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DELIBERAO NORMATIVA N 011, DE 16/12/86

DELIBERAO NORMATIVA COPAM N 11, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1986.

. Alterado pela DN COPAM 01/92

Estabelece normas e padres para emisses de poluentes na atmosfera e d outras providncias A Comisso de Poltica Ambiental - COPAM, no uso das atribuies que lhe confere o Art. 5, item 1, da Lei n 7.772, de 08 de setembro de 1980, considerando a necessidade de reformular e complementar as normas e padres para lanamentos de poluentes na atmosfera, resolve: Art. 1 - Fica proibida a emisso de fumaa por parte de fontes de poluio estacionrias, com densidade colorimtrica superior ao padro n 01 da escala de Ringelmann, ou equivalente, salvo por: I. um nico perodo de 15 minutos por dia, para operao de aquecimento da fornalha; II. um perodo de 03 minutos, consecutivos ou no, em qualquer perodo de 1 (uma) hora. Pargrafo nico - Quando do aquecimento da fornalha, o perodo referido no Inciso II deste artigo, j est includo no perodo de 15 (quinze) minutos referido no Inciso I. Art. 2 - Nenhum motor a leo diesel poder operar emitindo pelo cano de descarga, fumaa com densidade colorimtrica superior ao padro n 2 da escala de Ringelmann, ou equivalente, por mais de 5 (cinco) segundos consecutivos, exceto para partida a frio. Art. 3 - O lanamento de efluentes provenientes da queima de combustveis slidos, lquidos ou gasosos dever ser realizado atravs de chamin. Art. 4 - O armazenamento , manuseio e transporte de material fragmentado ou particulado dever ser feito em silos adequadamente vedados, ou em outro sistema de controle de poluio do ar de eficincia igual ou superior, de modo a impedir o arraste, pela ao dos ventos, do respectivo material. Art. 5 - Em reas cujo uso preponderante for residencial ou comercial, ficar a critrio da COPAM especificar o tipo de combustvel a ser utilizado por novos equipamentos ou dispositivos de combusto. Art. 6 - As substncias odorferas resultantes das fontes abaixo relacionadas, devero ser incineradas em ps-queimadores, operando a uma temperatura mnima de 750C (setecentos e cinquenta graus Celsius), em tempo de residncia mnima de 0,5 (cinco dcimos) segundos, ou por outro sistema de controle de poluentes, de eficincia igual ou superior: I. torrefao e resfriamento de caf, amendoim, castanha de caju, cevada, e outros; II. autoclaves e digestores utilizados em aproveitamento de matria-prima; III. estufas de secagem ou cura para peas pintadas, envernizadas ou litografadas; IV. oxidao de asfalto; V. defumao de carnes ou similares; VI. fontes de sulfeto de hidrognio e mercaptanas; VII. regenerao de borracha; 1. Quando as fontes enumeradas nos incisos deste artigo se localizarem em reas cujo uso preponderante for residencial, ou comercial, o ps-queimador dever utilizar gs como combustvel auxiliar. Em outras reas, ficar a critrio da COPAM a definio do combustvel. 2. Para efeito de fiscalizao, o ps-queimador dever estar provido de indicador de temperatura na cmara de combusto em local de fcil visualizao. Art. 7 - As emisses provenientes de incineradores de resduos spticos e cirrgicos hospitalares devero ser oxidadas em ps-queimador que utilize combusto gasoso, operando a uma temperatura mnima de 850C (oitocentos e cinquenta graus Celsius) e em tempo de residncia mnima de 0,8 (oito dcimos) segundos, ou por outro sistema de controle de poluentes de eficincia igual ou superior. Pargrafo nico - Para fins de fiscalizao, o ps-queimador a que se refere este Artigo dever conter marcador de temperatura na cmara de combusto, em local de fcil visualizao. Art. 8 - As operaes de cobertura de superfcies realizadas por asperso, tais como pintura ou aplicao de verniz a revlver, devero realizar-se em compartimento prprio, provido de sistema de ventilao local exaustora e equipamento eficiente para reteno de material particulado. Art. 9 - As fontes de poluio constantes no Anexo I a esta Deliberao Normativa, devero observar os padres de emisso ali especificados, ficando proibida a emisso de poluentes em quantidades superiores. 1. Cabe s fontes de poluio demonstrar COPAM que suas emisses se encontram dentro dos limites constantes no Anexo I. 2. As fontes de poluio devero dotar suas chamins de todos os requisitos necessrios conduo de uma amostragem. 3. Os sistemas de controle de poluio do ar devero estar providos de instrumentos que permitam a avaliao de sua eficincia, instalados em locais de fcil acesso para fins de fiscalizao. 4. Os testes de amostragem devero ser realizados com as unidades nas suas mximas produes. Art. 10 - As fontes de poluio para as quais no foram estabelecidos padres de emisso, devero observar padres recomendados ou aceitos internacionalmente. Art. 11 - A COPAM poder exigir que as fontes de que trata o Art. 10, utilizem sistemas de controle de poluio baseados na melhor tecnologia prtica disponvel. Pargrafo nico - A adoo de tecnologia preconizada neste Artigo, ser feita aps anlise e aprovao pela COPAM, de projeto do sistema de controle e plano de monitoramento apresentado por responsvel pela fonte de poluio, que especificar as medidas a serem adotadas e a reduo almejada para a emisso. Art. 12 - Esta Deliberao Normativa entra em vigor na data de sua publicao. Art. 13 - Revogam-se as disposies em contrrio, especialmente a Deliberao Normativa n 02, de 26 de maio de 1981. Belo Horizonte, 16 de dezembro de 1986. Walfrido Silvino dos Mares Guia Neto Presidente da COPAM

ANEXO 1 PADRES DE EMISSO DE POLUENTES ATMOSFRICOS DELIBERAO NORMATIVA N 011, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1986ANEXO I - PADRES DE EMISSO DE POLUENTES ATMOSFRICOS Atividade IndustrialFontes de PoluioPoluentePadroObservaesINDSTRIA SIDERRGICA- Alto fornoGases de alto fornoMP100 mg/Nmcasa de corrida eMP100 mg/Nmmanuseio de matria-primaMPemisses visveis inferiores a 20% de opacidade (4)- Sinterizaochamins de mquina de sinterizao e descarga do sinterMPMP100 mg/Nm emisses visveis inferiores a 20% de opacidade (4)- Aciaria LD e conversor a oxignio (aciaria LD)MP50 mg/NmEltrica

MPemisses visveis inferiores a 20% de opacidade (4)valor especificado para cada ciclo completo de produo de ao.forno eltrico aMP50 mg/Nmarco ou de induoMPemisses visveis inferiores a 20% de opacidade (4)FBRICA DE CALforno de calcinaoMP150 mg/NmMPemisses visveis inferiores a 20% de opacidade, exceto nas fontes de combustoFBRICA DE forno de calcinaoMP0,30 kg/t de farinha cruaInstalaes existentes at 10/maro/81 (3)CIMENTO(1)MP0,15 kg/t de farinha cruaInstalaes existentes aps 10/maro/81 (3)resfriador de clinquerMP0,15 Kg/t de farinha cruaInstalaes existentes at 10/maro/81 (3)MP0,10 kg/t de farinha cruaInstalaes existentes aps 10/maro/81 (3)moinhoMP0,10 kg/t de farinha cruaInstalaes existentes at 10/maro/81 (3)MP0,05 kg/t de farinha cruaInstalaes existentes aps 10/maro/81 (3)outras fontesMP0,20 kg/t de farinha cruaInstalaes existentes at 10/maro/81 (3)MP0,10 KG/t de farinha cruaInstalaes existentes aps 10/maro/81 (3)USINA DE ASFALTO A QUENTEsecador rotativoMP90 mg/Nm

MPemisses visveis inferiores a 20% de opacidade (4)FABRICA DE VIDRO(2)forno de fundioMP100 mg/NmInstalaes existentes at 1986

MP50 mg/NmInstalaes novas a partir de 1987

MPemisses visveis inferiores a 20% de opacidade (4)

manuseio de matrias-primasMP100 mg/Nm

MPemisses visveis inferiores a 20% de opacidade (4)FBRICA DE CIDO SULFRICOtorre de absoroSO22,0 Kg/t de H2SO4 100% produzido

nvoa cida0,075 Kg/t de H2SO4 100% produzido

nvoa cidaemisses visveis inferiores a 10% de opacidadeFBRICA DE FERTILIZANTES- termofosfatadoforno eltrico de fuso, dosador de matria-prima, secador de termofosfato, moinho de termofosfato.MP100 mg/Nmforno eltrico de fusoflor0,30 Kg/t de fosfatoFBRICA DE CELULOSEcaldeiras de recuperaoMP200 mg/Nm

SO21000 mg/NmREFINARIA DE PETRLEO FCCcaldeira de CO da unidade FCCMPSOX75 mg/Nm1800 mg/NmFCC - Fluid Catalvtic CrackingDIVERSAScaldeiras e fornos a leo (5)

SO25000 gSO2/106 kcalInstalaes com Potncia Nominal Total 70 MW (6)2000 gSO2/106 kcalInstalaes Novas com Potncia Nominal Total > 70 MW (6)2750 g SO2/106 kcalInstalaes Existentes com Potncia Nominal Total > 70 MW (6)caldeiras a leoMP100 mg/Nmcaldeiras a lenhaMP200 mg/Nmcaldeiras a biomassaMP600 mg/Nmcaldeiras que utilizam como combustvel bagao de cana, resduos de beneficiamento de cereais, aglomerados de madeira e outros resduos de matria orgnica permitidos.fontes no listadasMP150 mg/NmSO22500 mg/Nm

OBS.: MP - Material Particulado CO - Monxido de Carbono SO2 - Dixido de Enxofre SOX - xidos de Enxofre (1) A taxa de alimentao do forno, exceto o combustvel, dever ser determinada durante cada perodo de amostragem, por mtodos apropriados, e expressa em t/h (base seca). (2) O teor de oxignio dever ser igual a 8% para o forno de combusto ou leo e 10% para forno de combusto com aquecimento eltrico. (3) Decreto n 21228, de 10 de maro de 1981. (4) Correspondente ao padro n 2 da Escala Ringelmann. (5) Padro expresso em peso de poluente por poder calorfico superior do leo combustvel. (6) Entende-se por Potncia Nominal Total a soma das potncias nominais individuais de todos os fornos e caldeiras a leo do empreendimento. . Anexo com redao dada pela DN 001/92