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COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste CNPJ: 95.824.322/0001-61 Cooperluz – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste Código Agente: 3627 PAC – PRESTAÇÃO ANUAL DE CONTAS 31 de dezembro de 2017

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COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste CNPJ: 95.824.322/0001-61

Cooperluz – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

Código Agente: 3627

PAC – PRESTAÇÃO ANUAL DE CONTAS

31 de dezembro de 2017

COOPERLUZ - COOPERATIVA DISTRIBUIDORA DE ENERGIA FRONTEIRA NOROESTE CNPJ: 95.824.322/0001-61

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

2017

Foto: Subestação 69/23 kV - Cooperluz – Santa Rosa/RS

47 ANOS – DISTRIBUINDO ENERGIA E DESENVOLVIMENTO

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste CNPJ: 95.824.322/0001-61

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2017

Mensagem da Administração: O grande objetivo da cooperativa é distribuir energia elétrica de qualidade e com o menor número de interrupções possíveis, neste sentido, durante os anos de 2015, 2016 e 2017 vultuosos investimentos foram alocados na construção da subestação de 69/23 kV e dos alimentadores exclusivos para interligar as rebaixadoras, que visavam levar conforto, bem-estar e a satisfação do quadro social-usuários de energia em suas residências e suas propriedades. Completado o primeiro ano de operação da subestação de 69 kV constatamos a redução do número de interrupções no fornecimento de energia, a agilidade e a rapidez no reestabelecimento do sistema, confirmando assim, plenamente, o acerto nos investimentos feitos, dando-nos segurança para darmos continuidade e interligarmos as rebaixadoras restantes, abastecendo assim 100% do nosso sistema através de redes próprias partindo da subestação de 69/23 kV. Adicionalmente, cumprimos uma importante etapa nos regramentos e obrigações junto ao órgão regulador - ANEEL com a implantação da ISO 9001, e a certificação destes procedimentos. Encerramos o ano trazendo para apreciação do quadro social o relatório das principais atividades desenvolvidas e que em conjunto com as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com a legislação societária e regulatória consideramos importante para divulgar o desempenho da Cooperluz - Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste no ano de 2017. 1. Temas Regulatórios 1.1. Segunda Revisão Tarifária Periódica - Tarifas de Energia A ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica conforme metodologia da segunda revisão tarifária definiu pela REH nº 2279 de 25/07/2017 um reposicionamento médio nas tarifas de energia da Cooperluz de 19,96%, com vigência de 30/07/2017 á 29/07/2018. A variação de compra de energia elétrica teve a maior influência no índice, em razão da perda dos descontos na compra de energia definida no Decreto 6160/2007. A Parcela B – formada pelos custos operacionais da cooperativa representou no reajuste apenas 1,52%. 1.2. Pesquisa IASC/Aneel – Índice Aneel de Satisfação do Consumidor A Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica realiza anualmente por amostragem a Pesquisa IASC/Aneel, com o objetivo de avaliar os serviços ofertados pelas distribuidoras de energia na percepção dos consumidores residenciais quanto a qualidade percebida, o valor na dimensão econômica, a satisfação do consumidor, a confiança na empresa e a fidelidade. Em 2017 a Aneel realizou 148 entrevistas com associados/consumidores residenciais, sendo 109 em Santa Rosa e 39 em Senador Salgado Filho, pela pesquisa obtivemos o índice de satisfação de 78,14, com avaliação de “bom”, em 2016 o índice obtido foi de 83,50 sendo considerado “excelente”. Um dado importante que a cooperativa tem mantido uma regularidade nos índices de avaliação. Em 2017, o índice geral no Brasil das Cooperativas/Permissionárias é de 71,34 enquanto que das Concessionárias é de 63,16.

1.3. Pesquisa Cooperluz de Satisfação do Associado(a) Na implantação das normas de qualidade, a Cooperluz realizou pesquisa de satisfação com 758 associados(as) representando em torno de 5% das unidades consumidoras de áreas urbanas e rurais. Dentre os itens pesquisados, os associados(as) puderam avaliar o fornecimento de energia quanto a qualidade da energia, a continuidade e o reestabelecimento. Também foi avaliado os serviços de atendimento telefônico gratuito 24 horas em dias típicos e atípicos, os serviços prestados pelos postos de atendimento e postos de arrecadação, os serviços de plantões e de leitura. Também foi avaliado o cumprimento de prazos, informações na fatura de energia e informações ao associado/consumidor, recebimento de avisos de interrupções e reclamações, além de avaliação da Diretoria e Conselhos. A pesquisa realizada foi de grande importância pelas abordagens dos assuntos e a representatividade alcançada, reforçando que os trabalhos que a cooperativa vem realizando estão em consonância com seu associado(a) e a nota final da avaliação ficou em 82,60, considerada como excelente. 1.4. Implantação e Certificação das Normas de Qualidade NBR ISO 9001:2015 e NBR ISO 10.002:2005 Em 2016 com a assessoria da RM Guidarin, damos início e concluímos no final de 2017 a implantação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) das Normas de Qualidade NBR ISO 9001:2015 e NBR ISO 10.002:2005, sendo os processos certificados pela empresa BRTUV de Barueri/SP para aplicação na área de coleta de dados, apuração de indicadores de continuidade individuais e coletivos, qualidade do atendimento comercial na distribuição de energia elétrica e tratamento das reclamações dos associados/consumidores na forma dos regramentos da ANEEL com validade até 26/12/2020. 2. INVESTIMENTOS E MELHORIAS 2.1 Sistema de Distribuição de Energia Assim como nos últimos anos e dentro das condições técnicas e de estrutura operacional damos continuidade aos investimentos em nosso sistema de distribuição de energia, tendo como principal objetivo levar ao associado(a) uma energia com qualidade e com confiabilidade. Em 2017 investimos em nosso sistema de distribuição de energia elétrica e demais ativos o montante de R$4,89 milhões, um valor expressivo e dentro da normalidade da cooperativa. A área operacional coordenou e executou 560 projetos de extensão, de melhorias e reforço de rede, de construção de um alimentador novo, de regularização de níveis de tensão e de ligações novas. Dentre estas obras, destacamos a instalação de duas novas bancas de reguladores de tensão, quatro bancos de capacitores e seis novos religadores, também implantamos 414 novos postes de concreto e substituímos outros 685 postes nas interligações das rebaixadoras, transformações e melhorias das redes, também instalamos 84 novos transformadores que aumentou a potência instalada em 4,98% e substituímos outros 286 transformadores melhorando a qualidade da energia distribuida. 2.1.1. Nova Subestação 69/23 kV e Alimentadores Exclusivos Em 2017 damos continuidade aos trabalhos e concluimos a interligação da rebaixadora de Esquina União em Candido Godoi com a nova subestação de 69/23 kV. Também reisolamos e eliminamos a rebaixadora da Linha Teresa em Campina das Missões e concluimos a elaboração do projeto do alimentador da Doze de Maio. A nova subestação de 69/23 kV opera com 70% de nossa carga e consumo de energia, sendo totalmente automatizada possibilitando o monitoramento, o controle e a operação(manobra) remota dos equipamentos, através de nosso COS – Centro de Operação do Sistema. Com a nova subestação possibilitou que tenhamos um sistema de distribuição de energia mais confiável, com mais qualidade na energia distribuída e a diminuição das frequentes interrupções e o tempo de atendimento que tinhamos com a supridora local.

2.2 Captação de Recursos O BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul de Porto Alegre/RS liberou em 2017 um saldo de R$ 1,483 milhões dos financiamento das obras da subestação de 69/23 kV e da linha de transmissão que foram concluídas e colocadas em operação em 2016. 2.3. Tecnologia da Informação Na qualidade da energia e da informação, com a instalação de seis novos religadores totalizamos 41 religadores automatizados e monitorados, informando em tempo real possíveis defeitos em nossas redes e ou a falta de energia, além de permitir operar remotamente, diminuindo o tempo das interrupções e custos com deslocamentos. No projeto de telemetria dos medidores temos 18 Unidades Consumidoras do Grupo A4 de alta tensão, monitoradas em tempo real. 2.4. Renovação da Frota de veículos Damos sequencia na renovação da frota, em 2017 adquirimos 02 camionetes modelo S10 para os serviços de plantões. 2.5. Distribuição de Energia – operacional e melhorias 2.5.1 Qualidade do Fornecimento Os dois principais indicadores da qualidade do fornecimento de energia elétrica são o DEC - Duração Equivalente de Interrupções por Consumidor e o FEC - Frequencia Equivalente de Interrupções por Consumidor. A redução do indicador DEC de 56,06 em 2016 para 37,51 em 2017 e o FEC de 30,14 em 2016 para 19,78 em 2017 é resultado da entrada em operação em novembro/2016 da primeira subestação de 69/23 kV da Cooperluz, conectada diretamente na rede básica (DIT). A evolução desses indicadores é apresentada no quadro a seguir:

Ano DEC (horas) FEC (Interrupções) TMA Tempo Médio de Atendimento (horas)

Tempo de Espera (min)(1)

2017 37,51 19,78 01:38 01:18

2016 56,06 30,14 01:33 01:25

2015 55,06 29,67 01:44 01:37

2014 55,18 34,06 01:16 00:46

2013 61,23 32,07 01:26 00:44

Nota 1: Tempo Médio de Espera (min) de atendimento telefônico.

2.5.2 Equipamentos de Redes Em 2017 apenas 38 transformadores foram substituidos por queima, que representa 0,95% dos 3.974 transformadores instalados, um resultado do contínuo trabalho de proteção das redes e dos equipamentos instalados. 2.5.3. Manejo de Vegetação Em decorrência que nossa área de atuação é essencialmente rural, obriga-nos a realizar permanentemente o manejo de vegetação existente sob toda a rede de distribuição de energia, serviços que realizamos com duas equipes além do auxílio dos plantões, que recebem treinamento e capacitação sobre procedimentos técnicos e legais para a realização destas atividades sob a supervisão e responsabilidade de empresa e profissional especializado. A Cooperluz encaminha anualmente o licenciamento para descapoeiramento e limpeza junto ao DEFAP/RS nas áreas rurais e licenças das Prefeituras nas áreas urbanas. Em 2017 intensificamos um trabalho de concientização dos associados de áreas rurais para que não plantem árvores no entorno das redes, respeitando uma faixa mínima de segurança de 15 metros.

3. COMERCIAL 3.1 Energia Adquirida Em 2017 adquirimos energia no montante de 67.194.666 kWh, comparativamente a 2016 tivemos uma evolução na compra de energia de 7,56%. 3.2 Energia Distribuida Em 2017, distribuimos aos nossos associados 58.112.825 kWh, comparado à 2016 tivemos um crescimento de 5,22%, que foi impulsionado pela classe rural com 4,15%, classe que representa 74,64% de nosso mercado, e a classe residencial com um crescimento de 12,41% que representa 10,23% de nosso mercado e tem mantido estes níveis de crescimento nos últimos anos. As perdas de energia ficaram em 13,50%, um fator que contribuiu para a elevação quando da conexão da subestação 69 kV em 2016 a concessionária supridora inclui na competência janeiro/2017 um resíduo de suprimento de dez/2016. Equalizando este resíduo, as perdas estão dentro da trajetória e dos parâmetros verificados nos últimos anos, considerando que nosso sistema é composto de grandes extensões de redes e mercado rural com baixa densidade de unidades consumidoras por Km de redes. KWh faturado 2017 %

2016 %

Evolução %

CLASSES DE CONSUMO

58.112.825 100,00

55.231,824 100,00

2.881,001 5,22

RESIDENCIAL 5.947.360 10,23 5.290.850 9,58 656.510 12,41

INDUSTRIAL 1.809.849 3,11 1.555.480 2,82 254.369 16,35

COMERCIAL 3.773.169 6,49 3.625.200 6,56 147.969 4,08

RURAL 43.375.092 74,64 41.647.310 75,40 1.727.782 4,15

PODERES PÚBLICOS 682.604 1,17 660.774 1,20 21.830 3,30

SERVIÇO PÚBLICO 1.791.252 3,08 1.751.750 3,17 39.502 2,26

ILUMINAÇÃO PÚBLICA 733.499 1,26 700.460 1,27 33.039 4,72

3.3 Unidades Consumidoras Em 2017, tivemos um incremento de 245 novas unidades consumidoras uma evolução de 1,62% em relação a 2016, com destaque para classe residencial e rural. Unidades Consumidoras

2017 %

2016 %

Evolução %

CLASSES DE CONSUMO

15.398 100,00

15.153 100,00

245 1,62

RESIDENCIAL 3.416 22,18 3.226 21,29 190 5,89

INDUSTRIAL 25 0,16 30 0,20 -5 -16,67

COMERCIAL 632 4,10 619 4,08 13 2,10

RURAL 11.062 71,84 11.015 72,69 47 0,43

PODERES PÚBLICOS 111 0,72 110 0,73 1 0,91

SERVIÇO PÚBLICO 64 0,42 64 0,42 0 0,00

ILUMINAÇÃO PÚBLICA 88 0,57 89 0,59 -1 -1,12

3.4 Faturamento Nossa receita liquida, excluído os impostos (ICMS/PIS/COFINS) e os encargos setoriais (CDE, TFSEE, Bandeiras Tarifárias) em 2017 foi de 25,772 milhões e em 2016 R$22,428 milhões uma evolução de 14,90%, sendo reflexo do crescimento na energia distribuida de 5,22%, e o reposicionamento tarifário médio de 19,96% ocorrido no segundo semestre de 2017. 3.5 Serviços próprios de leitura dos medidores Em 2017 realizamos os serviços de leituras, com este serviço temos minimizado os efeitos de medidores parados, avariados e ou casos de desvios de energia e redução das perdas.

3.6 Atendimento ao Associado A Cooperluz disponibiliza aos seus associados diversos canais de comunicação e acesso, entre eles, o atendimento telefônico pelo nº 0800 517492 gratuito e com atendimento 24 horas, para comunicação de falta de energia e serviços de emergência. Temos também, os postos de atendimento presencial na sede administrativa em Santa Rosa que atende diariamente e em Senador Salgado Filho que atende nas quartas feiras. Mantemos 9 (nove) postos de arrecadação convêniados com os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, sendo uma referência da cooperativa no município, e adicionalmente os associados podem acessar o endereço eletrônico http://www.cooperluz.com.br para obter dados de sua fatura, desligamentos programados para sua unidade consumidora, e outras informações. Nestes canais de comunicação, os associados obtem informações sobre seus direitos e deveres, efetuar sugestões e reclamações, informações sobre sua conta de energia, pedidos de ligação e corte, danos elétricos, entre outros. 4. CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO Ações de Segurança e Valorização do Colaborador A Cooperluz tem uma grande preocupação com a segurança e as condições de trabalho oferecidas aos seus colaboradores. Além da estrutura que vem sendo renovada e atualizada, as ações desenvolvidas são constantes e de caráter permanente e temos investido em treinamento, capacitação e principalmente na conscientização das pessoas envolvidas nos processos em áreas de risco. Os índices de acidentes de trabalho na área de distribuição de energia têm se mantido em níveis baixos ou até sem registros de acidentes. Na área técnica e operacional proporcionamos aos nossos colaboradores 06 eventos de capacitação, reciclagem e treinamento com 140 inscrições com 12 horas/médias por evento. Em 2017 investimos R$ 87 mil em Equipamentos de Proteção Individual e R$ 53 mil em capacitação e treinamento de nossos colaboradores, além de investirmos R$ 32 mil em auxílio educação. Na área administrativa proporcionamos 06 eventos, com 04 inscrições com 11 horas médias por evento. Ainda, destacamos a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT, em sua 26ª edição que contou com a participação de 99 colaboradores. 5. Estrutura de Governança Corporativa A Cooperluz dentro da sua estrutura de governança como cooperativa possui diversas instâncias de tomada de decisão e de compartilhamento das informações, além de fomentar e incentivar a participação de seus associados na gestão e rumos da cooperativa. Realizamos a Assembleia Geral Ordinária na data de 29/03/2017 e contou com a participação de 267 associados, associadas e convidados, além das deliberações na forma da Lei, tivemos as eleições para membros do Conselho Fiscal para o mandato de 1(um) ano. O Conselho de Administração reune-se uma vez ao mês, enquanto que o Conselho Fiscal se reune duas vezes ao mês, com acompanhamento de um assessor contratado. A Cooperluz tem contratado a empresa Dickel e Maffi-Auditoria e Consultoria para os serviços de auditoria independente para as demonstrações contábeis e ao final dos trabalhos emite relatório de opinião sobre a posição patrimonial, econômica e financeira da cooperativa. 5.1 Nucleação de Associados A Cooperluz possui 27 (vinte e sete) núcleos constituídos em toda a sua área de atuação. Em Junho e Dezembro de 2017 os representantes destes núcleos, juntamente com a Diretoria executiva, conselheiros administrativos, fiscais e coordenadores se reuniram para tomar conhecimento e analisar os

resultados econômicos e financeiros, a evolução de alguns indicadores, os investimentos realizados no sistema de distribuição(redes), os trabalhos e demandas da cooperativa nas áreas de distribuição, comercial e administrativa. Também foram realizadas 27(vinte e sete) reuniões nas comunidades onde os núcleos estão constituídos, em preparação a Assembleia Geral que se realizou em 29/03/17, e contou com a presença da Presidência, conselheiros administrativo e fiscais, tendo como pauta a prestação de contas do exercício de 2016. 5.2 Educação e Comunicação 5.2.1 Comunicação A cooperativa procura manter um diálogo constante com seu quadro social. Além do site oficial, informações são veículadas em diversos meios de comunicação que abrangem a região de atuação, como rádios, jornais, nos postos de atendimento e postos conveniados de arrecadação. Durante o ano, são editados e divulgados boletins informativos impressos, distribuidos juntamente com as faturas de energia, que trazem a palavra do presidente, informações gerais da cooperativa, dicas de segurança e cuidados com eletricidade, projetos desenvolvidos, temas ambientais entre outros. 5.2.2 Programa de Cooperativismo nas Escolas - PCE O PCE-Programa de Cooperativismo nas Escolas trabalhou em 2017 com 15 escolas, 70 professores e 800 alunos dos 7º, 8º e 9º ano, realizado em parceria com Prefeituras, Cooperativas, Sindicatos Urbanos e Rurais e a Arede. O programa abordou temas de cooperativismo, educação ambiental, o desenvolvimento regional, a agricultura sustentável, a economia solidária, além de desenvolver nos jovens a capacidade de expresão e comunicação por meio de oficinas de teatro. Para os professores foi realizado curso de formação sobre educação e cooperativa escolar. Também foi proporcionado aos alunos do 9º ano uma viagem de estudos para Ametista do Sul/RS onde conheceram a Cooperametista de agricultores familiares e Coopagai de garimpeiros daquela cidade. O encerramento do ano do programa, culminou com a realização da IRCE- Integração Regional das Cooperativas Escolares com a apresentação de peças teatrais, além de exposição do que foi produzido pelas cooperativas escolares. 5.3 Meio Ambiente e Educação Ambiental Em 2017, na área de abrangência da Cooperluz propiciamos 17 palestras sobre educação ambiental e ações práticas com agricultores, professores e alunos sobre o mesmo tema. Adicionalmente, através de convênios com Prefeituras, ONG Terra Verde e Escolas participantes do PCE – Programa de Cooperativismo nas Escolas, doamos 3.188 mudas de árvores nativas que foram plantadas em propriedades rurais, no entorno de nascentes de água e rios, ou em áreas de APP (Área de Preservação Permanente). 5.3.1 Responsabilidade Social - Gestão de Resíduos As atividades da empresa resultam em resíduos específicos, de acordo com os setores. Os procedimentos adotados visam à incorporação da prática diária de princípios sustentáveis, por todos os funcionários, de todos os setores. Destas práticas, em 2017 a área administrativa encaminhou para reciclagem 5.150 Kg de papel. No programa Ecopapão da Prefeitura Municipal de Santa Rosa, somos um ponto de recebimento onde recolhemos e encaminhamos á Prefeitura 1.459 pilhas e 80 baterias de celulares.

Os equipamentos de informática e eletrônicos quando considerados obsoletos ou inservíveis encaminhamos para campanhas e ou empresa credenciada. Dos resíduos gerados por nossas oficinas, em 2017, entregamos 136 carcaças de pneus e 200 litros de óleo para reciclagem, e também encaminhamos para empresa especializada 8 m³ de resíduos e sucatas das classes I e II, além de encaminharmos 65 lâmpadas compactas para empresa credenciada para posterior descontaminação e descarte. Os materiais desativados, descartados ou inutilizados nos serviços de construção e manutenção de redes, são recolhidos no campo pelas equipes e acondicionados em baias, com posterior separação e destinação à reciclagem e ou reaproveitamento. Em 2017, alienamos em processo específico 33 toneladas de sucatas de metais (partes, aparas, restos) considerados inservíveis a permissão, os quais foram destinados para reciclagem. 5.4. Incentivo a Cultura A Cooperluz em 2017, na forma da Lei 13490/10 de Apoio e Fomento as Atividades Culturais(Pró-Cultura/RS) destinou parte dos recursos do ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços) para patrocinar um evento cultural de cunho regional. Finalizando, queremos expressar nosso agradecimento aos membros da Diretoria Executiva, aos Conselheiros Administrativos e fiscal, representantes e lideranças dos núcleos pela efetiva participação nas reuniões, encontros e nas decisões e encaminhamentos do dia á dia da cooperativa durante o ano que ora finda. Nosso agradecimento ao quadro funcional pelo seu trabalho, esforço e dedicação. Agradecemos em especial a todo o quadro social que é a essencia e a finalidade da Cooperluz, muito obrigado.

Santa Rosa/RS, 23 de Março de 2018.

Cooperluz – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste 47 Anos – Distribuindo Energia e Desenvolvimento

Conselho de Administração

Presidente: Querino Volkmer Vice-Presidente: Vicente Czycza Secretário: Paulo Kreutz Conselheiros Efetivos: Conselheiros Suplentes: Eliseu Luis Stein Ademar Haas Leomar Jose Becker Claudir Bresch Jacó Pedro Horn Diva Maria Ludwig Neis Miguel Kessler Valdemar Weiss Pedrinho Dewes Celso Antonio Backes Jose Isidoro Reichert Rudi Armando Stefan Hilário Miguel Schorr Jaime Roberto Fabricio Pedro Ribeiro Prestes Alcione Copetti Jair Robaldo Wolf Elisandra Kupske Claudemir Kurschner Tarcisio Eugenio Sowa Casimiro Santinon Mateus Perini

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste CNPJ: 95.824.322/0001-61

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SOCIETÁRIAS

31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016

COOPERLUZ – SANTA ROSA – RS

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste CNPJ: 95.824.322/0001-61

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Demonstrações Contábeis Levantadas em 31 de dezembro de 2017 e 2016

BALANÇO PATRIMONIAL Em R$: Em R$: ATIVO 2017 2016 CIRCULANTE Nota 13.738.303,80 9.610.023,50 Caixa e Equivalentes de Caixa 5 7.130.573,55 3.610.366,74 Associados, Consumidores, Permissionárias 6 3.999.956,58 3.244.523,41 Concessionários e Permissionários 6 4.499,44 2.330,55 Serviços em Curso 7 10.483,80 31.580,13 Tributos Compensáveis 8 785.615,44 795.609,89 Almoxarifado Operacional 9 490.203,27 503.930,24 Ativos Financeiros Setoriais 10 373.047,86 699.268,67 Despesas Pagas Antecipadamente 11 22.585,91 18.088,24 Bens Destinados a Alienação 12 - 14.375,82 Outros Ativos Circulantes 13 921.337,95 689.949,81 NÃO CIRCULANTE 55.964.668,81 54.760.711,57 Associados, Consumidores, Permissionárias 6 906,92 16.716,98 Tributos Compensáveis 8 924.985,77 1.303.981,67 Depósitos Judiciais e Cauções 25 499.950,95 474.331,54 Outros Ativos Não Circulantes 14 5.862.593,45 5.164.290,36 Bens/Ativ. Não Vinc Permissão Serv. Público de EE 15 615.969,32 569.565,81 Imobilizado 16 2.939.433,74 3.104.678,25 Intangível - Direitos da Permissão 17 c 45.120.828,66 44.127.146,96 Total do Ativo 69.702.972,61 64.370.735,07

PASSIVO 2017 2016 CIRCULANTE Nota: 4.292.800,47 4.239.145,50 Fornecedores 18 714.704,63 723.806,37 Empréstimos, Financiamentos 19 1.240.593,83 149.820,13 Obrigações Sociais e Trabalhistas 20 953.715,45 939.255,47 Tributos 21 736.771,62 632.802,39 Encargos Setoriais 22 537.099,05 183.587,94 Passivos Financeiros Setoriais 23 58.129,73 1.528.265,10 Outros Passivos Circulantes 24 51.786,16 81.608,10 NÃO CIRCULANTE 15.501.181,84 15.244.865,70 Fornecedores 18 0,00 60.000,00 Empréstimos, Financiamentos 19 10.250.786,49 9.810.177,81 Tributos 25 444.313,98 429.828,57 Provisão Para Litígios 25 339.736,38 594.888,98 Obrigações Vinculadas a Permissão Serv. Público Energia Elétrica 26 4.466.344,99 4.349.970,34 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 49.908.990,30 44.886.723,87 Capital Social 28 a 3.169.964,94 3.163.906,94 Reserva de Reavaliação 28 e 797.314,89 1.013.971,02 Reservas de Sobras 28 b/d 44.895.241,55 39.857.425,81 Saldo a Disposição Assembleia 28 f 1.046.468,92 851.420,10 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 69.702.972,61 64.370.735,07 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis.

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste CNPJ: 95.824.322/0001-61

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Demonstrações Contábeis Levantadas em 31 de dezembro de 2017 e 2016

DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS E OU PERDAS Nota 2.017 2.016

Ingressos/Receita Operacional: 32.783.672,32 28.963.280,82 Fornecimento de Energia Elétrica 29 3.456.081,49 2.158.245,02 Disponibilização do Sistema de Distribuição 29 22.113.306,45 20.517.511,37 Ativos e Passivos Financeiros Setoriais

1.083.744,80 550.545,86

Serviços Cobráveis 7.669,26 7.014,54 Doações, Contribuições e Subvenções Vinc ao Serviço 29 a 6.122.870,32 5.729.964,03 Deduções dos Ingressos/Receita Operacional (7.010.884,23) (6.534.385,92) Tributos (4.079.098,27) (3.462.567,91) PIS Faturamento (85.360,77) (69.810,72) COFINS (393.972,74) (322.203,26) ICMS (3.599.764,76) (3.070.553,93) Encargos Setoriais (2.931.785,96) (3.071.818,01) Pesquisa e Desenvolvimento - P&D - (39.913,70) Programa de Eficiência Energética - PEE - (39.913,70) CDE - Conta de Desenvolvimento Energético (1.680.373,86) (2.294.140,32) TFSEE - Taxa Fiscalização Setor Elétrico (84.372,96) (78.907,35) Outros Encargos - Bandeiras Tarifárias (1.167.039,14) (618.942,94) Ingressos/Receita Operacional Líquida: 25.772.788,09 22.428.894,90 Dispêndio/Custo com Energia Elétrica (5.388.951,14) (4.720.159,28) Energia Elétrica Comprada para Revenda 30 (4.011.381,75) (3.071.864,68) Encargos de Conexão e Distribuição 30 (1.377.569,39) (1.648.294,60) Dispêndios/Custo de Operação (13.729.553,36) (12.856.186,14) Pessoal e Administradores (7.274.617,18) (6.712.347,50) Material (1.326.400,46) (1.234.793,37) Serviço de Terceiros (1.449.998,42) (1.292.030,47) Arrendamentos e Aluguéis (272.400,00) (272.400,00) Seguros (25.001,25) (27.682,72) Doações, Contribuições e Subvenções (4.056,12) (6.925,00) Provisões e Reversões de Provisões 31 266.255,35 507.607,67 (-) Recuperação de Despesas 26.377,43 19.877,81 Tributos (91.408,74) (73.497,51) Depreciação e Amortização 17 d (2.491.377,80) (1.839.624,94) Gastos Diversos 32 (1.086.926,17) (1.924.370,11) Outros Ingressos e Dispêndios Operacionais (375.731,26) (195.284,33) Outros Ingressos/Receitas Operacionais 33 211.123,36 443.212,82 Ingressos de Construção 17 i) 4.897.259,39 8.545.964,84 Outros Dispêndios/Despesas Operacionais 34 (586.854,62) (638.497,15) Custos de Construção 17 i) (4.897.259,39) (8.545.964,84) Resultado da Atividade 6.278.552,33 4.657.265,15 Resultado Financeiro Liquido (551.415,02) 482.893,47 Despesas Financeiras (1.162.681,84) (229.919,88) Receitas Financeiras 611.266,82 712.813,35 Resultado Exercício Antes Impostos Sobre a Renda 5.727.137,31 5.140.158,62 Provisão IRPJ e CSLL (710.928,88) (725.580,97) Sobras Líquidas do Exercício 5.016.208,43 4.414.577,65 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Levantadas em 31 de dezembro de 2017 e 2016

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE

Descrição das Contas 31/12/2017 31/12/2016 RECURSOS TOTAL ASSOCIADOS TERCEIROS TOTAL SOBRAS LIQUIDAS DO EXERCÍCIO 5.016.208,43 3.863.988,08 1.152.220,35 4.414.577,65 DEMAIS RESULTADOS ABRANGENTES Reversão da Reserva Reavaliação 216.656,13 176.192,17 40.463,96 264.388,59 RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO 5.232.864,56 4.040.180,25 1.192.684,31 4.678.966,24

DEMONSTRAÇÃO DAS DESTINAÇÕES LEGAIS E ESTATUTÁRIAS RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO 5.232.864,56 4.040.180,25 1.192.684,31 4.678.966,24 Reversão do Fates cfe. NBC T 10.8 145.695,43 145.695,43 0,00 0,00 SALDO ANTES DAS DESTINAÇÕES LEGAIS E ESTATUTÁRIAS 5.378.559,99 4.185.875,68 1.192.684,31 4.678.966,24 DESTINAÇÕES LEGAIS E ESTATUTÁRIAS 4.332.091,07 3.139.406,76 1.192.684,31 3.827.546,14 Fates Resultado Operações c/3º-Art.87- Lei 5764/71 1.192.684,31 0,00 1.192.684,31 1.273.285,78 Fundo de Reserva - 10% 418.587,57 418.587,57 0,00 340.568,05 Fates - Fundo Assist. Téc. Educ. Social - 5% 209.293,78 209.293,78 0,00 170.284,03 Fundo de Expansão e Manutenção - 60% 2.511.525,41 2.511.525,41 0,00 2.043.408,28 SALDO A DISPOSIÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL 1.046.468,92 1.046.468,92 0,00 851.420,10

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

31/12/2017 31/12/2016 INGRESSOS/RECEITAS 33.865.393,51 30.230.364,82 Receita de Operações c/Energia Elétrica 25.569.387,94 22.675.756,39 (-) Provisão Créditos Líq. Duvidosa (2.255,35) (1.772,33) Outros Ingressos e Receitas 7.214.284,38 6.287.524,43 Outras Receitas/Despesas Operacionais (375.731,26) (195.284,33) Receitas relativas à construção de ativos próprios Nota 36 1.455.197,10 1.464.140,66 (-) INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 9.703.133,45 9.155.632,26 Energia Elétrica Comprada para Revenda 5.388.951,14 4.720.159,28 Materiais, Serviços de Terceiros, Outros Dispêndios Operacionais 4.314.182,31 4.435.472,98 (=) VALOR ADICIONADO BRUTO 24.162.260,06 21.074.732,56 (-) Depreciação, Amortização 2.491.377,80 1.839.624,94 (=) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO GERADO PELA EMPRESA 21.670.882,26 19.235.107,62 (+) VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERENCIA Ingressos e Receitas Financeiras 611.266,82 712.813,35 (=) VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 22.282.149,08 100% 19.947.920,97 100% DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 22.282.149,08 100% 19.947.920,97 100% PESSOAL E ENCARGOS: 6.499.616,54 29,17% 6.227.077,46 31,22% Remunerações 5.155.608,68 23,14% 4.950.386,92 24,82% Honorários Diretoria 462.253,34 2,07% 435.402,98 2,18% Encargos Sociais (exceto INSS) 489.998,61 2,20% 506.093,94 2,54% Benefícios (vale transporte, alimentação, outros) 391.755,91 1,76% 335.193,62 1,68% IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES 9.331.242,27 41,88% 8.803.945,98 44,13% Federais 5.681.480,99 25,50% 5.635.574,23 28,25% INSS (sobre a folha de pagamento) 1.508.622,46 6,77% 1.397.566,76 7,01% PIS Faturamento, PIS Folha e COFINS 530.143,69 2,38% 440.608,49 2,21% IRPJ/CSLL 710.928,88 3,19% 725.580,97 3,64% Encargos Setoriais Energia Elétrica 2.847.413,00 12,78% 2.992.910,66 15,00% Taxa Fiscalização ANEEL 84.372,96 0,38% 78.907,35 0,40% Estaduais 3.638.537,58 16,33% 3.153.918,83 15,81% ICMS 3.599.764,76 16,16% 3.070.553,93 15,39% IPVA 38.772,82 0,17% 83.364,90 0,42% Municipais 11.223,70 0,05% 14.452,92 0,07% IPTU 7.592,41 0,03% 5.843,50 0,03% ISS 0,00 0,00% 0,00 0,00% TAXA COLETA LIXO 3.631,29 0,02% 8.609,42 0,04% FINANCIADORES 1.435.081,84 6,44% 502.319,88 2,52% Dispêndios e Despesas Financeiras 1.162.681,84 5,22% 229.919,88 1,15% Aluguéis e Arrendamentos 272.400,00 1,22% 272.400,00 1,37% SOBRA LÍQUIDA EXERCÍCIO 5.016.208,43 22,51% 4.414.577,65 22,13%

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Demonstrações Contábeis Levantadas em 31 de dezembro de 2017 e 2016 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - Método Indireto Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 2017 2016

Sobras Líquidas do Exercício 5.016.208,43 4.414.577,65 Ajustes as Sobras e ou Lucro Líquido Depreciação, amortização 2.491.377,80 1.839.624,94 Variação Monet.Ativa Depósitos Judiciais Trabalhista (20.550,86) (36.141,34) Provisão de Contingência e Variação Monet.Passiva (246.642,96) (383.749,20) Resultado Participação Soc. Cooperativa capitalizada (46.378,51) (55.461,87) Juros Apropriados e não pagos 104.261,44 92.864,23 Resultado Desativações e Baixa Imobilizado 402.241,91 502.942,38 Ajustes Variações das Contas de Ativo Operacional Associados Fornecimento Energia (735.272,87) 149.394,65 Serviços Taxados e Participação Financeira 1.426,03 18.373,03 Créditos de Energia (7.945,16) (28.029,25) Serviços em Curso 21.096,33 256.578,92 Impostos a recuperar 388.990,35 (787.695,80) Estoques 13.726,97 51.133,60 Ativos Financeiros Setoriais 344.826,67 (139.498,24) Despesas Antecipadas (4.497,67) (8.929,49) Outros Créditos a Receber (250.081,63) 58.816,53 Desativações e Alienações 33.069,31 21.569,92 Depósitos Judiciais (9.189,00) 15.171,83 Ajustes Variações das Contas de Passivo Operacional Fornecedores (371.106,65) (270.279,57) Obrigações Sociais e Trabalhistas 14.459,98 66.168,19 Tributos 103.969,23 (58.246,30) Encargos Setoriais 353.511,11 (885.094,00) Passivos Financeiros Setoriais (1.478.645,01) 799.474,61 Outros Passivos Circulantes (29.821,94) 49.731,90 Caixa Líquido Gerado das Atividades Operacionais 6.089.033,30 5.683.297,32 Fluxos de Caixa das Atividades de Investimento Recebimento da Venda do Imobilizado 108.586,11 80.558,02 Pagamento pela Compra de Bem para Imobilizado (4.420.274,31) (16.260.945,53) Participação Financeira -Cooperados/consumidores 309.682,77 440.953,65 Caixa Líquido nas Atividades de Investimentos (4.002.005,43) (15.739.433,86) Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamento Empréstimo Obtido 1.483.338,00 9.707.030,85 Amortização de Empréstimos (56.217,06) (59.188,69) Aumento de Capital pelos Sócios 6.058,00 6.959,43 Caixa Líquido nas Atividades de Financiamentos 1.433.178,94 9.654.801,59 Aumento/Redução Líquida ao Caixa e Equivalente de Caixa 3.520.206,81 (401.334,95) Caixa e Equivalente de Caixa no início do período 3.610.366,74 4.011.701,69 Caixa e Equivalente de Caixa no fim do Período 7.130.573,55 3.610.366,74 Variação das Contas de Caixa e Equivalente de Caixa 3.520.206,81 (401.334,95)

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Demonstrações Contábeis Levantadas em 31 de dezembro de 2017 e 2016

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CONTAS CAPITAL SOCIAL

FUNDO DE RESERVA

FATES RESERVA EXPANSÃO RESERVA DE RESERVA DE SOBRAS OU

TOTAL MANUTENÇÃO EQUALIZAÇÃO REAVALIAÇÃO PERDAS A.G.O

Saldos em 31/12/2015 3.156.947,51 8.352.754,50 5.466.305,30 15.892.343,46 5.439.632,61 1.278.359,61 878.843,80 40.465.186,79 DELIBERAÇÕES DA AGO-30/03/2016 Destinação das Sobras cfe. AGO 878.843,80 (878.843,80) - EVENTOS DO EXERCICIO - Integralização 7.290,00 7.290,00 Estorno Ajuste Saldo Subscrição/Integr. (330,57) (330,57) SOBRA LÍQUIDA DO EXERCÍCIO 4.414.577,65 4.414.577,65 DEMAIS RESULTADOS ABRANGENTES: - Realização Reserva Reavaliação (264.388,59) 264.388,59 - DESTINAÇÕES: - FATES-Lucro Terceiros 1.273.285,78 (1.273.285,78) - FATES-5% 170.284,03 (170.284,03) - Fundo de Reserva - 10% 340.568,05 (340.568,05) - Fundo de Expansão e Manutenção-60% 2.043.408,28 (2.043.408,28) - Saldos em 31/12/2016 3.163.906,94 9.572.166,35 6.909.875,11 17.935.751,74 5.439.632,61 1.013.971,02 851.420,10 44.886.723,87 DELIBERAÇÕES DA AGO-29/03/2017 Destinação das Sobras cfe. AGO 851.420,10 (851.420,10) - EVENTOS DO EXERCICIO - Integralização 6.058,00 6.058,00 SOBRA LÍQUIDA DO EXERCÍCIO 5.016.208,43 5.016.208,43 DEMAIS RESULTADOS ABRANGENTES: - Realização Reserva Reavaliação (216.656,13) 216.656,13 - Utilização do Fates (145.695,43) 145.695,43 - DESTINAÇÕES: FATES-Lucro Terceiros 1.192.684,31 (1.192.684,31) - FATES-5% 209.293,78 (209.293,78) - Fundo de Reserva - 10% 418.587,57 (418.587,57) - Fundo de Expansão e Manutenção-60% 2.511.525,41 (2.511.525,41) - Saldos em 31/12/2017 3.169.964,94 10.842.174,02 8.166.157,77 20.447.277,15 5.439.632,61 797.314,89 1.046.468,92 49.908.990,30

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Societárias em 31 de dezembro de 2017 e 2016

Nota 01 – Contexto Operacional A COOPERLUZ - Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste é uma sociedade de pessoas, de natureza civil, com sede na cidade de Santa Rosa/RS, fundada em 05/12/1970, regida pela Lei nº 5.764 de 16 de dezembro de 1971, que regulamenta o sistema cooperativista no país e tem como finalidade a prestação de serviços aos seus 17.280 associados. A Cooperativa atua no ramo de infraestrutura e tem como objetivo social principal, adquirir energia elétrica e distribuir aos seus associados em 15 (quinze) municípios, conforme definido em seu estatuto social. A atividade de distribuição de energia elétrica sob a forma de permissão consiste nas atividades de aquisição da energia, a distribuição, a manutenção de redes e equipamentos e a administração. Complementando estas atividades, a cooperativa possui uma estrutura de apoio operacional composta de oficina de reparo de transformadores, oficina mecânica, fábrica de postes e uma frota de veículos, além de construir as próprias redes de energia elétrica. No MCSE – Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, a atividade de distribuição é composta de linhas, redes, subestações e demais equipamentos associados, em tensões inferiores a 230 kV e tem por finalidade: (i) o serviço de distribuição de energia elétrica, que consiste no provimento do livre acesso ao sistema para os fornecedores e consumidores; (ii) o fornecimento de energia aos consumidores, e (iii) o suprimento de energia elétrica a outras Outorgadas. Nota 02 – Do Contrato de Permissão O contrato de permissão para prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica nº 032/2010, firmado no dia 31 de maio de 2010 entre a ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica e a Cooperluz - Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste tem prazo de permissão de 30 (trinta) anos, com possibilidade de prorrogação por mais 30 (trinta) anos, a critério do Poder Concedente. (i) Conforme estabelecido no Contrato de Permissão do serviço público de distribuição de energia elétrica, as tarifas são reajustadas anualmente no mês de junho e revisadas a cada 4 (quatro) anos. Tanto os reajustes como as revisões possuem critérios e metodologias próprias, ás quais são definidas pelo órgão regulador ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, assim como as tarifas, que são definidas uma para cada agente (concessão ou permissão) de distribuição de energia em função das particularidades de cada distribuidora e o seu mercado. (ii) As tarifas de energia elétrica devem permitir ao agente uma receita/faturamento suficiente para cobrir seus custos operacionais eficientes, remunerar os investimentos realizados, permitindo sua expansão e o equilíbrio econômico e financeiro da permissão. O contrato também prevê que a permissionária deve ter estrutura apropriada e condizente com seu mercado, distribuindo uma energia dentro dos padrões técnicos definidos. A receita requerida anual representa a receita necessária para as distribuidoras manterem o equilíbrio econômico-financeiro sendo segregada em duas parcelas para fins de sua determinação: Parcela A: Compreende os custos das distribuidoras “não gerenciáveis”, com a compra de energia, encargos de uso do sistema e os encargos setoriais, o agente não tem gerência ou influência sobre os mesmos:

- Compra de Energia elétrica para revenda – da atual supridora; - Encargos de Uso do Sistema de distribuição; - Encargos Setoriais:

- CDE – Conta de Desenvolvimento Energético; - TFSEE - Taxa de Fiscalização do Setor Elétrico; - PROINFA – Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia;

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Parcela B: Compreende os custos “gerenciáveis” e inerentes às operações de distribuição de energia, e estão sujeitos ao controle ou influência das práticas de gestão adotadas pela permissionária, a saber:

- Custo de Administração, Operação e Manutenção (O&M); - Custo Anual dos Ativos: Composto dos Custos Anual dos Ativos Móveis e Imóveis, Quota de Reintegração (Depreciação dos ativos) e Remuneração adequada do capital; - Receitas irrecuperáveis (inadimplência regulatória).

(iii) A ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica pela metodologia do Proret 8.4 de reajustes e ou revisão tarifária definida para as permissionárias, procedeu em julho/2017 com a 2ª Revisão Tarifária da Cooperluz e através da REH nº 2279 de 25/07/2017 homologou as tarifas de energia e definiu que as tarifas fossem reajustadas em média 19,96%, onde a classe de alta tensão teve um efeito médio de 23,56% e os associados/consumidores de baixa tensão o efeito será de 19,64%. Nota 03 – Apresentação das Demonstrações Contábeis (i) As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas em Reais (R$) e foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 20 de fevereiro de 2018 e pelo Conselho Fiscal no dia 26 de fevereiro de 2018. (ii) As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas e pronunciamentos de contabilidade emitidos pelo CFC – Conselho Federal de Contabilidade. Tais demonstrações contábeis ainda estão de acordo com a legislação fiscal e comercial em vigor e a Lei n° 5.764/1971 que trata das sociedades cooperativas, além de atender a legislação do setor elétrico e orientações contidas no MCSE – Manual de Contabilidade do Setor Elétrico da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. (iii) A ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, pela Resolução nº 605 de 11/03/2014 aprovou o novo MCSE – Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, com vigência a partir de 01/01/2015. (iv) A preparação das demonstrações contábeis requer que a administração utilize estimativas e premissas que afetem os valores reportados de ativos e passivos, a divulgação de ativos e passivos contingentes na data das demonstrações contábeis, bem como os valores reconhecidos de receitas e despesas durante o exercício. Os resultados reais podem ser diferentes dessas estimativas. Nota 04 – Sumário das Principais Práticas Contábeis (a) Moeda Funcional A moeda funcional da entidade é o Real (R$). (b) Caixa e Equivalentes de Caixa Os fluxos de caixa dos investimentos a curto prazo são demonstrados pelos valores líquidos (aplicações e resgates). As aplicações a curto prazo que possuem liquidez imediata e vencimento original em até 90 (noventa) dias são consideradas como caixa e equivalentes. Os demais investimentos, com vencimentos superiores a 90 (noventa) dias, são reconhecidos a valor justo e registrados em investimentos a curto prazo. (c) Associados, Consumidores, Permissionárias Engloba o fornecimento de energia faturada e estimativa da energia fornecida e não faturada até 31/12/2017 com base no regime de competência, registradas e mantidas no balanço patrimonial pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos, acrescidos das variações monetárias, quando aplicáveis, deduzidos de estimativas de perdas na sua realização. As perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa são constituídas em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas que venham a ocorrer na realização desses créditos. O valor estimado das perdas com créditos de liquidação duvidosa pode ser modificado em função das expectativas da

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Administração com relação à possibilidade de se recuperar os valores envolvidos, assim como por mudanças na situação financeira dos Cooperados. (d) Estoques Os estoques estão registrados pelo custo médio de aquisição e demonstrados pelo menor valor entre o custo médio de aquisição ou produção e os valores de reposição ou realização. Quando aplicável, é constituída estimativa de perdas para estoques obsoletos ou de baixa movimentação. (e) Não Circulante Os direitos realizáveis e as obrigações vencíveis após os 12 meses subsequentes à data das demonstrações contábeis são considerados como não circulantes. (f) Imobilizado O imobilizado está registrado ao custo (bens adquiridos acrescido das atualizações monetárias até 1995) e inclui os encargos financeiros incorridos durante o período de construção. Os bens são depreciados pelo método linear, com base nas vidas úteis estimadas. (g) Intangível Os ativos intangíveis correspondentes aos direitos de permissão são originados dos investimentos na infraestrutura (ITG 01 – Contratos de Concessão) e corresponde ao direito que a permissionária possui de cobrar dos usuários pelo uso da infraestrutura no prazo de exploração contratualmente definido. Estes ativos de infraestrutura, não podem ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa anuência da ANEEL, a qual define que a desvinculação destes bens quando considerados inservíveis a permissão é concedida anuência prévia de alienação, desde que o objeto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na permissão. A permissionária utiliza-se das taxas de amortização definidas pela ANEEL, para determinar a vida útil econômica e estimada de cada bem, sendo reconhecida de forma linear dentro do prazo de permissão. Os demais ativos intangíveis (softwares) são avaliados ao custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada, com taxas também definidas pela ANEEL e reconhecidas de forma linear. (h) Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Impairment Na forma da NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperável dos Ativos, caso a entidade possua ativos avaliados por valores não recuperáveis ao longo de sua vida útil, deve reconhecer a desvalorização, mediante constituição de estimativa para perdas. Considerando que o contrato de permissão prevê que os valores dos ativos serão recuperados na tarifa, através da amortização/depreciação e ao final da permissão os bens remanescentes serão indenizados, a administração da Cooperluz entende de que não há evidências de ativos cujos valores não serão recuperáveis. (i) Benefícios a Empregados Os pagamentos de benefícios tais como salário, férias vencidas ou proporcionais, bem como os respectivos encargos trabalhistas incidentes sobre estes benefícios, são reconhecidos mensalmente no resultado obedecendo-se o regime de competência. (j) Valor Presente de Ativos e Passivos de Longo Prazo Na forma da NBC TG 12 os ativos e passivos de longo prazo, quando aplicável, são ajustados a valor presente utilizando taxas de desconto que refletem a melhor estimativa da Cooperativa. No exercício de 2017 não efetuamos ajustes a valor presente nas contas de ativo e passivo.

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(k) Empréstimos e Financiamentos Os saldos de empréstimos e financiamentos incluem o valor principal, os juros, variações monetárias e demais encargos contratuais até a data de balanço. (l) Provisão para Contingências Na forma da NBC TG 25, os passivos contingentes são constituídos sempre que a perda for avaliada como provável o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, levando em conta à opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e no posicionamento de tribunais. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, sendo apenas divulgados nas demonstrações financeiras, e os classificados como remotos não requerem provisão e nem divulgação. Os depósitos judiciais são atualizados monetariamente e apresentados como dedução do valor do correspondente passivo constituído quando não houver possibilidade de resgate destes depósitos, a menos que ocorra desfecho favorável da questão para a entidade. (m) Obrigações Vinculadas à Concessão/Permissão ao Serviço Público de Energia Elétrica As obrigações vinculadas à concessão e permissão ao serviço público de energia elétrica conforme prevê a legislação do setor elétrico, constitui-se de valores e/ou bens recebidos de Municípios, de Estados, da União Federal e de consumidores em geral, relativos a doações e participação de sua responsabilidade em investimentos vinculados a permissão, não sendo um passivo oneroso, nem tampouco créditos de cooperados. Inclui também recursos de Pesquisa e Desenvolvimento – P&D e de Pesquisa de Eficiência Energética – PEE aplicados no ativo intangível. Esta conta é amortizada pela taxa média de depreciação dos ativos correspondentes a essas obrigações, conforme legislação vigente. (n) Receitas e Despesas Adotamos o regime de competência para o registro das mutações patrimoniais ocorridas no exercício, assim como reconhecimento dos ingressos/receitas e dispêndios/despesas e custos, independentemente de seu efetivo recebimento ou pagamento. (o) Receita não Faturada Corresponde à receita de fornecimento de energia elétrica, entregue e não faturada ao associado/consumidor decorrente das diferentes datas de leitura. O cálculo da energia fornecida e não faturada, consiste na mensuração por estimativa da média histórica dos três últimos meses de faturamento de energia dos cooperados. (p) Reconhecimento de Ativos e Passivos Setoriais nos Relatórios Contábil-Financeiros de Propósito Geral das Distribuidoras de Energia Elétrica emitidos de acordo com as Normas Brasileiras e Internacionais de Contabilidade A ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, através da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira emitiu os Despachos nº 4621 de 25/11/2014 e nº 4786 de 11/12/2014, que prevê adequação nos contratos de permissão e concessão, de forma a possibilitar o reconhecimento na contabilidade societária de ativos e passivos setoriais, que até então, em atendimento às Normas Internacionais de Contabilidade, não podiam ser reconhecidos.

Complementarmente o CFC – Conselho Federal de Contabilidade emitiu o CTG 08 –Comunicado Técnico Geral sobre o reconhecimento de Determinados Ativos e Passivos nos Relatórios Contábil-Financeiros de Propósito Geral das Distribuidoras de Energia Elétrica emitidos de acordo com as Normas Brasileiras e Internacionais de Contabilidade, que prevê que as empresas de distribuição de energia elétrica poderão reconhecer na contabilidade societária, os ativos e passivos setoriais, atualmente refletidos apenas na contabilidade regulatória. A condição para adoção da norma pelas distribuidoras de energia elétrica é a celebração de termo aditivo aos contratos de concessão e permissão, mediante a inclusão de cláusula específica.

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O Aditivo nº 001 ao Contrato de Permissão nº 032/2010, foi assinado em 02/12/2015 e publicado no D.O.U. em 24/12/2015, desta forma, foi sanada a condicionante para os ativos e/ou passivos setoriais serem reconhecidos nas demonstrações financeiras a partir do exercício de 2015. (q) Operações com Associados e Não Associados A Cooperluz na atividade regulada de distribuição de energia elétrica opera exclusivamente com associados. Na forma da NBC T 10.8, as operações com não associados estão contabilizadas destacadamente de modo a permitir o cálculo e incidência de tributos. Na forma do Decreto 7891/13, os montantes recebidos a título de subvenção econômica com recursos da CDE – Conta de Desenvolvimento Energético, que tem por finalidade a reposição das perdas de receita ocasionadas pela redução das tarifas de energia elétrica deste Decreto, as mesmas foram consideradas como ato não cooperativo e compõem a base de cálculo para fins de incidência de tributos na forma do Artigo 392 do RIR/99, deduzido da proporcionalidade dos custos, dispêndios e despesas operacionais em relação aos totais de ingressos e receitas operacionais. Os rendimentos de aplicações financeiras estão contabilizados e demonstrados como operações com ato cooperativo e o resultado destas aplicações foram adicionadas a base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social. (r) Realização do Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social Os dispêndios com Assistência Técnica, Educacional e Social caso realizados, são lançados como dispêndios do exercício, quando do encerramento do exercício é efetuada a reversão destes valores diretamente na conta de Sobras e ou Perdas conforme determina a Lei 5764/1971, a NBC T 10.8 – das sociedades cooperativas e o Estatuto Social em seu Artigo 50, inciso II. No exercício de 2017 foram contabilizados como dispêndios desta natureza o montante de R$145.695,43, correspondente aos gastos com PCE –Programa de Cooperativismo nas Escolas e realizados na forma descrita. (s) Realização da Reserva de Reavaliação Os encargos de amortização/depreciação e o custo dos bens baixados dos bens reavaliados no Ativo Não Circulante foram contabilizados como dispêndios do exercício, totalizando R$216.656,13, quando do encerramento do exercício foi realizada a Reserva de Reavaliação diretamente na conta de Sobras e ou Perdas do exercício na forma da legislação vigente. Nota 05 – Caixa e Equivalentes de Caixa 2017 2016 Caixa 7.808,40 2.967,29 Depósitos Bancários 1.145.990,92 1.053.728,26 Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata 5.976.774,23 2.553.671,19

Total 7.130.573,55 3.610.366,74 Incluem os saldos de caixa, depósitos em bancos, certificados de depósitos bancários e aplicações financeiras, as quais foram efetuadas em Instituições que operam no mercado nacional, tendo como característica a liquidez imediata, o baixo risco, a remuneração equivalente na média a 99% do CDI – Certificado de Depósito Interbancário, com prazo de vencimento inferior a 360 dias.

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Nota 06 – Contas a Receber: Associados, consumidores, permissionárias

VALORES CORRENTES VALORES RENEGOCIADOS

CORRENTE A VENCER CORRENTE VENCIDA Provisão p/Créditos Duvidosos

RENEGOCIADA A

VENCER RENEGOCIADA

VENCIDA Provisão Créditos

Duvidosos Total 2017

Total 2016

Descrição Até 60 dias Mais de 60 dias

Até 90 dias De 91 a 180 dias

De 181 a 360 dias

Mais de 360 dias

Até 60

dias Mais de 60 dias

Até 60 dias

Mais de 60 dias

Fornecimento de Energia Residencial Baixa Renda 8.273,27 6.134,69 30,53 14.438,49 11.087,74 Residencial 412.251,96 142.811,12 1.774,58 1.602,29 (3.407,40) 612,66 1.657,12 614,97 557.917,30 403.634,30 Micro Geração (187,09) (187,09) 0,00 Industrial 24.999,79 18.567,27 4.433,95 9.766,90 4.961,14 1.581,57 64.310,62 73.720,46 Comercial, Serv. Outras 154.954,35 55.763,26 1.892,67 106,92 2.922,57 (3.029,49) 869,52 2.173,80 434,76 216.088,36 180.310,56 Micro Geração (411,23) (411,23) 0,00 Rural 1.502.961,99 394.579,29 465,69 366,55 256,34 128,17 1.898.758,03 1.493.941,58 Micro Geração (87,31) (87,31) 0,00 Poderes Públicos 30.962,85 1.305,77 32.268,62 25.286,09 Iluminação Pública 25.346,69 25.346,69 20.976,69 Serviço Público 79.179,47 4.152,32 2.516,88 85.848,67 99.792,58

Subtotal 2.238.244,74 619.161,40 4.132,94 2.106,29 2.922,57 (6.436,89) 10.324,79 16.242,87 6.010,87 1.581,57 0,00 2.894.291,15 2.308.750,00 Renda Não Faturada (a) 1.043.851,00 1.043.851,00 891.964,00

Total 3.282.095,74 619.161,40 4.132,94 2.106,29 2.922,57 (6.436,89) 10.324,79 16.242,87 6.010,87 1.581,57 0,00 3.938.142,15 3.200.714,00 Outros Créditos Energia Serviços Taxado 840,40 484,13 51,63 16,20 (67,83) 1.324,53 1.094,93 Participação Financeira 4.223,57 1.974,25 1.450,61 7.648,43 10.979,76 Acréscimo Moratório 5.704,66 4.601,23 4,45 75,74 10.386,08 12.907,24 Multas S/Energia 11.121,28 9.053,55 49,65 24,13 (241,18) 20.007,43 15.099,97 Convênios CIP/Outros 18.654,54 4.569,29 67,01 64,04 23.354,88 20.444,49

Subtotal 40.544,45 1.974,25 20.158,81 172,74 180,11 (309,01) 62.721,35 60.526,39 Total 3.322.640,19 1.974,25 639.320,21 4.305,68 2.286,40 2.922,57 (6.745,90) 10.324,79 16.242,87 6.010,87 1.581,57 0,00 4.000.863,50 3.261.240,39

TUSD – G - Autorizadas 4.499,44 4.499,44 2.330,55 Total a receber 3.327.139,63 1.974,25 639.320,21 4.305,68 2.286,40 2.922,57 (6.745,90) 10.324,79 16.242,87 6.010,87 1.581,57 0,00 4.005.362,94 3.263.570,94

Os valores a receber são provenientes do fornecimento de energia elétrica aos associados da Cooperativa, incluso os impostos incidentes quando aplicável (ICMS e PIS/COFINS), bem como, outros créditos de energia a receber, todos registrados no ativo circulante, exceto o valor de R$906,92 em 2017 e R$ 16.716,98 em 2016 registradas no Longo Prazo referente a faturas renegociadas a vencer com vencimento superior a 365 dias.

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a) Renda não Faturada Na forma da IC – Instruções Contábeis 6.3.2, item 4. do MCSE, o cálculo da energia fornecida e não faturada, consiste na mensuração por estimativa da média histórica dos três últimos meses de faturamento de energia dos cooperados. Desta prática/cálculo, em 31/12/2017 está registrado e demonstrado no Balanço Patrimonial no Ativo Circulante – Associados, Consumidores, Permissionárias (Nota 06) o montante de R$1.043.851,00 (R$891.964,00 em 2016) e no Demonstrativo de Resultado (Sobras ou Perdas) – Fornecimento de Energia Elétrica (Nota 29) Ingressos/Receitas Operacionais o montante de R$151.887,00. b) Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa As perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa foram mensuradas e reconhecidas a partir da experiência da Administração da Cooperativa em relação ao histórico das perdas efetivas, considerando também os parâmetros recomendados pela ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica no MCSE – Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, IC – Instrução Contábil – 6.3.3, item 2. em razão que os valores pendentes de recebimentos não são relevantes e inclui os créditos junto aos associados da classe de consumo residencial que apresentam débitos vencidos há mais de 90 dias; associados da classe comercial vencidos há mais de 180 dias; e associados da classe industrial, rural, poderes públicos, iluminação pública, serviços públicos e outros vencidos há mais de 360 dias. O valor constituído de R$6.745,90 é considerado suficiente para cobrir eventuais perdas que possam ocorrer na realização financeira dos créditos a receber. No exercício de 2017 a Cooperluz baixou para perdas por contas incobráveis o montante de R$8.102,19, correspondente a 179 contas de energia elétrica. Nota 07 - Serviços em Curso 2017 2016

Serviços Próprios em Curso 10.483,80 31.580,13

Total 10.483,80 31.580,13 Nota 08 – Tributos e Contribuições Sociais - Compensáveis 2017 2016

Ativo Circulante: IRPJ a Recuperar 30,00 0,00 ICMS a Recuperar 15.000,00 3.947,86 ICMS a Recuperar - Ativo Imobilizado 770.585,44 791.662,03

Total 785.615,44 795.609,89 Ativo Não Circulante: ICMS a Recuperar - Ativo Imobilizado 924.985,77 1.303.981,67

Total 924.985,77 1.303.981,67 Os valores de ICMS a recuperar referem-se a créditos decorrentes de aquisição de ativos imobilizados e ou intangíveis relacionados exclusivamente as atividades de distribuição de energia, instituído pela Lei Complementar nº 87/1996, que serão recuperados mensalmente na razão de 1/48 conforme determina a Lei Complementar nº 102/2000 e legislação estadual. Nota 09 – Almoxarifado Operacional 2017 2016 Materiais para Manutenção, Uso e ou Consumo: Almoxarifado – Emergência 185.974,35 223.346,16 Uso e ou Consumo 189.963,40 167.537,83 Reposição Oficinas de Transf. e Medidores 17.132,30 17.930,30 Matéria Prima 77.298,12 47.144,34 Resíduos e Sucatas 19.835,10 47.971,61

Total 490.203,27 503.930,24

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Os estoques de materiais para manutenção, uso e ou consumo são destinados à operação e manutenção das redes de distribuição de energia elétrica. O estoque de materiais – obras, destinados aos novos investimentos estão classificados no ativo imobilizado em curso (Nota 16). Nota 10 - Ativos Financeiros Setoriais 2017 2016 Neutralidade Parcela "A" - Encargos Setoriais 60.973,61 201.583,82 Componentes Financeiros - Em curso 106.990,50 345.264,50 Componente Financeiros - Em Serviço 205.083,75 152.420,35

Total 373.047,86 699.268,67 a) Ativos e Passivos Financeiros Setoriais O mecanismo de determinação das tarifas no Brasil garante a neutralidade da Parcela A - custos não gerenciáveis, relacionados à compra de energia e dos encargos setoriais. Esse mecanismo pode originar diferença entre os custos orçados (Parcela A e outros componentes financeiros) e incluídos na tarifa no início do período tarifário, e aqueles que são efetivamente incorridos ao longo do período de vigência da tarifa. Seguindo orientação do Órgão Regulador, a empresa contabiliza estas variações como ativos e passivos financeiros setoriais, constituindo-se: - i) um direito a receber pela concessionária nos casos em que os custos orçados e incluídos na tarifa são inferiores aos custos efetivamente incorridos, ou; - ii) uma obrigação quando os custos orçados e incluídos na tarifa são superiores aos custos efetivamente incorridos. Os Ativos e Passivos Financeiros Setoriais são homologados quando o poder concedente autorizar o repasse na base tarifária da empresa, através do reajuste tarifário anual ou na revisão tarifária periódica realizada a cada 4 anos. A condicionante para reconhecimento dos ativos e passivos financeiros setoriais foi sanada com a assinatura do Aditivo de nº 001 ao Contrato de Permissão nº 032/2010 de 02/12/2015 (D.O.U. 24/12/2015), desta forma, os ativos e/ou passivos setoriais estão sendo reconhecidos nas demonstrações financeiras societárias desde o exercício de 2015. Nota 11 - Despesas Pagas Antecipadamente 2017 2016 Seguros Pagos 10.090,91 9.758,24 Material Expediente 12.495,00 8.330,00

Total 22.585,91 18.088,24 Nota 12 - Bens Destinados a Alienação 2017 2016 Veículos

0,00

14.375,82

Total 0,00 14.375,82 Nota 13 – Outros Ativos Circulantes 2017 2016 Adiantamento de Férias 162.983,56 145.347,84 Adiantamentos a Funcionários e outros 2.000,00 11.557,03 Empregados por conta salários 774,69 3.446,68 Adiantamento a Fornecedores 36.289,71 49.038,70 CCEE a receber – DMR Recursos CDE 12.359,78 4.986,41 CCEE a receber – CDE - Decreto 7891/13 701.876,67 454.216,04 Cheques devolvidos a apresentar 2.808,48 418,56 Desativações em Curso 2.245,06 20.938,55

Total 921.337,95 689.949,81

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Nota 14 – Ativo Financeiro Indenizável 2017 2016 Terrenos 216.414,50 216.414,50 Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 332.376,44 332.376,44 Máquinas e Equipamentos 5.012.544,61 4.314.241,52 Servidões 301.257,90 301.257,90

Total 5.862.593,45 5.164.290,36 A Indenização da Permissão a Receber – trata-se de um Ativo Financeiro Indenizável e corresponde a parcela dos bens e instalações que em função de suas vidas úteis, ultrapassa o prazo de permissão, os quais não estarão amortizados ao final da permissão e na forma do Contrato o valor será objeto de indenização, caso não houver prorrogação. Nota 15 – Investimentos Societários Avaliados pelo Custo de Aquisição Atividades Não Vinculadas a Permissão

Participações Societárias Permanente - Não Vinculadas a Permissão

Valor Bruto em 31/12/2016

Adições (A) Valor Bruto em

31/12/2017

Valor Bruto em 31/12/2016

Distribuição 569.565,81 46.403,51 615.969,32 569.565,81

Ações CRT 30.062,19 0,00 30.062,19

30.062,19 Participações Fecoergs 549,87 0,00 549,87

549,87

Participações Sicredi 498.246,50 38.952,24 537.198,74

498.246,50 Participações Certhil 25,35 0,00 25,35

25,35

Participações Cresol - SC 40.631,90 7.426,10 48.058,00

40.631,90 Participações Cresol - GM 50,00 0,00 50,00

50,00

Participações Unicredi Missões 0,00 25,17 25,17

0,00

Total Participações 569.565,81 46.403,51 615.969,32 569.565,81

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16

Nota 16 – Imobilizado em Curso

Ativo Imobilizado em Curso - R$ Mil Valor Bruto em

31/12/2016 Adições (A) Baixas (B)

Valor Bruto em 31/12/2017

Adições Líquidas = (A)-(B)+(C)

Valor Líquido em 31/12/2017

Valor Líquido em 31/12/2016

Distribuição 3.104.678,25 11.606.505,38 (11.771.749,89) 2.939.433,74 (165.244,51) 2.939.433,74 3.104.678,25

Edificações 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00

0,00 0,00 Máquinas e Equipamentos 0,00 5.138.401,59 (5.138.401,59) 0,00

0,00

0,00 0,00

Veículos 0,00 192.785,34 (192.785,34) 0,00

0,00

0,00 0,00 Material em Depósito 3.103.501,40 3.170.444,74 (3.361.523,89) 2.912.422,25

(191.079,15)

2.912.422,25 3.103.501,40

Outros 1.176,85 3.104.873,71 (3.079.039,07) 27.011,49

25.834,64

27.011,49 1.176,85

Total Ativo Imobilizado em Curso 3.104.678,25 11.606.505,38 (11.771.749,89) 2.939.433,74 (165.244,51) 2.939.433,74 3.104.678,25

Nota 17 – Intangível a) Direitos da Permissão – Infraestrutura de Distribuição em Serviço

Ativo Intangível em Serviço - R$ Mil Valor Bruto em

31/12/2016 Adições (A) Baixas (B)

Transf. Ativo Financeiro (C)

Valor Bruto em 31/12/2017

Adições Líquidas

= (A)-(B)+(C)

Depreciação Acum.

Valor Líquido em 31/12/2017

Valor Líquido em 31/12/2016

Distribuição 61.008.099,55 5.556.662,14 (1.358.064,19) (695.230,09) 64.511.467,41

3.503.367,86

(20.029.686,85) 44.481.780,56 42.998.693,59

Servidões 0,00 0,00

0,00 0,00

0,00

0,00 0,00

Softwares 133.485,60 8.720,00 (1.735,00) 0,00 140.470,60

6.985,00

(103.121,68) 37.348,92 38.858,37

Terrenos 17.217,19 0,00 0,00 0,00 17.217,19

0,00

0,00 17.217,19 17.217,19

Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 895.934,23 0,00 0,00 0,00 895.934,23

0,00

(96.678,18) 799.256,05 835.925,66

Máquinas e Equipamentos 58.698.162,52 5.355.156,80 (1.356.329,19) (695.230,09) 62.001.760,04

3.303.597,52

(18.998.542,98) 43.003.217,06 41.547.317,23

Veículos 1.208.124,59 192.785,34 0,00 0,00 1.400.909,93

192.785,34

(815.064,04) 585.845,89 517.262,68

Móveis e Utensílios 55.175,42 0,00 0,00 0,00 55.175,42

0,00

(16.279,97) 38.895,45 42.112,46

Administração 1.274.065,42 33.856,30 (5.882,60) (3.073,00) 1.298.966,12

24.900,70

(705.580,30) 593.385,82 644.521,45

Softwares 205.232,10 810,00 0,00 0,00 206.042,10

810,00

(189.219,16) 16.822,94 28.293,85

Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 363.563,12 0,00 0,00 0,00 363.563,12

0,00

(97.323,79) 266.239,33 278.345,99

Máquinas e Equipamentos 437.247,60 33.046,30 (5.882,60) (3.073,00) 461.338,30

24.090,70

(259.373,81) 201.964,49 208.887,50

Veículos 164.390,97 0,00 0,00 0,00 164.390,97

0,00

(100.224,96) 64.166,01 78.906,39

Móveis e Utensílios 103.631,63 0,00 0,00 0,00 103.631,63

0,00

(59.438,58) 44.193,05 50.087,72

Subtotal 62.282.164,97 5.590.518,44 (1.363.946,79) (698.303,09) 65.810.433,53

3.528.268,56

(20.735.267,15) 45.075.166,38 43.643.215,04

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b) Direitos da Permissão – Em Curso

Ativo Intangível em Curso - R$ Mil Valor Bruto em

31/12/2016 Adições (A) Baixas (B)

Transfe- rências (C)

Valor Bruto em 31/12/2017

Adições Líquidas = (A)-(B)+(C)

Depreciação

Acum. Valor Líquido

em 31/12/2017 Valor Líquido

em 31/12/2016

Distribuição 483.931,92 5.026.550,49 (5.464.820,13) 0,00 45.662,28

(438.269,64)

0,00 45.662,28 483.931,92

Servidões 0,00 0,00 0,00

0,00

0,00

0,00 0,00

Software 0,00 8.720,00 (8.720,00)

0,00

0,00

0,00 0,00

Terrenos 0,00 0,00 0,00

0,00

0,00

0,00 0,00

Edificações, Obras Civis e benfeitorias 0,00 0,00 0,00

0,00

0,00

0,00 0,00

Máquinas e Equipamentos 483.931,92 5.017.830,49 (5.456.100,13)

45.662,28

(438.269,64)

45.662,28 483.931,92

Outros 0,00 0,00 0,00

0,00

0,00

0,00 0,00

Administração 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00

0,00 0,00

Máquinas e Equipamentos 0,00 0,00 0,00

0,00

0,00 0,00 0,00

Outros

0,00

0,00

0,00 0,00

Subtotal 483.931,92 5.026.550,49 (5.464.820,13) 0,00 45.662,28

(438.269,64)

0,00 45.662,28 483.931,92

c) Intangível Direitos da Permissão

Total do Ativo Intangível em Serviço e em Curso 62.766.096,89 10.617.068,93 (6.828.766,92) (698.303,09) 65.856.095,81

3.089.998,92

(20.735.267,15) 45.120.828,66 44.127.146,96

(i) Contrato de Concessão – ITG 01: Com as alterações na legislação societária brasileira que desencadeou o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes das normas internacionais de contabilidade (IAS e IFRS), e a regulamentação das cooperativas de eletrificação rural como permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica na forma do contrato de permissão de maio/2010. Esta interpretação define a forma de contabilização dos ativos de concessões e permissões quando atendidas determinadas condições: i) Controle e regulamentação de quais serviços devem ser prestados com a infraestrutura; ii) a quem os serviços devem ser prestados e o seu preço. O impacto nas Demonstrações Contábeis se dá com a transferência dos saldos do (a) Ativo Imobilizado para o Ativo Intangível referente ao direito de cobrança de tarifa dos consumidores (direito de exploração da Permissão), e/ou (b) eventual registro de um Ativo Financeiro, representando um direito incondicional da Cooperativa de recebimento de caixa (indenização), mediante reversão dos ativos ao término da permissão. Desta prática, a permissionária deve reconhecer receitas e custos na forma da NBC TG 30 (Receitas) relativos a prestação de serviços de construções e melhorias na infraestrutura (serviços de construção e melhoria), desta forma, as receitas e os respectivos custos de construção estão sendo apresentados na demonstração de resultado do exercício de 2017 nos mesmos montantes de R$4.897.259,39. ii) Conforme o Decreto nº 41.019/1957, os bens e instalações utilizados principalmente na infraestrutura de distribuição de energia elétrica são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização da ANEEL.

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iii) A Resolução nº 691 de 08/12/2015 da ANEEL, entretanto, regulamentou a desvinculação de bens das concessões do serviço público de energia elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão. iv) Na forma da NBC TG 20 (Custos de Empréstimos), define que os encargos de financiamentos que tenham a finalidade para investimentos devem ser apropriados como custo das imobilizações até a entrada em operação das obras. Os encargos de financiamentos contabilizados na demonstração de sobras e ou perdas de 2017, são originários de empréstimos contratados de obras finalizadas anteriormente ao exercício de 2017 e somente após a sua entrada em operação. d) Vidas Úteis e Taxas de Amortização e Depreciação A amortização e depreciação dos ativos/bens no exercício de 2017 foram realizadas pelo método linear com base nas taxas anuais determinadas pela ANEEL na Resolução Normativa 674 de 11/08/2015. Principais Taxas de amortização e ou depreciação utilizadas:

UC/UAR VU - Vida

Útil Taxa

%

UC/UAR: VU - Vida

Útil Taxa %:

Condutor classe Inferior a 69 KV 28 anos 3,57%

Regulador de Tensão Inf. 69 KV 23 anos 4,35% Equipamento Geral 16 anos 6,25%

Religador de Distribuição 25 anos 4,00%

Equipamento Geral Informática 6 anos 16,67%

Transformador de Distribuição 25 anos 4,00% Estrutura Postes 28 anos 3,57%

Transformador de Força 35 anos 2,86%

Medidor Eletromecânico 25 anos 4,00%

Veículos Adm. e Operacional 7 anos 14,29% Medidor Eletrônico 13 anos 7,69%

Software 5 anos 20,00%

UC/UAR - Unidades de Cadastros/Unidades de Adição e Retirada

Os valores contabilizados como dispêndios de depreciação e ou amortização nos exercícios de 2017 e 2016 foram de R$2.491.377,80 e R$1.839.624,94 respectivamente. e) Redução ao Valor Recuperável dos Ativos - Impairment A Administração entende ter direito contratual assegurado quanto ao equilíbrio econômico-financeiro da permissão e a atividade de distribuição de energia é remunerada pelas tarifas reguladas que devem cobrir os custos necessários e a remuneração de seus ativos em serviço. No que diz respeito à indenização dos bens vinculados ao final da permissão de serviço público, admitindo, por hora, e até que se edite regulamentação sobre o tema, a valorização dessa indenização pelo valor dos livros. Assim, a premissa de valoração do ativo residual ao final da permissão ficou estabelecida nos valores registrados contabilmente. Diante dessas premissas, a Cooperativa não identificou necessidade de constituição de provisão para impairment. Nota 18 – Fornecedores 2017 2016

Passivo Circulante Concessionários – Suprimento Energia

168.484,47

117.923,29

Fornecedores – Materiais e Serviços

546.220,16

605.883,08

Total 714.704,63 723.806,37

Passivo Não Circulante 2017 2016 Fornecedores – Materiais e Serviços 0,00 60.000,00

Total 0,00 60.000,00

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Nota 19 – Empréstimos e Financiamentos

INSTITUIÇÃO / LINHA CREDORA

Juros de Principal Principal + Saldo Data

Captação

Tipo de Indexad

or ou Juros

Spread Data Próximo

Pgto Juros

Frequênci

a Pgto Juros

Data Próxima

Amortização

Vecto Final

Frequência de Amortiz.

Sistemática Amortização Curto

Prazo Curto Prazo Juros LP Total Garantia % a.a.

Financ. / Emprést. Moeda Nacional 102.785,09 1.137.808,74 10.250.786,49 11.491.380,32

Eletrobrás S/A - ECFS 122/2005-PLP 0,00 6.519,79 0,00 6.519,79 Dez-05 Não há 5% a.a. 1% a.a. 31/01/18 Mensal 31/01/18 30/03/18 Mensal SAC

Eletrobrás S/A - ECFS 157/2006-PLP 0,00 17.544,21 0,00 17.544,21 Set-06 Não há 5% a.a. 1% a.a. 31/01/18 Mensal 31/01/18 30/11/18 Mensal SAC

Eletrobrás S/A - ECFS 240/2008-PLP 0,00 8.874,83 19.228,07 28.102,90 Set-08 Recebíveis 5% a.a. 1% a.a. 31/01/18 Mensal 31/01/18 28/02/21 Mensal SAC

BRDE - Contrato 63800 - FINAME 25.999,35 279.973,32 1.552.579,36 1.858.552,03 Dez-15 Recebíveis 7% 0,00% 15/01/18 Mensal 15/02/18 15/01/24 Mensal SAC

BRDE - Contrato 64293 20.955,55 477.029,25 4.412.520,61 4.910.505,41 Mar-16 Recebíveis TJLP 4,1% a.a. 15/03/18 Mensal 15/01/18 15/03/28 Mensal SAC

BRDE - Contrato 64582 42.296,34 284.208,31 3.211.553,87 3.538.058,52 Abr-16 Recebíveis TJLP 4,1% a.a. 15/02/18 Mensal 15/03/18 15/05/28 Mensal SAC

BRDE - Contrato 65070 13.533,85 63.658,03 1.054.904,58 1.132.096,46 Ago-16 Recebíveis TJLP 4,1% a.a. 15/02/18 Mensal 15/06/18 15/08/28 Mensal SAC

Sicredi União - Crédito Rotativo 0,00 1,00 0,00 1,00 Jun-16 Não há CDI 9,12%

a.a. 31/01/18 Mensal 31/01/18 31/05/18 Mensal SAC

Financ. / Emprést. Moeda Nacional 102.785,09 1.137.808,74 10.250.786,49 11.491.380,32

INSTITUIÇÃO / LINHA CREDORA

Cronograma de Amortização de Principal e Juros de Longo Prazo

2018 2019 2020 2021 2022 2022+ Total

Eletrobrás S/A - ECFS 122/2005-PLP 6.519,79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6.519,79

Eletrobrás S/A - ECFS 157/2006-PLP 17.544,21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 17.544,21

Eletrobrás S/A - ECFS 240/2008-PLP 8.874,83 8.874,60 8.874,60 1.478,87 0,00 0,00 28.102,90

BRDE - Contrato 63800 - FINAME 305.972,67 305.425,44 305.425,44 305.425,44 305.425,44 330.877,60 1.858.552,03

BRDE - Contrato 64293 497.984,80 477.029,16 477.029,16 477.029,16 477.029,16 2.504.403,97 4.910.505,41

BRDE - Contrato 64582 326.504,65 341.049,96 341.049,96 341.049,96 341.049,96 1.847.354,03 3.538.058,52

BRDE - Contrato 65070 77.191,88 109.128,00 109.128,00 109.128,00 109.128,00 618.392,58 1.132.096,46

Sicredi União - Crédito Rotativo 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00

Financ. / Emprést. Moeda Nacional 1.240.593,83 1.241.507,16 1.241.507,16 1.234.111,43 1.232.632,56 5.301.028,18 11.491.380,32

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a) Garantias Para liquidação dos empréstimos e financiamentos de longo prazo, a Cooperativa deu como garantia os seus recebíveis em conformidade aos regramentos vigentes da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, na forma dos Despacho SFF/ANEEL nº 4.331 de 21/11/2008 para os contratos com a ELETROBRAS e Despacho SFF/ANEEL nº 59 de 13/01/2016 para os contratos com o BRDE/RS. b) Atualização e Classificação de Saldos de Financiamentos Os valores dos empréstimos e financiamentos encontram-se atualizados de acordo com as taxas contratuais pactuadas em cada contrato e classificados entre Passivo Circulante e Não Circulante de acordo com os respectivos prazos de vencimento. Nota 20 – Obrigações Sociais e Trabalhistas 2017 2016 Passivo Circulante Provisões de Férias e Encargos Sociais 871.427,04 857.315,63 Tributos e Contribuições Retidos Fonte 81.914,71 79.921,78 Consignações em favor de Terceiros 373,70 2.018,06

Total 953.715,45 939.255,47

Nota 21 – Tributos 2017 2016 Passivo Circulante: IRPJ a Recolher 315.003,71 254.059,53 CSLL – Contribuição Social Sobre o Lucro 89.681,17 73.883,24 PIS Faturamento a Recolher 9.989,59 6.108,78 COFINS a Recolher 46.105,73 28.194,25 ICMS Energia Elétrica a Recolher 49.532,60 47.384,23 INSS a Recolher 137.581,79 133.317,05 FGTS a Recolher 55.050,00 54.903,27 PIS Folha de Pagamento 7.843,73 7.756,89 IR/PIS/COFINS/CSLL – Retenções Terceiros 19.896,23 16.923,25 ISSQN – Retenção Terceiros 1.401,95 4.258,97 INSS Retenção Terceiros 4.685,12 6.012,93

Total 736.771,62 632.802,39 Nota 22 – Encargos Setoriais 2017 2016 CDE – Conta de Desenvolvimento Energético 128.821,14 148.038,32 TFSEE - Taxa de Fiscalização Aneel 7.217,01 6.845,15 Bandeiras Tarifárias 401.060,90 28.704,47

Total 537.099,05 183.587,94 a) CDE – Conta de Desenvolvimento Energético Através da Lei 10.438/2002, no artigo 13, foi criada a Conta de Desenvolvimento Energético, visando além do desenvolvimento energético dos estados e a competitividade da energia produzida a partir de fontes eólicas, pequenas centrais hidrelétricas, biomassa, gás natural e carvão mineral nacional, nas áreas atendidas pelos sistemas interligados, a promoção da universalização do serviço de energia elétrica em todo o território nacional, devendo seus recursos observar as vinculações previstas em Lei. Este encargo na forma da Lei 12.783/2013 e regulamentada pelo Decreto 7.891/2013 teve suas finalidades alteradas com vistas a modicidade tarifária.

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b) TFSEE – Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica Criada pela Lei 9.427/96, alterada pela Lei 12.783/13, sua arrecadação serve para custear o funcionamento da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, e representa 0,4% do benefício econômico anual dos agentes, inserida no custo das tarifas de energia que é aplicada aos consumidores. c) Bandeiras Tarifárias A ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica pela Resolução Normativa nº 547 de 16/04/2013, estabeleceu os procedimentos comercias para aplicação do sistema de bandeiras tarifárias, para as Permissionárias de Distribuição de Energia Elétrica a obrigação de aplicar aos seus consumidores/cooperados ocorreu a partir de 01/07/2015. d) PEE – P&D – Programa de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimento: O PEE e o P&D são programas de investimentos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, para as concessionárias e permissionárias de energia elétrica, calculados em 1% da receita operacional líquida das empresas, sendo 0,50% destinados ao P&D e 0,50% ao PEE. Dos valores destinados ao P&D, 40% são aplicados em projetos de pesquisa e desenvolvimento, 40% são recolhidos ao FNDCT - Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e 20% ao MME - Ministério de Minas e Energia, os valores do PEE ficam em poder do agente que desenvolve programas de eficiência energética que resulta em economias e benefícios diretos para o consumidor, com ações implementadas nas instalações das unidades consumidoras. A Lei 13.280 de 03/05/2016 desobrigou as permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica com mercado inferior a 500 GWh em aplicar recursos nos P&D - Programas de Pesquisa e Desenvolvimento e no PEE – Programa de Eficiência Energética, mesmo com a desobrigação e para fins de comparabilidade demonstramos o quadro abaixo: e) P&D –Programa de Pesquisa e Desenvolvimento e PEE – Programa Eficiência Energética

Movimentações

P&D - Pesquisa e Desenvolvimento

Saldo ODS Aplicação

P&D

PEE - Pesquisa e Eficiência Energética

Saldo ODS

Aplicação PEE

Saldo em 2015

115.773,93

75.429,36

289.795,45

193.750,00 Obrigações Constituídas ano

15.965,48

0,00

39.913,70

0,00

Juros Selic

3.368,23

0,00

3.020,84

0,00 Débitos Cta Obrigações

(120.462,28)

(120.462,28)

(359.476,07)

(359.476,07)

Aplicações em Projetos P&D/PEE

0,00

45.032,92

0,00

165.726,07 Constituição Componente Financeiro-Sobras

(14.645,36)

0,00

26.746,08

0,00

Saldo em 2016

0,00

0,00

0,00

0,00 Obrigações Constituídas ano

0,00

0,00

0,00

0,00

Juros Selic

0,00

0,00

0,00

0,00 Débitos Cta Obrigações

0,00

0,00

0,00

0,00

Aplicações em Projetos P&D/PEE

0,00

0,00

0,00

0,00

Saldo em 2017

0,00

0,00

0,00

0,00

Nota 23 – Passivos Financeiros Setoriais 2017 2016 Neutralidade Parcela A - Reconhecido 6.156,06 139.912,60 Componentes Financeiros - Reconhecidos 27.773,88 789.469,20 Componentes Financeiros - Em Curso 24.199,79 556.037,83 Bandeiras Tarifárias - Componente Financeiro 0,00 42.845,47

Total 58.129,73 1.528.265,10 a) Passivos Financeiros Setoriais Passivos financeiros setoriais são constituídos quando os custos orçados e incluídos na tarifa são superiores aos efetivamente incorridos. A nota 10 a), trata do mesmo tema.

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Nota 24 – Outros Passivos Circulantes

2017

2016

Contas Pagas em Duplicidade 660,25 0,00 Faturas Retificadas 4.969,11 206,22 Crédito Bônus Itaipu Res. 313/08 1.393,40 1.403,75 Multas Violação de Indicadores 3.045,63 43.783,22 Créditos de Microgeração a Compensar 167,33 0,00 Convênios com Hospitais 3.331,00 3.370,50 Convênios CIP – Iluminação Pública 38.219,44 32.844,41

Total 51.786,16 81.608,10

Nota 25 - Provisões para Litígios

R$ Mil Trabalhistas Cíveis Fiscais /

Tributários Total

Saldos em 31/12/2016 (315.000,00) 0,00 (709.717,55) (1.024.717,55) Constituição (36.000,00) 0,00 0,00 (36.000,00) Atualização Monetária 0,00 0,00 (23.332,81) (23.332,81) Baixas 300.000,00 0,00 0,00 300.000,00 Saldos em 31/12/2017 (51.000,00) 0,00 (733.050,36) (784.050,36) Circulante 0,00 0,00 0,00 0,00 Não Circulante (51.000,00) 0,00 (733.050,36) (784.050,36)

Depósitos Judiciais 55.636,97 0,00 444.313,98 499.950,95 A Cooperativa é parte envolvida em ações trabalhistas, fiscais e cíveis e está discutindo estas questões tanto na esfera administrativa quanto na judicial, as quais, quando aplicável, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as perdas decorrentes destes processos são estimadas e atualizadas pela Administração, amparada pela opinião da Assessoria jurídica da Cooperativa quando as considera como prováveis. a) Trabalhistas Embora a Cooperativa seja parte de ações movidas por ex-funcionários envolvendo a cobrança de diferenças salariais, horas-extras, periculosidade e outros, bem como, de responsabilidade subsidiária de empresas terceirizadas, com base no relatório da assessoria jurídica. Sobre as ações com prognóstico de possíveis perdas não foram constituídas provisões, porém, sobre as ações com prognóstico de prováveis perdas é necessária à constituição de provisões. No exercício de 2017 o relatório apresenta processos com prognósticos de possíveis perdas, não sendo necessário à constituição de provisões para estes processos. Os processos com prognósticos de prováveis perdas, foram constituídas provisões e os valores provisionados estão aderentes ao relatório jurídico conforme quadro acima. b) Cíveis A cooperativa é parte em ações cíveis de cobrança, reparação de danos movidas por associados e ou não associados, com base no relatório de opinião da Assessoria jurídica as ações com prognóstico de possíveis ou remotas perdas não foram constituídas provisões. No exercício de 2017 o relatório apresenta ações com prognóstico de possíveis perdas, mas não apresenta ações com prognósticos de prováveis perdas, não sendo necessário, desta forma à constituição de provisões para ações civis. c) Contingências Fiscais e o efeito da Lei 10.684 -30/05/2003 e IN 358 – 09/09/2003 A Cooperluz no ano de 2000 ingressou na Justiça federal – 1ª Vara de Santo Ângelo/RS, processo nº 2000.71.05.001073-0, discutindo a base de cálculo do PIS e da COFINS (Medida Provisória 1858-9 de 24/09/1999), efetuando os depósitos judiciais sobre o entendimento da base de cálculo. A assessoria jurídica contratada em razão de recente decisão do STF – Superior Tribunal Federal em sede da repercussão geral RE-

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598.085 classificou esta ação como provável possibilidade de perda. Em 30/05/2003, a Lei 10.684 e a Instrução Normativa – IN 358 de 09/09/2003 trouxe alterações na base de cálculo para estas contribuições, em especiais para as cooperativas de eletrificação rural, retroagindo seus efeitos aos exercícios de 1999 á 2003. A Cooperativa por prudência e por orientação da Assessoria Jurídica reconheceu no exercício de 2004 os efeitos retroativos desta norma, constituindo no Passivo Não Circulante - Provisão para Contingências Fiscais a conta COFINS – Lei 10.684 – 1999 a 2003, no valor de R$125.971,63 e a conta PIS – Lei 10.684 – 1999 a 2003, no valor de R$27.283,35, estes valores estão atualizados em conformidade aos saldos informados pela instituição financeira até a data de 31/12/2017. Nota 26 - Obrigações Vinculadas Permissão Serv Público Energia Elétrica

Obrigações Especiais - R$ Mil Valor Bruto

em 31/12/2016

Adições (A) Baixas (B) Valor Bruto

em 31/12/2017

Em serviço (4.958.667,36) (328.108,31) 0,00 (5.286.775,67) Participação da União, Estados e Municípios (96.337,71) (9.293,65) 0,00 (105.631,36) Participação Financeira do Consumidor (2.349.424,74) (318.814,66) 0,00 (2.668.239,40) Programa de Eficiência Energética - PEE (7.158,00) 0,00 0,00 (7.158,00) Pesquisa e Desenvolvimento (67.589,78) 0,00 0,00 (67.589,78) Universalização Serv. Públ.Energia Elétrica (2.438.157,13) 0,00 0,00 (2.438.157,13)

(-) Amortização Acumulada - AIS 635.871,41 204.498,95 0,00 840.370,36 Participação da União, Estados e Municípios 11.678,92 3.931,85 0,00 15.610,77 Participação Financeira do Consumidor 229.934,34 97.084,02 0,00 327.018,36 Programa de Eficiência Energética - PEE 738,65 281,86 0,00 1.020,51 Pesquisa e Desenvolvimento 19.848,18 7.190,83 0,00 27.039,01 Universalização Serv. Públ.Energia Elétrica 373.671,32 96.010,39 0,00 469.681,71

Em curso (27.174,39) (730.735,57) 737.970,28 (19.939,68) Participação da União, Estados e Municípios 0,00 (18.554,52) 18.554,52 0,00 Participação Financeira do Consumidor (8.277,50) (498.506,42) 500.944,45 (5.839,47) Valores Pendentes de Recebimento (1.457,70) (107.542,65) 107.154,36 (1.845,99) Valores Não Aplicados (17.439,19) (106.131,98) 111.316,95 (12.254,22)

Total (4.349.970,34) (854.344,93) 737.970,28 (4.466.344,99)

As obrigações vinculadas representam os recursos relativos à participação financeira do consumidor, das dotações orçamentárias da União, verbas federais, estaduais e municipais e de créditos especiais destinados aos investimentos aplicados nos empreendimentos vinculados à permissão e não são passivos onerosos, tampouco créditos dos cooperados. Na forma da IC - 6.3.14, item 5. o saldo das Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público (Obrigações Especiais) será amortizado pela taxa média de depreciação dos ativos correspondentes a essas obrigações conforme legislação vigente. Nota 27 – Instrumentos Financeiros a) Considerações Gerais e Gerenciamento de Riscos A Cooperativa mantém operações com instrumentos financeiros, cujos riscos são administrados através de estratégias de posições financeiras e sistemas de controles de limites de exposição aos mesmos. Todas as operações estão reconhecidas na contabilidade e os principais instrumentos financeiros são:

i) Caixa e equivalentes de caixa: apresentados na nota 05; ii) Contas a receber: apresentadas na nota 06; iii) Empréstimos e financiamentos: apresentados na nota 19.

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b) Valor Justo

2017

2016

Instrumentos Financeiros

Valor Contábil Valor de Mercado

Valor Contábil Valor de Mercado

Caixa e Equivalentes de Caixa

7.130.573,55 7.130.573,55

3.610.366,74 3.610.366,74 Contas a Receber

4.005.362,94 4.005.362,94

3.263.570,94 3.263.570,94

Empréstimos e Financiamentos

11.491.380,32 11.491.380,32

9.959.997,94 9.959.997,94

c) Classificação dos Instrumentos Financeiros 2017

31 de dezembro de 2017 Mantidos

para Negociação

Mantidos até o Vencimento

Destinado a Venda

Empréstimos e Recebíveis

Total

Ativos Financeiros: Caixa e Equivalentes de Caixa 0,00 7.130.573,55 0,00 0,00 7.130.573,55

Contas a Receber 0,00 4.005.362,94 0,00 0,00 4.005.362,94

Total 0,00 11.135.936,49 0,00 0,00 11.135.936,49 Passivos Financeiros:

Empréstimos e Financiamentos 0,00 0,00 0,00 11.491.380,32 11.491.380,32

Total 0,00 0,00 0,00 11.491.380,32 11.491.380,32 d) Fatores de Risco que Podem Afetar os Negócios Risco de Taxas de Juros: esse risco é oriundo da possibilidade de a empresa vir a sofrer perdas (ou ganhos) por conta de flutuações nas taxas de juros que são aplicadas aos seus passivos e ativos captados (aplicados) no mercado. Para minimizar possíveis impactos advindos de oscilações em taxas de juros, a empresa adota a política de diversificação, alternando a contratação de taxas fixas e variáveis (CDI), com repactuações periódicas de seus contratos, visando adequá-los ao mercado. Risco de Crédito: advém da possibilidade da Cooperativa não receber valores decorrentes de operações de distribuição de energia elétrica ou de créditos detidos junto a instituições financeiras geradas por operações de aplicações financeiras. Risco de Gerenciamento de Capital: advém da escolha da Cooperativa em adotar uma estrutura de financiamentos para suas operações. Nota 28 – Patrimônio Líquido a) Capital Social O capital social da Cooperativa, no valor de R$3.169.964,94 é formado por cotas partes referente a 17.280 associados em 31 de dezembro de 2017. Natureza e Finalidade das Reservas b) Fundo de Reserva: é indivisível para distribuição entre os cooperados, mas a sua constituição é obrigatória conforme a Lei n° 5.764/1971. Sendo constituído de 10% (dez por cento) das sobras do exercício social, além de eventuais destinações a critério da Assembleia Geral, destina-se à cobertura de perdas decorrentes dos atos cooperativos e não cooperativos. c) Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social: também é indivisível entre os cooperados, sendo constituído por 5% (cinco por cento) das sobras líquidas do exercício social e pelo resultado das operações com terceiros, conforme previsão estatutária, destinado à cobertura de gastos com assistência técnica, educacional e social dos cooperados, familiares e seus próprios colaboradores. Sua constituição é estabelecida pela Lei n° 5.764/1971.

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d) Fundo de Manutenção e Expansão: é constituído por 60% (sessenta por cento) das sobras líquidas do exercício social, além de eventuais destinações da Assembleia Geral, e destina-se a cobrir dispêndios de manutenção, operação, investimentos, ampliação e melhoramentos do sistema de distribuição de energia elétrica, podendo ainda ser aplicado em todas as iniciativas que visem o desenvolvimento social ou econômico da Cooperativa. As sobras apuradas após a constituição das reservas ficam à disposição da Assembleia Geral Ordinária para deliberação quanto a sua destinação. e) Outros Resultados Abrangentes Ajuste de Avaliação Patrimonial 2017 2016 Reserva Reavaliação Maquinas e Equipamentos 790.207,96 1.006.458,84 Reserva Reavaliação Terrenos 3.717,19 3.717,19 Reserva Reavaliação Edificações, Obras e benfeitorias 3.389,74 3.794,99

797.314,89 1.013.971,02 f) Resultado Abrangente e Destinações Legais e Estatutárias 2017 2016 Sobras Líquidas do Exercício 5.016.208,43 4.414.577,65 Demais Resultados Abrangentes

Reversão de Reservas – Reavaliação 216.656,13 264.388,59 Resultado Abrangente do Exercício 5.232.864,56 4.678.966,24

Destinações Legais e Estatutárias

Resultado Abrangente do Exercício 5.232.864,56 4.678.966,24 Reversão do Fates - cfe. NBC T 10.8 145.695,43 0,00 Saldo Antes das Destinações Legais e Estatutárias 5.378.559,99 4.678.966,24

Destinações Legais e Estatutárias 4.332.091,07 3.827.546,14 Fundo de Reserva – 10% 418.587,57 340.568,05 Fates – Fundo Assist. Educ.Social - Ato não cooperativo 1.192.684,31 1.273.285,78 Fates – Fundo de Assistência, Educacional e Social – 5% 209.293,78 170.284,03 Fundo de Manutenção e Expansão – 60% 2.511.525,41 2.043.408,28

Saldo a Disposição da Assembleia Geral Ordinária 1.046.468,92 851.420,10 Nota 29 – Ingressos/Receitas Operacionais

Nº Unidades Consumidoras

MWh faturado

R$ Faturado Fornecimento Faturado 2017

2016

2017

2016

2017

2016

Residencial

3.416

3.226

5.947,360

5.290,851

4.043.739,34

3.407.253,72 Industrial

25

30

1.809,849

1.555,479

801.703,16

741.965,82

Comercial

632

619

3.773,169

3.625,202

2.709.717,16

2.462.549,41 Rural

11.062

11.015

43.375,092

41.647,308

15.915.489,05

14.286.457,75

Poderes Públicos

111

110

682,604

660,774

503.309,05

437.845,19 Iluminação Pública

64

64

733,499

700,459

254.999,37

225.309,04

Serviço Público

88

89

1.791,252

1.751,753

1.149.503,12

1.154.924,88 Subtotal

15.398

15.153

58.112,825

55.231,826

25.378.460,25

22.716.305,81

Fornecimento Não Faturado

151.887,00

(68.270,00)

Subtotal

15.398

15.153

58.112,825

55.231,826

25.530.347,25

22.648.035,81 Encargos de Conexão

39.040,69

27.720,58

Total

25.569.387,94

22.675.756,39

Os valores provisionados a título de CDE – Subvenção Econômica – Decreto 7.891/13, são oriundos da CDE – Conta de Desenvolvimento Energético e foram instituídos pela Lei 12.783/13 e Decreto 7.891/13 em razão dos descontos tarifários para a modicidade tarifária e perda de receita das distribuidoras, valores homologados pela ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica em quotas mensais através da Resolução Homologatória nº 2.093 de 27/06/2016 e Resolução Homologatória nº 1.911 de 23/06/15.

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29 a) Doações, Subvenções, Contribuições 2017 2016 CDE - Subvenção Econômica - Decreto 7891/13 6.089.690,82

5.700.591,23

DMR - Diferença Mensal de Receita - Baixa Renda 33.179,50

29.372,80

6.122.870,32

5.729.964,03

Os valores de DMR – Diferença Mensal de Receita foram instituídos pela Lei 12.212/10 e Resolução ANEEL nº 472/12 em virtude da aplicação da Tarifa Social de Energia Elétrica – TSEE para as unidades consumidoras classificadas nas Subclasses Baixa Renda. Nota 30 – Energia Elétrica Comprada para Revenda

2017 2016 2017 2016

MWh

R$ RGE S/A 65.525 61.412 4.932.549,06 4.333.872,71 Proinfa 1.662 1.056 452.738,12 386.286,57 Microgeração 8 0 3.663,96 0,00

Totais 67.195 62.468 5.388.951,14 4.720.159,28 Nota 31 - Estimativas de Perdas Ativas e Provisões Passivas

2.017

2.016 Estimativas de Perdas Ativas Constituição

Reversão

Total

Constituição

Reversão

Total

Provisão Créd. Liq. Duvidosa 142.167,08 (144.422,43) (2.255,35) 163.234,95 (161.462,62) 1.772,33 Subtotal 142.167,08 (144.422,43) (2.255,35) 163.234,95 (161.462,62) 1.772,33

Provisões Passivas Constituição Reversão Total Constituição Reversão Total Causas Trabalhistas 36.000,00 (300.000,00) (264.000,00) 0,00 (500.000,00) (500.000,00) Causas Cíveis 0,00 0,00 0,00 0,00 (9.380,00) (9.380,00)

Subtotal 36.000,00 (300.000,00) (264.000,00) 0,00 (509.380,00) (509.380,00)

Total 320.334,16 (588.844,86) (268.510,70) 326.469,90 (832.305,24) (505.835,34)

Nota 32 – Gastos Diversos 2017

2016

Indenizações Perdas e Danos Elétricos 37.191,98

43.800,33 Consumo Próprio Energia 1.930,00

1.383,23

Taxas de Arrecadação 18.751,89

18.024,04 Penalidades Contratuais e Regulatórios 157.563,10

283.350,51

Gastos Com Estagiários 0,00

3.520,00 Multas Infração Trânsito 68,10

498,00

Indenizações Trabalhistas e Cíveis 359.346,93

1.303.862,08 Devolução Tarifária 262.650,41

0,00

Perdas Contas Incobráveis 8.947,58

9.306,57 Jornais, Revistas e Publicações 32.415,79

11.352,40

Despesas Legais e Processuais 337,40

3.614,60 Associações e Entidades de Classes 82.705,93

108.708,87

Outras Taxas 4.857,55

2.243,64 Gastos Assembleias, Conselhos e Institucional 120.159,51

134.705,84

Total 1.086.926,17

1.924.370,11

Nota 33 – Outros Ingressos/Receitas Operacionais 2017

2016

Ganhos na Alienação de Bens e Materiais 108.586,11

80.558,02 Outros Ingressos 3.589,11

2.818,08

Créditos Ultrapassagem DIC/FIC 42.070,53

315.355,96 Sobras Inventário 56.877,61

44.480,76

Total 211.123,36

443.212,82

Nota 34 – Outros Dispêndios/Despesas Operacionais 2017

2016

Perdas na Alienação e Desativação 510.828,02

583.500,40 Perdas e Faltas em Inventário 76.026,60

54.996,75

Total 586.854,62

638.497,15

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61

27

Nota 35 – Demonstração dos Fluxos de Caixa Na montagem da demonstração dos fluxos de caixa de investimentos e financiamentos foram efetuados ajustes entre os saldos das contas patrimoniais para eliminar efeitos de variações que efetivamente não representaram movimentação de caixa. Nota 36 - Demonstração do Valor Adicionado Os valores relacionados a construção de ativos próprios (fábrica postes e redes de energia elétrica) em 2017 no valor de R$1.455.197,10 foram reconhecidos como “Receitas Relativas à Construção de Ativos Próprios”, em atendimento à NBC TG 09, aprovada pela Resolução CFC nº 1.138, de 21/11/2009. Para fins de comparabilidade das demonstrações, o mesmo procedimento foi adotado para o exercício de 2016, apurando-se um valor de R$1.464.140,66. Nota 37 - Demonstração Tributável do Resultado – Operações Com Associados e Terceiros

2017

Ato

Cooperativo Ato Não

Cooperativo

Ingresso/Receita Operacional 32.783.672,32

26.660.802,00

6.122.870,32

Fornecimento Energia Elétrica 25.569.387,94

25.569.387,94

0,00 Outros Ingressos e Receitas Operacionais 1.091.414,06

1.091.414,06

0,00

Descontos Tarifários/Subvenções e Doações 6.122.870,32

0,00

6.122.870,32

Deduções Ingressos/Receitas: (7.010.884,23)

(6.373.803,61)

(637.080,62) Contribuições Sociais (PIS/COFINS) (479.333,51)

(389.810,38)

(89.523,13)

Impostos Estadual (ICMS) (3.599.764,76)

(3.599.764,76)

0,00 Encargos Setoriais (2.931.785,96)

(2.384.228,47)

(547.557,49)

Ingressos/Receita Operacional Líquida: 25.772.788,09

20.286.998,39

5.485.789,70

Dispêndios/Custo do Serviço Energia Elétrica (5.388.951,14)

(4.382.479,12)

(1.006.472,02)

Dispêndios/Custo de Operação (13.729.553,36)

(11.175.553,78)

(2.553.999,58) Pessoal (7.274.617,18)

(5.915.967,14)

(1.358.650,04)

Material (1.326.400,46)

(1.078.674,16)

(247.726,30) Serviços de Terceiros (1.449.998,42)

(1.179.188,24)

(70.810,18)

Arrendamento e Alugueis (272.400,00)

(221.524,99)

(50.875,01) Seguros (25.001,25)

(20.331,87)

(4.669,38)

Doações, Subvenções e Contribuições (4.056,12)

(3.298,58)

(757,54) Provisões e Reversões das Provisões 266.255,35

206.315,87

59.939,48

(-) Recuperação de Despesas 26.377,43

21.451,03

4.926,40 Tributos (91.408,74)

(74.336,71)

(17.072,03)

Amortização e Depreciação (2.491.377,80)

(2.026.073,52)

(465.304,28) Gastos Diversos (1.086.926,17)

(883.925,47)

(203.000,70)

Outros Ingressos e Dispêndios Operacionais (375.731,26)

(371.080,97)

(4.650,29)

Outros Ingressos/Receitas Operacionais 211.123,36

106.169,26

104.954,10 Ingressos de Construção 4.897.259,39

4.897.259,39

0,00

Outros Dispêndios/Despesas Operacionais (586.854,62)

(477.250,23)

(109.604,39) Custos de Construção (4.897.259,39)

(4.897.259,39)

0,00

Resultado da Atividade 6.278.552,33

4.357.884,52

1.920.667,81

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61

28

Resultado Financeiro Liquido (551.415,02)

(339.571,55)

(211.843,47) Rendas de Aplicações Financeira 377.143,34

377.143,34

0,00

Acrésc Moratório - energia vendida 117.723,16

117.723,16

0,00 Variações Monetárias (484,18)

(1.080,68)

596,50

Juros S/Capital Próprio 35.080,69

35.080,69

0,00 Resultado de Participações Societárias 15.300,23

15.169,54

130,69

Encargos de Dívidas (1.138.166,64)

(925.595,98)

(212.570,66) Outros Ingressos/Dispêndios Financeiros 41.988,38

41.988,38

0,00

(=) RESULTADO EXERCICIO ANTES IMPOSTOS S/RENDA 5.727.137,31

4.018.312,97

1.708.824,34 (-) Provisão CSLL e IRPJ (710.928,88)

(154.324,89)

(556.603,99)

(=) RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO 5.016.208,43

3.863.988,08

1.152.220,35

Nota 38 – Seguros

Bens Segurados: Cobertura Básica: Importância Segurada: R$

Prédios Terceiros locados Básica – Incêndio – vendaval 6.172.000,00

Veículos Administração Total – danos materiais e pessoais 1.500.000,00

Seguro de Vida Funcionários – Acidente e morte acidental 3.660.000,00

Total Segurado R$: 11.332.000,00

Nota 39 – Avais A Cooperativa não constituiu e não concedeu avais em nome da própria cooperativa, de funcionários, diretores, associados, terceiros pessoas físicas e ou jurídicas. Nota 40 – Partes Relacionadas

Parte Relacionada Natureza da Operação

2017

2016

Ativo Passivo Resultado

Ativo Passivo Resultado

Ativo

Concessionários e Permissionários - Geração 4.499,44 0,00 39.040,69

2.330,55 0,00 27.720,58

Passivo

Fornecedores -Contratos de Locação 0,00 22.700,00 272.400,00

0,00 22.700,00 272.400,00

Total 4.499,44 22.700,00 311.440,69

2.330,55 22.700,00 300.120,58

Nota 41 - Eventos Subsequentes Não ocorreram eventos subsequentes entre a data de encerramento do exercício social e de aprovação das demonstrações contábeis para fins de divulgação em 20/02/2018 e de revisão dos auditores independentes em 09/03/2018 que pudessem afetar as informações divulgadas, bem como a análise econômica e financeira. Nota 42 - Balanço Social As informações de natureza social e ambiental, identificadas como balanço social, não fazem parte das demonstrações contábeis e não foram auditadas. Santa Rosa/RS, 31 de dezembro de 2017.

Querino Volkmer Paulo Kreutz Paulo Kreutz Ivar Pacheco de Souza Presidente-Cooperluz Secretário ioetário-Cooperluz Contador CRCRS 43674/O

1 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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Aos Administradores, Conselheiros Fiscais e Associados da COOPERLUZ - Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste Santa Rosa – RS

Opinião Examinamos as demonstrações contábeis da COOPERLUZ - Cooperativa

Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste que compreendem o Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas Demonstrações de Sobras ou Perdas, do Resultado Abrangente, das Mutações do Patrimônio Líquido e dos Fluxos de Caixa para o exercício findo naquela data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam

adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da COOPERLUZ - Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais

de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Demonstração do valor adicionado A Demonstração do Valor Adicionado, apresentada para propiciar informações

suplementares, não é requerida como parte integrante das demonstrações contábeis. Essa demonstração foi elaborada sob a responsabilidade da administração da cooperativa e submetida aos procedimentos de auditoria descritos no parágrafo que trata da responsabilidade dos auditores independentes e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Auditoria do período anterior

As demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2016, apresentadas para fins de comparabilidade, foram por nós auditadas e o relatório de opinião sobre as mesmas foi emitido em 17 de março de 2017, sem ressalvas.

2 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor

A administração da Cooperativa é responsável por essas outras informações que

compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrangem o Relatório da

Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é

de ler o Relatório da Administração e apurar se existe inconsistência relevante com as demonstrações contábeis ou, com base no conhecimento obtido na auditoria, aparenta estar distorcido de forma relevante, e comunicar esses fatos em nosso relatório. Nenhuma informação adicional ao conjunto das demonstrações contábeis foi submetida para fins de apreciação e manifestação.

Responsabilidade da administração e da governança pelas demonstrações

contábeis A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das

demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela

avaliação da capacidade de a Cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis. A administração elaborou as demonstrações contábeis valendo-se do pressuposto da continuidade operacional.

Os responsáveis pela governança da Cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis Nossos objetivos são de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis,

tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e

internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

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a) Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações

contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

b) Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa.

c) Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

d) Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional.

e) Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas.

Porto Alegre/RS, 09 de março de 2018. José Roberto Simas – Responsável Técnico Contador CRC RS 062801/O-1

DICKEL & MAFFI – AUDITORIA E CONSULTORIA SS CRC RS 3.025

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste CNPJ: 95.824.322/0001-61

COOPERLUZ RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO REGULATÓRIO

2017

47 ANOS – DISTRIBUINDO ENERGIA E DESENVOLVIMENTO

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste CNPJ: 95.824.322/0001-61

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO REGULATÓRIO Senhoras e Senhores Associados: O grande objetivo da cooperativa é distribuir energia elétrica de qualidade e com o menor número de interrupções possíveis, neste sentido, durante os anos de 2015, 2016 e 2017 vultuosos investimentos foram alocados na construção da subestação de 69 kV e dos alimentadores exclusivos para interligar as rebaixadoras, que visavam levar conforto, o bem-estar e a satisfação do quadro social-usuários de energia em suas residências e suas propriedades. Completado o primeiro ano de operação da subestação de 69 kV constatamos a redução do número de interrupções no fornecimento de energia, a agilidade e a rapidez no reestabelecimento do sistema, confirmando assim, plenamente, o acerto nos investimentos feitos, dando-nos segurança para darmos continuidade e interligarmos as rebaixadoras restantes, abastecendo assim 100% do nosso sistema através de redes próprias partindo da subestação de 69 kV. Adicionalmente, cumprimos uma importante etapa nos regramentos e obrigações junto ao órgão regulador - ANEEL com a implantação da ISO 9001, e a certificação destes procedimentos. Encerramos o ano trazendo para apreciação do quadro social o relatório das principais atividades desenvolvidas e que em conjunto com as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com a legislação societária e regulatória consideramos importante para divulgar o desempenho da Cooperluz - Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste no ano de 2017. 1.Distribuição de Energia . Perfil A Cooperluz é uma sociedade cooperativa, regida pela Lei 5764/71, fundada em 05/12/1970, com sede em Santa Rosa/RS, com o objetivo social de prestar serviços aos seus 17.280 associados, atuando na área de distribuição de energia elétrica, que consiste nas atividades de aquisição da energia, a distribuição, a manutenção de redes e equipamentos e a administração, com área de permissão em 15 municípios do noroeste gaúcho, sendo uma sede municipal, e seus associados compostos essencialmente por pequenos produtores rurais que produzem em regime de agricultura familiar. . Contexto Setorial O setor elétrico brasileiro está estruturado em geração, transmissão e distribuição de energia elétrica sendo regulado pela Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica. A distribuição de energia elétrica no Brasil é composta de 63 concessionárias de energia elétrica e 66 cooperativas de eletrificação rural que atuam neste setor anterior a década de 1970. Por força da Lei 9.074/1995, destas cooperativas, 38 foram enquadradas como permissionárias de distribuição de energia elétrica e 12 como autorizadas, restando 14 para enquadramento como permissionárias e 2 autorizadas. . Ligação de Consumidores/Cooperados Em 2017, tivemos um incremento de 245 novas unidades consumidoras, uma evolução de 1,62% em relação a 2016, destacamos o crescimento da classe residencial e uma pequena evolução da classe rural.

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste CNPJ: 95.824.322/0001-61

Número de Cooperados/Consumidores Consumidores 2013 2014 2015 2016 2017

Residencial 2.227 2.387 2.818 3.226 3.416

Comercial 558 585 608 619 632

Industrial 29 31 30 30 25

Rural 11.090 11.226 11.064 11.015 11.062

Poderes Públicos 118 120 113 110 111

Iluminação Pública 69 92 89 64 64

Serviço Público 100 69 68 89 88

Total 14.191 14.510 14.790 15.153 15.398

Variação 1,74% 2,25% 1,93% 2,45% 1,62%

. Comportamento do Mercado Em 2017 distribuímos energia elétrica aos nossos asssociados(as) o montante de 58,11 GWh), em 2016 distribuimos 55,23 GWh, representando um crescimento de 5,22%, considerado excelente se comparado ao crescimento do consumo brasileiro de energia de 0,8%. O crescimento do consumo de 5,22% foi impulsionado pela classe rural com 4,15%, classe que representa 74,64% de nosso mercado, e a classe residencial que representa 10% de nosso mercado, teve em 2017 um crescimento de 12,41% e tem mantido o crescimento nestes patamares nos últimos anos. A seguir apresentamos os resultados sobre o consumo e sua variação no período:

Mercado Atendido - GWh

Mercado Atendido - GWh 2013 2014 2015 2016 2017

Energia Faturada 47,99 53,03 53,82 55,23 58,11 Fornecimento 47,99 53,03 53,82 55,23 58,11

Residencial 3,29 4,07 4,60 5,29 5,95 Comercial 2,44 2,92 3,34 3,63 3,77 Industrial 0,87 0,87 1,08 1,56 1,81 Rural 38,62 42,07 41,68 41,65 43,38 Poderes Públicos 0,61 0,68 0,67 0,66 0,68 Iluminação Pública 0,45 0,52 0,63 0,70 0,73 Serviço Público 1,71 1,91 1,82 1,75 1,79

Suprimento p/ agentes distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Uso da Rede de Distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Consumidores Livres/Dist./Ger. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Consumidores Rede Básica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 47,99 53,03 53,82 55,23 58,11

Variação 6,28% 10,51% 1,50% 2,62% 5,22%

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Energia Requerida - GWh 2013 2014 2015 2016 2017

Venda de Energia 47,99 53,03 53,82 55,23 58,11 - Fornecimento 47,99 53,03 53,82 55,23 58,11 - Suprimento p/ agentes de distribuição - - - - - Consumidores Livres/Dist./Ger. - - - - - Consumidores Rede Básica - - - - - Mercado Atendido 47,99 53,03 53,82 55,23 58,11

Perdas na Rede Básica Pernas na Distribuição (GWh) 7,54 7,70 7,54 7,24 9,08 Perdas Técnicas (GWh) 5,92 6,47 6,54 6,66 7,16 Perdas não Técnicas - PNT (GWh) 1,62 1,23 1,00 0,58 1,92

PNT / Energia Requerida % 2,9% 2,0% 1,6% 0,9% 2,9% Perdas Totais - PT (GWh) 7,54 7,70 7,54 7,24 9,08

PT / Energia Requerida % 13,6% 12,7% 12,3% 11,6% 13,5%

Total 55,53 60,73 61,37 62,47 67,19 Nota: As perdas técnicas definidas na 2a RTP Revisão Tarifária Periódica em 10,66%

Gráfico de Perdas de Energia

As perdas regulatórias foram definidas pela ANEEL em 2017 na 2ª Revisão Tarifária e permaneceu em 10,66%, a diferença consideramos como perdas não técnicas.

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As perdas de energia em 2017 ficaram em 13,5%, um fator que contribuiu para a elevação quando da conexão da subestação 69 kV em 2016 a concessionária supridora incluiu na competência janeiro/2017 um resíduo de suprimento de dez/2016. Equalizando este resíduo, as perdas estão dentro da trajetória e dos parâmetros verificados nos últimos anos, considerando que nosso sistema é composto de grandes extensões de redes e mercado rural com baixa densidade de unidades consumidoras por Km de redes. . Receita A receita decorrente do fornecimento de energia elétrica no exercício de 2017, líquida do ICMS/PIS/COFINS, importou em R$21,3 milhões, conforme quadro a seguir:

Receita Líquida em R$ Mil (excluído Impostos)

Classe

2017

2016 Δ%

Residencial 2.789 2.358 18,24

Comercial

1.848

1.686

9,59 Industrial 642 596

7,89 Rural 14.703 13.320

10,38 Outros 1.334 1.275

4,60

Total 21.316 19.235 10,82

A evolução da receita líquida com energia elétrica (excluído ICMS/PIS/COFINS) teve um crescimento de 10,82%, resultado do crescimento verificado no consumo de energia de 5,22%, e do reposicionamento tarifário de 19,96%, com reflexo somente no segundo semestre de 2017, não refletindo integralmente na receita líquida os efeitos do reposicionamento.

. Tarifas A tarifa média de fornecimento de energia elétrica em 2017, atingiu R$366,80/MWh um aumento de 5,32% em relação a 2016. Em 2017, no primeiro semestre as tarifas de energia praticadas pela Cooperluz estavam sob a vigência da Resolução Homologatória nº 2093 de 27/06/2016 onde foi definido um reposicionamento médio negativo de -6,18%. A ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica através da Resolução Homologatória nº 2279 de 25/07/2017 homologou um reposicionamento médio de 19,96% com vigência até 29/07/2018, estas variações foram percebidas nas tarifas médias praticadas conforme quadro abaixo:

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Tarifa Média de Fornecimento em R$/MWh Classe 2017 2016 Δ %

Residencial 468,90 445,76 5,19

Comercial 489,81 465,20 5,29

Industrial

354,99

382,85

(7,28) Rural 338,97 319,82

5,99 Outros 415,83 409,59

1,52

Total 366,80 348,26 5,32

. Qualidade do Fornecimento Os dois principais indicadores da qualidade do fornecimento de energia elétrica são o DEC -Duração Equivalente de Interrupções por Consumidor e o FEC - Frequencia Equivalente de Interrupções por Consumidor. A redução destes indicadores (DEC/FEC) em 2017 comparados a 2016 é resultado da entrada em operação em novembro/2016 da primeira subestação de 69 kV da Cooperluz, conectada diretamente na rede básica (DIT). A evolução desses indicadores é apresentada no quadro a seguir:

Ano DEC (horas) FEC (Interrupções) TMA Tempo Médio de Atendimento (horas)

Tempo de Espera (min)(1)

2017 37,51 19,78 01:38 01:18

2016 56,06 30,14 01:33 01:25

2015 55,06 29,67 01:44 01:37

2014 55,18 34,06 01:16 00:46

2013 61,23 32,07 01:26 00:44

Nota 1: Tempo Médio de Espera (min) de atendimento telefônico.

. Atendimento ao Cooperado/Consumidor A Cooperluz disponibiliza aos seus associados diversos canais de comunicação, entre eles, o atendimento telefônico pelo nº 0800 517492 serviço gratuito e com atendimento 24 horas, servindo para comunicação de falta de energia e serviços de emergência. Temos também, dois postos de atendimento presencial, sendo um na sede administrativa em Santa Rosa que atende diariamente e outro em Senador Salgado Filho que atende nas quartas feiras e 9 (nove) postos de arrecadação convêniados com os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, sendo uma referência da cooperativa no município. Adicionalmente os associados podem acessar o endereço eletrônico www.cooperluz.com.br e obter informações e esclarecimentos úteis sobre a cooperativa, além de obter informações de desligamentos programados para sua unidade consumidora, acessar a agência virtual, dados de sua fatura e outras informações. Nestes canais de comunicação, os associados podem obter informações sobre seus direitos e deveres, efetuar sugestões e reclamações, informações sobre sua conta de energia, pedidos de ligação e corte, danos elétricos, entre outros. . Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor - IASC A Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica realiza anualmente a pesquisa IASC que mede a satisfação dos consumidores residenciais urbanos em relação aos serviços ofertados pelas distribuidoras de energia (concessionarias e permissionárias), com base em um modelo com cinco itens de avaliação: a qualidade percebida, o valor na dimensão econômica, a satisfação do consumidor, a confiança na empresa e a fidelidade. Os resultados da Pesquisa possibilitam aos

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consumidores o fortalecimento da sua participação na melhoria continua dos serviços prestados pelas distribuidoras, e as distribuidoras no planejamento das ações de melhoria desses serviços. As 38 Cooperativas/Permissionárias foram inseridas nessa pesquisa a partir de 2014. Na área de atuação da Cooperluz a pesquisa foi realizada por amostragem nos municípios de Santa Rosa com 109 entrevistas e Senador Salgado Filho com 39 entrevistas. Em 2017 a Cooperluz obteve o índice de satisfação de 78,14 com avaliação de “bom”, em 2016 o índice obtido foi de 83,50 sendo considerado como “excelente”. Um dado importante que a cooperativa tem mantido uma regularidade nos índices de avaliação nos últimos quatro anos conforme demonstrado no quadro abaixo. Em 2017, o índice geral no Brasil das Cooperativas/Permissionárias é de 71,34 enquanto que das Concessionárias é de 63,16.

IASC - Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor – Cooperluz

Ano 2014 2015 2016 2017

Nota 74,38 72,35 83,50 78,14

Avaliação BOM BOM EXCELENTE BOM . Pesquisa Cooperluz de Satisfação do Associado(a) Na implantação do programa de qualidade, a Cooperluz realizou pesquisa de satisfação com 758 associados(as) representando em torno de 5% das unidades consumidoras de áreas urbanas e rurais. Dentre os itens pesquisados, os associados(as) puderam avaliar o fornecimento de energia quanto a qualidade da energia, a continuidade e o reestabelecimento. Também foi avaliado os serviços de atendimento telefônico gratuito 24 horas em dias típicos e atípicos, os serviços prestados pelos postos de atendimento e postos de arrecadação, os serviços de plantões e de leitura. Também foi avaliado o cumprimento de prazos, informações na fatura de energia e informações ao associado/consumidor, recebimento de avisos de interrupções e reclamações, além de avaliação da Diretoria e Conselhos. A pesquisa realizada foi de grande importância pelas abordagem dos assuntos e a representatividade alcançada, reforçando que os trabalhos que a cooperativa vem realizando estão em consonância com seu associado(a) e a nota final da avaliação ficou em 82,60, considerada como ótima. . Certificação Normas de Qualidade NBR ISO 9001:2015 e NBR ISO 10.002:2005 Em 2016 damos início e concluímos no final de 2017 a implantação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) das Normas de Qualidade NBR ISO 9001:2015 e NBR ISO 10.002:2005, tendo os processos sido certificados pela empresa BRTUV de Barueri/SP para aplicação na área de coleta de dados, apuração de indicadores de continuidade individuais e coletivos, qualidade do atendimento comercial na distribuição de energia elétrica e tratamento das reclamações dos associados/consumidor na forma dos regramentos da ANEEL com validade até 26/12/2020. . Desempenho Econômino-Financeiro (societário) Em 2017 as sobras líquidas foram de R$5,01 milhões, enquanto que em 2016 foi de R$4,41 milhões.

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Nossa receita operacional líquida em 2017 atingiu R$25,7 milhões, enquanto em 2016 situou-se em R$22,4 milhões, com uma evolução de 14,70%, reflexo do crescimento no consumo/energia distribuida de 5,22%, e também pelo reposicionamento médio nas tarifas de 19,96% ocorrido no segundo semestre de 2017 não refletindo integralmente na receita líquida. Um item importante na recomposição da receita são os recursos recebidos da CDE – Conta de Desenvolvimento Energético pelos descontos tarifários definidos no Decreto 7891/13. Em 2017 recebemos R$6,12 milhões e 2016 R$ 5,72 milhões. As despesas operacionais compostas dos custos com energia elétrica comprada para revenda e os custo de operação (excluídas os custos com construção da infraestrutura da permissão) totalizaram em 2017 o montante de R$19,4 milhões e em 2016 R$17,7 milhões. Os custos com energia comprada para revenda, considerado um custo não gerenciável - Parcela A, em 2017 teve uma variação de 14,16% comparado a 2016, motivado pela retirada de parte dos descontos na compra de energia elétrica na 2ª Revisão Tarifária Periódica ocorrida em julho/2017 conforme definia o Decreto nº 6160/2007. Quanto aos dispêndios/custo de operação (despesas operacionais) teve uma variação de 6,79%. A rentabilidade do Patrimônio Líquido do exercício foi de 10,05% contra 9,84% em 2016.

O demonstrativo EBITDA ou LAJIDA é as sobras do exercício antes dos juros, impostos, depreciação e amortização. Para fins de análises no EBITDA as receitas de construção e custos de construção da infraestrutura da permissão de valores idênticos e que não afetam o resultado não foram consideradas nos grupos de receitas operacionais e despesas operacionais.

EBITDA OU LAJIDA – Legislação Societária

A geração operacional de caixa medido pelo EBITDA em 2017 foi de R$8,7 milhões, um acréscimo de 34,99% em relação a 2016.

. Investimentos e Melhorias Sistema de Distribuição de Energia A Cooperluz em 2017, assim como nos últimos anos e dentro das condições técnicas e da estrutura operacional vem investindo volumes significativos no sistema de distribuição, tendo como principal objetivo levar ao associado(a) uma energia com qualidade e com confiabilidade.

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Em 2017 damos continuidade aos investimentos em nosso sistema de distribuição de energia elétrica e demais ativos e investimos R$4,98 milhões, um valor expressivo e dentro da normalidade da cooperativa, entretanto, se compararmos aos R$17,004 milhões investidos em 2016, tivemos uma redução significativa em razão que em 2016 concluimos e colocamos em operação a nova subestação de 69/23 kV, a linha de transmissão e os alimentadores expressos da subestação até nossas rebaixadoras. Dos recursos investidos em 2017, 63,68% foram próprios, 29,74% foram recursos/saldos de financiamentos e 6,58% de participações de associados.

Em R$ Investimentos 2017 % 2016 % No Sistema de Distribuição 5.287.292,94 106,02 11.038.541,33 64,92 Subestação 69 kV 2.855,19 0,06 10.678.775,76 62,80 Em Rebaixadoras - adequações 1.510,55 0,03 10.008,00 0,06 Em Instalações e demais bens 96.544,42 1,94 280.517,70 1,65 Em Veículos 192.785,34 3,87 263.269,35 1,55 No Intangível - Software 9.530,00 0,19 338.406,90 1,99

5.590.518,44 112,10 22.609.519,04 132,96 Obras Em Curso - estoques (603.514,15) (12,10) (5.605.034,83) (32,96)

Total 4.987.004,29 100,00 17.004.484,21 100,00

Fontes de Recursos 2017 % 2016 %

Próprios 3.175.557,98 63,68 6.818.442,72 40,10 Financiamentos 1.483.338,00 29,74 9.706.291,68 57,08 Participação Financeira Associado 328.108,31 6,58 479.749,81 2,82

4.987.004,29 100

17.004.484,21 100

Em 2017 executamos obras de extensão, melhorias e reforço de rede, transformação de redes, instalação de religadores e reguladores de tensão, na regularização de níveis de tensão, obras para atendimento de associados e ligações novas. Dentre estas obras, instalamos duas novas bancas de reguladores de tensão, quatro bancos de capacitores e seis novos religadores, além de instalarmos 84 novos transformadores que aumentou a potência instalada em 4,98% e substituímos outros 286 transformadores melhorando a qualidade da energia distribuida, e em 2017 apenas 38 transformadores foram substituidos por queima, que representa 0,95% dos 3.974 transformadores instalados, um resultado do contínuo trabalho de proteção das redes e dos equipamentos instalados. Damos sequencia na renovação da frota, em 2017 adquirimos 02 camionetes modelo S10 para os serviços de plantões. Nova Subestação 69 kV – Rede Transmissão 69 kV e Alimentadores Exclusivos Em 2017 damos continuidade aos trabalhos e concluimos a interligação da subestação de Esquina União em Candido Godoi com a nova subestação de 69/23 kV e também reisolamos e eliminamos a rebaixadora da Linha Teresa em Campina das Missões. A nova subestação de 69/23 kV está operando com 70% de nossa carga e consumo de energia, sendo totalmente automatizada possibilitando o monitoramento, o controle e a operação(manobra) remota dos equipamentos. Com a nova subestação possibilitou que tenhamos um sistema de distribuição de energia mais confiável, com mais qualidade na energia distribuída e a diminuição das frequentes interrupções e o tempo de atendimento que tinhamos com a supridora local.

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Captação de Recursos O BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul de Porto Alegre/RS liberou em 2017 um saldo de R$ 1,483 milhões dos financiamento das obras da subestação de 69/23 kV e da linha de transmissão que foram concluídas e colocadas em operação em 2016. Tecnologia da informação Na qualidade da energia e da informação, com os seis novos religadores instalados, totalizamos 41 religadores automatizados e monitorados, informando em tempo real possíveis defeitos em nossas redes e ou a falta de energia, além de permitir operar remotamente, diminuindo o tempo das interrupções e custos com deslocamentos. No projeto de telemetria dos medidores temos 18 Unidades Consumidoras do Grupo A4 de alta tensão, monitoradas em tempo real. A nova subestação de 69/23 kV está integralmente monitorada e pode ser operada a distância em tempo real através de nosso COS – Centro de Operação do Sistema e Subestação. Evolução e Projeção dos Investimentos O Quadro a seguir contempla as adições brutas da conta de máquinas e equipamentos (redes elétricas) dos últimos 3(três) anos e o projetado para os próximos 5 (cinco) anos conforme PDD –Plano de Desenvolvimento da Distribuição.

R$ Mil Nominais

R$ Mil em moeda constante de 31/dez/2017

Distribuição - Máquinas e Equipamentos - R$ Mil 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

AIS Bruto ¹ 3.723 20.679 5.355 1.668 1.447 807 778 Transformador de Distribuição 1.052 1.251 1.094

372 313 283 205

Medidor 146 188 190

120 114 118 144 Redes Baixa Tensão (< 2,3 kV) 602 2.645 1.001 245 203 101 107 Redes Média Tensão (2,3 kV a 44 kV) 1.806 6.954 3.003 735 607 305 322 Redes Alta Tensão (69 kV) 0 1.046 0 - - - - Redes Alta Tensão (88 kV a 138 kV) 0 0 0

- - - -

Redes Alta Tensão (>= 230 kV) 0 0 0

- - - - Subestações Média Tensão (primário 30 kV a 44 kV)

1 10 2

- - - -

Subestações Alta Tensão (primário de 69 kV) 0 8.400 3 - - - - Subestações Alta Tensão (primário 88 kV a 138 kV) 0 0 0 - - - -

Subestações Alta Tensão (primário >= a 230 kV) 0 0 0

- - - -

Demais Máquinas e Equipamentos 116 185 63

196 210 - -

Obrigações Especiais do AIS Bruto 393 480 328 - - - - Participações, Doações, Subvenções, PEE, P&D, Universalização 393 480 328

Outros - - -

n.c. n.c. n.c. n.c. Originadas da Receita - - - n.c. n.c. n.c. n.c.

Ultrapassagem de demanda n.c. n.c. n.c. n.c.

Excedente de reativos

n.c. n.c. n.c. n.c. Diferença das perdas regulatórias

n.c. n.c. n.c. n.c. Outros

n.c. n.c. n.c. n.c. Outros

n.c. n.c. n.c. n.c.

O quadro abaixo apresenta o comparativo entre o que foi projetado no PDD – Plano de Desenvolvimento da Distribuição de 30/04/2017 e o realizado no ano de 2017, as diferenças referem-se à antecipação de obras e obras de atendimento a consumidores.

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R$ Mil 2017R 2018P 2019P 2020P 2021P

Plano de Investimentos 2017 5.355 1.668 1.447 807 778

R$ Mil 2017P 2018R 2019R 2020R 2021R

Plano de Investimentos 2016 3.683 - - - -

Diferença 45,4%

. Política de Reinvestimento dos Recursos

A Cooperluz dentro do seu princípio de cooperativa procura alavancar os recursos disponíveis e tem investido ao longo dos últimos anos na melhoria do seu sistema de distribuição e na infraestrutura da cooperativa, procurando sempre prestar um serviço de qualidade aos seus associados consumidores de energia. Diante disto, o associado(a) tem tido esta sensibilidade quando define que as sobras de determinado exercício devem ser capitalizadas em fundos da cooperativa, e que certamente vai propiciar novos investimentos e melhorias sem a necessidade ou minimizando a busca de recursos de terceiros.

. Valor Adicionado (societário)

O quadro abaixo demonstra a distribuição da riqueza gerada pela Cooperluz a partir do DVA - Demonstrativo de Valor Adicionado em 2017, que totalizou R$22,2 milhões e foram partilhados com pessoal, governo, financiadores e associados. As receitas de construção e custos de construção da infraestrutura da permissão de valores idênticos, se anulam e não afetam o resultado não foram consideradas nos grupos de receitas operacionais e (-) insumos-despesas operacionais.

Distribuição da Riqueza - Por Partes Interessadas R$ Mil 2.017

2.016

Empregados 6.500 29% 6.227 31% Governo (impostos, taxas e contrib. encargos setoriais) 9.331 42% 8.804 44%

Financiadores 1.435 6% 502 3%

Associados 5.016 23% 4.415 22%

(=) Valor Adicionado Distribuído (Total) 22.282 100,00 19.948 100,00

Distribuição da Riqueza - Governo e Encargos Setoriais R$ Mil 2.017

2.016

Tributos Estaduais 3.639 16% 3.154 16%

Tributos e Contribuições Federais 2.750 12% 2.564 13%

Encargos Setoriais 2.932 13% 3.072 15%

Tributos Municipais 11 0% 14 0%

9.331 42%

8.804 44%

. Composição do Capital Social Em 31 de dezembro de 2017, a composição do capital social da permissionária era de R$3,16 milhões, pulverizadas em cotas capitais de 17.280 associados(as).

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2. Gestão . Estrutura de Tomada de Decisões e Canais de Comunicação A Cooperluz dentro da sua estrutura de governança corporativa e sendo uma cooperativa possui instâncias de tomada de decisão e de compartilhamento das informações, os quais são canais de comunicação com seus associados, associadas e colaboradores na busca da participação na gestão. Em 29/03/2017 realizamos a Assembleia Geral Ordinária com a participação de 267 associados, associadas e convidados, além das deliberações de prestação de contas do exercício de 2016 e aprovação do plano de atividades para 2017, tivemos as eleições para membros do Conselho Fiscal para o mandato de 1(um) ano. O Conselho de Administração com mandato de 4 anos, é composto pela Diretoria Executiva com 3 membros e 11 Conselheiros efetivos e seus suplentes representando os principais municípios da área de atuação que reunem-se ordinariamente uma vez ao mês. O Conselho Fiscal é composto de 3 membros efetivos e seus suplentes eleitos para um mandato de um ano, se reunem duas vezes ao mês, com acompanhamento de um assessor contratado. A Cooperluz tem contratado a empresa Dickel e Maffi-Auditoria e Consultoria para os serviços de auditoria independente para as demonstrações contábeis e regulatórias e ao final dos trabalhos emite relatório de opinião sobre a posição patrimonial, econômica e financeira da cooperativa. . Nucleação de Associados A Cooperluz possui 27 núcleos constituídos em toda a sua área de atuação. Em Junho e Dezembro de 2017 os representantes destes núcleos, juntamente com a Diretoria executiva, conselheiros administativos e fiscais e coordenadores se reunem para tomar conhecimento e analisar os resultados econômicos e financeiros, a evolução de alguns indicadores, os investimentos realizados no sistema de distribuição(redes), os trabalhos e demandas da cooperativa nas áreas de distribuição, comercial e administrativa. Também realizamos 27(vinte e sete) reuniões nas comunidades onde os núcleos estão constituídos, em preparação a Assembleia Geral de 29/03/17 e contou com a presença da Presidência, conselheiros administrativo e fiscais, tendo como pauta a prestação de contas do exercício de 2016. . Planejamento Estratégico e Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) Com a implantação das norma de qualidade ISO 9001:2015 em 2017 realizamos a revisão no planejamento estratégico e o inserimos no Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ). Todo o direcionamento estratégico da Cooperluz é embasado em sua Missão, Visão, Valores e na Política da Qualidade e permite que os responsáveis pelo direcionamento do negócio, assim como os responsáveis pelos processos, possam conduzir de forma segura e eficiente, em consonância com as expectativas dos associados/consumidores, assim como todas as partes interessadas relevantes que possuam interesse direto no desempenho da mesma. Princípios Norteadores A Cooperluz, como cooperativa e sociedade de pessoas atuando como permissionária do serviço público de distribuição de energia elétrica tem como objetivo principal a prestação de serviços aos

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seus associados(as) e como postura estratégica ser referência regional em distribuição de energia elétrica, e ser reconhecida pela qualidade dos seus serviços, como também, a cooperativa e a energia elétrica como agente e fator de desenvolvimento regional. Nas suas ações e interações com seus associados, colaboradores, fornecedores, mercado, órgão regulador, órgãos públicos e a comunidade em geral, temos como princípios e valores norteadores em nossas interações, a ética, a transparência, a valorização e a participação de nosso associado. Visão: Ser referência regional em distribuição de energia elétrica e cooperativismo. Missão: Distribuir energia elétrica com qualidade para o bem estar dos associados, colaboradores e comunidade. Princípios e Valores: Ética, Valorização do associado e colaborador, Participação, Meio ambiente e Desenvolvimento regional.

. Recursos Humanos Ações de Segurança e Valorização do Colaborador A Cooperluz tem uma grande preocupação com a segurança e as condições de trabalho oferecidas aos seus colaboradores. Além da estrutura que vem sendo renovada e atualizada, as ações desenvolvidas são constantes e de caráter permanente e temos investido em treinamento, capacitação e principalmente na conscientização das pessoas envolvidas nos processos em áreas de risco. Os índices de acidentes de trabalho na área de distribuição de energia têm se mantido em níveis baixos ou até sem registros de acidentes (quadro abaixo).

Número de Acidentes

2017

2016

Área Com

afastamento Sem

Afastamento Com

afastamento Sem

Afastamento Operacional 1 0 0 0 Comercial 0 0 0 0

Administrativa 0 0 0 0 Total Ano: 1 0

0 0

Índice TF (Taxa Frequência) 3,34 0

0 0 Índice TG (Taxa Gravidade) 16,71 0

0 0

Capacitação e Treinamento Na área técnica e operacional proporcionamos aos nossos colaboradores 06 eventos de capacitação, reciclagem e treinamento com 140 inscrições com 12 horas/médias por evento. Em 2017 investimos R$ 87 mil em Equipamentos de Proteção Individual e R$ 53 mil em capacitação e treinamento de nossos colaboradores, além de investirmos R$ 32 mil em auxílio educação. Na área administrativa proporcionamos 06 eventos, com 04 inscrições com 11 horas médias por evento. Ainda, destacamos a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT, em sua 26ª edição que contou com a participação de 99 colaboradores.

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. Responsabilidade Social Gestão de Resíduos As atividades da empresa resultam em resíduos específicos, de acordo com os setores. Os procedimentos adotados visam à incorporação da prática diária de princípios sustentáveis por todos os funcionários e de todos os setores. Reciclagem de papel: A área administrativa em 2017 encaminhou para reciclagem 5.150 Kg de papel oriundos das atividades diárias, além do descarte decadencial de documentos e papéis conforme define a legislação. Recolhimento de pilhas e baterias de celulares: A Cooperluz é um ponto de recebimento do programa Ecopapão da Prefeitura Municipal de Santa Rosa, em 2017 recebemos e encaminhamos para o programa 1.459 pilhas e 80 baterias de celulares. Recolhimento de lâmpadas fluorescentes e econômicas: Também temos como prática que as lâmpadas fluorescentes, compactas e econômicas quando substituídas são encaminhadas para empresa credenciada para posterior descontaminação e descarte, em 2017 encaminhamos 65 lâmpadas incandescente e compactas. Equipamentos de informática: Os equipamentos de informática e eletrônicos quando considerados obsoletos ou inservíveis encaminhamos para campanhas e ou empresas credenciadas. Resíduos gerados pelas oficinas: Dos resíduos gerados por nossas oficinas em 2017, entregamos 136 carcaças de pneus e 200 litros de óleo para reciclagem e também encaminhamos para empresa especializada 8 m3 de resíduos e sucatas das classes I e II. Materiais desativados ou Inutilizados nas redes distribuição: Os materiais desativados, descartados ou inutilizados nos serviços de construção e manutenção de redes são recolhidos no campo pelas equipes e acondicionados em baias, com posterior separação e destinação à reciclagem e ou reaproveitamento. Em 2017, alienamos em processo específico 33 toneladas de sucatas de metais (partes, aparas, restos) considerados inservíveis a permissão, os quais foram adquiridos por empresas licenciadas e destinados para reciclagem. . Programas - Educacional e Ambiental Comunicação A cooperativa procura manter um diálogo constante com seu quadro social. Além do site oficial, informações são veículadas em diversos meios de comunicição que abrangem a região de atuação, como rádios, jornais, nos postos de atendimento e postos conveniados de arrecadação. Durante o ano, são editados e divulgados boletins informativos impressos, distribuidos juntamente com as faturas de energia, que trazem a palavra do presidente, informações gerais da cooperativa, dicas de segurança e cuidados com eletricidade, projetos desenvolvidos, temas ambientais entre outros.

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Programa de Cooperativismo nas Escolas O PCE-Programa de Cooperativismo nas Escolas trabalhou em 2017 com 15 escolas, 70 professores e 800 alunos dos 7º, 8º e 9º ano, realizado em parceria com Prefeituras, Cooperativas, Sindicatos Urbanos e Rurais e a Arede. O programa abordou temas de cooperativismo, educação ambiental, o desenvolvimento regional, a agricultura sustentável, a economia solidária, além de desenvolver nos jovens a capacidade de expresão e comunicação por meio de oficinas de teatro. Para os professores foi realizados curso de formação sobre educação e cooperativa escolares. Também foi proporcionado aos alunos do 9º ano uma viagem de estudos para Ametista do Sul/RS onde conheceram a Cooperametista de agricultores familiares e Coopagai de garimpeiros daquela cidade. O encerramento do ano do programa, culminou com a realização da IRCE- Integração Regional das Cooperativas Escolares com a apreentação de peças teatrais, além de exposição do que foi produzido pelas cooperativas escolares. Meio Ambiente e Educação Ambiental Em 2017, na área de abrangência da Cooperluz propiciamos 17 palestras sobre educação ambiental e ações práticas com agricultores, professores e alunos sobre o mesmo tema. Adicionalmente, através de convênios com Prefeituras, ONG Terra Verde e Escolas participantes do PCE – Programa de Cooperativismo nas Escolas, doamos 3.188 mudas de árvores nativas que foram plantadas em propriedades rurais, no entorno de nascentes de água e rios, ou em áreas de APP (Área de Preservação Permanente). . Incentivo a Cultura A Cooperluz em 2017, na forma da Lei 13490/10 de Apoio e Fomento as Atividades Culturais(Pró-Cultura/RS) destinou parte dos recursos do ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços) para patrocinar um evento cultural de cunho regional.

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3. Cooperativa Permissionária em números Atendimento 2017

2016

%

Número de Cooperados/consumidores 15.398 15.153 1,62

Número de empregados 122 124 (1,61)

Número de consumidores por empregado 126 122 3,28

Número de localidades atendidas 15 15 -

Número de postos de atendimento 2 2 -

Número de postos de arrecadação 10 10 -

Mercado 2017

2016

%

Área de permissão (km2) 2.704,00 2.704,00 -

Energia contratada (GWh) 64,25 62,81 2,29

Demanda Máxima (MW) 17.460 15.937 9,56

Distribuição direta (GWh) 58,11 55,23 5,22

Consumo residencial médio (kWh/ano) 1.741 1.640 6,16

Consumo rural médio (kWh/Ano) 3.921 3.781 3,71

Tarifas médias de fornecimento (R$ por MWh) 366,80 348,26 5,32

Residencial 468,90 445,76 5,19

Industrial 354,99 382,85 (7,28)

Comercial 489,79 465,20 5,29

Rural 338,97 319,82 5,99

Demais Classes 415,83 409,59 1,52

Suprimento - -

DEC (horas) 37,51 56,06 (33,09)

População Atendida – Urbana (em milhares habitantes) ND ND -

População Atendida - Rural (em milhares habitantes) ND ND -

FEC (número de interrupções) 19,78 30,14 (34,37)

Número de Reclamações por 10 mil consumidores 0,6061 0,4315 40,46

Operacionais 2017

2016

%

Número de Subestações 10 10 -

Redes de Distribuição (km) 4.270,70 4.259,83 0,26

Capacidade instalada Trafos(MVA) 71.073,00 67.696,00 4,99

Consumidores p/Km Rede 3,61 3,56 1,36

Financeiros - Societários 2017

2016

%

Receita operacional bruta (R$ mil) 32.784 28.963 13,19

Receita operacional líquida (R$ mil) 25.772 22.428 14,91

Margem operacional do serviço líquida (%) 24,36 20,77 17,28

EBITDA OU LAJIDA 8.769 6.496 34,99

Sobras líquidas (R$ mil) ou resultado serviço 6.278 4.657 34,81

Patrimônio líquido (R$ mil) 49.908 44.886 11,19

Rentabilidade do patrimônio líquido (%) 10,05 9,84 2,13

Endividamento do patrimônio líquido (%) 43,41 43,41 -

Em moeda Nacional (%) 43,41 43,41 -

Indicadores de Performance 2017

2016

%

Salário médio dos Funcionários R$ 3.196,70 2.970,00 7,63

Energia Comprada por Funcionário (MW) 550,78 503,77 9,33

Energia Comprada por Consumidor (MW) 4,36 4,12 5,86

Retorno Ativos (Resultado Liq.Oper. / Total Ativos) 7,19 6,86 4,81

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Finalizando, queremos expressar nosso agradecimento aos membros da Diretoria Executiva, aos Conselheiros Administrativos e fiscal, representantes e lideranças dos núcleos pela efetiva participação nas reuniões, encontros e nas decisões e encaminhamentos do dia á dia da cooperativa durante o ano que ora finda. Nosso agradecimento ao quadro funcional pelo seu trabalho, esforço e dedicação e em especial o reconhecimento a todo o quadro social que é a essencia e a finalidade da Cooperluz, muito obrigado.

Santa Rosa/RS, 20 de Fevereiro de 2018.

Conselho de Administração Cooperluz – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS

31 de dezembro de 2017 e 2016

COOPERLUZ – SANTA ROSA - RS

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Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(Valores expressos em milhares de reais)

Notas 2017

2016 ATIVO

Ativo circulante 13.738 9.610

Caixa e equivalentes de caixa 7.131 3.610

Consumidores 4. 4.000 3.245

Concessionárias e permissionárias 4. 4 2

Serviços em curso 10 32

Tributos compensáveis 786 796

Almoxarifado operacional 490 504

Ativos Financeiros Setoriais 6.1 373 699

Despesas pagas antecipadamente 23 18

Ativos e Bens destinados Alienação 0 14

Outros ativos circulantes 921 690

Ativo não circulante 74.663 75.636

Consumidores 4. 1 17

Tributos compensáveis 925 1.304

Depósitos judiciais e cauções 500 474

Bens e atividades não vinc. Concessão 616 570

Imobilizado 5. 72.266 72.903

Intangível 5.1 355 369

TOTAL DO ATIVO 88.402 85.246

PASSIVO

Passivo circulante 4.293 4.239

Fornecedores 715 724

Empréstimos, financiamentos 7. 1.241 150

Obrigações sociais e trabalhistas 954 939

Tributos 737 633

Encargos setoriais 537 184

Passivos Financeiros Setoriais 6.2 58 1.528

Outros passivos circulantes 52 82 Passivo não Circulante 15.846 15.507

Fornecedores 0 60

Empréstimos, financiamentos 7. 10.251 9.810

Tributos 8. 444 430

Provisão para litígios 8. 340 595

Obrigações vinculadas à concessão 9. 4.811 4.612

TOTAL DO PASSIVO 20.139 19.746

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Social 3.170 3.164

Outros resultados abrangentes 19.496 21.889

Reservas de Sobras 44.551 39.595

Sobras à disposição da Assembleia 1.046 851

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 10. 68.263 65.500

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 88.402 85.246

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Demonstração do Resultado dos Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(Valores expressos em milhares de reais)

Notas 2017 2016

Receita / Ingresso 32.702 28.994

Fornecimento de energia elétrica 11. 3.374 2.087

Disponibilização sistema transmissão e distribuição 11. 22.113 20.518

Ativos e Passivos Financeiros Setoriais 1.084 652

Serviços cobráveis 8 7

Doações, contrib. subvenções vinc. serv concedido 6.123 5.730

Tributos (4.079) (3.463)

ICMS (3.600) (3.071)

PIS-PASEP (85) (70)

COFINS (394) (322) Encargos - Parcela "A" (2.932) (3.071)

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D 0 (40)

Programa de Eficiência Energética - PEE 0 (40)

Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (1.680) (2.294)

Taxa de Fiscalização Serv E Elétrica - TFSEE (84) (79)

Outros encargos (1.168) (619) Receita líquida / Ingresso líquido 25.691 22.460

Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (5.389) (4.720)

Energia elétrica comprada para revenda (4.011) (3.072)

Encargo de transmissão, conexão e distribuição (1.378) (1.648) Resultado antes dos custos gerenciáveis 20.301 17.739

Custos gerenciáveis - Parcela "B" (15.046) (14.233)

Pessoal e administradores 12. (7.275) (6.712)

Material (1.326) (1.235)

Serviços de terceiros (1.450) (1.292)

Arrendamentos e aluguéis (272) (272)

Seguros (25) (28)

Doações, contribuições e subvenções (4) (7)

Provisões e Reversões 266 508

(-) Recuperação de despesas 26 20

Tributos (91) (73)

Depreciação e amortização (3.807) (3.217)

Gastos diversos (1.088) (1.925)

Outras receitas operacionais 211 443

Outras despesas operacionais (1.447) (1.699)

Resultado da Atividade 4.020 2.251

Resultado Financeiro (551) 483

Despesas financeiras (1.162) (230)

Receitas financeiras 611 713

Resultado antes dos impostos sobre o lucro 3.469 2.734

Contribuição social (195) (198)

Imposto de renda (516) (528)

Resultado líquido do exercício 2.758 2.008

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Demonstração do Fluxo de Caixa dos Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Valores Expressos em Milhares de Reais)

Método Indireto 2017 2016 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Sobras Líquidas do Exercício 2.758 2.008 Ajustes as Sobras e ou Lucro Líquido Depreciação, amortização 3.807 3.216 Variação Monetária Depósitos Judiciais/Enc Setoriais (21) (36) Receita Ultrapassagem Demanda - Exc. Reativo (Obrig. especiais) 82 71 Provisão de Contingência e Variação Monet. Passiva (247) (384) Resultado Participação Soc Cooperativa capitalizada (46) (55) Juros Apropriados e Não Pagos 104 93 Resultado Desativações e Baixa Imobilizado 1.263 1.564 Variações das Contas de Ativo Operacional Associados Fornecimento Energia (735) 148 Serviços Taxados e Participação Financeira 1 18 Creditos de Energia (8) (28) Serviços em Curso 21 257 Impostos a Recuperar 389 (788) Estoques 14 51 Ativos Financeiros Setoriais 345 (139) Despesas Antecipadas (4) (9) Outros Créditos a Receber (250) 59 Desativações e Alienações 33 22 Depósitos Judiciais (9) 15 Variações das Contas de Passivo Operacional Fornecedores (371) (270) Obrigações Sociais e Trabalhistas 14 66 Tributos 104 (58) Encargos Setoriais 354 (885) Passivos Financeiros Setoriais (1.479) 698 Outros Passivos Circulantes (30) 50 CAIXA LIQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 6.089 5.683 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimento da Venda do Imobilizado 109 81 Pagamento pela Compra de Bem para Imobilizado (4.420) (16.261) Participação Financeira -Cooperados/consumidores 310 441 CAIXA LIQUIDO GERADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (4.002) (15.739) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Empréstimo Obtido 1.483 9.707 Amortização de Empréstimos (56) (59) Integralização de Capital pelos Sócios 6 7 CAIXA LIQUIDO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS 1.433 9.655 VARIAÇÃO LIQUIDA DO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA 3.520 (401) DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA No início do período 3.610 4.012 No fim do Período 7.131 3.610 VARIAÇÃO DAS CONTAS CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 3.520 (401)

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Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido dos Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(Valores Expressos em Milhares de Reais)

CONTAS CAPITAL SOCIAL

FUNDO DE

RESERVA FATES

FUNDO EXPANSÃO

MANUTENÇÃO

RESERVA DE EQUALIZAÇÃO

RESERVAS DE REAVALIAÇÃO EQUALIZAÇÃO RESULTADO

REGULATÓRIO

SOBRAS OU

TOTAL REAVALIAÇÃO

REAVALIAÇÃO REGULATÓRIA

PERDAS A.G.O

Saldos em 31/12/2015 3.157 8.353 5.466 15.892 5.440 1.278 23.313 (293) 879 63.485 DELIBERAÇÕES DA AGO-30/03/2016 Destinação das Sobras cfe. AGO 879 (879) 0 EVENTOS DO EXERCICIO 0 Integralização 7 7 Estorno/Ajuste Subscrição/Integralização (0) (0) SOBRA LÍQUIDA DO EXERCÍCIO 2.008 2.008 DEMAIS RESULTADOS ABRANGENTES: 0 Realização Reserva Reavaliação (264) 264 0 Realização Reserva Reavaliação-VNR (2.437) 2.437 0 DESTINAÇÕES: 0 FATES-Lucro Terceiros 1.273 (1.273) 0 FATES-5% 170 (170) 0 Fundo de Reserva - 10% 341 (341) 0 Fundo de Expansão e Manutenção-60% 2.043 (2.043) 0 Equalização Resultado Regulatório 31 (31) 0 Saldos em 31/12/2016 3.164 9.572 6.910 17.936 5.440 1.014 20.875 (262) 851 65.500 DELIBERAÇÕES DA AGO-29/03/2017 Destinação das Sobras cfe. AGO 851 (851) 0 EVENTOS DO EXERCICIO Integralização 6 6 SOBRA LÍQUIDA DO EXERCÍCIO 2.758 2.758 DEMAIS RESULTADOS ABRANGENTES: 0 Realização FATES (146) 146 0 Realização Reserva Reavaliação (217) 217 0 Realização Reserva Reavaliação-VNR (2.176) 2.176 0 DESTINAÇÕES: FATES-Lucro Terceiros 1.193 (1.193) 0 FATES-5% 209 (209) 0 Fundo de Reserva - 10% 419 (419) 0 Fundo de Expansão e Manutenção-60% 2.512 (2.512) 0 Equalização Resultado Regulatório (82) 82 0 Saldos em 31/12/2017 3.170 10.842 8.166 20.447 5.440 797 18.699 (345) 1.046 68.263

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Demonstração do Resultado Abrangente e Destinação Legais e Estatutária dos Exercícios Findos em 31/12/2017 e 31/12/2016

(Valores expressos em milhares de reais)

Descrição das Contas 31/12/2017 31/12/2016

RECURSOS TOTAL TOTAL SOBRAS LIQUIDAS DO EXERCÍCIO 2.758 2.008 DEMAIS RESULTADOS ABRANGENTES Reserva Reavaliação 217 264 Reserva Reavaliação VNR - Regulatória 2.176 2.437 RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO 5.151 4.710

Demonstração das Destinações Legais e Estatutárias dos Exercícios Findos em 31/12/2017 e

31/12/2016

31/12/2017 31/12/2016

RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO 5.151 4.710 Reversão do Fates - cfe. NBC T 10.8 146 0

SALDO ANTES DAS DESTINAÇÕES LEGAIS E ESTATUTÁRIAS 5.296 4.710

DESTINAÇÕES LEGAIS E ESTATUTÁRIAS 4.332 3.828 Fates Resultado Operações c/3º-Art.87- Lei 5764/71 1.193 1.273 Fundo de Reserva - 10% 419 341 Fates - 5% 209 170 Fundo de Expansão e Manutenção - 60% 2.512 2.043 EQUALIZAÇÃO DO RESULTADO REGULATÓRIO 82 (31) SALDO A DISPOSIÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL 1.046 851

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Regulatórias em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(Valores expressos em milhares de reais) 1. Setor Elétrico no Brasil O setor de energia elétrica no Brasil é regulado pelo Governo Federal, atuando por meio do Ministério de Minas e Energia (“MME”), o qual possui autoridade exclusiva sobre o setor elétrico. A política regulatória para o setor é implementada pela ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica. A atividade de distribuição por definição no MCSE – Manual de Contabilidade do Setor Elétrico é composta de linhas, redes, subestações e demais equipamentos associados, em tensões inferiores a 230 kV e tem por finalidade: (i) o serviço de distribuição de energia elétrica, que consiste no provimento do livre acesso ao sistema para os fornecedores e consumidores; (ii) o fornecimento de energia aos consumidores, e (iii) o suprimento de energia elétrica a outras Outorgadas.

A ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica firmou com a Cooperluz - Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste em 31/05/2010 o contrato de permissão para prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica nº 032/2010, com prazo de permissão de 30 (trinta) anos, com possibilidade de prorrogação por mais 30 anos, a critério do Poder Concedente. 2. Base de preparação e apresentação das Demonstrações Contábeis Regulatórias As Demonstrações Contábeis para fins regulatórios foram preparadas de acordo com as normas, procedimentos e diretrizes emitidas pelo Órgão Regulador – ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica e conforme as políticas e práticas contábeis estabelecidas. As Demonstrações Contábeis para fins regulatórios são separadas das Demonstrações contábeis estatutárias societárias da outorgada. Quando as Instruções Contábeis Regulatórias não tratam de uma questão contábil de forma específica, faz-se necessário seguir as práticas contábeis adotadas no Brasil. Há diferenças entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e a base de preparação das informações previstas nas demonstrações para fins regulatórios, uma vez que as Instruções Contábeis para fins Regulatórios especificam um tratamento ou divulgação alternativos em certos aspectos, ocorrendo diferença de valores pela aplicação diferenciada de alguma norma contábil societária e regulatória, estas diferenças estão dispostas em notas explicativas, conforme apresentado nas Demonstrações contábeis preparadas de acordo com estas práticas.

3. Principais Práticas Contábeis Regulatórias As práticas contábeis utilizadas são as mesmas adotadas nas Demonstrações Contábeis societárias, exceto quanto ao que se estabelece abaixo: 3.1 Imobilizado em serviço: Registrado ao custo de aquisição ou construção, acrescidos dos valores de reavaliação societária registrada em 1999 e pela Reavaliação Compulsória Regulatória registrada em 2013 quando da homologação pelo órgão regulador (ANEEL) da BRR – Base de Remuneração Regulatória na 1ª RTP – Revisão Tarifária Periódica. A depreciação é calculada pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis registrados conforme legislação vigente. As taxas anuais de depreciação estão determinadas nas tabelas anexas à Resolução vigente emitida pelo Órgão Regulador.

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3.1.1. Reavaliação Compulsória (VNR - Valor Novo de Reposição): A Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica pela metodologia aprovada para a 1ª RTP – Revisão Tarifária Periódica das permissionárias através da Nota Técnica SRE/Aneel nº 250/2013 definiu os novos valores dos ativos que vão compor a BRR – Base de Remuneração e a respectiva depreciação acumulada. Por tratar-se de regramento regulatório, o VNR – Valor Novo de Reposição e respectiva depreciação acumulada, somente foram reconhecidos na contabilidade regulatória, não sendo reconhecidos na contabilidade societária. A reavaliação compulsória regulatória (VNR – Valor Novo de Reposição) foi estabelecida pela Resolução nº 396/2009 e homologada pela ANEEL conforme Nota Técnica 250/2013 e Resoluções Homologatórias nº 1.548 de 28/06/2013 e 1.614 de 05/09/2013, quando da 1ª RTP - Revisão Tarifária Periódica com base no Laudo de Ativos da Cooperativa, valorados conforme metodologia do PRORET Submódulo 8.1 constituindo-se a BRR – Base Remuneração Regulatória. Em 2016 a ANEEL pelo Proret Submódulo 8.4 aprovou a nova metodologia de revisão tarifária aplicável ao segundo ciclo das permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica e houve flexibilização quanto a formação da parcela B – Custos Gerenciáveis. Nesta metodologia não ficou definido o procedimento que as permissionárias deveriam adotar quanto aos valores de VNR – Valor Novo de Reposição registrados em 2013, ou a constituição de uma nova BRR – Base de Remuneração, diante desta indefinição optamos por manter os registros de 2013 a título de VNR e respectivas depreciações. 3.2 Imobilizado em curso: Registrado ao custo de aquisição dos materiais e ou equipamentos com a alocação dos dispêndios diretos com pessoal, serviços de terceiros e transporte, conforme previsto no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico. Estes custos são recuperados por meio do mecanismo de tarifas e preços. Quando pertinente a permissionária agrega ao custo de aquisição do imobilizado em curso os juros e demais encargos financeiros incorridos sobre empréstimos e financiamentos, na fase de construção do ativo imobilizado, sendo encerrado quando o item do imobilizado encontra-se disponível para utilização (em serviço). 3.3 Intangível: Registrado ao custo de aquisição ou realização. A amortização, quando for o caso, é calculada pelo método linear. 3.4 Obrigações especiais vinculadas à Permissão: Estão representadas pelos valores nominais ou bens recebidos de cooperados da permissionária, para realização de empreendimento necessário ao atendimento de pedido de fornecimento de energia elétrica na forma da legislação vigente. Esta conta é amortizada pela taxa média de depreciação dos ativos correspondentes a essas obrigações. (i) Adicionalmente, também é composta de receitas de ultrapassagem de demanda e de excedentes de reativos cobrados como uma penalidade dos consumidores de média e alta tensão, pelo uso ineficiente do sistema de distribuição, a arrecadação de ambas as receitas tem por principal objetivo incentivar o uso otimizado da rede e o consumo eficiente da energia. O Despacho Aneel nº 155 de 23/01/2013, item 5.29 definiu que estas receitas devem ser transferidas para “Obrigações Especiais” – Passivo Não Circulante - não amortizável. 3.5 Reserva de Reavaliação: As concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica nos termos da legislação regulatória da Revisão Tarifária e Resolução nº 396/2009, registraram contabilmente a título de reavaliação regulatória compulsória, o montante decorrente da diferença entre o valor contábil e o Valor Novo de Reposição – VNR do Ativo Imobilizado em Serviço – AIS, ajustado pela respectiva depreciação acumulada.

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Os encargos de amortização/depreciação e o custo dos bens baixados que haviam sido reavaliados, foram contabilizados como dispêndios do exercício e, quando do encerramento do exercício foi efetuada a realização da Reserva de Reavaliação diretamente na conta de Sobras e ou Perdas do exercício na forma da legislação vigente. Para fins da contabilidade societária, a Lei 11.638/2007 permitiu a manutenção dos saldos de reservas de reavaliação existentes em 31 de dezembro de 2007 até a sua efetiva realização. 3.6 Reconhecimento de Receita: A receita de distribuição de energia elétrica é reconhecida no momento em que a energia é faturada. A receita não faturada corresponde a receita de fornecimento de energia elétrica, entregue e não faturada ao associado/consumidor decorrente das diferentes datas de leitura, o cálculo consiste na mensuração por estimativa da média histórica dos três últimos meses de faturamento de energia dos cooperados. Não existe consumidor que isoladamente represente 10% ou mais do total do faturamento. A nota 3.4 (i) trata da mesma matéria quanto às receitas de ultrapassagem de demanda e de excedentes de reativos.

3.7 Equalização do Resultado Societário e Regulatório: Em razão da aplicação das práticas contábeis societárias e regulatórias, o resultado societário e o regulatório do exercício no ano de 2017 restaram diferentes, entretanto, o resultado colocado à disposição da assembleia, assim como as destinações estatutárias e legais deve corresponder ao que foi apurado na societária, enquanto que na regulatória, requer que havendo diferença em relação ao resultado á disposição da assembleia societário, seja transferido para a conta intitulada “Equalização Resultado Regulatório e Societário” no Patrimônio Líquido.

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4. Cooperados/Consumidores e Permissionárias

VALORES CORRENTES VALORES RENEGOCIADOS

CORRENTE A VENCER CORRENTE VENCIDA

Provisão p/Créditos Duvidosos

RENEGOCIADA A VENCER

RENEGOCIADA VENCIDA

Provisão Créditos

Duvidosos

Total 2017 Total 2016 Descrição Até 60 dias

Mais de 60 dias

Até 90 dias

De 91 a 180 dias

De 181 a 360 dias

Mais de 360

dias

Até 60 dias

Mais de 60 dias

Até 60 dias

Mais de 60 dias

Fornecimento de Energia

Residencial Baixa Renda

8 6 0 14 11

Residencial 412 143 2 2 (3) 1 2 1 558 404 Microgeração (0) (0) Industrial 25 19 4 10 5 2 64 74 Comercial, Serv. Outras 155 56 2 0 3 (3) 1 2 0 216 180 Microgeração (0) (0) Rural 1.503 395 0 0 0 0 0 1.899 1.494 Microgeração (0) (0) Poderes Públicos 31 1 32 25 Iluminação Pública 25 25 21 Serviço Público 79 4 3 86 100

Subtotal 2.238 619 4 2 3 (6) 10 16 6 2 0 2.894 2.309 Renda Não Faturada (a) 1.044 0 0 0 0 0 1.044 892

Total 3.282 0 619 4 2 3 (6) 10 16 6 2 0 3.938 3.201 Outros Créditos Energia Serviços Taxado 1 0 0 0 (0) 1 1 Participação Financeira 5 2 1 8 11 Acréscimo Moratório 5 5 0 0 10 13 Multas S/Energia 11 9 0 0 (0) 20 15 Convênios CIP/Outros 19 4 0 0 23 20

Subtotal 41 2 19 0 0 0 (0) 0 0 0 0 0 62 61 Total 3.323 2 638 4 2 3 (6) 10 16 6 2 0 4.000 3.261

TUSD – G - Autorizadas 4 0 4 2 Total a Receber 3.327 2 638 4 2 3 (6) 10 16 6 2 0 4.004 3.264

A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi mensurada e reconhecida a partir da experiência da Administração da Cooperativa em relação ao histórico das perdas efetivas e considerando os parâmetros recomendados pela ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica no MCSE – Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, IC – Instrução Contábil – 6.3.3, item 2. em razão que os valores pendentes não são relevantes e inclui os créditos junto aos associados da classe de consumo residencial com débitos vencidos há mais de 90 dias; associados da classe comercial vencidos há mais de 180 dias; e associados da classe industrial, rural, poderes públicos, iluminação pública, serviços públicos e outros vencidos há mais 360 dias.

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O valor constituído de R$(mil) 7,00 é considerado suficiente para cobrir eventuais perdas que possam ocorrer na realização financeira dos créditos a receber. No exercício de 2017 a Cooperluz baixou para perdas para a conta incobráveis o montante de R$(mil) 8,28, correspondente a 179 contas de energia elétrica.

5. Imobilizado A composição do imobilizado é a que segue:

Ativo Imobilizado em Serviço - R$ Mil

Valor Bruto em

31/12/2016

Adições (A)

Baixas (B)

Transfe- rências

(C)

Reava- liação

Valor Bruto em

31/12/2017

Adições Líquidas

= (A)-(B)+(C)

Depreciação Acum.

Valor Líquido

em 31/12/2017

Valor Líquido

em 31/12/2016

Obriga- ções

Especiais Brutas

Amorti- zação Acum.

Obriga- ções

Especiais Líquidas

Distribuição 102.011 5.548 (3.024) 4 0 104.539

2.528

(35.871) 68.668 68.655

5.219 (813) 4.406

Terrenos 229 0 0 0 0 229

0

0 229 229

0

Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 1.112 0 0 0 0 1.112

0

(45) 1.067 1.100

0

Máquinas e Equipamentos 99.225 5.355 (3.024) 4 0 101.560 2.335 (34.819) 66.741 66.753 5.219 (813) 4.406

Veículos 1.388 193 0 0 0 1.581

193

(989) 592 530

0

Móveis e Utensílios 58 0 0 0 0 58

0

(18) 40 43

0

Administração 1.202 33 (8) (4) 0 1.224 21 (611) 613 659 68 (27) 41

Terrenos 0 0 0 0 0 0 0 0

Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 364 0 0 0 0 364 0 (97) 266 278 0

Máquinas e Equipamentos 526 33 (8) (4) 0 547

21

(319) 228 240

68 (27) 41

Veículos 182 0 0 0 0 182

0

(118) 64 79

0

Móveis e Utensílios 131 0 0 0 0 131 0 (76) 55 62 0

Subtotal 103.213 5.581 (3.032) 0 0 105.763 2.549 (36.482) 69.281 69.314 5.287 (840) 4.446

Ativo Imobilizado em Curso - R$ Mil Valor

Bruto em 31/12/2016

Adições (A)

Baixas (B)

Transfe- rências

(C)

Reava- liação

Valor Bruto em

31/12/2017

Adições Líquidas

= (A)-(B)+(C)

Depreciação Acum.

Valor Líquido

em 31/12/2017

Valor Líquido

em 31/12/2016

Obriga- ções

Especiais Brutas

Amorti- zação Acum.

Obriga- ções

Especiais Líquidas

Distribuição 3.589 11.489 (12.092) 0 0 2.985

(604)

0 2.985 3.589

364 364

Máquinas e Equipamentos 484 5.021 (5.459) 46

(438)

0 46 484

20

20

Outros 3.105 6.468 (6.633) 2.939 (165) 0 2.939 3.105 344 344

Administração 0 73 (73) 0 0 0

0

0 0

0 0

Máquinas e Equipamentos 0 73 (73) 0

0

0 0 0

0

0

Outros 0 0

0 0 0 Subtotal 3.589 11.562 (12.165) 0 0 2.985 (604) 0 2.985 3.589 364 0 364

Total do Ativo Imobilizado 106.802 17.143 (15.197) 0 0 108.748 1.946 (36.482) 72.266 72.903 5.651 (840) 4.811

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A composição da Conta Máquinas e Equipamentos da Atividade de Distribuição de Energia é como segue:

Distribuição - Máquinas e Equipamentos - R$ Mil Valor Bruto

em 31/12/2016

Adições (A) Baixas

(B)

Transfe- rências

(C)

Reava- liação

Valor Bruto em

31/12/2017

Adições Líquidas

= (A)-(B)+(C)

AIS Bruto 99.225 5.355 (3.024) 4 0 101.560

2.335 Transformador de Distribuição 12.650 1.094 (1.453)

12.291 (359) Medidor 1.837 190 (167)

1.860 23 Redes Baixa Tensão ( < 2,3 kV) 18.224 1.001 (342)

18.883

658

Redes Média Tensão (2,3 kV a 44 kV) 53.692 3.002 (1.028) 55.666 1.975

Redes Alta Tensão (69 kV) 1.046 0 1.046 0

Redes Alta Tensão (88 kV a 138 kV)

0

0 Redes Alta Tensão ( >= 230 kV)

0 0 Subestações Média Tensão (primário 30 kV a 44 kV) 823 2 (25)

800 (23) Subestações Alta Tensão (primário de 69 kV) 8.399 3

8.402

3

Subestações Alta Tensão (primário 88 kV a 138 kV) 0 0

Subestações Alta Tensão (primário >= a 230 kV) 0 0

Demais Máquinas e Equipamentos 2.554 63 (9) 4

2.612

59

Obrigações Especiais do AIS Bruto 4.959 328 0 0 0 5.287 328 Participações, Doações, Subvenções, PEE, P&D, Universalização 4.959 328 0 5.287 328

2017 2016

Ativo Imobilizado - R$ Mil Taxas anuais

médias de depreciação (%)

Valor Bruto Depreciação e Amortização Acumulada

Valor líquido Valor líquido

Em serviço Distribuição

104.539 (35.871) 68.668

68.655 Custo Histórico 4,17 65.211 (16.003) 49.208 46.809 Correção Monetária Especial - 1 (1) 0 0 Reavaliação 3,44 4.720 (3.923) 797

1.014

Reavaliação Regulatória - VNR 3,61 34.607 (15.944) 18.661 20.832 Administração

1.224 (611) 613 659 Custo Histórico 6,78 1.089 (512) 577

616

Correção Monetária Especial - 4 (4) 0 0 Reavaliação - 0 (0) 0 0 Reavaliação Regulatória - VNR 5,02 131 (95) 36

43

105.763 (36.482) 69.281 69.314

Em Curso - R$ Mil Distribuição 2.985 0 2.985 3.589 Administração

0 0 0

0

2.985 0 2.985 3.589

108.748 (36.482) 72.266 72.903

A composição das adições do exercício, por tipo de gastos capitalizado, é o que segue:

Adições do Ativo Imobilizado em Curso - R$ Mil

Material / Equipa- mentos

Serviços de

Terceiros

Mão de Obra

Própria

Juros Capitalizados

Depreciação /Amortização

Outros Gastos

Total

Máquinas e Equipamentos 3.312 776 679 0 0 185 4.952

Veículos 193 0 0 0 0 0 193

Transformação, Fabr e Reparo Materiais

122 56 0 0 0 0 178

Total das Adições 3.627 832 679 0 0 185 5.323

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De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto no 41.019 de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica são vinculados a estes serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. O ato normativo que regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concede autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão. Principais Taxas Anuais de depreciação, de acordo com a Resolução Aneel nº 674/2015 de 01/08/2015:

Taxas Anuais de Depreciação % Distribuição

Barra de Capacitores 6,67 Chave de Distribuição 6,67 Condutor do Sistema 3,57 Estrutura do Sistema (postes) 3,57 Regulador de Tensão 4,35 Transformador de Distribuição 4,00 Transformador de Força 2,86

Administração

Equipamento Geral 6,25 Equipamento Informática 16,67 Veículos 14,29

As dez principais adições (critério de valor) ao imobilizado em serviço no exercício foram:

Descrição do Bem em R$ mil

1. Cabo Alumínio Nu - 336,4 CCA 188 2. Cabo Alumínio Nu - 336,4 CCA 141 3. Regulador de Tensão 288 kVA 127 4. Regulador de Tensão 288 kVA 127 5. Cabo Alumínio com alma de aço NU 1/0 115 6. Veículo Mca Chevrolet Mod. S10 LS DS4C 86 7. Veículo Mca Chevrolet Mod. S10 LS DS4C 86 8. Banco de capacitor trifásico 600 kVAr-R 45 9. Poste de concreto tronco cônico 13m 1500daN 45

10. Banco de capacitor trifásico 600 kVAr-R 45 As dez principais baixas (critério de valor) ao imobilizado em serviço no exercício foram:

Descrição do Bem em R$ mil

1. Transformador de força Rebaixador Elevador 750 kVA 45 2. Religador Automático Nova 25 3. Religador Automático Nova 21 4. Religador Automático Nova 18 5. Religador Tensão 76,2 kVA 17 6. Religador Tensão 76,2 kVA 17 7. Controle F6 Pole 16 8. Medidor Trifásico 2,5 20A 16 9. Medidor Trifásico 2,5 20A 16

10. Transformador trifásico 112,5kVA 15

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5.1 Ativo Intangível em Serviço

Ativo Intangível em Serviço- R$ Mil

Valor Bruto em

31/12/2016

Adições (A)

Baixas (B)

Transfe- rências

(C)

Reava- liação

Valor Bruto em

31/12/2017

Adições Líquidas = (A)-(B)+(C)

Amorti-

zação Acum.

Valor Líquido

em 31/12/2017

Valor Líquido

em 31/12/2016

Distribuição 461 9 (2) 0 0 468 7 (130) 338 340 Servidões 301 0 0 0 301 0 0 301 301 Softwares 160 9 (2) 0 0 167

7

(130) 37 39

Outros 0 0 0 0 0 0

0

0 0 0 Administração 248 1 0 0 0 248

1

(232) 17 28

Softwares 248 1 0

0 248

1

(232) 17 28 Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Subtotal 709 10 (2) 0 0 717 8 (362) 355 369

Ativo Intangível em Curso Distribuição 0 9 (9) 0 0 0 0 0 0 0 Servidões 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Softwares 0 9 (9) 0 0 0

0

0 0 0

Outros 0 0 0 0 0 0

0

0 0 0 Administração 0 1 (1) 0 0 0

0

0 0 0

Softwares 0 1 (1) 0 0 0

0

0 0 0 Outros 0 0 , 0 0 0 0 0 0 0 Subtotal 0 10 (10) 0 0 0 0 0 0 0

Total do Ativo Intangível 709 20 (12) 0 0 717 8 (362) 355 369

6. Ativos e Passivos Financeiros Setoriais O mecanismo de determinação das tarifas no Brasil garante a neutralidade da Parcela A - custos não gerenciáveis, relacionados à compra de energia e dos encargos setoriais. Esse mecanismo pode originar diferença entre os custos orçados (Parcela A e outros componentes financeiros) e incluídos na tarifa no início do período tarifário, e aqueles que são efetivamente incorridos ao longo do período de vigência da tarifa. Seguindo orientação do Órgão Regulador, a empresa contabiliza estas variações como ativos e passivos financeiros setoriais, constituindo-se: - i) um direito a receber pela concessionária nos casos em que os custos orçados e incluídos na tarifa são inferiores aos custos efetivamente incorridos, ou; - ii) uma obrigação quando os custos orçados e incluídos na tarifa são superiores aos custos efetivamente incorridos.

Os Ativos e Passivos Financeiros Setoriais são homologados quando o poder concedente autorizar o repasse na base tarifária da empresa, através do reajuste tarifário anual ou na revisão tarifária periódica realizada a cada 4 anos. A contrapartida da constituição e ou amortização destes registros de neutralidade de ativos e passivos financeiros setoriais se dá no resultado do exercício, controlados e atualizados pelo IPCA até o reajuste tarifário ou revisão tarifária. Em razão da assinatura em 02/12/2015 do Aditivo nº 01 ao Contrato de Permissão nº 032/2010, que permitiu a permissionária também reconhecer na contabilidade societária os ativos e passivos setoriais, a nota Societária nº 04 – letra (p) e notas 10 e 23 tratam sobre o mesmo tema.

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6.1 Ativos Financeiros Setoriais

6.1 Ativos Financeiros Setoriais - R$ Mil Saldo em 31/12/2016 Adição

Amorti- zação

Remune- ração

Transfe- rências

Saldo em 31/12/2017

Valores em Amortização

Valores em Constituição Circulante

Não Circulante

Demais Ativos Financeiros Setoriais 699 262 (452) 7 (143) 373 107 266 373 0

Neutralidade da Parcela A 201 0 0 3 (143) 61 0 61 61 0 Outros 498 262 (452) 4 0 312 107 205 312 0

Total Ativos Financeiros Setoriais 699 262 (452) 7 (143) 373 107 266 373 0

Os valores apresentados em Outros, trata-se de valores em constituição e em amortização de PIS/COFINS inseridos nas faturas de suprimento da supridora RGE S/A, custos estes não integrantes da parcela “A”, bem como, constituição de valores aplicados no Programa de Eficiência Energética – PEE, sem cobertura tarifária em razão da extinção do programa pela Lei 13.280/2016. A nota Societária 10 trata sobre o mesmo tema. 6.2 Passivos Financeiros Setoriais

6.2 Passivos Financeiros Setoriais - R$ Mil Saldo em 31/12/2016

Adição Amorti- zação

Remune- ração

Transfe- rências

Saldo em 31/12/2017

Valores em Amortização

Valores em Constituição

Circulante Não Circulante

Demais Passivos Financeiros Setoriais (1.528) (54) 963 (9) 570 (58)

(34) (24)

(58) 0

Neutralidade da Parcela A (140) (12) 146 0 0 (6) (6) 0 (6) Outros (1.388) (42) 817 (9) 570 (52)

(28) (24)

(52) 0

Total Passivos Financeiros Setoriais (1.528) (54) 963 (9) 570 (58) (34) (24) (58) 0

Os valores em Outros - trata-se de valores em constituição e amortização de Compensação DIC/FIC, penalidade pelas transgressões dos indicadores de continuidade ressarcido nas faturas da concessionária supridora de energia, além de valores do P&D – Programa de Pesquisa e Desenvolvimento em constituição, e valores de bandeiras tarifárias em amortização. A nota Societária 23 trata sobre o mesmo tema.

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7. Empréstimos e Financiamentos – R$ Mil

INSTITUIÇÃO / LINHA CREDORA

Juros de

Princip

al

Principal +

Saldo

Adim-

Data Captação

Tipo de

Indexador

Sprea

d

Data Próximo

Freqüên

cia

Data Próxima

Vencime

nto

Freqüên

cia

Sistemáti

ca

Cronograma de Amortização de Principal e Juros de Longo Prazo

Curto Prazo

Curto Prazo Juros LP Total

plente?

/ Repactuaç

ão

Garanti

a

ou Juros % a.a. Pgto

Juros Pgto Juros

Amortizaç

ão Final de

Amortiz.

Amortiza

ção 2019 2020 2021 2022 2022 + Total

Financ. / Emprést. Moeda Nacional 102 1.138 10.251 11.491 1.241 1.241 1.233 1.232 5.304 10.251

Eletrobrás S/A - ECFS 122/2005-PLP

- 6 0 6 Sim dez-05 Não há 5% a.a.

1% a.a. 31/01/18 Mensal 31/01/18 30/03/18 Mensal SAC 0 0 0 0 0 0

Eletrobrás S/A - ECFS 157/2006-PLP

-

18 0 18 Sim set-06 Não há 5% a.a. 1% a.a.

31/01/18 Mensal 31/01/18 30/11/18 Mensal SAC 0 0 0 0 0 0

Eletrobrás S/A - ECFS 240/2008-PLP

- 9 19 28 Sim set-08

Recebív

eis 5% a.a. 1%

a.a. 31/01/18 Mensal 31/01/18 28/02/21 Mensal SAC 9 9 1 0 0 19

BRDE - Contrato 63800 - FINAME 25 280 1.553 1.859 Sim dez-15

Recebív

eis 7% 0,00% 15/01/18 Mensal 15/02/18 15/01/24 Mensal SAC 305 305 305 305 333 1.553

BRDE - Contrato 64293 21 477 4.413 4.911 Sim mar-16

Recebíveis

TJLP 4,1% a.a. 15/03/18 Mensal 15/01/18 15/03/28 Mensal SAC 477 477 477 477 2.505 4.413

BRDE - Contrato 64582 42 284 3.212 3.538 Sim abr-16

Recebíveis

TJLP 4,1% a.a.

15/02/18 Mensal 15/03/18 15/05/28 Mensal SAC 341 341 341 341 1.848 3.212

BRDE - Contrato 65070 14 64 1.054 1.132 Sim ago-16

Recebíveis

TJLP 4,1% a.a. 15/02/18 Mensal 15/06/18 15/08/28 Mensal SAC 109 109 109 109 618 1.054

Sicredi União - Crédito Rotativo 0 0 0 0 Sim mai-16 Não há CDI

9,12% a.a. 31/01/18 Mensal 31/01/18 31/05/18 Mensal SAC - - - - - 0

Total por Dívida 102 1.138 10.251 11.491 1.241 1.241 1.233 1.232 5.304 10.251

Financ. / Emprést. Moeda Nacional 102 1.138 10.251 11.491 1.241 1.241 1.233 1.232 5.304 10.251

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Abertura dos Ativos Financeiros – R$ Mil

INSTITUIÇÃO / LINHA DEVEDORA Juros de Principal Principal + Saldo

Liquidez Indexador

Curto Prazo

Curto Prazo

Juros LP Total ou Juros

Ativos Financeiros - 7.131 0 7.131

Caixa e Aplicações Financeiras - 7.131 0 7.131

Saldo Final de Caixa - Conta 1101 - 1.154 1.154 Imediata NA

Aplic. Financ. CDB - 860 860 Imediata % CDI

Aplic. Financ. Fundos DI - 5.117 5.117 Imediata % DI

Composição do Endividamento e Dívida Líquida – R$ Mil

RESUMO Juros de Principal Principal + Total Total

Curto Prazo

Curto Prazo Juros LP 2017 2016

(+) Dívida Bruta 102 1.138 10.251 11.491 9.960

Financ. / Emprést. Moeda Nacional 102 1.138 10.251 11.491 9.960 (-) Ativos Financeiros 0 (7.131) 0 (7.131) (3.610)

Alta Liquidez (7.131) (7.131) (3.610) (+) Dívida Líquida I 102 (5.993) 10.251 4.360 6.350

(+) Dívida Líquida II 102 (5.993) 10.251 4.360 6.350

8. Provisões para Litígios – R$ mil

R$ Mil Traba- lhistas Cíveis Fiscais Ambientais

Regula- tórios Outros Total

Saldos em 31/12/2016 315 0 710 0 0 0 1.025

Constituição 36 0 0 0 0 0 36

Atualização Monetária 0 0 23 0 0 0 23

Baixas (300) 0 0 0 0 0 (300)

Saldos em 31/12/2017 51 0 733 0 0 0 784

Circulante 0 0 0 0 0 0 0

Não Circulante 51 0 733 0 0 0 784

Depósitos Judiciais 56 444 500

9. Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica São obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica e representam os valores da União, dos Estados, dos Municípios e dos consumidores, bem como as doações e ou incorporações não condicionadas a qualquer retorno a favor do doador e às subvenções destinadas a investimentos no serviço público de energia elétrica na atividade de distribuição. Segue a composição destas obrigações:

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Obrigações Especiais - R$ Mil Depreciação - Taxa

Média Anual Custo Histórico Total

Em serviço 5.287 5.287 Participação da União, Estados e Municípios 106 106 Participação Financeira do Consumidor

2.668 2.668

Programa de Eficiência Energética - PEE 7 7 Pesquisa e Desenvolvimento 68 68 Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica

2.438 2.438

(-) Amortização Acumulada - AIS (840) (840) Participação da União, Estados e Municípios 4,08% (16) (16) Participação Financeira do Consumidor 4,13% (326) (326) Programa de Eficiência Energética - PEE 3,93% (1) (1) Pesquisa e Desenvolvimento 10,63% (27) (27) Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica 3,93% (470) (470) Em curso - 20 20 Participação Financeira do Consumidor 6 6 Valores Pendentes de Recebimento 2 2 Valores Não Aplicados 12 12 Outros - 344 344

Ultrapassagem de demanda 204 204 Excedente de reativos 140 140

Total 4.811 4.811

A movimentação ocorrida no exercício pode assim ser resumida:

Obrigações Especiais - R$ Mil Valor Bruto

em 31/12/2016

Adições (A) Baixas (B) Valor Bruto

em 31/12/2016

Em serviço 4.959 328 0 5.287 Participação da União, Estados e Municípios 97 9 0 106 Participação Financeira do Consumidor 2.349 319 0 2.668 Programa de Eficiência Energética - PEE 7 0 0 7 Pesquisa e Desenvolvimento 68 0 0 68 Universalização do Serviço Públ. de Energia Elétrica 2.438 0 0 2.438

(-) Amortização Acumulada - AIS (636) (204) 0 (840) Participação da União, Estados e Municípios (12) (4) 0 (16) Participação Financeira do Consumidor (229) (97) 0 (326) Programa de Eficiência Energética - PEE (1) (0) 0 (1) Pesquisa e Desenvolvimento (20) (7) 0 (27) Universalização do Serviço Públ. de Energia Elétrica (374) (96) 0 (470)

Em curso 27 731 (738) 20 Participação da União, Estados e Municípios 0 19 (19) 0 Participação Financeira do Consumidor 8 499 (501) 6 Valores Pendentes de Recebimento 1 108 (107) 2 Valores Não Aplicados 17 106 (111) 12 Outros 262 82 0 344

Ultrapassagem de demanda 149 55 0 204 Excedente de reativos 113 27 0 140

Total 4.612 937 (738) 4.811

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As dez principais adições (critério de valor) de obrigações especiais no exercício foram: Descrição do Bem em R$ mil

1. Incorporação de redes elétricas - loteamento 97

2. Incorporação de redes elétricas - loteamento 24

3. Participação Financeira em redes elétrica 16

4. Participação Financeira em redes elétrica 16

5. Participação Financeira em redes elétrica 12

6. Participação Financeira em redes elétrica 10

7. Participação Financeira em redes elétrica 8

8. Participação Financeira em redes elétrica 7

9. Participação Financeira em redes elétrica 7

10. Participação Financeira em redes elétrica 7

As dez principais baixas (critério de valor) de obrigações especiais no exercício foram:

Descrição do Bem em R$ mil 1. Não ocorreram Baixas de Obrigações especiais no exercício de 2017 0

10. Patrimônio Líquido As informações sobre o patrimônio líquido estão expressas na Demonstração do Patrimônio Líquido – DMPL - regulatória. 11. Receita Operacional Bruta Receita Bruta Nº Consumidores MWh Mil R$ Mil 2017 2016 2017 2016 2017 2016

Fornecimento - Faturado 15.398 15.153 58.111 55.228 25.378 22.716 Residencial 3.416 3.226

5.947 5.290

4.044 3.407

Industrial 25 30 1.809 1.555 802 742 Comercial 632 619 3.773 3.625 2.710 2.463 Rural 11.062 11.015

43.375 41.647

15.915 14.286

Poder público 111 110 683 660 503 438 Iluminação pública 64 64 733 700 255 225 Serviço público 88 89

1.791 1.751

1.149 1.155

Suprimento Faturado Uso da Rede Elétrica de Distribuição Faturado 39 28

Encargos de conexão de agentes de geração

39 28 (-) Transferências

(82) (71) (-) Trsf p/ Obrig. Espec. do AIC - Ultrap Demanda

(55) (47)

(-) Trsf p/ Obrig. Espec. do AIC - Exc Reativos

(27) (24) Fornecimento/Supr/Rede Elétrica - Não faturado

152 (69) Constituição e Amortiz.-Demais Ativos/Passivos Regulat.

1.084 652 Serviços Cobráveis

8 7 Subvenções vinculadas ao serviço concedido

6.123 5.730

Total

15.398 15.153

58.111 55.228

32.702 28.994

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12. Pessoal e Administradores Pessoal e Administradores 2017 2016

Pessoal

6.499 5.976

Remuneração 4.234 3.917 Encargos 1.691 1.544 Outros Benefícios - Corrente 392 335 Outros 182 180 Administradores

776 736

Honorários e encargos (Diretoria e Conselho) 776 735 Benefícios dos administradores - 1 Total 7.275 6.712 13. Revisão e Reajuste Tarifário 13.1 Metodologia de Revisões e Reajustes Tarifários Aplicáveis as Cooperativas Permissionárias Pela definição, as tarifas de energia elétrica devem permitir ao agente uma receita/faturamento suficiente para cobrir seus custos operacionais eficientes, remunerar os investimentos realizados, permitindo sua expansão e o equilíbrio econômico e financeiro da permissão. As tarifas de energia elétrica são definidas pelo órgão regulador ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica através da metodologia de estrutura tarifária respeitando as particularidades de cada distribuidora e o seu mercado, desta forma as tarifas dos agentes (concessão ou permissão) de distribuição de energia elétrica são diferenciadas. As revisões tarifárias diferem dos reajustes na Estrutura Tarifária, quando são definidos os valores da tarifa de referência, nos reajustes esses valores são somente atualizados. O Contrato de permissão prevê que a permissionária deve ter estrutura apropriada e condizente com seu mercado, distribuindo uma energia dentro dos padrões técnicos definidos e exigidos pelo órgão regulador. Conforme regramentos do setor elétrico e estabelecido no Contrato de Permissão do serviço público de distribuição de energia elétrica, as tarifas serão reajustadas anualmente e revisadas a cada 4 anos. Para o segundo Ciclo de Revisão Tarifária das cooperativas permissionárias a ANEEL propôs a continuidade da metodologia do PRORET – Procedimento de Regulação Tarifária Submódulo 8.1 – Revisão Tarifária e Submódulo 8.2 – Reajuste Tarifário, ou uma nova metodologia mais simplificada o PRORET - Submódulo 8.4 - Reajuste e Revisão Tarifária Periódica aprovada pela Resolução Normativa ANEEL nº 704/2016. A Cooperluz optou pela nova metodologia do PRORET 8.4, formalizada pela assinatura do aditivo nº 02 de 11/07/2016 ao Contrato de Permissão passando a data base dos reajustes e revisões para 30 de julho de cada ano. Pela nova metodologia nos reajustes e revisões periódicas a Receita Requerida será definida pela Aneel com base no pleito encaminhado pela Permissionária, na legislação setorial, nos custos vigentes de encargos, transmissão e aquisição de energia.

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13.2 Composição da Receita Requerida: A receita requerida anual representa a receita necessária para as distribuidoras manterem o equilíbrio econômico-financeiro sendo segregada em duas parcelas: Parcela A: Compreende os custos “não gerenciáveis”, custos que a distribuidora não tem gerência ou influência sobre os mesmos e são atualizados para a data da revisão em processamento de acordo com a legislação específica e podem sofrer variações distintas da inflação medida no período analisado, a qual é composta pelos itens:

- Compra de Energia elétrica para revenda – da atual supridora; - Custos de Conexão e de Uso do Sistema das Instalações de Transmissões e ou Distribuição de Energia Elétrica (EUST/EUSD); - Encargos Setoriais:

- CDE – Conta de Desenvolvimento Energético; - TFSEE - Taxa de Fiscalização do Setor Elétrico; - PROINFA – Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia; - PEE – Programa de Eficiência de Energia Elétrica; - P&D - Programa de Pesquisa e Desenvolvimento

Com a publicação da Lei 13.280/2016 as cooperativas permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica com mercado inferior a 500 GWh estão desobrigadas de investir em PEE - Programa de Eficiência de Energia Elétrica e P&D - Programa de Pesquisa e Desenvolvimento, desta forma, desde a publicação da Lei estes valores não fazem parte da composição da Parcela A da cooperativa.

Parcela B: Compreende os custos “gerenciáveis”, são os custos inerentes às operações de distribuição de energia, e estão sujeitos ao controle ou influência das práticas de gestão adotadas pela permissionária, ou também definido como componente de distribuição e devem refletir a necessidade de receita da permissionária para cobrir os custos com operação e manutenção, administrativos e comerciais, além de investimentos e composição de reservas, quando cabível, e outros itens que a Permissionária julgar necessários, conforme descrito na documentação encaminhada junto com o pleito, em regra geral deve compreender os seguintes itens:

- (CAOM) - Custo de Administração, Operação e Manutenção (CAOM); - (CAA) - Custo Anual dos Ativos: Custo Anual dos Ativos Móveis e Imóveis, representada pela Quota de Reintegração Regulatória (Depreciação dos ativos) e Remuneração adequada do capital; - Receitas irrecuperáveis (inadimplência regulatória).

A Resolução Normativa nº 704/2016, de 14 de junho de 2016, além de aprovar a nova metodologia de Reajuste e Revisão de permissionárias de distribuição de energia elétrica, também definiu o teto da parcela B de cada cooperativa permissionária, sendo que em cada processo tarifário a última Parcela B publicada pela ANEEL será atualizada pelo IPCA da data-base dos valores publicados até o mês anterior ao do reajuste ou da revisão tarifária. 13.3. Resumo da Segunda Revisão Tarifária A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL pela metodologia do PRORET 8.4 e pelo processo de revisão tarifária definiu por meio da Resolução Homologatória nº 2.279 de 25/07/2017 que as tarifas de fornecimento de energia elétrica e de uso dos sistemas de distribuição da Cooperluz fossem em média reajustadas em 19,96%, sendo 12,25% de reposicionamento tarifário econômico, 0,65% de componentes financeiros, e o restante de retirada dos efeitos do reajuste anterior. As novas tarifas terão vigência de 30/07/2017 a 29/07/2018.

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Na tabela a seguir sintetizamos todos os itens da receita requerida, a receita verificada e os componentes financeiros, além de apresentar a participação de cada item e a sua contribuição para o reposicionamento tarifário:

DRA

DRP

Descrição

Receita - Último IRT

(Referência) R$ Mil

Receita Verificada (Processamento)

R$ Mil

Impacto no Reajuste

Tarifário (%)

Variação Receita

(%)

1. PARCELA A (1.1 + 1.2 + 1.3)

6.301

9.027

10,73%

43,26%

1.1 Encargos Setoriais

2.411

2.068

-1,35%

-14,23% TFSEE 85 87 0,00% 1,47% CDE 1.846 1.546 -1,18% -16,27% PROINFA 480 435 -0,17% -9,18% 1.2 Transporte Energia

1.440

2.048

2,40%

42,30%

CUSD 1.440 2.048 2,40% 42,30%

1.3 Compra Energia

2.450

4.911

9,68%

100,39% Energia 2.450 4.911 9,68% 100,39%

2. PARCELA B

19.114

19.500

1,52%

2,02%

25.415 28.527

3. Reposicionamento Econômico (1. + 2.)

12,25% 4. Componentes Financeiros

0,65%

5. Reposicionamento com Financeiros

12,90% 6. Financeiros Retirados do IRT Anterior

7,06%

7. Efeito Consumidor

19,96%

O valor pleiteado pela Cooperluz para a parcela B foi de R$ 19.500.000,00 (dezenove milhões e quinhentos mil reais), a qual foi aprovada pelo Conselho de Administração da Permissionária em reunião específica realizada em 09 de junho de 2017.

A Resolução Homologatória nº 2.201 de 31/01/2017 definiu o teto da Parcela B da Permissionária Cooperluz em R$ 22.278.253,82, que atualizado pela variação do IPCA desde a data da publicação até o mês anterior do processo tarifário o valor teto atualizado da Parcela B é de R$ 22.661,877,62, portanto o valor pleiteado e aprovado pela ANEEL é inferior ao valor teto atualizado conforme definido no PRORET Submódulo 8.4.

O Valor proposto da parcela B e aprovado pela ANEEL tem a seguinte composição:

i) CAOM – Custos de Administração, Operação e Manutenção: No valor de R$ 12.400.000,00 (doze milhões e quatrocentos mil reais) corresponde ao valor necessário para cobertura dos referidos gastos no próximo processo tarifário.

ii) Custo Anual dos Ativos: No valor de R$ 7.100.000,00 (sete milhões e cem mil reais), correspondente ao valor para cobertura dos custos anuais dos ativos e investimentos em ativos, além de pagamento de encargos e amortização de dívida contraída para o próximo processo tarifário:

Reposição de Ativos e Investimentos: R$ 5.400.000,00 Pagamento de Dívida: R$ 1.700.000,00 Custo Anual Ativos: R$ 7.100.000,00

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14. Conciliação do Balanço Patrimonial Regulatório e Societário Para fins estatutários, a Outorgada seguiu a regulamentação societária para a contabilização e elaboração das Demonstrações Contábeis Societárias, sendo que para fins regulatórios, a Outorgada seguiu a regulamentação regulatória, determinada pelo Órgão Regulador apresentada no MCSE. Dessa forma, uma vez que há diferenças entre as práticas societárias e regulatórias, faz-se necessário a apresentação da conciliação das informações apresentadas seguindo as práticas regulatórias com as informações apresentadas seguindo as práticas societárias.

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Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(Valores expressos em milhares de reais)

2017

2016

Notas Societário

Ajustes

Regulatório

Societário

Ajustes

Regulatório

ATIVO

Ativo circulante 13.738 13.738 9.610 9.610

Caixa e equivalentes de caixa 7.131 0 7.131 3.610 0 3.610

Consumidores 4.000 0 4.000 3.245 0 3.245

Concessionárias e permissionárias 4 0 4 2 0 2

Serviços em curso 10 0 10 32 0 32

Tributos compensáveis 786 0 786 796 0 796

Almoxarifado operacional 490 0 490 504 0 504

Ativos Financeiros Setoriais 373 0 373 699 0 699

Despesas pagas antecipadamente 23 0 23 18 0 18

Ativos e Bens Destinados Alienação 0 0 0 14 0 14

Outros ativos circulantes 921 0 921 690 0 690

Ativo não circulante 55.965 18.699 74.664 54.761 20.875 75.636

Consumidores 1 0 1 17 0 17

Tributos compensáveis 925 0 925 1.304 0 1.304

Depósitos judiciais e cauções 500 0 500 474 0 474

Outros ativos não circulantes 14.1 5.863 (5.863) 0 5.164 (5.164) 0

Bens e atividades não vinc. Concessão

616 0 616 570 0 570

Imobilizado 14.2 2.939 69.327 72.266 3.105 69.798 72.903

Intangível 14.3.2 45.121 (44.765) 356 44.127 (43.758) 369

TOTAL DO ATIVO 69.703 18.699 88.402 64.371 20.875 85.246

PASSIVO

Passivo circulante 4.293 0 4.293 4.239 0 4.239

Fornecedores 715 0 715 724 0 724

Empréstimos, financiamentos 1.241 0 1.241 150 0 150

Obrigações sociais e trabalhistas 953 0 953 938 0 938

Tributos 737 0 737 633 0 633

Encargos setoriais 537 0 537 184 0 184

Passivos Financeiros Setoriais 58 0 58 1.528 0 1.528

Outros passivos circulantes 52 0 52 82 0 82

Passivo não Circulante 15.501 345 15.846 15.245 262 15.507

Fornecedores 0 0 0 60 0 60

Empréstimos, financiamentos 10.251 0 10.251 9.810 0 9.810

Tributos 444 0 444 430 0 430

Provisão para litígios 340 0 340 595 0 595

Obrigações vinculadas à concessão 14.4 4.466 345 4.811 4.350 262 4.612

TOTAL DO PASSIVO 19.794 345 20.139 19.484 262 19.746

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Social 3.170 0 3.170 3.164 0 3.164

Outros resultados abrangentes 14.5.1 797 18.699 19.496 1.014 20.875 21.889

Reservas de Sobras 14.5.2 44.895 (345) 44.551 39.857 (262) 39.595

Sobras à disposição da Assembleia 1.046 0 1.046 851 0 851

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 49.909 18.354 68.263 44.887 20.613 65.500

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

69.703 18.699 88.402 64.371 20.875 85.246

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61

Demonstração do Resultado dos Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(Valores expressos em milhares de reais)

Notas 31/12/2017 31/12/2016

Societário Ajustes Regulatório Societário Ajustes Regulatório

Receita / Ingresso 32.784 (82) 32.702 28.963 31 28.994

Fornecimento de energia elétrica 14.6 3.456 (82) 3.374 2.158 (71) 2.087

Disponibilização sistema trans e distribuição 22.113 0 22.113 20.518 0 20.518

Ativos e Passivos Financeiros Setoriais 14.6 1.084 0 1.084 550 102 652

Serviços cobráveis 8 0 8 7 0 7

Doações, contrib. Sub. vinc. serv concedido 6.123 0 6.123 5.730 0 5.730

Tributos (4.079) 0 (4.079) (3.463) 0 (3.463)

ICMS (3.600) 0 (3.600) (3.071) 0 (3.071)

PIS-PASEP (85) 0 (85) (70) 0 (70)

COFINS (394) 0 (394) (322) 0 (322)

Encargos - Parcela "A" (2.932) 0 (2.932) (3.071) 0 (3.071)

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D 0 0 0 (40) 0 (40)

Programa de Eficiência Energética - PEE 0 0 0 (40) 0 (40)

Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (1.680) 0 (1.680) (2.294) 0 (2.294)

Taxa de Fisc de Serv E Elétrica - TFSEE (84) 0 (84) (79) 0 (79)

Outros encargos (1.168) 0 (1.168) (619) 0 (619)

Receita líquida / Ingresso líquido 25.773 (82) 25.691 22.429 31 22.460

Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (5.389) 0 (5.389) (4.720) 0 (4.720)

Energia elétrica comprada para revenda (4.011) 0 (4.011) (3.072) 0 (3.072)

Encargo de transmissão, conexão e distribuição (1.378) 0 (1.378) (1.648) 0 (1.648)

Resultado antes dos custos gerenciáveis 20.384 (82) 20.302 17.709 31 17.739

Custos gerenciáveis - Parcela "B" (18.626) 3.581 (15.046) (21.402) 7.169 (14.233)

Pessoal e administradores (7.275) 0 (7.275) (6.712) 0 (6.712)

Material (1.326) 0 (1.326) (1.235) 0 (1.235)

Serviços de terceiros (1.450) 0 (1.450) (1.292) 0 (1.292)

Arrendamentos e aluguéis (272) 0 (272) (272) 0 (272)

Seguros (25) 0 (25) (28) 0 (28)

Doações, contribuições e subvenções (4) 0 (4) (7) 0 (7)

Provisões e Reversões 266 0 266 508 0 508

(-) Recuperação de despesas 26 0 26 20 0 20

Tributos (91) 0 (91) (73) 0 (73)

Depreciação e amortização 14.7 (2.491) (1.316) (3.807) (1.840) (1.377) (3.217)

Gastos diversos 14.8.1 (5.985) 4.897 (1.088) (10.471) 8.546 (1.925)

Outras receitas operacionais 14.9.1 5.108 (4.897) 211 8.989 (8.546) 443

Outras despesas operacionais 14.10 (587) (860) (1.447) (638) (1.061) (1.699)

Resultado da Atividade 6.279 (2.259) 4.020 4.658 (2.407) 2.251

Resultado Financeiro (551) 0 (551) 483 0 483

Despesas financeiras (1.162) 0 (1.162) (230) 0 (230)

Receitas financeiras 611 0 611 713 0 713

Resultado antes dos impostos sobre o lucro 5.727 (2.259) 3.469 5.141 (2.407) 2.734

Contribuição social (195) 0 (195) (198) 0 (198)

Imposto de renda (516) 0 (516) (528) 0 (528)

Resultado líquido do exercício 14.11 5.016 (2.259) 2.758 4.415 (2.407) 2.008

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61

A seguir são detalhadas em notas explicativas a natureza dos ajustes apresentados entre a contabilidade societária e a regulatória: 14.1. Ativo Financeiro Indenizável da Permissão Os ajustes são decorrentes na contabilidade societária da aplicação da ITG 01 – Contratos de Concessão e corresponde à parcela dos bens e instalações que em função da vida útil destes bens, transcende o prazo de permissão, os quais não estarão amortizados ao final da permissão, representando na forma do contrato de permissão um direito incondicional e financeiro, devendo ser objeto de indenização por parte do poder concedente caso não ocorra a prorrogação da permissão. Tal prática para fins de contabilidade regulatória não é adotada e desta forma requer ajuste nesta conciliação de saldos contábeis societários e regulatórios. Na contabilidade regulatória, todo o valor dos bens e instalações utilizados direta ou indiretamente exclusiva e permanentemente na prestação do serviço público de energia elétrica, está registrado no ativo imobilizado, conforme determina a Resolução nº 396/2009 e o contrato de permissão.

2017

2016

Societário

Ajustes

Regulatório

Societário

Ajustes

Regulatório

Ativo Financeiro Terrenos 216 (216) 0 216 (216) 0

Edificações, Obras e benfeitorias 332 (332) 0 332 (332) 0 Maquinas e Equipamentos 5.013 (5.013) 0 4.314 (4.314) 0 Servidões 301 (301) 0 301 (301) 0

5.863

(5.863)

0

5.164

(5.164)

0 14.2. Imobilizado O valor dos bens e instalações vinculados às atividades da permissão são registrados na contabilidade regulatória no grupo Ativo Não Circulante – Imobilizado, enquanto que na contabilidade societária se encontra distribuído nos grupos Ativo Financeiro Indenizável e Intangível. 14.2.1. Reavaliação Compulsória (VNR - Valor Novo de Reposição) Os ajustes são decorrentes de regramento regulatório que determina a contabilização do VNR – Valor Novo de Reposição e respectiva depreciação acumulada, que foram reconhecidos somente na contabilidade regulatória, não sendo reconhecidos na contabilidade societária. 14.2.2. Amortização e Depreciação Os ajustes têm origem na diferença entre as práticas contábeis societária e regulatória quanto ao tratamento dispensado aos investimentos realizados na permissão. Na contabilidade regulatória as imobilizações devem ser contabilizadas no ativo imobilizado e os registros da reintegração são efetuados como despesas de depreciação. Desta forma os valores que na contabilidade societária estão registrados em contas de amortização, na regulatória são apresentados em contas de depreciação. A composição do ativo imobilizado, observados os regramentos da Resolução nº 396/2009 com os valores da reavaliação compulsória regulatória estão demonstrados na forma do quadro abaixo:

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61

2017

2016

Imobilizado Societário

Ajustes

Regulatório

Societário

Ajustes

Regulatório

Imobilizado em Serviço 0 65.464 65.464 0 61.943 61.943 Ajuste Ativo Financeiro (vide Nota 14.1) 0 5.561 5.561 0 4.863 4.863 (-) Depreciação 0 (20.443) (20.443) 0 (18.367) (18.367)

Subtotal 0

50.582

50.582

0

48.439

48.439

VNR - Reavaliação Regulatório 0 34.738 34.738 0 36.407 36.407 (-) Depreciação VNR-Regulatória 0 (16.039) (16.039) 0 (15.532) (15.532)

Subtotal 0

18.699

18.699

0

20.875

20.875

Imobilizado em Serviço 0

69.281

69.281

0

69.314

69.314

Imobilizado em Curso 2.939

46

2.985

3.105

484

3.589

Total 2.939

69.327

72.266

3.105

69.798

72.903

14.3. Efeitos de contabilização de contratos de concessão (ITG 01) 14.3.1. Ativo financeiro Indenizável Os ajustes são decorrentes de atendimento ao disposto na ITG 01 – Contratos de Concessão, trata-se de um Ativo Financeiro Indenizável e corresponde a parcela dos bens e instalações que em função de suas vidas úteis, ultrapassa o prazo de permissão, os quais não estarão amortizados ao final da permissão e na forma do Contrato, o valor será objeto de indenização, caso não houver prorrogação, mas que para fins de contabilidade regulatória tal prática não é adotada e desta forma é necessário ajuste nos saldos contábeis societários e regulatórios. A nota 14.1 trata do mesmo conceito. . 14.3.2. Ativo intangível Os ajustes ocorrem porque na contabilidade societária, por força da ITG 01 o valor do intangível corresponde à parcela dos bens e instalações vinculados à permissão, que serão amortizadas ao longo do correspondente contrato. Na contabilidade regulatória o intangível são valores registrados e correspondem aos direitos sobre softwares e servidões.

2017

2016

Intangível Societário

Ajustes

Regulatório

Societário

Ajustes

Regulatório

Intangível - Permissão em serviço 65.464 (65.464) 0 61.943 (61.943) 0 (-) Amortização Intangível (20.443) 20.443 0 (18.367) 18.367 0

Subtotal 45.021

(45.021)

0

43.576

(43.576)

0 Intangível - Outros em serviço 347 0 347 339 0 339 Ajuste Ativo Financeiro (vide Nota 14.1) 0 301 301 0 301 301 (-) Amortização Intangível (292) 0 (292) (272) 0 (272)

Subtotal 54

301

356

67

301

368 Intangível - VNR - 69 69 - 69 69 (-) Amortização VNR Regulatória - (69) (69) - (69) (69)

Subtotal 0

0

0

0

0

0

Intangível em Serviço 45.075

(44.720)

355

43.643

(43.275)

369

Em curso 46

(46)

0

484

(484)

0

Total 45.121

(44.766)

355

44.127

(43.758)

369

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61

14.4. Obrigações vinculadas à permissão do serviço público de energia elétrica (Passivo não Circulante) Os ajustes ocorrem porque na contabilidade societária as receitas de ultrapassagem de demanda e excedente de reativo são consideradas como receitas próprias, enquanto que na contabilidade regulatória conforme regramentos são consideradas como Obrigações Especiais não amortizáveis (passivo não circulante), no quadro abaixo é apresentado os ajustes entre saldos contábeis societários e regulatórios.

2017

2016

Obrigações Vinculadas Permissão Societário

Ajustes

Regulatório

Societário

Ajustes

Regulatório

Receita Ultrapassagem Demanda 0 204 204 0 149 149 Receita Excedente Reativo 0 140 140 0 113 113

0

345

345

0

262

262 14.5 Conciliação do patrimônio líquido societário e regulatório 14.5.1. Outros Resultados Abrangentes – Reavaliação Regulatória Compulsória Os ajustes são decorrentes de regramento regulatório que determinou a contabilização do VNR – Valor Novo de Reposição dos bens do Ativo Imobilizado em contrapartida da Reserva de Reavaliação do VNR, tendo sido reconhecido na contabilidade regulatória em 2013 quando da homologação pela ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica da BRR – Base de Remuneração Regulatória na 1ª Revisão Tarifária, não sendo reconhecido na contabilidade societária.

Movimentação

Software

Terrenos

Edificações, Obras Civis

Máquinas e Equiptos

Veículos

Móveis e Utensílios

Totais R$ Mil

Saldo em 31/12/2015 (2) 5 73 (23.344) (30) (14) (23.313) Realização Reserva Exercício 2016 1 0 (4) 2.421 17 2 2.437

Saldo em 31/12/2016 (0) 5 69 (20.923) (13) (13) (20.875)

Realização Reserva Exercício 2017 0 0 (4) 2.171 7 2 2.176

Saldo em 31/12/2017

0

5

65

(18.751)

(6)

(11)

(18.699)

14.5.2. Reserva de Sobras - Equalização Resultado Regulatório e Societário Considerando que o resultado colocado à disposição da assembleia, assim como as destinações estatutárias e legais devem corresponder ao que foi apurado na contabilidade societária, ao registrarmos tais destinações, na regulatória, requer que a diferença existente no resultado à disposição da assembleia no valor de R$(mil) 82 seja transferido para a conta “Equalização Resultado Regulatório e Societário” no grupo das Reservas de Sobras. A Nota 14.11 demonstra a conciliação do resultado e o Demonstrativo das Mutações do Patrimônio Líquido apresenta as movimentações nas contas do patrimônio líquido. Equalização Resultado Regulatório

2017

2016

Saldo Inicial do Exercício

262

293

Equalização Resultado Regulatório e Societário do Exercício 82 (31)

Saldo Final do Exercício

344

262

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14.6 Receita/Ingressos Os ajustes descritos em Fornecimento de Energia Elétrica refere-se as receitas de ultrapassagem de demanda e excedente de reativo. A nota 14.4 trata do mesmo conceito. Os ajustes da rubrica de implantação de saldos de ativos e passivos setoriais em 2016, são decorrentes do reconhecimento na contabilidade societária de diferenças dos ativos e passivos financeiros não reconhecidos na implantação de saldo em 2015, regularizados no exercício de 2016.

2017

2016

Receita/Ingressos Societário

Ajustes

Regulatório

Societário

Ajustes

Regulatório

Fornecimento Energia Eletrica 3.456 (82) 3.374 2.158 (71) 2.087 Ativos e Passivos Setoriais 0 0 0 551 102 652

3.456

(82)

3.374

2.709

31

2.739 14.7 Amortização e Depreciação Os ajustes têm origem na diferença entre as práticas contábeis societária e regulatória quanto ao tratamento dispensado aos investimentos realizados na permissão. Na contabilidade regulatória as imobilizações devem ser contabilizadas no ativo imobilizado e os registros da reintegração são efetuados como despesa de depreciação. Desta forma os valores que na contabilidade societária estão registrados em contas de amortização, na regulatória são apresentados em contas de depreciação. A diferença existente entre a depreciação regulatória e amortização societária deve-se pelo reconhecimento das despesas da Depreciação do VNR – Valor Novo de Reposição e por tratar-se de regramento regulatório os efeitos estão registrados somente na contabilidade regulatória:

2017

2016

Depreciação e Amortização Societário

Ajustes

Regulatório

Societário

Ajustes

Regulatório

Amortização 2.491 (2.491) 0 1.840 (1.840) 0 Depreciação 0 2.491 2.491 0 1.840 1.840 Depreciação VNR-Valor Novo Reposição 0 1.316 1.316 0 1.377 1.377

2.491

1.316

3.807

1.840

1.377

3.216 14.8 Gastos Diversos 14.8.1 Custos de Construção (resultado) A diferença entre os saldos apurados na societária e na regulatória correspondem aos Custos de Construção. A referida conta existe somente na contabilidade societária, em virtude de que está previsto na ITG 01 e aprovada pela Resolução CFC 1.261/2009 e se destina ao registro dos valores investidos na permissão. Na contabilidade regulatória, tais investimentos são contabilizados no ativo imobilizado, desta forma, é apresentado ajustes na conciliação de saldos contábeis societários e regulatórios, incluso aos Custos Gerenciáveis – Parcela B – Gastos Diversos. A nota 32 da contabilidade societária detalha a composição de Gastos Diversos.

2017

2016

Gastos Diversos Societário

Ajustes

Regulatório

Societário

Ajustes

Regulatório

Gastos Diversos 1.087 0 1.087 1.924 0 1.924 Custos de Construção 4.897 (4.897) 0 8.546 (8.546) 0

5.984

(4.897)

1.087

10.470

(8.546)

1.924

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

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14.9 Outras Receitas Operacionais 14.9.1 Receita de Construção (resultado) A diferença verificada neste grupo se refere à Receita de Construção NBC TG 47, que representa o direito de receber os recursos investidos na permissão, através da tarifa ou indenização ao final do contrato. Esta receita é registrada somente na contabilidade societária, em atendimento à ITG 01, aprovada pela Resolução CFC 1.261/2009, mas que para fins de contabilidade regulatória tais práticas não preveem tratamento para o registro desta receita, desta forma, apresenta-se ajustes nesta conciliação de saldos contábeis societários e regulatórios, demonstrado em Outras Receitas Operacionais.

2017

2016

Outras Receitas Operacionais Societário

Ajustes

Regulatório

Societário

Ajustes

Regulatório

Ganhos Alienação Materiais 109 0 109 81 0 81 Outras Receitas 103 0 103 363 0 363 Receita de Construção 4.897 (4.897) 0 8.546 (8.546) 0

5.108

(4.897)

211

8.989

(8.546)

443

14.10 Outras Despesas Operacionais Os ajustes na conciliação de saldos contábeis societários e regulatórios correspondem ao custo dos bens baixados e a baixa da depreciação dos bens da reavaliação regulatória (VNR), reconhecidos na contabilidade regulatória, conforme quadro abaixo:

2017

2016

Outras Despesas Operacionais Societário

Ajustes

Regulatório

Societário

Ajustes

Regulatório

Perdas na Alienação e Desativação Bens 511 0 511 584 0 584 Perdas Desativação Bens-VNR Regulatória 0 860 860 0 1.061 1.061 Gastos Diversos 76 0 76 55 0 55

587

860

1.447

638

1.061

1.699 14.11 Conciliação das Sobras Líquida Societária e Regulatória Os efeitos dos Ajustes entre a contabilidade Societária e Contabilidade Regulatória no exercício de 2016 é R$(mil) 2.259. A origem do referido valor é o reconhecimento no resultado da contabilidade regulatória de ativos e passivos financeiros setoriais, bem como do reconhecimento como despesa da depreciação regulatória e o custo dos bens baixados e sua respectiva depreciação regulatória. O reconhecimento na contabilidade societária dos efeitos dos custos de construção e receita de construção, não produz reflexos ao resultado do exercício, com efeito nulo. No quadro abaixo, partindo do Resultado do Exercício Societário (Sobras Líquidas), demonstramos a conciliação dos ajustes na Contabilidade Societária e Regulatória:

Conciliação das Sobras Liquidas Societária e Regulatória

2.017 2.016

(a) Sobras Liquidas - Contabilidade Societária 5.016 4.415 Ultrapassagem Demanda e Excedente Reativo

(82)

(71)

Implantação de Saldos de Ativos e passivos Setoriais

0

102

Depreciação Regulatória (VNR)

(1.316)

(1.377) Custos de Construções (NBC_TG 30)

4.897

8.546

Receita de Construção (ITG_01) (4.897) (8.546) Baixa de bens - Reavaliação Regulatória (VNR) (860) (1.061) (b) Efeitos dos Ajustes Contabilidade Societária e Regulatória

(2.259)

(2.407)

(c=a+b) Sobras Líquidas Regulatória 2.758

2.008

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61

No quadro abaixo, partindo do Resultado Líquido Regulatório e tendo como premissa que as sobras á disposição da assembleia e as destinações legais e estatutárias apuradas na societária devem também servir para a regulatória, e com base no Demonstrativo Societário de Resultado Abrangente e Sobras e ou Perdas a Disposição da Assembleia Geral, incluímos a recomposição do resultado regulatório pela realização e reversão da Reserva de Reavaliação Regulatória(VNR), restando um saldo/diferença de R$(mil) 82 na conta de saldo a disposição da assembleia, valor este de cunho exclusivamente regulatório, o qual foi transferido para a conta “Equalização Resultado Regulatório e Societário” no grupo das Reservas de Sobras.

Demonstração do Resultado Abrangente dos Exercícios Findos em 31/12/2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de reais)

Composição do Resultado do Exercício Societário e Regulatório 2.017

2.016 Sobras Líquidas do Exercício 2.758

2.008

Demais Resultados Abrangentes 2.393

2.702

Reversão Reserva Reavaliação 217 264 Reversão Reserva Regulatória-VNR 2.176 2.437

Resultado Abrangente do Exercício 5.151

4.710

Demonstração das Destinações legais e Estatutárias Findos em 31/12/2017 e 2016 Resultado Abrangente do Exercício 2.017

2.016

Reversão Fates cfe. NBC T 10.8 146 0 Saldo Antes das Destinações Legais e Estatutárias 5.296

4.710

Destinações Legais e Estatutárias 4.332

3.828

Fates - 3os 1.193 1.273 Fundo Reserva - 10% 419 341 Fates - 5% 209 170 Fundo Expansão Manutenção - 60% 2.512 2.043

Resultado de Equalização Regulatório 82

(31)

Sobras a Disposição da Assembleia 1.046

851

Santa Rosa/RS, 31 de dezembro de 2017.

Querino Volkmer Paulo Kreutz Ivar Pacheco de Souza Presidente - Cooperluz Secretário - Cooperluz Contador CRCRS 43674/O

1 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS

Rua Dr. Mário Totta, 714 – Sala 301 – Bairro Tristeza – Porto Alegre/RS - 91920-130 Fones: (51) 3269-3299 - 99714-9496 - [email protected]

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Aos Membros dos Conselhos de Administração e Fiscal da COOPERLUZ - Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste Santa Rosa – RS

Opinião Examinamos as demonstrações contábeis regulatórias da COOPERLUZ - Cooperativa

Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste, que compreendem o Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas Demonstrações de Sobras ou Perdas, do Resultado Abrangente, das Mutações do Patrimônio Líquido e dos Fluxos de Caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. As demonstrações contábeis foram elaboradas pela administração com base no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico (MCSE), aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL por meio da Resolução Normativa nº 605, de 11 de março de 2014.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis regulatórias acima referidas apresentam

adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da COOPERLUZ - Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com o Manual de Contabilidade do Setor Elétrico (MCSE).

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de

auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião sem ressalva.

Base de elaboração das demonstrações contábeis regulatórias

Sem modificar nossa opinião, chamamos a atenção para a nota explicativa 02 às demonstrações contábeis regulatórias, que descreve a base de elaboração dessas demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis regulatórias foram elaboradas para auxiliar a cooperativa a cumprir determinação da ANEEL, consequentemente, essas demonstrações contábeis regulatórias podem não ser adequadas para outro fim.

Outros assuntos

A COOPERLUZ - Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste elaborou

um conjunto de demonstrações contábeis em separado para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, sobre o qual emitimos relatório de auditoria independente separado, com data de 09 de março de 2018, sem ressalvas.

Auditoria do período anterior

As demonstrações contábeis regulatórias de 31 de dezembro de 2016, apresentadas para

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fins de comparabilidade, foram por nós auditadas e o relatório de opinião sobre as mesmas foi emitido em 12 de abril de 2017, sem ressalvas.

Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis regulatórias e o relatório do auditor

A administração da Cooperativa é responsável por essas outras informações que

compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis regulatórias não abrange o Relatório da

Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis regulatórias, nossa

responsabilidade é de ler o Relatório da Administração e apurar se existe inconsistência relevante com as demonstrações contábeis ou, com base no conhecimento obtido na auditoria, aparenta estar distorcido de forma relevante, e comunicar esses fatos em nosso relatório. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

Responsabilidade da administração e da governança pelas demonstrações

contábeis regulatórias A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das

demonstrações contábeis regulatórias de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o Manual de Contabilidade do Setor Elétrico (MCSE) e ainda pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis regulatórias, a administração é responsável

pela avaliação da capacidade de a Cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da Cooperativa são aqueles com responsabilidade pela

supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis regulatórias. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis

regulatórias Nossos objetivos são de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis

regulatórias, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis regulatórias.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais

de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da

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auditoria. Além disso:

a) Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

b) Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para

planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa.

c) Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas

contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. d) Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de

continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional.

e) Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis

regulatórias, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos,

do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos

com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas.

Porto Alegre/RS, 14 de abril de 2018.

José Roberto Simas

Contador CRC RS 062801/O-1

DICKEL & MAFFI – AUDITORIA E CONSULTORIA SS Registro CRC RS 3.025