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COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste CNPJ 95.824.322/0001-61 ___________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ Sede Administrativa – Av. Santa Cruz, 989 – CX. Postal 206 – CEP 98900-000 – Santa Rosa – RS Fone: (55)3511-9500 . Cooperluz – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste Código Agente: 3627 PAC – PRESTAÇÃO ANUAL DE CONTAS 31 de Dezembro de 2016

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COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste CNPJ 95.824.322/0001-61

___________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

Sede Administrativa – Av. Santa Cruz, 989 – CX. Postal 206 – CEP 98900-000 – Santa Rosa – RS Fone: (55)3511-9500 .

Cooperluz – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

Código Agente: 3627

PAC – PRESTAÇÃO ANUAL DE CONTAS

31 de Dezembro de 2016

COOPERLUZ - COOPERATIVA DISTRIBUIDORA DE ENERGIA FRONTEIRA NOROESTE CNPJ: 95.824.322/0001-61

46 ANOS – DISTRIBUINDO ENERGIA E DESENVOLVIMENTO

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

2016

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste CNPJ: 95.824.322/0001-61

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2016

Mensagem da Administração: Os 46 anos de fundação da Cooperluz – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste foram marcados pela inauguração e a entrada em operação da primeira Subestação de 69/23 kV da cooperativa, que certamente foi o mais audacioso e o mais necessário investimento para proporcionar as condições técnicas de melhorar ainda mais a qualidade de energia fornecida aos nossos cooperados/consumidores, propiciando um sistema de distribuição com mais confiabilidade além de reduzir significativamente o custo de uso do sistema de distribuição. Desta forma, diante das incertezas e dificuldades políticas e econômicas da conjuntura brasileira, a cooperativa está preparada para enfrentar os desafios futuros. Temos a convicção que a gestão da Cooperluz está fundamentada nos princípios do cooperativismo e na participação do associado(a), nossas ações baseam-se em valores da honestidade, da ética e da transparência administrativa, na sobreposição dos interesses coletivos acima dos interesses pessoais, é desta forma que procuramos conduzir a cooperativa e alcançar os objetivos propostos e atendermos as necessidades dos nossos associados(as). Com este entendimento na forma de conduzir a cooperativa, encerramos o ano trazendo para apreciação do quadro social o relatório das principais atividades desenvolvidas e que em conjunto com as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com a legislação societária e regulatória consideramos importante para divulgar o desempenho da Cooperluz - Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste no ano de 2016. 1. Temas Regulatórios 1.1. RTA – Reajuste Tarifária Anual - Tarifas de Energia A ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica definiu o reajuste anual das tarifas de energia elétrica da Cooperluz através da REH nº 2093 de 27/06/2016 que teve um reposicionamento médio negativo de -6,18%, sendo -0,66% de reposiocionamento tarifário econômico e -5,52% de componentes financeiros, estas tarifas tem vigência de 30/06/2016 á 30/07/2017. 1.2. Pesquisa IASC/Aneel – Índice Aneel de Satisfação do Consumidor A Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica realiza anualmente por amostragem a Pesquisa IASC/Aneel, com o objetivo de avaliar os serviços ofertados pelas distribuidoras de energia na percepção do consumidor residencial urbano quanto a qualidade percebida, o valor na dimensão econômica, a satisfação do consumidor, a confiança na empresa e a fidelidade. Em 2016 a Aneel realizou 150 entrevistas com associados/consumidores residenciais, sendo 95 em Santa Rosa e 55 em Senador Salgado Filho, pela pesquisa obtivemos o índice geral de 83,50%, em 2015 o índice era de 72,35%, um crescimento de 15,42%. Na avaliação da Aneel o resultado de 2016 é considerado excelente. Das 38 cooperativas/permissionárias do Brasil, ocupamos a 6ª posição e entre as 100(cem) Concessionárias e Permissionárias ocupamos a 7ª posição das melhores distribuidoras de energia do Brasil. 1.3. Implantação Normas de Qualidade NBR ISO 9001:2015 e NBR ISO 10.002:2005 Em 2016 damos início a implantação das Normas de Qualidade NBR ISO 9001:2015 e NBR ISO 10.002:2005 para certificar os processos de Indicadores de Continuidade Individuais e Coletivos, Indicadores de Qualidade Comercial e Tratamento das Reclamações dos Associados/Consumidores, com previsão de encerramento em final de 2017.

2. INVESTIMENTOS E MELHORIAS 2.1 Sistema de Distribuição de Energia Assim como nos últimos anos e dentro das condições técnicas e de estrutura operacional damos continuidade aos investimentos em nosso sistema de distribuição de energia, tendo como principal objetivo levar ao associado(a) uma energia com qualidade e com confiabilidade. Em 2016 investimos R$17,004 milhões, um incremento nos volumes investidos na ordem de 62,06% em comparação aos R$10,493 milhões investidos em 2015. Dentre os investimentos realizados em nosso sistema de distribuição, nossa área operacional coordenou e executou mais de 600 projetos de extensão, de melhorias e reforço de rede, de construção de alimentadores novos, de regularização de níveis de tensão e de ligações novas. Também procedemos a substituição e ou instalação de religadores e reguladores de tensão, acrescentamos 91 novos transformadores no sistema, que incrementou a nossa potência instalada em 8,02% e substituímos outros 367 transformadores melhorando a qualidade da energia distribuida, também implantamos 1.049 novos postes de concreto e substituímos outros 1.033 postes de concreto nas interligações das rebaixadoras, transformações e melhorias das redes e na instalação de novos transformadores. 2.1.1. Projeto Subestação 69 kV – Rede Transmissão 69 kV e Alimentadores Exclusivos Dos recursos que investimos em 2015 e 2016, destacamos a finalização e a entrada em operação no final de 2016 da nova subestaçao de 69/23 kV. Para a concretização deste projeto foi necessário o investimento em um módulo de 69 kV na subestação CEEE-GT, na construção de 1,6 Km de linhas de transmissão de 69 kV até a nova subestação. Para interligar a nova subestação as atuais rebaixadoras, construímos 43 km de alimentadores trifásicos interligando as rebaixadoras Km 7 em Santa Rosa, Boca da Picada e a Medição de Santo Antonio em Giruá e 20 Km de alimentador duplo para interligar a rebaixadora de Sete de Setembro em Santa Rosa. Adicionalmente, antecipamos o inicio das obras de interligação da rebaixadora de Sete de Setembro até a rebaixadora de Esquina União em Candido Godoi. Com a entrada em operação da nova subestação de 69/23 kV e a interligação com as rebaixadoras, transferimos em torno de 53% de nossa carga e consumo de energia para esta nova subestação, permitindo que tenhamos um sistema de distribuição de energia mais confiável, uma energia com mais qualidade, a minimização das frequentes interrupções e o tempo de atendimento que tinhamos com a supridora local. As rebaixadoras de Esquina União, Campo de Futebol, Doze de Maio e Revolta/Bananeira, permenceram conectadas as redes da concessionária supridora. 2.2 Captação de Recursos Para dar suporte financeiro aos projetos da subestação de 69/23 kV, da linha de transmissão e dos alimentadores duplos que interligaram as rebaixadoras, em 2016, tivemos a liberação de R$9,706 milhões de financiamentos junto ao BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul de Porto Alegre/RS, utilizado para compra dos equipamentos pelo FINAME/BNDES com juros de 7% a.a. e amortizavel em 72 prestações mensais a partir de 2018 e para as obras civis e demais equipamentos pelo BNDES/Automático, atualizado pela variação da TJLP mais juros de 4,1% a.a., amortizável em 123 parcelas mensais a partir de 2018. 2.3. Tecnologia da Informação Na qualidade da energia e da informação, em 2016 todos os religadores instalados nas redes estão automatizados e monitorados, informando em tempo real possíveis defeitos em nossas redes e ou a falta de energia, além de permitir operar remotamente, diminuindo o tempo das interrupções e custos com deslocamentos. No projeto de telemetria dos medidores temos 14 Unidades Consumidoras do Grupo A4 de alta tensão, monitoradas em tempo real.

Para dar maior segurança e proteção aos dados da cooperativa, foi adquirido um novo servidor com redundância no processamento e gravação, propiciando mais velocidade no processamento, maior capacidade de armazenamento e melhoria no processo de cópia dos dados. 2.4. Renovação da Frota de veículos Em 2016 adquirimos 03 camionetes GM modelo S10 equipada para os serviços de plantões. 2.5. Distribuição de Energia – operacional e melhorias 2.5.1 Equipamentos de Redes Em 2016, substituímos apenas 32 transformadores por queima, o que representa somente 0,82% dos 3.890 transformadores instalados, um resultado do contínuo trabalho de proteção das redes e dos equipamentos. 2.5.2. Manejo de Vegetação Em decorrência que nossa área de atuação é essencialmente rural, obriga-nos a realizar permanentemente o manejo de vegetação existente sob toda a rede de distribuição de energia, serviços que realizamos com duas equipes além do auxílio dos plantões, que recebem treinamento e capacitação sobre procedimentos técnicos e legais para a realização destas atividades sob a supervisão e responsabilidade de empresa e profissional especializado. A Cooperluz encaminha anualmente o licenciamento para descapoeiramento e limpeza junto ao DEFAP/RS nas áreas rurais e licenças das Prefeituras nas áreas urbanas. 3. COMERCIAL 3.1 Energia Adquirida: Em 2016 adquirimos da nossa supridora 62.464.595 kWh, comparativamente a 2015 tivemos uma evolução na compra de energia de 1,79%. 3.2 Energia Distribuida Em 2016, distribuimos aos nossos associados 55.231.826 kWh, comparado à 2015 tivemos um crescimento de 2,62%. As perdas de energia ficaram em 11,60%, tivemos uma sensível redução nas perdas, as quais estão dentro dos parâmetros verificados nos últimos anos, considerando que nosso sistema é composto de grandes extensões de redes e mercado rural com baixa densidade de unidades consumidoras por Km de redes.

MWH Faturado

2016 %

2015 %

kWh Evolução %

CLASSES DE CONSUMO

55.231.826 100,00

53.826.890 100,00

1.404.936 2,62

RESIDENCIAL 5.290.856 9,58 4.601.260 8,55 689.596 14,99

INDUSTRIAL 1.555.480 2,82 1.082.560 2,01 472.920 43,69

COMERCIAL 3.625.200 6,56 3.340.370 6,21 284.840 8,53

RURAL 41.647.310 75,40 41.684.090 77,44 (36.780) (0,09)

OUTRAS 3.112.980 5,64 3.118.610 5,79 (5.630) (0,18)

3.3 Unidades Consumidoras Em 2016, tivemos um incremento de 363 novas unidades consumidoras uma evolução de 2,45% em relação a 2015, com destaque para classe residencial. Unidades Consumidoras

2016 %

2015 %

Evolução %

CLASSES DE CONSUMO

15.153 100,00

14.790 100,00

363 2,45

RESIDENCIAL 3.226 21,29 2.818 19,05 408 14,48

INDUSTRIAL 30 0,20 30 0,20 0 0,00

COMERCIAL 619 4,08 608 4,11 11 1,81

RURAL 11.015 72,69 11.064 74,81 -49 -0,44

OUTRAS 263 1,74 270 1,83 -7 -2,59

3.4 Faturamento Nosso faturamento liquido, excluído os impostos (ICMS/PIS/COFINS) e os encargos setoriais (CDE, TFSEE, Bandeiras Tarifárias, P&D/PEE) em 2016 foi de 22,428 milhões e em 2015 R$ 20,892 milhões uma evolução de 7,36% em comparação a 2015, sendo reflexo do crescimento na energia distribuida de 2,62%, e a redução de -6,18% nas tarifas teve reflexo somente no segundo semestre de 2016. 3.5 Serviços próprios de leitura dos medidores Em 2016 a Cooperluz emitiu 180.422 faturas de energia de 15.153 Unidades Consumidoras, divididas em 99 rotas de leituras, deste montante, realizamos os serviços de leituras em 94,55% e apenas 5,45% foram emitidas pela média. Com o serviço de leitura temos minimizado os efeitos de medidores parados, avariados e ou casos de desvios de energia e redução das perdas. 3.6 Atendimento ao Associado A Cooperluz disponibiliza aos seus associados diversos canais de comunicação e acesso, entre eles, o atendimento telefônico pelo nº 0800 517492 gratuito e com atendimento 24 horas, para comunicação de falta de energia e serviços de emergência. Temos também, os postos de atendimento presencial na sede administrativa em Santa Rosa que atende diariamente e em Senador Salgado Filho que atende nas quartas feiras. Mantemos 9 (nove) postos de arrecadação convêniados com os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, sendo uma referência da cooperativa no município, e adicionalmente os associados podem acessar o endereço eletrônico http://www.cooperluz.com.br para obter dados de sua fatura, desligamentos programados para sua unidade consumidora, e outras informações. Nestes canais de comunicação, os associados obtem informações sobre seus direitos e deveres, efetuar sugestões e reclamações, informações sobre sua conta de energia, pedidos de ligação e corte, danos elétricos, entre outros. 4. CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO Ações de Segurança e Valorização do Colaborador A Cooperluz tem uma grande preocupação com a segurança e as condições de trabalho oferecidas aos seus colaboradores. Além da estrutura que vem sendo renovada e atualizada, tem investido em treinamento, capacitação e principalmente na conscientização das pessoas envolvidas nos processos em áreas de risco. Os índices de acidentes de trabalho na área de distribuição de energia dos últimos anos demonstram que as ações desenvolvidas têm dado resultado e devem ser constante e de caráter permanente, tanto que em 2016 não registramos nenhum acidente de trabalho. Dentre as atividades realizadas, destacamos a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT, em sua 25ª edição que contou com a participação de 124 colaboradores. Na área técnica e operacional proporcionamos aos nossos colaboradores 11 eventos de capacitação, reciclagem e treinamento com 65 inscrições com 23 horas/médias por evento. Em 2016 investimos R$ 103 mil em Equipamentos de Proteção Individual e R$ 64 mil em capacitação e treinamento de nossos colaboradores. Na área administrativa proporcionamos 6 eventos, com oito inscrições com 28,5 horas médias por evento. 5. Estrutura de Governança Corporativa e Cooperativa A Cooperluz dentro da sua estrutura de governança corporativa e cooperativa possui diversas instâncias de tomada de decisão e de compartilhamento das informações, além de fomentar e incentivar a participação de seus associados na gestão e rumos da cooperativa. Realizamos a Assembleia Geral Ordinária na data de 30/03/2016 e contou com a participação de 343 associados, associadas e convidados, além das deliberações na forma da Lei, tivemos as eleições para membros do Conselho Fiscal para o mandato de 1(um) ano. O Conselho de Administração reune-se uma vez ao mês, enquanto que o Conselho Fiscal se reune duas vezes ao mês, com acompanhamento de um assessor contratado.

A Cooperluz tem contratado a empresa Dickel e Maffi-Auditoria e Consultoria para os serviços de auditoria independente para as demonstrações contábeis e ao final dos trabalhos emite relatório de opinião sobre a posição patrimonial, econômica e financeira da cooperativa. 5.1 Nucleação de Associados A Cooperluz possui 27 (vinte e sete) núcleos constituídos em toda a sua área de atuação. Em Junho e Dezembro de 2016 os representantes destes núcleos, juntamente com a Diretoria executiva, conselheiros administativos, fiscais e coordenadores se reuniram para tomar conhecimento e analisar os resultados econômicos e financeiros, a evolução de alguns indicadores, os investimentos realizados no sistema de distribuição(redes), os trabalhos e demandas da cooperativa nas áreas de distribuição, comercial e administrativa. Também foram realizadas 27(vinte e sete) reuniões nas comunidades onde os núcleos estão constituídos, em preparação a Assembleia Geral que se realizou em 30/03/16, e contou com a presença da Presidência, conselheiros administrativo e fiscais, tendo como pauta a prestação de contas do exercício de 2015. 5.2 Educação e Comunicação 5.2.1 Comunicação A cooperativa procura manter um diálogo constante com seu quadro social. Além do site oficial, informações são veículadas em diversos meios de comunicição que abrangem a região de atuação, como rádios, jornais, nos postos de atendimento e postos conveniados de arrecadação. Durante o ano, são editados e divulgados boletins informativos impressos, distribuidos juntamente com as faturas de energia, que trazem a palavra do presidente, informações gerais da cooperativa, dicas de segurança e cuidados com eletricidade, projetos desenvolvidos, temas ambientais entre outros. 5.2.2 Programa de Cooperativismo nas Escolas - PCE O PCE-Programa de Cooperativismo nas Escolas, realizado em parceria com Prefeituras, Cooperativas, Sindicatos Urbanos e Rurais e a Arede, abordou os temas de cooperativismo, sindicalismo, economia solidária, produção de alimentos orgânicos, sucessão rural na agricultura familiar e educação ambiental, envolvendo 11 escolas, 48 professores e 540 alunos dos 7º, 8º e 9º ano. O encerramento do ano do programa culminou com a realização da IRCE- Integração Regional das Cooperativas Escolares no dia 10 de Novembro, em meio a Feira Regional da Economia Solidária, da Agroecologia e do Cooperativismo. 5.3 PEE – Programa de Eficiência Energética Na forma dos regramentos vigentes, as empresas distribuidoras de energia elétrica estão obrigadas á investir 0,5% do seu faturamento em PEE - Programa de Eficiência Energética, que visa o uso racional da energia elétrica e melhorar o desempenho de equipamentos nas unidades consumidoras da classe Residencial Baixa Renda. Em 2016, finalizamos o programa: “PEE- Comunidades Carentes e Eficientes I” que tinha como objetivo a substituição de lâmpadas incandescentes e fluorescentes por lâmpadas bulbo LED, substituição de geladeiras e instalação de chuveiros trocadores de calor. Pela Lei 13.280/16 as permissionárias estão desobrigadas de aplicar recursos em PEE. 5.4 Meio Ambiente e Educação Ambiental Em 2016, na área de abrangência da Cooperluz propiciamos onze palestras sobre educação ambiental e ações práticas com agricultores, professores e alunos sobre o mesmo tema. Adicionalmente, através de convênios com Prefeituras, Cooperativas, agricultores e Escolas participantes do PCE – Programa de Cooperativismo nas Escolas, doamos 15.396 mudas de árvores nativas que foram plantadas em propriedades rurais, no entorno de nascentes de água e rios, ou em áreas de APP(Área de Preservação Permanente).

5.4.1 Responsabilidade Social - Gestão de Resíduos As atividades da empresa resultam em resíduos específicos, de acordo com os setores. Os procedimentos adotados visam à incorporação da prática diária de princípios sustentáveis, por todos os funcionários, de todos os setores. Destas práticas, em 2016 a área administrativa encaminhou para reciclagem 1.830 Kg de papel. A Cooperluz é um ponto de recebimento do programa Ecopapão da Prefeitura Municipal de Santa Rosa onde recolhemos e encaminhamos á Prefeitura 1.247 pilhas e 116 baterias de celulares. Os equipamentos de informática e eletrônicos quando considerados obsoletos ou inservíveis encaminhamos para campanhas e ou empresa credenciada, em 2016 destinamos 64 partes e peças de equipamentos de informatica. Dos resíduos gerados por nossas oficinas, em 2016, entregamos 133 carcaças de pneus e 200 litros de óleo para reciclagem, e também encaminhamos para empresa especializada 20m3 de resíduos e sucatas das classes I e II, além de encaminharmos 234 lâmpadas incandescente e compactas para empresa credenciada para posterior descontaminação e descarte. Os materiais desativados, descartados ou inutilizados nos serviços de construção e manutenção de redes, são recolhidos no campo pelas equipes e acondicionados em baias, com posterior separação e destinação à reciclagem e ou reaproveitamento. Em 2016, alienamos em processo específico 67 toneladas de sucatas de metais (partes, aparas, restos) considerados inservíveis a permissão, os quais foram destinados para reciclagem. Finalizando, queremos expressar nosso agradecimento aos membros da Diretoria Executiva, aos Conselheiros Administrativos e fiscal, representantes e lideranças dos núcleos pela efetiva participação nas reuniões, encontros e nas decisões e encaminhamentos do dia á dia da cooperativa durante o ano que ora finda. Nosso agradecimento ao quadro funcional pelo seu trabalho, esforço e dedicação. Agradecemos em especial a todo o quadro social que é a essencia e a finalidade da Cooperluz, muito obrigado.

Santa Rosa/RS, 22 de Março de 2017.

Cooperluz – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste 46 Anos – Distribuindo Energia e Desenvolvimento

Conselho de Administração

Presidente: Querino Volkmer Vice-Presidente: Vicente Czycza Secretário: Paulo Kreutz

Conselheiros Efetivos: Conselheiros Suplentes: Eliseu Luis Stein Ademar Haas Leomar Jose Becker Claudir Bresch Jacó Pedro Horn Diva Maria Ludwig Neis Miguel Kessler Valdemar Weiss Pedrinho Dewes Celso Antonio Backes Jose Isidoro Reichert Rudi Armando Stefan Hilário Miguel Schorr Jaime Roberto Fabricio Pedro Ribeiro Prestes Alcione Copetti Jair Robaldo Wolf Elisandra Kupske Claudemir Kurschner Tarcisio Eugenio Sowa Casimiro Santinon Mateus Perini

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SOCIETÁRIAS

31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015

COOPERLUZ – SANTA ROSA – RS

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61 Demonstrações Contábeis Levantadas em 31/12/2016

BALANÇO PATRIMONIAL Em R$: Em R$: ATIVO 2016 2015 CIRCULANTE Nota 9.610.023,50 10.132.032,90 Caixa e Equivalentes de Caixa 5 3.610.366,74 4.011.701,69 Associados, Consumidores, Permissionárias 6 3.244.523,41 3.401.002,17 Concessionários e Permissionárias 6 2.330,55 2.307,20 Serviços em Curso 7 31.580,13 288.159,05 Tributos Compensáveis 8 795.609,89 554.425,71 Almoxarifado Operacional 9 503.930,24 555.063,84 Ativos Financeiros Setoriais 10 699.268,67 525.502,41 Despesas Pagas Antecipadamente 11 18.088,24 9.158,75 Bens Destinados a Alienação 12 14.375,82 - Outros Ativos Circulantes 13 689.949,81 784.712,08 NÃO CIRCULANTE 54.760.711,57 40.216.357,23 Associados, Consumidores, Permissionárias 6 16.716,98 - Tributos Compensáveis 8 1.303.981,67 757.470,05 Depósitos Judiciais e Cauções 25 474.331,54 467.566,23 Outros Ativos Não Circulantes 14 5.164.290,36 751.594,31 Bens/Ativ Não Vinc Permissão Serv Público de E.Elétrica 15 569.565,81 514.053,94 Imobilizado 16 3.104.678,25 6.020.000,27 Intangível - Direitos da Permissão 17 c 44.127.146,96 31.705.672,43 Total do Ativo 64.370.735,07 50.348.390,13

PASSIVO 2016 2015 CIRCULANTE Nota: 4.239.145,50 4.169.272,01 Fornecedores 18 723.806,37 830.959,06 Empréstimos, Financiamentos 19 149.820,13 59.188,68 Obrigações Sociais e Trabalhistas 20 939.255,47 873.087,28 Tributos 21 632.802,39 691.048,69 Encargos Setoriais 22 183.587,94 1.062.292,86 Passivos Financeiros Setoriais 23 1.528.265,10 620.819,24 Outros Passivos Circulantes 24 81.608,10 31.876,20 NÃO CIRCULANTE 15.244.865,70 5.713.931,33 Fornecedores 18 60.000,00 0,00 Empréstimos, Financiamentos 19 9.810.177,81 108.383,73 Tributos 25 429.828,57 409.764,75 Provisão Para Litígios 25 594.888,98 1.092.998,51 Obrigações Vinc Permissão Serv Público E Elétrica 26 4.349.970,34 4.102.784,34 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 44.886.723,87 40.465.186,79 Capital Social 28 a 3.163.906,94 3.156.947,51 Reserva de Reavaliação 28 e 1.013.971,02 1.278.359,61 Reservas de Sobras 28 b/d 39.857.425,81 35.151.035,87 Saldo a Disposição Assembleia 28 f 851.420,10 878.843,80 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 64.370.735,07 50.348.390,13 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis.

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61 Demonstrações Contábeis Levantadas em 31/12/2016

DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS E OU PERDAS

Nota 2.016 2.015 Ingressos/Receita Operacional: 28.963.280,82 26.417.025,61 Fornecimento de Energia Elétrica 29 2.158.245,02 2.930.958,10 Disponibilização do Sistema de Distribuição 29 20.517.511,37 17.540.075,51 Ativos e Passivos Financeiros Setoriais

550.545,86 391.746,10

Serviços Cobráveis 7.014,54 5.872,57 Doações, Contribuições e Subvenções Vinc ao Serviço 29 a 5.729.964,03 5.548.373,33 Deduções dos Ingressos/Receita Operacional (6.534.385,92) (5.524.970,66) Tributos (3.462.567,91) (2.600.050,55) ICMS (3.070.553,93) (2.246.984,40) PIS Faturamento (69.810,72) (62.874,79) COFINS (322.203,26) (290.191,36) Encargos Setoriais (3.071.818,01) (2.924.920,11) Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (39.913,70) (104.889,33) Programa de Eficiência Energética - PEE (39.913,70) (104.889,33) CDE - Conta de Desenvolvimento Energético (2.294.140,32) (1.528.276,32) TFSEE - Taxa Fiscalização Setor Elétrico (78.907,35) (61.865,57) Outros Encargos - Bandeiras (618.942,94) (1.124.999,56) Ingressos/Receita Operacional Líquida: 22.428.894,90 20.892.054,95 Dispêndio/Custo com Energia Elétrica (4.720.159,28) (4.516.069,89) Energia Elétrica Comprada para Revenda 30 (3.071.864,68) (2.956.040,77) Encargos de Conexão e Distribuição 30 (1.648.294,60) (1.560.029,12) Dispêndios/Custo de Operação (12.856.186,14) (11.919.856,08) Pessoal e Administradores (6.712.347,50) (6.629.037,85) Material (1.234.793,37) (1.056.807,82) Serviço de Terceiros (1.292.030,47) (1.138.904,68) Arrendamentos e Aluguéis (272.400,00) (274.531,05) Seguros (27.682,72) (23.514,75) Doações, Contribuições e Subvenções (6.925,00) (19.298,06) Provisões e Reversões de Provisões 31 507.607,67 (611.568,34) (-) Recuperação de Despesas 19.877,81 13.413,45 Tributos (73.497,51) (65.006,15) Depreciação e Amortização 17 d (1.839.624,94) (1.718.125,52) Gastos Diversos 32 (1.924.370,11) (396.475,31) Outros Ingressos e Dispêndios Operacionais (195.284,33) (29.222,10) Outros Ingressos/Receitas Operacionais 33 443.212,82 293.390,47 Ingressos de Construção 17 i) 8.545.964,84 6.984.441,77 Outros Dispêndios/Despesas Operacionais 34 (638.497,15) (322.612,57) Custos de Construção 17 i) (8.545.964,84) (6.984.441,77) Resultado da Atividade 4.657.265,15 4.426.906,88 Resultado Financeiro Liquido 482.893,47 707.844,69 Despesas Financeiras (229.919,88) (77.257,66) Receitas Financeiras 712.813,35 785.102,35 Resultado Exercício Antes Impostos Sobre a Renda 5.140.158,62 5.134.751,57 Provisão IRPJ e CSLL (725.580,97) (794.750,23) Sobras Líquidas do Exercício 4.414.577,65 4.340.001,34 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis.

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CNPJ: 95.824.322/0001-61 Demonstrações Contábeis Levantadas em 31/12/2016

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE E SOBRAS E OU PERDAS A DISPOSIÇÃO DA A.G.O

Descrição das Contas 31/12/2016 31/12/2015

RECURSOS TOTAL ASSOCIADOS TERCEIROS TOTAL SOBRAS LÍQUIDAS DO EXERCÍCIO: 4.414.577,65 3.193.597,31 1.220.980,34 4.340.001,34 DEMAIS RESULTADOS ABRANGENTES: Reversão da Reserva Reavaliação 264.388,59 212.083,15 52.305,44 247.115,48 RESULTADO DO EXERCÍCIO ABRANGENTE: 4.678.966,24 3.405.680,46 1.273.285,78 4.587.116,82 DESTINAÇÕES ESTATUTÁRIAS 3.827.546,14 2.554.260,36 1.273.285,78 3.708.273,02 Fates Resultado Operações c/3º-Art.87- Lei 5764/71 1.273.285,78 0,00 1.273.285,78 1.071.741,61 Fundo de Reserva - 10% 340.568,05 340.568,05 0,00 351.537,52 Fates - Fundo Assist. Téc. Educ. Social - 5% 170.284,03 170.284,03 0,00 175.768,76 Fundo de Expansão e Manutenção - 60% 2.043.408,28 2.043.408,28 0,00 2.109.225,13 SALDO A DISPOSIÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL 851.420,10 851.420,10 0,00 878.843,80

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

31/12/2016 31/12/2015 INGRESSOS/RECEITAS 30.230.364,82 27.498.154,86 Receita de Operações c/Energia Elétrica 22.675.756,39 20.862.779,71 (-) Provisão Créditos Liq. Duvidosa -1.772,33 -2.188,34 Outros Ingressos e Receitas 6.287.524,43 5.554.245,90 Outras Receitas/Despesas Operacionais -195.284,33 -26.357,96 Receitas relativas à construção de ativos próprios Nota 32 1.464.140,66 1.109.675,55 (-) INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 9.155.632,26 8.086.639,43 Energia Elétrica Comprada para Revenda 4.720.159,28 4.516.069,89 Materiais, Serviços de Terceiros, Outros Dispêndios Operacionais 4.435.472,98 3.570.569,54 (=) VALOR ADICIONADO BRUTO 21.074.732,56 19.411.515,43 (-) Depreciação, Amortização 1.839.624,94 1.718.125,52 (=) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO GERADO PELA EMPRESA 19.235.107,62 17.693.389,91 (+) VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERENCIA Ingressos e Receitas Financeiras 712.813,35 785.102,35 (=) VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 19.947.920,97 100% 18.478.492,26 100% DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 19.947.920,97 100% 18.478.492,26 100% PESSOAL E ENCARGOS: 6.227.077,46 31,22% 6.020.717,30 32,58% Remunerações 4.950.386,92 24,82% 4.727.040,16 25,58% Honorários Diretoria 435.402,98 2,18% 427.621,32 2,31% Encargos Sociais (exceto INSS) 506.093,94 2,54% 488.274,46 2,64% Benefícios (vale transporte, alimentação, outros) 335.193,62 1,68% 377.781,36 2,04% IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES 8.803.945,98 44,13% 7.765.984,91 42,03% Federais 5.635.574,23 28,25% 5.456.423,99 29,53% INSS (sobre a folha de pagamento) 1.397.566,76 7,01% 1.336.659,47 7,23% PIS Faturamento, PIS Folha e COFINS 440.608,49 2,21% 400.094,18 2,17% IRPJ/CSLL 725.580,97 3,64% 794.750,23 4,30% Encargos Setoriais Energia Elétrica 2.992.910,66 15,00% 2.863.054,54 15,49% Taxa Fiscalização ANEEL 78.907,35 0,40% 61.865,57 0,33% Estaduais 3.153.918,83 15,81% 2.304.260,76 12,47% ICMS 3.070.553,93 15,39% 2.246.984,40 12,16% IPVA 83.364,90 0,42% 57.276,36 0,31% Municipais 14.452,92 0,07% 5.300,16 0,03% IPTU 5.843,50 0,03% 5.031,77 0,03% ISS 0,00 0,00% 268,39 0,00% TAXA COLETA LIXO 8.609,42 0,04% 0,00 0,00% FINANCIADORES 502.319,88 2,52% 351.788,71 1,90% Dispêndios e Despesas Financeiras 229.919,88 1,15% 77.257,66 0,42% Aluguéis e Arrendamentos 272.400,00 1,37% 274.531,05 1,49% SOBRA LÍQUIDA EXERCÍCIO 4.414.577,65 22,13% 4.340.001,34 23,49%

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CNPJ: 95.824.322/0001-61 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - Método Indireto Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 2016 2015

Sobras Líquidas do Exercício 4.414.577,65 4.340.001,34 Ajustes as Sobras e ou Lucro Líquido Depreciação, amortização 1.839.624,94 1.718.125,52 Variação Monet.Ativa Depósitos Judiciais Trabalhista (36.141,34) (1.634,57) Provisão de Contingência e Variação Monet.Passiva (383.749,20) 649.055,36 Resultado Participação Soc Cooperativa capitalizada (55.461,87) (38.347,93) Juros Apropriados e não pagos 92.864,23 - Resultado Desativações e Baixa Imobilizado 502.942,38 188.487,25 Ajustes Variações das Contas de Ativo Operacional Associados Fornecimento Energia 149.394,65 (602.917,70) Serviços Taxados e Participação Financeira 18.373,03 (25.547,77) Creditos de Energia (28.029,25) (20.975,75) Serviços em Curso 256.578,92 (254.969,51) Impostos a Recuperar (787.695,80) (301.576,16) Estoques 51.133,60 (46.361,60) Ativos Financeiros Setoriais (139.498,24) (525.502,41) Despesas Antecipadas (8.929,49) 17.719,64 Outros Créditos a Receber 58.816,53 672.190,86 Desativações e Alienações 21.569,92 (56.884,29) Depósitos Judiciais 15.171,83 (37.060,98) Ajustes Variações das Contas de Passivo Operacional Fornecedores (270.279,57) 43.152,23 Obrigações Sociais e Trabalhistas 66.168,19 118.417,48 Tributos (58.246,30) 61.447,36 Encargos Setoriais (885.094,00) 772.451,20 Passivos Financeiros Setoriais 799.474,61 620.819,24 Outros Passivos Circulantes 49.731,90 5,30 Caixa Líquido Gerado das Atividades Operacionais 5.683.297,32 7.290.094,11 Fluxos de Caixa das Atividades de Investimento Recebimento da Venda do Imobilizado 80.558,02 71.430,61 Pagamento pela Compra de Bem para Imobilizado (16.260.945,53) (9.900.359,26) Participação Financeira -Cooperados/consumidores 440.953,65 438.543,90 Caixa Líquido nas Atividades de Investimentos (15.739.433,86) (9.390.384,75) Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamento Empréstimo Obtido 9.707.030,85 0,00 Amortização de Empréstimos (59.188,69) (59.188,05) Aumento de Capital pelos Sócios 6.959,43 6.592,00 Caixa Líquido nas Atividades de Financiamentos 9.654.801,59 (52.596,05) Aumento/Redução Líquida ao Caixa e Equivalente de Caixa (401.334,95) (2.152.886,69) Caixa e Equivalente de Caixa no inicio do período 4.011.701,69 6.164.588,38 Caixa e Equivalente de Caixa no fim do Período 3.610.366,74 4.011.701,69 Variação das Contas de Caixa e Equivalente de Caixa (401.334,95) (2.152.886,69)

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CNPJ: 95.824.322/0001-61 Demonstrações Contábeis Levantadas em 31/12/2016

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CONTAS CAPITAL SOCIAL

FUNDO DE RESERVA

FATES RESERVA EXPANSÃO RESERVA DE RESERVA DE SOBRAS OU

TOTAL MANUTENÇÃO EQUALIZAÇÃO REAVALIAÇÃO PERDAS A.G.O

Saldos em 31/12/2014 3.150.355,51 8.001.216,98 4.218.794,93 12.904.941,19 5.439.632,61 1.525.475,09 878.177,14 36.118.593,45 DELIBERAÇÕES DA AGO-27/03/2015 Destinação das Sobras cfe. AGO 878.177,14 (878.177,14) - EVENTOS DO EXERCICIO - Integralização 6.592,00 6.592,00 Transferência de Subscrição entre sócios 42.273,13 42.273,13 Transferência de Subscrição entre sócios (42.273,13) (42.273,13) SOBRA LÍQUIDA DO EXERCÍCIO 4.340.001,34 4.340.001,34 DEMAIS RESULTADOS ABRANGENTES: - Realização Reserva Reavaliação (191.541,13) 191.541,13 - Baixa Bens Reavaliados (55.574,35) 55.574,35 - DESTINAÇÕES: - FATES-Lucro Terceiros 1.071.741,61 (1.071.741,61) - FATES-5% 175.768,76 (175.768,76) - Fundo de Reserva - 10% 351.537,52 (351.537,52) - Fundo de Expansão e Manutenção-60% 2.109.225,13 (2.109.225,13) - Saldos em 31/12/2015 3.156.947,51 8.352.754,50 5.466.305,30 15.892.343,46 5.439.632,61 1.278.359,61 878.843,80 40.465.186,79 DELIBERAÇÕES DA AGO-30/03/2016 Destinação das Sobras cfe. AGO 878.843,80 (878.843,80) - EVENTOS DO EXERCICIO - Integralização 7.290,00 7.290,00 Transferência de Subscrição entre sócios 34.294,26 34.294,26 Transferência de Subscrição entre sócios (34.294,26) (34.294,26) Estorno Ajuste Saldo Subscrição/Integ (330,57) (330,57) SOBRA LÍQUIDA DO EXERCÍCIO 4.414.577,65 4.414.577,65 DEMAIS RESULTADOS ABRANGENTES: - Realização Reserva Reavaliação (182.631,17) 182.631,17 - Baixa Bens Reavaliados (81.757,42) 81.757,42 - DESTINAÇÕES: - FATES-Lucro Terceiros 1.273.285,78 (1.273.285,78) - FATES-5% 170.284,03 (170.284,03) - Fundo de Reserva - 10% 340.568,05 (340.568,05) - Fundo de Expansão e Manutenção-60% 2.043.408,28 (2.043.408,28) - Saldos em 31/12/2016 3.163.906,94 9.572.166,35 6.909.875,11 17.935.751,74 5.439.632,61 1.013.971,02 851.420,10 44.886.723,87

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Societárias em 31 de dezembro de 2016 e 2015

Nota 01 – Contexto Operacional A COOPERLUZ - Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste é uma sociedade de pessoas, de natureza civil, com sede na cidade de Santa Rosa/RS, fundada em 05/12/1970, regida pela Lei nº 5.764 de 16 de dezembro de 1971, que regulamenta o sistema cooperativista no país e tem como finalidade a prestação de serviços aos seus 16.846 associados. A Cooperativa atua no ramo de infraestrutura e tem como objetivo social principal, adquirir energia elétrica e distribuir aos seus associados em 15 (quinze) municípios, conforme definido em seu estatuto social. A atividade de distribuição de energia elétrica sob a forma de permissão consiste nas atividades de aquisição da energia, a distribuição, a manutenção de redes e equipamentos e a administração. Complementando estas atividades, a cooperativa possui uma estrutura de apoio operacional composta de oficina de reparo de transformadores, oficina mecânica, fábrica de postes e uma frota de veículos, além de construir as próprias redes de energia elétrica. No MCSE – Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, a atividade de distribuição é composta de linhas, redes, subestações e demais equipamentos associados, em tensões inferiores a 230 kV e tem por finalidade: (i) o serviço de distribuição de energia elétrica, que consiste no provimento do livre acesso ao sistema para os fornecedores e consumidores; (ii) o fornecimento de energia aos consumidores, e (iii) o suprimento de energia elétrica a outras Outorgadas. Nota 02 – Do Contrato de Permissão O contrato de permissão para prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica nº 032/2010, firmado no dia 31 de maio de 2010 entre a ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica e a Cooperluz - Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste tem prazo de permissão de 30 (trinta) anos, com possibilidade de prorrogação por mais 30 (trinta) anos, a critério do Poder Concedente. (i) Conforme estabelecido no Contrato de Permissão do serviço público de distribuição de energia elétrica, as tarifas são reajustadas anualmente no mês de junho e revisadas a cada 4 (quatro) anos. Tanto os reajustes como as revisões possuem critérios e metodologias próprias, ás quais são definidas pelo órgão regulador ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, assim como as tarifas, que são definidas uma para cada agente (concessão ou permissão) de distribuição de energia em função das particularidades de cada distribuidora e o seu mercado. (ii) As tarifas de energia elétrica devem permitir ao agente uma receita/faturamento suficiente para cobrir seus custos operacionais eficientes, remunerar os investimentos realizados, permitindo sua expansão e o equilíbrio econômico e financeiro da permissão. O contrato também prevê que a permissionária deve ter estrutura apropriada e condizente com seu mercado, distribuindo uma energia dentro dos padrões técnicos definidos. A receita requerida anual representa a receita necessária para as distribuidoras manterem o equilíbrio econômico-financeiro sendo segregada em duas parcelas para fins de sua determinação: Parcela A: Compreende os custos “não gerenciáveis” das distribuidoras, custos que a distribuidora não tem gerência ou influência sobre os mesmos:

- Compra de Energia elétrica para revenda – da atual supridora; - Encargos de Uso do Sistema de distribuição; - Encargos Setoriais:

- CDE – Conta de Desenvolvimento Energético; - TFSEE - Taxa de Fiscalização do Setor Elétrico; - PROINFA – Programa de Incentivo as Fontes Alternativas de Energia;

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CNPJ: 95.824.322/0001-61 - PEE – Programa de Eficiência de Energia Elétrica; - P&D – Programa de Pesquisa e Desenvolvimento.

Parcela B: Compreende os custos “gerenciáveis”, são os custos inerentes às operações de distribuição de energia, e estão sujeitos ao controle ou influência das práticas de gestão adotadas pela permissionária:

- Custo de Administração, Operação e Manutenção (O&M); - Custo Anual dos Ativos: Composto dos Custos Anual dos Ativos Móveis e Imóveis, Quota de Reintegração (Depreciação dos ativos) e Remuneração adequada do capital; - Receitas irrecuperáveis (inadimplência regulatória).

(iii) A ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica na forma dos regramentos de reajuste tarifário anual definiu as tarifas de energia elétrica da Cooperluz através da REH nº 2093 de 27/06/2016 as quais tiveram um reajuste negativo de -6,18%, sendo -0,66% de reposicionamento tarifário econômico deduzido de -5,52% de componentes financeiros. Nota 03 – Apresentação das Demonstrações Contábeis (i) As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas em Reais (R$) e foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 14 de fevereiro de 2017 e pelo Conselho Fiscal no dia 17 de fevereiro de 2017. (ii) As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas e pronunciamentos de contabilidade emitidos pelo CFC – Conselho Federal de Contabilidade. Tais demonstrações contábeis ainda estão de acordo com a legislação fiscal e comercial em vigor e a Lei n° 5.764/1971 que trata das sociedades cooperativas, além de atender a legislação do setor elétrico e orientações contidas no MCSE – Manual de Contabilidade do Setor Elétrico da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. (iii) A ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, pela Resolução nº 605 de 11/03/2014 aprovou o novo MCSE – Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, com vigência a partir de 01/01/2015. (iv) A preparação das demonstrações contábeis requer que a administração utilize estimativas e premissas que afetem os valores reportados de ativos e passivos, a divulgação de ativos e passivos contingentes na data das demonstrações contábeis, bem como os valores reconhecidos de receitas e despesas durante o exercício. Os resultados reais podem ser diferentes dessas estimativas. Nota 04 – Sumário das Principais Práticas Contábeis (a) Moeda Funcional A moeda funcional da entidade é o Real (R$). (b) Caixa e Equivalentes de Caixa Os fluxos de caixa dos investimentos a curto prazo são demonstrados pelos valores líquidos (aplicações e resgates). As aplicações a curto prazo que possuem liquidez imediata e vencimento original em até 90 (noventa) dias são consideradas como caixa e equivalentes. Os demais investimentos, com vencimentos superiores a 90 (noventa) dias, são reconhecidos a valor justo e registrados em investimentos a curto prazo. (c) Associados, Consumidores, Permissionárias Engloba o fornecimento de energia faturada e estimativa da energia fornecida e não faturada até 31/12/2016 com base no regime de competência, registradas e mantidos no balanço patrimonial pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos, acrescidos das variações monetárias, quando aplicáveis, deduzidos de provisão para cobrir eventuais perdas na sua realização. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas estimadas na realização desses créditos. O valor estimado da

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CNPJ: 95.824.322/0001-61 provisão para créditos de liquidação duvidosa pode ser modificado em função das expectativas da Administração com relação à possibilidade de se recuperar os valores envolvidos, assim como por mudanças na situação financeira dos Cooperados. (d) Estoques Os estoques estão registrados pelo custo médio de aquisição e demonstrados pelo menor valor entre o custo médio de aquisição ou produção e os valores de reposição ou realização. Quando aplicável, é constituída provisão para estoques obsoletos ou de baixa movimentação. (e) Não Circulante Os direitos realizáveis e as obrigações vencíveis após os 12 meses subsequentes à data das demonstrações contábeis são considerados como não circulantes. (f) Imobilizado O imobilizado está registrado ao custo (bens adquiridos acrescido das atualizações monetárias até 1995) e inclui os encargos financeiros incorridos durante o período de construção. Os bens são depreciados pelo método linear, com base nas vidas úteis estimadas. (g) Intangível Os ativos intangíveis correspondentes aos direitos de permissão são originados dos investimentos na infraestrutura (ITG 01 – Contratos de Concessão) e corresponde ao direito que a permissionária possui de cobrar dos usuários pelo uso da infraestrutura no prazo de exploração contratualmente definido. Estes ativos de infraestrutura, não podem ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa anuência da ANEEL, a qual define que a desvinculação destes bens quando considerados inservíveis a permissão é concedida anuência prévia de alienação, desde que o objeto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na permissão. A permissionária utiliza-se das taxas de amortização definidas pela ANEEL, para determinar a vida útil econômica e estimada de cada bem, sendo reconhecida de forma linear dentro do prazo de permissão. Os demais ativos intangíveis (softwares) são avaliados ao custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada, com taxas também definidas pela ANEEL e reconhecidas de forma linear. (h) Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Impairment Na forma da NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperável dos Ativos, caso a entidade possua ativos avaliados por valores não recuperáveis ao longo de sua vida útil, deve reconhecer a desvalorização, mediante constituição para perdas. Considerando que o contrato de permissão prevê que os valores dos ativos serão recuperados na tarifa, através da amortização/depreciação e ao final da permissão os bens remanescentes serão indenizados, a administração da Cooperluz entende de que não há evidências de ativos cujos valores não serão recuperáveis. (i) Benefícios a Empregados Os pagamentos de benefícios tais como salário, férias vencidas ou proporcionais, bem como os respectivos encargos trabalhistas incidentes sobre estes benefícios, são reconhecidos mensalmente no resultado obedecendo-se o regime de competência. (j) Valor Presente de Ativos e Passivos de Longo Prazo Na forma da NBC TG 12 os ativos e passivos de longo prazo, quando aplicável, são ajustados a valor presente utilizando taxas de desconto que refletem a melhor estimativa da Cooperativa. No exercício de 2016 não efetuamos ajustes a valor presente nas contas de ativo e passivo.

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CNPJ: 95.824.322/0001-61 (k) Empréstimos e Financiamentos Os saldos de empréstimos e financiamentos incluem o valor principal, os juros, variações monetárias e demais encargos contratuais até a data de balanço. (l) Provisão para Contingências Na forma da NBC TG 25, os passivos contingentes são constituídos sempre que a perda for avaliada como provável o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, levando em conta à opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e no posicionamento de tribunais. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis não são reconhecidas contabilmente, sendo apenas divulgados nas demonstrações financeiras, e os classificados como remotos não requerem provisão e nem divulgação. Os depósitos judiciais são atualizados monetariamente e apresentados como dedução do valor do correspondente passivo constituído quando não houver possibilidade de resgate destes depósitos, a menos que ocorra desfecho favorável da questão para a entidade. (m) Obrigações Vinculadas à Concessão/Permissão ao Serviço Público de Energia Elétrica As obrigações vinculadas à concessão e permissão ao serviço público de energia elétrica conforme prevê a legislação do setor elétrico, constitui-se de valores e/ou bens recebidos de Municípios, de Estados, da União Federal e de consumidores em geral, relativos a doações e participação de sua responsabilidade em investimentos vinculados a permissão, não sendo um passivo oneroso, nem tampouco créditos de cooperados. Inclui também recursos de Pesquisa e Desenvolvimento – P&D e de Pesquisa de Eficiência Energética – PEE aplicados no ativo intangível. Esta conta é amortizada pela taxa média de depreciação dos ativos correspondentes a essas obrigações, conforme legislação vigente. (n) Receitas e Despesas Adotamos o regime de competência para o registro das mutações patrimoniais ocorridas no exercício, assim como reconhecimento dos ingressos/receitas e dispêndios/despesas e custos, independentemente de seu efetivo recebimento ou pagamento. (o) Receita não Faturada Corresponde à receita de fornecimento de energia elétrica, entregue e não faturada ao associado/consumidor decorrente das diferentes datas de leitura. O cálculo da energia fornecida e não faturada, consiste na mensuração por estimativa da média histórica dos três últimos meses de faturamento de energia dos cooperados. (p) Reconhecimento de Ativos e Passivos Setoriais nos Relatórios Contábil-Financeiros de Propósito Geral das Distribuidoras de Energia Elétrica emitidos de acordo com as Normas Brasileiras e Internacionais de Contabilidade A ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, através da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira emitiu os Despachos nº 4621 de 25/11/2014 e nº 4786 de 11/12/2014, que prevê adequação nos contratos de permissão e concessão, de forma a possibilitar o reconhecimento na contabilidade societária de ativos e passivos setoriais, que até então, em atendimento às Normas Internacionais de Contabilidade, não podiam ser reconhecidos.

Complementarmente o CFC – Conselho Federal de Contabilidade emitiu o CTG 08 –Comunicado Técnico Geral sobre o reconhecimento de Determinados Ativos e Passivos nos Relatórios Contábil-Financeiros de Propósito Geral das Distribuidoras de Energia Elétrica emitidos de acordo com as Normas Brasileiras e Internacionais de Contabilidade, que prevê que as empresas de distribuição de energia elétrica poderão reconhecer na contabilidade societária, os ativos e passivos setoriais, atualmente refletidos apenas na contabilidade regulatória. A condição para adoção da norma pelas distribuidoras de energia elétrica é a celebração de termo aditivo aos contratos de concessão e permissão, mediante a inclusão de cláusula específica.

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CNPJ: 95.824.322/0001-61 O Aditivo de nº 001 ao Contrato de Permissão nº 032/2010, foi assinado em 02/12/2015 e publicado no D.O.U. em 24/12/2015, desta forma, foi sanada a condicionante e os ativos e/ou passivos setoriais foram reconhecidos nas demonstrações financeiras do exercício de 2015. (q) Operações com Associados e Não Associados A Cooperluz na atividade regulada de distribuição de energia elétrica opera exclusivamente com associados. Na forma da NBC T 10.8, as operações com não associados estão contabilizadas destacadamente de modo a permitir o cálculo e incidência de tributos. Na forma do Decreto 7891/13, os montantes recebidos a título de subvenção econômica com recursos da CDE – Conta de Desenvolvimento Energético, que tem por finalidade a reposição das perdas de receita ocasionadas pela redução das tarifas de energia elétrica deste Decreto, as mesmas foram consideradas como ato não cooperativo e compõem a base de cálculo para fins de incidência de tributos na forma do Artigo 392 do RIR/99, deduzido da proporcionalidade dos custos, dispêndios e despesas operacionais em relação aos totais de ingressos e receitas operacionais. Os rendimentos de aplicações financeiras estão contabilizados e demonstrados como operações com ato cooperativo e o resultado destas aplicações foram adicionadas a base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social. (r) Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social Os dispêndios com Assistência Técnica, Educacional e Social caso realizados, são lançados como dispêndios do exercício, quando do encerramento do exercício é efetuada a reversão destes valores diretamente na conta de Sobras e ou Perdas conforme determina a Lei 5764/1971, a NBC T 10.8 – das sociedades cooperativas e o Estatuto Social em seu Artigo 50, inciso II. No exercício de 2016 não houve dispêndios desta natureza e por consequência não houve reversão. (s) Realização da Reserva de Reavaliação Os encargos de amortização/depreciação e o custo dos bens baixados dos bens reavaliados no Ativo Não Circulante foram contabilizados como dispêndios do exercício, totalizando R$264.388,59, quando do encerramento do exercício foi realizada a Reserva de Reavaliação diretamente na conta de Sobras e ou Perdas do exercício na forma da legislação vigente. Quadros Detalhamento dos Saldos Nota 05 – Caixa e Equivalentes de Caixa

2016

2015

Caixa

2.967,29

7.447,11 Depósitos Bancários

1.053.728,26

481.277,64

Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata

2.553.671,19

3.522.976,94

Total

3.610.366,74

4.011.701,69 Incluem os saldos de caixa, depósitos em bancos, certificados de depósitos bancários e aplicações financeiras, as quais foram efetuadas em Instituições que operam no mercado nacional, tendo como característica a liquidez imediata, o baixo risco, a remuneração equivalente na média a 99% do CDI – Certificado de Depósito Interbancário, com prazo de vencimento inferior a 360 dias.

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Nota 06 – Contas a Receber: Associados, Consumidores, Permissionárias

VALORES CORRENTES VALORES RENEGOCIADOS

CORRENTE A VENCER CORRENTE VENCIDA Provisão p/Créditos Duvidosos

RENEGOCIADA A

VENCER RENEGOCIADA

VENCIDA Provisão Créditos

Duvidosos Total 2016

Total 2015

Descrição Até 60 dias Mais de 60 dias

Até 90 dias De 91 á 180 dias

De 181 á 360 dias

Mais de 360 dias

Até 60 dias

Mais de 60 dias

Até 60 dias

Mais de 60 dias

Fornecimento de Energia

Residencial Baixa Renda 6.679,79 4.407,95 11.087,74 11.883,60

Residencial 312.214,41 91.419,89 1.123,84 3.359,37 188,45 (4.671,66) 403.634,30 338.478,19

Industrial 23.770,07 10.882,79 3.906,76 33.207,46 1.953,38 73.720,46 25.442,43

Comercial, Serv. Outras 132.985,97 38.535,05 94,34 733,89 3.140,21 (3.874,10) 869,52 7.390,92 434,76 180.310,56 237.753,45

Rural 1.203.847,92 277.634,15 10.524,49 1.850,01 179,41 (179,41) 85,01 1.493.941,58 1.588.816,95

Poderes Públicos 21.876,45 3.409,64 25.286,09 26.057,14

Iluminação Pública 18.764,98 2.211,71 20.976,69 23.812,34

Serviço Público 76.929,67 22.862,91 99.792,58 109.738,03

Subtotal 1.797.069,26 451.364,09 11.742,67 5.943,27 3.508,07 (8.725,17) 4.776,28 40.598,38 2.473,15 0,00 0,00 2.308.750,00 2.361.982,13

Renda Não Faturada (a) 891.964,00 891.964,00 960.234,00

Total 2.689.033,26 0,00 451.364,09 11.742,67 5.943,27 3.508,07 (8.725,17) 4.776,28 40.598,38 2.473,15 0,00 0,00 3.200.714,00 3.322.216,13

Outros Créditos Energia

Serviços Taxados 548,95 532,80 29,69 38,72 6,59 (61,82) 1.094,93 755,74

Participação Financeira 3.052,29 6.257,78 1.669,69 10.979,76 28.881,25

Acréscimo Moratório 4.302,63 7.943,27 563,72 88,36 9,26 12.907,24 15.299,52

Multas S/Energia 7.407,49 7.599,18 235,41 66,78 5,37 (214,26) 15.099,97 17.131,58

Convênios CIP/Outros 16.698,33 3.654,46 81,98 9,72 20.444,49 16.717,95

Subtotal 32.009,69 6.257,78 19.729,71 910,80 203,58 21,22 (276,08) 0,00 0,00 0,00 1.669,69 0,00 60.526,39 78.786,04

Total 2.721.042,95 6.257,78 471.093,80 12.653,47 6.146,85 3.529,29 (9.001,25) 4.776,28 40.598,38 2.473,15 1.669,69 0,00 3.261.240,39 3.401.002,17

TUSD – G - Autorizadas 2.330,55 2.330,55 2.307,20

Total a Receber 2.723.373,50 6.257,78 471.093,80 12.653,47 6.146,85 3.529,29 (9.001,25) 4.776,28 40.598,38 2.473,15 1.669,69 0,00 3.263.570,94 3.403.309,37

Os valores a receber são provenientes do fornecimento de energia elétrica aos associados da Cooperativa, incluso os impostos incidentes quando aplicável (ICMS e PIS/COFINS), bem como, outros créditos de energia a receber, todos registrados no ativo circulante, exceto o valor de R$16.716,98 registradas no Longo Prazo referente a faturas renegociadas a vencer com vencimento superior a 365 dias.

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CNPJ: 95.824.322/0001-61 a) Renda não Faturada Na forma da IC – Instruções Contábeis 6.3.2, item 4. do MCSE, o cálculo da energia fornecida e não faturada, consiste na mensuração por estimativa da média histórica dos três últimos meses de faturamento de energia dos cooperados. Desta prática/cálculo, em 31/12/2016 está registrado e demonstrado no Balanço Patrimonial no Ativo Circulante – Associados, Consumidores, Permissionárias (Nota 06) o montante de R$891.964,00, e no Demonstrativo de Resultado (Sobras ou Perdas) – Fornecimento de Energia Elétrica (Nota 28) Ingressos/Receitas Operacionais o montante de R$68.270,00. b) Provisão de Créditos de Liquidação Duvidosa A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi mensurada e reconhecida a partir da experiência da Administração da Cooperativa em relação ao histórico das perdas efetivas, considerando também os parâmetros recomendados pela ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica no MCSE – Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, IC – Instrução Contábil – 6.3.3, item 2. em razão que os valores pendentes de recebimentos não são relevantes e inclui os créditos junto aos associados da classe de consumo residencial que apresentam débitos vencidos há mais de 90 dias; associados da classe comercial vencidos há mais de 180 dias; e associados da classe industrial, rural, poderes públicos, iluminação pública, serviços públicos e outros vencidos há mais de 360 dias. O valor constituído de R$9.001,25 é considerado suficiente para cobrir eventuais perdas que possam ocorrer na realização financeira dos créditos a receber. No exercício de 2016 a Cooperluz baixou para perdas por contas incobráveis o montante de R$9.306,57, correspondente a 205 contas de energia elétrica.

Nota 07 - Serviços em Curso

2016

2015

Serviços Próprios em Curso

31.580,13

288.159,05

Total

31.580,13

288.159,05 Nota 08 – Tributos e Contribuições Sociais - Compensáveis

2016

2015

Ativo Circulante: ICMS a Recuperar

3.947,86

20.000,00 ICMS a Recuperar - Ativo Imobilizado

791.662,03

534.425,71

Total

795.609,89

554.425,71 Ativo Não Circulante:

ICMS a Recuperar - Ativo Imobilizado

1.303.981,67

757.470,05

Total

1.303.981,67

757.470,05 a) ICMS a Recuperar – Ativo Imobilizado Os valores de ICMS a recuperar referem-se a créditos decorrentes de aquisição de ativos imobilizados e ou intangíveis relacionados exclusivamente as atividades de distribuição de energia, instituído pela Lei Complementar nº 87/1996, que serão recuperados mensalmente na razão de 1/48 conforme determina a Lei Complementar nº 102/2000 e legislação estadual. Nota 09 – Almoxarifado Operacional

2016

2015

Materiais para Manutenção, Uso e ou Consumo: Almoxarifado – Emergência

223.346,16

205.032,72 Uso e ou Consumo

167.537,83

177.408,30

Reposição Oficinas de Transf. e Medidores

17.930,30

67.408,55 Matéria Prima

47.144,34

87.538,79

Resíduos e Sucatas

47.971,61

17.675,48

Total

503.930,24

555.063,84

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61 Os estoques de materiais para manutenção, uso e ou consumo são destinados à operação e manutenção das redes de distribuição de energia elétrica. O estoque de materiais – obras, destinados aos novos investimentos estão classificados no ativo imobilizado em curso (Nota 16). Nota 10 - Ativos Financeiros Setoriais

2016

2015

Neutralidade Parcela "A" - Encargos Setoriais

201.583,82

68.388,72 Componentes Financeiros - Em curso

345.264,50

61.807,42

Componente Financeiros - Em Serviço

152.420,35

395.306,27

Total

699.268,67

525.502,41 a) Ativos e Passivos Financeiros Setoriais O mecanismo de determinação das tarifas no Brasil garante a neutralidade da Parcela A - custos não gerenciáveis, relacionados à compra de energia e dos encargos setoriais. Esse mecanismo pode originar diferença entre os custos orçados (Parcela A e outros componentes financeiros) e incluídos na tarifa no início do período tarifário, e aqueles que são efetivamente incorridos ao longo do período de vigência da tarifa. Seguindo orientação do Órgão Regulador, a empresa contabiliza estas variações como ativos e passivos financeiros setoriais, constituindo-se: - i) um direito a receber pela concessionária nos casos em que os custos orçados e incluídos na tarifa são inferiores aos custos efetivamente incorridos, ou; - ii) uma obrigação quando os custos orçados e incluídos na tarifa são superiores aos custos efetivamente incorridos. Os Ativos e Passivos Financeiros Setoriais são homologados quando o poder concedente autorizar o repasse na base tarifária da empresa, através do reajuste tarifário anual ou na revisão tarifária periódica realizada a cada 4 anos. Os ativos e passivos financeiros setoriais foram reconhecidos nas demonstrações financeiras societárias do exercício de 2015, e complementarmente em 2016 no Passivo Circulante – Passivos Financeiros Setoriais no valor de R$ 101.669,85, em contrapartida no resultado societário do exercício de 2016, acarretando ajuste entre o resultado societário e regulatório. Nota 11 - Despesas pagas Antecipadamente

2016

2015

Seguros Pagos

9.758,24

9.158,75 Material Expediente

8.330,00

0,00

Total

18.088,24

9.158,75 Nota 12 - Bens Destinados a Alienação

2016

2015

Veículos 14.375,82 0,00

Total 14.375,82 0,00 Nota 13 – Outros Ativos Circulantes

2016

2015

Adiantamento de Férias

145.347,84

135.726,79 Adiantamentos a Funcionários e outros

11.557,03

9.772,01

Empregados por conta salários

3.446,68

2.905,84 Adiantamento a Fornecedores

49.038,70

48.817,86

Eletrobrás a Receber – DMR Recursos CDE

4.986,41

4.887,13 Eletrobrás a Receber – CDE - Decreto 7891/13

454.216,04

504.215,79

Juros e Acréscimos s/Capital a integralizar

0,00

1.157,94 Cheques devolvidos a apresentar

418,56

20.344,43

Desativações em Curso

20.938,55

56.884,29

Total

689.949,81

784.712,08

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61 Nota 14 – Ativo Financeiro Indenizável

2016

2015

Terrenos

216.414,50

24.242,85 Edificações, Obras Civis e Benfeitorias

332.376,44

2.982,34

Máquinas e Equipamentos

4.314.241,52

724.369,12 Servidões

301.257,90

0,00

Total

5.164.290,36

751.594,31 A Indenização da Permissão a Receber – trata-se de um Ativo Financeiro Indenizável corresponde á parcela dos bens e instalações que em função de sua vida útil, transcende o prazo de permissão, os quais não estarão amortizados ao final da permissão e na forma do Contrato o valor será objeto de indenização, caso não haver prorrogação. Nota 15 – Investimentos Societários Avaliados pelo Custo de Aquisição

Atividades Não Vinculadas á Permissão

Participações Societárias Permanente - Não Vinculadas á Permissão

Valor Bruto em

31/12/2015

Adições (A)

Valor Bruto em

31/12/2016

Adições Líquidas = (A)-(B)+(C)

Valor Líquido

em 31/12/2016

Valor Líquido em

31/12/2015

Distribuição 514.053,94 55.511,87 569.565,81 55.511,87 569.565,81 514.053,94

Ações CRT 30.062,19 0,00 30.062,19

0,00

30.062,19 30.062,19

Participações Fecoergs 549,87 0,00 549,87

0,00

549,87 549,87

Participações Sicredi 457.055,63 41.190,87 498.246,50

41.190,87

498.246,50 457.055,63

Participações Certhil 25,35 0,00 25,35

0,00

25,35 25,35

Participações Cresol - SC 26.360,90 14.271,00 40.631,90

14.271,00

40.631,90 26.360,90

Participações Cresol - GM 0,00 50,00 50,00

50,00

50,00 0,00

Total Participações 514.053,94 55.511,87 569.565,81 55.511,87 569.565,81 514.053,94

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61 Nota 16 – Imobilizado em Curso

Ativo Imobilizado em Curso - R$ Valor Bruto em 31/12/2015

Adições (A) Baixas (B) Valor Bruto

em 31/12/2016

Adições Líquidas = (A)-(B)+(C)

Valor Líquido

em 31/12/2016

Valor Líquido em

31/12/2015

Distribuição 6.020.000,27 19.381.934,60 (22.297.256,62) 3.104.678,25 (2.915.322,02) 3.104.678,25 6.020.000,27 Edificações 228.579,52 812.806,59 (1.041.386,11) -

(228.579,52)

- 228.579,52

Máquinas e Equipamentos 607.839,05 8.953.956,51 (9.561.795,56) -

(607.839,05)

- 607.839,05 Veículos - 263.269,35 (263.269,35) -

0,00

- -

Material em Depósito 3.185.274,56 6.079.810,46 (6.161.583,62) 3.103.501,40

(81.773,16)

3.103.501,40 3.185.274,56 Outros 1.998.307,14 3.272.091,69 (5.269.221,98) 1.176,85

(1.997.130,29)

1.176,85 1.998.307,14

Total Ativo Imobilizado em Curso 6.020.000,27 19.381.934,60 (22.297.256,62) 3.104.678,25 (2.915.322,02) 3.104.678,25 6.020.000,27

Nota 17 – Intangível

a) Direitos da Permissão - Infraestrutura de Distribuição em Serviço

Ativo Intangível em Serviço - R$ Valor Bruto em 31/12/2015 Adições (A) Baixas (B) Transf. Ativo Financeiro (C)

Valor Bruto em

31/12/2016

Adições Líquidas = (A)-(B)+(C)

Depreciação

Acum.

Valor Líquido em

31/12/2016

Valor Líquido em

31/12/2015

Distribuição 44.835.218,27 22.549.526,06 (1.963.948,73) (4.412.696,05) 61.008.099,55 16.172.881,28 (18.009.405,96) 42.998.693,59 27.746.526,74

Servidões 0,00 301.257,90

(301.257,90) 0,00

0,00

0,00 0,00 Softwares 98.780,93 36.017,80 (1.313,13)

133.485,60

34.704,67

(94.627,23) 38.858,37 8.616,44

Terrenos 3.717,19 205.671,65 0,00 (192.171,65) 17.217,19

13.500,00

0,00 17.217,19 3.717,19 Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 95.136,77 1.064.487,24 0,00 (263.689,78) 895.934,23

800.797,46

(60.008,57) 835.925,66 42.378,33

Máquinas e Equipamentos 43.265.020,91 20.678.642,12 (1.589.923,79) (3.655.576,72) 58.698.162,52

15.433.141,61

(17.150.845,29) 41.547.317,23 27.133.191,54 Veículos 1.317.567,05 263.269,35 (372.711,81) 0,00 1.208.124,59

(109.442,46)

(690.861,91) 517.262,68 513.483,77

Móveis e Utensílios 54.995,42 180,00 0,00 0,00 55.175,42

180,00

(13.062,96) 42.112,46 45.139,47

Administração 1.223.132,72 59.993,57 (9.060,87) 0,00 1.274.065,42

50.932,70

(629.543,97) 644.521,45 667.500,96

Softwares 204.100,10 1.132,00 0,00 0,00 205.232,10

1.132,00

(176.938,25) 28.293,85 39.507,98 Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 363.563,12 0,00 0,00 0,00 363.563,12

0,00

(85.217,13) 278.345,99 290.452,64

Máquinas e Equipamentos 389.806,90 56.501,57 (9.060,87) 0,00 437.247,60

47.440,70

(228.360,10) 208.887,50 190.296,90 Veículos 164.390,97 0,00 0,00 0,00 164.390,97

0,00

(85.484,58) 78.906,39 93.646,78

Móveis e Utensílios 101.271,63 2.360,00 0,00 0,00 103.631,63

2.360,00

(53.543,91) 50.087,72 53.596,66

Subtotal 46.058.350,99 22.609.519,63 (1.973.009,60) (4.412.696,05) 62.282.164,97 16.223.813,98

(18.638.949,93) 43.643.215,04 28.414.027,70

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61 b) Intangível – Direitos da Permissão em Curso

Ativo Intangível em Curso - R$ Valor Bruto em 31/12/2015

Adições (A) Baixas (B) Transferências

(C) Valor Bruto em 31/12/2016

Adições Líquidas = (A)-(B)+(C)

Depreciação

Acum. Valor Líquido

em 31/12/2016 Valor Líquido

em 31/12/2015

Distribuição 3.290.354,73 9.214.877,50 (12.021.300,31) 0,00 483.931,92 (2.806.422,81) 0,00 483.931,92 3.290.354,73 Servidões 118.000,00 183.257,90 (301.257,90)

-

(118.000,00)

- - 118.000,00

Terrenos 202.521,65 3.150,00 (205.671,65)

-

(202.521,65)

- - 202.521,65 Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 5.836,62 17.264,51 (23.101,13)

-

(5.836,62)

- - 5.836,62

Máquinas e Equipamentos 2.963.996,46 9.011.205,09 (11.491.269,63)

483.931,92

(2.480.064,54)

- 483.931,92 2.963.996,46

- - -

Administração 1.290,00 0,00 (1.290,00) 0,00 0,00

(1.290,00)

0,00 0,00 1.290,00 Máquinas e Equipamentos 1.290,00 - (1.290,00) -

(1.290,00)

1.290,00

Subtotal 3.291.644,73 9.214.877,50 (12.022.590,31) 0,00 483.931,92 (2.807.712,81)

0,00 483.931,92 3.291.644,73

c) Total do Ativo Intangível em Serviço e em Curso 49.349.995,72 31.824.397,13 (13.995.599,91) (4.412.696,05) 62.766.096,89 13.416.101,17 (18.638.949,93) 44.127.146,96 31.705.672,43

(i) Contrato de Concessão – ITG 01: Com as alterações na legislação societária brasileira que desencadeou o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes das normas internacionais de contabilidade (IAS e IFRS), e a regulamentação das cooperativas de eletrificação rural como permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica na forma do contrato de permissão de maio/2010. Esta interpretação define a forma de contabilização dos ativos de concessões e permissões quando atendidas determinadas condições: i) Controle e regulamentação de quais serviços devem ser prestados com a infraestrutura; ii) a quem os serviços devem ser prestados e o seu preço. O impacto nas Demonstrações Contábeis se dá com a transferência dos saldos do (a) Ativo Imobilizado para o Ativo Intangível referente ao direito de cobrança de tarifa dos consumidores (direito de exploração da Permissão), e/ou (b) eventual registro de um Ativo Financeiro, representando um direito incondicional da Cooperativa de recebimento de caixa (indenização), mediante reversão dos ativos ao término da permissão. Desta prática, a permissionária deve reconhecer receitas e custos na forma da NBC TG 30 (Receitas) relativos a prestação de serviços de construções e melhorias na infraestrutura (serviços de construção e melhoria), desta forma, as receitas e os respectivos custos de construção estão sendo apresentados na demonstração de resultado do exercício nos mesmos montantes R$8.545.964,84. ii) Conforme o Decreto nº 41.019/1957, os bens e instalações utilizados principalmente na infraestrutura de distribuição de energia elétrica são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização da ANEEL.

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61 iii) A Resolução nº 20/1999 da ANEEL, entretanto, regulamentou a desvinculação de bens das concessões do serviço público de energia elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão. iv) Na forma da NBC TG 20 (Custos de Empréstimos), no exercício de 2016 contratamos financiamentos para construção de uma subestação de 69 kV, uma linha de transmissão de 69 kV e redes de energia elétrica de alta tensão, os encargos destes financiamentos foram contabilizados como custo das imobilizações até a entrada em operação destas obras. Os encargos de financiamentos contabilizados na demonstração de sobras e ou perdas, são originários de empréstimos contratados de obras finalizadas anteriormente ao exercício de 2016, e das obras finalizadas em 2016, somente após a sua entrada em operação. d) Vidas Úteis e Taxas de Amortização e Depreciação A amortização e depreciação dos ativos/bens no exercício de 2016 foram realizadas pelo método linear com base nas taxas anuais determinadas pela ANEEL na Resolução Normativa 674 de 11/08/2015. Principais Taxas de amortização e ou depreciação utilizadas:

UC/UAR VU - Vida Útil Taxa %

UC/UAR: VU - Vida Útil Taxa %:

Condutor classe Inferior a 69 KV 28 anos 3,57%

Regulador de Tensão Inf. 69 KV 23 anos 4,35%

Equipamento Geral 16 anos 6,25%

Religador de Distribuição 25 anos 4,00%

Equipamento Geral Informática 6 anos 16,67%

Transformador de Distribuição 25 anos 4,00%

Estrutura Postes 28 anos 3,57%

Transformador de Força 35 anos 2,86%

Medidor Eletromecânico 25 anos 4,00%

Veículos Adm. e Operacional 7 anos 14,29%

Medidor Eletrônico 13 anos 7,69%

Software 5 anos 20,00%

UC/UAR - Unidades de Cadastros/Unidades de Adição e Retirada

Os valores contabilizados como dispêndios de depreciação e ou amortização nos exercícios de 2016 e 2015 foram de R$1.839.624,94 e R$1.718.125,52 respectivamente. e) Redução ao Valor Recuperável dos Ativos - Impairment A Administração entende ter direito contratual assegurado quanto ao equilíbrio econômico-financeiro da permissão e a atividade de distribuição de energia é remunerada pelas tarifas reguladas que devem cobrir os custos necessários e a remuneração de seus ativos em serviço. No que diz respeito à indenização dos bens vinculados ao final da permissão de serviço público, admitindo, por hora, e até que se edite regulamentação sobre o tema, a valorização dessa indenização pelo valor dos livros. Assim, a premissa de valoração do ativo residual ao final da permissão ficou estabelecida nos valores registrados contabilmente. Diante dessas premissas, a Cooperativa não identificou necessidade de constituição de provisão para impairment. Nota 18 – Fornecedores

2016

2015

Passivo Circulante Concessionários – Suprimento Energia

117.923,29

140.070,43 Fornecedores – Materiais e Serviços

605.883,08

690.888,63

Total

723.806,37

830.959,06

Passivo Não Circulante

2016

2015 Fornecedores – Materiais e Serviços

60.000,00

0,00

Total

60.000,00

0,00

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61 Nota 19 – Empréstimos e Financiamentos

INSTITUIÇÃO / LINHA CREDORA

Juros de Principal Principal + Saldo Data

Captação

Tipo de Indexador ou Juros

Spread Data Próximo

Pgto Juros

Frequência Pgto Juros

Data Próxima

Amortização

Vecto Final

Frequência

de Amortiz.

Sistemática Amortização

Curto Prazo Curto Prazo Juros LP Total Garantia % a.a.

Financ. / Emprést. Moeda Nacional 93.602,40 56.217,73 9.810.177,81 9.959.997,94

Eletrobrás S/A - ECFS 076/2005-PLP 0,00 2.122,87 0,00 2.122,87 Mar/2005 Não há 5% a.a. 1% a.a 31/01/17 Mensal 31/01/17 30/05/17 Mensal SAC

Eletrobrás S/A - ECFS 122/2005-PLP 0,00 26.080,08 6.520,11 32.600,19 Dez/2005 Não há 5% a.a. 1% a.a 31/01/17 Mensal 31/01/17 30/03/18 Mensal SAC

Eletrobrás S/A - ECFS 157/2006-PLP 0,00 19.139,16 17.544,21 36.683,37 Set/2006 Não há 5% a.a. 1% a.a 31/01/17 Mensal 31/01/17 30/11/18 Mensal SAC

Eletrobrás S/A - ECFS 240/2008-PLP 0,00 8.874,62 28.102,67 36.977,29 Set/2008 Recebíveis 5% a.a. 1% a.a 31/01/17 Mensal 31/01/17 28/02/21 Mensal SAC

BRDE - Contrato 63800 - FINAME 25.584,26 0,00 1.832.552,68 1.858.136,94 Dez/2015 Recebíveis 7% 0,00% 15/01/17 Mensal 15/02/18 15/01/24 Mensal SAC

BRDE - Contrato 64293 16.384,05 0,00 3.842.877,76 3.859.261,81 Mar/2016 Recebíveis TJLP 4,1% a.a 15/03/17 Mensal 15/01/18 15/03/28 Mensal SAC

BRDE - Contrato 64582 44.082,33 0,00 3.458.432,53 3.502.514,86 Abr/2016 Recebíveis TJLP 4,1% a.a 15/02/17 Mensal 15/03/18 15/05/28 Mensal SAC

BRDE - Contrato 65070 7.551,76 0,00 624.147,85 631.699,61 Ag/2016 Recebíveis TJLP 4,1% a.a 15/02/17 Mensal 15/06/18 15/08/28 Mensal SAC

Sicredi União - Crédito Rotativo 0,00 1,00 0,00 1,00 Mai/2016 Não há CDI 9,12% a.a 31/01/17 Mensal 31/01/17 08/05/17 Mensal SAC

Financ. / Emprést. Moeda Nacional 93.602,40 56.217,73 9.810.177,81 9.959.997,94

INSTITUIÇÃO / LINHA CREDORA

Cronograma de Amortização de Principal e Juros de Longo Prazo

2018 2019 2020 2021 2022 2022+ Total

Financ. / Emprést. Moeda Nacional 1.004.521,43 1.087.515,84 1.087.515,84 1.080.120,11 1.078.641,24 4.471.863,35 9.810.177,81

Eletrobrás S/A - ECFS 122/2005-PLP 6.520,11 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6.520,11

Eletrobrás S/A - ECFS 157/2006-PLP 17.544,21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 17.544,21

Eletrobrás S/A - ECFS 240/2008-PLP 8.874,60 8.874,60 8.874,60 1.478,87 0,00 0,00 28.102,67

BRDE - Contrato 63800 - FINAME 279.973,43 305.425,56 305.425,56 305.425,56 305.425,56 330.877,01 1.832.552,68

BRDE - Contrato 64293 374.914,92 374.914,92 374.914,92 374.914,92 374.914,92 1.968.303,16 3.842.877,76

BRDE - Contrato 64582 281.173,50 337.408,20 337.408,20 337.408,20 337.408,20 1.827.626,23 3.458.432,53

BRDE - Contrato 65070 35.520,66 60.892,56 60.892,56 60.892,56 60.892,56 345.056,95 624.147,85

Financ. / Emprést. Moeda Nacional 1.004.521,43 1.087.515,84 1.087.515,84 1.080.120,11 1.078.641,24 4.471.863,35 9.810.177,81

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61 a) Garantias Para liquidação dos empréstimos e financiamentos de longo prazo, a Cooperativa deu como garantia os seus recebíveis em conformidade aos regramentos vigentes da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, na forma dos DSP SFF/ANEEL nº 4331 de 21/11/2008 para os contratos com a ELETROBRAS e DSP SFF/ANEEL nº 59 de 13/01/2016 para os contratos com o BRDE/RS. b) Atualização e Classificação de Saldos de Financiamentos Os valores dos empréstimos e financiamentos encontram-se atualizados de acordo com as taxas contratuais pactuadas em cada contrato e classificados entre Passivo Circulante e Não Circulante de acordo com os respectivos prazos de vencimento. Nota 20 – Obrigações Sociais e Trabalhistas

2016

2015

Passivo Circulante Provisões de Férias e Encargos Sociais

857.315,63

814.758,32 Tributos e Contribuições Retidos Fonte

79.921,78

51.647,92

Consignações em favor de Terceiros

2.018,06

6.681,04

Total

939.255,47

873.087,28

Nota 21 – Tributos

2016

2015 Passivo Circulante:

IRPJ a Recolher

254.059,53

326.481,80 CSLL – Contribuição Social Sobre o Lucro

73.883,24

90.993,03

PIS Faturamento a Recolher

6.108,78

7.520,28 COFINS a Recolher

28.194,25

34.708,84

ICMS Energia Elétrica a Recolher

47.384,23

28.127,82 INSS a Recolher

133.317,05

119.541,15

FGTS a Recolher

54.903,27

52.808,85 PIS Folha de Pagamento

7.756,89

3.769,76

IR/PIS/COFINS/CSLL – Retenções Terceiros

16.923,25

15.411,69 ISSQN – Retenção Terceiros

4.258,97

6.160,15

INSS Retenção Terceiros

6.012,93

5.525,32

Total

632.802,39

691.048,69

Nota 22 – Encargos Setoriais

2016

2015 CDE – Conta de Desenvolvimento Energético

148.038,32

234.318,40

P&D–FNDCT–Fdo Nac. Desenv. Cient.Tecnológico

0,00

7.661,75 P&D – Ministério de Minas e Energia

0,00

3.830,86

P&D – Pesquisa e Desenv– Recursos Empresa

0,00

115.773,93 PEE – Progr Eficiência Energética –Rec. Empresa

0,00

289.795,45

TFSEE - Taxa de Fiscalização ANEEL

6.845,15

6.198,26 Bandeiras Tarifárias

28.704,47

404.714,21

Total

183.587,94

1.062.292,86 a) CDE – Conta de Desenvolvimento Energético Através da Lei 10438/2002, no artigo 13, foi criada a Conta de Desenvolvimento Energético, visando além do desenvolvimento energético dos estados e a competitividade da energia produzida a partir de fontes eólicas, pequenas centrais hidrelétricas, biomassa, gás natural e carvão mineral nacional, nas áreas atendidas pelos sistemas interligados, a promoção da universalização do serviço de energia elétrica em todo o território nacional, devendo seus recursos observar as vinculações previstas em Lei. Este encargo na forma da Lei 12783/2013 e regulamentada pelo Decreto 7891/2013 teve suas finalidades alteradas com vistas a modicidade tarifária.

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61 b) PEE – P&D – Programa de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimento: O PEE e o P&D são programas de investimentos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, para as concessionárias e permissionárias de energia elétrica, calculados em 1% da receita operacional líquida das empresas, sendo 0,50% destinados ao P&D e 0,50% ao PEE. Dos valores destinados ao P&D, 40% são aplicados em projetos de pesquisa e desenvolvimento, 40% são recolhidos ao FNDCT - Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e 20% ao MME - Ministério de Minas e Energia, os valores do PEE ficam em poder do agente que desenvolve programas de eficiência energética que resulta em economias e benefícios diretos para o consumidor, com ações implementadas nas instalações das unidades consumidoras. A Lei 13.280 de 03/05/2016 desobrigou as permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica com mercado inferior a 500 GWh em aplicar recursos nos P&D - Programas de Pesquisa e Desenvolvimento e no PEE – Programa de Eficiência Energética. Desde maio de 2014, em conjunto com outras cooperativas permissionárias desenvolvemos o programa P&D sob o tema “Metodologias para o Aprimoramento Regulatório das Permissionárias Distribuidoras de Energia Elétrica” o qual foi encerrado em dezembro/2016. Com o advento da Lei 13.280/16, restou na conta em poder da empresa o valor de R$14.645,36, o qual constituímos um Passivo - Componente Financeiro Setorial para posterior homologação pelo órgão regulador quando do processo de reajuste tarifário. No final de 2015, damos início a novo Projeto de PEE, onde prevíamos investimentos e arrecadação até novembro/2016, com a publicação da Lei 13.280 em maio/2016, mantivemos o programa na sua integralidade, mesmo sem termos mais cobertura tarifária para esta finalidade. Dos valores que investimos no PEE além dos recursos em poder da empresa somaram R$26.746,08, o qual foi constituímos um Ativo – Componente Financeiro Setorial para ser pleiteado seu ressarcimento no próximo processo de reajuste tarifário. c) P&D –Programa de Pesquisa e Desenvolvimento e PEE – Programa Eficiência Energética

Movimentações

P&D - Pesquisa e Desenvolvimento

Saldo ODS Aplicação

P&D

PEE - Pesquisa e Eficiência Energética

Saldo ODS

Aplicação PEE

Saldo em 2014

70.092,56

33.189,54

160.598,20

0,00 Obrigações Constituídas ano

41.955,74

0,00

104.889,33

0,00

Juros Selic

3.725,63

0,00

24.307,92

0,00 Aplicações em Projetos P&D/PEE

0,00

42.239,82

0,00

193.750,00

Saldo em 2015

115.773,93

75.429,36

289.795,45

193.750,00 Obrigações Constituídas ano

15.965,48

0,00

39.913,70

0,00

Juros Selic

3.368,23

0,00

3.020,84

0,00 Débitos Cta Obrigações

-120.462,28

-120.462,28

-359.476,07

-359.476,07

Aplicações em Projetos P&D/PEE

0,00

45.032,92

0,00

165.726,07 Constituição Componente Financeiro -14.645,36

0,00

26.746,08

0,00

Saldo em 2016

0,00

0,00

0,00

0,00

d) TFSEE – Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica Criada pela Lei 9427/96, alterada pela Lei 12783/13, sua arrecadação serve para custear o funcionamento da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, e representa 0,4% do benefício econômico anual dos agentes, inserida no custo das tarifas de energia que é aplicada aos consumidores. e) Bandeiras Tarifárias A ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica pela Resolução Normativa nº 547 de 16/04/2013, estabeleceu os procedimentos comercias para aplicação do sistema de bandeiras tarifárias, para as Permissionárias de Distribuição de Energia Elétrica a obrigação de aplicar aos seus consumidores/cooperados ocorreu a partir de 01/07/2015.

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61 Nota 23 – Passivos Financeiros Setoriais

2016

2015

Neutralidade Parcela A - Reconhecido

139.912,60

22.365,12 Componentes Financeiros - Reconhecidos

789.469,20

0,00

Componentes Financeiros - Em Curso

556.037,83

111.391,19 Bandeiras Tarifárias - Componente Financeiro

42.845,47

487.062,93

Total

1.528.265,10

620.819,24 a) Passivos Financeiros Setoriais Passivos financeiros setoriais são constituídos quando os custos orçados e incluídos na tarifa são superiores aos efetivamente incorridos. A nota 10 a), trata do mesmo tema. Nota 24 – Outros Passivos Circulantes

2016

2015

Contas Pagas em Duplicidade

0,00

59,64 Faturas Retificadas

206,22

91,42

Crédito Bônus Itaipu Res. 313/08

1.403,75

1.412,33 Multas Violação de Indicadores

43.783,22

25,82

Convênios com Hospitais

3.370,50

3.113,50 Convênios CIP – Iluminação Pública

32.844,41

27.173,49

Total

81.608,10

31.876,20

Nota 25 - Provisões para Litígios

R$ Trabalhistas Cíveis

Fiscais / Tributários

Total

Saldos em 31/12/2015 (815.000,00) (9.380,00) (678.383,26) (1.502.763,26) Ganhos de Causa / Ajustes Probabilidades - 9.380,00 - 9.380,00 Atualização Monetária - - (31.334,29) (31.334,29) Baixas 500.000,00 - - 500.000,00

Saldos em 31/12/2016 (315.000,00) 0,00 (709.717,55) (1.024.717,55)

Circulante 0,00 0,00 0,00 0,00 Não Circulante (315.000,00) 0,00 (709.717,55) (1.024.717,55)

Depósitos Judiciais 44.502,97 0,00 429.828,57 474.331,54

A Cooperativa é parte envolvida em ações trabalhistas, fiscais e cíveis e está discutindo estas questões tanto na esfera administrativa quanto na judicial, as quais, quando aplicável, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as perdas decorrentes destes processos são estimadas e atualizadas pela Administração, amparada pela opinião da Assessoria jurídica da Cooperativa quando as considera como prováveis. a) Trabalhistas Embora a Cooperativa seja parte de ações movidas por ex-funcionários envolvendo a cobrança de diferenças salariais, horas-extras, periculosidade e outros, bem como, de responsabilidade subsidiária de empresas terceirizadas, com base no relatório da assessoria jurídica, as ações com prognóstico de possíveis perdas não foram constituídas provisões, e as ações com prognóstico de prováveis perdas é necessário à constituição de provisões. No exercício de 2016 os processos com prognósticos de prováveis perdas, os valores provisionados estão aderentes ao relatório jurídico, não sendo necessário à constituição de novos valores. b) Cíveis A cooperativa é parte em ações cíveis de cobrança, reparação de danos movidas por associados e ou não associados, com base no relatório de opinião da Assessoria jurídica as ações com prognóstico de possíveis ou remotas perdas não foram constituídas provisões. No exercício de 2016 o relatório não apresenta ações com prognóstico de prováveis perdas, não sendo necessário à constituição de provisões para ações civis.

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61 c) Contingências Fiscais e o efeito da Lei 10.684 -30/05/2003 e IN 358 – 09/09/2003 A Cooperluz no ano de 2000 ingressou na Justiça federal – 1ª Vara de Santo Angelo/RS, processo nº 2000.71.05.001073-0, discutindo a base de cálculo do PIS e da COFINS (Medida Provisória 1858-9 de 24/09/1999), efetuando os depósitos judiciais sobre o entendimento da base de cálculo. A assessoria jurídica contratada em razão de recente decisão do STF – Superior Tribunal Federal em sede da repercussão geral RE-598.085 classificou esta ação como provável possibilidade de perda. Em 30/05/2003, a Lei 10.684 e a Instrução Normativa – IN 358 de 09/09/2003 trouxe alterações na base de cálculo para estas contribuições, em especiais para as cooperativas de eletrificação rural, retroagindo seus efeitos aos exercícios de 1999 á 2003. A Cooperativa por prudência e por orientação da Assessoria Jurídica reconheceu no exercício de 2004 os efeitos retroativos desta norma, constituindo no Passivo Não Circulante - Provisão para Contingências Fiscais a conta COFINS – Lei 10684 – 1999 a 2003, no valor de R$125.971,63 e a conta PIS – Lei 10684 – 1999 a 2003, no valor de R$27.283,35, valores estes atualizados pela variação da taxa selic até a data de 31/12/2016.

Nota 26 - Obrigações Vinculadas Permissão Serv Público Energia Elétrica

Obrigações Especiais - R$ Valor Bruto em 31/12/2015 Adições (A) Baixas (B) Valor Bruto em

31/12/2016

Em serviço (4.478.917,55) (479.749,81) 0,00 (4.958.667,36) Participação da União, Estados e Municípios (78.921,96) (17.415,75) 0,00 (96.337,71) Participação Financeira do Consumidor (1.887.090,68) (462.334,06) 0,00 (2.349.424,74) Programa de Eficiência Energética - PEE (7.158,00) 0,00 0,00 (7.158,00) Pesquisa e Desenvolvimento (67.589,78) 0,00 0,00 (67.589,78) Universalização Serv Públ.Energia Elétrica (2.438.157,13) 0,00 0,00 (2.438.157,13)

(-) Amortização Acumulada - AIS 442.103,76 193.767,65 0,00 635.871,41 Participação da União, Estados e Municípios 8.380,88 3.298,04 0,00 11.678,92 Participação Financeira do Consumidor 144.245,13 85.689,21 0,00 229.934,34 Programa de Eficiência Energética - PEE 453,36 285,29 0,00 738,65 Pesquisa e Desenvolvimento 12.527,64 7.320,54 0,00 19.848,18 Universalização Serv Públ.Energia Elétrica 276.496,75 97.174,57 0,00 373.671,32

Em curso (65.970,55) (881.742,89) 920.539,05 (27.174,39) Participação da União, Estados e Municípios 0,00 (681,34) 681,34 0,00 Participação Financeira do Consumidor (9.237,75) (642.037,03) 642.997,28 (8.277,50) Valores Pendentes de Recebimento (28.035,80) (111.341,78) 137.919,88 (1.457,70) Valores Não Aplicados (28.697,00) (127.682,74) 138.940,55 (17.439,19)

Total (4.102.784,34) (1.167.725,05) 920.539,05 (4.349.970,34)

As obrigações vinculadas representam os recursos relativos à participação financeira do consumidor, das dotações orçamentárias da União, verbas federais, estaduais e municipais e de créditos especiais destinados aos investimentos aplicados nos empreendimentos vinculados à permissão e não são passivos onerosos, tampouco créditos dos cooperados. Até o exercício de 2014, para fins de demonstração contábil as obrigações vinculadas ao serviço público de energia elétrica eram demonstradas como redutoras do Ativo Intangível. A Contar do exercício de 2015, com o novo MCSE, estas obrigações estão apresentadas no Passivo Não Circulante. Na forma da IC - 6.3.14, item 5. o saldo das Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público (Obrigações Especiais) será amortizado pela taxa média de depreciação dos ativos correspondentes a essas obrigações conforme legislação vigente. Nota 27 – Instrumentos Financeiros a) Considerações Gerais e Gerenciamento de Riscos A Cooperativa mantém operações com instrumentos financeiros, cujos riscos são administrados através de estratégias de posições financeiras e sistemas de controles de limites de exposição aos mesmos. Todas as operações estão reconhecidas na contabilidade e os principais instrumentos financeiros são:

i) Caixa e equivalentes de caixa: apresentados na nota 05;

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61 ii) Contas a receber: apresentadas na nota 06; iii) Empréstimos e financiamentos: apresentados na nota 18.

b) Valor Justo

2016

2015

Instrumentos Financeiros

Valor Contábil

Valor de Mercado

Valor Contábil

Valor de Mercado

Caixa e Equivalentes de Caixa

3.610.366,74 3.610.366,74

4.011.701,69 4.011.701,69 Contas a Receber

3.263.570,94 3.263.570,94

3.403.309,37 3.403.309,37

Empréstimos e Financiamentos

9.959.997,94 9.959.997,94

167.572,41 167.572,41

c) Classificação dos Instrumentos Financeiros 2016

31 de dezembro de 2016 Mantidos

para Negociação

Mantidos até o Vencimento

Destinado a Venda

Empréstimos e Recebíveis

Total

Ativos Financeiros:

Caixa e Equivalentes de Caixa 0,00

3.610.366,74

0,00

0,00

3.610.366,74 Contas a Receber 0,00

3.263.570,94

0,00

0,00

3.263.570,94

Total 0,00

6.873.937,68

0,00

0,00

6.873.937,68 Passivos Financeiros:

Empréstimos e Financiamentos 0,00

0,00

0,00

9.959.997,94

9.959.997,94

Total 0,00

0,00

0,00

9.959.997,94

9.959.997,94 d) Fatores de Risco que Podem Afetar os Negócios Risco de Taxas de Juros: esse risco é oriundo da possibilidade de a empresa vir a sofrer perdas (ou ganhos) por conta de flutuações nas taxas de juros que são aplicadas aos seus passivos e ativos captados (aplicados) no mercado. Para minimizar possíveis impactos advindos de oscilações em taxas de juros, a empresa adota a política de diversificação, alternando a contratação de taxas fixas e variáveis (CDI), com repactuações periódicas de seus contratos, visando adequá-los ao mercado. Risco de Crédito: advém da possibilidade da Cooperativa não receber valores decorrentes de operações de distribuição de energia elétrica ou de créditos detidos junto a instituições financeiras geradas por operações de aplicações financeiras. Risco de Gerenciamento de Capital: advém da escolha da Cooperativa em adotar uma estrutura de financiamentos para suas operações. Nota 28 – Patrimônio Líquido a) Capital Social O capital social da Cooperativa, no valor de R$3.163.906,94 é formado por cotas partes referente a 16.846 associados em 31 de dezembro de 2016. Natureza e Finalidade das Reservas b) Fundo de Reserva: é indivisível para distribuição entre os cooperados, mas a sua constituição é obrigatória conforme a Lei n° 5.764/1971. Sendo constituído de 10% (dez por cento) das sobras do exercício social, além de eventuais destinações a critério da Assembleia Geral, destina-se à cobertura de perdas decorrentes dos atos cooperativos e não cooperativos. c) Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social: também é indivisível entre os cooperados, sendo constituído por 5% (cinco por cento) das sobras líquidas do exercício social e pelo resultado das operações com terceiros, conforme previsão estatutária, destinado à cobertura de gastos com assistência técnica, educacional e social dos cooperados, familiares e seus próprios colaboradores. Sua constituição é estabelecida pela Lei n° 5.764/1971.

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61 d) Fundo de Manutenção e Expansão: é constituído por 60% (sessenta por cento) das sobras líquidas do exercício social, além de eventuais destinações da Assembleia Geral, e destina-se a cobrir dispêndios de manutenção, operação, investimentos, ampliação e melhoramentos do sistema de distribuição de energia elétrica, podendo ainda ser aplicado em todas as iniciativas que visem o desenvolvimento social ou econômico da Cooperativa. As sobras apuradas após a constituição das reservas ficam à disposição da Assembleia Geral Ordinária para deliberação quanto a sua destinação. e) Outros Resultados Abrangentes

Reserva de Reavaliação

2016

2015

Reserva Reavaliação Maquinas e Equipamentos

1.006.458,84

1.270.442,19 Reserva Reavaliação Terrenos

3.717,19

3.717,19

Reserva Reavaliação Edificações, Obras e Benfeitorias

3.794,99

4.200,23

1.013.971,02

1.278.359,61

f) Resultado Abrangente e Sobras a Disposição da Assembleia Geral Ordinária 2016 2015 Sobras Líquidas do Exercício 4.414.577,65 4.340.001,34 Demais Resultados Abrangentes Reversão de Reservas – Reavaliação 264.388,59 247.115,48 Resultado do Exercício Abrangente 4.678.966,24 4.587.116,82 Destinações: 3.827.546,14 3.708.273,02 Fundo de Reserva – 10% 340.568,05 351.537,52 Fundo de Assist. Educ.Social - Ato não cooperativo 1.273.285,78 1.071.741,61 Fundo de Assistência, Educacional e Social – 5% 170.284,03 175.768,76 Fundo de Manutenção e Expansão – 60% 2.043.408,28 2.109.225,13

Sobras a Disposição da Assembleia Geral Ordinária 851.420,10 878.843,80 Nota 29 – Ingressos/Receitas Operacionais

Nº Unidades Consumidoras

MWh Faturado

R$ Faturado Fornecimento Faturado 2016

2015

2016

2015

2016

2015

Residencial

3.226

2.818

5.290,851

4.601,260

3.407.253,72

2.605.396,55 Industrial

30

30

1.555,479

1.082,558

741.965,82

528.586,13

Comercial

619

608

3.625,202

3.340,365

2.462.549,41

2.027.274,30 Rural

11.015

11.064

41.647,308

41.684,093

14.286.457,75

13.506.453,87

Poderes Públicos

110

113

660,774

669,912

437.845,19

394.982,24 Iluminação Pública

64

68

700,459

628,477

225.309,04

198.432,15

Serviço Público

89

89

1.751,753

1.820,220

1.154.924,88

1.049.337,35 Subtotal

15.153

14.790

55.231,826

53.826,885

22.716.305,81

20.310.462,59

Fornecimento Não Faturado

-68.270,00

132.934,00

Subtotal

15.153

14.790

55.231,826

53.826,885

22.648.035,81

20.443.396,59 Encargos de Conexão

27.720,58

27.637,02

Total

22.675.756,39

20.471.033,61

29 a) Doações, Subvenções, Contribuições 2016

2015

CDE - Subvenção Econômica - Decreto 7891/13 5.700.591,23

5.523.133,28 DMR - Diferença Mensal de Receita - Baixa Renda 29.372,80

25.240,05

5.729.964,03

5.548.373,33

Os valores provisionados a título de CDE – Subvenção Econômica – Decreto 7891/13, são oriundos da CDE – Conta de Desenvolvimento Energético e foram instituídos pela Lei 12.783/13 e Decreto 7891/13 em razão dos descontos tarifários para a modicidade tarifária e perda de receita das distribuidoras, valores homologados pela ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica em quotas mensais através da REH nº 2093 de 27/06/2016 e REH nº 1911 de 23/06/15.

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61 Os valores de DMR – Diferença Mensal de Receita foram instituídos pela Lei 12.212/10 e REN ANEEL nº 472/12 em virtude da aplicação da Tarifa Social de Energia Elétrica – TSEE para as unidades consumidoras classificadas nas Subclasses Baixa Renda. Nota 30 – Energia Elétrica Comprada para Revenda

2016 2015 2016 2015

MWh

R$ RGE S/A 61.412 59.828 4.333.872,71 4.178.359,15

Proinfa 1.056 1.543 386.286,57 337.710,74

Totais 62.468 61.371 4.720.159,28 4.516.069,89

Nota 31 - Provisões e Reversões de Provisões

2.016

2.015

Contas Constituição de Provisões

Reversão de Provisões

Total

Constituição de

Provisões

Reversão de

Provisões

Total

Provisão Créditos Liq. Duvidosa 163.234,95

(161.462,62)

1.772,33

91.030,98

(88.842,64)

2.188,34

Causas Trabalhistas 0,00

(500.000,00)

(500.000,00)

650.000,00

0,00

650.000,00

Causas Cíveis 0,00

(9.380,00)

(9.380,00)

9.380,00

0,00

9.380,00

163.234,95

(670.842,62)

(507.607,67)

750.410,98

(88.842,64)

661.568,34

Nota 32 – Gastos Diversos 2016

2015

Indenizações Perdas e Danos Elétricos 43.800,33

79.777,98 Consumo Próprio Energia 1.383,23

863,89

Taxas de Arrecadação 18.024,04

21.772,92 Penalidades Contratuais e Regulatórias 283.350,51

0,00

Gastos Com Estagiários 3.520,00

7.308,08 Multas Infração Trânsito 498,00

391,58

Indenizações Trabalhistas e Cíveis 1.303.862,08

2.647,43 Perdas Contas Incobráveis 9.306,57

3.450,02

Jornais, Revistas e Publicações 11.352,40

21.395,33 Despesas Legais e Processuais 3.614,60

5.154,63

Associações e Entidades de Classes 108.708,87

98.551,91 Outras Taxas 2.243,64

3.432,27

Gastos Assembleias, Conselhos e Institucional 134.705,84

151.729,27

Total 1.924.370,11

396.475,31 Nota 33 – Outros Ingressos/Receitas Operacionais 2016

2015

Renda de Prestação de Serviços 0,00

6.709,50 Ganhos na Alienação de Bens e Materiais 80.558,02

71.430,61

Outros Ingressos 2.818,08

3.507,24 Creditos Ultrapassagem DIC/FIC 315.355,96

170.305,80

Sobras Inventário 44.480,76

41.950,60 PIS/COFINS/ISS 0,00

(513,28)

Total 443.212,82

293.390,47 Nota 34 – Outros Dispêndios/Despesas Operacionais 2016

2015

Pessoal 0,00

1.829,86 Materiais 0,00

521,00

Perdas na Alienação e Desativação 583.500,40

259.917,86 Perdas e Faltas em Inventário 54.996,75

60.343,85

Total 638.497,15

322.612,57

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61 Nota 35 – Demonstração dos Fluxos de Caixa Na montagem da demonstração dos fluxos de caixa de investimentos e financiamentos foram efetuados ajustes entre os saldos das contas patrimoniais para eliminar efeitos de variações que efetivamente não representaram movimentação de caixa. Nota 36 - Demonstração do Valor Adicionado Os valores relacionados a mão de obra utilizada para construção de redes de energia elétrica em 2016 no valor de R$1.464.140,66 foram reconhecidos como “Receitas Relativas à Construção de Ativos Próprios”, em atendimento à NBC TG 09, aprovada pela Resolução CFC nº 1.138, de 21/11/2009. Para fins de comparabilidade das demonstrações, o mesmo procedimento foi adotado para o exercício de 2015, apurando-se um valor de R$1.109.675,55. Nota 37 - Demonstração Tributável do Resultado – Operações Com Associados e Terceiros

2016

Ato Cooperativo

Ato Não

Cooperativo

Ingresso/Receita Operacional 28.963.280,82

23.233.316,79

5.729.964,03 Fornecimento Energia Elétrica 22.675.756,39

22.675.756,39

0,00

Outros Ingressos e Receitas Operacionais 557.560,40

557.560,40

0,00 Descontos Tarifários/Subvenções e Doações 5.729.964,03

0,00

5.729.964,03

Deduções Ingressos/Receitas: (6.534.385,92)

(5.849.117,11)

(685.268,81) Contribuições Sociais (PIS/COFINS) (392.013,98)

(314.459,71)

(77.554,27)

Impostos Estadual(ICMS) (3.070.553,93)

(3.070.553,93)

0,00 Encargos Setoriais (3.071.818,01)

(2.464.103,47)

(607.714,54)

Ingressos/Receita Operacional Líquida: 22.428.894,90

17.384.199,68

5.044.695,22

Dispêndios/Custo do Serviço Energia Elétrica (4.720.159,28)

(3.786.344,39)

(933.814,89)

Dispêndios/Custo de Operação (12.856.186,14)

(10.318.999,19)

(2.537.186,95) Pessoal (6.712.347,50)

(5.384.407,12)

(1.327.940,38)

Material (1.234.793,37)

(990.507,45)

(244.285,92) Serviços de Terceiros (1.292.030,47)

(1.036.421,03)

(255.609,44)

Arrendamento e Alugueis (272.400,00)

(218.509,62)

(53.890,38) Seguros (27.682,72)

(22.206,10)

(5.476,62)

Doações, Subvenções e Contribuições (6.925,00)

(5.554,99)

(1.370,01) Provisões e Reversões das Provisões 507.607,67

400.973,22

106.634,45

(-) Recuperação de Despesas 19.877,81

15.945,27

3.932,54 Tributos (73.497,51)

(58.957,10)

(14.540,41)

Amortização e Depreciação (1.839.624,94)

(1.475.692,82)

(363.932,12) Gastos Diversos (1.924.370,11)

(1.543.661,45)

(380.708,66)

Outros Ingressos e Dispêndios Operacionais (195.284,33)

(453.752,97)

258.468,64 Outros Ingressos/Receitas Operacionais 443.212,82

58.426,80

384.786,02

Ingressos de Construção 8.545.964,84

8.545.964,84

0,00 Outros Dispêndios/Despesas Operacionais (638.497,15)

(512.179,77)

(126.317,38)

Custos de Construção (8.545.964,84)

(8.545.964,84)

0,00

Resultado da Atividade 4.657.265,15

2.825.103,13

1.832.162,02

Resultado Financeiro Liquido 482.893,47

519.897,49

(37.004,02) Rendas de Aplicações Financeiras 401.205,29

401.205,29

0,00

Acrésc Moratório - energia vendida 117.622,40

117.622,40

0,00 Variações Monetárias (88.384,12)

(71.156,57)

(17.227,55)

Juros S/Capital Próprio 38.342,52

38.342,52

0,00 Resultado de Participações Societárias 20.229,09

19.967,66

261,43

Encargos de Dívidas (101.285,66)

(81.247,76)

(20.037,90) Outros Ingressos/Dispêndios Financeiros 95.163,95

95.163,95

0,00

(=) RESULTADO EXERCICIO ANTES IMPOSTOS SOBRE A RENDA 5.140.158,62

3.345.000,62

1.795.158,00 (-) Provisão CSLL e IRPJ (725.580,97)

(151.403,31)

(574.177,66)

(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 4.414.577,65

3.193.597,31

1.220.980,34

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61 Nota 38 – Seguros

Bens Segurados: Cobertura Básica: Importância Segurada: R$ Prédios Terceiros locados Básica – Incêndio – vendaval 5.472.000,00 Veículos Administração Total – danos materiais e pessoais 1.560.000,00 Seguro de Vida Funcionários – Acidente e morte acidental 3.690.000,00

Total Segurado R$: 10.722.000,00 Nota 39 – Avais A Cooperativa não constituiu e não concedeu avais em nome da própria cooperativa, de funcionários, diretores, associados, terceiros pessoas físicas e ou jurídicas. Nota 40 – Partes Relacionadas

Parte Relacionada Natureza da Operação 2016

2015

Ativo Passivo Resultado

Ativo Passivo Resultado Ativo

Concessionários e Permissionários - Geração 2.330,55 0,00 27.720,58

2.307,20 0,00 27.637,02

Passivo

Fornecedores - Contratos de Locação 0,00 22.700,00 272.400,00

0,00 22.700,00 272.400,00

Total 2.330,55 22.700,00 300.120,58 2.307,20 22.700,00 300.037,02

Nota 41 - Eventos Subsequentes Não ocorreram eventos subsequentes entre a data de encerramento do exercício social e de aprovação das demonstrações contábeis para fins de divulgação em 14/02/2017 e de revisão dos auditores independentes em 17/03/2017 que pudessem afetar as informações divulgadas, bem como a análise econômica e financeira. Nota 42 - Balanço Social As informações de natureza social e ambiental, identificadas como balanço social, não fazem parte das demonstrações contábeis e não foram auditadas.

Santa Rosa/RS 31 de dezembro de 2016.

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61

COOPERLUZ RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO REGULATÓRIO

2016

COOPERLUZ – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

CNPJ: 95.824.322/0001-61

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO REGULATÓRIO Senhoras e Senhores Associados: Os 46 anos de fundação da Cooperluz – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste foram marcados pela inauguração e a entrada em operação da primeira Subestação de 69/23 kV da cooperativa, que certamente foi o mais audacioso e o mais necessário investimento para proporcionar as condições técnicas de melhorar ainda mais a qualidade de energia fornecida aos nossos cooperados/consumidores, propiciando um sistema de distribuição com mais confiabilidade e reduzir significativamente o custo de uso do sistema de distribuição. Desta forma, diante das incertezas e dificuldades políticas e econômicas da conjuntura brasileira, a cooperativa está preparada para enfrentar os desafios futuros. Cada vez mais convictos que a gestão da Cooperluz está fundamentada nos princípios do cooperativismo e na participação do associado(a), nossas ações baseam-se em valores da honestidade, da ética e da transparência administrativa, na sobreposição dos interesses coletivos acima dos interesses pessoais, é desta forma que procuramos conduzir a cooperativa e alcançar os objetivos propostos e atendermos as necessidades dos nossos associados(as). Com este entendimento, encerramos o ano trazendo para apreciação do quadro social o relatório das principais atividades desenvolvidas e que em conjunto com as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com a legislação societária e regulatória consideramos importante para divulgar o desempenho da Cooperluz - Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste no ano de 2016. 1.Distribuição de Energia . Perfil A Cooperluz é uma sociedade cooperativa, regida pela Lei 5764/71, fundada em 05/12/1970, com sede em Santa Rosa/RS, com o objetivo social de prestar serviços aos seus 16.846 associados, atuando na área de distribuição de energia elétrica, que consiste nas atividades de aquisição da energia, a distribuição, a manutenção de redes e equipamentos e a administração, com área de permissão em 15 municípios do noroeste gaúcho, sendo uma sede municipal, e seus associados compostos essencialmente por pequenos produtores rurais que produzem em regime de agricultura familiar. . Contexto Setorial O setor elétrico brasileiro está estruturado em geração, transmissão e distribuição de energia elétrica sendo regulado pela Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica. A distribuição de energia elétrica no Brasil é composta de 63 concessionárias de energia elétrica e 66 cooperativas de eletrificação rural que atuam neste setor anterior a década de 1970. Por força da Lei 9074/1995, destas cooperativas, 38 foram enquadradas como permissionárias de distribuição de energia elétrica e 12 como autorizadas, restando 14 para enquadramento como permissionárias e 2 autorizadas.

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CNPJ: 95.824.322/0001-61

. Ligação de Consumidores/Cooperados Em 2016, tivemos um incremento de 363 novas unidades consumidoras, uma evolução de 2,45% em relação a 2015, destacamos o crescimento da classe residencial em razão de novos loteamentos residenciais na área de atuação.

Número de Cooperados/Consumidores

Consumidores 2012 2013 2014 2015 2016

Residencial 1.952 2.227 2.387 2.818 3.226

Comercial 539 558 585 608 619

Industrial 30 29 31 30 30

Rural 11.035 11.090 11.226 11.064 11.015

Poderes Públicos 114 118 120 113 110

Iluminação Pública 68 69 92 89 64

Serviço Público 99 100 69 68 89

Total 13.837 14.191 14.510 14.790 15.153

Variação 1,74% 2,56% 2,25% 1,93% 2,45%

. Comportamento do Mercado A distribuição de energia da Permissionária no período de janeiro a dezembro/2016 foi de 55,23 GWh, em 2015 distribuimos 53,82 GWh, que representou um crescimento de 2,62%, considerado satisfatório se comparado ao consumo brasileiro de energia que teve uma redução de (0,90%). Em 2016 as classes residencial e industrial tiveram um crescimento acima de 15%, a classe comercial teve um crescimento de 8,69%. Nos últimos anos estas classes tem aumentado a sua participação no mercado e representam 18,96%. A classes rural que representa 75,40% de nosso mercado, assim como as demais classes (poderes públicos, serviços público e iluminação pública) que representam 5,64% tem se mantido estáveis, o que é satisfatório. A seguir apresentamos os resultados sobre o consumo e sua variação no período:

Mercado Atendido Tab 15

Mercado Atendido - GWh 2012 2013 2014 2015 2016

Energia Faturada 47,57 47,99 53,03 53,82 55,23 Fornecimento 47,57 47,99 53,03 53,82 55,23

Residencial 3,03 3,29 4,07 4,60 5,29 Comercial 2,23 2,44 2,92 3,34 3,63 Industrial 1,00 0,87 0,87 1,08 1,56 Rural 38,71 38,62 42,07 41,68 41,65 Poderes Públicos 0,57 0,61 0,68 0,67 0,66 Iluminação Pública 0,32 0,45 0,52 0,63 0,70 Serviço Público 1,72 1,71 1,91 1,82 1,75

Suprimento p/ agentes distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Uso da Rede de Distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Consumidores Livres/Dist./Ger. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Consumidores Rede Básica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 47,57 47,99 53,03 53,82 55,23

Variação 6,28% 0,87% 10,51% 1,50% 2,62%

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Tab 16

Energia Requerida - GWh 2012 2013 2014 2015 2016

Venda de Energia 47,57 47,99 53,03 53,82 55,23

- Fornecimento 47,57 47,99 53,03 53,82 55,23

- Suprimento p/ agentes de distribuição - - - - -

Consumidores Livres/Dist./Ger. - - - - -

Consumidores Rede Básica - - - - -

Mercado Atendido 47,57 47,99 53,03 53,82 55,23

Perdas na Rede Básica Pernas na Distribuição (GWh) 7,86 7,54 7,70 7,54 7,24

Perdas Técnicas (GWh) 7,86 5,92 6,47 6,54 6,66

Perdas não Técnicas - PNT (GWh)

1,62 1,23 1,00 0,58

PNT / Energia Requerida % 0,0% 2,9% 2,0% 1,6% 0,9%

Perdas Totais - PT (GWh) 7,86 7,54 7,70 7,54 7,24

PT / Energia Requerida % 14,2% 13,6% 12,7% 12,3% 11,6%

Total 55,43 55,53 60,73 61,37 62,47

Gráfico de Perdas de Energia

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As perdas regulatórias foram definidas pela ANEEL em 2013 na 1ª Revisão Tarifária em 10,66%, a diferença consideramos como perdas não técnicas. As perdas de energia em 2016 ficaram em 11,60%, seguindo uma sensível trajetória de redução, as quais estão dentro dos parâmetros verificados nos últimos anos, considerando que nosso sistema é composto de grandes extensões de redes e mercado rural com baixa densidade de unidades consumidoras por Km de redes. A Cooperluz em novembro/2016 colocou em operação sua primeira subestação de 69/23 kV, migrando em torno de 53% de sua carga da concessionária RGE para a rede básica (DIT). Mesmo com a conexão na DIT, o faturamento/suprimento da energia permanece com a concessionária, na forma do ambiente regulado. . Receita A receita decorrente do fornecimento de energia elétrica no exercício de 2016, líquida do ICMS/PIS/COFINS, importou em R$19,2 milhões, conforme quadro a seguir:

Receita Líquida em R$ Mil (excluído Impostos)

Classe 2016 2015 Δ%

Residencial 2.358 1.928 22,33 Comercial

1.686

1.486

13,49

Industrial 596 430 38,49 Rural 13.320 12.653 5,27 Outros 1.275 1.222 4,34

Total 19.235 17.719 8,56

A evolução da receita líquida com energia elétrica (excluido ICMS/PIS/COFINS) teve um crescimento de 8,56%, deve-se, ao crescimento verificado no consumo de energia de 2,62%, e do fato que o reposicionamento tarifário negativo de -6,18% (REH nº 2093 de 27/06/2016), somente teve reflexo no segundo semestre de 2016, minimizando de certa forma estes efeitos.

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. Tarifas A tarifa média de fornecimento de energia elétrica em 2016, atingiu R$348,26/MWh um aumento de 5,78% com relação a 2015. Em 2016, no primeiro semestre as tarifas de energia praticadas pela Cooperluz estavam sob a vigência da REH/ANEEL nº 1911 de 23/06/2015 onde foi definido um reposicionamento médio de 21,24%. A partir de 01/07/2016, a ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica através da REH nº 2093 de 27/06/2016 homologou um reposicionamento médio reduzindo as tarifas em -6,18% com vigência de 30/06/2016 á 30/07/2017, estas variações foram percebidas nas tarifas médias praticadas conforme quadro abaixo:

Tarifa Média de Fornecimento em R$/MWh

Classe 2016 2015 %

Residencial 445,76 418,92 6,41 Comercial

465,20

444,99

4,54

Industrial 382,85 397,37 (3,65) Rural 319,82 303,55 5,36 Outros 409,59 391,56 4,60

Total 348,26 329,23 5,78%

. Qualidade do Fornecimento Os dois principais indicadores da qualidade do fornecimento de energia elétrica são o DEC -Duração Equivalente de Interrupções por Consumidor e o FEC-Frequencia Equivalente de Interrupções por Consumidor. A evolução desses indicadores é apresentada no quadro a seguir:

Ano DEC

(horas) FEC

(Interrupções)

TMA Tempo Médio de

Atendimento (horas)

Tempo de Espera

(horas)(1)

2016 56,06 30,14 01h:33min 00h:01min:25

2015

55,06 29,67 01h:44min 00h:01min:37

2014

55,18 34,06 01h:16min 00h:00min:46

2013

61,23 32,07 01h:26min 00h:00min:44

2012

76,46 29,13 01h:29min 00h:00min:26

2011

ND ND ND ND

Nota 1: Tempo Médio de Espera (horas) de atendimento telefônico.

. Atendimento ao Cooperado/Consumidor A Cooperluz disponibiliza aos seus associados diversos canais de comunicação e acesso, entre eles, o atendimento telefônico pelo nº 0800 517492 gratuito e com atendimento 24 horas, para comunicação de falta de energia e serviços de emergência. Temos também, dois postos de atendimento presencial, sendo um na sede administrativa em Santa Rosa que atende diariamente e outro em Senador Salgado Filho que atende nas quartas feiras e 9 (nove) postos de arrecadação convêniados com os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, sendo uma referência da cooperativa no município. Adicionalmente os associados podem acessar o endereço eletrônico www.cooperluz.com.br e obter informações e esclarecimentos úteis sobre a cooperativa, além de obter informações de desligamentos programados para sua unidade consumidora, acessar a agência virtual, dados de sua fatura e outras informações. Nestes canais de comunicação, os associados obtem informações sobre seus direitos e deveres, efetuar sugestões e reclamações, informações sobre sua conta de energia, pedidos de ligação e

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corte, danos elétricos, entre outros. . Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor - IASC A Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica realiza anualmente a pesquisa IASC que mede a satisfação dos consumidores residenciais urbanos em relação aos serviços ofertados pelas distribuidoras de energia (concessionarias e permissionárias), com base em um modelo com cinco itens de avaliação: a qualidade percebida, o valor na dimensão econômica, a satisfação do consumidor, a confiança na empresa e a fidelidade. Os resultados da Pesquisa possibilitam aos consumidores o fortalecimento da sua participação na melhoria continua dos serviços prestados pelas distribuidoras, e as distribuidoras o planejamento das ações de melhoria desses serviços. As 38 Cooperativas/Permissionárias foram inseridas nessa pesquisa a partir de 2014. Na área de atuação da Cooperluz a pesquisa foi realizada por amostragem nos municípios de Santa Rosa com 95 entrevistas e Senador Salgado Filho com 55 entrevistas. Em 2016 a Cooperluz obteve o índice de 83,50% considerado “excelente”, em 2015 o índice era de 72,35%, um crescimento de 15,42%. O índice geral no Brasil das Cooperativas/Permissionárias é de 70,89% enquanto que das Concessionárias é de 64,86%. Com este resultado em 2016 a Cooperluz ocupa a 6ª posição entre as melhores Cooperativas/Permissionárias do Brasil e na classificação geral entre Concessionárias e Permissionárias estamos na 7ª posição das melhores distribuidoras do Brasil. . Implantação Normas de Qualidade NBR ISO 9001:2015 e NBR ISO 10.002:2005 Em 2016 damos início a implantação das Normas de Qualidade NBR ISO 9001:2015 e NBR ISO 10.002:2005 para certificar os processos de Indicadores de Continuidade Individuais e Coletivos, Indicadores de Qualidade Comercial e Tratamento das Reclamações dos Associados/Consumidores, com previsão de encerramento em final de 2017. . Desempenho Econômino-Financeiro (societário) Em 2016 as sobras líquidas foram de R$4,41 milhões, enquanto que em 2015 foi de R$4,34 milhões. Nossa receita operacional líquida em 2016 atingiu R$22,4 milhões, enquanto em 2015 situou-se em R$20,8 milhões. A evolução de 7,36%, deve-se pelo crescimento da energia distribuida de 2,62%, e em parte que o reposicionamento médio e redução nas tarifas de -6,18% teve reflexo somente no segundo semestre de 2016 e não refletiu integralmente na receita líquida. Um item importante na recomposição da receita são os recursos recebidos da CDE – Conta de Desenvolvimento Energético pelos descontos tarifários definidos no Decreto 7891/13. Em 2016 recebemos R$5,79 milhões e 2015 R$ 5,54 milhões. As despesas operacionais compostas dos custos com energia elétrica comprada para revenda e os custo de operação (excluídas os custos com construção da infraestrutura da permissão) totalizaram em 2016 o montante de R$17,7 milhões e em 2015 R$16,4 milhões. Os custos com energia comprada para revenda, sendo um custo considerado como não gerenciável - Parcela A, em 2016 teve uma variação de 4,52% comparado a 2015. Quanto aos dispêndios/custo de operação (despesas operacionais) teve uma variação de 9,23%. A rentabilidade do Patrimônio Líquido do exercício foi de 9,84% contra 10,72% em 2015.

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O demonstrativo EBITDA ou LAJIDA é as sobras do exercício antes dos juros, impostos, depreciação e amortização. Para fins de análises no EBITDA as receitas de construção e custos de construção da infraestrutura da permissão de valores idênticos e que não afetam o resultado não foram consideradas nos grupos de receitas operacionais e despesas operacionais.

EBITDA OU LAJIDA – Legislação Societária

A geração operacional de caixa medido pelo EBITDA em 2016 foi de R$6,4 milhões, um acréscimo de 5,73% em relação a 2015.

. Investimentos e Melhorias Sistema de Distribuição de Energia A Cooperluz em 2016, assim como nos últimos anos e dentro das condições técnicas e da estrutura operacional vem investindo volumes significativos no sistema de distribuição, tendo como principal objetivo levar ao associado(a) uma energia com qualidade e com confiabilidade. Em 2016 damos continuidade aos investimentos em nosso sistema de distribuição de energia elétrica e demais ativos e investimos R$17,004 milhões, um incremento nos volumes investidos de 62,06% em comparação aos R$10,493 milhões investidos em 2015. Destes recursos investidos, 40,10% foram próprios, 57,08% foram recursos obtidos de financiamentos e 2,82% de participações de associados.

Em R$ (mil)

Investimentos 2016 %

2015 %

No Sistema de Distribuição 11.039 64,92 3.606 34,37

Linha Transmissão e Subestação 69 kV 10.679 62,80 0 0,00

Em Rebaixadoras/adequações 10 0,06 1 0,01

Em Instalações e demais bens 281 1,65 149 1,42

Em Veículos 263 1,55 352 3,36

No Intangível – Software/Servidões 338 1,99 0 0,00

22.610 132,96

4.108 39,15

Obras Em Curso - estoques (5.605) (32,96) 6.385 60,85

Total 17.004 100,00

10.493 100,00

Fontes de Recursos 2016 %

2015 %

Próprios 6.818 40,10 10.099 96,25

Financiamentos 9.706 57,08 0 0,00

Participação Financeira Associado 480 2,82 393 3,75

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17.004 100,00

10.493 100,00

Em 2016 executamos obras de extensão, melhorias e reforço de rede, transformação de redes, instalação de religadores e reguladores de tensão, na regularização de níveis de tensão, obras para atendimento de associados e ligações novas. Também instalamos 91 novos transformadores que aumentou a potência instalada em 8,02% e substituímos outros 367 transformadores melhorando a qualidade da energia distribuida, destes, apenas 32 transformadores foram substituidos por queima, que representa 0,82% dos 3.890 transformadores instalados, um resultado do contínuo trabalho de proteção das redes e dos equipamentos que realizamos a cada ano. Damos sequencia na renovação da frota, em 2016 adquirimos 03 camionetes modelo S10 para os serviços de plantões. Projeto Subestação 69 kV – Rede Transmissão 69 kV e Alimentadores Exclusivos Dos investimentos realizados em 2015 e 2016, destacamos a finalização das obras da nova subestação de 69/23 kV, do módulo de 69 kV na subestação CEEE-GT, da construção de 1,6 Km de linhas de transmissão de 69 kV e a construção de 63 Km de redes que interligou a nova subestação até as atuais rebaixadoras, sendo 20 Km de alimentador duplo. Também, antecipamos o inicio das obras de interligação da rebaixadora de Sete de Setembro em Santa Rosa até a rebaixadora de Esquina União em Candido Godoi. Com a entrada em operação da nova subestação de 69/23 kV e a interligação com as rebaixadoras, transferimos em torno de 53% de nossa carga e consumo de energia para esta nova subestação, além de ser totalmente automatizada possibilitando o monitoramento, o controle e a operação(manobra) remota dos equipamentos. Com a nova subestação teremos um sistema de distribuição de energia mais confiável, com mais qualidade na energia distribuída e a diminuição das frequentes interrupções e o tempo de atendimento que tinhamos com a supridora local. Captação de Recursos Para dar suporte financeiro aos projetos da subestação de 69/23 kV, da linha de transmissão e dos alimentadores duplos que interligaram as rebaixadoras, tivemos em 2016 a liberação de R$ 9,481 milhões dos financiamento junto ao BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul de Porto Alegre/RS. Tecnologia da informação Na qualidade da energia e da informação, damos sequencia na automoção dos religadores instalados nas redes da Cooperluz e em 2016 todos os religadores instalados nas redes estão automatizados e monitorados, informando em tempo real possíveis defeitos em nossas redes e ou a falta de energia, além de permitir operar remotamente, diminuindo o tempo das interrupções e custos com deslocamentos. No projeto de telemetria dos medidores temos 14 Unidades Consumidoras do Grupo A4 de alta tensão, monitoradas em tempo real. A nova subestação de 69/23 kV está integralmente monitorada e pode ser operada a distância em tempo real através de nosso COS – Centro de Operação do Sistema e Subestação.

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Para dar maior segurança e proteção aos dados da cooperativa, foi adquirido um novo servidor com redundância no processamento e gravação, propiciando mais velocidade no processamento, maior capacidade de armazenamento e melhoria no processo de cópia dos dados. Evolução e Projeção dos Investimentos O Quadro a seguir contempla as adições brutas da conta de máquinas e equipamentos (redes elétricas) dos últimos 3(três) anos e o projetado para os próximos 5 (cinco) anos conforme PDD –Plano de Desenvolvimento da Distribuição.

Tab 17

R$ Mil Nominais R$ Mil em moeda constante de 31/dez/2016

Distribuição - Máquinas e Equipamentos - R$ Mil 2014 2015 2016

2017 2018 2019 2020

AIS Bruto ¹ 6.406 3.723 20.679

1.396 961 225 175 Transformador de Distribuição 1.284 1.052 1.251 107 151 72 81 Medidor 194 146 188

75 47 28 24

Redes Baixa Tensão ( < 2,3 kV) 867 602 2.645 283 170 - - Redes Média Tensão (2,3 kV a 44 kV) 2.600 1.806 6.954 849 511 - - Redes Alta Tensão (69 kV) 0 0 1.046

- - - -

Redes Alta Tensão (88 kV a 138 kV) 0 0 0 - - - - Redes Alta Tensão ( >= 230 kV) 0 0 0 - - - - Subestações Média Tensão (primário 30 kV a 44 kV) 79 1 10 - - - -

Subestações Alta Tensão (primário de 69 kV) 0 0 8.400 - - - - Subestações Alta Tensão (primário 88 kV a 138 kV) 0 0 0 - - - - Subestação Alta Tensão (primário >= a 230 kV) 0 0 0

- - - - Demais Máquinas e Equipamentos 1.383 116 185 82 82 125 70 Obrigações Especiais do AIS Bruto 508 393 480

- - - -

Participações, Doações, Subvenções, PEE, P&D, Un

508 393 480

Outros - - - n.c. n.c. n.c. n.c. Originadas da Receita - - - n.c. n.c. n.c. n.c.

Ultrapassagem de demanda n.c. n.c. n.c. n.c. Excedente de reativos n.c. n.c. n.c. n.c. Diferença das perdas regulatórias n.c. n.c. n.c. n.c. Outros n.c. n.c. n.c. n.c.

Outros n.c. n.c. n.c. n.c.

O quadro abaixo apresenta o comparativo entre o que foi projetado no PDD – Plano de Desenvolvimento da Distribuição de 30/04/2016 e o realizado no ano de 2016, as diferenças referem-se a antecipação de obras, obras de atendimento a consumidores, alterações nas estruturas e custos adicionais quando da execução dos projetos de interligação da subestação de 69 kV.

Tab 18

R$ Mil 2016R 2017P 2018P 2019P 2020P

Plano de Investimentos 2016 20.679 1.396 962 225 175

R$ Mil 2016P 2017R 2018R 2019R 2020R

Plano de Investimentos 2015 15.200 - - - -

Diferença 36,0% - - - -

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Política de Reinvestimento dos Recursos

A Cooperluz dentro do seu princípio de cooperativa procura alavancar os recursos disponíveis e tem investido ao longo dos últimos anos na melhoria do seu sistema de distribuição e na infraestrutura da cooperativa, procurando sempre prestar um serviço de qualidade aos seus associados consumidores de energia. Diante disto, o associado(a) tem tido esta sensibilidade quando define que as sobras de determinado exercício devem ser capitalizadas em fundos da cooperativa, e que certamente vai propiciar novos investimentos e melhorias sem a necessidade ou minimizando a busca de recursos de terceiros.

. Valor Adicionado (societário)

O quadro abaixo demonstra a distribuição da riqueza gerada pela Cooperluz a partir do DVA - Demonstrativo de Valor Adicionado em 2016, que totalizou R$19,9 milhões e foram partilhados com pessoal, governo, financiadores e associados. As receitas de construção e custos de construção da infraestrutura da permissão de valores idênticos e que não afetam o resultado não foram consideradas nos grupos de receitas operacionais e (-) insumos-despesas operacionais. A evolução mais significativa em relação a 2016 se refere ao Governo, motivado pelo aumento das alíquotas do ICMS no Estado.

Distribuição da Riqueza - Por Partes Interessadas R$ Mil 2.016

2.015

Empregados 6.227 31% 6.021 33% Governo (impostos, taxas e contrib. encargos setoriais)

8.804 44% 7.765 42%

Financiadores 502 3% 352 2%

Associados 4.414 22% 4.340 23%

(=) Valor Adicionado Distribuído (Total) 19.948 100,00 18.478 100,00

Distribuição da Riqueza - Governo e Encargos Setoriais R$ Mil 2.016

2.015

Tributos Estaduais

3.154 16%

2.304 12%

Tributos e Contribuições Federais

2.564 13%

2.531 14%

Encargos Setoriais

3.072 15%

2.925 16%

CDE 2.294 11% 1.528 8%

TFSEE 79 0% 62 0%

P&D/PEE 80 0% 210 1%

Bandeiras Tarifárias 619 3% 1.125 6%

Tributos Municipais 14 0%

5 0%

8.804 44%

7.765 42%

. Composição do Capital Social Em 31 de dezembro de 2016, a composição do capital social da permissionária era de R$3,16 milhões, pulverizadas em cotas capitais de 16.846 associados(a). 2. Gestão . Estrutura de Tomada de Decisões e Canais de Comunicação A Cooperluz dentro da sua estrutura de governança corporativa/cooperativa possui instâncias de tomada de decisão e de compartilhamento das informações, os quais são canais de comunicação com seus associados, associadas e colaboradores na busca da participação na gestão.

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Em 30/03/2016 foi realizada a Assembleia Geral Ordinária e contou com a participação de 343 associados, associadas e convidados, além das deliberações de prestação de contas do exercício de 2015 e aprovação do plano de atividades para 2016, tivemos as eleições para membros do Conselho Fiscal para o mandato de 1(um) ano. O Conselho de Administração com mandato de 4 anos, é composto pela Diretoria Executiva com 3 membros e 11 Conselheiros efetivos e seus suplentes representando os principais municípios da área de atuação que reunem-se ordinariamente uma vez ao mês. O Conselho Fiscal é composto de 3 membros efetivos e seus suplentes eleitos para um mandato de um ano, se reunem duas vezes ao mês, com acompanhamento de um assessor contratado. A Cooperluz tem contratado a empresa Dickel e Maffi-Auditoria e Consultoria para os serviços de auditoria independente para as demonstrações contábeis e regulatórias e ao final dos trabalhos emite relatório de opinião sobre a posição patrimonial, econômica e financeira da cooperativa. Nucleação de Associados A Cooperluz possui 27 núcleos constituídos em toda a sua área de atuação. Em Junho e Dezembro de 2016 os representantes destes núcleos, juntamente com a Diretoria executiva, conselheiros administativos e fiscais e coordenadores se reunem para tomar conhecimento e analisar os resultados econômicos e financeiros, a evolução de alguns indicadores, os investimentos realizados no sistema de distribuição(redes), os trabalhos e demandas da cooperativa nas áreas de distribuição, comercial e administrativa. Também realizamos 27(vinte e sete) reuniões nas comunidades onde os núcleos estão constituídos, em preparação a Assembleia Geral de 30/03/16 e contou com a presença da Presidência, conselheiros administrativo e fiscais, tendo como pauta a prestação de contas do exercício de 2015. . Princípios Norteadores A Cooperluz, como cooperativa e sociedade de pessoas e como permissionária do serviço público de distribuição de energia elétrica tem como objetivo principal a prestação de serviços aos seus associados(as) e como postura estratégica ser referência regional em distribuição de energia elétrica, e ser reconhecida pela qualidade dos seus serviços, como também, a cooperativa e a energia elétrica como agente e fator de desenvolvimento regional. Nas suas ações e interações com seus associados, colaboradores, fornecedores, mercado, órgão regulador, órgãos públicos e a comunidade em geral, temos como princípios e valores norteadores em nossas interações, a ética, a transparência, a valorização e a participação de nosso associado. Visão: Ser referência regional em distribuição de energia elétrica e cooperativismo. Missão: Distribuir energia elétrica com qualidade para o bem estar dos associados, colaboradores e comunidade. Princípios e Valores: Ética, Valorização do associado e colaborador, Participação, Meio ambiente e Desenvolvimento regional.

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. Recursos Humanos Ações de Segurança e Valorização do Colaborador A Cooperluz tem uma grande preocupação com a segurança e as condições de trabalho oferecidas aos seus colaboradores. Além da estrutura que vem sendo renovada e atualizada, tem investido em treinamento, capacitação e principalmente na conscientização das pessoas envolvidas nos processos em áreas de risco. Os índices de acidentes de trabalho na área de distribuição de energia dos últimos anos demonstram que as ações desenvolvidas têm dado resultado e devem ser constante e de caráter permanente, tanto que em 2016 não registramos nenhum acidente de trabalho. Dentre as atividades realizadas, destacamos a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT, em sua 25ª edição que contou com a participação de 124 colaboradores. Na área técnica e operacional proporcionamos aos nossos colaboradores 11 eventos de capacitação, reciclagem e treinamento com 65 inscrições com 23 horas/médias por evento. Em 2016 investimos R$ 103 mil em Equipamentos de Proteção Individual e R$ 64 mil em capacitação e treinamento de nossos colaboradores. Na área administrativa proporcionamos 6 eventos, com oito inscrições com 28,5 horas médias por evento. . Responsabilidade Social Gestão de Resíduos As atividades da empresa resultam em resíduos específicos, de acordo com os setores. Os procedimentos adotados visam à incorporação da prática diária de princípios sustentáveis, por todos os funcionários, de todos os setores. Destas práticas, em 2016 a área administrativa encaminhou para reciclagem 1.830 Kg de papel. A Cooperluz é um ponto de recebimento do programa Ecopapão da Prefeitura Municipal de Santa Rosa onde recolhemos e encaminhamos á Prefeitura 1.247 pilhas e 116 baterias de celulares. Também temos como prática que as lâmpadas fluorescentes e econômicas substituídas são encaminhadas para empresa credenciada para posterior descontaminação e descarte, em 2016 encaminhamos 234 lâmpadas incandescente e compactas. Os equipamentos de informática e eletrônicos quando considerados obsoletos ou inservíveis encaminhamos para campanhas e ou empresa credenciada, em 2016 encaminhamos 64 partes e peças de equipamentos de informatica. Dos resíduos gerados por nossas oficinas, em 2016, entregamos 133 carcaças de pneus e 200 litros de óleo para reciclagem, e também encaminhamos para empresa especializada 20m3 de resíduos e sucatas das classes I e II. Os materiais desativados, descartados ou inutilizados nos serviços de construção e manutenção de redes, são recolhidos no campo pelas equipes e acondicionados em baias, com posterior separação e destinação à reciclagem e ou reaproveitamento. Em 2016, alienamos em processo específico 67 toneladas de sucatas de metais (partes, aparas, restos) considerados inservíveis a permissão, os quais foram destinados para reciclagem.

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3. Programas - Educacional, Ambiental, Eficiência Energética . Comunicação A cooperativa procura manter um diálogo constante com seu quadro social. Além do site oficial, informações são veículadas em diversos meios de comunicição que abrangem a região de atuação, como rádios, jornais, nos postos de atendimento e postos conveniados de arrecadação. Durante o ano, são editados e divulgados boletins informativos impressos, distribuidos juntamente com as faturas de energia, que trazem a palavra do presidente, informações gerais da cooperativa, dicas de segurança e cuidados com eletricidade, projetos desenvolvidos, temas ambientais entre outros. . Programa de Cooperativismo nas Escolas O PCE-Programa de Cooperativismo nas Escolas, realizado em parceria com Prefeituras, Cooperativas, Sindicatos Urbanos e Rurais e a Arede, abordou os temas de cooperativismo, sindicalismo, economia solidária, produção de alimentos orgânicos, sucessão rural na agricultura familiar e educação ambiental, envolvendo 11 escolas, 48 professores e 540 alunos dos 7º, 8º e 9º ano. O encerramento do ano do programa, culminou com a realização da IRCE- Integração Regional das Cooperativas Escolares no dia 10 de Novembro, em meio a Feira Regional da Economia Solidária, da Agroecologia e do Cooperativismo. . Meio Ambiente e Educação Ambiental Em 2016, na área de abrangência da Cooperluz propiciamos onze palestras sobre educação ambiental e ações práticas com agricultores, professores e alunos sobre o mesmo tema. Adicionalmente, através de convênios com Prefeituras, Cooperativas, agricultores e Escolas participantes do PCE – Programa de Cooperativismo nas Escolas, doamos 15.396 mudas de árvores nativas que foram plantadas em propriedades rurais, no entorno de nascentes de água e rios, ou em áreas de APP(Área de Preservação Permanente). . PEE – Programa de Eficiência Energética Na forma dos regramentos vigentes, as empresas distribuidoras de energia elétrica estão obrigadas á investir 0,5% do seu faturamento em PEE - Programa de Eficiência Energética, que visa o uso racional da energia elétrica e melhorar o desempenho de equipamentos nas unidades consumidoras da classe Residencial Baixa Renda. Em 2016, finalizamos o programa: “PEE-

Comunidades Carentes e Eficientes I” que tinha como objetivo a substituição de lâmpadas incandescentes e fluorescentes por lâmpadas bulbo LED, substituição de geladeiras e instalação de chuveiros trocadores de calor. Pela Lei 13.280/16 as permissionárias estão desobrigadas de aplicar recursos em PEE.

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4. A Permissionária em Números Atendimento 2016

2015

%

Número de Cooperados/consumidores 15.153 14.790 2,45

Número de empregados 124 126 (1,59)

Número de consumidores por empregado 122 117 4,11

Número de localidades atendidas 15 15 -

Número de postos de atendimento 2 2 -

Número de postos de arrecadação 10 10 -

Mercado 2016

2015

%

Área de permissão (km2) 2.704,00 2.704,00 -

Energia contratada (GWh) 62,81 62,81 -

Demanda Máxima (MW) 15.937 16.746 (4,83)

Distribuição direta (GWh) 55,23 53,83 2,61

Consumo residencial médio (kWh/ano) 1.640 1.633 0,44

Consumo rural médio (kWh/Ano) 3.781 3.768 0,36

Tarifas médias de fornecimento (R$ por MWh) 348,26 329,23 5,78

Residencial 445,76 418,92 6,41

Industrial 382,85 397,37 3,65)

Comercial 465,20 444,99 4,54

Rural 319,82 303,55 5,36

Demais Classes 409,59 391,56 4,60

Suprimento - -

DEC (horas) 56,06 55,06 1,82

População Atendida - Urbana(em milhares habitantes) ND ND

População Atendida - Rural (em milhares habitantes) ND ND

FEC (número de interrupções) 30,14 29,67 1,58

Número de Reclamações por 10 mil consumidores 0,4315 0,5171 16,55)

Operacionais 2016

2015

%

Número de Subestações 10 9 11,11

Redes de Distribuição (km) 4.259,83 4.176,69 1,99

Capacidade instalada Trafos(MVA) 67.696,00 63.796,50 6,11

Consumidores p/Km Rede 3,56 3,54 0,45

Financeiros - Societários 2016

2015

%

Receita operacional bruta (R$ mil) 28.963 26.417 9,64

Receita operacional líquida (R$ mil) 22.428 20.892 7,35

Margem operacional do serviço líquida (%) 20,77 21,18 (1,94)

EBITDA OU LAJIDA 6.496 6.145 5,71

Sobras líquidas (R$ mil) ou resultado serviço 4.657 4.426 5,22

Patrimônio líquido (R$ mil) 44.886 40.465 10,92

Rentabilidade do patrimônio líquido (%) 9,84 10,72 8,21)

Endividamento do patrimônio líquido (%) 43,41 24,43 77,69

Em moeda Nacional (%) 43,41 24,43 77,69

Indicadores de Performance 2016

2015

%

Salário médio dos Funcionários R$ 2.970,00 2.779,00 6,87

Energia Comprada MW por Funcionário 503,80 487,08 3,43

Energia Comprada MW por Consumidor 4,13 4,15 (0,48)

Retorno Ativos (Resultado Liq.Oper. / Total Ativos) 6,86 8,62 (20,42)

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Finalizando, queremos expressar nosso agradecimento aos membros da Diretoria Executiva, aos Conselheiros Administrativos e fiscal, representantes e lideranças dos núcleos pela efetiva participação nas reuniões, encontros e nas decisões e encaminhamentos do dia á dia da cooperativa durante o ano que ora finda. Nosso agradecimento ao quadro funcional pelo seu trabalho, esforço e dedicação e em especial o reconhecimento a todo o quadro social que é a essencia e a finalidade da Cooperluz, muito obrigado.

Santa Rosa/RS, 22 de Março de 2017.

Conselho de Administração Cooperluz – Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS

31 de Dezembro de 2016 e 2015

COOPERLUZ – SANTA ROSA - RS

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Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro de 2016 e 2015

(Valores expressos em milhares de reais)

Notas 2016 2015 ATIVO

Ativo circulante 9.610 10.132

Caixa e equivalentes de caixa 3.610 4.012

Consumidores 4. 3.245 3.401

Concessionárias e permissionárias 4. 2 2

Serviços em curso 32 288

Tributos compensáveis 796 554

Almoxarifado operacional 504 555

Ativos Financeiros Setoriais 6.1 699 526

Despesas pagas antecipadamente 18 9

Ativos e Bens Destinados Alienação 14 0

Outros ativos circulantes 690 785 Ativo não circulante 75.636 63.529

Consumidores 4. 17 0

Tributos compensáveis 1.304 757

Depósitos judiciais e cauções 474 468

Bens e atividades não vinc. concessão 570 514

Imobilizado 5. 72.903 61.622

Intangível 5.1 369 168

TOTAL DO ATIVO

85.246

73.660

PASSIVO

Passivo circulante 4.239 4.271

Fornecedores 724 831

Empréstimos, financiamentos 7. 150 59

Obrigações sociais e trabalhistas 939 873

Tributos 633 691

Encargos setoriais 184 1.062

Passivos Financeiros Setoriais 6.2 1.528 722

Outros passivos circulantes 82 32

Passivo não Circulante 15.507 5.905

Fornecedores 60 0

Empréstimos, financiamentos 7. 9.810 108

Tributos 8. 430 410

Provisão para litígios 8. 595 1.093

Obrigações vinculadas à concessão 9. 4.612 4.294 TOTAL DO PASSIVO 19.746 10.176

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Social 3.164 3.157

Outros resultados abrangentes 21.889 24.591

Reservas de Sobras 39.595 34.858

Sobras à disposição da Assembleia 851 879 TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 10. 65.500 63.484

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 85.246 73.660

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Demonstração do Resultado dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2016 e 2015

(Valores expressos em milhares de reais)

Notas 2016 2015

Receita / Ingresso 28.994 26.503

Fornecimento de energia elétrica 11. 2.087 2.881

Disponibilização sistema trans e distribuição 11. 20.518 17.540

Ativos e Passivos Financeiros Setoriais 652 528

Serviços cobráveis 7 6

Doações, contrib. subv vinc. serv concedido 5.730 5.548 Tributos (3.463) (2.600)

ICMS (3.071) (2.247)

PIS-PASEP (70) (63)

COFINS (322) (290) Encargos - Parcela "A" (3.072) (2.925)

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (40) (105)

Programa de Eficiência Energética - PEE (40) (105)

Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (2.294) (1.528)

Taxa de Fiscalização Serv E Elétrica - TFSEE (79) (62)

Outros encargos (619) (1.125) Receita líquida / Ingresso líquido 22.460 20.978

Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (4.720) (4.516)

Energia elétrica comprada para revenda (3.072) (2.956)

Encargo de transmissão, conexão e distribuição (1.648) (1.560) Resultado antes dos custos gerenciáveis 17.739 16.462

Custos gerenciáveis - Parcela "B" (14.233) (13.371)

Pessoal e administradores 12. (6.712) (6.629)

Material (1.235) (1.057)

Serviços de terceiros (1.292) (1.139)

Arrendamentos e aluguéis (272) (275)

Seguros (28) (24)

Doações, contribuições e subvenções (7) (19)

Provisões 508 (612)

(-) Recuperação de despesas 20 13

Tributos (73) (65)

Depreciação e amortização (3.216) (3.169)

Gastos diversos (1.924) (396)

Outras receitas operacionais 443 293

Outras despesas operacionais (1.699) (1.090)

Resultado da Atividade 2.251 2.294

Resultado Financeiro 483 706

Despesas financeiras (230) (93)

Receitas financeiras 713 799 Resultado antes dos impostos sobre o lucro 2.734 3.001

Contribuição social (198) (217)

Imposto de renda (527) (578) Resultado líquido do exercício 2.008 2.206

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Demonstração do Fluxo de Caixa dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2016 e 2015

(Valores Expressos em Milhares de Reais) Método Indireto 2016 2015 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Sobras Líquidas do Exercício 2.008 2.206 Ajustes as Sobras e ou Lucro Líquido Depreciação, amortização 3.216 3.169 Variação Monetária Depósitos Judiciais/Enc Setoriais (36) (16) Receita Ultrapassagem Demanda - Exc. Reativo(Obrig especiais) 71 50 Provisão de Contingência e Variação Monet.Passiva (384) 665 Resultado Participação Soc. Cooperativa capitalizada (55) (38) Juros Apropriados e Não Pagos 93 0 Resultado Desativações e Baixa Imobilizado 1.564 956 Variações das Contas de Ativo Operacional Associados Fornecimento Energia 148 (605) Serviços Taxados e Participação Financeira 18 (26) Creditos de Energia (28) (21) Provisão Devedores Duvidosos 2 2 Serviços em Curso 257 (255) Impostos a Recuperar (788) (302) Estoques 51 (46) Ativos Financeiros Setoriais (139) (383) Despesas Antecipadas (9) 18 Outros Créditos a Receber 59 672 Desativações e Alienações 22 (57) Depósitos Judiciais 15 (37) Variações das Contas de Passivo Operacional Fornecedores (270) 43 Obrigações Sociais e Trabalhistas 66 118 Tributos (58) 61 Encargos Setoriais (885) 772 Passivos Financeiros Setoriais 698 342 Outros Passivos Circulantes 50 0 CAIXA LIQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 5.683 7.290 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimento da Venda do Imobilizado 81 71 Pagamento pela Compra de Bem para Imobilizado (16.261) (9.900) Participação Financeira -Cooperados/consumidores 441 439 CAIXA LIQUIDO GERADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (15.739) (9.390) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Empréstimo Obtido 9.707 0 Amortização de Empréstimos (59) (59) Integralização de Capital pelos Sócios 7 7 CAIXA LIQUIDO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS 9.655 (53) VARIAÇÃO LIQUIDA DO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA (401) (2.153) DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA No inicio do período 4.012 6.165 No fim do Período 3.610 4.012 VARIAÇÃO DAS CONTAS CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (401) (2.153)

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Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2016 e 2015

CAPITAL SOCIAL

FUNDO DE

RESERVA FATES

RESERVA EXPANSÃO

MANUTENÇÃO

RESERVA DE EQUALIZAÇÃO

RESERVAS DE REAVALIAÇÃO EQUALIZAÇÃO RESULTADO

REGULATÓRIO

SOBRAS OU TOTAL

REAVALIAÇÃO AVALIAÇÃO

REGULATÓRIA PERDAS A.G.O

Saldos em 31/12/2014 3.150 8.001 4.219 12.905 5.440 1.525 25.531 (377) 878 61.272 DELIBERAÇÕES DA AGO-27/03/2015 Destinação das Sobras cfe. AGO 878 (878) 0 EVENTOS DO EXERCICIO Integralização 7 7 Transferência de Subscrição entre sócios 42 42 Transferência de Subscrição entre sócios (42) (42) SOBRA LÍQUIDA DO EXERCÍCIO 2.206 2.206 DEMAIS RESULTADOS ABRANGENTES: Realização Reserva Reavaliação (192) 192 0 Baixa Bens Reavaliados (56) 56 0 Realização Reserva Reavaliação-VNR (1.451) 1.451 0 Baixa Bens Reavaliados-VNR (767) 767 0 DESTINAÇÕES: FATES-Lucro Terceiros 1.072 (1.072) 0 FATES-5% 176 (176) 0 Fundo de Reserva - 10% 352 (352) 0 Fundo de Expansão e Manutenção-60% 2.109 (2.109) 0 Equalização Resultado Regulatório 84 (84) 0 Saldos em 31/12/2015 3.157 8.353 5.466 15.892 5.440 1.278 23.313 (293) 879 63.485 DELIBERAÇÕES DA AGO-30/03/2016 Destinação das Sobras cfe. AGO 879 (879) 0 EVENTOS DO EXERCICIO Integralização 7 7 Transferência de Subscrição entre sócios 34 34 Transferência de Subscrição entre sócios (34) (34) Estorno/Ajuste Subscrição/Integralização (0) (0) SOBRA LÍQUIDA DO EXERCÍCIO 2.008 2.008 DEMAIS RESULTADOS ABRANGENTES: 0 Realização Reserva Reavaliação (183) 183 0 Baixa Bens Reavaliados (82) 82 0 Realização Reserva Reavaliação-VNR (1.377) 1.377 0 Baixa Bens Reavaliados-VNR (1.061) 1.061 0 DESTINAÇÕES: FATES-Lucro Terceiros 1.273 (1.273) 0 FATES-5% 170 (170) 0 Fundo de Reserva - 10% 341 (341) 0 Fundo de Expansão e Manutenção-60% 2.043 (2.043) 0 Equalização Resultado Regulatório 31 (31) 0 Saldos em 31/12/2016 3.164 9.572 6.910 17.936 5.440 1.014 20.875 (262) 851 65.500

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Demonstração do Resultado Abrangente dos Exercícios Findos em 31/12/2016 e 31/12/2015

(Valores expressos em milhares de reais)

Descrição das Contas 31/12/2016 31/12/2015

RECURSOS TOTAL TOTAL SOBRAS LIQUIDAS DO EXERCÍCIO 2.008 2.206 DEMAIS RESULTADOS ABRANGENTES Reserva Reavaliação 264 247 Reseva Reavaliação VNR- Regulatória 2.437 2.218 RESULTADO DO EXERCÍCIO ABRANGENTE 4.710 4.671

DESTINAÇÕES ESTATUTÁRIAS 3.828 3.708 Fates Resultado Operações c/3º-Art.87- Lei 5764/71 1.273 1.072 Fundo de Reserva - 10% 341 352 Fates - 5% 170 176 Fundo de Expansão e Manutenção - 60% 2.043 2.109

EQUALIZAÇÃO DO RESULTADO REGULATÓRIO 31 84

SALDO A DISPOSIÇÃO DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA 851 879

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Regulatórias em 31 de dezembro de 2016 e 2015

(Valores expressos em milhares de reais) 1. Setor Elétrico no Brasil O setor de energia elétrica no Brasil é regulado pelo Governo Federal, atuando por meio do Ministério de Minas e Energia (“MME”), o qual possui autoridade exclusiva sobre o setor elétrico. A política regulatória para o setor é implementada pela ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica. A atividade de distribuição por definição no MCSE – Manual de Contabilidade do Setor Elétrico é composta de linhas, redes, subestações e demais equipamentos associados, em tensões inferiores a 230 kV e tem por finalidade: (i) o serviço de distribuição de energia elétrica, que consiste no provimento do livre acesso ao sistema para os fornecedores e consumidores; (ii) o fornecimento de energia aos consumidores, e (iii) o suprimento de energia elétrica a outras Outorgadas.

A ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica firmou com a Cooperluz - Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste em 31/05/2010 o contrato de permissão para prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica nº 032/2010, com prazo de permissão de 30 (trinta) anos, com possibilidade de prorrogação por mais 30 anos, a critério do Poder Concedente. 2. Base de preparação e apresentação das Demonstrações Contábeis Regulatórias As Demonstrações Contábeis para fins regulatórios foram preparadas de acordo com as normas, procedimentos e diretrizes emitidas pelo Órgão Regulador – ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica e conforme as políticas e práticas contábeis estabelecidas. As Demonstrações Contábeis para fins regulatórios são separadas das Demonstrações contábeis estatutárias societárias da outorgada. Quando as Instruções Contábeis Regulatórias não tratam de uma questão contábil de forma específica, faz-se necessário seguir as práticas contábeis adotadas no Brasil. Há diferenças entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e a base de preparação das informações previstas nas demonstrações para fins regulatórios, uma vez que as Instruções Contábeis para fins Regulatórios especificam um tratamento ou divulgação alternativos em certos aspectos, ocorrendo diferença de valores pela aplicação diferenciada de alguma norma contábil societária e regulatória, estas diferenças estão dispostas em notas explicativas, conforme apresentado nas Demonstrações contábeis preparadas de acordo com estas práticas.

3. Principais Práticas Contábeis Regulatórias As práticas contábeis utilizadas são as mesmas adotadas nas Demonstrações Contábeis societárias, exceto quanto ao que se estabelece abaixo: 3.1 Ativos e passivos financeiros setoriais: O mecanismo de determinação das tarifas no Brasil garante a neutralidade da Parcela A - custos não gerenciáveis, relacionados à compra de energia e dos encargos regulatórios. Esse mecanismo pode originar diferença entre os custos orçados (Parcela A e outros componentes financeiros) e incluídos na tarifa no início do período tarifário, e aqueles que são efetivamente incorridos ao longo do período de vigência da tarifa. Seguindo legislação e orientação do Órgão Regulador, a empresa contabiliza estas variações como ativos e passivos financeiros setoriais, constituindo-se um direito a receber pela permissionária nos casos em que os custos

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orçados e incluídos na tarifa são inferiores aos custos efetivamente incorridos, ou uma obrigação quando os custos orçados e incluídos na tarifa são superiores aos custos efetivamente incorridos. O Ativo e Passivo Financeiro Setorial serão realizados quando o poder concedente autoriza o repasse na base tarifária da empresa, através do reajuste tarifário anual ou na revisão tarifária periódica realizada a cada 4 anos. A contrapartida da constituição e ou amortização destes registros de neutralidade de ativos e passivos financeiros setoriais se dá no resultado do exercício, controlados e atualizados pelo IPCA até o reajuste tarifário ou revisão tarifária. Em razão da assinatura em 03/12/2015 do Aditivo nº 01 ao Contrato de Permissão 032/2010, permitiu a permissionária também reconhecer na contabilidade societária os ativos e passivos setoriais. A nota Societária nº 04 – letra (p) e notas 10 e 23 trata sobre o mesmo tema. 3.2 Imobilizado em serviço: Registrado ao custo de aquisição ou construção, acrescidos dos valores de reavaliação societária registrada em 1999 e pela Reavaliação Compulsória Regulatória registrada em 2013 quando da homologação pelo órgão regulador (ANEEL) da BRR – Base de Remuneração Regulatória na 1ª RTP – Revisão Tarifária Periódica. A depreciação é calculada pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis registrados conforme legislação vigente. As taxas anuais de depreciação estão determinadas nas tabelas anexas à Resolução vigente emitida pelo Órgão Regulador. 3.2.1. Reavaliação Compulsória (VNR - Valor Novo de Reposição): A Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica pela metodologia aprovada para a 1ª RTP – Revisão Tarifária Periódica das permissionárias através da Nota Técnica SRE/Aneel nº 250/2013 definiu os novos valores dos ativos que vão compor a BRR – Base de Remuneração e a respectiva depreciação acumulada. Por tratar-se de regramento regulatório, o VNR – Valor Novo de Reposição e respectiva depreciação acumulada, somente foram reconhecidos na contabilidade regulatória, não sendo reconhecidos na contabilidade societária. A reavaliação compulsória regulatória (VNR – Valor Novo de Reposição) foi estabelecida pela Resolução nº 396/2009 e homologada pela ANEEL conforme Nota Técnica 250/2013 e Resoluções Homologatórias nº 1548 de 28/06/2013 e 1614 de 05/09/2013, quando da 1ª RTP - Revisão Tarifária Periódica com base no Laudo de Ativos da Cooperativa, valorados conforme metodologia constituindo-se a BRR – Base Remuneração Regulatória. 3.3 Imobilizado em curso: Registrado ao custo de aquisição dos materiais e ou equipamentos com a alocação dos dispêndios diretos com pessoal, serviços de terceiros e transporte, conforme previsto no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico. Estes custos são recuperados por meio do mecanismo de tarifas e preços. Quando pertinente a permissionária agrega ao custo de aquisição do imobilizado em curso os juros e demais encargos financeiros incorridos sobre empréstimos e financiamentos na fase de construção do ativo imobilizado, sendo encerrado quando o item do imobilizado encontra-se disponível para utilização (em serviço). 3.4 Intangível: Registrado ao custo de aquisição ou realização. A amortização, quando for o caso, é calculada pelo método linear. 3.5 Obrigações especiais vinculadas à Permissão: Estão representadas pelos valores nominais ou bens recebidos de cooperados da permissionária, para realização de empreendimento necessário ao atendimento de pedido de fornecimento de energia elétrica na forma da legislação vigente. Esta conta é amortizada pela taxa média de depreciação dos ativos correspondentes a essas obrigações.

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(i) Adicionalmente, também é composta de receitas de ultrapassagem de demanda e de excedentes de reativos cobrados como uma penalidade dos consumidores de média e alta tensão pelo uso ineficiente do sistema de distribuição, a arrecadação de ambas as receitas tem por principal objetivo incentivar o uso otimizado da rede e o consumo eficiente da energia. O Despacho Aneel nº 155 de 23/01/2013, item 5.29 definiu que estas receitas devem ser transferidas para “Obrigações Especiais” – Passivo Não Circulante - não amortizável. 3.6 Reserva de Reavaliação: As concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica nos termos da legislação regulatória da Revisão Tarifária e Resolução nº 396/2009, registrarão contabilmente a título de reavaliação regulatória compulsória, o montante decorrente da diferença entre o valor contábil e o Valor Novo de Reposição – VNR do Ativo Imobilizado em Serviço – AIS, ajustado pela respectiva depreciação acumulada. Os encargos de amortização/depreciação e o custo dos bens baixados dos bens reavaliados foram contabilizados como dispêndios do exercício, quando do encerramento do exercício foi efetuada a realização da Reserva de Reavaliação diretamente na conta de Sobras e ou Perdas do exercício na forma da legislação vigente. Para fins da contabilidade societária, a Lei 11.638/2007 permitiu a manutenção dos saldos de reservas de reavaliação existentes em 31 de dezembro de 2007 até a sua efetiva realização. 3.7 Reconhecimento de Receita: A receita de distribuição de energia elétrica é reconhecida no momento em que a energia é faturada. A receita não faturada corresponde a receita de fornecimento de energia elétrica, entregue e não faturada ao associado/consumidor decorrente das diferentes datas de leitura, o cálculo consiste

na mensuração por estimativa da média histórica dos três últimos meses de faturamento de energia dos

cooperados. Não existe consumidor que isoladamente represente 10% ou mais do total do faturamento.

3.8 Equalização do Resultado Societário e Regulatório: Em razão da aplicação das práticas contábeis societárias e regulatórias, o resultado societário e regulatório do exercício no ano de 2016 restaram diferentes, entretanto, o resultado colocado à disposição da assembleia, assim como as destinações estatutárias e legais deve corresponder ao que foi apurado na societária, enquanto que na regulatória, requer que havendo diferença em relação ao resultado á disposição da assembleia societário seja transferido para a conta intitulada “Equalização Resultado Regulatório e Societário” no Patrimônio Líquido.

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4. Cooperados/Consumidores e Permissionárias – Composição das Contas a Receber

VALORES CORRENTES VALORES RENEGOCIADOS

CORRENTE A VENCER CORRENTE VENCIDA Provisão

p/Créditos Duvidosos

RENEGOCIADA A VENCER

RENEGOCIADA VENCIDA

Provisão Créditos

Duvidosos

Total 2016

Total 2015

Descrição Até 60 dias Mais de 60 dias

Até 90

dias

De 91 a 180 dias

De 181 a 360 dias

Mais de 360 dias

Até 60 dias

Mais de 60 dias

Até 60 dias

Mais de 60 dias

Fornecimento de Energia

Residencial Baixa Renda 7 - 4 0 11 12

Residencial 312 - 91 1 3 0 (5) 404 338

Industrial 24 - 11 4 33 2 74 25

Comercial, Serv. Outras 133 - 39 0 1 3 (4) 1 7 0 180 238

Rural 1.204 - 278 11 2 0 (0) 0 1.494 1.589

Poderes Públicos 22 - 3 25 26

Iluminação Pública 19 - 2 21 24

Serviço Público 77 - 23 100 110

Subtotal 1.797 451 12 6 4 (9) 5 41 2 0 0 2.309 2.362

Renda Não Faturada (a) 892 0 0 0 0 0 892 960

Total 2.689 0 451 12 6 4 (9) 5 41 2 0 0 3.201 3.322

Outros Créditos Energia

Serviços Taxados 1 1 0 0 0 (0) 1 1

Participação Financeira 3 6 2 11 29

Acréscimo Moratório 4 8 1 0 0 13 15

Multas S/Energia 7 8 0 0 0 (0) 15 17

Convênios CIP/Outros 17 4 0 0 0 0 20 17

Subtotal 32 6 20 1 0 0 (0) 0 0 0 2 0 61 79

Total 2.721 6 471 13 6 4 (9) 5 41 2 2 0 3.261 3.401

TUSD – G - Autorizadas 2 0 2 2

Total a Receber 2.723 6 471 13 6 4 (9) 5 41 2 2 0 3.264 3.403

A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi mensurada e reconhecida a partir da experiência da Administração da Cooperativa em relação ao histórico das perdas efetivas e considerando os parâmetros recomendados pela ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica no MCSE – Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, IC – Instrução Contábil – 6.3.3, item 2. em razão que os valores pendentes não são relevantes e inclui os créditos junto aos associados da classe de consumo residencial com débitos vencidos há mais de 90 dias; associados da classe comercial vencidos há mais de 180 dias; e associados da classe industrial, rural, poderes públicos, iluminação pública, serviços públicos e outros vencidos há mais 360 dias.

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O valor constituído de R$(mil) 9,00 é considerado suficiente para cobrir eventuais perdas que possam ocorrer na realização financeira dos créditos a receber. No exercício de 2016 a Cooperluz baixou para perdas por conta incobráveis o montante de R$(mil) 9,30, correspondente a 205 contas de energia elétrica.

5. Imobilizado A composição do imobilizado é a que segue:

Ativo Imobilizado em Serviço - R$ Mil Valor Bruto

em 31/12/2015

Adições (A)

Baixas (B)

Valor Bruto em

31/12/2016

Adições Líquidas

= (A)-(B)+(C)

Depreciação Acum.

Valor Líquido em 31/12/2016

Valor Líquido em 31/12/2015

Obrigações Especiais

Brutas

Amortização Acum.

Obrigações Especiais Líquidas

Distribuição 84.097 22.212 (4.298) 102.011 17.914 (33.356) 68.655 51.749

4.891 (616) 4.275

Terrenos 23 206 0 229 206 0 229 23

0 Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 47 1.064 0 1.112

1.064

(12) 1.100 39

0

Máquinas e Equipamentos 82.417 20.679 (3.871) 99.225

16.808

(32.472) 66.753 51.098

4.891 (616) 4.275 Veículos 1.552 263 (427) 1.388

(164)

(857) 530 544

0

Móveis e Utensílios 58 0 0 58

0

(15) 43 46

0

Administração 1.155 59 (12) 1.202 47 (543) 659 679

68 (20) 48

Terrenos 0 0 0 0 0 0

0 Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 364 0 0 364 0 (85) 278 290

0 Máquinas e Equipamentos 481 57 (12) 526

45

(285) 240 228

68 (20) 48

Veículos 182 0 0 182

0

(103) 79 94

0 Móveis e Utensílios 128 2 0 131

2

(69) 62 67

0

Subtotal 85.252 22.271 (4.310) 103.213 17.961 (33.899) 69.314 52.428 4.959 (636) 4.323

Ativo Imobilizado em Curso - R$ Mil Valor

Bruto em 31/12/2015

Adições (A)

Baixas (B)

Valor Bruto em

31/12/2016

Adições Líquidas

= (A)-(B)+(C)

Depreciação Acum.

Valor Líquido em 31/12/2016

Valor Líquido em 31/12/2015

Obrigações Especiais

Brutas

Amortização

Acum.

Obrigações Especiais Líquidas

Distribuição 9.192 28.122 (33.726) 3.589 (5.604) 0 3.589 9.192

289 289

Máquinas e Equipamentos 3.572 17.965 (21.053) 484 (3.088) 0 484 3.572

27 27 Outros 5.621 10.157 (12.673) 3.105 (2.516) 0 3.105 5.621

262 262

0

Administração 1 55 (57) 0

(1)

0 1

0 0

Máquinas e Equipamentos 1 55 (57) 0

(1)

0 0 1

0

0 Subtotal 9.194 28.177 (33.782) 3.589 (5.605) 0 3.589 9.194 289 0 289

Total do Ativo Imobilizado 94.446 50.448 (38.092) 106.802 12.356 (33.899) 72.903 61.622 5.248 (636) 4.612

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CNPJ: 95.824.322/0001-61

5.1 Ativo Intangível em Serviço Ativo Intangível em Serviço- R$ Mil

Valor Bruto em

31/12/2015

Adições (A)

Baixas (B)

Valor Bruto em

31/12/2016

Adições Líquidas = (A)-(B)+(C)

Amortização Acum.

Valor Líquido em

31/12/2016

Valor Líquido em 31/12/2015

Distribuição 126 337 (2) 462

336

(121) 340 10

Servidões 0 301 0 301

301

0 301 0 Softwares 126 36 (2) 160

34

(121) 39 10

Administração 247 1 0 248

1

(219) 28 40 Softwares 247 1 0 248 1 (219) 28 40 Subtotal 373 338 (2) 709 337 (341) 369 50

Ativo Intangível em Curso

Distribuição 118 219 (337) 0

(118)

0 0 118

Servidões 118 183 (301) 0 (118) 0 0 118 Softwares 0 36 (36) 0

0

0 0 0

Administração 0 1 (1) 0

0

0 0 0 Softwares 0 1 (1) 0

0

0 0 0

Subtotal 118 220 (338) 0 (118) 0 0 118

Total do Ativo Intangível 491 559 (340) 709 219 (341) 369 168

A composição da Conta Máquinas e Equipamentos da Atividade de Distribuição de Energia é como segue:

Distribuição - Máquinas e Equipamentos - R$ Mil Valor Bruto

em 31/12/2015

Adições (A) Baixas (B) Valor Bruto em 31/12/2016

Adições

Líquidas = (A)-(B)+(C)

AIS Bruto 82.417 20.679 (3.871) 99.225

16.808

Transformador de Distribuição 13.083 1.251 (1.683) 12.650

(433) Medidor 1.785 188 (136) 1.837

52

Redes Baixa Tensão ( < 2,3 kV) 16.081 2.645 (502) 18.224

2.143 Redes Média Tensão (2,3 kV a 44 kV) 48.243 6.954 (1.506) 53.692 5.449 Redes Alta Tensão (69 kV) 0 1.046 0 1.046 1.046 Subestações Média Tensão (primário 30 kV a 44 kV) 820 10 (7) 823 3 Subestações Alta Tensão (primário de 69 kV) 0 8.400 0 8.400

8.400

Demais Máquinas e Equipamentos 2.406 185 (37) 2.554

148

Obrigações Especiais do AIS Bruto 4.479 480 0 4.959

480

Participações, Doações, Subvenções, PEE, P&D, Universalização 4.479 480 0 4.959 480

2016 2015

Ativo Imobilizado - R$ Mil Taxas anuais

médias de depreciação (%)

Valor Bruto Depreciação e Amortização Acumulada

Valor líquido

Valor líquido

Em serviço Distribuição

102.011 (33.356) 68.655

51.749

Custo Histórico 4,57 60.773 (13.964) 46.809 27.211 Correção Monetária Especial - 1 (1) 0

0

Reavaliação 3,43 4.964 (3.950) 1.014 1.278 Reavaliação Regulatória - VNR 3,65 36.273 (15.442) 20.832

23.260

Administração 1.202 (543) 659 679

Custo Histórico 6,90 1.064 (448) 616

628 Correção Monetária Especial - 4 (4) 0 0 Reavaliação - 0 (0) 0

0

Reavaliação Regulatória - VNR 5,69 134 (90) 43 51

103.213 (33.899) 69.314

52.428

Em Curso - R$ Mil Distribuição 3.589 0 3.589 9.192 Administração

0 0 0

1

3.589 0 3.589 9.194

106.802 (33.899) 72.903 61.622

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CNPJ: 95.824.322/0001-61

A composição das adições do exercício, por tipo de gastos capitalizado, é o que segue:

Adições do Ativo Imobilizado em Curso - R$ Mil Material /

Equipa mentos

Serviços de Terceiros

Mão de Obra Própria

Outros Gastos Total

Terrenos 3 0 0 0 3 Edificações, Obras Civis e Benfeitorias (18) 703 3 0 689 Máquinas e Equipamentos 5.737 9.329 825 185 16.076 Veículos 263 0 0 0 263 Móveis e Utensílios 3 0 0 0 3 A Ratear 0 770 0 0 770 Desenvolvimento de Projetos 0 482 0 0 482 Transf. Fabr e Reparo Materiais 175 85 0 (0) 260

Total das Adições 6.163 11.369 829 185 18.546

De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto no 41.019 de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica são vinculados a estes serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. O ato normativo que regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concede autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão. Principais Taxas Anuais de depreciação, de acordo com a Resolução Aneel nº 674/2015 de 01/08/2015:

Taxas Anuais de Depreciação % Distribuição

Barra de Capacitores 6,67 Chave de Distribuição 6,67 Condutor do Sistema 3,57 Estrutura do Sistema (postes) 3,57 Regulador de Tensão 4,35 Transformador de Distribuição 4,00 Transformador de Força 2,86

Administração

Equipamento Geral 6,25 Equipamento Informática 16,67 Veículos 14,29

As dez principais adições (critério de valor) ao imobilizado em serviço no exercício foram:

Descrição do Bem em R$ mil

1. Cabo Alumínio Nu - 336,4 CCA 781 2. Cabo Alumínio Nu - 336,4 CCA 762 3. Transformador de Força 69/23kV 10/12,5 MVA 657 4. Transformador de Força 69/23kV 10/12,5 MVA 657 5. Cabo Alumínio Nu - 336,4 CCA 270 6. Sistema Controle de Proteção, controle automação 262 7. Cabo Alumínio Nu 4/0 CAA 257 8. Prédio de comando de Alvenaria 252 9. Cabo alumínio Nu 4/0 CAA 247 10. Cabo alumínio Nu 4/0 CAA 220

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As dez principais baixas (critério de valor) ao imobilizado em serviço no exercício foram:

Descrição do Bem em R$ mil

1. Veículo - Caminhonete Bramont 32 2. Veículo - Caminhonete Bramont 32 3. Veículo - Caminhonete Bramont 31 4. Religador Automático Nova 22 5. Religador Automático Nova 16 6. Regulador Tensão 15 7. Religador Automático KFME 14 8. Controle F6 Religador 14 9. Regulador Elevador Tensão 12

10. Regulador de Tensão 12 6. Ativos e Passivos Financeiros Setoriais O Acordo Geral do Setor Elétrico e a nova regulamentação do setor de energia elétrica implicaram na constituição de ativos e passivos financeiros setoriais, como forma de neutralizar os efeitos e variações da parcela A – denominada de parcela não gerenciável, em razão de que a outorgada não tem gestão sobre os mesmos. Os itens da Parcela “A” são definidos como sendo o somatório das diferenças, positivas ou negativas, no período de 1º de Junho do ano anterior a 31 de Maio do ano vigente, entre os valores dos custos não gerenciáveis apresentados na base de cálculo para a determinação do último reajuste tarifário anual e os desembolsos efetivamente ocorridos no período.

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6.1 Ativos Financeiros Setoriais Ativos Financeiros Setoriais - R$ Mil Saldo em

31/12/2015 Adição Amortização Remuneração Transferências Saldo em 31/12/2016 Valores em

Amortização Valores em

Constituição Circulante Não Circulante

Demais Ativos Financeiros Setoriais 526 719 (545) 34 (34) 699 345 354 699 0 Neutralidade da Parcela A 68 164 0 4 (34) 202 0 202 202 0 Outros 457 555 (545) 30 0 498

345 152

498 0

Total Ativos Financeiros Setoriais 526 719 (545) 34 (34) 699 345 354 699 0 6.2 Ativos Financeiros Setoriais

Passivos Financeiros Setoriais - R$ Mil

Saldo em 31/12/2015 Adição Amortização Remuneração Transferências

Saldo em 31/12/2016

Valores em Amortização

Valores em Constituição Circulante

Não Circulante

Demais Passivos Financeiros Setoriais (722) (2.157) 1.425 (108) 34 (1.528) (929) (598) (1.528) 0 Neutralidade da Parcela A (22) (351) 218 (19) 34 (140) (140) 0 (140) 0 Outros (700) (1.806) 1.207 (89) 0 (1.388) (789) (598) (1.388) 0

Total Passivos Financeiros Setoriais (722) (2.157) 1.425 (108) 34 (1.528) (929) (598) (1.528) 0

Os valores apresentados em Demais Ativos Financeiros (quadro 6.1) trata-se de valores de PIS/COFINS inseridos nas faturas de suprimento da supridora RGE S/A custos estes não integrantes da parcela “A” – Custos Não Gerenciáveis, em constituição e em amortização, bem como, constituição de valores aplicados no Programa de Eficiência Energética – PEE, sem cobertura tarifária em razão da extinção do programa pela Lei 13.280/2016. Os valores de Passivos Financeiros Setoriais (quadro 6.2), Outros, trata-se de valores da neutralidade de encargos setoriais em amortização, bem como de valores de bandeiras tarifárias não repassadas a Conta Bandeiras por decisão homologatória do órgão regulador, constituindo-se um passivo financeiro setorial, além de valores de Compensação DIC/FIC, penalidade pelas transgressões dos indicadores individuais de continuidade ressarcido nas faturas da concessionária supridora de energia da Cooperluz.

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7. Empréstimos e Financiamentos – R$ Mil

INSTITUIÇÃO / LINHA CREDORA

Juros de

Principa

l

Principal +

Saldo

Adim

Data Captação

Tipo de

Indexa

dor

Sprea

d

Data Próximo

Frequê

ncia

Data Próxima

Vencime

nto

Frequê

ncia

Sistemá

tica

Cronograma de Amortização de Principal e Juros de Longo Prazo

Curto Prazo

Curto Prazo

Juros LP

Total

plente?

/ Repactua

ção

Garant

ia

ou Juros

% a.a.

Pgto Juros

Pgto Juros

Amortiza

ção Final

de Amortiz

.

Amortiz

ação 2018 2019 2020 2021 2022 + Total

Financ. / Emprést. Moeda Nacional

94 56 9.810 9.960

1.005 1.088 1.088 1.080 5.551 9.810

Eletrobrás S/A - ECFS 076/2005-PLP

-

2 0 2 Sim Mar/2005 Não há 5% a.a.

1% a.a

31/01/16 Mensal 31/01/16 30/05/17 Mensal SAC 0 0 0 0 0 0

Eletrobrás S/A - ECFS 122/2005-PLP

- 26 7 33 Sim Dez/2005 Não há

5% a.a.

1% a.a 31/01/16 Mensal 31/01/16 30/03/18 Mensal SAC 7 0 0 0 0 7

Eletrobrás S/A - ECFS 157/2006-PLP

-

19 18 37 Sim Set/2006 Não há 5% a.a.

1% a.a

31/01/16 Mensal 31/01/16 30/11/18 Mensal SAC 18 0 0 0 0 18

Eletrobrás S/A - ECFS 240/2008-PLP

-

9 28 37 Sim Set/2008 Recebí

veis 5% a.a.

1% a.a

31/01/16 Mensal 31/01/16 28/02/21 Mensal SAC 9 9 9 1 0 28

BRDE - Contrato 63800 - FINAME 26 0 1.833 1.858 Sim Dez/2015

Recebíveis 7% 0,00% 15/01/17 Mensal 15/02/18 15/01/24 Mensal SAC 280 305 305 305 636 1.833

BRDE - Contrato 64293 16 0 3.843 3.859 Sim Mar/2016 Recebí

veis TJLP

4,1% a.a

15/03/17 Mensal 15/01/18 15/03/28 Mensal SAC 375 375 375 375 2.343 3.843

BRDE - Contrato 64582 44 0 3.458 3.503 Sim Abr/2016 Recebíveis

TJLP 4,1% a.a

15/02/17 Mensal 15/03/18 15/05/28 Mensal SAC 281 337 337 337 2.165 3.458

BRDE - Contrato 65070 8 0 624 632 Sim Ago/2016 Recebí

veis TJLP 4,1% a.a 15/02/17 Mensal 15/06/18 15/08/28 Mensal SAC 36 61 61 61 406 624

Sicredi União - Crédito Rotativo

0 0 0 0 Sim Mai/2016 Não há CDI 9,12%

a.a 31/01/17 Mensal 31/01/17 08/05/17 Mensal SAC - - - - - 0

Total por Dívida 94 56 9.810 9.960 1.005 1.088 1.088 1.080 5.551 9.810

Financ. / Emprést. Moeda Nacional

94 56 9.810 9.960 1.005 1.088 1.088 1.080 5.551 9.810

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Abertura dos Ativos Financeiros – R$ Mil

INSTITUIÇÃO / LINHA DEVEDORA Juros de Principal Principal + Saldo

Liquidez Indexador

Curto Prazo Curto Prazo Juros LP Total ou Juros

Ativos Financeiros - 3.610 0 3.610

Caixa e Aplicações Financeiras - 3.610 0 3.610

Saldo Final de Caixa - Conta 1101 - 1.057 1.057 Imediata NA

Aplic. Financ. CDB - 222 222 Imediata % CDI

Aplic. Financ. Fundos DI - 2.331 2.331 imediata % DI

Composição do Endividamento e Dívida Líquida – R$ Mil

RESUMO Juros de Principal Principal + Total Total

Curto Prazo Curto Prazo Juros LP 2016 2015

(+) Dívida Bruta 94 56 9.810 9.960 168

Financ. / Emprést. Moeda Estrangeira 0 0 0 0 0

Financ. / Emprést. Moeda Nacional 94 56 9.810 9.960 168

(-) Ativos Financeiros 0 (3.610) 0 (3.610) (4.012)

Alta Liquidez (3.610) (3.610) (4.012)

(+) Dívida Líquida I 94 (3.554) 9.810 6.350 (3.844)

(+) Dívida Líquida II 94 (3.554) 9.810 6.350 (3.844)

8. Provisões para Litígios – R$ mil R$ Mil Trabalhistas Cíveis Fiscais Total Saldos em 31/12/2015 815 9 678 1.503 Ganhos de Causa / Ajustes Probabilidades 0 (9) 0 (9) Atualização Monetária 0 0 31 31 Baixas (500) 0 0 0 Saldos em 31/12/2016 315 0 710 1.025 Circulante 0 0 0 0 Não Circulante 315 0 710 1.025 Depósitos Judiciais 45 430 474

9. Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica São obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica e representam os valores da União, dos Estados, dos Municípios e dos consumidores, bem como as doações e ou incorporações não condicionadas a qualquer retorno a favor do doador e às subvenções destinadas a investimentos no serviço público de energia elétrica na atividade de distribuição. Segue a composição destas obrigações:

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Obrigações Especiais - R$ Mil Depreciação - Taxa

Média Anual Custo Histórico Total

Em serviço

4.959 4.959

Participação da União, Estados e Municípios 96 96 Participação Financeira do Consumidor 2.349 2.349 Programa de Eficiência Energética - PEE 7 7 Pesquisa e Desenvolvimento 68 68 Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica 2.438 2.438

(-) Amortização Acumulada - AIS

(636) (636)

Participação da União, Estados e Municípios 4,40% (12) (12) Participação Financeira do Consumidor 4,55% (230) (230) Programa de Eficiência Energética - PEE 3,99% (1) (1) Pesquisa e Desenvolvimento 10,84% (20) (20) Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica 3,99% (374) (374) Em curso - 27 27 Participação Financeira do Consumidor 8 8 Valores Pendentes de Recebimento 1 1 Valores Não Aplicados 17 17 Outros - 262 262

Ultrapassagem de demanda 149 149 Excedente de reativos 113 113

Total 4.612 4.612

A movimentação ocorrida no exercício pode assim ser resumida:

Obrigações Especiais - R$ Mil Valor Bruto

em 31/12/2015

Adições (A) Baixas (B) Valor Bruto

em 31/12/2016

Em serviço 4.479 480 0 4.959 Participação da União, Estados e Municípios 79 17 0 96 Participação Financeira do Consumidor 1.887 462 0 2.349 Programa de Eficiência Energética - PEE 7 0 0 7 Pesquisa e Desenvolvimento 68 0 0 68 Universalização do Serviço Públ. de Energia Elétrica 2.438 0 0 2.438

(-) Amortização Acumulada - AIS (442) (194) 0 (636) Participação da União, Estados e Municípios (8) (3) 0 (12) Participação Financeira do Consumidor (144) (86) 0 (230) Programa de Eficiência Energética - PEE (0) (0) 0 (1) Pesquisa e Desenvolvimento (13) (7) 0 (20) Universalização do Serviço Públ. de Energia Elétrica (276) (97) 0 (374)

Em curso 66 882 (921) 27 Participação da União, Estados e Municípios 0 1 (1) 0 Participação Financeira do Consumidor 9 642 (643) 8 Valores Pendentes de Recebimento 28 111 (138) 1 Valores Não Aplicados 29 128 (139) 17 Outros 191 71 0 262

Ultrapassagem de demanda 103 47 0 149 Excedente de reativos 89 24 0 113

Total 4.294 1.239 (921) 4.612

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As dez principais adições (critério de valor) de obrigações especiais no exercício foram:

Descrição do Bem em R$ mil

1. Incorporação de redes elétricas - loteamento 147

2. Incorporação de redes elétricas - loteamento 145

3. Participação Financeira em redes elétrica 23

4. Participação Financeira em redes elétrica 22

5. Participação Financeira em redes elétrica 13

6. Participação Financeira em redes elétrica 10

7. Incorporação de redes elétricas - loteamento 7

8. Participação Financeira em redes elétrica 6

9. Participação Financeira em redes elétrica 6

10. Participação Financeira em redes elétrica 5

As dez principais baixas (critério de valor) de obrigações especiais no exercício foram:

Descrição do Bem em R$ mil 1. Não ocorreram Baixas de Obrigações especiais no exercício de 2016 0

10. Patrimônio Líquido As informações sobre o patrimônio líquido estão expressas na Demonstração do Patrimônio Líquido – DMPL - regulatória. 11. Receita Operacional Bruta Receita Bruta Nº Consumidores MWh Mil R$ Mil

2016 2015 2016 2015 2016 2015

Fornecimento - Faturado

15.153 14.790

55.228 53.824

22.716 20.310 Residencial 3.226 2.818 5.290 4.601 3.407 2.605 Industrial 30 30 1.555 1.082 742 529 Comercial 619 608 3.625 3.340 2.463 2.027 Rural 11.015 11.064 41.647 41.684 14.286 13.506 Poder público 110 113 660 669 438 395 Iluminação pública 64 89 700 628 225 198 Serviço público 89 68 1.751 1.820 1.155 1.049

Suprimento Faturado

Uso da Rede Elétrica de Distribuição Faturado

28 28 Encargos conexão de agentes de geração 28 28

Uso da Rede Elétrica de Transmissão Faturado (-) Transferências (71) (50)

(-) Trsf p/ Obrig. Espec. do AIC - Ultrap Demanda (47) (30) (-) Trsf p/ Obrig. Espec. do AIC - Exc de Reativos (24) (20)

Fornecimento/Supr/Rede Elétrica - Não faturado (69) 133 Constituição e Amortiz. - Ativos e Passivos Regulat. 652 528 Serviços Cobráveis

7 6

Subvenções vinculadas ao serviço concedido

5.730 5.548 Total 15.153 14.790 55.228 53.824 28.994 26.503

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12. Pessoal e Administradores

Pessoal e Administradores 2016 2015

Pessoal

5.977 5.951

Remuneração 3.917 3.989 Encargos 1.544 1.559 Outros Benefícios - Corrente 335 358 Outros 180 45 Administradores

736 678

Honorários e encargos (Diretoria e Conselho) 735 639 Benefícios dos administradores 1 39 Total 6.712 6.629

13. Revisão e Reajuste Tarifário 13.1 Conforme regramentos do setor elétrico e estabelecido no Contrato de Permissão do serviço público de distribuição de energia elétrica, as tarifas são reajustadas anualmente no mês de junho e revisadas a cada 4 anos. Tanto os reajustes como as revisões possuem critérios e metodologias próprias, às quais são definidas pelo órgão regulador ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, assim como as tarifas, que são definidas uma para cada agente (concessão ou permissão) de distribuição de energia em função das particularidades de cada distribuidora e o seu mercado. 13.2 As tarifas de energia elétrica devem permitir ao agente uma receita/faturamento suficiente para cobrir seus custos operacionais eficientes, remunerar os investimentos realizados, permitindo sua expansão e o equilíbrio econômico e financeiro da permissão. O Contrato também prevê que a permissionária deve ter estrutura apropriada e condizente com seu mercado, distribuindo uma energia dentro dos padrões técnicos definidos e exigidos pelo órgão regulador. 13.3 Composição da Receita: A receita requerida anual representa a receita necessária para as distribuidoras manterem o equilíbrio econômico-financeiro sendo segregada em duas parcelas: Parcela A: Compreende os custos “não gerenciáveis” das distribuidoras, custos que a distribuidora não tem gerência ou influência sobre os mesmos:

- Compra de Energia elétrica para revenda – da atual supridora; - Encargos de Uso do Sistema de distribuição; - Encargos Setoriais:

- CDE – Conta de Desenvolvimento Energético; - TFSEE - Taxa de Fiscalização do Setor Elétrico; - PROINFA – Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia; - PEE – Programa de Eficiência de Energia Elétrica; - P&D – Programa de Pesquisa e Desenvolvimento.

Parcela B: Compreende os custos “gerenciáveis”, são os custos inerentes às operações de distribuição de energia, e estão sujeitos ao controle ou influência das práticas de gestão adotadas pela permissionária:

- (CAOM) - Custo de Administração, Operação e Manutenção (CAOM); - (CAA) - Custo Anual dos Ativos: Custos Anual dos Ativos Móveis e Imóveis, Quota de Reintegração Regulatória (Depreciação dos ativos) e Remuneração adequada do capital; - Receitas irrecuperáveis (inadimplência regulatória).

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13.4. Reajuste Tarifário Anual No reajuste anual, que ocorre entre as revisões tarifárias, as empresas distribuidoras de energia elaboram os pleitos para reajuste das tarifas de energia elétrica, com base em fórmula definida no contrato de concessão/permissão, que considera para os custos não gerenciáveis (Parcela A), as variações incorridas no período entre reajustes e, para os custos gerenciáveis (Parcela B), a variação do IPCA, ajustado pela aplicação do Fator X, conforme mencionado no parágrafo anterior. 13.5. Resumo do Reajuste Tarifário A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL através da metodologia e processo de reajuste tarifário aplicável as permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica, definiu por meio da Resolução Homologatória nº 2093 de 27/06/2016 as tarifas de fornecimento de energia elétrica e de uso dos sistemas de distribuição da permissionária, as quais tiveram um reajuste negativo de -6,18%, sendo -0,66% de reposicionamento tarifário econômico e -5,52% de componentes financeiros, com vigência de 30/06/2016 a 29/06/2017 sintetizada na tabela a seguir onde são apresentados todos os itens da receita requerida, os componentes financeiros e a receita verificada. A tabela também apresenta a participação de cada item e a sua contribuição para o reposicionamento tarifário apresentado.

Descrição

Receita - Último IRT

(Referência) R$ Mil

Receita Verificada (Processamento)

R$ Mil

Impacto no

Reajuste Tarifário

(%)

Participação Receita (%)

1. PARCELA A (1.1 + 1.2 + 1.3)

7.628

6.071

-6,31%

24,75% 1.1 Encargos Setoriais

3.521

2.320 -4,86%

9,45%

TFSEE 76 82 0,02% 0,33% CDE 2.887 1.776 -4,50% 7,24% PROINFA 342 461 0,49% 1,88% P&D (Eficiência Energética) 216 0 -0,87% 0,00% 1.2 Transporte Energia

1.597

1.390 -0,84%

5,67%

CUSD 1.597 1.390 -0,84% 5,67%

1.3 Compra Energia

2.510

2.361 -0,61% 9,63% Energia

2.510 2.361 -0,61% 9,63%

2. PARCELA B

17.062

18.457

5,65%

75,25%

3. Reposicionamento Econômico (1. + 2.)

-0,66% 4. Componentes Financeiros

-5,52%

5. Reposicionamento com Financeiros (3+4)

-6,18% 6. Financeiros Retirados do IRT Anterior

0,00%

7. Efeito Consumidor (5+6)

-6,18% 13.6. Revisão Tarifária Periódica As permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica tiveram aprovada pela ANEEL à metodologia da 1ª RTP – Revisão Tarifária Periódica na forma do PRORET 8.1. 13.7. Composição da Base de Remuneração Regulatória - BRR Para a avaliação dos ativos das permissionárias vinculados à prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica, visando à definição da base de remuneração no 1CRTP-P, devem ser observadas as seguintes diretrizes: a) A base de remuneração foi obtida dos ativos em operação conforme regramentos regulatórios, a partir das referências de preços adotadas pela ANEEL;

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b) Considera-se como data-base do laudo de ativos o último dia do sexto mês anterior ao mês da revisão tarifária do 1CRTP-P; c) A data anterior será utilizada para valoração dos ativos a partir do banco de preços referenciais da ANEEL; d) A base de remuneração deverá ser atualizada pela variação do IPCA, entre a data-base do laudo de ativos e a data da revisão tarifária; e e) Em relação ao almoxarifado de operações, seu valor corresponderá ao percentual de 0,30% do Ativo Imobilizado em Serviço (AIS). A Base de Remuneração Regulatória (BRR) das permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica é composta pelos valores dos seguintes itens: I – Ativo Imobilizado em Serviço (AIS), avaliado e depreciado (ou amortizado, conforme caso específico); II – Almoxarifado de Operação; e III – Obrigações especiais Os ativos vinculados à concessão do serviço público de distribuição de energia elétrica somente são elegíveis a compor a Base de Remuneração Regulatória quando efetivamente utilizados no serviço público de distribuição de energia elétrica. São desconsiderados da base de remuneração aqueles ativos que compõe a Base de Anuidade Regulatória – BAR. Pela metodologia da 1ª Revisão Tarifária Periódica das Permissionárias do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica, com fundamento na Nota Técnica 250/2013 SRE/Aneel de 20/06/2013 e Resolução 1614 de 05/09/2013 foram homologados os valores que vão compor a BRR – Base de Remuneração Regulatória, os montantes de Parcela “A” e montantes da Parcela “B”, sendo válidos e parâmetro para o cálculo dos próximos reajustes anuais durante todo o ciclo compreendido de Junho/2014 á Maio/2017. A tabela a seguir resume o cálculo da Base de Remuneração Regulatória, bem como da remuneração e quota de reintegração: BASE DE REMUNERAÇÃO REGULATÓRIA Descrição Valores R$(mil) (1) VNR MEDIDORES 1.759,60 (2) VNR REDES DE DISTRIBUIÇÃO - CONDUTORES 28.766,04 (3) VNR REDES DE DISTRIBUIÇÃO – ESTRUTURAS 27.137,97 (4) VNR REDES DE DISTRIBUIÇÃO – EQUIPAMENTOS 19.396,07 (5) VNR LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO – CONDUTORES 0,00 (6) VNR LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO – ESTRUTURAS 0,00 (7) VNR SUBESTAÇÕES – EQUIPAMENTOS 464,86 (8) VNR SUBESTAÇÕES – TERRENOS 20,91 (9) VNR SUBESTAÇÕES – EDIFICAÇÕES 18,59 (10) VNR MÓVEIS E IMÓVEIS ADMINISTRATIVOS 3.092,15 (11) VNR – TOTAL 80.656,23

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Descrição Valores R$(mil) (1) Ativo Imobilizado em Serviço (Valor Novo de Reposição) 77.543,16 (2) Obrigações Especiais Bruta 3.190,22 (3) Bens Totalmente Depreciados 2.776,89 (4) Base de Remuneração Bruta = (1)-(2)-(3) 71.576,04 (5) Depreciação Acumulada 27.339,55 (6) Valor da Base de Remuneração (VBR) 50.203,61 (7) Obrigações Especiais Líquida 3.190,22 (8) Terrenos e Servidões 20,91 (9) Almoxarifado em Operação 232,62 (10) Base de Remuneração Líquida Total = (1)-(5)-(7)+(8)+(9) 47.266,93 (11) Taxa de Depreciação 4% (12) Quota de Reintegração Regulatória 2.863,04 (13) Remuneração de Capital (RC) = BRR líq x WACC 1.781,96

Referência para Custos Operacionais (OPEX) Km (mil) Total de km de rede (linhas e redes de distribuição) 4.110,51 Fonte: Nota Técnica SRE/Aneel nº 250/13 - 20/06/13. Os montantes homologados pela Aneel da Parcela A - Custos não gerenciáveis e que foram definidos na 1ª RTP são os que seguem abaixo:

Composição da Parcela A 1) Encargos Setoriais 628,96 TFSEE 51,29 CDE - Conta Desenv Energético 142,85 PROINFA 272,86 P&D-PEE 161,94 2) Custo Energia 1.421,48 3) Custo Transporte Energia 1.296,41 4) (=)Valor da Parcela A (4=1+2+3) 3.346,86 A composição da Parcela B - Custos Gerenciáveis foram definidos pela 1ª RTP nos valores abaixo: Composição da Parcela B Custo Anual das Instalações Móveis e Imóveis (CAIMI) 493,88 Remuneração do Capital(RC) 1.781,17 Quota de Reintegração(QRR) 2.863,04 5) Custo Anual dos Ativos 5.138,10 6) Custo de Administração, Operação e Manutenção 8.161,53 7) (=) Valor da Parcela B (7=5+6) 13.299,63 8) Fator X - Ajuste de Mercado 1,15% 9) Valor da Parcela B Ajustada 9=7 X(-8) 13.156,14 10) Outras Receitas 3,42 11) Receita Requerida= 4+(9 -10) 16.499,58

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13.8. Custo Anual dos Ativos O Custo Anual das Instalações Móveis e Imóveis(CAIMI), também denominado Anuidades, refere-se aos investimentos de curto período de recuperação, tais como os realizados em hardware, software, veículos, e em toda a infraestrutura de edifícios de uso administrativo. A Remuneração do Capital (RC) corresponde à remuneração dos investimentos realizados pela permissionária e depende fundamentalmente da Base de Remuneração Regulatória e do custo de capital. A Quota de Reintegração Regulatória (QRR) corresponde à parcela que considera a depreciação e a amortização dos investimentos realizados e tem por finalidade recompor os ativos afetos à prestação do serviço ao longo da sua vida útil. A taxa média de depreciação das instalações a ser adotada para todas as permissionárias foi de 4,00% a.a. 13.9 Custo de Administração, Operação e Manutenção Os custos operacionais (CAOM) englobam, em síntese, os custos com Pessoal (P), Materiais (M), Serviços de Terceiros (S) e Outros (O) – PMSO. A definição dos custos operacionais no 1CRTP-P das permissionárias teve por base um modelo de benchmarking entre as permissionárias, a partir do custo operacional médio estimado das permissionárias mais eficientes, considerando Número de Unidades Consumidoras (UC) e Número de Unidades Consumidoras por Quilômetro de Rede Total (UC/km). 13.10. 2º Ciclo Revisão Tarifária –Nova Metodologia - 2º Termo de Aditamento Contrato Permissão A Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou nova metodologia para o 2º ciclo de reajustes e revisão tarifária periódica para as permissionárias na forma do módulo 8 – Submódulo 8.4 do PRORET – Procedimentos de Regulação Tarifária. A Cooperluz manifestou sua opção pela nova metodologia em 11/07/2016 pela assinatura do 2º Termo Aditivo ao Contrato de Permissão nº 032/2010, com alteração na data base dos reajustes e da 2ª Revisão Tarifária periódica marcada para 30/07/2017. 14. Conciliação do Balanço Patrimonial Regulatório e Societário Para fins estatutários, a Outorgada seguiu a regulamentação societária para a contabilização e elaboração das Demonstrações Contábeis Societárias, sendo que para fins regulatórios, a Outorgada seguiu a regulamentação regulatória, determinada pelo Órgão Regulador apresentada no MCSE. Dessa forma, uma vez que há diferenças entre as práticas societárias e regulatórias, faz-se necessário a apresentação da conciliação das informações apresentadas seguindo as práticas regulatórias com as informações apresentadas seguindo as práticas societárias.

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Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro de 2016 e 2015

(Valores expressos em milhares de reais)

2016 2015

Notas Societário

Ajustes

Regulatório

Societário

Ajustes

Regulatório

ATIVO Ativo circulante 9.610 9.610 10.132 10.132

Caixa e equivalentes de caixa 3.610 0 3.610 4.012 0 4.012 Consumidores 3.245 0 3.245 3.401 0 3.401 Concessionárias e permissionárias 2 0 2 2 0 2 Serviços em curso 32 0 32 288 0 288 Tributos compensáveis 796 0 796 554 0 554 Almoxarifado operacional 504 0 504 555 0 555 Ativos Financeiros Setoriais 699 0 699 526 0 526 Despesas pagas antecipadamente 18 0 18 9 0 9 Ativos e Bens Destinados Alienação 14 0 14 0 0 0 Outros ativos circulantes 690 0 690 785 0 785

Ativo não circulante 54.761 20.875 75.636 40.216 23.313 63.529

Consumidores 17 0 17 0 0 0 Tributos compensáveis 1.304 0 1.304 757 0 757 Depósitos judiciais e cauções 474 0 474 468 0 468 Outros ativos não circulantes 14.1 5.164 (5.164) 0 752 (752) 0 Bens e atividades não Vinc. concessão 570 0 570 514 0 514 Imobilizado 14.2 3.105 69.798 72.903 6.020 55.602 61.622 Intangível 14.3.2 44.127 (43.758) 369 31.706 (31.538) 168

TOTAL DO ATIVO

64.371

20.875

85.246

50.348

23.313

73.660

PASSIVO Passivo circulante 4.239 0 4.239 4.169 102 4.271

Fornecedores 724 0 724 831 0 831 Empréstimos, financiamentos 150 0 150 59 0 59 Obrigações sociais e trabalhistas 939 0 939 873 0 873 Tributos 633 0 633 691 0 691 Encargos setoriais 184 0 184 1.062 0 1.062 Passivos Financeiros Setoriais 14.4 1.528 0 1.528 621 102 722 Outros passivos circulantes 82 0 82 32 0 32

Passivo não Circulante 15.245 262 15.507 5.714 (191) 5.905 Fornecedores 60 0 60 0 0 0 Empréstimos, financiamentos 9.810 0 9.810 108 0 108 Tributos 430 0 430 410 0 410 Provisão para litígios 595 0 595 1.093 0 1.093 Obrigações vinculadas à concessão 14.5 4.350 262 4.612 4.103 191 4.294

TOTAL DO PASSIVO 19.484 262 19.746 9.883 293 10.176 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Social 3.164 0 3.164 3.157 0 3.157 Outros resultados abrangentes 14.7.1 1.014 20.875 21.889 1.278 23.313 24.591 Reservas de Sobras 14.7.2 39.857 (262) 39.595 35.151 (293) 34.858 Sobras à disposição da Assembleia 851 0 851 879 0 879

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 44.887 20.613 65.500 40.465 23.020 63.484

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

64.371 20.875 85.246 50.348 23.313 73.660

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Demonstração do Resultado dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2016 e 2015

(Valores expressos em milhares de reais)

Notas 31/12/2016 31/12/2015

Societário Ajustes Regulatório

Societário Ajustes Regulatório

Receita / Ingresso 28.963 31 28.994 26.417 (86) 26.503

Fornecimento de energia elétrica 14.6 2.158 (71) 2.087 2.931 (50) 2.881

Disponibilização sistema trans e distribuição 20.518 0 20.518 17.540 0 17.540

Ativos e Passivos Financeiros Setoriais 14.6 551 102 652 392 136 528

Serviços cobráveis 7 0 7 6 0 6

Doações, contrib. subv vinc. serv concedido 5.730 0 5.730 5.548 0 5.548

Tributos (3.463) 0 (3.463) (2.600) 0 (2.600)

ICMS (3.071) 0 (3.071) (2.247) 0 (2.247)

PIS-PASEP (70) 0 (70) (63) 0 (63)

COFINS (322) 0 (322) (290) 0 (290)

Encargos - Parcela "A" (3.072) 0 (3.072) (2.925) 0 (2.925)

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (40) 0 (40) (105) 0 (105)

Programa de Eficiência Energética - PEE (40) 0 (40) (105) 0 (105)

Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (2.294) 0 (2.294) (1.528) 0 (1.528)

Taxa de Fisc de Serv E Elétrica - TFSEE (79) 0 (79) (62) 0 (62)

Outros encargos (619) 0 (619) (1.125) 0 (1.125)

Receita líquida / Ingresso líquido 22.429 31 22.460 20.892 (86) 20.978

Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (4.720) 0 (4.720) (4.516) (4.516)

Energia elétrica comprada para revenda (3.072) 0 (3.072) (2.956) 0 (2.956)

Encargo de trans conexão e distribuição (1.648) 0 (1.648) (1.560) 0 (1.560)

Resultado antes dos custos gerenciáveis 17.709 31 17.739 (16.376) (86) 16.462

Custos gerenciáveis - Parcela "B" (21.402) 7.169 (14.233) (18.904) 5.533 (13.371)

Pessoal e administradores (6.712) 0 (6.712) (6.629) 0 (6.629)

Material (1.235) 0 (1.235) (1.057) 0 (1.057)

Serviços de terceiros (1.292) 0 (1.292) (1.139) 0 (1.139)

Arrendamentos e aluguéis (272) 0 (272) (275) 0 (275)

Seguros (28) 0 (28) (24) 0 (24)

Doações, contrib subvenções (7) 0 (7) (19) 0 (19)

Provisões 508 0 508 (612) 0 (612)

(-) Recuperação de despesas 20 0 20 13 0 13

Tributos (73) 0 (73) (65) 0 (65)

Depreciação e amortização 14.2.2 (1.840) (1.377) (3.216) (1.718) (1.451) (3.169)

Gastos diversos 14.3.3 (10.470) 8.546 (1.924) (7.381) 6.984 (396)

Outras receitas operacionais 14.3.3 8.989 (8.546) 443 7.278 (6.984) 293

Outras despesas operacionais 14.2.3 (638) (1.061) (1.699) (323) (767) (1.090)

Resultado da Atividade 4.657 (2.407) 2.251 4.427 (2.132) 2.294

Resultado Financeiro 483 0 483 708 (2) 706

Despesas financeiras (230) 0 (230) (77) (16) (93)

Receitas financeiras 713 0 713 785 14 799

Resultado antes dos impostos sobre o lucro 5.140 (2.407) 2.734 5.135 2.134 3.001

Contribuição social (198) 0 (198) (217) 0 (217)

Imposto de renda (527) 0 (527) (578) 0 (578)

Resultado líquido do exercício 14.8 4.415 (2.407) 2.008 4.340 2.134 2.206

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A seguir são detalhadas a natureza e explicações dos ajustes apresentados entre a contabilidade societária e a regulatória: 14.1. Ativo Financeiro Indenizável da Permissão Os ajustes são decorrentes na contabilidade societária da aplicação do ITG 01 – Contratos de Concessão e corresponde á parcela dos bens e instalações que em função da vida útil destes bens, transcende o prazo de permissão, os quais não estarão amortizados ao final da permissão, representando na forma do contrato de permissão um direito incondicional e financeiro, devendo ser objeto de indenização por parte do poder concedente caso não haver prorrogação da permissão, tal prática para fins de contabilidade regulatória não é adotada e desta forma requer ajuste nesta conciliação de saldos contábeis societários e regulatórios. Na contabilidade regulatória, todo o valor dos bens e instalações utilizados direta ou indiretamente exclusiva e permanentemente na prestação do serviço público de energia elétrica, está registrado no ativo imobilizado, conforme determina a Resolução nº 396/2009 e o contrato de permissão.

2016 2015

Societário

Ajustes

Regulatório

Societário

Ajustes

Regulatório

Ativo Financeiro Terrenos 216 (216) 0 25 (25) 0

Edif., Obras e Benfeitorias 332 (332) 0 3 (3) 0

Maquinas e Equipamentos 4.314 (4.314) 0 724 (724) 0

Servidões 301 (301) 0 0 0 0

5.164

(5.164)

0

752

(752)

0

14.2. Imobilizado O valor dos bens e instalações vinculados às atividades da permissão são registrados na contabilidade regulatória no grupo Ativo Não Circulante – Imobilizado, enquanto que na contabilidade societária se encontra distribuído nos grupos Ativo Financeiro Indenizável e Intangível. A composição do ativo imobilizado, observados os regramentos da Resolução nº 396/2009 com os valores da reavaliação compulsória regulatória estão demonstrados na forma do quadro abaixo:

2016 2015

Imobilizado Societário

Ajustes

Regulatório

Societário

Ajustes

Regulatório

Imobilizado em Serviço 0

61.943 61.943 0

45.755 46.507 Ajuste Ativo Financeiro (vide Nota 14.1) 0 4.863 4.863 0 752 0 (-) Depreciação 0 (18.367) (18.367) 0 (17.390) (17.390)

Subtotal 0 48.439 48.439 0 29.117 29.117

VNR - Reavaliação Regulatório (14.2.1) 0 36.407 36.407 0 38.745 38.745 (-) Depreciação VNR-Regulatório 0 (15.532) (15.532) 0 (15.434) (15.434)

Subtotal 0 20.875 20.875 0 23.311 23.311

Imobilizado em Serviço 0

69.314

69.314 0

52.428

52.428

Imobilizado em Curso 3.105

484

3.589 6.020

3.174

9.194

Total 3.105 69.798 72.903 6.020 55.602 61.622

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14.2.1. Reavaliação Compulsória (VNR - Valor Novo de Reposição) Os ajustes são decorrentes de regramento regulatório que determina a contabilização do VNR – Valor Novo de Reposição e respectiva depreciação acumulada, somente foram reconhecidos na contabilidade regulatória, não sendo reconhecidos na contabilidade societária. 14.2.2. Amortização e Depreciação Os ajustes tem origem na diferença entre as práticas contábeis societária e regulatória quanto ao tratamento dispensado aos investimentos realizados na permissão. Na contabilidade regulatória os investimentos devem ser contabilizados no ativo imobilizado e os registros da reintegração são efetuados como despesa de depreciação. Desta forma os valores que na contabilidade societária estão registrados em contas de amortização, na regulatória são apresentados em contas de depreciação. A diferença existente entre a depreciação regulatória e amortização societária deve-se pelo reconhecimento das despesas da Depreciação do VNR – Valor Novo de Reposição e por tratar-se de regramento regulatório os efeitos estão registrados somente na contabilidade regulatória:

2016 2015 Depreciação e Amortização Societário

Ajustes

Regulatório

Societário

Ajustes

Regulatório

Amortização 1.840 (1.840) 0 1.718 (1.718) 0 Depreciação 0 1.840 1.840 0 1.718 1.718 Depreciação VNR - Vlr Novo Reposição 0 1.377 1.377 0 1.451 1.451

1.840

1.377

3.216 1.718

1.451

3.169

14.2.3 Outras Despesas Operacionais Os ajustes na conciliação de saldos contábeis societários e regulatórios correspondem ao custo dos bens baixados e a baixa da depreciação dos bens da reavaliação regulatória (VNR), reconhecidos na contabilidade regulatória, conforme quadro abaixo:

2016 2015

Outras Despesas Operacionais Societário

Ajustes

Regulatório Societário

Ajustes

Regulatório

Perdas na Alienação e Desativação Bens 584 0 584 260 0 260

Perdas Desativação Bens-VNR Regulatória 0 1.061 1.061 0 767 767

Gastos Diversos 55 0 55 63 0 63

638 1.061 1.699 323 767 1.090

14.3. Efeitos de contabilização de contratos de concessão (ITG 01) 14.3.1. Ativo financeiro Indenizável Os ajustes são decorrentes de atendimento ao disposto na ITG 01 – Contratos de Concessão, e trata-se de um Ativo Financeiro Indenizável correspondente a parcela dos bens e instalações que em função de sua vida útil, transcende o prazo de permissão, os quais serão objeto de indenização caso não haver prorrogação, mas que para fins de contabilidade regulatória tal prática não é adotada e desta forma é necessário ajuste nos saldos contábeis societários e regulatórios. A nota 14.1 trata do mesmo conceito. 14.3.2. Ativo intangível Os ajustes são decorrentes de que na contabilidade societária, por força da ITG 01 o valor do intangível corresponde à parcela dos bens e instalações vinculados à permissão, que será amortizada ao longo do correspondente contrato. Na contabilidade regulatória o intangível são valores registrados e correspondem aos direitos sobre softwares e servidões.

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2016 2015

Intangível Societário

Ajustes

Regulatório

Societário

Ajustes

Regulatório

Intangível - Permissão em serviço 61.943 (61.943) 0 45.755 (45.755) 0

(-) Amortização Intangível (18.367) 18.367 0 (17.390) 17.390 0

Subtotal 43.576 (43.576) 0 28.366 (28.366) 0

Intangível - Outros em serviço 339 0 339 303 0 303

Ajuste Ativo Financeiro (vide Nota 14.1) 0 301 301 0 0 0

(-) Amortização Intangível (272) 0 (272) (255) 0 (255)

Subtotal 67 301 368 48 0 48

Intangível - VNR - 69 69 - 70 70

(-) Amortização VNR Regulatório - (69) (69) - (68) (68)

Subtotal 0 0 0 0 2 2

Intangível em Serviço 43.643

(43.275)

369 28.414

(28.364)

50

Em curso 484 (484) 0 3.292 (3.174) 118

Total 44.127

(43.758)

369 31.706

(31.538)

168

14.3.3 Receita e Custo de Construção (resultado) (i) Custos de Construção (resultado) A diferença entre os saldos apurados na societária e na regulatória correspondem aos Custos de Construção. A referida conta existe somente na contabilidade societária, em virtude de que está previsto na ITG 01 e aprovada pela Resolução CFC 1.261/2009 e se destina ao registro dos valores investidos na permissão. Na contabilidade regulatória, tais investimentos são contabilizados no ativo imobilizado, desta forma, é apresentado ajustes na conciliação de saldos contábeis societários e regulatórios, incluso aos Custos Gerenciáveis – Parcela B – Gastos Diversos.

2016 2015

Gastos Diversos Societário Ajustes Regulatório Societário Ajustes Regulatório

Gastos Diversos 1.924 0 1.924 396 0 396

Custos de Construção 8.546 (8.546) 0 6.984 (6.984) 0

10.470 (8.546) 1.924 7.381 (6.984) 396

(ii) Receita de Construção A diferença verificada neste grupo se refere à Receita de Construção NBC TG 47, que representa o direito de receber os recursos investidos na permissão, através da tarifa ou indenização ao final do contrato. Esta receita é registrada somente na contabilidade societária, em atendimento à ITG 01, aprovada pela Resolução CFC 1.261/2009, mas que para fins de contabilidade regulatória tais práticas não preveem tratamento para o registro desta receita, desta forma, apresenta-se ajustes nesta conciliação de saldos contábeis societários e regulatórios, demonstrado em Outras Receitas Operacionais.

2016 2015

Outras Receitas Operacionais Societário

Ajustes

Regulatório Societário

Ajustes

Regulatório

Ganhos Alienação Materiais 81 0 81 71 0 71

Outros 363 0 363 222 0 222

Receita de Construção 8.546 (8.546) 0 6.984 (6.984) 0

8.989 (8.546) 443 7.278 (6.984) 293

14.4. Passivo Financeiro Setorial Os ajustes são decorrentes da não contabilização ao final de 2015 da implantação do saldo existente em 31/12/2015 do passivo financeiro setorial no valor de R$102 mil referente à parcela de compensação DIC/FIC, o que ocorreu no início de 2016, com reflexo no resultado do exercício.

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Passivos Financeiros Setoriais

2.016 2.015

Devolução DIC/FIC Supridora 0 (102)

0 (102) 14.5. Obrigações vinculadas à permissão do serviço público de energia elétrica (Passivo não Circulante) Os ajustes são decorrentes de que na contabilidade societária as receitas de ultrapassagem de demanda e excedente de reativo são consideradas como receitas próprias, enquanto que na contabilidade regulatória conforme regramentos são consideradas como Obrigações Especiais não amortizáveis (passivo não circulante), no quadro abaixo é apresentado os ajustes entre saldos contábeis societários e regulatórios.

2016 2015

Obrigações Vinculadas Permissão Societário Ajustes Regulatório Societário Ajustes Regulatório

Receita Ultrapassagem Demanda 0 149 149 0 103 103

Receita Excedente Reativo 0 113 113 0 89 89

0

262

262 0

191

191

14.6 Receita/Ingressos Os ajustes descritos em Fornecimento de Energia Elétrica refere-se as receitas de ultrapassagem de demanda e excedente de reativo. A nota 14.5 trata do mesmo conceito. Os ajustes da rubrica de implantação de saldos de ativos e passivos setoriais são decorrentes do reconhecimento na contabilidade societária de diferenças dos ativos e passivos financeiros não reconhecidos na implantação de saldo em 2015, regularizados no exercício de 2016.

2016 2015

Receita/Ingressos Societário

Ajustes

Regulatório Societário

Ajustes

Regulatório

Fornecimento Energia Elétrica 2.158 (71) 2.087 2.931 (50) 2.881 Ativos e Passivos Setoriais 551 102 652 392 136 528

2.709

31

2.739 3.323

86

3.409

14.7. Conciliação do patrimônio líquido societário e regulatório 14.7.1. Outros Resultados Abrangentes – Reavaliação Regulatória Compulsória Os ajustes são decorrentes de regramento regulatório que determinou a contabilização do VNR – Valor Novo de Reposição dos bens do Ativo Imobilizado em contra partida da Reserva de Reavaliação do VNR, tendo sido reconhecido na contabilidade regulatória em 2013 quando da homologação pela ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica da BRR – Base de Remuneração Regulatória na 1ª Revisão Tarifária, não sendo reconhecido na contabilidade societária.

Movimentação Software Terrenos Edificações, Obras Civis

Máquinas e Equiptos Veículos

Móveis e Utensílios Totais R$ Mil

Saldo em 31/12/2014

(6)

5

76

(25.543)

(47)

(16)

(25.531) Realização Reserva Exercício 2015 4 0 (4) 2.200 17 2 2.218

Saldo em 31/12/2015

(2)

5

73

(23.344)

(30)

(14)

(23.313) Realização Reserva Exercício 2016 1 0 (4) 2.421 17 2 2.437

Saldo em 31/12/2016

(0)

5

69

(20.923)

(13)

(13)

(20.875)

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14.7.2. Reserva de Sobras - Equalização Resultado Regulatório e Societário Considerando que o resultado colocado à disposição da assembleia, assim como as destinações estatutárias e legais deve corresponder ao que foi apurado na contabilidade societária, ao registrarmos tais destinações, na regulatória, requer que a diferença existente no resultado à disposição da assembleia no valor de R$ 31 mil seja transferido para a conta “Equalização Resultado Regulatório e Societário” no grupo das Reservas de Sobras. A Nota 14.8 demonstra a conciliação do resultado e o Demonstrativo das Mutações do Patrimônio Líquido apresenta as movimentações nas contas do patrimônio líquido. : Reservas de Sobras

2.016

2.015

Saldo Inicial em 31/12/2015 (293)

(377)

Equalização Resultado Regulatório e Societário do Exercício 31 84

Saldo Final em 31/12/2016 (262) (293)

14.8. Conciliação das Sobras Líquida Societária e Regulatória Os efeitos dos Ajustes entre a contabilidade Societária e Contabilidade Regulatória no exercício de 2016 é R$ 2.407 mil. A origem do referido valor é o reconhecimento no resultado da contabilidade regulatória de ativos e passivos financeiros setoriais, bem como do reconhecimento como despesa da depreciação regulatória e o custo dos bens baixados e sua respectiva depreciação regulatória. O reconhecimento na contabilidade societária dos efeitos dos custos de construção e receita de construção, não produz reflexos ao resultado do exercício, com efeito nulo. No quadro abaixo, partindo do Resultado do Exercício Societário (Sobras Líquidas), demonstramos a conciliação dos ajustes na Contabilidade Societária e Regulatória:

Conciliação das Sobras Líquidas Societária e Regulatória

2.016

2.015

(a) Sobras Líquidas - Contabilidade Societária

4.415

4.340 Ultrapassagem Demanda e Excedente Reativo (71) (50)

Implantação de Saldos de Ativos e passivos Setoriais 102 136

Depreciação Regulatória (VNR) (1.377) (1.451) Custos de Construções (NBC TG 47) 8.546 6.984 Receita de Construção (ITG 01) (8.546) (6.984) Baixa de bens - Reavaliação Regulatória (VNR)

(1.061) (767)

Variações Monetárias Ativos e Passivos Setoriais 0 (2) (b)Efeitos dos Ajustes Contabilidade Societária e Regulatória (2.407) (2.134)

(c=a+b)Sobras Líquidas Regulatória

2.008 2.206

No quadro abaixo, partindo do Resultado Líquido Regulatório e considerando que as sobras á disposição da assembleia e as destinações legais e estatutárias apuradas na societária devem também servir para a regulatória, tendo como base o Demonstrativo Societário de Resultado Abrangente e Sobras e ou Perdas a Disposição da Assembleia Geral, efetuamos a recomposição do resultado regulatório pela realização e reversão da Reserva de Reavaliação Regulatória, restando um saldo/diferença de R$31 mil na conta de saldo a disposição da assembleia, valor este de cunho exclusivamente regulatório, o qual foi transferido para a conta “Equalização Resultado Regulatório e Societário” no grupo das Reservas de Sobras.

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Composição do Resultado do Exercício Societário e Regulatório

2.016 2.015

Sobras Líquidas do Exercício Após IRPJ/CSLL

2.008

2.206

Outros Resultados Abrangentes 2.702 2.465 Reversão Reserva Reavaliação 264 247 Reversão Reserva Regulatória - VNR 2.437 2.218

Resultado do Exercício Abrangente 4.710 4.671

Destinações Legais e Estatutárias 3.828 3.708 Fates - 3os 1.273 1.072 Fundo Reserva - 10% 341 352 Fates - 5% 170 176 Fundo Expansão Manutenção - 60% 2.043 2.109

Resultado de Equalização Regulatório

31 85

Sobras a Disposição da Assembleia 851 878

Santa Rosa/RS, 31 de Dezembro de 2016.