cooperativismo médico cenário e perspectivas dr. eudes de freitas aquino diretor presidente da...
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Cooperativismo Médico
Cenário e Perspectivas
Dr. Eudes de Freitas AquinoDiretor Presidente da Unimed do Brasil
Breve histórico do Cooperativismo no Brasil e no Mundo:
Surge a primeira Cooperativa do mundo – Funcionários da Rochdale.
1844
É formada a primeira Cooperativa Brasileira em MG –Cooperativa dos Funcionários Públicos de Ouro Preto.
1889
Criada, em Londres, a Aliança Cooperativa Internacional (ACI).
1895
No Brasil, Decreto Federal define as funções do Cooperativismo.
1907
Decreto Federal adota as doutrinas da Rochdale para o Cooperativismo Brasileiro. Cooperativas passam a ser definidas como sociedade de pessoas e não de capital.
1932
Criado o primeiro Órgão Oficial de Cooperativas,o DAC – Departamento de Defesa do Cooperativismo.
1933
ACI começa a definir os princípios que balizam o movimento cooperativista mundial.
1937
Breve histórico do Cooperativismo no Brasil e no Mundo:
20 médicos fundam a Unimed Santos, primeira Cooperativa de Trabalho Médico Brasileira.
1967
Em 18 meses, já haviam 43 cooperativas Unimeds no Brasil.
1969
É criada a OCB, representando o cooperativismo nas esferas federais e estaduais.
1970
Promulgada, em plena ditadura, a Lei 5.764 que classifica e detalha a constituição e o funcionamento das Cooperativas. Lei que rege até hoje o Cooperativismo Brasileiro.
1971
Criada a Frente Parlamentar em defesa dos interesses cooperativistas no Congresso Nacional.
1984
Com a Constituição Nacional, o Cooperativismo conquista independência do Governo partindo para a sua autogestão.
1988
Breve histórico do Cooperativismo no Brasil e no Mundo:
Definições:
Cooperar é fazer uma obra em conjunto, trabalhar
em colaboração, dirigir os esforços de modo
coordenado para a realização de metas comuns.
Cooperação é o resultado dos esforços
somados de duas ou mais pessoas.
Cooperativismo é uma doutrina que propõe a
livre associação de pessoas que, em colaboração,
formarão organizações econômicas destinadas a
promover os benefícios sócio-econômicos mútuos dos
filiados.
As Cooperativas baseiam-se nos valores de...
Ajuda mútua
Ação do grupo para a solução
de problemas comuns.
Esforço próprio
Empenho dos membros com
o fim de alcançar as metas
previstas.
Responsabilidade
Desempenho no cumprimento
das atividades para alcançar as
metas, com um compromisso
moral com os associados.
Democracia
Tomada de decisões coletivas
pelos associados no que se
refere à gestão da cooperativa.
Igualdade
Todos os associados têm iguais
direitos e deveres.
Equidade
Distribuição justa dos
excedentes produzidos entre
os membros da cooperativa.
Solidariedade
Apoiar e cooperar na solução de problemas dos associados e da comunidade, promovendo os valores
éticos de honestidade, transparência, responsabilidade social e compromisso com os demais
associados.
As Cooperativas baseiam-se nos valores de...
Principais características do cooperativismo médico
• Maior remuneração do trabalho médico
• Melhor modelo em atenção à saúde
• Amplia a cobertura territorial
• Referencial ético na práctica da Medicina privada no país
• Boa relação com entidades de classe
• Forte aceitação na sociedade
• Postura socialmente responsável
• Sociedade com organizações não governamentais e entidades públicas
• Difusão de valores e princípios cooperativistas
• Solidariedade
Modelos operacionais
Estado PatrãoO Cidadão torna-se empregado do Estado.
Relação entre Dirigentes e Dirigidos com poderes desiguais.
Resultados canalizados ao fortalecimento do Estado e sua burocracia.
Forma de organização econômica em declínio acentuado.
CooperativaCooperado não tem patrão.
Relação entre proprietários com poderes iguais.
Sem fins lucrativos visando o benefício de todos.
Tendência mundial frente ao desemprego.
Empresa Privada
O trabalhador é empre-gado do capitalista.
Relação entre dirigentes e dirigidos com poderes desiguais.
Lucro do capital em condições de trabalho e remuneração por ele estipulado.
Perdendo espaço e ganhando restrições diversas.
1. Sociedade de Capital.
2. Quadro limitado de sócios.
3. Lucro como fim.
4. Controle de acionistas majoritários.
5. Assembléia: Quórum baseado no capital.
6. É permitida a transferência de ações.
7. Dividendo proporcional ao valor
das ações.
1. Sociedade de Pessoas.
2. Número ilimitado de cooperados.
3. Prestação de Serviços.
4. Controle democrático.
5. Assembléia: Quórum baseado no
número de cooperados.
6. Proibida a transferência de quotas.
7. Retorno proporcional ao valor das
operações.
As Cooperativas não devem ser vistas como Empresas Mercantis
A força do Cooperativismo
no Mundo e no Brasil
Cooperativismo no Mundo
Aproximadamente 50% da população mundial
Assegura a subsistência de Assegura a subsistência de 3,5 3,5 bilhões de pessoasbilhões de pessoas
800.000.000 800.000.000 de membrosde membros
190.000.000 de empregados190.000.000 de empregados
Evolução do número de cooperativas1990 a 2009
Em 19 anos o número de Cooperativas Brasileiras cresceu 111%
Fonte: OCB – Dez/2009
No Brasil existem 7.261 Cooperativas:
1.889 (26%) Cooperativas
NordesteNordeste
1.294 (18%) Cooperativas
SulSul
783 (11%) Cooperativas
Norte Norte
643 (9%) Cooperativas
C.Oeste C.Oeste
2.652 (37%) Cooperativas
SudesteSudeste
Fonte: Unidades Estaduais e OCB; Base: Dez/2009; Fonte: OCB – Dez/2009
Participação do ramo de Saúde no Cooperativismo no Brasil 2009 (em proporção de cooperativas)
Cooperativas por ramo de atividade
Fonte: OCB – Dez/2009
Participação do ramo da Saúde no total de associados e empregos diretos no Cooperativismo no Brasil 2009
RAMO DE ATIVIDADE ASSOCIADOS EMPREGADOS RANKING – Nº DE EMPREGADOS
Crédito 3.497.735 42.802 3ºConsumo 2.304.830 9.702 4ºAgropecuário 942.147 138.829 1ºInfraestrutura 715.800 6.045 6ºTrabalho 260.891 4.243 7º
Saúde 225.980 55.709 2ºHabitacional 108.695 1.406 10ºTransporte 107.109 8.660 5º
Educacional 55.838 3.716 8º
Mineral 20.031 103 11ºProdução 11.396 2.936 9ºTurismo e Lazer 1.489 30 12ºEspecial 469 9 13º
TOTAL 8.252.410 274.190Fonte: OCB – Dez/2009
Variação percentual no número empregos diretos no Cooperativismo no Brasil 2008 vs. 2009
Entre os principais ramos do Cooperativismo a Saúde é o setor que
apresenta o maior crescimento na geração de empregos diretos em
relação a 2008.
+
+
+ +
+
+
Fonte: OCB – Dez/2009
Distribuição dos Associados e Empregados de Cooperativas no Brasil
5% dos Associados
7% dos Empregados
NordesteNordeste
38% dos Associados
48% dos Empregados
SulSul
1% dos Associados
2% dos Empregados
Norte Norte
6% dos Associados
6% dos Empregados
C.Oeste C.Oeste 50% dos Associados
36% dos Empregados
SudesteSudeste
Fonte: OCB – Dez/2009
Valores movimentados pelas Cooperativas Brasileiras 2009
Fonte: OCB – Dez/2009
Crescimento do faturamento das Cooperativas no Brasil 2006 a 2009
Em Bilhões de Reais
Receita do Sistema Unimed em 2009:
25% do faturamento da atividade cooperativista no Brasil
R$22,2 bilhões+ 6% em relação a 2008
Variação %: + 6,15% + 22,90 - 0,26%
Fonte: OCB – Dez/2009
O Sistema
Unimed
O Sistema Unimed está
presente em 83% dos
municípios brasileiros*
Fonte: Cadastro Geral de Unimeds – Unimed do BrasilFonte: Cadastro Geral de Unimeds – Unimed do Brasil
(*) Total de cidades da área de
abrangência das Unimed em todo o pais =
4.623 municípios
Sistema Unimed
73 mil empresas
contratantes
109 mil médicos
cooperados
50 mil empregos
diretos*
375 Cooperativas
4 Confederações
1 Central Nacional
34 Federações
336 Singulares
Sistema UnimedSistema Unimed
Unimeds de Pequeno Porte (Até 20 mil usuários)
Unimeds de Médio Porte(De 20 mil a 100 mil usuários)
Unimeds de Grande Porte (Acima de 100 mil usuários)
Unimeds Prestadoras
Federações Unimed(Sem atuação como operadora)
46%
31%
10%
9%
4%
77%
Operadoras: 324
Prestadoras: 33Atuam apenas como Federações: 18
27% das Operadoras do Setor da Saúde Supletiva
Valor da marca Unimed
Segundo o ranking da companhia, a Unimed ocupa o 27º lugar entre as
marcas mais valiosas do país.
Sistema Unimed
Fonte: Balanço Social Unimed – 2008
Acréscimo de 19% em Acréscimo de 19% em relação ao ano de 2007relação ao ano de 2007
Distribuição das Unimeds no Brasil, por clientesTotal Unimed Brasil – Maio/ 2010 – 16.128.078 clientes
Usuários688.114
(4%)
Norte 13 Unimeds 3%
Usuários1.072.399
(7%)
C.Oeste e Tocantins
38 Unimeds 10%
Usuários 1.482.544
(9%)
Nordeste 73 Unimeds
19%
Usuários 9.365.597
(58%)
Sudeste177 Unimeds
47%
Usuários3.519.424
(22%)
Sul74 Unimeds
20%
Fonte: Cadastro Geral de Unimeds – Unimed do Brasil
Proporção de médicos no Brasil
Fonte: Médicos brasileiros ativos CFM, em 23/04/2010 às 09:54 Cooperados Unimed – CGU – Abril/2010
344.034344.034Médicos ativos no BrasilMédicos ativos no Brasil
109.213109.213Médicos Cooperados Médicos Cooperados UnimedUnimed
32% dos médicos brasileiros
Distribuição dos Cooperados no Brasil, por Região
18.692 Cooperados
33% dos médicos da região
NordesteNordeste
26.844 Cooperados
51% dos médicos da região
SulSul
5.187 Cooperados
37% dos médicos da região
Norte Norte
7.671 Cooperados
30% dos médicos da região
C.Oeste C.Oeste 50.819 Cooperados
26% dos médicos da região
SudesteSudeste
Fonte: Cadastro Geral de Unimeds – Unimed do Brasil
Recursos Próprios
223 Sedes Próprias
103 Hospitais
23 Hospitais Dia
89 Pronto-Atendimentos
54 Laboratórios
29 Centros de Diagnósticos
166 Farmácias
Fonte: Área de Recursos Próprios da Central Nacional Unimed – Fevereiro/2010
Participação de mercado das marcas de Plano de Saúde no Brasil – 2009 (Resposta espontânea e múltipla)
34%
Unimed
4% 4% 3% 3%
Bradesco Amil Sul América Medial
Pergunta: Você possui algum plano ou seguro de saúde atualmente, seja como titular ou dependente? Veja que eu estou perguntando sobre plano de saúde de empresas particulares e não do SUS ou de atendimento público municipal ou estadual gratuito. (SE SIM) Qual o nome / marca do plano de saúde que possui?
Fonte: Pesquisa Nacional Datafolha 2009 contratada com exclusividade pela Unimed do Brasil, realizada com a população brasileira (18 anos ou mais), em 130 municípios – 4.000 entrevistas
Grau de Satisfação com o Plano de Saúde – 2009(Resposta estimulada e única) Escala de 5 pontos em que (5) muito satisfeito e (1) nada satisfeito
Fonte: Pesquisa Nacional Datafolha 2009 contratada com exclusividade pela Unimed do Brasil, realizada com a população brasileira (18 anos ou mais), em 130 municípios – 4.000 entrevistas
Pergunta: De modo geral qual é o seu grau de satisfação com o seu plano ou seguro saúde principal. Você diria que está muito satisfeito, satisfeito, mais ou menos satisfeito, pouco satisfeito ou nada satisfeito?
Entrevistados que estão
Muito Satisfeitos (5) + Satisfeitos com o Plano de Saúde (4)
Total possuidores dePlanos de Saúde
74%
Possuidores dePlano UNIMED
79%
Possuidores de outros Planos de Saúde 71%
Plano de saúde que o Médico Brasileiromais gosta de trabalharResposta espontânea e única, referente aos planos credenciados diretamente
Fonte: Pesquisa Nacional Datafolha 2009 contratada com exclusividade pela Unimed do Brasil.
Pergunta: Qual é o plano ou seguro de saúde que o(a) Dr(a) mais gosta de trabalhar?
Médicos Médicos BrasileirosBrasileiros
Unimed 49%
Bradesco Saúde 11%
Sul América 8%
Amil 2%
CASSI 2%
Unimed 71%
Bradesco Saúde 7%
Sul América 4%
Amil 1%
CASSI 0%
Plano de saúde que oferece melhor remuneração para o Médico BrasileiroResposta espontânea e múltipla, referente aos planos credenciados diretamente – 1º + 2º + 3º lugar
Pergunta: Pensando em remuneração dos planos ou seguros de saúde aos médicos, qual é, em sua opinião, a empresa com melhor remuneração atualmente? E em 2º. Lugar? E em 3º lugar?
5 primeiras citações
50%
Unimed
66%
33%
Bradesco Saúde
23%
SulAmérica
11%
CASSI
6%
Amil
30% 14% 11% 5%
Médicos Brasileiros
Cooperados Unimed
Fonte: Pesquisa Nacional Datafolha 2009 contratada com exclusividade pela Unimed do Brasil.
A Saúde no Brasil e
no Mundo
Anos
70% de crescimento
24 milhões 40 milhões
Crescimento acelerado
Crescimento acelerado
Crescimento acelerado
Crescimento
Crescimento
Pífio
“Milagre Brasileiro”:Crescimento acelerado a
partir do meio da década de 70
Surgimento do setor.
Planos Coletivos. Crescimento
Reconhecimento do setor pelo Governo.
Primeiras tentativas Regulação.Crescimento
exponencial.Crise no setor público
Código de Defesa do
Consumidor
PlanoReal
Lei 9656 – Crise
econômica
ANSAumento dos
benefíciosReajuste controlado
Crise econômicaJudiciário
Breve histórico do Sistema Público e Privado de Saúde no Brasil
1960 1988 1991 1994 1999 2001
PIB Brasil em 2009
R$ 3,1 trilhões
Saúde
Suplementar
R$ 7,8 bilhões**
4,8% das atividades
relacionadas à saúde
O Valor da Produção é igual ao valor das vendas acrescido ao valor dos estoques e dos custos de produção, incluindo salários e despesas com bens e serviços usados no processo de produção.
Fonte: IBGE 2009 - Conta-Satélite de Saúde – BrasilFonte: IBGE 2009 - Conta-Satélite de Saúde – Brasil
(*) Estimativa Unimed do Brasil sobre proporção média das atividades relacionadas a saúde.
Valor da Produção* das
atividades relacionadas
à saúde
R$ 163,4 bilhões
(5,2% do PIB)
Proporção de gastos com SaúdeSetor Privado e Público
Fonte: OMS – Organização Mundial de Saúde / Brasil – 2007, outras Nações 2006Fonte: OMS – Organização Mundial de Saúde / Brasil – 2007, outras Nações 2006
Público: 44,4%Privado: 55,6%
Público: 43,2%Privado: 56,8%
Público: 71,4%Privado: 28,6%
Público: 74,9%Privado: 25,1%
Público: 82,2%Privado: 17,8%
Entre as Nações com cobertura universal, o Brasil é o único
País em que os gastos privados superam os públicos.
Investimentos Estaduais em Saúde no Brasil
A Constituição determina que os A Constituição determina que os
Estados invistam no mínimo 12% Estados invistam no mínimo 12%
de seus recursos em saúde pública.de seus recursos em saúde pública.
48% 48% dos Estados brasileiros (13) dos Estados brasileiros (13)
investem menos que o obrigatório.investem menos que o obrigatório.
Fonte: Folha de S. Paulo – 15/05/2010 – Ministério da Saúde
Investimentos Estaduais em Saúde no BrasilProporção de investimento em saúde, por Estado – 2008:
12% ou mais Inferior a 12%
Fonte: Folha de S. Paulo – 15/05/2010 – Ministério da Saúde
Percepção da população brasileira sobre as áreas mais problemáticas do PaísPESQUISA IBOPE – MAIO/2010 – POPULAÇÃO BRASILEIRA – 16 ANOS OU MAIS
Fonte: Pesquisa quantitativa IBOPE realizada entre os dias 13 e 18 de maio com 2.002 brasileirosPerguntas: Falando agora sobre os problemas do País, na sua opinião, dessas áreas da cartela quais são as três que o Brasil tem maiores problemas? Em 1º Lugar? Em 2º Lugar? Em terceiro Lugar?
Citações até 6% - 2010
A Saúde é considerada a
área mais problemática
pela população
brasileira.
(1º+2 º+3º lugar)
Em 2008 5 milhões de
brasileiros pagaram por
médico particular
Em 2003 esse número era de
3,7 milhões de brasileiros
Crescimento de 35%Crescimento de 35%
Fonte: Brasil Econômico – 01/04/2010 - IBGE
China: US$ 117,4
EUA: US$ 1.185,8
Hoje o Brasil é o sexto maior mercado de Saúde Privada no Mundo.(Valores em bilhões de dólares)
Alemanha: US$ 89,3
Japão: US$ 69,2
França: US$ 64,6
Brasil: US$ 61,5
Fonte: OMS – Organização Mundial de Saúde / Revista Exame – 18/11/2009
Beneficiários de planos médico-hospitalares Brasil – 2009
Fonte: Agência Nacional de Saúde Suplementar – Informações sobre beneficiários, operadoras e planos. Edição Março/ 2010
É grande o mercado potencial para planos privados.
Envelhecimento populacional
Atualmente existem no Brasil 21 milhões de idosos,
em 2050 serão 64 milhões.
Fonte: IBGE
Redução de 23%
Crescimento de 12%
Crescimento de 41%
Taxa de crescimento populacional brasileiroEm % ao ano
Taxa de fecundidadeMédia de filhos por mulher
• A distribuição etária revela expressivo
envelhecimento da população brasileira
• Há um aumento da longevidade da população e
diminuição da taxa de fecundidade
Este cenário cria forte Este cenário cria forte
demanda aos serviços de saúdedemanda aos serviços de saúde
Envelhecimento populacional
Auto avaliação da saúde realizada pela
população brasileira (Em %)
Fonte: PNAD SÁUDE 2008 (IBGE)
MUITO BOA E BOA
79,178,6
77,3
REGULAR
17,2 18,018,9
199820032008
RUIM E MUITO RUIM
3,6 3,43,8
Fatores de risco que elevam a mortalidade no mundo,segundo a Organização Mundial da Saúde
Fatores que mais contribuem para elevar a mortalidade no Mundo
Fonte: Riscos à Saúde Global (OMS) publicado em 27 de outubro de 2009 Fatores de riscos compilados entre os anos de 2002 e 2004 em todo o Mundo.
Fonte: PNAD SÁUDE 2008 (IBGE)
Citações até 3,6%
58,3 milhões de brasileiros (31,3% da população)
declaram ter pelo menos uma doença crônica.Doenças crônicas mais frequentes
21,5%Em 2006
24,4%Em 2009
Hipertensão entre os brasileiros
Fatores de riscos:
Estresse
Consumo excessivo de sal
Ingestão de álcool
Sobrepeso
Diabetes
Histórico familiar
Tabagismo
Fonte: Ministério da Saúde – 27 de abril de 2010
+ 13,4%Em 3 anos
45% dos brasileirosestão acima do peso
Pesquisa Datafolha realizada em novembro de 2009
com a população brasileira sobre hipertensão
13% dos brasileiros
são obesos
32% dos brasileiros
têm sobrepeso
45 a 49 anos: 39% estão acima do peso
60 anos ou mais: 40% estão acima do peso
Nos EUA 60% da população está acima do peso.
45%45% dos recursos de saúde disponibilizados
atualmente no Mundo são voltados
para tratamento de condições
crônicas não transmissíveis.
Fonte: OMS
Em 2020 esse número chegará a 70% da
demanda global dos recursos de saúde.Fonte: OMS
Cenário e Perspectivas
para o Cooperativismo
Receita e despesas de planos médico-hospitalares - 2009
Fonte: ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar – Março/ 2010
A variação da despesa nos últimos 8 anos
superou a variação da receita do setor.
Receita em 2009 (Reais, Milhões)
22.220
18.937
12.404
7.365
1.408
62.334Total
Variação2001-2009
+159%
+167%
+105%
+22%*
+101%
+186%(*) - Autogestão: Variação calculada entre 2007 a 2009 pois, a partir de 2007, passa a ser incluída a receita de empresas de autogestão patrocinada.
Distribuição da receita de contra-prestações entre as operadoras médico-hospitalares Dez/2009
Fonte: ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar – Março/ 2010
Despesas em 2009 (Reais, Milhões)
18.216
14.926
10.373
6.931
1.146
51.592Total
Distribuição das despesas assistenciaisentre as operadoras médico-hospitalares Dez/2009
Variação2001-2009
+164%
+205%
+132%
+40%*
+111%
198%(*) - Autogestão: Variação calculada entre 2007 a 2009 pois, a partir de 2007, passa a ser incluída a receita de empresas de autogestão patrocinada.
Fonte: ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar – Março/ 2010
Evolutivo do Índice de Sinistralidade do Setor da Saúde Suplementar, 2001 – 2009 (em %)
Fonte: Agência Nacional de Saúde Suplementar – Informações sobre beneficiários, operadoras e planos. Edição Março/ 2010
Esca
la re
duzi
da
A Sinistralidade do Setor
atinge sua maior taxa.
Comparativo do índice de Sinistralidade, em pontos
percentuais, por modalidade de operadora 2009
Fonte: Agência Nacional de Saúde Suplementar – Informações sobre beneficiários, operadoras e planos. Edição Março/ 2010
Distribuição de eventos e despesas assistenciais - 2009
Fonte: Agência Nacional de Saúde Suplementar – Informações sobre beneficiários, operadoras e planos. Edição Março/ 2010 e Estimativas Unimed do Brasil
Distribuição % da quantidade de eventos
Distribuição % no valor total das despesas
20 Unimeds 20 Unimeds em direção fiscal em direção fiscal no Sistema Unimedno Sistema Unimed(6% operadoras Unimeds)(6% operadoras Unimeds)
Fonte: Área de Informações Estratégicas e Área de Controladoria e Finanças da Unimed BrasilAtualizado em 22/06/2010
Operadoras em direção fiscal no Sistema Unimed
Total de Clientes das Unimeds em Direção Fiscal:
1.243.607 Clientes
7,6% do total de clientes Unimed
Unimeds em Direção Fiscal, por Estado (Em número de Unimeds)
20 Unimeds no Brasil em Direção Fiscal, distribuídas:
Centro-Oeste1 Unimed
Norte5 Unimeds Nordeste
10 Unimeds
Sudeste4 Unimeds
SulNenhuma Unimed
Fonte: Área de Informações Estratégicas e Área de Controladoria e Finanças da Unimed BrasilAtualizado em 22/06/2010
Unimeds em Direção Fiscal, por Estado (Em número de Unimeds)
Fonte: Área de Informações Estratégicas e Área de Controladoria e Finanças da Unimed Brasil
73 novos procedimentos, sendo 77%
direcionados as operadoras médico-
hospitalares.
Estimativa da Abramge indica que esses
novos procedimentos irão encarecer os
planos em 11%.
Novo ROL de procedimentos definidos pela ANS
Reajustes concedidos pela ANS (2000 a 2009)(em %)
Por mais um ano a ANS aplica um reajuste “uniforme e aleatório”
sem levar em conta peculiaridades de mercado e uma avaliação
de desempenho das operadoras.
Pedidos de processos no Estado de São Paulo (FESP)*
*As ações podem ser motivadas por mais de um pedido
Judicialização da medicina
1.420 ações judiciais em curso contra as Unimeds da FESP
Principais pedidos no TJMG* - 2008/2009Análise Unimed-BH
Judicialização da medicina
*Pedidos podem ser acumuladosFonte: Unimed-BH, Jornal Valor Econômico – 16/06/2010
Consumidores venceram 86% dos pedidos analisados.
Internação
Cirurgia para obesidade
Quimioterapia/ radioterapia
Cirurgia plástica
42.856.872
38.564.614
34.272.508
30.035.280
25.787.285
21.495.306
17.410.019
13.185.273
8.934.212
4.393.896
Distribuição dos beneficiários de planos privados de saúde
entre as operadoras, segundo cobertura assistenciais do plano
Operadoras Médico-Hospitalares
Fonte: Caderno de Informação da Saúde Suplementar – ANS – Março/2010Fonte: Caderno de Informação da Saúde Suplementar – ANS – Março/2010
Número de operadoras
90% de concentração dos
clientes em 34%
das Operadoras
(366 Operadoras)
90% de concentração dos
clientes em 34%
das Operadoras
(366 Operadoras)
Evolução de Beneficiários com vínculos a planosmédico-hospitalares (2000 a 2009)
2002 2003 20042000 2001 2005 2006 2007 2008 2009
169.799*169.799*
18,08%18,08%
172.386172.386
18,07%18,07%
174.633174.633
17,83%17,83%
176.871176.871
17,77%17,77%
181.581181.581
18,42%18,42%
184.184184.184
19,12%19,12%
186.770186.770
19,87%19,87%
183.987183.987
21,74%21,74%
189.987189.987
21,58%21,58%%
Pop. (em mil)
191.480191.480
22,38%22,38%
Fonte: Agência Nacional de Saúde Suplementar – Informações sobre beneficiários, operadoras e planos. Edição Março/ 2010
Mercado de baixo crescimento
Variação 2000 a 2009:
(-) 39%
Fonte: Agência Nacional de Saúde Suplementar – Informações sobre beneficiários, operadoras e planos. Edição Março/2010
A ANS tem sido rigorosa na avaliação das condições
econômicas e de operação dos planos existentes,
assim como nas exigências para novos entrantes.
Quantidade de Operadoras Médico-hospitalaresEvolutivo de 2000 a 2009
Aumento dos custos e sinistralidade em um mercado de
baixo crescimento,
Maiores exigências do órgão regulador sobre as
garantias financeiras e rol de procedimentos, impactando a
já apertada margem de lucro das operadoras.
Cenário atual da Saúde Suplementar
Estratégias para o Setor
A viabilidade econômico-financeira de uma
Operadora de Planos de Saúde deve considerar a
diluição do risco, assim, quanto menor for a carteira
de clientes maior será a concentração do risco, e
portanto, menores as possibilidades de viabilizar
economicamente seu negócio.
Devemos refletir sobre as vantagens do
aumento do número de prestadoras no
Sistema Unimed, afim de garantir a
solidez e imagem da marca.
Estratégias para o Setor
Repensar a forma de remuneração atual aos
prestadores, sejam eles hospitais, clínicas ou médicos,
para um modelo baseado em eficácia /efetividade.
Evoluir o modelo de assistência atual, para um
modelo de cuidado integrado, através da medicina
preventiva e promoção da saúde, no qual se crie
uma estreita parceria entre médico, paciente e
operadora.
Estratégias para o Setor
O perfil demográfico da
população, que avança cada vez
mais, exigirá respostas rápidas por
parte das operadoras.
Portanto, a adoção de programas de atendimento
preferencial ao idoso precisam começar a fazer parte da
agenda das operadoras o quanto antes, tornando
prioridade a prevenção de doenças crônicas.
Estratégias para o Setor
Implantar modelos de Gestão através de
Indicadores de Competência e Desempenho,
isso implica ter uma gestão qualificada, gerando
conhecimento e provendo maior suporte às
decisões estratégicas das operadoras.
Adoção de modelos de
governança corporativa:
Estratégias para o Setor
O Cooperativismo é um
segmento em expansão no país
e no mundo, com significativa
participação social e
econômica.
Câmara de Saúde
Suplementar
Vice-Presidência
na IHCO
Sempre devemos pautar nossas estratégias nos
referenciais fundamentais dos cooperativismo:
Adesão voluntária e aberta;
Gestão democrática por parte dos sócios;
Participação econômica;
Autonomia e independência
Educação, formação e informação;
Cooperação entre cooperativas,
Interesse pela comunidade.
Dr. Eudes de Freitas AquinoDiretor Presidente da Unimed do Brasil
Obrigado.
Cooperativismo Médico
Cenário e Perspectivas