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COOPERATIVA DOS PRODUTORES DE LEITE DE ESMERALDAS LIMITADA E S T A T U T O E S M E R A L D A S / M G DEZEMBRO / 2.000

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COOPERATIVA DOS PRODUTORES DE LEITE DE ESMERALDAS LIMITADA

E S T A T U T O

E S M E R A L D A S / M G

DEZEMBRO / 2.000

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S U M Á R I O

TÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, ÁREA DE

AÇÃO E DURAÇÃO DA SOCIEDADE ............................. 1

TÍTULO II - DOS ASSOCIADOS ................................................................ 1

C a p í t u l o I - Dos Direitos, Deveres e Responsabilidades ............................. 1

C a p í t u l o II - Da Demissão, Eliminação e Exclusão ...................................... 4

TÍTULO III - DOS OBJETIVOS SOCIAIS .................................................. 7

TÍTULO IV - DO CAPITAL SOCIAL .......................................................... 10

TÍTULO V - DA ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO ........................ 12

C a p í t u l o I - Da Assembléia Geral ................................................................ 12

S e ç ã o I - Da Assembléia Geral Ordinária ............................................... 14

S e ç ã o II - Da Assembléia Geral Extraordinária ...................................... 15

C a p í t u l o II - Do Conselho de Administração ............................................... 15

C a p í t u l o III - Do Conselho Fiscal ................................................................... 22

TÍTULO VI - DA CONTABILIDADE, DO BALANÇO, SOBRAS, PERDAS

RETORNO E FUNDOS SOCIAIS ............................................ 23

TÍTULO VII - DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO ...................................... 25

TÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS .............. 26

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COOPERATIVA DOS PRODUTORES DE LEITE DE ESMERALDAS LIMITADA

E S T A T U T O

T Í T U L O I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, ÁREA DE

AÇÃO E DURAÇÃO DA SOCIEDADE

Art. 1º - A COOPERATIVA DOS PRODUTORES DE LEITE DE ESMERALDAS LIMITADA,

fundada em 15 de agosto de 1948, fica reorganizada nesta data, nos termos da legislação

vigente, passando a reger-se por este Estatuto, tendo :

a ) sede e administração, na cidade de Esmeraldas, Estado de Minas Gerais, e Foro

Jurídico na Comarca da mesma cidade.

b ) área de ação, para efeito de admissão de associados abrangendo o Estado de

Minas Gerais.

c ) a duração da Cooperativa será por prazo indeterminado, e o ano social

coincidente com o ano civil.

T Í T U L O I I

DOS ASSOCIADOS

C a p í t u l o I

Dos Direitos, Deveres e Responsabilidades

Art. 2º - Podem ingressar na Cooperativa todos os produtores rurais, as pessoas físicas ou

jurídicas que se dediquem a produção agropecuária, em terras de sua propriedade,

arrendadas, de parceria ou ocupadas por processo regular e habitual, dentro da área de ação

da sociedade, e cuja produção se enquadre nos setores de recepção existentes nesta data,

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isto é. leite e matéria gorda, ou outros que vierem a ser criados por decisão da Assembléia

Geral.

Art. 3º - Para se associar à Cooperativa, o candidato preencherá proposta de admissão abonada

por dois associados.

Parágrafo 1º - Aprovada a proposta pelo Conselho de Administração, a admissão do candidato se

complementará com a subscrição de quotas-partes e sua assinatura no Livro de Matrícula .

Parágrafo 2º - Se o candidato for analfabeto, as assinaturas serão feitas a seu rogo ou pelo procurador

que constituir.

Art. 4º - Satisfeito o disposto no artigo anterior, o associado adquire os direitos e assume os

deveres impostos pela lei e pelo presente Estatuto.

Art. 5º - A Cooperativa, cujo número mínimo de associados é de 20 ( vinte ) pessoas físicas, sendo

ilimitado quanto ao máximo, poderá adiar a filiação de novos pretendentes desde que

exista impossibilidade técnica de prestação de serviços.

Art. 6º - São direitos do Associado :

I - Tomar parte nas Assembléias Gerais, propor, discutir a respeito de medidas

de ordem social.

II - votar e ser votado para os cargos sociais, exceto quando :

a ) tenha se associado depois da convocação ;

b ) seja ou tenha sido empregado da Cooperativa em exercício, cujas contas ainda não foram aprovadas;

c ) não tenha entregue toda sua produção à Cooperativa, durante os doze meses do ano ao qual se refiram

as contas a serem apreciadas pela Assembléia Geral Ordinária, ou tratando-se de Extraordinária, durante

os meses do ano que antecederem a realização da Assembléia Geral Extraordinária, salvo motivo de força

maior comprovado pelo associado e reconhecido pelo Conselho de Administração até a data da respectiva

convocação :

d ) esteja com saldo devedor vencido na Cooperativa até 05 (cinco) dias que antecedem a Assembléia

Geral .

III - ter voto nas deliberações das Assembléias, qualquer que seja o montante de seu capital

subscrito ;

IV - pedir, por escrito, em qualquer tempo, esclarecimentos relativos às atividades sociais ;

V - efetuar com a sociedade todas as operações que constituam o seu objetivo ;

VI - solicitar demissão ;

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VII - recorrer para a Assembléia Geral da decisão que determinar sua eliminação ;

VIII - retirar quando demitido, excluído ou eliminado, o capital, juros e sobras, depois da

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aprovação do balanço relativo ao ano em que se verificar a demissão, exclusão ou

eliminação, observando o disposto no artigo 24 ;

IX - participar das sobras líquidas, nas proporções de suas operações realizadas

com a Cooperativa ;

X - transferir, apenas para o associado que lhe adquirir o rebanho no todo ou em parte, ou lhe suceder

em todo o imóvel rural, por venda, doação, comodato, arrendamento ou sociedade, o direito sobre as

quotas de seca formada na Cooperativa ;

Art. 7º - Os herdeiros do associado falecido receberão o capital, juros e sobras, de acordo com

a respectiva conta corrente, depois da aprovação do balanço do ano que se verificou o

óbito, observado o disposto na alínea “ c ” do artigo 24 .

Parágrafo único - Se a Cooperativa aceitar a admissão de tais herdeiros, se puderem e

quiserem eles ingressarem na sociedade, ficarão subrogados nos direitos sociais do “ de

cujus ” .

Art. 8º - O representante da pessoa jurídica não será votado para cargos sociais, a menos que

seja também associado .

Art. 9º - São deveres e obrigações do associado :

I - subscrever as quotas-partes que lhe couberem e efetuar nas épocas próprias, o pagamento

das prestações devidas ;

II - acatar os reajustamentos do capital subscrito, submetendo-se aos descontos ou retenções

das quantias correspondentes ;

III - observar fielmente os compromissos assumidos com a Cooperativa :

IV - cumprir as disposições legais, estatutárias e regimentais, assim como as deliberações dos

órgãos sociais ;

V - zelar pelo patrimônio moral e material da Cooperativa ;

VI - realizar, exclusivamente por intermédio da Cooperativa, as operações que constituírem os

objetivos sociais ;

VII - pagar uma taxa de 5,0 % ( cinco por cento ) sobre os valores das quotas-partes, na

transferência de partes do capital a outro associado, salvo no caso de sucessão hereditária ;

VIII - pagar taxas, juros ou comissões por serviços prestados pela Cooperativa, de acordo com as

normas e valores estabelecidos periodicamente pelo Conselho de Administração ;

IX - entregar toda a sua produção de leite e matéria gorda à Cooperativa, salvo o

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indispensável ao seu consumo, de sua família e empregados, e participar efetivamente de

sua vida societária e empresarial ;

X - o associado não poderá entregar parte de sua produção a terceiros, ainda que seja em nome

do cônjuge, filhos ou outros, ficando impossibilitado o desvio da produção da mesma propriedade;

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XI - se os recursos de Fundo de Reserva não bastarem, pagar sua parte no rateio das perdas

apuradas por insuficiência das contribuições ou descontos para cobertura das despesas da Cooperativa ;

XII - avisar a Cooperativa, pelo menos com 30 ( trinta ) dias de antecedência, que irá dar outro

destino a sua produção de leite e matéria gorda. No caso de venda total de seu rebanho, comunicar

imediatamente, por escrito à Cooperativa.

Parágrafo 1º - A falta de notificação a que se refere o item XII, importa na aplicação e cobrança

automática de uma multa correspondente ao valor líquido do fornecimento de leite e matéria gorda do

associado nos 30 ( trinta ) dias imediatamente anterior à cessação das remessas .

Parágrafo 2º - O associado que não entregar toda a sua produção de leite e matéria gorda à

Cooperativa, na forma do disposto no item IX deste artigo, fica impedido de receber os bens de que fala a

alínea “ m ” do artigo 17, a prazo ou para desconto do respectivo valor na folha de fornecimento mensal .

Art. 10 - É proibido ao associado :

I - remeter à Cooperativa leite e matéria gorda em precárias condições de conservação e

higiene, ou que não estejam dentro dos padrões fixados pelos órgãos competentes ;

II - padronizar ou desnatar o leite a ser entregue à Cooperativa, ou então desviar sua produção ;

III - exercer atividade comercial que concorra ou prejudique a Cooperativa, remeter produtos

pertencentes a estranhos, como se fossem seus ;

IV - entregar leite e matéria gorda à Cooperativa sem ter formado cota na entre safra, salvo

decisão em contrário da Cooperativa ;

V - entregar parte de sua produção de leite e matéria gorda à Cooperativa e parte a terceiros,

nos termos do art. 9º, X .

C a p í t u l o I I

Da Demissão, Eliminação e Exclusão

Art. 11 - A demissão do associado, que não poderá ser negada, dar-se-á unicamente a seu pedido,

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será requerida ao Presidente da Cooperativa e submetida à apreciação do Conselho de

Administração em sua primeira reunião, em seguida averbada no livro de matrícula,

mediante termo assinado pelo Presidente .

Art. 12 - A eliminação do associado, que será aplicada em virtude de infração da lei ou deste

Estatuto, será feita por decisão do Conselho de Administração, depois de ser o infrator

notificado por escrito.

Art. 13 - O associado será eliminado quando :

a ) desviar parte ou total de sua produção de leite e matéria gorda, comercializando-a diretamente ou

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através de terceiros ;

b ) vier a exercer qualquer atividade considerada prejudicial à Cooperativa, ou que colida com seus

objetivos ;

c ) houver levado a Cooperativa a praticar atos judiciais para obter o cumprimento de obrigações ou

deliberações da Cooperativa ;

d ) depois de notificado, voltar a infringir disposições da lei, deste Estatuto, das resoluções ou

deliberações da Cooperativa ;

e ) deixar de integralizar seu Capital subscrito após duas comunicações do Conselho de

Administração ;

f ) houver praticado atos que o desabonem no conceito público ou no convívio da sociedade ;

Parágrafo único - Nenhuma eliminação se fará sem que tenha havido prévia advertência por escrito

em relação à primeira infração, salvo se tiver sido acompanhada de atos violentos ou palavras ofensivas

ao bom nome da Cooperativa ou a dignidade de qualquer dos membros do Conselho de Administração .

Art. 14 - A eliminação do associado não se fará sem que lhe seja concedida a oportunidade de se

defender, por escrito, perante o Conselho de Administração, no prazo de 15 ( quinze ) dias,

a contar do recebimento do ofício do Presidente, cientificando estar o assunto em pauta

para julgamento .

Parágrafo 1º - Decorrido o prazo, cujo termo inicial será contado do recebimento do ofício,

registrado com aviso de recepção, ou recibo firmado pelo associado, com ou sem defesa, o Conselho de

Administração deliberará a respeito.

Parágrafo 2º - Confirmada a eliminação, o Presidente assinará o competente termo, do qual

constará as circunstâncias e motivos da decisão .

Parágrafo 3º - O termo a que se refere o parágrafo anterior, será lavrado no livro de Matrícula e no

livro de Atas das reuniões do Conselho de Administração e, no prazo de 30 ( trinta ) dias será enviado

cópia ao associado, pela forma prevista no parágrafo primeiro deste artigo .

Parágrafo 4º - Da decisão que o houver eliminado, o associado poderá recorrer à

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Assembléia Geral, dentro do prazo de 15 ( quinze ) dias a contar do recebimento da comunicação .

Parágrafo 5º - Considerar-se-á definitiva a eliminação, logo que se vença o prazo do item anterior,

sem que o associado tenha recorrido para a Assembléia Geral.

Parágrafo 6º - Apresentado o recurso que terá efeito suspensivo, o Presidente submeterá seu

julgamento à próxima Assembléia Geral .

Parágrafo 7º - Em casos especiais, o Conselho de Administração poderá suspender os direitos do

associado, até que seja ultimado o processo de eliminação, desde que a medida tenha caráter de

salvaguardar a tranquilidade e decoro de qualquer dos membros do Conselho de Administração ou da

própria Cooperativa .

Art. 15 - A exclusão do associado será efetuada :

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a ) por dissolução da pessoa jurídica ;

b ) por morte da pessoa física ;

c ) por incapacidade civil não suprida ;

d ) por deixar de atender aos requisitos estatutários de seu ingresso ou permanência na Cooperativa .

Art. 16 - A responsabilidade do associado pelos compromissos da Cooperativa é limitado ao valor

do capital por ele subscrito ( item I e II do artigo 9º ) .

Parágrafo 1º - Em caso de demissão, exclusão ou eliminação do associado, sua responsabilidade,

perante terceiros, por compromissos da Cooperativa, perdura até quando forem aprovadas as contas do

exercício em que se deu o desligamento.

Parágrafo 2º - Depois de aprovado o Balanço do ano em que ocorreu a demissão, exclusão ou

eliminação, o associado demissionário, eliminado ou excluído fica exonerado para com a Cooperativa, do

pagamento dos prejuízos verificados no referido ano, salvo em caso de erro, dolo, fraude ou simulação .

Parágrafo 3º - As obrigações dos associados falecidos, contraídas com a sociedade, e as oriundas

de sua responsabilidade como associado em face de terceiros, passam aos herdeiros, prescrevendo porém,

após 12 ( doze ) meses, contados do dia da abertura da sucessão .

Parágrafo 4º - A responsabilidade do associado para com terceiros como membro da sociedade,

somente poderá ser invocada depois de judicialmente exigida da Cooperativa.

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T Í T U L O I I I

DOS OBJETIVOS SOCIAIS

Art. 17 - A Cooperativa tem por objetivo a defesa econômico-social de seus cooperados,

estabelecendo uma relação direta entre a produção e o consumo, observada rigorosa

neutralidade política e indiscriminação religiosa, racial e social representada pelo

recebimento, beneficiamento, industrialização e comercialização de seus produtos

derivados do leite, e pela promoção e divulgação Cooperativista .

Para atingir os objetivos, propõe a cumprir, dentro das possibilidades existentes, o seguinte programa de

ação :

a ) organizar a recepção do leite da produção de seus associados, bem como a fiscalização dos

serviços de transporte das fazendas até o posto de recepção, objetivando a conservação do produto e

redução das despesas ;

b ) manter usina para tratamento e industrialização do leite recebidos de seus

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associados, de acordo com as exigências sanitárias e a melhor técnica, e quando necessário, organizar

postos de recepção, resfriamento ou beneficiamento, em sua área de ação ;

c ) promover a distribuição do leite e seus derivados destinados ao comércio e ao consumo do público

em sua área de ação ;

d ) remeter à Cooperativa Central o leite recebido de seus associados, ressalvado o disposto na alínea

anterior ;

e ) melhorar e fomentar tecnicamente a produção do leite de acordo com os métodos modernos ;

f ) zelar pela absoluta pureza e qualidade dos produtos destinados ao consumo público;

g ) propugnar pela manutenção dos preços do leite e seus derivados, em nível que atenda as justas

aspirações dos produtores rurais e as necessidades dos consumidores ;

h ) incentivar a melhoria e aprimoramento de pastagens, culturas, forragens, instalações rurais e dos

rebanhos, especialmente no que concerne a prática da inseminação artificial e assistência médico

veterinária ;

i ) colaborar quando possível, com a Cooperativa Central na difusão do uso do leite como principal

alimento das populações, notadamente da infância, através de criteriosa propaganda ;

j ) estabelecer preços especiais para as cotas da seca, a serem formadas pelos associados, mediante a

média das remessas de leite nos meses de junho a setembro de cada ano, salvo determinação da

Cooperativa Central ;

l ) efetuar, se conveniente, convênios com a Cooperativa Central e/ou outros Órgãos/Entidades,

objetivando ministrar aos associados ensinamentos práticos de

veterinária, alimentação, higiene animal e outros de interesse dos associados ;

m ) sempre que conveniente, criar e manter em sua área de ação armazéns cooperativos, para

fornecimento de máquinas, instrumentos agrários, ferramentas, sementes, adubos, inseticidas, fungicidas,

herbicidas, rações, produtos farmacêuticos e veterinários, vasilhame e, se conveniente, gêneros

alimentícios, tecidos e vestuários e artigos de consumo e uso comum, pessoal e doméstico, aos seus

associados, venda de laticínios e posto de combustível e lubrificantes ;

n ) comprar, se conveniente, em conjunto com as demais associadas da Cooperativa Central e visando

melhores preços, os materiais de que careçam para a atividade dos associados ;

o ) entregar aos associados, quando possível, para serem descontados no respectivo valor líquido de

sua folha de fornecimento de leite, os bens referidos na alínea “ m ” até 80,0 % ( oitenta por cento ) do

valor de sua entrega no último ou penúltimo mês ;

p ) organizar e participar, quando possível, de feiras regionais para leilões ou venda de gado leiteiro ;

q ) aderir ou manter filiação à Seção Estadual de Organização das Cooperativas Brasileiras e a outras

entidades que visem a defesa de interesses da Cooperativa e dos produtores de leite, firmando o

respectivo Estatuto e demais documentos relativos à filiação, assim como subscrever capital e efetuar os

pagamentos de contribuições legais e estatutárias .

r) Participar de Sociedade Anônima para melhor atender atendimento de objetivos próprios ou de caráter

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acessorio ou complementar.

s) A Venda de ações possuídas na Itambé S/A, fica condicionada á aprovação de , pelo menos, metade

mais um dos associados da Cooperativa presentes em Assembléia Geral.

t) A Cooperativa Central fica autorizada a repassar diretamente aos cooperados pelo menos

90%(Noventa por cento) do valor dos dividendos recebidos da Itambé S/A, de acordo com o valor

das operações do cooperado junto á Cooperativa e critérios fixados nos estatutos da Cooperativa

Central.

u) Se for aprovada a venda de ações da Itambé S/A, a Cooperativa dará preferência á

Cooperativa Central e demais associadas, em igualdade de condições com terceiros pretendentes.

Parágrafo único - Para efeito do disposto nas alíneas “ j ” e “o ”, o Conselho de

Administração baixará normas regulamentando a matéria de forma a dar atendimento equitativo aos

associados .

Art. 18 - A Cooperativa quando possível, ainda se propõe, dentro do programa traçado pelo

presente Estatuto, a criar quaisquer serviços de ordem geral, visando ao desenvolvimento e

melhoria das condições de trabalho dos associados, podendo, para esse fim :

a ) manter quando possível, serviços ou firmar convênios para a prestação de assistência dentária,

médica e hospitalar aos associados e membros de sua família ;

b ) se possível efetuar, por intermédio de Companhia Seguradora idônea, seguro de vida em grupo de

seus associados ;

c ) firmar convênio com autarquias, sociedades de economia mista, instituições financeiras,

estabelecimentos de ensino, firmas individuais ou coletivas e órgãos dos poderes públicos, visando ao

aprimoramento de técnicas agro-pastoris, assistenciais, financeiras, contábil, dentária, médico hospitalar e

técnico industrial entre a Cooperativa e seus associados ;

d ) estimular, em geral, a instrução e, em particular, a educação sob o aspecto cooperativista, de seus

associados e família, para o que poderá manter cursos, bibliotecas, bolsas de estudo, firmado os convênios

ou acordos necessários ;

e ) efetuar, quando conveniente, com os associados, Cooperativa Central e Instituições

Financeiras, as operações de crédito e financiamentos permitidos por lei ;

f ) cooperar ativamente com as demais Cooperativas, na esfera Municipal, Estadual, Nacional, e

Internacional ;

g ) criar, mediante aprovação da Assembléia Geral e sem ônus para os existentes, outros setores de

atividades, destinados ao atendimento de interesses dos associados .

Parágrafo 1º - No que couber e não contrariar dispositivos legais e dentro das conveniências da

sociedade, podem ser estendidos aos empregados da Cooperativa.

Parágrafo 2º - No caso de ser decidida a criação de novos setores de atividade com base na alínea

“ g ” deste artigo, a subscrição e integralização do capital correspondente se farão de acordo com as

regras do Título IV deste Estatuto, que igualmente se aplicarão a esses setores, no que couber .

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Parágrafo 3º - Todas as operações da Cooperativa serão realizadas sem o menor feito de lucro e

efetivadas na medida de suas possibilidades .

Art. 19 - A Cooperativa poderá adquirir produtos de não associados, para a venda a terceiros, com o

objetivo de completar lotes destinados ao cumprimento de contratos ou para suprir

capacidade ociosa de instalações industriais, bem como poderá fornecer bens e serviços a

não associados, desde que tal faculdade atenda aos objetivos sociais observadas em

qualquer caso, as normas legais e regulamentares que tratam dessas matérias .

Art. 20 - Para garantia de realização de seus objetivos sociais e econômicos, a Cooperativa

manterá sua filiação a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais

Limitada, com sede em Belo Horizonte, para o que serão observadas as seguintes regras :

a ) em suas relações com a Cooperativa Central, sempre por intermédio do Presidente ou seu

substituto eventual, a Cooperativa se obriga ao cumprimento dos dispositivos estatutários daquela

sociedade ;

b ) nas Assembléias Gerais da Central ( CCPR ), a Cooperativa se fará representar por um delegado

com direito a voto, pessoal e intransferível, e dois assessores, todos associados e credenciados pelo

Presidente e pelo diretor Executivo ;

c ) o delegado será o Presidente ou seu substituto eventual, e os assessores serão os demais membros

da diretoria ou associados de sua livre indicação ;

d ) compete ao Presidente a indicação de candidatos a cargos sociais da Cooperativa

Central, os quais poderão ser do quadro social da própria Cooperativa ou pertencentes a

quaisquer das outras associadas.

e ) a Cooperativa somente se demitirá da Central ( CCPR ) por decisão dos associados

presentes na Assembléia Geral Extraordinária convocada especialmente para esse fim .

T Í T U L O I V

DO CAPITAL SOCIAL

Art. 21 - O capital social da Cooperativa, constituído por quotas-partes de uma unidade inteira da

moeda nacional cada uma, é, ilimitado quanto ao máximo, variável conforme o número de

associados e quotas-partes subscritas, mas não poderá ser inferior a R$250.000,00

( Duzentos e cinquenta mil reais ) .

Parágrafo 1º - Na formação do capital social, serão observadas as seguintes normas :

I - tomando-se por dividendo o capital necessário aos investimentos e operações normais da

Cooperativa e por divisor o volume médio diário do leite por ela recebido anualmente, o quociente será a

quantia, por litro fornecido, que o associado se obriga a subscrever em quotas-partes do capital social .

II - a integralização do capital se fará por meio de um desconto até o máximo de 5,0 % ( cinco

por cento ), que incidirá sobre o valor mensal do leite e matéria gorda entregue pelos associados .

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Parágrafo 2º - Anualmente, até o mês de abril, poderão ser reajustadas as quotas-partes dos

associados, de acordo com o item I do parágrafo anterior, ouvido o Conselho de Administração.

Parágrafo 3º - Em caso de redução de quotas-partes, o valor correspondente será creditado ao

associado que tiver seu capital integralizado reduzido, o qual somente será utilizado para realização de

subscrições futuras.

Parágrafo 4º - A subscrição do associado não poderá ser inferior ao valor equivalente a 100 ( cem

) litros de leite, no preço base, na data de sua filiação .

Parágrafo 5º - Os descontos, recolhimentos e retenções para a integralização do capital dos

associados, serão feitos independentemente de sua prévia autorização .

Parágrafo 6º - De acordo com as conveniências da Cooperativa e nos limites fixados neste artigo,

o Conselho de Administração estabelecerá, mensalmente, o valor do desconto destinado à realização do

capital subscrito pelo associado, podendo suspendê-lo nos períodos de formação de quotas de seca .

Art. 22 - As quotas-partes são indivisíveis e não podem ser objeto de qualquer espécie de negócio,

mesmo entre os associados, salvo o disposto no parágrafo 4º deste artigo .

Parágrafo 1º - Todo o movimento das quotas partes, subscrição, integralização, transferência e

restituição será lançado no Livro de Matrícula.

Parágrafo 2º - Mensalmente, a Cooperativa irá creditando aos associados em conta corrente, os

descontos de capital, mas, apenas em 31 de dezembro, o seu total será transferido para as respectivas

contas de capital.

Parágrafo 3º - A prova do pagamento das quotas-partes se fará por recibo ou lançamento contábil

e consequente escrituração no Livro de Matrícula, observado o disposto no parágrafo anterior.

Parágrafo 4º - As quotas-partes integralizadas, mediante autorização do Conselho de

Administração, podem ser transferidas entre associados, que, para comprovação, assinam com o

Presidente as necessárias averbações após o pagamento da taxa referida no item VII do artigo 9º .

Art. 23 - As quotas-partes do capital do associado respondem sempre como segunda garantia dos

compromissos assumidos por ele para com a Cooperativa, por dívidas diretas ou indiretas .

Parágrafo único - Somente depois de verificada a impossibilidade de receber amigável ou

judicialmente, a dívida do associado, de seus avalistas ou fiadores, a Cooperativa, independentemente de

notificação judicial ou extra judicial, aplicará parte ou total do valor das quotas-partes na liquidação de

débito, dando em seguida ciência ao interessado.

Art. 24 - Após a aprovação das contas pela Assembléia Geral e sem prejuízo da responsabilidade

que lhe competir, o associado demissionário, excluído ou eliminado tem o direito de retirar

o que lhe couber pelo capital realizado, juros, retornos e outros proventos, conforme a

respectiva conta corrente e o balanço referente ao ano em que se verificou a demissão,

exclusão ou eliminação, observadas as seguintes regras :

a ) restituição de juros, retornos e outros proventos obedecerá ao disposto neste estatuto para os

associados em geral ;

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b ) a restituição do capital dos associados demissionários eliminados ou excluídos, se fará em parcelas

mensais e consecutivas, iguais a média daquelas pagas pelo associado, na integralização do capital, com

juros iguais à àqueles que foram abonados aos associados da Cooperativa, a primeira delas 06( seis )

meses após a aprovação de Balanço ;

c ) em relação ao associado excluído por morte, o capital será restituído aos seus sucessores em 12 (

doze ) prestações mensais iguais e sucessivas, com juros iguais àqueles que forem abonados aos

associados da Cooperativa, a primeira delas 06 ( seis ) meses após aprovação do Balanço ;

d ) se o capital social realizado ficar reduzido a valor menor que 90,0 % (noventa por cento) do

necessário aos investimentos e operações normais da Cooperativa, ou ainda não tiver alcançado esse

limite, o Conselho de Administração adiará o início da restituição do capital do associado demitido ou

eliminado, até que aquele valor seja restabelecido ou atingido, dentro do prazo máximo de 03 ( três ) anos

;

e ) não se compensarão com o valor do capital a ser restituído ao associado as dívidas que ele tiver

com a Cooperativa ;

f ) as dívidas não compensáveis na forma da alínea anterior serão pagas imediatamente

pelo associado demissionário, eliminado ou excluído, retendo a Cooperativa quaisquer

créditos a ele devidos para a liquidação desses débitos .

11

T Í T U L O V

DA ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

Art. 25 - A Cooperativa exerce sua ação pelos seguintes órgãos :

I - Assembléia Geral dos Associados

II - Conselho de Administração

III - Conselho Fiscal

C a p í t u l o I

Da Assembléia Geral

Art. 26 - A Assembléia Geral, ordinária ou extraordinária, constituída pelos associados convocados

de acordo com o disposto neste artigo, é o órgão supremo da sociedade e, dentro da lei e do

Estatuto, tem poderes para deliberar soberanamente acerca de quaisquer assuntos, regendo-

se pelas seguintes normas :

I - é habitualmente convocada e dirigida pelo Presidente, podendo, eventualmente, ser

convocada :

a ) por um quinto dos associados, em pleno gozo de seus direitos após solicitação não atendida pelo

Presidente ;

b ) pelo Conselho Fiscal ;

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c ) pelo Conselho de Administração.

I I - a convocação se fará por edital que deverá conter :

a ) a denominação da sociedade, seguida da expressão “ Convocação ” da Assembléia Geral, com a

especificação de se tratar de ordinária ou extraordinária ;

b ) o dia e a hora da reunião, em cada convocação assim como o local de sua realização, o qual, salvo

motivo justificado, será sempre o de uma das dependências da sociedade ;

c ) a sequência das convocaçôes ;

d ) a ordem do dia dos trabalhos ;

e ) o número dos associados existentes na data de sua expedição, para efeito de cálculo do “ quorum ”

da instalação ;

f ) a assinatura do responsável pela convocação .

Parágrafo único - No caso da convocação ser feita por associados, o edital será assinado pelos 03 (

três ) primeiros signatários do documento que a originou .

12

I I I - a convocação se fará com a antecedência mínima de 10 ( dez ) dias, contado,

obrigatoriamente, do edital que, não havendo número, a Assembléia se realizará em segunda e terceira

convocações, conforme o caso, no mesmo dia da primeira, com a diferença mínima de uma hora entre

cada uma delas .

I V - o edital será afixado em locais visíveis das principais dependências da sociedade,

publicado em jornal local, se houver, e enviado por circular aos associados .

V - para ter ingresso na Assembléia , o associado assinará o Livro de Presença e, se houver

dúvida quanto a sua identidade, só participará dos trabalhos se apresentado por dois associados .

V I - a Assembléia Geral delibera, em primeira convocação, com a presença de 2/3 ( dois terços

) do número total dos associados, em segunda com a metade mais um, e, em terceira, com o número

mínimo de 10 ( dez ) associados .

V II - o associado admitido depois de convocada a Assembléia Geral não poderá nela votar nem

ser votado .

V III - as deliberações só podem versar a respeito dos assuntos constantes do edital de convocação

ou dos que tenham com eles direta e imediata relação .

I X - as decisões, que vinculam a todos, ainda que ausentes ou discordantes, serão tomadas por

maioria de votos dos associados presentes com direito de votar, excetuados os casos previstos em lei e

neste Estatuto .

X - cada associado presente, não terá direito a mais de 01 ( um ) voto, qualquer que seja o

número de suas quotas-partes .

X I - o associado não poderá votar em assuntos que, direta ou indiretamente, a ele se refiram de

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maneira particular, mas não fica privado de tomar parte dos debates .

X II - os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, não poderão participar

da votação dos assuntos mencionados nas alíneas a, e, e f do artigo 27 .

X III - nas decisões acerca de eliminações, recursos, destituições e eleições para cargos sociais, a

votação é secreta e, nos demais casos, será feita pelo processo nominal ou simbólico .

X IV - nas Assembléias Gerais que não forem convocadas pelo Presidente, os trabalhos serão

dirigidos por um associado escolhido na ocasião e secretariados por outro, convidado pelo primeiro .

X V - das ocorrências da Assembléia será lavrada, em livro próprio, ata circunstanciada, assinada

pelos componentes da mesa, por uma comissão de 10 (dez ) membros designada pelo plenário e pelos

associados que o quiserem fazer .

X VI - prescreve em 04 ( quatro ) anos a ação para anular as deliberações da

Assembléia Geral viciadas de erro, dolo, fraude ou simulações, ou tomadas com violação

da lei ou deste Estatuto, contado o prazo da data em que a Assembléia tiver sido realizada .

13

S e ç ã o I

Da Assembléia Geral Ordinária

Art. 27 - A Assembléia Geral Ordinária, que se reunirá até o mês de março, versará sobre os

seguintes assuntos :

a ) prestação de contas do Conselho de Administração, compreendendo o relatório da gestão, balanço

e demonstrativo das sobras apuradas ou das perdas decorrentes da insuficiência das contribuições ou

descontos para cobertura das despesas da Cooperativa e o parecer do Conselho Fiscal .

b ) destinação das sobras apuradas ou rateio das perdas decorrentes da insuficiência das contribuições

ou descontos para cobertura das despesas da Cooperativa, observando-se, no primeiro caso, o disposto no

artigo 45, parágrafo primeiro, itens I e II .

c ) eleição dos componentes do Conselho de Administração, quando for o caso, e do Conselho Fiscal

.

d ) deliberação a respeito de quaisquer assuntos de interesse social, para os quais não haja

obrigatoriedade de Assembléia Geral Extraordinária .

e ) determinação do valor das cédulas de presença dos membros do Conselho de Administração e do

Conselho Fiscal .

f ) fixação dos honorários do Presidente e do Diretor Executivo .

g ) autorização para alienação ou oneração de bens imóveis ( artigo 38, alínea “ h ” ) .

h ) decisão sobre recurso de associado eliminado .

Parágrafo 1º - Os assuntos a que se referem as letras “a” a “d” comporão sempre a ordem do dia

da Assembléia Geral Ordinária .

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Parágrafo 2º - As matérias mencionadas nas alíneas “e”, “f”, “g” e “h” poderão compor,

indistintamente, a ordem do dia da Assembléia Geral Ordinária ou Extraordinária, mas, para serem

ventiladas e decididas, constarão, obrigatoriamente dos editais e avisos de convocações .

Art. 28 - Quinze dias antes da Assembléia Geral Ordinária, o Presidente colocará a disposição dos

associados na sede social da Cooperativa cópias autênticas dos documentos relacionados

na alínea “ a ” do artigo 27 .

Parágrafo único - O associado poderá apresentar qualquer proposta ou projeto ao Conselho de

Administração, decidindo este pela inclusão ou não na ordem do dia da Assembléia, mas os projetos ou

propostas subscritas por um quinto dos associados e apresentados até o último dia útil do mês de

dezembro serão obrigatoriamente submetido à Assembléia .

14

S e ç ã o I I

Da Assembléia Geral Extraordinária

Art. 29 - A Assembléia Geral Extraordinária reune-se quando necessário e, nos limites legais e

estatutários, tem poderes para resolver quaisquer assuntos constantes da ordem do dia ou

que com ele tenham ligação direta, inclusive, se houver urgência ou oportunidade, aqueles

mencionados no artigo 27 deste Estatuto .

Parágrafo 1º - Só podem ser tomadas em Assembléia Geral Extraordinária,

convocada especialmente para esse fim, as deliberações que versarem sobre :

a ) reforma do estatuto ;

b ) fusão, incorporação ou desmembramento ;

c ) dissolução voluntária da sociedade e nomeação do liquidante e do respectivo Conselho Fiscal ;

d ) deliberação sobre as contas do liquidante .

Parágrafo 2º - As deliberações a respeito dos assuntos referidos nas quatro alíneas

devem reunir a favor, no mínimo dois terços dos associados presentes à Assembléia, em

pleno gozo de seus direitos.

C a p í t u l o I I

Do Conselho de Administração

Art. 30 - A administração da Cooperativa ficará a cargo de um Conselho de

Administração, formado por 04 ( quatro ) membros todos associados, sendo um Presidente,

um Diretor Executivo e 02 ( dois ) Conselheiros vogais, com mandato de 03 ( três ) anos,

podendo 50% ( cinquenta por cento ) serem reeleitos .

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Art. 31 - Os membros do Conselho de Administração não podem ter entre si laços de parentesco até

segundo grau em linha reta ou colateral.

Art. 32 - São inelegíveis, além das pessoas impedidas por lei, os condenados a pena que vede, ainda

que temporariamente, o acesso a cargos públicos ; ou por crime falimentar, de

prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, a fé

pública ou a propriedade.

Art. 33 - Na segunda quinzena de fevereiro do ano que coincidir com o término do mandato do

Conselho de Administração, o Presidente, tendo em vista a formação de chapas de

candidatos, afixará avisos nas principais dependências da Cooperativa, nos quais indicará o

número deles com direito a voto e transcreverá o texto deste artigo e seus parágrafos .

Parágrafo 1º - Na sede social ou dependência da Cooperativa será reservada, pelo

15

menos, uma sala para reuniões daqueles que queiram discutir a formação de chapas de candidatos,

estabelecendo o Presidente, com absoluta igualdade, horários diferentes para os diversos grupos de

associados .

Parágrafo 2º - Não concorrerão as eleições para os cargos do Conselho de Administração, as

chapas cujos concorrentes não manifestarem por escrito sua anuência até a data de seu registro .

Parágrafo 3º - As chapas, que só poderão ser completas, conterão os nomes dos candidatos e os

cargos que disputarão.

Parágrafo 4º - Nenhum candidato poderá aceitar a indicação de seu nome para a disputa de mais

de um cargo, nem participar de mais de uma chapa .

Parágrafo 5º - Será recusado o registro de chapa que contenha um ou mais nomes de candidatos já

registrados.

Parágrafo 6º - Se os componentes do Conselho de Administração pleitearem reeleição, não

poderão todos eles concorrer pela mesma chapa, devendo ser observada, na sua formação, a renovação

obrigatória de que fala o artigo 30 .

Parágrafo 7º - Nenhum associado poderá subscrever mais de um pedido de registro.

Parágrafo 8º - O pedido de registro de chapa, acompanhado da anuência referida no parágrafo

segundo, e de certidão negativa de título protestado em relação aos associados, será apresentado ao

Diretor Administrativo ou seu substituto eventual, mediante recibo .

Parágrafo 9º - O registro de chapas será aceito se apresentado com antecedência mínima de 05 (

cinco ) dias da data marcada para a Assembléia, durante o horário normal de funcionamento da

Cooperativa, excetuados sábados, domingos e feriados.

Parágrafo 10 - Serão rejeitadas as candidaturas não apresentadas na forma dos parágrafos

anteriores.

Parágrafo 11 - Encerrado o prazo para o registro de candidaturas o Presidente convocará os

candidatos para uma reunião na qual serão estabelecidas as normas para realização das eleições .

Parágrafo 12 - Até o momento da instalação da Assembléia, se houver morte ou desistência por

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escrito de um candidato a qualquer dos cargos de Presidente e Diretor Executivo, poderá ser indicado

substituto, desde que o pedido seja assinado pelos outros componentes da chapa e acompanhado de

anuência escrita do substituto .

Parágrafo 13 - No prazo do parágrafo anterior, havendo acidente ou doença que impossibilite o

exercício de qualquer dos cargos de Presidente e Diretor Executivo dentro de 02 ( dois ) meses seguintes

à Assembléia, ou ocorrendo morte de um ou mais candidatos da mesma chapa a esses cargos, será

concedido um prazo de 10 ( dez ) dias para a indicação de outra, convocando o Presidente nova

Assembléia, caso necessário .

Parágrafo 14 - De acordo com o número de associados presentes à Assembléia o Presidente

instalará uma ou mais cabines, nas quais o eleitor irá escolher a chapa de sua

16

preferência, antes de colocar o voto na urna .

Parágrafo 15 - Ao entregar o envelope de votação ao associado, o Presidente nele colocará sua

rubrica .

Parágrafo 16 - A apuração dos votos será feita por uma comissão indicada pela Assembléia, da

qual não poderão fazer parte os candidatos, e seus parentes até o segundo grau em linha reta ou colateral .

Parágrafo 17 - Serão considerados eleitos os integrantes da chapa que obtiverem maior número de

votos, no caso de empate, haverá segundo escrutínio e, verificando-se, ainda, igual ocorrência, a escolha

se fará por sorteio .

Art. 34 - Vagando qualquer dos cargos de Presidente ou do Diretor Executivo, a Assembléia Geral

Extraordinária será convocada dentro de 20 ( vinte ) dias para preencher a vaga por eleição.

Parágrafo Único - A Assembléia Geral Extraordinária não será convocada quando a vaga se

verificar no 03 ( três ) meses imediatamente anteriores ao estabelecido para a Assembléia Geral Ordinária

.

Art. 35 - O Conselho de Administração rege-se pelas seguintes normas :

a ) reúne-se todos os meses, em dia previamente marcado, e, quando necessário, extraordinariamente,

sendo a sua convocação feita pelo Presidente, pela metade de seus membros ou ainda por solicitação do

Conselho Fiscal .

b ) delibera validamente com a presença da maioria de seus membros, proibida a representação, sendo

as decisões tomadas por maioria simples dos votos dos presentes, reservado ao Presidente o exercício do

voto de desempate.

c ) as deliberações serão consignadas em atas circunstanciadas, lavradas em livro próprio, lidas,

aprovadas e assinadas no final dos trabalhos pelos membros presentes .

Art. 36 - Nos impedimentos inferiores a 90 ( noventa ) dias, o Presidente será substituído pelo

Diretor Executivo .

Parágrafo 1º - O Diretor Executivo será substituído por um Conselheiro Vogal, escolhido pelo

próprio Conselho .

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Parágrafo 2º - No impedimento do Presidente superior a 90 (noventa) dias, ou se ficarem vagos,

por qualquer tempo, a metade dos cargos do Conselho, de Administração, deverá o presidente, ou

membros restantes, se a presidência estiver vaga, convocar a Assembléia Geral para preenchimento.

Parágrafo 3º - O substituto exercerá o cargo somente até o final do mandato do seu antecessor.

Parágrafo 4º - Perderá automaticamente o cargo, o membro do Conselho de Administração que,

sem justificativa, faltar a 03 ( três ) reuniões ordinárias consecutivas ou a 06 ( seis ) durante o ano .

Parágrafo 5º - Ocorrendo renúncia coletiva dos membros do Conselho de Administração, o

Conselho Fiscal convocará imediatamente a Assembléia Geral Extraordinária, para eleger novos

membros, e designará administradores provisórios, até que se realize a Assembléia .

Art. 37 - Compete ao Conselho de Administração, dentro dos limites legais e estatutários, atendidas

as decisões ou recomendações da Assembléia Geral, definir a política geral de

Administração da Cooperativa, traçar diretrizes e normas de assessorias, planejamento e

controle, e aprovar projetos para a melhor consecução dos objetivos sociais .

Art. 38 - No desempenho de suas funções, cabem ao Conselho de Administração, entre outras, as

seguintes atribuições :

a ) regulamentar as operações e atividades da Cooperativa ;

b ) contratar, se necessário ou conveniente, os serviços de auditoria e/ou terceirização ;

c ) adotar, se conveniente, processos ou sistemas de contabilidade pela Cooperativa Central e

submeter-se à sua orientação técnica, visando a uniformização indispensável à diminuição de custos,

melhoria de serviços e aprimoramento da qualidade dos produtos ;

d ) aprovar normas regimentais e de assessoria, planejamento e controle constante do regulamento e

manual de organização, aos quais serão de cumprimento obrigatório ;

e ) tomar conhecimento dos balancetes mensais, submetendo-os a apreciação do Conselho Fiscal, e,

nessa ocasião, verificar o estado econômico, a situação financeira e o desenvolvimento dos negócios da

Cooperativa ;

f ) zelar pelo patrimônio da sociedade ;

g ) deliberar a respeito de admissão, demissão, eliminação e exclusão de associados e sobre

transferência de quotas-partes integralizadas ;

h ) solicitar à Assembléia Geral, autorização para alienar ou gravar bens imóveis, para o qual

apresentará relatório suscinto sobre a conveniência da operação, parecer do Conselho Fiscal e, no caso de

alienação, o laudo avaliatório ;

i ) estabelecer taxas, juros ou comissões a serem pagos pelos associados por serviços da sociedade e,

mensalmente, o valor do desconto destinado à realização do capital subscrito, atendendo ao disposto no

parágrafo 6º do artigo 21 ;

j ) estabelecer para os associados, limites de remessas diária de leite e matéria gorda, tendo em vista

igual medida tomada pela Central em relação às remessas da Cooperativa ;

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l ) estudar e aprovar, após expressa autorização da Cooperativa Centra, a criação de novos postos de

recepção de leite, mediante prévio exame de viabilidade econômica e financeira feito pelos órgãos de

assessoria técnica daquela entidade de segundo grau e, em sua falta por peritos de comprovada idoneidade

;

m ) deliberar sobre transferência de quotas de leite ;

n ) fixar o preço do leite e matéria gorda a ser pago, aos associados, dando-lhes imediata comunicação

quando houver qualquer alteração ;

o ) zelar pelo cumprimento das leis de Cooperativismo e outras aplicáveis, bem assim pelo

atendimento da legislação trabalhista, fiscal, ambiental e sanitária .

Art. 39 - Compete ao Presidente :

a ) representar a Cooperativa em Juízo ou fora dele, ativa ou passivamente ;

b ) convocar ordinária ou extraordinariamente, depois da deliberação do Conselho de Administração

as Assembléias Gerais ;

c ) adquirir, gravar e alienar bens imóveis somente com autorização da Assembléia Geral ;

d ) contratar, fora ou dentro do quadro social, um ou mais gerentes, com atribuições que lhe forem

conferidas no contrato, assim como demiti-los ;

e ) contratar, suspender, licenciar e demitir empregados, consultando, sempre, o Diretor Executivo, ou

por proposta deste ;

f ) alugar imóveis, autorizar e efetuar as despesas da administração, bem como praticar qualquer das

operações implícitas ou explicitamente autorizadas no estatuto e reguladas pelo Conselho de

Administração ;

g ) usar do voto de qualidade nos casos de empate de votação ;

h ) assinar no Livro de Matrícula as admissões, demissões, eliminações, exclusões e transferências de

quotas-partes ;

i ) assinar com o Diretor Executivo, instrumento de mandatos e correspondências, responsabilidades

financeiras, assinaturas de cheques, e quaisquer outros documentos que se refiram a terceiros ;

j ) fiscalizar e supervisionar as atividades da Cooperativa ;

l ) determinar os limites para as despesas da administração tendo em vista os recursos disponíveis ;

m ) elaborar o relatório anual e assinar com o Diretor Executivo o balanço e o demonstrativo da conta

de Sobras e Perdas ;

n ) convocar e presidir as Assembléias Gerais e as reuniões do Conselho de Administração ;

o ) verificar, juntamente com o Diretor Administrativo quando necessário ou julgar conveniente e

pelo menos uma vez por mês, a exatidão do saldo em caixa e dos depósitos bancários ;

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p ) manter rigoroso controle das distribuições aos associados dos bens referidos na

alínea “ m ” do artigo 17, determinando a imediata suspensão das entregas nos casos de eventuais saldos

devedores ;

q ) proceder ao reajustamento do capital da Cooperativa e a revisão do capital dos associados,

observando a regra do item I do parágrafo 1º do artigo 21 ;

r ) determinar a elaboração do manual de organização que contenha as normas reguladoras de

atribuições e responsabilidades, estabelecendo a forma do cumprimento dos organogramas ;

s ) lavrar os termos de aberturas e encerramentos e rubricas das folhas dos livros da Cooperativa, para

os quais houver permissão legal ;

t ) indicar os estabelecimentos bancários nos quais deverão ser feitos os depósitos dos saldos

disponíveis, com aprovação do Conselho de Administração ;

u ) redigir o relatório anual, que deve ser apresentado à Assembléia Geral, para cujo fim solicitará dos

outros diretores, bem como da Contabilidade, os elementos necessários .

Art. 40 - Compete ao Diretor Executivo:

a ) propor ao Conselho de Administração e a Assembléia Geral as medidas que julgar conveniente à

melhor realização dos objetivos sociais ;

b ) colaborar com o Presidente em suas funções e agir juntamente com ele nos casos indicados neste

Estatuto ;

c ) verificar diariamente a exatidão do saldo em caixa e dos depósitos bancários;

d ) ter sob orientação, direção e responsabilidade os setores de pessoal, serviços internos,

comunicações, contabilidade, tesouraria e demais serviços ;

e ) secretariar as Assembléias Gerais e as reuniões do Conselho de Administração, lavrando suas atas

ou determinando que sejam lavradas, sob sua orientação, por pessoa de sua confiança, conferindo-lhe

autenticidade por meio de assinaturas no fecho e rubrica em todas as folhas ;

f ) encarregar-se da guarda da sede social, seus móveis, utensílios e instalações, responsabilizando-se

pelos mesmos ;

g ) passar recibos, verificar os lançamentos de contas no Livro de Matrícula, receber propostas para

admissão de novos associados, encaminhando-os ao Conselho de Administração, bem como lavrar os

termos de admissão, eliminação e exclusão ;

h ) dar informações mensais ao Presidente a respeito dos saldos devedores dos associados, afim de

que seja determinada a imediata suspensão do crédito que se refere a alínea “o ” do artigo 17 ;

i ) dirigir as operações visando repasse aos associados das quantias dos empréstimos ou

financiamentos efetuados com essa finalidade, distribuindo as disponibilidades de acordo com as normas

traçadas pelo agente financiador e pelo Conselho de Administração,

exigindo sempre dois avalistas ou fiadores idôneos, mesmo quando a operação tiver garantia real ;

j ) estabelecer permanentes permutas de informações com representantes dos sindicatos rurais ou

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outras entidades, visando a difusão de instruções e dados úteis ao conhecimento dos ruralistas e

postulação de medidas a favor do homem do campo ;

l ) alertar os associados sobre os prazos para recolhimentos de tributos e contribuições legais ;

m ) manter, quando possível, biblioteca permanentemente organizada para uso da Cooperativa, dos

associados e membros de sua família ;

n ) dirigir a parte comercial da Cooperativa, assim compreendidos os setores de abastecimento,

compra, venda e transporte ;

o ) superintender, controlar e fiscalizar os serviços de compra da sociedade referentes aos materiais

indispensáveis ao seu normal funcionamento e aos bens mencionados nas alíneas “m ” e “ n ” do artigo

17, bem como controlar sua distribuição aos associados ;

p ) ter sob sua guarda e responsabilidade os móveis, utensílios, prédios, máquinas, equipamentos,

veículos em condições de uso conforme legislação e estoques de seus setores ;

q ) prestar assistência pessoal, efetiva e permanente, à captação e transporte do leite, fiscalizando e

orientando seu recebimento, análise, tratamento, distribuição e entrega ;

r ) superintender e orientar o setor industrial, bem como fiscalizar a venda de leite e seus derivados na

área de ação da Cooperativa, a entrega do restante à Cooperativa Central, com a qual estabelecerá e

manterá permanente contato, objetivando a contínua melhoria da qualidade dos produtos ;

s ) ter sob seu controle os serviços médico veterinários e agronômicos, servindo de intermediário

entre os associados e os respectivos técnicos contratados pela Cooperativa ou colocados à sua disposição

pelos órgãos governamentais, autárquicos ou instituições privadas ;

t ) difundir entre os produtores de leite as modernas técnicas de arraçoamento, ministrando-lhes

instruções práticas sobre manejo do rebanho, objetivando o aumento da produtividade, a higiene e saúde

dos animais ;

u ) estabelecer permanente contato com os associados e suas famílias, junto aos quais desempenhará

funções de relações públicas, visando o melhor entendimento entre eles e a Cooperativa ;

v ) difundir entre os produtores de leite não associados os princípios cooperativistas, objetivando

persuadi-los a ingressarem no quadro social da Cooperativa ;

Parágrafo único - Em todas as operações que envolvam compromissos financeiros para a sociedade,

é obrigatória prévia autorização do Presidente e do Diretor Executivo .

Art. 41 - A movimentação de recursos financeiros se fará por meio de cheques ou outros títulos

pertinentes, os quais conterão sempre as assinaturas do Presidente e Diretor Executivo, podendo um deles,

por instrumento público, constituir mandatário que será obrigatoriamente empregado da Cooperativa.

C a p í t u l o I I I

Do Conselho Fiscal

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Art. 42 - O Conselho Fiscal é constituído por 03 ( três ) membros efetivos e 03 ( três ) suplentes,

todos associados, eleitos pela Assembléia Geral Ordinária, para um mandato de um ano,

sendo permitida a reeleição, para o período imediato apenas um efetivo e um suplente.

Parágrafo 1º - Não podem fazer parte do Conselho Fiscal :

a ) os inelegíveis de que fala o artigo 32 deste Estatuto ;

b ) os empregados da Cooperativa ou de qualquer um dos membros do Conselho de Administração ;

c ) os parentes até segundo grau, em linha reta ou colateral, por laços de consanguinidade, dos

membros do Conselho de Administração, estendida essa proibição aos Conselheiros Fiscais entre si ;

d ) os membros do Conselho de Administração ;

Parágrafo 2º - O Conselho Fiscal reune-se ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente

sempre que necessário, com a participação de três dos seus membros .

Parágrafo 3º - Em sua primeira reunião, escolherá entre seus membros efetivos um coordenador,

incumbido de convocar as reuniões e dirigir os trabalhos e um secretário .

Parágrafo 4º - As reuniões poderão ser convocadas, ainda, por qualquer de seus membros, por

solicitação do Conselho de Administração ou Assembléia Geral .

Parágrafo 5º - Na ausência do coordenador, os trabalhos serão dirigidos por substituto escolhido

na ocasião, obedecendo os termos do § 2º deste artigo.

Parágrafo 6º - As deliberações serão tomadas por maioria simples de votos, proibida a

representação, e constarão da ata, lavrada em Livro Próprio, lida, aprovada e assinada no final dos

trabalhos de cada reunião pelos três fiscais presentes .

Parágrafo 7º - Ocorrendo 03 ( três ) ou mais vagas no Conselho Fiscal o Presidente convocará a

Assembléia Geral para o seu preenchimento .

Art. 43 - Compete ao Conselho Fiscal exercer assídua fiscalização sobre as operações, atividades e

serviços da Cooperativa cabendo-lhe, entre outras, nos limites legais e estatutários, as

seguintes atribuições :

a ) conferir, mensalmente, o saldo do numerário em caixa ;

b ) verificar se os extratos de contas bancárias conferem com a escrituração da Cooperativa ;

c ) examinar se os montantes das despesas e inversões estão de conformidade com os planos e

decisões dos Órgãos da sociedade ;

d ) verificar se as operações realizadas e os serviços prestados correspondem em volume, qualidade e

valor as previsões feitas e as conveniências econômico financeiras da Cooperativa ;

e ) certificar-se se o Conselho de Administração vem se reunindo regularmente e se há vagas em sua

composição ;

f ) averiguar se existem reclamações dos associados quanto aos serviços prestados ;

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g ) inteirar-se do recebimento dos créditos e se feito com regularidade e se os compromissos são

atendidos com pontualidade ;

h ) zelar pela fiel observância das normas constantes do Regimento Interno e Manual de Organização

;

i ) observar se as obrigações foram pontualmente cumpridas junto às repartições fazendárias,

previdenciárias, trabalhistas e administrativas, bem como, quanto a Cooperativa Central e Órgãos de

Cooperativismo ;

j ) verificar se o estoque de produtos ou mercadorias estão em boa guarda e se as quantidades e

valores registrados estão corretos, bem como se os inventários periódicos ou anuais são feitos com

observância própria ;

l ) estudar os balancetes e outros demonstrativos mensais ;

m ) informar ao Conselho de Administração acerca das conclusões de seus trabalhos, denunciando a

este, a Assembléia Geral ou a autoridade competente, as irregularidades constatadas e convocar a

Assembléia Geral, se ocorrerem motivos graves e urgentes ;

n ) verificar se o Conselho de Administração está promovendo a eliminação dos associados que não

vem cumprindo a obrigação de entrega de toda sua produção de leite e matéria gorda, na forma prevista

neste Estatuto, sendo que, se tal não estiver ocorrendo o fato deverá ser levado ao conhecimento do órgão

competente e, não sanada a irregularidade, denunciado à Assembléia Geral .

T Í T U L O V I

DA CONTABILIDADE, DO BALANÇO, SOBRAS,

PERDAS, RETORNO E FUNDOS SOCIAIS

Art. 44 - Os serviços de contabilidade serão organizados segundo as leis, normas

Gerais de contabilidade cooperativistas e das disposições deste Estatuto.

Art. 45 - No último dia de cada ano, será encerrado o Balanço Geral da Cooperativa.

Parágrafo 1º - Das sobras líquidas apuradas serão deduzidas as percentagens abaixo

discriminadas :

I - 30,0% ( trinta por cento ) para o Fundo de Reserva ;

I I - 25,0% ( vinte e cinco por cento ) para o Fundo de Assistência Técnica,

Educacional e Social, FATES ;

Parágrafo 2º - Feitas as deduções mencionadas no parágrafo anterior, as sobras

líquidas restantes serão assim distribuídas :

I - um juro de até 12% ( doze por cento ) ao ano sobre o valor integralizado das

quotas-partes do capital social.

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I I - o restante será devolvido aos associados na proporção do valor das

operações praticadas com a Cooperativa, salvo decisão em contrário da Assembléia Geral .

Parágrafo 3º - No pagamento de juro e nas devoluções aos associados do restante

das sobras líquidas a que se referem os itens I e II do parágrafo anterior serão desprezadas

as frações inferiores à unidade da moeda nacional .

Parágrafo 4º - Além das distribuições mencionadas neste artigo, a Assembléia

Geral poderá deliberar a criação de Fundos Especiais, inclusive rotativos, cujos recursos

serão destinados a fins específicos, fixando o modo de formação, aplicação e liquidação .

Parágrafo 5º - Os juros, sobras líquidas e quaisquer proventos, quando não

reclamados no prazo de 05 ( cinco ) anos, prescrevem a favor do Fundo de Reserva .

Art. 46 - As perdas verificadas no decorrer do exercício serão cobertas com recursos provenientes

do Fundo de Reserva e, se insuficiente este, rateadas entre os associados, após a aprovação

do Balanço pela Assembléia Geral, na razão direta dos serviços por eles usufruído, ou seja,

na proporção do valor das operações praticadas com a Cooperativa .

Art. 47 - O Fundo de Reserva é constituído :

a ) pela percentagem a ele destinada ;

b ) pelos créditos não reclamados pelos associados, decorridos 05 ( cinco ) anos;

c ) pelos auxílios e doações sem destinação especial ;

d ) pelas rendas eventuais de qualquer natureza, não resultantes de operações com os associados ;

e ) pelas sobras, oriundas de outras Cooperativas, que não forem em espécie ;

f ) pela taxa de transferência no item VII do artigo 9º ;

g ) pelas frações da moeda nacional no parágrafo 3º do artigo 45 ;

h ) pela liberação parcial ou total de fundos rotativos e bonificações da Cooperativa Central ( CCPR )

.

Art. 48 - O Fundo de Reserva é indivisível, mesmo nos casos de dissolução e consequente

liquidação da Cooperativa, não tendo nenhum direito a ele o associado demissionário,

eliminado ou excluído .

Parágrafo único - Em caso de dissolução, a quantia que estiver escriturada no Fundo de

Reserva terá destinação determinada pela Assembléia Geral, observada a legislação vigente.

Art. 49 - O Fundo de Reserva é destinado a reparar as perdas eventuais da sociedade e atender ao

desenvolvimento de suas atividades .

Art. 50 - O Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES, se destina a prestação de

assistência aos associados, seus familiares e aos empregados da Cooperativa e os serviços

por ele atendidos poderão ser executados diretamente pela sociedade ou mediante convênio

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com entidades públicas e privadas .

Parágrafo único - O Fundo a que se refere este artigo é indivisível aplicando-se ao mesmo, em

caso de dissolução e consequente liquidação as normas previstas para o Fundo de Reserva .

T Í T U L O V I I

DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO

Art. 51 - A Cooperativa se dissolverá mediante deliberação de 2/3 ( dois terços ) dos associados

presentes em Assembléia Geral Extraordinária, convocada especialmente para este fim,

salvo se 20 ( vinte ) associados pessoas físicas, não dispuserem a assegurar a sua

continuidade .

Art. 52 - A Assembléia que deliberar a respeito da dissolução da sociedade nomeará um liquidante e

um Conselho Fiscal de 03 ( três ) membros, para fiscalizar a sua liquidação .

Art. 53 - O liquidante terá os poderes normais de Administração, cabendo-lhe praticar os atos e

operações necessárias à realização do ativo e pagamento do passivo.

Parágrafo único - As obrigações do liquidante serão definidas pela Assembléia

Geral de acordo com os dispositivos legais .

T Í T U L O V I I I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 54 - Os atuais membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, exercerão os

respectivos cargos até o final de seus mandatos .

Parágrafo 1º - O disposto no artigo 30 entrará em vigor ao final do mandato do atual

Conselho de Administração.

Parágrafo 2º - As atribuições do Diretor Administrativo são as previstas no artigo 40, letras

“a” a “m”; e as do Diretor Comercial as demais atribuições previstas no referido artigo.

Art. 55 - Quando o Estatuto for omisso, os casos serão decididos pelo Conselho de Administração,

de acordo com a lei e quando necessário, submetido à Assembléia Geral.

Esmeraldas - MG, 15 de Dezembro de 2.000.

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CÉLIO FERREIRA E MELO

Diretor Presidente

ANDRÉ LUIZ COSTA GERALDO PAIVA DA SILVA

Diretor Comercial Diretor Administrativo

COMISSÃO DE REFORMA DO ESTATUTO SOCIAL DA COOPERATIVA DOS

PRODUTORES DE LEITE DE ESMERALDAS LTDA.

Afonso Celso Souza e Silva André Luiz Costa

Antônio Celso Diniz Célio Ferreira e Melo

Geraldo de Almeida Ferreira Geraldo Paiva da Silva

Luiz Campos Coelho Marco Túlio Fraga Leroy

Renê Diniz Leroy Valdir Lara

Relator: Dr. Marco Túlio Fraga Leroy

Coordenador: Dr. Geraldo de Almeida Ferreira

Assessores: Dr. Napoleão Bonaparte Parreiras

Robson de Cássio Rodrigues Filho