convivência familiar e comunitária - políticas sociais: as interfaces no atendimento à família...

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Convivência Familiar e Convivência Familiar e Comunitária - Políticas Comunitária - Políticas sociais: as interfaces no sociais: as interfaces no atendimento à família na atendimento à família na proteção especial proteção especial CAMPINAS/SP CAMPINAS/SP SETEMBRO / 2010 SETEMBRO / 2010 Júlio César V. Guimarães

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Page 1: Convivência Familiar e Comunitária - Políticas sociais: as interfaces no atendimento à família na proteção especial CAMPINAS/SP SETEMBRO / 2010 Convivência

Convivência Familiar e Convivência Familiar e Comunitária - Políticas sociais: Comunitária - Políticas sociais:

as interfaces no atendimento à as interfaces no atendimento à família na proteção especialfamília na proteção especial

CAMPINAS/SPCAMPINAS/SPSETEMBRO / 2010SETEMBRO / 2010

Júlio César V. Guimarães

Page 2: Convivência Familiar e Comunitária - Políticas sociais: as interfaces no atendimento à família na proteção especial CAMPINAS/SP SETEMBRO / 2010 Convivência

“A experiência do A experiência do reordenamento do Acolhimento reordenamento do Acolhimento

Institucional na Liga das Institucional na Liga das Senhoras Católicas de São Senhoras Católicas de São

Paulo” Paulo”

Educandário Dom DuarteAbrigo

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QUESTÕES PARA REFLETIRQUESTÕES PARA REFLETIR

POR QUE O REORDENAMENTO DO ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL ?

QUAL A POSIÇÃO DA DIRETORIA/CHEFIA FRENTE AO REORDENAMENTO?

E DOS DEMAIS PROFISSIONAIS?

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Pavilhão /Lar ( dormitórios, banheiros e salas);

Apenas meninos - 7 a 18 anos;

Número elevado de meninos por lar;

Dormitórios grandes (8);

Sistema de casal larista e vigilante;

Emergente - equipes de folguistas;

A casa não era espaço para os técnicos;

Estímulo para que as atividades fossem

desenvolvidas internamente;

PANORAMA ENCONTRADOPANORAMA ENCONTRADO

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PANORAMA ENCONTRADOPANORAMA ENCONTRADO

Serviço de saúde (médico, dentista e psicoterapeuta);

Casas eram pintadas na cor cinza;

Barbearia;

Cozinha central;

Refeitório central;

Rouparia e lavanderia central;

Atividades de lazer, culturais, sempre em grandes grupos;

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PANORAMA ENCONTRADOPANORAMA ENCONTRADO

Família incapaz de cuidar de seus filhos;

Escola específica para as crianças e

adolescentes;

Identificação por número;

Prontuários distintos (social –médico -

psicológico);

Atendia crianças e adolescentes de

outros municípios de São Paulo e

até mesmo de outros estados;

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EIXO NORTEADOREIXO NORTEADOR

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA)

- principalmente os princípios do artigo 92.

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PROCESSO DE MUDANÇAPROCESSO DE MUDANÇA

DE PARA

Larista Educador

Pavilhão Casa / lar

Interno Abrigado

Masculino Ambos

7 a 18 anos 0 a 18 anos

Municipal Micro regional

Coletivo Individual

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DESAFIOSDESAFIOS

O estigma do abrigo ainda pesa sobre todos os envolvidos do programa: crianças, adolescentes e trabalhadores;

Trabalhar as questões que motivaram o abrigamento - bem como a separação de seu núcleo familiar – é fundamental para o sucesso do desabrigamento;

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DESAFIOSDESAFIOS

Favorecer um espaço suficientemente bom para o estabelecimento de vínculos afetivos;

Trabalhar os vínculos afetivos no abrigo quando o fluxo de entrada e saída é constante;

Page 12: Convivência Familiar e Comunitária - Políticas sociais: as interfaces no atendimento à família na proteção especial CAMPINAS/SP SETEMBRO / 2010 Convivência

Preparar o adolescente para a autonomia com 18 anos de idade num

mercado de trabalho com escassez de

vagas e muito exigente;

DESAFIOSDESAFIOS

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A família é muito importante para o desenvolvimento do indivíduo e, no caso de sua ausência, outras pessoas podem e devem desempenhar esta função;

Trabalhar a angústia daqueles cuja possibilidade de desabrigamento para a família ou afins é impossível;

DESAFIOSDESAFIOS

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Trabalhar o desabrigamento desde o abrigamento. Falar de desabrigamento é falar do processo de abrigamento;

O sucesso do desabrigamento está relacionado com a acolhida e o sentimento de pertença ao lugar que o protege;

DESAFIOSDESAFIOS

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Buscar evidenciar a individualidade através da história de cada um;

Enfatizar que a diferença entre os indivíduos deve ser vista como um ganho para o grupo;

Acreditar que todos somos responsáveis por todos. Todos cuidam de todos;

DESAFIOSDESAFIOS

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Acreditar que a participação em eventos sociais e culturais favorece a ampliação dos recursos internos do indivíduo e de sua rede social de amigos, que são fundamentais para a sua autonomia.

DESAFIOSDESAFIOS

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CONQUISTASCONQUISTAS

Reconhecimento da família;

Regionalização do atendimento na cidade de São Paulo;

Maior aproximação das equipes Abrigo - Varas - Conselhos Tutelares e afins para o desenvolvimento dos casos - REDE;

Respeito à capacidade de atendimento do abrigo;

Maior participação da equipe no processo decisório de desabrigamento;

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A comunidade entende que o abrigamento é medida de proteção, e as crianças e adolescentes que lá vivem encontram-se em situação de vulnerabilidade, necessitando do apoio e compreensão de todos;

Maior facilidade para o estabelecimento de parcerias com órgãos públicos e empresas privadas;

CONQUISTASCONQUISTAS

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Garantia de acompanhamento das famílias por, aproximadamente, 6 meses após o desabrigamento, podendo ser estendido dependendo do caso;

Acreditamos, hoje, que é possível desenvolver, socializar, educar crianças e adolescentes no abrigo;

Hoje temos mais clareza do perfil do educador para o abrigo;

CONQUISTASCONQUISTAS

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Sabemos que a família é muito importante para o desenvolvimento do indivíduo e, no caso de sua ausência, outras pessoas podem e devem desempenhar esta função;

Estabelecimento de uma rede de atendimento, escolas, hospitais, comunidade;

Estabelecimento de parcerias.

CONQUISTASCONQUISTAS

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ABRIGOABRIGO

Espaço físico

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ABRIGOABRIGO

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Alguns homens vêem as Alguns homens vêem as coisas como são e coisas como são e

dizem: dizem: “Por quê?”“Por quê?”

Eu sonho com as coisas Eu sonho com as coisas que nunca foram e digo:que nunca foram e digo:

“Porque não?”“Porque não?”

George Bernard ShawGeorge Bernard Shaw

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MUITO OBRIGADO!MUITO OBRIGADO!

JÚLIO CÉSAR VIEIRA GUIMARÃESEmail: [email protected]