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A Ação ACP-UE sobre Migrações A Ação ACP-UE sobre Migrações (doravante a “Ação”) é apoiada pelo Secretariado dos Estados de África, das Caribe e do Pacífico (Secretariado do ACP) e a Comissão Europeia (CE). A Ação é financiada pelo 10º Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED) e implementada pela Organização Internacional para as Migrações (OIM). A Ação implementa atividades para promover as recomendações do Diálogo dos ACP e da União Europeia (UE) sobre Migração e Desenvolvimento (doravante o “Diálogo”). O Diálogo foi lançado depois da revisão do Acordo de Cotonou, em 2010, feita em Ouagadougou. Durante a primeira ronda de discussões do Diálogo ACP-UE em Bruxelas, em 2011, foram discutidos diferentes assuntos prioritários. Durante o ciclo de discussões de 2011-2012, os membros ACP- UE decidiram focar a sua atenção em três tópicos: vistos, remessas e readmissão. Foi na 37.º Sessão do Concelho de Ministros ACP-UE, em Vanuatu, que foram dadas recomendações concretas do Diálogo sobre as três áreas mencionadas. Posteriormente, foram lançadas novas recomendações em 2015 sobre o tráfico de seres humanos e o contrabando de migrantes, que também se tornaram parte dos tópicos abordados pela Ação. As recomendações mencionadas fornecem o contexto para todas as intervenções e iniciativas apoiadas pela Ação ACP-UE sobre Migrações. A Ação destina-se a prestar assistência técnica a Governos ou Organizações Regionais dos ACP requerentes em áreas para as quais foram emitidas recomendações pelo Diálogo. Paralelamente, oferece oportunidades de financiamento sob a forma de subsídios para projetos propostos pelos Atores Não- Estatais (ANS) em benefício de migrantes e das suas famílias. Esses componentes da Ação pretendem, conjuntamente, disponibilizar apoio completo ao Governo de um país e promover, simultaneamente, a contribuição dinâmica da sociedade civil. Este convite à apresentação de candidaturas está aberto a ANS interessados em implementar um projeto de média escala relacionado com um tópico específico e numa determinada região Informações Básicas CONVITE À APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS Guia para o Candidato Apoio a Iniciativas de Atores Não Estatais O objetivo geral deste componente da Ação é promover ações concretas de ANS a nível local/ regional em áreas prioritárias selecionadas para o Diálogo dos ACP-UE para contribuírem para a melhoria das condições de imigrantes, das suas famílias e comunidades de origem/acolhimento, incluindo grupos vulneráveis ligados ao processo de migração, tais como crianças abandonadas por migrantes no estrangeiro, retornados ou comunidades que recebam remessas. Os projetos incluirão apoio a iniciativas por organizações de diáspora e migrantes, organizações não-governamentais, organizações da sociedade civil ou redes de trabalho, instituições de investigação ou académicas, organizações comunitárias ou religiosas. Os migrantes, as suas famílias e as suas comunidades serão os principais beneficiários deste Componente. Para maximizar o impacto deste componente da Ação, deve ser dada prioridade aos projetos que tenham um âmbito regional em detrimento dos que são exclusivamente nacionais. Por este motivo, as candidaturas que incluam atividades em mais de um país na mesma região terão prioridade. Além disso, os projetos direcionados serão apoiados quando possam acrescentar valor ou complementar atividades relevantes já em andamento nesse(s) país(es). Índice 0. Informações Básicas 1. Critérios de elegibilidade 1.1 Candidatos 1.2 Atividades 1.3 Localização e duraçã 1.4 Orçamento e custos elegíveis 2. Processo de apresentação e seleção de candidaturas 2.1 Documento de Síntese 2.2 Candidatura Completa 2.3 Avaliação e seleção de Documentos de Síntese e Candidaturas Completas 2.4 Notificação da decisão 3. Apresentação de relatórios, monitorização e avaliação 3.1 Contrato de subsídio 3.2 Apresentação de relatórios 3.3 Monitorização e avaliação 3.4 Gestão financeira 3.5 Visibilidade 4. Anexos ACP- EU Migration Action | Non State Actor (NSA) Facility para ATORES NÃO-ESTATAIS (ANE) This Action is funded by the European Union

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A Ação ACP-UE sobre Migrações

A Ação ACP-UE sobre Migrações (doravante a

“Ação”) é apoiada pelo Secretariado dos Estados de

África, das Caribe e do Pacífico (Secretariado do ACP)

e a Comissão Europeia (CE). A Ação é financiada pelo

10º Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED) e

implementada pela Organização Internacional para as

Migrações (OIM).

A Ação implementa atividades para promover as

recomendações do Diálogo dos ACP e da União

Europeia (UE) sobre Migração e Desenvolvimento

(doravante o “Diálogo”). O Diálogo foi lançado depois

da revisão do Acordo de Cotonou, em 2010, feita em

Ouagadougou. Durante a primeira ronda de discussões

do Diálogo ACP-UE em Bruxelas, em 2011, foram

discutidos diferentes assuntos prioritários. Durante o

ciclo de discussões de 2011-2012, os membros ACP-

UE decidiram focar a sua atenção em três tópicos:

vistos, remessas e readmissão. Foi na 37.º Sessão

do Concelho de Ministros ACP-UE, em Vanuatu, que

foram dadas recomendações concretas do Diálogo

sobre as três áreas mencionadas. Posteriormente,

foram lançadas novas recomendações em 2015

sobre o tráfico de seres humanos e o contrabando

de migrantes, que também se tornaram parte dos

tópicos abordados pela Ação. As recomendações

mencionadas fornecem o contexto para todas as

intervenções e iniciativas apoiadas pela Ação ACP-UE

sobre Migrações.

A Ação destina-se a prestar assistência técnica

a Governos ou Organizações Regionais dos ACP

requerentes em áreas para as quais foram emitidas

recomendações pelo Diálogo. Paralelamente, oferece

oportunidades de financiamento sob a forma de subsídios para projetos propostos pelos Atores Não-Estatais (ANS) em benefício de migrantes e das suas

famílias. Esses componentes da Ação pretendem,

conjuntamente, disponibilizar apoio completo ao

Governo de um país e promover, simultaneamente, a

contribuição dinâmica da sociedade civil.

Este convite à apresentação de candidaturas está

aberto a ANS interessados em implementar um

projeto de média escala relacionado com um tópico

específico e numa determinada região

Informações Básicas

CONVITE À APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

Guia para o Candidato

Apoio a Iniciativas de Atores Não Estatais

O objetivo geral deste componente da Ação é

promover ações concretas de ANS a nível local/

regional em áreas prioritárias selecionadas para

o Diálogo dos ACP-UE para contribuírem para a

melhoria das condições de imigrantes, das suas

famílias e comunidades de origem/acolhimento,

incluindo grupos vulneráveis ligados ao processo

de migração, tais como crianças abandonadas por

migrantes no estrangeiro, retornados ou comunidades

que recebam remessas.

Os projetos incluirão apoio a iniciativas por

organizações de diáspora e migrantes, organizações

não-governamentais, organizações da sociedade civil

ou redes de trabalho, instituições de investigação ou

académicas, organizações comunitárias ou religiosas.

Os migrantes, as suas famílias e as suas comunidades

serão os principais beneficiários deste Componente.

Para maximizar o impacto deste componente da

Ação, deve ser dada prioridade aos projetos que

tenham um âmbito regional em detrimento dos que

são exclusivamente nacionais. Por este motivo, as

candidaturas que incluam atividades em mais de um

país na mesma região terão prioridade.

Além disso, os projetos direcionados serão apoiados

quando possam acrescentar valor ou complementar

atividades relevantes já em andamento nesse(s)

país(es).

Índice

0. Informações Básicas 1. Critérios de elegibilidade 1.1 Candidatos 1.2 Atividades 1.3 Localização e duraçã 1.4 Orçamento e custos elegíveis2. Processo de apresentação e seleção de candidaturas 2.1 Documento de Síntese 2.2 Candidatura Completa 2.3 Avaliação e seleção de Documentos de Síntese e Candidaturas Completas 2.4 Notificação da decisão3. Apresentação de relatórios, monitorização e avaliação 3.1 Contrato de subsídio 3.2 Apresentação de relatórios 3.3 Monitorização e avaliação 3.4 Gestão financeira 3.5 Visibilidade4. Anexos

ACP- EU Migration Action | Non State Actor (NSA) Facility

para ATORES NÃO-ESTATAIS (ANE)

This Action is funded by the European Union

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1. 2. Critérios de elegibilidade

1.1 Candidatos

Candidatos

Os candidatos elegíveis para receber subsídios da Ação têm de ser Atores Não Estatais 1 legalmente registados.Os candidatos também têm que estar autorizados a operar no(s) país(es) onde as atividades do projeto proposto serão implementadas. Os Atores Não Estatais elegíveis podem ser (a lista não é exclusiva – por favor, consulte a definição de Ator Não Estatal no rodapé para saber mais detalhes):

Organizações não-governamentais (ONG); Associações de migrantes; Parceiros económicos e sociais (tais como sindicatos e associações patronais); Organizações empresariais e outras associações do setor privado; Organizações de comunicação social.

Critérios de elegibilidade

Legalmente registados; Autorizados a operar no(s) país(es) onde as atividades do projeto proposto serão implementadas; A organização tem uma estrutura de gestão com papéis e responsabilidades claramente definidos e divididos; A organização tem capacidade técnica e institucional suficiente necessária para a implementação eficiente e eficaz do projeto proposto; A organização tem capacidade económica, administrativa e de responsabilidade suficiente; A organização tem um relatório de contas anual e um sistema de controlo interno com manuais internos e/ou instruções financeiras adequados; A organização tem uma conta bancária operada por mais de um signatário e aberta há, pelo menos, dois (2) anos.

1.2 Atividades

LA Ação ACP-UE sobre Migrações é um programa mandatado para concretizar as recomendações emitidas pelo Diálogo ACP-UE sobre Migração e Desenvolvimento nos seguintes campos: vistos, remessas, readmissão, tráfico de seres humanos e contrabando de migrantes. Para fins deste convite, os candidatos, primeiro, têm de identificar a sua região de operação (i.e. para onde os candidatos tencionam propor o projeto) e, com base nisto, propôr um projeto exclusivamente no tópico indicado abaixo:

Região de Operação ACP Tópico da Candidatura

África Ocidental e Central Remessas

África Oriental e Corno de África Remessas

África Meridional tráfico de seres humanos e/ou contrabanda de migrantes

Caribe tráfico de seres humanos e/ou contrabanda de migrantes

Pacífico tráfico de seres humanos e/ou contrabanda de migrantes

Pode-se consultar a recomendação relevante do Diálogo ACP-UE sobre Migração e Desenvolvimento para os tópicos indicados seguindo os links contidos no rodapé 2.

As atividades elegíveis para financiamento têm de estar relacionadas com a respetiva recomendação e procurar concretizar um ou mais aspetos da própria recomendação.

1. O Acordo de Cotonou, assinado em 2000, para reger as relações entre a UE e os países de África, das Caribe e do Pacífico define os ANS como atores do setor privado, parceiros económicos e sociais – incluindo sindicatos - e a sociedade civil em toda a sua diversidade consoante as características nacionais. Uma característica comum assenta na sua independência do Estado e na base voluntária sobre a qual se juntaram para atuar e promover interesses comuns. Por favor, consulte https://ec.europa.eu/europeaid/civil-society_en.

2. Para remessas (por favor, não considere a parte sobre vistos e readmissão):em EN http://register.consilium.europa.eu/doc/srv?l=EN&f=ST%202115%202012%20INIT;em FR http://register.consilium.europa.eu/doc/srv?l=FR&f=ST%202115%202012%20INITPara tráfico de seres humanos e contrabanda de migrantes: em EN http://data.consilium.europa.eu/doc/document/ST-2111-2015-INIT/en; em FR http://data.consilium.europa.eu/doc/document/ST-2111-2015-INIT/fr/pdf

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Abaixo, encontrará um resumo da Recomendação do Diálogo sobre remessas, tráfico de seres humanos e contrabando de migrantes e listas de atividades não exaustivas que, a título exemplificativo, possam ser propostas no âmbito deste convite:

A. RESUMO das RECOMENDAÇÕES sobre REMESSAS

Criar e disseminar comunicação campanhas/desenvolvimento de ferramentas para melhorar a literacia financeira (aplicações de literacia financeira) e planeamento de famílias/indivíduos que recebem remessas (por exp. produção e disseminação de material em língua local sobre como poupar e planear melhor com remessas recebidas);

Explorar formas de melhorar o enquadramento legislativo e regulamentar de países de envio e acolhimento, em particular, para promover a concorrência no mercado financeiro.

Reforçar a capacidade na área da recolha de dados fidedignos, do seu processamento e da sua análise, tanto ao nível da UE como dos ACP, incluindo através da cooperação entre pares e da troca de melhores práticas.

Disponibilizar a atores relevantes e ao público em geral dados sobre custos de transferência de forma a melhorar a transparência e comparabilidade.

Melhorar o conhecimento sobre remessas Sul-Norte. Ampliar a tipologia de canais formais para enviar e receber remessas, incluindo redes de trabalho postais e outros operadores relevantes. Neste contexto, o uso de novas tecnologias, tais como os telemóveis, deve ser mais promovido.

Avaliar lacunas e limitações dos sistemas atuais de forma a facilitar transferências, incluindo facilitando a abertura de contas bancárias a migrantes tanto em países de origem como de acolhimento (contas bancárias associadas).

Fazer as diligências para diminuir significativamente os custos de transferência de remessas, tanto de países da UE para ACP como entre países dos ACP. Promover o acesso a serviços financeiros, dando particular atenção a áreas rurais.

Promover a literacia financeira junto de migrantes e dos destinatários das suas transferências para potenciar o impacto da gestão e do desenvolvimento de remessas.

Mobilizando investimentos de poupanças de migrantes que se destinam a contribuir para o desenvolvimento e a criação de negócios nos países de origem, em particular, através da modificação de enquadramentos regulamentares e do uso de disposições financeiras específicas.

AA. EXEMPLOS de POSSÍVEIS ATIVIDADES DO PROJETO – Setor REMESSAS (a lista não é exaustiva)

Apoiar o desenvolvimento de Websites para Comparação de Preços e desenvolver novas metodologias e parcerias para recolher dados em tempo real em corredores de remessas;

Criar oportunidades para partilhar as melhores práticas na recolha de dados, particularmente métodos para medir fluxos informais;

Apoiar projetos de diáspora existentes naquele país para melhorar a educação/formação profissional, serviços de saúde/sociais para o seu país de origem (por exp. subsídio complementar para montar um departamento hospitalar, uma escola profissional, etc.);

Mapear pontos de acesso para se obter uma visão completa de onde os fundos podem ser recolhidos num determinado país ou em vários países.

A Ação apoiará as iniciativas de organizações de diáspora e migrantes, organizações não-governamentais, organizações da sociedade civil ou redes de trabalho, instituições de investigação ou académicas, organizações comunitárias ou religiosas para benefício de migrantes, das suas famílias e comunidades.

A Ação pode apoiar projetos que complementem e potenciem atividades realizadas pelo ANS no âmbito dos seus projetos já em curso.

A Ação privilegiará projetos que tenham um âmbito regional em detrimento de exclusivamente nacional.

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B. RESUMO das RECOMENDAÇÕES sobre TRÁFICO DE SERES HUMANOS e CONTRABANDO DE MIGRANTES

Promover legislação completa tanto sobre tráfico de seres humanos como de contrabando de migrantes, em linha com o Protocolo da ONU Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas e o Protocolo Relativo ao Combate ao Contrabando de Migrantes por via Terrestre, Marítima e Aérea que complementam a Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional (os Protocolos de Palermo) e a legislação da UE.

Promover a implementação eficaz de legislação nacional tanto sobre tráfico de seres humanos como de contrabando de migrantes, combatendo as diferentes formas de exploração (por exemplo, no campo do desporto, atividades escolares ou turismo sexual) e envolver organizações não-governamentais, especialmente no que diz respeito às relações com as vítimas.

Consciencializar todas as pessoas que estejam em posição de identificar vítimas ou recolher pistas que levem ao desmantelamento de redes criminosas. Deve-se providenciar informações adequadas e, se necessário, formação (a autoridades judiciárias e de cumprimento da lei, profissionais da área da saúde e inspetores do trabalho, entre outros).

Promover a cooperação transfronteiriça e internacional entre os países de origem, trânsito e destino com um foco específico, por vezes ignorada, dimensão Sul-Sul do tráfico de seres humanos e do contrabando de migrantes. Melhorar a recolha de dados tanto sobre tráfico de seres humanos como de contrabando de migrantes, pois é um pré-requisito para definir políticas eficientes e ações corretas.

Promover uma abordagem centrada nas vítimas, protegendo, assim, as vítimas de uma perspetiva dos direitos humanos e género e fomentar todos os meios necessários para os identificar devidamente.

Reforçar os esforços para desmantelar redes criminosas e perseguir criminosos, tanto traficantes como contrabandistas, pois estes representam uma ameaça direta às vidas dos migrantes. Por esse motivo, é essencial montar sistemas de rastreamento financeiro e realizar investigações financeiras adequadas que possam ir além do congelamento de ativos. Combater a corrupção dos funcionários públicos e outras entidades também deverá ser uma parte eficaz das estratégias de desmantelamento e perseguição de redes criminosas. Melhorar a nível nacional a coordenação entre os diferentes serviços envolvidos no campo do tráfico de seres humanos e contrabando de migrantes. Mecanismos apropriados de coordenação inter-serviços são fundamentais para obter resultados concretos.

Dar resposta à procura também faz parte da resposta ao combate ao contrabando de migrantes e ao tráfico de seres humanos, especialmente o segundo. O envolvimento do setor privado (cadeia de fornecimento, consciencialização e respoANSbilidade) deve ser igualmente uma prioridade para autoridades nacionais, regionais e internacionais.

BB. EXEMPLOS de POSSÍVEIS ATIVIDADES DO PROJETO - TRÁFICO DE SERES HUMANOS E CONTRABANDO DE MIGRANTES (a lista não é exaustiva)

No campo do TRÁFICO DE PESSOAS:

Produzir e estabelecer atividades de consciencialização orientadas para a comunidade sobre tráfico de seres humanos (i.e. teatro para a comunidade com grande alcance);

Apoiar abrigos/centros de dia que alojem ou prestem serviços a vítimas de tráfico de seres humanos e/ou outras categorias vulneráveis (i.e. crianças de rua ou órfãs ou abandonadas; mulheres maltratadas; prostitutas);

Ministrar formação a trabalhadores da área da saúde, inspetores do trabalho e outros atores envolvidos;

Desenvolver e distribuir material informativo sobre serviços de referência existentes nesse país/região para vítimas ou potenciais vítimas;

Providenciar educação e formação profissional a vítimas e potenciais vítimas de tráfico;

Promover atividades ligadas à melhoria da coordenação entre atores envolvidos no mesmo setor do combate ao tráfico;

No campo do CONTRABANDO DE MIGRANTES

Desenvolver e distribuir ferramentas de comunicação relacionadas com migração segura baseadas em necessidades específicas do país;

Produzir e estabelecer atividades de consciencialização orientadas para a comunidade sobre contrabando de migrantes (i.e. teatro para a comunidade com grande alcance).

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1.3 2.3 Localização e duração

Localização do projeto

O projeto proposto tem de ser implementado num ou mais países ACP da mesma região: África Ocidental e Central, África Oriental e Corno de África, África do Sul, Caribe e Pacífico.

Para fins deste convite, os países por Região são:

Duração do projeto

A duração planeada do projeto pode ser entre 5 e 10 meses.

CARIBE

ÁFRICA OCIDENTAL E CENTRAL

ÁFRICA ORIENTAL E CORNO DE ÁFRICA

ÁFRICA MERIDIONAL PACÍFICO

BeninBurquina FasoCamarõesCabo VerdeRepública CentrafricanaChadeCongoCosta do MarfimGuiné EquatorialGabãoGâmbiaGanaGuinéGuiné–BissauLibériaMaliMauritâniaNígerNigériaSão Tomé e PríncipeSenegalSerra LeoaTogo

Antígua e BarbadosBahamasBarbadosBelizeCubaDomínicaRepública DominicanaGranadaGuianaHaitiJamaicaSão Kitts e NevisSanta LúciaSão Vicente e GranadinasSurinameTrindade e Tabago

AngolaBotsuanaComoresCongo, República Democrática doLesotoMadagáscarMaláviMauríciaMoçambiqueNamíbiaSeichelesAfrica do SulSuazilândiaZâmbiaZimbábue

Ilhas CookFijiQuiribátiIlhas MarshallMicronésia, Estados Federados daNauruNiuéPalauPapuásia Nova GuinéSamoaIlhas SalomãoTimor LesteTongaTuvaluVanuatu

BurúndiJibutiEritreiaEtiópiaQuéniaRuandaSomáliaSudão do SulTanzânia, República Unida daUgandaSudão

projetos no tópico REMESSAS

projetos no tópico tráfico de seres humanos e/ou contrabanda de migrantes

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1.4 2.4 Orçamento e custos elegíveis

Orçamento para o projecto

O orçamento total do projeto proposto tem de estar entre os seguintes montantes mínimo e máximo:

São elegíveis os seguintes custos diretos do beneficiário:

Os custos com o pessoal afeto ao Projecto, correspondentes aos salários reais e incluindo encargos da segurança social e outros custos relacionados com remunerações; os salários e custos não devem exceder os geralmente suportados pelo beneficiário;As despesas de viagem e ajudas de custo do pessoal e outras pessoas que participam no Projeto, desde que não excedam as normalmente suportadas pelo beneficiário;Os custos de compra de equipamento e material para fins do Projeto;Os custos de consumíveis e material atribuíveis ao Projeto;Os impostos, as obrigações e os encargos, incluindo o IVA, efetivamente pagos pelo beneficiário e que não podem ser reembolsados deverão ser considerados elegíveis, sujeitos à aprovação da OIM e desde que seja entregue atempadamente à OIM prova oficial de que não foi possível recuperar esses impostos, obrigações e encargos. Porém, o imposto sobre o rendimento não é elegível de forma nenhuma.

Custos não elegíveis

Custos gerais e indiretos;Dívidas e encargos com o serviço da dívida;Provisões para potenciais perdas ou dívidas futuras;Juros devedores;Imposto sobre o rendimento;Custos declarados pelo beneficiário e abrangidos por outra ação ou programa de trabalho;Compra de terrenos, construção ou reparação de instalações/estrutura (excluindo instalações para armazenamento ou instalações/estruturas semelhantes);Perdas de câmbio de divisa;Créditos a organismos terceiros;Multas, sanções pecuniárias e despesas de contencioso;Participação em indústria;Custos de depreciação, que devem adequadamente fazer parte da forma como quaisquer lucros são alocados. Comissões bancárias, custos de garantias e despesas análogas;.

Para saber mais detalhes sobre custos elegíveis e não-elegíveis, consulte o art.º 14 das Condições Gerais (Anexo C) do Anexo 9 deste documento. Por favor, tenha em atenção que a referência no Art.º 14.1 às “Condições Especiais” não se aplica; por favor, tenha igualmente em atenção que o art.º 14.4 das Condições Gerais não se aplica ao âmbito deste convite.

• Montante mínimo: 70 000 EUR• Montante máximo: 100 000 EUR

A compra de bens substanciais e equipamento tem de estar devidamente justificada relativamente à necessidade dos mesmos para alcançar os objetivos do projeto. O subsídio está disponível até 100% dos custos totais elegíveis do projeto. O orçamento geral tem de incluir uma disposição para certificação de auditorias. O montante de 6000 € (seis mil euros) tem de estar incluído sem modificação no orçamento. Os candidatos têm que ilustrar oportunidades de financiamento e disponibilidade para sustentar as iniciativas do projeto financiadas além deste apoio de financiamento.

Elegibilidade dos custos

Só os “custos elegíveis” podem ser tidos em conta para um subsídio. As categorias de custos considerados elegíveis e não-elegíveis estão indicadas abaixo. O orçamento é não só uma estimativa de custos, mas um teto para “custos elegíveis”. Os custos elegíveis têm de estar baseados em documentos de apoio (exceto no caso de custos de subsistência).As recomendações de concessão de um subsídio ficam sempre sujeitas à condição de o processo de verificação que antecede a assinatura do contrato não revelar problemas que exijam alterações ao orçamento (por exemplo, erros de aritmética, imprecisões ou custos irrealistas e outros cursos ilegíveis). As verificações poderão originar pedidos de esclarecimento e podem levar a modificações ou reduções para remediar esses erros ou imprecisões. O montante do subsídio como resultado destas correções poderá não ser aumentado. Por isso, é do interesse do candidato fornecer um orçamento realista e eficaz em termos de custos.Os custos elegíveis são os custos efectivamente incorridos pelo beneficiário do subsídio que respeitam os seguintes critérios:

São necessários para a implementação do projeto;São razoáveis, justificados e obedecem aos requisitos da boa gestão financeira, em especial quanto à economia e à relação custo/eficácia;São suportados durante o período de implementação do projeto, conforme especificado no Artigo 3.2 do Acordo (por favor, consulte o Anexo 9) a assinar entre o beneficiário e a OIM. Concretamente: Os custos relativos a serviços e obras devem estar relacionados com atividades desenvolvidas durante o período de implementação; Os custos respeitantes a fornecimentos devem estar relacionados com a entrega e a instalação de produtos durante o período de implementação; A assinatura de um contrato ou de uma encomenda, assim como a assunção de um compromisso de autorização de despesas dentro do período de implementação para a prestação de serviços, realização de obras ou fornecimento após o termo desse período, não satisfaz este requisito; Os custos incorridos devem ser pagos antes da apresentação dos relatórios finais. Podem ser pagos posteriormente, desde que sejam indicados no relatório final, juntamente com a data prevista para o pagamento,São registados na conta do beneficiário; são identificáveis, apoiados por provas de apoio efetivas (têm de ser recolhidos e disponibilizados para verificação originais que documentem cada transação) e verificáveis;Estão inscritos no orçamento geral para o projeto;Cumprem os requisitos da legislação fiscal e social aplicável.

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2. Processo de apresentação e seleção de candidaturas

2.1 Documento de Síntese

O instrumento Ação ACP-UE para apoio a ANS segue um processo de apresentação de candidaturas de dois passos: a) o Documento de Síntese; e b) a Candidatura Completa.A primeira fase do processo de apresentação de candidaturas é a entrega de um Documento de Síntese. Os Documentos de Síntese devem ser preparados de acordo com o modelo fornecido no Anexo 1 e estar escritos em inglês, francês, espanhol ou português.

Os candidatos devem ser precisos e garantir que a candidatura é explícita, particularmente na forma como os resultados do projeto serão alcançados e os benefícios surgirão posteriormente.

Os Documentos de Síntese devem ser acompanhados pelos seguintes anexos:

1. Formulário de Identificação Legal e Financeira (por favor, consulte o modelo no Anexo 2); por favor, tenha em atenção que, para os dados da conta bancária, o ANS tem de provar que tem uma conta bancária aberta por mais de um signatário e aberta há, pelo menos, dois (2) anos.2. Cópia de um certificado de registo da organização válido.3. Resumo da Experiência do Candidato, incluindo o Organigrama do Candidato e a Lista de Projetos Implementados pelo Candidato nos últimos cinco (5) anos. (por favor, consulte o modelo no Anexo 3)4. Lista de Verificação para o Documento de Síntese (por favor, consulte o modelo no Anexo 4).

O Documento de Síntese e os documentos mencionados nos pontos 1, 3 e 4 têm de ser entregues nos modelos fornecidos como Anexo a este Guia.

Prazo para entrega do Documento de Síntese

O prazo para a receção de Documentos de Síntese é **9 de agosto de 2017**. Qualquer Documento de Síntese entregue depois desta data-limite será automaticamente rejeitado sem lugar para exceções.Tem tempo até **26 de julho de 2017** para enviar por e-mail para [email protected] as suas questões, caso precise de esclarecimentos sobre o processo e/ou os requisitos deste convite. Estimamos que todos os esclarecimentos serão feitos a todos os candidatos deste convite restrito até **2 de agosto de 2017**.

Como entregar o Documento de Síntese

O Documento de Síntese e toda a documentação requerida têm de ser entregues por e-mail para: [email protected]. Candidaturas enviadas por outros meios ou para outros endereços de correio eletrónico não serão consideradas.

Notificação do resultado de pré-seleção

Só os candidatos cujos Documentos de Síntese tenham sido aprovados com êxito (consulte o par. # 2.3 para saber mais detalhes) serão notificados. A indicação quanto ao prazo-limite para a entrega da Candidatura Completa também será dada nesta mensagem de notificação.

DOCUMENTO DE SÍNTESE

CANDIDATURACOMPLETA

PROJETO

Data-limite: 9 AGOSTO para candidatos pré-selecionados

duração do projeto entre 5 e 10 meses

[email protected]

AVALIAÇÃO/ PRÉ-SELEÇÃO

AVALIAÇÃO/ SELEÇÃO

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2.2 Candidatura Completa

Os candidatos cujos Documentos de Síntese tenham sido aprovados com êxito serão convidados a entregar uma Candidatura Completa. Os candidatos têm de entregar a sua Candidatura Completa no modelo fornecido no Anexo 5 e na mesma língua usada para a entrega do Documento de Síntese. Os elementos indicados no Documento de Síntese não podem ser modificados pelo candidato no formulário de Candidatura Completa.As Candidaturas Completas devem ser acompanhadas pelos seguintes anexos:

a. Orçamento (Anexo 6)b. Curriculum Vitae da equipa do projeto proposto (Anexo 7)c. Cópia da declaração de isenção de IVA (se aplicável)d. Demonstrações Financeiras dos últimos 3 anos, preferencialmente auditadas e. Lista de Verificação para Candidatura Completa (Anexo 8).

Os documentos mencionados nos pontos a, b e c têm de ser entregues nos modelos fornecidos como Anexo a este Guia.Para casos muito excecionais e justificados, a OIM reserva-se o direito de aceitar candidaturas onde os pontos c e d não sejam integralmente cumpridos.

Prazo para a entrega de Candidaturas Completas

A data-limite para a recepção da Candidatura Completa será comunicada na notificação relativa ao Documento de Síntese (consulte o par. 2.1). Qualquer candidatura entregue depois do prazo comunicado será automaticamente rejeitada.

Como entregar a Candidatura Completa

A Candidatura Completa e os seus anexos têm de ser entregues por e-mail a: [email protected]; tem de incluir uma cópia digital de cada documento pedido. A data oficial de entrega será a deste e-mail. Por favor, tenha em atenção que, se a sua candidatura for selecionada, será necessário apresentar cópias em papel de toda a documentação entregue (nas fases de Documento de Síntese e de Candidatura Completa). As candidaturas entregues noutros endereços que não o indicado ou entregues depois da data de entrega não serão consideradas.

2.3 3.3 Avaliação e seleção de Documentos de Síntese e Candidaturas Completas

O Documento de Síntese foi entregue atempadamente;Segue o Modelo de Documento de Síntese fornecido no Anexo 1 e está escrito em inglês, francês, espanhol ou português;O candidato cumpre os critérios de elegibilidade conforme definido na secção 1.1 deste Guia;O projeto proposto deve ser implementado no(s) país(es) indicado(s);O setor de intervenção e as atividades propostas detalhadas no Documento de Síntese são relevantes para a Ação;A duração da implementação do projeto é, no mínimo, 3 meses, e, no máximo, 10 meses;O montante total estimado da iniciativa proposta é, no mínimo, 70 000 EUR e, no máximo, 100 000 EUR.

Comité de Avaliação de Subsídios

Os Documentos de Síntese e as Candidaturas Completas serão examinados e avaliados pelo Comité de Avaliação de Subsídios para a Ação ACP-UE sobre Migrações (GEC). O GEC é o organismo autorizado responsável pela revisão, seleção e aprovação de candidaturas de projetos entregues.

Avaliação do Documento de Síntese

PASSO 1: Verificação administrativa e de elegibilidade

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PASSO 2: Avaliação do conteúdo

Os Documentos de Síntese que tenham passado na primeira verificação administrativa e de elegibilidade serão avaliados pelo GEC segundo os três seguintes critérios:

Relevância do projeto em relação às necessidades dos beneficiários e coerência com a área temática, conforme indicado neste Convite à Apresentação de Candidaturas (par. 1.2);Âmbito regional da candidatura, i.e. as atividades propostas envolvem e beneficiam grupos-alvo em mais de um país na mesma região dos ACP;Metodologia proposta e sustentabilidade esperada do projeto;A capacidade e especialização operacional da organização para implementar o projeto.

Só os candidatos com Documentos de Síntese que tenham sido pré-selecionados pelo GEC serão convidados a entregar uma Candidatura Completa.

Avaliação da Candidatura Completa

PASSO 1: Verificação administrativa e de elegibilidade

As Candidaturas Completas têm de cumprir os seguintes critérios administrativos e de elegibilidade:

A Candidatura Completa foi entregue no tempo previsto;Segue o Modelo de Candidatura Completa fornecido no Anexo 1 e está escrito em inglês, francês, espanhol ou português;O orçamento e a lista de verificação para a Candidatura Completa estão anexados à candidatura e de acordo com os modelos fornecidos nos Anexos 6 e 8;Curriculum Vitae da equipa do projeto proposto de acordo com o modelo fornecido (Anexo 7)A cópia da declaração de isenção de IVA (se aplicável), o Formulário de Registo no Banco, as Demonstrações Financeiras do ANS dos últimos 3 anos, estão anexados à candidatura.

PASSO 2: Avaliação do conteúdo

As Candidaturas Completas que tenham passado na primeira verificação administrativa e de elegibilidade serão avaliados pelo GEC segundo os três seguintes critérios:

Relevância do projeto em relação às necessidades dos beneficiários e coerência com as áreas temáticas, conforme indicado neste Convite à Apresentação de Candidaturas;Metodologia proposta para a implementação do projeto;Âmbito regional das candidaturas;Impacto e sustentabilidade esperados do projeto;Orçamento e eficácia em termos de custos;Capacidade e especialização operacional do candidato para implementar o projeto.

Seleção provisória

Os candidatos que tenham sido provisoriamente selecionados nos termos dos processos de avaliação final poderão ter que entregar documentos de apoio adicionais, antes da concessão de um subsídio.

O GEC poderá também decidir realizar entrevistas com a equipa principal do projeto e a sua estrutura de gestão para se certificar da especialização técnica e capacidade institucional da gestão do projeto.

Com base na entrega e verificação dos documentos de apoio e, possivelmente, na entrevista da equipa do projeto, o GEC concederá o subsídio nos termos deste convite à apresentação de candidaturas.

2.4 Notificação da decisão

Todos os candidatos que tiverem entregue uma Candidatura Completa serão informados por escrito da decisão final relativamente à sua candidatura. A decisão do GEC de aceitar ou rejeitar uma candidatura a um subsídio é final.

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3. Apresentação de relatórios, monitorização e avaliação

3.1 Contrato de subsídio

Após a decisão de conceder um subsídio, a organização beneficiária assinará um Contrato de Subsídio com a Organização Internacional para as Migrações (OIM); é fornecida uma versão tipo esboço do contrato que será assinado no Anexo 9.

3.2 Apresentação de relatórios

O Beneficiário do Subsídio deverá entregar à Ação informações completas sobre a implementação de atividades e entregar um relato de progresso e final e relatórios financeiros usando os modelos de relatórios fornecidos nos Anexos 10 e 11.

Os requisitos de apresentação de relatórios são estabelecidos no Contrato de Subsídio assinado.Poderá ser solicitada outra documentação ad hoc pela Ação no decorrer da implementação do projeto.

3.3 Monitoramento e avaliação

A OIM monitorará a implementação dos projetos mediante relatórios de progresso, visitas ao terreno, reuniões com acionistas dos projetos e da participação em eventos dos projetos. O beneficiário poderá ser sujeito a visitas de monitoração no terreno por representantes da Ação e/ou o escritório da OIM no país.

Os candidatos devem ter em atenção que, enquanto destinatários de um subsídio, terão de cooperar plenamente com quaisquer avaliações ou auditorias, que possam ser realizadas ou preparadas pela Ação a critério desta e/ou do financiador.

3.4 Gestão financeira

Os beneficiários de subsídios têm a responsabilidade de administrar os recursos financeiros que lhes foram pagos de acordo com procedimentos sólidos de gestão financeira e contabilística.

Poderá encontrar mais detalhes sobre os requisitos de gestão financeira no Anexo 9 e no art.º 1 e art.º 16 das Condições Gerais (Anexo C) do Anexo 9 deste Guia.

3.5 Visibilidade

Os candidatos deverão incluir nas suas Candidaturas Completas e nos seus Orçamentos, as medidas que têm planeadas para garantir a visibilidade das suas atividades, da Ação e da Comissão europeia e do Secretariado dos ACP. Os materiais e modelos de visibilidade apropriados serão fornecidos pela Ação em linha com o Manual de Comunicação e Visibilidade3 para Ações Externas da UE e a Estratégia de Comunicação e Visibilidade da Ação.

ANEXO 1: Modelo de Documento de SínteseANEXO 2: Formulários de Identificação Legal e Financeira*ANEXO 3: Resumo da Experiência do Candidato* ANEXO 4: Lista de Verificação para Documento de Síntese* ANEXO 5: Modelo de Candidatura Completa ANEXO 6: Modelo de Orçamento*ANEXO 7: Modelo de Curriculum Vitae*ANEXO 8: Lista de Verificação para Candidatura Completa* ANEXO 9: Modelo de Esboço do Contrato com o ANS [incluindo os Anexos C, D e E]*ANEXO 10: Formulário de Apresentação de Relato* ANEXO 11: Formulário de Apresentação de Relatórios Financeiros*

4. Anexos

3 https://ec.europa.eu/europeaid/funding/communication-and-visibility-manual-eu-external-actions_en

* Disponível apenas em inglês