conveno coletiva de trabalho 2015

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  • 7/25/2019 Conveno Coletiva de Trabalho 2015

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    CONVENO COLETIVA DE TRABALHO 2015/2016

    SINDICATO DOS OFICIAIS MARCENEIROS E TRAB. IND. MOVEIS DE MAD. SERR. CARP. TORN. M.COMP. LAM. AGLO.CH. FIB. M. MOV. J. V. VAS. CORT. E. DE SO PAULO , CNPJ n.62.652.904/0001-59, neste ato representado(a) por seu Procurador, Sr(a)--. MAGNUSHENRIQUE DE MEDEIROS FARKATT, CPF n 378.504.744-49 e por seu Presidente, Sr(a).ANTONIO LOPES DE CARVALHO, CPF n 699.219.548-49 E SINDICATO DA INDSTRIA DOMOBILIARIO DE SAO PAULO, CNPJ n. 47.463.005/0001-14, neste ato representado(a) por seuPresidente, Sr(a). PIERRE ALAIN STAUFFENEGGER CPF n 008.139.948-02 e por seu Procurador,Sr(a). WIESLAW CHODYN CPF n 475.245.028-34 celebram a presente CONVENO COLETIVADE TRABALHO, estipulando as condies de trabalho previstas nas clusulas seguintes:

    CLUSULA PRIMEIRA- VIGNCIA E DATA-BASE

    As partes fixam a vigncia da presente Conveno Coletiva de Trabalho no perodo de 01de outubro de 2015 a 30 de setembro de 2016 e a data-base da categoria em 01 deoutubro.

    CLUSULA SEGUNDA - ABRANGNCIA

    A presente Conveno Coletiva de Trabalho abranger a(s) categoria(s) OFICIAISMARCENEIROS E TRABALHADORES NAS INDSTRIAS DE MOVEIS DE MADEIRA,SERRARIAS, CARPINTARIAS, TANOARIAS MADEIRAS COMPENSADAS ELAMINADAS, AGLOMERADOS E CHAPAS DE FIBRA DE MADEIRA, DE MOVEIS DEJUNCO E VIME, DE VASSOURAS E DE CORTINADOS E ESTOFOS DE SAO PAULO,com abrangncia territorial emAtibaia/SP, Bom Jesus dos Perdes/SP, Caieiras/SP,Embu das Artes/SP, Embu-guau/SP, Francisco Morato/SP, Franco da Rocha/SP,Itapecerica da Serra/SP, Juqu itiba/SP, Mairipo r/SP, Osasco/SP, So Paulo/SP eTaboo da Serra/SP.

    CLUSULA TERCEIRA - SALRIO NORMATIVO

    A) A partir de 01.10.2015 fica assegurado para os empregados da categoriaprofissional o seguinte salrio normativo:

    NAS EMPRESAS COM AT 50 (CINQENTA) EMPREGADOS EM01.10.15.

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    Salrio de R$ 1.258,23 (hum mil duzentos e cinquenta e oito reais evinte e tres centavos) por ms;

    NAS EMPRESAS COM MAIS DE 50 (CINQUENTA) E AT 200 (DUZENTOS) EMPREGADOS EM 01.10.15.

    Salrio de R$ 1.341,32 (hum mil Trezentos e quarenta e um reais e trinta

    e dois centavos) por ms; NAS EMPRESAS COM MAIS DE 200 (DUZENTOS) EMPREGADOS

    EM 01.10.15: Salrio de R$ 1.478,56 (hum mil quatrocentos e setenta e oito reais e

    cincoenta e seis centavos ) por ms;

    B) A partir de 01.02.2016 fica assegurado para os empregados da categoriaprofissional o seguinte salrio normativo:

    NAS EMPRESAS COM ATE 50 (CINQUENTA) EMPREGADOS EM01.10.15:

    Salrio de R$ 1.289,69 (hum mil duzentos e oitenta e nove reais esessenta e nove centavos) por ms;

    NAS EMPRESAS COM MAIS DE 50 (CINCOENTA) E ATE 200(DUZENTOS) EMPREGADOS EM 01.10.15:

    Salrio de R$ 1.374,85 ( hum mil trezentos e setenta e quatro reais eoitenta e cinco centavos ) por ms;

    NAS EMPRESAS COM MAIS DE 200 (DUZENTOS) EMPREGADOSEM 01.10.15:

    Salrio de R$ 1.515,53 ( hum mil quinhentos e quinze reais e cinquentae tres centavos) por ms;

    C) - O salrio normativo acima especificado ser reajustado pelo mesmopercentual que corrigir o salrio da categoria, concedido compulsoriamente porfora de lei, medida provisria, sentena normativa ou ajustado em normaconvencional.

    CLUSULA QUARTA - ESTIMULO CONTRATAO DE JOVEM EMPREGADO - 1EMPREGO SALARIO R$ 945,00

    A OIT - Organizao Internacional do Trabalho manifesta preocupao com asituao do jovem e sua introduo no mercado de trabalho e no propsito deviabilizar e ampliar contrataes, exclusivamente para casos de 1 emprego, osSindicatos signatrios estabelecem:

    a) As empresas podero contratar jovem empregado, desde que seja seu 1emprego a ser anotado na Carteira de Trabalho, com o valor de R$ 945,00 (

    novecentos e quarenta e cinco reais) por ms;

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    b) O prazo mximo de durao desse contrato de trabalho no poder excederde 6 (seis) meses;

    c) Aps o decurso desse prazo de 6 (seis) meses a empresa poder continuarcom essa mo de obra, obrigando-se, porm, a partir da, ao pagamento do

    salrio normativo resultante do seu enquadramento na Conveno Coletiva deTrabalho, ou seja, empresa com at 50 empregados, de 51 a 200 e mais de200 empregados;

    d) No caso de no ser aproveitado at o final do prazo o empregado far jusaos haveres normais de resciso do contrato de trabalho;

    e) O empregado que for contratado nestas circunstncias e ainda no prazo de6 (seis) meses alcanar com seu tempo de servio a prxima data base de01.10.2016, far jus, nessa ocasio, ao percentual proporcional do reajuste queficar estabelecido naquela oportunidade, aplicando-se, aps, se continuar a

    servio da empresa depois de 6 (seis) meses, o salrio normativo deenquadramento como est previsto na letra "c" acima;

    f) Por ocasio da data base de 01.10.2016 as partes avaliaro de comumacordo os efeitos dessa clusula e deliberaro a respeito da sua continuidadeou supresso.

    Reajustes/Correes Salariais

    CLUSULA QUINTA - REAJUSTE SALARIAL

    Sobre os salrios vigentes em 01.10.2014 ser aplicado em 01.10.2015 opercentual de 7,22% (sete vrgula vinte e dois por cento). Em 01.02.2016,sobre os salrios vigentes em 01.10.2015 ser aplicado o percentual de 2,5%(dois vrgula cinco por cento). Os ndices correspondem variao do INPC de9,90% (nove virgula noventa por cento) no perodo de 01.10.2014 a

    30.09.2015.

    O Empregado que for dispensado aps 01.10.2015 e antes de 30.01.2016 farus ao complemento do reajuste previsto para 01.02.2016 que lhe for devido integral de 9,90% (nove vrgula noventa por cento) se tiver sido admitido antesde 01.10.2014 ou proporcional de acordo com o ms de admisso posterior a01.10.2014 nos termos da tabela que se aplica aos admitidos aps a data base(clusula stima).

    Fica devidamente ajustado que por ocasio da data base de 01.10.2016 aincidncia do reajuste salarial que for estabelecida ser sobre os salrios

    reajustados de 01.02.2016 na forma acima convencionada.

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    CLUSULA SEXTA - COMPENSAES

    Sero compensados todas as antecipaes e aumentos espontneosconcedidos pelas empresas no perodo compreendido entre 01 de Outubrode 2014 a 30 de Setembro de 2015 exceto os reajustes decorrentes depromoo, transferncia, equiparao salarial, mrito, implemento de idade,trmino de aprendizagem e aumento real expressamente concedido a essettulo.

    CLUSULA STIMA - ADMITIDOS APS A DATA-BASE

    O reajuste salarial dos empregados admitidos aps a data-base (01.10.2014)obedecer aos seguintes critrios:

    A) - No salrio de empregados admitidos em funes com paradigma e desdeque a diferena no tempo de servio entre eles seja superior a 02 I(dois) anos,ser aplicado o mesmo percentual do reajuste salarial concedido ao

    paradigma, limitado, porm ao menor salrio da funo. Se a diferena detempo de servio entre admitido e paradigma for inferior a 02 (dois) anos, seraplicado o mesmo percentual do reajustamento salarial devido ao paradigma,equivalendo-se os salrios.

    B) - Sobre o salrio do empregado admitido em funo sem paradigma e deadmitidos por empresas constitudas aps 01.10.2014, sero aplicados ospercentuais constantes das tabelas a seguir:

    M S DE

    ADMISSO

    PERCENTUAL EM

    01/10/2015

    PERCENTUAL EM

    01/02/2016

    TOTAL

    Outubro/2014 7,22% 2,50% 9,90%

    Novembro/2014 6,62% 2,29% 9,06%

    Dezembro/2014 6,02% 2,08% 8,23%

    Janeiro/2015 5,41% 1,87% 7,38%

    Fevereiro/2015 4,81% 1,67% 6,56%

    Maro/2015 4,21% 1,46% 5,73%

    Abril/2015 3,61% 1,25% 4,91%

    Maio/2015 3,01% 1,04% 4,08%

    Junho/2015 2,41% 0,83% 3,26%Julho/2015 1,80% 0,63% 2,44%

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    Agosto/2015 1,20% 0,42% 1,63%

    Setembro/2015 0,60% 0,21% 0,81%

    Pagamento de Salrio Formas e Prazos

    CLUSULA OITAVA - ADIANTAMENTO DE SALRIOS ( VALE)

    A) Garantidas as condies mais favorveis, as empresas concederoadiantamento salarial a seus empregados at o dia 20 de cada ms, emquantia no inferior a 40 % (quarenta por cento) do salrio mensal, inclusive nocurso do aviso prvio trabalhado. Se o dia 20 coincidir com sbado, opagamento do vale ser antecipado para o primeiro dia til anterior; se o dia 20

    coincidir com o domingo ou feriado, o vale ser pago no primeiro dia tilimediatamente posterior. A presente condio no se aplicar quelesempregados que tiverem faltado injustificadamente ao servio por mais de 3(trs) dias at o dia 15 do ms;B) As empresas que concederem outros benefcios que gerem descontos nosalrio, tais como vale-farmcia, vale-supermercado, vale-extra e outros mais,e que j pagarem vale de adiantamento salarial de 30 % (trinta por cento),ficam desobrigadas de aumentar o seu valor;C) Os empregados que optarem por pagamento salarial nico devero faz-lopor escrito o que desobrigar a empresa do cumprimento desta clusula.

    CLUSULA NONA - DATA DE PAGAMENTO DOS SALRIOS

    A) Garantidas condies mais favorveis j existentes na empresa, opagamento dos salrios dever ser efetivado at o dia 5 (cinco) do msseguinte ao vencido;

    B) Quando o vencimento recair em sbado, o pagamento do salrio ser feitono dia imediatamente anterior; quando o vencimento recair em domingo ou

    feriado ser feito no primeiro dia til seguinte;C) Eventuais erros de clculo ou diferenas nos recibos devero ser analisadospela empresa no prazo de 5 (cinco) dias e, uma vez constatada suaveracidade, devero ser pagas nos 5 dias subsequentes.

    Outras normas referentes a salrios, reajustes, pagamentos e critrios para clculo

    CLUSULA DCIMA - PAGAMENTO DE SALRIOS EM BANCO

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    As empresas que efetuam o pagamento de salrio/vale atravs de depsitosbancrios ou cheque, devero proporcionar aos empregados tempo hbil pararecebimento no banco, nos dias de pagamento, dentro da jornada de trabalho edo horrio bancrio, excluindo-se os horrios de refeio, sem prejuzo nos

    salrios dos empregados e sem necessidade de compensao, mantidas asdemais condies da Portaria no. 3.281/84, do Ministrio do Trabalho.

    CLUSULA DCIMA PRIMEIRA - COMPROVANTE DE PAGAMENTO DE SALRIOS

    Fornecimento obrigatrio de comprovante no prazo mximo de 5 (cinco) diasda data de pagamento de salrios que a empresa adota ou ento da data legalde pagamento de salrios ( Clusula 9) com a discriminao detalhada dashora trabalhadas, inclusive as extraordinrias, prmios, adicional noturno,adicional de insalubridade, demais ttulos e importncias pagas e descontosefetuados, contendo a identificao da empresa e o valor do Fundo de Garantiado Tempo de Servio.

    Gratificaes, Adicionais, Auxlios e Outros

    13 Salrio

    CLUSULA DCIMA SEGUNDA - COMPLEMENTAO DO 13 SALRIO

    Aos empregados afastados do emprego a partir de 16/10/15, por motivo deauxilio doena da Previdncia Social, fica garantida, a complementao de100% (cem por cento) do 13o. salrio devido no perodo, desde que o

    afastamento tenha sido igual ou inferior a 180 (cento e oitenta) dias, limitado aoteto previdencirio.

    Gratificao de Funo

    CLUSULA DCIMA TERCEIRA - SALRIO SUBSTITUTO E SUBSTITUIOTEMPORRIA

    A) Garantia ao empregado admitido para a mesma funo de outro dispensadosem justa causa de igual salrio do empregado de menor salrio na funo,

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    sem considerar vantagens pessoais, no se aplicando s funesindividualizadas;B) Sempre que houver determinao de substituio temporria, a mesma sercomunicada por escrito ao empregado;C) Nas substituies temporrias superiores a 60 (sessenta) dias o substituto

    far jus diferena salarial existente entre ele e o substitudo, a titulo degratificao por funo, desde o 61o. (sexagsimo primeiro) dia, at o ltimoem que perdurar a substituio;D) Terminada a substituio, deixar de existir a obrigatoriedade no pagamentoda referida gratificao, no implicando reduo salarial;E) A substituio superior a 90 (noventa) dias consecutivos acarretar aefetivao na funo.

    Adicional Noturno

    CLUSULA DCIMA QUARTA - ADICIONAL NOTURNO

    A remunerao do trabalho noturno ser acrescida do adicional de 25 % (vintee cinco por cento) para fins do art. 73 da C.L.T.

    Participao nos Lucros e/ou Resultados

    CLUSULA DCIMA QUINTA - PLANO DE PARTICIPAO NOS LUCROS ERESULTADOS

    Com o objetivo de implementar o disposto na Lei10.101, de 19.12.2000, que regulamentou o artigo 7,inciso XI, da Constituio Federal no que tange Participao nosLucros e Resultados, a empresa com at 40 (quarenta)

    empregados em01.10.2.015 dever iniciar at 30 de abril de2.016 perante o Sindicato Profissional, a negociao de Programa com metase resultados referente ao exerccio de 2.016 Para tanto:A) a partir de Janeiro de 2016 e at 30.04.2016 a empresa dever enviarcorrespondncia ao Sindicato Profissional para formalizar o pedido denegociao de programa com metas e resultados;B) a partir do comprovado recebimento do pedido o Sindicato Profissionalter o prazo de 30 (trinta) dias para enviar resposta escrita empresa,designando uma primeira data para iniciar a negociao, sendo que no prazomximo de 60 (sessenta) dias dessa data dever se encerrar o processo denegociao;

    C) a negociao se dar dentro dos limites da lei, com a participao dosindicato de classe e da comisso escolhida;

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    D) durante o prazo acima fixado o Sindicato Profissional, mediante solicitaode seus representados, no estar impedido de convocar tais empresas paraabrir o processo de negociao do PLR;E) o nao cumprimento das obrigaes acima estabelecidas implicar nopagamento de multa PLR, por empregado no valor de R$ 715,00 ( setecentos e

    quinze reais), revertida ao trabalhador, a ser efetivada em 2 (duas) parcelasiguais de R$ 357,50 (trezentos e cinquenta e sete reais e cinquenta centavos)cada uma delas, devendo a 1 parcela de R$ 357,50 ser quitada com o salriode Agosto de 2016; a 2 parcela de R$ 357,50 dever ser quitada junto com osalrio de Fevereiro de 2017;F) O valor da multa/PLR ter carter indenizatrio, inclusive para efeito deincidncia e tributao; para os pagamentos das parcelas ser adotado ocritrio da proporcionalidade na razo de 1/12 avos (um doze avos) por ms deservio ou frao superior a 14 (catorze) dias aos empregados admitidos oudesligados no curso do ano; para a 1 parcela no ms de Agosto/16 serconsiderado o perido de Janeiro a Junho/2016; para o pagamento da 2

    parcela no ms de fevereiro/17 ser considerado o perido de Julho aDezembro/2016.G) a empresa que formalizar pedido ao sindicato profissional, mas no iniciarefetivamente a negociao na forma da letra b acima, incorrer no pagamentoda multa nos termos da letra e anterior; da mesma forma, caso seja iniciada,porm por algum motivo no seja concluda a negociao, ser assegurado aotrabalhador o pagamento da multa/PLR;H) ficam ressalvadas as condies mais favorveis porventuraexistentes.

    Ajuda de Custo

    CLUSULA DCIMA SEXTA - UNIFORMES E FERRAMENTAS

    A) Fornecimento ao empregado de ferramentas necessrias ao desempenhode suas funes;B) Fornecimento gratuito aos empregados de uniformes, calados especiais

    adequados atividade, em quantidade necessria, quando exigidos peloempregador ou por exigncia legal;C) As empresas que exigirem de seus empregados a utilizao de suasprprias ferramentas em servio, devero faz-lo por escrito e lhes pagaro, aotrmino do ms, sob a forma de ajuda de custo, a importncia equivalente a 10% (dez por cento) do Salrio Normativo, a ttulo de depreciao do ferramentalutilizado. O percentual de 10 % (dez por cento) ser calculadoproporcionalmente ao nmero de dias de uso deste ferramental, durante o ms.

    Auxl io Al imentao

    CLUSULA DCIMA STIMA - CESTA DE ALIMENTOS

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    As empresas devero fornecer uma cesta bsica de 30 kg., a cada um de seusempregados que no tiveram nenhuma falta injustificada no ms, a ser entregue at o

    dia 15 do ms de competncia, observados os critrios, condies, composio equantidade de produtos especificados nesta clusula.Aos empregados que tiveram at uma falta injustificada no ms, a cesta bsica ser de20 KG, aplicando-se, no que couber, as demais disposies referentes, cesta bsica de30 kg.As empresas podero excluir da concesso o empregado quer tiver mais de 1 (uma)falta injustificada no ms, respeitando as faltas legais da CLT e desta Conveno.As empresas que j concediam a cesta bsica em 01.10.2006 e j adotavam ouutilizavam critrio e datas para distribuio da cesta, devero continuar a observ-lo,inclusive, cobrana de valor por custo subsidiado.No caso de afastamento do empregado em benefcio previdencirio, a empresa

    continuar a conceder a cesta bsica enquanto o mesmo perdurar, at o limite de 60(sessenta) dias contado do inicio do afastamento.A empregada gestante far jus cesta bsica tambm no perodo de afastamento(licena maternidade).Ficam ressalvadas condies mais favorveis ao empregado porventura j praticadas

    pelas empresas e no caso de j ser concedida cesta bsica maior, a empresa no poderreduzir peso e/ou quantidade de alimentos.O valor econmico da cesta bsica no integrar o salrio do empregado para qualqueroutro fim, seja na remunerao, para depsitos do FGTS nem integrar o salrio doempregado para fins previdencirios, independente da cobrana ou no de algum valorque seja realizado por empresa, nos termosda Lei 6321/76, de14.04.76 e Regulamento

    pelo Decreto 78.676, de 08.11.76.

    A composio da cesta de 30 (trinta) quilos dever observar:

    Quantidade Descrio Embalagem02 Achocolatado Pc200 g

    04 Aucar refinado Pc 1 kg

    01 Amaciante de roupa Fr 500 l

    02 Arroz tipo 1 Pc 5 kg

    01 Biscoito recheado Pc 140 g

    01 Biscoito salgado Pc 200 g

    01 Caf torrado e modo Pc 500 g

    01 Creme de leite Tp 200 g

    01 Creme Dental Tb 90 g

    01 Desinfetante lquido Fr 500 ml

    01 Ervilha Lt 200 g

    01 Farinha de trigo especial Pc 1 kg

    01 Farofa temperada Pc 200 g

    04 Feijo carioca Pc 1 kg

    01 Fub mimoso Pc 500 g

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    01 Leite em p integral Pc 400 g

    01 Macarro espaguete c/ ovos Pc 500 g

    01 Macarro parafuso c/ ovos Pc 500 g

    01 Mistura para bolo Pc 400 g

    03 leo soja Pet 900 ml01 Papel higinico Pc 04 unid

    01 P p/ gelatina Sh 45 g

    01 Polpa de tomate Tp 520 g

    03 Sabonete Unid. 90 g

    01 Sal refinado Pc 1 kg

    01 Sardinha Lt 130 g

    01 Tempero completo Cp 300 g

    A composio da cesta de 20 (vinte) quilos dever observar:

    Quantidade Descrio Embalagem02 Aucar refinado Pc 1 kg

    01 Arroz tipo 1 Pc 5 kg

    02 Arroz tipo 1 Pc 1 kg

    01 Biscoito recheado Pc 140 g01 Caf torrado e modo Pc 250 g

    01 Farinha de trigo especial Pc 1 kg

    01 Farofa temperada Pc 200 g

    03 Feijo carioca tipo 1 Pc 1 kg

    01 Fub mimoso Pc 500 g

    01 Goiabada Tp 300 g

    01 Macarro espaguete c/ ovos Pc 500 g

    01 Macarro parafuso c/ ovos Pc 500 g

    01 Mistura para bolo Pc 400 g02 leo de soja Pet 900 ml

    01 P para refresco Pc 25 g

    01 Polpa de tomate Tp 520 g

    01 Sal refinado Pc 1 kg

    01 Sardinha Lt 130 g

    01 Tempero completo Cp 300 g

    A composio da cesta poder ser adaptada ao padro do fornecedor, desde querespeitadas as quantidades e peso total da cesta.

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    CLUSULA DCIMA OITAVA - ALIMENTAO

    As empresas que j fornecem alimentao no local de trabalho aos seusempregados, devem controlar a boa qualidade da mesma, tanto em relaoquela preparada internamente, com a que for adquirida de terceiros(restaurantes, instituies, etc.), buscando averiguar e esclarecer eventuaisreclamaes.

    CLUSULA DCIMA NONA - REEMBOLSO DE DESPESAS DE REFEIO

    Garantidas as condies mais favorveis j existentes, o empregado que forconvocado para trabalhar fora da empresa, em desempenho de servioexterno, a empresa garantir o reembolso do valor do comprovante, no mximode R$ 18,00 (dezoito reais ), para despesas de refeies que o mesmo tiver.Esta clusula somente abranger aqueles empregados que desempenharemservios externos em horrio que alcance o intervalo de refeies.

    CLUSULA VIGSIMA - AUXILIO REFEIO

    As empresas fornecero alimentao aos trabalhadores pelos dias efetivamentetrabalhados no ms, observado o disposto na clusula 18 desta Conveno.

    As empresas podero suprir o fornecimento da alimentao com a concesso de tickets derefeio aos trabalhadores, tambm em nmero idntico ao dos dias trabalhados no mscom o valor facial unitrio de R$ 11,00 ( onze reais), desvinculados da remunerao,

    portanto, sem incidncias, encargos previdnciario nem servir de base para recolhimentodo FGTS.

    O empregado poder ser descontado em at 20% ( vinte por cento) do valor total dostickets fornecidos no ms e efetivamente usufrudos.

    No caso da empresa passar a fornecer alimentao nos termos desta conveno tambmpoder descontar do empregado at 20% (vinte por cento) do valor custo que tiver para aaquisio ou elaborao da alimentao. As empresas que na data de vigncia destaConveno j concedem a alimentao, ou, fornecem vale/auxilio-refeio, e, j adotamoutro critrio, continuaro a observa-lo, inclusive, no valor da cobrana por custosubsidiado.

    A concesso do benefcio atravs da modalidade ticket refeio dar-se- no 1 dia til do

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    mes de competncia, mediante recibo de entrega e posterior descrio em folha e nodemonstrativo salarial. O acerto de eventuais ausncias, faltas, licena ou afastamentoprevidncirio do empregado naquele mes ocorrer no mes seguinte mediante oscorrespondentes descontos dos tickets refeio recebidos, mas no utilizados na formaestabelecida na clsula, qual seja, pelos dias efetivamente trabalhados no ms.

    O trabalhador interno que for convocado para trabalhar fora da empresa, em desempenhode servio externo, nos termos da Clusula 19 da Conveno, continuar com a garantiado reembolso do valor do comprovante para despesas de refeio que tiver, por dia detrabalho, deduzido o valor lquido do ticket refeio correspondente a esse dia que lhe tiversido fornecido.

    Auxl io Transporte

    CLUSULA VIGSIMA PRIMEIRA - DESPESAS DE TRANSPORTE

    Para execues de atividades externas por interesse da empresa, esta ficarresponsvel pela despesa de transporte, caso no seja oferecido transporteprprio, excluindo-se os trabalhadores que por fora de sua atividade habitualexeram funes externas.

    CLUSULA VIGSIMA SEGUNDA - VALE-TRANSPORTE

    A) Ficam as empresas alertadas de que devero cumprir a legislao referenteao vale-transporte (Lei n. 7.418 de 16/12/85, com redao dada pela Lei no.7.619 de 30/09/87, regulamentada pelo Decreto n. 95.247, de 16/11/87);B) Para atendimento das disposies supra podero as empresas, a seucritrio, creditar o valor correspondente atravs da folha de pagamento ou emdinheiro, at o prazo previsto na clusula 9 (Data de Pagamento dosSalrios).C) Na supervenincia de aumento de tarifas aps o pagamento, as empresasefetivaro a competente complementao, em 5 (cinco) dias teis. A

    importncia paga sob este ttulo no tem carter remuneratrio ou salarial.

    Auxl io Sade

    CLUSULA VIGSIMA TERCEIRA - CONVNIOS MDICOS

    Vencidos os primeiros 12 (doze) meses de vigncia do convnio mdico e havendo

    denncia escrita de 85 % (oitenta e cinco por cento) dos empregados, pelo menos,contra a qualidade dos servios da empresa mdica conveniente, caber ao empregador

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    adotar as medidas necessrias imediata soluo das denncias feitas, e se for o caso, substituio da empresa mdica.

    Auxl io Mor te/Funeral

    CLUSULA VIGSIMA QUARTA - AUXLIO FUNERAL

    A) No caso de falecimento de empregado em decorrncia de morte natural,a empresa pagar aos seus dependentes legais, por uma nica vez, a ttulo deauxlio-funeral e juntamente com o saldo salarial e outras verbas trabalhistasremanescentes, a quantia correspondente a 1 (um) salrio nominal, vigente na data dofalecimento. Se houver solicitao pelo dependente legal a empresa liberaradiantamento para atender as despesas de funeral, descontando esse valor no acerto

    final;B) Na hiptese de invalidez permanente ou morte, ambas causadas por acidente dotrabalho ou de percurso em razo do trabalho, o auxlio corresponder quantia de 2(dois) salrios nominais vigentes na data do acidente ou do falecimento;

    C) Esta clusula no se aplicar s empresas que adotem o sistema de segurode vida em grupo;D) Os valores acima ajustados tero carter indenizatrio.

    Auxl io Creche

    CLUSULA VIGSIMA QUINTA - REEMBOLSO - CRECHE

    Em ateno ao disposto no pargrafo 2o. do art. 389, da CLT, as empresas se comprometema pagar s empregadas mes, e at que seu filho complete 12 (doze) meses de idade, umreembolso de despesas que a mesma tiver no caso de utilizao de creche de sua escolha eat o limite mensal de R$ 327,00 (trezentos e vinte e sete reais). Tal obrigao existirsomente no caso de as empregadas-mes apresentarem a certido de nascimento do filho e a

    partir desse momento, alm dos comprovantes mensais das despesas efetuadas (NotasFiscais) e no caso de pessoa fsica, comprovantes contabilmente aceitos (recibos ondeconste o endereo completo, o CPF e o RG). A empresa estar desobrigada de cumprir a

    presente clusula se no forem preenchidas as condies ora estipuladas e tambm no casode manter creche prpria.

    Pargrafo nico:O reembolso creche objeto desta clusula no integrar o salrio daempregada para qualquer efeito, reconhecendo as partes o pleno atendimento da Portaria3.296, de 03/09/86.

    Outros Auxlios

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    CLUSULA VIGSIMA SEXTA - COMPLEMENTAO DO AUXLIOPREVIDNCIRIO

    Ao empregado em gozo de benefcio do auxlio previdencirio por motivo dedoena ou acidente de trabalho, fica garantido, entre o 16o. e 120o. dias deafastamento, uma complementao de salrio em valor equivalente diferenaentre o efetivamente recebido da Previdncia Social e o seu salrio nominal,respeitado sempre, para efeito da complementao, o limite mximo dacontribuio previdenciria (teto). O empregado somente far jus novacomplementao aps carncia de 06 (seis) meses, contada a partir da altamdica do benefcio que gerou o pagamento da complementao. Na hiptesedo empregado afastado comprovar que no recebeu da Previdncia Social ovalor do seu beneficio at o 50 (qinquagsimo) dia contado da data inicial doseu afastamento, a empresa dever conceder adiantamento ao empregado novalor equivalente a um ms de salrio, obrigando-se o empregado devoluoda mesma importncia por ocasio do recebimento do benefcio, sob pena deser descontado esse valor no primeiro pagamento salarial devido e ou sobrequalquer outro crdito salarial do empregado.

    CLUSULA VIGSIMA STIMA - CAF COM LEITE, PO COM MATEIGA

    A partir de 01.10.2015 as empresas que ainda no concedem devero fornecergratuitamente aos empregados caf com leite, po com manteiga, antes doincio do horrio de trabalho. Para dar cumprimento a essa obrigao soeliminados os intervalos de fadiga nos quais era servido caf

    Aposentadoria

    CLUSULA VIGSIMA OITAVA - VSPERA DE APOSENTADORIA

    Ao empregado em vspera de aposentadoria, assim entendido aquele que esteja emservio contnuo na empresa j h 04 (quatro) anos pelo menos e que esteja h 12 (doze)meses de adquirir o direito aposentadoria por tempo de contribuio ou por idade, ouento, assim entendido aquele que esteja j h 05 (cinco) anos e que esteja h 18(dezoito) meses de adquirir o direito h aposentadoria por tempo de contribuio ou poridade, ser garantido o emprego e salrio pelo perodo mximo de 12 (doze) ou 18(dezoito) meses conforme o caso, que antecedem a aquisio deste benefcio

    previdencirio.Ficam ressalvados os casos de resoluo contratual por justa causa, resilio

    unilateral do contrato por iniciativa do empregado, resilio bilateral do contratoe aposentadoria por invalidez. O empregado que receber comunicao de

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    aviso prvio e se encontrar em vspera de aposentadoria dever comprovaressa condio perante a empresa at o final do aviso prvio no caso de sertrabalhadoou at a data de pagamento de seus direitos na modalidadeindenizado, para possibilitar a reconsiderao pela empresa e efetivao dagarantia nos termos da clusula.

    CLUSULA VIGSIMA NONA - ABONO DE APOSENTADORIA

    Ao empregado com 5 (cinco) ou mais anos de servios contnuos na mesma empresa eque dela se desligar por motivo de aposentadoria, ser pago abono equivalente a 1,5 (ume meio) salrio nominal.Se o empregado tiver mais de 10 (dez) anos de servios contnuos na empresa, receberabono equivalente a 3,0 (trs) salrios nominais. Tais pagamentos sero feitos com baseno ltimo salrio percebido pelo empregado. Se o empregado continuar trabalhando namesma empresa, aps a aposentadoria, o pagamento do abono ser garantido apenas porocasio do desligamento definitivo do empregado. Ficam ressalvadas as condiesanteriores j existentes, caso sejam mais favorveis do que a presente estipulao. Oabono de aposentadoria assim concedido ter carter indenizatrio.

    Contrato de Trabalho Admisso, Demisso, Modalidades

    Normas para Admisso/Contratao

    CLUSULA TRIGSIMA - ANOTAO DA CARTEIRA DE TRABALHO

    Todo empregado admitido ter sua Carteira de Trabalho anotada pela empresa no prazomximo de 48 horas e os respectivos documentos devolvidos em 72 horas.

    CLUSULA TRIGSIMA PRIMEIRA - CONTRATO DE EXPERINCIA

    A) O contrato de experincia ter a durao mxima de 60 (sessenta) dias, exceto paraos cargos de superviso, gerncia e chefias;B) No ser exigido contrato de experincia nos casos de readmisso de empregado

    para a mesma funo anteriormente exercida, bem como, para os casos de admisso detrabalhador que esteja prestando servios na mesma funo, como mo de obratemporria, cuja durao tenha correspondido ao perodo de 60 (sessenta) dias.

    CLUSULA TRIGSIMA SEGUNDA - PREENCHIMENTO DE VAGAS

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    A) As empresas daro preferncia ao remanejamento interno de seus empregados ematividade para preenchimento de vagas de nveis superiores;

    B) As empresas podero utilizar o balco de emprego do sindicato representativo dacategoria profissional;

    C) As empresas, sempre que possvel, daro preferncia readmisso dos ex-empregados.

    Desligamento/Demisso

    CLUSULA TRIGSIMA TERCEIRA - CARTA AVISO DE DISPENSA

    O empregado dispensado sob alegao de pratica de falta grave dever seravisado do fato por escrito e contra recibo, mencionando-se os motivos dadispensa.

    CLUSULA TRIGSIMA QUARTA - RESCISO DO CONTRATO DE TRABALHO

    Nas rescises contratuais sem justa causa e nos pedidos de demisso, o acerto de contase homologao ser providenciado pela empresa nos prazos e condies previstos naLei 7.855, de 24/10/89, ou seja:A) At o primeiro dia til imediato ao trmino do contrato; ou,B) At o dcimo dia, contado da data da notificao da demisso, quando da ausnciado aviso prvio, indenizao do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.

    A inobservncia dos prazos supra pela empresa implicar na obrigao de pagar, emfavor do empregado, a multa prevista no referido diploma legal ( 8o. do art. 477, daCLT), que se entende como a que equivaler ao seu salrio mensal. Se o atraso formotivado por problemas da prpria entidade homologadora, ou pelo nocomparecimento do empregado, a empresa ficar isenta do pagamento da multa. Nocaso de ausncia do empregado, se a homologao for no Sindicato Profissional, estergo estar obrigado a certificar o fato no mesmo ato, entregando empresa ocertificado em questo, desde que a mesma lhe fornea comprovante de comunicaoassinado pelo empregado, onde conste a data e o motivo do seu comparecimento noSindicato, ou seja, para homologao da resciso contratual e recebimento das verbasrescisrias.

    CLUSULA TRIGSIMA QUINTA - HOMOLOGAES

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    No ato da homologao da resciso do contrato de trabalho por dispensa sem justacausa, seja no Sindicato dos Trabalhadores ou na SRT, a empresa fica obrigada a

    apresentar o extrato analtico obtido junto Caixa Econmica Federal que serviu debase para a multa rescisria do FGTS com o comprovante de recolhimento da multa e altima guia da contribuio recolhida ao Sindicato Profissional.

    Aviso Prvio

    CLUSULA TRIGSIMA SEXTA - AVISO PRVIO

    Nos casos de resciso de contrato de trabalho, sem justa causa, por parte do empregador, oaviso prvio ser comunicado pela empresa por escrito e contra recibo, esclarecendo se sertrabalhado ou no. A reduo de duas horas dirias, prevista no art. 488 da CLT, serutilizada atendendo convenincia do empregado, no incio ou no fim da jornada detrabalho, mediante opo nica do empregado por um dos perodos, exercida no ato dorecebimento do pr-aviso. Da mesma forma, alternativamente, o empregado poder optar

    por 01 (um) dia livre por semana ou 07 (sete) dias corridos durante o perodo. Aosempregados com 45 ou mais anos de idade, e 03 (tres) anos de servio na empresa, ficagarantido um aviso prvio de 50 dias, salvo se j tiver 10 ou mais anos seguidos de trabalhona empresa, hiptese em que o aviso prvio ser de 60 dias. O perodo excedente a 30 diasser sempre indenizado.

    A) O empregado que no curso do aviso prvio trabalhado solicitar por escrito aoempregador com 03 (tres) dias teis de antecedencia, fica garantido imediato desligamentodo emprego e a anotao da respectiva data de sada na CTPS, coincidente com o ltimo diatrabalhado aps 03 (trs) dias teis da solicitao. Neste caso, a empresa ficar obrigada, emrelao a essa parcela, a pagar apenas os dias efetivamente trabalhados, sem prejuzo dasduas horas dirias previstas no artigo 488 da CLT, proporcionais ao perodo no trabalhado,ou eventual opo, conforme pargrafo nico do referido artigo. O pagamento dos direitosna empresa, ou homologao, dever ocorrer no primeiro dia til aps o ltimo diatrabalhado;B) Caso seja o empregado dispensado pela empresa, por escrito, de prestar sua atividade

    profissional durante o Aviso Prvio, ficar ele desobrigado de comparecer empresa,fazendo jus, no entanto, remunerao integral.C) Sem prejuzo das garantias previstas nos itens acima, ficam asseguradas ao trabalhador,cumulativamente, as garantias previstas pela Lei 12.506/2011, sendo certo que, emnenhuma circunstncia, o aviso prvio exceder o limite de 90 (noventa) dias, observando-se a seguinte tabela divulgada na Nota Tcnica n 184 da Secretaria das Relaes do

    Trabalho do Ministrio do Trabalho e emprego:Tempo de Servio Aviso Proporcional(anos completos) ( n de dias)

    0 301 332 363 39

    4 425 45

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    6 487 518 549 57

    10 60

    11 6312 6613 6914 7215 7516 7817 8118 8419 8720 90

    Mo-de-Obra Temporria/Terceirizao

    CLUSULA TRIGSIMA STIMA - LOCAO DE MO DE OBRA

    A) Na execuo dos servios relacionados atividade fabril, as empresas no poderose valer seno dos trabalhadores por ela contratados, salvo nos casos definidos na Lei6019/74;

    B) A fim de evitar a descaracterizao do contrato de trabalho, as empresas nodevero utilizar mo de obra informal ou de autnomos na consecuo desuas atividades internas, seja em forma de terceirizao ou de empreitada,garantidas estas modalidades nas reais situaes de transferncia de atribuies para terceiros legalmente constitudos, o que tambm se observar nos casos de atividades em Municpios fora da sede da empresa.

    Relaes de Trabalho Condies de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

    Plano de Cargos e Salrios

    CLUSULA TRIGSIMA OITAVA - PROMOES

    A) Sempre que ocorrer promoo a mesma dever ser comunicada por escrito aoempregado;B) Toda promoo comportar um perodo experimental, no superior a 60 (sessenta)dias;

    C) A toda promoo para funo sem paradigma ser garantido reajuste salarial, deacordo com a poltica de salrios de cada empresa, respeitado aumento mnimo de 08 %

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    (oito por cento);D) Havendo paradigma, aps o perodo experimental ser garantido o menor salrio dafuno;E) O aumento por promoo no ser compensado nem deduzido por ocasio da

    primeira data-base subseqente, garantindo-se empresa o direito de compensar

    reajustes espontneos e antecipaes havidas entre a data-base passada e a data dapromoo;F) Vencido o perodo experimental a promoo dever ser obrigatoriamente anotada naCTPS do empregado.

    Qualificao/Formao Profissional

    CLUSULA TRIGSIMA NONA - AUTOMAO E DESEMPREGO

    Na automao dos meios de produo, com a implantao de novas tcnicas, asempresas se dispem a promover treinamento durante o perodo necessrio e dentro da

    jornada de trabalho para que seus funcionrios adquiram melhor qualificao em seusnovos mtodos de trabalho.

    CLUSULA QUADRAGSIMA - APERFEIOAMENTO PROFISSIONAL

    Os sindicatos participantes desta Conveno Coletiva de Trabalho, em conjunto,envidaro esforos no sentido de que o SENAI avalie a possibilidade de transferirrecursos financeiros (repassados dos recolhimentos compulsrios das empresas) para aimplementao da Escola de Aperfeioamento Profissional do Sindicato dosTrabalhadores.

    Pargrafo Primeiro: As partes se comprometem a avaliar a disponibilidade defuncionrios para a freqncia aos cursos que forem implantados pela Escola acimareferida, aps sua efetiva instalao.Pargrafo Segundo: Recomenda-se s empresas doar mquinas e equipamentos, novosou em bom estado de conservao, ao sindicato profissional, para a instalao da escolade aperfeioamento profissional dos trabalhadores do setor.

    Estabilidade Geral

    CLUSULA QUADRAGSIMA PRIMEIRA - GARANTIA DE EMPREGO GESTANTE/LICENA-ADOTANTE

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    A) Fica vedada a dispensa arbitrria ou sem justa causa da empregada gestante, desde aconfirmao da gravidez at 5 (cinco) meses aps o parto;

    B) Se rescindido o contrato de trabalho a empregada dever, se for o caso,avisar o empregador do seu estado de gestao, devendo comprov-lo dentrodo prazo de 60 (sessenta) dias, a partir da notificao da dispensa. Nos casosde gestao atpica, no revelada, esse prazo ser estendido para 90(noventa) dias, devendo ser comprovada tal situao por atestado mdico doINSS;C) A empregada gestante no poder ser despedida, a no ser por razo de falta grave,ou por mtuo acordo entre a empregada e o empregador, com a assistncia dorespectivo Sindicato representativo da categoria profissional, na hiptese de acordoextra judicial;D) No caso de resciso de contrato de trabalho, por iniciativa do empregador, o aviso

    prvio legal previsto nesta Conveno no poder ser incorporado no prazo estipuladonesta garantia.E) empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins deadoode criana ser concedida licena maternidade, sem prejuzo do emprego e do salrio, de acordo com o que segue: 1) no caso de adoo ouguarda judicial de criana at 1 (um) ano de idade, o perodo de licena serde 120 (cento e vinte) dias; 2) no caso de adoo ou guarda judicial decriana a partir de 1 (um) ano at 04 (quatro) anos de idade, operodo de licena ser de 60 (sessenta) dias; 3) no caso de adoo ouguarda judicial de criana a partir de 04 (quatro) anos at 08 (oito) anos de

    idade, o perodo de licena ser de 30 (trinta) dias.F) A Licena Maternidade s ser concedida mediante apresentao do termoudicial de guarda adotante ou guardi.

    Estabilidade Servio Militar

    CLUSULA QUADRAGSIMA SEGUNDA - SERVIO MILITAR

    Garantia de emprego e salrio ao empregado em idade de prestao deservio militar, desde o alistamento at a incorporao e at 30 (trinta) diasaps o desligamento, salvo nos casos de resoluo contratual por justa causa,resilio do contrato por iniciativa do empregado, e resilio bilateral docontrato.

    Outras normas referentes a condies para o exerccio do trabalho

    CLUSULA QUADRAGSIMA TERCEIRA - ALTA MDICA

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    Na hiptese de recusa pela empresa, por escrito, em acatar alta medicaconcedida pelo INSS, fica a mesma obrigada a pagar o salrio dos dias no

    cobertos pela Previdncia Social, contidos entre o reencaminhamento e aconfirmao da alta do INSS.

    Outras normas de pessoal

    CLUSULA QUADRAGSIMA QUARTA - CARTA DE REFERNCIA

    Desde que o empregado solicite a empresa lhe fornecer carta de referncia eda qual dever constar, no mnimo, a indicao do perodo trabalhado.

    Jornada de Trabalho Durao, Distribuio, Controle, Faltas

    Prorrogao/Reduo de Jornada

    CLUSULA QUADRAGSIMA QUINTA - ESTUDANTES: ABONO DE FALTA -

    JORNADA DE TRABALHO - SENAI -MENOR APRENDIZ

    A) Sero abonadas as faltas do empregado estudante nos dias de exame, desdeque em estabelecimento oficial, autorizado ou reconhecido, pr-avisado oempregador com o mnimo de 72 (setenta e duas) horas e comprovao posterior.No esto abrangidas pelo abono as faltas destinadas a processos de verificaode aprendizagem atravs de avaliaes;B) A jornada de trabalho dos estudantes ter o seu horrio final reduzido em 30(trinta) minutos dirios, desde que esteja matriculado em estabelecimento de

    ensino oficial, autorizado ou reconhecido e comprove haver necessidade para talfim;C) Ao empregado egresso do SENAI e portador de diploma, existindo vaga naempresa, ser dada preferncia no aproveitamento. Nessa hiptese, a anotaode funo na CTPS e na Ficha de Registro de Empregado dever estarrelacionada com a funo de habilitao. Caso no exista vaga, poder seraproveitado em funo compatvel, com a anotao dessa funo;D) Durante o perodo de aprendizagem, para efeito de pagamento, ser adotado ovalor do menor Piso Salarial da categoria, em substituio ao Salrio Mnimo.

    CLUSULA QUADRAGSIMA SEXTA - HORAS EXTRAS

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    As horas extras sero remuneradas na forma abaixo:A) 60 % (sessenta por cento) de acrscimo em relao hora normal, quandotrabalhadas em qualquer dia compreendido entre segunda-feira e sbado, inclusive, at olimite da 8a hora semanal;

    B) 70 % (setenta por cento) de acrscimo em relao hora normal, quando trabalhadasem qualquer dia compreendido entre a segunda-feira e sbado, inclusive, nas excedentesda 8a hora semanal;C) 100 % (cem por cento) de acrscimo em relao hora normal, quando trabalhadasem domingos e feriados ou no dia destinado ao repouso semanal.

    CLUSULA QUADRAGSIMA STIMA - JORNADA DE TRABALHO

    A jornada de trabalho nas empresas abrangidas por esta Conveno Coletiva de 44(quarenta e quatro) horas semanais efetivamente trabalhadas, em razo do disposto noartigo 7o., inciso XIII, da Constituio Federal.A) Os empregados no sofrero qualquer reduo da remunerao mensal, emconseqncia da reduo da jornada para 44 horas semanais;B) As empresas, mediante entendimento direto com a maioria dos seus empregados oucom o Sindicato da categoria profissional, podero adotar os seguintes critrios para

    pagamento das horas de reduo de jornada:

    a) reduo semanal agregada ao salrio-hora;b) reduo semanal paga em rubrica especfica para a hiptese exposta naletra "C";

    c) qualquer outro critrio, desde que no implique em violao ao principio deirredutibilidade do salrio, consoante o disposto no inciso VI do artigo 7o., daConstituio Federal.C) Quando a empresa ainda usar o critrio de clculo da jornada base de 48 horassemanais e 240 horas mensais, as horas de reduo sero pagas em rubrica especfica, omesmo ocorrendo com o reflexo no descanso semanal remunerado (DSR);D) Na hiptese prevista na letra "C", se o empregado perder o descanso semanalremunerado (DSR) em razo de falta injustificada, as horas reduzidas da semana serodeduzidas proporcionalmente ao nmero de faltas;E) O valor das horas reduzidas ser computado na composio salarial do empregado,

    para todos os efeitos legais;

    F) Ficam garantidas as condies mais favorveis j existentes na empresa.

    Intervalos para Descanso

    CLUSULA QUADRAGSIMA OITAVA - MARCAO DO CARTO DE PONTO NOSHORRIOS DE REFEIO

    As empresas podero dispensar os empregados da marcao de ponto no horrio desada para a refeio, a que se refere o artigo 71 da C.L.T., devendo, contudo, pr-

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    assinalar o horrio completo de repouso, conforme o disposto no artigo 74, pargrafo2o., da C.L.T..

    Faltas

    CLUSULA QUADRAGSIMA NONA - AUSNCIAS JUSTIFICADAS

    Garantidas as condies mais favorveis j existentes, o empregado poder faltar aoservio, desde que comprove o motivo determinante da sua ausncia por documentohbil, nos seguintes casos:

    A) No dia destinado internao de esposa ou companheira, e de filho menorde 14 anos de idade, ou, ainda, de dependente designado pela Previdncia,pelo nmero de horas indispensveis, sem sofrer prejuzo salarial;

    B) At um mximo de 02 vezes por ano civil, para o acompanhamentomdico de filho menor de 14 anos de idade, e quando houver aimpossibilidade da esposa ou companheira faz-lo. No caso, haver a perdasomente das horas no trabalhadas, sem prejuzo de repouso semanalremunerado, feriado, frias e 13o. salrio;C) No caso de falecimento de sogro ou sogra legalmente reconhecidos, tambm seadmitir a ausncia do empregado no dia do fretro, o qual perder somente ashoras no trabalhadas, sem prejuzo do repouso semanal remunerado, desde queexiba o atestado de bito correspondente.

    Turnos Ininterruptos de Revezamento

    CLUSULA QUINQUAGSIMA - TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO

    Se a empresa trabalhar em regime de turnos ininterruptos, base de revezamento, ficarsubordinada jornada de trabalho prevista no artigo 7o., item XIV, da ConstituioFederal, somente naqueles setores abrangidos pela exigncia. Se ocorrer a hiptese denegociao coletiva referida no artigo 7o., item XIV, implicar na participao doSindicato Profissional.

    Outras disposies sobre jornada

    CLUSULA QUINQUAGSIMA PRIMEIRA - TOLERNCIA DE ATRASOS

    Garantidas as condies mais favorveis j existentes na empresa, a ocorrncia de at 4(quatro) atrasos ao trabalho, durante o ms, desde que, no total, no sejam superiores a

    40 (quarenta) minutos, no acarretar perda salarial, nem desconto do D.S.R.correspondente.

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    CLUSULA QUINQUAGSIMA SEGUNDA - DIA DE SO JOS

    Recomenda-se s empresas comemorar o dia 19 de maro, data consagrada ao padroeirodos trabalhadores.

    Frias e Licenas

    Durao e Concesso de Frias

    CLUSULA QUINQUAGSIMA TERCEIRA - FRIAS INDIVIDUAIS E COLETIVAS

    A) O incio das frias individuais ou coletivas ocorrer sempre no primeiro diatil da semana, ressalvados os casos daqueles que obedecem a escalas derevezamento e os de pedido expresso em contrario do empregado;B) Quando as frias coletivas parciais abrangerem os dias 25 de dezembro e1o. de janeiro, estes dias no sero computados como de frias e, portanto,excludos da contagem dos dias corridos regularmente;C) O aviso de frias individuais (normais) ser comunicado por escrito aoempregado, com antecedncia mnima de 30 (trinta) dias (art. 135 da CLT).

    Sade e Segurana do Trabalhador

    CIPA composio, eleio, atribuies, garantias aos c ipeiros

    CLUSULA QUINQUAGSIMA QUARTA - CIPA

    A) Nas empresas com 20 (vinte) ou mais empregados, ser constituda aCOMISSO INTERNA DE PREVENO DE ACIDENTES - CIPA;B) A eleio ser feita sem a constituio de chapas, realizando-se o pleitoatravs de votao de lista nica, contendo os nomes de todos os candidatos;C) As empresas convocaro eleies para as CIPAs com 30 dias de

    antecedncia da data de sua realizao, dando publicidade ao ato e enviandoimediatamente cpia ao Sindicato da categoria profissional;

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    D) Todo o processo eleitoral e respectiva apurao ser fiscalizado pela CIPAem exerccio, excetuados os empregados que se candidataram reeleio;E) Aps a realizao das eleies ser o Sindicato comunicado do resultado,indicando-se os eleitos e os respectivos suplentes;F) Garantir aos componentes da CIPA, em conjunto ou separadamente, 01

    (uma) hora por semana, dentro do perodo normal de trabalho, para realizaode inspees relativas higiene e segurana, no mbito da empresa.

    Treinamento para Preveno de Acidentes e Doenas do Trabalho

    CLUSULA QUINQUAGSIMA QUINTA - MEDIDAS DE PROTEO

    A) Nos ambientes onde haja perigo ou risco de acidente, o primeiro dia de trabalho do

    empregado ser destinado, parcial ou integralmente, a treinamento com o material deproteo individual (E.P.I.) e conhecimento daquelas reas, bem como da atividade aser exercida e os programas de preveno desenvolvidos na prpria empresa, emconjunto com um elemento da CIPA, pelo menos;B) As empresas se obrigam a aperfeioar as condies de trabalho existentes,obedecendo as Normas Regulamentadoras - NR's em vigor.

    Exames Mdicos

    CLUSULA QUINQUAGSIMA SEXTA - EXAME MDICO

    As disposies concernentes a exame mdico do trabalhador sero observadas pelasempresas, de acordo com os critrios estabelecidos na Norma Regulamentadora - NR 7,

    bem como os preceitos do artigo 168, da C.L.T., com a redao dada pela Lei 7.855, de24/10/89.

    Aceitao de Atestados Mdicos

    CLUSULA QUINQUAGSIMA STIMA - ATESTADOS MDICOS EODONTOLGICOS

    Os atestados mdicos e odontolgicos passados por facultativo do Sindicato

    Profissional, se este tiver convnio firmado com o INSS, sero reconhecidossomente por empresas que no tenham convnio com empresas mdico-

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    odontolgicas ou que no possuam tais servios permanentemente por sua prpriaconta.

    Profissionais de Sade e Segurana

    CLUSULA QUINQUAGSIMA OITAVA - ENFERMEIRO OU MDICO

    As empresas esto obrigadas, atendendo o grau de risco e nmero de empregados, amanter mdico do trabalho e enfermeiro do trabalho, de acordo com as disposiesconstantes da Norma Regulamentadora - NR no. 4.

    Outras Normas de Proteo ao Acidentado ou Doente

    CLUSULA QUINQUAGSIMA NONA - COMUNICAO DE ACIDENTE DOTRABALHO

    Nos casos de acidentes do trabalho com afastamento superior a 15 (quinze)dias, as empresas devero enviar cpia da comunicao do acidente (C.A.T.)ao Sindicato dos Trabalhadores, no prazo mximo de 48 horas aps a emissodaquela comunicao. Em se tratando de casos fatais ocorridos nasdependncias da empresa, tambm ser observado o mesmo prazo de 48horas aps o evento.

    CLUSULA SEXAGSIMA - FORMULRIO PARA A PREVIDNCIA SOCIAL

    As empresas devero preencher o Atestado de Afastamento e Salrio (AAS), quandosolicitado pelo empregado, nos seguintes prazos:

    A) Mximo de 5 (cinco) dias teis, contados da data da solicitao, nos casos

    de obteno de benefcio por auxlio doena. Se ocorrer solicitao do INSSpara apresentao do AAS, a empresa o conceder no prazo mximo de 48horas;B) Mximo de 7 (sete) dias teis, contados da data da solicitao, nos casos deaposentadoria e abono de permanncia em servio;C) Para fins de obteno de aposentadoria especial e requerimento de pagamento de

    peclio previdencirio, a empresa ter 20 (vinte) dias para a entrega do formulrioexigido pelo INSS.

    Relaes Sindicais

    Sindicalizao (campanhas e contratao de sindicalizados)

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    CLUSULA SEXAGSIMA PRIMEIRA - LICENA A ASSOCIADO DO SINDICATO

    Exclusivamente para a participao em Congressos dos Marceneiros, comutilizao de 2 (dois) dias teis no mximo, o Sindicato Profissional podersolicitar a liberao de funcionrios junto empresa, desde que o faa porescrito e com antecedncia mnima de 10 (dez) dias, na seguinte proporo:A) Empresas com at 20 empregados - 1 (um) funcionrio;B) Empresas com nmero de empregados de 21 a 50 - 2 (dois) funcionrios;C) Empresas com nmero de empregados de 51 a 150 - 3 (trs) funcionrios;D) Empresas com nmero de empregados de 151 a 300 - 4 (quatro)funcionrios;E) Empresas com mais de 301 empregados - 5 (cinco) funcionrios.Pargrafo 1o. - Nos casos das letras "B, C, D e E", desta clusula, as licenasno podero, em nenhuma hiptese, ser concomitante, com o mesmo setor detrabalho.Pargrafo 2o. - Solicitada a liberao pelo Sindicato com tais requisitos osfuncionrios associados tero as ausncias nesses dias justificadas pelaempresa.

    Acesso do Sindicato ao Local de Trabalho

    CLUSULA SEXAGSIMA SEGUNDA - UTILIZAO DO QUADRO DE AVISOS EBOLETINS

    A ) O sindicato dos trabalhadores utilizar um quadro de avisos e um receptor paraboletins, ambos fornecidos pela empresa, que sero mantidos em local de fcil acesso evisibilidade, destinando-se o primeiro afixao de comunicados, informaes econvocaes e o segundo conservao dos boletins a serem distribuidos;B) Todo o material a ser exposto no quadro de avisos e no receptor ser previamentesubmetido ao conhecimento da empresa.

    Liberao de Empregados para Atividades Sindicais

    CLUSULA SEXAGSIMA TERCEIRA - CONVOCAO DE DIRETOR DO SINDICATO-CONTATOS COM A EMPRESA - SINDICALIZAO

    O Sindicato Profissional poder convocar os diretores eleitos que estiverem

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    trabalhando, obrigando-se a empresa a remunerar os dias e o descanso semanalcorrespondente, se for o caso, nas seguintes condies:

    - Empresas com at 50 empregados - liberao por 01 (um) dia a cada ms;- Empresas com mais de 50 empregados - liberao por 02 (dois) dias a cadams.

    A) Quando a empresa tiver mais de um diretor eleito, a convocao ser de um nicodeles;B) A convocao jamais poder ocorrer nos 07 (sete) dias que antecederem o incio do

    perodo de frias;C) O Presidente do Sindicato Profissional dever fazer a convocao do diretoreleito obrigatoriamente por escrito, com antecedncia mnima de 48 (quarenta e oito)horas, sem o que ela no ter validade;D) O dirigente sindical no exerccio de sua funo, desejando manter contato com aempresa, ter garantido o atendimento pelo representante que a empresa designar;Com o objetivo de incrementar a sindicalizao dos empregados, as empresas colocaro disposio do Sindicato representativo da categoria profissional, uma vez por ano,

    local e meios para esse fim. O perodo ser convencionado de comum acordo pelaspartes e a atividade ser desenvolvida no recinto da empresa, fora do ambiente deproduo e no perodo de descanso da jornada normal de trabalho.

    Acesso a Informaes da Empresa

    CLUSULA SEXAGSIMA QUARTA - MUDANA DE ENDEREOS

    As empresas ficam obrigadas a comunicar qualquer mudana de endereo, tanto para oSindicato dos Trabalhadores como para o Sindicato Patronal, no prazo de 15 (quinze)dias aps a efetivao da mudana.

    Contribuies Sindicais

    CLUSULA SEXAGSIMA QUINTA - CONTRIBUIO ASSISTNCIAL EMENSALIDADE SOCIAL EM FAVOR DO SINDICATO PROFIS

    Em cumprimento ao disposto no art. 8o, inciso IV, da Constituio Federal, art.545 da CLT e deciso aprovada no 10 Congresso da categoria realizado nosdias 25,26 e 27 de julho 2014, ratificada na Assemblia Geral em14.08.2015, as empresas descontaro dos salrios reajustados de seusempregados enquadrados na categoria profissional e abrangidos por estaConveno Coletiva de Trabalho garantida a manifestao do empregado, atitulo de Contribuio Assistencial e da mensalidade social devida, observando-se:Pargrafo nico:O integrante da categoria profissional poder, at 10 (dez)dias antes do primeiro desconto, comparecer no Sindicato Profissional,

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    pessoalmente, para formalizar documento prprio de oposio presentecontribuio, ficando vedada iniciativa ou participao da empresa na decisode seus empregados.A) A responsabilidade pela instituio, percentuais de cobrana e abrangnciado desconto inteiramente do Sindicato da categoria profissional, ficando

    isentas as empresas de qualquer nus ou conseqncia perante seusempregados e o desconto assim feito est ao abrigo do previsto no art. 462 daCLT;B) O desconto ser mensal, a partir da data-base e abrange associados e noassociados, sendo de 1,5 % (um e meio por cento) do salrio nominal dotrabalhador. Os empregados associados desta entidade, com esse desconto,ficam dispensados do pagamento da mensalidade associativa;C) No cabe qualquer desconto em relao a empregados profissionais liberaisregistrados com tais habilitaes e que as efetivamente exeram na empresa,bem como aos integrantes de categorias diferenciadas;D) Os percentuais incidiro sobre a remunerao mensal percebida pelo

    empregado, no incidindo sobre as horas de trabalho no remuneradas emvirtude de faltas injustificadas ao servio;E) O desconto da Contribuio Assistencial e da Mensalidade Social recairsobre a remunerao do empregado, no incidindo sobre os seguintes ttulos:adicional de insalubridade, adicional de periculosidade, salrio-famlia, tero defrias e horas extras;F) No caso de trabalhadores admitidos a incidncia da ContribuioAssistencial ser proporcional aos dias trabalhados no primeiro ms e, noscasos de demisses, ser extensiva ao aviso prvio, inclusive;G) O limite mensal de incidncia da Contribuio Assistencial e da MensalidadeSocial ser o valor equivalente a 12 (doze) Salrios Mnimos. No ms deDezembro/2015 a Contribuio incidir separadamente sobre o salrio deDezembro e sobre o 13o. salrio, respeitando o mesmo limite em cada umadelas.H) O Sindicato Profissional assume o compromisso de remeter guias para asempresas, em tempo hbil e na quantidade suficiente no respondendo estaspor eventual retardamento; na ocorrncia de falha no recolhimento, caber aoSindicato notificar a empresa, concedendo-lhe prazo de 15 (quinze) dias paraesclarecimentos e justificativas;I) Os valores descontados devero ser recolhidos pela empresa a favor doSindicato, em banco de sua escolha, at o dia 10 do ms subsequente ao

    desconto, mediante guias ou aviso bancrio fornecido pelo Sindicato; nenhumencargo financeiro bancrio poder ser imposto ou transferido s empresasnesses recolhimentos;J) No ms de Dezembro/2015 ao efetivarem descontos, as empresasremetero ao Sindicato de empregados, at 30/01/2016 uma relao contendoto somente os seguintes dados: nome do empregado, data de admisso evalor descontado. No ms de Junho/2016 ser adotado o mesmoprocedimento,devendo as empresas enviar ao Sindicato, at 30/07/2016, idnticarelao. Nos demais meses haver desconto e recolhimento, mas ficam asempresas desobrigadas de encaminhar essa relao ao Sindicato dos

    empregados;K) O no recolhimento das mensalidades devidas no prazo previsto na letra i,

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    ensejar a cobrana pelo sindicato profissional de multa de 10% e correomonetria com base na Taxa Referencial (TR), alm de juros de 1% ao ms.

    CLUSULA SEXAGSIMA SEXTA - DESCONTO ASSISTNCIAL DAS EMPRESASPARA O SINDICATO DA INDSTRIA DO MOBILI

    Em cumprimento ao disposto na alnea "e" do Artigo 513. da Consolidao dasLeis do Trabalho e de deliberao da Assemblila Geral realizada no dia 21 desetembro de 2015, as empresas do ramo mobilirio, assim como de atividadeeconmica " cortinados e estofos" em face de incorporao sejam associadasou no, recolhero contribuio assistencial em favor do SINDIMOV Sindicatoda Indstria do Mobilirio de So Paulo, ex Sindicato da Indstria deMarcenaria de So Paulo, com a base no nmero de funcionrios existentes nafolha de pagamento do ms de outubro de 2.015O recolhimento dever ser feito em 04 (quatro) parcelas iguais, de acordo coma seguinte tabela:

    N Funcionrios Valor 4 parcelas0 a 0 578,00 144,50

    1 a 3 722,00 180,504 a 5 836,00 209,006 a 10 1.390,00 347,5011 a 20 2.096,00 524,0021 a 30 2.436,00 609,0031 a 50 3.340,00 838,0051 a 70 4.400,00 1.100,0071 a 90 5.430,00 1.375,5091 a 120 6.564,00 1.641,00acima 7.466,00 1.866,50Micro Empreendedor Individual independente da Regio que est situado R$

    93,00

    1 parcela - 30/01/20162 parcela - 30/04/20163 parcela - 30/07/20164 parcela - 30/10/2016Os recolhimentos se faro no Banco Ita S/A, em conta vinculada sem limite,aberta em nome do Sindicato da Indstria do Mobilirio de So Paulo,mediante guias prprias que sero fornecidas pelo Sindicato e nas quais

    constar o nmero da conta e Agncia do Banco Ita S/A, revertendo o valordos depositos para fins sociais e manuteno da sede.

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    Disposies Gerais

    Mecanismos de Soluo de Conflitos

    CLUSULA SEXAGSIMA STIMA - NORMA MAIS BENEFICA

    A promulgao de lei nova na vigncia desta Conveno que venha a conceder direitosprevistos nas clusulas normativas ora pactuadas, prevalecer sobre o que foi ajustadoentre as partes, na hiptese de ser mais benfica ao trabalhador. Caso contrrio, aplicar-se- o disposto nas clusulas desta Conveno Coletiva.

    Aplicao do Inst rumento Coletivo

    CLUSULA SEXAGSIMA OITAVA - CUMPRIMENTO

    As partes se comprometem observar os dispositivos pactuados, ficando certoque a parte infratora incorrer nas penalidades previstas nesta Conveno e nalegislao vigente.

    CLUSULA SEXAGSIMA NONA - APLICAO PARA EMPRESAS DE"CORTINADOS E ESTOFOS"

    A Conveno aplica-se s empresas daatividade indstr ia de cortinados e estofos por fora do deliberado

    na Assemblia Geral Extraordinria realizada no dia 20.07.01 peloSindicatoda Indstria de Cortinados e Estofos de So Paulo , em conjunto com adoSindicato da Indstr ia do Mobilirio de So Paulo, decidindo-se na oportunidade pela dissoluo daquele Sindicato com a respectivaincorporao da atividade industrial representao sindical do SINDIMOV,ratificada na carta sindical de 03/03/2008.

    Descumprimento do Instrumento Coletivo

    CLUSULA SEPTAGSIMA - MULTAS

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    Multa equivalente a 2% (dois por cento) do menor Salrio Normativo, por empregado,no caso de descumprimento de qualquer clusula das obrigaes de fazer constantesdesta Conveno, revertendo o benefcio em favor da parte prejudicada. No se aplica

    clusula da Contribuio Assistencial (65a).Exceo feita s clusulas 8a., 9a. e 30a., o Sindicato Profissional dever encaminharnotificao empresa apontando a irregularidade e concedendo-lhe 30 (trinta) dias

    para normalizar ou justificar a situao.

    Outras Disposies

    CLUSULA SEPTAGSIMA PRIMEIRA - REUNIO DE AVALIAO

    No ms de abril de 2016 entidades signatrias desta Conveno assumem ocompromisso de realizar reunio conjunta, na qual dar-se- avaliao, estudo eapreciao da conjuntura econmica, decidindo, na oportunidade, sobre questes deinteresse para a categoria profissional e atividade econmica.

    CLUSULA SEPTAGSIMA SEGUNDA - GUA POTVEL

    As empresas ficam obrigadas a fornecer gua potvel filtrada aos seus empregados,devendo providenciar, anualmente, a limpeza das caixas dgua.

    CLUSULA SEPTAGSIMA TERCEIRA - COMUNICAO DE ENDEREO PARAFORNECIMENTO DE EXTRATO DE FGTS

    Nas mudanas de endereo os empregados devero comunicar s empresas em 30 dias onovo domicilio, a fim de que estas possam informar Caixa Econmica Federal,tambm em 30 dias, essa atualizao de dados, possibilitando deste modo oencaminhamento do extrato diretamente ao novo endereo do funcionrio. Se por algummotivo a empresa receber da CEF tal extrato, obriga-se a entreg-lo ao empregado. Asempresas afixaro no quadro de avisos cpia da guia de recolhimento das contribuiesdo ms anterior ao de competncia do recolhimento.

    CLUSULA SEPTAGSIMA QUARTA - RECEBIMENTO DO PIS

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    Recomenda-se que as empresas, por ocasio da entrega da RAIS, indiquem o Banco eAgncia para pagamento do PIS aos seus empregados. Quando para o recebimento, fornecessria ausncia do empregado durante o expediente normal de trabalho, ser ela

    justificada at o limite de 4 (quatro) horas, garantidas as condies favorveis jexistentes. Se o empregado se ausentar por tempo superior ao previsto, o desconto ser

    das horas no trabalhadas excedentes s quatro horas concedidas, sem repercutir nopagamento do descanso semanal remunerado, frias e 13o. salrio. As empresasprocuraro adotar o sistema de pagamento de PIS no prprio local de trabalho.

    CLUSULA SEPTAGSIMA QUINTA - COMPETNCIA DA JUSTIA DO TRABALHO

    Ser competente a Justia do Trabalho para dirimir as questes decorrentes daaplicao desta conveno, exceo das clusulas 65a. e 66a. para as quaisser competente a Justia Comum.

    CLUSULA SEPTAGSIMA SEXTA - PRORROGAO, REVISO, DENNCIA OUREVOGAO

    O processo de prorrogao, reviso, denncia ou revogao total ou parcial daConveno fica subordinado s normas estabelecidas no artigo 615 da CLT.

    CLUSULA SEPTAGSIMA STIMA - RAIS

    A RAIS do ano anterior dever ser fornecida aos Sindicatos da Indstria e dosempregados at 15 (quinze) dias teis aps seu protocolo na SRT.

    MAGNUS HENRIQUE DE MEDEIROS FARKATTProcurador

    SINDICATO DOS OFICIAIS MARCENEIROS E TRAB. IND. MOVEIS DE MAD.SERR. CARP. TORN. M. COMP. LAM. AGLO.CH. FIB. M. MOV. J. V. VAS.

    CORT. E. DE SAO PAULO

    ANTONIO LOPES DE CARVALHOPresidente

    SINDICATO DOS OFICIAIS MARCENEIROS E TRAB. IND. MOVEIS DE MAD.

    SERR. CARP. TORN. M. COMP. LAM. AGLO.CH. FIB. M. MOV. J. V. VAS.CORT. E. DE SAO PAULO

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    PIERRE ALAIN STAUFFENEGGERPresidente

    SINDICATO DA INDUSTRIA DO MOBILIARIO DE SAO PAULO

    WIESLAW CHODYNProcurador

    SINDICATO DA INDUSTRIA DO MOBILIARIO DE SAO PAULO