convenÇÃo coletiva - construÇÃo civil - 2012-2013.pdf

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2012/2013 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: RS001116/2012 DATA DE REGISTRO NO MTE: 29/06/2012 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR031473/2012 NÚMERO DO PROCESSO: 46218.008233/2012-58 DATA DO PROTOCOLO: 27/06/2012 Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/. TERMOS ADITIVO(S) VINCULADO(S) Processo n°: e Registro n°: Processo n°: 46218009722201227e Registro n°: RS001461/2012 SIND DAS IND DA CONSTRUCAO CIVIL NO ESTADO DO R G S, CNPJ n. 92.973.734/0001-75, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). PAULO VANZETTO GARCIA; E SIND DOS TRAB NAS IND CONST CIVIL P ALEGRE, CNPJ n. 92.964.535/0001-09, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). VALTER SOUZA; celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 1º de junho de 2012 a 31 de maio de 2013 e a data-base da categoria em 1º de junho. CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) trabalhadores das indústrias da construção civil, com abrangência territorial em Alvorada/RS, Amaral Ferrador/RS, Arambaré/RS, Arroio dos Ratos/RS, Barra do Ribeiro/RS, Butiá/RS, Cachoeirinha/RS, Camaquã/RS, Canoas/RS, Cerro Grande do Sul/RS, Charqueadas/RS, Cristal/RS, Dom Feliciano/RS, Eldorado do Sul/RS, Gravataí/RS, Guaíba/RS, Mariana Pimentel/RS, Nova Santa Rita/RS, Porto Alegre/RS, Santo Antônio da Patrulha/RS, São Jerônimo/RS, Sentinela do Sul/RS, Sertão Santana/RS e Tapes/RS. Salários, Reajustes e Pagamento Piso Salarial CLÁUSULA TERCEIRA - PISOS SALARIAIS Ficam assegurados a partir de 1º de junho de 2012 os seguintes pisos salariais por hora, ou seu equivalente em mês ou dia, aos segmentos da categoria profissional abaixo: SEGMENTOS PISO/HORA PISO/MÊS AUXILIAR DE PRODUÇÃO (ANTERIORMENTE R$ 3,20 (três reais e vinte cetavos) R$ 704,00 (setecentos e quatro reais)

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  • CONVENO COLETIVA DE TRABALHO 2012/2013

    NMERO DE REGISTRO NO MTE:

    RS001116/2012 DATA DE REGISTRO NO MTE:

    29/06/2012

    NMERO DA SOLICITAO:

    MR031473/2012 NMERO DO PROCESSO:

    46218.008233/2012-58

    DATA DO PROTOCOLO:

    27/06/2012

    Confira a autenticidade no endereo http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

    TERMOS ADITIVO(S) VINCULADO(S) Processo n: e Registro n: Processo n: 46218009722201227e Registro n: RS001461/2012

    SIND DAS IND DA CONSTRUCAO CIVIL NO ESTADO DO R G S, CNPJ n. 92.973.734/0001-75, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). PAULO VANZETTO GARCIA; E SIND DOS TRAB NAS IND CONST CIVIL P ALEGRE, CNPJ n. 92.964.535/0001-09, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). VALTER SOUZA; celebram a presente CONVENO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condies de trabalho previstas nas clusulas seguintes: CLUSULA PRIMEIRA - VIGNCIA E DATA-BASE As partes fixam a vigncia da presente Conveno Coletiva de Trabalho no perodo de 1 de junho de 2012 a 31 de maio de 2013 e a data-base da categoria em 1 de junho. CLUSULA SEGUNDA - ABRANGNCIA A presente Conveno Coletiva de Trabalho abranger a(s) categoria(s) trabalhadores das indstrias da construo civil, com abrangncia territorial em Alvorada/RS, Amaral Ferrador/RS, Arambar/RS, Arroio dos Ratos/RS, Barra do Ribeiro/RS, Buti/RS, Cachoeirinha/RS, Camaqu/RS, Canoas/RS, Cerro Grande do Sul/RS, Charqueadas/RS, Cristal/RS, Dom Feliciano/RS, Eldorado do Sul/RS, Gravata/RS, Guaba/RS, Mariana Pimentel/RS, Nova Santa Rita/RS, Porto Alegre/RS, Santo Antnio da Patrulha/RS, So Jernimo/RS, Sentinela do Sul/RS, Serto Santana/RS e Tapes/RS.

    Salrios, Reajustes e Pagamento

    Piso Salarial

    CLUSULA TERCEIRA - PISOS SALARIAIS

    Ficam assegurados a partir de 1 de junho de 2012 os seguintes pisos salariais por hora, ou seu

    equivalente em ms ou dia, aos segmentos da categoria profissional abaixo:

    SEGMENTOS PISO/HORA PISO/MS

    AUXILIAR DE

    PRODUO (ANTERIORMENTE

    R$ 3,20 (trs reais e vinte cetavos) R$ 704,00 (setecentos e quatro

    reais)

  • DENOMINADO

    SERVENTE)

    MEIO-OFICIAIS R$ 3,65 (trs reais e sessenta e

    cinco centavos) R$ 803,00 (oitocentos e trs reis)

    OFICIAIS R$ 4,50 (quatro reais e cinquenta

    centavos)

    R$ 990,00 (novecentos e

    noventa).

    APRENDIZES* R$ 2,90 (dois reais e noventa

    centavos)

    * APRENDIZES referidos pelo Decreto n 5.598, de

    1/12/2005 (Dirio Oficial da Unio de

    02.12.2005).

    Pargrafo primeiro. No segmento profissional dos oficiais, acima referido, consideram-se os azulejistas,

    carpinteiros, colocadores de basalto, eletricistas de manuteno, esquadrilheiros, ferreiros, gesseiros ou

    assemelhados, graniteiros, guincheiros qualificados, marceneiros, marmoristas, mecnicos, montador

    de andaimes, operador de betoneira, operadores de bate estaca, operadores de grua, operadores

    de mquinas automotoras, parqueteiros, pastilheiros, pedreiros, pintores, e serralheiros.

    Pargrafo segundo. De acordo com as disposies do item 18.14.2, da Norma Regulamentadora NR-

    18, da Portaria 3214/78 do Ministrio do Trabalho, o guincheiro qualificado, referido como oficial pelo

    caput desta clusula, dever estar devidamente treinado e certificado pelo SENAI.

    Pargrafo terceiro. Os aprendizes referidos no quadro de pisos do caput desta clusula, so aqueles

    maiores de 14 anos e menores de 24 anos, inscrito em programa de aprendizagem, formao tcnico-

    profissional metdica compatvel com o seu desenvolvimento fsico, moral e psicolgico, que celebram

    contratos de aprendizagem nos termos do artigo 428 da CLT e do Decreto n 5.598, de 1/12/2005,

    publicado no dirio Oficial da Unio de 02/12/2005. Pargrafo terceiro. ttulo de antecipao, em 1 de janeiro de 2013 os pisos sofrero uma correo equivalente ao INPC acumulado nos ltimos seis meses.

    Reajustes/Correes Salariais

    CLUSULA QUARTA - CORREO SALARIAL

    Em 1 de junho de 2012, as empresas integrantes da categoria econmica representada pelo segundo convenente concedero aos empregados integrantes da categoria profissional, representada pelo primeiro convenente, correo salarial de 7% (sete por cento), a ser aplicada sobre o valor dos salrios-base vigentes em 1 de junho de 2011, limitada a incidncia parcela de salrios de at R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), j reajustado pela norma coletiva revisanda. Pargrafo primeiro. Para o resduo de salrios que exceder o limite de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), referido no caput dessa clusula, ser aplicado o percentual de 4,86% (quatro vrgula oitenta e seis por cento). Pargrafo segundo. Os empregados admitidos aps 1 de junho de 2011 tero seus salrios reajustados, proporcionalmente, na forma das tabelas abaixo.

    ADMITIDOS AT

    PROPORCIONALIDADE

    7 % at a parcela de R$

    2.500,00

    4,86% sobre o resduo de

    salrios que exceder o limite de

    R$ 2.500,00

    15/06/2011 7,00% 4,86%

  • 15/07/2011 6,40 4,45 15/08/2011 5,80 4,03 15/09/2011 5,21 3,62 15/10/2011 4,61 3,21 15/11/2011 4,03 2,81 15/12/2011 3,44 2,40 15/01/2012 2,86 2,00 15/02/2012 2,28 1,59 15/03/2012 1,71 1,19 15/04/2012 1,13 0,79 15/05/2012 0,57 0,40 31/05/2012 0,28 0,20

    Pargrafo segundo. Em nenhuma hiptese o empregado mais novo na empresa poder vir a perceber salrio superior ao do empregado mais antigo na mesma funo, por fora da proporcionalidade ajustada no pargrafo primeiro acima. Pargrafo terceiro. Em 1 de janeiro de 2013, ttulo de antecipao, ser concedido o percentual do INPC acumulado nos ltimos seis meses, sobre o valor dos salrios-base vigentes em 1 de junho de 2011, limitada a incidncia parcela de salrios de at R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais). Para o resduo de salrios que exceder esse limite de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), no haver a antecipao salarial acima mencionada. Pargrafo quarto. Fica mantida a data-base de 1 de junho, para todos os efeitos legais. CLUSULA QUINTA - REAJUSTES COMPENSVEIS DO PERODO REVISANDO

    Sero objeto de compensao todos os reajustes ou majoraes salariais ocorridos no perodo

    revisando, tenham sido eles espontneos ou compulsrios, no sendo compensveis, contudo, as

    situaes decorrentes de trmino de aprendizagem, promoo por merecimento e antiguidade,

    transferncia de cargo, funo, estabelecimento ou de localidade, bem assim de equiparao salarial

    determinada por sentena transitada em julgado.

    Pagamento de Salrio Formas e Prazos

    CLUSULA SEXTA - PAGAMENTO DE SALRIOS: ALTERAO DA FREQNCIA - FORMA

    Fica autorizado s empresas a alterao de freqncia do pagamento de salrios de seus

    trabalhadores, de modo a transform-la em freqncia mensal. As empresas que desejarem se valer

    da presente autorizao ficaro obrigadas, contudo, a concesso de adiantamentos quinzenais a

    seus empregados de valor lquido no inferior a 40% (quarenta por cento) do valor do salrio bruto

    mensal do trabalhador. Os valores pagos a ttulo de vales aqui acordados sero compensados por

    ocasio do pagamento dos salrios do respectivo perodo. O exerccio do direito aqui autorizado

    prescindir de concordncia expressa e individual dos trabalhadores, no entanto, a alterao aqui

    ajustada dever contar com a expressa assistncia do sindicato dos trabalhadores.

  • CLUSULA STIMA - PAGAMENTO DE SALRIOS. HORRIO DESTINADO

    As empresas, na medida de suas disponibilidades, efetuaro o pagamento de seus

    empregados dentro do horrio normal de trabalho. Sempre que o pagamento for

    efetuado aps a jornada de trabalho, o empregado receber como extraordinrio,

    com acrscimo de 50% (cinqenta por cento) sobre a hora normal de servio, o

    tempo despendido para o recebimento.

    Pargrafo primeiro. As empresas ficam obrigadas a efetuar o pagamento de salrios

    de seus empregados em dia de jornada normal de trabalho e desde que a durao

    da jornada, nesse dia, no seja inferior a 3 (trs) horas.

    Pargrafo segundo. As empresas se obrigam a efetuar o pagamento de salrios ou

    das verbas rescisrias, quando atravs de cheques, em horrio que permita o seu

    desconto, imediatamente aps o seu recebimento, bem como faro constar do

    recibo de resciso contratual o Banco e o numero do cheque eventualmente

    utilizado para a satisfao das verbas constantes daquele mesmo recibo.

    Pargrafo terceiro. As empresas que efetuam o pagamento dos salrios de seus empregados,

    mediante o sistema de carto eletrnico, no esto obrigadas a liberar os empregados em horrio de

    expediente.

    Descontos Salariais

    CLUSULA OITAVA - DESCONTOS DIVERSOS. AUTORIZAO

    As empresas podero efetuar descontos de seus empregados, desde que

    expressamente autorizadas, tais como seguro de vida, vale farmcia, cesta de

    alimentos do SESI ou subvencionada pela prpria empresa, vale supermercado, ticket

    refeio, mensalidade de agremiaes de empregados, servio mdico-

    odontolgico, transporte, cooperativa de consumo, compra de produtos

    promocionais oferecidos pela empresa, etc.

    Pargrafo primeiro. Os descontos a que se refere o caput desta clusula no podero

    ser superiores a 70% (setenta por cento) do salrio lquido a ser percebido pelo

    empregado no final do ms.

    Pargrafo segundo. As contribuies estabelecidas pelo Sindicato dos Trabalhadores, previstas no

    presente instrumento, so de cunho obrigatrio e as formas de oposio disciplinadas nas respectivas

    clusulas.

    Gratificaes, Adicionais, Auxlios e Outros

    13 Salrio

  • CLUSULA NONA - GRATIFICAO NATALINA: AUXLIO DOENA E ACIDENTE DO TRABALHO

    Para os efeitos de clculo de gratificao natalina, ser considerado como tempo de efetivo servio o

    perodo de afastamento do empregado por gozo de auxlio-doena ou acidente de trabalho, na

    hiptese de o auxlio previdencirio ter tido durao inferior a 185 (cento e oitenta e cinco) dias.

    Prmios

    CLUSULA DCIMA - PRMIO ASSIDUIDADE

    As empresas com mais de 15 (quinze) empregados devem assegurar, a titulo de incentivo

    assiduidade, o fornecimento mensal de uma cesta bsica, ou de um carto de vale-alimentao,

    mediante as seguintes condies:

    I A cesta bsica dever conter os seguintes componentes:

    Produto T.5 Unidade

    Achocolatado 400g 3 Unidade

    Acar refinado 6 Kg

    Arroz T.1 polido 6 Kg

    Biscoito Cream Cracker 400g 3 Pacote

    Biscoito Maria 400g 3 Pacote

    Caf em p 500g vp 3 Unidade

    Doce de leite 400g 2 Pote

    Extrato de tomate 350g 2 Unidade

    Farinha trigo especial 3 Kg

    Feijo preto T.1 6 Kg

    Gelatina 45/85g 3 Unidade

    Goiabada 400g 1 Unidade

    Leite em p 400g 1 Pacote

    Massa com ovos 500g Espageti 3 Pacote

    Massa com ovos 500g Parafuso 3 Pacote

    leo de soja 900ml 1 Unidade

    Sardinha 125g 2 Lata

    II O Carto vale-alimentao ser de R$ 124,00 (cento e vinte e quatro reais).

    III O prmio previsto nesta clusula dever ser disponibilizado ao empregado at o 5 dia til de

    cada ms.

    IV - Os trabalhadores tero direito ao referido prmio, na hiptese de ser constatado 100% (cem por

    cento) de assiduidade e pontualidade no ms.

    V - Fica estabelecido que o prmio ser institudo sobre o sistema da contrapartida, sendo no mnimo

    80% da despesa custeada pelo empregador e at 20% pelos empregados.

    Pargrafo primeiro. O benefcio previsto nessa clusula no ter natureza salarial, no sendo portando

    computvel na remunerao dos empregados para quaisquer fins.

  • Pargrafo segundo. O custo pela emisso do Carto vale-alimentao ser por conta da empresa,

    sendo que havendo necessidade de emisso de novo carto eletrnico, em virtude de perda, roubo,

    quebra, etc., o empregado arcar com os custos correspondentes.

    Pargrafo terceiro. O prmio referido na presente clusula no ser concedido na hiptese de atraso

    e/ou falta ao servio, ainda que justificada, afastamentos decorrentes de doena e/ou acidente de

    trabalho, ou licena de qualquer espcie.

    Pargrafo quarto. Por ocasio do pagamento das frias, o empregado assduo durante todo o perodo

    aquisitivo, na forma desta clusula, ter direito ao prmio assiduidade que se constituir numa cesta

    bsica ou num carto de vale-alimentao, conforme itens I e II desta clusula.

    Auxlio Educao

    CLUSULA DCIMA PRIMEIRA - AUXLIO EDUCAO

    Por ocasio do pagamento dos salrios relativos ao ms de maro de 2013, as empresas

    concedero ao trabalhador estudante, que tenha requerido a concesso desse beneficio

    at o dia 15 (quinze) do mesmo ms de maro, um auxilio educao, que no ter carter

    salarial, equivalente a R$ 174,42 (cento e setenta e quatro reais e quarenta e dois centavos),

    desde que o empregado tenha mais de seis meses de servios contnuos na empresa e esteja

    matriculado em estabelecimento de ensino oficial, reconhecido de primeiro ou segundo

    graus. Na hiptese de o trabalhador no ser beneficiado, o auxilio ser concedido a um filho

    deste, com idade at 15 (quinze) anos incompletos e no valor equivalente a R$ 127,91 (cento

    e vinte e sete reais e noventa e um centavos), desde que preenchidas todas as condies

    acima capazes de conferirem ao trabalhador o direito percepo do benefcio.

    Seguro de Vida

    CLUSULA DCIMA SEGUNDA - SEGURO DE VIDA EM GRUPO

    As empresas faro, em favor dos seus empregados, independentemente da forma de contratao, um

    Seguro de Vida e Acidentes Pessoais em grupo, observadas as seguintes coberturas mnimas:

    I - R$ 12.795,00 (doze mil setecentos e noventa e cinco reais), em caso de Morte do empregado (a)

    por causas Naturais e Acidentais, independentemente do local ocorrido;

    II - R$ 12.795,00 (doze mil setecentos e noventa e cinco reais), em caso de Invalidez Permanente

    (Total ou Parcial) do empregado(a), causada por acidente, independentemente do local ocorrido,

    atestado por mdico devidamente qualificado, discriminando detalhadamente, no laudo mdico, as

    seqelas definitivas, mencionando o grau ou percentagem, respectivamente, da invalidez deixada pelo

    acidente.

    III R$ 12.795,00 (doze mil setecentos e noventa e cinco reais), em caso de Invalidez Total e

    Permanente por Doena adquirida no exerccio profissional (PAED) do(a) empregado(a) que ser pago

    100% (cem por cento) do Capital Bsico Segurado, observadas as condies gerais e especiais da

    aplice que trata desta cobertura;

  • IV - R$ 6.398,00 (seis mil trezentos e noventa e oito reais) em caso de Morte do Cnjuge do

    empregado(a);

    V - R$ 3.199,00 (trs mil cento e noventa e nove), em caso de morte de cada filho de at 21 (vinte um)

    anos, limitado a 04 (quatro);

    VI - R$ 3.199,00 (trs mil cento e noventa e nove), em favor do empregado quando ocorrer o

    nascimento de filho(a) portador de Invalidez causada por Doena Congnita, o(a) qual no poder

    exercer qualquer atividade remunerada, e que seja caracterizada por atestado mdico at o sexto ms

    aps o dia do seu nascimento;

    VII - Ocorrendo a morte do empregado(a), independentemente do local ocorrido, os beneficirios do

    seguro devero receber 50 kg de alimentos, a ttulo de auxilio alimentao, que devero ser entregues

    diretamente na residncia dos beneficirios;

    VIII - Ocorrendo o nascimento de filho(s) do(a) funcionrio(a), o(a) mesmo dever receber, a ttulo

    de doao, DUAS CESTAS-NATALIDADE, caracterizadas como um KIT ME, composto de 25 Kg de

    produtos alimentcios especiais e KIT BEB, composto de 12 itens de produtos de higiene, que

    devero ser entregues diretamente na residncia do funcionrio (a), desde que o comunicado seja

    formalizado pela empresa em at 30 dias aps o parto.

    IX Ocorrendo a morte do empregado(a), a aplice de Seguro de Vida em Grupo dever contemplar

    uma cobertura para os gastos com a realizao do sepultamento do mesmo, no valor de at

    R$ 3.115,00 (Trs mil cento e quinze reais);

    X - Ocorrendo a morte do empregado(a), a empresa ou empregador receber uma indenizao de at

    10% (dez por cento) do capital bsico segurado, a ttulo de reembolso das despesas efetivadas para o

    acerto rescisrio trabalhista, devidamente comprovadas;

    Pargrafo primeiro - As indenizaes, independentemente da cobertura, devero ser processadas e

    pagas aos beneficirios do seguro, no prazo no superior a 24 (vinte e quatro) horas aps a entrega

    da documentao completa exigida pela Seguradora;

    Pargrafo segundo. Fica estabelecido que na hiptese de a empresa no contratar o seguro de vida previsto nesta clausula, e ocorrendo algum dos sinistros aqui elencados, e nas condies hora disciplinadas, o empregador arcar com o valor dos prejuzos sofridos.

    Pargrafo terceiro O benefcio do seguro ser obrigatrio somente aos funcionrios ativos ou

    aqueles que se afastarem aps o incio de vigncia do plano contratado. A seguradora possui o direito

    de no aceitar na implantao os funcionrios que j estiverem afastados por doena ou acidente, sem

    que haja qualquer nus para a empresa contratante. Os funcionrios afastados devero ser includos

    no grupo segurado aps seu retorno s atividades laborativas.

    Pargrafo quarto - A partir do valor mnimo estipulado e das demais condies constantes do

    caput desta Clusula, ficam as empresas livres para pactuarem com os seus empregados outros

    valores, critrios e condies para concesso do seguro, bem como a existncia ou no de subsdios

    por parte da empresa e a efetivao ou no de desconto no salrio do empregado(a).

  • Pargrafo quinto - Aplica-se o disposto na presente Clusula a todas as empresas e empregadores,

    inclusive os empregados(as) em regime de trabalho temporrio, autnomos(as) e estagirios(as)

    devidamente comprovado o seu vnculo.

    Pargrafo sexto - As coberturas e as indenizaes por morte e/ou por invalidez, previstas nos incisos I

    e II, do caput desta clusula, no sero cumulveis, sendo que o pagamento de uma exclui a outra.

    Pargrafo stimo - As empresas e/ou empregadores no sero responsabilizadas, sob qualquer

    forma, solidria ou subsidiariamente, na eventualidade da Seguradora contratada no cumprir com as

    condies mnimas aqui estabelecidas, salvo quando houver prova de culpa ou dolo.

    Pargrafo oitavo - A presente clusula no tem natureza salarial, por no se constituir em

    contraprestao de servios.

    Pargrafo nono. Cumprem observar as seguintes excluses, decorrentes de legislao vigente junto a SUSEP- Superintendncia de Seguros Privados: 1) Esto excludas de todas as coberturas de seguro as conseqncias de: 1.a) uso de material nuclear para quaisquer fins, incluindo exploso nuclear, provocada ou no, bem como contaminao radioativa ou exposio a radiaes nucleares ou ionizastes; 1.b) atos ou operaes de guerra, declarada ou no, guerra qumica ou bacteriolgica, guerra civil, guerrilha, revoluo, agitao, motim, revolta, sedio, sublevao ou outras perturbaes da ordem pblica e delas decorrentes, exceto se resultantes de prestao de servio militar ou atos de humanidade em auxlio de outrem; 1.c) doenas preexistentes no declaradas na proposta de adeso e de conhecimento do segurado na poca da contratao do seguro; 1.d) danos causados por atos ilcitos dolosos praticados pelo segurado, pelo (s) beneficirio(s) ou pelo representante legal de um ou de outro, conforme previsto no Cdigo Civil vigente; 1.e) suicdio ou tentativa de suicdio, quando o evento ocorrer nos primeiros 2 (dois) anos de vigncia individual; 1.f) inundao, furaco, erupo vulcnica, tempestade, terremoto, movimento ssmico ou movimentos de terra em geral e qualquer outro fenmeno atmosfrico, meteorolgico, ssmico ou geolgico de carter extraordinrio; 1.g) doenas, acidentes e leses provocadas em estado de desequilbrio mental pelo uso de lcool, drogas, produtos qumicos, entorpecentes, produtos farmacolgicos e substncias txicas; 1.h) intoxicaes alimentares de qualquer espcie, drogas ou medicamentos, salvo quando prescritos por profissional legalmente habilitado (mdico); 1.i) epidemias e pandemias oficialmente declaradas; incluindo, mas no limitado gripe aviria, febre afitosa, malria, dengue, meningite, dentre outras; 1.j) dolo do segurado, exceto quando o dano tenha sido produzido para evitar um mal maior;

  • 1.k) participao do segurado em desafios e brigas, exceto nos casos de legtima defesa ou estado de necessidade. 2) Esto excludas das coberturas dadas pelas garantias de invalidez permanente, total ou parcial, por acidente: 2.a) quaisquer doenas desencadeadas ou agravadas pelo acidente, bem como doenas infecciosas e parasitrias transmitidas por picadas de insetos; 2.b) qualquer tipo de hrnia e suas conseqncias; 2.c) os acidentes ocorridos em conseqncia da participao voluntria em atentados ou rixas (exceto em caso de legtima defesa ou assistncia pessoa em perigo), duelos, crimes ou delitos intencionais; 2.d) viagens em aeronaves ou embarcaes: 2.d.1) Que no possuam autorizao em vigor das autoridades competentes para voar ou navegar; 2.d.2) Que, sendo oficiais militares, no estejam prestando servio militar; 2.d.3) Dirigidas por pilotos no legalmente habilitados; 2.e) o parto ou aborto e suas conseqncias; 2.f) as perturbaes e intoxicaes alimentares de qualquer espcie, bem como as intoxicaes decorrentes da ao de produtos qumicos, drogas ou medicamentos, salvo quando prescritos por mdico; 2.g) o choque anafiltico e suas conseqncias; 2.h) os tratamentos e operaes cirrgicas de carter esttico no consecutivo ao acidente; 2.i) os acidentes mdicos; 2.j) as conseqncias advindas de tratamento ou de exame clnico, cirrgico ou medicamentoso no exigido diretamente pelo acidente; 2.k) perturbaes mentais, nervosas e emocionais; 2.l) as leses classificadas como: DORT - Doenas Ocupacionais Relacionadas ao Trabalho, inclusive a LER - Leso por Esforos Repetitivos, Problemas Auditivos e outros; (exceto quando for utilizado o benefcio PAED Pagamento Antecipado Especial por Conseqncia de Doena Profissional) no mdulo vigente. 2.m) envenenamento por absoro de substncia txica, exceto escapamento de gases e vapores; e

  • 2.n) perda de dentes ou danos estticos. 3) Esto excludos das coberturas dadas pelas garantias de invalidez Total por Doena 3.a) Doena preexistente contratao do seguro. 3.b) Embriaguez uso de drogas, psicotrpicos entorpecentes. 3.c) Procedimentos no previstos no Cdigo Brasileiros de tica Mdica e no reconhecidas pelo Servio Nacional de Fiscalizao de Medicina e Farmcia. 3.d) Epidemias oficialmente declaradas. 3.e) Perda, reduo ou impotncia funcional definitiva, total ou parcial de um ou mais membros, rgos e/ou sistemas orgnicos corporais em decorrncia direta e/ou indireta de leso fsica e/ou psquica causada por acidente pessoal; 3.f) Os quadros clnicos decorrentes de doenas profissionais, entendidas como sendo aquelas onde a causa determinante seja o exerccio peculiar a alguma atividade profissional; 3.g) Doenas agravadas por traumatismos; 3.h) Doenas do trabalho ou profissionais, quaisquer que sejam as causas (exceto quando for utilizada o beneficio PAED pagamento antecipado especial por conseqncia de doena profissional) no mdulo vigente. 4) O segurado e seu(s) beneficirio(s) perdero o direito a qualquer indenizao, bem como tero o seguro cancelado, nos seguintes casos: 4.a) Inexatido ou omisso nas declaraes da proposta de adeso, que possam influir ou ter infludo na aceitao ou taxao do seguro; 4.b) No-cumprimento das obrigaes definidas nestas condies gerais; 4.c) Utilizao de declaraes falsas, simulao de acidente ou agravamento das suas conseqncias para obter ou aumentar a indenizao; 4.d) Fraude ou tentativa de fraude em laudos mdicos que venham justificar falsas molstias ou falsas datas de incio de molstias; 4.e) Tentativa de impedir ou dificultar qualquer exame ou diligncia da seguradora na elucidao do evento coberto; 4.f) Solicitao de excluso do seguro feita pelo segurado ou pelo subestipulante; e 4.g) Dolo, fraude, simulao ou culpa grave na contratao do seguro por parte do(s) segurado(s), seu(s) representante(s) ou seu(s) beneficirio(s) para obter ou majorar seu capital segurado. Pargrafo dcimo. Sero riscos excludos aqueles riscos definidos conforme legislao vigente junto

  • SUSEP Superintendncia de Seguros Privados na poca da ocorrncia do sinistro.

    Contrato de Trabalho Admisso, Demisso, Modalidades

    Normas para Admisso/Contratao

    CLUSULA DCIMA TERCEIRA - DOCUMENTOS DA RELAO DE TRABALHO

    As empresas se obrigam a fornecer a todos os seus empregados as cpias dos contratos de trabalho

    formalizados por escrito, de recibos de quitao, de envelopes ou recibos de pagamento, onde

    constem, obrigatoriamente, sua razo social, nome do empregado, funo e discriminao dos

    valores pagos e dos descontos e endereo, se no forem associadas ao sindicato patronal. Na

    hiptese de descumprimento da obrigao, o sindicato dos trabalhadores notificar o empregador

    com quem tenha diretamente se operado o vnculo de emprego, por qualquer meio, inclusive carta

    com AR, a cumprir a disposio aqui contida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, pena de a

    empresa incidir em uma multa equivalente a R$ 93,11 (noventa e trs reais e onze centavos) revertida

    em favor do trabalhador, a cada notificao expedida e no cumprida, servindo como prova de

    cumprimento a remessa ao sindicato dos trabalhadores de cpia dos documentos acima. A multa

    aqui estabelecida somente obrigar o empregador com quem tenha diretamente se operado o

    vnculo de emprego, no se aplicando, no caso, o disposto pelo art. 455 da CLT.

    Desligamento/Demisso

    CLUSULA DCIMA QUARTA - HOMOLOGAO DE RESCISO CONTRATUAL DO MENOR

    O empregado menor, mesmo com menos de um ano de servio na empresa, dever ter sua resciso

    contratual homologada pelo sindicato dos trabalhadores, sob pena de nulidade.

    Mo-de-Obra Temporria/Terceirizao

    CLUSULA DCIMA QUINTA - SUBEMPREITEIROS

    As empresas contrataro sub-empreiteiros de mo de obra somente aps os mesmos

    apresentarem certido negativa emitida pelo sindicato laboral. Essa certido, que ter

    validade por seis meses, somente ser concedida se o sub-empreiteiro comprovar o

    pagamento da contribuio sindical relativa aos cinco ltimos exerccios e devida s

    entidades ora acordantes, o pagamento das contribuies devidas por fora dos

    cinco ltimos dissdios e ou convenes coletivas s mesmas entidades ora acordantes,

    atestado de regularidade com o INSS e o FGTS, livro de registro de empregados e alvar da

    Prefeitura Municipal.

    Pargrafo primeiro. Comprovada a impossibilidade de o sub-empreiteiro obter a certido

    acima, a empresa se compromete a proceder a resciso do contrato de sub-empreitada

    em 15 (quinze) dias, sob pena de pagamento de uma multa semanal equivalente a R$ 93,11

    (noventa e trs reais e onze centavos), revertida em favor do Sindicato Laboral,

  • responsabilizando-se, ainda, a empresa por todos os direitos e obrigaes do mesmo sub-

    empreiteiro perante os trabalhadores e o sindicato dos trabalhadores.

    Pargrafo segundo. Os pedidos de demisso e as rescises contratuais de trabalhadores que

    prestem servios a subempreiteiros de mo-de-obra no associados ao segundo convenente

    ou Associao Sul Riograndense da Construo Civil, devero ser homologados junto ao

    sindicato dos trabalhadores, sob pena de nulidade, desde que o respectivo contrato de

    trabalho tenha tido durao superior a 90 (noventa) dias.

    CLUSULA DCIMA SEXTA - TRABALHADOR TEMPORRIO DA LEI 6.019/74

    A utilizao de trabalhadores regidos pelo regime da Lei n 6.019/74 em canteiros de

    obras fica subordinada a prvias autorizaes dos Sindicatos Patronal e Laboral, que

    devero ser fornecidas, respectivamente, s empresas Tomadora e Prestadora de

    Servios Temporrios, nos termos dos pargrafos seguintes, mediante solicitaes das

    referidas empresas informando sua qualificao completa, o endereo da obra, o

    tipo de trabalho a ser prestado e tempo de durao do mesmo.

    Pargrafo primeiro. Para o incio do processo de contratao de servios temporrios,

    a empresa tomadora destes servios dever solicitar sua autorizao junto ao

    Sindicato Patronal. Esta autorizao, embora concedida, somente ter efeitos de

    permitir definitivamente a contratao de servios, aps o Sindicato Patronal ter

    recebido do Sindicato Laboral, cpia de sua autorizao fornecida prestadora de

    servios nos termos dos pargrafos seguintes.

    Pargrafo segundo. A empresa prestadora de servio temporrio, quando da

    necessria solicitao de autorizao, dever apresentar os seguintes documentos,

    junto ao Sindicato Laboral:

    1. autorizao do Sindicato Patronal, concedida Empresa Tomadora de Servios,

    concedida nos termos do Pargrafo Primeiro desta Clusula;

    2. ofcio solicitando autorizao do Sindicato Laboral;

    3. cpia atualizada do Contrato Social;

    4. registro na SRTE/MTE;

    5. relao de empregados com nome, nmeros de CTPS e PIS;

    6. comprovao do integral cumprimento das clusulas das decises normativas e

    conveno coletiva de trabalho;

    7. aquiescncia da Empresa Tomadora de Servios;

    8. cpia do contrato firmado entre a Tomadora e a Prestadora de Servios Temporrios;

    9. CND do INSS

    10. negativa do F.G.T.S.;

    11. certides da Justia do Trabalho, da Receita Federal e da Receita Estadual;

    12. certido da Receita Municipal, conforme a base territorial;

    13. comprovante de entrega da RAIS;

    14. comprovao do pagamento das Contribuies Sindicais devidas aos Sindicatos Patronal

    e Obreiro.

    Pargrafo terceiro. Atendidas as condies estabelecidas nos pargrafos primeiro e

    segundo desta clusula, e oferecidas as respectivas autorizaes, as empresas

  • tomadora e prestadora de servios temporrios, alm de observar os limites mnimos

    previstos na Lei 6.019/74, tambm devero cumprir com as seguintes obrigaes,

    expressamente disciplinadas em seus contratos:

    a) Piso Mnimo (ref. ao Trabalho Temporrio da Lei 6.019/74). Ficam

    assegurados aos trabalhadores contratados pelo Regime da Lei 6019/74, no

    mnimo, os pisos salariais mensais estabelecidos na presente conveno.

    b) Cesta Bsica (ref. ao Trabalho Temporrio da Lei 6.019/74). A empresa

    fornecer a todos os empregados contratados pelo regime da Lei 6.019/74,

    uma cesta bsica mensal, do tipo 3 do SESI, sem nus ao trabalhador, sendo tal

    fornecimento condicionado a inexistncia de faltas ao trabalho, exceto as

    faltas decorrentes de acidente de trabalho, e aquelas devidamente

    comprovadas.

    c) Horas Extraordinrias (ref. ao Trabalho Temporrio da Lei 6.019/74). Qualquer

    que seja o dia da semana estabelecido para o gozo de repouso semanal

    remunerado, as horas nele trabalhadas sero remuneradas com 100% (cem por

    cento) de acrscimo, independentemente da legal remunerao desses dias,

    salvo as excedentes de quatro que sero remuneradas com 120% (cento e

    vinte por cento) de acrscimo. No faro jus a remunerao especial acima

    acordada aqueles trabalhadores que no tiverem feito jus ao pagamento do

    repouso na respectiva semana.

    d) Vales (ref. ao Trabalho Temporrio da Lei 6.019/74). A empresa conceder a

    todos os empregados cuja forma de pagamento seja mensal, vale quinzenal de

    no mnimo 40% (quarenta por cento) do salrio bruto pactuado.

    e) Dcimo Terceiro Salrio (ref. ao Trabalho Temporrio da Lei 6.019/74).

    Pagamento a todos os empregados do dcimo terceiro salrio proporcional no

    trmino do contrato de trabalho.

    f) Frias Proporcionais (ref. ao Trabalho Temporrio da Lei 6.019/74).

    Pagamento de frias proporcionais acrescida do tero constitucional no

    trmino do contrato de trabalho.

    g) Repouso Remunerado (ref. ao Trabalho Temporrio da Lei 6.019/74).

    Pagamento de repouso semanal remunerado.

    h) Intervalo (ref. ao Trabalho Temporrio da Lei 6.019/74). Garantia de um

    intervalo entre-jornadas de no mnimo onze horas.

    i) Caf / Almoo (ref. ao Trabalho Temporrio da Lei 6.019/74). Desconto

    dirio no valor de R$ 0,10 (dez centavos) na hiptese de concesso diria de

    caf da manh, e na hiptese de concesso diria de almoo, o mesmo

    desconto dirio acima indicado.

    j) FGTS (ref. ao Trabalho Temporrio da Lei 6.019/74). Depsito do Fundo de

    Garantia por Tempo de Servio, conforme legislao pertinente.

    k) Descontos (ref. ao Trabalho Temporrio da Lei 6.019/74). Garantia quanto a

    empresa recolher as suas expensas, todas as contribuies previstas na presente

    conveno.

    l) Conveno Coletiva de Trabalho (ref. ao Trabalho Temporrio da Lei

    6.019/74). Integral cumprimento do previsto na Conveno Coletiva de

    Trabalho em vigor.

    m) Contribuio Sindical (ref. ao Trabalho Temporrio da Lei 6.019/74). Prova

    de recolhimento da Contribuio Sindical.

  • Pargrafo quarto. As autorizaes a serem concedidas a partir de 1/06/2012, nos termos desta

    clusula, tero sua validade pelo prazo de 06 meses. Tendo em vista o prazo de vigncia da

    presente conveno coletiva de trabalho, as autorizaes concedidas a partir de 1/12/2012

    tero sua validade at 31/05/2013, devendo serem renovadas a cada perodo de seis meses. CLUSULA DCIMA STIMA - PROGRAMA DE ESTMULO CONTRATAO FORMAL

    Visando estimular a contratao formal, permitir maior proteo aos trabalhadores nas reas de

    segurana e de sade ocupacional, o combate concorrncia desleal, e as melhorias das condies

    de trabalho, as Entidades Sindicais convenentes se propem, com a cooperao das Entidades e

    Instituies de carter pblico e privado, desenvolver um trabalho estatstico capaz de oferecer

    sociedade gacha o perfil e as perspectivas do Setor da Construo Civil no Estado.

    Pargrafo primeiro. Abertura de Canteiros de Obras. As empresas responsveis pela abertura de novo

    canteiro de obras ou fbrica, devero, previamente, apresentar ao Sindicato Patronal o Formulrio nos

    termos do Anexo I da presente conveno, devidamente preenchido, encaminhando cpia do

    mesmo ao Sindicato Profissional, sob pena do pagamento de multa no valor equivalente a R$ 530,00

    (quinhentos e trinta reais) atualizada pela variao do INPC desde a data da contratao da empresa

    subcontratada ou, se a data for indefinida, desde a data da constatao da relao contratual entre

    as empresas, at a data do efetivo pagamento.

    Pargrafo segundo. Contratao de mo de obra terceirizada e/ou equipamentos. As empresas que

    pretendam contratar mo de obra terceirizada e/ou equipamentos devero exigir mensalmente de

    seus contratados, sob pena ficarem sujeitas ao pagamento de uma multa no valor equivalente a R$

    530,00 (quinhentos e trinta reais) atualizada pela variao do INPC desde a data da contratao da

    empresa subcontratada ou, se a data for indefinida, desde a data da constatao da relao

    contratual entre as empresas, at a data do efetivo pagamento:

    a) PCMSO;

    b) folha de pagamento;

    c) GFIP;

    d) guia de recolhimento do FGTS;

    d) livro de registro de empregados;

    e) certides negativas de dbitos relativas contribuio sindical e s contribuies previstas na

    presente conveno, emitidas pelos referidos Sindicatos, em relao aos cinco ltimos exerccios;

    Pargrafo terceiro. Resciso do contrato de prestao de servios entre empresas. Pagamento de

    multa. Comprovada a impossibilidade de apresentao dos documentos referidos no pargrafo

    segundo da presente clusula, a empresa dever proceder na resciso do(s) respectivo(s) contrato

    de prestao de servios de mo de obra e/ou fornecimento de materiais e/ou equipamentos, no

    prazo de 30 (trinta dias) sob pena de pagamento de uma multa semanal equivalente a R$ 93,11,

    revertida em favor do Sindicato Laboral. O pagamento da multa referida no presente pargrafo no

    exime a empresa de cumprir com as disposies ora estabelecidas.

    Pargrafo quarto. Homologao das Rescises de Contratos de Trabalho mantidos pelas empresas

    contratadas para fornecimento de mo de obra, materiais e equipamentos. As rescises de contratos

    de trabalho superiores a 90 (noventa) dias relativas aos trabalhadores que prestem servios s

    empresas contratadas para fornecimento de mo de obra, materiais e equipamentos, referidas no

    pargrafo terceiro da presente clusula, no associados ao segundo convenente ou Associao Sul

    Riograndense da Construo Civil, devero ser homologadas junto ao sindicato dos trabalhadores,

    sob pena de nulidade.

    Pargrafo quinto. Da comprovao das contribuies decorrentes da presente conveno. As

    empresas se obrigam a comprovar o pagamento das contribuies sindicais e dos recolhimentos dos

  • valores devidos por fora da presente Conveno, por ocasio das homologaes das rescises

    contratuais junto ao sindicato laboral. A comprovao da regularidade relativa quelas obrigaes

    junto ao segundo convenente somente se far mediante a exibio de certido negativa de dbito

    expedida pelo sindicato patronal ora acordante. Pargrafo sexto. Da fiscalizao do cumprimento da presente conveno. As empresas permitiro o

    acesso de membros da Diretoria do sindicato dos trabalhadores ou de preposto devidamente

    credenciado atravs de credencial que ser, obrigatoriamente, emitida pelas duas entidades ora

    acordantes, pena de invalidade do documento, com o objetivo de propiciar a fiscalizao do

    cumprimento da presente Conveno e a distribuio de boletins ou convocaes do sindicato

    laboral e que objetivem o aprimoramento das relaes empregado-empresa. O acesso aqui permitido

    no se realizar sempre que do mesmo decorrer a paralisao de servios inadiveis ou que no

    possam sofrer soluo de continuidade. Pargrafo stimo. Da apresentao das Guias de Recolhimento (GRs) e das Relaes de Empregados

    (REs) da contribuio sindical laboral. As empresas se obrigam a remeter ao sindicato dos

    trabalhadores cpias das Guias de Recolhimento (GRs) e das Relaes de Empregados (REs) da

    contribuio sindical devida por seus empregados na vigncia da presente conveno,

    acompanhadas de uma relao dos empregados que tenham sofrido o respectivo desconto, com

    indicao de nome, funo, salrio e valor da contribuio.

    Pargrafo oitavo. Das comprovaes das contrataes terceirizadas. As empresas se obrigam a

    remeter ao sindicato patronal e laboral relao atualizada constando a qualificao completa de

    suas empresas subcontratadas, especialmente o nome e endereo completos, bem como o CNPJ, sob

    pena do pagamento de multa no valor equivalente a R$ 106,00 (cento e seis reais) por dia de atraso

    na comunicao, desde a data da contratao da empresa subcontratada ou, se a data for

    indefinida, desde a data da constatao da relao contratual entre as empresas, at a data do

    efetivo pagamento.

    Pargrafo nono. Da Fiscalizao e das Multas. Ao Sindicato dos Trabalhadores convenente caber a

    fiscalizao do cumprimento da presente clusula, nos termos da presente conveno, cabendo ao

    Sindicato Patronal convenente a arrecadao dos valores relativos s multas previstas nos pargrafos

    da presente clusula, que sero revertidas para um Fundo criado pelas Entidades Convenentes, para

    efeito de investimentos na rea de segurana do trabalhador e o combate a informalidade na

    construo.

    Outros grupos especficos

    CLUSULA DCIMA OITAVA - TAREFEIROS

    As empresas se obrigam a fornecer, por escrito, ao empregado tarefeiro listas das

    tarefas contratadas individualmente, detalhadas, codificadas quando for o caso,

    com critrio de medio e preos definidos, fazendo com que tais circunstncias

    constem dos envelopes ou recibos de pagamento, ou seja, medio, tarefa e preo

    da tarefa. Na hiptese de descumprimento da obrigao, o sindicato dos

    trabalhadores notificar o empregador por qualquer meio, inclusive carta com AR,

    com quem tenha diretamente se operado o vnculo de emprego, a cumprir a

    disposio aqui contida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, sob pena de a

    empresa incidir em uma multa equivalente a R$ 93,11, que reverter em favor do

    trabalhador, a cada notificao expedida e no cumprida, servindo como prova de

    cumprimento a remessa ao sindicato dos trabalhadores de cpia dos documentos

    acima. A multa aqui estabelecida somente obrigar o empregador com quem tenha

    diretamente se operado o vnculo de emprego, no se aplicando, no caso, o

  • disposto pelo art. 455 da CLT.

    Pargrafo primeiro. (A RETIRADA SEMANAL) - Aos trabalhadores que percebem por

    tarefa fica garantido uma retirada semanal independentemente de sua produo,

    correspondente ao valor do piso semanal do oficial, includa a a remunerao dos

    repousos. Quando das medies das tarefas realizadas e na periodicidade pactuada

    entre as partes para essa medio, ser procedido um acerto de contas

    considerando-se as retiradas acima previstas e at ento pagas, de modo que seja

    garantido ao tarefeiro no mnimo remunerao igual ao piso dos oficiais para igual

    perodo.

    Pargrafo segundo. (ADICIONAL POR ATIVIDADES EM JAS OU ANDAIMES) - Aos

    trabalhadores que perceberem por tarefa, quando exercerem suas atividades em

    jas ou andaimes suspensos ou andaimes fixos com altura superior a dois metros, fica

    assegurada uma taxa de acrscimo equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) a

    incidir sobre o preo da tarefa contratada.

    Pargrafo terceiro. (FORMA DE REAJUSTE DE SALRIOS) - Os salrios dos empregados

    tarefeiros sero reajustados em subordinao s normas coletivas aqui pactuadas e

    as normas legais de aplicao.

    Pargrafo quarto. (GARANTIA DA MDIA DE SALRIOS) Fica garantida aos tarefeiros a mdia de seus

    salrios nos ltimos 6 (seis) meses ou dos meses trabalhados se inferiores a 6 (seis), tendo como piso o

    valor do salrio mnimo dos oficiais, sempre que, por absoluta impossibilidade, no puderem executar

    suas tarefas, ficando neste caso, obrigados a execuo de trabalhos vinculados as suas funes

    contratuais, sempre que determinado pelo empregador. A recusa imotivada acarretar falta ao

    servio ao tarefeiro.

    Outras normas referentes a admisso, demisso e modalidades de contratao

    CLUSULA DCIMA NONA - AVISO PRVIO E A REDUO DA JORNADA

    O empregado que no exercer a faculdade prevista pelo pargrafo nico do art. 488

    da CLT, durante o curso do aviso prvio de iniciativa do empregador, ter assegurado

    o direito de escolher o horrio de reduo de que trata o caput do artigo

    consolidado acima referido, devendo a mesma se operar no incio ou no fim da

    jornada diria, com deciso do empregado quando receber o aviso.

    Pargrafo nico. O empregado em aviso prvio de iniciativa do empregador e que tenha sido

    dispensado do cumprimento da jornada ficar, tambm, dispensado do respectivo cumprimento de

    ponto.

    CLUSULA VIGSIMA - RELAO DE SALRIOS DE CONTRIBUIO

    As empresas se obrigam a fornecer a todos os seus empregados demitidos ou demissionrios os

  • Atestados de Afastamento e Salrios - AAS ou as Relaes de Salrios de Contribuio RSC. Ficam

    desobrigadas, contudo, da obrigao ora pactuada as empresas associadas ao segundo convenente

    ou a Associao Sul Riograndense da Construo Civil.

    CLUSULA VIGSIMA PRIMEIRA - LOCAL DE HOMOLOGAO DAS RESCISES CONTRATUAIS

    Tendo em vista o disposto na Ementa n 4 do Anexo da Instruo de Servio n 1, de 17/06/99, da

    Secretaria de Relaes do Trabalho, do MTE, fica estabelecido que as homologaes de rescises

    contratuais sero de exclusiva competncia do Sindicato Laboral.

    CLUSULA VIGSIMA SEGUNDA - CONTRATO DE EXPERINCIA

    As empresas ficam proibidas de formalizar contrato de experincia com

    trabalhadores que j tenham exercido a mesma funo na prpria empresa, salvo

    com aqueles cujas rescises contratuais tenham ocorrido por trmino de contrato ou

    cuja dissoluo contratual tenha se operado a mais de um ano da nova

    contratao.

    Pargrafo nico. Nos contratos de experincia com prazos de vigncia inferiores a 15 (quinze dias),

    cujas rescises tenham se operado sem justa causa ou por trmino de contrato, a empresa fica

    obrigada a pagar ao empregado 1/15 (um quinze avos) por dia de trabalho efetivo dos direitos que

    este adquiriria quando completasse 15 (quinze) dias de trabalho.

    CLUSULA VIGSIMA TERCEIRA - AVISO PRVIO E A TRANSFERNCIA DO LOCAL DE TRABALHO

    O empregado em aviso prvio no poder ser transferido de local de trabalho, salvo

    na hiptese de trmino da etapa ou da obra em que o mesmo estiver trabalhando

    ou para a Escola Profissional da Construo Civil mantida pelo sindicato dos

    trabalhadores. Na hiptese de a transferncia ocorrer por trmino da etapa ou da

    obra em que o empregado estiver trabalhando esta somente poder ocorrer, desde

    que para outra obra situada a um mximo de 12km de distncia da obra em que

    estava lotado por ocasio da dao do aviso prvio, para o escritrio central ou

    para o depsito da empresa, sempre que os citados forem no mesmo municpio da

    obra, sem prejuzo do disposto no pargrafo nico da presente clusula.

    Pargrafo nico. Para o trabalhador que for transferido de local de trabalho, ainda que dentro da

    mesma cidade, e que seja onerado com acrscimo de despesa de passagem, o valor correspondente

    ser reembolsado pela empresa.

    CLUSULA VIGSIMA QUARTA - RESCISO CONTRATUAL E O RETORNO CIDADE DE ORIGEM

  • O empregado contratado em outra cidade ou em outro Estado e que tenha tido sua passagem de

    vinda paga pelo empregador ter garantida a sua passagem de retorno a sua cidade de origem,

    quando da resciso de seu contrato de trabalho, sempre que esta ocorrer por iniciativa do

    empregador e sem justa causa, no prazo de 90 (noventa) dias contados de sua contratao.

    CLUSULA VIGSIMA QUINTA - AVISO PRVIO E A PERMANNCIA NO ALOJAMENTO

    Garantia de permanncia do trabalhador no alojamento da empresa, na hiptese de o mesmo estar

    alojado quando da resciso contratual, apenas para pernoitar e at o dia seguinte ao do trmino do

    aviso prvio, subordinando-se s normas e ao regulamento interno da empresa. Em caso de despejo

    compulsrio e sem justa causa, sem o pagamento dos valores decorrentes da resciso, a empresa

    pagar ao empregado uma multa equivalente a R$ 93,11 (noventa e trs reais e onze centavos), salvo

    se comunicar sua disposio de efetuar o pagamento acima no prazo de 3 (trs) dias. O empregador

    no assume qualquer responsabilidade pelos acidentes que o empregado, permanecendo no

    canteiro de obras aps o trmino do aviso prvio, venha, porventura, a sofrer.

    CLUSULA VIGSIMA SEXTA - AVISO PRVIO E O NOVO EMPREGO

    Sempre que, no curso do aviso prvio de iniciativa do empregador o empregado comprovar a

    obteno de novo emprego, ficar aquele obrigado a dispensar este do cumprimento do restante do

    prazo do aviso, desobrigando-se, contudo, do pagamento dos dias faltantes ao trmino do respectivo

    aviso prvio. A presente obrigao no subsistir sempre que faltarem menos de 60 (sessenta) dias

    para o trmino da obra ou da etapa da obra em que trabalhar o empregado.

    Relaes de Trabalho Condies de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

    Plano de Cargos e Salrios

    CLUSULA VIGSIMA STIMA - PLANO DE CARGOS E SALRIOS

    As empresas que desejarem implantar plano de cargos e salrios podero se valer de um anteprojeto

    elaborado pelas entidades ora acordantes, passvel de ser aprimorado e adequado conforme a

    realidade de cada empresa.

    Ferramentas e Equipamentos de Trabalho

    CLUSULA VIGSIMA OITAVA - TAXA DE DEPRECIAO DE FERRAMENTAS

  • Fica estabelecido o pagamento de uma taxa mensal a ttulo de depreciao de

    ferramentas aos operrios a seguir indicados, que utilizarem ferramentas prprias na

    execuo de servios que as exijam, na forma abaixo:

    I. carpinteiros, R$ 11,95 II. pedreiros, R$ 6,90 III. pintores, R$ 6,30 IV. ferreiros, R$ 6,10

    Pargrafo nico - Os empregados, a seguir mencionados, somente faro jus taxa

    aqui pactuada se, nas suas admisses, no assinarem comprovante de que no

    possuem as ferramentas abaixo:

    pedre i ros : uma colher de pedreiro, um martelo, um prumo de 450gr, um nvel de

    16", uma escala mtrica de 2m e um balde ou similar;

    carpinteiros: um serrote de 20", um martelo de 530gr, um esquadro de 12", um nvel de

    16", um prumo de centro de 150gr, uma escala mtrica de 2m, uma

    machadinha e um lpis;

    p i n t o r e s : um pincel de 1/2", um pincel de 1", um pincel de 3", uma trincha grande,

    uma esptula de 4cm, uma esptula de 8cm, um rolo de espuma e uma

    bandeja; e

    f e r r e i r o s : uma escala mtrica de 2m, uma torqus para ferreiro de 10" e um lpis.

    CLUSULA VIGSIMA NONA - ARMRIO PARA FERRAMENTAS

    As empresas concedero a seus empregados, sempre que se fizer necessrio, armrio ou caixa fixa,

    dotados de fechadura ou com dispositivo com cadeado, a fim de que guardem suas ferramentas

    exigidas pelo empregador, por ocasio da contratao, nas obras ou fbricas. Assim no o fazendo, a

    empresa ser responsvel pelo desaparecimento que ocorrer daquelas ferramentas que tenham sido

    exigidas.

    Outras normas de pessoal

    CLUSULA TRIGSIMA - GESTANTE

    Fica assegurado o emprego empregada gestante por at 120 (cento e vinte) dias

    aps findar o pagamento do auxlio maternidade. Na hiptese de descumprimento

    da presente obrigao, a empresa se obrigar a pagar empregada gestante os

    salrios que a mesma faria jus at o trmino da garantia de emprego pactuada.

    Pargrafo nico. Na hiptese de aviso prvio, essa garantia somente sobreviver se a empregada que

    demitida sem justa causa, cientificar, por escrito, seu empregador de seu estado gravdico antes do

    trmino do perodo de aviso prvio.

  • CLUSULA TRIGSIMA PRIMEIRA - ASSISTNCIA AOS FILHOS DE EMPREGADAS. CONDIES

    Os estabelecimentos em que trabalham pelo menos 30 (trinta) mulheres com mais de 16 (dezesseis)

    anos de idade, devero ter local apropriado onde seja permitido s empregadas guardar sob

    vigilncia e assistncia os seus filhos no perodo de amamentao. A exigncia aqui contida poder

    ser substituda por meio de convnios com outras entidades pblicas ou privadas, ou a cargo do SESI.

    CLUSULA TRIGSIMA SEGUNDA - APOSENTADORIA. GARANTIAS DE EMPREGO. HIPTESES

    Ao empregado com mais de cinco anos de servios contnuos prestados ao seu atual empregador e

    que esteja a um mximo de seis meses do tempo para obter o direito aposentadoria, o empregador

    se compromete a garantir-lhe o emprego ou os valores correspondentes as contribuies

    previdencirias pelo perodo faltante a obteno da aposentadoria.

    CLUSULA TRIGSIMA TERCEIRA - ASSISTNCIA JURDICA AOS VIGIAS. CONDIES

    As empresas prestaro assistncia jurdica a seus empregados que no exerccio das funes de vigia

    praticarem atos que os levem a responder a ao penal.

    CLUSULA TRIGSIMA QUARTA - DESCONTO DO VALE-TRANSPORTE

    No que se refere ao limite mximo de 6% de participao do empregado, previsto no artigo 4 da Lei

    7.418 de 16/12/1985 (D.O.U. 17/12/1985) que institui o vale transporte, as partes estabelecem, na

    presente conveno, que o referido limite fica reduzido para 4% (quatro por cento). Ou seja, o

    empregador participar dos gastos de deslocamento do trabalhador com a ajuda de custo

    equivalente parcela que exceder a 5% (cinco por cento) de seu salrio bsico.

    Jornada de Trabalho Durao, Distribuio, Controle, Faltas

    Compensao de Jornada

    CLUSULA TRIGSIMA QUINTA - ACORDOS DE COMPENSAO HORRIA. CONVALIDAO

    Para todos os efeitos do que dispe o inciso XIII do art. 7 da Constituio Federal, as partes ora

    acordantes convalidam todos os acordos individuais e ou coletivos de prorrogao de jornada para

    compensao horria celebrados no seio das respectivas categorias profissional e econmica, bem

    como havero de ser tidos como vlidos todos os acordos de igual contedo que vierem, tambm, a

    ser celebrados no curso da vigncia da presente conveno coletiva de trabalho.

  • CLUSULA TRIGSIMA SEXTA - CARNAVAL. COMPENSAO

    A critrio de cada empresa, poder ser suprimido o trabalho na segunda e tera-feira de Carnaval e

    na quarta-feira de cinzas, mediante compensao das horas no trabalhadas naqueles dias, por horas

    trabalhadas em outros dias normais de trabalho, a razo de uma hora por dia. Os empregados que

    tiverem seus contratos de trabalho extintos antes do gozo das folgas acima e que j tenham

    compensado, parcial ou integralmente, as mesmas horas tero as horas compensadas para os efeitos

    dessa clusula, pagas como extras. A simples comunicao da empresa da sua disposio de

    proceder a compensao ao sindicato dos trabalhadores bastar para que os seus trabalhadores se

    obriguem a mesma.

    CLUSULA TRIGSIMA STIMA - COMPENSAO SEMANAL DE HORAS

    Fica autorizada pela presente Conveno Coletiva de Trabalho a adoo do regime

    de compensao de horas de trabalho na semana, mediante a compensao do

    excesso de horas em um dia pela correspondente diminuio ou ausncia de

    trabalho em outro, sem que da decorra qualquer acrscimo de salrio, na forma do

    pargrafo segundo, do artigo 59 da CLT, com a redao dada pela Medida

    Provisria 2.164-41/2001.

    Pargrafo primeiro. Independentemente da adoo da compensao de horas

    semanal, poder o empregador a qualquer tempo adotar o regime de

    compensao anual previsto na presente conveno, desde que observado os

    requisitos previstos na respectiva clusula, em seu pargrafo quarto.

    Pargrafo segundo. A validade da presente, mesmo em atividade insalubre, dispensa a inspeo

    prvia da autoridade competente em matria de higiene do trabalho.

    CLUSULA TRIGSIMA OITAVA - COMPENSAO ANUAL DE HORAS. BANCO DE HORAS

    Fica estabelecido que o excesso de horas de trabalho em um ou mais dias da

    semana, at o limite de dez horas dirias, poder ser compensado pela

    correspondente diminuio ou ausncia de trabalho em outros dias, de modo a que

    seja observado o limite de 2.280 (duas mil duzentas e oitenta) horas anuais de

    trabalho. Ser considerado excesso de horas, para este fim, o perodo que exceder a

    44 (quarenta e quatro) horas em cada semana.

    Pargrafo primeiro. As horas trabalhadas excedentes ao limite semanal de 44

    (quarenta e quatro) horas sero anotadas em controle prprio, individualizado

    conforme modelo a ser obtido junto ao Sindicato Profissional e consideradas como

    crdito de horas a serem futuramente compensadas com folgas, ou diminuio da

    jornada, at o limite anual previsto no caput .

  • Pargrafo segundo. Quando no for completada a carga semanal de 44 (quarenta e

    quatro) horas, as horas no trabalhadas na semana sero igualmente anotadas de

    forma individualizada, para serem compensadas com horas adicionais de trabalho,

    de forma a completar a carga anual prevista no caput da presente clusula,

    respeitado o limite de 60 (sessenta) horas de trabalho na semana.

    Pargrafo terceiro. Adotado o regime de compensao de horas, o empregado a

    ele submetido receber normalmente os salrios correspondentes a 44 (quarenta e

    quatro) horas semanais, independentemente da carga semanal cumprida, a no ser

    que seja ultrapassado o limite semanal de 60 (sessenta) horas, quando ento o

    excesso a este limite ser pago como horas extraordinrias com os acrscimos

    previstos na presente Conveno Coletiva.

    Pargrafo quarto. A adoo do Regime de Banco de Horas previsto na presente

    Conveno Coletiva depender da expressa anuncia do Sindicato do

    Trabalhadores ora convenente, sob pena de ser considerado invlido, e a respectiva

    compensao anual de horas s ser vlida se pr-avisado o empregado a ela

    submetida, com antecedncia mnima de 48 (quarenta e oito) horas.

    Pargrafo quinto. O regime de compensao anual de horas poder ser adotado em

    toda a empresa, ou em determinados setores e departamentos destas, a critrio do

    empregador. Haver possibilidade de, em comum acordo entre a empresa e o

    empregado, de este poder folgar em dias determinados, com a respectiva

    compensao do labor em outros dias.

    Pargrafo sexto. Ao final de um ano a contar do primeiro dia em que teve incio a

    compensao de horas, com reduo ou aumento da jornada, sero computadas

    as eventuais horas trabalhadas a maior ou a menor, considerando o limite anual de

    2.280 (duas mil duzentas e oitenta) horas, e tendo o empregado trabalhado menos

    do que dito limite, o saldo de horas ser transferido como crdito de horas do

    empregador para uma prxima compensao. Caso haja saldo de horas a favor do

    empregado, estas sero pagas na primeira folha de pagamento imediatamente

    posterior, com adicional de 50% (cinqenta por cento), salvo quando o trabalho for

    realizado em domingo quando as mesmas sero remuneradas a 100%, calculadas

    sobre o valor da remunerao da data em que est sendo realizado o pagamento.

    Pargrafo stimo. Na hiptese de resciso contratual do empregado submetido ao

    regime de compensao anual previsto na presente clusula, o empregador dever

    pagar as horas trabalhadas a maior, com acrscimo de 50% (cinqenta por cento),

    salvo quando o trabalho for realizado em domingo quando as mesmas sero

    remuneradas a 100%, calculadas sobre o valor da remunerao da data do

    pagamento.

    Pargrafo oitavo. A adoo do presente regime de compensao no causar

    qualquer prejuzo ou acrscimos relativamente ao pagamento e gozo de frias, nem

    apurao e pagamento de gratificaes natalinas e adicional noturno, exceto as

    horas extras que ultrapassarem a 60 horas semanais que devero ser computadas

  • para todos os efeitos legais.

    Pargrafo nono. A validade da compensao ora estabelecida, mesmo em atividade insalubre,

    dispensa a inspeo prvia da autoridade competente em matria de higiene do trabalho.

    Intervalos para Descanso

    CLUSULA TRIGSIMA NONA - INTERVALO INTRATURNO: CONDIES

    Sempre que a jornada ordinria diria de trabalho for igual ou superior a 7h20min, fica

    a empresa obrigada a conceder intervalo intraturno de 10 minutos, para cada turno,

    sendo que o tempo de intervalo dever ser considerado de efetivo servio.

    Pargrafo primeiro. O intervalo aqui acordado dispensar o seu registro nos registros

    de freqncia e horrio do trabalhador.

    Pargrafo segundo. A empresa que fornecer caf poder, livremente, disciplinar com

    seus empregados o horrio desse intervalo. Se o fornecimento do caf for sem

    qualquer nus ao empregado, fica a empresa desobrigada da concesso do

    intervalo intraturno matinal acima previsto.

    Pargrafo terceiro. Na hiptese de a empresa fornecer aos seus empregados almoo,

    ficar desobrigada da concesso do intervalo intraturno no perodo da tarde e, para

    esse efeito, dever firmar acordo com o sindicato dos trabalhadores no sentido.

    Pargrafo quarto. A empresa que fornecer, aos seus empregados, caf da manh em horrio que anteceda a jornada de trabalho, e almoo, poder suprimir os intervalos intraturnos da manh e da tarde, desde que adote o Programa de Alimentao ao Trabalhador PAT e cientifique o Sindicato Laboral sobre essa alterao, e nesta hiptese poder, ainda, impedir que os seus empregados fumem no canteiro de obras, disciplinando acerca do horrio e local para o fumo.

    Pargrafo quinto. Se a empresa fornecer caf da manh, o mesmo dever conter os seguintes itens:

    250 ml de leite, caf preto, 1 po de 50 gr com gelia de fruta ou manteiga.

    Controle da Jornada

    CLUSULA QUADRAGSIMA - MARCAO DO PONTO

    Os at dez minutos que excederem a cada ato de marcao de ponto e registrados nos controles de

    freqncia e horrio do trabalhador no sero considerados como tempo de servio ou disposio

    do empregador.

    Faltas

  • CLUSULA QUADRAGSIMA PRIMEIRA - ABONO DE FALTAS. EXAMES. EMPREGADO ESTUDANTE

    As empresas abonaro as faltas cometidas por empregados estudantes, matriculados em

    estabelecimento de ensino oficial ou reconhecido de qualquer grau, inclusive supletivo e vestibular,

    nos dias em que se realizarem exames escolares, sempre que, com antecedncia mnima de 24 (vinte

    e quatro) horas, o mesmo der conhecimento ao empregador de sua ulterior realizao e com posterior

    comprovao dessa mesma realizao, quando tais exames se realizarem dentro de seus horrios de

    trabalho.

    Outras disposies sobre jornada

    CLUSULA QUADRAGSIMA SEGUNDA - HORAS EXTRAS

    As horas extraordinariamente prestadas nos demais dias da semana sero

    remuneradas com adicional de 50% (cinqenta por cento), inclusive aos sbados

    quando o contrato de trabalho contiver clusula de compensao horria para

    supresso integral de trabalho neste dia.

    Pargrafo primeiro. Qualquer que seja o dia da semana estabelecido para o gozo de

    repouso semanal remunerado, as horas nele trabalhadas sero remuneradas com

    100% (cem por cento) de acrscimo, independentemente da legal remunerao

    desses dias, salvo as excedentes de quatro que sero remuneradas com 120% (cento

    e vinte por cento) de acrscimo. No faro jus a remunerao especial acima

    acordada aqueles trabalhadores que no tiverem feito jus ao pagamento do

    repouso na respectiva semana.

    Pargrafo segundo. As empresas se obrigam a fornecer lanche gratuito a seus empregados, sempre

    que, no havendo refeitrio na obra ou fbrica, ou havendo no fornecer refeies, os houver

    convocado por escrito para a prestao de horas extras alm das horas extras habituais.

    CLUSULA QUADRAGSIMA TERCEIRA - DISPENSA PARA RETIRADA DO PIS

    O empregado, por ocasio da retirada do PIS, ficar dispensado do trabalho com direito

    remunerao normal durante quatro horas consecutivas. Para os efeitos dessa clusula, a empresa

    elaborar programa de dispensa de seus empregados que, aps a retirada do PIS, obrigam-se a

    comprovar o respectivo recebimento. A dispensa aqui pactuada ocorrer uma nica vez ao ano.

    CLUSULA QUADRAGSIMA QUARTA - CONGRESSO DOS TRABALHADORES. DISPENSA DO TRABALHO

    Na vigncia da presente conveno coletiva de trabalho, nos dias em que se realizar o Congresso dos

  • Trabalhadores da Construo Civil promovido pelo sindicato dos trabalhadores, ficar dispensado do

    trabalho com direito a remunerao o empregado que for eleito para participar do referido

    Congresso. A dispensa aqui acordada beneficiar um empregado por empresa e desde que esta

    tenha mais de 20 (vinte) empregados, devendo a dispensa ser solicitada com 15 (quinze) dias de

    antecedncia.

    Sade e Segurana do Trabalhador

    Condies de Ambiente de Trabalho

    CLUSULA QUADRAGSIMA QUINTA - REFEITRIOS E SANITRIOS

    As empresas providenciaro a instalao de refeitrios e sanitrios em suas obras ou fbricas,

    na forma estabelecida pela Portaria 3214/78 do Ministrio do Trabalho. Para os canteiros de

    obras ou fbricas que no se enquadrem na citada Portaria, dever ser providenciado local

    protegido com mesas e bancos para os trabalhadores efetuarem suas refeies, no prazo

    mximo de 45 (quarenta e cinco) dias aps a homologao da presente conveno, sob

    pena de uma multa mensal equivalente a R$ 40,15 (quarenta reais e quinze centavos) em

    favor do primeiro convenente.

    CLUSULA QUADRAGSIMA SEXTA - MATERIAL DE PRIMEIROS SOCORROS

    As empresas ficam obrigadas a manter em seus canteiros de obras ou fbricas materiais necessrios a

    prestao de primeiros socorros com soro fisiolgico, gase esterilizada, esparadrapo, ataduras, luvas

    esterilizadas e tesoura. Na hiptese de descumprimento da obrigao, o primeiro convenente

    notificar a empresa a cumprir tal obrigao em 72 (setenta e duas) horas, sob pena de a mesma

    incidir em uma multa mensal equivalente a R$ 212,80 (duzentos e doze reais e oitenta centavos),

    revertida em favor do sindicato obreiro e devida at o cumprimento da obrigao.

    CLUSULA QUADRAGSIMA STIMA - MESTRE DE OBRAS. CONTRATAO

    Sempre que o efetivo de uma obra ultrapassar a 100 (cem) homens, a empresa se obriga a ter

    contratado, no respectivo canteiro, um mestre de obras. A reduo do efetivo dessa mesma obra a

    um nmero inferior ao acima fixado autorizar a inexistncia de mestre de obras.

    Equipamentos de Proteo Individual

    CLUSULA QUADRAGSIMA OITAVA - EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL

    As empresas se obrigam a fornecer, gratuitamente, a seus empregados os EPIs

  • previstos na Portaria 3214/78, bem como cintos de segurana que disponham dos

    respectivos CAs. Na medida de suas convenincias, fica recomendado s empresas

    o uso de cinto de segurana tipo "para quedas que igualmente, disponham de CA.

    O no uso ou uso inadequado dos EPIs fornecidos autorizar o empregador a demitir

    o empregado por justa causa, desde que, antes, tenha sido o trabalhador punido

    com duas advertncias escritas, nas quais devero constar a determinao e a

    forma de uso do respectivo EPI, bem como tenha sido o empregado treinado ao uso

    adequado do respectivo EPI.

    Pargrafo nico. As entidades ora convenentes, em conjunto, se comprometem a desenvolver

    campanhas semestrais de conscientizao dos trabalhadores quanto importncia do uso de

    equipamentos de proteo.

    Uniforme

    CLUSULA QUADRAGSIMA NONA - VESTIMENTAS DO TRABALHADOR

    Considerando os termos constantes do item 18.37.3 da Norma Regulamentadora NR-18, da Portaria

    MTb n 3.214/78, e no havendo necessidade da utilizao de uniformes, o empregador fornecer

    gratuitamente aos seus empregados as vestimentas de trabalho, sendo permitido o uso de bermudas,

    camisetas, etc., desde que adequadas s condies climticas, recomendando-se, para fins de

    negociao entre a empresa e seus empregados a anlise do Quadro de Delimitao de E.P.I. e

    Uniforme por Cargos, elaborada e aprovada pelo Comit Permanente Regional sobre Condies e

    Meio Ambiente do Trabalho na Indstria da Construo CPR / RS.

    CIPA composio, eleio, atribuies, garantias aos cipeiros

    CLUSULA QUINQUAGSIMA - CIPA

    As empresas permitiro que o primeiro convenente assista a eleio dos membros das CIPAs,

    comunicando quela entidade, com antecedncia de 10 (dez) dias, data, horrio e local da eleio.

    Exames Mdicos

    CLUSULA QUINQUAGSIMA PRIMEIRA - ATESTADOS MDICOS DEMISSIONAIS

    Em conformidade com as disposies da NR 7, da Portaria 3214/78, o exame mdico demissional ser

    obrigatoriamente realizado at a data da homologao da resciso, caso o ltimo exame mdico

    ocupacional tenha sido realizado a mais de 180 dias.

    Aceitao de Atestados Mdicos

  • CLUSULA QUINQUAGSIMA SEGUNDA - ATESTADOS MDICOS / ODONTOLGICOS

    As empresas se obrigam a reconhecer os atestados mdicos e odontolgicos

    fornecidos por profissionais credenciados pelo sindicato dos trabalhadores, sempre

    que emitidos em subordinao legislao que regula seus aspectos formais.

    Pargrafo nico. A comprovao, atravs de atestados mdicos e ou odontolgicos,

    de justificativa para ausncias ao servio cometidas pelos empregados, somente

    poder ocorrer at 30 (trinta dias) contados do ltimo dia de ausncia justificado pelo

    respectivo atestado, sob pena de perda do direito de justificar as respectivas faltas,

    inclusive em juzo.

    Profissionais de Sade e Segurana

    CLUSULA QUINQUAGSIMA TERCEIRA - CONDIES PARA INDICAO DE MDICO DO TRABALHO

    As empresas com mais de 10 (dez) empregados e com at 20 (vinte) empregados, esto desobrigadas

    de indicar mdico do trabalho coordenador, nos termos do item 7.3.1.1.2 da NR-7 da Portaria n

    3.214/78.

    CLUSULA QUINQUAGSIMA QUARTA - MDICO E ENGENHEIRO DE SEGURANA

    As empresas comunicaro ao sindicato profissional, aps o inicio da obra, os nomes dos mdicos e

    engenheiros de segurana responsveis pela mesma, na hiptese de estar a empresa obrigada a

    manter em seus quadros, profissionais daquela especialidade.

    Campanhas Educativas sobre Sade

    CLUSULA QUINQUAGSIMA QUINTA - CAMPANHAS INTERNAS

    As entidades sindicais recomendam s empresas que estas realizem, na vigncia da presente conveno, campanhas internas de combate ao fumo e contra o uso do aparelho celular em canteiros de obra.

    Outras Normas de Preveno de Acidentes e Doenas Profissionais

    CLUSULA QUINQUAGSIMA SEXTA - CURSOS DIVERSOS

  • As empresas facilitaro a seus empregados a realizao de cursos patrocinados pelo sindicato dos

    trabalhadores em convnio com o sindicato patronal. Na hiptese de os empregados virem a

    participar dos cursos acima o seu empregador indenizar o sindicato laboral em um valor equivalente

    a 16 (dezesseis) horas de trabalho/ano do respectivo empregado, na proporo de um trabalhador

    para cada 30 (trinta) empregados de canteiros de obras ou fbrica. Esses cursos somente podero se

    realizar fora dos horrios normais de trabalho dos empregados e os que deles participarem devero

    apresentar s empresas o respectivo comprovante de participao.

    CLUSULA QUINQUAGSIMA STIMA - CURSOS OU PALESTRAS DE PREVENO

    As empresas ficam obrigadas a promover, durante a vigncia da presente conveno, no mnimo, um

    curso ou uma palestra a seus empregados sobre preveno de AIDS, de clera e de combate ao uso

    de drogas.

    CLUSULA QUINQUAGSIMA OITAVA - CURSOS DE HIGIENE E E SEGURANA

    Todas as empresas se obrigaro, na vigncia da presente conveno, e desde que tenham

    empregados lotados em canteiros de obras, a promover no mnimo uma vez, curso de higiene e

    segurana do trabalho com carga horria de no mnimo 06 (seis) horas aula efetivas de curso, sob

    pena de incidir a empresa inadimplente em uma multa equivalente a 06 (seis) salrios mnimos em

    favor do sindicato dos trabalhadores. As empresas que tenham CIPA organizada devero ministrar esse

    curso a empregados em nmero, no mnimo, igual ao de membros titulares e suplentes da respectiva

    CIPA, enquanto que, para aquelas que no tenham CIPA organizada o numero de empregados que

    dever realizar o curso dever ser igual, no mnimo a 10% (dez por cento) do efetivo de empregados

    lotados em canteiro de obras. O curso poder ser promovido pela prpria empresa ou patrocinado

    pela FUNDACENTRO, Fundao Gacha do Trabalho e Ao Social, SESI, SENAI ou Instituto Sindical de

    Formao Profissional. O primeiro convenente notificar a empresa para que a mesma realize o curso

    ou informe a razo pela qual no o realizou e somente aps o desatendimento da obrigao que se

    tornar devida a multa acima, cujos recursos sero utilizados pelo primeiro convenente na realizao

    do curso que a empresa deixou de realizar.

    CLUSULA QUINQUAGSIMA NONA - CURSOS NA SEDE DA ESCOLA PROFISSIONAL DA CONSTRUO CIVIL

    As empresas podero utilizar a Escola Profissional da Construo Civil mantida pelo sindicato dos

    trabalhadores, para que seus empregados realizem cursos, desde que previamente acordado com a

    direo da mesma, sem prejuzo da remunerao normal destes trabaIhadores.

    CLUSULA SEXAGSIMA - TESTES DE SUFICINCIA. ESCOLA PROFISSIONAL DA CONSTRUO CIVIL

  • As entidades ora acordantes, em conjunto ou em convnio com o SENAI, aplicaro testes de

    suficincia aos alunos egressos da Escola Profissional da Construo Civil do primeiro convenente, no

    sentido de os mesmos, junto ao mercado de trabalho, demonstrarem a capacitao profissional

    adquirida.

    Outras Normas de Proteo ao Acidentado ou Doente

    CLUSULA SEXAGSIMA PRIMEIRA - ACIDENTE DO TRABALHO. RESPONSABILIDADES

    Todo e qualquer prejuzo sofrido pelo empregado em face da negativa infundada da empresa de

    encaminh-lo ao benefcio previdencirio acidentrio, ser suportado por esta, salvo se, no tempo, o

    rgo previdencirio proceder ao devido ressarcimento dos prejuzos sofridos.

    Relaes Sindicais

    Contribuies Sindicais

    CLUSULA SEXAGSIMA SEGUNDA - DESCONTOS E ANOTAES NA CTPS. PRAZO

    As empresas se obrigam a efetuar o desconto da contribuio prevista nessa conveno e a proceder

    a respectiva anotao na CTPS do empregado, independentemente da data de admisso,

    recolhendo o valor descontado aos cofres do sindicato profissional em at 45 (quarenta cinco) dias

    contados da data de admisso do empregado.

    CLUSULA SEXAGSIMA TERCEIRA - MENSALIDADES DO SINDICATO DOS TRABALHADORES. DESCONTOS

    As empresas devero efetuar de seus empregados descontos mensais e relativos s mensalidades

    sociais devidas ao sindicato profissional por parte dos associados da entidade, comprometendo-se a

    recolher o valor descontado ao mesmo sindicato at o 10 (dcimo) dia do ms subseqente ao do

    desconto. O no recolhimento no prazo aqui implicar na aplicao de uma multa de 20% (vinte por

    cento) sobre o valor descontado e no recolhido. Para viabilizar o cumprimento da obrigao aqui

    contida, o sindicato laboral comunicar, por escrito, empresa a relao dos empregados desta que

    forem seus associados. Apenas nos primeiros trinta (30) dias aps o vencimento, a referida multa ser

    cobrada de forma proporcional aos dias de atraso.

    CLUSULA SEXAGSIMA QUARTA - ESCOLA PROFISSIONAL DA CONSTRUO CIVIL. CONTRIBUIES

    As empresas custearo uma bolsa de estudos junto a Escola Profissional da

  • Construo Civil, mantida pelo sindicato dos trabalhadores, em cursos dirigidos a

    menores de 18 (dezoito) anos, desde que haja programa de cursos para construo

    civil aprovado pelas entidades ora acordantes. O valor mensal da bolsa de estudos

    aqui ajustada ser o seguinte:

    I. 1/4 (um quarto) do valor do salrio mnimo para as empresas que tenham

    mais de 5 (cinco) e at 15 (quinze) empregados lotados em canteiros de obras

    ou fbricas,

    II. 1/3(um tero) do vaor do salrio mnimo para as empresas que tenham

    de 16 (dezesseis) e at 30 (trinta) empregados lotados em canteiros de obras

    ou fbricas,

    III. 1/2 (meio) salrio mnimo para as empresas que tenham de 31 (trinta e

    um) at 50 (cinquenta) empregados lotados em canteiros de obras ou fbricas,

    e

    IV. 01 (hum) salrio mnimo para as empresas que tenham mais de 50

    (cinqenta) empregados lotados em canteiros de obras ou fbricas.

    Pargrafo primeiro. Para a manuteno da Escola Sindical de Formao Profissional,

    os empregados, por sua vez, autorizam a seus empregadores a efetivao de

    descontos mensais equivalentes a 01% (hum por cento) de seus respectivos salrios

    base.

    Pargrafo segundo. Os valores acima, tanto da bolsa da responsabilidade das

    empresas, como da contribuio conta dos empregados, sero recolhidos aos

    cofres do sindicato laboral mensalmente, at o quinto dia til do ms subsequente

    ao desconto da contribuio dos empregados, pena de uma multa de 20% (vinte por

    cento) sobre os valores no repassados. Apenas nos primeiros trinta (30) dias do

    vencimento, a referida multa ser cobrada de forma proporcional aos dias de atraso.

    Pargrafo terceiro. O sindicato patronal poder, a qualquer momento, requerer ao

    Sindicato Laboral a prestao de contas dos valores recebidos, sob pena de, no

    ocorrendo a prestao de contas ou mesmo os recursos terem tido destinao

    diversa da aqui pactuada, ficar suspensa a obrigao das empresas.

    Pargrafo quarto. A contribuio mensal acima da responsabilidade dos empregados

    fica condicionada a sua no oposio que dever ser efetuada de forma individual,

    por meio de carta escrita e firmada pelo empregado, e entregue no Sindicato

    Laboral, ou a este encaminhada atravs do Correio, mediante Aviso de Recebimento

    AR, no prazo de 10 dias aps a data de depsito da Conveno Coletiva na

    SRTE/MTE, data esta em que tambm dever ocorrer a divulgao sobre o depsito

    para todos os trabalhadores scios e no scios, atravs do Jornal do Sindicato

    Laboral, o Marreta. Na referida carta dever conter alm da oposio ao desconto,

    tambm as qualificaes completas do empregado com nome, funo, endereo,

    RG e CPF e da empresa nome, endereo e CNPJ. Cientificado o sindicato dos

    trabalhadores da oposio do empregado, este dever comunicar o fato empresa,

  • aos efeitos de sustao do desconto.

    Pargrafo quinto. O empregado admitido aps a data-base de sua categoria,

    poder fazer manifestar sua oposio ao desconto na forma acima citada, no prazo

    de 10 dias aps o ms em que ocorreu a sua admisso.

    Pargrafo sexto. Esta clusula de inteira responsabilidade do sindicato dos trabalhadores excluindo-se de qualquer encargo o sindicato patronal convenente.

    Pargrafo stimo. Na eventualidade de alguma empresa da categoria econmica ser demandada judicialmente por trabalhadores integrantes da categoria profissional visando o ressarcimento do valor referido na presente clusula, poder a empresa requerer em sua defesa a denunciao lide do sindicato dos trabalhadores, para que este venha responder pela demanda no tocante ao referido ressarcimento. Na ocorrncia disso, aceita o sindicato dos trabalhadores convenente, desde j, a sua condio de responsvel pela devoluo do desconto reclamado, no caso de condenao da empresa, desde que tenha o empregador procedido a efetiva defesa judicial.

    Pargrafo oitavo. Na eventualidade das entidades sindicais convenentes serem demandadas conjuntamente em aes anulatrias junto ao Tribunal Regional do Trabalho, tendo como objeto a anulao da presente clusula e/ou devoluo dos respectivos valores descontados pelas empresas e recolhidos entidade sindical laboral, o sindicato dos trabalhadores convenente se responsabiliza pelas consequncias da deciso judicial, uma vz que tenha integrado lide como ru ou denuciado, cabendo-lhe a devoluo dos valores determinada na deciso proferida, seja em sede de antecipao de tutela, seja por trnsito em julgado da sentena, aps a publicao da decio judicial.. CLUSULA SEXAGSIMA QUINTA - CONTRIBUIO ASSISTENCIAL DOS EMPREGADOS

    As empresas descontaro dos salrios j reajustados, de todos os seus empregados,

    os valores equivalentes a um dia de JUNHO/2012, um dia de NOVEMBRO/2012 e um

    dia de FEVEREIRO/2013, comprometendo-se a recolher os valores descontados aos

    cofres do primeiro convenente at os dias 05/JULHO/2012, 06/DEZEMBRO/2012 e

    04/MARO/2013, respectivamente. O no cumprimento da obrigao ora pactuada

    em seus valores e datas acima, implicar na aplicao de uma multa de 20% (vinte

    por cento) sobre o valor no recolhido, mais correo monetria nos moldes fixados

    para a legal correo dos dbitos trabalhistas. Apenas nos primeiros trinta (30) dias

    dos vencimentos indicados, a referida multa ser cobrada de forma proporcional aos

    dias de atraso.

    Pargrafo primeiro. Na hiptese de reclamatria trabalhista para haver o

    cumprimento dessa obrigao, a correo ora ajustada ser compensada da

    correo monetria que, eventualmente, venha a ser decretada em julgamento.

    Pargrafo segundo. As empresas se obrigam a comprovar o pagamento das

    contribuies previstas no caput acima, por ocasio das homologaes das rescises

    contratuais junto ao primeiro convenente. A comprovao da regularidade relativa

    quelas obrigaes junto ao segundo convenente somente se far mediante a

  • exibio de certido negativa de dbito pelo mesmo expedida.

    Pargrafo terceiro. O desconto da contribuio assistencial dos trabalhadores fica

    condicionado a sua no oposio que dever ser efetuada de forma individual, por

    meio de carta escrita e firmada pelo empregado, e entregue no Sindicato Laboral,

    ou a este encaminhada atravs do Correio, mediante Aviso de Recebimento AR,

    no prazo de 10 dias aps a data de depsito da Conveno Coletiva na SRTE/MTE,

    data esta em que tambm dever ocorrer a divulgao sobre o depsito para todos

    os trabalhadores scios e no scios, atravs do Jornal do Sindicato Laboral, o

    Marreta. Na referida carta dever conter alm da oposio ao desconto, tambm as

    qualificaes completas do empregado com nome, funo, endereo, RG e CPF

    e da empresa nome, endereo e CNPJ. Cientificado o sindicato dos trabalhadores

    da oposio do empregado, este dever comunicar o fato empresa, aos efeitos de

    sustao do desconto.

    Pargrafo quarto. O empregado admitido aps a data-base de sua categoria, poder fazer manifestar

    sua oposio ao desconto na forma acima citada, no prazo de 10 dias aps o ms em que ocorreu a

    sua admisso.

    Pargrafo quinto. Esta clusula de inteira responsabilidade do sindicato dos trabalhadores excluindo-se de qualquer encargo o sindicato patronal convenente.

    Pargrafo sexto. Na eventualidade de alguma empresa da categoria econmica ser demandada judicialmente por trabalhadores integrantes da categoria profissional visando o ressarcimento do valor referido na presente clusula, poder a empresa requerer em sua defesa a denunciao lide do sindicato dos trabalhadores, para que este venha responder pela demanda no tocante ao referido ressarcimento. Na ocorrncia disso, aceita o sindicato dos trabalhadores convenente, desde j, a sua condio de responsvel pela devoluo do desconto reclamado, no caso de condenao da empresa, desde que tenha o empregador procedido a efetiva defesa judicial.

    Pargrafo stimo. Na eventualidade das entidades sindicais convenentes serem demandadas conjunamente em aes anulatrias junto ao Tribunal Regional do Trabalho, tendo como objeto a anulao da presente clusula e/ou devoluo dos respectivos valores descontados pelas empresas e recolhidos entidade sindical laboral, o sindicato dos trabalhadores convenente se responsabiliza pelas consequncias da deciso judicial, um vez que tenha integrado lide como reu ou denunciado, cabendo-lhe a devoluo dos valores determinada na deciso proferida, seja em sede de antecipao de tutela, seja por trnsito em julgado da sentena, aps a publicao da deciso judicial.

    CLUSULA SEXAGSIMA SEXTA - CONTRIBUIO ASSISTENCIAL PATRONAL

    As empresas integrantes da categoria econmica representada pelo segundo convenente

    recolhero aos cofres deste, s suas prprias expensas, duas parcelas, cada uma no

    equivalente ao total de um dia dos salrios de todos os seus empregados, j reajustados e

    referentes aos dias 1/JUNHO/2012 e 1/NOVEMBRO/2012. Ambos recolhimentos aqui

    convencionados, cujos respectivos bloquetos bancrios sero emitidos pelo segundo

    convenente, ficam subordinados, cada um, a um mnimo de R$ 638,00 e a um mximo de R$

  • 7.810,00, vencveis aps a data de protocolo junto a SRTE/MTE. O no cumprimento da

    obrigao sujeitar a empresa inadimplente a multa de 20% (vinte por cento) sobre o valor

    devido.

    Outras disposies sobre relao entre sindicato e empresa

    CLUSULA SEXAGSIMA STIMA - QUADRO DE AVISOS

    As empresas permitiro ao sindicato dos trabalhadores a colocao de um quadro de aviso em suas

    obras ou fbricas, sendo que sua colocao e dimenses ficar ao arbtrio das respectivas empresas.

    Disposies Gerais

    Regras para a Negociao

    CLUSULA SEXAGSIMA OITAVA - PRINCPIO DA COMUTATIVIDADE

    O princpio que norteou a presente Conveno o da comutatividade, tendo as

    partes transacionado direitos para o alcance do equilbrio necessrio para viabilizar o

    acordo. As partes se declaram satisfeitas pelo resultado alcanado; declaram

    tambm que eventual direito flexibilizado numa clusula contou com a

    correspondente compensao em outra, de modo a tornar o presente instrumento

    um conjunto de regras interligadas e harmnicas.

    Pargrafo primeiro. Toda e qualquer dvida emergente da interpretao das

    condies contidas nessa CONVENO COLETIVA DE TRABALHO sero dirimidas por

    comisso paritria formada por integrantes das entidades aqui convenentes, cuja

    Comisso ser, especialmente, constituda, aos efeitos de resolver a dvida surgida.

    No sero resolvidas pela comisso aqui prevista as dvidas que resultem,

    exclusivamente, da aplicao das condies contidas na presente conveno que

    devero ser dirimidas pelo Poder Judicirio Trabalhista.

    Pargrafo segundo. As entidades aqui convenentes devero criar a comisso

    paritria prevista no pargrafo primeiro acima, em at quarenta e oito horas

    contadas da reclamao formalizada junto a qualquer uma das entidades aqui

    celebrantes, comisso essa que ter o prazo de quinze dias para a edio de

    parecer acerca do conflito havido. O desatendimento a esse prazo ter o significado

    de autorizar o interessado a adotar as medidas que entender cabveis.

    Aplicao do Instrumento Coletivo

    CLUSULA SEXAGSIMA NONA - ABRANGNCIA DA CONVENO

  • A presente conveno coletiva de trabalho reger, na base territorial indicada no

    prembulo deste instrumento, as relaes individuais de trabalho mantidas entre os

    trabalhadores representados pelo primeiro convenente, e as empresas representadas

    pelo segundo convenente, observadas as disposies nos pargrafos que sucedem.

    Pargrafo unico. Entre os empregados abrangidos pela presente conveno,

    encontram-se aqueles empregados pertencentes rea administrativa da empresa,

    e aqueles empregados lotados em canteiros de obra, cujas funes no estejam

    mencionadas na presente conveno.

    Descumprimento do Instrumento Coletivo

    CLUSULA SEPTAGSIMA - MULTA POR DESCUMPRIMENTO DE CLUSULA DA CONVENO

    Pelo descumprimento de qualquer clusula deste instrumento, ser devido pelo infrator, em

    favor do primeiro convenente, uma multa de R$ 86,07 (oitenta e seis reais e sete centavos),

    independentemente de permanecer a obrigatoriedade de cumprimento da clusula

    infringida.

    Pargrafo nico. A multa, a que se refere o caput desta clusula, no ser aplicada em

    relao quelas clusulas que j contenham previso de penalidade pelo descumprimento.

    Renovao/Resciso do Instrumento Coletivo

    CLUSULA SEPTAGSIMA PRIMEIRA - VIGNCIA E EFICCIA

    A presente conveno vigorar pelo perodo de 1 de junho de 2012 a 31 de maio de 2013.

    Pargrafo nico. Na hiptese de ausncia de manifestao expressa e conjunta das

    entidades ora convenentes acerca da prorrogao ou reviso parcial ou total dos termos

    desta conveno, at o termo fixado no caput desta clusu