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1 CONVENÇÃO CEJB – ÍNDICE TÍTULO I - DA CONVENÇÃO TÍTULO II - DA CONSTITUIÇÃO DO CONDOMÍNIO CAPÍTULO I - DA DESCRIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO CAPÍTULO II - DAS PARTES COMUNS E DAS UNIDADES AUTÔNOMAS TÍTULO III - DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO CAPÍTULO I - DA DIREÇÃO DO CONDOMÍNIO Seção I - Das Assembléias Geral e Setoriais Subseção I - Das Convocações Subseção II - Do Desenvolvimento dos Trabalhos Subseção III - Da Participação Subseção IV - Das Deliberações e Quorum Seção II - Do Conselho de Administração Subseção I - Das Competências do Síndico e Sub-síndico Subseção II - Das Competências dos Administradores Setoriais e Sub- Administradores Setoriais Seção III - Dos Conselhos Consultivos Seção IV Dos Conselhos Fiscais Seção V - Da Comissão Permanente de Obras - CPO TÍTULO IV - DOS CONDÔMINOS CAPÍTULO I - DOS DEVERES, PROIBIÇÕES E RESPONSABILIDADES CAPÍTULO II - DOS DIREITOS CAPÍTULO III - DAS PENALIDADE E RECURSOS TÍTULO V - DA ARRECADAÇÃO DE RECEITAS CAPÍTULO I - DO RATEIO Seção I - Da Arrecadação Ordinária Subseção I - Do Orçamento Subseção II - Das Receitas e Despesas Subseção III - Do Fundo de Reserva Setorial

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Page 1: CONVENÇÃO CEJB – ÍNDICE · terão sua autonomia definitiva, passando a constituir dois condomínios independentes e, após isso feito, considerar-se-á atualizada esta Convenção

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CONVENÇÃO CEJB – ÍNDICE

TÍTULO I

- DA CONVENÇÃO

TÍTULO II

- DA CONSTITUIÇÃO DO CONDOMÍNIO

CAPÍTULO I - DA DESCRIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO

CAPÍTULO II - DAS PARTES COMUNS E DAS UNIDADES AUTÔNOMAS

TÍTULO III

- DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO

CAPÍTULO I - DA DIREÇÃO DO CONDOMÍNIO

Seção I - Das Assembléias Geral e Setoriais

Subseção I - Das Convocações

Subseção II - Do Desenvolvimento dos Trabalhos

Subseção III - Da Participação

Subseção IV - Das Deliberações e Quorum

Seção II - Do Conselho de Administração

Subseção I - Das Competências do Síndico e Sub-síndico

Subseção II - Das Competências dos Administradores Setoriais e Sub-Administradores Setoriais

Seção III - Dos Conselhos Consultivos

Seção IV – Dos Conselhos Fiscais

Seção V - Da Comissão Permanente de Obras - CPO

TÍTULO IV

- DOS CONDÔMINOS

CAPÍTULO I - DOS DEVERES, PROIBIÇÕES E RESPONSABILIDADES

CAPÍTULO II - DOS DIREITOS

CAPÍTULO III - DAS PENALIDADE E RECURSOS

TÍTULO V

- DA ARRECADAÇÃO DE RECEITAS

CAPÍTULO I - DO RATEIO

Seção I - Da Arrecadação Ordinária

Subseção I - Do Orçamento

Subseção II - Das Receitas e Despesas

Subseção III - Do Fundo de Reserva Setorial

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Seção II - Das Receitas e Despesas Extraordinárias dos Setores

Seção III – Do Fundo Verde

CAPÍTULO II - DA ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS

Seção I - Do Vencimento, Pagamento, Cobrança e Multas

TÍTULO VI

- DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

TÍTULO VII

- DAS EDIFICAÇÕES

TÍTULO VIII

- DA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

TÍTULO IX

- DO PATRIMÔNIO

TÍTULO X

- DAS PENALIDADES

TÍTULO XI

- DO PROCESSO ELEITORAL

CAPÍTULO I - DO DIREITO DE VOTAR E SER VOTADO

CAPÍTULO II - DA CONVOCAÇÃO E DO REGISTRO DE CHAPAS

CAPÍTULO III - DA COMISSÃO DIRETORA DO PROCESSO ELEITORAL

CAPÍTULO IV - DA IMPUGNAÇÃO DOS CANDIDATOS

CAPÍTULO V - DA VOTAÇÃO

CAPÍTULO VI - DOS RECURSOS

TÍTULO XII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

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ESCRITURA PARTICULAR DE CONVENÇÃO

DO CONDOMÍNIO ESTÂNCIA JARDIM BOTÂNICO -

CEJB, FORMULADA CONSOANTE OS ARTIGOS 1.314

AO 1.358 DO CÓDIGO CIVIL, LEI Nº 10.406, DE 10 DE

JANEIRO DE 2002 E LEI Nº 4.591, DE 16 DE DEZEMBRO

DE 1964.

Os abaixo assinados, doravante chamados Condôminos, proprietários das frações ideais privativas do Condomínio Estância Jardim Botânico, em Brasília-DF, a seguir denominadas unidades autônomas, estabelecem, por este instrumento, a presente ALTERAÇÃO DA CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO, a que se sujeitam e obrigam-se.

TÍTULO I DA CONVENÇÃO

Art. 1º. Esta Convenção, aprovada em Assembléia Geral Extraordinária de 11 de fevereiro de 2006, tem por fim submeter o Condomínio “ESTÂNCIA JARDIM BOTÂNICO - CEJB”, em Brasília-DF, que passa a se denominar, daqui por diante, CONDOMÍNIO, ao regime instituído pelos artigos 1.314 a 1.358, do Código Civil e pela Lei 4.591/64, no que couber, direitos e deveres de seus Condôminos, estabelecer as regras referentes a sua administração e a tudo que necessário for, de acordo com as Leis vigentes no País.

TÍTULO II

DA CONSTITUIÇÃO DO CONDOMÍNIO

CAPÍTULO I DA DESCRIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO

Art. 2º. O CONDOMÍNIO é composto de 624 unidades autônomas, com áreas variáveis de 356 m² a 19.673 m², pertencentes aos respectivos proprietários, e da área comum de uso comunitário, de acordo com o MAPA TOPOGRÁFICO – Anexo II, MEMORIAL DESCRITIVO – Anexo III e DEMONSTRATIVO DE LIMITES E CONFRONTAÇÕES – Anexo IV, que ficarão fazendo parte integrante desta CONVENÇÃO, conforme a RELAÇÃO NOMINAL dos proprietários constante do Anexo I da Convenção que deverá ser atualizada sempre que houver transferência da Cessão de Direitos.

§ 1º O CONDOMÍNIO em suas unidades autônomas, destina-se única e exclusivamente a residências unifamiliares, com exceção dos lotes sem acesso através das áreas internas do Condomínio, localizados na Av. Dom Bosco.

§ 2º As ruas internas do Condomínio, antes denominadas “GLEBAS” doravante terão a denominação de “CONJUNTOS”.

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§ 3º O CONDOMÍNIO é constituído dos conjuntos constantes das relações nominais de seus proprietários, conforme Anexo I, e são identificados por setores, sendo denominados CONDOMÍNIO ESTÂNCIA JARDIM BOTÂNICO - CEJB I, que compreende o Setor I e CONDOMÍNIO ESTÂNCIA JARDIM BOTÂNICO - CEJB II, que compreende o Setor II, conforme descrito neste Artigo, fazendo parte integrante do CONDOMÍNIO ESTÂNCIA JARDIM BOTÂNICO - CEJB, inscrito sob o CNPJ 02.708.543/0001-93, podendo funcionar com CNPJ diferentes, e que tão logo o Setor II efetue a inscrição em separado no CNPJ, terão sua autonomia definitiva, passando a constituir dois condomínios independentes e, após isso feito, considerar-se-á atualizada esta Convenção.

§ 4º O Setor I do Condomínio Estância Jardim Botânico, ficando denominado de CONDOMÍNIO ESTÃNCIA JARDIM BOTÂNICO – CEJB I, compreende os atuais conjuntos A, E, F, G, H, I, J, C1 e C2 que futuramente poderão assumir outra denominação, conforme AGE convocada especialmente para este fim.

§ 5º O Setor II do Condomínio Estância Jardim Botânico, ficando denominado de CONDOMÍNIO ESTÃNCIA JARDIM BOTÂNICO – CEJB II, compreende os atuais conjuntos B, D, e BM, que futuramente assumir outra denominação, conforme AGE convocada especialmente para este fim, e continuará tendo acesso por portarias independentes.

CAPÍTULO II DAS PARTES COMUNS E DAS UNIDADES AUTÔNOMAS

Art. 3º. Constitui FRAÇÃO IDEAL de cada Unidade Autônoma (UA), a razão entre a sua área e o somatório das áreas das UA do Setor ao qual a UA pertence

Art. 4º. São consideradas partes comuns do Condomínio: a) toda a área constante no MAPA TOPOGRÁFICO - Anexo II, e que não seja

considerada propriedade privativa; b) as cercas e muros do perímetro, as redes de iluminação pública, de telefones, os

poços artesianos, áreas verdes, áreas de lazer e seus equipamentos, portarias, dependências administrativas e outras, desde que construídas pelo CONDOMÍNIO ou por ele adquiridas a qualquer título e por ele mantidas;

c) as calhas e condutores de águas pluviais, asfalto, meio-fio, passeios, parques, estacionamentos e outros desde que construídos pelo CONDOMÍNIO ou por ele adquiridos a quaisquer títulos;

d) caixas e mangueiras de incêndio, PC`s de luz e força, encanamentos de água, energia elétrica, esgoto e telefones, bem como as instalações respectivas, até os pontos de interseção com as ligações das unidades autônomas;

e) depósitos de lixo, gás ou similar, casas de máquinas e suas instalações respectivas, desde que construídas ou adquiridas pelo CONDOMÍNIO;

f) pára-raios e suas respectivas instalações; g) edificações e obras construídas pelo CONDOMÍNIO, de uso comum, e por ele

mantidas; h) lotes adquiridos ou dados em pagamento por particulares; i) tudo o mais que, pela sua própria natureza for de uso comum do Condomínio e dos

Condôminos, de acordo com as disposições da Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, suas alterações, e demais legislações pertinentes e subseqüentes.

Art. 5º São partes privativas:

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a) as unidades autônomas de propriedade dos Condôminos, descritas por conjunto e numeração correspondente, de conformidade com o respectivo título de aquisição e de acordo com o MAPA TOPOGRÁFICO Anexo II;

b) encanamento de água, luz, esgotos e telefones internos de suas unidades autônomas até os pontos de interseção com as linhas, encanamentos e tubulações tronco do Condomínio.

Art. 6º Após a regularização do parcelamento pelo GDF ou União, caso ocorra à unificação de dois ou mais lotes em um único lote, este lote será considerado uma unidade autônoma, independente de sua área constituída, não permitido o seu desmembramento posteriormente.

Parágrafo único. Para que não haja necessidade de alteração das plantas do Condomínio, prejudicando sua regularização, os lotes nesta situação terão um só número com extensão .1, .2, assim sucessivamente, devendo seus proprietários anuírem em documento específico junto às Administrações Setoriais, que não desmembrarão a sua unidade autônoma para venda, em função do rateio que advir desta junção das taxas ordinárias e extraordinárias.

TÍTULO III

DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO

Art. 7º. Até a inscrição de CNPJ para cada Setor, as Administrações do Condomínio ocorrerão nas condições previstas nesta Convenção, devendo seguir as seguintes diretrizes:

I - O Síndico é responsável pela fiscalização do Condomínio, em especial no que diz respeito aos assuntos de interesse comum, e deverá notificar aos Conselhos Consultivos e Fiscais caso verifique desconformidade com a Convenção;

II - Divergências entre o Síndico e os Administradores Setoriais, serão levadas aos Conselhos Consultivos e Fiscais, podendo haver recurso à Assembléia Geral;

III - Caso ocorra vacância em qualquer cargo do Conselho de Administração Geral, no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias a contar da posse, será realizada nova eleição no prazo de até 40 (quarenta) dias somente para o cargo vago, podendo concorrer ao cargo o seu suplente ou qualquer dos membros dos Conselhos. Em caso de vaga nos Conselhos Consultivo e Fiscal Setorial, será convidado o suplente mais votado do Setor; não havendo candidato ou não sendo aceito o convite, será convidado um condômino do mesmo Setor;

IV - Caso ocorra vacância em qualquer cargo dos Conselhos de Administração ou dos Conselhos Consultivo e Fiscal, após 180 (cento e oitenta) dias a contar da posse, será aplicada a seguinte regra, segundo o cargo vago:

1. SÍNDICO OU ADMINISTRADOR SETORIAL: assume o Sub-Síndico ou Sub-Administrador Setorial, respectivamente; 2. SUB-SÍNDICO: o Conselho de Administração escolhe entre seus membros o Sub-Síndico, que não poderá acumular funções; 3. SUB-ADMINISTRADOR SETORIAL: seu substituto será indicado pelos membros dos Conselhos Consultivos e Fiscais Setoriais, que não poderá acumular funções; 4. Conselhos Consultivo e Fiscal: assume o candidato mais votado para o respectivo Conselho; não havendo será convidado um condômino do Setor correspondente

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V - Assuntos deliberados na Assembléia Setorial não poderão ser objeto de deliberação pela Assembléia Geral, desde que sejam de interesse exclusivamente Setorial;

VI - O Síndico e os Administradores Setoriais assinam juntos as despesas comuns e Setoriais do Condomínio (sempre duas assinaturas);

VII - Cada Administração Setorial poderá fixar o valor da sua taxa ordinária, para atender às despesas do Setor;

VIII - Cada Administração Setorial poderá fazer as melhorias que deliberarem em Assembléia Setorial e arrecadar as taxas extras referentes ao seu Setor, desde que dentro da disponibilidade orçamentária do Setor e que não descaracterize o Condomínio, altere ou interfira com questões de regularização, casos em que deverão ser aprovadas pela Assembléia Geral.

CAPÍTULO I DA DIREÇÃO DO CONDOMÍNIO

Art. 8º. O Condomínio é composto dos seguintes órgãos: I – Assembléia Geral II - Assembléias Setoriais; III – Conselho de Administração;

a) Síndico; b) Sub-Síndico c) Administradores Setoriais;

IV – Conselho Consultivo; V – Conselho Fiscal; VI – Conselho Consultivo Setorial; VII – Conselho Fiscal Setorial e; VIII – Comissão Permanente de Obras. Parágrafo único. Os Conselhos Consultivo e Fiscal são compostos, respectivamente,

pelos Conselhos Consultivos e Fiscais Setoriais.

Art. 9º. Os membros do Conselho de Administração serão eleitos em Assembléia Geral Ordinária, e os membros dos Conselhos Consultivos e Fiscais Setoriais serão eleitos por Assembléia Geral Ordinária Setorial, realizada na primeira quinzena do mês de abril de cada ano, para um mandato de 02 (dois) anos, facultada a reeleição uma vez, para o período subseqüente.

Art. 10. A Comissão Permanente de Obras será composta por no mínimo 5 (cinco) condôminos, sendo três profissionais inscritos no CREA, preferencialmente 01 engenheiro civil, 01 engenheiro elétrico e 01 arquiteto e 01 condômino de cada Setor, indicados pelos Administradores respectivos.

Art. 11. O Conselho de Administração e os Conselhos Consultivos e Fiscais reunir-se-ão:

I – Ordinariamente: a) uma vez a cada dois meses, em conjunto; b) uma vez a cada dois meses, em separado.

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II – Extraordinariamente, sempre que se fizer necessário. Parágrafo único. Todos os assuntos discutidos e deliberados nessas reuniões serão

obrigatoriamente registrados em Ata, que será assinada pelos membros nelas presentes e divulgadas aos Condôminos em quadro de aviso e na página do CEJB na internet.

Art.12. O Conselho Consultivo Setorial apreciará o recurso interposto por Condômino, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data do recebimento das justificativas do Administrador Setorial;

§ 1º O recurso do condômino será interposto no prazo de 05 (cinco) dias, a ser contado a partir da data do recebimento da notificação ou intimação.

§ 2º Se o parecer for favorável ao recorrente, o ato praticado será considerado nulo, resguardado o direito do Administrador Setorial de recorrer à Assembléia Setorial.

§ 3º No caso de parecer contrário, o recorrente, observando-se o quorum de no mínimo 1/6 das Unidades Autônomas do Setor, em pleno gozo de seus direitos poderá convocar Assembléia Setorial ou solicitar inclusão na pauta da próxima a ser convocada para deliberação terminativa sobre o assunto, no prazo de 30 (trinta) dias.

§ 4º Em qualquer caso previsto nos parágrafos anteriores haverá efeito suspensivo até deliberação pela Assembléia Setorial, ficando entendido que, não sendo julgado procedente o recurso, e tratando-se de pena pecuniária, o Condômino ficará sujeito aos encargos previstos a partir do dia da aplicação da pena.

Art. 13. A ausência de membro titular de qualquer dos Conselhos por 03 (três) reuniões ordinárias consecutivas, sem justificativa, permitirá aos demais conselheiros decidirem sobre a sua substituição pelo suplente ou, não havendo suplente, convidar um condômino do Setor respectivo para assumir a vaga.

Parágrafo único. O conselheiro afastado por abandono do Conselho ficará inelegível para o cargo de conselheiro na próxima gestão.

Art. 14. Caso qualquer membro de Conselho, eleito pela Assembléia Geral Ordinária Setorial, apresente comprovado comportamento inidôneo e prejudicial ao Condomínio, no âmbito administrativo, judicial ou financeiro, poderão os demais membros do respectivo Conselho convocar a Assembléia nos termos desta Convenção, para decidir pelo seu afastamento e, se couber, eleger seu substituto.

Parágrafo único. O Conselheiro afastado pela aplicação deste artigo ficará inelegível por 02 (dois) anos a contar da data do evento.

Art. 15. Os pró-labores do Síndico e dos Administradores Setoriais serão fixados em Assembléia Geral Ordinária.

Art. 16. O Síndico, Sub-síndico, Administradores Setoriais e os demais membros dos Conselhos e seus substitutos legais, não serão responsáveis pelas obrigações contraídas em nome do Condomínio, desde que tenha agido no exercício de suas atividades e atribuições, porém, responderá pelo excesso de representação e pelos prejuízos a que der causa por culpa, dolo ou omissão.

Seção I

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Das Assembléias Geral e Setoriais

Art.17. As Assembléias Geral e Setoriais são órgãos deliberativos superiores e a

última instância decisória do Condomínio e compor-se-ão dos proprietários das unidades autônomas dos Setores (CEJB-I e CEJB-II), aqui chamados Condôminos, em pleno gozo de seus direitos conferidos por esta Convenção e pela legislação vigente.

Art. 18. A Assembléia Geral reunir-se-á: I – ordinariamente, por convocação do Síndico, na primeira quinzena do mês de abril

de cada ano, para: a) discutir, aprovar ou rejeitar, no todo ou em parte, as contas do Síndico e

Administradores Setoriais, referentes ao exercício anterior, compreendido no período de 1º de maio a 30 de abril, no primeiro ano de gestão e de 1º de maio a 31 de março do ano subseqüente, ficando a prestação de contas do mês de abril deste último ano a ser deliberado em Assembléia Extraordinária a ser convocada pelo novo Síndico ou Administrador Setorial no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias após a posse, devendo a mesma ser assinada pelo Síndico e Sub-síndico da gestão anterior, mediante parecer dos Conselhos Fiscais da gestão anterior;

b) eleger o Síndico, o Sub-síndico e os demais membros dos Conselhos de Administração;

c) discutir e votar o orçamento das partes comuns para o exercício vindouro;

II – extraordinariamente, sempre que se fizer necessário, para tratar de assuntos de interesse do Condomínio.

Art. 19. A Assembléia Setorial é o órgão deliberativo superior e a última instância decisória do Setor correspondente e compor-se-á dos proprietários das unidades autônomas daquele Setor do Condomínio, aqui chamados Condôminos, em pleno gozo de seus direitos conferidos por esta Convenção e pela legislação vigente.

Parágrafo único. Aplicam-se a estas Assembléias as mesmas regras previstas para as Assembléias Gerais, no que diz respeito a convocações, participação, voto, representação, além das específicas previstas nesta Convenção ou Regulamento Interno.

Art. 20. As Assembléias Setoriais Ordinárias reunir-se-ão: I – ordinariamente, por convocação do Administrador Setorial, na última quinzena do mês

de março, para: a) discutir, aprovar ou rejeitar, no todo ou em parte, as contas do Administrador Setorial,

referentes ao exercício anterior compreendido no período de (1º de maio a 30 de abril);

b) discutir e votar o orçamento para o exercício seguinte observado o disposto nesta Convenção;

c) determinar as taxas ordinárias que caberão a cada unidade, para fazer frente às despesas previstas no orçamento e estabelecer o valor para Fundo de Reserva;

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d) eleger, por maioria simples, e para mandato de 02 (dois) anos, os membros dos Conselhos Consultivos e Fiscais Setoriais, que poderão ser reeleitos para os mesmos cargos;

§ 1º A partir da eleição de novo Administrador Setorial e até a posse da nova Administração, o Administrador Setorial não poderá firmar novos contratos.

II – extraordinariamente, sempre que se fizer necessário, para tratar de assuntos de interesse exclusivo do Setor ou para apreciar recursos de Condôminos daquele Setor.

Art. 21. Compete à Assembléia Geral: I – cumprir e fazer cumprir a presente Convenção e outros regulamentos aprovados; II – eleger, por maioria simples, e para mandato de 02 (dois) anos, o Síndico, o Sub-

síndico e os Administradores Setoriais, que podem ser reeleitos uma vez subseqüente ao seu mandato, para os mesmos cargos ou para os cargos uns dos outros;

III – eleger, por maioria simples, e para mandato de 02 (dois) anos, os membros dos Conselhos Consultivo e Fiscal, que poderão ser reeleitos para os mesmos cargos;

IV – determinar, em votação, o afastamento de qualquer membro eleito, por maioria simples dos proprietários das unidades autônomas, em Assembléia Geral especialmente convocada para este fim;

V - determinar, em votação, a aprovação da constituição de Convenção do Condomínio, bem como para alterações posteriores, por 2/3 (dois terços) dos proprietários das unidades autônomas;

VI – conhecer e deliberar sobre quaisquer reclamações de Condôminos em grau de recurso, no que se refere às questões de interesse geral;

VII – decidir sobre o programa de trabalho anual e respectivas previsões e execuções orçamentárias, encaminhadas pelo Síndico;

VIII – deliberar sobre as contas e estabelecer Fundo de Reserva;

Art. 22. Compete à Assembléia Setorial: I – cumprir e fazer cumprir a presente Convenção e outros regulamentos aprovados; II – determinar, em votação, o afastamento de qualquer membro eleito para a

Administração Setorial, por maioria simples dos proprietários do Setor correspondente, em Assembléia especialmente convocada para este fim;

III - determinar, em votação, por maioria simples dos proprietários do Setor em Assembléia especialmente convocada para este fim o encaminhamento à Assembléia Geral Extraordinária Setorial de pedido de afastamento do Administrador Setorial;

IV – decidir sobre o programa de trabalho anual e respectivas previsões e execuções orçamentárias, encaminhadas pelo Administrador Setorial; V – conhecer e deliberar sobre quaisquer reclamações de Condôminos do respectivo Setor, em grau de recurso;

VI – deliberar sobre as contas e estabelecer Fundo de Reserva do Setor correspondente;

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VII – decidir sobre o valor da taxa ordinária de cada unidade autônoma e taxas extras do respectivo Setor.

Subseção I Das Convocações

Art. 23. As Assembléias serão convocadas: I - pelo Síndico ou Administrador Setorial, respectivamente; II - pelos Conselhos Consultivos e Fiscais do Condomínio ou dos Conselhos Setoriais,

com quorum de metade mais um de seus membros; III - por solicitação de Condôminos que representem 1/3 (um terço) do total das unidades

autônomas do Condomínio ou dos Setores, respectivamente, mencionando no requerimento o assunto a ser debatido. Caso a Assembléia, por maioria simples, não considere a matéria como sendo do interesse geral do Condomínio, caberá aos requerentes, em partes iguais, o pagamento de todas as despesas com a convocação e realização da Assembléia.

§ 1º Caso a Assembléia requerida por Condôminos que representem 1/3 (um terço) das unidades autônomas dos Setores não seja convocada no prazo de 10 (dez) dias, caberá aos próprios requerentes o direito de fazê-lo devendo o Síndico ou Administrador Setorial fornecer a relação dos condôminos, com seus respectivos endereços, aos interessados na convocação da Assembléia, no prazo de 05 (cinco) dias, a partir da data do requerimento, sob pena de autorizar os condôminos interessados e que estejam em dia com suas obrigações previstas nesta Convenção, a requerer busca e apreensão da referida relação, com pedido de tutela antecipada.

Art. 24. As convocações das assembléias serão feitas por meio de edital publicado em um dos jornais de maior circulação de Brasília, por avisos afixados em locais visíveis nas portarias e nas sedes das Administrações e remetidas às residências dos Condôminos, ou ao endereço por eles indicados, através de carta simples, com antecedência mínima de 8 (oito) dias da data fixada para sua realização e serão observadas as seguintes disposições:

§ 1º Nas convocações e nos editais de convocação deverão constar: local, data e hora da reunião, o quorum necessário, a ordem do dia em resumo, e a assinatura de quem as fizer.

§ 2º A convocação da Assembléia Ordinária será acompanhada de cópias do relatório anual das contas do Síndico ou dos Administradores Setoriais, consolidados os relatórios anuais das contas dos Administradores Setoriais, inclusive as previsões orçamentárias de despesas do Condomínio e dos Setores para o próximo exercício.

§ 3º As Assembléias extraordinárias poderão ser convocadas em prazo mais curto que o mencionado no caput deste Artigo quando houver reconhecida urgência e assegurada o recebimento da convocação a todos os condôminos.

Subseção II Do Desenvolvimento dos Trabalhos

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Art. 25. As assembléias serão realizadas, em primeira convocação, com a presença de Condôminos que representem, no mínimo, a metade mais uma das unidades autônomas do Condomínio ou Setor, respectivamente, ou, em segunda convocação, com qualquer número de presentes, 30 (trinta) minutos após o horário destinado à realização da primeira convocação, salvo quorum especial fixado nesta Convenção.

Art. 26. As Assembléias serão presididas por um Condômino especialmente aclamado, o qual escolherá, dentre os presentes, o secretário, sendo defeso ao Síndico, ao Sub-síndico e aos Administradores Setoriais assessorarem os trabalhos.

§ 1º Ao abrir os trabalhos, o presidente fará a leitura do edital de convocação e da ata da Assembléia anterior para aprovação e passará a palavra ao Síndico ou Administrador Setorial, ou quem os represente, para as exposições necessárias, item a item, abrindo a palavra aos presentes ao final de cada exposição para os esclarecimentos necessários e propostas para deliberação.

§ 2º Encerradas as exposições será realizada a votação e contagem dos votos.

Art. 27. Os Condôminos que comparecerem às Assembléias aporão suas assinaturas no “Livro de Presença”, cabendo ao Presidente de cada Assembléia fazer o encerramento da mesma, com a sua assinatura. O livro aqui referido terá um "Termo de Abertura" e todas as suas folhas rubricadas pelo Síndico ou Administrador Setorial, que deverá estar registrado no cartório de títulos e documentos.

Subseção III Da Participação

Art. 28. Os Condôminos poderão fazer-se representar em Assembléias por procurador, com poderes específicos, munido de instrumento público ou privado, este com firma reconhecida, devendo a procuração ser entregue ao Presidente da Mesa, antes do início da Assembléia, para averiguação de sua regularidade.

§ 1º O procurador não poderá representar, na mesma assembléia, a qualquer título, mais de três constituintes, e o instrumento de mandato será específico para a Assembléia nele definida.

§ 2º Fica vedado aos membros do Conselho da Administração, Conselhos Consultivos e Fiscais e Comissão Diretora do Processo Eleitoral representarem os condôminos em Assembléia Geral.

§ 3º As procurações previstas neste artigo ficarão arquivadas em poder das Administrações do Condomínio, fazendo-se sua menção expressa na Ata lavrada.

§ 4º Apenas o (a) cônjuge ou companheiro (a) ou genitor (es) do Condômino (a), depois de identificado(a), poderá representar o mesmo nas Assembléias Gerais, sendo vedado aos demais familiares. § 5º As procurações passadas em formulário próprio das Administrações, deverão ser preenchidas pelo próprio condômino na presença do funcionário do Condomínio, anexando cópia xerox da carteira de identidade do condômino no próprio formulário.

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Art. 29. A forma de apuração dos votos será definida separadamente por cada setor em Assembléia setorial que deverá coincidir com a deliberação prevista nos artigos 31 e 71 desta Convenção, cujas Atas farão parte desta Convenção.

Art. 30. Será vedado ao Condômino votar em assunto de seu exclusivo interesse.

Art. 31. Cada Setor definirá, em Assembléia especialmente convocada para esse fim, a forma de cobrança das taxas ordinária e extraordinária, cujas Atas, farão parte desta Convenção.

Art. 32. Nas Assembléias serão discutidos e votados apenas os assuntos previamente descritos na pauta e comunicados aos Condôminos quando de sua convocação.

Art. 33. Não poderá exercer o direito de voto e nem ser votado o Condômino com débitos vencidos para com o Condomínio, oriundos de taxas ordinárias, extraordinárias, multas ou outros valores pecuniários.

§ 1º A situação de adimplência, para efeito do exercício do voto, poderá ser provada, na ocasião da Assembléia, por qualquer meio admitido em direito.

§ 2º Para efeito de aplicação da penalidade prevista no caput deste artigo, o Síndico ou Administrador Setorial deverá disponibilizar para o Presidente responsável pela condução dos trabalhos da Assembléia uma relação atualizada de todos os Condôminos inadimplentes para com o Condomínio ou Setor.

§ 4º Será considerado adimplente o Condômino que estiver em dia com suas obrigações condominiais, apuradas 60 (sessenta) dias antes da data marcada para a Assembléia.

Subseção IV Das Deliberações e Quorum

Art. 34. Matéria rejeitada pela Assembléia Geral ou Setorial, somente será reapresentada por proposta de Condôminos que representem no mínimo 1/3 (um terço) das unidades autônomas do Condomínio ou Setor correspondente, havendo fato novo que justifique.

Art. 35. As decisões das Assembléias serão tomadas por maioria simples dos Condôminos presentes ou representados, salvo disposição em contrário nesta Convenção ou quando se tratar de assuntos que exijam unanimidade ou maioria qualificada.

§ 1º A apuração dos votos será feita pela Mesa imediatamente após o término da votação, e o resultado será divulgado em seguida;

§ 2º Em caso de empate, cabe ao Presidente da Assembléia o voto de desempate; § 3º Qualquer Condômino poderá solicitar à Mesa a aferição dos votos, que será feita

uma única vez, na presença de até 3 (três) interessados em acompanhar a conferência.

Art. 36. A Ata da Assembléia será lavrada pelo Secretário e assinada por ele, pelo Presidente, pelo Síndico e/ou Administradores Setoriais, quando das Assembléias Gerais, pelo

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Presidente e Administrador Setorial, quando se tratar de Assembléia Setorial, e por outros três Condôminos presentes e indicados pela Assembléia e deverá ser levada a registro perante o Cartório de Notas competente, no prazo improrrogável de 3 (três) dias úteis, contados da data da referida reunião.

Art. 37. As deliberações das Assembléias, tomadas, em cada caso, pelo quorum que esta Convenção ou a Lei determinam, serão obrigatórias para todos os Condôminos, independentemente de seu comparecimento ou de seu voto.

Parágrafo único. Será exigido quorum qualificado para as seguintes matérias: I - unanimidade:

a) desconstituição do Condomínio;

II - 2/3 (dois terços) dos condôminos: a) obras voluptuárias; b) alteração da Convenção do Condomínio.

III) – Maioria simples dos presentes: a) obras úteis; b) alteração do Regulamento Interno; c) destituição do Síndico ou Sub-síndico ou Administrador Setorial.

Art. 38. Nos 08 (oito) dias subseqüentes à realização da Assembléia, deverá o Síndico ou Administrador Setorial:

I - comunicar aos condôminos via correio ou correio eletrônico, em casos do proprietário não residir no Condomínio, ou protocolo, as deliberações nela tomada;

II - afixar em local visível nas Portarias e Administrações, durante 10 (dez) dias, cópia dessa comunicação.

Seção II Do Conselho de Administração

Art. 39. O Condomínio será administrado pelo Conselho de Administração, composto por 01 (um) Síndico, 01 (um) Sub-síndico e Administradores Setoriais correspondentes ao número de Setores organizados em Administração Setorial, conforme prevê esta Convenção, todos Condôminos proprietários em dia com as obrigações previstas nesta Convenção e eleitos em Assembléia Geral Ordinária.

Art. 40. Cada Administração Setorial será composta pelos seguintes órgãos: I - Assembléia Setorial; II - Conselho de Administração Setorial;

a) Administrador Setorial b) Sub-Administrador Setorial

III - Conselho Consultivo Setorial; IV - Conselho Fiscal Setorial.

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Art. 41. Compete ao Conselho de Administração: I – administrar Condomínio como um todo, compreendendo a gestão administrativa,

patrimonial, econômica, financeira, contábil e jurídica; II – adotar as providências necessárias à defesa do Condomínio e seus Condôminos; III – adotar providências junto aos órgãos públicos e privados, visando à regularização do

parcelamento do Condomínio; IV – acompanhar e adotar as providências cabíveis nos processos administrativos junto

aos órgãos do GDF e do Governo Federal, bem como acompanhar os andamentos dos processos judiciais junto aos tribunais;

V – escolher as instituições financeiras com as quais o Condomínio movimentará seus recursos financeiros;

VI – manter a disciplina e a moralidade no Condomínio, cumprindo e fazendo cumprir esta Convenção e o Regulamento Interno. :

Subseção I Das Competências do Síndico e Sub-síndico

Art. 42. A Administração direta do Condomínio caberá ao Síndico solidariamente com os Administradores Setoriais, obrigatoriamente Condôminos, eleitos com mandato de 02 (dois) anos, podendo ser reeleitos uma única vez. § 1º No caso do pretendente a Síndico, Sub-síndico, Administrador Setorial ou seu suplente ter pertencido ao quadro de membro efetivo dos Conselho Consultivos, este deverá ter cumprido rigorosamente o Regulamento dos Conselhos Consultivos.

§ 2º O mandato do Síndico e demais membros eleitos coincidirá com o exercício administrativo e financeiro do Condomínio.

Art. 43. Competirá privativamente ao Síndico, no que diz respeito aos interesses comuns dos setores do Condomínio:

I – representar o Condomínio ativa e passivamente em juízo ou fora dele, e praticar os atos de defesa dos interesses comuns dos Setores do CEJB I e II, nos limites das atribuições previstas em lei e na presente Convenção, no Regulamento Interno e demais deliberações aprovadas em Assembléia Geral;

II - coordenar as relações do Condomínio com órgãos dos poderes públicos e privados, em especial no que se refere a assuntos do interesse na defesa do condomínio e ao acompanhamento do processo administrativo de regularização em curso junto aos órgãos governamentais, convocando por escrito o Sub-síndico, os Administradores Setoriais e os Presidentes dos Conselhos Consultivos e Fiscais para as reuniões e eventos que participar referentes à regularização do parcelamento, bem como encaminhando aos mesmos cópias das convocações que receber de órgãos do GDF, União ou Judiciário referentes a essas questões;

III – administrar o Condomínio, juntamente com os Administradores Setoriais, compreendendo a gestão administrativa, patrimonial, econômica, financeira, contábil e jurídica;

IV – cumprir e fazer cumprir as disposições da presente Convenção, do Regulamento Interno e das deliberações aprovadas em Assembléia Geral;

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V – convocar, na época apropriada, pelos meios previstos nesta Convenção, a Assembléia Geral Ordinária e as Extraordinárias, estas quando julgar conveniente ou por requerimento dos Condôminos que representem pelo menos 1/3 (um terço) das unidades autônomas;

VI – apresentar, anualmente, a prestação de contas da sua administração à Assembléia Geral Ordinária, distribuindo junto com a convocação, o Relatório de Gestão correspondente ao período constando em resumo as contas do período, juntamente com o parecer dos Conselhos Fiscais, colocando à disposição dos condôminos todos os documentos para consulta na Administração Setorial;

VII – adotar as providências cabíveis, objetivando a defesa do Condomínio e interesses comuns dos Condôminos;

VIII – manter o sistema de comunicação visual nas áreas comuns do Condomínio, destinado a avisos de interesse dos Condôminos;

IX – manter informativo mensal, contendo matérias de interesse dos Condôminos; X – facilitar o trabalho e fornecer todos os dados e informações requisitadas pelos

Conselhos Consultivos e Fiscais; XI – guardar e conservar os documentos do Condomínio, podendo os originais mais

importantes ser mantidos em cofres especiais, sempre em instituições tradicionais e de amplo reconhecimento de sigilo, dando conhecimento aos Conselhos Consultivos e Fiscais;

XII – decidir sobre a prestação de serviços ao Condomínio, bem como submeter à Assembléia Geral as obras de interesse comum;

XIII – autorizar a execução das obras de infra-estrutura básica e demais construções aprovadas pela Assembléia Geral, após parecer da Comissão Permanente de Obras e dos Conselhos Consultivos e Fiscais quanto à conformidade da deliberação e previsão orçamentária;

XIV – delegar funções a terceiros mediante aprovação da Assembléia Geral; XV – contratar serviços, com ou sem vínculo empregatício, punir e demitir empregados,

ressalvados aqueles subordinados as Administrações Setoriais, fixando-lhes a função e a remuneração respeitadas as dotações orçamentárias previstas;

XVI – ordenar as despesas relativas à folha de pagamento dos empregados e encargos sociais, sob sua responsabilidade e dos Administradores Setoriais;

XVII – colocar à disposição dos Condôminos um livro com páginas numeradas e rubricadas pelos Conselhos Consultivos, destinado ao registro de reclamações, que deverão ser solucionadas, ou ter as razões da impossibilidade de solução respondidas no próprio livro, no prazo de 30 (trinta) dias;

XVIII – manter a escrituração contábil atualizada e em conformidade com a legislação pertinente, submetendo, mensalmente, os balancetes aos Conselhos Fiscais Setoriais, para posterior encaminhamento aos Condôminos, com o parecer destes Conselhos;

a) O atraso contumaz e notificado pelos Conselhos Fiscais Setoriais ensejarão o encaminhamento à Assembléia Geral para propor penalidades ao Síndico e/ou Administradores Setoriais, obedecido o quorum qualificado.

XIX – promover a cobrança, inclusive judicial, das taxas condominiais vencidas e devidas dos condôminos aos respectivos Setores, impondo multas e encargos previstos em lei e nesta Convenção, bem como celebrar acordo nos termos definidos pela Assembléia Geral;

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XX – promover a cobrança de quaisquer quantias devidas ao Condomínio, inclusive para ressarcimento de danos que sofrer;

XXI – expedir instruções para cumprimento das deliberações aprovadas em Assembléia Geral;

XXII – propor projetos, em conjunto com os Administradores Setoriais, alterações de regulamentos internos e de modificação desta Convenção, submetendo-os à aprovação da Assembléia Geral;

XXIII - manter em dia a correspondência, os livros, as Atas e demais documentos de interesse do Condomínio;

XXIV – assinar contratos, movimentar contas bancárias, endossos em nome do Condomínio juntamente com os Administradores Setoriais quando das despesas referentes a cada Administração Setorial, ficando vedada a movimentação das contas bancárias por cartão magnético ou meio eletrônico, salvo mediante imposição normativa para pagamento de tributos, tarifas ou preços públicos a órgãos e empresas públicas e concessionárias, ficando sob responsabilidade do Síndico e dos Administradores Setoriais os cartões, senhas de acesso e talonário referente ao seu Setor;

XXV – assinar contrato de seguro dos bens patrimoniais do Condomínio, que estejam sob sua guarda, sendo as demais em conjunto com os Administradores Setoriais respectivos;

XXVI – assinar guias, pagar impostos e taxas e efetuar outros pagamentos em nome do Condomínio, que estejam sob sua responsabilidade exclusiva, sendo as demais em conjunto com os Administradores Setoriais respectivos;

XXVII – guardar e conservar os documentos contábeis do Condomínio por pelo menos 5 (cinco) anos, observando os casos em que regulamentação própria estabeleça prazo maior, a exemplo de guias de recolhimento do FGTS e INSS, inclusive as referentes a cada Administração Setorial;

XXVIII – entregar, sob recibo, ao seu sucessor, todos os livros, documentos e pertences em seu poder, de propriedade do Condomínio;

XXIX – participar aos Administradores Setoriais e aos Conselhos Consultivos e Fiscais sua ausência por prazo superior a 30 (trinta) dias;

XXX – Praticar todo e qualquer ato de gestão que se fizer necessário ao fiel desempenho de suas funções, não previsto neste artigo.

XXXI – Praticar outros atos solicitados pelas Assembléias Gerais.

Art. 44. Juntamente com o Síndico, com mandato de igual duração, será eleito um Sub-síndico, obrigatoriamente condômino, ao qual competirá:

I – substituir o Síndico em caso de morte, destituição, renúncia ou ausência, sob comunicação imediata aos Conselhos Consultivos e Fiscais;

II – cumprir e fazer cumprir a presente Convenção e outros regulamentos aprovados em Assembléia Geral;

III – proteger e fazer proteger os bens do Condomínio; IV – colaborar com os demais membros dos Conselhos nas tarefas de administração; V – participar das reuniões do Conselho de Administração;

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VI – colaborar com o Síndico na elaboração do informativo mensal, responsabilizando-se pela atualização da página do Condomínio na Internet;

VII – em conjunto com o Síndico e Administradores Setoriais, promover a integração dos Condôminos, responsabilizando-se pelos eventos e festas realizados pelo Condomínio;

VIII - outras tarefas solicitadas pelo Síndico.

Art. 45. Competem ao Sub-síndico as mesmas atribuições do Síndico quando o substituir em suas ausências e impedimentos, oportunidade em que fará jus à sua remuneração pelo período da interinidade superior a 15 (quinze) dias.

Parágrafo único. Ocorrendo simultaneamente a ausência do Síndico e do Sub-síndico, assumirá provisoriamente suas respectivas atribuições, o Presidente do Conselho Consultivo, que deverá entregar ao Síndico relatório sobre as ocorrências e providências ocorridas em sua ausência.

Art. 46. Todas as dependências e instalações, destinadas ao uso comum dos Condôminos, usuários, prepostos, empregados, ficarão sob a fiscalização, do Síndico, que deverá repassar suas observações aos Administradores Setoriais para as providências cabíveis.

Art. 47. O Síndico poderá delegar funções administrativas ao Sub-Síndico, porém, sob sua inteira responsabilidade.

Art. 48. Dos atos do Síndico ou do Sub-síndico caberá recursos para os Conselhos Consultivo e Fiscal, em primeira instância e para a Assembléia Geral, em segunda e última instância.

Subseção II Da Competência dos Administradores Setoriais e

Sub-Administradores Setoriais

Art. 49. Competirá ao Administrador Setorial: I – cumprir e fazer cumprir esta Convenção e Regulamentos e deliberações de

Assembléias; II - representar o seu Setor do Condomínio ativa e passivamente em juízo ou fora dele, e

praticar, em conjunto com o Síndico, os atos de defesa dos interesses comuns do CEJB I e II, nos limites das atribuições previstas em lei e na presente Convenção, no Regulamento Interno e demais deliberações aprovadas em Assembléia Geral e Assembléia Setorial;

III - participar de eventos e reuniões sempre que convocado pelo Síndico, em especial no que se refere ao acompanhamento do processo administrativo de regularização em curso junto a órgãos governamentais;

IV – administrar o Setor do Condomínio sob sua responsabilidade, compreendendo a gestão administrativa, patrimonial, econômica, financeira, contábil e jurídica;

V – convocar, na época apropriada, pelos meios previstos nesta Convenção, a Assembléia Ordinária Setorial e as Extraordinárias Setoriais, estas quando julgar conveniente ou

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por requerimento dos Condôminos que representem pelo menos 1/3 (um terço) das unidades autônomas do respectivo Setor;

VI – elaborar propostas orçamentárias que compreendam as receitas e despesas de interesse comum do Setor para cada exercício e submetê-las à aprovação da Assembléia Ordinária Setorial, e executar as dotações orçamentárias nos limites aprovados;

VII – apresentar, anualmente, a prestação de contas da sua administração à Assembléia Ordinária Setorial, distribuindo junto com a convocação, o Relatório de Gestão correspondente ao período, juntamente com o parecer do Conselho Fiscal Setorial, colocando à disposição dos condôminos todos os documentos para consulta na Administração;

VIII – adotar as providências cabíveis, objetivando a defesa do Setor correspondente e que sejam de interesses comuns dos Condôminos;

IX – manter em pleno funcionamento a administração do seu Setor; X – manter o sistema de comunicação visual nas áreas comuns do seu respectivo Setor,

destinado a avisos de interesse dos Condôminos; XI – manter informativo mensal, contendo matérias de interesse dos Condôminos; XII – facilitar o trabalho e fornecer todos os dados e informações requisitadas pelo

Conselhos Consultivo e Fiscal (Geral e Setorial); XIII – decidir sobre a aquisição de bens e serviços para o Setor; XIV – autorizar em conjunto com o Síndico a execução das obras de infra-estrutura básica

e demais construções aprovadas pela Assembléia Extraordinária Setorial, após parecer da Comissão Permanente de Obras e deliberação pelos Conselhos Consultivos e Fiscais quanto à disponibilidade orçamentária;

XV – manter a ordem, a disciplina e a moralidade no Condomínio, cumprindo e fazendo cumprir esta Convenção e o Regulamento Interno;

XVI – contratar serviços, com ou sem vínculo empregatício, punir e demitir empregados, fixando-lhes a função e a remuneração (de acordo com o piso da categoria funcional), salvo deliberação em contrário da Assembléia Setorial, sendo todos os atos em conjunto com o Síndico, até que o CEJB-II obtenha a sua autonomia;

XVII – ordenar as despesas relativas à manutenção, segurança e limpeza das áreas do Setor, bem como realizar reparos urgentes e adquirir o que for necessário sob sua responsabilidade;

XVIII – colocar à disposição dos Condôminos do Setor um livro com páginas numeradas e rubricadas pelo Conselho Consultivo Setorial, destinado ao registro de reclamações, que deverão ser apreciadas pelos Administradores, e respondidas, no prazo de 30 (trinta) dias;

XIX – aplicar as penalidades previstas nesta Convenção e no Regulamento Interno; XX – manter a escrituração contábil atualizada e em conformidade com a legislação

pertinente, submetendo, mensalmente, os balancetes ao Conselho Fiscal Setorial, para posterior encaminhamento aos Condôminos, com o parecer deste Conselho;

XXI – promover a cobrança, juntamente com o Síndico, inclusive judicial, das taxas condominiais, ordinárias e extraordinárias, vencidas e devidas ao Setor, impondo multas e encargos previstos em lei e nesta Convenção, bem como celebrar acordo nos termos definidos pela Assembléia Geral;

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XXII – promover a cobrança de quaisquer quantias devidas ao Setor, inclusive para ressarcimento de danos que sofrer;

XXIII – dirimir controvérsias entre Condôminos e prevenir litígios em assuntos relativos ao seu Setor;

XXIV – expedir instruções para cumprimento desta Convenção, dos Regulamentos Internos e das deliberações aprovadas em Assembléia Setorial;

XXV – estabelecer horários e procedimentos para o acesso de pessoas estranhas ao seu Setor;

XXVI - manter em dia a correspondência, os livros, as Atas e demais documentos de interesse do seu Setor;

XXVII – assinar contratos, movimentar contas bancárias, endossos em nome do Condomínio, dos recursos do Setor, juntamente com o Síndico, para as despesas do Setor, ficando vedada à movimentação das contas bancárias por cartão magnético ou meio eletrônico, salvo mediante imposição normativa para pagamento de tributos, tarifas ou preços públicos a órgãos e empresas públicas e concessionárias, ficando sob responsabilidade de cada Administrador Setorial os cartões, senhas de acesso e talonário referente ao Setor;

XXVIII – assinar em conjunto com o Síndico contrato de seguro dos bens patrimoniais do Setor, que estejam sob sua guarda;

XXIX – assinar guias, pagar impostos e taxas e efetuar outros pagamentos em nome do Condomínio, referentes ao Setor, que estejam sob sua responsabilidade exclusiva;

XXX – entregar, sob recibo, ao seu sucessor, todos os livros, documentos e pertences em seu poder, de propriedade do Setor;

XXXI – fornecer, por ocasião de Assembléia Geral, lista nominal de Condôminos do Setor com a situação de inadimplência;

XXXII – participar ao Síndico e ao Conselho Consultivo Setorial sua ausência por prazo superior a 30 (trinta) dias;

XXXIII – praticar todo e qualquer ato de gestão que se fizer necessário ao fiel desempenho de suas funções, não previsto neste artigo.

XXXIV – praticar outros atos solicitados pelas Assembléias Setoriais ou Gerais; XXXV – manter rigoroso controle e conservação do patrimônio do Condomínio, inclusive

com inventário permanente, individualizando e identificando todos os bens móveis e imóveis do Setor;

XXXVI – manter diuturno controle, manutenção preventiva e fiscalização dos sistemas de água potável, de água pluvial, de esgotamento sanitário, viário, de iluminação, de coleta de lixo e do meio ambiente;

XXXV – promover campanha de coleta seletiva de lixo preservando o meio ambiente.

Art. 50. Cabe ao Sub-Administrador Setorial: I – substituir o Administrador Setorial em caso de morte, destituição, renúncia ou

ausência, sob comunicação imediata ao Síndico e aos Conselhos Setoriais: Consultivo e Fiscal; II – cumprir e fazer cumprir a presente Convenção e outros regulamentos aprovados em

Assembléia Geral ou Setorial; III – proteger e fazer proteger os bens do Condomínio;

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IV – colaborar com os demais membros dos Conselhos nas tarefas de administração; V – participar das reuniões do Conselho de Administração Setorial; VI - participar de reuniões e eventos referentes à regularização do Condomínio; VII – colaborar com o Administrador Setorial na elaboração do informativo mensal; VIII – em conjunto com o Administrador Setorial, promover a integração dos Condôminos,

responsabilizando-se, juntamente com o Sub-Síndico pelos eventos e festas realizados pelo Condomínio;

IX - outras tarefas solicitadas pelo Administrador Setorial.

Seção III Dos Conselhos Consultivos

Art. 51. Bienalmente, serão eleitos os Conselhos Consultivos Setoriais, compostos por representantes de cada conjunto referente ao seu Setor e respectivos suplentes.

§ 1º O Conselho Consultivo será composto pelos membros dos Conselhos Consultivos Setoriais, todos Condôminos, no gozo de seus direitos, admitida a reeleição.

§ 2º Os Conselheiros escolherão entre seus membros efetivos o Presidente, Vice-presidente, 1º Secretário e 2º Secretário.

§ 3º Os membros suplentes substituirão os efetivos em seus impedimentos, ausências e/ou renúncia, e que sejam, preferencialmente, do mesmo conjunto.

§ 4º Para a substituição, por renúncia ou afastamento definitivo de membros suplentes, será convidado um condômino do conjunto do Setor, no prazo de 07 (sete) dias da vacância, não havendo candidatos ou não sendo aceito o convite, o Conselho convidará Condôminos de outros conjuntos, para preencher a vaga, devendo o mesmo estar em pleno gozo de seus direitos e deveres para com o Condomínio;

§ 5º As reuniões dos Conselhos Consultivos deverão ter sempre a presença mínima de metade mais um de seus Conselheiros efetivos, podendo ser convocados os suplentes para completar o quorum;

§ 6º Os membros dos Conselhos Consultivos não receberão pró-labore de qualquer espécie ou sob qualquer forma.

Art. 52. Aos Conselhos Consultivos caberão: I – cumprir e fazer cumprir as disposições desta Convenção e outros regulamentos

aprovados pela Assembléia Geral; II – reunir-se mensalmente e sempre que solicitado pelo Síndico ou Administrador

Setorial: III - apreciar atos administrativos praticados pelo Síndico ou Administrador Setorial,

emitindo parecer; IV – dar parecer ou opinar em assuntos submetidos à sua consideração por Condôminos,

pelo Síndico ou Administrador Setorial; V – encaminhar à Assembléia representação contra o Síndico ou Administrador Setorial

sobre irregularidades apuradas em seus atos administrativos, patrimoniais e financeiros, mediante parecer com prévio conhecimento dos mesmos e sua correspondente defesa, caso a mesma não seja aceita;

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VI - Colaborar com o Síndico ou Administrador Setorial na Administração do Condomínio ou Setor.

VII - Opinar sobre os casos de caráter urgente que sejam submetidos à sua apreciação pelo Síndico ou Administrador Setorial;

VIII - Examinar e dar parecer sobre concorrências para obras e/ou serviços; IX - Opinar sobre a Companhia indicada pelo Síndico ou Administrador Setorial para

efetuar os seguros do Condomínio ou do respectivo Setor; X - Opinar nas divergências, relativas ao Condomínio, entre o Síndico ou Administrador

Setorial e os Condôminos; XI - Elaborar, juntamente com o Síndico ou Administrador Setorial, proposta de alteração

na Convenção e no Regulamento Interno, submetendo-a, posteriormente, à apreciação da Assembléia Geral;

XII - Apreciar em primeira instância, recursos de condôminos, contra decisão do Síndico ou Administrador Setorial;

XIII - Emitir parecer sobre proposta de taxa extra para obras e/ou outros, encaminhando à apreciação da respectiva Assembléia;

XIV – Opinar sobre a venda de qualquer bem que conste do imobilizado, a qualquer título, inclusive para substituição, por solicitação escrita do Síndico ou Administrador Setorial, devidamente argumentada e justificada. No caso de autorização para venda do bem, deverá o mesmo ser oferecido primeiramente aos Condôminos, por meio de carta afixada nas Portarias, bem como comunicado individual depositado na caixa de correio dos condôminos e aviso na página do CEJB na internet, constando à descrição do bem, valor e data da aquisição, bem como as normas para efetivação da venda;

XV - Elaborar regulamentos e alterações que forem necessárias para uma melhor utilização das áreas recreativas do Condomínio;

XVI – outras atribuições conferidas em Assembléia.

Art. 53. Os Conselhos Consultivos reger-se-ão por Regulamento próprio, que deverá ser distribuído aos membros eleitos na primeira reunião do Conselho, mediante protocolo.

Art. 54. O parecer dos Conselhos Consultivos será assinado por todos os membros titulares presentes, podendo conter manifestação dissidente.

Seção IV Dos Conselhos Fiscais

Art. 55. Bienalmente, serão eleitos os Conselhos Fiscais Setoriais, compostos por 3 (três) representantes de cada Setor e respectivos suplentes.

§ 1º O Conselho Fiscal será composto pelos membros dos Conselhos Fiscais Setoriais, todos Condôminos, no gozo de seus direitos, admitida a reeleição.

§ 2º Os Conselheiros escolherão entre seus membros efetivos o Presidente, Vice-presidente, 1º Secretário.

§ 3º Os membros suplentes substituirão os efetivos em seus impedimentos ou renúncia, que sejam, preferencialmente, do mesmo Setor.

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§ 4º Para a substituição, por renúncia ou afastamento definitivo de membros suplentes, será convidado um condômino do Setor, no prazo de 07 (sete) dias da vacância, não havendo candidatos ou não sendo aceito o convite, o Conselho convidará outros condôminos do Setor, para preencher a vaga, devendo o mesmo estar em pleno gozo de seus direitos e deveres para com o Condomínio;

§ 5º A reunião do Conselho Fiscal deverá ter sempre a presença mínima de metade mais um de seus Conselheiros efetivos, podendo ser convocados os suplentes para completar o quorum;

§ 6º Os membros dos Conselhos Fiscais não receberão pró-labore de qualquer espécie ou sob qualquer forma.

Art. 56. Aos Conselhos Fiscais caberão: I – cumprir e fazer cumprir as disposições desta Convenção e outros regulamentos

aprovados pela Assembléia Geral; II – emitir parecer prévio às movimentações bancárias, para realizações de despesas; III – reunir-se mensalmente e sempre que solicitado pelo Síndico ou Administrador

Setorial: IV – apreciar os balancetes e demais documentos relativos às contas da Administração do

Condomínio e Setores, emitindo parecer; V – examinar previamente a proposta orçamentária apresentada pelo Síndico ou

Administrador Setorial e sobre ela emitir parecer a ser apresentado à Assembléia correspondente;

VI – acompanhar a execução financeira do orçamento aprovado pela Assembléia correspondente;

VII – dar parecer sobre a prestação de contas da gestão financeira e patrimonial do Síndico ou Administrador Setorial;

VIII – examinar e aprovar, em caráter emergencial, a utilização de recursos de fundos constituídos mediante parecer que será anexado à prestação de contas respectiva;

IX – dar parecer ou opinar em assuntos submetidos à sua consideração por Condôminos, pelo Síndico ou Administrador Setorial;

X – rejeitar despesas realizadas em desobediência ao que foi aprovado em Assembléia, mediante parecer com prévio conhecimento dos mesmos e sua correspondente defesa, caso a mesma não seja aceita, para apreciação em Assembléia;

XI – notificar o Síndico ou Administrador Setorial no caso de atraso da remessa do balancete mensal ao Conselho, em prazo superior a 45 (quarenta e cinco) dias do mês vencido.

XII - Colaborar com o Síndico ou Administrador Setorial na Administração do Condomínio ou Setor; XIII - Resolver os casos de caráter urgente que sejam submetidos à sua apreciação pelo Síndico ou Administrador Setorial;

XIV - Autorizar despesas emergenciais após parecer do Conselho Consultivo, “ad referendum” da Assembléia com base na disponibilidade financeira existente;

XV - Aprovar o nome do Banco ou Instituição Financeira indicada pelo Síndico ou Administrador Setorial para manutenção de qualquer conta em nome do Condomínio ou dos Setores;

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XVI - Aprovar eventuais aplicações financeiras a serem feitas pelo Síndico ou Administrador Setorial com numerário disponível do Condomínio ou do respectivo Setor;

XVII - Fiscalizar a utilização de recursos do Fundo de Reserva emitindo parecer sobre a matéria;

XVIII - Examinar e emitir parecer sobre proposta de taxa extra encaminhando à apreciação da respectiva Assembléia;

XIX – outras atribuições conferidas em Assembléia.

Art. 57. Os Conselhos Fiscais reger-se-ão por Regulamento próprio, que deverá ser distribuído aos membros eleitos na primeira reunião do Conselho, mediante protocolo.

Art. 58. A reunião mensal dos Conselhos Fiscais será realizada com a documentação contábil e todos os documentos afins, apresentados em tempo hábil pelo Síndico ou Administrador Setorial ou por seu substituto legal, e terá o assessoramento do Contador do Condomínio, se for o caso.

Art. 59. Os pareceres dos Conselhos Fiscais serão assinados por todos os membros titulares presentes, podendo conter manifestação dissidente.

Seção V

Da Comissão Permanente de Obras - CPO

Art. 60. A Comissão Permanente de Obras – CPO será um órgão eminentemente técnico, composto de dois representantes de cada Setor, profissionais de engenharia, arquitetura e edificações, com registro profissional junto ao órgão de classe, indicados pelo Administrador Setorial, e um membro indicado pelo Síndico, que presidirá a Comissão, com as seguintes atribuições:

I – apreciar, orientar e acompanhar os projetos e fiscalizar a execução das obras de interesse do Condomínio ou Setor, que foram autorizados por Assembléia Geral ou Setorial;

II - a primeira CPO deverá elaborar, com a colaboração do Síndico, Sub-síndico e Administradores Setoriais, as Normas de Ocupação e Construção do Condomínio, recolher e organizar os projetos existentes sobre a infra-estrutura do Condomínio, elaborar parecer sobre os mesmos, no que diz respeito a possíveis melhorias ou atualização, adequando às normas urbanísticas do GDF, no que couber, encaminhando parecer conclusivo para deliberação em Assembléia e que, se aprovado, fará parte do programa de administração com respectivo cronograma e orçamento para realização;

III – solicitar ao Síndico que notifique, por escrito, o Condômino que agregar a sua Unidade Autônoma área verde do Condomínio ou edificar em desacordo com as Normas de Ocupação e Construção do Condomínio, com a adoção das penalidades cabíveis, judiciais e extra-judiciais;

IV – manifestar-se sobre quaisquer obras de interesse do Condomínio e elaborar o processo de levantamento de preços ou orçamento em conjunto com o Síndico e Administradores Setoriais, receber e examinar as propostas dos interessados, indicando a melhor proposta para deliberação em Assembléia, com parecer assinado pelos integrantes da

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Comissão, Síndico, Sub-Síndico, Administradores Setoriais e Presidentes dos Conselhos Fiscais respectivos em conjunto, quando se tratar de obra de interesse geral ou do Setor solicitante;

V – analisar e emitir parecer sobre os contratos de serviços de execução de obras de interesse do Condomínio;

VI – divulgar, por intermédio do informativo mensal do Condomínio, o andamento das obras e o resultado de suas ações;

VII - Para qualquer obra ou serviço relativo à construção ou reforma deverão ser apresentadas no mínimo três propostas orçamentárias para análise e deliberação.

§ 1º. o Presidente será encarregado de receber as consultas e projetos, encaminhar a pauta das reuniões da Comissão e preparar os comunicados;

§ 2º. Os membros da CPO serão condôminos voluntários, não remunerados; § 3º As reuniões do CPO deverão ter sempre a presença mínima de 03 (três) membros; § 4º Todos os assuntos discutidos e deliberados nessas reuniões serão obrigatoriamente

registrados em Ata, que será assinada pelos membros presentes.

Art. 61. No caso de renúncia ou afastamento definitivo de membros da CPO, que impeça a reunião com a presença mínima de 03 (três) membros, será formulado convite a outros condôminos do mesmo Setor do membro faltante, devendo ser observada a composição de número de integrantes com a formação compatível para recompor o quadro da CPO.

Parágrafo único – No caso do afastamento do Presidente da Comissão seu substituto será indicado pelo Síndico.

Art. 62. As decisões da CPO serão levadas ao conhecimento do Síndico e Administradores Setoriais, mediante Ata da reunião.

Art. 63. As recomendações da CPO poderão ser contestadas pelo Síndico e/ou Administradores Setoriais mediante nova reunião, até 10 (dez) dias contados da data de recebimento da ata, podendo a decisão da mesma ser revista ou confirmada.

Art. 64. Havendo discordância entre CPO e Síndico e/ou Administradores Setoriais, estas deverão ser encaminhadas aos respectivos Conselhos Consultivos que emitirão parecer conclusivo no prazo de 10 (dez) dias.

Parágrafo único - caso persista impasse, o Síndico ou Administrador Setorial deverá convocar Assembléia específica para deliberação sobre a questão.

TÍTULO IV

DOS CONDÔMINOS

CAPÍTULO I DOS DEVERES, PROIBIÇÕES E RESPONSABILIDADES

Art. 65. É dever de todos os Condôminos:

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a) manter em dia as cotas condominiais, taxas e multas impostas pela Administração Setorial, efetuando o pagamento através do respectivo boleto bancário, emitido pela Administração Setorial;

b) participar das Assembléias para nelas ter conhecimento dos assuntos de interesse geral e nelas discutir, propor soluções e votar nas proposições;

c) apresentar sugestões e reclamações por escrito na Administração Setorial, registrando-as em livro próprio, ou dirigi-las ao Síndico e ou Administrador Setorial por carta protocolada;

d) tratar com respeito e urbanidade os vizinhos, empregados, prepostos, contratados e demais membros integrantes da Administração Setorial;

e) examinar os balancetes distribuídos e prestações de contas e solicitar às Administrações Setoriais do Condomínio esclarecimentos que persistirem antes das deliberações em Assembléia;

f) apresentar por escrito à Administração Setorial propostas para deliberação em Assembléia, sobre assunto de pauta, pelo menos dois dias antes de sua realização;

g) apresentar comprovante de pagamento das taxas e multas devidas, quando solicitados pela Administração Setorial;

h) as demais disposições constantes no Regulamento Interno do Condomínio. i) Os proprietários de lotes vazios deverão: manter limpeza periódica do terreno;

construir muro de alvenaria; colocar portão; construir calçada; identificar seu número e conjunto.

CAPÍTULO II DOS DIREITOS

Art. 66. São direitos dos Condôminos: a) apresentar previamente à Administração Setorial pleito de seu interesse para

deliberação em Assembléia; b) solicitar esclarecimentos ao Síndico, Administrador Setorial, Sub-síndico e

Conselhos do Condomínio, sobre atos e fatos que não tenham sido objeto de prévia divulgação ou deliberação em Assembléia;

c) consultar os documentos fiscais e contábeis do Condomínio, solicitando os esclarecimentos que não tenham sido previamente divulgados, dirigindo ao Conselho respectivo suas dúvidas;

d) votar e ser votado estando em dia com suas obrigações junto ao Condomínio. e) as demais disposições constantes do Regulamento Interno do Condomínio.

CAPÍTULO III DAS PENALIDADES E RECURSOS

Art. 67. O Condômino ou seu inquilino ou cessionário estarão sujeitos a penalidade de multa administrativa e demais penalidades legais em caso de descumprimento reiterado de seus deveres junto ao Condomínio e nas condições descritas no Regulamento Interno do Condomínio, além daquelas previstas pelo não pagamento das cotas, taxas e multas devidas.

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Art. 68. Das penalidades impostas pela Administração Setorial, o Condômino poderá recorrer na seguinte ordem:

a) solicitar reforma da decisão ao Síndico ou Administrador Setorial, no prazo de 05 (cinco) dias contados do recebimento da notificação;

b) aos respectivos Conselhos Consultivos, no prazo de 05 (cinco) dias contados do recebimento da notificação do indeferimento do recurso ao Síndico ou Administrador Setorial;

c) à Assembléia, no prazo de 5 (cinco) dias contados do recebimento de parecer do Conselho.

Parágrafo único: o prazo para resposta aos recorrentes por parte da Administração Setorial é de até 20 (vinte) dias, que poderá ser prorrogado por igual período em virtude da complexidade da questão e devidamente expostas as razões.

TÍTULO V

DA ARRECADAÇÃO DE RECEITAS

Art. 69. As receitas do Condomínio são constituídas de arrecadações para fazer face às despesas de manutenção e melhorias, sendo ordinárias e/ou extraordinárias, inclusive as receitas financeiras.

CAPÍTULO I DO RATEIO

Art. 70. Os condôminos deverão concorrer para o pagamento de despesas de custeio em taxas condominiais mensais.

Art. 71. A forma de rateio das taxas ordinárias e extraordinárias será definida separadamente por cada Setor, em Assembléia Setorial especialmente convocada para esse fim, cujas Atas farão parte integrante desta Convenção.

Seção I Da Arrecadação Ordinária

Art. 72. É composta por: I - taxas ordinárias para fazer face às despesas ordinárias do Condomínio e Setores, que

compõem o orçamento de cada exercício; II - taxas para constituição de Fundo de Reserva dos Setores; III - as que vierem a ser criada em razão de lei a que o Condomínio esteja obrigado.

Subseção I Do Orçamento

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Art. 73. O orçamento do Condomínio é composto pelo somatório dos orçamentos Setoriais que representam as receitas e despesas ordinárias, aprovados em Assembléia Setorial.

Art. 74. O Orçamento Setorial anual será apresentado à Assembléia Geral Ordinária Setorial para deliberação, com demonstrativo das despesas e propostas de alteração, com parecer do Conselho Fiscal Setorial, distribuído previamente aos condôminos quando da convocação da Assembléia Setorial, e serão acrescidos ou não de um percentual em razão do índice médio de inadimplência do Setor, para fins de rateio e fixação da taxa ordinária do Setor, a ser paga pelos condôminos.

Subseção II Das Receitas e Despesas

Art. 75. São receitas ordinárias dos Setores: I – as taxas ordinárias mensais pagas pelos Condôminos;

Art. 76 – São receitas eventuais dos Setores: I – recebimento de valores para manutenção de lotes vazios; II - recebimento por cópias xerox, impressão, utilização de micro, telefone e fax; III - recebimento de valores de contribuição por utilização do salão comunitário ou área de

lazer; IV - recebimento de valores a título de indenização por avarias ocasionadas por

funcionários do Condomínio. V – outros recebimentos eventuais.

Art. 77. Constituem despesas ordinárias dos Setores: I – tributos lançados sobre as partes comuns; II - consumo de energia elétrica dos equipamentos públicos e edificações de uso comum; III – custos de manutenção e conservação de bens móveis e imóveis e dos sistemas de:

a) iluminação das áreas comuns; b) vias internas e áreas limítrofes; c) praças, áreas verdes e meio ambiente em geral; d) segurança interna; e) placas informativas internas e externas; f) outros que forem criados por lei ou fixados em Assembléia Geral.

IV – materiais de expediente, máquinas, equipamentos e utensílios destinados ao seu funcionamento, bem como outras despesas correlatas;

V – despesas de tarifas bancárias e de cobrança das taxas de condomínio, ordinária e extraordinária, vincendas e vencidas;

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VI – prêmios de seguros dos empregados e de bens móveis e imóveis de propriedade do Condomínio;

VII – despesas com empregados, inclusive encargos sociais, uniformes, vales transporte, auxílio alimentação,

VIII – pró-labore do Síndico e Administradores Setoriais; IX – despesas com avisos de interesse do Condomínio ou Setor; X – despesas de combustíveis, lubrificantes e reparos nos veículos; XI – despesas com computação gráfica, impressão e postagem do informativo mensal ou

outros documentos necessários; XII – despesas com contribuição mensal aos órgãos representativos dos condomínios ou

bairros, como associações, federações ou confederações; XIII – despesas para realização das Assembléias e eventos; XIV - contratos de manutenção de página na Internet, honorário de advogado, coleta de

podas, recolhimento de lixo doméstico e outros deliberados ou necessários à conservação de seus bens.

Subseção III Do Fundo de Reserva Setorial

Art. 78. O Fundo de Reserva será devido na razão de 10% do valor da taxa ordinária deliberada em Assembléia Ordinária Setorial.

Art. 79. Constitui ainda como Fundo de Reserva: I - as multas, juros e atualizações monetárias cobradas dos Condôminos por atraso

referentes às contribuições, taxas ordinárias, extraordinárias, acordos judiciais ou extrajudiciais e multas por infração a esta Convenção;

II - arrecadação com leilões ou vendas de bens do Condomínio; III – rendimentos de aplicações financeiras.

Art. 80. Constitui despesas do Fundo de Reserva: I - custas judiciais, taxas e emolumentos administrativos ou judiciais, honorários

advocatícios (sucumbência) das ações ou procedimentos administrativos, perícias, elaboração de relatórios técnicos e outras despesas urgentes que visem à defesa da preservação dos direitos do Condomínio e da liberdade de seus Administradores no exercício de suas funções;

II - honorários e custas judiciais, em casos de litígio com empregados; III - multas impostas ao Condomínio pelo Governo local ou Federal; IV - indenização por demissão de funcionários; V - ressarcimento de danos; VI - despesas emergenciais em caso de sinistro; VII - despesas emergenciais que coloquem em risco a integridade física ou interesses

comuns dos condôminos, empregados; VIII - despesas emergenciais que o Conselho Fiscal Setorial autorizar;

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IX - outras despesas que a Assembléia autorizar.

Art. 81. O saldo do Fundo de Reserva Setorial deverá ser mantido em no mínimo 10% (dez por cento) do orçamento anual do Setor.

Seção II Das Receitas e Despesas Extraordinárias dos Setores

Art. 82. Receitas extraordinárias são aquelas criadas especificamente para fazer face às despesas especiais, de caráter transitório, não descritas como despesa ordinária e que deverão ter rubrica em separado.

Art. 83. Constituem despesas extraordinárias: a) obras, reformas e melhorias nas áreas e edificações de uso comum; b) recomposição de despesa ordinária de um determinado exercício ou mês; c) tributos ou taxas por imposição legal.

Art. 84. Os recursos oriundos de taxas extraordinárias, não utilizados serão repassados ao Fundo de Reserva.

Seção III Do Fundo Verde

Art. 85. O Fundo Verde do Condomínio é constituído pelos valores arrecadados pelo consumo de água que ultrapassar a cota de 36.000 litros por unidade autônoma.

Parágrafo único. Os valores a este título serão cobrados até a regularização do fornecimento de água tratada, procedente de adutoras do Governo.

Art. 86. Constitui despesas do Fundo Verde: a) captação, adução, acumulação, tratamento e distribuição de água potável; b) manutenção dos poços artesianos;

c) desenvolvimento de projetos e relatórios relacionados a questões ambientais e compensações ambientais;

d) aquelas relativas à obtenção de licenças e taxas de utilização e ou exploração de poços;

e) análise periódica da água, de três em três meses; f) manutenção do sistema de controle de utilização da água; g) desenvolvimento de projetos relativos à coleta seletiva de lixo até a sua

implantação, sendo depois transferida sua manutenção a cargo das despesas ordinárias.

CAPÍTULO II

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DA ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS

Art. 87. As taxas ordinárias, extras, fundo de reserva, multas por infração à Convenção ou

Regulamento Interno, Fundo Verde ou qualquer taxa instituída, serão recolhidas mediante boleto bancário.

Parágrafo único. Para pagamento de arrecadações referentes a acordos judiciais ou extrajudiciais serão emitidos boletos bancários e encaminhados ao Contador no pedido de expedição dos mesmos cópia do acordo realizado para controle em rubrica específica dos valores a receber e posteriormente os recebidos, nas rubricas próprias (taxa ordinária, taxa extra, fundo de reserva, etc..) desses recebimentos.

Art. 88. O pagamento de qualquer despesa do Condomínio será realizado por intermédio de cheque nominativo, mediante prévia apresentação da nota fiscal ou outro documento oficial comprobatório da aquisição do bem ou serviço.

Parágrafo único. O pagamento de valor inferior menor cota condominial do Setor poderá ser feito em moeda corrente, contra apresentação de nota fiscal ou outro documento comprobatório do gasto.

Art. 89. Será obrigatória a confecção de cópia de todos os cheques emitidos, contendo o seu valor, data da emissão, nome do favorecido, finalidade detalhada, número da nota fiscal ou recibo.

Art. 90. A realização das despesas extraordinárias do Condomínio obedecerá aos seguintes critérios:

I – as despesas de até 03 (três) salários mínimos poderão ser efetuadas pelo Síndico ou Administrador Setorial, sujeitas à comprovação de que obedecem ao valor de mercado;

II - as despesas acima de 03 (três) salários mínimos até 20 (vinte) salários mínimos, poderão ser efetuadas pelo Síndico ou Administrador Setorial, com a aprovação do respectivo Conselho Fiscal, sendo obrigatória a coleta de no mínimo três propostas e o “aprovo” expresso na mais vantajosa, preferencialmente a de menor preço, ou, na inconveniência desta, deverá ser justificada tecnicamente a decisão;

III - as despesas de valor acima de 20 (vinte) salários-mínimos poderão ser efetuadas mediante autorização expressa da Assembléia Extraordinária, devendo ser apresentado parecer do respectivo Conselho Fiscal Setorial sobre a proposta mais vantajosa, preferencialmente a de menor preço, ou, na inconveniência desta, mediante decisão tecnicamente justificada;

Parágrafo único - Para efeito de aplicação deste artigo deverá ser levado em consideração o valor total da proposta e não o valor de parcelas, vedado o fracionamento.

Seção I Do Vencimento, Pagamento, Cobrança e Multas

Art. 91. As taxas ordinárias e extraordinárias serão pagas mensalmente até o dia 10 (dez) de cada mês vincendo, sob pena de, após aquela data, ser aplicada a multa de 2% (dois por cento), calculada sobre o valor devido, sendo o montante acrescido de atualização monetária e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou outros encargos legalmente previstos.

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Parágrafo único. Será previsto no boleto bancário um desconto a ser estipulado pela Assembléia Geral, calculado sobre o valor da taxa do condomínio, caso a mesma seja quitada até a data de seu vencimento.

Art. 92. Vencidas e não pagas 03 (três) taxas condominiais consecutivas ou não, bem como as multas previstas nesta Convenção, o Síndico e o respectivo Administrador Setorial, comprovadamente esgotados os meios administrativos, deverão promover a cobrança judicial do débito sem necessidade de prévio aviso.

Parágrafo único – a taxa vencida e não paga há mais de 120 (cento e vinte) dias poderá ser objeto de cobrança judicial.

TÍTULO VI

DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 93. A prestação de contas é de responsabilidade solidária dos membros titulares do Conselho de Administração do Condomínio e deverá ser apresentada à Assembléia Ordinária Setorial, que será realizada antes da Assembléia Geral Ordinária, acompanhada de parecer do Conselho Fiscal Setorial responsável pelas contas daquela gestão.

Art. 94. A aprovação das contas do exercício pela Assembléia Ordinária é quitação oponível a todos os Condôminos, e somente poderá ser questionada judicialmente.

Parágrafo único. Cabe ao Conselho de Administração do Condomínio a responsabilidade pela guarda e adequada conservação dos documentos contábeis e administrativos pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, quando não for exigido prazo maior.

Art. 95 O Conselho de Administração do Condomínio encaminhará, por correspondência, aos Conselhos Fiscais, até o dia 10 (dez) do mês subseqüente, o balancete ou demonstrativo analítico de receita e despesa, acompanhado de todos os originais dos documentos que deram origem aos lançamentos contábeis, o qual terá o prazo de 15 (quinze) dias para emitir parecer circunstanciado e conclusivo, solicitando previamente ao Síndico ou Administrador Setorial esclarecimentos de possíveis dúvidas para o referido parecer.

§ 1º O Demonstrativo Analítico de Receitas e Despesas deve ser encaminhado aos Condôminos, juntamente com o parecer emitido pelos Conselhos Fiscais, até 15 (quinze) dias após o recebimento do mesmo;

§ 2º O Demonstrativo Analítico será composto das receitas ordinárias, extras, Fundo de Reserva, eventuais e outras, apresentando seus saldos iniciais e finais;

§ 3º A Administração Setorial deve esclarecer por escrito questionamentos sobre as despesas efetuadas em até 15 (quinze) dias após solicitação formal do interessado, que deverá ser encaminhado por escrito até 05 (cinco) dias após o recebimento do balancete mensal ou do resumo anual referente à prestação de contas do período.

Art. 96. Caso não sejam encaminhados aos Condôminos e aos Conselhos Fiscais os documentos previstos no artigo anterior, caberá aos Conselhos Fiscais solicitar ao Síndico e/ou

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Administrador Setorial para que no prazo de 5 (cinco) dias apresente o documento referido ou respectivas justificativas para o descumprimento do seu dever.

Art. 97. Caso o Conselho Fiscal Setorial não apresente o parecer para distribuição do balancete mensal, o Síndico e/ou Administrador Setorial deverá informar aos condôminos o motivo da não distribuição do mesmo e emitir carta para o Conselho Fiscal Setorial informando o descumprimento da obrigação, dando o prazo de 05 (cinco) dias para a conclusão do parecer.

Parágrafo único - caso contrário, o Síndico e/ou Administrador Setorial deverá convocar Assembléia específica para constituição de Comissão para analisar e emitir parecer sobre o balancete do mês a ser deliberado;

TÍTULO VII

DAS EDIFICAÇÕES

Art. 98. É vedada a instalação de casa comercial, industrial, hotel, igreja, academia, escolas, oficinas ou similares, ou qualquer outra atividade empresarial, com exceção aos lotes sem acesso através das áreas internas do Condomínio, localizados na Av. Dom Bosco.

§ 1º À exceção prevista no caput deste artigo, aplicam-se: a) A destinação não residencial somente poderá estabelecer-se em atividade

empresarial que, de qualquer forma, não represente risco ou incômodo de nenhuma espécie às unidades autônomas vizinhas ou ao Condomínio como um todo;

b) Será convocada Assembléia Geral Extraordinária para deliberar e aprovar a instalação da atividade empresarial.

§ 2º Os estabelecimentos comerciais, igrejas, academias, escolas, etc., porventura já existentes, terão seu funcionamento condicionado às exigências legais em vigor e estarão sujeitas a contribuição de taxa condominial em dobro, a critério da Assembléia Ordinária Setorial, vedada a mudança de atividade.

Art. 99. É vedado o fracionamento de lotes, sob qualquer pretexto. Parágrafo Único. Os fracionamentos efetuados a revelia das Administrações do

Condomínio, não sendo possível sua integralização, terão sua taxa condominial cobrada em dobro, mesmo que sejam vendidos a terceiros.

Art. 100. É vedada a invasão ou construção nas áreas verdes do Condomínio, sem a expressa autorização da unanimidade dos condôminos.

Parágrafo Único. As áreas verdes porventura invadidas ou construídas sem autorização, serão levadas ao conhecimento da Assembléia Geral para decidir sobre os procedimentos judiciais ou administrativos a serem tomados pelo Síndico e/ou Administradores Setoriais.

TÍTULO VIII

DA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

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Art. 101. É terminantemente proibido realizar queimadas no Condomínio, por se constituir crime de perigo nos termos do Art. 250 do Código Penal Brasileiro.

Art. 102. É obrigatório proteger, manter e preservar a vegetação nativa, os pássaros e demais animais silvestres existentes no Condomínio, em observância à legislação pertinente.

Art. 103. Fica instituída a coleta seletiva de lixo no Condomínio. I - As Administrações deverão adequar suas instalações, promover campanhas

educativas para a comunidade, treinar funcionários e dar as informações para implementação deste artigo no prazo máximo de 06 (seis) meses, após aprovação desta Convenção;

II – o condômino que não atender ao estabelecido estará sujeito à multa no valor de uma taxa condominial da unidade autônoma infratora, através de notificação específica.

III - Em caso de reincidência, a multa será aplicada em dobro, limitada a (10) dez vezes o valor da taxa ordinária da unidade autônoma infratora.

TÍTULO IX

DO PATRIMONIO

Art. 104. Os bens patrimoniais serão controlados por sistema de registro específico, só podendo deixar de constar da carga geral do Condomínio e respectivo Setor, se couber, quando receber parecer favorável dos Conselhos Consultivos por:

I - imprestabilidade para o fim que foi adquirido; II - dano irreversível.

Art. 105. Cabe aos Conselhos Consultivos apurar a responsabilidade, quando houver, pela baixa constante do inciso II, do artigo anterior.

Art. 106. Semestralmente, os Administradores Setoriais, realizarão a conferência dos bens patrimoniais, informando aos Conselhos Consultivos e Fiscais Setoriais a situação da carga sob a responsabilidade dos empregados ou a qualquer tempo, quando ocorrer qualquer alteração.

Art. 107. Os bens do Condomínio que forem danificados por responsabilidade de Condôminos, moradores ou funcionários serão por eles ressarcidos. Se o custo dos reparos não for ressarcido no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da data do recebimento da comunicação do Síndico, ao valor será acrescido de multa de 2% (dois por cento) e juros de 1% (um por cento) ao mês, que reverterão em favor do Fundo de Reserva.

Parágrafo Único. Os danos provocados por familiares, visitantes ou empregados, serão reparados pelos Condôminos ou moradores por eles responsáveis.

TÍTULO X

DAS PENALIDADES

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Art. 108. As infrações previstas nesta Convenção e no Regulamento Interno sofrerão as seguintes sanções, sem prejuízo de outras previstas em lei:

I – perda do direito de voto e de representação nas Assembléias, aos detentores de débitos vencidos, oriundos de taxas ordinárias, extraordinárias, multas e outros valores pecuniários estabelecidos nesta Convenção.

II – pela infringência das demais cláusulas da presente Convenção e do Regulamento Interno, o Síndico ou Administrador Setorial aplicará, de forma gradativa, advertência e multa, sendo o valor desta equivalente a 50% (cinqüenta por cento) da taxa ordinária da unidade autônoma infratora, do mês da infração ou a estipulada no Regulamento Interno.

Parágrafo único. Em caso de reincidência, ou na hipótese de não atendimento da notificação no prazo assinalado pela Administração Setorial, o valor da multa será exigido cumulativamente enquanto não cessar a infração, ficando o Condômino obrigado a efetuar o pagamento no prazo estabelecido pelo Síndico.

Art. 109. Das notificações, penalidades e multas aplicadas pelo Síndico ou Administrador Setorial, caberá recurso, por escrito, no prazo de 05 (cinco) dias a partir do recebimento da notificação ou da intimação ao respectivo Conselho Consultivo, que terá o prazo improrrogável de 30 (trinta) dias para emitir decisão, contados a partir da data do protocolo da iniciativa recursal.

TÍTULO XI

DO PROCESSO ELEITORAL

Art. 110. As eleições dos membros dos Conselhos de Administração, Consultivo e Fiscal serão realizadas de acordo com esta Convenção.

Art. 111. As eleições serão realizadas bienalmente, na (segunda quinzena do mês de abril) de cada ano, em Assembléia Geral Ordinária.

Art. 112. A abertura do processo dar-se-á no prazo de no mínimo 60 (sessenta) dias antes da Eleição (AGO) através de Edital distribuído a todos os condôminos por protocolo ou carta.

CAPÍTULO I DO DIREITO DE VOTAR E SER VOTADO

Art. 113. São elegíveis os Condôminos pessoas físicas que até o registro da chapa sejam proprietários, cessionários ou promitentes compradores de imóveis no Condomínio, devidamente habilitados, que não estejam em litígio com o Condomínio e que não incorram em qualquer das causas de impedimento expressas na legislação e nesta Convenção, não ter condenação penal transitada em julgado, não ser membro da Comissão Eleitoral e não ter restrição para

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movimentação de conta bancária (Síndico, Sub-síndico, Administradores Setoriais e seus suplentes).

Art. 114. É eleitor o Condômino que, na data da eleição, estiver em pleno gozo de seus direitos condominiais.

§ 1º O voto será exercido pelo Condômino ou seu representante legal, com procuração específica para a eleição respectiva;

§ 2º É vedado o voto por correspondência; § 3º A urna de votação será instalada no local da reunião da Assembléia Geral Ordinária.

CAPÍTULO II DA CONVOCAÇÃO E DO REGISTRO DE CHAPAS

Art. 115. A convocação das eleições far-se-á através de correspondência protocolada ou com Aviso de Recebimento aos Condôminos e de Edital publicado em jornal de grande circulação em Brasília – DF, e conterá, obrigatoriamente:

I – data, horário e local de votação e apuração; II – prazo e local para registro de chapas; III – número de Condôminos registrados na Administração Setorial até a data do Edital; IV - condições para inscrição das chapas; V - composição da Comissão Diretora do Processo Eleitoral; VI - prazos de impugnação ao edital, chapa ou comissão eleitoral; VII - prazos de julgamento de recursos; VIII- prazos para publicação do resultado de regularidade da chapa; IX - data para apresentação do plano de trabalho de cada chapa para publicação e

distribuição pelo Condomínio, não sendo permitido no comunicado quaisquer manifestações que caracterize injuria, calúnia e difamação contra qualquer membro de chapa de oposição, não sendo o mesmo divulgado;

X - proibição, sob pena de anulação da inscrição da chapa, de distribuição de comunicados de conteúdo discriminatório ou calunioso contra seus concorrentes, sendo que denúncias referentes a membros das chapas deverão ser encaminhadas à Comissão Eleitoral no prazo de impugnação estipulado, que encaminhará ao indicado a mesma com prazo para defesa para em seguida emitir parecer.

Art. 116. O prazo para registro de chapas será de 10 (dez) dias, contados a partir da publicação do Edital.

§ 1º O registro da chapa deverá ser feito nas Administrações do Condomínio, contra recibo da documentação apresentada.

§ 2º Deverão ser constituídas chapas distintas para a eleição do Conselho de Administração, sendo avulsas as candidaturas aos Conselhos Consultivos e Fiscais.

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§ 3º Cada chapa terá denominação própria que a identifique e conterá o nome completo de todos os candidatos e respectivos suplentes, bem como toda documentação solicitada no formulário e no ato de divulgação das eleições.

Art. 117. O requerimento de registro de chapas deverá ser formulado em duas vias e conterá, obrigatoriamente:

I – assinatura de todos os seus integrantes, sendo um deles o candidato ao cargo de Síndico;

II – ficha de qualificação pessoal e profissional dos candidatos, cujo formulário deverá ser obtido junto às Administrações do Condomínio;

III – declaração, assinada pelo candidato, de ser proprietário ou possuidor de imóvel no Condomínio;

IV – certidões de feitos criminal, cível e tributário a serem expedidas pelos Cartórios de Distribuição de processos judiciais da Justiça Federal e Justiça do Distrito Federal;

V - declaração dos candidatos de que tem amplo conhecimento da Convenção e Regulamentos do Condomínio;

Parágrafo único. Os candidatos não poderão concorrer simultaneamente em duas ou mais chapas ou cargos.

Art. 118. Não é inelegível o candidato que tenha sido condenado, por decisão judicial irrecorrível, desde que o fato imputado tenha sido praticado em defesa dos interesses do Condomínio.

Art. 119. Cada chapa, no momento do requerimento de registro, deverá indicar os nomes de 02 (dois) Condôminos, não candidatos, para integrarem, como seus representantes, a Mesa Coletora e Apuradora dos Votos do Processo Eleitoral.

CAPÍTULO III DA COMISSÃO DIRETORA DO PROCESSO ELEITORAL

Art. 120. A Comissão Diretora do Processo Eleitoral será composta por 2 (dois) membros representantes de cada Setor do Condomínio e 1 (um) membro indicado pelo Síndico.

Art. 121. Os membros da Comissão são inelegíveis.

Art. 122. Compete à Comissão Diretora do Processo Eleitoral: I – aprovar o registro de chapas; II – receber e julgar eventuais impugnações e recursos;

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III – Receber dos Presidentes dos Conselhos Consultivos e Fiscais a relação dos Condôminos inelegíveis aos cargos de Conselheiros (ausência, abandono, etc).

IV – em conjunto com os membros integrantes da mesa Coletora e Apuradora, fiscalizar todos os atos do processo eleitoral, recolher o material do pleito, após seu encerramento e responsabilizar-se pela sua guarda até o término do prazo de eventuais impugnações;

V – impedir a utilização de recursos e da estrutura do Condomínio no apoio a qualquer das chapas concorrentes;

VI – apurar a responsabilidade de envolvimento de funcionários do Condomínio no trabalho de disputa eleitoral a favor de qualquer das chapas concorrentes, sugerindo ao Síndico e os Administradores Setoriais punições cabíveis.

Art. 123. A Comissão Diretora do Processo Eleitoral ficará incumbida de organizar todos os documentos do processo eleitoral.

Art. 124. São documentos essenciais ao processo eleitoral:

I – o edital de convocação; II – cópias de requerimentos de registros de chapas e candidatos aos Conselhos, fichas

de qualificação individual e documentos de identificação pessoal dos candidatos; III – relação das chapas registradas; IV – relação dos Condôminos em condições de votar; V – lista de votação; VI – ata da Mesa Coletora e Apuradora dos Votos; VII – um exemplar da cédula de votação; VIII – ata da Assembléia Geral Ordinária; IX – cópias dos processos de impugnação e recursos apresentados e das decisões da

Comissão Diretora do Processo Eleitoral; X – termo de posse.

Art. 125. Deverá ser prevista verba mínima no orçamento do Condomínio para confecção de informativo específico a ser encaminhado aos condôminos com as propostas das chapas concorrentes, que conterá:

a) o nome e número da chapa; b) relação de cargos e concorrentes; c) plano de metas; d) modelo de gestão; e) relação dos candidatos avulsos aos Conselhos Consultivos e Fiscais.

Art. 126. As Administrações do Condomínio tomarão todas as providências determinadas pela Comissão Diretora do Processo Eleitoral, no que se refere à realização do pleito.

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CAPÍTULO IV DA IMPUGNAÇÃO DOS CANDIDATOS

Art. 127. Encerrado prazo para inscrição, a Comissão Eleitoral, mandará afixar, na sede

das Administrações do Condomínio e seus setores a relação dos candidatos e chapas válidas, no prazo de 05 (cinco) dias, a relação de candidatos e chapas válidas informando, em igual prazo, aos demais candidatos, o motivo da negativa de sua inscrição.

Parágrafo único. Declarará aberto o prazo de 05 (cinco) dias para impugnações e 03 (dias) para recurso dos candidatos e chapas não homologadas.

Art. 128. A impugnação só poderá versar sobre as causas de inelegibilidade previstas na legislação e nesta Convenção.

Art. 129. Caberá à Comissão Diretora do Processo Eleitoral, encerrado o prazo de impugnação, lavrar termo de encerramento do Processo, divulgando o resultado final, no prazo de 05 (cinco) dias.

Art. 130. Havendo apresentação de impugnações à candidatura, a Comissão Eleitoral notificará, em até 05 (cinco) dias após a lavratura do Termo de Encerramento, o candidato impugnado para oferecer defesa, em até 03 (três) dias, a contar da data do recebimento da notificação.

Parágrafo único. A defesa do candidato impugnado deverá ser protocolada junto às Administrações do Condomínio, dentro do prazo previsto no caput deste artigo, e encaminhada por ela à Comissão Diretora Eleitoral.

Art. 131. A Comissão Diretora do Processo Eleitoral julgará em até 05 (cinco) dias após a apresentação da defesa às impugnações.

Art. 132. Julgada procedente a impugnação, a chapa prejudicada não poderá substituir o candidato impugnado sendo eliminada do processo eleitoral.

Parágrafo único. no caso de homologação das chapas/candidatos esta deverá ser comunicada aos condôminos em até 05 (cinco) dias. Não havendo homologação de chapa e/ou candidatos para o Processo Eleitoral, tanto para o Conselho de Administração, quanto para os Conselhos Consultivo e Fiscal, o Síndico publicará novo edital de convocação do processo eleitoral, no prazo de 10 (dez) dias, ficando prorrogado o seu mandato e dos demais membros dos Conselhos até a realização do sufrágio, com prazo máximo de 90 (noventa) dias para as novas eleições.

Art. 134. O resultado final da homologação de candidatos e chapas deverá ocorrer até 15 (quinze) dias antes da data marcada para as eleições.

Art. 135. É vedada a substituição de candidatos após a homologação do registro da chapa.

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CAPÍTULO V DA VOTAÇÃO

Art. 136. O sigilo do voto será assegurado mediante o uso de cédula única de votação e

de urna localizada em local indevassável. § 1º A cédula de votação conterá as denominações das chapas na ordem em que foram

sorteadas e os nomes completos dos candidatos e seus respectivos cargos. § 2º O sorteio a que se refere o parágrafo anterior será realizado pela Comissão Diretora

do Processo Eleitoral, em reunião especialmente convocada para este fim.

Art. 137. A Mesa Coletora e Apuradora dos Votos, designada na Assembléia Geral Ordinária, integrará a Comissão Diretora do Processo Eleitoral até a divulgação final do resultado das eleições, na função de fiscal.

Art. 138. Na hora fixada no edital, e tendo considerado o recinto e o material em condições de se proceder a votação, o Presidente da Comissão Eleitoral e os membros da Mesa Coletora e Apuradora dos Votos, com o aval do Presidente da Assembléia, dará por iniciados os trabalhos de votação.

Parágrafo único. Não será permitida a realização de campanha eleitoral no recinto de votação, sob pena de suspensão do direito a voto do faltoso e, caso esteja este concorrendo a cargo eletivo, de impugnação da candidatura.

Art. 139. Iniciada a votação, cada Condômino, pela ordem de chegada, depois de identificado, assinará a folha de votantes, receberá a cédula única de votação devidamente rubricada pelos membros da Mesa Coletora e Apuradora dos Votos e pelo Presidente da Comissão Diretora do Processo Eleitoral, dirigir-se-á à cabine de votação, marcará na cédula sua preferência, dobrará a cédula e a depositará na urna.

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Art. 140. Terminado o horário previsto para a votação, declarará o Presidente da Comissão Diretora do Processo Eleitoral, com o aval do Presidente da Assembléia, encerrada a votação, passando-se imediatamente à contagem dos votos.

Art. 141. Na presença dos membros da Comissão Diretoria do Processo Eleitoral e de um representante de cada chapa concorrente, indicado na ocasião, será aberta a urna de votação, retirados os votos que deverão ser contados e seu número comparado ao da lista de votantes.

Art. 142. Após a conferência e feitas as anotações que se fizerem necessárias no Livro de Ocorrências, destinado a registrar fatos, atos e impugnações, que digam respeito à apuração, preceder-se-á à contagem dos votos, que será feita pelo Presidente da Comissão Diretora do Processo Eleitoral acompanhado pelos membros da Mesa Coletora e Apuradora dos Votos.

Art. 143. O membro da Mesa Coletora e Apuradora dos Votos poderá solicitar a aferição dos votos, que será feita uma única vez na presença do Presidente da Comissão Diretora do Processo Eleitoral e de um representante de cada chapa concorrente.

Art. 144. Apurados os votos, que deverão ser recontados para efeito de conferência, o Presidente da Comissão Eleitoral proclamará o resultado, com o aval do Presidente da Assembléia Geral e dos membros da Mesa Coletora e Apuradora dos Votos, ficando todo o material usado no pleito sob a responsabilidade do Presidente da Comissão Diretora do Processo Eleitoral.

Art. 145. O Presidente da Comissão Diretora do Processo Eleitoral fará a proclamação nominal dos candidatos eleitos, verificado o cumprimento das normas eleitorais.

Art. 146. No prazo de 03 (três) dias após a Assembléia Geral Ordinária deverá a Comissão Diretora do Processo Eleitoral lavrar a ata da eleição, na qual conterá um breve relato dos fatos, atos, ocorrências e como se deu o trabalho de votação, especificando:

I – o total dos Condôminos em condições de votar e o total dos votantes; II – o resultado geral da apuração, discriminando o número de votos de cada chapa, os

votos nulos e os votos em branco; III – a proclamação nominal dos candidatos eleitos; IV - a entrega de todo material do pleito, devidamente lacrado e rubricado o envelope, ao

candidato eleito após sua posse.

Art. 147. Será convocada nova eleição, a se realizar 15 (quinze) dias após o primeiro pleito, nas hipóteses a seguir:

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I – se a eleição for anulada, quando concorrerão ao novo pleito todas as chapas legalmente inscritas;

II – em caso de empate de 02 (duas) ou mais chapas classificadas em primeiro lugar, quando disputarão apenas aquelas que estiveram empatadas.

Parágrafo único. O processo de votação e apuração, bem como os demais procedimentos e prazos obedecerão às normas estabelecidas nos artigos deste capítulo.

CAPÍTULO VI DOS RECURSOS

Art. 148. O prazo para interpor recurso será de 03 (três) dias, contados da proclamação do resultado da eleição, vedado o questionamento da inelegibilidade dos candidatos.

Art. 149. O recurso será interposto pelo Condômino junto à Comissão Diretora do Processo Eleitoral e entregue em 2 (duas) vias nas sedes das Administrações do Condomínio, mediante recibo, com os documentos comprobatórios da irregularidade nele apontada.

§ 1º A primeira via será destinada à Comissão Diretora do Processo Eleitoral e a segunda, encaminhada ao recorrido no prazo de 24 (vinte e quatro) horas do recebimento do recurso.

§ 2º O recorrido terá um prazo de 03 (três) dias, a contar do recebimento do recurso, para apresentar suas contra-razões.

§ 3º Recebidas ou não as contra-razões, a Comissão Diretora do Processo Eleitoral decidirá sobre o recurso interposto no prazo máximo de 03 (três) dias.

Art. 150. Os candidatos eleitos tomarão posse em seus cargos no primeiro dia útil após o término do mandato em curso, quando proceder-se-á à transmissão dos cargos e à lavratura do “Termo de Posse”, assinado por todos os eleitos.

TITULO XII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 151. Nos casos de doação, alienação, locação ou cedência, a qualquer título, do direito de uso de suas propriedades a terceiros, os Condôminos deverão fazer constar do respectivo instrumento a obrigação, pelo adquirente, locatário ou titular do direito de uso, de observar e cumprir fielmente os dispositivos desta Convenção e dos Regulamentos vigentes.

Parágrafo Único – Nos casos citados neste artigo, que venham a ocasionar alterações nos cadastros e registros das Administrações Setoriais do Condomínio, será cobrada taxa administrativa equivalente ao custo do KIT MORADOR, incluído no primeiro boleto, sendo entregue no ato da solicitação da alteração cadastral, uma pasta contendo: Convenção, Regulamento Interno, relação do Conselho de Administração e Conselhos Consultivos e Fiscais Setoriais com os respectivos números de telefones, inclusive os das portarias, adesivos de acesso ao Condomínio e demais informações pertinentes.

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Art. 152. O exercício administrativo e financeiro do Condomínio será contado do dia 1º de maio de um ano, ao dia 30 de abril do ano seguinte.

Art. 153. Além das disposições desta Convenção estarão os Condôminos e locatários também sujeitos às regras do Regulamento Interno e de outros em vigor.

Art. 154. O Regulamento Interno do Condomínio Estância Jardim Botânico - CEJB, deverá ser instituído no prazo máximo de 06 (seis) meses, a partir da aprovação desta Convenção.

Parágrafo Único. O citado Regulamento Interno poderá ser modificado a qualquer momento, por maioria simples de votos na Assembléia Geral.

Art. 155. O Condomínio não poderá ser responsabilizado por eventos danosos em sua área física, recomendando-se aos Condôminos e locatários observarem as normas inerentes à segurança.

Art. 156. Fica eleito o foro da circunscrição judiciaria de Brasília-DF, por mais privilegiado que seja qualquer outro, para dirimir qualquer ação ou execução decorrente da aplicação desta Convenção ou do Regulamento vigentes.

Art. 157. Os casos omissos nesta Convenção serão resolvidos pelo Síndico e/ou Administradores Setoriais, após parecer do Conselho Consultivo e Fiscal, que aplicará no que couber, a Lei nº 4591, de 16 de dezembro de 1964 e legislação pertinente.

Art. 158. Assinada a alteração da Convenção pelos Condôminos titulares de pelo menos 2/3(dois terços) das unidades autônomas, será efetuado o seu registro no Cartório competente, caso não seja possível tal registro entendem os signatários que estão obrigados ao cumprimento desta Convenção.

Art. 159. Após a regularização do parcelamento ou ato que permita a inscrição do CNPJ do CEJB-II, fica autorizada separação definitiva dos setores em 02 (dois) Condomínios totalmente independentes.

Art. 160. Revogam-se as disposições em contrário.

E, por estarem os Condôminos justos e acordados com todos os Artigos retro mencionados, assinam a presente Convenção, para que produza seus efeitos legais.

Brasília (DF), 07 de março de 2006.

Condomínio Estância Jardim Botânico