conv vÍvio de cateq equistas acace cenorte · existe para que os homens e mulheres se encontrem...

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Boletim Paroquial de São CONV CATEQ ACACE TELA DE C O CÉU ES CONTA TRIM ANO SAC CR INÍC CATE FESTA D SENHO ME O ME CRIS NÃO FAÇ MATRÍC CATE Pedro da Cova VÍVIO DE QUISTAS ENORTE CINEMA SOB STRELADO AS DO 2º MESTRE CERDOTAL RISMA CIO DA EQUESE DE NOSSA ORA DAS ERCÊS ENINO E STOVÃO ÇA ALMOÇO CULAS NA EQUESE

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Boletim Paroquial de São

CONVCATEQ

ACACE

TELA DE CO CÉU ES

CONTATRIM

ANO SAC

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INÍCCATE

FESTA DSENHO

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O MECRIST

NÃO FAÇ

MATRÍCCATE

o Pedro da Cova

VÍVIO DE EQUISTAS

CENORTE

E CINEMA SOB ESTRELADO

TAS DO 2º IMESTRE

ACERDOTAL

RISMA

ÍCIO DA TEQUESE

A DE NOSSA HORA DAS ERCÊS

ENINO E ISTOVÃO

AÇA ALMOÇO

ÍCULAS NA TEQUESE

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NO PRINCÍPIO Está o Verão a chegar ao fim. Mesmo que o calor aperte já não pode ser desculpa para se ficar parado. De novo, retomamos o ritmo de trabalho, da escola, da paróquia. Desejo que as férias tenham sido boas, mesmo para aqueles que não puderam sair, espero que os primeiros ventos de Setembro lhes lembrem que está na hora de recomeçar. Alternarmos os ritmos não é mau porque nos dá um pouco de distância para ver o que foi, ajuda-nos a corrigir o que está mal e a projectar melhor o futuro. Isto passa-se na nossa vida pessoal e profissional e, também, na nossa vida paroquial. É, pois, altura de cada um renovar as suas forças para o serviço paroquial, comprometer-se um pouco mais e encontrar a alegria de trabalhar para que o Evangelho possa estar mais presente na vida de todos nós. É disso que se trata. Cada um dos trabalhos paroquiais está ao serviço de Cristo, sem nenhuma excepção. A catequese, a liturgia, a limpeza, a organização das festas, tudo está ao serviço de Cristo. E não pode ser doutra maneira. Sei que por vezes nem tudo está como convém a cada um, que há dificuldades e falta de tempo, que as instalações não ajudam, que nem todos caminham ao mesmo ritmo… Quando vêm essas dificuldades devemos pensar bem porque as enfrentamos, porque teimamos em prosseguir para a frente, porque ganhamos novas forças: por causa de Cristo, a Quem servimos. Um ano passou desde que comecei a ser Pároco de São Pedro da Cova. Um ano difícil de adaptação, de conhecer as pessoas, de aprender como ser melhor pastor para este povo. Este processo ainda não acabou. Ainda sinto que me falta muito para ser o Pároco que vós mereceis e que Deus precisa. Mas, na humildade e na dedicação, espero continuar esse caminho para ser melhor cada dia. Agradeço a todos que, com sinceridade e disponibilidade, me têm ajudado e conto com a colaboração ainda de mais pois, há muito para fazer. Este ano pastoral tenho duas ambições que me parecem importantes: a criação dum grupo de jovens e a formação dum grupo vicentino. São dois sectores da pastoral que precisam muito da nossa atenção: os jovens e os mais pobres.

Criar um espaço para que os jovens, depois de alguma iniciação na fé, possam encontrar-se, debater alguns assuntos que lhes interessem, organizar acontecimentos que os façam crescer, criar amizades e laços para a vida toda, contribuir para o crescimento da comunidade paroquial. Sei que não é fácil porque o tempo é pouco e as actividades são muitas mas, acredito que os jovens precisam dum espaço assim e só terão a ganhar se encontrarem lugar para participar. O grupo Vicentino quer recuperar esse espírito de amor e atenção aos mais pobres, aos que mais precisam, não só de dinheiro e de coisas, mas precisam de carinho, duma mão amiga, dum sorriso de companhia. Será que vai ser possível lançara estes dois grupos? É só encontrar pessoas disponíveis e que se sintam com vocação para isso…

Junto deste Poço vai um folha para que cada um pense um pouco. São muitos os grupos paroquiais onde cada um se pode inscrever. Era bom que, dentro das possibilidades de cada um, ninguém ficasse indiferente. O mais fácil é ficar parado a ver e a criticar. Quem critica sem fazer nada devia ter vergonha… pois, não tem direito a criticar.

Outro desafio que continua é as nossas obras, especialmente na cripta da Igreja e, futuramente, na Residência Paroquial. Não é assunto que goste muito porque faz perder a paciência e se gasta muitas energias a encontrar dinheiro. Todas as obras que já fizemos foram pagas por nós, pelos que deram generosamente a sua oferta. Agradeço e aprecio o vosso sacrifício nestes tempos difíceis. Temos de continuar. Não sei como vamos arranjar o dinheiro mas todos temos de ajudar. Os projectos que gostaríamos de arrancar já são a recuperação do interior da cripta (salas para a catequese, o bar, o palco…). Ninguém de fora nos tem ajudado e, parece-me, que só podemos contar connosco. E há tanto para fazer… E é tudo tão caro… Esperemos que isso não nos desgaste demais. Neste ano sacerdotal que já começamos em Junho, convido todos a um grande apreço pela vida sacerdotal. Não porque os padres sejam santos mas, porque são dons que Deus dá à sua Igreja e, por isso, devemos agradecê-los a Deus. Eles não são a Igreja mas não existe Igreja sem esses rostos de Cristo-Pastor para o Seu povo. Mais, ainda, cada um deve pensar nessa dimensão sacerdotal da Igreja: ela existe para que os homens e mulheres se encontrem com Deus; essa é a sua missão e de tudo fazemos para que isso possa acontecer.

Pe. Fernando Rosas

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O acampamento girava em torno do tema: “Estrela Polar” e, como tal, cada secção tinha como herói um dos reis Magos, (hoje em dia acredita-se que existiram 4 Magos, mas um deles não chegou a visitar Jesus). Os dias passaram com muita boa disposição e animação. Tendo como ponto alto do acampamento o Fogo de Conselho. Como sempre, foi algo mágico! O nosso Pároco também nos foi visitar e ainda celebrou connosco o que é ser Escuteiro! É algo que iremos recordar. Grande actividade!

Daniela Santos

CONVÍVIO DE CATEQUISTAS: BREVE RESCALDO

No passado mês de Julho, todos os catequistas da nossa paróquia foram convidados, pelo Srº Padre Fernando Rosas, a participar num convívio para eles organizado. Depois de várias semanas de mistério quanto ao nosso destino, descobrimos, por fim, que iríamos passar o dia a Vila Nova de Cerveira. Até se podia pensar que seria uma viagem longa e aborrecida, mas entre cantigas e rebuçados o tempo voou! Chegados ao destino, nem tudo foi brincadeira e mesmo antes do almoço, sentámo-nos a fazer o balanço do ano da catequese que passou e procuramos soluções para melhoramos. Durante a tarde, visitamos o Convento de S. Paio e, então, quando demos por nós, já era hora de regressar. Foi uma excelente oportunidade de conhecer melhor os vários grupos de catequese e aprofundar amizades, trocando ideias e experiências a fim de todos melhoramos.

Joana Tavares

FESTAS DE S. PEDRO Como era nossa obrigação e tradição, celebramos a festa dos Padroeiros da Paróquia: São Pedro e São Paulo. Este último teve a sua grande celebração a nível vicarial, no Pavilhão Multiusos do Concelho. O S. Pedro teve as suas festas bem organizadas pela Comissão Promotora das quais destaco a concerto no dia 29 de Junho e a Procissão no dia 5 de Julho. Foram dois momentos de grande elevação e de oração, de apreço pela boa música e de veneração dos que nos precederam na fé. Os parabéns a quem as organizou e a quem participou. Uma palavra para a Tômbola Paroquial que funcionou na garagem da Residência e que nos ajudou a pagar as nossas obras: obrigado e temos de repetir para o ano…

OBRAS NA IGREJA Como toda a gente viu, a primeira fase das obras foi a impermeabilização. Estamos à espera das chuvas fortes para verificar se o trabalho ficou bem feito. Estamos já a estudar um projecto para reestruturar o interior da cripta, renovar o pasço e o salão, activar o bar e instalar novo sistema eléctrico. Este é o passo seguinte. Nós precisamos muito que aquele espaço se torna mais capaz de acolher todas as nossas actividades e que fique ao serviço de todos os grupos. O projecto está a ser estudado e deve ser aprovado em breve. Quando é que começaremos? Quando pudermos, isto é, quando tivermos dinheiro…

ACACENORTE

Para quem não sabe, Acacenorte significa acampamento do centro norte, ou seja, acampamento do Núcleo Centro Norte, ao qual o nosso 892 pertence. Esta actividade decorreu do dia 5 ao dia 9 de Agosto. O local escolhido foi Medas, mais precisamente um pinhal ao lado do Campo de Futebol de Medas. Participaram todas as secções (Lobitos, Exploradores, Pioneiros e Caminheiros) e muitos agrupamentos do nosso Núcleo, tais como Ermesinde, Gondomar, Rio Tinto, Valbom, Valongo, etc. A nossa presença era exigida no dia 5. Depois de chegarmos, teríamos de montar as nossas tendas, bem como a nossa mesa, banca e ecoponto, aplicando assim alguns dos ensinamentos que nos são dados. À noite, nesse dia, foi a nossa abertura de campo, com a presença dos donos do Pinhal, do vereador da Câmara e mais alguns elementos da nossa sociedade. Foi uma noite animada! Nos restantes dias, cada secção tinha diversos tipos de actividades para realizar, sendo algumas delas a escalada, rappel, slide, pontes, piscina, caminhadas, festas nocturnas, jogos, etc.

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• Santiago França da Silva Cruz

• Soraia Filipa Mendes Ferreira

• Íris Marília Rente Nogueira

• Mariana Ribeiro Costa

• Rúben da Silva Moura

• Diogo Manuel Rocha Nogueira No mês de Agosto entraram para a igreja pelo baptismo:

• Guilherme Rodrigues de Castro • Mariana Gonçalves Almeida • Fabiana Isabel Ferreira Pereira • Tiago Afonso Soares • Ricardo André Ferreira Castro • Tatiana Miranda Coimbra • Miguel Ângelo da Rocha Baptista • Gonçalo Sousa Silva • Gabriel Correia de Oliveira • Luna Isabel Moreira Justo • Ana Sofia da Silva Rocha Pacheco Moura • Tomás Afonso Sousa Passos • Luana Alexandra Neves Maia • Lara Filipa Novo Sousa Ferreira • Marta Almeida Lemos • Carolina da Silva Casal • Guilherme José Torres Rodrigues • Ismael Filipe Estrela Teixeira • Cristiana Pereira Moreira • Vasco Martim Bernardo Anunciação • Mara Cristina Costa Sousa • Daniel Alexandre Costa Moreira • Ricardo Rio Barbosa • Luana Teixeira Moreira • Mara Filipa Pereira Pinto

DE MÃOS DADAS

Durante o mês de Junho celebraram o Matrimónio:

• Alcino Miguel Campos da Silva e Cláudia Filipa Pires Lino Santos Maia da Silva

Durante o mês de Julho celebraram o Matrimónio:

• Paulo Ricardo dos Santos Gandra e Elisabete Maria Nogueira Gandra

TELA DE CINEMA SOB O CÉU ESTRELADO

Tal como o título indica, as noites de sábado do mês de Agosto foram visitadas por uma grande tela branca. Esta tela branca, situada ao lado da Igreja, tinha como intuito a exposição de filmes. Eram as nossas Noites de Cinema! Foram 5 noites totalmente diferentes. Afinal, cinema ao ar livre não é algo banal! Assistimos a filmes portugueses, italianos, antigos e recentes. No fundo, para todos os gostos. As pessoas presentes tinham todo o tipo de idades. Eram todos bem-vindos sobre o céu. No início, os presentes eram poucos, mas, na última sessão, por assim dizer, a lateral da Igreja estava preenchida. Era óptimo estar ali em convívio directo com a nossa paróquia e simplesmente ouvir as pessoas a comentar como era bom este “algo diferente”, bem como ouvir os seus risos no decorrer dos filmes. Foi, sem dúvida, uma ideia genial e algo a repetir. Quem sabe, num futuro próximo, não voltemos ao tempo de antigamente, e o cinema volte à nossa cripta. Só temos de acreditar!

Daniela Santos

FILHOS DE DEUS

No mês de Junho entraram para a igreja pelo baptismo:

• Lara Ramalho Pinheiro

• Gabriel Coelho Alves

• Maria Inês da Silva Faria

• Rodrigo Alexandre Sousa Ferreira

• Leonel António Vieira de Sousa

• Rodrigo Monteiro Pereira

• Maria Inês Santos Pereira

• Leandro Sousa Oliveira

• Leonardo Sousa Pereira

• Leonor dos Santos Neves

No mês de Julho entraram para a igreja pelo baptismo:

• Ana Sofia Baía Moreira

• Beatriz Alves Santos

• Gonçalo Filipe Ferreira de Andrade Alén

• Daniel Alexandre Peixoto Lopes

• Rúben Moreira da Costa

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SIMPÓSIO DO CLERO EM FÁTIMA

Conclui-se esta Sexta-feira, dia 4 de Setembro, em Fátima o VI Simpósio do Clero de Portugal, subordinado ao tema “Reaviva o dom que há em ti”. Mais de 800 padres, alguns diáconos e os seus bispos viveram estes quatro dias entre conferências, tempos de oração comunitária, momentos de reflexão, de partilha e de convívio.

“Foi uma autêntica experiência de comunhão eclesial e de fraternidade sacerdotal”, refere a organização do evento, em comunicado.

No documento conclusivo do Simpósio pede-se que “se crie uma cultura de formação permanente na Igreja, pois ainda não existe”. A vida do padre ou “é formação permanente, ou é frustração permanente, repetitividade, desleixo geral, inércia, apatia, perda de credibilidade, ineficácia apostólica”.

De 1 a 4 de Setembro, os mais participantes tiveram oportunidade de ouvir vários oradores que colocaram a tónica na identidade sacerdotal. Em relação à formação nos seminários, faz-se referência a uma “atenção cuidada aos vários programas de formação dos seminários”. Só assim os padres poderão optar “pelo modelo de integração, polarizado no dinamismo da Cruz como ícone do Mistério Pascal, onde o amor entregado nos convida incessantemente, iluminando-nos e aquecendo-nos, a recebermos agradecidos o dom que a vida sacerdotal é, e a oferecermo-la alegremente como dom”.

Os caminhos a percorrer para que a Igreja responda aos novos desafios do mundo de hoje “não estão ainda bem definidos e traçados”. O texto aponta pistas: “Temos de utilizar a lucidez na análise do que se apresenta, e a paciência misericordiosa para enfrentar as incompreensões”.

Como as pessoas “não se seduzem nem se cativam verdadeiramente com a acomodação do Evangelho aos seus desejos e gostos pessoais”, as conclusões deste simpósio sublinham que “só quando o sacerdote se deixou, primeiro, seduzir no encontro pessoal com Cristo, poderá falar de tal maneira que as pessoas o descobrem possuído de uma luz e beleza que ele mesmo desconhece.”

Ao padre, hoje, são lançados inúmeros desafios e as respostas não podem ser mais “aquelas que sempre se deram, ou porventura, aquelas que o tempo de hoje não necessita”. Para além de catalogações sociais entre conservadores ou progressistas, “assumiu-se que é necessário revisitar o Concílio Vaticano II e o Magistério posterior, num esforço de caminhos de comunhão e leitura dos ‘sinais dos tempos’”.

Durante o mês de Agosto celebraram o Matrimónio:

• Jorge Alexandre da Silva Santos e Liliana Patrícia França Oliveira

• Hélder Manuel Alves da Silva e Elisabete Manuela Ferreira de Sousa

• Nuno Cardoso Dias e Ana Raquel Neves Oliveira • José Pedro Guimarães Malheiro e Sónia Marlene

Lascasas Pereira • José Paulo Coelho Bessa e Sofia Cristina de

Sousa Pereira • Carlos Manuel da Silva Moreira e Tânia Patrícia

Oliveira Fernandes • Vítor Manuel da Costa Carvalho e Márcia Susana

Ramos Francisco • Agostinho Rocha de Almeida e Carla Alexandra

de Sousa Ribeiro

NAS MÃOS DE DEUS

Durante o mês de Junho faleceram:

• Maria Celeste Ferreira da Silva – 84 anos

• António Álvaro Teixeira – 68 anos

• Matilde Maria Gomes da Costa de Oliveira – 63 anos

• José Ferreira – 86 anos

• Daniel Pereira de Jesus Viana – 64 anos

• Joaquim de Freitas Pichel – 67 anos

• Benjamim Barreiro – 89 anos

• Maria Rosa Moreira – 80 anos

• Bernardo Ferreira da Silva – 57 anos

Durante o mês de Julho faleceram:

• Fernando Caetano de Oliveira Correia – 76 anos

• Joaquim Alberto Ferreira da Silva – 39 anos

• David Aguiar Sofia – 71 anos

• Fernando Barbosa Fernandes Sousa Santos – 60 anos

Durante o mês de Agosto faleceram:

• António Alves Pinheiro • António da Conceição Pereira • Cremilda Teixeira Ramos Pacheco • Carminda Guedes Guimarães • Alexandrina Ramos • Manuel Martins Alves • Fernando Ferreira • Maria Martins Coutinho • Carlos Manuel de Sousa Santos • Laurindo Martins de Sousa • Alberto de Sousa • António da Costa Marques • Delfina Neves da Fonseca • Almerindo da Rocha

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Igreja Paroquial Igreja Nª Senhora das Mercês

Contas do Segundo trimestre 2009

Igreja Nossa senhora de Fátima

Saídas Entradas

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CRISMA… VAI DEIXAR SAUDADES…

Nos últimos meses, todos os sábados à tarde, têm decorrido as reuniões de preparação para o Crisma, o qual terá lugar no próximo dia 3 de Outubro, com a presença do Srº Bispo, D. Manuel Clemente. Estando já na recta final, cumpre-nos agora fazer um balanço destes encontros… De facto, tenho de admitir que no início estava um pouco céptica e custou um pouco habituar-me à nova rotina, dado o horário (das 17h às 18h), pois impedia-me de fazer uma série de coisas ao sábado à tarde, mas, ao fim de duas ou três reuniões, já tinha sido totalmente conquistada. Quando se fazem as coisas com boa vontade e com amor a Deus nada custa e, às vezes, é simplesmente uma questão de organizarmos melhor o nosso tempo. Ao longo destes últimos meses, aprendi mais do que nos últimos anos e reflecti sobre coisas que no dia-a-dia passam despercebidas, mas que são de uma importância enorme. Estas reuniões, não só reforçaram a minha Fé como me permitiram defendê-la melhor dos constantes ataques que todos nós sofremos diariamente, quer através de pessoas descrentes ou de outra religião, ou por via da própria sociedade materialista que, por vezes, nos faz esquecer aquilo que realmente importa. Por outro lado, penso que todos estes encontros me fizeram também uma catequista melhor, uma vez que aprendi diversas curiosidades acerca das histórias e das personagens da Bíblia, curiosidades que me ajudaram a prender a atenção das crianças (o que nos dias de hoje pode revelar-se uma tarefa complicada). Enfim… por muito que pretendesse fazer aqui um balanço com prós e contras, a balança está desequilibrada, pois esta foi para mim uma experiência extremamente positiva. Penso que todos, mesmo aqueles que já fizeram o Crisma e que participam regularmente na Eucaristia, precisam de formação religiosa de tempos a tempos, precisam de reflectir mais, rezar mais, compreender mais, esforçar-se mais para tentarem ser pessoas melhores. Não há ninguém que saiba tudo o que há para saber, logo todos precisamos de aprender.

Estas reuniões vão deixar saudades…

Carolina Santos

ANO SACERDOTAL

Findo o Ano Paulino, o Papa Bento XVI proclamou o Ano Sacerdotal, aproveitando o 150º Aniversário do falecimento do Santo Cura D’Ars, o Santo Patrono de todos os párocos do mundo. Desta forma, o Papa pretende contribuir para fomentar o empenho de renovação interior de todos os sacerdotes para um testemunho evangélico mais vigoroso

São João Maria Vianney (1786 – 1859), era um pobre camponês que se tornou num pároco humilde consagrado ao seu serviço pastoral no pequeno povoado francês de Ars, uma pequena aldeia com 230 habitantes onde nem sequer havia muito amor de Deus. Numa altura particularmente difícil para os cristãos, que eram um alvo privilegiado dos excessos da Revolução Francesa que acontecera alguns anos antes, o Santo cura D’Ars identificou-se de tal forma com o ministério sacerdotal e dedicou-se tão inteiramente aos seus paroquianos que se tornou no modelo e protector de todos os presbíteros.

Mas o que poderá um humilde pároco dos finais do séc. XVIII transmitir a um pároco dos nossos dias, mergulhado em desafios aparentemente tão diferentes? Bento XVI, na sua Carta para a Proclamação do Ano Sacerdotal dá a resposta ao afirmar que também no mundo actual é preciso que os presbíteros, na sua vida e acção, se distingam por um vigoroso testemunho evangélico. É preciso que os sacerdotes se interroguem se são eles próprios, verdadeiramente, permeados pela Palavra de Deus. Se a conhecem verdadeiramente e a amam a ponto de permitirem que a Palavra constitua um timbre á sua vida e forme o seu pensamento. É que “assim

como Jesus chamou os Doze para estarem com Ele

e só depois os enviou a pregar, assim também nos

nossos dias os sacerdotes são chamados a assimilar

aquele novo estilo de vida que foi inaugurado pelo

Senhor Jesus e assumido pelos Apóstolos.”

Num mundo que quer colocar o sagrado num qualquer canto escuro longe dos olhares e dos corações dos homens, em que estes não são mais que meras ferramentas ao serviço dos mais variados interesses, a concepção católica do sacerdócio pode revelar-se particularmente difícil. “Por isso, a

finalidade deste ano sacerdotal é ajudar todos os

sacerdotes, e com eles todo o Povo de Deus, a

redescobrir e revigorar o dom da Graça que o

ministério ordenado representa para quem o

recebeu, para a Igreja inteira e para todo o mundo,

que sem a presença real de Cristo seria perdido.”

José Pinho

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Esta tradição de festejar S. Vicente e N. Senhora da Mercês já vem de há muitos anos, tendo sido recuperada recentemente a de N. Senhora como resultado da elevação da Comunidade a Capelania. O povo deste lugar sempre foi muito alegre, festivo e unido e, só por influências diversas é que, por vezes, os caminhos se desviaram. Mas a verdade está reposta. Cabe agora a este mesmo Povo voltar a caminhar num só sentido, reunindo à volta da mesma Fé a celebração que une os cristãos. Vamos todos trabalhar para isso. Este ano, como não podia deixar de ser, na festa de S. Vicente, não deixou de faltar a animação, proporcionada pela actuação de vários grupos de dança do lugar e do concelho, pela actuação de ranchos folclóricos e por vários artistas de variedades do nosso país. Não faltaram ainda as celebrações religiosas, desde a já habitual procissão de velas da Igreja Matriz até à Capela de N. Senhora das Mercês, passando pela missa celebrada pelo nosso Pároco, Rev. Pe. Fernando Rosas. Em honra a Nossa Senhora das Mercês a festa não será menor. Actuarão grupos de folclore do Passal e de Ferreirinha, a banda de música e fanfarra de Gondomar e o grupo “Os Bandalhos” que encerrarão a festa. De cariz mais religioso teremos no dia 24 de Setembro a Celebração Eucarística do dia litúrgico de N. Senhora da Mercês; no dia 26 a procissão de velas com encenações litúrgicas a cada uma das estações e, no Domingo, dia 27, a Missa de Festa em Honra a N. Senhora das Mercês, presidida pelo nosso Pároco, seguida de procissão. Todas estas informações poderão ser consultadas de forma mais pormenorizada num dos vários cartazes colocados pela freguesia, nos locais habituais. Esperamos a presença e participação activa de toda a Paróquia nesta festa que é de todos e feita para N. Senhora. Que seja mais um sinal de união das pessoas com a Igreja e com o seu Pastor. Encontramo-nos por lá?!

Vítor Almeida

INÍCIO DA CATEQUESE

Mais uma caminhada catequética está prestes a começar… É já nos próximos dias 10 (Igreja Matriz, sábado, pelas 16H)/ Nª Srª das Mercês, sábado, 15H) e 11 de Outubro (Nª Srª de Fátima, domingo, 10H) que nos vamos juntar para celebrar a Festa do Acolhimento, ponto de partida para mais um ano de catequese. Catequistas e catequizandos, pais e encarregados de educação têm pela frente um ano cheio de desafios, já que a nossa paróquia está a apostar fortemente na construção de uma catequese que se desenrolará ao longo de 10 anos (Catequese da Infância, do 1º ao 6º ano, e Catequese da Adolescência, do 7º ao 10º ano) e que se pretende mais organizada, mais motivadora e alicerçada em bases mais sólidas: estamos a montar as gruas e a solidificar os alicerces e precisamos de pedras fortes e vivas! Para que a aposta seja ganha, há que trabalhar em uníssono: catequistas motivados e munidos de ferramentas capazes de fazer face às adversidades do caminho (para isso é essencial a formação contínua); pais cooperantes, esclarecidos e empenhados em guiar e apoiar os seus filhos na construção da sua Fé (há que mudar mentalidades e saber dar o bom exemplo)… Se assim for, teremos, certamente, na nossa catequese, crianças e jovens mais responsáveis, empenhados e felizes, com uma Fé mais sólida e verdadeira que os ajudará a vencer os obstáculos e os perigos… É urgente não ficar pelo caminho… Abandonados e sós em frente à televisão, à internet, ao frenesim doentio do telemóvel e da consola… Vir à catequese pode e deve marcar a diferença!

Fernanda Albertina

COMUNIDADE EM FESTA

Mais uma vez, este ano, e como já vem sendo tradição, a Comunidade de N. Senhora das Mercês (Zona Sul da Paróquia de S. Pedro da Cova) realizou a sua festa em Honra ao Mártir S. Vicente nos passados dias 7 – 10 de Agosto e irá realizar a Festa em Honra a N. Senhora das Mercês no último fim-de-semana de Setembro (dias 24 – 27). Apesar de ser um lugar pequeno e muitas vezes “esquecido”, estas duas festas são das maiores de Freguesia, reunindo muita gente de todo o concelho e arredores.

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CARITAS IN VERITATE… DE BENTO XVI

1. A caridade na verdade, que Jesus Cristo testemunhou com a sua vida terrena e sobretudo com a sua morte e ressurreição, é a força propulsora principal para o verdadeiro desenvolvimento de cada pessoa e da humanidade inteira. O amor — « caritas » — é uma força extraordinária, que impele as pessoas a comprometerem-se, com coragem e generosidade, no campo da justiça e da paz. É uma força que tem a sua origem em Deus, Amor eterno e Verdade absoluta. Cada um encontra o bem próprio, aderindo ao projecto que Deus tem para ele a fim de o realizar plenamente: com efeito, é em tal projecto que encontra a verdade sobre si mesmo e, aderindo a ela, torna-se livre (cf. Jo 8, 32). Por isso, defender a verdade, propô-la com humildade e convicção e testemunhá-la na vida são formas exigentes e imprescindíveis de caridade. Esta, de facto, « rejubila com a verdade » (1 Cor 13, 6). Todos os homens sentem o impulso interior para amar de maneira autêntica: amor e verdade nunca desaparecem de todo neles, porque são a vocação colocada por Deus no coração e na mente de cada homem. Jesus Cristo purifica e liberta das nossas carências humanas a busca do amor e da verdade e desvenda-nos, em plenitude, a iniciativa de amor e o projecto de vida verdadeira que Deus preparou para nós. Em Cristo, a caridade na verdade torna-se o Rosto da sua Pessoa, uma vocação a nós dirigida para amarmos os nossos irmãos na verdade do seu projecto. De facto, Ele mesmo é a Verdade (cf. Jo 14, 6).

2. A caridade é a via mestra da doutrina social da Igreja. As diversas responsabilidades e compromissos por ela delineados derivam da caridade, que é — como ensinou Jesus — a síntese de toda a Lei (cf. Mt 22, 36-40). A caridade dá verdadeira substância à relação pessoal com Deus e com o próximo; é o princípio não só das microrelações estabelecidas entre amigos, na família, no pequeno grupo, mas também das macrorelações como relacionamentos sociais, económicos, políticos. Para a Igreja — instruída pelo Evangelho —, a caridade é tudo porque, como ensina S. João (cf. 1 Jo 4, 8.16) e como recordei na minha primeira carta encíclica, « Deus é caridade » (Deus caritas est): da caridade de Deus tudo provém, por ela tudo toma forma, para ela tudo tende. A caridade é o dom maior que Deus concedeu aos homens; é sua promessa e nossa

esperança.

(…)

FADOS À MODA DA CASA Dado o sucesso das noites de Fados na nossa cripta, vamos organizar pela segunda vez uns FADOS À MODA DA CASA. Chama-se assim porque os fadistas são todos (ou quase todos) naturais ou residentes em S. Pedro da Cova e se juntam para nos ajudar nas nossas economias. Será no dia 10 de Outubro, às 21.30 H. e o preço da entrada é o do costume: 5,00 €. Os bilhetes já estão à venda e podem ser adquiridos na secretaria paroquial ou nas sacristias. Nessa mesma noite vai estar a funcionar o bar com petiscos para jantar ou cear. Apareçam e divirtam-se… e ajudem.

NÃO FAÇA ALMOÇO De vez em quando a cozinha da cripta vai estar em funcionamento ao Domingo ao almoço. O conselho que damos é: NÃO FAÇA ALMOÇO. É uma boa notícia para as donas-de-casa. Podem vir e comprar o almoço confeccionado com toda a qualidade e a comodidade de almoçar em casa. A primeira vez será no dia 11 de Outubro e o prato a ser servido é Feijoada à Brasileira. Que tal? A partir das 11.00 H. podem vir buscar com o agradável preço de 6,00 € a dose. Podem trazer os recipientes próprios ou comprar os que temos à disposição. Não se esqueçam: no dia 11 de Outubro NÃO FAÇA ALMOÇO.

INSCRIÇÕES PARA OS ESCUTEIROS

O Agrupamento 892 – S. Pedro da Cova, informa toda a paróquia que estão ABERTAS as Inscrições para NOVOS ESCUTEIROS. As mesmas irão decorrer durante o próximo mês de Outubro.

As inscrições são destinadas a crianças e jovens dos 6 aos 22 anos de idade. Para aqueles com idade superior aos 22 anos, podemos sugerir que se inscrevem como Dirigentes.

Todos são Bem-Vindos. Estamos à Vossa espera.

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O MENINO E CRISTÓVÃO

Cada vez mais escarpado, sobre rochas se empinava o caminho da serra. E Cristóvão todo curvado, com os seus cabelos caídos sobre a face e pingando, arquejava a cada passo.

Subiria ele jamais até á morada do Menino? E uma grande dor batia-lhe o coração, no terror de cair sem força e a criancinha ficar, ali, naquele ermo rude entre feras sobre a tormenta. E a claridade crescia, já no alto dos montes ele via palidamente a neve.

Mais longe, Cristóvão mais longe…

E aquele bom gigante agasalhando os pés ao menino na dobra da pele de cabra, que o vento desmanchava, seguia com longos gemidos, no caminho infindável, que mais se aprestava, entre as rochas, eriçada de silvas enormes. Por fim, mal podia passar as pontas das rasgavam-lhe os braços, os longos espinhos atravessados levavam-lhe a pele rude da face. E seguia. Já das feridas lhe pingavam o sangue e os olhos embaciados mal distinguiam o caminho que parecia oscilar todo como abalo um tremor de terra. Uma luz, no entanto mais viva, cor-de-rosa, já subia por trás das linhas dos cerros.

Mas Cristóvão parou sem poder mais. Com o Menino agarrado nos braços, ficou encostado a uma pedra, arquejando.

Onde é a casa de teu pai? Mais longe, Cristóvão, mais longe…

Então o bom gigante fez um prodigioso esforço e a cada passo, mais desfalecido, os olhos turvos, a cada instante, lançando a mão para se arruinar, tropeçando, com grossas gotas de suor, que se misturavam a grossas gotas de sangue, rompeu a caminhada sempre para cima, sempre para cima…

Os seus pés iam ao acaso, no desfalecimento que o torturava. Uma grande frialdade invadia todos os seus membros. Já se sentia tão fraco como a criança que levava aos ombros.

E parou, sem poder, no topo do monte.

Era o fim. Um grande sol nascia e banhava toda a terra em luz. Cristóvão

poisou o menino no chão e caiu ao lado, entendendo as mãos.

Ia morrer. Mas sentiu as grossas mãos presas nas do Menino e a terra faltou-lhe de baixo dos pés.

Damião Almeida

A CAMINHO DA VILA DE MIRA.

Caro leitor, no dia 11 de Julho do corrente ano, efectuou-se mais uma peregrinação e convívio a Mira. Instalamo-nos no habitual e aprazível acampamento, local próprio para passar algumas horas de lazer, devido à quantidade e extensa vegetação existente, permitindo a nossa imunidade à poluição. Pela terceira vez consecutiva fiz parte de um grupo de cerca de 200 pessoas que se deslocaram a esta Vila, em plena época balnear, disponibilizando-se para confraternizarem com pessoas que normalmente se conhecem. Do ano 2006 até à presente data o número de aderentes aumentou significativamente. O dia estava excelente e o convívio era propício a influências e cumplicidades positivas. A Comunidade católica fez questão de associar-se a este evento. Assim, foi uma agradável surpresa encontrar pessoas que já não via há muito anos. Elas eram oriundas de vários lugares da freguesia e fora dela, como no caso de um cidadão bem nosso conhecido e respeitado, residente no lugar de Gens, cuja profissão era motorista na Empresa de Transportes Gondomarense. Foi igualmente essencial para mim, encontrar pela primeira vez neste passeio, uma senhora acompanhada das filhas e netos, que nos remotos anos de 1954 fazia as delícias dos rapazes, entre os quais o autor deste humilde texto, nas festas e romarias do Concelho. Foi um prazer revê-la novamente e dialogar com ela por uns breves instantes, com a consideração e estima pessoal que ela sempre me mereceu. Abordamos os aspectos da sua e da minha vida familiar, bem como o nosso estado de saúde. Com a minha idade, um passado árduo e fatigante, foi deleitoso recordar com nostalgia, os momentos excitantes dessa época, convivendo uns com os outros, não obstante todas as dificuldades económicas bem conhecidas desse tempo, mas com a alegria bem visível nos nossos rostos, próprios da nossa juventude. Entretanto, assistimos ao Acto Litúrgico celebrado pelo nosso Pároco Fernando Rosas, coadjuvado pelo estimável Padre Múrias, constatando com satisfação, que os cristãos preenchiam literalmente a Capela onde se efectuou o Ofício Divino. Após esta cerimónia, partimos para o complemento da peregrinação: confraternizar com as pessoas no Acampamento e saciar o estômago com os FARNEIS que cada um de nós levava, num agradável e saudável convívio na repartição recíproca da comida. Foi agradável constatar os nossos Párocos a deambularem entre nós, dialogando e petiscando aqui e além connosco, como forma da essência de um valor de aprovação por este feito, “sem lhes caírem os parentes na lama” Neste contexto, eu alinhei com os meus parentes do Carvalhal, onde a presença do “comediante e irrequieto” Lúcio Alves é sempre de sublinhar, por criar um ambiente de alegria, próprio para estes passeios. Também não faltou a realização de um “Cruzeiro” na Ria e, não obstante o vento forte que soprava do Norte, “ninguém molhou os pés”, e o evento decorreu sem incidentes. De regresso à nossa terra, durante o percurso, alguns passageiros exibiram dotes de cantores. Porém, alguns deles, com menos 40 anos de idade, aulas de canto e umas colheres de mel, teriam lugar em qualquer concurso nas Tvs. No dia 11 de Julho de 2009, passaram-se momentos agradáveis na peregrinação à Vila de Mira. Torna-se imprescindível repetir em 2010. Um abraço fraterno e até lá se Deus quiser.

Oliveira de Sousa.

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CAROS LEITORES E COLABORADORES

A equipa do boletim paroquial agradece a colaboração de todos os leitores que começam a trabalhar connosco neste projecto! Esperamos crescer sobretudo em qualidade e, para isso, contamos com a vossa preciosa ajuda! Gostaríamos de esclarecer que os textos que nos enviam poderão estar sujeitos a uma selecção, tendo em conta os seguintes critérios:

§ Espaço disponível; § Pertinência dos assuntos tratados; § Adequação ao tema mensal do

boletim. Convém ainda referir que a equipa d’ “O Poço” reserva-se o direito de:

§ Fazer as correcções que julgar necessárias a nível da ortografia, acentuação e pontuação;

§ Realizar pequenas correcções a nível da estrutura frásica, sem alteração do sentido original do texto, de forma a melhorá-lo e valorizá-lo;

§ Retirar pequenas passagens textuais, tendo em conta as necessidades e os objectivos do boletim.

Juntos, poderemos fazer deste “Poço” de papel um espaço vivo de encontros e partilhas!

A Equipa d’ “O Poço”

CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA

Ferial (2ª a 6ª feira): 19.00 H na Igreja Paroquial

Dominical Sábado:

19.00 H. na Igreja Paroquial

Domingo: 8.00 H. na Igreja Paroquial

9.00 H. na Igreja da Senhora de Fátima 10.00 H. na Igreja da Senhora das Mercês

11.00 H. na Igreja Paroquial

HORÁRIO DA SECRETARIA PAROQUIAL

A Secretaria Paroquial está instalada junto da entrada lateral da Igreja do lado do Cemitério e funciona de 2ª a Sábados das 15.00 Horas às 19.00 Horas O atendimento normal do Pároco é de 3ª a 6ª feira das 16.30 Horas às 18.30 Horas. Se houver necessidade de atender noutro horário, pode-se combinar com o Pároco qualquer outra hora mais conveniente.

CONTACTOS

Igreja Paroquial de São Pedro da Cova Rua da Igreja

4510-283 SÃO PEDRO DA COVA Tel.: 938 539 139

e-mail do Pároco:

[email protected]

e-mail do Boletim Paroquial: [email protected]

EQUIPA EDITORIAL Daniela Filipa Ferreira dos Santos Fernanda Albertina Costa Correia Fernando José Teixeira Oliveira Fernando Silvestre Rosas Magalhães João Vasco Castro Rodrigues José Armando Coimbra de Pinho Vitor Damião França Almeida

MATRÍCULAS NA CATEQUESE

As crianças que completam seis anos até 31 de Dezembro poderão matricular-se no 1º ano de Catequese de acordo com o calendário que a seguir se apresenta.

Data Igreja Matriz

Nossa Srª das Mercês

Nossa Srª de Fátima

19 /09

14h30 – 16h30 14h30 – 16h30 ______

20 /09 ________ Após a missa das 10h

Após a missa das 9h

26/09 14h30 – 16h30 14h30 – 16h30 14h30 – 16h30

27/09

________ Após a missa das 10h

Após a missa das 9h

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- Não sei o que é. - Nunca provei. - Nunca a vi.

- Nunca experimentei.

Quis saber o que era. Consultei um dicionário moderno. Lá dizia: palavra desactualizada, fora de uso. Procurei nas páginas amarelas; não encontrei nada. Questionei um sábio, que me definiu vocação como sendo um chamamento de Deus a todos os Homens. Afinal, eu também tenho direito a uma vocação, pensei eu, surpreendido. Sentei-me, então, á espera que Deus me chamasse. Esperei em vão, Ele nem deu sinal. Nunca recebi um telefonema, uma carta, nem sequer um telegrama. Voltei a interpelar o sábio e contei-lhe a demora. Este diz-me que temos de ser nós a descobrir a nossa vocação. Ela é como um tesouro: quando o desenterramos ficamos eufóricos de alegria. Tinha que a encontrar. Programei uma expedição pelo mundo. Lancei-me na maior aventura á descoberta do meu tesouro. No caminho, cruzei-me com outros que também andavam em demanda da sua vocação. Perguntei-lhes as suas razões. Queriam ser felizes e sentirem-se realizados. “Eia pá! Não sabia que a vocação tinha esses poderes mágicos!” – comentei eu deslumbrado. A partir daí, comecei a procurá-la ainda com mais paixão e anseio. Subi, intrépido, todos os montes, explorei, destemido, todos os mares, percorri, audaz, todos os países; mas, as minhas buscas eram inúteis, não havia vocação para mim, pensava eu. Até que um dia encontrei um cego que me disse: “ Não deves procurar a vocação fora de ti, ela está em ti. Volta para casa, continua a tua vida normal e daqui a uns tempos, quando estiveres maduro, sentirás a vocação desabrochar em ti. Quando te sentires inclinado a ocupar a tua vida de uma determinada forma, num trabalho que te agrade e contribua para a edificação de um mundo melhor; quando descobrires um estilo de vida que te satisfaça e te realize como irmão de todos e filho de Deus, então terás encontrado a tua vocação e estarás no caminho da felicidade e da plenitude.” – Disse-me ainda – “ Cada vida exige uma vocação e viver já é ser vocacionado.” Despedi-me depois do cego sábio e regressei a casa mais feliz do que nunca, ansioso por crescer e ser mais e ser maior…

Vocação