controle eletrônico de transporte de resíduos c.t.r. · instruções sobre posicionamento da...

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CARTILHA Controle Eletrônico de Transporte de Resíduos C.T.R.

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CARTILHA Controle Eletrônico de

Transporte de Resíduos –

C.T.R.

AUTORIDADE MUNICIPAL DE LIMPEZA URBANA (AMLURB)

Combate ao descarte irregular

No dia 3 de novembro de 2015, entra em

vigor o Controle de Transporte de Resíduos

(CTR) no formato eletrônico. A medida

permitirá maior eficiência da fiscalização da

prefeitura no combate ao descarte irregular.

Como será o controle?

• O munícipe gerador de resíduos superiores a 50 quilos já é obrigado por lei a contratar o

serviço de caçambas oferecido por transportador devidamente cadastrado na AMLURB;

• O transportador deve emitir CTR eletrônico, acessando o sistema por meio do

cadastramento de senha web;

• A caçamba pode permanecer em via pública por 72 horas (três dias) e o transportador tem

mais quatro dias úteis para realizar o descarte em local igualmente cadastrado na AMLURB;

• Após o descarte, a área de destinação dá baixa no CTR.

Benefícios do Sistema:

Agilizar a troca de informações entre Poder Público e os operadores do sistema de

limpeza urbana.

Possibilitar o cadastramento das áreas de destinação dos resíduos da Construção Civil

(aterros; ATT’s e áreas de reciclagem devidamente licenciadas pelos órgãos competentes,

mantendo atualizadas as informações aos transportadores.

Possibilitar ao gerador a verificação quanto à correta destinação do seu resíduo;

Prover AMLURB de recursos tecnológicos que lhe permitam uma atuação mais

efetiva no monitoramento, desde a geração até a destinação do RCC (Rastreabilidade):

- das caçambas em vias públicas (CTR eletrônico lançado no sistema).

- dos caminhões em trânsito (porte do CTR).

- áreas de destinação não cadastradas.

- coibir a atuação de transportadores clandestinos.

GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

IMPLEMENTAÇÃO DO C.T.R. ELETRÔNICO

A implementação do C.T.R. Eletrônico se deu por meio da Resolução nº

058/AMLURB/2015 para preservar as regras que regem o segmento, sem

alteração na legislação atual, não obstante, criando mecanismos de controle e

monitoramento.

Viabilizar o cadastramento das áreas de destinação dos resíduos da

Construção Civil (aterros; ATT’s e áreas de reciclagem) devidamente

licenciadas pelos órgãos competentes, mantendo atualizadas as informações

aos transportadores.

Regrar o cadastramento dos caminhões basculantes (Pessoa Física) que

terão o vencimento de um ano, mesmo tratamento dispensado aos

poliguindastes (caçambas), de modo a garantir a isonomia de procedimentos

a todos os transportadores de resíduos da construção civil.

GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

Lei nº 13.478/2002

Art. 118 - A exploração dos serviços de limpeza urbana em regime

privado não afastará o operador da subordinação à atividade de

regulação da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana - AMLURB,

nem impedirá a imposição de condicionamentos administrativos que

sejam necessários a garantir os princípios e objetivos constantes

desta lei.

GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

Serviços públicos prestados em regime privado

Lei nº 13.478/2002

Art. 119 - Sem prejuízo de outras atividades definidas na

regulamentação expedida pelo Poder Executivo Municipal, são

serviços prestados no regime privado:

I - a coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos

sólidos caracterizados como resíduos da Classe 2, pela NBR 10004,

da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, que excedam

a 200 (duzentos) litros diários;

II - a coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos

inertes, caracterizados como Classe 3 (ATUAL CLASSE II-B DA NBR

10.004/2004) pela norma técnica referida no inciso anterior, entre os

quais entulhos, terra e sobras de materiais de construção que

excedam a 50 (cinquenta) quilogramas diários;

GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

Serviços públicos prestados em regime privado

A implementação do C.T.R. Eletrônico se deu através de Resolução nº

058/AMLURB/2015, de modo a preservar as regras que regem o segmento:

Sem alteração na legislação atual, não obstante, criando mecanismos de

controle e monitoramento.

Viabilizar o cadastramento das áreas de destinação dos resíduos da

Construção Civil (aterros; ATT’s e áreas de reciclagem) devidamente

licenciadas pelos órgãos competentes, mantendo atualizadas as informações

aos transportadores.

Regrar o cadastramento dos caminhões basculantes (Pessoa Física) que

terão o vencimento de um ano, mesmo tratamento dispensado aos

poliguindastes (caçambas), de modo a garantir a isonomia de procedimentos

à todos os transportadores de resíduos da construção civil.

GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

Implementação do C.T.R eletrônico

EXISTE ALGUMA MUDANÇA PREVISTA EM RELAÇÃO À RECEPÇÃO

DE MADEIRA, PLÁSTICO, GESSO, AMIANTO E ETC?

Não existe mudança nos modos de operação das áreas de recepção.

As áreas de destinação de RCC poderão receber os resíduos autorizados em

suas licenças de funcionamento e ambientais.

Por se tratar de relação comercial privada, cada empreendimento indicará ao

transportador usuário do local os procedimentos, regras, horários e tipos de

resíduos recebidos.

GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

QUAIS SÃO AS ATTS CADASTRADAS?

Até o momento, são 22 áreas de destinação de Resíduos da Construção

Civil - RCC (dentro e fora do município), mais 03 aterros de RCC

contratados pela Prefeitura.

O transportador, quando do acesso à emissão do CTR no sistema, terá

atualizado no campo das “áreas de destinação” o rol dos

empreendimentos listados para sua opção.

OS ATERROS CONTRATADOS PELA PREFEITURA RECEBEM

MATERIAIS COMO MADEIRA, PLÁSTICO, GESSO, AMIANTO E ETC?

Sim, nos aterros contratados pela Prefeitura, existe uma tolerância de até 20%

em peso do total da caçamba, de resíduos classificados como classe B, C e D

da Resolução CONAMA 307/2002, obedecendo ao limite contratual.

São eles:

Aterro Riúma (zona norte).

Aterro UVR Grajaú (zona sul).

Aterro Itaquareia (Itaquaquecetuba).

GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

A colocação de caçambas em vias públicas obedece ao contido nas legislações

vigentes no tocante à prazo, finalidade, tipo de equipamento e demais

particularidades da operação, quais sejam, Lei nº 13.478/2002, Decreto nº

42.217/2002, Decreto nº 46.594/2005 e Lei nº 14.803/2008.

Caçambas metálicas Poliguindastes: 72 horas para colocação em via pública

(+) quatro dias úteis para a descarga. Excetuando-se os casos de sua colocação

dentro da obra (confinada).

Basculantes: Prazo de um dia útil.

HAVERÁ VINCULAÇÃO DA PLACA DO CAMINHÃO E DO NÚMERO DA

CAÇAMBA NA GERAÇÃO DO CTR?

Não, o número do CTR está vinculado ao número da caçamba no caso de

caminhões poliguindastes. No caso de basculantes é que a numeração do

CTR está vinculada a placa do caminhão.

COMO FAZER PARA REALIZAR A DESCARGA EM OBRA PARTICULAR ?

Objetivando atender áreas que possuam necessidade de receber descargas

para regularização topográfica, foi contemplada na Resolução nº

058/AMLURB/2015 essa possibilidade, desde que atendida a autorização para

tal, que é emitida pela respectiva Subprefeitura do local da obra:

(...) Artigo 6º

Parágrafo único - As pessoas físicas ou jurídicas responsáveis pelas áreas

definidas como aterros de pequeno porte, nos termos do inciso XI do artigo 1º e 2º

do artigo 11 ambos da Lei Municipal nº 14.803 de 2008, deverão se cadastrar junto

à AMLURB mediante apresentação do número do Processo Administrativo,

autorizando a realização da obra com movimentação de terra ou regularização

topográfica, doravante denominadas de Áreas de Destinação Transitórias.

GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

EXISTEM RESTRIÇÕES DE TRÂNSITO, HORÁRIOS PARA DESCARGA

E FINAIS DE SEMANA?

No caso das áreas privadas de destinação, por tratar-se de relação comercial

particular, cada empreendimento indicará ao transportador usuário do local os

procedimentos, regras, horários e tipos de resíduos recebidos.

Nos aterros contratados pela Prefeitura, os horários para recepção são:

2ª a 6ª feira: 24 horas - Aterro Riúma (zona norte) e Aterro UVR Grajaú

(zona sul).

2ª a 6ª feira: 06h00min às 22h00min - Aterro Itaquareia (Itaquaquecetuba).

Sábados: 06h00min às 22h00min - Aterro Riúma (zona norte), Aterro UVR

Grajaú (zona sul), e Aterro Itaquareia (Itaquaquecetuba).

Domingos: pela ausência de demanda, não estão operando.

ÁREAS DE DESTINAÇÃO FORA DO MUNICÍPIO LEGALIZADAS E QUE

NÃO QUEREM SE CADASTRAR.

Se a área de destinação estiver sediada na cidade de São Paulo, ela deverá

se cadastrar conforme determina a legislação vigente. Se estiver sediada fora

da região administrativa da cidade de São Paulo, ela poderá se cadastrar.

As áreas de destinação não cadastradas em Amlurb, não poderão receber os

resíduos gerados em São Paulo.

Trata-se de uma relação comercial privada em que as partes devem buscar

uma solução positiva para a questão.

GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

EXISTE ALGUMA LEGISLAÇÃO QUE DIZ QUE O GERADOR É

RESPONSÁVEL PELO MATERIAL QUE O TRANSPORTADOR RETIRA

DA OBRA?

Sim, o parágrafo 3º do artigo 15 da Lei nº 14.803/2008 estabelece multa de

R$ 500,00 (corrigidos)

(...) Artigo 15

3º As caçambas metálicas estacionárias e outros equipamentos de coleta

destinados a resíduos da construção civil e resíduos volumosos não poderão

ser utilizadas pelos geradores para a disposição de outros tipos de resíduos.

GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

COMO SE DARÁ A DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS RECEBIDOS NAS

ÁREAS DE TRANSBORDO E TRIAGEM DE RCC?

As ATT’s e Áreas de Reciclagem de RCC deverão destinar seus resíduos

e/ou rejeitos a Aterros Licenciados e cadastrados, cujos transportadores

deverão ser cadastrados e obviamente emitirem um CTR para cada

viagem.

Resolução nº 058/AMLURB/2015

(...) Artigo 7º

Parágrafo sexto – As unidades de destinação deverão enviar

mensalmente, até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente, relatório, em

meio físico e digital, contendo: quantidade de resíduos recebidos

mensalmente; quantidade e destino dos diversos tipos de resíduos,

contendo número dos CTR’s e ainda a relação de transportadores

usuários no mês vigente, nos termos do Anexo III.

GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

EM CASO DE EXCESSO DE RESÍDUO, QUAL SERÁ O PROCEDIMENTO?

No caso de transporte de RCC excedendo o borda da caçamba (caçamba

coroada) o transportador está passível de autuação. Há que se orientar e

divulgar aos geradores sobre essas normas uma vez que o mesmo poderá ser

autuado se detectada a situação quando da caçamba ainda em uso. Lei nº 14.803/2008.

(...) Artigo 15

4º Os geradores ficam proibidos da utilização de chapas, placas e outros dispositivos

suplementares que promovam a elevação da capacidade volumétrica de caçambas metálicas

estacionárias, devendo estas serem utilizadas apenas até o seu nível superior original.

(...) Artigo 18

7º Os transportadores que operem com caçambas metálicas estacionárias ou outros tipos de

dispositivos deslocados por veículos automotores ficam obrigados a fornecer, juntamente com o

contrato, documento simplificado de orientação aos usuários de seus equipamentos, com

instruções sobre posicionamento da caçamba e volume a ser respeitado, tipos de resíduos

admissíveis, prazo para preenchimento, proibição do recurso a transportadores não

cadastrados, penalidades previstas em lei e outras instruções que julgue necessárias.

Decreto nº 46.594/2005.

(...) Artigo 14

1º. As caçambas estacionárias deverão obedecer as especificações e requisitos a seguir

fixados:

II - ser dotadas de tampa ou outro dispositivo de cobertura adequado, de modo a impedir a

queda de materiais durante o período de transporte e restringir o conteúdo da caçamba ao

volume máximo de sua capacidade, limitado à sua altura e largura;

GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

EXISTE A POSSIBILIDADE DE REVISÃO DAS PENALIDADES PREVISTAS?

Conforme amplamente discorrido à respeito, não foram criadas novas sanções

nem tampouco regras novas, apenas a implementação de um formato

eletrônico de controle cuja numeração do C.T.R. é fornecida pelo sistema da

Prefeitura (sequencial e não individualizada), e as penalidades obecedem às

legislações vigente há anos, quais sejam: Lei nº 13.478/2002, Decreto nº

42.217/2002, Decreto nº 46.594/2005 e Lei nº 14.803/2008.

POSSO VIRAR AS CAÇAMBAS NO CHÃO E CARREGAR EM CAMINHÃO

BASCULANTE? COMO FAÇO PRA DAR BAIXA NAS CTRS QUE

COLOCAREI NO CAMINHÃO?

Esta prática de manejo é inerente à operação de Área de Transbordo e

Triagem – ATT, e para tal há que se obter licença para a atividade, ficando

vedada a operação sem o devido licenciamento.

GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

O QUE FAÇO QUANDO FOR COLOCAR UMA CAÇAMBA NA VIA

PÚBLICA E HOUVER ALGUM TIPO DE IMPEDIMENTO?

O CTR poderá ser lançado após a colocação da caçamba no local do

contratante (gerador), eliminando a necessidade de cancelamento do

protocolo.

GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

COMO BAIXAR CRTs EMITIDAS E QUE NÃO CONSEGUIMOS

DESCARREGAR? POR EXEMPLO, CARREGUEI E MEU CAMINHÃO

QUEBROU OU BATEU

Casos isolados deverão ser tratados como exceção, não como regra. No caso

de quebra ou batida, o interessado deverá procurar AMLURB, com a

documentação comprobatória para pleitear a baixa em área indicada pela

Prefeitura.

EMITI OS CTRS NA OBRA, COMEÇOU A CHOVER E OS CAMINHÕES NÃO

SAEM. EMITI OS CTRS E O CLIENTE PEDIU PRA PARAR A SAÍDA DE

CAMINHÕES POR ALGUNS DIAS

De acordo com a Resolução nº 058/AMLURB/2015, deverão ser obedecidos os

prazos constantes na mesma, para baixa na área indicada no CTR. Após o

prazo, a descarga somente poderá se dar em um dos 03 aterros contatados

pela Prefeitura, lembrando que, enquanto não for efetuada a devida baixa, a

caçamba estará bloqueada para lançamento e emissão de novo CTR no

sistema.

GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

QUANDO PEGAMOS UMA CAÇAMBA QUE POR CIMA ESTÁ SÓ COM

ENTULHO E, QUANDO VIRAMOS O FUNDO, ESTÁ COM GESSO, A

RIUMA CARREGA DE VOLTA. ELES NÃO VÃO DAR BAIXA NA CTR,

ONDE VAMOS DESCARREGAR? A CAÇAMBA VAI FICAR

BLOQUEADA? HAVERÁ MULTA? POR QUE O MUNICÍPIO NÃO DA

CONDIÇÕES PARA DESCARGA ?

Nos aterros contratados pela Prefeitura, existe um limite contratual de até 20% em

peso do total da caçamba de resíduos classificados como classe B, C e D da

Resolução CONAMA 307/2002”.

Há que se ressaltar que existem normas para o manejo de resíduos nestes locais

diretamente ligadas e submetidas às licenças ambientais emitidas pelos órgãos

competentes.

Vale ainda salientar que a Prefeitura de São Paulo subsidia parte dos custos de

descarga em seus aterros contratados, objetivando oferecer melhores condições

aos transportadores cadastrados, além de estender os horários de descarga, e

possibilidade de descarte aos finais de semana.

Resíduos que contenham em sua massa predominância de outros resíduos que

não os classificados como RCC deverão se encaminhados à aterros industriais, e

sanitários, observadas suas licenças ambientais.

GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

A PREFEITURA DISSE QUE O CTR ELETRÔNICO É PARA COMBATER

OS CLANDESTINOS. NÃO SERIA MAIS FÁCIL MANDAR A POLÍCIA

FECHAR OS ATERROS CLANDESTINOS?

O fechamento de áreas clandestinas de recebimento e manejo de RCC, por si

só não erradica o problema, pois existem os descartes irregulares nas vias e

logradouros públicos, bem como outras áreas fora da região administrativa do

município.

O CTR-Eletrônico vem para facilitar a fiscalização aos transportadores

clandestinos, cuja atuação atrapalha sobremaneira o mercado dos legalizados.

As áreas de destinação de RCC sediadas na cidade de São Paulo deverão se

cadastrar por força dos dispositivos legais existentes, ficando à mercê das

sanções legais, no caso de não realizarem seu cadastro.

GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

A PREFEITURA DISSE QUE O CTR ELETRÔNICO É PARA COMBATER

OS CLANDESTINOS. NÃO SERIA MAIS FÁCIL MANDAR A POLÍCIA

FECHAR OS ATERROS CLANDESTINOS?

O fechamento de áreas clandestinas de recebimento e manejo de RCC, por si

só não erradica o problema, pois existem os descartes irregulares nas vias e

logradouros públicos, bem como outras áreas fora da região administrativa do

município.

O CTR-Eletrônico vem para facilitar a fiscalização aos transportadores

clandestinos, cuja atuação atrapalha sobremaneira o mercado dos legalizados.

As áreas de destinação de RCC sediadas na cidade de São Paulo deverão se

cadastrar por força dos dispositivos legais existentes, ficando à mercê das

sanções legais, no caso de não realizarem seu cadastro.

GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

QUANTO ÀS SANÇÕES PREVISTAS NA RESOLUÇÃO, EM ESPECIAL A

DECLARAÇÃO DE CADUCIDADE.

A caducidade da autorização pela ausência do CTR obedecerá a uma escala,

de acordo com agravantes, porém, sempre garantida a ampla defesa e o

contraditório, sem prejuízo de demais sanções no curso do procedimento.

I. Multa e apreensão na primeira infração;

II. Multa em dobro e apreensão do veículo/caçamba, na reincidência;

III. O dobro da multa aplicada no inciso anterior e apreensão do

veículo/caçamba e suspensão temporária por 15 (quinze) dias na segunda

reincidência;

IV. O dobro da multa aplicada no inciso anterior e apreensão do

veículo/caçamba e suspensão temporária por 30 dias na terceira

reincidência;

V. O dobro da multa aplicada no inciso anterior, apreensão do

veículo/caçamba, na quarta reincidência, bem como, a abertura de

procedimento administrativo visando a declaração de caducidade do

cadastro junto a AMLURB.

GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

SIMÃO PEDRO CHIOVETTI

Secretário Municipal de Serviços

JOSÉ ANTÔNIO BACCHIM

Presidente de AMLURB