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  • Coleo MONTICUCO Fascculo N 14

    Engenharia de Segurana e Meio Ambiente do Trabalho

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    LISTA DE CHECAGEM

    DE

    CAAMBA ESTACIONRIA

  • Coleo MONTICUCO Fascculo N 14

    Engenharia de Segurana e Meio Ambiente do Trabalho

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    Autores DEOGLEDES MONTICUCO

    Iniciou aos 14 anos como Mensageiro. 1974 - Engenheiro Civil e 1975 - Engenheiro de Segurana do Trabalho. Obras de construes: Hidreltrica; Linha de Transmisso de 805 Km na selva

    amaznica; Siderrgica; Petroqumica; Edifcios Residenciais e Comerciais; Hospitais; Shopping; Pontes; Viadutos; Dragagens de Rios; Minerao e Saneamento.

    Atuou tambm na Indstria Automobilstica, no Comrcio e na FUNDACENTRO. Coordenador de Cursos e Docente Engenharia de Segurana do Trabalho e

    Tcnico de Segurana do Trabalho. Coordenador da alterao da NR-18, 1994 e 1995, no sistema tripartite. Projetos de melhoria das condies de trabalho na Indstria da Construo. Estgios no exterior; Publicaes e Artigos Tcnicos na rea de Engenharia de

    Segurana do Trabalho na Indstria da Construo. Atualmente 65 anos Aposentado por Invalidez Dedica famlia e a

    escrever os fascculos para registrar os conhecimentos de Engenharia de Segurana do Trabalho na Indstria da Construo, bem como divulg-los.

    MAURICIO BARBOSA

    Dos 10 anos aos 17 anos de idade trabalhou na roa ajudando os pais.

    1997 Tcnico de Segurana do Trabalho. De 1997 a 2013 atuou como Tcnico de Segurana do Trabalho em obras da

    Indstria da Construo (Prdios, Galpes, Rodovias, Viadutos, Tneis, Parede Diafragma, Concreto Projetado, Barretes, Estacas Convencionais, Estacas Raiz, Estacas Hlice, Gabies e Tubules).

    2011 Engenheiro Ambiental. 2012 Engenheiro de Segurana do Trabalho. Atualmente atua como Engenheiro de Segurana do Trabalho em obras de

    expanso do Metr em So Paulo.

    Docente em curso de Ps Graduao em Engenharia de Segurana do Trabalho.

    Dedicatria Dedicamos ao ser supremo, DEUS, pela oportunidade que est nos proporcionando em adquirir conhecimentos e, ao mesmo tempo em repassar comunidade com o objetivo de contribuir para a melhoria das condies de trabalho na Indstria da Construo.

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    OBJETIVOS

    1. Servir de subsdios para contratao de locao, de aquisio, uso e manuteno de caamba estacionria.

    2. Criar nova cultura em relao a utilizao de caamba estacionria a mdio e a longo prazo, visando a melhoria da qualidade, da produtividade e das condies de trabalho.

    CONCEITO DE CAAMBA ESTACIONRIA

    Recipiente destinado ao acondicionamento de resduos, terras, areias entulho de obra, madeira, sucata, etc., com exceo de materiais

    orgnicos.

    QUANTO A UTILIZAO

    Em local estacionado, principalmente em vias pblicas.

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    LISTA DE CHECAGEM

    DE

    CAAMBA ESTACIONRIA

    Assunto C NA NC Prazo NC

    1. FASE DE LICITAO

    1.1. PRELIMINARES

    Evidncia de entrega desta Lista de Checagem s empresas que participarem da licitao para os servios de utilizao de caamba estacionria, com o objetivo de conhecimento, oramento, planejamento e atendimento aos itens mencionados nesta Lista de Checagem.

    Evidncia de fornecimento pela Contratante Contratada, na fase de licitao, de informaes bsicas referente a caamba estacionria, tais como: Volume em m (3, 4, 5, e 7), Projeto de Fabricao (Planta, Cortes Longitudinal, Transversal, especificaes tcnicas e medidas em cm, ART. Na impossibilidade de fornecimento do Projeto deve fornecer o Croqui da caamba (Planta, Cortes Longitudinal e Transversal, especificaes tcnicas e medidas em cm. Comprovante de destino do resduos em atendimento ao Meio Ambiente, faixas refletivas, cobertura metlica para caamba destinada a permanecer em vias pblicas, procedimentos de uso, etc.

    Evidncia de fornecimento pela Contratada Contratante de DECLARAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA, elaborado por Engenheiro Mecnico ou Metalrgico, com emisso da ART, quando da inexistncia de Projeto de Fabricao.

    Evidncia de fornecimento pela Contratada Contratante da cpia do contrato entre a locadora e a empresa transportadora que demonstre claramente a responsabilidade

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    pela correta destinao dos resduos em reas licenciadas de transbordo e triagem ou aterros licenciados.

    Evidncia de fornecimento pela Contratada Contratante da cpia de registro do Controle de Transporte de Resduo CTR, documento comprobatrio de que os materiais foram entregues em rea licenciada para destinao adequada dos resduos.

    1.2. SOLDADOR QUALIFICADO

    Evidncia de fornecimento pela Contratada

    Contratante da cpia autenticada do RTQS -

    Registro de Teste de Qualificao de Soldador

    e do Certificado referentes ao Curso de

    Soldador, carga horria de 160 horas.

    Evidncia de fornecimento pela Contratada

    Contratante da cpia autenticada da

    DECLARAO emitida pelo fabricante da

    caamba estacionria mencionando o nome

    do soldador qualificado, RG, CIC e o perodo

    de execuo dos servios de solda na

    caamba estacionria.

    1.3. INSPETOR DE SOLDA

    Evidncia de fornecimento pela Contratada Contratante da cpia autenticada da qualificao do Inspetor de Soldagem N1, referente ao curso de treinamento realizado, carga horria mnima de 162 horas, em atendimento a Norma Brasileira NBR 14.842, que emitiu o Laudo Tcnico de Soldagem da caamba estacionria.

    Evidncia de fornecimento do LAUDO DE ENSAIO NO DESTRUTIVO, para detectar falhas internas, podendo ser de lquido penetrante, partculas magnticas, ultrassom ou radiografia e gamatografia emitido pelo Inspetor de Soldagem N1 da caamba estacionria pela Contratada Contratante.

    1.4. CARACTERISTICAS CONSTRUTIVAS DA

    CAAMBA

    Atender a Norma da ABNT NBR 14728

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    CAAMBA ESTACIONRIA DE APLICAO MLTIPLA OPERADA POR POLIGUINDASTE REQUISITOS DE CONSTRUO.

    Capacidade volumtrica de 3, 4, 5, e 7 m

    Fabricada em ao carbono 1010/1020

    Espessura nas laterais, no mnimo de 3,0 mm

    Espessura no fundo, no mnimo de 4,75 mm

    Reforos com perfil U de 4

    Solda inteiria Processo MIG

    Acabamento com fundo em tinta Epxi

    Cor amarela caterpillar (por ser mais visvel) durante o dia e a noite.

    Deve ter uma faixa refletiva contnua de largura de 20 cm na cor verde limo ao redor da caamba na parte superior e meia altura.

    1.5. NORMA NBR 14728

    Deve atender no mnimo a Norma NBR 14728 e em caso de divergncias em relao a esta Lista de Checagem prevalecer o item mais rgido.

    1.6. IDENTIFICAES DA CAAMBA

    PLACA METLICA de 30 X 20 cm contendo caracteres indelveis e visveis na parte frontal da caamba e do lado direito superior, tendo as seguintes informaes:

    1. Fabricante 2. CNPJ do fabricante 3. Nmero de controle de sequncia de

    fabricao 4. Ms e ano de fabricao 5. Capacidade em volume m 6. Peso total em Kg Tara + peso que

    suporta. 7. Espessura da chapa de fundo em mm 8. Espessura da chapas laterais em mm

    NAS FACES LATERAIS

    1. Nome e telefone da empresa autorizada pelo rgo municipal, e o nmero da caamba.

    2. Denominao e o nmero do telefone do rgo fiscalizador

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    2. REUNIO

    Realizao de reunio entre Contratante e Contratada, antes do incio dos servios, para definio dos procedimentos e cumprimento desta Lista de Checagem.

    3. CONDIES DE USO CAAMBA

    No deve apresentar pontos de ferrugens e amassadas (danificadas).

    No deve apresentar falha na solda MIG.

    No deve apresentar aberturas no fundo e nas laterais.

    No deve apresentar falhas na pintura.

    No permitir arrastamento da caamba pelo terreno atravs de cabos de ao.

    Deve providenciar medidas que impeam o acmulo de gua na caamba e a proliferao de vetores nocivos sade pblica.

    4. CAAMBA EM VIAS PBLICAS

    Deve ter capacidade mxima de 5 m.

    Deve ter cobertura metlica de fbrica.

    Quando estacionada prxima a guia da rua a maior dimenso da mesma deve ficar cerca de 30 a 40 cm em relao ao meio-fio (guia), para facilitar o escoamento das guas.

    Quando a caamba estiver prximo esquina a mesma deve ficar 10 m do alinhamento da guia da via transversal.

    Proibido colocar caamba em cima de calada.

    No colocar caamba em parada prximo de ponto de nibus, txis, sobre as faixas de pedestres e nas rampas de acessibilidade.

    A localizao da caamba deve ser em frente do imvel em questo, e na impossibilidade solicitar a Prefeitura a indicao de outro local.

    5. CAAMBA EM TERRENO DA OBRA

    Capacidade at 7 m .

    Deve ter cobertura metlica ou equivalente.

    6. TRANSPORTE DA CAAMBA EM VIAS

    PBLICAS

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    Deve ser transportada em vias pblicas com cobertura metlica ou equivalente.

    Os equipamentos de rodagens devem ser limpos antes de iniciar o transporte.

    7. TREINAMENTOS

    Evidncia de Treinamento Admissional de 6 horas de cada trabalhador.

    Evidncia de Treinamento Especfico de 2 horas aos trabalhadores que utilizarem a caamba.

    Treinamento especfico deve ter validade mxima de 1 (um) ano.

    Evidncia do fornecimento de procedimentos e operaes ministrados nos Treinamentos, prximo ao local de trabalho e de maneira visvel.

    8. PRONTURIO DO TRABALHADOR

    Deve constar na pasta de pronturio do trabalhador e no local da obra:

    ASO que mencione que est apto a exercer as atividades.

    Os exames relacionados no PCMSO Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional.

    9. EPI Equipamentos de Proteo Individual

    Capacete de segurana com jugular.

    culos de segurana.

    Luvas de raspa ou vaqueta cano longo e para os trabalhadores que operarem caamba para movimentao deve usar luvas de cano longo refletiva.

    Botinas de couro com elsticos nas laterais ou botas de borracha, neste caso, com fornecimento de meias de algodo.

    Dois conjuntos de uniformes.

    10. EMISSO DA LISTA DE CHECAGEM

    O Tcnico de Segurana do Trabalho ou na inexistncia desse profissional o Encarregado deve emitir semanalmente esta Lista de Checagem e a seguir tomar as providncias para regularizaes, caso necessrio e

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    finalmente encaminhar o documento chefia superior.

    11. MANUTENO

    A Contratante deve emitir documento s Proponentes mencionando que a manuteno deve atender as caractersticas originais de Fbrica e eventuais alteraes para reforo.

    A Contratada deve atender solicitao da Contratante no sentido de manter as caractersticas originais de Fbrica e eventuais alteraes para reforo.

    Evidncia de Relatrios Mensais de Manuteno Preventiva e Corretiva em relao as condies de uso.

    Realizar as Manutenes Preventivas e Corretivas caso haja necessidade, conforme Relatrio Mensal.

    ESPECIFICAR ABAIXO OUTRAS MEDIDAS DE CONDIES DE TRABALHO, CASO HAJA NECESSIDADE:

    C Conforme NA No se Aplica NC No Conforme

    1 via Responsvel pela regularizao (se tiver NC) Nome: Funo: Visto:

    2 Via Responsvel pelo levantamento

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    Nome: Funo: Visto:

    Caso ocorram itens NC No Conformes esta atividade deve ser paralisada at as regularizaes e, tambm a realizao de inspeo e liberao pelo Engenheiro de Segurana do Trabalho ou Tcnico de Segurana do Trabalho antes do reinicio.

    CONSIDERAES IMPORTANTES DA NORMA ABNT NBR 14728 CAAMBA ESTACIONRIA DE APLICAO MLTIPLA POR POLIGUINDASTE REQUISITOS DE CONSTRUO

    CAPACIDADE DE CARGA DA CAAMBA ESTACIONRIA

    Resduo (tipo de material) Densidade mxima kg/m3 Alumnio 2 000/2 500 Alumnio (sucata) 850/1 200 Areia molhada 2 000/2 200 Areia seca 1 500/1 600 Argamassa/argila 1 600/1 800 Argila 1 700/1 900 Cacos de telha 1 300/1 500 Cacos de tijolo 1 600/1 800 Cacos de vidro 500/650 Calcrio 900/1 100 Cal solta 1 000/1 150 Cimento Portland 1 500/1 800 Cinza 500/800 Concreto 2 000/2 200 Efluente lquido 1 000/1 050 Efluente seco 900/1 000 Entulho (sobra de obras) 850/1 000 Escria bsica 2 500/3 000 Ferro (estamparia) 1 000/1 200 Ferro (sucata) 2 000/2 200 Ferro fundido 7 000/8 000 Ferro fundido (sucata) 7 000/7 500 Ladrilhos (pedaos) 1 350/1 500

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    Lixo molhado 650/800 Lixo seco 350/400 Lodo seco 1 000 Lodo semilquido 900/1 000 Madeira (pedaos) 600/800 Mrmore (pedaos) 2 500/2 700 Minrios de ferro 2 500/2 600 No-ferrosos (sucata) 850/1 200 Papel-papelo 500/700 Pedra britada 1 500/1 600 Terra 1 000/1 200

    NOTA: A capacidade de carga da caamba estacionria deve levar em conta o tipo e a densidade do material slido, semilquido ou lquido que deve ser coletado, assim como, com relao capacidade do chassi do caminho que define igualmente a capacidade do poliguindaste para transportar, transferir, depositar e bascular o seu contedo.

    PARA REFLEXO:

    IMPORTANTE QUE CADA PROFISSIONAL, CADA EMPRESA, CADA

    PREFEITURA COLOQUE EM PRTICA ESTAS PROPOSTAS, ASSIM

    ESTAREMOS CONTRIBUINDO COM A MELHORIA DAS CONDIES

    DE TRABALHO, QUALIDADE E PRODUTIVIDADE.

  • Coleo MONTICUCO Fascculo N 14

    Engenharia de Segurana e Meio Ambiente do Trabalho

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    So Paulo, janeiro de 2014.

    Deogledes Monticuco

    [email protected]

    Fone: (11) 9-8151-3211

    Mauricio Barbosa

    [email protected]

    Fone: (11) 9-8662-2195

    PERMITIDA A DIVULGAO, REPRODUO TOTAL E PARCIAL

    DESDE QUE MENCIONADA ESTA PUBLICAO.

    Novo e mail [email protected] [email protected]