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BIOLOGIA E CONTROLE DE CARRAPATOS

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Page 1: Controle e biologia dos carrapatos

BIOLOGIA E CONTROLE DE CARRAPATOS

Page 2: Controle e biologia dos carrapatos

CARRAPATOS

Page 3: Controle e biologia dos carrapatos

CARACTERISTICAS São Artrópodes

ectoparasitas,da classe Arachnida, de distribuição mundial,parasitando vertebrados terrestres, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.

Alimentam-se principalmente de sangue.

No Brasil são transmissores de doenças, como Febres Maculosas e Doença de Lyme.

Page 4: Controle e biologia dos carrapatos

CARACTERÍSTICAS Possuem 4 pares de patas e

ausência de antena, corpo fundido e giboso

Aparelho bucal picador sugador

As fêmeas colocam cerca de 5.000 a 8.000

As ninfas e adultos sobem pela vegetação a espera da passagem dos hospedeiros

Page 5: Controle e biologia dos carrapatos

CARACTERÍSTICAS

Sugadores de sangue de quase todos os vertebrados, inclusive o homem

Ectoparasitas

Quando arrancados, deixam suas peças bucais dentro da hepiderme

Hemimetábolos

Page 6: Controle e biologia dos carrapatos

Amblyomma cajennense. (CARRAPATO ESTRELA)

VETORES DA FEBRE MACULOSA

Aspectos epidemiológicos: a Febre Maculosa é uma doença febril aguda, de gravidade variável, causada por bactéria e transmitida por carrapatos infectados chamada Rickettsia rickettsii

ALGUMAS ESPÉCIES

Page 7: Controle e biologia dos carrapatos

ALGUMAS ESPÉCIES Rhipicephalus sanguineus – carrapato do cão O R. sanguineus completa muitas vezes o seu ciclo com um único cão Pode transmitir doenças como a babesiose

Page 8: Controle e biologia dos carrapatos

ALGUMAS ESPÉCIES Babesiose: Rhipicephalus sanguineus Enfermidades parasitárias causadas pelos hemoprotozoários

Babesia sp Destruição eritrocítica (dos glóbulos vermelhos) Este patógeno ocasiona anemia hemolítica, icterícia hemolítica,

determinando alta mortalidade em cães e pode acidentalmente ser transmitido ao homem

Babesia canis em esfregaço sanguíneo de um cão doméstico

Page 9: Controle e biologia dos carrapatos

FEBRE MACULOSA

Page 10: Controle e biologia dos carrapatos

SINÔNIMOS Febre Maculosa das Montanhas

Rochosas (onde foi descoberta, mas raramente ocorre)

Febre Maculosa de São Paulo

Febre Maculosa do Novo Mundo

Tifo Transmitido por Carrapatos

Page 11: Controle e biologia dos carrapatos

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Doença Bacteriana (Rickettisia rickettsii )

Vetorada por carrapatos (ectoparasitos) do Gênero Dermacentor ou Amblyomma

Precisando o Vetor ficar em contato com o hospedeiro por pelo menos 04 horas

O Homem infecta-se pela picada do vetor ou por contaminação de lesões cutâneas (secreção da glândula coxal)

Page 12: Controle e biologia dos carrapatos

INFORMAÇÕES IMPORTANTES

Uma outra forma de transmissão é pelo esmagamento do animal entre os dedos

O Transmissor típico dessa patologia é o carrapato Amblyomma cajenense

Esse aracnídeo possui tropismo por eqüinos quando está em idade adulta. Em fase imatura (larvas e ninfas) apresenta-se menos restrito em relação ao seu hospedeiro

O Carrapato é também o reservatório dessa patologia, uma vez que, pode perpetuar o ciclo da patologia através da transmissão transovarina

Page 13: Controle e biologia dos carrapatos

Diversos outros animais também contribuem para a manutenção

do Ciclo

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O VETOR!

Carrapato transmissor de febre maculosa (Amblyomma cajennense). A: vista superior. B: vista inferior

Fonte: Mem. Inst. Oswaldo Cruz. 59(2): 115-130 - Jul., 1961

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A DOENÇA Conhecida no Brasil há mais de 70 anos

Período de Incubação entre 03 e 14 dias

Ocorrência de Vasculite (inflamação dos vasos), o que poderia levar a uma vasta gama de sinais e sintomas pelo corpo do paciente

Presença da Tríade: Febre, Cefaléia e Exantema Máculopapular (daí o nome maculosa) que aparece por volta do terceiro dia

Podem aparecer petéquias e hemorragias

Sem Tratamento, a letalidade pode atingir 20%

Page 16: Controle e biologia dos carrapatos

UM POUCO MAIS DE INFORMAÇÃO

A mortalidade torna-se muito rara em pacientes tratados precocemente com antibióticos

Um ataque, parece conferir algum grau de imunidade.

A distribuição da doença vai do Canadá ao Brasil

Page 17: Controle e biologia dos carrapatos

DIAGNÓSTICO

É feito por exames sorológicos: Reação de aglutinação de Weil-Felix , reação de fixação do complemento ou teste de Anticorpos

Coletas Sanguíneas recentes podem acusar falsos negativos na maior partes dos pacientes, pelo fato da existência de poucos anticorpos

Page 18: Controle e biologia dos carrapatos

ÁCAROS

Page 19: Controle e biologia dos carrapatos

Os ácaros não são insetos e sim aracnídeos Possuem 4 pares de patas, diferenciando-se dos insetos que possuem 3

Possuem corpo fundido e giboso Por serem minúsculos, podem colonizar micro-habitats O corpo inteiro apresenta-se revestido por uma carapaça e

medem cerca de 400 micrômetros Podem ser divididos em ácaros escavadores e não

escavadores

Page 20: Controle e biologia dos carrapatos

ÁCAROS - HÁBITOS

Alimentam-se de líquidos em geral e também de comida sólida

Podem viver como parasitas ou em vida livre

Os escavadores caminham por dentro da pele e se alimentam de células dérmicas

Só as fêmeas são escavadoras e os machos não, se alimentando de detritos e pêlos

Os não escavadores ficam por cima da pele ou em vida livre

Page 21: Controle e biologia dos carrapatos

ÁCAROS - CICLO BIOLÓGICO

Geralmente são ovíparos

Dos ovos nascem larvas hexápodes (6 pés) que sofrem mudas para ninfas octópodes (8 pés) e destas para a forma de adultos

Os ácaros são encontrados em matéria orgânica em decomposição, produtos alimentares, vegetais ou sobre invertebrados ou vertebrados, parasitando-os

Page 22: Controle e biologia dos carrapatos

ESPÉCIES MAIS COMUNS DE ÁCAROS

Acarus farinae: Espécie cosmopolita, que vive em farináceos, queijos, frutos secos etc

Família Sarcoptidae: São ácaros que se alimentam do sangue de animais de sangue quente

Sarcoptes scabiei: Ácaros pequenos, esbranquiçados

Demodex foliculorum: Encontrados nos folículos pilososo e glândulas sebáceas. São cosmopolitas (no mundo todo). Podem produzir os cravos e espinhas

Demodex canis: Parasitam os cães

Page 23: Controle e biologia dos carrapatos

ÁCAROS – DANOS CAUSADOS

Escabiose, sarna

A escabiose é provocada por ácaros que escavam galerias nas camadas mais profundas da pele, principalmente à noite, onde a fêmea deposita seus ovos

Alergias respiratórias e cutâneas

O macho não invade a pele e depois do acasalamento, morre

Page 24: Controle e biologia dos carrapatos

ÁCAROS – PREVENÇÃO Evitar roupas de uso comum

Evitar entrar em contato com um local onde esteve alguém contaminado, em sofás, cadeiras e camas, por ele usados

Os sofás, poltronas, carpetes, tapetes e assoalhos devem ser limpos, para retirar pós, restos de comida, cabelos, gorduras e células deixadas pela epiderme humana, para que não sirvam de alimentos aos ácaros

Ao varrer um ambiente é necessário evitar levantar poeira, passando-se pano úmido no chão e nos móveis para retirar poeiras, mofos e umidades

Page 25: Controle e biologia dos carrapatos

CONTROLE Enfocar tanto a fase parasitária quanto a não

parasitária do ciclo biológico O controle dos ixodídeos envolve métodos

químicos e mecânicos

acaricidas químicos: sprays, injetáveis, banho (com ou sem imersão), pó (p/ pulverização), coleiras impregnadas etc

Ações mecânicas: Catação, limpeza da casa etc

Page 26: Controle e biologia dos carrapatos

CURIOSIDADES

Pertencem a família dos aracnídeos e embora se alimentem de matéria orgânica encontrada na poeira doméstica (fungos, partículas de alimentos) a maior parte de sua dieta consiste de pedaços de pele humana morta que é trocada diariamente e que possui alto valor proteico

Em 1 g de poeira podem ser encontrados até 3000 ácaros

Page 27: Controle e biologia dos carrapatos

FIM

Treinamento desenvolvido pelos Departamentos Técnico e de Comunicação da Astral Franqueadora