contribuiÇÃo do kernlute teste a prevenÇÃo da
TRANSCRIPT
ROOSEVELT DE CARVALHO WANDERLEY
C O N T R I B U I Ç Ã O D O K E R N L U T E T E S T E
A P R E V E N Ç Ã O D A
E N C E F A L O P A T I A B I L I R R U 6 í Kl I C A
Ví a &qaXjOlçR o ao HZveZ do. MzAtAacLo m Pzd ia
&UJOL, apsi&Ae.ntcLda ã Univ&L6<idade. Fe.d&Aa£.
do Pojiarn..
- VEPARTAMENTO VE PEÍ> I ATRIA -
CURITIBA
ESTADO DO PARANÁ - BRASIL
- 1 9 7 9 -
<-i S j J
r * 1,
A G R A D E C I M E N T O
Í .
0 autor recebeu contribuições de
virias pessoas e instituições para a realização deste trabalho e
expressa seu a g r a d e c i m e n t o a todos e principalmente:
ao Prof. Dr. Dinarte José Giraldi
- O R I E N T A D O R -
aos Profs. Drs. izrail Cat
Nelson Egydio de
Ca r v a 1ho
Noboro Miasaki
- C O -ORIENTADORES -
à Bioquímica» Profa. Dra. Glacy
Therezinha Zancan, pela cooperação na revisão bibliog rá fi ca.
ao Dr. Franc-i sco An tonio Marçalho,
pelos auxílios na análise estatística;
aos Membros do Corpo Docente da
Disciplina de Neon at olg ia (Drs. Carlos A u gusto de Souza, Marcos
Parolin Ceccatto, Saulo Carvalho Filho e Antonio Carlos Bagatin),
aos demais Profess or es e Médicos Residentes do Depart a m e n t o de
Pediatria da U.F. Pr., pela ajuda e amparo proporcionados;
ao Prof. Dr. Antonio Maria Amazonas
MacDowell, D.D. Pró- Reitor para assuntos de Põs- Graduação da
U.F. Paraíba, ã qual pertence, pelo reconhecido interesse;
ao D e p a r t a m e n t o Materno- Infantil
da U.F. Paraíba, pela comp re ensi o e est ím ul os ;
à Srta. Suzana Guimarles Castilho
e suas auxiliares, pelas orientações na pesquisa e organizaçüo
b i b 1 i ogrãfi c a s ;
ã Srta Suely Terezinhá Kaminski,
pelo magnífico trabalho d a c t i 1o g r ã f i c o ;
ã Doles Reagentes e Equipamentos,
pelo fornecimento dos "KITs" para as de te rm inações de albumina
e b i1 i rrub i n a s .
S U M Á R I O
Página
I N T R O D U Ç Ã O ........................................................... 01
O B J E T I V O S ........................................................... 08
C A S U Í S T I C A ........................................................... 10
MATERI AL E M É T O D O S ................................................ 15
1. CRITÉRIOS DE E S C O L H A ........................................ 16
2. CRITÉRIOS DE E X C L U S Ã O ..................................... 17
3. IDADE GESTACI ON AL ........................................... 17
k. ESTADO NUTRICION AL .......................................... 17
5. CRITÉRIOS DE CONDUTAS NO B E R Ç Á R I O ....................... 18
6. COLHEITA DO S A N G U E .......................................... 18
7. EXAMES DE L A B O R A T Ó R I O ..................................... 19
8. TRATAMENTO E STATÍSTICO .................................. 22
R E S U L T A D O S ........................................................... 2k
D I S C U S S Ã O ................................... 39
C O N C L U S Õ E S ........................................................... **7
A N E X O S ................................................................ **9
REFERÊNCIAS BIB LI OGRÁFICAS ...................................... 55
I N T R O D U Ç Ã O
I N T R O D U Ç Ã O
Embora seja bas ta nt e co nhecida a
relação entre concentraçã o elevada de b ilirrubina no soro e Ence
falopatia B i 1 i r r ub ín i ca (EB) 8 , não existe ainda uma cojn
cor di ncia a respeito de qual método preditivo seja capaz de in
formar com seg urança a ocasião em que um d e t e r m i n a d o nível de b_i
lirrubina est ej a colocando em risco um recém-nascido (RN).
Em trabalho realizado porW ENNBERG
et a 1 1 I , ficou demonstrado ser pouco segura a utilização
dos níveis de bilirr ubi na e do hemató c r i t o do sangue do cordão
umbilical para fins prognósticos, quanto i gravidade de hiperbj_
1 i rrub i nemi a .
MARAKINA & TABOLIN sugerj_
ram que os níveis críticos de bilirrubina, a partir dos quais c<)
meçaria a haver risco quanto a EB, s ituavam-se entre 18 e 20 mg/
dl nos RN a termo e em torno de 15 mg/dl para os RN pré-termo.
Outras o b s e r v a ç õ e s têm demonstra
do a presença da EB com níveis de b i 1 irrubina indireta bastante
inferiores a estes valores, princ i p a l m e n te entre os RN pré-termo
( 1 ,50 ,68 e 69)^ Nestas circunstân ci as, apesar dos níveis de bj_
lirrubina indireta serem considerados baixos, a instalação da EB
estaria relacionada com a presença de outros fatores, tais como:
• • (**9) • j (13,16, 17 e 60) - . .h i p o - a 1b u m 1 nem 1 a , acidose ’ ’ , ocorrênci a de
uma albumina fetal com carac te rí st icas est ru tu ra is diferentes
(35 e 2 6 ) presença no soro de hematina ^ 9 ) ^ ácidos graxos li
- • , c (51 e 79) u * .vres em proporçoes superiores a 1:5 , benzoato de sodio
(8 e 61) , , (32,49 e 61) . . _e sal ici latos , s u l f o n a m i d a s e v a r i o s ant_i_
bióticos ^ ^ » 4 3 e 57) k em como a u m ento da permeabilidade da ba_r
reira h e m a t o - e n c e f á 1 ica e du ra çã o da ex posição ã bilirrubina
(50 e 79)
Por o utro lado, foram encontradas
h i p e r b i 1 irrubinemias com níveis superi or es a 20 mg/dl, sem que
se co nstatassem manifesta çõe s clíni ca s da EB e nem impregnação
b i 1 irrubínica no SNC, fatos estes confirmados por estudos anato
, , - . (22,36 ,66 e 71)m o p a t o 1o g i cos .
ê sabido que a bi li rrubina existe
no soro sob duas formas: conjugad a ou de reação direta e não coji
jugada. A forma conjugada exist e em quant id ad es de sprezíveis no
RN; é pratic ame nt e destituída de toxici da de e jl está em vias de
eli mi nação sob a forma de mono e d i g 1ucur onídeos A forma
não conjugada ou de reação indireta, tanto pode estar ligada ãs
proteínas séricas, principalmente ã albumina, como aos eritróc_i_
tos ^ 6 ou estar na forma lil^re (B L ) ou difusível. Atualmeji
te é aceito como sendo, esta última, a responsável pela EB
(40,46 e 66).
Para SELIGMA N et alli (6 6 ^, a b_i_
lirrubina, devido ã sua ativida de de superfície, se concentraria
nas camadas de ácidos graxos e proteí na s da membrana plasmática,
reduzindo sua atividade bi ológica e o c a s i o n a n d o a des tr ui çã o ce
1 u 1 ar .
Com relação aos fenômenos que d£
correm da penetraç ão da BL na célula, pouco tem sido acrescenta
do aos dados obtidos por ZETTER S T R O M & ERNSTER t em 1956.
At ra vé s de estudos "in vitro",so^j
- -4be-se que a bi li rrubina em c o n c e n t r a ç o e s superiores a 3 X 10 M,
desacopla a fosfor il aç ão o x i d a t i v a da respiração celular e que a
k
adição de n i c o t i namida-adenina d i n u c 1eotídeo (NAD) e citocromo c,
restaura a capacidade res piratória das mitocôndria s , além de p rc)
vocar uma acentuada elevaçlo da atividade da ATP as e mitoco n d r i a 1,
efeito este, semelhante ao produzido pelo 2 . 4 - d i n i t r o f e n o 1 .
Como consequência deste efeito tóxico ocorreria: diminu i ç ã o da
utilizaçlo do oxigênio, aumento da glicõlise e inibiçlo da sínte
se proteíca ' .
ODELL em 1959, foi um dos
primeiros a chamar a atençio para as implicações da BL, ao publj^
car um artigo de revisão sobre a diss ociação entre bilirrubina e
albumina. Neste trabalho o autor cita que a quantidade de bili_r
rubina difundida para os tecidos dependeria mais do gradiente de
bilirrubina forma dissociada (livre) que at ra vessava a membrana,
do que da concentr aç ão total das b i 1 i r r u b i n a s . A bilirrubina
nesta forma livre, também poderia estar presente por ocasião de
uma h i p o - a 1buminemia ou por uma diminuição da afinidade da a 1 bjj
mina para com a bilirrubina, sob a influência de diversos fato
res circunstanciais. Em vista disso, discute o autor sobre a
utilidade da a d m i nistração de albumina.
Os dados acima mencionados, assim
como os achados da literatura, levaram os pesquisa do re s a aprimo
rar os métodos e a correl a c i o n a r os novos resultados com aqueles
jã existentes, na tentativa de dete ct ar a presença de BL.
A este respeito,já em 19^9,MARTIN(1*5) _ _
havia estudad o a influencia das variações do pH na capacida
~ (63)de de ligação da albumina e, em 1965, SCHMID et alii d emon£
travam o valor prático da relação molar b i 1 irrubina/a 1b u m i n a .
JACOBSEN (2 7 \ em 1969, através
de estudos "i n vitro", constatou que 1.0 Mo 1 de bilirrubin a 1J_
gar-se-fa de forma íntima e com muito baixa constante de diss£
5
— - 9 ~ ..ciaçio (7 X 10 ) com 1.0 Mo 1 de albumina e supôs que duas mol £
cuias adicionais p o d e r i a m se ligar, porém mais frouxamente.
J ACO BS EN £ FEDERS , em 1970,
verificaram que a c o n c e n t r a ç ã o de BL era e x t r e m a m e n t e baixa até
que o "situs" primário de ligaçlo da albumina fosse oc upado,apó s
o que, a BL a umentaria rapidamente» A semelhantes conclusões
chegaram LIE & BRATLID
Real izando dosagens de BL nos s£
ros de 4o RN, SCHIF et alii em 1 9 7 2 , v e r i f i c a r a m que em 38
deles, os pontos de saturação das respectivas album in as foram £
tingidos quando os valores das bilirrubi na s indiretas situavam-
se entre 1 5 - 7 e 3 1 . 7 mg/dl.
NELSON et alii em 1 9 7 2*, ut_i_
lizando células de cul tu ra -de tecido, encont r a r a m que a a f inid£
de da albumina p e 1 a b i 1 irrubina não sòfria influência direta das
variações do pH entre 7-0 e 1 .h , mas que poderia haver, nesta
faixa de pH, um aume nt o da afin id ad e das células pela bilirrub_i_
n a .
Em importante trabalho de cunho
prospectivo realizado por ODELL et alii ^ 0 ) ^ fora m estudadas e
acompanhadas durante cinco anos, 32 crianças com a n tecedentes de
h i p e r b i 1 i rrubinemia no período neonatal. Destas 32 crianças, 18
ap resentaram sequelas neu ro lógicas, as quais foram correlaci on a
das eem Tndices de satu ra çã o das albu mi na s em torno de 8.0 que,
segundo es critérios uti lizados, signif i c a v a m risco de EB ou que
a mesma j! existisse. Resultados se me lhantes também foram obt_i_
dos por S I N G H et alii ao realiz ar em est ud o com ev olução de
seis meses em 25 criança s que também tinham antecedentes de hj_
perb ili rrub i nem i a no perí od o neonatal.
Post er iormente foi verificado por
(**7 ) ( 64 ) -NAKAMUR A et a 1 íi e SCHRAMM et alii , que o e f eito to xi
co da bi li rrubina não podia ser avaliado m e d i n d o - s e apenas a c£
pacidade de reserva da albumina ou o seu índice de sa tu r a ç ? o , v i s.
to que a BL poderia estar presente mesmo antes que este fato
o c o r r e s s e .
Um outro aspe ct o importante, é o
fa to da b H I r r ub i na impregnar o tecido nervoso, pr i nc i pa 1 mente nvj
tleos dà base, ao pàsso que impregnação em outr os tecidos tenha
Í 1 Msido raramente compr ov ada v .
Segundo MA RAK1NA 6 TABOLIN »
o efeito tóxico da BL dependeria não só do ca ráter de sua distrj_
buição no or ganismo mas também de sua p enetração ativa através
da estrutura dos tecidos.
Sabe-se porém, que e x i s t e m nas ce
lulas do fígado, rins e intestino, proteínas especiais conhec_i_
(19 6 3k)das como Y e Z, ' . A proteína Y ou " l i g a n d i n s " tem a
pro pr ie da de de se ligar ã bilirrubina ou a outros inions, poden^
do prevenir os efeitos tóxicos da BL sobre a f o s f o r i l a ç ã o oxi d£
( 3*0t iva
Para KAMISAKA et a l i i ^ ^ , o fa
to de estas pr oteínas não serem encon tr ad as nas cé lulas do tec_i_
do nervoso, poderia explicar a ocorrên ci a da EB.
Foi também v e r i f i c a d o que nas cê
lulas, hepáticas a albumina está, na sua maior parte,con c e n tr a d a
nas vesículas de Golgi e retículo e n d o p l a s m á t i c o , e n q uanto que
o,s "ligandins" e a bilirrubina encontram-se dispersos no cit£
plasma. Este fato sugere portanto, que sejam os "ligan d i n s " as
proteínas solúveis mais eficazes para a ligação com a bilirrubj_
- ( 34)na no interior das células ' .
Ultimamente, diversos trabalhos
7
(1 1 , 12,21 ,65 ,70 e 73) . • £ . .. ,tem d emonstrado que o fenobarbital pode
exercer açio nas várias etapas da e l i m i n a ç ã o da bilirrubina cir
culante. Ad mite-se que ele estimule a p r o duçio dos " 1 igandins"
pelo he pa tócito, visto que foi e v i d e n c i a d o um aume nt o intracelu
lar destas proteínas, como também um aume nt o na co nj ugação e na
excreção da bi li rrubina apôs a a d m i n i s t r a ç ã o do fonobarbital ^
e 1 l)
Foi portanto, tentando suprimir
esta defasa.gem existente entre os avançados conhec i m e n t o s da f_i_
siópatogenia da EB e os insuficientes meios de reconhecimento
das situações em que ela estivesse para ocorrer, que come ça ra m a
surgir os método s de det ec ta ção da BL. Dentre os inúmeros métjo
dós podem ser citados: a diálise , a e l e t r o f o r e s e e a
e s p e ctrofotómetria ^ ) da bilirrubina; métodos indiretos de com
petição com a bromosu 1 f onef ta 1 e f na (BSP) com Q 2 - ( i*-hidr£
xifenilazo) do ácido benzoico (HBABA) 6 e com sal i c i 1 a_
tos 6 ; métodos de adsorção em c a r b o n a t o de cálcio ^ 9 ) e
em gel de Sephadex (31,37,38 e 55) m é t o d o -de o x i dação da biTirru
(29 6 ^7) - —bina em presença de peroxidasè e ate assoei açoes entre
„ (6 e 5*0estes .
Recentemente, vem sendo dada graji
de importância ao método da di mi nu ição da fl uorescência das pro
* - (AO) t e 1 n a s .
Mesmo assim, a despeito das dive£
gências em torno destas variadas me todologias, já existem fornuj
lados os crit éri os mínimos exigidos para um bom métod o preditivo
Segundo estes critérios, na atual id ad e^ somente os méto
dos de o x i d a ç ã o da bilirrubina em prese nç a da per ox id as e e. da dj_
minuição da f l u orescência das proteínas podem ser considerados
os mais seguros.
O B J E T I V O S
O B J E T I V O S
C o n s i d e r a n d o que a afini da de p£
la Bi 1 irrubina Livre , a p resentada pelo gel de Sephadex, seja se
melhante em ordem de grandeza i afinidade também apresentada p£
(36)lo tecido nervoso , o o b j e t i v o deste trabalho consistiu em
verificar a contr ibu iç ão da de tecção desta bilirrub in a como mais
um subsTdio, nas condutas frente aos RN ictéricos.
Procur o u - s e ver if ic ar também em
que valores da Relação molar Bl/Alb, ocorreria o ap ar ecimento
desta bilirrubina livre, numa população de RN ictéricos.
C A S U Í S T I C A
C A S U Í S T I C A
Entre setembro de 1977 e julho de
1978, foram estudados 42 RN internados nos berçários da matern_i_
dade do Hospital de Clínicas da U n i v e r s i d a d e Federal do Paraná.
Deste total 40 nas ce ra m na referida m a t e r n i d a d e e 2, foram adm_i_
tidos, pr ovenientes de outras localidades. Destes casos, sõme£
te em 10 foi possível um "foi 1ow- up " entre 1 e 23 meses, onde os
exames clínicos, por nós realizados, foram normais.
A d i s t r i b u i ç ã o por sexo e os dia£
nós t-i-cos etiolõgicos das h iperbi 1 i rrubinemias , constam das Tabelas I e II.
Tabela I
D i s t r i bu i ção dos RN quanto ao SEXO
sexo n? %
ma seu 1 i no 27 64.28
f em i n i no 15 35.72
Tota 1 42 100.00
Quanto ãs eti.ologias das icter_í
cias, em 11 RN ela resultou de is o imunizaçio pelo fator Rh
(26.20%), em 25, foi devida a incompatibilidade ao sistema ABO
(59.50%) e em 6 (14.40%), a etiolog ia da icterícia não foi e x c l £
rec ida.
1 2
Tabela I I
Distribuição dos RN q uanto a E T I O LOGIA
da hiperbi 1 irrubinemia
etiologia n° %
1 ncompat i b il idade
Rh 1 1 26 .20
1ncompat i b i1 idade
ABO 25 59.50
desconhec i da 6 U .30
Tota 1 kl 100.00
Com relaçlo a idade gestacional ,
9 RN foram clasificados como p r é - termo (21.^3%) e 33, foram c o n
si derados RN a termo (78.57%).
Tabela I I I
Distribuição dos RN quanto a IDADE GESTACIONAL
Idade gestacional N? %
RN pré-termo 9 21.43
RN a termo 33 78.57
Total kZ 100.00
Q uanto ao estado nutricional, 9RN
foram classificados como sendo de baixo peso para a idade gesta-
efonal, Incluindo 2 pré-termo e 12 a termo, 27 tinham peso a d e
quado para a idade gestacional, sendo 07 pré-te rm o e 20 a t e r m o e
13
apenas 1 foi cas sificado como RN qrande para a idade gestacio
nal . Fi.gúras 1 e 2 .
PESODEUftSClBlENTOPARADENINOS PERCE8TIL
FIGURA 1 Distribuição do peso de n a s c i m e n t o e Idade
gestacionai nos q u a t r o grupos de recé m - n a ^
cidos do sexo m a s c u l i n o .
• - Recém-na s c i d o s p r é - t e r m o e a termo
com peso a d e q u a d o para a idade gestjs
c i o n a l .
O - R e cém-nascidos p r é - t e r m o e a termo
com baixo peso para a idade gestaci<>
nal. Segundo DAVI E S et alii (is) .
PESO
Dt
N
flSCI
tT.C
NTO
EB
G
RARI
AS
4 .0 0 0
3 .0 0 0
2.000
1.000
PESODENASCIMENTO
K U N A S PEBCEMTXL
FIGURA 2 Distribui çlo do peso de n a s c i m e n t o e Idade
' gestacional nos cinco grupos de recém-nai
cldos do sexo feminino.
(•)- Recém-nascido a termo, grande para
a tdade gestacional.
• - Recém-nascidos p r é - t e r m o e a termo
com peso a d e q u a d o pará a idade g est£
d o n a 1 .
O - Recém-nascidos p r é - t e r m o e a termo
com baixo peso para a idade gestacio
naJ. Segundo DAVI ES et alií (lS).
M A T E R I A L E M É T O D O S
M A T E R I A L E M É T O D O S
1 . CRITÉRIOS DE ESCOLHA
Os RN que a p r e s e n t a s s e m icterícia
eram a c ompanhados com determinações periódicas da b i 1 irrubinemia
total (de k em A ou de 6 em 6 horas, confo rm e a ev olução de cada
caso), em sangue capilar obtido por punção de ex tr em id ad e*
Para isso o ca lcanhar era aquec_i_
do com água morna, a pele do local limpa com álcool etílico c£
mercial e a punção efetuada com lanceta desc artável (Microlance
B D ). Apôs desprezar a primeira gota, colhia-se o sangue em tubo
capilar de m i c r o - h e m a t õ cr i t o (Propper M a n u f a t u r i n g CO, INC. Long
I s 1 and City, N . Y .).
0 soro era s e p arado por centrifjj
gação u t i l i z a n d o - s e Centrífuga de m i c r o - h e m a t ó c r i t o (FANEM, m o d .
207 “ NA), e a b i 1 irrubina t o t a 1 dete rminada em Bi li.rrubi nõmetro
(American Optical Corp. Buffalo, N. Y.).
Os RN cujos níveis de b i lirrubin£
mia, determinado s naqueles intervalos de tempo, não mais demon^s
trassem e l e vação nos seus valores, eram separados para o estudo,
muito embora permanecendo sob os cuidados de rotina do Berçário.
2. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
17
Os critérios de exc lusão dos RN foram os seguintes:
a - RN com mais de 5 dias de vida, pelo fato de após,
esta época o c o m p o r t a m e n t o da albumina jã poder
apr esentar-se m o d i f i c a d o (36, ^ e ^6)^
b - RN cujos nfveis de b i l i r r u b i n a total nlo a t ingi£
sem pelo menos 8.0 mg/dl, uma vez que nlo se e£
controu descrita, m a n i f e s t a ç ã o clfnica de EB ai
baixo desses nfveis 6 .
c - RN cujos nfveis e b i l i r r u b i n a direta (BD) fos^
sem superiores a 3.0 mg/dl, em virt ude da possi
bilidade de levar a resultados falso- positivos
(10, 18 e 58) .
d - RN.que a p r e s e n t a s s e m es ta do geral mau ou e v i d e £
cias de infecção ^ e 36)
e - RN que a p r e s e n t a s s e m Apgar baixo, hipóxia, hipo
termia ou h i p o g l i c e m i a .
3. IDADE G E S T A C 1ONAL
A idade gestacional foi avaliada
- (53)segundo o metodo de PARKIN et alii , e os RN classificados(2,2) _
segundo LUBCHENCO em: pre-termo, quando tinham idade gesta
cional igual ou inferior a 37 semanas e 6 dias, e a termo aque
les RN com idade gestacional c o mpreendida entre 38 e 41 semanas
e 6 dias.
k. ESTADO NUTRICIONAL
Para a class i f i c a ç ã o dos RN qua£
to ao estado nutricional foram aplicados as curvas de pesos,iso
íadas para ambos os sexos, propo st as por DAVIES et a 1 i i ^ , as
quais definiram: RN grandes para a idade gestacional os de peso
situado acima do 90? percentil, RN de peso adequ ad o para a idade
18
gestacional os de peso situado entre o 10? e 90? percentis e RN
pequenos para a idade gestacional os de peso inferior ao 10? pe£
centi 1 .
5. CRITÉRIOS DE CONDUTAS NO BERÇÁRIO
Para as diferentes condutas ap 1 J_
cadas pela Disciplina de Neonat o l o g i a em cada RN e em cada etapa
da met od ol og ia (antes e após os aumentos nos níveis de bilirrub_i_
na), foram utilizadas as Curvas de Bilirrubin a inicialmente pro
(33)postas por ALLEN & DIAMOND , atualmente modificadas pelo D£
partment of C h i 1 d H e a 1 t h , King's College Hospital Medical School,
London. (ANEXO V). Desse modo os RN-foram agrupados em:
a - RN com E x a n g u i n o t ransfusio (Exo)
b — RN na Zona Indefinida ( Ind)
c - RN em Fotot er ap ia (Fot)
d - RN em O b s e r v a ç ã o quanto a fototerapi a (Obs)
6. COLHEITA DO SANGUE
Empreg a n d o - s e seringa descartável
de 10.0 ml e sem a n t i - c o a g u 1 a n t e , foram colhidos 3?0 a 4.0 ml de
sangue da artéria radial, os quais depois de transferidos para
um' tubo de c e n trifugação de p o 1 i e t i 1eno , foram protegidos da luz
e deixados em repouso i tempe ra tu ra ambi en te (+ 20?C), até co£
guiar. Si mu ltaneamente e do mesmo local da punção foi colhida
amostra do mesmo sangue arterial, em tubo capilar h e p a r i n i z a d o ,
destinada a determinaçã o do pH real.
Apos a retração do coágulo o so
ro foi separado por c e n t rifugação e imediatamente utilizado, vi£
to que, com a sua e s t o cagem mesmo em temperaturas inferiores a
19
-20?C, haveria uma diminu i ç ã o nos níveis de BL os quais, m e s m o em
. - - - ÍA7)condiçoes patolo gic as a l c a n ç a m apenas va lores mí nimos .
7. EXAMES DE LAB OR ATÓRIO
a - DETECÇÃO DA B I L I R R U B I N A LIVRE
A d e t ecção da BL foi realizada e_m
pregando-rse o méto do de filtração e adsorção em gel de Sephadex
G - 25, conforme a técnica o r i g i n a l m e n t e propost a por KAUFMANN
et alii *3 8 ^, em 1973, u t i l i z a n d o - s e o "KERNLUTE TEST KIT", da
Ames Yissum Ltda. , Jerusal em , Israel . As etapas do p r ocedimento
técnico foram as seguintes:
- 0.1 ml do soro ictérico f. o i m i s t urado a 0.75 m 1 de um tam
pão fosfato, de pH 1 . k , no interior de uma coluna de Sephadex G -
25 medindo h=2.5 cm X 0 = 1.3 cm, a qual filtrava o complexo bj_
1 irrubi na/albumina e retinha a BL que assim perman ec ia me sm o £
pós a lavagem da coluna com 2.5 ml do me sm o tampão. A presença
da BL retida na resina foi revelada median te d i azo-reação obtida
a partir de uma so lução preparada, no interior da própria colu^
na, dissolv en do- se um compri m i d o de ICTOTEST (Ames Co. Elkhart,
Indiana), o qual acompanha o "KIT", em 0.75 ml de água d e s t i l £
d a . -
Todas as etapas foram realizadas
em recinto pr otegido da luz e os resultados finais assim inte£
pretados:
NEGATIVO ( - ) : nenhuma m o d i f i c a ç ã o na cor da coluna (sugerindo
níveis de BL inferiores a 0.05 mg/dl ou a sua
- . x (A6)ausência) .
POSITIVO ( + ) : a p arecimento de faixa horizontal de cor azul-
clara na parte super io r da coluna (sugerindo n_£
20
yeis de BL equi va le nt es a 0.05 mg/dl, e conse
quent em ente , r i sco de Encefa 1opatia Bilirrubí
. \ (36 e 46)nica) .
POSITIVO ( + ) : a p a r e c i m e n t o de faixa a z u l - i n t e n s o sobre fundo
verme l h o (sugerindo níveis de BL superiores a
0.05 mg/di, compatível com Encef a í o p a t i a já es -
(36 e 46) _. ,t a b e 1ecida . Figura 3-
Naqueles casos em que o KT nio
mo strasse coloração sufic ie nte para ser interpretado como P O S I
TIVO (+), mas que tam bé m não poderia ser NEGATIVO (-) devido i
modif ic aç ão na cor da coluna, resolvemos adotar o termo DUVIDOSO
(+) dado a não e n c o n t r a r m o s nada descrito na literatura.
Nos casos em que a BL não fosse
detectada in ic ia lm ent e foi então repetido todo o p r o c e d i m e n t o téc
nico, ut ilizando-se uma nova coluna com igual alíquota do mesmo
soro ictérico e a p l i c o u - s e um recurso que permitiu a u m entar os
níveis de b i l i r r u b i n a " in vitro", por adições de 0.2 e 0.4 ml de
uma solução de b i l i r r u b i n a padronizada. Esta solução foi prep£
rada na ocasião, d i s s o l v e n d o - s e em 2.0 m l de uma solução de car
bonato de cálcio a 0.25%, em banho-maria, a 37 ?C .e du ra nt e 5(ciji
co) minutos, uma c ã p s u 1 a dé b i 1 irrubina liofílizada (Bi lirubi n
C a p s ) , que a c o m panha o "KIT" e que contém 50 y g da substância.
As adições assim efetua da s, cor
re sponderam a aumentos nos níveis de b i 1 irrubina " in vitro",equi
valentes a 5.0 e 10.0. mg/dl respectivamente, conforme é most ra do
no fluxograma.
0s resultados do K T , obtidos com
estas adições "in vitro", foram interpretados da mesma forma que
21
anter ior ment e (.-, + , + e +) e seus si gn if ic ad os en carados como
previsões "in vitro", do que poderia oc orrer "in vivo", caso os
níveis de b i 1 irrubinemia sofressem elevaçõ es equivalentes.
b - DETERMINAÇÃO DO pH REAL
A deter m i n a ç ã o do pH real foi fe_i_
ta dentro dos primeiros 5 (cinco) minutos apõs a colheita do saji
- ( 2 ) gue arterial, segundo a técnica de ASTRUP et alii , em micro
equipamento Astrup, AME - 1C, Radiometer A/S Copenhague.
c - DETE RMINAÇÃO DA ALBUMINA
A a 1bumina séricà foi determinada
pelo métod o do VBC (verde b r o m o - c r e s o 1), se gu nd o a técnica de
(2 Ç )MYIADA . Para tanto foi usado um "KIT" comercial (KIT A -
320) da Do 1 es '.Reagentes-. Valores normais: 3*5 ” 5.5 g/dl.
d - DETERMINA ÇÃ O DAS BILIRRUBINAS (total e direta)
As b i l irrubinas total (BT) e d i re
ta (BD) foram determi nadas segundo a técnica de J E N D R A S S I K & GROF
(4 e 30) u 1 1 1 izando — se um "KIT" comercial (KIT A - 060) da Doles
Reagentes. Va lores normais: BD até 0,4 rag/dl e BT até 1,2 mg/dl.
Para as leituras da albumina e
das bil irrubinas (BT e BD) , foi usado um espectrofotôme.tro Col£
man junior mode lo 6 - A da Coleman Instruments M a y w o o d , Yll.USA.
e - CALCULO DA RELAÇÃO MOLAR BI/ALB
Para efei to de ca lc ul o da relação
molar bilir rub in a i n d i reta/a 1bumina (Rei mo 1 Bl/Alb), consid£
rou-se como sendo 1.0 Mol de bi li rrubina igual a 8.5 mg e 1.0 Mol
22
de albumina igual a 1.0 g e .
Obs. : Todos os exames foram realizados pelo autor.
8. TR AT AM ENTO ESTATÍSTICO
0 estud o e s t a t í s t i c o compreendeu:
apli ca çã o da média, do êrro padrão e do desvio padrão.
Para a comparação de médias foi
empregado o teste "t" de Student, segundo a fórmula:
t =
M, - M 2
sendo: H| e M^ , as médias ob ti das e
S - -M i “ M^ , o erro da di ferença das medias
F L U X O G R A M A
FIGURA 3
Referente ao KT Cí) do caso 20.
Note-se a faixa a z u l - i n t e n s o s£
bre fundo vermelho. Ao lado,um
resultado negatiyo.
r e s u l t a d o s
r e s u l t a d o s
A idade, cor, sexo, idade gest£
cional e peso de n ascimento de cada RN, as eti ol og ia s e i n í c i o da
icterícia,, bem como, os valores das bilirrubi na s (direta e i nd_i_
reta) e da albumina sé ri cas,do pH do sangue e das Rei Mo 1 BI/A.l b
constam do ANEXO I.
Os valores médios e os limites eji
contrados, dos exames laboratoriais da casuística, sio mostrados
na Tabela IV.
Tabela IV
Resultado s dos exames comp le mentares
exames limites * v a lores méd i os
b i 1 ir. ind. ( mg/dl) 6 . 8 4 - 3 1 . 5 0 1 4 . 3 6 + 0. 86
álbumina ( g/dl) 2 . 6 5 - 4 . 2 0 3 . 3 6 + 0 . 1 7
r e 1 . mo 1. B 1/Alb 0 . 2 0 - 1 .22 0. 51 + 0 . 02
pH 7 . 2 0 - 7 . 4 8 7 . 3 9 + 0 . 0 2
* Valores 1 imites encont rados antes de qualquer adiçio.
Os resultados do KERNLUTE TEST(KT),
antes e após as adições de bilirrubina e os respectivos valores
de bilirrubina indireta, de albumina e da Rei mo 1 B I / A l b ,c o n s t a m
do ANEXO II. V e r i f i c a - s e por ele que em apenas 3 casos (20,23 e
26
42), foi det ectada a BL, através do KT positivo, sem a necessi
dade de qualquer adição. Dos outros 39 casos, nos quais o KT
foi negativo, 10 se tornaram positivos apôs a adi çã o de 5.0 mg
de bilirrubina e dos 20 restantes em 13, foi e f e tuada uma seguji
da adição de bilirr u b i n a (10.0 mg), havendo positi v i d a d e do KT
em apenas 3 casos (30, 31 e 35).
Da comparaçã o dos dois grupos de
RN distribuídos quan to a idade gestacional, v e r i f i c o u - s e que não
houve diferença e s t a t i s t i c a m e n t e si gnificativa quanto aos resul
tados da b ilirrubina indireta, da albumina, das Rei mo 1 Bl/Alb e
do pH. Tabela V .
Tabela V
Comparação entre os resultados dos exames comp lementares
nos dois grupos de RN distribuí do s quanto a ld. Gest.
RN pré-termo RN a termo S i g .
B i 1 . indireta 6 . 8 4 - 31 .50 * * 8 . 5 0 - 26. 05 t =
( mg/dl ) ( 1 4 . 3 5 + 0 . 6 9 ) ( 1 5 . 5 0 + 0 . 8 1 ) g i =p >
Albumina 2 . 6 5 _ 4 . 2 0 2 . 7 0 _ 4 . 1 0 t =
( g/dl) ( 3 - 3 9 + 0. 06) ( 3 . 3 2 + 0. 07)g i =p >
Rei .Mol.Bl/Alb 0. 20 1 . 22 0 . 37 _ 1. 10 t =
( 0 . 5 1 + 0 . 0 3 ) ( 0 . 5 5 + 0 . 0 3 )g i =p >
pH 7 . 2 5 _ 7 . 4 8 7. 20 7 . 4 7 t =
( 7 . 3 8 + 0 . 0 1 ) ( 7 . 3 9 + 0 . 0 1 )g i =p >
0 . 8 0
0 . 8 0
0 . 8 0
0 . 80
* nível de s i g n i f i c i n c i a .
** Valores limites encontrados antes de qualquer adição
Da comparação entre os resultados
dos exames laboratoriais, nos dois grupos de RN, classificados
quanto a idade gestacional (pré-termo e a termo) e distribuídos
27
quanto aos resultados -do K T , também não foram év 1 deric i adas difere^
ças e s t a t i s t i c a m en t e significativas. (Tabela VI).
Tabela VI
Compara çã o dos resultados dos exames laboratoriais nos dois
grupos de RN (prê-termo e a termo) em relação aos r e s u 1tãdos.do KT
RN pré- te rmo RN a te rmo
KT (-) KT (+) KT (-) KT ( + )
bil,indi reta 13.50 - 28.70 17-00 _ 29. 38 13.50 - 27.85 13.67 - 31.00*
(mg/dl) (19.30 + 0.63) (22.69 + 0.93) (18.54 + 0.65) (21.75 + 0.79)
albumi na 2.70 - 4.10 2.78 - 4.10 2.80 - 4.20 2.65 - 4.20
(g/dl) (3.33 + 0.09) (3-31 + 0.09) 3.46 + 0.06) (3.28 + 0.07)
Rei moi Bl/Alb 0.59 - 0.94 0.53 - 1.10 0.44 - 0.95 0.38 - 1.22
(0.69 + 0.02) (0.83 + 0.04) (0.68 + 0.02) (0.78 + 0.04)
PH 7.39 - 7.47 7.20 - 7.47 7.25 - 7.48 7.28 - 7.44
(7.42 + 0.003) (7.37 + 0.02) (7.39 + 0.02) (7.36 + 0.007)
* Valores limites encontrados após as adições
De forma semelhante, a comparação
entre os parâmetros: bilirrubina indireta > 20.00 mg/dl e < 20.00
mg/dl; albumina < 3 - 0 0 g/dl; Rei mo 1 Bl/Alb > 0 . 6 0 e < 0 . 6 0 , e
as variáveis albumina, bilirrubina indireta, Rei mo 1 Bl/Alb e pH,
nos dois grupos de RN (a termo e pré-termo), não revelou difereji
ças e s t a t i s t i c a m e n t e significativas. ( ANEXO III ).
Da comparação entre os resultados
dos exames laboratoriais, nos dois grupos de RN, classificados
quanto ao estado nutricional (de baixo peso e de peso adequado)
e distribuídos quanto aos resultados do K T , foi verificado tam
28
bém que nio houve diferenças e s t a t i a t i c a m en t e si gn if ic at iv as (Ta
bela VII).
Tabela VII
Comparação dos resultados dos exames laboratoriais nos dois grupos
de RN (baixo peso e peso adequado*) em relação aos resultados do KT
RN de baixo peso RN de peso adequado
KT (-) KT ( + ) KT (-) KT ( + )
B i 11i nd i reta 14.00 - 24.80 18.35 - 29.38 1 3.50 - 28,70 13.67 - 31.00*
( mg/dl ) (20.00 + 0.62) (23.47 + 1 .60) (19.65 + 0.70) (21.33 + 0.87)
Alnumi na 2.80 - 4.20 2.65 - 4.20 2. 70 - 4.10 2.65- 3.62
(g/dl) (3.44 + 0.09) (3.61 +0.63) (3.38 + 0.04) (3.15 + 0.05)
Rei.mo1.Bl/Alb 0.51 - 0.82 0.53 - 1.04 0.44 - 0.94 0.53 - 1.22
(0.66 + 0.02) (0.78 + 0.03) (0.68 + 0.02) (0.81 + 0.03)
pH 7-25 - 7.48 7.20 - 7-47 7.37 - 7.48 7.31 - 7.44
(7-39 + 0.01) (7.36 +0.02) (7.42 + 0.005) (7.37 + 0.006)
* excl uí do o RN grande para a idade gestacional
** Valores limites encontrados apôs as adições
Da c omparação entre os resultados
do KT nos 42 RN e as respectivas Rei mo 1 Bl/Alb, v e rificou-se que
dos 16 casos em que o KT positivou, em 4 isto ocorreu quando as
Rei mói Bl/Alb se enco nt ra va m acima de 1.00, em 9 quando as me_s
mas sit ua va m- se entre 1.00 e 0.60 e em 3, quando elas foram inf£
riores a 0.60. Verifi c o u - s e ainda que entre os casos que o KT
foi negativo, em 19 as Rei mo 1 Bl/Alb e s t avam entre 1.00 e 0.60
e em 7 , elas es ta va m abaixo de 0.60, chama nd o a atenção para a
oc or rê ncia de 3 casos com KT posi ti vo frente a Rei mo 1 Bl/Alb iji
feriores a 0 . 6 0 . (Figura 4).
bm
rru
bin
a i n
dire
ta
(mg/
dl)
FIGURA 4
COMPARAÇÃO ENTRE OS RESULTADOS DO KT
E AS RESPECTIVAS REL. MOL. BI/ALB
• KT +
o KT -
30
Considerando os aumentos de 5.0
e 10.0 mg de bilirrubina, equivalentes is adições "in vitro" e,
aplicando-se as curvas de bilirrubina em cada caso, resultaria o
s e g ú i n t e í (Figura 6 i Figura 7a).
1 - Naqueles casos em que o KT foi negativo, mesmo apôs a
adiçio de 5.0 mg de bilirrub in a, observ o u - s e que em 14 dos 28 RN,
jã seria indicada a Exo u t i l i z a n d o as curvas de Bilirrubina
(Tabela VIII).
DISTRIBUIÇÃO DOS RN EM QUE 0 KT PERMANECEU
negativo APÕS A ADIÇÃO DE 5-0 mg DE BILIRRUBINA.
Pa c . Idade
ges t .
s e m .
Idade
atual
dias
APÕS 5 mq
B i 1 . i nd .
mg/d 1
CONDUTAS
1 39 2.5 1 1 . 84 Fot4 38 2.0 13.50 Fot7 36 3.0 13.50 Fot8 3 4.5 2.5 18.53 Exo9 34.5 4.5 1 6.50 Fot
10 41 2.5 16. 07 Fot11 39 3.4 19.72 Fot12 39.5 4.5 17.30 Fot14 3 8.5 1 . 0 14.15 Exo16 38 5.0 16.80 Fot17 39.5 4.0 17.30 Fot1 8 40 3.0 19.27 Fot19 4 1 2.4 17.00 Fot21 39.5 0,7 16.05 Exo22 40.5 2 . 0 20 .76 Exo24 39.5 1 .5 18.50 Exo25 40 2.5 19.80 1 nd27 37 2.0 21 .48 Exo28 39.5 3.0 21 .98 Exo3 0 39.5 3.5 20.60 Exo31 38. 5 2. 0 23.05 Exo32 39 5.0 18.60 Fot33 41 .5 2.5 16.50 Fo t34 40 2. 0 22. 85 Exo36 41 0.9 19.58 Exo37 41 2 . 0 21.30 Exo38 36 4 . 0 23 . 70 Exo39 3 8.5 2.0 20 . 1 0 Exo
2 - Naueles casos em que o KT continuou negativo após a
adição de 10.0 mg de bilirrubina, utiliz an do as curvas de b i 1 i r rjj
bina,em 9 dos 10 RN, jã estaria sendo indicada a Exo (T a b e 1 a IX)
31
Tabela IX DISTRIBUIÇÃO DOS RN EM QUE O KT PERMANECEU
negativo APÓS A ADIÇÃO DE lO.Omg DE BI LI RRUBI NA.
Pac Idade
ges t .
s e m .
Idade
atual
d i as
APOS 10 mg
B i1. i n d .
mg/d 1
CONDUTAS
1 39 2.5 16.84 Fot18 40 3-0 24.27 Exo2 5 40 2.5 24. 80 Exo32 39 5.0 2 3 . 6 0 Exo33 41.5 2.5 2 1 . 5 0 Exo34 40 2 . 0 27.85 Exo36 41 0 . 6 24 . 5 8 Exo37 4 1 2 . 0 26 . 3 0 Exo38 36 4.0 2 8 . 7 0 Exo39 38.5 2 . 0 2 5 . 1 0 Exo
3 - Dos 10 casos, em que o KT tornou-se pos it iv o após
a adiçio de 5.0 mg de bi li rrubina em 4, também jã estaria sendo
indicada a Exo utili z a n d o - s e as curvas de b ilirrubina (tabela X)
Tabela X
D I STRIBUIÇÃO DOS RN EM QUE 0 KT TORNOU-SE positivo
APOS A ADIÇÃO DE 5-0 mg DE B I LIRRUBINA
Pac Idade
ges t .
s e m .
Idade
atual
dias
APOS 5 mg
Bil. ind.
mg/d 1
CONDUTAS
2 40 1 .4 23 . 6 8 Exo3 39 1.5 20 . 50 Exo5 39.5 2 . 0 13.67 Fo t6 39.5 3.0 16.25 Fot
13 36 3.7 1 7 . 0 0 Fot15 40 4.4 19.77 1 nd26 36 5-0 1 8 .35 Exo29 40 1.5 2 1 . 8 0 Exo40 39 2.4 19.65 1 nd4 1 40 2.5 1 6 . 2 0 Fot
4 - Nos 3 RN em que o KT somente positivou após a adiçio de
10.0 mg de bilirrubina, a indicação de Exo, utilizando as curvas
de b i 1 i r rub i na , abrangeria a todos (Tabela XI).
32
Tabela XI DISTRIBUIÇÃO DOS RN E}\ QUE O KT TORNOU-SE
positiv o AP0S A ADIÇÃO DE 10.0 mg DE BILIRRUBINA
Pac 1 dade
ges t.
s e m .
1 dade
atual
dias
APÕS lO.Omq
B i 1 . i n d .
mg / d 1
CONDUTAS
30 39.5 3.5 25.60 Exo
31 38.5 2.0 28.05 Exo
35 37 2.5 29-38 Exo
Ao analisar as condutas adotadas p£
la Disciplina de Neonatologia, de acordo com os níveis iniciais
de bilirrubina indireta e, utiliza nd o para as mesmas, as curvas
de b i 1 irrubina , obser v o u - s e que em 8 RN, foram realizadas Exo
(Grupo A ) , 5 foram situados na Ind (Grupo B), 25 receberam ap£
nas Fot (Grupo C) e 4 ficaram em Obs (Grupo D).
Se estas decisões, baseadas nas
curvas de bilirrubina, fossem confronta da s com os resultados do
K T , obtidos em cada caso e a cada etapa da m e t o d o l o g i a (antes e
apôs as adições) Figuras 5 à 7a, teríamos as seguintes x o n s t a t a
ç õ e s :
(Grupo A), Do s 8 RN em que foram
realizados Exo (casos 2, 20, 23, 27» 35» 36, 38 e 42), o KT foi
positivo em apenas 3 antes de qualquer adiçio. Dentre os 5 neg£
tivos, no caso n? 2 o KT tornou-se positivo apõs a adiçao de 5*0
mg de bilirrubina. No caso 35 o KT foi duvido so com a adiçao de
5.0 mg de bilirrubina, somente positivando, apõs a adição de
10.0 mg de bilirrubina. Tabela XII
33
Tabela Xt I RN QUE RECEBERAM E.XANGU I N O T RANSFUSÂO
Pac SITUAÇÃO INÍCIO A P Õ S (5 m g ) A P 0 S (10 m g )
Bil. ind. B i 1 . i nd B i 1 . i nd ^
mg/dl mg/dl mg/dl
2 18.68 (-) 23.68 (+)20 3 1 . 0 0 (*)23 26. 05 (+)27 16.48 21 .48 (-)35 19.38 (-) 24.38 ( + ) 29.38 ( + )36 14.58 (-) 19.58 (-) 24.58 (-)38 18.70 (-) 23.70 (-) 28.70 (-)42 2 5 . 00 (*)
(Grupo B). Dos 5 casos situados na
Ind, considerados portanto* de alto risco, sali entamos que em 2
(casos 3 e 29), o KT tornou-se positivo apõs a adiçio de 5-0 m.g
de bilirrubina. No caso 31» a p o s i t i v i d a d e do KT verificou-se _a
pôs a adiçio de 10.0 mg de bilirrubina. (Tabela Xll.l)
Tabela XIIIRN S ITUADOS NA ZONA INDEFINI DA
Pac SITUAÇÃO INÍCIO A P Õ S (5 mg) A P Õ S (10.mg)
B i 1 . i nd
mg/d 1KT Bil.ind
mg/d 1KT B i 1 . i ri d
mg/dlKT
3 I5 .5 O [ ■ \ 20 .50 (+)14 9.15 ( ~ ) 14. 15 (-)21 1 1 . 05 ( - ) 16.05 (-)29 16.80 ( ” ) 21.80 (■ + )31 í 8.05 1 - 1 23.05 (-) 28.05 ( + )
(Grupo C) . Dentre os RN que esta
vam em Fot, o KT foi duvidoso (+) em 2 (casos 13 e 15), antes de
qualquer adiçio de bilirrubina. Nestes mesmos casos, o KT pos_i_
ti.'••'.ou após a adiçio de 5.0 mg de bilirrubina. 0 mesmo foi v e n
ficado com mais 4 casos (6, 26, 40 e 41). No caso 30 porém, o
34
KT somente positivou após a adiçi o de 10.0 mg de bilirrubina.
Tabela XIV.
Tabela XIV
RN QUE FICARAM EM FOTOTE RAPIA
Pac SITUAÇÃO i n r c i o A P 0 S (5 m g) A P 0 S (10 mg)
B i1 . i nd
mg/dlKT BI 1 . in d
m g / d 1KT Bi 1 . ind
mg/dlKT
6 1 1 . 25 16.25 ( + )8 13.53 (-) 18.53 (-)9 11.50 (-) 16.50 (’-)
10 11 .07 (-) 16.07 (- )11 1 4.72 (") 19.72 (“ )12 1 2.30 (-) 17.30 (-)13 12.00 ( + ) 17.00 ( + )15 14.77 (±) 19.77 ( + )16 1 1 .80 (-) 16.80 (-)17 12.30 (-) 17.30 (-)18 14.27 (-.) 19.27 (-•) 24.27 (-)19 12.00 (“ ) 1 7-00 (-)22 15-76 (-) 20.76 (-)24 13.50 (-) 18.50 (-)25 14.80 (“ ) 19.80 (“ ) 24. 80 (-)26 13.35 (“ ) 18.35 ( + )2 8 16.98 (-) 21.98 (-)30 15.60 (-) 20.60 (-) 25.60 ( + )32 13-60 (-) 1 8.60 (-) 23.60 (-)33 11 .50 (-) 16.50 (-) 21 .50 (-)3k 17.85 (") 22.85 (- ) 27.05 (-)37 16.30 (-) 21 .30 (-) 26.30 (-)39 15.10 (-) 20. 10 (-) 25.10 (-)-40 14.65 (-) 19.65 ( + )41 1 1 .20 1 “ 1 16.20 ( + )
(Grupo D) . Dentre os 4 RN que
caram em Obs., o KT revelou-se positivo no caso 5, após a adiçio
de 5.0 mg de bilirrubina. Nos demais casos., o KT permaneceu neg_a
ti.vo mesmo após as adições de 5.0 (casos 4 e 7) e 10.0 mg de b_i_
lirrubina (caso 1) Tabela XV
35
Tabela XVRN QUE FICARAM ÈM OB SE RVAÇÃO (quanto ã Fot).
Pac SITUAÇÃO
B i 1 . i n d
mg/d 1
INICIAL
KT
A P 0 S (5 mg) A P 0 S (10 mg)
B i1 . í nd
mg/d 1KT B i 1 . i rid
mg/d 1KT
1 • 00 -fc-
(■-) 1 1 .84 (-) 16.84 (-)
4 8.50 (-) 13.50 (-)
5 8. 67 (-) 13-67 ( + )
7 8.50 (-) 13.50 (-)
Idade ( d i a s )
30
* 25O)Ê
" 20 °u10
«o 1.5c
í 10flã
R e c é m - n a s c i d o p r é - t e r m <)
; 2 o n a de e x a r i g u l n o t r a n s f u s ã o o b r I g a t o r i a’ !
( \
(38)
<Sf j 3 / p v
D
/ J
/ s / ( 5, Z o n a na q j a l a e x a n g i
n d l c a d a p e l *
»mbo ra p o s s a
o u t r a s r a z õ «
j 1 n o t r a n s f u s
) b l 1 I r r u b l n
e s t a r P r e .
ÍS .
ão
B
S1 s o m e n t e ,
c r 1 t a p o r
3 4iIdade (dias )
F 1q s . 5 e S a ■
O
K E R N L U T E T E S T P O S I T I V O
K E R N L U T E T E S T NE GA T I VO
KERN LU TE T E S T DUVIDOSO
Demonstrativas dos resultados INICIAIS do KT e as
correspondentes condutas aplicadas aos recêm-na£ eidos a Termo e prê-Termo, pelo Berçário, segundo
as curvas de bi1irrubina.(ANEXO V).
3 4I d a d e ( d i a s j
I d a d e ( d i as )
- K E R N I U T E T E S T P O S I T I V O
“ K E RH L U T E T E S T N E G AT I VO
” K E RN L U T E T E S T DUVIDOSO
F l g s . 6 e 6a.
Demonstrativas dos resultados do KT obtidos após
a PRIMEIRA ADIÇÃO (5.0 mg de bilirrubtna) e as
correspondentes condutas que seriam aplicadas pe to Berçário, segundo as curvas de billrrublna
(ANEXO V ) .
Bit
irru
bi
na se
Vrca
t m
g/d
l) BU
ir
rub
inã
séri
ca
(mg/
dl j
I d a d e ( d i as )
I d a d e ( d i a s )
OK E R N I U T E T E S T P O S I T I V O
K ER HL U TE T E S T N E G A T I V O
Fi g s . 7 e 7 a .
Demonstrativas dos. resultados do KT obtidos apõs
a SEGUNDA ADIÇÃO (10.0 mg de bllirrublna) e as
correspondenties condutas que seriam aplicadas pe lo Berçário, segundo as curvas de bllirrublna
(ANEXO V).
D I S C U S S Ã O
D I S C U S S Ã O
Neste trabalho foi investigada a
presença da BL em k2 RN ictéricos, os quais tiveram seus soros a
nalisados em duas ou três etapas, compreenden do: uma estapa i nji_
ciai, em que foi utilizad o o soro "in natura", uma segunda etapa
era que foram aplicadas adições "in v itro" de 5.0 mg de bilirrubj^
n a e uma terceira etapa onde estas adições foram equivalen te s a
10.0 mg de bilirrubina.
Usando o método de filtração e re
tenção em gel de Sephadex G - 2 5 , foi possível verificar a prese_n
ça da BL em 16 ocasiões, sendo que em 3 na etapa inicial e em 13,
apôs as adições (em 10, apôs a adição de 5.0 mg e em 3, apõs a
adição de 10.0 mg de bilirrubina).
As tentativas de comparaçã o entre
os resultados dos exames laboratoriais (antes e depois de hayer
a positividade do KT) nos diferentes grupos de RN (pré-termo e a
termo., de baixo peso e de peso adequado), não revelaram difereji
ças estatisticamente s ignificativas (Tabelas VI e VII).
No referente às Rei . mol Bl/Alb os
seus valores foram semelhant es aos e ncontrados na 1 i teratura ,taji
to nos casos em que o KT foi negativo como positivo. Deve ser
salientado, no entanto, que nos vários grupos de RN estudados
não foi verificada uma diferença e s t a t i s t i c a m e n t e significativa.
Desse modo, a utilização da Rei mol Bl/Alb mostrou não ter V£
lo.r como critério na indicação de conduta em RN ictéricos.
A ocorrê nc ia de KT positivos n a
queles casos em que os níveis de bil ir ru bi na indireta ainda fos_
sem inferiores a 20.0 mg/dl (casos 5, 6, 13, 15, 40 e 41) p o d e
ria resultar da interferência de fatores ci rcunstanciais* tais co
mo: h i poajbuminemia (casos 5, 13. 15. e 40) e acidose (caso 41). No
caso 6, onde tanto a albumi ne mi a com o pH es tavam normais, terͣ
mos como exp licações possíveis a presença de 9 a 1fa-is Ôm er os da
BL (10) QU a e x is tência de uma albumina fetal com c a r a c t e r í s t i
cas estruturais difer en tes (35 e 36)
A conclusões seme lhantes chegaram
(79) _ZAMET & CHUNG qu an do v e r i f i c a r a m as influências das a lte r£
ç õ e s i c i d o - b ã s i c a s na afinidade da albumina pela bi li rrubina e a
ação competitiva das 1 ipoproteínas e outras substincia s sobre os
"situs” de ligação da albumina. Estes autores chama r a m a a t e n
ção ainda para os ácidos graxos livres, os quais p o d eriam atuar
como substincias compe tidoras, conforme o b s e r v a r a m com infusões
de lipídios para alimen t a ç i o parenteral. NAKAMU RA & LARDINOIS
(46) também a l e r taram para a presença de fatores circunstanciais,
principalmente hematina e altera çõ es á c i d o - b á s i c a s .
Por outro lado, este trabalho e v i
denciou que em 13.casos, o KT foi nagatiVo frente a valores de
bilirrubina indireta superiores a 20.0 mtj/dl. Em 07 destes casos
(18, 27» 32, 34, 37, 38, e 39), tanto os níveis de album in a s£
rica como os de pH do sangue e n c o n t r a v a m - se em limites normais.
Entretanto, 5 casos (25, 28., 30 , 31 e 33 ) e s t a v a m em acidose,
e em 1 caso (22) havia h i p o a 1b u m i n e m i a .
Os KT negativos naqueles casos em
que os níveis de bilirr ubin a indireta estavam e l e v a d o s , e m alguns
41
42
dos quais, havendo também h i p o a 1buminemia e acidose, poderiam ser
explicados pela ex is tência de fatores protetores, seja pela pr£
sença de alfa 1, alfa 2 ou beta-gl obul i nas e ^6.)» seja p£
lo aumento da afinidade dos eritrócito s para com a bi 1 i rrubina (7),
por um au mento da ca pa ci dade de ligaçio da albumina na vigência
de alcalose (casos 34, 37, e 38), pela presença de prote_í
nas 1 igadoras - "l ig andins" - no interior dos hepatõcitos (34)
*• ( 1 0 6 4?)ou mesmo, devi do a vari ave is individuais .
A conclusões sem el ha nt es também
chegaram ODELL et alii (50) quando, estu da nd o RN com eritroblas^
tose fetal nlo e n c o n t r a r a m correlação entre os níveis de bilirru
bina total e os de BL, muito embora ji tivessem v e r i f i c a d o ant£
riormente co rr elação linear entre estas b i 1 i r r u b i n a s , ao estud£
rem RN com .icterícia hemolítica. Este fato também foi confirrrm
do por SINGH et ali i .
A cons tatação de casos em que, ap£
sar de ex istirem fatores favoráveis ao aparec i m e n t o da BL, esta
nlo tenha sido de tectada (KT negativo) e, ao contrário, a dete£
ção da BL (KT positivo), na ausência de tais fatores, nos 1eva
ram a concordar com NAKAMURA et alii ^ 6 ^e com WAT ER S et al i i
quando afirmaram que nenhuma informação espe cí fi ca a respeito da
açao tóxica da BL, poderia ser obtida deter m i n a n d o -s e somente os
níveis de b i 1 irrubina indireta ou as relações molares Bl/Alb.
De acordo com SCHRAM et alii (64).,
a BL pode estar present e mesmo antes de ter havido a saturação da
albumina, isto é, antes de ter sido ultr ap as sa da e capacidade de
reserva da albumina.
Ainda a este respeito, conside ra m
(44) - -MA RA KI NA & T A BOLIN v , que a açao toxica da b ilirrubina venha
a depender nio só do caráter de sua d i s t r i b u i ç ã o no orga ni sm o mas
também de sua pe ne tr ação ativa através da estrutura dos tecidos.
Gomo temos visto, um dos princj_
pais obj et iv os deste trabalho foi verificar se o KT poderia coji
tribuir como mais um subsídio no conjunto de crit ér io s ut iliz^
dos pela Di sc ip lina de Neonato 1 og i a , na deci sã o das condutas freji
te aos RN ictéricos. A este respeito o traba lh o mostrou que, d£
queles 28 casos em que o KT foi negativo, mesmo após a adição de
5.0 mg de bilir r u b i n a (Tabela VIII), 14 já iriam ã Exo pela utj_
lização das curvas de bilirrubina.
C onstat aç õe s semel ha nt es foram
vèrifièadas naqueles casos em que o KT pe rm an eceu negativo, me£
mo após a adiçã o de 10.0 mg de bi li rrubina (Tabela IX). Neste
grupo de 10 RN, em 9 também seria indicada a Exo, pelas curvasde
b i 1 1 rr ub in a.apesar do KT ter sido negativo.
Por outr o lado, nos 10 RN em que
o KT positivou após a adição de 5.0 mg de b ilirrubina (Tabela X),
observou-.se que, aplicand.o-se as curvas de bi lirrubina, 4 RN j_
riam ã Exo, 2 fic ar ia m na Ind e 4 p e r m a n e c e r i a m em Fot,apesar do
KT ter d e m o n s t r a d o que uma elevação de 5-0 mg nos níveis de bj_
lirrubina indireta deste RN, já seria suf ic ie nt e para coloca-los
em risco quant o a EB.
Naqueles casos em que o KT sóme£
te tornou-se posit i v o após a adição de 10.0 m g de bilirrubina
(Tabela XI), u t i l i z a n d o - s e as curvas de bilirrubina a conduta se
ria a mesma, isto é, Exo.
A n a l i s a n d o - s e as condutas toma
44
das pela Disciplina de Neonatologia quando, util izando os níveis
iniciais de bilirrubina indireta aplicou como critérios de àe
cisão as curvas de bilirrubina, AN EX O V , co ns tatou-se que dos 8
RN submetidos a Exo (Grupo A)., o KT foi p o s itivo em 3 e negativo
em 5 portanto, nio indicando a Exo ne ss es RN. Dos RN do (Grupo
B), nos casos 3 e 29, o KT já torn ou -s e po sitivo apÕs a adição
de 5.0 mg de bilirrubina. Este fato.chama a atenção de que, com
a uti li za çã o do KT, já poderia ser a n t e c i p a d a a Exo. sem colocar
em risco o RN, durante este pe rí od o de esper a n ecessário para
que foss em atingidos os níveis de bilir r u b i n a indireta, suficieji
tes para indicar a Exo pelas curvas de bi lirrubina. Gostaríamos
de salientar que o caso 29 demo ns tr a as ac ertivas acima comenta
das, pois com 14 horas de evolu çã o este RN teve que ser submetj_
do ã Exo, u t i 1 izando-se as curvas de bilirrubina.
No re ferente aos 25 casos que en
c o ntrayam-se em Fot (Grupo C ) , o KT foi d u v idoso em 2 (casos 13
e 15), antes de qualquer adição de bilirrubi na , d e monstrando que
neles já deveria ter sido realizada a Exo uma vez que se trata
de conduta profilática. Nesses dois casos, o KT tornou-se pos_i_
tivo apõs a adição de 5*0 mg de b i 1 i r r u b i n a , o que já era espera
do. Da mesma forma, em mais 4 casos (2, 26, 40 e 41), o KT tam
bém positivou apõs» a adição de 5.0 mg de bi li rr ub in a, demonstran
do desse modo, a situação de alto risco em que' se e n c o n t r a v a m e_s
tes RN.
Dentre os 4 casos que se encontra
vam era Obs (Grupo D), o KT revelou-se posi ti vo após a adição de
5.0 mg dê bili rrubina no caso 5, s u g e rindo que neste RN, mesmo
estando os seus níveis de bil ir ru bi na indireta em 8.7 mg/dl, já
havia necessidade de colocá-lo pelo menos em I n d , visando a i ndj_
cação imediata de Exo.
45
Gostaríamo s ainda de chamar a
atençio para o caso 23 (Grupo A), o qual foi a êxito letal por
uma intercorrência infecciosa e cuja necropsia nio evidenc io u im
pregnaçio bilirrubíni ca no SNC. Como este caso havia apresenta
do o KT positivo (+) em vida, com nfvel de bilir ru bi na indireta
de 26.05 mg/dl, a ausência de impregnaçlo bi 1 irrubínica ã micro_s
copia óptica confirmou o fato de scrito na literatura de que, o
KT quando positivo ( + ) , é apenas suges t i vo dé risco quanto a EB
“ ( 3 6 6 3 8 )e nio, que a mesma já e s t e j a - e s t a b e l e c i d a .
C o n s i d e r a n d o que a fraçio tóxica
da bi li rrubina (BL) resulte de um ba la nç o entre os níveis de b_i_
lirrubina indireta e de albumina circula nt es , dentro de um varijã
(79) -vel m i c r oambiente ' e que a c o n c e n t r a ç a o total de bilirrubina
circulante seja apenas um índice indireto das conce nt ra çõ es de
• (49) - - -BL nos tecidos , torna-se ne ce ssaria a apli ca ça o de técnicas
que visem a detecção da BL no soro dos RN ictéricos.
A p referência da maioria dos auto
res pelo método de filtração e ad sorção em gel de Sephadex G-25,
prende-se ao fato de sua facilidade de execução e da po s s i i 1 i d_a
de da saturação da albumina " in vitro", naqueles soros em que os
resultados iniciais tenham sido negativos, oferecendo deste modo,
informações prognostica s das p o s s i bilidades de risco.
Outro aspecto fundamental rela
ciona-se a u t H i z a ç ã o do tampão fosfato, o qual tendo um pH de
7.4, mostra-se mais fisiológico, c o n tribuindo desta forma para
resultados mais confiáveis.
0 uso do gel de Sephadex também
apresenta as vantagens de requerer pequenas quant id ad es de soro
(0.1 ml), poder ser realizado à beira do 1è i t o , apresentar corre
46
laçio com a evolução clínica e fornecer resultados praticame nt e
i m e d i a t o s .
Como jã foi cogitada da existê nc ia
de "situs" específicos para a bil ir ru bi na na moléc ul a de albumj_
(26 e 40) - j -*.•na , parecem nao ter util id ad e pratica os mé todos que
emp regam os salivilatos ^ ^ ) f a b r o m o s u 1f o n e f ta 1eína ou o^
■ «* * (10 e 5k) ~tros anions ' t para obter a sa turaçao da albumina, visto
que, nessas situações se est aria d e terminando a saturação da al
bumina por estes anions e não, pela bilirrubin a propriamente.
Alé m disso, existe uma grande sje
melha nç a em ord em de grande za entre a afinidade do gel de Sepha
(36)dex e a do tecido nervoso, para com a BL .
Como as variações da BL na circu
lação são muito dinâmicas, a c o n s e l h a - s e repetir o KT ev olutiva
mente para a av aliação dos riscos quanto a EB.
C O N C L U S Õ E S
A uti liz açã o das Curvas de Bilirrubina, prop os ta s por Alien
£ Diamond, m ostram-se de alto risco na o r i e n t a ç ã o das condju
tas frente aos RN ictéricos.
A ut il ização das Curvas de Bilirrubina de Alien & Diamond,
mo di ficadas pelo Depart am en to of Child Hea 1 th »King's College
Hospital Medical School, London, também se m o s t r a r a m de aj_
to risco na orientação das condutas . frente aos RN icitéricos.
0 Kernlute Test é o único dos métodos de detecção a t u a l m e n
te existentes, que pode ser utili za do na de ci sã o das c o n d u
tas frente aos RN ictéricos.
Sugerimos a utili za ção do Kernlute Tes t a partir de Nfvel
de bil ir rub in a indireta igual a 6.0 mg/dl.
As Relações molares Bl/A1b não d e m o n s t r a r a m q u a lquer corre
lação com os resultados do Kernlute Test.
A idade gestacional dos RN, aqui es tudados, não demonstrou
ter influência nos resultados do Kernlute Test.
0 estado nutricional dos RN aqui estud ad os també m não d£
monstrou ter influência nos resultados do Kernlute Test.
0 Kernlute Test revelou ser um método semples, prát ic o e
que requer pouco material para a sua realização.
A N E X O S
TABELA DEMONSTRATIVA DAS CARACTERÍS
TICAS GERAIS DA POPULAÇÃO DE RN.
ANEXO I
Pac Sex Cor Idadegest.sem.
Pesonascim.
9-
CausadaIc te r .
In íc ioic t e r .
hs
Idadeatuald ias
Bi I i r . s ê r i c a mq/dl
t o ta l in d i r
Al bum. sê r i ca g/dl
PH .sang.a r te r
Rei.molar B i l / A lb .
1 m 39 3.700 ABO 36 2.5 8.54 6.84 3.85 7-38 0.202 m 40 3.760 Rh 24 1.4 20.52 18.68 2.98 7-31 0.743 m 39 3.820 ABO 19 1.5 17.00 15.50 3.30 7.35 0.554 m 38 3.120 ABO 24 2.0 10.50 8.50 3.55 7-37 O.285 m 39.5 3-070 ABO 24 2.0 10.00 8.67 2.65 7.41 0.386 f 39.5 2.800 n Determ.72 3.0 11.80 11.25 3-50 7.44 0.387 m 36 2.820 ABO 60 3.0 10.00 8.50 2.70 7.47 0.378 f 34.5 2.120 ABO 28 2.5 14.70 13.53 3.56 7.41 0.449 m 34.5 2.200 n Determ-40 4.5 13.40 11.50 2.72 7.39 0.49
10 m 41 2.820 ABO 42 2.5 I2 . 7O 11.07 3.70 7.44 0.3511 f 39 2.820 Rh 33 3.4 16.22 14.72 3.12 7.41 0.5512 ra pda 39-5 3.080 Rh 7 4.5 14.20 12.30 3.03 7.43 0.4713 m 36 2.720 ABO 72 3.7 13.10 12.00 3.05 7.43 0.4614 f pda 38.5 2.310 ABO 10 1.0 10.30 9.15 3.10 7.48 0.3515 m pda 40 2.810 n Determ.50 4.4 16.30 14.77 2.65 7.44 0.6516 m 38 3.030 ABO 40 5.0 14.50 11.80 2.95 7.41 0.4717 m 39.5 2.900 n De te rm. 80 4.0 14.00 12.30 3-23 7.39 0.4518 m 40 3.370 Rh 67 3.0 16.00 14.27 3-25 7.41 0.5219 m 41 3.120 ABO 12 2.4 13.70 12.00 3-57 7.41 0.3920 m 38 2.900 ABO 24 3.0 33.80 31.50 3:03 7.31 1.2221 f 39.5 2.520 ABO 6 0.7 12.50 11.05 3-36 7-37 0.3922 m 40.5 2.450 Rh 12 2.0 18.60 15.76 2.98 7.41 0.6223 f 37-5 3.230 n Detèrm.34 2.5 28.50 26.05 2.78 7.38 1.1024 f 39.5 2.740 ABO 24 1.5 16.20 13.50 2.80 7.37 0.5625 m 40 2.750 ABO 48 2.5 17.20 14.80 4.20 7.25 0.4126 m pda 36 1.650 ABO 30 5.0 15.20 13.35 4.10 7.20 0.3827 m 37 2.880 Rh 24 2.0 18.00 16.48 4.10 7.42 0.4728 m 39.5 2.460 ABO 45 3,0 18.50 16.98 3.00 7.30 0.5129 f pda 40 2.600 ABO 14 1.5 19.50 16.80 3.80 7.42 0.5230 m pda 39.5 3.000 ABO 40 3-5 17.60 15.60 3.55 7-36 0.5231 f 38.5 2.430 ÀBO 12 2.0 20.05 18.05 4.20 7-28 0.5132 f 39 2.420 Rh 40 5.0 16.00 13-60 3.85 7-43 0.4233 f 41.5 3.380 Rh 50 2.5 13.50 11.50 3.85 7-34 0.3634 f pda 40 4.160 ABO 20 2.0 20.00 17.85 3.45 7.45 0.6135 m 37 2.410 Rh 40 2.5 21.30 19-38 3.32 7-47 0.6936 f 41 2.700 Rh 11 0.9 16.00 14.58 3.95 7.42 0.4337 m 41 3.510 ABO 28 2.0 18.30 16.30 3.37 7.48 0.5738 f 36 2.590 n Determ.90 4.0 21.00 18.70 3.60 7.42 0.6139 f 38.5 3.220 ABO 2 2.0 16.40 15.10 3.60 7.45 0.4940 m 39 3.000 Rh 24 2.4 16.37 14.65 3.23 7-42 0.5341 m 40 3-620 ABO 20 2.5 12.40 11.20 3.62 7.31 0.3642 m 39 3.000 ABO 24 3.4 27.70 25.00 2.90 7.35 1.01
ANEXO I I
TABELA DEMONSTRATIVA DOS RESULTADOS DO KT EM CADA CASO
EA CADA ETAPA DA METODOLOGIA (ANTES E APÓS AS ADIÇÕES)
Pac SITUAÇRO I N I C I A L A P Ö S 1= A D I Ç Ä 0 A P Ô S 2= A D 1 O 3* O Album
B M .i nd
mg/dl
Rei.moi Teste
Bl/Alb
Bi 1.ind
mg/dl
R e i.moi
B 1/Alb
Tes te Bi 1. índ
mg/dl
Rei.moi
Bl/Alb
teste g/dl
1 6.84 0.20 11.84 0.36 (-) 16.84 0.50 (-) 3.852 18.68 0.74 (-) 23.68 0.93 (+) 2.983 15-50 0.55 (“ ) 20.50 0.73 (+) 3.304 8.50 0.28 (-) 13.50 0.44 (-) 3.555 8.67 0.38 (-) 13.67 Ò.60 (+) 2.656 11.25 0.38 (_) 16.25 0,55 (+) 3.507 8.50 0.37 (-) 13.50 0.59 (-) 2.708 13.53 Ó.44 (-) 18.53 0.61 (-) 3.569 11.50 0.49 (-) 16.50 Ö.7 I (-) 2.72
10 11.07 0.35 (-) 16.07 0.51 (-) 3.7011 14.72 0.55 (~) 19.72 0.74 (-) 3.1212 12.30 0.47 (-) 17.30 0.67 (“ ) 3.0313 12.00 0.46 (+) 17 - 00 0.65 (+) 3.0514 9-15 0.35 (-) 14.15 0.54 (-) 3*1015 14.77 0.65 (+) 19.77 0.88 (+) 2.6516 11.80 0.47 (-) 16.80 0.67 (-) 2.9517 12.30 0.45 (-) 17.30 O.63 (-) 3.23:i8 14.27 0.52 ( “ ) 19.27 0.70 (-) 24.27 0.88 (-) 3.2519 12.00 0.39 (~) 17.00 0.56 (-) 3:5720 31.50 1.22 (+) 3.0321 11.05 0.39 (-) 16.05 0.53 (-) 3.3622 15.76 0.62 (-) 20.76 0.82 (-) 2.9823 26.05 1.10 (+) 2.7824 13.50 0.56 (-) 18:50 0.78 (-) 2.8025 14.80 0.41 (-) 19.80 0.55 (-) 24.80 0.69 (-) 4.2026 13 .3 5 0.38 (~) 18.35 0.53 (+) 4.1027 16.48 0.47 (-) 21.48 0.62 (-) 4.1028 16.98 0.51 (-) 21.98 0.66 (-) 3.9029 16.80 0.52 (-) 21.80 0.67 (+) 3.8030 15.60 0.52 (-) 20.60 0.68 25.60 O.85 (+) 3.5531 18.05 0.51 (~) 23.05 O.65 (-) 28.05 0.79 (+) 4.2032 13.60 0.42 (“ ) 18.60 0.57 (~) 23.60 O.72 (“ ) 3.8533 11.50 0.36 (-) 16.50 0.50 (-) 21.50 0.66 (-) 3.8534 17.85 0.61 (~) 22.85 0.78 (~) 27-85 0.95 3.4535 19.38 0.69 24.38 0.86 (*) 29.38 1.04 (+) 3.3236 14.58 0.43 (~) 19.58 0.46 (“ ) 24.58 0.73 (~) 3-9537 16.30 0.57 (~) 21.30 0.40 (-) 26.30 0.92 (-) 3-3738 18.70 0.61 (- ) 23.70 0.77 (-) 28.70 0.94 (-) 3.6039 15.10 0.49 (-) 20.10 0.66 (-) 25 .IO 0.82 (-) 3.6040 14.65 0.53 (~) 19.65 0.71 (+) 3.2341 11.20 0.36 (~) 16.20 0.53 (+) 3.6242 25 .OO 1.01 ( í) 2.90
(J) resu ltado fortemente p o s i t iv o (+) resu ltado p o s i t iv o ( í ) resu ltado duvidoso (-) re su ltado negativo
ANEXO I I ) COMPARAÇÃO ENTRE OS RESULTADOS DO KT E EXAMES COM PLEMENTARES EM RELAÇÃO AOS DIVERSOS P A R Â M E T R O S , NOS DOIS GRUPOS DE RN (PRÉ-TERMO E A TERMO).
PARÂMETROS VARIÁVEISRN PRÉ-TERMO RN A TERMO
KT ( - ) KT (+) KT ( - ) KT (+)
Albumina 3.60 - 4.10 (3.85 ± 0.35)
2.78 - 3-38 (3.05 ± 0.38)
2.98(3.54
- 4.20 + 0.44)
2 .9O - 4.20 * (3-39 * 0.48)**
B l l . l n d i r .> 20.00
mg/dlRe i.m o l.B1/Alb 0.62 - 0.94
(0.81 ± 0.18)1.04 - 1.10
(1.07 ± 0.04)0.66
(0.78- 0 . 9 5 t 0.11)
0.67(0.88
- 1.22 t 0.18)
7 ,42 7-38 - 7.47 (7.42 + 0.05
7.25(7.38
- 7-48 + 0.07)
7.28(7.29
- 7-42 ± 0 .07
B i I . Ind ir .< 20.00
mg/dl
Albumina
Re i.m o l.B l/A lb
2.70 - 3.56 (2.99 + 0.47)
0.59 - 0.71 (0.63 t 0.06)
3.05 - 4.10 (3í56 + 0.76)
0.53 - 0.65 (0.59 ± 0.08)
2.80(3.29
0.44(0.60
- 3-85 + 0.33)
- 0.78 ± 0.10)
2.65(3.13
0.53(0.65
- 3 - 6 2 + 0.46)
- 0.88 ± 0 .14 )
_eh 7-39 — 7.47 (7-42,± 0.04)
7.20 - 7.43 (7.31 ± 0.16)
7.37(7.40
— 7.48 t 0.03)
7-31(7.40
- 7-44 í 0.05)
B11. Ind ir . 13.50 - 16.50 (15.00 ± 2.34)
26,00 16.80(18.68
- 20.76 ± 1.98)
13-67(20.53
- 25.00 t 5-08)
Albumina <3:00
g/dJRe i.m o l.B l/A lb 0.59 - 0.71
(0.65 ± 0. 08;1,10 0.67
(0.75- 0.82 ± 0.07)
0.60(0.83
- 1.01 t o . i7 )
-EH 7.39 - 7.47 (7-43 + 0.05)
7,38 7.37(7.39
- 7.41 + 0.02)
7-31(7-37
- 7-44 + 0.05)
R e i .m oi.B l/A lb
> 0 .60
Bi 1. Ind ir .
Albumina
18.53 - 28.70 (21.30 + 5-33)
2.72 - 3.60 (3.49 ± 0.37)
17.00 - 29.38 (24.14 + 6.40)
2.78 - 3.32 (3.05 ± 0.27)
16.80(21.35
2.80(3-43
- 27.85 + 3.60)
- 4.20 + 0.46)
13-67(22.86
2.65(3-21
- 28.05 + 4.88)
- 4.20 + 0.38)
_pH 7-39 - 7-42 (7.41 t 0.01)
7.38 - 7.47 (7.42 ± 0.05)
7.25(7.39
- 7.48 ± 0.06)
7.28(7.35
- 7.44 ± 0.05)
Bi 1. Ind ir . 3,50 18,53 13.50(15.59
- 17.00 + 1;44)
16.20(16.22
- 16.25 ± 0.03)
R e i.m o l.B l/A lb
< 0.60Albumina 2,70 4,10 3.10
(3.52- 3 . 8 5 i 0.26)
3-50(3-56
- 3.62 + 0.08)
7,47 7,20 7.37(7-40
I 7-^8 i 0.05)
7-31(7-39
- 7-44- 0.07)
* Valores -1imites encontrados ** média e desvio padrão.
ANEXO I V
TAB EL A D E M ONSTRATIVA DAS CONDUTAS APLICADAS OU
APLICÁVEI S SEGUNDO AS CURVAS DE BILIRRUBINA.
Pac Idade Idade SITUAÇÃO I N I C I A L APÕS A 1= A D I Ç Ã O APÕS A 2= A D l Ç Ã Ogest. atual Bi 1.ind ‘ CONDUTAS B i1.i nd CONDUTAS Bi 1.i nd CONDUTASsem. dias mg/dl obs|fot ind exo mg/dl fot ind exò mçj/dl fot i nd exo
1 39 2.5 6.84 + 11.84 + 16.842 40 1.4 18.68 + 23.683 39 1,5 15.50 + 20.50 +4 38 2.0 8.50 + 13.50 +5 39.5 2.0 8.67 + 13-67 +6 39.5 3.0 11.25 + 16.25 +7 36 3.0 8.50 + 13-50 •+8 34.5 2.5 13.53 + 18.53 +9 34.5 4.5 11.50 + 16.50 +10 41 2.5 11.07 + 16.07 +11 39 3.4 14.72 + 19,72 +12 39.5 4.5 12.30 + 17.30 +13 36 3.7 12.00 + 17.00 +14 38.5 1.0 9.15 + 14.15 +15 40 4.4 14.77 + 19.77 +16 38 5.0 11.80 + 16.80 +17 39.5 4.0 12.30 + 17.30 +18 40 3.0 14.27 + 19.27 + 24.2719 41 2.4 12.00 + 17.00 +20 38 3.0 31-50 +21 39.5 0.7 11.05 + 16.05 +22 40.5 2.0 15.76 + 20.76 +23 37.5 2.5 26.05 ■ +24 39.5 1.5 13.50 + 18.50 +25 40 2.5 14.80 + 19.80 +. 24.8026 36 5.0 13.35 + 18.35 +27 37 2.0 16.48 + 21.4028 39.5 3.0 16.98 + 21.98 +29 40 1.5 16.80 + 21.80 +30 39.5 3.5 15.60 + 20.60 + 25.6031 38.5 2.0 18.05 + 23.05 + 28.0532 39 5.0 13.60 + 18.60 + 23.6033 41. í 2.5 11.50 + 16.50 + 21.5034 40 2.0 17.85 + 22.85 + 27-8535 37 2.5 19.38 + 24.38 29.3836 41 0.9 14.58 + 19.58 24.5037 41 2.0 16.30 + 21.30 + 26.3038 36 4.0 18.70 + 23-70 28.7039 38.5 2.0 15.10 + 20.10 + 25.1040 39 2.4 14.65 + 19.65 +■41 40 2.5 11.20 + 16.20 +42 39 3.4 25.00 +
obs = em observação quanto a necessidade de fot fot; = em fototerapia ind = na zona Indefinidaexo *= com indicação de exanguino Transfusão.
TJNC ON
JUG
AIED
BILIR
UBIN
Mg
#
A N E X O V
CURVAS DE BILIRRUBI NAS DE
ALLEN 6 DIAMON D M O D I F I C A D A S
DEPARTMENT OF CHILD HEALTH, XING*8 COLIEGE HOSPITAL MEDICAL SCHOOL, LONDON.
1 2 2li 36 hS 1Z 96 1 2 0 HOURS1 2 3 k 5 D A Y S
AGE OF INFANT
R E F E R E N C I A S B I B LI O G R A F I C A S
R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S
1. ACKERMAN, B.D.; DYER, G.Y.; LEY DORF, M.M. Hiper b i l i r u b in e m i a
and Kernicterus in Small Premature infants. Ped i at r i cs , :
918-25, 1970.
2. ASTRUP, P.; JORGENSEN, K.; ANDERSEN, S.; ENGEL, K.The a c i d - b £
se me tab olism a new approach. L a n c e t , 2^:103 6 - 3 9 , I960.
3. ATHANASSI AD I S, S.; CHOPRA, D.R.; FISHER, M.A.; MCKENNA,J. An
e lectrophor etic method for de tection of unbound bilirubin
and reserve bil irubin binding capacity in serum of newborns.
J. Lab. Clin. Med. 8jj968-76, 197^.
h. BAER, D. Why have some people reported false low total biliru
bin values when using methods similar to that of Jen dr as si k
and Grof ? In: GAMBINO, S.R. & D I R E , J.Bi lirubin assay re-
v i s e d . Chicago, Amer ic an Society of Clinical Pathologists:
Commission on Continuing Education, 2 7 “ 37, 1968.
5. BOGGS, T.R.; HARDY, J.B.; FRAZIER, T.M. Correlation of neona
tal serum t o t a 1 b i 1 irubin concentrations and developmental
status at age eight months. J. P e d i a t r , 7 1 ; 55 3 — 60 , 1967.
6. BRATL1D, D. & FOG, J. The binding capacity of human albumin
for bilirubin and its sgnif ic an ce in the pa th og en es is of
Kernicterus. Scand. J. Clin. Lab. I n v e s t . 2 5 : 2 5 7 — 61 , 1970.
7. BRATL1D, D. The effect of pH on bi lirubin binding by human
erytrocytes. Scand. J. Clin. Lab. I nvest. 2 9 : 4-5 3 ~ 5 9, 1972.
8. BRODERSEN, R . Supe r sa t u ra t i on with bilirubin followed by co_]_
loid formation and di sposition, with a hypothe si s on the
etiology of Kernicterus. Scand. J. Clin. Lab. I n v e s t . 2 9 :
M 7 - 5 2 , 1972.
9. CASHORE, W.J.; HORWICH, A.; KAROTKIN, E.H.; OH, W. Influence
of Gestational Age and Clinical Status on B i 1 irubin-Binding
Capaci ty in Newborn . I nf ants-. Aner.J Pis C h i l d . 131 : 89 8-901 ,
1 977.
57
10. CASHORE, W. J.; GARTNER, L.M.; OH, W.; STERN, L. Clinical A£
plication of neonatal bilirubin - binding deter mi na ti on s:
Current status. J. Pediatr, ,93: 827-833, 1978.
11. CATZ, C. The Yellow Baby. N.Y. State J. M e d . 74;: 804-7, 1 974.
12. CENTA, A.;CAMERA, G.; PICCININi, P.; Dl PIETRO, P .;T O M A T I S ,C .
Impiego di 5 “ butil - 1 - cidoesil - 2,4,6 - trioxoperidr p
pi ri midina (BCP) n e l 1 a p r o f i 1 assi e hella terapia dell'ipejr
fa Hi-.rub i nemi a neonatale. Minerva P e d i a t r . 28: 9.11-21 , 1976.
1.3'. CHUNGA, F.S LARD I NO IS , R. Sep ar at io n by Gel Filtrat io n and
m i c r o d e t e r m i n a t i o n of unbound bilirubin. Acta P a e d i a t .S c a n d .
6_0_: 27-32, 1 971.
14. COWGER, M.L.; I G O , R.P.; LABßE, R.F. The m e c h a n i s m of bill r|£
bin toxity studied with purified respi ra to ry en zy me and tis
sue culture systems. B i ochemi s; t r y , k_: 2 763-70 , 1965-
15- DAVIES, P.A.; ROBINSON, R.J.; SCOPES, J.W.; TIZARD, J. P. M.;
W I G G L E S W O R T H , J .S . B i r t h w e i g h t / g e s t a t i o n a 1 age charts.In:
Medical care of newborn. b a b i e s . London, W. Heinemann, 1972.
p. 323 “ 5 (Clinics in developmental medicine, kk / 5 ).
16. DIAMOND, I. & SCHMID, R. Bi lirubin Ence ph al op at hy: Experimen^
tal models in newborn and adult animals. J, Clin, Invest.
k±: 1 0 A 0 , 1 9 6 5 .
17- DIAMOND, I.. & SCHMID, R. Experimental bi lirubin e n c e p h a l o p £
thy. The mode of entry bi lirubin - 14 C into the central
nervous sys tem. J . Clin. I n v e s t . k $ : 678-89', 1966.
18. DUPONT, C. £ SARKOZY, E. A simplified for assay of reserve
biliru bi n bi nd in g capacity. J . L a b . Clin. M e d . 89: 439-45,
1977.
19. F0L10T, A.; HOUSSET, E.; PLOUSSARD, J. P.; PETITE, J.P.;INFAN
TE R. Study of Y and Z, two cytop la sm ic bili ru bi n bi nding
proteins. Their de ve lopment in the liver of foetal and
newborn wist'ar and Gunn rats. B i omed i c i n e . 1 9 : 488-9 1 , 197.3.
58
20. GARTNER, L.M.; SNYDER, R.N.; CHABON, R.S.; BERNSTEIN, J. Ke£
nicterus: High incidence in premature infants with low s£
rum bilirubin concentrations. Ped i at r i cs , 45 : 906-17, 1970.
21. GAVINELLl, R . ; GALLENCA, M.; GRASSO, G.P. L'acido 1 - cicloe
s II - 5 “ butil barbiturico nel tratta m e n t o delle iperbilj^
rubinemia neonatali. Minerva P e d i a t r . 2 5 : 922-31, 1976.
22. GUTIERREZ, L. J. S VIEYRA, J.A.S. K e r n i c t e r u s .Cor re 1acion ana
tomoclf ni ca en sesenta y cuatro neonatos. B o l . Med. Hosp.
I nf . 5: 1133-^1 , 1976.
23. HARRIS, R.C.; LUCEY, J .F .; MacLEAN, J.R. Kernicterus in.prem£
ture infants assoc rated . wi th low c o n c e n t r a t i o ns of bill r u_
bin in the plasma. Ped i atri c s , 21 : 875-84, 1 958.
2k. HYMAN, C.B.; KEASER, J H A N S E N , V H A R R I S , I . ; S E D G W I C K ,R. ;
WURSTEN, H. WRIGHT, A.R. GNS A b n o r m a l i t i e s after neonatal
hemolityc disease or h yperbilirubinemia. Arne r .J .D i s .Ch i 1d .
1 1 7 : 395-405, 1969.
25- HOWORTH, P.J.N. Determination of serum albumin in neonatal
jaundice the albumin saturation index. Clin. Ch i m .A c t a , 3 2 :
271-78, 1971.
26. JACOBSEN, C. C h e m i c a 1•m o d ification on the h i g h - a f f i n i t y bi-
lirrubiri binding site of human serum albumin. E u r . J . B i o -
c h e m . 27: 513-19, 1972.
27- JACOBSEN, J. Binding of bilirubin to human serum albumin-de -
terminatio n of the diss oc ia ti on constants. F . E .B .S .Letters ,
5: 112^14, 1969.
28. JACOBSEN, J.£ FEDDERS, 0. Dete rm ination of non - album inbound
bilirubin in human serum. Scand. J. Clin. Lab. I n v e s t . 2 6 :
237-41, 1970.
29. JACOBSEN, J. 6 WENNBERG, R.O. D e t ermination of unbound - bi
li rub i.n . i n the serum of newborns . Clin. C h e m . 2 0 : 7 8 3 - 8 9 ,
1974.
59
30. JENDRASSIK, L. & GROF, 0. V e r e i n f a c h t e p h o t o metrische metho -
den zur bestimmung des b 1 u tb i 1 i rub i ns . Biochem. Z. 297:81,9 ,
1930.
31. JIRSOVA, V.; KIRSA, M.; HER IN G 0 V Ã , A.; K0LD0VSKI, 0., WEIRI-
CH0VÃ, J. The use and possible diagnostic of Sephadex Gel
Filtration of serum from icteric newborn. Biol. N e o n a t . 11 :
209-15, 1967.
32. J0SEPHS0N:, B. & FÜRST, P. - Sulfonamides competing With b i 1 _l_
rub in for conjugation to albumin. Scand. J. Clin. Laborat.
I n v e s t . 1_8: 51-63, 1966.
33« JUNQUEIRA, P.C. Doença hemolitica périnatal, In: LAGES NETTO
Neona to 1og i a . Rio de Janeiro, Ed. Monterrey, 1973 p . 186— 92.
34. KAM ISAKA, K.; GATMAI T A N , Z.,MOORE, C.L.; ARIAS, I.M, Ligand in
reverses bilirubin inhibition of liver mitochondrial resp_i_
ration in vitro. Pediatr. R e s . 9/: 903~905, 1975 .
35. KAPITULNIK, J., BLONDHEIM, S . M K A U F M A N N , N.A. Sephadec ajd
sorption of bilirubin from neonatal and adult serum. Clin.
C h e m . JJB : 43-7, 1972.
36. KAPITULNIK, J.; VALAES, T., KAUFMANN, N.A..., BLONDHEIM, S. H.
Clinical evaluation of sephadex gel fi ltration in e s t i m a t i
on of bilirubin binding in serum in neonatal jaundice.
Arch. Pis. C h i l d . 49: 886-94, 1974.
37. KAUFMANN, N.A-., KAPITULNIK, J.; BLONDHEIM, S . H . The adsorption
of bilirubin by sepha dex and its relatio ns hi p to the crite
ria for exchanqe transfusion. Ped i a t r i cs , 44 : 4 5 3 - 2,8 , 1969
38. KAUFMANN, N.A.; KAPITULNIK, J.; BLONDHEIM, S.H. Bilirubin b in,
ding afinity of.serum: Comparison of q u a l i t a t i v e and quant_i_
tative sephadex gel filtration methods. Clin. C h e m . 1 9 :
1 276-79, 1973.
39. KLATSKIN, G. £ BUNGARDS, L. Bilirubin - protein linkages in
serum and their relationship to the Van Den Bergh reaction.
J. Cl in. Invest. 35: 537-51 , 1956
60
40. LEVINE, R.L. Fluor e s c e n c e -q u e n c h i n g studies of the binding of
bilirubin to albumin. Clin. C h e m . 2 3 : 2292-301, 1977.
41. LIE, S.O. £ BRATLID, D. The protective effect of albumin on
bilirubin toxicity on human fibroblasts. Scand. J. C l i n .
Lab.. I n v e s t . 2 6 : 37 — 41 , 1970.
42. LUBCHENCO, L.O. Asses sme nt of Gestational Age and Development
at Birth. Pediatr. Clin. North. A m e r . 2 4 : 125-45, 1970.
43. MA LAKA-ZAFIRIU, K. £ STRATES, B.S. The effect of anti micro
bial agents on the binding of bil ir ub in by albumin Acta
Pediatr. S c a n d . 58: 281 -86 , 196.9 .
44. MARAKINA, S.P. £ TABOLIN, B. A. Reserve binding capacity in
premature with hy pe rbilirubinemia. Ped i at riia , 39 “41 , 1 977-
45. MARTIN, N.H. Preparation and proper ti es of serum and plasma
proteins. XXL. Interactions with bilirubin. J. Amer. Chem.
S o c . 71: 1230-32, 1949.
46. NAKAMURA, H.£ LARDIN01S, R. Unbound bilirubin in icteric new
borns. Biol. N e o n a t e , 21 : 400-17, 1972 .
47. NAKAMURA, H. £ LEE, Y. M i c r o d e t e r m i n a t i o n of Unbound bill r
bin in icteric newborn sera: An e n z y m a t i c method empl oy in g
peroxidase and glucose oxidase. Clin. Ch i m . .A c t a , 79:.411 —
1.7, 1977.
48. NELSON, T.j JACOBSEN, J.; WENNBERG, R.P. Effect of pH on the
interaction of b i 1 irubin with albumin and tissue culture
cel Is. Pediat. R e s . 8_: 9 6 3 -6 7 * 1974.
49. ODELL, .G.B. The disso cia ti on of bi 1 i r u b i n : from albumin and
its clinical implications. J. P e d i a t r . 55: 268-79, 1959.
50. ODELL, G.B.; S T O R E Y , G .N . B .; R O S E N B E R G , L.A. Studies in ke£
nicterus the saturation of serum proteins wi th b i 1 i rub i n djj
ring neonatal life and its relationship to brain damage at
five years. J. P e d i a t r , 76.: 12-21 , 1970.
ODELL, G.B., CUKIER, J.O., OSTREA, E.M. MAGLALANG. A.C.POLAND,
R.L. The influence of .fatty* aci ds on the binding of b i 1 i rju_
bin to albumin. J. Lab. Clin. M e d . 89: 295*307, 1977.
0SKI.f F.A. 6 NAIMAN, J. L. Red Cell binding of bilirubin J.
Pediatr 63 : 1034-37, 1 963.
PARKIN, J. M., HEY, E.N., CLOWES, J.S. Rapid assessment of
gestational age at birth. Arch. Pis C h i l d , 151: 259-63 ,
1976.
PAYS, M. 6 BELJEAN. M. M i c r o d e t e r m i n a t i o n of umbound b i 1 iru
bin in sera. Apl ic ation to the prevention of Kernicterus
by estim at ing the b i li r ub i n- binding capacity of serum aj_
bumin. Cl in. Chim. A c t a , 59 : 121 -28, 1 975.
PRIOLISI, A. La misura della capacita b i 1 i r u b i n o - 1egante del
siero di neonati i tterisi . Minerva P e d i a t r . 2 8 : 2 1 1 7 “27,
1976.
PRIOLISI, A. £ ZIINO, L. Compa ra ti ve analysis between the r£
serve albu m i n - b i n d in g capacity (HABA method), and the sat£
ration i ndex of h y p e r b i 1 irubinic sera . Biol. N e o n a t e , 19 :
258-71, 1971.
PRIOLISI, A. £ LIOTTA, A. Formaci e bilirubina. Azione comp£
titiva sulla capacita a l b u m i n a - 1 e g a n t e del siero. Mi nerva
P e d i a t r . 26: 1228-32, 1974.
PRIOLISI, A.; ZIINO, L.; MANCUSO, G. 11 K e r nlute-test per la
i nd i v i duaz i one del neonato a rischio di encef a 1 opat i a b i 1 _i_
rubini'ca. Minerva P e d i a t r . 28 1 49, 1 976.
RUTKOWSKI, R. B. The d e t e rmination of max i mum b i 1 i rub i n biin
ding capacity of human albumin and serum by a calc iu m carb£
nate adsorpti on technique. Clin. Chim. A c t a . 17: 31-38,1967.
SAWITSKY, A.; CHEUNG, W.H.; SEIFTER, E. The effect of pH on
distribution of bilirubin in peripheral blood, cerebrospj_
nal fluid, and fat tissues. J. Pediatr. 72: 700-7, 1968.
62
61. S CH IF F * D .; CHAN, G.; STERN, L. Fixed drug comb inations and
thé displ ac emen t of bi lirubin from albumin. Pediatri c s , 4 8 :
139-41 , 1970.
62. SCHIFF, D . ; CHAN, G.; STERN, L. Sephadex G-25 quanti t a t i v e
estimation of free bi 1 irub in potential in ja undiced newborn
infant's sera:. A guide pre ve nt io n of Ke rn i cte rus . J . Lab.
Clin. M e d . 80: 455-62, 1972.
63. SCHMID, R.; DIAMOND, I.; HAMMAKER, L .; G U N D E R S E N , C. B. Interac
t i on of b i1 irubin with albumin. Natu re , 206: 1 041 —43» 1965.
64. SCHRAMM, V. D . ; FRENZEL, J.; SANDER, I. Der e i n f l u b von b i n
r u b i n b e 1 astunge n auf die Konzent ration des nicht a l b u m i n - g £
brundenen b i .1 i rub.i ns i n ikterischen seru n e u g e n b o r e n e r.Dtsch.
Gesundh. W i s . 29: 2233-36, 1974.
65. SEGN1, G.; POL I DOR I , G*; ROMAGNOLI, C. Bucolome in prevention
h yperbilirubinaemia in preterm infant. Arch. Pis. C h i l d .5 2 :
549-50. 1.9-77.
66. SELIGMAN, J.W. Recent and changing concepts of hyperb.i 1 i rub_i_
nemia and its ma na ge ment in .the newborns. -Pediatr. C l i n .
North. A m e r . 24: 509-27, 1977.
67. SINGH, M. ; WASUKI , K.; SETH, V. ; CHAI , O.P. Evolution of additi
onal criteria for exc ha ng e transfusion in the n e w b o r n . Ind i an
P e d i a t r . _M: 261 -65, 1974.
68. STERN, L. Drug interatidns - Part II: Drugs t the newborn iji
fant, and the bi nd in g of b i 1 irubin to a 1 b u m i n . Ped i at r i c s ,
49: 916-17, 1972.
6 9 . S T E R N , L . ; D O R A Y , . B . ; C H A N , G . ; S C H I F F I , D. B i l i r u b i n , m e t a b o
I ism in the newborn. Excerpta Med. I C S , 8 0 : 255-63, 1976.
70. TOWERS, S. £ Me MULL1N, 6. Controlled Trial of antenatal bar
biturate in rhesus h a e m o 1y t i c ,d i s e a s e . Arch > D is Ch i1 . 52 :
324-34, 1977-
63
71. TRIVIN, F. & OOIEVRE, H. Metabo l i s m de la bilirr u b i n e chez
le nouveau - ne - Progrès Récents. Arch. Franç. P e d i a t r .
33: 293-304, 1976.
72. VAUGHAN., V.C.; ALLEN. F.H.; DIAMOND, L.K. E r y t rob 1 astosis Fe
tal.is IV. Further observations on kernicterus. P e d i a t r i e s ,
6: 70 6-16, 1950.
73* WALKER, W.; HUGHES, M. 1 . ; BARTON, M. B a r b i t u r a t e and hyperb_i_
1 ir u b inaemia of prematurity. L a n c e t , 1_: 538-51, 1969.
74. WATERS, W.J. - The reserve albumin binding ca pacity as a crj_
térion for exchange transfusion. J. Pediatr . 7 0 : 1:85-92,1967.
75- WENNBERG, R..P. ; DEPP, R. ; HEINRICHS, W.L. Indications for
early exchange transfusion in pacients with e r y t h r o p 1 as to
sis fetalis. J. P e d i a t r . 9 2 : 789-92, 1978.
76. WESTPHAL, U.; OTT, H.; GEDIGK, P. An w e l c h e kompon e n t e n der
serum p rote i ne its das bilirubin gebunden . H o p p e - S e y 1 er 1s
Ztschr. Physiol. C h e m . 2 8 5 : 200-7, 1950.
77• WONG, Y.K. & WOOD, B.S.B. Relative roles of p h o t o t h e r a p y and
phenobarbitone in treatment of n o n h e m o l y t i c neonatal Jaun
dice. Arch. Pis. C h i l d . 4 8 : 704-8, 1973.
78. YAFFE, S . J . ; PHARM, G.L.; MATSUAZAWA, T.; BAL I A H , T. Enhance
ment of glue u r o n i d e-conjuga ting capacity in a hype rb i 1 i rub_i_
nemia infant due to apparent enzime induction by fh e n o b a r b ^
ta 1. New. Eng. J. M e d . 275: 1461-66, 196 6 .
79. ZAMET, P. & CHUNGA, F. Separation by gel fi lt ration and m_i_
cr o determination of unbound b M i rubih. Acta Pediatr. S c a n d .
60: 33-8, 1971.
80. ZETTERSTROM, R & ERNSTEEL, L. Bilirubin an un coupler of oxida^
tive p h o s p h o r y l a t io n in isolated mitochondria. N a t u r e .4546 :
1335-37, 1956.