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Contratualização Externa e Interna

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Ponto de Prestação de Cuidados

Convergência por resultados em saúde

Administração

Central

Cidadão

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Contratualização

• instrumento indutor de mudança

• mecanismo definidor das funções dos vários actores, que estabelece a partilha de

riscos e clarifica as responsabilidades entre financiador e prestadores

• favorece a transparência e a responsabilização (accountability)

• A contratualização de serviços de saúde decorre do conhecimento das

necessidades em saúde e de um planeamento das intervenções a efectuar e das

respostas a desenvolver,

• Contribui para a inovação organizacional, exige o desenvolvimento de uma cultura

de negociação, e incentiva a competição, mas também a cooperação – co-opetition

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Agências de Contratualização 1997

• A recolocação do cidadão no centro do sistema;

• A necessidade de criação dos instrumentos adequados para um maior envolvimento dos

utentes;

• A aplicação judiciosa dos recursos disponíveis, com vista à máxima eficiência e equidade,

numa perspectiva de reforço das unidades funcionais de saúde;

• A interacção indispensável dos cidadãos com os serviços prestadores de cuidados de saúde

e o acompanhamento e avaliação do desempenho e da disseminação da informação das

unidades de saúde;

• A correcta diferenciação das competências de gestão estratégica das ARS e a clara

distinção, ao nível operativo, das funções de financiador e prestador;

• A execução de uma estratégia regional de saúde, veiculada por um processo de

contratualização centrado na melhoria da comunicação entre financiador e prestador;

• A representação dos pontos de vista do cidadão, contribuindo para a transparência da

administração, particularmente no esforço no combate ao desperdício, na colaboração entre

os diferentes actores e no alcance de ganhos em saúde, acessibilidade e controlo de gastos.

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Modelo de contratualização 2010

Administrações Regionais de Saúde

HH

AC

ES

UGI UAG CRI USF UCSP UCC

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Instrumentos de Contratualização Externa

• Contrato-programa baseado em linhas de produção

– Hospitais EPE

• Indice de Case Mix e doente equivalente (4 linhas)

• Consulta externa (2 preços: subsequentes e primeiras)

• Hospitais de dia (5 tipologias)

• Outras

• Contrato-programa baseado num orçamento global de base populacional ajustado

pelo risco

– Unidades Locais de Saúde EPE

• Penalizações por incumprimento de:

– Quadro Mínimo de produção

– Indicadores de Qualidade e Eficiência (10%)

• Contrato-programa baseado em indicadores de qualidade e eficiência

– Agrupamentos de Centros de Saúde

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Actividade hospitalar (HSPA+HEPE)

2008 2009 Var. %

Doentes Saídos 898.383 881.755 -1,9

Consultas Externas (Total) 9.660.522 10.141.267 5,0

1ªs Consultas 2.646.609 2.880.033 8,8

Cirurgias 625.033 642.980 2,9

Convencional 305.713 278.215 -9,0

Ambulatória 208.437 255.502 22,6

% Ambulatorização 40,5% 47,9% 7,3

Urgente 110.883 109.263 -1,5

Urgências (Total) 6.071.488 6.000.637 -1,2

Hospital de Dia (Total de Sessões) 1.009.348 1.121.076 11,1

Serviços Domiciliários 132.990 76.108 -42,8

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Indicadores da Lista de Inscritos para Cirurgia

entre o ano de 2005 e o ano de 2009

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Onde se estabelecem

qualitativa e

quantitativamente os

objectivos do HH e os

recursos atribuídos ao seu

cumprimento e se fixam as

regras relativas à sua

execução

Gestão por objectivos

Adopção de um sistema de gestão

radicado num conjunto de

indicadores tendo como prioridade

a concretização dos objectivos

medido pelo cumprimento das

metas pré-definidas

.

Compromisso com as

unidades funcionais

Contrato programa

(ARS)

Contratualização Interna UMA CONSEQUÊNCIA NATURAL DA CONTRATUALIZAÇÃO EXTERNA

Movimento no sentido de transpor

para o interior da organização e de

desagregar pelos diferentes níveis

de gestão os objectivos assumidos

externamente

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Calendário de contratualização

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2007 - Reunião Focus Group, principais resultados:

AB

C

D

E

F G

H

IJ

K

L M

N

O

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Complexidade de Implementação

Impo

rtân

cia

Ganhos rápidos Oportunidades de longo prazo

Oportunidades a avaliar Oportunidades a não investir

Ganhos rápidos – actividades que requerem menos esforço para obtenção de ganhos a mais curto prazo, com menor impacto:

B - Modelo de medição da performance de resultados (qualitativa e quantitativa)

C - Desenvolver sistemas de informação de suporte

D - Promover o benchmarking entre hospitais e divulgar á população um conjunto mínimo de indicadores que poderá evoluir ao longo do tempo

E – Optimização do modelo de contratualização

F – Helpdesk de apoio à contratualização

G – Implementar um modelo de comando único e articulado

J - Desenvolver mecanismos de articulação entre a estratégia nacional (reflectida no Plano Nacional de Saúde) a estratégia regionais e as estratégias dos hospitais e a rede de referenciação

K - Formação aos hospitais em gestão de objectivos e avaliação de resultados

L - Sistema de avaliação e incentivos aos profissionais

N -Envolver os profissionais na contratualização externa articuladamente com a contratualização interna

Oportunidades de longo prazo – actividades que requerem maior esforço para obtenção de ganhos, cujo impacto será mais significativo:

A – Aproximar o custo do preço

H – Evoluir contratualização para pagamentos por capitação

I - Desenvolver capacidade de gestão e liderança

M - Harmonização dos modelos de remuneração dos profissionais

O - Promover modelos de governação clínica

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2008 - Conhecimento e análise da situação actual e das expectativas dos

hospitais portugueses no que diz respeito à Contratualização Interna

Através da realização de um Inquérito aos CA dos Hospitais nos sentido de recolher informação

sobre nível de desenvolvimento da Contratualização Interna no terreno, conhecer as

necessidades e expectativas existentes e definir de um plano de acção.

I - Situação actual a nível micro;

II - Identificação de aspectos prejudiciais e potenciadores da Contratualização Interna;

III- Identificação das principais acções de suporte a desenvolver

34 participações, correspondendo a um total de 30

(aproximadamente 43% do universo de hospitais):

ARS Norte – 3 hospitais

ARS Centro – 12 hospitais

ARS LVT – 11 hospitais

ARS Alentejo – 3 Hospitais

ARS Algarve – 1 Hospital

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I – Identificação da situação a nível Micro

Conhecimento da Missão, Visão e Estratégia do Hospital e do conhecimento dos

diferentes níveis de gestão 100%

Os Directores dos Serviços Clínicos participam na definição da Estratégia 79%

A execução do Contrato-Programa é acompanhada no Hospital pelo CA e chefias

intermédias (sem responsáveis clínicos) 55%

Os serviços dos Hospitais têm objectivos mensuráveis e estratégias definidas 97%

Existência de Sistemas de Incentivos ligado à concretização de objectivos 24%

Grau de alinhamento dos objectivos individuais e de equipa é razoável 53%

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II – Identificação de factores potenciadores da CI

Factores considerados como mais potenciadores

Nível de envolvimento da gestão intermédia na gestão do hospital 85%

Nível de formação em técnicas de gestão, da gestão de topo e intermédia do hospital 79%

Nível de sistemas de informação de suporte existentes no hospital 82%

Factores considerados como menos potenciadores

Existência de programas de certificação de qualidade para os hospitais 35%

Factores referidos de forma espontânea como potenciadores da Contratualização Interna

Estabelecimento de uma política de incentivos

Apoio de gestão qualificado às Direcções de Serviço

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III – Identificação das principais acções a desenvolver

como suporte à CI

Acções que suscitaram maior interesse, tendo em conta o seu nível de importância

Financiamento de uma linha de apoio à implementação de práticas de Governação Clínica

Desenvolvimento de standards para sistemas de informação operacionais e interfaces comuns a todos os hospitais

Financiamento de SI de suporte à Contratualização Interna

Desenvolvimento de um modelo público nacional de medição de performance dos hospitais (qualitativo e

quantitativo)

Flexibilização do regime de gestão de recursos humanos nos hospitais

Flexibilização do regime de nomeação dos gestores intermédios (Dir. Serviço e Enf. Chefes de Serviço) nos

hospitais

Acções referidas de forma espontânea

Normalização de conceitos e fórmulas a utilizar por todos os intervenientes,

Acções de esclarecimento sobre registo da produção,

Iniciativas para divulgação de “benchmarking”,

Política de remunerações associada ao desempenho / políticas de incentivos.

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Contratualização Interna OS DESAFIOS

Gestão por

Objectivos

Sistema de

Informação

Dificuldades

e Limitações

Instrumentos

a Utilizar

•Complexidade da estrutura

•Centros Hospitalares que reúnem

diferentes culturas organizacionais

•Conflito de interesses

Balanced Scorecard

Custeio por Actividades

Acordos de Colaboração

Mini-planos de Desempenho

•Alinhamento dos objectivos/metas

individuais com os objectivos e

estratégia do ACES

Monitorização e Acompanhamento

Avaliação

Consequências

Registos actualizados

Pertinência da Informação

Validade dos dados

Fiabilidade

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Recursos financeiros limitados do SNS

Fluxos de financiamento

ACSS

ARS

Hospitais

Públicos

Serviços

Privados

População

e

empresas

Doentes

Subsistemas

Seguros

privados

Fluxos de financiamento, pagamento ou reembolso

SNS

Alocação de recursos do SNS

ACES

3.456 3.445

438 296

3.595 3.728

134 181 476 501

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

2009 2010

ARS Hospitais SPA Hospitais/ ULS EPE PPP Outros

3,7%

-32,5%

-0,3%

34,4%

8.100 8.150

M €

Variação 2009-2010

0,6%

5,1%

ULS

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Desafios ao sistema de saúde

• Mais cuidados planeados e gestão da doença crónica na comunidade

• Cuidados agudos racionalizados, mais seguros, de elevada qualidade, e especialização de serviços

• Melhor experiência do doente pela gestão mais efectiva dos cuidados

O SISTEMA DE SAÚDE DEVE ASSEGURAR

• Mais informação clínica & Melhor utilização das tecnologias

• Recursos humanos mais flexíveis e eficientes

• Reconfiguração dos cuidados agudos

• Novos incentivos e contratos à “deshospitalização”, e alocação de recursos de base populacional

A MUDANÇA NECESSITA DE ALAVANCAS

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Taxa Anos Potenciais de Vida Perdidos por 100 000 (2008)

Disponível em www.websig.min-saude.pt

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Valor

Capacidade

para pagar

Qualidade/

Acesso aos

Cuidados

Qualidade

Clínica

Perspectiva do

Cidadão Perspectiva

do Financiador/

Comprador

Perspectiva

Clínica

Adaptado de Wallace P, 2004.