contrato de parceria e doaÇao

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CONTRATO DE PARCERIA ENTRE: ______________________________________________________________ ____ PRIMEIRO: “MINDELGOLF & RESORT, SOCIEDADE ANÓNIMA”, Pessoa colectiva número …….. NIF Nº 254540210, com sede social na Cidade de Mindelo, freguesia de Nossa Senhora da Luz, concelho de São Vicente, República de Cabo Verde, constituída nesta data no cartório notarial de S.Vicente, representada pelos Administradores, AUGUSTO GONÇALVES MARQUES, NIF 154542237 casado, residente na Madeira, na Travessa Tristão Vaz Teixeira, n.º 177, 9125-077, Caniço e com domicílio, doravante designada por PRIMEIRA OUTORGANTE; _________ E SEGUNDO: “CLUB DE GOLF DE S. VICENTE”, pessoa colectiva NIF nº 554639750, com sede social em Mindelo, ilha de São Vicente, cujos Estatutos foram aprovados pela Portaria nº 8.601 e publicado no B.O. nº 31 de 4 de Agosto de 1969,, representado pelo DR. JOÃO MANUEL LIZARDO, NIF 100291767, solteiro, residente em Monte Sossego, que outorga em representação e na qualidade de Presidente da Direcção da associação desportiva denominada “CLUB DE GOLF DE S. VICENTE”, adiante designado por SEGUNDO OUTORGANTE, É celebrado e reciprocamente aceite o presente contrato de parceria que se regerá pelo disposto nos pressupostos e nas cláusulas que se seguem: ____________________________ PRESSUPOSTOS PRIMEIRO: 1 A PRIMEIRA OUTORGANTE e o SEGUNDO OUTORGANTE constituíram na data deste contrato a sociedade anónima 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

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Page 1: Contrato de Parceria e DoaÇao

CONTRATO DE PARCERIA

ENTRE: __________________________________________________________________

PRIMEIRO: “MINDELGOLF & RESORT, SOCIEDADE ANÓNIMA”, Pessoa

colectiva número …….. NIF Nº 254540210, com sede social na Cidade de Mindelo,

freguesia de Nossa Senhora da Luz, concelho de São Vicente, República de Cabo Verde,

constituída nesta data no cartório notarial de S.Vicente, representada pelos Administradores,

AUGUSTO GONÇALVES MARQUES, NIF 154542237 casado, residente na Madeira, na

Travessa Tristão Vaz Teixeira, n.º 177, 9125-077, Caniço e com domicílio, doravante

designada por PRIMEIRA OUTORGANTE; _________

E

SEGUNDO: “CLUB DE GOLF DE S. VICENTE”, pessoa colectiva NIF nº 554639750,

com sede social em Mindelo, ilha de São Vicente, cujos Estatutos foram aprovados pela

Portaria nº 8.601 e publicado no B.O. nº 31 de 4 de Agosto de 1969,, representado pelo DR.

JOÃO MANUEL LIZARDO, NIF 100291767, solteiro, residente em Monte Sossego, que

outorga em representação e na qualidade de Presidente da Direcção da associação desportiva

denominada “CLUB DE GOLF DE S. VICENTE”, adiante designado por SEGUNDO

OUTORGANTE,

É celebrado e reciprocamente aceite o presente contrato de parceria que se regerá pelo

disposto nos pressupostos e nas cláusulas que se seguem: ____________________________

PRESSUPOSTOS

PRIMEIRO: 1 A PRIMEIRA OUTORGANTE e o SEGUNDO OUTORGANTE

constituíram na data deste contrato a sociedade anónima “MINDELGOLF & RESORT,

SOCIEDADE ANÓNIMA” com o fim de levar a cabo a construção de campo de golfe de

dezoito buracos, relvado, e o respectivo «Club House», e bem assim a construção, promoção

e comercialização de empreendimentos imobiliários e turísticos, nos imóveis de que o

SEGUNDO OUTORGANTE é proprietário, cumprindo por esse meio os seus fins

estatutários. ________________________________________________________________

2. O SEGUNDO OUTORGANTE, “Club de Golf de São Vicente”, destinou para

cumprimento da parceria os seguintes prédios:

a)Prédio rústico, situado na Freguesia de N. Senhora da Luz Concelho de S. Vicente, no

lugar chamado Ribeira de Julião, que confronta pelo Norte, Sul e Oeste com Baldios e Leste

com João Pinto da Costa Carvalho, com a área declarada de quarenta e quatro hectares,

descrito na Conservatória dos Registos da Região de 1ª Classe de S. Vicente, n.º 2326, a fls.

72 verso do Livro B-3.º, inscrita a sua aquisição pela inscrição G-4, a fls 36 v.º

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Page 2: Contrato de Parceria e DoaÇao

O SEGUNDO OUTORGANTE mantém na sua propriedade plena este prédio. O prédio vai

identificado, na planta anexa sob anexo I.

b) Prédio rústico, situado na Freguesia de N. Senhora da Luz Concelho de S. Vicente, no

lugar chamado Ribeira de Julião, que foi ou vai ser destacado do prédio descrito, na alínea c)

e que fica com a seguinte confrontação; a Norte com Estrada que liga a Cidade do Mindelo à

Ribeira de Vinha, a Sul com o prédio descrito no registo predial sob o nº 3909, a Este com

zona industrial (Oficina Leite e ITOM) e Oeste com baldios. O SEGUNDO

OUTORGANTE mantém na sua propriedade plena este prédio. Vai identificado na planta

sob anexo II.

c) Prédio constituído por uma faixa de terreno compreendida entre as Estradas de Morro

Branco, a partir de 500 metros a Noroeste da Estufa da Desinfecção até ao Lazareto; estrada

de Viana, a partir de mil metros a Sul da Fábrica de Bolachas até ao portão de St. Vicent,

Golf & Lawn Tennis e partindo desse local em linha aproximadamente recta até Pedras

Brancas; Linha recta que une Pedras Brancas com Lazareto; Linha recta que une o ponto da

Estrada do Morro Branco quinhentos metros a nordeste da Estufa da Desinfecção com um

encontro das Ribeiras de Julião e Lameirão com exclusão da zona que for necessária ao

Estado para a utilização de um campo de aviação nos terrenos da Ribeira de Vinha. O prédio

é situado na ilha de São Vicente, freguesia de Nossa Senhora da Luz, encontra-se descrito na

Conservatória dos Registos da Região de Primeira Classe de S.. Vicente, sob os números três

mil novecentos e nove (3909); a fls. 3 verso do livro B 11. A inscrição da sua aquisição acha-

se feita a favor do Clube Anglo-Português de Golfe de S. Vicente, que na data deste contrato

é denominado e conhecido por Club de Golf de S. Vicente, resultante da fusão dos Clubes

«The Saint Vincent C.V. I Golf and Lawn Tennis Club» e «Club de Golf de S. Vicente»: sob

o número dois mil quinhentos e sessenta e sete, número de ordem dois, de nove de Março de

mil novecentos e setenta, nos Livros G-4 a fls. 36 G-4 a fls.29 cuja cópia de certidão se

anexa sob anexo II e planta sob anexo III. A área declarada deste imóvel é de trezentos e seis

hectares. Nesta data a área foi reduzida para duzentos e oitenta hectares, por efeito de

destaque realizado pelo SEGUNDO OUTORGANTE, de acordo com a proposta de

contrato de parceria, referido na alínea antecedente. A sua inscrição na matriz predial foi já

requerida à Câmara Municipal de S. Vicente. O imóvel vai identificado na planta anexa, sob

anexo III.

A propriedade deste imóvel foi transferida pelo SEGUNDO OUTORGANTE, na data

deste contrato, para a sociedade “MINDELGOLF & RESORT, SOCIEDADE

ANÓNIMA como realização da respectiva participação social, de quinze por cento, no

capital social daquela sociedade.

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Page 3: Contrato de Parceria e DoaÇao

3. A área declarada dos imóveis descritos, nas alíneas a), b) e c) antecedentes, é de

aproximadamente trezentos e cinquenta hectares.

4. Da área dos referidos três prédios, o SEGUNDO OUTORGANTE reservou para sua

propriedade os prédios descritos nas alíneas a) e b), no total de cerca de setenta hectares, que

por este contrato são destinados à urbanização, implantação e construção do campo de golfe

e do «Club House».

5. Após e por efeito da aprovação dos projectos da urbanização global dos três prédios, e

consequente localização do campo de golfe e do «Club House», obrigam-se os Outorgantes a

realizar a permuta da área de cerca de setenta hectares dos prédios descritos nas alíneas a) e

b), pela área necessária e prevista, nos projectos de urbanização de todos os prédios, à

construção do campo de golfe, do «Club House», e de outras infra-estruturas, por escritura, e

sem encargos para o SEGUNDO OUTORGANTE.

6. Os prédios descritos nas alíneas a), b) e c) têm a área declarada de trezentos e cinquenta

hectares. Estes prédios foram objecto de levantamento topográfico, que descreveu como área

disponível dos imóveis, na data e na forma como foi executado, uma área inferior a

confirmar por levantamento topográfico que delimite os prédios e fixa a respectiva área. A

proposta apresentada pela Consolve, Lda, aceite pelo Segundo Outorgante, teve por base a

referida área declarada dos três prédios, de trezentos e cinquenta hectares, de acordo com a

planta anexa, sob anexo, n.º IV. ______

SEGUNDO: A Primeira e o Segundo Outorgante deram já cumprimento às obrigações,

constantes da proposta aprovada: constituição da sociedade e realização do capital social, nos

termos previstos na proposta.

CLAUSULADO

Ambos os Outorgantes se obrigam mútua e reciprocamente a dar cumprimento absoluto aos

pressupostos e às cláusulas deste contrato e por esta forma:

PRIMEIRA

ÁREA DO IMÓVEL

1. Ambos os Outorgantes se obrigam a delimitar e a confirmar o levantamento topográfico,

dos três prédios descritos nas alíneas a), b) e c) já realizado e, desse modo, a fixar-lhe a área

actual e respectiva delimitação;

2. Bem assim, a promover a compensação pelas entidades responsáveis, pela eventual perda

de área de terreno, por efeito da apropriação realizada por terceiros, de parcelas de terreno

dos prédios do Segundo Outorgante, por este não consentida.

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Page 4: Contrato de Parceria e DoaÇao

3. Em razão da área de terreno entregue pela transmissão de propriedade, pelo SEGUNDO

OUTORGANTE à PRIMEIRA OUTORGANTE, confirmada em definitivo, após a

efectivação das diligências mencionadas, no número 1 que antecede, AMBOS OS

OUTORGANTES se obrigam mútua e reciprocamente a ter em conta a eventual redução de

área, no respeitante às obrigações decorrentes da proposta da Consolve Lda, assumidas por

ela objecto desta parceria. Na eventualidade dos Outorgantes não conseguirem a

compensação prevista em 2, acordarão num valor de compensação a descontar no custo de

construção do campo de golfe e Club House, a pagar pela Consolve Lda que passará a

constituir encargo da Primeira Outorgante.

c) A PRIMIERA OUTORGANTE realiza a construção do campo de golfe e do Club House ,

mediante a detenção precária e livre do terreno para todos os efeitos da construção.

d) Finda a construção, entregará definitivamente o campo de golfe e o Club House ao

Segundo Outorgante.

4. Após e por efeito da aprovação dos projectos da urbanização global dos três prédios, e

consequente localização do campo de golfe e do «Club House», ambos os Outorgantes

acordam mútua e reciprocamente, realizar a permuta da área de cerca de setenta hectares dos

prédios descritos nas alíneas a) e b), pela área necessária e prevista, nos projectos de

urbanização de todos os prédios, à construção do campo de golfe, do «Club House», e de

outras infra-estruturas, por escritura, e sem encargos para o SEGUNDO OUTORGANTE.

Ambos os Outorgantes gozam do poder de marcar a escritura de permuta por carta registada

com aviso de recepção, com indicação do dia, da hora e do Cartório, com antecedência de

trinta dias.

SEGUNDA

URBANIZAÇÃO PROJECTOS DO CAMPO CLUB HOUSE

A PRIMEIRA OUTORGANTE,“MINDELOGOLF & RESORT, SOCIEDADE

ANÓNIMA”, obriga-se para com o SEGUNDO OUTORGANTE, “CLUB GOLF DE S.

VICENTE”, a realizar e prestar o seguinte: ________________________________

1- PROJECTOS – A PRIMEIRA OUTORGANTE obriga-se a mandar elaborar o

projecto integral de urbanização de todo o imóvel identificado no pressuposto primeiro, que

compreenderá o projecto de construção do campo de golfe, dotado de dezoito buracos,

relvado, por arquitecto reconhecido e capaz, «Ballesteros», ou outro, e respectivo « Club

House» e campo de ténis, e a requerer a concessão de todas as licenças necessárias ao

desenvolvimento de todos os projectos resultantes da urbanização mencionada.

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Page 5: Contrato de Parceria e DoaÇao

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2- DESTINO DO IMÓVEL –

a) A PRIMEIRA OUTORGANTE obriga-se a urbanizar os prédios descritos no

pressuposto primeiro do presente contrato. _______________

b) A parcela, destinada à construção do campo de golfe e do seu «club house», campo

de ténis e outras estruturas que resultarem do projecto e da construção do campo de golfe e

do «club house», estimada em setenta hectares, será permutada nos termos do nº 4 da

Cláusula Primeira.

c) A restante parte do imóvel é destinada à promoção imobiliária, turística e hotelaria.

________________________________________________________

3 OUTRA REFERÊNCIAS

A PRIMEIRA OUTORGANTE obriga-se:a) Ao pagamento da manutenção e promoção comercial do Campo de golfe, nos dois primeiros anos de actividade, exercendo a gestão técnica da manutenção do campo, nos termos estabelecidos pelo Segundo Outorgante.

b) A promover a criação do “OPEN DE S. VICENTE” como torneio internacional acolhido e promovido pela PGA em cooperação com o SEGUNDO OUTORGANTE;

c) A conceder apoios para a formação do profissional de golfe do clube, no período de gestão técnica do campo;

d) A promover em cooperação com SEGUNDO OUTORGANTE à criação de escola de golfe para jovens atletas no período de gestão técnica do campo;

e) Promover, em cooperação com o SEGUNDO OUTORGANTE, no período de gestão técnica do campo, proposta de celebração de acordo com a PGA que abranja a formação de profissionais do clube;

f) A remodelar, mantendo a traça da casa que serviu de Club House ao St. Vincent C.V.I, Golf and Lawn C. Tenis Club , a ser destinada a Museu do Club do Golf de S. Vicente.

4 A PRIMEIRA OUTORGANTE terá em conta as seguintes referências na aprovação e execução dos projectos:

a) A promoção de criação, no âmbito da urbanização, de parque desportivo que integre, entre todos os equipamentos, um centro de estágio de atletas de golfe, ténis, futebol atletismo e outras modalidades;

2.A promoção de criação, no centro de estágio, de centro clínico, que integre um departamento de Medicina desportiva, a que os atletas tenham acesso.

3.A criação de centro de divertimentos com a construção de sala polivalente.

CLÁUSULA SEGUNDA

CAMPO DE GOLFE – CONSTRUÇÃO

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Page 6: Contrato de Parceria e DoaÇao

_1. A PRIMEIRA OUTORGANTE obriga-se a: ______________________________

a) Executar a construção do campo de golfe e do Clube House, por mandato oneroso e

por conta da Consolve Lda ou accionistas sucedâneas, levando os custos destas construções à

uma conta específica cujo saldo será pago pelos accionistas Consolve Lda e/ou sucedâneos

através da compensação de dividendos e/ou lucros, tendo em conta o previsto na cláusula

primeira.

b) A construção será realizada de acordo com as regras de boa construção, aceites

designadamente pela PGA. ____________________________________________

2. A iniciar a construção do campo de golfe, após a aprovação do projecto,

simultaneamente com o início da realização das infra-estruturas da urbanização, devendo

estar concluídas, no prazo estimado de três anos. __________________

3. A localizar o campo de golfe ouvindo necessariamente a Direcção do SEGUNDO

OUTORGANTE e mantendo pelo menos um buraco (green) em terra batida que fará parte

integrante do Museu de Golfe.-----------------------------------------------------------------------

CLÁUSULA TERCEIRA

CAMPO DE GOLFE – ENTREGA

O campo de golfe é entregue pela Primeira ao Segundo Outorgante, logo que concluída

a sua construção. No período de dois anos em que a Primeira a realizar a manutenção do

campo de golfe a gestão técnica do campo pertencerá à Primeira. A utilização do campo

obedecerá às regras definidas pelo Segundo, tendo em conta os interesses da Primeira na

exploração do resort turístico e da urbanização. _______________________

CLÁUSULA QUARTA

CAMPO DE GOLF – ADMINISTRAÇÃO

O Segundo Outorgante, a partir da entrega, detém a titularidade e administra o campo

de golfe, Clube House e infraestruturas ___________

CLÁUSULA QUINTA

CAMPO DE GOLFE-UTILIZAÇÃO

1. O Segundo Outorgante obriga-se a adequar os seus estatutos e a criar, no capítulo

dos sócios, uma categoria de sócio, sem direito a voto, a quem é conferido pelo Clube, por

deliberação da sua Direcção, o direito de usar o campo de golfe, «club house», e quaisquer

instalações do Clube, em idênticas condições de utilização dos sócios do Clube, com

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pagamento de jóia e de quotas, de acordo com a deliberação do Segundo Outorgante.

___________________

2. O Segundo Outorgante concede à Primeira Outorgante, o direito de indicar os

titulares a quem será atribuída pelo Segundo Outorgante a qualidade de sócio sem direito a

voto. _____________________________________________________________________

CLÁUSULA SEXTA

REVERSÃO

O Primeiro Contratante pode invocar e requerer a reversão da propriedade transmitida

à Primeira Outorgante, no caso de esta não iniciar as obras de construção do campo de golfe,

Club House e infraestruturas, no prazo de três anos contados da data da aprovação dos

projectos. Para o efeito notificará a Primeira Outorgante, concedendo-lhe o último prazo de

sessenta dias, para iniciar as obras com os meios adequados e fixando o prazo de dois anos,

para a conclusão das obras de construção do campo de golfe e do Clube House. Findo este

último prazo de dois anos, sem que a Primeira tenha concluído as referidas obras de

construção, consideram-se perfeitos os requisitos para ser declarada a reversão.

___________________

CLÁUSULA SÉTIMA

PODERES DE REPRESENTAÇÃO

Os representantes das partes contratantes declaram que gozam dos poderes necessários

para a outorga do presente contrato. CLÁUSULA OITAVA

A Primeira Outorgante providenciará no sentido de criar condições à prática do golfe pelo

menos em nove buracos, durante a fase de construção do campo de golfe e do Clube House.

CLÁUSULA NONA

ARBITRAGEM E FORO

1. No caso de litígio quanto à interpretação, aplicação ou integração deste contrato, as partes

diligenciarão obter, por todos os meios de diálogo e modos de composição de interesses ao seu

alcance, uma solução concertada para a questão. ___________________________________

2. Quando, num prazo razoável não superior a 15 (quinze) dias sobre a data da primeira

diligência tendente à resolução da questão, não for possível uma solução amigável, nos termos

previstos no número anterior, qualquer das partes poderá, a todo o momento, recorrer a

arbitragem, nos termos dos números seguintes.

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Page 8: Contrato de Parceria e DoaÇao

3. A arbitragem será realizada por um Tribunal Arbitral composto por um árbitro único ou três

árbitros, de acordo com os números seguintes. ______________________________________

4. O Tribunal Arbitral será constituído por um árbitro único, se as partes em litígio acordarem

na sua designação no prazo de 15 (quinze) dias de calendário contados desde a data da

notificação de uma parte à outra, na qual identificará o litígio, indicará o árbitro único proposto

e, em alternativa, o árbitro que comporá o Tribunal Arbitral, caso não seja aceite a nomeação de

árbitro único. _________________________________________________________________

5. No prazo referido no número anterior, a outra parte deverá comunicar se aceita o árbitro

único ou identificar o árbitro por si indicado, podendo igualmente alargar o âmbito do objecto

do litígio. A falta de comunicação, no prazo fixado no número anterior, valerá como aceitação

da nomeação do árbitro único e do objecto do litígio. __________________________________

6. Se for o caso, no prazo de 15 (quinze) dias a contar da designação do segundo, os dois

árbitros designarão por acordo o terceiro árbitro, que presidirá. Na falta de designação do

terceiro árbitro nos termos atrás indicados, será este designado pelo Juiz do Tribunal Judicial da

Comarca de S.Vicente, a requerimento de qualquer das partes. _________________________

7. O Tribunal considera-se constituído na data da aceitação do árbitro único ou na data da

nomeação do terceiro árbitro. ____________________________________________________

8. O Tribunal Arbitral, em qualquer uma das suas modalidades, funcionará na cidade do

Mindelo. _____________________________________________________________________

9. O processo correrá perante o Tribunal de acordo com as regras que os árbitros adoptarem ou,

na sua ausência de estipulação, com observância das regras processuais adoptadas pela Câmara

de Comércio Internacional. ______________________________________________________

10. O Tribunal Arbitral apreciará os factos de acordo com a Lei aplicável e julgará as questões

de direito como o faria o Tribunal de Cabo Verde normalmente competente e das decisões

proferidas não caberá recurso. ____________________________________________________

11. No caso do Tribunal Arbitral concluir que a Parte que requereu a arbitragem agiu

unicamente com a intenção de protelar a execução de qualquer das obrigações resultantes do

presente contrato deverá condená-la ao pagamento de uma indemnização pelos prejuízos

causados à outra parte. __________________________________________________________

12. Qualquer tentativa de obstrução da arbitragem, obstrução efectiva, má fé ou o uso

injustificado de um procedimento judicial, para anulação da sentença arbitral, obriga a parte

responsável a pagar à outra uma indemnização correspondente a 150% do valor a que foi

condenada na sentença arbitral. ___________________________________________________

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Page 9: Contrato de Parceria e DoaÇao

12. Todos os custos relacionados com o funcionamento do Tribunal Arbitral, incluindo os

honorários dos árbitros, serão suportados pela parte contra quem foi proferida a decisão ou,

quando a decisão não for proferida unicamente contra uma, por ambas as partes de acordo com

as proporções estabelecidas na decisão Arbitral. ______________________________________

13. Todos os custos relacionados com o funcionamento do Tribunal Arbitral, incluindo os

honorários dos árbitros, serão suportados pela parte contra quem foi proferida a decisão ou,

quando a decisão não for proferida unicamente contra uma, por ambas as partes de acordo com

as proporções estabelecidas na decisão do Tribunal Arbitral. ____________________________

14. Das decisões do Tribunal Arbitral não cabe recurso. ____________________________

Celebrado e assinado na cidade do Mindelo em 1 de Outubro de 2007, tendo sido extraídas duas

cópias rubricadas e assinadas, ficando cada parte com uma.

15.O foro competente, com exclusão de outro, para os litígios não compreendidos no âmbito da

arbitragem é o do Tribunal Judicial da Comarca de S. Vicente.

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CONTRATO DE DOAÇÃO

ENTRE

MINDELGOLF & RESORT SOCIEDADE ANÓNIMA, com sede em S.Vicente,

NIF 254540210, representada pelo seu Presidente do Conselho de Adminstração, Dr.

António Gualberto do Rosário, adiante designada Primeira Outorgante,

E

A Associação desportiva denominada CLUB DE GOLF DE SÃO VICENTE, com

sede em Ribeira de Julião-São Vicente, NIF 554639750, representado pelo seu Presidente de

Direcção Dr. João Manuel Lizardo, adiante designado Segundo Outorgante

É celebrado o contrato de doação seguinte:

1- Que na sequência da constituição da sociedade Mindelgolf & Resort Sociedade

Anónima, seguido do Contrato de Parceria entre os Outorgantes, a Primeira Outorgante doa à

ao Segundo Outorgante, uma parcela de terreno com a área de 26 hectares, isento de

quaisquer encargos destacada do prédio rústico, situado na Freguesia de N. Senhora da Luz

Concelho de S. Vicente, no lugar chamado Ribeira de Julião, na alínea c) do referido contrato

de Parceria em anexo, registado na Conservatória dos Registos da Região de Primeira Classe

de São Vicente sob o nº 3.909 à folhas 3 verso do Livro B/11, que fica com a seguinte

confrontação; a Norte com Estrada que liga a Cidade do Mindelo à Ribeira de Vinha, a Sul

com o prédio descrito no registo predial sob o nº 3909, a Este com zona industrial (Oficina

Leite e ITOM) e Oeste com baldios.

2- O SEGUNDO OUTORGANTE mantém na sua propriedade plena este prédio

supra identificado.

3- O Segundo Outorgante aceita a citada doação nos termos referidos.

4- Os Outorgantes aceitam mutuamente as condições contratuais acima referidas.

Santa Cruz, 5 de Janeiro de 2008

A Primeira Outorgante O Segundo Outorgante

Dr. António Gualberto do Rosário Dr. João Manuel Lizardo

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