contrato de parceria e doaÇao
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CONTRATO DE PARCERIA
ENTRE: __________________________________________________________________
PRIMEIRO: “MINDELGOLF & RESORT, SOCIEDADE ANÓNIMA”, Pessoa
colectiva número …….. NIF Nº 254540210, com sede social na Cidade de Mindelo,
freguesia de Nossa Senhora da Luz, concelho de São Vicente, República de Cabo Verde,
constituída nesta data no cartório notarial de S.Vicente, representada pelos Administradores,
AUGUSTO GONÇALVES MARQUES, NIF 154542237 casado, residente na Madeira, na
Travessa Tristão Vaz Teixeira, n.º 177, 9125-077, Caniço e com domicílio, doravante
designada por PRIMEIRA OUTORGANTE; _________
E
SEGUNDO: “CLUB DE GOLF DE S. VICENTE”, pessoa colectiva NIF nº 554639750,
com sede social em Mindelo, ilha de São Vicente, cujos Estatutos foram aprovados pela
Portaria nº 8.601 e publicado no B.O. nº 31 de 4 de Agosto de 1969,, representado pelo DR.
JOÃO MANUEL LIZARDO, NIF 100291767, solteiro, residente em Monte Sossego, que
outorga em representação e na qualidade de Presidente da Direcção da associação desportiva
denominada “CLUB DE GOLF DE S. VICENTE”, adiante designado por SEGUNDO
OUTORGANTE,
É celebrado e reciprocamente aceite o presente contrato de parceria que se regerá pelo
disposto nos pressupostos e nas cláusulas que se seguem: ____________________________
PRESSUPOSTOS
PRIMEIRO: 1 A PRIMEIRA OUTORGANTE e o SEGUNDO OUTORGANTE
constituíram na data deste contrato a sociedade anónima “MINDELGOLF & RESORT,
SOCIEDADE ANÓNIMA” com o fim de levar a cabo a construção de campo de golfe de
dezoito buracos, relvado, e o respectivo «Club House», e bem assim a construção, promoção
e comercialização de empreendimentos imobiliários e turísticos, nos imóveis de que o
SEGUNDO OUTORGANTE é proprietário, cumprindo por esse meio os seus fins
estatutários. ________________________________________________________________
2. O SEGUNDO OUTORGANTE, “Club de Golf de São Vicente”, destinou para
cumprimento da parceria os seguintes prédios:
a)Prédio rústico, situado na Freguesia de N. Senhora da Luz Concelho de S. Vicente, no
lugar chamado Ribeira de Julião, que confronta pelo Norte, Sul e Oeste com Baldios e Leste
com João Pinto da Costa Carvalho, com a área declarada de quarenta e quatro hectares,
descrito na Conservatória dos Registos da Região de 1ª Classe de S. Vicente, n.º 2326, a fls.
72 verso do Livro B-3.º, inscrita a sua aquisição pela inscrição G-4, a fls 36 v.º
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O SEGUNDO OUTORGANTE mantém na sua propriedade plena este prédio. O prédio vai
identificado, na planta anexa sob anexo I.
b) Prédio rústico, situado na Freguesia de N. Senhora da Luz Concelho de S. Vicente, no
lugar chamado Ribeira de Julião, que foi ou vai ser destacado do prédio descrito, na alínea c)
e que fica com a seguinte confrontação; a Norte com Estrada que liga a Cidade do Mindelo à
Ribeira de Vinha, a Sul com o prédio descrito no registo predial sob o nº 3909, a Este com
zona industrial (Oficina Leite e ITOM) e Oeste com baldios. O SEGUNDO
OUTORGANTE mantém na sua propriedade plena este prédio. Vai identificado na planta
sob anexo II.
c) Prédio constituído por uma faixa de terreno compreendida entre as Estradas de Morro
Branco, a partir de 500 metros a Noroeste da Estufa da Desinfecção até ao Lazareto; estrada
de Viana, a partir de mil metros a Sul da Fábrica de Bolachas até ao portão de St. Vicent,
Golf & Lawn Tennis e partindo desse local em linha aproximadamente recta até Pedras
Brancas; Linha recta que une Pedras Brancas com Lazareto; Linha recta que une o ponto da
Estrada do Morro Branco quinhentos metros a nordeste da Estufa da Desinfecção com um
encontro das Ribeiras de Julião e Lameirão com exclusão da zona que for necessária ao
Estado para a utilização de um campo de aviação nos terrenos da Ribeira de Vinha. O prédio
é situado na ilha de São Vicente, freguesia de Nossa Senhora da Luz, encontra-se descrito na
Conservatória dos Registos da Região de Primeira Classe de S.. Vicente, sob os números três
mil novecentos e nove (3909); a fls. 3 verso do livro B 11. A inscrição da sua aquisição acha-
se feita a favor do Clube Anglo-Português de Golfe de S. Vicente, que na data deste contrato
é denominado e conhecido por Club de Golf de S. Vicente, resultante da fusão dos Clubes
«The Saint Vincent C.V. I Golf and Lawn Tennis Club» e «Club de Golf de S. Vicente»: sob
o número dois mil quinhentos e sessenta e sete, número de ordem dois, de nove de Março de
mil novecentos e setenta, nos Livros G-4 a fls. 36 G-4 a fls.29 cuja cópia de certidão se
anexa sob anexo II e planta sob anexo III. A área declarada deste imóvel é de trezentos e seis
hectares. Nesta data a área foi reduzida para duzentos e oitenta hectares, por efeito de
destaque realizado pelo SEGUNDO OUTORGANTE, de acordo com a proposta de
contrato de parceria, referido na alínea antecedente. A sua inscrição na matriz predial foi já
requerida à Câmara Municipal de S. Vicente. O imóvel vai identificado na planta anexa, sob
anexo III.
A propriedade deste imóvel foi transferida pelo SEGUNDO OUTORGANTE, na data
deste contrato, para a sociedade “MINDELGOLF & RESORT, SOCIEDADE
ANÓNIMA como realização da respectiva participação social, de quinze por cento, no
capital social daquela sociedade.
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3. A área declarada dos imóveis descritos, nas alíneas a), b) e c) antecedentes, é de
aproximadamente trezentos e cinquenta hectares.
4. Da área dos referidos três prédios, o SEGUNDO OUTORGANTE reservou para sua
propriedade os prédios descritos nas alíneas a) e b), no total de cerca de setenta hectares, que
por este contrato são destinados à urbanização, implantação e construção do campo de golfe
e do «Club House».
5. Após e por efeito da aprovação dos projectos da urbanização global dos três prédios, e
consequente localização do campo de golfe e do «Club House», obrigam-se os Outorgantes a
realizar a permuta da área de cerca de setenta hectares dos prédios descritos nas alíneas a) e
b), pela área necessária e prevista, nos projectos de urbanização de todos os prédios, à
construção do campo de golfe, do «Club House», e de outras infra-estruturas, por escritura, e
sem encargos para o SEGUNDO OUTORGANTE.
6. Os prédios descritos nas alíneas a), b) e c) têm a área declarada de trezentos e cinquenta
hectares. Estes prédios foram objecto de levantamento topográfico, que descreveu como área
disponível dos imóveis, na data e na forma como foi executado, uma área inferior a
confirmar por levantamento topográfico que delimite os prédios e fixa a respectiva área. A
proposta apresentada pela Consolve, Lda, aceite pelo Segundo Outorgante, teve por base a
referida área declarada dos três prédios, de trezentos e cinquenta hectares, de acordo com a
planta anexa, sob anexo, n.º IV. ______
SEGUNDO: A Primeira e o Segundo Outorgante deram já cumprimento às obrigações,
constantes da proposta aprovada: constituição da sociedade e realização do capital social, nos
termos previstos na proposta.
CLAUSULADO
Ambos os Outorgantes se obrigam mútua e reciprocamente a dar cumprimento absoluto aos
pressupostos e às cláusulas deste contrato e por esta forma:
PRIMEIRA
ÁREA DO IMÓVEL
1. Ambos os Outorgantes se obrigam a delimitar e a confirmar o levantamento topográfico,
dos três prédios descritos nas alíneas a), b) e c) já realizado e, desse modo, a fixar-lhe a área
actual e respectiva delimitação;
2. Bem assim, a promover a compensação pelas entidades responsáveis, pela eventual perda
de área de terreno, por efeito da apropriação realizada por terceiros, de parcelas de terreno
dos prédios do Segundo Outorgante, por este não consentida.
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3. Em razão da área de terreno entregue pela transmissão de propriedade, pelo SEGUNDO
OUTORGANTE à PRIMEIRA OUTORGANTE, confirmada em definitivo, após a
efectivação das diligências mencionadas, no número 1 que antecede, AMBOS OS
OUTORGANTES se obrigam mútua e reciprocamente a ter em conta a eventual redução de
área, no respeitante às obrigações decorrentes da proposta da Consolve Lda, assumidas por
ela objecto desta parceria. Na eventualidade dos Outorgantes não conseguirem a
compensação prevista em 2, acordarão num valor de compensação a descontar no custo de
construção do campo de golfe e Club House, a pagar pela Consolve Lda que passará a
constituir encargo da Primeira Outorgante.
c) A PRIMIERA OUTORGANTE realiza a construção do campo de golfe e do Club House ,
mediante a detenção precária e livre do terreno para todos os efeitos da construção.
d) Finda a construção, entregará definitivamente o campo de golfe e o Club House ao
Segundo Outorgante.
4. Após e por efeito da aprovação dos projectos da urbanização global dos três prédios, e
consequente localização do campo de golfe e do «Club House», ambos os Outorgantes
acordam mútua e reciprocamente, realizar a permuta da área de cerca de setenta hectares dos
prédios descritos nas alíneas a) e b), pela área necessária e prevista, nos projectos de
urbanização de todos os prédios, à construção do campo de golfe, do «Club House», e de
outras infra-estruturas, por escritura, e sem encargos para o SEGUNDO OUTORGANTE.
Ambos os Outorgantes gozam do poder de marcar a escritura de permuta por carta registada
com aviso de recepção, com indicação do dia, da hora e do Cartório, com antecedência de
trinta dias.
SEGUNDA
URBANIZAÇÃO PROJECTOS DO CAMPO CLUB HOUSE
A PRIMEIRA OUTORGANTE,“MINDELOGOLF & RESORT, SOCIEDADE
ANÓNIMA”, obriga-se para com o SEGUNDO OUTORGANTE, “CLUB GOLF DE S.
VICENTE”, a realizar e prestar o seguinte: ________________________________
1- PROJECTOS – A PRIMEIRA OUTORGANTE obriga-se a mandar elaborar o
projecto integral de urbanização de todo o imóvel identificado no pressuposto primeiro, que
compreenderá o projecto de construção do campo de golfe, dotado de dezoito buracos,
relvado, por arquitecto reconhecido e capaz, «Ballesteros», ou outro, e respectivo « Club
House» e campo de ténis, e a requerer a concessão de todas as licenças necessárias ao
desenvolvimento de todos os projectos resultantes da urbanização mencionada.
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2- DESTINO DO IMÓVEL –
a) A PRIMEIRA OUTORGANTE obriga-se a urbanizar os prédios descritos no
pressuposto primeiro do presente contrato. _______________
b) A parcela, destinada à construção do campo de golfe e do seu «club house», campo
de ténis e outras estruturas que resultarem do projecto e da construção do campo de golfe e
do «club house», estimada em setenta hectares, será permutada nos termos do nº 4 da
Cláusula Primeira.
c) A restante parte do imóvel é destinada à promoção imobiliária, turística e hotelaria.
________________________________________________________
3 OUTRA REFERÊNCIAS
A PRIMEIRA OUTORGANTE obriga-se:a) Ao pagamento da manutenção e promoção comercial do Campo de golfe, nos dois primeiros anos de actividade, exercendo a gestão técnica da manutenção do campo, nos termos estabelecidos pelo Segundo Outorgante.
b) A promover a criação do “OPEN DE S. VICENTE” como torneio internacional acolhido e promovido pela PGA em cooperação com o SEGUNDO OUTORGANTE;
c) A conceder apoios para a formação do profissional de golfe do clube, no período de gestão técnica do campo;
d) A promover em cooperação com SEGUNDO OUTORGANTE à criação de escola de golfe para jovens atletas no período de gestão técnica do campo;
e) Promover, em cooperação com o SEGUNDO OUTORGANTE, no período de gestão técnica do campo, proposta de celebração de acordo com a PGA que abranja a formação de profissionais do clube;
f) A remodelar, mantendo a traça da casa que serviu de Club House ao St. Vincent C.V.I, Golf and Lawn C. Tenis Club , a ser destinada a Museu do Club do Golf de S. Vicente.
4 A PRIMEIRA OUTORGANTE terá em conta as seguintes referências na aprovação e execução dos projectos:
a) A promoção de criação, no âmbito da urbanização, de parque desportivo que integre, entre todos os equipamentos, um centro de estágio de atletas de golfe, ténis, futebol atletismo e outras modalidades;
2.A promoção de criação, no centro de estágio, de centro clínico, que integre um departamento de Medicina desportiva, a que os atletas tenham acesso.
3.A criação de centro de divertimentos com a construção de sala polivalente.
CLÁUSULA SEGUNDA
CAMPO DE GOLFE – CONSTRUÇÃO
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_1. A PRIMEIRA OUTORGANTE obriga-se a: ______________________________
a) Executar a construção do campo de golfe e do Clube House, por mandato oneroso e
por conta da Consolve Lda ou accionistas sucedâneas, levando os custos destas construções à
uma conta específica cujo saldo será pago pelos accionistas Consolve Lda e/ou sucedâneos
através da compensação de dividendos e/ou lucros, tendo em conta o previsto na cláusula
primeira.
b) A construção será realizada de acordo com as regras de boa construção, aceites
designadamente pela PGA. ____________________________________________
2. A iniciar a construção do campo de golfe, após a aprovação do projecto,
simultaneamente com o início da realização das infra-estruturas da urbanização, devendo
estar concluídas, no prazo estimado de três anos. __________________
3. A localizar o campo de golfe ouvindo necessariamente a Direcção do SEGUNDO
OUTORGANTE e mantendo pelo menos um buraco (green) em terra batida que fará parte
integrante do Museu de Golfe.-----------------------------------------------------------------------
CLÁUSULA TERCEIRA
CAMPO DE GOLFE – ENTREGA
O campo de golfe é entregue pela Primeira ao Segundo Outorgante, logo que concluída
a sua construção. No período de dois anos em que a Primeira a realizar a manutenção do
campo de golfe a gestão técnica do campo pertencerá à Primeira. A utilização do campo
obedecerá às regras definidas pelo Segundo, tendo em conta os interesses da Primeira na
exploração do resort turístico e da urbanização. _______________________
CLÁUSULA QUARTA
CAMPO DE GOLF – ADMINISTRAÇÃO
O Segundo Outorgante, a partir da entrega, detém a titularidade e administra o campo
de golfe, Clube House e infraestruturas ___________
CLÁUSULA QUINTA
CAMPO DE GOLFE-UTILIZAÇÃO
1. O Segundo Outorgante obriga-se a adequar os seus estatutos e a criar, no capítulo
dos sócios, uma categoria de sócio, sem direito a voto, a quem é conferido pelo Clube, por
deliberação da sua Direcção, o direito de usar o campo de golfe, «club house», e quaisquer
instalações do Clube, em idênticas condições de utilização dos sócios do Clube, com
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pagamento de jóia e de quotas, de acordo com a deliberação do Segundo Outorgante.
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2. O Segundo Outorgante concede à Primeira Outorgante, o direito de indicar os
titulares a quem será atribuída pelo Segundo Outorgante a qualidade de sócio sem direito a
voto. _____________________________________________________________________
CLÁUSULA SEXTA
REVERSÃO
O Primeiro Contratante pode invocar e requerer a reversão da propriedade transmitida
à Primeira Outorgante, no caso de esta não iniciar as obras de construção do campo de golfe,
Club House e infraestruturas, no prazo de três anos contados da data da aprovação dos
projectos. Para o efeito notificará a Primeira Outorgante, concedendo-lhe o último prazo de
sessenta dias, para iniciar as obras com os meios adequados e fixando o prazo de dois anos,
para a conclusão das obras de construção do campo de golfe e do Clube House. Findo este
último prazo de dois anos, sem que a Primeira tenha concluído as referidas obras de
construção, consideram-se perfeitos os requisitos para ser declarada a reversão.
___________________
CLÁUSULA SÉTIMA
PODERES DE REPRESENTAÇÃO
Os representantes das partes contratantes declaram que gozam dos poderes necessários
para a outorga do presente contrato. CLÁUSULA OITAVA
A Primeira Outorgante providenciará no sentido de criar condições à prática do golfe pelo
menos em nove buracos, durante a fase de construção do campo de golfe e do Clube House.
CLÁUSULA NONA
ARBITRAGEM E FORO
1. No caso de litígio quanto à interpretação, aplicação ou integração deste contrato, as partes
diligenciarão obter, por todos os meios de diálogo e modos de composição de interesses ao seu
alcance, uma solução concertada para a questão. ___________________________________
2. Quando, num prazo razoável não superior a 15 (quinze) dias sobre a data da primeira
diligência tendente à resolução da questão, não for possível uma solução amigável, nos termos
previstos no número anterior, qualquer das partes poderá, a todo o momento, recorrer a
arbitragem, nos termos dos números seguintes.
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3. A arbitragem será realizada por um Tribunal Arbitral composto por um árbitro único ou três
árbitros, de acordo com os números seguintes. ______________________________________
4. O Tribunal Arbitral será constituído por um árbitro único, se as partes em litígio acordarem
na sua designação no prazo de 15 (quinze) dias de calendário contados desde a data da
notificação de uma parte à outra, na qual identificará o litígio, indicará o árbitro único proposto
e, em alternativa, o árbitro que comporá o Tribunal Arbitral, caso não seja aceite a nomeação de
árbitro único. _________________________________________________________________
5. No prazo referido no número anterior, a outra parte deverá comunicar se aceita o árbitro
único ou identificar o árbitro por si indicado, podendo igualmente alargar o âmbito do objecto
do litígio. A falta de comunicação, no prazo fixado no número anterior, valerá como aceitação
da nomeação do árbitro único e do objecto do litígio. __________________________________
6. Se for o caso, no prazo de 15 (quinze) dias a contar da designação do segundo, os dois
árbitros designarão por acordo o terceiro árbitro, que presidirá. Na falta de designação do
terceiro árbitro nos termos atrás indicados, será este designado pelo Juiz do Tribunal Judicial da
Comarca de S.Vicente, a requerimento de qualquer das partes. _________________________
7. O Tribunal considera-se constituído na data da aceitação do árbitro único ou na data da
nomeação do terceiro árbitro. ____________________________________________________
8. O Tribunal Arbitral, em qualquer uma das suas modalidades, funcionará na cidade do
Mindelo. _____________________________________________________________________
9. O processo correrá perante o Tribunal de acordo com as regras que os árbitros adoptarem ou,
na sua ausência de estipulação, com observância das regras processuais adoptadas pela Câmara
de Comércio Internacional. ______________________________________________________
10. O Tribunal Arbitral apreciará os factos de acordo com a Lei aplicável e julgará as questões
de direito como o faria o Tribunal de Cabo Verde normalmente competente e das decisões
proferidas não caberá recurso. ____________________________________________________
11. No caso do Tribunal Arbitral concluir que a Parte que requereu a arbitragem agiu
unicamente com a intenção de protelar a execução de qualquer das obrigações resultantes do
presente contrato deverá condená-la ao pagamento de uma indemnização pelos prejuízos
causados à outra parte. __________________________________________________________
12. Qualquer tentativa de obstrução da arbitragem, obstrução efectiva, má fé ou o uso
injustificado de um procedimento judicial, para anulação da sentença arbitral, obriga a parte
responsável a pagar à outra uma indemnização correspondente a 150% do valor a que foi
condenada na sentença arbitral. ___________________________________________________
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12. Todos os custos relacionados com o funcionamento do Tribunal Arbitral, incluindo os
honorários dos árbitros, serão suportados pela parte contra quem foi proferida a decisão ou,
quando a decisão não for proferida unicamente contra uma, por ambas as partes de acordo com
as proporções estabelecidas na decisão Arbitral. ______________________________________
13. Todos os custos relacionados com o funcionamento do Tribunal Arbitral, incluindo os
honorários dos árbitros, serão suportados pela parte contra quem foi proferida a decisão ou,
quando a decisão não for proferida unicamente contra uma, por ambas as partes de acordo com
as proporções estabelecidas na decisão do Tribunal Arbitral. ____________________________
14. Das decisões do Tribunal Arbitral não cabe recurso. ____________________________
Celebrado e assinado na cidade do Mindelo em 1 de Outubro de 2007, tendo sido extraídas duas
cópias rubricadas e assinadas, ficando cada parte com uma.
15.O foro competente, com exclusão de outro, para os litígios não compreendidos no âmbito da
arbitragem é o do Tribunal Judicial da Comarca de S. Vicente.
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CONTRATO DE DOAÇÃO
ENTRE
MINDELGOLF & RESORT SOCIEDADE ANÓNIMA, com sede em S.Vicente,
NIF 254540210, representada pelo seu Presidente do Conselho de Adminstração, Dr.
António Gualberto do Rosário, adiante designada Primeira Outorgante,
E
A Associação desportiva denominada CLUB DE GOLF DE SÃO VICENTE, com
sede em Ribeira de Julião-São Vicente, NIF 554639750, representado pelo seu Presidente de
Direcção Dr. João Manuel Lizardo, adiante designado Segundo Outorgante
É celebrado o contrato de doação seguinte:
1- Que na sequência da constituição da sociedade Mindelgolf & Resort Sociedade
Anónima, seguido do Contrato de Parceria entre os Outorgantes, a Primeira Outorgante doa à
ao Segundo Outorgante, uma parcela de terreno com a área de 26 hectares, isento de
quaisquer encargos destacada do prédio rústico, situado na Freguesia de N. Senhora da Luz
Concelho de S. Vicente, no lugar chamado Ribeira de Julião, na alínea c) do referido contrato
de Parceria em anexo, registado na Conservatória dos Registos da Região de Primeira Classe
de São Vicente sob o nº 3.909 à folhas 3 verso do Livro B/11, que fica com a seguinte
confrontação; a Norte com Estrada que liga a Cidade do Mindelo à Ribeira de Vinha, a Sul
com o prédio descrito no registo predial sob o nº 3909, a Este com zona industrial (Oficina
Leite e ITOM) e Oeste com baldios.
2- O SEGUNDO OUTORGANTE mantém na sua propriedade plena este prédio
supra identificado.
3- O Segundo Outorgante aceita a citada doação nos termos referidos.
4- Os Outorgantes aceitam mutuamente as condições contratuais acima referidas.
Santa Cruz, 5 de Janeiro de 2008
A Primeira Outorgante O Segundo Outorgante
Dr. António Gualberto do Rosário Dr. João Manuel Lizardo
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