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Março 2002 32 Cultivar www.cultivar.inf.br Cana-de-açúcar N o Brasil, a cultura da cana-de-açúcar ocupa uma área de 4.900.000 ha (FAO, 1999). A área brasileira encontra-se ao redor dos 3 a 28ºLS. Nesta grande faixa onde se cultiva a cana-de-açúcar, existem os mais variados ambientes ecoló- gicos (agroecossistemas). Como as plantas daninhas (ma- tospecies) são o resultado do dese- quilíbrio ecológico criado pela der- rubada de florestas para implantar as culturas, elas são as únicas pra- gas constantes da agricultura, que obriga a uma constante luta do agricultor para salvar o rendimen- to de açúcar, álcool, papel, etc. Nessa grande área canavieira, estima-se a presença de 1000 ma- tospecies (Arevalo & Bertoncini, 1998). Embora existam ao redor de 12 que ocasionam os maiores problemas no mundo (Holm, et al., 1977). O uso de herbicidas é a tecno- logia mais difundida para o ma- nejo de matos, no campo comer- cial da cana-de-açúcar, pelas se- O uso de herbicidas na cana é capaz de proteger esta cultura das piores plantas daninhas guintes razões: • alta eficiência de matocontrole; • mais econômicos que outros méto- dos de manejo; • aproveitam as condições ambientais oportunamente. No Brasil, na cultura da cana-de-açú- car, foram registrados até o dia 31 de mar- ço de 2000, cerca de 74 formulações co- merciais de herbicidas. Isso representa 27 formulações simples e 16 formulações compostas de ingredientes ativos, de 18 empresas nacionais e multinacionais (AREVALO, 2000). O presente trabalho objetiva informar sobre herbicidas para o manejo das piores matospecies que infestam a cultura da cana- de-açúcar. PIORES MATOSPÉCIES A matoconvivência com a cultura oca- siona as maiores perdas no rendimento potencial, seja porque competem pelos fa- tores ecofisiológicos essenciais como água, luz e nutrientes, quando estes se encon- tram escassos no ambiente ou porque hos- pedam outras pragas como nematóides, ratos , agentes fitopatogênicos (bactérias, fungos ou virus) que atacam a cultura. O uso de herbicidas na cana é capaz de proteger esta cultura das piores plantas daninhas Boral 500 SC controla, além de CYPRO, mais de 65 matospécies da cana Contra as Contra as Contra as Contra as Contra as invasoras invasoras invasoras invasoras invasoras Contra as Contra as Contra as Contra as Contra as invasoras invasoras invasoras invasoras invasoras Fotos Roberto Arevalo

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Page 1: Contra as invasoras - Grupo Cultivar · Boral 500 SC controla, além de CYPRO, mais de 65 matospécies da cana Contra as invasoras Contra as invasoras Fotos Roberto Arevalo. Março

Março 200232 Cultivar www.cultivar.inf.br

Cana-de-açúcar

No Brasil, a culturada cana-de-açúcarocupa uma área de

4.900.000 ha (FAO, 1999). A áreabrasileira encontra-se ao redor dos3 a 28ºLS. Nesta grande faixa ondese cultiva a cana-de-açúcar, existemos mais variados ambientes ecoló-gicos (agroecossistemas).

Como as plantas daninhas (ma-tospecies) são o resultado do dese-quilíbrio ecológico criado pela der-rubada de florestas para implantaras culturas, elas são as únicas pra-gas constantes da agricultura, queobriga a uma constante luta doagricultor para salvar o rendimen-to de açúcar, álcool, papel, etc.

Nessa grande área canavieira,estima-se a presença de 1000 ma-tospecies (Arevalo & Bertoncini,1998). Embora existam ao redorde 12 que ocasionam os maioresproblemas no mundo (Holm, etal., 1977).

O uso de herbicidas é a tecno-logia mais difundida para o ma-nejo de matos, no campo comer-cial da cana-de-açúcar, pelas se-

O uso deherbicidas nacana é capaz deproteger estacultura daspiores plantasdaninhas

guintes razões:• alta eficiência de matocontrole;• mais econômicos que outros méto-

dos de manejo;• aproveitam as condições ambientais

oportunamente. No Brasil, na cultura da cana-de-açú-

car, foram registrados até o dia 31 de mar-ço de 2000, cerca de 74 formulações co-merciais de herbicidas. Isso representa 27formulações simples e 16 formulaçõescompostas de ingredientes ativos, de 18empresas nacionais e multinacionais(AREVALO, 2000).

O presente trabalho objetiva informarsobre herbicidas para o manejo das pioresmatospecies que infestam a cultura da cana-de-açúcar.

PIORES MATOSPÉCIESA matoconvivência com a cultura oca-

siona as maiores perdas no rendimentopotencial, seja porque competem pelos fa-tores ecofisiológicos essenciais como água,luz e nutrientes, quando estes se encon-tram escassos no ambiente ou porque hos-pedam outras pragas como nematóides,ratos , agentes fitopatogênicos (bactérias,fungos ou virus) que atacam a cultura.

O uso deherbicidas nacana é capaz deproteger estacultura daspiores plantasdaninhas

Boral 500 SC controla, alémde CYPRO, mais de 65matospécies da cana

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Março 2002 Cultivar 33www.cultivar.inf.br

Tab. 1 - Piores matospecies da cultura convencional da cana-de-açúcar*

NOMES VULGARESCapim-camaloteGama-sedaCapim-coloniãoCapim-marmeladaCapim-colchãoTiririca

MATOSPECIESRottboellia exaltata L.f.Cynodon dactylon (L.) Pers.Panicum maximum Jacq.Brachiaria plantaginea (Link) Hitchc.Digitaria horizontalis WilldCyperus rotundus L.

SIGLASROOEXCYNDAPANMABRAPLDIGHOCYPRO

AREVALO , R. A . , 2000.

Tab. 2 - Distribuição das 4 piores matospecies da cana-de-açúcar*

SIGLASROOEXCYNDAPANMACYPRO

PAISES241811100

AUTORESAREVALO, 1997HOLM et al ., 1977HOLM et al ., 1977HOLM et al ., 1977; AREV., 1996

* AREVALO, R. A . , 2000.

Tab. 3 - Distribuição das 4 piores matospecies da cana-de-açúcar*

SIGLASROOEXCYNDAPANMACYPRO

ESTADOS5222222

AUTORESAREVALO, 1997LORENZI, 2000LORENZI, 1991LORENZI, 2000

Tab. 4 - Perdas causadas por algumas das piores matospecies*

MATOSPECIESCYPROSORHACYNDAROOEXMATOCOMUNIDADES

PERDAS (%)4453459030

AUTORESAREVALO et al., 1972, 1996AREVALO et al., 1976aCERRIZUELA et al., 1985AREVALO & BERTONCINI, 94AREVALO et al., 1976b

* AREVALO, R. A. & BERTONCINI, E. I. , 1994 (adaptado).

Tab. 5 - Seis piores matospecies que infestam os resíduos de colheita da cana crua*

NOMES VULGARESTiriricaGrama -sedaCapim-camaloteCapim-amargosoCapim-brancoCapim-braquiária

MATOSPECIESCyperus rotundus L.Cynodon dactylon (L.) Pers.Rottboellia exaltata L. f.Digitaria insularis (L.) FeddeChloris polydactyla (L.) Sw.Brachiaria decumbens Stapf

SIGLACYPROCYNDAROOEXDIGINCHRPOBRADC

* AREVALO, R. A . , 1998; AREVALO & BERTONCINI, 1999.

Por outra parte, podem dificultar a colhei-ta ou a industrialização de açúcar, álcool,papel, etc.

Na tabela 1 são apresentadas as 6 pio-res matospecies que infestam a cultura con-vencional da cana-de-açúcar. Na culturasustentável, quando se deixa na superfí-cie do solo os resíduos de colheita de canacrua, algumas espécies predominantes po-dem ser diferentes.

DISTRIBUIÇÃO DAS PIORES MATOSPECIESAs piores matospecies da cana-de-açú-

car têm ampla distribuição mundial (Ta-bela 2); ocasionam perdas significativas naprodução da cultura, são de custoso e one-roso manejo.

ROOEX infesta 54 países e 24 paísescanavieiros. CYNDA infesta 80 países e 18canavieiros. PANMA infesta 42 países sen-do 11 canavieiros. CYPRO infesta 100 pa-íses canavieiros e 52 culturas.

PIORES MATOSPECIES NO BRASILNo Brasil, estas matospecies também

se encontram muito difundidas (Tabela 3).A matospecie ROOEX encontra-se em

expansão, infestando algumas áreas doMato Grosso do Sul; Paraná; São Paulo;Minas Gerais e Rio de Janeiro. CYNDA;PANMA e CYPRO infesta os 22 estadosonde se cultiva cana-da-açúcar.

EFEITOS DAS PIORES MATOSPECIESAs perdas causadas pela matoconvivên-

cia variam com a matospecie considerada ecom os fatores ecofisiológicos críticos (Ta-bela 4). Sendo CYPRO e CYNDA as quecausam as menores perdas e ROOEX amais prejudicial para a cana.

As perdas no rendimento potencial sãopara CYPRO, 28 para cultivares de canatolerantes e de até 60 % em cultivares sus-cetíveis. Para ROOEX são de 80% em canasoca e 100% em cana planta. Esta matos-pecie afeta em cana planta a brotação eem cana soca o perfilhamento.

INFESTAÇÃO NOS RESÍDUOSRecentemente foram identificadas 50

matospecies que infestam os resíduos decolheita de cana crua. As piores espéciesse ilustram na tabela 5.

Embora, os resíduos de colheita de canacrua controlam ao redor de 50% do matoque infestam a cultura convencional. Al-gumas espécies costumam emergir na su-perfície dos resíduos no período de 30 a180 dias após a colheita da cana crua. Me-recem citar-se as Cordas-de-viola, comoPHBPU- Ipomoea purpurea (L.) Roth.;IPONI- Ipomoea nil (L.) Roth.; IAOGR-Ipomoea grandifolia (Dammer) O´Donell;IPOHF-Ipomoea heredifolia L. ; etc.

As matospecies que infestam os resídu-

* AREVALO, R. A . , 2000.

. . .. . .. . .. . .. . .

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Março 200234 Cultivar www.cultivar.inf.br

os de colheita dependem (Arevalo, 2000;Arevalo & Bertoncini, 1999) de:

• Banco de disseminulos do solo;• Quantidade de colheita;• Uniformidade de distribuição dos re-

síduos;• Densidade dos resíduos;• Adaptação de matospecies aos resídu-

os.É interessante notar que CYPRO

emerge normalmente, independente daquantidades de resíduos uniespecíficos.Para as condições ambientais brasileiras amáxima quantidades de resíduos de co-lheita de cana crua é de ao redor de 20 t..ha-

1de fitomassa seca ao sol.

HERBICIDAS PARA O MANEJOAqui serão descritos apenas os melho-

res tratamentos de herbicidas para o ma-nejo das piores plantas daninhas acima ci-tadas (Tabela 6).

CYPROMatospecie alelopática, pelo tanto a

convivência com cultivares suscetíveispode afetar desde a brotação das gemas dacultura ou pela competição de fatores eco-fisiológicos como água ; luz e nutrientesquando estes se encontram escassos noambiente. Por isso os tratamentos pré-emergentes são mais vantajosos que os pós-emergentes. Mais muitas vezes por variarazões os tratamentos pós-emergentes sãonecessários.

Os tratamentos de cana planta devemter prioridade. Poaceae (Gramineae) asso-ciadas. O importante é controlar o bancode bulbos e tubérculos, para reduzir a in-festação significativamente.

O Boral tem a grande vantagem que

controla alem de CYPRO, umas 65 pioresmatospecies da cana, e seletivo para a cul-tura e controla entre 60 a 80 % do bancode disseminulos do solo e aplicado antesque CYPRO prejudique a cultura.

Por outra parte, pode ser aplicado nasuperfície dos resíduos de colheita em pré-emergência de CYPRO e as águas de chu-vas transportam o produto para o solo in-festado e fazem um eficiênte controle doproblema.

CYPRO INTOXICADO COM BORALOs tratamentos de herbicidas requerem

de umidade de solo. A melhor época pararealizar os tratamentos é de setembro amarço.

ROOEXO manejo de ROOEX em cana de açú-

car é problemático e oneroso. Infesta áreatotal da cultura. A maioria dos herbicidasque a controlam são fitotóxicos para a cul-tura. O manejo é oneroso porque requerentrar nos campos até 6 vezes para realizartratamentos. Ela germina todo a ano. Comum bico de máxima população em setem-bro e logo cai abruptamente, com um mí-nimo em maio-junho.

A evolução da produção de fitomassaseca a 70ºC a peso constante após 48 ho-ras, nota-se a mesma tendência da evolu-ção das populações de ROOEX. O fotope-riodo de 11,8 – 12,5 horas déu o máximode matopopulação.

Para facilitar o manejo de ROOEX, oideal e plantar a cana no período de feverei-ro-abril, com aplicações de herbicidas pré-emergentes e complementado com aplica-ções pós-emegentes. Os tratamentos pré-emergêntes devem ser realizados de 1 a 5dias após o plantio da cana. Os tratamen-tos pós-emergêntes requerem de pressão devapor (umidade relativa) superior a 60% .

Os tratamentos pós-emergêntes deve-rão ser realizados em populações com plân-tula até 5 folhas.

CYNDAA presença de poliploides (+2n cromos-

somos) fazem o manejo de CYNDA tam-bém problemático e oneroso. Pois os poli-ploides são plantas de maior fitoagressivi-dade, mais vigorosas e com sistema radicu-lar mai profundo, que os diploides (2n cro-mossomos). Isto permite maior tolerânciaa herbicidas e a fatores ecológicos adversos(AREVALO, 1992 a).

Os melhores herbicidas para CYNDAestão citados na tabela 6. Aplicar as maio-res doses em solos com +35% de argila e asmenores em solos com +15% de argila. Ensolos arenosos não se recomenda estes tra-tamentos. Os tratamentos de herbicidas sãorecomendados em cana planta .

Bom sucesso é obtido em tratamentospré-emergentes quando os rizomas e esto-lões de CYNDA são picados em pedaços de–10cm. Quando o pedaço são de + 10cmemergem as plantas de CYNDA. Nesse casoé necessario aplicar tratamentos pós –emer-gêntes. Nos tratamentos pré-emergêntesde CYNDA, raras vezes a cultura mostramsintomas de fitointoxicação de albinismoprovocado por Gamit. O uso de Gamit 360CS, evita a presença de sintomas de albi-nismo. Embora o albinismo provocado porGamit não afeta o rendimento da cultura.A seqüência de manejo de CYNDA emcana-de-açúcar estão sintetizados na tabe-la 7.

O preparo do solo na seca ou na presen-ça de geada mata 50% de rizomas e esto-

A limpeza das máquinasevita a invasão de CYNDAem novas áreas

ROOEX; uma daspiores matospécies dacana-de-açúcar

Fotos Roberto Arevalo

. . .. . .. . .. . .. . .

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Março 2002 Cultivar 35www.cultivar.inf.br

ROBERTO A . AREVALO,Centro de Cana-IAC

Tab. 6 - Principais herbicidas para o manejo das piores matospecies*

MATOSPECIES

CYPRO

ROOEX

CYNDA

PANMA

BRAPL

DIGHO

HERBICIDAS

BORAL 500SCSEMPRA 750 GRDACONTAIN 250 ASSINERGE 500 CEGAMIT 500 CEGAMIT 360 CSVELPAR K + GAMITSINERGE 500 CEVELPAR + GAMITSINERGE 500 CEBORAL 500 SCCOMBINE 500 SCVELPAR K GRDASINERGE 500 CEBORAL 500 SCCOMBINE 500 SCVELPAR K GRDASINERGE 500 CEBORAL 500 SCCOMBINE 500 SCVERPAR K GRDA

DOSES

1-20,1525-72,73,40,7 + 0,7%6-80,6 + 0,6%5-61-1,21,6-22-2,55-61-1,21,6-22-2,55-61-1,21,6-22-2,5

APLICAÇÃO

PRÉ; PÓS-IPÓSPRÉ; PÓSPRÉ; PÓS-IPRE-PÓS-IPRÉ; PÓS-IPÓS-IPRÉPÓS-I

PRÉ

PRÉ

PRÉ

* AREVALO, R. A ., 2000.

Tab. 7 - Manejo de CYNDA em cana-de-açúcar*

MANEJO1. Preparo de solo

a) Secab) Geadas

2. Limpezas de máquinas e veículos3. Plantar mudas selecionadas

4.Plantar cultivaresa) Brotação rápida

b) fechamento rápido4. Plantio de fevereiro-março

5. Aplicar herbicidas Pré6. Aplicar herbicidas Pós

DIAS0; 7; 14 e 21

0; 7; 14 e 21-

1030- 40600 – 530 – 90

* AREVALO, R. A ., 2000; adaptado de AREVALO, R. A. , 1992a.

Tab. 8 - Produção de açúcar por parcela no cv RB 785148. Medias de 8 experimentos e 4 repetições*

Tratamentos

Ametrina+DiuronSinergeVelpar K GRDAGamitDiuron 500Norto.EPTCHerbadox 500Boral 500Boral 500TrifluralinaCapinadoCom matosCV %r

Kg.ha-1

372,12,26831,62,0460,0

CYPRO14,4C14,2C14,0C14,8C14,0C18,0B13,8C23,6A

24,2A

14,6C19,2B12,0C13,680,81**

BRAPL17,6E26,2A18,8CD17,8E18,0CDE12,8F18,0CDE18,6BCD21,0B19,8BC18,4CDE10,8G8,000,63**

CYNDA11,8E24,6A12,2DE16,6C12,2DE11,2E12,2DE13,0D13,2D12,4DE18,6B11,0E9,800,77**

DIGHO19,8C19,2C19,6C20,2C20,0C20,0C19,0C21,6B23,0A19,4C19,0C12,4D5,94ns

PANMA12,2E24,0A20,2BC18,2D12,2E18,2D18,4D20,4B20,4B19,0CD18,6D10,6F6,900,85**

* AREVALO, R.A.et al . , 1997.

lões de CYNDA. A morte deste órgãos acon-tecem ao ser exposto na superfície do solopor 7 dias ou quando perdem 85% da água(AREVALO, 1992b).

A limpeza de maquinarias e veículosao sair dos campos infestados com CYN-DA evitam a invasão de novas áreas.

O plantio de cultivares de brotação efechamento rápido levam vantagem so-bre as plantas daninhas.

O plantio de fevereiro-março, quan-do as matopopulações encontram-se emdeclinio de sua agressividade, favorece acultura.

As plantas de CYNDA que escapam dostratamentos pré-emergêntes podem ser tra-tados com herbicicdas aplicados em pós-emergencia. A aplicaçaõ de herbicidas deprecisão é a tecnologia mais apropriada, queeconomiza herbicidas e evita o impactoambiental dos mesmos.

MANEJO DE PANMA; BRAPL E DIGHOEstas 3 matospecies reproduzem-se por

sementes. PANMA se multiplica por di-visão touceiras, (nos tratamentos mecâ-nicos do solo); por rizomas e por sementeapomítica, principalmente BRAPL.

Todos os tratamentos de herbicidas re-alizam um eficiente matocontrole. Espe-cialmente quando se trata de plantas desementes ou sementes apomíticas. Já asplantas originadas de multiplicação vege-tativas , o mais eficiente herbicida e oVerpar K GRDA, na doses de 1%. Os re-sultados foram superiores a Glifosato 3%.

EFICIÊNCIA DE HERBICIDASA eficiência agronômica neste estudo

se expresa em kg. parcela -1 de açúcar(Tabela 8).

A máxima produção de açúcar foi obti-da no controle de CYPRO e DIGHO comBoral; A máxima produção de açúcar foiobtida no controle de BRAPL; CYNDA ePANMA com Sinerge;

CONCLUSÕESAs piores plantas daninhas da cana –

de-açúcar são:ROOEX-Capim –camalote; CYNDA-

Grama-seda; PANMA-Capim-colonião;BRAPL- Capim-marmelada; DIGHO- Ca-pim - colchão e CYPRO- Tiririca..

Os melhores herbicidas para ROOEXsão: Boral; Sempra e Contain; para CYN-DA: Sinerge e Velpar K; para PANMA ;BRA-PL e DIGHO Sinerge; Boral; Combine eVelpar K e para CYPRO Boral; Sempra eContain. Plantas de PANMA originadas derizomas, são eficazmente controladas comVelpar K GRDA 1%. .