Um Natal Especial

Carolina de Sá Antunes Nº 8 6ºB

21/12/2010

Faltava um dia para a ceia de Natal. Ia ser um dia de muitas tarefas. Catarina todos os anos ia sempre no dia 23 às compras com a mãe.

Compravam todo o tipo de ingredientes necessários para os doces de Natal.

O Natal era a época preferida de Catarina. Ela adorava quando nevava para fazer bonecos de neve e quando a mãe preparava os doces com delicadeza. Bom, o tempo foi passando. O céu escureceu.

Era de noite. Catarina foi para a cama ansiosa que a noite passasse depressa. Queria que o Natal chegasse mais cedo. E chegou logo que Catarina adormeceu.

Tudo começou quando estava no centro comercial, onde, ao fundo, havia uma grande árvore de Natal. Todos a admiravam, tiravam-lhe fotografias e davam-lhe festinhas nas suas folhas farfalhudas. Catarina foi lá ver. Quando chegou perto da

árvore de Natal reparou que a árvore tinha um buraco. Aproximou-se sem ninguém ver e entrou.

Lá dentro estava muito escuro, mas uma pequena luz via-se lá no fundo. E Catarina seguiu-a. Quando estava prestes a agarrar a luz desequilibrou-se e caiu noutro buraco mesmo debaixo dela.

Caiu, caiu! Aquilo nunca mais acabava. Quando reparou que não estava a cair abriu os olhos, com medo. Estava

numa pequena aldeia onde as casas eram mais pequenas do que ela. Quem as habitaria?

Catarina não sabia, por isso, foi descobrir. As casas pareciam mesmo iguais às que Catarina brincava. Ela usava bonecas pequeninas a fingir que eram pessoas.

Então pensou: “ Se uso bonecas pequeninas para brincar às casinhas, então existem anões que habitam

estas casas. “ E era verdade! Nestas lindas casas de madeira enfeitadas com doces viviam anões. Eles pareciam estar muito atarefados.

Um anão muito rechonchudo apareceu à frente de Catarina e disse:

_ Olá! Vejo que és uma humana! Como te chamas?

_ Chamo-me Catarina - disse.

_ Bem, vou-te apresentar esta aldeia. A aldeia das Maravilhas!

O anão mostrou a Catarina toda a aldeia.

Quando acabou a visita, o anão deixou Catarina por sua conta, porque ele tinha muito trabalho a fazer. Então, Catarina lembrou-se de ir falar com o Pai Natal para pedir o seu desejo.

Havia um gnomo na secretária. Catarina pediu se podia falar com o Pai Natal. O gnomo disse-lhe que, naquele momento, o Pai Natal não estava ocupado, por isso, Catarina podia entrar.

Ela abriu a porta. Sentou-se no banco mesmo à frente do Pai Natal.

_ Então Catarina! Tudo bem? – Disse o Pai Natal.

_ Como é que me conhece? – Perguntou Catarina.

_ Eu conheço toda a gente! – Anunciou o Pai Natal.

Eles foram conversando até que o Pai Natal perguntou o desejo de Catarina. Ela disse que o seu desejo era voar com o Pai Natal e também

saúde para todas as pessoas.

Como que por encanto os desejos de Catarina realizaram-se.

Voou com o Pai Natal por todo o planeta e foi verificando, admirada,

que todas as pessoas v iviam com saúde e muita alegria.

Acordou!

Bem, aquilo foi apenas um sonho. Mas, ao lado dela estava um anão de peluche igualzinho ao que ela tinha conhecido.

Ela ficou confusa. Terá sido mesmo um sonho?