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1ºsemestre 2011/2012 Licenciatura em Economia 1
CONTABILIDADE
FINANCEIRA 1
(Classe 2)
SUSANA JORGE
Faculdade de EconomiaUniversidade de Coimbra
1ºsemestre 2011/2012 2Licenciatura em Economia
Sumário
Estudo dos itens das Demonstrações Financeiras – Balanço (cont.): Classe 2 “Contas a Receber e a Pagar” – definição, localização no
Balanço e alguns aspectos das contas principais
Capítulos da NCRF-PE relacionados com elementos registados naClasse 2 – RECONHECIMENTO e MENSURAÇÃO Cap. 10 – Custos de Empréstimos Obtidos
Cap. 12 – Rédito
Cap. 13 – Provisões, Passivos Contingentes e Activos Contingentes
Cap. 14 – Contabilização dos Subsídios do Governo e Divulgaçãode Apoios do Governo
Cap. 18 – Benefícios dos Empregados
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1ºsemestre 2011/2012 3Licenciatura em Economia
Contas a Receber e a Pagar
Dívidas ACTIVAS e PASSIVAS:
Correspondem respectivamente às dívidas a
receber e a pagar pela empresa
Relembre-se que os saldos credores de DO são
dívidas passivas – Financiamentos Obtidos
1ºsemestre 2011/2012 4Licenciatura em Economia
Classe 2 “Contas a Receber e a Pagar”
No SNC a Classe 2 destina-se
“… a registar as operações relacionadas com clientes,
fornecedores, pessoal , Estado e outros entes públicos,financiadores, accionistas, bem como outras operações
com terceiros que não tenham cabimento nas contasanteriores ou noutras classes específicas. Incluem-se ainda …os diferimentos (para permitir o registo dos gastos e dosrendimentos nos períodos a que respeitam) e as provisões.”
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1ºsemestre 2011/2012 5Licenciatura em Economia
Localização da Classe 2 no Balanço (1)
ACTIVO – ordem crescente de LIQUIDABILIDADE ACTIVO NÃO CORRENTE – Investimentos
ACTIVO CORRENTEInventários
Dívidas a Receber
Clientes
Adiantamentos a Fornecedores
Estado e outros entes públicos
Accionistas/sóciosOutras contas a receber
Diferimentos (GASTOS)
Meios Financeiros Líquidos
1ºsemestre 2011/2012 6Licenciatura em Economia
Localização da Classe 2 no Balanço (2)
No PASSIVO… (ordem crescente de EXIGIBILIDADE) PASSIVO NÃO CORRENTE
Provisões
Financiamentos obtidos
Outras contas a pagar
PASSIVO CORRENTE Fornecedores
Adiantamentos de Clientes
Estado e outros entes públicos
Accionistas/sócios
Financiamentos obtidos
Diferimentos (RENDIMENTOS)
Outras contas a pagar
Outros passivos financeiros
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1ºsemestre 2011/2012 7Licenciatura em Economia
Particularidades das contas
Muitas contas da Classe 2 são CONTAS MISTAS (saldo misto):
Contas 24-Estado e outros entes públicos e 27-Outras contas a receber e a pagar são exemplos evidentes
Saldos devedores – ACTIVO Saldos credores – PASSIVO (excepto perdas por imparidade
acumuladas – 219, 229, 239, 269 e 279)
Não compensação dos saldos (BADFs)
Perda por Imparidade – excedente entre quantias escrituradas e as
que resultem da aplicação dos critérios de mensuração doscorrespondentes activos incluídos na Classe 2 ( quantia recuperável )
Subdivididas para facilitar o controlo e possibilitar apresentação dasquantias líquidas no Balanço
Reconhecimento – conta 651; reversão 7621
1ºsemestre 2011/2012 8Licenciatura em Economia
Organização da Classe 2 (1)
3 grandes grupos:
Dívidas a receber e a pagar a várias entidades Acréscimos (de Gastos – dívidas a pagar; de Rendimentos –
dívidas a receber) e Diferimentos (de Gastos – activo; de
Rendimentos – passivo) ACRÉSCIMOS – são gastos e rendimentos cuja
despesa/receita e pagamento/recebimento ocorrerão emexercícios económicos futuros
DIFERIMENTOS – despesas/receitas epagamentos/recebimentos já ocorridos, mas cujosgastos/rendimentos só ocorrerão em exercícios económicosseguintes
Provisões – obrigações (potenciais) de probabilidade quase certa,mas cuja tempestividade ou montante ainda são incertos
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1ºsemestre 2011/2012 9Licenciatura em Economia
Organização da Classe 2 (2)
Dívidas classificadas:
De acordo com o ciclo operacional, com o prazo ecom a finalidade – CORRENTES E NÃOCORRENTES
De acordo com a natureza das operações subjacentese entidades
Genericamente dívidas a pagar e a receber estão naClasse 2, mas também nas Classes 3 e 4 – veja-se
contas 39, 4113, 4123, 4133, 4142 e 455
1ºsemestre 2011/2012 10Licenciatura em Economia
Principais operações
Compras e vendas de bens e serviços
Compras e vendas de investimentos
Adiantamentos (monetários) recebidos e pagos
Concessão e obtenção de empréstimos Subscrições efectuadas pela empresa e por terceiros
Atribuição, distribuição e adiantamento de lucros
Contribuições, impostos e taxas liquidados
Acréscimos e diferimentos
Outras dívidas (e.g. pessoal)
Provisões
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1ºsemestre 2011/2012 11Licenciatura em Economia
Documentos importantes
Elemento base da actividade de uma empresa comercial eindustrial – compras e vendas de bens e prestação deserviços – operações com clientes e fornecedores
Entre comprador e vendedor trocam-se documentosdiversos: Nota de encomenda
Guia de remessa
Factura, Factura-Recibo e Venda a Dinheiro
Nota de Débito
Nota de Crédito
LETRA
1ºsemestre 2011/2012 12Licenciatura em Economia
A LETRA
É um título de crédito através do qual uma determinadaentidade – SACADOR/CREDOR – ordena a outrem – SACADO/DEVEDOR/ACEITANTE, o pagamento de
uma importância ( valor nominal ) a si ou a outra entidade,numa determinada data
Funcionamento das letras regulado por lei
Utilizadas como meio e garantia de pagamento
Dívidas representadas por letras dizem-se TITULADAS
Operações possíveis com letras: saque, endosso, desconto,
aceite, reforma e protesto
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1ºsemestre 2011/2012 13
Clientes (conta 21) e Fornecedores (conta 22)
Dívidas a receber/pagar em conta-corrente e
tituladas – geralmente activo/passivo corrente
Gerais versus empresas relacionadas
Adiantamentos sem preço pré-fixado: De fornecedores – activo
A clientes – passivo Fornecedores de COMPRAS e FSE, mas não de
INVESTIMENTOS (271)
Licenciatura em Economia
1ºsemestre 2011/2012 14Licenciatura em Economia
Pessoal (conta 23)
Inclui remunerações (líquidas) a pagar ao “Pessoal” e aos“Órgãos Sociais” (e.g. Gerência, Conselho de Administração,Conselho Fiscal,…)
Esquema dos ordenados e salários: Processamento dos vencimentos líquidos (com retenções
efectuadas aos trabalhadores – IRS, TSU, Sindicato, etc. – %sobre remuneração bruta); pode haver ajudas de custo
Processamento dos encargos sobre remunerações querespeitam à empresa (% sobre remunerações brutas)
Pagamento dos vencimentos líquidos e encargos às respectivasentidades (prazos legais…)
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1ºsemestre 2011/2012 15Licenciatura em Economia
Estado e outros Entes PúblicosPrincipais tipos de impostos
DIRECTOS – incidem directamente sobre o sujeitopassivo, sobre os seus bens e rendimentos
Rendimentos (Trabalho, Empresariais, Capitais,Prediais) – e.g. IRC e IRS
Património (sobre o valor do património) – e.g. IMT eIMI
INDIRECTOS– incidem sobre o consumo de bens e
serviços; pagos de forma indirecta, aquando das
aquisições (e.g. IVA, Impostos sobre o tabaco, produtos
petrolíferos, bebidas alcoólicas, etc.)
1ºsemestre 2011/2012 16Licenciatura em Economia
IRC – Imposto sobre o Rendimento
das Pessoas Colectivas
Sobre o rendimento das empresas
Operações:
Pagamentos por conta (3) Retenções na fonte (efectuadas por 3ºs) – CONTA 241
Estimativa (em regra se RAI>0) versus liquidação
Imposto diferido
Taxa actual – 20%
Obrigações declarativas
Derrama – imposto municipal associado ao IRC
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1ºsemestre 2011/2012 17Licenciatura em Economia
IRS – Imposto sobre o Rendimento dasPessoas Singulares
Sobre o rendimento dos indivíduos
Vários tipos de rendimentos (trabalho dependente,trabalho independente, prediais, capitais, …)
Operações:
Pagamentos por conta Retenções na fonte (efectuadas pela empresa) –
CONTA 242
Taxas liberatórias
Obrigações declarativas
1ºsemestre 2011/2012 18Licenciatura em Economia
IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado
Imposto “em cascata”
Valor acrescentado = Vendas e Prest. Serv. – Compras
Vendas: IVA Liquidado
Compras: IVA Suportado, geralmente dedutível
Não é Gasto nem Rendimento Esquematicamente:
Aquisição de bens e serviços Vendas de bens e serviços
Fornecedores ClientesEMPRESA(sujeito passivo)
ESTADO
IVADedutível IVA Liquidado
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1ºsemestre 2011/2012 19Licenciatura em Economia
Estado e outros Entes Públicos (conta 24)
Regista as relações com o Estado, AutarquiasLocais, Segurança Social, etc., que respeitem
APENAS a impostos e taxas
Liquidação do imposto – apuramento do
imposto a pagar Subcontas para os diversos impostos
1ºsemestre 2011/2012 20Licenciatura em Economia
Empréstimos e/ou Financiamentos
Obtidos ou concedidos temporariamente
Apoio à tesouraria ou a investimentos
Classificações:
Finalidade – funcionamento/financiamento Garantias – caucionados ( livranças )/a descoberto Prazo – curto/médio e longo prazo
Obtidos – Conta 25 (por tipo de instituições)
Concedidos – Contas 266, 4113, 4123, 4133, 4142(excepcionalmente nas contas 232 e 278)
Associação com os Depósitos à Ordem
Vencem juros com retenção na fonte de IRC – esta não existeexcepcionalmente para os juros dos empréstimos bancários
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1ºsemestre 2011/2012 21Licenciatura em Economia
Contas 26 e 27
Accionistas (sócios) – operações relativas às relações comtitulares do capital e com as empresas participadas, excluindotransacções correntes, de imobilizado e empréstimosregistados na conta 41; resultados atribuídos versus lucrosdisponíveis
Outras dívidas a receber e a pagar (conta residual e deâmbito vasto): Fornecedores de investimentos
Devedores e credores por acréscimos (de Rendimentos e Gastos,respectivamente, mesmo sem documentação vinculativa) – Regime do Acréscimo ou Periodização Económica
1ºsemestre 2011/2012 22Licenciatura em Economia
Diferimentos e Provisões (contas 28 e 29)
Gastos e rendimentos a reconhecer em períodosfuturos – Regime do Acréscimo ouPeriodização Económica
PROVISÕES – responsabilidades cuja naturezaestá claramente definida (contas específicas) e que,à data do Balanço, sejam de ocorrência provávelou certa, mas incertas quanto ao seu valor ou datade ocorrência
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1ºsemestre 2011/2012 23Licenciatura em Economia
Mensuração de acordo com SNC
Dívidas a pagar ou receber em moeda estrangeira – actualização ao câmbio da data de fecho do período
Diferenças de câmbio(operacionais/investimento/financiamento)
Diferenças de câmbio resultantes de financiamentospara investimentos, podem ser imputadas ao custo
do investimento, apenas enquanto este estiver emcurso
Riscos de cobrança – perdas por imparidade;revertidas quando já não houver o risco
1ºsemestre 2011/2012 24Licenciatura em Economia
NCRF-PE – Capítulo 10
Custos de Empréstimos Obtidos (1)
Definição – custos de juros e outros, incorridos por umaentidade, relativos a pedidos de empréstimos de fundos
Custos de empréstimos que teriam sido evitados se o
dispêndio do activo “que se qualifica” não tivesse sido feito Custos de empréstimos obtidos incluem:
Juros (descobertos bancários e de empréstimos obtidos a cp e mlp)
Amortização de custos acessórios
Encargos financeiros relativos a locação financeira ( NCRF-PE,
Cap.9 )
Diferenças de câmbio de empréstimos em moeda estrangeira(como ajustamento do valor dos juros)
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1ºsemestre 2011/2012 25Licenciatura em Economia
NCRF-PE – Capítulo 10Custos de Empréstimos Obtidos (2)
Custos de empréstimos obtidos – de uma forma geral,imediatamente reconhecidos como gastos do período
Empréstimos obtidos directamente atribuíveis à aquisição,construção ou produção de um activo “que se qualifica” – permite-se a capitalização (enquanto está em curso), i.e.,custos incluídos no custo do activo (quando são prováveisbenefícios económicos futuros)
Activo “que se qualifica” – leva necessariamente um períodode tempo substancial para ficar pronto para o seu uso oupara venda (e.g. alguns inventários, instalações industriais,instalações de geração de energia e propriedades deinvestimento)
1ºsemestre 2011/2012 26Licenciatura em Economia
NCRF-PE – Capítulo 10Custos de Empréstimos Obtidos (3)
Quantia elegível – custos reais menos qualquer rendimentos do investimento temporário do empréstimo
Empréstimos não especificamente afectos – quantia elegível determinada por aplicação de uma taxa média (ponderadade todos os empréstimos em circulação no período) decapitalização ao dispêndio associado ao activo
Quantia dos custos de empréstimos capitalizados duranteum período não deve exceder os respectivos custosincorridos
Perda por imparidade sobre o custo do activo, incluindo ocusto de empréstimos – quando a quantia escriturada ou ocusto final esperado do activo exceda quantia recuperável ou
valor realizável líquido
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1ºsemestre 2011/2012 27Licenciatura em Economia
NCRF-PE – Capítulo 10Custos de Empréstimos Obtidos (4)
Capitalização começa quando:
Dispêndios com o activo estiverem a ser incorridos
Custos de empréstimos estiverem a ser incorridos
Actividades necessárias para preparar o activo para uso ou vendaestiverem a decorrer (incluindo trabalhos técnicos eadministrativos anteriores à execução física)
Suspensão da capitalização: Detenção simples do activo, durante períodos extensos, sem
actividades de desenvolvimento Cessação da capitalização:
Conclusão substancial de todas as actividades necessárias, maspode haver construção por partes…
1ºsemestre 2011/2012 28
NCRF-PE – Capítulo 12
Rédito
De vendas de bens, prestações de serviços, e uso por outrosde activos que rendam juros, royalties e dividendos
Mensuração pelo justo valor da retribuição recebida ou a
receber – determinada entre entidade e comprador ouutente, tendo em conta descontos comerciais concedidos
Não inclui influxos brutos que a entidade recebe por contade terceiros (e.g. IVA)
Juros – regime do acréscimo; Royalties – regime doacréscimo e substância do acordo; Dividendos – direito areceber
Licenciatura em Economia
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1ºsemestre 2011/2012 29
NCRF-PE – Capítulo 12Rédito – VENDAS DE BENS
Reconhecido quando satisfizer todas as condiçõesseguintes: A entidade tenha transferido para o comprador os riscos e vantagens
significativos da propriedade dos bens – circunstâncias da transacção
A entidade não mantenha envolvimento continuado de gestão comgrau geralmente associado com a posse, nem o controlo efectivo dosbens vendidos
A quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada
Seja provável que os benefícios económicos associados com atransacção fluam para a entidade
Os custos incorridos ou a serem incorridos referentes à transacção
possam ser fiavelmente mensurados.
Licenciatura em Economia
1ºsemestre 2011/2012 30
NCRF-PE – Capítulo 12Rédito – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Reconhecido com referência à fase de acabamento, quando o desfechode uma transacção que envolva a prestação de serviços possa serfiavelmente estimado
Estimativa fiável implica satisfazer todas as condições seguintes: A quantia de rédito possa ser f iavelmente mensurada
Seja provável que os benefícios económicos fluam para a entidade
A fase de acabamento à data do balanço possa ser f iavelmente mensurada; e
Os custos incorridos com a transacção e os custos para concluir a transacçãopossam ser fiavelmente mensurados
Quando o desfecho da transacção não possa ser estimado comfiabilidade – rédito deve ser reconhecido na medida em quesejam recuperáveis os gastos reconhecidos
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1ºsemestre 2011/2012 31Licenciatura em Economia
NCRF-PE – Capítulo 13
Provisões, Passivos Contingentes e ActivosContingentes (1)
Provisão – PASSIVO porque é uma obrigação presente e é provávelque um exfluxo de recursos incorporando benefícios económicos sejanecessário para a liquidar; é possível efectuar uma estimativa fiável daquantia da obrigação
Reconhecida no Balanço com o valor da melhor estimativa dodispêndio para a liquidação
Revista à data do Balanço: valor ajustado para a melhor estimativacorrente (reforço ou reversão); se deixa de ser provável exfluxo de
recursos – reversão da provisão Usadas somente para os dispêndios para que foram constituídas
Provisões para restauro de locais contaminados e desmantelamento – reconhecidos na data em que a entidade iniciar actividade e,consequentemente, surgir a obrigação
1ºsemestre 2011/2012 32Licenciatura em Economia
NCRF-PE – Capítulo 13
Provisões, Passivos Contingentes e Activos
Contingentes (2)
Passivo contingente (e.g. obrigações por danosambientais) é:
obrigação possível que provenha de acontecimentospassados e cuja existência só seja confirmada pelaocorrência ou não de acontecimentos futuros incertos nãototalmente controlados pela entidade, ou
obrigação presente que decorra de acontecimentospassados, mas que não são prováveis exfluxos futuros paraa liquidar, ou a quantia da obrigação não é mensurada comfiabilidade
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1ºsemestre 2011/2012 33Licenciatura em Economia
NCRF-PE – Capítulo 13
Provisões, Passivos Contingentes e Activos
Contingentes (3)
Activo contingente (e.g. reivindicação intentadapor processos legais com desfecho incerto) é:
Possível activo proveniente de acontecimentospassados e cuja existência somente será confirmadapela ocorrência de acontecimentos futuros incertosnão totalmente sob o controlo da entidade
PASSIVOS e ACTIVOS CONTINGENTES: Não reconhecidos no Balanço, mas divulgados nas notas(Anexo)
Continuamente avaliados, para assegurar que os seusdesenvolvimentos são correctamente reflectidos nas DFs
1ºsemestre 2011/2012 34Licenciatura em Economia
NCRF-PE – Capítulo 13
Provisões, Passivos Contingentes e Activos
Contingentes (4)
Começo
Obrigação presenteconsequência de acontecimentos
passados?
Exfluxo
provável?
Estimativa
fiável?
NÃO
NÃO
NÃO (Raro)
SIM
PROVISIONAR
Obrigação
possível?
Remoto?
SIM
NÃO
Divulgar PASSIVOCONTINGENTE nas
NOTAS
SIM
Não fazer
nada
NÃO
SIM
SIM
Á r v o r e d e D e
c i s ã o
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1ºsemestre 2011/2012 35Licenciatura em Economia
NCRF-PE – Capítulo 14
Contabilização dos Subsídios do Governo eDivulgação de Apoios do Governo (1)
Subsídios – auxílios do Governo na forma de
transferências de recursos para uma entidade em
troca do cumprimento passado ou futuro de certas
condições relacionadas com as actividades
operacionais (é diferente de um ‘mero’ apoio…)
Apoios – acções concebidas pelo Governo para
proporcionar benefícios económicos específicos a
uma entidade ou uma categoria de entidades – não
podem, de uma maneira razoável, ter valor atribuído
1ºsemestre 2011/2012 36Licenciatura em Economia
NCRF-PE – Capítulo 14
Contabilização dos Subsídios do Governo e
Divulgação de Apoios do Governo (2)
Reconhecimento apenas quando há segurança que a
entidade cumprirá as condições a ele associadas e o que
subsídio será recebido Modo de recebimento:
Dinheiro
Redução de um passivo para com o Governo (empréstimoperdoável)
Embora geralmente monetários, também podem ser
não monetários (transferência de activos – justo valor)
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1ºsemestre 2011/2012 37Licenciatura em Economia
NCRF-PE – Capítulo 14
Contabilização dos Subsídios do Governo e
Divulgação de Apoios do Governo (3)
Tipos de subsídios:
Reembolsáveis – como empréstimos em condições muito favoráveisà entidade
Não reembolsáveis – existe um acordo individualizado de concessãodo subsídio a favor da entidade, esta cumpre as condiçõesestabelecidas para a concessão e não existem dúvidas de que serárecebido
Relacionados com activos – condição primordial é a entidade que a
eles se propõe deve comprar, construir ou adquirir activos a longoprazo (investimento)
Relacionados com rendimentos – subsídios que não estãorelacionados com activos (exploração); podem ser para compensargastos/perdas de períodos anteriores
1ºsemestre 2011/2012 38Licenciatura em Economia
NCRF-PE – Capítulo 14
Contabilização dos Subsídios do Governo e
Divulgação de Apoios do Governo (4)
Subsídios reembolsáveis – PASSIVO
Subsídios não reembolsáveis
Relacionados com rendimentos – asseguram uma rentabilidademínima ou cobrem deficits de exploração – directamentereconhecidos na DR como rendimento do período (conta 75)
Relacionados com activos (incluindo os não monetários) – financiam investimentos Inicialmente reconhecidos no Balanço como ‘Outras
variações no CAPITAL PRÓPRIO’ (conta 593) aquando da suaatribuição
Subsequentemente imputados como rendimento doexercício na DR (conta 7883) numa base sistemática e racionaldurante os períodos necessários para balanceá-los com osgastos relacionados que se pretendem que compensem
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1ºsemestre 2011/2012 39
NCRF-PE – Capítulo 18
Benefícios dos Empregados (1)
(pessoal e órgãos sociais) Passivo – prestação de serviços em troca de benefícios a pagar no
futuro
Gasto – consumo do benefício económico proveniente do serviço
proporcionado
Benefícios de curto prazo relativos aos empregados correntes (e.g.
salários, ordenados, contribuições para SS, participações nos lucros e
gratificações, benefícios não monetários) e benefícios de cessação de
emprego
Benefícios proporcionados quer aos empregados, quer aos seus
dependentes
Liquidados (em dinheiro ou bens) quer directamente aos empregados,
quer a outros (e.g. seguradoras)
Licenciatura em Economia
1ºsemestre 2011/2012 40
NCRF-PE – Capítulo 18
Benefícios dos Empregados (2)
Curto prazo – mensurados numa base não descontada;contabilização geralmente linear; a quantia a pagar é: Passivo (gasto acrescido), após dedução de algo já pago
Activo (gasto pré-pago), se pagamento exceder os benefícios nãodescontados – e.g. adiantamentos
Gasto, salvo se outra norma exigir inclusão no custo do activo (e.g.inventários e activos fixos tangíveis)
Cessação de emprego – não proporcionam benefícioseconómicos futuros – GASTO
Outros benefícios (no âmbito da NCRF 18): Benefícios pós-emprego (pensões, seguros de vida, etc.)
Outros benefícios a longo prazo (jubileu, sabática, …)
Licenciatura em Economia
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1ºsemestre 2011/2012 41
NCRF-PE – Capítulo 18Benefícios dos Empregados (3)
Participação nos lucros e gratificações – reconhecer o custoesperado dos pagamentos de participação nos lucros egratificações (gasto e passivo) quando: Obrigação presente (legal; construtiva – e.g. gratificações) de pagar
em consequência de acontecimentos passados
Estimativa fiável da obrigação
A mensuração da obrigação construtiva deve reflectir apossibilidade de alguns empregados saírem sem receberem
participações nos lucros ou gratificações Resultam do serviço dos empregados, e não de uma transacção
com os proprietários da entidade – GASTO e NÃODISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS
Licenciatura em Economia
1ºsemestre 2011/2012 42Licenciatura em Economia
Bibliografia
BORGES, António; José Azevedo Rodrigues; José Miguel Rodrigues; Rogério Rodrigues, As Novas Demonstrações
Financeiras de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade ,
2ª ed., Lisboa, Áreas Editora, 2007. BORGES, António, Azevedo Rodrigues, Rogério Rodrigues,
Elementos de Contabilidade Geral , 25ª ed., Lisboa, Áreas Editora,2010. [Capítulo IV – alguns conceitos da Classe 2]
SNC – Sistema de Normalização Contabilística [NCRF-PE –
Aviso nº 15654 – Cap. 10, 12, 13, 14 e 18; Portarias
986/2009 e 1011/2009]