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Contabilidade Geral

Conceitos de Contabilidade de Custos

Professor Rodrigo Machado

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Contabilidade Geral

CONCEITOS DE CONTABILIDADE DE CUSTOS

1. Conceitos gerais e terminologia aplicável à contabilidade de custos.

2. Conceitos e classificação dos custos.

A palavra custo possui significado muito abrangente e pode ser aplicada de diversas formas. Por exemplo, em uma entidade comercial, a palavra poderá ser utilizada para representar o custo de mercadoria vendida, o custo das mercadorias disponíveis para venda, etc.

Já em uma entidade de prestação de serviços, a palavra poderá ser empregada para represen-tar os custos dos materiais adquiridos para a aplicação nos serviços, o custo do próprio serviço prestado, etc.

Agora, em uma entidade industrial, a palavra poderá ser empregada para tratar dos custos de matérias-primas, custo de matérias-primas disponíveis, o custo de matéria-prima aplicada no processo de fabricação, custo direto e indireto da fabricação, o custo da produção acabada e o custo dos produtos vendidos.

Por isso, devemos encontrar conceitos distintos para custos e, também, devemos aplicar os conceitos de acordo com o enfoque que estiver sendo trazido pela questão. Fiquemos atentos!

No campo histórico, é possível afirmar que a Contabilidade de Custos nasceu da Contabilidade Financeira, quando da necessidade de avaliar os estoques na indústria, tarefa essa que era fá-cil na empresa típica da era do mercantilismo. Seus princípios derivam dessa finalidade primei-ra e, por isso, nem sempre consegue atender às outras duas e, talvez, maiores necessidades: controle e decisão.

Esses novos campos deram nova vida à Contabilidade de Custos e, embora já tenha criado téc-nicas e métodos específicos para tal missão, não conseguiu explorar ainda todo o seu poten-cial. Não conseguiu, talvez, sequer mostrar a seus profissionais e usuários que possui três face-tas distintas que precisam se trabalhadas diferentemente, apesar de não serem incompatíveis entre si.

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Desde que duas pessoas resolvam se comunicar é absolutamente necessário que se dê os mes-mos nomes aos mesmos objetos, conceitos e ideias, sob pena de, no mínimo, reduzir o nível de entendimento. Na Contabilidade, em especial, em Custos, não é diferente.

Devemos tratar as terminologias, conceitos e classificações para que o avanço no estudo da disciplina e, para tanto, os conceitos trazidos à baila por este curso são retirados das obras dos Professores Eliseu Martins e Osni Moura Ribeiro que, sem sombra de dúvidas, são os autores mais seguido pelas bancas de concursos públicos.

Martins questiona: “gastos, custos e despesas são três palavras sinônimas ou dizem respeito a conceitos diferentes? Confundem-se com desembolso? E investimento, tem alguma similari-dade com elas? Perda se confunde com algum desses grupos?

No meio desse emaranhado de conceitos, normalmente o principiante se vê perdido e o expe-riente embaraçado, portanto, é preciso conceituar.

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(CESPE – Perito Criminal–Ciências Contábeis – PC – PE – 2016)

O evento contábil que deve ser classificado como custo de produção do período em que tenha ocorrido é

a) a perda normal de matéria-prima durante o processo produtivo.b) o gasto com entrega dos produtos fabricados aos clientes por ocasião de sua ven-

da.c) o juro incidente sobre os recursos obtidos em bancos para o financiamento da

produção.d) a aquisição de matéria-prima para utilização futura no processo de produção.e) a depreciação de máquinas utilizadas no setor de contabilidade.

Muitas vezes a diferenciação dos conceitos de custos e despesas é tarefa complexa. Contudo, para que o entendimento das diferenças entre custos e despesas seja cristalino devemos ado-tar uma linha de raciocínio que facilita o entendimento e mitiga os riscos de erros em provas:

• A despesa reduz o saldo do Patrimônio Líquido e vai para o resultado do exercício.

• O custo integra o valor do produto.

• A despesa não é recuperada.

• O custo é recuperado, quando há a venda do produto fabricado.

• A despesa afetará o Patrimônio Líquido negativamente – seja pelo pagamento à vista ou a prazo.

• O custo, por integrar totalmente o valor do produto, será recuperado pela entidade por ocasião da venda do respectivo produto.

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Uma crítica

De acordo com o Prof. Eliseu Martins, todo produto vendido e todo serviço ou utilidade trans-feridos provocam despesas. Costumamos chamá-lo de Custo de Mercadoria Vendida (CMV) e assim fazemos aparecer na DRE; o significado mais correto seria despesa.

Uma mercadoria adquirida pela loja comercial provoca um gasto (genericamente), um investi-mento (especificamente), que se transforma em uma despesa no momento do reconhecimen-to da receita trazida pela venda, sem passar pela fase de custo.

Logo, o nome Custo de Mercadoria Vendida não é, em termos técnicos, rigorosamente correto. Já caiu em prova do CESPE.

(SEFAZ-RS – AE – CESPE – 2018)

A construção da contabilidade de custos, a partir da contabilidade societária pré-indus-trial, exigiu o desenvolvimento de novas terminologias e novas regras que se adapta-ram aos procedimentos e às práticas contábeis vigentes. Com relação a esse assunto, julgue os itens a seguir.

I – Sendo a despesa um bem ou serviço consumido com vistas à obtenção de uma re-ceita, a expressão custo das mercadorias vendidas é tecnicamente incorreta: é, antes, uma despesa do que um custo.

II – O custeio por absorção está apoiado no regime de competência: só se registram em contas de resultado os custos fixos e os variáveis dos produtos e das mercadorias que tenham sido efetivamente vendidos.

III – Um contrato de manutenção de equipamentos industriais com cláusula de reajus-te periódico pelo índice de preços é um exemplo de custo variável.

IV – Se o salário do pessoal da área produtiva for contratado por mês e não por peça produzida, o custo da mão de obra torna- se um custo indireto.

Estão certos apenas os itens

a) I e II.b) II e III.c) III e IV.d) I, II e IV.e) I, III e IV.

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Conceitos e classificação dos custos.

Normalmente, as indústrias somente reconhecem o resultado obtido em sua atividade quando da realização da receita, ou seja, no momento em que há a transferência do bem elaborado para o adquirente. A Contabilidade de Custos, quando aplicada ao contexto da Contabilida-de Financeira, também não pode reconhecer o resultado antecipadamente, portanto, assim como as demais áreas aplicadas da Ciência Contábil, a Contabilidade de Custos obedece ao princípio da realização da receita.

Este princípio é um dos grandes responsáveis pela diferença entre os conceitos de lucro na Con-tabilidade e na Economia, pois de acordo com as premissas das Ciências Econômicas, o lucro é gerado quando da conclusão do produto fabricado.

Contabilmente, como a receita somente será reconhecida futuramente, os valores agregados dos gastos, relativos a fatores utilizados no processo de produção, vão sendo acumulados na forma de estoques. Esses valores serão reconhecidos como despesas futuramente, quando da realização das respectivas receitas.

O que são custos de fabricação?

O custo de fabricação ou custo industrial compreende a soma dos gastos incorridos com bens e serviços que são aplicados ou consumidos na fabricação de outros bens. Os custos de fabricação são compostos por três elementos:

• Materiais

• Mão de obra

• Gastos gerais de fabricação

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Os gastos gerais de fabricação compreendem os demais gastos necessários para a fabricação dos produtos, os quais, pela própria natureza, não se enquadram como materiais ou como mão de obra. São os gastos com:

• Aluguéis.

• Energia elétrica.

• Serviços de terceiros.

• Manutenção da fábrica.

• Depreciação das máquinas.

• Seguros da fábrica.

• Telefone, limpeza e comunicações da fábrica.

• Etc.

Muita atenção com o enunciado das questões, pois esses gastos são relacionados à área de produ-ção ou de fabricação dos produtos. Gastos da mesma natureza não serão considerados de fabrica-ção se não estiverem diretamente relacionados ao processo produtivo. Por exemplo, os gastos com telefone e limpeza das áreas administrativas serão reconhecidos como despesas do período.

Quando se fala em contabilidade de custos é extremamente importante realizar a distinção entre os custos que são diretamente atribuíveis aos produtos, daqueles que não podem ser atribuíveis diretamente ao produto.

Os custos que são diretamente apropriados aos produtos são conhecidos por custos diretos, enquanto aqueles que não podem ser, são denominados custos indiretos.

Para apropriação dos custos diretos, basta que se tenha um sistema de controle, por exemplo, quanto de materiais é consumido por cada produto fabricado ou, ainda, quais funcionários estão alocados em determinada linha de produção. Uma das suas características é integrar ao produto fabricado.

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Os custos indiretos apresentam maior dificuldade de apropriação dos valores e dependem de apropriação ou processo de rateio. Por exemplo, uma fábrica de biscoitos, no seu alto forno passam constantemente os biscoitos água e sal, recheados e integrais e, embora seja possível atribuir o tempo que cada produto demandou de utilização do equipamento, muitas vezes o custo benefício do controle não favorável. De acordo com a Teoria da Contabilidade e questões de concursos, o processo de rateio tem sempre um grau de arbitrariedade.

(FUNCAB – SEFAZ-BA – Auditor Interno – 2014)

O custeio por atividades, em sua essência, permite uma melhor alocação dos custos in-diretos, diminuindo o grau de arbitrariedade que o sistema de rateio tradicional normal-mente impõe. Desta forma, podemos nos deparar com a seguinte situação:

Qual a alternativa apresenta uma avaliação correta em relação à aplicação do custeio por atividades?

a) O custeio por atividades promove uma diminuição dos custos indiretos alocados aos produtos.

b) Em relação ao produto B, não é vantajosa a aplicação do custeio por atividade.c) Melhora significativamente a base de informação para tomada de decisões.d) O custeio por atividades promove um aumento dos custos indiretos alocados aos

produtos.e) Para o caso de mais de um produto fabricado, nem sempre é adequada a aplicação

do custeio por atividades.

Custos Fixos e Variáveis

Além do grupamento em Diretos e Indiretos, os custos podem ser classificados de formas diferentes. Uma classificação usual (e mais cobradas em provas de concursos que todas as demais) é a que leva em consideração a relação entre o valor total de um custo e o volume de atividade numa unidade de tempo. São os conhecidos custos fixos e custos variáveis.

São custos fixos aqueles que não variam de acordo com a produção do período. Exemplos:

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• aluguel da fábrica.

• IPTU da área de produção.

• salário do pessoal de limpeza da área de produção.

• depreciação das máquinas de produção.

Podem existir custos fixos que variam de um mês para o outro, mas isso não os transforma em custos variáveis (Ex.: variação no valor de aluguel, depreciação, etc).

Semi fixos: inicialmente são considerados fixos, um aumento de produção força o aumento dos custos (períodos sazonais, ovos de páscoa). Contudo, depois de um período de sazonalidade eles retornam aos patamares anteriores.

São considerados variáveis os custos que alteram de acordo com o volume de produção do período. Exemplos:

• Matéria-prima.

• Salários.

• Depreciação (por unidade produzida).

Semi variáveis: possuem comportamento de custos fixos até determinado ponto, depois variam (a maior parte dos seus custos são fixos e têm uma menor parcela em variável).

Há um detalhe extremamente importante em relação às matérias-primas. Para fabricar um de-terminado tipo de bolo é necessário o uso de 4 ovos e essa quantidade não se altera, portanto, é uma quantidade fixa. Mas isso não torna o ovo um custo fixo, pelo contrário, ele será con-siderado variável, porquanto sua alteração está sempre vinculada ao volume produzido (dois bolos, 8 ovos, três bolos, 12 ovos e assim por diante).

Custos Primários e Custos de Transformação

Outras expressões que costumeiramente aparecem em provas de concursos são os custos primários e custos de transformação.

São custos primários a soma da matéria-prima com a mão-de-obra direta. Vale destacar que custos primários não são a mesma coisa que custos diretos, já na relação de custos primários somente estão incluídos esses dois (MP e MOD).

Os custos de transformação compreende todos os custos de produção, exceto os relativos à matéria-prima e outros eventos adquiridos e empregados sem nenhuma modificação por parte da empresa (componentes adquiridos prontos, embalagens compradas, etc).

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Martins afirma que representam os Custos de Transformação o valor do esforço da própria empresa no processo de elaboração de um determinado item (mão-de-obra direta e indireta, energia elétrica, materiais de consumo industrial, etc.)

Estoques

Quando se fala em estoques, a primeira coisa que vem à mente é um departamento reservado à estocagem de produtos para venda. Não é incorreto o pensamento, mas restrito, pois o esto-que envolve muito mais do que apenas este departamento.

Em especial na contabilidade de custos e para solução de questões de concursos, é grande relevância segregar os estoques em três tipos e atribuir a cada um deles um “razonete”. Fer-ramenta útil à resolução de questões, que torna o tempo de obtenção de respostas reduzido.

Portanto, dividiremos os estoques em três:

• Estoque de matérias-primas.

• Estoque de produtos em processo.

• Estoque de produtos acabados.

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Divididos os três tipos de estoques e entendida a mecânica dos razonetes atribuídos a cada um deles, é importante detalhar os conceitos de cada expressão que podemos encontrar em uma Demonstração de Custos do Produtos Vendidos (DCPV):

• Custo das matérias-primas disponível: compreende o total de matérias-primas que a empresa teve à disposição durante o período para aplicar na produção. Vale ressalvar que as matérias-primas adquiridas devem ser registradas – e utilizadas nos cálculos -, por seus valores líquidos, portanto, devem ser destacados os impostos recuperáveis e descontos e abatimentos comerciais. Fórmula:

Exemplo: uma indústria adquire matérias-primas no valor de R$ 100.000 para adicionar ao seu estoque inicial de $450.000 e, posteriormente, aplicar em seu processo produtivo. A alíquota do ICMS é de 18%, o IR pago por fora foi de R$ 10.000 e houve desconto de R$ 2.500. O CMPD é de?

• Custo das matérias-primas aplicadas: compreende o CMPD diminuído do somatório dos seguintes valores: custo do estoque final de matérias-primas, custo de venda de matérias--primas, valor dos subprodutos acumulados durante o período, outros eventos (baixa por perecimento, furto, sinistros e etc.). Fórmula:

Exemplo: com as informações do exemplo anterior, calcular o CMPA sabendo que os valores apresentados foram:

• Estoque final de matéria-prima: $250.000

• Vendas de matérias-primas: $23.000

• Subprodutos: $12.000

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• Custo de produção do período ou custo de fabricação do período: compreende a soma dos custos incorridos na produção do período dentro da fábrica. Para obter esse custo, basta somar os valores relacionados à matéria- prima, mão de obra direta e custos indiretos de fabricação, sem considerar o estoque inicial. Fórmula:

Exemplo: com as informações do exemplo anterior, calcular o CPP sabendo que os valores apresentados foram:

• Materiais diretos aplicados: $250.000

• Mão de obra direta: $222.000

• Materiais indiretos aplicados: $75.000

• Gastos gerais de fabricação: $123.000

• Custo de produção: compreende o CPP mais o estoque inicial dos produtos em elaboração. Fórmula:

Exemplo: com as informações do exemplo anterior, calcular o CP sabendo que os estoques ini-ciais dos produtos em elaboração eram de R$ 178.000

• Custo de produção acabada: compreende o CP menos o estoque final de produtos em elaboração. Fórmula:

Exemplo: com as informações do exemplo anterior, calcular o CPA sabendo que os estoques ini-ciais dos produtos em elaboração eram de R$ 320.000 e foram acabados no período 90% deles. Dos saldos que foram transferidos para o estoque de produtos acabados, 43% foram concluí-dos. Qual o valor do CPA?

• Custo de produtos disponíveis para venda: compreende o total dos custos que a entidade teve à sua disposição para vender durante o período. Fórmula:

• Custo dos produtos vendidos: compreende todos os gastos com materiais, mão de obra e custos indiretos de fabricação ou gastos gerais de fabricação.

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Após a conclusão do processo produtivo os produtos são transferidos da área de produção e mantidos em estoques até que ocorra sua venda.

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(CESPE – Analista – Contabilidade – TRE – PE – 2017)

A tabela a seguir apresenta a relação de receitas, custos e despesas de uma sociedade industrial que produz determinado produto.

A partir dos dados apresentados nessa tabela, assinale a opção correta, a respeito do custeio por absorção.

a) As despesas totalizaram R$ 16.500.b) Os custos indiretos de fabricação da sociedade totalizaram R$ 147.500.c) A depreciação dos veículos de entrega compõe o valor total dos custos indiretos de

fabricação.d) Os custos diretos dessa sociedade são superiores a R$ 202.500.e) Se a indústria produziu 1.000 unidades do referido produto, o custo de produção

unitário foi de R$ 352,50.

(CESPE – Perito Criminal–Ciências Contábeis – PC – PE – 2016)

O custo de produção que se caracteriza como um custo variável é

a) o salário do pessoal encarregado da limpeza da fábrica, equivalente a três salários mínimos.

b) o salário de operários temporários cuja remuneração é baseada na quantidade de horas trabalhadas.

c) a depreciação do prédio onde funciona a fábrica, calculada pelo método da linha reta.

d) a energia elétrica consumida pelas lâmpadas da sala onde funciona a gerência da fábrica.

e) o aluguel de máquinas.

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