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CONTABILIDADE GERAL Prof. Cláudio Alves Legislação Normas CFC CPC Parte 1

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CONTABILIDADEGERAL

Prof. Cláudio Alves

Legislação

Normas CFC – CPC – Parte 1

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Normas CFC – CPC – Parte 1

Dentre as Resoluções editadas pelo Conselho Federal deContabilidade, temos a 750/93, com suas alterações, como sendouma das mais importantes. Podemos “guardar” os Princípios deContabilidade a partir de suas iniciais do seguinte modo:

Prudência

Registro pelo Valor Original

Entidade

Continuidade

Oportunidade

Competência

Atualização Monetária (Resolução CFC 1.282/10)

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Vejamos os principais pontos da Resolução 750/93 e suasalterações:Princípios de Contabilidade.

Resolução CFC n.º 750/93

(Esta Resolução possui o Apêndice II aprovado pela ResoluçãoCFC nº 1111/07).Dispõe sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade(PFC).Dispõe sobre os Princípios de Contabilidade (PC). (Redaçãodada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

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DOS PRINCÍPIOS E DE SUA OBSERVÂNCIA

Art. 1º Constituem PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE (PC) osenunciados por esta Resolução.

§ 1º A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatóriano exercício da profissão e constitui condição de legitimidade dasNormas Brasileiras de Contabilidade (NBC).

§ 2º Na aplicação dos Princípios de Contabilidade há situaçõesconcretas e a essência das transações deve prevalecer sobre seusaspectos formais. (Redação dada pela Resolução CFC nº.1.282/10)

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Art. 2º Os Princípios de Contabilidade representam a essênciadas doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade,consoante o entendimento predominante nos universos científicoe profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade noseu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é opatrimônio das entidades. (Redação dada pela Resolução CFC nº.1.282/10)

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Art. 3º São Princípios de Contabilidade: (Redação dada pelaResolução CFC nº. 1.282/10)I) o da ENTIDADE;II) o da CONTINUIDADE;III) o da OPORTUNIDADE;IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela ResoluçãoCFC nº. 1.282/10)VI) o da COMPETÊNCIA; eVII) o da PRUDÊNCIA.

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O PRINCÍPIO DA ENTIDADEArt. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio comoobjeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, anecessidade da diferenciação de um Patrimônio particular nouniverso dos patrimônios existentes, independentemente depertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedadeou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou semfins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio nãose confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, nocaso de sociedade ou instituição.

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Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas arecíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil depatrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, masnuma unidade de natureza econômico-contábil.

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O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE

Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidadecontinuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e aapresentação dos componentes do patrimônio levam em contaesta circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC nº.1.282/10)

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O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE

Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo demensuração e apresentação dos componentes patrimoniais paraproduzir informações íntegras e tempestivas.

Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade naprodução e na divulgação da informação contábil pode ocasionara perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar arelação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.(Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

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O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina queos componentes do patrimônio devem ser inicialmente registradospelos valores originais das transações, expressos em moedanacional.

§ 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas emgraus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentesformas:

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I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valorespagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa oupelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-losna data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valoresdos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, emalgumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentesde caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo nocurso normal das operações; e

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II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado aopatrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos,podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores emcaixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos seesses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ouno período das demonstrações contábeis. Os passivos sãoreconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa,não descontados, que seriam necessários para liquidar aobrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;

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b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores emcaixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pelavenda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelosvalores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, quese espera seriam pagos para liquidar as correspondentesobrigações no curso normal das operações da Entidade;

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c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente,descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que seespera seja gerado pelo item no curso normal das operações daEntidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente,descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se esperaseja necessário para liquidar o passivo no curso normal dasoperações da Entidade;

d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ouum passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas aisso, em uma transação sem favorecimentos; e

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e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poderaquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nosregistros contábeis mediante o ajustamento da expressão formaldos valores dos componentes patrimoniais.

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§ 2º São resultantes da adoção da atualização monetária:

I – a moeda, embora aceita universalmente como medida devalor, não representa unidade constante em termos do poderaquisitivo;

II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valoresdas transações originais, é necessário atualizar sua expressãoformal em moeda nacional, a fim de que permaneçamsubstantivamente corretos os valores dos componentespatrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e

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III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mastão somente o ajustamento dos valores originais paradeterminada data, mediante a aplicação de indexadores ou outroselementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo damoeda nacional em um dado período. (Redação dada pelaResolução CFC nº. 1.282/10)

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O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos dastransações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos aque se referem, independentemente do recebimento oupagamento.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe asimultaneidade da confrontação de receitas e de despesascorrelatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

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O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menorvalor para os componentes do ATIVO e do maior para os doPASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmenteválidas para a quantificação das mutações patrimoniais quealterem o patrimônio líquido.

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Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o empregode certo grau de precaução no exercício dos julgamentosnecessários às estimativas em certas condições de incerteza, nosentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e quepassivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maiorconfiabilidade ao processo de mensuração e apresentação doscomponentes patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº.1.282/10)

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QUESTÃO: FUB – Contador – CESPE – 2015 - Cada umdo próximo item apresenta uma situação hipotética seguida deuma assertiva a ser julgada em relação ao reconhecimento, àmensuração e à evidenciação contábil, de acordo com ospronunciamentos técnicos e as orientações do Comitê dePronunciamentos Contábeis.Em maio de 2015, foram recolhidos R$ 32 milhões em vendas deingressos para os Jogos Olímpicos de 2016, valor definido paraser recebido em até três vezes, entre julho e setembro de 2015.Nessa situação, o reconhecimento da receita de R$ 32 milhõespela entidade vendedora ocorrerá em 2016, quando da realizaçãodos Jogos Olímpicos.

( ) Certo ( ) Errado