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CONSULTAS: Resoluções proferidas pelo Tribunal de Contas do Estado da Bahia

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CONSULTAS:

Resoluções proferidas pelo Tribunal

de Contas do Estado da Bahia

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EQUIPE DE PRODUÇÃO

Gabinete do Vice-PresidenteMaria do Carmo de Macedo CadidéTarsio Vicente Fratucelli dos Santos

GEBIDDenilze Alencar Sacramento

GEARQAna Rita Belens PessoaAlfredo Octávio de Freitas

Revisão Gramatical: Clarissa Carneiro da Rocha

Editoração: Cristiano Pereira Rodrigues

FICHA CATALOGRÁFICA

Bahia. Tribunal de Contas do Estado. Consultas: Resoluções / Tribunal de Contas doEstado da Bahia. – Salvador: TCE/Ba, 2007. 72p.

1. Consultas. TCE/Ba 2. jurisprudência TCE/BaI. Título.

CDU: 336.148

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APRESENTAÇÃO

A Lei Complementar nº 05/91, alterada pela LeiComplementar nº 12/97, estabelece no Capítulo I,artigo 19, inciso XIX, que compete ao Tribunal de Contasdo Estado da Bahia responder à consulta que lhe sejaformulada, a respeito de matéria de sua competência,pelos Chefes dos Poderes ou por autoridade, na formaestabelecida em Regimento Interno.

O trabalho de natureza jurisprudencial, queregimentalmente compete à Vice-Presidência,compreeendeu a recuperação dos documentos e contoucom a colaboração da Gerência de Arquivo eMicrofilmagem e da Gerência de Biblioteca eDocumentação, sob a supervisão daquele gabinete.

Esta publicação objetiva reunir as decisões proferidasnos processos de consulta, desde a década de 1980,que teve como marco a Constituição Federal, e querefletem a posição deste Tribunal num determinadomomento, para orientação a todos os interessados.

Conselheiro Antonio Honorato de Castro NetoPresidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia

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PREFÁCIO

O Tribunal de Contas do Estado da Bahia, órgãoautônomo e independente, incumbido de auxiliar ocontrole externo a cargo da Assembléia Legislativa,manifesta-se sobre matérias consultivas, opinativas,correicionais e orientadoras. Atualmente, os tribunaisde contas vem dando maior ênfase à sua açãopedagógica e orientadora, sendo estas de fundamentalimportância para o aprimoramento da administraçãodo bem público.

A edição de uma publicação que contempla acompilação das decisões emitidas pelo plenário desteórgão, às consultas realizadas pelos jurisdicionados,à luz das fontes de critério vigentes na ocasião, irácontribuir para a divulgação e disseminação deinformações que por certo contribuirão para a melhoriada eficiência da administração pública. A consultapode ser considerada como um mecanismo atravésdo qual, os jurisdicionados obtém uma orientaçãotécnica sobre a melhor forma de ação daadministração pública, diante de uma dada situação.

Por este motivo, esta publicação resgata a memóriade produção jurisprudencial desta Corte de Contas,desde o ano de 1980, dando ênfase às decisõesmotivadas pelas consultas encaminhadas a esteTribunal.

Conselheiro Filemon Neto MatosVice-Presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia

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SUMÁRIO

ADIANTAMENTODespesas miúdas de difícil comprovação............................................024Despesas com alimentação jurados.......................................................005

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICACompetência para assinar os “vouchers”..............................................002Inviabilidade. Custeio de despesas de membros de colegiados...033Edificação de escola pública em terreno cedido porinstituição privada........................................................................................039Contratação de planos e seguros privados de saúde.Impossibilidade ............................................................................................040Recursos FNDE. Prazo. Aplicação eventual saldo oudevolução (MP 1.784-1/1999).................................................................044Novos Convênios com entidades cujas contas não tenhamsido desaprovadas.......................................................................................047Transferência de recurso. Período eleitoral. Impossibilidade...........051Atas do Conselho Deliberativo.................................................................011Recurso do tesouro. Procedimento emergencial................................004

APOSENTADORIAAposentadoria. Exercício judicatura. Mínimo 05 anos......................026Proventos. Cálculo para Incorporação de gratificaçãode incentivo....................................................................................................037Contagem recíproca tempo serviço Administração Pública eatividade privada..........................................................................................038

CONTABILIDADEImpossibilidade de empenho global de despesas fora doexercício financeiro......................................................................................020Fundação do menor. Aplicação recursos Programa decolocação familiar........................................................................................018Fundo de Reserva.........................................................................................058

CONTRATAÇÃOAproveitamento de procedimento licitatório já realizado..............025Contratação de empresa de auditoria interna.....................................023Rescisão contrato de arrendamento......................................................021Prorrogação contratos temporários. Agentes de

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Saúde. Possibilidade.....................................................................................041Contratação de serviços de Fundação mediante dispensa delicitação.............................................................................................................009Terceirização. Serviços de Coordenação e realização deconcurso público..........................................................................................048Suspensão de contrato de trabalho. Duração.....................................049Contratação de serviço técnico especializado. Inexigilibilidadede licitação.....................................................................................................050

DESPESASComprovação de despesas efetuadas em feiras livre.......................008

DOAÇÃO- RECURSOSContribuição mensal ao Grêmio de Servidores...................................016

DOCUMENTOS – ARQUIVAMENTO. REMESSA. PRAZOMicrofilmagem documentos de contábeis...........................................006Destruição de documentos. Prazo..........................................................017Guarda de documentos prazo de 05 anos .........................................022Incineração de documentos......................................................................007Destruição. Documentos. Prazo...............................................................059Documentos contábeis. Prazo de descarte..........................................010Prazo de manutenção das propostas no órgão e posteriordevolução ......................................................................................................012Remessa/TCEBA. Instrumentos contratuais. Fundações...................061

ÍNDICE DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOSPrazo de publicação dos índices - IPM..................................................027

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCALIncidência. IRRF sobre folha de pagamento. AdministraçãoPública....................................................................................................062/063Limite Prudencial...........................................................................................064

ÍNDICE VALOR AGREGADOÍndice de Valor Adicionado. Decisão liminar.............................................034

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LICITAÇÃOInviabilidade de contratação de serviços com a mesmaempresa utilizando processo licitatório anterior................................013Inviabilidade de aditamento do contrato de prestação deserviços e de dispensa de licitação com a empresa vencedoraem procedimento anterior.........................................................................014Contratos de auto- financiamento. Necessidade de autorizaçãolegislativa............................................................................................................015Contratos de auto- financiamento. Impossibilidade deaplicação de saldo em obra diversa .................................................... 015Empresa pública. Faculdade de licitar.......................................028 e 029Validade de pré-qualificação anterior à vigência de lei.................. 031Padronização. Regras para compras......................................................036Prestação de serviços de assistência médica. Possibilidade decontratação provisória de prorrogação de contrato........................032Contratação de terceiro. Comercialização de produtos eserviços. Procedimento licitatório...........................................................043Resultado de licitação. Publicação. Obrigatoriedade........................045Contratos e Convênios. Continuidade de repasse.............................053Contrato de fornecimento de alimentação para presoscustodiados....................................................................................................030

RECURSOS ATRIBUÍDOS A MUNICÍPIOSAdoção de sistematização de liberação de recursos.......................003

RECURSOS- SUBVENÇÃO E AUXÍLIOImpossibilidade concessão novos recursos à prefeitura semprestação de contas ..................................................................................019

SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL/AGENTE PÚBLICO

Pagamento por Serviços Técnicos Especializados.............................001Celetista. Vantagens pessoais incorporação mudança regime ....035Diárias. Processamento no decorrer de afastamento........................042Auxílio transporte. Incompatibilidade recebimento...........................046Estabilidade econômica Ocupação novo cargo. Opção debenefício..........................................................................................................052URV. Incorporação 11,98%. Servidores ativos/inativos - TJ/BA.....054URV. Incorporação 11,98%. Servidores ativos/inativos - MP/BA...054Insalubridade. Periculosidade....................................................................056Diferença remuneratória. Defensor Público...........................................057Ticket-refeição. Distribuição. Extensão jornada de trabalho..........060

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001. Resolveu o Tribunal de Contas do Estado daBahia, reunido em Tribunal Pleno e à unanimidade,responder à Consulta de nº 111, formulada peloSecretário da Educação e Cultura, no sentido de que opagamento a funcionário do Quadro de Pessoal doEstado referente a serviços técnicos especializadosou a produção de material somente poderá ocorrer àconta da dotação 3110.00 – Pessoal, sob o título degratificação pela elaboração ou execução de trabalhotécnico ou científico, a ser arbitrada pelo Governadorou pelo próprio Secretário, por delegação expressadaquele, através de Decreto, nos termos do artigo 267e seus parágrafos da Lei nº 2.321, de 11/04/66.

Origem: SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURAProcesso: nº TC/5837/80Resolução: nº 1664/80, de 18/12/1980

002. Resolveu o Tribunal de Contas do Estado daBahia, reunido em Tribunal Pleno e à unanimidade,responder à Consulta de nº 110, formulada pela Cia.Viação Sul Bahiana S.A (SULBA), no sentido de que,não consignando expressamente o Estatuto dacompetência para os “vouchers” de recebimento epagamento serem assinados pelo DiretorSuperintendente, juntamente com o Contador, esseencargo deverá situar-se, por força de suas atividadesregimentais, na pessoa do Diretor Financeiro, ou alguémpor delegação deste, mantidas, em qualquer caso, duasassinaturas, uma delas do Contador.

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Origem: CIA. VIAÇÃO SUL BAHIANA S.A (SULBA)Processo: nº TC/4633/80Resolução: nº 1663/80, de 18/12/1980

003. Resolveu o Tribunal de Contas do Estado daBahia, reunido em Sessão Plenária e à unanimidade,conhecer do ofício de fls. 01/04 como Consulta pararespondê-la no sentido de que nada obsta à adoçãoda sistemática que mais convier à Secretaria, desdeque seja respeitada a competência constitucional elegal do Tribunal de Contas de:

a) julgar as contas relativas à aplicação dos recursosatribuídos aos municípios de acordo com o quedispõem os arts. 46, inciso VI da ConstituiçãoEstadual, 16, IX, da Lei nº 3.428/75, e normassupletivas contidas no Provimento nº 37/73 destaCorte, no que se refere aos recursos atribuídos aosmunicípios sob a forma de transferências correntesou de capital (Lei nº 4.320/64, Portaria SOF nº 15,de 20/06/78, e Adendo 01);

b) julgar as contas dos administradores comfundamento nos artigos 44, III, 46, III, 16, IV,respectivamente da Constituição Estadual e da Leinº 3.428/75 e Provimento nº 47/73 deste Tribunal,nos casos de delegação de execução de obra ouserviço mediante convênios.

Origem: SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURAProcesso: nº TC/002205/81Resolução: nº 1089/81, de 12/05/1981

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004. Resolveu o Tribunal de Contas do Estado daBahia, reunido em Sessão Plenária e à unanimidade,conhecer do ofício de fls. como Consulta, nos termosdo art. 47 da Lei Orgânica desta Corte, para respondê-la afirmativamente, diante da visibilidade da soluçãoaviltrada, em caráter excepcional, ficando a critérioda Secretaria da Fazenda a adoção de uma dasfórmulas apresentadas pela consulente, de acordo coma sua conveniência.

Origem: SECRETARIA DAS MINAS E ENERGIAProcesso: nº TC/3876/81Resolução: nº 1272/81, de 08/10/1981

** Nota Edição – Recurso do Tesouro e recursos vinculados. Utilização

em procedimento emergencial.

005. Resolve o Tribunal de Contas do Estado da Bahia,reunido em Sessão Plenária e à unanimidade,respondendo à Consulta - Processo nº TC 5015/82,formulada pelo Exmº. Sr. Presidente do Tribunal deJustiça, manifestar-se afirmativamente, permitindo, deacordo com a alínea “g”, inciso I, do art. 49, da Lei nº2.588/68, o atendimento às despesas com alimentaçãodos jurados e das partes, quando da realização deJuri, em Comarcas do Interior do Estado, pelo regimede adiantamento.

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Origem: PODER JUDICIÁRIO/TRIBUNAL DE JUSTIÇA DABAHIAProcesso: nº TC/5015/82Resolução: nº 359/82, de 29/07/1982

006. Resolve o Tribunal de Contas do Estado da Bahia,reunido em Sessão Plenária e à unanimidade,respondendo à Consulta de nº 122/82, formulada peloIlmº Sr. Diretor Geral da EMPRESA GRÁFICA DA BAHIA,manifestar-se afirmativamente desde que amicrofilmagem pretendida seja efetivada sob asdiretrizes da Lei nº 5.433, de 08/05/68, regulamentadapelo Dec. nº 64.398, de 24/09/69, ressalvando-se queos originais dos documentos contábeis relativos àsprestações de contas deverão permanecer arquivadospelo prazo de 5 (cinco) anos, contados a partir dadata do julgamento das mesmas por este Tribunal deContas.

Origem: EMPRESA GRÁFICA DA BAHIAProcesso: nº TC/9683/82Resolução: nº 686/82, de 26/10/1982

007. Resolvem os Senhores Conselheiros, àunanimidade, reunidos em Tribunal Pleno, acolher ovoto do Relator para responder, afirmativamente, àConsulta da Companhia de Eletricidade do Estado daBahia (COELBA), nos exatos termos da instrução

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produzida pelas Assessorias Técnica e Jurídica e pelaSecretaria Geral deste Tribunal de Contas do Estadoda Bahia.

A pretensão objetivada na Consulta encontra guaridana regra que presidiu a edição da Ordem de Serviçonº 23, de 01/09/81, da Presidência deste Tribunal,publicada no D.O .E. de 02/09/81, onde se dispôssobre o arquivamento e desfazimento de papéis,documentos e processos.

A incineração de documentos é atitude perfeitamentepermitida na legislação federal, seja no Decreto Federalnº 82.962, de 29/12/78, desde que previamentemicrofilmados, seja no Código de Processo Civil emvigor, que autoriza a incineração de processos judiciaissem prévia microfilmagem, esta na dependência apenasde manifestação expressa da vontade de qualquerinteressado no processo.

Ora, se já se permite a destruição sem microfilmagem,com esta a incineração ou outro qualquer processo dedesfazimento torna-se fora de dúvida, assimperfeitamente cabível e ajustável aos ditames legaisvigentes.

Origem: CIA. DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA(COELBA)Processo: nº TC/4977/81Resolução: nº 1409/81, de 22/12/1981

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008. Resolvem os Senhores Conselheiros do Tribunalde Contas do Estado da Bahia, reunidos em SessãoPlenária e à unanimidade, conhecer da Consultaformulada pelo Diretor Superintendente daSuperintendência para Desenvolvimento do Estado daBahia (SUDESCO), autarquia vinculada à Secretaria doTrabalho e Bem Estar Social, para admitir, por maioriae excepcionalmente, conforme as circunstânciaspresentes em cada processo de comprovação dedespesas, o formulário proposto pelo referido Órgão,com a finalidade de comprovar despesas efetuadasem feiras livres e açougues, a feirantes e ambulantesnão obrigados à emissão de Nota Fiscal, devendo ospagamentos ser efetuados por meio de chequesnominativos, salvo nas localidades onde não hajaagências bancárias, observados os limites da faixa livrede licitação para compras, nos termos do art. 23, II, daLei nº 3.853/80, respeitadas as exigências fiscaispertinentes.

Origem: SUPERINTENDÊNCIA PARA ODESENVOLVIMENTO DO ESTADO DA BAHIA(SETRABES)Processo: nº TC/8199/84Resolução: nº 1310/85, de 22/08/1985

009. Resolve o Tribunal de Contas do Estado da Bahia,reunido em Sessão Plenária e à unanimidade,respondendo à Consulta 132, formulada pelo Ilmo. Sr.Diretor Executivo da Fundação Instituto de

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Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB), manifestar-se pela possibilidade de a Administração PúblicaEstadual contratar os serviçosda Fundação sem prévio procedimento licitatório,condicionada a dispensa, entretanto, a ato formal daautoridade competente, de acordo com o regramentoconstante do art. 23, VII e seu parágrafo 1º, da Lei nº3.853, de 17/10/80.

Origem: INSTITUTO DE RADIODIFUSÃO EDUCATIVA DABAHIA (IRDEB)Processo: nº TC/1669/84Resolução: nº 381/84, de 06/09/1984

010. Resolve o Tribunal de Contas do Estado da Bahia,reunido em Sessão Plenária e à unanimidade,respondendo à Consulta nº 130, formulada pelo IlmoSr. Presidente da Empresa de Turismo da Bahia S/A(BAHIATURSA), tendo em vista as deliberaçõesanteriores constantes das Resoluções nos 1.409/81e 686/82, e dando aplicabilidade à regra contida noparágrafo 3º do art. 48, da Lei nº 4.137/83, manifestar-se pela possibilidade de destruição dos documentoscontábeis anteriores a 5 (cinco) anos, contados da datado julgamento das correspondentes prestações decontas por este Tribunal.

(...) manifestar-se afirmativamente desde que amicrofilmagem pretendida seja efetivada sob asdiretrizes da Lei nº 5.433, de 08/05/68,regulamentada pelo Dec. nº 64.398, de 24/09/69, ressalvando-se que os originais dosdocumentos contábeis relativos às prestações de

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contas, deverão permanecer arquivados peloprazo de 5 (cinco) anos, contados a partir dadata do julgamento das mesmas por este Tribunalde Contas) – Resolução TCE/BA nº 686/82

Origem: EMPRESA DE TURISMO DA BAHIA S/A(BAHIATURSA)Processo: nº TC/1360/84Resolução: nº 281/84, de 12/07/1984

011. Resolve o Tribunal de Contas do Estado daBahia, reunido em Sessão Plenária e à unanimidade,respondendo à Consulta nº 131, formulada pelo Exmº.Sr. Secretário da Segurança Pública, manifestar-se peladesnecessidade de publicação das atas das reuniõesdo Conselho Deliberativo do Fundo Especial deReequipamento Policial (FUNRESPOL), da Secretariada Segurança Pública, no Diário Oficial do Estado, porse tratar de interesse público administrativo “internacorporis” que não é passível de gerar direito públicosubjetivo do administrado, não havendo qualquerimpedimento de ordem legal no sentido de que sejamas referidas atas publicadas apenas no Boletim Internodaquela Secretaria.

Origem: SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICAProcesso: nº TC/2087/84Resolução: nº 420/84, de 27/09/1984

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012. Resolve o Tribunal de Contas do Estado da Bahia,reunido em Sessão Plenária e à unanimidade,respondendo à Consulta nº 129, formulada pelo IlmoSr. Diretor Presidente da Empresa Baiana de Águas eSaneamento S/A, traçar orientação no sentido de quea Empresa deve manter em seu poder, pelo prazo de120 (cento e vinte) dias, a contar da homologação dalicitação, os documentos relativos às propostas doslicitantes não vencedores, podendo devolvê-los – findoesse prazo – aos participantes da licitação, medianterelação discriminada e contra-recibo de entrega, semprejuízo do arquivamento na Empresa, pelo prazo de5 (cinco) anos contados da data de julgamento daprestação de contas correspondente ao exercício emque se realizaram as licitações, dos documentosconstantes do art. 32 da Lei nº 3.843, de 17/10/1980.

Origem: EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTOS/A (EMBASA)Processo: nº TC/0068/84Resolução: nº 264/84, de 10/07/1984

013. Resolvem os Senhores Conselheiros do Tribunalde Contas do Estado da Bahia, reunidos em SessãoPlenária e à unanimidade, respondendo à Consultaformulada pelo Departamento de Estradas de Rodagemdo Estado da Bahia (DERBA), considerar inviável a novacontratação de serviços pretendida com a mesmaempresa que os vem prestando, utilizando-se a

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consulente de licitação anteriormente efetuada, porfalta de respaldo legal, uma vez que os serviçosreferidos dizem respeito a trecho de estrada nãoincluído na licitação levada a efeito.

Origem: DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEMDA BAHIA (DERBA)Processo: nº TC/3663/85Resolução: nº 1502/85, de 30/10/1985

014. Resolvem os Senhores Conselheiros do Tribunalde Contas do Estado da Bahia, reunidos em SessãoPlenária e à unanimidade, respondendo à Consultaformulada pelo Departamento de Transportes eComunicações, considerar inviável o aditamento aoContrato de Prestação de Serviço PJ DTT nº 04/84,bem como sem respaldo legal a dispensa de licitaçãopara contratação de serviço de consultoria efiscalização de dez novos terminais rodoviários coma empresa que vem prestando tais serviços.

Origem: DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES ETERMINAIS/SECRETARIA DE TRANSPORTES ECOMUNICAÇÕESProcesso: nº TC/2442/85Resolução: nº 1262/85, de 15/08/1985

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015. Resolve o Tribunal de Contas do Estado da Bahia,reunido em Sessão Plenária e à unanimidade, conhecer– em caráter excepcional em razão da alta relevânciada matéria – da Consulta nº 137, formulada pelo Exmº.Sr. Deputado JORGE HAGE, na condição de Presidenteda Comissão Parlamentar de Inquérito que apura oendividamento do Estado, e respondê-la de acordocom o que contém o voto que a esta antecede, e naconformidade dos pareceres da Assessoria Jurídica eProcuradoria Especializada Junto a este Tribunal.

EMENTA: Consulta acolhida em razão da altarelevância da matéria. Contratos de “auto-financiamento” – Admissibilidade se resguardadoo regramento do art. 35 da Lei nº 2.322, de 11/04/66 – Necessidade de autorização legislativa,quando o Estado venha a formar ou garantir oempréstimo – Impossibilidade de aplicação deeventuais saldos em obras diversas das inicialmentelicitadas – Inteligência da expressão “princípios dalicitação” – Obrigatoriedade de obediência aosprincípios basilares que a informam – Vigência notempo de leis que autorizam a contratação deempréstimos: arts. 67 e 40, respectivamente, dasConstituições Federal e Estadual – Legalidade deautorização na Lei Orçamentária para contrataçãode novos empréstimos pelo Executivo: observânciado princípio orçamentário da exclusividade edisposições dos arts. 67 e 40 das ConstituiçõesFederal e Estadual, respectivamente – Realizaçãode investimentos, cuja execução excede um ano,não previstos no OPI: art. 62, § 3º, CF. Documentos

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relativos à gestão financeira, fazendária ouadministrativa: Dec. nº 79.099, de 06/01/77 –Nenhum documento relativo à despesa poderá sersubtraído ao poder de fiscalização a cargo do PoderLegislativo e Tribunal de Contas – Transferência decotas do ICM aos municípios – Regra geral do art.23, § 8º da Constituição Federal.

Origem: DEPUTADO JORGE HAGE/ASSEMBLÉIALEGISLATIVAProcesso: nº TC/675/85Resolução: nº 1004/85, de 04/07/1985

016. Resolvem os Senhores Conselheiros do Tribunalde Contas do Estado da Bahia, reunidos em TribunalPleno e à unanimidade, conhecer da Consulta nº 136,formulada pelo Sr. Diretor Geral da Empresa deProdutos Farmacêuticos da Bahia Ltda. (BAHIAFARMA)e manifestar-se pela possibilidade do procedimentopretendido, ou seja, contribuição mensal no valor de3 (três) salários mínimos em benefício do Grêmio daBAHIAFARMA, sociedade recreativa sem fins lucrativos,integrada pelos servidores da Empresa, consoante aprevisão legal constante do art. 18 da Lei nº 3.708, de10/01/19, e parágrafo 4º do art. 154 da Lei nº 6.404,de 15/12/76.

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Origem: EMP. DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS DABAHIA LTDA (BAHIAFARMA)Processo: nº TC/3050/85Resolução: nº 1887/85, de 05/12/1985

017. Resolve o Tribunal de Contas do Estado da Bahia,reunido em Sessão Plenária e à unanimidade,respondendo à Consulta nº 144, formulada peloInstituto de Assistência e Previdência do Servidor doEstado da Bahia (IAPSEB), através do Dr. CARLOSALBERTO CARNEIRO BRANDÃO – ex-Presidente, tendoem mira deliberações anteriores, e dandoaplicabilidade à regra contida no parágrafo 3º do art.48 da Lei nº 4.137/83, manifestar-se pela possibilidadeda destruição de documentos do Órgão consulente,que interessam a esta Corte no âmbito de suacompetência constitucional, após terem decorridos 5(cinco) anos, contados a partir da data do julgamentodas prestações de contas dos exercícios, por umprocesso seguro de eliminação que possibilite oaproveitamento econômico dos resíduos, desde quepreviamente microfilmados.

Origem: CARLOS ALBERTO CARNEIRO BRANDÃOProcesso: nº TC/5325/85Resolução: nº 109/87, de 17/03/1987

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018. Resolvem os Senhores Conselheiros do Tribunalde Contas do Estado da Bahia, reunidos em SessãoPlenária e à unanimidade, conhecer em caráterexcepcional da Consulta formulada pela Fundação deAssistência a Menores do Estado da Bahia (FAMEB) -na forma do voto do Conselheiro Relator -manifestando-se pela possibilidade do procedimentopretendido pela consulente, em face dos dispositivoslegais pertinentes e do relevante interesse social deque se reveste o Programa de Colocação Familiar comSubsídio.

EMENTA: Possibilidade de a Fundação efetuarpagamento, através de tesouraria, de valor “percapita” de Cr$100.000,00 (cem mil cruzeiros) aomês, compensando o retorno do menor carente àfamília, como meio de operacionalizar o Programade Colocação Familiar com Subsídio – Pelaviabilidade do procedimento face os dispositivoslegais pertinentes (art. 32,V, e 203, item 26 da Leinº 2.322/66) e relevante interesse social doPrograma.

Origem: FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA A MENORES DOESTADO DA BAHIA ( FAMEB)Processo: nº TC/4365/85Resolução: nº 1526/85, de 30/10/1985

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019. Resolvem os Senhores Conselheiros do Tribunalde Contas do Estado da Bahia, reunidos em SessãoPlenária e por maioria, respondendo à Consultaformulada pelo Exmº Sr. Secretário do Trabalho e BemEstar Social, manifestar-se pela impossibilidade daconcessão de novos recursos às Prefeituras que aindanão tenham prestado, regularmente, contas de recursosestaduais anteriormente concedidos, ou não tenhamsido as contas mencionadas tomadas ou levantadas,estendendo-se o entendimento em relação àssubvenções e auxílios concedidos a entidadesprivadas.

Origem: SECRETARIA DO TRABALHO E BEM ESTARSOCIAL (SETRAS)Processo: nº TC/2840/85Resolução: nº 1722/85, de 14/11/1985

020. Resolve o Tribunal de Contas do Estado da Bahia,reunido em Sessão Plenária e à unanimidade,respondendo à Consulta nº 148, formulada peloDepartamento de Estradas de Rodagem da Bahia,através do Sr. Aliomar Coelho dos Santos, Diretor Geraldo Departamento de Estradas de Rodagem da Bahia,em atendimento ao que dispõe o art. 39 da Lei nº2.322/66, manifestar-se contrário ao empenhamentoglobal de despesas decorrentes de contratos econvênios cujos prazos ultrapassem o exercíciofinanceiro.

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Origem: DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEMDA BAHIA (DERBA)Processo: nº TC/2735/87Resolução: nº 81/88, de 03/03/1988

021. Resolve o Tribunal de Contas do Estado da Bahia,reunido em Sessão Plenária e à unanimidade,respondendo à Consulta nº 150, formulada pelaEmpreendimentos Turísticos da Bahia S/A (EMTUR),manifestar-se a favor do procedimento invocado, ouseja, pela possibilidade de rescisão do contrato dearrendamento firmado entre a EMTUR e a ANTARES -Empreendimentos Hoteleiros Ltda., através de daçãoem pagamento dos equipamentos de propriedade daarrendatária e instalados no imóvel da empresa estatal,observadas as recomendações relacionadas na partefinal do voto do Relator – Presidente.

“... o cálculo do débito da ANTARES, espelhado às fls.09, há de ser refeito para que seja incluído o valor damulta de 10% (dez por cento) do valor anual do contrato”.

“... exigir-se da ANTARES que apresente os documentos

de quitação dos encargos aludidos na cláusula décimaquarta, para que, caso contrário, sejam incluídos no

montante do seu débito com a EMTUR”.

“a essas recomendações, acrescento a da necessidade

de ser feita a atualização do inventário dos bens”.

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Origem: SECRETARIA DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EMINERAÇÃO (SICM)Processo: nº TC/6351/87Resolução: nº 217/88, de 16/08/1988

022. Resolve o Tribunal de Contas do Estado daBahia, reunido em Sessão Plenária e à unanimidade,respondendo à Consulta nº 145, formulada pelaCompanhia de Eletricidade do Estado da Bahia, atravésdo Sr. André Augusto Teixeira, Diretor Presidente emexercício, tendo em mira deliberações anteriores, edando aplicabilidade à regra contida no parágrafo 3ºdo art. 48 da Lei nº 4.137/83, manifestar-se pelapossibilidade de os documentos da Empresaconsulente, que interessam a esta Corte no âmbito desua competência constitucional, serem mantidos sobsua guarda, pelo prazo de 05 (cinco) anos, contadosa partir da data do julgamento das prestações decontas dos respectivos exercícios, devendo ocorrer amicrofilmagem prévia, caso venha a ocorrer eliminaçãodos mesmos.

Origem: COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADODA BAHIA (COELBA)Processo: nº TC/5924/85Resolução: nº 108/87, de 17/03/1987

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023. Resolve o Tribunal de Contas do Estado da Bahia,reunido em Sessão Plenária e à unanimidade,respondendo à Consulta nº 147, formulada peloInstituto de Terras da Bahia (INTERBA), através do Sr.Eduardo Aguiar de Almeida, Presidente do Institutode Terras da Bahia, em exercício, em atendimento aoque preceitua o § 2º do art. 48 da Lei nº 4.137/83,manifestar-se a favor do procedimento invocado, ouseja, pela possibilidade de contratação de empresaespecializada em auditoria interna, ficando o juízo deconveniência, economicidade e oportunidade a cargoda consulente, ouvida, sobre esses aspectos, a AuditoriaGeral do Estado.

Origem: INSTITUTO DE TERRAS DA BAHIA (INTERBA)Processo: nº TC/2349/87Resolução: nº 73/88, de 25/02/1988

024. Resolve o Tribunal de Contas do Estado daBahia, reunido em Sessão Plenária e à unanimidade,responder à Consulta nº 152/88, formulada pelo Centrode Estatística e Informação (CEI), através da sua DiretoraGeral Srª Celeste Maria Pedreira Philigret Baptista, nosentido de que devam ser aplicadas as normas da Leinº 2.322/66, por se tratar de adiantamento paradespesas miúdas de difícil comprovação, obedecendo-se ao limite previsto na legislação pertinente.

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Origem: D.G. Srª. CELESTE MARIA PEDREIRA PHILIGRETBAPTISTAProcesso: nº TC/249/88Resolução: nº 51/89, de 09/03/1989

025. Acordam os Senhores Conselheiros do Tribunalde Contas do Estado da Bahia, em Sessão Plenária epor maioria de votos, acolher Consulta processada sobnº 5.895/88, formulada pelo Exmº. Sr. Presidente daAssembléia Legislativa do Estado, respondendo-aafirmativamente, no sentido de aproveitar a licitaçãorecentemente realizada pelo setor competente daSecretaria de Administração do Estado, especializadonestes procedimentos, com a finalidade de que o Órgãoconsulente contrate a licitante vencedora.

Origem: ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADOProcesso: nº 5895/88Resolução: nº 720/88, de 27/10/1988

026. Resolvem os Conselheiros do Tribunal de Contasdo Estado da Bahia, em sessão plenária e por maioria,acolher o voto do Relator na Consulta processada sobnº 4.504/89, de 17/07/89, formulada pelo Sr.Secretário de Governo, em nome do Exmº. Sr.Governador do Estado. A preliminar suscitada peloRelator orientou-se no sentido de que as duas

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indagações formuladas na consulta devem serexaminadas à luz do “caput” do art. 48 e seu parágrafo3º da Lei nº 4.137/83, resultando que o comando danorma restringe a obrigatoriedade da resposta apenasàs perguntas concernentes à administração financeirae orçamentária e quando o Tribunal tiver poder paraemprestar caráter de norma à respectiva resposta, daíporque não cabe respondido o item atinente àcompetência para nomeação de Conselheiros, podendoser desatada, apenas, a indagação quanto à exigênciade 5 (cinco) anos de efetivo exercício na judicaturapara aposentação voluntária. Vencido o Exmº Sr. Cons.José Medrado, que entendia poder o Tribunal responderaos dois questionamentos da consulta. No tocante aomérito, também aprovou o Plenário, por maioria, oentendimento do Relator de que já vigora a exigênciados 5 anos de efetivo exercício na judicatura paraaposentação voluntária, à vista da eficácia plena doprincípio contido no inciso VI do art. 93 daConstituição Federal, aplicável, por extensão, aosConselheiros das Cortes de Contas do Estado. Vencido,ainda, o Exmº Sr. Cons. José Medrado, que sustentavaa não-derrogação da Constituição Estadual, tanto noque concerne à competência do Governador paranomear, tanto no que respeita a exigência dos 5 anospara a aposentação. Decidiu, ainda, o Tribunal reservar-se, no exame de cada caso concreto, para apreciar aeventual invocação de direito adquirido.

Origem: SECRETARIA DE GOVERNO (SEGOV)Processo: nº TC/4504/89Resolução: nº 157/89, de 27/07/1989

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027. Resolvem os Conselheiros do Tribunal de Contasdo Estado da Bahia, reunidos em Sessão Plenária e àunanimidade, em conhecer da Consulta nº 4.633/91,formulada pela Secretaria da Fazenda, para, no mérito,respondê-la nos termos do voto do Relator, e em resumochegando à seguinte conclusão:

a) continuam em vigor os critérios estabelecidos noart. 57 do ADT da Constituição Bahiana;

b) cabe a este Tribunal proceder aos cálculos das cotase à Secretaria da Fazenda calcular os índices.

Origem: SECRETARIA DA FAZENDA (SEFAZ)Processo: nº TC/4633/91Resolução: nº 026/91, de 15/08/1991

** Nota Edição – Extemporaneidade da publicação dos índices de

participação dos municípios.

028. Resolvem os Conselheiros do Tribunal de Contasdo Estado da Bahia, reunidos em Sessão Plenária e àunanimidade, conhecer da Consulta formulada peloDiretor Presidente da Companhia de Desenvolvimentoda Região Metropolitana de Salvador (CONDER), para,no mérito, respondê-la nos termos do voto do Relator.

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EMENTA: Faculdade do administrador de empresapública de impor-se obrigatoriedade de realização delicitação, mesmo nas hipóteses de inexigibilidade oudispensa. Viabilidade do procedimento. Decisãounânime.

Origem: COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DAREGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR (CONDER)Processo: nº TC/7255/91Resolução: nº 012/92, de 05/05/1992

029. Resolvem os Conselheiros do Tribunal de Contasdo Estado da Bahia, reunidos em Sessão Plenária e àunanimidade, conhecer da Consulta formulada peloDiretor Presidente da Empresa Bahiana de Águas eSaneamento S/A (EMBASA), para respondê-la, no mérito,nos termos do voto do Relator.

EMENTA: Ao administrador de empresa pública éfacultado impor-se obrigatoriedade de efetivaçãode certame licitatório, ainda que em caso onde seconfigura hipótese de inexigibilidade ou dispensa,mormente quando deste modo age emconformidade com regras estatuídas em contratoregular e válido.

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Origem: EMPRESA BAHIANA DE ÁGUAS ESANEAMENTO S/A (EMBASA)Processo: nº TC/6334/92Resolução: nº 012/92

030. Considerando as recomendações feitas àAdministração por este Tribunal, na Resolução nº 042/91, do processo citado, quanto à realização de contratocom garantia de fornecimento de alimentação parapresos custodiados sob a responsabilidade do PoderPúblico, com precisão quantitativa e qualitativa doobjeto contratado, realizando pesquisa de mercadono setor, para a decisão final de homologação depreços razoáveis e econômicos para o Estado;

Resolve decidir na conformidade dos pareceres daAssessoria Técnica e da Assessoria Jurídica desteTribunal, recomendando-se, ainda, à Administraçãoque, na sua aplicação, observe as cautelas decorrentesdas constatações e recomendações constantes daResolução nº 042/91, lavrada na Auditoria Especialrelativa ao processo nº TC- 2534/92.

Origem: SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA (SSP)Processo: nº TC/2534/92Resolução: nº 043/92, de 15/09/1992

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031. Resolvem os Senhores Conselheiros do Tribunalde Contas do Estado da Bahia, reunidos em TribunalPleno e por maioria de votos, conhecer do Ofício 344/93, de 14 do corrente, subscrito pelo titular daSecretaria de Governo, como Consulta para, resolvendo-a, manifestar-se pela validade de pré-qualificaçãorealizada anteriormente à vigência da Lei nº 8.666/93, como ato jurídico perfeito e acabado, para osefeitos nela previstos, desde que não sujeita a prazo,nem direcionada a procedimento isolado e comobservância das exigências do estatuto em vigor, semprejuízo da efetivação de certames licitatórios,relativamente à matéria a que se destinou. Vencidosos Exmos Srs. Conselheiros José Borba Pedreira Lapa,Filemon Neto Matos e Antônio França Teixeira, queentenderam devesse ser observado o art. 27 daConstituição Estadual.

Origem: SECRETARIA DE GOVERNO (SEGOV)Processo: nº TC/7281/93Resolução: nº 109/93, de 21/12/1993

032. Resolvem os Conselheiros do Tribunal de Contasdo Estado da Bahia, reunidos em Sessão Plenária epor maioria, com voto de desempate do Presidente,conhecer do expediente como Consulta, e emresponder, nos termos seguintes, à questão formuladapelo Diretor Presidente da Habitação e Urbanização

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da Bahia S.A (URBIS), através do Oficio DIPRE-0/091/94.

Configurada a hipótese de cessação abrupta,inesperada e imprevisível, da prestação de serviçosde assistência médica a servidores de umadeterminada entidade, caracterizando-se, emdecorrência disso, a urgência de atendimento desituação passível de ocasionar prejuízo oucomprometimento à segurança das pessoas envolvidas,é facultada a contratação provisória, ou prorrogaçãodo Contrato de Prestação de Serviços, dispensada alicitação, por um prazo que não exceda 180 diasconsecutivos, contados da data da ocorrência do fatoque ocasionou a situação emergencial.

Vencidos os Exmos Srs. Conselheiros Bernardo Spector,Edson Aouad e Jayme Baleeiro Neto, que votaram pelonão-conhecimento do expediente como Consulta, osdois primeiros por entenderem que não se trata desituação emergencial e o último por entender ser estaa hipótese de um plano supletivo de saúde, o que vaide encontro à obrigação constitucional de o Estadozelar pela saúde.

Origem: HABITAÇÃO E URBANIZAÇÃO DA BAHIA S.A(URBIS)Processo: nº TC/1011/94Resolução: nº 39/94, de 17/05/1994

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033. Resolvem os Conselheiros do Tribunal de Contasdo Estado da Bahia, reunidos em Sessão Plenária e àunanimidade, conhecer do Ofício nº GAESC 054/94do Exmo. Sr. Secretário do Planejamento, Ciência eTecnologia, como CONSULTA, e, quanto ao mérito, nosentido da inviabilidade legal da administraçãopública custear despesas de membros de colegiados,representando entidades da sociedade civil, eestranhos ao serviço público.

Origem: SECRETARIA DE PLANEJAMENTO,CIÊNCIA ETECNOLOGIA (SEPLANTEC)Processo: nº TC/2552/94Resolução: nº 68/94, de 28/07/1994

034. Resolvem os Exmos. Srs. Conselheiros do Tribunalde Contas do Estado da Bahia, reunidos em TribunalPleno e à unanimidade, CONSIDERANDO que oSupremo Tribunal Federal, na Ação Direta deInconstitucionalidade nº 1.061-1-Ba, em medidaliminar, suspendeu, ex nunc, e até decisão final demérito, a eficácia do inciso I do artigo 1º, da LeiEstadual nº 6.517/93;

CONSIDERANDO que, em conseqüência, prevalece aLei Complementar Federal nº 63/90, com a qual seacha em consonância a Lei Complementar Estadual nº

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07/91, que determinam a apuração da relaçãopercentual entre o valor adicionado em cada Municípioe o valor total do Estado pela média dos índicescorrespondentes aos dois anos civis imediatamenteanteriores ao da apuração;

CONSIDERANDO que, por se tratar de decisão judicial,tais índices deverão ser publicados até o dia 15 domês seguinte ao da data do ato que determinou acorreção, por força do disposto no parágrafo 9º doartigo 3º da citada Lei Complementar Federal, para osefeitos legais cabíveis;

CONSIDERANDO que, somente à vista de taiselementos, poderá este Tribunal de Contas exercitar acompetência que lhe é privativamente outorgada peloartigo 95, inciso I, alínea “a”, da Constituição do Estado,de calcular as cotas dos impostos repassados peloEstado aos Municípios;

RESPONDER à consulta formulada pelo Exmº Sr.Secretário da Fazenda do Estado no sentido de, emacolhimento à medida liminar outorgada pelo SupremoTribunal Federal, fazer publicar no órgão oficial doEstado os índices de Valor Adicionado, com oscorrespondentes fatores de compensação, relativos aosanos civis de 1991 e 1992, a fim de propiciar a esteTribunal a elaboração dos cálculos das novas cotasdos impostos repassados pelo Estado aos Municípios.Quanto às compensações, aludidas no item final daconsulta, deverão aguardar o trânsito em julgado doscálculos cuja publicação aqui se recomenda.

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Origem: SECRETARIA DA FAZENDA (SEFAZ)Processo: nº TC/3710/94Resolução: nº 85/94, de 17/10/1994

035. Resolvem os Conselheiros do Tribunal de Contasdo Estado da Bahia, reunidos em Sessão Plenária e àunanimidade, responder, nos termos seguintes, àquestão formulada pelo Diretor Presidente daSUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTOINDUSTRIAL E COMERCIAL (SUDIC).

As Vantagens Pessoais atribuídas aos antigosservidores celetistas do Estado, suas Autarquias e suasFundações, por lei ou por outras normas igualmentevinculantes, e incorporadas ao seu patrimônio jurídicoquando da transformação de seus empregos em cargospúblicos, ex vi do § 5º do art. 263 da Lei nº 6.677/94, poderão ser incorporadas aos seus proventos deinatividade, devendo este Tribunal apreciar a matériaquando do julgamento das aposentadorias, na formada lei.

Origem: SUPERINTENDÊNCIA DE DESENV. INDUST. ECOMERCIAL (SUDIC)Processo: nº TC/1163/95Resolução: nº 104/95, de 23/11/1995

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036. Resolvem os Excelentíssimos Conselheiros doTribunal de Contas do Estado da Bahia, reunidos emSessão Plenária e à unanimidade, conhecer, em parte,da Consulta formulada para dizer que a padronização,como regra para compras, é legal desde quedemonstradas, através de procedimento a este fimdestinado, as indiscutíveis vantagens para o interessepúblico na adoção de determinado MODELO, de moldea afastar o espectro da fraude ao princípio da licitação,sem embargo de possibilitar ao TCE, ao ensejo daprestação de contas respectiva, a aferição em concretode sua razoabilidade, economicidade, legitimidade,legalidade e moralidade.

Origem: SECRETARIA DA ADMINISTRAÇÃO (SAEB)Processo: nº TC/3791/96Resolução: nº 65/96, de 30/07/1996

037. Resolvem os Excelentíssimos Conselheiros doTribunal de Contas do Estado da Bahia, reunidos emSessão Plenária e por maioria, vencidos os Exmos Srs.Conselheiros Bernardo Spector, que entendia tratar-sede caso concreto, e Renan Baleeiro, este último sob ofundamento de que o processo não se encontrasatisfatoriamente instruído, conhecer preliminarmenteda Consulta formulada para, no mérito, ainda pormaioria, vencido o Exmº Sr. Cons. Bernardo Spector,acolher o voto do Exmº Sr. Presidente, no sentido deque o cálculo a ser levado a efeito para fins de

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incorporação da GRATIFICAÇÃO DE INCENTIVO aosproventos deverá tomar como base “os valoresefetivamente pagos aos serventuários nos 12 (doze)últimos meses imediatamente anteriores àaposentadoria e o correspondente percentual sobre ovencimento do mês a que se refiram”, observando-seas diretrizes traçadas na fundamentação.

Origem: TRIBUNAL DE JUSTIÇAProcesso: nº TC/3439/95Resolução: nº 111/96, de 12/11/1996

038. Resolvem os Excelentíssimos Conselheiros doTribunal de Contas do Estado da Bahia, reunidos emSessão Plenária e à unanimidade, conhecer da Consultaformulada e, ainda à unanimidade, respondê-la nostermos do voto do Exmº Sr. Relator.

A aposentadoria dita especial, relacionada com ascondições e ambientes em que se desenvolvem asatividades laborais, conquanto tenha previsãoconstitucional, é norma de eficácia contida,submetendo-se, portanto, à integração legislativaposterior que, no caso do Estado da Bahia, ainda nãoveio a lume. O art. 202, § 2º, da Constituição Federal,ao determinar a possibilidade de contagem recíprocana Administração Pública e na atividade privada parafins de aposentadoria, o fez elegendo como critério

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autorizador o tempo de contribuição, única modalidadena qual se torna exeqüível a regra de compensaçãotraçada no texto magno.

Origem: CENTRO DE RECURSOS AMBIENTAIS (CRA)Processo: nº TC/1959/96Resolução: nº 24/97, de 25/02/1997

039. Resolvem os Excelentíssimos Conselheiros doTribunal de Contas do Estado da Bahia, reunidos emSessão Plenária e à unanimidade, conhecer daINDAGAÇÃO, respondendo-a, ainda à unanimidade, naconformidade do voto do Exmº Sr. Cons. Vice-Presidente, relator para o efeito em virtude doimpedimento do Exmº Sr. Cons. Presidente.

A edificação de escola com recursos públicos emterreno de instituição privada, previamente cedido paraeste fim, não se mostra ilegal, devendo o Estado,todavia, cercar-se de garantias quanto à natureza, prazode vigência do ajuste, possibilidade de sua renovaçãoe de indenização das acessões e benfeitoriasconstruídas, tudo de molde a assegurar aeconomicidade e razoabilidade do procedimento.

Origem: SECRETARIA DA EDUCAÇÃO (SEEB)Processo: nº TC/2490/97Resolução: nº 082/97, de 03/07/1997

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040. Resolvem os Excelentíssimos Conselheiros doTribunal de Contas do Estado da Bahia, reunidos emSessão Plenária e à unanimidade, conhecer da Consultaformulada para, ainda à unanimidade, respondernegativamente quanto à possibilidade de contrataçãode planos e seguros privados de saúde pelaAdministração Pública em benefício de seus servidores.

Em sendo os funcionários públicos seguradosobrigatórios do IAPSEB, a quem compete prover-lhesassistência médico-hospitalar, encontram-se sob abrigoda entidade estatal, cujo custeio das atividades ésempre suportado pelo erário, encontrando-se o Estadoimpossibilitado de suplementar, por intermédio dacontratação de planos e seguros privados de saúde, aprestação que lhe incumbe e já regiamente assegurada.

Origem: ASSEMBLÉIA LEGISLATIVAProcesso: nº TC/4393/97Resolução: nº 167/97, de 20/11/1997

041. Resolvem os Excelentíssimos Conselheiros doTribunal de Contas do Estado da Bahia, reunidos emSessão Plenária e à unanimidade, conhecer da Consultaformulada para dizer que se faz necessária amanutenção das ações voltadas à informação,educação, comunicação, controle e vigilânciaepidemiológica, as quais haverão de ser garantidas

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sem solução de continuidade mediante a prorrogaçãodos contratos temporários de agentes de saúde, penade se negar aplicação ao postulado constitucional queimpõe ao Estado dinamizar condutas que visem àredução do risco de doenças e de outros agravos àsaúde da população.

Origem: SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIAProcesso: nº TC/1541/98Resolução: nº 59/98, de 23/04/1998

042. O Tribunal de Contas do Estado da Bahia, reunidoem Sessão Plenária e à unanimidade, tendo em vista odisposto no artigo 4°, V, do Regimento Interno, resolveresponder à consulta formulada pela DEFENSORIAPÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA, no sentido de que“não sabendo o Defensor Público, previamente, o diaexato em que irá realizar a audiência, nada obsta oprocessamento das diárias no decorrer do afastamentodo servidor, ou mesmo após o seu retorno à base,quando poderá ser efetuado o correspondente créditoem sua conta bancária, sem que tal procedimento seconfigure em desentendimento ao quanto estabelecidono inciso I, do artigo 7°, do Decreto n° 5.910/96, desdeque devidamente justificada a ocorrência motivadorada exceção à regra geral.

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Origem: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIAProcesso: nº TC/1399/99Resolução: nº 05/99, de 06/05/1999

043. Resolvem os Conselheiros do Tribunal de Contasdo Estado da Bahia, reunidos em Sessão Plenária e àunanimidade, conhecer da Consulta formulada peloDr. Paolo Marconi, Diretor Presidente do INSTITUTODE RADIODIFUSÃO EDUCATIVA DA BAHIA (IRDEB), naforma do voto do Exm° Sr. Cons. Presidente, para dizerque Fundação Pública, para a contratação de terceiro,visando à comercialização de produtos e serviços,deverá realizar certame licitatório, salvo nas hipóteseslegalmente previstas.

Origem: INSTITUTO DE RADIODIFUSÃO EDUCATIVA DABAHIA (IRDEB)Processo: nº TC/1387/99Resolução: nº 09/99, de 10/06/1999

044. Resolvem os Conselheiros do Tribunal de Contasdo Estado da Bahia, reunidos em Sessão Plenária e àunanimidade, conhecer do expediente como Consultae responder, nos termos seguintes, à questão formuladapelo Exmº Sr. Secretário da Educação.

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As prestações de contas de recursos recebidos doFNDE, para aplicação no PNAE, serão encaminhadasao Tribunal de Contas do Estado da Bahia pelasunidades que lhe sejam jurisdicionadas integrando aprestação de contas que já estavam obrigadas aencaminhar a este Tribunal, cumprindo, portanto, asdisposições contidas na RR. 012/93, quanto a prazose modo de formalização.

No que tange aos eventuais saldos de recursos nãoaplicados até o final do exercício financeiro, estesdeverão ser devolvidos ao órgão repassador, uma vezque o artigo 10 da Resolução n° 002, de 21/01/99,do Conselho Deliberativo do FNDE, determina que osrecursos sejam gastos dentro do exercício financeiro.

Estabelecer que tal orientação terá aplicação enquantoperdurar a vigência da Medida Provisória nº 1.784-1,de 13/01/99, e dar conhecimento dessa Resoluçãoao Egrégio Tribunal de Contas da União.

Origem: SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DABAHIAProcesso: nº TC/4105/1999Resolução: nº 29/00, de 29/02/2000

045. Resolvem os Conselheiros do Tribunal de Contasdo Estado Bahia, reunidos em Sessão Plenária e àunanimidade, conhecer do expediente como Consultae responder, nos termos seguintes, à questão

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formulada pelo Ilmº. Diretor Administrador do HospitalArlete Maron de Magalhães: os resultados das licitaçõesrealizadas pelos órgãos da Administração Estadualdevem ser publicados no Diário Oficial do Estado,ainda que resumidamente, atendendo-se, assim, aoprincípio da publicidade, consagrado pelo artigo 37,“caput”, da Constituição Federal, e pelo artigo 3º daLei Federal nº 8.666, de 21/06/93.

Origem: HOSPITAL ARLETE MARON DE MAGALHÃESProcesso: nº TC/1252/00Resolução: nº 90/00, de 29/06/2000

046. Resolvem os Conselheiros do Tribunal de Contasdo Estado da Bahia, reunidos em Sessão Plenária e àunanimidade, conhecer da Consulta formulada peloDiretor do Departamento de Tecnologia e CiênciasSociais (DTCS), da Universidade do Estado da Bahia(UNEB), sobre a legalidade em virtude de os mesmosreceberem, nos seus contra-cheques, o auxíliotransporte; considerar o uso do ônibus da Universidadepara o deslocamento dos servidores daquelaInstituição, no trajeto de casa para o trabalho e vice-versa, respondendo nos termos seguintes:

“A disponibilização, para o servidor, de meio detransporte da sua residência para o trabalho e vice-versa, proporcionado pelo órgão ou entidade da

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administração estadual em que é lotado, diretamenteou através de empresa por ele contratada, éincompatível com a recepção do benefício denominadoauxílio transporte, instituído pelo art. 75 da Lei n° 6.677,de 26.09.1994, e regulamentado pelo Decreto n° 6.192,de 04/02/1997”.

Origem: UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB)Processo: nº TCE/009054/2002Resolução: nº 70/05, de 20/10/2005

047. Resolvem os Conselheiros do Tribunal de Contasdo Estado da Bahia, reunidos em Sessão Plenária e àunanimidade, conhecer do expediente como Consultae responder, nos termos seguintes, à questão formuladapelo Ilmo. Diretor Geral da Superintendência deDesportos do Estado da Bahia (SUDESB):

“Não há óbice legal à celebração de novosConvênios com entidades governamentais,cujos convênios anteriores não tenham sidojulgados irregulares, ou cujas prestações decontas não tenham sido desaprovadas”.

Origem: SUPERINTENDÊNCIA DE DESPORTOS DOESTADO DA BAHIA (SUDESB)Processo: nº TC/2435/2002Resolução: nº 181/02, de 15/04/2002

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048. Resolvem os Conselheiros do Tribunal deContas do Estado da Bahia, reunidos em SessãoPlenária e à unanimidade, conhecer do expedientecomo Consulta e responder, nos termos seguintes, àsquestões formuladas pelo Ilmo. Diretor Geral doCEDASC:

- O Centro de Estudos e Desenvolvimento deTecnologias para Auditoria (CEDASC) poderá terceirizaros serviços de coordenação e realização de concursopúblico destinado ao provimento de seus cargosefetivos, criados pela Lei n.º 7.879/01, através dacontratação de uma instituição ou empresaespecializada na prestação de serviços decoordenação e realização de concursos públicos, deacordo com uma das modalidades previstas na Lei n.º8.666/93, tomando-se por base a estimativa do valora ser estabelecido para a taxa de inscrição e do númerode candidatos inscritos, que será considerada parafins de estabelecimento da remuneração da contratada.

Para que a licitação pública transcorra sem qualquerinterrupção decorrente de impugnações, recursosadministrativos e medidas judiciais, há de serelaborado Edital de Licitação, sendo estabelecidasem suas cláusulas, de forma objetiva e expressa, asregras sobre a habilitação, bem assim as exigênciasacerca da habilitação jurídica, capacidade equalificação técnica, dentro dos limites estabelecidospelos artigos 27 a 31 da Lei n.º 8.666/93.

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É inaplicável a dispensa de licitação, com fundamentoem qualquer dos incisos de I a XXIV do art. 42 da Lein.º 8.666/93, em especial, no inciso XIII domencionado dispositivo legal, com vistas àcontratação, pela Administração Pública, de serviçosa serem prestados por instituições ou empresasprivadas, destinados à coordenação e realização deconcurso público, com vistas à seleção de candidatospara o preenchimento de cargos públicos.

Origem: CENTRO DE ESTUDOS E DESENVOLVIMENTODE TECNOLOGIAS PARA AUDITORIA (CEDASC)Processo: nº TCE/007812/2003Resolução: nº 76/03, de 02/12/2003

049. Resolvem os Conselheiros do Tribunal de Contasdo Estado da Bahia, reunidos em Sessão Plenária e àunanimidade, conhecer da Consulta e responder, nostermos seguintes, às questões formuladas pelo Ilmo.Diretor Geral da Superintendência de RecursosHídricos (SRH).

“A despeito de não haver previsão legal, inexisteimpedimento para a suspensão do contrato de trabalhopor solicitação do empregado. Não existe, também,limitação imposta por lei à duração desta suspensão.Ocorrendo a suspensão para que o empregadodesempenhe encargo público, não haverá alteração nem

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rescisão do contrato de trabalho, não estando, porém,o empregador obrigado ao pagamento do salário, notodo ou em parte.

Ao receber o empregado de volta, deverá o empregadorassegurar-lhe todas as vantagens que, durante seuafastamento, foram atribuídas à categoria a quepertencia na empresa.”

Origem: SUPERINTENDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS(SRH)Processo: nº TCE/001411/2004Resolução: nº 83/04, de 14/09/2004

050. Resolvem os Conselheiros do Tribunal de Contasdo Estado da Bahia, reunidos em Sessão Plenária e àunanimidade, conhecer da Consulta formulada erespondê-la nos termos seguintes:

- A inexigibilidade de licitação para a contratação deserviços técnicos profissionais especializados só éadmitida quando houver inviabilidade de competição,decorrente da natureza singular do serviço a serexecutado, a exigir a contratação de profissional ouempresa de notória especialização.

Ressalvados os casos de inexigibilidade previstos naLei n° 9.433, de 01.03.2005, as contratações paraprestação de serviços técnicos profissionais

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especializados deverão, preferencialmente, sercelebradas mediante a realização da modalidadelicitatória definida no § 5° do art. 50 do mesmo diplomalegal, com estipulação prévia da remuneração a serpaga pelo serviço que será prestado.

O termo “concurso” refere-se à modalidade licitatóriadefinida no § 5º, do artigo 50, da Lei Estadual n° 9.433,de 01.03.2005, segundo o qual “concurso é amodalidade de licitação que se faz pela convocaçãode quaisquer interessados, para a escolha de trabalhotécnico, científico ou artístico, mediante a instituiçãode prêmios ou remuneração aos vencedores, conformecritérios constantes de regulamento próprio”, nãohavendo como confundir-se com o instituto doconcurso público previsto no artigo 37, da ConstituiçãoFederal, o qual objetiva a investidura em cargo ou ememprego público.

Origem: BAHIA PESCA S/A (SEAGRI)Processo: nº DOC/000617/2004Resolução: nº 43/05, de 26/07/2005

051. Resolvem os Conselheiros do Tribunal de Contasdo Estado da Bahia, reunidos em Sessão Plenária e àunanimidade, conhecer da Consulta formulada erespondê-la nos termos seguintes:

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- “conforme o disposto no art. 73, inciso VI, alínea“a”, da Lei Federal n° 9.504, de 30/09/97, évedado aos estados, nos três meses queantecedem as eleições municipais, a transferênciavoluntária de recursos aos municípios, mesmo queem decorrência de convênio ou de qualquer outraobrigação preexistente ao período – quando essesrecursos não sejam destinados à execução, jáfisicamente iniciada, de obras ou serviços.Ressalvam-se, unicamente, as hipóteses em quea transferência se faça necessária para atender asituação de emergência ou de calamidadepública”.

Origem: SECRETARIA DE COMBATE À POBREZA E ÀSDESIGUALDADES SOCIAIS (SECOMP)Processo: nº TCE/03312/2004Resolução: nº 44/05, de 28/07/2005

052. Resolve o Tribunal de Contas do Estado daBahia, reunido em Sessão Plenária e à unanimidade,conhecer da Consulta formulada e respondê-la na formasugerida no Parecer nº 470/2005 da AssessoriaTécnico-Jurídica, acrescido das consideraçõesapresentadas pelo ilustre Assessor-Chefe, oferecendoao consulente as seguintes respostas às indagações:

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- O tratamento a ser dispensado ao servidor que, jásendo titular e beneficiário da vantagem pessoal daestabilidade econômica, volte a ocupar cargo emcomissão não poderá ser outro senão aquele indicadono § 3° do art. 92, da Lei n° 6.677/94, segundo o qual“o servidor beneficiário pela estabilidade econômicaque vier a ocupar outro cargo de provimento temporáriodeverá optar, enquanto perdurar a situação, entre avantagem pessoal já adquirida e o valor da gratificaçãopertinente ao exercício do novo cargo”.

A resposta a tal indagação é pela negativa, tendo emvista que se trata de um procedimento previsto em leia que deve submissão a Administração Pública.

Os dispositivos referidos tratam de institutos diversosque se traduzem no pagamento da remuneração peloexercício de cargo de provimento temporário,denominado genericamente gratificação, e aestabilidade econômica com os impedimentos quedecorrem do titular dessa vantagem em eventualcumulação com exercício de novo cargo de provimentotemporário.

Como o art. 78 tratou genericamente das situações deremuneração pelo exercício de cargo de provimentotemporário como gratificação, mesmo que se reconheçanessa abrangência uma imprecisão legislativa, ahermenêutica acertada conduz à interpretação nosentido de que a denominação não somente contemplaas gratificações propriamente ditas, tais como agratificação de 30% do valor correspondente aosímbolo respectivo e a diferença entre o valor do

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símbolo e a retribuição do seu cargo efetivo, como,também, a opção pelo valor integral do símbolo pagocomo vencimento.

Essa indagação já se encontra respondida,implicitamente, com os esclarecimentos oferecidos emderredor das anteriores, dispensando à hipótese omesmo tratamento conferido à gratificação, como foiimpropriamente denominada no citado art. 78,impedido, também, nesse caso, o recebimento dovencimento do cargo de provimento temporário emcumulação com a vantagem pessoal da estabilidadeeconômica.

O tratamento jurídico mais adequado em relação àmatéria é a interpretação das normas legais estatutáriasdentro do contexto em que foram produzidas em facedo fato concreto, perscrutando-se-lhes sobretudo amens legis, com vistas a alcançar o seu objetivoteleológico, sem pretender perquerir a análise das suasfiligranas jurídicas pouco ajustáveis aos processosadministrativos.

Fica evidenciado que, sob nenhuma hipótese, é dadoao administrador público ignorar ou descumprir ocomando da lei, ainda que sob uma suposição.

Ao se deparar com a situação hipotética descrita naconsulta, de um servidor que logrou estabilidadeeconômica calculada sobre um determinado símbolo,e que vem a ser nomeado para cargo em comissãoremunerado com símbolo de remuneração inferior, nãocompete ao administrador público “optar pela

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aplicação do art. 92, § 3º “, e nem “aplicar a regra doart. 78, do mesmo diploma, em substituição àquel’outro,posto que ambos os dispositivos são de aplicaçãoobrigatória, não representado soluções alternativas auma mesma situação fática, inocorrendo a contradiçãode um com o outro.

Destarte, diante de tal alternativa, deverá oadministrador público aplicar ambos os dispositivoslegais, ou seja, em primeiro lugar, oferecer ao servidora oportunidade de optar, enquanto perdurar a suainvestidura no novo cargo, entre a vantagem pessoaljá adquirida e o valor da gratificação pertinente aoexercício do novo cargo. Caso ele opte pela vantagemjá adquirida, não haverá possibilidade de percepçãode qualquer parcela remunerária decorrente doexercício do novo cargo.

Caso, no entanto, o servidor opte pelo “valor dagratificação pertinente ao exercício do novo cargo”,deixará de perceber qualquer parcela remuneráriadecorrente da estabilidade econômica, aplicando-se,então, o disposto no art. 78, ou seja, ele terá direito: 1.A perceber, pelo exercício do novo cargo deprovimento temporário, gratificação equivalente a 30%(trinta por cento) do valor correspondente ao Símbolorespectivo; 2. A optar pelo valor integral do Símbolo,que, neste caso, será pago como vencimento básicoenquanto perdurar a investidura; ou ainda, 3. A optarpela diferença entre este e a retribuição do seu cargoefetivo.

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Por fim, em resumo, não se admite, em nenhumahipótese, o pagamento simultâneo de vantagensdecorrentes do exercício de cargo de provimentotemporário, de maior ou menor símbolo, e da vantagempessoal por estabilidade econômica, porqueexpressamente vedado por lei.

Origem: INSTITUTO PEDRO RIBEIRO DEADIMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA (IPRAJ)Processo: nº DOC/003369/2005Resolução: nº 69/05, de 06/10/2005

053.Resolvem os Excelentíssimos Conselheiros doTribunal de Contas do Estado da Bahia, reunidos emSessão Plenária e à unanimidade, conhecer da Consultaformulada nos termos do art. 30 da Lei Complementarnº 005/91, e responder, nos termos seguintes, à questãosuscitada pelo Exmº. Sr. Secretário da Saúde do Estadoda Bahia:

- Aos convênios celebrados sob a égide da LeiEstadual n° 4.660/86 e respectivos contratosadministrativos firmados por Ente Municipal convenentecom empresa vencedora de certame licitatório,anteriores à edição da Lei Federal nº 8.666/93, quetenham contrapartida de co-responsabilidade financeira

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da União, aplicam-se, por direito intertemporal, aosConvênios, a referida Lei Estadual, e aos Contratosdeles decorrentes o Decreto-Lei n°. 2.300/86, inclusivequanto às suas causas de paralisação e suspensão,até a completa execução dos mesmos.

Atendidas as formalidades legais de aditamento aosconvênios e aos contratos respectivos delesdecorrentes e o princípio da economicidade, épossível a continuidade dos repasses dos recursosfinanceiros do Estado previstos nos estritos termos dosinstrumentos da relação convenial, devendo as contasser prestadas na forma estabelecida nos própriosconvênios, bem assim a esta Corte de Contas consoanteo disposto no art. 124 da Lei nº 4.660/86.

Origem: SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA(SESAB)Processo: nº DOC/002584/2006Resolução: nº 69/06, de 27/06/2006

054. EMENTA: Consulta do Tribunal de Justiça daBahia sobre a aplicabilidade, em nível administrativo,da atualização monetária e juros incidentes sobre asparcelas mensais decorrentes da URV, no período dejaneiro de 2004 a dezembro de 2006, pagas amagistrados ativos e inativos e seus pensionistas, bem

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como sobre o reconhecimento do indicador econômicoINPC sobre tais pagamentos.

Resolve o Tribunal de Contas do Estado da Bahia,reunido em sessão plenária e à unanimidade, conhecerda presente Consulta, e respondê-la na forma sugeridana instrução produzida no parecer nº 863/2008, daAssessoria Técnico-Jurídica, oferecendo ao Consulenteas seguintes respostas às suas indagações:

“Em decorrência das decisões judiciais,transitadas em julgado, proferidas em demandasjudiciais propostas por servidores públicos doEstado da Bahia, em que lhes foi conferido odireito à incorporação de 11,98% sobre seusvencimentos, face do erro na conversão do padrãomonetário Cruzeiro Real em Unidade Real de Valor– URV, e determinando o pagamento da diferençamês a mês, no período de 1º de abril de 1994 a1º de agosto de 2001, incidindo sobre osreferidos valores a correção monetária e juros atéo efetivo pagamento, bem assim diante doreconhecimento de Lei Estadual, que disciplinesobre a forma e o prazo de pagamento, deve seraplicada a correção monetária e os jurosmoratórios incidentes sobre os valores dasparcelas mensais, no referido período deparcelamento, atualizando-se os seus valores atéa data do efetivo pagamento, que poderá serrealizado pela via administrativa, evitando-se, porconseguinte, a execução do referido julgado,mediante norma orçamentária que autorize arealização da referida despesa.”

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Origem: PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DABAHIAProcesso: TCE/004379/2008Resolução: 76/2008, de 16/10/2008

055. EMENTA: Consulta do Ministério Público doEstado da Bahia sobre a aplicabilidade, em níveladministrativo, da atualização monetária Resolve oTribunal de Contas do Estado da Bahia, reunido emsessão plenária e à unanimidade, conhecer da presenteConsulta, e respondê-la na forma sugerida na instruçãoproduzida no parecer nº 862/2008, da AssessoriaTécnico-Jurídica, oferecendo ao Consulente asseguintes respostas às suas indagações:

Resolve o Tribunal de Contas do Estado da Bahia,reunido em sessão plenária e à unanimidade, conhecerda presente Consulta, e respondê-la na forma sugeridana instrução produzida no parecer nº 862/2008, daAssessoria Técnico-Jurídica, oferecendo ao Consulenteas seguintes respostas às suas indagações.

Em decorrência das decisões judiciais, transitadas emjulgado, proferidas em demandas judiciais propostaspor servidores públicos do Estado da Bahia, em quelhes foi conferido o direito à incorporação de 11,98%sobre seus vencimentos, face do erro na conversão dopadrão monetário Cruzeiro Real em Unidade Real de

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Valor – URV, e determinando o pagamento da diferençamês a mês, no período de 1º de abril de 1994 a 1º deagosto de 2001, incidindo sobre os referidos valoresa correção monetária e juros até o efetivo pagamento,bem assim diante do reconhecimento de Lei Estadual,que discipline sobre a forma e o prazo de pagamento,deve ser aplicada a correção monetária e os jurosmoratórios incidentes sobre os valores das parcelasmensais, no referido período de parcelamento,atualizando-se os seus valores até a data do efetivopagamento, que poderá ser realizado pela viaadministrativa, evitando-se, por conseguinte, aexecução do referido julgado, mediante normaorçamentária que autorize a realização da referidadespesa.

Origem: PROCURADOR GERAL DO MINISTÉRIOPÚBLICO DO ESTADO DA BAHIAProcesso: TCE/004317/2008Resolução: 77 /2008, de 16 /10 /2008

056. EMENTA: Consulta da Defensoria Pública doEstado da Bahia quanto ao momento determinante dopagamento dos adicionais de insalubridade epericulosidade ante a falta de expressa previsão legal.Data da emissão do correspondente laudo é a únicacomprovação hábil. Decisão por maioria.

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Resolve o Tribunal de Contas do Estado da Bahia,reunido em sessão plenária, por maioria de votos,em conhecer da presente Consulta, e respondê-la naforma sugerida no Parecer nº 309/2008, da AssessoriaTécnico Jurídica, oferecendo ao Consulente resposta àsua ingadação:

Considerando a impossibilidade de fixar-se, por meiode exame pericial, o preciso momento em que passarama existir as condições que justificam a concessão doadicional previsto nos arts. 86 a 89 da Lei 6.677, de26.09.1994, a percepção da vantagem somente poderáretroagir à data da emissão do laudo respectivo, ou,no máximo, ao dia subsequente ao término do prazode noventa dias de que dispõe a Administração paraelaboração do laudo pericial, conforme dispõe o art.8º do Decreto 9.967, 06.04.2006. Vencido oConselheiro França Teixeira que votou favoravelmenteao recebimento do benefício a partir da data em que oDefensor Público iniciou a sua atividade.

Origem: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIAProcesso: TCE/001911/2008Resolução: 108/2008, de 18 /12/2008

057. EMENTA: Consulta da Defensoria Pública doEstado da Bahia sobre o pagamento das diferenças

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remuneratórias dos defensores públicos com atuaçãoem instância superior, em face da Lei Complementar nº26/2006. Pagamento da diferença entre o vencimentodo cargo e do cargo cujas atribuições tiverem exercido,durante o período em que tiver durado a substituição.

Resolve o Tribunal de Contas do Estado da Bahia,reunido em sessão plenária e à unanimidade, conhecerda presente Consulta, e respondê-la na forma sugeridana instrução produzida nos pareceres da AssessoriaTécnico-jurídica e do Ministério Público, oferecendo àConsulente a seguinte resposta:

Os Defensores Públicos de 1º Grau que, a partir daentrada em vigor da Lei Complementar nº 26, de28.06.2006, tiverem atuado na instância superior, emsubstituição a Defensor Público de 2º Grau, na vacânciado cargo ou função, farão jus, nos termos do que dispõeo Parágrafo único do art. 152 da referida LeiComplementar, à diferença ente o vencimento do seucargo e o do cargo cujas atribuições tiverem exercício,durante todo o período em que tiver durado talsubstituição.

Origem: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIAProcesso: TCE/001457/2008 e TCE 001459/2008Resolução: 22/2009, de 14/04 /2009

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058. EMENTA: Consulta formulada pelo titular daSecretaria da Fazenda do Estado da Bahia acerca dosprocedimentos a serem adotados pela SEFAZ para adefinição do montante que constituirá o fundo dereserva, a forma de contabilização e a vinculaçãoconstitucional, em face da Lei nº 11.429/2006.Distinção entre o “Fundo de Reserva” correspondentea 30% instituídos pelos Estados e pelo Distrito Federal,sobre o valor dos depósitos de natureza tributáriarealizados em instituições financeiras a seremrepassados e os “Depósitos Remanescentes” dosreferidos valores, que devem permanecer nasinstituições financeiras, correspondente à parcela nãorepassada de 30% (trinta por cento) do valor total dosdepósitos realizados.

Resolve o Tribunal de Contas do Estado da Bahia,reunido em sessão plenária e à unanimidade, conhecerda presente Consulta, e respondê-la na forma sugeridana instrução produzida no parecer nº 994-A/2008, daAssessoria Técnico-Jurídica, acrescida das sugestõesoferecidas pelo Cons. Antônio Honorato e acolhidaspelo Relator, o Conselheiro Presidente, oferecendo aoConsulente as seguintes respostas às suas indagações:

“a) o repasse de 70% dos depósitos judiciais denatureza tributária, por se tratar, em essência, de umaantecipação de receita, deverá ser contabilizado comopassivo exigível, com os respectivos reflexos namovimentação extra-orçamentária, no sistemafinanceiro, convertendo-se a obrigação em receitaorçamentária de natureza tributária – com todas as

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vinculações legais e constitucionalmente previstas –na hipótese de o Estado sair vencedor da ação a queos depósitos se referem;

b) o fundo de reserva a ser mantido pelo Estado, paraque possa fazer jus ao repasse previsto pela Lei nº11.429, de 26.12.2006, deverá ser correspondente aovalor remanescente, mantido na instituição financeiraque efetuou o repasse, o que reduz a 40% do total dosdepósitos a parcela de que poderá dispor o Estadopara pagamento de precatórios e/ou de parcelas dadívida fundada, nos termos do quanto estabelecidono art. 3º, I e II da citada Lei Federal.”

Origem: SECRETÁRIO DA FAZENDAProcesso: TCE/005014/2008Resolução: 059 /2009, de 21 /05 /2009

059. EMENTA: Consulta. A destruição de documentosque instruíram processos submetidos à jurisdição doTribunal de contas do Estado da Bahia somente poderáocorrer após o decurso de cinco (5) anos do trânsitoem julgado das deliberações desta Corte, quando amatéria se encontra alcançada pela prescrição,ressalvados os documentos em relação aos quaisestabelece a lei prazo superior.

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Resolvem os Conselheiros do Tribunal de Contas doEstado da Bahia, reunidos em sessão plenária e àunanimidade, conhecer da presente Consulta, erespondê-la nos seguintes termos:

Os documentos que instruíram as correspondentesPrestações de Contas submetidas a este Tribunalsomente poderão ser destruídos após decorridos 05(cinco) anos do trânsito em julgado das deliberaçõesdesta Corte, quando a matéria se encontra alcançadapela prescrição e, em consequência, não mais passívelde revisão na esfera administrativa, ressalvado aqueleem relação aos quais estabelece a lei prazo superior.

É oportuno registrar que a eliminação pretendida deveráser precedida de microfilmagem de todo o material,na forma prevista em lei, como garantia de eventualnecessidade de qualquer futura consulta que possavir a ser justificada, e com vista a que possam osdocumentos submetidos ao processo gozar devalidade para os efeitos legais.

Origem: DIRETORIA GERAL DO CENTRO DE RECURSOSAMBIENTAIS - CRAProcesso: TCE/001369/2004Resolução: 66/2009, de 28 /05 /2009

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060. EMENTA: Consulta sobre quando pode haverdistribuição de tickets-refeição a servidores em casode extensão de jornada de trabalho. Vantagem previstano art. 76, da Lei 6.6677/94, ainda pendente deregulamentação, pelo poder executivo. Conhecimento,com apresentação de resposta aos consulentes.

CONSIDERANDO a Consulta formulada pelo Titular daSecretaria da Saúde do Estado da Bahia e o DiretorGeral da mesma Pasta, sobre a distribuição de tickets-refeição aos servidores públicos em caso de extensãoda jornada de trabalho, cuja vantagem está previstano artigo 76, da Lei 6.677/94, o qual ainda não foiregulamentado pelo Poder Executivo;

RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas doEstado da Bahia, reunidos em sessão plenária e àunanimidade, conhecer da presente Consulta, erespondê-la nos termos seguintes:

A disciplina da concessão do auxílio alimentaçãoinstituído pelo art. 76 do Estatuto dos ServidoresPúblicos Civis do Estado da Bahia encontra-se nadependência da emissão de normas regulamentarespelo Poder Executivo Estadual, conforme o dispostono art. 105, inciso V, da Constituição do Estado daBahia.

Origem: SECRETÁRIO DA SAÚDE E DIRETOR GERALDA SESABProcesso: TCE/000759/2007Resolução: 068/2009, de 28/05/2009

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061. EMENTA: Consulta formulada pela HEMOBA.Preenchimento dos Requisitos de admissibilidade.Resposta fornecida na conformidade dospronunciamentos da assessoria técnico-jurídica e doMinistério Público. Decisão Unânime.”

Resolvem os conselheiros do Tribunal de Contas doEstado da Bahia, reunidos em sessão plenária e àunanimidade, conhecer da presente Consulta, erespondê-la nos seguintes termos:

Inexiste qualquer norma legal ou regulamentar queobrigue as Fundações ou outras Entidades daAdministração Pública a remeter a este Tribunal deContas cópias dos instrumentos contratuais por elascelebrados, exceto quando isto lhes for expressamentesolicitado. Os dirigentes de tais Entidades deverãomanter atualizada e à disposição dos órgãos deauditoria do Tribunal de Contas toda a documentaçãoreferente aos processos de licitação, bem como aoscontratos, e incluir, em suas respectivas Prestações deContas, o demonstrativo dos contratos em execuçãona data do encerramento de cada exercício ou gestão.

Origem: FUNDAÇÃO DE HEMATOLOGIA EHEMOTERAPIA DA BAHIA-HEMOBAProcesso: TCE/000684/2005Resolução: 085/2009, de 06 /08/2009

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062. EMENTA: Consultas do TJB: 1. Sobre se o impostode renda retido na fonte, incidente sobre a folha depagamento de pessoal do Estado deve ser consideradoum gasto com pessoal nos termos do artigo 18 da Leide Responsabilidade Fiscal. Inexistência defundamento legal para exclusão do valor relativo aoImposto de Renda Retido na Fonte – IRRF incidentesobre as remunerações dos servidores estaduais, querdo cálculo da receita líquida, quer do da despesatotal com pessoal. 2. Se existe a possibilidade de seexcluir da cota de 6%, fixada no artigo 20 da LeiComplementar nº 101, para despesa do PoderJudiciário, o percentual relativo aos servidores doscartórios extrajudiciais oficializados, ante aprivatização implementada por força de decisão doConselho nacional de Justiça. Considerando ques osservidores lotados nos serviços notariais e de registrodispõem de vinculo estatutário, percebendoremuneração e proventos pagos pelos cofres públicos,a despesa respectiva caracteriza-se como despesa depessoal, conforme o disposto no caput do art. 18 daLei Complementar federal nº 101, de 04.05.2000,fazendo, portanto, parte integrante do somatório quese submete ao limite prescrito pelo art. 20, inciso II,alínea “b”, do mesmo diploma legal.”

Resolve o Tribunal de Contas do Estado da Bahia,reunido em sessão plenária e à unanimidade, conhecerdas Consultas formuladas pelo Tribunal de Justiça daBahia, por sua Presidente, Desembargadora SilviaCarneiro Santos Zarif, e respondê-las na forma sugeridana instrução produzida nos pareceres da Assessoria

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Técnico-Jurídica, oferecendo ao Consulente asseguintes respostas às suas indagações:

1. Inexiste fundamento legal para a exclusão dovalor relativo ao Imposto de Renda Retido naFonte – IRRF incidente sobre as remuneraçõesdos servidores estaduais, quer do cálculo dareceita líquida, quer do da despesa total compessoal.

2. Considerando que os servidores lotados nosserviços notariais e de registro dispõem devínculo estatutário, percebendo remunerações eproventos pagos pelos cofres públicos, adespesa respectiva caracteriza-se como despesade pessoal, conforme o disposto no caput doart. 18 da Lei Complementar Federal nº 101, de04.05.2000, fazendo, portanto, parte integrantedo somatório que se submete ao limite prescritopelo art. 20, inciso II, alínea “b”, do mesmodiploma legal.

Origem: DESEMBARGADORA PRESIDENTE DOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIAProcesso: TCE/003829/2009Resolução: 117/2009, de 11/11/2009.

063. EMENTA: Consulta da Secretaria da Fazenda: 1.Para efeito do cálculo da receita corrente líquida,conforme previsão do art. 2º da LRF, deverá ser

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computado o imposto sobre a renda e proventos dequalquer natureza, retido na fonte, devidos pelosservidores estaduais; 2. Para efeito do cálculo dadespesa de pessoal, prevista no art. 18 da LRF, deveráser computado o imposto sobre a renda e proventosde qualquer natureza, retido na fonte, devidos pelosservidores estaduais. Inexistência de fundamento legalpara a exclusão do valor relativo ao imposto de rendaretido na fonte – IRRF incidente sobre as remuneraçõesdos servidores estaduais, quer do cálculo da receitalíquida, quer do da despesa total com pessoal.

Resolve o Tribunal de Contas do Estado da Bahia,reunido em sessão plenária e à unanimidade, conhecerda Consulta formulada pelo Senhor Carlos Martins deSantana, Titular da Secretaria da Fazenda do Estadoda Bahia, e tendo e vista as conclusões obtidas no IVFórum IRB-PROMOEX, realizado na cidade deFlorianópolis, onde foi amplamente discutida a matéria,respondê-la na forma sugerida na forma sugerida nainstrução produzida no parecer da Assessoria Técnico-Jurídica, oferecendo ao Consulente a seguinte respostaàs suas indagações:

Inexiste fundamento legal para a exclusão do valorrelativo ao imposto de renda retido na fonte – IRRFincidente sobre as remunerações dos servidoresestaduais, quer do cálculo da receita líquida, quer dadespesa total com pessoal.

Origem: Secretário da FazendaProcesso: TCE/0004815/2009Resolução: 118/2009, de 11/11/2009.

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064. EMENTA Consulta formulada pelo entãoSecretário do Planejamento. Lei de ResponsabilidadeFiscal. Conhecimento. Decisão unânime.

Resolveram os Exmos. Srs. Conselheiros, àunanimidade, conhecer a presente Consulta erespondê-la nos termos sugeridos no Parecer nº 1105/2010 da Assessoria Técnico-Jurídica, a seguirtranscritos, e adotados no Voto da Exma. Sra.Conselheira Presidente:

“Caso tenha sido ultrapassado o limite prudencialprevisto no Parágrafo único do artigo 22 da LeiComplementar nº 101, de 04/05/2000, não poderãoser concedidas aos servidores públicos, ainda que porforça de lei, vantagens novas, aumento e reajuste ouadequação a qualquer título; não obstante,determinadas vantagens pecuniárias, com previsãolegal, tais com adicional por tempo de serviço, salário-família, adicional de férias, adicional noturno e outrasprevistas na Constituição ou na legislação estatutáriae celetista, não poderão deixar de ser atribuídos aosservidores que preencham os respectivos requisitos,devendo, neste caso, a redução da despesa paraadequação ao limite ser buscada mediante a aplicaçãodas medidas indicadas nos incisos II a V do mesmoartigo.

A expressão ‘sem prejuízo das medidas previstas noartigo 22’ deve ser interpretada no sentido de que aadoção das medidas previstas nos §§ 3º e 4º do art.

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169 da Constituição Federal, não libera o ente depersistir na observância das vedações elencadas nosincisos do art. 22, até que a despesa total com pessoalrecue a um patamar inferior ao limite prudencial.

Apenas a ultrapassagem do limite legal, conformedefinido no art. 20 da LRF, autoriza a submissão doente às medidas restritivas previstas no § 3º do art.23. O ente não poderá subtrair-se à incidência de taismedidas sob a alegação de que aquelas vantagenspecuniárias já previstas na Constituição ou nalegislação estatutária ou celetista terminaram porcontribuir para a ultrapassagem do limite legal”

Origem: Secretário do Planejamento. Processo: TCE/003604/2006. Resolução: 002/2011, de 01/02/2011.