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Construção do Pensamento Científico
• Prof. Esp. Aristóteles Mesquita de Lima Netto
• Uni-RV Universidade de Rio Verde
CIÊNCIA
• “A ciência é o conjunto de conhecimentos racionais, certos ou
prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis, que
fazem referência a objetos da mesma natureza” (ANDER-EGG, 1973).
CIÊNCIA
• Trujillo Ferrari (1974) definiu ciência como todo um conjunto de
atitudes e de atividades racionais dirigida ao sistemático
conhecimento com o objetivo limitado capaz de ser submetido a
verificação.
CIÊNCIA Trujillo Ferrari (1974), considerava que a ciência, tinha várias tarefas a
cumprir, tais como:
• a) aumento e melhoria do conhecimento;
• b) descoberta de novos fatos ou fenômenos;
• c) aproveitamento espiritual do conhecimento na supressão de falsos
milagres, mistérios e superstições;
• d) aproveitamento material do conhecimento visando à melhoria da
condição de vida humana;
• e) estabelecimento de certo tipo de controle sobre a natureza.
CIÊNCIA
• LAKATOS (2007, p.80) conceituou como conjunto de proposições
logicamente correlacionais sobre o comportamento de certos
fenômenos que se deseja estudar.
CIÊNCIA • Demo (2000, p.22) O QUE NÃO É CONHECIMENTO CIENTÍFICO?
• Não é senso comum, porque se caracteriza pela aceitação não
problematizadora;
• Não é sabedoria ou bom senso, porque estes apreciam
componentes como convivência e intuição;
• Não é ideologia, porque não tem como alvo central tratar a
realidade, mas justificar posição política;
• Não é paradigma específico, como se determinada corrente
pudesse comparecer como única herdeira do conhecimento
LÓGICA
FORMAIS
MATEMÁTICA
QUÍMICA SOCIOLOGIA
CIÊNCIAS
PSICOLOGIA
NATURAIS
FÍSICA ANTROPOLOGIA
BIOLOGIA DIREITO
FACTUAIS ECONOMIA
SOCIAIS POLÍTICA
Características das principiais tendências teórico-
metodologicas no pensamento educacional
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METODOLOGIA • A definição etimológica do termo: a palavra Metodologia vem do
grego “meta” = ao largo; “odos” = caminho; “logos” = discurso, estudo. (PRODANOV E FREITAS, 2013)
• A Metodologia é compreendida como uma disciplina que consiste em estudar, compreender e avaliar os vários métodos disponíveis para a realização de uma pesquisa acadêmica. A Metodologia, em um nível aplicado, examina, descreve e avalia métodos e técnicas de pesquisa que possibilitam a coleta e o processamento de informações, visando ao encaminhamento e à resolução de problemas e/ou questões de investigação. (PRODANOV E FREITAS, 2013)
Informação versus Conhecimento Informação objetiva-subjetiva é uma abstração informal (isto é, não pode ser formalizada através de uma teoria lógica ou matemática), que representa algo significativo para alguém através de textos, imagens, sons ou animação. Conhecimento subjetivo é uma abstração interior, pessoal, de alguma coisa que foi experimentada por alguém”. “uma mistura de experiência ... fornece um parâmetro para avaliar e incorporar novas experiências em informação.
Competência é uma capacidade de executar uma tarefa no "mundo real".
LEITURA
• Severino (2000) destaca a delimitação da unidade de leitura, como
sendo o estudo da unidade que deve ser feita de maneira contínua,
evitando-se intervalos de tempo muito grandes, desta forma,
segundo o autor o leitor se verá em condições de refazer raciocínio
global do livro, reduzindo a uma forma sintética.
SÍNTESE Etapas Severino (2000) Andrade (2002) Lakatos (2003)
1ª Análise Textual Leitura Prévia Reconhecimento
Prévio
2ª Análise Temática Leitura Seletiva Exploratória ou pré-
leitura
3ª Análise Interpretativa Leitura Crítica/Analítica Seletiva
4ª Problematização Leitura Interpretativa Reflexiva
5ª Síntese Crítica
6ª Interpretativa
7ª Explicativa
Anotações: o uso de fichas • Cumprida a etapa das leituras, torna-se necessário segundo Andrade
(2002, p.57) “fazer anotações”, são características de um bom
apontamento:
• Assunto, conteúdo;
• Significado;
• Possui todos os dados necessários para voltar rapidamente a sua
fonte original;
• Separar com clareza o material levantado evitando o Plágio;
• Encabeçamento bem definido;
• As anotações devem reproduzir as afirmações de um autor.
FICHAMENTO • Segundo Andrade (2002) algumas normas devem ser seguidas:
• Título da ficha – título genérico e assunto, no alto, à direita;
• Referências- com indicação do autor, obra, local, edição e data
METODOLOGIA CIENTÍFICA TRABALHOS DE PÓS-GRADUAÇÃO: ARTIGO
METODOLOGIA CIENTÍFICA
TRABALHOS DE PÓS-GRADUAÇÃO: ARTIGO ANDRADE, Maria Margarida. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções práticas. 5. Ed. São Paulo, SP: Atlas. 2002.
CORPO DA FICHA • Corpo da ficha- o corpo da ficha refere-se ao seu conteúdo: resumo,
esquema, transcrição de trechos selecionados par citações, ideias e/ou comentários.
• As citações transcreve-se fielmente o trecho selecionado (direta ou indiretamente).
• Direta até 3 linhas
• Coloca-se o trecho entre “aspas”, o sobrenome do autor, ano e página.
• Andrade (2002, p.59) afirmou que “quando as anotações ultrapassam o espaço de
uma ficha utiliza-se quantas forem necessárias, tendo o cuidado de não escrever no verso e numerar as fichas, de preferência no alto á direita”. (ANDRADE, 2002 p.59)
• Direta com mais de 4 linhas
• Andrade (2002, p.73) afirmou que:
De maneira geral, distinguim-se a pós-graduação lato sensu e a strictu sensu. No primeiro caso, incluem-se os cursos de aperfeiçoamento e especialização. Tais cursos são destinados ao treinamento técnico-científico em uma área profissional ou científica, formando o profissional especializado. Normalmente, além da frequência às aulas e seminários, exige-se do aluno desses cursos a apresentação de um trabalho monográfico e, às vezes, a apresentação do trabalho perante uma banca examinadora. (ANDRADE, 2002 p.73)
RECUO DE 4 CM
FONTE 10
ESPAÇO ENTRE LINHA SIMPLES
“SEM ASPAS”
• A citação indireta, são:
• síntese das ideias ou informações contidas em uma fonte
bibliográfica, apresentadas no texto em forma de redação
pessoal, devendo ser fiel ao sentido da ideia original do
autor pesquisado.
• Em citações indiretas, quando o sobrenome(s) do(s)
autor(es) ou o título da obra (no caso das obras sem
autoria) estiver(em) incluído(s) na sentença, este aparece
com a letra inicial maiúscula e a data de publicação da
obra pesquisada entre parênteses.
• Exemplo:
• Segundo Lakatos e Marconi (1995), ler significa conhecer,
interpretar, decifrar. A maior parte do conhecimento é
obtida por meio da leitura, que possibilita a ampliação e o
aprofundamento do saber em determinado campo cultural
ou científico.
• em citações indiretas com o sobrenome do(s) autor(es) (separados
por ponto e virgula) ou título da obra (no caso de obras sem autoria)
não incluídos no texto, devem ser colocados em letras maiúsculas
com a data de publicação da obra, no final do parágrafo entre
parênteses.
• Exemplo:
• A pesquisa é considerada um procedimento formal, de pensamento
reflexivo, que requer um tratamento científico para conhecer a
realidade ou para descobrir verdades parciais (LAKATOS; MARCONI,
1996).
Referências
• REFERÊNCIAS E SUA ELABORAÇÃO
• Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), considera
referências como um conjunto de elementos que permite a
identificação, no todo ou em partes, de documentos impressos ou
registrados em diversos tipos de suporte. Podem aparecer no final de
um texto ou capítulo, em listas de referências e encabeçando
resumos ou resenhas. As referências são constituídas de elementos
essenciais, acrescidos de elementos complementares, quando
necessários (ABNT – NBR 6023, 2002).
Referências
• Para que serve uma referência?
• Dar o devido crédito ao autor do texto original ao qual se faz
referência. É uma questão de honestidade intelectual.
• Possibilitar ao leitor a localização da fonte de que foi extraída a
informação. Ele pode querer ir até lá buscar mais detalhes sobre o
tema.
• Dotar o autor de uma “memória auxiliar”. Mais tarde, talvez ele queira
voltar à fonte.
• Além disso, a citação de uma fonte reconhecidamente confiável
pode dar maior credibilidade ao que o autor escreve em razão da
autoridade da fonte citada.
Referências • Regras gerais para elaboração de referências
• Localizam-se, preferencialmente, no final de uma obra ou do capítulo;
• Usam-se letras maiúsculas para:
• a) último sobrenome do(s) autor(es);
• b) nomes de entidades coletivas, quando a entrada é direta;
• c) primeira palavra da referência, quando a entrada for pelo título;
• d) títulos de eventos (congressos, reuniões, conferências, simpósios, encontros....)
• e) nomes geográficos, quando se tratar de instituições governamentais da administração
• direta;
• são alinhadas somente à margem esquerda;
• devem ser digitadas em espaço simples e separadas entre si por espaço duplo;
• os autores são indicados pelo último sobrenome em letras maiúsculas, seguido do prenome
• abreviado ou não (recomenda-se que se proceda de maneira uniforme em um mesmo
documento);
• deve - se usar o recurso tipográfico negrito para destacar o título das obras pesquisadas.
Referências
• ANDRADE, Maria Margarida. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções práticas. 5. Ed. São Paulo, SP: Atlas. 2002.
• LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5 ed. São Paulo, SP: Atlas. 2003.
• SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21 ed. São Paulo, SP: Cortez. 2000.
• GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Atlas, a987. 159p.
• SALODON, D.V. Como fazer uma monografia. Belo Horizonte, interlivros, 1979. 123p.
Objetivos
• Para que pesquisar?
• Segundo Gonsalves (2001) a definição do objetivo determina o que o
pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa.
• Objetivo é sinônimo de meta, fim.
• O objetivo é o que você pretende atingir com a sua pesquisa e não o
que você vai fazer para atingi-lo.
• Objetivos são iniciados por verbo no infinitivo.
Objetivos
• Segundo Gonsalves (2001) objetivos gerais define o que se
pretende alcançar com a realização da pesquisa, sendo
um objetivo mais amplo, a questão principal da pesquisa.
• Segundo Gonsalves (2001) objetivos específicos são
considerados objetivos secundários, estão relacionados á
questão principal e definem aspecto s mais específicos, que contribuem para alcançar o objetivo geral.
Objetivos
Estágio de Conhecimento Apontar, citar, classificar, definir, descrever, identificar, reconhecer e reatar.
Estágio de Compreensão Concluir, deduzir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir, interpretar, localizar e reafirmar.
Estágio de Aplicação Desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar selecionar, traçar.
Objetivos
Estágio de Análise Comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar, examinar, investigar, provar.
Estágio de Síntese Compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular, produzir, propor, reunir, sintetizar.
Estágio de Avaliação Argumentar, avaliar, contrastar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir, selecionar.
Métodos que proporcionam as bases lógicas da
investigação
• Método Dedutivo
• É o método que parte do geral e, a seguir desce ao particular .
• Segundo Descartes, Spinoza, Leibnz somente a razão é capaz de
levar ao conhecimento verdadeiro, que decorre de princípios a priori
evidentes e irrecusáveis.
• TODO HOMEM É IGUAL. (premissa maior)
• Pedro é homem .(premissa menor)
• Logo, Pedro é mortal. (Conclusão)
Métodos que proporcionam as bases
lógicas da investigação • Método Indutivo
• É o método que parte do particular e coloca a generalização como
produto posterior do trabalho de coleta de dados particular.
• (Bancon, Hobbes, locke, Hume)
• Antônio é mortal
• Benedito é mortal
• Carlos é mortal
• Zózimo é mortal
• Ora, Antônio, Benedito, Carlos e Zózimo são homens
• Logo, (todos) os homens são mortais.
Métodos que proporcionam as bases
lógicas da investigação • Método Hipotético-dedutivo
Segundo Kaplan citado por Gil (1999)
“o cientista, através de uma combinação de observação cuidadosa,
hábeis antecipações e intuição científica, alcança um conjunto de
postulados que governam os fenômenos pelos quais está interessado,
daí deduz ele as consequências por meio de experimentação e, dessa
maneira refuta os postulados, substituindo-os, quando necessário por
outros e assim prossegue” (p. 30)
•CASTELHANO, Susan Stavros. Anatomia de uma Apresentação. Tradução pela
UNIFESP – Universidade Paulista, 2000.
•MASETTO, Marcos Tarciso. Competência pedagógica do professor universitário. São
Paulo: Summus,2003.
•VEIGA, I P A. O seminário como técnica de ensino socializado In: Técnicas de Ensino:
Por que não? Ilma Passos Alencastro Veiga (org) - Campinas, SP, Papirus, 1991.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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