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ESTRUTURA Forma Armação Concreto Lajes pré-fabricadas Coberturas 1

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ESTRUTURAForma

ArmaçãoConcreto

Lajes pré-fabricadasCoberturas

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Estrutura

• Parte superior da estrutura de um edifício que suporta as cargas dos diversos pavimentos e as transmite a infraestrutura.

• Normas da ABNT para projeto e execução de estruturas de concreto armado:

• NBR 6118/2007: "Projeto de estruturas de concreto - Procedimento”.

• NBR 12654/1992: "Concreto - Controle tecnológico de materiais e componentes do concreto - Procedimento".

• NBR 12655/2006: "Concreto – Preparo, controle e recebimento -Procedimento".

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Procedimentos de execução da estrutura em concreto armado

• a) Formas e escoramento - confecção e montagem;

• b) Redes embutidas (agua, esgoto, energia elétrica, telefone, etc.) -instalação;

• c) Armadura - corte, dobra, montagem e colocação;

• d) Concreto - preparo, aplicação, cura, controle tecnológico;

• e) Retirada e limpeza das formas;

• f) Conserto de falhas e chapisco da estrutura.

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a) Formas e escoramento

• Consumo: 12 m2 de madeira por m3 de concreto, em media. Este numero serve apenas para cálculo aproximado de quantidades para orçamento.

• NBR 15696/2009 – Formas e Escoramentos para Estruturas de Concreto – Projeto, Dimensionamento e Procedimentos Executivos.

• Aspectos importantes:

• Seguir o projeto de formas quanto as dimensões da estrutura;

• Planta de formas muito usada pelos carpinteiros para o corte das tábuas e chapas e montagem das formas.

• Possibilitar resistência suficiente para a não deformação sob ação de cargas – peso próprio, peso e pressão do concreto fresco, peso das armaduras, cargas acidentais(operários, equipamentos);

• Estanqueidade, não permitindo vazamento de argamassa ou pasta;

• Montar sistema de formas que permita fácil desforma, com reaproveitamento máximo dos materiais (painéis de madeira, gastalhos e pregos).

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6Exemplo de planta de formas de lajes, vigas e pilares.

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Construção da supra-estrutura – posicionamento das formas dos pilares, das vigas e do escoramento.

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• Cuidados especiais a serem tomados durante os serviços:

• Fazer limpeza interna das formas antes da concretagem pela "janela" na base de pilares;

8Forma para pilares.

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• Pilares altos (acima de 3,0 metros): "janelas" intermediarias para lançamento do concreto.

• Molhagem antes do lançamento do concreto;

• Escoramento de madeira: atenção com os apoios no terreno, emendas (se necessárias) e escoras maiores que 3,0 m (fazer travamento horizontal);

• − Aplicar "desmoldante" na madeira para facilitar a desforma.

9Janela intermediaria

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• Escoramento metálico: Possibilita maior produtividade nos serviços, com reaproveitamento total, sem desperdício. As pecas são de fácil manuseio, proporcionando rapidez na montagem e desmontagem, com regulagem para o Nivelamento.

• Formas pré-fabricadas de madeira: Maior reaproveitamento e rapidez na execução preciso dos fundos de vigas e do fundo da laje.

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b) Redes embutidas

• Com base nos projetos de instalações elétricas, hidráulicas, telefônicas, de interfone, de antenas e Internet, posicionar e prever a passagem de tubulação, pontos de luz e caixas de passagem por vigas, lajes, escadas, etc., antes da concretagem.

• No caso de estruturas de concreto armado e laje maciça, fazer perfurações nas formas antes da concretagem para passagem da tubulação.

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c) Armaduras

• Consumo: 80 Kg por m3 de concreto (media). Este numero serve apenas para cálculo aproximado de quantidades para orçamento.

• Sequencia dos trabalhos:

• Retificação ou alinhamento - consiste em tornar as barras retas, antes do corte;

• Corte - feito de acordo com as plantas de projeto estrutural, com o auxilio de serra manual, tesoura ou maquina de corte;

• Dobra - feita manualmente com o auxilio de pinos fixados em bancada de madeira ou maquina automática;

• Emendas - por trespasse (mais comum), por solda ou por luvas;

• Montagem – consiste na colocação da armadura nas formas, de modo a permanecerem na posição correta durante a concretagem, garantindo o cobrimento mínimo prescrito - são usados espaçadores de plástico para essa finalidade.

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d) Concretagem

• Sequencia dos trabalhos:

• Nivelamento das formas da laje;

• Fechamento das "bocas" na base das formas dos pilares apos a limpeza;

• Vedação das juntas das formas, se necessário;

• Umedecimento das formas (jato de mangueira);

• Preparação dos caminhos (tabuas) sobre a laje para transporte de concreto por carrinho ou caçamba, para não haver deslocamento de armaduras e dano na tubulação de eletricidade;

• Montagem de tubulação para bombeamento do concreto, quando for o caso;

• Posicionamento das "mestras" ou "galgas" de controle da espessura das lajes;

• Lançamento do concreto, com adensamento e "desempeno" (regularização da superfície, com o concreto ainda fresco, tornando-a bem acabada e plana).

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Nivelamento da forma da laje.

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• Cuidados especiais durante a concretagem:

• Atenção para o posicionamento de aberturas nas lajes para alçapões e passagem de tubos e para o posicionamento de peças para elevadores;

• Observação do cobrimento das barras;

• Posicionamento de gabaritos (tacos de madeira) para os pilares que seguem;

• Recolhimento de corpos-de-prova para controle tecnológico do concreto;

• Redução da seção de pilares e "esperas" (pontas de emenda da armadura dos pilares);

• Cura: manter o concreto endurecido úmido por 7 dias, no mínimo (ABNT), para hidratação do cimento e obtenção da resistência de projeto;

• Os serviços devem ser acompanhados por engenheiro, mestre-de-obras, encanador, eletricista, armador e carpinteiro.

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PRAZOS PARA DESFORMA

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Tópicos sobre preparo e aplicação do concreto

• A tecnologia do concreto consiste em determinar as propriedades necessárias deste material endurecido conforme o uso a que se destina, e obtê-las a partir dos materiais disponíveis - cimento, agregados, água e aditivo, seguindo a boa pratica e procedimentos normalizados de preparo do material e de aplicação nas obras.

• A busca da qualidade nas estruturas deve abranger o estudo da dosagem, de propriedades do concreto fresco, do concreto endurecido, de características dos materiais constituintes, assim como a adoção da boa pratica na produção, visando redução de custos.

• Para a produção de um bom concreto devem ser muito bem executadas as seis operações básicas de obtenção deste material: DOSAGEM, MISTURA, TRANSPORTE, LANCAMENTO, ADENSAMENTO e CURA.

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Na dosagem não experimental o engenheiro baseia-sena sua experiência profissional ou em tabelasconfeccionadas com base em outras obras realizadas,como apresentado na Tabela 1

Na dosagem experimental o engenheiro baseia-se nascaracterísticas dos materiais, nas solicitações mecânicasa que estará sujeito o concreto e nas implicaçõesinerentes a cada obra.É levado em conta as cargas que vão atuar naestrutura, as dimensões da peça, os processosconstrutivos bem como as condições do meio em que vaiser implantada a construção.

DOSAGEM DO CONCRETO

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Dosagem do Concreto

A NBR 12655, item 6.4.2, só permite a dosagem nãoexperimental, para obras de pequeno vulto (concreto daclasse C10), às quais deverão respeitar as seguintescondições:

quantidade mínima de cimento por m3 de concreto de300 kg; proporção de agregado miúdo no volume total doagregado entre 30 a 50%, fixada de maneira a se obter umconcreto de trabalhabilidade adequada ao seu emprego; e quantidade de água no volume total de concreto entre 7a 10%, mínima compatível com a trabalhabilidadenecessária.

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Dosagem

Para o caso de grandes obras, a dosagem experimentalé a única aceitável, isto porque, os materiaisconstituintes e o produto resultante são ensaiados emlaboratórios. Uma dosagem experimental, de modogeral, é orientada pelo seguinte roteiro: caracterização precisa dos materiais; estudo das dimensões das peças a concretar; cálculo da tensão de dosagem (resistência dedosagem); determinação do fator água/cimento; estabelecimento do traço inicial; e estabelecimento do traço final.

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MISTURA DO CONCRETO

É o processo que vai procurar a homogeneidade de todos os componentes do concreto. Cada partícula do cimento deve estar em contato com a água, formando uma pasta homogênea e que envolva totalmente todos os agregados.

Duas qualidades fundamentais:•Homogeneidade: a composição deverá ser a mesma em todos os pontos da mistura.•Integridade: todas as partículas de água deverão estar em contato com todas as partículas sólidas.

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FORMAS DE MISTURA DO CONCRETO

• MISTURA MANUAL• Utilizada em pequenos serviços,

sendo satisfatória para pequenas quantidades de concreto.

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Mistura ou AmassamentoO amassamento manual, conforme prescreve a NBR6118, só poderá ser empregado em obras de pequenaimportância, onde o volume e a responsabilidade doconcreto não justifiquem o emprego de equipamentomecânico, não podendo nesse caso, amassar, de cada vez,volume superior ao correspondente a 100 kg de cimento.

O amassamento manual deverá ser realizado sobre umestrado ou superfície plana impermeável e resistente.

Mistura-se inicialmente os agregados e o cimento demaneira a se obter uma coloração uniforme.Em seguida adiciona-se água aos poucos prosseguindo-se a mistura até se conseguir uma massa de aspectouniforme.

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Mistura ou Amassamento

Roteiro para o amassamento manual do concreto, sendo:

1. Espalhar a areia, formando uma camada de uns 15 cm.2. Sobre a areia colocar o cimento.3. Com uma pá ou enxada, mexer a areia e o cimento atéformar uma mistura bem uniforme.4. Espalhar a mistura, formando uma camada de 15 a 20cm.5. Colocar a pedra sobre esta camada, misturando muitobem.6. Formar um monte com uma coroa (buraco) no meio.7. Adicionar e misturar a água aos poucos, evitando queescorra.

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Manual – Obras de pequena importância (NBR 6118).

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MISTURA MECÂNICA

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O amassamento mecânico é feito em equipamentos especiais chamados debetoneiras, conforme a Figura 2, que são constituídas essencialmente por umtambor ou cuba, fixo ou móvel em torno de um eixo que passa pelo seu centro,no qual, por meio de pás, que, também, podem ser fixas ou móveis, se produz amistura.

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Os principais elementos a serem considerados naoperação de uma betoneira são:

Velocidade de rotaçãoQuanto a velocidade de rotação, para cada tipo de betoneiraexiste uma velocidade ótima do tambor, acima da qual poderáhaver o início da centrifugação dos materiais, diminuindo,portanto, a homogeneidade da mistura.

Ordem de colocação dos materiaisQuanto a ordem de colocação dos materiais na betoneira, nãoexistem regras pré-fixadas, no entanto, para betoneiras pequenas,de carregamento manual deve-se colocar primeiro a pedra,depois metade da água, o cimento e por último a areia e o restoda água.É conveniente usar, em cada betonada, um número inteiro desacos de cimento, pois a fração de saco medido em peso étrabalhosa e a medida em volume para o aglomerante não éaconselhável.

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Mecanizada – Maquinas especiais (betoneira) - NBR 6118

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Transporte de concreto

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TransporteApós a mistura, o concreto tem que ser transportado ao local deenchimento das formas.

O transporte do concreto pode ser externo ou seja da central deconcretagem até a obra, em caminhão betoneira, ou dentro daobra, até o local de lançamento, com carrinho de mão, giricas,elevadores, guinchos ou mesmo através de bombeamento.

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Transporte do concreto

• PARA A OBRA – É o procedimento que ocorre quando o concreto é preparado em usina. Podem ser:• Caminhão basculante comum: utilizado para percursos de no

máximo 45 min, porém, não adequado pois pode haver• perda de material,• Segregação devido à falta de agitação,• Evaporação,• Problemas com a descarga, por não ser a apropriada.

Caminhão betoneira: são agitadores (de 6 à 10 rpm) e misturadores (de 16 à 20 rpm). Quando pronto, pode ser utilizado em percursos de até 90 min, ou pode ter a água adicionada apenas na obra.

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Transporte de concreto

• DENTRO DA OBRA – É o transporte após a descarga do concreto pela betoneira. Podem ser:• Transporte manual

• Caixas ou padiolas de no máx. 70kg, para 2 homens,

• Baldes içados por cordas, para transporte vertical.• Transporte com carrinhos ou giricas

• Deve-se ter caminhos apropriados e rampas suaves

• Os carrinhos devem possuir pneus.• Transporte com caçambas de gruas ou guindastes

• São caçambas especiais para concreto com descarga de fundo e que são acionadas hidraulicamente.

• Os fatores limitadores são a altura e a carga.

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Transporte de concreto

• Lançar o concreto mais próximo de sua posição final;

• Transporte horizontal inferior a 60 m – segregação

• Concreto bombeável;

oBoa trabalhabilidade, abatimento superior a 70mm (normalmenteentre 90 e 100mm);

oTeor de argamassa maior que nos concretos convencionaisproduzidos com os mesmos agregados, para lubrificar a tubulação;

oRecomendável britas de diâmetros no máximo 25mm;

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Transporte

No transporte do concreto deve-se tomar cuidado para que nãohaja vibração excessiva, o que pode provocar segregação doscomponentes, prejudicando a homogeneidade do concreto. Otransporte, também deve ser rápido, a fim de evitar que oconcreto perca a trabalhabilidade necessária às etapas seguintes.

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LANÇAMENTO DO CONCRETO

É o processo de colocação do concreto nas formas. O principal cuidado é evitar que o material se separe.

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Lançamento de concreto

• Recomendações para o lançamento:o Não acumular concreto em pontos de forma;

o Altura não deve ser superior a 2m (NBR 6118);

o Alturas > 2m – janelas laterais, trombas, calhas funis;

o Cuidados sob temperatura inferior a 10°C e superior a 35°C;

o Molhar e aplicar desmoldante nas formas antes das armaduras.

o O concreto deve ser lançado logo apos a mistura;

o Não se admite o uso de concreto remisturado;

o As formas devem ser molhadas antes do lançamento e ser estanques;

o Para concretar pecas muito esbeltas (paredes) utilizar trombas;

o As camadas de lançamento devem ter espessura de máxima igual ao comprimento do vibrador.

o Quando se pretende fazer o enchimento de concreto de um edifício, é de boa regra encher primeiramente os pilares até o fundo das vigas e em seguida colocar as ferragem das lajes e vigas para prosseguir a concretagem.

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Plano de Concretagem – Juntas:

As juntas podem ser:

-Juntas permanentes: a finalidade e permitir deformações da estrutura.

-Juntas de concretagem: feitas de acordo com as interrupções da execução

Para as juntas de concretagem são recomendados os seguintes cuidados:

- A superfície do concreto antigo deve tornar-se rugosa esfregando-se uma escova de aço, jato de areia ou jato de água (se o concreto esta ainda novo) de tal maneira que o agregado graúdo fique aparente, removendo-se a pasta e o agregado fino.

-A superfície deve ser perfeitamente limpa a fim de remover o material solto. A limpeza pode ser feita pelo jato de água ou ar comprimido, se for necessário.

- Se não for utilizado jato de água, a superfície deve ser molhada abundantemente.

- Logo em seguida e lançado o concreto, misturando-se as camadas do adensamento, se for concreto novo.

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Bombeamento

É um sistema bastante flexível, utilizado atualmente em todo Brasilna concretagem de edifícios, devido a flexibilidade e à rapidez deexecução.

No caso de transporte por bombas, o diâmetro máximo interno do tubodeverá ser no mínimo três vezes o diâmetro máximo do agregado.

A condição fundamental para o uso de bombas para transporte deconcreto é a do atrito entre o concreto e as paredes internas do tubo.

Ao se bombear material sólido, o atrito é bastante grande e aumenta aose colocar pouca água, até que, pelo acréscimo de mais água, ocorrediminuição brusca do atrito, ao se atingir a denominada “dosagem crítica”.

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BombeamentoOs parâmetros que influem no bombeamento são:

Natureza, forma, textura superficial e absorção do agregado; seixorolado é mais fácil de bombear do que brita. Agregados porosos reduzema água disponível.

Granulometria; ter-se-á o diâmetro máximo do agregado sempre menordo que um terço do diâmetro do tubo.

Teor de cimento; quando o teor de cimento é inferior a 300 Kg/m3, tornanecessário o acréscimo de aditivos.

Dosagem da água; a quantidade de água deve ser superior à crítica,quando desaparecem os vazios do concreto, por estarem cheios de água;abaixo desse valor, o atrito á alto e a compressibilidade do conjuntoprovoca o entupimento dos tubos.

Trabalhabilidade; pelo cone de Abrams, um concreto bombeável deveter abatimento situado entre 6 e 16cm, dependendo do tipo de bombas edos demais parâmetros.

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Adensamento do concreto

• É a operação que procura a eliminação dos vazios que possam ocorrer no lançamento, tornando a mistura menos compacta, menos permeável e sem vazios. Pode ser:• Manual, com peças de madeira ou

barras de aço que atuam como soquete e empurram o concreto para baixo. Para peças de grande altura, como pilares, deve-se acompanhar o enchimento com um martelo para detectar os espaços vazios.

• Mecânico, onde utiliza-se vibradores de agulha que são imersos no concreto espalhando-o. Seu raio de ação (100 à 850mm) depende do diâmetro da agulha (31 à 140mm).

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Adensamento mecânicoÉ o processo que se usa na maioria dos casos normalmente comvibradores de agulha que são imersos na massa de concreto espalhando-o.

A agulha é uma peça metálica que é fixada na extremidade de umamangueira flexível dentro da qual gira um eixo ligado à uma ponteira deaço dentro da agulha que sendo excêntrica bata nas paredes da mesmaprovocando a vibração.

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Adensamento mecânicoAlguns cuidados devem, ser tomados tais como:

vibração em camadas não superior ao comprimento da agulha espessurasmáximas de 40 à 50 cm;as distâncias máximas de vibração de 6 à 10 vezes o diâmetro da agulha, ou 1,5vezes o raio de ação;vibração por curtos períodos e espaçamentos pequenos;vibração afastada das formas;angulo de inclinação da agulha entre 45o e 90o , sendo este o mais eficiente.procedimentos lentos e constantes evitando-se períodos longos em um mesmoponto que pode ocasionar o afastamento dos agregados graúdosvibrações longas ocasionam segregação com o abaixamento do material maisgraúdo e a subida da nata do concreto

Um bom indicativo da intensidade de vibração é o aparecimento de umasuperfície brilhante e isto é um indicativo de que a água esta começando aseparar-se dos agregados, devendo então ser terminado o processo. Outroindicativo é o respingo da nata na agulha que indica também o excesso devibração.

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CURA DO CONCRETO

• É uma operação que pretende evitar a retração hidráulica nas primeiras idades do concreto, quando sua resistência ainda é pequena. A perda de água se dá por vários motivos, tais como sol e vento, e evitar a perda d’água diminui a retração, que pode ser:

• Antógena – que é a redução do volume da pasta

• Hidráulica – que é a perda de água não fixada

• Térmica – que ocorre pela reação exotérmica da hidratação do concreto.

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CuraDe um modo geral pode-se dizer que a contenção das retraçõeshidráulica e térmica podem minimizar o efeito da primeira.

A térmica é controlada pela diminuição da temperatura e ahidráulica pela perda de água do concreto.

O cuidado com proteções nos primeiros dias permite um aumentona capacidade resistente do concreto neste período, econseqüentemente uma diminuição na retração do material.

Alguns procedimentos de proteção:

Molhar a superfície exposta diversas vezes nos primeiros diasapós a concretagem Proteção com tecidos umedecidos; Lonas plásticas que evitem a evaporação; Emulsões que formem películas impermeáveis que impeçam asaída d'água.

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RetraçãoRetração por secagem: a redução de volume causada pela

diminuição de umidade é conhecida como retração por secagem.

Quando o concreto perde umidade, ele se contrai (e quando ganha umidade, se expande).

O efeito da variação de volume nas estruturas de concreto não seria prejudicial se houvesse liberdade de sua movimentação. Entretanto, isso não acontece devido ao engaste na fundação, à existência de armadura e a outros fatores que impedem a mobilidade das peças da estrutura.

Esse impedimento à movimentação induz ao aparecimento de tensões de tração que podem romper o concreto, originando o aparecimento de fissuras.

Quanto maior for o consumo de cimento adicionado à mistura, relação água-cimento e finura dos agregados, maior será a retração.

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Laje pré-moldada• Opção por fabricantes conceituados e de custo

menor, em comparação com laje maciça.

• Como em todo serviço, cuidados importantes devem ser tomados:

• Escolher uma boa empresa fornecedora do sistema, com engenheiro responsável técnico.

• O funcionamento do sistema depende da resistência mecânica das vigotas de concreto, de acordo com os vãos a vencer e a finalidade das lajes - forro ou piso.

• Observar a integridade das peças no recebimento e as conformidades com especificações de projeto.

• Observar apoio correto das extremidades das vigotas, com a ultima fiada de tijolos cheia de concreto.

• Obedecer as especificações de projeto: armadura sobre as lajotas, espessura da camada de concreto, resistência do concreto e escoramento.

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Alvenaria• Alvenaria é um maciço constituído de pedras ou blocos, naturais ou artificiais,

ligadas entre si de modo estável pela combinação de juntas e interposição de argamassa, ou somente pela combinação de juntas.

• Classificação:

• Alvenaria de pedra natural;

• Alvenaria de pedra artificial (bloco cerâmico, de concreto, silico-calcareo).

• Finalidades da alvenaria:

• Divisão, vedação e proteção - paredes externas e internas de casas e prédios, muros de divisa de propriedade;

• Estrutural - Paredes recebem esforços verticais (de lajes e coberturas em construções não estruturadas) e horizontais (por exemplo, empuxo de terra e vento).

• Propriedades: resistência mecânica, isolamento térmico, isolamento acústico.

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• Bloco de concreto estrutural: aplicação em alvenaria estrutural.

Permite que as instalações elétricas e hidráulicas fiquem embutidas já na fase de levantamento da

alvenaria;

• Bloco de concreto de vedação: para fechamento de vãos em prédios estruturados.

Devem-se projetar vãos modulados em função das dimensões dos blocos, para evitar

desperdícios com corte dos blocos na execução da alvenaria.

Blocos com função estrutural mais usados

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• Bloco silico-calcareo: empregado como bloco estrutural ou de vedação.

• O bloco é constituído por mistura de cal e areia silicosa, curado com vapor a alta pressão e temperatura elevada. Normalmente maciço, bastante poroso, leve e de dimensões que proporcionam alta produtividade da mão-de-obra.

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• Bloco cerâmico de vedação (bloco vazado ou "lajota furada"): também se deve procurar a modulação dos vãos, apesar de ser mais fácil o corte neste tipo de bloco.

• Dimensões mais encontradas (cm): 9 x 19 x 19 e 9 x 19 x 29.• Tijolo cerâmico maciço: empregado em alvenaria aparente, de vedação ou

estrutural em casas térreas, e em áreas comuns dos prédios onde sejam necessários cuidados especiais contra propagação do fogo (escadas, por exemplo).

• Devido as suas dimensões, a produtividade da mão-de-obra na execução dos serviços é mais baixa.

• Dimensões mais comuns (cm): 5 x 10 x 20.

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Alvenaria de blocos cerâmicos• Características essenciais dos tijolos:

• Regularidade na forma e dimensões;

• Arestas vivas e resistentes;

• Som "aberto" quando percutido;

• Homogeneidade da massa e cor uniforme;

• Ausência de fendas e cavidades;

• Facilidade no corte;

• Resistência suficiente para esforços de compressão;

• Pouca porosidade (baixa absorção).

• Vantagens do uso do bloco vazado sobre o tijolo maciço:

• Maior facilidade de obtenção de planeza na superfície vertical da alvenaria;

• Menor peso por unidade de volume de alvenaria;

• Dificulta a propagação de umidade;

• Melhor isolamento térmico e acústico.72

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• Execução de alvenaria:• 1) Efetuar a "marcação" das

paredes com base na planta baixa (arquitetônica) da edificação, executando os cantos com uma lajota e, logo apos, a primeira fiada com argamassa e com o auxilio de linha, esquadro, prumo e nível;

• 2) Nas extremidades das paredes, executar "prumadas" que servem de guia, controlando sempre o serviço com o prumo e assentando os tijolos em sistema “mata-junta“ (junta vertical desencontrada);

• 3o) Executar todas as fiadas, seguindo uma linha nivelada para cada uma e presa entre duas prumadas-guia.

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• A superfície de uma parede de alvenaria bem executada e perfeitamente plana e vertical necessita de pequena espessura de argamassa de revestimento.

• Aperto de alvenaria -Preenchimento da abertura deixada em lugar da fiada superior, antes do encontro com a viga de concreto imediatamente acima da parede.

• Finalidade:

• evitar trinca que pode ocorrer pela acomodação da parede em virtude da diminuição de volume da argamassa de assentamento das varias fiadas de blocos. Este aperto comumente é feito com tijolos maciços assentados inclinados com argamassa fraca (baixo teor de cimento).

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• Existe ainda a técnica, muito usada, de deixar um espaço de apenas 2 cm entre a última fiada de alvenaria e a viga de concreto , para preenchimento com argamassa.

• Observar ainda:

• Espessura máxima da argamassa de assentamento: 2,0 cm;

• "Amarração" em mudanças de direção das paredes;

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• Controle de altura das fiadas, principalmente visando o nível da ultima, em caso de lajes apoiadas diretamente sobre paredes;

• Execução de vergas de concreto (vigotas) sobre vãos de portas e janelas e de contra-vergas em vãos de janelas ;

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Cobertura• Etapa da obra cuja finalidade principal e proteger a edificação das intempéries. • Além disso, uma cobertura (ou telhado) pode compor arquitetonicamente o

aspecto de uma construção e também proporcionar conforto térmico no seu interior.

• Entre os materiais mais comuns aplicados em coberturas estão as pedras naturais (ex: ardósia), o metal (alumínio), a cerâmica e o fibrocimento.

• Qualidades essenciais de uma boa cobertura:• Impermeabilidade e estanqueidade;• Resistência a esforços mecânicos;• Inalterabilidade de forma e dimensões;• Leveza;• Secagem rápida apos as chuvas;• Facilidade de execução e manutenção.

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• Características de alguns tipos de cobertura:

• Telhas cerâmicas: grande variedade de formas, facilidade de colocação.

• Tipos mais comuns: colonial, francesa e "Plan";

• Consumo aproximado de telhas por metro quadrado de telhado:

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