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Edição 75 | Ano IX | Outubro de 2016 CONSTRUÇÃO CIVIL UM DESAFIO DIÁRIO Conaend&IEV 2016 supera expectativas MBA em gestão industrial na Abendi

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Edição 75 | Ano IX | Outubro de 2016

CONSTRUÇÃO CIVILUM DESAFIO DIÁRIO

Conaend&IEV 2016supera expectativas

MBA em gestãoindustrial na Abendi

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editorial

Se você tiver ideias, sugestões ou críticas a fazer, envie para:[email protected]

João Gabriel Hargreaves Ribeiro

Presidente

Caro leitor,

No aprendizado constante da vida, a esperança nos permite acreditar que países em geral, sobretudo em desenvolvimento como o nosso, se tornam um motor potente após crises político financeiras. Um exemplo recente aconteceu no bloco europeu. Acostumados há pelo menos meio século de expansão econômica e bem-estar social, o Velho Continente sofreu as con-sequências da má administração governamental em várias nações, como Alemanha, Itália, Portugal e Grécia, e pagou um preço alto por isso: 26,7 mi-lhões de desempregados, segundo a Organização Internacional do Traba-lho (OIT). Cinco anos depois, o sol começa a brilhar novamente no território europeu. O FMI voltou a projetar crescimento da economia local e o melhor: a população está mais madura, consciente dos excessos capitalistas cometi-dos. No Brasil, o barco navega no mesmo sentido.

Aqui, na Abendi, aos poucos já começamos a sentir a brisa fresca dos novos ares. A mais recente prova disso aconteceu no mês passado, com o sucesso do ConaEnd&IEV 2016. Mesmo diante de tantas dificuldades, tive-mos números expressivos: 1001 participantes, 52 estandes e pelo menos 150 apresentações técnicas, durante os quatro dias de evento. Confira as fotos das principais atrações na página de Eventos.

Outra boa notícia é o lançamento de um MBA em Gestão Industrial, vol-tado a engenheiros e técnicos, com duração de 18 meses. Nós sabemos que as conquistas no trabalho estão diretamente ligadas ao aperfeiçoamento profissional constante.

Enfim, nossa matéria de capa traça o panorama de um dos mais importan-tes setores da economia mundial: a Construção Civil. Saiba quais são os mé-todos de ENDs mais empregados na rotina operacional da área e em quais momentos. Tudo explicado por representantes de grandes empresas.

Bem, essa é uma breve apresentação do que você vai ler nas páginas se-guintes. Temos outras novidades!

Boa leitura a todos!

Wagner Romano – GE EnergyOswaldo Rossi Júnior – Inter-metroCarlos Madureira – BBL Bureau BrasileiroJosé Santaella R. Jr. – Santec SoldasRaimar Schmidt – Raimeck

Prof. Américo Scotti – UFUProfa. Raquel Gonçalves – UnicampProf. Matias R. Viotti – UFSCProf. Armando Shinohara – UFPEProf. Francisco Ilo – UPEProf. Roberto Sacramento – UFBA

Jornalista responsável: Alexandra Alves (MTB 26660)Comercial: Carlos Eduardo VillarDesigner: Henrique LealRevisora: Ana Catarina NogueiraProjeto Gráfico e Diagramação:Giovana Garofalo Capa: Foto CanstockEdição Gráfica | Giovana GarofaloGráfica: Duograf

7.000 exemplares

Profissionais especializados (enge-nheiros, gerentes, administradores) de empresas de END e Inspeção, usuá- rios dessa tecnologia, técnicos (su-pervisores, inspetores e operadores) que estão diretamente envolvidos com o tema e instituições de ensino.

expediente

Conselho Editorial

Comitê Científico

Equipe

Tiragem

Público leitor

ISSN: 1980-1599

A Abendi não se responsabiliza por ideias e conceitos emiti-dos em artigos ou matérias assinadas, que expressam apenas o pensamento dos autores, não representando necessaria-mente a opinião da revista. A publicação reserva-se o direito de, por motivo de espaço e clareza, resumir cartas e artigos.

Edição 75 | Ano IX | Agosto de 2016

CONSTRUÇÃO CIVILUM DESAFIO DIÁRIO

Conaend&IEV 2016supera expectativas

MBA em gestãoindustrial na Abendi

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24 CONSTRUÇÃO CIVILUM DESAFIO DIÁRIO

O setor gera impactos distintos, mas interligados.Apresenta alto risco de acidentes de trabalho, enfrenta restrições ambientais e contribui com a realização do sonho da casa própria. Além disso, como se nãobastassem esses aspectos, é um dos primeiros a sofrer as consequências da recessão econômica.

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notíciasAbendi assina convênio com IFMAPalestra no ExércitoProfissionalização de radiologistas industriaisAbendi e Ibracon unem esforçosSeminário FBTS vale ponto na Recertificação

treinamentosMBA em Gestão Industrial na Abendi

área técnicaEstão prontas as primeiras Práticas Recomendadas

artigo técnicoDesenvolvimento de novas metodologias de inspeção deequipamentos

calendárioTreinamentos para os meses de outubro e novembro de 2016

08

Av. Onze de Junho, 1317 – Vila ClementinoCEP: 04041-054. São Paulo (SP)Tel. (11) 5586-3199 – Fax (11) 3302-5850Site: www.abendi.org.br

Lançamentos de livros, apostilas, anais eprodutos [email protected] | (11) 5586-3196

Bureau de Certificação Abendi. (11) 5586-3181

Feiras, eventos, simpósios e encontros do [email protected] | (11) 5586-3197

Área Técnica da [email protected] (11) 5586-3195

Seja um sócio ou sócio patrocinador da [email protected] (11) 5586-3190 ou 3146

Treinamentos e Ensino a Distância (EaD)[email protected](11) 5586-3141 ou 3175

[email protected]

[email protected] (11) 5586-3171

[email protected]

Antônio Noca [email protected](85) 8702-5368 ou (85) 99932-9159

Marco Brito [email protected](81) 99961-5110 e (81) 98833-7703

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Sócios recebem gratuitamente a revista. Para assinar, envie um e-mail para: [email protected].

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sóciosNovo benefício aos sócios

fale conosco

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abendi.org.br

abendi_end

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issuu.com/destaqc

Abendi Associação

Abendi

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Abendi Associação

Abendi

certificaçãoNova sistemática de recertificaçãoEstá mais fácil a certificação do RAC

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sócios patrocinadoresInspetec comemora sete anos

eventosSucesso: ConaEnd 2016 supera expectativas

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n o t í c i a s

O documento foi assinado durante a solenidade de abertura do Workshop de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção, realizado em São Luís, no Maranhão

C ontribuir com a missão de atender às necessidades da indústria ma-

ranhense com o aperfeiçoamento da prestação de serviços. Esse é o objetivo do convênio firmado entre a Abendi e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA). O do-

ABENDI ASSINA CONVÊNIO COM IFMAcumento foi assinado, no início do mês, durante a solenidade de abertura do Workshop de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção, realizado em São Luís, no Cine Teatro Viriato Correia, no campus da uni-versidade.

Na ocasião, participaram da mesa que

a

presidiu a solenidade o reitor do IFMA, Professor Roberto Brandão, a Professora Regina Muniz, diretora-geral do campus Monte Castelo, o Professor Fernando Car- valho de Lima, pró-reitor de Extensão e Relações Institucionais, o Professor Mar- celo Caethano, do Núcleo Itaqui do IFMA, João Conte, diretor-executivo da Abendi e Antônio Noca, representante regional Norte/Nordeste da Abendi.

De forma geral, o evento teve a pre-sença de professores, estudantes e representantes de diversas empresas, como a Vale, por exemplo.

O diretor-executivo da Abendi, que fez uma palestra na abertura do evento, manifestou a satisfação da entidade em estabelecer essa parceria, difundindo a tecnologia dos ENDs na região, promo-vendo a capacitação e certificação de pessoas e solucionando as demandas da indústria.

Já o reitor do IFMA, Professor Roberto Brandão, ressaltou que esse acordo de cooperação é um marco para o institu-to, possibilitando atender às necessida-des da indústria da região em termos de ENDs e Inspeção.

PALESTRA NO EXÉRCITO

O diretor-executivo da Abendi, João Conte, ministrou, em julho, uma palestra no Quartel General do Exér-

cito para integrantes do Departamento de Engenharia e Construção, como parte do programa Abendi-Abore (Associação Brasileira de Oficiais da Reserva). Esse pro-grama é direcionado ao treinamento e à certificação de oficiais da reserva para N3 nas técnicas de Ultrassom (US), Partículas Magnéticas (PM) e Ensaio Visual (EV). Na ocasião, Conte esteve acompanhado do coronel da Re-serva Cláudio Forjaz, um dos integrantes do programa. Pelo menos dez pessoas, de diferentes setores do Exérci-to, assistiram à apresentação. A visita também teve o ob-jetivo de estreitar as relações e definir um plano de ação voltado ao desenvolvimento de atividades conjuntas. a

Evento sobre PDI

O IV Encontro da Rede de cooperação em pesquisa, desenvol-vimento e inovação em materiais e equipamentos para setor industrial brasileiro (Rede PDIMat) contará com apresentações de palestras estratégicas de especialistas âncoras e mesas re-dondas sobre temas-chave do segmento. Além disso, o evento, que acontece entre os dias 13 e 14 de outubro em Curitiba (PR), disponibilizará um espaço para a interação entre os participan-tes, como forma de fomento à identificação e a discussão dos possíveis projetos de cooperação. Realizado pela Rede PDIMat, o congresso é organizado pela PUCPR e UFPR. Participe!

Agende-se

Informações e inscrições (gratuitas): http://www.sitedasoldagem.com.br/encontrodecuritiba2016/

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7tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

A Abendi e o Conselho Nacional de Técnicos em Radio-logia (Conter) assinaram um acordo para regularizar

as atividades dos profissionais do segmento. A parceria inclui, entre outras ações, a criação de um treinamento es-pecífico para formação de radiologistas industriais e a exi-gência da certificação profissional como fator de qualidade no trabalho. ‘’Isso representa um avanço para a categoria, que não enfrentará mais a concorrência desleal’’, afirmou a presidente do Conter, Valdelice Teodoro. Essa é a segunda vez em que Abendi e Conter trabalham em conjunto. A pri-meira foi em 2014, com o objetivo de estreitar o relaciona-mento entre as duas entidades.

PROFISSIONALIZAÇÃO DE RADIOLOGISTAS INDUSTRIAIS

a

A presidente do Conter, Valdelice Teodoro, e o diretor-executivo da Abendi, João Conte, assinam acordo para regularizar as atividades dos radiologistas industriais

ABENDI E IBRACON UNEM ESFORÇOS

O desenvolvimento de tecnologias de inspeção direcionadas à Cons-

trução Civil é uma das metas do plane-jamento estratégico da Abendi. Nesse sentido, o diretor-presidente do Institu-to Brasileiro do Concreto (Ibracon), Ju-lio Timerman, esteve na Abendi com o objetivo de estreitar o relacionamento entre as duas entidades, e participou de uma reunião com o diretor-executivo da Abendi, João Conte, a gerente-executi-va da Área Técnica, Alessandra Alves, e o gerente de Relações Institucionais, An-tonio Aulicino. A pauta abordou, entre outros assuntos, a realização de ativida-des em conjunto para as áreas de Trei-namentos, Eventos e Certificação.

Palestra

Uma das ações foi uma palestra, con-duzida por Timerman, no fim de julho, sobre a norma ‘’ABNT NBR 9452 – Inspe-ção de Pontes e Viadutos de Concreto”. De forma geral, foram apresentados os a

itens básicos das alterações ao docu-mento, especificamente desenvolvido para análises em obras de concreto. O trabalho concentrou três prioridades: se-gurança estrutural, funcionalidade e du-rabilidade, considerando elementos de

inspeção como vigas, pilares, lajes, guarda-corpo, muro de ala, entre ou-tros. ‘’Temos 120 mil pontes e viadutos no Brasil. São obras de arte que reque-rem inspeção adequada e periódica’’, destacou Timerman.

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8 revista abendi no 75agosto de 2016

ESTÃO PRONTAS AS PRIMEIRAS PRÁTICAS RECOMENDADASAo unir esforços com especialistas, a Abendi elabora documentos técnicos com informações para aprimorar o desempenho das empresas e dos profissionais

á r e a t é c n i c a

A Abendi acaba de lançar as duas primeiras Práticas Reco-mendadas (PRes): Execução e

Diagnóstico de Ensaio de Integridade de Estaca com Baixa Deformação (PRe-001), especificamente voltada à área da Construção, e Análise de Falha em Equipamentos Estáticos e Tubulações Pertencentes a Instalações Industriais (PRe-002). Semelhantes às normas, os documentos foram desenvolvidos pela Área Técnica da Associação, após reunir especialistas em comissões ou comitês técnicos, e extrair experiências sobre as melhores práticas operacionais.

Para criar a PRe-001, a Abendi contou com o apoio do Comitê Técnico Setorial de Construção Civil, instalado em 2012 com o objetivo de promover discussões em torno do aprimoramento empre-sarial e colaborar com a associação na difusão da tecnologia de ENDs como ferramentas de inspeção. De forma ge-ral, o ensaio de integridade com baixa deformação determina a variação da qualidade do concreto, fornecendo a lo-calização do dano ou falha estrutural ao longo da profundidade das estacas de fundação. Além disso, também forne-ce o comprimento dessas estacas, com exceção apenas das fabricadas em aço. Trata-se de um método considerado eficiente para a detecção de anomalias, bem como para diagnosticar o padrão executivo da fundação. Vale ressaltar que o diagnóstico é baseado na compa-ração dos sinais obtidos, por isso o en-saio deve ser aplicado no maior percen-tual possível de estacas em uma obra.

Não há norma brasileira sobre ensaio de integridade com baixa deformação. Apenas internacionais, discriminadas a seguir:

• Estados Unidos (ASTM D-5882-2016 - Standard Test Method for Low Strain Impact Integrity Testing of Deep Foun-dations);

• França (Norme Française NFP 94-160-2; NFP 94-160-4);

• Inglaterra (Specification for Piling - Ins-titution of Civil Engineers - capítulo 11.2);

• Alemanha (Recomendação da DGGT para futura inclusão na norma DIN);

• Austrália (AS2159-1995);• China (JGJ 93-95).Já a PRe-002 foi desenvolvida pela

Abendi, em parceria com a Comissão Técnica de Análise de Falhas, com a in-tenção de auxiliar profissionais a acom-panhar todas as etapas da análise de fa-lha em equipamentos estáticos, como, por exemplo, vasos de pressão, troca-dores de calor, tanques e tubulações em operação nas indústrias de petróleo, petroquímicas, açúcar e álcool, celulose e papel, alimentos e de geração elétri-ca, incluindo a interpretação dos resul-tados obtidos. Lembrando que esse é um serviço da engenharia direcionado a coletar, investigar e interpretar infor-mações de modo a esclarecer, dentre outras questões, as causas para o com-prometimento da adequação ao uso de um equipamento ou tubulação que apresente defeito ou falha. Num sentido mais amplo, é um procedimento capaz de definir reparos e ações de natureza preventiva.

Conheça, a seguir, alguns documen-tos utilizados como referências norma-tivas para PRe-002:

• API-571: Damage mechanisms affec-ting fixed equipment in the refining in-dustry;

• ASME FFS-1: Fitness for service eva-luation;

• ASTM A370: Test methods and defi-nitions for mechanical testing of steel products.

PRe

É importante explicar que a Prática Re-comendada representa um esforço no sentido de reduzir as falhas, aumentar a produtividade e, consequentemente, os lucros. Trata-se de um guia contendo as informações corretas de como conquis-tar o bom desempenho empresarial, aperfeiçoando serviços e produtos. É desenvolvido para atender a qualquer segmento industrial, desde que algu-ma comissão ou comitê identifique in-teresse no mercado. Rotineiramente, as PRes, à medida que são criadas, ficam disponibilizadas para Consulta Pública, no site da Abendi. Após esse período, a Área Técnica faz as adequações neces-sárias. A partir daí, o documento é libe-rado para download no site da Abendi.a

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s ó c i o s p a t r o c i n a d o r e s

INSPETEC COMEMORA SETE ANOS

D edicando-se à sua filosofia de excelência, a INSPETEC se destaca ao fornecer soluções inovadoras e arroja-das, garantindo a integridade de processos de seus

clientes, colaboradores e fornecedores, tendo como principal objetivo a satisfação dos nossos clientes.

Contando com profissionais qualificados, aliados à cul-tura de iniciativa, aprendizagem contínua, reinvenção e inovação, a INSPETEC conquistou a confiança e respeito

“Seja a mudança que você quer no mundo.”Dalai Lama

“Dedicamos nosso 7o aniversário a todos os que colaboraram para chegarmos até aqui;Nosso muito obrigado a nossos Colaboradores, Clientes e Fornecedores!”

A Direção

ao longo de sua jornada.Com serviços especializados em Acompanhamento de For-

necedores e de Fabricação, Inspeção de Qualidade por Ensaio Não Destrutivo, Diligenciamento e NR-13, a INSPETEC des-ponta no mercado desde 2009, firmando-se como uma em-presa dedicada e de resposta rápida.

Baseada na experiência de seus profissionais, a INSPETEC é perita em garantir a qualidade dos processos de seus clientes.

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EMPRESAS SÓCIAS DA ABENDI

ABR ENGENHARIA LTDAACINOR Inspeções e Serviços Técnicos LtdaASF2 Serviços e Construções Ltda.ATSG - Academia Tecnológica de Sistemas de Gestão LtdaAurora Imagens AéreasAbsolute Examinações Não Destrutivas LtdaAhak Brasil Serviços Industriais LtdaAlpitec do Brasil Alpinismo Industrial LtdaAraújo Engª e Integridade emEquipamentos LtdaArmenio End. Inspeção de Soldas Ltda.Arotec S/A Indústria e ComércioÁtomo Radiop. e SegurançaNuclear S/C LtdaAços F. Sacchelli LtdaB. T. Service - Engenharia e InspeçãoBBL - Bureau Brasileiro LtdaBC TRADE - Comercial Importadora e Exportadora LtdaBCH Energy do Brasil Serviços dePetróleo Ltda.BRTÜV Avaliações da Qualidade LtdaBelov Engenharia LtdaBently do Brasil Ltda.Brasil Soldas Treinamento e Prestação de Serviços Ltda.Brasitest LtdaBrito & Kerche Consultoria e Inspeção Ltda.Bruke Do Brasil LtdaC.I.C Certificação em EquipamentosIndustriais e Cabos LtdaCBC Indústrias Pesadas S/ACEETEPS - Faculdade de Tecn. dePindamonhangabaCETEMQ Centro Tecn. de Mão deObra Qualif.CETI Treinamentos e ServiçosEmpresariais Ltda ME

CIA - Centro Nacional de Tecnologia eCom. LtdaCONSINSP - Insp. Equips. e Manut.Indl. LtdaCapaz Inspeções LtdaCarestream do Brasil Com. e Serv. deProd. Med. LtdaCarlos Alberto Arruda Salles Marques &Cia LtdaCentro de Pesquisa de Energia Elétrica - CEPELCilene Maria de Assis Pereira & CiaLtda - MECompergy Qualidade LtdaConfab Industrial S/AControl Union LtdaCooperativa dos Insp. Equip. Autônomos do Estado Bahia LtdaCyberiaDMCJ Inspeções LtdaDiagnostic Imagind Automação LtdaDivers University Esporte Aquático LtdaEND Oliveira Fiscalização Técnica emMontagem Ltda - EPPEND TOTAL Treinamentos e Desenvolvimento Profissional Ltda MEEND-Check Consult. e Serv. Espec.de Peças e Equip. LtdaENDI - Ensaios Não Destrutivos, Inspeção e Soldagem Ltda - MEEngisa Insp. e Pesquisa Aplicada àIndústria LtdaEsgotecnica Serviços EspecializadosLtda - EPPEstaleiro Brasa LtdaExtendeFASC - Serviços em Segurança doTrabalho LTDAFMC Technologies do Brasil LtdaFlir Systems Brasil Com. de Câmeras

Infravermelhas LtdaFugro Brasil Serviços Submarinos eLevantamentos LtdaFujifilm do Brasil LtdaFurnas Centrais Elétricas S/AGerman Engenharia e Serviços deManutenção LtdaGlobal End - Inspeções e ConsultoriaLtda - MEGuided Ultrasonics LtdaHCG Equipamentos LtdaHelling GmbHICT Manutenção, Inspeção e SoldaINTER-METRO Serviços Especiais LtdaIRM Services LtdaISQ Brasil - Instituto de Soldadura eQualidade LtdaIT - Elétrica Comercial e Serviços- EIRELI - EPPITW Chemical Products LtdaInoservice Serviços de Inspeção LtdaInspek Serviços Técnicos Ltda - MEInspetec Inspeções Técnicas Ltda MeInstrumental Inst. de Medição LtdaIntegra Coop. de Trabalho dos Profis. de Engª Integridade Equip. LtdaIntelligeNDT Systems & Services GmbHIntertek Industry Services Brasil Ltda.K2 do Brasil Serviços LtdaKroma Produtos Fotográficos e Representa-ção LtdaKubika Comercial LtdaL F Ferreira Serviços Técnicos LtdaLenco - Centro de Controle Tecnológico LtdaLifting Assitência Técnica Elétrica eComercial LtdaLloyd’s Register do Brasil LtdaM2M do Brasil - Serviços eRepresentação em END Ltda.

s ó c i o s

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METRÔ SP - Cia do Metropolitanode São PauloMKS Serviços Especiais de Engenharia LtdaMORIZA CRISTINA MERENDA EPPMaex Engenharia LtdaMarcelo de Carvalho Salomão EPPMaxim Comércio e ConsultoriaIndustrial LtdaMegasteam Instrumentação &Mecânica LtdaMetal-Chek do Brasil Indústria eComércio LtdaMetaltec Não Destrutivos LtdaNDT do BrasilNews Inspeções LtdaNuclebrás Equipamentos PesadosS/A - NUCLEPNúcleo Serviços de Inspeção deEquipamentos LtdaO.S. Inspeções e Reparos em Equipamentos Industriais Ltda - EPPOceânica Engenharia e Consultoria LtdaOGM - Organização Martins Serviços Navais LTDAOlympus Scientific Solutions Americas CorpOver Sea - Comércio e Reparos Navais Ltda-ME

Petrustest Consultoria em Controle da Qualidade LtdaPetróleo Brasileiro S/A - PETROBRASPhysical Acoustics South AmericaLtda - PASAPolimeter Comércio e Representações LtdaPolotest Consultoria, Controle de Qualidade e Serviços LtdaPolyteste InspeçõesPowertemp Tecnologia Industrial Ltda - EppProaqt Empreendimentos TecnológicosQualitec Engenharia da Qualidade LtdaQualitech Inspeção, Reparo eManutenção LtdaQualy End Inspeções LtdaRaimeck Indústria e Comércio LtdaRufino Teles EngenhariaSANTEC - Tecnologia de SoldagemSGS do Brasil LtdaSISTAC - Sistemas de Acesso LtdaSKE Inspeção e Consultoria LtdaSanesi Engenharia e Saneamento LtdaSantos & Fagundes Assessoria emResgate LtdaSatec Inspeção e Treinamento Ltda - MEScorpion Trabalhos em Altura LtdaServ-End Indústria e Comércio LtdaServiço Nacional de Aprendizagem

Industrial - SENAIServiços Marítimos Continental S/ASiemens LtdaSimões e Alves Ltda.Suelen Cristina Santana Maciel - MESystem Asses., Insp. e Controle daQualidade LtdaT&D Inspeções e Consultorias LtdaTUV Rheinland do Brasil LtdaTask - PolygonTech-Insp Treinamentos e Serviços LtdaTechnotest Serviços de InspeçõesTécnicas LtdaTecnomedição Sistemas de Medição LtdaTopcheck Controle da Qualidade LtdaTrac Oil And Gas LTDA.Tuper Tubos S/AUTC EngenhariaVallourec & Sumitomo Tubos do Brasil LtdaVallourec Tubos do Brasil S.A - FilialEspírito SantoVallourec Tubos do Brasil S.A.Victória Qualidade Industrial LtdaVillar Manutenção de Máquinas LtdaVillares Metals S/AVoith Hydro LtdaWelding Science - Comercial eImportadora Ltda. EPP

| SÓCIOS PATROCINADORES |

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s ó c i o s

NOVO BENEFÍCIO AOS SÓCIOS

A tenta à difícil conjuntura do mercado de trabalho,

a Abendi acaba de lançar um novo benefício aos sócios: um canal exclusivo, em parceria com o site vagas.com, para bus-car oportunidades de empre-go nos setores de Óleo&Gás, Petróleo, Mineração, Siderur-gia, entre outros.

O acesso é simples. Na área restrita ao associado, tem um botão vagas. Basta clicar e fa-zer a busca de acordo com o seu interesse. Veja como é fácil, no exemplo ao lado. a

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MBA EM GESTÃO INDUSTRIAL NA ABENDI

Considerado, anteriormente, um privilégio dos colaboradores de alto escalão, hoje é quase uma obrigação para todos os profissionais focados em atingir novos patamares na carreira

A principal ferramenta do mercado de trabalho é o capital intelectual,

e a forma de aperfeiçoar essa capacida-de é manter-se atualizado. Cursos de MBA, especialização executiva em ges-tão de negócios em diversas áreas, são uma das estratégias para cumprir esse objetivo. Em março do próximo ano, a Abendi oferece, em parceria com o IEL, um MBA em Gestão Industrial, voltado a engenheiros e técnicos.

Com duração de 18 meses, o progra-ma desenvolve competências direcio-nadas à conquista de uma ascensão pro- fissional, permitindo sólida formação, troca de experiências e know-how para enfrentar situações adversas. A proposta é estimular os participantes a superar li- mites e, consequentemente, a desem-penhar as atividades buscando, sempre, atingir os melhores resultados na orga-nização.

Conheça, abaixo, as disciplinas das au- las:

• Gestão da Produção Industrial• Competitividade Sistêmica e Inteli-

gência Competitiva• Gestão de Projetos Industriais• Estratégia Empresarial e Internacio-

nalização de Negócios• Política Industrial e Políticas Públicas

para Fomento da Inovação• Economia Industrial e Introdução a

Macroeconomia• Gestão Financeira e Engenharia Eco-

nômica• Sustentabilidade na Indústria• Gestão de Pessoas e de Competências• Logística Empresarial

t r e i n a m e n t o s

• Gestão da Inovação para Competiti-vidade na Indústria

• Gestão de Sistemas de Informações Industriais

• Engenharia do Trabalho• Metodologia Científica• Gestão e Aplicação dos END• Métodos Específicos de ENDVale destacar que o MBA em Gestão

Industrial é uma parceria entre a Abendi e o IEL, ligado à Confederação Nacional das Indústrias (CNI).

Sobre o IEL

Com 92 unidades no País, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) prepara as empresas brasileiras para um ambiente de alta competitividade, oferecendo soluções

Data: a partir de 24 de março de 2017Local: AbendiMais informações e inscrições: (011) 5586-3168 ou [email protected]

a

em gestão corporativa, educação em-presarial e desenvolvimento de carreiras. No campo da inovação, o Núcleo Central do IEL é responsável pela coordenação executiva da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), movimento liderado pela CNI e por empresas nacionais para fortalecer a inovação no Brasil. a

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SUCESSO: SUPERA EXPECTATIVASMesmo enfrentando um cenário desfavorável, o ConaEnd 2016 venceu todos os desafios e contabilizou números satisfatórios. Foram 1001 participantes, 52 estandes e pelo menos 150 apresentações técnicas, durante os quatro dias de evento. Confira, a seguir, os principais momentos.

e v e n t o s

Da esquerda para a direita, participaram da mesa que presidiu a solenidade o superintendente da Abrac, Masao Ito; os presidentes da Abifer, Vicente Abate; Sobratema, Afonso Mamede e o diretor-técnico da Abimde, Armando Lemos

Durante o coquetel de confraternização, autoridades e profissionais em geral aproveitaram o momento para trocar experiências de mercado

Na Exposição de Equipamentos, Produtos e Serviços de END (Expoend), expositores nacionais e internacionais apresentaram as principais novidades

Nas duas fotos acima: O Campeonato de ENDs e Inspeção elegeu os três melhores inspetores em Ultrassom (US) e Partículas Magnéticas (PM): Jurandir de Almeida Bispo foi o grande vencedor em US (foto de cima) e Rogério Coscarelli em PM, respectivamente ao lado dos patrocinadores do Campeonato de ENDs, Lilian Modolo, da GE; e Clayton de Oliveira, da Magnaflux.

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A COTEQ ESTÁ CHEGANDO

A Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos (Coteq), considera-

da a principal da área na América Latina, já está recebendo sinopses de trabalhos técnicos dos autores interessados em se apresentar no evento. Acesse o site coteq.org.br e envie o seu resumo até dezembro deste ano. O encontro pro-move, numa oportunidade ímpar, atua- lização técnica e realização de negócios. O público-alvo é formado por executi-vos, engenheiros, consultores, pesqui- sadores e acadêmicos ligados aos seg-mentos de Ensaios Não Destrutivos (ENDs), Inspeção, Integridade de Equi-pamentos, Corrosão e Pintura, Análise Experimental de Tensões e Comporta-mento Mecânico dos Materiais.

Serão pelo menos 250 apresentações técnicas, painéis de debates, poster section, mesas-redondas, palestras es-peciais e conferências. Tudo dividido em eventos congregados à Coteq. Confira:

• Congresso Nacional de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção (Conaend) . Abendi • Conferência Internacional sobre Evalu-ación de Integridad y Extensión de Vida de Equipos Industriales (IEV). Promai

• Congresso Brasileiro de Corrosão (Conbrascorr). Abraco

• Seminário de Inspeção de Equipa-mentos (Seminsp). IBP

• Simpósio de Análise Experimental de Tensões (SAET). ABCM

• Simpósio Brasileiro de Tubulações e Vasos de Pressão – Estruturas e Termo hidráulica (SIBRAT). ABCM

• Exposição de Tecnologia de Equipa-mentos para Corrosão & Pintura, END e Inspeção de Equipamentos (Expoequip).

Data: 15 a 18 de maioLocal: Windsor Oceânico – Barra da TijucaRua Martinho de Mesquita, 129, Rio de Janeiro Mais informações: coteq.org.br.

O Rio de Janeiro será palco da próxima Coteq

Seja mais do que um participante do encontro, torne-se parte dele: garanta já o seu espaço como expositor ou patrocinador da Coteq.

Inscreva a sinopse do seu trabalho técnico pelo site: www.coteq.org.br

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c e r t i f i c a ç ã o

LISTA DE PROFISSIONAIS CERTIFICADOS PELA ABENDI

As informações completas de cada profissional certificado estão disponíveis no site da Abendi, em consultas/profissionais certificados.

Profissionais certificados - Nível1

Natanoel Fernandez de AmaralReinaldo da Silva FilhoAndré Luís Rodrigues de OliveiraFernando Antônio Teixeira LouzadoLeandro Mendes dos SantosAltair Laurindo Barbosa JuniorAltair Laurindo Barbosa JuniorSanio Cavalcante EstrelaOlney Berbet MoreiraRoberto Leite de FreitasVictor Hugo Calefi GiglioLeandro PratesFilipe Conforte da Silva OliveiraRodrigo Ramos RodriguesAulino Souza Bahia JuniorValderi Rodrigues de SouzaTiago Costa AthaidesGustavo Henrique RodriguesMarcos Moreno de OliveiraEdson Xavier Antunes JuniorAlcemir dos Santos SouzaMuller Lessa DominguesJoedson Costa OliveiraFrank Sena de Oliveira Dalton Demetrius Alves MolTarcisio De Oliveira LeiteJefferson Sombra PinheiroMohamed HawaliRenato Teles dos Anjos

Claudio Donizete da SilvaRodrigo Borges Andrade CorreaHelvio da Silva HenriquesRodrigo Dultra de SouzaOtavio Claudino Rodrigues JuniorPedro Ivo dos Santos CoelhoAldenis Fernandes de SouzaGilmar Garcia

Profissionais certificados - Nível2

Eduardo Alves de OliveiraLeandro de Oliveira SantosPaulo César da Silva SantosAlex Franklis Brito dos SantosCláudio Maldonado MelloJoel Cardoso da Cruz JúniorHélio Eduardo Cecílio GerkenRicardo Gonçalves GomesCleiton José NovaisCarlos Eduardo de Assis Borges de CamposAnderson BarbozaCarlos Eduardo Pereira NunesRicardo da Silva BatistaMatheus Sterzi RomanoJoão Luiz de BritoAntelmo Nunes de CarvalhoPaulo César de Souza PereiraDiego Silva FerreiraRaoni Guimarães dos SantosRenan de Santana Oliveira

Ednilson Rodrigues de OliveiraMaryna Limeira PessanhaAntonio Carlos Pinheiro de Souza JuniorFelipe de Almeida VasconcelosVagner da Silva ManhãesRonaldo Crispim LeiteMarcelo Santos da PenhaJônatas da Costa Monte NeroAlexander CilliFabricio Albani GaigherLuiz Celso Bocco LiaMaicon Luiz RamiroKleberson Santos

Profissionais certificados - Nível3

Diogo Felix da Silva

Outras modalidades decertificação

Leonardo VitorRodrigues da Silva - Controle DimensionalLaerte Francisco da Cunha Silva - Controle DimensionalLarisa Pinheiro de Oliveira Fidelis - Inspetor de FabricaçãoMarcelo Soares Ribeiro - Inspetor de FabricaçãoLuciano Mendes da Silva - Inspetor de FabricaçãoRoberval Bulgarelli - Atmosferas ExplosivasFlavio José de Oliveira - RAC

Julho e agosto de 2016

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c e r t i f i c a ç ã o

NOVA SISTEMÁTICA DE RECERTIFICAÇÃOA mudança não altera o valor pago pelo profissional

A sistemática para exames de re-certificação da Abendi mudou.

Desde 1o de agosto, o candidato pas-sou a realizar o ensaio em dois corpos de provas de geometrias diferentes, e não em apenas um, como era anterior-mente. Já para os profissionais N2, a nova exigência é a elaboração de uma instrução de END, prevista na etapa três da IT-144 (Instrução Técnica para exames de certificação), em compen-

a

A IT-144 está disponível no site da Abendi: www.abendi.org.br, bastando clicar nas opções certificação edocumentos para download

sação, nesse caso, não é mais neces-sário cumprir a etapa um, que prevê a realização do teste de recebimento e sensibilidade de materiais penetran-tes. A novidade é uma adequação do sistema ao padrão internacional de

certificação, descrito na ISO 9712, a norma que estabelece os requisitos necessários para a certificação de pes-soas em Ensaios Não Destrutivos. Vale ressaltar que o valor da taxa de recer-tificação permanece o mesmo.

ESTÁ MAIS SIMPLES A CERTIFICAÇÃO DO RAC Anular falhas e aprimorar processos são competências do auditor

A Abendi deve lançar, até o fim do ano, uma oportunidade de certi-

ficação em três especialidades diferen-tes para auditores do sistema de gestão integrada. Os interessados nas normas ISO 9001 (Qualidade), ISO 14001 (Meio Ambiente) e na série OSHAS (que defi-ne os requisitos mínimos para melhores práticas em gestão de saúde e seguran-ça ocupacional) poderão certificar-se numa mesma ocasião. É simples: basta enviar, à Abendi, comprovantes de esco-laridade, treinamento, experiência pro- fissional, número de auditorias realizadas e aguardar a análise da documentação.

Requisitos e Níveis de Certificação

Os candidatos à certificação devem atender requisitos mínimos de escolari-dade, treinamento e experiência (profis-sional e em auditoria). Confira a seguir:

• Auditor e auditor-líder – quem tem Ensino Médio, deve comprovar ex-periência profissional de 72 meses; Ensi-no Técnico de Nível Médio, 60 meses e Ensino Superior, 48 meses;

• Auditor-aspirante – não é obrigado a ter experiência profissional;

• Auditor-interno – quem tem Ensi-no Médio, deve comprovar experiência profissional de 24 meses; Ensino Técnico de Nível Médio, 18 meses e Ensino Su-perior, 12 meses.

Quanto aos requisitos de treinamen-to, quem pretende se tornar auditor--líder, auditor e auditor-aspirante deve, primeiramente, comprovar formação de auditor-líder por um Organismo de Trei-namento (OT) da Abendi ou por outra instituição ligada à Associação Interna-cional de Certificação de Pessoal (IPC).

Os candidatos à certificação de audi-tor-interno precisam, obrigatoriamente, apresentar comprovante de curso de auditor-interno realizado em um Orga-nismo de Treinamento (OT) da Abendi.

Os casos de cursos não reconhecidos pela Abendi serão submetidos à análise do Bureau de Certificação da entidade.

Peça-chave do bom desempenho das empresas, o auditor tem a função de analisar processos e sistemas para pro-mover melhorias, corrigir erros e poten-cializar desempenhos.

Sobre o RAC

Acreditada pelo Inmetro, a Abendi é a administradora das atividades do RAC, que certifica auditores nas seguin-tes especialidades: Sistema de Gestão Ambiental (SGA), Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), Auditoria Ambiental (AA) e Sistema de Avaliação da Con-formidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil (PBQP-H). a

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c a p a

24 revista abendi no 72fevereiro de 2016

V ocê já pensou na complexida-de da Construção Civil? Trata-se de um setor com impactos dis-

tintos, mas interligados. Apresenta alto risco de acidentes de trabalho, enfrenta restrições ambientais e contribui com a realização do sonho da casa própria. Como se não bastassem esses aspectos, o segmento é um dos primeiros a sofrer as consequências da recessão econômi-ca. Em 2015, por exemplo, as incertezas políticas, a baixa na produção e a de-terioração fiscal provocaram queda de 7,6% no Produto Interno Bruto (PIB) da área, segundo o IBGE. Diante de tantos aspectos importantes, o uso de Ensaios Não Destrutivos (ENDs), como forma de prevenir acidentes e preservar a vida, se torna absolutamente imprescindível.

Há 40 anos no Brasil, o grupo Bueno Neto realiza, entre outras atividades, a construção de imóveis residenciais e co-merciais, empregando ENDs rotineira-mente. As principais técnicas a que re- correm são Ensaio Visual (EV), Estan-queidade, Inspeção por meio de câme-ras e Pressão Hidrostática.

De forma geral, o EV é empregado durante a construção da obra e após a conclusão dos trabalhos, quando é rea- lizado o serviço de assistência técnica. “Esse tipo de END é a primeira análise

Alexandra Alves

Sem dúvida, essa é uma das atividades que maisexige atenção

CONSTRUÇÃO CIVIL:DESAFIO DIÁRIO

feita na montagem, quando pode ser detectada alguma falha’’, explica o ge-rente de qualidade e assistência técnica, Sérgio Rosa Alves.

Já a inspeção com câmeras, acrescen-ta o gerente, é muito empregada nas tu-bulações, por exemplo, de drenagem ou de esgoto. Também é usada em situa- ções em que não se pretende destruir ou quebrar alguma coisa para verificar o que existe internamente na construção.

Em relação à estanqueidade, é aplica-da nos casos de sistemas de impermea- bilização, para checar a possibilidade de vazamentos. Por último, a pressão hi-drostática é usada para inspecionar tu- bulações, ou seja, quando existem du-tos que necessitam suportar pressão no fluir da água. “É uma forma de aplicar a força da água no interior do tubo, pelo próprio peso gerado e não de forma mecânica’’, acrescenta Rosa Alves.

A excelência das atividades e a redu-ção de custos e tempo são as principais vantagens dos ENDs apontadas por Al-ves. “No caso da pós-obra, é um método menos traumático tanto para o usuário, que em diversas ocasiões ocupa o imó-vel, quanto para quem é o construtor do empreendimento. Sem ENDs, talvez seja preciso interditar o local, destruir paredes e pisos, remover entulhos, o

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conserto em si, restauração e revesti-mento. Com essas técnicas, é possível diminuir todo o desgaste da tratativa do problema e, ainda durante a execução da obra, ajudar a antecipar as soluções de eventuais problemas que possam ocorrer no futuro. Além disso, os méto-dos barateiam os custos para resolver determinada situação’’, garante.

Ao concluir a questão, o gerente afir- ma que os ENDs têm campo para cres-cer na indústria da construção civil, prin-cipalmente na identificação de falhas de impermeabilização durante o pós-obra. Ele também chama a atenção para a importância da pesquisa na área. “As ferramentas de ENDs, em alguns casos, podem ser eficazes na teoria, mas na prática não funcionam adequadamen-

te. No caso da identificação das causas de vazamentos em sistema de manta asfáltica, por exemplo, falta uma técnica eficaz, capaz de identificar os motivos da ocorrência sem a destruição. É desafio que temos pela frente. ’’

Com foco em empreendimentos imo-biliários de médio e alto padrões, a Ga-fisa também aplica ENDs em sua rotina operacional, como EV, Esclerometria, En- saios de Integridade de Estacas (PIT) e Provas de Cargas Dinâmica e Estática. “Determinadas técnicas, como EV, já fa-zem parte da cultura da empresa e de nossos consultores e são utilizadas cons- tantemente em todas as obras, em diver-sos momentos. Outros ensaios, como a Prova de Carga Estática, que avalia a ca-pacidade de carga da estaca de funda-

ção, são empregados na grande maio- ria de nossas construções nas horas em que se mostram necessários’’, afirma o diretor de Operações da empresa, Gui- lherme Sartori. O uso de ENDs em es- truturas e fundações, ressalta o diretor, possibilita o conhecimento de dados prévios e confiáveis. ‘“O mapeamento da resistência do concreto por meio da esclerometria permite, por exemplo, uma visão prévia e que os testemunhos se- jam retirados somente dos locais onde realmente se constate a baixa resistên- cia do concreto aplicado. Graças a esse tipo de prática, conseguimos tomar de-cisões que podem evitar gastos extras. ’’

O Grupo Falcão Bauer, especializado em inspeções, consultorias e pesquisas para controle de qualidade, aplica ENDs durante o acompanhamento e fiscali-zação dos trabalhos, como EV, Líquido Penetrante (LP), Ultrassom (US) e US-ME (Medição de Espessuras), ensaios de de-terminação de espessura e aderência de tinta seca e verificação de uniformidade de revestimento por Holiday Detector (conheça alguns cases da empresa na página 30).

Há 40 anos no Brasil, a Bueno Neto emprega ENDs rotineiramente

Projeções do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon)

Variação de emprego acumulada nos últimos cinco anos: -10,31%

Projeção PIB 2016: -5 %

Variação do PIB da construção nos últimos cinco anos: 3,1%

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A aplicação de ENDs já está incorpo-rada no dia a dia da Falcão Bauer, diz o coordenador de unidade de Estru-turas Metálicas, Fábio Gomes da Cos-ta. Segundo ele, ‘’durante os trabalhos de acompanhamento na fabricação e montagem das estruturas em aço, para aferir a qualidade dos materiais e ser-viços executados, são empregados EV, LP, US, PM. Bem como na Verificação de espessura película tinta seca, Holiday detector e avaliações de desempenho por utilização de sensores de captação de dados em tempo real de materiais, peças e componentes da indústria e da construção civil. Já nos trabalhos com concreto, as técnicas utilizadas são US, Esclerometria, Pacometria, Resistivida-de, Potencial de Corrosão e Georadar, e nas fundações são adotados os ensaios de PIT e PDA. ’’

De forma geral, o coordenador acres-centa, ainda, que os ENDs são usados em todas as etapas de construção, fabri-cação das estruturas (metálicas, reserva-tórios, máquinas, equipamentos), ma-nutenção predial, avaliações técnicas, durante e após a montagem geral, nos reparos e no controle da matéria-prima. “A execução contínua dos Ensaios Não Destrutivos embasa todos os diagnósti-cos e pareceres técnicos que são realiza-dos pela Falcão Bauer. ’’

Outra empresa a empregar ENDs fre-quentemente é a Concremat, com 60 anos de experiência em serviços de ins-peções e testes para a construção civil. Acompanhe, a seguir, as principais téc-nicas usadas pela empresa e em quais momentos.Ensaios em fundações: (PIT, PDA, PCE, PCS)

• Pile Integrity Test (PIT);• Pile Driving Analyser (PDA);• Prova de Carga Estática (PCE)• Prova de Carga em Solo (PCS)

ENDS em substrato metálico:• Ensaio Visual de Solda (EVS);• Líquido Penetrante (LP);

• Partículas Magnéticas (PM);• Medição de Espessura pontual por

Ultrassom (ME);• Ultrassom A-Scan em solda (US A-

-Scan);• Ultrassom Phased Array ;• Ultrassom C-Scan ;• Holiday detector;• Medição de camada seca de tinta;• Magnetic Flux Leakage (MFL);• Espectroscopia de emissão ótica;• Ensaio visual por infravermelho (Ter-

mografia);• Ensaios metalográficos e réplica.

Ensaios em estruturas de concreto e metálicas:

• Prova de carga estática e dinâmica em estruturas;

• Determinação da dureza superficial do concreto - Esclerometria;

• Determinação da resistividade elé-trica do concreto in situ - Resistividade Elétrica;

• Determinação da velocidade de pro-pagação de onda ultrassônica - Ultras-som;

• Determinação da espessura de co-

brimento das armaduras - Pacometria;• Ensaio de Desempenho Acústico.

Ensaios em Pavimentos:• GPR – Ground Radar;• IRI – Indice de irregularidade a laser;• FWD – Failling Weigth Deflectometer

(deflexão do pavimento);• LVC – Levantamento visual contínuo;• LVD – Levantamento visual detalhado;• Viga Benkelmann (deflexão do pavi-

mento);• Verificação da macro textura do pavi-

mento (mancha de areia);• Verificação da aderência entre pneu

e pavimento (pêndulo Britânico);• Avaliação dos índices de Retroreflec-

tância da sinalização vertical e horizon-tal.

“Com base na experiência da Concre-mat, podemos concluir que os ENDs de-vem ser utilizados na fase de execução de obra para garantir a qualidade téc-nica dos serviços executados, visando problemas futuros. Durante a operação, esses ensaios são importantes para ava-liar o grau de degradação e indicar me-didas de soluções para evitar acidentes.

O ensaio de carga estática faz parte da rotina operacional da Gafisa

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Entendemos que a qualificação profis-sional para os ENDS transformará para melhor o mercado de trabalho, uma vez que os profissionais poderão avançar em suas especialidades e as empresas terão mais rapidez e assertividade na contratação de equipes que realmente atendam às demandas imediatas, eco-nomizando tempo e recursos na forma-ção básica’’, destaca o diretor técnico da Concremat, Fernando Mentone.

Certificação Profissional

Em relação à mão de obra, Alves acre-dita que faltam trabalhadores especia-lizados em ENDs mais específicos, si-

tuação que leva a empresa a treinar as equipes. ‘’Com as técnicas comuns, não sentimos nenhuma dificuldade. Mas quando são envolvidos equipamentos mais complexos, como as câmeras, não há grande oferta de profissionais. O Bra-sil ainda é um país em que a cultura da construção civil é manual e pouco in-dustrializada. Quando necessitamos de equipamentos robotizados, temos, sim, fornecedores, mas ainda são poucos e, por conta disso, o negócio muitas vezes é inviabilizado financeiramente, por se tornar caro. ’’

Quanto à certificação profissional, o gerente afirma que ‘’essa é uma forma capaz de atestar e certificar a qualidade

“Nós, da Gafisa, acreditamos que os Ensaios Não Destrutivos, quando aplicados corretamente e por empresas certificadas, são ótimas ferramentas para obtenção de dados confiáveis e grandesaliados na tomada de decisão, pois servem como balizadores de resultado.”

Guilherme Sartori , diretor de Operações da empresa

do serviço com credibilidade, como um ponto de balizamento. ’’

Já Sartori acredita que, dentro dos grandes centros urbanos, existe boa dis- ponibilidade de empresas especializadas em ENDs, porém, quando a solicitação é feita por uma empresa com profissionais certificados, esse número cai conside-ravelmente. ‘’A Gafisa tem um cuidado muito grande com a qualidade final do nosso produto. E isso só pode ser obtido por meio da parceria com fornecedores com a mesma preocupação, qualquer que seja o momento de entrada do servi-ço. Como a certificação profissional ates-ta a qualidade dos serviços prestados e a qualidade final do produto entregue, a Gafisa tem por princípio, em todas as ati-vidades, contratar apenas empresas cer-tificadas. Isso permite mostrar aos nossos clientes e fornecedores que nos preocu-pamos muito com a qualidade. ’’

Costa acredita que a falta de profis-sionais na Construção Civil é um risco capaz de inflacionar o valor dos ensaios, prejudicando a qualidade final da obra. “É comum um empreendedor deixar de empregar um END por não localizar um inspetor que atenda no prazo certo e, quando encontra, o valor que ele cobra muitas vezes é maior do que o próprio produto a ser inspecionado’’, esclarece.

Sobre o processo de certificação de pessoas, Costa acrescenta que o inspe-tor de END é o responsável por relatar ao engenheiro as informações sobre a existência ou não de descontinuidades e, quando definido um critério de ava-liação, indicar se a peça ou componente estrutural ensaiado apresenta condições satisfatórias, perante as normas e proje-tos que respaldam o empreendimento, edificação ou equipamento. ‘’Para que o engenheiro tenha certeza desses re-sultados, é fundamental a certificação do profissional. Trata-se de uma valiosa ferramenta para garantir a qualidade do serviço executado e, assim, tomar as de-cisões corretas. ’’

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“Em todos os casos de impermeabilizações, nos quais verifi-camos a efetividade do sistema – durante a execução principal-mente. O teste de estanqueidade é um exame que oferece a oportunidade de identificar se o sistema de impermeabilização está apresentando um vazamento ou não. Se o teste não é fei-to e se dá continuidade às atividades subsequentes da produ-ção, a impermeabilização não efetiva poderá ser descoberta lá na frente e da pior forma possível – quando o usuário reclamar de vazamento. Por exemplo, uma piscina. Se o teste é aplicado, pode-se identificar um vazamento, há o conserto dos pontos de vazamento e, a partir daí, a obra é continuada e não haverá problemas no futuro. Neste mesmo exemplo da piscina, se não for executado o teste de estanqueidade a obra é continuada. O prédio poderá ser entregue e depois detectam o vazamento. A construtora terá de remover todo o revestimento, todo o entu-lho, consertar e recompor tudo o que foi demolido. Em todas as impermeabilizações executadas, o teste de estanqueidade é ca-paz de evitar prejuízos exorbitantes. A execução desta técnica por nós é de praxe, em todos os casos é feita, como em piscinas, áreas térreas e periferias das obras. ’’

Sérgio Rosa Alves, gerente de qualidade e assistência técnica do Grupo Bueno Neto

“Tivemos problemas com a baixa resistência do concreto em um empreendimento que estava em execução. Estávamos usando o sistema construtivo de Parede de Concreto e, devido à baixa resistência obtida no ensaio de rompimento do cor-po de prova moldado no momento da concretagem, houve a solicitação da paralisação das atividades. Com o ensaio de esclerometria, mapeamos exatamente os pontos problemáti-cos e houve a extração dos testemunhos. Com os resultados obtidos, o engenheiro calculista conseguiu liberar a retomada das atividades rapidamente, com baixo impacto na evolução da obra. Outro caso de utilização da esclerometria permitiu que, com os dados obtidos, evitássemos intervenções com re-forços estruturais. ’’

Guilherme Sartori, diretor de Operações da Gafisa

‘’No Museu do Amanhã foi realizado o controle das tensões na estrutura metálica durante as operações de descimbre*

dos balanços da edificação. Isso ocorreu após a liberação das soldas por Ultrassom em todas as suas ligações. Durante o es-tágio de montagem, o procedimento descimbre possui esco-ramentos que suportam os balanços e possibilita toda a sua construção nos níveis e flechas de projeto. O processo de des-cimbramento nada mais é que o alívio compassado dos maca-cos hidráulicos nos topos de cada torre de escoras, de modo a permitir que a estrutura em balanço adquira seu estado de projeto de forma equilibrada e controlada.

Na medida em que os macacos vão sendo aliviados, a es-trutura vem se comportando de forma diferente como foi montada. O monitoramento das tensões na estrutura metáli-ca foi realizado por meio de extensometria eletrônica (strain gages), que os instrumentou em diversos pontos específicos. Esse controle permitiu verificar o comportamento da estru-tura sem causar danos ou, até mesmo, sua ruptura durante a remoção dos escoramentos. Nesse caso, foi possível identifi-car que duas técnicas de END permitiram tomadas de deci-sões corretas pelos engenheiros responsáveis pela execução da estrutura. ’’

Fábio Gomes da Costa, coordenador de unidadede Estruturas Metálicas da Falcão Bauer

“A aplicação do MFL/LP/US em fundo de tanques de ar-mazenamento de granéis líquidos (químicos/combustíveis) permite a operação segura desses equipamentos durante campanhas. Já ocorreu de identificarmos chapas muito pró-ximas da espessura mínima, cuja manutenção evitou vaza-mento. A utilização da inspeção de soldas por US Phased Array na montagem/manutenção de dutos possibilita a certeza da integridade da junta soldada e segurança das operações de transporte de produtos. Bem nessa área, identificamos diver-sas descontinuidades internas em juntas soldadas, levando ao reparo de vários pontos de juntas soldadas pela montadora. Recentemente, para uma determinada estrutura, realizamos alguns ensaios em concreto, associados à inspeção visual, que identificaram perda de características iniciais de projeto, afe-tando a estabilidade da estrutura. O conjunto das informações obtidas permitiu a elaboração do projeto de reforço da estrutu- ra, evitando acidentes e a paralisação das operações da planta.’’

Fernando Mentone, diretor técnico da Concremat

Acompanhe, a seguir, depoimentos sobre casos em que os ENDs evitaram prejuízos

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Ponte Rio-NiteróiConsiderada um dos grandes marcos da engenharia brasi-

leira, a ponte Rio-Niterói está entre as maiores do mundo em volume espacial (área construída), possui a maior estrutura protendida das Américas (centenas de quilômetros de cabos de aço protendidos no interior da estrutura) e tem o maior vão em viga metálica reta e peso aproximado de 1 milhão e 250 mil toneladas. No interior dele, foram construídos e montados 32 conjuntos metálicos compostos por 192 molas helicoidais, com massa de 2 toneladas em cada conjunto, denominados Atenuadores Dinâmicos Sincronizados -ADS.

Este sistema tem a função de proteger a ponte sob o efeito de ventos de intensidade de 60 km/h em média, oscilações de amplitude diferentes das atingidas pelo caixão metálico, crian-do forças antagônicas aos movimentos eólicos, amortecendo, a cada ciclo, a energia transmitida pelo vento à estrutura, não permitindo grandes oscilações. Os conjuntos de ADS agregam ao vão central da ponte uma carga de aproximadamente 130 toneladas ao suporte metálico.

Para verificar a eficiência deste sistema, foram realizados tra-balhos de monitoração da estrutura metálica, com implanta-ção de sensores, leituras e interpretação dos resultados. Esse monitoramento foi realizado por engenheiros e técnicos com conhecimentos específicos em automação e materiais, que instalaram extensômetros eletrônicos, termopares e acelerô-metros na ponte.

Os demais trechos da ponte são formados por estruturas de concreto armado com características próprias. Todas as pon-tes rodoviárias de concreto estão sujeitas às ações dinâmicas variáveis devido ao tráfego de veículos sobre o tabuleiro. Esses reflexos podem provocar fraturas ou mesmo a sua propaga-ção na estrutura. O trecho da estrutura de concreto da ponte Rio-Niterói foi objeto de um trabalho executado pelo setor de monitoramento, que verificou resistência à fadiga nos balan-ços e nas lajes superiores das aduelas do trecho P-394 a P-40 do local. Para isso foram instalados extensômetros elétricos de resistência Strain-Gages em cinco seções pré-selecionadas, na parte inferior das lajes superiores e balanços.

Copa do Mundo O Estádio Itaquerão foi palco da cerimônia oficial de abertu-

ra da Copa do Mundo. Para isso, diversas obras foram realiza-das. A Falcão Bauer participou em duas, realizando inspeções, ensaios e avaliações nas estruturas metálicas. Uma delas foi a passarela de pedestres, montada sobre os trilhos do metrô e da CPTM e nas avenidas Radial Leste e José Pinheiro Borges, próximas à estação Arthur Alvim.

O outro exemplo está nos serviços realizados na estrutura metálica, com peso aproximado de 290 toneladas. Os servi-ços foram prestados durante as etapas de fabricação e mon-tagem dos perfis de aço, com aplicação de ENDs nas soldas e pintura.

Exemplos do uso de ENDs pela Falcão Bauer

Aferição dos Atenuadores Dinâmicos Sincronizados (ADS) no vão metálico central da ponte Rio-Niterói

Vista das obras da Copa vistoriadas pela Falcão Bauer: passarela metálica e Arena Corinthians

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Instalado em 2012, o Comitê Técnico Setorial de Construção Civil da Abendi tem o objetivo de reunir especialistas para promover a troca de experiências, além de apoiar a Associa-ção no desenvolvimento de atividades focadas em difundir a tecnologia dos ENDs na área.O grupo reúne representantes de empresas e de universida-des para debater a importância e a aplicabilidade de diversas técnicas de ENDs. Em cada encontro, um especialista minis-tra uma palestra sobre a função de determinado método, e abre-se um espaço para que os participantes definam os prós e contras de cada procedimento.Desde a primeira reunião, vêm sendo tomadas importantes decisões sobre o tema, como a recente publicação da (PRe-001): Execução e Diagnóstico de Ensaio de Integridade de Estaca com Baixa Deformação (PRe-001).Vale ressaltar que os comitês da Abendi estão sempre aber-tos a novos profissionais interessados em contribuir com o desenvolvimento da atividade. a

Participe você também! Entre em contato com a Área Técnica da Associação: [email protected].

ParceriasAlém do comitê, a Abendi mantém parcerias técnicas impor-tantes para o desenvolvimento do setor. Uma delas refere-se a um termo de cooperação assinado com o BAM (Instituto Federal de Tecnologia de Materiais e Engenharia Química), da Alemanha, com notoriedade em pesquisas técnico-científicas e ensaios em diversas áreas, vinculado ao Ministério Alemão da Economia e Energia. O acordo promove a colaboração entre as partes, com vista à realização de projetos técnicos, direcionados ao desenvolvimento tecnológico, aperfeiçoa- mento de pessoal e às atividades relacionadas aos Ensaios Não Destrutivos e Inspeção na Área de Construção.A mesma parceria firmada com o BAM está em vias de ser formalizada com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Es-tado de São Paulo (IPT).

Comitê Técnico Setorial de Construção Civil da Abendi

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DESENVOLVIMENTO DE NOVAS METODOLOGIAS DE INSPEÇÃO DEEQUIPAMENTOS

O projeto intitulado “Desenvolvimento de Novas Metodologias de Inspeção de Equipamentos”, coordenado pelo Cenpes, encerrou-se após sete anos e meio de atividades, tendo abrangido 10 linhas de atuação em seu escopo. O presente artigo objetiva sumarizar os resultados alcançados, eviden-ciando a importância dos trabalhos conduzidos pelos diversos profissionais envolvidos no projeto e destacando a abrangência dos entregáveis, os quais se caracterizam por tecnologias/sistemas de emprego adequado a todos os demais segmentos da indústria do petróleo & gás.Além do conhecimento técnico adquirido e transmitido na forma de normas Petrobras, brasileiras e até mesmo internacionais, foram disponibiliza-dos cinco protótipos de ferramentas de inspeção, diversos procedimentos de ensaio, dois softwares e um laudo técnico sobre um sistema de merca-do. Considera-se que o projeto também contribuiu na capacitação de empregados da Companhia, além de colaboradores externos.

Sinopse

Carla Alves Marinho1

1MSc. Engenheira Metalúrgica e de Materiais – Cenpes/Petrobras

1 - INTRODUÇÃO

O projeto “Desenvolvimento de Novas Metodologias de Inspeção de Equipamentos” foi priorizado em 31 de dezembro de 2007, tendo início efetivo no ano seguinte, sob coordenação do consultor sênior Ricardo de Oliveira Carneval, o qual esteve à frente das atividades até 14 de março de 2013, quando foi sucedido pela consultora Carla Alves Marinho.

Ao longo do projeto vários relatórios foram emitidos no âmbito da Companhia, os quais apresentaram em detalhes cada uma das tecnologias e/ou ferramentas desenvolvidas. O presente artigo visa sumarizar todos os resultados relevantes em um único documento.

2 – LINHAS DE PESQUISA CONDUZIDAS

As seguintes linhas de pesquisa foram conduzidas dentro do escopo do projeto:

- Desenvolvimento de uma Metodologia para Avaliação da Microestrutura de Aços Usando Ultrassom;

- Avaliação da Técnica de Ultrassom Automático na Inspeção de Soldas de Esferas e Vasos de Pressão;

- Confiabilização da Técnica de Radiografia Computa- dorizada – fase 1;

- Confiabilização da Técnica de Radiografia Computado- rizada – fase 2;

Copyright 2016, Abendi, Promai.Trabalho apresentado durante o XXXIV – Congresso Nacional de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção.19ª IEV – Conferencia Internacional sobre Evaluación de Integridad y Extensión de Vida de Equipos Industriales.As informações e opiniões contidas neste trabalho são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es).

- Desenvolvimento de Software para Auxílio ao Laudo Radiográfico;

- Termografia para Manutenção Preditiva;- Desenvolvimento de Sensores Multifuncionais para

Monitoração da Corrosão;- Medição de Espessura On Line;- Perfilometria Ótica a Laser (Perola) – fase 1;- Perfilometria Ótica a Laser (Perola) – fase 2.Os resultados obtidos em cada uma delas serão apresen-

tados sequencialmente na mesma ordem acima descrita.

2.1 Desenvolvimento de uma Metodologia para Avaliação da Microestrutura de Aços Usando Ultrassom

Coordenador:Sergio Damasceno Soares (CENPES/PDEP/TMEC)Equipe de trabalho: Equipes de inspeção da UFBA, UFC

(avaliação microestrutural) e UFPE (inspeção de aerogera- dores).

Aços empregados em caldeiras no ambiente de refino apresentam degradação pela exposição a altas temperaturas após várias horas de serviço. A avaliação da condição mi- croestrutural e a consequente vida remanescente pode ser feita de diversas formas, sendo a réplica metalográfica a mais utilizada atualmente.

A réplica metalográfica apresenta inúmeras vantagens, como a praticidade de obtenção e a facilidade para análise das imagens. Uma das desvantagens deste método reside no fato de permitir apenas a avaliação da condição superficial, embora existam relações práticas que permitem inferir a condição de toda a microestrutura considerando a réplica metalográfica da superfície.

O projeto objetivou o desenvolvimento da técnica ultras- sônica para coleta e tratamento de sinais para estimar a degradação microestrutural de aços Cr-Mo expostos a altas temperaturas. O relatório gerado apresentou os resultados da análise com ultrassom e, adicionalmente, as atividades desenvolvidas para a inspeção de pás de aerogeradores

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Dupla (PDVD), onde a radiografia é o método de END mais competitivo, através de intensa abordagem experimental e sua execução foi dividida em 3 fases. O projeto se encerrou na qual a qualificação de 13 faixas de diâmetro e espessura para a parceria Kodak-ArcTest, 11 faixas para a parceria Dürr-ArcTest e 6 faixas para a parceria GEIT-Qualitec [1].

Os maiores ganhos do projeto, no entanto, foram a aquisição de conhecimento teórico e de experiência com a técnica de RC, permitindo a devida capacitação de toda a equipe envolvida, incluindo a das empresas prestadoras de serviço, e a forte atuação da Petrobras nos comitês de normalização brasileira e internacional. No país, citam-se as normas N-2896 (digitalização de filmes), N-2820 (medição de espessura), N-2821 (inspeção de soldas), ABNT NBR 15782 (digitalização de filmes), ABNT NBR 15783 (medição de espessura) e ABNT NBR 15790 (inspeção de soldas).

Os resultados do projeto estimularam a revisão da norma ISO 17636, com desmembramento em duas partes: 1 – radiografia convencional e 2 – radiografia digital, refletindo sobre a DNV-OS-F101 (Submarine Pipeline Systems) e a ISO 10893-7 (Digital Radiographic Testing of the Weld Seam of Welded Steel Tubes for the Detection of Imperfections).

A equipe do projeto também foi solicitada a comentar os drafts das normas sobre medição de espessura com radiografia digital (EN 16407 - Non-Destructive Testing — Radiographic Inspection of Corrosion and Deposits in Pipes By X- and Gamma Rays, partes 1 - Tangential Radiographic Inspection - e 2 - Double Wall Radiographic Inspection), embora o Brasil obviamente não integre a comissão europeia de nor- malização.

Os resultados do trabalho colocaram a Companhia em posição de vanguarda mundial e garantiram a premiação da equipe em dois momentos distintos: Prêmio Destaque da Engenharia 2009 na categoria Melhor Prestação de Ser- viço de Engenharia e Outstand Contribution Award, du- rante o WCNDT (Congresso Mundial de Ensaios Não Des- trutivos) de 2012. Os resultados do projeto também foram reportados pela Revista da Engenharia (setembro de 2009) e pela Revista da Petrobras (outubro de 2009). No de- correr das pesquisas, os dois coordenadores da atividade desenvolveram suas respectivas dissertações de mestrado no tema e estabeleceram-se as bases para uma parceria com o instituto alemão BAM (Instituto Federal Alemão de Pesquisa de Materiais e Inspeção).

2.4 Confiabilização da Técnica de Radiografia Computadori- zada – fase 2

Coordenador:Marcos Aiub de Mello (ETM-Corp/ST/Sequi-ETCM/Cend) Equipe de trabalho: Marcos Aiub, Carla Marinho (Cenpes/

PDEP/TMEC), José Mauricio Rabello (Sequi – aposentado), Eduardo Tadami Iguchi (ETM-Corp/ST/Sequi-ETCM/Cend), João Marcos Hohemberger (ETM-Corp/ST/Sequi-ETCM/EESR)

construídas em material compósito. Os estudos mostraram que o método ultrassônico é capaz de discriminar os danos associados às degradações impostas nas amostras, apontando para um caminho não usual e promissor de emprego da técnica.

2.2 Avaliação da Técnica de Ultrassom Automático na Inspeção de Soldas de Esferas e Vasos de Pressão

Coordenador:Ricardo de Oliveira Carneval (ETM-Corp/ST/Sequi-ETCM/

Emcie)Equipe de trabalho: Ricardo Carneval, Humberto Campi-

nho (Sequi – aposentado), Marcos Aiub de Mello e Manfred Ronald Richter (ETM-Corp/ST/SequiI-ETCM/Cend).

A técnica de ultrassom automatizado encontra forte em- prego na inspeção de soldas circunferenciais de dutos ter- restres e submarinos, proporcionando consideráveis ganhos na qualidade e andamento da obra. Considerando sua po- tencial aplicação na inspeção de esferas, realizou-se uma extensa etapa experimental utilizando-se corpos de prova representativos das soldas típicas encontradas em esferas, os quais apresentavam descontinuidades de ocorrência usual. Adicionalmente a equipe do projeto recebeu treinamento por parte de especialistas brasileiros e estrangeiros.

Com base nos resultados obtidos no projeto, foi elaborada uma norma PETROBRAS (N-2863 - Ensaio Não Destrutivo - Ultrassom Computadorizado e Mecanizado para Inspeção de Soldas) e, posteriormente, uma norma brasileira (ABNT NBR 16339 - Phased Array para Inspeção de Solda).

2.3 Confiabilização da Técnica de Radiografia Compu- tadorizada – fase 1

Coordenadores:José Mauricio Rabello (Sequi – aposentado) e Carla Alves

Marinho (Cenpes/Pdep/Tmec) Equipe de trabalho: Carla Marinho, José Mauricio Rabello,

Marcos Aiub de Mello, Eduardo Tadami Iguchi (ETM-Corp/ST/Sequi-Etcm/Cend) e equipe do LIN/UFRJ (Laboratório de Instrumentação Nuclear). O projeto contou ainda com a colaboração das empresas Carestream, GEIT, Dürr, CIT, ArcTest, Qualitec, Brasitest e NDT do Brasil.

Em vista das expectativas da Petrobras em substituir a radiografia convencional pela radiografia computadorizada (RC) na inspeção de soldas, Engenharia e Cenpes conduzi- ram um projeto pioneiro, em parceria com a Coope/LIN/UFRJ, contando com a participação de fabricantes de sis- temas de RC e de empresas prestadoras de serviço. Os es- tudos foram baseados não apenas no atendimento a requisitos normativos vigentes à época, mas no ponto- -chave da substituição: a equivalência de detectabilidade entre as duas técnicas. Este projeto analisou a RC dentro da faixa de aplicação da técnica de Parede Dupla Vista

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bém conta com funcionalidades básicas como filtros, fun- ções de extração de defeitos e visualização simultânea de duas imagens (original e processada) na mesma tela. Permite a detecção automática do cordão de solda em imagens obtidas por PSVS, PDVS e PDVD. O subsequente destaque das descontinuidades reduz o tempo de laudo [4].

Até o presente, o índice de sucesso foi de 57% na detec- ção de defeitos. Embora ainda não atenda ao que se dese- ja, é um resultado bastante promissor em vista das dificul- dades encontradas com imagens reais, como a falta de homo- geneidade e elevado nível de ruído.

Os próximos passos (em avaliação) compreendem o em- prego de técnicas adaptativas na detecção dos cordões e suas respectivas e eventuais descontinuidades. O nível de maturidade tecnológica atingido pela ferramenta exige mais desenvolvimento em P&D para que uma solução mais satisfatória seja gerada.

2.6 Termografia para Manutenção PreditivaCoordenadora:Carla Marinho (Cenpes/Pdep/Tmec)Equipe: Carla Marinho, Marcos Siqueira e Melquesede Arco

Verde (UO-BC/OPM/MDEA)Buscando aumentar o potencial de aplicação da termo-

grafia, bem como aumentar a segurança nas operações e a confiabilidade dos resultados gerados por esta técnica, o projeto abordou quatro diferentes linhas de atuação. Estu- dou-se o emprego de janelas infravermelhas em painéis elé- tricos, visando garantir a segurança dos inspetores e das instalações, além de nortear o uso destes dispositivos [5]. Com base nos resultados, foram feitas especificações de compra para a Companhia. Em outra linha, foram analisa- dos os fatores de influência na confiabilidade das inspe- ções termométricas, revisando-se integralmente uma norma da ABNT e outra da Petrobras [6]. Elaborou-se, adicional- mente, um plano de verificação da calibração de câmeras de termografia [7], além do assunto ‘confiabilidade em ter- mometria’ ter sido incluso no programa do curso de inspeção termográfica da Universidade Petrobras. A terceira aborda- gem incluiu a atuação na implantação corporativa do software Píton, objetivando-se organizar sistematicamente os dados da inspeção termográfica de forma inteligente e otimizada. Este software é um desenvolvimento interno da UO-BC, cujo foco inicial na gestão da inspeção de sis- temas elétricos daquela Unidade, tendo expandido seu escopo para abranger outras Unidades e equipamentos. O Cenpes, representado pelo Compartilhado/RBG (Ma- nutenção), funcionou como uma unidade piloto para os testes com o Píton fora da Bacia de Campos e os resultados foram muito positivos. Por fim, realizou-se o estudo da ter- mografia na detecção de trincas superficiais em soldas, utili- zando-se métodos magnéticos para a estimulação térmica [8]. Paralelamente, a técnica foi empregada na análise de

e equipe do LIN/UFRJ (Laboratório de Instrumentação Nu- clear).

Continuando a primeira fase de atividades, a técnica de RC foi exaustivamente experimentada em um escopo mais amplo, abrangendo as técnicas de PSVS (Parede Simples Vista Simples) e PDVS (Parede Dupla Vista Dupla), além de novamente PDVD. Desta vez foram utilizados cinco sistemas de RC distintos, bem como fontes de raios X e gama, na expectativa de que os novos sistemas disponíveis no mercado proporcionassem resultados melhores que os anteriores. Foram inspecionadas várias amostras do tipo chapa soldada e tubulações, cobrindo uma vasta faixa de diâmetro e es- pessura, todas elas apresentando defeitos provocados du- rante o processo de soldagem. Após uma laboriosa fase de análise de imagens e consequente otimização de parâmetros de exposição e aquisição de resultados, foram qualificados e validados procedimentos de inspeção para cerca de 100 faixas de espessura e diâmetro/espessura (os sistemas de RC apresentaram variação no desempenho e os percentuais de aprovação foram bastante distintos), sendo que 70% deles usando fontes de raios X [2].

Os procedimentos e os registros de qualificação (RQPENDs) pertencem a PETROBRAS. Caso haja interesse e/ou necessi- dade de inspecionar juntas soldadas por RC nas Unidades Operacionais e empreendimentos da Companhia, deve-se solicitar estes documentos ao Sequi.

Este projeto foi um dos destaques internos da Companhia em 2014, em virtude dos ganhos gerados em confiabilidade e nas perspectivas de redução de custos e prazo nos serviços terceirizados de inspeção de soldas por RC. Também recebeu um Prêmio Paula Leite neste mesmo ano, com o trabalho ‘Validação de procedimentos de inspeção de soldas por radiografia computadorizada para a técnica de PDVD [3].

2.5 Desenvolvimento de Software para Auxílio ao Laudo Radiográfico

Coordenadora:Carla Alves Marinho (Cenpes/Pdep/Tmec) Equipe de trabalho: Carla Marinho e equipe do CPGEI/

UTFPR (Programa de Pós Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial/ Universidade Tecnológica Federal do Paraná)

Buscando trazer mais segurança e otimização ao fatigante trabalho de laudo radiográfico, foi desenvolvido um execu- tável, em plataforma Windows, objetivando auxiliar o ins- petor laudista na tarefa de detecção de descontinuidades em radiografias de soldas: xScope. Empregando técnicas de Inteligência Artificial como PSO (Particle Swarm Optimization), na detecção automática do cordão de solda, e Redes Neurais conjugadas com Morforlogia Matemática, para a detecção de descontinuidades, o software foi treinado, testado e validado com imagens radiográficas obtidas em condições reais de campo; uma abordagem bastante pioneira. O protótipo tam-

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um processo de soldagem por resistência elétrica [9]. Em ambos os casos, as respostas foram bastante promissoras e incentivam a continuidade das pesquisas nesta área.

Os maiores benefícios gerados foram a otimização do uso da técnica termográfica e a garantia da confiabilidade em seus resultados, proporcionando, adicionalmente, o aumento das condições de segurança dos inspetores. Da mesma forma, novas oportunidades para emprego do método em outras áreas foram recomendadas como interessantes para estudos posteriores.

2.7 Desenvolvimento de Sensores Multifuncionais para Monitoração da Corrosão

Coordenador:Rafael Wagner (Cenpes/Pdep/Tmec)Equipe: Rafael Wagner e equipe do Laboratório de

Metalurgia Física (Lamef) da UFRGSNos últimos anos, o interesse das Unidades Operacionais

na utilização da técnica de ondas guiadas se mostrou cres- cente, podendo ser demonstrado por alguns contratos já realizados no E&P, Abastecimento e Transpetro e ou- tros em processo de licitação. Na época do início deste pro- jeto de pesquisas, já se havia obtido experiência com este método de END em estudos anteriores, os quais per- mitiram que fossem identificadas novas oportunidades pa- ra a utilização da técnica, por exemplo, em sistemas de mo- nitoração da espessura de trechos de dutos e tubulações (no mínimo 5 m) a partir de uma única posição dos sensores. Uma avaliação inicial de um dos sistemas de monitoração existentes no mercado mostrou a necessidade de maior ro- bustez e de diminuição do custo de aquisição (cada colar orçado em cerca de GBP 5.000, desconsiderando impostos para importação). Também à época foi identificada uma oportunidade de desenvolvimento de uma ferramenta de monitoração por ondas guiadas por meio de um contrato com uma universidade nacional, provendo capacitação dentro do Brasil para soluções customizadas de interesse da Petrobras ao longo dos anos. Este tipo de estratégia havia sido bem sucedida na área de PIGs com o convênio com a PUC-RIO/CPTI, onde após a capacitação nacional, diversas outras aplicações de inspeção por PIG necessárias para a Petrobras, sem solução disponível no mercado, foram desenvolvidas no Brasil e atendidas pela PUC-RIO/CPTI.

O convênio realizado com a UFRGS consistiu no desen- volvimento de sensores robustos, confiáveis e baratos, com instalação prática e simples, que tenham como finalidade permanecer acoplados à superfície de tubos (até 70ºC), viabilizando a atuação de sistemas que monitorem, a partir de uma única posição, dezenas de metros da tubulação quanto ao seu estado de corrosão. Assim, foi necessária a realização de estudos e desenvolvimentos do sensor em si, do colar de sensores para acoplamento nas tubulações, do hardware para geração e captação dos sinais dos sensores e

do software para análise dos dados. O convênio teve início em janeiro de 2012, com duração de 3 anos.

Ao longo do projeto foram desenvolvidas 5 versões de sensores, 4 versões de colares de sensores e 2 versões de hardware e software. Foram realizados testes em tubos com defeitos usinados em diferentes situações, sendo tubo aéreo sem revestimento, tubo enterrado sem revestimento e tubo enterrado com revestimento. Os testes realizados com as últimas versões desenvolvidas mostraram que o sistema de monitoração desenvolvido com a UFRGS atende aos requisitos de sensibilidade de detecção e de posicionamento de defeitos da norma ABNT NBR 16154 - Ensaios não destrutivos - Ondas guiadas - Inspeção de dutos e tubulações aéreas. O tempo para instalação do sistema é equivalente ao tempo necessário para instalação dos sistemas de monitoração por ondas guiadas existentes no mercado. O custo estimado para fabricação do colar de sensores é a metade do custo de importação de um colar do mesmo tipo. Foi negociada com uma refinaria da Petrobras a aplicação de 2 colares de sensores para testes de campo, sendo um de 14” e outro de 24”, ambos em linhas com histórico de corrosão recente. A capacitação nacional conseguida ao longo do projeto está viabilizando novos desenvolvimentos de interesse da Petrobras, sem equivalente no mercado, como colares de monitoração para dutos submarinos e sistema de ondas guiadas para monitoração da corrosão em tanques e cascos de navios.

A Figura 1 (na página seguinte) mostra um dos colares de sensores desenvolvido e os resultados obtidos na inspeção de uma linha com dois tipos de revestimento diferentes (Stopaq poliéster e poliuretano), apresentando defeitos artificialmente inseridos.

2.8 Medição de Espessura On LineCoordenador:Julio Endress Ramos (Cenpes/Pdep/Tmec)Equipe: Ricardo de Oliveira Carneval (ETM-Corp/ST/SequiI-

ETCM/Emcie), Djaílton Magalhães Barreto (RLAM/IE)Um sistema de medição de espessura permanente tem o

objetivo de registrar valores de perda desta espessura em intervalos de tempos longos, construindo um histórico de medição. O foco mais importante é obter um acúmulo de valores que possibilitem construir linhas de tendência, com intervalos de confiança aceitáveis, e acompanhar a sua evo- lução mensalmente, semestralmente ou anualmente, a de- pender das condições às quais os equipamentos ou tu- bulações estão submetidos. Sistemas deste tipo não dis- criminam as causas da corrosão, ou o tipo de processo atuante, mas registram sua ocorrência.

No escopo deste projeto, selecionou-se para avaliação de desempenho o sistema comercial wireless Permasense [10], o qual foi implantado (58 sensores no total) em quatro uni- dades da Refinaria Landulpho Alves (RLAM). Os resultados

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Figura 2: (a) Sensor WT-100, avaliado no escopo do projeto; (b) Interface do sistema de acompanhamento de medição; (c) Imagem de uma das unidades da RLAM com a posição de instalação dos sensores – setas pretas

- e do gateway – seta vermelha (gateway é uma antena de recepção e transmissão dos sinais).

Figura 1 – Colar de sensores e resultado da inspeção de uma linha contendo defeitos artificialmente inseridos. Note-se o efeito do revestimento na relação sinal ruído (Poliéster vs PU).

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obtidos mostraram que o Permasense apresentou desempenho satisfatório, mostrando-se como uma boa opção para monitoramento da corrosão em tempo real nas Unidades Operacionais da companhia, tendo possibilidades de aplicação tanto no Abastecimento, quanto em Unidades do E&P, G&E e etc.

2.9 Perfilometria Ótica a Laser (Perola) – fase 1Coordenador: João Marcio de Castilho Santos (Cenpes/Pdep/Tmec)Equipe: Labmetro/UFSC (Laboratório de Metrologia e Automa-

tização)O sistema Perola (Perfilometria Ótica a Laser) consiste de uma fer-

ramenta desenvolvida para traçar o perfil da superfície interna de tubulações possibilitando a medição de variações geométricas como, por exemplo, perda de espessura por corrosão e abrasão, ovalização e fluência. A concepção óptica do sistema, conforme ilustrada na Figura 3, é constituída pelos seguintes componentes: câmera, len- te grande angular, espelho cônico e laser diodo. O laser é posicionado por uma estrutura que possibilita ajustar seu alinhamento com o vértice do espelho cônico. Uma vez que o laser está alinhado com o espelho, é formado um “plano de luz” radial, que se propaga ao longo de 360º e de forma perpendicular ao eixo do sistema. A intersecção desse plano com a parede interna do duto forma um anel, que por sua vez é visualizado pelo conjunto câmera-lente.

A imagem obtida é processada de forma a obter um vetor de raios em função do ângulo θ, como ilustrado num teste de bancada na Figura 4.

A Figura 4 mostra a medição de 9 linhas (1-9) regularmente espa- çadas por uma constante Δθ (atualmente, Δθ = 0,25°), obtendo-se 1440 pontos por secção medida. A resolução longitudinal utilizada é de 1,00 mm, o que resulta em mais de 1,4 milhão de pontos por metro.

Figura 3 – Esquemático da concepção ótica do sistema.

Figura 4 – Protótipo medindo a geometria interna de um padrão e imagem resultante.

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Para a obtenção da geometria tridimensional do duto é necessário obter várias imagens de seções ao longo do mesmo. A Figura 5 ilustra o movimento do sistema enquanto realiza a medição.

A Figura 6 apresenta o aspecto atual da versão do protó- tipo do sistema Perola-I. Este protótipo foi projetado, cons- truído e testado em uma amostra com defeitos artificiais e em amostras do campo, constituindo-se, portanto, na prin- cipal entrega da Fase I do projeto.

A Figura 7 apresenta os resultados de medição da geome- tria interna em 3 dimensões (3D) e a medição/cálculo da espessura em duas dimensões (2D) em uma linha de gás.

2.10 Perfilometria Ótica a Laser (Perola) – fase 2Coordenador:João Marcio de Castilho Santos (Cenpes/Pdep/Tmec)Equipe: Labmetro/UFSC (Laboratório de Metrologia e

Automatização)A viabilidade tecnológica de um sistema de perfilometria

ótica a laser em tubulações foi demonstrada com sucesso através do protótipo de 6 polegadas, motivando o desen- volvimento de outras duas ferramentas para tubos de quatro e dez polegadas de diâmetro, as quais foram os objetos de pesquisa da Fase 2 do Perola. O escopo do novo projeto contemplou os diâmetros citados devido a duas razões:

Figura 5 – Esquema da movimentação do sistemadurante a medição

Figura 6 – Versão atual do sistema Perola-I

Figura 7 – Geometria 3D e medição/cálculo de espessura remanescente de tubos de produção de gás

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a demanda reportada pela Inspeção de Equipamentos da Refinaria de Paulínia (Replan) para avaliação de tubos de fornos de reforma, os quais possuem, em sua grande maioria, feixes de Ø4” (embora também existam no parque do refino fornos de reforma com tubos de Ø6”) e o aten- dimento à inspeção de dutos de Ø10”, uma vez que esta faixa dimensional é frequente dentro da malha de dutos da Companhia. Para tubos de fornos, o foco seria a medição da deformação diametral pela exposição contínua a altas tempe- raturas (chamas do forno), uma vez que a fluência é um dos mecanismos de dano que provoca variação no diâmetro. Para dutos, o objetivo seria a detecção da variação da es- pessura em função da corrosão interna.

A tecnologia e o princípio de medição utilizados são os mesmos do protótipo de Ø6” construído na primeira fase do projeto. Foi necessário, no entanto, um esforço de projeto mecânico para a miniaturização para Ø4”. Para o protótipo de Ø10” a disposição dos conjuntos foi modificada deixando o módulo ótico (câmera e laser) em balanço. A Figura 8 apresenta o protótipo de Ø4” em comparação ao de Ø6”, enquanto a Figura 9 apresenta o protótipo de Ø10”.

O sistema de Ø4” foi testado em trechos de tubos de forno de reforma da Fafen e também em um forno de destilação atmosférica da Reduc. O protótipo de 10 polegadas foi testado em uma obra da Transpetro, sendo que o teste consistiu na medição de dois trechos novos de tubos que permaneceram em estoque aberto por bastante tempo. O objetivo foi medir a eventual perda de espessura decorrente da exposição.

Apresentando brevemente o desempenho dos protótipos, a Figura 10 mostra o exemplo de uma medição em amostras de tubos de fornos de reforma. O maior valor de variação de diâmetro encontrada foi na faixa de 0,7 %; o requisito do projeto era de 1%.

Figura 8 – Protótipo do sistema Perola para tubosde 4” (acima) e 6” (abaixo)

Figura 9 – Protótipo do sistema Perola paratubulações de 10”

Figura 10 – Amostra, mapa de diâmetros 2D (mm) e variação de diâmetro (%)

A Figura 11 apresenta algumas imagens do teste de campo realizado na Reduc. Estima-se que a variação de diâmetro observada entre 600 e 170 mm de comprimento de tubo apresentada na figura seja referente a dois cordões de solda. Uma explicação possível para o fato seria a ocorrência de

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A Figura 13 apresenta os trechos de tubo e alguns resul- tados dos testes conduzidos na obra da Transpetro. A capa- cidade do sistema em reproduzir as superfícies foi comprovada pelas medições de perdas de espessura da ordem de 0,5 mm, pela verificação de perfis axiais e helicoidais e pela detecção de resíduos na superfície. Comprovou-se que os tubos inspecio- nados atendem aos requisitos normativos dimensionais.

Apesar de ter sido contemplado na Fase I do projeto Perola, o protótipo externo (Perola – E) foi plenamente

um processo de soldagem de um trecho de material menos nobre, o qual, por sua vez, apresentou maior perda de es- pessura.

O protótipo de Ø10” foi testado em laboratório, numa amostra deste diâmetro, e no campo, em uma tubulação de 12”. Para o teste de campo foram necessários ajustes mecânicos no sistema de centralização. A Figura 12 apresenta momentos do teste de laboratório, com detalhes de solda para induzir variações de diâmetro.

Figura 11 – Teste de campo realizado na Reduc com o protótipo de Ø4”

Figura 11 – Teste de campo realizado na REDUC com o protótipo de Ø4”

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Figura 13 – Medições de tubulações da TRANSPETRO em Araucária (PR).

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a r t i g o t é c n i c o

desenvolvido no escopo da Fase II. A Figura 14 apresenta o protótipo durante a medição de um plano. A capacidade do sistema foi comprovada através de medições do perfil de corrosão de uma amostra de tubulação com 21 in de diâmetro e também do perfil geométrico de peças com variações suaves e bruscas.

A Figura 15 apresenta a medição das peças. A altura da inscrição do número “5” no relevo da peça é de 0,25 ± 0,05 mm. A medição da maior altura obtida com o sistema Perola – E foi de 0,21 mm, muito próxima ao valor nominal.

A Figura 16 apresenta o protótipo posicionado para medição da tubulação. A variação de espessura medida e calculada foi de -2,0 mm (máxima perda de espessura) a +2,80 mm (perfil do cordão de solda).

3 - CONCLUSÕES

Abrangendo 10 linhas de atuação em seu escopo, o projeto “Desenvolvimento de Novas Metodologias de Inspeção de Equipamentos’” gerou entregáveis que se caracterizam por

Figura 14 – Protótipo do sistema Perola-E

Figura 15 – Medição das peças com variação geométrica

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Figura 16 – Medição de espessura da superfície do tubo

tecnologias/sistemas adequados a todos os segmentos da indústria do petróleo.

Desenvolveu-se uma metodologia com a técnica ultrassô- nica para estimar a degradação microestrutural de aços Cr--Mo expostos a altas temperaturas. Desta forma, está dis- ponibilizada uma nova abordagem para avaliação destes materiais ao longo de sua vida útil.

Com base nos resultados obtidos no projeto Avaliação da Técnica de Ultrassom Automático na Inspeção de Soldas de Esferas e Vasos de Pressão, elaborou-se uma norma interna sobre ultrassom computadorizado e uma norma brasileira sobre a técnica de ultrassom phased array.

Os projetos sobre Radiografia Computadorizada geraram

contribuições ao desenvolvimento de normas internas Petrobras, normas brasileiras e internacionais, além da ca- pacitação de fornecedores e da elaboração de procedimentos de inspeção e registros de qualificação com emprego de vários sistemas disponíveis no mercado. Os resultados e conclusões obtidas foram amplamente divulgados no Brasil e exterior, tendo sido premiados em fóruns distintos.

Embora ainda não tenha atingido o índice de sucesso desejado na segmentação de defeitos, o software para au- xílio ao laudo radiográfico, xScope, representa um desen- volvimento pioneiro e ainda sem paralelo mesmo em âmbito internacional. Os estudos seguem, mesmo sem aporte de verba da Petrobras, no sentido de aumentar a capacidade

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a r t i g o t é c n i c o

de discriminação da rotina computacional desenvolvida.As abordagens sobre termografia para manutenção predi-

tiva proporcionaram como principais ganhos: o conhe- cimento sobre janelas de inspeção termográfica e seu cor- reto emprego em painéis elétricos, a revisão de normas Petrobras e brasileiras sobre a técnica, bem como da ementa do curso interno da Companhia, contemplando con- siderações sobre as incertezas de medição, o apoio à im- plantação do software Píton no Cenpes e em outras Unidades Operacionais da empresa e o início dos estudos quanto a aplicação de termografia na inspeção de soldas.

Fomentou-se o desenvolvimento nacional de sensores de ondas guiadas robustos, confiáveis, baratos e de instalação simples, com a finalidade de permanecerem acoplados à superfície de tubos (até 70ºC), viabilizando a monitoração, a partir de uma única posição, de dezenas de metros da tubulação quanto ao seu estado de corrosão.

A capacitação nacional em ondas guiadas decorrente deste projeto está viabilizando novos desenvolvimentos de interesse da Petrobras, sem equivalente no mercado, como colares de monitoração para dutos submarinos e sistema de ondas guiadas para monitoração da corrosão em tanques e cascos de navios.

O sistema comercial wireless Permasense, o qual foi im- plantado na Refinaria Landulpho Alves (RLAM), foi avalia- do no escopo deste projeto apresentando resultados satis- fatórios.

Foram disponibilizados três protótipos distintos baseados em sistemas de perfilometria ótica a laser (Perola), os quais se prestam à inspeção de tubulações e dutos nos diâmetros de 4”, 6” e 10”, sendo toleradas pequenas variações nestas dimensões. Os sistemas se prestam à medição precisa de diâmetro interno, com detecção de perdas de espessura, ovalizações, mossas e depósitos.

Adicionalmente foi disponibilizado um protótipo externo (Perola-E), capaz de realizar o dimensionamento preciso do perfil de corrosão externa de um duto, tubulação ou equipamento, além de poder obter o perfil geométrico de componentes ou peças, mapeando suas respectivas varia- ções dimensionais.

O projeto se encerra após sete anos e meio de atividades, entregando como produtos: cinco protótipos de ferramentas, diversos procedimentos de inspeção, conhecimento técnico na forma de normas Petrobras, brasileiras e internacionais, laudo técnico sobre um sistema de monitoração da corrosão disponível no mercado e dois softwares.

Considera-se que o projeto também contribuiu na capaci- tação de empregados da Companhia, além de colaboradores externos.

4 – REFERÊNCIAS

[1] Marinho, C. A., Rabello, J.M., Aiub, M., Iguchi, E., Lopes, R., Oliveira, D.F., Silva, A.S.S., Castro, L., Ferreira, L., Santos, S., Milani, H., Freitas, N. “Radiografia Computadorizada para Inspeção de Soldas: O Processo de Qualificação e Validação de Procedimentos de Inspeção da Petrobras”. XXVIII ConaEnd - Congresso Nacional de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção, São Paulo – SP, Brasil, Anais do ConaEnd, 2010;

[2] Oliveira, D.F., Nascimento, J.R., Machado, A.S., Marinho, C. A., Aiub, M., Hohemberger, J.M., Iguchi, E., Lopes, R.; “Validation of Procedures for Welding Inspection Using Computed Radiography”. In: 11th European Conference on Non Destructive Testing - ECNDT 2014, Praga, República Tcheca, 2014.

[3] Nascimento, J.R.; Oliveira, D.F.; Machado, A.S.; Iguchi, E.T.; Hohemberger, J.M.; Aiub, M.; Lopes, R.T.; “Validação de Procedimentos de Inspeção de Soldas por Radiografia Computadorizada para a Técnica de PDVS”. In: 12ª Coteq, Conferência de Tecnologia, Porto de Galinhas-PE, Brasil, 2013;

[4] Marinho, C. A., Centeno, T.M., Delgado, M.R., Lucas, L.A., Fylyk, V., Solis, T., Suyama, F.; “Implementação de um Sistema Computacional de Suporte à Interpretação de Radiografia de Soldas”. XXXIIConaEnd&IEV - Congresso Nacional de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção, São Paulo – SP, Brasil, Anais do ConaEnd, 2014;

[5] Marinho, C. A.; “Considerações sobre Janelas Infraver- melhas, Segurança Industrial e Inspeção Preditiva na Indús- tria”. XXVIIIConaEnd&IEV - Congresso Nacional de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção, São Paulo – SP, Brasil, Anais do ConaEnd, 2010;

[6] Marinho, C. A.; “Técnica se Termografia – Considerações sobre a Incerteza de Medição”. In: 11ª Coteq, Conferência de Tecnologia, Porto de Galinhas-PE, Brasil, 2011;

[7] Marinho, C. A., Soares, I.A.; “Confiabilidade Metrológica em Termografia: Testes de Verificação da Calibração”. XXX CONAEND&IEV - Congresso Nacional de Ensaios Não Destru- tivos e Inspeção, São Paulo – SP, Brasil, Anais do ConaEnd2012;

[8] Marinho, C. A., Souza, C., Soares, I.A.; “Termografia na Detecção de Trincas Superficiais em Aço”. XXXConaEnd&IEV - Congresso Nacional de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção, São Paulo – SP, Brasil, Anais do CONAEND, 2012;

[9] Marinho, C. A., Craidy, P.S.; “Termografia na Inspeção de Soldagem de Arames”. XXXIIConaEnd&IEV - Congresso Nacional de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção, São Paulo – SP, Brasil, Anais do ConaEnd, 2014;

[10] http://www.permasense.com/, acessado em setembro de 2016.

a

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c a l e n d á r i o

OUTUBRO DATA LOCALULTRASSOM N3 17 a 28 ABENDI NR12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 19 a 21 ABENDI/ SÃO LUIS/MA GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DOS END’S 25 e 26 ABENDI LASER SCANNER PARA INSPEÇÃO DE PONTES E VIADUTOS 26 e 27 ABENDI

UNIDADE BAHIA OUTUBRO DATAULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA – NOTURNO 10 a 20CONTROLE DIMENSIONAL N2 - CALDEIRARIA E TUBULAÇÃO – NOTURNO 10/10 a 21/11INSPETOR DE TESTE DE ESTANQUEIDADE – NOTURNO 17 a 26LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 – NOTURNO 17/10 a 05/11ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA – NOTURNO 24/10 a 03/11PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NÍVEL 2 – NOTURNO 24/10 a 12/11CONTROLE DIMENSIONAL DE TOPOGRAFIA INDUSTRIAL – NOTURNO 24/10 a 29/11

NOVEMBRO DATA LOCALBÁSICO DE END 7 a 11 ABENDICOMPLEMENTAÇÃO PARA N2 - NORMA AWS D1.1 7 a 24 FBTS/ABENDIMEDIÇÃO DE ALONGAMENTO/TENSÃO EM PARAFUSOS PELO MÉTODO DE ULTRASSOM 8 e 9 ABENDIRECICLAGEM PARA PROFISSIONAIS EM FASE DE RENOVAÇÃO E RECERTIFICAÇÃO DE US 17 e 18 ABENDINIVELAMENTO N3 - DE ACORDO COM A NA-001 E NA-003 21/11 a 2/12 ABENDINOVA NR13 - CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÃO 23 a 25 ABENDI/NE MACEIÓ/ALANÁLISE DE CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO 28 ABENDIRADIOGRAFIA DIGITAL: PRINCÍPIOS E NORMAS 28 a 30 ABENDI

NOVEMBRO DATAULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA – NOTURNO 7 A 17ULTRASSOM NÍVEL 2 – NOTURNO 7/11 a 7/12INSPETOR DE TESTE DE ESTANQUEIDADE– NOTURNO 21 a 30 LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 – NOTURNO 21/11 a 10/12

UNIDADE SÃO PAULO OUTUBRO DATAULTRASSOM NÍVEL 2 COMPLEMENTO – DIURNO 10 a 24ULTRASSOM PHASED ARRAY NÍVEL 2 – DIURNO 10 a 26ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA – NOTURNO 17 a 26TESTE POR PONTOS NÍVEL 2 – NOTURNO 17/10 a 1/11ULTRASSOM NÍVEL 1 CHAPA LAMINADA – NOTURNO 17/10 a 1/11CONTROLE DIMENSIONAL DE TOPOGRAFIA INDUSTRIAL – DIURNO 17/10 a 10/11ULTRASSOM NÍVEL 2 – NOTURNO 17/10 a 17/11CONTROLE DIMENSIONAL N2 - CALDEIRARIA E TUBULAÇÃO – NOTURNO 24/10 a 3/12DETECÇÃO DE VAZAMENTOS NÍVEL 2 – DIURNO 25 a 28DETECÇÃO DE VAZAMENTOS NÍVEL 1 – DIURNO 26 a 28LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 – DIURNO 31/10 a 14/11PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NÍVEL 2 – NOTURNO 31/10 a 21/11

NOVEMBRO DATAULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA - DIURNO 7 a 11ULTRASSOM NÍVEL 1 CHAPA LAMINADA - DIURNO 7 a 17PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NÍVEL 2 - DIURNO 7 a 21

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UNIDADE TAUBATÉ OUTUBRO DATAULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA – DIURNO 10 a 20CONTROLE DIMENSIONAL N2 - CALDEIRARIA E TUBULAÇÃO – DIURNO 10/10 a 21/11INSPETOR DE TESTE DE ESTANQUEIDADE – DIURNO 17 a 26LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 – DIURNO 17/10 a 05/11ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA – DIURNO 24/10 a 03/11PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NÍVEL 2 – DIURNO 24/10 a 12/11CONTROLE DIMENSIONAL DE TOPOGRAFIA INDUSTRIAL – DIURNO 24/10 a 29/11

LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 – NOTURNO 7 a 26ULTRASSOM NÍVEL 2 – DIURNO 7 a 28CONTROLE DIMENSIONAL N2 - MONTAGEM DE MÁQUINAS – DIURNO 14/11 a 16/12ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA – NOTURNO 21 a 30ULTRASSOM NÍVEL 1 CHAPA LAMINADA – NOTURNO 21/11 a 06/12ULTRASSOM NÍVEL 2 – NOTURNO 21/11 a 20/12LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 – DIURNO 28/11 a 09/12PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NÍVEL 2 – NOTURNO 28/11 a 17/12DETECÇÃO DE VAZAMENTOS NÍVEL 2 – DIURNO 29/11 a 02/12DETECÇÃO DE VAZAMENTOS NÍVEL 1 – DIURNO 30/11 a 02/12

NOVEMBRO DATALÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 – DIURNO 21/11 a 02/12INSPETOR DE TESTE DE ESTANQUEIDADE – DIURNO 28/11 a 02/12

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