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Page 1: CONSTITUIÇÕES - Capuchinhos...4. Documentos do Magistério AlTOR João Paulo II. Alocução no Capítulo Geral da TOR (15/5/1989). AlVatII Paulo VI. Alocução na última sessão
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CONSTITUIÇÕESDOS

IRMÃOS MENORES CAPUCHINHOS

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Texto traduzido do original italiano porFr. José Joaquim Lopes da Silva Morgado

Colaboraram nesta edição:Fr. José LopesFr. Miguel Pinto GriloFr. Fernando Gustavo da Silva VenturaFr. Américo dos Santos CostaFr. Luís Manuel Novais LeitãoFr. Fernando Alberto Pedrosa Cabecinhas

1ª edição: Lisboa, 2018

Pré-impressãoDepartamento Gráfico da Difusora BíblicaImpressão e acabamentoEmpresa do DIÁRIO DO MINHO, Lda

ISBN 978-972-652-351-2Depósito Legal n.º

Edição da Cúria Provincial Província Portuguesa dos Irmãos Menores CapuchinhosAvenida Conselheiro Barjona de Freitas, 121500-204 LISBOA [email protected] www.capuchinhos.org

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As Constituições têm como finalidade ajudar-nos, nas diferentescircunstâncias da vida, a observar a Regra da melhor ma-neira, a salvaguardar a nossa identidade e a expressá-la con-cretamente.

Nelas encontramos um meio seguro de nossa renovação espiri-tual em Cristo e uma ajuda válida para realizarmos a con-sagração da vida, que cada Irmão ofereceu totalmente aDeus.

Observemos estas Constituições, às quais estamos obrigados emvirtude da nossa profissão religiosa, não como servos, mascomo filhos, aspirando ardentemente a amar a Deus sobretodas as coisas, prestando atenção à voz do Espírito Santoque nos ensina, comprometidos com a glória de Deus e asalvação do próximo.

A observância das Constituições ajudar-nos-á, não somente a ob-servar a Regra que prometemos, mas também a lei divina eos conselhos evangélicos. Nas dificuldades enfrentadas poramor de Jesus Cristo, será abundante a nossa consolação etudo poderemos n’Aquele que nos conforta, pois em tudonos dará inteligência Aquele que é Sabedoria de Deus e aconcede a todos com abundância.

(Const. 9, 1-3; 188, 3)

Divino Espírito Santo,que sois o “Ministro Geral” da nossa Fraternidade:

– Ajudai-nos a encontrar nas Constituiçõesum meio seguro de renovação em Cristoe um auxílio para observarmos a Regra,não como servos, mas como vossos filhos.

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SIGLAS E ABREVIATURAS

1. Documentos do Concílio Vaticano IIAA Apostolicam actuositatemAG Ad gentesCD Christus DominusDH Dignitatis humanaeDV Dei VerbumGS Gaudium et spesIM Inter mirificaLG Lumen gentiumNA Nostra aetateOT Optatam totiusPC Perfectae caritatisPO Presbyterorum OrdinisSC Sacrosanctum ConciliumUR Unitatis redintegratio

2. Reforma litúrgica e livros litúrgicosDMC Directório para a Missa com Crianças.EucP Eucharistiae participationem. Carta da Congregação

para o Culto Divino sobre as Orações Eucarísticas (1973).IGMR Institutio generalis Missalis Romani.LC Laudis canticum. Constituição apostólica de Paulo VI

(01/11/1970).MR Missale Romanum.MystP Mysterii Paschalis. Carta apostólica de Paulo VI (14/2/

1964).NG Normas gerais para a organização do Ano litúrgico e do

Calendário (21/3/1969).

OrEuc Oração eucarística. PNLH Princípios e normas da Liturgia das Horas.PPL Diretório sobre piedade popular e liturgia. Congregação

para o Culto divino e a disciplina dos sacramentos(17/12/2001).

Pref Prefácio.PR Presb Pontifical Romano. Ordenação dos presbíteros.RitoProf Rito romano-seráfico da Profissão religiosa.

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3. Código de Direito CanónicoCIC Código de Direito Canónico.

4. Documentos do MagistérioAlTOR João Paulo II. Alocução no Capítulo Geral da TOR

(15/5/1989).AlVat II Paulo VI. Alocução na última sessão do Vaticano II

(7/12/1965).Aud.2010 Bento XVI. As Ordens mendicantes. Audiência geral de 13

janeiro de 2010.CEC Catecismo da Igreja Católica.CL Christifideles laici. Exortação apostólica de João Paulo II

(30/12/1988).Colab A colaboração entre os institutos para a formação. Congre-

gação para a Vida consagrada (8/12/1998).CompDSI Compêndio da doutrina social da Igreja. Pontifício Conselho

Justiça e Paz (26/5/2006).CV Caritas in veritate. Carta encíclica de Bento XVI (29/6/2009).DD Dies Domini. Carta apostólica de João Paulo II (31/05/1998).DimCont A dimensão contemplativa da vida religiosa. Congregação

para a Vida consagrada (4/3/1980).DiscONU Paulo VI. Discurso na ONU (4/10/1965).EA Ecclesia in America. Exortação apostólica pós-sinodal de

João Paulo II (22/1/1999).

EclSan Ecclesiae sanctae. Carta apostólica de Paulo VI (6/8/1966).EclSuam Ecclesiam suam. Carta encíclica de Paulo VI (6/8/1964).EN Evangelli nuntiandi. Exortação apostólica de Paulo VI

(8/12/1975).ET Evangelica Testificatio. Exortação apostólica de Paulo VI

(29/6/1971).Euntes Euntes in mundum. Carta apostólica de João Paulo II no

milénio do “baptismo” da Rússia, Kiev (25/1/1988).EV Evangelium vitae. Carta encíclica de João Paulo II

(2/3/1995).Faciem tuam Faciem tuam, Domine, requiram: o serviço da autoridade e a

obediência. Congregação para a Vida consagrada (11/5/2008).

FC Familiaris consortio. Exortação apostólica de João PauloII (22/11/1981).

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Gaudio Gaudio magno. Mensagem de Paulo VI aos capitulares deOrdens e Congregações religiosas (23/5/1964).

Ivanov João Paulo II. Discurso no Simpósio internacional sobre“Ivanov e a cultura de seu tempo” (28/5/1983).

LE Laborem exercens. Carta encíclica de João Paulo II sobreo trabalho humano (14/9/1981).

Lviv João Paulo II. Mensagem aos participantes do Congressode Lviv (Ucrânia) pelo 150° aniversário do nascimentode Vladimir Soloviev (20/10/2003).

MC Marialis cultus. Exortação apostólica de Paulo VI(2/2/1974).

MD Mulieris dignitatem. Carta apostólica de João Paulo II(15/8/1988).

MenCRB João Paulo II. Mensagem à Assembleia geral da Confe-rência dos Religiosos do Brasil (11/7/1986).

NMI Novo millennio ineunte. Carta apostólica de João Paulo II(16/1/2001).

Orient Orientale lumen. Carta encíclica de João Paulo II (2/5/1995).Paenit Paenitemini. Constituição apostólica de Paulo VI (17/2/1966).Potissimum Potissimum institutioni. Directivas sobre a formação nos

institutos religiosos. Congregação para a Vida consa-grada (2/2/1990).

RatioSac Ratio fundamentalis institutionis sacerdotalis. Congregaçãopara a Educação católica (19/3/1988).

RD Redemptionis donum. Exortação apostólica de João PauloII (25/3/1984).

Ripartire A partir de Cristo: um renovado empenho da vida consagradano terceiro milénio. Congregação para a Vida consagrada.(19/5/2002).

RM Redemptoris Mater. Carta encíclica de João Paulo II(25/3/1987).

RMi Redemptoris missio. Carta apostólica de João Paulo II(7/12/1990).

Sínodo2008 A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja. XII Assem-bleia geral ordinária do Sínodo dos Bispos: 5-26 outubro2008.

SRS Sollicitudo rei socialis. Carta encíclica de João Paulo II(30/12/1987).

TMA Tertio millennio adveniente. Carta apostólica de João Paulo II (10/11/1994).

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VC Vita consecrata. Exortação apostólica pós-sinodal de JoãoPaulo II (25/3/1996).

VD Verbum Domini. Exortação apostólica de Bento XVI(30/9/2010).

VitaFrat A vida fraterna em comunidade. Congregação para a Vidaconsagrada (2/2/1994).

VitaRel A vida religiosa no ensinamento da Igreja. Seus elementos es-senciais nos institutos dedicados às obras de apostolado. Con-gregação para a Vida consagrada (31/3/1983)

5. Escritos de São Francisco e Santa Clara Ad AdmoestaçõesBnL Bênção a Frei Leão 1Clr Carta aos Clérigos (1ª redação)2Clr Carta aos Clérigos (2ª redação)Cnt Cântico do Irmão Sol (1225) 1Cst Carta aos Custódios (1ª redação)2Cst Carta aos Custódios (2ª redação)1Fi Carta aos Fiéis (1ª redação)2Fi Carta aos Fiéis (2ª redação)CtAnt Carta a Santo AntónioCtL Carta a Frei LeãoExL Exortação ao louvor de DeusFV Forma de Vida para Santa ClaraGv Carta aos GovernantesLD Louvores ao Deus altíssimo (1224)LH Louvor a Deus nas horas canónicasMn Carta a um MinistroOC Oração diante do CrucifixoOP Ofício da Paixão do SenhorOrd Carta a toda a OrdemPA Perfeita AlegriaPE Palavras de exortação: Audite, poverelle (1125)PN Paráfrase ao Pai-nossoRB Regra bulada (1223)RE Regra para os EremitériosRnB Regra não bulada (1221)RSC Regra de Santa Clara de Assis

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SM Saudação à bem-aventurada Virgem MariaSV Saudação às VirtudesTest Testamento (1226)TestC Testamento de Santa Clara de AssisTestS Testamento de Sena (Abril-Maio de 1226)UV Última vontade a Santa Clara

6. Biografias de Francisco de AssisAP Anónimo perusino [Primórdios da Ordem] AS Aliança sagrada [Sacrum Commercium]CA Compilação de Assis [Legenda perusina] 1Cel Primeira Vida, de Tomás de Celano2Cel Segunda Vida, de Tomás de Celano3Cel Tratado dos Milagres, de Tomás de CelanoClar Livro das crónicas ou das tribulações da Ordem dos Frades Me-

nores, de Ângelo ClarenoCSE Considerações sobre os sagrados estigmasEP Espelho de perfeiçãoFior I Fioretti de São Francisco3InB Terceira Carta à beata Inês da Boémia LM Legenda maior, de Boaventura de BagnoregioLm Legenda menor, de Boaventura de BagnoregioLTC Legenda dos Três Companheiros

7. Crónicas e outros testemunhosColpetrazzo Bernardino da Colpetrazzo, Historia Ordinis Fratrum Mi-

norum Capuccinorum (1525-1593). Editada por Melchiorreda Pobladura (Monumenta historica OFMCap. 4), Roma1941.

Eccleston Tomás de Eccleston. O estabelecimento dos frades me-nores na Inglaterra.

Gualtiero Gualtiero di Gisburn.

8. Documentos da Ordem e para a Ordem AlCG 1968 Paulo VI, Alocução ao Capítulo Geral de

21/10/1968, in Analecta OFMCap 84 (1968).AlCG 1974 Paulo VI, Alocução ao Capítulo Geral de

30/10/1974, in Analecta OFMCap 90 (1974).AlCG 1988 João Paulo II, Alocução ao Capítulo Geral de

12/7/1988, in Analecta OFMCap 104 (1988).

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AlCG Conv Bento XVI, Alocução ao Capítulo Geral OFM-Conv e à Comunidade do Sacro Convento (Assis,17/6/2007).

AOFMCap Analecta da Ordem dos Frades Menores Capu-chinhos.

AssOFS Estatuto para a assistência espiritual e pastoral daOrdem Franciscana Secular, aprovado pela Confe-rência dos Ministros gerais da Primeira OrdemFranciscana e da TOR (25/3/2002).

Carraro-Carta F. R. Carraro, Carta ao Ministro provincial deAbruzzo, in Statuto particolare dei Frati MinoriCappuccini di Abruzzo (L’Aquila, 1988).

CarraroRelat Flavio Roberto Carraro. Relatório sobre o estadoda Ordem no sexênio 1982-1988.

CC Constituições dos Frades Menores Capuchinhos. CorriveauCirc-9 J. Corriveau, “Eis que vos envio por todo o mundo,

para que deis testemunho com palavra e obras”. Cartacircular n. 9 (3/2/1996).

CorriveauCirc-11 J. Corriveau, Fraternidade evangélica. Carta circu-lar n. 11 (2.2.1997).

CorriveauCirc-15 J. Corriveau, Solidariedade e interdependência. Cartacircular n. 15 (1/11/1999).

CorriveauCirc-17 J. Corriveau, A graça de trabalhar. Reflexões sobreo VI CPO. Carta circular n. 17 (3/3/2000).

CorriveauCirc-20 J. Corriveau, Fraternidade evangélica num mundoque muda. Identidade, missão, animação. Carta cir-cular n. 20 (31/3/2002).

CorriveauCirc-24 J. Corriveau. “Vai aos meus irmãos”. Escolhas cora-josas para um mundo mais fraterno. Carta circularn. 24 (22/5/2005).

CorriveauRelat-2006 J. Corriveau, Relatório ao Capítulo geral de 2006.CorriveauPobres J. Corriveau, Os pobres, nossos mestres. Carta do

Ministro General sobre o VI CPO (2/12/1999).ConstOFS Constituições da Ordem Franciscana Secular.Esteiras João Paulo II, Mensagem aos Capuchinhos italianos

por ocasião do Capítulo das Esteiras (22/10/2003).FormPós Formação para a vida franciscana. O pós-noviciado.

Documento final do Encontro internacional sobreo pós-noviciado, Assis 5-25/9/2004, in AnalectaOFMCap 120 (2004) 1041-1053.

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JöhriCirc-2008 Mauro Jöhri. Reavivemos a chama do nosso carisma!Carta circular (8/12/2008).

JöhriCirc-2009Mauro Jöhri, A missão no coração da Ordem. Carta circular (29/11/2009).

JöhriCirc-2010Mauro Jöhri, Levanta-te e caminha! Carta circular n. 8 (29/11/2010).

OG Ordenações dos Capítulos Gerais da OrdemPFP Plano geral de formação permanente (29/11/1999).Postulado O Postulado dos frades menores capuchinhos.“Esco-

lher para ser”, in Pastoral vocacional e Postulado.RegraOFS Regra da Ordem Franciscana Secular.RywalskiRelat P. Rywalski, Relatório sobre o estado da Ordem

nos anos de 1976-1982.

9. Conselhos Plenários da Ordem I CPO Primeiro Conselho Plenário da Ordem (Quito 1971)II CPO Segundo Conselho Plenário da Ordem (Taizé 1973)III CPO Terceiro Conselho Plenário da Ordem (Mattli 1978)IV CPO Quarto Conselho Plenário da Ordem (Roma 1981)V CPO Quinto Conselho Plenário da Ordem (Garibaldi 1986)VI CPO Sexto Conselho Plenário da Ordem (Assis 1998)VII CPO Sétimo Conselho Plenário da Ordem (Assis 2004)

10. Sagrada Escritura 1 Cor 1.ª Carta aos Coríntios1 Jo 1.ª Carta de S. João1 Pe 1.° Carta de S. Pedro1 Tm 1.ª Carta a Timóteo1 Ts 1.ª Carta aos Tessalonicenses2 Cor 2.ª Carta aos Coríntios2 Jo 2.ª Carta de S. João2 Pe 2.° Carta de S. Pedro2 Tm 2.ª Carta a Timóteo2 Ts 2.ª Carta aos TessalonicensesAp Apocalipse de JoãoCt Cântico dos CânticosDt DeuteronómioEf Carta aos EfésiosFl Carta aos Filipenses

Gl Carta aos GálatasCl Carta aos ColossensesGn GénesisHeb Carta aos HebreusIs Profeta IsaíasJo Evangelho de S. JoãoJr Profeta JeremiasLc Evangelho de S. LucasMc Evangelho de S. MarcosMt Evangelho de S. MateusRm Carta aos RomanosSb SabedoriaSl SalmosTb TobiasTg Carta de S. TiagoTt Carta a Tito

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REGRADOS IRMÃOS MENORES

DO SERÁFICO PAI SÃO FRANCISCO

[Honório, bispo, servo dos servos de Deus, aos diletos filhos, Irmão Fran-cisco e demais Irmãos da Ordem dos Irmãos Menores, saudação e bênçãoapostólica. Costuma a Sé Apostólica anuir aos piedosos votos e deferir osdesejos honestos dos que imploram o benévolo favor. Por este motivo, diletosfilhos no Senhor, propícios às vossas piedosas súplicas, confirmamos, comautoridade apostólica, a Regra de vossa Ordem, aprovada pelo nosso prede-cessor, o Papa Inocêncio, de saudosa memória, registada nas presentes le-tras, e a munimos com a proteção do presente escrito. A Regra é esta:]

[CAPÍTULO I]Em nome do Senhor!

Começa a Vida dos Irmãos Menores:1A Regra e Vida dos Irmãos Menores é esta: observar o santo

Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, vivendo em obediência,sem nada de próprio e em castidade. 2O irmão Francisco prometeobediência e reverência ao senhor Papa Honório e aos seus sucesso-res canonicamente eleitos e à Igreja Romana; e os demais irmãos obe-deçam ao irmão Francisco e aos seus sucessores.

[CAPÍTULO II]Dos que querem abraçar esta Vida e como hão de ser recebidos

1Os que quiserem abraçar esta Vida e para isso vierem ter com osnossos irmãos, sejam enviados aos Ministros Provinciais, pois só eles,e ninguém mais, podem receber irmãos. 2E os Ministros diligente-

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mente os examinem acerca da Fé Católica e dos Sacramentos da Igreja.3E, se eles crerem em todas estas coisas e as quiserem fielmente profes-sar e observar com firmeza até ao fim, 4e se não têm esposas – ou, se astêm, suas esposas já entraram nalgum mosteiro ou lhes deram licençacom autorização do Bispo diocesano, tendo elas primeiro feito voto decontinência e sendo de tal idade que não deem lugar a más suspeitas–, 5digam-lhes a palavra do santo Evangelho: que vão, vendam todasas suas coisas e distribuam pelos pobres o seu preço (cfr. Mt 19,21). 6Seo não puderem fazer, baste-lhes a boa vontade.

7E os irmãos e seus Ministros não ponham cuidados nos seus benstemporais, a fim de que eles os distribuam como o Senhor lhes inspirar.8Mas, se pedirem conselho, os Ministros possam mandá-los a pessoastementes a Deus, que bem os aconselhem na maneira de repartir osseus haveres pelos pobres. 9Feitas estas coisas, deem-lhes o hábito deprova, ou seja: duas túnicas sem capuz e o cordão, bragas e caparãoaté à cinta; 10a não ser que os mesmos Ministros casualmente outracoisa julguem melhor segundo Deus.

11E, acabado o ano de prova, prometendo eles observar sempre estavida e esta Regra, sejam recebidos à obediência. 12E de modo algum lhesserá depois lícito sair desta Religião, conforme está mandado pelo se-nhor Papa; porque, segundo o santo Evangelho: 13“Ninguém que lançaa mão ao arado e olha para trás, é apto para o Reino de Deus” (Lc 9,62).14E os que já prometeram obediência, usem uma túnica 15com capuz, eoutra sem capuz, se a quiserem; e, em 16 caso de necessidade, possam an-dar calçados. E todos os irmãos se vistam com hábitos pobrezinhos epossam remendá-los de burel e outros pedaços com a bênção do Senhor.17E a todos admoesto e exorto que não desprezem nem julguem os ho-mens que virem com vestidos macios e coloridos e usar comidas e be-bidas delicadas; mas, antes, cada um a si mesmo se julgue e despreze.

[CAPÍTULO III]Do Ofício Divino e jejum,

e como os Irmãos devem andar pelo mundo1Os clérigos rezem o Ofício divino segundo a ordem da santa Igreja

Romana, 2à exceção do saltério, pelo que podem ter breviários. 3E osleigos rezem vinte e quatro Pai-Nossos por Matinas; por Laudes cinco;e sete por cada uma das horas de Prima, Tércia, Sexta e Noa; por Vés-

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peras doze e por Completas sete. 4E orem pelos defuntos. 5E jejuem osirmãos desde a festa de Todos os Santos até ao Natal do Senhor. 6Masa santa Quaresma, que começa na Epifania e se estende por quarentadias contínuos, a qual o Senhor com o seu santo jejum consagrou (cfr.Mt 4,2), os que voluntariamente a jejuam, sejam benditos do Senhor, eos que a não queiram jejuar, não sejam obrigados; 7mas jejuem a outraQuaresma até à Ressurreição do Senhor. 8E não têm os irmãos obriga-ção 9de jejuar noutros dias, a não ser à sexta-feira. Mas quando houvermanifesta necessidade, não sejam obrigados ao jejum corporal.

10Aconselho, admoesto e exorto no Senhor Jesus Cristo a todos osmeus irmãos que, quando vão pelo mundo, não litiguem, nem ques-tionem (cfr. 2Tim 2,14), nem julguem os demais; 11mas sejam mansos,pacíficos e modestos, sossegados e humildes, e a todos falem hones-tamente, como convém. 12E não andem a cavalo, a não ser que a issoos obrigue necessidade manifesta ou enfermidade.

13Em qualquer casa em que entrarem, digam antes de mais nada:14A paz esteja nesta casa (cfr. Lc 10,5). E, segundo o santo Evangelho,possam comer de todo o alimento que lhes apresentarem (cfr. Lc 10,8).

[CAPÍTULO IV]Que os Irmãos não recebam dinheiro

1Mando firmemente a todos os irmãos que de nenhum modo re-cebam dinheiro ou pecúnia, nem por si nem por intermediários. 2Todavia, os Ministros e Custódios, mas só eles, ponham solícito cui-dado, por amigos espirituais, em socorrer as necessidades dos enfer-mos e em vestir os demais irmãos, como virem que é preciso, conformeos lugares e os tempos e as regiões frias; 3salvaguardando sempre, comoestá dito, o não receberem dinheiro ou pecúnia.

[CAPÍTULO V]Do modo de trabalhar

1Os irmãos a quem o Senhor deu a graça de trabalhar, trabalhemfiel e devotamente, 2de maneira que, afugentada a ociosidade, ini-miga da alma, não apaguem o espírito (cfr. 1 Ts 5,19) da santa oraçãoe devoção, ao qual todas as demais coisas temporais devem servir.

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3Como recompensa pelo trabalho, recebam as coisas necessáriasao corpo para si e seus irmãos, exceto dinheiro ou pecúnia; 4e istohumildemente, como convém a servos de Deus e seguidores da san-tíssima pobreza.

[CAPÍTULO VI]Que os Irmãos nada tenham de seu,

do pedir esmola e dos Irmãos enfermos1Os irmãos nada tenham de seu, nem casa, nem lugar, nem coisa

alguma. E como peregrinos e forasteiros neste mundo (cfr. Gn 23,4; Sl38,13; 1 Pe 2,11), servindo o Senhor em pobreza e humildade, com con-fiança vão pedir esmola. 3E não devem ter vergonha, porque tambémo Senhor por nós se fez pobre neste mundo (cfr. 2 Cor 8,9). 4Esta é a ex-celência da altíssima pobreza que a vós, caríssimos irmãos meus, vosconstituiu herdeiros e reis do Reino dos Céus, fez-vos pobres de coisastemporais, mas enriqueceu-vos de virtudes (cfr. Tg 2,5).

5Seja esta a herança que vos leva à terra dos vivos (cfr. Sl 141,6). 6To-talmente apegados a ela, muito amados irmãos, nenhuma outra coisaem nome de nosso Senhor Jesus Cristo debaixo do céu jamais queiraister. 7E onde quer que os irmãos se encontrem, mostrem-se familiaresuns com os outros. 8E confiadamente um ao outro manifeste as suas ne-cessidades; pois se a mãe nutre e ama o seu filho carnal, com quantamais solicitude não deve cada um amar e nutrir a seu irmão espiritual(cfr. 1 Ts 2,7). 9E se algum dos irmãos cair enfermo, os outros irmãos odevem servir como queriam ser servidos (cfr. Mt 7,12).

[CAPÍTULO VII]Da penitência a impor aos Irmãos que pecarem

1Se alguns dos irmãos, por instigação do inimigo, cometeremqualquer pecado grave, daqueles cuja absolvição esteja, entre os ir-mãos, reservada aos Ministros Provinciais, os ditos irmãos devem aeles recorrer o mais cedo que possam, sem tardança. 2E os Ministros,se são sacerdotes, com misericórdia, imponham-lhes a penitência; masse não são sacerdotes, mandem-nos a sacerdotes da Ordem que lhesimponham a penitência, conforme, segundo Deus, melhor lhes pare-

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cer. 3E não se irritem nem perturbem por causa do pecado de algum,porque a ira e a perturbação impedem a caridade em si e nos outros.

[CAPÍTULO VIII]Da eleição do Ministro Geral desta Fraternidade

e do Capítulo de Pentecostes1Todos os irmãos tenham sempre a um dos irmãos por Ministro

Geral e servo de toda a Fraternidade; e firmemente lhe obedeçam.2E, quando este morrer, os Ministros Provinciais e Custódios deem--lhe sucessor no Capítulo de Pentecostes, no qual os Ministros Pro-vinciais são obrigados a reunir-se onde o Ministro Geral determinar;3e isto de três em três anos, ou noutro período de tempo maior oumenor, conforme o dito Ministro ordenar.

4E se alguma vez parecer aos Ministros Provinciais e Custódiosque o Ministro Geral não é suficiente para serviço e utilidadecomum dos irmãos, aqueles a quem a eleição compete, em nomedo Senhor elejam outro para o seu lugar. 5Depois do Capítulo dePentecostes, cada um dos Ministros Provinciais e Custódios, se qui-ser e lhe parecer bem, no mesmo ano reúna uma vez os seus irmãosem Capítulo.

[CAPÍTULO IX]Dos Pregadores

1Os irmãos não preguem na diocese de qualquer bispo, se ele aisso se opuser. 2E nenhum irmão ouse, de algum modo, pregar aopovo se não tiver sido examinado e aprovado pelo Ministro Geraldesta Fraternidade e se ele não lhe tenha dado o ofício de pregar.3Também admoesto e exorto os irmãos a que, nas pregações quefazem, seja seu falar ponderado e casto (cfr. Sl 11,7; 17,31), 4edificantee útil ao povo, denunciando os vícios e inculcando as virtudes, o cas-tigo e a glória em sermões pequenos, porque também o Senhor fezalocuções breves sobre a terra (cfr. Rm 9,28).

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[CAPÍTULO X]Da admoestação e correção dos Irmãos

1Os irmãos que são Ministros e servos dos outros irmãos, visiteme admoestem seus irmãos, corrijam-nos com humildade e caridade,e não lhes mandem nada que seja contra a sua alma ou contra anossa Regra. 2Mas os irmãos súbditos lembrem-se que, por Deus, re-nunciaram a suas próprias vontades. 3Pelo que, firmemente, lhesmando que obedeçam a seus Ministros em tudo o que prometeramao Senhor guardar e não é contra a sua alma e a nossa Regra. 4E ondequer que se encontrem os irmãos, e vejam que não podem observarespiritualmente a Regra, devam e possam recorrer aos seus Minis-tros. 5E os Ministros recebam-nos com caridade e benignidade, e tãofamiliares se lhes mostrem, que possam eles falar-lhes e tratá-loscomo senhores a seus servos; 6pois assim deve ser: que os Ministrossejam servos de todos os irmãos.

7Admoesto e exorto no Senhor Jesus Cristo a que os irmãos seguardem de toda a soberba, vanglória, inveja, avareza (cfr. Lc 12,15),cuidados e solicitude das coisas deste mundo (cfr. Mt 13,22), de dizermal ou de murmurar de alguém; e os que não sabem letras não cui-dem de as aprender.

8Atendam, antes, ao que sobre todas as coisas devem desejar: 9tero espírito do Senhor e a sua santa obra, orar sempre a Deus com umcoração puro e ter humildade, paciência nas perseguições e enfermi-dades e amar os que nos perseguem, insultam e acusam, porque diz oSenhor: 10“Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem ecaluniam” (Mt 5,44). “Bem-aventurados os que sofrem perseguiçãopor amor da justiça, porque deles é o Reino dos céus” (Mt 5,10). “E oque perseverar até ao fim, esse será salvo” (Mt 10,22).

[CAPÍTULO XI]Que os Irmãos não entrem nos mosteiros das freiras

1Mando firmemente a todos os irmãos que não tenham familia-ridades ou conversas suspeitas com mulheres; 2e não entrem nosmosteiros das freiras, senão com licença especial da Sé Apostólica.3E não se façam compadres de homens ou de mulheres, não vá su-ceder que por esse motivo nasça algum escândalo entre os irmãosou a respeito dos irmãos.

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[CAPÍTULO XII]Dos Irmãos que vão para entre os mouros e entre outros infiéis

1Os irmãos que, por divina inspiração, quiserem ir para entre osmouros e outros infiéis, peçam licença aos seus Ministros Provin-ciais. 2Mas os Ministros só deixem partir os que lhes parecerem ca-pazes de se poderem enviar.

3Para melhor cumprimento de todas estas coisas, por obediênciaimponho aos Ministros que peçam ao senhor Papa um dos Cardeaisda santa Igreja Romana que seja governador, protetor e corretordesta fraternidade; 4para que, sempre súbditos e sujeitos aos pés damesma santa Igreja, estáveis na Fé católica (cfr. Cl 1,23), observemosa pobreza e a humildade e o santo Evangelho de nosso Senhor JesusCristo, que firmemente prometemos.

[Portanto, a nenhum homem, de modo algum, seja lícito infringir esta pá-gina de nossa confirmação ou contrariá-la por temerária ousadia. Se, porém,alguém presumir tentá-lo, saiba que incorrerá na indignação de Deus Todo--poderoso e dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo. Dada em Latrão,aos 29 de Novembro (1223), no oitavo ano do nosso pontificado]

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TESTAMENTODO SERÁFICO PAI SÃO FRANCISCO

1O Senhor quis dar [a sua graça] a mim, irmão Francisco, paraque começasse a fazer penitência; 2porque, quando eu estava empecados, parecia-me muito amargo ver os leprosos; mas o mesmoSenhor conduziu-me ao meio deles e com eles usei de misericór-dia. 3E ao afastar-me deles, o que antes me parecera amargo, con-verteu-se para mim em doçura de alma e de corpo: e em seguida,passado um pouco de tempo, saí do mundo.

4E o Senhor me deu tão grande fé nas igrejas que nelas, comsimplicidade, orava e dizia: 5Adoramos-te, [santíssimo] SenhorJesus Cristo, [aqui e] em todas as tuas igrejas que estão por todo omundo, e te louvamos, porque pela tua santa cruz remiste o mundo.

6Depois disto, deu-me o Senhor e me dá tanta e tal fé nos sa-cerdotes que vivem segundo a forma da santa Igreja Romana, pelasordens que têm, que, se alguém me perseguir, quero recorrer a eles.7E mesmo que eu tivesse tanta sabedoria quanta teve Salomão, seencontrasse os pobrezinhos sacerdotes deste mundo nas paróquiasem que moram, não quereria aí pregar contra a sua vontade. 8E aeles e a todos os demais [sacerdotes] quero temer, amar e honrarcomo a meus senhores. 9E não quero considerar neles pecado, por-que neles vejo o Filho de Deus, e são meus senhores. 10E por isto ofaço: porque não vejo coisa alguma corporalmente, neste mundo,daquele altíssimo Filho de Deus, senão o seu santíssimo Corpo eSangue, que eles recebem e só eles aos outros administram. 11E estessantíssimos mistérios sobre todas as coisas quero que sejam hon-rados e reverenciados e colocados em lugares preciosos.

12E os escritos que tiverem os seus santíssimos nomes e as suaspalavras, onde quer que os encontre em lugares impróprios, querorecolhê-los, e peço aos demais que também os recolham e os colo-quem em lugar decente. 13E a todos os teólogos e aos que nos mi-nistram as santíssimas palavras divinas devemos reverenciar evenerar, como a quem nos comunica espírito e vida (cfr. Jo 6,64).

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14E depois que o Senhor me deu irmãos, ninguém me ensinavao que devia fazer; mas o mesmo Altíssimo me revelou que deviaviver segundo a forma do santo Evangelho. 15E eu assim o fiz escre-ver em poucas e simples palavras e o senhor Papa mo confirmou.

16E aqueles que vinham a viver esta vida davam aos pobrestudo o que possuíam (cfr. Tob 1,3), e contentávamo-nos com umasó túnica, remendada por dentro e por fora, os que assim que-riam, com um cordão e bragas. 17E nada mais queríamos ter.18Nós, os clérigos, rezávamos o ofício como os outros clérigos; osleigos rezavam o Pai-Nosso; e vivíamos com muita alegria emigrejas [pobrezinhas e abandonadas]. 19E éramos homens iletradose submissos a todos.

20E eu trabalhava com as minhas mãos e quero ainda traba-lhar; e firmemente quero que todos os irmãos trabalhem em mis-ter honesto. 21E os que não sabem, aprendam; não pela cobiça dereceber o preço do trabalho, mas para dar bom exemplo e pararepelir a ociosidade. 22E, sempre que nos não derem o preço dotrabalho, recorramos à mesa do Senhor, pedindo esmola de portaem porta. 23Esta saudação me revelou o Senhor que disséssemos:«O Senhor te dê a paz!»

24Acautelem-se os irmãos de receber, por qualquer modo,igrejas, pobrezinhas moradas ou outra qualquer coisa que paraeles seja edificada, se não forem conformes à santa pobreza quena Regra prometemos; e nelas se hospedem sempre como pere-grinos e estrangeiros (cfr. 1 Pe 2,11).

25Mando firmemente, por obediência, a todos os irmãos que,onde quer que se encontrem, não ousem pedir na Cúria Romana,por si ou por interposta pessoa, [privilégio algum], nem a favor dealguma igreja ou lugar, nem por motivo de pregação ou perseguiçãode seus corpos; 26mas, se nalguma parte os não quiserem acolher,fujam para outra terra a fazer penitência com a bênção de Deus.

27E firmemente quero obedecer ao Ministro Geral desta Fra-ternidade e àquele Guardião que lhe aprouver dar-me. 28E queropôr-me nas suas mãos, de modo a não poder ir ou fazer coisa al-guma contra sua obediência e vontade, porque é meu senhor. 29Eainda que eu seja um homem simples e enfermo, quero ter sem-

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pre um clérigo que comigo reze o Ofício, segundo está mandadona Regra. 30E os demais irmãos, da mesma forma, devem obede-cer a seus guardiães e rezar o Ofício segundo a Regra.

31E se alguns não rezarem o Ofício segundo a Regra e o qui-serem rezar de outra maneira, ou não forem católicos, os outrosirmãos, onde quer que isto venha a acontecer, sejam obrigadospor obediência, achando algum destes, a levá-lo ao Custódio maisvizinho do lugar em que o encontrarem. 32E o Custódio por obe-diência o guarde bem, de dia e de noite, assim como homem emprisão, de sorte que não possa escapar de suas mãos, até que elepróprio em pessoa o vá apresentar ao seu Ministro. 33E o Ministro,por irmãos que de dia e de noite o guardem como a homem emprisão, por obediência, o envie ao senhor Ostiense que é senhor,protetor e corretor de toda a Fraternidade.

34E não digam os irmãos: «Esta é outra Regra»; porque isto éuma recordação, uma admonição, uma exortação e o meu Testa-mento, que eu, pequenino irmão Francisco, faço para vós, meusirmãos benditos, com este fim: para que mais catolicamente ob-servemos a Regra que ao Senhor prometemos.

35E o Ministro Geral e todos os outros Ministros e Custódios,por obediência, nada acrescentem nem diminuam nestas pala-vras. 36E tragam sempre este escrito consigo, junto à Regra. 37E emtodos os Capítulos que fazem, quando leem a Regra, leiam tam-bém estas palavras.

38E a todos os meus irmãos, clérigos e leigos, mando firme-mente por obediência que não façam glosas na Regra nem nestaspalavras, dizendo: «assim se devem entender»; 39mas como o Se-nhor me fez dizer e escrever com simplicidade e pureza a Regra eestas palavras, assim vós, com simplicidade e pureza, sem glosa,as deveis entender e com santa diligência observar até ao fim.

40E todo aquele que estas coisas observar, no Céu seja cheioda bênção do Altíssimo Pai celeste e na terra seja cheio da bênçãodo seu Amado Filho, do Espírito Consolador, de todas as Virtudesdo Céu e de todos os Santos. 41E eu, o irmão Francisco, pequeninoservo vosso, quanto posso vos confirmo dentro e fora esta santís-sima bênção. Ámen.

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CONSTITUIÇÕESDOS

IRMÃOS MENORES CAPUCHINHOS

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CONGREGAÇÃO PARA OSINSTITUTOS DE VIDA CONSAGRADAE SOCIEDADES DE VIDA APOSTÓLICA

Prot. N. C. 37 – 1/2013

DECRETO

O Ministro geral da Ordem dos Irmãos MenoresCapuchinhos, em nome do Capítulo geral, pede a VossaSantidade a aprovação das Constituições do seu Instituto.

A Congregação para os Institutos de Vida Consa-grada e as Sociedades de Vida Apostólica, examinandoatentamente as Constituições apresentadas, com o pre-sente Decreto aprova-as e confirma-as, conforme o textoredigido em língua italiana e apresentado com a carta de28 de setembro e de 2 de outubro de 2013, da qual se con-serva cópia no próprio Arquivo.

Não obstando qualquer disposição em contrário.

Cidade do Vaticano, 4 outubro 2013.Solenidade de São Francisco de Assis

João Braz Card. de AvizPrefeito

+ José Rodríguez Carballo, O.F.M.Arcebispo-Secretário

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Frei Mauro JÖHRIMINISTRO GERAL

ORDEM DOS FRADES MENORES CAPUCHINHOS

Prot. N° 00935/13

Decreto de promulgação

Tendo em conta o decreto da Congregação para os Institutos deVida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, prot. n° C37 – 1/2013 de 04 de outubro de 2013, com o qual foram aprova-dos e confirmados os textos redigidos em língua italiana, apre-sentados em carta de 28 de Setembro de 2013,

o Ministro geralrecebido o mandato do 84º Capítulo Geral

com o presente decretoPROMULGA

as Constituições da Ordem dos Frades Menores Capuchinhose as Ordenações dos Capítulos Geraisna sua edição típica em língua italiana

com o texto referido em seguida.A sua entrada em vigor é estabelecida para o dia

08 de dezembro de 2013feita a publicação no site oficial da Ordem.

frei Mauro JÖHRIMinistro-geral OFMCap.

frei Clayton Jaison FERNANDESSecretário-geral OFMCap.

Dado em Roma, na Cúria geral a 08 de dezembro de 2013 Solenidade da Imaculada Conceição da B.V. Maria, Padroeira da Ordem.

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PROÉMIO

OImão Francisco de Assis, inspirado por Deus e ardendo de amorpor Cristo, escolheu para si e para os seus Irmãos a forma defraternidade evangélica em pobreza e menoridade e propô-la na

Regra com poucas e simples palavras. Inocêncio III aprovou de viva vozesta Regra e forma de vida dos Irmãos Menores e Honório III confir-mou-a com a Bula “Solet anuere” em 29 de novembro de 1223. O santoFundador, próximo da morte, deixou aos frades presentes e aos futuroso seu Testamento como lembrança, admoestação e exortação «para queobservemos mais catolicamente a Regra que prometemos ao Senhor».

Com o passar dos anos, os seus discípulos tiveram que adaptar avida, a atividade e a lesgislação às várias exigências dos tempos: isto foifeito nos Capítulos Gerais, por meio das Constituições.

Clemente VII, em 3 de julho de 1528, com a Bula “Religioniszelus”, aprovou a Ordem dos Irmãos Menores Capuchinhos, que se pro-pôs desde o início observar e transmitir às gerações futuras dos Irmãoso património espiritual do Fundador São Francisco com fidelidade, sim-plicidade e pureza, segundo a Regra e o Testamento, sob o magistérioda Igreja.

Para renovar esta fiel observância, o Capítulo da Ordem celebradoem 1536 publicou asConstituições, as quais, depois, foram modificadastodas as vezes que se verificou ser necessário para adaptá-las, quer às di-ferentes condições dos tempos, quer, sobretudo, às novas determinaçõesda Igreja. Assim, por exemplo, foi feito depois do sagrado Concílio deTrento, após as alterações de algumas leis eclesiásticas ocorridas no de-curso dos anos e depois da promulgação do novo Código de Direito Ca-nónico no início do século. Apesar disto, as nossas Constituiçõesconservaram sempre a índole espiritual e a inspiração franciscana fun-damental.

Um outro acontecimento da maior importância para uma ade-quada renovação da vida e da legislação dos religiosos foi o Concílio Va-

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ticano II, particularmente com a Constituição dogmática “Lumen gen-tium” e com o Decreto “Perfectae caritatis”.

Paulo VI, com a carta apostólica “Ecclesiae Sanctae” de 6 deagosto de 1966, dada “motu próprio”, ordenou a revisão das legislaçõesde todos os Institutos religiosos. Os critérios desta revisão das Consti-tuições encontram-se nos textos do Concílio Vaticano II e noutros do-cumentos posteriores da Igreja. Tais critérios são, sobretudo, o constanteregresso às fontes de toda a vida cristã e à primitiva inspiração dos Ins-titutos, tendo presentes os sinais dos tempos e a necessária fusão do ele-mento espiritual com o jurídico ou apenas exortativo.

O nosso Capítulo especial de 1968 reviu apuradamente as Cons-tituições e promulgou-as “ad experimentum”.

Nos Capítulos de 1970 e de 1974, foram novamente um pouco re-tocadas.

No Capítulo Geral de 1982, foram ainda revistas à luz da “EcclesiaeSanctae” (os nn. 6 e 8) e segundo a vontade da Congregação para os Re-ligiosos e para os Institutos Seculares, dada a conhecer em carta de 15 denovembro de 1979; deste modo podia pedir-se a aprovação definitiva daSanta Sé.

O mesmo Capítulo geral, aguardando o novo Código de DireitoCanónico e obedecendo às diretivas da Sagrada Congregação para os Re-ligiosos e para os Institutos Seculares em 4 de agosto de 1981, constituiuuma Comissão capitular com o objetivo de redigir o texto quanto à forma,pô-lo de acordo e adaptá-lo às normas do Código de Direito Canónico.

O definitório geral, levando a cabo o encargo recebido do Capítulogeral e depois de ter obtido a oportuna faculdade da Santa Sé com cartade 12 de novembro de 1982, publicou o texto das Constituições defini-tuivamente revisto. O texto entrou em vigor a 25 de de março de 1983,Solenidade da Anunciação do Senhor, e conservou a sua validade até serdevidamente aprovado pela Congregação para os Institutos de Vida Con-sagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.

Em 25 de janeiro de 1983, com a promulgação do Código de Di-reito Canónico, foi preciso adaptar o texto das Constituições em diversospontos. Para isso, a Congregação tinha concedido aos Superiores geraise as seus Conselhos a faculdade de criar normas provisórias acerca dascoisas pedidas pelo novo Código e ainda não incluídas no texto das

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Constituições; normas que, por outro lado, deviam ser apresentadas nopróximo Capítulo geral.

Entretanto, o novo texto das Constituições, cuidadosamente re-visto, foi apresentado à Congregação, que o aprovou em 25 de dezembrode 1986.

O Capítulo geral, celebrado em 1988, examinou com atenção eaprovou as propostas preparadas pelo Definitório geral, e que, não es-tando ainda incluídas nas Constituições, segundo o Código de DireitoCanónico deviam ser lá inseridas. A Congregação aprovou-as com Cartade 7 de fevereiro de 1990.

Nos Capítulos gerais de 1994 e de 2000, foram aportadas algumasalterações, depois devidamente aprovadas pela Congregação (cf. Cartasde 27 de outubro e de 29 de novembro de 2000).

Finalmente, em conformidade com uma decisão do Capítulo geral de2000, posteriormente reafirmada e esclarecida pelo Capítulo geral de 2006,as Constituições foram novamente revistas correspondendo ao pedido dese transferir em algumas normas para as Ordenações dos Capítulos geraise adequá-las aos mais recentes ensinamentos do Magistério da Igreja, en-riquecendo-as também à luz de quanto a nossa própria Ordem foi amadu-recendo na sua reflexão, sobretudo nos Conselhos Plenários VI e VII.

Em seguida, o texto das Constituições foi atentamente examinadoe depois ratificado pelo Capítulo geral de 2012. O mesmo texto, devida-mente aprovado pela Congregação para os Institutos de Vida consagradae as sociedades de Vida apostólica com Decreto de 4 de outubro de 2013(prot. N. N. C. 37 – 1/2013), foi promulgado pelo Ministro geral comDecreto de 8 de dezembro de 2013 (Prot. N. 00935/13).

Por isso, o texto presente das Constituições, redigido em línguaitaliana, é aprovado definitivamente pela Santa Sé, deve ser consideradoautêntico e com ele se devem conformar todas as traduções nas outraslínguas correntes.

O texto é o seguinte:

Roma, 18 de maio de 2014Festa de São Félix de Cantalício

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EM NOME DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

começam

AS CONSTITUIÇÕESdos

Irmãos Menores Capuchinhos

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CAPÍTULO IA VIDA DOS IRMÃOS

MENORES CAPUCHINHOS

ARTIGO IA nossa vida segundo o Evangelho

N. 11. O Santo Evangelho de Nosso Senhor

Jesus Cristo é, em todos os tempos, afonte de toda a vida da Igreja e anúnciode salvação para o mundo inteiro.

2. Com efeito, por meio do Evangelho, aIgreja, guiada pelo Espírito Santo, co-nhece Cristo e acolhe com fé as suasobras e palavras, que são espírito e vidapara todos os crentes.

3. São Francisco, Fundador da nossa Frater-nidade, desde o início da sua conversãoacolheu o Evangelho e fez dele a razão dasua vida e da sua ação. Por isso, no prin-cípio e no fim da Regra mandou expres-samente observá-lo e no Testamento afir-mou ter-lhe sido revelado que devia vi-ver segundo a forma do Santo Evangelho.

4. Assim, como seus filhos, guiados pelo Es-pírito Santo, empenhemo-nos em pro-gredir cada vez mais na compreensão doEvangelho.

5. Em todas as circunstâncias da vida, siga-mos o Evangelho como regra suprema.Leiamos e meditemos assiduamente aspalavras que salvam e, como a bem--aventurada Virgem Maria, guardemo-

2 Ts 3,1-3; 1 Cor 4,15; LG 20;DV 7; AG; CIC 225,1; 747,2;FV 1; 1Cel 84; 2Cel 15.

Jo 6,63; Lc 24, 19; Heb 1,1;DV 2,4; 17,19; CIC 225,1;747,1; Ad 1,6; 1Fi 2,19; 2Fi3; RnB 22,29-31; Test 13.

1Cel 22-25; LM 3,1; LTC25; CIC 578; 587,1; 631,1;IV CPO 1; 4; 13; VI CPO2; RB 1,1; 12,14; Test 14.

DV 8; 2Cel 102-104.

Lc 2,19.51; Ef 4,15; LG 57;DV 8; 21; 25; PC 2a; 6; Ad7,3; 20,1; 21,1; 1Cel 84; 90;110; 2Cel 102; 105; 216;LM 14,5; SM.

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-las no coração. Deste modo, a nossa vi-da será modelada sempre mais segundoo Evangelho e nós cresceremos em tudona direção de Cristo.

N. 21. ‹São Francisco, verdadeiro discípulo de

Cristo e sublime modelo de vida cristã,ensinou os seus Irmãos a seguirem comalegria os passos de Cristo pobre, hu-milde e crucificado, para que, por Ele, noEspírito Santo, fossem conduzidos ao Pai.

2. Inflamados pelo amor de Cristo, contem-plemo-lo no aniquilamento da incarna-ção e da cruz para nos conformarmoscada vez mais com Ele. Celebrando a Eu-caristia com alegria fraterna, participa-mos no Mistério Pascal, saboreandoantecipadamente a glória da sua ressur-reição até que Ele venha.

3. De coração generoso e fiel, observemosos conselhos evangélicos, sobretudo a-queles que prometemos: a obediência ca-ritativa, a pobreza que para nós é umparticular caminho de salvação e a casti-dade consagrada a Deus.

N. 31. O Senhor concedeu ao Irmão Francisco

que começasse a fazer penitência, con-duzindo-o para o meio dos leprosos. Eleusou de misericórdia para com eles e,depois de ter ouvido a voz do Crucifixode São Damião, abraçou a vida evangé-lica para seguir as pegadas de Cristo,

Mt 11,29; 1 Pe 2,21; Ef2,28; 1 Cor 12,13; RnB 1,2;7,16; 9,1; 22,1-2; RB 6,3;10,7-9; Ord 50-52; Ad 7,1--2; 2Fi 11-13; 1Cel 84; 89;2Cel 61; 90; 148; LM 19;42; 49; CA 9.

Rm 8,24; Fl 2,7; 1 Cor11,26; SC 47; CIC 897;1246,1; RnB 23,1.3; OP I,V; 2Fi 4-5; 8-13; Ad 1,14--18; Test 10; Ord 14-16;27-32; 1Cel 84; 2Cel 199--201; LTC 2-5; LM 1,2; 6,1;9,2; 10,7; AS 1.

LG 42s; PC 1; 2 a-b, 12-14;25; RD 8; VC 93; CIC 207,2; 573,2; 574,1-2; 575; 662;RnB 1,1; RB 1,1; 2,11; 6,4-5;10,3; 12.14; Ad 3,6-9; 16,1--2; 2Fi 36-39; 1Cel 4; 103;129; 2Cel 80; 191; 220; 251;LM 7,1; AS 1; EucP 44.

Fior 13; LM 14,4; 13,5; Fl2,5.

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com ardente desejo de se conformar emtudo com Ele. Deste modo, o verdadeiroamor de Cristo transformou o amante naimagem do amado.

2. Para adquirir a forma do verdadeiro dis-cípulo de Jesus Cristo, que de modo tãoadmirável se manifestou em São Fran-cisco, empenhemo-nos em imitá-lo, oumelhor, em seguir Cristo nele. Portanto,cultivemos diligentemente, com a vida ecom as obras, a herança espiritual donosso Fundador e partilhemo-la com aspessoas de todos os tempos.

N. 41. Depois de lhe ter dado Irmãos, o Senhor

revelou a Francisco que deviam viver se-gundo a forma do Santo Evangelho. As-sim teve início a Fraternidade dos Meno-res, para que, em comunhão de vida, tes-temunhasse o Reino de Deus, preanun-ciando a penitência e a paz com o exem-plo e com a palavra.

2. A fraternidade e a menoridade são aspe-tos originários do carisma que o Espíritonos deu; eles constituem, também, a di-mensão contemplativa e apostólica danossa vocação. Dóceis ao mesmo Espí-rito, empenhemo-nos em viver plena-mente este ideal evangélico.

N. 51. Como Irmãos Menores Capuchinhos, a

nossa específica forma de vida inspira--se nas sãs tradições iniciadas pelos nos-

32

PC 2b; 20; CIC 578; 1Cel34; 38; 45; 2Cel 149; 221;LM, prol 1; CC 1536, 6;CIC 578.

Test 1; 14; CIC 577; RB1,1; LM, prol 1; IV CPO 6;V CPO 64; 82ss.

PC 2; IV CPO 1; 13; AlCG1968.

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sos primeiros Irmãos, animados pelopropósito de fidelidade às intuições e-vangélicas de São Francisco.

2. Por isso, é necessário conhecer a índole eo projeto de vida da nossa Fraternidade,para sermos fiéis ao Evangelho e à nossagenuína tradição com o regresso à inspi-ração original, isto é, à vida e Regra donosso Pai São Francisco, pela conversãodo coração, de modo que a nossa Ordemse renove continuamente.

3. Com este objetivo, esforcemo-nos por dara prioridade à vida de oração, especial-mente contemplativa. Vivendo como pe-regrinos e forasteiros neste mundo, pra-tiquemos uma pobreza radical, pessoal ecomunitária, animada pelo espírito demenoridade, e demos o exemplo de umavida austera e de uma alegre penitência,no amor da Cruz do Senhor.

4. Reunidos em Cristo como uma só famíliapeculiar, desenvolvamos entre nós umarelação de espontaneidade fraterna; vi-vamos de boa vontade entre os pobres,os débeis e os doentes, partilhando a suavida, e conservemos a nossa especialproximidade do povo.

5. Promovamos a dimensão apostólica danossa vida, com o anúncio do Evangelhoe de outros modos conformes com o nos-so carisma, conservando sempre o espí-rito de menoridade e de serviço.

33

PC 2b; 20; CIC 578; AlCG1968.

PC 13; RnB 1,1; 7,1-2; 9,1;22,19-27; RB 1,1; 5,1-2; 10,8-9; 12,4; Ord 2,29; 50-52;CtAnt 2; Test 19; TestS 5;2Lf 47; Ad 6,1-3; CC 1936,n. 7,9; AlCG 1974; AlCG1988; CIC 663; DimCont;VitaRel; RB 6,2.

GS 1; 27; AG 20; PO 6; CIC602; RnB 9,2.16; RB 6,7; IVCPO 46-48; V CPO 29-40

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N. 61. A fidelidade criativa ao carisma dos Ir-

mãos Menores Capuchinhos exige-noscuidar e desenvolver amorosamente o pa-trimónio espiritual da nossa Fraternidade.

2. Para isso, leiamos frequentemente a vidae os escritos de São Francisco, bem comooutros livros que revelam o seu espírito.Procuremos conhecer as Fontes Francis-canas e da tradição dos Capuchinhos,em especial o que se refere aos nossos Ir-mãos que se distinguiram pela santidadede vida, trabalho apostólico e doutrina.

3. À luz dos sinais dos tempos, empenhe-mo-nos por encontrar modalidades apro-priadas, a serem aprovadas pelos legíti-mos superiores, para realizar com fideli-dade a nossa forma de vida evangélica eo nosso testemunho apostólico, nas di-versas regiões e culturas.

N. 71. A Regra de São Francisco, que brota do

Evangelho, impele-nos a viver a vidaevangélica.

2. Com empenho assíduo, dediquemo-nos àsua compreensão espiritual e esforcemo--nos por cumpri-la em simplicidade e pu-reza, agindo santamente, em conformida-de com as exortações expressas pelo nos-so próprio Fundador no Testamento, se-gundo o espírito e as intenções evangé-licas dos primeiros capuchinhos e da vivatradição da Ordem, seguindo o exemplodos nossos santos.

34

AlCG 1968; MenCRB;AlTOR 1989; VC 37; 110.

CIC 578.

PC 20.

PC 2; Test 14; 1Cel 32;2Cel 208; AP 76.

PC 2b; CIC 586,1; RnB 2,11; 4,2; 5,3-4; 5,8; 7,15; 12,3-4; 17,15; 22,26; 22,29; 23,1; 24,1-3; RB 4,2; 6,8; 10,4;10,9; Test 13; 38-39; Ad 1,20; 1Fi 1,10; 2,8; 2Fi 53; 67;Ord 14; 41-42; 2Cel 208.

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3. Os ministros e os guardiães, juntamentecom as fraternidades, tomem a peitopromover o conhecimento, o amor e aobservância da Regra.

4. Para que a Regra e as intenções do nossoPai e legislador possam ser fielmente ob-servadas em qualquer parte do mundo,os ministros providenciem para que seprocurem diligentemente as modalida-des mais aptas, e também pluriformes,para a vida e o apostolado dos Irmãos,consoante a diversidade das regiões, dasculturas e das exigências dos tempos edos lugares.

5. As autênticas modalidades são aquelasque salvaguardam sempre a unidade domesmo espírito genuíno e se fundamen-tam na comunhão fraterna e na obediênciaaos superiores. Assim se favorece a liber-dade evangélica no agir, sobretudo naquiloque diz respeito à renovação da nossavida, para que não se extinga o espírito.

N. 81. O seráfico Pai ditou o Testamento quan-

do, pouco antes de morrer, tendo recebi-do os sagrados estigmas e cheio de Espí-rito Santo, desejava mais ardentementea nossa salvação.

2. No Testamento, ele recorda e propõe denovo a sua experiência evangélica, ma-nifesta a sua última vontade e transmite--nos a preciosa herança do seu espírito.

3. O Testamento foi-nos entregue para que,todos os dias, cada vez melhor observe-

35

2Cel 185.

PC 20; RnB 5,6; 9,16; RB2,9-10; 4,2; 7,2; CtL 3; I CPO1,1; 4; 2,13; 17,19; 21ss.; IVCPO 3ss.; 9ss.; 23ss; 32; CC1968, 1970, 1974.

Ef 4,3; 1 Ts 5,19; 2Cel 23ss.;EP 78; AlCG 1974; CC1982.

RnB 24,1-3; Test 40; LM4,11.

CIC 58,1; Test 36ss.

LG 45; PC 2; CIC 587,1;Test 34.

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mos a Regra que professámos, conformea interpretação que dela faz a Igreja.

4. Por isso, segundo a tradição da nossa Or-dem, nós acolhemos o Testamento comoprimeira exposição espiritual da Regra eeminente inspiração da nossa vida.

N. 91. As Constituições têm como finalidade

ajudar-nos, nas diferentes circunstânciasda vida, a observar a Regra da melhormaneira, a salvaguardar a nossa identi-dade e a expressá-la concretamente.

2. Nelas encontramos um meio seguro denossa renovação espiritual em Cristo euma ajuda válida para realizarmos aconsagração da vida, que cada Irmãoofereceu totalmente a Deus.

3. Observemos estas Constituições, às quaisestamos obrigados em virtude da nossaprofissão religiosa, não como servos,mas como filhos, aspirando ardente-mente a amar a Deus sobre todas as coi-sas, prestando atenção à voz do EspíritoSanto que nos ensina, comprometidoscom a glória de Deus e a salvação dopróximo.

4. Dediquemo-nos com amor ao estudopessoal e comunitário da Regra, do Tes-tamento e das Constituições, para assi-milarmos o seu espírito.

5. Procuremos, igualmente, conhecer e ob-servar todas as outras normas do nossodireito particular.

36

PC 2; CIC 587; 631,1; CC1536.

CIC 207,2; 573,1; 598,2;607,1; 662; 758.

PC 4; RnB 16,10.

Jo 14,26; 16,13-15; Gl 4,31--5,1; Rm 8,15; 2 Cor 3,17;1 Pe 2,15-16.

PC 18.

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ARTIGO IIA nossa vida na Igreja

N. 101. A Igreja, sacramento universal de salva-

ção – isto é, sinal e instrumento da ín-tima união com Deus e da unidade detodo o género humano –, manifesta-secomo povo de Deus peregrino no mundo.Este povo, constituído por Cristo em co-munhão de vida, de caridade e de ver-dade, é enriquecido pelo Espírito Santocom múltiplos dons ou carismas, úteispara a renovação e a mais ampla edifica-ção da mesma Igreja pela instauração doReino de Deus.

2. Em tanta variedade de carismas, a vidaconsagrada é um dom insigne que aIgreja recebeu do seu Senhor; profunda-mente enraizada nos exemplos e nos en-sinamentos de Cristo, exprime a íntimanatureza da vocação cristã e pertence àvida da Igreja, à sua santidade, à suamissão.

3. Entre as famílias espirituais, suscitadaspelo Espírito Santo, a Igreja acolheu aFraternidade Franciscana. Depois de teraprovado, com a sua autoridade hierár-quica, a forma de vida apresentada porSão Francisco, com solicitude de mãe,continua a cuidar dela, para que no seupróprio rosto resplandeça, com maiorclareza, a imagem de Cristo pobre, hu-milde e dedicado ao serviço das pessoas,principalmente dos pobres.

37

Rm 12,5ss.; 1 Cor 12,4ss.;Ef 4,12; LG 1; 5; 6; 9; 12;14; 44; 48; 68. CIC 204,1;216; 837,1; RB 6,1-2; Test24; 2Cel 59; MR (Oração7ª leitura Vigília Pascal).

LG 43; 44; PC 1; AG 18;VC 1; 3.

LG 45; PC 1; GS 27; CIC476; 577; 590; 593; Test 14;2Cel 24; CC 1968, 1982.

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4. Também a Ordem dos Irmãos MenoresCapuchinhos foi aprovada pela Igrejacom a Bula Religionis zelus, emitida peloPapa Clemente VII em 3 de julho de1528.

5. Amemos, pois, intensamente a santa MãeIgreja. Meditemos no seu mistério, apli-quemo-nos ao estudo dos seus ensina-mentos aderindo a eles com fidelidade eparticipando ativamente na sua vida emissão.

6. Professando a nossa Fé na Igreja, una,santa, católica, apostólica, que respiracom os seus dois pulmões do Oriente edo Ocidente, e que encontra a sua expres-são também na nossa Ordem, empe-nhemo-nos com todas as nossas forças aedificar o Corpo de Cristo e a manifestara sua unidade.

N. 111. Seguindo o exemplo de São Francisco,

que foi homem católico e todo apostóli-co, ofereçamos uma fiel obediência ao Es-pírito de Cristo, que vive e atua na Igreja.

2. Prestemos obediência e reverência aoPapa, a quem os religiosos, também emvirtude do voto de obediência, estão su-jeitos como supremo superior, bem comoao Colégio dos Bispos que, juntamentecom ele, é sinal visível da unidade e daapostolicidade da Igreja.

3. Onde quer que estejamos, contribuamospara o bem da Igreja particular com anossa presença fraterna e profética, cola-

38

CIC 576; 577; 590,1; 593.

LG 44; PC 2c; CD 33; CIC578; 675,1; 783; RnB 2,12;17,1; 23,7; RB 3,1; 12,3-4;TestS 6; Test 5; Ord 30;RnB 19,1-2; 2Cel 25; 148.

LG 8; Ivanov 2; 6; RM 34;EA 17; Euntes 12; Orient;Lviv; NMI 48; Ef 4,4.11--16; 1 Cor 10,16-17; 12,12--27; Cl 1,22.

AG 4; CD 33ss.; EclSanI,22ss.; RnB prol. 2; 19,1--2; 23,7; RB 1,2; 2,2-5; 12,4;2Fi 32; OP vesp. ant. 1;Test 31.

LG 22,45; CD 35; OT 9;CIC 212,1; 273; 330ss.;336; 590,1-2; RnB prol. 2;RB 1,2; 12,4; 1Cel 100.

CD 33; CIC 394, 1ss.; 678,1; 680; 681,1; 757ss.; 790,1ss; V CPO 50; LG 45; CD34; 35, 1.3; RB 9,1; Test 25-

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borando no seu desenvolvimento e pro-gresso, segundo o nosso carisma e sob aorientação do Bispo diocesano, a fim deoferecermos ao povo de Deus e a toda acomunidade humana o nosso serviçoapostólico.

4. Honremos devidamente os sacerdotes etodos os que nos administram o espíritoe a vida, prestando-lhes a nossa ativa co-laboração.

.N. 12

1. Amemos e obedeçamos com espírito di-ligente ao ministro geral, que é consti-tuído para o serviço e para a utilidade detoda a Fraternidade, como sucessor dosanto Fundador e como elo vivo que nosune à autoridade da Igreja e entre nós.

2. Manifestemos também amor e obediên-cia ativa e responsável aos outros minis-tros da Fraternidade, que o Senhor nosdeu como pastores e que são depositáriosda confiança dos Irmãos, para estarmosmais intimamente e com maior segu-rança ligados ao serviço da Igreja em es-pírito de fé e no amor de Cristo.

N. 131. Na adoração ao Pai, que é o sumo Bem,

São Francisco, inflamado pelo EspíritoSanto, captou o sentimento de fraterni-dade universal, que o fazia contemplarem todas as criaturas a imagem de Cris-to primogénito e salvador.

39

PO 9; CIC 275,1; RnB 19,3; Test 13; 2Fi 33-35; Ad26,1-4

LG 18; PC 14; CIC 596, 1--3; 601; 608; 617; 619; 622;671; 678,2; RnB, prol. 3-4;RB 1,3; 8,1; 10,1; Test 17--28; 2Cel 184-186; 193; 222.

PC 14; RB 10,2-3; 12,1-2;2Cel 145.

Ord 51; Cl 1,15; Ef 1,15.19-20; GS 24; RnB 17,17;18,9; 23,1.9; LD 3; PN 2;LH 11; 2Fi 63; Cnt; LM8,6; 9,1; 1Cel 80,2; 2Cel165; I CPO 1,9; IV CPO15ss.; 33; V CPO 28; VICPO 26.

-26; 2Cel 141; 146; 147; LM6,8; EP 10; 54; CA 15.

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2. Como filhos deste Pai, sintamo-nos ir-mãos de toda gente, sem qualquer dis-criminação. Indo, com espírito fraterno,ao encontro de todas as criaturas, ofere-çamos continuamente a Deus, fonte detodos os bens, o louvor da criação.

3. Reunidos pelo Espírito Santo na mesmavocação, pela oração e atividade comu-nitária, favoreçamos o sentido de frater-nidade em toda a Ordem, sobretudo nasnossas fraternidades provinciais e locais.Cultivemos o mesmo sentimento paracom todos os irmãos e irmãs, tanto reli-giosos como seculares, que formam con-nosco a única Família Franciscana.

4. A vida fraterna é fruto e sinal da forçatransformadora do Evangelho e da che-gada do Reino; como fermento evangé-lico, convida-nos a promover autênticasrelações fraternas entre as pessoas e ospovos, para que o mundo viva como umaúnica família sob o olhar do Criador.

N. 141. O Filho de Deus, assumindo a condição

de servo, não veio para ser servido, maspara servir e dar a própria vida pela sal-vação de todos. O seu aniquilamentoperpetua-se no sacramento da Eucaris-tia, onde Ele diariamente se humilha,vindo até nós em humilde aparência.

2. Cheio de admiração e profundamente co-movido pela humildade e a compaixãode Deus, São Francisco escolheu fazer-semenor entre os menores. Seguindo o seu

40

Jo 8,39; GS 29; AG 12;Ord 9; RnB 17,17; LH 11;2Lf 62; ExL 1,1-7; PN 2;2Cel 172.

PC 15; RnB 2,1; 11,1-13;RB 6,7-8; 1Cel 38; 39; 46;2Cel 180; IV CPO 17; VCPO 28.

AA 14; GS 42; 78; VI CPO26; VitaFrat 42; 1b; VC 51.

Mt 20,28; Mc 10,45; Lc22,25; Fl 2,7; LG 8; PC 14;GS 1,27; PO 6; AG 20;RnB 4,6; 5,10ss.; Ad 4,1-3;I CPO 1,4; IV CPO 43ss.;VI CPO 9-10. Ad 1.

VII CPO 2; Mt 5,10.44;20,26ss.; Mc 10,43; Lc 22,26; Rm 8,29; 1 Cor 12,12ss.;Fl 2,3; GS 69; AG 20; PC13; AA 8; RnB 5,7-12; 7,1-

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exemplo, no vivo desejo de nos asseme-lharmos a Cristo, esforcemo-nos tam-bém por ser verdadeiramente menores,nunca presumindo tornarmo-nos maio-res. Animados por este espírito, dedi-quemo-nos generosamente ao serviço detodos, especialmente dos que padecemindigência e tribulação, ou mesmo dosque nos perseguem.

3. Vivamos, portanto, de boamente a nossavida fraterna no meio dos pobres, parti-lhando com grande amor as suas dificul-dades e a sua condição humilde.

4. Enquanto atendemos às suas necessida-des materiais e espirituais, desvelemo--nos, com a vida, a ação e a palavra, nasua promoção humana e cristã.

5. Agindo deste modo, manifestaremos oespírito da nossa vida fraterna em meno-ridade e seremos fermento de justiça, deunião e de paz.

N. 151. Para realizarmos frutuosamente a nossa

vocação evangélica na Igreja e no mun-do, esforcemo-nos por viver com fideli-dade a vida apostólica, que une insepa-ravelmente a contemplação e a ação, àimitação de Jesus, que viveu incessante-mente na oração e no cumprimento daobra da salvação.

2. Abraçando esta vida do Mestre, os após-tolos, enviados pelo Senhor a todo omundo, eram perseverantes na oração eno ministério da Palavra.

41

RnB 9,1-3; I CPO 1,4; VCPO 28.

CIC 222,2; 287,1; 364;528,1; 602; 672; 747,2;768,2.

RB 3,10-11; Ad 15,1-2;Cnt; 1Cel 41; 2Cel 108; EP101.

Mt 4,1; 14,23; Mc 1,12ss;4,46; Lc 4,1; 6,12; LG 33;PC 8ss; PO 14; AA 3; CIC577; 675, 1ss; 758; 983; ICPO II,20; II CPO 9ss; VCPO 1-14.

Mt 28,12; Mc 16,15; Heb6,2-4.

-2; 9,1-3; 16, 12-15; 22,1-4;23,7; RB 10,9-11; Ad 6,2;9,1-3; 12,1-3; Cnt; 2Fi 38;1Cel 38,40; 2Cel 61; 71;145; 148; I CPO 1,4; 13; IIICPO 9; 21; 38; 40; IV CPO1; V CPO 29-40; VI CPO9-10; VII CPO 31.

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3. São Francisco, para seguir os passos doSenhor e dos apóstolos, escolheu umaforma de vida que unia intimamente emsi a oração e a proclamação da mensa-gem de salvação, alternando, com sabe-doria, o tempo entre a contemplação e ocompromisso apostólico.

4. Também a tradição capuchinha, desde oinício, propondo seguir o exemplo, orade Marta, ora de Maria, ensina-nos aconciliar harmoniosamente a contempla-ção e a ação. Deste modo, impele-nos aseguir Cristo, quer quando Ele contem-pla no monte, quer quando anuncia oReino de Deus.

5. Perseveremos, pois, no louvor a Deus ena meditação da sua Palavra, para ser-mos sempre mais ardentes no desejo deque a pessoas, também por meio danossa atuação, se sintam atraídas a amara Deus com alegria.

6. Deste modo, toda a nossa vida de oraçãoserá impregnada de espírito apostólico, etoda a nossa atuação apostólica será im-pregnada do espírito de oração.

42

RnB 1,1; 22,2; 2Fi 13; Ord5-11; 51; 1Cel 35; LM 8,1;12,1-2; 13,1; Fior 16.

CC 1536-1925; RE; VICPO, Prop. 17; LG 46; Mt14,23; Jo 6,15; VC 14.

RnB 23; Ad 20,1-2; 1Cel40.

PC 8; RnB 5,2.

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CAPÍTULO IIA VOCAÇÃO À NOSSA VIDA EA FORMAÇÃO DOS IRMÃOS

ARTIGO IA Vocação à nossa vida

N. 161. Deus, na sua bondade, chama todos os

cristãos na Igreja à perfeição da caridadenos diversos estados de vida, para que,por meio da santidade pessoal, se pro-mova a salvação do mundo.

2. A este chamamento, radicado no batis-mo, cada qual deve dar uma resposta deamor com a máxima liberdade, para quea dignidade da pessoa humana se con-forme com a vontade de Deus.

3. Todos nós, de coração agradecido, ale-gremo-nos pela graça singular da voca-ção à vida religiosa que Deus nos con-cedeu. De facto, o Pai chamou-nos paranos darmos a Ele, não retendo para nósnada do que é nosso, e a seguirmos ospassos do seu amado Filho, para sermostransformados à sua imagem, pelopoder do Espírito Santo.

4. Correspondendo à nossa vocação de Ir-mãos Menores Capuchinhos, sigamos aCristo pobre e humilde, anunciemos emtoda a parte a sua mensagem à humani-dade, especialmente aos pobres, e ofere-çamos um testemunho público e socialdo Reino de Deus.

LG 40; 42; CIC 210; RnB17.17-18; Ad 2,3; 8,3; 12,1--3; 17,1; LD 3; PN 2; 2Cel165; LM 9,1.

GS 17,21; LG 46; CIC 219;IV CPO 58-60.

LG 43; PC 1; 5; CIC 574,2;646; 552,1.3; 666; 670; RnB2,1; Test 14; VC 17-19;Ord. 29.

Mt 11,5; 11,29; Lc 4,18; LG44; CIC 607, 1.3; 640; 673;758; RnB 9,1-3; Ord 9; 1Cel89; Gaudio; VC 1; 26.

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5. Assim nós, numa fraternidade de pere-grinos, penitentes no coração e nas obras,servos de toda a gente em espírito de me-noridade e de alegria, entreguemo-nos àmissão salvífica da Igreja.

N. 171. A solicitude pelas vocações nasce princi-

palmente da tomada de consciência denós próprios vivermos e propormos aosoutros uma forma de vida rica em valo-res humanos e evangélicos, a qual, en-quanto presta um autêntico serviço aDeus e à humanidade, favorece o desen-volvimento da pessoa.

2. Porém, se quisermos dar um claro teste-munho da vida que abraçámos, temosque nos renovar continuamente.

3. Colaboremos ativamente na promoção denovas vocações, movidos pelo desejo derealizar o desígnio de Deus, segundo onosso carisma. Todos, portanto, a começarpelos ministros e cada uma das fraterni-dades, empenhemo-nos no cuidado cons-tante em discernir e favorecer as vocaçõesautênticas, sobretudo com o exemplo danossa vida, com a oração, com a palavra ecom a proposta vocacional explícita.

4. Promovamos diligentemente as váriasformas de compromisso pastoral com asvocações, principalmente nos ambientesmais próximos ao espírito da nossa Or-dem, tendo presente que se obtêm me-lhores resultados se alguns forem encar-regados, de modo específico, de promo-

44

LG 6; 9; 48ss; DV 7; UR 2;PC 2; LTC 37; 59; 1Cel 35;71; LM 8,3.

OT 2ss; 11; PO 11; PC 24;AA 2; CIC 661; 664; IVCPO 59; LG 46.

OT 2; IV CPO 59; PC 24;RnB 2,1-3; RB 2,1; CA 19;IV CPO 60; VC 64.

CIC 233,1ss; 385; 791; IVCPO 60.

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ver e coordenar a animação vocacional.Porém, todos os Irmãos devem prestar asua colaboração como sinal de fecundi-dade da vida franciscana.

5. Deste modo, cooperaremos com Deus,que chama e escolhe quem quer, e con-tribuiremos para o bem da Igreja.

ARTIGO IIA admissão à nossa vida

N. 181. São Francisco, preocupado com a autentici-

dade da nossa vida, prevendo que a sua Fra-ternidade se tornaria uma grande multidão,temia, ao mesmo tempo, o número dos Ir-mãos inúteis.

2. Por isso, uma vez que a Fraternidade, maisdo que em número, deve crescer de diapara dia na virtude, na perfeição da cari-dade e no espírito evangélico, os que qui-serem abraçar a nossa vida sejam diligen-temente examinados e cuidadosamente a-companhados no discernimento vocacional.

3. Os ministros provinciais informem-se di-ligentemente se, aqueles que pedem paraser admitidos à nossa vida, possuem asqualidades requeridas pelo direito uni-versal e pelo nosso direito particular paraa sua válida e lícita admissão. Observe-separticularmente o seguinte:

a) os candidatos, pela sua índole, devemser idóneos para viver a nossa vidaevangélica em comunhão fraterna;

45

Mc 3,13; Lc 6,13; Jo 15,16;Rm 6, 16-18; OT 2; AA 2.

2Cel 70; 192; CA 106.

CIC 219; 597,1; RB 2,1-3;6,8.

OT 6; CIC 220; 293; 597,2;642; 643,1ss; 645,1ss; 684,1,5; 690,1; 730; 744,2; RnB2,1-3; 2,12; RB 2,1-2; IVCPO 22; 52ss.

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b) seja comprovado que gozam da neces-sária saúde física e psíquica para su-portarem o nosso modo de vida;

c) é preciso que os candidatos manifes-tem, com a sua vida, que creem firme-mente naquilo que a santa mãe Igrejacrê e tem como certo, e possuem ummodo católico de sentir;

d) conste que gozam de boa reputação,especialmente junto das pessoas quemelhor os conhecem;

e) sejam dotados da devida maturidadehumana, particularmente afetiva e re-lacional, e de uma vontade generosa.Por outro lado, conste que entram naOrdem para se colocarem sincera-mente ao serviço de Deus e da salva-ção da humanidade, conforme a Re-gra, a forma de vida de São Franciscoe as nossas Constituições;

f) tenham a instrução exigida na respe-tiva região e haja esperança de quepossam vir a exercer frutuosamenteas suas obrigações;

g) sobretudo no caso de vocações adul-tas e de candidatos que já tiveram al-guma experiência de vida religiosa,recolham-se todas as informaçõesúteis acerca da sua vida passada;

h) tratando-se de receber clérigos secu-lares ou pessoas provenientes de ou-tros institutos de vida consagrada, deuma sociedade de vida apostólica oude um seminário, ou da readmissãode um nosso candidato, observem-seas prescrições do direito universal.

46

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N. 191. Cristo, nosso Mestre sapientíssimo, res-

pondendo ao jovem que lhe manifestavadesejo de alcançar a vida eterna, disseque, se queria ser perfeito, primeiro ven-desse todos os seus bens, os distribuísseaos pobres e depois o seguisse.

2. Francisco, imitador de Cristo, não sócumpriu na sua vida o conselho do Mes-tre, como também o ensinou aos que re-cebia e o inseriu na Regra como norma aser observada.

3. Por isso, os ministros e os guardiães deema conhecer e expliquem as referidas pala-vras do Santo Evangelho àqueles candi-datos que, impelidos por um profundoamor a Cristo, vêm para a nossa Ordem,a fim de que, a seu tempo, antes da pro-fissão perpétua, renunciem aos seus bens,de preferência a favor dos pobres.

4. Os candidatos preparem-se interior-mente para a futura renúncia dos bens edisponham-se para o serviço do pró-ximo, sobretudo dos pobres.

5. Os Irmãos, pois, como quer a Regra, evi-tem ingerir-se de qualquer forma nestesassuntos.

6. Além disso, os candidatos estejam deci-didos a entregar a toda a Fraternidade osrecursos da sua inteligência e da sua von-tade, bem como outros dons da naturezae da graça, para desempenhar as tarefasque lhes forem confiadas para o serviçodo povo de Deus.

47

Mt 12,21; Mc 10,21; Lc 18,22; RnB 1,2; 2,4; RB 2,4;Mt 19,21; CC 1536, 1552,1909.

RB 2,4; Ad 4,3; 1Cel 24;2Cel 80; LM 3,3; LTC 28--29; 39; Fior 2.

PC 13; CIC 668,1-4; RnB2,4; RB 2,1-5; 8; 2Cel 15;81.

1Cel 24; 2Cel 15; V CPO95.

RnB 2,5-7; RB 2,6-7.

LG 44; PC 5.

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N. 201. Admitir ao postulantado, ao noviciado e

à profissão, em cada província compete,para além do ministro geral, ao ministroprovincial, que pode delegar esta facul-dade no vigário provincial e no custódio.

2. Estes ministros, antes de admitirem os can-didatos ao noviciado, devem consultar oseu próprio Conselho, ou então, três ouquatro Irmãos nomeados pelo mesmoConselho; mas, para poderem admiti-los àprimeira profissão e à profissão perpétua,precisam do consenso do seu Conselho.

3. Se o caso o exigir, sejam consultados tam-bém aqueles que têm uma competênciaespecial no assunto.

N. 211. Compete ao mestre de noviços presidir

ao ato ou rito de admissão dos noviços,a não ser que o ministro provincial dis-ponha de outro modo.

2. Porém, é o ministro provincial quem re-cebe, em nome da Igreja e da Ordem, osvotos dos que professam. Pode delegaresta faculdade noutro Irmão da Ordem,com votos perpétuos.

3. Para o início do noviciado e para a pro-fissão da nossa vida, observem-se as nor-mas litúrgicas e as celebrações sejamrealizadas de forma simples e sóbria.

4. Ordinariamente, a profissão religiosa sejaemitida durante a celebração eucarística,usando a fórmula seguinte aprovada

48

CIC 641; 656; 658; RnB2,3; RB 2,1.

CIC 642.

LG 45; SC 80; PC 5; CIC654; 656; 658.

RitoProf 30; VII CPO 17.

CIC 654; RnB prol.1; RB1,1; 12,4; Test 14.

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pela Santa Sé para a Primeira OrdemFranciscana e para a Terceira Ordem Re-gular de São Francisco:

«Para louvor e glória da Santíssima Trin-dade, eu, frei N.N., dado que o Senhor meinspirou a seguir mais de perto o Evange-lho e os passos de nosso Senhor JesusCristo, diante dos Irmãos aqui presentes,nas tuas mãos, frei N.N., com fé firme evontade decidida, a Deus Pai santo e om-nipotente faço voto de viver por todo otempo da minha vida (ou: por … anos)em obediência, sem nada de próprio e emcastidade e, ao mesmo tempo, professo avida e a Regra dos Irmãos Menores, con-firmada pelo Papa Honório, prometendoobservá-la fielmente conforme as Consti-tuições da Ordem dos Irmãos MenoresCapuchinhos. Entrego-me, portanto, detodo o coração, a esta Fraternidade, paraque, com a eficaz ação do Espírito Santo,guiado pelo exemplo de Maria Imacu-lada, por intercessão do nosso Pai Fran-cisco e de todos os santos, sustentado pelavossa ajuda fraterna, possa tender cons-tantemente à perfeita caridade no serviçode Deus, da Igreja e da humanidade.»

N. 221. A natureza e a finalidade dos três conse-

lhos evangélicos, que prometemos comvoto na profissão, consiste em unir-nosa Cristo com o coração liberto pela graça,numa vida obediente, sem nada de pró-prio e casta, pelo Reino dos céus, a exem-plo de São Francisco.

49

LG 44; 46; CIC 573,1. RB1,1.

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2. O conselho evangélico da obediência,prometido em espírito de fé e de amorno seguimento de Cristo obediente até àmorte, obriga à submissão da vontadepor amor de Deus aos legítimos superio-res «em tudo o que não é contra a consciên-cia e a Regra», quando eles mandarem deacordo com as nossas Constituições.

3. O conselho evangélico da pobreza à imi-tação de Cristo – o qual, sendo rico se fezpobre –, além de uma vida real e espiri-tualmente pobre, implica a dependênciados superiores e a limitação no uso e nadisposição dos bens; a renúncia voluntá-ria à capacidade de adquirir e possuir,deve ser feita antes da profissão perpétua,de uma forma que, tanto quanto possível,também seja válida no foro civil.

4. O conselho evangélico da castidade peloReino dos céus, que é sinal do mundo fu-turo e fonte de uma fecundidade maisabundante num coração indiviso, levaconsigo a obrigação da continência per-feita no celibato.

ARTIGO IIIA formação em geral

N. 231. A formação para a vida consagrada é um

itinerário de discipulado guiado pelo Es-pírito Santo, que conduz progressiva-mente a assimilar os sentimentos de Je-

50

Fl 2,8; PC 14; CIC 601; RB10,3.

2 Cor 8,9; PC 13; CIC 600;668,4ss.

Mt 19,12; 1 Cor 7,32-35;PC 12; CIC 277,1; 599.

VC 65; 14; 16; 19; Mt 10,37.

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sus, Filho do Pai, e a configurar-se coma sua forma de vida obediente, pobre ecasta.

2. Uma vez que o seu objetivo é transformartoda a pessoa em Cristo, a formação deveprolongar-se por toda a vida, quer emordem aos valores humanos, quer quantoà vida evangélica e consagrada. Por isso,a formação deve envolver toda a pessoa,em todos os aspetos da sua individuali-dade, nos comportamentos como nas in-tenções, e compreender a dimensão huma-na, cultural, espiritual, pastoral e profis-sional, pondo toda a atenção em favor daintegração harmónica dos vários aspetos.

3. A formação tem por finalidade tornar avida dos Irmãos e das fraternidadessempre mais conforme com Cristo, se-gundo o espírito franciscano capuchi-nho, tendo em conta a diversidade doslugares e dos tempos.

4. Na nossa Ordem, a formação realiza-seem duas etapas: inicial e permanente. Aformação inicial inclui a iniciação à consa-gração conforme a nossa forma de vidaaté à profissão perpétua e a preparaçãopara o trabalho e o ministério, que podecomeçar durante o período de iniciação. Aformação permanente segue-se à forma-ção inicial e prolonga-se por toda a vida.

N. 241. Toda a formação é, antes de mais, ação do

Espírito Santo, que vivifica interiormente,tanto os formadores como os formandos.

51

VC 109; 65; CIC 279,1-3;661; 795.

OT 8ss.; PC 18; EclSan II,33-38; IV CPO 1,3ss; 13ss;23-30; 31ss; 35; 57,1; 70ss.

RB 10,8; IV CPO 77-79.

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2. Tal como foi para Francisco, a Igreja – nasua dimensão universal e particular – é,para nós, o contexto vital e a referênciafundamental de todo o caminho forma-tivo, uma vez que o Espírito atua conti-nuamente nela.

3. Porque o Pai revela aos pequeninos os se-gredos do reino dos céus e – como Fran-cisco nos ensinou – o Espírito pousa, deigual modo, sobre os simples e os po-bres, reconheçamos como condição par-ticularmente favorável à nossa formaçãoa proximidade com o povo e a partilhada vida dos pobres e mantenhamo-nosdispostos a aprender também com eles.

4. A nossa Fraternidade, chamada a cultivarna Igreja a própria identidade, tem odever e o direito de cuidar da formaçãodos Irmãos em conformidade com onosso carisma. A formação, por conse-guinte, é compromisso prioritário daOrdem e de todas as suas circunscrições.

5. A formação ativa exige a colaboração dosformandos, que são os principais autorese responsáveis do seu próprio cresci-mento.

6. Cada Irmão é, ao mesmo tempo e du-rante toda a vida, formando e formador,pois todos temos sempre alguma coisa aaprender e ensinar. Este princípio seja es-tabelecido como programa da formação,para ser traduzido na vida prática.

7. Vivermos juntos entre nós como IrmãosMenores é o elemento primordial da vo-cação franciscana. Por isso, a vida fra-

52

Lc 10,21; 2Cel 193; VICPO; VII CPO; Corri-veauPobres 16; Mt 11,25.

Colab 7,1.

CIC 652.3.

CIC 652,4; IV CPO 13-22ss;V CPO 23; VI CPO 3.

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terna deve ser, sempre e em toda a parte,exigência fundamental do processo for-mativo.

8. Para que as várias fraternidades, demodo particular as que são especifica-mente formativas, possam cumprir estafunção primária, é necessário que rece-bam apoio e estímulo da fraternidadeprimordial, que é a Província, através daqual se estabelece a nossa pertença atoda a Ordem. Os candidatos sejam edu-cados na consciência de que a Ordemconstitui uma única família, para o bemda qual todos devemos contribuir comuma participação responsável.

9. Ainda que todos os Irmãos sejam forma-dores, alguns devem ser investidos demaior responsabilidade. É especial deverdo ministro geral e do seu Conselho ga-rantir a autenticidade da formação detodos os Irmãos da Ordem. Em cada cir-cunscrição, esta responsabilidade incidesobre os ministros e os guardiães, que sãoos animadores e os coordenadores ordi-nários do caminho formativo dos Irmãos.São eles, pois, os formadores qualificadosque assumem e desenvolvem este minis-tério particular em nome da Ordem e dafraternidade.

N. 25

1. A Ordem disponha dos meios de forma-ção correspondentes às exigências doseu carisma específico.

53

IV CPO 80; CIC 654; VIICPO 13; JöhriCirc-2008.

OT 5; EclSan II,36; IVCPO 77,80ss.

OT 4ss; EclSan II,36; IVCPO 57; 77; 81,83.

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2. Devendo-se dar uma especial atençãoaos candidatos durante o período da for-mação inicial, providenciem-se estrutu-ras educativas adequadas para cadauma das circunscrições ou para gruposde circunscrições.

3. O processo educativo requer, acima detudo, um grupo de Irmãos responsáveisque cooperem com critérios coerentesdurante toda a caminhada formativa.

4. Por isso, os ministros providenciem cuida-dosamente quanto à preparação qualifi-cada de um número suficiente de forma-dores, que assumam e desenvolvam o seuministério específico em nome da Ordem.Esses, porém, devem contar com o devidoapoio de toda a fraternidade.

5. Os formadores estejam conscientes deque a tarefa a eles confiada é da máximaimportância para a vida da Ordem e daIgreja; por isso, dediquem-se a ela comgenerosidade, secundarizando qualqueroutra atividade.

6. Os secretariados para a formação têmgrande importância, tanto a nível geral ede cada circunscrição, como também dasConferências e das áreas de colaboração.Estas preocupem-se, pois, em cuidarbem deles e em torná-los eficientes.

7. O secretariado-geral para a formação é oprimeiro organismo de colaboração diretacom o ministro geral e o seu Conselho, emtudo o que diz respeito à formação iniciale permanente dos Irmãos e aos centros deestudo da Ordem. Esteja à disposição

54

OT 1; CIC 659,1-3; IVCPO 2; 12; 23; 27; 30; 32;40; 42; 54; 75; 83.

VC 66

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das diversas circunscrições, das váriasáreas de colaboração interprovincial edas Conferências, oferecendo a suaajuda e informações, a fim de favorecero que diz respeito à formação.

8. De igual modo, em cada província ou nosgrupos de províncias, haja um secreta-riado ou Conselho para a formação.

9. Sejam oportunamente fixados, numaRatio formationis ou projeto formativo, osprincípios válidos em todos os lugarespara garantir, na formação, as caraterís-ticas próprias da nossa Ordem.

10. Cada circunscrição ou grupos de circuns-crições, segundo as circunstâncias regio-nais, tenham também o seu plano forma-tivo, no qual constem os objetivos, osprogramas e os percursos concretos detodo o processo formativo dos Irmãos.

ARTIGO IVA iniciação à nossa vida

N. 261. Aqueles que forem admitidos na Ordem

devem ser iniciados e progressivamente in-troduzidos na vida evangélica franciscana.Para o desenvolvimento nesta caminhadade iniciação, ofereça-se aos candidatos, soborientação dos seus formadores, as expe-riências e os conhecimentos necessários.

2. A formação dos candidatos, no tempo dainiciação, seja verdadeiramente sólida,

55

CC 1968, n. 128; FormPós6,1; JöhriCirc-2008; VC68-69.

GS 61; OT intr; PC 6; SC10; 12; DV 25; CIC 652,1ss;I CPO 1,7; IV CPO 3ss;34; 52ss; 57,71; VI CPO 8.

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íntegra e adaptada às exigências dos lu-gares e dos tempos, unindo harmonica-mente o elemento humano e espiritual.

3. Para uma educação ativa, sejam usadosos meios aptos, principalmente a práticade trabalhos e serviços mediante osquais os candidatos sejam gradualmentelevados a adquirir o domínio de si pró-prios e da maturidade psíquica e afetiva.

4. Respeitando a índole particular e a graçade cada um, os candidatos sejam inicia-dos numa vida espiritual, alimentadacom a leitura da Palavra de Deus, a par-ticipação ativa na liturgia, a reflexão e aoração pessoal, de modo a serem cadavez mais atraídos por Cristo, que é cami-nho, verdade e vida.

5. Durante a fase de iniciação, os Irmãos ad-quiram um sólido conhecimento e expe-riência do espírito franciscano capuchi-nho, pelo estudo da vida de São Franciscoe do seu pensamento sobre a observânciada Regra, da história e das genuínas tra-dições da nossa Ordem, e sobretudo coma assimilação interior e prática da vidapara que foram chamados.

6. Cultivem, de modo particular, a vida fra-terna, tanto em comunidade como comas outras pessoas, socorrendo-as com so-licitude nas suas necessidades, para,deste modo, aprenderem a viver, cadadia mais perfeitamente, numa ativa eedificante comunhão com a Igreja.

56

Jo 14,6; RnB 22,40; Ad 1,1.

PC 2; IV CPO 22.

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7. Sejam, portanto, educados na entrega ge-nerosa e total da própria vida e a desen-volver em si mesmos a disponibilidademissionária.

N. 271. Os candidatos à Ordem devem percorrer

todas as etapas da iniciação em fraterni-dades idóneas para viverem a nossa vidae cuidarem da sua formação.

2. A escolha das casas e a designação dasfraternidades formadoras sejam feitaspelos ministros competentes, com o con-sentimento dos respetivos Conselhos.

3. A instituição, a transferência e a supres-são da casa de noviciado, compete aoministro geral com o consentimento doseu Conselho, mediante um decreto es-crito. Em casos particulares e de modoexcecional, a mesma autoridade, podepermitir que um candidato faça o novi-ciado noutra casa da Ordem, sob a orien-tação de um religioso idóneo, que faça asvezes do mestre de noviços.

4. O superior maior pode permitir que ogrupo de noviços permaneça, por deter-minados períodos de tempo, numa outracasa da Ordem, por ele indicada.

N. 281. Todo o Irmão, dado por Deus à Fraterni-

dade, traz-lhe alegria e, ao mesmo tem-po, estimula-nos a todos a nos renovar-mos no espírito da nossa vocação.

57

JöhriCirc-2008.

CIC 647,1ss.

CIC 647,3.

RnB 2,1; Test 14; 1Cel 24;27; 31; LM 3,3.6; LTC 27;29; CA 3; Fior 2.

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2. A responsabilidade da iniciação competea toda a fraternidade, uma vez que oscandidatos fazem parte dela.

3. Contudo, o ministro provincial, com o con-sentimento do seu Conselho, no modo enos limites por ele determinados, confie asua direção a Irmãos dotados de experiên-cia da vida espiritual, fraterna e pastoral,de doutrina, prudência, discernimento es-piritual e conhecimento das almas.

4. Os mestres, tanto dos postulantes, comodos noviços e dos professos, sejam libertosde qualquer encargo que os possa impedirde cuidar e orientar os candidatos.

5. Os mestres sejam auxiliados por colabora-dores, principalmente no que respeita aocuidado da vida espiritual e ao foro interno.

N. 291. A iniciação na nossa forma de vida con-

sagrada desenvolve-se através das eta-pas do postulantado, do noviciado e dopós-noviciado, de acordo com as normasdo direito universal e do nosso direitoparticular.

2. O tempo da iniciação começa no dia emque o candidato é admitido ao postulan-tado pelo ministro provincial e prolon-ga-se até à profissão perpétua. Desde omomento da admissão, o candidato é gra-dualmente inserido na fraternidade noque respeita à formação, à vida e ao tra-balho.

58

CIC 652,4.

OT 8.

IV CPO 61.

CIC 630,1ss; 4ss; 651,1-3;985; IV CPO 80.

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N. 301. O Postulantado é a primeira fase da ini-

ciação, na qual se faz a escolha da nossavida.

2. Durante esta fase, o Postulante conhece anossa vida e faz um posterior e mais cui-dadoso discernimento sobre a sua voca-ção. A fraternidade, por seu lado, conhecemelhor o postulante e certifica-se quantoao desenvolvimento da sua maturidadehumana, sobretudo afetiva, e da aptidãopara discernir a sua vida e os sinais dostempos, conforme o Evangelho.

3. O postulante, portanto, deve ser ajudado,de modo particular, a aprofundar a vidade fé. Com este objetivo, a formação dospostulantes tende, sobretudo, a comple-tar a catequese da fé, a introduzir na vidalitúrgica, no método e experiência da ora-ção, no estudo do franciscanismo, na vidafraterna e a uma primeira experiência deatividade apostólica.

N. 311. O Noviciado é um período de iniciação

mais intensa e de experiência mais pro-funda da vida evangélica franciscana ca-puchinha nas suas exigências funda-mentais; isso exige uma decisão livre eamadurecida de experimentar a nossaforma de vida religiosa.

2. No dia do início do noviciado, celebre-seum rito, com o qual se pede a ajuda deDeus para alcançar as finalidades pró-prias deste tempo. É bom que nesta cir-

59

IV CPO 62.

IV CPO 63; Postulado 10.

CIC 646; 648; 652,1; IVCPO 61; 64-66.

RnB 2,8; Rb 2,9.11; Rito-Prof 28-31; CIC 669,1; 646.

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cunstância os noviços recebam as vestesda provação. Este ato deve realizar-se nointerior da fraternidade religiosa. Redija--se um documento do início do novi-ciado, com o qual começa a vida nanossa Ordem.

3. O processo de iniciação durante o Novi-ciado fundamenta-se nos valores danossa vida consagrada, a serem conheci-dos e vividos à luz do exemplo deCristo, das intuições evangélicas de SãoFrancisco e das genuínas tradições daOrdem.

4. O ritmo do noviciado corresponda aosaspetos fundamentais da nossa vida re-ligiosa, sobretudo mediante uma expe-riência particular de fé, de oração con-templativa, de vida fraterna, de contactocom os pobres e de trabalho.

5. A direção dos noviços, sob a autoridadedos ministros, é reservada somente aomestre, o qual deve ser um Irmão daOrdem, professo de votos perpétuos.

6. Para ser válido, o noviciado deve com-preender doze meses passados namesma comunidade do noviciado. O seuinício e as modalidades devem ser esta-belecidos pelo ministro com o consenti-mento do seu Conselho.

7. A ausência da casa do noviciado por umperíodo superior a três meses, seguidosou interrompidos, torna o noviciado in-válido. Uma ausência superior a quinzedias deve ser compensada. Para o resto,

60

CIC 652,2.

CIC 648,2; 652,5; V CPO95.

CIC 650,2.

CIC 647,3; 648,1; 653,2.

CIC 648,3; 649,1ss.

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observem-se com diligência as normasdo direito universal acerca do noviciado.

N. 321. O Pós-noviciado, que começa com a pro-

fissão temporária e se conclui com a pro-fissão perpétua é a terceira fase dainiciação. Nesta fase, os Irmãos cami-nham para atingir maior maturidade epreparam-se para a escolha definitiva davida evangélica na nossa Ordem.

2. O itinerário formativo do pós-noviciadodeve ser igual para todos os Irmãos emrazão da sua referência essencial à con-sagração religiosa e à profissão perpétua.E porque, na nossa vocação, a vida evan-gélica fraterna ocupa o primeiro lugar,também durante este período lhe deveser dada a prioridade.

3. Os Irmãos sejam orientados para o con-tacto vivo com Cristo, em ordem a seconformarem cada vez mais com Ele enele encontrarem a própria identidade.Conforme a própria índole e graça, se-jam introduzidos num estudo mais pro-fundo da Sagrada Escritura, da teologiaespiritual, da liturgia e da história e es-piritualidade da Ordem. Sejam encami-nhados para a prática de várias formasde apostolado e de trabalho, incluindo odoméstico. Tal processo de iniciação de-ve ser feito em função da vida e do ama-durecimento progressivo da pessoa.

61

CIC 659,1-3; 660,1ss; ICPO II,11; IV CPO 22; 61;67-69; Potissimum 58-60.

RnB 5,9-12; 6,3-4.

MenCRB.

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ARTIGO VA profissão da nossa vida

N. 331. Meditemos com frequência na grande

graça da profissão religiosa. Por meiodela, com efeito, por um título novo e es-pecial, abraçamos, para louvor da glóriada Santíssima Trindade, uma vida quenos leva à perfeição da caridade; e, con-sagrados mais firmemente ao serviço deDeus, adoramo-lo em espírito e verdade.

2. Na consagração religiosa, o Espírito San-to une-nos com uma peculiar aliança aCristo, torna-nos participantes da reali-dade do seu mistério, unido por um vín-culo indissolúvel com a Igreja, sua Espo-sa, coloca-nos num estado de vida queprenuncia a ressurreição futura e a glóriado Reino celeste.

3. Para recebermos, nesta consagração, fru-tos mais abundantes da graça batismal,obrigamo-nos a praticar os conselhosevangélicos, segundo a Regra e as Cons-tituições.

4. Deste modo, pretendemos libertar-nosdos obstáculos que nos possam desviarda caridade perfeita, da liberdade espi-ritual e da perfeição do culto divino.

5. Finalmente, por meio da profissão, aomesmo tempo que participamos de umespecial dom de Deus na vida da Igreja,cooperamos, com o nosso testemunho,na sua missão de salvação.

62

LG 43-46; PC 1,5-6; 12; Ef1,6.12.14; VC I, 17-22.

Ef 5,3; Ap 19,7; 21,2.9-11;CIC 573,1ss; 574,2; 598,2;607,1; 662; RD 2; 8; VC 93;LG 7ss.

LG 46.

LG 43ss; 46; PC 1; 5ss; IVCPO 22.

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6. Exortamos, portanto, os Irmãos a prepa-rarem-se com grande diligência para asua profissão, por meio de uma intensavida sacramental, especialmente eucarís-tica, uma fervorosa oração e os exercíciosespirituais. Tudo isto deve ser feito maisintensamente, e de modo particular, antesda profissão perpétua.

N. 341. Terminado o noviciado e verificada a ido-

neidade do noviço, deve emitir-se, pelotempo determinado pelo ministro, deacordo com o próprio noviço, a profissãotemporária dos votos que deve ser es-pontaneamente renovada até à profissãoperpétua. Se houver dúvida sobre a ido-neidade do noviço, o ministro pode pro-longar o tempo da provação, mas nãoalém de seis meses. Se, depois, o noviçonão for julgado idóneo, seja despedido.

2. O tempo da profissão temporária nãodeve ser inferior a três anos nem supe-rior a seis. Se for considerado oportuno,pode ser prolongado, contanto que otempo em que o Irmão estiver vinculadopelos votos temporários não supere, aotodo, os nove anos.

3. A profissão perpétua, se o Irmão for jul-gado idóneo e espontaneamente a pedir,é emitida na altura que o ministro pro-vincial determinar, tendo ouvido o pró-prio profitente. Isto é feito sempre de-pois de um triénio completo de profissãotemporária e nunca antes de o profitente

63

CIC 653,2; RB 2,11-13.

CIC 655; 657,2.

CIC 157; 654; 657,3; 658;684,2; 685,1ss.; 687; 688,1;689,1-3; 692; 701; 705; 706;707,1ss.

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completar os vinte e um anos de idade.Mediante a profissão perpétua, o Irmãofica definitivamente ligado à Fraterni-dade da Ordem com todos os direitos edeveres, a teor das Constituições.

4. Terminado o tempo pelo qual foi feita aprofissão, o Irmão pode deixar a Ordem.Por motivos justos, o ministro competen-te, ouvido o seu Conselho, pode excluí--lo da renovação dos votos temporáriosou não o admitir à profissão perpétua.

5. Observem-se todas as outras prescrições dodireito universal, relativas à profissão, es-pecialmente acerca da disposição dos bensantes da profissão temporária e perpétua.

N. 351. O nosso hábito religioso é entregue du-

rante a celebração da primeira profissão,mesmo que antes os noviços tenham re-cebido as vestes da provação.

2. Segundo a Regra e o costume da Ordem,o nosso hábito consiste na túnica de corcastanha com o capuz, o cíngulo e assandálias, ou, por motivo válido, os sa-patos. Quanto ao uso da barba, aplique--se o critério da pluriformidade.

3. Recordando-nos de que São Franciscousou um hábito de penitência em formade cruz, levemos também nós o hábitocomo chamamento à conversão, sinalde consagração a Deus e da nossa per-tença à Ordem. Com isto, expressemostambém a nossa condição de Irmãosmenores, fazendo com que também as

64

CIC 657,1.

CIC 656; 658; 668,1-5.

PC 17; EclSan I,25,2d;CIC 284; SC 48.

CIC 284; 669,1ss; RnB 2,8;13; RB 2,14-17; Test 16.

3Cel 2; CIC 669,1ss.

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vestes que usamos sejam um testemu-nho de pobreza.

4. Revestidos de Cristo, manso e humilde,devemos ser menores não fingidos, masde verdade: no coração, nas palavras enas ações, pois os sinais de humildadecom que nos apresentamos externamen-te pouco servem para a salvação das al-mas, se nós próprios não formos anima-dos pelo espírito de humildade.

5. Portanto, seguindo o exemplo de SãoFrancisco, empenhemo-nos com todas asforças em sermos bons e não apenas emo parecermos, para sermos coerentes nofalar e no agir. Considerando-nos «meno-res e submissos a todos», conforme ad-moesta a Regra, dediquemos aos outrosestima e honra.

N. 361. O ministro provincial e, por especial

mandato, também os outros de quem sefala no número 20, têm a faculdade dedemitir o postulante ou o noviço julgadonão idóneo para a nossa vida.

2. Por motivo grave que não permita demo-ras, tem a mesma faculdade o mestre denoviços ou de postulantes, mas com oconsentimento do Conselho da fraterni-dade. Disto deve ser informado quantoantes o ministro competente.

3. O ministro geral, com o consentimentodo seu Conselho, pode conceder a umIrmão de votos temporários, se este opedir por causa grave, o indulto para

65

Mt 11,29; Gl 3,27; Rm 13,14; 2Cel 130-132; LM 1,6.

Rm 12,10; Fl 2,3; RnB 6,3.7,1ss; RB 2,14-17; 2Cel 130;183.

CIC 653,1ss.

CIC 702,1ss; 688,2; 692.

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sair da Ordem. Isto implica, pelo mesmodireito, a dispensa dos votos e de todasas obrigações derivadas da profissão.

4. Quanto à passagem para um outro insti-tuto de vida consagrada ou para uma so-ciedade de vida apostólica, de um Irmãoque sai ou é demitido da Ordem, depoisda profissão temporária ou perpétua,observem-se as prescrições do direitouniversal da Igreja.

ARTIGO VIA formação para o trabalho e o ministério

N. 371. Chamados à vida evangélica na comum

consagração religiosa, todos nós, à imi-tação de São Francisco e seguindo a tra-dição capuchinha, procuremos exprimira apostolicidade da nossa vocação como testemunho de vida, em todas as tare-fas que desenvolvemos na obediência ena comunhão fraterna.

2. Por isso, recordados da admoestação deSão Francisco no Testamento: “Aquelesque não sabem trabalhar, aprendam”,empenhemo-nos em adquirir a devidapreparação adequada a todo o serviçoque nos for pedido.

3. De facto, dificilmente se pode desenvol-ver uma atividade sem uma formaçãoespecífica e adequada.

66

CIC 684,1-3; 691-698; 899,1; 700; 703.

Test 21; CA 62.

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4. É dever da Ordem ajudar cada Irmão adesenvolver a própria graça de traba-lhar. De facto, desenvolvendo o seu tra-balho, os Irmãos apoiam-se mutuamentena vocação e é incrementada a harmoniada vida fraterna.

5. A formação para o trabalho e para o minis-tério seja programada de modo que os Ir-mãos, segundo os próprios dons e a suavocação, sejam adequadamente prepara-dos para os deveres e os cargos que deve-rão desempenhar. Por isso, alguns apren-dam profissões e atividades práticas, ou-tros dediquem-se aos estudos pastorais ecientíficos, especialmente sagrados.

6. Tenha-se o máximo cuidado em que apreparação para o trabalho e o aposto-lado se desenvolvam no verdadeiro es-pírito de serviço, em coerência com aconsagração religiosa e seja harmoni-zada com o caminho da iniciação, asse-gurando o primado da vida fraterna.

N. 38

1. Todos os Irmãos, servindo o Senhor emmenoridade, lembrem-se que, acima detudo, devem desejar ter o Espírito do Se-nhor e o seu santo modo de agir.

2. Por isso, enquanto aprendem uma profis-são manual e uma sólida cultura, procu-rem tornar-se santos e ao mesmo tempocompetentes na graça específica do trabalho.

3. Segundo as capacidades do seu talento,os Irmãos preparem-se para a vida apos-

67

CIC 670; RnB 7,3-7; RB5,1; IV CPO 22; Eccleston2566.

OT 8; PO 14; PC 6; 8; AS22; RnB 25; Test 119;

RB 88; RSC 2792; Clareno2128; JöhriCirc-2008 35;CorriveauCirc-9 3,3; 3,6;CarraroRelat-1988; Ry-walskiRelat.

Rm 12,11; CIC 673; RB10,8.

OT 9,15; GS 19; DV 5; IVCPO 49ss.; 57.

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tólica com espirito de abnegação e de dis-ciplina. Desse modo, com a formação daprópria pessoa e o desenvolvimento dasua cultura, contribuem para o bem co-mum da Ordem, da Igreja e da sociedade.

4. Os estudos, iluminados e vivificados pelacaridade de Cristo, estejam em total con-sonância com a índole da nossa vida.

5. Por isso, os Irmãos, ao estudar, cultivema mente e o coração de modo que, se-gundo a intenção de São Francisco, pro-gridam na vocação; de facto, a formaçãopara qualquer género de trabalho é parteintegrante da nossa vida religiosa.

N. 391. Na nossa Ordem apostólica, a solicitude

pastoral impregne totalmente a forma-ção, para que todos os Irmãos, cada qualsegundo a sua capacidade, como discípu-los e profetas de nosso Senhor JesusCristo, possam anunciar por palavras eobras o Reino de Deus, tendo em conta asnecessidades pastorais das regiões e dodever missionário e ecuménico da Igreja.

2. A formação nas disciplinas filosóficas eteológicas, transmitida especialmente se-gundo a doutrina franciscana, conduza,de modo harmónico, a uma abertura gra-dual das mentes para o mistério de Cristo.

3. Tal formação seja feita nos centros de es-tudo da Ordem, provinciais ou interpro-vinciais. Quando isso não for possível,pela situação de uma região ou de uma

68

LM 11,1; 2Cel 102; 194--195.

OT 4,8; 16; 19-21; PC 2c;6; 8; AG 26; PO 14; 19; UR10; CIC 758; 783.

OT 14-16.

OT 4; 7; EclSan II, 36ss.

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Província, ou por outras exigências espe-ciais, os Irmãos frequentem outros cen-tros de estudo. Prefira-se, quanto forpossível, a colaboração com InstitutosFranciscanos, e estes preocupem-se comassegurar uma adequada formação fran-ciscano-capuchinha.

4. Os Irmãos que são chamados às ordenssacras devem ser formados de acordocom as normas estabelecidas pela Igreja,tendo presente a forma de ser da nossaFraternidade. Para receber as ordens sa-cras requer-se o consentimento do minis-tro provincial e do seu Conselho.

N. 401. Os formadores tenham consciência de

que os Irmãos formandos são os princi-pais agentes da formação a adquirir, eque aos mesmos incumbe a primeira res-ponsabilidade nela, em colaboração con-fiante com os formadores.

2. Os Irmãos encarregados do ensino deem,acima de tudo, o testemunho de vida epromovam, entre eles e com os alunos,uma profunda comunhão de pensamentoe de ação. No ensino e nos diálogos comos alunos, adotem um método ativo queconsinta aos Irmãos em formação adqui-rirem uma cultura viva e coerente.

3. Preparem e deem as aulas com diligentecuidado, conforme a orientação do Ma-gistério da Igreja; estejam atentos ao pro-gresso das suas disciplinas, adequandocom ele as suas lições.

69

OT intr; 8ss; 13ss; DV 24;EclSan II,33; 35; 37; CIC250; 659,3; 1027; 1032,1-3;1036; RatioSac.

OT 5;11; 15ss; GS 62; PO19; CIC 652,3.

OT 15; 17; CIC 252,1; 254,1ss; CC 1968.

OT 16; RnB 19,1-2.

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4. Finalmente, recomenda-se que apliquemas suas energias em investigar, redigir epublicar trabalhos científicos, especial-mente de temas franciscanos. Para oefeito, a eles e a outros Irmãos, podemservir de ajuda os Institutos Francisca-nos promovidos pela Ordem.

ARTIGO VIIA formação permanente

N. 411. Lembrando-nos de São Francisco e da

sua exortação: «Irmãos, comecemos a serviro Senhor Deus, porque até agora pouco ounada fizemos de útil!», todos nós devemosestar conscientes da exigência de umaformação contínua.

2. A formação permanente é o processo derenovação pessoal e comunitário e daadaptação coerente das estruturas e dasatividades, a fim de nos tornarmos capa-zes de viver constantemente a nossa vo-cação segundo o Evangelho, na realida-de concreta de cada dia.

3. A formação permanente envolve, de mo-do unitário, toda a pessoa. Porém, temum duplo aspeto: a conversão espiritualmediante um contínuo regresso às fontesda vida cristã e ao espírito primitivo daOrdem, que se realiza em moldes ade-quados aos tempos e às culturas; e a re-novação cultural e profissional, por meio

70

1Cel 103.

PC 2d-e; 3; 18; OT 22; Ecl-San I,7; CIC 661; IV CPO70ss; GS 4; 35; 38; Jöhri-Circ-2010 9-11.

JöhriCirc-2010 14-14.

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de uma adaptação, por assim dizer, téc-nica às condições dos tempos. Tudo istofavorece uma fidelidade criativa maior ànossa vocação.

N. 42

1. A formação permanente destina-se a todosos Irmãos, pois ela não é senão um contí-nuo desenvolvimento da nossa vocação.Portanto, sem qualquer dúvida, e acima detudo, é um dever e um direito de cadaIrmão cuidar da sua formação permanente.

2. Todos os ministros e guardiães conside-rem um dever corrente prioritário do seuserviço pastoral promover a formaçãopermanente dos Irmãos a eles confiados.

3. Em particular, os mesmos ministros e osoutros formadores tenham cuidado emfazer amadurecer, naqueles que são ad-mitidos à Ordem, a convicção de quedevem aplicar-se, durante toda a vida, àsua própria formação, para que nenhumIrmão, concluída a formação inicial, pos-sa considerar-se totalmente preparadopara toda a vida.

N. 431. A Ordem disponha de meios formativos

que respondam ao nosso carisma e ponha--os à disposição de todos os Irmãos.

2. Em cada circunscrição sejam dadas normasparticulares relativas à formação perma-nente, conforme a diversidade dos lugarese as condições das pessoas e dos tempos.

71

CIC 279; 1-3; IV CPO 72;74; JöhriCirc-2010 5-6.

PFP; JöhriCirc-2010 19ss.

IV CPO 72; 74ss; VI CPO 8.

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3. O programa seja orgânico, dinâmico ecompleto: abranja toda a vida religiosa àluz do Evangelho e do espírito de frater-nidade.

4. A vida fraterna de cada dia favorece muitoa formação permanente. Na verdade, a pri-meira escola de formação é a experiênciaquotidiana da vida religiosa com o seuritmo normal de oração, de reflexão, deconvivência fraterna e de trabalho.

5. Além disso, recomendam-se os meios ex-traordinários, isto é, as iniciativas novas ourenovadas de formação permanente, coma colaboração e a ajuda das fraternidadeslocais e provinciais, existentes no âmbitode cada província, ou das regiões, ou dasconferências dos superiores maiores.

6. Os ministros cuidem de que os Irmãosidóneos sejam preparados, de modo par-ticular, em institutos, faculdades e uni-versidades, nas ciências sagradas e nasoutras ciências, bem como nas artes enas profissões, como parecer oportunopara o serviço da Igreja e da Ordem.

7. Para favorecer o espírito de fraternidadeem toda a Ordem, para aperfeiçoar a for-mação e promover a cultura franciscana,recomenda-se o nosso Colégio Interna-cional em Roma.

8. Além disso, recomenda-se o cuidado e avalorização das bibliotecas e dos outrosbens culturais da Ordem, reconhecendoa sua função formativa: eles são testemu-nhas da nossa identidade, espiritualidadee atividade apostólica.

72

CIC 279, 1-3; 661.

PO 19; 2Cel 62; 180; EP 5;LTC 43.

PO 19.

OT 18; PC 18; CIC 819.

CC 1968, n. 130; CIC 819.

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N. 441. Cada Irmão empenhe-se, com ousadia,

em progredir dignamente na vocaçãofranciscana capuchinha, a que Deus ochamou.

2. Por isso, esforcemo-nos todos por conser-var o dom da vocação religiosa e da per-severança, nossa e dos outros, e por con-solidá-lo na fiel cooperação com a graçadivina, na prudente vigilância e na ora-ção contínua.

3. Cuidemos também, Irmãos, em não cairna apostasia do coração, que acontecequando, por tibieza, sob uma aparênciareligiosa, se tem um coração mundano eeste se afasta do espírito e do amor àprópria vocação, obedecendo ao espíritode soberba e de sensualidade destemundo. Mas, recordando as palavras doApóstolo: «Não vos acomodeis a estemundo», fujamos de tudo aquilo que levaao pecado e debilita a vida religiosa.

4. Esforcemo-nos, portanto, para que, de-pois de termos deixado o mundo, nadamais desejemos, nada mais queiramos,nada mais nos dê prazer, a não ser seguiro Espírito do Senhor e a sua santa atua-ção, e agradar-lhe sempre, de modo a ser-mos verdadeiramente Irmãos e pobres,menores, mansos e sedentos de santi-dade, misericordiosos e puros de coração,de tal modo que, por meio de nós, omundo possa conhecer a paz e a bondadede Deus.

73

1 Cor 7,24; LG 47.

CIC 285, 1-2; 598,2; 664;672ss.

Rm 12,2.

Mt 5,3-9; LG 41; RnB 17,17-19; 22,9-10; RB 3,10-13;10,8; Ord 8-10; V CPO 64;82ss.

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CAPÍTULO IIIA NOSSA VIDA DE ORAÇÃO

N. 451. A oração a Deus, como respiração de amor,

brota da moção do Espírito Santo, pelaqual o homem interior se coloca à escutada voz de Deus, que fala ao coração.

2. Com efeito, Deus, que nos amou pri-meiro, fala-nos de muitos modos: emtodas as criaturas, nos sinais dos tempos,na vida das pessoas, no nosso coração,mas especialmente mediante o seu Verbona história da salvação.

3. Na oração, respondendo a Deus que nosfala, atingimos a plenitude, pois saímosdo nosso amor-próprio e, em comunhãocom Deus e com os outros, transferimo--nos para Cristo Deus-Homem.

4. De facto, o próprio Cristo é a nossa vida,a nossa oração e a nossa atuação.

5. Assim, realizamos verdadeiramente umcolóquio filial com o Pai quando vive-mos Cristo e oramos no seu Espírito, queclama no nosso coração: Abba, Pai!

6. Consagrados mais intimamente ao ser-viço divino pela profissão dos conselhosevangélicos, esforcemo-nos, na liber-dade de espírito, em desenvolver fiel econstantemente esta vida de oração.

7. Cultivemos, por isso, com o máximo em-penho, o espírito da santa oração e devo-ção, à qual todas as demais coisas tem-

CC 1968, 1982; Os 2,16;Rm 7,22; 8,26; Ef 3,16; LG4; III CPO 6ss.; IV CPO36a.; 37-40; V CPO 1-14.

Heb 1,1-2; 1 Jo 4,10; GS11,34; 45; DV 3; II CPO 8;19.

II CPO 6ss.

Fl 1,21; Rm 8,15; Gl 3,16;II CPO 7.

LG 44; PC 5; 6; CIC 607,1;II CPO 2; 8; III CPO 38; IVCPO 37-40.

CIC 663,1; RB 10,9; CtAnt2; LM 9,1; 10,2; 2Cel 95.

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porais devem servir, para nos tornarmosverdadeiros seguidores de São Francisco,o qual, mais do que um orante, parecia,sobretudo, um homem feito oração.

8. Desejando, acima de tudo, o Espírito doSenhor e a sua santa atuação, orandosempre a Deus com coração puro, demosàs pessoas o testemunho de uma autên-tica oração, de modo que todos vejam esintam no nosso rosto e na vida das nos-sas fraternidades o reflexo da bondade eda benignidade de Deus presente nomundo.

N. 461. A nossa oração manifeste, de modo pecu-

liar, a nossa vocação de Irmãos menores.

2. Oramos verdadeiramente como Irmãos,quando nos reunimos em nome deCristo, com mútua caridade, para que oSenhor esteja realmente no meio de nós.

3. E oramos verdadeiramente como meno-res, quando vivemos com Cristo pobre ehumilde, apresentando ao Pai o gritodos pobres, compartilhando efetivamen-te as suas condições de vida.

4. Mantenhamo-nos, por conseguinte, fiéisa tudo o que prometemos, cumprindo nanossa vida aquilo que o Senhor quer equerendo aquilo que lhe agrada.

5. Deste modo, a oração e a ação, inspiradaspelo único e mesmo Espírito do Senhor,em vez de se oporem entre si, comple-tam-se mutuamente.

2 Tm 2,22; Tt 3,4; RB 10,8-9.

II CPO 14; 19; 31ss; IVCPO 40; V CPO 7ss; 23.

Mt 18,20; PC 15; RnB 22,32-34.

RnB 9,1-3; 17,17-19; Ord 9.

II CPO 9; 14; RnB 22,41;Ord 50.

CIC 675,2; II CPO 9.

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6. A oração franciscana é afetiva, isto é, ora-ção do coração, que nos conduz à íntimaexperiência de Deus. Contemplando aDeus, sumo Bem e todo o Bem, do qualprocede todo o bem, devem irromper donosso coração a adoração, a ação de gra-ças, a admiração e o louvor.

7. Descobrindo Cristo em todas as criaturas,andemos pelo mundo anunciando a paze a penitência, convidando toda gente alouvar a Deus como testemunhas do seuamor.

N. 471. Consagrados ao serviço de Deus pelo ba-

tismo e unidos a Ele mais intimamentepela profissão religiosa, tenhamos emmáxima consideração a sagrada Liturgia,que é o exercício da função sacerdotal deCristo, o vértice de todas as ações daIgreja e a fonte da vida cristã. Alimente-mos a vida espiritual pessoal e fraternanesta mesma fonte, e abramos os seus te-souros aos fiéis.

2. Tenhamos, por isso, a máxima veneraçãopelo mistério da Eucaristia e pelo OfícioDivino, que São Francisco desejava mol-dassem toda a vida da Fraternidade.

3. Participemos na sagrada Liturgia com de-voção e digno comportamento exterior.

4. Cultivemos, diligentemente, a fidelidade àsnormas litúrgicas, conjugando-as, segundoo seu espírito genuíno, com a criatividade,a espontaneidade e as culturas locais.

76

RnB 17,17-19; 23; LD 3;PN 2; LH 11; Ord 9; 2Fi62; Cnt 1-14; CA 100; IICPO 17ss.

II CPO 16; 18; V CPO 28;64; 82ss.

LG 10; PC 6; 15; SC 2; 7;10; 12; 19; 22; PO 5; 14;OT 16; CD 35,4; EclSan I,22ss; CIC 204,1; 573,1;590,1; 654; 783; 834,1; 849;897; II CPO 36ss.

PC 6; 1Cel 45; 2Cel 96.

SC 99; RitoProf 75; VIICPO 17.

CC 1982; II CPO 38.

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5. Para que a Palavra de Deus penetre maisprofundamente nos nossos corações e aparticipação interior nos divinos misté-rios renove cada vez mais a nossa vida,nas nossas celebrações dêmos conve-niente espaço ao silêncio, que faz parteda mesma ação litúrgica.

6. À imitação de São Francisco, que com fre-quência exprimia os seus afetos com ocanto e a música, as ações litúrgicas, namedida do possível, sejam celebradascom o canto, sobretudo nos dias festivos.Todavia, demos atenção, não tanto à ex-pressão melódica da voz, mas sobretudoà participação interior, a fim de que a vozconcorde com a mente e a mente comDeus.

7. Quanto ao rito, os Irmãos acomodem-seàs prescrições que as autoridades ecle-siásticas competentes deram para a re-gião onde eles se encontram.

N. 481. Participemos com plena consciência e ati-

vamente na Eucaristia, fonte da vidaeclesial e raiz, centro e coração da nossavida fraterna. Celebremos o mistériopascal de Jesus Cristo até que Ele venha,não retendo nada de nós mesmos, paraque totalmente nos receba Aquele quetotalmente se nos dá.

2. Para ser mais evidente que, na fração dopão eucarístico, somos elevados à comu-nhão com Cristo e entre nós, e portanto,para manifestar a união do sacrifício, do

II CPO 38; IGMR 23;PNLH 201; EP 17; DMC37.

SC 90; 99; Ord 41.

II CPO 38.

1 Cor 11,26; LG 3; 7; 11;26; 28; SC 6; 11; 14; 17; 19;21; 26ss; 30; 41; 48; 57; CD15; GS 38; PC 6; PO 6; 7;13; VC 95; CIC 897; Ord29; Ad 1,16-22; II CPO 37;39.

1 Cor 10,26; CIC 608; 663,2; 897; 899,1; 934,1; 936;Ord 30-31; 2Cel 201; LM9,2; II CPO 37

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sacerdócio e da fraternidade, celebre-setodos os dias em todas as nossas casas amissa da fraternidade. Se tal não for pos-sível, celebre-se com frequência a Eucaris-tia com a participação de todos os Irmãos.

3. A Eucaristia, na qual está presente paranós o mesmo Senhor Jesus Cristo sob asespécies consagradas, seja conservada,nos nossos oratórios e nas nossas igrejas,no lugar e do modo mais dignos.

4. A exemplo de São Francisco, adoremoscom fé, humilde reverência e devoçãoJesus Cristo presente na Eucaristia. ComEle, movidos pelo Espírito, ofereçamosao Pai a nós mesmos e as nossas ações, ediante dele, centro espiritual da fraterni-dade, permaneçamos com frequência emfervorosa oração.

N. 491. A Liturgia das Horas, que prolonga pelas

diversas horas do dia a graça da Eucaris-tia, é oração de Cristo que une a si aIgreja no louvor e na súplica de interces-são dirigida incessantemente por Ele aoPai, em favor de toda a humanidade.

2. Celebremos dignamente a Liturgia dasHoras, à qual a Igreja nos vincula porforça da nossa profissão, para participarno eterno canto de louvor, introduzidona terra pelo Verbo Incarnado, e nos uneà voz da Igreja que fala a Cristo seu Es-poso, pregustando o louvor que, ininter-ruptamente, ressoa diante do trono deDeus e do Cordeiro.

78

CIC 608; 934,1; 936; 938,1.

SC 7; PO 18; CIC 608;663,2; 698; Ad 1,16-21;Ord 26-33; 1Clr 3; Test 10;2Cel 201; CA 80; LM 9,2;VC 95.

SC 7; 8; 83-85; 89a; 90; 98--101; PNLH 12; PO 5; 13;CIC 1173; II CPO 36; VCPO 28.

CIC 1174,1; 1175; SC 84;LC; PNLH 15-16.

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79

3. Por isso, toda a fraternidade reúna-se to-dos os dias, em nome de Cristo, para dargraças ao Pai no Espírito Santo, fazendomemória dos mistérios da salvação com aLiturgia das Horas, através dos quais omistério de Cristo penetra e transfigura otempo. Quando não se puder fazer isto in-tegralmente, celebre-se em comum, pelomenos, as Laudes e as Vésperas.

4. Além disso, recomendamos que todos osIrmãos façam o mesmo onde quer quevivam ou se encontrem, e, segundo ascircunstâncias dos lugares, celebre-se aLiturgia das Horas com os fiéis.

5. O Capítulo local, com a aprovação do mi-nistro, estabeleça o horário da casa e dotrabalho, de modo que o decorrer do diae toda a nossa atividade sejam consagra-dos ao louvor de Deus, tendo tambémem conta as circunstâncias particularesdas pessoas, dos tempos e das culturas.

6. Quando não pudermos celebrar comuni-tariamente a Liturgia das Horas, lem-bremo-nos que, também na recitaçãoindividual, nos unimos espiritualmentea toda a Igreja e, de modo especial, aosIrmãos. Com esta mesma profunda in-tenção, orem os Irmãos que rezam o Ofí-cio dos Pater noster, conforme a Regra.

N. 501. A nossa oração inspire-se nos ensinamentos

dos profetas e dos salmistas, e, sobretudo,no exemplo do Filho de Deus que, assu-mindo a condição humana, também na sua

CIC 276,2; 663,3; 1174,1;1175; RnB 3,3; RB 3,1-4;Test 30; Ord 40-44; LM8,9; LTC 41; PNLH 12.

VI CPO; VII CPO; CEC2602.

CIC 1174,2.

SC 88; EclSan II,26; CIC1175; RE 3-6; 2Cel 64;PNLH 11.

SC 84ss.; 98.

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oração se fez participante de tudo o que osseus Irmãos vivem e, oferecendo-se a sipróprio, intercede por eles junto do Pai.

2. São Francisco, que descobriu o plano deDeus na contemplação, quis participarplenamente no amor de Cristo pelo serhumano, abraçando os leprosos e anun-ciando a todos a boa-nova da esperançae da paz por meio da conversão.

3. Também os nossos primeiros Irmãos ca-puchinhos, dando o primado à vida decontemplação e de solidão, foram aten-tos e solícitos às necessidades das pes-soas e experimentaram a presença deDeus nos acontecimentos quotidianos enas realidades humanas.

4. Seguindo o seu exemplo, esforcemo-nospor captar as manifestações do amor deDeus no tecido da história, na religiosi-dade popular e nas próprias culturas dasdiferentes regiões.

5. Por isso, a nossa oração seja expressão desolidariedade e compaixão universais.Conformando-nos de perto com a oraçãode Cristo, façamo-nos voz de todas asrealidades, assumindo em nós as alegriase as esperanças, as dores e as angústiasde toda a humanidade.

N. 511. Conscientes de que, na oração, colabora-

mos com Deus na vinda do seu Reino e naedificação do Corpo de Cristo, e recor-dando o espírito católico de São Francisco,supliquemos ao Senhor pela santa mãe

80

V CPO 7; Test 1-3; LM 1,6; 1Cel 17; 2Cel 9; LTC 11.

V CPO 6-7; VII CPO 31.

ET 44.

CEC 2634; Pref IV;OrEuc; GS 1.

1 Tm 2,1-2; LG 44; 49ss;SC 53; GS 18; RnB 3,4.10;RB 3,3; 2Cel 101; 164; CA103; 3InB 2886.

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81

Igreja, pelo Papa, por aqueles que nos go-vernam, por toda a gente, pela salvação domundo inteiro e, em particular, pela Famí-lia Franciscana e pelos benfeitores.

2. A fé em Cristo ressuscitado sustenta anossa esperança e mantém viva a uniãocom os Irmãos que repousam na paz deCristo. Unidos numa permuta dos donsespirituais, na celebração da Eucaristia enas nossas orações encomendemos todosos defuntos a Deus misericordioso. Comreconhecimento e sentido de caridade,ofereçamos sufrágios particulares con-forme o estabelecido nas Ordenações dosCapítulos gerais.

N. 521. A Igreja, cada domingo, celebra a memó-

ria da ressurreição do Senhor e, duranteo Ano litúrgico, que tem o seu centro noTríduo pascal, recorda e distribui os mis-térios da redenção a todos os fiéis, paraque eles possam ter em plenitude a graçada salvação.

2. Vivamos o domingo, Páscoa da semana,na escuta da Palavra e na comunhão doúnico pão partido para revigorar a nossavida em fraternidade. No dia do Senhor,dediquemo-nos generosamente ao ser-viço pastoral. Celebrando com alegria egratidão o dom da criação, alimentemosem nós a fervorosa esperança do do-mingo sem ocaso, que nos introduziráno repouso de Deus.

LG 49-51; RB 6,2.

SC 102; MystP; NG; MRProclPasc

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3. Abracemos, de todo o coração, como nas-cente de espírito e de vida, a riqueza dagraça que nos vem da celebração do Anolitúrgico e dos Sacramentos, fonte ines-gotável de alimento espiritual e estradamestra da nossa formação.

4. Celebrando os mistérios da salvação, co-mo filhos de Deus, na oração deixemo-nosconduzir pelo Espírito Santo, a fim de quenos faça crescer cada dia mais em Cristo,para alcançar a plenitude da comunhãocom o Pai e com os Irmãos.

5. No espírito do Santo Evangelho e se-guindo o itinerário do Ano litúrgico, ve-neremos e preguemos aos fiéis, de modoespecial, os mistérios da humanidade deCristo, particularmente do Natal e daPaixão, nos quais São Francisco admi-rava o amor e a humildade do Senhor.

6. A Igreja também proclama a Páscoa doSenhor nas festas da Virgem Maria e nasmemórias dos santos. Veneremos, por-tanto, com singular devoção, especial-mente com o culto litúrgico, o Angelus eo Rosário, Maria, Mãe de Deus e Virgemconcebida sem pecado, filha e serva doPai, mãe do Filho e esposa do EspíritoSanto, feita Igreja – segundo a expressãode São Francisco – e promovamos estadevoção entre o povo. Ela, de facto, é nos-sa mãe e advogada, padroeira da nossaOrdem, participante da pobreza e da pai-xão do seu Filho e – como testemunha aexperiência – caminho para alcançar o es-pírito de Cristo pobre e crucificado.

82

SC 106; DD 1-2; 19-22.24--30ss.

MystP 1.

LG 46; 53; 58ss; 61ss; 66ss;OT 8; SC 19; 104-105ss;PC 25; PO 18; RnB 23,3;Ad 1,16; 2Fi 4ss; 1Cel 84;2Cel 199; LM 10,7; II CPO15.

SC 103-105; MC 41; PPL195; Lc 1,38; CIC 246,3;276,2; 663,4; 1185; 2Fi 5;RnB 9,5; 1Cel 21; 2Cel 83;85; 198; 200; LM 3,1; 7,1;9,1; LTC 15.

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83

7. Ao mesmo tempo, veneremos devota-mente, segundo a antiga tradição, SãoJosé, esposo fiel da Virgem Maria, guardado Redentor e trabalhador humilde.

8. Cultivemos e promovamos, segundo oscostumes locais, a devoção ao Pai São Fran-cisco, modelo dos menores, a Santa Clarae aos santos, especialmente os nossos, aten-dendo a que tal veneração seja sempre con-forme ao espírito da sagrada Liturgia.

N. 531. Na Liturgia, o próprio Deus vem ao nosso

encontro com a sua Palavra e nos fala;nós, orando com as suas próprias pala-vras tiradas da Escritura, respondamos--lhe numa confiante abertura de coração.

2. Uma vez que a nossa vida de consagradosnasce e é edificada sobre a Palavra de Deus,seguindo o exemplo de São Francisco,cultivemos uma intensa familiaridadecom ela, para progredir na experiência deDeus e encontrar uma transparênciaevangélica para a Igreja e para o mundo.

3. Dediquemos todos os dias tempo sufi-ciente à leitura orante da Sagrada Escri-tura, nutrindo também a verdadeiradevoção com outros livros espirituais.

4. Alimentemos, igualmente, a nossa vidaevangélica em fraternidade, dando-nostempo de partilha da Palavra de Deus edeixando-nos interpelar por ela.

5. Para termos sempre diante dos olhos damente o caminho e a vida que professá-

DV 25.

OG Albacina; CC 1536;CIC 663,3; 276,2; 652,3;

LG 45; SC 13; 104; 108;111; CIC 392,2; 1186-1187;1190,1; 1237,2; OP vesp;1Cel 115; 2Cel 221; LMprol.; LTC 73.

SC 7; SC 10-12.24.35; RB10,8-9; RnB 22,27-31ss;Lm 4.

PC 6; DV 21; 26; CIC 276,2; 652,2; 663,3; Sínodo--2008 Prop 24; VD 83.

Sínodo-2008 Prop 22; 9;32; 55; VD 71; 82; 86.

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mos, em todas as circunscrições sejamdadas normas, quer para a leitura em co-mum da Sagrada Escritura, da Regra, doTestamento e das Constituições, quer paraa renovação comunitária da profissão.

N. 541. Guardemos e promovamos aquele espí-

rito contemplativo que resplandece navida de São Francisco e dos nossos anti-gos Irmãos. Por isso, dediquemos-lheum tempo mais longo, cultivando a ora-ção mental.

2. A oração mental é a mestra espiritual dosIrmãos; estes, se são verdadeiros e espi-rituais Irmãos menores, oram sem cessarcada vez mais interiormente. De facto,orar, outra coisa não é senão falar a Deuscom o coração; e, na verdade, não oraquem fala a Deus somente com a boca.Por isso, cada qual deve aplicar-se à ora-ção mental ou contemplação e – con-forme o ensinamento de Cristo, ótimomestre – adorar o eterno Pai em espíritoe verdade, esforçando-se, com solícitocuidado, por iluminar a mente e infla-mar o coração, mais do que em formularpalavras.

3. A autêntica oração mental conduz-nos aoespírito de verdadeira adoração, une-nosintimamente a Cristo e aumenta conti-nuamente na vida espiritual a eficácia dasagrada Liturgia.

4. E para que nunca enfraqueça em nós oespírito de contemplação e oração, mas,

84

Is 29,13; Mt 15,8; Mc 7,6;Jo 4,23ss; II CPO 12.

PC 6; DV 21; SC 51; 2Cel208; EP 76; Dt 6,6-9.

SC 12; 90; PO 5; 18;EclSan II, 16,1; 21; RnB22,26-31.

CIC 276,1ss; 663,3; II CPO11

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pelo contrário, se anime cada vez mais,devemos dedicar-nos diariamente a esteexercício. .

5. Os ministros, os guardiães e os outros, aquem compete o cuidado da vida espiri-tual, esforcem-se para que todos os Ir-mãos progridam no conhecimento e naprática da oração mental.

6. Os Irmãos bebam nas fontes genuínas daespiritualidade cristã e franciscana o espíri-to de oração e a própria oração, para atin-gir o sublime conhecimento de Jesus Cristo.

N. 551. O primado do espírito e da vida de oração

seja absolutamente cumprido pelas frater-nidades e por cada um dos Irmãos, ondequer que se encontrem, como é pedidopelas palavras e pelo exemplo de São Fran-cisco e pela autêntica tradição capuchinha.

2. É da máxima importância formar a cons-ciência para a necessidade vital da ora-ção pessoal. Cada Irmão, em qualquerlugar onde se encontre, procure todos osdias o tempo suficiente para a oraçãomental, por exemplo, uma hora inteira.

3. Os Capítulos provinciais e locais providen-ciem para que todos os Irmãos tenham,cada dia, o tempo necessário para a oraçãomental, feita em comum e em privado.

4. A fraternidade local, nos Capítulos, inter-rogue-se acerca da oração comunitária epessoal dos Irmãos. Os Irmãos e, peloseu cargo pastoral, antes de mais os

Carraro-Carta 2.

II CPO 6; 20; 23ss; 29; 34.

OT 4; 8; PC 13ss; II CPO11; 23ss; 27.

Ef 3,19; PC 6; DV 25;EclSan II, 16,1; RnB 5,2; IICPO 19.

CIC 578; 587,1; 631,1; 663,1; II CPO 10ss; 23; 26; 29;31ss.

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guardiães, sintam-se reciprocamente res-ponsáveis em animar a vida de oração.

5. Como discípulos de Cristo, embora po-bres e fracos, perseveremos na oração, afim de que, aqueles que procuram since-ramente o Senhor, se sintam atraídos aorar connosco.

6. Cultivemos no povo de Deus o espírito eo progresso na oração, sobretudo interior,pois isto foi, desde o início, carisma danossa Fraternidade Capuchinha e, comotestemunha a história, germe de genuínarenovação. Por isso, empenhemo-nos ze-losamente em aprender a arte da oraçãoe em transmiti-la aos outros.

7. A educação na oração e na experiência deDeus, com métodos simples, qualificama nossa atuação apostólica. Convém mui-to esforçar-nos para que as nossas fraterni-dades sejam autênticas escolas de oração.

N. 561. Para renovar continuamente a nossa vida

religiosa, todos os Irmãos, cada ano, fa-çam os exercícios espirituais, e tenhamoutros períodos de retiro.

2. Os ministros e os guardiães providenciempara que cada irmão, mesmo os que vi-vem fora da casa religiosa, tenha o temponecessário e a oportunidade para isso.

N. 571. Cada fraternidade deve ser, verdadeira-

mente, uma fraternidade orante. Nesse

86

CC 1982, 1990.

NMI 32-34.

CD 16; AA 32; CIC 246,5;276,2; 663,5; II CPO 30.

1 Pe 4,10; I CPO II,20.

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sentido, em todas as circunscrições haja omáximo cuidado em formar no espírito ena prática da oração cada Irmão indivi-dualmente e as próprias fraternidades,utilizando os meios adequados.

2. Convém instituir, em cada uma ou maiscircunscrições, fraternidades para o re-tiro e a contemplação. Os Irmãos que, se-gundo a multiforme atuação da graça deDeus, constituem tais fraternidades, vi-vendo em comunhão com a fraternidadeprovincial, tenham presente aquilo queSão Francisco escreveu para os que que-rem levar vida religiosa nos eremitérios.

3. As mesmas fraternidades de retiro sejamabertas a todos os Irmãos que, tal comoo Senhor Deus lhes conceder, desejampassar nelas periódicos intervalos detempo para se dedicarem mais intensa-mente à oração e à vida com Deus.

N. 581. O silêncio, que é guarda fiel da vida inte-

rior e é exigido pela caridade na vida co-mum, seja tido em grande estima em to-das as nossas fraternidades para tutelara vida de oração, de estudo e de reflexão.

2. É dever do Capítulo local proteger, nasnossas fraternidades, o clima de oraçãoe de recolhimento, afastando tudo aquiloque o impede.

N. 591. Na santa caridade, que é Deus, São Fran-

cisco exorta todos os Irmãos a que, afas-

CC 1968, 1982; II CPO 25;V CPO 4,11; RE 1-10.

RE 1.

OT 11; RE 3; II CPO 28;30.

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tado todo o impedimento, e posta departe toda a preocupação e ansiedade, seempenhem em servir, amar, adorar ehonrar o Senhor Deus, com coração puroe com mente pura.

2. Acolhendo de coração dócil e aberto oapelo do nosso Pai e Irmão, fixemos con-tinuamente em Deus o olhar e o coração,para que, interiormente purificados, ilu-minados e abrasados no fogo do EspíritoSanto, possamos atrair toda a gente aoamor das realidades invisíveis, e o mun-do, sedento de Deus, seja iluminado noconhecimento do Senhor e repleto dasua felicidade.

3. Guiados pelo Espírito, construamos emnós uma casa e uma habitação perma-nentes para o Senhor Deus omnipotente,Pai, e Filho e Espírito Santo.

88

RnB 22,27.

AlVat II; Ord 233; PN 2--3.5.

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CAPÍTULO IVA NOSSA VIDA EM POBREZA

ARTIGO IO nosso compromisso de pobreza

N. 601. O Deus altíssimo, Trindade perfeita e

Unidade simples, é mistério de humil-dade. A pura relação de amor entre asPessoas divinas, que desemboca na cria-ção e na história da salvação, é modelo detoda a relação humana e fundamento danossa vida em pobreza e humildade.

2. Máxima manifestação da humildade deDeus é Jesus Cristo, o Filho que tudo re-cebe do Pai e tudo comunica com o Paino Espírito e que foi enviado a evangeli-zar os pobres. Ele, que era rico, fez-sepobre por nós, tornando-se semelhanteaos homens, para que nós sejamos ricospor meio da sua pobreza.

3. Desde o nascimento no presépio até àmorte na cruz, amou os pobres e testemu-nhou o amor do Pai que os procura comoexemplo para os discípulos.

4. A Igreja reconhece a pobreza voluntáriacomo sinal do seguimento de Cristo, es-pecialmente nos religiosos, e propõe SãoFrancisco como modelo profético de po-breza evangélica.

5. De facto, Francisco, cheio de admiraçãopela beleza de Deus, que é humildade,paciência e mansidão, foi movido a esco-

Ord 52; VC 21; CV 54

Is 61,1; Mt 11,27; Lc 4,18;10,22; Fl 2,7; 2 Cor 8,9; LG8; 39; 42; 46; PC 1; 13; PO6; 17; GS 72; 88; AG 3; 5;SC 5; CD 13; CIC 600; ICPO III,1ss; IV CPO 36b;42-46; V CPO 29-40; VICPO 1; 4.

SC 19-21; CC 1968.

PC 1; 13; CIC 222,2; 600;640; 662.

LD; Fl 2,6; Sl 45,3; Jr 11,19;1Cel 94; 2 Cor 10,1; VC24; 1Cel 84; 1Cel 22; LTC25; 29; CC 1536; LM II,4;

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lher a pobreza, experimentada na humil-dade da Encarnação e na caridade da Paixão, para seguir, nu, o Senhor nu cru-cificado.

6. O ideal evangélico da pobreza levouFrancisco à humildade do coração e aoradical despojamento de si, à compaixãopara com os pobres e os fracos e à parti-lha da sua vida.

N. 611. Aderindo às intuições evangélicas de São

Francisco e às tradições da Ordem, assu-mamos como nosso compromisso espe-cial seguir a pobreza do Senhor JesusCristo em simplicidade de vida e alegreausteridade, no trabalho assíduo, na con-fiança na Providência e na caridade paracom as pessoas.

2. A pobreza, escolhida para seguir a Cristo,torna-nos participantes da sua relação fi-lial com o Pai e da sua condição de irmãoe de servo no meio do povo, e move-nosà solidariedade com os pequenos destemundo.

3. A adesão ao ideal evangélico da pobrezaexige a disponibilidade no amor e a con-formidade com Cristo pobre e crucifi-cado, que veio ao mundo para servir.

4. Não nos apropriemos dos dons da natu-reza e da graça, como se nos fossem da-dos somente para nós mesmos, mas es-forcemo-nos por nos colocarmos comple-tamente à disposição do povo de Deus.

90

Lm 1336; LTC 19; AP 8;2Cel 214; 217; LM 14,3;Lm 1386; Gualtiero 2319;LM 14,4; 2,4; 2Cel 194;LM 7,2; VI CPO 11.

CC 1968, 1970, 1974;AlCG 1968; VI CPO,Prop. 5.

Fl 2,7; RnB 9,1-5; Ord 5;Mt 19,12; Jo 1,1.

Mt 20,28; Mc 10,45; Lc22,27; LG 44; PC 13; CIC222,2; 600; 640; 662; RnB7,13; 9,1-3; RB 6,4; VICPO 1-6.

RnB 7,13; 17,17-18; 23,1-5;RB 6,1; Ad 2,3.

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91

5. Usemos dos bens temporais com grati-dão, partilhando-os com os necessitadose dando, ao mesmo tempo, o testemunhodo correto uso das coisas às pessoas queas desejam avidamente.

6. Anunciaremos verdadeiramente aos po-bres que Deus está com eles, na medidaem que estivermos disponíveis para eles eparticiparmos realmente da sua condição.

N. 621. Para que a nossa pobreza individual e co-

munitária seja autêntica, deve ser mani-festação da nossa pobreza interior e, porisso, de modo a não necessitar de qual-quer interpretação.

2. A pobreza exige um teor de vida sóbrio esimples. Por isso, esforcemo-nos em redu-zir ao mínimo as nossas exigências mate-riais, para vivermos somente com o ne-cessário, repudiandodecididamente qual-quer mentalidade e prática consumista.

3. A austeridade torna-nos mais abertos aosvalores do espírito, preserva-nos de tudoaquilo que impede a nossa relação comDeus e com os Irmãos, e abre-nos à soli-dariedade.

4. A menoridade exige que não procuremospara nós formas de prestígio, de poder,de domínio social, político ou eclesiás-tico; escolhamos, antes, ser servos e sujei-tos a toda a criatura humana, aceitando aprecariedade e a vulnerabilidade da nos-sa condição de Irmãos menores.

CIC 222,2; 600; 640; 662;2Cel 73; 120; LM 7,7; LTC45.

RnB 9,1-3; CC 1968, n. 45.

PC 13; PO 17; EclSan II,23; CIC 282,1-2; 578; 586,1; 587,1; 600; 631,1; 635,2;640; I CPO 3,2ss; 8; VICPO 12.

VII CPO, Prop 26.

VII CPO Prop 26; Corri-veauCirc-24; 6.2; VII CPO4.

VI CPO Prop 18; RnB5,12-15; Rm 15,27; 12,1;Mt 20,25; Mt 25,31-46;Mc; Mc 9,33-37; 10,42-45;Lc 22,24-27; 1 Pe 5,3.

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5. Abracemos, portanto, todas as exigênciasde viver sem nada de próprio, cientes deque, sem a menoridade, a pobreza nãotem sentido e torna-se orgulho; e, poroutro lado, conscientes de que, sem a po-breza, a menoridade é falsa.

N. 631. Vivamos em condescendência e solidarie-

dade com os inúmeros pobres do mundo;e, com a nossa ação apostólica, levemoso povo, especialmente os cristãos, a obrasde justiça e de caridade para promover obem comum.

2. São de louvar os Irmãos que, em situa-ções particulares do meio ambiente, vi-vendo com os pobres e partilhando dassuas condições e aspirações, os ajudamno progresso social e cultural e na espe-rança dos bens eternos.

3. Contudo, seja claro que a opção preferen-cial pelos pobres nos interpela como fra-ternidade e exige uma atuação comunitá-ria concreta, fruto de escolhas conjuntas.

N. 641. Pratiquemos a vida comum e partilhe-

mos voluntariamente entre nós as coisasdadas a cada um.

2. Por causa da nossa profissão religiosa, en-treguemos à fraternidade todos os bens –incluindo os estipêndios, as pensões, assubvenções e os seguros – que, de qual-quer modo, recebamos.

92

VI CPO Prop 3.

CIC 222,1-2; 285,3; 286;287,1ss; 528,1; 671-672;747,2; 768,2; 1392; I CPO1,4; V CPO 28-40; 45; 55;63-102; VI CPO 21-26.

VI CPO 9-10.

VI CPO Prop 9.

CIC 602; 607,2; 619; VICPO 4.

CIC 619; 668,3.5; 670.

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3. A fraternidade providencie a cada Irmãoo sustento, o vestuário e as coisas neces-sárias para exercer o seu ofício. Para res-peitar a mesma dignidade de todos osIrmãos, evite-se qualquer forma de privi-légio ou de igualitarismo. Por outra par-te, tenha-se sempre em conta que o nossoestilo de vida deve constituir um teste-munho de pobreza evangélica, de meno-ridade e fraternidade nos diversos con-textos sociais e culturais.

4. Os ministros e guardiães sejam para os Ir-mãos exemplo de menoridade em guar-dar a pobreza e promovam a sua obser-vância.

N. 651. Uma vez que a pobreza evangélica é um

compromisso essencial da nossa formade vida, nos Capítulos gerais, provinciaise locais, tomemos decisões sobre o modode a observar sempre e mais fielmente,com formas adequadas aos tempos e à di-versidade dos lugares, e que, por isso,devem ser sempre renovadas.

2. Com benévola caridade e dóceis ao Espí-rito do Senhor, verifiquemos frequente-mente o modo como observamos a po-breza: o nosso estilo de vida pessoal e co-munitário seja sempre simples e austero;o testemunho das nossas fraternidades,profético e credível; a nossa missão, emconfronto com os pobres, generosa e au-têntica.

VI CPO; VII CPO 9.

CIC 619; 2Cel 185.

PC 13; PO 17; EclSan II,23; CIC 282,1-2; 578; 586,1; 587,1; 600; 631,1; 635,2;640; I CPO 3,2ss; 8; VICPO Prop 12; RB 4,2.

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ARTIGO IIA pobreza no que diz respeito aos bens

e ao dinheiro

N. 661. Observemos a pobreza que prometemos,

recordando-nos das intenções e palavrasde São Francisco: «Os Irmãos não se apro-priem de nada – nem casa, nem lugar, nemqualquer outra coisa.»

2. Usemos os bens temporais para as neces-sidades da vida, do apostolado, da cari-dade, sobretudo para com os pobres.

3. Por isso, como peregrinos e forasteiros nes-te mundo, enquanto caminhamos para aterra dos viventes, sirvamos o Senhor empobreza e humildade.

N. 671. Como filhos do eterno Pai, afastando qual-

quer preocupação ansiosa, ponhamos anossa confiança na Providência divina econfiemos na sua bondade infinita.

2. Não façamos, portanto, provisões exces-sivas de bens, nem mesmo dos necessá-rios para o sustento.

3. Procuremos, sobretudo com o nosso tra-balho, os meios e os apoios necessáriospara a vida e o apostolado.

4. E se estes nos vierem a faltar, vamos con-fiantes à mesa do Senhor, conforme asdisposições da Igreja universal e particu-lar. Enquanto pedimos a esmola ao povo,

94

RB 6,1; 2Cel 56; LM 7,2;CA 13; I CPO III,9.

LG 8; PO 17; CIC 1254,1ss; 1285; 1Cel 76; 2Cel83; LM 8,5.

1 Pe 2,11; RnB 6,2; Test 24;LM 7,9; 2Cel 165; 217.

Mt 6,25-34; PC 13; RnB22,9; 23,8-11; 25-26; 1Cel29; 2Cel 16-17; LM 3,7;3,10; LTC 36; 50-51.

CIC 634,2; 2Cel 45; LM7,9; CA 32.

RnB 7,3-6; RB 5; Test 20;2Cel 161; LM 5,6; VI CPO14-16.

CIC 1265,1ss.; RnB 7,16;8,3; 9,1-9; Test 22; 2Cel 70--71; LM 7,8; VI CPO 20.

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dêmos-lhe o testemunho de fraternidade,menoridade, pobreza e alegria franciscana.

N. 681. São Francisco, conforme o próprio ca-

risma de pobreza e de menoridade naIgreja, ordenou aos seus que de modo ne-nhum aceitassem dinheiro, como sinal deriqueza, perigo de avareza e de domíniono mundo.

2. Contudo, porque devido à mudança dascondições dos tempos, o uso do dinheirose tornou necessário, os Irmãos, que-rendo cumprir a vontade do Seráfico Pai,usem o dinheiro apenas como meio ordi-nário de troca e de vida social tambémnecessário aos pobres, e segundo as pres-crições do nosso direito próprio.

N. 691. Os ministros e os guardiães que, por

força do seu cargo, têm o dever de cuidarsolicitamente das necessidades dos Ir-mãos, usem o dinheiro para as necessida-des da vida e para as obras de apostoladoe de caridade.

2. Todos os Irmãos, segundo as normas es-tabelecidas em todas as circunscrições,têm o dever de dar contas do dinheiroque lhes foi confiado para as necessida-des da vida.

3. Para todos, porém, tanto os ministros e osguardiães, como os demais Irmãos, o usodo dinheiro deve ser sempre tal que não

Mt 10,9; Lc 9,3; CIC 586--587; 631,1; RnB 7,7; 8,3--12; RB 6; VI CPO 3; 6.

VI CPO 29; CC 1968,1988.

CIC 619; 670; RnB 8,3; 8,7;8,10; VI CPO 29.

CIC 600.

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exceda o modo correspondente aos ver-dadeiros pobres.

4. A fim de permanecerem fiéis à pobreza,os Irmãos não recorram aos amigos e aosparentes a pedir dinheiro ou outra coisa,e nem recebam ofertas para seu uso ex-clusivo sem licença do guardião ou doministro.

N. 701. Os ministros, com o consentimento do

seu Conselho, podem recorrer a segurose a outras formas de previdência social,onde tais instituições são exigidas pelaautoridade pública, eclesiástica ou civil,para todas ou para algumas categorias depessoas, ou se a generalidade dos pobresda região recorrem a elas.

2. Porém, evitem cuidadosamente aquelasformas de seguro que, nas regiões ondemoram, apresentam caraterísticas de luxoou lucro.

3. É, contudo, oportuno que os ministros eguardiães, tal como fazem as pessoas decondição modesta, depositem nos bancosou outras instituições similares o di-nheiro verdadeiramente necessário, ob-servando o prescrito pelo nosso direitopróprio.

4. Não recebam, porém, fundações, legadosperpétuos e heranças com direitos e en-cargos perpétuos.

96

PC 13; PO 21; CIC 281,2;668,3; 1284,1; VI CPO 37.

CIC 634,2; 640.

CIC 1284,2; 1294,2.

CIC 1304-1305.

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N. 711. Os Irmãos, com a própria vida, mostrem

às outras pessoas como a pobreza volun-tária os livra da cobiça, que é a raiz detodos os males, e da ansiosa preocupaçãopelo dia de amanhã.

2. Por isso, os ministros e os guardiães, evi-tem toda a acumulação e especulação nouso do dinheiro, salvo uma pequenamargem de segurança.

3. Para todo o uso dos bens, também do di-nheiro, as circunscrições, as fraternidades eos Irmãos sigam este critério preciso e prá-tico: o mínimo necessário, não o máximopermitido. Tal critério seja aplicado nos di-versos contextos sociais onde vivemos.

4. Para que não nos tornemos filhos dege-nerados de São Francisco, retendo as coi-sas injustamente, os bens que não sãonecessários a cada fraternidade sejam en-tregues aos ministros para as necessida-des da circunscrição e da Ordem, ousejam distribuídos pelos pobres, ou des-tinados ao progresso dos povos, confor-me as normas estabelecidas pelo Capítu-lo provincial. No que se refere a tudo isto,faça-se com bastante frequência uma re-flexão comum no Capítulo local.

5. Os Irmãos, no Capítulo local, seguindo oespírito das Constituições, reflitam sobreo correto uso dos bens relativos à alimen-tação, ao vestuário, aos presentes de ca-ráter pessoal e comunitário, ao uso dosmedia e dos instrumentos tecnológicos, àsviagens e a outras coisas semelhantes.

Mt 6,19ss; 1 Tm 6,10; PC13; CIC 600; 1Cel 39; LM4,7; LTC 45; I CPO III, 6ss;VI CPO 7.

Mt 6,19ss; CIC 286; 634,2;672; 686.

VI CPO 12-13.

PC 13; GS 69ss; EclSanII,23; CIC 22,2; 640; I CPOII,2; III, 1ss; 10; V CPO 38;VI CPO 21-24.

CIC 600; 634,2; 635,2; VICPO 31; CorriveauCirc--24 6,2; VII CPO 26.

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6. Reflitamos também sobre os meios a uti-lizar no desempenho dos encargos e mi-nistérios, escolhendo sempre aqueles queconvenham à nossa condição de Irmãosmenores.

N. 721. Seguindo os exemplos de São Francisco,

em espírito de menoridade, manifeste-mos confiadamente uns aos outros todasas necessidades, reconhecendo na mútuadependência uma componente essencialda comunhão fraterna e a fonte do apoiorecíproco.

2. Pratiquemos a solidariedade, expressãoprivilegiada do amor fraterno, e empe-nhemo-nos, com decidida vontade, empromover o bem de todos e de cada um,pois todos nós somos responsáveis portodos.

3. Em caso de necessidade, cada fraterni-dade da mesma área, como também ascircunscrições da Ordem, partilhem entresi com prontidão, e em espírito de sacri-fício, os bens mesmo necessários.

4. Exprimamos a nossa solidariedade comtodos os Irmãos e irmãs da Família Fran-ciscana e, em mútua colaboração, parti-lhemos com todas as pessoas de boavontade o empenhamento na promoçãoda justiça e por uma justa distribuiçãodos bens.

5. Promovamos uma cultura de partilha, le-vando as pessoas à consciência do des-

98

RnB 9,10-11; RB 6,7-8; VICPO; VII CPO; Corri-veauCirc-24.

VI CPO Prop 21; SRS 38;CV 38-39; CompDSI; Cor-riveauCirc-15.

PC 13; I CPO II,2.

VI CPO Prop 21-28; 36;27.

VI CPO Prop 11-12.

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tino universal dos bens, os quais devemser usados com sentido de responsabili-dade em relação às gerações futuras. Destemodo, favoreçamos um autêntico desen-volvimento social e económico com baseséticas e religiosas, apoiado no maior sen-tido de Deus, da dignidade da pessoa hu-mana, da justiça e da paz entre os povos.

ARTIGO IIIA pobreza nas nossas habitações

N. 731. Devemos viver em casas humildes e po-

bres, alojando-nos sempre como peregri-nos e forasteiros.

2. Ao escolher o lugar para uma nova casa,tenha-se em conta a nossa vida de po-breza e o contexto habitacional dos po-bres da região, o bem espiritual dosIrmãos e a exigência das várias ativida-des que ali vamos exercer. Essas casassejam estruturadas de modo a seremacessíveis a todos, especialmente às pes-soas de condição mais humilde.

3. As casas sejam adequadamente propor-cionadas às reais necessidades e compro-missos da fraternidade, e favoreçam aoração, o trabalho e a vida fraterna.

4. Nos Capítulos, verifique-se a correspon-dência das nossas casas à verdade da vi-da em pobreza e menoridade, e trate-se

RnB 7,13; RB 6,2; Test 24;2Cel 56-57; LM 7,2; VICPO 38-40.

PO 17; CIC 610, 1ss; 640;RnB 7,13; 2Cel 61; CA 32;LM 7,9; V CPO 28; VICPO Prop 12-13; VII CPOProp 27b; 49.

CIC 610, 1ss; 640; I CPOII,12.

VI CPO, Prop. 38; I CPO53; VI CPO 38; 40; Vita-Frat 50; 67; VC 63.

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do uso social dos bens confiados à frater-nidade, quer o dinheiro, quer as casas eos terrenos que devemos disponibilizarde boa vontade às pessoas, evitando cui-dadosamente acumular, seja dinheiro se-jam bens imóveis.

N. 741. As igrejas devem ser simples, dignas e

limpas. Tenha-se um diligente cuidadode que favoreçam a vida de oração da fra-ternidade, sejam aptas para as celebra-ções litúrgicas e para a participação ativados fiéis.

2. As sacristias devem ser adequadas e su-ficientemente providas de alfaias sagra-das. Tudo o que se destina ao cultodivino, seja digno e conforme com as nor-mas litúrgicas, sem ofender a pobreza e asimplicidade.

ARTIGO IVA administração dos bens

N. 751. A fim de garantir a observância da po-

breza e da menoridade, nossa opçãocomo família, cuidemos também de umaadministração responsável, exata e atentados bens a nós confiados.

2. A transparência qualifica a nossa vidapessoal e fraterna e favorece entre nós

100

PO 5; SC 124; CIC 1216;Test 4-5; 11; 1Clr; 1Cst;2Cst; Ord 14-17.

VI CPO 7.

VI CPO Prop 30.

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confiança, sinceridade e comunhão. Elacarateriza, também, a nossa administra-ção dos bens a todos os níveis, e compro-mete-nos a dar contas de tudo o querecebemos e utilizamos.

3. Uma vez que somos corresponsáveis davida fraterna, favoreçamos a participaçãoativa de todos os Irmãos, de modo que asdecisões, mesmo no âmbito administra-tivo, sejam amadurecidas em conjunto epartilhadas do modo mais abrangentepossível, no que se refere a funções ecompetências específicas.

4. E lembremo-nos sempre de que o teste-munho eficaz da nossa vida deve preva-lecer sobre a eficácia e a produtividade.

5. Na formação, desde o tempo da iniciação,tenha-se o devido cuidado para que os Ir-mãos adquiram a reta compreensão do es-pírito, dos princípios e da prática da eco-nomia fraterna, conforme as exigências danossa vida em pobreza e menoridade.

N. 761. Para a administração do dinheiro e dos

outros bens, na Cúria geral e nas provin-ciais, haja ecónomos nomeados pelo res-petivo ministro com o consentimento doseu Conselho.

2. Também em todas as casas haja ecóno-mos locais, nomeados pelo ministro como consentimento do seu Conselho.

3. Os ecónomos sejam verdadeiramentecompetentes e cumpram o seu cargo em

V CPO 29; 45; Corriveau-Circ-17; CorriveauCirc--24.

VI CPO Prop 29; 37.

VI CPO; VII CPO 6; 40;51; CorriveauCirc-24 6,1.

CIC 636,1.

VI CPO Prop 41.

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conformidade com o nosso estilo devida, sob a direção e a vigilância do pró-prio superior, segundo o direito univer-sal e próprio.

4. Pela importância e os riscos do dever aeles confiado, normalmente os adminis-tradores e os ecónomos não permaneçamdemasiados anos no mesmo cargo.

5. Na administração dos bens, sirvamo-nosoportunamente de leigos competentes,sobre os quais se exerça vigilância. Quan-do se tratar de obras sociais e caritativas,confie-se a administração aos leigos, fi-xando-lhes os limites de competência, ve-lando para que sejam respeitadas a ín-dole e a finalidade da obra e reservandopara nós a animação pastoral.

6. Na administração dos bens, nos contratose nas alienações, observem-se com exati-dão as normas do direito canónico e civile atenhamo-nos rigorosamente aos prin-cípios éticos, em conformidade com adoutrina social da Igreja.

7. A Ordem verifique periodicamente os cri-térios e as linhas operativas que devem serrespeitadas para que haja uma sã e justaadministração e para a gestão dos recursospecuniários. Conforme a oportunidade,reúna as respetivas disposições em estatu-tos próprios. Proceda-se de igual modoem cada uma das circunscrições.

102

VII CPO 51.

I CPO II,16; VI CPO 25;VI CPO; VII CPO.

CIC 635,1; 638,3; 639,5;1292,3ss; 1295; VI CPO;CV 45.

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N. 771. Chamados à via evangélica da pobreza,

habituemo-nos a sofrer privações, se-gundo o exemplo de Cristo e lembrando--nos de São Francisco, que quis ser assimpobre, despojado de todas as coisas epara se entregar – livre dos laços do co-ração – ao Pai que cuida de nós.

2. E não queiramos pertencer ao númerodos falsos pobres, que gostam de ser po-bres na condição de que nada lhes falte.

3. Pensemos que a pobreza evangélica e asua perfeição consistem principalmentena plena disponibilidade para com Deuse para com as pessoas.

4. Não nos prendamos, por isso, com afetodesordenado aos bens terrenos, mas use-mos deste mundo como se não o usásse-mos, e, no louvor e na ação de graças,devolvamos todos os bens ao SenhorDeus altíssimo e supremo, que é toda anossa suficiente riqueza.

Mt 6,23; Lc 12; 30; Fl 4,12;LG 42; PO 17; CtL 3; 1Cel15; 2Cel 12; 14; 61; 64; LM2,3; 7,1; LTC 19.

1 Cor 7,31; RnB 17,17; LD 5.

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CAPÍTULO VO NOSSO MODO DE TRABALHAR

N. 781. Deus Pai, que fez todas as coisas com sa-

bedoria e amor, chama todos a participa-rem na obra da criação, mediante o traba-lho, por meio do qual o homem correspon-de ao desígnio originário de Deus, amadu-rece-se a si mesmo, ajuda o próximo ecoopera no aperfeiçoamento da sociedade.

2. Jesus Cristo, Verbo de Deus, assumindoa condição humana, também experimen-tou a fadiga do trabalho. Ele conferiu aotrabalho uma nova dignidade e elevou-oa instrumento de salvação para todos,quer trabalhando com as próprias mãose aliviando a miséria humana, quer pro-clamando o Reino de Deus.

3. O Espírito Santo, criador e santificador,anima a Igreja a anunciar o Evangelho dotrabalho, unindo a luz da Revelação aoempenhamento daqueles que procuramafirmar o autêntico valor do trabalho edefender a dignidade da pessoa.

4. São Francisco, no seguimento de JesusCristo, trabalhou com as próprias mãos.Manifestou a sua vontade de trabalhar,considerando, de modo particular, o tra-balho como uma graça que deve ser aco-lhida e vivida com gratidão. Por isso,exortou firmemente os seus Irmãos a fu-girem do ócio, que é inimigo da alma, e atrabalharem com fidelidade e devoção.

IV OrEuc; LG 41; 46; GS9; 32; 34-35; 37ss.; 43; 67;Gn 1,28; LE 25; IV CPO49-51; VI CPO 14.

Jo 1,14; Heb 2,17; Fl 2,7;LE 26.

GS 26; LE 6; 7; 25; 26; GS33.

CIC 578; 586,1; 587,1; 631,1; RnB 7,3-7; 10ss; RB 5;Test 20-21; 1Cel 39; 2Cel161; LM 5,6.

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5. Como seus fiéis seguidores e segundo atradição dos capuchinhos, estimemos agraça do trabalho, assumindo cada dia ocansaço com responsabilidade e espíritoalegre, para louvor de Deus e o serviço doseu povo. Empenhemo-nos, pois, em tra-balhar diligentemente, participando, comoverdadeiros menores, na condição dos quetêm de procurar o necessário para viver.

6. Vivamos e promovamos no povo umaautêntica espiritualidade do trabalho,que recebe a sua luz mais intensa do mis-tério pascal de Cristo e é meio de santifi-cação. Suportando o cansaço de cada dia,cooperemos com o Filho de Deus na re-denção da humanidade e no cumpri-mento do Reino.

7. Testemunhemos o sentido humano do tra-balho, desenvolvido com liberdade de es-pírito e restituído à sua natureza de meionatural de sustento e de serviço. Vivendoeste aspeto essencial da pobreza evangé-lica, responderemos às provocações do in-dividualismo e da redução do trabalho ainstrumento de mero proveito económico.

8. Orientando-nos pela doutrina social daIgreja, sirvamo-nos dela para que sejasempre defendida a dignidade dos traba-lhadores e do próprio trabalho, particu-larmente solícitos para com aqueles quenão conseguem arranjar um emprego.

N. 791. O trabalho é o meio fundamental para o nos-

so sustento e para o exercício da caridade.

LG 31; 34; GS 30; PC 13;RB 5; RB 5,1; PE 10-12;Test 20; CC 1968, n. 64;ET 20.

LE 27; GS 39; 67; CompDSI263-266; AlCG 1968.

VC 89; 82; 90; ET 20.

VII CPO 33.

CIC 600; RnB 7,4-6; 7,10;8,3; VI CPO 14.

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2. Por isso, cada um de nós, faça frutificaros talentos recebidos de Deus e, conformea condição de idade e de saúde, empre-gue, sem reservas e alegremente, as pró-prias forças para o bem da fraternidade epara a solidariedade com os pobres, comos quais devemos partilhar, de boa von-tade, o fruto do nosso trabalho.

3. O trabalho de cada Irmão deve ser expres-são de toda a fraternidade e manifestar acomunhão de objetivos. Portanto, os Ir-mãos assumam e desenvolvam as ativida-des depois de um adequado discernimen-to comunitário e com a bênção da obediên-cia, a fim de que o trabalho seja semprefeito como um mandato da fraternidade.

4. Os Irmãos não se apropriem do seu tra-balho, mas dediquem-se com abertura àsnecessidades da fraternidade local, dacircunscrição e da Ordem, e estejam sem-pre disponíveis para a itinerância.

N. 801. Guardemo-nos de fixar no trabalho a fina-

lidade suprema ou de pôr nele um afetodesordenado, para que não se extinga emnós o espírito de oração e devoção, ao qualtodas as outras coisas devem servir.

2. Evitemos, portanto, a excessiva ativida-de, que compromete a união com Deus,nos desorienta, dificulta a vida fraterna eimpede a formação permanente.

3. De igual modo, como São Francisco, con-sideremos atentamente a admoestação

106

CC 1968; 1982; Mt 18,24;25,15. 16. 20. 22. 28; IVCPO 18-21; V CPO 23; VICPO 15.

VI CPO 14; 21-22.24; 15.

VI CPO 15.

CIC 661; 663,1; 673; 675,1ss; RB 5,2; VI CPO 17;CtAnt 2; RB 5,2.

IV CPO 70; VI CPO 17;CorriveauRelat-2006,10.6.1; Ad 27,4.

2 Ts 3,10; RnB 7,5; 2Cel75; VI CPO 17.

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do Apóstolo: «Se alguém não quer traba-lhar, também não coma.» Evitemos, por-tanto, a preguiça que se aproveita dotrabalho dos outros, produz tibieza navida espiritual e torna-nos ociosos nocampo de Deus.

4. Voltemos, por conseguinte, com amor,todas as nossas intenções e forças paraDeus e, na celebração eucarística, unin-do-nos ao sacrifício de Cristo, ofereçamosao Pai a fadiga e o fruto do nosso traba-lho quotidiano.

N. 811. Várias são as atividades que, de maneira

diferente, conforme as atitudes de cadaum e os dons particulares recebidos deDeus, se adaptam a cada um de nós.

2. Assumamos os serviços e os ministériosna medida em que correspondam à vidada nossa Fraternidade ou o requer a ne-cessidade da Igreja e da sociedade.

3. Adaptam-se a nós, de modo particular,sobretudo as atividades que mais clara-mente manifestam a pobreza, a humil-dade e a fraternidade; não consideremos,de facto, nenhum trabalho menos dignoou de menor valor em comparação comos outros.

4. A fim de tornar mais frutuosa, para nós epara os outros, a graça do trabalho, pro-curemos, na variedade das atividades,manter a índole comunitária, prontos aajudarmo-nos mutuamente, trabalhando

CC 1536; 1968; LG 31; 34;CC 1968, n. 64.

CIC 677,1; VI CPO 14-15.

IV CPO 18-21.

RnB 7,1-2; Test 20-21.

RB 5,2; VI CPO 15.

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juntos, e deste modo progredindo tam-bém na conversão do coração.

5. E tenhamos sempre no pensamento anossa vocação apostólica, a fim de que,por meio de toda a nossa atividade, dê-mos testemunho de Cristo aos outros.

N. 821. Os Irmãos, cada um no próprio ofício e

encargo, empenhem-se em aperfeiçoar,durante toda a vida, a cultura espiritual,doutrinal e técnica e desenvolver as pró-prias atitudes, para que a nossa Ordempossa corresponder continuamente à suavocação na Igreja. O empenho intelectualseja estimado portanto, como qualqueroutro trabalho.

2. Conforme a tradição da Ordem, os Ir-mãos apreciem o trabalho manual e, res-peitando os deveres confiados a cada um,dediquem-se de boamente a ele para opróprio desenvolvimento e para utili-dade comum, sobretudo quando a cari-dade ou a obediência o exijam.

3. Os ministros e os guardiães, discernindoos dons e dotes de cada Irmão, o bem dafraternidade e da Igreja, ofereçam-lhes aoportunidade, tanto quanto possível, deadquirirem competência em setores par-ticulares, disponibilizando de boamenteo tempo e os meios para este fim.

4. Por outro lado, os ministros e os guar-diães, para o bem da Igreja, da Ordem edos próprios Irmãos, ao atribuir os ofíciose encargos, procurem também ter pre-

108

CIC 607,3; 673; 758.

VI CPO 15; CC 1982.

CIC 578; VI CPO 15-16.

CIC 661.

VI CPO 19; RB 6,2; Test 24.

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sente a aptidão e a competência de cadaum e não os removam facilmente das ati-vidades em que são peritos, contanto queseja salvaguardada a vida fraterna e adisponibilidade de todos à obediência.

N. 831. A nossa vida de pobreza e menoridade

exige que cada um de nós tome parte,tanto quanto possível, nos trabalhos do-mésticos, em espírito de fraterna comu-nhão. Tal participação favorece a inter-dependência e a ajuda mútua, qualifica afraternidade e confere credibilidade ànossa vida.

2. O trabalho de cada Irmão não o dispensado cuidado da casa e dos serviços quoti-dianos da fraternidade; assumamo-los,portanto, como parte normal integranteda nossa vida corrente.

3. Os ministros e as fraternidades prestematenção especial a esta dimensão de sim-plicidade doméstica e de serviço diário.

4. Para os trabalhos domésticos apenas re-corramos à admissão de colaboradoresexternos quando realmente for necessá-rio; a sua escolha seja partilhada o maispossível pela fraternidade e inspirada emcritérios de prudência. Tais colaboradoressejam tratados com respeito, cortesia,equidade e segundo as leis.

VII CPO 6; 9; VI CPO 16.

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N. 841. Conforme as diversas circunstâncias das

circunscrições, e em conformidade comas normas dadas pelo ministro, com oconsentimento do seu Conselho, ou daConferência dos superiores maiores, etambém do Ordinário de lugar, os Irmãospossam trabalhar junto dos estranhos àOrdem, quando tal for exigido pelo zeloapostólico e pela urgência em acorrer àsnossas necessidades e às dos outros.

2. Porém, os Irmãos recordem-se da exorta-ção de São Francisco, de assumir apenasas atividades em que melhor se pode tes-temunhar a nossa vocação para o serviçoe a nossa condição de menores e submis-sos a todos, evitando qualquer procurade prestígio e de poder.

3. Por outro lado, seja sempre claro que osIrmãos que trabalham fora devem viverem comunhão com a fraternidade.

4. Portanto, ofereçam a todos o testemunhoevangélico e tornem visível a caridade deCristo, socorram os mais necessitados,sem nunca se envolverem imprudente-mente em atividades não conformes aonosso estado.

N. 851. Tudo aquilo que os Irmãos recebem em pa-

ga do seu trabalho deve ser sempre entregueintegralmente à fraternidade. Mas o traba-lho dos Irmãos não seja valorizado apenascom base na retribuição por ele recebida.

110

LG 31; PO 8; I CPO I,4; VICPO 18.

RnB 7,1-2.

CIC 285; 287; 289; 1392;RnB 7,1-2; VI CPO 25.

CIC 668,3; VI CPO 15.

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111

2. Não nos dediquemos às atividades queprovocam a ganância do ganho ou a van-glória, contrárias ao espírito de pobrezae de humildade.

3. Evitemos transformar o trabalho num ins-trumento para acumular bens ou dinheiro;pelo contrário, estejamos sempre disponí-veis para trabalhar, também gratuitamen-te, todas as vezes que a caridade o exija.

N. 861. Reconheçamos a importância do repou-

so: que também este nos ajuda a viver agraça do trabalho. Os Irmãos beneficiem,cada dia, de uma conveniente recreaçãoem comum para favorecer a convivênciafraterna e para retemperar as forças; etodos tenham um pouco de tempo livrepara se dedicarem a si mesmos.

2. Conforme os costumes e as possibilida-des das regiões, seja dado aos Irmãos umcerto tempo de férias, consentâneas coma nossa condição de Irmãos menores.

N. 871. O Apóstolo Paulo admoesta: «Enquantotemos tempo, pratiquemos o bem para comtodos.»

2. Por isso, conscientes do precioso dom dotempo, da irrepetibilidade de cada instantee das ocasiões favoráveis, vivamos intensae responsavelmente cada dia da vida.

3. Para não perder o tempo favorável, veri-fiquemos com frequência se as nossas

Test 21.

VC 89-90; RnB 7,7; Test22.

LE 25; GS 54; 61; 67; PO 8;EclSan II,26; 2Cel 125-129; 178; 211.

Gl 6,10.

GS 5; PC 2d; CIC 677,1;VC 11.

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ações e atividades correspondem às con-dições presentes e abramo-nos ao futurocom uma sábia previsão e programação.

4. Perscrutemos os sinais dos tempos à luzdo Evangelho, pois é no tempo que o Se-nhor vem ao nosso encontro e nos fazcrescer para a plenitude da salvação. Cor-respondamos cada dia aos dons de Deus,com vigilância e paciência.

112

Mt 16,2-3; Lc 12,35. 56-57;GS 4; 11; 44,2; CIC 600

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CAPÍTULO VIA NOSSA VIDA

EM FRATERNIDADE

N. 881. A vida fraterna tem o seu fundamento no

mistério de amor da Trindade perfeita eda santa Unidade do Pai, do Filho e doEspírito.

2. Na plenitude dos tempos, o Pai enviou oseu Filho, primogénito entre muitos ir-mãos, para fazer das pessoas uma frater-nidade, por meio da sua morte e ressur-reição e mediante o dom do EspíritoSanto.

3. A Igreja, nascida do lado de Cristo comosacramento de unidade, é essencialmentemistério de comunhão, cuja riqueza e pro-fundidade se refletem na vida fraterna, es-paço humano habitado pela Trindade.

4. A própria vida fraterna, fermento de co-munhão eclesial, é profecia da unidadedefinitiva do povo de Deus e constituium testemunho essencial para a missãoapostólica da Igreja.

5. Por esta razão, a Igreja promove os insti-tutos cujos membros, radicados e funda-dos na caridade, conduzem a vida frater-na em comunidade, ajudando-se recipro-camente na fidelidade à vocação e favo-recendo, assim, o progresso da dignidadehumana de filhos de Deus na liberdade.

6. São Francisco, por inspiração divina, deuorigem a uma forma de vida evangélica

VC 41.

Rm 8,29; Cl 1,18; LG 9; 28;GS 24; 32; PC 1; 15; VCPO 15-28.

VC 41-42.

VitaFrat 10; 2b; 3d.

CIC 574-575; 602; 607,2;731; EclSan II, V, 25; LG43; 46; PC 15.

RnB 1,1; 6,3; RB 1,1; 2,1.7;6,7-9; 12,1; FV 1; Test 14; I

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a que chamou Fraternidade e escolheucomo modelo a vida de Cristo e dos seusdiscípulos.

7. Assim, professando esta forma de vida,nós constituímos verdadeiramente umaOrdem de Irmãos.

8. Por isso, unidos pela fé em Deus nossoPai, alimentados à mesa da Palavra di-vina e da Eucaristia, amemo-nos uns aosoutros para que o mundo possa reconhe-cer em nós os discípulos de Cristo.

ARTIGO IO Compromisso na vida fraterna

N. 891. Como irmãos dados pelo Senhor uns aos

outros e dotados de dons diferentes, aco-lhamo-nos mutuamente de coração agra-decido.

2. Por isso mesmo, onde quer que vivamos,reunidos no nome de Jesus, sejamos umsó coração e uma só alma, no esforçoconstante de maior perfeição. Para ser-mos verdadeiros discípulos de Cristo,amemo-nos mutuamente de todo o cora-ção, suportando os defeitos e os fardosuns dos outros, exercitando-nos incessan-temente no amor de Deus e na caridadefraterna, procurando ser exemplo de vir-tude entre nós e para com todos, domi-nando as nossas paixões e más inclinações.

114

CPO II, 11; IV CPO 14; 31;CC 1968, 1974, 1982.

Cf. Mt 23,8

Jo 3,13-23; 4,11; 13.34-35;Rm 13,8; 2 Jo 5; PC 15; PO8; GS 24.

Mt 18,20; Jo 13,34; CC1968.

CC 1536, 1982; Rm 12,6.10; 13,8; Gl 6,2; Ef 4,2;Heb 4,32; 1 Pe 1,22; 1 Jo3,13.23; 2 Jo 5; Mt 18,20;At 4,32; 2 Cor 13,11; PC15; EclSan II,25; RnB 18,1;Test 14; 2Fi 43; Mn 17;1Cel 24; 27-28; IV CPO15ss; 22; 33; V CPO 23,25ss; VitaFrat 9.

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3. Caminhemos na humildade para apren-dermos a ser irmãos, sempre com espíritode mútua compreensão e de estima sin-cera. Cultivemos o diálogo entre nós, co-municando confiadamente as nossas ex-periências e manifestando as nossas ne-cessidades.

4. Tenha-se um empenho particular no Ca-pítulo local, que é instrumento privile-giado para manifestar a índole e promo-ver o crescimento da nossa vida na comu-nhão fraterna. Nele se exprime bem aobediência caritativa, que carateriza anossa Fraternidade. Graças a ela, os Ir-mãos estão ao serviço uns dos outros, es-timula-se a criatividade e os dons de cadaum servem para proveito de todos.

N. 901. Em virtude da mesma vocação, os Irmãos

são todos iguais. Por isso, de acordo coma Regra, o Testamento e os primeiros cos-tumes dos capuchinhos, chamemo-nostodos irmãos, sem distinção.

2. A precedência, necessária para o serviçoda fraternidade, depende dos cargos edos ofícios que se exercem atualmente.

3. No âmbito da Ordem, da província e dafraternidade local, todos os cargos e ser-viços devem ser acessíveis a todos os Ir-mãos, tendo em conta, porém, os atos querequerem a ordem sagrada.

4. De acordo com os dons recebidos, todosse ajudem mutuamente, mesmo nos ser-

115

SV 12; DiscONU; VitaFrat11ss; RnB 4,4; 6,2; 10,1;11,6.9; 14,6; Ad 12; 14; Mn17; 1Cel 30; 39; 2Cel 180;LM 3,7; RnB 9,10; RSC8,15; Ad 3,5-6.

SV 12; DiscONU; VitaFrat11ss; RnB 4,4; 6,2; 10,1;11,6.9; 14,6; Ad 12; 14; Mn17; 1Cel 30; 39; 2Cel 180;LM 3,7; RnB 9,10; RSC8,15; Ad 3,5-6.

CIC 208; 578; RnB 6,3;22,33; Test; I CPO II,1; VCPO 20; 99.

RnB 4; 6,3-4.

CIC 129,1; 274,1; RB 7,2;V CPO 99.

1 Pe 4,10; I CPO II,2; VCPO 23; VI CPO 16.

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viços que devem ser feitos diariamentenas nossas casas.

N. 911. Procuremos que, nas nossas fraternida-

des, a diferença de idades concorra paraa concórdia dos espíritos e para a mútuaintegração.

2. Aos Irmãos mais velhos, sejam manifes-tados sinais de uma caridade solícita eagradecida.

3. Os jovens tenham a devida estima pelosIrmãos de idade mais adulta e aprovei-tem de boamente a sua experiência; osmais velhos, por sua vez, acolham asnovas e sadias formas de vida e de ativi-dade; e uns e outros partilhem entre si aspróprias riquezas.

N. 921. Se um Irmão adoecer, o guardião provi-

dencie imediatamente, com fraterna cari-dade, todas as coisas necessárias ao corpoe à alma, consoante o exemplo e a admo-estação de São Francisco, e confie o en-fermo ao cuidado de um Irmão idóneo e,se o caso o exigir, também do médico oude outras pessoas competentes.

2. Todos os Irmãos, sabendo que no en-fermo está presente a pessoa de Cristo so-fredor, pense em como gostaria de sertratado no caso de doença, e recorde tam-bém o que São Francisco escreveu naRegra, que nenhuma mãe seja tão terna e

116

PO 8; I CPO II,6.

PO 5; 6; RnB 8; 10; RB 6,9;Ad 24; 2Cel 175; EP 42;90; VI CPO 29.

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dedicada com o seu filho, quanto cadaum de nós deve ser com o seu Irmão es-piritual.

3. Por isso, cada um esforce-se por cuidardo irmão enfermo, visitá-lo de boa von-tade e confortá-lo fraternamente.

4. O ministro e o guardião visitem com fre-quência e fraternamente os doentes, enão deixem de animar espiritualmente oenfermo, por si ou por outros; e, se o vi-rem atingido por doença grave, infor-mem-no com prudência sobre o seu esta-do e preparem-no para receber os sacra-mentos.

N. 931. Os Irmãos enfermos tenham presente a

nossa condição de Irmãos menores.

2. Confiem-se ao cuidado do médico e da-queles que os assistem, para não violarema santa pobreza, com dano da sua alma,mas em tudo deem graças ao Criador.

3. Lembrem-se de que, mediante as tribula-ções da doença e da enfermidade livre-mente aceites, são convidados, conformea própria vocação, a uma conformidademais completa com Cristo sofredor, e pro-curem experimentar em si mesmos, comum piedoso sentimento, uma pequenaparte das suas dores. Imitem Francisco,que louvava o Senhor pelos que supor-tam em paz as enfermidades e as tribula-ções, segundo a sua santíssima vontade.Lembrem-se também de que, comple-tando no seu corpo aquilo que falta à Pai-

117

Mt 7,12; 25,45; Lc 6,31;RnB 9,11; RB 6,8.

RnB 10,1ss.; RB 6,8-9.

CIC 619; 1001; 1003,2;1004,1ss.; RnB 10; 2Cel185; CA 43.

LG 11; 41; AG 38; AA 16;RnB 10,3-4.

Ef 5,20; 1 Ts 5,18; RnB 10,3-4.

Rm 8,29; Fl 3,10; Cl 1,24;RnB 10,3; 23,7; Ad 5,8; EP42; 91; 2Cel 213.

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xão de Cristo redentor, podem contribuirpara a salvação do povo de Deus, para aevangelização do mundo e para o forta-lecimento da vida fraterna.

N. 941. Ao constituir as fraternidades, tenha-se

presente a índole pessoal dos Irmãos e asnecessidades da vida e do apostolado.

2. Os ministros e os guardiães, primeirosanimadores e defensores da nossa formade vida, promovam constantemente avida fraterna em comum.

3. Todos os Irmãos, como membros damesma família, participem assiduamentenos atos comuns da fraternidade, sobre-tudo na oração comunitária, dediquemde boa vontade tempo aos irmãos, com-binem juntos os compromissos e promo-vam o trabalho em colaboração.

4. Deste modo, apoiando-nos mutuamenteno caminho comum para a santidade, fa-remos das nossas fraternidades uma casae escola de comunhão.

N. 951. Para favorecer as condições exigidas pela

oração e pelo estudo, e para manter a inti-midade do convívio fraterno, seja regulada,com prudência e discrição, a entrada de es-tranhos nas nossas casas ou nos quartos.

2. Para salvaguardar a vida religiosa, nasnossas casas observe-se a clausura ouuma zona reservada somente aos Irmãos.

118

RE 2.

CorriveauCirc-11 2,3; Vi-taFrat 50; PC 15; PO 17;CIC 619.

PFP IV, 17.2.2; ET 32-34;VitaRel 18-22; Potissi-mum 27.

VitaFrat 25; VC 41-42; 45;NMI 43-47; Ripartire 2--29; CorriveauCirc-20 20.

CIC 667,1.

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3. Aqueles que vêm às nossas casas, nor-malmente sejam recebidos nas salas devisitas; e estas sejam dispostas segundoas regras da simplicidade, da prudênciae da hospitalidade.

4. Segundo as normas estabelecidas peloCapítulo provincial, possam ser admiti-dos na fraternidade os leigos que desejemparticipar mais intimamente na nossavida, seja na oração ou na nossa convi-vência fraterna e no apostolado.

5. As nossas fraternidades não limitem asua caridade apenas ao interior das pare-des das casas, mas abram-se, sobretudocom solicitude evangélica, às necessida-des das pessoas, conforme a finalidadeparticular de cada casa.

N. 961. Os meios de comunicação social contri-

buem para o desenvolvimento da pessoae a extensão do Reino de Deus. Porém, asua escolha e o seu uso exigem maturi-dade de discernimento e moderação, evi-tando tudo aquilo que contraste com a fé,com a moral e com a vida de consagração.

2. Toda a fraternidade, sob a orientação doguardião, faça um atento discernimentosobre os meios de comunicação social,para que sejam protegidas a pobreza, avida de oração e o silêncio, a comunhãofraterna e o trabalho; e, ao mesmo tempo,para que tais meios sirvam ao bem e à ati-vidade de todos.

119

VC 54-56.

CIC 231,2; 1286; RnB 7,13ss; I CPO II,15.

IM 9; 14; 16; CIC 666.

VitaFrat 34.

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3. Os Irmãos, especialmente os ministros eos guardiães, providenciem para dar aconhecer, por meios adequados, o que deimportante acontece nas fraternidades,nas circunscrições e em toda a Ordem.

N. 971. Os Irmãos, antes de saírem de casa, pe-

çam licença ao guardião, segundo o cos-tume da sua circunscrição.

2. No que diz respeito às viagens, todos osIrmãos, antes de pedirem a autorização,examinem os motivos na sua consciência,à luz do estado de pobreza, a vida espiri-tual e fraterna e também do testemunhoque se deve dar ao povo.

3. Os ministros e os guardiães usem de pru-dência ao conceder as licenças para viajar.

4. No uso dos meios de transporte, os Ir-mãos lembrem-se do nosso estado de po-breza e de humildade.

N. 981. Todos os Irmãos que nos procuram sejam

acolhidos com caridade fraterna e espí-rito alegre.

2. Os Irmãos que estão em viagem, quandofor possível, hospedem-se de boamentenas casas da Ordem, pelo menos durantea noite, e participem na vida da fraterni-dade, adaptando-se aos costumes do lugar.

3. Os Irmãos que são enviados para outrasprovíncias para a formação ou por outras

120

CIC 629; 665,1.

RnB 15,2; RB 3,10-14.

RnB 7,16; RB 6,7-8; 1Cel38.

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razões, sejam acolhidos pelos ministros eguardiães e pelas fraternidades locaiscomo seus membros e integrem-se total-mente na fraternidade, tendo presentesas normas do n. 121,5 das Constituições.

N. 991. Os Irmãos que, em circunstâncias particu-

lares, com a bênção da obediência, tenhamque viver fora de casa, sendo membros dafraternidade a que foram destinados, go-zem dos seus benefícios como os outros.

2. Sintam-se sempre unidos à fraternidadee, por sua vez, não deixem de contribuirpara o crescimento espiritual e o sustentoeconómico da Ordem.

3. Como verdadeiros irmãos em São Fran-cisco, frequentem as nossas casas e per-maneçam nelas algum tempo, especial-mente para o retiro espiritual.

4. E sejam recebidos nelas com caridade eofereçam-lhes as ajudas materiais e espi-rituais necessárias.

5. Os ministros e os guardiães cuidem delescom solicitude, visitem-nos o mais assi-duamente possível e animem-nos.

N. 1001. Enquanto membros de uma Ordem de ir-

mãos, desenvolvamos em nós o sentidode pertença a toda a Família Capuchinha.

2. De boa vontade, empreendamos e desen-volvamos a colaboração entre as nossas

121

CIC 103; I CPO II,7ss; IICPO 35.

RB 6,7.

RnB 4,2; Rb 10,1.

Esteiras; VII CPO Prop13.

I CPO 63.

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circunscrições, apoiando a vitalidade donosso carisma e o bem da Ordem, maisdo que a sobrevivência das estruturas.

3. Em espírito de fraternidade, mútua de-pendência e menoridade, as várias cir-cunscrições respondam com solicitude àsnecessidades das outras e ajudem-se mu-tuamente.

4. Inspirando-se na mobilidade e itinerânciaque carateriza a nossa tradição, os Irmãos,na obediência caritativa, estejam disponí-veis a ir para fora das suas circunscrições.

5. Conscientes de que o Batismo e a Profis-são estabelecem entre nós vínculos maisfortes do que os laços naturais, acolha-mos a múltipla riqueza das diversas cul-turas, promovendo, também entre nós, oencontro e o diálogo.

6. Quando for exigido pelo bem da Ordeme da Igreja, ou pela necessidade das cir-cunscrições, promovam-se fraternidadesde diversas circunscrições e diferentespaíses, como ocasiões propícias, tantopara o mútuo enriquecimento e permutados dons espirituais, como para um tes-temunho eficaz da comunhão universal.

N. 1011. A variedade dos Institutos Religiosos

que, por desígnio divino, tem ido cres-cendo para o bem da Igreja, também flo-resce na mesma e única Família espiritualFranciscana. Nela, muitos irmãos e irmãs,em comunhão vital recíproca, tornam

122

LG 43; PC 1; IV CPO 17;33.

VII CPO Prop 13.

Colpetrazzo 187ss.

CorriveauCirc-20.

VitaFrat 32.

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presente o carisma comum do SeráficoPai na vida e na missão da Igreja.

2. Vivamos, portanto, a comunhão do mes-mo espírito com todos os irmãos da Pri-meira Ordem Franciscana. Em colabora-ção recíproca, promovamos de boa von-tade os estudos e as iniciativas comunsde vida e de atividade franciscana.

3. Lembrados da promessa de São Fran-cisco a Santa Clara e às irmãs pobres deSão Damião, devemos ter sempre dili-gente cuidado e especial solicitude paracom as nossas irmãs da Segunda Ordemque, na vida contemplativa, oferecemquotidianamente o sacrifício do louvor,buscam, na solidão e no silêncio, a uniãocom Deus, e dilatam a Igreja com secretafecundidade apostólica.

4. Com amor fraterno, estejamos tambémunidos aos institutos religiosos que estãoespiritualmente unidos à nossa Ordem.

N. 1021. Dentro da Família Franciscana, ocupa um

lugar especial a Fraternidade ou OrdemFranciscana Secular, que compartilha epromove o espírito genuíno e que é neces-sário à plenitude do carisma franciscano.

2. Nela, os irmãos e as irmãs, impelidospelo Espírito Santo a alcançar a perfeiçãoda caridade no seu estado secular, com aprofissão empenham-se em viver o Evan-gelho, à maneira de São Francisco e me-diante a sua Regra.

123

Ef 4,3; CIC 580; 614;677,2; 680.

FV 1-2; TestC 29.

CIC 303; 311; 677,2; IVCPO 17; 33; V CPO 28; 59.

RegraOFS 2.

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3. Em virtude do carisma comum e da comu-nhão de vida da Família Franciscana, aOrdem Franciscana Secular é confiada pelaIgreja ao cuidado espiritual e pastoral daPrimeira Ordem Franciscana e da TerceiraOrdem Regular de São Francisco.

4. Os nossos ministros têm a faculdade deerigir fraternidades da Ordem Francis-cana Secular em todas as nossas casas enoutros lugares. Têm, também, o deverde fazer a visita pastoral e de garantir queas fraternidades da Ordem FranciscanaSecular, aos vários níveis, tenham umaassistência espiritual e pastoral contínuae empenhada, especialmente por meio deIrmãos idóneos e devidamente prepara-dos. Desempenhem o seu ofício em con-formidade com o direito universal e opróprio, seja da nossa Ordem ou da pró-pria Ordem Franciscana Secular. Cuidempara que seja favorecida uma verdadeirareciprocidade vital entre as fraternidadesda nossa Ordem e as da Ordem Francis-cana Secular.

5. Esteja no coração de todos os Irmãos ma-nifestar para com os membros da OrdemFranciscana Secular um sentimento ver-dadeiramente fraterno, alimentar com oseu exemplo a fidelidade à vida evangé-lica e promover eficazmente a mesmaOrdem, tanto junto do clero secular, comojunto dos leigos. De bom grado prestemassistência espiritual a esta Ordem. Sem-pre recordados da sua condição secular,respeitem a sua legítima autonomia e não

124

ConstOFS 86,1.

CIC 312,2; 611; ConstOFS86,1; CIC 275,2; 304,1; 314;317,1ss.; 328-329; AssOFS;RegraOFS 26.

ConstOFS 99,1; 98-103;51-75; 85-91; 92-95; 98--103; RegraOFS 26. 1 Pe 2,21; RnB 1,1; 2Fi 13; CtL 3;Ord 51.

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se intrometam no seu governo, salvo noscasos previstos pelo direito.

6. De igual modo, sejam promovidas e ajuda-das espiritualmente todas as associações,em particular as de jovens, que cultivam oespírito de São Francisco. As nossas casastornem-se centro fraterno de encontro e deanimação para todos os clérigos ou leigosque queiram seguir os passos de Cristo soba orientação de Francisco.

N. 1031. Seguindo o exemplo de São Francisco,

que chamava sua mãe e de todos os Ir-mãos à mãe de cada irmão, cumpramosos nossos deveres de piedade e de fami-liaridade com todos os nossos pais, pa-rentes, benfeitores e colaboradores, e comaqueles que pertencem à nossa Famíliaespiritual; recomendemo-los a Deus nasnossas orações, também comunitárias.

2. Eventuais necessidades espirituais oumateriais das famílias de origem sejamconsideradas em diálogo com a fraterni-dade, com caridade e discrição.

3. Tenhamos igualmente respeito fraternopara com os Irmãos que abandonam avida religiosa. Os ministros tratem-noscom equidade e caridade evangélicas.

N. 1041. Cristo, Ele próprio peregrino sobre a ter-

ra, no juízo final dirá àqueles que estiveremà sua direita: «Era peregrino e recolhestes-me.

125

2Cel 91,3; 180,2.

Mt 25,35; PO 8; RnB 9,5.

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2. São Francisco também queria que se re-cebesse com benevolência todos aquelesque viessem às nossas casas; por isso,acolhamos a todos, especialmente os afli-tos e desafortunados, com a máxima cari-dade, ajudando-os nas suas necessidades.

3. Aqueles, pois, particularmente os sacer-dotes e religiosos que, segundo as cir-cunstâncias, possam hospedar-se nasnossas casas, sejam tratados pela frater-nidade com toda a cortesia.

ARTIGO IIA vida dos Irmãos no mundo

N. 1051. Admirando imensamente o mundo criado

e redimido, São Francisco sentia-se unidopor um vínculo fraterno não só com aspessoas, mas também com todas as criatu-ras como ele as cantou, com arrebatamentoadmirável, no Cântico do Irmão Sol.

2. Iluminados por esta contemplação, admi-remos as obras da criação das quais Cristoé princípio e fim, protejamo-las na sua in-tegridade e usemos com respeito e mode-ração os recursos da mãe terra.

3. Por meio da investigação científica, asobras da criação tornam-se aos nossosolhos ainda mais grandiosas, maravilho-sas e misteriosas. Levam-nos a admirar oPai na sua sabedoria e poder. Dedique-mos, portanto, grande estima por tudo

126

GS 2; 45; 57; 62; PO 17;Cnt 1-9; 2Cel 265; LM 1;5,9; V CPO 28; 48ss; 63;65; 74; 81; 85ss; 97ss; 100;102; VI CPO 3-4.

Ap 1,8; 22,13; ExL 5; 6;LH 5; 7; Cnt 1-9; VI CPO26; Gn 2,15.

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aquilo que a inteligência humana soubetirar das coisas criadas, especialmentenas obras da cultura e da arte, através dasquais se nos revelam os dons de Deus.

4. No Mistério de Cristo vejamos também onosso mundo, que Deus tanto amou atélhe dar o seu Filho Unigénito.

5. De facto, o mundo, embora ferido pormuitos pecados, está dotado, contudo, degrandes possibilidades e oferece as pe-dras vivas para a construção da moradade Deus, que é a Igreja

N. 1061. São Francisco, por inspiração divina, com-

preendeu ter sido enviado a reformar aspessoas através de uma novidade de vida

2. Por isso, suscitando uma nova forma devida evangélica, ele próprio, embora nãosendo já do mundo, no entanto permane-ceu no mundo e quis que a sua Fraterni-dade vivesse e atuasse no meio da gente,para testemunhar, com obras e palavras, aalegre mensagem da conversão evangélica.

3. Assim, também nós, tornados participan-tes da sua missão, vivamos no meio domundo como fermento evangélico, demodo a que a gente, vendo a nossa vidafraterna conformada com o espírito dasbem-aventuranças, reconheça que o Reinode Deus já começou no meio dela.

4. Assim, estaremos presentes no mundopara servir o Deus vivo; e, em caridade,em humildade e na alegria franciscana,

127

Jo 3,16; RnB 23,1-7; 2Fi 1--15.

Ef 2,22; 1 Pe 2,5.

Rm 6,4; RnB 9,1; 16,7-9;RB 27; FV 1; Ord 9; 1Cel89; 103; LM prol 2; IVCPO 8.

Jo 17,14; LG 31; GS 72;AA 4; RnB 22; 41-55; 1Fi14-19; 2Fi 56-60.

Lc 17,21; LG 31; CIC 602;607,1; Ad 13-16; 18.

Is 52,7; Rm 8,14; Heb9,14; RB 12,4; 1Cel 41; VCPO 64; 82ss.

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seremos construtores de paz e de bempara o progresso do mundo e da Igreja.

N. 1071. Segundo o espírito de São Francisco, anun-

ciemos a paz e a salvação, não só com as pa-lavras, mas difundindo-as também cominiciativas animadas pela caridade fraterna.

2. Movidos por este espírito, esforcemo-nospor convencer, com um estilo evangélicoe uma convivência pacífica e estável, a-queles que estão divididos pelo ódio, pe-la inveja, pelos contrastes ideológicos,pelas diferenças de classe, de raça, de re-ligião e de nacionalidade.

3. Promovamos o respeito pela dignidade epelos direitos das pessoas, sobretudo dospobres e dos marginalizados.

4. Colaboremos, portanto, alegremente comas iniciativas e organizações nacionais einternacionais, que trabalham com reti-dão pela unidade do género humano,pela justiça universal e pela paz.

N. 1081. Confiando, acima de tudo, na providên-

cia do Pai, caminhemos no mundo comesperança e alegria franciscana, de modoa reforçar a confiança dos nossos contem-porâneos.

2. Libertos das vãs preocupações do tempopresente e como cooperadores da divinaProvidência, sintamo-nos na obrigaçãode acudir, com a nossa intervenção, às ne-

128

Mt 13,22; Lc 8,14; CIC222,2; 529,1; 600; 640; RnB7,10-12; 22,15ss; RnB 8,1--2; RB 10,7.

GS 42; 77ss; 82; PC 2c;RnB 14,2; RB 3,13; Test 23;Gv 1; BnL 2; 1Cel 26; 29;36; I CPO I,9; 17; V CPO28; 45; 55; 63-102.

CIC 222,2; 287,1; 364;528,1; 672; 747,2; 768,2.

VI CPO 26; V CPO 49.

LG 36; GS 1; 27; 32; 93;RnB 7,15ss; 14; 16,6; RB3,10-14; PA; I CPO I,9,17.

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cessidades dos pobres e, sobretudo emtempos de calamidades públicas, ponha-mos à disposição de todos os carenciadosos serviços e os bens da fraternidade.

3. Na verdade, a exemplo de São Francisco– que teve uma grande compaixão paracom os pobres – e também dos iniciado-res da Fraternidade Capuchinha, queprestaram assistência às vítimas da peste,vivamos ao lado dos irmãos necessitados,especialmente dos doentes, dispondo--nos, com todo o coração, a oferecer-lhesum serviço fraterno.

4. Sabendo que a divina Providência se ma-nifesta não só em acontecimentos e fac-tos, mas também através de novas cor-rentes de pensamento e experiências devida, com espírito aberto e confiante exa-minemos tudo aquilo que encerra o bem.

5. Deste modo, saberemos cooperar melhorcom Deus, que está presente e atua na his-tória do mundo; e, praticando a verdadena caridade, seremos testemunhas da es-perança no Senhor Deus e ajudaremos aspessoas de boa vontade a reconhecer Deus,Pai omnipotente e sumo Bem.

129

V CPO 29-400; VI CPO 9.

Ef 4,15; RnB 17,6; 11; 17--18; 23,1; Ord 1; 15; FV 1;LH 11; UP 2; OC 1.

GS 4; 11; 1 Ts 5,21.

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CAPÍTULO VIIA NOSSA VIDA DE PENITÊNCIA

N. 1091. Cristo Jesus, anunciando o Evangelho do

Reino, chamou as pessoas à penitência,isto é, à total mudança de si próprias,pela qual começam a pensar, a julgar e aconformar a sua vida pela santidade e ca-ridade de Deus, que foram manifestadasno Filho.

2. Esta conversão numa nova criatura, quetem início com a fé e o batismo, exige umesforço contínuo de renúncia quotidianaa nós mesmos.

3. Deste modo, vivendo só para o Senhor,com a penitência estabeleceremos novasrelações com os homens, especialmentecom os pobres, e seremos fortalecidos pelaedificação da fraternidade evangélica.

4. São Francisco, pela graça do Senhor, co-meçou a vida de penitência-conversãopraticando a misericórdia com os lepro-sos e completando o seu êxodo do século.

5. Com grande fervor de espírito e alegria decoração, orientou a sua vida segundo asbem-aventuranças do Evangelho, pregouincessantemente a penitência, animandoas pessoas, com a ação e com a palavra, alevar a cruz de Cristo, e quis que os seusIrmãos fossem homens de penitência.

6. O espírito de penitência numa vida aus-tera é caraterística peculiar da nossa Or-dem; nós, com efeito, a exemplo de Cristo

Mt 4,17; Mc 1,14-15; IVCPO 36b; 41ss; VC 10; 15;16; 17; 18ss; 65b.

Mt 16,24; Mc 8,34; Lc 9,23; RnB 1,3.

Rm 6,4; Gl 6,15; 2 Cor5,17; Test 1-3; 2Cel 9; LM1,6; LTC 11.

LG 31; GS 72; AA 4; RnB12,3-4; 13,2; 21,3; 23,7; Ad13-28; 1Cst 6; 1Cel 23-35.

CC 1982; CIC 578; 586,1;631,1; LM 5; Mt 7,14; AlCG1968.

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e de São Francisco, escolhemos o cami-nho estreito do Evangelho.

7. Movidos pelo mesmo espírito e consta-tando os pecados em nós e na sociedadehumana, empenhemo-nos continuamen-te na nossa conversão e na dos outros,para sermos configurados com Cristocrucificado e ressuscitado.

8. Com este esforço, completando em nósaquilo que falta aos sofrimentos de Cristo,participamos na vida da Igreja, santa esempre necessitada de purificação, e favo-receremos a unidade da família humanana caridade perfeita, promovendo assim avinda do Reino de Deus.

N. 1101. A penitência, enquanto êxodo e conver-

são, é uma disposição do coração que exi-ge manifestações externas na vida quoti-diana, às quais deve corresponder umaverdadeira transformação interior.

2. Os penitentes franciscanos devem sem-pre distinguir-se por uma delicada e afe-tuosa caridade e pela alegria, como osnossos santos, rigorosos consigo mesmos,mas cheios de bondade e respeito paracom os outros.

3. Incitados pelo espírito de conversão e re-novação, dediquemo-nos constantemen-te às obras de penitência, segundo a Re-gra e as Constituições e conforme Deusnos inspirar, para que se realize cada vezmais em nós o mistério pascal de Cristo.

Rm 8,29; Gl 2,19; LG 8s.;35; CD 33; AG 3; UR 6;LM prol. 2; 13,2ss; 1Cel103.

Cl 1,24; LG 8; Paenit.

1Fi 1; MR, coleta 6ª feiraapós cinzas; Ad 16.

CIC 1249; VI CPO 5.

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4. Antes de mais, lembremos que a nossaprópria vida, dedicada a Deus, é uma ex-celente forma de penitência.

5. Por isso, ofereçamos, pela nossa salvaçãoe pela dos outros, a pobreza, a humildadee as privações da vida, o cumprimento fieldo trabalho de cada dia, a disponibilidadepara o serviço de Deus e do próximo e oempenho em cultivar a vida fraterna, opeso da doença e dos anos e também asperseguições por causa do Reino de Deus.Assim, sofrendo com os que sofrem, pos-samos sempre alegrar-nos na nossa iden-tificação com Cristo.

6. Sigamos o mesmo caminho de conversãode São Francisco, indo ao encontro especial-mente daqueles que, nos nossos tempos,são marginalizados e privados de tudo.

N. 1111. Cristo Senhor, recebida a missão do Pai e

guiado pelo Espírito Santo, jejuou qua-renta dias e quarenta noites no deserto.

2. Também o seu discípulo São Francisco,animado pelo desejo de imitar o Senhor,viveu em jejuns e em orações.

3. Pratiquemos também o jejum, a oração eas obras de misericórdia, que nos condu-zem à liberdade interior e nos dispõemao amor de Deus e do próximo.

4. Sejam considerados por nós tempos demais intensa penitência, privada ou comu-nitária, o Advento e, sobretudo, a Quaresmada Páscoa, bem como todas as sextas-feiras.

132

LG 10; 34; 41; PC 5; PO12ss; SC 48; AA 16; CIC607,1; 662; 673.

Mt 4,1-11; Mc 1,12-13; Lc4,1-13.

SC 109ss; RnB 3,11ss; RB3,4ss.

VC 38.

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5. Recomendam-se, também, a quaresmachamada “Bendita”, que começa na Epi-fania, e as vigílias das solenidades de SãoFrancisco e da Imaculada Conceição dabem-aventurada Virgem Maria.

6. Nestes dias, dediquemo-nos com maiorzelo e solicitude às obras que favorecema conversão: a oração, o recolhimento, aescuta da Palavra de Deus, a mortificaçãocorporal e o jejum em fraternidade. Par-tilhemos fraternamente com os outrospobres aquilo que, em virtude de uma re-núncia mais rigorosa, provém da mesado Senhor, e pratiquemos com maior fer-vor as obras de misericórdia, conforme énosso costume tradicional.

7. No que diz respeito às leis da abstinênciae do jejum, observemos as prescrições daIgreja universal e local.

N. 1121. A nossa vida conforme-se com o preceito

evangélico da penitência, e por isso sejasimples e parca em tudo, como é própriodos pobres.

2. Recordados da Paixão de Jesus, a exem-plo de São Francisco e dos nossos santos,pratiquemos a mortificação, também vo-luntária, moderando-nos de boamente nacomida, na bebida e nas diversões, paraque em tudo testemunhemos a nossacondição de exilados e peregrinos.

3. Todavia, os ministros e os guardiães, de-vendo providenciar o necessário, em es-

RB 3,6.

CIC 619; RnB 10; RB 6,9;2Cel 175.

SC 110; AA 8; CIC 1249;Test 22.

CIC 1250-1253.

PC 12; Paenit Ic; CIC 600;607,3; 634,2; 640; 664; 666;673; 1249; LM 5,7; 2Cel160; CA 32.

CC 1968, 92; CC 1536--1925; 2Cel 60-61.

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pecial para os enfermos, tenham presenteo preceito da caridade e o exemplo de SãoFrancisco.

N. 1131. Contritos de coração pelos nossos peca-

dos e pelos dos outros, e desejosos de ca-minhar com uma nova vida, façamos asobras de penitência, adaptando-as, con-tudo, às diferentes mentalidades, con-forme os lugares e os tempos.

2. Com amor e verdade, procuremos praticara correção fraterna ensinada por Jesus.

3. À luz do Evangelho, interroguemo-nos,pessoalmente e em fraternidade, sobre-tudo no Capítulo local, acerca do nossoestilo de vida e das nossas escolhas: se-jam sempre expressão de um caminho deconversão comunitária.

N. 1141. Mediante o Sacramento da penitência ou

da reconciliação, pela ação do EspíritoSanto, que é a remissão dos pecados, en-quanto experimentamos os benefícios damorte e da ressurreição de Cristo, parti-cipamos mais intimamente na Eucaristiae no mistério da Igreja.

2. Neste sacramento, não só cada Irmão,mas também a comunidade dos Irmãos,é purificada e curada, para restabelecer aunião com o Salvador e, em conjunto, areconciliação com a Igreja.

134

Rm 6,4; LG 7; PO 12ss; SC12; EclSan II,22; CIC 664;839,1.

Mt 18,15; Lc 17,3; Ecl-Suam 85.

LG 7; 11; PO 18; PC 14;SC 5; MR, sobre as ofe-rendas, sábado antes dePentecostes; RnB 20,5.

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3. Purificados e renovados pelos sacramen-tos da Igreja, somos também robusteci-dos no compromisso de fidelidade à nos-sa forma de vida.

4. Por isso, tenhamos em grandíssima es-tima o Sacramento da reconciliação eaproveitemo-lo frequentemente. Recon-ciliados com Deus, empenhemo-nos emdifundir entre nós o seu amor, por meiodo perdão recíproco e promovendo a re-conciliação fraterna.

5. Tenhamos também grande apreço peloexame de consciência diário e pelo acom-panhamento espiritual, para podermosresponder com generosidade às moçõesdo Espírito e orientar-nos decididamentepara a santidade.

6. Conscientes da dimensão social da con-versão, procuremos também fazer a cele-bração comunitária da Penitência, sejanas nossas fraternidades, seja com o povode Deus.

7. Os ministros e os guardiães tenham solí-cito cuidado para que os Irmãos sejamfiéis à vida sacramental e usufruam doacompanhamento espiritual.

N. 1151. A faculdade de ouvir a confissão sacra-

mental dos Irmãos é concedida, paraalém do Ordinário do lugar, pelo pró-prio Ordinário. Em casos individuais e admodum actus, pode ser conferida peloguardião.

CIC 246,4; 276,2; 630,1-5;664; 985; VC 95; Lc 6,36;Mt 5,48; VitaFrat 26.

VC 95; PC 14; DimCont11; Potissimum 63.

CIC 967-969; 975.

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2. Qualquer sacerdote da Ordem, a quemfoi conferida a faculdade pelo próprioOrdinário, pode receber a confissão dosIrmãos em qualquer parte do mundo.

3. Os Irmãos podem confessar-se livre-mente a qualquer sacerdote a quem tenhasido concedida a faculdade por qualquerOrdinário.

4. Os confessores tenham presente a exorta-ção de São Francisco de não se irritarem,nem se perturbarem com o pecado de al-guém, mas tratem o penitente com todaa bondade no Senhor.

N. 1161. Amando-nos mutuamente com o mesmo

amor com que Cristo nos amou, se umIrmão se encontra em dificuldade, não oevitemos, mas ajudemo-lo cuidadosa-mente. Se cair, recordemo-nos que cadaum de nós cairia em situações piores, seo Senhor, na sua bondade, não nos prote-gesse. Não sejamos, portanto, seus juízes,mas verdadeiros irmãos e amemo-lo ain-da mais.

2. Os ministros e os guardiães aproximem--se com paternal misericórdia dos Irmãosque pecam ou que estão em perigo, e ofe-reçam-lhes os auxílios oportunos e efica-zes segundo Deus.

3. Com a mesma solicitude, dentro das suaspossibilidades e competências, os minis-tros e os guardiães intervenham nas aca-reações com as pessoas ou as comuni-

136

PC 14; CIC 991.

CIC 978,1; RnB 5,7; RB7,3; Ad 9,3; 2Fi 44.

Jo 13,34; CIC 220; 2Cel133-134; I CPO II,9ss.

CIC 619; 665,2.

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dades eventualmente prejudicadas pelospecados dos Irmãos.

4. Não lhes imponham sanções, especial-mente canónicas, a não ser obrigados pormanifesta necessidade, e façam-no comgrande prudência e caridade, mantendo--se, porém, o prescrito pelo direito uni-versal. Apesar disso, no mesmo espírito,os ministros possam também tomar ou-tras iniciativas necessárias, quer para obem da comunidade e da sociedade, querpara o bem do Irmão.

5. Recordemos sempre as palavras de SãoFrancisco na Carta a um Ministro: «E édesta forma que eu quero ver se amas o Se-nhor e a mim, seu servo e teu, se procederesassim: Que não haja no mundo nenhumirmão que, por muito que tenha pecado evenha ao encontro do teu olhar a pedir mise-ricórdia, se vá de ti sem o teu perdão. E se nãovier pedir misericórdia, pergunta-lhe tu se aquer. E se, depois, mil outras vezes vier aindaà tua presença para o mesmo, ama-o mais quea mim, a fim de o trazeres ao Senhor.»

CIC 1321,1; 1399.

Mn 9-11.

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CAPÍTULO VIIIO GOVERNO DA NOSSA

ORDEM

N. 1171. A nossa Fraternidade, conduzida pelo Es-

pírito Santo, é como um organismo noCorpo místico de Cristo e carateriza-se co-mo comunhão de pessoas consagradasque, no seguimento do Mestre, procuramcumprir em conjunto a vontade do Pai econtribuem, com vários compromissos eserviços, para edificar a Igreja na caridade.

2. Por isso, sintamos como nosso dever es-pecífico, favorecer o bem da Igreja e daFraternidade, conforme a graça recebidae a nossa vocação capuchinha.

3. Os Capítulos e os superiores, expressãoda unidade espiritual e visível da Ordem,alimentam o vínculo de comunhão entreos Irmãos. Exerçam a autoridade rece-bida de Deus, mediante o ministério daIgreja, em espírito de serviço e com soli-citude pastoral, segundo o direito univer-sal e estas Constituições.

ARTIGO IA estrutura da Ordem

N. 1181. A nossa Ordem ou Fraternidade é consti-

tuída por Irmãos, cada um dos quais éagregado a uma circunscrição e desig-

1 Cor 12,1-31; 14,12; Ef 4,12; LG 30,44; PC 1; CIC 602;618-619; 631,1; 662; 2Cel191ss.; Faciem tuam 1.

1 Pe 4,10; LG 44; PC 2b;CIC 602; 618-619; 631,1;662.

CIC 602; 618-619; 631,1;662; PC 14; Faciem tuam9; 11.

CIC 581; 585; 609,1; 621;634,1; CC 1968-1982.

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nado para uma fraternidade local. Cadacircunscrição e cada fraternidade local,singularmente considerada é uma verda-deira fraternidade.

2. Ordinariamente, as circunscrições são asprovíncias e as custódias unidas entre sinuma relação vital sob a autoridade doministro geral.

3. Todas as circunscrições são constituídaspor um grupo de Irmãos, reunidos emfraternidades locais ou casas, e têm umâmbito territorial próprio e exclusivo,que deve ser determinado no decreto deconstituição.

4. Por circunstâncias particulares, o minis-tro geral, com o consentimento do seuConselho, e ouvidas as partes interessa-das, pode constituir outras formas de cir-cunscrições ou de agregações de casas,segundo as normas destas Constituiçõese das Ordenações dos Capítulos gerais.

5. Cada circunscrição, constituída canonica-mente por decreto formal do ministrogeral, obtém personalidade jurídica.

6. A Província é parte principal e imediatada Ordem, e é governada pelo ministroprovincial. Tem uma consistência própriaque lhe permite exprimir e desenvolver avitalidade do nosso carisma, com um tes-temunho apostólico eficaz para utilidadeda vida da Ordem.

7. A Custódia é uma parte da Ordem, naqual os Irmãos, postos ao serviço dasIgrejas e dos seus pastores na obra da

CorriveauRelat2006.

CIC 621; 608; 733.

CIC 621.

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evangelização, desenvolvem gradual-mente a presença da vida consagrada,mediante o empenho na implantatio Ordi-nis. É governada pelo custódio, que tempoder ordinário vigário.

8. A Fraternidade local é constituída porum grupo de, pelo menos, três Irmãosprofessos, que habitam numa casa legiti-mamente constituída e é governada pelosuperior local ou guardião.

9. O ministro geral, com o consentimentodo seu Conselho, pode determinar quequalquer fraternidade local dependa di-retamente de si e, se o caso o requerer,tenha um estatuto próprio. Do mesmomodo, pode estabelecer que qualquer fra-ternidade local dependa diretamente daConferência dos superiores maiores e quetenha um estatuto próprio.

10. Aquilo que nestas Constituições é ditoacerca das províncias, vale também paraas custódias, exceto se resulta diversa-mente da natureza das coisas, ou dotexto e contexto.

N. 1191. Compete ao ministro geral, com o con-

sentimento do seu Conselho, decidir aconstituição, a união, a separação, a alte-ração e a supressão das circunscrições,observando as normas do direito, depoisde ter consultado a Conferência dos su-periores maiores, os ministros e os respe-tivos Conselhos interessados.

140

III CPO 45ss.

CD 22ss; CIC 581; 585; ICPO IV, 1ss.

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2. Decidida a ereção de uma nova circunscri-ção, o ministro geral, após haver consul-tado os Irmãos de votos perpétuos inte-ressados, com o consentimento do seuConselho, nomeia o ministro e os conse-lheiros; depois, determine a composição doprimeiro Capítulo. Tal Capítulo, que não éeletivo, deve ser realizado dentro de umano depois de criada a nova circunscrição.

3. O ministro geral, com o seu Conselho,tenha uma particular atenção às circuns-crições em grande decréscimo, recorrendoaos instrumentos previstos pela nossa le-gislação, para garantir uma presença fra-terna num determinado território.

N. 1201. Compete ao ministro provincial, com o

consentimento do seu Conselho e o votoprévio favorável do Capítulo, erigir cano-nicamente as casas, observadas as dispo-sições do direito. Nos casos urgentes,faltando o voto do Capítulo, requer-se oconsentimento do ministro geral, ouvidoo seu Conselho.

2. Compete, por outro lado, ao ministrogeral, com o consentimento do seu Con-selho, suprimir as casas, seja o pedido daparte interessada, seja por outras causas,observadas as normas do direito.

N. 1211. Qualquer Irmão, incorporado na Ordem

pela profissão, fica agregado à circunscri-

CIC 123; 609-612; 616.

CIC 654.

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ção pela qual o ministro o admitiu à pro-fissão.

2. O dia da profissão temporária determinatambém a antiguidade na Fraternidade.

3. Compete ao ministro geral, com o con-sentimento do seu Conselho, conside-rado o bem de toda a Ordem e as necessi-dades das circunscrições ou de cada Ir-mão, ouvidos os superiores maiores e osseus Conselhos, agregar os Irmãos a ou-tra circunscrição.

4. Os ministros provinciais, em espírito decolaboração fraterna, estejam disponíveispara ir ao encontro das necessidadesacima indicadas, enviando os seus Ir-mãos temporariamente a outras circuns-crições.

5. Para mandar os Irmãos a servir numaoutra circunscrição, observe-se quantoestá estabelecido nas Ordenações dos Ca-pítulos gerais.

6. Cada Irmão exerça o seu direito de votonuma só circunscrição da Ordem, excetoquando, por dever de Oficio ou por ou-tras razões, não lhe compita em lugaralgum. Todos os que são convidados paraoutras circunscrições por motivo de ser-viço, exercem o direito de voto nessa cir-cunscrição, conforme as normas dasOrdenações dos Capítulos gerais, não naprópria. Pelo contrário, os Irmãos quepor outros motivos residem noutra cir-cunscrição, apenas exerçam os seus direi-tos na própria circunscrição.

142

III CPO 41.

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ARTIGO IIOs superiores e os cargos em geral

N. 1221. Sob a autoridade suprema do Sumo Pon-

tífice, na Ordem são superiores compoder ordinário próprio: o ministro geralem toda a Ordem, o ministro provincialna sua província e o superior local, ouguardião, na sua fraternidade.

2. São superiores com poder ordinário vicá-rio: o vigário geral, o vigário provincial,o custódio e o vigário local.

3. Todos estes, exceto o superior local e oseu vigário, são superiores maiores.

4. Aquilo que se diz nestas Constituições enas Ordenações dos Capítulos geraissobre os ministros provinciais vale tam-bém para os custódios, a não ser que re-sulte o contrário das delegações recebidasou da natureza do assunto ou do texto econtexto.

5. O poder ordinário vicário não se estendeàqueles assuntos que o direito próprio re-conhece como exclusivos do superior ti-tular do cargo, a menos que para issotenha sido dada delegação expressa. Se ocargo do ministro provincial ficar impe-dido ou vagar, o custódio informe o vigá-rio provincial.

N. 1231. Os cargos na Ordem sejam conferidos

por eleição ou por nomeação.

CIC 130,1ss; 590,2; 596,1--3; RnB prol. 3; RB 1,2.

CIC 620.

CIC 625, 1,3.

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2. Ao conferir os cargos, os Irmãos proce-dam com reta intenção, com simplicidadee conforme as normas do direito.

3. Para bem da Ordem, pode ser feita umaconsulta prévia acerca das pessoas a ele-ger; mas, tratando-se de pessoas a ser no-meadas, a consulta é obrigatória.

4. Se a eleição precisar de confirmação, estadeve ser pedida no prazo de oito diasúteis.

5. Os Irmãos, como verdadeiros menores,não ambicionem cargos; mas, se foremchamados para eles pela confiança dos ir-mãos, não recusem obstinadamente oserviço de superior ou de outro cargo.

6. Como nós somos uma Ordem de irmãos,segundo a vontade de São Francisco e agenuína tradição capuchinha, todos os Ir-mãos de votos perpétuos possam teracesso a todos os ofícios ou cargos, excetoaqueles que derivam da ordem sagrada.Mas o cargo de superior só pode ser con-ferido validamente aos Irmãos que emi-tiram a profissão perpétua pelo menos hátrês anos.

7. Quando se trata de conferir os cargos poreleição, na nossa Ordem admite-se a pos-tulação. A aceitação da postulação e a dis-pensa do impedimento competem àautoridade que tem a faculdade de con-firmar, isto é, ao ministro geral e ao mi-nistro provincial; mas a aceitação dapostulação do ministro geral compete àautoridade da Santa Sé.

144

CIC 626.

CIC 177,1.

RnB 7,4; Ad 4; 19,3.

PC 15; EclSan II,27; CIC129,1; 623; RnB 1,1; 4;6,3ss; RB 1,1; 7,2; I CPOII, 1,3; IV CPO 22; V CPO99.

CIC 180-183.

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8. Compete ao ministro geral aceitar o atode renúncia aos cargos de ministro pro-vincial, vigário provincial, conselheirosprovinciais, custódios gerais e respetivosconselheiros. Compete ao ministro pro-vincial aceitar a renúncia do custódio edos respetivos conselheiros.

9. Para a remoção dos cargos que os Irmãosexercem na Ordem ou também fora dela,observe-se o direito da Igreja e as Orde-nações dos Capítulos gerais. A remoção,mesmo que não tenha caráter penal, nãoimplica a concessão de um novo cargo.

ARTIGO IIIO governo geral da Ordem

N. 1241. O Capítulo geral, que é sinal iminente e

instrumento da unidade e da solidarie-dade de toda a Fraternidade, reunida nosseus representantes, goza da suprema au-toridade na Ordem.

2. O Capítulo ordinário, que é anunciado econvocado pelo ministro geral, celebra-secada seis anos segundo modalidades in-dicadas nas Ordenações dos Capítulosgerais e no Regulamento para a celebra-ção do Capítulo geral.

3. Além do Capítulo ordinário, por exigên-cias especiais, o ministro geral, com oconsentimento do seu Conselho, podeconvocar um Capítulo extraordinário.

PC 1; CIC 631,1; 2Cel191ss.; Fior 18.

CIC 631,1.

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4. No Capítulo geral, seja ordinário ou ex-traordinário, têm voz ativa: o ministrogeral, o vigário geral, os conselheiros-ge-rais, o último ministro geral – imediata-mente depois do fim do seu mandato –até ao seguinte Capítulo geral ordinárioinclusive, os ministros provinciais, oscustódios, o secretário-geral, o procura-dor-geral, os delegados das províncias eoutros Irmãos de profissão perpétua, se-gundo as normas estabelecidas nas Orde-nações dos Capítulos gerais.

5. Se o ministro provincial estiver impedidopor uma causa grave, conhecida pelo mi-nistro geral, ou se o seu cargo está va-cante, vai ao Capítulo o vigário pro-vincial. Porém, se o custódio está impe-dido, ou o seu cargo está vacante, parti-cipa no Capítulo o primeiro conselheiro.

N. 1251. No Capítulo geral, ordinário ou extraordi-

nário, seja tratado quanto se refere à fideli-dade às nossas sãs tradições, à renovaçãoda nossa forma de vida, ao desenvolvi-mento da atividade apostólica, bem comooutros temas de grande importância para avida da Ordem, sobre os quais todos os Ir-mãos devem ser previamente consultados.

2. No Capítulo geral ordinário, conforme oque está estabelecido no Regulamentopara a celebração do Capítulo geral, eleja--se primeiramente o ministro geral, queassume a autoridade sobre toda a Ordeme sobre todos os Irmãos.

146

CIC 631,2.

PC 14; EclSan II,2; 19;CIC 631,1.

CIC 622; 624-625; 631.

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3. O ministro geral cessante pode ser reelei-to uma única vez para o sexénio imedia-to, ficando em vigor o previsto no n. 123,7das Constituições.

4. Na eleição dos conselheiros gerais, o minis-tro geral cessante tem apenas voz ativa.

5. Sejam eleitos sucessivamente, segundo omesmo Regulamento para a celebraçãodo Capítulo geral, os conselheiros geraisconforme o número estabelecido pelasOrdenações dos Capítulos gerais; destes,no máximo, metade pode ser dos eleitosno Capítulo geral anterior.

6. Entre os conselheiros, eleja-se o vigáriogeral, o qual, pela força da eleição, setorna primeiro conselheiro.

7. Por norma das Constituições, e segundoo estatuto da Cúria geral aprovado peloCapítulo geral, a missão dos conselheirosé ajudar o ministro geral no governo detoda a Ordem.

8. O ministro geral e os seus conselheiros re-sidam em Roma.

9. Os conselheiros gerais, durante o seumandato, não têm voz passiva na eleiçãodos ministros das circunscrições.

N. 1261. O vigário geral é o primeiro colaborador

do ministro geral e, se este está ausente,faz as suas vezes. Porém, se o ministrogeral estiver contatável de algum modo,antes de tomar decisões importantes o vi-

CIC 127,1.3; 627,1ss.

PC 14.

CIC 629.

CIC 119; 165-167; 623;625,1.3.

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gário geral consulte-o e siga as instruçõesrecebidas.

2. Contudo, são reservadas ao ministro ge-ral a confirmação dos ministros provin-ciais, a nomeação dos visitadores gerais eas outras atribuições que ele mesmo re-servar para si.

3. Se o ministro geral estiver impedido deexercer o seu cargo, o vigário geral substi-tua-o em tudo no governo da Ordem. E,em tempo oportuno, dê conta ao ministrogeral sobre os atos principais e nada façacontra as intenções e a vontade do ministrogeral. Se o impedimento for grave e se pro-longar para além de dois meses, o vigáriogeral recorra à Sé Apostólica para as opor-tunas disposições e para poder assumir astarefas reservadas ao ministro geral.

4. Se também o vigário geral estiver impe-dido, faça as vezes do ministro geral oconselheiro mais velho em profissão en-tre os eleitos no Capítulo geral. Pelo mes-mo facto, tal conselheiro é delegado paratodos os atos do governo e pelas faculda-des próprias do ministro geral. Contudo,no tempo máximo de dois meses, tem derecorrer à Sé Apostólica.

N. 1271. Ficando vacante o cargo de ministro geral,

sucede-lhe o vigário geral que informa dis-so, quanto antes, a Sé Apostólica.

2. Se o lugar do ministro geral permanecervacante nos três anos anteriores ao prazo

148

2Cel 184-186.

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natural do Capítulo geral, o vigário geralassume o pleno governo da Ordem até aofim do sexénio e, no tempo estabelecido,indique a celebração do Capítulo geral.

3. Se a sede de ministro geral ficar vagoentre os três e os dois anos antes do prazonatural do Capítulo geral, o vigário gerale os conselheiros, conforme estabelecemas constituições no n. 127,6, elejam umnovo conselheiro a escolher na Conferên-cia do vigário geral.

4. Se a sede do ministro geral ficar vagomais de três anos antes do prazo naturaldo Capítulo geral, o vigário geral, dentrode três meses, convoque a assembleia ele-tiva para a eleição do ministro geral, queassume o governo da Ordem até ao fimnatural do sexénio. Na ocasião, a mesmaassembleia eleja um novo conselheiro e ovigário geral. A composição da assem-bleia eletiva está determinada pelas Or-denações dos Capítulos gerais n. 8/14.

5. Se ficar vacante o cargo de vigário geralmais de um ano antes do Capítulo, o mi-nistro geral e o seu Conselho, de formacolegial elejam, por escrutínio secretoentre os conselheiros, um novo vigáriogeral; seguidamente, elejam um novoconselheiro. Se, pelo contrário, tal cargoficar vacante menos de um ano antes doCapítulo geral, seja eleito, como está es-tabelecido, o novo vigário geral, sem ele-ger depois um novo conselheiro.

6. Se ficar vacante o cargo de conselheirogeral mais de um ano antes do Capítulo,

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o ministro geral e o seu Conselho, consul-tada a Conferência dos superiores maio-res do círculo capitular ao qual pertenciaaquele conselheiro, elejam outro deforma colegial.

N. 1281. Para o bom e eficaz serviço da Ordem, a

Cúria geral é de particular ajuda para oministro geral e o seu Conselho. Todos osIrmãos que dela fazem parte, provenien-tes das diversas circunscrições, formamuma fraternidade local, diretamente de-pendente do ministro geral, de funda-mental importância para exprimir epromover a unidade da Ordem.

2. Para este fim, sejam escolhidos Irmãosidóneos, que tenham a devida competên-cia para o serviço a desempenhar. São no-meados pelo ministro geral com oconsentimento do seu Conselho e desem-penhem o seu cargo conforme o estatutoda Cúria geral e as eventuais indicaçõesdadas pelo ministro geral.

3. O estatuto da Cúria geral, aprovado peloCapítulo geral, delineie a especificidadedesta fraternidade local e precise as com-petências próprias dos diversos cargos eorganismos.

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ARTIGO IVO governo das províncias

N. 1291. A primeira autoridade da província com-

pete ao Capítulo provincial.

2. O Capítulo provincial ordinário seja indi-cado e convocado pelo ministro provin-cial, após obter o consentimento do mi-nistro geral, ouvido o seu Conselho, e ce-lebre-se com a frequência indicada nasOrdenações dos Capítulos gerais.

3. Por exigências particulares, para além doCapítulo ordinário, o ministro provincial,com o consentimento do seu Conselho einformado o ministro geral, pode convo-car um Capítulo extraordinário, que nãopode ser eletivo.

4. No Capítulo provincial, ordinário ou ex-traordinário, trate-se de assuntos relaciona-dos com a vida e a atividade da província eda custódia, sobre os quais todos os Irmãosdevem ser previamente consultados.

N. 1301. No Capítulo provincial, ordinário ou ex-

traordinário, têm voz ativa: o ministrogeral, se preside; o ministro provincial e osconselheiros provinciais; os custódios; osIrmãos professos perpétuos da província eos delegados das custódias, conforme oscritérios estabelecidos pelas Ordenaçõesdos Capítulos gerais e do Regulamento pa-ra a celebração do Capítulo da província.

PC 14; CIC 632.

CIC 632.

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2. O Capítulo provincial pode ser celebra-do com sufrágio direto ou com a partici-pação de todos os Irmãos de votos per-pétuos, ou por delegados, conforme oque está previsto nas Ordenações dosCapítulos gerais. No capítulo por dele-gados, os membros, reunidos em comu-nhão fraterna, representam toda a pro-víncia.

3. Todos os Irmãos professos perpétuos quetêm esse direito, são obrigados a participarno Capítulo; se algum deles não puderestar presente, comunique-o ao ministroprovincial, ao qual compete julgar o caso.Somente os Irmãos realmente presentesno Capítulo têm direito de voto.

4. Se o custódio não puder participar no Ca-pítulo, por razões graves reconhecidaspelo ministro provincial, ou também se oseu cargo estiver vacante, tome parte noCapítulo o primeiro ou o segundo conse-lheiro, conforme as possibilidades.

N. 1311. Anunciado o Capítulo provincial por de-

legados, todos os Irmãos da Província eos Irmãos de outras circunscrições, dosquais se fala no n. 121,6, que naquela datasão professos perpétuos, exceto os quepertencem às custódias ou aqueles queestão privados de voz ativa e passiva, ele-jam os delegados e os substitutos.

2. Os Irmãos das custódias elejam os pró-prios delegados e os seus substitutos.

152

CIC 632.

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3. Os Irmãos que participam por direito, onúmero dos delegados da província, dascustódias e a forma da sua eleição sejamestabelecidos pelo Capítulo provincial.

N. 1321. No Capítulo ordinário o ministro provin-

cial é eleito conforme o Regulamentopara a celebração do Capítulo, aprovadopelo Capítulo provincial.

2. O ministro provincial somente pode sereleito consecutivamente por dois mandatos,mantendo-se o que está previsto no n. 123,7e nas Ordenações dos Capítulos gerais.

3. Seguindo o Regulamento atrás referido, ele-jam-se quatro conselheiros provinciais, anão ser que o ministro geral, com o consen-timento do seu Conselho, considere opor-tuno um número maior; destes, metadepode ser dos eleitos no Capítulo anterior.

4. Depois, dentre os conselheiros eleja-se ovigário provincial, o qual, por força daeleição, se torna primeiro conselheiro.

5. O ministro provincial eleito exerce o cargocomo delegado do ministro geral até quea sua eleição seja confirmada. Se o minis-tro geral não confirmar a eleição, procede--se a uma nova eleição; nesta, o eleito nãoconfirmado não tem voz passiva.

6. Feita a eleição ou a nomeação do ministroprovincial e dos seus conselheiros, os Ir-mãos continuam a exercer os seus cargosaté ser previsto de outro modo. Esta nor-ma, com as devidas diferenças, vale tam-bém para as custódias.

CIC 624,1ss.

CIC 627,1.

CIC 625,3.

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N. 1331. Por motivos graves, o ministro geral, com

o consentimento do seu Conselho, podenomear o ministro provincial e os conse-lheiros, depois de obter por escrito o votoconsultivo de todos os Irmãos de votosperpétuos da província. Mas tal procedi-mento não pode ser aplicado por duasvezes consecutivas.

2. Feita esta nomeação, no momento opor-tuno celebre-se o Capítulo provincialpara tratar dos problemas.

N. 1341. É missão do vigário provincial ajudar o

ministro provincial nas atividades que lheforem confiadas e, na ausência ou impedi-mento do ministro provincial, tratar dosassuntos da província, exceto aqueles queo ministro provincial reservou para si.

2. O vigário provincial, logo que fique vagoo cargo de ministro provincial, é obri-gado a recorrer imediatamente ao minis-tro geral e governar a província até quereceba instruções.

3. Se o cargo de ministro provincial ficar va-cante mais de dezoito meses antes do fimnatural do mandato, o ministro geral,com o consentimento do seu Conselho,obtido antes o voto consultivo de todosos Irmãos de votos perpétuos da província,nomeie o novo ministro, que governará aprovíncia até à celebração do Capítulo.

154

CIC 625,3.

CIC 625,3.

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4. Se o vigário provincial estiver impedido,assume temporariamente o cargo o con-selheiro que o segue na ordem de eleição,como delegado do ministro provincial.

5. Se ficar vacante o cargo de conselheiro pro-vincial mais de um ano antes do Capítuloprovincial, o ministro geral, com o consen-timento do seu Conselho, depois de con-sultar o ministro provincial e o seu Con-selho, nomeie um outro conselheiro, quetome o lugar de último conselheiro. Se, pelocontrário, ficar vacante o lugar de vigárioprovincial, primeiramente reconstitua-se onúmero dos conselheiros, e depois o minis-tro provincial com o seu Conselho elejam,de forma colegial e por escrutínio secreto,um outro vigário provincial de entre o Con-selho. Disto, informe-se o ministro geral.

N. 1351. O ministro provincial, com o consentimen-

to do seu Conselho, nomeie, entre os Irmãosde votos perpétuos, o secretário provincial,bem como os outros oficiais necessáriospara o bom andamento do trabalho na Cú-ria provincial e, se for necessário, tambémpara a direção de outros cargos especiais.

2. O secretário provincial depende, apenas, doministro provincial; ao Capítulo provincialcompete decidir que outros oficiais devemdepender somente do ministro provincial.

3. Recomenda-se que em cada província oministro provincial, com o consentimentodo seu Conselho, nomeie comissões espe-ciais para tratar problemas específicos.

CIC 633,1ss.; 1280.

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ARTIGO VO governo das custódias

N. 1361. A custódia, que tem entre os seus objeti-

vos principais a implantatio Ordinis naigreja particular, é uma circunscrição daOrdem confiada a uma província ou, porcircunstâncias particulares, diretamentedependente do ministro geral. As custó-dias dependentes do ministro geral têmum estatuto próprio aprovado pelo mes-mo ministro com o consentimento do seuConselho. A elas, aplica-se, por analogia,a normativa respeitante às custódias con-fiadas a uma província.

2. A cada custódia é dado um custódio como seu Conselho. Compete ao ministroprovincial, depois de ter consultado osmembros da custódia e com o consenti-mento do seu Conselho, determinar o nú-mero dos conselheiros, que pode servariado, conforme as necessidades, masnão pode ser inferior a dois. Da variaçãodo número dos conselheiros, informe-seo ministro geral.

3. Compete ao custódio, obtido o consenti-mento do ministro provincial, anunciar econvocar o Capítulo da custódia, no qualtêm voz ativa todos os Irmãos professosperpétuos e também o ministro provincial,se preside. Quanto aos Irmãos que nãopodem participar no Capítulo, aplica-se oque foi dito para o Capítulo provincial.

4. O custódio e os conselheiros são eleitospelo Capítulo por sufrágio universal, se-

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III CPO 45ss.

CIC 627,1.

CIC 632.

CIC 624,1ss.

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gundo as modalidades estabelecidas peloCapítulo da custódia e podem ser reelei-tos; mas o custódio só pode ser reeleitoimediatamente para um outro mandatoseguido, salvo o disposto no n. 123,7. Aduração do mandato é estabelecida pelasOrdenações dos Capítulos gerais.

5. O custódio eleito deve ser confirmado peloministro provincial. Até essa confirmação,exerce o cargo como delegado do ministroprovincial, ao qual compete informar o mi-nistro geral da sua eleição. Se o ministroprovincial não confirma a eleição, procede--se a nova eleição; nesta, o eleito não con-firmado não tem voz passiva.

6. A partir do momento da confirmação dasua eleição, o custódio adquire o poderordinário vicário para exercer o seucargo. O ministro provincial conceda porescrito ao custódio as faculdades que lhesão delegadas e indique aquelas que re-serva para si.

7. Com o prévio consentimento do ministroprovincial, o custódio pode convocar o Ca-pítulo extraordinário. É conveniente quetambém este Capítulo seja presidido peloministro provincial, o qual tem voz ativa.

8. O Capítulo da custódia prepare o seu pró-prio Regulamento e os Estatutos da custó-dia, que devem ser aprovados pelo minis-tro provincial com o consentimento do seuConselho. Os assuntos a tratar no Capítuloda custódia sejam acordados entre o mi-nistro provincial e o custódio, depois deconsultados os respetivos Conselhos.

CIC 131-132; 625,3.

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9. Se o custódio está ausente ou impedido,faz as suas vezes o primeiro conselheiroou, em substituição, o conselheiro quese segue na ordem de eleição. Ao conse-lheiro que assume temporariamente ocargo de custódio, o ministro provincialdeve conferir as oportunas delegaçõesou, podendo, o custódio tem a facul-dade de subdelegar.

10. Se, por qualquer motivo, estiver vacanteo cargo de conselheiro, tal facto seja no-tificado ao ministro provincial, o qualprocede por analogia com o que está es-crito no n.134,5.

11. Com a licença do ministro geral, por mo-tivos graves, o ministro provincial, com oconsentimento do seu Conselho, pode no-mear o custódio e os seus conselheiros,depois de ter obtido, por escrito, o votoconsultivo dos Irmãos da custódia. Mastal procedimento não pode ser aplicadopor duas vezes consecutivas.

N. 1371. O custódio convoque os seus conselheiros

muitas vezes ao ano. Tem necessidade doseu parecer ou do seu consentimento, todasas vezes que, segundo as Constituições, oministro provincial tem necessidade do pa-recer ou do consentimento do seu Conselho.

2. Proponha ao ministro provincial as ini-ciativas que comportam encargos de no-tável responsabilidade para a custódia oupara a província.

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CIC 632.

CIC 127,1.3; 627,2.

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3. Para abrir novas casas, mudar a utiliza-ção de casas já existentes ou transferir ca-sas de formação, peça a autorização doministro provincial com o consentimentodo seu Conselho.

N. 1381. Pertencem à custódia todos os Irmãos

que a ela foram agregados ou foram en-viados por um tempo determinado pelaautoridade competente e os Irmãos quenela fizeram a profissão, ainda que, pormotivos de formação ou por outra causa,vivam noutro lugar.

2. No exercício do apostolado, a custódia en-tregue-se com afinco ao cuidado das voca-ções. Por isso, juntamente com o testemu-nho de um coerente estilo de vida, os Ir-mãos desenvolvam uma atividade pasto-ral atenta às reais exigências das pessoas eàs diversas necessidades do lugar.

3. A província, conforme as suas possibilida-des, envie para a custódia a ela confiada,tantos religiosos quantos forem exigidospelas necessidades da mesma custódia. Fa-voreça-se, também, expressões de efetivacolaboração recíproca e de serviço entre osIrmãos de diferentes circunscrições.

4. Na escolha dos religiosos a enviar ou achamar de volta, o ministro provincial,consultado o custódio e o seu Conselho,tenha em consideração as atitudes indivi-duais dos Irmãos em relação às condiçõesdos lugares, à formação dos jovens e aoapostolado que vão exercer na custódia.

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Do mesmo modo, também o custódio pro-ceda de acordo com o ministro provincial.

5. O custódio, tendo em conta as necessida-des, ouvido o seu Conselho e com o con-sentimento do ministro provincial, podeestabelecer convenções oportunas com ou-tras circunscrições ou Conferências dos su-periores maiores. Estas convenções deve-rão ser confirmadas pelo ministro provin-cial e, se o caso o exigir, pelo ministro geral.

ARTIGO VIO governo da fraternidade local

N. 1391. Celebrado o Capítulo provincial, em tem-

po oportuno, o ministro provincial, como consentimento do seu Conselho e, tantoquanto possível, ouvidos os Irmãos, cons-titua as fraternidades locais e em cadauma nomeie o guardião e o vigário. Os Ir-mãos, a quem se pensa conferir tais car-gos, sejam previamente consultados.

2. Do mesmo modo, consideradas as cir-cunstâncias particulares, sejam constituí-das as fraternidades e o respetivo guar-dião e vigário nas custódias.

3. O guardião é nomeado por um mandato.Mas poderá ser nomeado consecutiva-mente para um segundo ou, em caso deevidente necessidade, para um terceiromandato e, por motivos justificados, ain-da para a mesma casa.

160

CIC 103; 124,1ss.; 608; 617--619; 623; 625,3; 626; 629;665,1.

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4. Aquele que foi guardião pelo tempo má-ximo consentido será libertado deste car-go ao menos por um ano.

5. Para que sejam verdadeiramente anima-dores da própria fraternidade, os guar-diães não assumam compromissos queexijam muitas ausências, e por muitotempo, fora de casa.

N. 1401. O vigário tem o dever de assistir o guar-

dião como conselheiro no governo da co-munidade e, se aquele estiver ausente ouimpedido, ou quando o cargo de guar-dião estiver vacante, de governar a frater-nidade.

2. Em cada casa com pelo menos seis Ir-mãos, além do vigário, que por direito éo primeiro conselheiro, o Capítulo localeleja, entre os Irmãos de votos perpétuos,um conselheiro. O mesmo Capítulo, emcasas com um número de Irmãos supe-rior a dez, estabeleça quantos conselhei-ros eleger. Os conselheiros têm a missãode ajudar o guardião, com as suas avalia-ções, nas coisas espirituais e materiais.

3. Nos casos de maior importância, con-forme as Constituições e os estatutos pró-prios de cada circunscrição, é necessárioo consentimento do Conselho.

4. O Capítulo provincial determine quemdeve presidir à fraternidade local quandoestão ausentes ou impedidos o guardiãoe o vigário.

CIC 1271.3; 627,1ss.

CIC 625,3.

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5. Se o cargo de guardião ficar vacante maisde seis meses antes do termo natural domandato, o ministro provincial, com oconsentimento do seu Conselho, nomeieoutro. Se, pelo contrário, ficar vago pormenos de seis meses antes do fim normaldo mandato, a fraternidade seja gover-nada pelo vigário.

N. 1411. O Capítulo local é composto por todos os

Irmãos professos.

2. É dever do Capítulo local, sob a orienta-ção do guardião, confirmar o espírito fra-terno, promover a consciência de todosos Irmãos para o bem comum, dialogarsobre os diversos aspetos da vida frater-na, especialmente quando se trata de fa-vorecer a oração, de observar a pobreza,de promover a formação e de apoiar a ati-vidade apostólica, na procura comum davontade de Deus.

3. O Capítulo local celebre-se com frequên-cia durante o ano; os ministros promo-vam-no eficazmente e, de vez em quan-do, animem-no com a sua presença

4. As votações do Capítulo local são consul-tivas, a menos que esteja estabelecido di-ferentemente pelo direito universal oupelo próprio.

5. Compete somente aos Irmãos professosperpétuos participar nas eleições e nas vo-tações para a admissão dos Irmãos à profis-são, conforme as normas das Constituições.

162

PC 14; EclSan II,2; CIC632; 633,1; ICPO II,24ss.;IV CPO 80; V CPO 23.

RnB 4,4.6; RB 10,6; Ad3,5ss; VI CPO 31.

CIC 602; 618-619.

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N. 1421. Na Cúria geral, em cada uma das cir-

cunscrições e em todas as nossas casasexista o arquivo, ao qual se pode acederapenas com a licença do superior compe-tente. Nele se conservem, ordenadamen-te e sob segredo, todos os documentosproduzidos e adquiridos, que dizem res-peito aos Irmãos, à nossa vida e à nossaatividade.

2. O acesso aos arquivos da Ordem seja re-gulamentado pelas disposições dos mi-nistros, observando atentamente asnormas eclesiásticas e civis.

3. Todos os acontecimentos dignos de me-mória sejam registados cuidadosamentepor quem foi encarregado disso.

ARTIGO VIIA colaboração na Ordem

Conselho Plenário e Conferências dos Superiores Maiores

N. 1431. O Conselho Plenário da Ordem tem a

missão de exprimir a relação vital entretoda a Fraternidade e o seu governo cen-tral, de promover a consciência de todosos Irmãos para a responsabilidade e a co-laboração, de favorecer a unidade e a co-munhão da Ordem na pluriformidade.

2. O Conselho Plenário, que é órgão de re-flexão e de consulta, examina temáticas

CIC 632-633.

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de particular importância, oferecendo aprópria colaboração ao governo da Or-dem para a formação dos Irmãos e a suamissão apostólica, para o incremento daOrdem e da sua adequada renovação.

3. O ministro geral, com o consentimentodo seu Conselho, pode convocar um Con-selho Plenário, que se desenvolverá con-forme o Regulamento aprovado pelo mes-mo ministro geral com o consentimentodo seu Conselho.

4. São membros do Conselho Plenário: oministro geral, os conselheiros gerais e osdelegados das Conferências dos superio-res maiores, com uma certa proporciona-lidade estabelecida pelo ministro geralcom o consentimento do seu Conselho.

5. Cada Conferência estabelece as modalida-des para a escolha dos delegados dentrodas próprias circunscrições; os delegadosnão devem necessariamente ser escolhidosentre os ministros da mesma Conferência.

6. O ministro geral, com o consentimento doseu Conselho, pode confirmar as conclu-sões do Conselho Plenário, comunicá-lasoportunamente a todos os Irmãos e extrairdelas indicações operativas para a Ordem.

N. 1441. As Conferências dos Superiores maiores

são organismos de animação e de colabo-ração entre o ministro geral e cada umdos ministros das circunscrições. Atuamconforme o estatuto geral das Conferên-

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cias e os estatutos próprios de cada umadelas, aprovados pelo ministro geral como consentimento do seu Conselho; reú-nam-se, pelo menos, uma vez por ano.

2. As Conferências são constituídas pelo minis-tro geral com o consentimento do seu Con-selho; são formadas pelos ministros pro-vinciais e pelos custódios de um território.

3. As Conferências têm a missão de favorecera responsabilidade de cada ministro nas re-lações com a Ordem; de promover a cola-boração, quer das circunscrições entre si,quer com os outros organismos eclesiais,em particular os análogos dos religiosos; degarantir, tanto quanto possível, a unidadede ação e de apostolado no seu território.

4. Cada Conferência, segundo o estatuto ge-ral e o próprio, elege um presidente, umvice-presidente e um secretário. Onde asConferências, por motivo do seu funcio-namento, necessitarem dele, podem ele-ger também um Conselho.

5. Para cumprirem as tarefas a elas confia-das pelas Constituições, pelos estatutosou pelo ministro geral, e para proveremao bem da Ordem, as Conferências pos-sam propor normas especiais para os Ir-mãos e as circunscrições do próprio terri-tório. Tais normas, para serem válidas,devem ser aprovadas unanimemente portodos os ministros da Conferência, com oconsentimento dos seus respetivos Con-selhos, e aprovadas pelo ministro geralcom o consentimento do seu Conselho.

PC 23; EclSan II,42ss; CIC632-633.

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6. Os ministros e os seus Conselhos colabo-rem de boa vontade e ativamente com aConferência, para uma maior coordena-ção das formas de testemunho e de for-mação franciscana, para a renovação davida de fé, a promoção da paz e da justiçae a salvaguarda da criação.

N. 1451. Reconheçamos, irmãos, que as estruturas

de governo da Ordem e as suas institui-ções também são expressão da nossa vidae vocação e acompanham o caminho danossa Fraternidade ao longo da história.

2. Embora sujeitas aos limites de qualquerinstituição temporal, elas ajudam-nos adesenvolver o sentido de pertença à nos-sa Família e qualificam a nossa vida e anossa missão.

3. Acolhamo-las, portanto, com espírito defé e com simplicidade, como possibili-dade concreta de crescimento pessoal ede ajuda mútua, buscando em cada coisao bem comum, o serviço à Igreja e aoReino de Deus.

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CAPÍTULO IXA NOSSA VIDA APOSTÓLICA

N. 1461. O Filho de Deus foi enviado pelo Pai ao

mundo, para que, assumindo a condiçãohumana e consagrado com a unção doEspírito, levasse o feliz anúncio aos po-bres, sarasse os contritos de coração, a-nunciasse a libertação aos cativos, resti-tuísse a vista aos cegos e proclamasse agraça do Senhor.

2. Cristo estabeleceu que esta missão, coma força do Espírito Santo, continuasse naIgreja, que a acolhe como graça e vocaçãoprópria, expressão profunda da sua iden-tidade.

3. O mesmo Espírito suscitou São Francisco ea sua Fraternidade apostólica para que, se-guindo o exemplo de Jesus e dos seus pri-meiros discípulos, fossem pelo mundo pre-gando a penitência e a paz, cooperando,assim, na missão evangelizadora da Igreja.

4. Por isso, a nossa Fraternidade, obedecendoao Espírito do Senhor e ao seu santo modode atuar, cumpre na Igreja o dever de ser-viço para com toda a gente, evangelizan-do-a com a ação e com a palavra.

N. 1471. Na atividade apostólica, manifestemos as

notas caraterísticas do nosso carisma, nosmodos mais apropriados às condiçõesdos tempos e dos lugares.

Is 61,1ss; Lc 4,18; Gl 4,4;Fl 2,7; LG 4ss.; CIC 574,2;577; 590,1; 758; 783; VCPO 41-52.

Lc 24,47-49; Jo 20,21; Heb1,8.

LM 2,1; 8; 2Cel 22.

RB 10,8; 1Cel 29; LM 12,1;13,1.

CC 1982; PC 20; GS 92; PO3; OT 19; CIC 578; 631,1;673; 675,1; 677,1; 678,2; 783;I CPO I,10; III CPO 11ss;18; V CPO 21ss; 43ss; 88.

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2. O primeiro apostolado do Irmão menoré viver no mundo a vida evangélica emverdade, simplicidade e alegria.

3. E porque a vida fraterna é participação pe-culiar na missão de Cristo, caraterizemos anossa eficácia apostólica com uma íntima eardente dedicação ao Senhor Jesus, tor-nando sempre mais autênticas as nossas re-lações fraternas e envolvendo-nos genero-samente na missão da Ordem.

4. Tratemos a todos com estima e respeito eofereçamos sempre disponibilidade parao diálogo.

5. Seguindo o exemplo de Cristo e de SãoFrancisco, enquanto preferimos a evan-gelização dos pobres, não temamos pro-clamar a conversão, a verdade, a justiça ea paz do Evangelho, também às pessoasque detêm o poder ou regem o destinodos povos.

6. Aceitemos de boamente qualquer traba-lho de ministério e de atividade apostó-lica, desde que esteja em conformidadecom a nossa forma de vida e responda àsnecessidades da Igreja.

7. Movidos pelo amor do Pai, que vê no se-gredo, escolhamos conscientemente a viada menoridade e assumamos com gene-rosidade também as tarefas e os serviçosconsiderados vis ou desprezíveis, semnos vangloriarmos com isso.

8. Assim, como discípulos de Cristo e filhosde São Francisco, recordemo-nos que avida apostólica exige um espírito dis-

RnB 7,15ss; 14; RB 3,10--13; Ord 9.

VC 72.

CC 1982; RnB 9,1-3; 23,7;Ord 9; CtAnt; 1Cel 36; LM4,5; CA 67; III CPO 13.

PC 2b; 20; EclSan I,36.

CC 1968; Mt 6,4.6.18;1Cel 38.

LG 42; RnB 16,10-21; Ad3,1ss; 9,6; 1Cel 56.

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posto a enfrentar a cruz e a perseguição,até ao martírio, pela fé e pelo amor deDeus e do próximo.

N. 1481. Com espírito disponível, exercitemos to-

do o género de apostolado, mesmo deiniciativa pessoal, conforme a inspiraçãodo Senhor. As várias atividades apostóli-cas sejam promovidas e coordenadascomo expressão de toda a fraternidade esejam realizadas sob a obediência da au-toridade competente.

2. Salvo o direito do Sumo Pontífice de dis-por do serviço da Ordem para o bem daIgreja universal, o exercício de qualqueratividade apostólica é sujeito à autoridadedo Bispo diocesano, do qual os Irmãos re-cebem as faculdades necessárias, depois deserem aprovadas pelos seus ministros.Estes, pois, tanto quanto possível e no res-peito pelo nosso carisma, aceitem de boavontade, quando os Bispos nos convidampara servir o povo de Deus e colaborar nasalvação da humanidade.

3. É missão do Capítulo provincial adaptara atividade apostólica às exigências dostempos, respeitando a nossa identidadefranciscano-capuchinha. Compete, por-tanto, ao ministro provincial, com o con-sentimento do seu Conselho, coordenaras forças apostólicas na província.

4. O guardião, depois de consultar o Capítulolocal nos casos de maior importância, dis-tribua os serviços tendo em conta as con-

CIC 523; 591; 671; 678,1;681-682; 778,3; 790,2; 805--806; 838,4; 969,1.

LG 46; PC 2c; CD 33-35;EclSan I,19,1; 25,1ss; 36,1;RnB prol. 3; RB 1,2; 9,1;12,4; V CPO 50.

V CPO 43ss; 52.

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dições de cada Irmão e prestando atençãoàs necessidades da Igreja local e às diretri-zes pastorais da hierarquia eclesiástica.

5. Para o bem da Igreja e consoante as ne-cessidades, as circunscrições colaboremde boa vontade entre si nas obras e inicia-tivas apostólicas que devem ser desen-volvidas com sábia programação. Apoia-dos pelo sentido da comunhão eclesial,cooperemos também fraternalmente comos outros Institutos de vida consagrada,especialmente os franciscanos.

N. 1491. Habituemo-nos a ler os sinais dos tem-

pos, nos quais, com os olhos de fé, desco-briremos o desígnio de Deus, para que asiniciativas apostólicas correspondam àsexigências da evangelização e às necessi-dades das pessoas.

2. Promovamos as habituais ações apostóli-cas, como as missões populares, os exer-cícios espirituais, a confissão sacramentaldos fiéis, o cuidado espiritual das religio-sas, especialmente franciscanas, a assis-tência aos enfermos e aos presos, as obrasde educação e de promoção social.

3. Empreendendo também novas formas deapostolado, dediquemo-nos com solici-tude particular àqueles que estão longeda fé e da prática religiosa e a todos osque, pela sua condição de vida, precisamde cuidado pastoral ordinário, como os jo-vens em crise na vida cristã, os migrantes, ostrabalhadores e as pessoas perturbadas pe-

VC 52; CIC 680; 708.

PC 20; GS prol; 4; 21; 27;79; PO 4-6; 13; OT 19; CD13; AG 20; CIC 614; 677,1ss; 770; 778; 783; 801; 986,1; 1Cel 34ss; LM 4,2; IIICPO 16ss; 34; 40; V CPO42-45; 53-56; 60-102.

VI CPO 5.

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las preocupações económicas ou discrimi-nadas e perseguidas por qualquer motivo.

4. Testemunhemos a cultura da vida e em-penhemo-nos assiduamente para que avida humana, desde a sua conceção até àmorte, seja sempre defendida e promo-vida. Trabalhemos a favor da infância eempenhemo-nos na educação e na for-mação da juventude, até com a nossa pre-sença nas escolas e nas realidades educa-tivas. Apoiemos com solicitude a famíliafundada no matrimónio, Igreja domésticae célula vital da sociedade, mostrando--nos próximos e solidários, especialmentecom as famílias mais necessitadas.

5. Dediquemo-nos também, com empenhoparticular, ao serviço do diálogo ecumé-nico na caridade, na verdade e na oração,com todos os cristãos, participando napreocupação da Igreja em atingir a uni-dade desejada por Cristo.

6. De igual modo, esforcemo-nos por esta-belecer um diálogo de salvação tambémcom as pessoas de outras religiões e comnão crentes, com quem vivemos, ou aquem fomos enviados.

7. Todos os serviços prestados à humani-dade devem ser baseados por uma vidamoldada pelo Evangelho. Recordando--nos de que o mundo escuta mais as tes-temunhas do que os mestres, vivamospróximos do povo com simplicidade decoração, comportando-nos como verda-deiros Irmãos menores no estilo de vidae no modo de falar.

VC 96-99; EV 77; VC 96--97; VII CPO 54; FC 74;LG 11.

UR 1; CIC 383,3; 755,1ss.

NA passim; GS 21; CIC383,4; 787,1; RnB 16; RB12,1ss; 1Cel 57; LM 9,9.

CIC 282,2; 387; 600; 662;673; 687,1; VI CPO 9; EN41.

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N. 1501. Jesus dedicou a sua vida a anunciar o

Reino de Deus e enviou os apóstolos aevangelizar todas as gentes.

2. São Francisco, arauto de Cristo, com a au-torizada aprovação da Igreja, percorreuas cidades e espalhou por toda a parte asemente do Evangelho, anunciando aopovo de Deus o mistério de Cristo compregações breves e simples.

3. Por isso, nós, dóceis ao mandato do di-vino Mestre, seguindo o exemplo de SãoFrancisco e a tradição da nossa Ordem,preguemos a Palavra do Senhor com cla-reza de linguagem, aderindo fielmente àsSagradas Escrituras.

4. Com suma dedicação, esforcemo-nos porimprimir no nosso coração a Palavra deDeus, que é Cristo, e, com todas as forças,demos-Lhe a posse total de nós mesmos,para que seja o próprio Senhor que nosimpele a falar por superabundância deamor. Assim, anunciaremos a Cristo coma vida, com as obras e com a palavra.

5. Para atingir este objetivo, esforcemo-nosem progredir continuamente na sabedo-ria de Cristo, que se adquire sobretudovivendo-a, e isto especialmente com a lei-tura assídua, a meditação e o estudo apro-fundado das Sagradas Escrituras.

6. Procuremos que todo o nosso serviçopastoral seja impregnado pela Palavra deDeus. Cuidemos a catequese da fé commétodos apropriados às exigências dos

CC 1925, 181; Mt 9,35; Lc8,1; LG 28; PO 3ss; 13; DV21; 24ss; SC 2; 9; 35; 52;UR 21; DH 14.

VC 98.

RB 9,4; 1Cel 98; V CPO47ss.

CIC 760; 762; 768,2; 769.

RnB 22,9-18; 2Cel 163; CC1536 ss.

CA 71; CIC 276,2; 279,1;652,2; 663,3.

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diversos grupos humanos, favorecendo aafirmação de uma cultura permeada pe-los valores evangélicos.

N. 1511. Na celebração dos sacramentos, Cristo

faz-se presente aos fiéis com a sua vir-tude salvífica, santifica-os e edifica o seuCorpo, enquanto o povo de Deus prestaum culto digno ao Senhor seu Deus.

2. Por isso, os Irmãos estejam disponíveispara administrar os sacramentos, seja pormotivo do seu serviço, seja por convitedo clero, a fim de que, com a celebraçãodos mistérios, os fiéis sejam ajudados aalimentar, fortificar e exprimir a sua fé.

3. Preparemo-nos diligentemente para dis-pensar os mistérios de Deus, desejosos deimitar aquilo que celebramos e de confor-mar a nossa vida ao mistério da Cruz doSenhor. Alimentemos nos fiéis uma vidacristã centrada na Eucaristia, bebendonós mesmos nesta mesma fonte a carida-de pastoral que nos leva a darmo-nos pa-ra o bem do próximo.

N. 1521. Os Irmãos sacerdotes, no espírito de Cris-

to bom pastor, anunciem a misericórdiade Deus. Sejam fiéis dispensadores doperdão dos pecados, que Deus oferece nosacramento da reconciliação, e dispo-nham-se de boa vontade a ouvir as con-fissões dos fiéis; tanto mais que este mi-nistério condiz particularmente connos-

Ef 4,12; PO2; 5; 13; SC 7;33; 59.

CD 30; OT 19; CIC 213;387; 528,2; 834,1; 986,1;2Cel 146.

CC 1968; PR Presb.

RnB 20,1-4; 22,32; Ad 6,1;1Cst 6; 2Fi 22.

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co, Irmãos menores, e com frequência nostorna próximos das pessoas que mais ex-perimentam a miséria do pecado.

2. Resplandeça neles o zelo da santidade deDeus e a sua misericórdia, o respeito peladignidade da pessoa humana, a caridade,a paciência e a prudência.

3. Os confessores preocupem-se em progre-dir continuamente na ciência pastoral eno reto exercício do seu ministério.

N. 1531. A exemplo de São Francisco, e conforme

a tradição constante da Ordem, assuma-mos de boa vontade a assistência não sóespiritual, mas também corporal, dosdoentes e dos que sofrem.

2. Deste modo, seguindo a Cristo, que per-corria as cidades e as aldeias curandotodas as doenças e todas as enfermida-des, como sinal da vinda do Reino deDeus, cumpramos a missão da Igreja que,por meio dos seus filhos, é solidária paracom as pessoas de todas as condições, so-bretudo com os pobres e os aflitos, e vo-luntariamente se preocupa com elas.

3. Os ministros e os guardiães favoreçameste ministério, que é uma luminosa e vá-lida obra de caridade e de apostolado.

N. 1541. Conforme a índole e a tradição da nossa

Ordem, os Irmãos disponibilizem-se paraajudar pastoralmente o clero da Igrejaparticular nas paróquias.

CIC 978-979.

CD 31; 34; EclSan I, 33,1ss; CIC 578.

CIC 279,1-3; 661; 970.

LG 8; GS 1; 88; AG 12; PO6; CIC 578; RnB 8,3. 7; 10;9,2; 10; 23,7; 1Cel 17; 2Cel175.

Mt 9,35; 2 Cor 12,15; CIC577; RnB 9,2; 23,7.

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2. Os ministros, considerando as urgentesnecessidades dos fiéis, com o consenti-mento do seu Conselho, aceitem, comprudência, também o cuidado paroquial,em espírito de serviço à Igreja particular.

3. Para que, assumindo este ministério, nosmantenhamos conformes com a nossavocação, prefiram-se normalmente aque-las paróquias onde mais facilmente pos-samos dar testemunho de menoridade epossamos levar um género de vida e detrabalho em fraternidade. Desse modo, opovo de Deus pode, oportunamente, par-ticipar no nosso carisma.

4. Os santuários confiados à nossa Ordemsejam centros de evangelização e sã devo-ção. Trabalhemos neles seguindo as indi-cações da Igreja e testemunhando os valo-res fundamentais da nossa vida. Desen-volva-se entre as circunscrições uma cola-boração adequada para o serviço dos san-tuários de maior relevo a nós confiados.

N. 1551. Reconheçamos e promovamos o papel e

a missão própria dos fiéis leigos na vidae na ação da Igreja. Colaboremos de boa-mente com eles, de modo especial naobra de evangelização. Apoiemos, tam-bém, as associações dos fiéis, cujos mem-bros se empenham em viver e anunciar aPalavra de Deus e em mudar o mundo apartir de dentro.

2. Entre estas associações, esteja bem no co-ração a Ordem Franciscana Secular. Co-

CIC 520, 1ss; 538,2; 671;678,2-3; 681,1ss; 682, 1ss.

CIC 1230-1234; I CPO III,13.

PO 9; AA 18ss; CIC 211;215-216; 225,1ss; 228-230;275,2; 759; 774,1ss; 781;784; 785,1; 822,3; 835,4;1282.

CIC 303; 311; 328-329; 677,2; V CPO 28,59.

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laboremos com os Franciscanos Secula-res, para que a sua fraternidade cresçacomo comunidade de fé dotada de parti-cular eficácia de evangelização. Coopere-mos também na formação de cadamembro, para que difundam o Reino deDeus, não somente com o exemplo daprópria vida, mas ainda com várias for-mas de apostolado.

N. 1561. São Francisco, vendo nas coisas belas A-

quele que é belíssimo, convidou todas ascriaturas a louvar e a bendizer o Senhor.Eduquemo-nos, também, para reconhecertodas as coisas boas e belas que o Senhorsemeou no coração humano e na harmo-nia da criação. Empenhemo-nos em dar aconhecer a beleza de Deus com a palavra,os escritos e também com expressões ar-tísticas cristãmente inspiradas.

2. Difundamos o anúncio de Cristo, servin-do-nos também dos meios de comunica-ção social, que oferecem grandes oportu-nidades de evangelização. Por isso, osministros cuidem para que os Irmãos idó-neos possam adquirir uma preparaçãoespecífica neste âmbito. Além disso, to-dos os Irmãos sejam suficientemente ins-truídos acerca do seu uso responsável.

3. Colaboremos de boamente no apostoladoda imprensa, especialmente quando setrata de divulgar obras franciscanas.

4. Nas nossas publicações, no uso dos meiosde comunicação social e nas presenças nos

CIC 761.

AlCG Conv; LM 9,1.

IM 3-5; 9ss; 15ss.; PO 19;PC 2d; 8; 19; EclSan I,7;CIC 747,1; 779; 822,1.3.

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media, manifestemos plena adesão aos va-lores evangélicos e à doutrina da Igreja.

5. As publicações e comunicações, que re-presentam oficialmente a nossa Ordem,quer a nível local ou universal, devem serdevidamente avaliadas e autorizadaspelo superior competente. Procure-se,com particular atenção, que elas expri-mam o pensamento genuíno da Ordem.

6. No que diz respeito aos meios de comu-nicação social, observem-se as normas dodireito universal; e, tratando-se de escri-tos sobre temas religiosos ou de moral,tenha-se presente que se exige também aautorização do ministro.

7. Aos vários níveis da Ordem, sejam opor-tunamente criados cargos idóneos, paraque a atividade apostólica, através dosmeios de comunicação, seja coordenada,suportada e adequadamente valorizada.

N. 1571. Em toda a nossa atividade apostólica,

orientemos sempre para a unidade anossa vida e ação no exercício da cari-dade para com Deus e para com o pró-ximo, que é a alma de todo o apostolado.

2. Lembremo-nos, também, que não pode-mos cumprir a nossa missão se não nosrenovarmos continuamente na fidelidadeà nossa vocação.

3. Exerçamos, portanto, a atividade apostó-lica em pobreza e humildade, não nos

CIC 823-824; 831-832.

LG 33; 42; 47; PC 2e; 4; 8ss;PO 14; AA 3ss; CIC 207,2;275,1; 602; 619; 663,1; 673;675,1ss; 677,1; 758; 783; ICPO I,4; 10; II,20; II CPO9ss; V CPO 1-14.

Jo 17, 21-23; RnB 9,1; 17,15; RB 5,4; 6,2; 12,4; Ad 4;

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apropriando do ministério, a fim de queseja evidente a todos que só buscamos aJesus Cristo. Conservemos a unidade fra-terna que Cristo quer, tão perfeita queleve o mundo a reconhecer que o Filho foienviado pelo Pai.

4. Vivendo fraternamente juntos, cultive-mos a vida de oração e de estudo, paraestarmos intimamente unidos com o Sal-vador e, movidos pela força do EspíritoSanto, ofereçamo-nos com espírito pron-to e generoso, para testemunharmos aalegre notícia.

LM 6,1; 2Cel 155; VI CPO15.

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CAPÍTULO XA NOSSA VIDA EM OBEDIÊNCIA

N. 1581. Jesus Cristo, assumindo a condição de ser-

vo, fez-se obediente até à morte na cruz.Assim, libertando-nos da escravidão do pe-cado, mostrou-nos que a liberdade humanaé caminho de obediência à vontade do Paie a obediência é caminho de progressivaconquista da verdadeira liberdade.

2. Em religiosa escuta do Verbo feito carne,a Igreja, dócil à ação do Espírito, com aobediência da fé, corresponde ao desíg-nio de amor do Pai, que no Filho se reve-lou a si mesmo e nos deu a conhecer omistério da sua vontade.

3. Por isso, o cristão, no seguimento de Je-sus, cujo alimento era fazer a vontade doPai, é chamado a crescer cada dia na li-berdade dos filhos de Deus, medianteuma obediência confiante, sobre a qual seconstrói e se realiza a plenitude humana.Assim, o cristão, saindo de si mesmo epurificando-se dos ídolos, abre-se aos ho-rizontes da vida divina no acolhimentode uma vontade salvadora, que não mor-tifica mas fundamenta e desenvolve a suadignidade.

4. São Francisco ensinou-nos que a vida dosIrmãos menores é obediência a JesusCristo presente no Evangelho e nos sacra-mentos. Ele deu-se a Cristo totalmente,nada retendo para si, reconhecendo na

Fl 2,7-8; RnB 5,13-15; Gl5,1; VC 91.

DV 2; 5; Rm 1,5; 16,26; 2Cor 10,5; Faciem tuam 5-7.

Jo 4,34; 8,28-29; 1,12; Rm5,19; Mt 26,39.42; Lc 22,42; Fl 2,8; Faciem tuam 8.

Mt 7,24; Jo 14,21; Lc 22,27;Jo 14,1; Faciem tuam 8; SC7; Gv 3; Ord 7-10; Ad 5,2;3, 1-4; 3, 5-6; SM 14-18; Ad2; Ord 4,34; 6,46; 2, 27-28;LM 4; Fior 11; RnB 5,16--17; RB 10,2; CSE 3.

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obediência a perfeição de viver sem nadade próprio e o fundamento da comunhãocom Deus, com a Igreja, com os irmãos,com as pessoas e com todas as criaturas.

5. Portanto, em virtude do nosso compromis-so de viver na obediência, sirvamo-nos unsaos outros em caridade de espírito e, semdistinção de cargos, aspiremos ao últimolugar na comunidade dos discípulos doSenhor e sejamos submissos a toda a cria-tura humana, por amor de Deus.

6. Dóceis ao Espírito Santo, em fraterna co-munhão de vida, procuremos e cumpra-mos a vontade de Deus em cada aconte-cimento e em cada ação.

7. Assim se conseguirá que os ministros eos guardiães, que se dedicam ao serviçodos Irmãos a eles confiados, e os demaisIrmãos que na fé se submetem a eles,farão sempre aquilo que agrada a Deus.

ARTIGO IO serviço pastoral dos ministros

e dos guardiães

N. 1591. Cristo não veio para ser servido, mas pa-

ra servir; e, para o demonstrar, lavou ospés aos apóstolos e recomendou-lhes quefizessem o mesmo.

2. Também o seu servo Francisco, fiel às pa-lavras evangélicas, quis que os seus Ir-

Lc 14,10; 1 Pe 2,13; PC14ss.; GS 29; RnB 5,13-15;6,3; 16,6; 2Fi 47.

Jo 8,29; 1 Jo 3,22; PC 14;CIC 618.

RnB 5,9-11.

Jo 20,28; Mc 10,45; LC 22,27; Jo 13,2-17; PC 14; CIC618; RnB 4,6; 6,4; Ad 4,1;I CPO II,14.

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mãos não exercessem qualquer poder oudomínio, sobretudo entre eles.

3. Por isso, os ministros e os guardiães, quesão servos dos Irmãos a eles confiados edos quais deverão dar contas a Deus, sir-vam-nos humildemente, recordando-sede que eles mesmos devem obedecer aDeus e aos irmãos. Acolham o serviçofraterno como graça e, sobretudo nas di-ficuldades e nas incompreensões, vivam--no como verdadeira obediência.

4. Não exerçam a autoridade como patrões,mas presidam às suas fraternidades nacaridade com espírito generoso e façam--se, de boa vontade, modelos dos outrosIrmãos, administrando-lhes o espírito e avida com o exemplo e a palavra.

N. 1601. Os ministros e os guardiães cumpram

com diligência o cargo a eles confiado etenham solicitude com os Irmãos e cui-dado de todas as coisas, especialmentedas espirituais.

2. Na oração intensa e com prudente discer-nimento, juntamente com os Irmãos, pro-curem assiduamente a vontade de Deuspara a cumprirem fielmente.

3. No espírito do Evangelho, favoreçam deboa vontade o diálogo com os Irmãos,tanto comunitário como individual. Lem-brem-se que não se chega à decisão finalsozinho, mas sim valorizando o mais pos-sível o contributo livre de todos os Ir-

Mt 20,26; Mc 10,43; Lc 22,26; RnB 5,9-12; 6; 11,6; 17,6; RB 10,5; Ad 7,4; Ord 9;1Fi 2,21; 2Fi 3; Test 13;Mn 1-5; Faciem tuam 28.

1 Pe 5,2-33; Mc 10,42-43.45; Faciem tuam 12; Test13.

PC 14; CIC 618; Faciemtuam 20a, c.

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mãos. Portanto, escutem-nos atentamen-te e, com espírito aberto, tomem em con-sideração os seus conselhos. Todos, po-rém, estejam conscientes de que, porforça do cargo, a última decisão competeaos superiores.

4. Para o bem de toda a fraternidade, conhe-çam adequadamente os Irmãos, envol-vam-nos numa participação ativa na vidae nas iniciativas da mesma fraternidade,favoreçam a colaboração responsável detodas as energias, sobretudo daqueles quedesempenham encargos especiais.

5. Porque o vínculo da fraternidade é tantomais forte quanto mais central e vital éaquilo que se põe em comum, os minis-tros e os guardiães promovam a partilhados dons e das capacidades pessoais e,sobretudo, dos bens espirituais, da escutada Palavra de Deus e da vida de fé.

N. 1611. Os ministros e os guardiães empenhem-

-se para que as nossas fraternidades se-jam lugar no qual se procura Deus e Eleseja amado em tudo e acima de tudo; cul-tivando eles mesmos primeiramente a vi-da espiritual, apoiem a caminhada dosIrmãos para a santidade; garantam aos Ir-mãos e às fraternidades o tempo e a qua-lidade da oração, velando pela fidelidadequotidiana para com ela.

2. Recordem-se, portanto, que têm o deverde propor aos Irmãos a Palavra de Deuse de lhes proporcionar, com solicitude,

VitaFrat 50b; Faciemtuam 2b.

Faciem tuam 20c.

PC 2,18; CD 28; CIC 19;661.

CIC 619; MR, Coleta 20°Dom. tempo comum; Fa-ciem tuam 4; 13a-b.

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uma conveniente instrução e formaçãoreligiosa.

3. Esforcem-se em promover o conhecimentodo nosso carisma e exortem os Irmãos a ob-servar fielmente a Regra e estas Constitui-ções; ajudem-nos a manter vivo o sentidoda fé e da comunhão eclesial e a favorecerem toda a parte o bem do povo de Deus.

4. Com este intuito, consoante os tempos e oslugares, tomem-se as iniciativas mais opor-tunas, como por exemplo: o estudo dos do-cumentos da Igreja e da Ordem, das cartascirculares dos ministros ou a participaçãoem congressos sobre temas religiosos efranciscanos. Os ministros e os guardiãesnão descuidem o diálogo espiritual, querindividualmente quer no Capítulo local, ea homilia aos irmãos na celebração da Eu-caristia ou da Palavra de Deus.

N. 1621. Os ministros e os guardiães, desejando

que cada Irmão corresponda ao projetodo Pai, que por amor os chamou, estimu-lem-nos a procurar e cumprir, ativa e res-ponsavelmente, a vontade de Deus.

2. Guiem os Irmãos que lhes foram confia-dos, como filhos de Deus, no respeitopela pessoa humana, de modo que elesobedeçam espontaneamente.

3. Não imponham preceitos por força dovoto de obediência, a não ser obrigadospela caridade e pela necessidade, comgrande prudência, por escrito ou na pre-sença de duas testemunhas.

PC 14; CIC 618.

CIC 49-51; 55-56; 58,2;1319,1ss.; 2Cel 153.

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N. 1631. Os ministros e os guardiães, recordando-

-se das recomendações de São Francisco,sejam sinal e instrumento do amor deDeus que acolhe e perdoa, e esforcem-separa que as suas fraternidades se confor-mem com o ensinamento evangélico damisericórdia.

2. Exerçam com firmeza e em conjunto, commansidão e caridade, a missão que lhescompete, por força da Regra, de admoes-tar, confortar e, quando necessário, corri-gir os Irmãos.

3. Procurem corrigir os defeitos de cadaIrmão em privado com o diálogo fra-terno, tendo em conta a pessoa e as cir-cunstâncias. Por seu lado, os Irmãos aco-lham, de boa vontade a correção, paraproveito das suas almas.

4. Os ministros e os guardiães falem dos de-feitos e das omissões da fraternidade comos próprios Irmãos, sobretudo no Capí-tulo local, e, em conjunto, procurem eapliquem remédios eficazes.

N. 1641. A visita pastoral, prescrita pela Regra e

pelo direito universal, concorre em muitopara a animação da nossa vida, para a re-novação e para a união dos Irmãos.

2. Os ministros, por isso, dediquem-se a elacom particular empenho, pessoalmente oupor meio de outros, segundo as prescriçõesda Igreja e do nosso direito próprio.

Mn 9-17; Faciem tuam25d.

PC 14; RB 10,1-6; Mn 1--12.

2Cel 177.

Ad 23,1-3.

CIC 628,1.3; RnB 4,2; RB10,1.

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3. Na visita, os ministros ou outros Irmãospor eles delegados tenham um diálogosincero com os Irmãos, em particular oureunidos comunitariamente, sobre todasas coisas espirituais e temporais que aju-dem a guardar e a fazer crescer a vida dosIrmãos; não descuidem a visita das casas.

4. Atuem com toda a compreensão e prudên-cia, adaptando-se aos tempos e às condi-ções das diferentes regiões, de modo a queos Irmãos manifestem com confiança, li-berdade e sinceridade o seu parecer, e, jun-tos, procurem aquilo que conduz à cons-tante renovação da nossa vida e ao desen-volvimento das atividades.

ARTIGO IIA obediência caritativa dos Irmãos

N. 1651. Os Irmãos, seguindo os passos do Senhor

Jesus, que durante toda a vida depositou asua vontade na vontade do Pai, com o votode obediência oferecem a Deus a sua von-tade como sacrifício de si próprios, confor-mam-se constantemente com a vontadesalvífica de Deus, sumamente amado, evinculam-se ao serviço da Igreja.

2. Além disso, vivendo em obediência, junta-mente com a fraternidade descobrem commaior certeza a vontade de Deus, manifes-tam a comunhão das três Pessoas divinas efortalecem a própria união fraterna.

CIC 628,1.3.

CIC 628,3.

Jo 4,34; 5,30; 6,38; Rm12,1; Ef 5,2; 1 Pe 2,21; LG43ss; PC 14; CIC 207,2;574,2; 590,1; 601; 662; RnB1,1; RB 1,1; 2Fi 10-15; LM6,4.

CC 1982; LM 6,5; LTC 42;VC 21.

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3. Naquele espírito de generosidade comque professaram os conselhos evangéli-cos, obedeçam aos superiores de modoativo e responsável, com fé e amor à von-tade de Deus.

4. Estejam plenamente conscientes de que aoferta da própria vontade feita esponta-neamente a Deus, contribui muitíssimopara a perfeição pessoal e torna-se, paraos outros, testemunho do Reino de Deus.

5. Unindo-se a Cristo, que, embora sendoFilho, aprendeu a obediência com aquiloque padeceu, aceitem os limites das me-diações humanas da vontade de Deus.Recordados que a cruz é a prova maiordo amor que exige a doação de si mes-mos, perseverem na comunhão fraternavivendo, assim, na perfeita obediência eparticipando na obra da redenção.

N. 1661. Os Irmãos tratem com caridade e respeito

os seus ministros e guardiães. Prontos aobedecer-lhes com espírito de fé, manifes-tem-lhes o seu parecer e as suas própriasiniciativas em vista do bem comum. Com-pete aos superiores, depois de terem ava-liado tudo de boa vontade com os Irmãos,decidir e ordenar o que deve ser feito.

2. Também é verdadeira obediência tudoaquilo que o Irmão faz de bom, com retaintenção e por própria iniciativa, quandosabe que isso não é contrário à vontadedos superiores e que não incide negativa-mente sobre a união fraterna.

CIC 573,1ss; 654; 758; 783;RB 10,2-4; Ad 3,4; CA 106.

1 Pe 2,4; Heb 10,22; Heb5,8; 12,10; 12,8; Faciemtuam 9-10; Ad 3,5; ET 29;SV 14-15; 2Fi 40; Ad 3,5--6. 7-9; Faciem tuam 26;RD 13.

1 Ts 5,13; RnB 5,3; PC 14;CIC 618.

RnB 4; Ad 3,4-6.

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3. E se, alguma vez, algum Irmão, após umdiálogo fraterno, vê coisas melhores e maisúteis do que aquelas que o ministro lhe or-dena, sacrifique as suas voluntariamente aDeus e empenhe-se em cumprir as do mi-nistro. Esta é, de facto, a obediência carita-tiva que agrada a Deus e ao próximo.

N. 1671. Os que, por motivos pessoais ou por situa-

ções externas, não podem observar a Regraespiritualmente, possam, e até devam re-correr ao ministro, a pedir confiadamenteconselhos, encorajamento e soluções.

2. O ministro receba-os e ajude-os com fra-terna caridade e solicitude.

N. 1681. Todos nós, os ministros e os outros Ir-

mãos, caminhando na verdade e na sin-ceridade do coração, conservemos entrenós uma grande familiaridade e, pelo es-pírito de caridade, sirvamo-nos volunta-riamente uns aos outros e obedeçamo--nos reciprocamente.

2. Cultivemos uma estima recíproca tal, quenunca digamos na ausência do irmãoaquilo que não ousaríamos dizer, com ca-ridade, na sua presença.

3. Agindo deste modo, seremos no mundo,que deve ser consagrado a Deus, sinal dacaridade perfeita que resplandece noReino dos céus.

4. Ponhamos toda a nossa esperança emDeus, sumamente amado, se tivermos de

RnB 5,6,1ss; 7,15; 8; 16,5;RB 10,4; 2Cel 118.

CIC 619; RnB 4,4ss; 5,7;6,1ss; RB 10,5ss.

1 Pe 1,22; RnB 5,14; 22,31;52; RB 6,8; 10,5; 1Cel 46;SV 15-18; Faciem tuam20g.

CIC 220; Ad 25.

LG 31; 44.

LG 8; LTC 40.

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sofrer privações, perseguições e tribula-ções, por causa do testemunho da vidaevangélica.

5. Movidos e sustentados pelo Espírito doSenhor e agindo santamente, como po-bres e homens de paz, prossigamos comcoragem no sublime caminho empreen-dido, certos de que seremos premiadospor Deus, se perseverarmos até ao fim.

CC 1968, 1982; Mt 10,22;24,13; Fl 2,8; 1 Cor 9,25; 2Tm 4,8; RB 10,8; 1Cel 55;V CPO 64; 82ss.

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CAPÍTULO XIA NOSSA VIDA NA CASTIDADE

CONSAGRADA

N. 1691. Entre os conselhos evangélicos, a casti-

dade por Cristo e o seu Reino é um in-signe dom de Deus que deve ser grande-mente estimado.

2. Ele constitui o reflexo do amor infinitoque une as três Pessoas divinas; amor tes-temunhado pelo Verbo incarnado, até aodom da sua vida; amor derramado emnossos corações, por meio do EspíritoSanto, que estimula a uma resposta deamor total com Deus e com os Irmãos.

3. Porque o próprio Deus é esplendor infi-nito, a vida em castidade a Ele consa-grada é irradiação da divina beleza na-queles que se deixam transfigurar pelopoder do Espírito Santo.

4. O mesmo Espírito, suscitando o amor à be-leza divina, configura-nos à vida virginalde Cristo e faz-nos participantes do misté-rio da Igreja, que vive na plena e exclusivadedicação a Cristo, seu esposo, e se pre-para para o encontro definitivo com Ele.

5. O conselho evangélico de castidade, quevoluntariamente escolhemos e promete-mos com voto, tem a sua única razão noamor preferencial por Deus e, nele, porcada pessoa. Isso dá-nos, de modo singu-lar, uma liberdade de coração mais ampla,

VC 19; 34; 2 Cor 11,2; VC26.

1 Cor 7,32-39; 9,22.

Mt 19,11-12; 1 Cor 7,7; LG42ss; PC 12; PO 16; CIC247,1; 277,1; 599.

VC 21.

VC 19.

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Mt 19,11-12; 1 Cor 15,28;2 Cor 11,2; Ef 5,22ss.; LG44; PC 12; LM 10,1; IVCPO 52; VC 26; Mt 22,30.

1 Jo 4,19; Ef 5,2.

VC 18d; 28; 22; 34; 94a;LG 46; 56; PC 25; Ct 4,7.

pela qual aderimos a Deus com amor indi-viso e podemos fazer-nos tudo para todos.

6. O carisma do celibato, que nem todospodem compreender, preanuncia profeti-camente a glória do Reino celeste, que jádesde agora atua no meio de nós e trans-forma o ser humano na sua totalidade.Com este dom, a guardar fielmente e acultivar assiduamente, a nossa fraterni-dade oferece um particular anúncio davida futura, na qual os ressuscitados sãoIrmãos entre si diante de Deus, que serápara eles tudo em todos.

N. 1701. Uma vez que a castidade brota do amor por

Cristo, unamos indissoluvelmente o nossocoração Àquele que primeiro nos escolheue amou até ao dom supremo de si, preocu-pando-nos em pertencer-lhe totalmente.

2. Cultivemos uma relação intensa com abem-aventurada Virgem, Santa Maria,Tota Pulchra desde a sua conceção imacu-lada, exemplo sublime de perfeita consa-gração a Deus e de amor à beleza divina,a única que pode satisfazer totalmente ocoração humano.

N. 1711. Enquanto estamos a caminho para a ple-

nitude do Reino de Deus, a vida de casti-dade comporta sempre algumas priva-ções, que é necessário reconhecer e acei-tar com coração alegre, pois, aqueles quesão de Cristo Jesus crucificaram a sua

PC 12; PO 16; OT 10; CIC277,2; 666; Gl 5,24; RD 8;11.

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carne com as suas paixões e os seus dese-jos, a fim de participarem desde agora naposse da glória do Senhor.

2. A castidade consagrada a Deus, dom da-do à humanidade, alimenta-se, fortalece--se e cresce com a participação na vidasacramental, sobretudo com o banqueteeucarístico e com o sacramento da recon-ciliação, com a oração perseverante e aunião íntima com Cristo e com a sua Vir-gem Mãe.

3. O recurso diligente aos meios sobrenatu-rais e naturais torna possível o equilíbrioe permite evitar os perigos que maisameaçam a nossa condição de celibatá-rios, como o tédio da vida, a solidão docoração, o amor às comodidades, as com-pensações indevidas ou o desvio doentioda afetividade e a utilização desordenadae imprópria dos mass media.

4. Deste modo, pois, sem presumir das pró-prias forças, mas confiando no auxílio deDeus, preocupemo-nos em correspondergenerosamente a este dom.

N. 1721. O amadurecimento afetivo e sexual per-

corre um itinerário de conversão do amoregoísta e possessivo no amor oblativo,capaz de se dar aos outros.

2. Neste itinerário, assume especial impor-tância o empenho em crescer na virtudeda temperança, da qual depende estrita-mente a capacidade de viver castos.

VC 88.

CIC 276,1ss; 663,1ss. 4;664.

PC 12; PO 16; OT 10; CIC277,2; 666.

2Cel 113.

PC 12; PO 3; 16; OT 11; IVCPO 52-56; 85.

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MD 6-8; Mt 19,11-12.

VC 88; 87.

2Cel 22.

3. Eduquemo-nos, entre outras coisas, novalor espiritual dos afetos, na exata es-tima do próprio corpo, no acolhimentosereno da própria identidade sexual e dadiferença entre homem e mulher.

4. Diante do hedonismo, que reduz a sexua-lidade a um divertimento e consumo, tes-temunhemos um amor gratuito e univer-sal com a força do autodomínio e da dis-ciplina, necessários para não cair na es-cravidão dos sentidos e dos instintos. As-sim, a castidade consagrada torna-se ex-periência de alegria e de liberdade.

5. Lembremo-nos todos, especialmente osministros e os guardiães, que o amormútuo entre nós e o serviço fraterno sãouma grande ajuda para a castidade.

6. A verdadeira fraternidade, serena e abertaaos outros, torna mais fácil o desenvolvi-mento natural da própria afetividade. Ocompromisso fraterno exige a contínua re-núncia ao amor-próprio e requer a dedica-ção aos outros. Isto favorece as amizadesautênticas e profundas, que muito contri-buem para a plenitude da vida afetiva.

7. Conscientes da fragilidade humana, evite-mos as ocasiões e os comportamentos pe-rigosos ou que geram ambiguidade para acastidade e podem originar suspeitas. Nocampo afetivo e sexual, a falta de respeitopelos outros ofende a castidade, trai a con-fiança, é abuso de poder e até pode lesar,mesmo gravemente, a dignidade alheia.Nestes casos, que devem sempre ser apu-

VII CPO 22.

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rados, os ministros e os guardiães interve-nham com prudência e determinação.

8. Além da disciplina dos sentidos e do co-ração, vivendo em humildade e penitên-cia, dediquemo-nos com ânimo alegre aum trabalho assíduo e sirvamo-nos dosoutros meios que favoreçam a saúde doespírito e do corpo.

N. 1731. Francisco, conquistado pelo amor de

Deus e das pessoas, como de todas as coi-sas criadas, é irmão e amigo universal.Uma das suas caraterísticas mais signifi-cativas é a riqueza dos afetos e a capaci-dade para expressá-los.

2. Sumamente cortês e nobre, cheio de en-levo diante de todas as coisas boas e be-las, quer que os seus Irmãos sejam canto-res alegres da penitência-conversão, im-buídos na paz e na fraternidade univer-sal, até mesmo cósmica.

3. Bebendo na fonte do amor trinitário, de-senvolvamos também a capacidade deum amor universal. Amemos a todas aspessoas em Cristo, e, com modos frater-nos e amigos, procuremos conduzi-las aparticipar no Reino de Deus.

4. Seguindo o exemplo do nobre afeto domesmo Irmão Francisco pela Irmã Clara, onosso comportamento com as mulheresseja caraterizado pela cortesia, respeito esentido de justiça, promovendo a sua dig-nidade e missão na sociedade e na Igreja.

PO 17; FV 2; 1Cel 18; 2Cel204.

PC 12; 1Cel 42; LM 5,6.

LM 8,1; IV CPO 52-56; VCPO 22.

LM 9,2; Fior 34.

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Sir 6,14-17; 3Cel 37; IVCPO 55.

VI CPO 23.

FC 16.

5. A amizade é um grande dom e favoreceo crescimento humano e espiritual. Emvirtude da nossa consagração e pelo res-peito devido à vocação daqueles comquem nos relacionamos, evitemos pren-der os outros a nós; antes, tornemo-nosum dom para eles. Deste modo, estabe-lece-se uma amizade libertadora e nãodestrutiva da fraternidade.

6. As boas relações com a família de origemfavoreçam o nosso crescimento harmo-nioso. Recordemo-nos, porém, que o amorpreferencial a Cristo requer acolher ple-namente o seu exigente seguimento e quea fraternidade é a nossa nova família.

7. Em comunhão com as outras vocações,testemunhemos alegremente a nossa con-sagração no celibato, como constante aoabsoluto do Reino, no qual, também omatrimónio e a família encontram o seusignificado e valor.

N. 1741. Meditemos com frequência as palavras

de São Francisco, com as quais ele exortaos seus Irmãos a que, afastando toda apreocupação e toda a ansiedade, com co-ração puro, corpo casto e santa atuação,sirvam, amem e adorem o Senhor Deus,sobre todas as criaturas.

2. Nada, portanto, nos impeça, nada nos se-pare, nada se interponha a que o Espíritodo Senhor atue e se manifeste em nós ena nossa Fraternidade.

RnB 22,26; 23,8; RB 10,8.

RnB 23,9-10.

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CAPÍTULO XIIO ANÚNCIO DO EVANGELHO

E A VIDA DE FÉ

ARTIGO IO nosso compromisso de evangelizar

N. 1751. Cristo Jesus, Evangelho de Deus, primei-

ro e máximo anunciador do Evangelho,enviou os apóstolos a evangelizar todasas gentes e constituiu a sua Igreja sacra-mento universal de salvação e, por isso,missionária pela sua mesma natureza.

2. Na Igreja, comunidade de fé e de amor,vivificada pelo Espírito Santo e peregri-nante no tempo, todos os batizados, demodo particular os religiosos, por forçada sua especial consagração, são chama-dos a viver a graça de evangelizar, cum-prindo assim o mandato do Senhor.

3. No seu tempo, São Francisco, por inspi-ração divina, renovou o espírito missio-nário com o exemplo da vida e com ovigor da sua Regra.

4. A sua Fraternidade, vivendo em menori-dade e itinerância, deu impulso à ativi-dade missionária da Igreja pelo anúnciodo Evangelho e a vinda do Reino, quetransforma o próprio ser humano e criaum mundo novo na justiça e na paz.

5. Por isso, a nossa Ordem acolhe como pró-prio o dever de evangelizar que pertencea toda a Igreja, valorizando a atividade

Mt 28,19; Mc 16,15; LG 8;17; 34; 48; GS 45; PC 1;AG 1; 2; 5ss.; 11; 40; CIC204,1; 205; 747,1; III CPO4; 7ss.; 10-15; CIC 781;783; LG 48.

CL 34; VC 30; 72-74; 76--79; EN 14.

CIC 786; RnB 16; RB12,1ss.

Aud.2010; 1Cel 55; 57.

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missionária e assumindo-a entre os seusprincipais compromissos apostólicos, afim de contribuir para a renovação e aedificação do Corpo de Cristo.

N. 1761. Na nossa Fraternidade apostólica, todos

somos chamados a levar o alegre anúncioda salvação aos que não creem em Cristo,em qualquer continente ou região em quese encontrem; por isso, consideremo-nostodos missionários.

2. Além do compromisso missionário comum,desenvolvido em comunidades cristãs capa-zes de irradiar o testemunho evangélico nasociedade, reconheçamos a condição parti-cular daqueles Irmãos, geralmente chama-dos missionários, que deixam a sua terranatal, enviados a exercer o seu ministério emcontextos socioculturais diferentes, nosquais o Evangelho não é conhecido ou ondese requer o serviço às jovens Igrejas.

3. De igual modo, reconheçamos a particularcondição missionária dos Irmãos enviadospara ambientes que precisam de uma novaevangelização, porque a vida de grupos in-teiros de pessoas já não é conformada peloEvangelho e muitos batizados perderam,parcial ou totalmente, o sentido da fé.

4. Empenhemo-nos, portanto, em não dei-xar esquecido e inoperante o mandatomissionário do Senhor, pois todas as pes-soas têm o direito de ouvir a Boa-Novade Deus para realizarem plenamente aprópria vocação.

CIC 578; 587,2; 631,1; Jöh-riCirc-2009 1.3.

JöhriCirc-2009 2.5; CIC784; 786; III CPO 5ss.

RMi 34.

RMi 33; TMA. 57.

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N. 1771. Conforme o ensinamento de São Fran-

cisco, os Irmãos missionários, enviadosàs diversas partes do mundo, vivam es-piritualmente entre as pessoas, isto é: su-jeitos a toda a criatura humana, por amorde Deus, com grande confiança deem tes-temunho da vida evangélica por meio dacaridade; e, quando virem que é doagrado de Deus, anunciem abertamentea palavra da salvação.

2. Inflamados pelo amor de Cristo e estimu-lados pelo exemplo dos nossos santos mis-sionários, os Irmãos partam em missão in-flamados pelo desejo de servir as Igrejasparticulares na obra da evangelização.

3. Tornem evidente esse comportamento,dispondo-se de boa vontade à escuta e aodiálogo com os outros elementos ecle-siais, e tenham presente que a ação mis-sionária culmina no desenvolvimento daIgreja particular, onde o clero, os religio-sos e os leigos, cada um pela própriacompetência, têm a sua responsabilidade.

4. Os Irmãos, prestando o seu trabalho e oseu conselho, colaborem com os missio-nários leigos, sobretudo com os catequis-tas, exerçam com eles uma intensa ani-mação espiritual e promovam também obem social e económico do povo.

5. Conforme a tradição capuchinha, insi-ram-se cordialmente entre as pessoas detodas as condições, não liguem a sua açãoevangelizadora à segurança dos recursoseconómicos ou ao prestígio social, mas

1 Pe 2,12-13; AG 12; 15;22; 24; 26; PC 8; UR 10ss.;CIC 787,1ss.; RnB 16,5ss.;FV 1; III CPO 9; 11ss.;16ss.; 20; V CPO 57.

JöhriCirc-2009 1.7; CIC790,1ss.; LTC 66.

CIC 786; III CPO 18; LG26; VC 51; 54; 74; 85; RMi17-20.

CIC 776; 785,1; CV 15; EN29; 31; SRS 41.

VI CPO 11; RnB 9,2; 16,5.

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coloquem a sua confiança em Deus e naeficácia da vida evangélica.

6. Em espírito de caridade, avaliem as con-dições históricas, religiosas, sociais e cul-turais à luz do Evangelho e, impelidospor um espírito profético, atuem com a li-berdade dos filhos de Deus.

7. Em diálogo com as outras Igrejas cristãs ecom as diversas religiões, procurem comrespeito os sinais da presença de Deus e assementes do Verbo nas diversas culturas,discernindo nelas os valores autênticos,acolhendo-as, para uma compreensão maisprofunda do próprio mistério de Deus econtribuindo para o seu aperfeiçoamentocom o testemunho do próprio carisma.

8. Promovam também as mudanças que fa-vorecem a vinda de um mundo novo eestejam atentos às ideias que influenciamo modo de pensar e de agir dos povos.

N. 1781. Os Irmãos que, por inspiração divina, se

sintam chamados à atividade missionáriaem regiões nas quais é necessário o pri-meiro anúncio, o apoio às Igrejas jovens,ou onde é urgente a nova evangelização,deem a conhecer a sua decisão ao próprioministro.

2. O mesmo ministro, após um adequadodiscernimento, segundo as condições decada um, ofereça-lhes a preparação teó-rica e prática em missiologia, em ecume-nismo e no diálogo inter-religioso, e con-

Rm 8,21; Gl 4,31; GS; NA;UR; CIC 769; 787,1; IIICPO 20ss.

V CPO 48; VII CPO 47;VC 79.

AG 23; 25ss; 34; 38; 40; RB12,1-2; III CPO 10ss; 35ss.

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ceda a carta de obediência, observando asdisposições do nosso direito próprio. Oministro pode propor também a outrosIrmãos idóneos que vão para as missões.

3. Os ministros não recusem o envio de pes-soas aptas, por motivo da escassez de Ir-mãos na província, mas ponham toda asua preocupação e o pensamento n’Aqueleque cuida continuamente de nós.

4. As diversas circunscrições da Ordem aju-dem-se generosamente entre si, conformea oportunidade, e ofereçam missionáriose apoios às mais necessitadas, através doministro geral.

5. Os Irmãos sejam convidados a tomarparte na ação missionária, ainda que tem-porariamente, sobretudo para alguns ser-viços especiais.

6. Os ministros promovam nos Irmãos oamor e o espírito de colaboração pela açãomissionária, de modo que todos, cada umconsoante a sua condição e capacidade,cumpram o seu dever missionário atra-vés da relação fraterna com os missioná-rios, rezando pelas novas igrejas e emunião com elas e despertando o interessedo povo cristão.

N. 1791. Porque o estado dos que professam os

conselhos evangélicos diz respeito à vidae à santidade da Igreja, os Irmãos missio-nários promovam-no com solicitude, fa-vorecendo especialmente o nosso espírito

Sl 54,23; Sb 12,13; Mt 6,25ss; Lc 12,22ss; 1 Pe 5,7;CA 82.

AG 24; 27; 38; EclSan III,6; III CPO 7ss.; 35ss.; 41.

CIC 208; 210-211; 225,1;781; 783.

LG 44; AG 18; CD 35;EclSan III, 18,2; CIC207,2; 574,1; III CPO 38ss;42.

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e a presença do nosso carisma nas Igrejasparticulares.

2. Favoreçamos o desenvolvimento de to-das as expressões da Família Franciscana.Valorizemos também a particular dimen-são missionária da vida contemplativadas nossas Irmãs da Segunda Ordem,ajudando-as, quanto possível, na funda-ção dos seus mosteiros e acompanhando--as espiritualmente.

3. Os ministros procurem que, entre os mis-sionários, haja Irmãos idóneos para for-mar os candidatos à Ordem.

4. A nossa forma de vida e o património es-piritual da nossa Ordem, que é universale inclui todos os ritos da Igreja católica,sejam transmitidos e expressos segundoas situações regionais, a mentalidade cul-tural de cada povo e a índole da Igrejaparticular. Não se transplantem os costu-mes particulares da própria região paraoutra. Compete ao ministro geral, com oconsentimento do seu Conselho, decidirsobre o rito de cada uma das circunscri-ções, observando as normas do direito.

N. 1801. É dever do ministro geral, com o consen-

timento do seu Conselho, e de acordocom a autoridade eclesiástica, promovere coordenar a atividade missionária daOrdem nas Igrejas particulares.

2. Compete ao ministro provincial, com oconsentimento do seu Conselho, aceitaro encargo missionário proposto pelo mi-

CIC 651,3.

CIC 578; 587,1; 631,1.

CIC 520,1ss; 681,1ss;790,1ss.

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nistro geral e também estabelecer as con-venções com o respetivo superior eclesiás-tico, obtida a aprovação do ministro geralcom o consentimento do seu Conselho.

3. O ministro geral e os ministros provin-ciais com o consentimento dos respetivosConselhos, constituam o secretariado pa-ra a evangelização, a animação e a coope-ração missionária e determinem as suasfunções.

4. Os Irmãos colaborem constantemente comos institutos religiosos que no mesmo ter-ritório se dedicam à evangelização ou tra-balham na atividade missionária da Igrejaparticular, assim como com aqueles que sededicam à animação missionária nos seuspaíses.

N. 1811. Lembremo-nos de São Francisco, que quis

enviar os seus companheiros pelo mundo,a exemplo dos discípulos de Cristo, em po-breza e com plena confiança em Deus Pai,para anunciar a paz em toda a parte, coma vida e com a palavra. .

2. Vamos, portanto, pelos caminhos do mun-do, dispostos a enfrentar até as condiçõesmais difíceis, vivendo com simplicidade oradicalismo das bem-aventuranças, seden-tos do Absoluto, que é Deus, e ofereçamosum testemunho silencioso de fraternidadee menoridade.

3. Confiemos esta grande obra à intercessãoda bem-aventurada Virgem Maria, Mãedo Bom Pastor, que gerou Cristo, luz e

AG 32ss.; EclSan III,17;21; III CPO 41ss; VI CPO24.

CIC 680; 708; 782,2; 791.

Mt 10,9ss.; Lc 10,1-12;RnB 14; 16; 17,5-8; 14-19;RB 3,10-14; Ord 5-11;1Cel 19

EN 69; VC 87-91; 1Cel 38;JöhriCirc-2009 3.2.

Lc 2,30-32.

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salvação de todos os povos, e que namanhã de Pentecostes, sob a ação do Es-pírito Santo, presidiu em oração ao inícioda evangelização.

ARTIGO IIA nossa vida de fé

N. 1821. Como verdadeiros discípulos de Cristo e

filhos de São Francisco, ajudados pelagraça divina, conservemos firme até aofim a fé que recebemos de Deus, por meioda Igreja. Aprofundemo-la cada vez maiscom todas as nossas forças e com mentereta, e procuremos que a fé informe sem-pre cada vez mais a nossa vida e dirijatodas as nossas ações.

2. Imploremos a Deus, com oração assídua,o aumento deste dom inestimável e vi-vamo-lo em íntima união com todo o povode Deus.

3. Uma vez que a fé se fortalece doando-a,guiados pelo Espírito Santo, não nos can-semos de testemunhar Cristo em toda aparte e, a quem no-lo pedir, demos razõesda nossa esperança na vida eterna.

N. 1831. São Francisco teve o máximo empenho

em aderir fielmente ao magistério da Igre-ja, como guarda da Palavra de Deus – trans-

2 Tm 4,7; LG 10ss.; DV 5;AG 14; OT 14; GS 32; UR2; RB 2,2; 12,4; 19,2; 23,7;Test 4; Ad 16,1; LD 6; LM12,7.

RnB 23,7; OC 1.

1 Pe 3,15.

LG 25; PC 6; DV 10; CD35,1; CIC 212,1; 273; 279;590,2; 678,1; 750; 752-753;823,1; 2Cel 24.

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mitida na Escritura e na Tradição – e davida evangélica.

2. Para conservar íntegra esta herança espi-ritual, mantenhamos uma devoção parti-cular à santa mãe Igreja.

3. Vivamos, pois, em plena sintonia com aIgreja: no pensamento, nas palavras e nasobras, e evitemos com diligência as teo-rias falsas ou duvidosas.

4. Animados por um sentido de responsa-bilidade ativa e consciente, prestemos oreligioso obséquio da vontade e da inte-ligência ao Romano Pontífice, mestre su-premo da Igreja universal, e aos Bispos,os quais, como testemunhas da fé, junta-mente com o Sumo Pontífice ensinam opovo de Deus.

5. Os ministros, no início do mandato rece-bido, bem como os outros Irmãos, segun-do o que está estabelecido pelo direito,emitam a profissão de fé.

N. 1841. Correspondendo à vocação divina, com

a qual diariamente Deus nos pede que to-memos parte na realização do seu projetode salvação, lembremo-nos que estamosligados a Cristo, em virtude da profissão,diante do Povo de Deus.

2. Preocupemo-nos, portanto, em caminhardignamente e em nos distinguirmos sem-pre mais na vocação para que fomos cha-mados, recordando-nos de que Deus nun-ca revoga os seus dons, e por isso muito

LM 14,5.

RnB 19,1ss; 2Fi 32; 1Cel62.

RnB prol. 3; RB 1,1; 9,1;12,4; 1Cel 34; AP 36.

CIC 833.

LG 46; PC 1; CIC 207,2;574,2; 590,1; 607,3; 654.

Mt 7,14; Rm 11,29; Ef 4,1;1 Cor 10,13; CIC 598,2; 607,1; 662; 664.

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menos o da vocação. Não nos faltará a suagraça para superar as dificuldades nestecaminho estreito que conduz à vida.

3. Dedicando-nos assiduamente à nossa reno-vação, perseveremos de coração alegre nocompromisso da nossa vida. Conscientesda fragilidade humana, avancemos pelocaminho da conversão com toda a Igreja,que é sempre renovada pelo Espírito Santo.

LG 7; 9.

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[Disposições finais, exortação, doxologia]

N. 1851. A nossa Ordem rege-se pelo direito univer-

sal da Igreja, da Regra de São Francisco,confirmada pelo Papa Honório III, e dasConstituições aprovadas pela Santa Sé.

2. Em virtude da nossa profissão, somos obri-gados a observar a Regra com simplici-dade e fé católica, conforme estas Cons-tituições, as únicas que têm força jurídicaem toda a Ordem.

3. A interpretação autêntica da Regra estáreservada à Santa Sé, a qual declara revo-gadas, quanto ao seu valor de preceito, asanteriores declarações pontifícias da Re-gra, excetuando o que está contido no di-reito universal em vigor e nestas Cons-tituições.

4. A Santa Sé reconhece aos Capítulos ge-rais a faculdade de adaptar oportuna-mente a Regra às novas situações, con-tanto que tais adaptações obtenham forçade lei mediante a sua aprovação.

N. 1861. A interpretação autêntica das Constitui-

ções é reservada à Santa Sé. É tarefa do Ca-pítulo geral, com o consentimento de doisterços dos vogais, completar as Constitui-ções, mudá-las, derrogá-las ou abrogá-lasconforme as exigências dos tempos, parafavorecer uma certa continuidade comvista a uma adequada renovação, salva,porém, a aprovação da Santa Sé.

CIC 16,1; 576; 583; 587,1ss.

CIC 576; 598,1ss.

RnB 19; RB 2,2; 12,4; Test31,34; 2Fi 32; Ord 44.

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CIC 17,19.

CIC 85-86.

2. Fora do Capítulo geral, compete ao minis-tro geral com o consentimento do seu Con-selho esclarecer as dúvidas e preencher aslacunas que possam ocorrer no nosso di-reito particular. Porém, tais soluções sóterão vigor até ao Capítulo seguinte.

3. Os ministros e os guardiães, se o julga-rem útil para um maior bem espiritual,em casos particulares, podem dispensartemporariamente os próprios súbditos eos hóspedes das disposições disciplinaresdas Constituições.

4. Para aplicar adequadamente as Constitui-ções às diferentes condições de vida, os Ca-pítulos provinciais ou as Conferências dossuperiores maiores, podem estabelecer es-tatutos particulares, que deverão ser apro-vados pelo ministro geral com o consen-timento do seu Conselho.

5. Todas as questões de direito contencioso,tanto entre os religiosos como entre ascasas ou entre as circunscrições da Or-dem, sejam resolvidas com caridade, se-gundo as normas do direito e do nossoModus procedendi.

N. 1871. Dado que não é possível estabelecer leis

e estatutos para todos os casos particula-res, em todas as nossas ações tenhamospresente o Santo Evangelho, a Regra pro-metida a Deus, as sãs tradições e os e-xemplos dos santos.

2. Os ministros e os guardiães precedam os Ir-mãos na vida fraterna e na observância da

PC 2b; 4; CIC 578; 662.

CIC 618-619.

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Regra e das Constituições; e, movidos pelacaridade, encorajem-nos a observá-las.

N. 1881. São Francisco, próximo da morte, deu a

bênção da Santíssima Trindade, junta-mente com a sua, aos verdadeiros obser-vantes da Regra. Por isso, pondo de partequalquer negligência, esforcemo-nos to-dos por alcançar, com fervoroso amor, aperfeição evangélica, apresentada na mes-ma Regra e na nossa Ordem.

2. Recordemos, Irmãos caríssimos, o temasobre o qual o seráfico Pai fez um dis-curso ao Capítulo dos Irmãos: «Grandescoisas prometemos ao Senhor, mas Deusprometeu-nos coisas maiores.» Portanto,esforcemo-nos por observar estas Consti-tuições e tudo quanto prometemos, e as-piremos com desejo ardente as coisas quenos foram prometidas, com o auxílio deMaria, Mãe de Deus e nossa Mãe.

3. Ao fazer tudo isto, fixemos os olhos nonosso Redentor, para que, uma vez conhe-cida a sua vontade, procuremos agradar--lhe de coração puro. A observância dasConstituições ajudar-nos-á, não somente aobservar a Regra que prometemos, mastambém a lei divina e os conselhos evan-gélicos. Nas dificuldades enfrentadas poramor de Jesus Cristo, será abundante a nos-sa consolação e tudo poderemos n’Aqueleque nos conforta, pois em tudo nos dará in-teligência Aquele que é Sabedoria de Deuse a concede a todos com abundância.

1 Cor 1,24; 2 Cor 1,5; Fl4,15; Tg 1,5; LM 10,1.

CIC 598,2; 662; RnB prol.1; 1,1-5; RB 1,1; 12,4; FV 1;1Cel 108; 2Cel 216; LM14,5.

2 Pe 1,4; 2Cel 191.

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Is 9,5; Mt 11,30; Lc 2,32;3,6; Rm 10,4; Heb 28,28;LM 10,3.

Sb 7,26; Jo 1,9; 5,37; 15,26;1 Cor 1,30; Heb 1,3; 10,42;LM 9,2.

N. 1891. Cristo, pois, que é luz e esperança dos po-

vos, finalidade da lei, salvação de Deus,Pai do século futuro, Verbo e força quetudo sustém, e, finalmente, nossa espe-rança, em Quem tudo é possível, tudo ésuave e leve, que conhece a nossa fragili-dade, não somente nos dará a força parapôr em prática os seus preceitos e os seusconselhos, mas infundirá também sobrenós os seus dons celestes com tanta abun-dância que, superado qualquer obstá-culo, conseguiremos segui-lo e imitá-locom grande generosidade de coração,como peregrinos que se servem das coi-sas visíveis aspirando às eternas.

2. Por isso, em Cristo – que é Deus e ho-mem, luz verdadeira e esplendor da gló-ria, candura de luz eterna e espelho semmancha, imagem da bondade de Deus,que o Pai constituiu juiz, legislador e sal-vador da humanidade, ao qual o Pai e oEspírito Santo deram testemunho, emquem estão os nossos méritos, os exem-plos de vida, os auxílios e os prémios,feito por nós sabedoria e justiça – estejamfixos todos os nossos pensamentos, todaa nossa reflexão e imitação

3. A Cristo, enfim, – coeterno, consubstan-cial, coigual e único Deus, que com o Paie o Espírito Santo vive e reina – seja dadolouvor eterno, honra e glória, pelos sécu-los dos séculos. Ámen.

Ap 5,13.

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ÍNDICEANALÍTICO SISTEMÁTICO

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Abandono da Ordem, é possíveldepois de cumprido o tempo daprofissão temporária 34,4

Abertura missionária, os Irmãospromovam também aquelas mu-danças que favorecem o surgi-mento de um mundo novo 177,8

Abstinência, observemos as pres-crições da Igreja, seja universalseja local 111,7

Ação apostólica, v. Atividade apostólicaAcolhimento fraterno e alegre de

todos os Irmãos que vêm até nós98,1; dos aflitos e desventurados104,2; acolhimento recíproco comânimo reconhecido 89,1

Acompanhamento espiritual, osministros e guardiães tenhamcuidado solícito para que os Ir-mãos usufruam dele 114,7; tê-loem grande estima 114,5; v. Dire-ção espiritual

Adaptação aos tempos e às condi-ções das várias regiões 164,4; daRegra às novas situações, temvalor de lei se aprovada pelaSanta Sé 185,4; das estruturas edas atividades 41,2; adaptação,por assim dizer, técnica às condi-ções dos tempos 41,3; v. Atualiza-ção, Renovação, Pluriformidade

Administração dos bens, 75-76; re-correr a leigos competentes 76,5;seja transparente a todos os ní-veis 75,2; do dinheiro e dos ou-tros bens, é tarefa do ecónomo76,1; critérios e linhas operativasque devem ser verificados perio-dicamente 76,7; deve ser respon-sável, precisa e atenta 75,1; ama-

durecida em conjunto e parti-lhada na fraternidade 75,3; v.Bens temporais, Despesas, Dinheiro,Pobreza

Administradores e ecónomos, or-dinariamente não permaneçamdurante demasiado tempo nomesmo ofício 76,4; exercem umofício importante e com certosriscos 76,4

Admissão, à nossa vida 18-22; docandidato 29,2

Adoração 46,6; do Pai na sua sabe-doria e grandeza, através dascriaturas 105,3; adoração eucarís-tica 48,4; adoração, e oraçãomental 54,3; em espírito e ver-dade 33,1; v. Oração

Advento, tempo de penitência maisintensa, seja privada ou comuni-tária 111,4; v. Liturgia, Penitência

Afetividade, o seu desenvolvimen-to natural torna-se mais fácil comuma fraternidade verdadeira, se-rena e aberta aos outros 172,6; ascompensações indevidas ou adoentia aversão à afetividade sãoperigos para a castidade 171,3

Afetos, a riqueza dos afetos e a ca-pacidade de os expressar é umadas caraterísticas mais significa-tivas de S. Francisco 173,1; edu-quemo-nos, entre outras coisas, aapreciar o valor espiritual dosafetos 172,3; v. Amor

Aflitos e desventurados, acolhê-loscom a máxima caridade ajudan-do-os nas suas necessidades 104,2; v. Pobres

Agradecimento 46,6; v. Oração

ÍNDICE ANALÍTICO SISTEMÁTICO

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Ajuda mútua, mesmo nos serviçosquotidianos das nossas casas 90,4

Alegria, 147,2; seguir os passos deCristo com alegria 2,1; francis-cana 106,4; viver a vida evan -gélica em verdade, simplicidadee alegria 147,2; pela graça da vo-cação 16,3; caraterística do amora Deus 15,5; alegria da fraterni-dade, é cada Irmão 28,1; para re-forçar a confiança dos nossos con-temporâneos 108,1; testemunha-da no pedir esmola 67,4; distin-gue os penitentes franci scanos110,2; no espírito de serviço 16,5;fraterna na Eucaristia 2,2

Alunos, profunda comunhão de pen-samento e de ação com os profes-sores 40,2; v. Formação

Ambiguidades e suspeitas, consci-entes da fragilidade humana, fu-jamos das ocasiões e dos compor-tamentos perigosos ou que geramambiguidade a nível da castidadee que possam suscitar suspeitas172,7; v. Castidade, Vida fraterna

Amigo, amizade, é um grande dome favorece o crescimento huma-no e espiritual 173,5; amizadesautênticas e profundas ajudammuito à plenitude da vida afetiva172,6

Amor, de Deus, aspiração ardentesobre todas as coisas 9,3; torna--nos submissos a toda a criaturahumana 158,5; desejá-lo sempremais ardente em nós 15,5; mani-festa-se nos acontecimentos dahistória 50,4; estimula a uma res-posta de amor total por Deus epelos Irmãos 169,2; entre as Pes-soas divinas 60,1; em direção àvontade de Deus 165,3; a Cri sto2,2; da Cruz do Senhor 5,3; amor

casto, testemunhado pelo Verboincarnado, até ao dom da pró-pria vida 169,2; das realidadesinvisíveis, atrair todos para Ele59,2; amor de Cristo 12,2; pelohomem 50,2; deve impelir oscandidatos à nossa vida 19,3; in-flama os missionários à evange-lização 177,2; transforma o a-mante na imagem do amado 3,1;faz abundar a nossa consolação,conforta-nos e em tudo nos dáinteligência 188,3; exige o domde nós mesmos 165,5; amor deDeus e caridade fraterna, nossoexercício contínuo 89,2; torna--nos verdadeiros discípulos deCristo 88,8; 89,2; fruto do jejum,da oração e das obras de miseri-córdia 111,3; exige a renúncia con-tínua ao amor-próprio e requer adedicação aos outros 172,6; amorde partilha 14,3; expresso na so-lidariedade 72,2; favorece as ami-zades autênticas e profundas 172,6; vivê-lo com todo o coração, su-portando os defeitos e os fardosuns dos outros 89,2; não julgar osIrmãos pecadores mas, comoverdadeiros Irmãos, amemo-losainda mais 116,1; com a mesmacaridade com a qual Cristo nosamou 116,1; como uma mãe aoIrmão espiritual 92,2; na vidaapostólica 147,8; falar e pregar apartir da superabundância doamor 150,4; gratuito e universal,testemunhado com a força dodomínio de si e da disciplina 172,4; amemos todos os homens emCristo e, com maneiras fraternase amigáveis, procuremos condu-zi-los a participar no Reino deDeus 173,3; amor oblativo, capaz

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de se dar aos outros 172,1; aosministros da fraternidade 12,2;ao ministro geral 12,1; à santaMãe Igreja 10,5; resposta ao cha-mamento de Deus 16,2; egoísta epossessivo 172,1; v. Caridade, Vi-da fraterna, Oração

Ancianidade na Ordem, determi-nada pelo dia da profissão tem-porária 121,2

Angelus, recitá-lo com devoção 52,6 Animação missionária, colaborar

com aqueles que a ela se dedi-cam nos lugares de origem 180,4;pastoral, reservada aos Irmãosnas obras sociais e caritativas 76,5; espiritual, cultivada com osleigos e os catequistas 177,4; vo-cacional, promovida e coordena-da por alguns Irmãos escolhidos17,4; v. Apostolado

Aniquilamento, de Cristo na Euca-ristia 14,1; v. Jesus Cristo, Eucaristia

Ano litúrgico, fonte inexaurível dealimento espiritual 52,3; tem oseu centro no Tríduo pascal 52,1;fonte de espírito e de vida 52,3; v.Liturgia

Anúncio do Evangelho, todos nóssomos chamados a levar o alegreanúncio da salvação aos que nãocreem em Cristo, em qualquercontinente ou região em que seencontrem 176,1; anúncio aos po-bres de que Deus está com eles61,6; v. Evangelização, Pregação,Evangelho, Pobres, Missão

Apestados, assistidos pelos primei-ros capuchinhos 108,3

Apostasia do coração, é afastar-sedo espírito e do amor à própriavocação 44,3

Apostolado, a nossa vida apostólica146-157

— em geral: o primeiro apostoladodo Irmão menor é viver no mun-do a vida evangélica em verda-de, simplicidade e alegria 147,2;animado pela contemplação 15,3; e fraternidade 94,1; a sua eficá-cia é potenciada por uma íntimae ardente dedicação ao SenhorJesus 147,3; na obediência 37,1;na comunhão fraterna 37,1; oamor, alma do apostolado 147,8;anúncio do Evangelho 5,5; parti-lhado com os leigos 95,4; trate-mos todos com estima e respeito147,4

— em particular: com ânimo prontoexercitemos qualquer tipo deapostolado, mesmo de iniciativapessoal, segundo a inspiração doSenhor 148,1; apostolado da im-prensa 156,3; servir de boa von-tade qualquer obra de ministérioe atividade apostólica, desde queesteja em conformidade com anossa forma de vida e respondaàs necessidades da Igreja 147,6;empreender novas formas deapostolado 149,3; segundo as ne-cessidades pastorais das regiões39,1; nas missões, os Irmãos pro-movam também o bem social eeconómico do povo 177,4; váriasformas de apostolado entre osfranciscanos seculares 155,2; entreos pobres com a vida, a ação e apalavra 14,4; pelas pessoas víti-mas de preocupações económicasou discriminadas e perseguidaspor qualquer motivo 149,3; dedi-car-se com solicitude especial à-queles que estão longe da fé e daprática religiosa 149,3

— e estrutura da Ordem: o desen-volvimento das atividades apos-

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tólicas como tema a ser tratadono capítulo geral 125,1; aposto-lado das vocações, deve ser exer-cido nas custódias com cuidadoassíduo 138,2; os Irmãos são apro-vados pelos seus ministros e au-torizados pelo bispo ao exercíciodo apostolado 148,2

— e formação: primeiras experiên-cias no postulantado 30,3; no no-viciado, 31,4; exercido de váriasformas no pós-noviciado 32,3;formação apostólica dos Irmãosleigos 39,1

Apóstolos, eram perseverantes naoração e no ministério da Pala-vra 15,2; palavras suas 44,3

Aprendizagem quotidiana da co-munhão com a Igreja 26,6

Arquivo, deve conservar ordenada-mente e sob segredo todos os do-cumentos produzidos e adqui-ridos no que diz respeito aos Ir-mãos, à nossa vida e à nossa ati-vidade 142,1; deve estar na cúriageral, na cúria de cada uma dascircunscrições e em todas as nos-sas casas 142,1; o acesso deve serregulamentado pelas disposiçõesdos ministros 142,2; crónicas: to-dos os acontecimentos dignos deserem recordados sejam regista-dos cuidadosamente por aquelesque receberam este encargo 142,3

Arte, dar a conhecer a beleza deDeus também com expressõesartísticas cristãmente inspiradas156,1

Aspirante, v. CandidatoAssis, São Damião 3,1; 101,3 Assistência espiritual, oferecida de

bom grado à OFS 102,5 Associações de fiéis, devem ser a-

poiadas, aquelas cujos membros

se empenhem a viver e anunciara Palavra de Deus e a mudar omundo a partir de dentro 155,1;promover e ajudar especial men-te as juvenis, que cultivam o es-pírito de São Francisco 102,6

Atividade apostólica, em pobreza ehumildade 157,3; em todas asnossas atividades apostólicas re-conduzamos sempre à unidade anossa vida e a nossa ação noexercício da caridade para comDeus e para com os homens 157,1; para atrair os homens ao amorde Deus com alegria 15,5; condu-zir a obras de justiça e de cari-dade 63,1; seja coordenada, a-poiada e adequadamente valori-zada através dos meios de comu-nicação social 156,7; plasmadapelo espírito de oração 15,6; qua-lificada pela educação à oração eà experiência de Deus com mé-todo simples 55,7; atividade co-munitária, favorece a fraternida-de 13,3; seja promovida e coorde-nada como expressão de toda afraternidade 148,1; apoiá-la nodiálogo do capítulo local 141,2;seja atenta às reais exigências daspessoas e às várias necessidadesdo lugar 138,2; se for excessivadesorienta-nos 80,2; v. Apostola-do, Ação, Trabalho, Missão

Atividade missionária, da Ordemnas Igrejas particulares, é promo-vida e coordenada pelo ministrogeral, com o consentimento doseu Conselho e de acordo com aautoridade eclesiástica 180,1; daIgreja, recebeu o impulso da fra-ternidade franciscana 175,4; emregiões onde é necessário o pri-meiro anúncio, o apoio das Igre-

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jas jovens ou onde é urgente a no-va evangelização 178,1; culminano desenvolvimento da Igreja par-ticular 177,3; os Irmãos sejam en-viados a colaborar, mesmo só porum certo tempo, sobretudo paraalguns serviços especiais 178,5; v.Missão, Missionários, Apostolado

Atividades que provocam a ganân-cia do lucro ou a vaidade devemser evitadas 85,2; a nós são maisconformes aquelas que manifes-tam a pobreza, a humildade e afraternidade 81,3; são várias, se-gundo as atitudes e os dons deDeus 81,1; assumir as mais can-cordantes com a nossa vocação econdição de menores 84,2: índolecomunitária, con servada na va-riedade das atividades 81,4; evi-tar envolver-se imprudentemen-te em atividades não conformescom o nosso estado 84,4; na va-riedade das atividades conservara índole comunitária 81,4; assu-midas e desenvolvidas depois deum discernimento comunitárioadequado 79,3; vivamos próxi-mos do povo em simplicidade decoração, comportando-nos comoverdadeiros Irmãos menores noestilo de vida e no modo de falar149,7; v. Apostolado, Trabalho

Atos, atos comuns da fraternidade,todos os Irmãos devem partici-par assiduamente 94,3

Atualização das estruturas e das ati-vidades 41,2; v. Adaptação, Reno-vação, Pluriformidade

Austeridade, alegre 61,1; abre-nos àsolidariedade 62,3; torna-nos maisabertos aos valores do espírito62,3; preserva-nos de tudo o queperturba a nossa relação com Deus

e com os Irmãos 62,3; nossa cara-terística 109,6

Autoridade, seja exercida pelos mi-nistros e guardiães não como pa-trões, mas na caridade com ânimogeneroso 159,4; na Igreja, v. Igreja,Bispos; na Ordem, v. Capítulos

Batismo e profissão como consagra-ção 33,3; estabelecem entre nósvínculos mais fortes do que as li-gações naturais 100,5; consagra--nos ao serviço de Deus 47,1; vo-cação à santidade 16,2

Barba, costume e pluriformidade 35,2Beleza de Deus, empenhemo-nos a

torná-la conhecida com a pala-vra, com os escritos e também comexpressões artísticas cristãmenteinspiradas 156,1; v. Deus

Bem, feito com reta intenção e poriniciativa própria 166,2; bem co-mum, promovê-lo 63,1; da Or-dem, apoiá-lo 100,2; estamos obri-gados a contribuir com uma par-ticipação responsável 24,8; bemda Igreja e da sociedade, empe-nhamento dos Irmãos 38,3; 100,6;favorecê-lo como um dever espe-cífico nosso 117,2; os Irmãos ma-nifestem aos superiores a suaprópria opinião e as suas inicia-tivas em vista do bem comum166,1; bem espiritual dos Irmãose exigência das várias atividades,para uma escolha acertada deuma nova casa 73,2

Bênção de obediência, para os Ir-mãos fora de casa 99,1; v. Obe-diência

Bênção de São Francisco, para quemobserva a regra 188,1; v. Francisco

Bendita quaresma (quaresma bene-dita), começa a partir da Epifa-nia, é recomendada 111,5

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Benfeitores, deveres de piedade ede familiaridade para com eles103,1; rezar por eles 51,1

Bens culturais da Ordem, testemu-nho da nossa identidade, espiri-tualidade e ação apostólica 43,8

Bens temporais, o seu destino uni-versal 72,5; restituí-los ao Senhor77,4; partilhá-los com os necessi-tados 61,5; bens também neces-sários, partilhá-los em caso denecessidade com prontidão e emespírito de sacrifício 72,3; devemser usados para as necessidadesda vida, do apostolado, da cari-dade, sobretudo para com os po-bres 66,2; usá-los com gratidão61,5; não se agarrar a eles comafeto desordenado 77,4; colaborarpara uma sua distribuição justa72,4; limitação em usá-los e dispordeles 22,3; bens da fraternidade(dinheiro casas, terrenos), empre-gá-los, de boa vontade, ao serviçodos homens 73,4; não necessáriospara as fraternidades individual-mente consideradas, devem serentregues aos ministros 71,4

Bibliotecas, a sua função formativa 43,8Bispos, como testemunhas da fé,

juntamente com o Sumo Pontí-fice, ensinam o Povo de Deus183,4; prestemos-lhes o religiosoobséquio da vontade e da inteli-gência 183,4; Bispo diocesano,sob a sua orientação 11,3; o exer-cício de qualquer atividade apos-tólica está submetido à autori-dade do Bispo diocesano, do qualos Irmãos recebem as faculdadesnecessárias 148,2

Caminho formativo, requer umgrupo de Irmãos responsáveis ecoerentes 25,3; v. Formação

Candidatos pertencem à fraterni-dade 28,2; em idade adulta, oucom alguma experiência de vidareligiosa, informações úteis sobreo seu passado 18,3g; tenhamuma sensibilidade católica 18,3c;gozem de boa reputação 18,3d;como devem ser educados 24,8;respeitar a sua índole e graçasparticulares 26,4; devem prepa-rar-se interiormente para a fu-tura renúncia aos bens 19,1.4;devem viver todas as etapas dainiciação em fraternidades idó-neas 27,1; devem ser educadosao dom generoso e total da pró-pria vida 26,7; exigem uma aten-ção especial 25,2; guiado para aaquisição do domínio de si 26,3;formação para as necessárias ex-periências e conhecimentos 26,1;bem como as tarefas que lhesserão confiadas para o serviço dopovo de Deus 19,6; sejam sem-pre mais atraídos para Cristo26,4; sejam inseridos gradual-mente na vida e no trabalho dafraternidade 29,2; disponham-separa o serviço ao próximo, espe-cialmente aos pobres 19,4; quali-dades requeridas pelo direito18,3; sejam decididos em colocarà disposição de toda a fraterni-dade os recursos da sua inteli-gência e da sua vontade 19,6;sejam dotados de maturidadehumana, sobretudo afetiva e re-lacional 18,3e; a sua admissão aonoviciado requer a consulta doConselho ou de outros Irmãosescolhidos 20,2; v. Aluno, Forma-ção, Iniciação, Noviciado

Cântico do Irmão Sol 105,1

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Canto, na liturgia, sobretudo nosdias festivos 47,6; a voz em con-sonância com a mente e a mentecom Deus 47,6: v. Liturgia

Capítulo, e Superiores, exercem aautoridade recebida de Deus me-diante o ministério da Igreja117,3

—Geral, 124-128; é iminente sinal einstrumento de unidade e da so-lidariedade de toda a Fraterni-dade, reunida nos seus represen-tantes 124,1; goza da supremaautoridade na Ordem 124,1; temum regulamento para a sua cele-bração 124,2; trata de temas degrande importância para a vidada Ordem 125,1; decide sobre aforma de observar a pobreza65,1; disposições para enviar Ir-mãos a outras circunscrições 121,5; tem a faculdade de adaptaroportunamente a Regra às novassituações 185,4; seja ordinário ouextraordinário 124,4; 125,1; ordi-nário, celebra-se a cada seis anos124,2; elege em primeiro lugar oministro geral 125,2; aprova o es-tatuto da cúria geral 128,3; com oconsentimento de dois terços dosvogais, pode integrar, mudar,derrogar ou abrogar as Consti-tuições, segundo as exigênciasdos tempos 186,1; quando a suacelebração é determinada pelovigário geral 127,2

— Provincial 129-135; é a primeiraautoridade da província 129,1;todos os Irmãos professos perpé-tuos que têm direito são obriga-dos a participar 130,3; provê quetodos tenham, cada dia, o temponecessário para a oração mental55,3; decide o modo de observar

a pobreza 65,1; pode estabelecerestatutos próprios 186,4; para ve-rificar a pobreza e a minoridadedas casas 73,4; pode ser cele-brado por sufrágio direto ou coma participação de todos os Ir-mãos de votos perpétuos, ou pordelegados 130,2; por delegadosos membros, reunidos em comu-nhão fraterna, representam todaa província 117; é anunciado econvocado pelo ministro provin-cial 129,2; extraordinário, nãopode ser eletivo 129,3; pode serconvocado por exigências espe-ciais do ministro provincial como consentimento do seu Conse-lho e depois de informado o mi-nistro geral 129,3; seja ordinárioou extraordinário, deve tratartemas que tenham a ver com avida e com a atividade da pro-víncia e da custódia 129,4; deter-mina quem deve presidir à fra-ternidade local quando o guar-dião ou o vigário estão impedi-dos ou ausentes 140,4; decidequais os outros oficiais devemdepender só do ministro provin-cial 135,2; é sua tarefa adaptar aatividade apostólica às exigên-cias dos tempos, respeitando anossa identidade franciscano-ca-puchinha 148,3; fixa normas paraa distribuição dos bens aos po-bres e segundo as necessidadesda Ordem 71,4; estabelece os Ir-mãos que participam por direito,o número dos delegados da pro-víncia, das custódias e a formada sua eleição 131,3; estabelecenormas para admitir à fraterni-dade os leigos que desejem parti-cipar mais estreitamente na nos-

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sa vida 95,4; voto favorável paraerigir as casas 120,1; por nomea-ção, no seguimento de um votoconsultivo, celebra-se no momen-to oportuno para tratar os pro-blemas 133,2; de uma nova cir-cunscrição, de terminado pelo mi-nistro geral e celebrado no es-paço de um ano depois da ereçãoda nova circunscrição 119,2

— da Custódia, prepara o próprioRegulamento e o estatuto 136,8;os assuntos a tratar sejam con-cordados entre o ministro pro-vincial e o custódio, depois deconsultados os respetivos conse-lhos 136,8; sobre os Irmãos quenão podem participar vale o quese diz para o capítulo provincial136,3; estabelece as modalidadesde eleição do custódio e dos con-selheiros 136,4; em geral, trata douso social dos bens confiados àsfraternidades 73,4

— Local, é composto por todos osIrmãos professos 141,1; elege, en-tre os Irmãos de votos perpétuos,um conselheiro em cada casacom pelo menos seis Irmãos 140,2; tem estas competências: con -firmar o espírito fraterno, pro-mover a consciência de todos osIrmãos para o bem co-mum, dia-logar sobre os vários aspetos davida fraterna, sobretudo quandose trata de favorecer a oração, deobservar a pobreza, de promovera formação e de apoiar as ativi-dades apostólicas 141,2; asseguraque todos tenham cada dia otempo necessário para a oraçãomental 55,3; decide o modo deobservar a pobreza 65,1; celebre-se com frequência durante o ano

141,3; consultado pelo guardiãonos casos de maior importância148,4; deve proteger nas fraterni-dades o clima de oração e de re-colhimento 58,2; deve refletirsobre os bens não necessários esobre o reto uso dos bens 71,4;71,5; estabelece o horário da casae do trabalho 49,5; é instrumentoprivilegiado para manifestar aíndole e promover o crescimentoda nossa vida na comunhão fra-terna 89,4; em casas com um nú-mero de Irmãos superior a dez,estabelece quantos conselheirosdeve eleger 140,2; para nos inter-rogarmos sobre o nosso estilo devida e sobre as nossas escolhas113,3; requer atenção especial 89,4; a sua tarefa sob a orientaçãodo guardião 141,2; trata tambémdos defeitos e das omissões dafraternidade com os próprios Ir-mãos 163,4

Capuchinhos, filhos deste Pai 13,2;Irmãos de todos os homens, semqualquer discriminação 13,2; po-bres e homens de paz 169,5; aten-tos e solícitos às necessidadesdos homens 50,3; membros deuma Ordem de Irmãos 100,1;devem ser verdadeiramente Ir-mãos e pobres, mansos e seden-tos de santidade, misericordio-sos e puros de coração 44,4; Or-dem apostólica 39,1; a Ordemconstitui uma única família 24,8;foi aprovada pela Igreja median-te a Bula «Religionis Zelus» 10,4;o seu costume primitivo de sechamarem todos Irmãos 90,1; asua forma de vida específica 5,1;é originário o seu espírito e in-tenções evangélicas 7,2; os nos-

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sos primeiros Irmãos deram oprimado à vida de contemplaçãoe de solidão 50,3; e o seu carismade oração interior 55,6; espíritocontemplativo dos nossos Ir-mãos mais antigos 54,1; os inicia-dores da Fraternidade Capuchi-nha, prestaram assistência aosapestados 108,3; a sua caraterís-tica peculiar é o espírito de peni-tência e uma vida austera 109,6;sã tradição iniciada pelos nossosprimeiros Irmãos 5,1; preservar edesenvolver com amor o seu pa-trimónio espiritual 6,1; ler assuas vidas e os seus escritos 6,2;aprender as genuínas tradiçõesda Ordem durante o noviciado31,3; v. Carisma, Tradição dos Ca-puchinhos

Capuz 35,2; v. HábitoCargos, na Ordem, sejam conferidos

ou por eleição ou por nomeação123,1; conferidos por eleição, nanossa Ordem é admitida a postu-lação 123,7; devem ser conferi-dos com reta intenção, com sim-plicidade e segundo as normasdo direito 123,2; cargos e ofíciosexercidos, destes resulta a prece-dência 90,2; os cargos e serviçosdevem ser acessíveis a todos osIrmãos no âmbito da Ordem,Província e fraternidade local 90,3; cargos e encargos, acessíveis atodos os Irmãos de votos perpé-tuos, exceto aqueles que derivamdas Ordens sacras 123,6; a atri-buir para o bem da Igreja, da Or-dem e dos próprios Irmãos 82,4;a atribuir tendo presente a ati-tude e a competência dos Irmãos82,4; cargos idóneos, aos váriosníveis da Ordem, sejam oportu-

namente constituídos para a ati-vidade apostólica 156,7

Caridade 106,4; Deus é santa cari-dade 59,1; perfeita no serviço deDeus, da Igreja e dos homens 21,4; 33,4; devemos ser sinal daque-la caridade perfeita que resplen-de no Reino dos Céus 168,3; to-dos são chamados à perfeição dacaridade 16,1; 18,2; 33,1; delicadae afetuosa, distingue os peniten-tes franciscanos 110,2; para comDeus e para com os homens, é aalma de todo o apostolado 157,1;alma da oração 46,2; caridade ediscrição 103,2; para com todosos homens, é a nossa tarefa espe-cial 61,1; caridade pastoral, leva--nos a entregarmo-nos para obem do próximo 151,3; aberta àsnecessidades das pessoas, não li-mitada unicamente ao interiordas paredes domésticas 95,5; fra-terna no cultivo de uma estimarecíproca tal, a ponto de não di-zer nunca, na ausência do Irmão,aquilo que não ousaríamos dizercom caridade na sua presença168,2; com as suas iniciativas depaz e de salvação 107,1; na vidaem comum, requer a prática dosilêncio 58,1; na obediência 2,3;100,4; solícita e reconhecida paracom os Irmãos mais velhos 91,2;caridade, e trabalho gratuito 85,3; exercida no trabalho 79,1; fina-lidade da profissão religiosa 33,1;na observância da Regra e dasConstituições 187,2; no acolhi-mento de todos os Irmãos comânimo alegre 98,1; no acolhimen-to dos Irmãos que vivem fora decasa 99,4; para resolver as ques-tões do direito contencioso entre

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os religiosos, as casas ou as cir-cunscrições da Ordem 186,5; pa-ra com os enfermos 92,1; 112,3;deve resplandecer nos confesso-res 152,2; caridade da Paixão 60,5; de Cristo, ilumina e vivifica osestudos 38,4; manifestá-la tam-bém no trabalho junto de estra-nhos 84,4; no diálogo ecuménico149,5; caridade pastoral na Euca-ristia 151,3; na evangelização 177,6; nas missões 177,1; nos mi nis-tros 103,3; 116,4; 159,1; 163,2; 167,2; com os pobres 84,4; 104,2; 153,3; verdade na caridade 108,5; v.Amor, Vida fraterna

Carisma capuchinho e várias for-mas 5,5; dom do Espírito 4,2; osmissionários devem favorecernas Igrejas particulares o nossoespírito e a presença do nosso ca-risma 179,1; carisma comum, nasOrdens franciscanas 102,3; caris-ma de S. Francisco, presente emtantos Irmãos e Irmãs de váriosinstitutos 101,1; atinge a sua ple-nitude com a Ordem FranciscanaSecular 102,1; carismas, varieda-de 10,2; dos Frades Menores Ca-puchinhos 6,1; foi a oração inte-rior da nossa Fraternidade deCapuchinhos 55,6; na formação24,4; acerca das vocações 17,3;exige instrumentos formativosespecíficos 25,1; requer instru-mentos formativos correspon-dentes 43,1; o testemunho dopróprio carisma contribui para oaperfeiçoamento das várias cul-turas 177,7; os ministros devemempenhar-se em promover o co-nhecimento do nosso carisma 161,3; expresso e desenvolvido vital-mente em cada Província 118,6;

para o incremento e progresso daIgreja particular 11,3; participadocom o povo de Deus nas paró-quias onde se vive a menoridadee a fraternidade 154,3; respeitaro nosso carisma no ministérioapostólico 148,2; as suas notascaraterísticas expressas na ativi-dade apostólica, nas formas maisadaptadas às condições dos tem-pos e dos lugares 147,1; apoiar avitalidade do nosso carisma maisdo que a sobrevivência de estru-turas 100,2; carisma do celibato,que nem todos podem entender,preanuncia profeticamente a gló-ria do Reino celeste 169,6; v. For-ma de vida, Capuchinhos

Cartas circulares dos ministros, de-vem ser estudadas 161,4

Cartas obedienciais, para os missio-nários, observadas as disposiçõesdo nosso direito próprio 178,2

Casa, e morada permanente ao Se-nhor Deus omnipotente, Pai, Fi-lho e Espírito Santo, a ser cons-truída em nós 59,3; casa legitima-mente constituída, lugar da fra-ternidade local 118,8; viver nelascomo peregrinos e forasteiros73,1; critérios na escolha do lugarpara uma nova casa 73,2; as nos-sas casas tornem-se centros fra-ternos de encontro e de anima-ção 102,6; sejam humildes e po-bres 73,1; cada uma das nossascasas tem uma finalidade espe-cial que coordena o exercício dacaridade 95,5; casas da Ordem,os Irmãos que viajem acolham-sede boamente nelas sempre quetal for possível 98,2; casas ou ha-bitações, regular com prudênciae discrição o acesso a estranhos

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95,1; sejam adequadamente pro-porcionadas às reais necessida-des e aos compromissos da fra-ternidade 73,3; devem favorecera oração, o trabalho e a vida fra-terna 73,3; as nossas casas sejamacessíveis a todos, especialmenteàs pessoas de condição mais hu-milde 73,2; sejam frequentadaspelos Irmãos que vivem fora decasa 99,3; adequadas às necessi-dades 73,3

Castidade consagrada 169-174; con-sagrada a Deus 2,3; por causa doReino dos céus 22,4; dom dado àhumanidade 171,2; torna-se ex-periência de alegria e de liber-dade 172,4; brota do amor porCristo 170,1; comporta a obriga-ção da continência perfeita no ce-libato 22,4; conselho evangélicoque voluntariamente escolhemose prometemos com voto 169,5;amor de castidade, faz-nos ade-rir a Deus com um amor indivisoque nos permite fazermo-nos tu-do para todos 169,5; amor pelascomodidades, perigo para a cas-tidade 171,3; amor mútuo entrenós e o serviço fraterno são umaajuda especialmente válida paraa castidade 172,5; amor preferen-cial por Deus e, n’Ele, por todase cada uma das pessoas, é este oúnico motivo do voto de casti-dade 169,5; constitui um reflexodo amor infinito que une as trêspessoas divinas 169,2; dom quehá que guardar fielmente e culti-var assiduamente 169,6; fonte demaior fecundidade num coraçãoindiviso 22,4; por Cristo e peloseu Reino é um insigne dom deDeus a ser grandemente apre-

ciado 169,1; comporta sempre al-gumas privações, que é necessá-rio reconhecer e aceitar com co-ração alegre 171,1; sinal do mun-do futuro 22,4; no campo afetivoe sexual, a falta de respeito pelosoutros ofende a castidade, trai aconfiança, é abuso de poder e po-de lesar gravemente a dignidadedos outros 172,7; v. Coração, Celi-bato

Catequese da fé, cuidá-la com mé-todos apropriados às exigênciasdos diferentes grupos humanos150,6

Celebração comunitária da Penitên-cia quer nas nossas fraternidadesquer com o povo de Deus 114,6;dos mistérios da salvação, comofilhos de Deus 52,4; as celebra-ções para o início do noviciado eprofissão sejam simples e sóbrias21,3; celebrações litúrgicas com ocanto 47,6; v. Liturgia, Palavra deDeus, Sacramentos

Celibato, carisma do celibato que nemtodos podem entender 169,6; obrigação da continência 22,4

Ciência, através da investigação ci-entífica as obras da Criação tor-nam-se aos nossos olhos aindamais grandiosas, maravilhosas emisteriosas 105,3

Cíngulo 35,2; v. HábitoCircunscrições da Ordem 79,4; são

ordinariamente as províncias eas custódias, unidas em relaçãovital entre si sob a autoridade doministro geral 118,2; 105; são cons-tituídas por um grupo de fradesreunidos em fraternidades locaisou casas e têm um âmbito terri-torial próprio e exclusivo 118,3;cada Irmão exerce o seu direito

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de voto numa só circunscrição, ex-ceto por razões de ofício ou outras121,6; devem ajudar-se generosa-mente entre si no trabalho missio-nário, conforme a oportunidade178,4; colaborem de boa vontadeentre si em obras e iniciativasapostólicas 148,5; cada uma dascircunscrições responda com soli-citude às necessidades das outrascom serviço recíproco 100,3; parti-lha dos bens, mesmo se necessá-rios, em caso de necessidade 72,3;tenham um plano formativo pró-prio 25,10; para a ereção de umanova circunscrição 119,2; dar a co-nhecer o que nelas acontece de im-portante 96,3; e administração dosbens 76,7; no uso dos bens e do di-nheiro sigam o critério prático domínimo necessário e não do má-ximo permitido 71,3; juntar-se aoutras circunscrições para o bemde toda a Ordem e as necessida-des das circunscrições ou de ca-da um dos Irmãos 121,3; faculda-des do ministro geral 119,1; cir-cunscrições diferentes ou agre-gação de casas podem ser feitaspelo ministro geral de acordocom as constituições e das Orde-nações dos Capítulos gerais 118,4; em forte decréscimo, recorreraos instrumentos previstos pelanossa legislação para garantiruma presença fraterna num de-terminado território 119,3; os Ir-mãos estejam disponíveis parasair da sua circunscrição 100,4;cada Irmão fica agregado à cir-cunscrição para a qual foi admi-tido à profissão 121,1

Clara de Assis (santa), afeto nobrede Francisco 173,4; promover a

sua devoção 52,8; Clara e Irmãspobres de São Damião, promessade S. Francisco 101,3

Clarissas capuchinhas, Irmãs da Se-gunda Ordem, ter sempre um cui-dado diligente com elas e umasolicitude especial 101,3; sempreque possível, devemos ajudá-lasna fundação de novos mosteirose acompanhá-las espiritualmente179,2

Clausura, ou um espaço reservadoexclusivamente aos Irmãos 95,2

Clemente VII (Papa) 10,4Clérigos e leigos, que querem se-

guir os passos de Cristo sob a o-rientação de S. Francisco, acolhê--los nas nossas casas 102,6; cléri-gos seculares ou pessoas prove-nientes de outro instituto de vidaconsagrada, de uma sociedadede vida apostólica ou de um se-minário, como os acolher 18,3h;v. Acolhimento, Fraternidade, For-mação

Clero, Clérigos, e Irmãos, estejamprontos a administrar os sacra-mentos quando para tal foremconvidados pelo clero 151,2; osIrmãos estejam disponíveis paradar ajuda pastoral ao clero 154,1

Coerência, no falar e no agir 35,5 Colaboração, com os missionários

leigos, sobretudo com os cate-quistas 177,4; colaboração e aju-da das fraternidades locais e pro-vinciais, na formação perma-nente 43,5; fraterna, dos minis-tros provinciais 121,4; missioná-ria, os Irmãos colaborem cons-tantemente com os institutos reli-giosos que, no mesmo território,se dedicam à evangelização outrabalham na atividade missio-

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nária da Igreja particular 180,4;na ação missionária 178,6; cola-boração recíproca e de serviçoentre os Irmãos das diferentescircunscrições, deve ser favore-cida pelas províncias 138,3; res-ponsável por todas as energias,sobretudo daqueles que execu-tam tarefas especiais, favorecidapelos superiores 160,4; colabora-ção quer a nível das circunscri-ções entre si, quer com os outrosorganismos eclesiais, em particu-lar aqueles que sejam análogosaos religiosos, deve ser promo-vida nas conferências 144,3; entreas nossas circunscrições, desen-volvê-la de boa vontade 100,2;ativa para as vocações 17,3; cola-boremos de boa vontade com osfiéis leigos, especialmente naobra da evangelização 155,1; comos franciscanos seculares paraque as suas fraternidades cres-çam como comunidades de fédotadas de uma capacidade es-pecial de evangelização 155,2;com os vários institutos francis-canos 101,2; com as iniciativasnacionais e internacionais pelajustiça e pela paz 107,4; de todosos Irmãos na promoção das vo-cações 17,4; promovida pelo Con-selho plenário da Ordem ao go-verno da Ordem para a forma-ção dos Irmãos e para a sua mis-são apostólica 143,1-2; entre as circunscrições para o serviçodos santuários mais importantes que nos estão confiados 154,4; v. Cooperação

Colaboradores na formação 28,5;externos, só quando for realmen-te necessário e com o parecer fa-

vorável da comunidade 83,4; de-vem ser tratados com respeito,cortesia, equidade e de acordocom a lei 83,4; rezar por eles 103,1

Colégio dos Bispos, em unidadecom o Papa, sinal de unidade eapostolicidade da Igreja 11,2

Colégio internacional de Roma 43,7Comissões, especiais, para tratar de

problemas específicos 135,3Compaixão de Deus, profundo fas-

cínio de Francisco 14,2Compensação pelo trabalho, deve

ser sempre entregue integral-mente à fraternidade 85,1

Compromissos, sejam combinadosjuntos 94,3

Comunhão com Cristo e entre nós,acontece na Eucaristia 48,2; doúnico pão partido 52,2; a Igreja,Povo de Deus, é comunhão devida, de caridade e de verdade10,1; eclesial, manter vivo o sen-tido da comunhão eclesial 161,3;operosa e solidária com a Igreja26,6; a Igreja é mistério de comu-nhão 88,3; com Deus e com oshomens 45,3; com Deus, com aIgreja, com os Irmãos, com os ho-mens e com todas as criaturastem o seu fundamento na obe-diência 158,4; comunhão das trêspessoas divinas, é manifestadapela obediência 165,2; do mesmoespírito, com todos os Irmãos daPrimeira Ordem Franciscana 101,2; comunhão de vida da FamíliaFranciscana 102,3; vital e recípro-ca, vigente nos vários institutosfranciscanos 101,1; a nossa frater-nidade é uma comunhão de pes-soas consagradas 117,1; com osIrmãos que repousam na paz deCristo 51,2; com o Pai e com os

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Irmãos 52,4; com a fraternidade,dos Irmãos que trabalham comestranhos 84,3; comunhão comas outras vocações 173,7; comu-nhão de vida, prestar contas detudo o que recebemos e usamos75,2; de pensamento e de ação,entre os professores e com os alu-nos 40,2; comunhão fraterna deintenções, manifestada no traba-lho 79,3; comunhão fraterna etrabalho, e meios de comunica-ção social 96,2; fundamento dapluriformidade 7,5; para a ido-neidade do candidato à nossavida 18,3; perseverar nela 165,5;requer confiança, sinceridade etransparência 75,2; requer umadependência mútua 72,1; comu-nhão entre os Irmãos, é alimen-tada pelos Capítulos e pelos su-periores 117,3; v. Amor, Caridade

Comunidade, v. FraternidadeConcórdia, mantê-la nas diferenças

de idade 91,1Conferência dos superiores maiores

25,6-7; 43,5; 118,9; 144; organis-mo de animação e de colabora-ção entre o ministro geral e osministros das circunscrições 144,1; é formada pelos ministros pro-vinciais e pelos custódios de umterritório 144,2; reúne-se pelo me-nos uma vez por ano 144,1; obje-tivo 144,3; deve ser consultadapara constituir, unir, separar, al-terar e suprimir circunscrições119,1; dá normas para o trabalhojunto de estranhos à Ordem 84,1;é consultada pelo ministro gerale pelo seu Conselho para elegerum conselheiro quando o ofíciofica vacante por mais do que umano antes do Capítulo 127,6; es-

tabelece as modalidades para aescolha dos delegados ao Conse-lho plenário entre as próprias cir-cunscrições 143,5; podem estabe-lecer estatutos particulares 186,4;pode propor normas especiaispara os Irmãos e para as circuns-crições do próprio território paralevar a cabo as tarefas que lhessão atribuídas pelas Constitui-ções, pelos estatutos ou pelo mi-nistro geral, e para promover obem da Ordem 144,5

Confessores, dotes e compromissoque devem ter 152, 2-3; preocu-pem-se em progredir continua-mente na ciência pastoral e noreto exercício do seu ministério152,3; tenham presente a exorta-ção de S. Francisco 115,4

Confiança na bondade infinita deDeus 67,1

Confissão, Reconciliação, 114; podeser recebida por qualquer sacer-dote da Ordem 115,2; procure-mos praticar também a celebra-ção comunitária da Penitênciaquer nas nossas fraternidades,quer com o povo de Deus 114,6;tenhamos em altíssima estima oSacramento da Reconciliação eusêmo-lo frequentemente 114,4;participemos mais intensamentena Eucaristia e no mistério daIgreja 114,1; para restabelecer aunião com o Salvador e, ao mes-mo tempo, a reconciliação com aIgreja 114,2; promova-se a confis-são sacramental dos fiéis 149,2;os Irmãos prestem-se de bom gra-do a escutá-la 151,1; dos Irmãos,faculdade conferida pelo Ordi-nário do lugar e do próprio Or-dinário 115,1; os Irmãos possam

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confessar-se livremente a qual-quer sacerdote que para tal tenhafaculdades 115,3; neste sacramen-to não somente cada Irmão, mastambém a comunidade dos Ir-mãos, é purificada e renovada 114,2; este ministério é particular-mente adaptado a nós Irmãos me-nores 152,1; muitas vezes torna--nos próximos das pessoas quemais experimentam a miséria dopecado 152,1

Conformidade com Cristo, 14,2; nosofrer com quem sofre 110,5; comCristo pobre e crucificado 61,3;com Cristo sofredor, é mais com-pleta na doença 93,3; com a ora-ção de Jesus 50,5; com a nossavocação no ministério paroquial154,3; v. Imitação

Congressos sobre temas religiosos efranciscanos, participar 161,4

Conhecimento, das almas, dom doformador 28,3; conhecimento eprática da oração mental, tarefade animação dos superiores 54,5

Conhecimento Pastoral, os confes-sores devem progredir nesse co-nhecimento e no reto exercíciodo seu ministério 152,3

Consagração, a Deus, o nosso hábitoé sinal 35,3; consagração no celiba-to deve ser testemunhada com ale-gria como um chamamento cons-tante ao absoluto do Reino 173,7;consagração religiosa, e graça ba-tismal 33,3; e trabalho 37,6; pecu-liar aliança com Cristo e com o seumistério 33,2; estado de vida quepré-anuncia a ressurreição futurae a glória do Reino celeste 33,2; vo-cação à vida evangélica 37,1

Consciência, de uma formação paratoda a vida 42,3; obedecer em to-

das as coisas que não são contrá-rias à nossa consciência 22,2; a-valiar em consciência as motiva-ções das viagens 97,2; promovera con sciência de todos os Irmãospara o bem comum 141,2

Conselheiro geral, se fica vago oseu ofício mais do que um anoantes do Capítulo, é eleito outrode forma colegial 127,6; conse-lheiro mais antigo de profissão, édelegado para todos os atos degoverno e pelas faculdades pró-prias do ministro geral quando ovigário geral estiver impedido126,4; faz as vezes do ministrogeral quando também o vigárioestá impedido 126,4; no prazomáximo de dois meses, é obriga-tório recorrer à Sé Apostólica 126,4; destes, no máximo, somentemetade pode ser dos eleitos noCapítulo precedente 125,5; du-rante o seu ofício, não têm vozpassiva na eleição dos ministrosdas circunscrições 125,9; têm vozativa no Capítulo geral 124,4; pa-ra a sua eleição, o ministro geralcessante, tem apenas voz ativa125,4

Conselheiro provincial, se o seuofício fica vacante mais do queum ano antes do Capítulo pro-vincial, o ministro geral, com oconsentimento do seu próprioConselho, depois de ter consul-tado o ministro provincial e o seuConselho, nomeie um outro con-selheiro, que tome o lugar desteúltimo conselheiro 119; o primei-ro ou o segundo conselheiro, se-gundo as possibilidades, tomaparte no Capítulo no lugar docustódio quando este não puder

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participar ou quando o seu ofícioestiver vacante 130,4; se por qual-quer motivo, o ofício de conse-lheiro estiver vacante, o ministroprovincial deve ser notificado136,10; Conselheiros provinciais,têm voz ativa no Capítulo pro-vincial 130,1; metade destes po-de ser dos eleitos no Capítuloanterior 132,3; são eleitos quatro,segundo o Regulamento 132,3; oseu parecer ou consentimento épedido sempre que o ministroprovincial tem necessidade doparecer ou do consentimento doseu Conselho 137,1; conselheiros,podem ser nomeados pelo mi-nistro geral com o consentimentodo seu Conselho, depois de umavotação consultiva dos Irmãos133,1

Conselheiros da Custódia, 121; po-dem ser reeleitos 136,4; conse-lheiro que assume temporaria-mente o ofício de custódio 136,9;o seu número pode ser variadosegundo as necessidades, masnão pode ser inferior a dois 136,2; primeiro conselheiro, participano Capítulo quando o custódioestá impedido ou o seu ofício seencontra vacante 124,5

Conselho, como definitório, consul-tado pelos ministros para a ad-missão dos candidatos ao novi-ciado 20,2; o seu consentimentoé necessário para admitir à pro-fissão 20,2; pode ser eleito nasConferências, se for necessário144,4

Conselho plenário da Ordem 143;favorece a unidade e a comu-nhão da Ordem na pluriformi-dade 143,1; tem como objetivo

exprimir a relação vital entre to-da a Fraternidade e o seu gover-no central 143,1; é o órgão de re-flexão e de consulta 143,2; exa-mina temáticas de especial im-portância 143,2; as suas conclu-sões podem ser confirmadas pe-lo ministro geral e pelo seu Con-selho 143,6; membros do Conse-lho plenário: o ministro geral, osconselheiros gerais e os dele-gados das Conferências dos su-periores maiores, com uma certaproporcionalidade estabelecidapelo ministro geral com o con-sentimento do seu Conselho143,4

Conselhos evangélicos, 169,1; 179,1; natureza e finalidade 22,1; con-figuram o discípulo de Cristo coma sua forma de vida obediente,pobre e casta 22; consagram-nosao serviço divino 45,6; observân-cia com coração generoso e fiel2,3; os Irmãos prometeram-noscom espírito de generosidade 165,3; segundo a Regra e as Consti-tuições 33,3; v. Castidade, Obediên-cia, Pobreza, Voto

Consentimento do Conselho, exi-gido nos casos de maior impor-tância 140,3

Constituições, 18,3e; decreto de a-provação (Cidade do Vaticano, 4Outubro de 2013); aprovadaspela Santa Sé, regem a nossa Or-dem 185,1; o seu objetivo 9,1; pa-ra observar a Regra com maiorperfeição 9,1; meio seguro de re-novação espiritual em Cristo 9,2;ajuda válida para levar a cumpri-mento a consagração da vida 9,2;aplicadas adequadamente às vá-rias condições de vida 186,4; o

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que dizem dos ministros provin-ciais é igualmente válido para oscustódios 122,4; o que dizem dasprovíncias vale também para ascustódias, exceto se determinemalgo diferente 118,10; empenhe-mo-nos em observar estas Cons-tituições e quanto prometemos173; as únicas que têm força jurí-dica em toda a Ordem pela ob-servância da Regra 185,2; leituraem comum 53,5; podem ser inte-gradas, alteradas, derrogadas e a-brogadas, segundo as exigênciasdos tempos, pelo Capítulo geralcom o consentimento de dois ter-ços dos vogais 186,1; definem a ta-refa dos conselheiros 125,7

Consulta, é obrigatória quando setrata de nomear 123,3; consultaprévia, deve ser feita sobre aspessoas a serem eleitas 123,3; an-tes de conferir aos Irmãos os di-ferentes ofícios 139,1; dos Irmãosde votos perpétuos interessadosna eleição do ministro e dos con-selheiros de uma nova circuns-crição 119,2; do Conselho ou deoutros Irmãos nomeados 20,2; detodos os Irmãos sobre os temas atratar no capítulo 129,4; todos osIrmãos devem ser previamenteconsultados sobre os temas doCapítulo geral 125,1

Consumismo, repudiar firmementequalquer mentalidade ou práticadeste tipo 62,2

Contemplação de Deus sumo Bem46,6; do aniquilamento da incar-nação e da cruz 2,2; do mundocriado 105,1; admiração e louvor,na contemplação 46,6; al ternadacom o apostolado 15,3; amada pe-los primeiros capuchinhos 15,4;

tem uma fecundidade apostólicasecreta na Igreja 101,3; primadona vida capuchinha dos primei-ros tempos 50,3; v. Oração

Contratos e alienações, seguir rigo-rosamente os princípios éticos76,6

Convenção sobre os direitos e deve-res recíprocos, com outras cir-cunscrições ou Conferências dossuperiores maiores, podem serestipuladas pelo custódio 138,5;convenções a serem estipuladascom o respetivo superior ecle-siástico, é tarefa do ministro pro-vincial 180,2; v. Contratos

Convento, v. CasaConversão 110,3; de Francisco 1,3;

50,2; seguir a mesma via de con-versão de S. Francisco 110,6; docoração 5,2; progride no trabalhocomunitário 81,4; comunitária,as nossas escolhas sejam sempreexpressão de um caminho de con-versão 113,3; evangélica, mensa-gem alegre 106,2; numa nova cri-atura, tem início com a fé e como batismo 109,2; espiritua l me-diante um contínuo retorno àsfontes da vida cristã e ao espíritooriginal da Ordem 41,3; cons-cientes da fragilidade humana,avancemos pela via da conver-são com toda a Igreja 184,3; deveser um empenho contínuo 109,7;é recordada pelo nosso hábito35,3; é um itinerário do amor e-goísta e possessivo ao amor ob-lativo 172,1; no itinerário da con-versão assume importância espe-cial o empenho para crescer navirtude da temperança 172,2; o-bras que a favorecem 111,6; pro-clamá-la também aos poderosos

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147,5; a sua dimensão social 114,6; v. Penitência

Convivência fraterna, favorecidapelo recreio em comum 86,1; tema sua intimidade que deve serpreservada 95,1; pode também serpartilhada com os leigos 95,4; pa-cífica e estável, é um compromis-so nosso contra as divisões produ-zidas pelo ódio, pela inveja, pelocontraste de ideologias, pelas di-ferenças de classe, de raça, de re-ligião e de nacionalidade 107,2

Cooperação, com a graça divina 44,2; na missão de salvação da Igre-ja 33,5; com Deus e com a Igreja17,5; apoiados pelo sentido dacomunhão eclesial, colaboremosfraternamente também com osoutros institutos de vida consa-grada, sobretudo franciscanos148,5; v. Colaboração

Coração, liguemos indissoluvelmen-te o nosso coração a Cristo preo-cupando-nos em pertencer-lhetotalmente em união íntima 170,1; tê-lo constantemente fixo emDeus 59,2; Deus fala-nos no nos-so coração 45,2; coração puro174,1; 188,3; na oração 45,8; afe-tos do coração na oração 46,6; sópode ser apagado pela beleza di-vina 170,2; mente e coração pu-ros, vontade de Francisco para osIrmãos 59,1; dócil e aberto 59,2;generoso e fiel na observância 2,3; indiviso, na castidade 22,4; tor-nado livre pela graça 22,1; a soli-dão do coração é um perigo paraa castidade 171,3; mundano sobuma aparência religiosa 44,3; to-dos os ministros e Irmãos, cami-nhem na verdade e na sinceri-dade de coração 168,1

Corpo, de Cristo, a sua edificaçãona oração 51,1; corpo casto 174,1;eduquemo-nos para a justa es-tima do próprio corpo 172,3

Correção fraterna, deve ser prati-cada com amor e verdade 113,2;deve ser acolhida de boa vonta-de pelos Irmãos para proveito daprópria alma 163,3; é tarefa dosministros corrigir os defeitos decada um dos Irmãos em privado,através do diálogo fraterno, ten-do em conta a pessoa e as cir-cunstâncias 163,3

Correntes novas de pensamento eexperiência de vida, avaliá-lascom discernimento 108,4

Corresponsabilidade, promovidana consciência de todos os Ir-mãos pelo Conselho Plenário daOrdem 143,1; v. Conselho Plenárioda Ordem

Cortesia, respeito e sentido de jus-tiça para com as mulheres 173,4;para com aqueles que se possamhospedar nas nossas casas, so-bretudo sacerdotes e religiosos104,3; v. Acolhimento

Costumes, particulares de uma re-gião, não se transplantem noutra179,4; da própria circunscrição,os Irmãos peçam o consentimen-to do guardião antes de sairemde casa 97,1

Criatividade, estimulada entre nóspela obediência caritativa 89,4

Criatura, criação, eduquemo-nostambém nós a reconhecer todasas coisas boas e belas que o Se-nhor semeou no coração do ho-mem e na harmonia da criação156,1; criaturas, comunhão comtodas as criaturas 158,4; são pa-lavra de Deus 45,2; espelho de

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Cristo 46,7; dom a ser celebradocom alegria e gratidão 52,2; nelaabunda o amor trinitário 60,1

Cristo Jesus. v. Jesus CristoCritério prático no uso dos bens e

do dinheiro a ser usado nos dife-rentes contextos sociais 71,3

Cruz do Senhor, amá-la 5,3; confor-mar a nossa vida com este misté-rio 151,3; cruz de Cristo 109,5;cruz e perseguição, na vida apos-tólica devemos estar dispostos asuportar a cruz e as perseguições147,8; é a prova do amor maiorque exige o dom de nós mesmos165,5; cruz, morte de Jesus 60,3

Cuidado, do Irmão doente, compro-misso de todos 92,3; cuidado davida espiritual e do foro interno,confiado também aos colabora-dores na formação 28,5; cuidadoda vida espiritual, confiada aosministros 54,5; cuidado pastoralordinário, dedicar-se a quantos,pela sua condição de vida, têmfalta de cuidado pastoral ordiná-rio 149,3

Culto, objetos do culto divino sejamdignos e em conformidade com asnormas litúrgicas 74,2; v. Liturgia

Cultura, adquirir uma cultura só-lida 38,2; desenvolvimento daprópria cultura 38,3; favorecer aafirmação de uma cultura per-meada pelos valores evangélicos150,6; buscar com respeito os si-nais da presença de Deus e as se-mentes do Verbo nas várias cul-turas 177,7; cultura de partilha, aser promovida 72,5; culturas dasdiferentes regiões 50,4; acolher asriquezas das várias culturas 100,5; culturas locais, e liturgia 47,4;cultura espiritual, doutrinal e

técnica, a ser aperfeiçoada porcada Irmão no seu próprio ofícioou cargo 82,1; deve ser viva ecoerente nos Irmãos em forma-ção 40,2; cultura franciscana, a-per feiçoada e promovida no Co-légio Internacional 43,7; v. Forma-ção, Estudo

Cupidez, raiz de todos os males 71,1; a pobreza voluntária liberta osIrmãos da cupidez 71,1

Cúria, geral e provincial 76,1; geral,ajuda o ministro geral e o seuConselho no serviço bom e eficazà Ordem 128,1; os Irmãos desen-volvam ali as suas atividades se-gundo o estatuto da cúria e aseventuais indicações dadas peloministro geral 128,2; unidade daOrdem, expressa e promovidapela cúria geral 128,1; estatuto dacúria geral 125,7; 128,3; provin-cial, oficiais necessários para odesenvolvimento do trabalho nacúria provin cial 135,1

Custódia, circunscrição da Ordemconfiada a uma província 136,1;é uma parte da Ordem na qual osIrmãos, colocados ao serviço dasIgrejas e dos seus pastores naobra evangelizadora, desenvol-vem gradualmente a presença davida consagrada 118,7; perten-cem à custódia todos os Irmãosque a ela estão agregados, ou quepara lá foram enviados por umtempo determinado pela autori-dade competente e os Irmãos quenela emitiram a profissão, aindaque, por motivos de formação ououtros, vivam em outro lugar 138,1; tem como um dos seus objeti-vos principais a implantatio Ordi-nis na Igreja particular 136,1; por

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circunstâncias particulares, dire-tamente dependente do ministrogeral 136,1; os Irmãos das custó-dias elegem os seus delegados eos seus substitutos ao Capítulo131,2; a norma de continuar nospróprios ofícios depois da elei-ção do provincial e dos seus con-selheiros vale também, com asdevidas diferenças, para as cus-tódias 132,6; custódia geral, aestas aplica-se por analogia asnormas referentes às custódiasconfiadas a uma província 136,1

Custódio, governa a Custódia compoder ordinário vicário 118,7;com o seu conselho é superior decada uma das custódias 136,2;deve convocar os seus conselhei-ros várias vezes por ano 137,1;tem poder ordinário vicário 122,2; eleito deve ser confirmado pe-lo ministro provincial 136,5; logoque é confirmado pelo provincialadquire a potestade ordinária vi-cária para exercer o seu ofício136,6; age de acordo com o mi-nistro provincial 138,4; tem vozativa no Capítulo geral 124,4;tem voz ativa no Capítulo pro-vincial, quer ordinário quer ex-traordinário 130,1; ausente ouimpedido, é substituído pelo pri-meiro conselheiro ou, em suces-são, o conselheiro seguinte porordem de eleição 136,9; o custó-dio e os conselheiros são eleitospelo Capítulo por sufrágio uni-versal 136,4; pode convocar oCapítulo extraordinário tendoobtido o consentimento do pro-vincial 136,7; pode ser reeleitoimediatamente só para mais ummandato 136,4; determina e con-

voca o Capítulo da Custódia, de-pois de obtido o consentimentodo ministro provincial 136,3; con-corda com o ministro provincialos temas que devem ser tratadosno Capítulo da custódia 136,8;deve propor ao ministro provin-cial as iniciativas que compor-tam encargos de notável res-ponsabilidade para a custódia ou para a província 137,2; podeadmitir ao postulantado, novi-ciado e profissão 20,1; quandonão pode participar no Capítulopor motivos graves reconhecidospelo ministro provincial 130,4;tendo em conta as necessidades,ouvido o próprio Conselho ecom o consentimento do minis-tro provincial, pode estipularconvenções com outras circuns-crições ou Conferências de supe-riores maiores 138,5; se o seuofício ficar vago 130,4

Declarações pontifícias sobre a Re-gra, são abrogadas exceto aque-las que estão contidas no direitouniversal vigente e nestas Cons-tituições 185,3

Decreto de ereção, determina as fra-ternidades locais ou casas 118,3;decreto escrito, para a casa donoviciado 27,3

Defeitos e omissões da fraternida-de, tratam-se no Capítulo localbuscando em conjunto e aplican-do os remédios eficazes 163,4

Definidor, v. ConselheiroDefuntos, v. SufrágiosDelegados, os delegados das pro-

víncias e outros Irmãos de profis-são perpétua, têm voz ativa noCapítulo geral 124,4; no Capítu-lo, representam toda a Pro víncia

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130,2; do Conselho plenário, nãodevem necessariamente ser esco-lhidos entre os ministros da mes-ma Conferência 143,5; das custó-dias, têm voz ativa no capítuloprovincial ordinário e extraordi-nário 130,1

Demissão e saída da Ordem 36,1-4 Desapego, não reter para nós nada

do que é nosso 16,3Desempregados, ajudá-los a encon-

trar um emprego 78,8Desenvolvimento social e econó-

mico com bases éticas e religio-sas, deve ser favorecido 72,5

Deus Pai 88,1; é o sumo Bem 13,1;fonte de todo o bem 13,2; sumoBem e todo o Bem, do qual pro-cede todo o bem 46,6; altíssimo esoberano 77,4; Pai omnipotente esumo Bem 108,5; altíssimo, Trin-dade perfeita e Unidade simples60,1; está presente e age na histó-ria do mundo 108,5; fala ao cora-ção do homem interior na escuta45,1; chama e escolhe quem quer17,5; Criador, o seu olhar sobre omundo 13,4; a sua sapiência epotência na criação 105,3; dá àFraternidade cada um dos Ir-mãos 28,1; a sua divina beleza169,3; é belíssimo 156,1; é santacaridade 59,1; é toda a nossa ri-queza 77,4; é humildade, paciên-cia e mansidão 60,5; mistério dehumildade 60,1; enviou o seuFilho 88,2; amou tanto o mundoque lhe deu o seu Filho unigénito105,4; não revoga nunca os seusdons 184,2; Deus Pai chamou--nos a entregarmo-nos a Ele 16,3;Pai nosso 88,8; revela aos peque-ninos os segredos do Reino doscéus 24,3; adorá-lo em espírito e

verdade 54,2; ama e procura ospobres 60,3; fez todas as coisascom sabedoria e amor 78,1; cha-mou-nos a seguir os passos doseu Filho predileto 16,3; consti-tuiu Cristo juiz, legislador e sal-vação da humanidade 189,2; noFilho, revelou-se a si mesmo edeu-nos a conhecer o mistério dasua vontade 158,2; no seu projetochamou os Irmãos por amor162,1; plena confiança de todosos Irmãos n’Ele 181,1; vê no se-gredo 147,7; sumamente amado165,1; 168,4; é esplendor infinito169,3; dirigir para Ele todas asnossas intenções e forças 80,4; tersede do Absoluto, que é Deus 181,2; amou-nos em primeiro lugar45,2; premeia-nos se perseverar-mos até ao fim 168,5; crescimentodo sentido de Deus como funda-mento de um desenvolvimentosocial e económico autêntico 72,5;desejar realizar o seu desígnio 17,3; o seu desígnio descoberto nossinais dos tempos 149,1; todos osdias nos pede que tomemos partena realização do seu projeto desalvação 184,1; deve ser servido,amado e adorado sobre todas ascriaturas 174,1; a sua bondade ebenignidade refletidas no nossorosto e nas nossas fraternidades45,8; será para os Irmãos na glóriafutura tudo em todos 169,6; o Paie o Espírito Santo deram testemu-nho de Cristo 189,2; diálogo filialcom Ele 45,5; confiar na sua Pro-vidência 108,1; oferecer-Lhe, uni-dos a Cristo na Eucaristia, o can-saço e o fruto do nosso trabalhoquotidiano 80,4; v. Jesus Cristo, Es-pírito Santo, Trindade SS.

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Dever missionário, de todos os Ir-mãos suscitando o interesse dopovo cristão 178,6

Devoção, à Eucaristia 48,4; à VirgemMaria e aos Santos 52,6; promo-ver a devoção de Maria SS. entreo povo 52,6; à sagrada liturgia47,3; de modo particular à santamãe Igreja 183,2; ao Pai São Fran-cisco, a santa Clara e aos santos52,8; nos nossos santuários 154,4;no trabalho 78,4; alimentada pelaSagrada Escritura e por livros es-pirituais 53,3

Diálogo espiritual, quer individualquer no Capítulo local, não deveser esquecido pelos ministrosnem pelos guardiães 161,4; v. Di-reção espiritual

Diálogo, entre nós, deve ser culti-vado 89,3; fraterno, no sacrifícioda obediência 166,3; tendo emconta a pessoa e as circunstân-cias 163,3; com a fraternidade, nocaso de necessidades espirituaisou materiais da família de ori-gem 103,2; diálogo, e encontro, aser promovido também entrenós 100,5; ofereçamos sempredisponibilidade para o diálogo147,4; deve ser favorecido de boavontade pelos ministros no espí-rito do Evangelho 160,3; sincero,na visita pastoral 164,3; sobretodas as coisas espirituais e tem-porais que ajudam a promover efazer crescer a vida dos Irmãos164,3; comunitário e individualcom os Irmãos 160,3; decisãofinal, a esta não se chega sozi-nhos, mas sim valorizando omais possível o contributo livrede todos os Irmãos 160,3; com asdemais componentes eclesiais

em atitude de serviço e de escuta177,3; ecuménico, dediquemo-nos também com particular cui-dado ao serviço do diálogoecuménico na caridade, na ver-dade e na oração com todos oscristãos 149,5; inter-religioso,para isto deve ser preparado ofuturo missionário 178,2; com asoutras Igrejas cristãs e com as di-ferentes religiões 177,7; esfor-cemo-nos por estabelecer umdiálogo de salvação tambémcom as pessoas de outras reli-giões e com os não crentes, entreos quais vivemos ou aos quaissomos enviados 149,6

Dificuldades afrontadas por amorde Jesus Cristo 188,3

Dignidade, dos trabalhadores e dopróprio trabalho, façamos tudopara a proteger 78,8; de todos osIrmãos, deve ser respeitada 64,3;e missão da mulher na sociedadee na Igreja, devem ser promovi-das pelos Irmãos 173,4; digni-dade humana dos filhos de Deusna liberdade favorecida pelaIgreja 88,5

Dinheiro e outros bens, são admi-nistrados pelo ecónomo 76,1;deve ser usado como o usam ospobres 69,3; evitar a sua acumu-lação 73,4; evitar qualquer acu-mulação e especulação 71,2; osIrmãos usem-no só como meioordinário de intercâmbio e devida social 68,2; os ministrosusem-no para as necessidadesdos Irmãos e para as obras deapostolado e de caridade 69,1;necessário também para os po-bres 68,2; não deve ser pedido aamigos e parentes 69,4; os Ir-

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mãos devem prestar contas 69,2;sinal de riqueza, perigo de ava-reza e de domínio no mundo68,1; o seu depósito nos bancosdeve ser feito como o fazem aspessoas de condição modesta70,3; o seu uso necessário para ascondições mutáveis dos tempos68,2; é permitido aos ministrosmanter uma pequena margemde segurança 71,2; gestão dos re-cursos pecuniários 76,7; v. Benstemporais, Pobreza

Diretores da formação, os seusdotes necessários 28,3

Direito, universal da Igreja, rege anossa Ordem 185,1; a ser obser-vado para a remoção dos ofíciosexercidos pelos Irmãos na Or-dem ou mesmo fora dela 123,9;estabelece nor mas para a demis-são da Ordem ou para passar aoutros institutos 36,4; regula aadmissão dos candidatos já cléri-gos ou provenientes de outrosinstitutos ou seminários 18,3h;universal e particular, sobre aformação 29,1; universal e pró-prio, regulam a administraçãoeconómica 76,3; prescrições so-bre a profissão 34,5; particular,conhecer e observar as normas9,5; responder a dúvidas e preen-cher lacunas cabe ao ministrogeral e tais soluções são válidasaté ao Capítulo seguinte 186,2;direito próprio, observar quantoali se encontra prescrito acercados depósitos no banco ou emoutras instituições 70,3; prescri-ções a serem cumpridas acercado uso do dinheiro 68,2; disposi-ções do direito sobre a criação ousupressão de circunscrições 119,

1; disposições para a ereção dascasas 120,1; normas para supri-mir as casas 120,2; direito de votoreservado unicamente aos Ir-mãos realmente presentes no Ca-pítulo 130,3; exercido por cadaum dos Irmãos numa única cir-cunscrição da Ordem 121,6; di-reito civil 22,3

Discernimento comunitário 79,3;dos espíritos, nos formadores 28,3; prudente na procura em con-junto da vontade de Deus 160,2;vocacional, durante o postulan-tado 30,2; acolher os valores au-tênticos das várias culturas parauma compreensão mais profun-da do próprio mistério de Deus177,7; atento no uso dos meios decomunicação social 96,2; da partedos mi nistros, dos dons e dotesde cada um dos Irmãos 82,3; doministro sobre a vocação missio-nária dos Irmãos que fazem essepedido 178,2; pelas vocações au-tênticas 17,3; e evangelização177,6

Disciplina, dos sentidos e do cora-ção 172,8

Discípulo, os Irmãos verdadeirosdiscípulos de Cristo 39,1; 55,5;89,2; 147,8; São Francisco discí-pulo de Cristo 111,2; exemplo dosdiscípulos de Cristo 181,1; guar-dar a fé como verdadeiros discí-pulos de Cristo 182,1; forma doverdadeiro discípulo de Cristo, 3,2

Dispensa dos votos e de todas asobrigações derivantes da profis-são por indulto de saída da Or-dem 36,3; das disposições discipli-nares das Constituições 186,3

Disponibilidade missionária, de-senvolvê-la nos candidatos 26,7;

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para com Deus e para com os ho-mens 77,3

Disposição dos bens antes da pro-fissão temporária e perpétua 34,5

Divisões, causadas pelo ódio, pelainveja, pelas diferenças ideológi-cas, pelas diferenças de classe, deraça, de religião ou de nacionali-dade 107,2

Documentos, da Igreja e da Ordem,devem ser estudados 161,4; doinício do noviciado, 31,2; v. Ar-quivo

Doentes, e frágeis, partilhar a suavida 5,4; doentes e sofredores, as-sumamos de boa vontade a suaassistência espiritual, como tam-bém a corporal 153,1; prestar--lhes um serviço fraterno 108,3;oferecer o peso da doença 110,5;v. Enfermos.

Domingo, memória da ressurreiçãodo Senhor 52,1; dia do Senhor52,2; Páscoa da semana 52,2; fer-vorosa esperança do domingosem ocaso 52,2

Domínio de si e disciplina, necessá-rios para não cair na escravidãodos sentidos e dos instintos 172,4

Dons celestes, infundidos sobre nóscom abundância por Cristo, queconhece a nossa fragilidade 189,1; de Deus, revelados nas obrasda cultura e da arte 105,3; corres-ponder-lhes cada dia com vigi-lância e paciência 87,4; de natu-reza e de graça, colocados à dis-posição de toda a fraternidade19,6; não apropriar-se deles, co-mo se nos fossem dados só paranós mesmos 61,4; colocá-los com-pletamente à disposição do povode Deus 61,4; de cada Irmão parabenefício de todos 89,4; dados a

cada um, para o diversificadoserviço fraterno 90,4; de caráterpessoal e comunitário, refletir nocapítulo local como são usados71,5; espirituais, o seu intercâm-bio e enriquecimento mútuo nasfraternidades de diferentes cul-turas 100,6; dons ou carismas,para o renovamento e a mais am-pla edificação da Igreja 10,1; domda castidade, responder-lhe ge-nerosamente sem presumir daspróprias forças, mas confiandona ajuda de Deus 171,4; da fé,vivê-lo na íntima comunhão comtodo o povo de Deus 182,2; davocação religiosa e da perseve-rança 44,2; do Espírito Santo, fazdos homens uma fraternidade88,2; fazer-se dom para os Irmãosevitando de amarrar outros a nós,precisamente devido à nossa con-sagração 173,5; v. Carisma

Dores de Cristo, experimentadascom piedoso sentimento nadoença 93,3

Doutrina, social da Igreja, no traba-lho 78,8; segui-la na administra-ção dos bens 76,6; doutrina fran-ciscana, transmitida nas discipli-nas filosóficas e teológicas 39,2;nos formadores 28,3

Economia fraterna, deve ser apren-dida logo a partir da formaçãoinicial 75,5; seja corretamentecompreendida no seu espírito,princípios e prática 75,5

Ecónomo, deve ser competente edesenvolver o seu ofício de acor-do com o nosso estilo de vida76,3; é nomeado pelos ministroscom o consentimento do seuConselho 76,1-2

Ecumenismo, para a preparação dos

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missionários 178,2; diálogo ecu-ménico 149,5-6; 177,7; 178,2

Educação ativa, meios apropriadosaos candidatos 26,3

Eleição, do custódio e conselheiros,da parte do provincial com o vo-to consultivo dos Irmãos nãopode ser feita por duas vezesconsecutivas 136,11; do custódio,se não for confirmada pelo pro-vincial procede-se a nova eleição136,5; dos delegados e dos subs-titutos ao Capítulo provincial,diz respeito a todos os Irmãosprofessos da província e de ou-tras circunscrições 131,1; os Ir-mãos que pertencem às custódiasou os que estão privados de vozativa e passiva não podem elegernem os delegados nem os substi-tutos ao Capítulo 131,1; se houvernecessidade de confirmação deveser pedida no tempo útil de oitodias 123,4; se o ministro geral nãocon firma a eleição do ministroprovincial, procede-se a nova elei-ção 132,5; eleições, nas Conferên-cias, de um presidente, um vice--presidente e um secretário 144,4

Emigrante, apostolado junto dosemigrantes 149,3

Empenho, para manifestar a uni-dade da Igreja 10,6; compromis-so de edificar a Igreja com todasas nossas forças 10,6; missioná-rio, desenvolvido em comunida-des cristãs capazes de irradiar otestemunho evangélico na socie-dade 176,2

Encargos, v. CargosEnfermos, completam na sua carne

aquilo que falta à paixão de Cris-to redentor, 93,3; neles está pre-sente a pessoa de Cristo sofredor

92,2; procurem experimentar, compio sentimento, em si mesmos,uma pequena parte das suas do-res 93,3; em caso de doença graveadverti-los com prudência da suacondição e dispô-los aos sacra-mentos 92,4; promover a sua assis-tência 149,2; os Irmãos enfermosrecordem-se da nossa condição deIrmãos menores 93,1; confiem asua cura aos médicos e àquelesque os assistem 93,2; disponibili-zar o que lhes for necessário 112,3;sejam confiados ao cuidado de umIrmão idóneo 92,1; visitá-los deboa vontade e confortá-los frater-nalmente 92,3; enfermos e prisio-neiros, promover a sua assistência149,2; v. também Doentes

Ensinamento, adote um método ati-vo 40,2; feito em primeiro lugarcom o testemunho de vida 40,2;da Igreja, adesão fiel 10,5

Equilíbrio, domínio de si, tornadopossível pelo recurso diligenteaos meios naturais e sobrenatu-rais 171,3

Escritos de cariz religioso ou moral,exige a autorização do ministro156,6

Escuta da Palavra de Deus, parapartilhar em fraternidade 160,5;para viver bem o domingo 52,2

Esmola, pedida com compromissode testemunho evangélico 67,4

Especialização, dos Irmãos idóneosnas ciências sacras e noutras ciên-cias, bem como nas artes e pro-fissões 43,6

Esperança, dos bens eternos, abertaaos pobres 63,2; caminhemos nomundo com esperança e alegriafranciscanas, para reforçarmos aconfiança dos nossos contempo-

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râneos como testemunhas da es-perança no Senhor Deus, e assimajudaremos os homens a reco-nhecer Deus, Pai omnipotente esumo Bem 108, 1.5; São Franciscoanunciou a todos a boa nova daesperança e da paz 50,2; dêmosmotivos da esperança da vidaeterna que existe em nós 182,3;coloquemos toda a nossa espe-rança em Deus, sumamente ama-do 168,4; sustentada pela fé 51,2

Espírito, do Santo Evangelho 18,2;52,5; de São Francisco 107,1; daRegra, Testamento e Constitui-ções, assimilá-lo 9,4; das Consti-tuições 71,5; de fé e de amor noseguimento de Cristo 22,2; noservir a Igreja 12,2; prontos naobediência com espírito de fé166,1; de abnegação e de disci-plina 38,3; da nossa vocação, re-quer renovamento 28,1; de con-versão e de renovamento, incitaos Irmãos às obras de penitência110,3; de penitência numa vidaaustera é caraterística peculiarda nossa Ordem 109,6; de humil-dade 35,4; de pobreza e de hu-mildade, no trabalho e ativida-des 85,2; de menoridade e de ser-viço 5,5; de menoridade 72,1; demenores 14,2; da nossa vida fra-terna 14,5; espírito fraterno, comtodas as criaturas 13,2; de mútuacompreensão e de estima sincera89,3; de caridade, leva-nos a ser-virmo-nos voluntariamente e aobedecermo-nos reciprocamente168,1; de fraternidade em toda aOrdem, favorecido pelo ColégioInternacional 43,7; de fraterni-dade, na formação 43,3; de fra-ternidade, entre as diversas cir-

cunscrições 100,3; de mútua de-pendência nas circunscrições 100,3; de oração e de devoção, ao qualtodas as outras coisas devem ser-vir 45,7; 80,1; não deve ser extin-to pelo trabalho 80,1; inflamá-locada vez mais de dia para dia54,4; espírito de oração e a própriaoração, são hauridos das fontesgenuínas da espiritualidade cristãe franciscana 54,6; contemplativo,resplandece na vida de São Fran-cisco e dos nossos Irmãos mais an-tigos 54,1; guardá-lo e promove-lo54,1; da sagrada Liturgia, seja guiapara a devoção a Maria e aos san-tos 52,8; espírito missionário, re-novado por Francisco por divinainspiração 175,3; de oração e deapostolado 15,6; de serviço, notrabalho e apostolado 37,6; de ser-viço à Igreja particular, no cuida-do paroquial aceite com prudên-cia 154,2; de serviço e solicitudepastoral nos Capítulos e nos Su-periores 117,3; espírito e a vida,honrar quem os administra 11,4;espírito primitivo da Ordem 41,3;promovamos diligentemente asvárias formas de pastoral vocacio-nal, principalmente nos ambien-tes mais próximos ao espírito danossa Ordem 17,4; espírito fran-ciscano capuchinho, na diversi-dade dos lugares e dos tempos23,3; sólido conhecimento e expe-riência 26,5

Espírito do Senhor, e a sua santa a-tuação 44,4; 146,4; desejá-lo aci-ma de todas as coisas 38,1; 45,8;que ele atue e se manifeste emnós e na nossa Fraternidade semque nada nos impeça, nada nossepare, nada se interponha 174,2;

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nos impulsiona e sustenta com asua santa atuação 168,5; ser-lhedóceis 65,2; inspira e une a ora-ção e a ação 46,5; de Cristo pobree crucificado, Maria é caminhopara alcançá-lo 52,6; vive e operana Igreja 11,1

Espírito Santo, com o Pai e o Filho,fundamento da vida fraterna88,1; fogo ardente 59,2; suscita oamor à beleza divina 169,4; a di-vina beleza se irradia naquelesque vivem consagrados a ele nacastidade 169,3; conduz ao Pai2,1; clama no nosso coração Abbà,Pai 45,5; criador e santificador78,3; consagrou Jesus Cristo coma sua unção 146,1; conduz Jesusno deserto 111,1; deu testemu-nho de Cristo 189,2; conduz aIgreja 1,2; é a remissão dos peca-dos 114,1; a força do EspíritoSanto move-nos ao testemunhoevangélico 157,4; guia a forma-ção à vida consagrada 23,1; ope-ra incessantemente na Igreja 24,2; renova sempre a Igreja 184,3;configura-nos à vida virginal deCristo 169,4; faz-nos crescer cadavez mais em Cristo 52,4; une-nosa Cristo e ao seu mistério 33,2; aforça do Espírito Santo caraterizaa missão da Igreja 146,2; enri-quece o Povo de Deus com mul-tiplos dons ou carismas 10,1; asua ação pentecostal 181,3; susci-tou muitas famílias espirituais10,3; suscitou São Francisco e asua Fraternidade apostólica 146,3; é guia dos Irmãos 1,4; guia danossa Fraternidade 117,1; cria aunião dos Irmãos na mesma vo-cação 13,3; nosso guia 59,3; deu--nos a fraternidade e a menori-

dade 4,2; dóceis ao Espírito San-to 4,2; docilidade da Igreja à açãodo Espírito Santo 158,2; não ex-tingui-lo 7,5; responder com ge-nerosidade às suas moções 114,5;dóceis ao Espírito Santo, em fra-terna comunhão de vida 158,6;escutar a sua voz 9,3; instrui-nos9,3; desejar o Espírito do Senhore a sua santa atuação 38,1; trans-forma-nos na imagem do Filho16,3; sua moção na oração 45,1;mestre e guia da oração 52,4; porele nos oferecemos ao Pai 48,4;derrama o amor nos nossos cora-ções 169,2; pousa igualmente so-bre o simples e o pobre 24,3; guia-dos por ele, fortalecemos a nossafé, doando-a 182,3; vivifica inte-riormente formadores e forman-dos 24,1; impele os irmãos e asirmãs da OFS a alcançar a perfei-ção da caridade em seu estadosecular 102,2

Espiritualidade, cristã e francisca-na, fonte da oração 54,6; do tra-balho, vivamo-la e promovamo--la junto do povo 78,6

Estatutos, particulares, devem seraprovados pelo ministro geralcom o consentimento do seuConselho 186,4; as disposiçõespara uma administração justasejam oportunamente reunidasem estatutos próprios 76,7; esta-tuto da Cúria geral, aprovadopelo Capítulo geral 125,7; coor-dena as funções dos Irmãos daCúria 128,2; delinea a especifici-dade desta fraternidade local edefine as competências dos di-versos organismos e cargos 128,3; estatutos gerais das Conferên-cias e os estatutos próprios da

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cada uma delas, aprovados peloministro geral com o consenti-mento do seu Conselho 144,1; ascustódias dependentes do minis-tro geral tenham um estatutopróprio aprovado pelo próprioministro com o consentimentodo seu Conselho 136,1

Estilo de vida, comportar-se comoverdadeiros Irmãos menores noestilo de vida e no modo de falar149,7; estilo evangélico 107,2

Estima, por tudo aquilo que a inte-ligência humana soube tirar dascoisas criadas 105,3; dos jovenspara com os Irmãos de idademais avançada 91,3

Estipêndios, entregá-los à fraterni-dade 64,2

Estrutura da Ordem 118-121; estru-turas do governo da Ordem e assuas instituições são tambémelas expressão da nossa vida evocação, e acompanham o cami-nho da nossa Fraternidade aolongo da história 145,1; acolhê--las com espírito de fé e com sim-plicidade como concreta possibi-lidade de crescimento pessoal ede ajuda mútua 145,3; estruturaseducativas nas circunscrições25,2

Estudo, da Sagrada Escritura 150,5;da Palavra de Deus 53,2; maisprofundo da Sagrada Escritura,no pós-noviciado 32,3; da vidade São Francisco e do seu pensa-mento sobre a observância daRegra 26,5; pessoal e comunitárioda Regra, do Testamento e dasConstituições 9,4; dos documen-tos da Igreja e da Ordem e dascartas circulares dos ministros161,4; do franciscanismo, du-

rante o postulantado 30,3; du-rante o pós-noviciado 32,3; dahistória e das genuínas tradiçõesda nossa Ordem 26,5; dos ensi-namentos da Igreja 10,5; das dis-ciplinas filosóficas e teológicas39,2; pastoral e científico, princi-palmente sagrado 37,5; empenhointelectual a ser estimado comoqualquer outro trabalho 82,1; fa-vorecer o sossego exigido peloestudo 95,1; protegê-lo pelo si-lêncio 58,1; deve convergir paraa progressiva abertura das men-tes ao mistério de Cristo 39,2; fazprogredir na vocação 38,5; cul-tivá-lo em fraternidade para es-tarmos intimamente unidos aoSalvador 157,4; estudos e inicia-tivas comuns de vida e de ativi-dade franciscana, promovê-losde boamente 101,2; estejam emperfeita consonância com a ín-dole da nossa vida 38,4; ilumina-dos e vivificados pela caridadede Cristo 38,4; da fé, aprofunde-mos cada vez mais a nossa fécom todas as nossas forças e comuma mente reta 182,1; centros deestudo da Ordem 25,7

Eucaristia, anulamento de Cristo14,1; é a fonte da caridade pasto-ral 151,3; fonte da vida eclesial eraiz, centro e coração da nossavida fraterna 48,1; o banqueteeucarístico alimenta, sustém eacrescenta o dom da castidade171,2; manifesta a unidade do sa-crifício, do sacerdócio e da frater-nidade 48,2; objeto da máximaveneração 47,2; fração do pão eu-carístico, eleva-nos à comunhãocom Cristo e entre nós 48,2; con-servada nos nossos oratórios e

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nas nossas igrejas no lugar e naforma mais dignos 48,3; partici-pação consciente e ativa 48,1;participação mais íntima com osacramento da penitência 114,1;celebrada com frequência com aparticipação de todos os Irmãos48,2; celebrá-la em alegria fraterna2,2; missa da fraternidade, cadadia nas nossas casas 48,2; alimen-temos nos fiéis uma vida cristãcentrada na Eucaristia 151,3; nacelebração eucarística, unindo--nos ao sacrifício de Cristo, ofere-çamos ao Pai a fadiga e o fruto donosso trabalho quotidiano 80,4;pelos defuntos, sufrágios 51,2

Evangelho, anúncio de salvaçãopara o mundo inteiro 1,1; do Rei-no, anunciado por Jesus Cristo109,1; anunciá-lo 5,5; fundamen-to da Regra 1,3; progredir na suainteligência 1,4; razão de ser davida e ação de Francisco 1,3; se-gui-lo como lei suprema 1,5; fontede vida da Igreja 1,1; sua forçatransformadora 13,4; interrogue-mo-nos acerca da nossa vida à luzdo Evangelho pessoalmente e emfraternidade 113,3; Evangelho dotrabalho 78,3; tê-lo diante dosolhos em todas as nossas ações187,1; à luz do Evangelho, pers-crutemos os sinais dos tempos87,4; via estreita do Evangelho, es-colhida pelos Capuchinhos 109,6

Evangelização, com palavras e o-bras 146,4; todos os batizados, ede forma especial os religiosos,em força da sua consagração es-pecial, são chamados a viver agraça da evangelização, cum-prindo assim o mandato do Se-nhor 175,2; e discernimento, os

Irmãos, em espírito de caridade,avaliem as condições históricas,religiosas, sociais e culturais àluz do Evangelho 177,6; anúnciodo Evangelho, transforma o pró-prio homem e cria um mundonovo na justiça e na paz 175,4;missionária 275-181; no desejo deservir as Igrejas particulares177,2; difundir por toda a parte amensagem de Cristo aos homens16,4; teve início com a oração deMaria 181,3; os nossos santuáriossejam centros de evangelização154,4; colaborar de boa vontadecom os leigos 155,1; grandesoportunidades de evangelizaçãoatra vés dos meios de comunica-ção social 156,2; os Irmãos nãofaçam depender a sua ação evan-gelizadora da segurança dos re-cursos económicos ou do pres-tígio social 177,5; nas custódiasao serviço das Igrejas e dos seuspastores na obra evangelizadora118,7; não tenhamos medo deproclamar a conversão, a ver-dade, a justiça e a paz do Evan-gelho mesmo aos detentores dopoder ou dirigem os destinosdos povos 147,5; necessidade deuma nova evangelização em am-bientes onde a vida de grupos in-teiros de pessoas já não é plas-mada pelo Evangelho 176,3; e-vangelização dos pobres, deveser preferida 147,5; do mundo, osenfermos contribuam para ela93,3; v. Missão, Missionários, Pregação, Apostolado, Anúncio do Evangelho

Exame de consciência quotidiano,tê-lo em grande apreço 114,5;

Exemplo, do Filho de Deus 50,1; de

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Cristo 109,6; guia o conhecimen-to e a vida no noviciado 31,3; so-frer privações 77,1; de Jesus pe-los discípulos 60,3; dos discípu-los de Cristo 181,1; de Marta e deMaria 15,4; dos nossos santos 7,2;dos primeiros capuchinhos 50,4;de Cristo e de São Francisco 147,5; de Francisco 4,1; 22,1; 35,5; 48,4; 53,2; 103,1; 108,3; 109,6; 112,2;150,3; na assistência aos doentese aos que sofrem 112,3; 153,1; aseguir 11,1; 14,2; de uma vidaaustera 5,3; de virtudes entre nóse para com todos 89,2; da vida,chamada vocacional 17,3, os su-periores administrem aos Irmãoso espírito e a vida com o exem-plo e com a palavra 159,4

Exercício, do próprio ofício, com ascoisas necessárias previstas pelafraternidade 64,3; da oração, aisto devemos dedicar-nos quoti-dianamente 54,4

Exercícios espirituais, a serem fei-tos todos os anos por todos os Ir-mãos 56,1; necessários para reno-var continua mente a nossa vidareligiosa 56,1; promovam-se 149,2; antes da profissão 33,6; exercí-cios e retiros espirituais, minis-tros e guardiães responsáveis pe-la sua promoção 56,2

Êxodo do século, levado a cabo porSão Francisco 109,4

Experiência, de Deus, íntima na o-ração 46,6; na familiaridade coma Palavra de Deus 53,2; experiên-cia de fé, no noviciado deve serespecial 31,4; evangélica, de SãoFrancisco 8,2; da vida espiritual,fraterna e pastoral, necessária aosformadores 28,3; quotidiana davida religiosa, é a primeira escola

de formação 43,4; devemos con-fidencialmente comunicar unscom os outros as nossas expe-riências 89,3; dos Irmãos anciãosseja acolhida com boa vontadepelos jovens 91,3

Expropriação de si, radical em SãoFrancisco 60,6

Faculdades, delegada para admitirao postulantado, noviciado eprofissão 20,1; de demitir 36,1-2;do Custódio, 20,1; 136,6; de con-fessar os Irmãos 115,3

Família, fundada sobre o matrimó-nio, é Igreja doméstica e célulavital da sociedade 149,4; de ori-gem, as boas relações com os pa-rentes favoreçam o nosso cresci-mento harmonioso 173,6; carida-de e discrição nas suas eventuaisnecessidades espirituais ou ma-teriais 103,2; famílias mais neces-sitadas, mostremo-nos próximose solidários 149,4; franciscana, fa-voreçamos o desenvolvimentode todas as suas expressões 179,2; relação fraterna com todos osirmãos e irmãs, quer religiososquer leigos 13,3; solidariedade ecolaboração 72,4; rezar por todaa Família Franciscana 51,1

Familiaridade, conservemos entre nósuma grande familiaridade 168,1

Fé, a nossa vida de fé 182-184; une--nos em Deus nosso Pai 88,8; re-cebêmo-la de Deus, por meio daIgreja 182,1; na vontade de Deus165,3; acolhe as obras e palavrasde Cristo 1,2; fé e baptismo, dãoinício à conversão evangélica109,2; em Cristo ressuscitado sus-tenta a nossa esperança 51,2; naIgreja, una, santa, católica, apos-tólica 10,6; é necessário professá-

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-la 10,6; reforça-se quando se dá,sob a inspiração do Espírito San-to 182,3; fé, humilde reverência edevoção, na adoração de Jesuseucarístico 48,4; con servá-la fir-me até ao fim, como verdadeirosdiscípulos de Cristo e filhos de S.Francisco 182,1; informe a nossavida e dirija todas as nossas a-ções 182,1; com a celebração dosmistérios, os fiéis sejam ajudadosa nutrir, fortificar e exprimir asua fé 151,2; partilhar a vida de fé160,5; muitos batizados perderam,totalmente ou em parte, o sentidoda fé e necessitam de uma novaevangelização 176,3; manter vivoo sentido da fé 161,3; fé católica,na observância da Regra 185,2; ne-cessária nos candidatos 18,3c; ca-tequese a ser completada no pos-tulantado 30,3; na vida apostó-lica 147,8; profissão de fé, deveser feita pelos ministros, no iní-cio do mandato recebido e tam-bém pelos outros Irmãos, se-gundo o que está estabelecidopelo direito 183,5

Férias e tempo livre, a serem feitasconsentâneas com a nossa condi-ção de Irmãos menores 86,2; con-forme os costumes e as possibi-lidades das regiões 86,2

Fidelidade, propósito de fidelidadeàs intuições evangélicas de S.Francisco 5,1; ao magistério daIgreja, é uma herança espirituala ser conservada íntegra 183,2; ànossa tradição genuína 5,2; ànossa forma de vida evangélica6,3; às normas litúrgicas 47.4; éreforçada pelo sacramento da re-conciliação 114,3; quotidiana àoração 161,1; fidelidade criativa

ao carisma 6,1; à vocação 88,5; àpobreza 69,4; no trabalho 78,4

Filosofia, doutrina franciscana eformação cristológica 39,2

Fontes franciscanas, conhecê-las 6,2 Forasteiros, os Irmãos como pere-

grinos e forasteiros neste mundo66,3; alojar-se nas casas semprecomo peregrinos e forasteiros 73,1; forasteiros e hóspedes, comoacolhê-los 104,2-3; v. peregrinos

Forma, do carisma guia as opçõesapostólicas 5,5; forma do SantoEvangelho 1,3; 4,1; do verdadeirodiscípulo de Jesus Cristo 3,2;forma da nossa vida, transmiti-lana ação missionária 179,4; formade vida que une intimamente aoração e a proclamação da men-sagem de salvação 15,3; forma devida de S. Francisco 18,3e; formade vida evangélica, 88,6; formanova suscitada por Francisco106,2; escolhida por Francisco15,3; apresentada por S. Franci -sco, aprovada pela Igreja 10,3;guardada com solicitude pelaIgreja 10,3; atuá-la com fideli-dade 6,3; forma de vida consa-grada, iniciação 29,1; forma, darenúncia aos bens 22,3; provadano noviciado 31,1; forma de vidados capuchinhos 5,1; a atividadeapostólica deve corresponder ànossa forma de vida 147,6; for-mas adaptadas aos tempos e àsculturas 41,3; mais adaptadas àscondições dos tempos e dos lu-gares 147,1; as novas e sãs sejamacolhidas pelos mais velhos 91,3;formas de testemunho e formaçãofranciscana, a serem coordenadasnas Conferências 144,6; v. Fran-cisco (Santo), Capuchinhos, Vida

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Formação, em geral: para a vidaconsagrada, em geral 23-24; é,em primeiro lugar, ação do Espí-rito Santo 24,1; para o espírito eprática da oração 57,1; visa àtransforma ção em Cristo de todaa pessoa 23,2; a sua via principalsão os sacramentos e o ano litúr-gico 52,3; harmonia do elementohumano com o espiritual 26,2; daprópria pessoa 38,3; deve favore-cer a integração harmónica dosvários aspetos da pessoa 23,2;deve envolver toda a pessoa, emtodos os aspetos da sua indivi-dualidade 23,2; deve adaptar-seàs exigências dos lugares e dostempos 26,2; o seu objetivo 23,3;o seu programa prático e princi-pal 24,6; dos Irmãos, colaboraçãono Conselho Plenário 143,2; écompromisso prioritário daOrdem e de todas as suas cir-cunscrições 24,4; tarefa da má-xima importância na vida daOrdem e da Igreja 25,5; deve tu-telar as caraterísticas próprias danossa Ordem 25,9; para qualquertipo de trabalho é parte inte-grante da nossa vida religiosa38,5; a sua finalidade pastoral 39,1; Irmãos enviados a outras pro-víncias para a formação 98,3; emcentros de estudo da Ordem ounoutros centros 39,3; forma e limi-tes estabelecidos pelo ministroprovincial e pelo seu Conselho28,3; pro movê-la no capítulo local141,2; plano formativo com obje-tivos, programas e percursos con-cretos 25,10; para o trabalho e parao ministério, seja programada 37,5

— Inicial 23,4; 25,2; itinerário dediscipulado 23,1; inclui a inicia-

ção à consagração segundo anossa forma de vida 23,4; e tra-balho 37,6; dos postulantes, assuas ca raterísticas e finalidades30,3; dos candidatos à Ordematravés de Irmãos idóneos entreos missionários 179,3; deve sersólida, íntegra e adaptada aostempos e lugares 26,2; deve cui-dar de uma reta compreensão daeconomia fraterna 75,5; francis-ca no-capuchinha, deve ser ade-quadamente assegurada 39,3;formação ativa exige a colabora-ção dos formandos 24,5; especí-fica e adequada 37,3; inicial epermanente dos Irmãos 25,7;cooperemos também na forma-ção dos membros da OFS 155,2

— Permanente 41-44; é destinada atodos os Irmãos 42,1; tem a ver deforma unitária com toda a pessoa41,3; tem um duplo aspeto: con-versão espiritual e renovação cul-tural 41,3; acompanha a formaçãoinicial e prolonga-se por toda avida 23,4; deve ser constante 41,1;deve prolongar-se por toda a vida,seja em ordem aos valores huma-nos seja em ordem à vida evangé-lica e consagrada 23,2; é um pro-cesso de renovação pessoal e co-munitário 41,2; dever e direito decada um dos Irmãos 42,1; deverordinário primário do serviço pas-toral dos ministros e guardiães 42,2; tenha um programa orgânico,dinâmico e completo 43,3; meiosextraordinários, iniciativas novasou renovadas 43,5; normas parti-culares em cada uma das circuns-crições 43,2; é impedida pela ati-vidade excessiva 80,2; v. Iniciação,Instituto, Estudo

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Formadores, o seu trabalho 40,1-4;vivificados pelo Espírito Santo24,1; formadores qualificados, oseu ministério em nome da Or-dem e da fraternidade 24,9; assu-mem e desenvolvem o seu minis-tério específico em nome da Or-dem 25,4; consciência da sua ta-refa importante 25,5; investidosde maior responsabilidade 24,9;devem infundir a consciência deuma formação para toda a vida42,3; com generosidade, devemdeixar em segundo plano qual-quer outra atividade 25,5; todosos Irmãos são formadores 24,6;24,9; o Irmão é, ao mesmo tempoe para toda a vida, formando eformador 24,6; tem sempre algopara aprender e para ensinar24,6; v. Formandos, Formação

Formandos, vivificados pelo Espí-rito Santo 24,1; são os principaisautores e responsáveis pelo seupróprio crescimento 24,5; 40,1;colaboração confiante com osformadores 40,1; devem adquiriruma cultura viva e coerente 40,2;todos os Irmãos são formandos,24,6; v. Candidato, Formação, Ini-ciação, Estudo

Fórmula da profissão, aprovada pe-la Santa Sé para a Primeira Or-dem Franciscana e para a Tercei-ra Ordem Regular de S. Fran-cisco 21,4

Frade que peca, se se encontrar emdificuldade não o evitemos, masajudemo-lo com solicitude 116,1;recordar sempre as palavras deS. Francisco na Carta a um minis-tro 116,5; cada um de nós cairiaem situações piores, se o Senhorna sua bondade não nos prote-

gesse 116,1; os ministros e guar-diães ofereçam as ajudas opor-tunas e eficazes segundo a von-tade de Deus 116,2; v. Irmãos

Francisco de Assis (Santo), Títulos:discípulo de Cristo 111,2; verda-deiro discípulo de Cristo 2,1; su -blime modelo de vida cristã 2,1;admirável forma do verdadeirodiscípulo de Cristo 3,2; cheio deEspírito Santo 8,1; inflamadopelo Espírito Santo 13,1; infla-mado pelo desejo de imitar o Se-nhor 111,2; arauto de Cristo 150,2; imitador de Cristo 19,2; ima-gem profética da pobreza evan-gélica 60,4; cheio de espanto pelabeleza de Deus 60,5; familiarcom a Palavra de Deus 53,2; Fun-dador da nossa Fraternidade 1,3;conquistado pelo amor de Deuse dos homens, bem como de to-das as coisas criadas, é Irmão eamigo universal 173,1; modelodos menores 52,8; nosso Pai eIrmão 59,2; preocupado com apureza da nossa vida 18,1; servode Cristo, fiel às palavras evan-gélicas 159,2; sumamente corteze nobre, cheio de admiração di-ante de todas as coisas boas e be-las 173,2; despido de todas ascoisas e livre das ligações do co-ração 77,1; unido com vínculofraterno a todas as criaturas 105,1; homem católico e todo apostó-lico 11,1

— Aspetos da sua vida e das suasobras: a sua conversão 1,3; escutaa voz do Crucifixo de S. Damião3,1; revelação do Evangelho aFrancisco 1,3; conduzido por Deuspara o meio dos leprosos 3,1; le-prosos, abraçados por Francisco

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50,2; iniciou a vida de penitênciaexercitando a misericórdia paracom os leprosos 109,4; vestiu umhábito de penitência em formade cruz 35,3; deseja conformar-secom Cristo em tudo 3,1; entre-gou-se totalmente a Cristo, nãoguardando nada para si próprio158,4; a sua pobreza de despoja-mento e de confiança total no Pai77,1; na contemplação descobriuo plano de Deus 50,1; as suas in-tuições evangélicas 5,1; 61,1;prega a penitência e a paz 4,1;anunciou ao povo de Deus omistério de Cristo com discursosbreves e simples 150,2; ensina aseguir os passos de Cristo 2,1;animou os homens com as obrase com as palavras para que le-vassem a cruz de Cristo 109,5;em todas as criaturas via a ima-gem de Cristo 13,1; quis partici-par plenamente no amor deCristo pelo homem 50,2; por ins-piração divina compreendeu quetinha sido enviado a reformar oshomens através de uma vidanova 106,1; via no Evangelho arazão da sua vida e da sua ação1,3; teve o máximo cuidado emaderir fielmente ao magistério daIgreja 183,1; o seu amor pelaIgreja 24,2; o seu espírito católico51,1; faz resplandecer com maiorclareza a imagem de Cristo naIgreja 10,3; o seu carisma de po-breza e de minoridade na Igreja68,1; escolheu fazer-se menorentre os menores 14,2; deu ori-gem a uma forma de vida evan-gélica que chamou Fraternidade88,6; Francisco e a sua Fraterni-dade apo stólica, seguem o exem-

plo de Jesus e dos seus primeirosdiscípulos 146,3; seguiu os pas-sos do Senhor e dos apóstolos15,3; ainda que não sendo maisdo mundo, permaneceu no mun-do 106,2; quis que a sua fraterni-dade vivesse e trabalhasse entreos homens 106,2; ensinou que avida dos Irmãos menores é obe-decer a Jesus Cristo presente no Evangelho e nos sacramentos158,4; temia ao mesmo tempo onúmero dos frades inertes 18,1;determinou que se recebesse combenevolência quem quer que sedirigisse às nossas casas 104,2;apareceu não tanto como alguémque reza mas como um homemfeito oração 45,7; admirava oamor e a humildade do Senhornos mistérios do Natal e da Pai-xão 52,5; desejava ardentementea nossa salvação 8,1; com grandefervor de espírito e alegria de co-ração orientou a sua vida se-gundo as bem-aventuranças doEvangelho 109,5; com autoriza-ção da Igreja percorreu as cida-des e espalhou por toda a parte asemente do Evangelho 150,2; te-ve uma grande compaixão paracom os pobres 108,3; compaixãoe partilha com os pobres e comos fracos 60,6; o ideal evangélicoda pobreza levou-o à humildadede coração 60,6; no seu tempo,por divina inspiração, renovou oespírito missionário com o exem-plo da vida e com o vigor daRegra 175,3; viveu em jejuns eorações 111,2; determinou que osseus Irmãos fossem homens depenitência 109,5; exemplo do seuafeto nobre pela Irmã Clara 173,4

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— Escritos, exortações e palavras: asua Carta a um ministro 116,5; oque escreveu para os que que-rem viver a vida religiosa noseremitérios 57,2; a sua adoraçãoao Pai 13,1; a sua Regra 7,1; a suaRegra e intenções 7,4; quis enviaros seus companheiros pelo mun-do, a exemplo dos discípulos deCristo, em pobreza e com plenaconfiança em Deus Pai, para a-nunciarem por toda a parte apaz, com a vida e com a palavra181,1; chamava sua mãe e mãede todos os Irmãos à mãe decada um dos Irmãos 103,1; poucoantes de morrer, depois de rece-bidos os estigmas, ditou o Testa-mento 8,1; exortou à santa atua-ção no Testamento 7,2; Franciscoe o trabalho 80,3; declarou a pró-pria vontade de trabalhar 78,4;trabalhou com as próprias mãos78,4; a sua admonição sobre otrabalho 37,2; 84,2; a sua intençãoa propósito dos estudos 38,5;mandou que os seus não aceitas-sem dinheiro de nenhuma forma68,1; exortou firmemente os seusIrmãos a fugirem do ócio 78,4;meditar frequentemente as suaspalavras com as quais exorta osIrmãos para que, afastada toda equalquer preocupação e ansie-dade, com coração puro, corpocasto e santa atuação, sirvam,amem e adorem o Senhor Deus,sobre todas as criaturas 174,1; asua exortação a servir, amar, ado-rar e honrar o Senhor Deus comcoração puro e com mente pura59,1; a sua exortação de não nosirritarmos nem perturbarmos porcausa do pecado de alguém 115,

4; o que disse sobre a Eucaristia48,1; queria que a Eucaristia e oOfício divino moldassem toda avida da fraternidade 47,2; muitasvezes exprimia os seus afetoscom o canto e com a música 47,6;ensinou-nos que o Espírito Santodesce igualmente sobre os sim-ples e sobre os pobres 24,3; Cân-tico do Irmão Sol 105,1; vendonas coisas belas Aquele que é be-líssimo, convidou todas as cria-turas a louvar e a bendizer o Se-nhor 156,1; louvava o Senhor poraqueles que suportam em paz asenfermidades e as tribulações,segundo a sua santíssima von-tade 93,3; gozava imensamentedo mundo criado e redimido105,1; recordemos, Irmãos carís-simos, o tema sobre o qual o se-ráfico Pai discursou no capítulodos Irmãos: “Grandes coisas pro-metemos ao Senhor, mas Deusprometeu-nos coisas maiores”188,2; a sua exortação: “Irmãos,comecemos a servir o SenhorDeus, porque até agora pouco ounada fizemos!” 41,1; a sua von-tade 123,6; as suas intenções epalavras acerca da pobreza 66,1;determinou que os seus Irmãosnão exercessem nenhum tipo depoder ou de domínio, sobretudoentre eles 159,2; as suas instru-ções sobre o perdão e a miseri-córdia 163,1; o que nos ensinouacerca de manifestarmos comconfiança todas as necessidades72,1; o seu exemplo de oração55,1; o seu espírito contempla-tivo 54,1; o seu exemplo e admo-nição acerca dos Irmãos doentes92,1; o seu ensinamento aos Ir-

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mãos missionários 177,1; pró-ximo da morte, deu a bênção daSantíssima Trindade, junto coma sua, aos verdadeiros observan-tes da Regra 188,1; a sua pro-messa a Clara e às Irmãs pobresde S. Damião 101.3; os seus lou-vores à Virgem Maria 52,6

— Herança espiritual e devoção: he-rança espiritual do nosso Funda-dor 3,2; nós somos seus filhos1,4; ler frequentemente a suavida e Escritos 6,2; cultivar e pro-mover a sua devoção 52,8; fazerjejum na vigília da sua solenida-de litúrgica 111,5; não nos torne-mos filhos degenerados, reten-do as coisas indevidamente 71,4;regressar à sua vida e Regra 5,2;seguir a sua via de conversão 110,6; as suas intuições evangélicasassimiladas no noviciado 31,3

Fraternidade (como vida fraterna),a nossa vida em fraternidade 88--108; aspeto originário do ca rismafranciscano 4,2; comunhão fra-terna de vida 4,1; 158,6; deve seruma casa e escola de comunhão94,4; carateriza-se por ser umacomunhão de pessoas consagra-das 117,1; reunidos em Cristocomo uma só família peculiar 5,4; é a nossa nova família 173,6;formada por Irmãos dados unsaos outros pelo Senhor e dotadosde dons variados 89,1; o vínculoda fraternidade é tanto mais for-te quanto mais central e vital éaquilo que colocamos em co-mum 160,5; da Ordem dos Fra-des Menores como iniciou 4,1;guiada pelo Espírito Santo 117,1;é como um organismo no Corpomístico de Cristo 117,1; obede-

cendo ao Espírito do Senhor e aoseu santo modo de atuar cumprena Igreja o devido serviço paracom toda a gente 146,4; francis-cana, família espiritual acolhidapela Igreja 10,3; forma de vidaevangélica fundada por Fran-cisco 88,6; por vontade de Fran-cisco vive e trabalha entre aspessoas 106,2; vivendo em me-noridade e itinerância, deu im-pulso à atividade missionária daIgreja pelo anúncio do Evange-lho e da vinda do Reino 175,4;vista profeticamente por Fran-cisco como uma grande multi-dão 18,1; fraternidade de pere-grinos penitentes e servos 16,5; oseu centro espiritual é a Eucaris-tia 48,4; caridade no acolhimentode todos os Irmãos com espíritoalegre 98,1; desenvolve relaçõesde espontaneidade fraterna 5,4;fraternidade das pessoas, forma-se por meio da Incarnação, mortee ressurreição do Filho enviadopelo Pai 88,2; evangélica, refor-çada com a penitência 109,3; ca-puchinha, guardar e desenvolvero seu património espiritual 6,1;em toda a Ordem mas sobretudonas nossas fraternidades provin-ciais e locais 13,3; fraternidadeuniversal 13,1; o seu significado13,2; mesmo cósmica 173,2; apos-tólica, todos somos chamados alevar a feliz notícia da salvaçãoàqueles que não creem em Cris-to, em qualquer continente ou re-gião em que estejam 176,1; cami-nho ao longo da história 145,1;fermento de justiça, de união ede paz 14,5; a nossa proximidadeespecial com o povo 5,4; fraterni-

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dade e cada um dos Irmãos, de-vem levar absolutamente à prá-tica o primado do espírito e davida de oração 55,1; nutrida pelaoração 13,3; com o carisma do ce-libato oferece um particular a-núncio da vida futura 169,6; criarnela uma amizade libertadora enão destrutiva 173,5; deve cres-cer na virtude, mais que em nú-mero 18,2; é caraterizada pelaobediência na caridade 89,4; pro-vê para cada Irmão a alimenta-ção, o vestuário e as coisas neces-sárias para o exercício da suaprópria atividade 64,3; apoio re-cíproco na manifestação con-fiante de todas as necessidades72,1; tornar sempre mais autênti-cas as nossas relações fraternas147,3; requer corresponsabilida-de e participação ativa de todosos Irmãos 75,3; esteja em confor-midade com o ensinamento evan-gélico da misericórdia 163,1; em-pregue para o bem da fraterni-dade, sem reservas e alegremen-te, as próprias forças, segundo acondição de idade e de saúde79,2; fraternidade e Irmãos, nouso dos bens devem seguir o cri-tério prático do mínimo necessá-rio, não do máximo permitido71,3; assumam-se de preferênciaas paróquias onde possamoslevar um género de vida e de tra-balho em fraternidade 154,3; v.Amor, Caridade, Vida fraterna

— Local 79,4; 118,1; é constituídapor um grupo de pelo menostrês Irmãos professos 118,8; seugoverno 139-142; seja constituídatendo presente a índole pessoaldos Irmãos e as necessidades da

vida e do apostolado 94,1; a daCúria geral depende imediata-mente do Ministro geral 128,1;por quem deve ser presididaquando faltam o guardião e o vi-gário 140,4; diretamente depen-dente do ministro geral e, se ocaso o exigir, com estatuto pró-prio 118,9; verifica nos Capítulosa oração pessoal e comunitáriados Irmãos 55,4; a ela devem serentregues todos os bens 64,2;aberta aos pobres com atuaçõescomunitárias concretas e parti-lhadas 63,3; trate com toda a cor-tesia os hóspedes, sobretudo ossacerdotes e os religiosos 104,3;com solicitude evangélica deveestar aberta às necessidades daspessoas 95,5; deve reunir-se to-dos os dias no nome de Cristocom a Liturgia das Horas 49,3;cada Fraternidade deve cuidar efavorecer as vocações 17,3; quali-ficada e tornada credível pelaparticipação de todos nos traba-lhos domésticos 83,1; seja lugaronde, em tudo e acima de tudo, seprocure e se ame a Deus 161,1;sob a orientação do guardião, vi-gia o uso dos meios de comunica-ção social 96,2; testemunho nopedir esmola 67,4; fraternidadesde várias circunscrições e de dife-rentes países 100,6; fraternidadesda mesma área, em caso de neces-sidade, partilhem entre si, mesmoos bens necessários 72,3; fraterni-dades e o respetivo guardião e vi-gário constituídos nas custódias139,2; fraternidades dos Francis-canos Seculares 102,4; 155,2

— de retiro e de contemplação, de-vem ser constituídas nas circuns-

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crições 57,2; de vem viver em co-munhão com a fraternidade pro-vincial 57,2; abertas a todos osoutros Irmãos 57,3; fraternidadeorante, devem ser todas as frater-nidades 57,1; as fraternidades se-jam autênticas escolas de oração55,7

— Formativa 24,8; chamada a culti-var na Igreja a própria identi-dade 24,4; designadas pelos mi-nistros 27,2; devem ser idóneaspara se poder viver a nossa vidae cuidar da formação dos candi-datos 27,1; fraternidades locais eprovinciais, ajudam na formação43,5; acolham os Irmãos envia-dos para a formação ou outra ta-refa em outras províncias comomembros da sua fraternidade 98,3; na fórmula da profissão: con-fio-me de todo o coração a estaFraternidade 21,4; amor, conhe-cimento e observância da Regra7,3; conhece melhor e certifica-sequanto à idoneidade do postu-lante 30,2; deve apoiar os forma-dores 25,4; é responsável pelaformação 28,2; tem o dever e odireito de cuidar da formaçãodos Irmãos 24,4; a verdadeirafraternidade, serena e aberta aosoutros, torna mais fácil o desen-volvimento natural da própriaafetividade 172,6; v. Formação

Fundações, não se aceitam 70,4Futuro, abrir-se a ele com uma sábia

previsão e programação 87,3Glória de Deus, nosso compromis-

so primário 9,3Governantes, rezar por aqueles que

nos governam 51,1Governo da nossa Ordem 117-145;

das custódias 136-138; das pro-

víncias 129-135; governo geral daOrdem 124-128

Graça, graça recebida e nossa voca-ção capuchinha 117,2; do traba-lho 38,2; 78,4; como torná-la maisfrutuosa para nós e para os ou-tros 81,4; estimá-la 78,5; e repou-so 86,1; v. Trabalho

Guardião, deve ser verdadeiramen-te animador da própria fraterni-dade 139,5; não assuma compro-misso que o façam estar ausentedemasiado tempo longe de casa139,5; promova o amor, o conhe-cimento e a observância da Re-gra 7,3; e formação permanente42,2; guardião e o seu vigário,nomeados pelo provincial emcada uma das fraternidades lo-cais 139,1; guardião ou ministro,dão ao Irmão a autorização parareceber presentes para o seu usopessoal 69,4; guar dião é no-meado por um mandato 139,3;dá autorização aos Irmãos parasaírem de casa 97,1; distribui ostrabalhos da fraternidade, con-sultado o Capítulo local nos ca-sos de maior importância 148,4;cuide com caridade fraterna oIrmão doente 92,1; pode conferira faculdade de receber a confis-são dos Irmãos em casos particu-lares e ad modum actus 115,1; sefoi guardião durante o tempomáximo permitido, ficará livredeste ofício durante pelo menosum ano 139,4; tem em conta ascondições de cada um dos Ir-mãos na atribuição das tarefas decada um 148,4; e Irmãos, são re-ciprocamente responsáveis pelaanimação da vida de oração 55,4

Habitação, v. Casa

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Hábito religioso 35,1-5; como cha-mamento à conversão, sinal deconsagração a Deus e da nossapertença à Ordem 35,3; exprimetambém a nossa condição de Ir-mãos menores 35,3; segundo aRegra e o costume da Ordem, con-siste numa túnica de côr castanhacom o capuz, cíngulo e sandáliasou, por motivo válido, sapatos 35,2; é entregue no momento da pri-meira profissão 35,1; “vestes daprovação” dos noviços 35,1

Hedonismo, reduz a sexualidade a um divertimento e consumo172,4

Herança espiritual do nosso Funda-dor, partilhá-la com as pessoasde todos os tempos 3,2; legadosperpétuos e heranças com direi-tos e ónus, não se aceitem 70,4

Hierarquia eclesiástica, prestar a-tenção às suas diretrizes 148,4; v.Igreja

História da salvação,Deus fala-nosde modo especial mediante o seuVerbo na história da salvação 45,2; reflete o amor trinitário 60,1

História e espiritualidade da Or-dem, estudá-la no pós-noviciado32,3

Homens de boa vontade, ajudá-losa reconhecerem Deus, Pai omni-potente e sumo Bem 108,5

Homilia aos Irmãos na celebraçãoda Eucaristia ou da Palavra deDeus, é dever dos ministros eguardiães 161,4

Honório III (papa) 21,4 ; confirmoua Regra franciscana 185,1

Horário da casa, é estabelecido pelocapítulo local 49,5

Hospitalidade, hóspedes 95,3; par-ticularmente sacerdotes e religio-

sos, sejam acolhidos e tratadoscom toda a cortesia 104,3; v. Aco-lhimento

Humildade, 106,4; mistério de Deus60,1; da Encarnação 60,5; de Cris-to na Eucaristia 14,1; oferecidapara a salvação nossa e do pró-ximo 110,5; humildade de Deus,impressiona e comove profunda-mente São Francisco 14,2; humil-dade do coração 60,6; ensina-nosa ser irmãos 89,3; sinal e espíritode humildade 35,4; no apostola-do 157,3; viver em humildade172,8; sem distinção de cargo, as-piremos ao último lugar na co-munidade dos discípulos doSenhor 158,5;

Idade, Irmãos jovens e anciãos nafraternidade partilhem entre sias próprias riquezas 91,3; a dife -rença de idade ajude a concórdiados espíritos e a integração mú-tua 91,1; o dia da profissão tem-porária determina a antiguidadena fraternidade 121,2; idade exi-gida para a profissão perpétua34,3

Identidade, para a nossa vida, ava-liada pelo ministro provincial epor outros Irmãos competentes36,1; fran ciscano-capuchinha, res-peitá-la no apostolado 148,3; i-dentidade nossa, salvaguardadae concretamente manifestada nasConstituições 9,1; identidade se-xual, eduquemo-nos para o aco-lhimento sereno da própria iden-tidade sexual e da diferença en-tre homem e mulher 172,3

Igreja (edifício), seja simples, dignae limpa 74,1; seja apta para as ce-lebrações litúrgicas e para a par-ticipação ativa dos fiéis 74,1

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Igreja, sacramento universal de sal-vação 10,1; 175,1; santa mãe Igre-ja 18,3c; solicitude de mãe 10,3;morada de Deus construída compedras vivas 105,5; guiada peloEspírito Santo 1,2; animada peloEspírito a anunciar o Evangelhodo trabalho 78,3; povo de Deusperegrino no mundo 10,1; comu-nidade de fé e de amor, vivifi-cada pelo Espírito Santo e pere-grinante no tempo 175,2; dócil àação do Espírito, com a obediên-cia da fé corresponde ao desígniode amor do Pai 158,2; é semprerenovada pelo Espírito Santo184,3; Corpo de Cristo 10,6; nas-cida do lado de Cristo 88,3; co-nhece Cristo 1,2; sua Esposa 33,2;vive na dedicação plena e exclu-siva a Cristo seu esposo 169,4;permanece em escuta religiosado Verbo feito carne 158,2; unir-mo-nos à sua voz dirigida a Cris-to esposo 49,2; vive pelo Evange-lho 1,1; acolhe a missão de Cristocomo graça e vocação própria,expressão profunda da sua iden-tidade 146,2; acolhe as obras e aspalavras de Cristo 1,2; é essen-cialmente mistério de comunhão88,3; a sua missão apostólica nafraternidade 88,4; a sua riqueza eprofundidade reflete-se na vidafraterna 88,3; sinal e instrumentoda união íntima com Deus 10,1;sinal e instrumento de unidadede todo o género humano 10,1;unidade e apostolicidade 11,2;participar na sua solicitude parachegar à unidade querida porCristo 149,5; respira com os seusdois pulmões do Oriente e doOcidente 10,6; prepara-se para o

encontro definitivo com Cristo169,4; Igreja universal 24,2; local,prestar atenção às suas necessi-dades 148,4; Igreja particular 24,2; contribuir para o seu bem 11,3;onde o clero, os religiosos e osleigos, cada um, de acordo coma sua competência, tem a suaprópria responsabilidade 177,3;edificada na caridade com váriosserviços e compromissos da fra-ternidade da Ordem 117,1; rece-beu do Senhor o dom da vidaconsagrada 10,2; recorda e dis-pensa os mistérios da redenção atodos os fiéis 52,1; pela sua pró-pria natureza é missionária 175,1; a sua autoridade hierárquica10,3; tarefa missionária e ecumé-nica 39,1; o nosso apostoladodeve responder às necessidadesda Igreja 147,6; participamos navida da Igreja, santa e sempre ne-cessitada de purificação 109,8; éo contexto vital e a referência es-sencial de todo e qualquer cami-nho formativo 24,2; o apostoladovocacional contribui para o bemda Igreja 17,5; reconhece a po-breza voluntária como sinal doseguimento de Cristo 60,4; vin-cula-nos à Liturgia das Horas de-vido à nossa profissão religiosa49,2; Igreja, e a Virgem Maria 52,6; proclama a Páscoa do seu Se-nhor nas festas de Maria e dossantos 52,6; participação no seumistério no sacramento da peni-tência 114,1; confiou a OFS aocuidado espiritual e pastoral dasOrdens franciscanas 102,3; pro-põe S. Francisco como imagemprofética da pobreza evangélica60,4; é dilatada com a secreta fe-

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cundidade apostólica, das Irmãscapuchinhas 101,3; plena adesãoà doutrina da Igreja nos meios decomunicação social 156,4; queruniversal quer local, prescriçõessobre a abstinência e o jejum 111,7;devemos manter uma devoçãoparticular à santa mãe Igreja 183,2;amá-la intensamente 10,5; rezarpela santa mãe Igreja 51,1

Igualitarismo, a ser evitado 64,3Iluminação interior 59,2 Imitação, de Cristo e de Francisco

3,2; 15,1; 22,3; 37,1; 47,6; 93,3; v.Jesus Cristo, Francisco

Implantatio Ordinis, nas Custódias118,7

Imprensa, colaboremos de boamen-te no apostolado da imprensa,principalmente se se trata de di-vulgar obras franciscanas 156,3

Inculturação, da nossa forma devida e do nosso património espi-ritual, a ser transmitido segundoas situações regionais e que ex-primam o génio cultural de cadapovo e a índole da Igreja particu-lar 179,4; do nosso carisma 6,3; seexigida pela diversidade das re-giões, das culturas, e das exigên-cias dos tempos e dos lugares 7,4

Individualismo, vencê-lo com o tra-balho 78,7

Índole, v. CarismaIndulto para sair da Ordem, conce-

dido pelo ministro geral, com oconsentimento do seu Conselho,por graves motivos a um Irmãode votos temporário que o peça36,3

Infância, trabalhar a favor da infân-cia 149,4

Iniciação, à nossa vida 26-32; a umsério conhecimento e à prática

do espírito franciscano capuchi-nho 26,5; quando começa e ter-mina 29,2; várias etapas 29,1; eintrodução progressiva na vidaevangélica franciscana 26,1; maisintensa durante o noviciado, oseu desenvolvimento e funda-mento 31,1.3; como se desenvol-ve no pós-noviciado 32,3; nor-mas gerais 26,1-7; v. Alunos, Can-didatos, Formação

Iniciativas apostólicas, correspon-dam às exigências da evangeliza-ção e às necessidades das pes-soas 149,1; Iniciativa pessoal, noapostolado 148,1

Inspiração, original dos capuchi-nhos 5,2; da nossa vida, eminen-te no Testamento 8,4; divina emFrancisco 88,6; 106,1; do Senhor,no exercício apostólico 148,1

Institutos de vida fraterna, em co-munidade, promovidos pelaIgreja 88,5

Institutos Franciscanos, promovi-dos pela Ordem 40,4; tornem pre-sente na vida e na missão da Igre-ja o carisma do Seráfico Pai co-mum 101,1; colaborar preferente-mente com Institutos francisca-nos 39,3; colaborar também comos outros institutos de vida con-sagrada, sobretudo franciscanos148,5; religiosos, florescentes damesma e única família espiritualfranciscana 101,1; estamos espiri-tualmente ligados com eles porfraterno afeto 101,4; a sua varie-dade por desígnio divino e para obem da Igreja 101,1; preparaçãocientífica junto de institutos, fa-culdades e univer sidades 43,6

Instrução e formação religiosa, deveser providenciada com solicitude

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aos Irmãos, por parte dos minis-tros 161,2; pedida na respetivaregião, necessária para o candi-dato 18,3f

Integração fraterna também na di-ferença de idades 91,1

Intenções, dirigir todas as nossasintenções a Deus 80,4

Interesse desmedido do lucro, notrabalho 85,2

Interpretação autêntica, da Regra éreservada à Santa Sé 185,3; dasConstituições é reservada àSanta Sé 186,1

Investigação científica, torna asobras da criação mais grandio-sas, maravilhosas e misteriosas105,3

Irmãos, discípulos de Cristo e filhosde S. Francisco 147,8; discípulosde Cristo, ainda que pobres e frá-geis 55,5; discípulos e profetas denosso Senhor Jesus Cristo 39,1;testemunhas do amor de Deus46,7; são dom do Senhor 4,1; em-penharem-se para serem bons enão apenas para o parecerem 35,5; no seu amor a Deus devemafastar todo e qualquer impedi-mento, preocupação e ansiedade59,1; como verdadeiros menores,não ambicionem os cargos 123,5;peregrinos e forasteiros nestemundo, na terra dos vivos, 66,3;assim nos chamemos todos, semdistinção 90,1; com a profissãosão uma Ordem de Irmãos 88,7;devem ser homens de penitência109,5; devem ser colaboradoresda divina Providência 108,2; de-vem tornar-se santos e ao mesmotempo competentes 38,2; devemser louvados quando vivem comos pobres e participam das suas

condições e aspirações 63,2; de-vem celebrar a Liturgia das Ho-ras onde quer que se encontrem49,4; não se imiscuam nos assun-tos dos professandos 19,5; os Ir-mãos professos perpétuos da pro-víncia, têm voz ativa no capítuloprovincial ordinário e extraordi-nário 130,1; depois da nomeaçãodo ministro provincial e dos con-selheiros continuam a exercer osseus ofícios até que seja provi-denciado de outra forma 132,6;sejam formados adequadamentepara as tarefas a desempenhar37,5; todos cuidem diligentemen-te das vocações 17,3; antes desair de casa, peçam a autorizaçãodo guardião 97,1; todos os Irmãos,mesmo os ministros e guardiães,devem usar o dinheiro comofazem os pobres 69,3; os Irmãosfora de casa, não deixem de con-tribuir para o incremento espiri-tual e para a sustento económicoda Ordem 99,2; sejam recebidoscom caridade e seja-lhes ofere-cida a ajuda material e espiritualnecessárias 99,4; são membros dafraternidade à qual foram desti-nados e gozam dos mesmo bene-fícios que os outros 99,1; sãoverdadeiros Irmãos de S. Fran-cisco 99,3; disposições várias99,1-5; os Irmãos que se encon-tram em viagem, conformem-secom os usos e costumes da casae da vida da fraternidade ondese encontrem 98,2; Irmãos idó-neos, são escolhidos para a cúriageral, devem ter também as de-vidas capacidades para as tarefasa desenvolver 128,2; Irmãos a en-viar para as custódias, ter em

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consideração as suas atitudes emrelação às condições dos lugares,à formação dos jovens e ao apos-tolado a exercer 138,4; enviadosa uma outra circunscrição, comoexercem o próprio direito devoto 121,6; Irmãos idosos 91,2; Ir-mãos que deixam a vida reli-giosa, exigem respeito fraterno103,3; v. Frade

Itinerância, vida da fraternidadefranciscana 175,4; estar sempredisponível para ela 79,4; 73,1

Jejum, em fraternidade, favorece aconversão 111,6; à imitação deCristo e de Francisco 111,2; deJesus, no deserto 111,1; observe-mos as determinações da Igrejaquer universal quer local 111,7; v.Abstinência, Penitência

Jesus Cristo, Títulos e atributos:Filho de Deus 14,1; Filho de Deus,primogénito entre muitos Irmãos88,2; Filho do Pai 23,1; Filho quetudo recebe do Pai 60,2; Filhoque tudo comunica com o Pai noEspírito 60,2; enviado pelo Pai aomundo 146,1; é Deus e homem,luz verdadeira e esplendor daglória, candor de luz eterna e es-pelho sem mancha, imagem dabondade de Deus 189,2; Mestre15,2; divino Mestre 150,3; óptimoMestre 54.2; nosso sapientíssimoMestre 19,1; sabedoria de Deus188,3; bom pastor 152,1; luz e sal-vação de todos os povos 181,3;primogénito e salvador 13,1; po-bre e humilde 16,4; 46,3; pobre,humilde e crucificado 2,1; pobre,humilde e dedicado ao serviçodas pessoas, sobretudo dos po-bres 10,3; esposo da Igreja 49,2;169,4; é Palavra de Deus 150,4;

Evangelho de Deus, primeiro eprincipal anunciador do Evange-lho 175,1; nossa vida, nossa ora-ção e nossa atuação 45,4; prin-cípio e fim das obras da criação105,2; é luz e esperança dospovos, finalidade da lei, salvaçãode Deus, Pai do século futuro,Verbo e força que tudo sustém eé nossa esperança, no qual tudoé possível, tudo é suave e leve189,1; máxima manifestação dahumildade de Deus 60,2; mansoe humilde 35,4; obediente até àmorte 22,2; caminho, verdade evida 26,4; Ele mesmo peregrinosobre a terra 104,1; a sua imagemem todas as criaturas 13,1

— Mistérios da sua vida: o Filho deDeus assumiu a condição hu-mana 50,1; 146,1; assumiu a con-dição de servo 14,1; Verbo deDeus na história 45,2; Verbo In-carnado, introduziu na terra oeterno canto de louvor 49,2; pre-sépio, nascimento de Jesus 60,3;Nome de Jesus, une-nos ondequer que estejamos num só cora-ção e numa só alma 89.2; traba-lhou com as próprias mãos 78,2;Verbo de Deus, assumindo acondição humana, experimentoutambém a fadiga do trabalho78,2; rico, fez-se pobre tornando--se semelhante aos homens 60,2;sendo rico fez-se pobre 22,3; asua condição de Irmão e servono meio dos homens 61,2; osmistérios da sua humanidade52,5; recebida a missão do Pai eguiado pelo Espírito Santo, je-juou 40 dias e 40 noites no de-serto 111,1; a sua relação filialcom o Pai 61,2; o seu alimento

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era fazer a vontade do Pai 158,3;anunciando o Evangelho do Rei-no, chamou os homens à peni-tência 109,1; contempla sobre omonte e anuncia o Reino deDeus 15,4; percorria as cidades ealdeias curando todo o tipo demales e todas as enfermidades,como sinal da vinda do Reino deDeus 153,2; dedicou a sua vida aanunciar o Reino de Deus e en-viou os apóstolos a evangelizartodos os povos 150,1; ensinou acorreção fraterna 113,2; incarna-ção e cruz 2,2; a sua vida virginal169,4; o seu mistério pascal 2,2;constituiu o povo de Deus emcomunhão de vida, de caridadee de verdade 10,1; mistério deCristo e o nosso mundo 105,4; asua Cruz 5,3; o seu lado como sa-cramento de unidade 88,3; pri-meiramente nos escolheu eamou até ao dom supremo de si170,1; o Filho de Deus foi en-viado ao mundo pelo Pai paraque, assumida a condição hu-mana e consagrado com a unçãodo Espírito, levasse a boa novaaos pobres, curasse os de coraçãoarrependido, anunciasse a liber-tação aos prisioneiros, restituíssea vista aos cegos e proclamasse agraça do Senhor 146,1; durantetoda a sua vida colocou a suavontade nas mãos do Pai 165,1;assumindo a condição de servo,fez-se obediente até à morte emorte de cruz 158,1; libertou-nosda escravidão do pecado, 158,1;mesmo na sua oração fez-se par-ticipante de tudo aquilo quevivem os seus Irmãos 50,1; ali-viou a miséria humana 78,2; veio

não para ser servido, mas paraservir e dar a própria vida pelasalvação de todos 14,1; não veiopara ser servido mas para servir,e para o demonstrar, lavou ospés aos apóstolos e recomendou--lhes que fizessem o mesmo159,1; apesar de ser filho, apren-deu a obediência das coisas quesofreu 165,5; desejou a unidadefraterna tão perfeita a ponto dedar a conhecer ao mundo que oFilho foi enviado pelo Pai 157,3;glória da sua ressurreição 2,2;viveu incessantemente na oraçãoe no cumprimento da obra dasalvação 15,1; enviou os apósto-los a evangelizar todos os povose constituiu a sua Igreja, sacra-mento universal de salvação 175,1; tem a missão de levar a feliznotícia aos pobres, curar os decoração arrependido, anunciar alibertação aos prisioneiros, resti-tuir a vista aos cegos e a procla-mar a graça do Senhor 146,1;mandado a evangelizar os po-bres 60,2; determinou que a suamissão, com a força do EspíritoSanto, continuasse na Igreja 146,2; na celebração dos sacramentosfaz-se presente aos fiéis com asua virtude salvífica 151,1; ofere-cendo-se a si mesmo, intercedepelos Irmãos junto do Pai 50,1;presente para nós sob as espéciesconsagradas 48,3; presente naEucaristia 48,4; dá abundante-mente a todos 188,3; oferece-setotalmente a nós na Eucaristia48,1; dirige incessantemente lou-vores e súplicas ao Pai a favor detoda a humanidade 49,1; o seumistério pascal na espera da sua

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vinda 48,1; as suas palavras nojuízo final 104,1

— Devoção e imitação: imitá-lo esegui-lo em Francisco 3,2; Cristocrucificado e ressuscitado, a Elenos configuramos 109,7; Nele for-mamos uma só família 5,4; Deus--Homem, lugar da nossa oração45,3; procurá-lo na atividade a-postólica 157,3; aprender com aoração o Seu sublime conheci-mento 54,6; fixemos os olhos nonosso Redentor para que, conhe-cido o seu beneplácito, procure-mos agradar-lhe com o coraçãopuro 188,3; assimilar progressi-vamente os seus sentimentos 23,1; recordando a Paixão de Jesus112,2; o seu mistério pascal deveoperar sempre mais em nós 110,3; abertura progressiva ao seumistério 39,2; empenhemo-nosem progredir continuamente nasabedoria de Cristo, que se con-segue sobretudo vivendo-a 150,5; n’Ele se encontram os nossosméritos, os exemplos de vida, asajudas e os prémios, feito paranós sabedoria e justiça, n’Ele es-tejam fixos todos os nossos pen-samentos, toda a nossa reflexãoe imitação 189,2; sabedoria deCristo, adquire-se sobretudo vi-vendo-a 150,5; plasmar-nos ecrescer n’Ele 1,5; seja o próprioSenhor que nos leva a falar pelasuperabundância de amor 150,4;as suas obras e palavras são espí-rito e vida 1,2; sequela da pobre-za 61,1; sequela como Mestre 117,1; união e participação no seumistério 33,2; Cristo eucarísticocentro espiritual da fraternidade48,4; esperando a sua vinda 2,2;

os seus exemplos e ensinamen-tos 10,2; os benefícios da morte eressurreição de Cristo na recon-ciliação 114,1; sofrimentos deCristo, completados em nós pelapenitência 109,8; paixão de Cris-to redentor completada na carnedos enfermos 93,3; venerá-la eanunciá-la 52,5

José (S.), custódio do Redentor e tra-balhador humilde 52,7; esposofiel da Virgem Ma ria 52,7; ve-nerá-lo segundo a nossa antigatradição 52,7

Jovens, apostolado entre os jovensque estão em crise na vida cristã149,3; empenhemo-nos na edu-cação e na formação da juven-tude, também com a nossa pre-sença nas escolas e nas realida-des educativas 149,4

Justiça, e a paz do Evangelho, pro-clamá-las também às pessoasque detêm o poder ou dirigem osdestinos dos povos 147,5; justiçae salvaguarda da criação, promo-vidas nas Conferências 144,6;justiça social 72,5; justiça univer-sal, a ser promovida 107,4; Ir-mãos, fermento de justiça 14,5

Legados perpétuos e heranças comdireitos e deveres perpétuos, nãose aceitem 70,4

Leigos, competentes na administra-ção, exercer vigilância 76,5; limi-tes e competência na administra-ção das nossas obras sociais e decaridade 76,5; o Capítulo provin-cial deve estabelecer as normaspara admitir na fraternidade osleigos que desejem participar maisestreitamente na nossa vida 95,4;Clérigos e leigos que queiram se-guir os passos de Cristo sob a

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orientação de Francisco, acolhê--los nas nossas casas 102,6; reco-nheçamos e promovamos o pa-pel próprio e a missão própriados fiéis leigos na vida e na açãoda Igreja 155,1; nas missões 177,4; apostolado partilhado com osleigos 95,4

Leis e estatutos, não é possível esta-belecer para todos os casos par-ticulares 187,1

Leitura, assídua da Palavra de Deus1,5; da Sagrada Escritura 150,5;leitura orante da Sagrada Escritu-ra, cada dia 53,3; leitura em co-mum, da Sagrada Escritura, Re-gra, Testamento e Constituições53,5; da Palavra de Deus, aos can-didatos 26,4; da vida e escritos deS. Fran cisco 6,2; de livros que re-velam o espírito de S Francisco6,2; da vida dos nossos Irmãos quese distinguiram pela santidade devida, zelo apostólico e doutrina 6,2

Liberdade, dos filhos de Deus, nela,o cristão está chamado a crescercada dia 158,3; apostólica, os Ir-mãos animados pela alma profé-tica, atuem com a liberdade dosfilhos de Deus 177,6; 165; evan-gélica, no agir 7,5; liberdade edignidade humana 88,5; huma-na, é caminho de obediência àvontade do Pai 158,1; de espírito,no trabalho 78,7; na oração 45.6;liberdade de coração, é-nos dadade uma forma mais ampla deforma especial na vida casta 169,5; conquista-se progressivamen-te na obediência 158,1; liberdadeinterior, obtida com o jejum, ora-ção e obras de misericórdia 111,3;

Liturgia, vértice de toda a ação daIgreja 47,1; é o exercício da fun-

ção sacerdotal de Cri sto 47,1; asua eficácia na vida espiritual54,3; fonte da vida cristã 47,1; tê--la em máxima consideração 47,1;participar dela com devoção ecom digno comportamento exte-rior 47,3; cúlto litúrgico a Maria52,6; devoção a S. Francisco, S.Clara e aos santos 52,8; abramosos seus tesouros aos fiéis 47,1; naformação: introduzir os postu-lantes na liturgia 30,3; os candi-datos sejam iniciados numa par-ticipação ativa 26,4; durante opós-noviciado 32,3

Liturgia das Horas, 49,1-6; é oraçãode Cristo 49,1; prolonga às diver-sas horas do dia a graça da Euca-ristia 49,1; celebrá-la dignamente49,2; deve ser celebrada integral-mente em comum, ou pelo me-nos as Laudes e as Vésperas 49,3;celebração individual, se não épossível aquela comunitária 49,6;mesmo na recitação individual,unamo-nos espiritualmente a to-da a Igreja e especialmente aosIrmãos 49,6; ter em conta as par-ticulares circunstâncias das pes-soas, dos tempos e das culturas49,5; com os fiéis segundo as cir-cunstâncias do lugar 49,4; v. Li-turgia, Oração

Livros, v. Leitura, BibliotecaLocutório, v. Sala de visitasLouvor (oração) 77,4; a Cristo, que

com o Pai e com o Espírito Santovive e reina, como Deus único,sejam dados o louvor sempreeterno, honra e glória 189,3; lou-vor a Deus, com perseverança15,5; deve consagrar o dia e todaa nossa atividade 49,5; convidartodos a fazê-lo 46, 7; no trabalho

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78,5; louvor, da glória da Santís-sima Trindade 33,1; ressoa inin-terruptamente diante do tronode Deus e do Cordeiro 49,2; v.Oração

Magistério da Igreja, é guarda daPalavra de Deus, transmitida naEscritura e na Tradição, e da vidaevangélica 183,1; orientar-se porele nos estudos 40,3

Mandamento missionário do Se-nhor, devemos empenhar-nosem não o deixar esquecido e ino-perante 176,4

Mansidão e caridade, mas tambémfirmeza nos ministros quandoadmoestam, confortam e corri-gem os Irmãos 163,2

Maria SS, prerrogativas e venera-ção 52,6; gerou Cristo, luz e sal-vação de todos os povos 181,3;venerá-la como Mãe de Deus eVirgem concebida sem pecado,filha e serva do Pai, mãe do Filhoe esposa do Espírito Santo, feitaIgreja 52,6; é nossa mãe a advo-gada 52,6; é padroeira da Ordem52,6; participa da pobreza e dapaixão do Filho 52,6; é caminhopara alcançar o Espírito de Cristopobre e crucificado 52,6; na ma-nhã de Pentecostes, sob a açãodo Espírito Santo, presidiu emoração ao início da evangeliza-ção 181,3; imitá-la no acolhimen-to do Evangelho no coração 1,5;cultivemos uma relação intensae uma íntima união com ela 170,2; venerá-la com singular devo-ção 52,6; venerá-la com o rosário52,6; Maria Imaculada, é guiacom o seu exemplo 21,4; vigíliada solenidade da Imaculada Con-ceição 111,5; Mãe de Deus e nos-

sa Mãe, ajuda-nos a observar asConstituições 188,2; Virgem Ma-ria, Mãe do Bom Pastor 181,3;Virgem, Santa Maria, Tota Pul-chra desde a sua conceção imacu-lada, sublime exemplo de consa-gração a Deus e de amor paracom a beleza divina 170,2

Martírio, disponibilidade para o en-frentar na vida apostólica 147,8

Mass-media, e instrumentos tecno-lógicos, refletir no capítulo localcomo se devem usar 71,5; a suautilização desordenada e de for-ma imprópria é perigosa para acastidade 171,3; v. Meios de comu-nicação social

Matrimónio e família encontram oseu significado e valor no Reinode Deus 173,7; cuidemos com so-licitude a família fundada nomatrimónio 149,4

Maturidade, maturação, psíquica eafetiva, nos candidatos 26,3; afe-tiva e sexual, percorre um itinerá-rio de conversão do amor egoístae possessivo ao amor oblativo,capaz de se doar aos outros 172,1;discernimento maduro e modera-ção na escolha e uso dos meios decomunicação social 96,1

Médico ou outras pessoas idóneas,cuidem, se assim for necessário,dos Irmãos doentes 92,1; os Ir-mãos confiem-se aos cuidadosdo médico e daqueles que os ser-vem 93,2

Meditação, assídua da Palavra deDeus 1,5; 15,5; da Sagrada Escri-tura 150,5; do mistério da Igreja10,5; da graça da profissão reli-giosa 33,1v. Oração mental

Meios a empregar no cumprimentodas tarefas e ministérios, devem

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ser conformes à nossa condiçãode Irmãos menores 71,6

Meios de comunicação social, di-fundamos o anúncio de Cristovalendo-nos também deles, queoferecem grandes oportunidadesde evangelização 156,2; contri-buem para o desenvolvimentoda pessoa e para o alastramentodo Reino de Deus 96,1; a sua es-colha e uso exigem discernimen-to maduro e moderação 96,1; de-vem servir ao bem e à atividadede todos 96,2; no seu uso evitartudo o que é em contraste com afé, com a moral e com a vida deconsagrado 96,1; na sua utiliza-ção, observem-se as normas dodireito universal 156,6; todos osIrmãos sejam convenientementeinstruídos sobre o seu uso res-ponsável 156,2; v. Mass-media

Meios de transporte, no uso delesos Irmãos recordem-se do nossoestado de pobreza e de humil-dade 97,4;

Menores, e submissos a todos, é anossa condição 84,2; conforme ad-moesta a Regra 35,5; aceitemos aprecariedade e a vulnerabilidadeda nossa condição 62,4; ser meno-res até no uso dos meios 71,6; serparticipante da condição de quan-tos têm que procurar para si o ne-cessário para viver 78,5; no cora-ção, nas palavras e nas ações 35,4;no hábito 35,3-4; sermos verdadei-ramente menores, sem a presun-ção de nos tornarmos maiores 14,2; ter presente esta condição, mes-mo na enfermidade 93,1

Mesa do Senhor 111,6; recorrer a elaquando os bens e subsídios ne-cessários vierem a faltar 67,4; se-

gundo as disposições da Igrejauniversal e particular 67,4;

Mestre, dos postulantes, por moti-vos graves, com o consentimentodo Conselho da fraternidade,pode demitir o postulante 36,2; omestre dos postulantes, noviçose professos, seja livre de traba-lhos que possam dificultar o seuserviço 28,4; dos noviços, deveser um Irmão da Ordem, pro-fesso de votos perpétuos 31,5; ex-cecionalmente pode ser um ou-tro religioso 27,3; compete aomestre presidir ao ato ou ao ritode admissão 21,1; a ele competea direção dos noviços, sob a au-toridade dos ministros 31,5; pormotivos graves, com o consenti-mento do Conselho da fraterni-dade, pode demitir o noviço36,2; v. Postulantes, Noviços, For-mação

Método, ativo, no ensinamento e nodiálogo com os alunos 40,2; edu-cação para a oração e para a ex-periência de Deus, com métodosimples 55,7

Ministério, não apropriar-se do mi-nistério apostólico, de modo queseja evidente a todos que procu-ramos apenas Jesus Cristo 157,3;reconheçamos a condição parti-cular dos Irmãos que são chama-dos a desempenhar o ministeriomissionário em contextos sócio--culturais diferentes, onde o E-vangelho é ainda desconhecido176,2; ministério dos enfermos,deve ser favorecido pelos minis-tros e guardiães 153,3; ministérioparoquial 154,2; ao assumi-lo, osIrmãos conservem a conformi-dade com a sua vocação 154,3;

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da Palavra v. Apostolado, Evange-lização

Ministro geral, elo vivo que nosune com a autoridade da Igreja eentre nós 12,1; constituído para oserviço e para a utilidade de todaa Fraternidade 12,1; sucessor dosanto fundador 12,1; eleito, as-sume a autoridade sobre toda aOrdem e sobre todos os Irmãos125,2; tem poder ordinário sobretoda a Ordem 122,1; o ministrocessante pode ser reeleito uma sóvez para o sexénio imediatamen-te sucessivo 125,3; o último mi-nistro geral imediatamente apóso término do seu mandato até aoCapítulo geral ordinário suces-sivo, inclusive, tem voz ativa noCapítulo geral 124,4

— Competências e faculdades: ad-mitir ao postulantado, noviciadoe profissão 20,1; autoriza enviarmissionários e ajudas às circuns-crições mais necessitadas 178,4;tem a autoridade para aceitar apostulação e de dispensar do im-pedimento nas eleições 123,7; é--lhe reservado a confirmação dosministros provinciais, a nomea-ção dos visitadores gerais e ou-tros negócios que para si tenhareservado 126,2; compete-lhe a-ceitar o ato de renúncia aos car-gos de ministro e vigário provin-cial, de conselheiro provincial,custódio geral e respetivos con-selheiros 123,8; compete-lhe, se-gundo o direito, com o consen-timento do seu Conselho, decidirsobre o rito de cada circunscrição179,4; deve ser informado sobrea variação do número dos conse-lheiros da custódia 136,2; pode

estabelecer que qualquer frater-nidade local dependa direta-mente da Conferência dos supe-riores maiores e que tenha umestatuto próprio 118,9; tem vozativa no Capítulo geral 124,4;tem voz ativa no Capítulo pro-vincial, se preside 130,1; anunciae convoca o Capítulo ordinário124,2

— Competências e faculdades como consentimento do seu Conse-lho: pode estabelecer fraternida-des locais dependentes dele ecom estatuto próprio 118,9; forado Capítulo Geral, pode esclare-cer dúvidas e colmatar lacunasque possam existir no nosso di-reito particular 186,2; aprovapreviamente as convenções esti-puladas pelo ministro provincial180,2; constitui as Conferências144,2; nomeia o ministro e osconselheiros de uma nova cir-cunscrição 119,2; se lhe pareceroportuno, pode determinar a es-colha de um número de conse-lheiros provinciais maior que oprevisto 132,3; aprova o estatutopróprio das custódias que de-pendam dele 136,1; decide aconstituição, a união, a separa-ção, a variação e a supressão dascircunscrições 119,1; após o votoconsultivo de todos os Irmãos devotos perpétuos da província,nomeia o novo ministro, quandoo cargo é vacante para além dedezoito meses antes do términodo mandato 134,3; nomeia os Ir-mãos da cúria geral 128,2; deveter uma particular atenção paracom as circunscrições em grandedecréscimo 119,3; institui o secre-

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tariado para a evangelização, aanimação e a cooperação missio-nária e determina as suas fun-ções 180,3; elege outro conse-lheiro quando o seu cargo ficavacante por mais de um ano an-tes do Capítulo 127,6; de formacolegial, elege em escrutínio se-creto entre os conselheiros o no-vo vigário geral, em seguida ele-ge outro conselheiro, se o cargode vigário geral fica vacante pormais de um ano 127,5; tem o en-cargo de garantir a autenticidadeda formação de todos os Irmãos24,9; dá o consentimento paraerigir as casas, nos casos urgen-tes 120,1; ouvidos os superioresmaiores e os seus Conselhos, po-de agregar os Irmãos a outras cir-cunscrições 121,3; ouvidas aspartes interessadas, pode consti-tuir outras formas de circunscri-ções ou de agregações 118,4; po-de conceder o indulto de sair daOrdem a um Irmão de votostemporários que o solicite 36,3;pode convocar um Conselho ple-nário 143,3; pode confirmar asconclusões do Conselho plená-rio, comunicá-las oportunamen-te a todos os Irmãos e extrair de-las propostas operativas para aOrdem 143,6; pode convocar umCapítulo extraordinário 124,3;por graves motivos, pode no-mear o ministro provincial e osconselheiros, depois de ter ob-tido por escrito o voto consultivode todos os Irmãos de votos per-pétuos da província 133,1; podesuprimir casas 120,2

Ministro provincial, eleito, exerce ocargo como delegado do minis-

tro geral até que a sua eleição se-ja confirmada 132,5; a sua confir-mação é reservada ao ministrogeral 126,2; tem poder ordináriona sua província 122,1; eleito noCapítulo ordinário, conforme oRegulamento para a celebraçãodo Capítulo 132,1; no início doseu mandato, bem como os ou-tros Irmãos, de acordo com o queestá estabelecido pelo direito,faça a profissão de fé 183,5; podeser eleito consecutivamente so-mente para dois mandatos 132.2;tem voz ativa no Capítulo geral124,4; tem voz ativa no Capítuloprovincial, tanto ordinário comoextraordinário 130,1; quando,por motivos graves, não vai aoCapítulo geral 124,5; quando oseu cargo fica vacante mais doque dezoito meses antes do tér-mino natural do mandato 134,3;quando está ausente ou impe-dido, é substituído pelo vigárioprovincial nos negócios da pro-víncia, exceto naqueles que o mi-nistro reservou para si 134,1

— Competências e faculdades 20,1;deve conferir as oportunas dele-gações ao conselheiro que as-sume temporariamente o cargode custódio 136,9; deve conferirpor escrito ao custódio as facul-dades que lhe são delegadas e in-dicar aquelas que reserva para si136,6; combinar com o Custódioos temas a tratar no Capítulo dacustódia 136,8; aceitar a renúnciado custódio e dos respetivos con-selheiros 123,8; julgar o caso deum Irmão professo que não podeparticipar no Capítulo 130,3; in-forma o ministro geral da eleição

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ocorrida na custódia 136,5; com-pete-lhe, com o consentimentodo seu Conselho, aceitar um com-promisso missionário propostopelo ministro geral 180,2; admiteo candidato ao postulantado 29,2; demitir o postulante ou o no-viço 36,1; é oportuno que presidaao Capítulo extraordinário daCustódia 136,7; pode delegarnoutro Irmão de votos perpétuosa faculdade de receber os votos21,2; confirma as convenções es-tipuladas pelo custódio com ou-tras circunscrições ou conferên-cias 138,5; pode dispor diversa-mente na admissão dos noviços21,1; recebe em nome da Igreja eda Ordem os votos dos profiten-tes 21,2; tem a autoridade de a-ceitar a postulação e de dispen-sar do impedimento nas eleições123,7; aprova o horário da casa edo trabalho 49,5; autoriza a pu-blicação de escritos sobre argu-mentos religiosos ou de moral156,6; dirige e vigia a administra-ção económica 76,3; pode excluiro Irmão de renovar a profissãotemporária 34,4; pode proportambém a outros Irmãos idóneosde irem para as missões 178,2;providencie de modo a que, en-tre os missionários, haja Irmãosidóneos para a formação doscandidatos à Ordem 179,3; infor-mar-se sobre os requisitos doscandidatos 18,3; em espírito defraterna colaboração, deve estardisposto a enviar temporaria-mente Irmãos a outras circuns-crições 121,4; pastores e deposi-tários da confiança dos Irmãos12,2; tanto quanto possível e no

respeito pelo nosso carisma, acei-tem de boa vontade quando osBispos os convidam para servir opovo de Deus e a colaborar nasalvação da humanidade 148,2;providenciem a formação quali-ficada dos formadores 25,4; pro-curem as formas mais aptas paraa vida e o apostolado dos Irmãos7,4; nos tornem mais íntima e se-guramente vinculados ao serviçoda Igreja 12,2; coloquem toda asua preocupação e pensamenton’Aquele que cuida continua-mente de nós 178,3; tem o deverde propor aos Irmãos a Palavrade Deus 161,2; pode prolongar otempo de noviciado, mas nãomais do que seis meses 34,1; po-de não admitir um Irmão à pro-fissão perpétua 34,4; pode ex-cluir um Irmão da renovação dosvotos temporários 34,4; estabe-lece o início e as modalidades donoviciado 31,6; dá normas para otrabalho junto de estranhos àOrdem 84,1; na visita pastoral, osministros ou outros Irmãos poreles delegados tenham um diá-logo sincero com os Irmãos, indi-vidualmente ou reunidos comu-nitariamente, sobre todas as coi-sas espirituais e temporais queajudem a tutelar e a fazer crescera vida dos Irmãos 164,3; os mi-nistros promovam nos Irmãos oamor e o espírito de colaboraçãopela ação missionária 178,6; devepromover eficazmente o capítulolocal e, de tempos a tempos, a-nimá-lo com a sua presença 141,3; compete aos ministros discer-nir e favorecer as vocações 17,3;tratem os Irmãos que abando-

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nam a vida religiosa com equi-dade e caridade evangélica 103,3;devem recorrer a eles os Irmãosque não podem observar espiri-tualmente a regra 167,1; por for-ça do cargo, compete-lhe a últi-ma decisão e todos devem estarcientes disso 160,3; cuidem queos Irmãos idóneos possam rece-ber uma preparação específicano âmbito dos meios de comuni-cação social 156,2; atuem comtoda a compreensão e prudência,adaptando-se aos tempos e àscondições das diversas regiões164,4; ajudem os Irmãos a man-ter vivo o sentido da fé e da co-munhão eclesial 161,3; cuidemda especialização científica dosIrmãos idóneos 43,6; devem de-dicar-se com particular empe-nho, pessoalmente ou por meiode outros, à visita pastoral 164,2;devem receber e ajudar com ca-ridade e solicitude fraternas osIrmãos que a eles recorrem 167,2;exortem os Irmãos a observarfielmente a Regra e estas Consti-tuições 161,3; por força da Regra,é sua tarefa admoestar, confortare, quando necessário, corrigir osirmãos 163,2; têm o dever de pro-videnciar, com solicitude, umaconveniente instrução e forma-ção religiosa para todos os Ir-mãos 161,2; têm a faculdade deerigir fraternidades da OrdemFranciscana Secular em todas asnossas casas e também noutroslugares 102,4; não recusem o en-vio de pessoas aptas, por moti-vos de escassez de Irmãos naprovíncia 178,3; além das penascanónicas, podem tomar outras

iniciativas necessárias para obem da comunidade e do Irmão116,4

— Competências e faculdades como consentimento do seu Conse-lho: autoriza a abertura de novascasas na custódia, a mudar o usodas casas já existentes e a trans-ferir as casas de formação 137,3;tanto quanto possível, escutadosos Irmãos, constitui as fraterni-dades locais 139,1; em cada pro-víncia nomeia as comissões es-peciais para tratar de problemasespecíficos 135,3; pode ser no-meado pelo ministro geral com oconsentimento do seu Conselho,depois do voto consultivo dos Ir-mãos 133,1; coordena as forçasapostólicas na província 148,3:dá o consentimento para as or-dens sacras 39,4; depois de infor-mado o ministro geral, pode con-vocar um Capítulo extraordiná-rio 129,3; nomeia os oficiais ne-cessários para o desenvolvimen-to do trabalho na cúria provin-cial bem como para outros car-gos especiais 135,1; nomeia umnovo guardião quando o cargofica vacante por mais de seis me-ses antes do término do mandato140,5; confia a formação a Irmãosidóneos 28,3; erige canonicamen-te as casas 120,1; para escolher osreligiosos a enviar para a Cus-tódia ou a mandar regressar 138,4; determina o número deconselheiros das Custódias 136,2; criam o secretariado para aevangelização, a animação e acooperação missionária e deter-minam as suas funções 180,3; pormotivos graves, com a licença do

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geral e o consentimento do seuConselho, pode nomear o Custó-dio e os seus conselheiros, obtidoo voto consultivo dos Irmãos daCustódia 136,11; escolhe as casase fraternidades formativas 27,2;os ministros e Conselheiros de-vem colaborar de boa vontade eativamente com a Conferência144,6; os ministros e o seu Con-selho, deve ser consultado paraconstituir, unir, separar, alterar esuprimir as circunscrições 119,1;considerando as necessidadesurgentes dos fiéis, aceitem comprudência também o cuidado pa-roquial 154,2

Ministros e guardiães, são servosdos Irmãos a eles confiados e dosquais deverão prestar contas aDeus 159,3; têm o dever de soli-citamente cuidar das necessida-des dos Irmãos 69,1; devem pro-mover o amor, o conhecimento ea observância da Regra 7,3; se-jam prudentes ao conceder as li-cenças para viajar 97,3; sejam so-lícitos para com os Irmãos e te-nham zelo com todas as coisas,de modo particular as espirituais160,1; acolham os Irmãos envia-dos de outras províncias comoseus membros 98,3; animadorese coordenadores ordinários docaminho formativo dos Irmãos24,9; escutem atentamente os Ir-mãos e ponderem, com espíritoaberto, os seus conselhos 160,3;devem acolher o seu serviço fra-terno como graça e, sobretudonas dificuldades e nas incompre-ensões, vivam-no como verda-deira obediência 159,3; devemservir humildamente, recordan-

do que eles mesmos devem obe-decer a Deus e aos Irmãos 159,3;deem a conhecer e expliquem aoscandidatos as palavras do Evan-gelho 19,3; garantam aos Irmãose às fraternidades o tempo e aqualidade da oração 161,1; guiemos Irmãos a eles confiados comofilhos de Deus, no respeito dapessoa humana, de modo a obe-decerem espontaneamente 162,2; não imponham sanções, sobre-tudo canónicas, a não ser quantoobrigados por manifesta necessi-dade fazendo-o com grande pru-dência e caridade 116,4; não des-cuidem o diálogo espiritual, tan-to individual como no Capítulolocal, nem a homilia aos Irmãosna celebração da Eucaristia ou daPalavra de Deus 161,4; presidamà sua fraternidade na caridadecom espírito generoso e não e-xerçam a autoridade como pa-trões 159,4; façam-se, de boavontade, modelos dos restantesIrmãos, administrando-lhes o es-pírito e a vida com o exemplo ea palavra 159,4; sejam sinal e ins-trumento do amor de Deus queacolhe e perdoa 163,1; são os pri-meiros animadores e defensoresda nossa forma de vida 94,2; es-timulem os Irmãos a procurar ea cumprir ativa e responsavel-mente a vontade de Deus 162,1;devem promover a observânciada pobreza 64,4; cumpram comdiligência o cargo a eles confiado160,1; falem dos defeitos e dasomissões da fraternidade com ospróprios Irmãos 163,4; precedamos Irmãos na vida fraterna e naobservância da Regra e das

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Constituições e, movidos pelacaridade, encorajem-nos a ob-servá-las 187,2; promovam a par-tilha dos bens e das capacidadespessoais e sobretudo dos bensespirituais 160,5; tenham todo ocuidado para que os Irmãos se-jam fiéis à vida sacramental 114,7; dediquem-se ao serviço dos Ir-mãos a eles confiados, devendofazer sempre o que agrada aDeus 158,7; cuidem dos enfer-mos 112,3; sejam solícitos com osIrmãos que estão fora de casa, vi-sitando-os com frequência e ani-mando-os 99,5; devem ser exem-plo de menoridade no guardarda pobreza 64,4; devem ser trata-dos com caridade e respeito pe-los Irmãos 166,1; devem evitar aacumulação de dinheiro ou espe-culação 71,2; devem intervir comprudência e determinação emcasos de faltas, em âmbito afe-tivo e sexual 172,7; devem pro-mover a formação permanentedos Irmãos 42,2; devem intervir,segundo as suas possibilidades e competências, nas acareaçõescom as pessoas ou comunidadesprejudicadas pelo pecado dos Ir-mãos 116,3; ofereçam aos Irmãosdotados a oportunidade de sequalificarem em áreas particula-res, disponibilizando-lhes de boa-mente tempo e meios 82,3; divul-guem o que de importante acon-tece nas fraternidades, circuns-crições e em toda a Ordem 96,3;não removam com facilidade osIrmãos das atividades nas quaissão competentes 82,4; possamdepositar dinheiro verdadeira-mente necessário em bancos ou

instituições semelhantes 70,3;possam usar dinheiro 69,1; res-ponsáveis por garantir a autenti-cidade da formação dos Irmãos24,9; para um maior bem espiri-tual, em casos particulares, pos-sam dispensar temporariamenteos súbditos e os hóspedes dasdisposições disciplinares dasConstituições 186,3; empenhem--se para que as nossas fraternida-des sejam lugar onde em tudo eacima de tudo se procure e seame a Deus 161,1; com paternamisericórdia, mantenham-se pró-ximos dos Irmãos que pecam ouque estão em perigo 116,2; esfor-cem-se para que todos os Irmãosprogridam no conhecimento e naprática da oração mental 54,5;devem visitar com frequência efraternalmente os doentes, de-vendo animá-los espiritualmen-te, por si ou por meio de outros92,4

Menoridade, 5,5; 100,3; aspeto ori-ginário do carisma franciscano4,2; a nossa opção de família 75,1; servir o Senhor em menori-dade 38,1; espírito universal deserviço 16,5; exige que não bus-quemos para nós formas de pres-tígio, de poder, de dominio so-cial, político ou eclesiástico 62,4;é a alma da pobreza 5,3; dá sen-tido à pobreza 62,5; ela é falsasem a pobreza 62,5; impulsiona aatividade missionária da frater-nidade franciscana 175,4; a sertestemunhada nos diversos con-textos sociais e culturais 64,3; re-vela o espírito da vida fraterna14,5; escolhamos conscientemen-te a via da menoridade 147,7; es-

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colhamos ser servos e sujeitos atoda a humana criatura 62,4; pre-ferir as paróquias onde mais fa-cilmente possamos dar testemu-nho de menoridade 154,3; teste-munhada no pedir esmola 67,4;v. Pobreza, Humildade

Misericórdia de Deus, deve ser a-nunciada pelos Irmãos sacerdo-tes no espírito de Cristo bompastor 152,1; as fraternidades de-vem conformar-se ao ensinamen-to evangélico da misericórdia163,1; os ministros e guardiães es-tejam próximos, com paterna mi-sericórdia, dos Irmãos que pecam116,2; exercitada por São Fran-cisco para com os leprosos 3,1;109,4; deve resplandecer nos con-fessores 152,2; praticar as obras demisericórdia, conforme é nossocostume e tradição 111,3.6;

Missa v. EucaristiaMissão, da Igreja, 10,2; missão sal-

vífica da Igreja, nosso dever 16,5;de Francisco e nossa 106,3; cum-primo-la quando somos solícitospara com os homens de todas ascondições 153,2; diante dos po-bres, seja generosa e autêntica65,2; missão apostólica da Igreja,no testemunho da vida fraterna88,4; envolvimento generoso namissão da Ordem 147,3; missãoapostólica dos Irmãos, exami-nada no Conselho plenário 143,2;os Irmãos partam em missão in-flamados pelo desejo de servir asIgrejas particulares na ação evan-gelizadora 177,2; os Irmãos de-vem andar pelos caminhos domundo, disponíveis para enfren-tar mesmo as situações mais di-fíceis 181,2; exige a renovação

continua na fidelidade à nossavocação 157,2

Missiologia, como preparação mis-sionária 178,2

Missionários, devem ser submissosa toda a criatura humana poramor de Deus 177,1; devem pro-mover com solicitude a vida re-ligiosa favorecendo, de modoparticular, o nosso espírito e apresença do nosso carisma nasIgrejas particulares 179,1; os Ir-mãos devem partir em missãoinflamados pelo amor de Cristoe sustentados pelo exemplo dosnossos santos missionários 177,2;os Irmãos, enviados às diversaspartes do mundo, vivam espiri-tualmente entre as pessoas 177,1;quando virem que é do agradode Deus, anunciem abertamentea Palavra da Salvação 177,1; co-loquem a sua confiança em Deuse na eficácia da vida evangélica177,5; deixam a sua terra natal esão enviados a contextos sociocul-turais diferentes, onde o Evange-lho não é conhecido ou onde aIgreja não está suficientemente ra-dicada 176,2; consideremo-nos to-dos missionários 176,1

Missões populares, promovê-las149,2

Mistérios de Deus, preparemo-noscom diligência para dispensar osmistérios de Deus, desejosos deimitar o que celebramos 151,3;mistérios da salvação, fazer me-mória deles com a Liturgia dasHoras 49,3; mistério de Cristo,penetra e transfigura o tempo49,3; mistério pascal de Cristo,ilumina o trabalho 78,6; meditarno mistério da Igreja 10,5

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Modus procedendi, para resolver asquestões de direito contencioso186,5

Mortificação, os que são de Cristocrucificaram a sua carne com assuas paixões e desejos para par-ticiparem desde agora da posseda glória do Senhor 171,1; morti-ficação, também voluntária, mo-derando-nos de boamente nocomer, no beber e nos diverti-mentos 112,2; corporal, favorecea conversão 111,6; v. Penitência

Mulher, o nosso comportamentocom as mulheres seja carateri-zado pela cortesia, respeito e sen-tido de justiça, promovendo asua dignidade e missão na socie-dade e na Igreja 173,4

Mundo dos homens, vê-lo no mis-tério de Cristo 105,4; mundonovo na justiça e na paz 175,4; se-dento de Deus 59,2; oferece aspedras vivas para a construçãoda morada de Deus, que é aIgreja 105,5; deve ser consagradoa Deus 168,3; a sua salvação épromovida pela santidade pes-soal 16,1; vivamos no meio domundo como fermento evangé-lico 106,3; seja iluminado no co-nhecimento do Senhor 59,2;viver no mundo como peregri-nos e forasteiros 5,3; está dotadode grandes possibilidades 105,5;deve viver como uma única fa-mília sob o olhar do Criador 13,4;escuta mais as testemunhas doque os mestres 149,7; é ferido pormuitos pecados 105,5; amemo--nos uns aos outros para que omundo possa reconhecer em nósos discípulos de Cristo 88,8; usá--lo como se não o usássemos 77,4;

rezar pela salvação do mundointeiro 51,1; não nos conforme-mos com o seu espírito de so-berba e de sensualidade 44,3;apoiemos quem se empenha emmudar o mundo a partir de den-tro 155,1

Música, na liturgia 47,6 Natal, mistério a ser venerado e

anunciado 52,5Necessidade dos homens, socorrê-

-los com solicitude 26,6; atenderàs necessidades, nossas ou deoutros, com o trabalho junto dosestranhos à Ordem 84,1; deve-mos manifestá-las com confiança89,3

Nomeação, do guardião, é nomeadopelo Provincial 139,1; poderá sernomeado consecutivamente paraoutros mandatos 139,3; de umoutro guardião, quando o cargode guardião fica vacante pormais de seis meses antes dotermo natural do mandato 140,5;por graves motivos, o ministrogeral pode nomear o provincial eseus conselheiros 133,1-2; o mi-nistro provincial pode nomear ocustódio 136,11; do secretário eoutros 135,1-3

Norma, do direito universal e des-tas Constituições para o exercícioda autoridade 117,3; do direitouniversal, e do próprio da nossaOrdem e da OFS, para a assistên-cia espiritual e pastoral 102,4;das Constituições 34,3; do esta-tuto geral e próprio das Confe-rências 144,4; observar as nor-mas da Igreja tendo presente aforma de ser da nossa fraterni-dade 39,4; do direito canónico ecivil na administração dos bens

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76,6; do direito universal refe-rente ao noviciado 31,7; a seremobservadas no que diz respeitoaos meios de comunicação social156,6; do nosso direito particular,conhecê-las e observá-las 9,5; dasConferências, para serem válidasdevem ser unanimemente apro-vadas por todos os ministros, ob-tido o consentimento dos seusrespetivos Conselhos, e aprova-das pelo ministro geral com oconsentimento do seu Conselho144,5; eclesiásticas e civis, ob-servá-las atentamente em relaçãoaos arquivos 142,2; litúrgicas, ob-servá-las com diligência e se-gundo o seu espírito genuíno47,4; particulares para a forma-ção, conforme a diversidade doslugares e as condições das pes-soas e dos tempos 43,2; estabele-cidas em cada circunscrição,acerca do uso do dinheiro 69,2;em cada circunscrição, para a lei-tura e a renovação da profissãoem comum 53,5; para os Irmãosenviados a outras províncias 98,3

Noviciado 20,1; 31,1-7; fase demaior intensidade da iniciação31,1; o seu ritmo de vida 31,4;compreende doze meses passa-dos na mesma comunidade donoviciado 31,6; condições para asua validade 31,6-7; noviciado edireito 29,1; instituição, transfe-rência e supressão, compete aoministro geral 27,3; o seu início21,3; inicia com o rito de entregadas “vestes da provação” 31,2; éinválido se a ausência for supe-rior a três meses, contínuos ouinterrompidos 31,7; requer a de-cisão livre e madura de experi-

mentar a nossa forma de vida re-ligiosa 31,1; pode-se prolongar,mas não mais de seis meses 34,1;uma ausência superior a quinzedias deve ser compensada 31,7

Noviço, dúvidas a respeito da suaidoneidade 34,1; não sendo con-siderado idóneo, seja despedido34,1; combine-se com o ministroo tempo da profissão 34,1; o no-viciado vivido excecionalmentenoutro lugar sob a orientação deum religioso idóneo 27,3; com apermissão do superior maior, osnoviços podem permanecer al-gum tempo numa outra casa daOrdem, 27,4; v. Mestre

Obediência, a nossa vida em obe-diência 158-168; é caminho deprogressiva conquista da verda-deira liberdade 158,1; os seusfrutos 165,2; motivo cristológico22,2; com o voto de obediência osIrmãos seguem os passos do Se-nhor Jesus 165,1; é a perfeição deviver sem nada de próprio e ofundamento da comunhão comDeus, com a Igreja, com os Ir-mãos, com as pessoas e comtodas as criaturas 158,4; ao espí-rito do Senhor e ao seu santomodo de atuar 146,4; fiel ao Es-pírito de Cristo 11,1; viver naperfeita obediência participandona obra da redenção 165,5; obe-diência da fé 158,2; e reverênciaao Papa 11,2; ao Colégio dos Bis-pos 11,2; ao ministro geral 12,1;aos superiores, fundamento daautêntica pluriformidade 7,5; emtudo o que não é contra a cons-ciência e a Regra 22,2; ativa e res-ponsável também para com osoutros ministros da Fraternidade

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12,2; confiante, sobre a qual seconstrói e se realiza a plenitudehumana 158,3; deve ser espontâ-nea 162,2; da autoridade compe-tente, nas diversas atividades a-postólicas 148,1; ao assumir e de-senvolver as atividades 79,3; osIrmãos que na fé se submetemaos ministros e guardiães, farãosempre aquilo que agrada a Deus158,7; os irmãos obedeçam aossuperiores de modo ativo e res-ponsável, com fé e amor paracom a vontade de Deus 165,3; étambém verdadeira obediênciatudo o que o Irmão faz de bem,com reta intenção e de própriainiciativa 166,2; não impor pre-ceitos por força do voto de obe-diência 162,3

Obediência caritativa, 100,4; 2,3;dos irmãos 165-168; que agradaa Deus e ao próximo, acontecequando um Irmão, vendo coisasmelhores e mais úteis que as man-dadas pelo ministro, sacrifica vo-luntariamente a Deus as suas ese empenha em cumprir as doministro 166,3; a sua importância89,4; contribui muitíssimo para aperfeição pessoal 165,4; em vir-tude do nosso compromisso deviver na obediência, sirvamo-nosuns aos outros em caridade deespírito 158,5; pelo espírito de ca-ridade, sirvamo-nos voluntaria-mente e obedeçamo-nos recipro-camente 168,1; sejamos submis-sos a toda a criatura humana poramor de Deus 158,5

Obras, da criação, tornam-se aosnossos olhos ainda mais gran-diosas, maravilhosas e misterio-sas através da investigação cien-

tífica 105,3; da cultura e da arte,pelas quais se nos revelam osdons de Deus 105,3; obras deapostolado 149,2; iniciativas a-postólicas, devem ser desenvol-vidas nas circunscrições comsábia programação 148,5; de e-ducação e de promoção social,promovam-se 149,2; sociais e ca-ritativas 76,5; respeitar a sua ín-dole e finalidade 76,5; obras demisericórdia conforme é nossocostume tradicional, a serem pra-ticadas com maior zelo e solici-tude e com maior fervor nostempos e dias de jejum 111,6;praticá-las à imitação de Cristo ede Francisco 111,1-3; de penitên-cia, adaptá-las às diferentes men-talidades, conforme os lugares eos tempos 113,1; obras e ativida-des, verificar se correspondem àscondições presentes 87,3; obrasfranciscanas, divulgá-las 156,3

Observância da pobreza que pro-metemos 66,1; da pobreza e damenoridade 75,1; da pobrezasempre e mais fielmente 65,1; daRegra 7,2; 33,3; segundo a inter-pretação que a Igreja faz daRegra 8,3; com simplicidade e fécatólica conforme as Constitui-ções 185,2; não como servos mascomo filhos 9,3; da Regra e dasConstituições, movidos pela ca-ridade 187,2; bênção de SãoFrancisco aos verdadeiros obser-vantes da Regra 188,1; aquelesque não podem observar a Regrapossam recorrer ao ministro afim de pedir conselhos, encoraja-mento e soluções 167,1; obser-vância nas diferentes circuns-tâncias da vida 9,1; a observância

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das Constituições ajudar-nos-ánão somente a observar a Regraque prometemos, mas também alei divina e os conselhos evangé-licos 188,3; esforcemo-nos porobservar estas Constituições equanto prometemos e aspiremoscom fervor ao que nos foi prome-tido 188,2; das normas litúrgicas,para iniciar o noviciado e fazer aprofissão 21,3

Ocasiões favoráveis, não perdê-las87,2

Ócio, fugir dele, pois é inimigo daalma 78,4

Ofícios; v. CargosOfício divino, seja objeto da má-

xima veneração 47,2; v. Liturgiadas Horas

Ofício dos Pai-Nossos, segundo aRegra 49,6; rezá-lo com profundaintenção 49,6

Opção preferencial pelos pobres63,3

Oração, a Deus, como respiração deamor 45,1; conduz à íntima expe-riência de Deus 46,6; nela colabo-ramos com Deus no advento doseu Reino e na edificação doCorpo de Cristo 51,1; resposta aDeus que nos fala 45,3; a exem-plo de Cristo e de Francisco 111,1-3; de Cristo, une a si a Igreja nolouvor e na súplica de interces-são 49,1; a vida de Jesus foi ora-ção 15,1; a Virgem Maria presi-diu em oração ao início da evan-gelização 181,3; não é senão falara Deus com o coração 54,2; ins-pire-se nos ensinamentos dosprofetas e dos salmistas 50,1; noEspírito 45,5; primado do espí-rito e da vida de oração 55,1; ad-vento do Reino de Deus na

oração 51,1; a vida de oração étutelada pelo silêncio 58,1; con-dições exigidas para que seja fa-vorecida 95,1; seja manifestaçãopeculiar da nossa vocação de Ir-mãos menores 46,1; como Irmãosreunidos no nome de Cristo 46,2;como menores partilhando avida dos pobres 46,3; favorece aconversão 111,6; deve assumir asalegrias e as asperanças, as dorese as angústias de toda a humani-dade 50,5; seja expressão de umasolidariedade e compaixão uni-versais 50,5; nela façamo-nos vozde todas as realidades 50,5; climadas nossas casas 73,3; sobretudoparticipada pelos Irmãos 94,3;dos Irmãos, pode ser participadapor leigos 95,4; a oração francis-cana é afetiva, ou seja, é oraçãode coração 46,6; constante, paraperseverar na vocação 44,2; per-severante, alimenta a castidadeconsagrada 171,2; missionária,pelas novas igrejas e em uniãocom elas 178,6; oração mais in-tensa e vida com Deus, dos Ir-mãos que passam algum temponas fraternidades de retiro 57,3;de oferta, com Cristo ao Pai noEspírito 48,4; de agradecimentoao Criador por parte dos Irmãosdoentes 93,2; pelas vocações 17,3;para implorar a Deus o aumentodo dom inestimável da fé 182,2;ação de graças 77,4; por todos osdefuntos 51,2; recomendar aDeus os pais, parentes, benfeito-res, colaboradores e todos aque-les que pertencem à nossa Famí-lia espiritual 103,1; os ministrose os guardiães devem garantiraos Irmãos e às fraternidades o

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tempo e a qualidade da oração,vigiando a sua fidelidade quoti-diana 161,1; favorecê-la no capí-tulo local 141,2; como adoraçãoao Pai 13,1; vida de oração im-pregnada de espírito apostólico15,6; está intimamente unida àevangelização 15,3; e devoção 45,7; oração e ação, completam-semutuamente 46,5; ser perseve-rante a fim de atrair os que bus-cam verdadeiramente o Senhor avirem orar connosco 55,5; na ora-ção saimos do amor-próprio 45,3; quem fala a Deus somentecom a boca não reza 54,2; porquedevemos rezar 51,1; inspiremo--nos no exemplo do Filho deDeus 50,1; oferecer a Deus o lou-vor da criação 13,2; no rito inicialdo noviciado, para alcançar as fi-nalidades próprias desse tempo31,2; os candidatos sejam inicia-dos à oração e reflexão 26,4; arteda oração, aprendê-la e trans-miti-la com zelo 55,6; introduziro postulante no método e na ex-periência de oração 30,3; educarpara a experiência de Deus commétodos simples 55,7; no novi-ciado 31,4; fervorosa antes daprofissão 33,6; oração mental, é amestra espiritual dos Irmãos 54,2; os verdadeiros Irmãos meno-res oram sem cessar 54,2; sua ne-cessidade vital 55,2; a ser feitaem comum ou em privado 55,3;conduz-nos ao espírito da verda-deira adoração 54,3; interior, ger-me de genuina renovação 55,6;estimular no povo de Deus o es-pírito e o desenvolvimento daoração interior 55,6; esforçar-sepor iluminar a mente e inflamar

o coração, mais do que formularpalavras 54,2; mestra espiritualdos Irmãos 54,2; cultivá-la, dedi-cando-lhe um tempo mais longo54,1; une-nos intimamente a Cris-to 54,3; exercitá-la, por exemplouma hora inteira todos os dias55,2; oração contemplativa, é aadoração do Pai em espírito everdade 54,2; todos os Irmãosdevem aplicar-se à oração men-tal 54,2; dar-lhe prioridade 5,3

Oratório, v. Igreja (edifício)Ordem Capuchinha, é uma expres-

são da Igreja 10,6; exige umacontínua renovação 5,2; apro-vada pela Igreja 10,4; é consti-tuida por Irmãos, cada um dosquais é agregado a uma circuns-crição e designado para uma fra-ternidade local 118,1; disponhade instrumentos formativos ade-quados ao carisma 25,1; divulgaro que acontece de importante emtoda a Ordem 96,3; v. Capuchi-nhos

Ordem Franciscana Secular (OFS),é assistida por Irmãos idóneos edevidamente preparados 102,4;entre as demais associações defiéis tenhamos a OFS no coração155,2; com a profissão, empenha--se a viver o Evangelho à maneirade São Francisco e mediante asua Regra 102,2; compartilha epromove o genuino espírito fran-ciscano 102,1; colaborar com elapara que difunda o Reino deDeus não apenas pelo exemploda vida, mas também com diver-sas formas de apostolado 155,2;os Irmãos não se intrometam noseu governo 102,5; respeitar asua condição secular e a legítima

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autonomia 102,5; o seu lugarentre a Família Franciscana 102,1; promovê-la tanto entre o clerosecular como entre os leigos 102,5; fraternidades dos franciscanosseculares, cresçam como comu-nhão de fé dotadas de particulareficácia de evangelização 155,2;devem ter uma assistência espi-ritual e pastoral contínua e em-penhada 102,4; a Primeira Or-dem Franciscana tem o cuidadoespiritual e pastoral da OFS 102,3; reciprocidade vital a ser favo-recida entre as fraternidades danossa Ordem e as da OFS 102,4

Ordenações dos Capítulos Gerais(OG), o que dizem do ministroprovincial vale também para ocustódio 122,4; sejam observadaspara a remoção dos ofícios 123,9;determinam a composição da as-sembleia eletiva 127,4; determi-nam a duração do mandato docustódio e dos conselheiros 136,4; indicam as modalidades de ce-lebração dos Capítulos ordiná-rios 124,2; prevêm diversas mo-dalidades para a celebração doCapítulo provincial 130,2; esta-belecem os sufrágios pelos de-funtos 51,2; estabelecem os crité-rios para ter voz ativa nos capí-tulos 130,1; estabelecem o núme-ro de conselheiros gerais 125,5;estabelecem a frequência dos ca-pítulos provinciais 129,2; estabe-lecem as normas para a voz ativano Capítulo geral 124,4; estabele-cem normas para os Irmãos en-viados a uma outra circunscrição121,6

Ordens sacras, 39,4; formados deacordo com as normas estabele-

cidas pela Igreja 39,4; todos oscargos e serviços devem ser aces-síveis a todos os Irmãos, exce-tuando os que requerem as or-dens sacras 90,3

Ordinário do lugar, dá normas parao trabalho junto dos estranhos àOrdem 84,1; v. Bispo

Organizações nacionais e interna-cionais, apoiar as suas iniciativaspela unidade do género humano,pela justiça universal e pela paz107,4

Paciência, necessária nos confesso-res 152,2

Pais, deveres de piedade e de fami-liaridade para com eles 103,1

Paixões e más inclinações, é precisodominá-las 89,2

Palavra de Deus, transmitida na Es-critura e na Tradição 183,1; pene-tre profundamente nos nossoscorações 47,5; alimenta a nossavida evangélica e imterpela-nos53,4; esforcemo-nos por impri-mir no nosso coração a Palavrade Deus, que é Cristo 150,4; osministros e guardiães têm o de-ver de propor aos Irmãos a Pala-vra de Deus 161,2; a Palavra deDeus deve impregnar todo onosso serviço pastoral 150,6; faznascer e edifica a nossa vida deconsagrados 53,2; fala-nos demuitos modos 45,2; a sua fami-liaridade confere-nos transpa-rência evangélica para a Igreja epara o mundo 53,2; a escuta daPalavra de Deus favorece a con-versão 111,6; Palavra e Eucaris-tia, dupla mesa que nos alimenta88,8

Papa, obediência e reverência 11,2;rezar por ele 51,1

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Parentes, deveres de piedade e defamiliaridade para com eles 103,1

Paróquias, os Irmãos disponibili-zem-se para ajudar pastoral-mente o clero da Igreja particularnas paróquias 154,1; prefiram-seaquelas onde mais facilmentepossamos dar testemunho demenoridade e possamos levarum género de vida e de trabalhoem fraternidade 154,3

Participação, em encontros comtema religioso e franciscano, sejafavorecida 161,4; participaçãoresponsável para o bem da Or-dem 24,8; na vida e nas iniciati-vas da fraternidade, deve serfavorecida pelos ministros 160,4;interior, no canto 47,6

Partilha, dos bens, mesmo daquelesnecessários em caso de necessi-dade 72,3; dos dons e das capaci-dades pessoais e sobretudo dosbens espirituais 160,5; partilhadas coisas entre nós 64,1; V. Bensmateriais

Passos de Cristo, a seguir sob aorientação de Francisco 102,6

Património espiritual da nossa Or-dem, é universal e compreendetodos os ritos da Igreja católica179,4; cuidar dele e desenvolvê--lo com amor 6,1

Paulo Apóstolo, consideremos a-tentamente a sua advertência:“Se alguém não quer trabalhar,também não coma” 80,3; e esta:“Enquanto temos tempo, prati-quemos o bem para com todos”87,1; e ainda esta: “Não vos aco-modeis a este mundo” 44,3

Paz 107,4; é uma boa notícia 50,2; osIrmãos devem estar imbuidos napaz, como quer Francisco 173,2;

sejamos construtores de paz e debem para o progresso do mundoe da Igreja 106,4; Irmãos fermen-tos de paz 14,5; entre os povos72,5; a paz e a bondade de Deus,o mundo possa conhecê-las pormeio de nós 44,4; anunciamo-lanão somente com palavras, mascom iniciativas inspiradas pelacaridade 107,1; seja anunciadapelo testemunho do Reino 4,1;paz e penitência, anunciá-las nomundo 46,7; anunciá-la por todaa parte com a vida e a palavra181,1; promovida pelas Confe-rências 144,6

Pecado, em nós e na sociedade hu-mana 109,7; contritos de coraçãopelos nossos pecados e dos ou-tros 113,1; fugir de tudo o queleva ao pecado 44,3; dos Irmãos,que prejudicaram pessoas ou co-munidades 116,3

Penas canónicas, conforme os pres-critos do direito universal 116,4;como devem ser impostas 116,4

Penitência (sacramento) v. ConfissãoPenitência, viver em penitência 172,

8; início da conversão de Fran-cisco 3,1; é uma total mudançade si próprio 109,1; como êxodoe conversão 110,1; penitência--conversão, os Irmãos sejam seuscantores alegres, como quer Fran-cisco 173,2; pregada incessante-mente por Francisco 109,5; anun-ciá-la pelo testemunho do Reino4,1; deve ser alegre 5,3; a nossavida conforme-se ao preceito e-vangélico da penitência 112,1; éuma disposição do coração queexige manifestações externas navida quotidiana 110,1; a nossaprópria vida dedicada a Deus é

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uma excelente forma de penitên-cia 110,4; no coração e nas obras16,5; verdadeira transformaçãointerior 110,1; conduz-nos a no-vas relações com os homens, es-pecialmente com os pobres 109,3;contritos de coração pelos nossospecados e pelos dos outros 113,1;obras de penitência, segundo aRegra e as Constituições 110,3;dias e tempos de penitência 111,4-5

Penitente, seja tratado com toda abondade no Senhor 115,4

Pensões, entregá-las à fraternidade64,2

Pentecostes, nessa manhã Mariapresidiu em oração ao início daevangelização 181,3

Perdão dos pecados, oferecido porDeus no sacramento da reconci-liação 152,1

Peregrinos, sejamos como peregri-nos que se servem das coisas vi-síveis aspirando às eternas 189,1;nossa condição de exilados e pe-regrinos 112,2; hospitalidade, hós-pedes 95,3; 104,3; v. Forasteiros

Perfeição evangélica, suas exigên-cias 19,1; apresentada na Regra ena nossa Ordem, empenhar-secom fervoroso amor por alcançá--la, pondo de parte qualquer ne-gligência 188,1; do culto divino33,4; da caridade 16,1; 18,2; 33,1

Perigos que mais ameaçam a nossacondição de celibatários 171,3

Perseguições por causa do Reino deDeus, oferecê-las pela nossa sal-vação e pela dos outros 110,5

Perseverança, com coração alegreno compromisso da nossa vida184,3; prossigamos com coragemno sublime caminho iniciado,

certos de que seremos premiadospor Deus, se perseverarmos atéao fim 168,5; na oração 55,5

Personalidade jurídica, cada cir-cunscrição, constituída canonica-mente por decreto formal doministro geral, adquire persona-lidade jurídica 118,5

Pertença à Ordem, expressa nonosso hábito 35,3; à nossa Famí-lia, também nas estruturas e ins-tituições da Ordem, ainda quesujeitas aos limites de qualquerinstituição temporal 145,2; ali-mentar em nós o sentido de per-tença a toda a Família Capuchi-nha 100,1

Pessoa humana, sua dignidade 16,2; sua dignidade tutelada no tra-balho 78,3; exige respeito 162,2;respeito pela sua dignidade epelos seus direitos 107,3; deveresplandecer nos confessores 152,2; compreende a dimensão hu-mana, cultural, espiritual, pasto-ral e profissional 23,2; compre-ende cada aspeto da sua indivi-dualidade, comportamentos, in-tenções 23,2; todas as pessoastêm o direito de ouvir a Boa-No-va para realizarem plenamente asua vocação 176,4; desorientadapela atividade excessiva 80,2; eformação 41,3; maturação pro-gressiva na formação inicial 32,3;a formação deve envolver toda apessoa 23,2; integração harmó-nica dos seus vários aspetos 23,2;o nosso género de vida favoreceo desenvolvimento da pessoa17,1

Pessoas estranhas à Ordem, regularcom prudência e discrição a suaentrada nas nossas casas 95,1; os

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Irmãos podem trabalhar juntodelas 84,1

Pluriformidade, é autêntica quandosalvaguarda a unidade do mes-mo espírito genuíno e se funda-menta na comunhão fraterna ena obediência 7,5; o CPO favo-rece a unidade da Ordem na plu-riformidade 143,1; procurem-seas formas mais aptas e plurifor-mes para a vida e o apostoladodos Irmãos 7,4

Pobres, amados por Cristo desde oseu nascimento no presépio até àmorte na cruz 60,3; o seu gritooferecido ao Pai na oração 46,3;são sujeito e alvo privilegiado deevangelização 16,4; partilhemoscom grande amor as suas dificul-dades e a sua condição humilde14,3; vivamos de boa vontadeentre eles 5,4; 14,3; pobres e ne-cessitados, devemos socorrê-loscom caridade prudente 84,4; po-bres e fracos, compaixão e parti-lha em Francisco 60,6; pobres emarginalizados, promover o res-peito pela sua dignidade e direi-tos 107,3; ajudemo-los nas suasnecessidades materiais e espiri-tuais 14,4; ir principalmente aoencontro daqueles que, nos diasde hoje, são marginalizados eprivados de tudo 110,6; servi-los10,3; 108,3; partilhar de boamen-te com os pobres o fruto do nos-so trabalho 79,2; partilhemos dasua vida e aprendamos com eles24,3; estejamos disponíveis paraeles e participemos da sua condi-ção 61,6; empenhemo-nos na suapromoção humana e cristã 14,4;socorramos as suas necessida-des, sobretudo em tempo de ca-

lamidades públicas 108,2; ajude-mo-los a progredir social e cultu-ralmente 63,2; contacto com elesno período de noviciado 31,4;têm a preferência na renúnciafeita pelos Irmãos 19,3; o seucontexto habitacional como crité-rio para a escolha de lugar parauma nova casa 73,2; partilhemosfraternalmente com os outros po-bres aquilo que provém da mesado Senhor 111,6; v. Pobreza, Cari-dade, Menoridade

Pobreza, nosso particular caminhode salvação 2,3; Francisco, mo-delo profético 60,4; escolha deFrancisco 60,5; escolha para se-guir a Cristo 61,2; ideal evangé-lico 61,3; o seu motivo cristo-lógico 22,3; de Jesus Cristo, nossocompromisso especial 61,1; porela tornamo-nos ricos 60,2; evan-gélica e a sua perfeição, consis-tem na plena disponibilidadepara com Deus e para com aspessoas 77,3; ofeceçamo-la paraa salvação nossa e dos outros110,5; exige disponibilidade noamor 61,3; exige a conformidadecom Cristo pobre e crucificado61,3; seja testemunhada nos di-versos contextos sociais e cultu-rais 64,3; exige um teor de vidasóbrio e simples 62,2; seus efeitos61,2; pratiquemos uma pobrezaradical 5,3; vocação ao caminhoevangélico de pobreza 77,1; pes-soal e comunitária 5,3; 62,1; vo-luntária, sinal do seguimento deCristo 60,4; implica uma vidareal e espiritualmente pobre 22,3;liberta os Irmãos da cobiça e daansiosa preocupação pelo ama-nhã 71,1; é um compromisso es-

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sencial da nossa forma de vida65,1; somente é autêntica se ma-nifesta a pobreza interior 62,1; seé autêntica não precisa de qual-quer interpretação 62,1; pobrezae humildade 60,1; 66,3; 157,3;animada pelo espírito de meno-ridade 5,3; sem a menoridadetorna-se orgulho 62,5; move-nosà solidariedade com os pequenosdeste mundo 61,2; implica a de-pendência dos superiores e a li-mitação no uso e na disposiçãodos bens 22,3; não queiramospertencer ao número dos falsospobres, que gostam de ser po-bres na condição de que nadalhes falte 77,2; na missão 181,1;no apostolado 157,3; reduzamosao mínimo as nossas exigênciasmateriais para vivermos somen-te com o necessário 62,2; abrace-mos todas as exigências do viversem nada de próprio 62,5; a per-feição de viver sem nada de pró-prio está na obediência 158,4;pobreza e menoridade, condu-zem a economia fraterna 75,5;salvaguardar a pobreza na esco-lha do lugar para uma nova casa73,2; garantamos a observânciada pobreza e da menoridade naadministração dos bens 75,1; po-breza e simplicidade, nos objetosdo culto divino 74,2; cada Irmãodecida as suas viagens à luz doestado de pobreza 97,2; tomardecisões sobre o modo de a ob-servar 65,1; observá-la com for-mas adequadas aos tempos e àdiversidade dos lugares 65,1; po-breza e meios de comunicaçãosocial 96,2; não violar a santa po-breza na enfermidade com dano

para a própria alma 93,2; teste-munhada também nas vestes 35,3; testemunhada no pedir esmola67,4; no Capítulo local verificar asua observância 141,2; verificarcom frequência o nosso modo dea observar 65,2

Poder ordinário vigário, não se es-tende àqueles assuntos que o di-reito próprio reconhece como ex-clusivos do superior titular do car-go 122,5; v. Autoridade, Faculdade

Poder ou domínio, Francisco querque os seus Irmãos não exerçamqualquer poder ou domínio, so-bretudo entre eles 159,2

Pontífice Romano, mestre supremoda Igreja universal 183,4; su-prema autoridade na Ordem122,1; animados por um sentidode responsabilidade ativa e cons-ciente, prestemos o religioso ob-séquio da vontade e do intelectoao Pontífice Romano 183,4; tem odireito de dispor do serviço daOrdem para o bem da Igreja uni-versal 148,2

Popularidade, conservá-la junto dopovo 5,4; a proximidade com opovo é condição particularmentefavorável à nossa formação 24,3

Pós-noviciado, 32,1-3; é a terceirafase da iniciação 32,1; etapa daformação inicial 29,1; preparaçãopara a escolha definitiva da vidaevangélica na nossa Ordem 32,1;o seu itinerário formativo deveser idêntico para todos os Irmãos32,2; rumo a uma maior maturi-dade 32,1;

Postulação geral para as causas dosSantos; v. Santos

Postulação, é admitida na nossaOrdem para conferir os cargos

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por eleição 123,7; do ministrogeral, compete à autoridade daSanta Sé aceitá-la 123,7

Postulantado, 30,1-3; a quem com-pete admitir 20,1; primeira faseda iniciação 30,1; escolha danossa vida 30,1; etapa da inicia-ção de acordo com as normas dodireito 29,1; postulantes, devemser diligentemente examinados ecuidadosamente acompanhadosno discernimento 18,2; devemser ajudados, de modo particu-lar, a aprofundar a vida de fé 30,3; certificar-se quanto ao desen-volvimento da sua maturidadehumana, sobretudo afetiva 30,2

Povo de Deus, pelos sacramentospresta um culto digno ao Senhor151,1; favorecer em toda a parteo bem do povo de Deus 161,3;nas paróquias, pode participaroportunamente no nosso caris-ma 154,3; principalmente os cris-tãos, levemo-los a praticar obrasde justiça e de caridade 63,1

Precedência, necessária para o ser-viço da fraternidade 90,2; de-pende dos cargos e dos oficiosque se exercem 90,2

Preceitos obedienciais, não impô--los, a não ser obrigados pela ca-ridade e pela necessidade, comgrande prudência, por escrito ouna presença de duas testemu-nhas 162,3

Pregação, de modo especial os mis-térios da humanidade de Cristo52,5; anunciemos Cristo com avida, com as obras e com a pala-vra 150,4; não temamos procla-mar a verdade do Evangelhotambém às pessoas que detêm opoder ou regem o destino dos

povos 147,5; com clareza de lin-guagem, aderindo fielmente àSagrada Escritura 150,3; da peni-tência e da paz 4,1; v. Apostolado,Anúncio do Evangelho

Preguiça, aproveita-se do trabalhodos outros 80,3; evitá-la 80,3

Preocupações vãs do tempo pre-sente, livremo-nos delas 108,2

Preparação, adequada para cadaserviço 37,2; para o trabalho e oapostolado 37,6; para a vida apos-tólica conforme as capacidadespessoais 38,3; teórica e prática,em missiologia, ecumenismo eem diálogo interreligioso, paraos Irmãos que desejam ir emmissão, deve ser oferecida peloministro 178,2

Presbíteros, prestar-lhes ativa cola-boração 11,4; dar-lhes a devidahonra 11,4

Prescrições da Igreja e do nosso di-reito próprio, cumpri-las 164,2

Presença, de Deus, experimentadapelos primeiros capuchinhos nosacontecimentos quotidianos enas realidades humanas 50,3; fra-terna e profética, na Igreja parti-cular 11,3; nossa presença nomundo para servir o Deus vivo106,4; nas escolas 149,4

Presos, promover a sua assistência149,2

Previdência social, é lícito aos mi-nistros recorrer a ela 70,1

Privações, devem ser reconhecidase aceites com coração alegre 171,1

Privilégio, evitar qualquer forma deprivilégio 64,3

Procurador geral, tem voz ativa noCapítulo geral 124,4

Professores, empenhem as suasenergias na investigação, compo-

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sição e publicação de obras cien-tíficas 40,4; estejam atentos aoprogresso das suas disciplinas40,3

Profissão de fé, deve ser feita pelosministros, no início do mandato,bem como pelos outros Irmãos,como estabelece o direito 183,5

Profissão religiosa, em geral: 20,1;100,5; é uma grande graça 33,1;profissão religiosa da forma devida evangélica 88,7; promete-mos a observância dos conselhosevangélicos 22,1; por ela estamosligados a Cristo diante do povode Deus 184,1; é um especialdom de Deus na vida da Igreja33,5; une-nos mais intimamentea Deus 47,1; vínculo indissolúvelcom a Igreja 33,2; exige entregarà fraternidade todos os bens 64,2;incorpora o Irmão na Ordem121,1; em virtude da qual esta-mos obrigados a observar asConstituições 9,3; em virtudedela temos a obrigação de obser-var a Regra e as Constituições185,2; ordinariamente seja emi-tida durante a celebração euca-rística 21,4; normas litúrgicas aserem observadas 21,3; prepara-ção com grande diligência 33,6; énecessário o consentimento doConselho e, se o caso o exigir,consultem-se pessoas competen-tes 20, 2-3; compete somente aosIrmãos professos perpétuos par-ticipar nas votações para a ad-missão dos Irmãos à profissão141,5; a fórmula da profissão21,4

— temporária: dos votos, emite-seterminado o noviciado 34,1; es-pontaneamente renovada até à

profissão perpétua 34,1; renova-ção comunitária 53,5; o dia daprofissão temporária determinaa antiguidade na fraternidade121,2; inicia o pós-noviciado 32,1;o tempo não pode ser inferior atrês anos nem superior a seis34,2; se parecer oportuno podeser prolongada por um períodode tempo não superior a noveanos 34,2

— perpétua, é feita depois de umtriénio completo de profissãotemporária e não antes dos 21anos de idade 34,3; conclui o pe-riodo do pós-noviciado 32,1; éincorporado definitivamente naFraternidade da Ordem com to-dos os direitos e deveres 34,3;fim da formação inicial 29,2; exi-ge uma preparação mais intensa33,6; requer a renúncia voluntá-ria dos bens 19,3; 22,3; emite-seno tempo determinado pelo mi-nistro 34,3

Progresso dos povos, destinar a essefim os bens não necessários 71,4

Promoção, da justiça, empenho comtodas as pessoas de boa vontade72,4; de várias formas de com-promisso pastoral pelas vocações17,4

Providência divina, coloquemos ne-la a nossa confiança 61,1; 67,1;manifesta-se não apenas nos e-ventos e factos, mas tambématravés de novas correntes depensamento e de experiências devida 108,4; sermos seus coopera-dores 108,2

Província, é parte principal e ime-diata da Ordem e é governadapelo ministro provincial 118,6; éa fraternidade primordial 24,8;

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estabelece a nossa pertença a to-da a Ordem 24,8; tem uma con-sistência própria que lhe permiteexprimir e desenvolver a vitali-dade do nosso carisma 118,6; deacordo com as suas possibilida-des, envie à custódia a ela con-fiada tantos religiosos quantosforem exigidos pelas necessida-des da mesma 138,3; provínciase custódias, são juridicamenteequiparadas, exceto se resulta di-versamente da natureza das coi-sas, ou do texto e contexto 118,10; v. Capítulo provincial, Ministroprovincial

Provisões excessivas de bens, mes-mo os necessários para o sus-tento, evitá-las 67,2

Prudência, e caridade, ao impôrpenas canónicas 116,4; e discri-ção, no regular a entrada de es-tranhos nas nossas casas 95,1;nos confessores 152,2; nos forma-dores 28,3; nas salas de visitas95,3; na escolha de colaboradoresexternos 83,4

Publicações, devem ser devidamente avaliadas e autorizadas pelosuperior competente 156,5; pro-cure-se que elas exprimam o pen-samento genuíno da Ordem 156,5; manifestem plena adesão aosvalores evangélicos e à doutrinada Igreja 156,4

Pureza, e simplicidade no cumpri-mento da Regra 7,2

Purificação, interior, para atrair to-da a gente ao amor das realida-des invisíveis 59,2

Quaresma, chamada Bendita, co-meça a partir da Epifania, é reco-mendada 111,5; de Páscoa, tem-po de mais intensa penitência,

seja privada ou comunitária 111,4; v. Jejum, Penitência

Questões de direito contencioso,seja entre religiosos como entrecasas ou entre circunscrições daOrdem, como resolvê-las 186,5

Radicalismo das bem-aventuran-ças, deve ser vivido com simpli-cidade 181,2

Ratio Formationis da Ordem, ouprojeto formativo geral 25,9

Readmissão de um candidato nosso18,3h

Recolhimento, favorece a conver-são 111,6

Reconciliação, o sacramento da re-conciliação alimenta, fortalece efaz crescer o dom da castidade171,2; com a Igreja, no sacra-mento do perdão 114,2; com Deus,empenhemo-nos em difundir en-tre nós o seu amor 114,4; fra-terna, promovê-la 114,4; v. Con-fissão, Conversão

Recreação, quotidiana dos Irmãos86,1

Recursos da mãe terra, protegê-lana sua integridade e usá-los comrespeito e moderação 105,2

Redenção, colaboramos nela supor-tando o cansaço de cada dia 78,6

Regra, conforme a Regra 18,3e; deSão Francisco, confirmada peloPapa Honório III, rege a nossaOrdem 185,1; brota do Evange-lho 7,1; é a observância do Evan-gelho 1,3; Regra que professá-mos, observá-la 8,3; prometida aDeus, tê-la presente em todas asnossas ações 187,1; apresenta aperfeição evangélica 188,1; im-pele a viver a vida evangélica7,1; renovou o espírito missioná-rio da Igreja 175,3; deve ser ob-

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servada com simplicidade e fécatólica 185,2; conhecê-la, amá--la, observá-la 7,3; empenho nasua compreensão espiritual 7,2;exorta-nos a sermos menores esubmissos a todos 35,5; o queSão Francisco escreveu sobre oamor aos enfermos 92,2; a suaprimeira exposição espiritual noTestamento 8,4; leitura em co-mum 53,5; Regra e Constituições,devem ser observadas fielmente161,3; de acordo com a Regra,chamemo-nos todos de Irmãos90,1; estabelece a renúncia dosbens aos candidatos 19,1-2; man-da que os Irmãos não se introme-tam na renúncia aos bens a serfeita pelos candidatos 19,5; e oOfício dos Pai-Nossos 49,6; Re-gra e direito universal, prescre-vem a visita pastoral 164,1; ainterpretação autêntica da Regraé reservada à Santa Sé 185,3

Regulamento, para o Conselho ple-nário, aprovado pelo ministrogeral com o consentimento doseu Conselho 143,3; para a cele-bração do Capítulo geral 125,2.5;para a celebração do Capítulo daprovíncia, estabelece quem temvoz ativa 130,1; o ministro pro-vincial é eleito de acordo com oregulamento para a celebraçãodo Capítulo provincial, aprova-do pelo mesmo Capítulo 132,1; oregulamento e o estatuto da cus-tódia devem ser aprovados peloministro provincial com o con-sentimento do seu Conselho 136,8

Reino celeste, já desde agora atuano meio de nós e transforma oser humano na sua totalidade169,6

Reino de Deus, a sua instauraçãoedifica a Igreja, povo de Deus en-riquecido com múltiplos caris-mas 10,1; anunciado por pala-vras e obras 39,1; já começou nomeio da nossa vida fraterna e-vangélica 106,3; promovemos asua vinda, participando na vidada Igreja e favorecendo a unida-de da família humana 109,8; pro-clamado por Jesus Cristo 78,2;expande-se também através dosmeios de comunicação social 96,1; caminhamos para a plenitudedo Reino de Deus 171,1; o seucumprimento, com o trabalho ecansaço de cada dia, à luz domistério pascal de Cristo 78,6

Relação com os missionários, fra-terna, pela qual cada Irmão cum-pre o seu dever missionário 178,6

Religionis zelus, bula de ClementeVII de 3 de Julho de 1528, aprovaos Capuchinhos 10,4

Religiosidade polular, discernir ne-la as manifestações do amor deDeus 50,4

Religiosos, fazem parte da vida eda santidade da Igreja 179,1; porforça da sua especial consagra-ção, são chamados a viver a gra-ça de evangelizar 175,2; religio-sos e leigos, formam a única fa-mília franciscana 13,3; promova-mos o cuidado espiritual das re-ligiosas, especialmente francisca-nas 149,2

Remoção de cargos exercidos pelosIrmãos, mesmo que não tenhacaráter penal, não implica a con-sessão de um novo cargo 123,9

Renovação, espírito que nos incita110,3; da Igreja, pelo exercíciodos carismas 10,1; espiritual em

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Cristo, mediante as Constitui-ções 9,2; através de uma partici-pação interior nos divinos misté-rios 47,5; da Ordem, pelo contri-buto do Conselho plenário 143,2;pessoal e comunitária 41,2; deveser contínua, na fidelidade ànossa vocação 5,2; 17,2; 157,2;184,3; procuremos juntos o quenos leva à renovação constantedas nossas vidas 164,4; da nossaforma de vida, tema a ser tratadono Capítulo geral 125,1; da nossavida, favorecendo a liberdadeevangélica no agir 7,5; todo o Ir-mão, dado por Deus à fraterni-dade, é estímulo a nos renovar-mos no espírito da nossa vocação28,1; cultural e profissional pormeio de uma adaptação técnicaàs condições dos tempos 41,3; davida de fé, objetivo das Confe-rências 144,6; a visita pastoralconcorre em muito para a reno-vação dos Irmãos 164,1; adequadadas Constituições, conforme asnecessidades dos tempos, requera aprovação da Santa Sé 186,1; re-novação dos votos temporários, oministro pode excluir 34,4

Renúncia dos bens, normas a seremobservadas pelos candidatos 19,3; renúncia quotidiana a nós mes-mos, exigência da conversão 109,2

Repouso, descanso, também nosajuda a viver a graça do trabalho86,1; repouso de Deus, na espe-rança da sua vinda 52,2

Respeito pelas tarefas de cada um82,2

Responsabilidade, da iniciação, en-volve toda a fraternidade 28,2;de cada ministro em relação coma Ordem, é favorecida pelas con-

ferências 144,3; e ânimo alegre,na fadiga quotidiana do trabalho78,5; todos somos responsáveispor todos 72,2; no uso dos bens72,5

Retiro espiritual, todos os Irmãostenham anualmente periodos deretiro 56,1; para os Irmãos que te-nham que viver fora de casa 99,3

Rito, no início do noviciado, reali-zado no interior da fraternidadereligiosa 31,2; rito de cada circuns-crição, compete ao ministro geraldecidir, com o consentimento doseu Conselho 179,4; seguir asprescrições eclesiásticas locais 47,7

Roma, sede do ministro geral e dosseus conselheiros 125,8

Rosário, venerar Maria Santíssimacom o rosário 52,6

Sacerdotes, sejam fiéis dispensado-res do perdão dos pecados 152,1;qualquer sacerdote da Ordempode confessar os Irmãos emqualquer parte do mundo 115,2;sacerdotes e religiosos, sejamacolhidos e tratados com toda acortesia 104,3

Sacramentos da Igreja, riqueza egraça 52,3; purificam-nos e reno-vam-nos 114,3; na sua celebraçãoCristo santifica os fiéis e edificao seu Corpo 151,1; os Irmãos es-tejam prontos para administraros sacramentos, seja no âmbitodo seu serviço ou porque envia-dos pelo clero 151,2

Sacrifício de louvor, ofecerido dia-riamente pelas Clarissas Capu-chinhas 101,3

Sacristias, sejam adequadas e pro-vidas de alfaias 74,2

Sagrada Escritura, lectio divina 53,3; lê-la em comum 53,5; leitura

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assídua, meditação e estudo a-profundado 150,5; e pregação150,3; v. Palavra de Deus

Sala de visitas, onde ordinariamen-te se recebem os que vêm às nos-sas casas 95,3; apresentem-se se-gundo as normas da simplicida-de, da prudência e da hospitali-dade 95,3

Salvação do Povo de Deus, comple-tando no seu corpo aquilo quefalta à Paixão de Cristo atravésdas tribulações da doença e daenfermidade livremente aceites93,3; do próximo, nosso peculiarempenho 9,3

Sandálias, 35,2Santa Sé, declara revogadas as an-

teriores declarações pontifíciasda Regra, excetuando o que estácontido no direito universal emvigor e nestas Constituições 185,3; interpreta autenticamente a Re-gra 185,3; interpreta autentica-mente as Constituições 186,1; re-conhece aos Capítulos gerais a fa-culdade de adaptar oportunamen-te a Regra às novas situações 185,4

Santidade, vocação universal 16,1;orientemo-nos decididamentepara ela 114,5; apoiemo-nos nocaminho comum que leva a ela94,4; os ministros devem apoiaros Irmãos nesse caminho 161,1;santidade e caridade de Deus,que foram manifestadas no Filho109,1; da Igreja 10,2

Santos, da nossa Ordem, conhecera sua santidade, ação apostólicae doutrina 6,2; rigorosos consigopróprios, mas cheios de bondadee respeito para com os outros110,2; exemplo dos nossos santos7,2; 112,2; em todas as nossas

ações ter diante dos olhos osexemplos dos santos 187,1; tam-bém na sua memória a Igrejaproclama a Páscoa do Senhor52,6; devoção especial para comos nossos santos 52,8

Santuários, confiados à nossa Or-dem, sejam centros de evangeli-zação e de sã devoção 154,4;trabalhemos neles seguindo asindicações da Igreja e testemu-nhando os valores fundamentaisda nossa vida 154,4

Sapatos, por motivo válido 35,2Saúde, do espírito e do corpo, ser-

vir-se dos meios que a favoreçam172,8; saúde física e psíquica doscandidatos 18,3b

Sé Apostólica, deve ser informadaquanto antes quando o ofício deministro geral fica vacante 127,1;quando tal acontece, o Vigáriogeral deve recorrer a ela para asoportunas disposições 126,3; v.Santa Sé

Secretariado-geral, para a forma-ção, é o primeiro organismo decolaboração direta com o minis-tro geral e o seu Conselho, emtudo o que diz respeito à forma-ção inicial e permanente dos Ir-mãos 25,7; está à disposição dasdiversas circunscrições, das vá-rias áreas de colaboração inter-provincial e das Conferências25,7; em cada Província ou grupode Províncias haja um secreta-riado ou Conselho para a forma-ção 25,8; são de grande impor-tância, seja a nível geral ou decada circunscrição 25,6; para aevangelização, a animação e acooperação missionária, é insti-tuído pelo ministro geral e pelos

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ministros provinciais com o con-sentimento dos seus respetivosConselhos 180,3

Secretário, geral, tem voz ativa noCapítulo geral 124,4; provincial,depende apenas do ministro pro-vincial 135,2; é nomeado pelo mi-nistro provincial entre os Irmãosde votos perpétuos com o consen-timento do seu Conselho 135,1

Seguimento de Cristo 3,2; 16,4; 22,2; 78,4; 158,3; quer quando Elecontempla no monte, quer quan-do anuncia o Reino de Deus 15,4;o amor a Cristo requer o seu exi-gente seguimento 173,6; com ale-gria 2,1; suas exigências 19,1; se-guir, nu, o Senhor nu crucificado60,5; imitá-lo com grande genero-sidade, como peregrinos que aspi-ram às coisas eternas 189,1

Segunda Ordem Franciscana, valo-rizar a dimensão missionária davida contemplativa das nossasIrmãs da Segunda Ordem 179,2

Seguros, entregá-los à fraternidade64,2; a serem evitados onde apa-rentem um caráter de luxo ou delucro 70,2; os ministros, com o con-sentimento do seu Conselho, po-dem recorrer a eles 70,1; lícitos setambém os pobres recorrerem aeles 70,1

Senhor (Deus), deu Irmãos a Fran-cisco 4,1; revelou a Francisco avida segundo a forma do SantoEvangelho 4,1; enviou os Após-tolos por todo o mundo 15,2;concedeu à Igreja o dom da vidaconsagrada 10,2; deu-nos os mi-nistros da fraternidade comopastores 12,2; deu-nos uns aosoutros como irmãos dotados dedons diferentes 89,1

Sensibilidade missionária, os Ir-mãos estejam atentos às ideiasque influenciam o modo de pen-sar e de agir dos povos 177,8

Serviço, atitude a conservar 5,5; é anossa vocação 84,2; divino, pelaprofissão dos conselhos evangé-licos 45,6; a nossa vida é um autêntico serviço a Deus e à hu-manidade 17,1; consagrados aoserviço de Deus, adoremo-lo emespírito e verdade 33,1; consa-grados ao serviço de Deus pelobatismo 47,1; disponibilidadepara o serviço de Deus e do pró-ximo 110,5; serviço de Deus e sal-vação da humanidade, deve sera aspiração do candidato queentra na Ordem 18,3e; o exemplode Jesus Cristo, que veio paraservir 14,1; candidatos dispostosao serviço do povo de Deus 19,6;com uma preparação adequada37,2; 43,6; mediante o trabalho78,5; da Igreja 12,2; 46,6; a isso sevinculam os Irmãos pelo voto daobediência 165,1; os Irmãos estãoao serviço uns dos outros na obe-diência caritativa 89,4; da Igrejae da Ordem 43,6; serviço apostó-lico, oferecê-lo ao povo de Deuse a toda a comunidade humana11,3; serviços e ministérios, assu-midos se correspondem à vidada nossa Fraternidade ou o re-quer a necessidade da Igreja e dasociedade 81,2; os serviços e osbens da fraternidade, colocá-losà disposição de todos os caren-ciados 108,2; serviços especiais,prestados temporariamente pelos Irmãos nas missões 178,5; àsjovens igrejas, requerido aos mis-sionários 176,2; serviços conside-

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rados vis ou desprezíveis, assu-mi-los sem nos vangloriarmoscom isso 147,7; das pessoas, prin-cipalmente dos pobres 10,3; dospobres e enfermos, é uma lumi-nosa e válida obra de caridade ede apostolado 153,2-3; para comtoda gente, é o dever da nossaFraternidade 146,4; servos detoda a gente em espírito de me-noridade e de alegria 16,5; detodos, com generosidade 14,2;sirvamos o Senhor em pobreza ehumildade 66,3; fraterno, a seroferecido aos irmãos necessita-dos, especialmente aos enfermos108,3; seja acolhido pelos minis-tros e guardiães como graça e,sobretudo nas dificuldades e nasincompreensões, vivam-no comoverdadeira obediência 159,3;pastoral, dos ministros e guar-diães 42,2; serviço de superior ououtro, não recusá-lo obstinada-mente quando chamados pelaconfiança dos irmãos 123,5; ser-viço pastoral, seja impregnadopela Palavra de Deus 150,6; noDomingo, dediquemo-nos comgenerosidade ao serviço pastoral52,2; servir mesmo os que nosperseguem 14,2; servir especial-mente os que padecem indigên-cia e tribulações 14,2; v.Apostolado, Ministros

Sexta-feira, dia de mais intensa pe-nitência, seja privada ou comu-nitária 111,4

Silêncio 58; guarda fiel da vida in-terior 58,1; deve ser tido emgrande estima em todas as nos-sas fraternidades 58,1; faz parteda ação litúrgica, dar-lhe conve-niente espaço 47,5; exigido pela

caridade na vida em comum58,1; v. Solidão

Simplicidade 147,2; seguir a po-breza de Cristo em simplicidade61,1; doméstica e serviço diário,devem receber uma particularatenção por parte dos ministrose das fraternidades 83,3; e pu-reza, forma de cumprir a Regra7,2; observar a Regra com simpli-cidade e fé católica 185,2; nassalas de visitas, dispostas se-gundo as regras da simplicidade95,3

Sinais dos tempos, habituemo-nosa lê-los, nos quais descobriremoso desígnio de Deus 149,1; com osquais Deus nos fala 45,2; co-nhecê-los, para encontrar moda-lidades apropriadas à nossaforma de vida evangélica nas di-versas regiões e culturas 6,3;perscrutá-los à luz do Evangelho87,4; aptidões do Postulante emdiscernir os sinais dos tempos,conforme o Evangelho 30,2

Solidão e silêncio, procurado pelasIrmãs capuchinhas para se uni-rem a Deus 101,3; dos primeiroscapuchinhos 50,3

Solidariedade, com todos os irmãose irmãs da Família Franciscana72,4; com os pequenos destemundo, através da pobreza 61,2;com os homens de todas as con-dições, sobretudo com os pobrese os aflitos 153,2; condescenden-tes com os inúmeros pobres domundo 63,1; solidariedade paracom os pobres, empregar as pró-prias forças 79,2; solidariedade ecompaixão universais, na nossaoração 50,5; expressão privile-giada do amor fraterno 72,2

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Subvenções, entregá-las à fraterni-dade 64,2

Sufrágios, pelos defuntos 51,2; esta-belecidos nas Ordenações dosCapítulos gerais 51,2

Sumo Pontífice, v. Papa, PontíficeRomano, Santa Sé, Igreja

Superiores, maiores, quem são122,2-3; compete-lhes a elesaprovar as diversas modalidadespara viver a vida evangélica 6,3;submissão aos legitimos superio-res, quando mandam de acordocom as nossas Constituições 22,2;depois de terem avaliado tudode boa vontade com os Irmãos,compete-lhes a eles decidir e or-denar o que deve ser feito 166,1;legítimos 6,3; 22,2; superior localou guardião 118,8; 122,1; compe-tente, deve avaliar e autorizar aspublicações e comunicações ofi-ciais da Ordem 156,5; somenteele dá a permissão para acederao arquivo 142,1; v. Ministros

Sustento, é providenciado pela fra-ternidade 64,3; refletido no capí-tulo local 71,5; não fazer provi-sões excessivas 67,2

Talentos recebidos de Deus, fazê--los frutificar 79,2

Tédio da vida, é um perigo para acastidade 171,3

Temperança, virtude da qual de-pende estreitamente a capaci-dade de viver castos 172,2

Tempo favorável, é um dom pre-cioso 87,2; não desperdiçá-lo 87,3;cada instante é irrepetível 87,2; notempo, o Senhor vem ao nosso en-contro e nos faz crescer para a ple-nitude da salvação 87,4; todostenham um tempo livre para sededicarem a si mesmos 86,1; de-

dicá-lo de boa vontade aos ir-mãos 94,3; para os exercícios es-pirituais e retiros 56,1-2; para aoração mental, cada dia 55,3

Teologia espiritual, estudá-la nopós-noviciado 32,3

Terceira Ordem Regular de SãoFrancisco, juntamente com a Pri-meira Ordem, tem o cuidado es-piritual e pastoral da OFS 102,3

Terra, deve ser protegida na sua in-tegridade e os seus recursos usa-dos com respeito e moderação105,2

Testamento de São Francisco 1,3;7,2; 90,1; ditado por São Fran-cisco 8,1; recorda e propõe denovo a experiência evangélica deFrancisco 8,2; transmite-nos apreciosa herança do seu espírito8,2; foi-nos entregue para melhorobservarmos a Regra 8,3; pri-meira exposição espiritual daRegra e eminente inspiração danossa vida 8,4; manifesta a úl-tima vontade de Francisco 8,2; etrabalho 37,2; sua leitura emcomum 53,5

Testemunho, testemunhas da espe-rança no Senhor Deus 108,5; ofe-reçamo-nos com alma pronta egenerosa, a fim de testemunharno mundo a alegre notícia 157,4;do Reino de Deus 4,1; público esocial do Reino de Deus 16,4; aoferta da própria vontade a Deustorna-se para os outros testemu-nho do Reino de Deus 165,4; tes-temunho de Cristo, deve serdado em todas as nossas ativida-des 81,5; de Cristo em toda aparte, sem nos cansarmos 182,3;da alegre mensagem da conver-são evangélica, por palavras e

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obras 106,2; da vida evangélica,ainda que tenhamos de sofrerprivações, perseguições e tribu-lações 168,4; testemunho evangé-lico, oferecê-lo a todos 84,4; porele cooperamos na missão daIgreja 33,5; claro testemunho davida que abraçámos 17,2; eficazda nossa vida, deve prevalecersobre a eficácia e a produtivi-dade 75,4; de pobreza evangé-lica, de menoridade e fraterni-dade nos diversos contextos so-ciais e culturais 64,3; oferecer umtestemunho silencioso de frater-nidade e menoridade ao mundo181,2; de uma autêntica oração45,8; de um coerente estilo devida 138,2; exigido aos Irmãosencarregados do ensino 40,2; doreto uso das coisas, às pessoasque as desejam avidamente 61,5;das nossas fraternidades, profé-tico e credível 65,2; testemunhoeficaz da comunhão universal,nas fraternidades de culturas di-versas 100,6; exprime a apostoli-cidade da nossa vocação 37,1;apostólico, nas diversas regiões eculturas 6,3; os Irmãos missioná-rios deem testemunho da vidaevangélica por meio da caridade177,1; testemunho que se devedar ao povo, ao fazer viagens97,2; presença de duas testemu-nhas ao impor-se preceitos obe-dienciais 162,3

Tibieza na vida espiritual, é produ-zida pela preguiça 80,3; torna--nos ociosos no campo de Deus80,3; faz-nos ter um coração mun-dano 44,3

Trabalhadores, apostolado entre eles149,3

Trabalho, em geral; palavras de S.Francisco, 37,2; Francisco e o tra-balho 80,3; manifestou a própriavontade de trabalhar 78,4; traba-lhou com as próprias mãos 78,4;meio de sustento e de serviço 78,7; é participação na obra da cria-ção 78,1; através do trabalho, ohomem corresponde ao desígniooriginário de Deus 78,1; recebe asua maior luz do mistério pascalde Cristo e é meio de san tificação78,6; sua dignidade em Cristo einstrumento de salvação paratodos 78,2; o seu valor autênticoà luz da Revelação 78,3; cooperano progresso da sociedade 78,1;

— na formação: formação inicial etrabalho 37,6; durante o novi-ciado 31,4; trabalho também do-méstico, no itinerário formativodo pós-noviciado 32,3; trabalho eministério, podem começar du-rante a iniciação 23,4; o homemamadurece-se com o trabalho78,1

— na nossa vida: o nosso modo detrabalhar 78-87; trabalho assí-duo, com ânimo alegre 61,1;172,8; a ser executado com fide-lidade todos os dias 110,5; quoti-diano, oferecido ao Pai, unindo--nos ao sacrifício de Cristo 80,4;é graça, a ser acolhida e vividacom gratidão 37,4; 78,4; é o meiopor excelência para o nosso sus-tento e para o exercício da cari-dade 79,1; aspeto essencial dapobreza evangélica 78,7; deve serexpressão de toda a fraternidadee desenvolvido como um man-dato da mesma 79,3; incrementaa harmonia da vida fraterna 37,4;deve ser feito com fidelidade e

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devoção 78,4; é para os Irmãosapoio mútuo na vocação 37,4; éajuda ao próximo 78,1; as nossascasas favoreçam-no 73,3; traba-lhos domésticos em espírito defraterna comunhão 83,1; parti-lhados para favorecer a interde-pendência e a ajuda mútua 83,1;trabalhos e serviços, são parte in-tegrante da nossa vida corrente83,2; trabalho dos Irmãos, nãovalorizar o trabalho apenas combase na retribuição recebida 85,1;não deve ser um instrumentopara acumular bens ou dinheiro85,3; não reduzi-lo a um instru-mento de mero proveito econó-mico 78,7; trabalho em colabora-ção, a ser promovido nas frater-nidades 94,3; disponibilidade pa-ra a ajuda recíproca trabalhandojuntos 81,4; desenvolvido comabertura às necessidades da fra-ternidade local, da circunscriçãoe da Ordem 79,4; trabalho ma-nual 38,2; apreciá-lo segundo atradição da Ordem 82,2; nenhumtrabalho é menos digno ou demenor valor que outro 81,3; de-dicar-se de boa vontade ao traba-lho quando a caridade ou a obe-diência o exigirem 82,2; junto dosestranhos à Ordem 84,1; os Ir-mãos que trabalham fora devemviver em comunhão com a fra-ternidade 84,3; partilhar com ospobres o fruto do nosso trabalho79,2; seja gratuito todas as vezesque a caridade o exija 85,3; nãofixar nele a finalidade suprema enão colocar nele um afeto desor-denado 80,1; não se apropriar dopróprio trabalho 79,4; cada Ir-mão deve cuidar da casa e dos

serviços quotidianos da fraterni-dade 83,2; testemunhar o sentidohumano do trabalho desenvol-vido em liberdade de espírito78,7; aprender profissões e ativi-dades práticas 37,5; para ter osmeios e os apoios necessáriospara a vida e o apostolado 67,3;excluído o trabalho que provocaganância ou vanglória 85,2

Tradição capuchinha 37,1; da nossaOrdem 8,4; genuína 123,6; tradi-ção viva da Ordem 7,2; pede oprimado do espírito e da vida deoração 55,1; caraterizada pelamobilidade e itinerância 100,4;segundo a qual os Irmãos se in-serem cordialmente entre as gen-tes de todas as condições 177,5;dos nossos primeiros Irmãos 5,1;de venerar São José 52,7; desde oinício conciliou harmoniosamen-te contemplação e ação 15,4; cui-dar de conhecê-la 6,2; a assistên-cia espiritual e corporal dos do-entes e sofredores foi uma tradi-ção constante da Ordem 153,1;leva-nos a estimar a graça do tra-balho 78,5; e trabalho manual 82,2; na pregação, com uma lingua-gem clara, aderindo fielmente àsEscrituras 150,3; leva ao compro-misso de seguir a pobreza deJesus 61,1; fidelidade às nossassãs tradições, tema a ser tratadono Capítulo geral 125,1; ter pre-sente em todas as nossas ações assãs tradições 187,1

Tribulações da doença e da enfer-midade, devem ser livrementeaceites 93,3

Trindade, louvor da sua glória 33,1;mistério de amor 88,1; amor infi-nito que une as três Pessoas divi-

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nas 169,2; Trindade perfeita esanta Unidade do Pai, do Filho edo Espírito 88,1; o amor trinitárioé a fonte que desenvolve tam-bém em nós a capacidade de umamor universal 173,3; modelo de toda a relação humana 60,1;construamos-lhe, em nós, umacasa e habitação permanentes 59,3; v. Deus Pai, Jesus Cristo, EspíritoSanto

Túnica, hábito, de cor castanha 35,2União, com Cristo, estejam fixos

n’Ele todo o nosso pensamento,toda a nossa reflexão e imitação189,2; com o coração liberto pelagraça 22,1; com Deus, fica com-prometida pela atividade exces-siva 80,2; com o Salvador, érestabelecida na confissão 114,2;fraterna, é reforçada na obediên-cia 165,2; os Irmãos tornem-sefermento de união, justiça e paz14,5

Unidade, da Igreja 10,6; unidadedefinitiva do povo de Deus, pro-fetizada pela vida fraterna 88,4;do género humano, colaborarcom iniciativas e organizaçõesque a promovem 107,4; da famí-lia humana, na caridade perfeita109,8; unidade do mesmo espí-rito genuíno, a salvaguardar 7,5;de ação e de apostolado no terri-tório, garantida, tanto quantopossível, pelas Conferências 144,3; unidade fraterna, a conservarno apostolado 157,3; unidos nu-ma permuta dos dons espirituais51,2; da Ordem, expressa na Cú-ria geral e por ela promovida128,1; unidade espiritual e visí-vel da Ordem, expressa nos Ca-pítulos e nos superiores 117,3

Uso, dos bens e do dinheiro, seu cri-tério preciso e prático 71,3; dosmeios de comunicação social,manifestemos plena adesão aosvalores evangélicos e à doutrinada Igreja 156,4; responsável, dosmeios de comunicação social156,2; exclusivo, das ofertas, exi-ge a permissão dos ministros 69,4;

Verdade, na caridade 108,5; pro-clamá-la, mesmo aos que detêmo poder 147,5

Vestuário, refletir sobre isso no Ca-pítulo local 71,5; deve ser provi-denciado pela fraternidade 64,3;vestes da provação, dos noviços35,1; do noviciado 31,2

Viagens, antes de pedir a permis-são, cada Irmão deve examinarna sua consciência as própriasmotivações 97,2; permissões, comprudência 97,3; assunto a refletirno Capítulo local 71,5

Vice-província, v. CustódiaVida, divina, o cristão abre-se aos

horizontes da vida divina saindode si mesmo e purificando-sedos ídolos 158,3; evangélica econsagrada 23,2; viver plena-mente este ideal evangélico 4,2;evangélica, para seguir as pega-das de Cristo 3,1; à luz do Evan-gelho e do espírito de fraterni-dade 43,3; a nossa vida segundoo Evangelho 1,5; 4,1; é a nossaRegra 7,1; de Cristo e dos seusdiscípulos, modelo da fraterni-dade 88,6; vivê-la em verdade,simplicidade e alegria 147,2; daIgreja, à qual pertence a vidaconsagrada 10,2; moldada peloEvangelho, deve ser a base detodos os serviços prestados à hu-manidade 149,7; humana, apli-

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quemo-nos a defendê-la e a pro-movê-la 149,4; vida e vocação,são também suas expressões asestruturas de governo da Ordeme respetivas instituições 145,1; defé, a aprofundar no postulante30,3; os seus valores conhecidose vividos no processo formativodo noviciado 31,3; vida de peni-tência-conversão, em São Fran-cisco 109,4; dedicada a Deus, éuma excelente forma de penitên-cia 110,4; de penitência, que levaa pensar, julgar e conformar aprópria vida à santidade e cari-dade de Deus 109,1; cristã, ali-mentá-la nos fiéis, centrada naEucaristia 151,3; das pessoas,modo com que Deus nos fala45,2; capuchinha, convicção eproposta 17,1; a que fomos cha-mados, assimilação interior eprática durante a fase de inicia-ção 26,5; seja simples e parca emtudo, como é próprio dos pobres112,1; dos Irmãos menores, éobediência a Jesus Cristo 158,4;evangélica franciscana capuchi-nha, experiência mais profundadurante o noviciado 31,1; aus-tera, darmos o exemplo 5,3; fran-ciscana, sua fecundidade 17,4;como peregrinos e forasteiros5,3; contemplativa, das Irmãs po-bres da Segunda Ordem, valori-zemos a sua particular dimensãomissionária 101,3; 179,2

— Consagrada, pertence à vida daIgreja, à sua santidade, à suamissão 10,2; exprime a naturezaíntima da vocação cristã 10,2;profundamente radicada nosexemplos e nos ensinamentos deCristo 10,2; é um dom insigne

que a Igreja recebeu do Senhor10,2; formação à vida consagrada23-24

— Apostólica, exige preparação emespírito de abnegação e de disci-plina 38,3; exige uma alma dis-posta a aceitar a cruz e aperseguição, até ao martírio, pelafé e pelo amor de Deus e do pró-ximo 147,8; une inseparavel-mente a contemplação e a ação15,1; vivê-la com fidelidade 15,1;deve ser promovida 5,5; procu-rar modalidades mais aptas epluriformes para a vida e o apos-tolado dos Irmãos 7,4; e missãoda Igreja, exige uma participaçãoativa 10,5; vida e missão dos ir-mãos, qualificadas inclusivepelas estruturas da Ordem 145,2

— Religiosa, aspetos fundamentaisda nossa vida 31,4; para salva-guardá-la observe-se nas nossascasas a clausura ou uma zona re-servada somente aos Irmãos95,2; renovada constantementepelos exercícios espirituais e reti-ros 56,1; é a primeira escola deformação, com o seu ritmo nor-mal de oração, reflexão, conviviofraterno e trabalho 43,4; nos san-tuários a nós confiados, devemostestemunhar os valores funda-mentais da nossa vida 154,4; noseremitérios 57,2

— Fraterna, dos Irmãos e das frater-nidades, progressiva conformi-dade a Cristo 23,3; ocupa oprimeiro lugar na nossa vocação32,2; tem o primado em qualqueratividade 37,6; fundada no mis-tério de amor da Trindade 88,1;espaço humano habitado pelaTrindade 88,3; fermento de co-

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munhão eclesial 88,4; fruto esinal da força transformante doEvangelho e da chegada doReino 13,4; anuncia a vida fu-tura, na qual os ressuscitados sãoirmãos entre si e diante de Deus169,6; de pobreza e menoridade,exige que cada um tome partenos trabalhos domésticos 83,1;em comum, a ser constantemen-te promovida 94,2; vida comum,a sua prática 64,1; em comuni-dade, favorecida pela Igreja 88,5;da fraternidade, moldada pelaEucaristia e pelo Ofício divino47,2; a sua raiz, centro e coraçãoencontra-se na Eucaristia 48,1;revigorada pela Palavra e pelacomunhão sacramental 52,2; dasnossas fraternidades, como re-flexo da bondade e da benigni-dade de Deus 45,8; em comu-nhão fraterna, aptidão a exigiraos candidatos e a promover noCapítulo local 18,3a; 89,4; na fra-ternidade, alimentada pela Pala-vra de Deus 53,4; conformadacom o espírito das Bem-aventu-ranças 106,3; é fermento evangé-lico 13,4; é peculiar participaçãona missão de Cristo 147,3; vidafraterna e disponibilidade de to-dos à obediência, devem ser sal-vaguardadas 82,4; em menorida-de 14,5; deve ser sempre e emqualquer lugar exigência funda-mental do processo formativo24,7; introduzir nela o postulante30,3; no noviciado 31,4; de cadadia, favorece muito a formaçãopermanente 43,4; cultivada, tan-to em comunidade como com asoutras pessoas 26,6; confirmá-lae verificar os seus diversos aspe-

tos no Capítulo local 141,2; é di-ficultada pela excessiva ativida-de 80,2; as nossas casas devemfavorecê-la 73,3; incrementadano trabalho 37,4; convida a pro-mover autênticas relações frater-nas entre as pessoas e os povos13,4; pode ser fortalecida atravésda doença 93,3; oferecer a Deus oempenho em cultivá-la 110,5;vivê-la de boamente no meio dospobres 14,3; o nosso estilo devida pobre, menor e fraterno64,3; vida de oração da fraterni-dade, em igrejas que a favoreçam74,1; protegida das influênciasnegativas dos mass media 96,2;dá prioridade à vida de oração5,3; cultiva fiel e constantementea vida de oração 157,4; 45,6; 55,4;vida na Ordem, inicia com o no-viciado 31,2; simples e austera, anível pessoal e comunitário 65,2;qualificada pela transparência75,2; rica de valores humanos eevangélicos 17,1; espiritual e fra-terna, faz decidir sobre a oportu-nidade de uma viagem 97,2;alimentada pela liturgia 47,1;partilhada com os pobres, fracos,enfermos 5,4; ofecerer a Deus asmoléstias vida em fraternidade110,5; entregue totalmente, porcada Irmão, a Deus 9,2

Vigário geral, é o primeiro colabo-rador do Ministro geral 126,1;tem poder ordinário vicário 122,2; assume o pleno governo daOrdem até ao final do sexénioquando o cargo do Ministro ge-ral fica vacante nos três anos an-teriores ao prazo natural doCapítulo geral 127,2; antes de to-mar decisões deve consultar o

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ministro geral, se disponível, eater-se às disposições recebidas126,1; não atue contra as inten-ções e a vontade do ministro ge-ral 126,3; em tempo oportuno, dêconta ao Ministro geral sobre osatos principais 126,3; tem vozativa no Capítulo geral 124,4;eleito de entre os conselheiros,torna-se o primeiro conselheiro125,6; faz as vezes do Ministrogeral quando este está ausente126,1; vigário geral e os conse-lheiros, elejam um novo conse-lheiro escolhido na Conferênciado vigário geral, quando a sedede ministro geral fica vacanteentre os três e os dois anos antesdo prazo natural do Capítulogeral 127,3; dentro de três meses,convoca a assembleia eletivapara a eleição do ministro geralse a sede do ministro geral ficarvago mais de três anos antes doprazo natural do Capítulo geral127,4; recorre à Sé Apostólicaquando o ministro geral está im-pedido de exercer o seu cargopor mais de dois meses 126,3; seo seu cargo ficar vacante mais deum ano antes do Capítulo, elege--se um novo, e depois um novoconselheiro 127,5; não se elegeum novo conselheiro, quando oseu cargo fica vacante por menosde um ano antes do Capítulogeral 127,5; substitui em tudo oministro geral no governo daOrdem, quando este está impe-dido 126,3; sucede ao ministrogeral quando fica vacante o car-go de ministro geral 127,1

— Provincial, eleito entre os conse-lheiros, torna-se o primeiro con-

selheiro 132,4; tem poder ordi-nário vicário 122,2; tem o deverde ajudar o ministro provincialnas atividades a ele confiadas134,1; por delegação do ministroprovincial, pode admitir ao pos-tulantado, noviciado e profissão20,1; vai ao Capítulo geral quan-do o ministro provincial está im-pedido por causa grave, conheci-da pelo ministro geral, ou por-que o seu cargo é vacante 124,5;quando estiver impedido, assu-me temporariamente o seu cargoo conselheiro que o segue naordem da eleição 134,4; tornan-do-se vacante o car-go de minis-tro provincial, deve recorrer ime-diatamente ao ministro geral egovernar a província até que re-ceba instruções 134,2; quando oseu cargo fica vacante 134,5

— Local, por direito, é o primeiroconselheiro, nas casas com seisou mais irmãos 140,2; tem poderordinário vicário 122,2; tem odever de assistir o guardião co-mo conselheiro no governo dacomunidade 140,1; governa afraternidade quando o cargo deguardião fica vacante por menosde seis meses antes do fim nor-mal do mandato 140,5; quando oguardião está ausente ou impe-dido ou o cargo de guardião es-tiver vacante, tem o dever degovernar a fraternidade 140,1

Vigilância, prudente, no conservare consolidar o dom da vocação44,2; e paciência, em correspon-der aos dons de Deus 87,4

Virtude, salvífica de Cristo 151,1;ser exemplo de virtude entre nóse para com todos 89,2; a fraterni-

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dade deve crescer mais na vir-tude que em número 18,2

Visita, pastoral, concorre em muitopara a animação da nossa vida,para a renovação e a união dosIrmãos 164,1; os Irmãos manifes-tem com confiança, liberdade esinceridade o seu parecer 164,4;às fraternidades da OFS, é umdever dos ministros 102,4; dascasas, não deve ser descuidadapelos ministros 164,3; durante avisita pastoral haja diálogo sobretodas as coisas espirituais e tem-porais 164,3; doentes, visitá-losde boa vontade e confortá-losfraternalmente 92,3; Irmãos forade casa, visitá-los assiduamentee animá-los 99,5; visita eucarís-tica, permaneçamos com fre-quência em fervorosa oração 48,4

Visitador geral, é nomeado peloministro geral 126,2

Vocação, à vida religiosa, alegremo--nos por ela 16,3; graça singularconcedida por Deus 16,3; domdo Espírito Santo 13,3; é um domque Deus nunca revoga 184,2; seguir os passos do seu Filho 16,3; de maior conformidade comCristo no sofrimento 93,3; temuma dimensão contemplativa eapostólica 4,2; evangélica, comorealizá-la na Igreja e no mundo15,1; franciscana, seu elementoprimordial 24,7; vocação capu-chinha 117,2; de Irmãos MenoresCapuchinhos, correspondência16,4; da Ordem na Igreja, corres-pondência contínua 82,1; divina,corresponder-lhe 184,1; pelamesma vocação, os Irmãos sãotodos iguais 90,1; franciscana ca-puchinha, vivê-la dignamente

com ousadia 44,1; empenhemo--nos por caminhar com digni-dade, distinguindo-nos sempremais na vocação para que fomoschamados 184,2; segundo o E-vangelho, na realidade concretade cada dia 41,2; manifestada pe-la oração 46,1; prioridade davida evangélica fraterna 32,2; oseu contínuo desenvolvimentona formação permanente 42,1;vivida com maior fidelidadecriativa 41,3; fidelidade, paracumprir a nossa missão 157,2; ex-primir a sua apostolicidade 37,1;não esquecê-la nas atividades81,5; estimulada mutuamente pe-la graça de trabalhar 37,4; mis-sionária, dar a conhecer estepropósito ao ministro 178,1; da-queles com quem nos relaciona-mos, exige o devido respeito 173,5; promover as vocações, com oexemplo, a palavra e também aproposta explícita 17,3; solici-tude pelas vocações 17,1

Vontade, do Pai, os Irmãos procu-rem cumprí-la em conjunto 117,1; de Deus, aceitar os limites dasmediações humanas da vontadede Deus, unindo-se a Cristo 165,5; procurá-la e cumpri-la fiel-mente 46,4; 158,6; 160,2; 162,1;pela obediência os Irmãos con-formam-se constantemente àvontade salvífica de Deus, suma-mente amado 165,1; e obediên-cia, os Irmãos através do voto deobediência oferecem a Deus asua vontade como sacrifício de simesmos 165,1; seja procurada as-siduamente pelos superiores naoração intensa e com prudentediscernimento, juntamente com

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os Irmãos 160,2; o mistério davontade divina dado a conhecerpelo Filho 158,2; realiza a digni-dade da pessoa humana 16,2; pro-cura comum da vontade de Deus141,2; descobre-se com maior cer-teza quando se vive na obediên-cia, juntamente com a fraterni-dade 165,2; na submissão aos legí-timos superiores 22,2; oferta daprópria vontade a Deus feita es-pontaneamente 165,4; vontade sal-vífica de Deus, não mortifica masfundamenta e desenvolve a digni-dade humana 158,3; do seráficoPai, no uso do dinheiro 68,2; úl-tima de Francisco, no Testamento8,2; segundo a vontade de SãoFrancisco somos uma Ordem deIrmãos 123,6; decidida, para apromoção do bem de todos e decada um 72,2; espera-se do candi-dato uma vontade generosa 18,3e

Voto, é consultivo no Capítulo lo-cal, a menos que esteja estabele-cido diferentemente pelo direitouniversal ou pelo próprio 141,4;a nomeação dos superiores da

província por voto consultivonão pode ser aplicada duas ve-zes consecutivas 133,1

Voz ativa e passiva, voz ativa noCapítulo geral 124,4; tem vozativa o provincial que preside aoCapítulo extraordinário da cus-tódia 136,7; no Capítulo da Cus-tódia têm voz ativa todos osIrmãos professos perpétuos etambém o Ministro provincial, sepreside 136,3; quem tem vozativa no Capítulo provincial, sejaordinário ou extraordinário 130,1; não tem voz passiva o custó-dio eleito e não confirmado peloministro provincial 136,5; nãotem voz passiva o ministro pro-vincial não confirmado pelo mi-nistro geral 132,5; não têm vozpassiva os conselheiros geraisnos capítulos das Circunscrições125,9

Zelo, apostólico, pode exigir o nos-so trabalho junto dos estranhos àOrdem 84,1; da santidade de Deus,deve resplandecer nos confesso-res 152,2

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ÍNDICE GERAL

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ÍNDICE GERAL

Siglário e Abreviaturas p. 06

REGRA dos Irmãos Menores (Rb) p. 13

TESTAMENTO de São Francisco p. 20

Decreto de Aprovação das Constituições p. 24

Decreto de Promulgação das Constituições e Ordenações p. 25

CONSTITUIÇÕES

Capítulo I – A vida dos Irmãos Menores Capuchinhos p. 30

Capítulo II – A vocação à nossa vida e a formação dos Irmãos p. 43

Capítulo III – A nossa vida de Oração p. 74

Capítulo IV – A nossa vida de Pobreza p. 89

Capítulo V – O nosso modo de Trabalhar p. 104

Capítulo VI – A nossa vida em Fraternidade p. 113

Capítulo VII – A nossa vida de Penitência p. 130

Capítulo VIII – O governo da nossa Ordem p. 138

Capítulo IX – A nossa vida Apostólica p. 167

Capítulo X – A nossa vida em Obediência p. 179

Capítulo XI – A nossa vida na Castidade Consagrada p. 189

Capítulo XII – O anúncio do Evangelho e a nossa vida de Fé p. 195

ÍNDICE SISTEMÁTICO DAS CONSTITUIÇÕES p. 207

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