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CONSTITUCIONAL2 guerra mundial. Coisificao do homem (nazismo)Declarao dos direitos do homem 1948. Todo e qualquer homem.Retirou do Estado o poder de dizer direitos, o que coloca em xeque a soberania. No mais absoluta. Pode interferir quando os direitos humanos so violados. Surge em meados do sculo XX, em face da 2 guerra mundial, o direito internacional dos direitos humanos. O desenvolvimento desse direito pode ser atribudo as monstruosas violaes dos direitos humanos da Era Hitler e a crena de que parte dessas violaes poderia ser prevenida se um efetivo sistema de proteo dos direitos humanos existisse. Essas mortes foram decorrncia da soberania nacional (absoluta) e jurisdio domestica. No cabe ao estado apenas o exame da violao dos direitos humanos. Relativizao da soberania. Essa concepo inovadora traz duas importantes consequncias. 1. a reviso da noo tradicional de soberania absoluta do estado, que passa a sofrer um processo de relativizao, na medida que so admitidas intervenes no plano nacional em prol da proteo dos direitos humanos. Permitindo dessa forma a fiscalizao e o monitoramento e responsabilizao internacional quando os direitos humanos forem violados. 2. reconhecimento da pessoa humana, como sujeito de direitos na orbita internacional. Se faz a adeso tem que cumprir os tratados. Estados podem intervir. se voc no atuou, ou atuou de maneira deficitria, eu vou atuar. A partir desse momento, comea a se desenvolver o direto internacional dos direitos humanos, mediante a adoo de inmeros tratados voltados a protecao dos direitos fundamentais. Esse ramo do direito caracterizado como o direito de proteo que inicia sua fase legislativa, seu carter normativo com a elaborao de pactos e tratados. Somente com a abertura democrtica o Brasil aderiu os pactos internacionais de direitos civis e polticos e de direito econmico, social e cultural. Pactos = generalidades e abstrao. Firma-se, desse modo, no mbito do sistema global, a coexistncia dos sistemas geral e especial de proteo dos direitos humanos, como sistemas de proteo complementar. O sistema especial reala a proteo da especificao do sujeito de direito, no qual o sujeito passa a ser visto em sua especificidade e concreticidade ao proteger a criana, a mulher, grupos tnicos ou qualquer grupo vulnervel. J o sistema geral de proteo, trata o ser humano em sua generalidade e abstrao, como acontece com os pactos civis de 1966. Tratados continentais (regionais). Convenes (especiais) mulher/criana. Um tratado no exclui o outro. Quem escolhe o sujeito que foi lesado. Consolida-se dessa forma a convivncia entre os sistemas, global (representados pelos pactos civis e polticos), o sistema especial (representado pelas convencoes) e os sistemas regionais (representados pelas convencoes, como a americana de direitos humanos). S aps a democratizacao e a constituicao, que o brasil aderiru aos tratados 1989. Legitimao do processo democrtico por isso o pais ratifica. As ratificaes dos tratados que versam sobre direitos humanos demonstram o esforo do Brasil em compor uma imagem mais positiva no contexto internacional, como pais respeitador e garantidor dos direitos humanos, o que traz legitimao do seu processo democrtico. Globalizao dos direitos humanos. Brasil incluiu os tratados internacionais aos direitos constitucionalmente protegidos (natureza de norma constitucional). Os direitos enunciados em tratados internacionais de proteo dos direitos humanos detem natureza de norma constitucional. Art 5 paragrafo 2 e 3 da CF; prev que os tratados que versem sobre direitos humanos possuem status constitucional. Brasil opta por um regime misto: tem regime aplicvel aos tratados de direito humano e outro aplicvel aos tratados tradicionais. Direito internacional de direitos humanos permite em alguns casos o preenchimento de lacunas apresentadas pelo direito brasileiro. Conflito eventual entre direito internacional e direito interno, opta pelo mais favorvel. A primazia da norma que mais proteja, em cada caso, os direitos da pessoa humana. Resalte-se que o direito internacional dos direitos humanos, apenas vem aprimorar o sistema jurdico interno e por sua vez fortalecer o grau de proteo do sistema normativo a escolha da norma mais benfica ao individuo. tarefa que caber aos tribunais na busca de assegurar o resguar da maior gama de direitos do individuo. No pode utilizar tratados no ratificados. Necessidade da soberania compartilhada. Jurisdio superestatal para proteo da dignidade da pessoa humana. O tribunal penal internacional surge com a finalidade de punir crimes de guerra, alem de crimes como genocdio. Institudo pelo Estado de Roma 1998, o TPI supre a lacuna que existia ate os dias atuais. permamente, possui personalidade jurdica prpria, exerce jurisdio sobre indivduos que cometem os crimes mais graves de transcendncia internacional. Conta com 66 paises que colaboram a cumprir as decises, bem como, a punir os atos ilcitos onde certos pases no tem capacidade de investigar e punir os causadores de tais atos. No pode modificar tratado de direitos humanos. Com a ratificao do estatuto de Roma, foi inserido no ordenamento por meio de decreto 4388/02. O estatuto entrou em vigor aps a ratificao de 60 estados, fato que conferiu ao TPI personalidade jurdica internacional e capacidade para atuar de forma complementar ao sistema jurdico interno dos estados parte. Em funo do limite imposto ao seu exerccio jurisdicional, essncia do principio da complementariedade, essa corte so pode agir caso constatada falta de interesse, de condies materiais, ou ainda irregularidades na consecuo do processo e julgamento do acusado pela justia de seu pais.

Garantias fundamentais gerais e especiais: Gerais: proibem abusos de poder e todas as formas de violao aos direitos que asseguram. Legalidade art 5, ll. Liberdade art 5 lV, Vl, lX, Xlll, XlV, XV, XVl. Inafastabilidade do controle jurdico art 5 XXXV. Juiz e promotor natural art 5 XXXVll e Llll. Devido processo legal colocado pela primeira vez de forma expressa 1988/CF art 5 LlV. Contraditrio art 5, LV. Publicidade dos atos processuais- art 5, LX e 93, lXEspeciais: tem por objetivo instrumentalizar os direitos fundamentais e fazer prevalecer as garantias fundamentais gerais. Ex: HC, MS individual e coletivo, mandado de injuno, HD. Garantias gerais fundamentais: vedam abuso de poder. Garantias especiais ou especificas: instrumentalizam direitos

Direito de petio, direito de certido (art 5 XXXlV) XXXIV - so a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petio aos Poderes Pblicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; Direito de invocar a ateno dos poderes pblicos sobre uma questo ou situao, seja para denunciar uma leso concreta e pedir a reorientao da situao, seja para solicitar uma modificao do direito em vigor, no sentido mais favorvel a liberdade. Vislumbrado na magna carta de 1215, o direito de petio nasceu por meio do right of petition, na Inglaterra, consolidando-se com o Bill of right em 1689. Nesse primeiro momento, consistia apenas, numa exigncia do grande conselho, depois do parlamento, de pedir que o rei sancionasse as leis. Teve previso em diversas constituies. No Brasil encontra-se presente desde a const de 1824 art 179. Qualquer pessoa, ate estrangeiros. Re 388.359, ADI 1976 nestes julgamentos passou-se a entender que inconstitucional a exigncia de deposito prvio, quanto o arrolamento de bens e direitos como condio de admissibilidade de recurso administrativo (sumula vinculante 21). Busca o direito de petio o exercicio de prerrogativas democrticas qual seja, levar ao conhecimento do poder publico a informacao ou noticia de ato ou fato ilegal, abusivo ou contra direitos, para que este tome as medidas necessrias. Destinatrios da petio: ao rgo ou a autoridade competente. Poderes pblicos. Requisitos de admissibilidade: no esta previsto de forma expressa na CF, quais os requisitos de admissibilidade do direito de petio. Pretenso de ser informado: existe na CF materia expressa sobre o dever da administrao, mas ao previsto no art 5 LXXVlll da CF. O direito da razovel durao do processo. Tambm a lei de procedimento administrativo determinou que a administrao deve emitir deciso nos processos adm.A necessidade de narras ou de criticas atua como fatos de descaracterizao do tipo subjetivo peculiar aos crimes contra a honra, especialmente quando a manifestao ofensiva decorre de regular exerccio pelo agente, de um direito que lhe assiste. direito de petio e de cuja pratica no transparea o pravos animus (animo de depravao) que constitui elemento essencial a positivao dos ilcitos de calunia, difamao e injuria HC 72062. Lei 978499 art 48. Concluda a instrucao a administrao ter 30 dias para se manifestar, salvo prorrogao por igual periodo motivada. Titularidade: assegurado a todos (estrangeiro ou brasileiro), PF ou PJ. Os menores podero exerce-lo se tiverem conscincia de seu significado. Noutras hipteses poder o menor vir a ser representado pelos seus representantes legais. Conformao e limitao: o direito de petio no contempla reseva legal expressa. O legislador no esta impedido de adotar medidas destinadas a conferir adequada aplicao ou de fixar normas de organizao e procedimentos destinados a dar maior efetividade a essa garantia. O STF firmou o entendimento, ADI 2.212 que a natureza jurdica da reclamao no de recurso, ao e nem de um incidente processual, mas sim de petio, art 5 XXXlV, a.

Direito de certido b) a obteno de certides em reparties pblicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situaes de interesse pessoal. Comprovar o estado de uma coisa. A CF tambm assegura a todos, independentemente do pagamento de taxas. Dispe o art 1, 9.051/95 que as certides para a defesa de direitos e esclarecimentos de situaes, requeridas aos rgos da adm centralizada ou autarquia, as empresas publicas, as sociedades de economia mista e as fundaes publicas da unio, estados, DF e municpios, devero ser expedidas no prazo improrrogvel de 15 dias contado do registro do pedido no rgo expedidor. Art 2 nos requerimentos que objetivam a obteno das certides deverao os interessados fazer constar esclarecimentos relativos aos fins e razoes do pedido.

Habeas data Ter conhecimento sobre suas informaes. Gratuito. No governamental publica. Tem informaes sobre o indivduo e pode passar para terceiros. Originado na CF/88 art 5 LXXll. conceder-se- "habeas-data": a) para assegurar o conhecimento de informaes relativas pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de carter pblico; b) para a retificao de dados, quando no se prefira faz-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; Retificar dados ou corrigi-los. Lei 9.507/97, Art 7. Natureza mista ou ambivalente: mandamental (concede do impetrante o direito liquido e certo de obter informaes) constitutiva (possibilita a retificao e complementao de dados). Legitimidade ativa: qualquer pessoa fsica ou jurdica poder ajuizar a acao constitucional de HD para ter acesso as informaes a seu respeito. Michel themer o HD no pode ser confundido com o direito a obteno de certides em reparticoes publicas. Ao pleitear certido o solicitante deve demonstrar que o faz para a defesa de direitos e esclarecimentos de situaes de interesse pessoal, no HD basta o simples desejo de conhecer as informaes relativas a sua pessoa, independentemente da demonstrao de que elas se prestaro a defesa de direitos. Legitimidade passiva: entidade governamental. PJ que compe a adm direta e indireta. Entidade de carter publico entidade privada, nos termos do art 1, pu da lei 9.507/97 e art 43 parag 4 da lei 8.078/90. 4 Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os servios de proteo ao crdito e congneres so considerados entidades de carter pblico. Pargrafo nico. Considera-se de carter pblico todo registro ou banco de dadoscontendo informaes que sejam ou que possam ser transmitidas a terceiros ou que no sejam de uso privativo do rgo ou entidade produtora ou depositria das informaes. Procedimento: art 2 pu, art 3, art 4 caput, art 4 parag 1, art 4 parag 2, art 8 a art 17 da lei 9.507/97. Os procedimentos sao gratuitos art 21. Competencia CF e art 20 da lei 9.507/97. Art 102, l, d compete ao STF originariamente processar e julgar o HD contra atos do presidente da republica, das mesas da camara dos deputados, do senado federal, do Tribunal contras da unio, do PGR e do prprio STF. art 102, ll, a compete ao STF julgar em recurso ordinrio o HD decidido em nica instancia pelos tribunais superiores se denegatria a deciso. Art 105, l, b compete ao STJ processar e julgar originariamente os HD, contra ato do ministro de estado, dos comandantes da marinha, do exercito e da aeronutica ou do prprio tribunal. Art 108, l, c compete ao TRFs processar e julgar os HD contra ato do prprio tribunal ou do juiz federal. Art 109, Vlll compete aos juzes federais processar e julgar os HD contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competncia dos tribunais federais. Art 121 parag 4, V compete ao TSE julgar em grau de recurso os HD denegado pelos TREs. Das decises dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caber recurso quando: V - denegarem "habeas-corpus", mandado de segurana, "habeas-data" ou mandado de injunoArt 125 parag 1 quanto aos estados a competncia sera definida pela const estadual. 1 - A competncia dos tribunais ser definida na Constituio do Estado, sendo a lei de organizao judiciria de iniciativa do Tribunal de Justia.HD e dados sigilosos. Para alguns o seu cabimento no se afigura possvel quanto aos dados e registros imprescindveis a segurana do estado e da sociedade em face do disposto no art 5 XXXlll CF. Por outro lado admite-se o HD, como garantia ampla, que no fica restringido pelo art 5 XXXlll, uma vez que, informaes pertencentes ao prprio interessado no se submetem a qualquer sigilo, porquanto lhe so personalssimos. XXXIII - todos tm direito a receber dos rgos pblicos informaes de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que sero prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindvel segurana da sociedade e do Estado;

Garantias constitucionais Habeas corpus Origem: magna carta de 1215. Habeas corpus act, no ano de 1679 regramento procedimental do instituto jurdico. Habeas corpus act em 1816. Nasceu para os bares para o povo s depois. Em seu estrito significado habeas corpus significa tome o corpo e submeta o paciente ao juiz para que examine a coao e o liberte se for o caso. Natureza jurdica: instrumento constitucional, remdio constitucional. PF apenas. PJ no pode. Liberdade ambulatria ou de locomoo. Art 5 XV da CF livre a locomoo no territrio nacional em tempo de paz, tanto os brasileiros natos ou naturalizados como os estrangeiros residentes ou no no Brasil, podem observadas as exigncias legais, entrar, permanecer ou sair com seus bens. LXVIII - conceder-se- "habeas-corpus" sempre que algum sofrer ou se achar ameaado de sofrer violncia ou coao em sua liberdade de locomoo, por ilegalidade ou abuso de poder; Finalidade do HC: evitar ou fazer cessar a violencia ou coao a liberdade ambulatria pela pratica de ato ilegal ou abuso de poder. Concretiza-se mediante ordem dada pelo juiz ou tribunal ao coator, assegurando ao individuo o direito de ir, vir e ficar. Impossibilidade de supresso do HC. Como direito individual bsico essa ao constitucional tambm denominada de remdio const, no pode ser alvo de reformas constitucionais que o suprimam no todo ou em part. Art 60, parag 4, lV da CF. Requisitos constitucionais de impetrao do HC: Violncia: o uso da forca fsica, que contraria ou domina o exerccio regular de um direito. Coao: o constrangimento direito ou indireto, a liberdade de ir, vir ou ficar (moral). Ilegal: o ato omissivo ou comissivo contrario ao direito. Quando houver lei rechaando a sua pratica. Ou ele prprio extrapolar os limites legais, contrariando lei expressa, regulamento ou principio constitucional. Ou usurpar funes, mediante vcios de competncia ou invaso de atribuies. Abuso de poder: consiste na pratica de atos autoritrios, imoderados, desproporcionais, arbitrrios, violentos, desviados do seu fim. Por isso recai num ato ilcito quer pelo excesso na sua utilizao, quer pelo desvio de seu objetivo. Impetrante: quem impetra o HC, autor da ao constitucional de HC. PF, nacional ou estrangeiro. Pode ser a seu favor ou de terceiro. Paciente: pessoa a favor do qual se impetra o HC. Que pode coincidir com a pessoa do autor. Autoridade coatora ou impetrado: aquela que pratica a ilegalidade ou abuso de poder.O magistrado na qualidade de juiz, no exerccio de atividade jurisdicional, a turma recursal, os tribunais, podero conhece-lo de oficio. uma exceo ao principio da inrcia. Se entender que houve abuso de poder ou ilegalidade pode impetra-lo. Ao gratuita art 5 LXVll. HC preventivo: quando algum se achar ameaado de sofrer violncia ou coao a sua liberdade de locomoo, por ilegalidade ou abuso de poder. Isso significa que a restrio a locomoo ainda no ocorreu. Para evitar a violncia ou coao na liberdade de locomoo deve-se pedir a expedio do salvo-conduto, de modo a garantir o livre transito de ir e vir. HC repressivo ou liberatrio: ocorre quando a violncia a liberdade de locomoo, por ilegalidade ou abuso de poder j se consumou. Punio disciplinar militar: art 142 parag 2 e art 42 parag 1 da CF. determina que no caber HC em face de aplicao de punies disciplinares. Assim, o mrito da deciso fica a salvo de qualquer analise do judicirio, no entanto, os pressupostos de legalidade podero ser analisados, tais como: hierarquia, poder disciplinar, pena suscetvel a ser aplicada, etc. Superao da sumula 690. Julgados especiais federais ou estaduais. O 2 grau exercido pelas turmas recursais que tem na sua composio 3 juizes. HC contra atos das turmas competncia originaria do TJ local ou TRF

Mandado de segurana uma ao tipicamente brasileira. Natureza jurdica: ao constitucional de natureza civil, qualquer que seja a natureza do ato impugnado, seja ele adm, seja ele jurisdicional criminal, eleitoral, trabalhista. A primeira CF que tratou do MS foi a de 1934, permaneceu nas posteriores, com exceo da CF de 1937 periodo da restrio a direitos e liberdades. Inicialmente as regras pertinentes ao MS eram previstas na lei 1.533/51 e outros posteriores. Lei 12.016/09 atualmente disciplinado. Objeto de vrios questionamentos nas ADIs 4.296 e 4.403. a CF prev no art 5 LXlX. LXIX - conceder-se- mandado de segurana para proteger direito lquido e certo, no amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsvel pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pblica ou agente de pessoa jurdica no exerccio de atribuies do Poder Pblico; Com a excluso aos direitos a liberdade de locomoo e/ou ao acesso ou retificao de informaes, objetiva-se o MS a invalidao de atos de autoridades ou a supresso dos efeitos da omisso adm, geradores de leso a direito liquido e certo por ilegalidade ou abuso de poder. O liquido e certo aquele que pode ser demonstrado de plano, mediante prova pr-constituida, sem a necessidade de dilao probatria. Trata-se de direito manifesto na sua existncia delimitado na sua extenso e apto a ser exercitado no momento da impetrao. Michel themer: o MS conferido aos indivduos para que eles se defendam de atos ilegais ou praticados com abuso de poder. Portanto, tanto os atos vinculados quanto os atos discricionrios so atacveis por MS. Pode ser PF ou PJ. Legitimado: tendo capacidade processual. O legitimado ativo tambm denominado de sujeito ativo ou impetrante aquele que detem o direito liquido e certo no amparado por HC ou HD. Podem ser: PF (brasileiro ou no, residentes ou no, domiciliados ou no), pessoas jurdicas, rgos pblicos despersonalizados podem com capacidade processual (chefes do executivo, mesas do legislativo), universalidade de bens e direitos (espolio, massa falida, condomnio), agente polticos (parlamentares, governadores, MP). O legitimado passivo, o sujeito passivo ou impetrado a autoridade coatora, responsvel pela ilegalidade ou abuso de poder, autoridade publica ou agente de PJ no exerccio de atribuies de poder publico. Nos termos do previsto no art 6 parag 3 da lei 12.016/09, considera-se autoridade coatora aquela que tenha praticado o ato impugnado ou da qual emane a ordem para sua pratica. Art 1 parag 1 da Lei 2016/99 equipararam-se as autoridades os representantes ou rgos de partidos polticos e os administradores de entidade autrquicas bem como os dirigentes de PJ ou pessoas naturais no exerccio de atribuies do poder publico, somente no que disser respeito a essas atribuies. Competencia: municipal justia estadual. Justica estadual justia estadual. Justia federal justia federal. Dependera do tipo e da posio ocupada pela autoridade coatora e da sede funcional, sendo defendida nas leis infraconstitucionais bem como na CF. STF carece de competncia constitucional originaria para processar e julgar MS impetrado contra qualquer ato ou omisso de tribunal judicirio. A competncia cabe aos prprios tribunais para processarem e julgarem os MS impetrados contra seus atos e omisses. O mesmo se aplica ao STJ conforme a sumula 41. Ainda a sumula 624/ STF (no compete ao STF conhecer originariamente de MS contra atos de outros tribunais). Assim como no HC o MS pode ser: Repressivo: relativo a ilegalidade ou abuso de poder j praticados; preventivo: quando estivermos diante de ameaa a violao de direito liquido e certo do impetrante. Para evitar o perecimento do objeto, o impetrante poder solicitar concesso de liminar. Nos termos do art 7, lll parag 2 da lei 12.016/09 pode o juiz ordenar a suspenso do ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficcia da medida caso seja finalmente deferida. facultado ao juiz exigir do impetrante cauo, fiana ou deposito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento a pessoa jurdica. Art 7 parag 2 da lei 12.016/09 no sera concedida medida liminar que tenha por objetivo a compensao de creditos tributrios, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior a reclassificao ou equiparao de servidores pblicos e a concesso de aumento ou a extenso de vantagens ou pagamento de qualquer natureza. O prazo para impetrao do MS de acordo com o art 23 da lei de 120 dias contado da cincia pelo interessado, do ato a ser impugnado. Requisitos do MS (individual): 1. Direito liquido e certo 2. Legitimao passiva 3. Abuso de poder e ilegalidade. MS coletivo: mesmo requisitos, muda a legitimidade ativa e o objeto que coletivo. Art 5 LXX. Criado pela CF/88. Difere do MS individual no objeto e legitimao. Assim o requisitos 1. 2. 3. tambm so adotados. Objeto: atravs do MS coletivo busca-se a proteo de direito liquido e certo no amparado por HC e por HD contra atos ou omisses ilegais ou com abuso de autoridade. Objetivando a preservao (preventivo) ou reparao (repressivo) de interesses transindividuais. Art 21 pu da lei 12.016/09 - interesses transindividuais. Legitimidade ativa: partido poltico com representao no CN (um nico membro). Organizao sindical (no preciso do 1 ano), entidade de classe ou associao desde que estejam legalmente constitudas e em funcionamento h pelo menos 1 anos, em defesa dos interesses de seus membros ou associados. Segundo STJ a representao no CN identifica-se apenas com a existncia de um nico parlamentar na camara ou no senado filiado ao partido. Sendo que o partido poderia representar somente seus filiados e na defesa de apenas direitos polticos. Segundo o STF no h necessidade de autorizao especifica dos membros ou associados desde que haja previso expressa no estatuto social. A CF estabeleceu a necessria existncia de pertinncia temtica do objeto da ao coletiva com os objetivos institucionais do sindicato, entidades ou associaes.Efeitos da deciso: a posio concretista, por muito tempo, foi a dominante no STF, isso significava que a deciso apenas decretava a mora do poder omisso, reconhecendo-se finalmente a sua inrcia. A partir dos julgamentos do MIs 670, 708 e 712, ajuizados respectivamente por varias sindicatos buscaram assegurar o direito de greve para seus filiados, face a inexistncia de lei regulamentando o art 37, Vll da CF. O STF em importante deciso por unanimidade, declarou a omisso legislativa e por maioria determinou a aplicao no que coibir da lei de greve vigente. Lei 7783/89. A aplicao no se restringiu aos sindicatos, mas a todo funcionalismo publico. Com isto, o STF consagrou, em referido julgamento, a teoria concretista geral, que significa que o STF legisla no caso concreto produzindo a deciso efeitos erga omnes ate que sobrevenha norma integrativa pelo legislativo. Efeito de greve: erga omnes.

Ao popular Modo de representao direta, art 5, LXXIII - qualquer cidado parte legtima para propor ao popular que vise a anular ato lesivo ao patrimnio pblico ou de entidade de que o Estado participe, moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimnio histrico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada m-f, isento de custas judiciais e do nus da sucumbncia;A primeira constituio que previu a ao popular foi a de 1934. Em 1937 foi excluda da CF e voltou na CF de 1946, sendo previstas nas demais CF. Natureza jurdica de ao de carter poltico; instrumento de participao poltica, de natureza constitucional sendo reflexo do principio democrtico, art 1, pu representao da democracia popular direta. Cidado fiscaliza. A ao popular permite a interferncia dos cidados na vida publica, sob duas perspectivas: como meio de fiscalizao dos negcios do estado, no tocante a moralidade adm e como ao judicial corretiva de atos lesivos ao patrimnio publico, ao meio ambiente e ao patrimnio histrico e cultural. Lesao ou possibilidade de leso. Presente a lesividade ou apenas a ilegalidade j possvel ajuizar a ao popular. Alias a mera presuno de ilegalidade ou lesividade do ato j enseja a sua propositura lei 4.717/65 art 4. Apesar da ilegalidade no estar prevista no contedo do art 5 LXXlll ela implcita. Hipteses de cabimento: (no poder ser usada para defender interesses privados, particulares e individuais, seu objetivo deve afetar de forma obrigatria o patrimnio publico; no lugar de ADI; para titular direito liquido e certo no lugar de MS; contra lei em tese, porque seu objeto s se materializa por meio de atos concretos de execuo; para atacar atos jurisdicionais que se sujeitam a recursos especficos ou a ao rescisria). Instrumento de democracia direta e participao poltica. Protege a res publica. Elementos: lesividade ou ilegalidade ao patrimnio publico ou de entidade de que o estado participe adm direita, indireta, entidades paraestatais, empresas publicas, sociedades de economia mista; a moralidade administrativa, ao meio ambiente, ao patrimnio histrico e cultural. Legitimidade passiva: rgo publico. Servidor publico. Legitimidade ativa: cidado. Brasileiro nato ou naturalizado, no pleno gozo de seus direitos polticos provado, como requisito necessrio (por meio de titulo de eleitor ou documento correspondente) e exige capacidade postulatria; excludos estrangeiros, aptridas, as PJ (sumula 365 STF) e os brasileiro que estiverem com seus direitos polticos suspensos ou perdidos ( art 15 da CF)

Princpios (busca da justia) Ponderao entre os princpios para ver qual aplica. Princpios e regras: a aplicao do direito no se faz somente a partir da leitura das leis estratificadas nos cdigos ou em diplomas esparsos. A boa aplicao do direito, em especial do direito economico, h que levar em conta o conceito de princpios e regras e seu relacionamento no contexto do ordenamento jurdico. Diz Dworken, ao falar sobre regras e princpios, quando os advogados e juzes raciocinam ou disputam a respeito de direitos e obrigaes, principalmente quando se trata de casos difceis, eles buscam fundamentos em padres, parmetros que no funcionam como regras mas como fontes de orientao de embasamento, ou seja em princpios. No pode fazer regras que lesem princpios. Dworden denomina principio como um parmetro que deve ser observado, no porque ele propicia um avano ou garantia de uma situao econmica, poltica, ou social considerada desejvel mas porque uma exigncia de justia ou lealdade ou qualquer outra dimenso de moralidade. Quanto as regras, a definio mais adequada, ns encontramos nos ensinamentos de Austin e Hart. Segundo Austin, toda lei ou regra uma ordem. Hart seguindo ensinamento dado por Austin, afirma que as regras exprimem uma obrigao de conduta de observncia de procedimento e de formalidades.A CF define princpios que presidem a atividade econmica no titulo l e Vll incorporam-se linhas de pensamento, uma ideologia a direcionar as regras. Ao enumerar os princpios da soberania nacional, da propriedade privada, da funo social da propriedade, da livre concorrncia, da defesa do consumidor, da defesa do meio ambiente e de outros, no esta o constituinte emanando nenhuma ordem, nenhuma prescrio de conduta a ser adotada e sim parmetro que deve ser observado como embasamento pela exigncia de justia. A partir do art 172 passamos a encontrar regras de conduta, imperatividade de comportamentos. O constituinte determina que a lei disciplinara... os investimentos. ...a explorao direta da atividade econmica pelo estado so sera permitida.... ... a lei reprimira o abuso de poder...Princpios de direito economico alguns dos principios inseridos no texto constitucional tem suas razes de carter liberal herdado das constituies anteriores, mas observa-se tambm que a tradio constitucional de carter intervencionista do domnio econmico deixou marcas, quer introduzindo prinicpio novos, quer dando nova configurao aos prinicpio liberais, tidos agora como neoliberais. Princpios liberais: proteo do direito de propriedade, principio da liberdade de comercio e de industria e da igualdade.Principio da proteo do direito de propriedade de origem liberal, instituidos nos textos constitucionais a partir da const. 1824 e 1891. A partir da const. de 1934 passa a ter funo social o direito de propriedade. O principio da liberdade de comercio e de industria concebido inicialmente como uma liberdade total, tambm recebeu novos contornos, nos limites da liberdade de concorrncia. O art 170 que traa a estrutura geral do ordenamento jurdico econmico, tem como fundamento a valorizao do trabalho humano e a livre iniciativa, como finalidade, atravs de suas politicas publicas, de assegurar a existncia digna, conforme os ditames sociais (funo social da empresa). A constituicao declara que a ordem econmica fundada na valorizao do trabalho e da livre iniciativa privada, o que isto significa? Significa que a constituio consagra uma economia de mercado de natureza capitalista, porque a livre iniciativa um principio bsico da ordem capitalista, e que, embora capitalista, a ordem econmica da prioridade aos valores do trabalho humano sobre todos os demais valores da economia de mercado. Essa prioridade tem o sentido de orientar a interveno do estado na economia a fim de fazer valer os valores sociais do trabalho, que ao lado da livre iniciativa constituiu um dos fundamentos no so da ordem economia mas da prpria republica federativa. Art 1, lV. A constituicao econmica prev algumas medidas e princpios que podero sistematizar o campo das atividades criadoras e lucrativas com o objetivo de reduzir as desigualdades sociais, estes instrumentos, no entanto, no suprimem as bases da ordem econmica individualista, fundada no poder privado do domnio dos meios de produo e dos lucros respectivos. A justia social se realiza mediante equitativa distribuio de riqueza, algumas normas constitucionais formam um conjunto de direitos sociais com mecanismos de concreo, que podem tornar menos abstrata a promessa de justia social, que passou a ser uma determinante essencial que obriga a que todas as demais regras da constituio econmica sejam entendidas e operadas em funo dela. Um regime de justia social sera aquele em que cada um deve poder dispor dos meios materiais para viver confortavelmente, segundo suas exigncias pessoais, no aceitas as profundas desigualdades que assolam o pais.Liberdade de iniciativa: respeito a justia social. Tem legitimidade. Envolve a liberdade de industria e comercio ou liberdade de empresa e a liberdade de contrato. a regra que assegura a todos o livre exerccio de qualquer atividade econmica, independentemente de autorizao de rgos pblicos, salvo nos casos previstos em lei. o principio bsico do liberalismo econmico, surgiu como um aspecto da luta dos agente econmicos para libertar-se dos vnculos que sobre eles recaiam por herana, seja do perodo feudal, seja do mercantilismo. no inicio e durante o sculo passado a liberdade de iniciativa significava garantir aos proprietrios a possibilidade de usar e trocar seus bens. Garantia do carter absoluta da propriedade e da autonomia jurdica, no sentido da liberdade aos agentes para regular suas relaes da forma que mais lhe conviessem. A evoluo das relaes de produo e a necessidade de propiciar condies de vida aos trabalhadores e o mau uso dessa liberdade levaram a criao de condicionamentos a iniciativa privada. Assim, a liberdade de iniciativa econmica privada no contexto da constituio, deve pautar suas atividades no quadro estabelecido pelo poder publico. Essa liberdade sera legitima quando exercida no interesse da justia social e no com interesses puramente individuais. Atividade legitima do estado = autorizao em lei previamente. A atuao do estado de forma legitima, realizada nos termos da lei, quer regulando a liberdade de industria e comercio, atravs de imposio de autorizao ou permisso para o exerccio de determinada atividade econmica; da liberdade de contratar, especialmente no que diz respeito as relaes de trabalho, da interveno direta na produo e comercializao de certos bens.

Art. 170.A ordem econmica, fundada na valorizao do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existncia digna, conforme os ditames dajustia social, observados os seguintes princpios:I-soberania nacional;II-propriedade privada;III- funo social da propriedade;IV-livre concorrncia;V-defesa do consumidor;VI- defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme oimpacto ambientaldos produtos e servios e de seus processos de elaborao e prestao; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)VII- reduo das desigualdades regionais e sociais;VIII- busca do pleno emprego;IX- tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional depequeno porte.IX- tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constitudas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administrao no Pas. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 6, de 1995)Pargrafo nico. assegurado a todos o livre exerccio de qualquer atividade econmica, independentemente de autorizao de rgos pblicos, salvo nos casos previstos em lei

Soberania nacional: autonomia internacional. art 1 da CF soberania poltica. E art 170, l soberania econmica. O Brasil deve buscar, atravs de polticas econmicas firmar sua posio de soberania perante os demais estados. A soberania prevista como principio da ordem economia, tem como objetivo evitar a influencia descontrolada de outros pases em nossa economia. Tal fato, no consubstancia em blindagem na economia em relao ao capital estrangeiro, nos termos do art 172 a lei disciplinara, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivara os reinvestimentos e regulara a remessa de lucro. Os contratos e ajustes internacionais devem pautar-se pela observncia das normas de ordem publica e aquelas inerentes a autonomia decisria do pais. Desse modo, padeceria de inconstitucionalidade um tratado que, viesse a submeter o pais compulsoriamente a decises econmicas de uma instituio ou organismo internacional. A resoluo n 2625 (XXV) da ONU de 24 de outubro de 1970, assegura aos estados o direito de no sofrerem qualquer interveno de outro estado com a finalidade de lhe impor direcionamentos econmicos. A soberania econmica diz respeito a formao de um estado capitalista autnomo, sem ingerncias externas, para isso ocorrer o Brasil tem um longo caminho, ter que empreender a ruptura de usa dependncia em relao aos centros capitalistas desenvolvidos, para isto a CF criou condies jurdicas fundamentais para a adoo do desenvolvimento autocentrado, nacional e popular que possibilita marchar para um sistema econmico desenvolvido em que a burguesia local e o estado tenha o domnio da reproduo da forca de trabalho, do excedente da produo, do mercado, da tecnologia, de forma a competir no mercado. Propriedade privada: principio da ordem econmica. Art 5 XXll e XXlll (atender a funo social). A funcao social da propriedade se desdobra no mbito da poltica urbana art 182 e 183, no mbito da poltica agrcola e fundiaria, bem como da reforma caparia art 184 a 191 (VER artigos). Livre concorrncia: principio constitucional. Evita monoplios. Abuso econmico. Permite a sobrevivncia de pequenas empresas. Desdobramento da livre iniciativa. Surge como principio da ordem econmica devendo ser balizada pelos ditames da justia social e dignidade. No devendo ser encarada como um bem em si mesmo, ou seja, como um elemento do liberalismo mas um equilbrio entre os grandes grupos e um direito de estar no mercado tambm para as pequenas empresas. Art 173 parag 4 e 5 . Art. 173.Ressalvados os casos previstos nesta Constituio, a explorao direta deatividade econmicapelo Estado s ser permitida quando necessria aos imperativos da segurana nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. 4- A lei reprimir o abuso do poder econmico que vise dominao dos mercados, eliminao da concorrncia e ao aumento arbitrrio dos lucros. 5- A lei, sem prejuzo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurdica, estabelecer a responsabilidade desta, sujeitando-a s punies compatveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econmica e financeira e contra a economia popular.Responsalibidade da PJ multas, limitaes de exerccio (penas restritivas de direito). Lei 8.884/94 revogada quase em sua totalidade pela lei 12.529/11. Que transforma o CADE em autarquia (preveno e represso as infraes contra a ordem econmica e de outras providencias). CADE apreciara atos que limitem ou prejudiquem a livre concorrncia ou resultar na dominao de mercados. Defesa do consumidor: a ONU atravs da resoluo n 39/248 de 1985 estabeleceu diretrizes para futura elaborao e fortalecimento da legislao e das polticas de proteo ao consumidor. As constituies, portuguesa e espanhola estabeleceram direitos do consumidor assim como a CF. art 170, V e art 48 ADCT. O constituinte nos termos das modernas correntes do direito, trouxe para a proteo do estado o consumidor consagrando o principio da vulnerabilidade nas relacoes de consumo e adotando a defesa do consumidor como direito fundamental. Art 5 XXXll e como principio da ordem econmica. Este principio veio a tomar corpo com a lei 8.078/90 que estabeleceu os parmetros e princpios que devem nortear a poltica nacional de relaes de consumo. Principio da defesa do meio ambiente: mesmo que haja produo de riquezas a atividade econmica deve estar orientada pela proteo e defesa do meio ambiente, nos limites dos interesses coletivos, nos termos do art 225, caput, que garante a todos o direito do meio ambiente ecologicamente equilibrado. Reduo das desigualdades sociais e regionais: Estado > promover o bem estar social. Confirma-se a constante busca pelo estado do bem estar social, identificado com o wil fare state. O estado passa a ser agente de promoo social e organizador da economia; regulamentando diversas reas relacionadas a vida do cidado nas reas de sade, poltica e economia e os demais servios pblicos. Nos termos do art 3 lll objetivo fundamental da republica federativa do Brasil erradicar a pobreza e reduzir a desigualdade social e regional. Esse principio implemento. -> criao das regies administrativas, art 43 da CF. -> plano plurianual. Referido plano tem a vigncia determinada por 4 anos, comea a viger no segundo ano do mandato presidencial. O atual foi implementado pela lei 12.593/12 com nfase em 65 seguimentos divididos em grupos principais com: infraestrutura; desenvolvimento produtivo e ambiental, social e especiais. Tem uma previso de gasto de 5,4 trilhoes. Na rea social tem-se a previsao de gastos no montante de 2,58 trilhoes em diversos programas como: incluso de 495 mil de domiclios rurais no programa luz para todos. Incluso de 800 mil famlias no programa bolsa famlia. Programa minha casa, minha vida com a construo de 2 milhoes de casas. Investimentos de 18 bilhoes de reais em programas de mobilidade urbana. Concesso de incentivos fiscais nos termos do art 151, l. fundo de erradicao da pobreza, implementado por prazo indeterminado pela emenda 67 de 2010.

Busca do pleno emprego: presente no art 170 Vlll da CF, implementado no sentido de propiciar trabalho a todos quantos estejam em condies de exercer uma atividade produtiva, buscando dar cumprimento ao fundamento republicano da valorizao do trabalho. O principio no pode ser considerado com nfase na quantidade do numero de pactos de trabalho mas que receba tratamento de fator de produo com participao na riqueza e na renda.

AULAS FALTAS DUAS!!

Meio ambiente, famlia, ndios: o meio ambiente deve ser considerado patrimnio comum de toda humanidade para garantia de sua integral proteo, especialmente em relacao as geraes futuras direcionando todas as condutas do poder estatal no sentido de integral proteo legislativa interna e adesao aos pactos e tratados internacionais protetivos desse direito fundamental de 3 geracao, para evitar prejuzo da coletividade em face de uma afetao de certo bem a uma finalidade individual (Alexandre Moraes). O meio ambiente assim, a interao do conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais que propiciam o desenvolvimento equilibrado da vida em todas as suas formas. A integrao busca assumir uma concepcao unitria do ambiente compreensiva dos recursos naturais e culturais. O preservacionismo ambiental caracteriza-se como direito humano de 3 dimensao, estando o ser humano inserido na coletividade e assim, titular dos direitos de solidariedade. Princpios:1. principio do meio ambiente ecologicamente equilibrado como direito fundamental da pessoa humana. 2. principio da natureza publica da proteo ambiental3. principio do controle do poluidor pelo poder publico4. principio da considerao da varivel ambiental no processo decisrio da poltica de desenvolvimento. 5. principio da participao comunitria6. principio do polidor pagador (polluter payo principle) 7. principio da preveno (prevenir) fiscalizar8. principio da funcao social ambiental da propriedade9. principio do direito ao desenvolvimento sustentvel10. principio da cooperao entre os povos (tratados)

O dever de preservao sera por parte do estado e da coletividade, uma vez que o meio ambiente no um bem privado ou publico. Mas bem de uso comum do povo. O meio ambiente bem de fruio geral da coletividade, de natureza difusa e assim, caracterizado como res omnium coisa de todos. A famlia firmada como base da sociedade e tem especial proteo do estado, mediante assistncia na pessoa de cada um dos que a integram e criacao de mecanismos para coibir a violncia no mbito de suas relaes. (Jose Afonso da silva). O conceito de famlia foi ampliado pelo texto de 1988, visto que, para efeito de proteo pelo estado, foi reconhecida como entidade familiar tambm a unio estvel entre homem e a mulher, devendo a lei facilitar sua conversao em casamento. H preferncia do constituinte pelo casamento entre homem e mulher (uma vez que a lei devera facilitar a converso da unio estvel em casamento), destacamos a importncia desse novo preceito constitucional ampliando o conceito de entidade familiar. Aprimorando o sistema anterior que s reconhecia a sociedade biparental (filhos de pai e me) fundado em ultrapassado modelo patriarcal e hierarquizado (CC16), a CF/88 reconheceu a famlia monoparental.