consolidaÇÃo das leis trabalhista - 2014

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13/11/2014 DEL5452 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm 1/148 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943 Texto compilado Vide Decreto-Lei nº 127, de 1967 (Vide Lei nº 12.619. de 2012) (Vide Lei nº 13.015. de 2014) Vigência Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da Constituição, DECRETA: Art. 1º Fica aprovada a Consolidação das Leis do Trabalho, que a este decreto-lei acompanha, com as alterações por ela introduzidas na legislação vigente. Parágrafo único. Continuam em vigor as disposições legais transitórias ou de emergência, bem como as que não tenham aplicação em todo o território nacional. Art. 2º O presente decreto-lei entrará em vigor em 10 de novembro de 1943. Rio de Janeiro, 1 de maio de 1943, 122º da Independência e 55º da República. GETÚLIO VARGAS. Alexandre Marcondes Filho. Este texto não substitui o publicado no DOU de 9.8.1943 CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO TÍTULO I INTRODUÇÃO Art. 1º - Esta Consolidação estatui as normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho, nela previstas. Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. § 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. § 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do

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    Presidncia da RepblicaCasa Civil

    Subchefia para Assuntos Jurdicos

    DECRETO-LEI N. 5.452, DE 1 DE MAIO DE 1943

    Texto compilado

    Vide Decreto-Lei n 127, de 1967 (Vide Lei n12.619. de 2012) (Vide Lei n 13.015. de 2014)

    Vigncia

    Aprova a Consolidao das Leis do Trabalho.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, usando da atribuio que lhe confere o art. 180 da Constituio,

    DECRETA:

    Art. 1 Fica aprovada a Consolidao das Leis do Trabalho, que a este decreto-lei acompanha, com asalteraes por ela introduzidas na legislao vigente.

    Pargrafo nico. Continuam em vigor as disposies legais transitrias ou de emergncia, bem como asque no tenham aplicao em todo o territrio nacional.

    Art. 2 O presente decreto-lei entrar em vigor em 10 de novembro de 1943.

    Rio de Janeiro, 1 de maio de 1943, 122 da Independncia e 55 da Repblica.

    GETLIO VARGAS. Alexandre Marcondes Filho.

    Este texto no substitui o publicado no DOU de 9.8.1943

    CONSOLIDAO DAS LEIS DO TRABALHO

    TTULO I

    INTRODUO

    Art. 1 - Esta Consolidao estatui as normas que regulam as relaes individuais e coletivas de trabalho,nela previstas.

    Art. 2 - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos daatividade econmica, admite, assalaria e dirige a prestao pessoal de servio.

    1 - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relao de emprego, os profissionaisliberais, as instituies de beneficncia, as associaes recreativas ou outras instituies sem fins lucrativos,que admitirem trabalhadores como empregados.

    2 - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurdica prpria,estiverem sob a direo, controle ou administrao de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou dequalquer outra atividade econmica, sero, para os efeitos da relao de emprego, solidariamente responsveisa empresa principal e cada uma das subordinadas.

    Art. 3 - Considera-se empregado toda pessoa fsica que prestar servios de natureza no eventual aempregador, sob a dependncia deste e mediante salrio.

    Pargrafo nico - No haver distines relativas espcie de emprego e condio de trabalhador, nementre o trabalho intelectual, tcnico e manual.

    Art. 4 - Considera-se como de servio efetivo o perodo em que o empregado esteja disposio do

    http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%205.452-1943?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452compilado.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0127.htm#art12http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12619.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13015.htm

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    empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposio especial expressamente consignada.

    Pargrafo nico - Computar-se-o, na contagem de tempo de servio, para efeito de indenizao eestabilidade, os perodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando servio militar ...(VETADO) ... e por motivo de acidente do trabalho. (Includo pela Lei n 4.072, de 16.6.1962)

    Art. 5 - A todo trabalho de igual valor corresponder salrio igual, sem distino de sexo.

    Art. 6 - No se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador e o executado nodomiclio do empregado, desde que esteja caracterizada a relao de emprego.

    Art. 6o No se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado nodomiclio do empregado e o realizado a distncia, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relaode emprego. (Redao dada pela Lei n 12.551, de 2011)

    Pargrafo nico. Os meios telemticos e informatizados de comando, controle e superviso seequiparam, para fins de subordinao jurdica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisodo trabalho alheio. (Includo pela Lei n 12.551, de 2011)

    Art. 7 - Os preceitos constantes da presente Consolidao, salvo quando for, em cada caso,expressamente determinado em contrrio, no se aplicam:

    Art. 7 Os preceitos constantes da presente Consolidao salvo quando fr em cada caso, expressamentedeterminado em contrrio, no se aplicam : (Redao dada pelo Decreto-lei n 8.079, 11.10.1945)

    a) aos empregados domsticos, assim considerados, de um modo geral, os que prestam servios denatureza no-econmica pessoa ou famlia, no mbito residencial destas;

    b) aos trabalhadores rurais, assim considerados aqueles que, exercendo funes diretamente ligadas agricultura e pecuria, no sejam empregados em atividades que, pelos mtodos de execuo dos respectivostrabalhos ou pela finalidade de suas operaes, se classifiquem como industriais ou comerciais;

    c) aos servidores pblicos do Estado e das entidades paraestatais;d) aos servidores de autarquias administrativas cujos empregados estejam sujeitos a regime especial de

    trabalho, em virtude de lei;e) aos empregados das empresas de propriedade da Unio Federal, quando por esta ou pelos Estados

    administradas, salvo em se tratando daquelas cuja propriedade ou administrao resultem de circunstnciastransitrias.

    c) aos funcionrios pblicos da Unio, dos Estados e dos Municpios e aos respectivos extranumerriosem servio nas prprias reparties; (Redao dada pelo Decreto-lei n 8.079, 11.10.1945)

    d) aos servidores de autarquias paraestatais, desde que sujeitos a regime prprio de proteo ao trabalhoque lhes assegure situao anloga dos funcionrios pblicos. (Redao dada pelo Decreto-lei n 8.079,11.10.1945)

    Pargrafo nico - Aos trabalhadores ao servio de empresas industriais da Unio, dos Estados e dosMunicpios, salvo aqueles classificados como funcionrios pblicos, aplicam-se os preceitos da presenteConsolidao. (Includo pelo Decreto-lei n 8.079, 11.10.1945) (Revogado pelo Decreto-lei n 8.249, de1945)

    Art. 8 - As autoridades administrativas e a Justia do Trabalho, na falta de disposies legais oucontratuais, decidiro, conforme o caso, pela jurisprudncia, por analogia, por eqidade e outros princpios enormas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, odireito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevalea sobre ointeresse pblico.

    Pargrafo nico - O direito comum ser fonte subsidiria do direito do trabalho, naquilo em que no forincompatvel com os princpios fundamentais deste.

    Art. 9 - Sero nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar aaplicao dos preceitos contidos na presente Consolidao.

    Art. 10 - Qualquer alterao na estrutura jurdica da empresa no afetar os direitos adquiridos por seus

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4072.htm#art4phttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12551.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12551.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del8079.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del8079.htm#art7chttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del8079.htm#art7chttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del8079.htm#art7chttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1937-1946/Del8249.htm#art5

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    empregados.

    Art. 11. No havendo disposio especial em contrrio nesta Consolidao, prescreve em dois anos odireito de pleitear a reparao de qualquer ato infringente de dispositivo nela contido.

    Art. 11 - O direito de ao quanto a crditos resultantes das relaes de trabalho prescreve: (Redaodada pela Lei n 9.658, de 5.6.1998)

    I - em cinco anos para o trabalhador urbano, at o limite de dois anos aps a extino do contrato;(Includo pela Lei n 9.658, de 5.6.1998) (Vide Emenda Constitucional n 28 de 25.5.2000)

    Il - em dois anos, aps a extino do contrato de trabalho, para o trabalhador rural.(Includo pela Lei n9.658, de 5.6.1998) (Vide Emenda Constitucional n 28 de 25.5.2000)

    1 O disposto neste artigo no se aplica s aes que tenham por objeto anotaes para fins de provajunto Previdncia Social. (Includo pela Lei n 9.658, de 5.6.1998)

    Art. 12 - Os preceitos concernentes ao regime de seguro social so objeto de lei especial.

    TTULO II

    DAS NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO

    CAPTULO I

    DA IDENTIFICAO PROFISSIONAL

    SEO I

    DA CARTEIRA PROFISSIONAL

    DA CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDNCIA SOCIAL(Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)

    Art. 13. adotada no territrio nacional, a carteira profissional, para as pessoas maiores de dezoito anos,sem distino de sexo, e que ser obrigatria para o exerccio de qualquer emprego ou prestao de serviosremunerados.

    Pargrafo nico. Excetuam-se da obrigatoriedade as profisses cujos regulamentos cogitem da expediode carteira especial prpria.

    Art. 13. obrigatria a Carteira Profissional prevista nesse Captulo, para o exerccio de qualqueremprgo, ainda que em carter temporrio, e para o exerccio, por conta prpria, de atividade profissionalremunerada. (Redao dada pelo Decreto-Lei n 229, de 1967)

    1 Equipara-se Carteira Profissional a carteira especial instituda para o exerccio de emprego ematividade disciplinada por regulamentao prpria, bem como a do menor de que trata a Seo Ill, do Capitulo IV,do Titulo III desta Consolidao. (Redao dada pelo Decreto-Lei n 229, de 1967)

    2 Nas localidades onde no se processar regularmente a emisso de Carteira Profissional, poder seradmitido o exerccio de emprgo ou de atividade profissional remunerada por brasileiro ou estrangeiro residenteem carter permanente no territrio nacional, independentemente da Carteira Profissional, a qual dever serobtida no prazo improrrogvel de 90 (noventa) dias, sob pena de suspenso do exerccio ou emprgo ou daatividade profissional. Para sse efeito, a emprsa fornecer ao empregado, no ato de admisso, documento doqual conste, pelo menos, a respectiva data, a natureza do emprego e o correspondente salrio. (Includo peloDecreto-Lei n 229, de 1967)

    Art. 13 - A Carteira de Trabalho e Previdncia Social obrigatria para o exerccio de qualquer emprego,inclusive de natureza rural, ainda que em carter temporrio, e para o exerccio por conta prpria de atividadeprofissional remunerada. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)

    1 - O disposto neste artigo aplica-se, igualmente, a quem: (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de10.10.1969)

    I - proprietrio rural ou no, trabalhe individualmente ou em regime de economia familiar, assim entendido otrabalho dos membros da mesma famlia, indispensvel prpria subsistncia, e exercido em condies demtua dependncia e colaborao; (Includo pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9658.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9658.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc28.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9658.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc28.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9658.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0926.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art13.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art13.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art13.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art2

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    II - em regime de economia familiar e sem empregado, explore rea no excedente do mdulo rural ou deoutro limite que venha a ser fixado, para cada regio, pelo Ministrio do Trabalho e Previdncia Social. (Includopelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)

    2 - A Carteira de Trabalho e Previdncia Social e respectiva Ficha de Declarao obedecero aosmodelos que o Ministrio do Trabalho e Previdncia Social adotar. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de10.10.1969)

    3 Nas localidades onde no fr emitida a Carteira de Trabalho e Previdncia Social poder ser admitido,temporriamente, o exerccio de emprgo ou atividade remunerada por quem no a possua, ficando a emprsaobrigada a permitir o comparecimento do empregado ao psto de emisso mais prximo. (Includo pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)

    3 - Nas localidades onde no for emitida a Carteira de Trabalho e Previdncia Social poder seradmitido, at 30 (trinta) dias, o exerccio de emprego ou atividade remunerada por quem no a possua, ficando aempresa obrigada a permitir o comparecimento do empregado ao posto de emisso mais prximo. (Redaodada pela Lei n 5.686, de 3.8.1971)

    4 - Na hiptese do 3: (Includo pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)

    I - o empregador fornecer ao empregado, no ato da admisso, documento do qual constem a data daadmisso, a natureza do trabalho, o salrio e a forma de seu pagamento; (Includo pelo Decreto-lei n 926, de10.10.1969)

    II - se o empregado ainda no possuir a carteira na data em que for dispensado, o empregador Ihefornecer atestado de que conste o histrico da relao empregatcia. (Includo pelo Decreto-lei n 926, de10.10.1969)

    SECO IIDa emisso das carteiras

    SEO II

    DA EMISSO DA CARTEIRA(Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)

    Art. 14. A Carteira profisaional ser processada nos termos fixados no presente captulo e emitida, noDistrito Federal, pelo Departamento Nacional do Trabalho, e nos Estados e no Territrio do Acre, pelasDelegacias Regionais do Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio, ou pelas reparties estaduaisautorizadas em virtude de lei.

    Pargrafo nico. Ao Departamento Nacional do Trabalho, em coordenao com a Diviso do Material doDepartamento de Administrao, incumbe a expedio e controle de todo o material necessrio ao preparo eemisso das carteiras profissionais.

    Art. 14. A Carteira Profissional ser processada nos trmos fixados no presente Captulo e emitida pelasDelegacias Regionais do Ministrio do Trabalho e Previdncia Social, ou pelos rgos federais, estaduais ouautarquias, devidamente autorizados, sob o contrle do Departamento Nacional de Mo-de-Obra que expedir asinstrues necessrias. (Redao dada pelo Decreto-Lei n 229, de 1967)

    Art. 14 - A Carteira de Trabalho e Previdncia Social ser emitida pelas Delegacias Regionais do Trabalhoou, mediante convnio, pelos rgos federais, estaduais e municipais da administrao direta ou indireta.(Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)

    Pargrafo nico. Na falta dos rgos indicados neste artigo ser admitido convnio com sindicato, para omesmo fim. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)

    Pargrafo nico - Inexistindo convnio com os rgos indicados ou na inexistncia destes, poder seradmitido convnio com sindicatos para o mesmo fim. (Redao dada pela Lei n 5.686, de 3.8.1971)

    Art. 15. A emisso das carteiras far-se- a pedido dos interessados, dirigido ao Departamento Nacional doTrabalho, no Distrito Federal, e aos dalegados regionais do Trabalho, ou reparties autorizadas em virtude delei, nos Estados e Territrio do Acre, perante os quais comparecero pessoalmente, para prestar as declaraesnecessrias.

    Art. 15. A emisso da Carteira Profissional far-se- a pedido dos interessados, dirigido s DelegaciasRegionais do Trabalho ou rgos autorizados perante os quais comparecero pessoalmente, para prestar as

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art14http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5686.htm#art1

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    declaraes necessrias. (Redao dada pelo Decreto-Lei n 229, de 1967)

    Art. 15 - Para obteno da Carteira de Trabalho e Previdncia Social o interessado comparecerpessoalmente ao rgo emitente, onde ser identificado e prestar as declaraes necessrias. (Redao dadapelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)

    Art. 16. A carteira profissional, alem do nmero, srie e, data de emisso, conter mais, a respeito doportador:

    1) fotografia com meno da data em que houver sido tirada;2) caractersticos fsicos e impresses digitais;3) nome, filiao, data e lugar de nascimento, estado civil, profisso, residncia, grau de instruo e

    assinatura;4) nome, atividade e localizao dos estabelecimentos e empresas em que exercer a profisso ou a

    funo, ou a houver sucessivamente exercido, com a indicao da natureza dos servios, salrio, data daadmisso e da saida;

    5) data da chegada ao Brasil e data do decreto de naturalizao para os que por este modo obtiveram acidadania;

    6) nome, idade e estado civil das pessoas que dependam economicamente do portador da carteira;7) nome do sindicato a que esteja associado;8) situao do portador da carteira em face do servio militar;9) discriminao dos documentos apresentados.Pargrafo nico. Para os estrangeiros, as carteiras, alem das informaes acima indicadas, contero:1) data da chegada ao Brasil;2) nmero, srie e local de emisso da carteira de estrangeiro;3) nome da esposa, e sendo esta brasileira, data e lugar do nascimento;4) nome, data e lugar do nascimento dos filhos brasileiros.Art. 16. A Carteira de Trabalho e Previdncia Social conter, alm do nmero srie e data da emisso, os

    seguintes elementos quanto ao portador: (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)I - fotografia de frente, de 3x4 centmetros, com data, de menos de um ano; (Redao dada pelo Decreto-

    lei n 926, de 10.10.1969)II - impresso digital; (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)III - nome, filiao, data e lugar de nascimento e assinatura; (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de

    10.10.1969)IV - especificao do documento que tiver servido de base para a emisso; (Redao dada pelo Decreto-

    lei n 926, de 10.10.1969)V - contratos de trabalho; (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)VI - decreto de naturalizao ou data da chegada ao Brasil e demais elementos constantes da Carteira de

    Estrangeiro, quando fr o caso; (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)VII - nome, idade e estado civil dos dependentes. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)Pargrafo nico. A Carteira de Trabalho e Previdncia Social ser fornecida mediante a apresentao, pelo

    interessado, dos seguintes elementos: (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)a) duas fotografias com as caractersticas do item I; (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de

    10.10.1969)b) certido de idade, ou documento legal que a substitua; (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de

    10.10.1969)c) decreto de naturalizao ou Carteira de Estrangeiro quando for o caso; (Redao dada pelo Decreto-lei

    n 926, de 10.10.1969)d) autorizao do pai, me, responsvel legal ou juiz de menores, quando se tratar de menor de 18 anos;

    (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)e) atestado mdico de capacidade fsica e mental; (Includo pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)f) prova de alistamento ou de quitao com o servio militar; (Includo pelo Decreto-lei n 926, de

    10.10.1969)g) outro documento hbil que contenha os dados previstos neste artigo. (Includo pelo Decreto-lei n 926,

    de 10.10.1969)Art. 16. A Carteira de Trabalho e Previdncia Social conter, alm do nmero, srie e data da emisso, os

    seguintes elementos quanto ao portador: (Redao dada pela Lei n 5.686, de 1971) I - fotografia de frente, de 3 X 4 centmetros, com data, de menos de um ano; (Redao dada pela Lei n

    5.686, de 1971)II - impresso digital; (Redao dada pela Lei n 5.686, de 1971)III - nome, filiao, data e lugar de nascimento e assinatura; (Redao dada pela Lei n 5.686, de 1971)IV - especificao do documento que tiver servido de base para a emisso; (Redao dada pela Lei n

    5.686, de 1971)V - nome, idade e estado civil dos dependentes; (Redao dada pela Lei n 5.686, de 1971)VI - Decreto de Naturalizao, ou data da chegada ao Brasil e demais elementos constantes do

    documento de Identidade de Estrangeiro, quando fr o caso; (Redao dada pela Lei n 5.686, de 1971)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art15http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5686.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5686.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5686.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5686.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5686.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5686.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5686.htm#art2

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    VII - contrato de trabalho e outros elementos de proteo ao trabalhador. (Redao dada pela Lei n 5.686,de 1971)

    Pargrafo nico. A Carteira de Trabalho e Previdncia Social ser fornecida mediante a apresentao pelointeressado, dos seguintes elementos: (Redao dada pela Lei n 5.686, de 1971) (Revogado pela Lei n 7.855,de 1989)

    a) duas fotografias com as caractersticas do item I; (Redao dada pela Lei n 5.686, de 1971)b) certido de idade, ou documento legal que a substitua; (Redao dada pela Lei n 5.686, de 1971)c) Decreto de Naturalizao, quando fr o caso, ou, se estrangeiro, carteira de estrangeiro autorizado a

    exercer atividade remunerada no Pas e, quando se tratar de fronteirio, o documento de identidade expedidopelo rgo prprio; (Redao dada pela Lei n 5.686, de 1971)

    d) alm das demais exigncias, quando se tratar de menor de 18 anos, atestado mdico de capacidadefsica, comprovante de escolaridade e autorizao do pai, me ou responsvel legal e, na falta dste, da pessoasob cuja guarda estiver o menor ou da autoridade judicial competente; (Redao dada pela Lei n 5.686, de 1971)

    e) prova de alistamento ou de quitao com o servio militar, dentro dos limites da idade e validadeprevistos na legislao especfica; (Redao dada pela Lei n 5.686, de 1971)

    f) outro documento hbil que contenha os dados previstos neste artigo. (Redao dada pela Lei n 5.686,de 1971)

    Art. 16. A Carteira de Trabalho e Previdncia Social conter os seguintes elementos: (Redao dada pelaLei n 7.855, de 1989)

    I - nmero, srie, data da emisso ou Nmero de Identificao do Trabalhador - NIT;II - uma fotografia tamanho 3 X 4 centmetros;III - impresso digital;IV - qualificao e assinatura;V - decreto de naturalizao ou documento de identidade de estrangeiro, quando for o caso;VI - especificao do documento que tiver servido de base para a emisso;VII - comprovante de inscrio no Programa de Integrao Social - PIS ou Programa de Formao do

    Patrimnio do Servidor Pblico - Pasep, quando se tratar de emisso de segunda via.

    Art. 16. A Carteira de Trabalho e Previdncia Social (CTPS), alm do nmero, srie, data de emisso efolhas destinadas s anotaes pertinentes ao contrato de trabalho e as de interesse da Previdncia Social,conter: (Redao dada pela Lei n 8.260, de 12.12.1991)

    I - fotografia, de frente, modelo 3 X 4; (Redao dada pela Lei n 8.260, de 12.12.1991)

    II - nome, filiao, data e lugar de nascimento e assinatura;(Redao dada pela Lei n 8.260, de12.12.1991)

    III - nome, idade e estado civil dos dependentes; (Redao dada pela Lei n 8.260, de 12.12.1991)

    IV - nmero do documento de naturalizao ou data da chegada ao Brasil, e demais elementos constantesda identidade de estrangeiro, quando for o caso;(Redao dada pela Lei n 8.260, de 12.12.1991)

    Pargrafo nico - A Carteira de Trabalho e Previdncia Social - CTPS ser fornecida mediante aapresentao de:(Includo pela Lei n 8.260, de 12.12.1991)

    a) duas fotografias com as caractersticas mencionadas no inciso I; (Includa pela Lei n 8.260, de12.12.1991)

    b) qualquer documento oficial de identificao pessoal do interessado, no qual possam ser colhidos dadosreferentes ao nome completo, filiao, data e lugar de nascimento. (Includa pela Lei n 8.260, de 12.12.1991)

    Art. 17. As declaraes do interessado ou, no caso de menores que no estejam obrigados carteiraprpria, dos seus pais ou tutores, devero ser apoiadas em documentos idneos ou confirmados por duastestemunhas j portadoras de carteiras profissionais, que assinaro com o declarante, mencionando o nmeroe a srie das respectivas carteiras.

    1 As declaraes a que se referem os artigos anteriores sero escrituradas em duas vias ou fichas, aprimeira das quais ser destacada e enviada ao Departamento Nacional do Trabalho, quando nao forem feitasperante o mesmo Departamento.

    2 Se o interessado no souber ou no puder assinar as suas declaraes, ser exigida a presena detrs testemunhas, uma das quais assinar por ele, a rogo, devendo o funcionrio ler as declaraes, feitas emvoz alta, atestando, afinal, que delas ficou ciente o interessado.

    Art. 17 - Na impossibilidade de apresentao, pelo interessado, de documento idneo que o qualifique, aCarteira de Trabalho e Previdncia Social ser fornecida com base em declaraes verbais confirmadas por 2

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5686.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5686.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art13http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5686.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5686.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5686.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5686.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5686.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5686.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0926.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8260.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8260.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8260.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8260.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8260.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8260.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8260.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8260.htm#art1

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    (duas) testemunhas, lavrando-se, na primeira folha de anotaes gerais da carteira, termo assinado pelasmesmas testemunhas. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)

    1 - Tratando-se de menor de 18 (dezoito) anos, as declaraes previstas neste artigo sero prestadaspor seu responsvel legal. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)

    2 - Se o interessado no souber ou no puder assinar sua carteira, ela ser fornecida medianteimpresso digital ou assinatura a rogo. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)

    Art. 18. A prova da profisso ser feita por meio de diploma da escola profissional oficial ou fiscalizada,por atestados passados pelos empregadores, pelos sindicatos reconhecidos, ou por duas pessoas portadoras decarteira profissional, que exeram a profisso declarada.

    1 Em se tratando de profisso oficialmente regulamentada, ser necessria a prova de habilitaoprofissional do declaranta.

    2 A carteira profissional dos oficiais barbeiros e cabelereiros ser emitida mediante exibio docertificado de habilitao profissional passado pelas escolas mantidas pelo respectivo Sindicato.

    Art. 18 Para a emisso da Carteira Profissional no obrigatria a anotao da profisso a que se referemas itens 3 e 4 do art. 16. Ser feita, entretanto, se apresentado um dos seguintes documentos: (Redao dadapelo Decreto-Lei n 229, de 1967)

    I - Diploma de escola oficial ou reconhecida; (Includo pelo Decreto-Lei n 229, de 1967)II - Atestado de emprsa ou de sindicato; (Includo pelo Decreto-Lei n 229, de 1967)III - Prova competente de habilitao profissional, quando se tratar de profisso regulamentada; (Includo

    pelo Decreto-Lei n 229, de 1967)IV - Certificado de habilitao profissional, passado pelo Servio Nacional de Aprendizagem Comercial

    (SENAC), pelo Servio Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), ou por estabelecimento de ensinoprofissional, oficial ou reconhecido. (Includo pelo Decreto-Lei n 229, de 1967)

    1 Para os oficiais barbeiros ou cabelereiros, ser tambm admitido-o certificado de habilitaoprofissional, passado pelo respectivo sindicato. (Redao dada pelo Decreto-Lei n 229, de 1967)

    2 A emisso da Carteira Profissional no depender, tambm, de prova da situao referida no item 8do art. 16. (Redao dada pelo Decreto-Lei n 229, de 1967)

    Art. 18 - A anotao da profisso na Carteira de Trabalho e Previdncia Social s ser feita se o interessado apresentar um dos seguintes documento. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969))(Revogado pela Lei n 7.855, de 1989)

    I - diploma de escola oficial ou reconhecida; (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)II - comprovao de habilitao, quando se tratar de profisso regulamentada; (Redao dada pelo

    Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)III - certificado da habilitao profissional, emitido pelo Servio Nacional de Aprendizagem Comercial

    (SENAC), pelo Servio Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) ou por estabelecimento de ensinoprofissional oficial ou reconhecido; (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)

    IV - declarao da empresa ou do sindicato, nos demais casos. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de10.10.1969)

    1 Em se tratando de profisso oficialmente regulamentada, ser necessria a prova de habilitaoprofissional do declarante.(Revogado pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)

    2 A carteira profissional dos oficiais barbeiros e cabelereiros ser emitida mediante exibio docertificado de habilitao profissional passado pelas escolas mantidas pelo respectivo Sindicato. .(Revogadopelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)

    Art. 19. As fotografias que devem figurar nas carteiras reproduziro o rosto do requerente tomado defrente, sem retoques, com as dimenses aproximadas de trs centmetros por quatro, tendo, num dos ngulos,em algarismos bem visveis, a data em que tiverem sido reveladas, no se admitindo fotografias tiradas um anoantes da sua apresentao.

    Art. 19 - Alm do interessado, o empregador ou o sindicato podero solicitar a emisso da Carteira deTrabalho e Previdncia Social, proibida a interveno de pessoas estranhas. (Redao dada pelo Decreto-lei n926, de 10.10.1969) (Revogado pela Lei n 7.855, de 24.10.1989)

    Art. 20. No ato de prestar as declaraes, o interessado pagar em selo federal, a taxa de cinco cruzeiroso entregar trs exemplares de sua fotografia, nas condies acima determinadas, afixando uma folha ondeforem registadas as declaraes e incluindo-se as duas outras na remessa a que se refere o 1 do art. 17.

    Art. 20. gratuita a emisso da Carteira Profissional, devendo o interessado, no ato de prestardeclaraes entregar 2 (dois) exemplares de sua fotografia, nas condies determinadas no art. 19, uma dasquais ser aposta 2, via da flha ou ficha de declarao, que ficar arquivada na Delegacia de origem, e aoutra destinada Carteira. (Redao dada pelo Decreto-Lei n 229, de 1967)

    Pargrafo nico. A primeira via da flha ou ficha de declaraes ser enviada ao Departamento Nacionalde Mo-de-Obra, para fins de contrle e estatstica. (Includo pelo Decreto-Lei n 229, de 1967)

    Art. 20 - As anotaes relativas a alterao do estado civil e aos dependentes do portador da Carteira deTrabalho e Previdncia Social sero feitas pelo Instituto Nacional de Previdncia Social (INPS) e somente em

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art18http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art18http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art18http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art18http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art18http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art18http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art18http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0926.htm#art18http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art13http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art13http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art20http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art20

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    sua falta, por qualquer dos rgos emitentes. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)

    Art. 21. Tornando-se imprestvel pelo uso a carteira primitiva, ou esgotando-se o espao na mesmadestinado anotao, o interessado dever obter outra, observadas as disposies anteriores e mediantepagamento da taxa de cinco cruzeiros, devendo constar da nova o nmero o a srie da carteira anterior.

    1 No caso de extravio por parte do possuidor, a taxa a que se refere este artigo ser exigido em dobro,cobrando-se, da por diante, vinte cruzeiros de cada carteira nova.

    2 Na caso de extravio ou inutilizao da carteira profissional, por culpa do empregador ou proposto seu,aquele ter de custear as despesas do processo e emisso, alem de so sujeitar s penas cominadas nesta lei,ficando o dono da carteira isento do pagamento da taxa a que se refere o art. 20.

    Art. 21. Esgotando-se o espao da Carteira Profissional destinado s anotaes, o interessado deverobter outra, tambm gratuitamente, observadas as disposies anteriores, devendo constar da nova o nmero esrie da Carteira Profissional anterior. (Redao dada pelo Decreto-Lei n 229, de 1967)

    Art. 21. Esgotando - se o espao destinado aos registros e anotaes, o interessado dever obter outraCarteira, que ter numerao prpria e da qual constaro o nmero e a srie anterior. (Redao dada peloDecreto-lei n 926, de 10.10.1969)

    1 Com exceo do caso previsto neste artigo a emisso da 2 via da Carteira Profissional estar sujeitaao pagamento do emolumento de 1/80 (um oitenta avos) do maior salrio-mnimo vigente no pas, sofrendo aemisso das demais vias um acrscimo de 20% (vinte por cento) sbre o emolumento pago pela anterior.(Redao dada pelo Decreto-Lei n 229, de 1967) (Extinto pela Lei n 8.522, de 1992) (Revogado peloDecreto-Lei n 926, de 10.10.1969)

    2 No caso de extravio ou inutiIizao da Carteira Profissional por culpa da emprsa, fica esta obrigada,ao pagamento de 1/8 (um oitavo) do salrio-mnimo vigente na localidade, a ttulo de indenizao pela novaemisso, sem prejuzo das cominaes previstas neste CaptuIo. (Redao dada pelo Decreto-Lei n 229, de1967) (Extinto pela Lei n 8.522, de 1992) (Revogado pelo Decreto-Lei n 926, de 10.10.1969)

    Art. 21 - Em caso de imprestabilidade ou esgotamento do espao destinado a registros e anotaes, ointeressado dever obter outra carteira, conservando-se o nmero e a srie da anterior. (Redao dada pela Lein 5.686, de 3.8.1971)

    Art. 22. Os emolumentos a que se refere este captulo sero cobrados, acrescidos da taxa de Educao eSade, em estampilhas federais.

    1 As estampilhas devero ser aplicadas na ficha de qualificao e sero inutilizadas, na forma da lei,pela assinatura do qualificado declarante.

    2 A 1 via da ficha de qualificao ser enviada, sob registo, ao Departamento Nacional do TrabaIhopara fins de controle e estatstica.

    3 E' concedida iseno do pagamento de taxa ou emolumentos, provado o estado de pobreza, aostrabalhadores que estiverem desempregados e queles cuja remunerao no exceder da importncia do salriomnimo.

    Art. 22 - Os emolumentos a que se refere o artigo anterior sero recolhidos ao Tesouro Nacional, mediantea expedio de guias pelo rgo competente creditada a respectiva receita conta do Ministrio do Trabalho ePrevidncia Social. (Redao dada pelo Decreto-Lei n 229, de 1967) (Revogado pelo Decreto-Lei n 926, de10.10.1969)

    Art. 23. Alem do interessado, ou procurador devidamente habilitado, os empregadores ou os sindicatosreconhecidos podero promover o andamento do pedido de carteiras profissionais, ficando proibida a intervenode pessoas estranhas.

    Art. 23 - Alem do interessado, ou procurador devidamente habilitado, os empregadores ou os sindicatosreconhecidos podero promover o andamento do pedido de carteiras profissionais, ficando proibida a intervenode pessoas estranhas.(Revogado pelo Decreto-Lei n 926, de 10.10.1969)

    Art. 24. Haver no Servio de Identificao Profissional do Departamento Nacional do Trabalho o cadastroprofissional dos trabalhadores, organizado segundo a classificao das atividades e profisses estatuida naTtulo V com as especificaes adotadas pela Comisso do Enquadramento Sindical.

    Art. 24 - Haver no Departamento Nacional de Mo de Obra o cadastro profissional dos trabalhadoresurbanos e rurais, organizado segundo a classificao das atividades e profisses. Este cadastro ser atualizadomensalmente atravs do sistema de emisso das Carteiras Profissionais e pelas relaes de admisso edispensa a que se refere a Lei n 4.923, de 23 de dezembro de 1965. (Redao dada pelo Decreto-Lei n 229, de1967) (Revogado pelo Decreto-Lei n 926, de 10.10.1969)

    SEO III

    DA ENTREGA DAS CARTEIRAS DE TRABALHO E PREVIDNCIA SOCIAL

    Art. 25 - As Carteiras de Trabalho e Previdncia Social sero entregues aos interessados pessoalmente,mediante recibo.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art21http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art21http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8522.htm#art1iihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art21http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8522.htm#art1iihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5686.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art22http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art24http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art7

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    Art. 26. Os sindicatos oficialmente reconhecidos podero, se o solicitarem por escrito s respectivasdiretorias, tomar a incumbncia da entrega das carteiras profissionais pedidas por seus associados e pelosdemais profissionais da mesma classe.

    Pargrafo nico. No podero os sindicatos, sob pena de se tornarem passveis das sanes previstasnesta lei, cobrar remunerao alguma pela entrega das carteiras profissionais cujo servio nas respectivassedes, ser fiscalizado pelos funcionrios do Departamento Nacional do Trabalho, ou Delegacias Regionais, edas reparties autorizadas por lei.

    Art. 26 - Os sindicatos podero, mediante solicitao das respectivas diretorias incumbir-se da entrega dasCarteiras de Trabalho e Previdncia Social pedidas por seus associados e pelos demais profissionais da mesmaclasse. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    Pargrafo nico - No podero os sindicatos, sob pena das sanes previstas neste Captulo cobrarremunerao pela entrega das Carteiras de Trabalho e Previdncia Social, cujo servio nas respectivas sedesser fiscalizado pelas Delegacias Regionais ou rgos autorizados. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de28.2.1967)

    Art. 27. Se o candidato carteira no a houver recebido, dentro de trinta dias aps o em que prestou assuas declaraes, poder reclamar ao Departamento Nacional do Trabalho no Distrito Federal e s DelegaciasRegionais ou reparties autorizadas em virtude de lei, sendo a reclamao tomada por termo pelo funcionrioencarregado desse mister, que entregar recibo da reclamao ao interessado.

    Art. 27. Se o candidato Carteira Profissional no a houver recebido, dentro do prazo de 30 (trinta) dias,poder reclamar s Delegacias Regionais ou rgos autorizados, devendo ser a reclamao tomada por trmo eentregue recibo da mesma ao interessado. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) (Vide Decreto-Lei n 926, de 1969)(Revogado pela Lei n 7.855, de 24.10.1989)

    Art. 28. Sero arquivadas as carteiras profissionais que no forem reclamadas pelos interessados dentrodo prazo de sessenta dias, contados da respectiva emisso.

    Pargrafo nico. A entrega das carteiras arquivadas ficar sujeita busca de um cruzeiro por ms queexceder o prazo fixado no artigo anterior, ate o limite de 5 cruzeiros.

    Art. 28. Sero arquivadas as Carteiras Profissionais que no forem reclamadas pelos interessados dentrodo prazo de 90 (noventa) dias contados da respectiva emisso. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de28.2.1967) (Vide Decreto-Lei n 926, de 1969)

    Pargrafo nico. A entrega das carteiras arquivadas ficar sujeita ao emolumento de 1/100 (um cem avos)do maior salrio-mnimo vigente no pas. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) (Extinto pelaLei n 8.522, de 1992) (Revogado pela Lei n 7.855, de 24.10.1989)

    SEO IV

    DAS ANOTAES

    Art. 29. Apresentada ao empregador a carteira profissional pelo empregado admitido, ter aquele o prazode 48 (quarenta e oito) horas para anotar na mesma, especificadamente, a data de admisso, a natureza dosservios o nmero no registo legal dos empregados e a remunerao, sob as penas cominadas nesta lei.

    1 As anotaes acima referidas sero feitas pelo prprio empregador ou por preposto devidamenteautorizado, e no podero ser negadas.

    2 As anotaes concernentes remunerao devem especificar a determinao do salrio, qualquerque seja sua forma de pagamento, e seja ele em dinheiro ou em utilidades, bem como a indicao da estimativade gorgeta.

    Art.29. A Carteira Profissional ser obrigatriamente apresentada, contra recibo, pelo empregado emprsaque o admitir, a qual ter o prazo improrrogvel de 48 (quarenta e oito) horas para nela anotar, especificadamentea data de admisso, a remunerao e condies especiais se houver, sob as penas cominadas neste captulo.(Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    2 A falta de cumprimento pelo empregador do disposto neste artigo importar na lavratura de auto deinfrao pelo agente da inspeo do trabalho. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    3 Na hiptese do 2, independentemente da lavratura do auto do infrao, cabe ao agente da inspeodo trabalho, de ofcio, comunicar a falta de anotao ao rgo competente para o fim de se instaurar o processode anotao. (Includo pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art26http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art26http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art27http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0926.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art13http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art28http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0926.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art28http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8522.htm#art1iihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art13http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art29http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art29http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art29

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    Art. 29 - A Carteira de Trabalho e Previdncia Social ser obrigatoriamente apresentada, contra recibo,pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual ter o prazo de quarenta e oito horas para nela anotar,especificamente, a data de admisso, a remunerao e as condies especiais, se houver, sendo facultada aadoo de sistema manual, mecnico ou eletrnico, conforme instrues a serem expedidas pelo Ministrio doTrabalho. (Redao dada pela Lei n 7.855, de 24.10.1989)

    1 As anotaes concernentes remunerao devem especificar o salrio, qualquer que seja sua formade pagamento, seja le em dinheiro ou em utilidades, bem como a estimativa da gorjeta. (Redao dada peloDecreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    2 - As anotaes na Carteira de Trabalho e Previdncia Social sero feitas: (Redao dada pela Lei n7.855, de 24.10.1989)

    a) na data-base; (Redao dada pela Lei n 7.855, de 24.10.1989)

    b) a qualquer tempo, por solicitao do trabalhador; (Redao dada pela Lei n 7.855, de 24.10.1989)

    c) no caso de resciso contratual; ou (Redao dada pela Lei n 7.855, de 24.10.1989)

    d) necessidade de comprovao perante a Previdncia Social. (Redao dada pela Lei n 7.855, de24.10.1989)

    3 - A falta de cumprimento pelo empregador do disposto neste artigo acarretar a lavratura do auto deinfrao, pelo Fiscal do Trabalho, que dever, de ofcio, comunicar a falta de anotao ao rgo competente,para o fim de instaurar o processo de anotao. (Redaod dada pela Lei n 7.855, de 24.10.1989)

    4o vedado ao empregador efetuar anotaes desabonadoras conduta do empregado em sua Carteirade Trabalho e Previdncia Social. (Includo pela Lei n 10.270, de 29.8.2001)

    5o O descumprimento do disposto no 4o deste artigo submeter o empregador ao pagamento de multaprevista no art. 52 deste Captulo.(Includo pela Lei n 10.270, de 29.8.2001)

    Art. 30. Os acidentes do trabalho sero obrigatoriamente anotados, pelo Juzo competente na carteiraprofissional do acidentado.

    Art. 30 - Os acidentes do trabalho sero obrigatoriamente anotados pelo Instituto Nacional de PrevidnciaSocial na carteira do acidentado. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)

    Art. 31. Aos portadores de carteiras profissionais fica assegurado o direito de as apresentar, no DistritoFederal, ao Departamento Nacional do Trabalho e, nos Estados e no Territrio do Acre, aos delegados regionaise encarregados do servio de carteiras, nos distritos em que residirem, para o fim de ser anotado o que sobreeles constar, no podendo nenhum daqueles funcionrios recusar-se solicitao feita nem cobrar emolumentosque no estejam previstos.

    Art. 31 - Aos portadores de Carteiras de Trabalho e Previdncia Social assegurado o direito de asapresentar aos rgos autorizados, para o fim de ser anotado o que fr cabvel, no podendo ser recusada asolicitao, nem cobrado emolumento no previsto em lei. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    Art. 32. As notas relativas a alteraes no estado civil dos possuidores de carteiras profissionais, serofeitas mediante prova documental, e as declaraes referentes aos seus beneficirios, ou pessoas cujasubsistncia esteje a seu cargo ou quaisquer outras, devero ser feitas nas fichas respectivas, pelo funcionrioencarregado da identificao profissional, a pedido do prpria declarante que as assinar.

    1 Os portadores de carteiras profissionais devem comunicar ao Departamento Nacional do Trabalho, noDistrito Federal, s Delegacias Regionais e s reparties autorizadas por lei, nos Estados, todas as anotaesque lhe sejam feitas, na forma da lei, utilizando-se para isso dos impressos apensos s mesmas.

    2 As anotaes nas fichas de qualificao e nas carteiras profissionais sero feitas seguidamente, semabreviaturas, ressalvando-se, no fim de cada assentamento, emendas, entrelinhas, e quaisquer circunstnciasque possam ocasionar dvidas.

    3 A averbao de notas que desabonem a conduta do possuidor de carteira, ser feita somente na ficharespectiva, por funcionrio do Departamento Nacional do Trabalho, das Delegacias Regionais do Ministrio do

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art29http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art29http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art29http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art29http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art29http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art29http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art29http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art29http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10270.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10270.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art31

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    Trabalho, Indstria e Comrcio ou das reparties estaduais a isso autorizadas por convnio, e mediantesentena transitada em julgado condenatria do empregado pela Justia do Trabalho, pela Justia Comum, oupelo Tribunal de Segurana Nacional, devendo ser enviada a cpia da averbao ao Departamento Nacional doTrabalho.

    Art. 32 - As anotaes relativas a alteraes no estado civil dos portadores de Carteira de Trabalho ePrevidncia Social sero feitas mediante prova documental. As declaraes referentes aos dependentes seroregistradas nas fichas respectivas, pelo funcionrio encarregado da identificao profissional, a pedido do prpriodeclarante, que as assinar. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    Pargrafo nico. As Delegacias Regionais e os rgos autorizados devero comunicao ao DepartamentoNacional de Mo-de-Obra todas as alteraes que anotarem nas Carteiras de Trabalho e Previdncia Social. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    Art. 33. Os escrives de paz ou os encarregados dos assentamentos do registo civil, no podero recebermais de cinquenta centavos a ttulo de custas, por processo ou anotao de que, na forma do artigo anterior,tenham sido incumbidos.

    Art. 33 - As Anotaes nas fichas de declarao e nas Carteiras de Trabalho e Previdncia Social serofeitas seguramente sem abreviaturas, ressalvando-se no fim de cada assentamento as emendas. Entrelinhasquaisquer circunstncias que possam ocasionar dvidas. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    Art. 34 - Tratando-se de servio de profissionais de qualquer atividade, exercido por empreitada individualou coletiva, com ou sem fiscalizao da outra parte contratante, a carteira ser anotada pelo respectivosindicato profissional ou pelo representante legal de sua cooperativa.

    Art. 35. Os bailarinas, msicos e artistas de teatros, circos e variedades, teem direito carteiraprofissional, cujas anotaes sero feitas pelos estabelecimentos, empresas ou instituio onde prestam seusservios, quando diretamente contratados por alguma dessas entidadas, desde que se estipule em mais de setedias o prazo de contrato, o qual dever constar da carteira. (Vide Decreto-Lei n 926, de 1969) (Revogado pelaLei n 6.533, de 24.5.1978)

    SEO V

    DAS RECLAMAES POR FALTA OU RECUSA DE ANOTAO

    Art. 36. Recusando-se o empregador ou empresa a fazer as devidas anotaes a que se refere o art. 29 oua devolver a carteira recebida, dever o empregado, dentro de dez dias, comparecer pessoalmente, ou porintermdio do Sindicato respectivo, perante o Departamento Nacional do Trabalho, no Distrito Federal, ouDelegacias Regionais e reparties estaduais, em virtude de lei, nos Estados e no Territrio do Acre, paraapresentar reclamao.

    Art. 36 - Recusando-se a emprsa fazer s anotaes a que se refere o art. 29 ou a devolver a Carteira deTrabalho e Previdncia Social recebida, poder o empregado comparecer, pessoalmente ou intermdio de seusindicato perante a Delegacia Regional ou rgo autorizado, para apresentar reclamao. (Redao dada peloDecreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    Art. 37. Lavrado o termo da reclamao, o funcionrio encarregado notificar, por telegrama ou cartaregistada, aquele ou aqueles, sobre que pesar a acusao do empregado reclamante, para que, em dia e horapreviamente designados, venham prestar esclarecimentos e efetuar a legalizao da carteira ou sua entrega.

    Pargrafo nico. No comparecendo o empregador acusado, lavrar-se- termo de ausncia, sendoconsiderado revel e confesso sobre os termos da reclamao feita, devendo as anotaes ser efetuadas pordespacho da autoridade perante a qual foi apresentada a reclamao.

    Art. 37 - No caso do art. 36, lavrado o trmo de reclamao, determinar-se- a realizaro de diligncia parainstruo do feito, observado, se fr o caso o disposto no 2 do art. 29, notificando-se posteriormente oreclamado por carta registrada, caso persista a recusa, para que, em dia e hora prviamente designados, venhaprestar esclarecimentos ou efetuar as devidas anotaes na Carteira de Trabalho e Previdncia Social ou suaentrega. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    Pargrafo nico. No comparecendo o reclamado, lavrar-se- trmo de ausncia, sendo considerado revele confesso sbre os trmos da reclamao feita, devendo as anotaes serem efetuadas por despacho daautoridade que tenha processado a reclamao. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art32http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art32http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art33http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0926.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6533.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art36http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art37

  • 13/11/2014 DEL5452

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    Art. 38 - Comparecendo o empregador e recusando-se a fazer as anotaes reclamadas, ser lavrado umtermo de comparecimento, que dever conter, entre outras indicaes, o lugar, o dia e hora de sua lavratura, onome e a residncia do empregador, assegurando-se-lhe o prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a contar dotermo, para apresentar defesa.

    Pargrafo nico - Findo o prazo para a defesa, subir o processo autoridade administrativa de primeirainstncia, para se ordenarem diligncias, que completem a instruo do feito, ou para julgamento, se o casoestiver suficientemente esclarecido.

    Art. 39. Verificando que as alegaes feitas pelo reclamante versam sobre a no existncia da condiode empregado ou sendo impossvel verificar essa condio pelos meios administrativos, ser encaminhado oprocesso Justia do Trabalho.

    Art. 39 - Verificando-se que as alegaes feitas pelo reclamado versam sbre a no existncia de relaode emprgo ou sendo impossvel verificar essa condio pelos meios administrativos, ser o processoencaminhado a Justia do Trabalho ficando, nesse caso, sobrestado o julgamento do auto de infrao quehouver sido lavrado. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    1 - Se no houver acrdo, a Junta de Conciliao e Julgamento, em sua sentena ordenar que aSecretaria efetue as devidas anotaes uma vez transitada em julgado, e faa a comunicao autoridadecompetente para o fim de aplicar a multa cabvel. (Includo pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    2 - Igual procedimento observar-se- no caso de processo trabalhista de qualquer natureza, quando frverificada a falta de anotaes na Carteira de Trabalho e Previdncia Social, devendo o Juiz, nesta hiptese,mandar proceder, desde logo, quelas sbre as quais no houver controvrsia. (Includo pelo Decreto-lei n 229,de 28.2.1967)

    SEO VI

    DO VALOR DAS ANOTAES

    Art. 40. As carteiras profissionais regularmente emitidas e anotadas serviro de prova nos atos em queno sejam exigidas carteiras de identidade, e, especialmente :

    a) nos casos de dissdio na Justia do Trabalho, entre o empregador e o empregado por motivos desalrios, frias ou tempo de servio;

    b) para todos os efeitos legais, em falta de outras declaraes nas instituies de previdncia social, comrelao aos beneficirios declarados;

    c) para os efeitos de indenizaes por acidentes do trabalho e molstias profissionais, que no podero terpor base remunerao inferior mencionada na carteira, salvo as limitaes legais quanto ao mximo deremunerao para efeito das indenizaes.

    Art. 40 - As Carteiras de Trabalho e Previdncia Social regularmente emitidas e anotadas serviro deprova nos atos em que sejam exigidas carteiras de identidade e especialmente: (Redao dada pelo Decreto-lein 229, de 28.2.1967)

    I - Nos casos de dissdio na Justia do Trabalho entre a emprsa e o empregado por motivo de salrio,frias ou tempo de servio; (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    II - Perante a Previdncia Social, para o efeito de declarao de dependentes; (Redao dada peloDecreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    III - Para clculo de indenizao por acidente do trabalho ou molstia profissional. (Redao dada peloDecreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    SEO VII

    DOS LIVROS DE REGISTRO DE EMPREGADOS

    Art. 41. Em todas as atividades ser obrigatrio ao empregador o registo dos respectivos empregados,feito em livro prprio ou em fichas, na conformidade do modelo aprovado pelo ministro do Trabalho, Indstria eComrcio.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art39http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art39http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art39http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art40http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art40http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art40http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art40

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    Pargrafo nico. Nesse livro ou nas fichas, alem da qualificao civil ou profissional de cada empregado,sero anotados todos os dados relativos sua admisso no emprego, durao e efetividade do trabalho, frias,casos de acidentes e todas as circunstncias que interessem proteo do trabalhador.

    Art. 41 - Em todas as atividades ser obrigatrio para o empregador o registro dos respectivostrabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrnico, conforme instrues a seremexpedidas pelo Ministrio do Trabalho. (Redao dada pela Lei n 7.855, de 24.10.1989)

    Pargrafo nico - Alm da qualificao civil ou profissional de cada trabalhador, devero ser anotadostodos os dados relativos sua admisso no emprego, durao e efetividade do trabalho, a frias, acidentes edemais circunstncias que interessem proteo do trabalhador. (Redao dada pela Lei n 7.855, de24.10.1989)

    Art. 42. Os livros de registo de empregados sero rubricados e legalizados pelo Departamento Nacional doTrabalho no Distrito Federal e pelas Delegacias, Regionais ou reparties autorizadas em virtude de lei, nosEstados e Territrio do Acre.

    Art. 42. Os livros ou fichas de registro de empregados sero rubricados e legalizados pelas DelegaciasRegionais ou rgos autorizados. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    Art. 42 - Os documentos de que trata o art. 41 sero autenticados pelas Delegacias Regionais do Trabalho,por outros rgos autorizados ou pelo Fiscal do Trabalho, vedada a cobrana de qualquer emolumento. (Redaodada pela Lei n 7.855, de 24.10.1989) (Revogada pela Lei n 10.243, de 19.6.2001)

    Art. 43. Para o registo dos livros a que se refere o artigo anterior, ser cobrada, em selo federal, a taxa deCr$ 10,00 (dez cruzeiros) acrescida do selo de Educao e Saude.

    Art. 43 - Para o registro dos livros ou fichas a que se refere o artigo 42 no ser cobrado qualqueremolumento. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) (Revogado pela Lei n 7.855, de 24.10.1989)

    Art. 44. As Delegacias Regionais do Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio, nos Estados, e asreparties estaduais autorizadas em virtude de lei, remetero, mensalmente, ao Departamento Nacional doTrabalho, para os efeitos de controle e estatstica, uma relao pormenorizada dos registos realizados durante oms anterior.

    Art. 44 - As Delegacias Regionais e rgos autorizados remetero mensalmente, ao DepartamentoNacional de Mo-de-Obra, para o efeito de contrle estatstico, relao dos registros feitos durante o msanterior. ((Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) (Revogado pela Lei n 7.855, de 24.10.1989)

    Art. 45 - No registro dos livros e fichas de que tratam os artigos anteriores, as estampilhas, devero serapostas no fecho do registro, sendo inutilizadas, conforme a lei, pelo funcionrio que o houver lavrado, o qualfar constar do processo a declarao de que os emolumentos foram pagos de acordo com as disposieslegais.

    Art. 46 -A renda proveniente das taxas e emolumentos mencionados nos artigos anteriores, dever serescriturada especificamente em livro prprio, pelo Departamento Nacional do Trabalho.(Revogado pelo Decreto-Lei n 229, de 28.2.1967)

    Art. 47. A falta do registo dos empregados ou infraes cometidas com relao ao mesmo sujeitaro osempregadores responsveis multa de cinquenta a cinco mil cruzeiros.

    Art. 47 - A emprsa que mantiver empregado no registrado nos trmos do art. 41 e seu pargrafo nico,incorrer na multa de valor igual a 1 (um) salrio-mnimo regional, por empregado no registrado, acrescido deigual valor em cada reincidncia. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    Pargrafo nico. As demais infraes referentes ao registro de empregados sujeitaro a emprsa multade valor igual metade do salrio-mnimo regional, dobrada na reincidncia. (Pargrafo includo pelo Decreto-lein 229, de 28.2.1967)

    Art. 48 - As multas previstas nesta Seo sero aplicadas pela autoridade de primeira instncia no DistritoFederal, e pelas autoridades regionais do Ministrio do Trabalho, Industria e Comercio, nos Estados e noTerritrio do Acre.

    SEO VIII

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art41http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art41http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art42http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art42http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art43http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art13http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art44http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art13http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art37.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art47http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art47

  • 13/11/2014 DEL5452

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm 14/148

    DAS PENALIDADES

    Art. 49. Para os efeitos da emisso, substituio ou anotao de carteiras profissionais, considerar-se-crime de falsidade, com as penalidades previstas na legislao vigente:

    a) fazer, ao todo ou em parte, qualquer documento falso ou alterar o verdadeiro;b) afirmar falsamente a sua prpria identidade, filiao, lugar do nascimento, residncia, profisso ou

    estado civil e beneficirios, ou atestar falsamente os de outra pessoa;c) acusar ou servir-se de documento, por qualquer forma falsificado;d) falsificar, fabricando ou alterando, ou vender, usar ou possuir carteiras profissionais assim alteradas.

    Art. 49 - Para os efeitos da emisso, substituio ou anotao de Carteiras de Trabalho e PrevidnciaSocial, considerar-se-, crime de falsidade, com as penalidades previstas no art. 299 do Cdigo Penal: (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    I - Fazer, no todo ou em parte, qualquer documento falso ou alterar o verdadeiro; (Includo pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    II - Afirmar falsamente a sua prpria identidade, filiao, lugar de nascimento, residncia, profisso ouestado civil e beneficirios, ou atestar os de outra pessoa; (Includo pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    III - Servir-se de documentos, por qualquer forma falsificados; (Includo pelo Decreto-lei n 229, de28.2.1967)

    IV - falsificar, fabricando ou alterando, ou vender, usar ou possuir Carteira de Trabalho e PrevidnciaSocial assim alteradas; (Includo pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    V - Anotar dolosamente em Carteira de Trabalho e Previdncia Social ou registro de empregado, ouconfessar ou declarar em juzo ou fora dle, data de admisso em emprgo diversa da verdadeira. (Includopelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    Art. 50 - Comprovando-se falsidade, quer nas declaraes para emisso de Carteira de Trabalho ePrevidncia Social, quer nas respectivas anotaes, o fato ser levado ao conhecimento da autoridade quehouver emitido a carteira, para fins de direito.

    Art. 51. Incorrer na multa de quinhentos a dois mil cruzeiros aquele que, comerciante ou no, vender ouexpuser venda qualquer tipo de carteira igual ou semelhante ao tipo oficialmente adotado.

    Art. 51 - Incorrer em multa de valor igual a 3 (trs) vzes o salrio-mnimo regional aqule que,comerciante ou no, vender ou expuser venda qualquer tipo de carteira igual ou semelhante ao tipooficialmente adotado. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    Art. 52. O extravio ou inutilizao de carteira profissional, por culpa do empregador ou preposto seu, darlugar, alem das obrigaes fixadas no 2 do art. 21, imposio de multa de cinquenta a quinhentos cruzeiros.

    Art. 52. O extravio ou inutilizao de Carteira Profissional, por culpa da emprsa, dar lugar, alm daobrigao estabelecida no 2 do art. 21, imposio de multa de valor igual metade do salrio-mnimoregional. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    Art. 52 - O extravio ou inutilizao da Carteira de Trabalho e Previdncia Social por culpa da empresasujeitar esta multa de valor igual metade do salrio mnimo regional. (Redao dada pelo Decreto-lei n926, de 10.10.1969)

    Art. 53. O empregador que receber carteira para anotar e a retiver por mais de 48 (quarenta e oito) horas,ficar sujeito multa de duzentos a mil cruzeiros.

    Art. 53 - A emprsa que receber Carteira de Trabalho e Previdncia Social para anotar e a retiver por maisde 48 (quarenta e oito) horas ficar sujeita multa de valor igual metade do salrio-mnimo regional. (Redaodada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    Art. 54. O empregador que, tendo sido intimado, no comparecer para anotar a carteira de empregado seu,ou que tenham sido julgadas improcedentes suas alegaes para recusa, ficar sujeito multa de duzentos amil cruzeiros.

    Pargrafo nico. Verificando-se a remessa do processo Justia do Trabalho e reconhecendo esta aprocedncia das alegaes do reclamante, na hiptese do art. 39, ser o processo devolvido autoridade

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art49http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art49http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art49http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art49http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art49http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art49http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art51http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art52http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0926.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art53

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    administrativa competente para fazer as necessrias anotaes e impor ao responsavel a multa cominada nestaartigo.

    Art. 54 - A emprsa que, tendo sido intimada, no comparecer para anotar a Carteira de Trabalho ePrevidncia Social de seu empregado, ou cujas alegaes para recusa tenham sido julgadas improcedentes,ficar sujeita multa de valor igual a 1 (um) salrio-mnimo regional. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de28.2.1967)

    Art. 55. Incorrer na multa de cem a Quinhentos cruzeiros, aquele que mantiver em servio, aps 30 diasde exerccio, empregado sem a carteira profissional ou prova de haver sido a mesma requerida.

    Art. 55 - Incorrer na multa de valor igual a 1 (um) salrio-mnimo regional a emprsa que infringir o art. 13e seus pargrafos. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    Art. 56. O sindicato que cobrar remunerao pela entrega de carteiras, facultada pelo art. 23, ficar sujeito multa de cem a mil cruzeiros, imposta pela autoridade de 1 instncia do Departamento Nacional do Trabalhono Distrito Federal ou pelas autoridades regionais do Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio.

    Art. 56 - O sindicato que cobrar remunerao pela entrega de Carteira de Trabalho e Previdncia Social ficar sujeito multa de valor igual a 3 (trs) vzes o salrio-mnimo regional. (Redao dada pelo Decreto-lei n229, de 28.2.1967)

    CAPTULO II

    DA DURAO DO TRABALHO

    SEO I

    DISPOSIO PRELIMINAR

    Art. 57 - Os preceitos deste Captulo aplicam-se a todas as atividades, salvo as expressamenteexcludas, constituindo excees as disposies especiais, concernentes estritamente a peculiaridadesprofissionais constantes do Captulo I do Ttulo III.

    SEO II

    DA JORNADA DE TRABALHO

    Art. 58 - A durao normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, no excederde 8 (oito) horas dirias, desde que no seja fixado expressamente outro limite.

    1o No sero descontadas nem computadas como jornada extraordinria as variaes de horrio noregistro de ponto no excedentes de cinco minutos, observado o limite mximo de dez minutos dirios.(Pargrafo includo pela Lei n 10.243, de 19.6.2001)

    2o O tempo despendido pelo empregado at o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meiode transporte, no ser computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difcil acessoou no servido por transporte pblico, o empregador fornecer a conduo. (Pargrafo includo pela Lei n 10.243,de 19.6.2001)

    3o Podero ser fixados, para as microempresas e empresas de pequeno porte, por meio de acordo ouconveno coletiva, em caso de transporte fornecido pelo empregador, em local de difcil acesso ou no servidopor transporte pblico, o tempo mdio despendido pelo empregado, bem como a forma e a natureza daremunerao. (Includo pela Lei Complementar n 123, de 2006)

    Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja durao no exceda a vinte ecinco horas semanais. (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    1o O salrio a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial ser proporcional sua jornada,em relao aos empregados que cumprem, nas mesmas funes, tempo integral. (Includo pela MedidaProvisria n 2.164-41, de 2001)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art54http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art55http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art56http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2164-41.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2164-41.htm#art1

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    2o Para os atuais empregados, a adoo do regime de tempo parcial ser feita mediante opomanifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de negociao coletiva. (Includopela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    Art. 59 - A durao normal do trabalho poder ser acrescida de horas suplementares, em nmero noexcedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo detrabalho.

    1 - Do acordo ou do contrato coletivo de trabalho dever constar, obrigatoriamente, a importncia daremunerao da hora suplementar, que ser, pelo menos, 20% (vinte por cento) superior da hora normal. (Vide CF, art. 7 inciso XVI)

    2 Poder ser dispensado o acrscimo de salrio se, por fora de acordo ou contrato coletivo, o excessode horas em um dia for compensado pela correspondente diminuio em outro dia, de maneira que no exceda ohorrio normal da semana nem seja ultrapassado o limite mximo de dez horas dirias.

    2 Poder ser dispensado o acrscimo de salrio se, por fora de acordo ou conveno coletiva detrabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuio em outro dia, demaneira que no exceda, no perodo mximo de cento e vinte dias, soma das jornadas semanais de trabalhoprevistas, nem seja ultrapassado o Iimite mximo de dez horas dirias. (Redao dada pela Lei n 9.601, de21.1.1998)

    2o Poder ser dispensado o acrscimo de salrio se, por fora de acordo ou conveno coletiva detrabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuio em outro dia, demaneira que no exceda, no perodo mximo de um ano, soma das jornadas semanais de trabalho previstas,nem seja ultrapassado o limite mximo de dez horas dirias. (Redao dada pela Medida Provisria n 2.164-41,de 2001)

    3 Na hiptese de resciso do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensao integral dajornada extraordinria, na forma do pargrafo anterior, far o trabalhador jus ao pagamento das horas extras nocompensadas, calculadas sobre o valor da remunerao na data da resciso. (Includo pela Lei n 9.601, de21.1.1998)

    4o Os empregados sob o regime de tempo parcial no podero prestar horas extras. (Includo pelaMedida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    Art. 60 - Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros mencionados nocaptulo "Da Segurana e da Medicina do Trabalho", ou que neles venham a ser includas por ato do Ministro doTrabalho, Industria e Comercio, quaisquer prorrogaes s podero ser acordadas mediante licena prvia dasautoridades competentes em matria de higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, procedero aosnecessrios exames locais e verificao dos mtodos e processos de trabalho, quer diretamente, quer porintermdio de autoridades sanitrias federais, estaduais e municipais, com quem entraro em entendimento paratal fim.

    Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poder a durao do trabalho exceder do limite legal ouconvencionado, seja para fazer face a motivo de fora maior, seja para atender realizao ou concluso deservios inadiveis ou cuja inexecuo possa acarretar prejuzo manifesto.

    1 - O excesso, nos casos deste artigo, poder ser exigido independentemente de acordo ou contratocoletivo e dever ser comunicado, dentro de 10 (dez) dias, autoridade competente em matria de trabalho, ou,antes desse prazo, justificado no momento da fiscalizao sem prejuzo dessa comunicao.

    2 - Nos casos de excesso de horrio por motivo de fora maior, a remunerao da hora excedente noser inferior da hora normal. Nos demais casos de excesso previstos neste artigo, a remunerao ser, pelomenos, 25% (vinte e cinco por cento) superior da hora normal, e o trabalho no poder exceder de 12 (doze)horas, desde que a lei no fixe expressamente outro limite.

    3 - Sempre que ocorrer interrupo do trabalho, resultante de causas acidentais, ou de fora maior, quedeterminem a impossibilidade de sua realizao, a durao do trabalho poder ser prorrogada pelo temponecessrio at o mximo de 2 (duas) horas, durante o nmero de dias indispensveis recuperao do tempoperdido, desde que no exceda de 10 (dez) horas dirias, em perodo no superior a 45 (quarenta e cinco) diaspor ano, sujeita essa recuperao prvia autorizao da autoridade competente.

    Art. 62. No se compreendem no regime deste Captulo :

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2164-41.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#7XVIhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#7XVIhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9601.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2164-41.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9601.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2164-41.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art1

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    a) os vendedores pracistas, os viajantes e os que exercerem, em geral, funes de servio externo nosubordinado a horrio, devendo tal condio ser, explicitamente, referida na carteira profissional e no livro deregisto de empregados, ficando-lhes de qualquer modo assegurado o repouso semanal;

    b) os vigias, cujo horrio, entretanto, no dever exceder de dez horas, e que no estaro obrigados prestao de outros servios, ficando-lhes, ainda, assegurado o descanso semanal; (Suprimida pela Lei 7.313,de 1985)

    b) os gerentes, assim considerados os que investidos de mandato, em forma legal, exeram encargos degesto, e, peIo padro mais elevado de vencimentos, s diferenciem aos demais empregados, ficando-lhes,entretanto, assegurado o descanso semanal; (Renumerada pela Lei 7.313, de 1985)

    c) os que trabalham nos servios de estiva e nos de capatazia nos portos sujeitos a regime especial.(Renumerada pela Lei 7.313, de 1985)

    Art. 62 - No so abrangidos pelo regime previsto neste captulo: (Redao dada pela Lei n 8.966, de27.12.1994)

    I - os empregados que exercem atividade externa incompatvel com a fixao de horrio de trabalho,devendo tal condio ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdncia Social e no registro de empregados;(Includo pela Lei n 8.966, de 27.12.1994)

    II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gesto, aos quais se equiparam, paraefeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. (Includo pela Lei n 8.966, de27.12.1994)

    Pargrafo nico - O regime previsto neste captulo ser aplicvel aos empregados mencionados no incisoII deste artigo, quando o salrio do cargo de confiana, compreendendo a gratificao de funo, se houver, forinferior ao valor do respectivo salrio efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). (Includo pela Lei n 8.966,de 27.12.1994)

    Art. 63 - No haver distino entre empregados e interessados, e a participao em lucros e comisses,salvo em lucros de carter social, no exclui o participante do regime deste Captulo.

    Art. 64 - O salrio-hora normal, no caso de empregado mensalista, ser obtido dividindo-se o salriomensal correspondente durao do trabalho, a que se refere o art. 58, por 30 (trinta) vezes o nmero de horasdessa durao.

    Pargrafo nico - Sendo o nmero de dias inferior a 30 (trinta), adotar-se- para o clculo, em lugar dessenmero, o de dias de trabalho por ms.

    Art. 65 - No caso do empregado diarista, o salrio-hora normal ser obtido dividindo-se o salrio diriocorrespondente durao do trabalho, estabelecido no art. 58, pelo nmero de horas de efetivo trabalho.

    SEO III

    DOS PERODOS DE DESCANSO

    Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haver um perodo mnimo de 11 (onze) horas consecutivaspara descanso.

    Art. 67 - Ser assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horasconsecutivas, o qual, salvo motivo de convenincia pblica ou necessidade imperiosa do servio, devercoincidir com o domingo, no todo ou em parte.

    Pargrafo nico - Nos servios que exijam trabalho aos domingos, com exceo quanto aos elencosteatrais, ser estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito fiscalizao.

    Art. 68 - O trabalho em domingo, seja total ou parcial, na forma do art. 67, ser sempre subordinado permisso prvia da autoridade competente em matria de trabalho.

    Pargrafo nico - A permisso ser concedida a ttulo permanente nas atividades que, por sua natureza oupela convenincia pblica, devem ser exercidas aos domingos, cabendo ao Ministro do Trabalho, Industria eComercio, expedir instrues em que sejam especificadas tais atividades. Nos demais casos, ela ser dada sobforma transitria, com discriminao do perodo autorizado, o qual, de cada vez, no exceder de 60 (sessenta)dias.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7313.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7313.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7313.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8966.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8966.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8966.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8966.htm#art1

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    Art. 69 - Na regulamentao do funcionamento de atividades sujeitas ao regime deste Captulo, osmunicpios atendero aos preceitos nele estabelecidos, e as regras que venham a fixar no podero contrariartais preceitos nem as instrues que, para seu cumprimento, forem expedidas pelas autoridades competentesem matria de trabalho.

    Art. 70. Salvo o disposto nos arts. 68 e 69, vedado o trabalho em dias feriados nacionais. A autoridaderegional competente em matria de trabalho declarar os dias em que, por fora de feriado local ou dias santosde guarda, segundo os usos locais, no deva haver trabalho, com as ressalvas constantes dos artigos citados.

    Art. 70 - Salvo o disposto nos artigos 68 e 69, vedado o trabalho em dias feriados nacionais e feriadosreligiosos, nos trmos da legislao prpria. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)

    Art. 71 - Em qualquer trabalho contnuo, cuja durao exceda de 6 (seis) horas, obrigatria a concessode um intervalo para repouso ou alimentao, o qual ser, no mnimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito oucontrato coletivo em contrrio, no poder exceder de 2 (duas) horas.

    1 - No excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, ser, entretanto, obrigatrio um intervalo de 15 (quinze)minutos quando a durao ultrapassar 4 (quatro) horas.

    2 - Os intervalos de descanso no sero computados na durao do trabalho.

    3 O limite mnimo de uma hora para repouso ou refeio poder ser reduzido por ato do Ministro doTrabalho, Indstria e Comrcio, quando ouvido o Servio de Alimentao de Previdncia Social, se verificar queo estabelecimento atende integralmente s exigncias concernentes organizao dos refeitrios, e quando osrespectivos empregados no estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.

    4 - Quando o intervalo para repouso e alimentao, previsto neste artigo, no for concedido peloempregador, este ficar obrigado a remunerar o perodo correspondente com um acrscimo de no mnimo 50%(cinqenta por cento) sobre o valor da remunerao da hora normal de trabalho. (Includo pela Lei n 8.923, de27.7.1994)

    5 Os intervalos expressos no caput e no 1o podero ser fracionados quando compreendidos entre otrmino da primeira hora trabalhada e o incio da ltima hora trabalhada, desde que previsto em conveno ouacordo coletivo de trabalho, ante a natureza do servio e em virtude das condies especiais do trabalho a queso submetidos estritamente os motoristas, cobradores, fiscalizao de campo e afins nos servios de operaode veculos rodovirios, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a mesmaremunerao e concedidos intervalos para descanso menores e fracionados ao final de cada viagem, nodescontados da jornada. (Includo pela Lei n 12.619, de 2012) (Vigncia)

    Art. 72 - Nos servios permanentes de mecanografia (datilografia, escriturao ou clculo), a cada perodode 90 (noventa) minutos de trabalho consecutivo corresponder um repouso de 10 (dez) minutos no deduzidosda durao normal de trabalho.

    SEO IV

    DO TRABALHO NOTURNO

    Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno ter remuneraosuperior do diurno e, para esse efeito, sua remunerao ter um acrscimo de 20% (vinte por cento), pelomenos, sobre a hora diurna.

    1 A hora do trabalho noturno ser computada como de 52 minutos o 30 segundos. 2 Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e

    as 5 horas do dia seguinte. 3 Nos horrios mistos, assim entendidos os que abrangem perodos diurnos e noturnos, aplica-se s

    horas de trabalho noturno o disposto neste artigo. 4 As prorrogaes do trabalho noturno aplica-se o disposto neste captulo.

    Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno ter remuneraosuperior a do diurno e, para esse efeito, sua remunerao ter um acrscimo de 20 % (vinte por cento), pelomenos, sobre a hora diurna.(Redao dada pelo Decreto-lei n 9.666, de 1946)

    1 A hora do trabalho noturno ser computada como de 52 minutos e 30 segundos. (Redao dada peloDecreto-lei n 9.666, de 1946)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art70http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8923.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12619.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Msg/VEP-151.htm#art12http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1

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    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm 19/148

    2 Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia eas 5 horas do dia seguinte. (Redao dada pelo Decreto-lei n 9.666, de 1946)

    3 O acrscimo, a que se refere o presente artigo, em se tratando de empresas que no mantm, pelanatureza de suas atividades, trabalho noturno habitual, ser feito, tendo em vista os quantitativos pagos portrabalhos diurnos de natureza semelhante. Em relao s empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza desuas atividades, o aumento ser calculado sobre o salrio mnimo geral vigente na regio, no sendo devidoquando exceder desse limite, j acrescido da percentagem. (Redao dada pelo Decreto-lei n 9.666, de 1946)

    4 Nos horrios mistos, assim entendidos os que abrangem perodos diurnos e noturnos, aplica-se shoras de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus pargrafos. (Redao dada pelo Decreto-lei n 9.666, de1946)

    5 s prorrogaes do trabalho noturno aplica-se o disposto neste captulo. (Includo pelo Decreto-lei n9.666, de 1946)

    SEO V

    DO QUADRO DE HORRIO

    Art. 74 - O horrio do trabalho constar de quadro, organizado conforme modelo expedido pelo Ministro doTrabalho, Industria e Comercio, e afixado em lugar be