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Referências bibliográficas: Câmara, Volney de Magalhães e Tambellini, Anamaria Testa. Rev. Bras. Epidemiol. 2003, Vol. 6, Nº 2, pp. 95-104.Considerações sobre o uso da epidemiologia nos estudos de Saúde Ambiental.” CONSIDERAÇÕES SOBRE O USO DA EPIDEMIOLOGIA NOS ESTUDOS DE SAÚDE AMBIENTAL Autores : Inês Vieira 201500163 Maria Monte 201500152 Rodrigo Carvalho 201500159 Curso : Saúde Ambiental U . C .: Epidemiologia Titular : Ana Lança, Margarida Pocinho Poster A42 Edição 04 / 15 2 de Dezembro de 2015 Introdução: A Saúde Ambiental contém inúmeras metodologias para estudos epidemiológicos, trabalhando com outras áreas de investigação . É a área de saúde coletiva mais complexa neste ramo, pois engloba diversos temas . Com o acréscimo das doenças relacionadas com questões ambientais, foi necessário introduzir os estudos epidemiológicos nesta área . Desenvolvimento: Estes estudos permitem desenvolver ações de caráter preventivo, sendo que, podemos identificar três fases na metodologia epidemiológica em Saúde Ambiental : descrever, analisar e interferir . De acordo com os seus métodos e objetivos, os estudos epidemiológicos, podem classificar - se em estudos observacionais/descritivos, estudos observacionais/associação entre variáveis, estudos de evidências de causalidade e estudos intervencionais . uma relação dos fatores determinantes entre o meio ambiente e a saúde humana permitindo identificar medidas de prevenção e controlo dos riscos ambientais relacionados com as doenças ou outros agravos à saúde . cinco níveis de indicadores : forças motrizes ; pressão ; estado/situação ; exposição ; efeitos . Existem sistemas de vigilância que contêm informações relativas a determinados fatores ambientais, tais como : qualidade da água, qualidade do ar, qualidade do solo, desastres naturais e ainda acidentes com produtos perigosos, com a finalidade de prevenir as anomalias possivelmente existentes . A epidemiologia avalia os riscos através da comparação de testes estatísticos, da ocorrência de evento entre grupos populacionais expostos e não expostos ou entre doentes e não doentes . Conclusão: Para o desenvolvimento dos estudos epidemiológicos na área da saúde ambiental, urge desenvolver equipas multidisciplinares, que contam com profissionais de várias áreas, como estatísticos, toxicólogos, ecologistas, médicos, técnicos de saúde ambiental, dando contribuições específicas, alcançando deste modo, objetivos comuns . Estudos epidemiológicos em Saúde Ambiental Estudos observacionais/descritivos; Estudos observacionais/associação entre variáveis Estudos de evidências de causalidade Estudos intervencionais. Vigilância e monitorização Avaliação de riscos e prevenção Conceitos/definições: Epidemiologia: Ciência que estuda a distribuição dos fenómenos de saúde/doença, e os fatores condicionantes e determinantes, nas populações humanas. Saúde Ambiental : Ramo da saúde pública que engloba os problemas resultantes dos efeitos que o ambiente exerce sobre o bem - estar físico e mental do ser humano, como parte integrante de uma comunidade.

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Referências bibliográficas: Câmara, Volney de Magalhães e Tambellini, Anamaria Testa. Rev. Bras. Epidemiol. 2003,

Vol. 6, Nº 2, pp. 95-104.“Considerações sobre o uso da epidemiologia nos estudos de Saúde Ambiental.”

CONSIDERAÇÕES SOBRE O USO DA EPIDEMIOLOGIA NOS ESTUDOS DE SAÚDE AMBIENTAL

Autores:

Inês Vieira 201500163

Maria Monte 201500152

Rodrigo Carvalho 201500159

Curso: Saúde Ambiental

U.C.: Epidemiologia

Titular: Ana Lança, Margarida Pocinho

Poster A42

Edição 04/15

2 de Dezembro de 2015

Introdução:

A Saúde Ambiental contém inúmeras metodologias para estudos epidemiológicos, trabalhando

com outras áreas de investigação. É a área de saúde coletiva mais complexa neste ramo, pois

engloba diversos temas. Com o acréscimo das doenças relacionadas com questões ambientais, foi

necessário introduzir os estudos epidemiológicos nesta área.

Desenvolvimento:

Estes estudos permitem desenvolver ações de caráter preventivo, sendo que, podemos

identificar três fases na metodologia epidemiológica em Saúde Ambiental: descrever, analisar e

interferir.

De acordo com os seus métodos e objetivos, os estudos epidemiológicos, podem classificar-se

em estudos observacionais/descritivos, estudos observacionais/associação entre variáveis,

estudos de evidências de causalidade e estudos intervencionais.

Há uma relação dos fatores determinantes entre o meio ambiente e a saúde humana permitindo

identificar medidas de prevenção e controlo dos riscos ambientais relacionados com as doenças ou

outros agravos à saúde. Há cinco níveis de indicadores: forças motrizes; pressão; estado/situação;

exposição; efeitos.

Existem sistemas de vigilância que contêm informações relativas a determinados fatores

ambientais, tais como: qualidade da água, qualidade do ar, qualidade do solo, desastres naturais e

ainda acidentes com produtos perigosos, com a finalidade de prevenir as anomalias possivelmente

existentes.

A epidemiologia avalia os riscos através da comparação de testes estatísticos, da ocorrência de

evento entre grupos populacionais expostos e não expostos ou entre doentes e não doentes.

Conclusão:

Para o desenvolvimento dos estudos epidemiológicos na área da saúde ambiental, urge desenvolver equipas multidisciplinares,

que contam com profissionais de várias áreas, como estatísticos, toxicólogos, ecologistas, médicos, técnicos de saúde ambiental,

dando contribuições específicas, alcançando deste modo, objetivos comuns.

Estudos

epidemiológicos em

Saúde Ambiental

• Estudos

observacionais/descritivos;

• Estudos

observacionais/associação

entre variáveis

• Estudos de evidências de

causalidade

• Estudos intervencionais.

Vigilância e monitorização Avaliação de riscos e prevenção

Conceitos/definições:

• Epidemiologia: Ciência que estuda a distribuição dos fenómenos de saúde/doença, e os fatores condicionantes e determinantes,

nas populações humanas.

• Saúde Ambiental: Ramo da saúde pública que engloba os problemas resultantes dos efeitos que o ambiente exerce sobre o

bem-estar físico e mental do ser humano, como parte integrante de uma comunidade.