conservação de recursos hídricos no Âmbito da gestão ambiental e agrícola de bacias...

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PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - PIBIC FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS-CETEC Julho/2005 Relatório Final Projeto: CRHA Conservação de Recurso Hídricos no Âmbito da Gestão Ambiental e Agrícola de Bacias Hidrográficas Bolsista: Vitor Vieira Vasconcelos Orientador: Paulo Pereira Martins Junior Número de meses trabalhados pelo Bolsista nesta Pesquisa: 24 meses

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O projeto CRHA procura, através de uma abordagem interdisciplinar, fornecer critérios rigorosos que possam orientar uma melhor gestão dos recursos hídricos. Propõe-se criar uma lógica agro-hidro-ambiental para bacias visando contextualizar as atividades agrícolas, com ou sem suporte de irrigação, sob o ponto de vista do conceito de ordenamento do território e gestão agro-ambiental dos recursos hídricos. O projeto é uma abordagem integrada do regional com o local de modo recíproco. É tomado como estudo de caso o território da bacia hidrográfica do Rio Paracatu, haja em vista a recente intervenção do Ministério Público na região devido à escassez hídrica. Ademais, os resultados científicos e procedimentos aferidos durante o projeto poderão ser utilizados em outras regiões, ressalvadas as diferenças ecossistêmicas e conseqüentes adaptações a situações peculiares.São objetivos do projeto fornecer bases científicas para melhoramentos na legislação de recursos hídricos que está em vigor, e disseminar o conhecimento ambiental adquirido por via de portais e softwares através da Internet.Ao longo dos vinte e quatro meses de pesquisa, o bolsista atuou, em conjunto com a equipe técnica do projeto, na estruturação de informações técnicas (cartográficas e textuais) necessárias ao estudo científico da situação ambiental da Bacia do Rio Paracatu. Essas atividades geraram produtos técnicos relacionados a Geoprocessamento, Legislação, Estatística, Inteligência Artificial, Economia, e Ciências Ambientais em Geral. Os estudos desenvolvidos ajudaram a esclarecer a situação ambiental da Bacia do Rio Paracatu, fornecendo conjunto de informações que servirá de base para gestão e pesquisas futuras na região.

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PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO

CIENTÍFICA - PIBIC

FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS-CETEC

Julho/2005

Relatório Final

Projeto:

CRHA Conservação de Recurso Hídricos no Âmbito da Gestão Ambiental e Agrícola de

Bacias Hidrográficas

Bolsista: Vitor Vieira Vasconcelos

Orientador: Paulo Pereira Martins Junior

Número de meses trabalhados pelo Bolsista nesta Pesquisa: 24 meses

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1- Resumo

1.1 - Problema Estudado

O projeto CRHA procura, através de uma abordagem interdisciplinar,

fornecer critérios rigorosos que possam orientar uma melhor gestão dos recursos

hídricos. Propõe-se criar uma lógica agro-hidro-ambiental para bacias visando

contextualizar as atividades agrícolas, com ou sem suporte de irrigação, sob o

ponto de vista do conceito de ordenamento do território e gestão agro-ambiental

dos recursos hídricos. O projeto é uma abordagem integrada do regional com o

local de modo recíproco.

É tomado como estudo de caso o território da bacia hidrográfica do Rio

Paracatu, haja em vista a recente intervenção do Ministério Público na região

devido à escassez hídrica. Ademais, os resultados científicos e procedimentos

aferidos durante o projeto poderão ser utilizados em outras regiões, ressalvadas

as diferenças ecossistêmicas e conseqüentes adaptações a situações peculiares.

São objetivos do projeto fornecer bases científicas para melhoramentos na

legislação de recursos hídricos que está em vigor, e disseminar o conhecimento

ambiental adquirido por via de portais e softwares através da Internet.

1.2 – Avanços Obtidos pelo Bolsista

Ao longo dos vinte e quatro meses de pesquisa, o bolsista atuou, em

conjunto com a equipe técnica do projeto, na estruturação de informações

técnicas (cartográficas e textuais) necessárias ao estudo científico da situação

ambiental da Bacia do Rio Paracatu. Essas atividades geraram produtos técnicos

relacionados a Geoprocessamento, Legislação, Estatística, Inteligência Artificial,

Economia, e Ciências Ambientais em Geral.

1.3 – Conclusões Finais

Os estudos desenvolvidos ajudaram a esclarecer a situação ambiental da

Bacia do Rio Paracatu, fornecendo conjunto de informações que servirá de base

para gestão e pesquisas futuras na região.

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2- Índice

Tópicos

Pág.

3- Objetivo Científico e Técnico do Projeto do Bolsista de BIC 4

4- Revisão Bibliográfica sobre o tema 5 4.1 - Fundamentação teórica do trabalho do Bolsista 5 4.2 - Revisão Bibliográfica enfocando trabalhos publicados nos últimos 10 anos.

13

5- Materiais e Métodos 15 5.1 - Cartografia 15 5.2 - Geoprocessamento 15 5.3 - Estudos Jurídicos 16 5.4 - Sistemas de Informação 16 5.5 - Interpretações Estatísticas 17 5.6 - Pesquisas Complementares 17 5.7 - Disseminação das Pesquisas 17

6- Resultados e Discussão 18 6.1 - Cartografia e Geoprocessamento 18 6.2 - Interpretações Estatísticas 22 6.3 - Estudos Jurídicos 24 6.4 - Sistemas de Informação 24 6.5 - Pesquisas complementares 24 6.6 - Artigos e Documentos Técnicos elaborados pelo Bolsista em conjunto com a equipe técnica do projeto CRHA

25

7- Conclusões 26 7.1 - Desenvolvimento Teórico e de Bases de Informação 26 7.2 - Impactos Ambientais, Sociais e Econômicos 26

8- Sugestão de Trabalho Futuro 27

9- Referências Bibliográficas 28

10- Anexos 30 Anexo 1 - Excerto do gráfico de Hierarquia de Agrupamentos de Bacias Homogêneas, gerado no programa ESTATISTICA.

30

Anexo 2 - Tela inicial do banco de dados SIGea em ACCESS 31 Anexo 3 - Exemplo de Execução do Protótipo de sistema especialista para auxílio à decisão em situações de Desmatamento Rural.

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Anexo 4 - Exemplo de Matriz Interdisciplinar explicitando a relação de Aptidão Agrícola por Cultivar com Atributos de Solo e Relevo

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3- Objetivo Científico e Técnico do Projeto do Bolsista de BIC

O projeto CRHA procura, através de uma abordagem interdisciplinar,

fornecer critérios rigorosos que possam orientar uma melhor gestão dos recursos

hídricos. Propõe-se criar uma lógica agro-hidro-ambiental para bacias visando

contextualizar as atividades agrícolas, com ou sem suporte de irrigação, sob o

ponto de vista do conceito de ordenamento do território e gestão agro-ambiental

dos recursos hídricos. O projeto é uma abordagem integrada do regional com o

local de modo recíproco. São objetivos do projeto fornecer bases científicas para

melhoramentos na legislação de recursos hídricos que está em vigor, e

disseminar o conhecimento ambiental adquirido por via de portais e softwares

através da Internet.

Como método de transferência de conhecimento sobre questões

ambientais, o Projeto CRHA, se propôs implementar um conjunto de portais de

internet, para apóio a decisões em questões ambientais. Os sistemas têm forte

enfoque nos aspectos sociais, econômicos, ecológicos tendo como vista o

desenvolvimento teórico e aplicado do conceito de desenvolvimento eco-

sustentável. São três os sistemas [1] SisORCI – Sistema de pesquisa e

armazenamento inteligente de informações na área de Ecologia- Economia. Em

tópicos estruturados por diagramas, contém textos explicativos, modelos

matemáticos e programas utilitários. [2] SiGea – Sistema de Informação

Geográfica, se constitui como importante servidor de mapas e informações geo-

referenciadas. Possibilita acesso via web, incluindo visualização, adição e

manipulação de imagem e dados. [3] SisDec Agro-Hydros - Sistema Multi-

especialista de Inteligência Artificial, para Auxílio a Decisão em Meio Ambiente. O

sistema dá ao usuário aconselhamento geral em relação à gestão sustentável do

território, e com enfoque na questão hídrica. O Sistema Agro-Hydros será um

módulo do SisDec, enfocando a parte agrícola e de preservação dos recursos de

água e solo.

As atividades do bolsista consistiram em auxiliar a equipe técnica do

projeto na obtenção dos objetivos descritos nos parágrafos acima.

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4- Revisão Bibliográfica sobre o tema

4.1 – Fundamentação teórica do trabalho do Bolsista

4.1.1 - A Política de Águas do Governo

Devido à crescente preocupação com a qualidade a e quantidade de

recursos hídricos disponíveis no Brasil, o Governo criou a Política Nacional de

Recursos Hídricos. Esta é um conjunto de diretrizes, normas legais, órgãos

públicos e semi-públicos que têm como objetivo preservar os recursos hídricos

brasileiros.

Entre os diversos instrumentos instituídos para garantir esse objetivo, há o

desenvolvimento de Planos Diretores (estudos aprofundados sobre a situação

hídrica de uma região), a classificação dos corpos d’água em classes (onde são

medidos os graus de poluição em cada rio, lago, etc.), a outorga de recursos

hídricos (autorização necessária a qualquer um que deseje utilizar de maneira

significante da água de um lugar, ou que despeje resíduos poluentes em um

corpo d’água) e a futura cobrança pelo uso de recursos hídricos.

Não se pode esquecer que a gestão de recursos hídricos está

intrinsecamente relacionada às outras áreas da gestão ambiental, já que os

processos ecológicos estão inter-relacionados. Toma-se por exemplo os

desmatamentos, que impedem a infiltração da água nos solos e causam erosão

(esta última, que pode assorear os rios e ainda diminui a produtividade do solo

para a produção rural).

4.1.2 - Contexto da Bacia do Rio Paracatu

A bacia do Rio Paracatu se encontra no Noroeste de Minas Gerais, e pode

ser classificada como uma fronteira agrícola recém ocupada, onde anteriormente

já se desmatou uma extensa área de vegetação devido à atividade predominante

da pecuária. Atualmente, em decorrência do desmatamento e do intenso uso de

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água para irrigação, a bacia apresenta problemas graves de disponibilidade de

água, em especial dentro da sub-bacia do Rio Preto e de Entre-Ribeiros.

4.1.3 - Gestão de bacias hidrográficas

O foco na gestão de recursos hídricos, caracterizado pelo projeto CRHA,

está relacionado aos demais processos ambientais, como florestamento,

climatologia e desenvolvimento eco-sustentável rural e urbano. O enfoque do

planejamento de Bacias Hidrográficas se mostra potencialmente bastante eficaz

na gestão ambiental de territórios, visto que aquelas podem ser pesquisadas

como sistemas naturalmente delimitados, onde ocorrem trocas de matéria,

energia e bio-informação bem definidas. Pretende-se abordar a gestão de bacias

hidrográficas sob o ponto de vista da conservação da quantidade de água e de

um eventual aumento das reservas de aqüífero.

4.1.4 - Ordenamento do território

Ordenamento do território pode ser entendido como o planejamento e

gerenciamento das atividades humanas em um determinado território. O objetivo

do ordenamento territorial é prover a utilização racional dos recursos naturais de

uma região, obtendo uma maior produtividade em paralelo a um máximo de

preservação e conservação ambiental. Constitui-se como instrumento que o Poder

Público, em consonância com a sociedade, tem para controlar o uso e a ocupação

dos territórios, de forma a garantir os direitos fundamentais da população, a

preservação do meio ambiente e o crescimento ecologicamente sustentado. Nele

estão contidos todos os conceitos de estabilidade ambiental, sustentabilidade da

produção, geo-estabilidade, geovulnerabilidade e todo o conjunto de

procedimentos científicos, legais e administrativos próprios para gerir o território

no sentido de ordená-lo para o uso e ordenar o uso em função das características

do mesmo. O ordenamento territorial é fator primordial para se garantir que a

intervenção humana, mesmo alterando a sub-bacia e os ecossistemas, não os

coloquem em condição de irreversibilidade.

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4.1.5 - Unidades Geo-Ambientais

É fato que, ao realizar o estudo comparado de bacias hidrográficas,

segundo múltiplas variáveis ambientais começa-se a perceber que algumas

regiões contínuas, destacáveis nos mapas, que apresentam características e

processos ambientais bastante parecidos: portanto serão chamados de “Áreas

Homogêneas”, ou “Unidades Geo-Ambientais”. A identificação destas áreas

permite uma melhor compreensão dos sistemas ecológicos de um território, e pela

situação ambiental específica de cada uma dessas áreas será possível determinar

planos de ação diferenciados, que respeitem os recursos naturais e a

vulnerabilidade de cada um destes sistemas. Alguns profissionais também têm

incorporado, na delimitação das unidades geo-ambientais, não apenas variáveis

de caracterização natural, mas também das atividades humanas presentes e

potenciais. Embora essa maneira alternativa crie unidades não exatamente

correspondentes aos sistemas naturais, ela tem a vantagem de fornecer

diferenciações úteis na hora de formular políticas ambientais específicas para

cada uma das unidades geo-ambientais, já que elas também devem levar em

conta a população, empresas e demais setores sociais e econômicos.

4.1.6 - Zonas de Recarga de Aquíferos e Áreas Precisas de Recarga

Seu conceito, em interpretação ampla, pode ser definido como uma “área

que contribui para alimentação de um aqüífero, por infiltração direta ou por

escoamento seguido de infiltração”. [MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES

EXTERIORES, 1976]. Mais estritamente no ramo da gestão territorial, as zonas de

recarga são identificadas como as áreas em que essa infiltração cumpre um papel

especial no ecossistema, e que caso sejam degradadas, causariam um

desequilíbrio de grande impacto no ciclo hidrológico. Com o desmatamento das

áreas de vegetação nativa que recobrem estas zonas especiais de infiltração, e as

subseqüentes alterações na camada superficial do solo, a água passa a escorrer

mais superficialmente, sem se infiltrar no solo. Conseqüentemente, essas

alterações fazem aumentar as enchentes repentinas na época das chuvas, e

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diminui a quantidade de água disponível nos aqüíferos subterrâneos, água esta

que seria destinada a alimentar as nascentes na época de seca, além de manter a

umidade do solo e poder ser utilizada para uso humano via poços artesianos. As

Zonas de Recarga devem ser alvo especial de preservação ambiental, embora

sua identificação requeira estudos complexos de hidrogeologia, climatologia,

hidrologia e geologia estrutural.

4.1.7 - Geovulnerabilidade Ambiental

Destaca-se como ponto importante, nos estudos ambientais, a avaliação da

geo-vulnerabilidade (e seu oposto, a geo-estabilidade) das bacias hidrográficas

e/ou das unidades geo-ambientais. O conceito de geo-vulnerabilidade, pode ser

definido como o conjunto de condições tais que, no limite de um processo de

intervenção antrópica ou de alteração induzida naturalmente, tem uma taxa de

intensidade exergética disponível tal que permita um sistema natural flutuar para

longe de sua condição anterior de equilíbrio meta-estável, de modo irreversível.

Ou seja, é um limite de intervenção em um ecossistema, a partir do qual ele não

consegue mais se recuperar e se reorganizar da maneira que era antes.

Exemplos possíveis de irreversibilidade são a extinção de espécies da

fauna e flora, quebra de processos ambientais e transformações nos tipos de

rocha e solo, podendo encadear até em processos irreversíveis de perda de solo

e desertificação. A medida de irreversibilidade deve ser tomada como referência

para estabelecer os limites tolerados de interferência no ambiente, além de servir

como critério de escolha entre duas áreas nas quais deve ser implementada

alguma atividade de degradação ambiental. Afinal, atualmente nos é impossível

não interferir nos ecossistemas, e por via de regra o ideal seria perturbá-los

apenas dentro dos seus limites naturais de recuperação, tarefa que por si só já é

bastante complexa.

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4.1.8 - Interação Economia-Ecologia

A relação ecológico-econômica obedece, como a etimologia dos próprios

dois nomes traduz, à necessidade de fazer das atividades humanas atividades

coerentes, que não entrem em contradição funcional com o mundo da Natureza.

Não entrar em contradição funcional significa não incorrer na degradação dos

processos sistêmicos vitais. Isto significa ainda que a produção humana deverá

ser de tal modo construída que a própria Natureza venha trabalhar para nós com

os recursos próprios da evolução e da organização sistêmica.

4.1.9 - Permacultura

É a evolução estendida e desenvolvida da relação da silvicultura / agricultura

/ zoocultura, como uma base econômica e ecologicamente corretas de apoio para

a vida humana. Baseia-se no fato da permanência de parte do sistema produtivo

dinâmico criado pelo homem. Enfim, Permacultura [MOLISSON, (1981)] quer dizer

cultura permanente que aproveita as facilidades e os produtos da natureza sem

causar-lhe dano, incluindo no projeto produtivo uma estrutura semelhante a da

Natureza em atuar em ciclos de reprocessamento ou de transformações. Nesse

caso a Permacultura é todo um processo metodológico de integrar os conceitos

econômicos das produções florestal, agrícola e da zoocultura como um modo fac

símile a Natureza. Em resumo tem-se como idéia a possibilidade de se associar

técnicas para o florestamento ecológico-econômico consorciado à agricultura e à

zoocultura, de tal modo que as propriedades rurais possam manter-se no curto,

médio e longo prazo, atendendo à necessidade de restaurar as terras e ao

mesmo tempo obter delas uma fonte constante de recursos vegetais para

variados fins.

4.1.10 - Pesquisa Multidisciplinar

Para a elaboração do projeto CRHA, reuniu-se uma equipe de especialistas

de diversas áreas de conhecimento, como geologia, hidrologia, ciência da

computação, economia, administração, engenharia florestal, agronomia,

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cartografia, direito, estatística e física. Nesses casos, é preciso um cuidado

especial com o diálogo entre as diversas ciências, visto que o vocabulário e o

modo de pensar costuma diferir bastante entre os profissionais de cada área.

Admite-se que as possíveis soluções técnicas para os problemas

ambientais em jogo envolvem uma gama de conhecimentos técnico-científicos

provenientes de ciências isoladas. Para um estudo que alcance uma coerência

condigna à realidade ambiental e às propostas que se deseja alcançar, foi

necessário um amplo recobrimento do desenvolvimento científico em diversas

áreas de conhecimento, ciências que nem sempre apresentam histórico de uma

abordagem conjunta. Nesse aspecto, foi necessário um cuidado especial no

trabalho epistemológico de integração, propiciando o diálogo eficaz e crítico entre

as diversas ciências.

4.1.11 - SIG – Sistemas de Informação Georreferenciados:

Para gerenciar toda a gama de informações levantadas sobre o ambiente

de uma região, de uma maneira inteligente e eficaz, os programas (softwares) de

geoprocessamento se mostraram ferramentas indispensáveis. Por conseguir

integrar milhares de informações cartográficas e de banco de dados, os SIG

(Sistemas de Informações Geográficas) permitem alçar a gestão ambiental a um

novo patamar, agilizando operações cartográficas tradicionais e possibilitando

inclusive novas operações antes inviáveis. O uso de ferramentas específicas

destes programas possibilita que tarefas que antes demandavam meses de

trabalhos de uma equipe de técnicos agora sejam realizadas em horas por um

computador, sem esquecer da facilidade de atualizações e correções contínuas

no material disponível em formato digital. Devido a estas novas facilidades, o uso

de programas SIG tem proporcionado aumento na qualidade e quantidade de

informações ofertadas nos estudos ambientais, e o seu uso tornou-se

praticamente obrigatório na elaboração de planos diretores, assim como no

processo contínuo de gestão ambiental e ordenamento territorial.

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4.1.12 - Inteligência Computacional

O objetivo dos sistemas de IA (Inteligência Artificial, ou Computacional), é de

executar funções que, caso um ser humano as executasse, seriam consideradas

inteligentes. É um conceito amplo, e que recebe tantas definições quanto damos

significados diferentes à palavra Inteligência. Dentre as características básicas

desses sistemas, ressalta-se a capacidade de raciocínio (aplicar regras lógicas a

um conjunto de dados disponíveis para chegar a uma conclusão), aprendizagem

(aprender com os erros e acertos de forma a no futuro agir de maneira mais

eficaz), reconhecimento de padrões (tanto visuais e sensoriais, como também

padrões de comportamento) e inferência (capacidade de conseguir aplicar o

raciocínio nas situações de contexto humano).

4.1.13 - Sistemas Especialistas e Multi-especialistas

Sistemas especialistas são programas que têm como objetivo simular o

raciocínio de um profissional “expert” em alguma área de conhecimento bem

específica. Em uma situação típica, um sistema especialista analisa certos dados

vinculados ao usuário e fornece um diagnóstico acrescido de um aconselhamento

profissional sobre o que seria o melhor a fazer no caso estudado.

Sistemas Multi-Especialistas são uma tendência atual, visto que muitos

problemas não são possíveis de se resolver com apenas um profissional

especialista, mas necessariamente com toda uma equipe multidisciplinar. Nesse

caso, o programa se torna especialista em dois ou mais ramos de campos de

conhecimentos científicos distintos, e usa esses conhecimentos de forma

integrada para fornecer o melhor aconselhamento possível. Os sistemas multi-

especialistas se mostram como promessas prementes em ciências ambientais,

engenharia e direito ambientais, em vista de seu enfoque interdisciplinar.

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4.1.14 - Base de conhecimento

Sub-setor de um programa de IA, que incorpora a estrutura de dados,

informações e regularidades lógicas conhecidos sobre o domínio de um problema.

Constitui-se a base fundamental por sobre a qual o programa desenvolverá seus

raciocínios lógicos. O SisDec possuirá uma base de conhecimento própria, mas

suas principais bases de conhecimento se encontram no SIGea (informações

cartográficas e dados geo-referenciados) e no SisORCI (textos explicativos,

ilustrações didáticas, modelos geomatemáticos, modelos econômico-financeiros e

outros tipos de modelos).

4.1.15 - Estrutura de Inferência

Sub-setor de um programa de IA que incorpora os procedimentos de

inferência e regras lógicas a serem usadas por sobre a base de conhecimentos.

Sob o ponto de vista funcional, é a parte do programa que irá manipular os dados

da base de conhecimento, realizar os conseqüentes raciocínios lógicos, encontrar

e fornecer as respostas mais indicadas ao usuário. A separação bem delimitada

entre a base de conhecimentos e a estrutura de inferência é característica

marcante dos sistemas de inteligência computacional.

4.1.16 - Método CommonKads

Todo o procedimento para a construção do sistema multi-especialista SisDec

foi desenvolvido com o método CommonKads [SCHREIBER et all, (2000)], um

metodologia para representação epistemológica utilizável em qualquer tipo de

conhecimentos como um método de Engenharia de Conhecimentos, para a

construção de sistemas especialistas. O Commonkads fornece um conjunto de

procedimentos padronizados, com fins a implementação de um software de

Inteligência Artificial que inclui sua base de conhecimento e procedimentos de

inferência eficazes e reutilizáveis situações diversas. Outra característica

importante do CommonKads é abarcar o conhecimento dos profissionais

especialistas de maneira ampla, fornecendo estratégias para extrair as várias

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modalidades de conhecimento (declarativo, procedimental, explícito, tácito,

semântico, episódico, compartilhado, metaconhecimento e outros).

4.1.17 - Linguagem UML

A linguagem UML [BOOCH et all, (1999)] é utilizada em Engenharia de

Programação (software) para a modelagem padronizada no processo de

implementação de programas de computador. A UML fornece um conjunto de

diagramas, esquemas e desenhos que abrangem visões (abstrações) que partem

desde o foco usuário, passando pelo funcionamento lógico do programa até

chegar à fase de programação. A metodologia CommonKads incorpora o padrão

UML em diversas partes de seu processo, de maneira a diminuir a margem de

erros de interpretações.

4.1.18 - Lógica e Informação aplicadas ao Meio Ambiente

As informações ambientais e a lógica clássica proporcionam uma

modelagem satisfatória para sistemas estáticos, mas possuem dificuldades em

retratar processos dinâmicos, como os dos ecossistemas. Para contornar essa

limitação, o SisDec simula características de lógica não-clássíca, como a lógica

temporal (para processos dinâmicos) e lógica deôntica (para questões de decisão

humana).

4.2 – Revisão Bibliográfica enfocando trabalhos publicados nos últimos 10

anos.

4.2.1 - Estudos Ambientais:

(RURALMINAIS) - Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paracatu -

PLANPAR - Governo de Federal, Governo do Estado de Minas Gerais, Consórcio

MAGNA / DAM / EYSER, Governo do Distrito Federal, Brasil, Fevereiro 1996.

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Em conjunto com as bases cartográficas do Planoroeste II [Cetec, (1981)],

o Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paracatu foi tomado como

base fundamental para a construção das bases de dado SIG e dos estudos

ambientais sobre a respectiva região.

4.2.2 - Inteligência Computacional:

BOOCH, Grady, RUMBAUGH, James, JACOBSON, Ivair - The Unified Modeling

Language User Guide, UML - 6th printing, Addison Wesley Publishing Company,

Massachusets, EUA, 1999

PÁDUA FILHO, Wilson de - Engenharia de Software; fundamentos, métodos e

padrões - 2ª edição, Editora LTC, Rio de Janeiro, RJ, 2003

SCHREIBER, August Th., … [et all] - Knowledge engineering and management:

the CommonKADS methodology - Bradford BooK, The MIT Press, Massachusetts

Institute of Technology, EUA; Cambridge, London, England, 1999. 455p.

Constituem-se as três obras básicas que guiaram toda a metodologia para

os desenvolvimentos de inteligência computacional desenvolvidos no projeto.

4.3.2 - Estudos Jurídicos:

MENDONÇA, Marley Caetano de - Legislação de Recursos Hídricos - IGAM

(Instituto Mineiro de Gestão das Águas) - Belo Horizonte, MG, 1ª edição,

dezembro de 2002

BARROS, Cristiane Gouveia de - Teoria Geral do Direito e Lógica Jurídica - 2. ed.

rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense, 1998

[MENDONÇA, (2002)] se apresenta como a mais importante compilação de

documentos legais referentes a recursos hídricos em MG, além de apresentar

estudos comparativos entre a legislação federal e a estadual. [BARROS, (1998)]

serviu como base teórica para a formalização lógica dos condicionantes legais,

durante o desenvolvimento dos sistemas de inteligência artificial.

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5- Materiais e Métodos

5.1 - Cartografia

Participação na gerência e execução das atividades envolvendo a

caracterização dos recursos naturais. As atividades executadas constituíram-se:

[1] Levantamento cartográfico sobre a bacia do Rio Paracatu, [2] Delimitação da

hierarquia dos rios da bacia do Paracatu a partir de sua foz, determinando os rios

principais e seus afluentes tributários. [3] Delimitação da hierarquia dos rios da

bacia do Paracatu a partir de sua foz, determinando os rios principais e seus

afluentes tributários, e pelo método de numeração de Strahler, para cálculos

hidrológicos e de potencial hidroelétrico. [4] Delimitação e numeração das sub-

bacias hidrográficas da bacia do rio Paracatu, a partir da hidrografia e curvas de

nível do território. [5] Numeração dos rios por assinatura seqüencial geográfica [6]

Extração das legendas dos mapas do Planoroeste [CETEC, (1981)], e produção

da arte gráfica dos símbolos das legendas através software PhotoShop.

5.2 - Geoprocessamento

[1] Transposição do acervo cartográfico para plataformas SIG, através de

softwares específicos para tanto (Spring, ArcView e MapInfo). [2] Medição de

variáveis morfométricas a partir dos atributos de hidrografia, sub-bacias e relevo.

[3] Conversão das bases cartográficas de pedologia e aptidão agrícola para o

sistema FAO atualizado, através da manipulação das banco de dados em SIG [5]

Elaboração de mapa em SIG delimitando as áreas de preservação permanente

segundo os atributos ambientais previstos em lei [4] Correção de erros

cartográficos, com o auxílio das fontes cartográficas existentes, imagens de

satélite, aerofotos, informações obtidas em idas ao campo e com a consulta de

pesquisadores envolvidos no projeto. [5] Auditorias nos mapas desenvolvidos ao

longo do projeto, verificando a consistência final das informações. [6] Integração

dos diversos temas cartográficos, fornecendo novos mapas a serem analisados

pelos cientistas participantes do projeto.

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5.3 - Estudos Jurídicos

Levantamento e estudo dos documentos legais que versam direta e

indiretamente sobre recursos hídricos. Foram tomados como fonte,

principalmente, os sites do Planalto Central (https://legislacao.planalto.gov.br) e da

Assembléia Legislativa de Minas Gerais (http://www.almg.gov.br). No caso da

legislação estadual, a obra (Mendonça, 2002) foi importante referência.

A partir da base de documentos legais levantada, seguiram-se as seguintes

atividades: [1] Leitura dos documentos legais. [2] Separação dos trechos

relevantes para as atividades do projeto. [3] Construção de tabelas contendo as

palavras-chaves, temas principais, trechos essenciais das leis e comentários

críticos respectivos. [4] Elaboração de textos aprofundando a discussão sobre os

temas relevantes dos documentos legais. [5] Estudo sob as esferas de atuação

federal, estadual e municipal na gestão de bacias hidrográficas. [6] Elaboração de

glossário jurídico ambiental, a partir das palavras-chave relacionadas nas leis,

através de pesquisa em glossários e dicionários especializados.

5.4 - Sistemas de Informação

[1] Auxílio no desenvolvimento de uma base de dados em Access para o

SIGea (Anexo 2), no tocante ao desenvolvimento gráfico, de usabilidade e na

atualização do banco de dados. [2] Modelagem lógica do conhecimento tratado de

Direito Ambiental através da metodologia CommonKads: preenchimento de

esquemas, fluxogramas, tabelas, e estruturas conceituais, todos inter-

relacionáveis entre si. [3] Programação em Prolog das restrições legais de

desmatamento rural baseadas em atributos ambientais. [4] Programação de um

protótipo de Sistema especialista em IA (Anexo 3), com função de diagnóstico

jurídico ambiental de território em que o usuário (agricultor típico) pretende

desmatar para transformar em área produtiva. [5] Formulação dos Modelos de

Organização, Tarefas e Agentes [SCHREIBER, (1999)] com a estrutura de alto

nível de abstração para programa SisDec Agro-Hydros. [6] Estudos sobre

representação de processos ambientais através de linguagem lógica, para uso em

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Inteligência Computacional. [7] Modelagem lógica do conhecimento de Agronomia

e de Ciências Ambientais a serem implementados no Agro-Hydros, através do

enfoque em matrizes interdisciplinares (Anexo 4).

5.5 - Interpretações Estatísticas

[1] Levantamento bibliográfico de informações sobre as espécies de

Angiospermas do Cerrado, e de sua taxonomia [2] Elaboração de gráficos, no

sofware SigmaPlot, com a distribuição das espécies catalogadas nas suas

famílias e gêneros [3] Elaboração de série de regressões, testes e simulações

estatísticas (com os programas Statistica e o Sigma-Plot) sobre o caso da família

Compositae procurando especificar sua curva de Informação, e apresentar os

resultados em um conjunto de gráficos. [4] Participação nas atividades de análise

de agrupamento aplicadas às sub-bacias do rio Paracatu, a partir de suas

variáveis de morfometria e geologia, utilizando o software Statistica.

5.6 - Pesquisas Complementares

Levantamento de informações em ciências diversas necessárias ao

processo de decisões em gestão ambiental. As fontes consultadas foram

profissionais especialistas, literatura técnica e informações disponíveis na rede

mundial de computadores.

5.7 - Disseminação das Pesquisas

Participação no Fórum Social Mundial, junto com a equipe de

pesquisadores do projeto CRHA, em Porto Alegre, com a apresentação da

palestra “Ecologia-Economia e Direito: Sustentabilidade no Campo”, para

disseminação da proposta metodológica e dos resultados do projeto CRHA.

Submissão dos artigos “Sistema Inteligente de Apoio À Decisão em Gestão

de Recursos Hídricos e Projetos Agrícolas” e “Método Empírico de Prospecção de

Pequenos Potenciais Hídricos” ao XVI Simpósio Nacional de Recursos Hídricos, a

ser realizado em novembro de 2005.

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6- Resultados e Discussão

6.1 - Cartografia e Geoprocessamento:

Ao longo das atividades de Geoprocessamento, foram geradas as

seguintes bases de dados em SIG, para toda a bacia do Paracatu: [1] Hidrografia,

com os atributos de Hierarquia e Medições Morfométricas; [2] Sub-bacias, com os

atributos de Medições Morfométricas; [3] Altimetria, gerando modelo DEM de

elevação em 3D; [4]Geologia Lito-estatigráfica; [5] Geomorfologia; [6] Pedologia,

[7] Aptidão Agrícola , [8] Agro-climatologia, [9] Zonas de Recarga de Aqüíferos e

[10] Áreas de Conservação. As bases de Hidrografia das sub-bacias de Entre-

Ribeiros e de Rio Escuro contam também com os atributos da numeração de

Strahler, e a sub-bacia de entre ribeiros também possui bases de [8] vegetação

remanescente, [9] Aerofotos Orto-Retificadas, [10] Imagens de Satélite Land-Sat e

[11] Imagens de Radar ERS. Seguem abaixo alguns mapas gerados a partir das

bases supracitadas:

Figuras 1 e 2 – Mapas da Sub-Bacia de Entre Ribeiros, gerados a partir da base SIG elaborada no projeto CRHA, evidenciando: Geologia Lito-Estatigráfica (à esquerda),

Hidrográfica e Sub-bacias Hidrográficas (à direita),

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Figuras 3, 4, 5 e 6 - Hidrografia classificada por Hierarquia (acima, à esquerda), Hidrografia classificada pela numeração de Strahler (acima, à direita).Altimetria (abaixo, à esquerda) e

Vegetação sobreposta à imagem de Satélite LandSat (abaixo, à direita).

Figura 7 – Sub-Bacia de Entre Ribeiros com sua hidrografia, modelada em 3D

a partir das informações de Altimetria em SIG.

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Figuras 8 e 9 – Mapa de sub-bacias contidas na bacia hidrográfica do Paracatu (à esquerda) e

modelo TIN e m 3D da bacia do Paracatu (à direita).

Figuras 10 e 11 – Mapas apresentando Geomorfologia da bacia do Paracatu (à esquerda) e

Geologia Lito-Estatigráfica da bacia do Paracatu (à direita)

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Figuras 12 e 13 – Mapas da Bacia do Paracatu apresentando a Pedologia (à esquerda)

e a Aptidão Agrícola (à direita), adaptadas ao novo sistema FAO.

6.1.1 - Extração de legendas

Documento com as legendas e símbolos dos 20 temas cartográficos do

PLANOROESTE. Segue abaixo tabela com alguns dos símbolos de Geologia,

desenhados em PhotoShop.

Tabela 1 – Exemplos de Símbolos da Legenda de Geologia.

- escarpa de linha de falha.

- escarpa erosiva.

- ruptura de declive.

- cristas.

- hog back com frente reverso indicados.

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6.2 - Interpretações Estatísticas

Foram gerados gráficos informando a distribuição do Número de Espécies

por Gênero de cada uma das Famílias de Angiospermas encontradas no cerrado

brasileiro, a partir da bibliografia pesquisada [ALMEIDA et all, (1998)]. Os gráficos

foram gerados no programa SigmaPlot. Seguem abaixo os gráficos gerais para a

classe Angiospermae:

Figuras 14 e 15: Gráficos apresentando a distribuição da taxonomia da plantas conhecidas no

Cerrado Brasileiro, distribuídas segundo: Número de Gêneros de cada Família

(à esquerda) e Número de Espécies de cada Família (à direita).

Observou-se, a partir dos gráficos gerados, que a distribuição das espécies

por gênero seguem um padrão exponencial de agrupamento, próximo ao obtido

pela fórmula de Informação de Stonier [ (Y=y0+(a*(e^bx))) ]. A partir dessa

observação , foram aplicados testes de regressão não-linear à família Compositae

(maior família da classe Angiospermae encontrada nos cerrados), gerando o

gráfico da Figura 16. Os testes foram feitos no software Sigma-Plot, a partir do

algoritmo de Marquardt-Levenberg. Apesar do resultado da regressão apresentar

uma aproximação válida (Rsqrt=0,9130), a linha obtida na regressão cortava as

barras do gráfico de espécies por gênero, o que foi considerado insatisfatório para

a equipe de pesquisadores. Procurando novos caminhos e padrões, foram feitos

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diversos ajustamentos, e regressões utilizando outras fórmulas exponenciais, nos

softwares SigmaPlot e Statistica. Alguns destes ajustamentos estão apresentados

na Figura 17.

Figuras 16 e 17 – Regressão aplicada às distribuição do Número de Espécies por Gênero, dentro

da família Compositae, da Classe Angiospermae (à esquerda), e Ajustamentos sucessivos da

respectiva regressão, a procura de padrões de distribuição (à direita).

Além do trabalho com as Angiospermae, as atividades de estatística

envolveram a participação nos estudos de análise de agrupamento das sub-

bacias do Rio Paracatu, com vistas à delimitações de unidades geo-ambientais

homogêneas. A partir da análise de agrupamento hierárquica, utilizando o

programa Statistica, elaborou-se um gráfico de agrupamento para as sub-bacias

(Anexo 1), a partir de seus atributos de morfometria (área, inclinação, malha

hidrográfica, índice de compacidade, e outros derivados desses primeiros) e de

Geologia Lito-estatigráfica. Esse gráfico servirá de base para os primeiros estudos

para delimitação das bacias homogêneas. Os recursos dos programas de SIG

(ArcView, ArcGis e MapInfo) se mostraram bastante úteis para a medição dos

atributos de morfometria que foram usados para a análise de agrupamento.

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6.3 – Estudos Jurídicos

Após as atividades de levantamento e estudo da legislação ambiental

direcionada aos recursos hídricos, obteve-se um acervo de 591 documentos

legais relacionados diretamente ou indiretamente à questão da conservação dos

recursos hídricos, com atualização recente.

6.4 - Sistemas de Informação

[1] Banco de dados em Access (Anexo 2), catalogando o acervo de mapas

disponíveis para consulta do projeto, além da estrutura apta a receber os dados

das medições de elementos geográficos da bacia do Rio Paracatu, e que já

armazena os dados disponíveis da Bacia do Rio das Velhas. [2] Protótipo de

auxílio à decisão em inteligência artificial, programado em Gnu-Prolog, abordando

a questão do desmatamento em propriedades rurais (Anexo 3). [3] Modelo de

Organização e de Tarefas do Software SisDec Agro-Hydros, delimitando seus

raciocínios lógicos e sua metodologia de desenvolvimento.

6.5 - Pesquisas complementares

Coletânea de artigos, documentos e dados sobre os seguintes temas: [1]

Lógica e Teoria dos Conjuntos, [2] Lógica Temporal, [3] Lógica Deôntica e

Jurídica, [4] Cidades e Vilas Auto-Sustentáveis, [5] Tratados Climáticos

Internacionais, [6] Técnicas de Agro-Ecologia, [7] Valoração dos Recursos

Naturais, [7] Planos Diretores Municipais, [8] Técnicas de Conservação de Solos,

[9] Direito Ambiental e de Recursos Hídricos [10] Dados econômicos e agrícolas

do Noroeste de MG, [11] Projetos Cartográficos abarcando o Noroeste de MG,

[12] Dados de utilização urbana de Recursos Hídricos.

Este material de consulta foi utilizado pela equipe de pesquisadores do

projeto CRHA, como material base adicional para o desenvolvimento teórico

necessário aos temas abordados nas pesquisas.

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6.6 - Artigos e Documentos Técnicos elaborados pelo Bolsista em conjunto

com a equipe técnica do projeto CRHA:

FERREIRA, O.C , MARTINS Jr., P.P., VASCONCELOS, V.V., NOVAES, L. A. d’A - Método Empírico de Prospecção de Pequenos Potenciais Hídricos – Artigo submetido ao XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 2005. 10 p.

IUNES de OLIVEIRA, M.A., MARTINS Jr., P.P, VASCONCELOS, V.V. Água e Agricultura – Padrão Variável para Cálculo da Oferta de Água na Agricultura: uma Nova Interpretação sobre o Q7,10. Belo Horizonte: Fundação CETEC. NT-CRHA 29 / 2005. 25 p.

MARTINS Jr., P.P., WERNECK, C., CARNEIRO, J.A., VASCONCELOS, V.V. Cursos d’água, Sub-Bacias e Variáveis Discriminantes. Belo Horizonte: Fundação CETEC. Inst. Geoc. Aplicadas IGA. NT-CRHA 02/2004. 18 p.

MARTINS Jr., P.P., MARQUES, A.F.S.M., BARBOSA, G.L., AVELAR, G. H. O.,

VASCONCELOS, V.V., CARNEIRO, J.A. Descrição das Variáveis para o Sistema SIGea.

Belo Horizonte: Fundação CETEC. NT-CRHA 06/2003. 14 p. MARTINS Jr., P.P., VASCONCELOS, V.V. Comentário à Legislação sobre Águas em

Correlações ao Uso, Outorga, Conservação e Preservação. Belo Horizonte: CETEC. NT CRHA 15 / 2004. 236 p.

MARTINS Jr., P.P., SIQUEIRA, J. L., VASCONCELOS, V.V. Outorga, Instrumento a Desenvolver. Belo Horizonte: Fundação CETEC e UFMG-DCC. NT CRHA 16 / 2004. 24 p.

MARTINS Jr., P.P., VASCONCELOS, V.V. FERREIRA, O.C Bio-Informação e Perspectivas de Novas Descobertas de Angiospermae na Savana Brasileira – O Cerrado. Belo Horizonte: Fundação CETEC. NT-CRHA 32 / 2005. 125 p.

MARTINS Jr.,P.P., VASCONCELOS, V.V., IUNES, M. A. de O. - Desenvolvimento Eco-sustentável. Belo Horizonte: Fundação CETEC. NT-CRHA 36 / 2005. 28p.

MARTINS Jr.,P.P., VASCONCELOS, V.V. Qualificação da Base de Informações para Elaboração de Respostas e Perguntas no Sistema Sisdec Agro-Hydros. NT-CRHA 37 / 2005. 27 p.

MARTINS Jr., P.P., NOVAES, L.A.d’A, VASCONCELOS, V.V. Sistemas de Informação Geográfica e Gestão de Bacias Hidrográficas. NT-CRHA 38 / 2005. 3 p.

MARTINS Jr., P.P., R. NOVAES, L. A. d’A, VASCONCELOS, V.V.. Uso das Cartas Agro-climatológicas e de Aptidão de Solos de Modo Complementar. NT-CRHA 42 / 2005. 17 p.

MARTINS Jr., P.P., VASCONCELOS, V.V., FRANCA, R. Matrizes de Conhecimentos sobre as Variáveis para o Sistema de Auxílio a Decisão sobre Projetos Agrícolas e Conservação de Recursos Hídricos. NT-CRHA 50 / 2005. 61 p.

MARTINS Jr., P.P., VASCONCELOS, V.V., NOVAES, L.A.d’A - Modelo de Organização e Tarefas do Sistema Sisdec Agro-Hydros. NT-CRHA 51 / 2005. 32 p.

TOLENTINO, J. A., MARTINS Jr., P.P, VASCONCELOS, V.V. SIGea em Access 2000. Fundação CETEC: NT-CRHA 10 / 2004. 19 p.

VASCONCELOS, V.V., MARTINS JR., P.P. Levantamento Cartográfico de Projetos Realizados para o Vale do Paracatu. Belo Horizonte: Fundação CETEC. NT-CRHA 26 / 2005. 17 p.

VASCONCELOS, V. V., LOPES, J.S. Protótipo de Sistema Especialista para Auxílio à Decisão em Direito Ambiental em Situações de Desmatamentos Rurais. Belo Horizonte: UFMG-DCC e Fundação CETEC. NT-CRHA 27 / 2004. 68 p.

VASCONCELOS, V.V – Custos Ambientais da Agricultura Moderna – Estudo de Caso da Frente Agrícola do Noroeste de Minas Gerais. CETEC, 2005.

VASCONCELOS, V.V., MARTINS Jr., P.P., NOVAES, L. A. d’A, - Sistema Inteligente de Apoio À Decisão em Gestão de Recursos Hídricos e Projetos Agrícolas - Artigo submetido ao XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 2005. 20 p.

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7- Conclusões

7.1 – Desenvolvimento Teórico e de Bases de Informação

O trabalho de pesquisa do projeto CRHA tem gerado inovações

metodológicas para o trato das questões ambientais em áreas agrícolas com

problema de escassez hídrica, contudo, seu desenvolvimento também poderá ser

aplicado no trato de outras situações em que o desenvolvimento sustentável se

faça necessário. Outro ponto importante do projeto foi o amplo levantamento e

estruturação de dados e informações ambientais e econômicas sobre o Noroeste

de Minas, o que servirá de base para pesquisas futuras.

7.2 - Impactos Ambientais, Sociais e Econômicos

O principal benefício do programa SisDec Agro-Hydros, concomitantemente

aos serviços dos sistemas SisORCI e SIGea, será de oferecer auxílio à decisão

em ambiental para agricultores e gestores de bacia hidrográfica. Dessa maneira,

tenciona-se que os usuários passem a assumir uma postura mais coerente em

relação às suas atividades de uso territorial, incorporando em seu escopo de

decisão as corretas variáveis ambientais, com suas implicações na produtividade

econômica. Os portais SisDec, SIGea e SisORCI, indiretamente, também serão

um bom instrumento de educação ambiental, por propor alternativas

ecologicamente corretas ao usuário e explicar a justificativa ecológico-econômica

para tais propostas.

Presume-se que o Comitê de Bacia, ao adaptar sua estrutura organizativa

para utilizar o programa SisDec, consiga desempenhar de maneira eficaz a sua

função de gestor ambiental regional. Com o amadurecimento da Política Nacional

de Recursos Hídricos, as Agências de Água também poderão utilizar do SisDec,

usufruindo de seus benefícios de apoio à decisão. O programa permite criar um

meio de contacto entre produtores rurais e gestores de bacia, por integrar os dois

modos de planejamento territorial em uma visão de raciocínio ambiental ampla.

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8- Sugestão de Trabalho Futuro

Foi consensual entre a equipe de pesquisadores a conclusão de que o

projeto CRHA abriu portas para toda uma gama de pesquisas futuras. Dentre as

atividades das quais participou o bolsista, podem ser apontadas, como

possibilidades de trabalhos futuros: [1] continuação da delimitação de áreas geo-

ambientais homogêneas, através da base de dados SIG gerada e das técnicas de

análise estatística de agrupamentos, [2] modelagem hidrológica da bacia

hidrográfica do rio Paracatu, através da base SIG de hidrografia e altimetria, [3]

continuação da pesquisa sobre a estrutura de bio-informação apresentada nas

angiospermae do cerrado mineiro, [4] estudos sobre metodologia interdisciplinar,

com vistas a integrar os diferentes estudos e bases de informação gerados para o

Noroeste de MG, [5] elaboração de Atlas didático interdisciplinar para trato de

questões ambientais, com o Noroeste de MG como caso exemplo, [6]

Continuação do desenvolvimento e posterior implementação dos sistemas SisDec,

SIGea e SISOrci.

Posteriormente, pode ser interessante a adaptação dos sistemas SIGea e

do SisDec para outras bacias hidrográficas além da bacia do rio Paracatu.

Todavia, já se presume a conseqüente adaptação dos bancos de dados e dos

raciocínios de inferência às características ambientais da nova região,

incorporando as bases de dados já disponíveis para as respectivas localidades. O

desenvolvimento metodológico e teórico obtido no desenvolvimento do SisDec

será direcionado a critérios de re-usabilidade e desenvolvimentos posteriores,

dando suporte para novas versões do SisDec e para o desenvolvimento de novos

programas especialistas de inteligência computacional na área de meio ambiente.

Em desenvolvimentos posteriores, o SisDec poderá incorporar suporte para

permacultura (agricultura, silvicultura e zoocultura), além de poder atender a um

leque mais amplo de critérios ambientais e sociais, entre os quais tem-se como

objetivo premente incorporar a gestão de recursos hídricos, incluindo as questões

de outorga e cobrança pelo uso da água.

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9- Referências Bibliográficas Básicas [ANA - Agência Nacional de Águas] - Artigos do Código de Águas Relacionados com

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10- Anexos

Anexo 1 – Excerto do gráfico de Hierarquia de Agrupamentos de Bacias

Homogêneas, gerado no programa Statistica.

Tree Diagram fo r 781 Cas es

Single L ink age

Euc l idean d is tanc es

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

Link age Dis tanc e

C_688C_203C_497C_693C_147C_268C_251C_551

C_11C_171C_558C_209C_705C_766

C_73C_49C_68

C_402C_668C_631C_104C_770

C_98C_752C_708C_365

C_53C_333C_272C_535C_526C_539C_328C_376

C_51C_444

C_97C_93C_56C_34

C_354C_373

C_25C_774

C_12C_298C_546C_108C_370C_317C_323

C_55C_52

C_515C_403C_249C_726C_694C_195C_380C_148C_322C_377C_334C_342C_152C_126C_699C_696C_584C_540C_697C_703C_672C_105

C_57C_54

C_665C_99

C_215C_149C_525C_522C_300C_232C_112C_386C_337C_398C_288C_366C_695C_712

C_88C_666C_415C_269C_767C_657

C_76C_748C_643C_168C_745C_585C_161C_686C_728C_592C_327C_474C_480C_456C_452C_449C_749C_292C_120C_107C_498C_391C_575C_738C_747C_700C_709C_427C_423C_396C_394C_282C_777C_487C_502C_290C_633C_619C_302C_287C_286C_285C_280C_691

C_22C_247C_379C_737

C_13C_548C_295C_122C_528C_621C_378C_374

C_42C_682C_113C_412C_707C_706C_198

C_27C_716C_348

C_40C_760C_751C_689C_779C_183

C_66C_713C_711C_636C_318C_623C_549C_319C_676C_340

C_79C_727C_335C_220C_736

C_37C_32

C_6C_270C_405C_200

C_75C_74

C_131C_764C_277

C_96C_194C_385C_167C_184C_775

C_19C_128C_193C_165C_388C_710C_201C_768C_284C_650C_432C_397C_205C_336C_190C_658C_191

C_5C_192C_264C_262C_100C_176C_250C_681C_639C_401C_483C_725C_722C_211C_473C_756C_175C_139C_404

C_63C_678C_640C_343

C_67C_43

C_255C_368C_739C_330C_399

C_38C_26C_17

C_537C_202C_196C_256C_400C_484C_542C_780C_778C_253C_325C_516C_185

C_80C_114C_181

C_65C_613C_594C_742C_732C_554C_314

C_44C_45

C_293C_46

C_291C_281C_279C_278

C_28C_642C_781C_564C_135C_417C_409C_117C_687C_758C_729C_223C_530

C_41C_39C_36C_15

C_772C_14

C_140C_9

C_721C_145C_143C_160C_461C_355C_271

C_16C_235C_276C_303C_289C_733C_339C_734C_352

C_20C_18

C_652C_230C_419C_757C_236C_740C_358C_153C_518C_151C_632C_411C_258C_199C_227C_367C_363C_119C_674C_531C_371C_240C_720

C_59C_324C_326C_304C_299C_301C_296C_616C_424C_776C_667C_743C_395C_387C_383C_384C_382C_217C_214C_753C_624C_418C_413C_638C_341C_627C_622C_513C_649C_507C_698C_746C_568C_552C_701C_101C_773

C_29C_275C_266C_219C_392C_213C_204C_765

C_62C_462C_590C_257

C_50C_641C_724C_390C_283C_229C_381C_210C_393C_218C_208C_216C_389C_273C_212C_207C_206C_501C_471C_189C_224

C_95C_81

C_517C_234C_414C_221C_121C_239C_179C_154

C_35C_637C_226C_222C_547C_134C_763C_541C_306C_242C_744C_172C_106C_566

C_70C_94C_69

C_715C_436C_574C_569C_260C_156C_116C_127

C_83C_375

C_10C_407C_406

C_58C_741C_731C_702C_704C_545C_472C_671C_332C_759C_150C_717C_416C_550C_297C_500C_596C_557C_750C_673C_315

C_21C_103C_345C_644C_527C_604C_524C_493C_346C_445

C_71C_533C_309C_360C_308C_261C_243C_164

C_90C_563C_629C_635C_582C_510C_124C_254C_329C_683C_138C_102C_719C_718C_440C_408C_648C_625C_626C_532C_506C_459C_410C_514C_439C_495C_438C_349

C_82C_78

C_248C_237C_761C_364C_123C_508C_714C_241C_420C_680C_669C_321C_182C_754C_173C_133

C_77C_422C_244C_491C_159

C_48C_252C_353

C_87C_85C_61

C_115C_762C_238C_197C_274C_310C_496C_536C_478C_460C_470C_429C_320C_163

C_91C_451

C_86C_600

C_92C_421C_344C_646C_351C_684C_186C_504C_628C_685C_187C_188C_362C_350C_155

C_47C_305C_677

C_23C_144C_442C_437C_735C_723C_730

C_64C_132

C_72C_589C_571C_570C_609C_464

C_89C_573C_583C_612C_611C_588C_579C_265C_228C_509C_468C_692C_467C_136C_158C_679C_111

C_30C_634C_316C_755C_675C_655C_157C_435C_455C_425C_670C_331C_170C_141

C_8C_503C_647C_311C_598C_494C_469C_559C_177C_180C_162C_521C_610C_263C_246C_357C_477C_453C_347C_338C_166C_178C_169C_174C_443C_454C_485C_479C_512C_511C_431C_630C_476C_486C_690C_142C_466C_146C_654C_137C_125C_225C_617C_490C_492C_489C_659C_645C_581C_529C_448C_441C_426C_656C_520C_482C_651C_519C_428

C_84C_618C_475C_245C_543C_465C_534C_430C_580C_576C_587C_555C_553C_312C_463C_457C_433C_771C_359C_356C_307C_267C_661C_294C_660C_572C_313C_446C_130C_607C_608C_606C_578C_769C_664C_586C_593C_565C_562C_599C_556C_615C_561C_560C_614C_499C_233C_601C_597C_603C_620C_577C_602C_605C_662C_591C_567C_595C_544C_653C_505C_458C_488C_523C_481C_450C_663C_538C_447C_129C_110C_361C_434

C_7C_109C_369C_372

C_60C_231C_118

C_24C_259

C_4C_33C_31

C_3C_2C_1

Page 31: Conservação de Recursos Hídricos no Âmbito da Gestão Ambiental e Agrícola de Bacias Hidrográficas - Relatório Final de Bolsista  bic CNPq - 2005 - Vitor Vieira Vasconcelos

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Anexo 2 – Tela inicial do banco de dados SIGea em ACCESS

Anexo 3 – Exemplo de Execução do Protótipo de sistema especialista para

auxílio à decisão em situações de Desmatamento Rural.

-------------------------------------------------------------------------------------------

| PROGRAMA de AUXILIO a DECISAO em DIREITO AMBIENTAL |

_________________________________________________________

Bem Vindo! Qual o seu nome?

vitor.

vitor, o que voce deseja?

Digite:

1 - para avaliar a legalidade de um desmatamento em uma propriedade

2 - para saber como conseguir uma autorizacao para alterar uma propriedade

3 - para saber como fazer uma denuncia ambiental

4 - para conseguir mais acessoria juridica alem da disponivel no programa

fim - para finalizar o programa

1.

Voce deseja avaliar um desmatamento ja feito ou um desmatamento ainda deseja fazer?

Digite:

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- s - se ja fez o desmatamento

- n - se ainda esta planejando fazer

s.

ATENCAO: Esse programa so analisa desmatamentos com caracteristicas parecidas em toda a

sua extensao. Se o seu desmatamento possui areas com caracteristicas diferentes entre si,

recomendamos as analise separadamente, analisando uma vez cada uma delas.

Qual a area de sua propriedade, em hectares

- lembrando que um hectare e igual a 10.000 metros quadrados -

50.

De que tamanho e a area ainda nao desmatada sua propriedade, em hectares?

40.

Qual o tamanho, em hectares, do seu desmatamento?

5.

(...)

Esta acima de 1800 metros de altitude acima do nivel do mar

s.

Segundo a(s) lei(s)

lei_4771

lei_9605

seu desmatamento est sendo feito em uma area proibida, devido ao seu relevo.

A pena normal para essa acao e de:

Multa de: 4920 reais

Possivel pena de : 1 a 3 anos.

Alem de:

paralizacao das atividades no local

reparar o dano que causou

perder os produtos gerados na area

perder os equipamentos e materiais usados no desmatamento (moto-serra, machado, etc.)

Explicacao: Quanto ao relevo, nao se pode desmatar areas muito inclinadas (e tambem as bordas dos tabuleiros)

porque isso causa erosao, o que inutiliza o terreno. Tambem nao se pode desmatar areas altas

(como topos de morro e areas acima de 1800 metros de altitude), pois essas areas de vegetacao

evitam a erosao e servem para fornecer agua as nascentes

Voce deseja mais informacoes sobre as penas, ou sobre julgamentos?

Digite:

- 1 - para saber o que fazer no caso ter cometido esse delito

- 2 - para saber sobre o que pode aumentar ou diminuir a pena ou multa

- 3 - para saber maneiras alternativas de cumprir a pena (reduzindo a multa e/ou dentencao)

- 4 - O julgamento pode ser feito em Juizado Especial, tecle 4 para saber mais sobre isso.

- x - para continuar o programa

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ANEXO 4 – Exemplo de Matriz Interdisciplinar explicitando a relação de Aptidão Agrícola por Cultivar

com Atributos de Solo e Relevo. Informações extraídas e adaptadas de [QUEIROZ, et all, (1980)].

Culturas Solos Declividade

Solo

Com

pacta

do

Boa a

era

ção

Boa d

renagem

Textu

ra M

édia

Textu

ra A

rgilo

sa

Textu

ra m

uito

arg

ilosa

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nco-a

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Textu

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esada

Solo

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Muito

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rgila

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Solo

Raso

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Solo

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Solo

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róxim

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tura

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Solo

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Solo

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Solo

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Solo

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o

Lato

ssolo

Solo

Seco

Solo

Poro

so

Decliv

idade m

áxim

a %

Rele

vo

abacaxi + + + + Entorno de 5,5 - Plano

algodão - + + + + - - Imp. Imp. Imp. 10 Plano e

ondulado

amendoim - + + + - + +

arroz + + + +

banana + + + + _ _ - - - -

batata + - - Levemente ácido - + - + plano e ondulado

cacau + + + + - Moderadamente

ácido - 0,80 -

café

+ 20 - 1,5 + Plano ou

ondulado

cana de

açúcar

+ + - - + 12 a 13 (mecan.)

citrus + - - - - +

feijão + + + Próximo a 6,0 + -

mamona + + - - Próximo a neutro + - + - +

mandioca - + + 15 a 40

- + + +

milho + + + + + Não muito ácido + + - + + 10 a 12

Soja + + - 1 a 2 + 8 a 10

sorgo + + + - - 30 a 35

- 1 - 12 a 13

trigo + + - - - 2 - + 12

Seringueira + + + + - - - - - -

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