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CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA - IV REGIÃO (SP) Ministrante: Wanderley da Costa Feliciano Engenheiro Químico e Consultor Contatos: [email protected] São Paulo, 16 de setembro de 2008 Elaboração de um PGR, conforme o manual da CETESB Apoio Observação: Aversão original desta apresentação, com slides coloridos e arquivos complementares, no formato PDF, estão disponíveis na seção downloadsdo site do CRQ-IV (www.crq4.org.br/donwloads.php)

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CONSELHO REGIONAL DEQUÍMICA - IV REGIÃO (SP)

Ministrante: Wanderley da Costa FelicianoEngenheiro Químico e ConsultorContatos: [email protected]

São Paulo, 16 de setembro de 2008

Elaboração de um PGR, conformeo manual da CETESB

Apoio

Observação: A versão original desta apresentação, com slides coloridos e arquivos complementares,no formato PDF, estão disponíveis na seção downloads do site do CRQ-IV (www.crq4.org.br/donwloads.php)

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Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal

Eng. Químico Wanderley FelicianoCRQ IV – Região

Set/ 2008

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Desenvolvimento Sustentável

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Desenvolvimento Sustentável

EconomiaOikos + Nommos

(Xefontes – Administração deRecursos Escassos)

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Desenvolvimento Sustentável

EcologiaEko + Logia(Estudo da Casa)

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Desenvolvimento Sustentável

• Nova Postura ideológica dos agentes;

• Até quanto e como crescer

• Internalização de custos ambientais

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Capacidade de Suporte

Fator limitante que inviabiliza a continuação de determinada

situação (elo fraco)

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Ecoeficiência

Produzir de bens e serviços com preços competitivos, proporcionando satisfação

e qualidade ao cliente, com redução progressiva da poluição e a utilização de recursos naturais a um mínimo que seja

devidamente suportado pela terra

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Ecoeficiência

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Proteção AmbientalHistórico

Mundo• Código Hamurabi (2030 a.C.)

Mesopotâmia

• Código Manu (1300 a.C.)

Índia

• Leis da XII Tábuas (450 a.C)Roma Código Civil

•Carta Magna, Carta das Florestas (1215)

Inglaterra – João Sem Terra

Brasil• Colônia

• Carta Régia (1760)

Juiz Conservador das Matas

• Império - República

• Código Florestal (1934)

• Lei 6.938/81 – PNMA

• Constituição Federal /88

• Lei 9.605/98 – Crimes Ambientais

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Base Legal

Constituição Federal Artigo 225

Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

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Base Legal

Lei 6.938/81 - PNMA, bens a proteger: Saúde e bem-estar da população;

Fauna e flora;

Qualidade do solo, das águas e do ar;

Interesses de proteção à natureza/ paisagem;

Ordenação territorial e planejamento regional e urbano;

Segurança e ordem pública.

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Base Legal

Lei 9.605/98 – Crimes Ambientais

Responsabilidade Administrativa

Responsabilidade Civil

Responsabilidade Criminal

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Brasil - Resolução No 1, de 23/01/86, do Conselho Nacional

do Meio Ambiente (CONAMA)Instituiu a necessidade de realização do Estudo de

Impacto Ambiental (EIA) e do respectivo Relatório deImpacto Ambiental (RIMA) para o licenciamento deatividades modificadoras do meio ambiente, os estudos deanálise e avaliação de riscos passaram a ser incorporadosnesse processo, para determinados tipos deempreendimentos, de forma que, além dos aspectosrelacionados com a poluição crônica, também a prevençãode acidentes maiores fosse contemplada no processo delicenciamento.

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Princípios Norteadores Ambientais

Principio da Prevenção e Precaução

Principio da Participação ou Cooperação

Principio do Poluidor Pagador

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Impactos Ambientais

Atividade Humana

Emissões Atmosféricas(gases, vapores,

particulados)

Efluentes Líquidos(águas servidas,águas pluvias)

ResíduosSólidos

Incômodos de Vizinhança

(odores, ruído, vibração)

LiberaçãoEnergia

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Causas da disputa da Causas da disputa da degradação ambiental globaldegradação ambiental global

•• Impacto Ambiental (EI) = PxCxTxEImpacto Ambiental (EI) = PxCxTxE–– P: populaçãoP: população–– C: consumoC: consumo–– T: uso de tecnologias que contribuem para a T: uso de tecnologias que contribuem para a

poluição;poluição;–– E: consumo de energia.E: consumo de energia.

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Impactos Ambientais

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Resíduos Sólidos

NBR ABNT 10.004/ 2004

Resíduos Classe ISão os que apresentam risco à saúde pública e ao meio ambiente, ou uma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, toxidade, reatividade e patogenicidade

Resíduos Classe IIApresentam baixo ou nenhum risco a saúde humana e meio ambiente

A- Não Inerte - apresentam propriedades como biodegradabilidade, solubilidade ou combustibilidade ;B- Inertes

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Resíduos SólidosGestão

1. Classificação2. Redução na Fonte3. Segregação4. Identificação5. Coleta e transporte interno6. Armazenamento interno7. Transporte externo8. Destinação9. Destinação final10. Plano de contingência

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Resíduos Sólidos

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Recursos HídricosCiclo da Água

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Recursos Hídricos

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Recursos Hídricos

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Emissões Atmosféricas

• Queima combustível fóssil• Motores de combustão interna• Substâncias químicas• Evaporação de orgânicos• Oxizantes • Tratamento de resíduos• Digestão Aeróbica de Matéria Orgânica

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EfeitoEstufa

Emissões Atmosféricas

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Emissões Atmosféricas

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RiscoRisco

O risco pode ser definido como sendo o produto da probabilidade deocorrência de um evento, dentro de um período de tempo, pela magnitudedos danos que este evento possa causar a um indivíduo, aos trabalhadores,ao público, à propriedade privada ou pública ou ao meio ambiente.

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– Existe uma probabilidade de ocorrência deum evento anormal;

– Há possibilidade de gerar conseqüênciascom uma magnitude não admissível –AcidentesAcidentes AmbientaisAmbientais

Risco é toda situação existente que:

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Risco Risco • Expressa o fato de que não se pode prever as conseqüências de um

evento.

• Pode ser descrito por dois fatores, probabilidade de um acidente dotipo i ocorrer e a magnitude das conseqüências.

Deste modo, o risco pode ser definido como:

R = Fi* Mi

Fi = freqüência de acidente do tipo i;Mi = magnitude da conseqüência do acidente tipo i.

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Conceito de RiscoConceito de Risco

• Vantagens do conceito probabilístico:

– A probabilidade de ocorrência é umnúmero que pode ser calculado;

– A amplitude da conseqüência é umnúmero que pode ser calculado.

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Conceito de Risco

ConclusõesConclusões aa partirpartir dodo conceitoconceitoprobabilísticoprobabilístico

– O risco zero não existe

– Ciência da falibilidade do ser humano ecrença na falibilidade

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Perigo x RiscoPerigo x Risco

perigo (propriedade inerente do empreendimento quenão pode ser alterada, por exemplo não se pode mudara toxicidade ou a inflamabilidade de substânciasquímicas);

risco é avaliado com base em várias variáveis, incluindoa probabilidade de uma liberação ocorrer, o perigoinerente das substâncias combinado com a quantidadeliberada, bem como o impacto desta liberação no públicoe meio ambiente (exemplo, pequenas quantidades sendoliberadas em curto intervalo de tempo, sem atingir a áreaexterna, o risco de impacto a população é praticamentenulo).

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RISCORISCO

• É inerente ao nosso dia a dia;• Aparece em todo o processo de tomada de decisão;• Percepção de risco varia de indivíduo para indivíduo;• Todos os tipos de risco têm implicações econômicas

(danos ao trabalhador implica em compensações,danos ao meio ambiente implica em pagamentos degrandes multas, por exemplo a Exxon já pagou cercade $ 3 bilhões de dólares em resposta ao acidentede derramamento de óleo do navio Valdez).

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Risco,Risco, é considerado como é considerado como função de vários fatores, a saber:função de vários fatores, a saber:

• natureza do perigo,• possibilidade de contacto (potencial de exposição),• da característica das populações expostas

(receptores),• da possibilidade de ocorrência, e• da magnitude das exposições e conseqüências, bem

como da existência de valores públicos

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Percepção de RiscosPercepção de Riscos

• Voluntariedade;• Benefícios;• Possibilidade de reconhecer e compreender os riscos;• Controle individual;

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Risco Risco -- Diferentes tipos de abordagemDiferentes tipos de abordagem

• Segurança ou Tecnológico;• Saúde humana;• Ambiental/ecológico;• Financeiro;• Ocupacional/trabalhadores;• Ambiental/público;

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Tipos de avaliação de riscos e seus objetivosTipos de avaliação de riscos e seus objetivos

• Risco à segurança ou risco tecnológico:baixa probabilidade de exposições em altos níveis,acidentes de grandes conseqüências, exposiçõesagudas, relação causa-efeito é óbvia, efeitos imediatos(foco: saúde humana);

• Risco à saúde humana: Tipicamente altaprobabilidade de baixos níveis de exposição,período de latência longo, efeitos tardios, semconseqüências significativas a curto prazo, relaçãocausa-efeito não é clara (Foco: saúde dapopulação em geral).

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Tipos de avaliação de riscos e seus objetivos

• Riscos ecológicos e ambientais: interação entre diferentesas populações de diferentes espécies tanto em nívelmicro como macro, grande incerteza na relação causa-efeito (Foco: impactos em ecossistemas e habitat quepodem se manifestar muito além da fonte de exposição);

• Bens públicos (monumentos históricos, prédios, etc.):Percepção pública do desempenho de produtos eorganizações. Preocupações estão relacionadas com aestética, valores da propriedade (Foco: percepção públicae valores econômico e históricos);

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Indicadores de riscoIndicadores de risco

• Indicadores de toxicidade aguda– LC50, LD50 (corresponde a concentração ou dose letal para

50 % dos organismos expostos via inalação ou ingestão);

• Riscos à segurança– Fatalidades, perda de dias de trabalho, lesões, danos à

propriedade, perda na produção

• Riscos à saúde humana (exposiçãocrônica/subcrônica)– Aumento no número de casos de cânceres (todos os tipos,

dados ao organismo (problemas respiratórios, imunológicos,neurológicos, entre outros).

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Indicadores de riscoIndicadores de risco

• Riscos ambientais e ecológicos– Abundância de espécies e diversividade (população),

alteração nos ecossistemas e habita (função, capacidade), danos à reservas naturais.

• Riscos aos bens públicos– Restrição do uso de recursos, odores desagradáveis, perda

de visibilidade, estética, perda de valor das propriedades.• Riscos financeiros

– Seguro (custo, recuperação), confiança, entre outros.

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Risco AmbientalRisco AmbientalOrigens históricasOrigens históricas

Os gregos foram os primeiros a reconhecer os danoscausados pela incorporação de chumbo – contaminaçãoda água (dutos construídos com chumbo)

O problema associado à poluição do ar e problemasrespiratórios em decorrência da utilização de carvão eda queima de madeira já era reconhecido antes darevolução industrial (episódio ocorrido em 1952 levou àcriação da legislação ambiental, principalmente nos EUAe na Europa).

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Origens históricasOrigens históricas

• Danos ocupacionais: Deste o século 16 até omomento grandes avanços tem sido feito nasáreas de ciências de riscos ocupacionais,medicina, toxicologia...

• Paracelus (1493 – 1541): “ Todas as substânciasquímicas podem ser consideradas veneno......adose exata diferencia um veneno de um remédio”

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Acidentes Industriais: O Acidentes Industriais: O despertar da consciênciadespertar da consciência

Com a evolução tecnológica, no início dos anos 60, e o aumento significativo da população mundial, as indústrias foram forçadas a se adequar às novas necessidades de consumo, o que se deu primeiramente através da ampliação da capacidade de produção e a busca posterior por melhorias no processo e qualidade de seus produtos.

As indústrias passaram a consumir mais energia, armazenar e movimentar mais substâncias químicas, aumentando consideravelmente suas operações e inventários.

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Década de 70Década de 70

• Alguns acidentes marcaram esta década e induziram as autoridades a uma reflexão sobre a segurança dos empregados das indústrias e das pessoas da sociedade que viviam próximas às instalações potencialmente perigosas.

• Exemplos:– explosão com ciclohexano em Flixborough no Reino

Unido, em 1974, com 24 mortos;– explosão com triclorofenol em Seveso na Itália, em

1976, com mais de 400 mortos

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A partir da década de 80...A partir da década de 80...

Os acidentes industriais ocorridos nos últimos anos,em particular na década de 70, contribuíram deforma significativa para despertar a atenção dasautoridades governamentais, da indústria e dasociedade como um todo, no sentido de buscarmecanismos para a prevenção desses episódios quecomprometem a segurança das pessoas e aqualidade do meio ambiente.

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Resolução CONAMA Nº 237, de 19/12/1997Resolução CONAMA Nº 237, de 19/12/1997

Art. 1º DefiniçõesIII - Estudos ambientais: todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, tais como: (...), análise análise preliminar de risco.preliminar de risco.

Art. 12 - O órgão ambiental competente definirá, se necessário, procedimentos específicos para as licenças ambientais, observadas a natureza, características e peculiaridades da atividade ou empreendimento e, ainda, a compatibilização do procedimento de licenciamento com as etapas de planejamento, implantação e operação.

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Constituição Federal Constituição Federal -- 19881988

Art. 225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

Art. 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem comportem risco para a qualidade de vida e o meio ambiente.risco para a qualidade de vida e o meio ambiente.

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CONAMA Nº 293, de 12/02/2001CONAMA Nº 293, de 12/02/2001

Esta Resolução dispõe sobre o conteúdo mínimo do Plano de Emergência Individual (PEI) para incidentes de poluição por óleo originados em portos organizados, instalações portuárias ou terminais, dutos, plataformas, bem como suas respectivas instalações de apoio, e orienta sua elaboração.

O item 2 deste anexo solicita a “Identificação e avaliação dos riscos” e o item 2.1 “Identificação dos riscos por Identificação dos riscos por fonte”.fonte”.

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Legislação atualLegislação atual

• A Análise de Risco é aplicada às empresas queproduzem, operam, armazenam, consomem, geram outransportam, em quantidade expressiva, substânciasperigosas, especialmente as tóxicas e as inflamáveis,provenientes das seguintes atividades:– químicas e farmacêuticas;– do petróleo e petroquímicas;– do gás;– dotadas de sistemas de refrigeração (alimentícias, de bebidas,

frigoríficos, etc.);– de produção de água tratada;– de transporte por oleodutos e gasodutos;– usinas termelétricas a gás.

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Empreendimentos que sempre precisam fazer o Empreendimentos que sempre precisam fazer o Estudo de Análise de Riscos Estudo de Análise de Riscos -- CETESBCETESB

• sistemas de dutos, externos à instalaçõesindustriais, destinados ao transporte depetróleo, derivados, gases ou outrassubstâncias químicas;

• plataformas de exploração de petróleo e/ou gás• Outros fica critério do órgão ambiental

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ACIDENTES POTENCIAIS EM INSTALAÇÕES INDUSTRIAISPode-se definir uma indústria como sendo o lugar onde materiaissão processados ou transformados para torná-los matérias primaspara outras indústrias ou para vendê-los como produtos acabados.Nestas indústrias pode-se identificar, basicamente, três setorescomo sendo os que oferecem maior risco potencial:

• Áreas de processoSão as áreas onde as transformações ou reações acontecem.Normalmente não há o envolvimento de grandes quantidades deprodutos nesses processos e, por esta razão, o risco provocado poreventos externos à instalação é, geralmente, maior que o interno.

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• Áreas de armazenamentoEstas áreas contêm, geralmente, tanques, depósitos e contêineres comos produtos utilizados nos processos. Embora a chance de ocorrer umacidente nessas áreas seja pequena, se ele ocorrer as conseqüênciasexternas poderão ser bastante graves em função da grande quantidadede produto normalmente envolvido.

• TubulaçõesCertas substâncias são transportadas para áreas de processodiretamente do produtor ou da área de armazenamento por tubulaçõessuperficiais ou subterrâneas, tais como gás natural, GLP e etileno.Essas tubulações também estão sujeitas a acidentes que podem terconseqüências tanto interna quanto externamente à instalação.

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Acidentes Ambientais

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Um acidenteacidente químicoquímico constitui-se em uma seqüência de eventos fortuitos e nãoplanejados, que geram conseqüência específicas e indesejadas, ao homem e aomeio ambiente, causando danos corporais, materiais e interrompendo a vida dosseres vivos.

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Acidentes Naturais

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Acidentes Tecnológicos

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Acidentes Acidentes Conseqüências:Conseqüências:

Perda de vidas humanas; Impactos ambientais; Danos à saúde da comunidade; Prejuízos econômicos; Danos psicológicos à população; Desgaste da imagem da indústria e do

governo.

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Acidentes Ambientais

Exemplos

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3/12/84 - Bhopal, Índia4000 mortes, 200.000 intoxicados

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BhopalBhopal

•• Nuvem de 40 ton de isocianato de Nuvem de 40 ton de isocianato de metilametila

•• 200. 000 pessoas expostas200. 000 pessoas expostas•• durante 90 mindurante 90 min•• 4 000 mortos4 000 mortos

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Acidente de BhopalAcidente de Bhopal

•• UmaUma dasdas ironiasironias dodo acidenteacidente dede BhopalBhopal foifoi quequeoo praguicidapraguicida queque estavaestava sendosendo manufaturado,manufaturado, ooSevin,Sevin, eraera oo substitutosubstituto dodo DDTDDT numnum intuitointuito dedeevitarevitar osos riscosriscos dessedesse praguicidapraguicidaorganocloradoorganoclorado..

•• OO processoprocesso dede fabricaçãofabricação dodo SevinSevin temtemocasionadoocasionado maismais danosdanos queque oo DDT”DDT”..

•• (Anônimo(Anônimo.. HelpingHelping outout inin BhopalBhopal.. NatureNaturenºnº 312312,, 579579--580580,, 19841984))

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Acidente de BhopalAcidente de Bhopal

• Propriedades do isocianato de metila– Ponto de ebulição: 39,1º C– Vapor : duas vezes mais pesado que o ar

• Usos– fabricação do aldicarb, carbaril, carbofuran

e metanil, 90%; outros praguicidas 10%

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Acidente de Bhopal Acidente de Bhopal

•• Aspectos toxicológicosAspectos toxicológicos–– irritante dos olhos, nariz e gargantairritante dos olhos, nariz e garganta–– edema pulmonaredema pulmonar–– ulceração da córneaulceração da córnea

•• Os sobreviventes apresentaram efeitos crônicos, Os sobreviventes apresentaram efeitos crônicos, após 1 anoapós 1 ano–– nos pulmõesnos pulmões–– nos olhosnos olhos

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Acidente na plataforma “Piper Alpha”, Mar do Norte - 1988

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Contaminação decorrente de vazamento tóxico, Seveso, 1976

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Incêndio de grandes proporções(Vila Socó - Cubatão)

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Explosão de caminhão-tanque(Ilha de Barnabé - Santos)

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Rodovia Anhanguera, km 179 - Araras - 8/9/98

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Acidentes Maiores com Substâncias QuímicasData Local Atividade Produto Causa Consequências

16/4/47 Texas City, USA Navio Nitrato de Amônio Explosão 552 mortes 3000 feridos

4/1/66 Feyzin, França Estocagem Propano BLEVE 18 mortes, 81 feridos Perdas de US$ 68 milhões

13/7/73 Potchefstroom, África do Sul

Estocagem Amônia Vazamento 18 mortes 65 intoxicados

1/6/74 Flixborough, UK Planta de Caprolactama

Ciclohexano Explosão Incêndio

28 mortes, 104 feridos Perdas de US$ 412 milhões

10/7/76 Seveso, Itália Planta de processo

TCDD Explosão Contaminação de grande área, devido a emissão de

dioxina 6/3/78 Portsall, UK Navio Petróleo Encalhe 230.000 ton.

Perdas de US$ 85,2 milhões 11/7/78 San Carlos, Espanha Caminhão-tanque Propeno VCE 216 mortes, 200 feridos

19/11/84 Mexico City Estocagem GLP BLEVE Incêndio

650 mortes, 6400 feridos Perdas de US$ 22,5 milhões

3/12/84 Bhopal, Índia Estocagem Isocianato de metila Emissão tóxica

4000 mortes 200000 intoxicados

28/4/86 Chernobyl, Rússia Usina nuclear Urânio Explosão 135.000 pessoas evacuadas 3/6/89 Ufa, Rússia Duto GLN VCE 645 mortes

500 feridos 24/3/89 Alasca, USA Navio Petróleo Encalhe 40.000 ton.

100.000 aves 11/3/91 Catzacoala Planta de

processo Cloro Vazamento

Explosão Perdas de

US$ 150 milhões 22/4/91 Guadalajara, México Duto Gasolina Explosão 300 mortes 15/2/96 Mill Bay, UK Navio Petróleo Falha

operacional

70.000 ton. 2300 pássaros mortos

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Acidentes Maiores com Substâncias Químicas no BrasilData Local Atividade Produto Causa Consequências

21/9/72

Rio de Janeiro

Estocagem

GLP BLEVE 37 mortes 53 feridos

26/3/75

Rio de Janeiro

Navio Petróleo Colisão Vazamento de 6.000 ton.

9/1/78 São Sebastião

Navio Petróleo Colisão Vazamento de 6.000 ton.

31/5/83

Porto Feliz Estocagem

Resíduos organoclorados

Colisão de veículo

Vazamento de 500 ton. Contaminação de rio/poços

14/10/83

Bertioga Duto Petróleo Queda de rocha no duto

Vazamento de 2.500 ton. Impactos em manguezal

25/02/84

Cubatão Duto Gasolina Corrosão Erro humano

Vazamento de 1200 m3

Incêndio - 93 mortes 25/5/8

4 São Paulo Duto Nafta Rompimento Vazamento de 200 m3

2 mortes 25/1/8

5 Cubatão Duto Amônia Rompimento Evacuação de 6.500 pessoas

18/3/85

São Sebatião

Navio Petróleo Colisão Vazamento de 2.500 ton. Contaminação de praias/ilhas

10/10/91

Santos Estocagem

Acrilonitrila Explosão Incêndio

Poluição do ar e do mar

25/2/92

Cubatão Indústria Cloro Vazamento 300 kg 37 intoxicados

26/7/98

Santos Navio Óleo combustível Colisão Vazamento de 40 ton. Contaminação de praias

3/9/98 Santos Armazenamento

DCPD Explosão Incêndio

Contaminação/fogo no Estuário de Santos

8/9/98 Araras Caminhão-tanque

Gasolina/Óleo diesel

Explosão Incêndio

55 mortes

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1 0 6 6 13 17 34 52108 116113

168128 149

208175189

215

398358377

514 524

0

100

200

300

400

500

600

1978

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

Acidentes Ambientais atendidos pela CETESB no Estado de São Paulo

T o t al de acident es = 38 6 9

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Acidentes Ambientais atendidos pela CETESB no Estado de São Paulo Atividade 1978-2000

Posto de Aba stecime nto

10 %

Não Ide ntifica da1 2%

Transporte Rodoviário

3 6%

Armazename nto3 % Residência

14%

Indústria7%

Tra nsporte Ma rí timo8 %

Transporte por duto5%

Outras4 %

Transporte Aére o0%

Transporte Fe rroviá rio

1%

Tota l de acidentes = 38 69

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2 628

52 48 4172 43

72 85 83 80 79103

121 121

205179

0

50

100

150

200

250

1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000

Acidentes Ambientais atendidos pela CETESB no Estado de São PauloTransporte Rodoviário 1978-2000

T ot al de aci dent es = 1 4 2 0

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A cidente s A mbientais atendidos pe la CETESB no Estado de São Paulo 1978-2000

Classe de Risc o

29%

12%4%

3%

1%1%

38%

2 - Gases 3 - Liquidos Inflamáveis 4 - Sólidos Inflamáveis

5 - Oxidantes/Peróxidos 6 - Tóxicas/Infectantes 8 - Corrosivos

9 - Perigosos Diversos NI - Não Identificadas NC - Não Classificadas

Total = 3869

11%

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Vazamento GLP Vazamento GLP –– Dados CetesbDados Cetesb

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Acidentes por Atividade5413 acidentes

Período: 1978-2003

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Produto - Classe de riscoTotal de acidentes: 4856

Fonte: CADAC - Cadastro de Acidentes Ambientais - CETESB

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Aceitabilidade de riscosAceitabilidade de riscos

• A estimativa dos riscos por si só nãoresponde a perguntas do tipo é seguroou não? Cabe aos responsáveis pelaelaboração de políticas ambientaisdecidir qual o nível de risco aceitávelbaseado em uma análise custo-benefício.

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Aceitabilidade de risco

• Ideal risco zero (situação impossível,existem os riscos associados afenômenos naturais)

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Aceitabilidade de Riscos

ValoresValores::- sociais;- éticos;- ambientais;- econômicos..

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Aceitabilidade de Riscos

•• CasoCaso 11::Instalação pode gerar um acidente a cada milanos com uma morte:Risco = 1.0E-03 mortes/ano.

•• CasoCaso 22::Instalação pode gerar um acidente a cada ummilhão de anos com mil mortes:Risco = 1.0E-03 mortes/ano.

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Riscos de minimis e de manifestis

•Risco de fatalidades ou lesões é negligenciável

•Probalidade de ocorrer 1 lesão séria por ano

•Sugere-se a implementação de medidas mitigadoras para redução dos riscos

Magnitude do risco

10-7

10-2

População sujeita ao risco

Riscos aceitáveis para fins regulatórios

•Riscos devemser reduzidos

•Probalidade deocorrer mais deuma fatalidadeou lesão sériapor ano

•Risco demanifest is(deve serreduzidoindependentemente do custo)

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Riscos - Reino Unido

Atividade Risco Individual (ano-1) Fumar (20 cig/dia) 5.0x10-3 Beber (gar.vinho/dia) 7.5x10-5 Jogar futebol 4.0x10-5 Corrida de carros 1.2x10-3 Leucemia 8.0x10-5 Meteoros 6.0x10-11 Transporte químicos 2.0x10-8

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Análise e Avaliação de RiscosAnálise e Avaliação de Riscos

• Técnicas usadas na área nuclear eespacial (1940) passaram a seraplicadas na indústria do petróleo eseus derivados;

• Evolução: risco à saúde humana,ecológico e à propriedade.

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Identificação de Riscos.

Avaliação de Riscos

Gerenciamento de Riscos

Comunicação de Riscos

Estudo de Análise de RiscosEstudo de Análise de Riscos

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Identificação de RiscosIdentificação de Riscos

Visa realizar uma estimativa qualitativa ou quantitativa do riscos,empregando-se técnicas cientificas, de forma a promover acombinação das freqüências com a magnitude dos eventosindesejados.

• Análise do Histórico de Acidentes do Empreendimento

• Análise Preliminar de Perigos

• Hazop

• Modos de Falhas

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Avaliação de RiscosAvaliação de Riscos

É o processo que utiliza os resultados da análise deriscos para a tomada de decisão quanto ogerenciamento de risco, através da comparação comos critérios de tolerabilidade de riscos previamenteestabelecidos.

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Gerenciamento de RiscosGerenciamento de Riscos

É a formulação e implantação de medidas eprocedimentos técnicos e administrativos, os quaistêm por finalidade prevenir e controlar os riscos,fazendo com que a instalação opere dentro decritérios considerados toleráveis.

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Gerenciamento de riscosGerenciamento de riscos

• Gerenciamento de riscos é um processo de avaliação ese necessário, de controle das fontes de exposição eriscos.

• Inclui não apenas as informações científicas obtidasdurante a fase de avaliação de risco, mas tambémcritérios que levam em conta aspectos políticos, sociais,econômicos e técnicos;

• Todos estes aspectos irão contribuir para a seleção dealternativas que contribuam para minimização dos riscos.

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COMUNICAÇÃO DE RISCOCOMUNICAÇÃO DE RISCO

Melhor forma de prevenção de acidentes. Significamanter um diálogo com o público em geral sobre osriscos e perigos da operação de uma dada planta(principalmente, indústrias que envolvem o manuseiode produtos químicos).

Comunicação com a comunidade local, Comitês dePlanejamento de Emergência Local e Estadual. Esta,por sua vez, deve ser feita de forma bem clara.

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Comunicação de RiscoComunicação de Risco

Aceitar e envolver o público como um parceiro legítimo;

Planejar cuidadosamente e avaliar a todo momento o Plano de Ação de Emergência junto com a comunidade;

Escutar as preocupações do público em geral; Ser honesto e aberto; Falar claramente sobre os riscos e perigos; Colaborar com outros agentes importantes (por

exemplo, corpo de bombeiros).

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Risco Ambiental

Eventos externos ao ambiente industrial.

•Poluição crônica

• Poluição aguda

Exemplos: Liberação de energia Poluição do ar

Poluição do solo Poluição das águas Incômodos de vizinhança

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Análise e Avaliação de RiscosAnálise e Avaliação de Riscos

• Auxilia no processo de tomada de decisão levando-seem conta as incertezas associadas.

Perguntas:– O quanto de descontaminação é necessário num

determinado local onde era armazenado resíduosperigosos?

– O quanto é necessário reduzir os níveis de poluição(qual o controle necessário?

– Quais espécies devem ser protegidas? (ações e nãoações, julgamento de métodos alternativos).

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Respostas às Seguintes Questões

• O que pode ocorrer de errado?• Quais são as causas básicas de

eventos indesejáveis?• Quais são as conseqüências?• Quais são as freqüências de

ocorrência dos acidentes?• Os riscos são toleráveis?

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Vantagens

– Permite a priorização de recursos paramitigação, remediação e controle dos riscos;

– Riscos são tratados numa base comum(permite a comparação entre diferentes tiposde risco);

– Análise é feita com embasamento científico.

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Limitações

– Incertezas, envolve muitas vezes ojulgamento de especialistas;

– Existência de poucos profissionaisqualificados;

– Credibilidade.

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APLICAÇÕESAPLICAÇÕES

• Avaliar tecnologias novas e existentes de controle dapoluição ambiental;

• Avaliar os benefícios e custos de normas já existentes oua serem implantadas;

• Avaliar os benefícios (efeitos terapêuticos) versus riscos(efeitos colaterais) de novas drogas;

• Estabelecer padrões de contaminação do solo, ar e água;

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APLICAÇÕESAPLICAÇÕES

• Avaliar os benefícios (aumento da produção agrícola)versus os riscos (contaminação do meio ambiente,presença de resíduos tóxicos nos alimentos) associadosà utilização de pesticidas;

• Avaliar a localização de empreendimentos, a segurançado processo, os perigos do transporte de substânciastóxicas perigosas;

• Avaliar a necessidade de descontaminação de um dadolocal e a extensão da área a ser descontaminada;

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APLICAÇÕESAPLICAÇÕES

• Desenvolver procedimentos de descontaminação desubstâncias cujos padrões ainda não foramestabelecidos pelos órgãos competentes (ouestabelecer padrões alternativos com base em umaanálise custo-benefício);

• Construir cenários “e se” , por exemplo, paracomparar os impactos potenciais de alternativasdiferentes e estabelecer prioridades para as açõescorretivas.

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Fontes de riscoFontes de risco

A causa de ocorrência de efeitosdeletérios à saúde humana, meioambiente, segurança é a exposição àsubstâncias químicas/ energia.

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Exemplo: Áreas ContaminadasExemplo: Áreas Contaminadas

De acordo com a CETESB uma áreacontaminada é definida como uma área,local ou terreno onde há comprovadamentepoluição ou contaminação causada pelaintrodução de quaisquer substâncias ouresíduos que nela tenham sidodepositados, acumulados, armazenados,enterrados ou infiltrados de formaplanejada, acidental ou até mesmo natural.

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Exemplo: Áreas ContaminadasExemplo: Áreas Contaminadas

• Nessa área, os poluentes ou contaminantes podem concentrar-se em subsuperfície nos diferentes compartimentos do ambiente, como por exemplo no solo, nos sedimentos, nas rochas, nas águas subterrâneas ou, de uma forma geral, nas zonas não saturada e saturada, além de poderem concentrar-se nas paredes, nos pisos e nas estruturas de construções.

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Área Industrial Abandonada

Cenários

Fontes de Perigo

Medidas de Identificaçãode Problemas

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Contaminação de águas subterrâneas

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Contaminação de águas subterrâneas

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Caminhos de Exposição

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Dose

Substânciaquímica

•Toxodinâmica

•Interação doagente químico-receptor,

ExposiçãoIngresso noorganismo

•Toxocinêtica:•Absorção

•Distribuição•Biotranformaçao

•EliminaçãoEfeito

Dose - Efeito

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Apostila da CetesbApostila da CetesbESTRUTURAÇÃO E ELABORAÇÃO DE ESTUDOS DE ANÁLISE ESTRUTURAÇÃO E ELABORAÇÃO DE ESTUDOS DE ANÁLISE

DE RISCO EM ATIVIDADES E PROCESSOS INDUSTRIAISDE RISCO EM ATIVIDADES E PROCESSOS INDUSTRIAIS

Avaliação dos riscos à população externa aoempreendimento, não contemplando, por exemplo,riscos à saúde e à segurança dos trabalhadores oudanos aos bens patrimoniais das instalaçõesanalisadas.

Entende-se por conseqüências externas, os danoscausados às pessoas (mortes ou lesões) nas áreascircunvizinhas, situadas além dos limites físicos dainstalação.

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CRITÉRIO - CETESB

Obtida a distância segura (ds) e a distância à população fixa (dp) , asmesmas devem ser comparadas entre si, sendo que, quando houver apresença de população fixa dentro limites determinados pela distânciasegura, deverá ser realizado um Estudo de Análise de Riscos (EAR).

Caso contrário, isto é, quando a distância da população fixa for maiorque a distância segura, o que corresponde a dizer que não hápopulação nos limites determinados pela distância segura, oempreendedor ficará dispensado da realização do EAR, devendo noentanto submeter um Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Deuma maneira geral:

Se dp < ds Estudo de Análise de Riscos (EAR);Se dp > ds Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).

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Etapas para a Elaboração de um Etapas para a Elaboração de um Estudo de Análise de RiscoEstudo de Análise de Risco

Caracterização do empreendimento e da região; Identificação de perigos e consolidação dos cenários

acidentais; Estimativa das conseqüências e análise de

vulnerabilidade; Estimativa de freqüências; Estimativa e avaliação de riscos; Gerenciamento de riscos.

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Início

Existem efeitos que podem atingir pessoas fora da

instalação?

Programa de Gerenciamento de Riscos

Fim

Caracterizaçãoda região e do

empreendimento

Identificação dos perigos e cenários

acidentais

Estimativa dos efeitos físicos e vulnerabilidade

Não

Sim

É possível reduzir os efeitos?

Não

Estimativa das

freqüências

Estimativa dos riscos

Riscos toleráveis?

Medidas para redução dos efeitos

físicos

SimSim

Não

É possível reduzir os riscos?

Não

Reavaliação do projeto

Medidas para redução dos

riscos

Sim

Etapas para Elaboração do Estudo de Análise de Riscos

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Caracterização do Empreendimento e da Região

Objetivos:

Identificar aspectos comuns que possam interferir, tanto noempreendimento, como no meio ambiente;

Identificar, na região, atividades que possam interferir noempreendimento, sob o enfoque operacional e desegurança;

Estabelecer uma relação direta entre o empreendimento e aregião sob influência.

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Caracterização do empreendimento Caracterização do empreendimento e da regiãoe da região

localização e descrição física e geográfica da região,incluindo mananciais, áreas litorâneas, sistemas viários ecruzamentos e/ou interferências com outros sistemasexistentes;

distribuição populacional da região; descrição física e lay-out, em escala, da instalação; carta planialtimétrica ou fotos aéreas que apresentem a

circunvizinhança ao redor da instalação; características climáticas e meteorológicas da região;

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Caracterização do empreendimento Caracterização do empreendimento e da regiãoe da região

substâncias químicas devidamente identificadas, incluindoquantidades, formas de movimentação, armazenamento emanipulação, contemplando suas características físico-químicas e toxicológicas. Devem ser consideradas as matérias-primas, produtos auxiliares, bem como resíduos, insumos eutilidades;

descrição do processo e rotinas operacionais, apresentação deplantas baixas das unidades e fluxogramas de processos, deinstrumentação e de tubulações;

sistemas de proteção e segurança (sinalização, válvulas debloqueio, normas de segurança adotadas)

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Identificação dos PerigosIdentificação dos Perigos

Do ponto de vista de higiene e segurança do trabalho, aidentificação de perigos é a etapa mais importante a serdesenvolvida no estudo de análise de riscos e consistena aplicação de técnicas estruturadas para aidentificação das possíveis seqüências de acidentes,para a definição dos cenários acidentais a seremestudados de forma detalhada. Esta etapa pode serprecedida de uma análise histórica de acidentes.

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Identificação dos PerigosIdentificação dos PerigosTécnicas DisponíveisTécnicas Disponíveis

• Lista de verificação (Ckecklist)

• Análise "E se..." (What if...?)

• Análise Preliminar de Perigos (APP)

• Análise de Modos de Falhas e Efeitos (AMFE)

• Estudo de Perigos e Operabilidade (HazOp-Hazard

and Operability Study).

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Estimativa das ConseqüênciasEstimativa das Conseqüências

A estimativa das conseqüências doscenários acidentais são realizadasatravés do uso de códigos de cálculo quepermitem avaliar o comportamento deuma substância tóxica ou inflamável apartir de uma liberação acidental.

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Modelos para Análise das ConseqüênciasModelos para Análise das Conseqüências

Modelos simples (EPA) (cenário correspondente ao pior casode liberação - “worst - case release scenario”) (bastanteconservativo, não leva em conta características específicas dolocal) ;serve apenas para verificar a necessidade ou não de umestudo mais aprofundado de análise de risco.

Modelos mais complexos (PHAST, SAPHIRE, etc), muito carose requerem treinamento para utilização, porém mais utilizamalgoritmos que descrevem de forma mais realística asdiferentes tipologias acidentais. Sujeitos à incertezas.

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Modelos MatemáticosModelos MatemáticosModeloModelo NomeNome ComentáriosComentários

ARCHIEARCHIE

Automated Automated Resource for Resource for

Chemical Chemical hazard hazard

Incident Incident EvaluationEvaluation

ProgramaPrograma criadocriado parpar oo DOTDOT ee parapara aa EPAEPAvisandovisando auxiliarauxiliar nono planejamentoplanejamento dedeemergênciasemergências.. PermitePermite avaliaravaliar aa seqüênciaseqüência eeaa naturezanatureza dosdos eventoseventos queque podempodem ocorrerocorrerapósapós umum acidenteacidente.. PossuiPossui váriosvários métodosmétodosparapara estimarestimar osos impactosimpactos dodo vazamentovazamento dedeprodutosprodutos tóxicos,tóxicos, incêndiosincêndios ouou oo vazamentovazamentodede outrosoutros materiaismateriais perigososperigosos..

CHARMCHARMComplex Complex

Hazardous Air Hazardous Air Release ModelRelease Model

ConjuntoConjunto dede modelosmodelos parapara avaliaravaliar aadispersãodispersão dede gasesgases tóxicostóxicos.. IncluiInclui umum bancobancodede dadosdados dede produtosprodutos químicos,químicos, umumprocessadorprocessador gráficográfico ee podepode mapearmapear asasisopletasisopletas dasdas concentraçõesconcentrações dede interesseinteresse..PermitePermite aa introduçãointrodução dede dadosdadosmeteorológicosmeteorológicos emem tempotempo realreal..

BREEZE BREEZE HAZHAZ

ModelosModelos parapara vazamentosvazamentos dede gasesgases tóxicostóxicos..DoisDois modelosmodelos disponíveisdisponíveis SHELL,SHELL, SPILLSSPILLS eeTRUFFTRUFF (baseado(baseado nono EPAEPA--PUFF)PUFF).. ForneceFornecegráficosgráficos..

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Modelos MatemáticosModelos MatemáticosModeloModelo NomeNome ComentáriosComentários

PHASTPHAST ContêmContêm modelosmodelos parapara vazamentovazamento dede gasesgases eelíquidos,líquidos, dispersão,dispersão, radiaçãoradiação térmica,térmica,BLEVE,BLEVE, bolabola dede fogo,fogo, incêndioincêndio dede jatojato ee poçapoçaee sobrepressãosobrepressão dede explosõesexplosões

SAFETISAFETI Software for Assessment Software for Assessment of Flamable Explosive of Flamable Explosive Toxic ImpactToxic Impact

ContémContém umum pacotepacote completocompleto dede modelosmodelos dedeconseqüênciaconseqüência ee análiseanálise dede riscos,riscos, incluindoincluindocurvascurvas dede issoisso--riscorisco ee curvascurvas FF--NN..

EFFECTSEFFECTS ConjuntoConjunto dede modelosmodelos matemáticosmatemáticos paraparaestimativaestimativa dasdas conseqüênciasconseqüências dedevazamentosvazamentos dede substânciassubstâncias químicasquímicastóxicastóxicas ee inflamáveisinflamáveis..

ALOHAALOHA(Gratuito)(Gratuito)

ConjuntoConjunto dede modelosmodelos matemáticosmatemáticos paraparaestimativaestimativa dasdas conseqüênciasconseqüências dedevazamentosvazamentos dede substânciassubstâncias químicasquímicastóxicastóxicas ee inflamáveisinflamáveis..

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Estimativa da VulnerabilidadeEstimativa da Vulnerabilidade

Identificação de quais os níveis deradiação térmica, sobrepressão ouexposição à substâncias tóxicas,gerados a partir de uma determinadatipologia acidental, possui a capacidadede provocar danos letais aos sereshumanos expostos.

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Análise de VulnerabilidadeAnálise de Vulnerabilidade

• Uma vez determinadas as fontes e o alcance dosdanos, é necessário calcular de que forma aspopulações externas serão impactadas;

• Modelo de vulnerabilidade de Eisemberg: equaçõesque permitem relacionar a possibilidade de danohumano ou material (morte, ferimentos, queda deestruturas, etc) ao efeito físico considerado (onda depressão, impulso, radiação térmica& tempo deexposição, concentração de gases tóxicos& tempo deexposição, radiação nuclear, etc)

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ESTIMATIVA E AVALIAÇÃO DOS RISCOSESTIMATIVA E AVALIAÇÃO DOS RISCOS

o risco é uma função que relaciona as freqüências deocorrências de cenários acidentais e suas respectivasconseqüências, em termos de danos ao homem,pode-se, com base nos resultados quantitativosobtidos nas etapas anteriores do estudo, estimar o riscode um empreendimento.

Assim, nos estudos de análise de riscos cujos cenáriosacidentais extrapolem os limites do empreendimento epossam afetar pessoas, os riscos deverão serestimados e apresentados nas formas de Risco Social eRisco Individual.

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Risco SocialRisco Social

O risco social refere-se ao risco para umdeterminado número ou agrupamento de pessoasexpostas aos danos decorrentes de um ou maiscenários acidentais.

A forma de apresentação do risco social deveráser feita através da curva F-N, obtida por meio daplotagem dos dados de frequência acumulada doevento final e seus respectivos efeitos representadosem termos de número de vítimas fatais.

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Risco SocialRisco Social

A estimativa do número de vítimas fatais poderá serrealizada, considerando-se probabilidades médias demorte, conforme segue:

aplicar a probabilidade de 75% para as pessoasexpostas entre a fonte do vazamento e a curva deprobabilidade de fatalidade de 50%;

aplicar a probabilidade de 25% para as pessoas expostas entres a curva com probabilidades de fatalidade de 50% e 1%.

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Estimativa do número de vítimas para Estimativa do número de vítimas para o cálculo do risco socialo cálculo do risco social

Fonte do

Vazamento

Região 1

Aplicar probabilidade 0,75

Curva de 50% de probabilidade de

fatalidade

Região 2

Aplicar probabilidade

0,25

Curva de 1 % de probabilidade de

fatalidade

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Risco IndividualRisco Individual

O risco individual pode ser definido como o risco parauma pessoa presente na vizinhança do acidente,considerando a natureza do dano que pode ocorrer e operíodo de tempo em que o mesmo pode acontecer.

Os danos às pessoas podem ser expressos de diversasformas, embora as injúrias sejam mais difíceis de seremavaliadas, dada a indisponibilidade de dados estatísticospara serem utilizados em critérios comparativos de riscos;assim, o risco deverá ser estimado em termos de danosirreversíveis ou fatalidades.

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Avaliação de RiscoAvaliação de Risco

A avaliação dos riscos ao ser humano, impostos por umempreendimento, depende de uma série de variáveis, cujo resultadopode apresentar um nível razoável de incerteza, decorreprincipalmente da escassez de informações neste campo;

O estabelecimento desses níveis envolve a discussão datolerabilidade dos riscos, a qual depende de um julgamento porvezes subjetivo e pessoal, envolvendo temas que pode variar deindivíduo para indivíduo;

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Avaliação de RiscoAvaliação de Risco

Apesar dessas dificuldades, a definição de critérios detolerabilidade de riscos é importante na medida em que há anecessidade de se avaliar os empreendimentos com potencialpara causar danos à população, decorrentes de acidentesenvolvendo produtos perigosos.

Um amplo levantamento dos critérios internacionais atualmentevigentes (Reino Unido, Holanda, Hong Kong, Austrália,Estados Unidos e Suiça), a partir dos quais foram estabelecidosos critérios de tolerabilidade para os riscos social e individual,assumindo-se valores médios entre os critérios pesquisados.

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Risco Social - Holanda

1,0E-09

1,0E-07

1,0E-05

1,0E-03

1,0E-01

1 10 100 1000

Número de fatalidades (N)

Freq

uênc

ia a

cum

ulad

a de

N

ou

mai

s fat

alid

ades Inaceitável

Risco a ser re duzido

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Risco Social - Hong Kong

1,0E-09

1,0E-07

1,0E-05

1,0E-03

1,0E-01

1 10 100 1000

Número de fatalidades (N)

Freq

uênc

ia a

cum

ulad

a de

N

ou

mai

s fat

alid

ades Inaceitável

Risco a ser reduzido

ALARP

Aceitável

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Critério para a avaliação Critério para a avaliação do risco social do risco social -- Curva FCurva F--N N -- CETESBCETESB

1E-091E-081E-071E-061E-051E-041E-031E-02

1 10 100 1000 10000No de Fatalidades

Freq

uênc

ia d

e N

ou

mai

s fa

talid

ades

Intolerável

Região ALARP

Negligenciável

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Critérios para avaliaçãoCritérios para avaliaçãode risco individualde risco individual

Os riscos situados na região entre as curvas limites dosriscos intoleráveis e negligenciáveis, denominada ALARP(As Low As Reasonably Praticable), embora situadosabaixo da região de intolerabilidade, devem ser reduzidostanto quanto praticável.

Para o risco individual foram estabelecidos os seguinteslimites:

Risco máximo tolerável: 1 x 10-5 ano-1;Risco negligenciável: < 1 x 10-6 ano-1.

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Avaliação de RiscoAvaliação de Risco Para a aprovação do empreendimento, deverão ser

atendidos os critérios de risco social e individualconjuntamente, ou seja, a curva de risco social e o riscoindividual deverão estar situados na região negligenciável ouna região ALARP.

Nos casos em que o risco social for considerado atendidomas o risco individual for maior que o risco máximo tolerável, oórgão ambiental poderá considerar o empreendimentoaprovado, uma vez que o enfoque principal na avaliação dosriscos está voltado aos impactos decorrentes de acidentesmaiores, afetando portanto agrupamentos de pessoas, sendoportanto o risco social o índice prioritário nesta avaliação.

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Obtida a distância segura (ds) e a distância à população fixa (dp) , asmesmas devem ser comparadas entre si, sendo que, quando houver apresença de população fixa dentro limites determinados pela distânciasegura, deverá ser realizado um Estudo de Análise de Riscos (EAR).

Caso contrário, isto é, quando a distância da população fixa for maiorque a distância segura, o que corresponde a dizer que não hápopulação nos limites determinados pela distância segura, oempreendedor ficará dispensado da realização do EAR, devendo noentanto submeter um Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).De uma maneira geral:Se dp < ds Estudo de Análise de Riscos (EAR);Se dp > ds Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).

Critérios FinaisCritérios Finais

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GERENCIAMENTO DE RISCOSGERENCIAMENTO DE RISCOS

As recomendações e medidas resultantes do estudo deanálise e avaliação de riscos para a redução dasfrequências e consequências de eventuais acidentesdevem ser consideradas como partes integrantes doprocesso de gerenciamento de riscos;

Embora as ações previstas no PGR devam contemplartodas as operações e equipamentos, o programa deveconsiderar os aspectos críticos identificados no estudo deanálise de riscos, de forma que sejam priorizadas as açõesde gerenciamento dos riscos, a partir de critériosestabelecidos com base nos cenários acidentais de maiorrelevância.

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Objetivo do Gerenciamento de RiscosObjetivo do Gerenciamento de RiscosO objetivo do PGR é prover uma sistemática voltada parao estabelecimento de requisitos contendo orientaçõesgerais de gestão, com vista à prevenção de acidentesambientais, razão pela qual deverá contemplar asseguintes atividades:

informações de segurança de processo; revisão dos riscos de processos; gerenciamento de modificações; manutenção e garantia da integridade de sistemas críticos; procedimentos operacionais; capacitação de recursos humanos; investigação de incidentes; plano de ação de emergência (PAE); auditorias.

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Seqüência para Implantação de um PGRSeqüência para Implantação de um PGR

Informações sobre segurança do processo

Avaliação dos riscos do processo

Garantia de qualidade e integridade de equipamentos críticos

Procedimentos operacionais

Treinamento e capacitação

Controle e respostasà emergências

Práticas de

trabalho seguro

Política para contratados

Auditagem do PGR

Investigação de acidentes em

áreas de processo

Manutençãopreventiva

Gerenciamento

de modificações

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GERENCIAMENTO DE RISCOSGERENCIAMENTO DE RISCOS

As recomendações e medidas resultantesdo estudo de análise e avaliação de riscospara a redução das frequências econsequências de eventuais acidentesdevem ser consideradas como partesintegrantes do processo de gerenciamentode riscos;

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GERENCIAMENTO DE RISCOSGERENCIAMENTO DE RISCOS

Embora as ações previstas devamcontemplar todas as operações eequipamentos, o programa deve consideraros aspectos críticos identificados no estudode análise de riscos, de forma que sejampriorizadas as ações de gerenciamento dosriscos, a partir de critérios estabelecidos combase nos cenários acidentais de maiorrelevância.

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Gerenciamento de RiscosGerenciamento de Riscos

O objetivo do PGR é prover umasistemática voltada para oestabelecimento de requisitos contendoorientações gerais de gestão, com vistaà prevenção de acidentes ambientais ecomo agir em caso de emergências.

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No âmbito do licenciamento ambiental, o PGR é parteintegrante do processo de avaliação do estudo deanálise de riscos.As empresas em avaliação pelo órgão ambientaldeverão apresentar um relatório contendo as diretrizesdo PGR, no qual deverão estar claramente relacionadasas atribuições, as atividades e os documentos dereferência, tais como normas técnicas, legislações erelatórios, entre outros.

Gerenciamento de RiscosGerenciamento de Riscos

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Todos os itens constantes do PGR devem serclaramente definidos e documentados, aplicando-setanto aos procedimentos e funcionários daempresa, como em relação aos terceiros(empreiteiras e demais prestadores de serviço) quedesenvolvam atividades nas instalações envolvidasnesse processo.

Gerenciamento de RiscosGerenciamento de Riscos

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Toda a documentação de registro das atividadesrealizadas no PGR, como por exemplo resultados deauditorias, serviços de manutenção e treinamentos,deve estar disponível para verificação sempre quenecessária pelos órgãos responsáveis, razão pelaqual devem ser mantidas em arquivo por, pelomenos, seis anos.

Gerenciamento de RiscosGerenciamento de Riscos

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Seqüência para Implantação de um PGRSeqüência para Implantação de um PGR

Informações sobre segurança do processo

Avaliação dos riscos do processo

Garantia de qualidade e integridade de equipamentos críticos

Procedimentos operacionais

Treinamento e capacitação

Controle e respostasà emergências

Práticas de

trabalho seguro

Política para contratados

Auditagem do PGR

Investigação de acidentes em

áreas de processo

Manutençãopreventiva

Gerenciamento

de modificações

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Programa de Gerenciamento de RiscosPrograma de Gerenciamento de Riscos

Deve contemplar:

Informações de segurança de processo; Revisão dos riscos de processos; Gerenciamento de modificações; Manutenção e garantia da integridade de sistemas críticos; Procedimentos operacionais; Capacitação de recursos humanos; Investigação de incidentes; Plano de ação de emergência (PAE); Auditorias.

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Informações de Segurança de ProcessoInformações de Segurança de ProcessoInformações das substâncias químicas do processo: incluem os perigos impostos pelassubstâncias (inflamabilidade, reatividade, toxicidade e corrosividade) – FISP

Tecnologia de processo: inclui informações do tipo diagrama de blocos, fluxogramas deprocesso, balanços de materiais e de energia, contendo inventários máximos, limitessuperiores e inferiores, além dos quais as operações podem ser consideradasinseguras para parâmetros como temperatura, pressão, vazão, nível e composição, erespectivas conseqüências dos desvios desses limites.

Equipamentos de processo: inclui informações sobre os materiais de construção,diagramas de tubulações e instrumentação (P & IDs), classificação de áreas, projetosde sistemas de alívio e ventilação, sistemas de segurança, shut-down eintertravamentos, códigos e normas de projeto.

Procedimentos operacionais: um plano específico deve estabelecer os procedimentosa serem seguidos em todas as operações desenvolvidas na planta industrial.

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Identificação de Riscos.

Avaliação de Riscos

Quantificação dos riscos

Revisão dos riscos de processoRevisão dos riscos de processo

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Análise Preliminar de Perigos.

Hazop

Modos de Falha

Revisão dos riscos de processoRevisão dos riscos de processo

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Instalações novas

Revisão Periódica (definida no PGR)

Após alterações/ ampliações

Renovação licença

Retomada operações após 6 meses

Revisão dos riscos de processoRevisão dos riscos de processo

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O PGR deve estabelecer e implementar umsistema de gerenciamento contemplandoprocedimentos específicos para aadministração de modificações na tecnologiae nas instalações

Gerenciamento Gerenciamento de modificações de modificações

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Deve contemplar:• Bases de projeto do processo e mecânico para as alteraçõespropostas;• Análise das considerações de segurança e de meio ambienteenvolvidas nas modificações propostas, contemplando inclusive osestudos para a análise e avaliação dos riscos impostos por estasmodificações, bem como as implicações nas instalações do processo àmontante e à jusante das instalações a serem modificadas;• Alterações em procedimentos e instruções operacionais, desegurança e de manutenção;• Documentação Técnica para registro das alterações;•formas de divulgação das mudanças propostas e suas implicações aopessoal envolvido;• Obtenção das autorizações necessárias, inclusive licenças junto aosórgãos competentes.

Gerenciamento Gerenciamento de modificações de modificações

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O objetivo é garantir o corretofuncionamento destes sistemas, porintermédio de mecanismos de manutençãopreditiva, preventiva e corretiva.

Manutenção e garantia da integridade Manutenção e garantia da integridade de sistemas críticosde sistemas críticos

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Os sistemas considerados críticos em instalações ouatividades perigosas, sejam estes equipamentospara processar, armazenar ou manusearsubstâncias perigosas, ou mesmo relacionados comsistemas de monitoração ou de segurança, devemser projetados, construídos e instalados no sentidode minimizar os riscos às pessoas e ao meioambiente.

Manutenção e garantia da integridade de Manutenção e garantia da integridade de sistemas críticossistemas críticos

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Deve incluir o gerenciamento e o controle de todasas inspeções e o acompanhamento das atividadesassociadas com os sistemas críticos para aoperação, segurança e controle ambiental.Essas operações se iniciam com um programa degarantia da qualidade e terminam com umprograma de inspeção física que trata daintegridade mecânica e funcional

Manutenção e garantia da integridade de Manutenção e garantia da integridade de sistemas críticossistemas críticos

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Deve incluir:

• Lista dos sistemas e equipamentos críticos sujeitos a inspeções e testes;• Procedimentos de testes e de inspeção em concordância com as normas técnicas e códigos pertinentes;• Documentação das inspeções e testes, a qual deverá ser mantida arquivada durante a vida útil dos equipamentos;• Procedimentos para a correção de operações deficientes ou que estejam fora dos limites aceitáveis;• Sistema de revisão e alterações nas inspeções e testes.

Manutenção e garantia da integridade de Manutenção e garantia da integridade de sistemas críticossistemas críticos

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Deve incluir:

• Cargos dos responsáveis pelas operações;• Instruções que propiciem as condições necessárias para arealização de operações seguras, considerando asinformações de segurança de processo;• Condições operacionais em todas as etapas de processo,ou seja: partida; operações normais; operaçõestemporárias; paradas de emergência; paradas normais epartidas após paradas, programadas ou não;• Limites Operacionais.

Procedimentos operacionaisProcedimentos operacionais

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Devem ser revisados periodicamente, de modo que

representem as práticas operacionais atualizadas, incluindo

as mudanças de processo, tecnologia e instalações.

A frequência de revisão deve estar claramente definida no

PGR, considerando os riscos associados às unidades em

análise.

Procedimentos operacionaisProcedimentos operacionais

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Deve prever um programa de treinamento para todas as

pessoas responsáveis pelas operações realizadas na

empresa, de acordo com suas diferentes funções e

atribuições.

Os treinamentos devem contemplar os procedimentos

operacionais, incluindo eventuais modificações ocorridas nas

instalações e na tecnologia de processo.

Capacitação de recursos humanosCapacitação de recursos humanos

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Deve incluir:

• Treinamento inicial

• Treinamento periódico

• Treinamento devido a modificações

Capacitação de recursos humanosCapacitação de recursos humanos

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Todo e qualquer incidente de processo ou desviooperacional que resulte ou possa resultar em ocorrênciasde maior gravidade, envolvendo lesões pessoais ouimpactos ambientais devem ser investigados.Deve contemplar as diretrizes e critérios para a realizaçãodessas investigações, as quais devem ser devidamenteanalisadas, avaliadas e documentadas.Todas as recomendações resultantes do processo deinvestigação devem ser implementadas e divulgadas naempresa, de modo que situações futuras e similaressejam evitadas.

Investigação de incidentesInvestigação de incidentes

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Deve incluir:

• Natureza do incidente;

• Causas básicas e demais fatores

contribuintes;

• Ações corretivas e recomendações

identificadas, resultantes da investigação.

Investigação de incidentesInvestigação de incidentes

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O PAE deve se basear nos resultados obtidos no estudo de análise e avaliação de riscos, quando realizado, e na legislação vigente, devendo também contemplar os seguintes aspectos:

Plano de Ação de Emergência (PAE)Plano de Ação de Emergência (PAE)

• Introdução;• Estrutura do plano;• Descrição das instalações envolvidas;• Cenários acidentais considerados;• Área de abrangência e limitações do plano;• Estrutura organizacional, contemplando as atribuiçõese responsabilidades dos envolvidos;• Fluxograma de acionamento;

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Plano de Ação de Emergência (PAE)Plano de Ação de Emergência (PAE)

• Ações de resposta às situações emergenciais compatíveis com os cenários acidentais considerados, de acordo com os impactos esperados e avaliados no estudo de análise de riscos, considerando procedimentos de avaliação, controle emergencial (combate a incêndios, isolamento, evacuação, controle de vazamentos, etc.)• Ações de recuperação;• Recursos humanos e materiais;

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Plano de Ação de Emergência (PAE)Plano de Ação de Emergência (PAE)

• Divulgação, implantação, integração com outrasinstituições e manutenção do plano;•Tipos e cronogramas de exercícios teóricos epráticos, de acordo com os diferentes cenáriosacidentais estimados;•Anexos: plantas de localização da instalação e lay-out, incluindo a vizinhança sob risco, listas deacionamento (internas e externas), listas deequipamentos, sistemas de comunicação ealternativos de energia elétrica, relatórios, etc.

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AuditoriasAuditorias

Os itens que compõem o PGR devem ser

periodicamenter auditados, com o objetivo de se

verificar a conformidade e efetividade dos

procedimentos previstos no programa.

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AuditoriasAuditorias

Deve conter:

• Equipes internas da empresa ou mesmo porauditores independentes, de acordo com oestabelecido.• Periocidade, de acordo com a periculosidade ecomplexidade das instalações e dos riscos delasdecorrentes, não devendo no entanto sersuperior a três anos.• Documentadas

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Programa de Gerenciamento de Riscos IIPrograma de Gerenciamento de Riscos II

Deve conter:

• Informações de Segurança de Processo

•Manutenção e Integridade de Sistemas Críticos

•Capacitação de Recursos Humanos

•Plano de Ação de Emergência PAE

•Revisão dos Riscos de Processo

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Análise Preliminar de Perigos APPAnálise Preliminar de Perigos APP

Análise Preliminar de Perigos (PHA - PreliminaryHazard Analysis) é uma técnica que teve origemno programa de segurança militar doDepartamento de Defesa dos EUA.

Trata-se de uma técnica estruturada que tem porobjetivo identificar os perigos presentes numainstalação, que podem ser ocasionados poreventos indesejáveis.

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Esta técnica pode ser utilizada em instalações

na fase inicial de desenvolvimento, nas etapas

de projeto ou mesmo em unidades já em

operação, permitindo, nesse caso, a realização

de um revisão dos aspectos de segurança

existentes.

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Análise Preliminar de Perigos APPAnálise Preliminar de Perigos APP

A APP deve focalizar todos os eventos perigosos

cujas falhas tenham origem na instalação em

análise, contemplando tanto as falhas

intrínsecas de equipamentos, de instrumentos e

de materiais, como erros humanos.

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Sistemas do EmpreendimentoSistemas do Empreendimento

OPERACIONAL

GERENCIAL

FÍSICO

PESSOAL

Estratégico

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PERIGO CAUSA EFEITO NÍVEL DE RISCO

OBSERVAÇÕES E

RECOMENDAÇÕES

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Quantificação de riscoQuantificação de risco

Como o risco é constituído por doisfatores, a Probabilidade de Ocorrência e aAmplitude da Conseqüência, para que sequantifique o Nível do Risco é necessárioque se efetue uma estimativa desses doisfatores

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Quantificação de riscoQuantificação de risco

Taxa de Falha

CONDIÇÃO TF DESCRIÇÃO DA TF

Taxa de Falha Humana (Falha Involuntária)para profissional não qualificado

10-2 Uma falha a cada 100 operações

Taxa de Falha Humana (Falha Involuntária)para profissional qualificado

2 10-3 Uma falha a cada 500 operações

Taxa de Falha Humana (Falha Involuntária)para profissional altamente qualificado

10-3 Uma falha a cada 1000 operações(Nível máximo de qualificaçãoque pode ser atingido)

Taxa de Falha Humana com uma redundânciaindependente para profissional não-qualificado

10-2 x 10-2 = 10-4 Uma vez a cada 10.000 vezes

Taxa de Falha Humana com duas redundânciasindependentes para profissionais qualificados

2 x 10-3 x 2 x 10-3 = 4x 10-6

= < 10-5

Uma vez a cada 100.000 vezes

Taxa de Falha de Equipamentos mecânicos(Bombas, motores, etc.)

< < 10-3 Menor do que uma vez a cada1.000 vezes

Taxa de Falha de Equipamentos de segurança(Válvulas de alívio, alarmes, etc.)

10-4 Uma vez a cada 10.000 vezes

Taxa de Falha de Equipamentos eletrônicos < < 10-4 Menor do que uma vez a cada10.000 vezes

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Função da Probabilidade da Ocorrência por ano

CLASSE DENOMI-NAÇÃO PO / ANO DESCRIÇÃO

A ExtremamenteRemota PO < 10-4 Teoricamente possível, mas de ocorrência

improvável ao longo da vida útil da instalação.

B Remota 10-3 < PO < 10-4 Ocorrência não esperada ao longo da vida útil da instalação

C Improvável 10-2 < PO < 10-3 Baixa probabilidade de ocorrência ao longo da vida útil da instalação

D Provável 10-1 < PO < 10-2 Ocorrência provável uma ou outra vez ao longo da vida útil da instalação

E Freqüente 100 < PO < 10-1 Ocorrência esperada uma ou outra vez a cada 10 anos

F Muito Freqüente PO < < 100 Ocorrência esperada uma ou outra vez em cada ano.

G Rotineira PO < < < 100 Ocorrência esperada uma ou outra vez em cada mês.

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Estimativa da Conseqüência Estimativa da Conseqüência

Existem métodos quantitativos de avaliação da Amplitude dessasConseqüências, principalmente, técnicas de modelagemmatemáticas conhecidas como Análises de Vulnerabilidade. Essescritérios não serão abordados aqui.Para a estimativa qualitativa da Amplitude das Conseqüênciaspode-se fazer uso de fatores como:

• Experiência• Registros históricos• Localização do empreendimento• Grau de periculosidade do processo e dos produtosenvolvidos• Quantidades envolvidas, etc.

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Estimativa da Conseqüência Estimativa da Conseqüência

No momento de se estimar a Amplitude da Conseqüência, é precisoque se defina o escopo dos riscos que estão sendo considerados,por exemplo:• Lesões ao ser humano, incluindo da comunidade e usuáriosquando usando os produtos;• Poluição ambiental (Meio físico, biótico e antrópico);• Prejuízos materiais (Máquinas, equipamentos, instalações,materiais);• Prejuízos operacionais (Paradas ou atrasos da produção, etc.);• Perda da qualidade do produto;• Prejuízo a imagem da empresa e / ou ao cliente

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Amplitude das Conseqüências Amplitude das Conseqüências

Classificação Características

IDESPREZÍVEL

•Não provoca lesões e nem danos à saúde em funcionários e terceiros (não funcionários e público externo)•Não provoca nenhum impacto ambiental ao meio ambiente•Não provoca danos ou provoca danos de pequena monta aos equipamentos, materiais e instalações.•Não provoca parada de produção ou provoca atrasos insignificantes.•Não provoca nenhuma alteração na qualidade do produto•Pode provocar insignificante repercussão entre os funcionários e terceiros dentro da propriedade e nenhuma na comunidade.

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Amplitude das Conseqüências Amplitude das Conseqüências

Classificação Características

IIMARGINAL

•Provoca lesões leves ou perturbações leves à saúde de funcionários ou terceiros quando dentro da propriedade. Nenhum dano à comunidade é notado.•Provoca impacto leve e reversível ao meio ambiente, internamente à propriedade.•Provoca danos de pequena monta aos equipamentos, materiais e instalações.•Provoca parada de produção de curta duração.•Provoca pequena alteração na qualidade do produto detectável ainda no processo ou pelo cliente, porém, sem danos maiores.•Pode provocar uma repercussão significativa entre funcionários / terceiros dentro da propriedade e repercussão de pequena pouco significativa na comunidade.

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Amplitude das ConseqüênciasAmplitude das Conseqüências

Classificação Características

IIICRÍTICA

•Provoca lesões e danos à saúde com certa gravidade emfuncionários ou terceiros quando dentro da propriedade, e lesõesou danos à saúde de gravidade leve em membros dacomunidade. Não ocorrem mortes, porém, lesões incapacitantespodem ocorrer para pessoas dentro da propriedade.•Provoca danos severos ao meio ambiente interno à propriedade,às vezes irreversíveis, e danos de gravidade leve fora dapropriedade, às vezes irreversíveis.•Provoca danos de grande monta aos equipamentos, materiais einstalações da propriedade, e danos de razoável monta nacomunidade. Exige ações corretivas imediatas para evitar seudesdobramento catastrófico.• Provoca parada de produção de longa duração.•Provoca grandes alterações na qualidade do produto, passívelde não ser detectada Quando em processo.•Pode provocar repercussão de grande monta entre osfuncionários e terceiros dentro da propriedade e repercussãosignificativa na comunidade.

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Amplitude das Conseqüências Amplitude das Conseqüências

Classificação Características

IVCATÁSTRÓFICA

•Podem provocar mortes, lesões graves, danos irreversíveis à saúde defuncionários, terceiros e membros da comunidade em geral.•Podem provocar danos de grande monta e irreversíveis ao meioambiente interno ou externo à propriedade•Podem provocar destruição total de equipamentos, materiais einstalações, internamente ou externamente à propriedade.•Pode provocar parada permanente de produção com destruição daplanta ou parte significativa dela.•Provoca graves alterações na qualidade do produto, com granderepercussão na opinião pública. Ações indenizatórias coletivas podemocorrer.•Pode provocar repercussão de grande monta e duradoura entre osfuncionários e terceiros dentro da propriedade e repercussão de grandemonta com razoável duração na comunidade.

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Quantificação do RiscoQuantificação do Risco

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Critério de Aceitabilidade do RiscoCritério de Aceitabilidade do Risco