conselho de arquitetura e urbanismo - caumg.gov.br · abnt nbr 15575/2013 será capaz de antever os...

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Conselho de Arquitetura e Urbanismode Minas Gerais (CAU/MG)

Presidente|VeraMariaCarneirodeAraújo

Vice-presidente|JúlioCésarDeMarco

GESTA�O2015-2017

AnaPaulaCostaAndrade•AnnaLuizaSouzaNeryReis•ClaudiodeMeloRocha

DennisonCaldeiraRocha•JulioGuerraTorres•LetıciaSoaresdeMiranda

LuizClaudioDuartedeOliveira•MarietaCardosoMaciel•MariliaPalharesMachado

MauroSantoroCampello•PauloHenriqueSilvadeSouza•RobertoPereiraAndrade

RoseMeireRomano•SergioMyssior•VeraTherezinhadeA.O.Santos

AlbertoEnriqueDavilaBravo•AlexandreBuenoSampaio•AndersonJosedeCastro

Agostinho•AntonioAugustoPereiraMoura•ArielLuisLazzarin•ClaudiaMarcia

FreireLage•DouglasPaivaCostaeSilva•ElizabethSalesdeCarvalho•Fatima

CristinaGomesDinizCandidodeAraujo•GustavoTarquinioBertozzi•Iracema

GenerosodeAbreuBhering•JacquesAlysonLazzarotto•JoaoAntonioValleDiniz

JoseLopesEsteves•MarielladePaduaNogueiraBetzelLemke•MonicaMariaCadavel

Bede•SauloJoseAmericodaSilvaCampos

ConselheirosEstaduaisTitulares

ConselheirosEstaduaisSuplentes

GrupodeTrabalho:

•Arq.Urb.JulioGuerraTorres–Coordenador

•Arq.Urb.JulioDeMarco–CoordenadorAdjunto

•Arq.Urb.Profª.MariaLuciaMalard–Consultora

•Arq.Urb.Profª.AdrianaTonaniMazzieiro–Consultora

•Arq.Urb.DanieldeOliveiraAmaral–Consultor

•Arq.Urb.JoseAmadorRibeiroUbaldo–Colaborador

•Arq.Urb.RitaGomesLopesVeiga–Colaboradora

Proposta conceitual de incentivo à

contrataçãodeprojetos, comênfasena

Coordenação, sob responsabilidade do

ArquitetoeUrbanista.

Arq.Urb.VeraMariaN.CarneiroM.deAraújo–PresidenteCAU/MG

Arq.Urb.JoelCampolina-PresidenteCAU/MG

1ªEdiçao–Elaboradanagestao2011-2014

2ªEdiçao–Modificadanagestao2015-2017

Belo Horizonte, 28 de maio de 2015

ATUAÇÃO PROFISSIONALARQUITETOS E URBANISTAS E A NORMA DE

DESEMPENHO ABNT NBR 15575/2013

Proposta conceitual de incentivo à contratação de projetos, com ênfase na Coordenação, sob

responsabilidade do Arquiteto e Urbanista

1-Consideraçõespreliminaressobregarantiadedesempenho

Agarantiadedesempenhodeumaedi�icaçao, em face anormaABNTNBR15575/2013,deve sero

interessemaiordeempreendedores,construtores,arquitetoseurbanistasepro�issionaisdeprojetoem

geral. Issoporque emaisvantajosoparatodosgarantirqueserviçoseobrasdeedi�icaçoesprediais

apresentemconformidadecomanorma,averi�icarproblemasaposavaliaçoesdedesempenho,osquais

implicamemretrabalhosesuasconsequentesperdaseconomicas,sociaiseambientais.

Assim,naavaliaçaodainserçaodosarquitetoseurbanistasnestenovouniversotecnico-construtivoque

consideraanormaABNTNBR15575/2013,cabeumare�lexaosobreopapeldessespro�issionaisna

especi�icaçaodosmateriais,nacoordenaçaoegerenciamentodasequipesqueelaboramosprojetos

executivosenaexecuçaodasrespectivasobras.

Oarquitetoeurbanistaresponsavelpelasespeci�icaçoesdeveraconhecerosrequisitosdedesempenho

tecnicodemateriais,elementosecomponentesdecada itemreguladopelanorma.Entretanto,cabe

ressaltarqueumadasmaioresdi�iculdadesemelaborarespeci�icaçoes,queatendamaosindicadoresde

desempenhodaABNTNBR15575/2013,eaescassezdeinformaçoesrespaldadaspornormastecnicas

daABNTedevidamentecerti�icadasporlaboratorioscredenciadospeloInmetro.Issodeixaoarquitetoa

merce de informaçoes que podem nao estar corretas, frustrando o atendimento satisfatorio as

referenciasdedesempenhopreconizadaspelanorma,quee,ao�inal,oqueimporta.

Para resguardara con�iabilidadede suasespeci�icações,oarquitetoeurbanistaencontra-se

diantededuasalternativas:

a) Especi�icar somente o que esta certi�icado, restringindo o universo de escolhas e,

eventualmente,onerandoaobra;b) Providenciarostestesnecessariosemlaboratorioscredenciados,onerandooprojeto.

Parececlaroquenenhumadasduasalternativasesatisfatoria,portanto,hadesepensaremsoluçoesque

sejam justas para todas as partes envolvidas no processo de produçao imobiliaria. A garantia de

desempenho de componentes, elementos e materiais de construçao, em face a Norma ABNT NBR

15575/2013,eocaminhopreferencialque,portanto,deveserbuscado.

Aimplementaçaodeumsistemadegarantiadedesempenhopodeocorreratravesdaarticulaçaodo

aparatotecnicoeinstitucionalexistentenopaıs,complementando-onaquiloquese�izernecessario.

Um dos pontos cruciais num sistema de Garantia de Desempenho e a certi�icaçao decomponentes, elementos emateriais, que e precedida pela avaliaçao de conformidade. (verAvaliaçaodaConformidade.Inmetro,quintaediçao,2007,disponıvelem:

www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/acpq.pdf.

Entretanto,aintervenienciatecnicanasdiversasetapasdeumempreendimentoeumdosprincipaisfatoresparaquesegarantaodesempenho�inal,poissomenteelapoderapreenchereventuaislacunasexistentesnoaparatonormativoesuperarasdi�iculdadesdepercurso.

Parasubsidiarumare�lexaosobreesseassunto,apresenta-seodiagramaaseguir:

Parasimpli�icaroraciocınio,podemosconsiderarqueumempreendimentoimobiliariopossuitresgrandesetapas:(A)concepçao,(B)construçaoe(C)operaçaoeuso.OprocessodeGarantiadeDesempenhoconcentra-senasetapasAeB,enquantoaetapaCconcentraasatividadesdemanutençaoeconservaçaodoempreendimento,paraasseguraravidautilesperadaeprevistanasetapasAeB.

A B CCONCEPÇÃO DO EMPREENDIMENTO

CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO E USO

DESDOBRAMENTOS

DECISÕES EMPRESARIAIS

ES

O

CONCEPÇÕES PROJETUAIS

PRODUÇÃO DE

TÉCNICOS PARA EXECUÇÃO

EE

EI

O

EC

O

A1

A2

A3

PROFISSIONAL INTERVENIENTE

AU

ES

EE

EI

EC

Arquiteto e Urbanista

Engenheiro de Solos

Engenheiro de Estruturas

O

Engenheiro de Instalações

Engenheiro Civil

Outros

TÉCNICA

Recomendável

Fortemente Recomendável

Imprescindível

AU

AU

EE

AU

EI

AEtapaA–ConcepçaodoEmpreendimento-concentraasaçoesdosarquitetoseurbanistase

demaisprojetistase,portanto,seraofocodapresenteanalise.

Essa Etapa se desdobra em tres grandes fases (A1, A2 e A3), das quais participam diversos

pro�issionais,commaioroumenorintensidadedeenvolvimento,dependendodamagnitudeou

complexidadetecnologicadoempreendimento.

A fase A1 – Decisoes Empresariais – constitui o momento no qual se decide realizar um

empreendimento imobiliario, e de�ine: local, �inalidade, publico alvo, porte, base tecnologica,

suporteeconomicoe�inanceiroeoutrosquesitos.

Nessafase,dependendodamagnitudeoucomplexidadetecnicadoempreendimento,recomenda-

se fortemente a participaçao de pro�issionais da Arquitetura e Urbanismo (AU) e, tambem, a

intervenienciadepro�issionaisdeEngenhariadeSolos(ES),alemdeoutrospro�issionais(O),cujo

parecerespecialistapodeterpapelrelevantenasdecisoes.Ospro�issionais“AU”contribuiraona

analisedalegislaçaourbanısticaaplicavel,emestudoslocacionaiseemestudosquantitativosde

areas e volumesedi�icaveisnos locaispretendidos.Ha casos emque soluçoes imaginadaspor

arquitetoseurbanistasviabilizamempreendimentosque,aprimeiravista,pareciaminviaveis.Em

outros casos, de modo contrario, estes estudos poderao indicar a inviabilidade do

empreendimento,oquesigni�icaaeconomiadeinvestimentoseocorretodirecionamentoaoutros

locaisecontextos.

Alemdisso,nasescolhasdelocaisparanovasobras,oarquitetoeurbanistaconhecedordaNorma

ABNTNBR15575/2013sera capazdeanteverospossıveisproblemasde contextualizaçaodo

projetonoespaçourbano,taiscomodesoloscontaminados,deredeseletricas,defontesderuıdos

excessivos,dequalidadedoar,etc.,idealizandooprojetodeformaacontrolarfatoresimportantes

nodesempenhodasedi�icaçoesprediais.OfatodeseteremmenteosrequisitosdaNorma,pode

signi�icareconomiadetrabalhoedeinvestimentosemretrabalhos.

AfaseA2–ConcepçoesProjetuais– eafaseapartirdaqualseraoproduzidososdocumentos

tecnicosdeexecuçao.Independentementedamagnitudeoucomplexidadedoempreendimento,a

interveniencia dos pro�issionais “AU” e imprescindıvel. Dependendo da magnitude ou

complexidadedoempreendimento,recomenda-sefortementeaintervenienciadospro�issionais

“EE”,“EI”e“O”quese�izeremnecessarios.

AfaseA3–ProduçaodeDocumentosTecnicosparaExecuçao–constituioquesechamadeProjeto

Executivo:eafasequeproduztodososelementosprojetuaiseasespeci�icaçoesdemateriaise

serviços para a completa elucidaçao da obra, incluindo seu orçamento e planejamento.

Independentemente da magnitude ou complexidade do empreendimento, e imprescindıvel a

interveniencia de pro�issionais “AU”. Nos empreendimentos verticalizados, ou de maior

complexidade tecnica, torna-se imprescindıvel, tambem, a intervenienciade “EE” e “EI”, sendo

fortemente recomendada a interveniencia de “EC”, principalmente nas questoes referentes a

estrategiadeexecuçao,queteraoimpactonoorçamentoeplanejamentodasobras.

Nota-se que a participaçao do Arquiteto e Urbanista e demandada desde a origem do

empreendimento,oquenaturalmenteocredenciaparaassumirogerenciamentodoprocessode

projeto,consubstanciadonasfasesA2eA3.

2.AcontrataçãodeArquitetoseUrbanistascomocoordenadoresdeprojetos

2.1.Ouniversodecontrataçaoprivada:

Conformemencionado, nomercado privado a atuaçao do arquiteto e urbanista e de extrema

relevanciadesdeonascedourodosempreendimentos.Sejanaescolhadoterreno,naanalisede

condicionanteslegaisounaproposiçaodeusoseocupaçoes,oarquitetoeurbanistapodefornecer,

alem de dados que demonstrem a viabilidade ou impossibilidade do negocio, elementos

transformadoresdarealidade,quegeremnovasexpectativasdeusopotencializandoosucessono

empreendimento.

Vemoshoje,emgrandepartedosempreendimentosimobiliarios,oarquitetoeurbanistasendo

contratado por fases estanques, sem levar em conta o requisito de unicidade do projeto. E�

fundamentalquesuaparticipaçaoocorradesdeomomentoinicialateaentregadoedifıc io,porser

ele o pro�issional que detem uma visao abrangente de todo o processo. E� imprescindıvel sua

participaçao como coordenador das disciplinas envolvidas, buscando um resultado �inal que

atendanaosoaosrequisitostecnicoseeconomicosdaobra,mastambemaosaspectosesteticos

envolvidos.

2.2.Ouniversodecontrataçaopublica:

Na elaboraçao de projetos arquitetonicos para o setor publico, e comum que os arquitetos e

urbanistascoordenemtodososoutrosprojetosenvolvidosnoescopodaobra.ComaNormaABNT

NBR15575/2013emvigor,estanovaresponsabilidadedeatendimentodeseusrequisitosrequer

dessespro�issionaisespecialatençaoassuasrelaçoesderesponsabilidadetecnicacomosdemais

projetosquecoordena,poisessaquestaoaindanao epaci�icadajuridicamente.Osarquitetose

urbanistas–pessoas fısicasou jurıdicas–gestoresdecontratosoucoordenadoresdeprojetos

executivosnoambitodosetorpublicopoderaosetornarresponsaveissolidariospelonaoalcance

deındicesdedesempenho,casoessaquestaonaosejadevidamenteresguardadanoscontratos

celebrados.

Outroaspectoaseobservareacontrataçaopelopoderpublicodeapenasanteprojetos,deixando

paracontrataçoesposterioresosdemaisprojetosquecompoemopacotedoprojetoexecutivo.Esse

fracionamento contratual e baseado no entendimento equivocado de que um anteprojeto e

su�icienteparacaracterizarumempreendimentoesuapraticatemsemostradoinadequada–eate

mesmonociva-paraascontrataçoesdeobraspublicas.

Essemodusoperandiimplicaemumarupturalesivaaqualidadedoprojetodearquitetura,que

passadeumaautoriaparaoutra,perdendoassimovınculoinicialcomaconcepçaoarquitetonica,e

muitasvezesasuacoerenciainterna,comprometendooempreendimento.

3.DesdobramentosnacontrataçãodeprojetosreguladospelaNormadeDesempenhoe

suasconsequências

3.1.Ouniversodoarquitetoeurbanistaquequali�icaoseuproprioprojetoenaocoordenaos

demaisprojetos:

Apraticadomercado,naqualoarquitetoeurbanistaelaboraseuprojetodeformaisoladaenao

coordena os desenvolvimentos dos demais projetos, e algo que, face a Norma ABNT NBR

15575/2013,apresentapontosnegativos.

Ofatodelevantar,comtodoorigortecnico,asinformaçoesnecessariasparaacorretaexecuçaodo

projetoarquitetonicoeespeci�icaçoesdemateriais,quali�icaotrabalhodoarquitetoeurbanistade

formaadequada,masnaoolivradeproblemasposterioresnacomprovaçaodosdiversosındicesde

desempenhorequeridos.

Ao�inaldaobra,sealgumındicenao foratendido,umaampladiscussaosobreacausadonao

atendimentopoderasertravada,oque lhesigni�icaraumgastodetempoederecursosparaa

resoluçaodoproblema.Emresumo,ofatodenaotercoordenadoosoutrosprojetosnaooretirado

cenariodasduvidasquepossamsurgirsobreoquecausouodescumprimentodaNorma.

3.2. O universo do arquiteto e urbanista coordenador e/ou gestor de projetos de outros

pro�issionais:

E� comumacontrataçaodeumgestorparaoprocessodeelaboraçaodosprojetosexecutivos,coma

funçaoprecıpuadecontrolar �luxos,prazose custos, e facilitaras interaçoesdospro�issionais

envolvidosnoprocesso. Essafunçaoassumeocaraterdeumacoordenaçaotecnica,quandoatua

uni�icando as informaçoes, criando uma sinergia entre os pro�issionais e zelando pelo

cumprimentodosrequisitosdaNormaABNTNBR15575/2013.Entretanto,seforexercidaporum

pro�issional que nao participou da concepçao do projeto, pode haver uma ruptura entre os

propositosprojetuais–quesaoestabelecidosnaconcepçao-eodesenvolvimentoconstrutivo,com

impactos negativos na qualidade do projeto e, consequentemente, no desempenho do

empreendimento.

3.3.Ouniversodoarquitetoeurbanistaautorecoordenador:

Oarquitetoeurbanistaque,alemdeelaboraroprojetoarquitetonico,executaacoordenaçaodos

demaisprojetosenvolvidos,possuiecontrolaaresponsabilidadediretasobreodesempenho

dessesprojetos.Essapraticatemavantagemdedotaropro�issionaldodomın iosobretodosos

processosdeprojetos,comtodasassuasmateriascorrespondentes.

Essaformadetrabalhoemaiscomplexaedesa�iadora,entretantocorrespondeaorealpapelqueos

arquitetoseurbanistasdevemdesempenhar,eeaposiçaoqueessespro�issionaisdeveraoadotare

paraaqualdeveraocontribuir,paraquesetorneumapraticacotidianacadavezmaiscrescente.

4.Riscosepossibilidades

4.1.Analisesderiscos:

Aanalisederiscosabsolutosnosfazentenderque,doarquitetoeurbanistaexige-seocumprimento

da Norma. Para isso, o volume de informaçoes o�iciais e certi�icadas devera aumentar em

quantidadeeemqualidade,diminuindo-seassimosriscosdiretosdeespeci�icaçoesdosprojetos.

Aanalisederiscosrelativos,quedizemrespeitoasvariascontrataçoesquepodemserfeitasdos

arquitetoseurbanistas,sejano ambitodequemcontrata,sejano ambitodecomosecontrata,

possuiumain�inidadedepossibilidadesesituaçoesquesoseraopassıveisdeavaliaçaocasoacaso.

Umacoisaecerta,aformacomoosarquitetoseurbanistasserelacionamcomasuapro�issaoecom

omercadoestasetransformando,eprecisasercompreendidarapidamente.

Todavezquearealidadealterasuaformaeconteudo,aomesmotempoemqueissorepresenta

riscosdeimediato,tambemapresentaoportunidades.ANormaabremaisumapossibilidadedos

arquitetos e urbanistas demonstrarem sua capacidade tecnica em coordenar equipes

multidisciplinaresdeprojetos.

4.2.Situaçoesjurıdicas-Segurosderesponsabilidadecivilpro�issional:

Ainformaçaosobreestenovouniversotecnicoejurıdicodeveraseramplamentedivulgadaentreos

arquitetoseurbanistas,nointuitodefaze-losentendersuasnovasresponsabilidadesedemandas

pro�issionais.

E� decompreensaodagrandemaioriadospro�issionaisque,embreve,umanovanecessidadede

amparar a pratica pro�issional surgira e devera ser aplicada nos escritorios e empresas de

arquiteturaeurbanismo:oseguroderesponsabilidadecivilpro�issional.

Jadeamplousoemoutrospaıses,estemodelodesegurodeverasercapazdeprotegeropro�issional

frenteaospossıveisproblemasdecorrentesdoexercıciodapro�issaonopaıs.Asuacon�iguraçaoecoberturadeveraoserdiscutidascomospro�issionaisparaqueseconsigaum

modeloadequadoasproporçoesderiscosemontantes�inanceirosdoscontratos.

5.Conclusões

5.1. E� de interesse dos arquitetos e urbanistas que a Norma ABNT NBR 15575/2013 seja

monitoradapara�insdeaperfeiçoamento.

5.2.ParaumaaplicaçaoplenaeefetivadaNormaABNTNBR15575/2013,osistemadecerti�icaçao

deelementos,componentesemateriaisdeconstruçaoprecisaserampliado,tornandoobrigatoriaa

certi�icaçaoparaomaiorelencopossıveldessesinsumos.

5.3.Acontrataçaodeprojetoscompletose,semduvida,ocaminhomaisracionalaseradotadonos

empreendimentosimobiliarios,sejamelespublicosouprivados.Essedeveser,portanto,ocaminho

aserincentivadoemtodosossetores.

5.4.Oarquitetoeurbanistaquedesempenhaafunçaodecoordenadordeprojetoseatividadesdeve

conhecer, claramente, as responsabilidades pertinentes a cada pro�issional e projetos

intervenientes,sendoqueestasresponsabilidadesdeveraoestarde�inidasnosvarioscontratos

resultantesparaoprojetoeexecuçaodeobra.

5.5. O arquiteto e urbanista deve ser o coordenador de todo o processo de projeto desde a

concepçaoatea�inalizaçaodosprojetosexecutivosparaaobra,umavezqueeleestanaorigemdo

processoedetemumavisaoabrangentedoempreendimento.