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Conjunto de Ferramentas para a Monitorização e

Reporte do PPCR

Março 2014

Conjunto de Ferramentas para Monitorização e Reporte do PPCR Março 2014

Índice Orientações Gerais 2

Introdução …..…………………………………………………………….……………………………………….……………………2 Indicadores Principais ……………………………………………………………………………………..2 Fichas de Avaliação e Quadros ………………………………………………………………………………………..2

Valores de Referência………………………………………………………………………………………………………..….3 Resultados Esperados……………………………………………………………………………………………………………………3

Diagrama do Ciclo de Vida do Plano de Investimento PPCR…………………………………….…………………..3 Indicadores Principais do PPCR Indicador Principal 1. Grau de integração das alterações climáticas no planeamento nacional, incluindo o sectorial ................................................................................................................................................................. 5 Indicador Principal 2. Evidências de capacidade governamental e de mecanismo de coordenação reforçados com vista a integrar a adaptação às alterações climáticas .................................................................................. 10 Indicador Principal 3. Qualidade e grau em que são desenvolvidos e testados modelos de investimento/instrumentos com capacidade de reacção ao clima ..................................................................... 15 Indicador Principal 4. Grau em que agregados familiares, comunidades, negócios e serviços do sector público vulneráveis utilizam ferramentas, instrumentos, estratégias e actividades melhoradas com o apoio do PPCR para responder à variabilidade ou às alterações climáticas ….. ........................................................................... 21 Indicador Principal 5. Número de pessoas apoiadas pelo PPCR com vista a resistirem aos efeitos das alterações climáticas ............................................................................................................................................................. 26 Anexo 1 Modelo Lógico Revisto do PPCR ………………………………………………..……………………………………………… 31

Abreviaturas

CIF Fundos de Investimento no Clima

TIC Tecnologias de Informação e Comunicação

MDB Bancos Multilaterais de Desenvolvimento

PPCR Programa Piloto sobre a Capacidade de Adaptação às Alterações Climáticas

SPCR Programa Estratégico sobre Capacidade de Adaptação às Alterações Climáticas (Plano de

Investimento (PPCR)

Cobertura fotográfica : Christine Roehrer

Conjunto de Ferramentas para Monitorização e Reporte do PPCR Março 2014 Página 2

ORIENTAÇÕES GERAIS

Programa Piloto para Adaptação às Alterações Climáticas (PPCR)

INTRODUÇÃO Este conjunto de ferramentas contém ferramentas de orientação e reporte para os cinco indicadores principais do PPCR. Para além de cumprir as necessidades de reporte dos pilotos PPCR junto da UA dos CIF, este conjunto de ferramentas foi concebido para habilitar os pontos focais nacionais do PPCR, as unidades/equipas do PPCR, as unidades/equipas de implementação de projectos/programas, as equipas de projectos dos MDB e outros intervenientes nacionais a avaliarem o progresso, tanto a nível nacional, como a nível de projecto/programa. As ferramentas de reporte são constituídas por três fichas de avaliação e dois quadros. Deverão ser apresentados anualmente à Unidade Administrativa dos CIF, até ao dia 30 de Junho. Relativamente a cada um dos cinco indicadores principais, incluem-se orientações específicas sobre a lógica, definições técnicas, metodologia, fontes de dados e recolha de dados, responsabilidades pela monitorização e reporte e garantia de qualidade.

INDICADORES PRINCIPAIS

Cada país piloto deverá apresentar um relatório sobre os cinco indicadores principais durante a vida do seu plano de investimento PPCR. São eles:

1. Grau de integração das alterações climáticas no planeamento nacional, incluindo planeamento sectorial,1

2. Evidências de reforço da capacidade governamental e do mecanismo de coordenação para incorporar a capacidade de adaptação ao clima2,

3. Qualidade e grau em que são desenvolvidos e testados instrumentos/modelos de investimento de reacção ao clima3,

4. Grau em que agregados familiares, comunidades, negócios e serviços do sector público vulneráveis utilizam ferramentas, instrumentos, estratégias e actividades aperfeiçoadas com o apoio do PPRCR para responder à variabilidade ou alterações climáticas4, e

5. Número de pessoas apoiadas pelo PPCR com vista a resistirem aos efeitos das alterações climáticas5.

Estes indicadores principais são idênticos aos que constam no enquadramento de resultados revisto do PPCR (ver Anexo 1). Favor ver a referência na nota de rodapé. Os indicadores principais 1 e 2 medem o progresso a nível nacional. Os indicadores principais 3, 4 e 5 medem o progresso a nível de projecto/programa PPCR.

FICHAS DE O conjunto de ferramentas visa o reporte do progresso anual, utilizando fichas

1 Indicador A2.1 no Enquadramento de Resultados revisto do PPCR, 3 de Dezembro de 2012

2 Indicador B2

3 Indicador B5

4 Indicador B1

5 Indicador A1.3


AVALIAÇÃO E QUADROS

de avaliação e quadros. As fichas de avaliação para os indicadores principais 1 e 2 deverão ser preenchidas a nível nacional. Os dados da ficha de avaliação e quadros relativos aos indicadores principais 3, 4 e 5 são reunidos ao nível de projecto/programa e depois submetidos ao ponto focal nacional do PPCR para compilação e verificação. Os quadros e fichas de avaliação terão de ser sujeitos a uma análise crítica durante a reunião anual entre os vários intervenientes destinada a fazer uma avaliação do progresso na implementação do plano de investimento PPCR.

Cada país-piloto deverá estabelecer os seus próprios critérios que lhe permitam pontuar cada um dos aspectos das fichas de avaliação. Estes critérios deverão ser incluídos no reporte básico. Apresenta-se uma sugestão de quadro para cada uma das fichas de avaliação.

Nesta orientação estão incluídos exemplos gráficos das fichas de orientação. As fichas de avaliação reais são parte de um livro Excel anexo, com folhas de cálculo para cada uma das fichas de avaliação e dos quadros.

As folhas de cálculo têm links para evitar uma duplicação desnecessária. Apenas as células a laranja têm de ser preenchidas. As células amarelas são para comentários, explicações e para destacar realizações importantes do programa/projecto PPCR no período abrangido pelo relatório. As outras células têm fórmulas pré-estabelecidas para simplificar cálculos normalizados. As folhas de cálculo estão protegidas para evitar entradas acidentais. Não existe nenhuma senha, pelo que se pode eliminar a protecção, caso necessário.

Introduza a data da apresentação em cada uma das fichas de avaliação e quadros. Ficarão assim identificados, no caso de revisões posteriores da mesma folha.

VALORES DE REFERÊNCIA

Só é preciso estabelecer dados de referência para os indicadores principais 1 e 2.

Para os outros indicadores principais, os valores de referência são 0, já que medem uma nova actividade decorrente de intervenções financiadas pelo PPCR. A data de referência é a data de endosso do plano de investimento PPCR.

Data de Referência:

Endosso do Plano de Investimento PPCR

2010 Novembro Bangladesh, Níger, Tajiquistão

2011 Abril Grenada, São Vicente e Granadinas, Samoa Junho Camboja, Moçambique, Nepal, Santa Lúcia, Zâmbia,

Outubro Jamaica Novembro Bolívia

2012 Abril Dominica, Tonga Maio Iémen

Novembro Papua Nova Guiné 2013 Maio Haiti

RESULTADOS ESPERADOS

Haverá que determinar os Resultados Esperados para os Indicadores Principais 4 e 5. Os outros resultados esperados (as fichas de avaliação) estão implicitamente estabelecidos no valor 10 (conclusão). Reconhece-se que os planos de investimento PPCR se esforçam por conseguirem uma melhoria contínua. A data dos Resultados Esperados é a data de conclusão do plano de investimento PPCR, ou seja, a data em que se concluem todos os projectos/programas PPCR. Ver diagrama abaixo. A data de conclusão pode mudar se forem aprovados futuross projectos/programas com novos resultados esperados adicionais.


Diagrama do Ciclo de Vida do Plano de Investimento PPCR


INDICADOR PRINCIPAL 1 DO PPCR

Grau de integração de adaptação às alterações climáticas no planeamento nacional, incluindo o planeamento sectorial

LÓGICA / RAZÕES PARA A MEDIÇÃO

Este indicador pretende registar em que medida as considerações relativas à adaptação às alterações climáticas (riscos, oportunidades) estão integradas nos processos de planeamento de nível nacional e sectorial. É relevante para as intervenções que visam criar capacidade nos países para endereçar a adaptação às alterações climáticas através do desenvolvimento de planos e estratégias do clima e a racionalização de mecanismos e sistemas. A consecução deste indicador não pode ser atribuída somente ao PPCR. Este indicador fornece dados de referência sobre a solidez do planeamento do desenvolvimento nacional com capacidade de resposta às alterações climáticas.

DEFINIÇÃO TÉCNICA

Neste indicador, grau significa a profundidade do processo de integração da adaptação às alterações climáticas no planeamento de nível nacional, de ministério e sectorial. Integração refere-se à incorporação das prioridades da adaptação às alterações climáticas no planeamento do desenvolvimento, novo e existente. Planeamento nacional, incluindo o sectorial diz respeito aos processos destinados ao desenvolvimento de estratégias, políticas, planos, leis, regulamentos e acordos institucional para promover e integrar as adaptações às alterações climáticas. Análise de rotina dos riscos climáticos no planeamento refere-se ao processo de identificação e prioritização dos perigos, vulnerabilidades e riscos correntes das alterações climáticas projectadas bem como à identificação de opções para aumentar a capacidade de resistência do clima. Esta definição aplica-se igualmente ao planeamento mais estratégico (como por exemplo, a elaboração de um programa de adaptação nacional/sectorial) e ao planeamento de estruturas físicas ou de infraestruturas (e.g. construção de pontes, estradas, etc.)

METODOLOGIA

Este indicador é uma avaliação qualitativa das várias estratégias, políticas, planos e documentos destinada a observar mudanças em termos da integração das prioridades em matéria de alterações climáticas no planeamento nacional, incluindo no planeamento sectorial. A avaliação qualitativa centrar-se-á nos critérios seguintes:

a) Existência de uma política ou plano específico em matéria de alterações climáticas

b) Estratégias de adaptação às alterações climáticas incorporadas nos principais documentos de planeamento dos diversos níveis (nacional, sectorial e de ministério);

c) Responsabilidade atribuída para coordenar a integração da adaptação


às alterações climáticas no planeamento; d) Identificadas e prioritizadas nestas políticas e planos medidas

específicas para endereçar a adaptação às alterações climáticas, tais como leis, regulamentos e incentivos; e

e) Análise de rotina dos riscos climáticos no planeamento. Estes critérios são considerados complementares, mas não estritamente sequenciais. A medição será feita a nível nacional e por intermédio da Ficha de Avaliação 1 do PPCR.

FONTES DE DADOS E RECOLHA DE DADOS

Com vista a determinar uma monitorização de base e as seguintes sobre o grau em que as alterações climáticas estão integradas no planeamento nacional, incluindo o sectorial, os dados de referência deverão ter por fonte documentos oficiais de planeamento das políticas. Adicionalmente, as informações de base podem ser extraídas de repositórios nacionais, incluindo documentos de reuniões, relatórios de workshops e de orçamentos, documentos de políticas e outros relatórios pertinentes disponibilizados pela sociedade civil e pela comunidade destinatária do PPCR. Deverão ser estabelecidos critérios de pontuação para cada um dos aspectos da ficha de avaliação, antes de serem determinadas as pontuações de referência. Estes critérios, uma vez estabelecidos, permanecerão constantes ao longo da vida do plano de investimento PPCR e integrarão o Plano de Monitorização e Reporte. Estas informações ajudarão a entidade relatora a calibrar e justificar as respostas apropriadas da ficha de avaliação qualitativa. Toda a documentação que contenha informações relevantes (a base de evidências), que informaram a autoavaliação, deverá ser guardada pelo ponto focal nacional do PPCR para referência futura.

RESPONSABILIDADES PELA MONITORIZAÇÃO E REPORTE

A terminologia usada abaixo baseia-se na situação existente na maioria dos países PPCR, reconhecendo que cada país tem títulos e nomes de cargos diferentes para estas estruturas. O Plano de Trabalho da Monitorização e Reporte pormenorizará claramente as responsabilidades específicas em cada país, por nome e/ou cargo e agência, incluindo datas e prazos. O ponto focal nacional do PPCR é responsável por:

a) Identificar cada um dos sectores prioritários identificados no plano de investimento PPCR e os ministérios onde a adaptação às alterações climática foi de alguma forma integrada nos processos de planeamento;

b) Coordenar uma reunião da unidade/equipa PPCR e pelo menos dois representantes de cada sector, do governo, do sector privado e da sociedade civil (e.g. autoridades tradicionais/grupos indígenas, instituições académicas não governamentais e CSO). Estes representantes deverão conhecer os programas nacionais de adaptação às alterações climáticas relevantes e representar igualmente homens e mulheres. O principal objectivo desta reunião é definir critérios para classificar cada um dos aspectos da ficha de avaliação e, em seguida, determinar as classificações de referência. Nos anos que se seguem, cada um dos participantes preencheria individualmente a ficha de avaliação 1 do PPCR, com base nos critérios acordados. O ponto focal


nacional do PPCR pode delegar o processo de classificação num perito local em alterações climáticas, com boa capacidade de liderança. Alguém que tenha capacidade para actuar como facilitador e conheça a língua e costumes locais poderia ficar responsável por planear e ministrar o(s) workshop(s) de avaliação;

c) Agregar ou negociar, através de discussões, uma pontuação única para cada célula da ficha de avaliação. O produto final deverá ser uma ficha de avaliação que, através de consenso, representa as respostas de todos os que colaboraram para preencher a ficha;

d) Coordenar o processo de garantia de qualidade (ver abaixo); e) Submeter a ficha de avaliação 1 do PPCR à Unidade Administrativa CIF,

pontualmente e numa base anual; e f) Conservar toda a documentação que contenha informações relevantes (a

base das evidências) e que informou os resultados reportados. O MDB principal tem a responsabilidade de apoiar o ponto focal PPCR.

Os pontos focais na Sede do MDB são responsáveis por prestar apoio às suas

unidades/equipas de implementação do projecto/programa para assegurar que

têm capacidade para desempenhar eficazmente as suas responsabilidades em

matéria de monitorização e reporte do PPCR.

GARANTIA DE QUALIDADE

Trata-se de um método subjectivo e, como tal, deverá ser escrutinado por um grupo mais vasto de intervenientes. Tal ajudará a assegurar que os resultados são tão próximos quanto possível da realidade encontrada no terreno. O ponto focal nacional do PPCR, em colaboração com as equipas de trabalho do principal MDB, deverá convidar os intervenientes a examinarem de forma crítica as pontuações na ficha de avaliação 1 do PPCR, antes de partilhar os resultados finais com a Unidade Administrativa CIF. Tal será feito na reunião anual do comité directivo de nível nacional dos intervenientes múltiplos e/ou na reunião de avaliação do progresso registado na implementação do plano de investimento PPCR. Os países irão identificar no seu Plano de Trabalho para Monitorização e Reporte o mecanismo de coordenação apropriado.


Ficha de Identificação 1 do PPCR Data do Relatório: mês/dia/ano

Grau de integração das alterações climáticas no planeamento nacionalData scored at the country level

Plano de Investimento PPCR

De: 1 de Abril A: 31 de Março (do ano seguinte)

Existe algum plano

aprovado sobre alterações

climáticas para a

nação/sector?

Foram incorporadas

estratégias de resistência

ao clima nos documentos

principais de planeamento

sectorial/governo central?

Foi atribuída

responsabilidade a

instituições ou pessoas

com vista a integrar o

planeamento da adaptação

às alterações climáticas?

Foram identificadas e

prioritizadas medidas

específicas destinadas a

endereçar a resistência do

clima, tais como

investimentos e programas

Todos os processos de

planeamento fazem

análises rotineiras com

vista a identificar riscos do

clima?b c d e f

Faça um comentário breve sobre cada pontuação







Atribua pontuação a cada célula entre 0 e 10, en que 0 = Não, 5 = Metade e 10 = Sim integralmente

Lições aprendidas: Quais foram os principais êxitos quando se procedeu à integração das alterações climáticas no planeamento nacional, incluindo o sectorial?

Sector 4

Sector 5

Sector 6

a

Planeamento Nacional

Sector 1

Sector 2

Sector 3

Indicador Principal 1 do PPCR:

País Amostra

Período do Reporte:

Data Collection Method:

Completar abaixo os sectores indicados como uma

prioridade no plano de investimento PPCR. Inserir

outros sectores ou ministérios prioritários abaixo

(opcional)

1.

2.

Na sua opinião, quais foram os grandes desafios e quais as oportunidades para melhoria?

3.

4.


Quadro 1 Sugere-se que sejam estabelecidos e acordados critérios para cada um dos aspectos da ficha de avaliação, antes de se proceder à pontuação. Recomenda-se que se definam, pelo menos, os critérios para zero, cinco e dez. Apresenta-se abaixo um exemplo do formato que pode ser utilizado.

Critérios para a Ficha de Avaliação 1 do PPCR Existe alguma alteração

climática aprovada para o país/sector?

As estratégias de adaptação às alterações climática foram incorporadas nos documentos de planeamento do governo central/dos sectores principais?

Foi atribuída responsabilidade a instituições ou pessoas para integrar o planeamento de adaptação às alterações climáticas?

Foram identificadas e prioritizadas medidas específicas para endereçar a adaptação às alterações climáticas? Por exemplo, investimentos e programas

Todos os processos de planeamento fazem rotineiramente uma análise de riscos climáticos?

Planeamento Nacional Critérios para Pontuação 0

Critérios para Pontuação 5


Planeamento Sectorial Critérios para Pontuação 0





Evidências de capacidade governamental e de um mecanismo de coordenação reforçados com vista a integrar a adaptação às alterações climáticas


Este indicador de resultados é importante para demonstrar que o apoio do PPCR aos governos dos países-piloto resulta em instituições e enquadramentos institucionais melhorados com vista à integração da adaptação às alterações climáticas. Este indicador avalia (tão bem quanto possível) se o PPCR está a contribuir para o reforço da capacidade governamental e do mecanismo de coordenação para integração de medidas de adaptação às alterações climáticas.


A integração da adaptação às alterações climáticas é o processo que assegura que os riscos climáticos e a adaptação às alterações climáticas estão adequada e devidamente considerados nos processos de tomada de decisões nacionais e que estas considerações estão reflectidas nos orçamentos, planos, políticas, instrumentos, regulamentos, etc. Capacidade governamental para integrar a adaptação às alterações climáticas refere-se aos níveis de conhecimento institucional relativos aos riscos climáticos e à adaptação ao clima nos sectores prioritários identificados no plano de investimento PPC e à vontade política, conforme evidenciada por exemplo, pelas políticas nacionais, incentivos e iniciativas legislativas, para incorporar a adaptação às alterações climáticas. O mecanismo de coordenação diz respeito aos acordos institucionais/comité relevante, conforme definidos no plano de investimento PPCR, para fins de desenvolvimento e supervisão da consecução dos objectivos do programa PPCR no país. Conhecimento institucional refere-se à base de conhecimento e especialização respeitante a riscos e adaptação climática nos ministérios e agências nacionais pertinentes; isto inclui tanto os repositórios físicos de conhecimento sob a forma de relatórios e bases de dados como o know-how técnico entre os funcionários.

METODOLOGIA

O indicador requer a medição de duas componentes distintas: a) capacidade governamental reforçada para incorporar a adaptação às

alterações climáticas; e b) mecanismo de coordenação reforçado para incorporar a adaptação às

alterações climáticas

a) Ao medir a capacidade governamental reforçada, procurar-se-ão, em grande medida, evidências de existência de informações, estudos e avaliações que enderecem a variabilidade e alterações do clima através de mecanismos de defesa e de medidas de adaptação aperfeiçoados, e a


existência de adequados conhecimentos especializados em alterações climáticas, níveis mais elevados de conhecimento institucional relativo a risco climático e adaptação climática nos sectores prioritários (identificados no plano de investimento PPCR) e de vontade política evidenciada, por exemplo, por políticas nacionais, incentivos e iniciativas legislativas no sentido de incorporar medidas de adaptação às alterações climáticas.

b) Com a medição do mecanismo de coordenação reforçado, pretende-se encontrar evidências de níveis aumentados de funcionalidade do mecanismo destinado a incorporar a adaptação às alterações climáticas, uma maior harmonização e coordenação das intervenções destinadas à adaptação climática, o envolvimento de um conjunto amplo de intervenientes não-governamentais, a disponibilização ao público em geral de informações sobre adaptação ao clima e a inclusão, em particular de mulheres.

Para se avaliar a funcionalidade utilizar-se-ão os parâmetros dos níveis de implantação, eficácia e eficiência. A medição será feita ao nível nacional e por via da ficha de avaliação 2 do PPCR.


Com vista à definição de um valor de referência e posterior monitorização da capacidade governamental reforçada, os dados informativos deverão provir de repositórios nacionais, incluindo documentos de reuniões, relatórios de workshops e de orçamentos, documentos de políticas e outros relatórios relevantes disponibilizados pela sociedade civil e pela comunidade de intervenientes do PPCR. Deverão ser estabelecidos critérios de pontuação para cada um dos aspectos da ficha de avaliação, antes de serem determinadas as pontuações de referência. Estes critérios, uma vez estabelecidos, permanecerão constantes ao longo da vida do plano de investimento PPCR e farão parte do Plano de Monitorização e Reporte. Estas informações ajudarão a entidade relatora a calibrar e justificar as respostas apropriadas da ficha de avaliação qualitativa. Toda a documentação contendo informações relevantes (a base de evidências), que tenham informado a autoavaliação, deverá ser guardada pelo ponto focal nacional do PPCR para referência futura.


A terminologia usada abaixo baseia-se na situação existente na maioria dos países PPCR, reconhecendo que cada país usa títulos e nomes de cargos diferentes para estas estruturas. O Plano de Trabalho da Monitorização e Reporte pormenorizará claramente as responsabilidades específicas em cada país, por nome e/ou cargo e agência, incluindo datas e prazos. O ponto focal nacional do PPCR é responsável por:

a) Identificar cada um dos sectores prioritários e ministérios onde a adaptação às alterações climáticas (riscos, oportunidades) foi de alguma forma integrada nos processos de planeamento;

b) Coordenar uma reunião da unidade/equipa PPCR e com pelo menos


dois representantes de cada sector, do governo, do sector privado e da sociedade civil (e.g. autoridades tradicionais/grupos indígenas, instituições académicas não governamentais e CSO). Estes representantes deverão conhecer os relevantes programas nacionais de adaptação às alterações climáticas e incluir igualmente homens e mulheres. O principal objectivo desta reunião é definir critérios para classificar cada um dos aspectos da ficha de avaliação e, posteriormente, determinar as classificações de referência. Nos anos subsequentes, cada um dos participantes preencheria individualmente a ficha de avaliação 1 do PPCR, com base nos critérios acordados. O ponto focal nacional do PPCR pode delegar o processo de classificação num perito local em alterações climáticas, com boa capacidade de liderança. Alguém que possua capacidade para actuar como facilitador e conheça a língua e costumes locais poderia planear e ministrar o(s) workshop(s) de avaliação;

c) Agregar ou negociar, através de discussões, uma pontuação única para cada célula da ficha de avaliação. O produto final deverá ser uma ficha de avaliação que, através de consenso, represente as respostas de todos os que colaboraram para preencher a ficha;

d) Coordenar o processo de garantia de qualidade (ver abaixo); e) Submeter a ficha de avaliação 2 do PPCR à Unidade Administrativa CIF,

pontualmente e numa base anual; e f) Conservar toda a documentação contendo informações relevantes (a base

das evidências) e que informou os resultados reportados. O MDB principal tem a responsabilidade de apoiar o ponto focal PPCR. Os

pontos focais na Sede do MDB são responsáveis por prestar apoio às suas

unidades/equipas de implementação do projecto/programa no sentido de

assegurar que têm capacidade para desempenhar eficazmente as suas

responsabilidades em matéria de monitorização e reporte do PPCR.


Trata-se de uma metodologia subjectiva e, como tal, deverá ser escrutinada por um grupo mais vasto de intervenientes. Tal ajudará a assegurar que os resultados são tão próximos, quanto possível, da realidade encontrada no terreno. O ponto focal nacional do PPCR, em colaboração com as equipas de trabalho do principal MDB, deverá convidar os intervenientes a examinarem de forma crítica as pontuações na ficha de avaliação 2 do PPCR, antes de partilhar os resultados finais com a Unidade Administrativa CIF. Este exercício deverá ocorrer numa reunião anual do comité directivo de nível nacional de intervenientes múltiplos e/ou numa reunião de avaliação do progresso registado na implementação do plano de investimento PPCR. Os países identificarão o mecanismo de coordenação apropriado no seu Plano de Trabalho para Monitorização e Reporte.


Ficha de Avaliação 2 do PPCR Data do Relatório: mês/dia/ano

Pontuação dos dados pontuados ao nível de país


From: 1 de Abril a: 31 de Março (do ano seguinte)

Existem informações,

estudos e avaliações que

endereçam as alterações,

variabilidade e resiliância

climáticas?

Existem os necessários

conhecimentos

especializados em

alterações climáticas?

As medidas legislativas e

incentivos nacionais/sectoriais

endereçam expressamente as

alterações e a resiliência

climáticas?

Há participação do

governo/sector no

mecanismo de coordenação?b c d e

Dê uma pontuação a cada célula entre 0 e 10 em que 0 = Não, 5 = Metade e 10 = Sim completamente

Mecanismo de Coordenação

Indique abaixo o nome do

mecanismo de coordenação

O mecanismo de

coordenação está

funcional, ou seja, está

implantado e é eficaz e

eficiente?

Coordena intervenções para

a resiliência climática

diferentes daquelas que são

financiadas pelo PPCR?

Existe o envolvimento de

um conjunto alargado de

intervenientes não-

governamentais?

As informações relevantes sobre

resiliência climática são do

domínio público?

Existe uma participação igual

de mulheres e homens?


Atribua pontuação a cada célula com uma nota entre 0 e 10, em que 0 = Não, 5 = Metade e 10 = Sim completamente

Evidências de capacidade governamental reforçada e do mecanismo de coordenação para

integrar a resistência do clima

4.

+

Lições Aprendidas: Quais foram os grandes sucessos no que toca a reforçar a capacidade do governo e mecanismo de coordenação?

1.

2.

3.

Governo do País Amostra

Sector 1

a

Sector 6


Método de recolha de dados:

País Amostra

Período de Reporte:

Capacidade Governamental

Completar abaixo os sectores identificados como uma

prioridade no plano de investimento PPCR. Inserir abaixo

outros sectores ou ministérios prioritários (opcional)


Sector 2

Quais foram os principais desafios e, na sua opinião, quais são as oportunidades de melhoria?


Sector 4


Sector 5





Sector 3


Quadro 2 Sugerimos que estabeleça e acorde critérios para cada um dos aspectos da ficha de avaliação, antes de iniciar o processo de pontuação. Recomendamos que defina, pelo menos, os critérios para zero, cinco e dez. Apresenta-se, abaixo, um exemplo do formato que pode ser utilizado.

Critérios para a Ficha de Avaliação 2 do PPCR Existem estudos e avaliações

informativos que estejam a ser usados para endereçar a variabilidade das alterações climáticas e a resistência aos impactos das alterações climáticas?

Existem os necessários conhecimentos especializados em alterações climáticas?

Os incentivos nacionais/sectoriais e medidas legislativas endereçam expressamente as alterações climáticas e resistência aos impactos das alterações climáticas?

O mecanismo de coordenação tem a participação do governo/sector?

Planeamento Nacional Critérios para a

pontuação 0

Critérios para a pontuação 5


Planeamento Sectorial Critérios para a

pontuação 0



Mecanismo de

Coordenação

O mecanismo de

coordenação é funcional,

isto é, está implantado, é

eficaz e eficiente?

Coordena outras

intervenções de adaptação

ao clima, para além das

financiadas pelo PPCR?

Existe um conjunto amplo

de intervenientes não-

governamentais

envolvidos?

As informações relevantes

relativas a resiliência do

clima são do domínio

público?

Há uma participação igual

de homens e mulheres?






Qualidade e grau em que são desenvolvidos e testados modelos de investimento/instrumentos com capacidade de reacção ao clima


Este indicador estima (com a maior proximidade possível) o grau em que o PPCR está a identificar e implementar abordagens de investimento com capacidade de resposta ao clima, mediante a documentação de instrumentos e modelos que tenham sido desenvolvidos e testados com o apoio do PPCR e a avaliação da sua qualidade. Este indicador complementa o indicador principal 4 “Grau em que os agregados familiares, negócios e serviços do sector público vulneráveis utilizam ferramentas, instrumentos, estratégias e actividades aperfeiçoados, apoiados pelo PCCR , que se destinem a responder à variabilidade do clima ou às alterações climáticas.” Enquanto este indicador se focaliza em quais os instrumentos e modelos de investimento que foram desenvolvidos e testados e os classifica com base na sua qualidade, capacidade de resposta ao clima e grau de desenvolvimento e de teste, o indicador principal 4 do PPCR visa como e em que grau eles estão a ser utilizados por diferentes intervenientes vulneráveis. O pressuposto subjacente aos dois indicadores é que, se os intervenientes vulneráveis utilizarem num maior grau ferramentas de resposta ao clima, de elevada qualidade, tal irá reforçar as respectivas capacidades de adaptação.


Um instrumento ou modelo de investimento com capacidade de resposta ao clima é aquele que incorpora considerações em matéria de variabilidade do clima e de alterações climáticas ou que pode ser aplicado para aumentar a adaptação das pessoas, produtos, sistemas ou serviços às alterações climáticas. Por exemplo: a) Investimentos em tecnologias ou infraestruturas (e.g., melhorias em

edifícios, nos sistemas agrícolas, costeiros, hidro-meteorológicos,

transportes, água, drenagem, TIC e energéticos);

b) Dados, estudos analíticos, estudos técnicos e património de

conhecimento (e.g., cenários de clima, previsões, avaliações de

vulnerabilidade, análises do risco climático/impacte do clima, mapas,

avaliações das necessidades e normas orientadoras/manuais);

c) Plataformas para sensibilização do público (e.g., plataformas para

disseminação de informações, campanhas nos meios de comunicação,

eventos para partilha de conhecimento, redes de intervenientes, websites e

plataformas de e-learning);

d) Instrumentos financeiros (e.g., microsseguros, microfinanciamento,

facilidades de empréstimos e de subvenções de pequena monta);

e) Serviços públicos/comunitários (e.g., serviços que fornecem água,

saneamento, transportes, protecção contra cheias, irrigação, alerta

precoce, protecção social, educação e saúde).


Os instrumentos/modelos de investimento com capacidade de resposta ao clima consideram-se apoiados pelo PPCR se tiverem sido desenvolvidos e testados, no âmbito das actividades realizadas na Fase 1 de um país ou região ou do plano de investimento do PPCR, independentemente da fonte que o financiou. Relativamente a este indicador, um instrumento ou modelo desenvolvido significa que foi projectado de raiz, adaptado ou modificado com vista a atender à necessidade apropriada.

METODOLOGIA

Este indicador terá de ser alvo de monitorização e reporte em todos os projectos/programas. Relativamente a cada projecto/programa, registe as suas respostas às perguntas seguintes na ficha de avaliação anexa: 1) Que instrumentos/modelos de investimento com capacidade de resposta

ao clima foram desenvolvidos e testados? (Nota: deverá ser a mesma lista de ferramentas, instrumentos, estratégias ou actividades reportada no indicador principal 4)

2) Em relação a cada instrumento/modelo de investimento, responda às

perguntas seguintes:

a) O instrumento/modelo de investimento foi desenvolvido e testado? b) Foi implementado na escala proposta? c) Incorporou apropriadamente no seu desenho e implementação as

necessidades dos utilizadores masculinos e femininos? d) Incorporou no desenho e implementação as necessidades das

populações vulneráveis?

3) Sempre que possível, as equipas de projecto/programa são incentivadas a reportar se os instrumentos/modelos de investimento foram adicionalmente desenvolvidos e testados por outros intervenientes, diferentes dos do PPCR.

Para responder às perguntas 2a-d, deverá ser atribuída aos instrumentos/modelos de investimento pontuação de 0-10, em que 0 = não, 5 =metade e 10 = sim integralmente. A medição será a nível de projecto/programa por intermédio de fichas de avaliação PPCR ao nível de projecto/programa e compilada numa ficha de avaliação ao nível de plano de investimento PPCR, que acompanha esta folha de orientações.


Quando se está a classificar este indicador, deverão utilizar-se dados extraídos da documentação de plano de investimento/programa/projecto existentes e de outros relatórios relevantes disponibilizados pela sociedade civil e comunidade interveniente no PPCR. Estas informações irão ajudar a entidade relatora a avaliar e justificar a solidez das respostas à ficha de avaliação qualitativa. Os critérios de pontuação devem ser definidos para os quatro aspectos da ficha


de avaliação. Estes critérios, uma vez estabelecidos, permanecerão constantes durante a vida do plano de investimento PPCR e farão parte do Plano de Monitorização e Reporte. Relativamente à monitorização, uma autoavaliação pela equipa do projecto/programa com os intervenientes pertinentes e processos de reflexão informarão a pontuação mas, sempre que possível, deverão utilizar-se documentos e relatórios das reuniões no sentido de ajudar a entidade responsável pelo reporte a avaliar a solidez das respostas dadas na ficha de avaliação qualitativa. Os relatórios pertinentes disponibilizados pela sociedade civil e pela comunidade de intervenientes no PPCR serão um suplemento essencial. Toda a documentação contendo informações relevantes (a base de evidências), que tenham informado a autoavaliação deverá ser guardada pelo respectivo ponto focal nacional do projecto/programa para referência futura.


A terminologia utilizada abaixo baseia-se na situação existente na maior parte dos países-piloto PPCR, reconhecendo que cada país tem títulos e nomes diferentes para os cargos destas estruturas. O Plano de Trabalho de Monitorização e Reporte irá pormenorizar com clareza as responsabilidades específicas em cada país, por nome e/ou cargo e por agência, incluindo datas e prazos. As equipas/unidades de implementação do projecto/programa são responsáveis por:

a) Identificar as ferramentas/etc. melhoradas com o apoio do PPCR e introduzir esses dados na coluna b da ficha de avaliação 3 do PPCR a nível de projecto/programa;

b) Coordenar uma reunião da equipa/unidade de implementação do projecto/programa e intervenientes pertinentes. Na reunião, cada participante preencheria individualmente a ficha de avaliação 3;

c) Agregar ou negociar, através de discussões, uma pontuação única para cada uma das células da ficha de avaliação. O produto final deverá ser uma ficha de avaliação que, por consenso, representa as respostas de todos aqueles que colaboraram no preenchimento da ficha;

d) Apresentar à equipa/unidade PPCR a ficha de avaliação 3 de forma pontual e numa base anual; e

e) Conservar toda a documentação contendo informações relevantes do projecto/programa (base de evidências), que tenham informado os resultados reportados.

O ponto focal nacional do PPCR é responsável por:

a) Definir critérios para atribuir pontuação a cada um dos aspectos da ficha de avaliação, em coordenação com a unidade/equipa PPCR;

b) Obter fichas de pontuação a nível de projecto/programa; c) Compilar os dados numa ficha de avaliação a nível de programa

nacional (plano de investimento PPCR); d) Coordenar o processo de garantia de qualidade. Ver abaixo; e) Submeter anualmente à Unidade Administrativa CIF a ficha de avaliação

3 do PPCR numa base pontual; e


f) Conservar toda a documentação contendo informações relevantes (a base de evidências) que tenham informado os resultados reportados.

A unidade/equipa PPCR (à qual o ponto focal PPCR pode pertencer) é responsável por participar no processo de avaliação. O MDB principal é responsável por apoiar o ponto focal PPCR. Os pontos focais na sede do MDB têm a responsabilidade de apoiar as suas equipas/unidades de implementação do programa/projecto com vista a assegurar que elas podem executar eficazmente as suas responsabilidades em matéria de monitorização e reporte do PPCR.


Trata-se de uma metodologia subjectiva e, como tal, deverá ser escrutinada pelo grupo alargado de intervenientes para assegurar que os resultados são tão próximos quanto possível da realidade encontrada no terreno. O ponto focal nacional do PPCR, em colaboração com as equipas de trabalho do principal MDB, deverá convidar os intervenientes a examinarem de forma crítica as pontuações na ficha de avaliação 3 do PPCR, antes de partilhar os resultados finais com a Unidade Administrativa CIF. Este exercício deverá ocorrer numa reunião anual do comité directivo de nível nacional de intervenientes múltiplos e/ou numa reunião de avaliação do progresso registado na implementação do plano de investimento PPCR. Deverá efectuar-se como parte integrante de uma reunião de coordenação (no mínimo, anual) dos intervenientes, já planeada, como acontece em vários países, na forma de uma reunião de um comité interinstitucional, com intervenientes múltiplos no domínio das alterações climáticas. Os países identificarão o mecanismo de coordenação apropriado seu Plano de Trabalho para Monitorização e Reporte.


Ficha de Avaliação 3 do PPCR Data do Relatório: mês/dia/ano

Classificados ao nível de projecto e compilados ao nível de plano de investimento do PPCR

País Amostra

De: 1 de Abril A: 31 de Março (do ano seguinte)

a c d e f

1

2

3

4

5

6

7

8

9

+

Classifique cada célula com uma pontuação entre 0 e 10 em que 0 = Não, 5 =Metade e 10 = Sim completamente

Qualidade e grau em que são desenvolvidos e testaados instrumentos/modelos de investimento com capacidade

de resposta às alterações climáticas

Relatório Agregado do País


O instrumento/modelo de

investimento incorporou no seu

desenho e implementação as

necessidades das populações

vulneráveis?

Método de Recolha de Dados:




investimento foi implementado

à escala proposta?


investimento incorporou

adequadamente no seu desenho e

implementação as necessidades

tanto de mulheres como de

homens?


investimento foi desenvolvido e

testado?







b

Modelos de investimento/instrumento com

capacidade de resposta às alterações

climáticas identificados:


Lições Aprendidas: Quais foram os grandes sucessos em termos de desenvolvimento e teste destes intrumentos/modelos 1.

2.

4.


3.

Quais foram os principais desafios e, a seu ver, quais as oportunidades de melhoria?



Quadro 3 Sugere-se que sejam estabelecidos e acordados critérios para cada um dos aspectos da ficha de avaliação, antes de se proceder à pontuação. Recomenda-se que se definam, pelo menos, os critérios para zero, cinco e dez. Apresenta-se abaixo um exemplo do formato que pode ser utilizado.

Critérios para a Ficha de Avaliação 3 do PPCR Qualidade e grau em que é desenvolvido e testado o instrumento/modelo de investimento destinado a responder ao clima


investimento foi

desenvolvido e testado?


investimento foi

implementado na escala

proposta?


investimento incorporou

adequadamente no seu

desenho e implementação

as necessidades de homens

e mulheres?


investimento incorporou no

seu desenho e

implementação as

necessidades das

populações vulneráveis?






Grau em que agregados familiares, comunidades, negócios e serviços do sector público vulneráveis utilizam ferramentas, instrumentos, estratégias e actividades melhorados com o apoio do PPCR para responder à variabilidade do clima ou às alterações climáticas.

LÓGICA/RAZÕES PARA A MEDIÇÃO

Este indicador mede em que grau o PPCR está a reforçar as capacidades de adaptação dos intervenientes-alvo num determinado país ou região, ao medir a sua adesão a ferramentas, instrumentos, estratégias e actividades de resposta ao clima que o PPCR está a apoiar. Este indicar complementa o indicador principal 3 “Qualidade e grau em que instrumentos/modelos de investimento com capacidade de resposta ao clima são desenvolvidos e testados”. Enquanto o indicador principal 3 se centra em quais os instrumentos e modelos de investimento que foram desenvolvidos e restados e os classifica com base na sua qualidade, capacidade de resposta ao clima e grau de desenvolvimento e teste, este indicador focaliza-se em como e em que grau estas ferramentas, instrumentos, estratégias e actividades estão a ser utilizados pelos diferentes intervenientes vulneráveis. O pressuposto subjacente a ambos os indicadores é que, se intervenientes vulneráveis utilizarem ferramentas de resposta ao clima de alta qualidade em maior grau, tal irá reforçar as suas capacidades de adaptação.


As partes interessadas ou utilizadores-alvo são agregados familiares, comunidades, negócios e/ou serviços do sector público vulneráveis. Aqui, a vulnerabilidade social devida às alterações climáticas pode ser definida numa base de projecto a projecto ou programa a programa, em conformidade com os diferentes contextos em que o projecto/programa funciona. Cada projecto/programa tem de identificar os grupos-alvo (ou seja, agregados familiares, negócios, etc.) e explicar o que torna o grupo-alvo de um determinado instrumento, ferramenta, estratégia ou actividade apoiado pelo PPCR (referido no texto como “ferramentas/etc.”) vulnerável aos impactes da variabilidade e alterações climáticas, na sua documentação de referência e no reporte subsequente. Um utilizador-alvo utilizou uma ferramenta, instrumentos, estratégias e actividades quando beneficia directamente da ferramenta, instrumentos, estratégias e actividades, em uma ou mais ocasiões, durante o período do reporte de doze meses. A definição de agregado familiar corresponde à definição do censo nacional. Uma comunidade define-se como o subgrupo administrativo mais pequeno alvejado pelo plano de investimento PPCR.


Negócios, aqui, são aqueles que são destinatários do projecto/programa, formais ou informais, e que têm funcionários para além dos elementos do agregado familiar. De outra forma, seriam considerados como agregados familiares, ou seja, um agricultor de subsistência seria considerado como uma unidade familiar. Serviços do sector público são as entidades de serviços estatais ou cofinanciados pelo estado que prestam serviços ao público. Uma unidade organizada deverá ser contabilizada no nível mais baixo do serviço público, ou seja, um escritório de divulgação agrícola distrital deveria seria um bom exemplo. Uma ferramenta, instrumento, estratégia ou actividade de reacção ao clima é aquele que incorpora considerações no domínio da variabilidade e alterações climáticas ou que pode ser aplicada para aumentar a capacidade de resistência ao clima das pessoas, dos produtos ou serviços, tais como:

a) Investimentos em tecnologias ou em infraestruturas (e.g., melhorias em edifícios, sistemas agrícola, costeiro, hidrometeorologia, transportes, hídrico, de drenagem, TIC e de energia);

b) Dados, estudos analíticos, estudos técnicos e património de conhecimento (e.g., cenários de clima, previsões, avaliações de vulnerabilidade, análises do risco climático/impacte do clima, mapas, avaliações das necessidades e normas orientadoras/manuais);

c) Plataformas para sensibilização do público (e.g., plataformas para disseminação de informações, campanhas nos meios de comunicação, eventos para partilha de conhecimento, redes de intervenientes, websites, currículos escolares, preços de mercado e formação profissional);

d) Instrumentos financeiros (e.g. microsseguros, microfinanciamento, facilidades de empréstimos e de subvenções de pequeno valor);

e) Serviços públicos/comunitários (como por exemplo água e saneamento, transportes, protecção contra cheias, irrigação, alerta precoce, protecção social, educação, saúde)

Considera-se que uma ferramenta, instrumento, estratégia ou actividade é apoiado pelo PPCR se tiver sido desenvolvido, testado, promovido e/ou utilizado no âmbito das actividades executadas na Fase 1 de um país ou região ou do plano de investimento do PPCR, independentemente da fonte de financiamento original.

Relativamente a este indicador, um instrumento ou modelo desenvolvido significa que foi projectado de raiz, adaptado ou modificado com vista a atender à necessidade apropriada.

METODOLOGIA

Este indicador terá de ser alvo de monitorização e reporte em todos os projectos/programas. Relativamente a cada projecto/programa, registe as suas respostas às perguntas seguintes na ficha de avaliação anexa: 1) Que instrumentos, ferramentas, estratégias ou actividades com

capacidade de resposta ao clima foram aperfeiçoados e apoiados pelos PPCR? (Nota: deverá ser a mesma lista de instrumentos/modelos de


investimento reportados no indicador principal 3) 2) Relativamente a cada ferramenta/etc., é favor responder às perguntas

seguintes a) Quantos agregados familiares, negócios, comunidades e serviços do

sector público foram alvejados nos planos? Preencher apenas para as categorias adequadas (agregados familiares, comunidade, negócios e/ou serviços do sector público) que foram alvejadas pela ferramenta, instrumento, estratégia ou actividade.

b) Quantos agregados familiares, negócios, comunidades e serviços do sector público alvejados utilizaram esta ferramenta durante o período de reporte?

c) De que modo os agregados familiares, negócios, comunidades e serviços do sector público alvejados utilizaram a ferramenta durante o período de reporte?

Nota: A unidade é contabilizada em cada caso: 1 agregado familiar, 1 negócio, 1 comunidade, 1 serviço do sector público. Se um beneficiário-alvo utilizar uma ferramenta/etc. aperfeiçoada com o apoio do PPCR mais do que uma vez, durante um período de reporte, ela só deverá ser contada uma vez. Se um beneficiário for o alvo de várias ferramentas apoiadas pelo PPCR, cada ferramenta só deverá ser contada uma vez durante o período de reporte. A medição será a nível de cada projecto/programa. Haverá uma única Tabela 4 do PPCR por projecto/programa, que será partilhada com o ponto focal nacional para fins de agregação e síntese ao nível do plano de investimento PPCR.


Para a monitorização deste indicador, deverão utilizar-se dados extraídos da documentação do plano de investimento/programa/projecto existente e de outros relatórios relevantes disponibilizados pela sociedade civil e comunidade destinatária do PPCR. Relatórios relevantes disponibilizados pela sociedade civil e comunidade destinatária do PPCR constituirão um complemento integrante destes dados. Toda a documentação, contendo informações relevantes (a base de evidências) que tenham informado o relatório, deverá ser guardada pelo respectivo ponto focal do projecto/programa e ponto focal nacional para referência futura.


A terminologia utilizada abaixo baseia-se na situação existente na maior parte dos países-piloto PPCR, reconhecendo que cada país tem títulos e nomes diferentes para os cargos destas estruturas. O Plano de Trabalho de Monitorização e Reporte irá pormenorizar com clareza as responsabilidades específicas em cada país, por nome e/ou cargo e por agência, incluindo datas e prazos. As equipas/unidades de implementação do projecto/programa são responsáveis por:


a) Identificar as ferramentas/etc. melhoradas com o apoio do PPCR e introduzir esses dados na coluna b do Quadro 4 da Monitorização e Reporte do PPCR a nível do projecto/programa;

b) Coligir os dados a nível de programa/projecto; c) Apresentar à equipa/unidade PPCR o Quadro 4 de Monitorização do

Desempenho, de forma pontual e numa base anual; e d) Conservar toda a documentação contendo informações relevantes do

projecto/programa (base de evidências), que tenham informado os resultados reportados.

A unidade/equipa PPCR (à qual o ponto focal PPCR pode pertencer) é responsável por:

a) Obter dados a nível de projecto/programa; b) Compilar dados ao nível do programa do país (plano de investimento

PPCR); c) Assegurar que não existe uma duplicação na contagem de dados a

nível do plano de investimento PPCR; e submeter pontualmente e numa base anual, ao ponto focal nacional do PPCR, os quadros 4 relativos ao programa/projecto assim como os relativos ao PPCR

O ponto focal nacional do PPCR é responsável por: a) Coordenar o processo de garantia de qualidade, em colaboração com as

equipas de projecto do MDB principal. Ver abaixo; b) Submeter à Unidade Administrativa CIF, pontualmente e numa base

anual, os Quadros 4 do PPCR assim como os relativos ao programa/projecto; e

c) Conservar toda a documentação contendo informações relevantes (a base de evidências) que informaram os resultados reportados.

O MDB principal é responsável pelo apoio ao ponto focal PPCR. Os pontos focais na sede do MDB são responsáveis por prestar apoio às equipas/unidades de implementação dos seus projectos/programas com vista a assegurar que podem executar eficazmente as respectivas responsabilidades em matéria de monitorização e reporte do PPCR.


Trata-se de uma metodologia subjectiva e que deve ser analisada por um grupo mais alargado de intervenientes no sentido de garantir que os resultados são tão próximos quanto possível da realidade vivida no terreno. O ponto focal nacional PPCR, em colaboração com as equipas de projecto do MDB principal, deverá convidar os intervenientes a examinarem de forma crítica os valores agregados da Ficha de Avaliação 4 do PPCR, antes de partilhar os resultados finais com a Unidade Administrativa CIF. Este exercício deverá ocorrer numa reunião anual do comité directivo nacional com intervenientes múltiplos e/ou numa reunião de avaliação do progresso registado na implementação do plano de investimento PPCR. Os países identificarão o seu mecanismo de coordenação apropriado no Plano de Trabalho para Monitorização e Reporte.


Quadro 4 do PPCR Data do Relatório: mês/dia/ano

Dados recolhidos para cada projecto e compilados ao nível de plano de investimento PPCR

A:

Anual

RealResultados

Previstos*

Anual

RealResultados

Previstos*

Anual

RealResultados

Esperados*

Anual

RealResultados

Esperados*

a b c d e f g h i j k l m n

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

+

* Resultados Esperados na data de conclusão do SPCR



País Amostra


De:

Grau em que os lares, comunidades, negócios e serviços do sector público vulneráveis utilizam instrumentos, estratégias, actividades melhorados

com o apoio do PPCR para responder à Variabilidade e Alterações Climáticas

Descreva num máximo de

três frases o modo como

os negócios os utilizam?

Número de

Entidades de

Serviços do

Sector Público



as entidades dos serviços

públicos os utilizam



Núnero de

agregados

familiares

Número de

Negócios


três fases o modo como

as comunidades os

utilizam?

Identificar abaixo a ferramenta,

instrumento, estratégia, actividade

melhorada com o apoio do PPCR.

São os mesmos que foram identificados na

Ficha de Avaliação 3

1.

2.

Quais foram os grandes desafios e, a seu ver, quais as oportunidades para melhoria?

3.

Número de

Comunidades

+

Lições Aprendidas: Quais foram os principais êxitos quando os agregados familiares/comunidades /serviços públicos/negócios utilizaram ferramentas, instrumentos, estratégia de investimento,

4.

31 de Março (do ano seguinte)Só preencher para as categorias alvejadas pela ferramente, instrumento, estratégia ou actividade.



os agregados familiares

os utilizam ?

1 de Abril



Número de pessoas apoiadas pelo PPCR com vista a resistirem aos efeitos das alterações climáticas.

LÓGICA/RAZÕES PARA A MEDIÇÃO

Este indicador determina se os programas/projectos de adaptação às alterações climáticas chegam e apoiam as pessoas no terreno, conforme previsto. Está associado às prioridades de políticas do PPCR, conforme articuladas no Documento de Concepção do PPCR, e à sua contribuição para o objectivo do impacto transformativo de aumentar a capacidade de resistência das famílias, comunidades, negócios, apoio previsto às pessoas no terreno, e à sociedade contra a variabilidade e alterações climáticas. Este indicador estima (da melhor forma possível) o número de pessoas apoiadas directos pelo PPCR com vista a enfrentarem os efeitos das alterações climáticas, num determinado país.

DEFINIÇÃO TÉCNICA Considera-se que as pessoas foram apoiadas pelo PPCR quando um serviço ou facilidade lhes foi especificamente disponibilizado através de projectos/programas relevantes do PPRC. A ênfase deste indicador está colocada na disponibilidade do serviço ou facilidade. O número de pessoas apoiadas não pode ser negligenciado nos casos em que o PPCR só tenha financiado parcialmente a intervenção. Não se deve contar os funcionários do estado ou das agências de implementação, que beneficiam directamente (por exemplo, formação profissional), a menos que se insiram num grupo mais vasto da população alvo do programa/projecto e, nessa qualidade, teriam normalmente sido contabilizados. Uma pessoa é apoiada pelo PPCR e só é contabilizada uma vez, mesmo que tenha recebido apoio de várias intervenções. Só se incluem cidadãos e residentes do país. Projectos/programas relevantes são aqueles que incluem intervenções alvejadas de adaptação às alterações climáticas nos sectores identificados como prioritários no plano de investimento PPCR. Não inclui programas que estejam a apoiar processos de planeamento, de conhecimento e recolha de evidências ou outros processos, a não ser que a população apoiada possa ser discretamente identificada. Estes programas estão a ser abrangidos pelos indicadores principais 3 e 4. Exemplo: a modernização de um serviço nacional de hidrometeorologia não pode ser contabilizada neste indicador, embora um sistema de alerta precoce em funcionamento (utilizando dados hidrometeorológicos) em 20 distritos já possa, uma vez que foi identificada uma população discreta.

METODOLOGIA Os indicadores a nível de programa/projecto PPCR têm logicamente de derivar e de alimentar directamente os resultados a nível de plano de investimento PPCR. Para se poder estimar este valor a nível de plano de investimento PPCR, é preciso recolher informações referentes a cada programa/projecto relevante que depois serão agregadas a nível do plano de investimento PPCR, tomando as devidas precauções para se evitar a


duplicação da contabilização. Os valores coligidos pela monitorização de rotina serão simplesmente agregados, porque os benefícios sinergéticos não podem ser medidos apenas por este indicador. O número de pessoas apoiadas por cada projecto/programa relevante tem primeiramente de ser encontrado e, em seguida, agrega-se o valor de todos os projectos/programas para se estimar e reportar o número total de pessoas apoiadas pelos projectos e programas no âmbito de um plano de investimento PPCR endossado. Relativamente a cada projecto/programa, é favor responder às perguntas seguintes:

1) Quantas pessoas foram apoiadas no último período de 12 meses de reporte?

A soma daqueles que foram apoiados será reportada como o número de pessoas apoiadas a nível do projecto/programa e a nível do plano de investimento PPCR no período de 12 meses do último relatório. Tanto o valor anual total como o total cumulativo têm de ser reportados ao longo da vida do plano de investimento PPCR, já que alguns projectos/programas podem ser finalizados antes da data de conclusão do plano de investimento PPCR. 2) Entre os que receberam apoio, quantos estão abaixo da linha de

pobreza nacional? Sempre que possível, o número de pessoas, abaixo da linha de pobreza nacional e que receberam apoio, será reportado no Quadro 5 do projecto/programa e do plano de investimento PPCR. 3) De todos os que receberam apoio, quantos são mulheres? O número de mulheres apoiadas será reportado no Quadro 5 do PPCR, sempre que possível, especialmente em relação a projectos/programas que visam mulheres/raparigas ou projectos/programas que já conduziram uma análise social aprofundada.


Para fins de monitorização, deverão utilizar-se dados recentes extraídos de sistemas nacionais (por exemplo, dados sobre a população). Poderá haver dados disponíveis no departamento de censo ou noutras instituições ou departamentos públicos com projectos/programas de desenvolvimento nas áreas do programa/projecto. Quando não existirem dados recentes nos sistemas nacionais, deverá proceder-se a levantamentos específicos do programa/projecto, incluindo levantamentos de referência, para se monitorizar o número de beneficiários-alvo (directos) de cada projecto/programa. A base é definida em 0, uma vez que ninguém foi apoiado pelo PPCR antes de o plano de investimento ter sido endossado. O número de pessoas apoiadas pode ser coligido a nível de indivíduo (número de pessoas) ou de agregado familiar (número de famílias). No entanto, para fins de reporte, os dados serão expressos em número de pessoas. Deverá ser utilizado um multiplicador padronizado para a dimensão do agregado familiar baseado no mais recente censo nacional ou levantamento dos agregados familiares, representativo a nível nacional, com vista a converter o número de agregados familiares em número de pessoas. Se tiverem sido conduzidos levantamentos de base e análises de


vulnerabilidade social, a monitorização permitirá fazer a desagregação do número de beneficiários pobres e/ou mulheres O relatório sobre este indicador será feito ao nível do plano de investimento PPCR , devendo ser apresentado anualmente à Unidade Administrativa CIF. Toda a documentação contendo informações relevantes (a base de evidências), que informaram a autoavaliação, deverá ser guardada pelas equipas/unidades de implementação do projecto/programa e pelo ponto focal nacional do PPCR para referência futura.


A terminologia utilizada a seguir baseia-se na situação existente na maior parte dos países-piloto PPCR, reconhecendo que cada país tem títulos e nomes de cargos diferentes para estas estruturas. O Plano de Trabalho para Monitorização e Reporte irá detalhar claramente as responsabilidades específicas em cada país, por nome e/ou cargo, e agência, incluindo dados e prazos. As equipas/unidades de implementação do projecto/programa são responsáveis por:

a) Coligir dados a nível de projecto/programa; b) Submeter pontualmente os Quadros 5 PPCR a nível de

projecto/programa à equipa/unidade do PPCR, numa base anual; e c) Conservar toda a documentação contendo informações relevantes a

nível de projecto/programa (a base de evidências que informou os resultados reportados)

A unidade/equipa PPCR (que o ponto focal PPCR pode integrar) é responsável por:

a) Obter os quadros PPCR do projecto/programa; b) Compilar dados ao nível do plano de investimento PPCR; c) Assegurar que não existe uma contabilização duplicada dos dados a

nível de plano de investimento PPCR; e d) Submeter, pontualmente e numa base anual, os quadros 5 do PPCR

tanto a nível de projecto/programa como de plano de investimento ao ponto focal nacional.

O ponto focal nacional do PPCR é responsável por:

a) Coordenar o processo de garantia de qualidade, em colaboração com as equipas de projecto do MDB. Ver abaixo;

b) Apresentar os Quadros 5 do PPCR à Unidade Administrativa CIF, pontualmente e numa base anual; e

c) Conservar toda a documentação contendo informações relevantes (a base de evidências) que informaram os resultados reportados.

O MDB principal é responsável por prestar apoio ao ponto focal PPCR. Os pontos focais da sede do MDB têm a responsabilidade de apoiar as suas equipas/unidades de implementação do projecto/programa para garantir que têm efectivamente capacidade para executar as respectivas responsabilidades de monitorização e reporte do PPCR.



Trata-se de uma metodologia aproximada e que deve ser analisada por um grupo mais alargado de intervenientes no sentido de garantir que os resultados são tão próximos quanto possível da realidade vivida no terreno. O ponto focal nacional PPCR, em colaboração com as equipas de projecto do MDB principal, deverá convidar os intervenientes a examinarem de forma crítica os valores agregados da Ficha de Avaliação 5 do PPCR, antes de partilhar os resultados finais com a Unidade Administrativa CIF. Este exercício deverá ocorrer numa reunião anual do comité directivo nacional de intervenientes múltiplos e/ou numa reunião de avaliação do progresso registado na implementação do plano de investimento PPCR. Os países identificarão o seu mecanismo de coordenação apropriado no respectivo Plano de Trabalho para Monitorização e Reporte.


Quadro 5 do PPCRIndicador Principal 5 do PPCR:


País Amostra Plano de Investimento PPCR


Período de Reporte De: 1 de Abril A: 31 de Março (do ano seguinte)

Anual Real

Resultado

Anual

Esperado

Cumulativo

RealResultados

Esperados*

b c d e

*Resultados esperados na dada da conclusão do Plano de Investimento PPCR

mês/dia/anoData do Relatório:

Beneficiários Directos

Número de pessoas abaixo da linha de pobreza nacional que receberam apoio do PPCR para enfrentar

os efeitos das alterações climáticas

Número total apoiado pelo PPCR para enfrentar os efeitos das alterações climáticas

a

Número de pessoas que receberam apoio do PPCR para enfrentar os efeitos das alterações climáticasDados recolhidos para cada projecto e compilados ao nível de Plano de Investimento PPCR

Lições Aprendidas: Quais foram os grandes sucessos quando as pessoas receberam o apoio do PPCR?

3.

4.

+

Mulheres apoiadas pelo PPCR para enfrentarem os efeitos das alterações climáticas

1.

2.

Quais foram os grandes desafios e, a seu ver, quais as oportunidades para melhoria?


ANEXO 1: Modelo Lógico Revisto do PPCR com Indicadores

Modelo Lógico Revisto do PPCR com Indicadores

Nota: Correspondência com os Indicadores Principais do PPCR (destacados a amarelo). O Indicador Principal 1 é A2.1. O Indicador Principal 2 é B2. O Indicador

Principal 3 é B5. O Indicador Principal 4 é B1. O Indicador Principal 5 é A1.3.

Global – Resultados Finais dos CIF

(15 – 20 anos)

Desenvolvimento aperfeiçoado de adaptação às alterações climáticas, consistente com outros objectivos dos CIF

País – Contribuição do SPCR para o Impacto Transformativo (10-20 anos/nível nacional)

A1. Maior capacidade de adaptação dos agregados familiares, comunidades, negócios, sectores e sociedade à variabilidade e alterações climáticas

A2. Reforço do planeamento de desenvolvimento com capacidade de resposta ao clima

País – Resultados SPCR

Com vista a preparar e responder à variabilidade climática (VC) e às alterações climáticas (AC)

B1. Reforço das capacidades de

adaptação

B2. Enquadramentos institucionais

reforçados

B3. Informações

climáticas aplicadas rotineiramente na

tomada de decisões

B4. Melhoria no planeamento sectorial e

regulamentação para melhor adaptação ao

clima

B5. Identificadas e implementadas abordagens de investimento com capacidade

resposta ao clima

A1.1 Alteração em % dos lares que

melhoraram os meios de subsistência

A1.2 Alteração nas perdas/prejuízos

das AC/AAR nas áreas PPCR

A1.3 # pessoas apoiadas pelo

PPCR para enfrentar as AC/AAC A1.4 % pessoas com acesso a

água o ano inteiro

B1. Grau em que famílias,

comunidades, negócios e sector

público usam ferramentas melhoradas

pelo apoio do PPCR

A2.1 Grau de integração das CC no planeamento

nacional, incluindo o sectorial

A2.2 Alteração nas afectações orçamentais

para apoiar as AC/VC

B2. Evidências de reforço da

capacidade governamental e do

mecanismo de coordenação

destinado a incorporar AAC

B3. Evidências comprovando que

informações, produtos/serviços do clima

são utilizados na tomada de decisões em

sectores sensíveis ao clima

B4. Alavancagem de financiamento

PPCR contra investimentos públicos

e privados em sectores sensíveis ao

clima

B5. Qualidade e grau em que são

desenvolvidos e testados modelos de

investimento/instrumentos com capacidade de resposta ao clima

conjunto de ferramentas para a monitorização e reporte do ppcr€¦ · adaptação às...

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