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Conhecimento do outro (ATIVIDADE 01: 02- 07/2020) Analise os textos 1, 2 e 3 e execute as atividades propostas: Texto 1: Amizade: sinal de vida em mim, no outro, em nós... Durante a guerra da Vietnã, uma granada explodira perto de um orfanato e muitas crianças ficaram feridas. Dentre elas, uma menina de aproximadamente nove anos fora levada às pressas ao hospital, pois perdera muito sangue e sofrera traumatismos. Foram feitos testes em toda a equipe médica americana, mas o tipo sanguíneo de ninguém era compatível com o da garota. Os médicos, tentando de toda forma salvar a menina, chamaram toda a população local, contaram o ocorrido entre gestos e palavras, a fim de conseguir um doador. Depois de um momento de silêncio, viu-se um braço levantar-se. Era um garoto de aproximadamente 12 anos. Os médicos o levaram às pressas para o hospital, terminaram os preparativos e iniciaram a transfusão. O garoto sentiu a agulha silenciosamente, mas, passado algum tempo, deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão. O médico perguntou se estava doendo e ele apenas balançou a cabeça demonstrando que não. Os soluços aumentaram e o médico, preocupado, chamou uma enfermeira vietnamita para tentar saber o que acontecia com o garoto. Após algumas palavras e carinhos, a enfermeira voltou sorrindo e disse ao médico que ele estava com medo. - Medo de quê? perguntou o médico. - Medo de morrer. Ele não havia entendido o que estava acontecendo. Pensou que seu sangue passaria todo para a menina e que ele morreria. - Então, por que ele se ofereceu para a transfusão? - Eu lhe perguntei a mesma coisa. Ele me olhou com um brilho diferente e disse: - Porque ela é minha amiga. MIRANDA, Paula. Mundo Jovem. Julho/2002, p. 21 - 26 - ATIVIDADE Responda: 1.Você seria capaz de renunciar algo em benefício do outro? Por quê? _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ UNIDADE ESCOLAR PREFEITO CÉZAR AUGUSTO LEAL PINHEIRO TURMA: N O T A Total = Altos, ____ de _______________________ de 2020. TURNO: Aluno(a):_________________________________________________ _____________________ Assinatura do(a) professor(a) Disciplina: Ensino Religioso Professora: CONCEIÇÃO ALVES ATIVIDADES / EJA III ETAPA - JULHO/2020 Qualitativo Quantitativo +

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Page 1: Conhecimento do outro (ATIVIDADE 01: 02- 07/2020)...Conhecimento do outro (ATIVIDADE 01: 02- 07/2020) ... todos os que sofrem! É como a compaixão de Cristo por seus carrascos e de

Conhecimento do outro (ATIVIDADE 01: 02- 07/2020)

Analise os textos 1, 2 e 3 e execute as atividades propostas:

Texto 1: Amizade: sinal de vida em mim, no outro, em nós...

Durante a guerra da Vietnã, uma granada explodira perto de um orfanato e muitas crianças ficaram

feridas. Dentre elas, uma menina de aproximadamente nove anos fora levada às pressas ao hospital, pois perdera muito sangue e sofrera traumatismos. Foram feitos testes em toda a equipe médica americana, mas o tipo sanguíneo de ninguém era compatível com o da garota. Os médicos, tentando de toda forma salvar a menina, chamaram toda a população local, contaram o ocorrido entre gestos e palavras, a fim de conseguir um doador. Depois de um momento de silêncio, viu-se um braço levantar-se. Era um garoto de aproximadamente 12 anos. Os médicos o levaram às pressas para o hospital, terminaram os preparativos e iniciaram a transfusão.

O garoto sentiu a agulha silenciosamente, mas, passado algum tempo, deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão. O médico perguntou se estava doendo e ele apenas balançou a cabeça demonstrando que não. Os soluços aumentaram e o médico, preocupado, chamou uma enfermeira vietnamita para tentar saber o que acontecia com o garoto. Após algumas palavras e carinhos, a enfermeira voltou sorrindo e disse ao médico que ele estava com medo.

- Medo de quê? – perguntou o médico.

- Medo de morrer. Ele não havia entendido o que estava acontecendo. Pensou que seu sangue

passaria todo para a menina e que ele morreria.

- Então, por que ele se ofereceu para a transfusão?

- Eu lhe perguntei a mesma coisa. Ele me olhou com um brilho diferente e disse:

- Porque ela é minha amiga.

MIRANDA, Paula. Mundo Jovem. Julho/2002, p. 21 - 26 -

ATIVIDADE Responda:

1.Você seria capaz de renunciar algo em benefício do outro? Por quê?

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

UNIDADE ESCOLAR PREFEITO CÉZAR

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Texto 2: Visita a feira de informática

Pedro é um aluno novato na turma e na escola que frequenta. Ainda se adaptando e muito tímido

só fez amizade com Victor. Depois de algumas semanas de aula, surge a oportunidade de uma visita/excursão a uma feira de informática que está acontecendo na cidade.

O problema surge quando Pedro vê que seu único amigo, Victor, apanha um objeto exposto e guarda consigo. De volta à escola, parece que tudo correu da melhor maneira possível. Os alunos retornam para suas casas, porém, a direção da escola recebe um telefonema da pessoa responsável pela feira dando queixa do sumiço de um objeto.

A professora comunica e o fato é discutido com outros educadores da escola. A professora, apesar de constrangida, expõe a situação à turma do dia seguinte e sugere que o aluno que está de posse do objeto o devolva, e nada acontecerá. Caso contrário, o objeto deverá ser pago aos expositores da feira e o valor rateado entre todos os alunos da turma.

Autor Desconhecido

ATIVIDADES Responda: 1. O que Victor deve fazer?

______________________________________________________________________________________

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2. O final desta história é assim: "Victor prefere calar-se e deixar que todos paguem o objeto roubado". Você

percebe que Pedro ficou distante de toda a situação. Pedro foi realmente amigo de Victor? Por quê?

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

3. Qual seria a reação de um amigo verdadeiro ao se deparar com um problema ou uma falha do outro? Por

quê?

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______________________________________________________________________________________

4. Comente o texto a seguir em relação ao tema que estudamos e suas experiências.

“O tapa de um amigo é legal, mas o beijo de um falso amigo é mentiroso” Provérbios 27, 6)

______________________________________________________________________________________

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Para lembrar :

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. (Antoine de Saint-Exupéry, escritor e aviador francês)

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5. Leitura de texto complementar para aprofundamento do tema:

Texto 3:

O que é compaixão?

Nem todos sabem ao certo o que significa compaixão. Podemos, porém, dizer que ela é uma das

formas de amor ao próximo. As religiões a elegem como uma das principais virtudes morais. Tanto no

cristianismo como no budismo, ela é ponto central. O budista Dalai Lama afirma que o cultivo do amor e

da compaixão é a verdadeira essência da religião.

O filósofo André Comte-Sponville diz que ela não tem boa reputação, pois ter compaixão significa

“sofrer com” e ninguém gosta de sofrer. Mas, segundo ele, a compaixão tem qualidades muito importantes;

basta ver que ideias se opõem a ela: dureza, crueldade, frieza, indiferença, secura de coração,

insensibilidade... Ela nos faz participar da dor, da tristeza, do sentimento do outro. Todos os sofrimentos

merecem a nossa compaixão.

Mas será que a compaixão serve para todos os casos? Por exemplo, o sofrimento de um invejoso

diante da felicidade do outro merece compaixão? Ou, ainda, devemos ter compaixão por um torturador,

que gosta de ver o outro sofrer, matando e ferindo as pessoas? Pois é importante saber que ele também

precisa de compaixão, embora condenemos seus atos. Comte-Sponville diz que devemos nos compadecer

sim, pois o sofrimento, a dor, a tristeza, o ódio estão presentes nessas situações.

A compaixão é o contrário da crueldade, que se satisfaz com o sofrimento do outro, e do egoísmo,

que impede a busca da cura dos sofrimentos alheios. Ter compaixão é não ser indiferente a nenhum

sofrimento, independentemente do motivo! É recusar-se a pagar o ódio com o ódio! É procurar socorrer a

todos os que sofrem! É como a compaixão de Cristo por seus carrascos e de Buda pelos maus.

Ter um bom coração é muito importante na vida cotidiana, pois disso depende nossa felicidade e a

dos outros. Somente quando a compaixão fizer parte da vida cotidiana, teremos o reino da felicidade na

Terra, pois ela gera a não-violência, nos impede de agredir o próximo e nos ensina a não usar a raiva e o

ódio como armas, e sim o amor: a mesma arma que Gandhi ensinou a usar.

Por isso, neste mundo de tantos sofrimentos, o papel da compaixão é fundamental. Basta olharmos

ao nosso lado para percebermos que o sofrimento está espalhado por todos os cantos. Inúmeras pessoas

sofrem por causa da fome, da pobreza, da injustiça, do abandono e por falta de amor.

Os budistas dizem que muitas vezes a compaixão pode ser usada de forma simples: podemos, por

exemplo, apenas ouvir o desabafo de alguém sobre seus problemas e compartilhar situações difíceis.

Atos de compaixão simples como esses foram usados por Jesus. Ele se compadeceu dos

sofrimentos humanos, ouviu o apelo dos sofredores, cuidou dos leprosos e agiu em favor das pessoas que

necessitavam de ajuda.

Sua vida foi intensamente dedicada a acabar com o sofrimento alheio. A compaixão de Buda

também era muito grande: ele mendigava pelas ruas para alimentar os que tinham fome.

Por meio dos exemplos de Buda e Jesus, entendemos que a compaixão não é apenas para com nossos

amigos ou pessoas próximas: também nossos inimigos e as pessoas que não conhecemos merecem

compaixão. A verdadeira compaixão baseia-se no direito de todo ser humano a ser feliz: um inimigo nosso

também é um ser humano e, como todos nós, busca a felicidade e tem direito a ser feliz.

O Dalai Lama diz que a compaixão nos dá uma grande força interior e nos permite falar com nossos

semelhantes de coração a coração. Por outro lado, se tivermos maus sentimentos em relação aos outros, eles

poderão sentir o mesmo por nós. E isso acaba gerando isolamento entre as pessoas.

Ora, você poderia perguntar: será que é tão fácil ter compaixão? Como desenvolvê-la? Podemos

cultivar a compaixão em todos os seres humanos? As religiões ensinam que sim! O filósofo Jean-Jacques

Rousseau, por sua vez, diz que todas as pessoas são boas e precisam de educação adequada para cultivar

essa bondade. Devemos cuidar das crianças, dos jovens e de todos os seres humanos com amor e dedicação

para que sintam e aprendam a compaixão.

Temos duas opções: ou viver num mundo frio, de sofrimento e indiferença, ou viver num mundo

feliz, de amor e compaixão. No século que se passou tivemos muito mais sofrimento, guerras e violência

do que compaixão. Precisamos, hoje, sonhar e trabalhar por mais compaixão e amor entre os seres

humanos.

Autor Desconhecido

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Conhecimento do outro (ATIVIDADE 02: 09/07/2020) Analise os texto 3 e 4 e realize as atividades propostas:

Texto 3: Aceitando pelo o que é

O dono de uma loja estava colocando um anúncio na porta: "Cachorrinhos a venda". Esse tipo de

anúncio sempre atrai às crianças e logo um menininho apareceu na loja perguntando:

-"Qual é o preço dos cachorrinhos?"

O dono respondeu:

- "Entre R$ 30,00 e R$ 50,00".

O menininho colocou a mão em seu bolso e tirou umas moedas:

- "Só tenho R$ 2,37... posso vê-los?".

O homem sorriu e assobiou. De trás da loja saiu sua cadela correndo seguida por cinco cachorrinhos.

Um dos cachorrinhos estava ficando consideravelmente para trás. O menininho imediatamente apontou o

cachorrinho que estava mancando.

- "O que aconteceu com esse cachorrinho?", perguntou.

O homem lhe explicou que quando o cachorrinho nasceu, o veterinário lhe disse que tinha uma

perna defeituosa e que andaria mancando pelo resto de sua vida. O menininho se emocionou muito e

exclamou:

- "Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!".

E o homem respondeu:

- "Não, você não vai comprar esse cachorro, se você realmente o quer, eu te dou de presente". O

menininho não gostou, e olhando direto nos olhos do homem lhe disse:

- "Eu não quero que você me dê de presente. Ele vale tanto quanto os outros cachorrinhos e eu

pagarei o preço completo. Agora vou lhe dar meus R$ 2,37 e a cada mês darei R$ 0,50 até que o tenha pago

por completo".

O homem respondeu:

- "Você não quer de verdade comprar esse cachorrinho, filho. Ele nunca será capaz de correr, saltar

e brincar como os outros cachorrinhos".

O menininho se agachou e levantou a perna de sua calça para mostrar sua perna esquerda,

cruelmente retorcida e inutilizada, suportada por um grande aparato de metal. Olhou de novo ao homem e

lhe disse:

- "Bom, eu também não posso correr muito bem, e o cachorrinho vai precisar de alguém que o

entenda".

O homem estava agora envergonhado e seus olhos se encheram de lágrimas... sorriu e disse: - "Filho,

só espero e oro para que cada um destes cachorrinhos tenham um dono como você".

Na vida não importa como és, mas importa que alguém te aprecie pelo que és, te aceite e te ame

incondicionalmente.

Autor Desconhecido

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ATIVIDADES / EJA III ETAPA - JULHO/2020

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ATIVIDADES 1. Procure, no caça-palavras, o que os cristãos devem ser para os irmãos e o mundo.

A E D I O V I N T E R E S S E C A

R Z V S H D E D I C A Ç Ã O X T O

Z V S A L M O X V Z T U A P B C D

P W N M S E R V I Ç O X Z A P M L

X V B N K L P U Y A L E G R I A W

F E R M E N T O W Z A M I Z A D E

X V C B C O M P R E E N S Ã O Ç W

D F G H T Y U N I Ã O Ç A P O Q W

H J N M L W E R D O A Ç Ã O Q W S

2. Relacione valores necessários para que possa acontecer uma amizade de verdade:

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

3. Você já descobriu:

a) Os dons que recebeu de Deus? Quais são?

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

__________________________

b) O que faz ou pretende fazer com eles?

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

EM POUCAS PALAVRAS: 4. Leia e reflita sobre as citações abaixo:

“Se os amigos fugirem de mim, fugirão todos os meus tesouros” Malba Tahan, pseudônimo de Julio César de Melo e Sousa, escritor e professor brasileiro.

“Amigo verdadeiro é aquele que nos quer apesar de nada” Luís Felipe Angell, o Sofocleto, humorista peruano.

O acaso nos dá parentes, mas a escolha nos dá amigos”

Júlio Dinis, escritor português.

“Amigo não é aquele que faz sorrir, e sim o que não deixa cair lágrimas.” Anônimo

Para lembrar: Tu te tornas eternamente responsável

por aquilo que cativas. Antoine de Saint-Exupéry, escritor e aviador francês

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5. Releitura do texto complementar para aprofundamento do tema (proposto na aula anterior:02/07/2020 )

Texto 4:

O que é compaixão?

Nem todos sabem ao certo o que significa compaixão. Podemos, porém, dizer que ela é uma das

formas de amor ao próximo. As religiões a elegem como uma das principais virtudes morais. Tanto no

cristianismo como no budismo, ela é ponto central. O budista Dalai Lama afirma que o cultivo do amor e

da compaixão é a verdadeira essência da religião.

O filósofo André Comte-Sponville diz que ela não tem boa reputação, pois ter compaixão significa

“sofrer com” e ninguém gosta de sofrer. Mas, segundo ele, a compaixão tem qualidades muito importantes;

basta ver que ideias se opõem a ela: dureza, crueldade, frieza, indiferença, secura de coração,

insensibilidade... Ela nos faz participar da dor, da tristeza, do sentimento do outro. Todos os sofrimentos

merecem a nossa compaixão.

Mas será que a compaixão serve para todos os casos? Por exemplo, o sofrimento de um invejoso

diante da felicidade do outro merece compaixão? Ou, ainda, devemos ter compaixão por um torturador,

que gosta de ver o outro sofrer, matando e ferindo as pessoas? Pois é importante saber que ele também

precisa de compaixão, embora condenemos seus atos. Comte-Sponville diz que devemos nos compadecer

sim, pois o sofrimento, a dor, a tristeza, o ódio estão presentes nessas situações.

A compaixão é o contrário da crueldade, que se satisfaz com o sofrimento do outro, e do egoísmo,

que impede a busca da cura dos sofrimentos alheios. Ter compaixão é não ser indiferente a nenhum

sofrimento, independentemente do motivo! É recusar-se a pagar o ódio com o ódio! É procurar socorrer a

todos os que sofrem! É como a compaixão de Cristo por seus carrascos e de Buda pelos maus.

Ter um bom coração é muito importante na vida cotidiana, pois disso depende nossa felicidade e a

dos outros. Somente quando a compaixão fizer parte da vida cotidiana, teremos o reino da felicidade na

Terra, pois ela gera a não-violência, nos impede de agredir o próximo e nos ensina a não usar a raiva e o

ódio como armas, e sim o amor: a mesma arma que Gandhi ensinou a usar.

Por isso, neste mundo de tantos sofrimentos, o papel da compaixão é fundamental. Basta olharmos

ao nosso lado para percebermos que o sofrimento está espalhado por todos os cantos. Inúmeras pessoas

sofrem por causa da fome, da pobreza, da injustiça, do abandono e por falta de amor.

Os budistas dizem que muitas vezes a compaixão pode ser usada de forma simples: podemos, por

exemplo, apenas ouvir o desabafo de alguém sobre seus problemas e compartilhar situações difíceis.

Atos de compaixão simples como esses foram usados por Jesus. Ele se compadeceu dos

sofrimentos humanos, ouviu o apelo dos sofredores, cuidou dos leprosos e agiu em favor das pessoas que

necessitavam de ajuda.

Sua vida foi intensamente dedicada a acabar com o sofrimento alheio. A compaixão de Buda

também era muito grande: ele mendigava pelas ruas para alimentar os que tinham fome.

Por meio dos exemplos de Buda e Jesus, entendemos que a compaixão não é apenas para com nossos

amigos ou pessoas próximas: também nossos inimigos e as pessoas que não conhecemos merecem

compaixão. A verdadeira compaixão baseia-se no direito de todo ser humano a ser feliz: um inimigo nosso

também é um ser humano e, como todos nós, busca a felicidade e tem direito a ser feliz.

O Dalai Lama diz que a compaixão nos dá uma grande força interior e nos permite falar com nossos

semelhantes de coração a coração. Por outro lado, se tivermos maus sentimentos em relação aos outros, eles

poderão sentir o mesmo por nós. E isso acaba gerando isolamento entre as pessoas.

Ora, você poderia perguntar: será que é tão fácil ter compaixão? Como desenvolvê-la? Podemos

cultivar a compaixão em todos os seres humanos? As religiões ensinam que sim! O filósofo Jean-Jacques

Rousseau, por sua vez, diz que todas as pessoas são boas e precisam de educação adequada para cultivar

essa bondade. Devemos cuidar das crianças, dos jovens e de todos os seres humanos com amor e dedicação

para que sintam e aprendam a compaixão.

Temos duas opções: ou viver num mundo frio, de sofrimento e indiferença, ou viver num mundo

feliz, de amor e compaixão. No século que se passou tivemos muito mais sofrimento, guerras e violência

do que compaixão. Precisamos, hoje, sonhar e trabalhar por mais compaixão e amor entre os seres

humanos.

Autor Desconhecido

Para lembrar: Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.

(Antoine de Saint-Exupéry, escritor e aviador francês)

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A opção por Deus: O projeto de Deus (ATIVIDADE 03: 16/07/2020) Analise os textos 1 e 2 e realize as atividades propostas:

Texto 1:

A Cruz, símbolo e sinal do amor de Cristo por nós

Era professor de natação. Certa noite, não conseguia dormir. Eu morava perto do ginásio e como

eu tinha a chave do ginásio para lá me dirigi. Fui até a piscina para nadar. Não acendi a luz porque

conhecia bem o lugar. Lá do céu, numa noite até agradável a lua cheia brilhava através do teto de vidro

iluminando o recinto.

Subi a escadinha do trampolim. Fiquei fazendo exercício de respiração. Fui até a ponta. Abri meus

braços. Fechei os olhos. Assim fiquei por uns tempos. Quando abri os olhos, reparei que meu corpo fazia

uma grande sombra na parede em frente. Com os braços abertos, a silhueta de meu corpo formava uma

magnífica cruz.

Em vez de saltar, fiquei parado contemplando aquela imagem... Nesse momento pensei na cruz de

Jesus e em seu significado.

Relembrei minha vida. Eu era cristão, e quando criança aprendi que Jesus tinha morrido na cruz

para nos salvar. Mas tudo isso já havia passado. Agora se colocava só como uma lembrança antiga embora

boa.

Não sei por quanto tempo fiquei parado sobre o trampolim com os braços estendidos em forma de

cruz. Pensando. Pensando.

Eu não mergulhei na piscina, como fazia sempre. Afastei-me do trampolim, desci a escadinha. Ia

embaixo mergulhar na água. Movi minha perna direita para tocar na superfície da água para quebrar um

pouco o frio da água. Não consegui... Desci mais.

Também não. Só então percebi que haviam esvaziado a piscina naquela tarde. E eu nem havia

percebido!

Tremi todo e senti um calafrio percorrer toda a minha espinha. Meu coração começou a disparar

em meu peito.

Se tivesse saltado naquela noite, teria sido meu último salto.

Voltei para casa ainda impressionado. A imagem da cruz que minha figura compôs à luz do luar,

havia salvado minha vida.

Fiquei muito agradecido a Deus, que por me amar permitiu que eu continuasse vivo.

Tomei consciência de que não somente a minha vida física, mas meu espírito também precisava

ser salvo. Eu que há tanto tempo estava afastado de Deus.

Aquela noite foi o início de um retomo para a vida religiosa.

Monsenhor Paulo Daher

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ATIVIDADE 1.Pesquise/entreviste

Uma pessoa que testemunhe a presença de um sinal de Deus em sua vida e registre , com suas próprias

palavras (resumo) através áudio postado no grupo de whatsap da turma.

Texto 2:

Senhor Deus, enfim, te encontro

Um dia me perguntaram se em Deus eu acreditava. Eu não lhes respondi da maneira que eu

pensava: “Entre a lua e as estrelas, num galope, num troféu, pisando nas nuvens brancas, eu vi Deus passar

no céu...”

Todo dia existe Deus num sorriso de criança, no canto dos passarinhos, num olhar, numa

esperança... Na harmonia das cores, na natureza esquecida, na fresca aragem da brisa, na própria essência

da vida. No regato cristalino, pequeno servo do mar, nas ondas lavando as praias, na clara luz do luar.

Na escuridão do infinito, todo ponteado de estrelas, na amplidão do universo, no simples prazer de

vê-Ias. Nos segredos desta vida, no germinar da semente, nos movimentos da Terra, que gira

incessantemente.

No orvalho sobre a relva, na passarada que canta, no cheiro que vem da terra e no sol que se

levanta. Nas flores que desabrocham, perfumando a atmosfera, nas folhas novas que brotam, anunciando a

primavera.

Deus é a Paz, a Esperança, é o alento do aflito, é o criador do universo, da luz, do ar, do infinito.

Deus é a justiça perfeita, que emana do coração: ao perdoar quem O ofende, ele é o próprio perdão.

Será que você não viu o rosto calmo de Deus, no colorido mais belo dos olhos dos filhos seus?

Eu sei que não me enganei em tudo que lhes dizia: Deus é a paz, é o amor, Deus é a eterna poesia.

Deus é constante, é perene, é divino de tal sorte, que sendo a essência da vida, é o descanso da morte.

Não há ida sem volta, e nem há volta sem ida. A morte não é a morte, é só a porta da vida. No

ciclo da natureza, nesse ir e vir constante, no broto que se renova, na vida que segue adiante.

Em quem semeia a bondade, em quem ajuda o irmão, colhendo felicidade, cumprindo a sua

missão. No suor de quem trabalha, no calor duro da mão, no homem que planta o trigo, no trigo que faz o

pão.

VOCÊ PODE SENTIR DEUS PULSAR EM SEU CORAÇÃO.

Otávio e Roberto Barbosa

ATIVIDADE 1. Com base no texto e no seu dia a dia, crie e poste no grupo de whatsap da turma, um acróstico com a

expressão “Presença de Deus”:

Para lembrar:

O Bem que se faz num dia é semente para felicidade no dia seguinte. (Dalai Lama)

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A opção por Deus: O projeto de Deus (ATIVIDADE 04: 23/07/2020)

Analise o texto 3 e o fragmento de texto a seguir e realize a atividade proposta:

Texto 3: O que nos diz o livro Gênesis?

“Tal é a história da criação dos céus e da terra.” (Gn 2, 4a). O primeiro livro da Bíblia nos fala da

origem, isto é, o início de tudo e afirma que tudo foi criado por Deus e que tudo é bom, pois tem sua

origem em Deus: “e Deus viu que tudo era bom.” Portanto, Gênesis 1 nos ensina:

1º) Que Deus ao criar não precisa de nada. Ao contrário do pedreiro, que para fazer uma casa

precisa de areia, tijolo, cimento, etc. Deus cria por meio de sua Palavra: “E Deus disse – ‘faça-se a luz’ – e

a luz foi feita.” (1,3) Deus cria tudo a partir do nada. Deus é a origem de tudo;

2º) “Deus viu que tudo era bom” (vers. 4. 10b. 12b. 18b. 21b. 25b.) Deus é bom, cria por amor e

tudo o que vem de Deus é bom. A criação é boa, a natureza é boa, tudo o que existe é bom;

3º) Somente no quarto dia é que Deus cria o sol e a lua, para presidir o dia e a noite, de modo que

por “dia” podemos entender que Deus criou tudo em etapas. Primeiro o reino mineral, depois o vegetal, o

animal e como parte deste, depois de uma reflexão do próprio Deus – “façamos o homem a nossa imagem

e semelhança” – criou o homem como obra prima, a quem Deus confiou o cuidado e o governo de tudo e

Deus observou “que tudo é muito bom.”

Por fim, Deus descansa da criação e confia seu cuidado ao homem. Agora depende do ser humano

manter e fazer crescer tudo o que Deus entregou sob o seu domínio. Infelizmente, sabemos que o homem

pecou e, com isto, não consegue corretamente governar o que Deus criou.

Assim nós devemos cuidar bem de tudo, pois tudo é dom de Deus e para o uso do ser humano.

Pe. João Rosa

Fragmento de texto 1:

O propósito de Deus sobre todas as coisas

Ao criar todas as coisas, Deus teve sempre um propósito, um objetivo. Conosco não é diferente!

Não fomos criados por Deus para simplesmente vivermos da maneira como quisermos, comermos,

brincarmos, estudarmos. Ele tem planos para cada um de nós, planos estes que cabe a nós realizarmos,

segundo a Sua vontade.

“Eu é que sei que pensamentos tenho de vós...”

Você pode imaginar então que pensamentos e planos Deus tem para você?

UNIDADE ESCOLAR PREFEITO CÉZAR

AUGUSTO LEAL PINHEIRO

TURMA:

N

O

T

A

Total = Altos, ____ de _______________________ de 2020. TURNO:

Aluno(a):_________________________________________________ _____________________

Assinatura do(a)

professor(a)

Disciplina: Ensino Religioso Professora: CONCEIÇÃO ALVES

ATIVIDADES / EJA III ETAPA - JULHO/2020

Qualitativo Quantitativo

+

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ATIVIDADE 1. Liste, pelo menos, 5 planos de Deus para você.

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2. Produza um desenho que retrate a criação segundo o livro de Gênesis e poste a atividade realizada no

grupo de whatsap da turma:

Para lembrar: O Bem que se faz num dia é semente para felicidade no dia seguinte. (Dalai Lama)

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A opção por Deus: A falsa idolatria (ATIVIDADE 05: 30/07/2020)

Sagrado significa santo, separado, especial. É algo ou alguém que incentiva nossa vida sempre para o

melhor. É como um pensamento ou sentimento que nos anima a caminhar sempre para frente.

Analise o texto a seguir:

Texto 1:

Religião e forma de ver e viver bem

Todas as religiões apresentam o lado da vida que não vemos, mas que mostram um Ser Superior

que cuida de nós. E o percebemos em todos os momentos de nossa vida. Isto quando estamos ocupados

com o que precisamos para manter nossa vida. Mas também em momentos em que olhando para dentro de

nós mesmos ocupamos pensamentos e sentimentos em Alguém que pensa em nós e cuida de nós.

Por outro lado, quando idolatramos ou adoramos coisas passageiras, como bens materiais, artistas

ou modismos, desrespeitamos a santidade das coisas sagradas e violam-se regras religiosas.

A manifestação do espírito religioso

A vida religiosa começa quando nós aceitamos a presença de um Ser Superior que quer participar

de nossa vida.

As três grandes religiões monoteístas (que acreditam num só Deus): judaísmo, cristianismo e

islamismo, consideram sagrados e dignos de respeito alguns lugares, templos e pessoas. Seus seguidores se

reúnem nestes lugares sagrados para suas celebrações religiosas, comemorando suas datas especiais

.

Como o Ser Superior (ou Deus) se comunica às pessoas

Os judeus e cristãos encontram no livro Sagrado da Bíblia que Deus cria o ser humano à sua

imagem e semelhança (Gn 1,26). Isto significa também para as grandes religiões que cada pessoa é única e

participa do caráter sagrado da vida divina.

Por isso mostram o aspecto sagrado do ser humano e afirmam que todos os indivíduos devem ser

respeitados e convivam em paz.

Devemos respeitar as pessoas e seus direitos como seres humanos mesmo com suas diferenças

culturais, religiosas, origem ou condição social.

Vivemos entre seres humanos que merecem ser sempre respeitados A maneira de manter nosso relacionamento com o Ser Superior está ligada, pois ao nosso bom

relacionamento com as pessoas. Na Bíblia dos cristãos e nos livros sagrados das religiões só estará unido

ao Ser Superior se se aceitar conviver bem com todos.

UNIDADE ESCOLAR PREFEITO CÉZAR

AUGUSTO LEAL PINHEIRO

TURMA:

N

O

T

A

Total = Altos, ____ de _______________________ de 2020. TURNO:

Aluno(a):_________________________________________________ _____________________

Assinatura do(a)

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Disciplina: Ensino Religioso Professora: CONCEIÇÃO ALVES

ATIVIDADES / EJA III ETAPA - JULHO/2020

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+

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Vida humana iluminada pela presença do divino

Quem tem fé e acredita em Deus, transforma toda a sua vida. Sua maneira de viver não deve só ser

vista pela forma como participa de celebrações religiosas (orações, cultos). Claro para isso há lugares

próprios para esses momentos. São os templos ou lugares especiais ou momentos (datas) para essas ações

sagradas.

Mas a maneira de pensar, sentir e agir segue o que o espírito religioso pede de cada um. Se tenho

fé em Deus e numa vida superior e eterna (como aceitam os cristãos) o meu dia será conduzido por tudo

que ouço e aprendo como orientação de minha fé. Isso comigo mesmo, em minha família, no exercício de

minha profissão e na sociedade.

Quem tem religião e quem não tem religião deve respeitar a maneira de viver do outro.

Respeitamos a maneira de falar das várias regiões, a maneira de vestir, os hábitos, as diferenças das raças e

línguas. Devemos também respeitar as diferenças na fé, na vida religiosa, naquilo que não ofende ninguém,

nem prejudica a vida dos outros.

(Adaptado INCONTRI, Dori & BIGHETO, Alessando César. Todos os jeitos de crer: ensino inter-religioso. v.1, v. 2, v.3.

São Paulo: Ática, 2004.)

ATIVIDADES : Reflita e responda aos itens propostos:

1. A educadora e filósofa Tânia Zagury realizou uma pesquisa sobre a adolescência e sua relação com a

escola, a família, a religião, o sexo, a política. Em sete capitais e nove cidades do interior do Brasil, fez

diversas perguntas aos próprios adolescentes.

.2. Imagine que você foi entrevistado pelos pesquisadores de Tânia Zagury. Responda a cada uma das

perguntas da pesquisa.

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3. Discuta os resultados da pesquisa.

4. Qual a diferença entre “ter religião” e “ser religioso”?

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5. Responda e justifique

a) . Pode existir uma religião que não tenha nenhuma referência ao sagrado?

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b). O ser humano pode ser considerado sagrado?

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c). Uma religião que dá mais importância aos ritos e regras do que às pessoas é uma verdadeira religião?

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d). Você acredita que as religiões conseguem conduzir seus seguidores para a paz?

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e). Por que, então, acontecem guerras, às vezes, por motivos religiosos?

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Reflita e responda aos itens propostos:

1. Imagine que líderes políticos de todo o mundo se reuniram para discutir e aprovar a resolução abaixo:

a)“A paz é considerada efetivamente direito e dever de todas as pessoas e nações.

Cada cidadão do mundo terá direito à paz. E os cidadãos do mundo todo terão a obrigação de preservá-la.

b) Os governantes de cada nação jurarão esse compromisso pessoalmente diante dos demais cidadãos

do mundo.

c) As entidades internacionais, juntamente com a “Nova Organização das Nações Unidas pela Paz”,

zelarão pelo cumprimento efetivo desta resolução”

2. Você foi convidado para criar um símbolo para a Nova Organização das Nações Unidas pela Paz.

Desenhe-o e o poste no grupo e whatsap da turma.

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3. Você agora vai fazer parte de uma comissão responsável por tornar viável essa resolução Escreva três

iniciativas que os governantes devem tomar para garantir que a paz exista efetivamente no mundo todo.

1ª____________________________________________________________________________________

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2ª____________________________________________________________________________________

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______________________________________________________________________________________

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3ª____________________________________________________________________________________

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______________________________________________________________________________________

INCONTRI, Dori & BIGHETO, Alessando César. Todos os jeitos de crer: ensino inter-religioso. v.1, v. 2, v.3. São Paulo:

Ática, 2004.

Para lembrar: O Bem que se faz num dia é semente para felicidade no dia seguinte. (Dalai Lama)