conhecer as doenças identificar as causas e eliminá-las · 12 doenças causadas por carências 40...

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com uma extensa tabela de diagnóstico Tratamento e recuperação dos seus peixes ornamentais –– prevenção e tratamento Tratamento e recuperação dos seus peixes ornamentais –– prevenção e tratamento Conhecer as doenças Identificar as causas e eliminá-las Consultor Científico: Dieter Untergasser Como manter saudáveis os seus peixes ornamentais Como manter saudáveis os seus peixes ornamentais

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Page 1: Conhecer as doenças Identificar as causas e eliminá-las · 12 Doenças causadas por carências 40 ... crescimento de fungos em algumas áreas Infecção múltipla:examine uma amostra

com uma

extensa tabela

de diagnóstico

Tratamento e recuperação dos seus peixes ornamentais –– prevenção e tratamento

Tratamento e recuperação dos seus peixes ornamentais –– prevenção e tratamento

Conhecer as doenças

Identificar as causas

e eliminá-las

Consultor Científico:Dieter Untergasser

Comomanter saudáveisos seus peixes ornamentaisComomanter saudáveisos seus peixes ornamentais

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Tabela de diagnóstico das doenças dos peixes 31 Um aquário é uma dádiva de relaxamento natural 102 Doenças externas e internas: do diagnóstico até à cura 113 Mudança dos peixes e a sua protecção com SERA aqutan 124 Doenças de ciliados 13

4.1 Ichthyophthirius multifiliis (doença do ponto branco) .......................................134.2 Cryptocarion irritans (ictio de água salgada).........................................................154.3 Brooklynella hostilis ...................................................................................................164.4 Glossatella .....................................................................................................................164.5 Trichodina......................................................................................................................164.6 Tetrahymena.................................................................................................................174.7 Chilodonella ..................................................................................................................17

5 Doenças de flagelados 185.1 Oodinium (doença veludo) .......................................................................................185.2 Costia .............................................................................................................................195.3 Flagelados intestinais .................................................................................................20

6 Doenças de vermes 216.1 Gyrodactylidios.............................................................................................................216.2 Dactylogyridios ............................................................................................................216.3 Sanguessugas dos peixes...........................................................................................22

7 Doenças víricas 237.1 Lymphocystis (Linfocistos) .........................................................................................237.2 Varíola das carpas ........................................................................................................247.3 Virose da Primavera ....................................................................................................257.4 Hidropisia abdominal das carpas..............................................................................29

8 Doenças bacterianas 308.1 Doença das manchas brancas (Vitiligo)...................................................................308.2 Apodrecimento bacteriano das barbatanas...........................................................318.3 Apodrecimento bacteriano das guelras .................................................................318.4 Columnaris ....................................................................................................................328.5 Inflamações da pele, com sangue............................................................................328.6 Hidropisia abdominal dos peixes de aquário .........................................................338.7 Erythrodermatitis (eritrodermatite) ........................................................................34

9 Doenças fúngicas 3610 Infecções mistas 3711 Crustáceos 38

11.1 Lernaea ..........................................................................................................................3811.2 Argulus...........................................................................................................................3911.3 Ergasilus ........................................................................................................................39

12 Doenças causadas por carências 4012.1 Carência de minerais...................................................................................................4012.2 Doença do buraco na cabeça ...................................................................................4112.3 Degeneração lipídica do fígado ................................................................................4312.4 Carências de iodo ........................................................................................................4412.5 Choque osmótico ........................................................................................................45

13 A cura vitamínica 4614 Prevenir é melhor do que curar 4715 Lista de controlo para detecção das causas 4816 Índice (de textos) 55

Índice

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A tabela seguinte dar-lhe-á uma perspecti-va detalhada das doenças mais importan-tes dos peixes tropicais, bem como dassuas possíveis causas. Por favor consultetoda a tabela de uma forma cuidada e

atenta de modo a obter um diagnósticocorrecto. Muitas das doenças apresentamsintomas muito parecidos, mas requeremdiferentes métodos de tratamento.

Tabela de diagnóstico das doenças dos peixes

Pontos brancosperfeitamente visíveis (0,4 – 1,5 mm) na pelee nas barbatanas

● Ichthyophthirius multifiliis➤ SERA ectopur + SERA costapur

● Cryptocarion irritans (ictio marinho):➤ SERA cyprinopurCom uma lupa pode ver protozoários, de forma redonda, na pele.

➤ p. 13 – 15

Mudança de cor paracinzento ou esbran-quiçado de algumasáreas da pele; se os peixes têmbarbatanas longas,estas começam adesfazer-se; os peixes ficam comas barbatanasfechadas

Costia necatrix: examine uma amostra depele ampliada 300 vezes; pequenos flagelados em forma de feijão,movem-se rapidamente➤ SERA costapur

➤ p. 19

Formação algodonosaapós ferimentos damembrana mucosa

Glossatella ou Heteropolaria colisarum:com uma lupa forte pode ver muitosprotozoários relativamente longos, com umpequeno pé.

➤ SERA costapur

➤ p. 16

Chilodonella (áreas elípticas ou arredondadas): examine uma amostra depele ampliada 40 a 100 vezes; protozoários em movimento, achatados, emforma de coração➤ SERA ectopur + SERA costapur➤ p. 17

Tetrahymena: examine uma amostra de peleampliada 40 a 100 vezes;protozoários em movimento com forma de pêra➤ SERA ectopur + SERA costapur➤ p. 17

Trichodina: examine uma amostra de peleampliada 40 a 100 vezes; protozoários em movimento, circulares, emforma de chapéu➤ SERA ectopur + SERA costapur➤ p. 16

Brooklynella de água salgada: examine umaamostra de pele ampliada 40 a 100 vezes; protozoários em movimento, achatados, emforma de coração➤ SERA cyprinopur➤ p. 16

Nódulos esbranquiçados,isolados, namembrana mucosa

Pequenas áreas depele descoloridas;apatia e perda deapetite; secreção mucosa (sóem água salgada)

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Lábios brancos;escamas com bordosbrancos;propaga-se em poucashoras;barbatanas fechadas

Bactéria Columnaris: examine uma amostrade pele ampliada 100 a 800 vezes; pode ver bactérias medindo 8 µm nadandopara trás e para a frente.

➤ SERA baktopur

➤ p. 32

As barbatanas, com osbordos brancos, vãodesaparecendo

Apodrecimento das barbatanas: com umaampliação de 400 vezes, pode ver muitasbactérias em rápido movimento.

➤ SERA baktopur

➤ p. 31

Cistos globulares,duros, medindo 0,5 a1 mm, na pele e nasbarbatanas

Lymphocystis (Linfocistos): os cistos sãoduros ao tacto e não caiem.

➤ como preventivo: SERA cyprinopur

➤ p. 23

Olhos salientes,inchados e escamaslevantadas (podemnão aparecer todos ossintomas ao mesmotempo)

Os peixes de lagonadam de formadescontrolada; pontos ou áreashemorrágicas na pele,na base dasbarbatanas e nasguelras;guelras descoloradas;estádio final cominchaço corporal,escamas a levantar eolhos salientes(Exoftalmia) e ânusinchado a temperatu-ras de 15 a 18 ºC

● Hidropisia abdominal ou infecção renal,água organicamente sobrecarregada

➤ p. 33

● Virose da Primavera,hidropisia abdominalFaça testes à água, em particular o de nitratos;disseque um peixe acabado de morrer (veja na imagem: ventre aberto)

➤ SERA cyprinopur, SERA baktopur direct ou SERA KOI BAKTO TABS

➤ a partir da p. 25

Forte secreçãomucosa comcrescimento defungos em algumasáreas

Infecção múltipla: examine uma amostra de pele ampliada 40 a 100 vezes; muitos tipos de protozoários em movimento,fungos e bactérias.➤ SERA ectopur +

medicamentos combinados

➤ p. 37

Formações esponjiformesesbranquiçadas napele, com filamentoscompridos

Fungos: examine uma amostra de peleampliada 50 vezes.

➤ SERA ectopur + SERA mycopur

➤ p. 36

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Fotos de Ergasilus: Dr Dirk Kleingeld

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Manchas brancasdebaixo da pele

Infecção bacteriana: examine uma amostrade pele ao microscópio, com uma ampliaçãode 40 a 400 vezes

➤ SERA baktopur direct

➤ p. 30

Pequenos pontosbrancos (< 0,3 mm) napele e nas barbatanas;os peixes parecem tersido polvilhados comfarinha

Oodinium: examine uma amostra de peleampliada 100 vezes; formações ovais e imóveis➤ SERA oodinopur

➤ p. 18 – 19

Estiletes brancos, compequenos sacos naponta, firmementeagarrados à pele

Vermes Âncora – Lernaea: visíveis a olho nu.

➤ SERA cyprinopur➤ p. 38

Crustáceos quasetransparentes, emforma de escudochato, sobre a pele;furos com sangue

Piolho das Carpas – Argulus: visíveis a olhonu.

➤ SERA cyprinopur

➤ p. 39

As Koi e as carpasficam com manchasvermelhas que passama feridas profundascom os bordosbrancos

Eritrodermatite: visível a olho nu.

➤ SERA cyprinopur, SERA baktopur direct ou SERA KOI BAKTO Tabs

➤ p. 34 – 35

Crustáceos brancosmedindo 0,5 – 2 mmnos filamentos dasguelras

Crustáceos das guelras – Ergasilus:visíveis a olho nu.

➤ SERA cyprinopur

➤ p. 39

Áreas circularesensanguentadasmedindo 3 – 8 mm na pele

Sanguessugas dos peixes: pode ver a olhonu sanguessugas com alguns centímetros.

➤ SERA ectopur, SERA cyprinopur

➤ p. 22

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Peixes criados emcasa apresentamdeformações nosopérculos, nasbarbatanas e nacoluna vertebral

Falta de minerais em águas macias: ossintomas são detectáveis a olho nu.➤ SERA mineral salt, SERA fishtamin,

SERA activant

➤ p. 40

A respiração fica cadavez mais pesada atéque os peixes ficamjunto à superfícierespirando rapida-mente só de um lado;um ou os doisopérculos muitoabertos ou fechados;os peixes coçam osopérculos

Parasitas das guelras – Dactylogyridiose:examine uma amostra de pele ao microscópio com uma ampliação de 40 a 100 vezes.➤ SERA ectopur + SERA mycopur➤ p. 21 – 22

Buracos na e à voltada cabeça

Doença-do-buraco dos ciclídeos,deficiência mineral – geralmente acompanhada de infestaçãointestinal de flagelados: detectável a olhonu.➤ SERA baktopur direct ou

SERA bakto Tabs ➤ p. 41 – 42

Os peixes coçam-se etornam-se apáticos

Parasitas da pele – Gyrodactylidiose:pequenos vermes, em movimento, sobre apele, detectáveis a olho nu➤ SERA ectopur + SERA mycopur➤ p. 21

Os peixes ficam juntoà superfície,oscilantes e com asbarbatanas fechadas,ou escondem-se; sem outros sintomasvisíveis

Infecção bacteriana da pele / infecçãobacteriana interna: examine uma amostrade pele para detecção de bactérias ou outrosparasitas isolados.➤ SERA baktopur, SERA baktopur direct

ou SERA bakto Tabs, SERA costapur➤ p. 30 – 35

As guelras ficambrancas ou cinzentas;os filamentosbranquiais caiem oudesfazem-se

Alcalose, intoxicação amoniacal ou pHdemasiado elevado: verifique o valor do pHe reduza-o para 7 com SERA pH-minus.

Guelras descoloradas,áreas leitosas da pele,decomposição dosfilamentos branquiaisno estádio final dadoença

Apodrecimento bacteriano das guelras:examine uma amostra das guelras aomicroscópio.➤ SERA baktopur

➤ p. 31

Guelras infectadas(opérculo removido)

Como comparação:guelras saudáveis(opérculo removido)

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Fotos da doença das bolhas de ar: Dr Lechleiter

Spironucleus sp.

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Pequenas bolhas de arperfeitamentevisíveis, debaixo dapele (0,5 – 2 mm)

Doença da bolha de ar, sobressaturação gasosa da água: arejar aágua.

As barbatanas caiem

Choque osmótico após mudança dospeixes para um outro aquário:meça a condutividade; adicione sais à água com SERA ectopur demaneira a obter a mesma condutividade daágua de transporte.➤ p. 45

Pele viscosa;esbranquiçada e baça;feridas com sangue;olhos cobertos comuma película opaca;películas acastanhadas nasguelras

Acidose: verifique o valor do pH e da durezade carbonatos, adicione SERA pH-plus e corrija a dureza decarbonatos para estabilização do valor do pHcom SERA kH-plus; adicione então SERA aqutan.

Coloração empalidecida

Valores da água incorrectos, luzdemasiado forte, poucos esconderijos,alimentação inadequada: tenha emconsideração as necessidades dos peixes euse alimentos com a qualidade SERA.

Barbatanas “derretidas”

Infestação intestinal de flagelados oudeficiências minero-vitamínicas: alimentarcom dietas FD ricas em substâncias balastro ➤ SERA baktopur, SERA bakto Tabs,

SERA fishtamin, SERA activant,SERA mineral salt

➤ p. 20, 40, 41, 46800 x

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Todos os peixes ou todos os da mesmaespécie morrem em poucas horas ounum dia, geralmente com boacoloração.➤ Envenenamento agudo:

Envenenamento amoniacal?➤ Verifique o valor do pH e reduza-o para 7 com SERA pH-minus.

Fornecimento descontrolado de CO2?➤ Arejar a água, instalar o seramic sistema de controle de CO2.

Excesso de nitritos?➤ Mude grandes quantidades de água várias vezes, adicionando SERA

aqutan e SERA nitrivec.

Excesso de cobre? Protector de plantas?➤ Adicione uma dose dupla de SERA aqutan, use SERA super carbon.

pH demasiado alto?➤ Reduza-o para 7 com SERA pH-minus.

Os peixes nadam rapidamente pelo aquário e saltam➤ Envenenamento:

pH demasiado baixo?➤ Corrija-o com SERA pH-plus e SERA kH-plus;

adicione SERA aqutan uma hora depois de modo a acalmar os peixes.

Protector de plantas?➤ Faça várias mudanças de água; use SERA super carbon.

Haverá decorações que libertam toxinas?➤ Retire os objectos, mude uma parte da água e filtre

com SERA super carbon.

Coloração alterada, mais escura; os peixes assustam-se facilmente; se bater nos vidros do aquário ospeixes entram em pânico, nadandorapidamente➤ Envenenamento lento:

Haverá excesso de cobre ou de cloro?➤ Mude água, adicione uma dose dupla de SERA aqutan, use

SERA chlorvec se a água cheirar a cloro.

Consegue detectar toxinas, desinfectantes ou detergentes na água queutiliza, da torneira ou outra?➤ Filtre a água com SERA super carbon durante 24 horas antes de a utilizar.

Os peixes ficam à superfície e respiram rapidamente➤ Falta de Oxigénio ou

excesso de CO2:

Fraco funcionamento do filtro?➤ Lave o filtro, areje a água.

Fornecimento descontrolado de CO2?➤ Instale o seramic sistema de controle de CO2.

SERA Teste de oxigénio➤ use SERA oxypur.

Atenção: no caso de excesso de CO2, o teor de Oxigénio na água pode, mesmo assim, estar normal.

Teor de Oxigénio

0,5 mg/l

2 mg/l

4 mg/l ou mais

Avaliação

perigos

alarmante

suficiente

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Nervos danificados ou contraídos:

➤ Deixe os peixes num aquário de quarentena, adicione SERA aqutanpara reduzir o stress

Pleistophora (doença do tetra néon):

➤ Quistos com esporos; examine os tecidos do animal com um microscópio, ampliação 40 a 400 vezes; retire os peixes afectados.

Os peixes adoecem facilmente devido a água contaminada ou de máqualidade:➤ Não se esqueça daquilo que os seus peixes precisam;

teste a água, mude água,adicione SERA aqutan e SERA nitrivec.

Membrana mucosa deteriorada,ranhuras na pele

Lesões provocadas pela captura com redes inadequadas ou por contactocom objectos duros:➤ Use SERA redes para peixes;

adicione uma dose dupla de SERA aqutan; no caso de lesões mais profundas utilize SERA mycopur; nos lagos de jardim SERA omnisan.

Feridas com sangue

Virose da Primavera, infecção bacteriana:➤ SERA baktopur direct ou SERA KOI BAKTO TABS, SERA cyprinopur

➤ p. 25

Tumor na garganta ou perto dasguelras

Tumor da tiróide, deficiências de iodo:➤ Alimente com SERA GVG-mix, SERA GVG-mix marin, SERA granumarin,

SERA FD Krill três vezes por semana; adicione SERA mineral salt na água.

Os peixes apresentam algumas zonas do corpo mais escuras

Zonas do corpo de cor mais escura ou sem cor nenhuma; corpo curvado nos casos mais agudos;perda de equilíbrio

Escurecimento contínuo de todo o corpo

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1 Um aquário é uma dádiva de relaxamento natural

10

Preocupações e stress são factorespredominantes das nossas vidas. Odesejo de relaxar nos nossos temposlivres é fácil de perceber. Um aquário, com a sua conjugação imparde tranquilidade e vida, proporciona aoportunidade de o fazer, como nenhumoutro passatempo. Por esta razão hácada vez mais pessoas a descobrir oprazer de manter um aquário. Umaquário permite uma certa libertação danossa alma.Manter um aquário é um passatempocheio de vida, no verdadeiro sentido dapalavra.

O facto de ter um aquário, dá-lhe a res-ponsabilidade de manter os animais sau-dáveis. Mas por outro lado, manter umpequeno aquário biótopo equilibrado, émuito fácil.

Nós, na SERA, temos muitos funcionários,que são aquariófilos dedicados, capazesde dar respostas às perguntas mais com-

plicadas. A combinação equilibrada doprofissionalismo com o passatempo, per-mite-lhes identificar e solucionar de umaforma competente quaisquer problemasque lhes possam surgir.

A equipa SERA apoia todos os aficcionadosdo fascinante passatempo que é a “aqua-riofilia”, com uma série de manuais de lei-tura agradável, que lhes apresentam assoluções para as dúvidas mais diversas.

Este manual dá-lhe toda a ajuda e conse-lhos para as doenças dos seus peixes. Istopassa pela identificação imediata e correc-ta da maioria das doenças mais comunsque atacam os peixes, o uso do tratamen-to correcto e, claro, um bem explanadoprograma preventivo de modo a evitar aomáximo os problemas provocados pordoença.

Pre

fáci

o

Nós desejamos-lhe o maior sucesso no

combate às doenças e uma saúde de

ferro para os seus peixes.

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2 Doenças externas e internas:do diagnóstico até à cura

A B C

11

É muito importante actuar de acordo com a sequência que a seguir indicamos:

observação diagnóstico tratamento

Para nossa sorte, as doenças raramente semanifestam em aquários bem equilibrados.No entanto, muito aquariófilo, com anos deexperiência, é confrontado com este pro-blema. Se por acaso surge uma doença noseu aquário, uma acção consciente e rápidaevita, na maioria das vezes, que aconteça opior.As doenças externas dos peixes são dife-rentes das doenças internas. Em particularna pele e nas barbatanas, são geralmentefáceis de detectar e tratar doenças exter-

nas, na sua fase inicial.

As doenças internas não são tão fáceis dedetectar, mas a maioria delas implica com-portamentos estranhos, o que as tornaóbvias se observamos os peixes conscien-temente. Estes comportamentos passampor (indicamos alguns) perda de apetite,nadar de forma estranha, apatia emudanças de cor, principalmente o escure-cimento. Por isso, também nos casos dedoenças internas, o aquariófilo pode detec-tar rapidamente alguma coisa de errado.

Através de uma observação frequente eatenta, muitas das doenças podem serdetectadas nas suas fases iniciais. Os pei-xes atacados não estão ainda enfraqueci-dos e temos uma boa hipótese de os pei-xes ainda saudáveis não sejam contamina-dos.Um diagnóstico correcto é imprescindívelpara um tratamento bem sucedido. Commedicamentos específicos para as diferen-tes doenças, evitamos perturbações des-necessárias aos peixes e às plantas. O tipode tratamento depende do diagnóstico.Os medicamentos diferem de doença para

doença. Mas devemos respeitar uma regrabásica em relação a todas as doenças:actuar rapidamente aumenta de uma for-ma considerável a hipótese de recupe-ração total. Isto aplica-se em especial nasdoenças muito contagiosas.

Do

dia

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óstico

até

à cu

ra

Nós recomendamos que tenha

sempre em stock SERA costapur e

SERA baktopur. Evitará assim

perdas preciosas de tempo se alguma

doença se manifesta num fim-de-

semana ou nas férias.

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3 Mudança dos peixes e a sua protecção com SERA aqutan

12

● a água fica clara como cristal,

● a membrana mucosa fica biologicamente protegida,

● aglutina metais pesados,

● neutraliza o cloro,

● ideal para reduzir o stress do transporte

e do aquário.

Com alimentos SERA em flocos e em granu-lado, os seus peixes ornamentais recebemuma dieta saudável rica em iodo e outrosminerais importantes. Como resultado deuma alimentação e manutenção correctas,

os seus peixes ornamentais ficam, da melhormaneira, mais protegidos contra as doenças.Para informações adicionais, consulte omanual SERA “A manutenção natural de umaquário e a filtragem da água”.

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Quando apanhamos e mudamos os pei-xes, podemos não evitar alguns danos napele. Com uma água em condições, aadição de SERA aqutan permitirá a rápidacura dos mesmos.

É, portanto, de todo aconselhável a adi-ção de algumas gotas de SERA aqutan àágua do saco de transporte. O SERA aqu-tan deve ser sempre utilizado depois daintrodução dos peixes no aquário.

SERA aqutan protege os peixes de cinco maneiras diferentes:

*contém complexo de Vitamina B

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4 Doenças de ciliados

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Os Ciliados são microorganismos unicelu-lares. Há muitas espécies diferentes emtodos os aquários, sendo a maioria delesdemasiado pequenos para serem vistos aolho nu. Eles comem bactérias e pequenís-simas partículas flutuantes, e são um belo

petisco suplementar para os peixes maispequenos.Mas, alguns ciliados são parasitas, quevivem dos peixes alimentando-se dassubstâncias corporais segregadas pelosmesmos.

4.1 Ichthyophthiriusmultifiliis (doença do ponto branco)

O organismo unicelular Ichthyophthiriuspode medir até 1,5 mm. E é perfeitamentevisível sobre a pele, a olho nu. Pelo factode deixar o peixe coberto com pústulasbrancas, que mais parece polvilhado comareia ou areão, o Ichthyophthirius é geral-mente apelidado como “doença do pontobranco” ou, menos comum, “doença daareia ou do areão”.

A doença manifesta-se inicialmente nasbarbatanas ou nas costas dos peixes. Naprimeira fase os peixes fecham as

barbatanas e tentam libertar-se dos para-sitas, roçando-se contra as decorações econtra as plantas. Numa fase mais avança-da da doença são tantos os parasitas napele, que chegam a formar extensas man-chas branco-amareladas na mesma.

Como a doença se propaga rapidamenteno aquário, é necessária a aplicação ime-diata de SERA costapur. SERA costapur épara utilizar em aquários comunitários.Desta forma, os parasitas na sua fase nata-tória (podemos chamar-lhe de ‘cardume’ou ‘enxame’, nadando livremente peloaquário) podem ser eliminados. SERA cos-tapur não afecta os peixes nem as plantas.

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Não é absolutamente necessária a apli-cação de SERA ectopur em conjunção comSERA costapur nos casos de Ichthyophthi-rius, mas é uma boa ajuda e extensivo aocombate a quaisquer outros ectoparasi-tas. Com SERA ectopur os parasitas sol-tam-se da pele dos peixes; para além dissoactua como desinfectante pela libertaçãolenta de Oxigénio. Desta forma, SERA cos-tapur torna-se muito mais eficaz e eliminaos parasitas de forma muito mais rápida.Esta combinação permite um combatemais rápido contra a doença. O Ichthyoph-thirius pode permanecer, de forma laten-te, no aquário durante muito tempo.Situações de stress, por ex: a chegada depeixes novos, podem originar o reapareci-mento da doença a qualquer momento.Para acelerar o tratamento recomenda-mos uma ligeira subida da temperaturadurante três dias (cerca de 2 ºC no máxi-mo, respeitando a tolerância limite dospeixes) e uma boa oxigenação da água.Subindo a temperatura, aceleramos o

Como o Ichthyophthirius, ao

contrário de outros parasitas,

vive debaixo da membrana mucosa

e não sobre a pele, é mais difícil

de ser atacado pelos medicamentos.

Ciclo de vida do Ichthyophthirius

desenvolvimento dos parasitas e activa-mos o sistema imunitário dos peixes. Des-ta forma aumentamos a eficácia dos medi-camentos.

1 Os parasitas adultos deixam o peixe e, nadando livre-mente, procuram locaistranquilos do aquário,com pouca agitação deágua.

2 Os parasitas fecham-se dentro de umpequeno casulo (quisto ou esporo). Den-tro do quisto nascem várias centenas denovos parasitas.

3 Estes jovens parasitas furam o quisto enadam pelo aquário, procurando umhospedeiro.

4 Podem atacar os mesmos peixes, ououtros, penetrando-lhes na pele.

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4.2 Cryptocarion irritans(ictio de água salgada)

O Cryptocarion, na água salgada, é muitoparecido com o Ichthyophthirius da águadoce. Daí a sua designação comum de“ictio de água salgada”. É também origi-nada por um ciliado, que se fixa profun-damente na pele. Os pontos brancos ouacinzentados, perfeitamente visíveis,erupções da membrana mucosa de forma-to elíptico, protegem e permitem a sobre-vivência destes unicelulares. São muitodifíceis de arrancar e muitas vezes ras-gam-se quando se recolhe uma amostrade pele para examinar.

A cura do Cryptocarion, doença muito con-tagiosa, consegue-se com o SERA cyprino-pur, já que este medicamento também eli-mina os parasitas (no seu estado livre).

SERA cyprinopur afecta alguns inverte-brados (por ex: corais duros, caracóis,camarões) e, como precaução, deve serutilizado num aquário de quarentena.

SERA cyprinopur é aplicado diariamente,durante quatro a seis dias seguidos. Osespumadores, ozonisadores, e ultra-viole-tas, devem ser desligados. Para o cálculoda dose correcta, deve considerar todo ovolume de água, incluindo o filtro, tan-ques de apoio, etc. Pode (se necessário)utilizar pequenas doses de medicamento(entre 0,2 e 2 ml) com uma seringa de insu-lina ou similar.

Pode tratar peixes de água salgada numaquário à parte, com SERA costapur.Depois de terminado o tratamento, nãodeve introduzir os peixes de imediato noaquário de água salgada, pois a mínimaquantidade deste medicamento pode serfatal para os invertebrados. Por isso deve-rá deixar os peixes, cerca de dez minutos,num recipiente com água (retirada doaquário) e de seguida passá-los para omesmo.

Pontos brancos na pele devido aoIchthyophthirius.

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4.3 Brooklynella hostilis

A Brooklynella parece-se com a Chilodo-nella no aspecto e no tamanho. Este cilia-do é um parasita que aparece na pele e nasguelras dos peixes de água salgada.No início pode ver pequenas zonas desco-loradas na pele, o peixe perde o apetite,respira rapidamente, fica cada vez maisletárgico e a segregar muco. As zonas des-coloradas crescem e, na fase final, acabampor sair grandes pedaços de pele. A morteocorre em poucos dias, nos casos de gran-de destruição da pele.O tratamento imediato é mais do quenecessário. Nos aquários de água salgada,sem invertebrados (ou no aquário de qua-rentena), adicione SERA cyprinopur diaria-mente durante quatro a seis dias, confor-me as instruções. Como no caso do Cryp-tocarion, deve fazer o cálculo do volumede água para uma dosagem correcta demedicamento. Nos aquários de água salga-da, sem invertebrados, a Brooklynellapode também ser combatida de uma for-ma segura com SERA costapur. Respeite asinstruções de dosagem do produto.

4.4 Glossatella

A Glossatella e a Heteropolaria colisarumsão protozoários muito parecidos que sefixam nas lesões da pele e outros tipo deferidas. Eles constróiem pequenos talos,com os quais se fixam nos bordos dessaslesões, dificultando a cura destas. Estesorganismos unicelulares proliferam rapi-damente e crescem sobre as lesões. Ficaum aspecto de algodão, que no entantonão pode ser confundido, de maneiranenhuma, com fungos, pois estes apre-sentam filamentos muito mais longos.

Com uma lupa, podemos observar facil-mente os protozoários em movimento.Depois de cobrirem as feridas, estes para-sitas propagam-se para áreas de pele sau-dável junto das mesmas. Eles não se ali-mentam directamente das feridas, massim de bactérias secundárias e células iso-ladas dos tecidos destruídos. SERA costa-pur combate estes parasitas rapidamentee permite a cicatrização das feridas.

4.5 Trichodina

O ciliado Trichodina é o causador de uminfecção cutânea difícil de reconhecer. Ospeixes coçam-se, às vezes, e sacodem asbarbatanas. O Trichodina não é realmenteum parasita. O esófago deste organismounicelular, por onde absorve bactérias epedaços de células, das quais se alimenta,fica do lado oposto ao da sua fixação aospeixes. Desta forma o Trichodina aparecefrequentemente como fenómeno secun-dário de muitas doenças de pele. Usandoum círculo de ‘anzóis’ na parte inferior dacélula, este protozoário fixa-se à pele dospeixes, irritando-os.Isto provoca um endurecimento da pelecom segregação de muco, do qual se ali-menta o Trichodina.Se por qualquer outro tipo de infecção cu-tânea, a pele dos peixes vermelhos ou dasKoi já está endurecida, o unicelular fixar-se-á nas camadas mais profundas da membra-na mucosa.

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sO Trichodina pode ser combatido eficaz-mente com SERA costapur. Use SERA omni-san no caso dos lagos de jardim, de acordocom as instruções de utilização.

4.6 Tetrahymena

O protozoário Tetrahymena também nãoé um verdadeiro parasita, e só aparecequando a membrana mucosa já estáinfectada com fungos ou bactérias. Elealimenta-se das bactérias e fragmentosde pele destruída. Em aquários sobrepo-voados, pode ocorrer a proliferaçãomaciça do Tetrahymena devido à poluiçãoda água.Então estes organismos unicelulares in-festam a membrana mucosa dos peixesem grandes quantidades. Como conse-quência aparecem riscas esbranquiçadasde pele endurecida. Na fase final, a pelecai e os peixes morrem. Com SERA costa-pur, consegue eliminar eficazmente osagentes patogénicos se respeitar as ins-truções de utilização. Em casos extremos,com um pH elevado, perto de 8,0, ou comforte filtragem biológica, deve utilizar a dose normal durante três dias seguidos.Antes de cada utilização do medicamen-to, mude cerca de 30 % da água. Deve evi-

tar manifestações secundárias de fungosou bactérias na fase inicial do tratamento,utilizando para isso SERA mycopur ouSERA baktopur, respectivamente.

4.7 Chilodonella

Um organismo Chilodonella “coração” dei-xa a pele baça e provoca manchas trans-parentes esbranquiçadas na membranamucosa, medindo de 1 a 3 cm. Os peixessentem-se incomodados e coçam-se. Se adoença não for tratada, as manchas dapele vão aumentando até que toda a pelese torna viscosa, branca e espessa. Os pei-xes ficam oscilantes nas saídas de águados filtros, cada vez mais apáticos.

Os parasitas nadam perfeitamente de unspeixes para os outros, espalhando a doençarapidamente, pelo que deve ser feito umtratamento imediato com SERA costapur.SERA costapur combate eficazmente aChilodonella. Para o tratamento da Chilo-donella nos lagos de jardim, use SERAomnisan.

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5 Doenças de flagelados

Flagelados são uma classe diferente dosorganismos unicelulares. Alguns sãopequenos, pouco maiores do que umabactéria, e apresentam apenas um ou pou-cos flagelos. No entanto, conseguemmover-se tão depressa que, quando

observados ao microscópio, os perdemosde vista. Outras espécies de flagelados sãotão grandes que quase podem ser obser-vados a olho nu. A maioria dos flageladossão inofensivos, mas alguns, por evolução,tornam-se parasitas.

5.1 Oodinium (doença do veludo)

O Oodinium é um casoparticular entre os parasitas unicelularesdos peixes, já que é um organismo de ori-gem vegetal (aquilo a que chamamos um‘dinoflagelado’). No seu estágio inicial, os peixes tentamcoçar-se contra os objectos e as folhas dasplantas, mas a doença só se torna visívelquando a infecção fica mais forte. Asinfecções na água doce são geralmenteoriginadas pelo Oodinium pillularis,enquanto que na água salgada é o Oodi-nium ocellatum. Com o Oodinium, a pele do peixefica coberta de pequenos pontosbranco-amarelados. Os elementospatogénicos estão na pele; cres-cem até um máximo de 0,3 mm,sendo portanto muito mais peque-nos do que o Ichthyophthirius, oque permite a distinção, sem pro-blemas, entre as duas espécies.Uma infecção de Oodinium começageralmente nas barbatanas eespalha-se depois por todo o cor-po. Nas fases mais avançadas, ospeixes parecem como que polvi-lhados com farinha; vê-se uma pelí-cula aveludada sobre a pele. Poresta razão, alguns autores, dão aesta doença o nome de “doençaveludo”. Esta película é perfeita-mente visível, em particular se

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olharmos para o peixe de frente ou de cos-tas (no sentido do comprimento).Numa fase posterior, caiem fragmentos depele e os olhos ficam cobertos com umapelícula baça.

O medicamento SERA oodinopur foidesenvolvido particularmente para esta

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O Oodinium é uma doença muito

contagiosa. Devido à sua natureza

vegetal, o Oodinum deve ser

combatido com substâncias activas

diferentes das usadas

contra outros unicelulares.

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doença; pode ser usado em água doce ousalgada, eliminando eficazmente os ele-mentos patogénicos entre 3 a 5 dias. Devi-do ao seu teor de cobre, SERA oodinopurnão deve ser utilizado em aquários cominvertebrados.

Antes, durante e depois do tratamentocom SERA oodinopur, deve verificar aconcentração de cobre com oSERA Teste de cobre demodo a manter osvalores ideais (cercade 0,3 mg/l). A dose terapêutica de0,25 a 0,3 mg Cu/l deve sercorrigida diariamente.

É absolutamente necessária monitori-zação regular e correcta do teor de cobre,

de modo a evitar tratamentosfracassados por insuficiência decobre, ou envenenamento porexcesso do mesmo.Doses que variem de 0,1 ml e2 ml, podem ser medidas comuma pequena seringa de insuli-na obtida na farmácia. Os resí-duos de cobre devem ser elimi-nados, depois do tratamento,com uma mudança parcial deágua. Depois faça uma filtra-gem, durante três dias, comSERA super carbon. A adição deuma dose dupla de SERA aqu-tan neutralizará quaisqueroutros resíduos de cobre, tor-nando-o inofensivo.

5.2 Costia

O flagelado, em forma defeijão, Costia necatrix pro-

voca o aparecimento de manchas, mais oumenos iguais, de aspecto leitoso, na pele.Há alguns anos atrás o parasita foi redesig-nado como “Ichthyobodo necatrix”. Mascomo o nome Costia ainda se usa e é maisfamiliar para o aquariófilo, aqui se mantémessa designação.O Costia é um parasita da fraqueza, que na

maioria dos casos vive em pequenosnúmeros, de uma forma latente, nos pei-xes. O parasita é muito pequeno, pelo quesó pode ser observado ao microscópio. OCostia só consegue reproduzir-se em con-dições, quando os peixes estão sob ‘stress’ou enfraquecidos.Este parasita puro alimenta-se exclusiva-mente da membrana mucosa dos peixes, e,se em água livre, sem hospedeiro, morreem pouco tempo. Nos casos de forte para-sitisação podem ficar destruídas largas á-reas da pele, o que leva à morte dos peixes.SERA costapur mata os elementos patogé-nicos de forma eficaz. A adição simultâneade SERA ectopur é de todo recomendada.

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5.3 Flagelados intestinais

Alguns géneros de flagela-dos adaptaram-se à vida nos intestinosdos peixes. Eles vivem geralmente benefi-ciando dos alimentos pré-digeridos. Mui-tos dos peixes não se sentem incomoda-dos por eles, mesmo nos casos de fortesinfestações. Outras espécies de peixes, noentanto, mostram claros sinais de proble-mas, quando infestados de flageladosintestinais.

Muitos ciclídeos mostram os sintomas deinfestação de flagelados intestinais junta-mente com outros factores de enfraqueci-mento, como alimentação inadequada, fal-ta de minerais ou vitaminas, ou tensão(veja também doenças por deficiências, napág. 40).As cores dos peixes ficam mais escuras,assustam-se facilmente e perdem o apeti-te. Os flagelados intestinais reproduzem-se particularmente bem nos casos de ali-mentação inadequada, pobre em substân-cias mais difíceis de digerir. Por isso darcarne (de animais de sangue quente) leva àproliferação dos flagelados. Nos casosmais agudos, os animais perdem peso eapresentam as extremidades das barbata-nas como que a derreter. A causa á a faltade nutrientes, vitaminas e minerais, queos flagelados retiram dos alimentos quepassam nos intestinos, impedindo os pei-xes de os utilizar.

Os seus estômagos e intestinos estão bemestruturados para a digestão de organis-mos aquáticos. Por esta razão assimilamquantidades insuficientes de proteínas egordura da carne de animais de sanguequente. As proteínas que ‘sobram’ servem

de alimento para flagelados e tambémpara bactérias. As fezes contêm muitasproteínas não digeridas, o que permite aproliferação de bactérias na água e asobrecarga orgânica dos filtros, que levama uma rápida subida da concentração denitratos.

Com SERA alimentos para peixes conse-gue dietas variadas de acordo com as dife-rentes espécies, prevenindo a reproduçãode flagelados intestinais. Os ingredientesforam optimizados para a alimentação dospeixes e são digeridos na totalidade.

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A maioria das espécies de peixes,

durante a sua evolução,

não conseguiu adaptar-se para digerir

carne de animais de sangue quente.

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6.1 Gyrodactylidios

Os vermes vivíparos (sugadores) da ordemdos Gyrodactylidios aparecem frequente-mente nos peixes de lago e raramente nosaquários tropicais. Também é mais fácilencontrá-los na pele do que nas guelras.Algumas espécies atingem cerca de 3 mme podem ser detectados a olho nu comuma observação cuidadosa.

Os vermes ferem os peixes com os seus‘anzóis’, espetando-os profundamente notecido cutâneo. Na fase inicial os peixesesfregam-se contra o chão do aquário ouobjectos decorativos, depois a membranamucosa endurece, os peixes ficam pertodas zonas de corrente de água ou pousa-dos no fundo indiferentes a tudo.

Se suspeita de uma infestação de vermesda pele deve iniciar um tratamento ime-diato com SERA mycopur. Pode reforçar aeficácia do medicamento com a adiçãoconjunta de SERA ectopur.

Experiências de longa duração, com gru-pos de discus infectados sujeitos a umadieta perfeita e não sujeitos a qualquertipo de tensão desnecessário, mostraramum bom crescimento sem necessidade demedicamentos. Aos dez, doze meses, atin-gida a maturidade sexual, reproduziam-sesem problemas. O facto de inibirem areprodução de flagelados intestinais, comas suas defesas naturais, não foi de modoalgum perturbador.

Regra geral, os intestinos dos peixes afec-tados não apresentam apenas flageladosmas também algumas espécies de bacté-

rias móveis. Se os peixes estiverem sujei-tos a tensão, as suas defesas enfraque-cem, permitindo a reprodução exageradados organismos patogénicos. Como con-sequência disto, os peixes sentem-se male apresentam excrementos brancos.

Pode tratar este problema com SERA bak-topur direct ou SERA bakto Tabs. Asubstância activa combate as bactérias ereduz a infestação de flagelados. Só obte-rá um resultado duradouro alterando adieta dos peixes e melhorando as con-dições de vida dos mesmos.

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6.2 Dactylogyridios

Algumas espécies de vermes ovíparos(sugadores) da ordem dos Dactylogyridiosvivem de forma parasitária nas guelras e napele dos peixes. Os peixes tropicais sãomais atacados pelos parasitas das guelras;nos peixes de lago podemos encontrarmuitas espécies quer de para-

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sitas das guelras quer da pele. Se for umainfestação pequena, os peixes resistembem, sem problemas.No entanto, com pouca higiene, tensão ouexcesso de peixes, os vermes das guelrasreproduzem-se intensamente e os peixescomeçam a tentar coçar-se e a respirarcom dificuldade. Se estiverem fortementeatacados, os peixes ficam perto da superfí-cie com os opérculos muito abertos, respi-rando com dificuldade.

Os vermes das guelras ferem os peixescom os seus ‘anzóis’, que usam para sefixar na pele dos mesmos. Espetam-nos namembrana mucosa das guelras, muitosensível, ferindo-os.

Como consequência, podem ocorrerinfecções secundárias de fungos, bacté-rias ou vários protozoários. Por esta razãodeve iniciar o tratamento imediatamentecom SERA mycopur se suspeitar de umainfestação da pele ou das guelras. Aaplicação simultânea de SERA ectopurreforçará a eficácia do tratamento.Os organismos unicelulares e os ver-mes acima mencionados aparecemfrequentemente nas mais variadasinfecções dos peixes de lago.

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6.3 Sanguessugas dos peixes

As sanguessugas aparecem, por vezes, aci-dentalmente com peixes compradosrecentemente ou com aves que as trazempara o lago. Medem vários centímetros,pelo que se podem ver perfeitamente aolho nu. Fixam-se nos peixes com a bocatipo ventosa, procuram uma veia, furam-na e chupam o sangue por aí.

Quando deixam os peixes, ficam as marcasensanguentadas na pele. Como as san-guessugas mudam de peixe para peixe,podem transmitir doenças perigosas. Assanguessugas agarradas aos peixespodem ser removidas com um bocado dealgodão humedecido com álcool.

SERA cyprinopur

combate os

parasitas

do lago de jardim.

Como os proprietários de lagos,

muitas vezes não conseguem fazer

um diagnóstico correcto,

foi desenvolvido o SERA omnisan.

A equilibrada combinação de

substâncias activas elimina todos

os unicelulares, o Oodinium

e combate eficazmente os vermes

da pele e das guelras.

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7 Doenças víricas

Os vírus são tão pequenos que não sãodetectáveis com um microscópio normal.Só conseguimos observá-los com micros-cópio electrónico e depois de uma com-plexa preparação. Eles atacam as células

7.1 Lymphocystis (Linfocistos)

O Lymphocystis ataca a pele dos peixes emodifica as células da membrana mucosa.Eles centuplicam de tamanho, sendoentão perfeitamente visíveis a olho nu,como pequenos nódulos salientes. Ascélulas, agora com mais de 1 mm, parecemovos colados à pele. Os nódulos, se toca-dos com os dedos, são duros. As célulascrescem porque são forçadas a produzirvírus. Finalmente, as células rebentam emilhões de novos vírus saiem para a água.Eles podem então atacar outros peixes. Adoença manifesta-se geralmente nos bor-dos exteriores das barbatanas, espalhan-do-se depois para o corpo.

vivas, forçando-as a produzir novos vírus.Desta forma as células ficam de tal modoafectadas que deixam de executar as suastarefas normais de funcionamento nostecidos.

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Certifique-se de que não danifica a basedas barbatanas. Depois trate os peixescom SERA baktopur de modo a evitar ainfecção das barbatanas por outros pato-génicos. SERA cyprinopur actua como umdesinfectante, prevenindo a propagaçãofutura da doença. Deve aplicar os doismedicamentos ao mesmo tempo. Podeaplicar pequenas doses de SERA cyprino-pur com seringas de insulina adquiridas nafarmácia.

Se detectada a tempo,

as zonas afectadas

da barbatana podem

ser cortadas com

uma tesoura afiada.

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7.2 Varíola das carpas

A varíola das carpas, que aparece geral-mente na Primavera nas Koi, é também deorigem vírica. Não é realmente varíola,mas sim herpes, não transmissível aohomem.Aparecem pequenas elevações, redondasou ovais, de tons claros ou rosados, nasuperfície do corpo dos peixes infectados,que medem entre cinco a dez milímetros.Por vezes podem passar vários mesesentre o período da infecção e a manifes-tação da doença. Mesmo muito afectados,os peixes não parecem sofrer muito. Semantiver os seus peixes em boas con-dições, estas zonas tumefactas da peledesaparecerão gradualmente. No entanto,a doença mantém-se em estado latenteno organismo e manifestar-se-á nova-

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mente, se os peixes enfraquecerem. Istoacontece geralmente na Primavera, quan-do os peixes estão fracos, depois do pe-ríodo de frio.A transmissão para outros peixes pode serevitada com dois tratamentos preventivoscom SERA cyprinopur de acordo com asinstruções. Estes tratamentos devem serlevados a cabo quando a temperatura daágua do lago estiver acima dos 12 ºC.

Nos casos mais graves, os peixes doentespodem ser tratados num tanque à parte,com SERA cyprinopur, dose normal,durante cinco dias e simultaneamentedevem ser alimentados com SERA KOI BAK-TO TABS. Isto acelerará a cura. O SERA KOIBAKTO TABS pode ser dado aos peixes deacordo com as instruções, sem quaisquerproblemas para os peixes, todos os diasaté um máximo de três semanas.

Não se esqueça de utilizar

SERA KOI MULTIVITAMIN

ou SERA activant para reforçar

as defesas naturais dos peixes.

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Como medida preventiva, deverá tratar olago na Primavera, quando as temperatu-ras estão entre os 12 ºC e os 15 ºC, umavez por semana, durante três semanas

consecutivas com SERA cyprinopur deacordo com as instruções.

Regra geral, o primeiro sintoma davirose da Primavera é aprocura das saídas deágua do filtro, pelospeixes, que se juntamnessas zonas, nadandode forma pouco con-trolada, com dificulda-des em manter o equi-líbrio. Depois apare-

cem pequenos pontos de sangue na pele,nas guelras e na base das barbatanas, quealastram rapidamente. Levantando os opér-culos veremos as guelras descoradas.Na fase final da doença, os peixes ficam como ventre inchado (hidropisia abdominal) eolhos protuberantes, o ânus fica inchadopara o exterior e as fezes viscosas.

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7.3 Virose da Primavera

A virose da Primavera das carpas é umainfecção vírica aguda e muito contagiosa. Elaaparece nos lagos com a chegada de peixesnovos, já infectados. Os peixes que sobrevi-vem à doença, ganham imunidade masmantêm-se com transmissores latentes(portadores) do vírus, durante o restodas suas vidas.

Desde que a tem-peratura da água do lago semantenha acima dos 20 ºC, a doença não se manifesta. Os vírus apenas ficam activosno Outono, quando astemperaturas descem.Os peixes portadoresnão adoecem, mas ex-cretam os vírus nas fe-zes e na urina.Ainda não está perfei-tamente definido omodo como os outrospeixes apanham a viro-se. Parte-se do princí-pio de que os vírus entram na circulação san-guínea através das guelras. Está provado queos piolhos de água e as sanguessugas trans-mitem a virose, por se alimentarem do san-gue dos peixes.

A temperaturas baixas, os vírus reproduzem-se pouco e ficam inactivos durante o Inver-no. Só quando as temperaturas ficam acimados 6 ºC, na Primavera, e o sistema imunitá-rio dos peixes está enfraquecido, é que osvírus se reproduzem rapidamente. A viroseda Primavera torna-se aguda com tempera-turas entre os 15 ºC e os 17 ºC. Se não tomaras medidas necessárias de imediato, é muitopossível que a maioria dos peixes morra noespaço de uma semana.

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É portanto essencial

o conhecimento dos sintomas de modo

a actuar atempadamente.

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Quando a temperatura da água chega, oupassa, os 20 ºC, a doença desaparece e seultrapassar os 25 ºC, os peixes deixam demorrer.

Quanto mais cedo detectar o início dadoença, mais hipóteses terá de a contro-lar. Até ao momento não foi ainda desco-berto um medicamento que destrua osvírus activos nos peixes.

A primeira e mais importante

das medidas a tomar,

é a subida gradual (cerca de 24 horas)

da temperatura para 20 ºC a 22 ºC.

Como isto é geralmente

impossível no lago, deverá mudar

os peixes para um

tanque de tratamento.

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Quando a temperatura da água atingir os20 ºC, adicione 3 pastilhas de SERA bakto-pur direct e 8 ml de SERA cyprinopur porcada 100 litros de água. Aumentar depois,lentamente, a temperatura para os 25 ºC.

SERA baktopur direct evita infecções bac-terianas secundárias e SERA cyprinopurtem um efeito de desinfecção sobre osvírus inactivos na água. Como os vírusficam inactivos a 25 ºC e o sistema imuni-tário mais forte, os peixes conseguirãorecuperar.

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Nos quatro dias que se seguem adicionediariamente 8 ml de SERA cyprinopur porcada 100 litros de água. Durante o trata-mento certifique-se de que a boa qualida-de da água se mantém. É necessária umamaior oxigenação da água de modo a evi-tar problemas respiratórios para os peixes.A partir do momento que os peixes acei-tem comida, deve fornecer-lhes alimentosde alta qualidade de preferência humede-cidos com SERA KOI MULTIVITAMIN. As dietas SERA KOI ROYAL DIETA BASE, SERAbiogranulat, SERA KOI SPIRULINA ou SERAgoldy Royal são perfeitas, porque absor-vem perfeitamente o SERA KOI MULTIVITA-MIN. Depois de humedecida deve ser dis-tribuída de imediato.

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Ponha os peixes num tanque de tratamen-to, com água limpa e à mesma temperatu-ra.

Como a virose da Primavera é muito con-tagiosa e, em condições de temperaturafavoráveis, espalha-se como um a epide-mia por todo o lago, caso não haja de ime-diato poderá levar muitos peixes à morte.Os peixes com os ventres já inchados rara-mente se conseguem salvar e excretamenormes quantidades de vírus e bactérias.Devem por isso ser colocados num tanquede tratamento, separados dos outros pei-xes.

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Plano de tratamento:

Suba a temperatura muito len-tamente até aos 20 °C, adicioneentão 3 pastilhas de SERA bak-topur direct e 8 ml de SERAcyprinopur por cada 100 litrosde água.

Suba a temperatura para os25 °C, e adicione 8 ml de SERAcyprinopur por cada 100 litrosde água.

Adicione 8 ml de SERA cyprino-pur por cada 100 litros de água,diariamente.

Mude água e filtre com SERAsuper carbon.

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6o dia

Os peixes não devem

ser reintroduzidos

na água fria do lago.

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7.4 Hidropisia abdominal das carpas

A infecciosa hidropisia abdo-minal das carpas era anterior-mente considerada como umadoença isolada ou indepen-dente.No entanto, investigações commétodos mais sofisticados,mostraram que pode ser a sin-tomatologia da virose da Pri-mavera numa fase avançada dedesenvolvimento.

Mas, da mesma forma que os peixes deaquário, as carpas podem mostrar sinaisde hidropisia abdominal como consequên-cia de infecções bacterianas internas.Como os agentes patogénicos proliferamperfeitamente nos peixes mais fracos, estahidropisia abdominal não pode ser consi-derada o resultado de apenas uma causa.Os sintomas são, regra geral, provocadospor falhas renais que impedem os rins desegregar todos os líquidos. Isto provoca aacumulação dos mesmos nos tecidos e na

cavidade abdominal, o que leva ao aumen-to de volume do corpo e olhos salientes.Os peixes assim afectados, raramente sesalvam. Retire-os do lago imediatamente etente o tratamento num tanque à partecom uma dose dupla de SERA baktopurdirect. Pode intensificar o tratamento com a apli-cação simultânea de SERA cyprinopur deacordo com as instruções. Nos lagos, adi-cione a dose normal de SERA cyprinopurdiariamente, durante cinco dias.

Pode alimentar os peixes com SERA KOIBAKTO TABS de manhã e ao fim da tarde,não aplicando o SERA baktopur direct.

Do

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íricas

29

800 x

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As bactérias existem em todosos aquários. Elas realizam mui-tas tarefas importantes, comopor ex: a decomposição doamoníaco, nitritos e nitratos.Mas também temos as nocivas,as bactérias patogénicas. Elastambém existem em todos osaquários, mas com algum cui-dado e atenção, não nos dãoquaisquer problemas.Os peixes saudáveis e fortes, com bom sis-tema imunitário, têm defesas naturais sufi-cientes para se protegerem das infecçõesbacterianas.

Do

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ças

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cte

ria

na

s

30

As bactérias são causadoras de um semnúmero de doenças, que nem sempre sãofáceis de detectar.

8.1 Doença das manchas brancas (Vitiligo)

A doença das manchas brancas (Vitiligo) éprovocada por várias bactérias. É detectá-vel pelas manchas brancas, ou acinzenta-das, sem brilho e escuras, nas barbatanas ena pele. A membrana mucosa rasga e apa-recem áreas sem escamas. Se a doença jáestiver numa fase em que a pele aparecedestruída, só a aplicação de SERA bakto-pur, em líquido, poderá ser insuficiente.Torna-se necessária a aplicação simultâneade SERA baktopur direct. Os dois medica-mentos devem ser usados em dose nor-mal.

40 x

8 Doenças bacterianas

1500 x

Tensão, más condições de água,

alimentação inadequada

ou doenças declaradas,

enfraquecem os peixes,

tornando-os assim sensíveis

às doenças bacterianas.

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8.2 Apodrecimento bacteriano das barbatanas

O apodrecimento bacteriano das barbata-nas é provocado por bactérias que exis-tem em todos os aquários. Os peixes sau-dáveis não são afectados, pois têm defesassuficientes para delas se protegerem. Adoença manifesta-se entre os peixes‘stressados’, devido a alguma lesão duran-te o transporte ou porque os aquáriosestão sobrepovoados. O apodrecimentodas barbatanas pode aparecer ligado aoutras infecções, como a Columnaris, pro-liferação de fungos, lesões, ou como con-sequência de infestação parasitária. Adoença fica mais forte em águas contami-nadas por bactérias, devido a más con-dições de higiene.As barbatanas começam por se decompôrnas extremidades e, numa fase final, ficamcompletamente destruídas até à base. Otratamento não deve ser adiado. SERAbaktopur combate as bactérias e permiteque as partes destruídas das barbatanascresçam rapidamente.

Se a causa é uma higiene insuficiente,deverá melhorar as condições higiénicasantes de iniciar o tratamento.

Do

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8.3 Apodrecimento bacteriano das guelras

O apodrecimento bacteriano das guelrasmanifesta-se quando a sensível membranamucosa dos filamentos branquiais é dete-riorada por parasitas. As bactérias da águapassam para os filamentos atacados edecompõem os tecidos. Os filamentosbranquiais mortos apresentam uma corbranco-acinzentada e são perfeitamentevisíveis levantando os opérculos.SERA baktopur combate os agentes pato-génicos imediatamente e permite a curadas lesões produzidas. No entanto, os fila-mentos destruídos não voltarão a crescer.Como as guelras têm uma boa quantidadede sangue, as bactérias podem passar parao sistema circulatório e infectar outrosórgãos internos. Deve por isso, proceder a

um tratamento simultâneo comSERA baktopur direct. As bactériasque eventualmente tenham passa-do para o sangue ficarão inibidas dese espalhar pelo organismo dospeixes.

Guelrasinfectadas(opérculo

removido)

Como comparação:

guelras saudá-veis (opérculo

removido)

31

Barbatanas atacadas

Cura ao fim

de 4 semanas

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8.4 Columnaris

Uma infecção da bactéria Columnaris pode ser recon-

hecida pela penugem branca, ou peque-nos filamentos verticais, na boca, nas bar-batanas e nos bordos das escamas. Estasárea brancas propagam-se rapidamentepela pele dos peixes. Na fase final as bar-batanas por vezes decompôem-se, acomeçar pelas extremidades, e os peixesficam junto à superfície, com movimentososcilantes. Uma intervenção imediata éessencial, já que a doença se propaga rapi-damente e todos os peixes estão em peri-go. Neste caso é absolutamente necessá-ria a utilização combinada de SERA bakto-pur e SERA baktopur direct.

As infecções bacterianas internas podemmanifestar-se de várias maneiras. Os pei-xes mostram descoordenação natatória:andam à roda, oscilam ou rodam sobre simesmo. Reagem lentamente ou ficamcompletamente apáticos. O período desofrimento dos peixes varia de acordocom o(s) órgão(s) infectado(s).

Do

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ria

na

s 8.5 Inflamações da pele, com sangue

Pequenas áreas da pele com sangue, infla-mações hemorrágicas no ânus e nas basesdas barbatanas são sinais típicos deinfecção provocada pelas bactérias dogénero Aeromonas e Pseudomonas. Porvezes formam-se úlceras na pele e nosmúsculos, que rebentam e sangram. Tor-na-se portanto necessário um tratamentocom SERA baktopur direct aquando daidentificação dos sintomas. A substânciaactiva do SERA baktopur direct é rapida-mente absorvida pelo organismo, atravésdas guelras e dos intestinos, actuandointernamente.

Como as bactérias Columnaris

gostam de água alcalina,

baixar o pH para valores inferiores

a 7,0, com SERA pH-minus

é uma boa ajuda no processo de cura,

desde que os peixes aguentem

a descida do pH.

400 x

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8.6 Hidropisia abdominal dos peixes de aquário

Longos períodos de tensão enfra-quecem o sistema imunitário dospeixes, permitindo que as bactériasentrem no organismo. Frequentementeapenas um peixe é afectado. A doençacomeça pela infecção bacteriana do intes-tino, do que resultam fezes viscosas. Apartir daí o peixe come cada vez menos.No decorrer da doença, vão saindo partesda membrana mucosa intestinal.Ficam suspensa junto ao ânusdos peixes, pequenos peda-ços viscosos e brancos.Mesmo que os peixes con-tinuem a comer, não con-seguem digerir nada. Osórgãos internos enfra-quecem e não funcionam

normalmente. Nesta altura o sofrimentodos peixes é considerável.

A doença chegou à sua fase final quandoos rins deixam de funcionar ou, devido aretenção urinária e infecção dos mesmos,já não permitindo a circulação de fluidos.Os fluidos em excesso acumulam-se nacavidade abdominal, na bolsa das escamasou por trás dos olhos. Isto levará aoinchaço, escamas levantadas e olhos pro-tuberantes.

Se detectar apenas um dos sintomas,comece de imediato um tratamento comSERA baktopur direct. Durante a fase ini-cial poderá conseguir bons resultados eevitar a proliferação da doença.

Os peixes com o ventre jáinchado ou olhos salientes

devem ser mudados paraoutro aquário, onde po-dem ser tratados comuma dose dupla de SERAbaktopur direct.

Atenção: este medicamento de forteacção bactericida, também afecta as bac-térias dos sistemas de filtragem. Reco-mendamos o funcionamento do filtro forado aquário, durante o tratamento, acopla-do, por ex:, a um balde cheio de água!

33

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8.7 Erythrodermatitis (eritrodermatite)

A Erythrodermatitis das carpas é provoca-da por bactérias do género Aeromonas.Aparece principalmente no Verão e noOutono. Nos últimos anos observou-seque, frequentemente os peixes importa-dos de países mais quentes, durante a Pri-mavera, eram os introdutores da doença.Como a Erythrodermatitis tem uma evo-lução lenta, acontece frequentementeque os peixes importados parecem detodo saudáveis mas, algumas semanasmais tarde, aparecem furúnculos ensan-guentados e morrem pouco tempodepois, com grandes feridas abertas napele.

A Erythrodermatitis começa com manchasvermelhas na pele, que depois passam aúlceras abertas.

Devido às manchas vermelhas da fase ini-cial, é muitas vezes confundida com a viro-se da Primavera. No decorrer da doença,são características as úlceras de bordosbrancos e feridas abertas de centro ver-

melho. Aparecem principalmente nos flan-cos dos peixes e na base da barbatanaanal. São frequentes as infecções secundá-rias de crescimento de fungos nas lesões.Se a doença atinge a cavidade abdominal oresultado é geralmente fatal.

Pensa-se que, como nos casos da virose daPrimavera, esta doença é transmitida porparasitas que se alimentam do sangue dospeixes. Se o tratamento começar cedo, ashipóteses de cura são boas. Recomenda-mos pois, como medida preventiva, o tra-tamento, de peixes vermelhos e Koirecém-importados, mais cedo que possí-vel com SERA cyprinopur, aplicando a dosenormal diariamente, durante cinco dias.Depois disso, deverá mudar uma grandeparte da água. Repetir este tratamentouma semana depois.

Do

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Do

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acte

rian

as

Nos casos mais agudos, quando os peixes jáapresentam feridas abertas, pode executarum tratamento num tanque à parte, bemarejado e com um bom filtro mecânico, a22 º – 25 ºC. No primeiro dia, adicione 60 g deSERA ectopur e 3 pastilhas de SERA bakto-pur direct por cada 100 litros de água dotanque. Adicionalmente, aplique 8 ml deSERA cyprinopur por cada 100 litros de águadiariamente, durante cinco dias. Depois dis-so, faça uma mudança de grande parte daágua. Depois deste tratamento em águatépida, os peixes não devem ser introduzi-dos no lago, se a água estiver muito fria. As feridas abertas fecham e cicatrizamdepois do tratamento. O processo de curafica mais fácil com uma boa alimentação esuporte vitamínico dos peixes. Dê-lhes SERAgoldy, SERA goldy Royal, SERA bioflakes, eSERA biogranulat. Para as Koi grandes, dis-tribua o SERA KOI ROYAL DIETA BASE, SERAKOI COLOR e SERA KOI SPIRULINA.

Plano de tratamento:Ponha os peixes num tanque de tratamen-to, cheio com água limpa, à mesma tempe-ratura do lago de onde os tirou. Certifique-se de que manterá a água em boas con-dições, com elevado índice higiénico,durante todo o tratamento!

1º dia Suba a temperatura lentamen-te até aos 22 ºC. Adicione 60 g de SERA ectopur,3 pastilhas de SERA baktopurdirect e 8 ml de SERA cyprino-pur por cada 100 litros de água.

2º dia 8 ml de SERA cyprinopur porcada 100 litros de água.

3º dia 8 ml de SERA cyprinopur por cada 100 litros de água.

4º dia 8 ml de SERA cyprinopur porcada 100 litros de água.

5º dia 8 ml de SERA cyprinopur porcada 100 litros de água.

6º dia Mude 50 % da água e filtre com SERA super carbon.

10º dia Mude 50 % da água.

7° dia depois do início do tratamento:

A cor vermelha da ferida está esbatida.

11° dia depois do início do tratamento:

A ferida está mais pequena.

13° dia depois do início do tratamento:

A ferida está fechada.

21° dia depois do início do tratamento:

A ferida está curada.

27° dia depois do início do tratamento:

A ferida está definitivamente cicatrizada. Não

reintroduza os peixes na água fria do lago.

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Os fungos são organismos vegetais, exis-tentes em todos os aquários, que vivem dematéria orgânica em decomposição. Têmum papel importante na higiene, já que sealimentam de substâncias orgânicas emdecomposição, como os excrementos dospeixes. Por esta razão é que os esporos defungos estão sempre presentes na água doaquário. Desde que a membrana mucosaesteja intacta, os fungos não atacam os pei-xes. A membrana mucosa é uma eficientedefesa que impede a entrada dos fungospara a pele. Os esporos só podem fixar-se napele e aí germinarem se houver feridas

resultantes da captura ou infestação deparasitas.É pois importante a utilização de SERAaqutan na água do aquário mal seja detec-tada qualquer tipo de lesão na pele, pormais pequena que seja, depois de capturasou transporte. SERA aqutan contem um

9 Doenças fúngicas

36

Fungos eesporos de

Saprolegniavistos ao

microscópio

Escoriação da pele e escoriação da pele com fungos

componente protector da membrana mu-cosa que rapidamente permite a recupe-ração de lesões ligeiras. No caso de lesõesmais graves e profundas, aplicar SERAmycopur de imediato para evitar infecções.SERA ectopur aumenta a eficácia do SERAmycopur e evita infecções secundárias, na

sua fase inicial ou devidas a ferimentos,provocadas por protozoários e bacté-rias.

60 x

Do

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40 x

Tufo de fungos

no flanco, sobre uma

escoriação da pele

Ovos cobertos de fungos

(imagem ao microscópio)

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37

10 Infecções mistas

Infe

cçõe

s mista

s

Podemos, por vezes emaquários mas de uma forma mais frequentenos lagos de jardim, que há mais do que umtipo de parasita na pele dos peixes. A mem-brana mucosa apresenta-se mais espessa ouendurecida e se observarmos uma amostraao microscópio, detectaremos tremátodosda pele e diferentes espécies de protozoá-rios como Costia, Chilodonella, Trichodina eTetrahymena. No início da infecção os peixescoçam-se contra o solo ou objectos duros,depois ficam parados nas zonas de saída deágua dos filtros, nadando de forma apática eoscilante com as barbatanas fechadas. Adeterioração da membrana mucosa, nas Koie nos peixes vermelhos, começa com umapelícula acinzentada. À medida que ainfecção progride, a película muda paraesbranquiçado e começa a cair em peque-nos bocados. Na fase final, na maioria doscasos, os peixes já não têm salvação. Se odono dos peixes os observar regularmente,detectará as infecções nas suas fases iniciais,impedindo-as de atingir proporções catas-tróficas. Muitos dos agentes patogénicos,apresentam uma sintomatologia típica des-

de que sejam os úni-cos causadores dainfecção da pele, noentanto, uma infec-ção mista dos peixesde aquário tem mui-tos sintomas nãoespecificados, comomanchas leitosas,irregulares e de dife-

Infecçao mista de Ichthyophthirius e

Oodinium. Foi tratada

com SERA costapur e SERA oodinopur.

Cura ao fim

de quatro dias.

40 x rentes tamanhos na membrana mucosaafectada. Quando estes agentes patogénicosse espalham progressivamente pela pele eos peixes ficam cada vez mais fracos, esteentumecimento irregular da membranamucosa atinge praticamente toda a superfí-cie do corpo do peixe. No princípio os peixescomeçam a nadar perto da superfície, deforma oscilante e com as barbatanas fecha-das, ficando, na fase final, pousados no fun-do do aquário de forma apática.Os peixes devem ser tratados de imediatomal seja detectada a doença. Os tremátodosda pele podem ser vistos com uma lupa, fac-tor 10 de ampliação, mas para detectar osparasitas unicelulares precisamos de, pelomenos, uma ampliação de factor 40. Numaquário pode tratar os peixes com a acçãocombinada de SERA costapur e SERA myco-pur. Desta forma atingirá quase todo o tipode agentes patogénicos e, para além disso,evitará infecções fúngicas secundárias. Noslagos de jardim, o tratamento é feito comSERA omnisan de acordo com as instruções.

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11.1 Lernaea

Os crustáceos do géneroLernaea frequentemente conhecidos co-mo “vermes âncora” pelos aquariófilos,

pois ‘ancoram-se’ profundamente na peledos peixes com um pé ramificado e têmum corpo comprido sem membros visí-veis. Na extremidade posterior existemduas formações, tipo saco, onde se desen-volvem os ovos.Os ovos precisam de alguns dias paraeclosão, cerca de duas semanas para cres-cimento até à maturidade. Depois caiem eas larvas saiem. Depois de se libertar dosovos, o crustáceo ‘mãe’ morre e é repelidapelo tecido cutâneo do peixe. As larvastambém são parasitas e vão para as guel-ras dos peixes, onde lhes sugam sangue.

38

11 Crustáceos

Como larvas, atingem aí a maturidadesexual. Depois do acasalamento, a larvafêmea sai do peixe e nada como um orga-nismo planctónico. Depois encontra umpeixe e perfura-o até chegar à pele. Aquitransforma-se em crustáceo, tipo palito.

Como o peixe fica com uma pequena feri-da quando se arranca um crustáceo, deveser tratado com SERA baktopur para evitara infecção da lesão. Os crustáceos e as lar-vas, nos seus diferentes estágios, podemser combatidos com SERA cyprinopur.

Cru

stá

ceo

s

Lernaea lesiona gravemente os peixes,

sugando-lhes o sangue constantemente.

Consegue agarrar um crustáceo

com uma pinça e arrancá-lo da pele

com um puxão rápido.

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11.2 Argulus

O piolho das carpas, o Argu-lus, não é de facto um

insecto, mas sim um crustáceo. Nada mui-tíssimo bem e procura os peixes para lheschupar o sangue. O piolho da carpa, geral-mente, mantém-se agarrado ao

peixe até que se sinta bem alimentado.Durante a digestão abandona o peixe e sóprocurará outro hospedeiro quando esti-ver de novo com fome.Com este comportamento, doenças peri-gosas como a virose da Primavera, a eri-trodermatite e bactérias podem ser trans-mitidas de peixe para peixe. Os piolhos dascarpas são quase transparentes, só osolhos e a boca é que são escuros. Os crus-táceos, em forma de escudo, medem de 5a 8 mm, são fáceis de detectar na pele dospeixes. Os piolhos das carpas furam asveias sub-cutâneas com os seus estiletes esugam sangue dos peixes. Os pequenosorifícios ensanguentados e vermelhos, napele dos peixes, são típicos e uma pragade piolhos das carpas é fácil de detectar,mesmo que estes não sejam visíveis. ComSERA cyprinopur pode combater os piolhos nos peixes e no lago.

11.3 Ergasilus

O crustáceo Ergasilus, co-mo o Lernaea, é um copé-

pode. Mede cerca de 1,5 mm. As antenasanteriores transformaram-se em anzóisperfurantes, com os quais eles furam a

Cru

stáce

os

40 x

Foto de Ergasilus: Dr Dirk Kleingeld

39

pele das guelras de modo a atacar os pei-xes. Só as fêmeas do Ergasilus é que para-sitam os peixes, os machos são organis-mos planctónicos.

A perda de sangue é grande e as infecçõessecundárias como o apodrecimento dasguelras são uma consequência frequente.Os crustáceos só podem ser introduzidosnum aquário ou num lago, no estado lar-var, com alimento vivo para lagos decriação de peixes.

A reprodução em aquário é pouco prová-vel, já que na maioria dos casos não apare-cem os dois sexos simultaneamente. Oscrustáceos das guelras e as suas larvas,nos diferentes estágios, podem ser com-batidos com SERA cyprinopur.

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Opérculo deformado

12.1 Carência de minerais

As doenças provocadas por carências ocorrem quando os peixes não têm mine-rais disponíveis em quantidades suficien-tes. Eles dependem dos minerais e dos oli-go-elementos na água, os quaisabsorvem pelas guelras e pelapele.Os peixes grandes, em particular,retiram muitos minerais da água.Por outro lado, na água do aquá-rio, rica em Oxigénio, os mineraise os oligo-elementos dissolvidosperdem-se devido a processos deprecipitação. A carência de minerais pode sercompensada com mudanças deágua regulares, à qual adiciona-mos SERA mineral salt.

Muitos aquariófilos precisam deáguas macias para manter ereproduzir determinadas espé-cies de peixes. Aquando dasmudanças de água utilizam águade osmose ou tratada ionicamen-te. Como a água assim obtida nãotem minerais nem oligo-elemen-tos, pode dar origem a doençaspor carências ao fim de algumtempo. Os peixes jovens, de forma particu-lar, necessitam de muitos minerais e deoligo-elementos durante o seu crescimen-to.

Do

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ças

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cia

s

12 Doenças causadas por carências

40

As substâncias em falta podem ser adicio-nadas à água com SERA mineral saltaquando das mudanças da mesma. SERAmineral salt foi precisamente desenvolvi-do para este fim, contendo mais de 60minerais e oligo-elementos. Evitará estasdoenças por carência de forma segura, seutilizado regularmente.

Barbatana deformada

Se estes minerais e

oligo-elementos faltarem em

certas fases do crescimento,

provocará, sem hipótese de recuperação,

a deformação das barbatanas

e dos opérculos.

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mentar muitas vezes com coração ououtras carnes de animais de sangue quen-te, está a favorecer a proliferação dos fla-gelados intestinais.

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ncia

s

41

Buracos na cabeça

devido a carências minerais

da água de osmose

12.2 Doença do buraco na cabeça

A doença do buraco na cabeça, dos ciclí-deos era inicialmente uma doença tam-bém provocada por carências, podendono entanto ter outras causas. Aparecia fre-quentemente associada à infestação intes-tinal de flagelados, que durante muitotempo foi considerada a causa da doença.Mas a infestação maciça dos intestinos,pelos flagelados e pelas bactérias, é mui-tas vezes provocada por alimentaçãoincorrecta que precede o aparecimento dadoença.

Os agentes patogénicos perturbam o pro-cesso digestivo e deterioram a membranamucosa intestinal. Consequentemente, ospeixes não conseguem absorver quantida-des suficientes de nutrientes, vitaminasou minerais. O resultado são carências gra-ves no organismo dos peixes. Os peixestentam compensá-las retirando substân-cias ao tecido cartilagíneo da cabeça.

A pele sobre as áreas afectadas rasga eficam à vista as cartilagens deterioradas.Fica uma cavidade tipo cratera. Os buracosresultantes podem medir de 1 mm a 2 cm.

Com a adição regular de SERA mineral salt,a doença do buraco na cabeça pode serevitada, e os buracos existentes podemfechar ao fim de alguns meses. Mas isto sóserá possível se os peixes receberem umaalimentação saudável e variada. Se os ali-

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Fora disso, deverá adicionar regularmenteSERA fishtamin aos alimentos, porque oorganismo dos peixes só absorve os mine-rais e os nutrientes vitais na presença dasvitaminas.

Durante a recuperação é de extremaimportância a manutenção dos peixes emóptimas condições com uma alimentaçãovariada e saudável, de alta qualidade.

Mas isto ainda não é suficiente. Deveráprovidenciar vitaminas adicionais ao ali-mento, por forma a fortalecer o organis-mo e o sistema imunitário. É esta a únicamaneira de devolver a energia aos peixesdepois de um período de recuperação deuma doença. SERA activant e SERA fishta-min contêm uma associação optimizadade todas as vitaminas necessárias aos pei-

Do

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ças

cau

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po

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rên

cia

s

42

Barbatanas fundidas

devido a água de osmose

xes. Depois das doenças, dê estas vitami-nas aos seus peixes todos os dias, duranteuma semana, adicionadas à dose normalde alimento.

Apesar de alguns medicamentos

atacarem os agentes patogénicos,

o organismo dos peixes

está debilitado pela doença

e precisam de recuperar.

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abertas. Por isso é muito boa a adição deSERA activant ou SERA fishtamin.

A degeneração lipídica do fígado podetambém ser originada por doenças comoa hepatite, não transmissível ao homem.Se o fígado estiver deteriorado, ocorrerãodoenças secundárias. Estas são frequente-mente consideradas a causa original e daío insucesso nos tratamentos. Os peixesmorrem quando a maior parte do tecidohepático estiver destruída. Desde querecebam uma alimentação variada e sau-dável, rica em vitaminas, e mantidos emóptimas condições, os peixes conseguemsobreviver à hepatite e o tecido hepático érecuperado.

12.3 Degeneração lipídica do fígado

Um fígado gordo é o resultado de alimen-tação de má qualidade. Alimentos de com-posição desequilibrada com excesso de hidratos de carbono podem originar a degeneração lipídica do fígado. Os fungosfixam-se facilmente nos alimentos velhosou húmidos. Eles dão origem a produtos

metabólicos muito tóxicos, que mesmoem concentrações mínimas, destroiem ofígado mesmo aos peixes grandes, do queresulta a degeneração lipídica do fígado.

Certifique-se de que, depois de abrir aembalagem, a comida será consumida emdois meses e não a guarde em locais hú-midos. A luz e o Oxigénio destroiem rapi-damente as vitaminas das embalagens

43

Discus recuperado depois da

adição regular de SERA mineral salt

Degeneração lipídica do fígado e outros órgãos de uma Koi (áreas esbranquiçadas)

Do

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O tumor desapareceu

automaticamente

em seis semanas

graças aos alimentos

ricos em iodo.

como tratamento e enriqueça regular-mente a água com SERA mineral salt. Nãoé a quantidade de SERA mineral salt utili-zada que interessa, mas sim o facto de seradicionado regularmente até ao totaldesaparecimento do tumor. A partir daíserá suficiente a distribuição de alimentosricos em iodo duas vezes por semana.

12.4 Carências de iodo

Em certas zonas, a água natural não temiodo suficiente. Isto provoca o bócio ou a papeira no ser humano, bem como nosanimais, se o iodo necessário não for absorvido com os alimentos. Também ospeixes podem sofrer da mesma carência.Desenvolve-se um tumor na zona da gar-ganta. Nos peixes grandes pode desen-

volver-se na zona das guelras. A remoçãocirúrgica dos mesmos é uma ajuda poucoduradoura, já que algumas semanasdepois crescerão novamente.

Se proporcionar iodo regularmente aosseus peixes, mesmo os maiores tumoresretrocedem automaticamente. Pode fazê-lo adicionando regularmente SERA mine-ral salt aquando das mudanças de água.Alimentos com iodo também ajudam naprevenção do tumor e seu desenvolvi-mento. SERA FD Krill, SERA GVG-mix marine o alimento granulado SERA granumarincontêm iodo.Se distribuir um destes alimentos, ouvários, alternando uma a duas vezes porsemana, poderá evitar o aparecimento dotumor nos peixes, em todas as espécies etamanhos, de forma segura. Logo que apareça o tumor, passe a distri-buir alimentos com iodo, uma vez ao dia

44

Tumor originado

pela carência de iodo

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12.5 Choque osmótico

Quando se mudam os peixes de uma águacom condutividade elevada (com alto teorde sal) para uma água com condutividadebaixa, sem fase intermédia de adaptação,eles sofrem um choque osmótico. Noscasos menos graves, quando a diferença

de temperaturas não é grande, apenas amembrana mucosa se descola. Isto inter-fere imenso com os organismos dos pei-xes, enfraquecendo-os. Doenças internaspodem aparecer como consequência, ou apele, desprovida da protecção da mem-brana mucosa, é atacada por bactérias efungos. Pode também ocorrer o apodreci-mento da pele, das barbatanas e das guel-ras.

Se a diferença de valores de condutividadefor demasiado elevada, as frágeis juntascartilagíneas dos raios das barbatanaspodem desfazer-se, devido à elevadapressão osmótica. As barbatanas caiemaos pedaços, e as áreas partidas podemser infectadas por bactérias e fungos mui-to rapidamente, em particular pelo factode os peixes estarem extremamente debi-litados.

Podemos evitar o choque osmótico, me-dindo a condutividade da água de trans-porte antes de mudar os peixes para oaquário, e, se necessário proceder a cor-recções à condutividade da água do aquá-rio, onde vai pôr os peixes, com a adição

Discus com as barbatanas desfeitas,resultante de um choque osmótico apósmudança de local

de SERA mineral salt. Diferenças de 100 a200 µS/cm não são relevantes. Certi-fique-se de que está a medir em µS/cm

(microSiemens por centímetro) e não emmS/cm (miliSiemens por centímetro).

Após a introdução dos peixes na água jáadaptada, eles ainda precisam de algumtempo para recuperar. Depois disso, redu-za a condutividade para os valores deseja-dos, com pequenas mudanças de água nashoras seguintes.

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45

Se trocar as leituras implicará uma

concentração de sal mil vezes maior.

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Os peixes, bem como outrosseres vivos, precisam devitaminas de modo a permi-tirem a continuidade dos

inúmeros processos metabólicos dos seuscorpos. Caso contrário, não são capazes dedigerir os nutrientes, não os absorvendo.Os alimentos SERA contêm todas as vitami-nas de que os seus peixes precisam. Massob a influência da humidade do ar e doOxigénio, as vitaminas vão sendo gradual-mente destruídas, a partir do momento emque a embalagem é aberta.

Assim recomendamos a distribuição, deuma a duas vezes por semana, de SERA acti-vant ou SERA fishtamin.Graças à frescura dos animais utilizadoscomo alimento e ao cuidadoso processa-mento da congelação a seco, as vitaminas eos nutrientes ficam completamente pre-servadas nas SERA dietas FD. Deverá distri-buir estes alimentos, ricos em substânciasde difícil digestão, aos seus peixes, pelomenos uma vez por dia, como guloseima,entre refeições. A idigeribilidade natural dacarapaça quitinosa dos animais escolhidos,promove a actividade e a higiene intestinal.

A c

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46

13 A cura vitamínica

AB1

B2

B5

B6 B12

C D3

E

H

KCOLINA

Os animais das dietas FD são perfeitos paraadicionar SERA fishtamin. Aplique as gotasdirectamente sobre os animais FD; aemulsão é absorvida de imediato. Destaforma as vitaminas chegam aos intestinosdos peixes juntamente com o alimentoingerido.

Durante as doenças e respectivos períodosde recuperação, é absolutamente necessá-ria a distribuição de vitaminas aos peixes.Apesar da eficácia dos medicamentos con-tra os agentes patogénicos, os peixes pre-cisam de vitaminas para recuperarem e for-talecerem as defesas naturais. Durante otratamento e, depois deste, durante umasemana para recuperação, aplique SERAfishtamin (nos lagos SERA KOI MULTIVITA-MIN) nos alimentos, uma vez ao dia.

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Pre

ve

nir é

me

lho

r do

qu

e cu

rar

14 Prevenir é melhor do que curar

Os peixes também podem ‘stressar’.

Para os peixes de aquário, o tensão é umadas principais causas de doenças, já quereduz drasticamente as defesas dos pei-xes. O tensão acontece sempre que os pei-xes têm de adaptar os seus organismos anovas situações. Um funcionamento irre-gular do aquecimento provoca, por exem-plo, grandes flutuações térmicas a que ospeixes repetidamente se adaptam. Elespoderão suportar isto por algum tempo,até que começam a enfraquecer e acabampor adoecer.

Uma manutenção descuidada do aquário,excesso de peixes e comida a mais, sãofactores de poluição da água que levam auma forte proliferação bacteriana. Quantomaior for o número de bactérias na água,maior é o trabalho das defesas dos peixes.O excesso de população e água poluída,são factores de grande tensão para os pei-xes. Outras razões para o tensão podemser dietas desequilibradas, espécies in-compatíveis misturadas umas com asoutras, assustar os peixes ao capturá-losou no transporte, toxinas na água, fertili-zantes inadequados e montagens deaquários que não preenchem as necessi-dades dos peixes.

Graças às inúmeras experiências a nívelmundial, está mais do que demonstradosem sombra de dúvidas, que o tensão pre-judica o sistema imunitário dos peixes,reduzindo-lhes a resistência às doenças.

Os manuais SERA “A montagem e a deco-ração do aquário”, “Como alimentar osseus peixes tropicais seguindo o exemploda natureza” e “A manutenção natural deum aquário e a filtragem da água” forne-cem informações detalhadas e precisas de

como manter os seus peixes sem tensão.Se dedicar, pelo menos, uma ou duashoras por semana ao seu aquário, deIeretirará incontáveis momentos de prazerdurante muito tempo. Se de facto apare-cer uma doença, este manual e os medica-mentos SERA são uma excelente ferra-menta para a ajuda imediata e eficaz aospeixes afectados. De qualquer maneira,mesmo nos casos de curas bem sucedidas,é sempre melhor prevenir e evitar asdoenças logo de início. Na maioria doscasos são as coisas mais insignificantesque decidem da saúde e bem estar dosseus peixes ornamentais.

Nós elaborámos um questionário que opoderá ajudar a detectar e evitar algunserros comuns.

Seguindo escrupulosamente este questio-nário facilmente detectará qualquer erro.Em caso de dúvida consulte o seu forne-cedor habitual e siga as instruções obti-das.

Nós queremos que desfrute o seu aquárioe os seus peixes saudáveis e activos.

47

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Modelo:

_____________________________________________

Débito (litros por hora): _____________________________

O seu fornecedor da especialidade pode informá-lo se

o filtro é suficientemente forte para o seu aquário. O

débito do filtro (em litros por hora) deve ser de 1 a 1,5

vezes o volume de água do aquário. Mas o factor deci-

sivo é o volume do próprio filtro. Os SERA biofiltros

internos B têm um maior volume de caixa filtrante

(B 200: 9 litros, B 400: 11,5 litros).

15 Lista de controlo para detecção das causas –Como evitar o aparecimento de uma doença

Dimensões do aquário:

Compr.: Largura: Altura:_________ cm x _________ cm x _________ cm

Resultado dividido por 1000

= ____________________ litros

Nos aquários muito pequenos (com menos de 50 litros)

é mais complicada a criação de boas condições biológi-

cas; para os principiantes é praticamente impossível.

Assim recomendamos um aquário de pelo menos 80 cm

de comprimento. Monitorizações frequentes do con-

trolo da qualidade da água são tanto mais importantes

e necessárias quanto mais pequeno for o aquário.

Número:

____________________________________________

Regra básica:

Peixes de 2 a 5 cm: 1,5 litros por cm; de 5 a 9 cm:

2 litros por cm; de 9 a 13 cm: 3 litros por cm; peixes

com mais de 14 cm: 4 litros de água por cm.

Comprimento total de todos os peixes

cm: ___________________________________ (aproximado)

O seu fornecedor da especialidade pode informá-lo da

compatibilidade dos animais.

Erros mais comuns, por exemplo:

• peixes que precisam de condições de água diferen-

tes (dureza, valor de pH, etc.)

• peixes com necessidades térmicas diferentes

• tensão provocado pela co-habitação de espécies

pacíficas com agressivas

• tensão provocado pela co-habitação de espécies

tranquilas com activas

• tensão provocado pelo facto de não respeitar a

natureza dos peixes (por exemplo, três néons não

são um cardume!)

List

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48

1 Qual é o tamanho do aquário?

2 Que filtro utilizar?

3 Quantos peixes tem no seu aquário?

4 Que espécies de peixes mantém?

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Lista d

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Planta: _________________ (quantidade _______________)

Planta: _________________ (quantidade _______________)

Planta: _________________ (quantidade _______________)

Regra básica:

Comprimento: Largura:

__________________ cm x ______________________ cm

Resultado dividido por 50

= ________ número de plantas

Por isso, para um aquário de 100 cm x 40 cm, seriam

precisas cerca de 80 plantas. O número de plantas

depende do seu tamanho. Consulte o seu fornecedor

especializado. As plantas oferecem esconderijos e

fornecem Oxigénio, aglutinam produtos tóxicos e

armazenam-nos nas suas folhas. Por outro lado são

importantes como marcas de orientação para peixes

territoriais. São também redutoras de tensão.

❏ sim ❏ não

Num aquário novo, ainda não se desenvolveram os

microorganismos necessários. Em particular no caso

do amónio/amonía e dos nitritos, podem ser atin-

gidas concentrações perigosas. Por favor faça os tes-

tes da sua água com o SERA Teste de amónio/amónía

e com o SERA Teste de nitritos. Anote os valores na

sua lista, depois da pergunta nº 24. SERA nitrivec é

para ser utilizado como medida imediata contra valo-

res elevados de nitritos. Agindo desta forma o amónio

e os nitritos são eliminados rápida e eficazmente.

Depois: ______________________________________________

Todos os aquários precisam de um ‘período de acti-

vação’ de algumas semanas antes de podermos intro-

duzir os peixes. Durante este tempo, as plantas cres-

cem, os microorganismos importantes desenvolvem-

se no filtro. Aquecimento, filtragem e iluminação

devem funcionar normalmente durante este período.

O período de activação pode ser encurtado com a uti-

lização de SERA aqutan e SERA nitrivec (de acordo

com as instruções).

Quando utilizar SERA nitrivec, de acordo com as ins-

truções, os peixes podem ser introduzidos no aquário

logo após 24 horas (por ex: 5 – 7 por 100 litros). Verifi-

que a temperatura, para a utilização do SERA nitrivec!

❏ sim ❏ não

É mais que provável que a qualidade da água se tenha

degradado gradualmente. Os habitantes mais antigos

do aquário adaptaram-se a essas piores condições.

Peixes novos, habituados a água de boa qualidade,

não suportarão essas condições, adoecerão e

poderão infectar outros peixes.

49

6 O seu aquário foi montado há pouco tempo?

7 Só no caso de um aquário montado de novo: Quando é que introduziu os primeiros peixes no seu aquário?

5 Quantas plantas tem no aquário e quais as espécies?

8 Introduziu peixes novos num aquário montado há muito tempo?

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10 Como é que introduziu os peixes novos no seu aquário?

______________________________________________________

Erros mais comuns:

Se, por exemplo, os pequenos néons ou rasboras

forem introduzidos num aquário com peixes muito

activos e grandes, isto provocará um enorme tensão

psíquico aos novos peixes. Eles, em linguagem

comum, ficam apavorados.

Da mesma forma, a mistura de peixes muito activos

com outros mais tranquilos, mesmo sendo do mesmo

tamanho, é normalmente seguida de problemas, já

que os mais activos perturbarão e assustarão conti-

nuamente os mais tranquilos. E não interessa nada

quais os peixes que estavam lá primeiro ou quais os

que chegaram depois. O tensão existe e facilitará o

aparecimento de doenças.

❏ sim ❏ não

Se o filtro for demasiado fraco, o arejamento propor-

cionará algum Oxigénio adicional. Mas é sempre pre-

ferível com um filtro de tamanho adequado. Certifi-

que-se de que a superfície da água está em constan-

te movimento, pois isso ajuda na oxigenação. Uma

água com pouco Oxigénio é, na aquariofilia, uma água

‘morta’!

a) Desligou a iluminação? ❏ ❏

b) Adicionou, pouco a pouco, água do aquário à do saco de transporte? ❏ ❏

c) Pôs os peixes no aquário com uma rede, cerca de 30 minutos depois?

Deitou fora a água de transporte? ❏ ❏

A iluminação do aquário deve ser desligada. Os peixes

estão perturbados pelo transporte e acalmam-se

rapidamente com luz fraca.

Os peixes devem ser cuidadosamente adaptados às

condições de água do seu aquário.

A água de transporte pode conter, por exemplo, para-

sitas ou substâncias químicas nocivas. Deitando fora a

água de transporte, evitará a introdução dos mesmos

no aquário.

Durante o transporte os peixes podem sofrer lesões

na pele, que poderão originar infecções. SERA aqutan

protege a membrana mucosa dos peixes contra

danos mais graves e aglutina substâncias nocivas para

os peixes.

O material de fabrico das SERA redes para peixes é

suave e macio, de modo a não lesionar os peixes

aquando da captura.

Se os peixes foram colocados de uma forma mais des-

cuidada, recomendamos a aplicação imediata de uma

dose dupla de SERA aqutan (protecção da membrana

mucosa).

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9 Que espécies de peixes comprou ultimamente?

11 Areja o aquário?

Sim Não

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❏ sim ❏ não

O filtro deve funcionar dia e noite. Se for desligado

apenas meia hora, ou se houver uma falha de corren-

te, os microorganismos deixarão de receber Oxigénio.

Começa a decomposição e o amónio e os nitritos

sobem. Quando ligar o filtro outra vez, a água dete-

riorada é bombeada do filtro para o aquário. O filtro

pode ser desligado por curtos períodos de tempo

(alguns minutos) quando se alimentam os peixes mais

jovens.

Os SERA filtros interiores L são perfei-

tos para aquários de peixes jovens.

Cada quatro a seis semanas, em função do seu grau

de sujidade, o filtro deve ser lavado. Materiais como o

SERA super carbon e o SERA super peat, devem ser

mudados. Material cerâmico, como o SERA biopur e o

SERA biopur forte, ou a SERA lã filtrante podem ser

usados novamente depois de limpos. Material para fil-

tragem biológica – como o SERA siporax, por exemplo

– deve ser limpo num recipiente com água do aquário,

de maneira a não perder as bactérias depuradoras.

❏ sim ❏ não

Se a água e as matérias filtrantes são mudadas ao

mesmo tempo, perdem-se valiosos microorganismos.

A utilização de SERA nitrivec torna-se indispensável

de modo a colonizar as matérias limpas com as impor-

tantes bactérias nitrificantes.

❏ sim ❏ não

A água da torneira contem substâncias como cloro e

cobre, nocivas para os peixes. Estas substâncias irri-

tam a membrana mucosa dos peixes (o cloro) ou

envenenam mesmo os peixes (muitos não toleram o

cobre!). SERA aqutan aglutina metais pesados de for-

ma eficaz e segura, protegendo eficientemente os

peixes contra os nocivos efeitos dos mesmos. SERA

chlorvec neutraliza o cloro directamente, quando

misturado com a água da torneira.

________ / ________

Mude cerca de 20 % semanalmente. Se mudar muita

água de uma vez só, os peixes precisarão de se adap-

tar às novas condições de água, muito rapidamente.

Isto enfraquece os peixes desnecessariamente. Prin-

cipalmente se a última mudança de água foi executa-

da há muito tempo, deverá ser muito cuidadoso na

introdução de água nova.

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12 O filtro funciona dia e noite?

13 Quando limpou o filtro pela última vez?

15 Muda as matérias filtrantes ao mesmo tempo?

16 Utiliza o SERA aqutan aquando das mudanças de água?

14 Quando é que fez a última mudança de água?

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_________________________ / _________________________

Nem todas as pedras se adaptam às necessidades da

aquariofilia. Algumas delas libertam tóxicos metais

pesados. Como esta libertação é muito lenta e se

mantém durante muito tempo, o enxaguamento das

mesmas, ainda que forte, não é de modo algum sufi-

ciente!

Outras contêm calcite (cal). Elas também não servem

para aquários de água doce. (Excepção: alguns peixes,

por ex: do lago Tanganyika, precisam de água dura,

com cal. Por favor consulte o seu fornecedor da espe-

cialidade).

O conteúdo de cal pode ser facilmente detectado:

Rochas com cal farão efervescência se lhes aplicarmos

algumas gotas de SERA pH-minus.

A areia, da mesma forma, pode libertar substâncias

nocivas. A cor e o tamanho também são importantes.

A maior parte dos peixes estão habituados a areias

relativamente escuras. Uma areia demasiado clara

pode perturbá-los e ser causa de tensão. Areia argilo-

sa colmata rapidamente e favorece o desenvolvimen-

to de bactérias de decomposição nas zonas anaeró-

bias. As úteis bactérias nitrificantes, precisam de Oxi-

génio, como tal a água deve passar através da areia. A

areia com arestas afiadas (de rocha vulcânica) não é

muito aconselhável. Alguns peixes (peixe-gato) pro-

curam comida no fundo e ferem-se neste tipo de

areia. As feridas na boca provocam dificuldades de ali-

mentação, que podem levá-los à morte! A areia de rio

com cerca de 1,5 mm de diâmetro e a areia escura

com cerca de 2 – 4 mm de diâmetro, são as mais indi-

cadas. Por favor adquira as rochas e a areia exclusiva-

mente no seu fornecedor da especialidade. Lembre-

se de comprar algumas rochas lisas para construir

grutas para os seus peixes.

❏ sim ❏ não

A adição de água não substitui as mudanças de água!

Ao utilizar água da torneira, está a adicionar minerais

ao seu aquário. Esses não se evaporam e vão-se acu-

mulando na água que fica. A cada nova reposição de

água evaporada, introduzirá mais minerais no seu

aquário. A concentração destes continua a aumentar.

Verifique regularmente a condutividade com o SERA –

combi-medidor de pH e de condutividade ou peça ao

seu fornecedor que o faça. Uma subida significativa é

sinal de sais e minerais a mais.

❏ sim ❏ não

Este tipo de decorações oferece esconderijos e mar-

cas de território aos peixes, reduzindo-lhes o tensão.

O melhor é construir algumas grutas e abrigos.

Rochas tipo placa, são perfeitas para isso.

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17 Costuma repôr frequentemente a água que se evapora?

18 Tem raízes e/ou pedras no seu aquário?

19 Que tipo de rochas e de areia tem? Onde as arranjou?

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Há diferenças enormes entre os diferentes tipos de

madeira! Use apenas “bog wood – madeira de pânta-

no” adquirida no seu fornecedor. Esta madeira foi

limpa e embebida de forma especial para aquários.

Madeira recolhida por nós, apodrecerá no aquário e

pode também libertar todo o tipo de substâncias

nocivas.

________ °C

Os animais e as plantas têm uma temperatura dita

óptima, na qual se sentem confortáveis. Para a maio-

ria dos peixes e plantas mantidos em aquário, esta

temperatura ronda os 25 °C. A temperatura não deve

diferir muito da temperatura óptima. Temperaturas

demasiado altas aceleram o envelhecimento dos pei-

xes e a água fica com menos Oxigénio. Temperaturas

muito baixas enfraquecem os peixes deixando-os

propensos a doenças. Por estes motivos, bons con-

selhos (de livros ou de um fornecedor especializado)

são muito importantes quando quer comprar novas

espécies. Os peixes cujas temperaturas óptimas dife-

rem de mais de 4 °C não podem ser mantidos juntos

de uma forma em que todos eles estejam bem! Com

os seguros SERA aquecedores com termóstato para

aquário, conseguirá manter sempre a temperatura

mais adequada aos seus peixes.

a) Que tipo de alimentos?

b) Quantas vezes dá de comer? Quanto tempo

demoram os peixes a comê-la totalmente?

❏ Uma vez ao dia ❏ Duas vezes ao dia

❏ Três vezes ao dia ❏ Outra

________ minutos

c) Que aditivos (ex: soluções vitamínicas) utiliza?

Uma dieta variada com alimentos de alta qualidade, é

indispensável de modo a manter os peixes saudáveis

e fortes. Tenha cuidado com as comidas vivas ou con-

geladas: pelo uso da comida viva, oriunda de lagos

com peixes, pode introduzir parasitas no seu aquário!

Comidas congeladas de origem duvidosa não podem,

de modo algum, ser recomendadas. De qualquer for-

ma, a comida congelada deve ser totalmente descon-

gelada antes de ser distribuída! Comida demasiado

fria provoca quase sempre problemas intestinais!

Como a água de descongelação tem muitos fosfatos e

nitratos, a comida deve ser enxaguada numa rede

fina, com água corrente, tépida. Adicione depois vita-

minas com SERA fishtamin. Se possível distribua

pequenas quantidades de comida duas a três vezes ao

dia. A comida não consumida fica dentro do aquário e

polui a água. Para facilitar a dosagem correcta, utilize

uma colher.

Uma dieta equilibrada, com vitaminas e oligo-elemen-

tos, é indispensável para os seus peixes. Com SERA

fishtamin e SERA activant garantirá óptimos índices

de vitaminas e oligo-elementos para os seus peixes.

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21 Qual é a temperatura da água do seu aquário?

22 Como alimenta os seus peixes?

20 Que tipo de madeira é que tem? Onde é que a arranjou?

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❏ até 100 ml ❏ até 250 ml

❏ até 500 ml ❏ mais de 500 ml

dura _______________________ dias

As embalagens devem ser suficientemente pequenas

para que sejam consumidas em dois (no máximo qua-

tro) meses. O simples facto de abrir a embalagem fre-

quentemente, deixando entrar ar e luz, destrói as

vitaminas. Escolha alimentos de marca com alta quali-

dade. As comidas baratas, de origens duvidosas, mui-

tas vezes em embalagens transparentes, difícilmente

têm vitaminas e valor nutricional quase nulo. Se utili-

zar embalagens pequenas tem a possibilidade de

mudar frequentemente de tipo de alimento, ofere-

cendo assim uma dieta variada aos seus peixes. Com a

vasta gama de SERA alimentos pode sempre oferecer-

lhes algo novo. As novas embalagens SERA menu

contêm quatro comidas diferentes, para uma dieta

variada.

aquário:

gH _________ kH _________

pH _________ condutividade _________

NH4/NH3 _________ NO2 _________

NO3 _________ Cu _________

O2 _________ Cl _________

água da torneira:

gH _________ kH _________

pH _________ condutividade _________

NH4/NH3 _________ NO2 _________

NO3 _________ Cu _________

O2 _________ Cl _________

Se os valores entre a torneira e o aquário forem mui-

to diferentes e os valores no aquário estão longe dos

valores ideais, pode esta ser a causa de muitos pro-

blemas. O seu fornecedor da especialidade terá o

maior prazer em colaborar consigo.

Os conselhos e tratamentos indicados neste guia foramcuidadosamente seleccionados e controlados. No entan-to, devido às fortes variações das circunstâncias, a nívelquímico, existentes nos vários tipos de aquários e lagos,eles não devem ser adoptados sem que, prioritariamente,o aquariófilo faça uma análise no que respeita à sua utili-zação (adequabilidade) nos respectivos aquários ou lagos. Não podemos garantir que os medicamentos aqui men-cionados não tenham efeitos contra-indicados na água

dos aquários ou dos lagos com plásticos, ou material simi-lar, bem como quando em combinação com substânciasquímicas e tóxicas que podem ser encontradas na água datorneira, cada vez com mais frequência. Qualquer responsabilidade ou garantia pelas instruçõesou sugestões contidas neste guia, em caso de acidentespessoais, danos materiais ou pecuniários, estão excluídaspelo editor.

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23 Qual o tamanho da embalagem que usa?Quanto tempo dura?

24 Quais são os valores, a seguir, no seu aquário e na água da torneira?

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16 Índice (de textos)

55

Denominação capítulo

Aeromonas 8.5, 8.7Apodrecimento bacterianodas barbatanas 8.2, 12.5Apodrecimento das barbatanas(bacteriano) 8.2, 12.5Apodrecimento bacterianodas guelras 8.3, 11.3, 12.5Apodrecimento das guelras(bacteriano) 8.3, 11.3, 12.5Argulus 11.2Bactérias 4.6, 5, 6.2, 7.3, 7.4

8, 9, 11.2, 12.2, 12.5Bócio 12.4Brooklynella hostilis 4.3Chilodonella 4.3, 4.7, 10Ciliados 4Columnaris 8.2, 8.4Cor mais escura 2, 5.3Costia necatrix 5.2, 10Crustáceos das guelras 11.3Crustáceos, parasíticos 11Cryptocarion irritans 4.2, 4.3Dactylogyridea 6.2Deficiência mineral 5.3, 12.1Deformações por falta de minerais 12.1Doença da areia 4.1Doença do buraco na cabeça 12.2Doença do ponto branco 4.1Doença do veludo 5.1Doença dos peixes de recife > veja OodiniumDoenças causadas por carências 12Envenenamento 5.1Ergasilus 11.3Erythrodermatitis 8.7, 11.2Flagelado em forma de feijão 5.2Flagelados 5, 12.2Flexibacter columnaris > > > veja ColumnarisFungos 4.4, 4.6, 6.2, 8.2, 8.7, 9, 10, 12.5Furúnculos, com sangue, dos peixes de aquário > > > > > > veja úlcerasFurúnculos, com sangue, dos peixes de lago 8.7Glossatella 4.4Gyrodactylidea 6.1Hepatite 12.3Heteropolaria colisarum 4.4

Denominação capítulo

Hidropisia abdominal das carpas 7.3, 7.4Hidropisia abdominal dos peixes de aquário 8.6Hidropisia abdominal infecciosa das carpas 7.4Ichthyobodo necatrix 5.2Ichthyophthirius multifiliis 4.1, 4.2, 5.1Íctio de água salgada 4.2Infecção mista 6.2, 10Inflamações (pele) 8.5Inflamações da pele 8.5Inflamações sangrentas da pele 8.5Lernaea 11.1, 11.3Lesões da membrana mucosa 4.5, 4.6, 6.2, 8.1, 9Lesões da pele 3, 4.4, 8.2, 9, 11.1Lymphocystis 7.1Oodinium 5.1, 6.2, 10Organismo em forma de coração 4.7Paragem renal (bacteriana) 7.4, 8.6Peso, emagrecimento 5.3Piolhos das carpas 11.2Proliferação de fungos 8.2, 8.7, 9Pseudomonas 8.5Sanguessugas 6.3, 7.3Sanguessugas dos peixes 6.3, 7.3Tetrahymena 4.6, 10Tremátodos 6, 10Tremátodos da pele 6.1, 6.2, 10Tremátodos das guelras 6.2Trichodina 4.5, 10Turvadoras da pele 4.7, 5.2Turvação (bacteriana) 8.1Úlceras, com sangue, dos peixes de aquário 8.5Úlceras, com sangue,dos peixes de lago 8.7Varíola das carpas 7.2Vermes âncora 11.1Vermes sugadores (ovíparos) 6.2Vermes sugadores (vivíparos) 6.1Virose da Primavera 7.3, 7.4, 8.7, 11.2Viroses 7Vitiligo (bacteriano) 8.1

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