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www.netjen.com.br Ano XVIII – Nº 4.139 Sábado a segunda-feira, 20 a 22 de junho de 2020 Para informações sobre o faça a leitura do QR Code com seu celular MERCADO FINANCEIRO Livros em Revista Por Ralph Peter Literatura Leia na página 7 A pandemia decorrente da Covid-19 tem afetado negativamente diversos setores da vida social e econômica. Entre os setores mais afetados está o da saúde, que já sofre com a falta de leitos em hospitais, medicamentos e equipamentos de segurança para os mé- dicos. Há carências não só nos grandes centros, mas agora também no interior dos Estados. Mesmo que algumas áreas da economia sigam em franca atividade, sem grandes alterações, preocupam os impactos a longo prazo, o que requer a atenção para o futuro que está à nossa porta. Haverá caos na justiça? Não há dúvida de que, ao nomear um CEO dos EUA, o TikTok pode tornar a plataforma mais atraente para as marcas ocidentais Mas contratar uma nova liderança não é suficiente para fazer com que as grandes empresas passem da experimentação de conteúdo no TikTok para o investimento de quantias expressivas de dólares em gastos com publicidade. A Bytedance conta com a capacidade de Mayer para tornar o TikTok tão bem-sucedido em atrair grandes anunciantes, quanto em atrair usuários. TikTok pode convencer grandes marcas No momento em que muitos se preparam para retornar ao am- biente físico da empresa após um período de quarentena, sabemos que a experiência de trabalhar em um escritório ou outro local compartilhado não será a mesma durante algum tempo. Algumas organizações estão redesenhando seus escritórios para assegurar o distanciamento físico e evitar aglomerações. Muitas empresas exigem o uso de máscaras durante todo o horário de trabalho, ou o posicionamento atrás de telas de acrílico. O retorno para o ambiente físico Freepik Negócios em Pauta Criando seu Site Desde o início da quarentena, a compra por produtos na internet aumentou mais de 40%. Nesse contexto, a KingHost, empresa de soluções digitais, lançou o movimento #Distan- tesMasJuntos, com foco em oferecer dicas, conteúdos e ferramentas para auxiliar na adaptação ao trabalho remoto. A empresa liberou a ferramenta 'Criador de Sites', que pos- sibilita que um site seja criado do zero, de forma simples, descomplicada e gratuitamente. A ferramenta é um modelo de faça você mesmo que dispõe de tudo para criar um site para quem não tem conhecimento técnico avançado. Verifique em (https://king.host/). Leia a coluna completa na página 3 Foto: jornalcontabil.com/reprodução POSSUIR HABILIDADES DIFERENCIADAS E ATUALIZADAS CONHEÇA OS BENEFÍCIOS DO APRENDIZADO CONTÍNUO E INOVE SUA CARREIRA Leia na página 6 News@TI Solução permite entrada de pequenas e médias empresas em marketplaces @ A Conecta Lá surgiu como parceiro tecnológico para pe- quenas e médias empresas que ainda não comercializam seus produtos e serviços na internet ou que já atuam e querem aperfeiçoar sua atuação no ambiente digital. A empresa desen- volveu um sistema de vendas em marketplace que permite que um vendedor divulgue seu catálogo de produtos em vários sites, com a facilidade de administrar um estoque único, programar ofertas e promoções, entre outras funcionalidades, de forma integrada, em uma única plataforma. “O sistema de vendas em marketplace da Conecta Lá proporciona diversos benefícios e facilidades para o anunciante, como a possibilidade de divulgar produtos para mais de 200 milhões de visitantes únicos por mês e de aumentar sua receita”, afirma Fernando Schumacher, co- -fundador da Conecta Lá (https://www.conectala.com.br). Leia a coluna completa na página 2 Reprodução/https://www.conectala.com.br/quem-somos/#cta Creio que você em algum momento já deve ter ouvido falar a respeito, e quem sabe até praticado o desapego de coisas que não utiliza mais. Quem não lembra do slogan da propaganda "Desapega, Desapega, OLX!"? Q uando nos referimos a coisas que es- tão encostadas em um canto da casa ou guardadas no fundo do armário ou na garagem, talvez a ação do desapego seja um pouco mais fácil, pois além de liberar espaço físico pode se transformar, em muitos casos, em valor financeiro, ou seja, uma monetização mesmo que pequena. E quem, principalmente neste momento de pandemia, não valoriza uma entrada de caixa inesperada? Você já parou para pensar que isso pode estar acontecendo com você também em relação ao seu co- nhecimento profissional? Para a maioria das pessoas é muito difícil pensar nesse desapego de conhecimentos adquiridos no passado, pois elas investiram muito esforço e tempo, e, na maior parte das vezes, financeiramente. A pergunta que vem à cabeça é "poxa, eu investi tanto tempo, esforço e dinheiro para aprender determinado conhecimento profissional, como agora devo simplesmen- te deixá-lo de lado?" Realmente não é tarefa fácil, mas no mundo moderno e tecnológico de hoje é quase imprescindível. Talvez você esteja se preocupando demais em como utilizar ou reutilizar esse conhecimento em vez de simplesmente deixá-lo de lado e olhar para frente. Não que os conhecimentos adquiridos devam ser ignorados, eles servem de base para aquisição de novos conhecimentos, mas devemos tratá-los como algo do passado e aprender a nos reciclar, nos reinventar. Cada vez mais, o surgimento de novas tecnologias, novas metodologias, novas Carreira e tecnologia: praticando o desapego do conhecimento Acervo Pessoal formas de trabalhar faz com que devamos nos preparar para o novo. O "re-skill" é obrigatório. Esqueça as linguagens de pro- gramação antigas, os modelos de infraestru- tura centrados em equipamentos físicos, a execução manual de atividades repetitivas, as estruturas organizacionais hierárquicas, as implementações de soluções que levam anos sem atender à evolução das necessi- dades de negócio. É difícil, mas aprenda a desapegar desse conhecimento. Invista seu tempo, esforço e dinheiro em novos aprendizados: tecnologias como robo- tização e automação, inteligência artificial, aprendizado de máquina; funcionamento das nuvens (cloud), públicas, privadas e híbridas; como trabalhar em estruturas or- ganizacionais distribuídas; como gerar valor para o negócio por meio da implementação de soluções com utilização de metodologias ágeis. Apegue-se a novos conhecimentos. Mas atenção: em breve pode ser que esses conhecimentos também fiquem ultrapassados, e novos conhecimentos deverão ser adquiridos. O fato é que muitos profissionais terão dificuldade para se ajus- tar ao desaparecimento do trabalho que compreendem, e encontrarão dificuldade em prosperar com o trabalho que não en- tendem. E isso vale também para as novas gerações, que já nasceram em um mundo conectado, como as gerações Z e Alpha. De acordo com pesquisa da McKinsey, 42% dos jovens entre 17 e 23 anos já estão trabalhando, seja em período integral, meio período ou como freelancer. A velocidade de evolução e transformação é enorme, e talvez essas novas gerações já contem com mais adaptabilidade e flexibilidade nesse processo de desapego e aprendizado contínuo. Mas nem eles estão imunes, com certeza, também deverão aprender a praticar o desapego. Não tenha medo de se reinventar. Prati- que o desapego do conhecimento. "Jogue fora" o que não lhe serve mais e aprenda o novo. O aprendizado constante é o que pode fazer com que um profissional não sinta de maneira drástica as mudanças pelas quais o mercado de trabalho vem passando e vai continuar passando, de maneira acelerada. E, com isso, possa também se manter sem- pre atraente para o empregador. Há uma frase que li, do escritor, designer e publicitário, Gutto Carrer Lima, que diz: "Obsolescência. Acho que tô precisando me reinventar. De novo". Assim como no esporte, quanto mais você praticar o poder do desapego, melhor desempenho terá e melhores resultados em sua carreira profissional poderá atingir. (Fonte: Roberto Wik é diretor de Indústria e Varejo da Cognizant para a América Latina (www.cognizant.com.br). Não tenha medo de se reinventar. Pratique o desapego do conhecimento. "Jogue fora" o que não lhe serve mais e aprenda o novo. Diretor de Indústria e Varejo da Cognizant, Roberto Wik. Malala se forma em Oxford A ativista paquistanesa Malala Yousafzai, mais jovem vencedora do Nobel da Paz, concluiu seu sonho de conquistar um diploma univer- sitário e, aos 22 anos, se formou em filosofia, política e economia na Universidade de Oxford, no Reino Unido. A jovem havia iniciado o curso em 2017, após ter sobrevivido a um atentado terrorista do Talibã cinco anos antes por causa de seu ativismo em defesa do direito das mulheres à educação (Ansa).

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Page 1: CONHEÇA OS APRENDIZADO CONTÍNUO E INOVE SUA CARREIRA · E INOVE SUA CARREIRA Leia na página 6 News@TI ... essas novas gerações já contem com mais adaptabdiliade e flexbidiliade

www.netjen.com.br

Ano XVIII – Nº 4.139

Sábado a segunda-feira, 20 a 22 de junho

de 2020

Para informações sobre o

faça a leitura do QR Code com seu celular

MERCADOFINANCEIRO

Livros em Revista

Por Ralph Peter

Literatura

Leia na página 7

A pandemia decorrente da Covid-19 tem afetado negativamente diversos setores da vida social e econômica. Entre os setores mais afetados está o da saúde, que já sofre com a falta de leitos em hospitais, medicamentos e equipamentos de segurança para os mé-dicos. Há carências não só nos grandes centros, mas agora também no interior dos Estados. Mesmo que algumas áreas da economia sigam em franca atividade, sem grandes alterações, preocupam os impactos a longo prazo, o que requer a atenção para o futuro que está à nossa porta.

Haverá caos na justiça?

Não há dúvida de que, ao nomear um CEO dos EUA, o TikTok pode tornar a plataforma mais atraente para as marcas ocidentais Mas contratar uma nova liderança não é suficiente para fazer com que as grandes empresas passem da experimentação de conteúdo no TikTok para o investimento de quantias expressivas de dólares em gastos com publicidade. A Bytedance conta com a capacidade de Mayer para tornar o TikTok tão bem-sucedido em atrair grandes anunciantes, quanto em atrair usuários.

TikTok pode convencer grandes marcasNo momento em que muitos se preparam para retornar ao am-

biente físico da empresa após um período de quarentena, sabemos que a experiência de trabalhar em um escritório ou outro local compartilhado não será a mesma durante algum tempo. Algumas organizações estão redesenhando seus escritórios para assegurar o distanciamento físico e evitar aglomerações. Muitas empresas exigem o uso de máscaras durante todo o horário de trabalho, ou o posicionamento atrás de telas de acrílico.

O retorno para o ambiente físico

Freepik

Negócios em Pauta

Criando seu SiteDesde o início da quarentena, a compra por produtos na

internet aumentou mais de 40%. Nesse contexto, a KingHost, empresa de soluções digitais, lançou o movimento #Distan-tesMasJuntos, com foco em oferecer dicas, conteúdos e ferramentas para auxiliar na adaptação ao trabalho remoto. A empresa liberou a ferramenta 'Criador de Sites', que pos-sibilita que um site seja criado do zero, de forma simples, descomplicada e gratuitamente. A ferramenta é um modelo de faça você mesmo que dispõe de tudo para criar um site para quem não tem conhecimento técnico avançado. Verifique em (https://king.host/). Leia a coluna completa na página 3

Foto: jornalcontabil.com/reprodução

POSSUIR HABILIDADES DIFERENCIADAS E ATUALIZADAS

CONHEÇA OS BENEFÍCIOS DO APRENDIZADO CONTÍNUO E INOVE SUA CARREIRA

Leia na página 6

News@TI

Solução permite entrada de pequenas e médias empresas em marketplaces

@A Conecta Lá surgiu como parceiro tecnológico para pe-quenas e médias empresas que ainda não comercializam

seus produtos e serviços na internet ou que já atuam e querem aperfeiçoar sua atuação no ambiente digital. A empresa desen-volveu um sistema de vendas em marketplace que permite que um vendedor divulgue seu catálogo de produtos em vários sites, com a facilidade de administrar um estoque único, programar ofertas e promoções, entre outras funcionalidades, de forma integrada, em uma única plataforma. “O sistema de vendas em marketplace da Conecta Lá proporciona diversos benefícios e facilidades para o anunciante, como a possibilidade de divulgar produtos para mais de 200 milhões de visitantes únicos por mês e de aumentar sua receita”, afirma Fernando Schumacher, co--fundador da Conecta Lá (https://www.conectala.com.br).

Leia a coluna completa na página 2

Reprodução/https://www.conectala.com.br/quem-somos/#cta

Creio que você em algum momento já deve ter ouvido falar a respeito, e quem sabe até praticado o desapego de coisas que não utiliza mais. Quem não lembra do slogan da propaganda "Desapega, Desapega, OLX!"?

Quando nos referimos a coisas que es-tão encostadas em um canto da casa

ou guardadas no fundo do armário ou na garagem, talvez a ação do desapego seja um pouco mais fácil, pois além de liberar espaço físico pode se transformar, em muitos casos, em valor financeiro, ou seja, uma monetização mesmo que pequena.

E quem, principalmente neste momento de pandemia, não valoriza uma entrada de caixa inesperada? Você já parou para pensar que isso pode estar acontecendo com você também em relação ao seu co-nhecimento profissional? Para a maioria das pessoas é muito difícil pensar nesse desapego de conhecimentos adquiridos no passado, pois elas investiram muito esforço e tempo, e, na maior parte das vezes, financeiramente.

A pergunta que vem à cabeça é "poxa, eu investi tanto tempo, esforço e dinheiro para aprender determinado conhecimento profissional, como agora devo simplesmen-te deixá-lo de lado?"

Realmente não é tarefa fácil, mas no mundo moderno e tecnológico de hoje é quase imprescindível. Talvez você esteja se preocupando demais em como utilizar ou reutilizar esse conhecimento em vez de simplesmente deixá-lo de lado e olhar para frente. Não que os conhecimentos adquiridos devam ser ignorados, eles servem de base para aquisição de novos conhecimentos, mas devemos tratá-los como algo do passado e aprender a nos reciclar, nos reinventar.

Cada vez mais, o surgimento de novas tecnologias, novas metodologias, novas

Carreira e tecnologia: praticando o desapego do conhecimento

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formas de trabalhar faz com que devamos nos preparar para o novo. O "re-skill" é obrigatório. Esqueça as linguagens de pro-gramação antigas, os modelos de infraestru-tura centrados em equipamentos físicos, a execução manual de atividades repetitivas, as estruturas organizacionais hierárquicas, as implementações de soluções que levam anos sem atender à evolução das necessi-dades de negócio. É difícil, mas aprenda a desapegar desse conhecimento.

Invista seu tempo, esforço e dinheiro em novos aprendizados: tecnologias como robo-tização e automação, inteligência artificial, aprendizado de máquina; funcionamento das nuvens (cloud), públicas, privadas e híbridas; como trabalhar em estruturas or-ganizacionais distribuídas; como gerar valor

para o negócio por meio da implementação de soluções com utilização de metodologias ágeis. Apegue-se a novos conhecimentos.

Mas atenção: em breve pode ser que esses conhecimentos também fiquem ultrapassados, e novos conhecimentos deverão ser adquiridos. O fato é que muitos profissionais terão dificuldade para se ajus-tar ao desaparecimento do trabalho que compreendem, e encontrarão dificuldade em prosperar com o trabalho que não en-tendem. E isso vale também para as novas gerações, que já nasceram em um mundo conectado, como as gerações Z e Alpha.

De acordo com pesquisa da McKinsey, 42% dos jovens entre 17 e 23 anos já estão trabalhando, seja em período integral, meio período ou como freelancer. A velocidade de evolução e transformação é enorme, e talvez essas novas gerações já contem com mais adaptabilidade e flexibilidade nesse processo de desapego e aprendizado contínuo. Mas nem eles estão imunes, com certeza, também deverão aprender a praticar o desapego.

Não tenha medo de se reinventar. Prati-que o desapego do conhecimento. "Jogue fora" o que não lhe serve mais e aprenda o novo. O aprendizado constante é o que pode fazer com que um profissional não sinta de maneira drástica as mudanças pelas quais o mercado de trabalho vem passando e vai continuar passando, de maneira acelerada. E, com isso, possa também se manter sem-pre atraente para o empregador.

Há uma frase que li, do escritor, designer e publicitário, Gutto Carrer Lima, que diz: "Obsolescência. Acho que tô precisando me reinventar. De novo". Assim como no esporte, quanto mais você praticar o poder do desapego, melhor desempenho terá e melhores resultados em sua carreira profissional poderá atingir.

(Fonte: Roberto Wik é diretor de Indústria e Varejo da Cognizant para a América Latina

(www.cognizant.com.br).

Não tenha medo de se reinventar. Pratique o desapego do conhecimento. "Jogue fora" o que não lhe serve mais e aprenda o novo.

Diretor de Indústria e Varejo da Cognizant, Roberto Wik.

Malala se forma em OxfordA ativista paquistanesa Malala

Yousafzai, mais jovem vencedora do Nobel da Paz, concluiu seu sonho de conquistar um diploma univer-sitário e, aos 22 anos, se formou em filosofia, política e economia na Universidade de Oxford, no Reino Unido. A jovem havia iniciado o curso em 2017, após ter sobrevivido a um atentado terrorista do Talibã cinco anos antes por causa de seu ativismo em defesa do direito das mulheres à educação (Ansa).

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Editorias Economia/Política: J. L. Lobato ([email protected]); Ciência/Tec-

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Artigos e colunas são de inteira responsabilidade de seus autores, que não recebem remuneração direta do jornal.

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Colaboradores: Claudia Lazzarotto, Eduardo Moisés, Geraldo Nunes e Heródoto Barbeiro.RIO DE JANEIRO: J.C. REPRESENTAÇÕES E PUBLICIDADES EIRELI

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ISSN 2595-8410

News@TIAplicativo vai ajudar empresas a monitorarem Covid-19 entre colaboradores@O Grupo Idealit, empresa integradora de tecnologias da infor-

mação (TI), está lançando o Idealit Life Care, solução que aplica a inteligência de negócios para mapear e identificar a saúde dos colaboradores. A ferramenta será oferecida por meio de plataforma e aplicativo, que poderão ser utilizados por cada colaborador. Na primeira fase, a principal funcionalidade será o monitoramento da Covid-19 entre os funcionários, mostrando indicadores de risco de infecção. Com base em informações diárias fornecidas pelos próprios colaboradores em um formulário de autodiagnóstico e um sistema de identificação via RFID, para a localização do usuário e captura da mobilidade, o sistema irá gerar relatórios com gráficos 360º e indica-dores gerais e individuais, apontando o risco de infecção de acordo a aproximação dos funcionários. Câmeras de infravermelho com medição de temperatura também contribuem com o fornecimento dos dados (idealitlifecare.com.br).

É fundamental comprar do pequeno empreendedor

Mariana Marson (*)

A pandemia da COVID-19 é uma realidade global. No Brasil, o go-verno busca alternativas e toma

medidas urgentes para frear o contágio e amenizar o impacto do vírus no país. Como método de contenção, o decreto de quarentena temporária tornou-se uma opção eficaz contra a disseminação da doença, sendo adotado pela grande maioria das cidades. Em decorrência do isolamento social, o fechamento de diversos setores de produção e venda, com exceção de atividades considera-das como essenciais à vida, trouxe uma leva de novos desafios para detentores de pequenos negócios.

A crise vai passar. O que realmente importa é a forma como nós, enquanto sociedade, contribuiremos para que os estragos provocados pela pandemia sejam amenizados. Acima de qualquer coisa, a valorização humana deve ser um princípio compartilhado por todos e isso inclui o meio empresarial. Entre os pontos de atenção, a preservação do empreendedor local trata-se da sobrevivência de uma parte funda-mental da economia brasileira, além de representar uma fonte considerável de empregos.

Para explorar esse tema e destacar a importância de se prestigiar pequenos negócios, preparei um artigo sobre o assunto. Confira!

Diagnóstico do quadroOs efeitos do Coronavírus no Brasil se

aplicam em diferentes frentes. O mo-mento é de reflexão e busca por alter-nativas cabíveis para superar o período sem maiores prejuízos. Partindo para termos práticos, as empresas menores, em sua maioria, não possuem uma alta reserva de emergência para lidar com os obstáculos de tempos instáveis.

As regulamentações que chega-ram para combater a COVID-19 são extremamente bem-vindas e devem comandar esse estilo de vida tempo-rário, afinal, não se trata de renegar ou contestar medidas que priorizem o bem-estar das pessoas. O que de fato pode fazer a diferença é a conscien-tização dos consumidores quanto à presença de estabelecimentos locais, que movimentam um mercado amplo e

é o maior aliado das pequenas óticas quanto à sustentação do caixa e con-tinuidade dos trabalhos.

Fator proximidade e desenvolvi-mento regional

Se a recomendação, por enquanto, é a de ficar em casa e sair somente quan-do for necessário, não é aconselhável encurtar a distância percorrida? Sendo assim, busque opções próximas a você!

Utilizando um bairro comum como referência e um pequeno varejo que está presente ali, a tendência é de que o dinheiro gasto na loja permaneça na região, abrindo espaço para que novas oportunidades apareçam e, consequen-temente, o crescimento na geração de empregos.

Se em épocas de normalidade essa lacuna precisava ser preenchida, ten-do a influência de um quadro caótico como o que vivemos atualmente isso torna-se urgente! Deixar qualquer tipo de resistência para trás é o primeiro passo para entender a importância do segmento de pequenos negócios para o andamento do país e a manutenção de empregos.

Como está a situação do varejo local em sua região? Não deixe de comprar do pequeno empresário, seja ele um supermercadista, uma ótica, um res-taurante ou qualquer outro.

(*) É Gerente de Marketing da CECOP Brasil, maior comunidade de óticas independentes do mundo, pós-graduada em Marketing pela USCS

(Universidade Municipal de São Caetano do Sul).

São Paulo, sábado a segunda-feira, 20 a 22 de junho de 2020 Negócios2 NegóciosEmpresas

&

“A preservação

do empreendedor

local trata-se da

sobrevivência de uma

parte fundamental da

economia brasileira,

além de representar uma

fonte considerável de

empregos.”

A instabilidade provocada pelo Coronavírus expôs a importância de se olhar com carinho para empresas de pequeno porte

OpiniãOEmpreender no Brasil - vocação ou necessidade

O empreendedor brasileiro criou, por exemplo, start-ups inovadoras e até unicórnios de valor de mercado bilionário

Momentos de cri-se, especialmente econômica, tra-

zem à tona a figura do empreendedor e de sua capacidade criativa na formulação de ideias e na construção de negócios. A situação derivada da pandemia do Coronavírus - no Brasil e no mundo - reclama uma reflexão acerca da importância do empreendedorismo.

Joseph Alois Schumpe-ter foi um dos economistas mais influentes do século XX. Nascido em 1904, é dele a concepção do pro-tagonismo dos indivíduos que possuem negócio, os empresários, na dinâmica econômica. Esse empre-endedor é inovador em suas várias possibilidades. Novo produto, novo mé-todo de produção, novo mercado, novas fontes de matéria prima, novos modos de organização econômica.

A percepção dos grandes ciclos econômicos, que tudo nasce, prospera e morre, é passível de ser alterada por esse empre-endedor pelo seu processo de destruição criativa. Onde todos veem o fim, ele enxerga o começo. Pes-quisas demonstram que o Brasil é, historicamente, um dos países mais empre-endedores, contudo, numa distinção entre empreen-der por "oportunidade" ou por "necessidade", no nosso caso cerca de 40% são por necessidade e não por oportunidade.

Assim, é inegável a im-portância do empreende-dor na realidade nacional e sua expressividade tem aumentado. Segundo o IBGE, em 2017 as micro e pequenas empresas ge-ravam 30% do PIB. Entre 2006 e 2019, geraram 13,5 milhões de empregos, en-quanto as médias e gran-des perderam 1,1 milhões de postos. Esse fato faz com que o empreendedo-rismo brasileiro tenha mui-ta reprodução de ideias e pequenas inovações, do

que grandes inovações. O desempregado que

parte para um negócio pró-prio tem como principal preocupação a geração de renda para sobrevivência. E, muitas vezes, sem ca-pital ou formação para a nova atividade, elevando--se o risco do negócio. O empreendimento inovador precisa, em geral, de me-lhor formação, de maior capacidade econômica e de avantajada rede social.

O empreendedor brasi-leiro criou, por exemplo, start-ups inovadoras e até unicórnios de valor de mercado bilionário. Mas, nesse momento é o peque-no e médio empreendedor que tem agruras que o levam a pensar como sair da crise pós-pandemia. Como, num momento de perdas econômicas, pagar os impostos, os emprésti-mos, os funcionários, os custos e, ainda, garantir seu sustento? Hora de cada um dos interessados ajudar na solução para manter vivo o empreende-dor brasileiro, um eterno sobrevivente.

A realidade que ora vi-venciamos é assaz comple-xa. E o equacionamento e a construção de um plano de ação deve levar em conta essa complexidade. A cria-tividade e solidariedade deverão prevalecer numa relação entre os níveis de governo, acadêmicos, empreendedores, grandes empresas e a sociedade civil.

Economia, Finanças, So-ciologia, Antropologia e Ci-ência Política serão, todas, especialidades e conheci-mentos que poderão, em parceria, dar contribuições aos empreendedores brasi-leiros que, por si só, já são vencedores num país que, muitas vezes, constrange ao invés de favorecer o empreendedorismo.

O momento é de somar e não de dividir; de humilda-de; de comprometimento com à vida e com a retoma-da da atividade econômica no país.

(*) - É Professor de Finanças Comportamentais do Programa de Pós Graduação em Administração

de Empresas da Universidade Presbiteriana Mackenzie;

(**) - É Professor e Pesquisador da Universidade Presbiteriana

Mackenzie. Graduado em Ciências Sociais, Mestre e Doutor em

Sociologia pela Unesp.

Denis Forte (*) e Rodrigo Augusto Prando (*)

servem como base de renda para uma alta parcela dos trabalhadores.

Um recorte sobre o varejo ótico independente

A presença de óticas independentes é sentida por todo o território nacional. Cerca de 80% das 23 mil óticas existen-tes no Brasil são independentes. Cida-des do interior disponibilizam ótimos pontos comerciais. Logo, regiões com um número reduzido de habitantes sim-bolizam a importância de atividades e produtos óticos acessíveis à população local. Se deterioradas pela pandemia, a falta dessas lojas de menor porte poderá dificultar a vida de quem mais precisa e não dispõe de meios para ir atrás de bandeiras consolidadas.

Além disso, o marketing feito pelas óticas independentes é totalmente di-ferente das franquias, por exemplo. O comprometimento dos consumidores

Freepik

A Cocamar é uma cooperativa agroindustrial que existe desde 1963. Atualmente já possui mais de 80 unidades operacionais espalhadas pelo país e conta com 15 mil associados que atuam com a produção de soja, milho, trigo, café e laranja.

Por ser uma empresa que visa crescimento rentável com foco em qualidade, a cooperativa decidiu investir em inovação e tecnologia ao adotar o Tinbot, primeiro robô brasileiro interativo que reúne Inteligência Artificial, Cognição e IoT (Internet of Things) para agregar à equipe de funcionários a fim de aprimorar o atendimento.

Na Cocamar, o robozinho maringaense fica na recep-ção, onde, além de ser responsável pela transmissão de informações sobre a empresa programadas e configuradas pela própria cooperativa - como a história da Cocamar, seus cooperados e valor da saca de soja, por exemplo -, também tem a missão de humanizar o ambiente, sendo o meio de comunicação entre visitante e colaborador. Em período de isolamento social, tal funcionalidade permite que o contato seja feito sem precisar ser físico, como medida de segurança devido a pandemia.

“A gente se apaixona cada vez mais pelo Tinbot”, diz Marco Diniz Garcia Gomes, Líder de Produto da Tinbot Robótica. “Por mais que estejamos focados na parte tec-nológica do robô e em como permitir que ele tenha mais funções, cada vez que ele é utilizado em tarefas mais hu-manizadas ficamos ainda mais orgulhosos. E promover a tecnologia e a simpatia do Tinbot a quem mais precisa é ainda mais gratificante”. Recentemente, o robozinho ficou na linha de frente no combate ao Coronavírus, atuando na

Robô faz parte do corpo de funcionários

recepção da Santa Casa de Maringá e também na pediatria do Hospital Universitário de Maringá dando dicas de pre-venção contra a Covid-19 e promovendo a interação entre pacientes internados e familiares via chamada de vídeo.

Desenvolvido pela Tinbot Robótica, startup parte do Grupo DB1, grupo de empresas brasileiras de tecnologia com sedes no Brasil, Argentina e EUA, o robô conta com fala natural em português, reconhecimento facial e de voz, gestos e expressões, além de ser integrável a outros sistemas por meio de APIs, possibilitando interatividade e personalidade humanizada. Fora isso, permite que cada empresa personalize e programe a plataforma de acordo com suas necessidades (https://www.tinbot.com.br)

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D - Ensino de QualidadePara oferecer a mobilidade do EaD com a experiência da sala de aula, a Faculdade Fipecafi lança a Pós-Graduação Mobi. As atividades serão realizadas 100% on-line, do começo ao fim, mas diferente do EaD tradi-cional, as aulas serão ao vivo e realizadas em dias e horários previamente estabelecidos no cronograma de ensino. A pós foi criada pensando no atual cenário de isolamento social, considerando a importância de levar um ensino de qualidade para que todos estejam preparamos para o mercado de trabalho pós-pandemia. As inscrições podem ser feitas em (https://fipecafi.org/), e estão disponíveis também para os cursos de graduação, tecnólogo, MBA e mestrado profissional.

E - Coberturas e Revestimentos A Viapol, referência no desenvolvimento de soluções técnicas com produtos químicos para construção civil, reforça seu catálogo, de mais de 900 itens, com o lançamento da linha de Telhas Shingle, produto reconhecido pela força, leveza, funcionalidade, estética e versatilidade. Esse tipo de cobertura é um dos mais usados no mundo, em média são instalados 2,5 bilhões de metros quadrados por ano. As telhas Shingle são similares a uma manta asfáltica composta por camadas à base de asfalto, fibra de vidro e acabamento superficial em grânulos ceramizados. Saiba mais em: (www.viapol.com.br).

F - Ferramenta para DoaçõesO Google disponibiliza links para que empresas recebam doações e dis-ponibilizem vales-presentes diretamente na Busca. O recurso é reflexo de um desejo das pessoas em ajudar as PMEs nesse momento, visto que durante março, em meio à pandemia, o interesse de busca no termo “como ajudar” subiu 27% ante fevereiro no Brasil. Doações, um link de venda de vale-presente ou ambos em seus perfis. Além disso, é possível publicar uma mensagem, informando aos clientes como a renda arrecadada será usada. Para o lançamento da ferramenta, o Google fechou parceria com o PayPal, que ajudará a realizar o trâmite das doações, assim como SumUp, Beleza Amiga, Abacashi, PagPerto para os vales-presentes .

G - Mobilidade a HidrogênioA BW Expo, Summit e Digital 2020 – 3ª Biosphere World, que acontece entre os dias 6 e 8 de outubro, no São Paulo Expo, conta com o Núcleo

A - Jornalismo AgroA Newco PayTV lança o AgroMais nesta segunda-feira (22), no canal 576 Net/Claro, com 100% de programação dedicada à agroinformação. Com sede em Brasília, a redação e os estúdios foram construídos no principal centro político do país e estão interligados às principais capitais agrícolas do Brasil e do mundo. Apresentado por um time de jornalistas especializados entre os mais renomados de cada setor, o AgroMais nasce com parcerias importantes como CNA/Senar, Embrapa, IPA, Sebrae e a consultoria Datagro. O novo canal se posiciona como veículo de referên-cia em jornalismo agro, seguindo modelo bem-sucedido do BandNews TV, BandSports, Terraviva, Arte1 e Smithsonian Channel, tudo isso em parceria com o jornalismo da Band.

B - Testagens por HabitanteA UFSCar e o Hospital Universitário da UFSCar participam do “Testar para Cuidar - Programa de Mapeamento da Covid-19”. Este é o maior levantamento feito em um município brasileiro em número de testagens por habitante - e com exames mais precisos do que os aplicados até agora. A Prefeitura de São Carlos irá disponibilizar os kits de testes e a Universidade fará os exames no Departamento de Morfologia e Pato-logia. O levantamento irá pesquisar anticorpos contra SARS-CoV-2 em moradores de São Carlos selecionados pelo método de Amostragem Aleatória Estratificada.

C - Adoção de Home Office Para entender o impacto do processo de home office, adotado duran-te a pandemia do novo Coronavírus, a Ocyan, empresa do setor de óleo e gás, realizou pesquisa com os integrantes que trabalham nos escritórios em regime onshore (em terra). Como resultado, 89% deles sugeriram que a companhia considere esse formato como opção de Boa Prática para quando acabar o isolamento. Cerca de 40% daque-les que exercem suas funções onshore responderam à consulta. No total, 81% estão muito satisfeitos (28%) ou satisfeitos (53%) com o trabalho remoto. Sobre o esforço exigido para conciliar as agendas do trabalho e da vida pessoal também foram otimistas para 85% dos integrantes – 17% consideraram muito fácil, 19% fácil, e 49% normal (www.ocyan-sa.com).

Temático Transformação Energética – Hidrogênio, cuja a finalidade é disseminar o conhecimento sobre essa tecnologia, que vem sendo considerada pelos países do Hemisfério Norte como a solução para a descarbonização da economia. A curadora do Núcleo, Monica Saraiva Panik, firmou apoios estratégicos para apresentar o tema. Nesse senti-do, a SAE Brasil e da Ballard Power Systems decidiram criar o Student H2 Challenge, um desafio estudantil para a construção de pequenos veículos movidos à célula a combustível. As inscrições têm início nesta terça-feira (23), em: (http://portal.saebrasil.org.br).

H - Retomando a Produção A Toyota do Brasil retoma a produção de suas fábricas no Estado de São Paulo, de maneira gradual, a partir desta segunda-feira (22), com as unidades de São Bernardo do Campo, Indaiatuba e Porto Feliz retomando suas atividades produtivas, enquanto a planta de Sorocaba retorna na sexta-feira (26). Um novo e completo protocolo de segurança foi imple-mentado. Nas portarias, câmeras termográficas foram instaladas, para medir a temperatura em tempo real logo na chegada dos colaboradores. Para evitar aglomeração, os fretados chegarão de forma escalonada, enquanto aqueles que chegam com veículos individuais terão a tempe-ratura medida antes de entrar no estacionamento.

I - Meios de Pagamento O HubDigital, plataforma desenvolvida pela TecBan para acelerar a entrada de novas instituições de pagamento, fintechs e bancos sociais ao Banco24Horas, acaba de concluir a inclusão de mais uma empresa no sistema. Clientes da AtlanticBank, empresa especializada em meios de pagamento, poderão realizar transações financeiras no Banco24Ho-ras como Saque Digital e Saque com cartão e se juntam às mais de 100 instituições financeiras conectadas ao Banco24Horas para distribuir seus produtos e atender seus clientes. A nova solução oferecida reduz os custos das fintechs e a necessidade de investimentos, uma vez que facilitadores e processadoras que estão ou estarão conectados à TecBan vão permitir que as fintechs se associem diretamente ao Banco24Horas .

J - Furtos em Oleodutos A Transpetro registrou, em maio, redução de 60% nos furtos em oleodutos que são operados pela companhia em São Paulo. Em comparação com o mês anterior, o número caiu de 23 para nove ações criminosas, em uma mudança nos rumos da curva que desde o início do segundo semestre de 2019 só crescia. Ainda assim, no ano passado, o mês de maio registrou 12 ocorrências, número 30% maior do que o registrado no mesmo período deste ano. São Paulo é o estado que registra maior número de ações criminosas e, por isso, é o maior alvo do esforço da empresa para coibir derivações clandestinas, que expõem comunidades e o meio ambiente a risco. O resultado é fruto da integração com o trabalho das polícias civil e militar além do Ministério Público do estado.

Existe um novo normal no crédito para empresas?

Muito se tem comentado sobre as dificuldades que as empresas enfrentam para conseguir linhas de crédito de qualidade, com prazos e taxas que se enquadrem ao fluxo de caixa

Também se fala, da necessidade urgen-te de que as linhas

de crédito com subsídio do governo federal che-guem mais rapidamente às empresas antes que elas morram. Contudo, já é hora de falar sobre as oportunidades. O que está acontecendo com a oferta de crédito por parte dos bancos? Passados pouco mais de dois meses de distanciamento social e do agravamento da crise, temos ouvido muito sobre um “novo normal”.

Afinal, existirá um novo normal no crédito? Se exis-tirá, ainda não é possível afirmar com segurança. Entretanto, é fato que al-gumas coisas mudaram. O medo da inadimplência tem sido o grande inibidor da oferta de crédito por parte dos bancos. Se o receio de não receber é muito gran-de, a liberação de crédito é mais seletiva, os prazos são menores, juros maiores e há uma maior exigência no volume de garantias.

Para melhorar esse ce-nário, será fundamental a implantação de algum mecanismo de mitigação de risco, no qual governo e bancos possam dividir o custo de eventuais inadim-plências. Passada a fase de postergação de 60 dias nas parcelas dos financia-mentos dos empréstimos (aqui cabe uma observa-ção: alguns bancos estão prorrogando para além de 60 dias essa parcela) e para folha de pagamento, já percebemos uma melhora na oferta de crédito, prin-cipalmente se comparada o mês de março e início

de abril. Os grandes bancos, ou

bancos de varejo, embora com algumas diferenças e ainda muito cautelosos, começam a se abrir um pouco mais. Nenhum deles está parado. Alguns com o processo um pouco mais rá-pido, com menos restrição. Outros com maior apetite para um ou outro setor. Há também aqueles que ofere-cem condições melhores (sempre considerando o cenário de crise, é claro).

É fato que no mês de abril observamos uma disposi-ção crescente por parte de alguns grandes bancos para analisar novas operações de crédito. A consequên-cia desse cenário foi uma maior aprovação de linhas de crédito para nossos clientes, comparado ao mês de março.

Apesar de no Brasil o mercado de crédito ser muito concentrado nos grandes bancos, os bancos médios, que são de grande importância nesse merca-do de crédito para empre-sas, também começam a dar sinais mais claros de que estão voltando.

O processo de operações de crédito já começa a ser analisado. Diferen-temente dos bancos de varejo, os bancos médios costumam trabalhar com alguns nichos de mercado, que pode variar de acordo com o porte da empresa (faturamento), ramo de atividades, preferência por determinadas garantias ou operações e outros fatores.

Independente o tamanho do banco, cautela parece ser a palavra que continu-aremos a ouvir quando o assunto for crédito para empresas, principalmente para as pequenas e médias. A inadimplência e eventual mecanismo de mitigação de risco também darão o tom ao mercado de crédito nos próximos meses.

(*) - Economista especializado em Finanças e Gestão Empresarial,

é Sócio da Loara - Referência em Crédito para Empresas. Ex-

presidente e ex-CFO do jornal Valor Econômico.

Carlos Ponce de Leon (*)

Pandemia vem afetando fortemente o setor turístico brasileiro.

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ãoO turismo brasileiro sofreu queda de 55,4% no faturamento de abril em relação ao mesmo período do ano passado, maior retração da série histórica desde 2011. Além disso, foi o menor faturamento já registrado, de R$ 5,43 bilhões, com um prejuízo de R$ 6,76 bilhões em relação ao mesmo período do ano pas-sado, de acordo com levantamento do Conselho de Turismo da FecomercioSP baseado em números divulgados pelo IBGE.

Das seis atividades pesquisadas, cinco registraram baixa em seu faturamento real no comparativo anual, com destaque para transporte aéreo (-79,2%) e serviços de alojamento e alimentação (-65,6%). Levando-se em consideração que, no fim de março, muitas viagens foram canceladas ou remarcadas, ao somar os meses de março e abril, o prejuízo chega a R$ 9,5 bilhões, queda de 38,9% no bimestre. No acumulado do ano, a retração até o mês de abril foi de 18,3%.

De acordo com Conselho de Turismo da FecomercioSP, não há expectativa de retomada do segmento em curto prazo: somente no último trimestre do ano que pode haver um respiro. Contudo, ao lidar com o vírus ainda em circulação e as rendas retraídas pela crise econômica, os consumidores estarão resistentes às viagens e se concentrarão nos gastos em serviços essenciais. O setor aéreo, por exemplo, já sinalizou que a expectativa para

A Covid-19 impõe novos desafios às em-presas e deve ser compreendida em 4 fases. Além disso, essas fases estão relacionadas com aspectos de segurança das pessoas e do atendimento adequado de clientes e da co-munidade. Essas são algumas das conclusões de um conteúdo apresentado pela KPMG em um webcast exclusivo para jornalistas.

“Precisamos humanizar mais. A pandemia está evidenciando que somos iguais e tra-balhamos em um ecossistema integrado de economia, infraestrutura, negócios e pessoas. E, principalmente, significa termos um olhar mais amplo. Precisamos observar mais o pró-ximo”, afirmou Charles Krieck, presidente da KPMG no Brasil e na América do Sul.

De acordo com o conteúdo apresenta-do pela KPMG, as 4 fases relacionadas

com a pandemia para as empresas são as seguintes: 1) Reação, com trabalho remoto e imple-

mentação de planos de continuidade de negócios;

2) Resiliência, com administração remota dos negócios, manutenção da entrega aos clientes continuidade das operações;

3) Retomada, com retorno ao trabalho nos escritórios e presença física em reuniões;

4) Nova realidade, com reflexão sobre como serão os escritórios e o que deve ser planejado agora.

“Resiliência significa adaptabilidade, agilidade e compromisso com a nossa cultura. Realizamos uma série de ações para cuidar das nossas pessoas e da sus-tentabilidade do nosso negócio”, afirmou

Charles Krieck. Sobre a nova realidade, o conteúdo evidenciou que esta fase envol-ve mais foco em negócios, criatividade, adaptação a um novo mundo e abordagens setoriais. Além disso, os investimentos da empresa aumentaram em recursos digitais e de inovação para que essa nova realidade esteja conectada ao modo como a KPMG compreende clientes e adapta serviços.

Outro ponto relevante abordado foi o da comunicação, considerado essencial nesse momento de incertezas. “Comunicação é alento, tranquilidade, transparência e credibilidade. Quanto mais dialogarmos, melhor preparados estaremos para o fu-turo”, afirmou Charles Krieck.

Fonte e mais informações: (www.kpmg.com.br).

Os índices que medem o desempenho da in-dústria começam a se

distanciar dos piores momentos da crise provocada pelo novo Coronavírus, embora a ativi-dade industrial ainda continue em queda.

A pesquisa foi realizada entre 1º e 10 de junho com 1.859 empresas, sendo 724 pequenas, 663 médias e 472 grandes, e mostra que o pessimismo se reduziu de forma significativa neste mês, e aparece de forma menos intensa e disseminada que nos meses de abril e maio deste ano. Já a produção e o emprego sofreram novas que-das em maio, na comparação com o mês anterior, ainda sob os efeitos da pandemia da Co-

O sentimento de forte pessimismo diminuiu tanto em relação à sua disseminação quanto em intensidade.

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Atividade industrial começa a melhorar desempenhoO desempenho da indústria foi menos negativo em maio do que em abril, mostra Sondagem Industrial divulgada na sexta-feira (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI)

do aumento, o percentual é o segundo menor para toda a sé-rie histórica, iniciada em 2011, e se encontra 12 pp abaixo do nível registrado no mesmo período de 2019. O índice de evolução dos estoques ficou em 46,2 pontos, indicando significativa redução dos estoques.

Segundo a CNI, a pesquisa revela ainda que os empresá-rios seguem projetando queda de demanda, exportações, compras de matérias-primas e número de empregados nos próximos seis meses. Mas o sentimento de forte pessimis-mo, observado nos dois meses anteriores, diminuiu tanto em relação à sua disseminação quanto em intensidade (ABr).

vid-19. Mas a queda é menor.O número de empregados

atingiu 42 pontos no mês passado, ante 38,2 pontos no

mês anterior. A capacidade instalada da indústria cresceu 6 pp entre os meses de abril e maio, alcançando 55%. Apesar

Turismo brasileiro teve prejuízo de mais de R$ 6 bilhões em abril

2021 é de metade da demanda que havia antes da pandemia.A Federação recomenda que empresas que atuem nessa área e

estejam registradas no Cadastur utilizem os recursos que foram disponibilizados ao Fundo Geral do Turismo (Fungetur), ligado ao Ministério do Turismo, por meio da Medida Provisória 963. Os prazos de carência para amortização são de 12 a 48 meses, com taxa de juros de 5% a.a. mais a taxa do INPC (AI/FecomercioSP).

Covid-19 e suas 4 fases, na visão da KPMG

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www.netjen.com.brSão Paulo, sábado a segunda-feira, 20 a 22 de junho de 20204 NegóciosEmpresas

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O que vem depois?

Passados três meses do início do isolamento social, muitos dos impactos da pandemia da Covid-19 foram absorvidos e outros tantos já são previstos

Há ainda muitas incer-tezas pela frente, mas já é possível enxergar

algumas certezas e, principal-mente, começarmos a tirar alguns aprendizados disso tudo. Para isso, podemos par-tir de algumas constatações. Uma delas é que a aceleração da jornada digital não é mais opcional, mas uma questão de sobrevivência. Já era certo que a era digital estava chegando para ficar, mas agora podemos afirmar que ela já chegou e a tecnologia tem sido funda-mental para viabilizar este momento, o que tem trazido aprendizados e desafios.

O Coronavírus acelerou o uso de plataformas digitais e o desenvolvimento de aplica-tivos para o redirecionamento de estratégias com delivery, entre outros serviços de meios de pagamentos e pedidos. Essa movimentação criou oportuni-dades para pequenas empre-sas e startups que trabalham na prestação de serviços de helpdesk, por exemplo, que passaram a resolver problemas de software remotamente.

Pequenos integradores de tecnologia e aqueles que oferecem suporte também ampliaram suas atuações, e não está sendo o suficiente. Todos estão em casa com seus equipamentos e a maior parte não estava preparada para um trabalho intenso e diário. Pequenas empresas e startups que faziam trabalhos pontuais de videoconferência estão com pedidos sobrepostos. Há mui-tas oportunidades nessa área como implementação da fer-ramenta para conectar times em reuniões em empresas de variados setores, consultoria e resolução de problemas técnicos.

No mercado financeiro, as fintechs viram suas chances se ampliar, diante da neces-

sidade urgente dos bancos tradicionais em colocar em prática estratégias emergen-ciais. E mesmo os bancos que já tinham uso digital intenso passaram a ter a necessidade de oferecer produtos que não estavam customizados para o canal digital. Não se trata mais de oferecer novos canais para fazer transações, mas de usá-los para eliminar burocracia e simplificar a vida do cliente.

A urgência de olhar os clientes como um todo para entender suas demandas e ne-cessidades está impulsionando o modelo digital das organiza-ções. Estamos vivendo hoje novos modelos de trabalho, com a massificação do home office, da maior interação entre as pessoas e de consumo que, aliás, no modo de retomada, terá um novo perfil, com utili-zação mais intensa de delivery e comércio eletrônico.

Está claro que, no movi-mento de retomada, o tripé disponibilidade, performance e segurança será ainda mais importante. Não falaremos mais de transformação digital, mas de sustentação digital. As grandes empresas já estão nes-se caminho e as pequenas tam-bém precisarão fazer chegar seus produtos e serviços com mais facilidade e conveniência aos seus clientes.

O fato é que o negócio que não for digital não vai sobre-viver e para isso a tecnologia terá que ser simples para viabilizá-lo. Os negócios estão se tornando plataformas e, na nuvem e na internet, a plata-forma será o negócio. Esta é a visão de um futuro que se tornou presente. Já estamos mais amadurecidos por tudo o que estamos passando, mais digitais e mais humanos. O aprendizado é enorme.

Precisamos tirar tudo o que temos de melhor. Viver com mais leveza e usar a tecnologia para simplificar e melhorar nossas vidas. Consumo, lazer, saúde e educação, tudo isso vai mudar. Acredito que seremos uma sociedade muito melhor!

(*) - É CEO da Solutis (http://solutis.com.br/).

Paulo Marcelo (*)

O estresse é o grande mal do século, crescendo o número de pessoas com a Síndrome de Burnout.

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Competitividade acir-rada, metas cada vez maiores e mais rígidas,

tempo escasso e cobrança excessiva fazem do mercado corporativo um negócio para o desenvolvimento das cha-madas doenças emocionais e, agora com a Covid-19, essa tendência tende a ser maior, já que o home office ganha espaço durante essa pandemia, e várias empresas têm recorrido ao home office como ferramenta para ga-rantir a segurança e a saúde dos colaboradores.

Porém, é preciso cuidado com a Síndrome de Burnout, porque o profissional precisa cumprir prazos, buscar um rotina, ter disciplina e res-ponsabilidade para realizar as tarefas do trabalho e saber conciliar a hora do trabalho no ambiente residencial e isso pode gerar o esgotamen-to profissional, que afeta a saúde do trabalhador. Para a mestra em administração, Andrea Deis (*), o home office auxilia no plano de contingência. O estresse tem sido rotulado como o grande mal do século e crescendo o número de pessoas com a Síndrome de Burnout.

Conhecida pelo esgota-mento profissional, tende a aumentar e para quem não tiver uma disciplina e pla-nejamento no home office,

Com crise, FIIs de shopping center e de lajes corporativas apresentam riscos maiores para os investidores, e por isso perdem espaço.

Diante da queda sofrida pelos fundos imobiliários (FII) neste ano, os investidores buscam realocar suas posições em segmentos com melhor desem-penho dentro desta classe de ativos. Os FIIs que investem em ativos de logística estão atraindo mais investimentos, enquanto os fundos de shoppings e lajes corporativas perdem espaço.

Na estratégia da Vero Inves-timentos, os fundos de logística devem chegar a representar 50% da carteira de FII dos clientes nos próximos meses. Atualmente, esta fatia é de 35%. Antes da crise, os fundos de logística representavam apenas 25%. Segundo o sócio da Vero Investimentos, Eduardo Akira, essa transição de investimentos se deve às incertezas que exis-tem nos mercados de shoppings e de lajes corporativas.

Os shoppings estão sofrendo pelo fechamento das opera-ções e pela expectativa de vendas mais baixas depois da reabertura. O setor sofre com

o adiamento dos pagamentos de aluguéis, o que levou vários fundos a adiarem a distribuição de proventos aos cotistas. Já os FII de lajes corporativas enfren-tam incertezas sobre qual será a demanda por escritórios depois da experiência das empresas com home office durante a crise do Coronavírus.

Em contrapartida, os fundos imobiliários de logística ofere-cem melhores perspectivas aos investidores. “Esse segmento tem mostrado uma resiliência maior neste momento, e por isso ele deve ganhar maior peso nas carteiras”, explica Akira. Apesar da recente desvalori-zação, os FII continuam sendo um bom investimento por pa-gar mensalmente uma renda ao investidor e também pela isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas.

Ao ser comparado com o Ibovespa, o Índice de Fundos Imobiliários de Investimentos (IFIX) tem um melhor desem-penho neste ano. Enquanto o Ibovespa recua 17% no acumu-lado de 2020, o IFIX cai 13% no mesmo período. Fonte e mais informações: (www.veroinves-timentos.com.br).

Gláucio Amaral (*)

Pode-se considerar que o Brasil já enfrentou o pior momento causado pela pandemia do novo Coronavírus, mas, uma coisa é certa, a rotina de todos não será mais a mesma. Além de afetar o sistema público de saúde e a economia do mundo inteiro, trou-xe alguns pontos de atenção para os empreendedores. Entre eles, estão os questionamentos: “como manter o re-lacionamento com meu público alvo?” ou até mesmo “como posso expandir meu público em meio à crise?”.

A verdade é que muitas empresas aproveitam esses momentos como oportunidade para fazer os negócios crescerem e se reinventarem. Enquan-to alguns empreendedores começam a questionar seus resultados e reduzir os custos, outros optam por aproveitar para se preparar para o cenário que está por vir e planejar como poderão agregar para o atual momento. Veja algumas dicas da melhor forma de lidar com os clientes em períodos de crise:

1. Pesquise sobre os segmentos que estão se sobressaindo em meio a crise - A rotina da grande maioria

das pessoas mudou e com isso novos hábitos e necessidades surgiram. Antes, pessoas que não seriam o seu público alvo, com os novos hábitos podem passar a ser.

Uma financeira, por exemplo, terá muito mais pessoas precisando de seus produtos neste momento. E oferecer algo personalizado pode ser um grande negócio, com ganho para ambos. E, uma marca de artesanato pode propor o aprendizado de atividades manuais que reduzem o stress.

2. Tenha uma abordagem de aju-da - Deixe claro de como seu produto

será útil ao seu cliente e como agregará em sua vida principalmente durante as crises, mostre como utilizá-lo e fique à disposição para ajudar.

3. Seja simples - A vida e a rotina da grande maioria das pessoas já está tomada de tensões e preocupações. Apresente algo bom, que irá ajudá-lo no dia a dia e simples de usar e contratar.

4. Faça pesquisas e pós-venda - É fundamental ter conhecimento da percepção dos novos consumidores para com seu produto, assim é possível aprimorar ou fazer possíveis corre-ções. Fique atento aos comentários em

redes sociais, site e faça um trabalho de pós-venda. Essa aproximação será importante para fidelizar e manter o público em sua base mesmo após a crise.

5. Incentive a colaboração - Pro-mova ações de incentivo para que os consumidores satisfeitos indiquem seu produto/serviço para seus amigos. Isso pode contribuir para um crescimento exponencial da base.

(*) - É publicitário, planner de comunicação on-line e diretor executivo na Agência Ecco, além de ser especialista em estratégias 360º

para marcas.

Há pessoas capazes de conseguir resultados maiores e mais rápidos que as demais.

olagoa.com/reprodução

Home office: cuidado com a Síndrome de Burnout

Síndrome de Burnout é definida como uma das consequências mais marcantes do estresse profissionaljornada correm risco maior de desenvolver a síndrome. Seus principais indicadores são: cansaço emocional, despersonalização, falta de realização pessoal, dores de cabeça, problemas di-gestivos, erupções cutâneas, resfriados constantes, alte-rações de apetite, fadiga, dificuldade de concentração, vazio mental, esquecimen-tos, frustração, agressivida-de e solidão.

Confira 7 dicas da gestora empresarial, Andrea Deis para trabalhar home office e evitar o esgotamento profissional: 1) Aprenda a administrar

o seu tempo. 2) Repense sobre seus

valores e perceba como está lidando com eles.

3) Estabeleça priorida-des.

4) Aprenda a lidar com o vício do sucesso.

5) Ninguém está livre das frustrações. Aprenda a superá-las.

6) É importante saber gerenciar os relacio-namentos.

7) Saiba administrar os conflitos e não soma-tizá-los.

(*) - Palestrante e escritora, é Mestra em Administração do

Desenvolvimento de Negócios pela Universidade Presbiteriana Mackenzie,

Gestora Empresarial pela FGV e Master Coach com mais de 18 mil

horas de atendimento.

pode adquirir a doença. A chamada Síndrome de Bur-nout é definida por alguns autores como uma das con-sequências mais marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negati-va de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional). Enfim, a Síndrome de Bur-nout representa o quadro que poderíamos chamar “de saco cheio” ou “não aguento mais”.

No Brasil, um levantamen-to apontou os executivos brasileiros entre os mais insatisfeitos do mundo com o equilíbrio entre vida familiar e dedicação profissional. É claro que não precisa ser

executivo para se identificar com o estresse no trabalho, mas, entre eles o nível de estresse patológico chega a 44%. Segundo a gestora Andrea Deis, o executivo está sendo cada vez mais exigido no que diz respeito à produtividade e resiliên-cia. Gerenciar as emoções também é necessário para a redução do estresse. “A depressão é a doença número um esperada até 2030. Portanto, temos que prestar atenção aos sinais que nossas emoções estão nos apresentando”, alerta.

Profissionais das áreas da saúde, educação, assistên-cia social, recursos huma-nos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mu-lheres que enfrentam dupla

Valdez Monterazo (*)

Vários pensadores acreditam que os resultados que obtemos no mundo não são aleatórios, na verdade, são fruto de nossas próprias ações e escolhas. A este fenômeno chamam de Lei da Causa e Efeito, ou seja, se queremos determinados resultados, devemos plantar ou tomar determinadas ações. Neste sentido, sempre há uma causa específica para pessoas serem bem sucedidas na vida e nos negócios. Qual é a razão, as ações e comportamentos, de pessoas que conseguem atingir patamares mais elevados de realização?

Acontece que esse é um assunto vasto e de necessidade crucial a todos que desejam realizar sonhos e progredir na vida. Dentre vários elementos da personalidade de um ser humano, algo importante é a disposição de todos para ser mudado e aprimorado, são os hábitos. Grandes seres humanos são capazes de criar bons hábitos que sustentam suas performances pessoal e profissional. Essas performances, sustentadas por um longo período de tempo, geram frutos maravilhosos, nada mais justo, seguindo a Lei da Causa e Efeito.

Agora você pode estar se perguntando: certo, mas quais são alguns desses hábitos das pessoas altamente bem sucedidas? Para responder, lembro que existem várias esferas na vida de um ser humano. Vou comentar sobre três hábitos relacionados a pessoas altamente produtivas, ou seja, capazes de conseguir resultados maiores e mais rápido que as demais. 1) Planejamento semanal e diário - Planejar e

listar suas tarefas mais importantes da semana e do dia, talvez, seja o hábito mais relevante de produtividade possível. Ele significa concentrar seus esforços e energia no que realmente é re-levante e traz resultados concretos.

2) Organização do ambiente de trabalho - Orga-nização reflete em organização física. Quer saber se uma determinada pessoa realmente é produ-tiva e planejada? É só você olhar seu ambiente de trabalho. Se for desorganizado, com certeza a maior chance será de que ela não tenha grande produtividade.

3) Terminam o que começam - Deixar coisas

Ações e escolha: 3 hábitos das pessoas altamente produtivas

pela metade é uma das maiores perdas de tem-po possíveis. A energia gasta em retomar uma determinada atividade multiplica o tempo gasto na mesma. Além disso, terminar tarefas nos dá uma bela sensação de bem estar e de estarmos progredindo!

Espero que tenham surgido várias ideias sobre como implementar esses hábitos nas suas vidas pessoal e profissional. Talvez não haja algo tão impactante e de resultados tão imediatos quanto implementar bons hábitos. Convido você a refletir: quais desses hábitos, ou variações deles, você pode implementar hoje em sua vida?

Lembro que, para um novo hábito se firmar, você deve praticá-lo por um período de cerca de 30 dias com foco e dedicação. Então, mãos à obra!

Se você leu até aqui você entendeu que bons hábitos constroem grandes pessoas. Torço para que a partir desse conhecimento você possa ter melhores compor-tamentos e, com isso, melhores resultados em sua vida pessoal e profissional.

(*) - É Master Coach, especializado em negócios, psicologia positiva e carreira e Coach Executivo e de Negócios no BNI (Business Networking International),

maior e mais bem sucedida rede de networking de empresários no mundo.

Fundos imobiliários de logística ganham espaço nas carteiras

Como expandir o público da sua marca em meio à crise

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A novela dos debates vitalícios

Os desafios para a sociedade brasileira, para a economia mundial e, em especial para a indústria, são muitos

No entanto, temos que nos reinventar para enfrentar essa

fase que se instala com a disseminação da pandemia da Covid-19. E a indústria 4.0 é um dos caminhos para adentrar nesse estágio do ‘novo normal da indústria’ ainda mais fortalecida. Dados apontam a quarta revolução industrial como uma oportunidade para o País. A indústria represen-ta hoje menos de 10% do PIB e o Brasil ocupa a 69º posição no Índice Global de Inovação. Ou seja, temos um mundo exponencial para avançar e ganhar espaços cada vez maiores.

Um primeiro e importante olhar é entender como de-finir a quarta revolução in-dustrial. Há vários conceitos considerados como Internet das Coisas (IoT), robótica, simulação, segurança ci-bernética, manufatura adi-tiva, realidade aumentada, machine learning, cloud, virtualização, interfaces digitais, big data, ciência de dados, tecnologias integra-das, enfim, há um espectro de conceitos tecnológicos muito amplo.

Na minha opinião, o gran-de erro é ter a visão de que até então a quarta revo-lução industrial era uma revolução tecnológica. Não vivemos uma revolução tecnológica, vivemos sim uma revolução de modelo de negócios. As tecnologias, emergentes ou não, são im-portantes nesse momento, ou melhor, fundamentais. Mas não devemos pensar em tecnologia por tecnologia. E um dos fatores que com-prova isso é a ameaça chi-nesa que vivíamos em 2011, data simbólica do início desse movimento, quando a Alemanha estabeleceu a indústria 4.0 como meta de suas unidades produtivas, durante a feira de Hannover daquele ano.

Mas a motivação desse objetivo nunca foi “apenas” aplicar tecnologias emer-gentes e integração de toda cadeia de valor, mas, prin-cipalmente, atingir altos ní-veis de excelência operacio-nal, propiciando um maior nível de competitividade frente à ameaça oriental. Os líderes digitais precisam se atentar de que a tecnologia deve ser aplicada, porém de uma forma bem estruturada para atingir os níveis ope-racionais tão almejados em um determinado processo produtivo.

Nos últimos cinco anos, percebemos que com um trabalho assertivo nas plan-tas industriais é possível auxiliá-las a alcançar o ob-jetivo da quarta revolução, aumentando o nível de ex-celência a partir de melho-res decisões operacionais, através de uma jornada evolutiva de maturidade analítica: descritiva (re-portar), analítica (analisar e monitorar), automática (automatizar), preditiva (prever e predição inteli-gente) até chegar no nível de prescrição (antecipar e atuar).

Com isso, atingimos o nível máximo de maturida-de data-driven, atacando diretamente os KPIs de negócios impactados pela flexibilidade, confiabilidade e eficiência operacional. É importante estudar o pro-cesso de tomada de decisão e as dores que impedem a transformação para esse modelo data-driven. Como criar essa cultura e alcançar os resultados esperados?

Na primeira fase, nor-malmente esbarramos na qualidade de dados, gaps, lacunas, e este é o ponto nevrálgico para atuar com uma abordagem que estimu-la o pensamento coletivo, trazendo as pessoas para o centro, com interações constantes nos processos de criação, de forma incremen-tal evolutiva, para, então, desenhar e implementar a melhor tecnologia, com o melhor custo-benefício-ris-co. Assim, é possível trazer uma solução tecnológica para base da pirâmide, a fim de usá-la da forma mais adequada. E claro, explorar os dados que serão gerados na sequência.

Conseguiremos resulta-dos para o negócio quando conseguirmos explorar em sua totalidade a correlação dos dados vitais e transacio-nais estruturados e organi-zados em uma camada única (data-lake), sobre a qual os algoritmos de inteligência artificial, deep leaning, ma-chine learning e soft-sensor, auxiliam ou até influenciam diretamente nas decisões operacionais.

Conseguimos resulta-dos em algumas unidades industriais através dessa abordagem. Predições de falhas, de peso de maté-ria-prima, do teor de sílica, detecção de vazamento em processos de mineração e predição de alarmes críti-cos são alguns exemplos. Acreditamos nesse caminho como o “novo normal” da indústria 4.0.

(*) - É Head Global de Indústria Digital da Stefanini, sócio diretor

da IHM Stefanini, com forte atuação em setores como Papel & Celulose,

Mineração, Siderurgia, Metalurgia, Química e Óleo & Gás.

Gustavo Brito (*)

www.netjen.com.br São Paulo, sábado a segunda-feira, 20 a 22 de junho de 2020 5

Tel: 3043-4171

www.netjen.com.brPara veiculação de seus Balanços, Atas,

Editais e Leilões neste jornal, consulte sua agência de confiança, ou ligue para

O ‘novo normal’ da indústria 4.0

Biogás Energia Ambiental S.A.CNPJ/ME nº 04.131.501/0001-68

Convocação - Assembleia Geral OrdináriaFicam os Senhores Acionistas da Biogás Energia Ambiental S.A. (“Companhia”), nos termos do Artigo 124 da Lei nº 6.404/76, convocados a participar da Assembleia Geral Ordinária (“AGO”), a ser realizada, em primeira convocação, no dia 29 de junho de 2020, às 11 (onze) horas, de forma digital/virtual, conforme previsão do Artigo 121, § 1º da Lei nº 6.404/76, combinado com o Artigo 1º, § 1º, inciso II, da Instrução Normativa DREI nº 79, de 14 de abril de 2020 (“IN DREI 79/2020”), por meio da plataforma eletrônica que possibilitará o acesso, acompanhamento e votação dos acionistas, a ser disponibilizada pela Companhia na presente data por meio de correspondência eletrônica, ou por meio do envio do boletim de voto também disponibilizado aos acionistas por correspondência eletrônica, na presente data, a fim de deliberar sobre a aprovação das contas dos administradores e das demonstrações financeiras da Companhia e sobre a destinação dos resultados referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2019. Para participarem da AGO, os acionistas deverão apresentar à Companhia: (a) contrato ou estatuto social; (b) ato societário de eleição do administrador que (b.i) comparecer à AGO como representante da pessoa jurídica, ou (b.ii) assinar procuração para que terceiro represente acionista pessoa jurídica; e (c) caso aplicável, o instrumento de procuração de outorga de poderes de representação para a AGO, devidamente assinada, com reconhecimento de firma ou por meio de certificado digital emitido por autoridades certificadoras vinculadas à ICP-Brasil. Todos os documentos comprobatórios de representação dos acionistas deverão ser encaminhados por correspondência eletrônica ao e-mail [email protected], em até 02 (dois) dias úteis antecedentes à realização da AGO. Nos termos dos artigos 1º, § 2º, 5º, inciso II, e 9º, todos da IN DREI 79/2020, aos acionistas que optarem por enviar o boletim de voto a distância para a AGO diretamente à Companhia, deverão observar o quanto segue: (a) o modelo de boletim de voto encaminhado na presente data aos acionistas por correspondência eletrônica deverá ser preenchido e assinado por seu representante legal; e (b) o boletim de voto a distância e os documentos que o acompanham deverão ser enviados por correspondência eletrônica, ao e-mail [email protected], com, no mínimo, 5 (cinco) dias de antecedência à realização da AGO. Todos os documentos e informações pertinentes à discussão da matéria constante da ordem do dia encontram-se à disposição dos Acionistas na sede social da Companhia, e, adicionalmente, são disponibilizados na presente data, por meio de correspondência eletrônica encaminhada aos acionistas. Qualquer dúvida ou solicitação adicional deverão ser encaminhadas ao e-mail [email protected].

São Paulo, 18 de junho de 2020.

Biogás Energia Ambiental S.A.

Carlos Augusto Blóis Pêra Presidente do Conselho de Administração

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. COMARCA DE SÃO PAULO. FOROREGIONAL V – SÃO MIGUEL PAULISTA. 3ª VARA CIVEL. EDITAL DE CITAÇAO – PRAZO DE 01MÊS. PROCESSO Nº 011284-46.2018.8.26.0005. O(A) MM. Juiz (a) de Direito da 3ª Vara Cível, doForo Regional V – São Miguel paulista, Estado de São Paulo, Dr(a). PATRICIA PERSICANO PIRES,na forma da lei, etc. FAZ SABER a(o) LAIS CRISTINA CASTRO FERREIRA, Brasileira, CPF367.550.418-23, que lhe foi proposta uma ação de Busca e Apreensão Em Alienação Fiduciária porparte de Banco Pan S/A, objetivando a retomada do veiculo Marca HONDA, modelo CG 160 FANESDI, chassi nº 9C2KC2200HR514088, ano de fabricação 2017 e modelo 2017, cor PRETA, placaGFB-0639, RENAVAM: 1120449399, tendo em vista Contrato de Financiamento para Aquisição deBens com taxa prefixada sob n.82740496, formado em 05/06/2017 inadimplido pela ré, conformenarrado na inicial. Apreendido o bem e encontrando-se a ré em lugar incerto e não sabido, foi determi-nada a sua CITAÇAO, por EDITAL, dos atos e termos da ação proposta e para que, no prazo de 5(cinco) dias pagar a integralidade da divida pendente, sob pena de consolidar-se a propriedade e aposse plena do bem em nome do credor, e o prazo de 15(quinze) dias para contestar a ação, a fluíremapós o decurso do presente edital. Não sendo contestada a ação, a ré será considerado revel, casoem que será nomeado curador especial. Será o presente edital, por extrato, publicado na forma dalei. NADA MAIS. Dado e passado nesta cidade de são Paulo, aos 03 de junho de 2020.

FUNDAÇÃO OSWALDO RAMOSAVISO DE LICITAÇÃO

A Fundação Oswaldo Ramos - Hospital do Rim, informa e torna público que estáinstaurando licitações via Tomada de Preço, Tomada de Preço 021/2020 - Processo021/2020, - Convênios 837292/2016 e 837273/2016, tipo “menor preço”, objetivando“REFORMA DAS ENFERMARIAS LOCALIZADAS NO 8º ANDAR DO HOSPITAL DORIM”, Tomada de Preço 022/2020 - Processo 022/2020, - Convênio 863730/2017, tipo“menor preço”, objetivando “REFORMA DAS ENFERMARIAS LOCALIZADAS NO 6ºANDAR DO HOSPITAL DO RIM”, disponibilizando seu edital retira em 22/06/2020 naRua Borges Lagoa, 960 - São Paulo - SP. Maiores informações pelo e-mail:[email protected] e telefones (11) 5087-8020/8194/8017/8052/8058.

Rosângela Castro Alves Duarte - Diretora de InfraestruturaSão Paulo-SP, 15 de junho de 2020

No setor de food servi-ce muitas empresas enfrentam a nova re-

alidade e quem segue traba-lhando adapta os processos administrativos e logísticos para conseguir atender à crescente demanda. O Grupo Rubaiyat, com restaurantes no Brasil, Argentina, Chile e Espanha, é um exemplo de estabelecimento que teve um grande aumento na demanda de entrega e se saiu bem desta situação.

Só no Brasil a rede man-tém quatro restaurantes, dois em São Paulo, um no Rio de Janeiro e outro em Brasília, todos atendendo por delivery.

Thiago Albrecht Novo de Oliveira, controller do Grupo Rubaiyat, conta que foi necessário buscar várias soluções para essa nova fase já que a rede não estava dan-do conta de tantos pedidos online. “Precisávamos estar muito bem organizados para

Restaurante do Grupo Rubaiyat, em São Paulo.

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Agro Química Maringá S.A.CNPJ/MF. 61.980.181/0001-54 - NIRE 35.300.069.153

Ata Sumária da A.G.O.E realizada em 28.04.2020Data, Hora e Local: Aos 28/04/2020, às 11hs, na sede social, à Rua Álvares Cabral, 1210-Serraria, Diadema/SP. Convocação: Dispensada. Publicações: As Demonstrações Financeiras da Companhia foram publicadas no dia 03/04/2020 no DOESP e Empresas & Negócios. Presença: Totalidade. Mesa: Presidente: Umberto Silvio Mos-seri; Secretario: Edson Cordeiro Neves. Ordem do Dia e Deliberações aprovadas pela unanimidade de votos presentes: Em AGO:A lavratura da presente ata em forma sumária, conforme faculta o artigo 130, §1º da lei nº 6.404/76. A) As contas dos administradores e as Demonstrações Financeiras da Companhia referente ao exercí-cio social findo em 31/12/2019. B) A proposta da Diretoria da destinação do lucro líquido do exercício de 2019, no valor de R$ 11.552.041,51 da seguinte forma: B.1) Reserva Legal R$ 337.602,08; B.2) Reserva de Lucros R$ 1.414.439,43; B.3) Dividendos Distribuídos sobre o lucro do exercício R$ 5.000.000,00; B.4) Juros Remune-ratório sobre o Capital Próprio, no valor de R$ 4.800.000,00, que se ratifica. Em AGE: A) Aprovada a exclusão das atividades de Agenciamento e Representação. Após a alteração, o objeto social terá a seguinte redação: Ar-tigo 3º: Objeto Social: A Sociedade terá por objeto: a) Compra, Venda, Industrialização, Importação, Exportação de Produtos Químicos em Geral, inclusive insumos farmacêuticos, alimentícios, cosméticos, domissanitários e saneantes; Couros e seus Derivados; b) Prestar Serviços tais como: Análise de Produtos Químicos e Assistência Técnica; c) Locar Equipamentos: Container e Tanques; d) Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos de Cargas por Conta Própria; e) Participar de Outras Sociedades Comerciais ou Civis no país ou no Exterior, na qualidade de sócio, cotista ou acionista, exercer atividades correlatas ou acessórias, quando necessárias ou convenientes aos interesse sociais”. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, lavrou-se a ata lida, aprovada, e assinada: Si-lamo Participações Ltda., representada por Umberto Silvio Mosseri; Jacques Mosseri, pp. Edson Cordeiro Neves; Umberto Silvio Mosseri; Ilana Mosseri Kaufman; Monelle Mosseri; Edson Cordeiro Neves; Adilson Luiz Samaha de Faria; Thiago Jacques Mosseri; Martina Mosseri Scatigno, pp. Umberto Silvio Mosseri; Yasmin Mosseri, pp. Um-berto Silvio Mosseri; Raphael Mosseri Kaufman; Steffi Mosseri Kaufman, pp. Ilana Mosseri Kaufman e Thali Mos-seri Kaufman, pp. Ilana Mosseri Kaufman; Sophie Carelli Wajngarten, pp. Monelle Mosseri; Charis Mosseri Carelli, pp. Monelle Mosseri; Presidente da Mesa: Umberto Silvio Mosseri: Secretário da Mesa: Edson Cordeiro Ne-ves. Diadema, 28/04/2020. JUCESP n° 195.998/20-0 em 08/06/2020, Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.

CTRENS - Companhia de ManutençãoCNPJ/MF 11.656.505/0001-25 - NIRE 35.300.377.010

Ata de Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária Realizada em 30 de Abril de 2020I - Data, Horário e Local: Em 30 de abril de 2020, às 10:00 horas, na Rua Tabapuã, nº 81, 10º andar - salas 03 e 04, Itaim Bibi, CEP: 04533-010, São Paulo - SP, sede social da Companhia. (Lavrada sob a forma de sumário, como faculta o parágrafo 1º do artigo 130 da Lei das Sociedades por Ações). II - Presença: Presentes os acionistas representando a totalidade do capital social, conforme Livro de Presença de Acionistas. III - Publicação: Dispensada a publicação do edital de convocação, em face do disposto no §4º do artigo 124 da Lei nº 6.404/76. Dispensada a publicação dos anúncios e a observância dos prazos previstos no artigo 133 da Lei nº 6.404/76, conforme disposto no §4º, do artigo 133, da Lei anteriormente citada. IV - Composição da Mesa: Sr. Alessandre Edo Toso - Presidente; Sr. Agenor Marinho Contente Filho - Secretário. V - Ordem do Dia: (i) Aprovação do Relatório da Administração, Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras relacionadas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2019; (ii) Aprovação da alteração da cláusula 2º do Estatuto Social da Companhia. VI - Deliberações: a) Foram aprovados, com as devidas abstenções legais, o Relatório da Administração, o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2019, conforme publicações no Diário Oficial do Estado de São Paulo, em 26 de março de 2020, e no Jornal Empresa & Negócios, em 26 de março de 2020. b) Foi aprovada, por unanimidade dos acionistas, a destinação de R$ 85.665.815,13 (oitenta e cinco milhões, seiscentos e sessenta e cinco, oitocentos e quinze Reais e treze centavos) de lucros acumulados referentes aos resulta-dos do exercício findo em 2019, para a conta de reserva de lucros a realizada da Companhia em 31 de dezembro de 2019. c) Deixar de eleger os membros do Conselho Fiscal por não ter sido formulado o pedido de que trata o art. 161, §2º da Lei nº 6.404/76, por acionista que detenha participação no capital social estabelecida naquele dispositivo legal. d) Foi aprovado, por unanimidade, a alteração do artigo 2º do Estatuto Social da Companhia, em razão da descrição da área atualmente ocupada, no endereço anteriormente transcrito. Nesse sentido, o artigo 2º do Estatuto Social passa a ter a seguinte redação: “Artigo 2º - A Companhia tem sua sede e foro jurídico na cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo, na Rua Tabapuã, nº 81, 10º andar - sala 03 e sala 04, Itaim Bibi, CEP: 04533-010, local onde funcionará o seu escritório administrativo, podendo abrir filiais, escritórios e representações em qualquer localidade do país ou do exterior, mediante deliberação da Assembleia Geral de Acionistas.” A presente ata é assinada pela Sra. Renata Cristina Teixeira, Contadora da Companhia, inscrita no CRC/SP sob o nº 195024/O-4. VII - Encerramento e Lavratura de Ata: Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos, lavrada e assinada a presente ata que lida e achada conforme vai assinada por todos os presentes. São Paulo, 30 de abril de 2020. Mesa: Sr. Alessandre Edo Toso - Presidente; Sr. Agenor Marinho Contente Filho - Secretário. Acionistas presentes: p/CAF - Brasil Indústria e Comércio S.A., Alessandre Edo Toso; p/CAF Investment Projects, S.A.U., Agenor Marinho Contente Filho; e, p/Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles S.A., José Rogério Lima de Araújo. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. Alessandre Edo Toso - Presidente, Agenor Marinho Contente Filho - Secretário. Renata Cristina Teixeira - Contadora da Companhia. Acionistas: CAF Brasil Indústria e Comércio S.A. - Alessandre Edo Toso, CAF Investiment Projects, S.A.U. - Agenor Marinho Contente Filho, Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles S.A. - José Rogério Lima de Araújo. JUCESP nº 197.323/20-0 em 10/06/2020. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Rede internacional de restaurantes investe em TI para atender clientesEm meio a incerteza sobre quando tudo voltará a ser como antes, os serviços de entrega ganham protagonismo

ACOM Sistemas, que possui unidades em Curitiba e São Paulo.

De acordo com Eduardo Ferreira, diretor da em-presa, o sistema ERP Eve-rest Gestão Empresarial proporciona uma gestão centralizada de todas as operações. “Sua interface permite integrações com outros softwares, rece-bendo ou enviando infor-mações”, destaca. Outro grande desafio foi fornecer uma entrega segura, com o alimento bem embalado e evitando qualquer con-tato físico. O grupo optou pela contratação de uma empresa especializada em serviços de entrega que segue protocolos rigorosos de higiene. “Cuidado é a palavra-chave. Aferimos a temperatura dos funcioná-rios que estão manuseando os alimentos a todo momen-to”, pontua o controller do Grupo Rubaiyat.

atender a alta demanda, desde a compra dos insumos, durante a preparação do alimento e até na contrata-ção dos melhores parceiros para efetuar a entrega”, esclarece.

E foi aí que a tecnologia mostrou-se uma grande aliada do Grupo. “Investi-mos em um sistema muito amigável, visual onde temos

tudo integrado: financeiro, fiscal, compras, conta-bilidade, contas a pagar, entre outros. A extração de relatórios é simples e eles fornecem dados que nos permitem criar estraté-gias de como trabalhar da melhor forma possível”, co-menta Oliveira. A empresa integradora das tecnologias utilizadas pelo Grupo foi a

Debatemos as ideias dos grupos que simpatizamos e recusamos os diag-nósticos dos outros. Mesmo quando sabemos que eles estão certos – recu-samos essa possibilidade, pois não são do nosso grupo, não são nossos amigos. Pessoalizamos ideias. Somos membros de torcidas, somos personagens das novelas de Janet Clair e Dias Gomes. Essa interpessoalidade criou uma característica brasileira: demoramos muito mais, que qualquer país, para resolver problemas nacionais. Se é que os resolvemos.

A esquerda e seu tosco líder messiânico vociferam que o povo é massacrado. Estão certos. Basta olhar as favelas e as prioridades dos investimentos públicos. Quem eles culpam? Os empresários, a elite, as grandes empresas. As mesmas que fi-nanciavam campanhas e alimentavam um limbo corrupto. Solução proposta: mais burocracia, mais controles, mais âncoras estatais, mas proteção sem foco em resultados concretos, mais amigos no governo.

A direita e seu líder nefasto criticam interferência e burocracia do Estado na economia, as toneladas de leis tribu-tárias, as amarras do desenvolvimento. Estão certos. Quem eles culpam? A esquerda, investimentos sociais, exigências inexoráveis de respeito à

natureza e à democracia. Solução pro-posta: armas, morte, guerra, milícias, ódio, mentiras na Internet.

A retórica interpessoal inviabiliza instituições racionais e sólidas, as empresas e o cotidiano do cidadão. Todos esses, juntos, não podem tra-balhar e criar riqueza, precisam ficar se defendendo dos pesos burocráticos e ataques violentos, da instabilidade política e corrupções cotidianas.

“Eu nunca estou errado, só meus inimigos estão”. Ninguém faz autocrí-tica. Somos adolescentes rebeldes. Por exemplo, um ministro do STF fez um lobby absurdo para que a filha se tor-nasse desembargadora, com currículo menos que mediano. Nada aconteceu contra e ela virou desembargadora. O mesmo STF que preconiza a democra-cia e os valores republicanos. Algum colega de trabalho reclamou? Não.

Os nefastos e deletérios autoritários goebbelianos vociferam contra direi-tos humanos, contra natureza, contra sustentabilidade, contra populações indígenas, contra civilidade construída após décadas de lutas desde Getúlio Vargas. Enquanto isso, paternalistas estatizantes cartorialistas vociferam contra o capital, contra a eficiência econômica, contra a vontade empre-endedora das pessoas, contra a óbvia

necessidade de eficiência econômica geradora de conforto e estabilidade.

Estamos fadados ao atraso. O diag-nóstico é óbvio: precisamos de um Estado e de instituições eficientes, transparentes, que façam uma auto-crítica, que sejam medidas de forma objetiva. Vários grupos sociais preci-sam de investimento público, várias realidades geográficas precisam de mais Estado, outras realidades eco-nômicas precisam de mais liberdade para funcionar, precisamos filtrar os malfeitos, precisamos priorizar as crianças, precisamos amputar os privilégios, precisamos de ética e transparência. Somos personagem da novela. Debates vitalícios.

(*) É professor de Atuária na FEA/USP e na Unifesp e Diretor Administrativo FapUnifesp (Fundação de

Apoio à Unifesp)

Luiz Jurandir Simoes de Araújo (*)

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Matéria de capa

“O recurso mais importante

está dentro de você. Comece

perguntando a si mesmo. O ideal

é começar por uma introspecção.

Analise seus objetivos pessoais

e de carreira. A utilização de uma

mandala ikigai pode ajudar. Saber

o que se quer é um passo bastante

importante desse processo.

São Paulo, sábado a segunda-feira, 20 a 22 de junho de 20206

Freepik

Georgia Roncon (*)

Se atua com recursos humanos, as linguagens de programação podem ser a chave para sele-cionar os melhores profissionais de tecnologia.

Ou seja, o aprendizado contínuo é fundamental e um bom plano pode fazer toda a diferença nos resultados. Profissionais que têm o hábito de se capacitar com regularidade são mais propensos a captar as melhores oportunidades do mercado. Além disso, as boas empresas estão sempre de olho em seus funcionários e ser alguém com habilidades diferenciadas e atualizadas, geralmente garante sua empregabilidade.

Ao definir um plano de aprendizagem para a sua carreira, você pode fugir do velho hábito de “seguir a boiada”, economizar dinheiro e evitar as modinhas do mercado. Por meio de uma estratégia clara, é possível definir um plano de carreira, um plano de habilidades ou até ambos. Então, siga o fio e vamos destrinchar esse assunto um pouco mais.

O que é um plano de carreira? - Define objetivos e metas de aprendizado contínuo para uma mudança de rota ou melhoria e qualidade de conhecimentos para uma carreira específica. Ge-ralmente tem metas de médio e longo prazo. Ele pode ser realizado de maneira formal (graduação, pós-graduação ou cursos de extensão.), ou de ma-neira informal (cursos online, mentorias, grupos virtuais, entre outros). O objetivo aqui é que você tenha o domínio sobre todos os aspectos relacio-nados a determinada função.

Ao acessar o menu de carreiras presente no website de qualquer empresa sólida, é possível encontrar uma imensidão de vagas em aberto. A maioria delas geralmente está atrelada a algum conceito tecnológico inovador. Isso pode variar desde aprendizagem de máquina, automação e linguagens de

programação. Não tem jeito. Mesmo que você trabalhe com vendas, pode precisar da automação de marketing para lidar com potenciais clientes.

COnheçA OS benefíCiOS dO AprendizAdO

COntínuO e inOve SuA

CArreirA

Caso a pessoa tenha interesse em se tornar um cien-tista de dados, ela deve: aprender uma tecnologia es-pecífica (Python, R ou SQL), escolher se deseja ser um analista, cientista, engenheiro ou programador. Além disso, ainda terá de decidir se vai focar em aprendizado de máquina, visualização ou manipulação de dados, finanças ou probabilidade e estatística.Os americanos chamam um plano de carreira de career track. Você pode, inclusive, encontrar vários deles prontos para diferentes áreas em uma busca rápida no Google.

O que é plano de habilidades? - Um plano de habilidades (skill track) objetiva que você se sinta mais confortável com determinada tecnologia ou habilidade específica. Isso pode ser aprimorado por meio de capacitações mais informais como cursos de

Free

pik

curta duração (online ou presenciais) e por meio de webminars e meetups. Para melhor compreensão, va-mos supor que você seja um profissional de marketing bastante prático, experiente e intuitivo.

Apesar de suas qualifi-cações, você apresenta dificuldade na elaboração de relatórios e no trato com os clientes. Um bom plano de habilidades que englobe negociação, co-nhecimentos avançados em planilhas eletrônicas e na confecção de apre-sentações de impacto pode fazer a diferença. Isso tanto na compreensão dos dados pelos clientes quanto na sua imagem profissional dentro e fora da empresa.

Mas, a partir disso, você pode se perguntar: como vou saber que tipo de car-reira ou habilidades neces-sito para avançar e inovar? Como escolher o melhor caminho a seguir? Há di-versos recursos que você pode utilizar para identificar habilidades, características e o foco necessário para o seu plano de aprendizado contínuo. O recurso mais importante está dentro de você. Comece perguntando a si mesmo. O ideal é começar por uma introspecção. Analise seus objetivos pessoais e de carreira. A utiliza-ção de uma mandala ikigai pode ajudar. Saber o que se quer é um passo bastante importante desse processo.

A coleta de feedbacks de clientes, gestores ou co-laboradores também é interessante. Eles podem ser capazes de observar algo que você não foi capaz de identificar. A criação de um formulário de avaliação no Google Forms pode ajudar. Outras ações de aprendi-zado contínuo podem ser a participação em meetups, encontros e congressos de sua categoria, webinars, viagens e até dar aquela espiadinha na descrição das vagas nas empresas líderes do seu setor de atuação.

Ao se envolver com outras pessoas e suas diferentes perspectivas, você poderá ter as informações, combus-tível e o caminho necessário para traçar e executar suas metas de carreira. Mas lembre-se: a execução de um plano claro e alinhado com suas perspectivas pessoais e profissionais é de suma importância para que você tenha sucesso.

(*) - Formada em Letras, possui MBA em Gestão Empresarial e Marketing pela FGV. Empresária e empreendedora, é Co-Founder do

ECQ Lifelong Learning (https://ecqonline.com.br/).

pOSSuir hAbilidAdeS diferenCiAdAS e AtuAlizAdAS

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www.netjen.com.br São Paulo, sábado a segunda-feira, 20 a 22 de junho de 2020 7NegóciosEmpresas

&

Marcia Hashimoto (*)

Não é a primeira crise que vive-mos, mas sem dúvida é uma das piores, e não será a única.

Recentemente, o Ipea divulgou um estudo que prevê a desaceleração do comércio internacional, causando uma retração nas exportações brasi-leiras de 11% a 20% em 2020.

Mas, o relatório prevê também, ce-nários otimistas obtidos por meio de um documento, produzido pela OMC, que elabora simulações de impacto da Covid-19 sobre o comércio mundial a partir de um modelo de equilíbrio geral computável. No cenário otimis-ta da OMC, as exportações sofreriam queda de 17,7% em 2020, recuando para US$ 185,4 bilhões. A perda acumulada no biênio (2020-2021) seria da ordem de US$ 9 bilhões, e o montante exportado ficaria em um nível próximo do registrado em 2017.

Sabemos que o mercado, de forma geral, tem seus altos e baixos - uma hora favorável para importação, outra para exportação. Por isso, é necessá-rio que o empresário esteja disponí-vel e atento para os dois mercados, seja para buscar novos produtos, soluções, inovação em outros países ou para adaptar e disponibilizar sua mercadoria. Os negócios do Brasil com o exterior não pararam durante a pandemia. E isso se deve ao fato do nosso país, inclusive a alfândega, ter investido muito em tecnologia e sistemas nos últimos anos, o que permite que hoje muitas atividades sejam realizadas remotamente.

Ainda segundo o Ipea, para 2021, o crescimento das exportações deve ficar em uma faixa de 10% a 15%. Em valores, isso significaria algo entre US$ 200 bilhões e US$ 230 bilhões,

Estar perto de seus clientes é muito importante, mas não esqueça de seus fornecedores.

mla.com/reprodução

Wanderson Leite (*)

A construção civil não parou. Se no começo da pandemia havia um clima de desconfiança em relação ao futuro do setor, hoje já é pos-sível apontar algumas estratégias primordiais para enfrentar a crise. Pesquisas mostraram que pequenos e médios empreendimentos não foram interrompidos pela pandemia, mostran-do como os serviços e a indústria estavam mais preparados que o setor comercial. A utilização de equipamentos de proteção e segurança, além do uso de máscaras, permitiu dar continuida-de às obras.

Agora, home centers traçam novas aborda-gens físicas para garantir a proteção dos consu-midores, com utilização de álcool em gel e limite de visitantes nas lojas, e também digitais, pro-curando estar onde o cliente está. Com mais de 10 anos de experi-ência na área, consigo apontar algumas estra-tégias importantes para que consigamos deixar essa crise para trás, com menores danos. Veja cinco que aponto como sendo primordiais. 1) I n f o r m a t i z a r :

Essa talvez seja a necessidade mais urgente do setor. Nenhum empre-sário irá investir sem ter certeza de

Já é possível apontar algumas estratégias primordiais para enfrentar a crise.

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ão

Maria Lucia Moyses Ruiz – Scortecci – A neuropsicóloga autora de uma bela coleção lite-rária, apresenta um casal que aos poucos tem seu relacionamento esfacelado por vários motivos. A

esposa desenvolveu uma anorexia nervosa, que levou a óbvios danos e colateralidades. Numa manhã, após altercações entre os dois, ela “apaga” enquanto preparava seu café da manhã. A ocorrência, desencadeia um relembrar, boa parte, desagradável. Para ler em dias ensolarados.

Só Por Cima do Meu Cadáver

Betty Friedan – Carla Bitelli e Flávia Yacu-bian (Trads) – Rosa dos Tempos – Publicado em 1963, nos USA, continua um estandarte represen-tativo da busca incessante da plena liberdade da

expressão feminina, que atravessa os tempos. Betty , falecida em 2006, quebrou paradigmas, principalmente ao descobrir um vácuo nas ordenações femininas: “o problema sem nome”. Sua energia simbolizou e ainda representa, luta, ímpeto, denodo, clareza e sucesso, apesar de ainda muito faltar. Celebração

digna e oportuna!

A Mística Feminina

Eric J. Hobsbawm – Paz e Terra – O renomado egípcio historiador, falecido em 2012, chama a aten-ção das esquerdas, com foco nas radicais, para uma espécie de mea culpa . A lucidez e profundidade com que o autor desfila sua teoria, dá-lhe uma grandiosa

credibilidade, que deverá fazer com que forças de direita também raciocinem sobre suas palavras e obras. Notável!

Estratégias Para Uma Esquerda Racional: Escritos políticos 1977-1988

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de novidades do universo literário. Entretenimento

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Com apresentação de Ralph Peter.

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Livros em RevistaRalph Peter ([email protected])

Comércio exterior: incertezas atuais e futuro pós-pandemiaMesmo que incertezas cerquem as atividades econômicas, tornando cenários futuros difíceis de serem avaliados, é possível listar alguns aspectos que podem reduzir ou ampliar os efeitos do novo Coronavírus no setor de comércio exterior

a depender do valor efetivamente registrado em 2020. Nas importa-ções, uma avaliação dos diferentes métodos e cenários permite prever crescimento em 2021 entre 10% e 20%, o que significaria, em valores, algo entre US$ 154 bilhões e US$ 168 bilhões.

Quando superarmos a crise sanitá-ria causada pelo novo Coronavírus, é possível prever que, a economia mundial se depare com um ambiente de negócios internacionais mais pro-penso à imposição de restrições de vários tipos aos fluxos de comércio e, também, aos fluxos de investimento direto estrangeiro. Apesar disso, as oportunidades irão surgir, e é preciso estar preparado.

Por isso, o conselho que dou a você, que importa, exporta ou quer entrar nesse mercado, é: esteja atento! Não deixe de acompanhar as movi-mentações. Aproveite o tempo para aprender, passar pelos processos

necessários para que seus negócios estejam aptos para a retomada. E uma última orientação, estar perto de seus clientes é muito importante, mas não se esqueça de seus forne-cedores, pois ter uma boa carteira de fornecedores vai ajudá-lo a estar pronto para o recomeço.

Por isso, o conselho que dou a quem importa, exporta ou quer entrar nesse mercado: esteja atento! Não deixe de acompanhar as movimentações. Aproveite o tempo para aprender, passar pelos processos necessários para que seus negócios estejam aptos para a retomada. E uma última orien-tação, estar perto de seus clientes é muito importante, mas não se esqueça de seus fornecedores, pois ter uma boa carteira de fornecedores vai aju-dá-lo a estar pronto para o recomeço.

(*) - É Diretora Executiva da Infolabor Consultoria - empresa especializada em consultoria empresarial,

consultoria em comércio exterior e Siscoserv.

As estratégias da construção civil para driblar a crise

saber atender esses requisitos.

4) Expandir: Essa é uma consequência da digitalização. Se antes, o comércio de bairro vendia apenas para as re-dondezas, hoje ele pode fazer uma forte concorrência a grandes centros de materiais de construção. Se não puder competir em relação aos preços, que seja pela facili-dade de entrega do produto à domicílio ou melhores condi-ções de pagamento.

5) Conectar: Todos sabemos o quan-to as empresas precisam vender para sobreviver. Mas são tempos difíceis para todos, inclusive para os consumidores. A comunicação não deve estar alinhada somente às estra-tégias comerciais, é preciso conhecer seu cliente e dialo-gar com ele. Você pode ajudá-lo com o que ele precisa? Se ainda não, é preciso se adaptar. Os negó-cios, cada vez mais, se darão em rede. Saber se conectar é fundamental.

(*) - Formado em administração de empresas pelo Mackenzie, é

fundador das empresas ProAtiva; ASAS VR; e Prospecta Obras,

plataforma de relacionamento do segmento de construção civil (www.

prospectaobras.com.br).

retorno. Por meio de tecnologias, como o Big Data, é possível identificar em quais regiões o mercado de construção civil está mais aquecido, quais as demandas de construtoras , empreiteiras e pe-quenos empreendi-mentos, entre outras informações. Assim, o lojista pode prepa-rar seu estoque para atender os consumi-dores, movimentan-do toda a cadeia do segmento, da indús-tria à prestação de serviços.

2) Inovar: Pensar em novas maneiras de oferecer serviços e produtos é essencial quando as necessi-dades e o perfil de consumidor estão em constante mu-dança. Um exemplo é como a construtora MRV vai investir R$ 1

milhão na criação do primeiro centro de pesquisa em cons-trução civil do Brasil, em Belo Horizonte. A ideia é fomentar o desenvolvimento de tecnologias, proces-sos, métodos cons-trutivos e testes de materiais que resul-tarão em produtos de mais qualidade.

3) Digitalizar: A renda de muitas famílias foi afetada pela pande-mia, portanto os gas-tos estão contados. Com mais tempo em casa, aquela parede que precisa de pin-tura ou a lâmpada queimada começam a ficar mais eviden-tes. E, por vezes, o reparo é inevitável. Entretanto, todo mundo faz um or-çamento, compara preços, antes de fazer uma obra, e o comércio precisa

Rafael Pimenta (*)

A economia brasileira está se movimentando com passos pequenos após a proliferação do novo Coronavírus.

De acordo com o Indica-dor de Atividade Econômica (IAE), os primeiros impactos negativos nos setores rentá-veis foi em março, somando uma queda de 5,6% no PIB. O mercado financeiro não tem muitas perspectivas favoráveis ao cenário, sendo que as últimas declarações do governo federal afirmaram a expectativa de apenas 1,5 no crescimento do PIB do ano inteiro.

Mesmo com a instabilidade financeira, em direção oposta, aparece o crescimento dos aplicativos e lojas de e-com-merce, os quais esperam chegar a 60% do consumo das famílias brasileiras que permanecem em quarentena adquirindo produtos e servi-ços digitais. Neste contexto, apresentam-se os digital banks oferecendo comodida-des sem contato físico, com franquias parceiras e alto valor agregado como cursos, cobrança online, emprésti-mos, cartão magnético, entre outros.

Os novos métodos para adquirir serviços e produtos impulsionam a mobilização dos bancos em proporcionar plataformas mais flexíveis, interativas e práticas para a visualização das contas, ocasionando diretamente mais possibilidades para per-manência e atração de novos usuários. Alguns mecanis-mos de cobrança ganharam peso em lives de artistas e doações para combater a crise da Covid-19, como exemplo, o QR Code - usado em transações pontuais no passado remoto.

O processo para efetivação do pagamento é muito mais

seguro comparado ao sistema tradicional; as informações enviadas à maquininha que receberá o pagamento e o dispositivo que contém suas informações bancárias (seja o cartão de crédito ou o celular) são totalmente criptografa-das. Ou seja, supondo que a conta tivesse sido “hacke-ada”, o criminoso teria que desencriptar as informações de pagamento para ter acesso a elas.

Em um momento de retra-ção econômica e de distan-ciamento social, atuar em um formato competitivo e com algum tipo de retorno, seja em cashback ou seja em benefícios, é um grande benefício e sem dúvida um diferencial positivo. Não só os consumidores, como também as empresas estão aprovei-tando esses benefícios para rentabilizar.

As empresas estão refor-mulando suas vendas online, os deliveries estão mais eficientes e também várias áreas, antes mal reguladas pelo governo, estão propor-cionando facilidades, como é o caso da telemedicina. Há uma constante criação de negócios inovadores, os quais necessitam de uma institui-ção financeira pronta para auxiliar e acelerar a curva de operação.

Diariamente os bancos digitais estão se tornando a preferência da população, por concederem transações em baixo ou isento custo nas taxas cobradas pelos bancos tradicionais. Um olhar mais criterioso perante o contexto mercadológico pode colabo-rar para o crescimento e/ou permanência de um banco digital.

(*) - É Board Member de nove empresas inovadoras em diversos

setores, além de Founder na RedLions Capital e CEO na BTX Digital,

grupo americano especializado em “rebancarização” de mercados.

Porque alguns Digital Banks estão crescendo na crise?