conheça a história da pequena alicia naomi, dix-huit...

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Desvio de energia gera prejuízo de R$ 36 milhões PREJUÍZO ANUAL ACUMULADO PELA COSERN É GERADO EM ÁREAS DE FAVELAS, RESIDÊNCIAS DE CLASSE MÉDIA E ATÉ MESMO POR PROJETOS DE IRRIGAÇÃO INSTALADOS NO VALE DO AÇU, APODI E REGIÃO DE BARAÚNA. Capa Página 4 Página 5 ENTREVISTA UNIVERSO Transição Ruas esburacadas impedem ação da polícia em Mossoró Dificuldade de acesso impede investida no combate ao crime em áreas de risco. Página 8 (Cotidiano) Ufersa iniciará matrículas de selecionados amanhã Página 5 (Cotidiano) Ciclistas cobram área para prática do esporte Página 2 (Cotidiano) DESCASO Pesquisa de preços do Procon se mantém desatualizada Direção do órgão afirma que dados são repassados ao setor de comunicação. Página 5 (Cotidiano) COMBUSTÍVEIS Desvio de energia gera prejuízo de R$ 36 milhões Sindicalista aborda particularidades da crise que atinge o segmento da saúde na cidade de Mossoró. Página 5 MAIS TV Que nem gente grande Que nem gente grande DOMINGO O MOSSOROENSE Mossoró - RN, 26 de junho de 2011 - Nº 15.780 R$ 2,00 Capa (Regional) ENCANTO PELA SANFONA MOBILIZA FAMÍLIA MOSSOROENSE Aos 15 anos, Marina Ruy Barbosa experimenta personagem adulto em "Morde & Assopra" Aos 15 anos, Marina Ruy Barbosa experimenta personagem adulto em "Morde & Assopra" Luiz Avelino da Silva Dix-huit Rosado recebe clássico infantil “A Dama e o Vagabundo” Conheça a história da pequena Alicia Naomi, herdeira da paixão pelo instrumento.

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Page 1: Conheça a história da pequena Alicia Naomi, Dix-huit ...p.download.uol.com.br/omossoroense/mudanca/pics/pdf/EDICAO_260611.pdfcomo os obstetras, reclamam e só não paralisam o atendimento

Desvio de energiagera prejuízo de

R$ 36 milhõesPREJUÍZO ANUAL ACUMULADO PELA COSERN É GERADO EM ÁREAS

DE FAVELAS, RESIDÊNCIAS DE CLASSE MÉDIA E ATÉ MESMO POR

PROJETOS DE IRRIGAÇÃO INSTALADOS NO VALE DO AÇU, APODI E

REGIÃO DE BARAÚNA.

Capa Página 4Página 5

ENTREVISTA

UN

IVE

RSO

Transição

Ruas esburacadas impedem

ação da polícia em Mossoró

Dificuldade de acesso impede investidano combate ao crime em áreas de risco.

Página 8 (Cotidiano)

Ufersa iniciará matrículas

de selecionados amanhã

Página 5 (Cotidiano)

Ciclistas cobram área

para prática do esporte

Página 2 (Cotidiano)

DESCASO

Pesquisa de preços do Procon

se mantém desatualizada

Direção do órgão afirma que dados sãorepassados ao setor de comunicação.

Página 5 (Cotidiano)

COMBUSTÍVEIS

Desvio de energiagera prejuízo de

R$ 36 milhões

Sindicalista aborda particularidades da crise queatinge o segmento da saúde na cidade de Mossoró.

Página 5

MAIS TVQue nem

gente grandeQue nem

gente grande

DOMINGOO MOSSOROENSE

Mossoró - RN, 26 de junho de 2011 - Nº 15.780 R$ 2,00

Capa (Regional)

ENCANTO PELA SANFONA

MOBILIZA FAMÍLIA MOSSOROENSE

Aos 15 anos, Marina Ruy Barbosaexperimenta personagem adulto

em "Morde & Assopra"

Aos 15 anos, Marina Ruy Barbosaexperimenta personagem adulto

em "Morde & Assopra"

Luiz Avelino da SilvaDix-huit Rosado recebe clássico

infantil “A Dama e o Vagabundo”

Conheça a história da pequena Alicia Naomi,herdeira da paixão pelo instrumento.

Page 2: Conheça a história da pequena Alicia Naomi, Dix-huit ...p.download.uol.com.br/omossoroense/mudanca/pics/pdf/EDICAO_260611.pdfcomo os obstetras, reclamam e só não paralisam o atendimento

Emery Costa

stamos num acontecimento presumivel-mente do ano de 1954. A posse dos ve-readores, entre os quais, Severino Clau-

dino de Freitas,o conhecido Severino Rosa,pai,entre outros de Marcos Freitas, de Aldecir Frei-tas (a quem pertence essa foto), etc. O local on-de se deu o evento não me foi dado saber, masalgumas personagens que dele fizeram parteforam devidamente identificados: sentados namesa da esquerda para a direita (apenas alguns

que eu identifiquei): Joaquim Borges; esse ga-roto de paletó e gravata é Carlos Augusto de Sou-za Rosado ao lado da senhora sua mãe, donaAdalgisa; em pé, Dix-huit Rosado, Wilson Ro-sado; Chico Holanda (o pai de Ricardo Rosadode Holanda); Vingt-un Rosado e sentados, en-tre outros, Severino Rosa (de mãos cruzadas) eo jornalista Lauro da Escóssia. E se o evento éde 1954, então lá se vão... 57 anos no túnel dotempo da história mossoroense.

[email protected]

AGRIPINOUm agripinista de quatro costados me re-

vela que hoje o senador filho do ex-gover-nador Tarcísio Maia tem mais motivos para nãoficar ao lado de Rosalba do que para ficar.Agri-pino e Rosalba não estão se entendendo. Dizo agripinista.

GARBOSEssa festa que Chrystian de Saboya vai rea-

lizar no dia 2 de julho no Garbos Recepções eEventos será para marcar uma espécie de inau-guração oficial do novo espaço mossoroense.Chrystian para tanto vem com todo gás para es-sa promoção.

CÂNCERFicou para 28 de junho, às 15h, a festa juni-

na que a Associação dos Portadores de Câncerde Mossoró e Região vão promover no Clube

da Fábrica de Cimento defronte ao Centro deOncologia. Será um evento recheado de atra-ções bem típicas da época. Enquanto isso, se-gue o seu ponto de vendas no Mossoró Cida-de Junina.

BARAÚNAO prefeito de Baraúna Aldivon Nascimen-

to programou uma série de atividades de cida-dania para a comunidade rural de Boa Sorte.Elas constarão de iluminação, água encanadae terraplenagem. Tudo feito sob a supervisãodo secretário Isoares Martins.

PRESENÇAEntre outros edis, como Genivan Vale, es-

tavam também na festa da garotinha Maria,na noite do seu primeiro aniversário, os ve-readores Zé Peixeiro e Daniel Gomes.Os doisassuntaram bastante sobre a política mosso-roense.

APOIOPessoas ligadas ao senador e ministro Garibaldi Filho dizem que ele não terá dificuldades para

numa eventual candidatura de Larissa Rosado a prefeito de Mossoró apoiar o seu nome. Por quê?Garibaldi segue afinado com a atual prefeita Fafá Rosado, mas a prefeita não é mais candidata noano que vem. Então....

HENRIQUEJá o deputado federal Henrique Eduardo Alves ainda não se definiu oficialmente, mas ele es-

tá acompanhando e vendo com muita simpatia as movimentações que tem feito nesse sentido apossível candidata a prefeita Larissa Rosado. Aguardemos.

VEREADOROs neopessedistas de Mossoró não se negam em afirmar que o deputado Robinson Faria não

está satisfeito apenas com a adesão de Francisco José Júnior, Jório Nogueira e Ricardo de Dodoca.Robinson quer mais edis mossoroenses ao seu lado nessa empreitada.

E

JORNAL O MOSSOROENSEEditora de Jornais Ltda.

Travessa O Mossoroense, 42, Centro Mossoró – CEP 59.600-730

PABX: (0xx84) 3315-3200 – Fax: 3315-3208Comercial: 3315-3203 – Redação: 3315-3207 [email protected]

– www.omossoroense.com.br

Alvanilson CarlosDiretor administrativo

Cid AugustoDiretor de redação

Márcio CostaEditor-geral

"Lá se vão..."

OPINIÃO2 – Domingo, 26 de junho de 2011 www.omossoroense.com.br

GRACO

saúde do país está doente, mas em Mos-soró está na UTI. O problema é que essaUTI não pode ser pediátrica, já que não te-

mos em Mossoró. Como as informações são sem-pre dificultadas, é até difícil saber se a solução é difí-cil ou fácil.

Nos últimos 15 anos, Mossoró foi administradapor uma médica e uma enfermeira que é casada comum médico, porém isso parece não ter sido utilizadopara melhorar o atendimento à saúde em nossa ci-dade. Quais os ganhos nestes últimos anos? DuasUnidades de Pronto Atendimento (UPA) foram aber-tas no Santo Antônio e Alto de São Manoel. Por ou-tro lado, só durante a administração de Fafá Rosadoforam fechados nove hospitais.

Muita gente tem se questionado sobre o que de fa-to está acontecendo.Os hospitais são privados,mas qua-se todos atendem convênios particulares e usuários doSistema Único de Saúde (SUS). A gestão da saúde empor aqui é "plena". O Governo Federal repassa mi-lhões de reais todos os meses para a Prefeitura Munici-pal de Mossoró e esta repassa aos médicos e hospitais.

A União repassa grande parte dos recursos den-tro dos primeiros cinco dias de cada mês, mas o Exe-cutivo demora muito para repassar aos profissionaise prestadores de serviço. Por causa disso os aneste-siologistas estão sem trabalhar e outras categorias,como os obstetras, reclamam e só não paralisam oatendimento por questões humanitárias.

Os hospitais Duarte Filho, Mater Dei, Unicár-dio, Samec, Centro de Ortopedia, São Camilo e San-ta Luzia já fecharam as portas. Esta semana foi noti-ciado que a Uniped, único especializado no atendi-mento infantil, vai fechar, assim como o hospital daUnimed, que fechará suas portas para utilizar a es-trutura do Hospital Wilson Rosado.

Enquanto isso,a única maternidade da cidade,queestá sobrecarregada por causa do fechamento da Ma-ter Dei e Santa Luzia, além da paralisação do atendi-mento para partos no Hospital da Polícia Militar, aMaternidade Almeida Castro sofre com atrasos cons-tantes nos repasses dos recursos enviados atravésda Prefeitura e ataques por parte da imprensa ligadaao Palácio da Resistência.

A atual prefeita de Mossoró, assim como aanterior, prometeu durante campanhas eleito-rais que iria construir uma maternidade públicacom UTI Pediátrica e Neonatal. Até agora a úni-ca coisa que vimos ser construída na área da saú-de foram algumas Unidades Básicas de Saúde, quesão importantes, mas insuficientes para atendera população.

Todo mundo sabe dos problemas enfrentados emtodo o país, mas não podemos nos conformar e sim-plesmente esperar que um milagre nos aconteça.Espero que União, Estado e Município consigamachar uma maneira de amenizar os problemas, antesque mais hospitais fechem as portas em Mossoró.

ASaúde na UTI

Vereador

Lairinho Rosado

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Vice-governador tira da Assembleia Legislativa a responsabilidade por aprovação de planos contestados

ENTREVISTA

BRUNO BARRETOEditor de Política

O senhor está há seis mesesà frente da Secretaria Estadualde Recursos Hídricos.Que pro-jeto poderia destacar?

Nós temos muitas coisas paradestacar,muito embora tivemos es-sa fase de transição, montagem deequipe e o importante é que já te-mos resultados para mostrar à po-pulação. O primeiro deles foi ga-rantir para o Rio Grande do Nor-te a Barragem de Oiticica.Essa se-rá a primeira barragem de conten-ção.Não tinha nenhuma até entãode armazenamento e contenção.Estávamos para perder essa bar-ragem para o Dnocs, mas a secre-taria que comando garantiu essaobra. Conseguimos retomar pro-jetos que estavam parados como aadutora que vai trazer água da Bar-ragem de Santa Cruz para Mosso-ró. Também duas adutoras que le-varão água para toda a região doMédio Oeste e Alto Oeste.Vamosconcluir até o final deste ano duasadutoras no Seridó: uma ligandoAcari a Currais Novos e outra deCarnaúba dos Dantas a Parelhas.Esta semana temos realizado o Pro-grama do Semi-Árido Potiguar emparceria com o Banco Mundial,queaprovou o nosso trabalho e reno-vou a parceria no Projeto Água Do-ce que consiste em transformaçãode água salobra em água potável,construção de poços tubulares,ins-talação de dessalinizadores e cons-trução de barragens. Estamos pa-ra entregar até o final do ano a pri-meira revisão e atualização do Pla-no Estadual de Recursos Hídricos,que deveria ter sido feito dois anosatrás e só agora está sendo apresen-tado. Vamos fazer uma radiogra-fia da capacidade hídrica do RioGrande do Norte. Não é obra detijolo, mas é uma obra fundamen-tal para o governo,prefeitura e em-presas que queiram fazer investi-mentos na área hídrica. Temostambém um projeto que conside-ro revolucionário que é o estudode todo o aquífero de água sub-terrânea da divisa com a Paraíba nolitoral até São Miguel do Gostoso,passando por Natal que está comum risco muito grande de conta-minação no lençol freático. Esseestudo será importantíssimo paraa expansão imobiliária de Natal epara saber a capacidade que a ca-pital tem a oferecer de suas águassubterrâneas.Temos também pro-jeto de instalação e recuperaçãode poços.O governo anterior per-furou poços e não instalou ne-nhum. Estamos analisando se es-ses poços são viáveis e têm ser-ventia pública, que é uma obriga-ção e com isso iremos instalar eentregar à população.

Quando o senhor assumiua secretaria como estava a si-tuação?

Como em todo o Estado, esta-va parada.Tivemos no final do go-verno um Estado que parou parafazer campanha eleitoral tentando

"Os planos não foram elaborados pela Assembleia Legislativa", diz Robinson Faria

POLÍTICA Dimingo, 26 de junho de 2011 – 3www.omossoroense.com.br

"Sou um liderado de Rosado", diz Robinson

LUCIANO LELLYS

eleger o governador. Não poderiaser bom em nenhum sentido. Es-tamos trabalhando para recuperar...

... existia alguma irregulari-dade?

Essa parte de irregularidades eunão posso falar porque todas as li-citações eu mandei submeter ao de-partamento competente, que é aProcuradoria do Estado, que já fezuma revisão e não tenho nenhumainformação no que diz respeito aisso.

Como o senhor está avalian-do o atual momento do gover-no Rosalba Ciarlini?

Estou avaliando com serenida-de por estar num momento delica-do, mas o Estado vai atravessar enão tenho dúvida com relação a is-so. O Rio Grande do Norte estátrabalhando e ajustando a máquina,reduzindo o custeio de cargos co-missionados, reduzindo gratifica-ções, economizando com consul-torias. Estamos colocando a casaem ordem, aumentando a arreca-dação.Rosalba está sendo muito co-rajosa e ética ao acabar com os re-gimes especiais na tributação queestava sangrando a arrecadação.Agora é questão de tempo. Comrelação aos planos que eu votei afavor quando era deputado, real-mente o Estado não tem hoje umorçamento para o seu cumprimen-to. O Estado quer cumprir, aten-der ao servidor. Rosalba tem boavontade. Todos nós temos. Temosque ver a situação financeira do Es-tado e a sua disponibilidade.São nú-meros que estão entregues ao po-vo. Foram mostrados na Assem-bleia Legislativa,não é segredo nemestá colocado de forma subjetiva.Asituação esbarra no limite pruden-cial. Você sabe que se o prefeito ougovernador ultrapassar esse limiteserá processado por improbidadee a governadora só pode pagar atéo limite que a lei permite. Quandoessas mensagens foram aprovadasna Assembleia tinha um dispositi-vo que dizia: "desde que o Estado

esteja no limite prudencial". A so-ciedade sabe que o Estado não po-de implantar nenhum plano porcausa da lei.Não é má vontade,pe-lo contrário,Rosalba está com mui-ta vontade de resolver essa situação.

Foi um equívoco ter aprova-do esses planos?

Não gostaria de chamar deequívoco, mas há uma coisa es-tranha: a governadora Wilma deFaria teve oito anos para aprovaresses planos e só resolveu fazerno último ano de sua gestão, co-locando para valer a partir de 2011quando ela não seria mais a go-vernadora do Estado.

O senhor não fazia parte dogoverno Wilma? Não existe umacontradição em seu discurso?

Não fazia parte. Eu era deputa-do. Os planos não foram elabora-dos pela Assembleia.A Assembleiaapenas aprova, aperfeiçoa comemendas,mas todos nós deputadosimaginávamos que tivesse sido fei-to um estudo financeiro por partedo governo que garantisse a capa-cidade de suportar essas condições.Todos votamos com boa-fé. Souum deputado com um currículo devotos a favor do servidor que todomundo conhece. Então a Assem-bleia jamais iria contestar um pla-no que era uma conquista dos ser-vidores.

O senhor não é mais depu-tado, mas tem uma influênciamuito grande na Assembleia.Diante do que está acontecen-do, é o momento certo para sevotar a reeleição na Assembleia?

Acho que sim e vou explicar: aAssembleia votou o fim da reelei-ção porque era um momento dife-rente. Tinha acabado a eleição emoutubro e existiam no Brasil novasassembleias legislativas, um novoSenado e uma nova Câmara Fede-ral. O que se falava na época? Eraque iria existir uma reforma políti-ca que acabaria com a reeleição degovernador,prefeito,presidente da

República e isso fez com que os par-lamentos quisessem se adequar a es-se sentimento, mas após a posse ofim da reeleição nem entrou na pau-ta. Foi mantida em todos os níveis.Dos 27 estados da Federação ape-nas quatro não têm a reeleição naAssembleia e um deles é o Rio Gran-de do Norte. Então os deputadosse sentiram no direito, já que é umsentimento do colegiado, de retor-nar à reeleição para ficar igual a maio-ria do Brasil e com isso poder recon-duzir merecidamente a reeleição dopresidente Ricardo Motta.

Como fica o acordo com o P-MDB de revezamento no co-mando da Casa?

Não existia acordo.Eu pelo me-nos não participei de nenhum acor-do. Desconheço esse acordo. Vo-cê tem que reconhecer que acaba-mos de presenciar, também mere-cidamente,a instituição que tem ho-je a maior credibilidade perante a so-ciedade que conquistou isso commuita propriedade que é o Minis-tério Público, que acabou de reele-ger o seu procurador.Não tem por-que ter uma censura à Assembleiapor reconduzir o seu presidente.Ri-cardo conseguiu uma unanimida-de.O próprio PMDB que você aca-bou de citar, embora eu desconhe-ça qualquer acordo e olhe que acom-panhei a eleição dele a cada momen-to, teve a maioria de seus deputa-dos assinando a volta da reeleição.

Com relação ao PSD, quaissão as novidades?

O PSD nasceu no Rio Grandedo Norte com muita aceitação.Di-go isso com toda franqueza e ale-gria porque o PSD nasceu com mui-ta simpatia popular e por isso jánasceu grande com o vice-gover-nador, com seis deputados esta-duais, já é a maior bancada na As-sembleia Legislativa.Tivemos a ade-são importante de um deputado quetem uma história bonita como Vi-valdo Costa, que foi presidente daCasa, vice-governador e governa-dor e veio nos acompanhar. O de-

putado José Dias, líder do PMDB,tem seis mandatos.Temos o depu-tado Fábio Faria e três dos quatrodeputados eleitos pelo PMN: Rai-mundo Fernandes, Gesane Mari-nho e o presidente Ricardo Motta.

Gustavo Carvalho vai para oPSD?

Falei com Gustavo Carvalho on-tem, por sinal ele me disse que es-tá terminando de consultar as ba-ses.Ele está tendo o cuidado de ou-vir cada liderança que o apoia. Eleme disse que estava terminando deconcluir essas consultas e assim quefor concluído ele próprio vai anun-ciar a decisão.Eu não posso me an-tecipar até porque estamos deixan-do ele à vontade, mas ele é muitosimpático e o que eu posso adian-tar é que conversei com alguns pre-feitos que votaram nele e eles sãoincentivadores para que ele vá pa-ra o PSD.

Como ficou a relação do se-nhor com o senador José Agri-pino após a criação do PSD?

Os problemas foram fora do RioGrande do Norte.Em Natal,não te-ve nenhum problema até porque oPSD é uma continuação do projetodo PMN. Não está incomodandonem mexendo com ninguém. OPSD continua um projeto vitorio-so que foi decisivo em 2006,em 2008e 2010. Continuo amigo particularde José Agripino. Ele foi uma vozna articulação que ajudou na com-posição para eu ser vice-governadordo Estado. Foi um baluarte da nos-sa vitória.Admiro muito ele e somosamigos. Ele sabe que estou fortale-cendo um partido que será muito im-portante para o projeto político dacarreira da governadora Rosalba eda governabilidade de um governoem que sou vice-governador e par-te interessada.

Em Mossoró, como está aformatação do PSD?

O presidente da Câmara Muni-cipal e o seu pai o ex-deputado Fran-cisco José, além dos vereadores doPDT Jório e Ricardo, que estão sefiliando ao PSD, em Mossoró tam-bém nasce muito forte seguindo aorientação de que o PSD tem umcompromisso com a governadora.Rosalba é a minha líder.Sou vice-gov-ernador, presidente de um partido,mas a minha líder política é a gover-nadora Rosalba Ciarlini. Toda a mi-nha caminhada para fortalecer o PSDserá pensando no fortalecimento dacaminhada política de Rosalba, pe-dindo a compreensão de Garibaldie José Agripino que são nossos par-ceiros e estão muito bem acomoda-dos num mandato de oito anos,quesejam compreensivos e cooperativoscom o PSD que será muito impor-tante no sucesso político da gover-nadora daqui a quatro anos.

Em 2012,o senhor deixará osdiretórios locais à vontade parafirmar alianças?

Em todo canto nós vamos con-versar. Primeiro vamos formar opartido e depois ouvir a população

e as lideranças. Ninguém tem essasofreguidão. Vamos fazer as alian-ças em Mossoró sob o comandoda governadora e do presidente doPSD que é parceiro. O PSD não érecado à governadora nem ato derebeldia.

Fábio Faria ou Gesane Ma-rinho, qual deles será candida-to a prefeito de Natal?

São nomes colocados. Não se-rão nomes impostos. O PSD nãovai partir para romantismo. Só vaipartir para a eleição com viabilida-de. Fábio e Gesane não podem sersubestimados.Se eles conseguiremaglutinar o apoio de Rosalba, JoséAgripino,Garibaldi e os demais par-tidos eles poderão se tornar candi-datos fortes. Ambos são jovens,foram bem votados em Natal e têmfacilidade de crescimento na capi-tal. Nem Rosalba, nem Agripino,nem Garibaldi têm obrigação deapoiá-los.Nós também poderemosapoiar um nome de consenso des-se grupo ou até um nome que ve-nha a surgir que receba o apoio detodo o grupo.

Apoiar Micarla está fora decogitação?

Para o PSD sim. Não falo porRosalba nem pelos demais partidos.Falo apenas pelo PSD porque es-tou autorizado por todos os no-mes do partido para isso. Não te-mos motivos nem motivação paraapoiá-la.

O senhor se arrepende de terapoiado Micarla?

Para não fazer nenhum julga-mento eu diria que foi uma parce-ria que não deu certo, que apenasnasceu e não teve continuidade.Osmotivos não preciso aqui explicarporque são públicos e a populaçãoos conhece.

Em Mossoró,qual será o po-sicionamento do PSD?

Mossoró é a terra da governa-dora. Se eu sou eleitor de Rosalbae liderado no Estado,imagine na ter-ra dela.

Haverá tempo hábil para via-bilizar o PSD?

Já temos o número de assinatu-ras sobrando. Falei com o prefeitoGilberto Kassabi esta semana e eleme disse que o partido já tem ummilhão e duzentas mil assinaturas,no Rio Grande do Norte são maisde 50 mil. Já formamos o PSD em68 cidades em pouquíssimo tempo.A cada dia recebo lideranças em Na-tal querendo formar o partido nassuas cidades.O prefeito Kassabi medisse que até julho o PSD estaráoficialmente formado no Brasil.OTSE já disse que quem é detentorde mandato estará totalmente segu-ro na filiação ao PSD, porque nãoserão passíveis de nenhum questio-namento jurídico. O TSE já deli-berou que quem for para o PSD nãocorre risco de perder o mandato.Após o partido ser formado have-rá mais 30 dias de janela para quemquiser se filiar.

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POLÍTICA4 – Domingo, 26 de junho de 2011 www.omossoroense.com.br

BRUNO BARRETOEditor de Política

O chefe de gabinete do Pa-lácio da Resistência, GustavoRosado, é neste momento ogrande entrave para que a pre-feita Fafá Rosado (DEM) fir-me um acordo com o ex-dep-utado estadual Carlos Augus-to Rosado, presidente do di-retório municipal do DEM,vi-sando dar à vice-prefeita RuthCiarlini (DEM) a oportunida-de de disputar a Prefeitura deMossoró em 2012.

O convite para que a prefei-ta assumisse uma cadeira noTribunal de Contas do Esta-do (TCE) já foi feito. O cargovitalício oferece um dos me-lhores salários da estrutura ad-ministrativa estadual e não exi-ge conhecimento técnico pa-ra ser exercido.O deputado es-tadual Leonardo Nogueira(DEM) já teria aceitado a ideiacom a exigência de que seu gru-po indicasse o candidato a vice-prefeito.

O entrave reside em Gus-tavo. Informações repassadasà reportagem por uma pessoapróxima ao grupo inquilino doPalácio da Resistência, dãoconta de que o chefe de gabi-nete teme perder influência naadministração municipal coma ascensão de Ruth ao poder.

O objetivo dele era traba-lhar a candidatura do secretá-rio municipal da Cidadania,Francisco Carlos. No entan-

Gustavo Rosado é o principal opositor deproposta para que Fafá renuncie em 2012Chefe de gabinete prefere apostar em um nome diferente do da vice-prefeita Ruth Ciarlini, no caso Cláudia Regina

ARTICULAÇÕES

Gustavo Rosado é contra renúncia de Fafá

Lairinho apresentapropostas em favor dacomunidade Jucuri

MANDATO

O vereador Lairinho Ro-sado (PSB) apresentou umasérie de proposições em fa-vor dos moradores da co-munidade rural do Jucuri.

A principal delas foi a so-licitação à governadora Ro-salba Ciarlini (DEM) paraque o Programa do Leite se-ja ampliado na localidade."O Programa do Leite doGoverno do Estado prestaum importante serviço àspopulações mais carentesde nossa região.Funcionan-do como um complemen-to na alimentação de crian-ças, esse programa garanteque mães tenham direito aoleite diariamente", desta-cou.

Ele também solicitou àPrefeitura de Mossoró queoferte cursos da Fundaçãopara a Geração de Empre-go e Renda (Funger) na co-

munidade. "A zona ruraltem acesso muito precárioa esses cursos e os morado-res do Jucuri procuram dia-riamente pelos cursos daFunger, mas esbarram nasdificuldades", frisou.

O parlamentar tambémcobrou do Executivo muni-cipal explicações para a fal-ta de medicamentos na Uni-dade de Saúde do Jucuri."Segundo denúncias feitaspelos moradores da comu-nidade do Jucuri, a Unida-de de Saúde desta localida-de está sem medicamentosbásicos. É meu dever comovereador buscar uma justi-ficativa para isso e fazer comos serviços retornem",des-tacou.

O pessebista ainda co-brou a passagem de carro-fumacê como forma decombater a dengue.

LUCIANO LELLYS

to, o auxiliar da prefeita FafáRosado não tem apresentadobom desempenho nas pesqui-sas. Em nenhuma delas chegaa 1% das intenções de voto.Mesma situação enfrenta o se-cretário municipal de ServiçosUrbanos, Alex Moacir, outronome lembrado como candi-dato governista. Os dois ten-deriam a disputar uma vaga naCâmara Municipal.

Diante das circunstânciaso nome preferencial, segundoa fonte do O Mossoroense,passou a ser a vereadora Cláu-dia Regina (DEM). Ela ocupao terceiro lugar nas pesquisas,

sempre empatada tecnicamen-te com o também vereadorChico da Prefeitura (DEM),nome descartado pelo Palácioda Resistência.

Segundo o informante,Cláudia já teria firmado umacordo com Gustavo para emcaso de vitória mantê-lo ondeestá e com a mesma influên-cia dos últimos seis anos. Noacordo também consta queem caso de sucesso eleitoralFrancisco Carlos seria feitopresidente da Câmara Muni-cipal.

Coincidência ou não nos úl-timos meses Cláudia tem se

mostrado mais afinada com ogrupo de Fafá. Tem acompa-nhado a prefeita em eventospúblicos, sempre chegando aolado dela no carro oficial. Ofato fez Chico da Prefeituradizer recentemente que a ban-cada governista está divididaem duas: a de Fafá liderada porCláudia e a da governadora Ro-salba Ciarlini (DEM) lideradapor ele.

A vereadora tem trabalha-do nos bastidores para evitara renúncia de Fafá. Para issotem usado a aproximação quepossui com o senador JoséAgripino (DEM).

[email protected]

BARRADOSO poeta Rogério Dias enviou e-

mail à coluna relatando um fato la-mentável que aconteceu no “Parqueda Criança”.Uma senhora foi levaro filho para brincar no último dia17 de junho e foi barrada porque oespaço construído com dinheiro pú-blico estava alugado para uma fes-ta particular. Então quer dizer queem vez de servir de espaço para la-zer de nossos pequeninos a praça vi-rou buffet? Uma obra pública nãodeveria servir exclusivamente à co-letividade? E olhe que a Prefeiturade Mossoró vive batendo no peitoque já recebeu duas vezes o selo Uni-cef. Realmente nossas crianças sãobem cuidadas.

CONTASPor falar nisso, está na hora da

Prefeitura de Mossoró prestar con-tas do uso de espaços públicos pa-ra fins particulares.Exemplo:cama-rotes do Mossoró Cidade Junina?Alguém paga pelo espaço? Se pagaquanto está entrando nos cofres pú-blicos? Perguntas em aberto.

PSD: O DESTINO DA ROSA?Outro dia escrevi neste espaço que migrar para um partido aliado do Palácio do Planalto é o

destino quase inevitável da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). A julgar pelas palavras do vice-governador Robinson Faria (PMN), em entrevista aos jornais O Mossoroense e Gazeta doOeste esta semana no Aeroporto Dix-sept Rosado, isso será questão de tempo. Na conversapublicada na íntegra na página 3 da editoria de Política, Robinson insinuou ao falar do seu par-tido que o senador José Agripino, presidente nacional do DEM, teria que compreender algumasdecisões de membros do grupo político que integra com vistas ao fortalecimento para embatesfuturos. Lembrou que o senador assim como o ministro Garibaldi Filho (PMDB) tem oito anosde mandato e que Rosalba buscará a reeleição em 2014. Para bom entendedor meia palavra bas-ta. Se não leu a entrevista sugiro ao leitor que o faça e tire as suas conclusões.

DESESTÍMULO

PROGRAMAUm debate que ainda não

ganhou as páginas de jornalé o temor dos produtoresde leite do Rio Grande doNorte que o “Programa doLeite” seja extinto. Algunsagropecuaristas entendemque o serviço deveria aca-bar porque em vez de aque-cer esta cadeia produtiva es-tá enfraquecendo-a por con-ta dos constantes atrasos. Jáoutra corrente quer cobrardo Governo o revigoramen-to do projeto.Quem vai ven-cer a queda de braço não sei,mas a divisão dos produto-res pode ser o começo dofim.

SIGILOA tendência no Senado é que a

Medida Provisória do sigilo eter-no de documentos públicos sejaderrubada. Será uma bela contri-buição de nossos senadores à his-toriografia brasileira. A populaçãotem o direito de saber o que nos-sos governantes fizeram.

CONVERSAConversando esta semana com

um vereador de uma cidade do en-torno de Mossoró, que está com ohospital em reforma, escutei a se-guinte pérola: “Estou gastandomuito levando o povo para lá e pa-ra cá para fazer cirurgias,mas é bomque as pessoas ficam gratas”.

CONSTATAÇÃOA constatação dessa história é

a de que é por causa de políticosdessa extirpe que as coisas não an-dam nesse país. O nobre parla-mentar deveria era cobrar agili-dade na obra e mais equipamen-tos de saúde.

A passagem do senador licenciado/ministro da Previdência Garibaldi Filho por Mossoró es-ta semana não foi nada agradável para o secretário municipal de Serviços Urbanos, Alex Moacir.O peemedebista não demonstrou entusiasmo por uma candidatura própria em Mossoró. Con-sidero Alex um bom quadro político. A meu ver, o destino dele ano que vem será disputar umavaga na Câmara Municipal.

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OPINIÃO Domingo, 26 de junho de 2011 - 5www.omossoroense.com.br

NOTAS DA REDAÇÃ[email protected]

VOTAÇÃO - A Câmara Muni-cipal de Mossoró (CMM) deve-rá realizar na quarta-feira, 29, a2ª Votação do Projeto1.051/201,que diz respeito à Leidas Diretrizes Orçamentárias(LDO) para o exercício de 2012.A votação deverá confirmar aapreciação feita na semana pas-sada, onde foram aprovadas 33emendas para a LDO.

FACULTATIVO - Devido às ce-lebrações alusivas ao Dia de SãoPedro, a Prefeitura Municipalde Mossoró decretou ponto fa-cultativo na próxima quarta-feira, 29, nos órgãos e entidadesda administração pública muni-cipal direta e fundacional. Nes-te dia, somente os serviços tidocomo essenciais,na UPA,Samue Serviços Urbanos, funciona-rão normalmente.

GREVE - A Associação dosJuízes Federais anunciou para17 de agosto uma assembleiapara discutir a possibilidade dedeflagração de uma greve na-cional dos cerca de 16.100 juí-zes em atividade no país. Osmagistrados, que recebem umvalor médio de R$ 23 mil men-sais,reivindicam um reajuste sa-larial de 14,79%.

BICICLETAS - Tramita na Câ-mara o projeto de lei que obrigaos fabricantes e importadores debicicletas a fornecer aos com-pradores um manual com nor-mas de circulação e infraçõescontidas no Código de TrânsitoBrasileiro (Lei 9.503/97). Alémdisso, a medida também prevêque os fabricantes disponibi-lizem informações sobre direçãodefensiva e primeiros socorros.

FACILIDADE - A presidentaDilma Rousseff destacou que osbrasileiros de baixa renda terãomais facilidade de realizar o son-ho da casa própria com a se-gunda etapa do principal pro-grama habitacional Minha Casa,Minha Vida. Nesta etapa, o gov-erno quer priorizar o atendi-mento às famílias com rendamensal inferior a R$ 1,6 mil.

ROYALTIESNo mês de junho, Mossoró recebeu mais de R$ 2 milhões em ro-

yalties. Foi o terceiro município mais beneficiado com o valor pagopela atividade de exploração e produção de petróleo e gás natural naBacia Potiguar, perdendo em valores somente para Macau e Gua-maré.

PROCONA Câmara analisa o Projeto de Lei 691/11, que torna obrigatória

a instalação de uma unidade do Serviço de Proteção ao Consumidor(Procon) em cada aeroporto, shopping center e supermercado degrande porte. A proposta é aproximar o órgão do consumidor parasolucionar eventuais problemas, a fim de reduzir os conflitos leva-dos ao Judiciário.

PROTESTOS A revista "Carta Capital" traz na capa da edição 652 a manchete "#pro-

testos convocados pela Internet e sem mediação de partidos ou sindi-catos, manifestações explodem de Norte a Sul". O exemplar cita osmovimentos que iniciam na internet e ganham proporções reais e usacomo exemplo o movimento #ForaMicarla, realizado em Natal.

CÂNCER - De acordo com oespecialista Paulo Hoff, que éevidência no tratamento e com-bate ao câncer no Brasil e nomundo, atualmente já existe cu-ra para pelo menos 60% de neo-plasias,desde que detectadas emestágios iniciais. Com isso, o es-pecialista destaca a importân-cia da prevenção e do tratamen-to precoce da patologia.

omo é difícil esclarecer o queé sustentabilidade e como asempresas podem se inserirnesse contexto. Todos os es-

pecialistas dizem ser esse um princípioem evolução, um conceito em cons-trução. Mas é verdade também que oconceito de sustentabilidade foi cunha-do por um processo histórico e evo-luiu com o passar dos anos.Percebo quemuitas empresas já descobriram ou de-finiram o conceito de sustentabilida-de, criaram departamentos, desenvol-veram projetos, incorporaram inova-ções tecnológicas,e muitas outras açõessustentáveis foram implantadas. Serãoempresas realmente sustentáveis?

A preocupação com o futuro do pla-neta é recente. Cinco décadas marcamo surgimento dos primeiros debatesacerca do porvir planetário. Um marcoimportante foi a publicação do livro “Pri-mavera Silenciosa”, em 1962, da biólo-ga Rachel Carson. O texto denunciavaa contaminação do meio ambiente porresíduos tóxicos de pesticidas quími-cos e os seus efeitos no solo,ar e nas águassuperficiais e subterrâneas - resultado daforte atividade industrial da época.

No início dos anos 70, um grupoformado por cientistas, intelectuais eempresários,denominado Clube de Ro-ma, discutiu a incompatibilidade entreo modelo de desenvolvimento vigentee o meio ambiente.Perceberam que, seo consumo dos recursos naturais con-tinuasse a crescer naquela proporção oplaneta não suportaria tal impacto. Orelatório “Limites do Crescimento”,pu-blicado em 1971, apontou que não po-deríamos continuar com aquele mo-delo de crescimento econômico. Seria

ruim para o curso natural do planeta eda vida humana.Este é o segundo itema ser incluído nas políticas de sustenta-bilidade empresarial. Que modelo dedesenvolvimento as organizações de-vem perseguir e qual modelo de pro-dução ou atuação poderá garantir a pre-servação do meio ambiente?

Em 1987, com a publicação do re-latório “Nosso Futuro Comum”, pelaComissão de Meio Ambiente da ONU,conhecida tam-bém como a Co-missão de Brund-tland, se cunhouo conceito clássi-co de desenvolvi-mento sustentá-vel, ou seja, que asnecessidades dopresente sejamatendidas semcomprometer acapacidade das fu-turas gerações.O relatório propôs umanova ordem econômica mundial, commaior equilíbrio entre as questões eco-nômicas, sociais e ambientais. Este é oconceito que vem norteando todas asestratégias empresariais e as políticas re-lacionadas ao desenvolvimento susten-tável. A questão é: as empresas inves-tem de forma equilibrada nas questõeseconômicas, sociais e ambientais, con-forme o modelo de desenvolvimentoproposto?

Realizada no Rio de Janeiro, em1992, e conhecida como ECO-92,teve como objetivo principal conci-liar o desenvolvimento socioeconô-mico com a conservação e proteçãodos ecossistemas do planeta,e deu ori-

gem a vários documentos com o fo-co principal relacionado às mudançasclimáticas e à biodiversidade.Um des-ses documentos foi a Agenda 21, queserve de base para que cada país, es-tado, município e/ou instituição ela-bore seu plano de preservação parao meio ambiente. Fica nítida aqui apreocupação com o controle da po-luição ambiental e os impactos gera-dos pelas indústrias ao meio ambien-

te.Um terceiroitem a ser inse-rido nas estra-tégias de sus-tentabilidadedas organiza-ções empresa-riais, um con-trole maior aosimpactos quecausam aomeio ambien-te.

Passados dez anos, é realizado emJoanesburgo,em 2002,a ConferênciaMundial sobre o DesenvolvimentoSustentável, conhecida como Rio +10. O evento reafirmou o desenvol-vimento sustentável como o elemen-to central da agenda internacional eintroduziu um novo item à ação mun-dial, o combate à pobreza. Colocavaaqui um componente importante nodebate sobre sustentabilidade, a dis-tribuição de riqueza no mundo. Queplaneta poderá ser sustentável se ain-da existir pobreza e miséria? Que se-gurança nossos filhos terão se nãohouver um equilíbrio social entre a hu-manidade? Já é sabido que os refle-xos da pobreza se mostram pelo viés

da violência, um problema a ser re-solvido. Uma questão: como estãoatuando as organizações empresariaisnas ações relacionadas ao combate àpobreza e para a melhoria da distri-buição de renda? Afinal, falamos desustentabilidade!

Recentemente li um artigo que meencheu de otimismo, contava os valo-res da frugalidade. Lembrei das brigase da insistência do meu pai para eu nãodesperdiçar a comida no prato,porquehavia gente passando fome,apagar a luzao sair de um quarto,desligar a TV quan-do não estiver assistindo,para não des-perdiçar água, aproveitar as roupas domeu irmão mais velho, conservar os li-vros escolares para usá-los no ano se-guinte, e tantas outras recomendaçõesque faziam parte do pacote de educa-ção na época.

Sabemos hoje que somos estimu-lados a consumir o tempo todo. Serápreciso rever nosso modo de vida,res-gatar conceitos como: simplicidade,sobriedade,modéstia,austeridade.Te-mos que buscar estilos de vida maisinteligentes, baseados na frugalidadee na sustentabilidade.As empresas,en-tretanto,deveriam inovar nas suas prá-ticas de produção e estímulo ao con-sumo,adotar políticas mais frugais emrelação ao meio ambiente. Como di-ria Kofi Annan,ex-secretário da ONU,“sem o setor privado, o desenvolvi-mento sustentável continuará sendoapenas um sonho distante. Não esta-mos pedindo às empresas que façamalgo diferente de seus próprios negó-cios; estamos pedindo para fazeremseus negócios de maneira diferente”.Que venha a mudança.

Que planeta poderá ser sustentável se ainda existir pobreza e miséria? Que segurança nossos filhos terão se não houver um equilíbrio social entre a humanidade?

C

EMPRESAS SUSTENTÁVEIS E A CONSTRUÇÃO DA SOCIEDADE FRUGAL

BACKER RIBEIRO Relações públicas e doutorando em Ciências da Comunicação pela ECA/USP

debate nacional “pravariar” gira em torno dascriativas modalidades detrapaça para enriqueci-

mento de políticos e bandos nos cri-mes contra a administração pública.Dos Paloccianos aos Políticos La-drões Alagoanos é tudo da mesmaespécie que se predispõe a roubar oscofres públicos ad infinitum com acerteza dos votos ad eternum... So-bre esses insaciáveis corruptos esuas corjas ladras e bajuladoras já es-crevi artigos. Aqui em nosso esta-do persiste a situação de penúriaextrema dos servidores públicos ea cantilena farsante de que dinhei-ro não há para dar aumento! Sobreesses temas e os podres políticosdiretamente responsáveis a maio-ria dos eleitores conhece em profun-didade e muitos continuam votan-do para que eles dominem as instân-cias de decisão política e os espa-ços de poder... É a vida! Um dia mu-dará! Como dizia Frida “Árvore daEsperança: mantém-te firme”!

Voltemos ao Processo de Lici-tação de Transporte Coletivo – já co-mentei em outro artigo e que só ha-verá por Decisão Judicial após AçãoCivil Pública de autoria do Minis-tério Público Estadual – que espe-ramos possa beneficiar milhares deusuários que vivenciam diariamen-te os transtornos do sistema, dospontos de ônibus humilhantes às ta-rifas extorsivas. Agora com o pro-cesso iniciado, independentemen-te da omissão vergonhosa da maio-ria na Câmara de Vereadores de Ma-ceió, devemos acompanhar com lu-pa todos os detalhes do Edital para

evitar o favorecimento ilícito dequalquer grupo político e/ou em-presarial.

Este artigo se predispõe a tratarde uma das mais importantes Cláu-sulas Sociais do Edital que se rela-ciona aos novos critérios de con-tratação de trabalhadores (moto-ristas e cobradores) - que a Lei ga-rante a prioridade aos já vinculadosao sistema e nós lutaremos pelocumprimento da mesma – e às me-lhorias dascondições ob-jetivas de tra-balho aosmesmos.

A situaçãodos trabalha-dores do setoré classificadatecnicamentecomo penosae desencadea-dora de gravesproblemas cardiovasculares, mús-culo-esqueléticos e desequilíbriospsicoemocionais. Todas as pesqui-sas de natureza descritiva e explo-ratória ou as rigorosas técnicas deestatística de regressão logísticamultivariada que estima as chancesdos trabalhadores de transporteadoecerem ou se reconheceremdoentes – com base nos dados ofi-ciais da Pesquisa Nacional porAmostra Domiciliar do IBGE -mostram a gravidade do problema.Aliás, a simples e despretensiosa ob-servação do difícil cotidiano de tra-balho dos mesmos já mostra a ne-cessidade de compatibilizar a pre-servação do direito social da popu-

lação ao transporte de qualidadecom a preservação da saúde e inte-gridade física e mental desses tra-balhadores.

Esses trabalhadores – homense mulheres – saem de suas casas demadrugada (a gigantesca maioria an-dando quilômetros!) até os pontosdefinidos pelas empresas e são em-barcados em ônibus (chamados poreles de “navios negreiros”) até as ga-ragens onde iniciam o penoso fisi-

camente e es-tressante dia detrabalho na con-vivência diáriacom milhares deusuários tam-bém já estressa-dos pela vexató-ria ineficácia dosistema e, por-tanto fonte per-manente de con-flitos e reclama-

ções.Ora, se para o usuário do siste-

ma a situação é gravíssima imaginacomo impacta fisicamente nos tra-balhadores a repetição em alto graude movimentos e a imensa sobrecar-ga psíquica e cognitiva – operandocom grande número de informaçõescomo sinalizações, condições dasvias, congestionamento, acidentes,demandas de passageiros por em-barque e desembarque, relação compedestres ou condutores de outrosveículos, etc. Os agentes estressoressão responsáveis por uma série dedistúrbios orgânicos – dores inten-sas na cabeça e pescoço; problemasauditivos graves (zumbidos, dificul-

dades de compreensão da fala dasoutras pessoas, surdez); gravíssimosproblemas de coluna, tendões e ar-ticulações pela compressão exerci-da na sobrecarga, movimentos brus-cos, vibrações constantes, frequen-tes rotações de cabeça e tronco; gra-ves problemas cardíacos, vasculares,digestivos e urinários. Além dos de-sequilíbrios psicoemocionais - pelapressão da sobrecarga de trabalhoe riscos de violência permanente atéassassinatos e assaltos (são obriga-dos a pagar a quantia roubada) – queos leva em muitas vezes ao tratamen-to desrespeitoso aos passageiros eà direção agressiva no trânsito.

Assim sendo, além da obrigato-riedade que deverá ser garantida decontratação pelas novas delegatáriasaos trabalhadores que já atuam nosetor, é fundamental exigir a melho-ria das condições de trabalho aosmotoristas e cobradores. Possibili-tando a garantia de salários dignos,redução da jornada sem redução desalário, monitoramento permanen-te à saúde para impedir graves da-nos físicos e psicológicos, condiçõesergonômicas dos veículos para re-dução de danos até a melhoria dascondições objetivas de trânsito - queinclui das ciclovias (que além de con-ferir alternativa de mobilidade e pro-teção aos usuários possibilitará tam-bém menos tensão aos motoristas)e corredores de transporte – que im-pactam diretamente na vida dos tra-balhadores e na qualidade do servi-ço prestada ao usuário. Difícil, nãoé? Eu sei! Mas impossível será se acovardia e a omissão conseguiremimpedir nossos passos! Avante!

Dos Paloccianos aos PolíticosLadrões Alagoanos é tudo da mesma espécie que se predispõe a roubar os cofres públicos.

O

CLÁUSULAS SOCIAIS NA LICITAÇÃO DE TRANSPORTE COLETIVO

HELOÍSA HELENA Vereadora do PSOL em Maceió

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ECONOMIA www.omossoroense.com.br6 – Domingo, 26 de junho de 2011

Caixa deve iniciar operações da segunda fase do Minha Casa, Minha Vida nesta semana

PROGRAMA

Atividade industrialpermanece abaixo do nível usual pelosexto mês seguido

QUEDA

A segunda fase do programa prevê a construção de 2 milhões de unidades habitacionais

A expectativa da Caixa é fechar este ano com R$ 81 bilhões de novas contratações de crédito habitacional

KELLY OLIVEIRARepórter da

Agência Brasil

BRASÍLIA - A portariacom a regulamentação técni-ca da segunda fase do Pro-grama Minha Casa,Minha Vi-da deve ser definida pelo go-verno até a próxima segun-da-feira (27), segundo o dire-tor de Habitação e Infraestru-tura da Caixa, Teotônio Re-zende. Com a publicação daportaria, a Caixa já poderá co-meçar a trabalhar na segundafase do programa, lançada noúltimo dia 16 pelo governo.

Em entrevista à AgênciaBrasil, o diretor informou quea regulamentação foi discuti-da internamente pela Caixa eseguiu para análise dos mi-nistérios das Cidades e do Pla-

nejamento.A segunda fase doprograma prevê a construçãode 2 milhões de unidades ha-bitacionais, número que ain-da pode ser ampliado em 600mil a depender do andamen-to do programa. Serão inves-tidos R$ 125,7 bilhões.

De acordo com Rezende, aportaria irá formalizar ques-tões técnicas do programa,como a definição de valoresmáximos dos imóveis para ca-da cidade.

De acordo com Rezende,o volume de novas contrata-ções de crédito habitacionalda Caixa, até o dia 17 de junho,chegou a R$ 30,8 bilhões, umcrescimento de 4% em rela-ção ao mesmo período de2010 (R$ 29,6 bilhões).“Quando se compara com oano passado, estamos quase

no mesmo nível. Mas issoacontece porque no início doano passado, operamos comquase todas as linhas, inclusi-ve com a faixa um [até três sa-lários mínimos] do Minha Ca-sa, Minha Vida”, afirmou.

A Caixa está aguardandoa regulamentação da segun-da fase do programa, parainiciar a operação com a pri-meira faixa de renda (até R$1,6 mil por mês na área ur-bana) neste ano. SegundoRezende, na comparaçãocom 2010 (excluídos os re-sultados referentes à primei-ra faixa de renda), o cresci-mento do crédito imobiliá-rio da Caixa este ano é 17%.A expectativa da Caixa é fe-char este ano com R$ 81 bi-lhões de novas contrataçõesde crédito habitacional.

STÊNIO RIBEIRORepórter da

Agência Brasil

BRASÍLIA – A ativida-de da indústria nacional fi-cou estável no mês de maio,com índice de 46,1 pontosem relação aos 46,2 pontosde abril, de acordo com aSondagem Industrial divul-gada pela ConfederaçãoNacional da Indústria(CNI) depois de ouvir 1.792empresas em pesquisa con-cluída no último dia 15.

Foi o sexto mês seguidode atividade industrial abai-xo da média (50 pontos),embora o índice de evolu-ção da produção tenha al-cançado 52 pontos no mêspassado, melhorando nacomparação com os 47,6pontos da pesquisa de abril,mas abaixo dos 54,9 pontosde março. Os indicadoresda pesquisa variam de 0 a100. Os valores acima de 50pontos representam evolu-ção ou expectativa positiva.

O percentual médio deutilização da capacidade

instalada (UCI) teve ligeiramelhora registrando 74%em maio – contra 73% emabril. No entanto, a ativida-de da indústria ficou abai-xo do normal para o perío-do ao marcar 46,1 pontos,puxada, principalmente,pelas grandes empresas, cu-ja taxa registrada foi 49,1pontos em abril e, no mêspassado, reduziu para 46,7pontos.

A pesquisa da CNI mos-tra que, apesar da retraçãona atividade, a oferta de em-pregos no setor manteve-seestável registrando 50,8pontos, levemente abaixodos 51,3 pontos de abril. Onível de estoque na indús-tria também continua acimado planejado, com 51 pon-tos, embora tenha recuadoante os 51,8 pontos de abril.

De acordo com MarceloAzevedo, do Departamen-to Econômico da CNI, o es-toque mais próximo do pla-nejado mostra que os em-presários ajustaram melhora produção em maio, com-parado a abril.

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BRASIL/MUNDO Domingo, 26 de junho de 2011 – 7www.omossoroense.com.br

Parada do Orgulho LGBT acontece hoje em SãoPaulo e espera mais de três milhões de participantes

EVENTO

Maior parte dos turistas tem origem no interior de São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio e exterior

A Parada do Orgulho LGBT acontece há 15 anos em São Paulo.

ELAINE CRUZRepórter da

Agência Brasil

SÃO PAULO - A Paradado Orgulho LGBT (lésbicas,gays, bissexuais, travestis etransexuais),que acontece ho-je na Avenida Paulista,é o even-to que mais atrai turistas paraa cidade. Quem diz é Luiz Sa-les, diretor de ações estratégi-cas da SPTuris, empresa res-ponsável pelo turismo e poreventos na capital.

“O evento que atrai o maiornúmero de pessoas é a ParadaLGBT, mas é um evento cur-to: o maior fluxo de pessoasvêm no sábado e no domingoe isso faz com que o impactoeconômico não seja o maior.”Segundo Sales, o carnaval é oevento em que os visitantes fi-cam por mais tempo na cida-de,mas o mais lucrativo é a Fór-mula 1, que ocorre no segun-do semestre, quando a ativi-dade econômica já está maisaquecida e cujo visitante temum poder econômico mais al-to.

A expectativa da Associa-ção da Parada do OrgulhoGLBT é que mais de 3 milhõesde pessoas participem do even-to neste domingo. Embora aSPTuris não faça projeções pa-ra este ano, em 2010 mais de

400 mil visitantes participaramdo evento,movimentando cer-ca de R$ 180 milhões. A maiorparte dos turistas veio do in-terior e do litoral de São Pau-lo, do Distrito Federal, de Mi-nas Gerais e do Rio de Janei-ro.Entre os estrangeiros,gran-de parte veio dos Estados Uni-dos, do Uruguai, da Inglaterrae da França.

Segundo o presidente daAssociação Brasileira da In-dústria de Hotéis do Estadode São Paulo (ABIH-SP),Bruno Omori, a Parada é umevento muito importante pa-ra a cidade. Além de promo-ver mundialmente a imagemde São Paulo como uma ci-dade democrática e multicul-tural, que recebe bem o turis-ta, Omori disse que o eventotambém aumenta a ocupaçãohoteleira numa época em quea cidade costuma estar maisvazia.

A média de ocupação ho-teleira em São Paulo é próxi-ma a 74%, impulsionada prin-cipalmente pelas feiras e poreventos corporativos,mas ten-de a cair nos feriados e nos fi-nais de semana. “Em um fe-riado prolongado como este,se não tivesse a parada estaría-mos fechando com ao redor de20% de ocupação, que é umataxa muito pequena. Com o

evento, os hotéis da AvenidaPaulista e da região chegampróximo de 80% de ocupação,fazendo com que a cidade fe-che em torno de 50%”, disseOmori.

São Paulo tem cerca de 410

hotéis, com 42 mil apartamen-tos e 105 mil leitos, mais doque suficiente para receber opúblico da parada. “É a maioroferta [hoteleira] da Américado Sul”, destacou o presiden-te da ABIH-SP.

A Parada do Orgulho L-GBT acontece há 15 anos emSão Paulo. Para comemorar adata, a organização do eventopretende fazer o público dan-çar uma valsa em plena Aveni-da Paulista, o que pode fazer o

espetáculo entrar para o Guin-ness Book (Livro dos Recor-des) por promover o maior nú-mero de casais dançando val-sa ao ar livre. A dança deveocorrer por volta das 13h30deste domingo.

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BRASIL/MUNDO8 - Domingo, 26 de junho de 2011 www.omossoroense.com.br

RISCO

Estudo mostra que 43% das quedas de pessoasidosas ocorrem dentro de suas próprias casas

PREOCUPAÇÃO

Doenças crônicas nãotransmissíveis vão sertema de reunião da ONU

Levantamento realizado pela Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo foi divulgado na semana passada

BRUNO BOCCHINIRepórter

da Agência Brasil

SÃO PAULO – Levanta-mento da Secretaria de Estadoda Saúde de São Paulo apontaque 43% das quedas de ido-sos ocorrem dentro de suaspróprias casas. O estudo, di-vulgado na última semana, foifeito com 108 idosos. Do to-tal de entrevistados, 63% caí-ram mais de uma vez.

De acordo com a secreta-ria, os fatores que levam ido-sos a quedas estão relacionadosprincipalmente à fraqueza dosmembros inferiores, à poucaflexibilidade, à falta de equilí-brio e ao problemas de visão.Pisos escorregadios, tapetes eobjetos no chão também fazemaumentar o número de quedas.

São apontados ainda co-mo fatores de risco a ilumi-nação deficiente; ambientescom várias tonalidades deuma mesma cor, já que parte

dos idosos não distingue comclareza os tons; camas de al-tura inadequada e móveis frá-geis, principalmente os quepodem ser utilizados pelosidosos como apoio.

“Nosso objetivo é cons-cientizar não apenas a popu-lação idosa, mas tambémaqueles que convivem com osidosos, sobre os cuidados quedevem ser tomados para pre-

venir problemas maiores”,diza coordenadora do setor dereabilitação do Centro de Re-ferência do Idoso da ZonaNorte de São Paulo, Christi-ne Brumini.

PAULA LABOISSIÈRERepórter

da Agência Brasil

BRASÍLIA – Doençascrônicas não transmissíveis co-mo câncer, diabetes e doençascardiovasculares vão ser temade reunião da Organização dasNações Unidas (ONU), agen-dada para setembro deste anoem Nova Iorque.

Em 2010, o órgão já haviarecomendado que os países-membros incluíssem o temaentre as prioridades em discus-são na Assembleia Geral de2011.

Dados da OrganizaçãoMundial da Saúde (OMS) indi-cam que 63% das mortes regis-tradas em todo o mundo sãoem decorrência dessas enfer-midades. No Brasil, o índicechega a 67% do total de óbi-tos.

Em maio deste ano,em reu-nião realizada durante a 64ª As-sembleia Mundial da Saúde,ministros da Saúde dos Brics(Brasil, Rússia, Índia, China eÁfrica do Sul) se posicionaramem favor de que o combate àsdoenças crônicas seja feito emconjunto com o enfrentamen-to das desigualdades sociais.

Do total de entrevistados, 63% caíram mais de uma vez

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COTIDIANOMossoró (RN),

26 de junho de 2011Caderno do jornal O Mossoroense

DOMINGO

JOVENS ESTÃO COMEÇANDO A CONSUMIRBEBIDAS ALCOÓLICAS MAIS CEDO

Mossoró sedia pela primeira vez aniversário dos Alcoólicos Anônimos no RN

AlcoolismoO consumo de bebidas al-

coólicas entre os jovens vemaumentando a cada dia.É o queconstata uma pesquisa divul-gada pela Secretaria Nacionalde Políticas sobre Drogas (Se-nad) que afirma que jovens en-tre 18 e 24 anos são os que maisconsomem álcool no país. EmMossoró, a realidade não é di-ferente da encontrada no ce-nário nacional; aqui as pessoastambém estão começando a in-gerir bebidas alcoólicas cadavez mais cedo,ainda na adoles-cência.

Representantes do Conse-lho Tutelar em Mossoró con-firmam que o consumo de be-bidas alcoólicas começa entreos 11 e 13 anos, em 70% doscasos os jovens ingerem álcooljunto com os pais.

Segundo o órgão, para queo trabalho dos agentes de pro-teção seja eficiente, é precisoaumentar a fiscalização paraimpedir a venda de bebidas al-coólicas para menores de 18anos,que é considerada um cri-me para o Estatuto da Crian-ça e do Adolescente (ECA).

"É preciso muito mais quea ação dos agentes de proteção,para isso ser eficaz a família temque estar mais vigilante e osestabelecimentos que descum-prirem a lei devem ser punidos.Enquanto isso não for feito,continuaremos nadando con-tra maré", declara o represen-tante.

O diretor administrativo

do Escritório de Serviços Lo-cais dos Alcoólicos Anôni-mos em Mossoró (ESLAAM)explica que, apesar de ser umprincípio da entidade não tra-balhar com estatísticas, é pos-sível afirmar que existe umaumento do consumo entreos jovens, principalmente en-tre as mulheres, que estão setornando dependentes cadavez mais cedo.

"Recentemente fomos pro-curados por três jovens inte-ressados em ingressar no pro-grama, no entanto a busca porum tratamento por pessoasnessa faixa etária não é muitocomum,porque demoram a to-mar a decisão de parar", co-menta.

Para o diretor, a sociedadecontribui muito para o consu-mo de bebidas alcoólicas emesmo afirmando não sercontra as propagandas exibi-das na mídia, afirma que elassão muito convidativas, comuso de imagens de mulheresbonitas e pessoas em festas,en-quanto a recomendação deconsumo com moderação quepassa no final é muito rápida equase imperceptível.

Outro alerta feito pelo dire-tor, que vivenciou grande par-te dos malefícios provocadospelo alcoolismo, diz respeitoà associação do álcool com ou-tras substâncias. Ele comentaque o álcool pode ser consi-derado a porta de entrada pa-ra outras drogas.

Atualmente, cinco gruposdo AA funcionam aqui na ci-dade com agenda de reuniõesdurante toda a semana. O res-

ponsável pelo escritório da en-tidade em Mossoró afirma quedevido à pouca divulgação asatividades aqui na cidade re-

duziram, já que existiam 17grupos em funcionamento ehoje são apenas cinco. "Cercade três mil pessoas já ingres-

saram no programa, no entan-to apenas 60 membros fre-quentam regularmente os gru-pos", comenta.

Nos dias 9 e 10 de julho,membros de grupos dos Al-coólicos Anônimos (AA) devários municípios do RioGrande do Norte estarão emMossoró para participar daprogramação do aniversário de36 anos da entidade no Esta-

do. Este é o primeiro ano queas comemorações serão reali-zadas em Mossoró. O evento,que tem como tema "AA umcaminho sem fronteira - umamensagem universal",será rea-lizado no auditório do Servi-ço Social da Indústria (Sesi).

A programação terá iní-cio no sábado, dia 9, a par-tir das 16h, com uma Reu-nião de Informação ao Pú-blico (RIP), e segundo o di-retor administrativo do Es-critório de Serviços LocaisMossoró do AA, qualquer

pessoa interessada podeparticipar. No domingo, ha-verá a realização das temá-ticas, começando a partirdas 8h, esta parte da progra-mação, apesar de ser abertaao público, é mais voltadaaos membros da entidade.

O diretor afirma que parao evento estão sendo espera-dos mais de 250 membros degrupos de vários municípios doEstado. Os nomes dos pales-trantes ainda estão sendo con-firmados, mas estão contan-do com a presença de médico,

assistente social e psicólogo.O evento é uma realiza-

ção do Comitê de Área, Es-critório de Serviços Locais(ESL) em Natal, e Escritóriode Serviços Locais do AA emMossoró (ESLAAM),Distri-to VII.

Pesquisa aponta que consumo de bebidas alcoólicas começa em média entre os 11 e 13 anos

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GERAIS www.omossoroense.com.br2 – Domingo, 26 de junho de 2011

Moradores denunciam que estrada que ligacomunidades na zona rural está intransitável

DESCASO

Com as chuvas, caminho de acesso aos sítios foi completamente danificado, dificultando o deslocamento

Os altos índices de chuvasque caíram sobre a região Oes-te este ano alegraram os agri-cultores, mas também forammotivo de preocupação. Nãoque as chuvas não sejam bem-vindas, mas a má conservaçãode algumas estradas que dãoacesso à zona rural tem dificul-tado o deslocamento de pes-soas e animais.

De acordo com o agricul-tor José Alves de Almeida,a es-trada que liga o sítio Ranchoda Cabra ao sítio Bom Desti-no (zona rural de Mossoró) es-tá completamente destruída,pois além de nunca ter sidoconcluída as chuvas que afe-taram a região dificultaram ain-da mais o trânsito no local.

"A construção da estradafoi solicitada no primeiro man-dato da prefeita Fafá Rosado,mas até hoje ainda não foi con-cluída. Somente o desmata-mento foi feito. E com as chu-vas até os animais estão pas-sando pelo local com dificul-dade", reclama o agricultor.

Segundo José Alves,a situa-ção do sítio Cigano, localizadoentre Rancho da Cabra e oBom Destino, é ainda maiscomplicada, pois muitos dosmoradores daquela localida-de trabalham em Mossoró e es-tão caminhando cerca de 3quilômetros a pé para chega-rem a um ponto onde possam

Até os animais estão tendo dificuldade para trafegar por essas estradas enlameadas Moradores solicitaram à Prefeitura de Mossoró construção de uma estrada

Espetáculo conta a história da resistência de Mossoró ao bando de Lampião

CEDIDA

LUCIANO LELLYS

EVENTO

Espetáculo "Chuva de Bala no País de Mossoró"tem última apresentação na Capela de São Vicente

A décima edição do espe-táculo "Chuva de Bala no Paísde Mossoró" terá a últimaapresentação hoje, 26. Des-de o início deste mês, todo diateve espetáculo. Para a Pre-feitura Municipal de Mosso-ró (PMM), a estimativa dereunir ao longo das encena-ções no adro da Capela de SãoVicente um público de cercade 20 mil pessoas foi alcan-çada.

De acordo com IvanaldoFernandes, gerente executi-vo da Comunicação Social,a cada apresentação do "Chu-va de Bala"... cerca de 5 milpessoas prestigiaram o espe-táculo. "Com isso, atingimosa expectativa de público es-

timada para este ano", des-taca.

O assistente de direção Jú-nior Félix explica que esteano, além das mudanças noelenco, novos diálogos foramincluídos a partir da releitu-ra do texto de Tarcísio Gur-gel. "Entre as novidades, ovice-reitor Aécio Cândido in-terpreta o prefeito RodolfoFernandes e o ator JeyzonLeonardo faz Lampião. Alémdisso, o diretor-geral JoãoMarcelino fez uma nova lei-tura do texto de Tarcísio Gur-gel para incluir novas falas noespetáculo", revela.

Ao todo, o "Chuva de Ba-la"... conta com a participa-ção de 200 pessoas, sendo 60

atores e 20 crianças do Pro-grama de Erradicação doTrabalho Infantil (Peti), quese revezam no palco de 510m², montado no adro da ca-pela. "João Marcelino abriueste ano mais espaço para osartistas locais no Chuva deBala"..., ressalta Júnior Félix.

O espetáculo tem direçãomusical do Danilo Guanais.A apresentação ocorre partirdas 21h, no adro da Capela deSão Vicente. Entretanto, an-tes às 20h, tem música ao vi-vo com Zé Lima no palco.Após o espetáculo, na Cida-dela, a partir das 23h, ocor-rem apresentações das ban-das Caixa Pop e Alfredo & OsCaras.

ter acesso a algum transporte.Aproximadamente 100 fa-

mílias vivem na região e a es-trada que liga as comunidadesé o caminho mais rápido entreessas localidades."Um percur-so que seria de 6km, estou fa-

zendo em 36km,através de umdesvio. A dificuldade é muitogrande. É preciso que as auto-ridades competentes vejam oque pode ser feito", destaca oagricultor José Alves.

Há dois anos, representan-

tes da comunidade procurarama Prefeitura Municipal de Mos-soró (PMM) buscando solu-ções para o problema.Na épo-ca a única justificativa foi a cri-se econômica enfrentada pelomunicípio. "Nós temos cole-

gas que se dispõem a fornecero material necessário para a re-cuperação da estrada,mas pre-cisamos da ajuda das autori-dades", conclui o agricultor.

A equipe de reportagem dojornal O Mossoroense tentou

entrar em contato com o titu-lar da Secretaria de Desenvol-vimento Territorial e Ambien-tal (Sedetema) para saber quan-do o problema das estradas se-ria solucionado. Mas não con-seguiu falar com o secretário.

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GERAIS Domingo, 26 de junho de 2011 - 3 www.omossoroense.com.br

Adeptos da prática do ciclismo reivindicam dos órgãoscompetentes mais respeito e segurança no trânsito

Getran admite insuficiência de vias destinadas aos ciclistas

MOBILIDADE URBANA

No último dia 13, em SãoPaulo, o executivo AntônioBertolucci foi morto após seratropelado por um ônibus deturismo. Ele estava a caminhodo trabalho,de bicicleta,quan-do foi colhido pelo ônibus nu-ma curva. O acidente reacen-deu a discussão sobre neces-sidade de mais respeito aos ci-clistas e segurança no trânsi-to.

Em Mossoró, cidade planae com muitas bicicletas, o usode bikes ainda é um modelode transporte para muita gen-te.Embora já não ostente maiso título de "cidade das bicicle-tas",como no passado,porquemotos substituíram as bikes,Mossoró ainda possui muitosadeptos das "magrelas".

Trata-se de pessoas que us-am bicicletas para trabalhar oupara lazer e atividade física, oque obrigam os ciclistas a di-vidirem espaço com motos,carros e caminhões numa dis-puta absolutamente desigual.Sobretudo,pela carência de fai-xas para ciclistas e falta de cul-tura de paz no trânsito.

Estima-se a existência demais de dois mil ciclistas ama-dores em Mossoró, segundoo editor do blog especializa-do em ciclismo (www.ciclis-momossoro.blogspot.com)Alex Polary Brito, que consi-dera inadequada a estrutura demobilidade urbana de Mosso-ró para usuários de bicicletas.

Segundo ele, as poucas ci-

Uso de bicicletas ainda é marcante em Mossoró Número insuficiente de ciclovias é um dos problemas enfrentados pelos ciclistas

Órgão informa que Plano de Mobilidade Urbana de Mossoró trará benefícios aos adeptos das bicicletas

CICLISTAS-CICLISMOMOSSORO.BLOGSPOT.COM- F 2

CICLISTAS-CICLISMOMOSSORO.BLOGSPOT.COM- F 2

HABNER WEINER

clovias de Mossoró não são in-terligadas, e a cidade não dis-põe de ciclorrotas nem ciclo-faixas. Ciclovias é um espaçosegregado para fluxo de bici-cletas.Isso significa que há umaseparação física isolando os ci-clistas dos demais veículos,pre-sentes nas avenidas urbaniza-das recentemente.

É o caso do trecho da ruaFelipe Camarão (BR-405, sen-tido saída para Apodi, próximo

à entrada do bairro Macarrão),prolongamento das avenidasRio Branco e Lauro Monte Fi-lho. São apenas 4,67 quilôme-tros de ciclovias, o que desesti-mula e torna inseguro uso debicicletas na cidade.

Ciclofaixa é quando há ape-nas uma faixa pintada no chão,sem separação física. Podemhaver "olhos de gato" ou nomáximo os tachões do tipo"tartaruga",como os que sepa-

ram as faixas de ônibus. Já as ci-clorrotas são caminhos, sina-lizados ou não, que represen-tam a rota recomendada ofi-cialmente para o ciclista.

PROPOSTAPara suprir essa necessidade,

Alex Polary diz que a comuni-dade Ciclismo Mossoró apre-sentará projeto à Gerência Exe-cutiva de Trânsito (Getran),propondo o fechamento de tre-

chos de avenidas de Mossoróaos domingos e feriados, parafuncionamento de corredoresexclusivos para ciclistas e pedes-tres (caminhadas e corridas).

"Seria a reserva do itinerá-rio na avenida Rio Branco,ruasPrudente de Morais e CoelhoNeto,das 7h às 10h,ou contor-nando pelo Skate Park/Praçada Criança, por exemplo, parapasseios de crianças, adultos,idosos, numa concentração de

saúde, lazer e integração so-cial", explica.

Polary acrescenta que tam-bém está em preparaçãoabaixo-assinado para reforçara proposta. "Precisamos ain-da mudar a cultura no trânsitopara mais respeito ao ciclista,melhorar a sinalização para ociclista, criar vagas de estacio-namento para bicicletas,enfim,precisamos de mais atenção aociclista", reivindica.

O gerente de Trânsito deMossoró,Jaime Valderrama,re-conhece a carência de cicloviasem Mossoró para as caracte-rísticas da cidade, plana e commuitas bicicletas. E sobre a fal-ta de interligação nas existentes,para mudar a situação, é preci-so avaliar o impacto das obrasde interligação, segundo ele.

"É preciso observar que vaiser preciso eliminar vagas deestacionamentos, fazer inter-venção em canteiros. Para lo-go não será possível, mas so-mos a favor de qualquer me-dida que estimule o uso de bi-cicletas, meio não-poluente,saudável,que diminui o núme-ro de carros das ruas", diz.

Sobre a necessidade de cons-cientização de mais respeito aociclista no trânsito, Valderramainforma que a Getran dispõede planejamento de campanhaeducativa para orientar não só

condutores de carros e motos,mas também para conscientizaros próprios ciclistas.

"Para, por exemplo, evitarcircular pela contramão,não en-trar na frente dos carros, usarequipamentos de segurançapessoais (capacetes e roupa) eda bicicleta (sinalizadores notur-nos)",informa o gerente,acres-centando que o trabalho estáprevisto na campanha educati-va "Pare e Pense", já iniciada.

"Começamos com os con-dutores e ampliaremos paramotociclistas,ciclistas e pedes-tres, para que exista uma con-vivência harmoniosa no trân-sito e mais segurança para to-dos", diz Valderrama, refor-çando que o novo Plano deMobilidade Urbana, a ser en-viado à Câmara Municipal deMossoró (CMM), contemplauso de bicicletas.

Sobre a proposta da comu-

Amantes das bicicletas reclamam da falta de vias exclusivas e propõe corredor exclusivo aos domingos e feriados

nidade Ciclismo Mossoró paracriação de ciclo-faixas,o geren-

te de Trânsito diz achar a ideiaótima, mas que é preciso ava-

liar o impacto, como desvio dotráfego. "Mas todas as iniciati-

vas que reduzam o uso do car-ro tem nosso apoio", reforça.

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GERAIS4 – Domingo, 26 de junho de 2011 www.omossoroense.com.br

O ARRAIÁ DA LUPara festejar a vida que é bonita demais, a empresária Lucineide Dias reuniu sua

família e amigos em um grande arraiá no Requinte Buffet, no último dia 10. Tudomuito colorido, cheio de quitutes deliciosos de Socorro Paiva, a festa rolou com muitaanimação, com direito a quadrilha improvisada e tudo mais que foi resumida em umanoite de pura alegria para a aniversariante. Eduardo Kennedy disparou os flashes e

aqui registramos alguns para se ter noção como foi bom demais...

Os caipiras mais divertidos do Arraiá da Lu, tio Sebastião e tia Zozó.

Casal Edilson e Lindonete Rocha no Arraiá da Lu.

Valcides e Jozeilma Nobre,presenças felizes no Arraiá da Lu.

De olho em tudo e em todos, os bambambãsda moda Georgiano Azevedo e Luigi.

Lucineide Dias recebendo o abraço de Edmar e Detinha em seu arraiá

Não podia faltar no Arraiá da Lu o trio Leleta Ferreira, Claudinha Pinto e Doca Fernandes.

Lucineide Dias feliz da vida ao ladodo amado Itamar.

Caipirinha maislinda do Arraiá

da Lu, a sua fiel escudeira

Geruza Marinho.

Lucineide Dias brindando com a família a vida no seu grande arraiá.

[email protected]

Fernandes

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GERAIS Domingo, 26 de junho de 2011 - 5 www.omossoroense.com.br

Pesquisa de preço da gasolina continua desatualizadaProcon anunciou atualização da tabela para a semana passada, mas a alteração dos números ainda não foi feita

Continua desatualizada apesquisa semanal dos preçosda gasolina em Mossoró nosite do Programa Municipal deDefesa do Consumidor (Pro-con), no endereço www.pre-f e i tu rademossoro. com.br/procon, com base em le-vantamento da Agência Na-cional de Petróleo, Gás Natu-ral e Biocombustíveis (ANP).

A tabela está disponível nolink "Combustível mais bara-to já",no canto superior da pá-gina.Sobre a desatualização databela, que ainda consta pre-ços da pesquisa de 26 de abrila 17 de maio, a coordenadorado Procon, Rafaela Burlama-qui, justificou que as informa-ções são repassadas à Gerên-cia de Comunicação, a quemcabe a atualização.

"Os dados estão sendo re-colhidos, estamos fazendo anossa parte. Estamos passan-do as informações e de novopedimos a atualização ao setorde Comunicação", informoua coordenadora do ProconMunicipal.

Entretanto, até o final datarde de sexta-feira, permane-cia a tabela de preços da pes-quisa de 26 de abril a 17 demaio, que não reflete a atualrealidade do mercado mosso-roense dos combustíveis, ha-

Congregações evangélicasplanejam evento gospelpara o mês de setembro

Preço médio da gasolina é R$ 2,80 em Mossoró. Praça de Eventos já foi definida como local do encontro religioso

Os convocados em primei-ra chamada no Sistema de Se-leção Unificada (SiSU) preci-sam estar atentos para as da-tas em que serão realizadas asmatrículas. A partir de ama-nhã, 27, os candidatos apro-vados através do sistema po-derão efetuar suas matrículas,que serão encerradas na terça-feira, 28.

Na Universidade FederalRural do Semi-Árido (Ufersa),as matrículas dos 1.015 apro-vados podem ser feitas nos se-guintes horários: das 7h30 às11h30, e das 13h30 às 17h30,nos campi em que o candida-to realizou sua inscrição.

De acordo com o pró-reitorde graduação da Ufersa, pro-fessor José de Arimateia, a ex-pectativa é que dessa vez o nú-mero de matriculados em pri-meira chamada supere os índi-ces alcançados nas edições an-teriores. "Em nenhum mo-mento até hoje conseguimospreencher 40% das vagas na

Matrículas de candidatos aprovadosatravés do SiSU começam amanhã

RELIGIÃO

UFERSA

LEVANTAMENTO

ja vista leve queda na gasolinae álcool nas últimas semanas. Amédia hoje na cidade é de R$2,80 o litro.O objetivo da pesquisa éoferecer ao consumidor in-formações sobre o mercado

de combustíveis em Mosso-ró, para estimular a concor-rência e incentivar a quedados preços, como aconte-ceu em Natal.Mas, desatualizado, o levan-tamento não cumpre essa

finalidade. A coordenadoragarante que o Procon conti-nuará fazendo o papel dele,coletando as informações erepassando à Gerência deComunicação para atualiza-ção.

Nos dias 23 e 24 de setem-bro os evangélicos de todasas congregações da cidadeterão a oportunidade de par-ticipar de um evento gospelno município. A iniciativa jáestá sendo articulada atravésda comissão de evangélicos,que se reunirá nesta semanapara organizar a programa-ção do evento.

De acordo com o pastorda Assembleia de Deus, Ril-ton Peixoto, todas as deno-minações evangélicas po-dem participar do eventogospel, que tem como obje-tivo unir os evangélicos pa-ra louvarem juntos ao Se-nhor.

Segundo o pastor, o pri-meiro encontro entre repre-sentantes da Prefeitura Mu-nicipal de Mossoró (PMM)e das congregações evangé-licas ocorreu na última quar-ta-feira,22.Na ocasião,a co-missão deliberou as primei-ras ações para a organizaçãodo evento.

"A Prefeitura de Mosso-ró dará apoio à estrutura doevento que vai ocorrer naPraça de Eventos. E na pri-

meira reunião formamos acomissão composta pelospastores da Assembleia deDeus,da Igreja Renascer,Ba-tista, Presbiteriana, Nazare-no e do Ministério Interna-cional Nova Jerusalém(Minj), decidimos que cadaigreja levará uma sugestão detema e nome do evento pa-ra avaliarmos em conjuntono próximo encontro", re-vela o pastor Rilton.

Serão dois dias de pro-gramação, contando comatrações de cantores evan-gélicos e pregadores de pro-jeção nacional. A perspec-tiva criada é que a iniciativase torne um marco e entrepara o calendário de even-tos da cidade.

"Na próxima quarta-feirainiciaremos as definiçõestambém do nome dos pre-gadores e cantores. O passoseguinte será a contrataçãodos artistas que estarão fa-zendo apresentações emMossoró durante o evento.E a comissão irá fazer reu-niões periódicas para mon-tagem de todo o projeto",ex-plica o pastor.

Matrículas podem ser feitas a partir das 7h30 no campus da Ufersa

LUCIANO LELLYS

LUCIANO LELLYS

HABNER WEINER

primeira chamada.Como ago-ra só faremos duas chamadas,acreditamos que esse númeroseja superado", explica.

No ato da matrícula, é ne-cessário apresentar os seguin-tes documentos: Cópia e Ori-ginal do RG; CPF; Certidão

de Nascimento, ou Casamen-to; Certificado de Alistamen-to Militar (para os candida-tos do sexo masculino); Ori-ginal do Histórico Escolar,além de duas fotos 3x4, iguaise recentes.

A matrícula dos aprovados

em segunda chamada, que te-rá o resultado divulgado no dia2 de julho, será realizada nosdias 5 e 6 de julho. Na Ufersa,22.197 candidatos se inscre-veram para concorrer a umadas vagas disponibilizadas pe-la instituição.

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Xandão quer atenção redobradae afirma "Não podemos vacilar"

NO SÃO PAULO

VASCO

O zagueiro Xandão estápronto para encarar o Corin-thians, hoje, no Pacaembu.Único zagueiro titular em to-das as partidas do líder SãoPaulo no Campeonato Brasi-leiro, o camisa 13 sabe que aatenção terá de ser redobra-da, já que é um clássico en-volvendo dois grandes rivais.

"Sabemos da qualidade doelenco do Corinthians, prin-cipalmente no sistema ofen-sivo. São jogadores rápidose de boa finalização. Temosde tomar cuidado. Não pode-mos vacilar", ressaltou o jo-gador.

Xandão ainda não sabequem será seu companheirode zaga no Majestoso. Rho-dolfo se recupera de um esti-ramento na coxa esquerda.Na quinta-feira, Bruno Uvi-ni foi escalado com LuizEduardo na lateral esquerda.

Apesar disso, o são-pauli-no curte sua boa fase e espe-ra continuar ajudando o Tri-color Paulista da melhor ma-neira possível. Com 15 pon-tos, o São Paulo é o líder doBrasileiro e único time 100%.Além disso, o goleiro Rogé-rio Ceni só sofreu um gol.

Pela 6ª rodada do Cam-peonato Brasileiro, o Vascoentra em campo hoje (26),para enfrentar a equipe doAtlético-GO, às 18h30, noEstádio Serra Dourada.

Incomodado com os trêsúltimos resultados na com-petição (uma derrota e doisempates), o goleiro Fernan-do Prass garante que suaequipe vai buscar o resulta-do fora de casa.

- Com os últimos resul-tados do nosso time no Bra-sileiro, a responsabilidade devencer no domingo aumen-tou. O líder São Paulo tem15 pontos e precisamos di-minuir essa diferença. Nãopodemos perder nem empa-tar. Respeitamos o adversá-rio, mas precisamos recupe-rar os pontos perdidos. Va-

Zagueiro será novamente titular no clássico contra o Corinthians,no Pacaembu

ESPORTE www.omossoroense.com.br6 – Domingo, 26 de junho de 2011

Fernando Prass espera recuperar os pontos perdidos no domingo

Xandão ainda não sabe quem será seu companheiro de zaga

Fernando Prass garante que sua equipe vai buscar o resultado fora de casa.

"A oportunidade da minhavida é agora, com esta sequên-

cia de jogos. Entro em cam-po tranquilo para poder fazer

o melhor e ajudar o time",concluiu o camisa 13.

mos buscar a vitória fora decasa - disse o goleiro Fernan-do Prass com exclusividade

ao site oficial. O Gigante daColina ocupa a sétima colo-cação da tabela com 8 pon-

tos, um a mais que o Atléti-co-GO que está na oitava po-sição.

VASCO.COM.BR

SAOPAULO.COM.BR

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Vibrando com a conquista do Santos, seu clube de origem, o jogador Robinho garantiu que não rola nen-hum sentimento de inveja com o surgimento de Neymar como ídolo do Santos. Ele que havia herdado o tí-tulo, agora é substituído, mas reafirmou que o importante foi o título do seu clube do coração.

América vai a Goianinha recepcionar o time do Santa Cruz do RecifeAMISTOSO

CRÍTICAS

[email protected]

SÉRGIO OLIVEIRA

Estamos entrando na última semana de junho, mês prometido para se anunciar uma decisão so-bre o futuro do estádio Professor Manoel Leonardo Nogueira, o “Nogueirão”. Infelizmente, de con-

creto mesmo, nada foi feito, pelo que se sabe. O pior é observar também que aqueles diretamenteresponsáveis pelas cobranças ou, negociação, também se mostram inoperantes. Já tem gente apos-tando que no quadro atual, por exemplo, a proposta de municipalização não vai caminhar e muito

menos o plano de reforma ou permuta. Ou seja, o assunto não caminhou depois da pressão no iníciodo ano e o quadro parece se manter o mesmo para quando chegar a próxima temporada, ou seja, o

Nogueirão parcialmente intertitado. Isso se não acontecer o pior, fechar de vez.

SITUAÇÃO DOS FAVORITOS

Os dois principais favoritos ao título decampeão da Copa América, Brasil e Ar-gentina, entram na competição precisan-do vencer por motivos bem parecidos.Osbrasileiros buscam a afirmação do trei-nador Mano Menezes que não foi bem nosamistosos e terá sua primeira competi-ção importante.

Para os argentinos,a busca pela afirma-ção é da própria seleção.O time da Argen-tina não ganhou nada a partir de 1993 eprecisa voltar a erguer um título de cam-peão. E jogando em casa, não poderia teroportunidade melhor.

KITEA turma do kite surf se prepara para vi-

ver sua primeira competição oficial. A dis-puta vai acontecer ainda este ano entre aspraias de Pernambuquinho, em Grossos, eTremembé, no município cearense de Ica-puí. Valerá pontos para o ranking mosso-roense que será criado. Votos de sucesso.

NO América,Paulinho Mossoró batalha condição de titular para a Série C.DE férias em sua cidade,jogador Márcio Mossoró foi a Apae provocando emoção na criançada.NO futebol paraibano,o preparadorfísico Netinho vai conquistando vaga na divisão principal.

Toque EsportivoCLÁSSICOS

Para todos os gostos e emoção tem clássiconeste domingo pelo Campeonato Brasileiro daSérie A. Regionalizado acontece o confrontoentre Corinthians x São Paulo e, no cenário na-cional,destaque para Botafogo x Grêmio,os doisbuscando melhor desempenho na competição.

APOSENTADORIAO jogador Ronaldinho Gaúcho já fala em apo-

sentadoria. Mas primeiro diz que quer deixar oFlamengo com o título de campeão brasileiro.Quanto a se aposentar, parece que o rapaz já en-trou no ritmo, pois faz tempo que não mostrabom futebol enquanto curte muita farra. Comdinheiro no bolso, parou de mostrar o que sabecomo poucos, jogar futebol.

TORCEDORLugar de torcedor, gente do bem, é na ar-

quibancada. A partida foi de certa forma tran-quila, por se tratar de uma decisão sul-ameri-cana, mas ao final aparece um babaca para pro-vocar os jogadores do Peñarol e gerar uma bri-ga com os jogadores do Santos. Que este “tor-cedor” receba a punição devida, de preferênciaseja proibido de entrar nos estádios no restan-te da temporada.

INVEJA

Depois do empate no meiode semana, 1 a 1, contra o Pal-meira da cidade de Goianinha,o time do América volta a seapresentar amistosamente nes-te domingo.Mais uma vez a par-tida será realizada no estádioNazarenão, quando o alvirru-bro natalense estará recepcio-nando o Santa Cruz de Pernam-buco, no segundo confrontoentre os dois times que se pre-param para o Campeonato Bra-sileiro.

No primeiro confronto dis-putado em Recife,o Tricolor doArruda venceu fácil,3 a 0,e ago-ra o alvirrubro potiguar tentadevolver a derrota jogando emseus domínios. Por enquantoo treinador Francisco Diá,me-nos do que os resultados, sepreocupa mesmo com a orga-nização tática do seu time paraque esteja jogando o suficien-te e assim poder superar o For-taleza na estreia da Série C.

A Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF) fi-cou responsável de apontar o

No primeiro confronto das duas equipes, no Pernambuco, o time da casa venceu o América por 3 a 0

Após criticar declarações de Muricy, Abel o parabeniza pelo títuloPOSTURA

Assim que chegou ao Flumi-nense, Abel Braga disparoucontra Muricy Ramalho ao diz-er que nunca criticaria aberta-mente a estrutura do clube emque trabalha,discurso que o at-ual treinador do Santos utilizouao deixar as Laranjeiras. Qua-se quinze dias depois, o atualtécnico do clube carioca enal-

teceu o trabalho desempenha-do pelo atual campeão da Co-pa Libertadores pelo “Peixe”.

“Dou os meus parabéns aoMuricy. O cara é bom mesmo.Já tinha conquistado uma sé-rie de campeonatos brasileiros,mas a Libertadores dá um pe-so e um suporte muito bom nacarreira profissional.Parabéns

a ele e ao time do Santos”, dis-se,referindo-se a conquista ob-tida pelo Santos após vitóriapor 2 a 1 sobre o Peñarol, naúltima quarta-feira.

Abel aproveitou a oportu-nidade para fazer uma revela-ção intrigante. Com dois jo-gos no comando do Fluminen-se, o treinador diz que não as-

sinou seu vínculo com o Trico-lor e sequer está a par de quan-to receberá pelos serviços pres-tados ao clube. “A minha ne-gociação com o Fluminense foisó na palavra. Claro que con-versei uma situação com o Cel-so (presidente da patrocinado-ra) anteriormente, mas aindanem assinei contrato. Se me

perguntarem quanto eu rece-bo,não saberei responder.Nãoestou preocupado com isso,mas sim em colocar o time pa-ra jogar da forma que eu que-ro”, revelou ao Sportv.

O treinador comentou tam-bém sobre a melhora na estru-tura do Fluminense desde a suaprimeira passagem, em 2005,

e tocou em um assunto de ex-trema importância para o tor-cedor tricolor. “A estrutura es-tá bem melhor.O gramado nãomudou muito, mas o vestiário,a sala de musculação sim.Alémdisso, confio que o Fluminen-se terá o seu centro de treina-mento no próximo ano”, en-cerrou.

Paulinho disputa posição no meio-campo americano

ESPORTE Domingo, 26 de junho de 2011 - 7www.omossoroense.com.br

quarteto da arbitragem que irá tra-balhar no jogo em Goianinha.O árbitro central da partida seráPaulo Ramon, auxiliado por Vi-nícius Melo e Edson dos Santos,ficando Caio Max na reserva.

TIME Titular na partida do meio de

semana contra o Palmeira,o jo-gador Paulinho Mossoró vivea expectativa de poder garantirseu espaço na formação defi-

nitiva do treinador FranciscoDiá.Para isso é importante con-seguir iniciar a partida de hoje,contra o Santa Cruz, como ti-tular e aproveitar bem a opor-tunidade.

A Fifa voltou a criticar a moro-sidade do Brasil nos preparativospara a Copa do Mundo de 2014.Através do secretário-geral JérômeValcke,a entidade deixou claro seudescontentamento com o ritmo dopaís para estruturar o evento. Empronunciamento no Fórum Mun-dial de Futebol em Moscou, Valc-ke lamentou e disse que o Brasilparece ter dado mais valor a ser es-colhido sede do que em organizara competição.

“Não temos estádios, não te-mos aeroportos e parece cada vezmais provável que algumas insta-lações como o Maracanã só fiquemprontas algumas semanas antes doevento”,reclamou.As declaraçõessurgem em meio ao esforço brasi-leiro em sair da aparente apatia nospreparativos. Nos últimos dias oMineirão foi paralisado por umagreve dos funcionários,que cobra-vam melhores condições de tra-

balho. O Beira-Rio diminuiu a ve-locidade de suas obras por falta daassinatura de contrato com a cons-trutora Andrade Gutiérrez, en-quanto o Corinthians pena paraconseguir incentivos fiscais da Pre-feitura de São Paulo para tocar oItaquerão.

"Para o Brasil,o mais importan-te não é organizar, mas sim vencera Copa de 2014", arrematou o di-rigente. Valcke pediu para a Rús-sia,que sediará o Mundial em 2018,que tenha os 12 estádios prontoscom dois anos de antecedência pa-ra que possam ser realizados even-tos-teste.O país europeu irá inves-tir U$ 10 bilhões apenas na cons-trução de estádios.Essa é a primei-ra aparição pública do dirigente des-de a eclosão dos escândalos na Fi-fa.Valcke ficou com o cargo amea-çado após o vazamento de um e-mail onde ele disse que o Qatar ha-via comprado a Copa de 2022.

Dirigente da Fifa se irrita mais uma vezcom morosidade das obras no Brasil

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Buraqueira impede viaturas policiaisperseguirem marginais nas ruas

ABSURDO

POLÍCIA www.omossoroense.com.br8 – Domingo, 26 de junho de 2011

Devido à criminalidadecrescente em Mossoró esteano, com 107 assassinatos ecentenas de roubos e assaltosaté hoje,as pessoas têm de con-viver com outro grave proble-ma que é a grande quantidadede buracos nas ruas da cidade.

Para se ter uma ideia, a bu-raqueira tem impedido as via-turas policiais circularem emalgumas ruas, deixando acidade à mercê dos bandidose os cidadãos aprisionados emsuas casas temendo assaltos ouserem assassinados.A situaçãopiorou muito depois das chu-vas,mas até agora nada foi feitopara que o problema dos bu-racos seja resolvido.

Segundo informações dotenente Diomedes, oficial deOperações, uma das maioresdificuldades enfrentadas pelospoliciais é circular em alguns

locais do bairro Santo Antônio,considerado um dos mais vio-lentos de Mossoró.

“Quando as guarniçõescomeçam uma perseguição têmque passar vagarosamente paranão quebrar e isso contribui pa-ra a fuga dos marginais. Alémde eles conhecerem bem a área,geralmente usam motocicletasque são mais rápidas em pe-quenas distâncias”, disse.

O oficial explica que mes-mo com toda dificuldade asviaturas vão aos locais de ocor-rências,mas na maioria dos ca-sos os bandidos conseguem fu-gir. “Nós não deixamos deatender as ocorrências ou fa-zer o patrulhamento rotineiro,mas em algumas áreas as con-dições são muito precárias”,destacou.

O tenente disse que a PMmapeou os locais mais afeta-

Centenas de famílias que re-sidem na Favela das Malvinas,no bairro Dom Jaime Câma-ra, em Mossoró, sofrem coma falta de infraestrutura e desca-so do poder público municipal,mas todas reclamam de outrograve problema: a falta de po-liciamento.

Segundo informações co-lhidas na favela, as viaturas daPM não circulam por lá, facili-tando assim a ação dos margi-nais que aproveitam para tra-ficar drogas,esconder veículosroubados e outras ilegalidades.

A dona de casa FranciscaPaiva,moradora da favela há 11anos, diz que as ruas estreitase cheias de buracos dificultam

a entrada das viaturas policiaise com isso os bandidos im-põem suas próprias leis, prin-cipalmente a do “silêncio”,sobpena de quem desrespeitar,pa-gar com a própria vida.

“Vivemos em um local es-quecido. Aqui na favela, alémde vivermos em condições su-bumanas,sem o necessário, te-mos que calar a boca para osbandidos. Quem desobedecefica marcado e acaba sendo as-sassinado”, disse a mulher.

O pedreiro, identificadoapenas pelo sobrenome “Mar-celino”, residente na Favela doPantanal, disse que na sua ruaas viaturas policiais há mais deano que não passavam por lá,

salvo no mês passado quandoaconteceu um homicídio e asguarnições escoltaram o carrodo Itep e a viatura do Samu.

“Aqui é a “lei do cão”, so-brevivem os mais fortes e aque-les que se sujeitam aos margi-nais. Ninguém olha por aqui,somente em época de eleiçãoos políticos prometem resol-ver nossa situação, mas quan-do passa a campanha esque-cem”, destacou.

O tenente-coronel TúlioCésar Alves de Oliveira, co-mandante do 2º BPM, foi pro-curado pela reportagem do OMossoroense para dizer quemedidas estão sendo tomadas,mas não foi localizado.

Moradores das Malvinas reclamamque a polícia não circula na região

Devido a grande quantida-de de ruas esburacadas e de di-fícil acesso, as áreas localizadasnos pontos considerados de al-to risco no bairro Santo Antô-nio são as que a polícia tem maisdificuldade para entrar, segun-do explicou o tenente Diome-des,oficial de Operações da PM.

“Existem locais no conjun-to Santa Helena que a polícia nãoentra devido às ruas estreitas ea buraqueira. Os marginais

aproveitam a situação e se con-centram nessas ruas”,destacou.

O tenente contou que nu-ma operação,uma das viaturastrafegava em uma área commuitos buracos,próximo a ummatagal e criminosos de den-tro do mato atiraram nos poli-ciais. “Nesse dia houve trocade tiros e os elementos fugirama pé por dentro do mato”, des-tacou.

Para o oficial, não existe lo-

cal em que a polícia se negue acircular,o que acontece é a pre-cariedade nas ruas estreitas eesburacadas para as viaturastransitarem.

“Enquanto não houver umreforço no policiamento commais policiais, mais viaturas,tecnologia de ponta para tra-balharmos nas localidades dedifícil acesso, a população vaicontinuar insatisfeita, infeliz-mente”, concluiu o tenente.

Ruas do bairro Santo Antônio são as mais difíceis para a polícia trafegar

Conjunto Santa Helena, maioria das ruas está intransitável.

Favela das Malvinas e ...

PM disse que as ruas afetadas pelos buracos são as que mais sofrem com ações da bandidagem

... Pantanal, insatisfação dos moradores.

Ruas praticamente intransitáveis.

HABNER WEINER

dos pela buraqueira,ei-los:San-ta Helena, Tranquilim, Suma-ré, Quixabeirinha, Alto da Pe-

lônia,Favela do Fio e Santo An-tônio.

A reportagem do O Mos-

soroense entrou em contatocom a Secretaria de Obras efoi informada que tão logo as

chuvas cessem as máquinas vãocomeçar o serviço de tapa-bu-raco.

HABNER WEINERHABNER WEINER

HABNER WEINER

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REGIONALDOMINGO

Mossoró (RN),26 de junho de 2011

Caderno do jornal O Mossoroense

COSERN TEM PREJUÍZO ANUAL DE R$ 36MILHÕES COM FURTO DE ENERGIA

Agricultores oestanos montam estruturasirregulares para manter projetos de irrigação

BalançoMÁRCIO COSTA

Editor Geral

Tido como um problemacrônico que atinge regiões de ex-trema pobreza,o furto de ener-gia gera um prejuízo de aproxi-madamente R$ 36 milhões noRio Grande do Norte.

A estimativa é apresentadapelo diretor regional da Cosernem Mossoró, engenheiro Mi-guel Rogério.

Segundo o engenheiro, oproblema afeta áreas de extre-ma pobreza como favelas,masnão se limita a estas áreas.

Levantamento realizado pe-la companhia energética tem re-sultado na identificação de''gatos'' em residências de clas-se média, empresas e até mes-mo em projetos de irrigação detrês importantes áreas produ-tivas do Rio Grande do Norte.

No interior do Estado umdos setores mais problemáti-cos para a empresa se volta pa-ra as áreas de favela.

Em mais de uma oportuni-dade investida com a ajuda dapolícia resultou no desmanchede ''gatos'' que atendem deze-nas de casa da favela do Tran-quilim.

"Já retiramos os 'gatos' emmais de uma oportunidade,

mas o problema de lá é social.As pessoas acabam voltandocom as gambiarras, e nossamaior preocupação se volta pa-ra a possibilidade de aciden-tes", destaca o engenheiro.

Para Miguel Rogério, é pre-ciso investimentos sociais pa-ra que o problema possa ser re-solvido em definitivo.

"Tomamos todas as inicia-tivas possíveis para tentar evi-tar acidentes, mas é necessá-rio que os governos tomem ini-ciativas no sentido de garantira melhoria de vida das pessoasque residem nestas áreas",des-taca Miguel Rogério.

Nos últimos anos, a empre-sa encaminhou investidas nosentido de identificar as resi-dências onde o hábito de des-viar energia se configurava co-mo uma prática antiga.

A partir da identificação foramefetuadas ações policiais que re-sultaram em prisões e aplicaçõesde multas que resultaram numrecuo em relação à prática destecrime nas duas principais cida-des do Estado,Natal e Mossoró.

As prisões resultaram numefeito positivo.Muitas pessoassentiram que o crime era gra-ve e optaram por retirar os''gatos'', diminuindo o prejuí-zo com o furto de energia.

Se na zona urbana as in-vestidas policiais resultaram naredução do furto de energia,nocampo a Cosern tem se de-parado com um cenário pre-ocupante.

Em áreas que deveriam ger-ar emprego e renda a partir daprodução agrícola, a empresatem se deparado com umcenário cada dia mais grave comrelação ao furto de energia.

"Estamos nos deparandocom um grave problema nasregiões do Vale do Açu e Apo-di e na cidade de Baraúna.Nes-tas regiões, os agricultores têminvestido na instalação de'gatos' para manter os proje-tos de irrigações, numa reali-dade que tem tomado grandesproporções",destaca o engen-heiro.

Segundo Miguel Rogério,

neste caso a identificação dasirregularidades se torna mais d-ifícil, já que os agricultores têmaplicado uma tática de tornara estrutura itinerante, a partirda perfuração de vários poços.

Mesmo diante das dificul-dades naturais a empresa já ini-ciou um mapeamento para so-licitar autorizações judiciais nosentido de encaminhar uma am-pla ação policial que resultará na

apreensão de equipamentos eautuação dos infratores.

"Teremos que investir paraa desativação destes sistemascomo forma de impedir que oproblema se agrave.Estamos i-dentificando os infratores e va-mos dar início às investidaspoliciais para punir os agricul-tores que estão utilizando demá-fé para manter suas plan-tações", conclui.

''Gatos'' geram prejuízo milionário para a companhia energética do Rio Grande do Norte

Projetos de irrigação entram na mira da empresa

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OPINIÃO2 – Domingo, 26 de junho de 2011 www.omossoroense.com.br

Presidente da Fundac apresentaprojeto destinado à divulgação e valorização da cultura

INCENTIVO

Secretaria da Saúde conclui fasepreparatória e define programaçãoda Conferência Municipal de Saúde

EM GROSSOS

Iniciativa foi apresentada à sociedade em evento na última semana

AREIA BRANCA - AFundação Areia Branca de Cul-tura (Fundac) reuniu segmen-tos locais para apresentar oprojeto do jornal impresso "AVoz da Cultura", que será lan-çado, breve. A reunião acon-teceu no Salão de Arte da Fun-dação e foi conduzida pelo pre-sidente da entidade, RamonRodney.

Na oportunidade RamonRodney fez uma explanação doprojeto, explicando que o jor-nal terá oito páginas, voltadopara a divulgação e valorizaçãoda cultura local.A edição inau-gural terá uma tiragem de 3 milexemplares.

"A circulação será mensale a distribuição gratuita em re-partições públicas e empresasparceiras do projeto", disse.

Segundo o presidente daFundac, a primeira edição dojornal será patrocinada pelo ex-

ministro do Tribunal Superiordo Trabalho (TST) FranciscoFausto de Medeiros, areia-branquense que com essa ini-ciativa busca criar um impor-tante canal de divulgação dacultura local.

O jornal será produzido pe-la Fundação de Cultura, comtexto de autores areia-bran-quenses que formarão o corpoeditorial do periódico. "A pri-meira edição do jornal deverácircular no mês de julho",anunciou Ramon Rodney, du-rante a reunião.

Ainda de acordo com o pro-jeto apresentado por RamonRodney, o conteúdo do jornalterá textos e artigos diversifica-dos, voltados para as manifes-tações culturais da cidade, in-cluindo a religião. Para isso, opresidente da Fundac já inicioucontatos com pessoas ligadasàs inúmeras denominações e

correntes religiosas existentesna cidade, para que todos pos-sam expressar seus conheci-mentos, na mídia impressa.

Um dos objetivos da Fun-dac,com a "A Voz da Cultura",é despertar nos alunos da re-de municipal de ensino o gos-to pela leitura, de forma quepossam conhecer melhor asraízes da cultura local, na suaforma mais diversificada.

É pensamento de RamonRodney instituir uma espéciede concurso de redação nas es-colas, onde os alunos possamler o jornal, escolher o temade seu interesse e se manifes-tar por meio de texto ou dese-nho. "Temos vários projetosem mente, visando propagarjunto à comunidade em gerale difundir no meio escolar onosso jornal, que constituimais uma ferramenta em prolda nossa cultura", conclui.

GROSSOS - A SecretariaMunicipal de Saúde e o Con-selho Municipal de Saúde pro-movem a III Conferência Mu-nicipal de Saúde dia 29 destemês, nas dependências do Po-lo EducaGrossos da Univer-sidade Aberta do Brasil (UAB),na Escola Estadual Maria Ro-drigues Nóia. O evento visa aimpulsionar, reafirmar e bus-car a efetividade dos princípiose diretrizes do Sistema Únicode Saúde (SUS) garantidos naConstituição Federal.

A partir da temática nacio-nal adotada este ano, "Todosusam o SUS! SUS na Seguri-dade Social, Política Pública,Patrimônio do Povo Brasilei-ro", foram realizadas as pré-conferências no período de 10a 22 deste mês. As reuniõesaconteceram nas comunidadesde Areias Alvas, Córrego, Va-lença,Barra,Pernambuquinhoe Alagamar.

À reportagem, o prefeitoVeronilde Caetano da Silva(PSB) disse que as pré-confer-ências constituem importantesdebates em que as comunida-

des elaboram propostas a se-rem levadas à III ConferênciaMunicipal de Saúde. "Temospercebido que as discussõestêm se caracterizado pela gran-de qualidade de temas e ava-liações, o que significa que te-remos uma contribuição im-portante para a conquista demelhorias na prestação de ser-viços pelo SUS",afirmou o go-vernante.

O prefeito Veronilde Cae-tano e a secretária municipal deSaúde,Edna Maria dos Santos,farão a abertura da programa-ção da conferência na próximaquarta-feira, 29, a partir das9h30, durante ato solene. Masantes, das 8h às 9h, haverá ins-crições, credenciamento e en-trega de material aos partici-pantes. Das 9h às 9h15, com-posição da mesa das autorida-des, seguido da execução doHino do Município.

Na sequência da programa-ção, às 10h, haverá a leitura eaprovação do regulamento daIII Conferência Municipal deSaúde, pela assistente socialMaria Francisca das Neves.

Confira a íntegra da progra-mação do evento: 10h30, cof-fee break; 11h às 11h30, pri-meira palestra: "O SUS na Se-guridade Social", palestrante,dra. Moêmia Gomes; 11h30às 11h40, debate; 11h40 às12h10,segunda palestra:"Ges-tão do Trabalho e da Educaçãoem Saúde para Fortalecimen-to e Consolidação do SUS",mi-nistrada por Marcelo Vianna;12h10 às 12h20,debate;12h20às 12h50, terceira palestra:"Atenção Básica, Autonomiae Gestão Participativa", tendocomo palestrante a secretáriade Saúde Edna Maria dos San-tos; 12h50 às 13h, debate; 13hàs 14h, almoço no local.

Após o almoço, na retomadas atividades, das 14h às 15h,trabalhos em grupo; 16h às16h30,plenária final para apro-vação das propostas e escolhados delegados para 7ª Confe-rência Estadual de Saúde doRio Grande do Norte; 16h30às 17h, eleição e homologaçãodos delegados para a 7ª Con-ferência Estadual de Saúde,emNatal; 17h, encerramento.

Giro Pelo Estado

ara ester domingo a coluna Giro pe-lo Estado segue em formato difer-ente com a abordagem de um im-

portante tema, formatado pelo filosofo eprofesdsore de ética e filosofia da Univer-sidade Estadual de Campinas (Uni-camp)Roberto Romano. Vale a pena con-ferir.

“Todo ano os jornais noticiam marchas deprefeitos rumo a Brasília para exigirem recur-sos. Os mesmos periódicos trazem respostasevasivas ou demagógicas do poder central. Ecomo resultado temos as notícias de corrup-ção, cujos focos passam pelos municípios. Es-tes, se olharmos bem, constituem o começo eo fim do imenso assalto ao erário. Mas a au-sência de uma Federação verdadeira é o quegera os assaltos de políticos e seus comparsasna vida civil.

É difícil entender o que se passa hoje semrevisar a história das instituições que her-damos do passado.

Munícipes, na Antiguidade, eram os ha-bitantes itálicos que tinham direitos de ges-tão própria, assimilados aos romanos.Quando sem aquela autonomia, as cida-des tinham o nome de praefecturae e seushabitantes não perdiam a qualidade de ci-dadãos de Roma, mas deviam obediênciaao Senado de Roma.

Existiram municípios em toda a Euro-pa até a queda do Império Romano. A fe-deração que ligava as urbes a Roma as di-ferenciava em várias categorias.As mais au-tônomas,os municípios,concluíam um foe-dus aequum com a cidade dominante. Es-sa marca perdurou até a queda do império.O município e sua autonomia eram,ao mes-mo tempo, base econômica e obstáculo naedificação do Estado absolutista. As cida-des, ameaçadas pela nobreza e pelo clero,sofriam o assédio dos papas e monarcas quetentavam centralizar nações. Essa situaçãocontinuou até o século 18.

A liberdade municipal, segundo Alexisde Tocqueville, sobreviveu ao feudalismo.Em nações como a alemã e a italiana, as ci-dades chegaram a formar pequenos Esta-dos. As Cortes da França, da Espanha e depaíses menos estratégicos, como Portugal,sufocaram as cidades ao impor sua buro-cracia, com a "igualdade" de todos diantedo rei. No século 18 o governo municipaldegenerou em oligarquia, "algumas famí-lias conduziam nele os negócios, tendo emvista fins particulares, longe do olhar pú-blico e sem serem responsáveis diante de-le: trata-se de uma doença espraiada portoda a França" (O Antigo Regime e a Re-volução). O poder régio domou as urbes,tornando-as centros corruptos e venais. Aburocracia sufocou a independência dosmunicípios.

Passemos ao Brasil.Aqui, a história política mostra similari-

dade com a descrita por Tocqueville. Umaagravante:nossas cidades já apareceram sobo absolutismo, não viveram a autonomiaromana nem lutaram para manter suas prer-rogativas na Idade Média. Não ocorreramnelas eleições livres nem a responsabilida-de dos governantes diante dos munícipes.Terra de conquista, sobretudo econômica,o Brasil foi administrado segundo a moder-

na "igualdade de todos sob o rei".Boa parte dos ofícios públicos era ven-

dida ou alocada segundo os interesses daCorte. Em imenso território, as cidades er-am geridas a distância.Os impostos seguiampara Lisboa, com pouquíssimo retorno àorigem. A tendência centralizadora do po-der consolidou-se em Portugal nas refor-mas pombalinas. Com a vinda da Casa Re-al se compôs a Corte no Rio de Janeiro,onde se integravam a nobreza, burocratasde alto escalão, serviçais e negociantes. O"povo" era a aristocracia, composta pelos"homens bons" sem sangue judeu.A repre-sentação "popular" fazia-se por petições,dando-se o direito de voto sem que os ci-dadãos tivessem presença ativa na esferapública.

A grandeza do território, as revoltas, oexemplo dos países vizinhos que se torna-ram Repúblicas, a memória da RevoluçãoFrancesa, todo um amálgama de pavorescortesãos definiu nosso Estado desde o nas-cimento. Surgiram dois projetos conflitan-tes: o da monarquia soberana e o de umgoverno constitucional. Venceu o primei-ro, o império civil foi instituído por direitodivino. A Constituição de 1824 incorpo-rou o quarto Poder e o ampliou,pois ele po-dia dissolver a Câmara de Deputados, afas-tar juízes suspeitos, etc. A preeminênciado Poder Moderador sobre os demais foimantida mesmo nos tempos de Regência.Na República, tais prerrogativas forammantidas para o chefe do Estado. Com e-las veio a pretensão dos presidentes de su-premacia sobre os demais Poderes.

O nosso Estado é um arremedo de Re-pública, sem harmonia entre os Poderes,sem federalismo. Ele é império, sob o Exe-cutivo central. Se no Brasil foedus signifi-casse um "pacto", teríamos graus crescen-tes de autonomia, dos municípios ao po-der de Brasília. Mas nossas leis desconhe-cem diferenças regionais e culturais,de geo-grafia, etc. Uma uniformidade gigantescaobriga todos a seguirem a burocracia doExecutivo. Não existe tempo nem autori-dade para o experimento e modificaçõesdas políticas públicas em plano particula-rizado.

As "tragédias" das enchentes mostramo desastre desse centralismo. Não temosuma escala real de responsabilização pelaspolíticas públicas. Todas as decisões sãoaçambarcadas pelos que habitam os palá-cios brasilienses. Logo, as oligarquias pa-rasitam os Poderes (a mais célebre man-tém este jornal sob censura) e mostram fa-ce dupla: trazem os planos do poder cen-tral (e recursos) aos Estados e levam aoPlanalto as aspirações regionais.

As tratativas entre os dois níveis (cen-tral e estadual) ocorrem no Congresso Na-cional. Ali, Presidência e Ministérios bus-cam apoio para os seus projetos. É impos-sível conseguir verbas sem "favores", mer-cadejo dos cargos, pró-labore "informal"por "serviços prestados".

Enquanto não existirem municípios au-tônomos,sobretudo nas finanças, testemu-nharemos:uma das fontes mais poluídas denossa política corrupta é institucional.

Federação de fato, já!

[email protected]

PMunicípios e corrupção política

MÁRCIO COSTA

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CIDADES Domingo, 26 de junho de 2011 - 3www.omossoroense.com.br

do InteriorNotíciasALVANILSON CARLOS

O EFEITO DA GLOBALIZAÇÃOTemos acompanhado o declínio da economia de alguns países, gerando crises capazes de abalar o sis-

tema econômico mundial. O caso da Grécia demonstra o quanto o sistema é vulnerável e os países depen-dem uns dos outros, principalmente aqueles que detêm o maior número de negócios entre si.

A globalização capitalista incentiva a concentração de renda nas mãos de poucos, agora em escalamundial, ou seja, as grandes empresas e os grandes empresários, acumulam cada vez mais dinheiro tirandodo sistema, o que ocasiona a quebradeira de alguns países que não suportam pagar os juros das dívidas cres-centes e tampouco cobrir os seus custos sociais com a população bem como a manutenção da máquina ad-ministrativa por falta de arrecadação suficiente, o que acaba provocando um efeito negativo capaz de gerarinstabilidade financeira em todos os demais países que mantêm laços comerciais.

Por isso, há sempre a necessidade de se aportar capital em países em crise para não contaminar por com-pleto o sistema e gerar mais instabilidade aos demais. O grande problema são as consequências para a pop-ulação dessas nações que perdem direitos e empregos, além de passar por recessão pesada gerada por me-didas antissociais exigidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), provocando mais pobreza. Assim,são os efeitos da globalização, uns ganham e outros perdem e o resultado final são crises em algum lugar.

E-mail: [email protected]

DESPERDÍCIOA notícia de que a Unidade de Beneficiamento de Pescado que

foi construída em Caraúbas, com um custo de 1,2 milhão para oscofres públicos, não tem como funcionar por problemas da potên-cia de energia e pela falta de pescado para torná-la produtiva. Aí eufico sem entender como constroem uma unidade desse porte semo mínimo de planejamento para ficar sem utilidade alguma. É pre-ciso mais seriedade das pessoas responsáveis, pois um empreendi-mento tão caro como esse não pode ficar abandonado.

FALTA DE PLANEJAMENTONesse caso da Unidade de Beneficiamento de Pescado, faltou

também um projeto que contemplasse os outros municípios, prin-cipalmente na produção da matéria-prima, já que sem o peixe nãohá como ela funcionar e só os produtores da cidade de Caraúbasnão têm condições suficientes de produzir o que ela necessita parafuncionar a contento. Então, era para os autores dessa obra teremrealizado primeiro um estudo incluindo as outras cidades, garanti-ndo a capacitação e a compra aos produtores, além de ter procura-do instituições como Banco do Nordeste, Emater etc. para finan-ciar e ofertar assistência técnica.

AINDA HÁ TEMPOComo houve uma sinalização positiva do prefeito de Caraúbas,

Ademar Ferreira,de tornar a Unidade de Beneficiamento de Pesca-do útil e em funcionamento, fica a dica para que procure o governodo Estado, através da Emater ou da Seara, e o apoio do Banco doNordeste visando integrar as outras cidades num projeto que in-centive à produção de peixe formando uma cadeia de produçãopara poder dar sustentação e fornecer matéria-prima para a unidadefuncionar,melhorando a vida de muito produtores rurais,pois pro-duzir sabendo que tem a venda certa pode ser um mecanismo quedesperte o interesse de todos. Ainda há tempo para recuperação.

O GRANDE PROBLEMAQuando nos deparamos com fatos dessa natureza ficamos ca-

da vez mais certos de que a maioria dos administradores busca re-alizar obras sem o devido planejamento e muitas vezes elas ficamperdidas dentro de um contexto que desperta até suspeita, hajavista depois de construídas apresentar grandes problemas e se tornarinúteis, tendo apenas a certeza do desperdício do dinheiro públicoaplicado. Por isso, que é necessário a luta dos idealizadores da U-nidade de Beneficiamento de Pescado para que essa obra não ven-ha a ser mais um "elefante branco". Fica a sugestão!

MAIS UMO ex-prefeito de Campo Grande, Edilberto de Almeida (Be-

beto), anunciou que vai disputar também as próximas eleições,inclusive já lançou sua pré-candidatura e vai mesmo enfrentarseu sucessor e atual prefeito Francisco Chagas (Bibi). Essa de-cisão de Bebeto prova que na política as amizades somem do diapara noite, afinal ele apoiou Bibi que tem direito à reeleição.

MUDANDO DE PARTIDOO prefeito de Frutuoso Gomes, Lucí-

dio Jácome, PSB, está de malas prontaspara desembarcar no Partido SocialDemocrático (PSD), que tem como líderno RN o vice-governador Robinson Faria.O prefeito deverá ter a companhia de maisseis vereadores (Antônio Alves deMedeiros Júnior,Antônio Marquetúlio deQueiroz, Edileuza Gurgel de Miranda,José Francisco da Rosa,Tony John Charlese Wilson Gomes Câmara).

EVITANDO UM PROBLEMA

Com essa decisão se concretizan-do o prefeito de Frutuoso Gomes,Lucídio Jácome, irá evitar um proble-ma para os vereadores que vieram daoposição que hoje pertencem ao Par-tido Progressista (PP) no que se ref-ere à legenda para as próximas eleições,já que a única possibilidade de mudançade partido desses vereadores é essa. Ca-so contrário fica difícil postularem assuas reeleições. Estão nesse impasseos vereadores Antônio Marquetúlio eAntônio Alves Júnior.

LANÇANDOEm Grossos, já há quatro pré-candi-

daturas lançadas para disputar a sucessãodo prefeito Veronildes Caetano. CarlosLacerda (Cateca) pelo PCdoB,Enilson Fer-nandes pelo DEM, Alexandre Paiva(Laíres) pelo PSD, partido pelo qual estáse mudando, e o ex-prefeito João Dehonembora sobre ele exista a Lei da FichaLimpa que o impede no momento. Por-tanto,em Grossos ainda teremos muita ne-gociação até o pleito, haja vista que oprefeito também deverá apoiar um can-didato. Será que todos esses chegarão àsconvenções candidatos?.

A governadora RosalbaCiarlini aos poucos está resolvendo os problemas do Estado,embora tenha apenas cinco meses de governo.

LUCIANO LELLYS

REGINALDO ROSSI EM RAFAEL GODEIRONo próximo dia três de julho,um dos cantores de maior sucesso do momento estará se apresen-

tando no Bar da Oiticica, trata-se do rei Reginaldo Rossi juntamente com a banda Pegada de Luxoque vem agradando por onde passa.Agende aí, porque vai ser um show pra ficar para a história.

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Vaqueiro e a revista Vaquejada & Cia contin-ua firme e forte. Um importante intercâm-bio entre o mundo da vaquejada dos estadosdo Rio Grande do Norte e Piauí. Um divul-gando o trabalho do outro para juntos faz-erem crescer o esporte mais nordestino doBrasil.

VAQUEJADA DOS HERÓIS

O Porcino Park Center faz grande festade gado nos dias 6, 7, 8 e 9 de outubro. A mel-hor boiada, os melhores vaqueiros, as mel-hores bandas de forró do Brasil se encon-tram no Porcino Park Center.A Vaquejada dosHeróis em memória ao vaqueiro Tetê. Con-firmada a Banda Calypso e outras atrações na-cionais.

VAQUEJADADE PATAXÓ

A 19ªVaquejada do Distrito de Pataxó,mu-nicípio de Ipanguaçu, será realizada nos dias1° e 2 de julho. Pemiação de R$ 5.000,00 eshows das bandas Forró com H, Forró dos 3,Paulinho Forró Pauleira e Forrozão pode Bal-ançar.

VERSO

IMPROVISADOPataxó faz vaquejadaPedaço do meu sertão01 e 02 de julho temPega de boi no morãoZé Alípio convidandoE vaqueirama botandoGado rolando no chão...Autor: Lalauzinho de Lalau

CIDADES4 - Domingo, 26 de junho de 2011 www.omossoroense.com.br

Interino Douglas Farias

CLASSIFICAÇÁO DA IV VAQUEJADADO SÃO JOÃO PARQUE CLUBE

ASSU/ RN (18 E 19 DE JUNHO)

PROFISSIONAL

1º - Jordão x Rubinho - Del Rayssa - Jucurutu - RN2º - Tita x Aley - Alto do Rodrigues - RN3º - Jordão x Rubinho - Del Rayssa - Jucurutu - RN4º - Rossini x Galo - Afonso Bezerra - RN5º - Netozalém x Rossini - Afonso Bezerra - RN6º - DR. Matheus x Jucélio - Assu - RN7º - Nuzio x Jucélio - Assu - RN8º - Vanderlei x Vandir - Assu - RN9º - Nilo Neto x Companheiro - José RebouçasParque Show - Mossoró - RN10º - Bruno Bosco x João Bosco - Ipanguaçu - RN

Correram: 413 DuplasBateram: 94 Duplas Profissionais e 37 Amadoras

IV LEILÁO NATAL

QUARTER HORSE SALE

Em julho, Natal será a terradas grandes oportunidades! Ve-nha realizar grandes negócios etraga sua família para passar mo-mentos inesquecíveis. O HarasVertentes,de José Sally de Araú-jo, e o Haras Bom Pasto, de Jo-sé Teixeira Júnior,proporcionampela quarta vez um show de qua-lidade para os quartistas. O 4°Leilão Natal Quarter Horse Sa-le está se tornando tradicional nomercado de venda de cavalos e,também,por unir a qualidade doTrabalho,da Velocidade e da Va-quejada com a quantidade degrandes campeões dispostos àvenda em um único dia.

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Projeto de pavimentação da "Estrada da Castanha" é umdos itens da pauta de etapa estadual do Grito da Terra BrasilManifestação segmentada que ocorrerá em Natal está previamente agendada para o dia 6 de julho

Além de se constituir emreivindicação dos prefeitos daregião representados peloConsórcio Intergestores ValeUnido, que reúne um total de12 cidades, tendo pautado re-centemente um encontro ex-traordinário da entidade,ocor-rido na cidade de Carnaubais,a proposta de asfaltamento dotrecho rodoviário interligandoCarnaubais, Serra do Mel eAreia Branca,batizada de "Es-trada da Castanha", represen-ta um dos tópicos da pauta daetapa estadual do Grito da Ter-ra Brasil.

A manifestação, em Natal,está previamente agendada pa-ra o dia 6 de julho, uma quar-ta-feira.

A confirmação de que oprojeto é defendido pelo seg-mento sindical rural partiu doex-presidente e atual tesourei-ro da Federação dos Traba-lhadores na Agricultura Fami-liar do Estado do Rio Grandedo Norte (Fetarn), ManoelCândido da Costa.Terça-feiraúltima, 21, o dirigente esteveem Assú, participando de umencontro realizado nas depen-dências do Sindicato dos Tra-balhadores Rurais da cidade,articulado pelo Polo SindicalRural do Vale do Açu, objeti-vando discutir encaminha-mentos referentes ao citadoevento e à Marcha das Marga-ridas, em agosto, na capital fe-deral.

"A conclusão desta estrada,com o devido asfaltamento, éum dos pontos da pauta de rei-vindicações que entregamosà governadora Rosalba Ciarli-ni quando da audiência que a

CIDADES Domingo, 25 de abril de 2010 – 5www.omossoroense.com.br

Sessão plenária itinerante marcarátérmino de atividade ordinária doPoder Legislativo de Ipanguaçu

Confirmação parte do ex-presidente da Fetarn Manoel Cândido da Costa.

EM DEBATE

FINALIZAÇÃO

No dia 2 de maio foramabertas as inscrições para oMPE Brasil 2011 - Prêmio deCompetitividade para Micro ePequenas Empresas, uma rea-lização do Serviço Brasileiro deApoio às Micro e PequenasEmpresas (Sebrae),Movimen-to Brasil Competitivo, grupoGerdau e a Fundação Nacio-nal de Qualidade.

De acordo com o gestor doescritório regional do Se-brae/RN, em Assú, engenhei-ro agrônomo Fernando Antô-nio de Sá Leitão Morais, a pre-miação foi criada para reconhe-cer empresários e instituiçõesbrasileiras que investem emconceitos e práticas de gestão,

a iniciativa busca valorizarideias e difundir valores comoo aumento da qualidade, daprodutividade e da competiti-vidade das MPE.

Em 2010, uma empresa doAssú, o Laboratório de Análi-ses Clínicas Tertuliano Soares,venceu a etapa estadual do prê-mio e pôde representar o RioGrande do Norte na grandefinal da premiação, segundolembrou Fernando de Sá Lei-tão. As inscrições são gratui-tas e podem ser feitas até o dia15 de agosto pela internet, noportal eletrônico www.pre-miompe.sebrae.com.br ou nospontos de atendimento do Se-brae espalhados pelo país.

O dirigente do Sebrae localfrisa que, além da participaçãoem seminários de excelênciarealizados em seu estado, osinscritos no MPE Brasil rece-bem um relatório personaliza-do com pontos fortes e a indi-cação de oportunidades de me-lhoria na gestão.

Fernando de Sá Leitão ob-servou que, com isso, as orga-nizações têm a oportunidadede potencializar seu negócio,ao aumentar a competitivida-de e melhorar seus produtos eserviços, contribuindo para odesenvolvimento econômicoda sua comunidade.Com maisde 99 mil empresas inscritasna edição de 2010, a expecta-

tiva é reunir um número aindamaior de interessados em me-lhorar a qualidade dos serviçose produtos oferecidos.O MPEBrasil é voltado para negóciosde diferentes setores e de todosos estados que tenham receitabruta anual de até R$ 2,4 mi-lhões e pelo menos um ano fis-cal. Neste ciclo, o prêmio ino-va com a criação da categoria"Destaque de Inovação".

Ainda segundo informaçãodo gestor do escritório regio-nal do Sebrae/RN em Assú,as empresas ganham mais umachance de concorrer à premia-ção, além das categorias já co-nhecidas e que premiam boaspráticas de gestão em áreas co-

mo indústria, comércio, servi-ços, turismo, tecnologia da in-formação, saúde, educação,agronegócio e destaque de res-ponsabilidade social. As em-presas candidatas são avaliadaspela qualidade da gestão e pe-la capacidade empreendedorado empresário. A partir dopreenchimento do questioná-rio de autoavaliação, com ba-se no Modelo de Excelênciada Gestão disseminado pelaFundação Nacional de Quali-dade, as empresas inscritasconcorrem em duas etapas.

PARTICIPAÇÃOEm âmbito estadual, as ins-

tituições respondem ao ques-

tionário de autoavaliação, re-cebem a visita de avaliadorescapacitados e são submetidasà banca técnica e à banca de juí-zes. As selecionadas concor-rem também na etapa nacio-nal, com empresas de todo oBrasil. Se premiada, a empre-sa pode utilizar a marca MPEBrasil como instrumento decomunicação e ser reconheci-da como exemplo de sistemade gestão alinhado aos princí-pios da excelência mundiais.Caso vença a etapa estadual,participa ainda do evento dereconhecimento nacional,além do Seminário para MPE,em Brasília, no primeiro tri-mestre de 2012.

Sebrae mantém inscrições do prêmio MPE BrasilCRONOGRAMA

direção da federação teve comela no dia 6 de junho último",repetiu o dirigente. ManoelCândido fez coro às declara-ções das várias lideranças quesustentam a importância da"Estrada da Castanha" para to-da a região."Esta estrada é fun-damental para facilitar o escoa-mento da produção dos mu-nicípios que serão beneficiadoscom a sua construção,além na-turalmente de tornar mais cô-modo e seguro o tráfego de veí-

culos entre Carnaubais, Serrado Mel e Areia Branca", res-saltou.

ESFORÇO Batizada de "Estrada da

Castanha" por sugestão do de-putado estadual George Soa-res (PR),a pavimentação da viaserá tema de um encontro queo colegiado intermunicipal queengloba 12 cidades pretendeagendar brevemente com a go-vernadora Rosalba Ciarlini

(DEM). Pelas primeiras esti-mativas lançadas por ocasiãodo encontro do Consórcio In-tergestores Vale Unido o em-preendimento poderia repre-sentar um investimento da or-dem de R$ 60 milhões. "Reco-nhecemos que é um investi-mento considerável, mas es-tamos dispostos a lutar por suaconcretização por ter a exatanoção da sua importância pa-ra toda a região",declarou o de-putado George Soares.

IPANGUAÇU - O encerra-mento do primeiro período desessões ordinárias de 2011, nainstância da Câmara Municipalde Ipanguaçu,região do Vale doAçu, se verificará com uma ses-são fora de sua sede.

O anúncio foi feito pelo pre-sidente do Poder Legislativo,ve-reador Tunefis da Silva Morais(PRB). A referida sessão estáaprazada para o dia 30 de ju-nho,quinta-feira da próxima se-mana, no distrito rural de Pata-xó. "É mais uma etapa de des-centralização da nossa Câma-ra, promovendo sessões itine-rantes nas comunidades do mu-nicípio", ressaltou.

Tunefis Morais advogou queo cronograma itinerante do Po-der Legislativo dá oportunida-de aos moradores das localida-des rurais testemunharem maisproximamente o desempenhode cada um dos nove vereado-res. "Com o deslocamento daestrutura da Câmara Municipalaté as comunidades, os habi-tantes podem participar mais di-retamente das sessões, ver deperto a atuação dos parlamen-tares e trazer para o debate osprincipais problemas enfrenta-dos por eles", concordou o ve-reador Juan Carlos Montenegro(PSDB).

Mesmo antes do término ofi-cial das atividades plenárias, o

presidente da Câmara conside-ra que já é possível antecipar umaanálise positiva dos trabalhos vi-venciados nesta primeira etapade sessões do exercício. "Pode-mos afirmar com toda certezaque foi um período bastanteprodutivo, com várias matériasaprovadas em plenário,tanto en-caminhadas pelo Poder Execu-tivo como a partir de iniciativados próprios vereadores", sa-lientou Tunefis Morais. Ele re-gistrou que diversos requeri-mentos oriundos da Casa tive-ram boa acolhida por parte doprefeito Leonardo da Silva Oli-veira (PT).

PREOCUPAÇÃO O presidente da Câmara lem-

brou que, apesar do instante deextrema delicadeza vivido pelomunicípio em decorrência dasinundações que atingiram gran-de parcela do setor rural e ur-bano da cidade,a atuação do Po-der Legislativo não sofreu so-lução de continuidade. "Vive-mos um momento de dificulda-de por conta das enchentes,masa Câmara continuou seu traba-lho", salientou. Tunefis Moraisrecordou que o Poder Legisla-tivo manteve-se atento ao dra-ma vivido pela população porconta dos alagamentos e procu-rou dar respostas rápidas e efe-tivas quando convocado.

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CIDADES6 - Domingo, 26 de junho de 2011 www.omossoroense.com.br

RALA BUCHOFerveção grande no último São

João da Jaula promovido pelo ca-sal Joãozinho e Fernanda que sedespedem da presidência do Li-ons Clube de Macau. A festa reu-niu meio mundo de gente na se-de social na rua São José com mui-to forró pé de serra, animação edescontração dos melhores gru-pos da cidade com direito a qua-drilha improvisada e tudo mais.

PRESERVAÇÃOE do jornalista Alex Gurgel

ficamos sabendo que os mangue-zais são considerados ecossis-temas-chave devido a sua rique-za em recursos naturais e aos ser-viços ambientais que oferecem,como fonte de alimento para asregiões costeiras e reprodução dediversas espécies marinhas e ter-restres. Mesmos esquecidos pe-lo Ministério Público, órgão res-ponsável pela fiscalização, osmangues são protegidos pelo Có-digo Florestal e reconhecidos co-mo Áreas de Preservação Perma-nente.

AQUELE ABRAÇOManolo e Wilma Pinheiro,

educadora das melhores e gran-de exemplo para a educação na ci-dade de Macau, recebem o nos-so abraço neste domingo.

[email protected] AlmeidaO GRILO FALANTE – MACAU

SÃO PEDROEsta semana é de festa para o tradicional Roçado de São

Pedro, no bairro que leva o nome do santo. Fogueira,forró e o disputado festival de quadrilhas na rota de tu-ristas, visitantes e da comunidade que aguarda ansiosa aprogramação.

TALENTOA coluna é fã e torce muito pela carreira do músico

Nilton Pitanga. E os amigos são os maiores incentivado-res na certeza de que o seu alento vai muito mais além.Comagenda repleta de convites e show, Nilton prepara gran-de festa em Lagoa do Cajueiro, com a chancela da GMProduções e Eventos. Sucesso com certeza.

XÔ PRECONCEITORecentemente o Supremo Tribunal Federal (STF)

concedeu o direito homossexual a casamento em car-tório, a coluna apurou que um casal de meninas da cityjá reservou para setembro o primeiro casamento ofi-cial GLBT da terra das salinas. O casal pediu a colunapara não revelar o nome como forma de garantir a in-tegridade da família.

Laine Paiva com o produtor Victor Soares e a jornalista Priscila de Sousa

Família Ailton Marques e Cacilda.

Apoiamos sim:Nilton Pitanga,grande músico donosso Estado.

Daniele Macedo e o secretário de Turismo de Macau, Wagner Leonez.

Gemima Diniz e Rodrigo Aladim no rala bucho

do Forró na Jaula.

Também no Forró da Jaula,o casal Trisana

e Daniel Dantas.

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Ações integradas garantem benefício daaposentadoria para pescadores artesanaisParceria entre a coordenadoria da pesca areiabranquense e colôniaZ-8 tem facilitado a obtenção de direitos estabelecidos em lei

AREIA BRANCA - Den-tro do programa de assistênciaao pescador artesanal da Gerên-cia Executiva de Pesca do mu-nicípio, a Coordenadoria dePesca, em parceria com a colô-nia de pescadores Z-8,de AreiaBranca, vem proporcionandoao pescador local um grande be-nefício, que é a aposentadoriapor tempo de serviço.

O coordenador de Pesca daSecretaria Municipal de Agri-cultura e Pesca, Ronaldo Vale,explica que a conquista do be-nefício concedido por meio doInstituto Nacional do SeguroSocial (INSS) aos pescadores foipossível porque tiveram seus ca-dastros concluídos primeiro.

Em Areia Branca, de acor-do com Ronaldo Vale, muitospescadores serão contempla-dos com amparo concedido pe-lo INSS. Para isso, a colônia depesca, agora trabalhando emsintonia com o município,pro-cura desburocratizar o atendi-mento ao pescador no sentidode que tenha acesso mais rápi-do ao benefício.

Segundo Ronaldo Vale, vá-rios pescadores locais já estãousufruindo da aposentadoria,que, para a categoria, é um so-nho concretizado.Além da apo-sentadoria, Ronaldo Vale citaoutro benefício canalizado pa-ra o setor,que,apesar de ser tem-porário, constitui a garantia desobrevivência do pescador e suafamília durante o período deno-

CIDADES Domingo, 26 de junho de 2011 – 7www.omossoroense.com.br

Ronaldo Vale diz que trabalho conjunto tem apresentado bons resultados para pescadores

CONQUISTA

ASSÚ - O Partido dos Tra-balhadores (PT) na cidade doAssú está na iminência deperder um dos seus mais im-portantes quadros. Rumoresainda tímidos ventilam queestá em vias de oficializar seudesligamento da agremiaçãoo atual vice-prefeito do As-sú e presidente do diretóriomunicipal da legenda, advo-gado Alberto Luiz de LimaTrigueiro.

O vice-prefeito já teria da-do algumas declarações que si-nalizam o desejo de deixar oPT,único partido ao qual foi fi-liado em toda a sua trajetóriapolítica e pelo qual concorreua mandatos de deputado fede-ral, prefeito, vereador e vice-prefeito.

Num contato com a repor-tagem do jornal O Mossoroen-se, o vice-prefeito polidamen-

te não quis se pronunciar sobrea questão. Sua intenção é pri-meiramente tratar do assuntointernamente, para, em segui-da, externá-lo e,provavelmen-te,apresentar as razões para seugesto que poderá significar ofim prematuro de sua carreirapolítica.

Apesar de evitar momen-taneamente extravasar os mo-tivos para sua decisão, o vice-prefeito revela decepção comalguns fatos que têm se obser-vado dentro do PT e tambémno contexto da própria admi-nistração municipal, onde, deacordo com observadores docotidiano político, hoje nãopassa de uma mera figura de-corativa.

Além de estar sendo politi-camente desprestigiado na ges-tão, o vice-prefeito não temrecebido qualquer manifesta-

ção de solidariedade de seus co-legas de partido. Percebendoo irrefutável isolamento a quetem sido submetido, AlbertoLuiz estaria optando por afas-tar-se da sigla, posição que po-derá ser materializada por to-do o curso deste exercício.Mui-to embora o vice-prefeito pre-fira a discrição, fontes de seuconvívio pessoal transmitemque,mais que o processo de ex-clusão que sofre dentro da ad-ministração, Alberto Luiz rev-ela-se mais frustrado com su-posta orquestração dentro doPT com o fim de desestabilizá-lo dentro do próprio partido.

NÚMEROS Por conta do somatório de

episódios,o vice-prefeito já es-taria firmemente determinadoa desfiliar-se do PT. AlbertoLuiz disputou sua primeira elei-

ção defendendo as cores do PTno ano de 1998. Naquele plei-to ele foi uma das alternativasdo partido na concorrência porum mandato de deputado fe-deral. Alberto Luiz foi o maisvotado em Assú naquela oca-sião, com 7.992 votos. Ele so-mou 9.350 votos em toda ajurisdição da 29ª Zona Elei-toral, que compreende as ci-dades do Assú (sede),Carnau-bais, Ipanguaçu, Itajá e Portodo Mangue. Chegou a 11.457votos em todo o Estado, masnão conseguiu eleger-se. Em2000, conquistou uma cadei-ra de vereador, com um totalde 518 votos. Em 2004, ten-tou eleger-se prefeito, sem su-cesso, somando apenas 413sufrágios. Em 2008, se elegeucomo companheiro de chapado prefeito Ivan Lopes Júnior(PP) com 17.555 votos.

Vice-prefeito e presidente do diretório municipaldo PT em Assú pode desligar-se do partido

CENÁRIO

minado defeso, que é um inter-valo de tempo em que o pesca-dor artesanal fica proibido depescar para garantir a reprodu-ção das espécies.

Trata-se do seguro-desem-prego na modalidade pescadorartesanal,uma assistência finan-ceira temporária concedida aopescador profissional que exer-ça sua atividade de forma arte-sanal,individualmente ou em re-gime de economia familiar, ain-da que com o auxílio eventual de

parceiros, que teve suas ativi-dades paralisadas no período dedefeso.

Segundo o coordenador, oprofissional recebe, no perío-do em que fica sem trabalhar,as parcelas do seguro-desem-prego,no valor de um salário mí-nimo.

Mas para ter acesso às par-celas do seguro-desemprego opescador deve atender algumasexigências. Como estar inscritonos organismos que regem a ati-

vidade,apresentar o atestado dacolônia de pescadores artesanaisconfirmando o exercício da ati-vidade,carteira de identidade oude trabalho,comprovante de pa-gamento das contribuições pre-videnciárias, entre outros itens.Geralmente a própria colônia seencarrega de tudo, juntar a pa-pelada e dar entrada, facilitan-do para o pescador, pois mui-tos alegam dificuldades paraconduzir o processo por falta deesclarecimentos.

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DESTAQUES

Luciano OliveiraAREIA BRANCA

A Festa dos Navegantes2011 ganhou novo impulso,com a descoberta da imagemoriginal de Nossa Senhora dosNavegantes, que em 1911 deuinício aos festejos alusivos àpadroeira dos marítimos,nes-te município. A descoberta éhistórica,pois acontece no anoem que a comunidade católi-ca local comemora o cente-nário do evento dedicado à vir-gem dos navegantes. A ima-gem se encontrava na Capelade São Sebastião, em Ponta doMel.

***A imagem original da san-

ta fora comprada no Recife(PE) em maio de 1911, pelomarítimo Manoel Félix do Va-le em cumprimento a uma pro-messa feita diante do risco denaufrágio da embarcação queconduzia para conserto na ca-pital pernambucana. Fiéis da-quela comunidade confirma-

ram à Comissão Central doCentenário da Festa de Nos-sa Senhora dos Navegantesque aquela é a imagem origi-nal trazida há 100 anos e dei-xada na capela por familiaresdo marítimo, que era católicopraticante.

***A Festa dos Navegantes

deste ano tem como tema ge-ral "Com Maria, construímosnossa história", e como lema"Um Centenário de fé". Den-tro da temática centenária,desde maio passado vemacontecendo uma série deeventos com participação degrupos ligados à paróquia.

***O prefeito de Areia Bran-

ca,Manoel Cunha Neto,"Sou-za" (PP), aproveitou a insta-lação do Projeto Caravana daSaúde Escolar dia 22, em Re-donda, para conversar com osmoradores e anunciar que en-

tre aquela comunidade e SãoCristóvão serão instaladas 12torres para produção de ener-gia eólica, gerando empregoe renda para aquelas famílias.Uma empresa portuguesa vaiinvestir R$ 200 milhões na ins-talação de um parque eólico,no município.

***A pré-candidata a prefeito

de Areia Branca em 2012, Ira-neide Rebouças (DEM), ani-versariou dia 21, mesma datado natalício do desembarga-dor João Batista Rebouças.Nocaso de Iraneide, que já tra-balha seu nome junto às bases,em nível local, as comemora-ções foram com o povão, nasruas.

***Para quem acha que a cam-

panha eleitoral de 2012 estádistante, um alerta: Iberê Fer-reira (PSB) perdeu o Governodo RN em 2010 por indecisões

que adiaram a formação dachapa para as vésperas da cam-panha. O presidenciável JoséSerra (PSDB) perdeu a presi-dência da República pelo mes-mo motivo. Nos dois casos,Rosalba Ciarlini (DEM) e Dil-ma Rousseff (PT) se lançarammuito cedo. Na política valemuito a velha e surrada máxi-ma:"quem é coxo parte cedo".Outra: nunca deixe o "cavalopassar selado", senão, adeus.

***Os taxistas de transportes

alternativos oriundos das ci-dades de Areia Branca,Baraú-na,Caraúbas,Grossos,Gover-nador Dix-sept Rosado,Tibaue Serra do Mel estão amargan-do prejuízos com as medidasadotadas pela Prefeitura deMossoró, por meio da Gerên-cia de Trânsito, que proibiuos mesmos de trafegarem edescarregar passageiros nocentro da cidade. O gerente

de Trânsito, Jaime Valderra-ma, explica que a medida foitomada para poder livrar va-gas de estacionamento no cen-tro da cidade.

***Morreu Francisco Soares

de Souza. Ou melhor, "Djan-go". No final dos anos 60 elereinou absoluto em AreiaBranca, na "pele" do perso-nagem inspirado nos filmes defaroeste e em especial aque-les protagonizados pelo he-rói do bang-bang, "Django"(nas interpretações de atorescomo Giuliano Gemma eFranco Nero). No Carnavalele saía pelas ruas da cidade ar-rastando um caixão de defun-to, tendo logo atrás a moci-nha sob ameaças de cinco ban-didos, todos vestidos a cará-ter.Em determinado ponto dotrajeto paravam abruptamen-te e o artista, "Django", ini-ciava um tiroteio com os ban-

didos, matando a todos e sal-vando a mocinha das amea-ças dos facínoras.O público iaao delírio com a performan-ce de "Chico de Gueleza", co-mo também era conhecido osaudoso "Django".

***Reunida extraordinaria-

mente dia 21, a Câmara Mu-nicipal de Areia Branca apro-vou o projeto que dispõe so-bre a Lei de Diretrizes Orça-mentárias (LDO).A sessão foipresidida pelo vereador Aldode Oliveira Dantas (PMDB).Como há dias o texto trami-tava no âmbito das respectivascomissões, praticamente nãohouve questionamentos emplenário. Com isso, o projetofoi aprovado e agora o Exe-cutivo vai poder trabalhar naelaboração e consolidação doOrçamento do município deAreia Branca para o exercícioadministrativo de 2012.

Zona Franca

O ministro aposentadodo TST, Francisco Fausto, que é areia-branquense,patrocinará a primeiraedição do jornalimpresso "A Voz daCultura", publicaçãomensal da FundaçãoAreia Branca de Cultura.A edição inaugural deverá sair em julho.

Ao lado da esposa Nadja Melo, o desembargador JoãoBatista Rebouças comemorou idade nova no último dia 21.

Em Natal e Areia Branca a data foi muito festejada, uma vez queJoão Rebouças goza de prestígio em todo o Rio Grande do Norte.

CONTAGEM REGRESSIVA Aumenta a expectativa em relação ao con-

curso Garoto & Garota Fashion 2011, dia 9de julho, no Hotel Costa Atlântico. A estru-tura do evento será grandiosa, inclusive oscandidatos vão desfilar numa passarela devidro com luzes que mudam de cor, instala-da sobre a piscina. A bela Rafaella Medeiros,16 anos, é uma das concorrentes ao títuloGarota Fashion.

DANDO EXEMPLO De parabéns o casal empresarial José Campiello Bezer-

ra e Ana Maria, que deu um salto de qualidade com o no-vo empreendimento Sport Line Calçados. "Dedé", comoé mais conhecido o comerciante, presenteou Areia Bran-ca com uma nova loja no segmento de calçados que é s-inônimo de requinte e bom gosto.

POSSE ADIADA Será na terça-feira, 28, a Sessão Magna de Instalação e Posse do novo Venerável da Loja Maçônica Cel. Fausto de Areia Branca, empresário

Hélio Borges. Além dos irmãos que fazem parte da loja em nível local, estarão presentes representantes do Grande Oriente Independente doRio Grande do Norte (Goiern), que é o elo obrigatório do relacionamento com todas as Lojas Maçônicas da Obediência no Estado.

O diretor-presidente da Caern, engenheiro Walter Gasi,e o prefeito de Areia Branca, Manoel Cunha Neto, "Souza",

assinaram a renovação do contrato de concessão entre o município ea empresa, com validade até dezembro de 2013.

CIDADES8 - Domingo, 26 de junho de 2011 www.omossoroense.com.br

DIGITAL FOTO CENTER Amanhã, 27, será inaugurada a Digital Foto Center, trazendo para

Areia Branca e região o que existe de mais moderno no mundo da fo-tografia.Estúdios fotográficos com decoração temática e um cantinhodos sonhos dedicado exclusivamente para trabalhos com as crianças.Equipamentos com tecnologia de ponta e um atendimento comqualidade farão a diferença. Visite a loja, você não verá nada igual.

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LUCIANO LELLYS

NARA [email protected]

A mossoroense Alicia Naomi se-ria uma criança normal não fosse pe-la habilidade buscada por muitosadultos. Alicia, que completará seteanos no próximo dia 9, toca um dosmais característicos instrumentos damúsica nordestina, sanfona. Hoje asanfoneira mais jovem e única alunadas aulas de sanfona na Fundação deCultura se apresenta junto com osmúsicos da Orquestra Sanfônica deMossoró.

Filha do professor de educação fí-sica Juliano Kássio de Oliveira Souzae de Anni Michelli Silva Rebouças,Alicia herdou o amor pela sanfona dopai. “Desde muito cedo comecei agostar dessa parte da cultura nordes-tina. Sempre escutei os maiores san-

foneiros do país, decidi comprar umasanfona, em 1997, e comecei a apren-der a tocar sozinho. Só depois eu tiveaulas. Mas vendi minha sanfona quan-do Alicia era muito novinha”, afirma.

Quando começou a ter aulas, Ju-liano conheceu o professor CláudioAraújo, que hoje é coordenador doprojeto Sanfônicas Potiguares. A par-tir daí o professor começou a fre-quentar a casa de Juliano, e quandoele se casou com Michelli continuouvisitando. “Além de sempre escutarem casa meus CDs dos principaissanfonerios do país, as visitas deCláudio que levava a sanfona e toca-va, começaram a chamar a atenção deAlicia”, comenta.

Segundo os pais da menina, o de-sejo de ganhar o instrumento eaprender a tocar foi totalmente es-pontâneo por parte dela. O cuidado

dos pais é tão grande, que preferemdeixá-la bem à vontade para tocarapenas quando quiser. Além disso, ospais cuidam para que a rotina de au-las, ensaios e apresentações não atra-palhe o rendimento escolar da meni-na. E até evitam deixá-la participar detodas as apresentações da Orquestra,principalmente quando são em ou-tros municípios.

Para a alegria do casal, a filha maisnova Amara Janine, de quatro anos,também herdou o amor pelo instru-mento compartilhado por toda a fa-mília e já demonstra o interesse emaprender a tocar o instrumento.

Juliano e Michelli contam que es-tão planejando comprar uma novasanfona para Alicia, esta mais avan-çada, e o instrumento que é da irmãpassará para Amara.

“Como Alicia está evoluindo tec-

nicamente, e já consegue tocar músi-cas mais complicadas, esta sanfonanão está mais adequada para ela. En-tão vamos entrar em contato com osanfoneiro Amazan, que tem uma fá-brica de sanfonas na Paraíba, paracomprarmos uma melhor, e esta fica-rá para Amara que já quer começar afazer as aulas”, frisa.

Apesar do amor pela sanfona tervindo do pai, Alicia já tem suaspróprias preferências, e entre ossanfoneiros mais admirados pelamenina estão Alcimar Monteiro eSantana.

Depois de uma longa conversa comos pais e algumas poucas palavras deAlicia, que ficou a maior parte do tem-po atenta à conversa, chegou a hora deouvir um pouco do que ela sabe tocar.Nesse momento a menina tímida de-monstra bastante segurança e conse-

gue logo nas primeiras notas surpreen-der e encantar a todos os presentes.Além de tocar aquela que pode serconsiderada o hino do sertão, “AsaBranca” de Luiz Gonzaga, com habi-lidade de gente grande, a pequena san-foneira começa a tocar clássicos infan-tis como “cai cai balão”. Aí faz todomundo lembrar que é apenas umacriança com todos os gostos e manias,próprios de sua idade, que chora paraescolher a roupa que vai vestir e gostade brincar com a irmã no quarto cheiode bonecas.

“No domingo, pouco antes daapresentação ao vivo para o Fantásti-co, enquanto toda a produção estavaconcentrada nos minutos que falta-vam para entrar no ar, Alicia me cha-mou e perguntou se quando termi-nasse eu a levaria ao Parque da Crian-ça”, finaliza Juliano.

UNIVERSODOMINGO

Mossoró (RN)26 de junho de 2011

Caderno do jornal O Mossoroense

PAIXÃO PELO INSTRUMENTO É COMPARTILHADA POR FAMÍLIA

No ritmo da sanfonaTradição com uso da sanfona passa de pai para filho e resulta no surgimento de novos talentos da música regional, como é o caso da pequena Alicia Naomi

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POESIA2 - Domingo, 26 de junho de 2011 www.omossoroense.com.br

DURANTE...Clauder [email protected]

Durante o alvorecer,O cheiro da madrugada;Saudade do sono e dos lençóis.Durante a manhã,O sabor da rubra alvorada;Nostalgia do café e da boiada.Durante a tarde,O hálito do aboio no crepúsculo;Ausência dorida da matinada.Durante a noite, frialdade,O tato quente da tarde;A carência do antes...

Dura e infinda verdade.

LEI MAIORPaulo Hayashi Jr.Doutorando em Administração pela Universi-dade Federal do Rio Grande do Sul

Que seja feita a vontade do Senhor,mesmo que eu não entenda agora,os motivos de minha dor,cantarei o teu nome a toda hora.

Se um dia errei,Se um dia pequei,Nada mais justo que o pagamento se realize,Para bem de todos que participe.

Da ação sempre vem à reação,Esta é a lei maior de justiça,Que caminha torta aos olhos dos homens,Mas reta nos braços de Deus.

O IMPORTANTE É AGORALuana Dyane de [email protected] Dix-sept Rosado

Devo pensar mais no agoraE o passado deixar pra láPassado agora é outroraEntão vou deixar passar.

Pensar mais no presenteE um futuro começarÉ assim minha genteQue a mim mesma irei ensinar.

Pessoas, momentos e ilusõesQue a mim não fizeram bemEssas tais recordaçõesDeixarei passar também.

Abrir as portas é importanteDa mente e do coraçãoGuardarei então outros na estanteE alguns podem até virar canção.

Novas portas irão se abrirQuando deixar o que é velho passarPorém não deixarei totalmente sumirPorque a mim vieram a ensinar.

LETRAS MORTASAntônio Carlos Alencar de Almeida(Natal, 14 de março de 2011)

Letras amotinam e conspiram em nome da partidaSufocam o coração condoído por amarSob o veredicto do adeusAdeus a afogar a esperança da voltaQue faz o amor doer, o coração sofrerAs letras sem entenderQue faltam uma poesia e um cantoPara dar mais vida ao sofrerMas as letras amontoadas e sem norteNegam ao poeta seu socorro sob uma penaDe dar penaAo não deixar juntar seus signosE impedir ao poetaMostrar o que fez o amar, o amor e a dorQue da dor fez conspiraçãoÀqueles que sentemO amor sem esplendorAmor de solidãoPorque sem vocêMais uma vezOutra vezMais um sofrer.

NA SOLIDÃOFátima [email protected] (Mossoró/RN)

Na solidão do meu pensamentoPasseiam teus pés descalços...Livres de qualquer percalço...Aquecendo-me a todo momento.

São suaves como brisa perfumadaIncendiando meu coração... aceleraCombustão que aquece esta esperaDesabrochando desejo de ser amada.

Inebriada pelo teu cheiro de amorEntrego-me aos delírios dessa paixãoMesmo quando permeada pela solidão

De riso se veste a minha emoção...Na certeza deste encontro sem razãoDissipando no espaço qualquer dor.

CASA VELHA ONDE EU NASCIVicente Ferreira de Araújo

Um dia fui visitar A casa onde fui nascidoFiquei triste e comovidoPor vê-la se acabarSó exista o lugarNeste alguns sinais eu vi Neste momento sentiA minha almar ferver E a consciência dizerCasa velha onde eu nasci

Só vi um caco de telhaJunto a um pé de velameE neste tinha um enxameDe bezouro ou de abelhaVi uma pedra vermelhaQue era ao lado da cozinhaJunto a esta ainda tinhaUm caco velho de cuiaQue num sábado de aleluiaVi mamãe botar farinha

Vi o canto da almofadaQue mamãe fazia rendaPra enfeitar a fazendaQue era por papai compradaCanto onde era guardadaCela, cangalha e surrãoHoje só existe o chãoDe gente eu não vi um rastoCobriu-se de mata-pastoLá onde era o fogão

E o pé de flam-buanEste também foi cortadoEra onde eu no passadoBrincava pela manhãNão vi uma raiz sã Tudo isto se acabouJunto quem te plantouHá anos se liquidaramMalditas mãos que cortaramÁrvore que me amparou

Já foste um prédio bonitoQuando era casa novaQuando eu nasci foste provaOuviu meu primeiro gritoO teu aspecto esquisitoHoje quem vê ignoraQuem te conheceu outroraHoje só vê os sinais Não pude resistir maisme retirei, fui embora.

Os últimos diasRECITANDA Caio César Muniz

[email protected]

sta semana sonheicom o fim do mundo.Na verdade é um so-

nho recorrente e não me per-guntem porquê?

Algumas vezes eles vêm emforma de guerra, com aviõessoltando bombas e prédios de-sabando, como nos filmesamericanos ou mesmo nasações do homem real, a exem-plo dos atentados de 11 de se-tembro de 2001.

Doutras, como esta sema-na,não fogem muito do que es-tamos vivendo nos dias atu-ais. Ondas gigantes invadem acidade e arrastam tudo e to-dos que encontram pelo ca-minho.

A agonia de não encontrarparentes, o desespero de nãopoder despedir-se dos ami-gos, creio que muitos já pas-saram este ano em algumaspartes do país.

Segundo os Maias, em de-zembro de 2012, mais pre-

cisamente no dia 21,este mun-do como o vemos deixará deexistir, mas lembro tambémque muitas eram as previsõesde que na passagem para esteséculo,no ano 2000,algo de ex-traordinário aconteceria e da-quela data o mundo não pas-saria. E aqui estamos nós on-ze anos depois.

Lembro de meu pai ao ore-lhão,pois àquela época não ha-via celular, falando com minhaavó e perguntando: a senhoranão disse que não chegaría-mos?

Numa visão romântica,poética, o mundo que pen-samos para os nossos filhosnão seria este em que vivemosagora. Então, de certa forma,o mundo já acabou.

Se formos para uma visãoreligiosa,bíblica,pelos últimosacontecimentos, estamos vi-vendo os dias do Apocalipse,os últimos dias, o que vem deencontro com a teoria Maia.

E

Não sei em que acreditar.Senos meus sonhos, como pres-ságios para que eu desfaça to-dos os desentendimentos,ame

mais e esqueça esta história deficar rico ou se nos pensamen-tos e escritos antigos, que nãodevem, de qualquer modo, se-

rem desconsiderados. Tudoestá acontecendo e me levan-do a imaginar que sim. Esta-mos vivendo nossos últimos

dias.Aproveitemos então,ain-da dá tempo corrigir alguns en-ganos e não temos muito tem-po a perder.

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VARIEDADES Domingo, 26 de junho de 2011 - 3www.omossoroense.com.br

GERALDO [email protected]

omo antigamente nãohavia bancos nas cida-des do interior, as pes-

soas colocavam suas econo-mias (moedas de prata e ou-ro), dentro de uma panela debarro devidamente fechada eque era enterrada num dosquartos da casa ou debaixo deuma árvore. Se a pessoa mor-resse e deixasse suas economiasnuma botija enterrada, sua al-ma ficaria penando. E a pes-soa morta aparecia aos vivosmostrando onde é que estavaenterrada sua botija. A pessoatinha que ir sozinha. Se fossecom outra pessoa, a botija de-saparecia ou virava carvão.Quando a alma do falecido apa-recia a uma pessoa, pedia quea botija fosse desenterrada eque parte do dinheiro fossegasto celebrando missas parasua alma.Essa é a definição queencontramos nos dicionáriosde folclore ou almanaquesquando procuramos o signifi-cado da palavra "botija".

Vários são os relatos dedescoberta de botijas no ser-tão nordestino. Alguns comtanta riqueza de detalhe quechega a impressionar. Massempre falando de uma tercei-ra pessoa, na maior parte das

vezes desconhecida, que te-ria encontrado uma botija.Um desses relatos diz respei-to a uma botija deixada por Ja-raraca. Consta que ao fugir docenário da batalha naquele 13de junho, mesmo ferido nopeito e na coxa, conseguiuatravessar a ponte de ferro ese abrigar debaixo de uns pésde oiticicas na região conhe-cida por “Saco”. Lá ele teriareunido sua riqueza indébitaem uma caixa de charutos pa-ra enterrá-la, marcando o lo-cal com um pau seco finca-do. E depois de morto, sua al-ma teria aparecido a um pe-queno comerciante de Mos-soró para que o mesmo fossedesenterrá-la.

O escritor Gilbamar de Oli-veira Bezerra em seu livro"Cangaço - Recordação doAtaque Frustrado",narra o ca-so da botija de Jararaca. DizGilbamar:

"Existia em Mossoró um ci-dadão conhecido por Chico doRosário, que residia com a fa-mília numa casa situada no bair-ro Doze Anos e comercializa-va carnes nas imediações do"Saco". No dia 13 de junho de1927 ele se encontrava em seuestabelecimento comercial,

quando o portador do bilhetede Lampião ao Prefeito Rodol-fo Fernandes o encontrou,avisando-lhe,então,do propó-sito dos cangaceiros, que já seencontravam próximos, acon-selhando que ele deveria fechar

a bodega.Seu Chico agradeceu,fechou o estabelecimento e sedirigiu para o lar onde já se en-contravam outras famílias à es-pera de transporte. Foram to-dos levados para vários pontosda cidade, ficando Chico do

Rosário e família arranchadosnuma casa,próximo à trinchei-ra da igreja de São Vicente, on-de permaneceram até o fim docombate.

Com a prisão e morte de Ja-raraca, a cidade voltou à roti-na. Certo dia, Chico do Ro-sário dirigiu-se ao "Saco", afim de trazer alguns animaisque comprara. Atravessou aponte do trem e continuou se-guindo o seu caminho quan-do ouviu uma voz lhe cha-mando. Procurando o autorda voz, reconheceu o mesmocomo sendo o bandido Jara-raca, que ele havia visto algu-mas vezes na cadeia, antes domesmo ser "justiçado" pelapolícia, trajando a mesma rou-pa de quando havia sido pre-so. Mesmo sabendo que obandido estava morto, Chicodo Rosário não teve medo.Aproximou-se e ouviu o mes-mo dizer:

"- Eu lhe chamei para lhe dar umnegócio. Tá vendo esse pau enfinca-do?" Perguntou o espectro deJararaca.

"- Tou! " Disse o marchante."- Apois tire o pau daí, cave

um pouco,no buraco tem umacaixa com 22$000 (vinte e doiscontos de réis) e um punhal

com duas alianças de ouro.Sãoseus."

Chico do Rosário fez exa-tamente como lhe dissera Ja-raraca, inclusive repassando ovalor.De posse do dinheiro,dopunhal e das alianças, elelevantou-se para agradecer tãogenerosa oferta, no entantonão havia mais ninguém no lo-cal além dele; o espectro desa-parecera inexplicavelmente.

Ainda sem nada temer,guardou os valores e prosse-guiu seu destino. De então emdiante sua vida mudou porcompleto,comprou uma gran-de casa e continuou no comér-cio de carnes, agora de formamais acentuadamente diferen-te:possuía uma pequena rique-za."

Gilbamar teve o cuidado deexplicitar a fonte dessa informa-ção. Segundo ele, o fato foi nar-rado por um senhor chamadoJosé Bruno da Mota,que adian-tou ter visto o punhal diversasvezes e ter sido o próprio Chi-co do Rosário que o teria con-tado da maneira acima descrita.

Confesso que não conhe-ço outra fonte que comproveessa história/estória.Reprodu-zo aqui apenas como mais umacuriosidade do cangaço.

A botija de JararacaC

Apesar de Mossoró con-tar com muitos músicos, aslojas especializadas na ven-da de instrumentos musicaise suplementos registramuma maior procura entremembros de igrejas.

O proprietário de uma lo-ja do segmento aqui emMossoró, José Carlos, co-menta que vende mensal-mente uma média de 150violões,que ainda é o instru-mento mais procurado pe-los jovens. O gerente Wen-del Alexandre ressalta queesse público representa maisde setenta por cento dosclientes.

Além de violões, guitar-ras, contrabaixos, baterias,teclados e outros instrumen-tos, a loja vende suplemen-tos de som,como cabos,mi-crofones, caixas de som eamplificadores.

O pastor da Igreja do Na-zareno,Cláudio Luís,diz que

é cliente da loja e que estásempre precisando de algumproduto. “Como a cidadeainda é carente de lojas es-pecializadas no segmento,àsvezes optamos por compraralguns instrumentos fora,em cidades que tenham maisopções, porque geralmenteencontramos preços maisbaratos.No entanto,sempreestamos vindo aqui paracomprar alguns suplemen-tos, como cabos e conecto-res”, explica.

Como os evangélicos de-monstram interesse emaprender a tocar algum ins-trumento, o pastor explicaque eles são os maiores con-sumidores.

“Eu aprendi a tocar vio-lão aos quatorze anos, e co-mecei aprendendo a tocarmúsicas da igreja. Hoje, aos42 anos, continuo cantan-do e tocando o instrumen-to”, comenta.

Vendas de instrumentos musicais atraem mais público das igrejasPARTICULARIDADE

HABNER WEINER

Loja vende mensalmente uma média de 150 violões

De acordo com o proprietário de loja especializada no segmento, cerca de 70% dos clientes são evangélicos

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O Mossoroense:Quandovocê assumiu a presidênciado sindicato?

Luiz Avelino da Silva:Es-tou à frente do Sindicato dosTrabalhadores em Laborató-rio e Pesquisa e Análises Clí-nicas,Casas e Cooperativas deSaúde e Hospitais Particularesde Mossoró (Sintrapham) des-de o ano de 2002.

OM: Quais as ações queo Sintrapham desenvolveem defesa da categoria?

LA: Defendemos os direi-tos da categoria, que são des-respeitados pela classe patro-nal,e buscamos o que é melhorpara o coletivo de associadosdo sindicato,no que diz respei-to à qualificação para prestarum bom desempenho de suafunção. As nossas atividadesacontecem no dia a dia, prin-cipalmente na resolução dequestões que envolvem a bus-ca dos direitos trabalhistas dosfuncionários. Nessa área nósencontramos dificuldadesporque muitas empresas relu-tam no cumprimento dessesdireitos,o que justifica a neces-sidade e a importância do sin-dicato.Além da orientação dosassociados sobre como devemproceder nessas situações,nós,enquanto sindicato,agimos to-mando as providências neces-sárias. O sindicato enquantorepresentante da categoria in-terfere na hora em que acon-tece um problema coletivo,porexemplo o fechamento de em-presas ou o atraso de salários.

OM: Não só aqui na ci-dade, mas em todo o país asaúde passa por uma crise.Na sua opinião, o que cau-sa essa situação e o que épreciso ser feito para mudaresse quadro?

LA:A crise realmente exis-te em todo o país,mas aqui emMossoró a situação é alarman-te. Vários hospitais já foramfechados, representando per-da de uma média de trezen-tos leitos, de acolhimento àpopulação que precisa da as-sistência à saúde. E o que agente vê, tanto por parte dasautoridades responsáveis co-mo da classe empresarial, é afalta de ações na mobilizaçãopara a busca de uma soluçãopara essa situação. Ficam la-mentando o fechamento doshospitais, mas não fazem na-da para amenizar os proble-mas e seus efeitos.

OM: Antes da Unimedanunciar o fechamento dohospital,a Uniped,hospitalde atendimento infantil úni-ca unidade preparada parareceber crianças em estadograve, anunciou o fecha-mento. Como você vê a per-da do segmento?

LA:É preocupante porquenão é só a cidade de Mossoró

que perde. Perde a populaçãode vários municípios que vêmbuscar atendimento em Mos-soró.Os usuários são os maio-res prejudicados, não só dosplanos de saúde, mas do SUSe até mesmo aqueles que bus-cam pelo atendimento parti-cular que também não encon-tram. O poder público, mu-nicipal e estadual, deve refor-çar suas instituições como oHospital Regional TarcísioMaia para absorver essa de-manda, porque vai gerar umcolapso. Porque o fechamen-to dessas duas unidades vai su-focar o atendimento no Tar-císio Maia,que já não vem fun-cionando como deveria. Omunicípio fica muito pobrecom o fechamento dessas d-uas empresas. O Sintraphamestá disposto a debater com osrepresentantes do sindicatopatronal, que é a associaçãodos hospitais, pois acredita-mos que para tudo existe umasolução. E o poder públicotambém tem que participar dodebate, já que não tem unida-des próprias e 80% da deman-da do SUS é atendida pelas em-presas privadas.

OM: Na última semanafoi divulgada a notícia quea Unimed iria fechar aquina cidade por estar em cri-se financeira,depois a dire-toria do hospital desmentiuo fechamento afirmandoque o que iria acontecer se-ria a fusão com o HospitalWilson Rosado. Houverealmente no primeiro mo-mento o anúncio do fecha-mento? Ou a informação

inicial já falava da fusãocom o hospital?

LA:O sindicato tomou co-nhecimento da situação atra-vés da imprensa, já que em ne-nhum momento foi comuni-cado. A empresa deveria tertido mais respeito pelos fun-cionários, porque essa falta deinformações gerou um climade tensão, uma grande tortu-ra para esses empregados. Aempresa tem a obrigação depreparar seus funcionários pa-ra esse tipo de situação queaconteceu. Chegou a notíciade cabeça para baixo. Inicial-mente se falava em conversasparalelas, já que não havia umainformação oficial, é que ohospital seria realmente fecha-do. No dia 22, o sindicato pro-tocolou um ofício convocan-do uma audiência, pedindo aodiretor da Unimed que venhadar explicações sobre a real si-tuação em que se encontra ohospital, quais seriam os pro-cedimentos tomados para ga-rantir os direitos dos emprega-dos, mas nesse mesmo dia fo-mos surpreendidos com a no-tícia de uma reunião na Uni-med, anunciando que seria di-vulgada a primeira lista de fun-cionários demitidos, já que se-rão encerrados os atendimen-tos na Unidade de Terapia In-tensiva (UTI) e no centro ci-rúrgico.

OM: As informações so-bre a crise financeira enfren-tada pela Unimed proce-dem?

LA: O sindicato entendeque o fechamento da maioriadesses hospitais está relacio-nado a problemas de gestão.É do nosso conhecimento queas Unimeds em todo o Brasilestão tendo problemas seme-lhantes.Essa situação tambémteria provocado o fechamen-to de outros hospitais como oSanta Luzia e o Duarte Filho.A crise existiu, mas falta umaboa gestão dessas empresas.

OM: Há possibilidadede sobrecarga no atendi-mento do Wilson Rosado?

LA: Eu acho que sim. Épreciso ficar muito atento a es-sa situação. A gente percebeque a demanda no Wilson Ro-sado já está muito grande, e seessa integração da Unimed nãofor bem pensada, a populaçãoé quem vai perder, os usuáriosserão os mais prejudicados. Oconselho municipal vai ficar

atento para acompanhar essasituação e para que essa fusãoque vai acontecer não venhaprejudicar os usuários, princi-palmente os pacientes do SUS.

OM: Como foi anuncia-do pela diretoria,a fusão doshospitais vai trazer benefí-cios para os clientes da Uni-med e para a saúde em Mos-soró?

LA: Eu não acredito nisso,porque a Unimed tinha um es-paço próprio e já não estavaatendendo bem aos seus usuá-rios.Eu acho que com essa mu-dança a Unimed vai recuar,tendo uma redução grande doseu serviço, e quem vai ser pe-nalizado mais uma vez são seususuários. Eu não acredito queessa mudança vá proporcionaruma melhora, principalmen-te porque é uma medida de re-dução de custos.

OM: Nos últimos seteanos, os mossoroenses per-deram oito hospitais.Quan-tos funcionários associadosao sindicato perderam oemprego nesse período?

LA:Nesses anos fecharam oshospitais Santa Luzia,Duarte Fi-lho,Mater Dey,São Camilo,Uni-

ped,Unimed e ainda a Unicárdioe a Samec,eu nem incluo os doisúltimos porque foram substituí-dos por outros, conto só os que

fecharam definitivamente. Fo-ram cerca de quatrocentos pro-fissionais que perderam seus em-pregos. Muitos já mudaram atéde categoria, indo trabalhar nosegmento do petróleo, ou mes-mo no comércio, buscando ou-tra opção de renda.

OM: Como você avalia asituação atual da saúde emMossoró?

LA: A saúde em Mossoróestá caminhando para um co-lapso. Hoje 70% da saúde pú-blica é prestada em hospitaisparticulares. E à medida queesses hospitais vão fechando,a população é que vai sendoprejudicada, pois vai ficandosem opções para o atendimen-to. E isso não acontece só pa-ra os pacientes do SUS, mastambém para os de planos desaúde e até mesmo os que bus-cam pelo serviço particular.

“A crise realmenteexiste em todo o país,mas, aqui em Mossoró a situação é alarmante”

“Cerca de quatrocen-tos profissionais per-deram seus empregos.Muitos já mudaramaté de categoria...”

POR: NARA ANDRADE - [email protected]

Recepcionista de umconsultório odontológico,o mossoroense Luiz Ave-lino da Silva está desde2002 à frente do Sindicato

dos Trabalhadores em La-boratório e Pesquisa e Aná-lises Clínicas,Casas e Coo-perativas de Saúde e Hos-pitais Particulares de Mos-

soró (Sintrapham).Ele dizque o sindicato está vigi-lante para garantir o cum-primento dos direitos dosassociados. Luiz Avelino

fala das ações do sindicato,da crise no segmento dasaúde e ainda no fecha-mento das unidades hospi-talares em Mossoró.

Luiz Avelino da SilvaENTREVISTA4 - Domingo, 26 de junho de 2011 www.omossoroense.com.br

HABNER WEINER

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Os mossoroenses terão ho-je a oportunidade de assistir “ADama e o Vagabundo”, umdos clássicos da literatura in-fantil.O musical encenado pe-los atores da Danúbio AzulCompanhia Teatral é umaadaptação do texto original deWard Greene,com direção ge-ral de Gabriel Brandão.A apre-sentação conta com produçãode Ronaldo Negromonte.

A fábula romântica é umaadaptação para o teatro doclássico desenho animado dadécada de 1950, consideradouma das mais importantes ebem sucedidas produções daanimação cinematográfica daWalt Disney.A bela história deamor de uma meiga cadeli-nha Cocker Spaniel com umvira-lata vagabundo de rua éainda hoje lembrada comosímbolo de magia e roman-tismo.

A peça conta com sete ato-res em cena, entre eles: Ân-gelo Victor como “Dog, OVagabundo”,Mirella Macedocomo “Lady Lilly, A Dama”,Leandresson Oliveira como“Conde Frederico VonTrapp”, Hallisson Medeiroscomo “Solly Junior”, Verôni-

ca Lopes D’Moura alternan-do com Andreza Almeida co-mo “Fronlaine Guertrud, AAma de Leite”, e GabrielBrandão como “SollilorensenBaudelaire”.

Na ficha técnica do espetá-culo estão: Gabriel Brandãocom trilha sonora pesquisada,iluminação, cenografia e dese-nho do figurino, Ubaldo Mer-çon na operação de som e luz,Cícero Brandão como contraregra, e Leandresson Oliveirana maquiagem e assistência dedireção.

Fundada há seis anos, aCompanhia Danúbio Azultem no currículo bem suce-didas montagens, voltadasprincipalmente para o públi-co infantil, como os espetácu-los “Romão e Julinha”, de2008, inspirada no clássico deShakespeare Romeu e Julie-ta, “Os Três Porquinhos”, em2009, e “Chapeuzinho Ver-melho”, em 2010. “A Dama eo Vagabundo” é o mais novoespetáculo, que chama a aten-ção pela superprodução, comfigurinos luxuosos e cenáriosgrandiosos,para reproduzir omundo de magia e ostenta-ção em que se passa a trama. A fábula de amor será encenada hoje no Teatro Municipal Dix-huit Rosado

VARIEDADES Domingo, 26 de junho de 2011- 5www.omossoroense.com.br

Dix-huit Rosado recebe clássico infantil “A Dama e o Vagabundo”MUSICAL

Com direção geral de Gabriel Brandão, espetáculo é uma adaptação do texto de Ward GreeneCEDIDA

CADERNO CA - (Parte LXXIV)antiga de luar

Andava meio disperso, a revisitar o sertão da minha in-fância,cavando,do fundo do peito,as lembranças da meninice:o banho no Riacho das Negras, a sangria do pequeno açude

da Fazenda Eldorado, a pesca das curimatãs ovadas com Seu PedroChagas, a gritaria feliz da meninada, o rincho dos jumentos, o cheirode leite fresco no curral das vacas recém-paridas,o assanhado do pas-saredo no folguedo do inverno... Enfim, completamente tomadopor esse mundo de reminiscências, fui colhido por teu brilho, ó lua.

Um luar do sertão é algo para se ver e (de)cantar; nunca, masnunca mesmo, para se descrever.

Fico, então, por aqui, com a tua palidez inebriante a cumular-me da sublime sensação da bem-aventurada indescritibilidade, ólua da minha província.

***Cantiga de luar IIQuando te vi - mesmo a me fingir de rogado -,percebi,no grace-

jo do teu brilho celestial, que o melhor de mim ainda habitavanos despojos dourados da infância.

Cruzei os olhos por sobre a mataria, assobiei uma cantiga o-casional, e flanei no ocaso do dia. Neste caso, o meu ocaso era,simplesmente, o teu reinado de lua cheia. Cheia, bela e... grávidade sugestões telúricas.

***Fins de marçoMarço se vai. Levando alguns, deixando-nos menores; ao tem-

po em que o inverno, com suas chuvas parideiras, nos anunciaque a vida (re)verdeja, apesar dos nossos olhos acinzentados pelaborra lacrimosa da vida.

***Em cada luar...Uma paixão não dita, desditaUm gracejo contido, retidoUma declaração não posta, (res)postaUm verso não escrito, (pr(e))escrito.Em cada luar, uma lua novaCá dentro, cá dentro, da gente.

Adora, neste luar...A pálida sensação da beleza infinita.

***Lua e não luar...Lua, todos os dias.Luar, ah!, de vez em quando.Lua, para os comuns.Luar, para os eleitos.Lua, para os pragmáticos.Luar... para os eternos enluarados.

***Parcas IVQuando o sol morre, a lua reina. Seu brilho de túmulo-trono

vale pela passagem do astro-rei.

***Biscuí XIIIBiscuí, o nosso amor sempre acende a lua.

***Viniciando XIVQue seja eterno, posto que é lua.

***Sambinha sem nota IX (ou cançoneta ao luar)Uma lua assim desanima os profetas,Enterra a palavra de todos os oradores,E faz troça dos meus versos, senhora.Embora eu soubesse cantar, acredite,Aquele luar me deixava, (h)oras!, mudo.

***Lua cheia de si- Tira a tua sensaboria do meio, que quero reinar!- Não me trates assim, lua!- O que me dizes?- Não me trates assim, tratante!- Estou farto do lirismo desses falsos poetas. Com licença,

vou reinar!- Não me trates assim...

C

CLAUDER [email protected].

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Fundado há menos de cin-quenta anos, o município deMessias Targino já conta comuma grande produção cultural.Para fomentar o segmento omunicípio começa a discutir aimplantação do Sistema Nacio-nal de Cultura (SNC) e a ade-são ao Plano Nacional de Cul-tura (PNC).

O debate partiu da iniciati-va do vereador petista Gené-sio Pinto, que destacou a im-portância da regulamentaçãopara o desenvolvimento cultu-ral da cidade.

“Todos os agentes da pro-dução cultural de Messias Tar-gino precisam de mais organi-zação e investimentos para odesenvolvimento de suas ativi-dades e a melhor forma para is-so acontecer é dentro de umprocesso coletivo.A adesão domunicípio ao Plano Nacionalde Cultura será sem dúvida o

início deste novo processo”,justifica.

No dia 17 de junho, na ses-são ordinária da Câmara Mu-nicipal de Messias Targino, ocoordenador da Cia. Ciranduísda cidade de Janduís, Lindem-berg Bezerra,apresentou os as-pectos legais para que o muni-cípio possa implantar o Sistemae o Plano Nacional de Cultura.Lindemberg também destacoua importância de possibilitar arealização de um trabalho maisestruturante e permanente nosetor cultural da cidade.

O coordenador da Cia. Ci-randuís informou que a prefei-ta Shirley Targino já aprovouo procedimento e ainda essemês Messias Targino deveráaderir ao Plano Nacional daCultura. Outra discussão napauta do Legislativo é a criaçãodo Conselho Municipal de Cul-tura.

O município interessadoem aderir ao Plano Nacional deCultura deve atender vários re-quisitos, como a criação doConselho Municipal de Cul-tura, do Fundo de Cultura, aConferência de Cultura, des-membramento da Secretaria deCultura, o Plano Decenal deCultura, calendário cultural,criação de pelo menos um cur-so profissionalizante e a im-plantação do Sistema Munici-pal de Cultura.“Depois de pas-sar por todo processo o muni-cípio passa a receber verbas de2% do Governo Federal,1,5%do Governo Estadual e 1% doMunicípio, destinado ao Fun-do Municipal e gerenciado pe-la Secretaria de Cultura”,expli-ca Genésio Pinto.

Os integrantes da Cia. deTeatro Arte e Ação, que seráum dos grupos culturais domunicípio beneficiados, tam-

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VARIEDADES6 – Domingo, 26 de junho de 2011 www.omossoroense.com.br

muito bom viajar,conhecer lugares, é i-novador, a gente sem-

pre retorna com um quê a mais,com um bom aprendizado e ocorpo relaxado. Não só o lu-gar que escolhemos é impor-tante, como também um bomhotel, este sim, faz uma partefundamental e essencial no pa-cote, claro,quando não é a casada mamãe.A gente traz sempreuma saudade e pensamos sem-pre em algum momento no fu-turo, repetir a dose. E a doseda minha vez não foi na tradi-cional bebida destilada,o Bour-bon, minha recordação plenafoi ao Hotel Bourbon em Fozdo Iguaçu no Paraná,BourbonCataratas Convention Resort.Todos nós vivemos de mo-mentos inesquecíveis, de lem-branças grandiosas, de lugaresmaravilhosos ou simples recor-dações apenas. Talvez amemória de uma criança nãoseja tão vívida, muitas vezes ascores não foram tão intensas ouo sabor tão doce, mas elas es-tão lá, guardadas em nosso baúde ideias e prazeres. Estahistória começou em 1985,quando eu era um menino de

apenas 12 anos de idade. Apiscina ainda está na mente, oscorredores carpetados, ochocolate no quarto para boasvindas, o lazer proporcionado,a atenção dos funcionários bemqualificados.Este hotel que fa-lo é bem conceituado na área dehotelaria e o funcionamento éde primeira ano após ano, real-mente é de se causar uma im-pressão maravilhosa e signi-ficativa.O movimento é grandepor lá, afinal Paraguay e Ar-gentina bem próximos, umbom passeio e as compras são

inevitáveis. O drink de boas-vindas é de dar inveja,não é feitode qualquer jeito não, tem umcerto glamour, o chocolate noquarto para o hóspede se deli-ciar dá "água na boca", o pratoda vez, foi morangos comchocolate.Somos bem tratadospor lá, com muita atenção e ze-lo, como se fôssemos pessoasimportantes, destas celebri-dades que se destacam nas ca-pas de revistas por aí. O showna beira da piscina é de encan-tar, o serviço de quarto então,não tenho palavras certas. Ho-

je eu já sou um adulto e pude re-tornar às minhas antigas recor-dações,vivê-las um pouco maise novamente, é verdade, até napiscina infantil eu brinquei,comaqueles brinquedos maravil-hosos, esqueci até o frio queestava fazendo. Estamos em2011, recebi um convite do Sr.Alceu a retornar ao Bourbon,nem acreditei que iria reviveruma época boa,quando eu ain-da era moleque, sempre quisvoltar e reavivar momentos quejá estavam esquecidos as coresfalhas em minha cabeça.E con-

templei cada momento ali, co-mo se fossem meus últimos.Levei minha família desta vez,minha esposa e filho. Meu fil-ho aproveitou bem,não foi pre-ciso rodar pela cidade em bus-ca de aventura, no próprio ho-tel tem um espaço kids da Tur-ma da Mônica,com arvorismo,escalada, brincadeiras, aven-turas na floresta, na Casa doTarzan, um pequeno zoo, umincrível passeio de carrinho,músicas, danças, piscina aque-cida, até eu me aventurei no ar-co e flecha. Os "tios", os mon-itores para as crianças são mar-avilhosos, o tio Tucano e o Sal-sicha, verdadeiros astros dasbrincadeiras e palhaçadas, nostrataram tão bem, dá vontadede voltar todo fim de semana.Pena eu não ter sempre umafolguinha para passar por lá.Eles encantam as crianças e asenvolvem com as atividades ebrincadeiras aquáticas. Minhaesposa ganhou linda camisapintada pelo meu filho, eleadorou trabalhar com as tintascoloridas e no final do dia éservido um lanchinho, elessempre pensam no bem-estarda garotada, tudo é cuidadosa-

mente planejado.O sorriso eralargo e farto no rosto do meupequeno, ele já queria voltar,mesmo antes de ter ido embo-ra. A obra na frente do hotel,não impediu de apreciá-lo e fi-tando-o calmamente, minhalembrança fortalecia, quandoeu era menino,a fotografia nãome deixa mentir. A igreja sub-terrânea e hoje tão diferente emsua volta, o hotel tem muitasnovidades, como o elevadorpanorâmico, por exemplo.Vinte e seis anos depois pudereviver velhos momentos e re-criar mais ótimas recordações.Espero que meu filho tenha amesma impressão quando eleum dia retornar e rechear suacaixinha de lembranças commais ainda delas. Eu esperovoltar novamente e viver mo-mentos inesquecíveis, mo-mentos outra vez esculpidose detalhados dentro de mim.Saborear o delicioso chocolatedo quarto, mais uma nova fo-tografia no meu velho álbume não esquecer, de momentosem que realmente eu me di-verti. E quanto ao hotel?Merece muito mais do que so-mente estrelas...

Bourbon É

Adesão ao Plano Nacional de Cultura édiscutida em município do interior do RN

IMPLANTAÇÃO

Debate proposto pelo vereador petista Genésio Pinto possibilita a regulamentação da produção cultural em Messias TarginoCEDIDA

Cia. de Teatro Arte e Ação será uma das beneficiadas com o processo de adesão

bém participaram da sessão naCâmara Municipal de MessiasTargino, esperam a adesão aoPlano Nacional de Cultura.

O grupo de teatro local es-

tá lutando por uma maior or-ganização e fortalecimento daatuação, para isso está passan-do por um processo de legali-zação, contando com a parce-

ria do Sindicato dos Trabalha-dores na Agricultura Familiar(Sintraf) de Messias Targino ecom o apoio do coordenadorda Cia. Ciranduís.

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GILBAMAR DE [email protected]

ntão, eivado de tantamelancolia desprovidade sentido porque não

existe razão para esse estado deletargia angustiante, fico se-mipasmado a garimpar as pa-lavras, a desdobrar-me em po-bres versos que não se comple-tam, a deixar-me levar pela im-petuosa enxurrada de tristezatraduzida na incoerente melo-dia que toca em algum lugarnum tom monótono e ener-vante. A brisa foi sufocada poralgum movimento do tempo,nenhuma folha balança, ne-nhum pássaro voa, nenhumbeija-flor flerta com rosas en-jardinadas. Tudo conspira emprol da melancolia, do desa-mor, do abandono, de pontesdespedaçadas,de beijos esque-cidos,de instantes cabisbaixos.Fogem-me a magia poética daborboleta esvoaçando em der-redor, a doçura contagiante deperfumes florais,os sorrisos fu-gazes que esmaeceram, o fas-

cínio das delícias proporciona-das pelo viver.

Por onde andarão as garga-lhadas que despertam a alegriae nos conduzem também nadeliciosa corrente de repenti-

na e instantânea felicidade?Onde estarão os olhares sedu-tores que povoam as ruas e seencontram em inesperados lu-gares? Perderam-se em som-brios entardeceres ou negros

ocasos as rimas, a ternura e ofascínio que embelezam o pôr-do-sol? Não escuto o grito fe-liz da petizada se divertindo nospátios escolares, já não vislum-bro aquela brilhante, embora

tênue, luz piscando ao fim dotúnel negro, esqueci-me atémesmo se ontem emiti algumsorriso ou balbuciei qualquerfrase de conforto e simpatia.Há um chocante e infausto cli-ma de perecimento no ar,de lá-grimas caindo em faces trans-formadas em esgares por mo-mentos dantescos da vida.

Penso que o mundo parouem meio aos trâmites legais e sedeixou levar pela ironia do des-tino. Nada vive como se vives-se, mas apenas em ponto vege-tativo, ninguém ri os risos en-calorados,mas os sardônicos,osirônicos,os bobos.Todos fazemruídos desnecessários e irritan-tes somente para incomodar,pa-ra angustiar o desejo alheio detranquilidade.Tantos universosde hipocrisia descortinam-seaqui e ali, lá e cá como se tal es-pécie de comportamento se tra-duzisse no mais comum e na-tural de todos no caráter huma-no. Gente que vive sozinha por

opção e diz que a solidão dói nãoconsegue ultrapassar essa bar-reira psicológica a impedir quefuja dessa tenebrosa caverna on-de vive e vai morrer; gente an-siosa por amar,mas não tem ini-ciativa nem perfil para atingir ameta;gente que odeia querendoamar e ama querendo odiar.

Desviam rios de seus leitos,derrubam e queimam flores-tas, matam animais e aves pe-lo macabro prazer de extinguir,de ver a queda da morte dan-do seu funesto espetáculo. Te-mo que o medo já seja com-pleto senhor de nossos passose não tenhamos mais prazerna companhia dos semelhan-tes. Uma amarga sombra pai-ra sobre quase tudo e quase to-dos. O momento é de jogar-seaos pés de Deus,de suplicar mi-sericórdia, de pedir perdão, dearrependimento.Demo-nos asmãos enquanto ainda é tempoe também nos perdoemos unsaos outros.

EPobres de nós

VARIEDADES Domingo, 26 de junho de 2011 - 7www.omossoroense.com.br

DICAS [email protected]

Hoje vamos dar continuidade à série de expressões curiosas quecomeçamos semana passada. Estas curiosidades são bastante anti-gas, mas muito usadas na linguagem coloquial. No último domingoesta coluna mostrou o significado e a origem das seguintes expressões:de mão beijada; dar uma canja; cuspido e escarrado; de meia-tigela;cabra da peste; céu de brigadeiro; culpa no cartório; a pressa é in-imiga da perfeição e bode expiatório. Hoje veremos outros.O POMO DA DISCÓRDIADurante uma festa dos deuses do Olimpo, Éris, a deusa da discór-dia, apareceu, mesmo sem convite. Para estragar a alegria de todos,ela pensou e resolveu jogar sobre a mesa da celebração uma maça (opomo) com a inscrição “À mais bela”. O presente promoveu a dis-córdia entre Atena,Hera e Afrodite.As três disputavam o título.Páris,filho do rei de Tróia, escolheu Afrodite, em troca do amor de Hele-na, esposa de Menelau, rei de Esparta. Paris levou Helena consigopara Tróia, provocando a lendária guerra entre gregos e troianos.Assim, a maçã ficou conhecida como o pomo da discórdia.

PÔR A MÃO NO FOGOSegundo o escritor Câmara Cascudo, essa expressão vem da IdadeMédia, quando a Inquisição estava na ativa e usava métodos nãotão ortodoxos para tirar informações dos acusados. Eles deveriamsegurar pedras ou ferro em brasa com o juiz presente, apenas comas mãos cobertas com estopa ou cera. Depois de três dias, o mate-rial era retirado e acreditava-se que, se o réu fosse inocente, Deus oprotegeria. Se não houvesse a proteção divina, o enforcamento eracerto.RODAR A BAIANANo início do século 20, o Rio de Janeiro já promovia desfilesde Carnaval. Durante os eventos, algumas pessoas beliscavamo bumbum das moças que estavam desfilando. Para evitar esseproblema, capoeiristas se disfarçavam de baianas e quandopercebiam que o indesejado iria acontecer, aplicavam um golpede capoeira, rodando a saia da fantasia e começando uma grandeconfusão.

Continuação do tópico acima...O CALCANHAR DE AQUILESSignifica o ponto vulnerável de alguém. Vem de Aquiles, o grandeherói da Guerra de Tróia. Quando nasceu, sua mãe o mergulhounas águas sagradas do rio dos deuses, o Styx, segurando-o pelo cal-canhar. Essa parte de seu corpo não ficou protegida. Foi exata-mente aí que ele foi atingido por uma flecha envenenada, dispara-da por Páris, filho do rei de Tróia, causando sua morte.NAVEGAR É PRECISO, VIVER NÃO É PRECISOA frase é atribuída a Fernando Pessoa, mas já existia desde os tem-pos do Império Romano, quando o general Pompeu(106 a 48 a.C.)a proferiu, a fim de convencer marinheiros a zarpar com os navioscheios de alimentos, mesmo ocorrendo uma tempestade. A fomeem Roma era grande e esse era o motivo para o convencimento. Asrebeliões não eram contidas apenas com o circo, comida era essen-cial para conter as rebeliões. A frase já existia também em grego.

É DE TIRAR O CHAPÉUOs portugueses trouxeram esse dito para o Brasil,mas remete a hábitosda corte francesa do século 17. Durante o reinado de Luís XIV, oRei Sol,a França decretou que o chapéu só poderia ser tirado da cabeçaem ocasiões especiais. Dependendo da importância da pessoa, oscumprimentos podiam ser feitos apenas com um toque na aba, er-guendo-o ligeiramente ou tirando completamente e roçando no chão.VÁ PLANTAR BATATASEssa expressão tem origem portuguesa.Começou a ser usada no sécu-lo 15, quando a agricultura foi deixada de lado, porque a navegaçãoe a pesca ganharam evidência.A batata era um alimento vulgar.Quan-do a Revolução Industrial teve início,era muito favorável ser operário,em detrimento dos lavadores. Com o tempo, as indústrias menoresforam à falência e os trabalhadores que ficaram desempregados er-am aconselhados a plantar batatas.

RAPIDINHAS

CURIOSIDADES

* Não é aconselhável, segundo os lexicógrafos (di-cionaristas) usar o termo “elo de ligação” porque épleonasmo, redundância, porque elo significa, alémde “argola de corrente”, “relação existente entre pes-soas ou coisas; conexão, vinculação, união”, pelo que“elo de ligação” vem a ser o mesmo que “união deligação”. Portanto, inadmissível.

* Mas, em raríssimos casos, os usos pleonásticos sãomuitas vezes legitimados pelo seu valor enfático; ainda as-sim, não sendo este caso dos mais recomendáveis, o mel-hor é evitá-lo. Um dos casos que podemos usar pleonas-mo é quando se confere mais vigor ao que está sendo ex-presso. Ex:. “Ele via tudo com seus próprios olhos”.

* Pronomes são palavras que se empregam no lu-gar dos nomes, o que permite evitar repetiçõesdesnecessárias. Ex:. “Comprei este livro e aquele.”Este é um determinante (antecede o nome livro),aque-le é um pronome, emprega-se em vez de aquele livro,evitando-se assim a repetição do nome livro.

* A classe dos pronomes inclui as seguintes subclasses:pronomes pessoais (eu, tu, você, ele/ela, nós, vós, vocês,eles/elas…), possessivos (meu, teu, seu, nosso, vosso…),indefinidos (um, algum, nenhum, todo, muito, pouco, tan-to, outro, certo, qualquer, alguém, algo, ninguém, tudo, ca-da, nada…), demonstrativos (este, esse, aquele, o mesmo,o outro, tal, o…), interrogativos (qual, quais, quanto, que?,o quê?, que, quem, onde?…) e relativos (o qual, os quais, aqual, as quais, cujo, que, quem, onde…).

* Os pronomes distinguem-se dos determinantesporque, enquanto os determinantes vêm antes dosnomes, os pronomes vêm em vez dos nomes.

* Preposições são palavras invariáveis que estabelecemligação entre elementos da frase. Ex:. “Venho de Lisboa.”“Esta mesa é para ti.” “Eis uma caixa com parafusos.”“Compra um bilhete para Mariana.” As preposições sim-ples são as seguintes: a, ante, após, até, com, contra, de,desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

CURIOSIDADES II

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Atendendo ao convite dasecretária extraordinária deCultura do Rio Grande doNorte, Izaura Rosado, o poe-ta Diógenes da Cunha Lima de-cidiu expor parte de seu acer-vo sobre baobás,planta de ori-gem africana. A exposição in-titulada “Xananas e Baobás”acontece na Galeria NewtonNavarro, na sede da FundaçãoJosé Augusto (FJA), entre osdias 22 de junho e 11 de julhoe pode ser visitada das 8h às17h.

A exposição é compostapor cerca de dez telas que re-tratam os baobás e as suas flo-res, fotografias feitas pelo pró-prio poeta do período em quea árvore floresce, entre os me-ses de dezembro e março.Também estão expostos par-te dos exemplares do livro “OPequeno Príncipe”, de SaintExupèry.

O poeta explica que sua li-gação com o baobá começouainda na adolescência, quan-do chegou a Natal, aos trezeanos, quando viu pela primei-ra vez a planta. Há vinte anos,o terreno onde se encontra obaobá foi colocado à venda, eele decidiu comprar, para evi-tar que outro comprador ma-tasse a árvore.

Hoje, denominada “Baobádo Poeta”, a árvore se tornouuma espécie de ponto turísti-co, já recebeu visitas importan-tes, como o sobrinho de SaintExupèry,e ainda a homenagemde um grupo de integrantes deum circo, que realizaram umagrande festa com a presença,inclusive,de alguns animais,co-mo o elefante.

“Existe uma lenda ou umahistória,eu acho que é mais his-tória,que diz que,possivelmen-te, Saint Exupèry visitou a ci-

dade de Natal,conheceu o bao-bá e teria encontrado aqui noa inspiração para o seu maisfamoso livro”, explica.

Hoje o poeta colecionaexemplares de “O PequenoPríncipe”, em vários idiomas,e já tem cerca de quarenta. Olivro já foi publicado em 102idiomas diferentes.

Apesar de confirmada a ori-gem africana da planta, nãoexiste confirmação sobre co-mo essa planta chegou a Na-tal. “Câmara Cascudo acredi-tava que as sementes do bao-bá foram trazidos por algunsnegro que vieram como escra-vos para o Brasil. Eu suspeitoque as sementes tenham sidotrazidas no estômago dos pás-saros, que migravam para essaregião”, ressalta.

Outro dado não confirma-do é a idade da árvore, emba-sados em pesquisas algumas

Diógenes da Cunha Lima expõe coleçãode quadros com pinturas de baobás

EXPOSIÇÃO

A exposição é composta por cerca de dez telas que retratam os baobás e as suas flores, fotografias feitas pelo próprio poeta

CEDIDA

Poeta explica ligação com o baobá desde que chegou a Natal aos 13 anos

8 - Domingo, 26 de junho de 2011 www.omossoroense.com.brVARIEDADES

pessoas acreditam que a plan-ta tenha em torno de mil anos.E a expectativa de vida da plan-ta é de treze mil anos.

Quando o poeta decidiu

comprar o terreno, ganhoudestaque nos veículos de co-municação de vários países. O“Baobá do Poeta” já foi noti-ciado na Argentina, França,

Itália,Guatemala.O poeta lem-bra que o baobá foi notícia tam-bém aqui no país, ganhandomatéria de três páginas na re-vista Veja.

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MAIS TV

Marina Ruy Barbosa

EM CENA8 Domingo, 26 de junho de 2011 www.omossoroense.com.br

As cenas inéditas de destaque da próxima semana nas novelas

Ildi Silva e André Bankoff

Luigi Baricelli e Thiago Martins

Chay Suede e Arthur Aguiar

MAIS TV

Domingo, 26 de junho de 2011 - Caderno do jornal - O MOSSOROENSENão pode ser vendido separadamente

Que nemgente grande

""Malhação" Globo - 17:30 HFofoca desfeitaNesta quinta, em "Malhação",

Lúcio diz a Pedro que só entregará agravação completa de sua conversacom Tereza se ele for embora docolégio. Enquanto isso, Terezaprepara os professores para areunião de pais. Catarina pede otelefone de Laura para Fred e falapara Pedro que pode acabar com to-do o mal entendido entre ele eTereza. Pedro segue o conselho deCatarina e pede para ir à reunião depais com a diretora. Laura entregapara Catarina a cópia da gravação detoda a conversa que Tereza tevecom Pedro. Tereza encerra areunião dizendo que vai deixar ocolégio e Catarina aparece com aprova de que nada aconteceu entraPedro e a diretora.

"Vidas em Jogo"Record - 22:15 hJogo de mentirasTodos comemoram o suposto

sucesso de Raimundo no vestibularem "Vidas em Jogo". Exceto ele,que fica constrangido. Julianacomeça a falar do futuro de seunamorado e o filho de Augusta cho-ra. A moça não entende e acha queele está emocionado. Raimundotoma coragem e diz que não passouno vestibular e sequer fez o cursin-ho preparatório. O casal discute nomeio da rua. Ela decide retornarpara a confeitaria e contar tudo paraAugusta nesta terça-feira. Quandochegam, Raimundo abraça sua mãee diz que a ama. Juliana hesita ao vera alegria de Augusta e desiste de rev-elar a farsa de seu namorado.

Cauã Reymond e Bianca Bin

Rosi Camposcomemora 35 anos

de carreira com abatalhadora Haidê de"Insensato Coração"

PÁGINA 2

Nobrelabuta

"Insensato Coração" Globo - 21h

Caráter duvidosoDepois de levar algumas broncas

do pai, Vinícius vem ganhando cadavez mais a desconfiança de Oscar

em "Insensato Coração". Nestaquinta-feira, Gilda avisa para opai do estudante de Direito, para

que ele fique atento às atitudes nada éticas de seu filho.

"Morde & Assopra" Globo - 19:15 h

Romance recenteO clima de namoro e fidelidade entre Lídia e Tia-

go, em "Morde e Assopra", está de vento em popa. Amoça, que chegou a Preciosa fugindo dos capangas

que estão de olho em sua herança, encantou o filho deOséas logo no primeiro encontro. Nesta segunda, orapaz que foi incentivado por Lídia a mudar seu jeito,faz um longo desabafo para a morena de olhos ver-

des, o que aumenta a cumplicidade entre o novo casal.

DE OLHO NA MÍDIAPOR GILSON CARDOSO

"Rebelde" Record - 19 h

Relação profissionalTomas e Carla estavam manten-

do seu relacionamento às escondi-das em "Rebelde". Mas, nesta se-gunda, o "mauricinho" decide re-velar o romance para seu amigoDiego. Ele pede para que Tomas

tenha cuidado para não atrapalhara banda, mas o rapaz se diz apaixo-

nado pela dançarina.

"Cordel Encantado" Globo - 18 h

Salvamento oportunoNesta sexta, em "Cordel Encantado", o

malvado Timóteo coloca as mãos em Açuce-na quando eles ficam a sós. Ele a leva para opalácio à força. Jesuíno percebe a movimen-tação e decide seguir os dois. O filho do can-

gaceiro resgata Açucena e os dois sedeclaram um para o outro.

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om 35 anos dedicados à atuação, o que ainda atraiRosi Campos a construir novos personagens é apossibilidade de mudar de acordo com as exigên-

cias do papel. "Meus personagens não têm grandes trans-formações estéticas. A coisa é mais interior. É minha obri-gação fazer coisas diferentes. É isso que me move", confes-sa a intérprete da Haidê, de "Insensato Coração". Na tra-ma de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, Rosi encarna asofrida mãe de Natalie e Douglas, de Deborah Secco e Ri-cardo Tozzi. Enquanto os filhos só querem saber de se darbem de maneira fácil e rápida, Haidê tenta manter os dois asalvo de suas próprias armações. "Existem muitas pessoasassim, que acham que vão acontecer sem qualquer esfor-ço", diverte-se.

Além da participação na atual novela das nove, Rosi tam-bém vai montar um espetáculo teatral. Assim que as grava-ções do folhetim terminarem, ela começa em São Paulo a pe-ça "Morgana e a Família Real", onde vai reviver um de seuspapéis de maior sucesso: a feiticeira Morgana da série "Cas-telo Rá-Tim-Bum", produzida pela TV Cultura em 1994 e re-prisada até hoje. "É o papel da minha vida. Muita gente mepara na rua e fala que cresceu me vendo na série. Me sintomais velha do que sou, mas tudo bem. É bom fazer parte dahistória dessas pessoas" ressalta a atriz de 57 anos, aos risos.

2 Domingo, 26 de junho de 2011 www.omossoroense.com.brMAIS TV

P - Seu último papel em noveladas nove foi em "América", de2005. Como surgiu o convite paravoltar ao horário nobre da emisso-ra?

R - O Gilberto Braga me ligou unsseis meses antes de começar a pro-dução da novela. Ele me falou que t-inha escrito um papel legal para mime que queria trabalhar comigo. Lógi-co que eu disse sim. Gosto dos tiposrealistas que ele constrói. Além disso,nunca tinha trabalhado em novelasdele.

P - Muda alguma coisa por s-aber que o autor escreveu a per-sonagem pensando em você?

R - A responsabilidade aumenta.Fiquei apreensiva, mas na primeiraleitura já adorei a personagem. É bemmais fácil quando o papel agrada a a-

triz. A Haidê é um tipo muito real-ista, que representa a dificuldade desobrevivência. Isso fez dela uma mul-her correta, íntegra e ética. É por issoque ela pega muito no pé dos filhos.Eles são exemplos de pessoas que nãoquerem trabalhar, que acham que vãoconseguir as coisas estalando os de-dos. Ela cobra esse senso de realidadedeles, porque a vida dela nunca foi fá-cil. A vontade de trabalhar é o grandepatrimônio dela.

P - Para dar vida a um tipo tãoforte,você fez uso de algum proces-so especial de composição?

R - Bastou observar o cotidiano dasempregadas e diaristas que conheço.Uma delas é a Zeni, uma mulher cheiade caráter que tem 23 anos e cinco fil-hos para criar. Outra que serviu deinspiração foi a Célia,minha faxineira,

que eu adoro. Essas pessoas que pas-sam pelas nossas casas e cuidam danossa família são verdadeiros anjos.Gente que trabalha enloquecidamentee que não pode sonhar com nada. E-las cruzam as nossas vidas para a gentedar valor ao que realmente importa.

P - Faltam quase dois mesespara a novela acabar.Acha que ain-da dá tempo da Haidê se libertardos filhos já crescidos, mas ex-tremamente dependentes?

R - Isso nem passa pela cabeça dapersonagem. A não ser que eles deci-dam ir embora. A vida dela é dedica-da aos filhos. É o tipo de mãe que fi-ca o tempo inteiro olhando, criando,cuidando. Ela se sente responsável,pois eles não têm nenhuma segurança.

P - Quando você estreou emnovelas, já era uma reconhecida

atriz de teatro. Até atuar em "Cara& Coroa", de 1995, você nutria al-gum preconceito pelos folhetins?

R - Acho que tudo tem sua hora.Estreei profissionalmente no teatro em1976 e só tinha olhos para os palcos.Nos últimos anos, já fiquei até um anoe meio sem fazer teatro. Antes eu meapresentava em longas temporadas,vi-ajava o mundo inteiro.Queria fazer nov-elas, mas nunca tinha tempo. No en-tanto, quando decidi fazer tevê, levei asério. Tanto que nunca tive de recusarnenhum personagem em folhetins porcausa de alguma peça.Mesmo com a es-treia tardia,acho que consegui construiruma boa história com o veículo, reple-ta de personagens interessantes comoa Mamuska de "Da Cor do Pecado", aMaria Tomba Homem, de "Hilda Fu-racão", entre outros.

5 PERGUNTASNobre labuta

por Mariana TrigoTV Press

Rosi Campos comemora 35 anosde carreira com a batalhadoraHaidê de "Insensato Coração"

C

Domingo, 26 de junho de 2011 7www.omossoroense.com.br MAIS TV

REBELDE Record - 19 h

INSENSATO CORAÇÃO Globo – 21 h

Segunda (27/6) - Tomás conta a Diego que ficoucom Carla. O mauricinho pede para que ele tome cuida-do.Tomás diz que suspeita que esteja gostando da dança-rina. Pilar exige de Pedro um beijo e diz que ele seránamorado dela. O rebelde diz que não irá beijá-la dejeito nenhum. Pedro e Alice se encontram escondidos.Carla e Tomás se encontram pela primeira vez após obeijo e não sabem o que fazer.Tomás e Diego se preparampara o casamento de Silvia e Leonardo. Diego pensa embeber após a decepção das notas, mas é pego no flagrapor Pedro.

Terça (28/6) - Alice aconselha Tomás a não brincarcom o sentimento de Carla.Pilar e Carla discutem.Tomásvê, vai tentar interceder, mas Guto é mais rápido. Tomásfica com ciúmes e decide levar Carla dali. Tomás e Carlacomeçam a namorar. Leila diz a Eva que Ofélia já sabede seu sumiço e também que sua mãe está roubando

Tomás. Vitória conta a Alice o que escutou escondida dePilar e Pedro. Roberta chega e a patricinha fica com me-do que ela desconfie de sua armação.

Quarta (29/6) - Roberta, Alice e Carla pensam emum figurino para a banda e não entram em um acordo.Roberta decide pedir ajuda a Eva. Leila diz a Tomás queele terá de passar o fim de semana em casa com Ofélia.O adolescente estranha, mas Leila diz que depois con-tará tudo a ele. Diego mostra as notas para Leonardo,que fica nervoso.Pedro e Alice se encontram na Vila Lenee decidem conversar com Vitória. Pedro e Alice pas-seiam de mãos dadas, veem Pilar saindo do carro e ficamsem reação.

Quinta (30/6) - Pedro consegue esconder Alice antesque Pilar os veja juntos. Vitória diz a Alice que entendeua situação dela e de Pedro e que irá guardar segredo. Al-

ice e Pedro conversam sobre a chantagem de Pilar. Luliconvida Pingo para assistir ao show dos rebeldes. Diegobebe escondido e esquece a garrafinha aberta no chão.Roberta vê Diego bebendo e fica iritada. Os rebeldesfazem seu segundo show. Roberta briga com Diego porele ter bebido.O mauricinho segura Roberta contra paredee diz que ela terá de dar uma prova de seu amor por ele.

Sexta (1/7) - Roberta fica irritada com o que Diegodiz e os dois brigam.Leonardo tropeça em uma garrafinhade Diego, que fica irritado e decide falar com o pai. Al-ice e Pedro se beijam. Roberta chega e Alice esconde orebelde. Roberta conta o que aconteceu à patricinha epede para conversar. Silvia convence Leonardo a deixarDiego encontrar com Roberta. Roberta tenta convencerDiego a fazer terapia. Ele pede que ela busque um copode água para ele. Ela finge que vai e vê que ele ia começara beber. Roberta fica furiosa.

VIDAS EM JOGO Record - 22:15h

Segunda (27/6) - Maurício diz a Francisco que ele mes-mo explodiu o veleiro. O advogado o alerta que a em-presária vai usar Patrícia para extorquir a quantia que ne-cessita de Francisco. O milionário não lhe dá ouvidos,mas agradece e sai do carro. O advogado deixa o veícu-lo em seguida. Nessa hora, Cléber parte com o carro atoda velocidade e atropela Maurício. Ela ameaça e man-da Adalberto se controlar se não quiser perder seu novoemprego.Regina vai até o hotel e pede dinheiro para Fran-cisco.

Terça (28/6) - Raimundo toma coragem e diz quenão passou no vestibular e sequer fez o cursinhopreparatório. Ernesto pede dinheiro emprestado paraFrancisco.Ele pega um talão de cheques e assina, deixan-do o comerciante feliz. Cleber dorme na casa de Regina.Para que possam sair, a empresária pede que sua empre-gada mantenha Tatiana na cozinha. Patrícia bate à porta

e Tatiana corre para atender. As duas vão até o quarto deRegina. Quando chegam, encontram sua mãe se arru-mando junto com Cleber. Patrícia fica indignada ao vero ex-policial em sua casa.

Quarta (29/6) - Juliana diz a Raimundo que lhe daráuma chance. Para isso, ele deve começar a fazer umcursinho e passar no vestibular de verdade. Marizetecompra um carro para José e contrata um motorista.Alguns integrantes da turma do bolão terminam a com-pra de seus imóveis com o corretor.Após uma passagemde tempo, todos se mudam para suas respectivas casas.Eles ficam maravilhados com o luxo. Regina vai à man-são de Francisco e o ameaça. A empresária diz que vaiacabar com a vida de Rita se o processo movido contraela não for retirado.

Quinta (30/6) - Patrícia chega quando Francisco e

Regina discutem. A empresária tenta jogar sua filha con-tra o namorado. A moça decide conversar com sua mãee Francisco sai. Patrícia decide se aliar à mãe para afastarRita. Patrícia não acompanha Francisco para prestigiarSeverino. Fátima chega ao restaurante e Divina avisaque não vai deixá-la entrar. A mãe de Cacau retruca.Francisco chega correndo em sua casa e encontra osparamédicos. Ele entra em desespero, achando que a-conteceu algo com seu filho.

Sexta (1/7) - Regina desce as escadas e tranquilizaFrancisco, dizendo que tudo não passou de um susto.Os dois sobem e falam com Patrícia, que já está melhor.Dissimulada,a empresária se faz de amiga.Welligton con-ta para Carlos que gosta de Cacau. Cleber descobre queAndrea comprou uma frota de táxis e fica furioso. Car-los vai ao apartamento de Lucas e Andrea para se explicar.Ele revela que Cleber era quase um irmão no passado.

Segunda (27/6) - Léo confessa a Marina que sabede alguns segredos que podem incriminar Cortez. Léoenvia para o blog de Kléber a gravação, feita por Hen-rique, que incrimina Cortez. Carol e Raul trabalhamjuntos. Ao saber das denúncias contra Cortez, Nor-ma decide resgatar os fundos da empresa criada porLéo. Vinícius provoca Rafa. Marina consegue gravara confissão de Léo sobre a sabotagem no avião. Cortezmanda Natalie arrumar as malas para fugir do país comele. Léo ouve Marina combinar um encontro na casade Pedro.

Terça (28/6) - Léo segue Marina. Cortez guardadinheiro em uma mala para fugir. Marina entrega agravação com a confissão de Léo para Nelson. Na-talie dá entrevistas para os repórteres que estão naporta da casa de Cortez e o delegado Rossi decidesegui-la. A polícia intercepta o avião de Cortez antesda decolagem. Norma fica contente ao saber queMarina se separou do marido. Cortez é detido. Cecíliapensa em se afastar de Vinícius. Norma manda Léoprocurá-la em sua casa.

Quarta (29/6) - Léo estranha encontrar Wagner nacasa de Norma. Eunice fica transtornada ao descobrirque o dinheiro da família investido no banco de Cortezestá bloqueado. Jandira manda Léo procurar Norma nocemitério onde Teodoro foi sepultado. Gilda cai na ar-madilha de Vinícius e repreende Serginho. Neném con-ta para Eunice sobre a sabotagem no avião que matou Lu-ciana. Wagner avisa a Cortez que ele será transferidopara um presídio. Norma se revela para Léo e ameaçamandá-lo para a cadeia caso ele não trabalhe para ela.

Quinta (30/6) - Léo aceita trabalhar para Norma.Cortez é levado para a prisão. Gilda comenta com Oscarque continua desconfiada de Vinícius. Nelson avisa aPedro que tentará reaver sua licença para voar. André fi-ca enciumado ao encontrar Raul e Carol conversando.Vinícius percebe que Cecília está olhando para Rafa.Nor-ma destrata Léo. Rafa enfrenta Vinícius na aula de Hugo.Eunice diz para Cecília que está feliz com namoro delacom Vinícius. Cortez se aproxima de Clécio para facili-tar sua estadia na prisão. Wanda vai à casa de Norma aprocura de Léo.

Sexta (1/7) - Ismael tranca Léo em seu quarto eNorma despista Wanda. Marina e Pedro planejam seucasamento. Cecília termina o namoro com Vinícius.Léo é humilhado por Ismael e Jandira. Roni é persegui-do na rua. Pedro e Marina pensam na lua de mel. Leilaadmite para Cecília que ficou abalada ao saber queAndré está namorando Carol. Vinícius se desentendecom Rafa por causa de Cecília. Natalie e Douglas con-fortam Roni. Daisy pede demissão. Pedro e Marinadescobrem que Léo sumiu. André pergunta se Carolquer morar com ele.

Sábado (2/7) - Carol pede um tempo para pensarna proposta de André. Vinícius revela-se cada vez maisintolerante. Carol aceita morar com André. Cortez co-menta com Wagner sua desconfiança sobre o sumiçode Léo. Douglas acredita que se casará com Bibi. Wan-da pede que Raul a ajude a encontrar Léo. Beto vai àcasa de Daisy e se diverte com ela, Olívia e Gabino.Vitória sugere que Pedro e Marina contratem um dete-tive para encontrar Léo. Wagner avisa a Norma queCortez quer se vingar de Léo.

Page 35: Conheça a história da pequena Alicia Naomi, Dix-huit ...p.download.uol.com.br/omossoroense/mudanca/pics/pdf/EDICAO_260611.pdfcomo os obstetras, reclamam e só não paralisam o atendimento

Segunda (27/6) - Lúcio ameaça revelar a gravação daconversa entre Pedro e Tereza se o DJ não sair do colégio.Depois de conversar com Pedro, Catarina passa a acreditarna fofoca que está rolando no colégio.Lúcio manipula Lau-ra para que ela confirme que viu Pedro abraçando a direto-ra do colégio. Lúcio pressiona Pedro a inventar logo umadesculpa para sair do colégio. Guilherme pergunta se Cata-rina está com ciúmes do ex-namorado.

Terça (28/6) - Pedro insiste na mentira para conseguirque a diretora o transfira de colégio. Catarina confirma queestá com ciúmes do ex-namorado e Guilherme se enfurece.Catarina vê Pedro entrar no carro de Tereza e fica indigna-da. Tereza conta para Odilon que Pedro vai sair do colégiopor ter confessado gostar dela. Pedro diz ao irmão que vaisair do colégio. Guilherme examina Flavinho e diz que o

ferimento foi leve. Romero pega o celular de Lúcio e aci-dentalmente envia para todos os alunos a edição da gravaçãoda conversa entre Tereza e Pedro.

Quarta (29/6) - Sabendo da gravação,Tereza pede paraPedro explicar sobre a combinação que Lúcio fez com ele.Os alunos se dividem com opiniões sobre o suposto casoentre Tereza e Pedro. Theo pede para Catarina convencero irmão a desistir de sair do colégio. Pedro beija Catarina.Kátia diz a Railda que gosta de Theo,mas não como irmão.Catarina vê o mural de recortes e fotos de Raquel no quar-to de Pedro e questiona se ele quer sair do colégio para con-tinuar procurando a ex-namorada.

Quinta (30/6) - Lúcio diz a Pedro que só entregará agravação completa de sua conversa com Tereza se ele for

embora do colégio.Guilherme acompanha Catarina na bus-ca por Laura.Pedro segue o conselho de Catarina e pede parair à reunião de pais com Tereza. Laura entrega para Catari-na a cópia da gravação de toda a conversa que Tereza tevecom Pedro.Tereza encerra a reunião dizendo que vai deixaro colégio e Catarina aparece com a prova de que nada a-conteceu entre Pedro e a diretora.

Sexta (1/6) - Catarina mostra a gravação completa daconversa entre Pedro e Tereza e todos os pais desculpam-se com a diretora do colégio. Pedro agradece a ajuda deCatarina. Guilherme chega convidando Catarina para lan-char e deixa o DJ com ciúme.Kátia pede para Theo ajudá-la a estudar e confessa que acha estar apaixonada por ele.Iara pede para Milton não renovar o contrato de Maiconcom o Nacional.

CORDEL ENCANTADO Globo – 18:00 h

RESUMO DAS NOVELAS6 Domingo, 26 de junho de 2011 www.omossoroense.com.br

MALHAÇÃO

MAIS TV

Globo – 17:15 h

Segunda (27/6) - Dulce exige que Guilherme assumao filho de Márcia. Abner e Júlia planejam se casar escondi-dos.Tiago desabafa com Lídia.Ícaro volta do Rio de Janeiro.Ele encontra Wilson em sua casa e ele conta que está in-vestigando o assassinato de Pimentel. Ícaro diz a Naomique contratou Pimentel para investigá-la. Élcio surge noSPA e diz a Augusta que não quer mais se passar por out-ra pessoa. Guilherme avisa a Pink e Dorival que trouxe co-mida para eles e Duda e Efraim gravam a conversa. Már-cia entra em trabalho de parto e Dulce é avisada.

Terça (28/6) - Eliseu diz que Márcia e o bebê corremrisco e Guilherme pede para acompanhar a operação.Naomi finge surpresa ao saber que estava sendo investi-gada. Júlia começa a dar aula na universidade. John co-menta que precisa fazer fotos de Júlia na escavação paraenviar ao patrocinador da pesquisa. Júlia conta para Ab-ner que voltará para a escavação do titanossauro e osdois comemoram. Alice se comove ao saber do filho deGuilherme e Lilian a ampara.

Quarta (29/6) - Élcio surge sem disfarce no café e seencontra com Raquel. Nelsinho reconhece Zariguim eavisa que ele é amigo de Tonica. Xavier cruza com Élcio,já disfarçado de Elaine, e oferece carona. Elaine/Élciovolta para casa com Xavier e Eliseu fica enciumado. Júliaapoia Dulce e diz que vai ao velório de Márcia com ela.Celeste planeja seduzir Abner e pede para Áureo fingircozinhar em seu lugar. Cristiano conta para Júlia que sedecepcionou com Abelha e rompeu o noivado.Guilhermese recusa a velar Márcia.

Quinta (30/6) - Leandro diz à tia que sabe o que a-conteceu com Pimentel, mas não pode revelar. Evertonavisa a Minerva e Isaías que Zariguim sumiu da prefeitu-ra.Júlia mostra o primeiro osso moldado por Tânia e Isaíasse anima. Cristiano volta à equipe de escavação. Inêsconta que Guilherme foi ao enterro de Márcia e Alice fi-ca furiosa.Lilian tenta confortar Alice,que estranha o car-inho da empregada. Herculano e Anecy se oferecempara criar o neto e Guilherme concorda.

Sexta (1/6) - Júlia suspeita que Celeste esteja tra-mando um golpe contra Abner e o alerta. Tiago levaum recado de Fernando para Lavínia e Dora ouve. Guil-herme pede a ajuda de Áureo para falar com Alice. Isaíasse afasta de Minerva. Guilherme conversa com Alice eos dois acabam se beijando. Naomi pressiona Ícaro alhe contar sobre a doença de Rafael. Duda mostra aAugusta o vídeo de Guilherme escondendo comidano SPA e ela o demite, após flagrá-lo contrabandean-do salgados para os hóspedes.

Sábado (2/7) - Wilson deixa uma foto de Élcio comXavier para tentar reconhecê-lo. Élcio se disfarça de E-laine para sair do SPA e vê Wilson e Xavier. Hortênciaestranha a amizade de Áureo e Celeste. Marcos aconsel-ha Cristiano a aproveitar a vida antes de querer casar.Virgí-nia fala em casamento com Isaías e ele se esquiva. Guil-herme inicia o processo de transferência da guarda dofilho para os avós maternos. Dora apoia Fernando a fu-gir com Lavínia. Naomi visita Salomé.

Segunda (27/6) - Jesuíno se surpreende com a notícia deque Açucena se casará com o príncipe Felipe.Timóteo pedeCarlota em casamento. Carlota conta a Fausto sobre ela eTimóteo. Petrus afirma a Zenóbio e Florinda que irá des-mascarar Úrsula.Timóteo fica noivo de Carlota.Doralice serecupera de seu acidente.Açucena tem aulas de boas maneirascom Efigênia.Florinda,Patácio e Augusto marcam eventosdiferentes para a cidade no mesmo dia.Úrsula diz a Nicolauque acabará com o baile de apresentação de Açucena.

Terça (28/6) - Florinda incentiva Petrus a lembrarquem era o outro cúmplice da duquesa. Jesuíno se en-tristece ao saber do baile de Açucena. Augusto revelaque Cesária será seu par no baile. Jesuíno pede para Galegoo levar até Dora. Amália aconselha Cesária a lutar paraficar com Augusto. Filó aproveita a viagem de Neusa eBatoré para levar Antônia à Vila da Cruz. Antônia se re-volta com Inácio. Filó vê Cícero e fica apavorada. Úrsu-la fica animada com a notícia de que Euzébio dançará avalsa com a princesa. Açucena dança com Felipe comouma verdadeira princesa.

Quarta (29/6) - Neusa questiona as histórias de Farid.Bel convida Penélope para sair.Miguézim afirma que Açu-cena não pode ser coroada e observa a tiara que Augus-to pretender dar a ela. Euzébio diz à filha que eles pre-cisam recuperar a medalhinha que ela vendeu. Augustovê Janaína usando uma medalha de um membro da corte.Dora convida Jesuíno para ir à inauguração da casa de for-ró. Petrus decide ir ao baile. Úrsula garante a Timóteoque entregará Açucena para ele.

Quinta (30/6) - Dora fica chateada ao perceber queJesuíno aceita seu convite com a intenção de encontrarAçucena. Açucena chora por causa de Jesuíno. Miguéz-im afirma que Açucena não pode sair do sertão. Florin-da confunde Petrus com Zenóbio ao vê-lo arrumado.Cícero tenta convencer Jesuíno a levá-lo ao forró.Quiquiqui e Setembrino mostram a Teinha e Rosa as más-caras que usarão na festa. Úrsula e Timóteo trocam ol-hares quando Açucena desce para o baile.

Sexta (1/6) - Timóteo se enfurece quando Augusto e

Felipe o afastam da princesa.Fausto ouve Carlota e Timó-teo conversando e avança sobre o casal. Úrsula derramavinho no vestido de Cesária e a cozinheira reage comraiva. Euzébio se apavora ao perceber que seus sapatossumiram e se desespera quando Açucena o leva ao salãopara dançar. Úrsula leva Açucena para o quarto ondeTimóteo está. Farid vê Neusa e Bartira no forró. Rosareconhece Cícero. Zenóbio e Petrus entram no palácio etodos se surpreendem com a chegada do duque. Timó-teo fica a sós com Açucena.

Sábado (2/7) - Açucena tenta se libertar de Timó-teo, mas ele a leva do palácio. Jesuíno vê Timóteo l-evando Açucena à força do palácio e segue os dois.Petrus finge não se lembrar de quem lhe colocou a más-cara de ferro. Jesuíno resgata Açucena e os dois se de-claram um para o outro. Augusto invade a fazenda deTimóteo à procura de Açucena. Bel beija Penélope.Rosa vai atrás de Cícero. Úrsula dá uma taça com o soroda verdade a Petrus. Açucena entra no palácio e rev-ela que fugiu de Timóteo.

"MORDE & ASSOPRA" Globo – 19:15 h

Domingo, 26 de junho de 2011 3www.omossoroense.com.br MAIS TV

COLLINS AQUINOProfissional dedicado e exce-

lente caráter,o radialista CollinsAquino continua trabalhando narádio 95 FM,só que na parte doestúdio de gravação.Collins,quejá chegou a ocupar o horárionobre da emissora, hoje sequertem espaço na programação definal de semana da rádio.

COLLINS AQUINO 2Vai aqui uma opinião bem

pessoal, e como crítico de rá-dio:com tantos nomes “impor-tados”,eu não sei porque a emis-sora não abrir um espaço paraCollins Aquino. Quando este-ve à frente do programa domi-nical de Roberto Carlos, ele foimuito bem.Dentro da nova plás-tica da 95, vale salientar que osnomes locais é que se destacam.

LUCAS PORTOEntre os inúmeros blogs lo-

cais com direcionamento a vá-rios segmentos, eis que um vol-tado ao público evangélico vemtendo uma boa aceitação.O Lu-cas Porto,comandante do blog,nos informa que tem em média4 a 6 mil acessos diários e que jáatingiu a marca de mais de 1 mi-lhão em pouco mais de um anono ar. Confira no www.bloglu-casinfon.com

MOSSORÓ COMUNIDADE

Há 4 anos que apresento dia-riamente o programa MossoróComunidade, e desafio a qual-quer cidadão desta cidade quetenha tido sua honra atingida.A única coisa que fazemos émostrar os problemas da cida-de, coisa que incomoda muitoa atual administração.Além dosreclames da população, temosajudado a muita gente com en-trega de cadeiras de rodas(umapor semana),e diversas campa-nhas beneficentes.

CBNUm amigo da coluna infor-

ma que esteve com o deputadoFelipe Maia, acionista da RedeTropical de Comunicação, e omesmo garantiu que está na pau-ta do grupo transformar a Liber-tadora AM numa retransmisso-ra da programação da CBN.Semuma programação definida ho-je, seria uma boa realmente pa-ra a nossa querida rádio Liber-tadora.

PUBLICIDADEFicou de ótima qualidade a

peça publicitária da Quei-roz&Filhos.A Wh6 Publicida-de dessa vez juntou o Lalau-zinho de Lalau com o AlissonPereira(93FM) e o resultado éum sucesso. Já na Concret, aagência Quixote parece queagora acertou. Sua peça pu-blicitária veio bem melhor queas anteriores.

TV MOSSORÓO caro leitor deve lembrar-se

de uma ação contra a TV Mos-soró ocorrido justamente no pe-ríodo pré-eleitoral no ano de2007 pelo grupo da prefeita.Poisa história volta a se repetir. Epelo que se tem apurado,alguémestaria sendo usado para tal co-mo “laranja”. A perseguição émais uma vez em cima dos pro-gramas Mossoró Comunidadee Observador Político.

ENTREVISTADOSNo nosso programa já passa-

ram diversos secretários da atu-al administração, e sempre fo-ram muito bem recebidos.Quando problemas da cidadeforam consertados, o progra-ma fez questão de mostrar a açãodo Executivo.Além do mais,de-safio quem tenha visto eu tratan-do de política partidária no Mos-soró Comunidade. Falo sim, depolíticas públicas.

DE OLHO NA MÍDIAPOR GILSON CARDOSO

==Ciro Robson segue firme e forte no comando do Patrulhana TV Ponta Negra.

== Na TV Ponta Negra, as reportagens de Mossoró têm o talentode Everton Lima.

==A produtora cultural Toinha Lopes deverá ganhar espaçona TV Mossoró.

==Muito boa ficou a peça publicitária da Socel Veículos.==José Luiz Datena retornou à Record dando-lhe uma au-

diência extraordinária.===As mudanças na 95 FM apontam para o nome do rádio cearense

para as noites e um de Assú para as manhãs.==O radialista Carlão fez um grande churrasco com os cole-

gas para comemorar a data.===Adriana Mendes,Talita Lucena e Diego de Carvalho, junto com

a equipe da TV Mossoró, fazendo bonito no telejornal Mossoró Notí-cias, de segunda a sexta, às 18h.

==O amigo Daniel Magnus, executivo de contas da Inter TVCabugi em Mossoró, entra em contato com a coluna para noscorrigir e dizer que a afiliada da Rede Globo conta na cidade,alémda PMM,Rede Queiroz e Concret,com os seguintes anunciantes:Park, Facene, Lua Nova e Socel. Assim são sete, e não três comodivulgamos.

==O jornalista Carlos Skarlack lançou em grande estilo seu CD demúsicas gospel com o título Deus Me Guia. Já à venda.

RÁPIDAS

HAROLDO JÁCOMEA nossa página no site do O Mossoroense vem sendo muito comentada.

Claro que de nossa parte motivo de satisfação, pois lá o debate é livre. Foi láque surgiu de um internauta a sugestão do nome de Haroldo Jácome para co-mandar a manhã da rádio 95 FM. E aí? Bom, o que nós temos conhecimentoque será um locutor de Assú.

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MEDIDA

Bieber queima as cuecas depois de usá-lasEXPECTATIVA

NOTÍCIAS

A aparente maturidade e desenvolturade Marina Ruy Barbosa disfarçam, facil-mente, os 16 anos que a atriz completa nopróximo dia 30. E talvez por isso tenha a-contecido tão rapidamente em sua carreirao aparecimento de um personagem adul-to.Em "Morde & Assopra",Alice já até can-celou casamento no altar. Fora dos estú-dios,Marina se esforça para conciliar, comsucesso, a escola e o trabalho. "Adoro es-tar no ar e o que mais me animou foi terum papel com este conteúdo. Não me in-comodam os conflitos adolescentes, masé uma composição diferente quando vocênão vive no universo que retrata em cena",valoriza.

Na novela de Walcyr Carrasco,Alice é afilha do prefeito Isaías e da ambiciosa Min-erva,interpretados por Ary Fontoura e Eliz-abeth Savalla. Esnobe, costuma chamaros mais pobres de vira-latas e se compor-ta como uma aspirante a vilã ao lado da mãe.Um comportamento para o qual, segun-do a própria Marina, não foi difícil encon-trar referências. Inclusive em seu própriocolégio. "Adolescente é cruel.Tem menosfiltros, fala o que pensa, sem considerar asconsequências. Comecei a observar mel-hor isso e consegui até encontrar trejeitosbacanas.Como a maneira de andar,o movi-mento com a mãozinha dela, peguei algu-mas coisas emprestadas", analisa.

Contratada pela Globo até 2014, Mari-na sabe que tem uma trajetória diferentede muitas outras atrizes que começam aatuar ainda crianças.Ficar fora do ar por fal-ta de papéis foi algo que, até agora, aindanão aconteceu. Apesar de todas as mu-

Domingo, 26 de junho de 2011 5www.omossoroense.com.br

por Mariana TrigoTV Press

Aos 15 anos, Marina Ruy Barbosa experimenta personagem adulto em "Morde & Assopra"

MAIS TV

Que nem gente grandePERFIL

4 Domingo, 26 de junho de 2011 www.omossoroense.com.brMAIS TV

O cantor Justin Bieber precisou tomar uma me-dida drástica junto a sua equipe para evitar que suasfãs continuem na tentativa de roubar suas cuecas.De acordo com o jornal The Sun desta quarta-feira(22), as cuecas “sujas” do astro teen são colocadasem um saco e depois queimadas.A ordem de se livrarimediatamente das peças íntimas do músico surgiudepois que uma funcionária de um hotel no Canadáfoi pega com as cuecas sujas do artista dentro desua bolsa. Cada uma que se vê, viu!

Outro problema enfrentado por Justin Biebernos últimos meses, é que alguns de seus fãs têmconstantemente ameaçado sua namorada, a canto-ra Selena Gomez.

danças pelas quais seu corpo já passou.E tam-bém de outro detalhe que até funciona comoum diferencial, mas poderia afastar algumaspossibilidades de papéis na tevê:ser ruiva."Em

Outro problema enfrentado por Justin, é que alguns de seusfãs têm ameaçado sua namorada, a cantora Selena Gomez.

APAIXONADO

Pato ainda não esqueceu Sthefany Brito

Alexandre Pato confidenciou a amigos do futebolque ainda não esqueceu Sthefany Brito.O jogador doMilan, que atualmente namora Barbara Berlusconi,filha do primeiro-ministro italiano e dono de seu atu-al clube, atribui o fim do casamento de apenas novemeses a pessoas que cercam a carreira da atriz.

“Não me importaria em dar o valor de pensão queela pediu,mas não irei sustentar terceiros”,disse Pato.

A passagem recente pelo Brasil só fez aumentar ain-da mais as lembranças do craque. Pato chegou a ad-mitir que Sthefany continua sendo, segundo suaspróprias palavras, “a mulher de sua vida”. Pato confidenciou a amigos que ainda não esqueceu Sthefany

Lavínia acredita que há tempo para tudo na vida

Para relembrar os dois anos sem Michael Jackson,Marcus Baby resolveu fazer um segundo boneco dorei do pop, mas dessa vez em uma versão mais alegre.O artista se inspirou no clipe da música RememberThe Time.

“Um dos poucos momentos em que Michael aparececantando sorrindo e feliz como uma criança.Não que-ria fazer uma homenagem triste nesse segundo ano desua morte, por isso escolhi este visual”, explicou o cri-ador do boneco.

A primeira versão do ídolo norte-americano foi assi-nada por Baby antes da morte de Michael e teve comoinspiração a canção JAM – Dangerous Tour.

Marcus Baby faz novo boneco para homenagem ao cantor Michael Jackson

Ontem completou dois anos que o rei da popmusic morreu.

Artista se inspirou no clipe da música Remember The Time

Lavínia Vlasak contaà Contigo que estátentando engravidar

Aos 35 anos, a atriz Lavínia Vlasak foi cli-cada pela revista “Contigo!” no CopacabanaPalace,na zona sul carioca, e falou sobre a von-tade de aumentar a família e a distância daTV. “Tenho feito exames, me alimentado beme... sendo feliz de noite! É assim que a gentese prepara para engravidar, se é que você meentende...”

Casada desde 2007 com o economista Cel-so Colombo Neto, 34 anos, ela afirmou tam-bém que não toma anticoncepcional desdeque engravidou do primeiro filho, Felipe, dedois anos e seis meses.

Apaixonada pela profissão, Lavínia disseacreditar que há tempo para tudo na vida. “Es-tou doida para trabalhar em um papel maior,morrendo de vontade mesmo, mas só fareiisso se puder parar assim que estiver grávi-da”, afirmou.

Ela destacou que o momento de agora éda família. “Poderia estar trabalhando,mas meconheço e lá na frente ia parar, ver uma cri-ança andando na rua e falar: poxa, sabe queeu não curti direito essa fase do meu filho. En-tão aproveito para respeitar esse tempo, queé único”, disse.

'Sete Pecados',a Giovanna Antonelli deixouo cabelo mais avermelhado porque eu nãopodia pintar ainda. Sempre tive medo porisso, mas também adoro ser assim. Por en-quanto,ainda bem,não pesou contra mim",lembra ela, que assinou seu primeiro acor-do longo com a Globo ainda pequena,quan-do fazia a espevitada Sabina, de "Belíssi-ma", em 2006.

Para disfarçar a idade da atriz, o figuri-no de Alice é caprichado em minissaias,saltos altos e maquiagem carregada. "Éestranho porque são coisas que eu só usoem dias de festas, não fazem parte da min-ha rotina", entrega. Como a personagemé paulista, a atriz também aproveitou paracontratar uma profissional que a ajudassea neutralizar seu sotaque. "Chamamos aLeila Mendes,mas nem foi só por essa nov-ela. Acho que vai ser importante para tu-do que eu fizer daqui para frente", expli-ca, sempre sob o olhar atento da mãe. Co-mo é menor de idade, Marina só grava naparte da tarde e não pode trabalhar sem apresença de um responsável.

Decidida a seguir na carreira de atriz -a certeza,garante,veio na transição de "SetePecados" para "Escrito nas Estrelas",nov-ela que terminou de gravar no ano passa-do -, Marina já sabe o que quer fazer quan-do encerrar o colégio. A atriz vai prestarvestibular para Cinema.Mas não pensa emsair da frente das câmaras para ganhar es-paço nos bastidores. "Quero melhorar naatuação. Acho que ver o lado da direção,da fotografia, do roteiro, enfim, tudo issovai me dar mais instrumentos na hora deentrar em cena", supõe.

Marina Ruy Barbosa sempre sonhou com umacarreira artística. Quando criança, via as amiguinhasfazerem testes para comerciais e costumava pedir queos pais a levassem também. Em 2002, quando tinhaapenas 7 anos, conseguiu seu primeiro trabalho comoatriz em uma participação na novela "Sabor daPaixão", da Globo, quando interpretou a doce Marie.Dois anos depois, faturou a vaga para viver a anjinhaAninha em "Começar de Novo" e agradou tanto quefoi indicada para participar dos testes que escolheri-

am a grega Sabina. "Era um baita papel, para contra-cenar com Fernanda Montenegro, Cláudia Abreu,Glória Pires, Tony Ramos, enfim, várias meninas ten-taram. Meus pais até ficaram preocupados porque es-sas seleções mexem com o emocional das crianças",recorda ela, que foi a escolhida.

O carisma de Marina foi testado antes mesmo doinício de suas cenas em "Belíssima". Na época, o au-tor Sílvio de Abreu queria que a jovem grega tivesse ocabelo curto, como a mãe Vitória, vivida por Cláudia

Abreu. Mas Marina, decidida a convencer o autor docontrário, pediu que não tivesse seus fios cortados.Chegou a chorar. E conseguiu o que queria. "Antes,eu tinha mais apego. Hoje, eu não cortaria à toa. Mas,se um personagem me exigir isso, tudo bem. Sei quevai chegar a hora em que vou ter de pintar também. Ébacana mudar sua cara", opina ela, que em seguida in-tegrou o elenco de "Sete Pecados", da série "TudoNovo de Novo" e da novela "Escrito nas Estrelas",ambas na Globo.

VOCAÇÃO JUVENIL