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CONGRESSO NACIONAL PROJETO DE LEI DO CONGRESSO NACIONAL N° 5, DE 2019 Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária de 2020 e dá outras providências. Mensagem nº 128 de 2019, na origem DOU de 15/04/2019 DOCUMENTOS: Projeto de Lei - Exposição de Motivos - Mensagem - Anexos - DESPACHO: À Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização Página da matéria Página 1 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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CONGRESSO NACIONAL PROJETO DE LEI DO CONGRESSO NACIONAL

N° 5, DE 2019

Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária de 2020e dá outras providências.

Mensagem nº 128 de 2019, na origemDOU de 15/04/2019

DOCUMENTOS:Projeto de Lei-Exposição de Motivos-Mensagem-Anexos-

DESPACHO: À Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização

Página da matéria

Página 1 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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PROJETO DE LEI

Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e a

execução da Lei Orçamentária de 2020 e dá outras providências.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º São estabelecidas, em cumprimento ao disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, as

diretrizes orçamentárias da União para 2020, compreendendo:

I - as metas e as prioridades da administração pública federal;

II - a estrutura e a organização dos orçamentos;

III - as diretrizes para a elaboração e a execução dos orçamentos da União;

IV - as disposições para as transferências;

V - as disposições relativas à dívida pública federal;

VI - as disposições relativas às despesas com pessoal e encargos sociais e aos benefícios aos servidores, empregados e seus dependentes;

VII - a política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de fomento;

VIII - as disposições sobre adequação orçamentária das alterações na legislação;

IX - as disposições sobre a fiscalização pelo Poder Legislativo e sobre as obras e os serviços com indícios de irregularidades graves;

X - as disposições sobre transparência; e

XI - as disposições finais.

CAPÍTULO II

DAS METAS E DAS PRIORIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

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Art. 2º A elaboração e a aprovação do Projeto de Lei Orçamentária de 2020 e a execução

da respectiva Lei deverão ser compatíveis com a obtenção da meta de deficit primário para o setor público consolidado não financeiro de R$ 118.910.000.000,00 (cento e dezoito bilhões novecentos e dez

milhões de reais), sendo R$ 124.100.000.000,00 (cento e vinte e quatro bilhões e cem milhões de reais) para os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e R$ 3.810.000.000,00 (três bilhões oitocentos e dez milhões de reais) para o Programa de Dispêndios Globais, conforme demonstrado no Anexo de Metas Fiscais constante do Anexo IV a esta Lei.

§ 1º As empresas dos Grupos Petrobras e Eletrobras não serão consideradas na meta de

deficit primário, de que trata o caput, relativa ao Programa de Dispêndios Globais.

§ 2º A meta de superavit primário estimada para os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios é de R$ 9.000.000.000,00 (nove bilhões de reais).

§ 3º Poderá haver, durante a execução orçamentária de 2020, compensação entre as metas estabelecidas para os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social e para o Programa de Dispêndios Globais de que trata o art. 10, caput, inciso VI, e para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

Art. 3º As prioridades e as metas da administração pública federal para o exercício de 2020, atendidas as despesas contidas na Seção I do Anexo III, e as de funcionamento dos órgãos e das entidades que integram os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, serão estabelecidas na Lei do Plano Plurianual 2020-2023.

CAPÍTULO III

DA ESTRUTURA E DA ORGANIZAÇÃO DOS ORÇAMENTOS

Art. 4º Para efeito desta Lei, entende-se por:

I - subtítulo - o menor nível da categoria de programação, sendo utilizado, especialmente, para especificar a localização física da ação;

II - unidade orçamentária - o menor nível da classificação institucional;

III - órgão orçamentário - o maior nível da classificação institucional, cuja finalidade é

agrupar unidades orçamentárias;

IV - concedente - o órgão ou a entidade da administração pública federal direta ou

indireta responsável pela transferência de recursos financeiros oriundos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União destinados à execução de ações orçamentárias;

V - convenente - o órgão ou a entidade da administração pública direta ou indireta, de qualquer esfera de governo, bem como a organização da sociedade civil, com os quais a administração pública federal pactue a execução de ações orçamentárias com transferência de recursos financeiros;

VI - unidade descentralizadora - o órgão da administração pública federal direta, a

autarquia, a fundação pública ou a empresa estatal dependente detentora e descentralizadora da

dotação orçamentária e dos recursos financeiros;

VII - unidade descentralizada - o órgão da administração pública federal direta, a autarquia, a fundação pública ou a empresa estatal dependente recebedora da dotação orçamentária e dos recursos financeiros;

VIII - produto - o bem ou o serviço que resulta da ação orçamentária;

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IX - unidade de medida - a unidade utilizada para quantificar e expressar as características

do produto;

X - meta física - a quantidade estimada para o produto no exercício financeiro;

XI - atividade - o instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa,

envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

XII - projeto - o instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo; e

XIII - operação especial - as despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou o aperfeiçoamento das ações do governo federal, das quais não resulta um produto e não é gerada contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

§ 1º As categorias de programação de que trata esta Lei serão identificadas no Projeto de Lei Orçamentária de 2020, na respectiva Lei e nos créditos adicionais, por programas, projetos,

atividades ou operações especiais e respectivos subtítulos, com indicação, quando for o caso, do produto, da unidade de medida e da meta física.

§ 2º Ficam vedadas, na especificação dos subtítulos:

I - alterações do produto e da finalidade da ação; e

II - referências a mais de uma localidade, área geográfica ou beneficiário, se determinados.

§ 3º A meta física deve ser indicada em nível de subtítulo e agregada segundo o projeto, a atividade ou a operação especial, e estabelecida em função do custo de cada unidade do produto e montante de recursos alocados.

§ 4º No Projeto de Lei Orçamentária de 2020, deve ser atribuído a cada subtítulo, para fins de processamento, um código sequencial, que não constará da respectiva Lei, e as modificações propostas nos termos do disposto no § 5º do art. 166 da Constituição devem preservar os códigos sequenciais da proposta original.

§ 5º As atividades que possuem a mesma finalidade devem ser classificadas sob um único código, independentemente da unidade executora.

§ 6º O projeto deve constar de uma única esfera orçamentária, sob um único programa.

§ 7º A subfunção, nível de agregação imediatamente inferior à função, deverá evidenciar cada área da atuação governamental.

§ 8º A ação orçamentária, entendida como atividade, projeto ou operação especial, deve identificar a função e a subfunção às quais se vincula e referir-se a um único produto.

§ 9º Nas referências ao Ministério Público da União, constantes desta Lei, considera-se

incluído o Conselho Nacional do Ministério Público.

Art. 5º Os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social compreenderão o conjunto das receitas públicas, bem como das despesas dos Poderes, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União, seus fundos, órgãos, autarquias, inclusive especiais, e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, das empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que dela recebam recursos do Tesouro Nacional, devendo a correspondente execução orçamentária e financeira,

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da receita e da despesa, ser registrada na modalidade total no Sistema Integrado de Administração

Financeira do Governo Federal - Siafi.

Parágrafo único. Ficam excluídos do disposto neste artigo:

I - os fundos de incentivos fiscais, que figurarão exclusivamente como informações

complementares ao Projeto de Lei Orçamentária de 2020;

II - os conselhos de fiscalização de profissão regulamentada, constituídos sob a forma de autarquia; e

III - as empresas públicas ou as sociedades de economia mista que recebam recursos da União apenas em decorrência de:

a) participação acionária;

b) fornecimento de bens ou prestação de serviços;

c) pagamento de empréstimos e financiamentos concedidos; e

d) transferência para aplicação em programas de financiamento, nos termos do disposto na alínea “c” do inciso I do caput do art. 159 e no § 1º do art. 239 da Constituição.

Art. 6º Os Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento discriminarão a despesa por unidade orçamentária, com suas categorias de programação detalhadas no menor nível, dotações respectivas, especificando a esfera orçamentária, o Grupo de Natureza de Despesa - GND, o identificador de resultado primário, a modalidade de aplicação, o identificador de uso e a fonte de

recursos.

§ 1º A esfera orçamentária tem por finalidade identificar se o orçamento é Fiscal - F, da

Seguridade Social - S ou de Investimento - I.

§ 2º Os GNDs constituem agregação de elementos de despesa de mesmas características quanto ao objeto de gasto, conforme discriminados a seguir:

I - pessoal e encargos sociais (GND 1);

II - juros e encargos da dívida (GND 2);

III - outras despesas correntes (GND 3);

IV - investimentos (GND 4);

V - inversões financeiras, incluídas as despesas referentes à constituição ou ao aumento de capital de empresas (GND 5); e

VI - amortização da dívida (GND 6).

§ 3º A Reserva de Contingência prevista no art. 12 será classificada no GND 9.

§ 4º O identificador de Resultado Primário - RP auxilia a apuração do resultado primário previsto no art. 2º, o qual deve constar do Projeto de Lei Orçamentária de 2020 e da respectiva Lei em todos os GNDs, e identificar, de acordo com a metodologia de cálculo das necessidades de financiamento, cujo demonstrativo constará anexo à Lei Orçamentária de 2020, nos termos do disposto

no inciso IX do Anexo I, se a despesa é:

I - financeira (RP 0);

II - primária e considerada na apuração do resultado primário para cumprimento da meta, sendo:

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a) obrigatória, cujo rol deverá constar da Seção I do Anexo III (RP 1);

b) discricionária não abrangida pelo disposto nas demais alíneas deste inciso (RP 2);

c) discricionária decorrente de programações incluídas ou acrescidas por emendas individuais e de execução obrigatória nos termos do disposto no art. 166, § 9º e § 11, da Constituição

(RP 6); ou

d) discricionária decorrente de programações incluídas ou acrescidas por emendas de bancada estadual e de execução obrigatória nos termos do disposto no art. 63 (RP 7); ou

III - primária discricionária constante do Orçamento de Investimento e não considerada na apuração do resultado primário para cumprimento da meta (RP 4).

§ 5º Nenhuma ação conterá, simultaneamente, dotações destinadas a despesas

financeiras e primárias, ressalvada a Reserva de Contingência.

§ 6º A Modalidade de Aplicação - MA destina-se a indicar se os recursos serão aplicados:

I - diretamente, pela unidade detentora do crédito orçamentário ou, em decorrência de descentralização de crédito orçamentário, por outro órgão ou entidade integrante dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social;

II - indiretamente, mediante transferência, por outras esferas de governo, seus órgãos, fundos ou entidades, ou por entidades privadas, exceto o caso previsto no inciso III; ou

III - indiretamente, mediante delegação, por outros entes federativos ou consórcios

públicos para a aplicação de recursos em ações de responsabilidade exclusiva da União, especialmente nos casos que impliquem preservação ou acréscimo no valor de bens públicos federais.

§ 7º A especificação da modalidade de que trata o § 6º observará, no mínimo, o seguinte detalhamento:

I - Transferências a Estados e ao Distrito Federal (MA 30);

II - Transferências a Municípios (MA 40);

III - Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos (MA 50);

IV - Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos (MA 60);

V - Aplicações Diretas (MA 90); e

VI - Aplicação Direta decorrente de operação entre Órgãos, Fundos e Entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social (MA 91).

§ 8º O empenho da despesa não poderá ser realizado com modalidade de aplicação “a definir” (MA 99).

§ 9º É vedada a execução orçamentária de programação que utilize a designação “a definir” ou outra que não permita a sua identificação precisa.

§ 10. O Identificador de Uso - IU tem por finalidade indicar se os recursos compõem contrapartida nacional de empréstimos ou de doações, ou se são destinados a outras aplicações, e

deverá constar da Lei Orçamentária de 2020 e dos créditos adicionais, no mínimo, pelos seguintes

dígitos, que antecederão o código das fontes de recursos:

I - recursos não destinados à contrapartida ou à identificação de despesas com ações e serviços públicos de saúde, ou referentes à manutenção e ao desenvolvimento do ensino (IU 0);

II - contrapartida de empréstimos do Banco Internacional para Reconstrução e Página 6 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Desenvolvimento - BIRD (IU 1);

III - contrapartida de empréstimos do Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID (IU 2);

IV - contrapartida de empréstimos por desempenho ou com enfoque setorial amplo (IU

3);

V - contrapartida de outros empréstimos (IU 4);

VI - contrapartida de doações (IU 5);

VII - recursos para identificação das despesas com ações e serviços públicos de saúde, de

acordo com os art. 2º e art. 3º da Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012 (IU 6); e

VIII - recursos para identificação das despesas com manutenção e desenvolvimento do

ensino, observado o disposto nos art. 70 e art. 71 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, no âmbito do Ministério da Educação (IU 8).

§ 11. O identificador a que se refere o inciso I do § 10 poderá ser substituído por outros, a serem criados pela Secretaria de Orçamento Federal da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia, com a finalidade de identificar despesas específicas durante a execução orçamentária.

Art. 7º Todo e qualquer crédito orçamentário deve ser consignado diretamente à unidade orçamentária à qual pertencem as ações correspondentes, vedando-se a consignação de crédito a título de transferência a outras unidades orçamentárias integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social.

§ 1º Não caracteriza infringência ao disposto no caput, bem como à vedação contida no

inciso VI do caput do art. 167 da Constituição, a descentralização de créditos orçamentários para execução de ações pertencentes à unidade orçamentária descentralizadora.

§ 2º As operações entre órgãos, fundos e entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, ressalvado o disposto no § 1º, serão executadas, obrigatoriamente, por meio de empenho, liquidação e pagamento, nos termos do disposto na Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, utilizando-se a modalidade de aplicação 91.

Art. 8º O Projeto de Lei Orçamentária de 2020, o qual será encaminhado pelo Poder

Executivo federal ao Congresso Nacional, e a respectiva Lei serão constituídos de:

I - texto da lei;

II - quadros orçamentários consolidados relacionados no Anexo I;

III - anexo dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, contendo:

a) receitas, discriminadas por natureza, identificando as fontes de recursos correspondentes a cada cota-parte de natureza de receita, o orçamento a que pertencem e a sua natureza financeira (F) ou primária (P), observado o disposto no art. 6º da Lei nº 4.320, de 1964; e

b) despesas, discriminadas na forma prevista no art. 6º e nos demais dispositivos

pertinentes desta Lei;

IV - discriminação da legislação da receita e despesa, referente aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social; e

V - anexo do Orçamento de Investimento a que se refere o inciso II do § 5º do art. 165 da Constituição, na forma definida nesta Lei.

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§ 1º Os quadros orçamentários consolidados e as informações complementares exigidos

por esta Lei identificarão, logo abaixo do título respectivo, o dispositivo legal a que se referem.

§ 2º O Projeto de Lei Orçamentária de 2020 e a respectiva Lei conterão anexo específico com a relação dos subtítulos relativos a obras e serviços com indícios de irregularidades graves, cujas

execuções observarão o disposto no Capítulo X.

§ 3º Os anexos da despesa prevista na alínea “b” do inciso III do caput deverão conter, no

Projeto de Lei Orçamentária de 2020, quadros-síntese por órgão e unidade orçamentária, que discriminem os valores por função, subfunção, GND e fonte de recursos:

I - constantes da Lei Orçamentária de 2018 e dos créditos adicionais;

II - empenhados no exercício de 2018;

III - constantes do Projeto de Lei Orçamentária de 2019;

IV - constantes da Lei Orçamentária de 2019; e

V - propostos para o exercício de 2020.

§ 4º Na Lei Orçamentária de 2020, serão excluídos os valores a que se refere o inciso I do § 3º e incluídos os valores aprovados para 2020.

§ 5º Os anexos do Projeto de Lei Orçamentária de 2020, do seu autógrafo e da respectiva Lei terão as mesmas formatações dos anexos correspondentes da Lei Orçamentária de 2019, exceto quanto às alterações previstas nesta Lei.

§ 6º O Orçamento de Investimento deverá contemplar as informações previstas nos incisos I, III, IV e V do § 3º e no § 4º, por função e subfunção.

Art. 9º O Poder Executivo federal encaminhará ao Congresso Nacional, no prazo de até quinze dias, contado da data de envio do Projeto de Lei Orçamentária de 2020, exclusivamente em meio eletrônico, demonstrativos, elaborados a preços correntes, com as informações complementares

relacionadas no Anexo II.

Art. 10. A Mensagem que encaminhar o Projeto de Lei Orçamentária de 2020 conterá:

I - resumo da política econômica do País, análise da conjuntura econômica e indicação do cenário macroeconômico para 2020, e suas implicações sobre a proposta orçamentária de 2020;

II - resumo das principais políticas setoriais do governo;

III - avaliação das necessidades de financiamento do Governo Central relativas aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, explicitando as receitas e despesas, e os resultados primário e nominal implícitos no Projeto de Lei Orçamentária de 2020, na Lei Orçamentária de 2019 e em sua reprogramação, e aqueles realizados em 2018, de modo a evidenciar:

a) a metodologia de cálculo de todos os itens computados na avaliação das necessidades

de financiamento; e

b) os parâmetros utilizados, informando, separadamente, as variáveis macroeconômicas

de que trata o Anexo de Metas Fiscais, referidas no inciso II do § 2º do art. 4º da Lei Complementar nº

101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, verificadas em 2018 e suas projeções para 2019 e 2020;

IV - indicação do órgão que apurará os resultados primário e nominal, para fins de

avaliação do cumprimento das metas;

V - demonstrativo sintético dos principais agregados da receita e da despesa;

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VI - demonstrativo sintético, por empresa, do Programa de Dispêndios Globais,

informando as fontes de financiamento, com o detalhamento mínimo igual ao estabelecido no § 3º do art. 37, a previsão da sua aplicação e o resultado primário dessas empresas com a metodologia de

apuração do resultado; e

VII - demonstrativo da compatibilidade dos valores máximos da programação constante do Projeto de Lei Orçamentária de 2020 com os limites individualizados de despesas primárias

calculados na forma prevista no § 1º do art. 107 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Art. 11. O Projeto e a Lei Orçamentária de 2020 discriminarão, em categorias de

programação específicas, as dotações destinadas:

I - às ações descentralizadas de assistência social para cada Estado e seus Municípios e o Distrito Federal;

II - às ações de alimentação escolar;

III - ao pagamento de benefícios do Regime Geral de Previdência Social;

IV - ao pagamento de benefícios assistenciais custeados pelo Fundo Nacional de

Assistência Social;

V - às despesas com os benefícios aos servidores civis, empregados e militares, e aos seus

dependentes, exceto com assistência médica e odontológica;

VI - às despesas com assistência médica e odontológica aos servidores civis, empregados, militares e aos seus dependentes;

VII - à concessão de subvenções econômicas e subsídios, que deverão identificar a

legislação que autorizou o benefício;

VIII - à participação em constituição ou aumento de capital de empresas;

IX - ao atendimento das operações relativas à redução da presença do setor público nas

atividades bancária e financeira, autorizadas até 5 de maio de 2000;

X - ao pagamento de precatórios judiciários, de sentenças judiciais de pequeno valor e ao

cumprimento de sentenças judiciais de empresas estatais dependentes;

XI - ao pagamento de assistência jurídica a pessoas carentes, nos termos do disposto no §

1º do art. 12 da Lei nº 10.259, de 12 de julho de 2001, do art. 98 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, e do art. 5º, caput, inciso LXXIV, da Constituição;

XII - às despesas com publicidade institucional e publicidade de utilidade pública, inclusive quando for produzida ou veiculada por órgão ou entidade integrante da administração pública federal;

XIII - à complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - Fundeb, nos termos do disposto na legislação vigente;

XIV - ao atendimento de despesas de pessoal e encargos sociais decorrentes da concessão

de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, inclus ive resultante de alteração de estrutura de

carreiras e do provimento de cargos, empregos e funções;

XV - ao auxílio financeiro aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para fomento das exportações;

XVI - às transferências aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para

compensação das perdas de arrecadação decorrentes da desoneração das exportações, nos termos do

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disposto no art. 91 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias;

XVII - aos pagamentos de anuidades ou de participação em organismos e entidades nacionais ou internacionais, da seguinte forma:

a) para valores acima de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), ou o equivalente em

moeda estrangeira em que o compromisso tenha sido estipulado, conforme taxa de câmbio utilizada como parâmetro na elaboração do Projeto de que trata o caput, em programação específica, que deverá

identificar nominalmente cada beneficiário; e

b) para valores iguais ou inferiores ao previsto na alínea “a”, deverá ser utilizada a ação “00OQ - Contribuições a Organismos Internacionais sem Exigência de Programação Específica”;

XVIII - à realização de eleições, referendos e plebiscitos pela Justiça Eleitoral;

XIX - à doação de recursos financeiros a países estrangeiros e organizações internacionais nominalmente identificados;

XX - ao pagamento de despesas decorrentes de compromissos firmados por meio de contrato de gestão entre órgãos e entidades da administração pública e as organizações sociais, nos

termos do disposto na Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998;

XXI - à capitalização do Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas;

XXII - ao pagamento de benefícios e pensões especiais concedidas por legislações específicas e/ou sentenças judiciais, não classificadas como “Pessoal e Encargos Sociais”, nos termos do disposto no § 2º do art. 86;

XXIII - ao pagamento de cada categoria de despesa com saúde relacionada nos art. 3º e

art. 4º da Lei Complementar nº 141, de 2012, com o respectivo Estado e o Distrito Federal, quando se referir a ações descentralizadas;

XXIV - ao pagamento do seguro-desemprego; e

XXV - às despesas com ajuda de custo para moradia ou auxílio-moradia, no âmbito dos Poderes, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União.

§ 1º As dotações destinadas à finalidade de que trata o inciso XVII do caput:

I - deverão ser aplicadas diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário ou,

em decorrência de descentralização de crédito orçamentário, por outro órgão ou entidade integrante dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social, na forma prevista no inciso V do § 7º do art. 6º; e

II - ficarão restritas ao atendimento, respectivamente, de obrigações decorrentes de atos internacionais ou impostas por leis específicas.

§ 2º Quando as dotações previstas no § 1º se referirem a organismos ou entidades internacionais:

I - deverão ser destinadas exclusivamente ao repasse de recursos com a finalidade de cobertura dos orçamentos gerais dos organismos e das entidades internacionais, admitindo-se ainda:

a) pagamento de taxas bancárias relativas a esses repasses;

b) pagamentos eventuais a título de regularizações decorrentes de compromissos regulamentares; e

c) situações extraordinárias devidamente justificadas;

II - não se aplicará a exigência de programação específica quando o valor referido no

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inciso XVII do caput for ultrapassado, na execução orçamentária, em decorrência de variação cambial ou

aditamento do tratado, da convenção, do acordo ou de instrumento congênere;

III - caberá ao órgão responsável pelo pagamento da despesa realizar a conversão para reais da moeda estrangeira em que o compromisso tenha sido estipulado, a fim de mensurar o valor

previsto tanto para a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária de 2020 quanto para as solicitações de créditos adicionais; e

IV - caberá à Secretaria de Assuntos Econômicos Internacionais da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, no âmbito do Poder Executivo

federal, estabelecer os procedimentos necessários para os pagamentos decorrentes de atos internacionais de que trata o inciso XVII do caput.

Art. 12. A Reserva de Contingência, observado o disposto no inciso III do caput do art. 5º da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, será constituída, exclusivamente, de recursos do Orçamento Fiscal, que equivalerão no Projeto e na Lei Orçamentária de 2020, a, no mínimo, dois décimos por cento da receita corrente líquida constante do referido Projeto.

§ 1º Não serão consideradas, para fins do disposto no caput, as eventuais reservas:

I - à conta de receitas próprias e vinculadas; e

II - para atender programação ou necessidade específica.

§ 2º Para fins de utilização dos recursos a que se refere o caput, considera-se como evento fiscal imprevisto, a que se refere a alínea “b” do inciso III do caput do art. 5º da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, a abertura de créditos adicionais para o atendimento de despesas não previstas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária de 2020.

§ 3º O Projeto de Lei Orçamentária de 2020 conterá reservas específicas para atendimento de programações decorrentes de:

I - emendas individuais, equivalente ao montante da execução obrigatória do exercício de 2017, corrigido na forma estabelecida no inciso II do § 1º do art. 107 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; e

II - bancada estadual de execução obrigatória, equivalente ao montante dessas despesas

constante da Lei Orçamentária de 2019, corrigido na forma estabelecida no inciso II do § 1º do art. 107 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, descontados os recursos destinados ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha - FEFC, de que trata o inciso II do caput do art. 16-C da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997.

Art. 13. O Poder Executivo federal enviará ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Orçamentária de 2020 com sua despesa regionalizada e, nas informações disponibilizadas em meio

magnético de processamento eletrônico, apresentará detalhamento das dotações por plano orçamentário e elemento de despesa.

Parágrafo único. Para fins do atendimento ao disposto no inciso XIII do Anexo I, os órgãos dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, do Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União deverão informar, adicionalmente ao detalhamento a que se refere o caput, os subelementos das

despesas de tecnologia da informação e comunicação, inclusive hardware, software e serviços, conforme relação divulgada previamente pela Secretaria de Orçamento Federal da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia.

Art. 14. Até vinte e quatro horas após o encaminhamento à sanção presidencial do

autógrafo do Projeto de Lei Orçamentária de 2020, o Poder Legislativo enviará ao Poder Executivo

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federal, em meio magnético de processamento eletrônico, os dados e as informações relativos ao

autógrafo, no qual indicarão, de acordo com os detalhamentos estabelecidos no art. 6º:

I - em relação a cada categoria de programação do projeto original, o total dos acréscimos e o total dos decréscimos realizados pelo Congresso Nacional; e

II - as novas categorias de programação com as respectivas denominações.

Parágrafo único. As categorias de programação modificadas ou incluídas pelo Congresso Nacional por meio de emendas individuais deverão ser detalhadas com as informações a que se refere a alínea “e” do inciso II do § 1º do art. 124.

CAPÍTULO IV

DAS DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DOS ORÇAMENTOS DA UNIÃO

Seção I

Das diretrizes gerais

Art. 15. Além de observar as demais diretrizes estabelecidas nesta Lei, a alocação dos recursos na Lei Orçamentária de 2020 e nos créditos adicionais, e a sua execução, deverão:

I - atender ao disposto no art. 167 da Constituição e no Novo Regime Fiscal, instituído

pelo art. 107 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias;

II - propiciar o controle dos valores transferidos conforme o disposto no Capítulo V e dos

custos das ações; e

III - considerar, quando for o caso, informações sobre a execução física das ações orçamentárias, e os resultados de avaliações e monitoramento de políticas públicas e programas de

governo.

Parágrafo único. O controle de custos de que trata o inciso II do caput será orientado para

o estabelecimento da relação entre a despesa pública e o resultado obtido, de forma a priorizar a análise da eficiência na alocação dos recursos, e permitir o acompanhamento das gestões orçamentária,

financeira e patrimonial.

Art. 16. Os órgãos e as entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento deverão disponibilizar informações atualizadas referentes aos seus contratos no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais - Siasg, e às diversas modalidades de transferências operacionalizadas na Plataforma + Brasil, inclusive com o georreferenciamento das obras e a identificação das categorias de programação e fontes de recursos, observadas as normas estabelecidas pelo Poder Executivo federal.

Art. 17. Não poderão ser destinados recursos para atender a despesas com:

I - início de construção, ampliação, reforma voluptuária, aquisição, novas locações ou arrendamentos de imóveis residenciais funcionais;

II - aquisição, locação ou arrendamento de mobiliário e equipamento para unidades

residenciais funcionais;

III - aquisição de automóveis de representação;

IV - ações de caráter sigiloso;

V - ações que não sejam de competência da União, nos termos do disposto na

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Constituição;

VI - clubes e associações de agentes públicos ou quaisquer outras entidades congêneres;

VII - pagamento, a qualquer título, a agente público da ativa por serviços prestados, inclusive consultoria, assistência técnica ou assemelhados, à conta de quaisquer fontes de recursos;

VIII - compra de títulos públicos por parte de entidades da administração pública federal indireta;

IX - pagamento de diárias e passagens a agente público da ativa por intermédio de convênios ou instrumentos congêneres firmados com entidades de direito privado, ou órgãos ou entidades de direito público;

X - concessão, ainda que indireta, de qualquer benefício, vantagem ou parcela de natureza

indenizatória a agentes públicos com a finalidade de atender despesas relacionadas à moradia, hospedagem, ao transporte ou similar, seja sob a forma de auxílio, ajuda de custo ou qualquer outra

denominação;

XI - pagamento, a qualquer título, a empresas privadas que tenham em s eu quadro

societário servidor público da ativa, empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, do órgão celebrante, por serviços prestados, inclusive consultoria, assistência técnica ou assemelhados;

XII - transferência de recursos a entidades privadas destinados à realização de eventos, no âmbito do Ministério do Turismo e da Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania;

XIII - pagamento de diária, para deslocamento no território nacional, em valor superior a R$ 700,00 (setecentos reais), incluído nesse valor o montante pago a título de despesa de deslocamento ao local de trabalho ou de hospedagem e vice-versa;

XIV - concessão de ajuda de custo para moradia ou de auxílio-moradia e auxílio-alimentação, ou qualquer outra espécie de benefício ou auxílio, sem previsão em lei específica e com

efeitos financeiros retroativos ao mês anterior ao da protocolização do pedido;

XV - aquisição de passagens aéreas em desacordo com o disposto no § 7º;

XVI - pavimentação de vias urbanas sem a prévia ou concomitante implantação de sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana ou manejo de águas

pluviais, quando necessária; e

XVII - pagamento a agente público de qualquer espécie remuneratória ou indenizatória

com efeitos financeiros anteriores à entrada em vigor da respectiva lei que estabeleça a remuneração ou a indenização, ou o reajuste, ou que altere ou aumente seus valores.

§ 1º Desde que o gasto seja discriminado em categoria de programação específica ou comprovada a necessidade de execução da despesa, excluem-se das vedações previstas:

I - nos incisos I e II do caput, à exceção de reforma voluptuária, as destinações para:

a) unidades equipadas, essenciais à ação das organizações militares;

b) representações diplomáticas no exterior; e

c) residências funcionais, em faixa de fronteira, no exercício de atividades diretamente relacionadas com o combate a delitos fronteiriços, para:

1. magistrados da Justiça Federal;

2. membros do Ministério Público da União;

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3. policiais federais;

4. auditores-fiscais e analistas-tributários da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia; e

5. policiais rodoviários federais;

II - no inciso III do caput, as aquisições de automóveis de representação para uso:

a) do Presidente, do Vice-Presidente e dos ex-Presidentes da República;

b) dos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal;

c) dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e dos Presidentes

dos Tribunais Regionais e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios;

d) dos Ministros de Estado;

e) do Procurador-Geral da República; e

f) do Defensor Público-Geral Federal;

III - no inciso IV do caput, quando as ações forem realizadas por órgãos ou entidades cuja legislação que as criou estabeleça, entre suas competências, o desenvolvimento de atividades relativas à

segurança da sociedade e do Estado, e que tenham como precondição o sigilo;

IV - no inciso V do caput, as despesas que não sejam de competência da União, relativas:

a) ao processo de descentralização dos sistemas de transporte ferroviário de passageiros, urbanos e suburbanos, até o limite dos recursos aprovados pelo Conselho Diretor do Processo de Transferência dos respectivos sistemas;

b) ao transporte metroviário de passageiros;

c) à construção de vias e obras rodoviárias estaduais destinadas à integração de modais de transporte;

d) à malha rodoviária federal, cujo domínio seja descentralizado aos Estados e ao Distrito Federal;

e) às ações de segurança pública nos termos do disposto no caput do art. 144 da

Constituição; e

f) à construção, manutenção e conservação de estradas vicinais destinadas à integração

com rodovias federais, estaduais e municipais;

V - no inciso VI do caput:

a) às creches; e

b) às escolas para o atendimento pré-escolar;

VI - no inciso VII do caput, o pagamento pela prestação de serviços técnicos profissionais especializados por tempo determinado, quando os contratados estiverem submetidos a regime de

trabalho que comporte o exercício de outra atividade e haja declaração do chefe imediato e do dirigente máximo do órgão de origem da inexistência de incompatibilidade de horários e de comprometimento

das atividades atribuídas, desde que:

a) esteja previsto em legislação específica; ou

b) refira-se à realização de pesquisas e estudos de excelência:

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1. com recursos repassados às organizações sociais, nos termos do disposto nos contratos

de gestão; ou

2. realizados por professores universitários na situação prevista na alínea “b” do inciso XVI do caput do art. 37 da Constituição, desde que os projetos de pesquisas e os estudos tenham sido

devidamente aprovados pelo dirigente máximo do órgão ou da entidade ao qual esteja vinculado o professor;

VII - no inciso VIII do caput, a compra de títulos públicos para atividades que foram legalmente atribuídas às entidades da administração pública federal indireta;

VIII - no inciso IX do caput, o pagamento a militares, servidores e empregados:

a) pertencentes ao quadro de pessoal do convenente;

b) pertencentes ao quadro de pessoal da administração pública federal, vinculado ao objeto de convênio, quando o órgão for destinatário de repasse financeiro oriundo de outros entes

federativos; ou

c) em atividades de pesquisa científica e tecnológica; e

IX - no inciso X do caput, quando:

a) houver lei que discrimine o valor ou o critério para sua apuração;

b) em estrita necessidade de serviço, devidamente justificada; e

c) de natureza temporária, caracterizada pelo exercício de mandato ou pelo desempenho

de ação específica.

§ 2º A contratação de serviços de consultoria, inclusive aquela realizada no âmbito de

acordos de cooperação técnica com organismos e entidades internacionais, somente será autorizada para execução de atividades que, comprovadamente, não possam ser desempenhadas por servidores ou empregados da administração pública federal, no âmbito do órgão ou da entidade, publicando-se, no

Diário Oficial da União, além do extrato do contrato, a justificativa e a autorização da contratação, da qual constarão, necessariamente, a identificação do responsável pela execução do contrato, descrição

completa do objeto do contrato, o quantitativo médio de consultores, custo total e a especificação dos serviços e o prazo de conclusão.

§ 3º A restrição prevista no inciso VII do caput não se aplica ao servidor que se encontre em licença sem remuneração para tratar de interesse particular.

§ 4º O disposto nos incisos VII e XI do caput aplica-se também aos pagamentos à conta de recursos provenientes de convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, firmados com órgãos ou entidades de direito público.

§ 5º A vedação prevista no inciso XII do caput não se aplica às destinações, na Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania e no Ministério do Turismo, para realização de eventos culturais tradicionais de caráter público realizados há, no mínimo, cinco anos ininterruptamente, desde que haja prévia e ampla seleção promovida pelo órgão concedente ou pelo ente público convenente.

§ 6º O valor de que trata o inciso XIII do caput aplica-se a qualquer agente público, servidor ou membro dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União, até que lei disponha sobre valores e critérios de concessão de diárias e auxílio-deslocamento.

§ 7º Somente serão concedidas diárias e adquiridas passagens para servidores e membros dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria

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Pública da União, no estrito interesse do serviço público, inclusive no caso de colaborador eventual.

§ 8º Até que lei específica disponha sobre valores e critérios de concessão, o pagamento de ajuda de custo para moradia ou auxílio-moradia, a qualquer agente público, servidor ou membro dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da

União fica condicionado ao atendimento cumulativo das seguintes condições, além de outras estabelecidas em lei:

I - não exista imóvel funcional disponível para uso pelo agente público;

II - o cônjuge ou companheiro, ou qualquer outra pessoa que resida com o agente público, não ocupe imóvel funcional nem receba ajuda de custo para moradia ou auxílio-moradia;

III - o agente público ou seu cônjuge ou companheiro não seja ou tenha sido proprietário, promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário de imóvel no Município onde for exercer o cargo, incluída a hipótese de lote edificado sem averbação de construção, nos doze meses que antecederem a sua mudança de lotação;

IV - o agente público deve encontrar-se no exercício de suas atribuições em localidade

diversa de sua lotação original;

V - a indenização será destinada exclusivamente ao ressarcimento de despesas

comprovadamente realizadas com aluguel de moradia ou hospedagem administrada por empresa hoteleira; e

VI - natureza temporária, caracterizada pelo exercício de mandato ou pelo desempenho de ação específica.

Art. 18. O Projeto e a Lei Orçamentária de 2020 e os créditos especiais, observado o

disposto no art. 45 da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal e atendido o disposto no art. 2º desta Lei, somente incluirão ações ou subtítulos novos se:

I - tiverem sido adequada e suficientemente contemplados:

a) as despesas mencionadas no art. 3º; e

b) os projetos e seus subtítulos em andamento;

II - os recursos alocados, no caso dos projetos, viabilizarem a conclusão de uma etapa ou a

obtenção de uma unidade completa, consideradas as contrapartidas de que trata o § 1º do art. 71; e

III - a ação estiver compatível com a Lei do Plano Plurianual 2020-2023.

§ 1º Serão entendidos como projetos ou subtítulos de projetos em andamento aqueles, constantes ou não da proposta, cuja execução financeira, até 30 de junho de 2019, ultrapassarem vinte por cento do seu custo total estimado.

§ 2º Entre os projetos ou subtítulos de projetos em andamento, terão precedência na alocação de recursos aqueles que apresentarem maior percentual de execução física.

§ 3º Os órgãos setoriais do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal, ou

equivalentes, são responsáveis pelas informações que comprovem a observância do disposto neste

artigo.

Art. 19. Somente poderão ser incluídas no Projeto de Lei Orçamentária de 2020 as dotações relativas às operações de crédito externas contratadas ou cujas cartas -consulta tenham sido autorizadas pela Comissão de Financiamentos Externos - Cofiex, no âmbito do Ministério da Economia,

até 1º de agosto de 2019.

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Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo a emissão de títulos da dívida

pública federal e as operações a serem contratadas junto aos organismos multilaterais de crédito destinadas a apoiar programas de ajustes setoriais ou relativas a empréstimos por desempenho.

Art. 20. O Projeto de Lei Orçamentária de 2020 e a respectiva Lei poderão conter, em

órgão orçamentário específico, receitas de operações de crédito e programações de despesas correntes primárias, condicionadas à aprovação de projeto de lei de créditos suplementares ou especiais por

maioria absoluta do Congresso Nacional, de acordo com o disposto no inciso III do caput do art. 167 da Constituição.

§ 1º Os montantes das receitas e das despesas a que se refere o caput serão equivalentes à diferença positiva, no âmbito dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, entre o total das receitas

de operações de crédito e o total das despesas de capital.

§ 2º A Mensagem de que trata o art. 10 apresentará as justificativas para a escolha das programações referidas no caput, a metodologia de apuração e a memória de cálculo da diferença de que trata o § 1º e das respectivas projeções para a execução financeira dos exercícios de 2020 a 2022.

§ 3º Os montantes de que trata o § 1º poderão ser reduzidos por meio de abertura de crédito suplementar nos termos do disposto no art. 40, por meio da substituição da receita de operações de crédito por outra fonte de recurso, observado o disposto no § 2º do art. 38.

Art. 21. Os recursos destinados para as programações da subfunção defesa civil na Lei

Orçamentária de 2020 não serão inferiores aos destinados a essas programações no respectivo Projeto.

Seção II

Das diretrizes específicas para os Poderes Legislativo e Judiciário, o Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União

Art. 22. Os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União encaminharão à Secretaria de Orçamento Federal da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia, por meio do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento - Siop, até 15 de agosto de 2019, suas propostas orçamentárias, para fins de consolidação do Projeto de Lei Orçamentária de 2020, observadas as disposições desta Lei.

§ 1º As propostas orçamentárias dos órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público da União, encaminhadas nos termos do disposto no caput, deverão ser objeto de parecer do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, de que tratam os art. 103 -B e art. 130-

A da Constituição, respectivamente, a ser encaminhado à Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição, até 28 de setembro de 2019, com cópia para a Secretaria de Orçamento Federal da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia.

§ 2º O disposto no § 1º não se aplica ao Supremo Tribunal Federal, ao Conselho Nacional

de Justiça, ao Ministério Público Federal e ao Conselho Nacional do Ministério Público.

Art. 23. Para fins de elaboração de suas propostas orçamentárias para 2020, os Poderes Legislativo e Judiciário, o Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União terão como limites

orçamentários para as despesas primárias, excluídas as despesas não recorrentes da Justiça Eleitoral com a realização de eleições, os valores calculados na forma do disposto no art. 107 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, sem prejuízo do disposto nos § 3º, § 4º e § 5º deste artigo.

§ 1º Aos valores estabelecidos de acordo com o disposto no caput serão acrescidas as

dotações destinadas às despesas não recorrentes da Justiça Eleitoral com a realização de eleições.

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§ 2º Os limites de que trata o caput e o § 1º serão informados aos órgãos dos Poderes

Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público da União e à Defensoria Pública da União até 17 de julho de 2019.

§ 3º A utilização dos limites a que se refere este artigo para o atendimento de despesas

primárias discricionárias, classificadas nos GND 3 - Outras Despesas Correntes, 4 - Investimentos e 5 - Inversões Financeiras, somente poderá ocorrer após o atendimento das despesas primárias obrigatórias

relacionadas na Seção I do Anexo III, observado, em especial, o disposto no Capítulo VII.

§ 4º As dotações do Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos -

Fundo Partidário constantes do Projeto de Lei Orçamentária de 2020 e aprovadas na respectiva Lei não poderão ser superiores ao valor pago no exercício de 2016 corrigido na forma do disposto no § 1º do art.

107 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

§ 5º O montante de que trata o § 4º integra os limites orçamentários calculados na forma do disposto no caput.

Art. 24. Os órgãos, no âmbito dos Poderes Judiciário e Legislativo e do Ministério Público da União poderão realizar a compensação entre os limites individualizados para as despesas primárias, para o exercício de 2020, respeitado o disposto no § 9º do art. 107 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, por meio da publicação de ato conjunto dos dirigentes dos órgãos envolvidos.

Parágrafo único. Na elaboração da proposta orçamentária para 2020, o ato conjunto de que trata o caput deverá ser publicado até a data estabelecida no art. 22.

Seção III

Dos débitos judiciais

Art. 25. A Lei Orçamentária de 2020 somente incluirá dotações para o pagamento de precatórios cujos processos contenham certidão de trânsito em julgado da decisão exequenda e , no mínimo, um dos seguintes documentos:

I - certidão de trânsito em julgado:

a) dos embargos à execução; ou

b) da impugnação ao cumprimento da sentença; ou

II - certidão de que não tenham sido opostos embargos ou qualquer impugnação ao cumprimento da sentença.

Art. 26. O Poder Judiciário encaminhará à Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição, à Secretaria de Orçamento Federal da Secretaria Especial de Fazenda e à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, ambas do Ministério da Economia, à Advocacia-Geral da União e aos órgãos e às entidades devedores a relação dos débitos constantes de precatórios judiciários a serem incluídos no Projeto de Lei Orçamentária de 2020, conforme estabelecido no § 5º do art. 100 da

Constituição, discriminada por órgão da administração pública direta, autarquia e fundação, e por GND, conforme detalhamento constante do art. 6º, especificando:

I - número da ação originária, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de Justiça;

II - data do ajuizamento da ação originária;

III - número do precatório;

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IV - tipo de causa julgada, com especificação precisa do objeto da condenação transitada

em julgado;

V - data da autuação do precatório;

VI - nome do beneficiário e número de sua inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF

ou Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ;

VII - valor individualizado por beneficiário e valor total do precatório a ser pago, atualizados até 1º de julho de 2019;

VIII - data do trânsito em julgado;

IX - identificação da Vara ou da Comarca de origem; e

X - natureza do valor do precatório, se referente ao objeto da causa julgada, aos

honorários sucumbenciais fixados pelo Juiz da Execução ou aos honorários contratuais.

§ 1º As informações previstas no caput serão encaminhadas até 20 de julho de 2019, na

forma de banco de dados, por intermédio dos seus órgãos centrais de planejamento e orçamento, ou equivalentes.

§ 2º Caberá aos Tribunais Estaduais, e do Distrito Federal e Territórios, encaminhar à Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição, à Secretaria de Orçamento Federal da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia, à Procuradoria Federal Especializada junto ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e ao Conselho Nacional de Justiça, no prazo previsto no § 1º, a relação única com todos os débitos de precatórios acidentários a serem incluídos no Projeto de Lei Orçamentária de 2020, com as especificações mencionadas nos incisos I a X do caput, acrescida de campo que contenha a sigla da unidade federativa.

§ 3º Caberá aos Tribunais Estaduais e do Distrito Federal e Territórios encaminhar à Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição, à Secretaria de Orçamento Federal da

Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia, à Advocacia -Geral da União, aos órgãos e às entidades devedores, à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional do Ministério da Economia e ao Conselho Nacional de Justiça, no prazo previsto no § 1º, a relação única com todos os débitos de precatórios expedidos contra a União, diversos daqueles tratados no § 2º, a serem incluídos no Projeto de Lei Orçamentária de 2020, com as especificações mencionadas nos incisos I a X do caput, acrescida da indicação do órgão ou da entidade da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional responsável pelo cumprimento da obrigação e de campo que contenha a sigla da unidade federativa.

§ 4º Os órgãos e as entidades devedores referidos no caput comunicarão à Secretaria de

Orçamento Federal da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia, no prazo máximo de dez dias, contado da data de recebimento da relação dos débitos, eventuais divergências verificadas entre a relação e os processos que originaram os precatórios recebidos.

§ 5º A falta da comunicação a que se refere o § 4º pressupõe a inexistência de

divergências entre a relação recebida e os processos que originaram os precatórios, sendo a omissão, quando existir divergência, de responsabilidade solidária do órgão ou da entidade devedora e de seu titular ou dirigente.

Art. 27. O Poder Judiciário disponibilizará mensalmente, de forma consolidada por órgão orçamentário, à Advocacia-Geral da União e à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional do Ministério da Economia, a relação dos precatórios e das Requisições de Pequeno Valor - RPVs autuados e pagos, consideradas as especificações estabelecidas nos incisos do caput do art. 26, com as adaptações necessárias.

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Art. 28. A atualização monetária dos precatórios, estabelecida no § 12 do art. 100 da

Constituição, e das RPVs expedidas no ano de 2020, inclusive em relação às causas trabalhistas, previdenciárias e de acidente do trabalho, observará, no exercício de 2020, a variação do Índice Nacional

de Preços ao Consumidor Amplo - Especial - IPCA-E da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, a partir da data do cálculo exequendo até o seu efetivo depósito, exceto se houver disposição superveniente que estabeleça outro índice de correção.

§ 1º Na atualização monetária dos precatórios tributários , da data do cálculo exequendo até o seu efetivo depósito, deverão ser observados os mesmos critérios pelos quais a fazenda pública

devedora corrige seus créditos tributários.

§ 2º Os precatórios e as RPVs cancelados nos termos do disposto na Lei nº 13.463, de 6

de julho de 2017, que eventualmente venham a ser objeto de novo ofício requisitório, inclusive os tributários, conservarão a remuneração correspondente a todo período em que estiveram depositados

na instituição financeira.

§ 3º Os precatórios e RPVs expedidos nos termos do disposto no § 2º deste artigo serão atualizados da data da transferência dos valores cancelados para a Conta Única do Tesouro Nacional até o novo depósito, observada a remuneração referida no caput e no § 1º.

§ 4º Aplica-se o disposto no caput aos precatórios parcelados nos termos do disposto no § 20 do art. 100 da Constituição.

Art. 29. As dotações orçamentárias destinadas ao pagamento de débitos relativos a precatórios e requisições de pequeno valor, aprovadas na Lei Orçamentária de 2020 e nos créditos

adicionais, deverão ser integralmente descentralizadas pelo órgão central do Sistema de Administração Financeira Federal aos órgãos setoriais de planejamento e orçamento do Poder Judiciário, ou equivalentes, que se incumbirão em descentralizá-las aos Tribunais que proferirem as decisões exequendas, inclusive ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, ressalvadas as hipóteses de causas processadas pela justiça comum estadual.

§ 1º A descentralização de que trata o caput deverá ser feita de forma automática pelo órgão central do Sistema de Administração Financeira Federal, imediatamente após a publicação da Lei

Orçamentária de 2020 e dos créditos adicionais.

§ 2º Caso o valor descentralizado seja insuficiente para o pagamento integral do débito, o

Tribunal competente, por intermédio do seu órgão setorial de orçamento, deverá providenciar, junto à Secretaria de Orçamento Federal da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia, a

complementação da dotação descentralizada, da qual dará conhecimento aos órgãos ou às entidades descentralizadores.

§ 3º Se as dotações descentralizadas referentes a precatórios forem superiores ao valor necessário para o pagamento integral dos débitos relativos a essas despesas, o Tribunal competente, por intermédio do seu órgão setorial de orçamento, deverá providenciar a devolução imediata do saldo da

dotação apurado e, se for o caso, dos correspondentes recursos financeiros, da qual dará conhecimento aos órgãos ou às entidades descentralizadores e às Secretarias de Orçamento Federal, e do Tesouro

Nacional, da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia, respectivamente, exceto se houver necessidade de abertura de créditos adicionais para o pagamento de precatórios e requisições de

pequeno valor.

§ 4º As liberações dos recursos financeiros correspondentes às dotações orçamentárias

descentralizadas na forma estabelecida neste artigo deverão ser realizadas diretamente para o órgão setorial de programação financeira das unidades orçamentárias responsáveis pelo pagamento do débito,

de acordo com as regras de liberação para os órgãos do Poder Judiciário previstas nesta Lei e a Página 20 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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programação financeira estabelecida na forma do disposto no art. 8º da Lei Complementar nº 101, de

2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, e serão informadas aos beneficiários pela vara de execução responsável.

§ 5º O pagamento da Contribuição para o Regime Próprio de Previdência do Servidor

Público, decorrente de precatórios e requisições de pequeno valor devidos pela União, ou por suas autarquias e fundações, será efetuado por meio de programação específica no âmbito de Encargos

Financeiros da União.

Art. 30. Até sessenta dias após a data de publicação da Lei Orçamentária de 2020 e dos

créditos adicionais, as unidades orçamentárias do Poder Judiciário discriminarão, no Siafi, a relação dos precatórios relativos às dotações a elas descentralizadas de acordo com o disposto no art. 29, na qual

especificarão a ordem cronológica dos pagamentos, os valores a serem pagos e o órgão ou a entidade em que se originou o débito.

Parágrafo único. As unidades orçamentárias do Poder Judiciário deverão discriminar no Siafi a relação das requisições relativas a sentenças de pequeno valor e o órgão ou a entidade em que se originou o débito, no prazo de até sessenta dias, contado da data de sua autuação no tribunal.

Art. 31. Para fins de acompanhamento, controle e centralização, os órgãos e as entidades da administração pública federal direta e indireta submeterão os processos referentes ao pagamento de precatórios à apreciação da Advocacia-Geral da União, pelo prazo de noventa dias, antes do

atendimento da requisição judicial, observadas as normas e orientações daquela unidade.

Parágrafo único. Sem prejuízo do disposto no caput, o Advogado-Geral da União poderá

incumbir os órgãos jurídicos das autarquias e das fundações públicas, que lhe são vinculados, do exame dos processos pertinentes aos precatórios devidos por essas entidades.

Art. 32. Aplicam-se as mesmas regras relativas ao pagamento de precatórios constantes desta Seção, quando a execução de decisões judiciais contra empresas estatais dependentes ocorrerem mediante a expedição de precatório, nos termos do disposto no art. 100 da Constituição.

Art. 33. Para fins de definição dos limites orçamentários para atender ao pagamento de pensões indenizatórias decorrentes de decisões judiciais e sentenças judiciais de empresas estatais

dependentes, os órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União, por intermédio dos órgãos setoriais de planejamento e orçamento ou

equivalentes, encaminharão à Secretaria de Orçamento Federal da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia, até 15 de junho de 2019, informações contendo a necessidade de recursos

orçamentários para 2020, segregadas por tipo de sentença, unidade orçamentária, grupo de despesa, autor, número do processo, identificação da Vara ou Comarca de trâmite da sentença objeto da ação

judicial, situação processual e valor.

§ 1º Para a elaboração das informações requeridas no caput, deverão ser consideradas exclusivamente:

I - sentenças com trânsito em julgado e em fase de execução, com a apresentação dos documentos comprobatórios; e

II - depósitos recursais necessários à interposição de recursos.

§ 2º A apresentação de documentos comprobatórios para as pensões indenizatórias decorrentes de decisões judiciais somente será necessária quando se tratar da concessão de indenizações ainda não constantes de leis orçamentárias anteriores.

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Seção IV

Dos empréstimos, dos financiamentos e dos refinanciamentos

Art. 34. Os empréstimos, financiamentos e refinanciamentos, com recursos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, observarão o disposto no art. 27 da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal.

§ 1º Na hipótese de operações com custo de captação não identificado, os encargos financeiros não poderão ser inferiores à Taxa Referencial e a apuração será pro rata temporis.

§ 2º Serão de responsabilidade do mutuário, além dos encargos financeiros, eventuais comissões, taxas e outras despesas congêneres cobradas pelo agente financeiro, exceto as despesas de

remuneração previstas no contrato entre o agente e a União.

Art. 35. Nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, as categorias de programação

correspondentes a empréstimos, financiamentos e refinanciamentos indicarão a lei que definiu encargo inferior ao custo de captação.

Seção V

Do Orçamento da Seguridade Social

Art. 36. O Orçamento da Seguridade Social compreenderá as dotações destinadas a

atender às ações de saúde, previdência e assistência social, obedecerá ao disposto no inciso XI do caput do art. 167, nos art. 194, art. 195, art. 196, art. 199, art. 200, art. 201, art. 203 e art. 204 e no § 4º do art.

212 da Constituição e contará, entre outros, com recursos provenientes:

I - das contribuições sociais previstas na Constituição, exceto a de que trata o § 5º do art. 212 e aquelas destinadas por lei às despesas do Orçamento Fiscal;

II - da contribuição para o plano de seguridade social do servidor, que será utilizada para despesas com encargos previdenciários da União;

III - do Orçamento Fiscal; e

IV - das demais receitas, inclusive próprias e vinculadas, de órgãos, fundos e entidades, cujas despesas integrem, exclusivamente, o orçamento referido no caput, que deverão ser classificadas como receitas da seguridade social.

§ 1º Os recursos provenientes das contribuições sociais de que tratam o art. 40 e a alínea “a” do inciso I e o inciso II do caput do art. 195, ambos da Constituição, no Projeto de Lei Orçamentária de 2020 e na respectiva Lei, não se sujeitarão à desvinculação.

§ 2º Todas as receitas do Fundo de Amparo ao Trabalhador, inclusive as financeiras,

deverão constar do Projeto e na Lei Orçamentária de 2020.

§ 3º As despesas relativas ao pagamento dos benefícios assistenciais a que se refere o

caput do art. 40 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, mantidas as suas fontes de financiamento,

serão realizadas à conta do Fundo Nacional de Assistência Social.

§ 4º Será divulgado, a partir do primeiro bimestre de 2020, junto com o relatório

resumido da execução orçamentária a que se refere o art. 165, § 3º, da Constituição, demonstrativo das receitas e das despesas da seguridade social, na forma do disposto no art. 52 da Lei Complementar nº

101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, do qual constará nota explicativa com memória de cálculo

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das receitas desvinculadas por força de dispositivo constitucional.

§ 5º Independentemente da opção de custeio ou investimento, as emendas parlamentares que adicionarem recursos a transferências automáticas e regulares a serem realizadas pela União a ente federativo serão executadas, em conformidade com atos a serem editados pelos

Ministros de Estado da Cidadania e da Saúde, e publicados no Diário Oficial da União, como acréscimo ao valor financeiro:

I - per capita, destinado à Rede do Sistema Único de Assistência Social - SUAS, constituindo valor a ser somado aos repasses para cumprimento de metas por integrantes da referida

Rede; ou

II - dos tetos transferidos à Rede do Sistema Único de Saúde - SUS, que constituam valor a ser somado aos repasses para cumprimento de metas contratualizadas por integrantes do SUS, inclusive em relação às ações de assistência para medicamentos destinados ao controle e ao tratamento de programas específicos de hemodiálise, hipertensão, e para o custeio das internações das Unidades de Tratamento Intensivo.

Seção VI

Do Orçamento de Investimento

Art. 37. O Orçamento de Investimento, previsto no inciso II do § 5º do art. 165 da Constituição, abrangerá as empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, ressalvado o disposto no § 5º, e dele constarão todos os investimentos realizados, independentemente da fonte de financiamento utilizada.

§ 1º Para efeito de compatibilidade da programação orçamentária a que se refere este artigo com a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e suas atualizações, serão consideradas

investimento, exclusivamente, as despesas com:

I - aquisição de bens classificáveis no ativo imobilizado, excetuados aqueles que envolvam arrendamento mercantil para uso próprio da empresa ou de terceiros, valores do custo dos emprés timos contabilizados no ativo imobilizado e transferências de ativos entre empresas pertencentes ao mesmo Grupo, controladas diretamente e/ou indiretamente pela União, cuja aquisição tenha constado do Orçamento de Investimento;

II - benfeitorias realizadas em bens da União por empresas estatais; e

III - benfeitorias necessárias à infraestrutura de serviços públicos concedidos pela União.

§ 2º A despesa será discriminada nos termos do disposto no art. 6º, considerando para as fontes de recursos a classificação 495 - Recursos do Orçamento de Investimento.

§ 3º O detalhamento das fontes de financiamento do investimento de cada entidade referida neste artigo será feito de forma a evidenciar os recursos:

I - gerados pela empresa;

II - de participação da União no capital social;

III - da empresa controladora sob a forma de:

a) participação no capital; e

b) de empréstimos;

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IV - de operações de crédito junto a instituições financeiras:

a) internas; e

b) externas; e

V - de outras operações de longo prazo.

§ 4º A programação dos investimentos à conta de recursos oriundos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, inclusive mediante participação acionária, observará o valor e a destinação constantes do orçamento original.

§ 5º As empresas cuja programação conste integralmente do Orçamento Fiscal ou do

Orçamento da Seguridade Social, de acordo com o disposto no art. 5º, não integrarão o Orçamento de Investimento.

§ 6º As normas gerais da Lei nº 4.320, de 1964, não se aplicam às empresas integrantes do Orçamento de Investimento no que concerne ao regime contábil, à execução do orçamento e às

demonstrações contábeis.

§ 7º Excetua-se do disposto no § 6º a aplicação, no que couber, dos art. 109 e art. 110 da Lei nº 4.320, de 1964, para as finalidades a que se destinam.

§ 8º As empresas de que trata o caput deverão manter atualizada a sua execução orçamentária no Siop, de forma online.

Seção VII

Das alterações na Lei Orçamentária e nos créditos adicionais

Art. 38. As classificações das dotações previstas no art. 6º, as fontes de financiamento do

Orçamento de Investimento, as codificações orçamentárias e suas denominações poderão ser alteradas de acordo com as necessidades de execução, desde que mantido o valor total do subtítulo e observadas

as demais condições de que trata este artigo.

§ 1º As alterações de que trata o caput poderão ser realizadas, justificadamente, se

autorizadas por meio de:

I - ato próprio dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União, no que se refere a:

a) GND “3 - Outras Despesas Correntes”, “4 - Investimentos” e “5 - Inversões Financeiras”, no âmbito do mesmo subtítulo; e

b) GND “2 - Juros e Encargos da Dívida” e “6 - Amortização da Dívida”, no âmbito do

mesmo subtítulo;

II - portaria do Secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais da

Secretaria Especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia, no que se refere ao Orçamento de Investimento para:

a) as fontes de financiamento;

b) os identificadores de uso;

c) os identificadores de resultado primário;

d) as esferas orçamentárias;

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e) as denominações das classificações orçamentárias, desde que constatado erro de

ordem técnica ou legal; e

f) ajustes na codificação orçamentária, decorrentes da necessidade de adequação à classificação vigente, desde que não impliquem mudança de valores e de finalidade da programação; e

III - portaria do Secretário de Orçamento Federal da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia, no que se refere aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social para:

a) as fontes de recursos, inclusive as de que trata o § 3º do art. 109, observadas as vinculações previstas na legislação;

b) os identificadores de uso;

c) os identificadores de resultado primário, exceto para as alterações do identificador de

resultado primário 6 (RP 6) e 7 (RP 7);

d) as esferas orçamentárias;

e) as denominações das classificações orçamentárias, desde que constatado erro de ordem técnica ou legal; e

f) ajustes na codificação orçamentária, decorrentes da necessidade de adequação à classificação vigente, desde que não impliquem em mudança de valores e de finalidade da programação.

§ 2º As modificações a que se refere este artigo também poderão ocorrer na abertura dos créditos suplementares autorizados na Lei Orçamentária de 2020, observado o disposto no art. 52, e na

reabertura de créditos especiais e extraordinários.

§ 3º As alterações das modalidades de aplicação serão realizadas diretamente no Siafi ou

no Siop pela unidade orçamentária.

§ 4º Consideram-se como excesso de arrecadação, para fins do § 3º do art. 43 da Lei nº 4.320, de 1964, os recursos disponibilizados em razão das modificações efetivadas nas fontes de

financiamento e de recursos, nos termos do disposto na alínea “a” do inciso II e da alínea “a” do inciso III, respectivamente, ambos do § 1º, sendo consideradas receitas financeiras as modificações que

envolverem fontes de recursos dessa espécie.

Art. 39. Os projetos de lei relativos a créditos suplementares e especiais serão

encaminhados pelo Poder Executivo federal ao Congresso Nacional, também em meio magnético, por Poder, sem prejuízo do disposto no § 11 e no § 13.

§ 1º Cada projeto de lei e a respectiva lei deverão restringir-se a um único tipo de crédito adicional, conforme definido nos incisos I e II do caput do art. 41 da Lei nº 4.320, de 1964.

§ 2º O prazo final para o encaminhamento dos projetos referidos no caput é 15 de outubro de 2020.

§ 3º Acompanharão os projetos de lei concernentes a créditos suplementares e especiais exposições de motivos circunstanciadas que os justifiquem e indiquem as consequências dos

cancelamentos de dotações propostos sobre a execução de atividades, projetos, operações especiais e

seus subtítulos e metas.

§ 4º As exposições de motivos às quais se refere o § 3º, relativas a projetos de lei de créditos suplementares e especiais destinados ao atendimento de despesas primárias, deverão conter justificativa de que a realização das despesas objeto desses créditos não afeta a obtenção da meta de resultado primário prevista nesta Lei.

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§ 5º Nas hipóteses de abertura de créditos adicionais à conta de excesso de arrecadação,

as exposições de motivos conterão informações relativas a:

I - estimativas de receitas constantes da Lei Orçamentária de 2020, de acordo com a classificação de que trata a alínea “a” do inciso III do caput do art. 8º;

II - estimativas atualizadas para o exercício financeiro;

III - parcelas do excesso de arrecadação já utilizadas nos créditos adicionais, abertos ou em tramitação; e

IV - saldos do excesso de arrecadação, de acordo com a classificação prevista no inciso I.

§ 6º Nas hipóteses de abertura de créditos adicionais à conta de superavit financeiro, as exposições de motivos conterão informações relativas a:

I - superavit financeiro do exercício de 2019, por fonte de recursos;

II - créditos reabertos no exercício de 2020;

III - valores já utilizados nos créditos adicionais, abertos ou em tramitação; e

IV - saldo do superavit financeiro do exercício de 2019, por fonte de recursos.

§ 7º Para fins do disposto no § 6º, será publicado, junto com o Relatório Resumido da Execução Orçamentária referente ao primeiro bimestre do exercício financeiro de 2020, demonstrativo

do superavit financeiro de cada fonte de recursos, apurado no balanço patrimonial do exercício de 2019, hipótese em que o superavit financeiro de fontes de recursos vinculados deverá ser disponibilizado em

sítio eletrônico por fonte detalhada.

§ 8º As aberturas de créditos previstas nos § 5º e § 6º para o aumento de dotações

deverão ser compatíveis com a obtenção da meta de resultado primário fixada nesta Lei, obedecidos os limites individualizados de despesas primárias a que se refere o art. 107 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, e observado o disposto no parágrafo único do art. 8º da Lei Complementar

nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal.

§ 9º Na hipótese de receitas vinculadas, o demonstrativo a que se refere o § 7º deverá

identificar as unidades orçamentárias.

§ 10. Os créditos de que trata este artigo, aprovados pelo Congresso Nacional, serão

considerados automaticamente abertos com a sanção e a publicação da respectiva lei.

§ 11. Os projetos de lei de créditos suplementares ou especiais, relativos aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e à Defensoria Pública da União, poderão ser apresentados de forma consolidada.

§ 12. A exigência de encaminhamento de projetos de lei por Poder, constante do caput, não se aplica quando o crédito for:

I - destinado a atender despesas com pessoal e encargos sociais, benefícios aos servidores civis, empregados e militares, e aos seus dependentes constantes da Seção I do Anexo III, indenizações,

benefícios e pensões indenizatórias de caráter especial e auxílios -funeral e natalidade; ou

II - integrado exclusivamente por dotações orçamentárias classificadas com RP 6 e RP 7.

§ 13. Serão encaminhados projetos de lei específicos, quando se tratar de créditos

destinados ao atendimento de despesas com pessoal e encargos sociais, benefícios aos servidores civis, empregados e militares, e a seus dependentes constantes da Seção I do Anexo III, indenizações,

benefícios e pensões indenizatórias de caráter especial; e sentenças judiciais, inclusive aquelas relativas

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a precatórios ou consideradas de pequeno valor.

§ 14. Os projetos de lei de que trata o § 13 poderão ser integrados por despesas não relacionadas no referido parágrafo, quando forem necessárias à manutenção do resul tado primário ou dos limites individualizados de despesas primárias a que se refere o art. 107 do Ato das Disposições

Constitucionais Transitórias.

§ 15. Nas hipóteses de abertura de créditos adicionais à conta de recursos de excesso de

arrecadação ou de superavit financeiro, ainda que envolvam concomitante troca de fontes de recursos, as respectivas exposições de motivos deverão estar acompanhadas dos demonstrativos exigidos pelos §

5º e § 6º.

§ 16. Os projetos de lei de créditos suplementares ou especiais solicitados pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União, com indicação dos recursos compensatórios, exceto se destinados a pessoal, benefícios aos servidores e aos seus dependentes, sentenças judiciais e dívida, serão encaminhados ao Congresso Nacional no prazo de até quarenta e cinco dias, contado da data de recebimento do pedido de alteração orçamentária pela Secretaria de Orçamento Federal da Secretaria Especial de Fazenda do Minis tério da Economia.

§ 17. Na elaboração dos projetos referidos no caput que envolvam mais de um órgão orçamentário no âmbito dos Poderes Judiciário e Legislativo e do Ministério Público da União, deverá ser realizada a compensação entre os limites individualizados para as despesas primárias, para o exercício de

2020, respeitado o disposto no § 9º do art. 107 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, por meio da publicação de ato conjunto dos dirigentes dos órgãos envolvidos em data anterior ao encaminhamento da proposta de abertura de crédito à Secretaria de Orçamento Federal da Secretaria

Especial de Fazenda do Ministério da Economia.

Art. 40. As propostas de abertura de créditos suplementares autorizados na Lei Orçamentária de 2020, ressalvado o disposto no § 1º, no art. 50 e no art. 51, serão submetidas ao Presidente da República, acompanhadas de exposição de motivos que inclua a justificativa e a indicação dos efeitos das anulações de dotações, observado o disposto nos § 5º, § 6º e § 15 do art. 39.

§ 1º Os créditos a que se refere o caput, com indicação de recursos compensatórios dos

órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União, nos termos do disposto no inciso III do § 1º do art. 43 da Lei nº 4.320, de 1964, serão abertos, no

âmbito desses Poderes e órgãos, verificados os procedimentos estabelecidos pela Secretaria de Orçamento Federal da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia e o disposto no § 2º,

por atos:

I - dos Presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Tribunal de Contas

da União;

II - dos Presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Conselho Nacional de Justiça, do Conselho da Justiça Federal, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, dos Tribunais Superiores e do

Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios; e

III - do Procurador-Geral da República, do Presidente do Conselho Nacional do Ministério

Público e do Defensor Público-Geral Federal.

§ 2º Quando a aplicação do disposto no § 1º envolver mais de um órgão orçamentário, no âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público da União, os créditos deverão ser abertos por ato conjunto dos dirigentes dos órgãos envolvidos, conforme indicado nos incisos I, II e III do § 1º, respectivamente, no qual também deverá ser evidenciada a compensação de que trata o caput do art. 24.

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§ 3º Na abertura dos créditos na forma do disposto no § 1º, fica vedado o cancelamento

de despesas financeiras para suplementação de despesas primárias.

§ 4º Os créditos de que trata o § 1º serão incluídos no Siafi, exclusivamente, por intermédio de transmissão de dados do Siop.

§ 5º Para fins do disposto no caput, somente serão submetidas ao Presidente da República as propostas de créditos suplementares que cumpram os requisitos e as condições previstos

na legislação em vigor, para efeito de sua abertura e da execução da despesa correspondente.

Art. 41. Na abertura dos créditos suplementares de que tratam os art. 39 e art. 40, poderão ser incluídos GNDs, além dos aprovados no subtítulo, desde que compatíveis com a finalidade da ação orçamentária correspondente.

Art. 42. Na abertura de crédito extraordinário, é vedada a criação de novo código e título para ação já existente.

§ 1º O crédito aberto por medida provisória deverá ser classificado, quanto ao identificador de resultado primário, de acordo com o disposto no § 4º do art. 6º.

§ 2º Os GNDs decorrentes da abertura ou da reabertura de créditos extraordinários durante o exercício poderão ser alterados, justificadamente, por ato do Poder Executivo federal, para

adequá-los à necessidade da execução.

Art. 43. Os Anexos dos créditos adicionais obedecerão à mesma formatação dos Quadros dos Créditos Orçamentários constantes da Lei Orçamentária de 2020.

Art. 44. As dotações das categorias de programação anuladas em decorrência do disposto no § 1º do art. 40 não poderão ser suplementadas, exceto se por remanejamento de dotações no

âmbito do próprio órgão ou em decorrência de legislação superveniente.

Parágrafo único. Excetuam-se do disposto no caput as dotações das unidades

orçamentárias do Poder Judiciário que exerçam a função de setorial de orçamento, quando anuladas para suplementação das unidades do próprio órgão.

Art. 45. A reabertura dos créditos especiais, conforme disposto no § 2º do art. 167 da Constituição, será efetivada, se necessária, mediante ato próprio dos Poderes Executivo, Legislativo e

Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União, após a primeira avaliação de receitas e despesas a que se refere o art. 9º da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, observado o disposto no § 4º deste artigo e no art. 43.

§ 1º Os créditos reabertos na forma estabelecida neste artigo, relativos aos Orçamentos

Fiscal e da Seguridade Social, serão incluídos no Siafi, exclusivamente, por intermédio de transmissão de dados do Siop.

§ 2º O prazo de que trata o caput não se aplica ao Orçamento de Investimento.

§ 3º A programação objeto da reabertura dos créditos especiais poderá ser adequada à constante da Lei Orçamentária de 2020, desde que não haja alteração da finalidade das ações

orçamentárias.

§ 4º A reabertura dos créditos de que trata o caput, relativa aos Orçamentos Fiscal e da

Seguridade Social, fica condicionada à anulação de dotações orçamentárias, relativas a despesas primárias aprovadas na Lei Orçamentária de 2020, no montante que exceder o limite a que se refere o

art. 107 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Art. 46. Fica o Poder Executivo federal autorizado a abrir créditos especiais ao Orçamento

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de Investimento para o atendimento de despesas relativas a ações em execução no exercício de 2019,

por meio da utilização, em favor da correspondente empresa estatal e da respectiva programação, de saldo de recursos do Tesouro Nacional repassados em exercícios anteriores ou inscritos em restos a

pagar no âmbito dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social.

Art. 47. A reabertura dos créditos extraordinários, conforme disposto no § 2º do art. 167 da Constituição, será efetivada, se necessária, por meio de ato do Poder Executivo federal, observado o

disposto no art. 43.

Art. 48. Ato do Poder Executivo federal poderá transpor, remanejar, transferir ou utilizar,

total ou parcialmente, as dotações orçamentárias aprovadas na Lei Orçamentária de 2020 e nos créditos adicionais, em decorrência da extinção, da transformação, da transferência, da incorporação ou do

desmembramento de órgãos e entidades, e de alterações de suas competências ou atribuições, mantida a estrutura programática, expressa por categoria de programação, conforme definida no § 1º do art. 4º,

inclusive os títulos, os descritores, as metas e os objetivos, assim como o detalhamento por esfera orçamentária, GND, fontes de recursos, modalidades de aplicação e identificadores de uso, e de

resultado primário.

Parágrafo único. A transposição, a transferência ou o remanejamento não poderá resultar em alteração dos valores das programações aprovadas na Lei Orçamentária de 2020 ou nos créditos adicionais, hipótese em que poderá haver, excepcionalmente, adequação da classificação funcional, da esfera orçamentária e do Programa de Gestão, Manutenção e Serviço ao Estado ao novo órgão.

Art. 49. Fica a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais da Secretaria Especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia autorizada a

cancelar, do Orçamento de Investimento, os saldos orçamentários eventualmente existentes, na data em que a empresa estatal federal vier a ser extinta ou tiver seu controle acionário transferido para o setor privado.

Art. 50. O Presidente da República poderá delegar ao Ministro de Estado da Economia as alterações orçamentárias previstas no art. 38, § 1º, inciso I, alíneas "a" e "b", no art. 40, caput, no art. 42, § 2º, no art. 45, no art. 46, no art. 47, no art. 48 e no art. 55, § 2º; além da transposição, do remanejamento ou da transferência de recursos a que se refere o § 5º do art. 167 da Constituição.

Art. 51. Os dirigentes indicados no § 1º do art. 40 poderão delegar, no âmbito de seus

órgãos, vedada a subdelegação, a abertura de créditos suplementares autorizados na Lei Orçamentária de 2020 que contenham a indicação de recursos compensatórios, nos termos do disposto no inciso III do

§ 1º do art. 43 da Lei nº 4.320, de 1964, desde que observadas as exigências e as restrições constantes do art. 40 desta Lei, especialmente aquelas a que se refere o seu § 3º.

Art. 52. As dotações destinadas à contrapartida nacional de empréstimos internos e externos, e ao pagamento de amortização, juros e outros encargos, ressalvado o disposto no parágrafo

único, somente poderão ser remanejadas para outras categorias de programação por meio da abertura de créditos adicionais, por projeto de lei ou medida provisória.

Parágrafo único. Os recursos de que trata o caput poderão ser remanejados para outras

categorias de programação no âmbito da abertura de créditos suplementares autorizados na Lei Orçamentária de 2020, por ato próprio dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do Ministério

Público da União e da Defensoria Pública da União, observados os limites autorizados na referida Lei e o disposto no art. 40, desde que mantida a destinação, respectivamente, à contrapartida nacional e ao

serviço da dívida.

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Seção VIII

Da limitação orçamentária e financeira

Art. 53. Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União deverão elaborar e publicar por ato próprio, até trinta dias após a data de

publicação da Lei Orçamentária de 2020, cronograma anual de desembolso mensal, por órgão, nos termos do disposto no art. 8º da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal,

com vistas ao cumprimento da meta de resultado primário estabelecida nesta Lei.

§ 1º No caso do Poder Executivo federal, o ato referido no caput e os que o modificarem conterão, em milhões de reais:

I - metas quadrimestrais para o resultado primário dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, demonstrando que a programação atende à meta estabelecida no art. 2º;

II - metas bimestrais de realização de receitas primárias, em atendimento ao disposto no

art. 13 da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, discriminadas pelos principais tributos administrados pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasi l do Ministério da

Economia, as contribuições previdenciárias para o Regime Geral de Previdência Social e o Regime Próprio de Previdência do Servidor Público, a contribuição para o salário-educação, as concessões e as

permissões, as compensações financeiras, as receitas próprias das fontes 50 e 81 e demais receitas, identificando-se separadamente, quando couber, as resultantes de medidas de combate à evasão e à

sonegação fiscal, da cobrança da dívida ativa, e administrativa;

III - cronograma de pagamentos mensais de despesas primárias discricionárias à conta de

recursos do Tesouro Nacional e de outras fontes, incluídos os restos a pagar, que serão demonstrados na forma do disposto no inciso IV;

IV - demonstrativo do montante dos restos a pagar, por órgão, distinguindo-se os

processados dos não processados;

V - metas quadrimestrais para o resultado primário das empresas estatais federais, com as

estimativas de receitas e despesas que o compõem, destacando as principais empresas e separando, nas despesas, os investimentos; e

VI - quadro geral da programação financeira, detalhado em demonstrativos distintos segundo a classificação da despesa em financeira, primária discricionária e primária obrigatória, evidenciando-se por órgão:

a) dotação autorizada na lei orçamentária e nos créditos adicionais; limite ou valor

estimado para empenho; limite ou valor estimado para pagamento; e diferenças entre montante autorizado e limites ou valores estimados; e

b) estoque de restos a pagar ao final de 2019 líquido de cancelamentos ocorridos em 2020, limite ou valor estimado para pagamento, e respectiva diferença.

§ 2º O Poder Executivo federal estabelecerá no ato referido no caput as despesas primárias obrigatórias constantes da Seção I do Anexo III, que estarão sujeitas a controle de fluxo, com o respectivo cronograma de pagamento.

§ 3º Excetuadas as despesas com pessoal e encargos sociais, precatórios e sentenças judiciais, os cronogramas anuais de desembolso mensal dos Poderes Legislativo e Judiciário, do

Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União terão como referencial o repasse previsto no art. 168 da Constituição, na forma de duodécimos.

Art. 54. Se for necessário efetuar a limitação de empenho e movimentação financeira de Página 30 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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que trata o art. 9º da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, o Poder

Executivo federal apurará o montante necessário e informará a cada órgão orçamentário dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e à Defensoria Pública da União, até o vigésimo

segundo dia após o encerramento do bimestre, observado o disposto no § 3º.

§ 1º O montante da limitação a ser promovida pelo Poder Executivo federal e pelos órgãos referidos no caput será estabelecido de forma proporcional à participação de cada um no

conjunto das dotações orçamentárias iniciais classificadas como despesas primárias discricionárias, identificadas na Lei Orçamentária de 2020 na forma do disposto nas alíneas “b”, “c” e “d” do inciso II do

§ 4º do art. 6º, excluídas as atividades dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União constantes da Lei Orçamentária de 2020.

§ 2º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União, com base na informação a que se refere o caput, editarão ato, até o

trigésimo dia subsequente ao encerramento do respectivo bimestre, que evidencie a l imitação de empenho e a movimentação financeira.

§ 3º O Poder Executivo federal divulgará em sítio eletrônico e encaminhará ao Congresso Nacional e aos órgãos referidos no caput, no prazo nele previsto, relatório que será apreciado pela Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição, contendo:

I - a memória de cálculo das novas estimativas de receitas e despesas primárias e a

demonstração da necessidade da limitação de empenho e movimentação financeira nos percentuais e montantes estabelecidos por órgão;

II - a revisão dos parâmetros e das projeções das variáveis de que tratam o inciso XXII do Anexo II e o Anexo de Metas Fiscais;

III - a justificativa das alterações de despesas primárias obrigatórias, explicitando as providências que serão adotadas quanto à alteração da dotação orçamentária, bem como os efeitos dos créditos extraordinários abertos;

IV - os cálculos relativos à frustração das receitas primárias, que terão por base os demonstrativos atualizados de que trata o inciso XII do Anexo II, e os demonstrativos equivalentes, no

caso das demais receitas, justificando os desvios em relação à sazonalidade originalmente prevista;

V - a estimativa atualizada do resultado primário das empresas estatais, acompanhada da

memória dos cálculos referentes às empresas que responderem pela variação;

VI - a justificativa dos desvios ocorridos em relação às projeções realizadas nos relatórios anteriores; e

VII - detalhamento das dotações relativas às despesas primárias obrigatórias com controle de fluxo financeiro, a identificação das respectivas ações e dos valores envolvidos.

§ 4º Aplica-se somente ao Poder Executivo federal a limitação de empenho e

movimentação financeira cuja necessidade tenha sido identificada fora da avaliação bimestral, hipótese em que o respectivo ato deverá ser editado no prazo de até sete dias úteis, contado da data de encaminhamento do relatório a que se refere o § 3º ao Congresso Nacional.

§ 5º O restabelecimento dos limites de empenho e movimentação financeira poderá ser efetuado a qualquer tempo, devendo o relatório a que se refere o § 3º ser divulgado em sítio eletrônico e encaminhado ao Congresso Nacional e aos órgãos referidos no caput.

§ 6º O decreto de limitação de empenho e movimentação financeira, ou de

restabelecimento desses limites, editado nas hipóteses previstas no caput e no § 1º do art. 9º da Lei

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Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal e nos § 4º e § 5º, conterá as informações

relacionadas no § 1º do art. 53.

§ 7º O relatório a que se refere o § 3º será elaborado e divulgado em sítio eletrônico também nos bimestres em que não houver limitação ou restabelecimento dos limites de empenho e

movimentação financeira.

§ 8º O Poder Executivo federal prestará as informações adicionais para apreciação do

relatório de que trata o § 3º no prazo de cinco dias úteis, contado da data de recebimento do requerimento formulado pela Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição.

§ 9º Os órgãos setoriais de planejamento e orçamento ou equivalentes manterão atualizado em seu sítio eletrônico demonstrativo bimestral com os montantes aprovados e os valores da limitação de empenho e movimentação financeira por unidade orçamentária.

§ 10. Para os órgãos que possuam mais de uma unidade orçamentária, os prazos para publicação dos atos de restabelecimento de limites de empenho e movimentação financeira, quando for o caso, serão de até:

I - trinta dias após o encerramento de cada bimestre, quando decorrer da avaliação bimestral de que trata o art. 9º da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal;

ou

II - sete dias úteis após o encaminhamento do relatório previsto no § 5º, se não for

resultante da referida avaliação bimestral.

§ 11. Observada a disponibilidade de limites de empenho e movimentação financeira, estabelecida na forma estabelecida neste artigo, os órgãos e as unidades executoras, ao assumirem os

compromissos financeiros, não poderão deixar de atender às despesas essenciais e inadiáveis, além da observância do disposto no art. 3º.

Seção IX

Da execução provisória do Projeto de Lei Orçamentária

Art. 55. Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2020 não for sancionado pelo Presidente da

República até 31 de dezembro de 2019, a programação dele constante poderá ser executada para o atendimento de:

I - despesas com obrigações constitucionais ou legais da União relacionadas no Anexo III;

II - ações de prevenção a desastres classificadas na subfunção Defesa Civil ou relativas a operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO);

III - concessão de financiamento ao estudante;

IV - dotações destinadas à aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde, classificadas com o Identificador de Uso 6 - IU 6;

V - outras despesas, até o limite de um doze avos do valor previsto para cada órgão no

Projeto de Lei Orçamentária de 2020, multiplicado pelo número de meses iniciados até a data de publicação da respectiva Lei; e

VI - realização de eleições e continuidade da implantação do sistema de automação de identificação biométrica de eleitores pela Justiça Eleitoral.

§ 1º Será considerada antecipação de crédito à conta da Lei Orçamentária de 2020 a

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utilização dos recursos autorizada por este artigo.

§ 2º Os saldos negativos eventualmente apurados entre o Projeto de Lei Orçamentária de 2020 enviado ao Congresso Nacional e a respectiva Lei serão ajustados, considerada a execução prevista neste artigo, por ato do Poder Executivo federal, após a sanção da Lei Orçamentária de 2020, por

intermédio da abertura de créditos suplementares ou especiais, por meio de remanejamento de dotações, até o limite de vinte por cento da programação objeto de anulação, desde que não seja

possível a reapropriação das despesas executadas.

§ 3º O disposto no art. 38 aplica-se, no que couber, aos recursos liberados na forma

estabelecida neste artigo.

§ 4º A autorização de que trata o inciso I do caput não abrange as despesas a que se refere o art. 93.

Seção X

Do regime de execução das programações incluídas ou acrescidas por emendas individuais e de bancada estadual

Subseção I

Disposições gerais

Art. 56. O regime de execução estabelecido nesta Seção tem como finalidade garantir a efetiva entrega à sociedade dos bens e serviços decorrentes de emendas individuais ou de bancada estadual, independentemente de sua autoria.

Art. 57. É obrigatória a execução orçamentária e financeira, de forma equitativa, das

programações decorrentes de emendas de que trata esta Seção.

§ 1º Considera-se execução equitativa a execução das programações que atenda, de forma igualitária e impessoal, as emendas apresentadas, independentemente da autoria.

§ 2º A obrigatoriedade de execução orçamentária e financeira de que trata o caput compreende, cumulativamente, o empenho e o pagamento, observado o disposto no § 16 do art. 166 da

Constituição e no § 2º do art. 63.

§ 3º Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no não

cumprimento da meta de resultado primário estabelecida no art. 2º, os montantes de execução obrigatória das programações de que trata esta Seção poderão ser reduzidos em até a mesma proporção

da limitação incidente sobre o conjunto das despesas primárias discricionárias.

Art. 58. As programações de que trata esta Seção não serão de execução obrigatória nos casos dos impedimentos de ordem técnica.

Art. 59. O identificador da programação incluída ou acrescida mediante emendas de que trata esta Seção, que constará dos sistemas de acompanhamento da execução financeira e orçamentária, tem por finalidade a identificação do proponente da inclusão ou do acréscimo da programação.

Subseção II

Das programações incluídas ou acrescidas por emendas individuais

Art. 60. Para o cumprimento dos prazos previstos nos incisos III e IV do § 14 do art. 166 da Constituição, prevalece a data que ocorrer primeiro.

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§ 1º O disposto no caput não se aplica, relativamente ao inciso III do § 14 do art. 166 da

Constituição, na hipótese de a Lei Orçamentária de 2020 ser sancionada após 31 de março de 2020.

§ 2º Os demais Poderes, o Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União exercerão, por ato próprio, o remanejamento previsto no inciso IV a que se refere o caput, a contar do

término do prazo para deliberação do projeto de lei encaminhado nos termos do disposto no inciso III citado no caput, no caso de o aludido projeto de lei ser considerado prejudicado.

Art. 61. Os autores das emendas de que trata esta Subseção deverão indicar, nos prazos estabelecidos pelo Poder Executivo federal, os beneficiários específicos e a ordem de prioridade para

efeito da aplicação dos limites de execução, com vistas ao atendimento do disposto no art. 56.

Art. 62. O remanejamento de dotações entre programações decorrentes de emendas de mesmo autor deverá observar os limites individualizados autorizados na lei orçamentária.

Subseção III

Das programações incluídas ou acrescidas por emendas de bancada estadual

Art. 63. A obrigatoriedade de execução referente a programações incluídas ou acrescidas por emendas de bancada estadual aprovadas na Lei Orçamentária de 2020 com RP 7 compreende, no

exercício de 2020, cumulativamente, o empenho e o pagamento, sem prejuízo da aplicação do disposto do § 3º do art. 57.

§ 1º O empenho a que se refere o caput restringe-se ao valor global aprovado por meio de emendas de bancada estadual.

§ 2º O pagamento a que se refere o caput restringe-se ao montante efetivamente liquidado, observado o disposto no § 3º.

§ 3º Os pagamentos de restos a pagar relativos a programações decorrentes de emendas de bancada estadual de execução obrigatória poderão ser considerados para fins de cumprimento da execução financeira prevista no caput.

§ 4º As programações de que trata o caput, custeadas com recursos da reserva constante do § 3º do art. 12, in fine, priorizarão projetos em andamento e se restringirão ao limite de até duas por

bancada, das quais uma destinará a ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, metade dos recursos reservados a cada bancada estadual.

§ 5º As emendas de que trata o § 4º, quando versarem sobre o início de investimentos com duração superior a um exercício financeiro ou cuja execução já tenha sido iniciada, deverão

considerar a necessidade de apresentação de emenda pela mesma bancada estadual, a cada exercício, até a conclusão do investimento.

CAPÍTULO V

DAS TRANSFERÊNCIAS

Seção I

Disposições preliminares

Art. 64. O disposto neste Capítulo não se aplica às organizações sociais qualificadas nos termos do disposto na Lei nº 9.637, de 1998, no âmbito dos contratos de gestão.

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Parágrafo único. As despesas decorrentes do contrato de gestão de que trata o caput,

desde que necessárias ao cumprimento do programa de trabalho proposto e ao alcance das metas pactuadas, serão classificadas no GND “3 - Outras Despesas Correntes”, independentemente da

utilização dos recursos na organização social.

Seção II

Das transferências para o setor privado

Subseção I

Das subvenções sociais

Art. 65. A transferência de recursos a título de subvenções sociais, nos termos do

disposto no art. 16 da Lei nº 4.320, de 1964, atenderá as entidades privadas sem fins lucrativos que exerçam atividades de natureza continuada nas áreas de assistência social, saúde ou educação,

observado o disposto na legislação em vigor, quando tais entidades:

I - sejam constituídas sob a forma de fundações incumbidas regimental e estatutariamente para atuarem na produção de fármacos, medicamentos, produtos de terapia celular, produtos de engenharia tecidual, produtos de terapia gênica, produtos médicos definidos em legislação

específica e insumos estratégicos na área de saúde; ou

II - prestem atendimento direto ao público e tenham certificação de entidade beneficente de assistência social, nos termos do disposto na Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009.

Parágrafo único. A certificação de que trata o inciso II do caput poderá ser:

I - substituída pelo pedido de renovação da certificação devidamente protocolizado e ainda pendente de análise junto ao órgão competente, nos termos do disposto na legislação vigente; e

II - dispensada, para execução de ações, programas ou serviços em parceria com a

administração pública federal, nas seguintes áreas:

a) atenção à saúde dos povos indígenas;

b) atenção às pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou da dependência de substâncias psicoativas;

c) combate à pobreza extrema;

d) atendimento às pessoas idosas ou com deficiência; e

e) prevenção, promoção à saúde e atenção às pessoas com Vírus da Imunodeficiência Humana - HIV, hepatites virais, tuberculose, hanseníase, malária e dengue.

Subseção II

Das contribuições correntes e de capital

Art. 66. A transferência de recursos a título de contribuição corrente somente será

destinada a entidades sem fins lucrativos que não atuem nas áreas de que trata o caput do art. 65, observado o disposto na legislação em vigor.

Parágrafo único. A transferência de recursos a título de contribuição corrente, não autorizada em lei específica, dependerá de publicação, para cada entidade beneficiada, de ato de autorização da unidade orçamentária transferidora, o qual conterá o critério de seleção, objeto, prazo do

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instrumento e a justificativa para a escolha da entidade.

Art. 67. A alocação de recursos para entidades privadas sem fins lucrativos, a título de contribuições de capital, fica condicionada à autorização em lei especial anterior conforme § 6º do art. 12 da Lei nº 4.320, de 1964.

Subseção III

Dos auxílios

Art. 68. A transferência de recursos a título de auxílios, previstos no § 6º do art. 12 da Lei

nº 4.320, de 1964 somente poderá ser realizada para entidades privadas sem fins lucrativos e desde que sejam:

I - de atendimento direto e gratuito ao público na área de educação, atendam ao disposto no inciso II do caput do art. 65 e sejam voltadas para a:

a) educação especial; ou

b) educação básica;

II - registradas no Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas - CNEA do Ministério do Meio Ambiente e qualificadas para desenvolver atividades de conservação, preservação ambiental, incluídas aquelas relacionadas à aquisição e instalação de sistemas de geração de energia elétrica solar fotovoltaica, desde que formalizado instrumento jurídico adequado que garanta a destinação de

recursos oriundos de programas governamentais a cargo do citado Ministério, bem como àquelas cadastradas junto a esse Ministério para recebimento de recursos oriundos de programas ambientais

doados por organismos internacionais ou agências governamentais estrangeiras;

III - de atendimento direto e gratuito ao público na área de saúde e:

a) obedeçam ao estabelecido no inciso II do caput do art. 65; ou

b) sejam signatárias de contrato de gestão celebrado com a administração pública federal, não qualificadas como organizações sociais, nos termos do disposto na Lei nº 9.637, de 1998;

IV - qualificadas ou registradas, e credenciadas como instituições de apoio ao desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica e tenham contrato de gestão firmado com órgãos

públicos, observado o disposto no art. 64;

V - qualificadas para o desenvolvimento de atividades esportivas que contribuam para a capacitação de atletas de alto rendimento nas modalidades olímpicas e paraolímpicas, desde que seja formalizado instrumento jurídico que garanta a disponibilização do espaço esportivo implantado para o desenvolvimento de programas governamentais e seja demonstrada, pelo órgão concedente, a necessidade de tal destinação e sua imprescindibilidade, oportunidade e importância para o setor público;

VI - de atendimento direto e gratuito ao público na área de assistência social , desde que

cumpram o disposto no inciso II do caput do art. 65 e suas ações se destinem a:

a) idosos, crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, risco pessoal e social; ou

b) habilitação, reabilitação e integração da pessoa com deficiência;

VII - destinadas às atividades de coleta e processamento de material reciclável, e

constituídas sob a forma de associações ou cooperativas integradas por pessoas em situação de risco

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social, na forma prevista em regulamento do Poder Executivo federal, cabendo ao órgão concedente

aprovar as condições para aplicação dos recursos;

VIII - voltadas ao atendimento de pessoas em situação de vulnerabilidade social, risco pessoal e social, violação de direitos ou diretamente alcançadas por programas e ações de combate à

pobreza e geração de trabalho e renda, nos casos em que ficar demonstrado o interesse público;

IX - colaboradoras na execução dos programas de proteção a pessoas ameaçadas, com

base na Lei nº 9.807, de 13 de julho de 1999;

X - direcionadas às atividades de extrativismo, manejo de florestas de baixo impacto, sistemas agroecológicos, pesca, aquicultura e agricultura de pequeno porte realizadas por povos indígenas, povos e comunidades tradicionais, e agricultores familiares, e constituídas sob a forma de associações e cooperativas integradas por pessoas em situação de risco social, na forma prevista em regulamento do Poder Executivo federal, cabendo ao órgão concedente aprovar as condições para aplicação dos recursos; ou

XI - canalizadas para atividades humanitárias desenvolvidas por entidade reconhecida por ato do governo federal como de natureza auxiliar do Poder Público.

Subseção IV

Disposições gerais

Art. 69. Sem prejuízo das disposições contidas nos art. 65 ao art. 68, a transferência de recursos prevista na Lei nº 4.320, de 1964, à entidade privada sem fins lucrativos, nos termos do disposto no § 3º do art. 12 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, dependerá da justificação pelo

órgão concedente de que a entidade complementa de forma adequada os serviços prestados diretamente pelo setor público e ainda de:

I - aplicação de recursos de capital exclusivamente para:

a) aquisição e instalação de equipamentos, e obras de adequação física necessárias à instalação dos referidos equipamentos; e

b) aquisição de material permanente;

II - identificação do beneficiário e do valor transferido no respectivo convênio ou instrumento congênere;

III - execução na modalidade de aplicação “50 - Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos”;

IV - compromisso da entidade beneficiada de disponibilizar ao cidadão, em seu sítio eletrônico ou, na falta deste, em sua sede, consulta ao extrato do convênio ou instrumento congênere, contendo, pelo menos, o objeto, a finalidade e o detalhamento da aplicação dos recursos;

V - apresentação da prestação de contas de recursos anteriormente recebidos, nos prazos

e nas condições fixados na legislação, e inexistência de prestação de contas rejeitada;

VI - publicação, pelo Poder respectivo, de normas a serem observadas na concessão de subvenções sociais, auxílios e contribuições correntes, que definam, entre outros aspectos, critérios objetivos de habilitação e seleção das entidades beneficiárias, e de alocação de recursos e prazo do benefício, prevendo-se, ainda, cláusula de reversão no caso de desvio de finalidade;

VII - comprovação pela entidade da regularidade do mandato de sua diretoria, inscrição

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no CNPJ e apresentação de declaração de funcionamento regular nos últimos três anos, emitida no

exercício de 2020;

VIII - cláusula de reversão patrimonial, válida até a depreciação integral do bem ou a amortização do investimento, constituindo garantia real em favor do concedente em montante

equivalente aos recursos de capital destinados à entidade, cuja execução ocorrerá ca so se verifique desvio de finalidade ou aplicação irregular dos recursos;

IX - manutenção de escrituração contábil regular;

X - apresentação pela entidade de certidão negativa ou certidão positiva com efeito de negativa de débitos relativos aos tributos administrados pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia e à Dívida Ativa da União, certificado de regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS e de regularidade junto ao Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal - Cadin;

XI - demonstração, por parte da entidade, de capacidade gerencial, operacional e técnica para desenvolver as atividades, com informações acerca da quantidade e qualificação profissional de seu pessoal;

XII - manifestação prévia e expressa do setor técnico e da assessoria jurídica do órgão

concedente sobre a adequação dos convênios e dos instrumentos congêneres às normas referentes à matéria; e

XIII - comprovação pela entidade privada sem fins lucrativos de efetivo exercício, durante os últimos três anos, de atividades relacionadas à matéria objeto da parceria.

§ 1º A transferência de recursos públicos a instituições privadas de educação, nos termos

do disposto no art. 213 da Constituição, deve ser obrigatoriamente vinculada ao plano de expansão da oferta pública no nível, na etapa e na modalidade de educação respectivos.

§ 2º A determinação contida no inciso I do caput não se aplica aos recursos alocados para programas habitacionais, conforme previsão em legislação específica, em ações que viabilizem o acesso

à moradia, bem como a elevação de padrões de habitabilidade e qualidade de vida de famílias de baixa renda que vivam em localidades urbanas e rurais.

§ 3º A exigência constante do inciso III do caput não se aplica quando a transferência dos recursos ocorrer por intermédio de fundos estaduais, distrital e municipais, nos termos do disposto na legislação pertinente.

§ 4º A destinação de recursos a entidade privada não será permitida nos casos em que

agente político dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ou do Ministério Público ou Defensores Públicos da União, tanto quanto dirigente de órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera governamental, ou seu cônjuge ou companheiro, bem como parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau, seja integrante de seu quadro dirigente, ressalvados os casos em que

a nomeação decorra de previsão legal ou que sejam beneficiados:

I - o Conselho Nacional de Secretários de Saúde, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde e o Conselho Nacional de

Secretários de Educação, a União Nacional dos Dirigentes de Educação, o Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social e o Fórum Nacional de Secretarias de Assistência Social;

II - as associações de entes federativos, limitada à aplicação dos recursos de capacitação e assistência técnica; ou

III - os serviços sociais autônomos destinatários de contribuições dos empregadores

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incidentes sobre a folha de salários.

§ 5º O disposto nos incisos VII, VIII, no que se refere à garantia real, X e XI do caput não se aplica às entidades beneficiárias de que tratam os incisos VII, VIII e X do caput do art. 68.

§ 6º As organizações da sociedade civil, nos termos do disposto no inciso I do caput do

art. 2º da Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014, poderão receber recursos oriundos de transferências previstas na Lei nº 4.320, de 1964, por meio dos seguintes instrumentos:

I - termo de fomento ou de colaboração, hipótese em que deverá ser observado o disposto na Lei nº 13.019, de 2014, na sua regulamentação e nas demais legislações aplicáveis; e

II - convênio ou outro instrumento congênere, celebrado com entidade filantrópica ou sem fins lucrativos nos termos do disposto no § 1º do art. 199 da Constituição, hipótese em que deverá ser observado o conjunto das disposições legais aplicáveis à transferência de recursos para o setor privado.

§ 7º As entidades qualificadas como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - Oscip poderão receber recursos oriundos de transferências previstas na Lei nº 4.320, de 1964, por meio

dos seguintes instrumentos:

I - termo de parceria, observado disposto na legislação específica pertinente a essas

entidades, e processo seletivo de ampla divulgação;

II - termo de colaboração ou de fomento, observado o disposto na Lei nº 13.019, de 2014, na sua regulamentação e nas demais legislações aplicáveis; e

III - convênio ou outro instrumento congênere, celebrado com entidade filantrópica ou sem fins lucrativos nos termos do disposto no § 1º do art. 199 da Constituição, observado o conjunto das

disposições legais aplicáveis à transferência de recursos para o setor privado.

§ 8º Para a garantia da segurança dos beneficiários, as exigências constantes dos incisos

II, IV e V do caput devem observar as especificidades dos programas de proteção a pessoas ameaçadas.

§ 9º As disposições relativas a procedimentos previstos no art. 72 aplicam-se, no que couber, às transferências para o setor privado.

§ 10. É vedada a destinação de recursos à entidade privada que mantenha, em seus

quadros, dirigente que incida em quaisquer das hipóteses de inelegibilidade previstas no inciso I do caput do art. 1º da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990.

§ 11. A comprovação a que se refere o inciso XIII do caput:

I - será regulada pelo Poder Executivo federal;

II - alcançará, no mínimo, os três anos imediatamente anteriores à data prevista para a celebração do convênio, termo de parceria ou contrato de repasse, a qual deve ser previamente divulgada por meio do edital de chamamento público ou de concurso de projetos; e

III - será dispensada para entidades sem fins lucrativos prestadoras de serviços ao SUS,

habilitadas até o ano de 2014 no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES.

§ 12. O disposto no inciso X do caput, no que se refere à regularidade econômico-fiscal, poderá ser apresentado por filiais ou entidades vinculadas aos órgãos centrais, que atuará como interveniente, aplicando-se essa exceção somente para transferências voltadas aos projetos e programas para atuação na área de proteção e defesa civil, meio ambiente, saúde, assistência social e educação.

§ 13. A localização física de que trata o inciso I do caput do art. 4º independerá da

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localização geográfica da entidade privada signatária do instrumento administrativo.

Art. 70. Não será exigida contrapartida financeira como requisito para as transferências previstas na forma do disposto nos art. 65, art. 66 e art. 68, facultada a contrapartida em bens e serviços economicamente mensuráveis, ressalvado o disposto em legislação específica.

Seção III

Das transferências voluntárias

Art. 71. A realização de transferências voluntárias, conforme definida no caput do art. 25

da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, dependerá da comprovação, por parte do convenente, de que existe previsão de contrapartida na lei orçamentária do Estado, Distrito

Federal ou Município.

§ 1º A contrapartida, exclusivamente financeira, será estabelecida em termos percentuais

do valor previsto no instrumento de transferência voluntária, considerando a capacidade financeira da unidade beneficiada e seu Índice de Desenvolvimento Humano - IDH, tendo como limite mínimo e

máximo:

I - no caso dos Municípios:

a) um décimo por cento e quatro por cento, para Municípios com até cinquenta mil habitantes;

b) dois décimos por cento e oito por cento, para Municípios com mais de cinquenta mil habitantes localizados nas áreas prioritárias definidas no âmbito da Política Nacional de

Desenvolvimento Regional - PNDR, nas áreas da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - Sudene, da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia - Sudam e da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste - Sudeco;

c) um por cento e vinte por cento, para os demais Municípios;

d) um décimo por cento e cinco por cento, para Municípios com até duzentos mil

habitantes, situados em áreas vulneráveis a eventos extremos, tais como secas, deslizamentos e inundações, incluídas na lista classificatória de vulnerabilidade e recorrência de mortes por desastres

naturais fornecida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; e

e) um décimo por cento e cinco por cento, para Municípios com até duzentos mil

habitantes, situados em região costeira, ou de estuário, com áreas de risco provocadas por eleva ções do nível do mar, ou por eventos meteorológicos extremos, incluídos na lista classificatória de

vulnerabilidade fornecida pelo Ministério do Meio Ambiente;

II - no caso dos Estados e do Distrito Federal:

a) um décimo por cento e dez por cento, se localizados nas áreas prioritárias definidas no âmbito da PNDR, nas áreas da Sudene, da Sudam e da Sudeco; e

b) dois por cento e vinte por cento, para os demais Estados; e

III - no caso de consórcios públicos constituídos por Estados, Distrito Federal e Municípios, um décimo por cento e quatro por cento.

§ 2º Os limites mínimos e máximos de contrapartida fixados no § 1º poderão ser reduzidos ou ampliados mediante critérios previamente definidos ou justificativa do titular do órgão

concedente, quando:

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I - necessário para viabilizar a execução das ações a serem desenvolvidas;

II - necessário para transferência de recursos, conforme disposto na Lei nº 10.835, de 8 de janeiro de 2004; ou

III - decorrer de condições estabelecidas em contratos de financiamento ou acordos

internacionais.

§ 3º Sem prejuízo dos requisitos contidos na Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, constitui exigência para o recebimento das transferências voluntárias a observância das normas editadas pela União relativas à aquisição de bens e à contratação de serviços e obras, inclusive na modalidade pregão, nos termos do disposto na Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, devendo ser utilizada preferencialmente a sua forma eletrônica.

§ 4º Não será exigida contrapartida dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para a transferência de recursos no âmbito do SUS, inclusive aquela efetivada por meio de convênios ou similares.

§ 5º As transferências voluntárias ou decorrentes de programação incluída na lei

orçamentária por emendas poderão ser utilizadas para os pagamentos relativos à elaboração de projetos básicos e executivos, além das despesas necessárias ao licenciamento ambiental.

§ 6º As transferências no âmbito do SUS destinadas à aquisição de veículo para transporte sanitário eletivo dentro da rede de atenção à saúde serão regulamentadas pelo Ministério da

Saúde, vedada a realização de transferências por meio de convênios ou similares.

§ 7º É vedada a transferência de recursos para obras e serviços de engenharia que não atendam ao disposto na Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015.

§ 8º As transferências voluntárias para a realização de despesas de capital dependerão de comprovação do Estado, Distrito Federal ou Município convenente de que possui condições

orçamentárias para arcar com as despesas dela decorrentes e meios que garantam o pleno funcionamento do objeto.

Art. 72. O ato de entrega dos recursos a outro ente federativo, a título de transferência voluntária, nos termos do disposto no art. 25 da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, é caracterizado no momento da assinatura do convênio ou do contrato de repasse, assim como dos aditamentos de valores correspondentes, e não se confunde com as liberações financeiras de recursos, que devem obedecer ao cronograma de desembolso previsto no convênio ou no contrato de repasse.

Art. 73. A execução orçamentária e financeira, no exercício de 2020, das transferências voluntárias de recursos da União, cujos créditos orçamentários não identifiquem nominalmente a localidade beneficiada, inclusive aquelas destinadas genericamente a Estado, fica condicionada à prévia divulgação em sítio eletrônico, pelo concedente, dos critérios de distribuição dos recursos, considerando

os indicadores socioeconômicos da população beneficiada pela política pública.

Art. 74. A entrega de recursos aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e consórcios públicos em decorrência de delegação para a execução de ações de responsabilidade

exclusiva da União, especialmente quando resulte na preservação ou no acréscimo no valor de bens públicos federais, não se configura como transferência voluntária e observará as modalidades de aplicação específicas.

§ 1º A destinação de recursos nos termos do disposto no caput observará o disposto nesta Seção, exceto quanto à exigência prevista no caput do art. 79.

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§ 2º É facultativa a exigência de contrapartida na delegação de que trata o caput.

Art. 75. Na hipótese de igualdade de condições entre Estados, Distrito Federal, Municípios e consórcios públicos para o recebimento de transferências de recursos nos termos estabelecidos desta Seção, os órgãos e as entidades concedentes deverão dar preferência aos consórcios

públicos.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput também às associações de Municípios que

firmem instrumentos de cooperação com a União.

Seção IV

Disposições gerais sobre transferências

Art. 76. As entidades públicas e privadas beneficiadas com recursos públicos a qualquer título estarão submetidas à fiscalização do Poder Público com a finalidade de verificar o cumprimento de

metas e objetivos para os quais receberam os recursos.

§ 1º O Poder Executivo federal adotará providências com vistas ao registro e à divulgação, inclusive por meio eletrônico, das informações relativas às prestações de contas de instrumentos de parceria, convênios ou congêneres.

§ 2º Nos momentos de aceitação do projeto e execução da obra, o órgão concedente ou a sua mandatária deverá considerar a observância dos elementos técnicos de acessibilidade, conforme normas vigentes.

Art. 77. As transferências financeiras para órgãos públicos e entidades públicas e privadas

serão feitas preferencialmente por intermédio de instituições e agências financeiras oficiais que, na impossibilidade de atuação do órgão concedente, poderão atuar como mandatárias da União para execução e supervisão, e a nota de empenho deve ser emitida até a data da assinatura do acordo,

convênio, ajuste ou instrumento congênere.

§ 1º As despesas administrativas decorrentes das transferências previstas no caput poderão constar de categoria de programação específica ou correr à conta das dotações destinadas às respectivas transferências, podendo ser deduzidas do valor destinado ao beneficiário.

§ 2º Os valores relativos à tarifa de serviços da mandatária, correspondentes aos serviços para operacionalização da execução dos projetos e atividades estabelecidos nos instrumentos

pactuados, para fins de cálculo e apropriações contábeis dos valores transferidos, compõem o valor da transferência da União.

Art. 78. Os pagamentos à conta de recursos recebidos da União abrangidos pela Seção II e pela Seção III deste Capítulo estão sujeitos à identificação, por CPF ou CNPJ, do beneficiário final da

despesa.

§ 1º Toda movimentação de recursos de que trata este artigo, por parte de convenentes ou executores, somente será realizada se observado os seguintes preceitos:

I - movimentação mediante conta bancária específica para cada instrumento de transferência;

II - desembolsos mediante documento bancário, por meio do qual se faça crédito na conta bancária de titularidade do fornecedor ou do prestador de serviços, ressalvado o disposto no § 3º; e

III - transferência, em meio magnético, à Secretaria do Tesouro Nacional da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia, pelos bancos responsáveis, na forma a ser

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regulamentada por aquela Secretaria, das informações relativas à movimentação na conta mencionada

no inciso I, contendo, no mínimo, a identificação do banco, da agência, da conta bancária e do CPF ou do CNPJ do titular das contas de origem e de destino, quando houver, a data e o valor do pagamento.

§ 2º O Poder Executivo federal poderá estender as disposições deste artigo, no que

couber, às transferências da União que resultem de obrigações legais, e não configurem repartição de receitas.

§ 3º Ato do dirigente máximo do órgão ou da entidade concedente poderá autorizar, mediante justificativa, o pagamento em espécie a fornecedores e prestadores de serviços, considerada a

regulamentação em vigor.

§ 4º A exigência contida no inciso I do § 1º poderá ser substituída pela execução financeira direta, por parte do convenente, no Siafi.

Art. 79. As transferências previstas neste Capítulo serão classificadas, obrigatoriamente, nos elementos de despesa “41 - Contribuições”, “42 - Auxílio” ou “43 - Subvenções Sociais”, conforme o caso, e poderão ser feitas de acordo com o disposto no art. 77.

Parágrafo único. A exigência constante do caput não se aplica à execução das ações previstas no art. 74.

Art. 80. Os valores mínimos para as transferências previstas neste Capítulo serão fixados por ato do Poder Executivo federal.

CAPÍTULO VI

DA DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL

Art. 81. A atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada da União

não poderá superar, no exercício de 2020, a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do IBGE.

Art. 82. As despesas com o refinanciamento da dívida pública federal serão incluídas na Lei Orçamentária de 2020, nos seus anexos, e nos créditos adicionais separadamente das demais

despesas com o serviço da dívida, constando o refinanciamento da dívida mobiliária em programação específica.

Parágrafo único. Para os fins desta Lei, entende-se por refinanciamento o pagamento do principal, acrescido da atualização monetária da dívida pública federal, realizado com a receita proveniente da emissão de títulos.

Art. 83. Será consignada, na Lei Orçamentária de 2020 e nos créditos adicionais, estimativa de receita decorrente da emissão de títulos da dívida pública federal, para atender, estritamente, a despesas com:

I - o refinanciamento, os juros e outros encargos da dívida, interna e externa, de

responsabilidade direta ou indireta do Tesouro Nacional ou que venham a ser de responsabilidade da União nos termos de resolução do Senado Federal;

II - o aumento do capital de empresas e sociedades em que a União detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto e que não estejam incluídas no programa de desestatização; e

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III - outras despesas cuja cobertura com a receita prevista no caput seja autorizada por lei

ou medida provisória.

Art. 84. Os recursos de operações de crédito contratadas junto aos organismos multilaterais que, por sua natureza, estejam vinculados à execução de projetos com fontes

orçamentárias internas deverão ser destinados à cobertura de despesas com amortização ou encargos da dívida pública federal ou à substituição de receitas de outras operações de crédito externas.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput às operações na modalidade enfoque setorial amplo (sector wide approach) do BIRD e aos empréstimos por desempenho (performance

driven loan) do BID.

Art. 85. Serão mantidas atualizadas, em sítio eletrônico, informações a respeito das emissões de títulos da dívida pública federal, compreendendo valores, objetivo e legislação autorizativa, independentemente da finalidade e forma, incluindo emissões para fundos, autarquias, fundações, empresas públicas ou sociedades de economia mista.

CAPÍTULO VII

DAS DESPESAS COM PESSOAL, DOS ENCARGOS SOCIAIS E DOS BENEFÍCIOS AOS SERVIDORES, AOS

EMPREGADOS E AOS SEUS DEPENDENTES

Seção I

Das despesas com pessoal e dos encargos sociais

Art. 86. Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o Ministério Público da União e a

Defensoria Pública da União terão como base de projeção do limite para elaboração de suas propostas orçamentárias de 2020, relativo a despesa com pessoal e encargos sociais, a despesa com a folha de pagamento vigente em março de 2019, compatibilizada com as despesas apresentadas até esse mês e os

eventuais acréscimos legais, inclusive o disposto no art. 93, observados os limites estabelecidos no art. 23.

§ 1º Não constituem despesas com pessoal e encargos sociais, ainda que processadas em folha de pagamento, entre outras, as relacionadas ao pagamento de assistência pré -escolar de

dependentes de servidores civis, militares e empregados públicos, saúde suplementar de servidores civis, militares, empregados públicos e seus dependentes, diárias, fardamento, auxílios alimentação ou refeição, moradia, transporte de qualquer natureza, ajuda de custo concernente a despesas de locomoção e instalação decorrentes de mudança de sede, e de movimentação de pessoal, de caráter

indenizatório no exterior e quaisquer outras indenizações, exceto as de caráter trabalhista previstas em lei.

§ 2º As despesas decorrentes da concessão de pensões especiais previstas em leis específicas só serão classificadas como pessoal se vinculadas a cargo público federal.

Art. 87. Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União disponibilizarão e manterão atualizada, em seus sítios eletrônicos , no portal “Transparência” ou similar, preferencialmente, na seção destinada à divulgação de informações sobre

recursos humanos, em formato de dados abertos, tabela, por níveis e denominação, de:

I - quantitativo de cargos vagos e ocupados por membros de poder, servidores estáveis e

não estáveis e postos militares, segregado por pessoal ativo e inativo;

II - remuneração e/ou subsídio de cargo efetivo/posto/graduação, segregado por pessoal

ativo e inativo; Página 44 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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III - quantitativo de cargos em comissão e funções de confiança vagos e ocupados por

servidores com e sem vínculo com a administração pública federal;

IV - remuneração de cargo em comissão ou função de confiança; e

V - quantitativo de pessoal contratado por tempo determinado, observado o disposto no §

1º do art. 98.

§ 1º No caso do Poder Executivo federal, a responsabilidade por disponibilizar e atualizar as informações constantes no caput, será:

I - do Ministério da Economia, no caso do pessoal pertencente aos órgãos da administração pública federal direta, autárquica e fundacional;

II - de cada empresa estatal dependente, no caso de seus empregados;

III - do Ministério da Defesa, no caso dos militares dos Comandos das Forças Armadas;

IV - da Agência Brasileira de Inteligência - ABIN e do Banco Central do Brasil, no caso de

seus servidores; e

V - de cada Ministério, relativamente às empresas públicas e sociedades de economia mista a ele vinculadas.

§ 2º A tabela a que se refere o caput obedecerá a modelo definido pela Secretaria de Orçamento Federal da Secretaria Especial de Fazenda e Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, ambas do Ministério da

Economia, em conjunto com os órgãos técnicos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União.

§ 3º Para efeito deste artigo, não serão considerados como cargos e funções vagos as autorizações legais para a criação de cargos efetivos e em comissão, e funções de confiança cuja efetividade esteja sujeita à implementação das condições de que trata o § 1º do art. 169 da Constituição.

§ 4º Caberá ao Conselho Nacional de Justiça editar as normas complementares para a organização e a disponibilização dos dados referidos neste artigo, no âmbito do Poder Judiciário, exceto

o Supremo Tribunal Federal.

§ 5º Caberá aos órgãos setoriais de orçamento das Justiças Federal, do Trabalho e

Eleitoral e do Ministério Público da União, consolidar e disponibilizar em seus sítios eletrônicos, as informações divulgadas pelos tribunais regionais ou unidades do citado Ministério.

§ 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União informarão à Secretaria de Orçamento Federal da Secretaria Especial de Fazenda e à Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, ambas do Ministério da Economia, até 31 de março de 2020, o endereço no

sítio eletrônico no qual for disponibilizada a tabela a que se refere o caput.

§ 7º As informações disponibilizadas nos termos do disposto no § 6º comporão quadro informativo consolidado da administração pública federal a ser disponibilizado pelo Ministério da

Economia, em seu sítio eletrônico, no Portal da Transparência ou por portal similar.

§ 8º Os quantitativos físicos relativos ao pessoal inativo, referido no inciso I do caput deste artigo, serão segregados em nível de aposentadoria, reforma/reserva remunerada, instituidor de pensões e pensionista.

§ 9º Nos casos em que as informações previstas nos incisos I a V do caput sejam enquadradas como sigilosas ou de acesso restrito, a tabela deverá ser disponibilizada nos sítios

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eletrônicos contendo nota de rodapé com a indicação do dispositivo que legitima a restrição, conforme

disposto na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.

Art. 88. Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União disponibilizarão até o dia 30 de setembro de cada exercício, com a

finalidade de possibilitar a avaliação da situação financeira e atuarial do regime próprio de previdência social dos servidores públicos civis, na forma do disposto na alínea “a” do inciso IV do § 2º do art. 4º da

Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, base de dados relativa a todos os seus servidores ativos, aposentados, pensionistas e dependentes.

§ 1º No caso do Poder Executivo federal, a responsabilidade por disponibilizar as bases de dados previstas no caput, será:

I - da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal, da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, no caso do pessoal pertencente aos órgãos da administração pública federal direta, autárquica e fundacional; e

II - da Agência Brasileira de Inteligência - Abin e do Banco Central do Brasil, no caso de seus servidores.

§ 2º As bases de dados a que se refere o caput serão entregues à Secretaria de

Previdência, da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, conforme conteúdo e forma de envio estabelecidos em ato normativo da Secretaria de Previdência.

Art. 89. As empresas estatais dependentes disponibilizarão os acordos coletivos, convenções coletivas e/ou dissídios coletivos de trabalho aprovados, nos seus respectivos sítios

eletrônicos.

Art. 90. No exercício de 2020, observado o disposto no art. 169 da Constituição e no art. 93 desta Lei, somente poderão ser admitidos servidores se, cumulativamente:

I - existirem cargos e empregos públicos vagos a preencher, demonstrados na tabela a que se refere o art. 87;

II - houver prévia dotação orçamentária suficiente para o atendimento da despesa; e

III - for observado o limite previsto no art. 86.

Parágrafo único. Nas autorizações previstas no art. 93 deverão ser considerados os atos praticados em decorrência de decisões judiciais.

Art. 91. No exercício de 2020, a realização de serviço extraordinário, quando a despesa houver extrapolado noventa e cinco por cento dos limites referidos no art. 20 da Lei Complementar nº

101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, exceto para a hipótese prevista no inciso II do § 6º do art. 57 da Constituição, somente poderá ocorrer quando destinada ao atendimento de relevantes interesses

públicos decorrentes de situações emergenciais de risco ou prejuízo para a sociedade.

Parágrafo único. A autorização para a realização de serviço extraordinário, no âmbito do Poder Executivo federal, nas condições estabelecidas no caput, é de exclusiva competência do Ministro

de Estado da Economia.

Art. 92. As proposições legislativas relacionadas com o aumento de gastos com pessoal e

encargos sociais deverão ser acompanhadas de:

I - premissas e metodologia de cálculo utilizadas, conforme estabelece o art. 17 da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal;

II - demonstrativo do impacto da despesa com a medida proposta, por poder ou órgão Página 46 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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referido no art. 20 da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, destacando

ativos, inativos e pensionistas;

III - manifestação do Ministério da Economia, no caso do Poder Executivo federal, e dos órgãos próprios dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria

Pública da União, sobre o mérito e o impacto orçamentário e financeiro; e

IV - parecer ou comprovação de solicitação sobre o atendimento aos requisitos deste

artigo, do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, de que tratam os art. 103-B e art. 130-A da Constituição, quando se tratar, respectivamente, de projetos de lei de iniciativa

do Poder Judiciário e do Ministério Público da União.

§ 1º Não se aplica o disposto no inciso IV do caput aos projetos de lei referentes exclusivamente ao Supremo Tribunal Federal, ao Conselho Nacional de Justiça, ao Ministério Público Federal e ao Conselho Nacional do Ministério Público.

§ 2º As proposições legislativas previstas neste artigo e as Leis delas decorrentes:

I - não poderão conter dispositivo que crie ou aumente despesa com efeitos financeiros

anteriores à sua entrada em vigor ou à plena eficácia da norma; e

II - deverão conter cláusula suspensiva de sua eficácia até constar a autorização para

criação de cargos, funções e empregos, e a respectiva dotação para provimento em anexo à lei orçamentária correspondente ao exercício em que entrarem em vigor, e o provimento não será

autorizado enquanto não publicada a lei orçamentária com dotação suficiente ou sua alteração.

§ 3º Aplica-se o disposto neste artigo à transformação de cargos e funções vagos que implique aumento de despesa.

Art. 93. Para atendimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 169 da Constituição, observadas as disposições do inciso I do referido parágrafo e as condições estabelecidas no art. 90 desta

Lei, ficam autorizados:

I - a transformação de cargos e funções vagos, observado o disposto no inciso I do § 1º e no § 4º, sem prejuízo da necessidade de deliberação do Congresso Nacional, nos termos do disposto no inciso X do caput do art. 48 da Constituição;

II - os provimentos em cargos efetivos, funções ou cargos em comissão que estavam ocupados no mês a que se refere o caput do art. 86 cuja vacância não tenha resultado em pagamento de proventos de aposentadoria ou pensão por morte;

III - a contratação de pessoal por tempo determinado, quando caracterizarem substituição

de servidores e empregados públicos, desde que comprovada a disponibilidade orçamentária; e

IV - a concessão de vantagens e aumentos de remuneração dos militares e dos seus

pensionistas, a criação de cargos e funções e os provimentos de civis ou militares, até o montante das quantidades e dos limites orçamentários constantes de anexo específico da Lei Orçamentária de 2020,

cujos valores deverão constar de programação orçamentária específica e ser compatíveis com os limites estabelecidos na Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal não abrangidos nos incisos I a IV.

§ 1º O anexo a que se refere o inciso IV do caput terá os limites orçamentários correspondentes discriminados, por Poder, Ministério Público da União e Defensoria Pública da União e,

quando for o caso, por órgão referido no art. 20 da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, com:

I - as quantificações para a criação e a transformação de cargos e funções, com a indicação Página 47 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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específica da proposição legislativa correspondente;

II - as quantificações para o provimento de cargos, funções e empregos;

III - as dotações autorizadas para 2020 correspondentes ao valor igual ou superior à metade do impacto orçamentário-financeiro anualizado; e

IV - os valores relativos à despesa anualizada.

§ 2º Fica facultada a atualização pelo Ministério da Economia dos valores previstos nos incisos III e IV do § 1º durante a apreciação do projeto de Lei Orçamentária Anual no Congresso Nacional, no prazo estabelecido pelo § 5º do art. 166 da Constituição.

§ 3º Para fins de elaboração do anexo previsto inciso IV do caput, cada órgão dos Poderes Legislativo e Judiciário, o Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União apresentará o

detalhamento das admissões pretendidas à Secretaria de Orçamento Federal da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia no prazo estabelecido no art. 22.

§ 4º Aplica-se o disposto no inciso I do § 1º somente à transformação de cargos e funções vagos que implique aumento de despesa.

Art. 94. Os atos de provimentos e vacâncias de cargos efetivos e comissionados, bem como de funções de confiança, no âmbito dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do Ministério

Público da União e da Defensoria Pública da União, deverão ser, obrigatoriamente, publicados em órgão oficial de imprensa e disponibilizados nos sítios eletrônicos dos órgãos.

Parágrafo único. Na execução orçamentária, deverá ser evidenciada a despesa com cargos em comissão em subelemento específico.

Art. 95. O pagamento de quaisquer aumentos de despesa com pessoal decorrente de medidas administrativas ou judiciais que não se enquadrem nas exigências dos art. 86, art. 92 e art. 93 dependerá de abertura de créditos adicionais, mediante remanejamento de dotações de despesas

primárias, observados os limites estabelecidos nos termos do disposto no art. 107 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Art. 96. As dotações orçamentárias destinadas ao pagamento de inativos e pensionistas da administração direta do Poder Executivo federal, aprovadas na Lei Orçamentária de 2020 e nos

créditos adicionais, serão integralmente descentralizadas pelo órgão central do Sistema de Administração Financeira Federal ao Departamento de Centralização de Serviços de Inativos e Pensionistas da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia.

Art. 97. O relatório resumido da execução orçamentária de que trata o § 3º do art. 165 da Constituição conterá, em anexo, a discriminação das despesas com pessoal e encargos sociais, inclusive o

quantitativo de pessoal, de modo a evidenciar os valores despendidos com vencimentos e vantagens fixas, despesas variáveis, encargos com pensionistas e inativos, e encargos sociais para:

I - pessoal civil da administração pública direta;

II - pessoal militar;

III - servidores das autarquias;

IV - servidores das fundações;

V - empregados de empresas que integrem os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social;

VI - despesas com cargos em comissão; e

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VII - contratado por prazo determinado, quando couber.

Parágrafo único. A Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia unificará e consolidará as informações relativas a despesas com pessoal e encargos sociais do Poder Executivo federal.

Art. 98. Para apuração da despesa com pessoal prevista no art. 18 da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, deverão ser incluídas aquelas relativas à contratação de

pessoal por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do disposto na Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, e as despesas com serviços

de terceiros quando caracterizarem substituição de servidores e empregados públicos.

§ 1º As despesas relativas à contratação de pessoal por tempo determinado a que se refere o caput, quando caracterizarem substituição de servidores e empregados públicos, deverão ser classificadas no GND 1, salvo disposição em contrário constante da legislação vigente.

§ 2º Aplica-se exclusivamente para fins de cálculo do limite da despesa total com pessoal, não se constituindo em despesas classificáveis no GND 1, o disposto no § 1º do art. 18 da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, cujas despesas deverão ser classificadas no elemento de despesa 34, como outras despesas correntes.

Art. 99. Aplicam-se aos militares das Forças Armadas e às empresas estatais dependentes, no que couber, os dispositivos desta Seção.

Seção II

Das despesas com benefícios aos agentes públicos e aos seus dependentes

Art. 100. O limite relativo à proposta orçamentária de 2020, para os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União, relativo aos

benefícios aos agentes públicos, e aos seus dependentes constantes da Seção I do Anexo III, corresponderá à projeção anual, calculada a partir da despesa vigente em março de 2019, compatibilizada com as despesas apresentadas até esse mês, com os totais de beneficiários e va lores per capita divulgados nos sítios eletrônicos, nos termos do disposto no art. 101 e nos eventuais acréscimos legais, observado o disposto nos art. 23 e art. 103.

§ 1º O montante de recursos incluído no Projeto e na Lei Orçamentária de 2020 para atender às despesas de que trata o caput deve estar compatível com o número efetivo de beneficiários informado nas respectivas metas, existente em março de 2019, acrescido do número previsto de

ingresso de beneficiários oriundos de posses e contratações ao longo dos anos de 2019 e 2020.

§ 2º O resultado da divisão entre os recursos alocados nas ações orçamentárias relativas

aos benefícios relacionados no caput e o número previsto de beneficiários deverá corresponder ao valor per capita vigente no âmbito de cada órgão ou unidade orçamentária.

Art. 101. Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União disponibilizarão e manterão atualizadas, nos sítios eletrônicos, no portal “Transparência” ou similar, preferencialmente, na seção destinada à divulgação de informações sobre

recursos humanos, em formato de dados abertos, tabela com os totais de beneficiários e valores per capita, segundo cada benefício referido no art. 100, por órgão e entidade, bem como os atos legais relativos aos seus valores per capita.

§ 1º No caso do Poder Executivo federal, a responsabilidade pela disponibilização das

informações previstas no caput será:

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I - do Ministério da Economia, no caso do pessoal pertencente aos órgãos da

administração pública federal direta, autárquica e fundacional e dos seus dependentes;

II - de cada empresa estatal dependente, no caso dos seus empregados e dos seus dependentes;

III - do Ministério da Defesa, no caso dos militares dos Comandos das Forças Armadas e dos seus dependentes;

IV - da Abin e do Banco Central do Brasil, no caso dos seus servidores e dos seus dependentes; e

V - de cada Ministério, relativamente às empresas públicas e às sociedades de economia mista a ele vinculadas, no caso dos seus empregados e dos seus dependentes.

§ 2º A tabela referida no caput obedecerá a modelo definido pela Secretaria de Orçamento Federal da Secretaria Especial de Fazenda e Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal

da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, ambas do Ministério da Economia, em conjunto com os órgãos técnicos dos demais Poderes, do Ministério Público da União e da

Defensoria Pública da União.

§ 3º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o Ministério Público da União e a

Defensoria Pública da União informarão o endereço no sítio eletrônico no qual for disponibilizada a tabela a que se refere o caput à Secretaria de Orçamento Federal da Secretaria Especial de Fazenda do

Ministério da Economia até 31 de março de 2020.

§ 4º As informações disponibilizadas nos termos do disposto no § 3º comporão quadro informativo consolidado da administração pública federal a ser disponibilizado pelo Ministério da

Economia, em seu sítio eletrônico, no Portal da Transparência ou em portal similar.

§ 5º Caberá ao Conselho Nacional de Justiça editar normas complementares para a

organização e disponibilização dos dados referidos neste artigo, no âmbito do Poder Judiciário, exceto o Supremo Tribunal Federal.

§ 6º Caberá aos órgãos setoriais de orçamento das Justiças Federal, do Trabalho e Eleitoral, e do Ministério Público da União, consolidar e disponibilizar em seus sítios eletrônicos, as informações divulgadas pelos tribunais regionais ou unidades do Ministério Público da União.

§ 7º Nos casos em que as informações previstas no caput sejam enquadradas como sigilosas ou de acesso restrito, a tabela deverá ser disponibilizada nos sítios eletrônicos contendo nota de rodapé com a indicação do dispositivo que legitima a restrição, conforme disposto na Lei nº 12.527,

de 2011.

Art. 102. As eventuais disponibilidades de dotações orçamentárias classificadas como

despesas primárias obrigatórias, relativas aos benefícios aos servidores civis, empregados e militares, e a seus dependentes, fardamento e movimentação de militares, somente poderão ser remanejadas para o

atendimento de outras despesas após atendidas todas as necessidades de suplementação das mencionadas dotações no âmbito das unidades orçamentárias, respectivamente, do Poder Executivo federal ou de cada órgão orçamentário dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da

União e da Defensoria Pública da União.

Art. 103. Fica vedado o reajuste, no exercício de 2020, de auxílio-alimentação ou refeição, auxílio-moradia e assistência pré-escolar.

Art. 104. Aplicam-se aos militares das Forças Armadas e às empresas estatais

dependentes, no que couber, os dispositivos desta Seção.

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CAPÍTULO VIII

DA POLÍTICA DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS DAS AGÊNCIAS FINANCEIRAS OFICIAIS DE FOMENTO

Art. 105. As agências financeiras oficiais de fomento terão como diretriz geral a preservação e geração do emprego e, respeitadas suas especificidades, as seguintes prioridades:

I - para a Caixa Econômica Federal, redução do deficit habitacional e melhoria das condições de vida das populações em situação de pobreza e de insegurança alimentar e nutricional,

especialmente quando beneficiem idosos, pessoas com deficiência, povos indígenas, povos e comunidades tradicionais, mulheres chefes de família e militares das Forças Armadas que morem em

áreas consideradas de risco ou faixa de fronteira prioritárias definidas no âmbito da Política Nacional de Desenvolvimento Regional-PNDR, por meio de financiamentos e projetos habitacionais de interesse

social, projetos de investimentos em saneamento básico e desenvolvimento da infraestrutura urbana e rural, e projetos de implementação de ações de políticas agroambientais;

II - para o Banco do Brasil S.A., aumento da oferta de alimentos para o mercado interno, especialmente integrantes da cesta básica e por meio de incentivos a programas de segurança alimentar

e nutricional, de agricultura familiar e agroecologia, e produção orgânica, a ações de implementação de políticas agroambientais, de fomento para povos indígenas, e povos e comunidades tradicionais, e da

oferta de produtos agrícolas para exportação e intensificação das trocas internacionais do País com seus parceiros com vistas a incentivar a competividade de empresas brasileiras no exterior;

III - para o Banco do Nordeste do Brasil S.A., o Banco da Amazônia S.A., o Banco do Brasil

S.A. e a Caixa Econômica Federal, estímulo à criação de empregos e à ampliação da oferta de produtos de consumo popular mediante o apoio à expansão e ao desenvolvimento das cooperativas de

trabalhadores artesanais, do extrativismo, do manejo de florestas de baixo impacto, das atividades desenvolvidas pelos povos indígenas, povos e comunidades tradicionais, da agricultura de pequeno

porte, dos sistemas agroecológicos, da pesca, dos beneficiários do Programa Nacional de Reforma Agrária e das microempresas, pequenas e médias empresas, especialmente daquelas localizadas na faixa

de fronteira prioritárias definidas na PNDR;

IV - para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, o estímulo à

criação e preservação de empregos com vistas à redução das desigualdades, proteção e conservação do meio ambiente, ao aumento da capacidade produtiva e incremento da competitividade da economia

brasileira, especialmente, por meio do apoio:

a) à inovação, difusão tecnológica, às iniciativas voltadas ao aumento da produtividade e às exportações de bens e serviços;

b) às microempresas, pequenas e médias empresas;

c) à infraestrutura nacional, entre outros, nos segmentos de energia, logística e mobilidade urbana;

d) à modernização da gestão pública e ao desenvolvimento dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios, e dos serviços sociais básicos, tais como saneamento básico, educação, saúde e segurança alimentar e nutricional;

e) aos investimentos socioambientais, à agricultura familiar, agroecologia, inclusão produtiva e ao microcrédito, aos povos indígenas, e povos e comunidades tradicionais; e

f) à adoção das melhores práticas de governança corporativa e ao fortalecimento do Página 51 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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mercado de capitais inclusive mediante a prestação de serviços de assessoramento que propiciem a

celebração de contratos de parcerias com os entes públicos para execução de empreendimentos de infraestrutura de interesse do País;

V - para a Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP, a promoção do desenvolvimento da

infraestrutura e indústria, agricultura e agroindústria, com ênfase no fomento à pesquisa, ao software público, software livre, à capacitação científica e tecnológica, melhoria da competitividade da economia,

estruturação de unidades e sistemas produtivos orientados para o fortalecimento do Mercado Comum do Sul - Mercosul, geração de empregos e redução do impacto ambiental;

VI - para o Banco da Amazônia S.A., o Banco do Nordeste do Brasil S.A. e o Banco do Brasil S.A., a redução das desigualdades nas Regiões Norte, Nordeste, com ênfase na região do semiárido, e

Centro-Oeste do País, observadas as diretrizes estabelecidas na PNDR mediante apoio a projetos para melhor aproveitamento das oportunidades de desenvolvimento econômico-social sustentável e maior

eficiência dos instrumentos gerenciais dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte - FNO, do Nordeste - FNE e do Centro-Oeste - FCO, cujas aplicações em financiamentos rurais deverão ser

destinadas preferencialmente ao financiamento da produção de alimentos básicos por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - Pronaf; e

VII - para o Banco da Amazônia S.A., o Banco do Nordeste do Brasil S.A., o Banco do Brasil S.A. e o BNDES, o financiamento de projetos que promovam modelos produtivos rurais sustentáveis associados às metas da Contribuição Nacionalmente Determinada Pretendida - INDC, aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS e a outros compromissos assumidos na política de clima, especialmente, no Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima, desde que haja demanda

habilitada.

§ 1º A concessão ou renovação de quaisquer empréstimos ou financiamentos pelas agências financeiras oficiais de fomento não será permitida para:

I - empresas e entidades do setor privado ou público, inclusive aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como suas entidades da administração pública indireta, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, que estejam inadimplentes com a União, seus órgãos e entidades das administrações direta e indireta, e o FGTS;

II - aquisição de ativos públicos incluídos no Plano Nacional de Desestatização;

III - importação de bens ou serviços com similar nacional detentor de qualidade e preço

equivalentes, exceto se constatada a impossibilidade do fornecimento do bem ou da prestação do serviço por empresa nacional, a ser aferida de acordo com metodologia definida pela agência financeira

oficial de fomento; e

IV - instituições cujos dirigentes sejam condenados por trabalho infantil, trabalho escravo, crime contra o meio ambiente, assédio moral ou sexual, ou racismo.

§ 2º Em casos excepcionais, o BNDES poderá, no processo de privatização, financiar o comprador, desde que autorizado por lei específica.

§ 3º Integrarão o relatório de que trata o § 3º do art. 165 da Constituição demonstrativos consolidados relativos a empréstimos e financiamentos, inclusive operações não reembolsáveis, dos quais constarão, discriminados por região, unidade federativa, setor de atividade, porte do tomador e origem dos recursos aplicados, em consonância com o inciso XIII do Anexo II:

I - saldos anteriores;

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II - concessões no período;

III - recebimentos no período, discriminando as amortizações e os encargos; e

IV - saldos atuais.

§ 4º O Poder Executivo federal demonstrará, em audiência pública perante a Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição, em maio e setembro, convocada com antecedência mínima de trinta dias, a aderência das aplicações dos recursos das agências financeiras oficiais de fomento, de que trata este artigo, à política estipulada nesta Lei, e a execução do plano de aplicação previsto no inciso XIV do Anexo II.

§ 5º As agências financeiras oficiais de fomento deverão ainda:

I - observar os requisitos de sustentabilidade, transparência e controle previstos na Lei nº

13.303, de 30 de junho de 2016, regulamentada pelo Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016, bem como nas normas e orientações do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central do Brasil;

II - observar a diretriz de redução das desigualdades, quando da aplicação de seus recursos;

III - considerar, como prioritárias, para a concessão de empréstimos ou financiamentos, as empresas que desenvolvam projetos de responsabilidade socioambiental; promovam a aquisição e

instalação, ou adquiram e instalem sistemas de geração de energia elétrica solar fotovoltaica e/ou eólica; integrem as cadeias produtivas locais; empreguem pessoas com deficiência em proporção superior à exigida no art. 110 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991; ou empresas privadas que adotem políticas de participação dos trabalhadores nos lucros;

IV - adotar medidas que visem à simplificação dos procedimentos relativos à concessão de

empréstimos e financiamentos para micro e pequenas empresas;

V - priorizar o apoio financeiro a segmentos de micro e pequenas empresas e a

implementação de programas de crédito que favoreçam a criação de postos de trabalhos;

VI - publicar bimestralmente, na internet, demonstrativo que discrimine os financiamentos a partir de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) concedidos aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e aos governos estrangeiros, com informações relativas a ente beneficiário e

execução financeira;

VII - fazer constar dos contratos de financiamento de que trata o inciso VI cláusulas que

obriguem o favorecido a publicar e manter atualizadas, em sítio eletrônico, informações relativas à execução física do objeto financiado; e

VIII - publicar, até o dia 30 de abril de 2020, em seus portais de transparência, nos sítios eletrônicos a que se refere o § 2º do art. 8º da Lei nº 12.527, de 2011, relatório anual do impacto de suas

operações de crédito no combate às desigualdades mencionadas no inciso II deste parágrafo.

§ 6º É vedada a imposição de critérios ou requisitos para concessão de crédito pelos agentes financeiros habilitados que não sejam delineados e fixados originalmente pelas agências

financeiras oficiais de fomento para as diversas linhas de crédito e setores produtivos.

§ 7º Nos casos de financiamento para redução do deficit habitacional e melhoria das

condições de vida das pessoas com deficiência, deverá ser observado o disposto no inciso I do caput do art. 32 da Lei nº 13.146, de 2015.

§ 8º A vedação de que trata o inciso I do § 1º não se aplica às renegociações previstas no art. 2º da Lei Complementar nº 156, de 28 de dezembro de 2016.

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Art. 106. Os encargos dos empréstimos e financiamentos concedidos pelas agências não

poderão ser inferiores aos custos de captação e de administração, ressalvado o previsto na Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989.

CAPÍTULO IX

DA ADEQUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DAS ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO

Seção I

Disposições gerais sobre adequação orçamentária das alterações na legislação

Art. 107. As proposições legislativas e as suas emendas, conforme o art. 59 da Constituição, que, direta ou indiretamente, importem ou autorizem diminuição de receita ou aumento

de despesa da União, deverão estar acompanhadas de estimativas desses efeitos no exercício em que entrarem em vigor e nos dois exercícios subsequentes, detalhando a memória de cálculo respectiva e

correspondente compensação para efeito de adequação orçamentária e financeira, e compatibilidade com as disposições constitucionais e legais que regem a matéria.

§ 1º Os órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União encaminharão, quando solicitados por Presidente de órgão

colegiado do Poder Legislativo, dispensada deliberação expressa do colegiado, no prazo máximo de sessenta dias, o impacto orçamentário e financeiro relativo à proposição legislativa, na forma de estimativa da diminuição de receita ou do aumento de despesa, ou oferecerão os subsídios técnicos para realizá-la.

§ 2º Os órgãos mencionados no § 1º atribuirão a órgão de sua estrutura administrativa a

responsabilidade pelo cumprimento do disposto neste artigo.

§ 3º A estimativa do impacto orçamentário-financeiro deverá ser elaborada ou

homologada por órgão competente da União e acompanhada da respectiva memória de cálculo.

§ 4º A remissão à futura legislação, o parcelamento de despesa ou a postergação do impacto orçamentário-financeiro não elidem a necessária estimativa e correspondente compensação previstas no caput.

§ 5º As disposições deste Capítulo aplicam-se também às proposições decorrentes do disposto nos incisos XIII e XIV do caput do art. 21 da Constituição.

§ 6º Será considerada incompatível a proposição que:

I - aumente despesa em matéria de iniciativa privativa, nos termos do disposto nos art. 49, art. 51, art. 52, art. 61, art. 63, art. 96 e art. 127 da Constituição;

II - altere gastos com pessoal, nos termos do disposto no art. 169, § 1º, da Constituição, concedendo aumento que resulte em:

a) somatório das parcelas remuneratórias permanentes superior ao limite fixado no inciso

XI do caput do art. 37 da Constituição;

b) despesa, por Poder ou órgão, acima dos limites estabelecidos nos art. 20 e art. 22, parágrafo único, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal; ou

c) descumprimento do limite estabelecido no § 1º do art. 107 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, ou

III - crie ou autorize a criação de fundos contábeis ou institucionais com recursos da União

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e:

a) não contenham normas específicas sobre a gestão, o funcionamento e controle do fundo; ou

b) fixem atribuições ao fundo que possam ser realizadas pela estrutura departamental da

administração pública federal; e

IV - determine ou autorize a indexação ou atualização monetária de despesas públicas, inclusive aquelas tratadas no inciso V do caput do art. 7º da Constituição.

§ 7º As disposições desta Lei aplicam-se inclusive às proposições legislativas mencionadas no caput em tramitação no Congresso Nacional.

§ 8º Somente por meio de lei poderá ser concedido aumento de parcelas transitórias que

não se incorporem a vencimentos ou proventos, relativas a férias, abono de permanência, exercício de função eleitoral e outras de natureza eventual como retribuições, parcelas ou vantagens com previsão

constitucional.

§ 9º Para fins da verificação de incompatibilidade de que trata a alínea “b” do inciso II do

§ 6º e do cálculo da estimativa do impacto orçamentário e financeiro, será utilizada a receita corrente líquida constante do Relatório de Gestão Fiscal do momento da avaliação.

§ 10. A proposição legislativa ou o ato normativo regulamentador de norma constitucional ou legal, para constituir transferência obrigatória, deverá conter:

I - critérios e condições para identificação e habilitação das partes beneficiadas;

II - fonte e montante máximo dos recursos a serem transferidos;

III - definição do objeto e da finalidade da realização da despesa; e

IV - forma e elementos pormenorizados para a prestação de contas.

§ 11. Fica dispensada a compensação de que trata o caput para proposições cujo impacto

seja irrelevante, assim considerado o limite de um milésimo por cento da receita corrente líquida realizada no exercício de 2019.

§ 12. O disposto no § 11 não se aplica às despesas com:

I - pessoal, de que trata o art. 93; e

II - benefícios ou serviços da seguridade social criados, majorados ou estendidos, nos termos do disposto no art. 195, § 5º, da Constituição.

§ 13. Considera-se atendida a compensação a que se refere o caput nas seguintes situações:

I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da Lei Orçamentária de 2020, na forma do disposto no art. 12 da Lei Complementar nº 101, de

2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no Anexo IV;

II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput,

por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição; ou

III - na hipótese de propostas de atos que resultem em criação ou aumento de despesa, além de atender ao disposto nos art. 16 e art. 17 da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de

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Responsabilidade Fiscal, deverão, previamente à sua edição, ser encaminhados aos órgãos a seguir para

que se manifestem sobre a compatibilidade e a adequação orçamentária e financeira:

a) no âmbito do Poder Executivo federal, ao Ministério da Economia; e

b) no âmbito dos demais Poderes, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública

da União, aos órgãos competentes, inclusive aqueles referidos no § 1º do art. 22.

Art. 108. Na estimativa das receitas e na fixação das despesas do Projeto de Lei Orçamentária de 2020 e da respectiva Lei, poderão ser considerados os efeitos de propostas de alterações na legislação que sejam objeto de proposta de emenda constitucional, de projeto de lei ou medida provisória que esteja em tramitação no Congresso Nacional.

§ 1º Se estimada a receita na forma estabelecida neste artigo, no Projeto de Lei Orçamentária de 2020 serão identificadas:

I - as proposições de alterações na legislação e especificada a variação esperada na receita, em decorrência de cada uma das propostas e de seus dispositivos; e

II - as despesas condicionadas à aprovação das alterações na legislação.

§ 2º O disposto no caput e no § 1º aplica-se às propostas de modificação do Projeto de Lei Orçamentária de 2020 encaminhadas ao Congresso Nacional de acordo com o disposto no § 5º do art. 166 da Constituição.

§ 3º A troca das fontes de recursos condicionadas, constantes da Lei Orçamentária de 2020, pelas respectivas fontes definitivas, cujas alterações na legislação tenham sido aprovadas, será

efetuada no prazo de até trinta dias após a data de publicação da Lei Orçamentária de 2020 ou das referidas alterações legislativas, prevalecendo a que ocorrer por último.

Seção II

Das alterações na legislação tributária e das demais receitas

Art. 109. Somente será aprovado o projeto de lei ou editada a medida provisória que institua ou altere receita pública quando acompanhado da correspondente demonstração da estimativa

do impacto na arrecadação, devidamente justificada.

§ 1º. As proposições de autoria do Poder Executivo federal que concedam ou ampliem benefícios tributários deverão estar acompanhadas de avaliação do Ministério da Economia quanto ao mérito e aos objetivos pretendidos, bem como da estimativa do impacto orçamentário e financeiro, e de sua compensação, de acordo com as condições previstas no art. 14 da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal.

§ 2º Deverão conter cláusula de vigência de, no máximo, cinco anos, os projetos de lei aprovados ou as medidas provisórias que:

I - vinculem receitas; ou

II - concedam, ampliem ou renovem benefícios de natureza tributária.

Art. 110. O Presidente da República encaminhará ao Congresso Nacional, em 2020, plano

de revisão de benefícios tributários com previsão de redução anual equivalente a cinco décimos por cento do Produto Interno Bruto - PIB até 2022.

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CAPÍTULO X

DAS DISPOSIÇÕES SOBRE A FISCALIZAÇÃO PELO PODER LEGISLATIVO E SOBRE AS OBRAS E OS SERVIÇOS COM INDÍCIOS DE IRREGULARIDADES GRAVES

Art. 111. O Projeto de Lei Orçamentária de 2020 e a respectiva Lei poderão contemplar subtítulos relativos a obras e serviços com indícios de irregularidades graves, hipótese em que a execução física, orçamentária e financeira dos empreendimentos, contratos, convênios, das etapas, parcelas ou dos subtrechos constantes do anexo a que se refere o § 2º do art. 8º permanecerá condicionada à prévia deliberação da Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição, sem prejuízo do disposto no art. 71, § 1º e § 2º, da Constituição, e observado o disposto no art. 116, § 6º e § 8º, desta Lei.

§ 1º Para fins do disposto nesta Lei, entendem-se por:

I - execução física - a realização da obra, o fornecimento do bem ou a prestação do

serviço;

II - execução orçamentária - o empenho e a liquidação da despesa, inclusive sua inscrição

em restos a pagar;

III - execução financeira - o pagamento da despesa, inclusive dos restos a pagar;

IV - indícios de irregularidades graves com recomendação de paralisação - IGP - os atos e fatos materialmente relevantes em relação ao valor total contratado que apresentem potencialidade de

ocasionar prejuízos ao erário ou a terceiros e que:

a) possam ensejar nulidade de procedimento licitatório ou de contrato; ou

b) configurem graves desvios relativamente aos princípios constitucionais a que está

submetida a administração pública federal;

V - indício de irregularidade grave com recomendação de retenção parcial de valores - IGR

- aquele que, embora atenda à conceituação contida no inciso IV do § 1º, permite a continuidade da obra desde que haja autorização do contratado para retenção de valores a serem pagos, ou a

apresentação de garantias suficientes para prevenir o possível dano ao erário até a decisão de mérito sobre o indício relatado; e

VI - indício de irregularidade grave que não prejudique a continuidade - IGC - aquele que, embora gere citação ou audiência do responsável, não atende à conceituação contida nos incisos IV ou V do § 1º.

§ 2º Os ordenadores de despesa e os órgãos setoriais de orçamento deverão providenciar o bloqueio, nos sistemas próprios, da execução física, orçamentária e financeira dos empreendimentos, contratos, convênios, das etapas, parcelas ou dos subtrechos constantes do anexo a que se refere o § 2º do art. 8º, permanecendo nessa situação até a deliberação em contrário da Comissão Mista a que se

refere o § 1º do art. 166 da Constituição.

§ 3º Não estão sujeitos ao bloqueio da execução, a que se refere o § 2º, os casos para os quais tenham sido apresentadas garantias suficientes à cobertura integral dos prejuízos potenciais ao erário, nos termos do disposto na legislação pertinente, sem prejuízo do disposto no art. 71, § 1º e § 2º, da Constituição, sendo permitido apresentar as garantias à medida que sejam executados os serviços sobre os quais recai o apontamento de irregularidade grave.

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§ 4º Os pareceres da Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição

acerca de obras e serviços com indícios de irregularidades graves deverão ser fundamentados, explicitando as razões da deliberação.

§ 5º A inclusão no Projeto de Lei Orçamentária de 2020, na respectiva Lei e nos créditos

adicionais de subtítulos relativos a obras e serviços com indícios de irregularidades graves obedecerá, sempre que possível, à mesma classificação orçamentária constante das leis orçamentárias anteriores,

ajustada à lei do Plano Plurianual, conforme o caso.

§ 6º Aplica-se o disposto neste artigo, no que couber, às alterações decorrentes de

créditos adicionais e à execução física, orçamentária e financeira de empreendimentos, contratos, convênios, etapas, parcelas ou subtrechos relativos aos subtítulos de que trata o caput, cujas despesas

foram inscritas em restos a pagar.

§ 7º Os titulares dos órgãos e das entidades executoras e concedentes deverão suspender as autorizações para execução física, orçamentária e financeira dos empreendimentos, contratos, convênios, das etapas, parcelas ou dos subtrechos relativos aos subtítulos de que trata o caput, situação esta que deverá ser mantida até a deliberação em contrário da Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição, sem prejuízo do disposto no art. 71, § 1º e § 2º, da Constituição, e no art. 115 desta Lei.

§ 8º A suspensão de que trata o § 7º, sem prejuízo do disposto no art. 71, § 1º e § 2º, da

Constituição, poderá ser evitada, a critério da Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição, caso os órgãos e as entidades executores ou concedentes adotem medidas corretivas para o saneamento das possíveis falhas ou se forem oferecidas garantias suficientes à cobertura integral dos

supostos prejuízos potenciais ao erário, nos termos do disposto no § 3º.

§ 9º A classificação, pelo Tribunal de Contas da União, das constatações de fiscalização nas modalidades previstas nos incisos IV e V do § 1º, ocorrerá por decisão monocrática ou colegiada, que deve ser proferida no prazo máximo de quarenta dias corridos, contado da data de conclusão da auditoria pela unidade técnica, dentro do qual deverá ser assegurada a oportunidade de manifestação preliminar, em quinze dias corridos, aos órgãos e às entidades aos quais foram atribuídas as supostas irregularidades.

§ 10. O enquadramento na classificação a que se refere o § 9º poderá ser revisto a

qualquer tempo mediante decisão posterior, monocrática ou colegiada, do Tribunal de Contas da União, em face de novos elementos de fato e de direito apresentados pelos interessados.

Art. 112. O Congresso Nacional considerará, na sua deliberação pelo bloqueio ou desbloqueio da execução física, orçamentária e financeira de empreendimentos, contratos, convênios,

etapas, parcelas ou subtrechos relativos aos subtítulos de obras e serviços com indícios de irregularidades graves:

I - a classificação da gravidade do indício, nos termos estabelecidos nos incisos IV, V e VI

do § 1º do art. 111; e

II - as razões apresentadas pelos órgãos e entidades responsáveis pela execução, que

devem abordar, em especial:

a) os impactos sociais, econômicos e financeiros decorrentes do atraso na fruição dos benefícios do empreendimento pela população;

b) os riscos sociais, ambientais e à segurança da população local, decorrentes do atraso na fruição dos benefícios do empreendimento;

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c) a motivação social e ambiental do empreendimento;

d) o custo da deterioração ou perda de materiais adquiridos ou serviços executados;

e) as despesas necessárias à preservação das instalações e dos serviços já executados;

f) as despesas inerentes à desmobilização e ao posterior retorno às atividades;

g) as medidas efetivamente adotadas pelo titular do órgão ou da entidade para o saneamento dos indícios de irregularidades apontados;

h) o custo total e o estágio de execução física e financeira de empreendimentos, contratos, convênios, obras ou parcelas envolvidas;

i) empregos diretos e indiretos perdidos em razão da paralisação;

j) custos para realização de nova licitação ou celebração de novo contrato; e

k) custo de oportunidade do capital durante o período de paralisação.

§ 1º A apresentação das razões a que se refere o inciso II caput é de responsabilidade:

I - do titular do órgão ou da entidade federal, executor ou concedente, responsável pela obra ou serviço em que se tenha verificado indício de irregularidade, no âmbito do Poder Executivo

federal; ou

II - do titular do órgão dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União

e da Defensoria Pública da União, para as obras e os serviços executados em seu âmbito.

§ 2º As razões de que trata este artigo poderão ser encaminhadas ao Congresso Nacional, por escrito, pelos responsáveis mencionados no § 1º:

I - para as obras e os serviços constantes da relação de que trata o inciso I do caput do art. 113, no prazo a que se refere o art. 9º;

II - para as obras e os serviços constantes da relação de que trata o inciso II do caput do art. 113, no prazo de até quinze dias, contado da data de publicação do acórdão do Tribunal de Contas da União que aprove a forma final da mencionada relação; e

III - no caso das informações encaminhadas na forma do disposto no art. 116, no prazo de até quinze dias, contado da data de recebimento da decisão monocrática ou da publicação do acórdão a que se refere o § 9º do art. 111.

§ 3º A omissão na prestação das informações, na forma e nos prazos do § 2º, não impedirá as decisões da Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição, e do

Congresso Nacional, nem retardará a aplicação de quaisquer de seus prazos de tramitação e deliberação.

§ 4º Para fins deste artigo, o Tribunal de Contas da União subsidiará a deliberação do

Congresso Nacional, com o envio de informações e avaliações acerca de potenciais prejuízos econômicos e sociais advindos da paralisação.

Art. 113. Para fins do disposto no inciso V do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, e no § 2º do art. 8º desta Lei, o Tribunal de Contas da União

encaminhará:

I - à Secretaria de Orçamento Federal da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia e aos órgãos setoriais do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal, até 1º de agosto

de 2019, a relação das obras e dos serviços com indícios de irregularidades graves, com o correspondente banco de dados, com a especificação das classificações institucional, funcional e

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programática vigentes, com os números dos contratos e convênios, na forma do disposto no Anexo VI da

Lei Orçamentária de 2019, acrescida do custo global estimado de cada obra ou serviço listado e do estágio da execução física, com a data a que se referem essas informações; e

II - à Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição, até cinquenta e

cinco dias após o encaminhamento do Projeto de Lei Orçamentária, a relação atualizada de empreendimentos, contratos, convênios, etapas, parcelas ou subtrechos relativos aos subtítulos nos

quais sejam identificados indícios de irregularidades graves, classificados na forma do disposto nos incisos IV, V e VI do § 1º do art. 111, e a relação daqueles que, embora tenham tido recomendação de

paralisação da equipe de auditoria, não tenham sido objeto de decisão monocrática ou colegiada no prazo previsto no § 9º do art. 111, acompanhadas de cópias em meio eletrônico das decisões

monocráticas e colegiadas, dos relatórios e votos que as fundamentarem e dos relatórios de auditoria das obras e dos serviços fiscalizados.

§ 1º É obrigatória a especificação dos empreendimentos, dos contratos, convênios ou editais relativos a etapas, parcelas ou subtrechos nos quais foram identificados indícios de

irregularidades graves, bem como da decisão monocrática ou do acórdão ao qual se refere o § 9º do art. 111.

§ 2º O Tribunal de Contas da União e a Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição manterão as informações sobre obras e serviços com indícios de irregularidades graves de que trata este artigo atualizadas em seu sítio eletrônico.

§ 3º Para fins de atendimento ao disposto no inciso I do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, o Tribunal de Contas da União deve

enviar subsídios à Comissão Mista a que se refere o art. 166 da Constituição acerca de fatos e situações que possam comprometer a gestão fiscal e o atingimento das metas previstas nesta Lei, em especial a necessidade de limitação de empenho e pagamento de que trata o art. 9º da referida Lei.

Art. 114. A seleção das obras e dos serviços a serem fiscalizados pelo Tribunal de Contas da União deve considerar, entre outros fatores:

I - o valor autorizado e empenhado no exercício anterior e exercício atual;

II - a regionalização do gasto;

III - o histórico de irregularidades pendentes obtido a partir de fiscalizações anteriores e a

reincidência de irregularidades cometidas; e

IV - as obras contidas no Anexo VI - Subtítulos relativos a Obras e Serviços com Indícios de Irregularidades Graves da Lei Orçamentária em vigor que não foram objeto de deliberação posterior do Tribunal de Contas da União pela regularidade.

§ 1º O Tribunal de Contas da União deverá, adicionalmente, enviar informações sobre outras obras ou serviços nos quais tenham sido constatados indícios de irregularidades graves em outros

procedimentos fiscalizatórios realizados nos últimos doze meses, contados da data de publicação desta

Lei, com o grau de detalhamento definido no § 2º e observados os incisos IV, V e VI do § 1º e o § 9º do art. 111.

§ 2º Da seleção referida no caput constarão, para cada obra fiscalizada, sem prejuízo de outros dados considerados relevantes pelo Tribunal de Contas da União:

I - as classificações institucional, funcional e programática, atualizadas de acordo com o disposto na Lei Orçamentária de 2019;

II - a sua localização e especificação, com as etapas, parcelas ou os subtrechos e seus

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contratos e convênios, conforme o caso;

III - o CNPJ e a razão social da empresa responsável pela execução da obra ou do serviço nos quais foram identificados indícios de irregularidades graves, nos termos do disposto nos incisos IV, V e VI do § 1º do art. 111, bem como o nome do órgão ou da entidade responsável pela contratação;

IV - a natureza e a classificação dos indícios de irregularidades de acordo com sua gravidade, bem como o pronunciamento acerca da estimativa do valor potencial do prejuízo ao erário e

de elementos que recomendem a paralisação preventiva da obra;

V - as providências já adotadas pelo Tribunal de Contas da União quanto às irregularidades;

VI - o percentual de execução físico-financeira;

VII - a estimativa do valor necessário para conclusão;

VIII - as manifestações prévias do órgão ou da entidade fiscalizada aos quais tenham sido

atribuídas as supostas irregularidades, bem como as correspondentes decisões, monocráticas ou colegiadas, com os relatórios e votos que as fundamentarem, quando houver;

IX - o conteúdo das eventuais alegações de defesa apresentadas e sua apreciação; e

X - as eventuais garantias de que trata o § 3º do art. 111, identificando o tipo e valor.

§ 3º As unidades orçamentárias responsáveis por obras e serviços que constem, em dois ou mais exercícios, do Anexo a que se refere o § 2º do art. 8º, deverão informar à Comissão Mista a que

se refere o § 1º do art. 166 da Constituição, no prazo de até trinta dias após o encaminhamento do Projeto de Lei Orçamentária de 2020, as medidas adotadas para sanar as irregularidades apontadas em

decisão do Tribunal de Contas da União da qual não caiba mais recurso perante aquela Corte.

§ 4º Para efeito do que dispõe o § 6º do art. 116, o Tribunal de Contas da União encaminhará informações das quais constará pronunciamento conclusivo quanto a irregularidades graves que não se confirmaram ou ao seu saneamento.

§ 5º Sempre que a informação encaminhada pelo Tribunal de Contas da União, nos

termos do disposto no caput, implicar reforma de deliberação anterior, deverão ser evidenciadas a decisão reformada e a correspondente decisão reformadora.

Art. 115. A Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição poderá realizar audiências públicas com vistas a subsidiar as deliberações acerca do bloqueio ou desbloqueio de

empreendimentos, contratos, convênios, etapas, parcelas ou subtrechos relativos a subtítulos nos quais forem identificados indícios de irregularidades graves.

§ 1º Serão convidados para as audiências os representantes do Tribunal de Contas da União, dos órgãos e das entidades envolvidos, que poderão expor as medidas saneadoras tomadas e as

razões pelas quais as obras sob sua responsabilidade não devam ser paralisadas, inclusive aquelas a que se refere o art. 112, acompanhadas da justificação por escrito do titular do órgão ou da entidade responsável pelas contratações e dos respectivos documentos comprobatórios.

§ 2º A deliberação da Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição que resulte na continuidade da execução de empreendimentos, contratos, convênios, etapas, parcelas

ou subtrechos relativos a subtítulos nos quais forem identificados indícios de irregularidades graves com recomendação de paralisação ainda não sanados dependerá da avaliação das informações recebidas na

forma do disposto no § 2º do art. 112 e de prévia realização da audiência pública prevista no caput, quando deverão ser avaliados os prejuízos potenciais da paralisação para a administração pública e a

sociedade. Página 61 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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§ 3º A Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição poderá realizar

audiências públicas para subsidiar a apreciação do relatório de que trata o § 7º do art. 116.

Art. 116. Durante o exercício de 2020, o Tribunal de Contas da União remeterá ao Congresso Nacional e ao órgão ou à entidade fiscalizada, no prazo de até quinze dias, contado da data da

decisão ou do acórdão aos quais se refere o art. 111, § 9º e § 10, informações relativas a novos indícios de irregularidades graves identificados em empreendimentos, contratos, convênios, etapas, parcelas ou

subtrechos relativos a subtítulos constantes da Lei Orçamentária de 2020, inclusive com as informações relativas às execuções física, orçamentária e financeira, acompanhadas das manifestações dos órgãos e

das entidades responsáveis pelas obras que permitam a análise da conveniência e oportunidade de bloqueio das respectivas execuções física, orçamentária e financeira.

§ 1º O Tribunal de Contas da União disponibilizará à Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição acesso ao seu sistema eletrônico de fiscalização de obras e serviços.

§ 2º Os processos relativos a obras ou serviços que possam ser objeto de bloqueio nos termos do disposto nos art. 111 e art. 112 serão instruídos e apreciados prioritariamente pelo Tribunal de Contas da União, devendo a decisão indicar, de forma expressa, se as irregularidades inicialmente apontadas foram confirmadas e se o empreendimento questionado poderá ter continuidade sem risco de prejuízos significativos ao erário, no prazo de até quatro meses, contado da data da comunicação prevista no caput.

§ 3º A decisão mencionada no § 2º deverá relacionar todas as medidas a serem adotadas pelos responsáveis, com vistas ao saneamento das irregularidades graves.

§ 4º Após a manifestação do órgão ou da entidade responsável quanto à adoção das medidas corretivas, o Tribunal de Contas da União deverá se pronunciar sobre o efetivo cumprimento dos termos da decisão de que trata o § 2º, no prazo de até três meses, contado da data de entrega da citada manifestação.

§ 5º Na impossibilidade de cumprimento dos prazos estipulados nos § 2º e § 4º, o

Tribunal de Contas da União deverá informar e justificar ao Congresso Nacional as motivações do atraso.

§ 6º Após a publicação da Lei Orçamentária de 2020, o bloqueio e o desbloqueio da

execução física, orçamentária e financeira nos termos estabelecidos neste Capítulo ocorrerão por meio de decreto legislativo baseado em deliberação da Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da

Constituição, à qual cabe divulgar, em sítio eletrônico, a relação atualizada dos subtítulos de que trata o caput.

§ 7º O Tribunal de Contas da União encaminhará, até 15 de maio de 2020, à Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição relatório com as medidas saneadoras adotadas e

as pendências relativas a obras e serviços com indícios de irregularidades graves.

§ 8º A decisão pela paralisação ou continuidade de obras ou serviços com indícios de irregularidades graves, nos termos do disposto no § 2º do art. 115, do caput e do § 4º deste artigo,

ocorrerá sem prejuízo da continuidade das ações de fiscalização e da apuração de responsabilidades dos gestores que lhes deram causa.

§ 9º Aplica-se às deliberações de que trata este artigo a exigência do § 2º do art. 115.

Art. 117. O Tribunal de Contas da União enviará à Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição, no prazo de até trinta dias após o encaminhamento do Projeto de Lei Orçamentária de 2020, quadro-resumo relativo à qualidade da implementação e ao alcance de metas e dos objetivos dos programas e das ações governamentais objeto de auditorias operacionais realizadas para subsidiar a discussão do Projeto de Lei Orçamentária de 2020.

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Art. 118. Com vistas à apreciação do Projeto de Lei Orçamentária de 2020, ao

acompanhamento e à fiscalização orçamentária a que se referem o art. 70 e o inciso II do § 1º do art. 166 da Constituição, será assegurado aos membros e aos órgãos competentes dos Poderes da União,

inclusive ao Tribunal de Contas da União, ao Ministério Público Federal e à Controladoria-Geral da União, o acesso irrestrito, para consulta, aos seguintes sistemas ou informações, e o recebimento de seus dados, em meio digital:

I - Siafi;

II - Siop;

III - Sistema de Análise Gerencial da Arrecadação, bem como as estatísticas de dados agregados relativos às informações constantes das declarações de imposto de renda das pessoas físicas e jurídicas, respeitado o sigilo fiscal do contribuinte;

IV - Sistema de Informação das Estatais;

V - Siasg, inclusive ComprasNet;

VI - Sistema de Informações Gerenciais de Arrecadação - Informar;

VII - cadastro das entidades qualificadas como Oscip, mantido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública;

VIII - CNPJ;

IX - Sistema de Informação e Apoio à Tomada de Decisão, do Departamento Nacional de

Infraestrutura de Transportes - DNIT;

X - Plataforma + Brasil;

XI - Sistema de Monitoramento do Programa de Aceleração do Crescimento;

XII - Sistema de Acompanhamento de Contratos, do DNIT;

XIII - CNEA, do Ministério do Meio Ambiente;

XIV - Siops;

XV - Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação - Siope;

XVI - Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro - Siconfi;

XVII - Sistemas de informação e banco de dados mantidos pelo Instituto Nacional de

Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP;

XVIII - Sistema utilizado pela Secretaria de Previdência da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia para elaboração da Avaliação Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Civis, constante do Anexo IV.6 desta Lei;

XIX - Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos - Siape;

XX - Sistema Único de Benefícios - Siube;

XXI - Sistema Integrado de Tratamento Estatístico de Séries Estratégicas - Sintese;

XXII - Sistema de Informações dos Regimes Públicos de Previdência - Cadprev;

XXIII - Sistema Informatizado de Controle de Óbitos - Sisobi;

XXIV - Sistema Nacional de Informações de Registros Civis - Sirc;

XXV - Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS; e

Página 63 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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XXVI - Sistema Integrado de Gestão Patrimonial - Siads.

§ 1º Os cidadãos e as entidades sem fins lucrativos, credenciados segundo requisitos estabelecidos pelos órgãos gestores dos sistemas, poderão ser habilitados para consulta aos sistemas e cadastros de que trata este artigo.

§ 2º Para fins de elaboração de avaliação atuarial do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Civis da União, a Câmara dos Deputados, o Senado Federal e o Tribunal de Contas da

União, no exercício do controle externo, poderão solicitar, aos demais órgãos e poderes da União e às suas entidades vinculadas, informações cadastrais, funcionais e financeiras dos seus servidores,

aposentados e pensionistas.

Art. 119. Em cumprimento ao caput do art. 70 da Constituição, o acesso irrestrito e gratuito referido no art. 118 desta Lei será igualmente assegurado:

I - aos membros do Congresso Nacional, para consulta aos sistemas ou às informações referidos nos incisos II e IV do caput do art. 118, nos maiores níveis de amplitude, abrangência e detalhamento existentes, e por iniciativa própria, a qualquer tempo, aos demais sistemas e cadastros; e

II - aos órgãos de tecnologia da informação da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, bem como a disponibilização, em meio eletrônico, das bases de dados dos sistemas referidos no

art. 118, ressalvados os dados e as informações protegidos por sigilo legal, em formato e periodicidade a serem definidos em conjunto com o órgão competente do Poder Executivo federal.

CAPÍTULO XI

DA TRANSPARÊNCIA

Art. 120. Os órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União divulgarão e manterão atualizada, no sítio eletrônico do órgão concedente, relação das entidades privadas beneficiadas nos termos do disposto nos art. 65 ao art. 70, contendo, pelo menos:

I - nome e CNPJ;

II - nome, função e CPF dos dirigentes;

III - área de atuação;

IV - endereço da sede;

V - data, objeto, valor e número do convênio ou instrumento congênere;

VI - órgão transferidor;

VII - valores transferidos e respectivas datas;

VIII - edital do chamamento e instrumento celebrado; e

IX - forma de seleção da entidade.

Art. 121. Os órgãos orçamentários manterão atualizados em seu sítio eletrônico a relação dos contratados, com os valores pagos nos últimos três anos, e a íntegra dos contratos e convênios, e dos termos ou instrumentos congêneres vigentes, exceto os sigilosos, nos termos do disposto na legislação.

Parágrafo único. Serão também divulgadas as informações relativas às alterações Página 64 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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contratuais e penalidades.

Art. 122. Os instrumentos de contratação de serviços de terceiros deverão prever o fornecimento pela empresa contratada de informações contendo nome completo, CPF, cargo ou atividade exercida, lotação e local de exercício dos empregados na contratante, para fins de divulgação

em sítio eletrônico.

§ 1º Os órgãos e as entidades federais deverão divulgar e atualizar quadrimestralmente

as informações previstas no caput.

§ 2º A divulgação prevista no caput deverá ocultar os três primeiros dígitos e os dois dígitos verificadores do CPF.

Art. 123. Os sítios de consulta à remuneração e ao subsídio recebidos por membros de Poder e ocupantes de cargo, posto, graduação, função e emprego público disponibilizados pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, pelo Ministério Público da União e pela Defensoria Pública da União devem possibilitar a consulta direta da relação nominal dos ocupantes e as respectivas remunerações, bem como permitir a gravação de relatórios em formatos eletrônicos abertos e não proprietários de planilhas, contendo a integralidade das informações disponibilizadas na consulta.

Parágrafo único. Deverão também ser disponibilizadas as informações relativas ao

recebimento de quaisquer vantagens, gratificações ou outras parcelas de natureza remuneratória, compensatória ou indenizatória.

Seção I

Da publicidade na elaboração, na aprovação e na execução dos Orçamentos

Art. 124. A elaboração e a aprovação dos Projetos de Lei Orçamentária de 2020 e dos créditos adicionais, e a execução das respectivas leis, deverão ser realizadas de acordo com os princípios da publicidade e da clareza, além de promover a transparência da gestão fiscal e permitir o amplo acesso da sociedade a todas as informações relativas a cada uma dessas etapas.

§ 1º Serão divulgados nos respectivos sítios eletrônicos:

I - pelo Poder Executivo federal:

a) as estimativas das receitas de que trata o art. 12, § 3º, da Lei Complementar nº 101, de

2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal;

b) o Projeto de Lei Orçamentária de 2020, inclusive em versão simplificada, os seus anexos e as informações complementares;

c) a Lei Orçamentária de 2020 e os seus anexos;

d) os créditos adicionais e os seus anexos;

e) até o vigésimo dia de cada mês, o relatório com a comparação da arrecadação mensal,

realizada até o mês anterior, das receitas administradas ou acompanhadas pela Secretaria Especial da

Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia, líquida de restituições e incentivos fiscais, com as estimativas mensais constantes do demonstrativo de que trata o inciso XII do Anexo II, e com as eventuais reestimativas realizadas por força de lei;

f) até o vigésimo quinto dia de cada mês, o relatório com a comparação da receita

realizada, mensal e acumulada, com a prevista na Lei Orçamentária de 2020 e no cronograma de

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arrecadação, com a discriminação das parcelas primária e financeira;

g) até o sexagésimo dia após a data de publicação da Lei Orçamentária de 2020, o cadastro de ações com, no mínimo, o código, o título e a descrição de cada uma das ações constantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, que poderão ser atualizados, quando necessário, desde

que as alterações não ampliem ou restrinjam a finalidade da ação, consubstanciada no seu título constante da referida Lei;

h) até o trigésimo dia após o encerramento de cada bimestre, os demonstrativos relativos a empréstimos e financiamentos, inclusive a fundo perdido, consolidados por agência de fomento,

elaborados de acordo com as informações e os critérios constantes do § 3º do art. 105;

i) até 30 de abril de cada exercício, o relatório anual, referente ao exercício anterior, de impacto dos programas destinados ao combate das desigualdades;

j) o demonstrativo, atualizado mensalmente, de contratos, convênios, contratos de repasse ou termos de parceria referentes a projetos, com a discriminação das classificações funcional e por programas, da unidade orçamentária, da contratada ou do convenente, do objeto e dos prazos de execução, dos valores e das datas das liberações de recursos efetuadas e a efetuar;

k) a posição atualizada mensalmente dos limites para empenho e movimentação

financeira por órgão do Poder Executivo federal;

l) o demonstrativo mensal com a indicação da arrecadação, no mês e acumulada no

exercício, separadamente, relativa a depósitos judiciais e a parcelamentos amparados por programas de recuperação fiscal da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia, os

montantes dessa arrecadação classificados por tributo, os valores, por tributo partilhado, entregues aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, relativamente a parcelas não classificadas; e os valores, por tributo partilhado, entregues aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios em caráter definitivo;

m) o demonstrativo bimestral das transferências voluntárias realizadas, por ente federativo beneficiado;

n) o demonstrativo do fluxo financeiro do regime próprio de previdência dos servidores públicos federais, com a discriminação das despesas por categoria de beneficiário e das receitas por

natureza;

o) até o vigésimo dia de cada mês, a arrecadação mensal, realizada até o mês anterior, das contribuições a que se refere o art. 149 da Constituição destinadas aos serviços sociais autônomos e a sua destinação por entidade beneficiária; e

p) o demonstrativo dos investimentos públicos em educação, considerada a definição utilizada no Plano Nacional de Educação, com a sua proporção em relação ao PIB, deta lhado por níveis de ensino e com dados consolidados da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

II - pela Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição:

a) a relação atualizada dos contratos e convênios nos quais tenham sido identificados indícios de irregularidades graves;

b) o relatório e o parecer preliminar, os relatórios setoriais e final e o parecer final da

Comissão, as emendas de cada fase e os pareceres e autógrafo respectivos, relativos ao Projeto de Lei Orçamentária de 2020;

c) o relatório e o parecer preliminar, o relatório e o parecer final da Comissão, as emendas de cada fase e os pareceres e autógrafo respectivos, relativos ao projeto desta Lei;

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d) o relatório e o parecer da Comissão, as emendas e os pareceres e autógrafos

respectivos, relativos aos projetos de lei e às medidas provisórias sobre créditos adicionais;

e) a relação das emendas aprovadas ao Projeto de Lei Orçamentária de 2020, com a identificação, em cada emenda, do tipo de autor, do número e do ano da emenda, do autor e do

respectivo código, da classificação funcional e programática, do subtítulo e da dotação aprovada pelo Congresso Nacional; e

f) a relação dos precatórios constantes das programações da Lei Orçamentária, no prazo de até trinta dias após a data de publicação da Lei Orçamentária de 2020; e

III - pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, pelo Ministério Público da União e pela Defensoria Pública da União, no sítio eletrônico de cada unidade jurisdicionada ao Tribunal de Contas da União, o relatório de gestão, o relatório e o certificado de auditoria, o parecer do órgão de controle interno e o pronunciamento do Ministro de Estado supervisor, ou da autoridade de nível hierárquico equivalente responsável pelas contas, integrantes das tomadas ou das prestações de contas, no prazo de até trinta dias após o seu envio ao referido Tribunal.

§ 2º Para fins de atendimento ao disposto na alínea “g” do inciso I do § 1º, a Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição deverá encaminhar ao Poder Executivo federal, no prazo de até quarenta e cinco dias após a data de publicação da Lei Orçamentária de 2020, as informações relativas às ações que tenham sido incluídas no Congresso Nacional.

§ 3º O não encaminhamento das informações de que trata o § 2º implicará a divulgação somente do cadastro das ações constantes do Projeto de Lei Orçamentária de 2020.

Art. 125. Para fins de realização da audiência pública prevista no § 4º do art. 9º da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, o Poder Executivo federal encaminhará ao Congresso Nacional, até três dias antes da referida audiência ou até o último dia dos meses de maio, setembro e fevereiro, o que ocorrer primeiro, relatórios de avaliação do cumprimento da meta de resultado primário, com as justificativas de eventuais desvios e indicação das medidas corretivas

adotadas.

§ 1º Os relatórios previstos no caput conterão também:

I - os parâmetros constantes do inciso XXII do Anexo II, esperados e efetivamente observados, para o quadrimestre e para o ano;

II - o estoque e serviço da dívida pública federal, comparando o resultado do final de cada quadrimestre com o do início do exercício e o do final do quadrimestre anterior; e

III - o resultado primário obtido até o quadrimestre, comparando com o programado e discriminando, em milhões de reais, receitas e despesas, obrigatórias e discricionárias, no mesmo formato da previsão atualizada para todo o exercício.

§ 2º O relatório referente ao terceiro quadrimestre de 2020 conterá, adicionalmente,

demonstrativo do montante das despesas primárias pagas pelos órgãos naquele exercício e das demais operações que afetaram o resultado primário, com o comparativo entre esse demonstrativo e os limites estabelecidos no § 1º do art. 107 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

§ 3º O demonstrativo a que se refere o § 2º será encaminhado, nos prazos previstos no caput, aos órgãos relacionados nos incisos II a V do caput do art. 107 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

§ 4º A Comissão Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição poderá, por

solicitação do Poder Executivo federal ou iniciativa própria, adiar as datas de realização da audiência

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prevista no caput.

Seção II

Disposições finais sobre transparência

Art. 126. A empresa destinatária de recursos, na forma prevista na alínea “a” do inciso III

do parágrafo único do art. 5º, deve divulgar, mensalmente, em sítio eletrônico, as informações relativas à execução das despesas do Orçamento de Investimento, discriminando os valores autorizados e

executados, mensal e anualmente.

Art. 127. As entidades constituídas sob a forma de serviço social autônomo, destinatárias

de contribuições dos empregadores, incidentes sobre a folha de salários deverão divulgar, trimestralmente, em seu sítio eletrônico, em local de fácil visualização:

I - os valores arrecadados com as referidas contribuições, especificando o montante transferido pela União e o arrecadado diretamente pelas entidades ;

II - as demonstrações contábeis;

III - a especificação de cada receita e de cada despesa constantes dos orçamentos, discriminadas por natureza, finalidade e região, destacando a parcela destinada a serviços sociais e formação profissional; e

IV - a estrutura remuneratória dos cargos e das funções e a relação dos nomes de seus dirigentes e dos demais membros do corpo técnico.

§ 1º As entidades previstas no caput divulgarão também em seus sítios eletrônicos:

I - seus orçamentos para o ano de 2020;

II - demonstrativos de alcance de seus objetivos legais e estatutários, e de cumprimento

das respectivas metas;

III - resultados dos trabalhos de auditorias independentes sobre suas demonstrações contábeis; e

IV - demonstrativo consolidado dos resultados dos trabalhos de suas unidades de auditoria interna e de ouvidoria.

§ 2º As informações disponibilizadas para consulta nos sítios eletrônicos devem permitir a

gravação, em sua integralidade, de relatórios de planilhas, em formatos eletrônicos abertos e não proprietários.

§ 3º Aplica-se o disposto neste artigo aos conselhos de fiscalização de profissão regulamentada constituídos sob a forma de autarquia.

Art. 128. As instituições de que trata o caput do art. 77 deverão disponibilizar, em seus sítios eletrônicos, informações relativas à execução física e financeira, inclusive a identificação dos

beneficiários de pagamentos à conta de cada convênio ou instrumento congênere, acompanhadas dos

números de registro na Plataforma + Brasil e no Siafi, observadas as normas de padronização estabelecidas pelo Poder Executivo federal.

Art. 129. Os órgãos da esfera federal referidos no art. 20 da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal disponibilizarão, por meio do Siconfi, os relatórios de gestão fi scal,

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no prazo de até trinta dias após o encerramento de cada quadrimestre.

Art. 130. O Poder Executivo federal informará ao Congresso Nacional sobre os empréstimos feitos pelo Tesouro Nacional a banco oficial federal, nos termos do disposto na alínea “e” do inciso VII do Anexo II.

Art. 131. O Poder Executivo federal adotará providências com vistas a:

I - elaborar metodologia de acompanhamento e avaliação dos benefícios tributários, financeiros e creditícios, com o cronograma e a periodicidade das avaliações, com base em indicadores de eficiência, eficácia e efetividade; e

II - designar os órgãos responsáveis pela supervisão, pelo acompanhamento e pela avaliação dos resultados alcançados pelos benefícios tributários, financeiros e creditícios.

Art. 132. O relatório resumido de execução orçamentária a que se refere o art. 165, § 3º, da Constituição conterá demonstrativo da disponibilidade da União por fontes de recursos agregadas,

com indicação do saldo inicial de 2020, da arrecadação, da despesa executada no objeto da vinculação, do cancelamento de restos a pagar e do saldo atual.

Art. 133. O Congresso Nacional, nos termos do disposto no art. 49, caput, inciso IX, da Constituição, julgará as contas de 2020 a serem prestadas pelo Presidente da República e apreciará os

relatórios de 2020 sobre a execução dos planos de governo até o encerramento da sessão legislativa de 2021.

CAPÍTULO XII

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 134. A execução da Lei Orçamentária de 2020 e dos créditos adicionais obedecerá

aos princípios constitucionais da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência na administração pública federal, e não poderá ser utilizada para influenciar na apreciação de

proposições legislativas em tramitação no Congresso Nacional.

Art. 135. A despesa não poderá ser realizada se não houver comprovada e suficiente

disponibilidade de dotação orçamentária para atendê-la, vedada a adoção de qualquer procedimento que viabilize a sua realização sem observar a referida disponibilidade.

§ 1º A contabilidade registrará todos os atos e fatos relativos à gestão orçamentária, financeira e patrimonial, independentemente de sua legalidade, sem prejuízo das responsabilidades e das demais consequências advindas da inobservância ao disposto no caput.

§ 2º A realização de atos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial, no âmbito do Siafi, após 31 de dezembro de 2020, relativos ao exercício findo, não será permitida, exceto quanto a ajustes de registros contábeis patrimoniais para fins de elaboração das demonstrações contábeis, os quais deverão ser efetuados até 30 de março do ano subsequente, na forma estabelecida pelo órgão

central do Sistema de Contabilidade Federal.

§ 3º Com vistas a atender o prazo máximo estabelecido no § 2º, o órgão central do Sistema de Contabilidade Federal poderá definir prazos menores para ajustes a serem efetuados por órgãos e entidades da administração pública federal.

§ 4º Para assegurar o conhecimento da composição patrimonial a que se refere o art. 85 da Lei nº 4.320, de 1964, a contabilidade:

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I - reconhecerá o ativo referente aos créditos tributários e não tributários a receber; e

II - segregará os restos a pagar não processados em exigíveis e não exigíveis.

§ 5º Integrarão as demonstrações contábeis consolidadas dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União somente os órgãos e as entidades cuja execução orçamentária e financeira,

da receita e da despesa, seja registrada na modalidade total no Siafi, conforme estabelecido no caput do art. 5º.

Art. 136. Até o recebimento do demonstrativo a que se referem os § 2º e § 3º do art. 125, relativo ao terceiro quadrimestre de 2019, fica vedada a adoção de medidas no exercício financeiro de 2020 que impliquem a criação ou a majoração de despesas primárias obrigatórias.

Art. 137. Para fins do disposto no art. 16 da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal:

I - as exigências nele contidas integrarão o processo administrativo de que trata o art. 38

da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, bem como os procedimentos de desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o § 3º do art. 182 da Constituição;

II - no que se refere ao disposto em seu § 3º, entendem-se como despesas irrelevantes aquelas cujo valor não ultrapasse, para bens e serviços, os limites dos incisos I e II do caput do art. 24 da

Lei nº 8.666, de 1993;

III - no que se refere ao inciso I do seu § 1º, na execução das despesas na antevigência da Lei Orçamentária de 2020, o ordenador de despesa poderá considerar os valores constantes do respectivo Projeto de Lei; e

IV - os valores e as metas constantes no Projeto de Lei Orçamentária de 2020 e no Projeto

de Lei do Plano Plurianual 2020-2023 poderão ser utilizados para demonstrar a previsão orçamentária nos procedimentos referentes à fase interna da licitação.

Art. 138. Para fins do disposto no art. 42 da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, considera-se contraída a obrigação no momento da formalização do contrato administrativo ou do instrumento congênere.

Parágrafo único. No caso de despesas relativas à prestação de serviços existentes e

destinados à manutenção da administração pública federal, consideram-se compromissadas apenas as prestações cujos pagamentos devam ser realizados no exercício financeiro, observado o cronograma pactuado.

Art. 139. O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo Banco Central do Brasil

na execução de suas políticas serão demonstrados nas notas explicativas dos balanços e dos balancetes trimestrais, para fins do disposto no § 2º do art. 7º da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de

Responsabilidade Fiscal, divulgados em sítio eletrônico, e conterão:

I - os custos da remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional;

II - os custos de manutenção das reservas cambiais, demonstrando a composição das

reservas internacionais com metodologia de cálculo de sua rentabilidade e do custo de captação; e

III - a rentabilidade de sua carteira de títulos, destacando os de emissão da União.

Parágrafo único. As informações de que trata o caput constarão também de relatório a ser encaminhado ao Congresso Nacional, no mínimo, até dez dias antes da reunião conjunta prevista no § 5º do art. 9º da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal.

Art. 140. A avaliação de que trata o art. 9º, § 5º, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Página 70 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Lei de Responsabilidade Fiscal será efetuada com fundamento no anexo específico sobre os objetivos

das políticas monetária, creditícia e cambial, os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis, bem como as metas de inflação estimadas para o exercício de 2020, conforme o

disposto no § 4º do art. 4º daquela Lei Complementar, observado o disposto no inciso I do caput do art. 10 desta Lei.

Parágrafo único. A avaliação mencionada no caput incluirá a análise e justificativa da

evolução das operações compromissadas do Banco Central do Brasil no período.

Art. 141. O Poder Executivo federal, por intermédio do seu órgão central do Sistema de

Planejamento e de Orçamento Federal, deverá atender, no prazo máximo de dez dias úteis, contado da data de recebimento, às solicitações de informações encaminhadas pelo Presidente da Comissão Mista a

que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição, relativas a aspectos quantitativos e qualitativos de qualquer categoria de programação ou item de receita, incluindo eventuais desvios em relação aos

valores da proposta que venham a ser identificados posteriormente ao encaminhamento do Projeto de Lei Orçamentária de 2020.

Art. 142. O Poder Executivo federal incluirá despesas na relação de que trata o Anexo III em razão de emenda constitucional ou lei que crie obrigações para a União.

§ 1º O Poder Executivo federal poderá incluir outras despesas na relação de que trata o caput, desde que demonstre que constituem obrigação constitucional ou legal da União.

§ 2º A inclusão a que se refere o caput e o § 1º será publicada no Diário Oficial da União e a relação atualizada será incluída no relatório de que trata o § 3º do art. 54, relativo ao bimestre em que

ocorrer a publicação.

Art. 143. A retificação dos autógrafos dos Projetos da Lei Orçamentária de 2020 e dos créditos adicionais, na hipótese de comprovado erro no processamento das deliberações no âmbito do Congresso Nacional, somente poderá ocorrer:

I - até o dia 17 de julho de 2020, no caso da Lei Orçamentária de 2020; ou

II - até trinta dias após a data de sua publicação no Diário Oficial da União e dentro do exercício financeiro, no caso dos créditos adicionais.

Parágrafo único. Vencidos os prazos de que trata o caput, a retificação será feita mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais, observado o disposto nos art. 39 e art. 40, ou de acordo com o disposto no art. 38, e dentro do correspondente exercício financeiro.

Art. 144. Os projetos e os autógrafos das leis de que trata o art. 165 da Constituição, bem

como de suas alterações, inclusive daquelas decorrentes dos incisos I e II do § 14 do art. 166 da Constituição, deverão ser, reciprocamente, disponibilizados em meio eletrônico, inclusive em bancos de dados, quando for o caso, na forma definida por grupo técnico integrado por representantes dos Poderes Legislativo e Executivo.

§ 1º A integridade entre os projetos de lei de que trata o caput, assim como aqueles de que trata o inciso I do § 14 do art. 166 da Constituição, e os meios eletrônicos é de responsabilidade das unidades correspondentes do Ministério da Economia.

§ 2º A integridade entre os autógrafos referidos neste artigo, bem como em relação ao envio de informações decorrentes do inciso II do § 14 do art. 166 da Constituição, e os meios eletrônicos é de responsabilidade do Congresso Nacional.

§ 3º O banco de dados com as indicações de remanejamento de emendas individuais,

enviado pelo Poder Legislativo ao Poder Executivo federal nos termos do disposto no inciso II do § 14 do

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art. 166 da Constituição, deverá conter a mesma estrutura do banco de dados das justifica tivas de

impedimentos a que se refere o inciso I do referido parágrafo.

Art. 145. Para cumprimento do disposto no § 2º do art. 21 da Lei nº 13.001, de 20 de junho de 2014, consta do Anexo VII a relação dos bens imóveis de propriedade do Instituto Nacional de

Colonização e Reforma Agrária - Incra considerados desnecessários ou não vinculados às suas atividades operacionais a serem alienados.

Art. 146. Integram esta Lei:

I - Anexo I - Relação dos quadros orçamentários consolidados;

II - Anexo II - Relação das informações complementares ao Projeto de Lei Orçamentária de 2020;

III - Anexo III - Despesas que não serão objeto de limitação de empenho;

IV - Anexo IV - Metas fiscais, constituídas por:

a) Anexo IV.1 - Metas fiscais anuais; e

b) Anexo IV.2 - Demonstrativo da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado;

V - Anexo V - Riscos fiscais;

VI - Anexo VI - Objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial; e

VII - Anexo VII - Relação dos bens imóveis de propriedade do Instituto Nacional de

Colonização e Reforma Agrária - Incra disponíveis para alienação.

Art. 147. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília,

PL-LDO 2020(L10)

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EM nº 00087/2019 ME

Brasília, 12 de Abril de 2019

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

1. Submeto à consideração de Vossa Excelência o anexo Projeto de Lei que “Dispõe sobre

as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2020 e dá outras providências”, em cumprimento ao disposto no art. 165, § 2º, da Constituição Federal, e no art. 35, § 2º, inciso II, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT.

2. A Constituição determina que a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO deve compreender as metas e prioridades da administração pública federal, orientar a elaboração da Lei

Orçamentária Anual, dispor sobre as alterações na legislação tributária, estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento, além de definir os limites e parâmetros para

os demais Poderes, o Ministério Público da União - MPU e a Defensoria Pública da União - DPU elaborarem suas respectivas propostas orçamentárias.

3. Posteriormente, com o advento da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, a LDO tornou-se instrumento importante na condução da

política fiscal do governo, por meio do estabelecimento das metas fiscais de cada exercício financeiro. Nesse sentido, deverão ser definidos pela LDO os critérios para a limitação de empenho das dotações aprovadas na Lei Orçamentária Anual, a serem aplicados aos Poderes, ao MPU e à

DPU, explicitada a margem de expansão das despesas primárias obrigatórias de natureza continuada, bem como avaliados os riscos fiscais, e a situação atuarial e financeira dos regimes

geral de previdência social e próprio dos servidores públicos, do Fundo de Amparo ao Trabalhador, além de outros fundos e programas dessa natureza.

4. No tocante às metas fiscais, o Projeto em comento, além de fixar, em caráter indicativo, as metas para os exercícios de 2021 e 2022, estabeleceu a meta de déficit primário de 2020 para o setor público consolidado de R$ 118.910.000.000,00 (cento e dezoito bilhões, novecentos e dez

milhões de reais), sendo R$ 124.100.000.000,00 (cento e vinte e quatro bilhões e cem milhões de reais) para o Governo Central e R$ 3.810.000.000,00 (três bilhões, oitocentos e dez milhões de

reais) para o Programa de Dispêndios Globais, ambas deficitárias, bem como de superávit primário de R$ 9.000.000.000,00 (nove bilhões de reais) para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Manteve-se, também, para esse exercício, a exclusão das empresas dos Grupos Petrobras e

Eletrobras, tendo em vista que seguem regras de mercado e são administradas segundo princípios privados, devendo concorrer em igualdade de condições com outras empresas dos respectivos

setores.

5. Quanto às prioridades e metas, o citado Projeto dispõe que, atendidas as despesas

primárias obrigatórias da União, relacionadas na Seção I do Anexo III, e as de funcionamento dos órgãos e das entidades que integram os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, essas prioridades

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e metas corresponderão àquelas estabelecidas na Lei do Plano Plurianual 2020-2023, com vistas à garantia da necessária compatibilidade entre as peças que compõem o ciclo orçamentário.

6. Destaca-se, também, a orientação para que o Projeto de Lei Orçamentária de 2020 contenha reservas específicas para atendimento de programações decorrentes de: i) emendas

individuais, equivalente ao montante da execução obrigatória do exercício de 2017, corrigido na forma estabelecida no inciso II do § 1º do art. 107 do ADCT; ii) bancadas estaduais de execução obrigatória, equivalente ao montante dessas despesas constante da Lei Orçamentária de 2019,

corrigido na forma estabelecida no inciso II do § 1º do art. 107 do ADCT, descontados os recursos destinados ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha – FEFC, de que trata o inciso II do

art. 16-C da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997.

7. Em relação à autorização para que o PLOA contenha receitas de operações de crédito e

programações de despesas correntes primárias, condicionadas à aprovação de projeto de lei de abertura de créditos suplementares ou especiais por maioria absoluta do Congresso Nacional, de acordo com o inciso III do art. 167 da Constituição (“Regra de Ouro”), que permanece no texto ora

encaminhado, acrescentou-se autorização para que os referidos montantes possam ser reduzidos por meio de abertura de crédito suplementar, mediante a substituição da receita de operações de crédito

por outra fonte de recurso (§ 3º do art. 20 do PLDO-2020).

8. No que concerne às diretrizes para elaboração do PLOA-2020, merece registro a

autorização para que, no âmbito dos Poderes Judiciário e Legislativo e do Ministério Público da União possa ser realizada compensação entre os limites individualizados para as despesas primárias,

respeitado o disposto no § 9º do art. 107 do ADCT, mediante publicação de ato conjunto dos dirigentes dos órgãos envolvidos (art. 24).

9. Para 2020, destacam-se, ainda, as seguintes modificações em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2019:

a) art. 6º: ajuste de redação para exclusão dos identificadores de resultado primário relativa ao Programa de Aceleração do Crescimento – PAC (RP 3);

b) § 3º do art. 26: ajuste de redação para deixar claro que tais precatórios referem-se aos expedidos pelos Tribunais de Justiça contra a União e acréscimo da informação

quanto ao órgão da administração pública federal, direta, autárquica ou fundacional contra a qual foi expedido o precatório na relação única contendo todos os débitos de precatórios;

c) art. 49: autorização para que a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais da Secretaria Especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da

Economia possa cancelar, do Orçamento de Investimento, os saldos orçamentários eventualmente existentes na data em que a empresa estatal federal vier a ser extinta ou tiver seu controle acionário transferido para o setor privado;

d) art. 64: inclusão de dispositivo para esclarecer que o disposto no Capítulo

das Transferências não se aplica às organizações sociais qualificadas nos termos da Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998, no âmbito dos contratos de gestão;

e) art. 96: inclusão de dispositivo para disciplinar a descentralização das dotações orçamentárias destinadas ao pagamento de inativos e pensionistas da Administração Direta

do Poder Executivo Federal pelo órgão central do Sistema de Administração Financeira Federal ao Departamento de Centralização de Serviços de Inativos e Pensionistas da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do

Ministério da Economia; e

f) criação do novo Anexo VII contendo a relação dos bens imóveis de

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propriedade do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA considerados desnecessários ou não vinculados às suas atividades operacionais, para cumprimento do disposto no § 2º do art. 21 da Lei nº 13.001, de 20 de junho de 2014.

10. Na elaboração do Projeto em questão, manteve-se a orientação adotada desde 2012, no

tocante a não inclusão de despesas ressalvadas, considerando que, ao longo dos anos, representaram dificuldades adicionais ao gerenciamento relativo ao alcance da meta fiscal, notadamente em função da significativa participação das despesas primárias obrigatórias no conjunto das despesas

primárias. Por outro lado, vale enfatizar que a não exclusão de determinada despesa da limitação de empenho não prejudica a sua execução, ao contrário, cria condições para o gestor estabelecer as

prioridades setoriais na busca da eficiência e da qualidade dos gastos públicos, bem como da otimização dos recursos disponíveis.

11. Destaque-se, ainda, que o presente Projeto de Lei é resultado da participação dos órgãos setoriais do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal, ou equivalentes, dos demais Poderes, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União e dos diversos órgãos técnicos

envolvidos no processo de elaboração e execução orçamentária.

12. Finalmente, cabe reiterar a importância do Projeto de Lei em comento para o regramento necessário à elaboração do Projeto e da Lei Orçamentária de 2020, sua aprovação e execução, e a consolidação de bases fiscais necessárias ao alcance do crescimento sustentável do

país.

13. Nessas condições, submeto à consideração de Vossa Excelência o referido Projeto de Lei, que “Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2020 e dá outras providências.”

Respeitosamente,

Assinado eletronicamente por: Marcelo Pacheco dos Guaranys

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MENSAGEM Nº 128

Senhores Membros do Congresso Nacional,

Nos termos do art. 61 da Constituição, submeto à elevada deliberação de Vossas

Excelências o texto do projeto de lei que “Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária de 2020 e dá outras providências”.

Brasília, 15 de abril de 2019.

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Anexo I RELAÇÃO DOS QUADROS ORÇAMENTÁRIOS CONSOLIDADOS

I - receita e despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, isoladas e

conjuntamente, segundo categorias econômicas, conforme o Anexo I da Lei no 4.320, de 1964; II - resumo das receitas dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, isolado e

conjuntamente, por categorias econômicas; III - receitas de todas as fontes, por órgão e unidade orçamentária; IV - resumo das despesas dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, isolado e

conjuntamente, por categorias econômicas e grupos de natureza de despesa; V - despesas dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, isoladas e conjuntamente,

segundo o Poder, órgão e unidade orçamentária, por fontes de recursos e grupos de natureza de despesa; VI - despesas dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, isoladas e conjuntamente,

segundo a função e subfunção, e programa; VII - fontes de recursos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, isoladas e

conjuntamente, por grupos de natureza de despesa; VIII - programação referente à manutenção e desenvolvimento do ensino em nível de

órgão, detalhando fontes de recursos e valores por categoria de programação; IX - demonstrativo dos resultados primário e nominal do Governo Central, evidenciando-

se receitas e despesas primárias e financeiras e a compatibilidade das despesas primárias orçamentárias com as necessidades de financiamento do Governo Central e com os limites estabelecidos no art. 107 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias;

X - serviço da dívida contratual e mobiliária por órgão e unidade orçamentária, detalhando fontes de recursos e grupos de natureza de despesa;

XI - fontes de recursos que financiam as despesas do Orçamento da Seguridade Social, destacando as transferências do Orçamento Fiscal;

XII - quadro com relação, em ordem alfabética, das ações classificadas na esfera da seguridade social, respectivo órgão orçamentário e dotação;

XIII - relação das ações e respectivos subtítulos, discriminada por órgão e unidade orçamentária, nos quais serão apropriadas despesas de tecnologia da informação, inclusive hardware, software e serviços, a qual deverá ser mantida atualizada na internet;

XIV - demonstração da vinculação entre as ações orçamentárias constantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social e os programas do Plano Plurianual 2020-2023, especificando as unidades orçamentárias executoras; e

XV - resumo das fontes de financiamento e da despesa do Orçamento de Investimento, por órgão, função, subfunção e programa.

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Anexo II RELAÇÃO DAS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES AO PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA

DE 2020

I - Critérios utilizados para a discriminação, na programação de trabalho, do identificador de resultado primário previsto no art. 6o, § 4o, desta Lei;

II - detalhamento dos custos unitários médios utilizados na elaboração dos orçamentos para os principais serviços e investimentos, justificando os valores adotados;

III - programação orçamentária, detalhada por operações especiais, relativa à concessão de quaisquer empréstimos, os respectivos subsídios, quando houver, no âmbito dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social;

IV - em relação às áreas de assistência social, educação, desporto, habitação, saúde, saneamento, transportes e irrigação, informações sobre gastos por unidade da Federação, com indicação dos critérios utilizados;

V - despesa com pessoal e encargos sociais, por Poder, órgão e total, executada nos exercícios de 2017 e 2018, a execução provável em 2019 e o programado para 2020, com a indicação da representatividade percentual do total e por Poder em relação à receita corrente líquida, tal como definida na Lei de Responsabilidade Fiscal, e demonstração da memória de cálculo;

VI - despesas liquidadas e pagas dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, por ação orçamentária, executadas nos exercícios de 2017 e 2018, e a execução provável em 2019, destacando os benefícios decorrentes de sentenças judiciais, a compensação financeira entre o RGPS e os regimes de previdência de servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e os demais;

VII - memória de cálculo das estimativas para 2020: a) de cada despesa a seguir relacionada, mês a mês, explicitando separadamente as

hipóteses quanto aos fatores que afetam o seu crescimento, incluindo o crescimento vegetativo e do número de beneficiários, os índices de reajuste dos benefícios vinculados ao salário mínimo e dos demais benefícios:

1. do Regime Geral de Previdência Social, destacando os decorrentes de sentenças judiciais, a compensação financeira entre o RGPS e os regimes de previdência de servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e os demais;

2. da Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS; 3. Renda Mensal Vitalícia; 4. Seguro-Desemprego; e 5. Abono Salarial; b) do gasto com pessoal e encargos sociais, por órgão, explicitando os valores

correspondentes aos concursos públicos, à reestruturação de carreiras, aos reajustes gerais e específicos, e demais despesas relevantes;

c) da reserva de contingência e das transferências constitucionais a Estados, Distrito Federal e Municípios;

d) da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB;

e) dos subsídios financeiros e creditícios concedidos pela União, relacionados por espécie de benefício, identificando, para cada um, o órgão gestor, banco operador, a respectiva legislação

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autorizativa e região contemplada, em cumprimento ao disposto no art. 165, § 6o, da Constituição, considerando:

1. discriminação dos subsídios orçamentários, com identificação dos códigos das respectivas ações orçamentárias e dos efeitos sobre a obtenção do resultado primário (despesa primária ou financeira);

2. discriminação dos subsídios não orçamentários, com identificação dos efeitos sobre a obtenção do resultado primário (despesa primária ou financeira);

3. valores realizados em 2017 e 2018; 4. valores estimados para 2019 e 2020, acompanhados de suas memórias de cálculo; e 5. efeito nas estimativas de cada ponto percentual de variação no custo de oportunidade do

Tesouro Nacional, quando aplicável; e f) das despesas com juros nominais constantes do demonstrativo a que se refere o inciso

XXVIII deste Anexo; VIII - demonstrativos: a) das receitas de compensações, por item de receita administrada pela Secretaria Especial

da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia, e respectivos valores, arrecadadas nos exercícios de 2017, 2018 e 2019, este mês a mês, até junho;

b) dos efeitos, por região, decorrente dos benefícios tributários, com indicação, por tributo, da perda de receita que lhes possa ser atribuída;

c) dos efeitos decorrentes das remissões e anistias, com indicação da perda de receita que lhes possa ser atribuída; e

d) dos efeitos decorrentes da instituição de demais medidas que provoquem redução de receitas não enquadradas nas modalidades de que tratam os demonstrativos das alíneas “b” e “c” deste inciso;

IX - demonstrativo da receita corrente líquida prevista na Proposta Orçamentária de 2020, explicitando a metodologia utilizada;

X - demonstrativo da desvinculação das receitas da União, por natureza de receita orçamentária;

XI - Demonstrativo do Cumprimento da Regra de Ouro; XII - demonstrativo da receita orçamentária nos termos do art. 12 da Lei de

Responsabilidade Fiscal, e inclusão do efeito da dedução de receitas extraordinárias ou atípicas arrecadadas no período que servir de base para as projeções, que constarão do demonstrativo pelos seus valores nominais absolutos, destacando os seguintes agregados:

a) Receitas Primárias: 1. brutas e líquidas de restituições, administradas pela Secretaria Especial da Receita

Federal do Brasil do Ministério da Economia, inclusive aquelas referentes à contribuição dos empregadores e trabalhadores para o Regime Geral de Previdência Social, neste caso desdobrada em contribuição patronal sobre a folha de pagamento, contribuição previdenciária sobre a receita bruta, compensação prevista na Lei no 12.546, de 14 de dezembro de 2011, e demais, com os exercícios de 2018 a 2020 apresentados mês a mês, destacando, para 2020, os efeitos da variação de índices de preços, das alterações da legislação, inclusive das propostas de alteração na legislação, que se encontrem em tramitação no Congresso Nacional, de iniciativa do Poder Executivo, e dos demais fatores que influenciem as estimativas;

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2. Concessões e Permissões, por serviços outorgados, apresentados mês a mês; 3. Compensações Financeiras; 4. Receitas Próprias (fonte 50) e de Convênios (fonte 81), por órgão; e 5. Demais Receitas Primárias; e b) Receitas Financeiras: 1. Operações de Crédito; 2. Receitas Próprias (fonte 80), por órgão; e 3. Demais Receitas Financeiras; XIII - demonstrativo da previsão por unidade orçamentária, por órgão, por Poder, pelo

Ministério Público da União e pela Defensoria Pública da União, bem como o consolidado da União, dos gastos a seguir relacionados, contendo dotação orçamentária constante do Projeto de Lei Orçamentária de 2020, número de beneficiários, custo médio e valor per capita praticado em cada unidade orçamentária, número e data do ato legal autorizativo do referido valor per capita:

a) assistência médica e odontológica; b) auxílio-alimentação/refeição; c) assistência pré-escolar; e d) auxílio-transporte; XIV - plano de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de fomento, com os

valores realizados nos exercícios de 2017 e 2018, a execução provável para 2019 e as estimativas para 2020, consolidadas e discriminadas por agência, região, unidade da Federação, setor de atividade, porte do tomador dos empréstimos e fontes de recursos, evidenciando, ainda, a metodologia de elaboração dos quadros solicitados, da seguinte forma:

a) os empréstimos e financiamentos, inclusive a fundo perdido, deverão ser apresentados demonstrando os saldos anteriores, as concessões, os recebimentos no período com a discriminação das amortizações e encargos e os saldos atuais;

b) a metodologia deve explicitar, tanto para o fluxo das aplicações, quanto para os empréstimos e financiamentos efetivamente concedidos, os recursos próprios, os recursos do Tesouro Nacional e de outras fontes; e

c) a definição do porte do tomador dos empréstimos levará em conta a classificação atualmente adotada pelo BNDES;

XV - relação das entidades, organismos ou associações, nacionais e internacionais, aos quais foram ou serão destinados diretamente recursos a título de subvenções, auxílios ou de contribuições correntes ou de capital nos exercícios de 2018, 2019 e 2020, informando para cada entidade:

a) os valores totais transferidos ou a transferir por exercício; b) a categoria de programação, detalhada por elemento de despesa, à qual serão

apropriadas as referidas transferências em cada exercício; c) a prévia e específica autorização legal que ampara a transferência, nos termos do art. 26

da Lei de Responsabilidade Fiscal; e d) a finalidade e motivação do ato, bem como a importância para o setor público de tal

alocação, quando a transferência não for amparada em lei específica; XVI - relação das dotações do exercício de 2020, detalhadas por subtítulos e elementos de

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despesa, destinadas a entidades privadas a título de subvenções, auxílios ou contribuições correntes e de capital, não incluídas no inciso XV deste Anexo, especificando os motivos da não identificação prévia e a necessidade da transferência;

XVII - contratações de pessoal por organismos internacionais para desenvolver projetos junto ao governo, na situação vigente em 31 de julho de 2019 e com previsão de gastos para 2020, informando, relativamente a cada órgão:

a) Organismo Internacional contratante; b) objeto do contrato; c) categoria de programação, nos termos do art. 4o, § 1o, desta Lei, que irá atender as

despesas em 2020; d) número de pessoas contratadas, por faixa de remuneração com amplitude de R$

1.000,00 (um mil reais); e) data de início e fim do contrato com cada organismo; e f) valor total do contrato e forma de reajuste; XVIII - estoque e arrecadação da Dívida Ativa da União, no exercício de 2018, e as

estimativas para os exercícios de 2019 e 2020, segregando por item de receita e identificando, separadamente, as informações do Regime Geral de Previdência Social;

XIX - resultados primários das empresas estatais federais nos exercícios de 2017 e 2018, destacando as principais empresas das demais, a execução provável para 2019 e a estimada para 2020, separando-se, nas despesas, as correspondentes a investimentos;

XX - estimativas das receitas e das despesas adicionais, decorrentes do aumento do salário mínimo em 1 (um) ponto percentual e em R$ 1,00 (um real);

XXI - dotações de 2020, discriminadas por programas e ações destinados às Regiões Integradas de Desenvolvimento - Ride, conforme o disposto nas Leis Complementares nos 94, de 19 de fevereiro de 1998, 112 e 113, ambas de 19 de setembro de 2001, e ao Programa Grande Fronteira do Mercosul, nos termos da Lei no 10.466, de 29 de maio de 2002;

XXII - conjunto de parâmetros estimados pela Secretaria de Política Econômica da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia, utilizados na elaboração do Projeto de Lei Orçamentária de 2020, contendo ao menos, para os exercícios de 2019 e 2020, as variações real e nominal do PIB, da massa salarial dos empregados com carteira assinada, do preço médio do barril de petróleo tipo Brent, e das taxas mensais, nesses dois exercícios, média da taxa de câmbio do dólar americano, da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP, em dólar, das importações, exceto combustíveis, das aplicações financeiras, do volume comercializado de gasolina e de diesel, da taxa de juros Selic, do IGP-DI, do IPCA e do INPC, cujas atualizações serão encaminhadas, em 22 de novembro de 2019, pelo Ministério da Economia ao Presidente da Comissão Mista de que trata o art. 166, § 1o, da Constituição;

XXIII - com relação à dívida pública federal: a) estimativas de despesas com amortização, juros e encargos da dívida pública mobiliária

federal interna e da dívida pública federal externa, em 2020, separando o pagamento ao Banco Central do Brasil e ao mercado;

b) estoque e composição percentual, por indexador, da dívida pública mobiliária federal interna e da dívida pública federal, junto ao mercado e ao Banco Central do Brasil, em 31 de dezembro dos três últimos anos, em 30 de junho de 2019, e as previsões para 31 de dezembro de 2019 e 2020; e

c) demonstrativo, por Identificador de Doação e de Operação de Crédito - IDOC, das dívidas agrupadas em operações especiais no âmbito dos órgãos “Encargos Financeiros da União” e

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“Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal”, em formato compatível com as informações constantes do Siafi;

XXIV - gastos do Fundo Nacional de Assistência Social, por unidade da Federação, com indicação dos critérios utilizados, discriminados por serviços de ação continuada, executados nos exercícios de 2017 e 2018 e a execução provável em 2019 e 2020, estadualizando inclusive os valores que constaram nas Leis Orçamentárias de 2017 e 2018 na rubrica nacional e que foram transferidos para os Estados e Municípios;

XXV - cadastro de ações utilizado na elaboração da proposta orçamentária, em meio magnético, em formato de banco de dados para consulta, contendo, no mínimo, código, título e descrição de cada uma das ações;

XXVI - evolução da receita da União, segundo as categorias econômicas e seu desdobramento em espécies, discriminando cada imposto e contribuição de que trata o art. 195 da Constituição;

XXVII - evolução da despesa da União, segundo as categorias econômicas e grupos de natureza de despesa;

XXVIII - demonstrativo dos resultados primário e nominal do Governo Central, implícitos no Projeto de Lei Orçamentária de 2020, evidenciando receitas e despesas primárias e financeiras, de acordo com a metodologia apresentada, identificando a evolução dos principais itens, comparativamente aos três últimos exercícios;

XXIX - demonstrativo com as medidas de compensação às renúncias de receitas, conforme disposto no inciso II do art. 5o da Lei de Responsabilidade Fiscal;

XXX - demonstrativo do cumprimento do art. 42 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias;

XXXI - diretrizes e critérios gerais utilizados na definição e criação da estrutura de Planos Orçamentários - POs, bem como a relação de POs atribuída a cada ação orçamentária;

XXXII - demonstrativo, por Unidade Orçamentária e projeto orçamentário, contendo o custo total previsto, a execução de 2018, o programado para 2019, o previsto para 2020 e as projeções para 2021 e 2022;

XXXIII - atualização do anexo de riscos fiscais; XXXIV - demonstrativo sobre o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) contendo os

valores consolidados em 30 de junho e 31 de dezembro de 2018, 30 de junho de 2019, e estimados para 31 de dezembro de 2019 e de 2020 referentes às seguintes informações:

a) perfil da carteira do FIES, discriminando a quantidade de contratos e os respectivos valores financiados e do saldo devedor, por fase em que se encontra o contrato (em desembolso, suspensos, encerrados, em amortização), e explicitando a inadimplência da carteira e os critérios utilizados para classificar os contratos;

b) quantidade de financiamentos concedidos, distinguindo os novos contratos e aditamentos;

c) quantidade de contratos referentes ao ensino superior (diferenciando os da graduação e os da pós-graduação) e à educação profissional e tecnológica (diferenciando os contratos de estudantes e os de empresas);

d) quantidade de contratos que se beneficiam do abatimento de 1,00% (um por cento) previsto no art. 6o-B da Lei no 10.260, de 12 de julho de 2001, diferenciando os de professores e de médicos;

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e) valores de financiamentos concedidos, de amortização de financiamentos e de benefícios ou subsídios creditícios; e

f) informações sobre o Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC): 1. tipos de riscos garantidos e volume de recursos alocados; 2. perfil médio das operações de crédito garantidas e do período de cobertura; 3. composição dos cotistas e valorização das cotas desde o início das operações pelo fundo; 4. alocação dos recursos disponíveis do fundo, discriminado por tipo de aplicação; e 5. volume de honras realizado; e XXXV - relação dos subtítulos relativos às obras e serviços de engenharia constantes do

Projeto de Lei Orçamentária de 2020 que superem dez milhões de reais e cuja execução orçamentária não tenha sido iniciada, discriminando se possuem, ou não, estudos de viabilidade e projeto básico, com as respectivas datas de realização.

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Anexo III DESPESAS QUE NÃO SERÃO OBJETO DE LIMITAÇÃO DE EMPENHO, NOS TERMOS DO ART.

9o, § 2o, DA LEI COMPLEMENTAR No 101, DE 4 DE MAIO DE 2000 - LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – LRF, POR CONSTITUÍREM OBRIGAÇÕES CONSTITUCIONAIS

OU LEGAIS DA UNIÃO

Seção I Despesas Primárias Obrigatórias

1. Alimentação Escolar (Lei no 11.947, de 16/06/2009); 2. Atenção à Saúde da População para Procedimentos em Média e Alta Complexidade (Lei

no 8.142, de 28/12/1990); 3. Piso de Atenção Básica em Saúde (Lei no 8.142, de 28/12/1990); 4. Atendimento à População com Medicamentos para Tratamento dos Portadores de

HIV/AIDS e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (Lei no 9.313, de 13/11/1996); 5. Benefícios do Regime Geral de Previdência Social; 6. Bolsa de Qualificação Profissional para Trabalhador com Contrato de Trabalho

Suspenso (Medida Provisória no 2.164-41, de 24/08/2001); 7. Cota-Parte dos Estados e DF Exportadores na Arrecadação do IPI (Lei Complementar no

61, de 26/12/1989); 8. Dinheiro Direto na Escola (Lei no 11.947, de 16/06/2009); 9. Subvenção Econômica no âmbito das Operações Oficiais de Crédito e Encargos

Financeiros da União; 10. Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos

Profissionais da Educação - FUNDEB (Emenda Constitucional no 53, de 19/12/2006); 11. Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos - Fundo Partidário, até

o limite mínimo estabelecido no inciso IV do caput do art. 38 da Lei no 9.096, de 19 de setembro de 1995;

12. Complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB (Emenda Constitucional no 53, de 19/12/2006);

13. Promoção da Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos na Atenção Básica em Saúde (Lei no 8.142, de 28/12/1990);

14. Incentivo Financeiro aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para Execução de Ações de Vigilância Sanitária (Lei no 8.142, de 28/12/1990);

15. Incentivo Financeiro aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios Certificados para a Vigilância em Saúde (Lei no 8.142, de 28/12/1990);

16. Indenizações e Restituições relativas ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária - Proagro, incidentes a partir da vigência da Lei no 8.171, de 17/01/1991;

17. Pagamento do Benefício Abono Salarial (Lei no 7.998, de 11/01/1990); 18. Pagamento de Benefício de Prestação Continuada à Pessoa Idosa - LOAS (Lei no

8.742, de 07/12/1993);

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19. Pagamento de Benefício de Prestação Continuada à Pessoa Portadora de Deficiência - LOAS (Lei no 8.742, de 07/12/1993);

20. Pagamento do Seguro-Desemprego (Lei no 7.998, de 11/01/1990); 21. Pagamento do Seguro-Desemprego ao Pescador Artesanal (Lei no 10.779, de

25/11/2003); 22. Pagamento do Seguro-Desemprego ao Trabalhador Doméstico (Lei no 10.208, de

23/03/2001); 23. Transferência de Renda Diretamente às Famílias em Condições de Pobreza e Extrema

Pobreza (Lei no 10.836, de 09/01/2004); 24. Pessoal e Encargos Sociais, exceto Contribuição Patronal para o Plano de Seguridade

Social do Servidor Público; 25. Sentenças judiciais, inclusive as consideradas de pequeno valor e débitos periódicos

vincendos; 26. Transferências a Estados e ao Distrito Federal da Cota-Parte do Salário-Educação (art.

212, § 5o, da Constituição); 27. Transferências constitucionais ou legais por repartição de receita; 28. Transferências da receita de concursos de prognósticos (Lei no 9.615, de 24/03/1998 -

Lei Pelé, e Lei no 11.345, de 14/09/2006); 29. Benefícios aos servidores civis, empregados e militares, e a seus dependentes, relativos

às despesas com auxílio-alimentação ou refeição, assistência pré-escolar, assistência médica e odontológica e auxílios transporte, funeral e natalidade;

30. Subvenção econômica aos consumidores finais do sistema elétrico nacional interligado (Lei no 10.604, de 17/12/2002);

31. Subsídio ao gás natural utilizado para geração de energia termelétrica (Lei no 10.604, de 17/12/2002);

32. Contribuição ao Fundo Garantia-Safra (Lei no 10.700, de 09/07/2003); 33. Complemento da atualização monetária dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo

de Serviço - FGTS (Lei Complementar no 110, de 29/06/2001); 34. Manutenção da polícia civil, da polícia militar e do corpo de bombeiros militar do

Distrito Federal, bem como assistência financeira a esse ente para execução de serviços públicos de saúde e educação (Lei no 10.633, de 27/12/2002);

35. Incentivo Financeiro a Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para Ações de Prevenção e Qualificação da Atenção em HIV/AIDS e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis e Hepatites Virais (Lei no 8.142, de 28/12/1990);

36. Pagamento de Renda Mensal Vitalícia por Idade (Lei no 6.179, de 11/12/1974); 37. Pagamento de Renda Mensal Vitalícia por Invalidez (Lei no 6.179, de 11/12/1974); 38. Pagamento do Seguro-Desemprego ao Trabalhador Resgatado de Condição Análoga à

de Escravo (Lei no 10.608, de 20/12/2002); 39. Auxílio-Reabilitação Psicossocial aos Egressos de Longas Internações Psiquiátricas no

Sistema Único de Saúde - Programa “De Volta Para Casa” (Lei no 10.708, de 31/07/2003); 40. Apoio para Aquisição e Distribuição de Medicamentos (Componentes Estratégico e

Especializado) da Assistência Farmacêutica (Lei no 8.142, de 28/12/1990);

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41. Bolsa-Educação Especial paga aos dependentes diretos dos trabalhadores vítimas do acidente ocorrido na Base de Alcântara (Lei no 10.821, de 18/12/2003);

42. Pagamento de Benefícios de Legislação Especial, envolvendo as pensões especiais indenizatórias, as indenizações a anistiados políticos e as pensões do Montepio Civil;

43. Apoio ao Transporte Escolar (Lei no 10.880, de 09/06/2004); 44. Despesas relativas à aplicação das receitas de outorga de direitos de uso de recursos

hídricos, a que se referem os incisos I, III e V do art. 12 da Lei no 9.433, de 08/01/1997 (Lei no 10.881, de 09/06/2004);

45. Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios para Compensação das Exportações (art. 91 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias);

46. Ressarcimento às Empresas Brasileiras de Navegação (Leis nos 9.432, de 08/01/1997, 10.893, de 13/07/2004, e 11.482, de 31/05/2007);

47. Assistência jurídica integral e gratuita ao cidadão carente (art. 5o, inciso LXXIV, da Constituição);

48. Ressarcimento de Recursos Pagos pelas Concessionárias e Permissionárias de Serviços Públicos de Distribuição de Energia Elétrica (Lei no 12.111, de 09/12/2009);

49. Pagamento de indenização às concessionárias de energia elétrica pelos investimentos vinculados a bens reversíveis ainda não amortizados ou não depreciados (Lei no 12.783, de 11/01/2013);

50. Imunobiológicos para Prevenção e Controle de Doenças (Lei no 6.259, de 30/10/1975, e Lei no 8.080, de 19/09/1990);

51. Índice de Gestão Descentralizada do Programa Bolsa Família - IGD (Lei no 12.058, de 13/10/2009);

52. Concessão de Bolsa Educação Especial aos Dependentes dos Militares das Forças Armadas, falecidos no Haiti (Lei no 12.257, de 15/06/2010);

53. Remissão de Dívidas decorrentes de Operações de Crédito Rural (Lei no 12.249, de 11/06/2010);

54. Compensação ao Fundo do Regime Geral de Previdência Social - FRGPS (Lei no 12.546, de 14/12/2011);

55. Fardamento dos Militares das Forças Armadas (alínea “h” do inciso IV do art. 50 da Lei no 6.880, de 09/12/1980, art. 2o da Medida Provisória no 2.215-10, de 31/08/2001, e arts. 61 a 64 do Decreto no 4.307, de 18/07/2002) e dos ex-Territórios (alínea “d” do inciso I do art. 2o combinado com o art. 65 da Lei no 10.486, de 04/07/2002);

56. Indenização devida a ocupantes de cargo efetivo das Carreiras e Planos Especiais de Cargos, em exercício nas unidades situadas em localidades estratégicas vinculadas à prevenção, ao controle, à fiscalização e repressão dos delitos transfronteiriços (Lei no 12.855, de 02/09/2013);

57. Assistência Financeira Complementar e Incentivo Financeiro aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios - Agentes Comunitários de Saúde/ACS (art. 198, § 5o, da Constituição e art. 9o-C da Lei no 11.350, de 05/10/2006);

58. Assistência Financeira Complementar e Incentivo Financeiro aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios - Agentes de Combate a Endemias/ACE (art. 198, § 5o, da Constituição e art. 9o-C da Lei no 11.350, de 05/10/2006);

59. Movimentação de Militares das Forças Armadas (alíneas “b” e “c” do inciso I do art. 2o combinado com o inciso X e alínea “a” do inciso XI do art. 3o da Medida Provisória no 2.215-10, de

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31/08/2001) e dos ex-Territórios (alíneas “b” e “c” do inciso I do art. 2o combinado com o art. 65 da Lei no 10.486, de 04/07/2002);

60. Auxílio-Familiar e Indenização de Representação no Exterior devidos aos servidores públicos e militares em serviço no exterior (art. 8o da Lei no 5.809, de 10/10/1972);

61. Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro - SISCEAB (art. 21, inciso XII, alínea “c”, da Constituição, combinado com o art. 18, incisos I e II, da Lei Complementar no 97/1999 e art. 8o da Lei no 6.009/1973);

62. Fundo Penitenciário Nacional - Funpen (Lei Complementar no 79, de 07/01/1994, e ADPF 347/DF, de 2015); e

63. Fundo Especial de Financiamento de Campanha - FEFC (art. 16-C da Lei no 9.504, de 30 de setembro de 1997).

Seção II

Despesas Financeiras

1. Financiamento de Programas de Desenvolvimento Econômico a Cargo do BNDES (art. 239, § 1o, da Constituição);

2. Contribuição Patronal para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público (Pessoal e Encargos Sociais);

3. Serviço da dívida; e 4. Financiamentos no âmbito dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte -

FNO, do Nordeste - FNE e do Centro-Oeste - FCO (Lei no 7.827, de 27/09/1989).

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Anexo IV Metas Fiscais

Introdução (Art. 4o, § 1o, § 2o, da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000)

A Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, estabelece, em seu artigo 4o, que

integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias o Anexo de Metas Fiscais. Em cumprimento a essa determinação legal, o referido Anexo inclui os seguintes demonstrativos:

a) Avaliação do cumprimento das metas relativas a 2018;

b) Metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas aos resultados nominal

e primário e montante da dívida, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, evidenciando a consistência das metas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

c) Evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a

origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

d) Avaliação de projeções atuariais:

do Regime Geral de Previdência Social - RGPS, elaborada pela Secretaria de Previdência, do Ministério da Fazenda – SPREV/MF, com base em modelo demográfico-atuarial, levando em conta a estrutura previdenciária existente, o comportamento demográfico, a trajetória do mercado de trabalho e transições da condição de contribuinte para a inatividade para determinação dos montantes de receita e de despesa;

do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Civis, elaborada pela SPREV/MF;

do Regime de Previdência dos Militares, elaborada pelo Ministério da Defesa - MD;

dos Benefícios de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS, elaborada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário – MDS, tomando por base o modelo de concessão de benefícios, sua tendência, a evolução do nível de renda da população e o comportamento demográfico; e

do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, Ministério do Trabalho - MTb, considerando o desempenho econômico-financeiro do fundo e as projeções de receitas e despesas;

e) Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita; e f) Margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

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Anexo IV Metas Fiscais

IV.1 Anexo de Metas Fiscais Anuais (Art. 4o, § 1º da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000)

ANEXO DE METAS ANUAIS

A) Introdução

O Anexo de Metas Fiscais integra o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias - PLDO, tendo em vista a determinação contida no § 1º do art. 4º da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF. No referido Anexo, são estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

Diante disso, são apresentadas as perspectivas econômicas com base no cenário projetado para os exercícios de 2020 a 2022, com a estimativa dos principais parâmetros macroeconômicos necessários à elaboração do quadro fiscal referente a esse período. Com base nessas projeções, são definidos os objetivos e a estratégia de política fiscal para os próximos anos, assim como mencionadas as medidas necessárias para seu atingimento.

Posteriormente é demonstrado o cenário fiscal projetado para os exercícios de 2020 a 2022, contendo as metas de resultado primário para o setor público consolidado, junto com a estimativa dos principais agregados de receitas e despesas primárias para aqueles anos. Também são explicitados os resultados nominais obtidos no período em questão, dado o cenário estabelecido, bem como trajetória da dívida pública.

B) Perspectivas Econômicas

O cenário macroeconômico projetado para o triênio 2020 a 2022 foi elaborado em consonância com as expectativas de mercado, considerando crescimento moderado do nível de atividade e taxa de inflação sob controle, em conformidade com as metas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. Os principais parâmetros que embasaram o referido cenário são apresentados no quadro abaixo1:

1 O cenário macroeconômico baseia-se na Grade de Parâmetros da Secretaria de Política Econômica (SPE/ME) produzida em 08/03/2019.

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Tabela 1: Grade de Parâmetros

PARÂMETROS 2020 2021 2022PIB real (%) 2,7 2,6 2,5PIB nominal (R$ bilhões) 7.875,5 8.461,7 9.072,0IPCA acumulado (%) 4,0 3,7 3,7INPC acumulado (%) 4,0 3,8 3,8IGP-DI acumulado (%) 4,0 4,0 4,0Taxa Over - SELIC Média (%) 7,5 8,0 8,0Taxa de Câmbio Média (R$/US$) 3,7 3,8 3,8Preço Médio do Petróleo (US$/barril) 64,4 62,6 61,3Valor do Salário Mínimo (R$ 1,00) 1.040,00 1.082,00 1.123,00Massa Salarial Nominal (%) 6,9 7,6 7,3FONTE: SPE/FAZENDA/ME

Com o crescimento estimado do produto, prevê-se também contínua melhoria das condições do mercado de trabalho, com recuperação gradual do emprego formal, tendo como consequência a projeção apresentada de crescimento anual da massa salarial nominal. Para o salário mínimo, considerou-se a manutenção de seu valor real a partir da correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tendo em vista o previsto no inciso IV do art. 7º da Constituição Federal e a ausência de legislação a partir de 2020 que exija aumentos acima da inflação.

A elevada credibilidade da política monetária – calcada no regime de metas de inflação – e os avanços recentes no controle das contas públicas – propiciados pela Emenda Constitucional 95/16 e pelo encaminhamento de medidas importantes de consolidação fiscal no primeiro semestre de 2019 – permitem antecipar certa estabilidade econômica no período 2020-22. Em razão disso, projeta-se a continuidade do controle inflacionário, com os principais índices de preços apresentando projeção estável ou ligeira queda no período: INPC, IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, apurado também pelo IBGE) e IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna, apurado pela Fundação Getúlio Vargas). Nesse contexto, as taxas de juros também são projetadas em níveis estáveis e historicamente baixos.

Apesar de tratar-se de preços caracterizados por alta volatilidade no curto prazo, a taxa de câmbio, e o preço médio do barril de petróleo permanecem relativamente estáveis, no período de projeção. Uma das hipóteses consideradas refere-se à manutenção do cenário de maior liquidez internacional, com lento crescimento dos países da OCDE, o que favorece, de uma maneira geral, os países emergentes, por meio de aumento nos investimentos diretos e crescimento moderado no comércio.

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C) Estratégia de Política Fiscal

O objetivo da política fiscal no médio prazo é o controle da trajetória de crescimento da dívida pública em relação ao PIB. Para tanto, o Governo busca recorrentemente o equilíbrio das contas públicas, por intermédio do controle e do monitoramento do crescimento da despesa, e acompanhamento da arrecadação, tomando medidas tempestivas para correção de desvios e para prevenção quanto à materialização de riscos fiscais com impacto relevante no curto e médio prazo.

Apesar dos avanços recentes no controle de gastos, projeções de longo prazo relativas à evolução das receitas e despesas do setor público indicam a necessidade de ações imediatas visando garantir a sustentabilidade fiscal – condição fundamental para a estabilidade macroeconômica, a recuperação do investimento e a obtenção de elevadas taxas de crescimento da renda e do consumo, com alto grau de impacto no bem-estar da sociedade. Essas ações se encontram consubstanciadas na agenda de reformas estruturais já encaminhadas ou em vias de implementação no campo fiscal.

Primeiramente, cumpre ressaltar que um requisito fundamental para o atingimento desse objetivo é a instituição do teto dos gastos pelo Novo Regime Fiscal, implementado desde 2017, pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016, que estabeleceu limite para despesas primárias para vinte anos, com base na inflação realizada. Essa medida proporcionou melhoria na percepção do controle da trajetória intertemporal da despesa pública primária, que, no passado recente, apresentava taxas de crescimento muito acima da inflação, tendo sido fator primordial para o crescimento da dívida pública na última década.

Adicionalmente, diversas medidas de curto prazo, sobretudo no campo administrativo, já foram tomadas, ou encontram-se em estudo, para racionalização do gasto público e correção de eventuais irregularidades. Nesse sentido, vale mencionar a edição da Medida Provisória nº 871, de 18 de janeiro de 2019, focada na melhoria da gestão do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para combate a fraudes e irregularidades, revisão de benefícios por incapacidade, redução da judicialização e dos gastos com benefícios indevidos ou pagos a maior. Essa medida, assim como outras visando os mesmos objetivos de correção e aperfeiçoamento na gestão de políticas públicas, encontram-se em gestação e serão apresentadas oportunamente.

No âmbito das reformas estruturais, a Reforma da Previdência, encaminhada ao Congresso Nacional, consubstanciada na Proposta de Emenda Constitucional nº 6/2019, que trata do Regime Geral e Próprio dos servidores públicos, e, no Projeto de Lei nº 1.645/2019, que trata do regime do pessoal militar, constitui-se na maior prioridade para o equilíbrio fiscal. As despesas com benefícios previdenciários representam, no orçamento, a maior parcela das despesas primárias, e dado o envelhecimento populacional esperado para as próximas décadas, seu crescimento projetado, no longo prazo, sob as regras vigentes, aponta para uma trajetória insustentável. Reformar o Sistema de Previdência Social, portanto, é crucial para reduzir o ritmo de crescimento dessas despesas, resultando em menor pressão sobre as contas públicas e abrindo espaço para o aumento dos investimentos, da produção e do consumo.

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Além da Reforma da Previdência, outras medidas com impacto fiscal já se encontram em razoável estágio de maturação, e também são consistentes com os objetivos de sustentabilidade fiscal de médio e longo prazo. Dentre tais medidas, destacam-se: a reforma tributária; a desmobilização de ativos - tendo como exemplo a redução do número de empresas estatais; o aumento da liberalização comercial; a formalização da autonomia do Banco Central e a reforma administrativa. Os efeitos fiscais dessas medidas serão diretos, traduzindo-se em aumento das receitas e/ou a redução de despesas, ou indiretos, verificados pelo maior dinamismo da economia.

Dentre as reformas com efeito direto, destaca-se a reforma tributária, que avançará na direção de um sistema tributário mais simplificado, com menores custos de fornecimento de informações às autoridades fiscais. Tal reforma busca a eliminação das redundâncias e das ineficiências, visando minimizar os custos de conformidade e melhorar o ambiente de negócios. Do ponto de vista da gestão de riscos, a reforma tributária contribuirá para mitigar a ocorrência de passivos fiscais inesperados.

Outra reforma com impacto direto sobre as contas públicas é a reforma administrativa. A situação fiscal atual e o cenário de contração dos gastos discricionários demandam uma revisão no funcionamento da Administração Pública. A dinâmica das relações de trabalho no âmbito da Administração Pública Federal e a forma como as carreiras estão organizadas atualmente contribuem, sobremaneira, para a ineficiência do setor público. Os modelos de aquisição de bens e contratação de serviços também serão revistos com o objetivo de reduzir o dispêndio com tempo e recursos, e de aumentar a qualidade das compras.

A reforma administrativa pretende aprofundar a racionalização para alcançar também os equipamentos públicos presentes em todo o território nacional e eliminar sobreposições e redundâncias, notadamente aquelas existentes nas representações estaduais dos ministérios e de órgãos centrais. Iniciativas que reduzam o peso do Estado sobre os cidadãos e as empresas terão como foco as políticas públicas e as relações administrativas no âmbito das diversas áreas de atuação governamental. Para isso, medidas para desmobilização de ativos e redução do setor produtivo estatal encontram-se em estudo, e também possuem potencial de redução de custos no médio prazo.

Portanto, toda a agenda de reformas fiscais antes mencionada, com impacto direto e indireto nas contas públicas, se une a outras medidas econômicas, como a abertura comercial, que produzirá maior dinamismo na atividade econômica do País, reforçando e consolidando o quadro de sustentabilidade fiscal pretendida, essencial para a retomada da confiança, da credibilidade, do investimento e do crescimento econômico de longo prazo forte, equilibrado e inclusivo.

D) Perspectivas fiscais

Com base no cenário macroeconômico projetado, e tomando como principal parâmetro para as despesas o limite do teto dos gastos do Novo Regime Fiscal, procedeu-se à estimativa

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dos principais agregados de receitas e despesas primárias, para o período compreendido entre 2020 e 2022. Cabe ressaltar que o cenário macroeconômico embute certa probabilidade de aprovação das reformas mencionadas na seção anterior, em conformidade com as expectativas de mercado. Contudo, para fins de projeção das despesas está sendo considerado apenas o arcabouço legal atualmente vigente, como por exemplo, o preceito constitucional de manutenção do poder aquisitivo do salário mínimo, não levando explicitamente em consideração os impactos decorrentes das reformas e propostas em questão.

Sob tais hipóteses, a projeção dos agregados fiscais para o Governo Central apurou, para o período considerado, déficits primários cadentes, o que reforça o efeito benéfico do Novo Regime Fiscal para o controle das contas públicas, no ambiente de crescimento moderado do produto, e estabilidade econômica, conforme demonstrado no quadro a seguir:

Tabela 2: Trajetória estimada do Resultado Primário do Setor Público

R$ bilhões % PIB R$ bilhões % PIB R$ bilhões % PIBGoverno Central -124,10 -1,58 -68,50 -0,81 -31,40 -0,35Estatais Federais -3,81 -0,05 -4,04 -0,05 -4,24 -0,05Estados, Distrito Federal e Municípios** 9,00 0,11 7,25 0,09 5,30 0,06Setor Público Não Financeiro -118,91 -1,51 -65,29 -0,77 -30,34 -0,33** Indicativo.FONTE: SOF e STN/FAZENDA/ME

Esfera de Governo2020 2021 2022

No entanto, em que pese a eficiência do teto no controle do total das despesas primárias, sua composição interna demonstra grande crescimento na participação dos gastos obrigatórios em detrimento dos discricionários, o que tende a precarizar gradualmente a oferta de serviços públicos e a pressionar, ou até mesmo eliminar investimentos importantes.

Ademais, mesmo considerando as despesas primárias limitadas pelo teto, a trajetória fiscal projetada ainda se mostra insuficiente para uma redução significativa do crescimento da dívida pública no médio prazo, dado o cenário macroeconômico posto. Sob as hipóteses consideradas para a evolução das despesas primárias, seria necessário substancial esforço arrecadatório para gerar superávits suficientemente elevados para reverter a trajetória de crescimento da dívida, conforme pode-se constatar na tabela a seguir:

Tabela 3: Projeções de Variáveis Fiscais

2020 2021 2022% PIB % PIB % PIB

Meta de Resultado Primário do Setor Público Não-Financeiro -1,51 -0,77 -0,33Resultado Nominal do Setor Público Não-Financeiro 7,16 6,56 6,43Dívida Líquida do Setor Público 61,25 63,58 65,58Dívida Bruta do Governo Geral 80,20 80,93 81,62FONTE: SOF e STN/FAZENDA/ME

Variáveis (em % do PIB)

Esses pontos indicam que, muito embora a contribuição do Novo Regime Fiscal já seja considerável para o horizonte de 2020 a 2022, a agenda de reformas mostra-se fundamental para um ajuste fiscal mais vigoroso, que efetivamente venha a consolidar uma trajetória de sustentabilidade de médio e longo prazo nas contas do Governo Federal.

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Maiores detalhes das projeções das receitas e despesas que embasaram a estipulação das metas ora apresentadas encontram-se na tabela abaixo:

Tabela 4: Detalhamento das Variáveis Fiscais

R$ Milhões %PIB R$ Milhões %PIB R$ Milhões %PIBA. GOVERNO CENTRAL -124.100,0 -1,58 -68.500,0 -0,81 -31.400,0 -0,35 I - Receita Primária Total 1.643.146,5 20,86 1.759.518,6 20,79 1.877.396,3 20,69 I.1 - Receita Administrada pela RFB Líquida de Incentivos Fiscais, exceto RGPS 1.026.044,6 13,03 1.101.754,7 13,02 1.183.179,9 13,04 I.2 - Arrecadação Líquida para o RGPS 441.637,5 5,61 477.450,0 5,64 508.545,0 5,61 I.3 - Receitas Não Administradas pela RFB 175.464,4 2,23 180.313,8 2,13 185.671,4 2,05 II- Transferências por Repartição de Receitas 291.280,5 3,70 309.405,4 3,66 329.947,9 3,64 III - Receita Primária Líquida (I - II) 1.351.866,0 17,17 1.450.113,2 17,14 1.547.448,5 17,06 IV - Despesa Primária Total 1.475.966,0 18,74 1.518.613,2 17,95 1.578.848,5 17,40 IV.1 - Benefícios Previdenciários 679.494,1 8,63 733.026,0 8,66 788.887,6 8,70 IV.2 - Pessoal e Encargos Sociais 338.088,4 4,29 350.441,9 4,14 363.269,3 4,00 IV.3 - Outras Despesas Obrigatórias 218.521,2 2,77 206.552,1 2,44 214.742,6 2,37 IV.4 - Despesas do Poder Executivo sujeitas à Programação Financeira 239.862,3 3,05 228.593,2 2,70 211.949,0 2,34 IV.4.1 - Obrigatórias com Controle de Fluxo 139.494,7 1,77 139.494,7 1,65 139.494,7 1,54 IV.4.2 - Discricionárias 100.367,6 1,27 89.098,4 1,05 72.454,2 0,80 V - Meta do Resultado Primário Gov. Central (III - IV) -124.100,0 -1,58 -68.500,0 -0,81 -31.400,0 -0,35 V.1 Resultado do Tesouro Nacional e Banco Central 113.756,6 1,44 187.075,9 2,21 248.942,6 2,74 V.2 Resultado da Previdência Social -237.856,6 -3,02 -255.575,9 -3,02 -280.342,6 -3,09B - EMPRESAS ESTATAIS FEDERAIS - META DE RESULTADO PRIMÁRIO -3.810,0 -0,05 -4.040,0 -0,05 -4.240,0 -0,05C - GOVERNO FEDERAL - META DE RESULTADO PRIMÁRIO (A+B) -127.910,0 -1,62 -72.540,0 -0,86 -35.640,0 -0,39D - GOVERNOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS - RESULTADO PRIMÁRIO 9.000,0 0,11 7.250,0 0,09 5.300,0 0,06E - SETOR PÚBLICO NÃO FINANCEIRO - RESULTADO PRIMÁRIO (C+D) -118.910,0 -1,51 -65.290,0 -0,77 -30.340,0 -0,33

A. GOVERNO CENTRAL I - Receita Primária Total I.1 - Receita Administrada pela RFB Líquida de Incentivos Fiscais, exceto RGPS I.2 - Arrecadação Líquida para o RGPS I.3 - Outras Receitas II- Transferências por Repartição de Receitas III - Receita Primária Líquida (I - II) IV - Despesa Primária Total IV.1 - Benefícios Previdenciários IV.2 - Pessoal e Encargos Sociais IV.3 - Outras Despesas Obrigatórias IV.4 - Despesas do Poder Executivo sujeitas à Programação Financeira IV.4.1 - Obrigatórias com Controle de Fluxo IV.4.2 - Discricionárias V - Meta do Resultado Primário Gov. Central (III - IV) V.1 Resultado do Tesouro Nacional e Banco Central V.2 Resultado da Previdência SocialB - EMPRESAS ESTATAIS FEDERAIS - META DE RESULTADO PRIMÁRIOC - GOVERNO FEDERAL - META DE RESULTADO PRIMÁRIO (A+B)D - GOVERNOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS - RESULTADO PRIMÁRIO E - SETOR PÚBLICO NÃO FINANCEIRO - RESULTADO PRIMÁRIO (C+D)FONTE: SOF/FAZENDA/ME

-27.057,1

222.006,5-250.008,9

-3.781,2-31.783,7

4.726,5

189.015,6124.401,1

64.614,5-28.002,5

129.374,9

-67.277,56.724,0

-60.553,5

-28.002,51.674.257,91.055.157,3

453.519,3165.581,3294.246,8

1.380.011,11.408.013,6

703.528,2323.962,7191.507,0

82.634,7-63.530,6173.504,3

-237.034,8-3.746,9

-114.697,9

-63.530,61.631.872,01.021.826,5

442.812,8167.232,7286.959,2

1.344.912,81.408.443,4

679.847,7325.018,7191.567,5212.009,6

8.681,2

210.780,6231.365,8134.553,5

96.812,3-119.704,1109.727,1

-229.431,1-3.675,0

-123.379,1

280.962,61.303.979,41.423.683,5

655.424,7326.112,4

-119.704,11.584.942,0

989.699,5425.993,5169.249,0

ESPECIFICAÇÃO

LRF, art. 4º, § 1º Preços Correntes

ESPECIFICAÇÃO2020 2021 2022

Preços Constantes (R$ milhões)

2020 2021 2022

As principais premissas e hipóteses para a projeção dos agregados de receitas e despesas primárias apresentados na tabela acima encontram-se detalhadas na seção relativa ao “Anexo de Metas Fiscais Atuais Comparadas com as Fixadas nos Três Exercícios Anteriores” mais adiante.

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ANEXO DE METAS FISCAIS ATUAIS COMPARADAS COM AS FIXADAS NOS TRÊS EXERCÍCIOS ANTERIORES

A) Estimativa das Receitas Primárias para 2020 a 2022

Receita administrada pela RFB

As receitas primárias administradas pela Secretaria Especial da Receita Federal (RFB), em sua maioria, são estimadas tendo como base a arrecadação histórica recente, em geral relativa aos últimos doze meses, com aplicação dos parâmetros macroeconômicos adequados a cada uma. Consideram ainda o efeito de legislações que já tenham sido aprovadas, como é o caso do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que levam em consideração os efeitos da Lei nº 13.606/2018, que trata do Programa de Regularização Tributária (PRR), da Lei nº 13.169/2015, que eleva a alíquota da CSLL para determinadas instituições e da Lei nº 13.755/2018, que institui o Programa Rota 2030.

Arrecadação para o Regime Geral de Previdência Social (RGPS)

As receitas previdenciárias também são projetadas em função de uma base de arrecadação, e aplicação de parâmetros econômicos, notadamente referentes ao mercado de trabalho (massa salarial nominal). Também consideram o efeito da Lei nº 13.606/2018, assim como da Lei nº 13.670/2018, que altera normas relativas à contribuição previdenciária sobre a receita bruta.

Receitas não administradas pela RFB

Esse item compreende as receitas com concessões e permissões, complemento para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), Contribuição ao Plano de Seguridade do Servidor, Contribuição do Salário-Educação, Exploração de Recursos Naturais, Dividendos e Participações, Operações com Ativos, Receitas Próprias, Convênios, taxas pelo exercício de poder de polícia, taxas por serviços públicos, pensões militares, entre outras.

As receitas de concessões e permissões consideram apenas contratos vigentes, não incluindo hipótese de leilões adicionais para o período em questão. Os demais itens são, em geral, projetados com base na arrecadação recente e parâmetros adequados, além da consideração de efeitos legislação quando necessário, como foi o caso do Seguro DPVAT, que considera os efeitos da Resolução nº 371, de 13 de dezembro de 2018, aprovada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), a qual promove uma redução média de 63,3% dos prêmios tarifários de 2019 cobrados dos proprietários de veículos. Para certos casos, sobretudo relativos a receitas próprias de convênios, doações, serviços, alugueis ou alienações, são consideradas informações provenientes dos órgãos e unidades arrecadadoras.

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B) Estimativa das Despesas Primárias para 2020 a 2022

Benefícios Previdenciários

A despesa com Benefícios Previdenciários engloba os benefícios que compõem o Regime Geral de Previdência Social (RGPS), como aposentadorias, pensões, demais auxílios, sentenças judiciais e a despesa relativa à compensação entre os regimes de previdência. Os parâmetros que mais influenciam a estimativa desses gastos são o crescimento vegetativo dos benefícios e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apurado pelo IBGE, que corrige também o salário mínimo.

Pessoal e Encargos Sociais

As projeções para as despesas com pessoal e encargos sociais incorporaram o crescimento vegetativo da folha, que decorre de estudos das séries históricas, a anualização da última parcela dos reajustes concedidos pela Lei nº 13.325, de 29 de julho de 2016 (reajuste de profissionais da área de educação), e dos provimentos autorizados na Lei Orçamentária de 2019. No que se refere à administração direta, às autarquias e às fundações, não foram previstos novos reajustes remuneratórios a partir de 2020. Entretanto, consideraram-se reajustes a serem negociados no âmbito das empresas estatais dependentes, que ocorrem historicamente por meio das negociações coletivas de trabalho, e aqueles no âmbito do Fundo Constitucional do Distrito Federal.

Adicionalmente, previram-se novos provimentos de cargos e funções para os poderes Legislativo e Judiciário, o Ministério Público da União, a Defensoria Pública da União e o Fundo Constitucional do Distrito Federal. Quanto ao poder Executivo, foram considerados provimentos no âmbito das Forças Armadas, do Banco de Professor Equivalente do Ministério da Educação e demais cargos e funções vagos.

Outras Despesas Obrigatórias

Esse agregado compreende conjunto de despesas obrigatórias cujo rito de execução orçamentária e financeira não se submete à programação mensal dos gastos estabelecidas pelo Poder Executivo. Estão compreendidas aí as despesas de custeio e investimento primárias dos Poderes Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública da União que, apesar de grande parte serem classificadas como discricionárias, na perspectiva do demonstrativo, para o Poder Executivo, têm tratamento de obrigatórias na sua totalidade, haja vista sua condição constitucional disposta no Art. 168:

“Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º”.

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Os principais itens relacionados a esse grupo de despesa são:

(i) Seguro-Desemprego e Abono Salarial: a projeção dessas despesas baseia-se em indicadores do mercado de trabalho e no reajuste do salário mínimo;

(ii) Sentenças Judiciais: despesas fixadas de acordo com dados enviados pelo Poder Judiciário;

(iii) Complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb): calculado em conformidade com o art. 60, inciso VII, item d, do ADCT;

(iv) Benefícios da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) e da Renda Mensal Vitalícia (RMV): projetados de acordo com crescimento vegetativo desses benefícios e o reajuste do salário mínimo;

(v) Indenizações relativas ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e os Subsídios e as Subvenções Econômicas: projeções feitas de acordo com a política nacional referente a esses temas e a legislação vigente.

Despesas do Poder Executivo sujeitas à Programação Financeira - Obrigatórias com Controle de Fluxo:

Consideram-se nesse grupo as despesas obrigatórias com benefícios aos servidores, bem como determinadas ações e programas obrigatórios na área da saúde e educação, além dos montantes para atendimento do Programa Bolsa-Família. A previsão dessas despesas se dá com base em informações enviadas pelos órgãos responsáveis, que fixam e distribuem as despesas sob seu controle de acordo com a legislação vigente e necessidades apuradas.

Neste item consta previsão para a despesa do Fundo Aeronáutico relativa a Operação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro – SISCEAB, estimada em R$ 1,6 bilhão em cada exercício, de 2020 a 2022. Essa ação contém a contraprestação administrativa da parceria público privada pretendida para administração do SISCEAB, alocada em plano orçamentário específico, com a seguinte estimativa para o período considerado: R$ 11,7 milhões para 2019; R$ 23,4 milhões para 2020; R$ 119,7 milhões para 2021; R$ 173,0 milhões para 2022. Assim, demonstra-se o cumprimento da exigência estabelecida na alínea “b”, do art. 10, da Lei no 11.079, de 30 de dezembro de 2004, que “Institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública. ”

Despesas do Poder Executivo sujeitas à Programação Financeira - Discricionárias

As despesas discricionárias são aquelas sobre as quais se possui flexibilidade quanto ao momento de sua execução e discricionariedade de alocação das dotações orçamentárias de acordo com suas metas e prioridades. Caso seja necessária a limitação de empenho e movimentação financeira para cumprimento da meta fiscal, no transcorrer da execução orçamentária, essa limitação recairá sobre esse item de despesa, de acordo com o que estabelece o art. 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Para o cenário fiscal aqui projetado, recaiu sobre esse item de despesa o ajuste necessário para que o teto dos gastos relativo ao Novo Regime Fiscal fosse cumprido para 2020 a 2022.

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C) Comparação das metas e projeções com os anos

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anteriores

R$ Milhões %PIB R$ Milhões %PIB R$ Milhões %PIB R$ Milhões %PIB R$ Milhões %PIB R$ Milhões %PIBA. GOVERNO CENTRAL -118.442,21 -1,81 -116.167,37 -1,70 -139.000,00 -1,90 -124.100,00 -1,58 -68.500,00 -0,81 -31.400,00 -0,35 I - Receita Primária Total 1.383.081,6 21,10 1.488.259,1 21,80 1.545.120,6 21,13 1.643.146,5 20,86 1.759.518,6 20,79 1.877.396,3 20,69 I.1 - Receita Administrada pela RFB Líquida de Incentivos Fiscais, exceto RGPS 834.184,6 12,73 905.038,4 13,26 950.647,9 13,00 1.026.044,6 13,03 1.101.754,7 13,02 1.183.179,9 13,04 I.2 - Arrecadação Líquida para o RGPS 374.784,8 5,72 391.181,8 5,73 413.081,6 5,65 441.637,5 5,61 477.450,0 5,64 508.545,0 5,61 I.3 - Receitas Não Administradas pela RFB 174.112,2 2,66 192.038,9 2,81 181.391,0 2,48 175.464,4 2,23 180.313,8 2,13 185.671,4 2,05 II- Transferências por Repartição de Receitas 228.474,8 3,49 256.723,7 3,76 271.599,2 3,71 291.280,5 3,70 309.405,4 3,66 329.947,9 3,64 III - Receita Primária Líquida (I - II) 1.154.606,8 17,62 1.231.535,4 18,04 1.273.521,4 17,42 1.351.866,0 17,17 1.450.113,2 17,14 1.547.448,5 17,06 IV - Despesa Primária Total 1.279.007,8 19,52 1.351.756,7 19,80 1.412.521,4 19,32 1.475.966,0 18,74 1.518.613,2 17,95 1.578.848,5 17,40 IV.1 - Benefícios Previdenciários 557.234,8 8,50 586.378,8 8,59 631.157,9 8,63 679.494,1 8,63 733.026,0 8,66 788.887,6 8,70 IV.2 - Pessoal e Encargos Sociais 284.041,1 4,33 298.020,9 4,36 326.152,7 4,46 338.088,4 4,29 350.441,9 4,14 363.269,3 4,00 IV.3 - Outras Despesas Obrigatórias 197.250,8 3,01 201.338,0 2,95 212.735,6 2,91 218.521,2 2,77 206.552,1 2,44 214.742,6 2,37 IV.4 - Despesas do Poder Executivo sujeitas à Programação Financeira 240.481,0 3,67 266.019,0 3,90 242.475,1 3,32 239.862,3 3,05 228.593,2 2,70 211.949,0 2,34 IV.4.1 - Obrigatórias com Controle de Fluxo 126.449,2 1,93 138.026,7 2,02 142.678,7 1,95 139.494,7 1,77 139.494,7 1,65 139.494,7 1,54 IV.4.2 - Discricionárias 114.031,8 1,74 127.992,3 1,87 99.796,4 1,36 100.367,6 1,27 89.098,4 1,05 72.454,2 0,80V- Discrepância Estatística e Ajuste Metodológico 5.958,7 0,09 4.053,9 0,06VI - Meta do Resultado Primário Gov. Central (III - IV + V) -118.442,2 -1,81 -116.167,4 -1,70 -139.000,0 -1,90 -124.100,0 -1,58 -68.500,0 -0,81 -31.400,0 -0,35

VI.1 Resultado do Tesouro Nacional e Banco Central 64.007,8 0,98 79.029,6 1,16 79.076,3 1,08 113.756,6 1,44 187.075,9 2,21 248.942,6 2,74VI.2 Resultado da Previdência Social -182.450,0 -2,78 -195.197,0 -2,86 -218.076,3 -2,98 -237.856,6 -3,02 -255.575,9 -3,02 -280.342,6 -3,09

B - EMPRESAS ESTATAIS FEDERAIS - META DE RESULTADO PRIMÁRIO -952,0 -0,01 3.500,0 0,05 -3.500,0 -0,05 -3.810,0 -0,05 -4.040,0 -0,05 -4.240,0 -0,05C - GOVERNO FEDERAL - META DE RESULTADO PRIMÁRIO (A+B) -119.394,2 -1,82 -112.667,4 -1,65 -142.500,0 -1,95 -127.910,0 -1,62 -72.540,0 -0,86 -35.640,0 -0,39D - GOVERNOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS - RESULTADO PRIMÁRIO 8.800,0 0,13 4.400,0 0,06 10.500,0 0,14 9.000,0 0,11 7.250,0 0,09 5.300,0 0,06E - SETOR PÚBLICO NÃO FINANCEIRO - RESULTADO PRIMÁRIO (C+D) -110.594,2 -1,69 -108.267,4 -1,59 -132.000,0 -1,81 -118.910,0 -1,51 -65.290,0 -0,77 -30.340,0 -0,33

A. GOVERNO CENTRAL I - Receita Primária Total I.1 - Receita Administrada pela RFB Líquida de Incentivos Fiscais, exceto RGPS I.2 - Arrecadação Líquida para o RGPS I.3 - Receitas Não Administradas pela RFB II- Transferências por Repartição de Receitas III - Receita Primária Líquida (I - II) IV - Despesa Primária Total IV.1 - Benefícios Previdenciários IV.2 - Pessoal e Encargos Sociais IV.3 - Outras Despesas Obrigatórias IV.4 - Despesas do Poder Executivo sujeitas à Programação Financeira IV.4.1 - Obrigatórias com Controle de Fluxo IV.4.2 - Discricionárias V- Discrepância Estatística e Ajuste MetodológicoVI - Meta do Resultado Primário Gov. Central (III - IV + V)

VI.1 Resultado do Tesouro Nacional e Banco CentralVI.2 Resultado da Previdência Social

B - EMPRESAS ESTATAIS FEDERAIS - META DE RESULTADO PRIMÁRIOC - GOVERNO FEDERAL - META DE RESULTADO PRIMÁRIO (A+B)D - GOVERNOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS - RESULTADO PRIMÁRIO E - SETOR PÚBLICO NÃO FINANCEIRO - RESULTADO PRIMÁRIO (C+D)FONTE: SOF/FAZENDA/ME

Preços Constantes (R$ milhões)

2017 2018 2019 2020 2021 2022ESPECIFICAÇÃO

LRF, art.4º, §2º, inciso II Preços Correntes

ESPECIFICAÇÃO 2017 2018 20222019 2020 2021

126.523,16.611,5

253.502,31.281.084,31.419.112,3

618.275,2315.155,4

-131.416,61.534.586,5

925.562,5415.839,3193.184,7

9.764,0-122.708,9

-121.810,21.560.551,2

949.000,6410.183,4201.367,2269.194,0

1.291.357,21.417.418,2

614.862,1312.497,2211.118,0278.940,9

-131.416,671.019,3

-202.435,9-1.056,3

-132.472,8

218.858,0266.823,7140.300,6

-204.678,63.670,0

-118.140,24.613,7

-113.526,4

144.731,3134.209,6

4.250,8-121.810,2

82.868,4

99.796,40,0

10.500,0-132.000,0

1.273.521,4271.599,2

1.412.521,4631.157,9326.152,7

-139.000,01.545.120,6

950.647,9413.081,6181.391,0

-119.704,11.584.942,0

989.699,5425.993,5169.249,0280.962,6

1.303.979,41.423.683,5

655.424,7326.112,4210.780,6231.365,8

-139.000,079.076,3

-218.076,3-3.500,0

-142.500,0

212.735,6242.475,1142.678,7

-229.431,1-3.675,0

-123.379,18.681,2

-114.697,9

134.553,596.812,3

0,0-119.704,1109.727,1

129.374,982.634,7

-67.277,56.724,0

-60.553,5

167.232,7286.959,2

1.344.912,81.408.443,4

679.847,7

-63.530,61.631.872,01.021.826,5

442.812,8

-28.002,51.674.257,91.055.157,3

453.519,3165.581,3294.246,8

1.380.011,11.408.013,6

703.528,2323.962,7191.507,0

0,0-63.530,6173.504,3

-237.034,8-3.746,9

325.018,7191.567,5212.009,6

-27.057,1

222.006,5-250.008,9

-3.781,2-31.783,7

4.726,5

189.015,6124.401,1

64.614,50,0

-28.002,5

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O total da receita primária total no período compreendido entre 2017 a 2019 permaneceu acima de 21% do PIB. Todos os grandes itens desse agregado apresentaram certa estabilidade. Contudo, vale destacar que os patamares alcançados foram bastante influenciados pela ocorrência de receitas não recorrentes no período, que acabaram por compensar, ainda que parcialmente, a pouca força na arrecadação em função do baixo nível de crescimento econômico verificado nos últimos anos.

Primeiramente, destaca-se significativa arrecadação extraordinária verificada ainda em 2016 relativa ao Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (RERCT), também conhecido como “Repatriação”, atingindo valores acima de R$ 46,0 bilhões. Já em 2017, vale destacar a edição do Programa de Regularização Tributária (PRT/PERT), que buscou a regularização de dívidas tributárias exigíveis, parceladas ou com exigibilidade suspensa, resultando em grande contribuição para arrecadação de vários tributos administrados pela RFB. Tal Programa alcançou uma arrecadação total, no biênio 2017 a 2018, em torno de R$ 40,0 bilhões, conforme informações da Secretaria Especial da Receita Federal.

Também em 2017 merece destaque o Programa de Regularização de Débitos não-tributários junto às Autarquias e Fundações Públicas Federais e à Procuradoria-Geral Federal, instituída pela Medida Provisória nº 778/2017 (convertida na Lei nº 13.485/2017), e a incorporação dos efeitos decorrentes da publicação da Lei nº 13.463, de 6 julho de 2017, que dispôs sobre os recursos destinados aos pagamentos decorrentes de precatórios e de Requisições de Pequeno Valor (RPV), esse último atingindo uma receita superior a R$ 10,0 bilhões naquele exercício.

Destaque, tanto em 2017, como já em 2018, foram os leilões de concessões e permissões de serviço público. No primeiro ano, leilão de grande êxito foi o relativo a Usinas Hidrelétricas cujas concessões não foram renovadas pela Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG, que gerou arrecadação de cerca de R$ 12,0 bilhões. Na área de petróleo e gás, houve continuidade das rodadas dos leilões de exploração no regime tradicional e também de partilha de produção, que tanto em 2017, quanto 2018, renderam recursos vultosos. Por fim, também merece menção, no mesmo período, as concessões de aeroportos, bem como a edição da Medida Provisória nº 779/2017 (convertida na Lei nº 13.499/2017), que alterou o cronograma de pagamento das concessões dos aeroportos, possibilitando recuperação de créditos nas concessões dos aeroportos de Guarulhos e Galeão.

Outra arrecadação que obteve desempenho marcante em 2018 foi com a exploração de recursos naturais, notadamente com os royalties e a participação especial na exploração de petróleo e gás natural. Isso se deveu, sobretudo, ao expressivo preço do barril de petróleo verificado naquele ano no mercado internacional, com uma cotação média acima de US$ 70 o barril.

Dessa forma, com todas essas medidas mencionadas, buscaram-se alternativas para manutenção de certo nível de arrecadação no âmbito federal, de forma a não

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prejudicar a gestão macrofiscal no curto e médio prazo. Ressalta-se que o quadro das contas públicas proveniente dos exercícios 2015 e anteriores era significativamente precário, com tendência a forte agravamento para os anos seguintes. Assim, medidas de curto prazo foram necessárias para manutenção de certo equilíbrio orçamentário. Ademais, vale dizer que, no mesmo período, foram encaminhadas propostas de reformas estruturais, como a Proposta de Emenda Constitucional nº 287/2016, sobre Previdência Social, que não tiveram prosseguimento a contento.

No atual momento, contudo, observa-se um cenário em que a recuperação da arrecadação está atrelada fundamentalmente ao crescimento da economia, haja vista não se vislumbrar, nas projeções até 2022, retomada de medidas não recorrentes como as utilizadas no passado recente. Conforme descrito nas hipóteses que embasaram as estimativas de receita, no cenário apresentado não consta criação, aumento ou majoração de tributos por iniciativa normativa, ou qualquer nova rodada de leilões de concessão ou arrecadação extraordinária, o que conduz a previsão do total da receita primária no período 2020 a 2022 para patamar ligeiramente abaixo de 21,0% do PIB, um pouco inferior, portanto, ao observado entre 2017 a 2019.

No lado das despesas, o período relativo ao triênio 2017 a 2019 foi fundamentalmente marcado por avanços no campo administrativo, no combate a fraudes e irregularidades na concessão de determinados benefícios sociais. Nesse ponto, destacaram-se as ações voltadas a revisão dos benefícios por incapacidade: Auxílio-Doença e Aposentadoria por Invalidez, que estavam mantidos, sem a reavaliação da condição de incapacidade que gera o benefício, há mais de dois anos. Na mesma direção, foi editado o Decreto nº 8967/2017 com medidas para melhorar a governança do Programa Seguro-Defeso, de forma a melhorar a identificação do requerente e, assim, permitir que se obtenha dados mais consistentes, os quais servirão de base para concessão do benefício posteriormente. Desde 2016, procedeu-se à ampla revisão do Programa “Bolsa Família” (PBF), a partir de cruzamentos e batimentos de dados, tendo como resultado o cancelamento de milhares de benefícios irregulares em 2017.

No lado de mudanças mais estruturais, merece menção a revisão do Programa de Financiamento Estudantil (FIES), cujo nível de inadimplência alcançava 49,9% em 2016. Inicialmente, foi instituída mudança na sistemática de pagamento das despesas administrativas, assim como na concessão de novo financiamento a estudante inadimplente com o FIES ou com o Programa de Crédito Educativo, por meio Lei nº 13.366/2016. Em julho de 2017, o Governo publicou a Medida Provisória nº 785, que instituiu uma reestruturação bem ampla do FIES, posteriormente convertida na Lei nº 13.530/2017, com mudanças em diversos aspectos do Programa, de forma a viabilizar sua sustentabilidade financeira no médio e longo prazo.

Em relação à despesa com pessoal e encargos, verifica-se crescimento em sua participação no PIB, saindo de 4,33% em 2017 para 4,46% em 2019. Esse crescimento está associado ao impacto anualizado dos reajustes concedidos a diversas categorias,

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de todos os Poderes, ainda em 2016, os quais foram negociados ainda no Governo anterior, com base na inflação projetada àquela época (2014 e 2015). Como se pode observar, o impacto verificado foi crescente ao longo dos anos, decorrente, tanto do escalonamento das parcelas ano a ano, como também pelo fato de que o parâmetro de inflação utilizado nas negociações se mostrou muito superior ao efetivamente realizado. Com isso, de forma a corrigir a distorção referente a essas diferenças no parâmetro relativo à inflação, foram editadas as Medidas Provisórias nº 805/2017 e nº 849/2018, que buscavam postergar e cancelar os reajustes concedidos, mas que tiveram seus efeitos revogados por liminares do Supremo Tribunal Federal e, posteriormente, perderam validade por decurso de prazo.

Nas projeções para o total da despesa primária no período 2020 a 2022, verifica-se tendência declinante ao longo do tempo, muito em função dos efeitos do cumprimento do teto de gastos instituído pelo Novo Regime Fiscal. Na análise dos principais agregados, a despesa com Benefícios do RGPS mostra-se com tendência crescente no período, inclusive na participação do PIB, ocupando espaço dos outros itens, até mesmo das outras despesas obrigatórias. As despesas discricionárias do Poder Executivo, por se referirem ao item de ajuste para cumprimento do teto, sofrem significativa perda em percentual do PIB, saindo de 1,27%, em 2020, para 0,80%, em 2022. Para efeito de comparação, essa despesa atingiu as marcas de 1,74% do PIB, em 2017, e, 1,87%, em 2018, o que demonstra a urgente necessidade de reformas, para reduzir a rigidez orçamentária, o crescimento dos gastos obrigatórios, de modo a permitir maior investimento público discricionário e flexibilidade nas políticas públicas.

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Anexo IV Metas Fiscais

IV.2 – Demonstrativo da Margem de Expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado

(Art. 4o, § 2o, inciso V, da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000)

A estimativa da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado é um requisito introduzido pela Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF.

O aumento permanente de receita é definido como aquele proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo ou majoração ou criação de tributo ou contribuição (§ 3º do art. 17 da LRF). Além de medidas específicas descritas a seguir, considera-se como ampliação da base de cálculo nessa estimativa a expectativa de crescimento real da atividade econômica, mensurada pela expansão marginal da arrecadação, a ser provocada isoladamente pelo efeito quantidade sobre a arrecadação ajustada e devidamente atualizada pelos efeitos legislação.

Desse modo, para estimar o aumento permanente de receita derivado do crescimento real da atividade econômica, consideraram-se os seguintes fatores: a) acréscimo resultante da variação real do Produto Interno Bruto – PIB, estimado em 2,7% para o período em pauta; b) crescimento nas vendas de veículos de 4,2%; c) do crescimento do volume de importações, de 13,3%; d) crescimento do volume de aplicações financeiras de 12,1%; e) crescimento vendas de bebidas de 3,8%; f) outras variáveis com menor impacto no conjunto das receitas. A aplicação desses fatores na arrecadação passada corresponde ao aumento de R$ 40,3 bilhões na receita de 2020.

Por outro lado, o efeito legislação teve efeito negativo na arrecadação, justificando a dedução de R$ 142 milhões no cálculo do “aumento permanente de receita”.

1) CSLL e IRPJ: - R$ 420 milhões

a. Impacto das alterações na legislação do Programa de Regularização Tributária Rural (PRR), no IRPJ/CSLL, convertida na Lei 13.606/18;

b. Dedução do IRPJ e da CSLL devidos, do valor correspondente à aplicação da alíquota e adicional do IRPJ e da alíquota da CSLL sobre até 30% dos dispêndios realizados no País, desde que sejam classificáveis como despesas operacionais aplicados em pesquisa e desenvolvimento (Medida Provisória 843/18 que instituiu o Programa Rota 2030).

c. Retorno à 15% das alíquotas aplicáveis às instituições financeiras (Lei 13.169/15).

d. Prorrogação dos incentivos fiscais de redução do imposto de renda e reinvestimento para empreendimentos instalados nas áreas de atuação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM e Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE

2) RGPS – Contribuição para o Regime Geral da Previdência Social: R$ 278 milhões

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Contribuição incidente sobre folha de pagamento: aumento do salário mínimo e do teto previdenciário, parcelamentos especiais PERT/PRT, efeitos do PRR – Lei 13.606/18 e da reoneração da folha – Lei 13.670/18.

Desse modo, o aumento permanente de receita total, descontadas as transferências aos entes federados e ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação– Fundeb, será de R$ 31,1 bilhões.

Adicionalmente, foi calculado o aumento de outras despesas permanentes de caráter obrigatório que terão impacto em 2020. Tal aumento será provocado pelo crescimento vegetativo dos benefícios previdenciários, do seguro-desemprego, do abono salarial e dos benefícios concedidos com base na Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS, responsável pela ampliação em R$ 28,9 bilhões. Devido à mudança na legislação referente à correção anual do salário mínimo, não haverá impacto, em 2020, da correção real do valor do salário mínimo.

Por outro lado, foi contabilizada também a redução permanente de despesa, o que eleva a margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado para 2020. Essa redução permanente de despesa, no montante de R$ 215,0 milhões, corresponde ao decréscimo vegetativo dos benefícios da renda mensal vitalícia, uma vez que esse tipo de benefício, não tendo mais novas concessões, vai sendo reduzido à medida que os beneficiários vão a óbito.

Importante ressaltar que o aumento nominal do salário mínimo, correspondente à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC acumulada nos últimos doze meses que antecedem o pagamento do salário-mínimo, feito de forma a manter o poder de compra do salário em questão, conforme previsto no art. 7º, Inciso IV, da Constituição Federal, não é considerado como aumento permanente de despesa obrigatória. Isso ocorre por analogia à não consideração da inflação como aumento permanente de receita.

Dessa maneira, o saldo da margem de expansão é estimado em, aproximadamente, R$ 2,4 bilhões, conforme demonstrado no quadro a seguir:

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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO DE METAS FISCAIS

MARGEM DE EXPANSÃO DAS DESPESAS OBRIGATÓRIAS DE CARÁTER CONTINUADO - DOCC

EventosValor Previsto

para 2020(R$ milhões)

Aumento de Receita Permanente 40.121 I. Crescimento Real da Atividade Econômica 40.263

I.1. Receita Administrada pela RFB 33.788 I.2. Arrecadação Líquida para o RGPS 1.738 I.3. Demais Receitas 4.738

II. Situações descritas no § 3º do art. 17 da LRF* (142)II.1. IRPJ (112)II.1. CSLL (308)II.2. COFINS - II.3. PIS/PASEP - II.4. RGPS 278

Deduções da Receita 9.049 Transferências Constitucionais e Legais 7.576 Transferências ao FUNDEB 1.340 Complementação da União ao FUNDEB 134

Saldo Final do Aumento Permanente de Receita 31.072 Redução Permanente de Despesa (II) 215 Margem Bruta (III)= (I) + (II) 31.287 Saldo Utilizado da Margem Bruta (IV) 28.903

Crescimento vegetativo dos gastos sociais 28.903 RGPS 25.037 LOAS/RMV 1.617 Abono e Seguro-Desemprego 2.248

Margem Líquida de Expansão de DOCC (V)=(III - IV) 2.384 * Elevação de a l íquotas , ampl iação da base de cá lculo ou majoração ou criação de tributo ou contribuição.

Limite à expansão das despesas obrigatórias calculado a partir do teto da Emenda Constitucional nº 95, de 15 de dezembro de 2016 – EC 95/2016

Na metodologia apresentada, vigente desde antes do Novo Regime Fiscal - NRF, a compensação necessária ao aumento das despesas obrigatórias de caráter continuado poderia ser provida pelo aumento permanente de receita, que, efetuados os devidos ajustes e deduções, configura a margem líquida de expansão. Trata-se de limite máximo disponível para amparar, para fins de atendimento da compensação prevista no § 2º do art. 17 da LRF, novos aumentos de despesas

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obrigatórias de caráter continuado durante o exercício financeiro, sem necessidade de compensação adicional.

O NRF passou a fixar limites para as despesas primárias, criando uma restrição adicional à expansão de despesas primárias obrigatórias a ele sujeitas. Sob a EC 95/2016, a identificação de incremento na receita permanente é inócua para sustentar a ampliação dessas despesas.

Portanto, deve-se agregar ao cálculo da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado, segundo o método já utilizado, outra condição, mais restritiva, voltada às despesas primárias obrigatórias sujeitas ao NRF. Essa segunda limitação deve levar em conta a observância e a sustentabilidade do teto das despesas primárias previsto na EC 95/2016.

A existência dos limites de gastos faz que os aumentos reais de despesas sujeitas ao NRF tenham que ser sempre compensados, ou por redução real de outras despesas obrigatórias, ou por novas restrições às despesas discricionárias.

Portanto, caso fosse identificada eventual margem de expansão com base na metodologia anterior que toma por base o aumento permanente da receita, como foi verificado para o exercício de 2020, a existência de um limite para as despesas primárias (obrigatórias e discricionárias), como previsto na EC 95/2016, impede esse aproveitamento para efeito de compensação.

As despesas primárias sujeitas ao NRF, a serem autorizadas no âmbito dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social para 2020, encontrar-se-ão já nos limites fixados conforme a regra estabelecida na EC 95/2016. Dessa forma, a avaliação da possibilidade de expandir despesa primária deve ter como base apenas o ganho advindo da variação nominal do limite obtida pela aplicação da correção pelo IPCA de acordo com o referido texto constitucional.

Deve-se ainda levar em conta que parte substancial desse reajuste se destina a cobrir a variação inflacionária incidente sobre as despesas. Além disso, desse valor deve ser deduzido o aumento previsto das despesas obrigatórias para 2020, mantida a legislação vigente e o crescimento vegetativo. Esse montante já consome parte significativa da referida margem bruta, o que indica a inexistência de uma margem líquida de expansão pequena.

Os aumentos já concedidos e o crescimento vegetativo previsto para o conjunto de despesas obrigatórias sujeitas ao teto ultrapassam a variação nominal do limite, não havendo espaço para novas despesas obrigatórias. Exceção se faz, evidentemente, se o ato for acompanhado de redução permanente de outra despesa de mesma natureza. Diante disso, a aprovação de projetos de lei, medidas provisórias e atos normativos em 2020 deverá depender sempre de cancelamento compensatório de outra despesa permanente.

Conclui-se, assim, que a possibilidade de expansão das despesas obrigatórias, durante a vigência do NRF, deve observar, de forma concomitante, o atendimento de duas condições: a primeira, relacionada à observância da margem líquida de expansão, calculada a partir do aumento permanente da receita; e a segunda, aplicável às despesas obrigatórias sujeitas ao teto da EC 95/2016, calculada a partir do limite nominal de correção das despesas primárias, prevalecendo e aplicando-se sempre a mais restritiva.

Ressalte-se, por óbvio, que a segunda condição não se aplica às modalidades de despesas obrigatórias que foram excluídas do NRF (art. 109, incisos I, IV, V e VIII, do ADCT).

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Anexo IV Metas Fiscais

IV.3. Evolução do Patrimônio Líquido (Art. 4o, § 2o, inciso III, da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000)

O Patrimônio Líquido – PL reflete, em termos monetários, a situação patrimonial líquida da União, ou seja, representa a diferença entre o “Ativo” e o “Passivo”. Conforme a 7ª Edição do Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP), integram o patrimônio líquido o patrimônio/capital social, as reservas e resultados acumulados, além de outros desdobramentos do saldo patrimonial, conforme abaixo:

a) Patrimônio/Capital Social: Compreende o patrimônio social das autarquias, fundações e fundos e o capital social das demais entidades da administração indireta.

b) Reservas: Compreende os valores acrescidos ao patrimônio que não transitaram pelo resultado, as reservas constituídas com parcelas do lucro líquido das entidades para finalidades específicas e as demais reservas, inclusive aquelas que terão seus saldos realizados por terem sido extintas pela legislação.

c) Resultados Acumulados: Compreende o saldo remanescente dos lucros ou prejuízos líquidos das empresas e os superávits ou déficits acumulados da administração direta, autarquias, fundações e fundos. Também integra a conta de Resultados Acumulados a conta Ajustes de Exercícios Anteriores, que registra os efeitos da mudança de critério contábil ou da retificação de erro imputável a exercício anterior que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.

A evolução do Patrimônio Líquido da União não apresenta uma tendência ao longo dos três exercícios em análise (2016 a 2018). Quando comparados os exercícios de 2016 e 2017, a redução foi de 19,74%, aproximadamente, ao passo que comparados os exercícios de 2017 e 2018, o aumento foi de 0,75%, aproximadamente, como mostra a Tabela 1.

Tabela 1 - Anexo de Metas Fiscais – Demonstrativo da evolução do patrimônio líquido da União nos últimos três exercícios: (LRF, art. 4º, § 2º, inciso III) (em R$)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2018 (%) 2017 (%) 2016 (%)

Patrimônio/Capital 40.513.692.122,26 -1,7 45.740.059.980,66 -1,9 20.966.269.713,57 -1,0Reservas 1.046.195.721,20 0,0 1.593.474.131,82 -0,1 7.384.140.791,82 -0,4Resultados Acumulados -2.434.192.012.668,27 101,7 -2.458.129.335.338,75 102,0 -2.041.627.235.060,69 101,4

TOTAL -2.392.632.124.824,81 100,0 -2.410.795.801.226,27 100,0 -2.013.276.824.555,30 100,0Fonte: SIAFI.

No exercício de 2016, a variação total do PL representou uma redução de aproximadamente R$ 599 bilhões negativos, cujas principais movimentações foram:

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Continuação da Nota Técnica SEI nº 3/2018/NUPEF/COPEF/SUPEF/STN-MF Página 2 de 3

(a) Apuração do resultado patrimonial do exercício, cerca de R$ 549 bilhões negativos (redução do PL);

(b) Ajuste para acerto contábil do FCVS (Fundo de Compensação das Variações Salariais) em ajustes de exercícios anteriores em cerca de R$ 5,28 bilhões para compatibilização com o balanço SICOF referência dez/2015 (redução do PL);

(c) Ajuste de R$ 4,11 bilhões da equivalência patrimonial da participação acionária da União no Banco do Brasil (Posição de 30/09/2015), considerando o demonstrativo contábil detalhado do Patrimônio Líquido, excluindo-se o instrumento elegível ao capital principal (redução PL);

(d) Ajuste de empréstimos e financiamentos a receber de longo prazo relativo aos contratos junto ao Banco do Brasil -PESBB001 (R$ 3,12 bilhões) e P PO71M 001 (R$ 1,067 bilhão), ambos geridos na COFIS/STN (aumento PL);

(e) Ajustes de exercícios anteriores do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia – FDA em cerca de R$ 4,24 bilhões, impactado principalmente por cancelamento de documentos registrados a maior (R$ 3,61 bilhões) e amortização de projetos (R$ 599 milhões) (redução PL);

(f) Ajustes de regularização de transferências voluntárias no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE em cerca de R$ 3,19 bilhões (redução PL);

(g) Ajustes de exercícios anteriores de aproximadamente R$ 2 bilhões na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, relativo a Provisão conforme a Portaria Conjunta PGF/STN nº 8/2015 e Ofício nº 28/2016/DEPCONT/PGF/AGU.

No exercício de 2017, a variação total do PL representou uma redução de aproximadamente R$ 398 bilhões negativos. As principais movimentações foram:

(a) Apuração do resultado patrimonial do exercício, cerca de R$ 154 bilhões negativos (redução do PL);

(b) Ajustes de exercícios anteriores, de aproximadamente R$143,1 bilhões, afetando positivamente, referente à incorporação de bens dominicais, efetuada pela Subsecretaria Extraordinária de Regularização Fundiária da Amazônia Legal (Serfal).

(c) Ajustes de exercícios anteriores de R$ 44 bilhões, afetando positivamente, referentes à contrapartida da baixa de provisões a longo prazo referentes a ações judiciais com alta probabilidade de perda, de acordo com os valores mensurados na Nota Técnica nº 72/2017/PGU/AGU;

(d) Ajuste de exercícios anteriores referentes ao reconhecimento de passivos contingentes classificados como risco provável pela Portaria AGU nº 40/15, no valor de R$ 153 bilhões, afetando negativamente;

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Continuação da Nota Técnica SEI nº 3/2018/NUPEF/COPEF/SUPEF/STN-MF Página 3 de 3

(e) Ajustes de exercícios anteriores referentes à atualização dos ajustes para perdas prováveis referentes a créditos tributários de curto prazo, no valor de R$ 23 bilhões, afetando negativamente;

(f) Ajustes de exercícios anteriores, afetando positivamente no valor de R$ 42 bilhões, referentes à baixa de saldo de depósitos compulsórios;

(g) Ajustes de exercícios anteriores no valor de R$ 118 bilhões referentes ao reconhecimento do passivo atuarial relacionado às pensões dos militares, afetando negativamente; e

(h) Ajustes de exercícios anteriores no valor de R$ 131 bilhões referentes à baixa dos adiantamentos de transferências voluntárias e R$ 23 bilhões de baixa de créditos por danos ao patrimônio, afetando negativamente.

No exercício de 2018, a variação total do PL representou um aumento de aproximadamente R$ 18 bilhões. As principais movimentações foram:

(a) Apuração do resultado patrimonial do exercício, cerca de R$ 107 bilhões negativos (redução do PL);

(b) Ajuste de exercícios anteriores, no valor de R$ 113 bilhões, referente ao registro de bens dominicais destinados à reforma agrária, realizado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), afetando positivamente.

(c) Ajuste de exercícios anteriores, no valor de R$ 114,5 bilhões, referentes aos registros realizados pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) relacionados principalmente à nova classificação sobre ações ajuizadas contra a União de acordo com a Portaria AGU nº 318/2018, que alterou a Portaria AGU nº 40/2015, afetando positivamente.

(d) Ajustes de exercícios anteriores, no valor de R$ 27,9 bilhões, referentes aos valores apropriados para pagamento de garantias do Estado do Rio de Janeiro, em função do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), aprovado pela LC nº 159/2017, afetando negativamente.

(e) Ajustes de exercícios anteriores, no valor de R$ 7,7 bilhões, referentes à consolidação da dívida do Fundo de Compensação das Variações Salariais (FCVS), afetando negativamente.

(f) Ajustes de exercícios anteriores, no valor de R$ 44,8 bilhões, referentes à baixa de repasses de exercícios anteriores a 2018 ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), com vistas a adequar sua classificação contábil como participação permanente da União, afetando negativamente.

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Anexo IV

Metas Fiscais IV.4 – Receita de Alienação de Ativos e Aplicação de Recursos

(Art. 4o, § 2o, inciso III, da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000)

A Lei de Responsabilidade Fiscal, em seu art. 44, veda a aplicação de receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

A Tabela 2, a seguir, conforme disposto no inciso III, §2º do art. 4º, da LRF, demonstra a receita de capital oriunda da alienação de ativos em 2018, que totalizou R$ 5.703.536 mil, em sua maioria referente a bens intangíveis, correspondente a 70,64% das receitas realizadas. Na aplicação desses recursos, observa-se que houve uma concentração das despesas com amortizações/refinanciamento, no valor aproximado de R$ 4.087.868 mil, que representaram 83,71% do total das despesas com recursos de alienação de ativos, que foi de R$ 4.883.498 mil.

Em relação ao exercício de 2017 houve um alto crescimento tanto das receitas de alienação de ativos quanto da aplicação desses recursos. Em 2017, foram arrecadados R$ 848.044 mil com alienação de ativos e gastos R$ 624.938 mil com esses recursos. Já em 2018, as receitas de alienação cresceram 672,55%, enquanto as despesas de capital relacionadas à aplicação desses recursos aumentaram 781,45%.

.

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Continuação da Nota Técnica SEI nº 3/2018/NUPEF/COPEF/SUPEF/STN-MF Página 2 de 2

Tabela 2 – Demonstrativo da receita de alienação de ativos e aplicação dos recursos do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social 2016, 2017 e 2018

R$ milhares RREO - Anexo 11 (LRF, art. 53, § 1º, inciso III) JANEIRO A DEZEMBRO DE 2018 JANEIRO A DEZEMBRO DE 2017 JANEIRO A DEZEMBRO DE 2016

RECEITAS PREVISÃO

ATUALIZADA RECEITAS

REALIZADAS SALDO A REALIZAR

PREVISÃO ATUALIZADA

RECEITAS REALIZADAS

SALDO A REALIZAR

PREVISÃO ATUALIZADA

RECEITAS REALIZADAS

SALDO A REALIZAR

(a) (b) (a-b) (a) (b) (a-b) (a) (b) (a-b) RECEITAS DE CAPITAL

Alienação de Ativos 3.079.259 5.703.536 -2.624.278 8.074.271 848.044 7.226.227 31.238.362 1.234.298 30.004.064

Alienação de Bens Móveis 1.443.036 1.457.114 -14.078 1.995.236 600.064 1.395.172 896.412 1.131.523 -235.111

Alienação de Bens Imóveis 116.419 217.300 -100.881 1.079.036 247.979 831.057 19.741.950 102.771 19.639.179

Alienação de Bens Intangíveis 1.519.804 4.029.122 -2.509.319 5.000.000 1 4.999.999 10.600.000 3 10.599.997

TOTAL 3.079.259 5.703.536 -2.624.278 8.074.271 848.044 7.226.227 31.238.362 1.234.298 30.004.064

DESPESAS DOTAÇÃO

ATUALIZADA DESPESAS

EXECUTADAS1 SALDO A

EXECUTAR DOTAÇÃO

ATUALIZADA DESPESAS

EXECUTADAS1 SALDO A

EXECUTAR DOTAÇÃO

ATUALIZADA DESPESAS

EXECUTADAS1 SALDO A

EXECUTAR (c) (d) (c-d) (c) (d) (c-d) (c) (d) (c-d)

APLICAÇÃO DOS RECURSOS DA ALIENAÇÃO DE ATIVOS

Despesas de Capital 3.079.289 4.883.498 -1.804.208 8.067.306 624.928 7.442.378 979.597 963.155 16.442

Investimentos 20.627 48.280 -27.654 490.100 62.284 427.815 156.943 123.944 32.999

Inversões Financeiras 1.401.866 747.350 654.516 2.059.173 562.644 1.496.529 797.533 839.211 -41.678

Amortização/Refinanciamento da Dívida 1.656.796 4.087.868 -2.431.071 5.518.034 0 5.518.034 25.121 0 25.121 Despesas Correntes dos Regimes de Previdência 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Regime Geral de Previdência Social 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Regime Próprio dos Servidores Públicos 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TOTAL 3.079.289 4.883.498 -1.804.208 8.067.306 624.928 7.442.378 979.597 963.155 16.442

EXERCÍCIO ANTERIOR EXERCÍCIO SALDO ATUAL

EXERCÍCIO ANTERIOR EXERCÍCIO SALDO ATUAL

EXERCÍCIO ANTERIOR EXERCÍCIO SALDO ATUAL

SALDO FINANCEIRO A APLICAR (e) (f) = (b-d) (e+f) (e) (f) = (b-d) (e+f) (e) (f) = (b-d) (e+f) 12.586.558 820.039 13.406.597 12.363.443 223.116 12.586.558 12.340.344 23.099 12.363.443 Fonte:NTE: STN/CCONT/GEINF (1) Inclui despesas empenhadas mas não efetivamente liquidadas, inscritas em restos a pagar não-processados, consideradas executadas no encerramento do exercício, por força da Lei nº 4.320/64.

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Anexo IV Metas Fiscais

IV.5 – Projeções Atuariais para o Regime Geral de Previdência Social – RGPS (Art. 4o, § 2o, inciso III, da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000)

PROJEÇÕES FINANCEIRAS E ATUARIAIS PARA O REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - RGPS

SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA ― SPREV

SECRETARIA ESPECIAL DE PREVIDÊNCIA E TRABALHO ― SEPRT

MINISTÉRIO DA ECONOMIA ― ME

Brasília, março de 2019

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ÍNDICE

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................................................... 4 2. PLANO DE BENEFÍCIOS DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL ........................................... 5

2.1 Aposentadoria por Idade ................................................................................................................... 7 2.2 Aposentadoria por tempo de contribuição ....................................................................................... 8 2.3 Aposentadoria Especial ...................................................................................................................... 9 2.4 Aposentadoria por Invalidez .............................................................................................................. 9 2.5 Auxílio-doença ...................................................................................................................................10 2.6 Salário-família ....................................................................................................................................11 2.7 Salário-maternidade ..........................................................................................................................12 2.8 Pensão por morte ..............................................................................................................................13 2.9 Auxílio-reclusão .................................................................................................................................15 2.10 Auxílio-acidente .............................................................................................................................16 2.11 Reabilitação Profissional ...............................................................................................................17 2.12 Abono Anual ..................................................................................................................................18

3. TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICAS....................................................................................................... 18 4. MODELO DE PROJEÇÕES FISCAIS DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL ... Erro! Indicador não definido. 5. PROJEÇÕES FISCAIS DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL .. Erro! Indicador não definido.

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LISTA DE ABREVIATURAS

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

ME – Ministério da Economia.

RGPS – Regime Geral de Previdência Social.

RPPS – Regimes Próprios de Previdência Social de Estados e Municípios.

SPE – Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia

SPREV – Secretaria de Previdência do Ministério da Economia

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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A mudança demográfica em curso no Brasil, pautada pelo aumento da expectativa de vida ao

nascer, redução da taxa de mortalidade, contínua e persistente redução da taxa de fecundidade e

aumento da expectativa de sobrevida de pessoas em idades mais avançadas, implicará

transformações radicais no mecanismo de funcionamento atuarial da Previdência Social como um

todo e especificamente do Regime Geral de Previdência Social, que foi construído na forma de

repartição, tanto pelo aumento das despesas com benefícios previdenciários (aumento do número

de idosos inativos e maior duração dos benefícios recebidos), quanto pela redução das receitas

previdenciárias dos contribuintes decorrente do encolhimento da população economicamente ativa

ao longo do tempo e das transformações que vêm ocorrendo nas relações de trabalho. Tais fatores

implicam pressão adicional no sistema previdenciário atual, sugerindo a necessidade de avaliar a

adequação do sistema à nova realidade demográfica.

Este documento tem como objetivo apresentar as projeções atuariais do Regime Geral de

Previdência Social - RGPS para as próximas décadas, atendendo ao disposto no art. 4o, § 2º, inciso

IV, alínea a, da Lei Complementar 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Além desta breve introdução, o documento é composto por outras quatro seções. Sumariamente, a

seção 2 descreve o plano de benefícios do Regime Geral de Previdência Social ― RGPS. A seção 3

analisa os principais elementos associados à dinâmica demográfica em curso no Brasil. Em meio ao

desafio inerente de promover a avaliação financeira e atuarial do Regime Geral de Previdência

Social, a seção 4 apresenta o modelo de projeções fiscais utilizado, por meio da descrição detalhada

tanto dos procedimentos metodológicos, bem como das fontes de dados e hipóteses de projeção.

Por fim, os resultados das projeções atuariais de receitas e despesas previdenciárias, assim como os

resultados financeiros do RGPS são apresentados na seção 5.

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2. PLANO DE BENEFÍCIOS DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

Os benefícios oferecidos pelo RGPS têm por objetivo assegurar aos contribuintes e a suas famílias

meios indispensáveis de reposição da renda, quando da perda da capacidade laborativa ou por

incapacidade de gerar renda, idade avançada, tempo de contribuição, encargos familiares e prisão

ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.

A descrição do plano de benefícios aborda três aspectos. O primeiro dispõe sobre a fórmula de

cálculo do valor do benefício, o segundo, sobre as condições necessárias para que o segurado se

habilite ao benefício e o terceiro, sobre a duração do pagamento.

Inicialmente, convém destacar que o salário-de-benefício é a base para o cálculo dos benefícios de

prestação continuada do RGPS e do decorrente de acidente do trabalho, exceto do salário-família,

da pensão por morte e do salário-maternidade, sendo indexado à inflação.

Para os benefícios de aposentadoria por idade e por tempo de contribuição, no caso dos segurados

inscritos até 28 de novembro de 1999, o salário-de-benefício consiste na média aritmética simples

dos maiores salários-de-contribuição, corrigidos monetariamente, correspondentes a, no mínimo,

80% de todo período contributivo desde a competência julho de 1994 e multiplicado pelo fator

previdenciário. Para os inscritos a partir de 29 de novembro de 1999, o salário-de-benefício

corresponde à média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição, corrigidos

monetariamente, correspondentes a 80% de todo o período contributivo e multiplicado pelo fator

previdenciário.

É importante ressaltar que é garantido aos segurados que solicitam aposentadoria por idade optar

pela não aplicação do fator previdenciário. Para o cálculo dos benefícios de auxílio-doença, auxílio-

acidente, aposentadorias por invalidez e especial não se aplica tal fator.

Nos casos em que a soma da idade do segurado que requer o benefício de aposentadoria por

tempo de contribuição com o seu tempo de contribuição resultar em no mínimo 96 para o caso dos

homens ou no mínimo em 86 para o caso das mulheres, observando o tempo mínimo de

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contribuição de 35 anos para o homem e 30 para a mulher, é automaticamente dispensado o uso

do fator previdenciário no cálculo do valor do benefício.1

Nos casos de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez em que o segurado conte com menos de

cento e quarenta e quatro contribuições mensais no período contributivo, o salário-de-benefício

consiste na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80%

de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, ou da competência

de início de atividade, se após essa data, até a data do início do benefício.

O valor do auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 salários-

de-contribuição, inclusive no caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de 12

contribuições, a média aritmética simples dos salários-de-contribuição existentes.

O fator previdenciário leva em consideração a idade, o tempo de contribuição, a expectativa de

sobrevida (conforme tábua biométrica divulgada anualmente pelo IBGE) e a alíquota de

contribuição, de acordo com a seguinte fórmula:

( )[ ]100

*1** aTcIdEs

aTcf ++=

Onde:

f = fator previdenciário;

Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria, atualizada anualmente pelo IBGE;

Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria;

Id = idade no momento da aposentadoria;

a = alíquota de contribuição correspondente a 0,31.

Para efeito da aplicação do fator previdenciário, ao tempo de contribuição do segurado é

adicionado:

• cinco anos, quando se tratar de mulher;

• cinco anos, quando se tratar de professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo

exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio; 1 Acrescenta-se que o valor mínimo mencionado referente à somatória entre idade e tempo de contribuição possui aumento progressivo, atingindo, em 2027, 100 para os homens e 90 para as mulheres.

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• dez anos, quando se tratar de professora que comprove exclusivamente tempo de efetivo

exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

Todos os benefícios do RGPS sujeitam-se ao limite mínimo de 1 (um) salário mínimo e ao limite

máximo do salário-de-contribuição, à exceção do salário-maternidade que não se sujeita ao limite

máximo do salário-de-contribuição mas sim ao limite previsto no art. 37, inciso XI, da Constituição

Federal, e ao salário-família e auxílio-acidente que não se sujeitam ao limite mínimo.

2.1 Aposentadoria por Idade

Fórmula do valor do benefício: 70% do salário-de-benefício, mais 1% deste por grupo de 12

contribuições, não podendo ultrapassar 100% do salário-de-benefício.

Para o segurado especial, o valor da aposentadoria é de um salário mínimo. Caso o segurado

especial opte por contribuir facultativamente, o valor do benefício será calculado como o dos

demais segurados. Na aposentadoria por idade a aplicação do fator previdenciário é facultativa.

Condições para habilitação: 60 anos de idade, se do sexo feminino, e 65 anos, se do masculino,

reduzida em cinco anos para os trabalhadores rurais.

A aposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa de forma facultativa, desde que o

segurado empregado tenha cumprido a carência de 180 contribuições e completado 70 anos de

idade, se do sexo masculino, ou 65 anos, se do sexo feminino, hipótese em que será tratada como

compulsória e considerada como data da rescisão do contrato de trabalho aquela imediatamente

anterior à do início da aposentadoria.

Para os inscritos a partir de 24 de julho de 1991, a carência para habilitação ao benefício é de 180

contribuições mensais.

Os inscritos até 23 de julho de 1991 obedeceram à tabela progressiva de carência a seguir, sendo

que a partir de 2011 a carência passou a ser de 180 contribuições.

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Tabela Progressiva de Carência

Ano de implementação das condições

Meses de contribuição exigidos

2001 120 meses 2002 126 meses 2003 132 meses 2004 138 meses 2005 144 meses 2006 150 meses 2007 156 meses 2008 162 meses 2009 168 meses 2010 174 meses 2011 180 meses

Fonte/Elaboração: SPREV/ME

Amplitude dos benefícios: fluxo de renda paga mensalmente até a morte do segurado com

reversão em pensão por morte caso haja dependentes legalmente habilitados.

2.2 Aposentadoria por tempo de contribuição

Fórmula do valor do benefício:

• Integral: 100% do salário-de-benefício, multiplicado pelo fator previdenciário; ou

• Integral: 100% do salário de benefício sem aplicação do fator previdenciário, caso a soma da

idade com o tempo de contribuição seja inferior a: 95 no caso dos homens ou 85 no caso das

mulheres, para benefícios requeridos até 30 de dezembro de 2018; ou 96 no caso dos homens ou

86 no caso das mulheres para benefícios requeridos a partir de 31 de dezembro de 2018.

• Proporcional: extinta com a Emenda Constitucional nº 20, de 1998.

Condições para habilitação:

30 anos de tempo de contribuição, se segurado do sexo feminino, e 35 anos se do sexo masculino.

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Amplitude dos benefícios: fluxo de renda paga mensalmente até a morte do segurado com

reversão em pensão por morte aos dependentes legalmente habilitados.

2.3 Aposentadoria Especial

Fórmula do valor do benefício: 100% do salário-de-benefício.

Condições para habilitação: comprovar o segurado que trabalhou sujeito a condições especiais que

prejudiquem a saúde ou integridade física, durante 15, 20 ou 25 anos, conforme a atividade.

Quanto à carência, aplicam-se as mesmas regras destacadas no subitem 2.1.

Amplitude dos benefícios: fluxo de renda paga mensalmente até a morte do segurado com

reversão em pensão por morte caso haja dependentes legalmente habilitados.

2.4 Aposentadoria por Invalidez

Fórmula do valor do benefício: 100% do salário-de-benefício. O segurado que necessitar de

assistência permanente, reconhecido pela perícia médica do INSS, terá direito a um acréscimo de

25% no valor do seu benefício.

Para o segurado especial que não tenha optado por contribuir facultativamente, o valor será de um

salário mínimo.

Condições para habilitação: o segurado que for considerado inválido e insusceptível de reabilitação

para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência tem direito a este benefício.

A carência exigida é de 12 (doze) contribuições mensais.

Em caso de aposentadoria por invalidez decorrente de acidente de trabalho ou de qualquer

natureza, não é exigida carência.

Independe de carência a concessão deste benefício ao segurado que, após filiar-se ao RGPS, for

acometido de tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, esclerose múltipla, hepatopatia

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grave, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença

de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado de doença de

Paget (osteíte deformante), Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida (SIDA), ou

contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada.

Não é concedida aposentadoria por invalidez ao segurado que, ao filiar-se ao Regime Geral de

Previdência Social, já era portador da doença ou da lesão que geraria o benefício, salvo quando a

incapacidade decorreu de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.

É acrescido ao benefício uma parcela de 25% caso o beneficiário necessite constantemente de

acompanhante em decorrência dos problemas geradores de direito ao benefício.

Amplitude dos benefícios: fluxo de renda paga mensalmente até a morte do segurado, ou

enquanto permanecer inválido, com reversão em pensão por morte caso haja dependentes

legalmente habilitados.

2.5 Auxílio-doença

Fórmula do valor do benefício: 91% do salário-de-benefício, sendo que o valor não poderá ser

superior à média simples dos últimos 12 salários-de-contribuição registrados.

Condições para habilitação: o segurado que estiver incapacitado para seu trabalho ou para sua

atividade habitual após 15 dias de afastamento consecutivos ou 15 dias de afastamento

intercalados no prazo de 60 dias tem direito a perceber este benefício.

Para o segurado empregado, incumbe à empresa pagar ao segurado o seu salário durante os

primeiros 15 dias, iniciando-se a responsabilidade do RGPS apenas após o 16º dia de afastamento.

Nos demais casos, o auxílio-doença será devido a contar da data do início da incapacidade e

enquanto ele permanecer incapaz. Quando o benefício for requerido após 30 dias do afastamento

da atividade, o auxílio-doença será devido a contar da data da entrada do requerimento. Quanto à

carência, aplicam-se as mesmas regras descritas no subitem anterior.

Página 121 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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11

Não é concedido auxílio-doença ao segurado que, ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social,

já era portador da doença ou da lesão que geraria o benefício, salvo quando a incapacidade

decorreu de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.

Amplitude dos benefícios: fluxo de renda paga mensalmente até que o segurado seja considerado

hábil para o desempenho de uma atividade remunerada. Caso isso não ocorra, o segurado será

aposentado por invalidez.

2.6 Salário-família

Têm direito ao salário-família os trabalhadores empregados, inclusive o doméstico, e os avulsos. Os

contribuintes individuais, segurados especiais e facultativos não recebem salário-família.

Fórmula do valor do benefício: a partir de janeiro de 2019 o valor do salário-família passou a ser de

R$ 46,54 por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, para quem ganhar até R$ 907,77. Para o

trabalhador que receber de R$ 907,78 até R$ 1.364,43 o valor do salário-família por filho de até 14

anos incompletos ou inválido, é de R$ 32,802.

Condições para habilitação: além da comprovação da existência dos filhos ou equiparados

(enteado e menor tutelado), este benefício será concedido e pago ao:

• segurado empregado, pela empresa ou pelo empregador doméstico, com o respectivo salário, e

ao trabalhador avulso, pelo órgão gestor de mão-de-obra, mediante convênio;

• segurado empregado, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso que esteja recebendo auxílio-

doença, juntamente com o benefício;

• segurado empregado, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso de qualquer idade que esteja

recebendo aposentadoria por invalidez, juntamente com o benefício;

• segurado trabalhador rural aposentado por idade aos 60 anos, se do sexo masculino, ou 55 anos,

se do sexo feminino, juntamente com a aposentadoria;

2 Portaria ME nº 9, de 16/01/2019 .

Página 122 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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12

• demais segurados empregados e trabalhadores avulsos aposentados quando completarem 65

anos, se do sexo masculino, ou 60 anos, se do sexo feminino, juntamente com a aposentadoria.

Amplitude dos benefícios: renda mensal temporária paga até que todos os filhos completem 14

anos ou fluxo de renda paga mensalmente até a morte do segurado no caso de filho inválido.

2.7 Salário-maternidade

O salário-maternidade é devido à todas as seguradas da previdência social, durante 120 dias,

podendo iniciar no período entre 28 dias antes do parto e a data da sua ocorrência, e também à

segurada ou segurado que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança.

No caso da empregada gestante, o salário-maternidade é pago pela empresa, que efetiva a

compensação quando do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de salários. Para

as empregadas do microempreendedor individual, empregadas domésticas, trabalhadoras avulsas,

contribuintes individuais, facultativas e seguradas especiais, o pagamento é feito diretamente pela

previdência social, assim como nos casos de adoção, independentemente da categoria da segurada

ou segurado.

No caso de falecimento da segurada ou segurado que fizer jus ao salário-maternidade, o benefício

poderá ser pago, por todo o período ou pelo tempo restante a que seria devido, ao cônjuge ou

companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de segurado, exceto no caso do falecimento do

filho ou de seu abandono, observadas as normas aplicáveis ao benefício.

Fórmula do valor do benefício: No caso de segurada empregada e trabalhadora avulsa, 100% da

remuneração integral que vinha percebendo. No caso de segurada empregada doméstica, 100% do

último salário-de-contribuição. No caso de segurada especial, 1 (um) salário mínimo. Para as demais

seguradas, um doze-avos da soma dos 12 últimos salários-de-contribuição, apurados em um

período não superior a 15 meses.

Para a empregada doméstica e as contribuintes individuais, o valor do salário-maternidade sujeita-

se aos limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição.

Página 123 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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13

Condições para habilitação: comprovação da gravidez, sendo a renda devida a partir do 28º dia

antes do parto.

Em se tratando da contribuinte individual e da segurada facultativa, é exigida a carência de 10 (dez)

contribuições mensais para concessão do benefício, reduzida no mesmo número de meses em que

o parto tenha sido antecipado. No caso de segurada especial, exige-se a comprovação de exercício

de atividade rural nos últimos dez meses imediatamente anteriores ao requerimento do benefício,

mesmo que de forma descontínua.

De acordo com a legislação vigente à época desta publicação, é de cinco anos o prazo para a

segurada requerer o benefício a partir da data do parto.

Amplitude dos benefícios: Renda mensal temporária por 120 dias.

2.8 Pensão por morte

Fórmula do valor do benefício: O valor mensal da pensão por morte será de 100% do valor da

aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por

invalidez na data de seu falecimento.

Condições para habilitação: Não exige carência, apenas a qualidade de segurado do instituidor na

data do óbito.

Amplitude dos benefícios: Fluxo de renda paga mensalmente enquanto os dependentes

mantiverem esta condição, ou temporária dependendo da idade ou do tempo de união no caso de

cônjuge ou companheiro/companheira.

Classes de Dependentes:

• Classe I: o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer

condição, menor de 21 anos ou inválido;

• Classe II: os pais;

• Classe III: o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido.

Página 124 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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14

A existência de dependente de qualquer das classes supracitadas exclui do direito às prestações os

das classes seguintes.

Duração do benefício: A pensão por morte tem duração máxima variável, conforme a idade e o tipo

do beneficiário.

Para o(a) cônjuge, o(a) companheiro(a), o(a) cônjuge divorciado(a) ou separado(a) judicialmente ou

de fato que recebia pensão alimentícia:

(a) Duração de quatro meses a contar da data do óbito:

(i) Se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha realizado 18 contribuições mensais à

Previdência ou;

(ii) Se o casamento ou união estável se iniciou em menos de dois anos antes do

falecimento do segurado;

(b) Duração variável conforme a tabela abaixo:

(i) Se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 contribuições mensais pelo segurado e pelo

menos dois anos após o início do casamento ou da união estável; ou

(ii) Se o óbito decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do

trabalho, independentemente da quantidade de contribuições e tempo de

casamento/união estável.

Idade do dependente na data do óbito Duração máxima do benefício ou cota

menos de 21 (vinte e um) anos 3 (três) anos

entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos 6 (seis) anos

entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos 10 (dez) anos

entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos 15 (quinze) anos

entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos 20 (vinte) anos

a partir de 44 (quarenta e quatro) anos Vitalício

Página 125 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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15

Para o cônjuge inválido ou com deficiência, o benefício será devido enquanto durar a deficiência ou

invalidez, respeitando-se os prazos mínimos descritos na tabela acima.

De acordo com a Medida Provisória nº 871, de 18 de janeiro de 2019 e que alterou o art. 76, § 3º,

da Lei nº 8.213/91, para ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-companheira que receber pensão de

alimentos temporários, a pensão por morte será devida pelo prazo remanescente na data do óbito,

observados os prazos mínimos descritos na tabela acima.

Para os filhos, equiparados ou irmãos do falecido (desde que comprovem o direito), o benefício é

devido até os 21 (vinte e um) anos de idade, salvo em caso de invalidez ou deficiência.

2.9 Auxílio-reclusão

Fórmula do valor do benefício: 100% da aposentadoria a que o segurado teria direito caso se

aposentasse por invalidez, nos mesmos moldes da pensão por morte.

Condições para habilitação: De acordo com a Medida Provisória nº 871/19, será concedido aos

dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado e desde que este

não receba remuneração da empresa nem esteja em gozo de auxílio-doença, pensão por morte,

salário-maternidade, aposentadoria e abono de permanência em serviço, cuja renda, apurada pela

média dos salários de contribuição de 12 meses anteriores ao da prisão, seja, a partir de 1º de

janeiro de 2019, igual ou inferior a R$ 1.364,433.

Duração do benefício: O auxílio-reclusão tem duração variável conforme a idade e o tipo de

beneficiário. Além disso, caso o segurado seja posto em liberdade, fuga da prisão ou passe a

cumprir pena em regime aberto, o benefício é encerrado.

Para o(a) cônjuge, o(a) companheiro(a), o(a) cônjuge divorciado(a) ou separado(a) judicialmente ou

de fato que recebia pensão alimentícia:

(a) Duração de quatro meses a contar da data da prisão:

3 Portaria ME nº 9, de 15/01/2019.

Página 126 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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16

(i) Se a reclusão ocorrer sem que o segurado tenha realizado 18 contribuições mensais à

Previdência ou;

(ii) Se o casamento ou união estável se iniciar em menos de dois anos antes do

recolhimento do segurado à prisão;

(b) Duração variável conforme a tabela abaixo:

(i) Se a prisão ocorrer depois de vertidas 18 contribuições mensais pelo segurado e pelo

menos 2 anos após o início do casamento ou da união estável;

Idade do dependente na data da prisão Duração máxima do benefício ou cota

menos de 21 (vinte e um) anos 3 (três) anos

entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos 6 (seis) anos

entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos 10 (dez) anos

entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos 15 (quinze) anos

entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos 20 (vinte) anos

a partir de 44 (quarenta e quatro) anos Vitalício

Para o cônjuge inválido ou com deficiência: o benefício será devido enquanto durar a deficiência ou

invalidez, respeitando-se os prazos mínimos descritos na tabela acima.

Para os filhos, equiparados ou irmãos do segurado recluso (desde que comprovem o direito): o

benefício é devido até os 21 (vinte e um) anos de idade, salvo em caso de invalidez ou deficiência.

2.10 Auxílio-acidente

Fórmula do valor do benefício: 50% do salário-de-benefício que deu origem ao auxílio-doença do

segurado, corrigido até o mês anterior ao do início do auxílio acidente.

Condições para habilitação: será concedido, como indenização, ao segurado empregado, ao

empregado doméstico (neste caso, para acidentes ocorridos a partir de 02 de junho de 2015), ao

Página 127 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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trabalhador avulso, ao segurado especial e ao médico-residente quando, após a consolidação das

lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar sequela definitiva que implique:

• redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam e exija maior esforço para o

desempenho da mesma atividade que exerciam à época do acidente;

• impossibilidade de desempenho da atividade que exerciam à época do acidente, porém permita o

desempenho de outra, após processo de reabilitação profissional, nos casos indicados pela perícia

do Instituto Nacional de Seguridade Social.

• redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam e se enquadrem nas

situações discriminadas no Anexo III do Regulamento da Previdência Social (lesões do aparelho

visual, traumas acústicos e outras).

Amplitude dos benefícios: fluxo de renda paga mensalmente até a concessão de uma

aposentadoria, solicitação de Certidão de Tempo de Contribuição (CTC) para fins de averbação em

Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) ou falecimento do segurado.

2.11 Reabilitação Profissional

Consiste em um serviço que visa proporcionar aos segurados e dependentes incapacitados para o

trabalho (parcial ou totalmente) e às pessoas com deficiência os meios indicados para a

(re)educação e (re)adaptação profissional e social, de modo que possam voltar a participar do

mercado de trabalho.

Fórmula do valor do benefício: custo decorrente do tratamento.

Condições para habilitação: ser segurado, aposentado ou dependente incapacitado (total ou

parcialmente) ou com deficiência.

Amplitude dos benefícios: atendimento feito por uma equipe multidisciplinar, que envolve

médicos, assistentes sociais, psicólogos, sociólogos, fisioterapeutas, entre outros.

Página 128 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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2.12 Abono Anual

Fórmula do valor do benefício: corresponde ao valor da renda mensal do benefício no mês de

dezembro, e será devido quando o benefício foi recebido no ano todo, ou seja, durante todos os 12

meses. O recebimento de benefício por período inferior a 12 meses determina o cálculo do abono

anual de forma proporcional, devendo ser considerado como mês integral o período igual ou

superior a 15 dias, observando-se como base a última renda mensal.

Condições para habilitação: ter recebido, durante o ano, auxílio-doença, auxílio-acidente,

aposentadoria, pensão por morte, auxílio-reclusão ou salário maternidade.

Amplitude dos benefícios: usualmente pagamento em duas parcelas, nos meses de setembro e

dezembro.

3. TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICAS

O RGPS funciona em regime de repartição simples, onde os trabalhadores em atividade financiam

os inativos na expectativa de que, no futuro, outra geração de trabalhadores sustentará a sua

inatividade. Neste sistema, a taxa de crescimento da população, a evolução de seu perfil etário e a

taxa de urbanização são variáveis fundamentais para estimar a evolução dos contribuintes e

beneficiários. Esta seção apresenta as projeções demográficas para os próximos 41 anos realizadas

pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

De acordo com o IBGE em sua revisão de 2018 da projeção populacional 2010 - 2060, nos próximos

41 anos (2019-2060), deverá ser mantida a tendência observada nas últimas décadas de declínio da

taxa de crescimento da população com aceleração do envelhecimento populacional. De acordo com

dados apresentados no Tabela 3.1, a taxa média anual de crescimento da população, que diminui

de 2,9% na década de 60 para 1,4% na primeira década deste século, deverá manter a tendência de

queda nos próximos anos, chegando a próximo de zero entre 2040 e 2050 e passando a apresentar

variação negativa a partir da década de 2050, momento em que a população começará a diminuir

em termos absolutos.

Página 129 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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19

Tabela 3.1 - Taxa de crescimento populacional Média anual por década 1960-2060

1960-1970 2,9% 1970-1980 2,5% 1980-1990 1,8% 1990-2000 1,6% 2000-2010 1,4% 2010-2020 0,8% 2020-2030 0,6% 2030-2040 0,3% 2040-2050 0,0% 2050-2060 -0,2%

Fonte: IBGE/Diretoria de Pesquisas - Projeção populacional 2010-2060 revisão 2018

Como a redução das taxas de crescimento da população não ocorre de forma idêntica entre as

diversas coortes etárias, as pirâmides populacionais brasileiras indicam significativas modificações

na estrutura etária com o progressivo envelhecimento populacional. Conforme as projeções do

IBGE, base para a construção das pirâmides etárias apresentadas nos Gráficos 3.1, 3.2 e 3.3,

observa-se claramente o estreitamento gradual da base da pirâmide demográfica e o alargamento

de seu topo entre 1980 e 2060, refletindo os efeitos da redução da proporção da população jovem

em relação ao total e o aumento gradativo da população com idade avançada. A marcação em

cores diferentes permite uma visualização dos três grandes grupos etários em que pode ser dividida

a população. Em amarelo os jovens, entre 0 e 15 anos. Em marrom os adultos em idade produtiva,

entre 16 e 59 anos e em verde os idosos, com mais de 60 anos. A relação entre a massa marrom e a

massa verde indica a relação entre população ativa e inativa, que é uma das relações relevantes

para a análise da sustentabilidade do sistema previdenciário. Deve ser ressaltado, ainda, o

expressivo crescimento da diferença entre gêneros existente na população idosa, especialmente

entre os idosos com mais de 80 anos, resultado das menores taxas de mortalidade entre as

mulheres, acentuada no caso brasileiro pelas elevadas taxas de mortalidade masculina nas idades

entre 15 e 29 anos.

O processo de envelhecimento populacional é explicado pela composição de dois fenômenos: o

aumento da expectativa de vida e a redução da taxa de fecundidade. O aumento da expectativa de

vida e de sobrevida em idades avançadas da população está relacionado aos avanços na área de

Página 130 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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saúde, assim como ao investimento em saneamento e educação. Nas décadas de 30 e 40, a

expectativa de sobrevida para uma pessoa de 40 anos era de 24 anos para homens e 26 anos para

mulheres. Já em 2000 ela subiu para 31 e 36 anos para homens e mulheres, respectivamente. A

previsão é que essas expectativas de sobrevida aumentem para 37 e 42 anos em 2020 e atinjam 40

e 45 anos em 2060, respectivamente. No caso de uma pessoa de 60 anos, a expectativa era de 13

anos para homens e 14 anos para mulheres em 1930 e 1940 e de 16 e 19 anos em 2000, chegando

à estimativa de 21 e 25 anos em 2020 e 23 e 27 anos em 2060, como pode ser observado na Tabela

3.2. Vê-se, portanto uma tendência de crescimento da expectativa de sobrevida de 55% para os

homens com 40 anos e de 60% para os homens com 60 anos entre 1930/40 e 2020. No caso das

mulheres, no mesmo período, o aumento foi da ordem de 63% para a idade de 40 anos e de 75%

para a idade de 60 anos.

Tabela 3.2 ― Evolução da expectativa de sobrevida no Brasil - 1930/2060

Idade 1930/40 1970/80 2000 2020 2060

Homem Mulher Homem Mulher Homem Mulher Homem Mulher Homem Mulher

0 39 43 55 60 64 72 73 80 78 84 10 45 48 53 57 58 65 64 71 69 75 20 38 40 45 48 48 55 55 62 59 65 30 31 33 37 40 40 46 46 52 50 55 40 24 26 29 32 31 36 37 42 40 45 50 18 20 22 24 23 27 29 33 31 36 55 16 17 19 21 19 23 25 29 27 32 60 13 14 16 17 16 19 21 25 23 27 65 11 11 13 14 13 15 17 21 19 23 70 8 9 11 11 10 12 14 17 16 19

Fonte: IBGE, tábuas de mortalidade; Elaboração: SPREV/SEPRT-ME Obs. Valores arredondados para a unidade mais próxima.

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Gráfico 3.1 - Pirâmide Populacional Brasileira 1980

10000 8000 6000 4000 2000 0 2000 4000 6000 8000 10000

0-4

10-14

20-24

30-34

40-44

50-54

60-64

70-74

> 80

Milhares

Homens Mulheres

Gráfico 3.2 - Pirâmide Populacional Brasileira 2020

10000 8000 6000 4000 2000 0 2000 4000 6000 8000 10000

0-4

10-14

20-24

30-34

40-44

50-54

60-64

70-74

> 80

Milhares

Homens Mulheres

Gráfico 3.3 - Pirâmide Populacional Brasileira 2060

10000 5000 0 5000 10000 15000

0-4

10-14

20-24

30-34

40-44

50-54

60-64

70-74

> 80

Milhares

Homens Mulheres

Fonte: IBGE; Elaboração: SPREV/MF.

Além das pessoas estarem, em média, vivendo por mais tempo, o número de filhos por mulher em

seu período fértil, mensurado pela taxa de fecundidade, tem declinado de maneira acelerada.

Conforme o Gráfico 3.4, enquanto em 1960, cada mulher tinha em média 6,3 filhos, em 2000 esse

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indicador caiu para 2,4 e em 2010 para apenas 1,75. De acordo com as projeções populacionais, a

taxa de fecundidade tenderá a continuar declinando até atingir 1,66 em 2060. A queda nas taxas de

fecundidade está associada a aspectos sociais e culturais, como a revisão de valores relacionados à

família e o aumento da escolaridade feminina; científicos, como o desenvolvimento de métodos

contraceptivos; e econômicos, como o aumento da participação da mulher no mercado trabalho.

Gráfico 3.4

6,20 6,30 6,30

5,80

4,40

2,702,40

1,75 1,76 1,72 1,69 1,68 1,661,50

2,50

3,50

4,50

5,50

6,50

7,50

1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050 2060Anos

Evolução da Taxa de Fecundidade - Brasil - 1940-2060

2,1valores estimados

Fonte: IBGE/Diretoria de Pesquisas. Elaboração.

A profundidade do impacto das tendências já observadas de queda de fecundidade e aumento da

expectativa de vida, quando estendido o período de análise, pode ser percebida quando se analisa

o comportamento da projeção da população total segundo a revisão 2018 do IBGE utilizada nesse

estudo. Quando comparada com a revisão 2013 da projeção populacional, a nova projeção traz

alterações marginais nas taxas de crescimento das populações com idades inferiores a 60 anos, em

continuidade à tendência de queda de fecundidade ocorrida ao longo da década de 2000/2010

porém em um ritmo menos acelerado. O resultado da queda de fecundidade reflete-se na estrutura

projetada da população brasileira no período 2000 a 20604. O Gráfico 3.5 permite visualizar o

impacto que a redução das taxas de fecundidade utilizadas nas revisões de 2013 e 2018 teve sobre

a projeção populacional.

4 Como a revisão 2004 da projeção populacional tem horizonte temporal até 2050 somente é possível comparar as projeções até esse ano, embora a revisão 2013 se estenda até 2060.

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23

212,1

218,2

211,8

228,3

190

195

200

205

210

215

220

225

230

235

240

2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 2055 2060

Milh

ões d

e Pe

ssoa

s

Gráfico 3.5 - Revisões 2013 e 2018 para a evolução da população brasileira - 2010-2060

Projeção 2013 Projeção 2018 Fonte: IBGE; Elaboração: SPREV/MF.

A revisão de 2018 para as projeções populacionais fez uma correção marginal para baixo no nível da

população atual, porém postergou em cinco anos o início da queda em termos absolutos da

população brasileira, ao passar de 2044 previsto na revisão de 2013 para 2049 em decorrência do

ajuste nas taxas de fecundidades esperadas. Em razão disso, a revisão 2018 prevê uma

desaceleração das taxas de crescimento menos acentuada da verificada anteriormente, de forma

que as populações futuras projetadas são superiores às da revisão anterior, chegando-se em 2060

com população estimada em 228,3 milhões de pessoas, cerca de 10 milhões a mais que a estimada

pela projeção 2013. Esta revisão da projeção populacional, contudo, mantém cenário similar ao da

revisão anterior quanto ao aspecto da diminuição da população em idade ativa e da população

total, tendo situada a taxa de fecundidade muito abaixo de 2,1 considerada a mínima para

reposição populacional.

A revisão para cima nos níveis populacionais não decorre somente da melhora na taxa de

fecundidade esperada, mas esse efeito está também associado à melhora nas estimativas de taxas

de mortalidade apuradas na revisão 2018, com resultados inferiores aos estimados na revisão 2013,

conforme pode ser observado no Gráfico 3.6.

Quanto à população em idade ativa, é importante destacar que a projeção 2018 mantém o padrão

observado de redução no tamanho das coortes mais jovens. O resultado do encolhimento desses

grupos etários é a redução da população em idade ativa, entre 16 e 59 anos, no futuro próximo.

Esse processo terá fortes impactos na estrutura de financiamento da previdência social e também

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24

na dinâmica da economia brasileira, que não contará mais com o mesmo nível atual de oferta de

mão-de-obra. O Gráfico 3.7 apresenta a evolução da população em idade ativa, com destaque para

o ano de 2034, momento em que se estima que esta população em idade ativa atingirá seu ponto

de máximo com 137,5 milhões de pessoas, caindo de forma monotônica a partir de então.

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 2055 2060

Taxa

Bru

ta d

e M

orta

lidad

e

Gráfico 3.6 - Taxas Brutas de Mortalidade Estimadas no Brasil - 2010 a 2060

Revisão 2013 Revisão 2018 Fonte: IBGE; Elaboração: SPREV/MF.

Ao constatarmos que ao longo do período de 2010 a 2019, a população em idade ativa cresceu em

11,2 milhões de pessoas, e imaginarmos que nos 15 anos seguintes, entre 2019 e 2034, ela crescerá

apenas 3,9 milhões, é possível perceber que a estrutura populacional brasileira caminha

rapidamente para um cenário em que a oferta de mão-de-obra será mais escassa do que no

passado.

Quando se observa a população em idade ativa como proporção da população total, conforme o

Gráfico 3.8, verifica-se que em termos relativos, o ponto de máximo dessa proporção já ocorreu em

2017, quando esse grupo etário respondeu por 63,8% da população total, caindo de forma

constante a partir desse ano. Esse resultado revela que no Brasil já ocorreu o esgotamento do

bônus demográfico5.

5 Bônus demográfico pode ser entendido como o resultado do movimento de crescimento da proporção da população em idade ativa (16-59 anos) em relação à população em idade dependente (0-15 anos e 60 anos ou +), decorrente do processo de transição demográfica. Esse bônus, se aproveitado, auxilia a impulsionar o desenvolvimento econômico e social.

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25

Gráfico 3.7 - Projeção da evolução da população em idade ativa (16 a 59 anos) - 2000-2060

140,4

120

125

130

135

140

145

2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 2055 2060

Milh

ões d

e pe

ssoa

s

Fonte: IBGE. Elaboração: SPREV/MF. Gráfico 3.8 – Proporção da População em Idade Ativa (16 a 59 anos) sobre a População Total – 2010 a 2060

63,8%

51,0%

53,0%

55,0%

57,0%

59,0%

61,0%

63,0%

65,0%

2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 2055 2060 Fonte: IBGE. Elaboração: SPREV/MF.

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O aumento da expectativa de sobrevida e a diminuição da taxa de fecundidade previstos para os

anos seguintes elevam a participação dos idosos na composição da população. Conforme se pode

observar no gráfico 3.9, o percentual da população idosa, considerada neste documento com idade

igual ou superior a 60 anos, deverá aumentar de 13,8% no ano de 2019 para 32,2% em 2060. Esse

processo é mais pronunciado entre as mulheres, para as quais o percentual de idosos aumentará

quase 20 pontos percentuais no período 2019/2060, passando de 15,1% em 2019 para 34,8% em

2060. Entre os homens, o crescimento da população idosa no período será de 17 pontos

percentuais, passando de 12,5% no ano de 2016 para 29,4% em 2050. Isto ocorre em função da

expectativa de vida feminina ser maior do que a da masculina.

Gráfico 3.9 – Evolução da Proporção da População Idosa (60 anos ou mais) no Brasil por Sexo e Total – 2010 a 2060

9,7%

12,5%

29,4%

11,7%

15,1%

34,8%

10,7%

13,8%

32,2%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 2055 2060

Homens Mulheres Total Fonte: IBGE. Elaboração: SPREV/MF.

Quando se analisa a evolução da parcela da população com idade entre 16 e 59 anos, observa-se

que a participação desse grupo etário na população total terá tendência de queda até 2060, com

redução de sua participação de 62,8% em 2010 para 52,1% da população total em 2060. Quando

analisada por sexo, verifica-se pelo Gráfico 3.10 que para ambos os casos já se iniciou a queda

proporcional, sendo entre os homens em 2018 e entre as mulheres em 2017.

A faixa etária inferior a 16 anos apresenta o caminho inverso das faixas analisadas anteriormente,

ou seja, observa-se uma trajetória decrescente ao longo de todo o período entre 2010 e 2060. No

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27

ano 2019, o percentual de pessoas com menos de 16 anos em relação ao total é de 22,6%, caindo

para 15,8% em 2060. Para as mulheres o percentual cai de 21,6% em 2019 para 15,0% em 2060,

enquanto que para os homens a queda no período vai de 23,6% para 16,6% (Gráfico 3.11).

Gráfico 3.10 – Evolução da Proporção da População em Idade Ativa (de 16 a 59 anos) no Brasil por Sexo e Total – 2010 a 2060

54,0%

50,2%

52,1%

45,0%

47,0%

49,0%

51,0%

53,0%

55,0%

57,0%

59,0%

61,0%

63,0%

65,0%

2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 2055 2060

Homens Mulheres Total Fonte: IBGE. Elaboração: SPREV/MF.

Gráfico 3.11 – Evolução da Proporção da População Jovem (de 0 a 15 anos) no Brasil por Sexo e Total – 2010 a 2060

23,6%

16,6%

21,6%

15,0%

22,6%

15,8%

12,0%

16,0%

20,0%

24,0%

28,0%

2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 2055 2060

Homens Mulheres Total Fonte: IBGE. Elaboração: SPREV/MF.

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Por meio da divisão entre o número de pessoas com idade entre 16 e 59 anos e o número de

pessoas com mais de 60 anos obtém-se a razão de dependência invertida, que é um importante

indicador para os sistemas previdenciários que funcionam em regime de repartição. Essa razão nos

diz quantas pessoas em idade ativa existem para cada pessoa em idade inativa. As projeções do

IBGE demonstram a deterioração desta relação nos próximos anos, conforme espelhado no Gráfico

3.12. No ano 2019, para cada pessoa com mais de 60 anos, há 4,6 pessoas com idade entre 16 e 59.

Em 2060, esta relação deverá diminuir para 1,6.

Gráfico 3.12 – Quantidade de Pessoas em Idade Ativa por Pessoa em Idade Inativa por Sexo e Total – 2010 a 2060

5,1

1,8

4,2

1,4

4,6

1,6

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 2055 2060

Homens Mulheres Total Fonte: IBGE. Elaboração: SPREV/MF.

Em resumo, as projeções demográficas utilizadas neste estudo indicam o progressivo crescimento

da participação dos idosos na população até o ano de 2060. Para a Previdência, o incremento do

número de idosos é parcialmente compensado pelo fato de que a população em idade ativa entre

16 e 59 anos também deverá crescer, embora a taxas decrescentes, atingindo seu tamanho

absoluto máximo em 2034. Em 2060, para cada pessoa com mais de 60 anos, teremos 1,6 pessoa

com idade entre 16 e 59 anos. Essa relação é substancialmente inferior à atual, que está em 4,6

indicando um progressivo comprometimento da base de sustentação da previdência social. Cabe

observar que o horizonte temporal dessa análise permite visualizar apenas parte dos impactos que

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a evolução demográfica terá a partir do início da década de 30 desse século, quando deverá iniciar

a redução em termos absolutos da população em idade ativa e da década de 40, quando terá início

a queda da população total do país.

Embora o Brasil ainda tenha uma estrutura etária relativamente jovem, a forte queda nas taxas de

fecundidade associadas às quedas nas taxas de mortalidade levarão a um rápido processo de

envelhecimento da população e a uma redução acentuada da participação dos jovens no total da

população, gerando grandes pressões por mudanças nas políticas públicas de forma geral e

especificamente na previdenciária.

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4. MODELO DE PROJEÇÕES FISCAIS DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

Apresentação

A mudança demográfica em curso no Brasil, pautada pelo aumento da expectativa de vida ao nascer, redução da taxa de

mortalidade, contínua e persistente redução da taxa de fecundidade e aumento da expectativa de sobrevida de pessoas

em idades mais avançadas, implicará transformações radicais no mecanismo de funcionamento atuarial da Previdência

Social, tanto pelo aumento das despesas (aumento do número de idosos inativos e maior duração dos benefícios

recebidos), quanto pela redução dos contribuintes decorrente do encolhimento da população economicamente ativa ao

longo do tempo. Tais fatores implicam pressão adicional no sistema previdenciário atual, sugerindo a necessidade de

avaliar a adequação do sistema à nova realidade demográfica.

Em 2016, técnicos da Secretaria do Tesouro Nacional – STN e da Secretaria de Política Econômica – SPE do Ministério

da Economia, em conjunto com a equipe de Previdência Social do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA,

concluíram o desenvolvimento de um modelo atualizado de projeção de receitas e despesas previdenciárias de longo

prazo. Esse novo modelo foi desenvolvido visando ter melhor aderência à conjuntura e principalmente à legislação

vigente do RGPS, incorporando as alterações estabelecidas pelas Leis nº 13.135/15 e 13.183/15, que afetaram

respectivamente a duração das pensões por morte e a regra de cálculo dos benefícios de aposentadoria, além de contar

com incorporação de módulo que permite avaliação da Despesa com os Benefícios de Prestação Continuada (BPC, de

natureza assistencial) concedidos e mantidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. É fundamental o

entendimento de que o arcabouço metodológico desse modelo segue padrões internacionais tais como os modelos

amplamente utilizados pelo Banco Mundial (Modelo Prost ― Pension Reform Options Simulation Tool kit) e pela

Organização Internacional do Trabalho (ILO-Pension Model).

Desde então, esse novo modelo foi incorporado pela Secretaria de Previdência e vem sendo utilizado para realizar as

projeções oficiais de receitas e despesas previdenciárias, incluídas de forma complementar as projeções de despesas

com benefícios assistenciais, associadas ao cenário atual e às alterações propostas em meio à reforma da previdência,

tanto durante os debates referentes à tramitação da PEC 287/2016 como em meio ao processo de elaboração da PEC

06/2019, encaminhada por parte do Poder Executivo ao Congresso Nacional. Importante também destacar que este

modelo de projeção de receitas e despesas previdenciárias de longo prazo tem sido utilizado para realização das

projeções atuarias do RGPS desde 2016.

Nesse contexto, a Secretaria de Previdência do Ministério da Economia apresenta descrição detalhada da metodologia

do modelo, bem como das fontes de dados primários necessários e das hipóteses utilizadas. Almeja-se que a descrição

do ferramental analítico desenvolvido contribua para o aumento da transparência e amplo conhecimento da sociedade.

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

Notação Descrição

Aposentadorias β Taxa de crescimento

Auxílios η Taxa de Crescimento Real dos Rendimentos do Trabalho

Alíquota Efetiva Média Probabilidade de Geração de Pensão Taxa de Pertencimento (ou de geração de benefícios temporários) Quantidade de Segurados Taxa de Concessão de Benefício λ Taxa de Mortalidade Implícita da População Participação dos salários na renda total da economia

Taxa de Reposição

Taxa de decomposição da população (urbanização, participação, ã )

Fator de Cessação de pensões por morte (Lei 13.135/2015)

Valor médio mensal de benefício Rendimento médio Salário mínimo Aa Auxílio-Acidente Ad Auxílio-Doença

Aposentadoria por Invalidez

Aposentadoria por Idade da Pessoa com Deficiência

Aposentadoria por Idade (Normal ou Usual) Ar Auxílio-Reclusão

Aposentadoria por TC da Pessoa com Deficiência

Aposentadoria por TC Especial

Aposentadoria por TC (Normal ou Usual) Atcp Aposentadoria por TC do(a) Professor(a) BPC Benefício de Prestação Continuada c Clientela Ca Contribuintes que recebem acima de 1 SM

Cessação de benefícios Taxa Bruta de Cessação Concessões de benefícios Taxa de Concessão Contr População Contribuinte Cresc Crescimento Anual de Taxa Csm Contribuintes que recebem 1 SM

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Diferencial médio de idade entre cônjuges Fator de Ajuste da Mortalidade Fe Fluxo de entrantes (quantidade de concessões) H Homens i Idade Loas Lei Orgânica da Assistência Social LoasDef BPC/Loas da Pessoa com Deficiência LoasIdo BPC/Loas do Idoso M Mulheres Mo Mortalidade n Quantidade média de parcelas pagas anualmente do benefício Ocup População Ocupada P População PeA Pensões Tipo A (anteriores à Lei nº 13.135/2015) Part Participação no mercado de trabalho PeB Pensões Tipo B (a partir da Lei nº 13.135/2015) PeAB Total de Pensões por Morte (Tipo A + Tipo B) PEA População Economicamente Ativa PIB Produto Interno Bruto Piso Piso Previdenciário Pr Preço Q Quantidade de benefícios R Clientela Rural Rec Receitas previdenciárias RmvIda Renda Mensal Vitalícia (RMV) ― Idade RmvInv Renda Mensal Vitalícia (RMV) ― Invalidez s Sexo SalMat Salário-Maternidade Se Segurados Especiais Rurais (Agricultura Familiar) SM Salário Mínimo Sp Potenciais Segurados Especiais Rurais t Tempo (ano) TC Tempo de contribuição U Clientela Urbana Ua Clientela Urbana que recebe Acima do Piso Previdenciário Up Clientela Urbana que recebe o Piso Previdenciário V Valor ValEs Estoque de Valor W Massa Salarial

ABRANGÊNCIA DO MODELO

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O modelo desenvolvido de projeção de receitas e despesas contempla a evolução das quantidades, dos preços e dos valores de

dezesseis (16) grupos de espécie de benefícios previdenciários e assistenciais, dos quais doze (12) são previdenciários, sendo sete

(7) modalidades de Aposentadorias e três (3) modalidades de Auxílios, o Salário-Maternidade e Pensões, a qual subdividida em dois

(2) tipos de benefícios (concedidos anterior e posteriormente à Lei nº 13.135/2015).1 Ademais, também são modeladas as despesas

com quatro (4) modalidades de benefícios assistenciais. Além da divisão por grupos de espécie de benefícios, os benefícios

previdenciários são especificados por três (3) Clientelas: Rural, Urbana que recebe o piso previdenciário (Urbana-Piso) e Urbana que

recebe acima do piso previdenciário (Urbana-Acima). Com exceção ao Salário-Maternidade, todo o conjunto de benefícios citados

são modelados com diferenciação por sexo (Homem, Mulher). Sucintamente, as interações possíveis entre grupos de espécie de

benefícios, clientelas e sexo totaliza um universo de oitenta e três (83) categorias específicas benefícios do RGPS modelados, de

acordo com a distribuição representada a seguir na Tabela 1.

É importante verificar que o modelo não utiliza informações individuais, mas sim informações de coortes (ou classes anuais)

populacionais. Essas promovem o agrupamento de indivíduos nascidos em mesmo momento do tempo e ao longo do tempo, os

quais possuem características demográficas similares. Assim, as coortes apresentam-se como a unidade demográfica diretamente

acima do nível individual. Por fim, destaca-se que todas as projeções são realizadas por coortes de Idade e compreendem o período

até 2060, assim, todas as equações do modelo são especificadas pelas 3 dimensões a seguir: Idade = i = {0, …, 89, 90+}; Ano = t =

{2014, …, 2060}; Sexo = s = {H, M}:

TABELA 1 – Descrição do conjunto de benefícios contemplados no modelo de projeções previdenciárias

LÓGICA DO MODELO

1 A subdivisão da modelagem de Pensões visa incorporar os efeitos da promulgação da Lei nº 13.135/2015, a qual introduziu, dentre outros fatores, a possibilidade de periodicidade limitada na duração do benefício, a depender da idade do(a) cônjuge beneficiário.

Benefícios Modalidade Clientela Sexo Total

Previdenciários

Aposentadorias Idade Usual, Idade Deficiente, TC Normal, TC Def., TC Especial, TC Professor, Invalidez

7 3 2 42

Auxílios Aux-Doença, Aux-Acidente, Aux-Reclusão 3 3 2 18

SalMat Salário-Maternidade 1 3 1 3

Pensões Concedidas até 2014 e a partir de 2015 2 3 2 12

Assistenciais

BPC/Loas Idoso, Deficiente 2 1 2 4

RMV Idade, Invalidez 2 1 2 4

TOTAL 83

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De maneira sucinta, o modelo de projeções fiscais de receitas e despesas previdenciárias e assistenciais funciona de acordo com a

Figura 1, abaixo. Inicialmente, parte-se da projeção das quantidades de benefícios (estoques), a qual se dá por meio de estimativas

da dinâmica do fluxo de entradas (concessões) e saídas (cessações) de benefícios do sistema, as quais, por sua vez, refletem a

transição demográfica em curso no país. Em seguida, é projetada a evolução dos preços fundamentais para o comportamento da

despesa previdenciária, ou seja, dos rendimentos médios de diversos subconjuntos populacionais bem como dos valores e dos

reajustes dos benefícios. Por fim, são projetados os valores, referentes ao cômputo das despesas e receitas, bem como das massas

salariais de subconjuntos populacionais e crescimento do PIB. Logo, nota-se que o modelo é determinístico, ou seja, a partir da

fixação de um conjunto de variáveis, o modelo determina de maneira única seus resultados.

Figura 1. Esquema da estrutura geral do modelo

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QUANTIDADES

Subconjuntos populacionais

A projeção das quantidades de benefícios é realizada por meio de coortes populacionais de idade e sexo ao longo do tempo (i,s,t),

de maneira a decompor a população como um todo nos seguintes subconjuntos populacionais: população economicamente ativa

(PEA), população ocupada (Ocup), a qual abrange os trabalhadores contribuintes (formais sob a ótica previdenciária) e não

contribuintes (informais sob a ótica previdenciária); a população contribuinte (Contr), e sua decomposição por renda que aufere um

SM (Csm) e acima do SM (Ca), de acordo com a Figura 2 abaixo. Nota-se que a modelagem da evolução dinâmica do mercado de

trabalho é necessária para a estimação da quantidade de segurados passíveis de se tornarem elegíveis aos benefícios

previdenciários. Ressalta-se que a modelagem de cada etapa da decomposição populacional possui como objetivo permitir uma

maior flexibilidade ao modelo, de maneira a possibilitar a simulação de diferentes cenários de evolução do mercado de trabalho sobre

as projeções fiscais previdenciárias.2

Figura 2. Decomposição dos subconjuntos populacionais

Nesse sentido, parte-se da decomposição da população por clientela entre Urbana ( e Rural ( , segundo as equações

(1) e (2). Tal decomposição é realizada por meio da taxa de urbanização ( ), variável que possui dinâmica explicitada em (3),

onde é um parâmetro que limita o crescimento da taxa de urbanização. Os subconjuntos seguintes das populações por

clientela seguem lógica semelhante. Assim, as populações economicamente ativas (PEA) urbana e rural são calculadas de acordo

com a equação (4), a partir da taxa de participação dessas clientelas ( ), a qual evolui sujeita a um limite inferior para

crescimento ( ), conforme explicitado na equação (5). Da mesma maneira, as populações ocupadas (Ocup) urbana e rural são

calculadas de acordo com a equação (6) por meio da taxa de ocupação dos trabalhadores ( ), o que também permite, de

2 Como referência teórica importante, destaca-se o livro de Subramaniam Iyer (Matemática Atuarial de Sistemas de Previdência Social. Coleção Previdência Social, v. 16, 2002).

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maneira residual, o cômputo da população desocupada, conforme a equação (7). Por fim, no caso da clientela urbana, é possível

estimar a evolução do número de contribuintes urbanos de rendimentos iguais (Csm) e acima do SM (Ca) a partir de suas

participações na população ocupada Urbana, de acordo com a equação (8). Tais subconjuntos populacionais são de fundamental

interesse, pois compõem o conjunto de potenciais beneficiários futuros do sistema previdenciário urbano. Diferentemente do que

ocorre com os segurados urbanos, os segurados rurais apresentados em (9) são compostos tanto de trabalhadores empregados

contribuintes (Contr), quanto de Segurados Especiais (Se) e de Potenciais Segurados Rurais (Sp), tais como integrantes de núcleo

familiar com segurado especial. Tais subconjuntos da população economicamente ativa rural possuem evolução dada pela equação

(10):

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

(7)

(8)

(9)

(10)

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Benefícios Previdenciários Rurais e Urbanos

A projeção da evolução dos estoques dos benefícios segue a método dos fluxos no caso dos benefícios permanentes

(aposentadorias, pensões por morte, BPC) e o método do estoque no caso dos benefícios temporários (auxílios). Ressalta-se que os

estoques são estimados como posicionados em 31 de dezembro de cada ano. No entanto, para a estimativa dos valores das

despesas, é utilizado o estoque na posição do meio do ano, o qual é estimado a partir da média aritmética entre os estoques no fim

do ano anterior e do ano em questão, de maneira a refletir o estoque médio observado no ano.

Aposentadorias

As sete (7) modalidades de Aposentadorias ( ) modeladas (Aposentadoria por Idade (Normal ou Usual) ― Apin, Aposentadoria por

Idade da Pessoa com Deficiência ― Apid, Aposentadoria por TC (Normal ou Usual) ― Atcn, Aposentadoria por TC da Pessoa com

Deficiência ― Atcd, Aposentadoria por TC Especial ― Atce, Aposentadoria por TC do(a) Professor(a) ― Atcp e Aposentadoria por

Invalidez ― Ainv) estão subdivididas em cada uma das três (3) Clientelas ( ): Rural (R), Urbana-Piso (Up) e Urbana-Acima (Ua); e

por sexo (s): Homem, Mulher.

Como consistem em benefícios de caráter permanente, as aposentadorias são modeladas pelo método do fluxo, em que a evolução

dos estoques de benefícios é dada pela dinâmica de entradas e saídas aplicadas aos estoques passados. A equação (11) calcula a

quantidade de beneficiários ( ) utilizando o estoque do ano anterior (t-1) da idade anterior (i-1), multiplicando pelo número de

sobreviventes que chegaram ao ano t com a idade i, ou seja, excluindo-se as cessações (1 – Taxa de mortalidade implícita da

população ( ) x Fator de Ajuste da Mortalidade ( ) e somando a isso o fluxo de entrantes, ou seja, as concessões de

benefícios ( . 3

As concessões de benefícios são calculadas pela aplicação de uma Taxa de Entrada ( ) multiplicada pela quantidade de

segurados ( ) passíveis de atingirem as condições de elegibilidade necessárias para requerem o benefício.

A taxa de mortalidade implícita ( ), fundamental para a projeção da dinâmica de cessação de todos os benefícios, é estimada a

partir da mortalidade anual da população, de acordo com as equações (12) e (13). Já o Fator de Ajuste da Mortalidade ( ),

calculado por meio das equações (14) e (15), visa estimar o distanciamento entre a taxa de mortalidade implícita da população como

um todo e a dinâmica de cessação dos benefícios ( ) observada.4 Por sua vez, a Taxa de Concessão de Benefício ( ) é

estimada por meio da equação (16) (16):

3 Logo, a quantidade de homens de 68 anos aposentados em 2020 é estimada como sendo igual a quantidade de homens aposentados com 67 anos em 2019 que não tiveram benefício cessado (em virtude de falecimento) somadas as concessões de aposentadorias para homens de 68 anos em 2020. 4 Por construção, o fator assume valor unitário no caso de igualdade entre as taxas, ou seja, caso em que não é observada sobre ou submortalidade da população de beneficiários em relação à população total. Na avaliação das taxas, verifica-se que as subpopulações beneficiárias de alguns benefícios tais como a Aposentadoria por Tempo de Contribuição costumam apresentar submortalidade para diversas idades, em relação às taxas de mortalidade implícita estimadas para população como um todo.

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(11)

(12)

(13)

;

(14)

(15)

(16)

;

Auxílios

Os Auxílios (δ) são modelados pelo método do estoque, de acordo com a equação explicitada em (17), sendo ( ) a Taxa de

Pertencimento ou de geração de auxílios.5 Tal variável, no caso do Auxílio-Doença ―Ad (benefício com temporalidade bastante

restrita), é calculada pela taxa bruta de concessão conforme a equação (18). Já caso do Auxílio-Acidente ― Aa (19)(18) e do

Auxílio-Reclusão ― Ar (20) (benefícios com temporalidade mais longa), a taxa de pertencimento é calculada por meio da taxa bruta

de emissão, ou seja, a quantidade de benefícios em relação aos segurados elegíveis.6

(17)

(18)

(19)

(20)

Salário-Maternidade

A projeção do benefício salário-maternidade (SalMat) em cada clientela é dada pela proporção de mulheres seguradas em idade fértil

(16 a 45 anos) dessa clientela multiplicado pelo número de nascimentos no mesmo ano, de acordo com a equação (21). Ademais, é

importante ressaltar que as projeções de despesa dessa rubrica incorporam tanto os gastos diretos (pagamento do benefício

5 Logo, a quantidade de homens de 50 anos que tiveram auxílio concedido em 2020 é estimada como sendo igual a quantidade de homens segurados de 50 anos em 2020 vezes a taxa de geração desse benefício. 6 Nota-se que no caso auxílio-reclusão, é utilizada com base de incidência de probabilidades os segurados homens, além da idade ser deslocada a fim de evitar a verificação de valores zerados.

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diretamente às contribuintes) como também os gastos indiretos (abatimento de contribuições previdenciárias realizadas por

empresas em virtude do pagamento do benefício as suas empregadas).

(21)

Pensões

As projeções dos estoques totais de Pensões ( ) são dadas pela equação (22), onde se observa uma decomposição entre

Pensões do Tipo A (PeA), concedidas antes de 2015, explicitadas na equação (23) e do Tipo B (Peb), concedidas a partir de 2015 e

sujeitas às regras da Lei 13.135/2015, conforme a equação (24). Nota-se que as estimativas de evolução dos estoques de Pensões

ocorrem por meio do método do fluxo. Todavia, a cessação dos estoques anteriores ocorre tanto via mortalidade dos beneficiários

como também via mecanismo legal de cessação automática ( ) 7. Por construção, não existem concessões da Pensão do Tipo A a

partir de 2015 ( ), e as concessões do tipo B ( ) são calculadas dadas por meio das equações (25) e

(26), em que se observa que elas dependem de uma probabilidade de geração de Pensões ( ) aplicada sobre a estimativa

de óbitos tanto de segurados como de beneficiários permanentes do sexo oposto (cônjuges), a qual é calculada por meio da

multiplicação entre a taxa de mortalidade e somatório de estoques de segurados e de beneficiários de aposentadorias (benefícios

permanentes)8. Observa-se que a variável ( ) consiste no diferencial de idade entre cônjuges, conforme equação (27), e visa

estimar a idade dos cônjuges recebedores do benefício no momento de concessão. Por fim, a possibilidade de cessação automática

( ) imposta pela possibilidade de duração limitada das pensões é dado pela equação (28), para > 0, e para = 0

(sendo que é dado pelo número de anos de durou o benefício que está sendo cessado, de acordo com as regras estabelecidas

pela Lei 13.135/2015):9

(22)

(23)

(24)

(25)

7 As projeções incorporam o novo ambiente de regras da Lei 13.135/2015, a qual estabeleceu, além das carências de 1,5 ano de tempo de contribuição e de 2 anos de união estável para o acesso ao benefício, a possibilidade de periodicidade limitada do benefício a depender da idade do beneficiário na concessão, ou seja, se a idade do cônjuge for menor do que 21 anos, entre 21 e 26, 27 e 29, 30 e 40, 41 e 43, acima de 44, o cônjuge receberá o benefício durante 3, 6, 10, 15, 20, e de maneira vitalícia, respectivamente. 8 Ressalta-se que os benefícios assistenciais não possuem natureza previdenciária, assim, no caso de falecimento do beneficiário, não geram direito à Pensão por Morte para eventual dependente. 9 Logo, a quantidade de pensionistas mulheres de 55 anos em 2020 é estimada como sendo igual a quantidade de pensionistas mulheres com 54 anos em 2019 que não tiveram benefício cessado (em virtude de falecimento ou da periodicidade limitada imposta pela Lei 13.135/2015) somadas as concessões de pensões para mulheres de 55 anos em 2020.

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(26)

(27)

(2819)

Benefícios Assistenciais

Os quatro (4) tipos de Benefícios Assistenciais (Loas Idoso, Loas Deficiente, RMV Idoso e RMV Deficiente) são modelados seguindo

o método do fluxo exposto na equação (29).10 Ademais, o Fator de Ajuste da Mortalidade ( ) e a Taxa de Concessão de

Benefício ( ) são estimados de acordo com as equações (30) a (32). Acrescenta-se que a Taxa de Concessão no RMV é nula

( ), pois o benefício está em extinção (sem novas concessões)11.

(29)

(30)

(31)

(32)

Migração entre Concessões

O modelo possui um módulo específico para lidar com a dinâmica de concessões de benefícios, de maneira a permitir tratamentos

diferenciados e hipóteses sobre o comportamento das concessões futuras. Tal arcabouço possibilita a modelagem da fixação ou

incremento de idade mínima como regra de acesso aos benefícios, uma vez que as concessões inicialmente previstas são

10 Assim como na modelagem das aposentadorias, a quantidade de homens de 68 anos que recebem benefício assistencial em 2020 é estimada como sendo igual a quantidade de beneficiários com 67 anos em 2019 que não tiveram benefício cessado (em virtude de falecimento) somadas as concessões de benefícios para homens de 68 anos em 2020. 11 A Renda Mensal Vitalícia (RMV) é benefício em extinção desde 1996 (alteração do Art. 40 da Lei nº 8.742/1993).

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postergadas no tempo até que sejam satisfeitas as condições de elegibilidade ao acesso ao benefício (procedimento inteiramente

automatizado no modelo).12 Também é possível a modelagem de eventuais bloqueios parciais (ou totais) dos fluxos de concessão ao

longo do tempo, o que pode ser advindo, por exemplo, de um eventual aumento de carência como regra de acesso a determinado

benefício, o que poderia levar à redução das estimativas de concessões futuras.

Esse módulo do modelo também permite a migração entre as concessões de benefícios permanentes ao longo do tempo, uma vez

que o endurecimento de regras de acesso a determinado benefício poderia incentivar a busca por outro benefício de regra de

elegibilidade de acesso menos restrita. Ademais, é possível que sejam levados em consideração os impactos sobre a concessão de

benefícios temporários (Auxílios) oriundos da postergação de concessões em decorrência, por exemplo, de mudanças nas regras de

acesso a benefícios (aumento de idade ou de carência).13 Por fim, a contabilização por coorte ao longo do tempo dos indivíduos que

poderiam ter suas aposentadorias postergadas em decorrência de eventual mudança de regras de acesso permite que sejam

estimados os impactos de tal mudança legislativa na receita previdenciária, na medida em que muitos desses indivíduos

permanecerão no mercado de trabalho.

PREÇOS

Rendimentos dos Subconjuntos Populacionais

Definida a projeção da evolução de quantidades das subpopulações de interesse mencionadas anteriormente, faz-se necessária a

projeção da evolução de seus rendimentos financeiros médios,14 e assim, por meio da multiplicação entre preços e quantidades, é

possível estimar a evolução das massas salariais dos subconjuntos populacionais.15 No caso da população ocupada, seu rendimento

médio cresce à taxa de crescimento real dos rendimentos do trabalho ( ), conforme explicitado pela equação (33), e a evolução da

massa salarial dessa subpopulação é computada a partir do produto entre seu rendimento médio ( ) e a quantidade de

ocupados ( ) para cada clientela, de acordo com a equação (34). Lógica semelhante é empregada para a estimativa de

evolução das massas salariais dos contribuintes urbanos no SM ( ) e acima do SM ( ), as quais acompanham a

evolução das quantidades de suas subpopulações e de seus rendimentos, conforme as equações (35) e (36). Quanto à evolução dos

rendimentos, observa-se que o SM evolui de acordo com taxa de crescimento própria ( ), conforme a equação (37)16

12 Como exemplo, no caso de um eventual aumento da idade mínima para a concessão de um benefício de 60 para 61 anos em determinado ano, o procedimento consiste na vedação das concessões inicialmente previstas para indivíduos com 60 anos no ano da alteração. Contudo, tais concessões são parcialmente (existe desconto via taxa de mortalidade) encavaladas no modelo e essa estimativa descontada de concessão de benefícios é adicionada, no ano seguinte à mudança, à estimativa de concessões para indivíduos de 61 anos. 13 Como exemplo, a introdução de uma idade mínima pode aumentar a concessões de benefícios temporários (auxílios) em idade mais avançadas, visto que muitos dos indivíduos que se aposentariam em idade mais precoces continuarão no mercado de trabalho, passíveis de eventualmente necessitarem de benefícios temporários (auxílios). 14 Tal variável é fundamental principalmente para as estimativas dos valores de concessão de benefício daqueles indivíduos que recebem acima do piso previdenciário. 15 Conforme será visto, as massas salariais de ocupados e de contribuintes permitem projetar a evolução das taxas de crescimento do PIB e das receitas previdenciárias, respectivamente. 16 A partir de 2007, o governo propôs diretrizes para a política de valorização do salário mínimo, válida para os anos de 2008 (Lei nº 11.709/2008), 2009 (Lei nº 11.944/2009), 2010 (Lei nº 12.255/2010) e 2011 a 2015 (Lei nº 12.382/2011), e 2016 a 2019 (Lei nº 13.152/2015). De acordo com a regra, o reajuste do valor do SM correspondia a uma parcela de reajuste nominal (variação acumulada do INPC) acrescido de outra que visa ao aumento real do SM (taxa de crescimento real anual do PIB de 2 anos anteriores

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enquanto os rendimentos médios dos contribuintes acima do SM crescem de acordo com a taxa de crescimento real dos rendimentos

do trabalho ( ), de acordo com a equação (38):

(33)

(34)

(35)

(36)

(37)

(38)

Valor dos Benefícios

Para todos os benefícios previdenciários associados às clientelas Rural e Urbana-Piso, e para os benefícios assistenciais, os valores

dos benefícios ( ) são dados pela equação (39), onde o parâmetro ( ) representa a taxa de reajuste em termos

reais de cada benefício. Embora esses benefícios tenham tido no passado recente seus valores vinculados ao SM, o estabelecimento

de diferenciação entre as taxas de reajuste real por benefício implica a evolução individual dos valores de cada benefício. Tal artificio

de modelagem permite que a igualdade entre os valores de benefício nos pisos previdenciário e assistencial e o SM seja interpretada

como um caso particular, possibilitando a simulação de eventuais modificações legislativas em qualquer momento do tempo,

advindos tanto de mudanças na política de valorização do SM como também de eventuais propostas de desvinculação entre os pisos

de benefícios e o valor do SM.17

(39)

VALORES

ao ano de referência). Assim, além da preservação do poder de compra do SM (determinado pelo artigo 7º, inciso IV, da Constituição Federal), o crescimento real anual de seu valor era igual ao crescimento defasado do PIB. 17 Os valores de benefícios acima do SM serão tratados em seção posterior.

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Receitas Previdenciárias e PIB

As receitas previdenciárias ( ) são calculadas segundo a equação (40), utilizando-se como base os valores da massa salarial de

contribuintes urbanos18 ( ) e aplicando a ela uma alíquota efetiva média ( ). Ademais, a partir da hipótese

de que a proporção dos salários na renda total da economia ( ) mantenha-se constante ao longo do tempo, conforme as equações

(41) e (42), é possível estimar a evolução da taxa de crescimento do PIB ( ) como sendo idêntica à taxa de crescimento da massa

salarial da população ocupada, de acordo com as equações (43) e (44):

(40)

(41)

(42)

(43)

(44)

Despesa com Benefícios Previdenciários (Rurais e Urbanos no Piso Previdenciário) e Assistenciais

Para todos os benefícios previdenciários associados às clientelas Rural e Urbana-Piso, e para os benefícios assistenciais, os valores

projetados da despesa ( ) são calculados pela multiplicação entre quantidades e preços, ou seja, entre o estoque médio

de benefícios em cada ano e o valor pago anualmente para cada benefício, esse último calculado pela multiplicação do valor do

benefício ( ) pelo número de parcelas mensais pagas aos beneficiários ( ),19 como explicitado na equação (45).

Nota-se que, enquanto os estoques reportados nas quantidades referem-se às informações da posição de 31 de dezembro de cada

ano, para o cômputo da despesa é utilizada uma estimativa do estoque médio anual, ou seja, do estoque na posição de 30 de junho

de cada ano). Ademais, é importante verificar que os valores financeiros futuros da despesa apresentam-se em termos dos valores

correntes de 2019, uma vez que, a partir desse ano, os valores dos benefícios são atualizados somente em termos reais. Nesse

sentido, é importante o entendimento de que o modelo não utiliza projeções de inflação, assim, os valores de benefícios projetados a

partir de 2019 não são atualizados monetariamente pela inflação.

(45)

18 A massa salarial dos ocupados rurais não é utilizada para as projeções de arrecadação, tendo em vista que muitos segurados não contribuem ou contribuem sobre outras bases de cálculo, tal como a venda de produtos agrícolas. 19 Ressalta-se que os benefícios assistenciais não possuem natureza previdenciária, assim, não dão direito à abono anual (13ª parcela).

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Despesa com Benefícios Previdenciários - Clientela Urbana Acima do Piso

Já para a Clientela Urbana-Acima do Piso Previdenciário, faz-se necessária a aplicação de metodologia diferenciada em relação

àquela aplicada anteriormente, em virtude da diferenciação dos valores de benefícios dessa clientela.20 Assim, as projeções dos

valores de despesa com benefícios permanentes (aposentadorias e pensões) dão-se por meio da aplicação direta do método de fluxo

às despesas, conforme a equação (46). Basicamente, o valor da despesa com benefícios em determinado ano ( ) é dado

pela despesa do ano anterior decrescida pela taxa de mortalidade ( ) e acrescida por eventual reajustamento real dos

valores de benefício ( ), somada ao valor anual das novas concessões, calculada pela multiplicação entre a quantidade

estimada de concessões ( ), o valor médio mensal das novas concessões ( ) e quantidade média de parcelas

recebidas no ano ( ).21

Para os benefícios temporários (auxílios), é empregado o método do estoque a evolução da despesa, de acordo com a equação (47),

em que os totais de despesa com benefícios ( ) são dados pela quantidade de benefícios ( ) multiplicada pelo valor

médio de concessão ( ) e pela quantidade média de parcelas pagas aos beneficiários ( ).

É importante a compreensão de que a variável-chave nos dois casos apresentados é o valor médio mensal dos novos benefícios

( ), o qual é estimado pela equação (48), ou seja, pelo produto entre a taxa de reposição ( ) e o rendimento

médio dos segurados que recebem acima de 1 SM de cada coorte ( ). No caso da taxa de reposição ( ), essa é

estimada de acordo com a equação (49), ou seja, representa uma razão entre o valor médio de benefício ( ) e o

rendimento médio dos segurados ( ). No caso das aposentadorias por tempo de contribuição (Atc), que impõem a

obrigatoriedade da aplicação do fator previdenciário como regra de cálculo dos valores na concessão do benefício, aplica-se a

equação (50), a qual visa incorporar a dinâmica de evolução do fator previdenciário ( ). Por fim, emprega-se um termo de

ajuste que visa adequar a histórico de rendimentos não-observados ( ) utilizado efetivamente no cômputo dos valores de

concessão à estimativa de rendimento médio dos segurados utilizadas para estimar os valores de concessão de benefício.

(46)

(47)

20 No caso de 2019, os valores de benefício dessa clientela estão entre o SM (R$ 998,00) e o teto do RGPS (5.839,45). 21 Admite-se que as concessões ocorrem de maneira uniforme no decorrer do ano, assim, o número médio esperado de pagamentos recebido pelos novos beneficiários é de 6,5 ( ), visto que aposentadorias e pensões dão direito a abono anual (13ª parcela.

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(48)

(49)

(50)

(51)

Calibragem e Atualização das Projeções

O procedimento metodológico usualmente implementado na atualização do modelo é a calibragem, por meio da qual são realizados

testes comparativos entre as projeções do modelo e os dados realizados de benefícios, e, a partir disso, são realizados ajustes finos

em alguns parâmetros do modelo com o intuito de reduzir os erros de previsão. Ademais, as projeções são atualizadas à medida em

que são disponibilizadas novas informações mais recentes sobre benefícios, novas projeções de parâmetros macroeconômicos e

alterações da legislação previdenciária em vigor.

Receitas e Despesas não-recorrentes: modelos de curto e de longo prazo

Como perspectiva de avanço metodológico futuro, pretende-se promover a unificação entre o modelo de longo prazo ora descrito,

empregado para estimar as tendências de crescimento da despesa com benefícios do RGPS, com o modelo de curto prazo utilizado

na Secretaria de Previdência do Ministério da Economia. Esse último consiste em instrumento responsável pela produção dos

resultados para os três a quatro anos seguintes, de maneira a atender anualmente às necessidades do Projeto de Lei Orçamentária

Anual (PLOA) por estimativa de despesas previdenciárias. Com escopo de análise e objetivo distinto, o modelo de curto prazo

trabalha com valores agregados de despesas com benefícios do RGPS, as quais crescem via taxa de crescimento vegetativo e via

reajuste anual do SM e dos demais benefícios, e incorpora as estimativas de receitas e despesas não-recorrentes previstas para o

período em análise – tais como recuperação de créditos, transferências do Tesouro Nacional para compensar a desoneração da folha

de pagamentos (instituída pela Lei nº 13.161/15), pagamentos específicos decorrentes de decisões judiciais (ex. revisão do Art. 29 da

Lei nº 8.213/91), pagamentos previstos em precatórios e requisições de pequeno valor e com as compensações previdenciárias entre

o RGPS e os diversos regimes próprios.

DADOS PRIMÁRIOS E HIPÓTESES DE PROJEÇÃO PARA O CENÁRIO BASE

Parâmetros Dados Primários/ Fonte de Informação

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População Informações demográficas extraídas das projeções de matrizes populacionais do IBGE para o período de 2000 a 2060 (revisão de 2018).22

Taxa de

mortalidade implícita para 0 ano

Taxa de mortalidade implícita para a idade 0 obtida diretamente a partir da tábua de mortalidade do IBGE (2000 a 2060);

Taxa de urbanização

PNAD/IBGE 2011-2014: extraídas a partir da decomposição da população entre Urbana e Rural conforme metodologia adotada em Nota Técnica conjunta entre IPEA e MTPS (considera–se a população rural não pelo local de moradia, mas por critérios de ocupação em atividades agrícolas. Por inferência, todos que não estão nas ocupações agrícolas são considerados parte da população urbana);

Participação de cada clientela no

mercado de trabalho

PNAD/IBGE 2011-2014: taxas de participação no mercado de trabalho calculadas pela relação da população economicamente ativa (PEA) sobre a população, conforme metodologia adotada em Nota Técnica conjunta entre IPEA e MTPS (considera–se a população rural não pelo local de moradia, mas por critérios de ocupação em atividades agrícolas. Por inferência, todos que não estão nas ocupações agrícolas são considerados parte da população urbana);

Taxa de ocupação de cada clientela

PNAD/IBGE 2011-2014: taxas de ocupação dos trabalhadores calculadas pela relação da população ocupada sobre a PEA conforme metodologia adotada em Nota Técnica conjunta entre IPEA e MTPS (considera–se a população rural não pelo local de moradia, mas por critérios de ocupação em atividades agrícolas. Por inferência, todos que não estão nas ocupações agrícolas são considerados parte da população urbana);

Proporção de contribuintes que recebem 1 SM ou

acima do SM

PNAD/IBGE 2011-2014: taxas de cobertura contributiva por SM e acima do SM calculadas pela relação da população de contribuintes para o sistema previdenciário sobre a população ocupada;

Proporção de Segurados Especiais,

Contribuintes Rurais e Potenciais Segurados Rurais

PNAD/IBGE 2011-2014: calculadas pela relação entre os subconjuntos da população rural sobre a PEA rural;

Rendimento médio por clientela

PNAD/IBGE 2011-2014: rendimentos médios da população ocupada urbana e rural;

22 As informações referem-se às projeções da população no ponto médio de cada ano (30 de junho). Assim, a mortalidade estimada em cada ano dá-se por meio da soma entre a mortalidade estimada para o 1º semestre do ano ( ) e para o 2º semestre, ou seja, .

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Salário Mínimo SM vigente em cada ano;

Rendimento médio dos contribuintes

acima SM

PNAD/IBGE 2011-2014: rendimentos médios dos contribuintes que recebem acima do salário mínimo

Estoque de benefícios

Dados de registros administrativos 2010-2014: corresponde ao estoque de benefícios ativos em 31/12 de cada ano;

Benefícios cessados

Dados de registros administrativos 2010-2014: corresponde à quantidade de cessações de benefícios ao longo de cada ano;

Benefícios concedidos

Dados de registros administrativos 2010-2014: corresponde à quantidade de concessões de benefícios ao longo de cada ano;

Piso dos benefícios Valores de benefícios assistenciais e previdenciários no piso previdenciário iguais ao SM

Número médio de

pagamentos mensais no ano.

Calculado pela divisão entre a despesa realizada (dado administrativo) pela estimativa de estoque de benefícios em junho de 2015, chegando-se ao valor médio anual, e posterior divisão pelo SM (valor mensal). Assim, calcula-se o número médio de pagamentos mensais de cada benefício em 2015. Como esperado, os valores para aposentadorias são próximos a 13 (benefício com 13º parcela), enquanto que nos assistenciais o valor é próximo a 12 (benefício não dá direito à 13ª pagamento anual);

Receita Arrecadação Líquida do RGPS, obtida a partir do Fluxo de Caixa do INSS;

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Hipóteses de Projeção Descrição

Taxa de urbanização de 2015 estimada como igual àquela observada em 2014; Obs: a partir das equações (1) e (2), observa-se que as taxas de urbanização encontradas nos dados da PNAD/IBGE são aplicadas sobre a população projetada pelo IBGE para o período de 2015 a 2060;

Hipótese de que a taxa de urbanização é mantida constante ao longo do tempo. Assim, a evolução da população urbana e rural acompanha diretamente a evolução dos totais da população como um todo;

Taxa de participação de cada clientela no mercado de trabalho em 2015 estimada como igual àquela observada em 2014;

Hipótese de que a taxa de participação é mantida constante ao longo do tempo. Assim, a evolução da população economicamente ativa urbana e rural acompanha diretamente a evolução dos totais da população como um todo;

Taxa de ocupação de 2015 estimada como igual àquela observada em 2014;

Hipótese de que a taxa de ocupação permanece constante ao longo do tempo;

Taxa de cobertura contributiva em 2015 estimada como igual àquela observada em 2014;

Hipótese de que as taxas de cobertura contributiva permanecem constante ao longo do tempo;

Taxas de participação de subconjuntos da população rural em 2015 estimadas como iguais àquelas observadas em 2014;

Hipótese de que as taxas de participação de subconjuntos da população rural permanecem constante ao longo do tempo;

Utiliza-se como base de incidência de taxas de concessão de benefícios a população ocupada urbana por faixa de valor;

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Utiliza-se como base de incidência de taxas de concessão de benefícios a população rural;

Hipótese de que a taxas de mortalidade implícita permanece constante ao longo do tempo, igual à observada em 2014;

Hipótese de que a taxa de cessação de benefício permanece constante ao longo do tempo, igual à observada em 2014;

Hipótese de que a taxa de concessão de benefício permanece constante ao longo do tempo, igual à média observada entre 2011 e 2014;

Probabilidade de geração de Pensões em 2015 estimada como igual àquela observada em 2014 por meio de estimativa a partir de dados de registros administrativos;

Hipótese de que as probabilidades de geração de pensões permanecem constante ao longo do tempo;

Hipótese de que o diferencial de idade médio entre cônjuges é de 4 anos;

Hipótese de que a taxa de crescimento real médio dos rendimentos do trabalho crescerá a uma taxa constante de 1,7% ao ano;

Manutenção, até 2022, do valor real do SM vigente em 2019;

Hipótese de crescimento real do SM pelo PIB defasado em dois anosa partir de 2023;

Hipótese de manutenção da vinculação entre os pisos previdenciário e assistencial e o SM;

Hipótese de que o número médio de pagamentos mensais de cada benefício seja constante ao longo do tempo;

Taxa de crescimento real do PIB até 2022 extraída da Grade de Parâmetros Macroeconômicos produzidos pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia (SPE/ME) de 08/03/2019;

Hipótese de que os valores dos benefícios acima do SM não tenham crescimento real (somente reajuste nominal pela inflação do ano anterior);

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5. PROJEÇÕES FISCAIS DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

Os resultados referentes à evolução das principais variáveis para projeção de longo prazo são apresentados nas Tabela 6.1. Já os

resultados acerca das projeções da receita, despesa e necessidade de financiamento do RGPS são descritos na Tabela 6.2. As

hipóteses para a projeção estão detalhadas na seção 4. A análise dos resultados deve destacar, principalmente, a projeção do

comportamento tendencial da situação fiscal do sistema previdenciário (RGPS), uma vez que os resultados obtidos são fortemente

influenciados pelas hipóteses relativas à dinâmica da demografia, do mercado de trabalho, do funcionamento do sistema

previdenciário (hipóteses comportamentais dos indivíduos) e da própria economia como um todo (PIB, produtividade, inflação).23

Logo, eventuais revisões nas projeções desses parâmetros ou a observação de resultados no curto prazo diferentes dos projetados

implicam, necessariamente, a revisão das projeções de longo prazo.24

A Tabela 6.1 apresenta as projeções para a taxa de crescimento da massa salarial dos contribuintes (utilizada para a projeção das

receitas), a taxa de crescimento da massa salarial dos ocupados (utilizada para estimar a taxa de crescimento do PIB a partir de

2023), a taxa de crescimento real (vegetativa) da despesa (a qual consolida tanto os incrementos da despesa em termos reais

provenientes da pressão demográfica como do aumento de preços em termos reais), a taxa de inflação anual – INPC acumulado

(índice utilizado para o reajuste dos valores dos benefícios previdenciários), taxa de crescimento real do PIB (a qual é utilizada para

as projeção da taxa de reajuste do SM).25

De acordo com a Tabela 6.2, a arrecadação previdenciária estimada para 2020 é de R$ 442.465 milhões, o que corresponde a 5,62%

do PIB. Para 2060, as estimativas apontam para uma arrecadação de R$ 3.489.586 milhões, ou seja, 5,19% do PIB estimado para

aquele ano. No caso da despesa, essa é estimada em 679.494 milhões (8,63% do PIB) em 2020. Quanto a sua dinâmica, observa-se

que um crescimento continuo da despesa nas próximas décadas, atingindo, em 2060, R$ 11.036.003 milhões (16,43% do PIB). Tal

trajetória é pautada, fundamentalmente, pelo acelerado processo de envelhecimento populacional no Brasil. A comparação entre as

receitas e despesas revelam uma necessidade de financiamento do RGPS da ordem de R$ 237.029 milhões em 2020 (3,01% do

PIB), a qual deve atingir R$ 7.546.416 milhões (11,23% do PIB) em 2060.

23 Enquanto as mudanças na estrutura demográfica são mais lentas e previsíveis, as alterações na composição da força de trabalho estão cada vez mais aceleradas em razão dos avanços tecnológicos, de mudanças nas relações laborais e da reestruturação dos processos produtivos. 24 Reforça a observação acima feita o fato de que as projeções são temporalmente encadeadas, ou seja, os resultados de um ano afetam os resultados dos anos seguintes. Em função disso, pequenas variações nos parâmetros podem ter seus efeitos potencializados no longo prazo, gerando variações significativas nos resultados estimados ao final do período. 25 No caso do RGPS, os benefícios são reajustados conforme a variação da inflação, com exceção dos benefícios equivalentes ao piso previdenciário, que variam de acordo com o reajuste do salário mínimo.

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Exercício

Taxa de Crescimento da Massa Salarial

dos Contribuintes

Taxa de Crescimento da Massa Salarial dos Ocupados

Taxa de Crescimento

Real (Vegetativa) da Despesa

Taxa de Inflação Anual (INPC Acumulado)

Taxa de Crescimento Real do PIB

Taxa de Reajuste do Salário Mínimo

Taxa de Reajuste dos Demais Benefícios

2020 6,94% 7,05% 3,89% 4,00% 2,70% 4,19% 4,19%2021 6,68% 6,78% 3,85% 3,78% 2,60% 4,00% 4,00%2022 6,39% 6,48% 3,82% 3,78% 2,50% 3,78% 3,78%2023 6,49% 6,62% 4,70% 3,78% 2,74% 6,48% 3,78%2024 6,41% 6,55% 4,61% 3,78% 2,67% 6,37% 3,78%2025 6,35% 6,50% 4,65% 3,78% 2,62% 6,62% 3,78%2026 6,27% 6,43% 4,57% 3,78% 2,55% 6,55% 3,78%2027 6,19% 6,36% 4,51% 3,78% 2,49% 6,50% 3,78%2028 6,11% 6,28% 4,43% 3,78% 2,41% 6,43% 3,78%2029 6,04% 6,20% 4,35% 3,78% 2,34% 6,36% 3,78%2030 5,96% 6,13% 4,26% 3,78% 2,27% 6,28% 3,78%2031 5,88% 6,06% 4,18% 3,78% 2,20% 6,20% 3,78%2032 5,80% 5,99% 4,08% 3,78% 2,13% 6,13% 3,78%2033 5,72% 5,91% 4,04% 3,78% 2,05% 6,06% 3,78%2034 5,64% 5,83% 3,99% 3,78% 1,98% 5,99% 3,78%2035 5,56% 5,76% 3,88% 3,78% 1,91% 5,91% 3,78%2036 5,48% 5,68% 3,81% 3,78% 1,83% 5,83% 3,78%2037 5,41% 5,60% 3,73% 3,78% 1,76% 5,76% 3,78%2038 5,33% 5,53% 3,65% 3,78% 1,69% 5,68% 3,78%2039 5,25% 5,46% 3,57% 3,78% 1,62% 5,60% 3,78%2040 5,18% 5,38% 3,49% 3,78% 1,55% 5,53% 3,78%2041 5,10% 5,32% 3,40% 3,78% 1,48% 5,46% 3,78%2042 5,04% 5,26% 3,31% 3,78% 1,42% 5,38% 3,78%2043 4,98% 5,20% 3,22% 3,78% 1,37% 5,32% 3,78%2044 4,92% 5,13% 3,13% 3,78% 1,31% 5,26% 3,78%2045 4,87% 5,08% 3,03% 3,78% 1,26% 5,20% 3,78%2046 4,82% 5,03% 2,93% 3,78% 1,20% 5,13% 3,78%2047 4,77% 4,97% 2,83% 3,78% 1,15% 5,08% 3,78%2048 4,74% 4,93% 2,73% 3,78% 1,11% 5,03% 3,78%2049 4,70% 4,89% 2,64% 3,78% 1,07% 4,97% 3,78%2050 4,67% 4,85% 2,54% 3,78% 1,03% 4,93% 3,78%2051 4,65% 4,82% 2,45% 3,78% 1,00% 4,89% 3,78%2052 4,62% 4,77% 2,36% 3,78% 0,96% 4,85% 3,78%2053 4,59% 4,74% 2,27% 3,78% 0,93% 4,82% 3,78%2054 4,57% 4,71% 2,18% 3,78% 0,89% 4,77% 3,78%2055 4,55% 4,67% 2,10% 3,78% 0,86% 4,74% 3,78%2056 4,53% 4,65% 2,01% 3,78% 0,84% 4,71% 3,78%2057 4,50% 4,63% 1,93% 3,78% 0,82% 4,67% 3,78%2058 4,48% 4,60% 1,84% 3,78% 0,80% 4,65% 3,78%2059 4,46% 4,58% 1,77% 3,78% 0,77% 4,63% 3,78%2060 4,44% 4,55% 1,71% 3,78% 0,75% 4,60% 3,78%

Tabela 6.1 ― Evolução das principais variáveis para projeção de longo prazo ― 2020/2060

Fonte: SPREV/ME.

Elaboração a partir de dados extraídos da Grade de Parâmetros SPE/ME de 08/03/2019 (taxa de crescimento real do PIB, valor do salário mínimo e taxa de inflação ― INPC acumulado).

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Tabela 6.2 ― Evolução da receita, despesa e necessidade de financiamento do RGPS (em R$ mi correntes e em % do PIB) ― 2020/2060

Exercício Receita Receita / PIB Despesa Despesa / PIBNecessidade de

Fin.Necessidade de

Fin. / PIBPIB

2020 442.465 5,62% 679.494 8,63% 237.029 3,01% 7.876.4072021 472.223 5,58% 733.026 8,66% 260.803 3,08% 8.461.0102022 502.625 5,54% 788.888 8,70% 286.262 3,16% 9.071.4722023 540.635 5,59% 857.260 8,86% 316.625 3,27% 9.672.1202024 581.081 5,64% 930.780 9,03% 349.699 3,39% 10.305.6002025 617.117 5,62% 1.011.000 9,21% 393.883 3,59% 10.975.6222026 654.938 5,61% 1.097.280 9,39% 442.343 3,79% 11.681.2712027 694.622 5,59% 1.190.144 9,58% 495.522 3,99% 12.424.0242028 736.224 5,58% 1.289.912 9,77% 553.688 4,19% 13.204.6552029 779.820 5,56% 1.396.962 9,96% 617.142 4,40% 14.023.9882030 825.446 5,55% 1.511.579 10,16% 686.133 4,61% 14.883.8642031 873.131 5,53% 1.634.333 10,35% 761.203 4,82% 15.785.4452032 922.917 5,52% 1.765.319 10,55% 842.402 5,04% 16.730.4122033 974.833 5,50% 1.906.051 10,76% 931.218 5,26% 17.719.2882034 1.028.945 5,49% 2.057.175 10,97% 1.028.230 5,48% 18.752.9682035 1.085.288 5,47% 2.217.922 11,18% 1.132.634 5,71% 19.833.5322036 1.143.934 5,46% 2.389.436 11,40% 1.245.502 5,94% 20.960.2212037 1.204.962 5,44% 2.572.395 11,62% 1.367.433 6,18% 22.134.4712038 1.268.382 5,43% 2.767.220 11,85% 1.498.838 6,42% 23.358.1942039 1.334.173 5,42% 2.974.439 12,08% 1.640.266 6,66% 24.632.7152040 1.402.467 5,40% 3.194.591 12,31% 1.792.124 6,90% 25.958.9092041 1.473.239 5,39% 3.428.194 12,54% 1.954.955 7,15% 27.339.5412042 1.546.698 5,37% 3.675.715 12,77% 2.129.017 7,40% 28.776.7552043 1.622.914 5,36% 3.937.734 13,01% 2.314.820 7,65% 30.272.3212044 1.701.962 5,35% 4.214.602 13,24% 2.512.640 7,89% 31.826.6642045 1.784.039 5,33% 4.506.624 13,48% 2.722.585 8,14% 33.443.6742046 1.869.329 5,32% 4.814.096 13,71% 2.944.767 8,38% 35.125.4412047 1.957.804 5,31% 5.137.574 13,93% 3.179.770 8,62% 36.872.8442048 2.049.773 5,30% 5.477.586 14,16% 3.427.813 8,86% 38.690.0842049 2.145.349 5,29% 5.834.512 14,38% 3.689.163 9,09% 40.582.6082050 2.244.819 5,28% 6.208.897 14,59% 3.964.077 9,32% 42.551.3652051 2.348.369 5,27% 6.601.445 14,80% 4.253.076 9,54% 44.601.2802052 2.456.152 5,26% 7.012.562 15,01% 4.556.409 9,75% 46.730.1712053 2.568.251 5,25% 7.442.933 15,21% 4.874.682 9,96% 48.946.1352054 2.684.970 5,24% 7.892.784 15,40% 5.207.815 10,16% 51.249.9272055 2.806.347 5,23% 8.362.972 15,59% 5.556.625 10,36% 53.645.5552056 2.932.586 5,22% 8.853.864 15,77% 5.921.278 10,55% 56.140.4152057 3.063.854 5,22% 9.365.879 15,95% 6.302.025 10,73% 58.738.6292058 3.200.339 5,21% 9.899.036 16,11% 6.698.698 10,90% 61.442.7442059 3.342.141 5,20% 10.455.116 16,27% 7.112.974 11,07% 64.256.6792060 3.489.586 5,19% 11.036.003 16,43% 7.546.416 11,23% 67.182.274

Fonte: SPREV/ME.

Elaboração a partir de dados extraídos da Grade de Parâmetros SPE/ME de 08/03/2019 (taxa de crescimento real do PIB, valor do salário mínimo e taxa de inflação ― INPC acumulado).

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Ministério da Economia - ME Secretaria Especial de Previdência e Trabalho - SEPRT

Secretaria de Previdência - SPREV Subsecretaria dos Regimes Próprios de Previdência Social - SRPPS

Coordenação-Geral de Atuária, Contabilidade e Investimentos - CGACI

Anexo IV Metas Fiscais

IV.6 – Avaliação Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Civis

(Art. 4o, § 2o, inciso IV, da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000)

Relatório da Avaliação Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social -

RPPS da União

(Servidores Ativos, Aposentados e Pensionistas Civis dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário)

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Relatório da Avaliação Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social - RPPS da União

Subsecretaria dos Regimes Próprios de Previdência Social - SRPPS/SPREV/SEPRT/ME 2

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 4

2. LEGISLAÇÃO ..................................................................................................................................... 5

3. PLANO DE BENEFÍCIOS E CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE ............................................................... 5

4. REGIMES FINANCEIROS E MÉTODOS ............................................................................................... 6

5. HIPÓTESES ATUARIAIS E PREMISSAS ............................................................................................... 7

5.1. Tábuas Biométricas ......................................................................................................................... 8

5.2. Expectativa de Reposição de Servidores Ativos .............................................................................. 8

5.3. Rotatividade .................................................................................................................................... 9

5.4. Composição Familiar ....................................................................................................................... 9

5.5. Taxa de Juros Real ........................................................................................................................... 9

5.6. Taxa real do crescimento da remuneração por mérito e produtividade ...................................... 10

5.7. Projeção do crescimento real dos benefícios do plano ................................................................ 10

5.8. Fator de determinação do valor real ao longo do tempo - Taxa de inflação (remunerações e benefícios) ............................................................................................................................................. 10

5.9. Idade de entrada no mercado de trabalho (vinculação a regime previdenciário) ........................ 11

5.10. Compensação previdenciária ...................................................................................................... 12

6. BASE CADASTRAL ........................................................................................................................... 12

Poder Executivo ..................................................................................................................................... 13

Poder Legislativo ................................................................................................................................... 13

Poder Judiciário ..................................................................................................................................... 14

Ministério Público ................................................................................................................................. 14

7. PLANO DE CUSTEIO ....................................................................................................................... 15

8. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO ATUARIAL ....................................................................................... 15

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................ 16

A N E X O S ............................................................................................................................ 19

ANEXO I - BALANÇO ATUARIAL SINTÉTICO (JUROS: 6,02% A.A. - CONSOLIDAÇÃO DE TODOS OS PODERES - GRUPO FECHADO: GERAÇÃO ATUAL - DATA DA AVALIAÇÃO: 31/12/2018 ........................ 20

ANEXO II-A E ANEXO II-B - PROJEÇÕES ATUARIAIS DO REGIME DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES CIVIS DA UNIÃO – GRUPO FECHADO (SEM REPOSIÇÃO DE SERVIDORES) ............................................ 22

ANEXO III - PROJEÇÕES ATUARIAIS DAS REMUNERAÇÕES E BENEFÍCIOS - GRÁFICO ........................... 27

ANEXO IV - FINANCIAMENTO DOS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS - GRÁFICO .................................... 28

ANEXO V - EVOLUÇÃO DAS APOSENTADORIAS E PENSÕES - GRÁFICO ................................................ 29

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ANEXO VI - ANÁLISE DE SENSIBILIDADE À TAXA DE JUROS ................................................................... 30

ANEXO VII - DATA DE APOSENTADORIA DOS SERVIDORES IMINENTES (“RISCOS EXPIRADOS”) .......... 33

ANEXO VIII – SERVIDORES ATIVOS CONSIDERADOS COMO APOSENTADOS ........................................ 34

ANEXO IX – FLUXOS DE RECEITAS E DESPESAS – IMPACTO RISCOS EXPIRADOS .................................. 35

ANEXO X – PROJEÇÕES CONSIDERANDO A PREMISSA DE REPOSIÇÃO DOS SERVIDORES .................... 37

ANEXO XI - GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS .................................................................................... 47

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1. INTRODUÇÃO

1. Este Relatório tem por objetivo apresentar os resultados da Avaliação Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social - RPPS dos servidores civis ativos, aposentados e pensionistas da União, posicionada em 31 de dezembro de 2018, data focal para o cálculo do valor atual dos compromissos futuros do plano de benefícios, das necessidades de custeio e apuração do resultado atuarial.

2. O art. 40 da Constituição Federal de 1988 assegura aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (incluídas suas autarquias e fundações), regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do ente público e dos servidores ativos, aposentados e pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.

3. A Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, dispõe sobre as regras gerais para organização e funcionamento dos RPPS dos entes federativos, estabelecendo no art. 1º que estes deverão observar normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a garantir o equilíbrio financeiro e atuarial, devendo, na forma de seu inciso I, realizar avaliação atuarial inicial e em cada balanço, utilizando-se parâmetros gerais, para a organização e revisão do plano de custeio.

4. Em seu art. 9º, a Lei nº 9.717/1998 atribui à União, por intermédio do Ministério da Previdência Social, a competência para exercer a orientação, supervisão e acompanhamento dos RPPS, bem como para o estabelecimento e publicação de parâmetros e diretrizes gerais. Tais competências são atualmente exercidas pela Secretaria de Previdência do Ministério da Economia, nos termos da Lei nº 13.341/2016 e do Decreto nº 9.679/2019. No que se refere às avaliações e reavaliações atuariais dos RPPS, esses parâmetros gerais estão definidos pela Portaria MF nº 464, de 19 de novembro de 2018.

5. Em razão da inexistência de unidade gestora única, na forma do art. 40, § 20 da Constituição, a avaliação atuarial do RPPS da União vem sendo realizada pela Secretaria de Previdência1, em atendimento à solicitação da Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Ministério da Economia, com a finalidade de integrar anexo do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias - PLDO, conforme previsto no art. 4º, § 2º, inciso IV, alínea “a”, da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal)2.

6. De igual forma, a avaliação atuarial do RPPS da União atende a demandas da Secretaria do Tesouro Nacional para o reconhecimento dos valores das provisões

1 E pelos órgãos que a antecederam na estrutura do extinto Ministério da Previdência Social. 2 Para o PLDO 2019 tal solicitação foi formalizada por meio do Ofício SEI nº 2/2019/COFIS/CGMAC/SEAFI/SOF/FAZENDA-ME, datado de 11 de março de 2019.

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matemáticas previdenciárias no Balanço Geral da União e elaboração do demonstrativo das projeções atuariais do RPPS, que acompanha o Relatório Resumido de Execução Orçamentária do 6º bimestre de cada exercício, na forma do art. 53, § 1º, II, da Lei Complementar nº 101/2000.

2. LEGISLAÇÃO

7. Os três elementos que alicerçam a elaboração de uma avaliação atuarial são a base normativa, a base técnica atuarial e a base cadastral, cujos parâmetros técnicos encontram-se definidos pela Portaria MF nº 464/2018.

8. A base normativa do RPPS da União assenta-se no art. 40 da Constituição Federal, com as alterações promovidas pelas Emendas Constitucionais que a sucederam (Emendas nº 20/1998, 41/2003, 47/2005, 70/2012 e 88/2015), e pela legislação infraconstitucional (em especial: Lei nº 8.112/1990, Lei nº 9.717/1998, Lei nº 10.887/2004, Lei nº 12.618/2012, Lei Complementar nº 51/1985 e Lei Complementar nº 152/2015).

3. PLANO DE BENEFÍCIOS E CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE

9. Foram avaliados os benefícios de aposentadorias e pensões por morte, previstos no art. 40 da Constituição e na legislação referida na seção anterior, com suas respectivas regras de elegibilidade, permanentes e de transição3.

10. Na estimativa da data provável de aposentadoria dos servidores sujeitos às regras de transição adotou-se a premissa de que tais servidores optarão por cumprir os requisitos exigidos para se aposentar com paridade e integralidade.

11. A forma de cálculo do valor do benefício e o critério de reajustamento dependem da regra de elegibilidade em que o servidor se enquadrar, sendo considerado que:

a) Os servidores sujeitos às regras de transição se aposentarão com o valor integral de sua remuneração, mantendo a paridade com os reajustes concedidos aos que continuam em atividade.

b) Os servidores enquadrados nas regras permanentes, admitidos até a data anterior ao início de vigência do regime de previdência complementar, terão suas aposentadorias calculadas pela média de 80% das maiores remunerações e o reajustamento do benefício mediante índice de inflação.

c) Os servidores admitidos a partir da data de instituição do regime de previdência complementar (04 de fevereiro de 2013, para os servidores do Poder Executivo e

3 Destaca-se que não foram considerados no cálculo atuarial o custeio do benefício especial para os servidores que fizeram opção pelo regime de previdência complementar previsto na Lei n° 12.618/2012, em razão deste não deter natureza jurídica previdenciária e sim compensatória conforme Parecer nº 00093/2018/DECOR/CGU/AGU, de 27 de dezembro de 2018, e não serem de responsabilidade do RPPS.

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Legislativo, e 14 de outubro de 2013, para os servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União), ou que migraram para o RPC, receberão aposentadorias calculadas pela média de 80% de suas melhores remunerações, limitadas ao valor máximo de benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social, com reajustamento pelo índice de inflação.

4. REGIMES FINANCEIROS E MÉTODOS

12. Embora atualmente o pagamento dos benefícios e o recebimento de contribuições se processem em regime financeiro de repartição simples (orçamentário), esta avaliação atuarial foi elaborada levando em consideração o regime financeiro de capitalização para aferição dos compromissos do plano com os benefícios de aposentadorias e pensões, em atendimento ao previsto no art. 12 da Portaria MF nº 464/2018.

13. A metodologia de financiamento empregada é a designada por método ortodoxo, que considera como custo normal o valor atuarial anual das contribuições, obtido mediante a aplicação das alíquotas de contribuição instituídas em lei sobre o valor atuarial das remunerações mensais recebidas no ano.

14. A Instrução Normativa SPREV nº 04, de 21 de dezembro de 2018, dispõe sobre a categorização dos métodos de financiamento a serem utilizados nas avaliações atuariais dos RPPS. Conforme conceitua a referida Instrução, o regime financeiro de capitalização é aquele no qual o valor atual de todo o fluxo de contribuições futuras acrescido ao patrimônio do plano é igual ao valor atual de todo o fluxo de pagamento de benefícios futuros, fluxo este considerado até sua extinção e para todos os benefícios cujo evento gerador venha a ocorrer no período futuro dos fluxos, requerendo o regime, pelo menos, a constituição de provisão matemática de benefícios a conceder até a data prevista para início do benefício, apurada de acordo com o método de financiamento estabelecido e de provisão matemática de benefícios concedidos para cada benefício do plano a partir da data de sua concessão.

15. Na presente Avaliação Atuarial todos os benefícios de aposentadoria, inclusive aposentadoria por invalidez, e pensão por morte, de segurados ativos ou aposentados, foram avaliados em capitalização, ou seja, foi efetuado o cálculo constituindo as respectivas provisões matemáticas de benefícios concedidos e a conceder.

16. O método ortodoxo é uma variante do método agregado, categorizado na Instrução Normativa SPREV nº 04/2018.4 O Apêndice 1 intitulado “Nota Técnica Atuarial” detalha a

4 O art. 11 da Instrução Normativa SPREV nº 04/2018 define o método agregado a partir dos seguintes parâmetros:

a) o valor inicial do benefício futuro, na data estimada para sua elegibilidade, deverá ser projetado considerando, no mínimo, a taxa de crescimento da remuneração e a probabilidade de o segurado ser elegível ao benefício na data do respectivo evento gerador;

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formulação utilizada nos cálculos e o Apêndice 2 as regras de elegibilidade consideradas no cálculo.

17. Conforme § 5º do art. 3º da Portaria MF nº 464/2018, para elaboração das projeções atuariais e registro das provisões matemáticas previdenciárias deverá ser utilizado o plano de custeio vigente na data focal da avaliação atuarial.

5. HIPÓTESES ATUARIAIS E PREMISSAS

18. A escolha das premissas e hipóteses utilizadas nesta avaliação atuarial foi fundamentada no relatório final e nos relatórios dos subgrupos criados no âmbito do Grupo de Trabalho5, que teve por objetivo avaliar e aperfeiçoar as metodologias de apuração do resultado financeiro e atuarial do RPPS dos servidores públicos civis da União.

19. O Grupo de Trabalho desenvolveu estudos, com base nos dados do SIAPE e de outras fontes, destinados a subsidiar simulações sobre eventos que pudessem resultar em impactos e orientar na escolha das premissas mais adequadas, avaliando a aderência das hipóteses e premissas até então utilizadas na apuração do resultado atuarial do RPPS da União.

b) o valor atual do fluxo de remunerações de contribuição futuras será o somatório dos valores atuais

dos fluxos de remuneração de contribuição futura de cada segurado, relativo a cada benefício em regime de capitalização sob esse método, posicionados na data focal da avaliação atuarial e calculados por anuidade aleatória temporária, entre a data da elegibilidade ao benefício e a data focal da avaliação;

c) a alíquota total anual, posicionada na data de referência de cálculo deverá corresponder à razão entre o somatório dos valores atuais dos fluxos de benefícios futuros de cada segurado, posicionados na data focal da avaliação atuarial, relativos a cada benefício em regime de capitalização sob esse método, e o valor atual do fluxo de remunerações de contribuição futuras

d) o custo total anual, relativo ao período imediatamente posterior à data focal da avaliação atuarial, deverá corresponder ao produto da alíquota total anual pelo somatório dos valores atuais dos fluxos de remuneração de contribuição futura de cada segurado, relativo a cada benefício em regime de capitalização, posicionados na data focal da avaliação atuarial e relativos, apenas, a um período anual;

e) a provisão matemática de benefícios a conceder deverá corresponder à diferença entre o somatório dos valores atuais dos fluxos de benefícios futuros de cada segurado, posicionados na data focal da avaliação atuarial, relativos a cada benefício em regime de capitalização sob esse método e o produto da alíquota normal, pelo valor atual do fluxo de remunerações de contribuição futuras;

f) a anuidade aleatória média do grupo segurado é a razão entre o valor atual do fluxo de remunerações de contribuição futuras e o montante mensal de remunerações de contribuição na data focal da avaliação.

5 Criado por meio da Portaria Conjunta nº 01, de 13 de abril de 2017, publicada no Diário Oficial da União em 17 de abril de 2017, da Secretaria de Previdência (SPREV) e da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) do Ministério da Fazenda (MF), da Secretaria de Orçamento Federal (SOF), da Secretaria de Planejamento e Assuntos Econômicos (SEPLAN) e da Secretaria de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho no Serviço Público (SEGRT, atual Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP) do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP) – com o objetivo de avaliar e aperfeiçoar as metodologias de apuração do resultado financeiro e atuarial do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) dos Servidores Públicos Civis da União. Os relatórios produzidos por esse Grupo de Trabalho podem ser consultados em http://www.previdencia.gov.br/regimes-proprios/grupo-de-trabalho-resultado-financeiro-e-atuarial-do-rpps-da-uniao/ .

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20. Essas análises, realizadas conjuntamente por técnicos de diversas secretarias do Ministério da Fazenda e do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, que atualmente integram a estrutura do Ministério da Economia, com apoio do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, fundamentaram a tomada de decisões para alteração de algumas das principais premissas e hipóteses, implementadas a partir da avaliação atuarial do exercício de 2018, com data focal em 31/12/2017.

21. Nesta avaliação atuarial foram adotadas as mesmas hipóteses utilizadas na avaliação anterior, à exceção da taxa de juros de desconto. Foi efetuado também um estudo complementar apontando os resultados e projeções com a adoção da premissa de reposição dos servidores ativos.

22. Assim, considerando as disposições do art. 15 da Portaria MF nº 464/2018, segundo o qual devem ser elegidas as hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras adequadas às características da massa de segurados e beneficiários do RPPS para o correto dimensionamento dos compromissos futuros do plano de benefícios, estão adiante descritas as hipóteses atuariais e demais parâmetros considerados na avaliação atuarial.

5.1. Tábuas Biométricas

23. Foram utilizadas as seguintes tábuas biométricas:

a) Sobrevivência de válidos e inválidos: Tábua específica dos servidores civis da União, segregada por sexo e por escolaridade do cargo.

b) Sobrevivência dos aposentados: Tábua específica dos servidores civis da União, segregada por sexo e com escolaridade nível médio.

c) Sobrevivência dos pensionistas: Tábua mortalidade geral IBGE 2016 - extrapolada a partir da idade de 80 anos, por sexo.

d) Probabilidades de aposentadoria por invalidez: Taxas definidas na tábua “Álvaro Vindas”.

5.2. Expectativa de Reposição de Servidores Ativos

24. Em atendimento ao previsto no § 3º do art. 24 da Portaria MF nº 464/2018 e na Nota Técnica n° 12/2016/CGACI/DRPSP/SPPS/MF, considerou-se primeiramente o grupo como fechado, ou seja, sem reposição de servidores ativos para a avaliação atuarial de 2019, dado que ainda não foi publicada Instrução Normativa da Secretaria de Previdência definindo os parâmetros a serem aplicados pelos RPPS6, apresentando-se nos Anexos I a IX os resultados

6 As avaliações atuariais dos exercícios de 2012 a 2016 foram processadas com a premissa de novos entrantes, que comporão as gerações futuras de servidores, no conceito de grupo aberto, à taxa de 100% de reposição (ou 1 por 1). Significa que era considerada a substituição de cada servidor que se aposente ou faleça, por outro servidor com as mesmas características cadastrais do servidor substituído. A partir da avaliação atuarial de 2017, com data focal em 31/12/2016, deixou-se de utilizar a premissa de novos entrantes para estimar os

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e projeções que derivam das estimativas utilizadas para determinar os valores das provisões matemáticas registradas no Balanço Geral da União.

25. Entretanto, objetivando subsidiar análises das projeções de receitas e despesas do RPPS da União, a presente Avaliação Atuarial também apresenta, no Anexo X, os resultados e fluxos considerando a adoção da hipótese de reposição dos servidores que substituirão os que saírem por aposentadoria, para refletir os fluxos de novos servidores e os respectivos compromissos previdenciários, em consonância com a continuidade dos serviços públicos decorrente da perenidade do Estado. As projeções dos compromissos desses futuros servidores, ainda não admitidos, não devem impactar o resultado atuarial do regime, pois as estimativas desses compromissos de novos entrantes não representam efetiva obrigação nesta data, mas servem para a avaliação do cenário futuro e dar suporte para a estruturação de eventuais medidas corretivas para a sustentabilidade do RPPS.

5.3. Rotatividade

26. Não foi utilizada a hipótese de rotatividade de servidores. Essa premissa, no caso de RPPS, estima a expectativa de demissão ou pedido de exoneração do cargo efetivo, antes de se desvincular do cargo por motivo de morte ou concessão de benefício permanente. O efeito isolado dessa hipótese é que, quanto maior a rotatividade considerada na avaliação atuarial, menor será o custo do plano. Vale lembrar ainda que, para a estruturação dessa hipótese, teria que se considerar de forma conjunta os efeitos da compensação previdenciária a pagar, relativa ao período compreendido entre a admissão e demissão do servidor.

5.4. Composição Familiar

27. Utilizou-se como estimativa do grupo familiar sobrevivente de servidores ativos e aposentados um cônjuge com a mesma idade do servidor ou servidora falecido, computando-se, entretanto, o percentual de 76,5% da obrigação da respectiva pensão, como forma de se estimar o efeito, nas projeções atuariais, daqueles servidores que não apresentam dependentes por ocasião de seu falecimento, ou que apresentam apenas dependentes temporários.

5.5. Taxa de Juros Real

28. Foi usada a taxa real de juros de 6,02% ao ano, no cálculo dos valores presentes atuariais (correspondentes ao desconto dos valores futuros de pagamentos de benefícios e de recebimentos de contribuições). Essa taxa se refere à taxa de juros parâmetro, prevista no inciso II do art. 26 da Portaria MF nº 464/2018 e na Instrução Normativa SPREV nº 02, de

impactos com a reposição de servidores, conforme previsto no § 7º do art. 17 da Portaria MPS nº 403/2008, alterado pela Portaria MPS nº 563/2014.

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21 de dezembro de 2018, tendo sido adotada, em atendimento ao inciso IV do art. 27 da referida Portaria, a taxa parâmetro divulgada na Portaria SPREV nº 50, de 28 de dezembro de 2018, adequada à duração do passivo do RPPS da União, apurada no fluxo atuarial da avaliação do exercício anterior. O detalhamento dos fundamentos para adoção dessa taxa de desconto e de seus impactos constam do Anexo VI, que trata da análise de sensibilidade dessa premissa.

5.6. Taxa real do crescimento da remuneração por mérito e produtividade

29. Para o crescimento da remuneração por mérito, em razão da ausência dessa informação na base de dados, utilizou-se a taxa de 1% ao ano (mínimo prudencial de crescimento real da remuneração estabelecido pelo art. 25 da Portaria MF nº 464/2018) como representativa, em cada carreira, do crescimento esperado da remuneração entre a data da avaliação e a data provável da aposentadoria de cada servidor válido.

30. Esse percentual deve ser reavaliado anualmente, em consonância com os desdobramentos da política de gestão de pessoal, principalmente pelas propostas de rearranjo estrutural dos planos de cargos e carreiras e da política remuneratória pelo Governo Federal, e à luz dos impactos fiscais da Emenda Constitucional n° 95/2016, que estabeleceu o limite de teto de gastos do Governo Federal.

31. Não foi utilizada a hipótese de crescimento da remuneração por produtividade, devido à indisponibilidade de informações que possibilitem definir uma taxa a ser aplicada a todos os servidores.

5.7. Projeção do crescimento real dos benefícios do plano

32. Não foi utilizada a hipótese de crescimento real dos benefícios, devido à indisponibilidade de informações que possibilitem aferir para os benefícios concedidos com paridade o nível de crescimento salarial previsto.

5.8. Fator de determinação do valor real ao longo do tempo - Taxa de inflação (remunerações e benefícios)

33. Não foi considerada taxa específica de inflação nos cálculos atuariais dos valores presentes atuariais e, consequentemente, na elaboração do balanço atuarial, pois um dos pressupostos da avaliação atuarial é que todas as variáveis financeiras serão influenciadas pela inflação na mesma dimensão e período. Entretanto, no caso das projeções atuariais (fluxo de caixa atuarial) com as receitas e despesas projetadas para cada exercício futuro, foram usadas taxas de inflação em conformidade com a Grade de Parâmetros da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia e em conformidade com aquelas consideradas nas projeções do Regime Geral de Previdência Social.

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5.9. Idade de entrada no mercado de trabalho (vinculação a regime previdenciário)

34. A base de dados recebida dos órgãos federais para elaboração da avaliação atuarial não apresenta para todos os servidores a data real de sua vinculação a algum regime previdenciário anterior ao ingresso na União.

35. Até a avaliação atuarial de 2017 considerava-se que o servidor teria contribuído para outro regime previdenciário durante todo o tempo decorrido entre a idade de 18 anos e a idade na data da posse no serviço público, consoante parâmetro prudencial previsto no art. 13, § 2º da Portaria MPS nº 403/2008.

36. Os estudos realizados pelo Grupo de Trabalho referido neste Relatório apontaram para a alteração da idade de entrada no mercado de trabalho de 18 para 25 anos. Dessa forma, para efeito de processamento da avaliação atuarial de 2019 adotou-se 3 possibilidades:

• se a averbação do tempo de RGPS iniciar com a idade do servidor menor de 18 anos, foi avaliado como erro no cadastro. Assim, o tempo anterior de entrada no mercado de trabalho foi estimado como o tempo decorrido entre a idade de 25 anos e a idade na data da posse no serviço público;

• se a averbação do tempo de RGPS foi entre 18 e 25 anos, foi estimado como o tempo decorrido entre a idade declarada de início de contribuição e a data da posse no serviço público, para qualquer regime previdenciário;

• se a averbação do tempo de RGPS iniciar com a idade do servidor superior a 25 anos, o tempo anterior de entrada no mercado de trabalho foi estimado como o tempo decorrido entre a idade de 25 anos e a idade na data da posse no serviço público;

• não foi considerado em nenhuma das situações, o possível ingresso de compensação financeira.

37. Para a determinação da data de aposentadoria dos segurados com direito ao abono de permanência (identificados como “riscos expirados” ou “iminentes”), considerou-se que estes aguardarão 7 (sete) anos, contados da data de cumprimento da primeira elegibilidade, para se aposentar, hipótese cuja adoção teve por objetivo melhorar a distribuição do fluxo de concessão das aposentadorias, fundamentada em estudos desenvolvidos pelo referido Grupo de Trabalho.

38. Até a avaliação atuarial do exercício de 2017 considerava-se que todos esses segurados iriam exercer de imediato o direito à aposentadoria, hipótese conservadora que não foi verificada na análise do comportamento médio do servidor federal e que gerava distorções nas projeções atuariais, pela superestimação dos valores a serem pagos, especialmente nos primeiros anos.

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5.10. Compensação previdenciária

39. Na avaliação atuarial não foi considerado o ingresso ou pagamento de valores a título de compensação financeira entre o RPPS da União e outros RPPS ou o RGPS, disciplinada pela Lei nº 9.796/1999, em decorrência da inexistência de unidade gestora única, na forma prevista no § 20 do art. 40 da Constituição Federal, no art. 9° da Lei n° 10.887/2004 e no art. 10 da Portaria MPS n° 402/2008.

40. Esse fato impossibilita a implantação dos procedimentos operacionais necessários para viabilizar a compensação, dentre eles a formalização de acordo de cooperação técnica com essa finalidade, desatendendo aos requisitos previstos no art. 35 da Portaria MF nº 464/2018.

6. BASE CADASTRAL

41. A base de dados cadastrais dos servidores, aposentados e pensionistas foi solicitada por meio de ofícios encaminhados pela Secretaria de Previdência aos órgãos e entidades do Poder Executivo, do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e ao Ministério Público, e recepcionada pela Subsecretaria dos Regimes Próprios de Previdência Social em arquivos estruturados no leiaute do Sistema Previdenciário de Gestão de Regimes Públicos de Previdência Social (SIPREV/Gestão).

42. Em consonância com o art. 14 da Portaria MPS nº 403/2008, os dados da base cadastral dos servidores ativos, aposentados e pensionistas usados no cálculo atuarial estavam posicionados no mês de julho de 2018 e a data focal da avaliação foi fixada em 31 de dezembro de 2018, data na qual todos os compromissos previdenciários apurados encontram-se posicionados, sendo o relatório, demonstrativos e resultados apresentados válidos para o exercício de 2019. Na próxima avaliação, a base de dados deverá ser posicionada entre setembro e dezembro do exercício relativo à avaliação atuarial anual com data focal em 31 de dezembro de 2020, conforme o Inciso II do art. 38 da Portaria MF n° 464/2018.

43. A base de dados é composta de registros pessoais dos servidores ativos, dependentes, aposentados e pensionistas (sexo, estado civil, data de nascimento, composição familiar, dentre outros) e de registros funcionais, retratando: situação atual do servidor; órgão e Poder ao qual encontra-se vinculado; data de ingresso no serviço público; data de ingresso na União; data de exercício no último cargo; tipo de vínculo; situação funcional (se é professor, policial, magistrado, membro do Ministério Público ou Tribunal de Contas) e outras da espécie, bem como informações financeiras relacionadas a remuneração, contribuição ou valor do benefício.

44. Referidas bases recebidas foram submetidas à primeira validação para serem carregadas no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS/RPPS) e, posteriormente,

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extraídas pela Coordenação-Geral de Estruturação de Informações Previdenciárias - CGEIP na forma de arquivos CSV, em leiaute compatível para sua utilização em ferramentas e planilhas de cálculo, desenvolvidas pela Coordenação-Geral de Atuária, Contabilidade e Investimentos - CGACI, para o processamento da avaliação atuarial.

45. Os quadros seguintes apresentam as estatísticas elaboradas a partir das bases de dados recebidas, separadas por sexo e grupo previdenciário, em relação a quatro grupos, que totalizaram 1.429.775 segurados, representados por 688.778 servidores ativos (48,2%), 446.852 aposentados (31,2%) e 294.145 pensionistas (20,6%).

Poder Executivo: órgãos abrangidos pelo SIAPE (administrado pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão - MP), além da Agência Brasileira de Inteligência - ABIN e Banco Central do Brasil - BACEN.

Poder Executivo Grupo Descrição Masculino Feminino Geral

Servidores Quantidade 302.879 240.747 543.626Remuneração média (R$) 10.271,76 9.099,25 9.752,51Idade média (anos) 48,49 47,26 47,95

Aposentados Quantidade 193.713 214.019 407.732Provento médio (R$) 9.592,75 8.183,12 8.852,83Idade média (anos) 73,63 71,16 72,33

Pensionistas Quantidade 26.658 255.586 282.244Provento médio (R$) 5.345,60 5.366,85 5.364,84Idade média (anos) 56,76 70,10 68,84

Poder Legislativo: Senado Federal, Câmara dos Deputados e Tribunal de Contas da União.

Poder Legislativo Grupo Descrição Masculino Feminino Geral

Servidores Quantidade 7.266 4.668 11.934Remuneração média (R$) 21.468,99 18.251,59 20.210,50Idade média (anos) 46,65 43,92 45,58

Aposentados Quantidade 4.530 4.040 8.570Provento médio (R$) 29.554,06 28.793,24 29.195,40Idade média (anos) 70,82 68,29 69,63

Pensionistas Quantidade 442 3.012 3.454Provento médio (R$) 15.101,82 15.219,99 15.204,87Idade média (anos) 50,46 66,39 64,35

Poder Judiciário: Supremo Tribunal Federal - STF, Superior Tribunal de Justiça - STJ, Superior Tribunal Militar - STM, Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios - TJDFT, Tribunal Regional Federal - TRF, Seções Judiciárias da Justiça Federal, Tribunais Regionais do

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Trabalho - TRT, Tribunais Regionais Eleitorais - TRE, Conselho de Justiça Federal - CJF, Conselho Nacional de Justiça - CNJ, Conselho Superior da Justiça do Trabalho - CSJT.

Poder Judiciário Grupo Descrição Masculino Feminino Geral

Servidores Quantidade 56.129 56.633 112.762Remuneração média (R$) 14.331,56 14.135,08 14.232,88Idade média (anos) 46,45 45,40 45,92

Aposentados Quantidade 10.001 18.165 28.166Provento médio (R$) 18.863,15 19.105,04 19.019,15Idade média (anos) 71,20 66,69 68,29

Pensionistas Quantidade 1.304 6.229 7.533Provento médio (R$) 10.935,49 12.391,67 12.139,60Idade média (anos) 50,79 66,60 63,87

Ministério Público da União: Ministério Público do Distrito Federal e Territórios - MPDFT, Ministério Público Federal - MPF, Ministério Público Militar - MPM, Ministério Público do Trabalho - MPT.

Ministério Público Grupo Descrição Masculino Feminino Geral

Servidores Quantidade 11.588 8.868 20.456Remuneração média (R$) 14.619,39 14.866,33 14.726,44Idade média (anos) 44,99 43,70 44,43

Aposentados Quantidade 958 1.426 2.384Provento médio (R$) 19.994,13 17.134,59 18.283,68Idade média (anos) 70,19 67,63 68,66

Pensionistas Quantidade 153 761 914Provento médio (R$) 10.912,58 14.600,75 13.983,37Idade média (anos) 49,17 65,46 62,73

46. A confiabilidade dos resultados da avaliação atuarial depende da qualidade da base cadastral utilizada. Para aferir a qualidade e a razoabilidade dos dados utilizados na avaliação atuarial e identificar as correções ou imputações e estimativas necessárias, foram realizados testes de consistência, utilizando-se programas e planilhas eletrônicas como depuradores.

47. As informações constantes do Painel Estatístico de Pessoal - PEP do Ministério do Planejamento também serviram de referência para ajustes nas bases de dados.

48. Nos últimos anos foram desenvolvidas ações voltadas à melhoria da qualidade da base de dados utilizada na avaliação atuarial, tendo-se obtido resultados satisfatórios, especialmente em relação aos servidores do Poder Executivo. Nos demais Poderes a base recebida ainda apresenta maior número de deficiências, sendo por vezes necessário recorrer

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a extrapolações estatísticas para se obter informações mais consistentes. Os órgãos que encaminharam à SPREV a base de dados da avaliação atuarial foram por esta posicionados sobre a qualidade dos dados enviados.

7. PLANO DE CUSTEIO

49. Em conformidade com a Lei nº 10.887/2004, adotou-se a alíquota de contribuição atualmente em vigor para os servidores ativos (11%), considerando-se ainda que a União contribui com alíquota igual ao dobro daquela devida pelo servidor ativo, ou seja, 22%. Os aposentados e pensionistas contribuem com 11% sobre a parcela do benefício que exceda o limite máximo de benefícios do RGPS7.

8. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO ATUARIAL

50. O Valor Presente Atuarial dos Benefícios Concedidos e a Conceder apurado foi de R$ 1.536.192.055.783,52 e o Valor Presente Atuarial das Contribuições foi de R$ 315.570.690.148,42, resultando em um deficit atuarial de R$ 1.220.621.365.635,10, sem considerar a premissa de reposição dos servidores. Mas apresenta-se no Anexo X os resultados e projeções com a adoção dessa premissa.

51. Nos Anexos I, II-A e II-B, encontram-se o Balanço Atuarial, que discrimina tais valores, e as projeções atuariais das receitas, despesas e resultado previdenciário, contemplando o período de 2019 a 2093.

52. Os resultados da avaliação atuarial foram obtidos a partir do uso de técnicas atuariais que possuem ampla aceitação e consenso técnico, e em conformidade com os parâmetros estabelecidos nas normas aplicáveis à elaboração das avaliações atuariais dos RPPS, definidos pela Portaria MF nº 464/2018.

53. Ressalte-se que a precisão dos resultados de uma avaliação atuarial depende fundamentalmente da consistência dos dados cadastrais e da adequação das premissas e hipóteses utilizadas no cálculo atuarial. Eventuais inadequações que tenham remanescido na base cadastral ou quanto a alguma hipótese atuarial, poderão ser corrigidas à medida que as reavaliações atuariais anuais forem sendo efetuadas e realizados estudos sobre os seus impactos. Importante observar que o acompanhamento permanente da base cadastral e das bases técnicas atuariais são atividades típicas da unidade gestora do RPPS.

7 Estimado em R$ 5.832,11 na data de realização da avaliação atuarial.

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54. A seguir encontra-se o comparativo dos Balanços Atuariais com a evolução do deficit atuarial, no período de 2017 a 2019:

Balanço Atuarial Sintético Comparativo União - Consolidado - Todos os Poderes

Grupo Fechado: Geração Atual Data da Avaliação: 31/12/2018

Em R$

CONTAS DO ATIVO 2017 2018 2019

TAXA 6,00%aa TAXA 5,75%aa TAXA 6,02%aa Valor Presente Atuarial das Contribuições 291.873.095.082,00 318.844.004.447,38 315.570.690.148,42 Sobre salários 212.538.483.224,49 242.703.248.050,99 237.002.101.992,97 Sobre Benefícios 79.334.611.857,51 76.140.756.396,38 78.568.588.155,45 Deficit Atuarial 1.364.502.684.701,06 1.199.126.766.497,31 1.220.621.365.635,10Total 1.656.375.779.783,06 1.517.970.770.944,69 1.536.192.055.783,52

CONTAS DO PASSIVO TAXA 6,00%aa TAXA 5,75%aa TAXA 6,02%aa

Valor Presente Atuarial dos Benefícios Concedidos 638.883.853.469,12 687.994.125.643,94 696.553.664.802,39 Aposentadorias 435.280.326.726,38 488.705.196.872,68 489.972.096.970,67 Pensões 203.603.526.742,74 199.288.928.771,25 206.581.567.831,73Valor Presente Atuarial dos Benefícios a Conceder 1.017.491.926.313,95 829.976.645.300,75 839.638.390.981,13Aposentadorias 751.137.963.259,73 660.141.004.471,78 667.769.907.245,67Pensões 266.353.963.054,21 169.835.640.828,97 171.868.483.735,47Total 1.656.375.779.783,06 1.517.970.770.944,69 1.536.192.055.783,52FONTE: CGACI/SRPPS/ME

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

55. Embora o RPPS da União opere em regime financeiro orçamentário ou de repartição simples, os valores das obrigações previdenciárias foram avaliados em regime de capitalização, apurando-se resultado deficitário, para o qual torna-se necessário definir plano de equacionamento, por um dos mecanismos previstos na Portaria MF n° 464/2018.

56. Destaca-se nesta avaliação atuarial a consolidação dos avanços proporcionados pelos estudos e recomendações formulados pelo Grupo de Trabalho do Resultado Financeiro e Atuarial RPPS da União, que possibilitaram significativo aperfeiçoamento dos critérios e procedimentos para o melhor dimensionamento das obrigações previdenciárias.

57. No entanto, reitera-se a importância da criação da unidade gestora única, nos termos do § 20 do art. 40 da Constituição Federal e do art. 9º da Lei nº 10.887/2004, como passo importante para que o RPPS da União seja administrado com observância de critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.

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58. De igual modo, reforça-se como medida fundamental a aprovação de uma reforma da previdência, a qual terá importante impacto no resultado das avaliações atuariais dos próximos exercícios e na sustentabilidade de todos os regimes próprios, inclusive o RPPS da União.

59. São essas as nossas considerações. Submeta-se às autoridades superiores, para apreciação e deliberação.

ALAN DOS SANTOS DE MOURA

Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – Formado em Ciências

Atuariais

Matrícula 1.538.692

BENEDITO LEITE SOBRINHO

Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil - Atuário

Matrícula 0.935.753

Coordenação de Acompanhamento Atuarial - COAAT, em 29 de março de 2019.

1. Ciente. De acordo. 2. À apreciação do Coordenador-Geral de Atuária, Contabilidade e Investimentos.

JOSÉ WILSON SILVA NETO Coordenador de Acompanhamento Atuarial - Atuário

Coordenação-Geral de Atuária, Contabilidade e Investimentos - CGACI, em 29 de março de 2019.

1. Ciente. De acordo. 2. À apreciação do Subsecretário dos Regimes Próprios de Previdência Social.

DENISSON ALMEIDA PEREIRA Coordenador-Geral de Atuária, Contabilidade e Investimentos

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Subsecretaria dos Regimes Próprios de Previdência Social - SRPPS, em 29 de março de 2019.

1. Ciente. De acordo. 2. À apreciação do Secretário de Previdência.

Allex Albert Rodrigues Subsecretário dos Regimes Próprios de Previdência Social

Secretaria de Previdência - SPREV, em 29 de março de 2019.

1. Ciente. De acordo. 2. Remeta-se à Subsecretaria para Assuntos Fiscais da Secretaria de Orçamento Federal, em atendimento ao Ofício SEI nº 2/2019/COFIS/CGMAC/SEAFI/SOF/FAZENDA-ME, datado de 11 de março de 2019.

LEONARDO JOSÉ ROLIM GUIMARÃES Secretário de Previdência

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A N E X O S

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ANEXO I - BALANÇO ATUARIAL SINTÉTICO (JUROS: 6,02% A.A. - CONSOLIDAÇÃO DE TODOS OS PODERES - GRUPO FECHADO: GERAÇÃO ATUAL - DATA DA AVALIAÇÃO: 31/12/2018 1. Todos os valores que constam no Balanço Atuarial estão expressos em moeda nacional de 31 de dezembro de 2018 e foram calculados considerando-se as probabilidades de ocorrência dos eventos determinantes da concessão dos benefícios (sobrevivência, morte, invalidez) e descontados à taxa de juros igual a 6,02% ao ano, de forma a quantificar o efeito do valor do dinheiro no tempo.

2. O Balanço Atuarial Sintético serve-se da nomenclatura do balanço contábil (Ativo e Passivo) para demonstrar, de forma sintética, os valores presentes dos compromissos previdenciários obtidos na avaliação atuarial, bem como o valor do resultado atuarial, que pode ser superavitário, equilibrado ou deficitário.

3. No Ativo estão alocadas as contas que representam o ingresso de recursos ao regime de previdência, representadas pelos valores presentes atuariais das contribuições dos servidores, aposentados, pensionistas e da União. Essas contribuições foram calculadas considerando-se as alíquotas atualmente em vigor, conforme tratado na seção 7 - Plano de Custeio.

4. Verificou-se o decréscimo de R$ 3,273 bilhões nas contribuições futuras esperadas, o VPACF, que era de R$ 318,844 bilhões em 2018, passou para R$ 315,571 bilhões, em 2019.

5. No Passivo foram classificados os encargos do RPPS representados pelos valores presentes atuariais dos benefícios concedidos a aposentados e pensionistas, e pelos valores presentes atuariais dos benefícios a conceder a servidores e dependentes que ainda não estão em gozo de qualquer benefício previdenciário oferecido pelo sistema.

6. Em comparação com a última avaliação, observa-se um acréscimo no VPABF da ordem de R$ 18,221 bilhões, passando de R$ 1,518 trilhão para R$ 1,536 trilhão neste exercício.

7. Ainda no Ativo, observa-se a existência de uma conta de resultado, que registrou um deficit atuarial de aproximadamente R$ 1,221 trilhão, na posição em 31 de dezembro de 2018. O valor do deficit foi obtido pela diferença entre o valor presente atuarial das contribuições futuras - VPACF (R$ 315,571 bilhões) e o total do valor presente atuarial dos benefícios futuros - VPABF (R$ 1,536 trilhão).

8. Registre-se que o deficit atuarial calculado para o exercício de 2018, que foi de R$ 1,199 trilhão, passou, em 2019, para R$ 1,221 trilhão, computando-se um aumento, na estimativa, de R$ 21,495 bilhões (aproximadamente 1,79%).

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9. Este deficit deve ser entendido como o montante de recursos que seria necessário na data focal para o equilíbrio do regime de previdência, em regime financeiro de capitalização.

Balanço Atuarial Sintético Juros: 6,02% a.a.

União - Consolidado - Todos os Poderes Grupo Fechado: Geração Atual Data da Avaliação: 31/12/2018

Em R$

ATIVO PASSIVO

Valor Presente Atuarial das Contribuições

315.570.690.148,42 Valor Presente Atuarial dos Benefícios Concedidos

696.553.664.802,39

Sobre Salários 237.002.101.992,97 Aposentadorias 489.972.096.970,67 Sobre Benefícios 78.568.588.155,45 Pensões 206.581.567.831,73

Deficit Atuarial 1.220.621.365.635,10 Valor Presente Atuarial dos Benefícios a Conceder

839.638.390.981,13

Aposentadorias 667.769.907.245,67 Pensões 171.868.483.735,47

Total 1.536.192.055.783,52 1.536.192.055.783,52

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ANEXO II-A E ANEXO II-B - PROJEÇÕES ATUARIAIS DO REGIME DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES CIVIS DA UNIÃO – GRUPO FECHADO (SEM REPOSIÇÃO DE SERVIDORES) 1. As projeções atuariais objeto dos Anexos II-A e II-B foram elaboradas em conformidade com o inciso II do § 1º do art. 53 da Lei de Responsabilidade Fiscal, constituindo o Demonstrativo da Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos, Anexo 10 do Relatório Resumido de Execução Orçamentária - RREO do 6º bimestre do exercício de 2018.

2. Foram utilizados todos os critérios e procedimentos adotados na avaliação atuarial, exceto quanto à taxa de juros e às taxas de inflação. Dessa forma, essas projeções atuariais são apresentadas, ano a ano, sem o efeito do desconto da taxa de juros e com o impacto das taxas de inflação. As taxas de inflação foram adotadas em conformidade com a Grade de Parâmetros da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia com PIB e inflação, sendo o Anexo II-A com as grades de 09 de novembro de 2018 e 14 de janeiro de 2019 (cuja projeção efetivamente acompanhou o RREO do 6º bimestre) e o Anexo II-B com a grade de 08 de março de 2019 (posição atualizada).

3. Os valores a receber de contribuições futuras (ente e servidor) estão descritos na coluna “Receitas Previdenciárias” e os valores de benefícios a pagar aos atuais e futuros aposentados e pensionistas constam da coluna “Despesas Previdenciárias”. A coluna denominada “Resultado Atuarial” informa o valor da diferença entre as receitas e despesas, ano a ano, que compõe o deficit atuarial do RPPS da União. Ao lado de cada coluna de Receita, Despesa e Resultado, consta a proporção dessas rubricas em relação ao PIB.

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Anexo II-A (Divulgado no RREO do 6º bimestre de 2018) Governo Federal

Relatório Resumido da Execução Orçamentária Demonstrativo da Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos

Orçamento da Seguridade Social 2019 a 2093 (Grupo Fechado)

RREO - Anexo 10 (LRF, art. 53, § 1º, inciso II) R$ milhares RECEITAS PREVIDENCIÁRIAS DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS RESULTADO PREVIDENCIÁRIO

EXERCÍCIO Valor (a) % do PIB Valor (b) % do PIB Valor (a-b) % do PIB

2019 36.871.979 0,50% 94.122.397 1,28% -57.250.419 0,78% 2020 36.925.115 0,48% 100.919.183 1,30% -63.994.068 0,83% 2021 36.809.706 0,44% 108.119.701 1,30% -71.309.995 0,86% 2022 36.529.797 0,41% 115.690.972 1,30% -79.161.175 0,89% 2023 36.133.020 0,38% 123.552.455 1,30% -87.419.435 0,92% 2024 35.536.178 0,35% 131.961.569 1,30% -96.425.391 0,95% 2025 34.709.506 0,32% 140.911.834 1,30% -106.202.328 0,98% 2026 33.752.255 0,29% 150.185.932 1,30% -116.433.677 1,01% 2027 33.715.185 0,27% 156.610.927 1,27% -122.895.742 1,00% 2028 33.693.160 0,26% 162.874.733 1,24% -129.181.573 0,98% 2029 33.706.796 0,24% 168.976.335 1,21% -135.269.538 0,97% 2030 33.631.883 0,23% 175.202.672 1,18% -141.570.789 0,95% 2031 33.485.402 0,21% 181.451.499 1,15% -147.966.097 0,94% 2032 33.157.125 0,20% 188.019.396 1,12% -154.862.272 0,92% 2033 32.663.123 0,18% 194.823.598 1,09% -162.160.475 0,91% 2034 31.965.271 0,17% 201.883.531 1,07% -169.918.259 0,90% 2035 31.170.293 0,16% 208.887.896 1,04% -177.717.603 0,89% 2036 30.214.651 0,14% 215.970.941 1,02% -185.756.290 0,88% 2037 29.121.796 0,13% 222.969.170 1,00% -193.847.374 0,87% 2038 27.895.373 0,12% 229.949.623 0,97% -202.054.249 0,85% 2039 26.577.074 0,11% 236.640.272 0,95% -210.063.198 0,84% 2040 25.224.200 0,10% 243.064.393 0,92% -217.840.193 0,82% 2041 23.797.801 0,09% 249.156.821 0,89% -225.359.020 0,81% 2042 22.306.549 0,08% 254.956.870 0,87% -232.650.321 0,79% 2043 20.890.890 0,07% 260.152.264 0,84% -239.261.374 0,77% 2044 19.535.632 0,06% 264.774.457 0,81% -245.238.825 0,75% 2045 18.338.603 0,05% 268.678.650 0,78% -250.340.047 0,73% 2046 17.240.637 0,05% 272.007.084 0,75% -254.766.447 0,71% 2047 16.283.517 0,04% 274.631.316 0,72% -258.347.799 0,68% 2048 15.480.048 0,04% 276.548.782 0,69% -261.068.734 0,65% 2049 14.796.547 0,04% 277.840.735 0,66% -263.044.188 0,63% 2050 14.207.164 0,03% 278.562.985 0,63% -264.355.821 0,60% 2051 13.703.640 0,03% 278.702.578 0,60% -264.998.938 0,57% 2052 13.281.319 0,03% 278.294.340 0,57% -265.013.021 0,55% 2053 12.933.501 0,03% 277.333.895 0,54% -264.400.394 0,52% 2054 12.624.107 0,02% 275.872.286 0,52% -263.248.179 0,49% 2055 12.338.567 0,02% 273.933.972 0,49% -261.595.405 0,47% 2056 12.064.854 0,02% 271.538.033 0,46% -259.473.179 0,44% 2057 11.780.862 0,02% 268.699.530 0,44% -256.918.668 0,42% 2058 11.491.247 0,02% 265.425.423 0,41% -253.934.176 0,39% 2059 11.190.713 0,02% 261.716.954 0,39% -250.526.241 0,37% 2060 10.874.221 0,02% 257.574.858 0,36% -246.700.638 0,35% 2061 10.519.126 0,01% 253.003.115 0,34% -242.483.990 0,33% 2062 10.164.012 0,01% 247.979.691 0,32% -237.815.678 0,31% 2063 9.788.793 0,01% 242.505.816 0,30% -232.717.023 0,29% 2064 9.394.494 0,01% 236.574.719 0,29% -227.180.225 0,27%

Página 186 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Relatório da Avaliação Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social - RPPS da União

Subsecretaria dos Regimes Próprios de Previdência Social - SRPPS/SPREV/SEPRT/ME 24

2065 8.982.425 0,01% 230.181.479 0,27% -221.199.055 0,26% 2066 8.554.191 0,01% 223.323.744 0,25% -214.769.553 0,24% 2067 8.111.691 0,01% 216.002.504 0,23% -207.890.813 0,22% 2068 7.657.118 0,01% 208.223.165 0,22% -200.566.047 0,21% 2069 7.192.962 0,01% 199.996.611 0,20% -192.803.649 0,19% 2070 6.721.981 0,01% 191.340.260 0,18% -184.618.279 0,18% 2071 6.247.214 0,01% 182.279.741 0,17% -176.032.526 0,16% 2072 5.771.956 0,01% 172.850.153 0,15% -167.078.197 0,15% 2073 5.299.710 0,00% 163.096.965 0,14% -157.797.256 0,13% 2074 4.834.118 0,00% 153.076.291 0,13% -148.242.173 0,12% 2075 4.378.879 0,00% 142.854.596 0,11% -138.475.716 0,11% 2076 3.937.634 0,00% 132.507.553 0,10% -128.569.919 0,10% 2077 3.513.858 0,00% 122.118.763 0,09% -118.604.906 0,09% 2078 3.110.758 0,00% 111.777.684 0,08% -108.666.926 0,08% 2079 2.731.181 0,00% 101.577.541 0,07% -98.846.359 0,07% 2080 2.377.524 0,00% 91.612.505 0,06% -89.234.981 0,06% 2081 2.051.654 0,00% 81.974.484 0,05% -79.922.830 0,05% 2082 1.754.854 0,00% 72.749.967 0,04% -70.995.113 0,04% 2083 1.487.781 0,00% 64.016.823 0,04% -62.529.041 0,04% 2084 1.250.449 0,00% 55.841.472 0,03% -54.591.023 0,03% 2085 1.042.253 0,00% 48.276.660 0,03% -47.234.407 0,03% 2086 862.005 0,00% 41.359.631 0,02% -40.497.625 0,02% 2087 708.025 0,00% 35.111.416 0,02% -34.403.391 0,02% 2088 578.214 0,00% 29.536.549 0,01% -28.958.335 0,01% 2089 470.183 0,00% 24.624.077 0,01% -24.153.894 0,01% 2090 381.375 0,00% 20.349.132 0,01% -19.967.757 0,01% 2091 309.177 0,00% 16.674.955 0,01% -16.365.778 0,01% 2092 251.025 0,00% 13.555.486 0,01% -13.304.461 0,01% 2093 204.508 0,00% 10.938.283 0,00% -10.733.775 0,00%

FONTE: CGACI/SRPPS/SPREV/SEPRT/ME Notas: 1 - Os benefícios previdenciários do RPPS dos servidores civis da União foram calculados em conformidade com as disposições da Constituição Federal, com as alterações das Emendas Constitucionais nº 20/1998, 41/2003 e nº 47/2005. 2 - A avaliação atuarial do RPPS dos servidores civis da União considerou o grupo fechado (sem taxa de reposição) e rotatividade nula. 3 - Com relação à Idade de entrada no mercado de trabalho, foram adotadas 3 (três) premissas: • se a averbação do tempo de RGPS iniciar com a idade do servidor menor de 18 anos, foi avaliado como erro no cadastro. Assim, o tempo anterior de entrada no mercado de trabalho foi estimado como o tempo decorrido entre a idade de 25 anos e a idade na data da posse no serviço público; • se a averbação do tempo de RGPS foi entre 18 e 25 anos, esse tempo foi aceito para fins de estimativa de idade de entrada no mercado de trabalho; • se a averbação do tempo de RGPS iniciar com a idade do servidor superior a 25 anos, o tempo anterior de entrada no mercado de trabalho foi estimado como o tempo decorrido entre a idade de 25 anos e a idade na data da posse no serviço público; • não foi considerado em nenhuma das situações possível ingresso de compensação financeira; 4 - Riscos Expirados (1): Para os servidores enquadrados nas regras de transição considerou-se que estes aguardarão a regra mais vantajosa de aposentadoria, independentemente do tempo de espera. 5 - Riscos Expirados (2): Considerou-se que todos os demais servidores classificados como riscos expirados (ou seja, que já cumpriram todos os requisitos para se aposentar, mas ainda não o fizeram) permanecerão 7 (sete) anos recebendo abono de permanência da data de cumprimento da melhor elegibilidade, de forma a distribuir melhor o fluxo de concessão dos riscos expirados, considerando o grande contingente de servidores que ficam recebendo abono de permanência. 6 - Na avaliação atuarial não foi considerada a hipótese de crescimento por produtividade, apenas por mérito, de 1% real ao ano. 7 - Para a atualização dos fluxos financeiros foi adotado como indexador inflacionário o INPC projetado de 4,23% para 2019 (conforme Grade de Parâmetros disponibilizada pela Secretaria de Política de Econômica do Ministério da Fazenda de 14/01/2019, 4,00% para 2020 e 3,97% para 2021 (conforme Grade de Parâmetros de 09/11/2018). Para os anos de 2022 em diante foi considerado o índice de 3,97% ao ano. 8 - Foram considerados os valores do PIB utilizados pela Secretaria de Previdência nas projeções do RGPS de 2019 a 2060. A partir de 2061, a taxa de crescimento real do PIB foi considerada nula, aplicando-se apenas a atualização pelo valor projetado do INPC de 3,97% ao ano. 9 - As alíquotas de contribuição consideradas na Avaliação Atuarial foram as vigentes em 31/12/2018, data focal da avaliação: de 11% para os servidores ativos e de 22% de contribuição patronal para a União.

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Relatório da Avaliação Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social - RPPS da União

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10 - As contribuições dos aposentados e pensionistas foram consideradas de 11% sobre a parcela excedente a R$ 5.832,11 (teto máximo projetado para os benefícios do RGPS). 11 - As receitas e despesas previdenciárias projetadas referem-se aos benefícios de aposentadorias e pensões do RPPS.

Anexo II-B (Considerando nova grade de parâmetros de 08/03/2019 e estimativa PIB do RGPS do PLDO)

Governo Federal Demonstrativo da Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos

Orçamento da Seguridade Social 2019 a 2093 (Grupo Fechado)

LRF, art. 53, § 1º, inciso II - Anexo XIII R$ milhares

EXERCÍCIO RECEITAS PREVIDENCIÁRIAS DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS RESULTADO PREVIDENCIÁRIO Valor (a) % do PIB Valor (b) % do PIB Valor (a-b) % do PIB

2019 36.857.323 0,50% 94.084.986 1,29% -57.227.663 0,79% 2020 36.910.438 0,47% 100.879.070 1,28% -63.968.632 0,81% 2021 36.727.834 0,43% 107.879.221 1,28% -71.151.387 0,84% 2022 36.381.940 0,40% 115.222.703 1,27% -78.840.763 0,87% 2023 35.921.004 0,37% 122.827.494 1,27% -86.906.489 0,90% 2024 35.263.105 0,34% 130.947.528 1,27% -95.684.423 0,93% 2025 34.379.843 0,31% 139.573.486 1,27% -105.193.643 0,96% 2026 33.370.589 0,29% 148.487.649 1,27% -115.117.060 0,99% 2027 33.273.022 0,27% 154.557.029 1,24% -121.284.006 0,98% 2028 33.190.521 0,25% 160.444.946 1,22% -127.254.425 0,96% 2029 33.143.275 0,24% 166.151.333 1,18% -133.008.058 0,95% 2030 33.009.181 0,22% 171.958.755 1,16% -138.949.574 0,93% 2031 32.805.353 0,21% 177.766.430 1,13% -144.961.077 0,92% 2032 32.424.380 0,19% 183.864.323 1,10% -151.439.943 0,91% 2033 31.882.923 0,18% 190.169.994 1,07% -158.287.071 0,89% 2034 31.144.722 0,17% 196.701.173 1,05% -165.556.451 0,88% 2035 30.314.651 0,15% 203.153.802 1,02% -172.839.151 0,87% 2036 29.331.541 0,14% 209.658.571 1,00% -180.327.030 0,86% 2037 28.218.965 0,13% 216.056.701 0,98% -187.837.737 0,85% 2038 26.981.167 0,12% 222.413.553 0,95% -195.432.386 0,84% 2039 25.659.095 0,10% 228.466.656 0,93% -202.807.561 0,82% 2040 24.308.446 0,09% 234.240.041 0,90% -209.931.595 0,81% 2041 22.891.921 0,08% 239.672.494 0,88% -216.780.573 0,79% 2042 21.418.223 0,07% 244.803.575 0,85% -223.385.352 0,78% 2043 20.022.283 0,07% 249.335.587 0,82% -229.313.304 0,76% 2044 18.689.159 0,06% 253.301.853 0,80% -234.612.694 0,74% 2045 17.511.936 0,05% 256.567.157 0,77% -239.055.221 0,71% 2046 16.433.378 0,05% 259.270.879 0,74% -242.837.502 0,69% 2047 15.492.709 0,04% 261.293.861 0,71% -245.801.152 0,67% 2048 14.701.345 0,04% 262.637.370 0,68% -247.936.025 0,64% 2049 14.026.547 0,03% 263.382.134 0,65% -249.355.587 0,61% 2050 13.443.223 0,03% 263.584.230 0,62% -250.141.006 0,59% 2051 12.943.079 0,03% 263.234.388 0,59% -250.291.310 0,56% 2052 12.521.272 0,03% 262.368.464 0,56% -249.847.192 0,53% 2053 12.171.076 0,02% 260.985.172 0,53% -248.814.096 0,51% 2054 11.858.211 0,02% 259.135.300 0,51% -247.277.089 0,48% 2055 11.568.814 0,02% 256.844.353 0,48% -245.275.539 0,46% 2056 11.291.505 0,02% 254.132.622 0,45% -242.841.117 0,43% 2057 11.005.567 0,02% 251.016.505 0,43% -240.010.938 0,41% 2058 10.715.394 0,02% 247.504.735 0,40% -236.789.341 0,39% 2059 10.416.081 0,02% 243.600.667 0,38% -233.184.586 0,36% 2060 10.103.001 0,02% 239.307.169 0,36% -229.204.168 0,34% 2061 9.755.230 0,01% 234.630.102 0,34% -224.874.873 0,32%

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2062 9.408.679 0,01% 229.551.216 0,32% -220.142.537 0,30% 2063 9.044.785 0,01% 224.073.896 0,30% -215.029.111 0,29% 2064 8.664.592 0,01% 218.194.129 0,28% -209.529.537 0,27% 2065 8.269.399 0,01% 211.909.647 0,26% -203.640.248 0,25% 2066 7.860.767 0,01% 205.220.563 0,24% -197.359.796 0,24% 2067 7.440.515 0,01% 198.130.065 0,23% -190.689.550 0,22% 2068 7.010.719 0,01% 190.645.370 0,21% -183.634.651 0,20% 2069 6.573.711 0,01% 182.778.655 0,19% -176.204.944 0,19% 2070 6.132.051 0,01% 174.547.978 0,18% -168.415.927 0,17% 2071 5.688.536 0,01% 165.978.749 0,16% -160.290.213 0,16% 2072 5.246.174 0,01% 157.104.808 0,15% -151.858.633 0,14% 2073 4.808.143 0,00% 147.969.161 0,14% -143.161.017 0,13% 2074 4.377.722 0,00% 138.624.146 0,12% -134.246.424 0,12% 2075 3.958.217 0,00% 129.131.082 0,11% -125.172.866 0,11% 2076 3.552.855 0,00% 119.559.153 0,10% -116.006.298 0,10% 2077 3.164.696 0,00% 109.984.179 0,09% -106.819.483 0,08% 2078 2.796.531 0,00% 100.486.692 0,08% -97.690.161 0,07% 2079 2.450.810 0,00% 91.150.018 0,07% -88.699.208 0,07% 2080 2.129.558 0,00% 82.057.720 0,06% -79.928.162 0,06% 2081 1.834.317 0,00% 73.290.722 0,05% -71.456.405 0,05% 2082 1.566.091 0,00% 64.924.518 0,04% -63.358.427 0,04% 2083 1.325.320 0,00% 57.026.362 0,04% -55.701.043 0,04% 2084 1.111.868 0,00% 49.652.833 0,03% -48.540.966 0,03% 2085 925.051 0,00% 42.847.947 0,03% -41.922.895 0,02% 2086 763.675 0,00% 36.641.654 0,02% -35.877.980 0,02% 2087 626.113 0,00% 31.049.341 0,02% -30.423.228 0,02% 2088 510.386 0,00% 26.071.704 0,01% -25.561.318 0,01% 2089 414.269 0,00% 21.695.779 0,01% -21.281.510 0,01% 2090 335.408 0,00% 17.896.446 0,01% -17.561.038 0,01% 2091 271.415 0,00% 14.638.319 0,01% -14.366.904 0,01% 2092 219.963 0,00% 11.878.108 0,01% -11.658.145 0,01% 2093 178.874 0,00% 9.567.246 0,00% -9.388.372 0,00%

FONTE: CGACI/DRPSP/SPPS/ME Notas: idem Anexo II-A, à exceção de: 1 - Para a atualização dos fluxos financeiros foi adotado como indexador inflacionário o INPC projetado de 4,19% para 2019 (conforme Grade de Parâmetros disponibilizada pela Secretaria de Política de Econômica do Ministério da Fazenda de 08/03/2019), 4,00% para 2020, 3,78% para 2021 e 3,78% para 2022. Para os anos de 2023 em diante foi considerado o índice de 3,78% ao ano. 2 - Foram considerados os valores do PIB utilizados pela Secretaria de Previdência nas projeções do RGPS de 2020 a 2060. A partir de 2061, a taxa de crescimento real do PIB foi considerada nula, aplicando-se apenas a atualização pelo valor projetado do INPC de 3,78% ao ano.

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ANEXO III - PROJEÇÕES ATUARIAIS DAS REMUNERAÇÕES E BENEFÍCIOS - GRÁFICO 1. No gráfico abaixo é apresentada a projeção de evolução da folha de remuneração dos servidores ativos e das folhas de benefícios de aposentadorias e pensões, sem reposição (apenas geração atual), sem o efeito do desconto da taxa de juros e com o impacto das taxas de inflação. As taxas de inflação foram adotadas em conformidade com a Grade de Parâmetros da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia de 08 de março de 2019.

Projeções Atuariais das Remunerações e Benefícios Grupo Fechado - Sem Reposição Data da Avaliação: 31/12/2018

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ANEXO IV - FINANCIAMENTO DOS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS - GRÁFICO 1. O gráfico abaixo representa a relação entre os valores das contribuições esperadas dos servidores, aposentados e pensionistas e da União. A diferença entre as contribuições e os benefícios a serem pagos, para a massa atual de segurados, sem reposição (apenas geração atual), em valores nominais sem o efeito do desconto da taxa de juros e com o impacto das taxas de inflação, em conformidade com a Grade de Parâmetros da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia de 08 de março de 2019, representa a necessidade de financiamento que precisará ser coberta por repasses do Tesouro

Projeções Atuariais das Contribuições UNIÃO - Servidores Civis

Sem Reposição Data da Avaliação: 31/12/2018

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ANEXO V - EVOLUÇÃO DAS APOSENTADORIAS E PENSÕES - GRÁFICO 1. O gráfico abaixo representa a evolução dos deficits financeiros dos benefícios a serem pagos para os atuais segurados.

Projeções Atuariais dos Deficits Previdenciários UNIÃO - Servidores Civis

Grupo Fechado - Sem Reposição Data da Avaliação: 31/12/2018

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ANEXO VI - ANÁLISE DE SENSIBILIDADE À TAXA DE JUROS 1. Conforme descrito na seção 5 deste Relatório, as hipóteses e premissas atuariais utilizadas nas avaliações atuariais do RPPS da União foram objeto de estudo realizado pelo Grupo de Trabalho do Resultado Financeiro e Atuarial RPPS da União, constituído pela Portaria Conjunta SPREV-MF/STN-MF/SOF-MP/SEPLAN-MP/SEGRT(SGP)-MP nº 01, de 2017, cujo relatório final de 08 de dezembro de 2017 propôs alterações em várias das premissas que passaram a ser usadas na avaliação atuarial de 2018.

2. Para dimensionar os impactos das principais alterações das premissas implementadas em decorrência das deliberações do Grupo de Trabalho, foram realizados alguns testes de sensibilidade, comparando o impacto de mudança de uma determinada premissa adotada na avaliação atuarial de 2018, mantidas constantes as demais, em relação à premissa adotada na avaliação atuarial de 2017, conforme divulgado na Avaliação Atuarial do exercício de 2018.

3. Para avaliação atuarial 2019, não houve alteração significativa de premissas, ou hipóteses, em relação à avaliação anterior. No que se refere à taxa de desconto atuarial, foi mantida a metodologia (taxa de juros parâmetro que reflita a rentabilidade dos títulos públicos pós-fixados de maior liquidez, considerando a duração média do passivo, utilizando-se Estrutura a Termo de Taxa de Juros Média - ETTJM calculada pela média móvel de 5 anos), contudo, essa elevou-se em comparação com o ano anterior.

TAXA DE JUROS

4. A avaliação atuarial de 2018 havia sido processada com a taxa de juros de 5,75% ao ano, sendo que essa alterada para 6,02% nesta avaliação atuarial de 2019, em função da metodologia adotada e da duração média do passivo da União.

5. A Portaria SPREV nº 50, de 28 de dezembro de 2018, considerando o disposto no inciso II do art. 26 da Portaria MF nº 464/2018 e no art. 3º da Instrução Normativa nº 02, de 21 de dezembro de 2018, definiu a taxa de juros parâmetro a ser utilizada pelo RPPS com base na ETTJM. A IN SPREV nº 02/2018 estabelece que para a definição da taxa de juros parâmetro se utiliza a duração do passivo da avaliação atuarial anterior (§ 4º do art. 3º). Assim, considerando a duração do passivo de 13,61 anos da avaliação posicionada em 31/12/2018 obteve-se, conforme Anexo da Portaria SPREV nº 50/2018, a taxa de juros parâmetro de 6,02%.

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6. A tabela a seguir compara por componentes do resultado atuarial o impacto da taxa de juros adotada na presente avaliação atuarial e na do exercício anterior:

Balanço Atuarial Sintético Comparativo da Taxa de juros União - Consolidado - Todos os Poderes

Grupo Fechado: Geração Atual Data da Avaliação: 31/12/2018

CONTAS DO ATIVO 2018 2019

TAXA 5,75% aa. (A)

TAXA 6,02% aa. (B)

VARIAÇÃO (B-A) %

Valor Presente Atuarial das Contribuições 318.844.004.447,38 315.570.690.148,42 -3.273.314.298,95 1,04%

Sobre salários 242.703.248.050,99 237.002.101.992,97 -5.701.146.058,02-

2,41% Sobre Benefícios 76.140.756.396,38 78.568.588.155,45 2.427.831.759,07 3,09% Deficit Atuarial 1.199.126.766.497,31 1.220.621.365.635,10 21.494.599.137,79 1,76%Total 1.517.970.770.944,69 1.536.192.055.783,52 18.221.284.838,84 1,19%

CONTAS DO PASSIVO TAXA 5,75% aa. (A)

TAXA 6,02% aa. (B)

VARIAÇÃO (B-A) %

Valor Presente Atuarial dos Benefícios Concedidos 687.994.125.643,94 696.553.664.802,39 8.559.539.158,46 1,23% Aposentadorias 488.705.196.872,68 489.972.096.970,67 1.266.900.097,99 0,26% Pensões 199.288.928.771,25 206.581.567.831,73 7.292.639.060,47 3,53%Valor Presente Atuarial dos Benefícios a Conceder 829.976.645.300,75 839.638.390.981,13 9.661.745.680,38 1,15%Aposentadorias 660.141.004.471,78 667.769.907.245,67 7.628.902.773,89 1,14%Pensões 169.835.640.828,97 171.868.483.735,47 2.032.842.906,49 1,18%Total 1.517.970.770.944,69 1.536.192.055.783,52 18.221.284.838,84 1,19%

FONTE: CGACI/SRPPS/ME

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7. A alteração da taxa de juros, mantidas constantes as demais hipóteses utilizadas em 2018, produziu a diminuição de 3,93% na estimativa do deficit atuarial para 2019.

8. Conforme ficou deliberado pelo referido Grupo de Trabalho, o Relatório da Avaliação Atuarial passou a apresentar análise de sensibilidade para o cálculo do resultado atuarial. Para medir o efeito da alteração da taxa de juros no resultado atuarial, procedeu-se a diversas simulações na avaliação de 2019, com as taxas de juros para desconto de 0% a 6,02% ao ano, mantendo-se constantes as demais hipóteses. À medida que as taxas tendem a zero verificam-se variações de 4% até 212% no valor do deficit apurado, em relação ao resultado atuarial apurado com a taxa de juros de 6,02%% ao ano, conforme demonstra a tabela abaixo:

Balanço Atuarial Sintético Comparativo - em R$ bilhões União - Consolidado - Todos os Poderes

Grupo Fechado: Geração Atual Data da Avaliação: 31/12/2018

CONTAS DO ATIVO SIMULAÇÃO SIMULAÇÃO SIMULAÇÃO SIMULAÇÃO SIMULAÇÃO SIMULAÇÃO HIPÓTESE

2018 HIPÓTESE

2019

TAXA 0,00%aa TAXA 1,00%aa TAXA 2,00%aa TAXA 3,00%aa TAXA 4,00%aa TAXA 5,00%aa TAXA 5,75%aa TAXA 6,02%aa

Valor Presente Atuarial das Contribuições 598 524 465 417 377 344 323 316

Sobre salários 385 351 321 296 274 254 241 237

Sobre Benefícios 214 174 144 121 104 90 81 79

Deficit Atuarial 3.810 3.003 2.421 1.991 1.668 1.419 1.269 1.221Total 4.408 3.527 2.886 2.408 2.045 1.763 1.591 1.536

CONTAS DO PASSIVO TAXA 0,00%aa TAXA 1,00%aa TAXA 2,00%aa TAXA 3,00%aa TAXA 4,00%aa TAXA 5,00%aa TAXA 5,75%aa TAXA 6,02%aa

Valor Presente Atuarial Benef Concedidos 1.280 1.131 1.011 911 828 758 712 697

Aposentadorias 864 773 697 633 578 531 500 490

Pensões 416 359 314 279 250 227 212 207Valor Presente Atuarial dos Benef. a Conceder 3.128 2.396 1.875 1.497 1.217 1.005 879 840

Aposentadorias 2.426 1.871 1.473 1.181 964 798 699 668

Pensões 702 524 402 316 253 207 180 172

Total 4.408 3.527 2.886 2.408 2.045 1.763 1.591 1.536

FONTE: CGACI/SRPPS/ME

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ANEXO VII - DATA DE APOSENTADORIA DOS SERVIDORES IMINENTES (“RISCOS EXPIRADOS”) 1. Até a avaliação atuarial do exercício de 2017 considerava-se que todos os servidores identificados com direito ao recebimento do abono de permanência (denominados por “riscos expirados” ou “iminentes”, porque podem se aposentar a qualquer momento) iriam exercer de imediato o direito à aposentadoria, hipótese muito conservadora que não se observa na prática, o que gerava distorções nas projeções atuariais.

2. Por essa razão, essa hipótese foi revista, adotando-se a premissa de que os servidores reconhecidos como “riscos expirados/iminentes” aguardarão 7 (sete) anos, contados da data de cumprimento da melhor elegibilidade, para se aposentar. Para melhor análise, segue o balanço atuarial dos servidores nesta situação:

Balanço Atuarial Sintético Juros: 6,02% a.a.

União - Consolidado - Todos os Poderes Grupo Fechado: Geração Atual “riscos expirados/iminentes” Abono por 7 (sete) anos

Data da Avaliação: 31/12/2018 Em R$

ATIVO PASSIVO

Valor Presente Atuarial das Contribuições 24.566.704.373,61 Valor Presente Atuarial dos Benefícios Concedidos

0,00

Sobre Salários 16.991.580.295,21 Aposentadorias 0,00

Sobre Benefícios 7.575.124.078,40 Pensões 0,00

Deficit Atuarial 118.946.038.560,98 Valor Presente Atuarial dos Benefícios a

Conceder 143.512.742.934,59

Aposentadorias 122.041.292.467,20 Pensões 21.471.450.467,39

Total 143.512.742.934,59 143.512.742.934,59

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ANEXO VIII – SERVIDORES ATIVOS CONSIDERADOS COMO APOSENTADOS 1. Os servidores que, na projeção atuarial, já aguardaram 7 (sete) anos, contados da data de cumprimento da melhor elegibilidade, para se aposentar, foram avaliados como risco expirado, ou seja, como já tendo cumprido as condições para aposentadoria, sendo considerado que se aposentarão no ano de 2019. Para melhor análise, segue o balanço atuarial dos servidores nesta situação:

Balanço Atuarial Sintético Juros: 6,02% a.a.

União - Consolidado - Todos os Poderes Grupo Fechado: Geração Atual “riscos expirados/iminentes” que completaram 7 anos de abono

Data da Avaliação: 31/12/2018 Em R$

ATIVO PASSIVO

Valor Presente Atuarial das Contribuições 3.809.109.157,78 Valor Presente Atuarial dos Benefícios Concedidos

0,00

Sobre Salários 0,00 Aposentadorias 0,00

Sobre Benefícios 3.809.109.157,78 Pensões 0,00

Deficit Atuarial 71.745.959.972,76 Valor Presente Atuarial dos Benefícios a

Conceder 75.555.069.130,53

Aposentadorias 66.287.286.240,11 Pensões 9.267.782.890,43

Total 75.555.069.130,53 75.555.069.130,53

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ANEXO IX – FLUXOS DE RECEITAS E DESPESAS – IMPACTO RISCOS EXPIRADOS

1. No quadro a seguir, que demonstra o resultado previdenciário anual das projeções atuariais, observa-se o relevante impacto decorrente da premissa de riscos expirados, especialmente nos primeiros anos.

Governo Federal Relatório Resumido da Execução Orçamentária

Demonstrativo da Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos Orçamento da Seguridade Social

2019 a 2093 RREO - Anexo 10 (LRF, art. 53, § 1º, inciso II) Em R$

EXERCÍCIO RECEITAS PREVIDENCIÁRIAS DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS RESULTADO PREVIDENCIÁRIO

Abono Iminente Fluxo Avaliação 2019 Abono Iminente Fluxo Avaliação

2019 Abono Iminente Fluxo Avaliação 2019

2019 4.953.974.584 326.840.581 36.857.322.883 2.428.638.105 6.376.604.863 94.084.985.733 2.525.336.479 -6.049.764.282 -57.227.662.850

2020 4.723.805.246 338.460.105 36.910.437.854 3.788.262.249 6.616.047.493 100.879.069.851 935.542.997 -6.277.587.388 -63.968.631.998

2021 4.358.826.147 349.536.453 36.727.834.140 5.527.188.749 6.846.052.444 107.879.221.063 -1.168.362.602 -6.496.515.991 -71.151.386.923

2022 3.860.480.480 360.722.965 36.381.939.717 7.577.320.269 7.079.359.883 115.222.702.683 -3.716.839.789 -6.718.636.918 -78.840.762.966

2023 3.287.680.677 371.971.812 35.921.004.488 9.800.569.016 7.315.010.497 122.827.493.566 -6.512.888.339 -6.943.038.685 -86.906.489.077

2024 2.681.878.608 383.225.807 35.263.104.735 12.220.030.127 7.551.839.729 130.947.527.719 -9.538.151.519 -7.168.613.922 -95.684.422.985

2025 1.925.209.841 394.417.327 34.379.843.049 15.071.735.585 7.788.453.992 139.573.485.584 -13.146.525.744 -7.394.036.665 -105.193.642.536

2026 998.798.422 405.467.235 33.370.588.969 18.429.339.253 8.023.207.180 148.487.649.193 -17.430.540.831 -7.617.739.945 -115.117.060.224

2027 1.030.226.881 416.283.855 33.273.022.174 19.039.056.245 8.254.178.495 154.557.028.585 -18.008.829.364 -7.837.894.640 -121.284.006.411

2028 1.061.885.396 426.762.047 33.190.520.873 19.654.933.705 8.479.152.877 160.444.945.747 -18.593.048.309 -8.052.390.831 -127.254.424.873

2029 1.093.642.270 436.782.473 33.143.274.939 20.274.336.044 8.695.605.590 166.151.333.116 -19.180.693.774 -8.258.823.116 -133.008.058.177

2030 1.125.342.571 446.211.112 33.009.181.009 20.894.133.063 8.900.692.669 171.958.755.305 -19.768.790.492 -8.454.481.556 -138.949.574.296

2031 1.156.805.655 454.899.148 32.805.352.841 21.510.649.375 9.091.249.499 177.766.430.227 -20.353.843.720 -8.636.350.351 -144.961.077.386

2032 1.187.822.719 462.683.348 32.424.379.757 22.119.615.470 9.263.800.062 183.864.322.799 -20.931.792.751 -8.801.116.714 -151.439.943.042

2033 1.218.154.421 469.387.085 31.882.923.371 22.716.122.192 9.414.579.606 190.169.994.343 -21.497.967.772 -8.945.192.521 -158.287.070.973

2034 1.247.528.741 474.822.123 31.144.721.631 23.294.581.630 9.539.572.455 196.701.172.521 -22.047.052.889 -9.064.750.331 -165.556.450.890

2035 1.275.638.757 478.797.108 30.314.650.547 23.848.690.360 9.634.643.487 203.153.801.917 -22.573.051.603 -9.155.846.379 -172.839.151.370

2036 1.302.142.506 481.112.449 29.331.541.242 24.371.430.783 9.695.510.162 209.658.571.425 -23.069.288.277 -9.214.397.713 -180.327.030.182

2037 1.326.662.034 481.568.768 28.218.964.503 24.855.064.260 9.717.888.228 216.056.701.167 -23.528.402.226 -9.236.319.460 -187.837.736.664

2038 1.348.785.301 479.979.919 26.981.166.831 25.291.167.683 9.697.710.526 222.413.553.252 -23.942.382.382 -9.217.730.607 -195.432.386.421

2039 1.368.067.419 476.178.983 25.659.095.121 25.670.687.097 9.631.292.771 228.466.655.939 -24.302.619.678 -9.155.113.788 -202.807.560.818

2040 1.384.033.984 470.028.154 24.308.446.196 25.984.023.599 9.515.540.922 234.240.040.782 -24.599.989.616 -9.045.512.768 -209.931.594.585

2041 1.396.186.350 461.430.422 22.891.921.041 26.221.159.753 9.348.197.264 239.672.493.726 -24.824.973.404 -8.886.766.841 -216.780.572.685

2042 1.404.012.090 450.336.811 21.418.222.592 26.371.872.256 9.128.034.331 244.803.574.961 -24.967.860.166 -8.677.697.520 -223.385.352.369

2043 1.406.993.929 436.759.003 20.022.283.263 26.425.942.673 8.855.094.936 249.335.587.301 -25.018.948.744 -8.418.335.933 -229.313.304.039

2044 1.404.635.975 420.764.999 18.689.158.666 26.373.620.978 8.530.688.698 253.301.853.066 -24.968.985.003 -8.109.923.699 -234.612.694.400

2045 1.396.472.818 402.490.502 17.511.935.637 26.205.917.501 8.157.567.178 256.567.156.641 -24.809.444.684 -7.755.076.676 -239.055.221.004

2046 1.382.091.895 382.140.530 16.433.377.696 25.915.040.684 7.739.972.430 259.270.879.428 -24.532.948.789 -7.357.831.900 -242.837.501.732

2047 1.361.155.465 359.985.746 15.492.708.901 25.494.862.787 7.283.578.042 261.293.861.044 -24.133.707.322 -6.923.592.296 -245.801.152.142

2048 1.333.429.196 336.359.481 14.701.344.803 24.941.466.674 6.795.395.007 262.637.369.814 -23.608.037.478 -6.459.035.526 -247.936.025.011

2049 1.298.809.182 311.643.540 14.026.547.171 24.253.633.642 6.283.513.624 263.382.134.171 -22.954.824.460 -5.971.870.084 -249.355.587.001

2050 1.257.349.173 286.250.562 13.443.223.430 23.433.368.080 5.756.744.208 263.584.229.662 -22.176.018.907 -5.470.493.646 -250.141.006.232

2051 1.209.241.758 260.610.062 12.943.078.692 22.485.719.267 5.224.291.260 263.234.388.254 -21.276.477.509 -4.963.681.198 -250.291.309.563

2052 1.154.854.542 235.149.224 12.521.272.474 21.419.214.896 4.695.343.632 262.368.464.216 -20.264.360.353 -4.460.194.408 -249.847.191.743

2053 1.094.736.093 210.274.618 12.171.076.343 20.245.903.051 4.178.669.943 260.985.172.177 -19.151.166.958 -3.968.395.326 -248.814.095.834

Página 198 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Relatório da Avaliação Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social - RPPS da União

Subsecretaria dos Regimes Próprios de Previdência Social - SRPPS/SPREV/SEPRT/ME 36

2054 1.029.616.268 186.354.489 11.858.211.030 18.981.249.514 3.682.226.678 259.135.300.262 -17.951.633.246 -3.495.872.189 -247.277.089.232

2055 960.405.764 163.706.071 11.568.814.224 17.643.969.075 3.212.876.382 256.844.353.351 -16.683.563.311 -3.049.170.312 -245.275.539.127

2056 888.140.061 142.583.680 11.291.505.050 16.254.983.564 2.776.136.551 254.132.622.293 -15.366.843.503 -2.633.552.871 -242.841.117.244

2057 813.948.670 123.172.063 11.005.567.166 14.836.769.069 2.376.031.868 251.016.504.996 -14.022.820.399 -2.252.859.804 -240.010.937.829

2058 739.015.490 105.584.502 10.715.394.117 13.412.502.388 2.015.046.399 247.504.735.159 -12.673.486.898 -1.909.461.897 -236.789.341.042

2059 664.531.476 89.864.544 10.416.081.299 12.005.126.903 1.694.158.489 243.600.667.161 -11.340.595.427 -1.604.293.945 -233.184.585.862

2060 591.650.076 75.993.198 10.103.000.651 10.636.448.427 1.412.980.520 239.307.168.838 -10.044.798.350 -1.336.987.322 -229.204.168.187

2061 521.437.507 63.898.752 9.755.229.664 9.326.205.041 1.169.960.409 234.630.102.262 -8.804.767.535 -1.106.061.657 -224.874.872.598

2062 454.833.835 53.466.635 9.408.679.093 8.091.371.161 962.604.205 229.551.215.962 -7.636.537.326 -909.137.570 -220.142.536.870

2063 392.619.691 44.552.239 9.044.785.179 6.945.592.961 787.745.667 224.073.895.959 -6.552.973.270 -743.193.428 -215.029.110.780

2064 335.391.616 36.992.098 8.664.591.833 5.898.816.423 641.794.869 218.194.129.247 -5.563.424.807 -604.802.771 -209.529.537.415

2065 283.549.722 30.620.205 8.269.398.693 4.957.154.810 521.054.198 211.909.647.013 -4.673.605.089 -490.433.993 -203.640.248.320

2066 237.296.418 25.270.455 7.860.766.954 4.122.965.093 421.830.165 205.220.562.821 -3.885.668.675 -396.559.710 -197.359.795.867

2067 196.646.384 20.788.337 7.440.514.647 3.395.133.272 340.653.434 198.130.064.502 -3.198.486.888 -319.865.097 -190.689.549.855

2068 161.444.930 17.037.630 7.010.719.344 2.769.508.195 274.436.282 190.645.370.109 -2.608.063.265 -257.398.653 -183.634.650.765

2069 131.395.077 13.899.542 6.573.710.875 2.239.469.047 220.473.395 182.778.655.211 -2.108.073.970 -206.573.853 -176.204.944.336

2070 106.090.951 11.274.107 6.132.050.518 1.796.584.536 176.484.219 174.547.977.935 -1.690.493.585 -165.210.112 -168.415.927.417

2071 85.053.125 9.079.719 5.688.535.804 1.431.284.813 140.601.008 165.978.749.188 -1.346.231.687 -131.521.289 -160.290.213.384

2072 67.764.464 7.248.769 5.246.174.359 1.133.514.662 111.308.412 157.104.807.549 -1.065.750.198 -104.059.643 -151.858.633.190

2073 53.698.635 5.729.504 4.808.143.488 893.240.848 87.454.864 147.969.160.865 -839.542.213 -81.725.360 -143.161.017.377

2074 42.353.689 4.475.267 4.377.722.141 701.049.242 68.048.724 138.624.146.294 -658.695.553 -63.573.457 -134.246.424.154

2075 33.264.207 3.449.028 3.958.216.530 548.326.440 52.342.662 129.131.082.413 -515.062.233 -48.893.634 -125.172.865.883

2076 26.016.431 2.619.797 3.552.855.104 427.503.520 39.745.515 119.559.153.324 -401.487.089 -37.125.718 -116.006.298.220

2077 20.257.039 1.957.825 3.164.696.029 332.190.118 29.733.503 109.984.179.095 -311.933.080 -27.775.678 -106.819.483.066

2078 15.689.850 1.438.858 2.796.531.460 257.078.339 21.899.779 100.486.692.221 -241.388.489 -20.460.921 -97.690.160.761

2079 12.074.450 1.039.364 2.450.809.851 197.907.936 15.872.632 91.150.017.819 -185.833.486 -14.833.267 -88.699.207.968

2080 9.225.144 736.711 2.129.558.274 151.446.916 11.299.075 82.057.720.017 -142.221.772 -10.562.364 -79.928.161.743

2081 6.981.559 512.099 1.834.317.029 114.924.298 7.895.441 73.290.722.137 -107.942.739 -7.383.343 -71.456.405.108

2082 5.224.662 348.752 1.566.090.850 86.327.783 5.408.056 64.924.517.875 -81.103.121 -5.059.305 -63.358.427.025

2083 3.858.971 232.600 1.325.319.669 64.058.961 3.629.365 57.026.362.262 -60.199.989 -3.396.765 -55.701.042.592

2084 2.806.334 151.595 1.111.867.704 46.848.071 2.380.457 49.652.833.365 -44.041.737 -2.228.862 -48.540.965.661

2085 2.012.791 96.612 925.051.284 33.810.451 1.526.778 42.847.946.769 -31.797.660 -1.430.166 -41.922.895.485

2086 1.420.850 60.123 763.674.715 24.025.278 956.257 36.641.654.486 -22.604.428 -896.134 -35.877.979.771

2087 985.079 36.460 626.113.258 16.777.160 583.732 31.049.341.096 -15.792.082 -547.272 -30.423.227.839

2088 670.461 21.563 510.385.728 11.508.228 347.495 26.071.703.934 -10.837.768 -325.931 -25.561.318.206

2089 446.794 12.267 414.268.514 7.733.471 199.431 21.695.778.726 -7.286.677 -187.165 -21.281.510.213

2090 291.797 6.535 335.408.000 5.094.372 108.052 17.896.446.213 -4.802.575 -101.517 -17.561.038.213

2091 186.287 3.404 271.415.031 3.281.022 56.954 14.638.318.597 -3.094.735 -53.549 -14.366.903.566

2092 116.066 1.685 219.962.903 2.063.472 28.606 11.878.107.588 -1.947.406 -26.921 -11.658.144.685

2093 70.586 841 178.874.221 1.266.997 14.277 9.567.245.868 -1.196.411 -13.436 -9.388.371.646

FONTE: CGACI/SRPPS/SPREV/SEPRT/ME Notas: vide Anexo II-A

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Relatório da Avaliação Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social - RPPS da União

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ANEXO X – PROJEÇÕES CONSIDERANDO A PREMISSA DE REPOSIÇÃO DOS SERVIDORES 1. Conforme prevê o art. 24 da Portaria MF nº 464/2018, a alteração do perfil da massa de segurados por reposição de segurados ativos em decorrência de falecimento, rotatividade, invalidez e entrada em aposentadoria:

• Não poderá resultar em aumento da massa de segurados ativos considerada na posição da avaliação atuarial

• Deverá ser utilizada exclusivamente sob a lógica de reposição de segurados ativos, considerando-se um novo entrando com características funcionais e previdenciárias semelhantes às do segurado que substituiu para efeito de projeção, especialmente quanto à estimativa de idade de início em algum regime previdenciário, de ingresso no serviço público e de remuneração inicial desses segurados repostos para fins de projeções atuariais;

• Deverá considerar, obrigatoriamente, um período de reposição de 75 (setenta e cinco) anos futuros, projetando-se o fluxo de receitas e despesas previdenciárias correspondentes até o falecimento de todo o grupo de reposição.

2. Além dos parâmetros estabelecidos no art. 24 da Portaria MF nº 464/2018, o § 3º deste artigo prevê que a utilização da hipótese de reposição de segurados ativos deverá observar aqueles contidos em instrução normativa da Secretaria de Previdência e somente poderá impactar os valores dos compromissos e o resultado atuarial, para fins de definição do plano de custeio de equilíbrio do RPPS, quando atendidos os referidos parâmetros.

3. O art. 11 da Instrução Normativa SPREV nº 09, de 21 de dezembro de 2018, dispôs que a utilização da hipótese de reposição de segurados ativos deverá observar o previsto no art. 24 da Portaria MF nº 464, de 2018, e não impactará os valores dos compromissos e o resultado atuarial para fins de definição do plano de custeio de equilíbrio do RPPS enquanto não definidos critérios em instrução normativa específica da Secretaria de Previdência.

4. Estão sendo apresentados a seguir os resultados e projeções considerando a adoção da premissa de reposição dos servidores, para possibilitar uma melhor compreensão da situação financeira e atuarial do RPPS, especialmente para subsidiar a gestão do sistema a partir dos fluxos de receitas e despesas futuras projetadas.

5. Vale-se destacar que após a instituição do regime de previdência complementar, todos os servidores que ingressaram no Serviço Público Federal a partir de 2013 terão seus benefícios limitados ao teto dos benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social e

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Relatório da Avaliação Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social - RPPS da União

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sujeitos ao cálculo pela média. Tal medida contribui para a diminuição dos encargos previdenciários da União no médio e longo prazos, quando começarem a ser pagos esses benefícios. Dessa forma, os valores presentes do fluxo de receitas e obrigações previdenciárias das gerações futuras não se mostram tão representativos, se considerados no resultado atuarial das atuais avaliações.

6. A hipótese adotada foi de um novo ingressante com as mesmas características funcionais e previdenciárias do segurado que substituiu para efeito de projeção, especialmente quanto à estimativa de idade de início em algum regime previdenciário, de ingresso no serviço público e de remuneração inicial desses segurados repostos para fins de projeções atuariais. Adotou-se uma razão de reposição de um novo servidor para cada servidor que se aposentará. A escolha dessa premissa se baseou na análise histórica dos dados de ingressos e de concessão de aposentadorias dos servidores ativos do RPPS da União, conforme dados extraídos do Portal Estatístico de Pessoal (PEP)8 que demonstram, em média, ingressos anuais de servidores superiores às saídas por aposentadoria.

7. Nas tabelas e quadros a seguir demonstra-se o resultado previdenciário anual das projeções atuariais e o balanço atuarial com a adoção da hipótese de reposição dos servidores ativos (novos entrandos).

8 http://www.planejamento.gov.br/assuntos/servidores/painel-estatistico-de-pessoal

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Relatório da Avaliação Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social - RPPS da União

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Balanço Atuarial Com Separação dos Compromissos da Geração Atual e das Gerações Futuras Juros: 6,02% a.a.

União - Consolidado - Todos os Poderes Data da Avaliação: 31/12/2018

Em R$ATIVO PASSIVO

Recursos Garantidores 0,00 Valor Presente Atuarial dos Benefícios Concedidos 696.553.664.802,39

Valor Presente Atuarial das Contribuições 452.033.817.137,16 Aposentadorias 489.972.096.970,67

Sobre Salários 373.465.228.981,71 Pensões 206.581.567.831,73

Geração Atual 237.002.101.992,97Servidor 79.000.700.664,32Ente 158.001.401.328,64

Gerações Futuras 136.463.126.988,74Valor Presente Atuarial dos Benefícios a Conceder 998.603.027.740,81

Servidor 45.487.708.996,25Ente 90.975.417.992,49 Geração Atual 839.638.390.981,13

Sobre Benefícios 78.568.588.155,45 Aposentadorias 667.769.907.245,67

Geração Atual 78.568.588.155,45 Programadas 649.199.012.552,05Gerações Futuras 0,00 Por Invalidez 18.570.894.693,62

Compensação Financeira 0,00 Pensões 171.868.483.735,47

Sobre Benefícios a Conceder 0,00 Servidores 97.426.082.628,50

Sobre Benefícios Concedidos 0,00 Aposentados 74.442.401.106,97

Parcelamentos 0,00

Gerações Futuras 158.964.636.759,68

Aposentadorias 137.898.803.337,57Deficit Atuarial 1.243.122.875.406,04 Programadas 134.063.793.512,53

Por Invalidez 3.835.009.825,05 Pensões 21.065.833.422,10

Servidores 21.065.833.422,10 Aposentados 0,00

Total 1.651.081.225.040,88 Total 1.651.081.225.040,88

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Relatório da Avaliação Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social - RPPS da União

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Governo Federal Relatório Resumido da Execução Orçamentária

Demonstrativo da Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos Orçamento da Seguridade Social

2019 a 2093 (Grupo Aberto – Com Reposição) LRF, art. 53, § 1º, inciso II - Anexo XIII R$ milhares

RECEITAS PREVIDENCIÁRIAS DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS RESULTADO PREVIDENCIÁRIO

EXERCÍCIO Fluxo Geração Atual

Fluxo Geração Futura Total (GA+GF) Fluxo Geração

Atual Fluxo Geração

Futura Total (GA+GF) Fluxo Geração Atual

Fluxo Geração Futura Total (GA+GF)

2019 36.857.323 998.385 37.855.708 94.084.986 0 94.084.986 -57.227.663 998.385 -56.229.278

2020 36.910.438 1.821.026 38.731.464 100.879.070 0 100.879.070 -63.968.632 1.821.026 -62.147.606

2021 36.727.834 2.733.121 39.460.955 107.879.221 0 107.879.221 -71.151.387 2.733.121 -68.418.266

2022 36.381.940 3.762.756 40.144.696 115.222.703 75 115.222.778 -78.840.763 3.762.681 -75.078.082

2023 35.921.004 4.875.399 40.796.404 122.827.494 721 122.828.215 -86.906.489 4.874.678 -82.031.811

2024 35.263.105 6.051.093 41.314.198 130.947.528 95.632 131.043.160 -95.684.423 5.955.461 -89.728.962

2025 34.379.843 7.357.359 41.737.202 139.573.486 232.282 139.805.768 -105.193.643 7.125.077 -98.068.566

2026 33.370.589 8.715.923 42.086.512 148.487.649 419.048 148.906.697 -115.117.060 8.296.875 -106.820.186

2027 33.273.022 9.659.505 42.932.527 154.557.029 1.038.925 155.595.954 -121.284.006 8.620.579 -112.663.427

2028 33.190.521 10.612.460 43.802.981 160.444.946 1.705.991 162.150.937 -127.254.425 8.906.469 -118.347.956

2029 33.143.275 11.537.798 44.681.073 166.151.333 2.203.278 168.354.611 -133.008.058 9.334.520 -123.673.539

2030 33.009.181 12.524.882 45.534.063 171.958.755 2.950.805 174.909.560 -138.949.574 9.574.077 -129.375.498

2031 32.805.353 13.570.687 46.376.040 177.766.430 3.721.087 181.487.518 -144.961.077 9.849.600 -135.111.478

2032 32.424.380 14.721.532 47.145.912 183.864.323 4.530.149 188.394.471 -151.439.943 10.191.384 -141.248.559

2033 31.882.923 15.979.617 47.862.540 190.169.994 7.063.541 197.233.536 -158.287.071 8.916.076 -149.370.995

2034 31.144.722 17.330.816 48.475.537 196.701.173 8.393.714 205.094.886 -165.556.451 8.937.102 -156.619.349

2035 30.314.651 18.766.510 49.081.160 203.153.802 10.021.047 213.174.849 -172.839.151 8.745.463 -164.093.689

2036 29.331.541 20.298.544 49.630.086 209.658.571 11.823.302 221.481.874 -180.327.030 8.475.242 -171.851.788

2037 28.218.965 21.933.035 50.151.999 216.056.701 13.391.448 229.448.149 -187.837.737 8.541.587 -179.296.150

2038 26.981.167 23.657.251 50.638.418 222.413.553 16.908.461 239.322.014 -195.432.386 6.748.790 -188.683.596

2039 25.659.095 25.429.401 51.088.496 228.466.656 19.085.729 247.552.385 -202.807.561 6.343.672 -196.463.889

2040 24.308.446 27.248.217 51.556.663 234.240.041 21.112.503 255.352.544 -209.931.595 6.135.714 -203.795.880

2041 22.891.921 29.134.108 52.026.029 239.672.494 23.347.776 263.020.270 -216.780.573 5.786.331 -210.994.241

2042 21.418.223 31.087.306 52.505.529 244.803.575 26.509.149 271.312.724 -223.385.352 4.578.157 -218.807.195

2043 20.022.283 33.045.945 53.068.228 249.335.587 31.315.987 280.651.574 -229.313.304 1.729.958 -227.583.346

2044 18.689.159 35.010.005 53.699.164 253.301.853 34.429.971 287.731.824 -234.612.694 580.035 -234.032.660

2045 17.511.936 36.946.344 54.458.280 256.567.157 38.539.764 295.106.921 -239.055.221 -1.593.420 -240.648.641

2046 16.433.378 38.870.656 55.304.033 259.270.879 42.913.129 302.184.009 -242.837.502 -4.042.473 -246.879.975

2047 15.492.709 40.790.563 56.283.271 261.293.861 46.983.796 308.277.657 -245.801.152 -6.193.233 -251.994.385

2048 14.701.345 42.683.656 57.385.001 262.637.370 59.601.696 322.239.066 -247.936.025 -16.918.040 -264.854.065

2049 14.026.547 44.545.374 58.571.921 263.382.134 64.847.741 328.229.875 -249.355.587 -20.302.367 -269.657.954

2050 13.443.223 46.419.190 59.862.414 263.584.230 71.322.215 334.906.445 -250.141.006 -24.903.025 -275.044.031

2051 12.943.079 48.292.344 61.235.423 263.234.388 79.136.266 342.370.654 -250.291.310 -30.843.921 -281.135.231

2052 12.521.272 50.196.080 62.717.352 262.368.464 85.727.908 348.096.372 -249.847.192 -35.531.828 -285.379.020

2053 12.171.076 52.122.460 64.293.536 260.985.172 96.210.665 357.195.837 -248.814.096 -44.088.205 -292.902.301

2054 11.858.211 54.062.993 65.921.204 259.135.300 107.348.015 366.483.315 -247.277.089 -53.285.022 -300.562.111

2055 11.568.814 56.057.815 67.626.629 256.844.353 115.327.718 372.172.071 -245.275.539 -59.269.902 -304.545.442

2056 11.291.505 58.103.835 69.395.340 254.132.622 123.904.247 378.036.869 -242.841.117 -65.800.413 -308.641.530

2057 11.005.567 60.223.972 71.229.539 251.016.505 135.072.310 386.088.815 -240.010.938 -74.848.338 -314.859.276

2058 10.715.394 62.420.312 73.135.707 247.504.735 156.375.415 403.880.150 -236.789.341 -93.955.102 -330.744.443

2059 10.416.081 64.666.786 75.082.867 243.600.667 166.430.059 410.030.727 -233.184.586 -101.763.274 -334.947.860

2060 10.103.001 67.008.280 77.111.281 239.307.169 181.310.193 420.617.362 -229.204.168 -114.301.913 -343.506.081

2061 9.755.230 69.447.620 79.202.849 234.630.102 192.237.614 426.867.717 -224.874.873 -122.789.995 -347.664.868

2062 9.408.679 72.013.893 81.422.572 229.551.216 206.019.542 435.570.758 -220.142.537 -134.005.649 -354.148.186

Página 203 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

Page 204: CONGRESSO NACIONAL...2019/04/17  · CONGRESSO NACIONAL PROJETO DE LEI DO CONGRESSO NACIONAL N 5, DE 2019 Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária

Relatório da Avaliação Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social - RPPS da União

Subsecretaria dos Regimes Próprios de Previdência Social - SRPPS/SPREV/SEPRT/ME 41

2063 9.044.785 74.693.497 83.738.283 224.073.896 226.971.592 451.045.488 -215.029.111 -152.278.095 -367.307.205

2064 8.664.592 77.443.848 86.108.440 218.194.129 239.091.897 457.286.026 -209.529.537 -161.648.049 -371.177.586

2065 8.269.399 80.324.143 88.593.541 211.909.647 251.115.529 463.025.176 -203.640.248 -170.791.387 -374.431.635

2066 7.860.767 83.315.449 91.176.216 205.220.563 273.180.155 478.400.718 -197.359.796 -189.864.707 -387.224.503

2067 7.440.515 86.435.538 93.876.053 198.130.065 286.695.870 484.825.935 -190.689.550 -200.260.332 -390.949.882

2068 7.010.719 89.675.285 96.686.005 190.645.370 315.606.303 506.251.673 -183.634.651 -225.931.018 -409.565.669

2069 6.573.711 93.004.065 99.577.776 182.778.655 334.390.015 517.168.670 -176.204.944 -241.385.950 -417.590.894

2070 6.132.051 96.474.718 102.606.768 174.547.978 352.055.420 526.603.398 -168.415.927 -255.580.702 -423.996.630

2071 5.688.536 100.095.924 105.784.460 165.978.749 365.419.459 531.398.208 -160.290.213 -265.323.535 -425.613.749

2072 5.246.174 103.847.468 109.093.642 157.104.808 388.076.582 545.181.390 -151.858.633 -284.229.115 -436.087.748

2073 4.808.143 107.767.888 112.576.032 147.969.161 411.973.389 559.942.550 -143.161.017 -304.205.501 -447.366.519

2074 4.377.722 111.816.134 116.193.856 138.624.146 433.835.722 572.459.868 -134.246.424 -322.019.587 -456.266.012

2075 3.958.217 116.030.864 119.989.080 129.131.082 455.861.689 584.992.772 -125.172.866 -339.830.825 -465.003.691

2076 3.552.855 120.390.196 123.943.051 119.559.153 469.342.170 588.901.323 -116.006.298 -348.951.973 -464.958.272

2077 3.164.696 124.954.261 128.118.957 109.984.179 481.908.531 591.892.710 -106.819.483 -356.954.270 -463.773.753

2078 2.796.531 129.669.161 132.465.693 100.486.692 540.743.135 641.229.828 -97.690.161 -411.073.974 -508.764.135

2079 2.450.810 134.508.086 136.958.896 91.150.018 554.180.868 645.330.886 -88.699.208 -419.672.783 -508.371.991

2080 2.129.558 139.547.957 141.677.516 82.057.720 566.911.058 648.968.778 -79.928.162 -427.363.100 -507.291.262

2081 1.834.317 144.788.424 146.622.741 73.290.722 596.030.423 669.321.145 -71.456.405 -451.241.999 -522.698.404

2082 1.566.091 150.266.722 151.832.812 64.924.518 618.100.023 683.024.541 -63.358.427 -467.833.302 -531.191.729

2083 1.325.320 155.978.749 157.304.069 57.026.362 645.561.134 702.587.496 -55.701.043 -489.582.385 -545.283.427

2084 1.111.868 161.818.834 162.930.702 49.652.833 680.162.416 729.815.249 -48.540.966 -518.343.582 -566.884.547

2085 925.051 167.934.685 168.859.736 42.847.947 691.196.191 734.044.137 -41.922.895 -523.261.506 -565.184.401

2086 763.675 174.255.515 175.019.190 36.641.654 711.762.186 748.403.840 -35.877.980 -537.506.671 -573.384.651

2087 626.113 180.816.774 181.442.887 31.049.341 740.956.381 772.005.722 -30.423.228 -560.139.607 -590.562.835

2088 510.386 187.615.777 188.126.163 26.071.704 794.548.138 820.619.842 -25.561.318 -606.932.361 -632.493.679

2089 414.269 194.612.727 195.026.995 21.695.779 804.269.157 825.964.936 -21.281.510 -609.656.430 -630.937.940

2090 335.408 201.905.742 202.241.150 17.896.446 867.085.995 884.982.442 -17.561.038 -665.180.254 -682.741.292

2091 271.415 209.474.321 209.745.737 14.638.319 876.999.330 891.637.648 -14.366.904 -667.525.008 -681.891.912

2092 219.963 217.393.726 217.613.689 11.878.108 885.257.675 897.135.782 -11.658.145 -667.863.948 -679.522.093

2093 178.874 225.612.155 225.791.029 9.567.246 947.777.492 957.344.738 -9.388.372 -722.165.337 -731.553.709

FONTE: CGACI/DRPSP/SPPS/MPS. Notas: à exceção da adoção da hipótese de reposição dos servidores, vide Anexo II-B

Página 204 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Relatório da Avaliação Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social - RPPS da União

Subsecretaria dos Regimes Próprios de Previdência Social - SRPPS/SPREV/SEPRT/ME 42

Governo Federal Relatório Resumido da Execução Orçamentária

Demonstrativo da Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos Orçamento da Seguridade Social

2019 a 2093 (Grupo Aberto – Com Reposição) LRF, art. 53, § 1º, inciso II - Anexo XIII R$ milhares RECEITAS PREVIDENCIÁRIAS DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS RESULTADO PREVIDENCIÁRIO EXERCÍCIO Valor % do PIB Valor % do PIB Valor % do PIB (a) (b) (a-b)

2019 37.855.708 0,52% 94.084.986 1,29% -56.229.278 0,77%2020 38.731.464 0,49% 100.879.070 1,28% -62.147.606 0,79%2021 39.460.955 0,47% 107.879.221 1,28% -68.418.266 0,81%2022 40.144.696 0,44% 115.222.778 1,27% -75.078.082 0,83%2023 40.796.404 0,42% 122.828.215 1,27% -82.031.811 0,85%2024 41.314.198 0,40% 131.043.160 1,27% -89.728.962 0,87%2025 41.737.202 0,38% 139.805.768 1,27% -98.068.566 0,89%2026 42.086.512 0,36% 148.906.697 1,27% -106.820.186 0,91%2027 42.932.527 0,35% 155.595.954 1,25% -112.663.427 0,91%2028 43.802.981 0,33% 162.150.937 1,23% -118.347.956 0,90%2029 44.681.073 0,32% 168.354.611 1,20% -123.673.539 0,88%2030 45.534.063 0,31% 174.909.560 1,18% -129.375.498 0,87%2031 46.376.040 0,29% 181.487.518 1,15% -135.111.478 0,86%2032 47.145.912 0,28% 188.394.471 1,13% -141.248.559 0,84%2033 47.862.540 0,27% 197.233.536 1,11% -149.370.995 0,84%2034 48.475.537 0,26% 205.094.886 1,09% -156.619.349 0,84%2035 49.081.160 0,25% 213.174.849 1,07% -164.093.689 0,83%2036 49.630.086 0,24% 221.481.874 1,06% -171.851.788 0,82%2037 50.151.999 0,23% 229.448.149 1,04% -179.296.150 0,81%2038 50.638.418 0,22% 239.322.014 1,02% -188.683.596 0,81%2039 51.088.496 0,21% 247.552.385 1,00% -196.463.889 0,80%2040 51.556.663 0,20% 255.352.544 0,98% -203.795.880 0,79%2041 52.026.029 0,19% 263.020.270 0,96% -210.994.241 0,77%2042 52.505.529 0,18% 271.312.724 0,94% -218.807.195 0,76%2043 53.068.228 0,18% 280.651.574 0,93% -227.583.346 0,75%2044 53.699.164 0,17% 287.731.824 0,90% -234.032.660 0,74%2045 54.458.280 0,16% 295.106.921 0,88% -240.648.641 0,72%2046 55.304.033 0,16% 302.184.009 0,86% -246.879.975 0,70%2047 56.283.271 0,15% 308.277.657 0,84% -251.994.385 0,68%2048 57.385.001 0,15% 322.239.066 0,83% -264.854.065 0,68%2049 58.571.921 0,14% 328.229.875 0,81% -269.657.954 0,66%2050 59.862.414 0,14% 334.906.445 0,79% -275.044.031 0,65%2051 61.235.423 0,14% 342.370.654 0,77% -281.135.231 0,63%2052 62.717.352 0,13% 348.096.372 0,74% -285.379.020 0,61%2053 64.293.536 0,13% 357.195.837 0,73% -292.902.301 0,60%2054 65.921.204 0,13% 366.483.315 0,72% -300.562.111 0,59%2055 67.626.629 0,13% 372.172.071 0,69% -304.545.442 0,57%2056 69.395.340 0,12% 378.036.869 0,67% -308.641.530 0,55%2057 71.229.539 0,12% 386.088.815 0,66% -314.859.276 0,54%2058 73.135.707 0,12% 403.880.150 0,66% -330.744.443 0,54%2059 75.082.867 0,12% 410.030.727 0,64% -334.947.860 0,52%2060 77.111.281 0,11% 420.617.362 0,63% -343.506.081 0,51%2061 79.202.849 0,11% 426.867.717 0,61% -347.664.868 0,50%2062 81.422.572 0,11% 435.570.758 0,60% -354.148.186 0,49%2063 83.738.283 0,11% 451.045.488 0,60% -367.307.205 0,49%2064 86.108.440 0,11% 457.286.026 0,59% -371.177.586 0,48%

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Relatório da Avaliação Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social - RPPS da União

Subsecretaria dos Regimes Próprios de Previdência Social - SRPPS/SPREV/SEPRT/ME 43

2065 88.593.541 0,11% 463.025.176 0,57% -374.431.635 0,46%2066 91.176.216 0,11% 478.400.718 0,57% -387.224.503 0,46%2067 93.876.053 0,11% 484.825.935 0,56% -390.949.882 0,45%2068 96.686.005 0,11% 506.251.673 0,56% -409.565.669 0,45%2069 99.577.776 0,11% 517.168.670 0,55% -417.590.894 0,45%2070 102.606.768 0,11% 526.603.398 0,54% -423.996.630 0,44%2071 105.784.460 0,10% 531.398.208 0,53% -425.613.749 0,42%2072 109.093.642 0,10% 545.181.390 0,52% -436.087.748 0,42%2073 112.576.032 0,10% 559.942.550 0,51% -447.366.519 0,41%2074 116.193.856 0,10% 572.459.868 0,51% -456.266.012 0,40%2075 119.989.080 0,10% 584.992.772 0,50% -465.003.691 0,40%2076 123.943.051 0,10% 588.901.323 0,48% -464.958.272 0,38%2077 128.118.957 0,10% 591.892.710 0,47% -463.773.753 0,37%2078 132.465.693 0,10% 641.229.828 0,49% -508.764.135 0,39%2079 136.958.896 0,10% 645.330.886 0,47% -508.371.991 0,37%2080 141.677.516 0,10% 648.968.778 0,46% -507.291.262 0,36%2081 146.622.741 0,10% 669.321.145 0,46% -522.698.404 0,36%2082 151.832.812 0,10% 683.024.541 0,45% -531.191.729 0,35%2083 157.304.069 0,10% 702.587.496 0,45% -545.283.427 0,35%2084 162.930.702 0,10% 729.815.249 0,45% -566.884.547 0,35%2085 168.859.736 0,10% 734.044.137 0,43% -565.184.401 0,33%2086 175.019.190 0,10% 748.403.840 0,42% -573.384.651 0,33%2087 181.442.887 0,10% 772.005.722 0,42% -590.562.835 0,32%2088 188.126.163 0,10% 820.619.842 0,43% -632.493.679 0,33%2089 195.026.995 0,10% 825.964.936 0,42% -630.937.940 0,32%2090 202.241.150 0,10% 884.982.442 0,43% -682.741.292 0,33%2091 209.745.737 0,10% 891.637.648 0,42% -681.891.912 0,32%2092 217.613.689 0,10% 897.135.782 0,41% -679.522.093 0,31%2093 225.791.029 0,10% 957.344.738 0,42% -731.553.709 0,32%

FONTE: CGACI/DRPSP/SPPS/ME Notas: à exceção da adoção da premissa de reposição dos servidores, vide Anexo II-B

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8. No gráfico abaixo é apresentada a projeção de evolução da folha de remuneração dos servidores ativos e das folhas de benefícios de aposentadorias e pensões, com reposição (geração atual e geração futura), sem o efeito do desconto da taxa de juros e com o impacto das taxas de inflação. As taxas de inflação foram adotadas em conformidade com a Grade de Parâmetros da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia de 08 de março de 2019.

Projeções Atuariais das Remunerações e Benefícios UNIÃO - Servidores Civis

Grupo Aberto - Com Reposição Data da Avaliação: 31/12/2018

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9. O gráfico abaixo representa a relação entre os valores das contribuições esperadas dos servidores, aposentados e pensionistas e da União. A diferença entre as contribuições e os valores dos benefícios a serem pagos, para a massa atual e futura de segurados, com reposição (geração atual e geração futura), em valores nominais sem o efeito do desconto da taxa de juros e com o impacto das taxas de inflação, em conformidade com a Grade de Parâmetros da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia de 08 de março de 2019, representa a necessidade de financiamento que precisará ser coberta por repasses do Tesouro. Projeções Atuariais das Contribuições

UNIÃO - Servidores Civis Com Reposição

Data da Avaliação: 31/12/2018

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10. O gráfico abaixo representa a evolução dos deficits financeiros a serem pagos para os atuais e futuros segurados.

Projeções Atuariais dos Déficits Previdenciários UNIÃO - Servidores Civis

Grupo Fechado - Sem Reposição Data da Avaliação: 31/12/2018

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ANEXO XI - GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS

Este anexo é integrado pelas definições básicas dos termos técnicos utilizados neste Relatório da Avaliação Atuarial.

▪ Atuária. Ciência que, através da matemática financeira atuarial, estuda os riscos e os cálculos envolvidos em seguros e previdência.

▪ Avaliação Atuarial. Estudo técnico desenvolvido pelo atuário, baseado nas características biométricas, demográficas e econômicas da população analisada, com o objetivo principal de estabelecer, de forma suficiente e adequada, os recursos necessários para a garantia dos pagamentos dos benefícios previstos pelo plano.

▪ Base Cadastral. Banco de dados cadastrais dos servidores públicos utilizado na avaliação atuarial.

▪ Bases Técnicas. Premissas ou hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras utilizadas pelo atuário na confecção da avaliação atuarial, aderentes aos segurados e às características do plano, observando os requisitos normativos.

▪ Cálculo Atuarial. Metodologia de cálculo que adota os conceitos das Ciências Atuariais para dimensionamento dos riscos no setor de seguros e previdência.

▪ Compensação Financeira Previdenciária. Transferência de fundos entre regimes previdenciários, em razão de contagem recíproca de tempos de contribuição.

▪ Data Focal. A data da avaliação atuarial, utilizada para posicionar o cálculo do valor atual dos compromissos futuros do plano de benefícios, das necessidades de custeio e para precificação dos ativos e apuração do resultado atuarial.

▪ Deficit Atuarial. Diferença negativa entre os ativos financeiros acumulados pelo RPPS, na data de avaliação, e o passivo atuarial, representado pelas reservas (ou provisões) matemáticas previdenciárias.

▪ Deficit Financeiro. Valor da insuficiência financeira entre o fluxo das receitas e o pagamento das despesas do RPPS em cada exercício financeiro.

▪ Elegibilidade. Corresponde ao cumprimento de todos os critérios definidos na legislação que rege o RPPS como necessários para obtenção de um benefício previdenciário.

▪ Ente Federativo. Ente público: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. ▪ Equilíbrio Atuarial. Garantia de equivalência, a valor presente, entre o fluxo das receitas

estimadas e das obrigações projetadas, apuradas atuarialmente, no longo prazo. ▪ Equilíbrio Financeiro. Garantia de equivalência entre as receitas auferidas e as obrigações

do RPPS em cada exercício financeiro.

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▪ Extrapolação. Estimativa de valores de uma função através do comportamento de outra função.

▪ Fluxo Atuarial. Abertura do cálculo atuarial para cada período (t), decomposto das formulações do Valor Atual dos Benefícios Futuros (VABF) e do Valor Atual das Contribuições Futuras (VACF), dos benefícios calculados pelo regime financeiro de capitalização, que trazidos a valor presente convergem para os resultados do VABF e VACF.

▪ Geração Atual. Atuais segurados considerados na avaliação atuarial. ▪ Gerações Futuras. Hipótese atuarial que considera na projeção as quantidades e custos

de segurados que substituirão os integrantes da geração atual. ▪ Hipóteses Atuariais. Premissas ou hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e

financeiras utilizadas pelo atuário na confecção da avaliação atuarial, aderentes aos segurados e às características do plano, observando os requisitos normativos.

▪ Método de Financiamento Atuarial. Metodologia adotada pelo atuário para estabelecer o nível de constituição das reservas necessárias à cobertura dos benefícios estruturados no regime financeiro de capitalização, em face das características biométricas, demográficas, econômicas e financeiras dos segurados e beneficiários do RPPS.

▪ Método Ortodoxo. Metodologia de financiamento que considera como custo normal o valor atuarial anual das contribuições, obtido mediante a aplicação das alíquotas de contribuição instituídas em lei sobre o valor atuarial das remunerações mensais recebidas no ano.

▪ Nota Técnica Atuarial. Documento exclusivo de cada RPPS que descreve de forma clara e precisa as características gerais dos planos de benefícios, a formulação para o cálculo do custeio e das reservas matemáticas previdenciárias, as suas bases técnicas e premissas a serem utilizadas nos cálculos.

▪ Passivo Atuarial. Montante calculado atuarialmente, em determinada data, que expressa, em valor presente, o total dos recursos necessários ao pagamento dos compromissos do plano de benefícios ao longo do tempo.

▪ Plano de Benefícios. O conjunto de benefícios de natureza previdenciária oferecidos aos segurados do RPPS, segundo as regras constitucionais e legais previstas, limitados aos estabelecidos para o Regime Geral de Previdência Social.

▪ Plano de Custeio. Definição das fontes de recursos necessárias para o financiamento dos benefícios oferecidos pelo Plano de Benefícios e taxa de administração, representadas pelas alíquotas de contribuições previdenciárias a serem pagas pelo ente federativo, pelos servidores ativos, aposentados e pensionistas ao RPPS, e aportes necessários ao atingimento do equilíbrio financeiro e atuarial, com detalhamento do custo normal e suplementar.

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▪ Plano de Equacionamento. Decisão do ente federativo quanto às formas, prazos, valores e condições em que se dará o completo reequilíbrio do plano de benefícios do RPPS, observadas as normas legais e regulamentares.

▪ Provisão Matemática de Benefícios a Conceder. Corresponde ao valor necessário para o pagamento dos benefícios que serão concedidos pelo RPPS.

▪ Provisão Matemática de Benefícios Concedidos. Corresponde ao valor necessário para o pagamento dos benefícios que já foram concedidos pelo RPPS.

▪ Provisão Matemática. Corresponde ao valor necessário para o pagamento dos benefícios concedidos e a conceder.

▪ Regime Financeiro de Capitalização. Regime em que as contribuições estabelecidas no plano de custeio, a serem pagas pelo ente federativo, pelos servidores ativos, aposentados e pensionistas, acrescidas ao patrimônio existente, às receitas por ele geradas e a outras espécies de aportes, sejam suficientes para a formação dos recursos garantidores a cobertura dos compromissos futuros do plano de benefícios e da taxa de administração.

▪ Regime Financeiro de Repartição de Capitais de Cobertura. Regime em que as contribuições estabelecidas no plano de custeio, a serem pagas pelo ente federativo, pelos servidores ativos, aposentados e pensionistas, em um determinado exercício, sejam suficientes para a constituição das reservas matemáticas dos benefícios iniciados por eventos que ocorram nesse mesmo exercício, admitindo-se a constituição de fundo previdencial para oscilação de risco.

▪ Regime Financeiro de Repartição Simples. Regime em que as contribuições estabelecidas no plano de custeio, a serem pagas pelo ente federativo, pelos servidores ativos, aposentados e pensionistas, em um determinado exercício, sejam suficientes para o pagamento dos benefícios nesse exercício, sem o propósito de acumulação de recursos, admitindo-se a constituição de fundo previdencial para oscilação de risco.

▪ Reserva Matemática. Montante calculado atuarialmente, em determinada data, que expressa, em valor presente, o total dos recursos necessários ao pagamento dos compromissos do plano de benefícios ao longo do tempo. Equivale ao passivo atuarial.

▪ Tábua Biométrica. Instrumento estatístico utilizado na avaliação atuarial que expressa as probabilidades de ocorrência de eventos relacionados com sobrevivência, invalidez ou morte de determinado grupo de pessoas vinculadas ao plano.

▪ Tábua de Mortalidade. Instrumento utilizado para estimar probabilidade de morte em um plano de previdência ou seguro.

▪ Tábua de Sobrevivência. É similar à tábua de mortalidade, entretanto, neste caso, a probabilidade estimada é a de sobrevivência.

▪ Taxa de Juros Atuarial. É a taxa de juros utilizada na avaliação atuarial para descontar os fluxos futuros de receitas e contribuições, trazendo-os a valor presente. Em geral, nos

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planos capitalizados, corresponde ao retorno esperado das aplicações financeiras de todos os ativos garantidores do RPPS no horizonte de longo prazo, para o equilíbrio financeiro e atuarial do plano previdenciário.

▪ Unidade Gestora. A entidade ou órgão integrante da estrutura da administração pública de cada ente federativo que tenha por finalidade a administração, o gerenciamento e a operacionalização do RPPS, incluindo a arrecadação e gestão de recursos e fundos previdenciários, a concessão, o pagamento e a manutenção dos benefícios.

▪ Válidos/Inválidos. Indicação referente à situação laboral dos segurados. ▪ Valor Atual/Presente. Valor financeiro apurado em uma determinada data, obtido pela

aplicação da taxa de desconto (baseada na taxa de juros) sobre um fluxo futuro de um valor ou de uma série de valores.

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AVALIAÇÂO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

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OSTENSIVO

Anexo IVMetas Fiscais

IV.7 – Avaliação Atuarial do Sistema de Pensões Militares das Forças Armadas (Art. 4º, § 2º, inciso IV, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

____________________________________________________________ MARINHA DO BRASIL

Centro de Análises de Sistemas Navais Assessoria de Alto Nível para Problemas Complexos

ESTUDO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES PROJETO 5140

RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO ATUARIAL E CONTÁBIL DAS

PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS SUBSÍDIO PARA PLDO 2020 – ANO BASE 2018

RESUMO: Apresenta os cálculos e os estudos atuariais relativos no ano de 2018, para compor a PLDO 2020.

Nº DO DOCUMENTO: EDIÇÃO: DATA: OFÍCIO Nº: Nº PÁG:

RECAMPC 2019 01 MAR/2019 _______ / ___ 79

ELABORAÇÃO:

REVISÃO:

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DFM .............................................................................................. 1 CASNAV-222 ............................................................................... 1

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SUMÁRIO

1- PROPÓSITO DA AVALIAÇÃO ATUARIAL ....................................................................................................................... 6 1.1 - CONCEITO........................................................................................................................................................... 6 1.2 - PROJEÇÃO DE FLUXO FINANCEIRO ..................................................................................................................... 6 1.3 - CRITÉRIOS ADOTADOS NA AVALIAÇÃO ATUARIAL E DEFINIÇÃO DE TÁBUAS BIOMÉTRICAS ............................... 6

2 - PREMISSAS UTILIZADAS NA ELABORAÇÃO DA AVALIAÇÃO ATUARIAL ...................................................................... 7 2.1 - BASES LEGAIS ..................................................................................................................................................... 7 2.2 - BASES TÉCNICAS ................................................................................................................................................. 9

2.2.1 - HIPÓTESES BIOMÉTRICAS .......................................................................................................................... 9 2.2.2 - TESTES DE ADERÊNCIA ............................................................................................................................. 10

2.2.2.3 - EVENTOS DE MORTALIDADE ............................................................................................................ 10 2.2.2.4 - EVENTOS DE INVALIDEZ PERMANENTE ............................................................................................ 10 2.2.2.1 - EVENTOS DE RECOMPOSIÇÃO DO QUADRO (NOVOS ENTRADOS) ................................................. 11 2.2.2.2 - PENSÃO NORMAL ............................................................................................................................. 11 2.2.2.5 - PENSÃO EXTRAORDINÁRIA .............................................................................................................. 11

2.2.3 - HIPÓTESES FINANCEIRAS ......................................................................................................................... 12 2.2.3.1 - TAXA REAL ANUAL DE CRESCIMENTO DAS PENSÕES ....................................................................... 12 2.2.3.2 - INDEXADOR PARA DEFINIÇÃO DAS TAXAS REAIS ............................................................................. 12 2.2.3.3 - RESUMO DAS HIPÓTESES FINANCEIRAS E BIOMÉTRICAS ................................................................. 12

2.3 - PLANO DE CUSTEIO ........................................................................................................................................... 13 2.3.1 - RECEITAS DE CONTRIBUIÇÃO ................................................................................................................... 13

2.4 - PLANO DE BENEFÍCIOS ...................................................................................................................................... 14 2.4.1 - PENSÃO MILITAR ...................................................................................................................................... 14

2.5 - PATRIMÔNIO GARANTIDOR ............................................................................................................................. 15 3 - BASES CADASTRAIS .................................................................................................................................................. 15

3.1 - BASE DE DADOS BIEG ........................................................................................................................................ 15 4 - PROJEÇÕES DE PENSÕES ......................................................................................................................................... 15

4.1 - SÍNTESE DO RESULTADO DO GRUPO DE TRABALHO INTERMINISTERIAL .......................................................... 15 4.2 - PROJEÇÃO DE PENSÕES DE MILITARES ............................................................................................................. 16

4.2.1 - MARINHA DO BRASIL ............................................................................................................................... 16 4.2.2 - EXÉRCITO BRASILEIRO .............................................................................................................................. 17 4.2.3 - FORÇA AÉREA BRASILEIRA ....................................................................................................................... 18 4.2.4 - FORÇAS ARMADAS ................................................................................................................................... 18

5 - PARECER ATUARIAL ................................................................................................................................................. 19 ANEXO A ...................................................................................................................................................................... A1

A.1 - TÁBUA DE MORTALIDADE GERAL GKM-70 DESAGRAVADA EM 61% ............................................................... A1 A.2 - TÁBUA DE ENTRADA EM INVALIDEZ PERMANENTE IAPB-57 FORTE DESAGRAVADA EM 79% ......................... A2 A.3 - TÁBUA DE MORTALIDADE DE INVÁLIDOS HUNTER’S, AGRAVADA EM 68% ..................................................... A4 A.4 - TÁBUA DE MORTALIDADE DE ATIVOS E INATIVOS - UP-94-MT-M-ANB DESAGRAVADA EM 24% .................... A5 A.5 - TÁBUA DE COMPOSIÇÃO FAMILIAR (PENSÃO NORMAL) EM VIGOR ................................................................ A6 A.6 - TÁBUA DE COMPOSIÇÃO FAMILIAR (PENSÃO EXTRAORDINÁRIA) EM VIGOR ............................................... A10

ANEXO B ...................................................................................................................................................................... B1 B.1 - ANÁLISE DOS PRINCIPAIS COMPONENTES ...................................................................................................... B1

B.1.1 - ANÁLISE QUALITATIVA DOS DADOS DAS BASES CADASTRAIS ................................................................ B1 B.1.2 - SUSPEITAS DE INCONSISTÊNCIAS QUALITATIVAS ................................................................................... B1

B.2 - ANÁLISE QUANTITATIVA DOS DADOS DAS BASES CADASTRAIS ....................................................................... B3 B.2.1 - MILITARES ATIVOS DE CARREIRA ............................................................................................................ B4 B.2..2 - MILITARES ATIVOS TEMPORÁRIOS ........................................................................................................ B4 B.2.3 - MILITARES INATIVOS ............................................................................................................................... B5 B.2.4 - PENSIONISTAS ......................................................................................................................................... B5

B.2.4.1 - PENSÕES TRONCO ........................................................................................................................... B5 B.2.4.2 - EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CONTRIBUIÇÃO DE 1,5%....................................................................... B6

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ANEXO C ...................................................................................................................................................................... C1 C.1 - MARINHA DO BRASIL ....................................................................................................................................... C1 C.2 - EXÉRCITO BRASILEIRO ..................................................................................................................................... C2 C.3 – FORÇA AÉREA BRASILEIRA .............................................................................................................................. C3 C.4 – FORÇAS ARMADAS ......................................................................................................................................... C4

ANEXO D ...................................................................................................................................................................... D1 D.1 - DISPOSITIVOS LEGAIS ...................................................................................................................................... D1

ANEXO E........................................................................................................................................................................ E1 E.1 - INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................... E1 E.2 - ADEQUAÇÃO DAS TÁBUAS ATUARIAIS ............................................................................................................. E1

E.2.1 - RESULTADOS DE MORTALIDADE DE ATIVOS E INATIVOS DA MB ............................................................. E3 E.2.2 - RESULTADOS DE MORTALIDADE DE ATIVOS E INATIVOS DO EB .............................................................. E4 E.2.3 - RESULTADOS DE MORTALIDADE DE ATIVOS E INATIVOS DA FAB ............................................................ E5 E.2.4 - RESULTADOS DE MORTALIDADE DE ATIVOS E INATIVOS DAS FFAA ........................................................ E6 E.2.5 - RESULTADOS DE MORTALIDADE DE ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS DA MB ................................... E7 E.2.6 - RESULTADOS DE MORTALIDADE DE ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS DO EB ..................................... E8 E.2.7 - RESULTADOS DE MORTALIDADE DE ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS DA FAB ................................... E9 E.2.8 - RESULTADOS DE MORTALIDADE DE ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS DAS FFAA ............................. E10 E.2.9 - RESULTADOS DE MORTALIDADE DE INVÁLIDOS DAS FFAA .................................................................... E11 E.2.10 - RESULTADOS DE ENTRADA EM INVALIDEZ DAS FFAA .......................................................................... E12 E.2.11 - RESULTADOS DE MORTALIDADE DE ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS DAS FFAA - MASCULINO .... E12 E.2.12 - RESULTADOS DE MORTALIDADE DE ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS DAS FFAA - FEMININO ....... E13

E.3 - ADEQUAÇÃO DA TAXA DE CRESCIMENTO SALARIAL ....................................................................................... E14 E.3.1 - MARINHA DO BRASIL ............................................................................................................................. E14 E.3.2 - EXÉRCITO BRASILEIRO ............................................................................................................................ E15 E.3.3 - FORÇA AÉREA BRASILEIRA ..................................................................................................................... E17 E.3.4 - DADOS DAS FORÇAS ARMADAS INTEGRADOS ....................................................................................... E18

ANEXO F ........................................................................................................................................................................ F1 F.1 - APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................ F1 F.2 - NOMENCLATURA TÉCNICA ............................................................................................................................... F1

F.2.1 - VARIÁVEIS GERAIS .................................................................................................................................... F1 F.2.2 - VARIÁVEIS DA PROJEÇÃO (BASE DE ATUAIS PENSÕES) ............................................................................ F2

F.3 - EXPRESSÕES DE CÁLCULO DO FLUXO PROJETADO ............................................................................................ F2 F.3.1 - BENEFÍCIOS CONCEDIDOS ........................................................................................................................ F2

F.3.1.1 - CÁLCULO INDIVIDUAL DE PENSIONISTAS ......................................................................................... F2 F.3.1.1.1 - PROJEÇÃO DE QUANTIDADE..................................................................................................... F3 F.3.1.1.2 - PROJEÇÃO DE VALOR MONETÁRIO .......................................................................................... F3

F.4 - MOTIVAÇÕES PARA O APRIMORAMENTO DO MODELO DE PROJEÇÃO ............................................................ F3 ANEXO G ...................................................................................................................................................................... G1 ANEXO H ............................................................................................................... HERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

TABELAS

TABELA 2.1 - ADERÊNCIA DAS TÁBUAS BIOMÉTRICAS POR FORÇA E CONJUNTAMENTE, POR TÁBUA - 2016 ............. 10 TABELA 2.3 - HIPÓTESES FINANCEIRAS E BIOMÉTRICAS ............................................................................................... 13 TABELA A. 1 - TÁBUA DE MORTALIDADE GKM-70 DESAGRAVADA EM 61% (2016) ................................................... A1 TABELA A. 2 - TÁBUA DE ENTRADA EM INVALIDEZ IAPB-57 FORTE DESAGRAVADA EM 79% (2016) .......................... A2 TABELA A. 3 - TÁBUA DE MORTALIDADE DE INVÁLIDOS HUNTER’S, AGRAVADA EM 68% (2016) ............................... A4 TABELA A. 4 - TÁBUA DE MORTALIDADE DE ATIVOS/INATIVOS - UP-94 DESAGRAVADA EM 24% (2016) ................... A5 TABELA A. 5 - TÁBUA DE COMPOSIÇÃO FAMILIAR PARA PENSÃO NORMAL - 2014 .................................................... A6 TABELA A. 6 - TÁBUA DE COMPOSIÇÃO FAMILIAR DE PENSÃO EXTRAORDINÁRIA - 2014 ........................................ A10 TABELA B. 1 - TESTES LÓGICOS PARA ATIVOS E INATIVOS, POR FORÇA ARMADA - 2018 ........................................... B2 TABELA B. 2 - TESTES LÓGICOS PARA PENSIONISTAS, POR FORÇA ARMADA - 2018 ................................................... B3 TABELA B.3 - TESTES LÓGICOS PARA PENSIONISTAS - DATA BASE OUTUBRO DE 2018 ............................................... B3 TABELA B. 4 - DIFERENÇA ENTRE QUANTITATIVO DE ATIVOS (2017 - 2018) ......... BERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

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OSTENSIVO

TABELA B. 5 - DIFERENÇA ENTRE QUANTITATIVO DE ATIVOS DE CARREIRA (2017 - 2018) ......................................... B4 TABELA B.6 - DIFERENÇA ENTRE QUANTITATIVO DE ATIVOS TEMPORÁRIOS (2017 - 2018) ....................................... B4 TABELA B.7 - DIFERENÇA ENTRE QUANTITATIVO DE INATIVOS (2017 - 2018) ............................................................ B5 TABELA B.8 - DIFERENÇA ENTRE QUANTITATIVO DE PENSIONISTAS (2017 - 2018) .................................................... B5 TABELA B.9 - DIFERENÇA ENTRE QUANTITATIVO DE PENSÃO TRONCO (2017 - 2018) ................................................ B5 TABELA C. 1 - PROJEÇÃO PARA PENSIONISTAS – MB ................................................................................................... C1 TABELA C. 2 - PROJEÇÃO PARA PENSIONISTAS EB ....................................................................................................... C2 TABELA C. 3 - PROJEÇÃO PARA PENSIONISTAS FAB .................................................................................................... C3 TABELA C.4 - PROJEÇÃO PENSIONISTAS - FFAA ........................................................................................................... C4 TABELA G.1 - PERDA DO PODER DE COMPRA DOS MILITARES DAS FFAA DE 2010 A 2019GERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

GRÁFICOS

GRÁFICO 2.1 - PENSÃO NORMAL - PROBABILIDADES - FFAA - 2014 ............................................................................. 11 GRÁFICO 2.2 - PENSÃO EXTRAORDINÁRIA - PROBABILIDADE - FFAA - 2014 ................................................................ 12 GRÁFICO 4.1 – PROJEÇÃO PARA PENSIONISTAS DA MB - 2018 .................................................................................... 17 GRÁFICO 4.2 - PROJEÇÃO PARA PENSIONISTAS DO EB – 2018 ..................................................................................... 17 GRÁFICO 4.3 - PROJEÇÃO PARA PENSIONISTAS DA FAB - 2018 .................................................................................... 18 GRÁFICO 4.4 – PROJEÇÃO PARA PENSIONISTAS DAS FFAA- 2018 ................................................................................ 19 GRÁFICO B.1 - EVOLUÇÃO HISTÓRICA PERCENTUAL DA CONTRIBUIÇÃO DE 1,5% - ATIVOS - FFAA - 2018 ................. B6 GRÁFICO B.2 - EVOLUÇÃO HISTÓRICA PERCENTUAL DA CONTRIBUIÇÃO DE 1,5% - INATIVOS - FFAA – 2018 ............ B6 GRÁFICO E.2.1 - MORTALIDADE DE ATIVOS E INATIVOS - MB - 2016 ........................................................................... E4 GRÁFICO E.2.2 - MORTALIDADE DE ATIVOS E INATIVOS - EB - 2016 ............................................................................ E5 GRÁFICO E.2.3 - MORTALIDADE DE ATIVOS E INATIVOS - FAB - 2016 .......................................................................... E6 GRÁFICO E.2.4 - MORTALIDADE DE ATIVOS E INATIVOS - FFAA - 2016 ........................................................................ E7 GRÁFICO E.2.5 - MORTALIDADE DE ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS - MB - 2016 .................................................. E8 GRÁFICO E.2.6 - MORTALIDADE DE ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS - EB - 2016 ................................................... E9 GRÁFICO E.2.7 - MORTALIDADE DE ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS - FAB - 2016 ............................................... E10 GRÁFICO E.2.8 - MORTALIDADE DE ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS - FFAA - 2016 ............................................. E11 GRÁFICO E.2.9 - MORTALIDADE DE INVÁLIDOS - FFAA - 2016 .................................................................................... E11 GRÁFICO E.2.10 - ENTRADA EM INVALIDEZ - FFAA - 2016 .......................................................................................... E12 GRÁFICO E.2.11 - MORTALIDADE DE ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS - SEXO MASCULINO - FFAA - 2016 ........... E13 GRÁFICO E.2.12 - MORTALIDADE DE ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS - SEXO FEMININO - FFAA - 2016 .............. E14 GRÁFICO E.3.1 - CURVA DE SALÁRIOS MÉDIOS POR IDADE - OFICIAL - MB - 2017 ..................................................... E15 GRÁFICO E.3.2 - CURVA DE SALÁRIOS MÉDIOS POR IDADE - PRAÇA - MB - 2017 ...................................................... E15 GRÁFICO E.3.3 - CURVA DE SALÁRIOS MÉDIOS POR IDADE - OFICIAL - EB - 2017 ...................................................... E16 GRÁFICO E.3.4 - CURVA DE SALÁRIOS MÉDIOS POR IDADE - PRAÇAS - EB - 2017 ...................................................... E16 GRÁFICO E.3.5 - CURVA DE SALÁRIOS MÉDIOS POR IDADE - OFICIAL - FAB - 2017 .................................................... E17 GRÁFICO E.3.6 - CURVA DE SALÁRIOS MÉDIOS POR IDADE - PRAÇA - FAB - 2017 ...................................................... E18 GRÁFICO E.3.7 - CURVA DE SALÁRIOS MÉDIOS POR IDADE - OFICIAL - FFAA - 2017 .................................................. E19 GRÁFICO E.3.8 - CURVA DE SALÁRIOS MÉDIOS POR IDADE - PRAÇA - FFAA - 2017 .................................................... E19

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OSTENSIVO

Abreviações utilizadas

BD - Banco de dados

BIEG - Banco de Informações Estratégicas e Gerenciais

CASNAV - Centro de Análises de Sistemas Navais

CNPC - Conselho Nacional de Previdência Complementar

EB - Exército Brasileiro

EsPCEx - Escola Preparatória de Cadetes do Exército

EXT - Extraordinária

FAB - Força Aérea Brasileira

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor

IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo

IPSAS - Normas Internacionais de Contabilidade para o Setor Público (International Public Sector Accounting Standards)

LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias

M. I. - Militares Inativos

M.A. - Militares Ativos

MB - Marinha do Brasil

MD - Ministério da Defesa

Mil. - Militares

MPDG - Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

OM - Organização(ões) Militar(es)

PAPEM - Pagadoria de Pessoal da Marinha

PLDO - Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias

Pop. - População

SIAF - Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal

SVPM - Serviço de Veteranos e Pensionistas da Marinha

vs - Versus

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OSTENSIVO

1- PROPÓSITO DA AVALIAÇÃO ATUARIAL

1.1 - CONCEITO

Esta Avaliação Atuarial tem como escopo os compromissos da União com o pagamento de pensões militares das Forças Armadas (FFAA), definidas pela Lei nº 3.765, de 4 de maio de 1960, para as quais existe a contribuição regular e compulsória de militares ativos e inativos, cuja alíquota é de 7,5%.

Conforme o Ofício nº 4225/SG-MD, de 28 de fevereiro de 2018, o propósito é avaliar as receitas e os custos do sistema em um horizonte de 16 anos, empregando-se a metodologia definida pelo Relatório Final do Grupo de Trabalho Interministerial instituído pela Portaria Interministerial da Casa Civil, Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e Ministério da Defesa nº 55, de 1º de março de 2017.

Os dados cadastrais individuais utilizados neste estudo provêm do BIEG e são referentes a outubro de 2018, tendo sido considerados satisfatórios para o desenvolvimento dos cálculos e respectivas projeções.

Durante todo o processo de produção deste estudo, mantiveram-se as informações em sigilo e em segurança, com a finalidade de não comprometer as informações biométricas disponíveis, quer por manipulação, quer por consultas não autorizadas.

1.2 - PROJEÇÃO DE FLUXO FINANCEIRO

Este relatório provê a análise das pensões projetadas em um período futuro de 16 anos, separadamente por Força Armada e agregado, com as respectivas projeções de fluxos financeiros anuais futuros, para calcular os valores teóricos esperados de receitas, custos e saldos financeiros.

1.3 - CRITÉRIOS ADOTADOS NA AVALIAÇÃO ATUARIAL E DEFINIÇÃO DE TÁBUAS BIOMÉTRICAS

Os estudos apresentados focaram o atendimento ao critério técnico da parcimônia, que compreende escolher o método mais simples entre aqueles que levam a resultados semelhantes.

Os critérios de validação e verificação são utilizados para o aprimoramento do banco de dados BIEG, fonte de dados para as projeções apresentadas.

As tábuas biométricas de mercado, brasileiras e estrangeiras, são usadas para o cálculo de sobrevivência, invalidez permanente, de entrada em invalidez e mortalidade. A referida ação foi realizada por meio do emprego de testes de aderência no intuito de identificar as tábuas mais apropriadas à massa populacional estudada. O Anexo E contém a descrição da metodologia utilizada, explicando os motivos da escolha técnica das tábuas utilizadas.

Os testes de aderência são normalmente feitos pelo método qui-quadrado, que se apresenta no meio atuarial como técnica adequada para comparação da quantidade de óbitos de ativos e inativos, óbitos de inválidos e ocorrência de novas entradas em invalidez permanente. Os testes são realizados com agravamento e desagravamento nas tábuas atuariais, proporcionando aderência às tábuas ajustadas, da mesma forma dos relatórios anteriores.

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OSTENSIVO

O conteúdo banco de dados BIEG permite o cálculo dos testes de aderência das tábuas biométricas. Esta base é dinâmica, de permanente e constante atualização, devido à dificuldade de se acessar dados históricos não informatizados e, consequentemente, há incremento ano a ano, com respectivo aprimoramento dos dados e das projeções.

As tábuas biométricas permaneceram inalteradas em relação ao relatório do ano anterior, assim como a hipótese de crescimento salarial e de benefícios.

2 - PREMISSAS UTILIZADAS NA ELABORAÇÃO DA AVALIAÇÃO ATUARIAL

2.1 - BASES LEGAIS

Este estudo tem como base o ordenamento jurídico brasileiro, com ênfase nas bases legais voltadas para os militares das Forças Armadas, sendo as principais descritas a seguir:

• Constituição Federal de 1988;

• Lei nº 3.765/1960 – Dispõe sobre as Pensões Militares;

• Lei nº 6.880/1980 – Dispõe sobre o Estatuto dos Militares;

• Medida Provisória nº 2.215-10/2001 – Dispõe sobre a Reestruturação da Remuneração dos Militares das Forças Armadas;

Dentre estas, se destacam os seguintes dispositivos:

Constituição Federal de 1988 - Art. 142, §3°, Inciso X, conforme reproduzido a seguir:

"Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

(...)

§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

(...)

X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de guerra." (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998).

Constituição Federal de 1988 - Art. 61, §1°, conforme reproduzido a seguir:

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Edição: 1 Página: 8

OSTENSIVO

"§ 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

II - disponham sobre:

(...)

f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva." (Incluída pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998).

Lei de Pensão Militar – Lei 3.765 /1960, Art. 3º, Parágrafo Único, conforme reproduzido a seguir:

“Parágrafo único. A alíquota de contribuição para a pensão militar é de sete e meio por cento. (Incluído pela Medida provisória nº 2215 -10, de 31.8.2001)”.

Lei de Pensão Militar – Lei 3.765 /1960, Art. 32, caput, conforme reproduzido a seguir:

"Art. 32. A dotação necessária ao pagamento da pensão militar, tendo em vista o disposto no art. 31 desta lei, será consignada anualmente no orçamento da República aos ministérios interessados".

Estatuto dos Militares - Lei nº 6.880 de 9 dezembro de 1980, Art. 3º §1º, item B, conforme reproduzido a seguir:

"Art. 3° Os membros das Forças Armadas, em razão de sua destinação constitucional, formam uma categoria especial de servidores da Pátria e são denominados militares.

§ 1° Os militares encontram-se em uma das seguintes situações:

(...)

b) na inatividade:

I - os da reserva remunerada, quando pertençam à reserva das Forças Armadas e percebam remuneração da União, porém sujeitos, ainda, à prestação de serviço na ativa, mediante convocação ou mobilização; e

II - os reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores estejam dispensados, definitivamente, da prestação de serviço na ativa, mas continuem a perceber remuneração da União.

III - os da reserva remunerada, e, excepcionalmente, os reformados, executado tarefa por tempo certo, segundo regulamentação para cada Força Armada."(Redação dada pela Lei nº 9.442, de 14.3.1997)”.

Os militares, ao ingressarem na reserva e na reforma, permanecem na condição de militares, cuja responsabilidade de pagamento é da União, conforme a legislação vigente.

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OSTENSIVO

Juristas, Doutores e políticos têm entendimento semelhante, como o senhor Levi Rodrigues Vaz que comenta, em seu artigo publicado na Revista Direitos Fundamentais e Democracia:

"Assim, a única categoria que está excluída da aplicação do Princípio do Equilíbrio Financeiro e Atuarial é a categoria dos Militares da União, que abrange os membros da Marinha, Exército e Aeronáutica. Na verdade, conforme visto, juridicamente não existe um regime de previdência para os Militares da União. Quem remunera os militares na inatividade, reformados e da reserva, é a União, sem poder falar em qualquer tipo de contributividade e, consequentemente, em equilíbrio atuarial e financeiro".

Assim como o Ministro da Defesa, no período de 2003 a 2004, e Diplomata José Viegas Filho também assim define:

“...Em todos esses diplomas legais e na própria Constituição Federal, como já foi dito, nunca houve e não há qualquer referência a sistema ou a regime previdenciário dos militares federais.

Portanto não há regime previdenciário dos militares e, logicamente, não há o que referir a equilíbrio atuarial do regime previdenciário dos militares federais, porque ele não existe e por esta razão, quase que ontológica, porque não existe, não pode ser predicado e consequentemente, não pode ser contributivo, nem de repartição. A remuneração dos militares na inatividade, dos reformados e os da reserva é total e integralmente custeada pelo Tesouro Nacional.”

Coadunando com tais afirmações, está de acordo o Doutor em Direito Público pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, professor e coordenador de Direito Previdenciário da Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, professor e coordenador de contribuições especiais da especialização em direito tributário da Fundação Getúlio Vargas Direito Rio, e ex-presidente da 10ª Junta de Recursos do Ministério da Previdência Social, o senhor Fábio Zambitte Ibrahim, uma referência quando se trata de Direito Previdenciário.

A contribuição regular de 7,5%, incidente sobre a remuneração de militares ativos e inativos, tem a finalidade de contribuir com a provisão das pensões militares, não havendo, para isto, acúmulo de capital e capitalização dos valores recolhidos.

2.2 - BASES TÉCNICAS

A análise das bases técnicas representa uma etapa preliminar ao cálculo atuarial, conforme os subitens de 2.2.1 a 2.2.6.

2.2.1 - HIPÓTESES BIOMÉTRICAS

As hipóteses biométricas compreendem as tábuas de probabilidade de sobrevivência, de entrada em invalidez permanente e de mortalidade de inválidos, objeto de um trabalho atuarial.

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OSTENSIVO

2.2.2 - TESTES DE ADERÊNCIA

Consistem em testes utilizados para avaliar o quanto uma distribuição de frequências observadas se ajusta a uma distribuição teórica. A aderência encontrada para as Forças, de forma isolada e agregada, tem sido adequadas para o cálculo atuarial, como apresentado na Tabela 2.1.

Tabela 0.1 - Aderência das Tábuas Biométricas por Força e conjuntamente, por tábua - 2016

Força

Mortalidade

(ativos, inativos e

pensionistas)

Percentual

aderência

Mortalidade (ativos e inativos)

Percentual

aderência

Entrada em

invalidez

Percentual

aderência Mortalidade de inválidos

Percentual

aderência

MB CSO-80 (-52%) 93,33%

UP94 Homens

(-4%) 88,78%

X17

(-15%) 81,12% HUNTER'S

(72%) 88,41%

EB CSG-60 (-66%) 93,38% GKM-70

(-61%) 91,85% MULLER

(-81%) 69,16% HUNTER'S

(73%) 88,78%

FAB GAM 1994 Masculina

(11%) 90,68%

RP-2000 - 1992 Base Mortality

Table - Male

Aggregate – CH

88,56% MULLER

(22%) 71,37%

WINKLEVOSS

(-28%) 79,87%

FFAA GKM-70 (-61%) 93,78%

UP-94 MT-M-ANB (-24%)

92,63% IAPB-57 FORTE

(-79%) 82,10% HUNTER'S

(68%) 91,27%

FFAA Masc.

UP-94 MT-M-ANB (-30%)

92,13%

FFAA Fem.

GRM-95 (-21%) 93,07%

Como apresentado, não há uma necessidade premente do cálculo de uma tábua específica, dada a aderência às tábuas comerciais.

2.2.2.3 - EVENTOS DE MORTALIDADE

Para avaliação de ocorrências de mortalidade da população em geral e de mortalidade de inválidos permanentes foram mantidas a tábua GKM-70 desagravada em 61% e a tábua Hunter’s, agravada em 68%, respectivamente, para ambos os sexos, ambas apresentadas no Anexo E.

2.2.2.4 - EVENTOS DE INVALIDEZ PERMANENTE

Na entrada de invalidez permanente, a tábua , IAPB-57 Forte desagravada em 79%, foi mantida e consta igualmente no Anexo E.

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2.2.2.1 - EVENTOS DE RECOMPOSIÇÃO DO QUADRO (NOVOS ENTRADOS)

Conforme o Relatório Final do Grupo de Trabalho Interministerial instituído pela Portaria Interministerial da Casa Civil, Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e Ministério da Defesa nº 55, de 1º de março de 2017, as projeções foram realizadas sem a reposição de militares ativos.

2.2.2.2 - PENSÃO NORMAL

Pensão Normal é definida como aquela em que o potencial instituidor se tornou militar após o dia 29 de dezembro de 2000, e aqueles que ingressaram antes daquela data, mas optaram por não aderir à contribuição de 1,5%, de acordo com o preconizado no Artigo 31 da Medida Provisória nº 2.215-10/2001.

A principal característica da pensão normal é o fato de que filhos e filhas somente têm direito ao benefício temporário de pensão, ou seja, até, no máximo, completarem 24 anos, ou ainda, no caso de invalidez, vitalícia para filhos de ambos os sexos.

O Gráfico 2.1 representa as estimativas para a família do militar na data projetada de óbito, com data base de outubro de 2014.

Para cada idade do instituidor militar foi calculada uma probabilidade de deixar beneficiário de pensão vitalícia ou temporária.

Gráfico 0.1 - Pensão normal - probabilidades - FFAA - 2014

2.2.2.5 - PENSÃO EXTRAORDINÁRIA

Pensão Extraordinária é definida como aquela em que os potenciais instituidores são os militares ativos e inativos que ingressaram nas Forças até o dia 29 de dezembro de 2000 e aderiram ao dispositivo do

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OSTENSIVO

Artigo 31 da Medida Provisória nº 2.215-10/2001, realizando contribuição mensal adicional de 1,5%. A diferenciação característica da pensão extraordinária é a possibilidade de a filha ter direito à pensão vitalícia.

O Gráfico 2.2 representa a probabilidade, para cada idade do instituidor, que contribui com 1,5%, de deixar beneficiário de pensão vitalícia ou temporária, na data projetada do seu óbito.

Gráfico 0.2 - Pensão extraordinária - probabilidade - FFAA - 2014

2.2.3 - HIPÓTESES FINANCEIRAS

2.2.3.1 - TAXA REAL ANUAL DE CRESCIMENTO DAS PENSÕES

Os beneficiários de pensão não possuem crescimento real de seus benefícios. Dessa forma, tomando-se por referência a Resolução do CNPC que proíbe uso de índices negativos, adotou-se a taxa de 0,0% para crescimento real das pensões.

2.2.3.2 - INDEXADOR PARA DEFINIÇÃO DAS TAXAS REAIS

A fixação de um índice de inflação para um plano de benefícios é um ato imperativo, ante a necessidade de estabelecer o crescimento salarial e no crescimento das pensões.

O INPC é o índice utilizado neste estudo por ser índice referencial de outros estudos atuariais e por ser comumente usado pela sociedade para negociação de reposição salarial.

2.2.3.3 - RESUMO DAS HIPÓTESES FINANCEIRAS E BIOMÉTRICAS

O resumo das premissas está descrita na Tabela 2.3:

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OSTENSIVO

Tabela 0.2 - Hipóteses financeiras e biométricas

PREMISSAS AVALIAÇÃO ATUAL

Tá bu a de m orta l id ade G K M- 7 0

d es ag ra va da e m 6 1 %

Tá bu a de en tra da e m inv a l id e z I A PB - 57 F o r te

d es ag ra va da e m 7 9 %

Tá bu a de m orta l id ade d e invá l idos

H u n te r ’ s , ag ra va da e m 6 8 %

Taxa rea l anua l de c re sc im ento s a la r ia l 0 ,00%

Taxa rea l anua l de c re sc im ento d o p r ov en t o 0 ,00%

I nd ex ad o r INPC

Compos ição fami l ia r Tá bu a FF AA

produz ida com da ta b as e de 2 0 14

2.3 - PLANO DE CUSTEIO

O plano de custeio é a reunião de todas as fontes de receitas do sistema de pensões militares.

2.3.1 - RECEITAS DE CONTRIBUIÇÃO

A alíquota para pensão militar é de 7,5% e incide sobre as parcelas que compõem os proventos na inatividade e os vencimentos na ativa, conforme Artigos 1º e 3º da Lei nº 3.765 de 04 de maio de 1960, alterada pela Medida Provisória nº 2.215-10, de 31 de agosto de 2001.

Conforme Artigo 10 da Medida Provisória nº 2.215-10, de 31/08/2001, os proventos de inatividade são constituídos das seguintes parcelas:

“I - soldo ou quotas de soldo;

II - adicional militar;

III - adicional de habilitação;

IV - adicional de tempo de serviço, observado o disposto no art. 30 desta Medida Provisória;

V - adicional de compensação orgânica; e

VI - adicional de permanência.”

Os militares da ativa ingressados até 29/12/2000, à época, puderam optar pela contribuição adicional de 1,5% sobre as parcelas constantes deste Artigo, para assegurar a manutenção dos benefícios como previstos na Lei nº 3.765/1960, sendo a previsão de realização desta contribuição regulada no Artigo 31 da Medida Provisória nº 2.215-10, de 31/08/2001.

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OSTENSIVO

Dos atuais militares ativos e inativos, 8,93% e 71,07% contribuem com 1,5%, respectivamente, e essas contribuições constam da projeção atuarial das pensões dos militares das Forças Armadas.

2.4 - PLANO DE BENEFÍCIOS

Plano de benefícios é o conjunto de direitos e obrigações reunidos em um regulamento1.

A pensão militar é parte componente do Sistema de Proteção Social Militar – SPSM – e faz parte do plano de benefícios para os militares das Forças Armadas.

2.4.1 - PENSÃO MILITAR

O valor da pensão militar é exatamente igual ao valor referenciado pelo somatório das parcelas da remuneração sobre as quais incide a contribuição do militar na época do seu falecimento.

Essa pensão é concedida ao beneficiário, conforme previsto em lei ou por decisão judicial, no caso de morte do militar.

A relação dos beneficiários previsto na Lei nº 3.765/1960, por ordem de prioridade, é a seguinte:

"I – primeira ordem de prioridade:

a) o cônjuge;

b) o companheiro ou companheira designada ou que comprove união estável como entidade familiar;

c) a pessoa desquitada, separada judicialmente, divorciada do instituidor ou a ex-convivente, desde que percebam pensão alimentícia;

d) os filhos ou enteados até vinte e um anos de idade ou até vinte e quatro anos de idade, se estudantes universitários ou, se inválidos, enquanto durar a invalidez; e

e) o menor sob guarda ou tutela até vinte e um anos de idade ou, se estudante universitário, até vinte e quatro anos de idade ou, se inválido, enquanto durar a invalidez.

II - segunda ordem de prioridade: a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do militar;

III – terceira ordem de prioridade:

a) o irmão órfão, até vinte e um anos de idade ou, se estudante universitário, até vinte e quatro anos de idade, e o inválido, enquanto durar a invalidez, comprovada a dependência econômica do militar;

1 Fonte: Secretaria de Previdência Social. Disponível em: http://www.previdencia.gov.br/a-previdencia/previc/entidade-fechada-de-previdncia-complementar-efpc/plano-de-benefcios/. Acesso em: 25/01/2018.

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OSTENSIVO

b) a pessoa designada, até vinte e um anos de idade, se inválida, enquanto durar a invalidez, ou maior de sessenta anos de idade, que viva na dependência econômica do militar."

Se o militar falecer em decorrência de acidente ocorrido em serviço ou de moléstia nele adquirida, a pensão não poderá ser inferior às condições previstas no Parágrafo Único, Incisos I e II do Artigo 15, da Lei nº 3.765/1960.

2.5 - PATRIMÔNIO GARANTIDOR

No sistema de pensões militares, não há patrimônio acumulado para arcar com os custos futuros sendo, portanto, financiado por regime orçamentário, ou seja, sem acúmulo de capital.

3 - BASES CADASTRAIS

Para a produção deste relatório, como apontado anteriormente, foram usadas as bases de dados do Banco de Informações Estratégicas e Gerenciais (BIEG).

3.1 - BASE DE DADOS BIEG

O Banco de Informações Estratégicas e Gerenciais (BIEG) é uma base de dados controlada, por contemplar informações pessoais e financeiras dos militares das Forças Armadas. Possui origem na necessidade de o Ministério da Defesa (MD) dispor de ferramenta que reunisse as informações das folhas de pagamento dos militares das Forças Armadas.

4 - PROJEÇÕES DE PENSÕES

Em conformidade com a metodologia definida pelo Relatório Final do Grupo de Trabalho Interministerial instituído pela Portaria Interministerial nº 55, de 1º de março de 2017 da Casa Civil, Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e Ministério da Defesa, os resultados obtidos representam a integração da receita contributiva dos militares ativos e inativos e dos custos relativos ao pagamento futuro dos atuais beneficiários de pensões militares, em um horizonte temporal de 16 anos.

4.1 - SÍNTESE DO RESULTADO DO GRUPO DE TRABALHO INTERMINISTERIAL

Em função de disposição do Acórdão nº 2.523/2016/TCU-Plenário, que recomendou ao Ministério da Defesa, sob coordenação da Casa Civil da Presidência da República, a adoção das providências necessárias para o reconhecimento, a mensuração e a evidenciação contábil do passivo referente às pensões militares previstas na Lei 3.765/1960, foi instituído Grupo de Trabalho Interministerial para definição do amparo normativo e da metodologia mais adequada ao atendimento da recomendação exarada pela Corte de Contas.

Fruto desse trabalho conjunto, a Secretaria do Tesouro Nacional emitiu a Nota Técnica SEI Nº 02/2017/CCONT/SUCON/STN-MF (Anexo H), que dispôs acerca do embasamento legal e normativo para o reconhecimento do passivo relacionado às pensões militares. Após reconhecer a peculiaridade da obrigação em comento – de natureza diversa da previdenciária, por força de dispositivos constitucionais – o normativo mencionado amparou o reconhecimento contábil das despesas futuras com pensões militares no conteúdo da NBC TSP 03 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, conforme pode ser observado no excerto, da Nota Técnica, abaixo colacionado:

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20. A NBC TSP 03 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes é uma das normas cabíveis no caso específico do registro das obrigações com pensões militares e evidenciação de despesas com militares inativos. Essa norma, aprovada pelo CFC em 21/10/2016, teve a sua vigência definida da seguinte forma:

Esta norma deve ser aplicada pelas entidades do setor público a partir de 1º de janeiro de 2017, salvo na existência de algum normativo em âmbito Nacional que estabeleça prazos específicos – casos em que estes prevalecem.

21. A NBC TSP 03 se encontra em plena vigência e, portanto, de aplicabilidade imediata e de observância obrigatória pelos profissionais de contabilidade. Além disso, a referida norma foi incorporada na 7ª edição do MCASP, o qual tem vigência a partir de 1º de janeiro de 2017.

Nesse diapasão, para correta definição das obrigações que deveriam ser reconhecidas como provisões contábeis, necessário se fez observar o que dispõe o item 22 da NBC TSP 03, in verbis:

22. Uma provisão deve ser reconhecida quando: (a) Uma entidade tem uma obrigação presente (formalizada ou não) decorrente de um evento passado; (b) for provável que seja necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços para que a obrigação seja liquidada; e (c) uma estimativa confiável possa ser realizada acerca do valor da obrigação. Se estas condições não forem atendidas, nenhuma provisão deverá ser reconhecida. (grifo nosso)

Diante do exposto, o reconhecimento como provisão contábil, no caso em tela, ficou adstrito às pensões já concedidas, uma vez que apenas estas são consideradas obrigações presentes (pensões já instituídas) decorrentes de eventos passados (morte do instituidor). Para operacionalizar o procedimento, a Secretaria do Tesouro Nacional criou conta contábil específica para o reconhecimento da referida provisão no BGU, qual seja, 22791.06.00 – Provisão de Pensões Militares Concedidas – LP.

Dessa forma, para adequação às determinações constantes da Nota Técnica SEI Nº 02/2017/CCONT/SUCON/STN-MF, foram adotados os critérios metodológicos constantes da Nota Técnica Conjunta Nº 001/2017 – SG/MD, documento elaborado no âmbito do GTI que detalhou a metodologia para reconhecimento da provisão com pensões militares.

Para o melhor entendimento e consistência, a seguir são apresentadas as projeções em gráficos e tabelas, separados por Força e, de forma agregada, como Forças Armadas.

4.2 - PROJEÇÃO DE PENSÕES DE MILITARES

4.2.1 - MARINHA DO BRASIL

O Gráfico 4.1 e a Tabela C.1 apresentam os resultados financeiros das projeções para a Marinha do Brasil.

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OSTENSIVO

Gráfico 0.1 – Projeção para pensionistas da MB - 2018

4.2.2 - EXÉRCITO BRASILEIRO

O Gráfico 4.2 e a Tabela C.2 apresentam os resultados financeiros das projeções para o Exército Brasileiro.

Gráfico 0.2 - Projeção para pensionistas do EB – 2018

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OSTENSIVO

4.2.3 - FORÇA AÉREA BRASILEIRA

O Gráfico 4.3 e a Tabela C.3 apresentam os resultados financeiros das projeções para a Força Aérea Brasileira.

Gráfico 0.3 - Projeção para pensionistas da FAB - 2018

4.2.4 - FORÇAS ARMADAS

O Gráfico 4.4 e a Tabela C.4 apresentam os resultados financeiros da projeções para as Forças Armadas.

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OSTENSIVO

Gráfico 0.4 – Projeção para pensionistas das FFAA- 2018

5 - PARECER ATUARIAL

Conforme a determinação contida no Ofício nº 4225/SG-MD, de 28 de fevereiro de 2018, este estudo foi realizado em consonância com a metodologia definida pelo Relatório Final do Grupo de Trabalho Interministerial instituído pela Portaria Interministerial da Casa Civil, Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e Ministério da Defesa nº 55, de 1º de março de 2017.

Posto isto, as projeções de custos e receitas de pensões são atuariais, havendo a necessidade de serem tratadas para atender ao Ofício supracitado.

Desse forma, foi avaliado o valor dos compromissos da União em relação às atuais pensões militares das Forças Armadas, num horizonte de 16 anos, utilizando os dados fornecidos pelas Forças em 2018.

Foram utilizadas as tábuas biométricas do relatório do ano anterior, por essas possuírem resultados estáveis ao longo dos últimos anos.

Os testes determinam as tábuas que melhor representam o comportamento dos eventos de mortalidade, entrada em invalidez e mortalidade de inválidos são respectivamente as tábuas GKM-70 desagravada em 61%, IAPB-57 Forte desagravada em 79% e Hunter’s, agravada em 68%, para ambos os sexos, conforme apresentado no Anexo E.

Tábuas de composição familiar do militar são divididas em pensão normal e pensão extraordinária, contendo as probabilidades de o militar possuir cônjuge ou companheiro (a) e filhos (as), assim como as idades esperadas destes beneficiários, permanecendo em uso até 2019, quando serão recalculadas.

Devido à falta de uma política de remuneração que proporcione aos militares ganho real em relação à inflação ou apenas a reposição inflacionária, o estudo de crescimento salarial foi baseado exclusivamente na evolução da remuneração do militar no serviço ativo, conforme apresentado no Anexo E e levando em consideração a reposição parcial da inflação, previsto na Lei nº 13.321/2016.

O resultado desses estudos apresenta uma taxa de crescimento salarial real negativa quando comparada com o índice de inflação, no entanto, por força normativa, foi utilizada a taxa crescimento salarial real de 0%.

Conforme o Artigo 32 da Lei nº 3.765/1960, a pensão militar é financiada por modelo orçamentário. Neste caso, o modelo de cálculo de estimativa de fluxos financeiros futuros se mostra o mais adequado e por isso foi aplicado. O cálculo atuarial é determinístico, recorrente e individual, com a aplicação das hipóteses descritas no Capítulo 2 deste Relatório, devidamente verificado e validado. A descrição matemática detalhada do modelo e suas expressões de cálculo constam no Anexo F deste relatório.

Devido ao plano de custeio vigente ser composto pelas contribuições normais de 7,5% sobre a remuneração/provento de contribuição de militares ativos e inativos e pela contribuição de 1,5% para os militares ativos e inativos que aderiram ao disposto no Artigo 31 da Medida Provisória nº 2.215-10 de 31 de agosto de 2001, e pelo fato de não haver na legislação a previsão de contribuição patronal para a pensão militar, nem aplicação financeira dos recursos, compete à União complementar os pagamentos, com aportes financeiros mensais ao sistema de pensão.

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Edição: 1 Página: 20

OSTENSIVO

As projeções de custos com pensões para as atuais pensionistas, num horizonte de 16 anos, tendem a ser decrescentes ao longo do tempo, pois a população de pensionistas tende a se extinguir.

Os resultados apresentados neste documento são sensíveis a variações de hipóteses, à base normativa e à base cadastral.

Alterações futuras na legislação pertinente e conexa, nas bases de dados e experiências observadas, na composição da família do militar, no crescimento salarial, nos índices de mortalidade e nas regras de concessão de benefícios, poderão implicar em alterações nos resultados atuariais.

As informações providas por este documento contribuem para subsidiar a União de um conjunto de informações relativas ao custo constitucional das pensões dos militares.

Anderson Luis da Silva Cavalcante Atuário – MIBA: 2427

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Edição: 1 Página: A1

ANEXO A

TÁBUAS BIOMÉTRICAS

Este Anexo apresenta as tábuas biométricas utilizadas para a confecção dos resultados apresentados.

A tábua de mortalidade geral consta na Tabela A.1, a tábua de entrada em invalidez na Tabela A.2 e a tábua de mortalidade de inválidos na Tabela A.3. Essas tábuas biométricas são essenciais para determinar a expectativa de vida dos militares ativos, inativos, inválidos, de seus pensionistas e de seus potenciais pensionistas.

Adicionalmente, as tábuas de composição familiar, que denotam a estrutura familiar do militar, as idades esperadas de filhos e cônjuges e suas respectivas probabilidades constam nas Tabelas A.5 e A.6, com dados de 2014.

A.1 - TÁBUA DE MORTALIDADE GERAL GKM-70 DESAGRAVADA EM 61%

Tabela A. 1 - Tábua de mortalidade GKM-70 desagravada em 61% (2016)Idade qx

0 0,000000 1 0,000000 2 0,000000 3 0,000000 4 0,000000 5 0,000000 6 0,000000 7 0,000000 8 0,000000 9 0,000000

10 0,000000 11 0,000000 12 0,000000 13 0,000000 14 0,000000 15 0,000466 16 0,000472 17 0,000478 18 0,000484 19 0,000489 20 0,000495 21 0,000501 22 0,000507 23 0,000513 24 0,000519 25 0,000525 26 0,000530 27 0,000536 28 0,000542 29 0,000548 30 0,000555 31 0,000574 32 0,000597

Idade qx 33 0,000625 34 0,000659 35 0,000698 36 0,000745 37 0,000800 38 0,000865 39 0,000939 40 0,001023 41 0,001120 42 0,001229 43 0,001351 44 0,001487 45 0,001639 46 0,001806 47 0,001990 48 0,002192 49 0,002412 50 0,002653 51 0,002914 52 0,003202 53 0,003519 54 0,003867 55 0,004249 56 0,004671 57 0,005134 58 0,005643 59 0,006202 60 0,006816 61 0,007492 62 0,008234 63 0,009048 64 0,009943 65 0,010925

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AVALIAÇÂO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: A2

Idade qx 66 0,012003 67 0,013185 68 0,014481 69 0,015902 70 0,017460 71 0,019165 72 0,021032 73 0,023074 74 0,025307 75 0,027747 76 0,030411 77 0,033317 78 0,036484 79 0,039933 80 0,043685 81 0,047761 82 0,052184 83 0,056979 84 0,062167 85 0,067772 86 0,073818 87 0,080328 88 0,087323 89 0,094824 90 0,102848

Idade qx 91 0,111413 92 0,120529 93 0,130207 94 0,140450 95 0,151258 96 0,162625 97 0,174539 98 0,186981 99 0,199926

100 0,213341 101 0,227188 102 0,241420 103 0,255985 104 0,270827 105 0,285881 106 0,301082 107 1,000000 108 1,000000 109 1,000000 110 1,000000 111 1,000000 112 1,000000 113 1,000000 114 1,000000 115 1,000000

A.2 - TÁBUA DE ENTRADA EM INVALIDEZ PERMANENTE IAPB-57 FORTE DESAGRAVADA EM 79%

Tabela A. 2 - Tábua de entrada em invalidez IAPB-57 FORTE desagravada em 79% (2016)Idade ix

0 0,000000 1 0,000000 2 0,000000 3 0,000000 4 0,000000 5 0,000000 6 0,000000 7 0,000000 8 0,000000 9 0,000000

10 0,000000 11 0,000000 12 0,000000 13 0,000000 14 0,000000 15 0,000000 16 0,000000 17 0,000000 18 0,000000 19 0,000000 20 0,000000 21 0,000880 22 0,000905

Idade ix 23 0,000928 24 0,000941 25 0,000951 26 0,000960 27 0,000966 28 0,000979 29 0,000991 30 0,001010 31 0,001029 32 0,001056 33 0,001082 34 0,001115 35 0,001149 36 0,001184 37 0,001220 38 0,001264 39 0,001306 40 0,001357 41 0,001407 42 0,001468 43 0,001529 44 0,001604 45 0,001680

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AVALIAÇÂO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: A3

Idade ix 46 0,001781 47 0,001880 48 0,001880 49 0,002129 50 0,002377 51 0,002625 52 0,002969 53 0,003314 54 0,003784 55 0,004255 56 0,004948 57 0,005639 58 0,006434 59 0,007228 60 0,008140 61 0,009051 62 0,010101 63 0,011151 64 0,012386 65 0,013619 66 0,014868 67 0,016118 68 0,017378 69 0,018638 70 0,019898 71 0,000000 72 0,000000 73 0,000000 74 0,000000 75 0,000000 76 0,000000 77 0,000000 78 0,000000 79 0,000000 80 0,000000 81 0,000000 82 0,000000 83 0,000000 84 0,000000 85 0,000000 86 0,000000 87 0,000000 88 0,000000 89 0,000000 90 0,000000 91 0,000000 92 0,000000 93 0,000000 94 0,000000 95 0,000000 96 0,000000 97 0,000000 98 0,000000 99 0,000000

100 0,000000 101 0,000000 102 0,000000

Idade ix 103 0,000000 104 0,000000 105 0,000000 106 0,000000 107 0,000000 108 0,000000 109 0,000000 110 0,000000 111 0,000000 112 0,000000 113 0,000000 114 0,000000 115 0,000000

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AVALIAÇÂO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: A4

A.3 - TÁBUA DE MORTALIDADE DE INVÁLIDOS HUNTER’S, AGRAVADA EM 68%

Tabela A. 3 - Tábua de mortalidade de inválidos Hunter’s, agravada em 68% (2016)Idade qx

i 0 0,011928 1 0,011542 2 0,011172 3 0,010819 4 0,010483 5 0,010164 6 0,009862 7 0,009576 8 0,009307 9 0,009055

10 0,008820 11 0,008602 12 0,008400 13 0,008215 14 0,008047 15 0,007896 16 0,007762 17 0,007644 18 0,007526 19 0,007409 20 0,007308 21 0,007224 22 0,007123 23 0,007056 24 0,006972 25 0,006922 26 0,006871 27 0,006838 28 0,006804 29 0,006787 30 0,006804 31 0,006821 32 0,006854 33 0,006905 34 0,006989 35 0,007073 36 0,007190 37 0,007342 38 0,007510 39 0,007711 40 0,007946 41 0,008215 42 0,008534 43 0,008870 44 0,009274 45 0,009710 46 0,010198 47 0,010752 48 0,011357 49 0,012012 50 0,012768 51 0,013591 52 0,014482 53 0,015473 54 0,016565

Idade qxi

55 0,017758 56 0,019051 57 0,020479 58 0,022042 59 0,023738 60 0,025570 61 0,027535 62 0,029635 63 0,031870 64 0,034238 65 0,036742 66 0,039379 67 0,042151 68 0,045058 69 0,048098 70 0,051274 71 0,054583 72 0,058027 73 0,061606 74 0,065318 75 0,069166 76 0,073147 77 0,077263 78 0,081514 79 0,085898 80 0,090418 81 0,095071 82 0,099859 83 0,104782 84 0,109838 85 0,115030 86 0,120372 87 0,125866 88 0,131594 89 0,137810 90 0,145354 91 0,156946 92 0,181087 93 0,243432 94 0,419530 95 0,927830 96 1,000000 97 1,000000 98 1,000000 99 1,000000

100 1,000000 101 1,000000 102 1,000000 103 1,000000 104 1,000000 105 1,000000 106 1,000000 107 1,000000 108 1,000000 109 1,000000

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AVALIAÇÂO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: A5

Idade qxi

110 1,000000 111 1,000000 112 1,000000

Idade qxi

113 1,000000 114 1,000000 115 1,000000

A.4 - TÁBUA DE MORTALIDADE DE ATIVOS E INATIVOS - UP-94-MT-M-ANB DESAGRAVADA EM 24%

Tabela A. 4 - Tábua de mortalidade de ativos e inativos - UP-94-MT-M-ANB desagravada em 24% (2016)IDADE qx

0 0,000000

1 0,000484

2 0,000327

3 0,000271

4 0,000211

5 0,000194

6 0,000185

7 0,000178

8 0,000164

9 0,000159

10 0,000161

11 0,000169

12 0,000185

13 0,000209

14 0,000243

15 0,000282

16 0,000320

17 0,000352

18 0,000376

19 0,000396

20 0,000414

21 0,000433

22 0,000454

23 0,000481

24 0,000510

25 0,000540

26 0,000569

27 0,000594

28 0,000616

29 0,000637

30 0,000655

31 0,000671

32 0,000686

33 0,000693

34 0,000694

IDADE qx 35 0,000695

36 0,000705

37 0,000728

38 0,000768

39 0,000817

40 0,000876

41 0,000945

42 0,001023

43 0,001105

44 0,001192

45 0,001290

46 0,001408

47 0,001552

48 0,001718

49 0,001901

50 0,002107

51 0,002347

52 0,002626

53 0,002929

54 0,003251

55 0,003616

56 0,004045

57 0,004561

58 0,005148

59 0,005793

60 0,006518

61 0,007344

62 0,008292

63 0,009375

64 0,010575

65 0,011878

66 0,013271

67 0,014737

68 0,016229

69 0,017757

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AVALIAÇÂO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: A6

IDADE qx 70 0,019392

71 0,021208

72 0,023275

73 0,025497

74 0,027827

75 0,030409

76 0,033389

77 0,036913

78 0,041033

79 0,045650

80 0,050689

81 0,056073

82 0,061725

83 0,067428

84 0,073232

85 0,079465

86 0,086454

87 0,094527

88 0,103768

89 0,113961

90 0,124976

91 0,136685

92 0,148961

IDADE qx 93 0,162127

94 0,176271

95 0,190904

96 0,205535

97 0,219676

98 0,233130

99 0,246222

100 0,259248

101 0,272506

102 0,286291

103 0,301632

104 0,318330

105 0,334845

106 0,349633

107 0,361152

108 0,369109

109 0,374533

110 0,377864

111 0,379539

112 0,380000

113 0,760000

114 0,760000

115 0,760000

A.5 - TÁBUA DE COMPOSIÇÃO FAMILIAR (PENSÃO NORMAL) EM VIGOR

Tabela A. 5- Tábua de composição familiar para pensão normal - 2014

Idade Probabilidade de ter beneficiário

vitalício

Probabilidade de ter beneficiário

temporário

Idade esperada do beneficiário

vitalício

Idade esperada do beneficiário temporário

0 0,0% 0,0% 0 0

1 0,0% 0,0% 0 0

2 0,0% 0,0% 0 0

3 0,0% 0,0% 0 0

4 0,0% 0,0% 0 0

5 0,0% 0,0% 0 0

6 0,0% 0,0% 0 0

7 0,0% 0,0% 0 0

8 0,0% 0,0% 0 0

9 0,0% 0,0% 0 0

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Edição: 1 Página: A7

OSTENSIVO

Idade Probabilidade de ter beneficiário

vitalício

Probabilidade de ter beneficiário

temporário

Idade esperada do beneficiário

vitalício

Idade esperada do beneficiário temporário

10 0,0% 0,0% 0 0

11 0,0% 0,0% 0 0

12 0,0% 0,0% 0 0

13 0,0% 0,0% 0 0

14 0,0% 0,0% 0 0

15 0,0% 0,0% 0 0

16 0,0% 0,0% 0 0

17 0,0% 0,0% 0 0

18 0,0% 0,0% 0 0

19 0,0% 0,0% 0 0

20 1,5% 0,2% 21 1

21 3,4% 0,3% 22 1

22 6,1% 0,6% 23 1

23 9,4% 1,0% 24 1

24 13,2% 1,6% 24 1

25 17,4% 2,7% 25 2

26 21,8% 6,6% 26 2

27 26,3% 11,1% 27 2

28 31,0% 16,1% 27 3

29 35,6% 21,3% 28 3

30 40,1% 26,7% 29 3

31 44,5% 32,1% 30 4

32 48,7% 37,4% 31 4

33 52,7% 42,4% 31 5

34 56,5% 47,2% 32 5

35 60,0% 51,7% 33 6

36 63,2% 55,7% 34 7

37 66,1% 59,4% 35 7

38 68,7% 62,6% 36 8

39 71,1% 65,2% 36 8

40 73,1% 67,4% 37 9

41 74,9% 69,1% 38 9

42 76,4% 70,4% 39 10

43 77,6% 71,1% 40 10

44 78,7% 71,3% 41 11

45 79,5% 71,1% 42 11

46 80,1% 70,5% 43 12

Página 240 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Edição: 1 Página: A8

OSTENSIVO

Idade Probabilidade de ter beneficiário

vitalício

Probabilidade de ter beneficiário

temporário

Idade esperada do beneficiário

vitalício

Idade esperada do beneficiário temporário

47 80,5% 69,5% 43 12

48 80,8% 68,1% 44 13

49 81,0% 66,4% 45 13

50 81,0% 64,4% 46 14

51 81,0% 62,1% 47 14

52 80,8% 59,6% 48 14

53 80,7% 56,9% 49 15

54 80,5% 54,1% 50 15

55 80,3% 51,1% 51 15

56 80,1% 48,1% 51 16

57 79,9% 45,1% 52 16

58 79,8% 42,0% 53 16

59 79,7% 39,0% 54 16

60 79,6% 36,0% 55 16

61 79,6% 33,1% 56 16

62 79,7% 30,3% 57 17

63 79,8% 27,7% 58 17

64 80,0% 25,1% 58 17

65 80,2% 22,8% 59 17

66 80,5% 20,6% 60 17

67 80,8% 18,7% 61 17

68 81,2% 16,9% 62 17

69 81,6% 15,3% 63 17

70 82,0% 13,9% 64 17

71 82,4% 12,7% 64 17

72 82,7% 11,7% 65 17

73 83,1% 10,8% 66 16

74 83,4% 10,2% 67 16

75 83,6% 9,7% 68 16

76 83,7% 9,3% 68 16

77 83,8% 9,0% 69 16

78 83,7% 8,9% 70 16

79 83,4% 8,8% 71 16

80 83,0% 8,8% 71 16

81 82,4% 8,8% 72 16

82 81,6% 8,7% 73 16

83 80,7% 8,7% 73 16

Página 241 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Edição: 1 Página: A9

OSTENSIVO

Idade Probabilidade de ter beneficiário

vitalício

Probabilidade de ter beneficiário

temporário

Idade esperada do beneficiário

vitalício

Idade esperada do beneficiário temporário

84 79,5% 8,6% 74 16

85 78,1% 8,4% 75 16

86 76,4% 8,2% 75 16

87 74,6% 7,8% 76 17

88 72,6% 7,3% 77 17

89 70,3% 6,6% 77 17

90 67,9% 5,7% 78 18

91 65,3% 4,6% 79 19

92 62,6% 3,4% 80 20

93 59,8% 2,0% 81 21

94 57,0% 0,4% 82 22

95 54,2% 0,3% 83 23

96 51,5% 0,2% 84 24

97 49,0% 0,1% 85 24

98 46,8% 0,1% 86 24

99 44,9% 0,1% 87 24

100 43,5% 0,0% 88 24

101 0,0% 0,0% 89 24

102 0,0% 0,0% 90 24

103 0,0% 0,0% 91 24

104 0,0% 0,0% 92 24

105 0,0% 0,0% 93 24

106 0,0% 0,0% 94 24

107 0,0% 0,0% 95 24

108 0,0% 0,0% 96 24

109 0,0% 0,0% 97 24

110 0,0% 0,0% 98 24

111 0,0% 0,0% 99 24

112 0,0% 0,0% 100 24

113 0,0% 0,0% 101 24

114 0,0% 0,0% 102 24

115 0,0% 0,0% 103 24

116 0,0% 0,0% 104 24

117 0,0% 0,0% 105 24

118 0,0% 0,0% 106 24

119 0,0% 0,0% 107 24

120 0,0% 0,0% 108 24

Página 242 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Edição: 1 Página: A10

OSTENSIVO

A.6 - TÁBUA DE COMPOSIÇÃO FAMILIAR (PENSÃO EXTRAORDINÁRIA) EM VIGOR

Tabela A. 6 - Tábua de composição familiar de pensão extraordinária - 2014

Idade Probabilidade de ter beneficiário

vitalício

Probabilidade de ter beneficiário

temporário

Idade esperada do beneficiário

vitalício

Idade esperada do beneficiário temporário

0 0,0% 0,0% 0 0

1 0,0% 0,0% 0 0

2 0,0% 0,0% 0 0

3 0,0% 0,0% 0 0

4 0,0% 0,0% 0 0

5 0,0% 0,0% 0 0

6 0,0% 0,0% 0 0

7 0,0% 0,0% 0 0

8 0,0% 0,0% 0 0

9 0,0% 0,0% 0 0

10 0,0% 0,0% 0 0

11 0,0% 0,0% 0 0

12 0,0% 0,0% 0 0

13 0,0% 0,0% 0 0

14 0,0% 0,0% 0 0

15 0,0% 0,0% 0 0

16 0,0% 0,0% 0 0

17 0,0% 0,0% 0 0

18 0,0% 0,0% 0 0

19 0,0% 0,0% 0 0

20 2,0% 0,0% 12 1

21 2,9% 0,0% 12 1

22 5,1% 0,0% 12 1

23 8,2% 0,0% 13 2

24 12,1% 0,0% 13 2

25 16,7% 1,1% 13 2

26 21,6% 1,8% 14 3

27 26,9% 3,0% 14 3

28 32,4% 6,9% 15 4

29 37,9% 11,0% 15 4

30 43,5% 15,3% 16 5

31 48,9% 19,5% 16 5

32 54,2% 23,7% 17 6

33 59,2% 27,7% 17 6

Página 243 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Edição: 1 Página: A11

OSTENSIVO

Idade Probabilidade de ter beneficiário

vitalício

Probabilidade de ter beneficiário

temporário

Idade esperada do beneficiário

vitalício

Idade esperada do beneficiário temporário

34 64,0% 31,4% 18 7

35 68,5% 34,9% 18 7

36 72,6% 38,1% 19 8

37 76,5% 40,8% 19 8

38 79,9% 43,2% 20 9

39 82,9% 45,2% 21 9

40 85,6% 46,8% 21 10

41 88,0% 48,0% 22 10

42 89,9% 48,8% 23 11

43 91,6% 49,1% 24 11

44 92,9% 49,2% 24 12

45 93,9% 48,8% 25 12

46 94,6% 48,1% 26 12

47 95,0% 47,2% 27 13

48 95,2% 45,9% 27 13

49 95,2% 44,5% 28 14

50 95,1% 42,8% 29 14

51 94,8% 40,9% 30 14

52 94,3% 38,9% 31 14

53 93,8% 36,8% 32 15

54 93,2% 34,6% 33 15

55 92,5% 32,3% 34 15

56 91,8% 30,0% 34 15

57 91,1% 27,8% 35 16

58 90,4% 25,5% 36 16

59 89,8% 23,4% 37 16

60 89,2% 21,3% 38 16

61 88,7% 19,3% 39 16

62 88,2% 17,4% 40 16

63 87,8% 15,6% 41 16

64 87,5% 14,0% 42 16

65 87,3% 12,5% 43 16

66 87,2% 11,2% 44 16

67 87,1% 10,0% 45 16

68 87,2% 9,0% 46 16

69 87,3% 8,1% 47 16

70 87,5% 7,4% 48 16

Página 244 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Edição: 1 Página: A12

OSTENSIVO

Idade Probabilidade de ter beneficiário

vitalício

Probabilidade de ter beneficiário

temporário

Idade esperada do beneficiário

vitalício

Idade esperada do beneficiário temporário

71 87,7% 6,8% 49 16

72 87,9% 6,3% 50 16

73 88,2% 5,9% 51 16

74 88,5% 5,7% 52 16

75 88,7% 5,5% 54 16

76 88,9% 5,4% 55 16

77 89,1% 5,3% 56 16

78 89,1% 5,3% 57 16

79 89,1% 5,2% 58 16

80 88,9% 5,2% 59 16

81 88,6% 5,2% 60 16

82 88,2% 5,1% 61 16

83 87,5% 5,0% 62 16

84 86,7% 4,8% 63 17

85 85,6% 4,6% 64 17

86 84,3% 4,3% 65 17

87 82,8% 4,0% 66 17

88 81,0% 3,6% 67 18

89 79,0% 3,2% 69 18

90 76,8% 2,2% 70 18

91 74,3% 1,6% 71 19

92 71,7% 1,1% 72 20

93 68,9% 0,8% 73 21

94 66,0% 0,5% 74 22

95 63,0% 0,4% 75 23

96 59,9% 0,3% 76 24

97 56,9% 0,2% 77 24

98 54,0% 0,0% 78 24

99 51,3% 0,0% 79 24

100 49,0% 0,0% 80 24

101 0,0% 0,0% 81 24

102 0,0% 0,0% 82 24

103 0,0% 0,0% 83 24

104 0,0% 0,0% 84 24

105 0,0% 0,0% 85 24

106 0,0% 0,0% 86 24

107 0,0% 0,0% 87 24

Página 245 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Edição: 1 Página: A13

OSTENSIVO

Idade Probabilidade de ter beneficiário

vitalício

Probabilidade de ter beneficiário

temporário

Idade esperada do beneficiário

vitalício

Idade esperada do beneficiário temporário

108 0,0% 0,0% 88 24

109 0,0% 0,0% 89 24

110 0,0% 0,0% 90 24

111 0,0% 0,0% 91 24

112 0,0% 0,0% 92 24

113 0,0% 0,0% 93 24

114 0,0% 0,0% 94 24

115 0,0% 0,0% 95 24

116 0,0% 0,0% 96 24

117 0,0% 0,0% 97 24

118 0,0% 0,0% 98 24

119 0,0% 0,0% 99 24

120 0,0% 0,0% 100 24

Página 246 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Edição: 1 Página: B1

OSTENSIVO

ANEXO B

ANÁLISES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS DOS BANCOS DE DADOS

B.1 - ANÁLISE DOS PRINCIPAIS COMPONENTES

Quanto menor a incidência de inconsistências, melhor será o aproveitamento e a precisão do estudo atuarial. O trabalho de aprimoramento da qualidade das informações cadastrais continua como uma das atividades mais importantes conduzidas pelo Ministério da Defesa, com o auxílio do CASNAV, que realizam tanto análises qualitativas como análises quantitativas, detalhadas nos próximos itens deste Anexo.

B.1.1 - ANÁLISE QUALITATIVA DOS DADOS DAS BASES CADASTRAIS

Para que os dados utilizados reflitam a realidade das Forças, depois da entrega dos dados ao CASNAV, este realiza uma série de testes lógicos no intuito de descartar ou entender a motivação de dados aparentemente desconexos.

Após consultas às Forças e esclarecimentos das eventuais inconsistências, por meio de reunião técnica, no CASNAV, faz-se a avaliação do impacto do descarte ou utilização desses dados, de modo a não mascarar os resultados.

Este relatório adota como fonte primária de dados o BIEG, em sua terceira versão, sendo a segunda vez que esta versão é utilizada.

Neste relatório, apresentam-se, nos subitens seguintes, as inconsistências encontradas. Pode-se adiantar que os analistas reconhecem que o número de inconsistências encontradas em relação ao total da população aumentou em relação ao ano anterior, contudo, tal fato afetou o cálculo de forma superficial e periférica, sendo desprezível esta variação.

Mesmo assim, continua-se buscando a primazia das informações, no intuito de eliminar ínfimas distorções, que ora existem nos bancos de dados.

Algumas inconsistências, por vezes, se mostram como dados espúrios, reais, por motivação estranha ao processo tradicional, devidamente explicado em documento anexo ao BIEG e, portanto, são excluídas das projeções, com autorização das Forças.

No ínterim da análise qualitativa, apresentam-se os testes lógicos aplicados, ainda podendo existir falhas qualitativas que não são detectáveis em testes lógicos, que, caso existam, podem gerar distorções nos resultados.

B.1.2 - SUSPEITAS DE INCONSISTÊNCIAS QUALITATIVAS

As tabelas desse Anexo, em geral, apontam as quantidades de registros inconsistentes detectados, por meio de procedimentos de análise com base em testes lógicos, tendo sido identificadas algumas poucas limitações, relacionadas à ausência ou à indisponibilidade de dados, ou ainda, à incompatibilidade das informações apresentadas com o domínio de validade para elas, definidas para o BIEG.

Página 247 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Edição: 1 Página: B2

OSTENSIVO

Para prover solução ao cálculo atuarial, foram criadas parcelas específicas de militares não contribuintes para o sistema de pensão, como Cadetes, no intuito de permitir novas simulações nos cálculos atuariais.

Torna-se importante esta explicação, pois o militar isento de contribuição para a pensão militar, poderá gerar pensão em caso de morte, em posto ou graduação diferente ao que se encontra, sendo este dado importante para as projeções do cálculo atuarial.

Os testes lógicos que não encontraram nenhum registro inconsistente, nas três Forças, não foram apresentados, pois não agregam valor ao relatório.

Na Tabela B.1, verifica-se as quantidades de ocorrências encontradas em cada teste lógico com relação à base de ativos e inativos.

Tabela B. 1 -Testes lógicos para ativos e inativos, por Força Armada - 2018 Testes lógicos de Ativos e Inativos (2018) Marinha Exército Força Aérea Data de inatividade posterior à Data de Invalidez 49 0 482

Data de Óbito igual a Data de Baixa 0 0 31

Data de Nascimento posterior a Data de Invalidez 0 0 2

Data de Nascimento posterior a Data de Óbito 1 15 68

Data de Nascimento posterior a Data de Baixa 0 0 1

Data de Ingresso igual a Data de Invalidez 1 0 8

Data de Ingresso igual a Data de Inatividade 4 229 15

Data de Ingresso posterior a Data de Inatividade 2 34 23

Data de Ingresso posterior a Data de Óbito 0 5 0

Data de Ingresso igual a Data de Baixa 319 0 129

Data de Ingresso posterior a Data de Baixa 2.445 0 2.528

Data de Invalidez igual a Data de Óbito 4 0 1

Data de Invalidez posterior a Data de Óbito 4 0 113

Data de Invalidez posterior a Data de Baixa 311 0 344

Data de Inatividade posterior a Data de Óbito 0 6 0

Data de Inatividade igual a Data de Baixa 32 0 438

Data de Inatividade posterior a Data de Baixa 354 0 286

Data de Inatividade posterior a Data Base 0 0 1

Data de Baixa posterior a Data Base 0 0 3

Total de inconsistências 3.526 289 4.473Percentual total de inconsistências das FFAA 1,53%

Página 248 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Edição: 1 Página: B3

OSTENSIVO

Na Tabela B.2 estão registrados os resultados dos testes lógicos que apresentaram inconsistências para os pensionistas de militares, utilizando os dados históricos como fonte de dados.

Tabela B. 2 - Testes lógicos para pensionistas, por Força Armada - 2018 Testes lógicos para Pensionistas (2018) Marinha Exército Força Aérea Data de Nascimento igual a Data de Início do Benefício 3 0 3

Data de Nascimento posterior a Data de Início do Benefício 16 0 37

Data de Nascimento igual a Data de Término do Benefício 2 0 0

Data de Início do Benefício posterior a Data de Término do Benefício 55 0 0

Total de inconsistências 76 0 40Percentual total de inconsistências das FFAA 0,05%

Na Tabela B.3 estão registrados os resultados dos testes lógicos que apresentaram inconsistências para os pensionistas de militares, utilizando o BIEG como fonte de dados.

Tabela B.3 - Testes lógicos para pensionistas - Data base outubro de 2018

Testes lógicos para pensionistas (BIEG) Marinha Exército Força Aérea Registros Percentual Registros Percentual Registros Percentual

Data de Início de Benefício igual a Data de Nascimento 2 0 0 0 3 0

Data de Início de Benefício anterior a Data de Nascimento 16 0 0 0 37 0

Valor do benefício menor do que R$ 50,00 1 0 0 0 0 0

Total de inconsistências 19 0,030% 0 0,000% 40 0,109%

Percentual total de inconsistências das FFAA 0,03%

B.2 - ANÁLISE QUANTITATIVA DOS DADOS DAS BASES CADASTRAIS

Além da análise qualitativa, há a necessidade de se fazer uma análise quantitativa, pois se incluídos ruídos, os cálculos atuariais serão afetados.

Sendo assim, foi realizada uma comparação dos dados do ano de 2018 com os do ano anterior, para apresentar o aprimoramento das bases de dados, com possíveis alterações nos resultados.

A divisão de militares ativos, nos subgrupos de carreira e temporários, permite melhor avaliação da Força quanto ao seu contingente e eventuais necessidades futuras.

Página 249 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Edição: 1 Página: B4

OSTENSIVO

B.2.1 - MILITARES ATIVOS DE CARREIRA

De forma análoga ao item anterior, na Tabela B.5 consta os dados dos militares ativos de carreira.

Tabela B. 5 – Diferença entre quantitativo de ativos de carreira (2017 - 2018) Força 2017 2018 DIFERENÇA VARIAÇÃO

Marinha do Brasil 66.841 67.133 292 0,43%

Exército Brasileiro 64.070 62.113 -1.957 -3,15%

Força Aérea Brasileira 35.660 35.189 -471 -1,34%

Total 166.571 164.435 -2.136 -1,30%

B.2.2 - MILITARES ATIVOS TEMPORÁRIOS

De forma análoga ao item B.2.1.1, a Tabela B.6 consta os dados dos militares ativos temporários.

Tabela B.6 - Diferença entre quantitativo de ativos temporários (2017 - 2018) Força 2017 2018 DIFERENÇA VARIAÇÃO

Marinha do Brasil 15.806 15.284 -522 -3,42%

Exército Brasileiro 166.919 165.861 -1.058 -0,64%

Força Aérea Brasileira 34.174 36.250 2.076 5,73%

Total 216.899 217.395 496 0,23%

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Edição: 1 Página: B5

OSTENSIVO

B.2.3 - MILITARES INATIVOS

Os militares inativos são aqueles que passaram para inatividade ou por tempo de serviço ou por invalidez.

Tabela B.7 - Diferença entre quantitativo de inativos (2017 - 2018) Força 2017 2018 DIFERENÇA VARIAÇÃO

Marinha do Brasil 49.987 49.713 -274 -0,55%

Exército Brasileiro 68.748 70.592 1.844 2,61%

Força Aérea Brasileira 40.123 40.764 641 1,57%

Total 158.858 161.069 2.211 1,37%

B.2.4 - PENSIONISTAS

Para os pensionistas, foi calculada a diferença entre a quantidade no BIEG, conforme abaixo descrito:

Tabela B.8 - Diferença entre quantitativo de pensionistas (2017 - 2018)

B.2.4.1 - PENSÕES TRONCO

Existe ainda o caso de pensão tronco, cuja definição é a pensão deixada por um instituidor, independente do número de pensionistas, ou seja, quantas pensões sem subdivisões existem nos bancos de dados das Forças.

Os quantitativos de pensão tronco estão descritos na Tabela B.9.

Tabela B.9 - Diferença entre quantitativo de pensão tronco (2017 - 2018) Força 2017 2018 DIFERENÇA VARIAÇÃO

Marinha do Brasil 40.152 40.575 423 1,04%

Exército Brasileiro 81.550 81.368 -182 -0,22%

Força Aérea Brasileira 23.171 23.616 445 1,88%

Total 144.873 145.559 686 0,47%

Força 2017 2018 DIFERENÇA VARIAÇÃO

Marinha do Brasil 61.542 62.334 792 1,27%

Exército Brasileiro 127.203 127.901 698 0,55%

Força Aérea Brasileira 35.668 36.548 880 2,41%

Total 224.413 226.783 2.370 1,05%

Página 251 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Edição: 1 Página: B6

OSTENSIVO

B.2.4.2 - EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CONTRIBUIÇÃO DE 1,5%

Este subitem tem como propósito apresentar a constante diminuição da contribuição e, consequentemente, a diminuição do direito de deixar pensão vitalícia para filha. O Gráfico B.1, para ativos contribuintes de 1,5%, assim como o Gráfico B.2 apresentam a redução histórica de contribuintes que terão o direito de deixar pensão para filha.

Gráfico B.1 - Evolução histórica percentual da contribuição de 1,5% - ativos - FFAA - 2018

A retração significativa de ativos contribuintes com 1,5% se justifica pela não possibilidade de optar pelo desconto para quem entrou nas FFAA após 2001. Do total de militares ativos contribuintes houve a redução expressiva de 9,88% em 2017 para 8,93% em 2018.

Gráfico B.2 - Evolução histórica percentual da contribuição de 1,5% - inativos - FFAA – 2018

A retração de inativos contribuintes com 1,5% de 72,16% em 2017 para 71,07% em 2018 se justifica pela edição da Medida Provisória nº 2.215-10/2001.

Página 252 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Edição: 1 Página: C1

OSTENSIVO

ANEXO C

FLUXO FINANCEIRO PROJETADO POR FORÇA ARMADA

C.1 - MARINHA DO BRASIL

ANO RECEITAS CUSTOS RESULTADO 2020 939.204.194,50 4.395.695.160,57 -3.456.490.966,07 2021 919.920.432,75 4.262.499.443,77 -3.342.579.011,02 2022 902.328.801,51 4.128.209.879,71 -3.225.881.078,19 2023 882.745.125,17 3.991.938.639,99 -3.109.193.514,82 2024 862.291.142,17 3.853.607.011,38 -2.991.315.869,21 2025 846.848.823,93 3.716.547.176,83 -2.869.698.352,90 2026 815.913.854,66 3.578.902.469,89 -2.762.988.615,23 2027 801.139.158,51 3.441.787.245,75 -2.640.648.087,24 2028 786.150.557,69 3.307.298.962,94 -2.521.148.405,25 2029 770.968.920,42 3.173.825.542,30 -2.402.856.621,89 2030 755.607.930,10 3.042.408.922,34 -2.286.800.992,24 2031 740.086.976,44 2.913.058.521,03 -2.172.971.544,59 2032 724.402.840,13 2.786.217.935,25 -2.061.815.095,11 2033 708.600.959,44 2.661.915.427,66 -1.953.314.468,22 2034 692.663.204,84 2.540.166.075,72 -1.847.502.870,87 2035 676.618.061,19 2.421.114.681,06 -1.744.496.619,87

Tabela C. 1 - Projeção para pensionistas – MB

Página 253 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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AVALIAÇÂO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: C2

OSTENSIVO

C.2 - EXÉRCITO BRASILEIRO

ANO RECEITAS CUSTOS RESULTADO 2020 1.616.505.904,36 10.244.032.022,22 -8.627.526.117,86 2021 1.550.801.906,15 9.892.131.192,48 -8.341.329.286,33 2022 1.476.765.326,38 9.540.533.401,29 -8.063.768.074,92 2023 1.405.319.857,08 9.190.917.332,18 -7.785.597.475,10 2024 1.321.697.058,71 8.844.507.030,79 -7.522.809.972,09 2025 1.274.001.796,39 8.501.698.596,98 -7.227.696.800,58 2026 1.235.417.557,27 8.163.280.164,38 -6.927.862.607,11 2027 1.207.447.077,58 7.830.017.304,09 -6.622.570.226,51 2028 1.179.267.695,20 7.502.973.615,46 -6.323.705.920,26 2029 1.151.009.162,50 7.182.341.270,23 -6.031.332.107,73 2030 1.122.666.733,31 6.867.769.962,02 -5.745.103.228,71 2031 1.094.244.026,98 6.560.294.918,10 -5.466.050.891,12 2032 1.065.881.103,73 6.259.353.833,96 -5.193.472.730,24 2033 1.037.671.270,09 5.966.502.245,76 -4.928.830.975,67 2034 1.009.547.515,86 5.680.396.342,35 -4.670.848.826,49 2035 981.452.285,16 5.402.491.802,16 -4.421.039.517,00

Tabela C. 2 - Projeção para pensionistas EB

Página 254 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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AVALIAÇÂO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: C3

OSTENSIVO

C.3 – FORÇA AÉREA BRASILEIRA

ANO RECEITAS CUSTOS RESULTADO 2020 843.254.134,06 3.562.684.661,43 -2.719.430.527,37 2021 822.848.479,16 3.446.458.718,63 -2.623.610.239,47 2022 796.374.068,73 3.330.251.281,01 -2.533.877.212,28 2023 765.121.044,65 3.213.246.812,16 -2.448.125.767,51 2024 737.443.938,23 3.097.223.550,82 -2.359.779.612,58 2025 716.488.551,45 2.983.056.415,80 -2.266.567.864,34 2026 684.272.256,25 2.869.366.251,67 -2.185.093.995,42 2027 670.513.662,31 2.756.778.825,84 -2.086.265.163,53 2028 656.555.638,05 2.646.412.495,36 -1.989.856.857,31 2029 642.397.841,71 2.538.467.203,17 -1.896.069.361,46 2030 628.021.846,40 2.432.063.504,75 -1.804.041.658,35 2031 613.483.669,81 2.327.971.035,37 -1.714.487.365,56 2032 598.787.619,32 2.226.147.747,95 -1.627.360.128,62 2033 583.948.238,30 2.126.484.545,54 -1.542.536.307,24 2034 568.984.056,37 2.028.800.875,39 -1.459.816.819,02 2035 553.875.726,71 1.933.651.520,75 -1.379.775.794,04

Tabela C. 3 - Projeção para pensionistas FAB

Página 255 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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AVALIAÇÂO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: C4

OSTENSIVO

C.4 – FORÇAS ARMADAS

ANO RECEITAS CUSTOS RESULTADO 2020 3.398.964.232,92 18.202.411.844,22 -14.803.447.611,30 2021 3.293.570.818,06 17.601.089.354,88 -14.307.518.536,82 2022 3.175.468.196,62 16.998.994.562,01 -13.823.526.365,39 2023 3.053.186.026,90 16.396.102.784,33 -13.342.916.757,43 2024 2.921.432.139,11 15.795.337.592,99 -12.873.905.453,88 2025 2.837.339.171,77 15.201.302.189,60 -12.363.963.017,83 2026 2.735.603.668,18 14.611.548.885,94 -11.875.945.217,76 2027 2.679.099.898,41 14.028.583.375,69 -11.349.483.477,28 2028 2.621.973.890,93 13.456.685.073,76 -10.834.711.182,83 2029 2.564.375.924,63 12.894.634.015,70 -10.330.258.091,07 2030 2.506.296.509,82 12.342.242.389,11 -9.835.945.879,29 2031 2.447.814.673,23 11.801.324.474,49 -9.353.509.801,26 2032 2.389.071.563,19 11.271.719.517,16 -8.882.647.953,97 2033 2.330.220.467,83 10.754.902.218,96 -8.424.681.751,13 2034 2.271.194.777,08 10.249.363.293,46 -7.978.168.516,38 2035 2.211.946.073,06 9.757.258.003,97 -7.545.311.930,91

Tabela C.4 - Projeção pensionistas - FFAA

Página 256 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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AVALIAÇÂO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: D1

OSTENSIVO

ANEXO D

CUSTO CONSTITUCIONAL FINANCEIRO DOS MILITARES INATIVOS

D.1 - DISPOSITIVOS LEGAIS

Os dispositivos legais preveem que o pagamento de militares das Forças Armadas da reserva e reformados, ou seja, inativos, é de responsabilidade da União, conforme descrito a seguir, em ordem de importância:

Constituição Federal de 1988 - Art. 142, §3°, Inciso X:

"Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

(...)

§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições: (Incluído pela Emenda Constitucional no 18, de 1998)

(...)

X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de guerra." (Incluído pela Emenda Constitucional no 18, de 1998).

Constituição Federal de 1988 - Art. 61, §1°, conforme reproduzido a seguir:

"§ 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

II - disponham sobre:

(...)

f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva." (Incluída pela Emenda Constitucional no 18, de 1998).

Lei de Pensão Militar – Lei 3.765 /1960, Art. 3º, Parágrafo Único, conforme reproduzido a seguir:

“Parágrafo único. A alíquota de contribuição para a pensão militar é de sete e meio por cento. (Incluído pela Medida provisória no 2215 -10, de 31.8.2001)”.

Página 257 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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AVALIAÇÂO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: D2

OSTENSIVO

Lei de Pensão Militar – Lei 3.765 /1960, Art. 32, caput, conforme reproduzido a seguir:

"Art. 32. A dotação necessária ao pagamento da pensão militar, tendo em vista o disposto no art. 31 desta lei, será consignada anualmente no orçamento da República aos ministérios interessados".

Estatuto dos Militares - Lei no 6.880 de 9 de dezembro de 1980, Art. 3º §1º, item B, conforme reproduzido a seguir:

"Art. 3° Os membros das Forças Armadas, em razão de sua destinação constitucional, formam uma categoria especial de servidores da Pátria e são denominados militares.

§ 1° Os militares encontram-se em uma das seguintes situações:

(...)

b) na inatividade:

I - os da reserva remunerada, quando pertençam à reserva das Forças Armadas e percebam remuneração da União, porém sujeitos, ainda, à prestação de serviço na ativa, mediante convocação ou mobilização; e

II - os reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores estejam dispensados, definitivamente, da prestação de serviço na ativa, mas continuem a perceber remuneração da União.

III - os da reserva remunerada, e, excepcionalmente, os reformados, executado tarefa por tempo certo, segundo regulamentação para cada Força Armada."(Redação dada pela Lei no 9.442, de 14.3.1997)”.

Página 258 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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AVALIAÇÃO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: E1

OSTENSIVO

ANEXO E

ANÁLISE DE ADEQUAÇÃO DE HIPÓTESES

E.1 - INTRODUÇÃO

A análise de adequação de hipóteses tem o objetivo de buscar as características que melhor refletem a população estudada, atendendo o critério da parcimônia. Tais hipóteses são aplicadas na mensuração dos compromissos atuariais do sistema de pensão da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira.

Na elaboração da análise de adequação das hipóteses, foram utilizados dados individuais de militares, pensionistas e beneficiários de pensão, que após a realização de testes apropriados e descarte dos dados inconsistentes, foram considerados adequados à realização do presente estudo.

E.2 - ADEQUAÇÃO DAS TÁBUAS ATUARIAIS

Neste estudo, com a manutenção da qualidade dos dados obtidos no BIEG, foi possível definir as tábuas de mortalidade dos seguintes grupos:

a) Militares ativos; b) Militares inativos, que não sejam inválidos; c) Militares com invalidez permanente; e d) Pensionistas.

Complementando os trabalhos realizados, foram definidas as tábuas de mortalidade de válidos, de entrada em invalidez de ativos e mortalidade de inválidos, com a data base de 2016.

No intuito de permitir a visualização futura dos custos financeiros relacionados a este sistema, pois não há regramento para o sistema de pensões dos militares, utilizou-se de comparação com o mercado de Entidades Fechadas de Previdência Complementar, mais adequada para este relatório, que possui normatização própria.

Sendo assim, de acordo com a resolução CNPC no 09, de 29 de novembro de 2012, Publicado no D.O.U. no 16, de 23 de janeiro de 2013, seção I:

“Art. 1º O subitem 2.4 e o item 4 do Regulamento Anexo à Resolução nº 18, de 28 de março de 2006, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar - CGPC, passam a vigorar com a seguinte redação:

“2.4. A adequação da tábua biométrica utilizada para projeção de longevidade deverá ser atestada por meio de estudo específico cujos resultados comprovem a aderência, nos três últimos exercícios, entre o comportamento demográfico da massa de participantes e assistidos vinculados ao plano e a respectiva tábua biométrica utilizada.”

Página 259 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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AVALIAÇÃO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: E2

OSTENSIVO

Cabe destacar que o mercado previdenciário utiliza, com frequência, o teste qui-quadrado, sendo este o método escolhido entre os testes de aderência.

Por meio dessa metodologia de análise de adequação de hipóteses, os desvios observados entre o número de eventos efetivamente ocorridos e aqueles estimados por determinado padrão são avaliados quanto à sua significância, por meio de valores tabelados de uma distribuição qui-quadrado.

O objetivo deste método é comparar as divergências entre as frequências esperadas (E) e observadas (O), considerando como observados os óbitos, ou entradas em invalidez, ocorridos entre 2011 e 2015 inclusive, para cada faixa etária, na população de ativos, inativos e pensionistas.

Adicionalmente, os óbitos ou entrada em invalidez são estimados, multiplicando as probabilidades associadas a cada idade, de acordo com as tábuas, pela quantidade de indivíduos expostos ao risco desta mesma população.

Para testar se as discrepâncias calculadas possuem significância estatística, calcula-se o índice χ2 e compara-se com o mesmo fator (χ2 crítico) obtido da tabela de distribuição qui-quadrado.

Para obtenção dos resultados foi adotado nível de significância de 5%, ou seja, probabilidade de 5% de rejeição da hipótese nula, a qual considera que a frequência observada é igual à frequência esperada. O índice χ2 é calculado pela fórmula a seguir:

( )

−=

EEO 2

onde,

O = Frequência Observada

E = Frequência Esperada

Quanto menor a divergência entre a frequência observada e a frequência esperada, menor a estatística χ2 e maior a probabilidade de não se rejeitar a hipótese de aderência entre a experiência de mortalidade real e a tábua adotada como premissa.

Após o cálculo do χ2, verifica-se o χ2 crítico levando-se em consideração o nível de significância adotado e os graus de liberdade considerados no teste. No estudo, cada faixa etária representa uma observação independente da amostra. Sendo assim, o número de graus de liberdade da estatística χ2 é representado pelo número de faixas etárias utilizadas subtraídas de um, devido à característica intrínseca do modelo de teste utilizado.

Testes qui-quadrado permitiram evidenciar a aderência da mortalidade de ativos, inativos e pensionistas, para as três Forças, individualmente e agrupadas, de diferentes formas.

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AVALIAÇÃO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: E3

OSTENSIVO

O BIEG das Forças Armadas possui informações a partir de 2002, mas para este estudo foram utilizados somente os dados dos anos de 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015 havendo aderência para as populações nos testes qui-quadrado, separadamente e de forma agregada, produzindo assim resultados que permitiram a análise ano a ano e, de maneira conjunta, para o período de 2013 a 2015 e para o período entre 2011 e 2015, gerando resultados os quais são apresentados nos itens seguintes, separados por tipo e por Força Armada.

Nesse sentido, a metodologia primária adotada para obter determinada tábua atuarial que reflita as expectativas de mortalidade e invalidez das Forças Singulares, em separado e em conjunto, é a realização de testes considerando todas as idades dos indivíduos presentes no BIEG. Assim sendo, caso seja identificado pelo menos uma tábua com aderência aos dados observados, a que possua a melhor aderência é adotada.

Contudo, caso nenhuma tábua obtenha aderência aos dados observados das Forças, se realiza o teste considerando intervalos amostrais significativos de idades, ou seja, intervalos os quais contenham a maior parte da população analisada, pois desta forma é possível descartar eventuais outliers que estejam presentes nas idades iniciais (0-20 anos) e finais (80-125 anos). Em suma, são aplicados sucessivos testes de aderências a diferentes intervalos amostrais até que se obtenha uma tábua atuarial que represente os eventos decrementais das Forças.

E.2.1 - RESULTADOS DE MORTALIDADE DE ATIVOS E INATIVOS DA MARINHA DO BRASIL

A população de ativos e inativos da Marinha do Brasil para os óbitos observados entre as idades de 20 e 80 anos, considerando o período de 2011 a 2015, aderiu as seguintes tábuas:

− UP-94 Homens para todos os desagravamentos/agravamentos entre -9% e 1%; e

− UP-94 MT-M-ANB para todos os desagravamentos/agravamentos entre -9% e 1%.

Entre todas as tábuas que aderiram à mortalidade de ativos e inativos da Marinha do Brasil, a que obteve a melhor aderência foi a UP- 94 Homens desagravada em 4%, com aderência média de 88,78% apresentada no Gráfico E.2.1.

Página 261 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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AVALIAÇÃO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: E4

OSTENSIVO

Gráfico E.2.1 - Mortalidade de ativos e inativos - MB - 2016

E.2.2 - RESULTADOS DE MORTALIDADE DE ATIVOS E INATIVOS DO EXÉRCITO BRASILEIRO

A população de ativos e inativos do Exército Brasileiro para os óbitos observados entre as idades de 20 e 80 anos, considerando o período de 2011 a 2015, obteve aderência às seguintes tábuas:

− SGB-71 desagravada em 73%;

− GKM-70 para todos os desagravamentos entre 59% e 63%;

− GKM-80 para todos os desagravamentos entre 56% e 60%;

− ALLG-72 para todos os desagravamentos entre 55% e 59%; e

− BR-EMSsb – 2015 – f para todos os agravamentos entre 92% e 99%.

Entre todas as tábuas que aderiram à mortalidade de ativos e inativos do Exército Brasileiro, a que obteve a melhor aderência foi a GKM-70 desagravada em 61%, com aderência média de 91,85%, apresentada no Gráfico E.2.2.

Página 262 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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AVALIAÇÃO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: E5

OSTENSIVO

Gráfico E.2.2 - Mortalidade de ativos e inativos - EB - 2016

E.2.3 - RESULTADOS DE MORTALIDADE DE ATIVOS E INATIVOS DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA

A população de ativos e inativos da Força Aérea Brasileira para os óbitos observados entre as idades de 25 e 75 anos, considerando o período de 2011 a 2015, obteve aderência às seguintes tábuas:

− RP-2000 - 1992 Base Mortality Table - Male Aggregate – Combined Healthy para todos os desagravamentos/agravamentos entre -10% e 12%;

− UP-94 Mulheres para todos os agravamentos entre 7% e 32%;

− UP-94 Homens para todos os desagravamentos entre 28% e 35%; e

− UP-94 MT-M-ANB para todos os desagravamentos entre 28% e 35%.

Entre todas as tábuas que aderiram à mortalidade de ativos e inativos da Força Aérea Brasileira, a que obteve a melhor aderência foi a RP-2000 - 1992 Base Mortality Table - Male Aggregate – Combined Healthy, sem nenhum tipo de agravamento/desagravamento, com aderência média de 88,56%, apresentada no Gráfico E.2.3.

Página 263 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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AVALIAÇÃO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: E6

OSTENSIVO

Gráfico E.2.3 - Mortalidade de ativos e inativos - FAB - 2016

E.2.4 - RESULTADOS DE MORTALIDADE DE ATIVOS E INATIVOS DAS FORÇAS ARMADAS

Para a população de ativos e inativos das três Forças em conjunto, as tábuas que aderiram à mortalidade observada, considerando o período de 2011 a 2015, para as idades entre 25 e 75 anos, foram:

− UP-94 MT-M-ANB para todos os desagravamentos entre 21% e 26%;

− UP-94 Homens para todos os desagravamentos entre 21% e 26%; e

− UP-94 Mulheres para todos os agravamentos entre 27% e 37%.

A tábua que obteve melhor aderência a população de ativos e inativos das Forças Armadas foi a UP-94 Mulheres agravada em 32%, com aderência média de 92,63%, apresentada no Gráfico E.2.4.

Página 264 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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AVALIAÇÃO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: E7

OSTENSIVO

Gráfico E.2.4 - Mortalidade de ativos e inativos - FFAA - 2016

E.2.5 - RESULTADOS DE MORTALIDADE DE ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS DA MARINHA DO BRASIL

Para a população de ativos, inativos e pensionistas da Marinha do Brasil, as tábuas que aderiram à mortalidade observada, considerando o período de 2011 a 2015, para as idades entre 20 e 80 anos, foram as seguintes:

− CSO-58 para todos os desagravamentos entre 58% e 61%;

− CSO-80 para todos os desagravamentos entre 50% e 55%;

− SGB-51 para os desagravamentos de 78% e 79%;

− SGB-71 para todos os desagravamentos entre 68% e 70%;

− GKM-70 para todos os desagravamentos entre 55% e 57%;

− X-17 para todos os desagravamentos entre 58% e 61%;

− UP-84 para os desagravamentos de 51% e 52%;

− GRM-80 desagravada em 27%;

− BR-EMSmt-v.2010-f para todos os agravamentos entre 69% e 82%;

− BR-EMSsb-2015-m para todos os agravamentos entre 19% e 26%;

− BR-SEMmt-2015-m para todos os desagravamentos entre 1% e 3%;

− CSO2001 MALE para todos os desagravamentos entre 23% e 29%; e

− CSO2001 FEMALE para todos os agravamentos entre 5% e 9%.

Neste teste, a tábua que obteve melhor aderência a população de ativos, inativos e pensionistas da Marinha do Brasil foi a CSO-80 desagravada em 52%, com aderência média de 93,33%, apresentada no Gráfico E.2.5.

Página 265 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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AVALIAÇÃO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: E8

OSTENSIVO

Gráfico E.2.5 - Mortalidade de ativos, inativos e pensionistas - MB - 2016

E.2.6 - RESULTADOS DE MORTALIDADE DE ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS DO EXÉRCITO BRASILEIRO

Para a população de ativos, inativos e pensionistas do Exército Brasileiro, as tábuas que aderiram à mortalidade observada, considerando o período de 2011 a 2015 para as idades entre 25 e 75 anos, foram as seguintes:

− CSO-58 para os desagravamentos de 63% e 64%;

− CSG-60 para todos os desagravamentos entre 65% e 67%;

− GRM-80 para os desagravamentos de 31% e 32%;

− BR-EMSmt-2015-m para todos os desagravamentos entre 6% e 13%; e

− BR-EMSmt-2015-f para todos os agravamentos entre 46% e 51%.

Assim sendo, a tábua que obteve melhor aderência a população de ativos, inativos e pensionistas do Exército Brasileiro foi a CSG-60 desagravada em 66%, com aderência média de 93,38%, apresentada no Gráfico E.2.6.

Página 266 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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AVALIAÇÃO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: E9

OSTENSIVO

Gráfico E.2.6 - Mortalidade de ativos, inativos e pensionistas - EB - 2016

E.2.7 - RESULTADOS DE MORTALIDADE DE ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA

A população de ativos, inativos e pensionistas da Força Aérea Brasileira, para os óbitos observados entre 20 e 80 anos considerando o período de 2011 a 2015, aderiu às seguintes tábuas:

− GKM-80 desagravada em 59% e 60%;

− ALLG-72 para todos os desagravamentos entre 56% e 60%;

− GAM 1994 Masculina para todos os agravamentos entre 6% e 18%;

− UP-94Homens para todos os desagravamentos entre 28% e 31%; e

− UP-94 MT-M-ANB para todos os desagravamentos entre 28% e 31%.

Entre todas as tábuas que aderiram à mortalidade de ativos, inativos e pensionistas desta Força, a que obteve a melhor aderência foi a GAM 1994 Masculina agravada em 11%, com aderência média de 90,68%, apresentada no Gráfico E.2.7.

Página 267 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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AVALIAÇÃO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: E10

OSTENSIVO

Gráfico E.2.7 - Mortalidade de ativos, inativos e pensionistas - FAB - 2016

E.2.8 - RESULTADOS DE MORTALIDADE DE ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS DAS FORÇAS ARMADAS

Para a população de ativos, inativos e pensionistas das três Forças em conjunto, considerando o período de 2013 a 2015, para as idades entre 20 e 80 anos, aderiu às seguintes tábuas:

− SGB-71 desagravada em 71%; e

− GKM-70 para todos os desagravamentos entre 61% e 63%.

Neste sentido, a tábua considerada mais apropriada para ser utilizada neste relatório foi a GKM-70 desagravada em 61%, com aderência média de 93,78%, ou seja, haverá a manutenção da tábua atuarial utilizada no relatório apresentado para PLDO 2018, apresentada no Gráfico E.2.8.

Página 268 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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AVALIAÇÃO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: E11

OSTENSIVO

Gráfico E.2.8 - Mortalidade de ativos, inativos e pensionistas - FFAA - 2016

E.2.9 - RESULTADOS DE MORTALIDADE DE INVÁLIDOS DAS FORÇAS ARMADAS

Para a população de inválidos das Forças Armadas, considerando o período de 2011 a 2015, as seguintes tábuas aderiram às ocorrências de falecimento:

− HUNTER'S para todos os agravamentos entre 57% e 74%.

A tábua adotada neste relatório foi a HUNTER'S agravada em 68%, com aderência média de 91,27%, o que demonstra estabilidade nos eventos de mortalidade de inválidos ao longo dos anos, pois representa a manutenção da tábua atuarial utilizada no relatório para PLDO 2018, apresentada no Gráfico E.2.9. Para conseguir esta aderência foi necessário analisar exclusivamente o intervalo de idades entre 20 e 80 anos.

Gráfico E.2.9 - Mortalidade de inválidos - FFAA - 2016

Página 269 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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AVALIAÇÃO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: E12

OSTENSIVO

E.2.10 - RESULTADOS DE ENTRADA EM INVALIDEZ DAS FORÇAS ARMADAS

No caso da população de ativos das Forças Armadas, para o período de 2013 a 2015, as seguintes tábuas aderiram às ocorrências de entrada em invalidez:

− IAPB-57 FORTE desagravada em 79% e 80%; e

− MULLER para todos os desagravamentos entre 14% e 27%.

A tábua selecionada para ser utilizada neste relatório foi a IAPB-57 FORTE suavizada em 79%, com aderência média de 82,1%, para a população de ativos entre 25 e 60 anos, apresentada no Gráfico E.2.10.

Gráfico E.2.10 - Entrada em invalidez - FFAA - 2016

E.2.11 - RESULTADOS DE MORTALIDADE DE ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS DAS FORÇAS ARMADAS - SEXO MASCULINO

Para a população de ativos, inativos e pensionistas do sexo masculino, considerando as três Forças Armadas em conjunto, para o período de 2013 a 2015 e idades entre 25 e 80 anos, as seguintes tábuas obtiveram aderência:

− UP94 Homens para todos os desagravamentos entre 24% e 32%;

− UP-94 MT-M-ANB para todos os desagravamentos entre 24% e 32%; e

− UP94 Mulheres para todos os agravamentos entre 16% e 26%.

Dentre essas, a tábua considerada mais apropriada para ser utilizada na população do

sexo masculino foi a UP-94 MT-M-ANB desagravada em 30%, com aderência média de 92,13%, apresentada no Gráfico E.2.11.

Página 270 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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AVALIAÇÃO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: E13

OSTENSIVO

Gráfico E.2.11 - Mortalidade de ativos, inativos e pensionistas - sexo masculino - FFAA - 2016

E.2.12 - RESULTADOS DE MORTALIDADE DE ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS DAS FORÇAS ARMADAS - SEXO FEMININO

Para a população de ativos, inativos e pensionistas do sexo feminino, considerando as três Forças Armadas em conjunto, para o período de 2013 a 2015 e idades entre 25 e 80 anos, as seguintes tábuas obtiveram aderência:

− CSO-41 para todos os desagravamentos entre 71% e 74%;

− USTP-61 para os desagravamentos de 57% e 58%;

− CSG-60 para os desagravamentos de 67% e 68%;

− GRM-95 para todos os desagravamentos entre 17% e 26%; e

− BR-EMSmt-v.2010-m para os desagravamentos de 22% e 23%.

Dentre essas, a tábua que obteve a melhor aderência à população de ativos, inativos e pensionistas do sexo feminino foi a GRM-95 desagravada em 21%, com aderência média de 93,07%, apresentada no Gráfico E.2.12.

Página 271 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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AVALIAÇÃO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: E14

OSTENSIVO

Gráfico E.2.12 - Mortalidade de ativos, inativos e pensionistas - sexo feminino - FFAA - 2016

E.3 - ADEQUAÇÃO DA TAXA DE CRESCIMENTO SALARIAL

Este item apresenta, consubstancia e comprova o levantamento do crescimento salarial dos militares, separado para oficiais e praças, devido às diferenças de evolução salarial entre estas carreiras militares. Para analisar a remuneração recebida pelo militar foi considerada a remuneração básica, parcela isenta de eventuais ajustes de conta, positivos ou negativos.

E.3.1 - MARINHA DO BRASIL

O oficial entra na MB, em média, aos 24,7 anos, e permanece no serviço ativo por pelo menos 30 anos. A curva de crescimento de salários médios nominais por idade, no intervalo entre 24 e 54 anos e a respectiva regressão linear estão apresentados no Gráfico E.3.1.

Página 272 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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AVALIAÇÃO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: E15

OSTENSIVO

Gráfico E.3.1 - Curva de salários médios por idade - Oficial - MB - 2018

A praça entra na MB, em média aos 20,2 anos, e permanece no serviço ativo por pelo menos 30 anos. A faixa para definição da curva do Gráfico E.3.2 está contida no intervalo entre 20 e 50 anos e, a partir desta faixa, é calculada a regressão linear.

Gráfico E.3.2 - Curva de salários médios por idade - Praça - MB - 2018

Dividindo-se o salário referente à idade em que se espera que o militar se transfira para a inatividade (50 anos para praça e 54 anos para oficial) pelo salário de cada idade, pode-se projetar o crescimento salarial esperado na carreira.

Apurando-se o Crescimento Salarial Anual (CSA) Nominal esperado para cada idade e, posteriormente, calculando-se a média ponderada, encontra-se o percentual de 4,06% a.a. para praças e 2,57% a.a. para oficial da Marinha do Brasil. Como este valor é nominal, ele não representa o real poder de compra do militar, sendo necessário, portanto, calcular o CSA Real.

Admitindo-se uma inflação anual de 4,13%, medida pelo INPC, o crescimento real anual de salário seria de -0,07% a.a. para praças e de -1,50% a.a. para oficiais, da MB.

Contudo, considerando que a resolução CNPC nº 15, de 19 de novembro de 2014, não autoriza o uso de crescimento salarial negativo, este estudo considera o crescimento real anual de salário ou de benefícios de 0,0%, por não haver norma ou legislação que trate das pensões dos militares no tocante às projeções atuariais.

E.3.2 - EXÉRCITO BRASILEIRO

O oficial entra no EB, em média, aos 23,4 anos, e permanece no serviço ativo por pelo menos 30 anos. A curva de salários médios nominais por idade, no intervalo entre 23 e 53 anos, e a respectiva regressão linear estão apresentados no Gráfico E.3.3.

Página 273 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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AVALIAÇÃO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: E16

OSTENSIVO

Gráfico E.3.3 - Curva de salários médios por idade - Oficial - EB - 2018

A praça entra no EB, em média aos 20,2 anos, e permanece no serviço ativo por pelo menos 30 anos. A faixa para definição da curva do Gráfico E.3.4 está contida no intervalo entre 20 e 50 anos e, a partir desta faixa, é calculada a regressão linear.

Gráfico E.3.4 - Curva de salários médios por idade - Praças - EB - 2018

Dividindo-se o salário referente à idade em que se espera que o militar se transfira para a inatividade (50 anos para praça e 53 anos para oficial) pelo salário de cada idade, pode-se projetar o crescimento salarial esperado na carreira.

Apurando-se o Crescimento Salarial Anual (CSA) Nominal esperado para cada idade e, posteriormente, calculando-se a média ponderada, encontra-se o percentual de 4,08% a.a. para praças e 1,11% a.a. para oficial, do Exército Brasileiro. Como este valor é nominal, ele não representa o real poder de compra do militar, sendo necessário, portanto, calcular o CSA Real.

Página 274 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Edição: 1 Página: E17

OSTENSIVO

Admitindo-se uma inflação anual de 4,13%, medida pelo INPC, o crescimento real anual de salário seria de -0,05% a.a. para praças e de -2,90% a.a. para oficiais, do EB.

Contudo, considerando que a resolução CNPC nº 15, de 19 de novembro de 2014, não autoriza o uso de crescimento salarial negativo, este estudo considera o crescimento real anual de salário ou de benefícios de 0,0%, por não haver norma ou legislação que trate das pensões dos militares no tocante às projeções atuariais.

E.3.3 - FORÇA AÉREA BRASILEIRA

O oficial entra na FAB, em média, aos 26,1 anos, e permanece no serviço ativo por pelo menos 30 anos. A curva de salários médios nominais por idade, no intervalo entre 26 e 56 anos, e a respectiva regressão linear estão apresentados no Gráfico E.3.5.

Gráfico E.3.5 - Curva de salários médios por idade - Oficial - FAB - 2018

A praça entra na FAB, em média aos 20,4 anos, e permanece no serviço ativo por pelo menos 30 anos. A faixa para definição da curva do Gráfico E.3.6 está contida no intervalo entre 20 e 50 anos e, a partir desta faixa, é calculada a regressão linear.

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AVALIAÇÃO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: E18

OSTENSIVO

Gráfico E.3.6 - Curva de salários médios por idade - Praça - FAB - 2018

Dividindo-se o salário referente à idade em que se espera que o militar se transfira para a inatividade (50 anos para praça e 56 anos para oficial) pelo salário de cada idade, pode-se projetar o crescimento salarial esperado na carreira.

Apurando-se o Crescimento Salarial Anual (CSA) Nominal esperado para cada idade e, posteriormente, calculando-se a média ponderada, encontra-se o percentual de 3,99% a.a. para praças e 2,67% a.a. para oficial, da Força Aérea Brasileira. Como este valor é nominal, ele não representa o real poder de compra do militar, sendo necessário, portanto, calcular o CSA Real.

Admitindo-se uma inflação anual de 4,13%, medida pelo INPC, o crescimento real anual de salário seria de -0,14% a.a. para praças e de -1,41% a.a. para oficiais, da FAB.

Contudo, considerando que a resolução CNPC nº 15, de 19 de novembro de 2014, não autoriza o uso de crescimento salarial negativo, este estudo considera o crescimento real anual de salário ou de benefícios de 0,0%, por não haver norma ou legislação que trate das pensões dos militares no tocante às projeções atuariais.

E.3.4 - DADOS DAS FORÇAS ARMADAS INTEGRADOS

O oficial entra nas Forças Armadas, em média, aos 24,3 anos, e permanece no serviço ativo por pelo menos 30 anos. A curva de salários médios nominais por idade, no intervalo entre 24 e 54 anos e a respectiva regressão linear estão apresentados no Gráfico E.3.7.

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AVALIAÇÃO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: E19

OSTENSIVO

Gráfico E.3.7 - Curva de salários médios por idade - Oficial - FFAA - 2018

A praça entra nas Forças Armadas, em média aos 20,2 anos, e permanece no serviço ativo por pelo menos 30 anos. A faixa para definição da curva do Gráfico E.3.8 está contida no intervalo entre 20 e 50 anos e, a partir desta faixa, é calculada a regressão linear.

Gráfico E.3.8 - Curva de salários médios por idade - Praça - FFAA - 2018

Dividindo-se o salário referente à idade em que se espera que o militar se transfira para a inatividade (50 anos para praça e 54 anos para oficial) pelo salário de cada idade, pode-se projetar o crescimento salarial esperado na carreira.

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Edição: 1 Página: E20

OSTENSIVO

Apurando-se o Crescimento Salarial Anual (CSA) Nominal esperado para cada idade e, posteriormente, calculando-se a média ponderada, encontra-se o percentual de 4,14% a.a. para praças e 2,04% a.a. para oficial, das Forças Armadas. Como este valor é nominal, ele não representa o real poder de compra do militar, sendo necessário, portanto, calcular o CSA Real.

Admitindo-se uma inflação anual de 4,13%, medida pelo INPC, o crescimento real anual de salário seria de 0,01% a.a. para praças e de -2,01% a.a. para oficiais, das FFAA.

Contudo, considerando que a resolução CNPC nº 15, de 19 de novembro de 2014, não autoriza o uso de crescimento salarial negativo, este estudo considera o crescimento real anual de salário ou de benefícios de 0,0%, por não haver norma ou legislação que trate das pensões dos militares no tocante às projeções atuariais.

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AVALIAÇÂO ATUARIAL DAS PENSÕES DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – SUBSÍDIO PARA PLDO 2020

Edição: 1 Página: F1

OSTENSIVO

ANEXO F

NOTA TÉCNICA ATUARIAL

F.1 - APRESENTAÇÃO

Este anexo tem como objetivo descrever as formulações atuariais utilizadas na avaliação atuarial do plano de benefícios de pensão da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, e conjuntamente, das Forças Armadas, conforme a metodologia adotada.

Durante todo o processo de elaboração e desenvolvimento da metodologia e formulação aplicada ao estudo houve a participação de profissional capacitado e habilitado no campo da ciência atuarial.

F.2 - NOMENCLATURA TÉCNICA

F.2.1 - VARIÁVEIS GERAIS

z = idade final da tábua de mortalidade;

y = idade do beneficiário vitalício na data da avaliação;

w = idade do beneficiário temporário mais novo na data da avaliação;

i = taxa real de juros anual;

= fator de desconto financeiro para período t

CBA = crescimento de proventos anual real

Prob_f = maior entre a probabilidade de ter beneficiário vitalício e de ter beneficiário temporário

= provento projetado para época t

=

= Fator de crescimento de proventos da época t descontado financeiramente

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Edição: 1 Página: F2

OSTENSIVO

P(f) = Probabilidade de ter família (parâmetro do sistema)

aaxt E = fator de desconto atuarial

aax

aatxaa

xt DDE +=

F.2.2 - VARIÁVEIS DA PROJEÇÃO (BASE DE ATUAIS PENSÕES)

As variáveis expostas a seguir são referentes ao ano t da projeção para a população de atuais pensões:

BC_Pt = Valor do benefício concedido para uma pensão;

BC_P_PEt = Valor do benefício concedido para uma pensão especial;

AC1_BC_Pt = Somatório de BC_Pt referente a todas as pensões;

AC1_BC_P_PEt = Somatório de BC_P_PEt referente a todas as pensões;

AC2_BC_Pt = AC1_BC_Pt anualizado; e

AC2_BC_P_PEt = AC1_BC_P_PEt anualizado.

F.3 - EXPRESSÕES DE CÁLCULO DO FLUXO PROJETADO

F.3.1 - BENEFÍCIOS CONCEDIDOS

F.3.1.1 - CÁLCULO INDIVIDUAL DE PENSIONISTAS

Por se tratar de cálculo quantitativo, então: provento inicial = 1, sendo o cálculo individual efetuado com a variável inteira “t” variando de 0 a “n”, sendo “n” o prazo da projeção em anos.

As famílias foram identificadas e agrupadas, atribuindo-se o tempo de vigência da pensão para o pensionista com a maior probabilidade de vida.

a) Se é Pensão Normal: BC_Pt+1 = [BC_Pt * (1-qy+t)] * (1+CBA)

- Se o pensionista é temporário e w+t>= 24, BC_Pt+1 = ZERO

b) Se é Pensão Extraordinária: BC_P_PEt+1 = [BC_P_PEt * (1-qy+t)] * (1+CBA)

- Se o pensionista é temporário e w+t>= 24, BC_P_PEt+1 = ZERO

c) Se é Pensão Normal: AC1_BC_Pt = AC1_BC_Pt + BC_Pt

d) Se é Pensão Extraordinária: AC1_BC_P_PEt = AC1_BC_P_PEt + BC_P_PEt

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Edição: 1 Página: F3

OSTENSIVO

F.3.1.1.1 - PROJEÇÃO DE QUANTIDADE

a) AC2_BC_Pt = AC1_BC_Pt

b) AC2_BC_P_PEt = AC1_BC_P_PEt

F.3.1.1.2 - PROJEÇÃO DE VALOR MONETÁRIO

a) AC2_BC_Pt = AC1_BC_Pt * 13

b) AC2_ BC_P_PEt = AC1_BC_P_PEt * 13

F.4 - MOTIVAÇÕES PARA O APRIMORAMENTO DO MODELO DE PROJEÇÃO ATUARIAL REFERENTE AO ANO EM QUE OS EVENTOS OCORREM

A técnica atuarial utilizada até o relatório do ano de 2013 uniformizava ao longo dos anos os eventos de mortalidade e entrada em invalidez, consequentemente, as contribuições e despesas também eram distribuídas de forma uniforme. Tal técnica baseia-se na premissa de que, em uma população de indivíduos, os eventos ocorrem de forma uniforme ao longo do ano, ou seja, caso 12 (doze) pessoas venham a falecer e a gerar pensões em um ano, espera-se que 1 (uma) pessoa venha a falecer por mês. Os valores gastos com estas pensões, no ano em que elas eram geradas, utilizavam a seguinte fórmula:

Portanto, considerava-se para o cálculo, o salário esperado de cada pensionista, multiplicado pela quantidade de recebimentos que há em um ano, incluindo o décimo-terceiro salário, dividindo por dois o resultado desta operação. A divisão por dois se baseava no conceito de que como essas pensões eram geradas segundo uma distribuição uniforme ao longo dos meses, isto seria idêntico ao fato de que todas estas pensões fossem geradas no meio do ano e, portanto, estas pensionistas receberiam 13/2 (treze dois avos) recebimentos naquele ano.

A partir deste relatório atuarial, no ano em que os eventos ocorrem, será adotada a medida conservadora de majorar as despesas, visto que a incidência de militares que se invalidam ou falecem pode ser predominante no primeiro semestre do ano.

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Edição: 1 Página: F4

OSTENSIVO

Visando assegurar que as despesas serão refletidas nas projeções com maior grau de confiança, prefere-se considerar que todos os eventos que podem vir a gerar pensões ocorrerão em janeiro, assim as despesas deste ano incluirão os 12 (doze) meses do ano e o décimo-terceiro salário para o propósito deste relatório, como apresentado na seguinte formulação:

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Edição: 1 Página: G1

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ANEXO GNOTA TÉCNICA SEI Nº 02/2017/CCONT/SUCON/STN-MF

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Edição: 1 Página: G2

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Edição: 1 Página: G3

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Edição: 1 Página: G8

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Edição: 1 Página: G9

OSTENSIVO

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Edição: 1 Página: G10

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Anexo IV Metas Fiscais

IV.8 – Avaliação da Situação Financeira e Atuarial dos Benefícios Assistenciais da Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS

(Art. 4o, § 2o, inciso IV, da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000)

MINISTÉRIO DA CIDADANIA Secretaria Especial de Desenvolvimento Social

Secretaria Nacional de Assistência Social Departamento de Benefícios Assistenciais

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA E ATUARIAL DOS BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS DA LEI ORGÂNICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - LOAS

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Com vistas à elaboração do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2020 – PLDO 2020, face ao disposto no art. 4º §2º, inciso IV, alínea “a” da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, apresentamos avaliação financeira e atuarial do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social e da Renda Mensal Vitalícia, previstos na Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, cujas ações orçamentárias estão sob a responsabilidade do Departamento de Benefícios Assistenciais da Secretaria Nacional da Assistência Social do Ministério da Cidadania – MC.

Ação 00H5 – Pagamento de Benefícios de Prestação Continuada (BPC) e da Renda Mensal Vitalícia (RMV) à Pessoa Idosa:

• PO 0001 - Benefício de Prestação Continuada à Pessoa Idosa, que assegura uma renda mensal de 1 salário mínimo à pessoa idosa com 65 anos ou mais que não possua meios de prover sua manutenção nem de tê-la provida por sua família, cuja renda familiar per capita seja inferior a ¼ do salário mínimo;

• PO 0002 - Renda Mensal Vitalícia Idoso, que assegura às pessoas com 70 anos ou mais o benefício à renda mensal vitalícia instituído pela Lei nº 6.179/1974, desde que tenham contribuído com a Previdência Social, no mínimo por 12 meses; ou tenham exercido atividade remunerada anteriormente não coberta pela Previdência Social, por 5 anos no mínimo. Esse benefício foi extinto em 1996.

Ação 00IN – Pagamento de Benefícios de Prestação Continuada (BPC) e da Renda Mensal Vitalícia (RMV) à Pessoa com Invalidez:

• PO 0001 - Benefício de Prestação Continuada à Pessoa com Deficiência, que assegura uma renda mensal de 1 salário mínimo à pessoa com deficiência, de qualquer idade, que tem impedimentos de longo prazo

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de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas, cuja renda mensal bruta familiar per capita seja inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo vigente;

• PO 0002 - Renda Mensal Vitalícia por Invalidez, que assegura às pessoas com invalidez o benefício à renda mensal vitalícia instituído pela Lei nº 6.179/1974, desde que tenham contribuído com a Previdência Social, no mínimo por 12 meses; ou tenham exercido atividade remunerada anteriormente não coberta pela Previdência Social, por 5 anos no mínimo. Esse benefício foi extinto em 1996.

Este documento apresenta as medidas que procedem à projeção de metas físicas e financeiras para a construção do orçamento necessário ao pagamento do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social – BPC e da Renda Mensal Vitalícia – RMV e está dividido em três partes. Na primeira, apresenta-se a metodologia utilizada nas projeções; na segunda, são feitas algumas considerações sobre o modelo adotado; e, na terceira, são apresentados os resultados.

2. METODOLOGIA O método matemático de projeção das metas físicas de curto prazo, no máximo para três anos, adotado pelo Ministério da Cidadania, é o seguinte:

1. Cálculo da taxa média de crescimento (TCM12) para os doze meses anteriores, pressupondo crescimento contínuo:

12

ln12 12,1

,

−+= tx

tx

MM

TCM

Onde: Mx,t = Benefícios ativos do mês x, do ano t Mx+1, t-12 = Benefícios ativos do mês correspondente a 12 meses anteriores, e.g. março de 2013 a fevereiro de 2014, janeiro de 2014 a dezembro de 2014 2. Ao número de benefícios correspondente ao último mês em que os dados

estão disponíveis aplica-se a TCM12 para se obter a projeção do número de benefícios do mês seguinte. Nova TCM12 é calculada para os 12 meses anteriores, que é usada para se projetar o mês seguinte e assim se segue de forma iterativa para o período de projeção;

3. A projeção considerada como meta de um determinado ano é aquela obtida para dezembro do mesmo ano;

4. Este método não considera flutuações bruscas de um ano para outro, mas corrige as flutuações sazonais da evolução do número de benefícios.

Para a projeção da meta financeira, multiplica-se o número de benefícios projetado pelo salário mínimo de um cenário, em conformidade com informação da SPE/ME constituindo a base para o orçamento dos benefícios assistenciais.

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3. CONSIDERAÇÕES SOBRE O MODELO ADOTADO 3.1 Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social – BPC

As projeções utilizadas têm como base a variação no quantitativo de benefícios ativos em dezembro de cada ano, que no caso do BPC tem se mostrado sempre positiva, conforme demonstrado no Tabela 1 a seguir.

Tabela 1 – QUANTITATIVO DE BENEFÍCIOS ATIVOS (BPC) NO PERÍODO DE 2009 A 2018 E TAXA ANUAL DE CRESCIMENTO, TOTAL BRASIL EM DEZEMBRO DE CADA ANO

ANO

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (PcD) IDOSOS TOTAL

N.A. % N.A. % N.A. % 2009 1.625.625 7,61 1.541.220 8,25 3.166.845 7,92 2010 1.778.345 9,39 1.623.196 5,32 3.401.541 7,41 2011 1.907.511 7,26 1.687.826 3,98 3.595.337 5,70 2012 2.021.721 5,99 1.750.121 3,69 3.771.842 4,91 2013 2.141.846 5,94 1.822.346 4,13 3.964.192 5,10 2014 2.253.822 5,23 1.876.610 2,98 4.130.432 4,19 2015 2.323.794 3,10 1.918.903 2,25 4.242.697 2,72 2016 2.436.608 4,85 1.974.942 2,92 4.411.550 3,98

2017 2.527.257 3,72 2.022.221 2,39 4.549.478 3,13 2018 2.603.082 3,00 2.048.842 1,32 4.651.924 2,25

Fonte: Síntese/Dataprev, janeiro 2019

No caso dos idosos, a taxa anual de crescimento teve um decréscimo de 1,07% em relação ao ano anterior. Em grande parte, essa queda pode ser explicada pela demanda reprimida causada pela implantação paulatina do “INSS Digital”, novo processo de análise de requerimento de benefícios por parte do INSS, instituído a partir de 2017. Já em 2015 a greve dos servidores do INSS impactou no resultado do menor índice deste período e com reflexos positivos na taxa de 2016 por causa da demanda reprimida do ano anterior. O crescimento médio anual do benefício destinado à pessoa idosa, no período de 2009 a 2018, foi de 3,72 %.

Considerando a evolução demográfica definida a partir da projeção populacional do IBGE (Anexo I), observa-se que as previsões são de crescimento da população acima de 65 anos, chegando a constituir 8,21 % da população em 2018. Em temos percentuais, o crescimento vegetativo do BPC para pessoa idosa mantém um crescimento ligeiramente superior às estimativas de crescimento da população acima de 65 anos (média anual de 3,61 % de 2009 a 2018). Assim, para estimar o crescimento vegetativo do BPC não se pode considerar apenas o crescimento demográfico da população idosa.

Entre 2009 e 2018, observa-se um crescimento na quantidade de beneficiários de 60,1% no BPC para pessoas com deficiência e de 32,9% no BPC para pessoas idosas, que está demonstrado quantitativamente no gráfico a seguir.

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Gráfico 1 - DEMONSTRATIVO DO CRESCIMENTO DO QUANTITATIVO DO BPC - 2009 A 2018.

Fonte: Síntese/Dataprev, janeiro/2019 O crescimento da população idosa e de pessoas com deficiência tem reflexo no

crescimento dos benefícios concedidos, observado ao longo dos anos. Entretanto, na projeção do quantitativo dos futuros beneficiários, é necessário considerar os critérios de elegibilidade para a concessão do benefício, quais sejam: o brasileiro, nato ou naturalizado, e as pessoas de nacionalidade portuguesa, desde que, em todos os casos os casos, comprovem residência no Brasil e renda familiar per capita inferior a ¼ de salário mínimo vigente e se encaixem em uma das seguintes condições:

• Pessoa idosa, com idade de 65 (sessenta e cinco) anos ou mais.

• Pessoa com deficiência, de qualquer idade, entendida como aquela que apresenta impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

3.2 Renda Mensal Vitalícia – RMV

Em relação à RMV, utiliza-se a mesma metodologia descrita acima, com a diferença de que neste caso é considerado o decréscimo no estoque de benefícios devido ao fato de ser um benefício em extinção, conforme demonstrado no Tabela 2.

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Tabela 2 – QUANTITATIVO DE BENEFÍCIOS ATIVOS (RMV) NO PERÍODO DE 2009 A 2018, TOTAL BRASIL EM DEZEMBRO DE CADA ANO

ANO RMV INVALIDEZ RMV IDADE TOTAL N.A. % N.A. % N.A. %

2009 237.307 -9,13 85.090 -15,71 322.397 -10,96 2010 215.850 -9,94 71.830 -18,46 287.680 -12,06 2011 195.018 -9,65 59.540 -17,11 254.558 -11,51 2012 177.578 -8,94 50.042 -15,95 227.620 -10,58 2013 160.614 -9,55 41.150 -17,77 201.764 -11,36 2014 145.915 -9,15 34.101 -17,13 180.016 -10,78 2015 132.460 -9,22 27.968 -17,98 160.428 -10,88 2016 118.327 -8,94 21.624 -16,50 139.951 -10,00 2017 106.373 -10,10 16.974 -21,50 123.347 -11,86 2018 96.519 - 9,26 13.405 -21,03 109.924 -10,88

Fonte: Síntese Dataprev, janeiro 2019

Entre 2009 e 2018, observa-se um decréscimo na quantidade de beneficiários de 59,33% na RMV Invalidez e de 84,25% na RMV Idade, que está demonstrado no gráfico a seguir.

Gráfico 2 – DECRÉSCIMO DO QUANTITATIVO DE BENEFÍCIOS (RMV) MANTIDOS NO PERÍODO DE 2009 A 2018, TOTAL BRASIL

Fonte: Síntese/Dataprev, janeiro 2019

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3.3 Consistência das projeções realizadas em anos anteriores 3.3.1 Estimativas Físicas

As informações constantes do Tabela 3 demonstram a consistência da metodologia utilizada pelo MDS para estimar as quantidades físicas do BPC e da RMV, dado que os quantitativos realizados estão próximos dos estimados.

Tabela 3 – QUANTITATIVO DE METAS FÍSICAS ESTIMADAS E REALIZADAS PARA BPC E RMV, NO PERÍODO DE 2016 A 201, TOTAL BRASIL EM DEZEMBRO DE CADA ANO.

AÇÃO 2016 2017 2018

Estimadas (a)

Realizadas (b)

Estimadas (c)

Realizadas (d)

Estimadas (e)

Realizadas(f)

RMV 24.095 21.624 18.158 16.974 13.889 13.142 Idade (b-a) -2.471 (d-c) -1.184 (f-e) -747 RMV 121.795 118.327 107.542 106.373 95.927 95.900 Invalidez (b-a) -3.468 (d-c) -1.169 (f-e) -27 BPC 2.004.490 1.974.942 2.027.330 2.022.221 2.068.283 2.048.842Idoso (b-a) -29.548 (d-c) -5.109 (f-e) -19.441 BPC 2.475.432 2.436.608 2.534.930 2.527.257 2.633.095 2.603.082PcD (b-a) -38.824 (d-c) -7.673 (f-e) 30.013 Fonte: Síntese, janeiro 2019

3.3.2 Estimativas Orçamentárias

O Tabela 4 demonstra um comparativo ente os valores estimados pelo extinto MDS, atualmente Ministério da Cidadania (MC), em relação aos valores aprovados na LOA, na PLOA e Dotação Final no período de 2014 a 2018. Podemos verificar que os valores estimados pelo MDS são mais próximos da dotação Final que os valores aprovados na LOA.

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Tabela 4 – Comparação entre valores: estimados pelo extinto MDS; propostos na PLOA; aprovados na LOA e a Dotação Final (2014 a 2018)

Ano Espécie Benefí-cio

Valor Proposta MDS (A) Valor PLOA Valor LOA (B )

Diferença %

(A - B)

Dotação Final (C)

Diferença %

(C - A) 2014 BPC - Pessoa Idosa 16.262.598.446 16.106.970.738 15.877.876.718 2,40% 17.292.441.632 6,30% BPC - PCD 19.180.896.653 19.868.878.399 18.775.748.806 2,10% 18.649.948.806 -2,80% RMV Idade 344.798.471 328.352.811 557.446.831 -61,70% 423.246.831 22,80% RMV Invalidez 1.357.661.189 1.322.223.613 1.093.129.593 19,50% 1.233.129.593 -9,20% Total ano 37.145.954.759 37.626.425.561 36.304.201.948 2,30% 37.598.766.862 1,20% 2015 BPC - Pessoa Idosa 18.140.002.740 18.301.745.825 18.301.745.825 -0,90% 18.156.745.825 0,10% BPC - PCD 22.008.578.873 21.680.971.340 21.680.971.340 1,50% 22.045.171.340 0,20% RMV Idade 297.594.781 533.016.552 533.016.552 -79,10% 303.016.549 1,80% RMV Invalidez 1.315.194.302 1.006.249.899 1.006.249.899 23,50% 1.293.249.899 -1,70% Total ano 41.761.370.696 41.521.983.616 41.521.983.616 0,60% 41.798.183.613 0,10% 2016 BPC - Pessoa Idosa 20.422.562.165 19.511.072.315 19.511.072.315 4,50% 20.787.698.162 1,80% BPC - PCD 25.046.986.355 23.929.101.456 23.929.101.456 4,50% 25.624.862.314 2,30% RMV Idade 268.223.823 269.230.338 269.230.338 -0,40% 269.230.338 0,40% RMV Invalidez 1.311.118.518 1.316.038.512 1.316.038.512 -0,40% 1.318.683.161 0,60% Total ano 47.048.890.861 45.025.442.621 45.025.442.621 4,30% 48.000.473.975 2,00% 2017 BPC - Pessoa Idosa 22.716.279.798 21.481.789.981 21.481.789.981 5,43% 23.023.491.599 1,35% BPC - PCD 28.192.190.240 26.905.708.088 26.905.708.088 4,56% 28.861.691.761 2,37% RMV Idade 225.009.242 219.898.926 219.898.926 2,27% 219.898.926 -2,27% RMV Invalidez 1.276.530.948 1.266.158.277 1.266.158.277 0,81% 1.266.158.277 -0,81% Total ano 52.410.010.228 49.873.555.272 49.873.555.272 4,84% 53.371.240.563 1,83% 2018 BPC - Pessoa Idosa 24.085.695.986 23.685.155.424 23.685.155.424 0,92% 23.956.195.278 -0,54% BPC - PCD 30.414.715.410 29.954.342.207 29.954.342.207 1,51% 30.074.816.975 -1,13% RMV Idade 188.290.808 178.661.675 178.661.675 5,11% 178.661.675 -5,39% RMV Invalidez 1.205.275.714 1.171.138.769 1.171.138.769 2,83% 1.171.138.769 -2,91% Total ano 55.893.977.918 54.989.298.075 54.989.298.075 1,62% 55.380.812.697 -0,93%

Fonte: Sispoad/MC e DBA – março 2019

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4. RESULTADOS

A partir da metodologia descrita acima foram estimadas as metas físicas e financeiras do BPC e da RMV para os anos de 2020 a 2022 apresentadas a seguir.

4.1 Projeções de metas físicas para o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social-BPC

Tabela 5 – PROJEÇÃO DE METAS FÍSICAS PARA O BPC – Estimativa para o nº de benefícios em dezembro no período de 2020 a 2022

ANO Quantidade de BPC em Dezembro PCD IDOSO TOTAL

2020 2.718.271 2.060.493 4.778.7642021 2.784.021 2.069.196 4.853.2172022 2.825.744 2.077.943 4.930.688

Fonte: Síntese e Suibe /INSS e DBA/SNAS/SEDES/MC – março 2019

4.2 Projeções de metas físicas para a Renda Mensal Vitalícia – RMV

Tabela 6 – PROJEÇÃO DE METAS FÍSICAS DA RMV –Estimativa para o nº de benefícios em dezembro de cada ano no período de 2020 a 2022

Fonte: Síntese e Suibe /INSS e DBA/SNAS/SEDES/MC - março 2019 4.3. Projeções Financeiras para o BPC.

Tabela 7 – PROJEÇÃO DE METAS FINANCEIRAS PARA O BPC: 2020 a 2022

Valores

ANO BPC – Pessoa com Deficiência BPC – Pessoa Idosa TOTAL (Em R$)

2020 33.561.079.658 25.665.548.530 59.226.628.1882021 35.753.518.450 26.814.765.401 62.568.283.8512022 38.015.701.312 27.948.285.284 65.963.986.597

Fonte: Síntese e Suibe /INSS e DBA/SEDES/SNAS/MC – março 2019

ANO Quantidade de RMV em Dezembro Invalidez Idade TOTAL

2020 78.262 8.541 86.8032021 71.697 7.239 78.9362022 66.083 6.263 72.346

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Tabela 8 – PROJEÇÃO MENSAL DE METAS FÍSICAS E FINANCEIRAS PARA O BPC EM 2020 Metas Físicas Valores (R$)

Mês BPC Pes-soa Idosa TCM12

BPC Pessoa com Defici-ência

TCM12 Total de Benefícios

Acréscimo Mensal de Benefícios

Pagto para o Total de Bene-fícios

Acréscimo (em relação ao mês anterior)

Jan 2.052.230 0,045% 2.660.061 0,201% 4.712.291 4.725 4.900.782.483 202.632.229Fev 2.053.145 0,042% 2.665.419 0,200% 4.718.564 6.273 4.907.306.396 6.523.913Mar 2.054.001 0,039% 2.670.753 0,199% 4.724.754 6.190 4.913.743.804 6.437.408Abr 2.054.804 0,037% 2.676.055 0,197% 4.730.859 6.105 4.920.092.840 6.349.036Mai 2.055.555 0,035% 2.681.320 0,196% 4.736.875 6.016 4.926.349.858 6.257.018Jun 2.056.281 0,034% 2.686.584 0,196% 4.742.865 5.990 4.932.579.636 6.229.778Jul 2.056.990 0,034% 2.691.843 0,195% 4.748.833 5.968 4.938.786.220 6.206.584

Ago 2.057.687 0,034% 2.697.088 0,195% 4.754.775 5.942 4.944.965.633 6.179.413Set 2.058.381 0,034% 2.702.338 0,195% 4.760.719 5.944 4.951.147.708 6.182.075Out 2.059.073 0,034% 2.707.615 0,196% 4.766.688 5.969 4.957.355.942 6.208.233Nov 2.059.774 0,035% 2.712.922 0,197% 4.772.696 6.008 4.963.603.860 6.247.918Dez 2.060.493 0,035% 2.718.271 0,197% 4.778.763 6.067 4.969.913.809 6.309.949

Totais 24.678.412 0,42% 32.270.269 2,36% 56.948.681 71.198 59.226.628.188 271.763.554

Fonte: Síntese e Suibe /INSS e DBA/SEDES/SNAS/MC – março 2019 *TCM12 - Taxa média de crescimento para os doze meses anteriores. Salário Mínimo utilizado para o cálculo de R$ 1.040,00. Tabela 9 – PROJEÇÃO MENSAL DE METAS FÍSICAS E FINANCEIRAS PARA O BPC EM 2021

Mês

Metas Físicas Valores (R$)

BPC Pessoa Idosa TCM12

BPC Pessoa com Defici-ência

TCM12 Total de Benefícios

Acréscimo Mensal de Benefícios

Pagto para o Total de Bene-fícios

Acréscimo (em rela-ção ao mês ante-rior)

Jan 2.061.206 0,036% 2.723.617 0,199% 4.784.823 6.059 5.177.178.108 207.264.299Fev 2.061.957 0,036% 2.729.040 0,199% 4.790.997 6.174 5.183.858.519 6.680.411Mar 2.062.695 0,035% 2.734.468 0,199% 4.797.163 6.166 5.190.529.888 6.671.370Abr 2.063.422 0,035% 2.739.904 0,199% 4.803.326 6.164 5.197.199.131 6.669.243Mai 2.064.144 0,035% 2.745.352 0,199% 4.809.495 6.169 5.203.873.937 6.674.806Jun 2.064.862 0,035% 2.750.815 0,199% 4.815.677 6.182 5.210.562.992 6.689.055Jul 2.065.580 0,035% 2.756.296 0,200% 4.821.876 6.199 5.217.269.938 6.706.945

Ago 2.066.299 0,035% 2.761.795 0,200% 4.828.095 6.219 5.223.998.382 6.728.445Set 2.067.020 0,035% 2.767.317 0,200% 4.834.337 6.242 5.230.752.628 6.754.246Out 2.067.743 0,035% 2.772.862 0,201% 4.840.605 6.268 5.237.534.671 6.782.043Nov 2.068.468 0,035% 2.778.430 0,201% 4.846.899 6.294 5.244.344.550 6.809.878Dez 2.069.196 0,035% 2.784.021 0,202% 4.853.217 6.318 5.251.181.106 6.836.557

Totais 24.782.593 0,42% 33.043.917 2,42% 57.826.510 74.454 62.568.283.851 281.267.298Fonte: Síntese e Suibe /INSS e DBA/SEDES/SNAS/MC – março 2019 *TCM12 - Taxa média de crescimento para os doze meses anteriores. Salário Mínimo utilizado para o cálculo de R$ 1.082,00

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Tabela 10 – PROJEÇÃO MENSAL DE METAS FÍSICAS E FINANCEIRAS PAR AO BPC EM 2022

Mês

Metas Físicas Valores (R$)

BPC Pessoa Idosa TCM12

BPC Pessoa com Defici-ência

TCM12 Total de Benefícios

Acréscimo Mensal de Benefícios

Pagto para o Total de Bene-fícios

Acréscimo (em rela-ção ao mês ante-rior)

Jan 2.069.924 0,035% 2.789.633 0,202% 4.859.557 6.340 5.457.282.946 206.101.839Fev 2.070.654 0,035% 2.795.268 0,202% 4.865.922 6.364 5.464.430.069 7.147.123Mar 2.071.382 0,035% 2.800.921 0,203% 4.872.302 6.381 5.471.595.634 7.165.565Abr 2.072.109 0,035% 2.806.593 0,203% 4.878.702 6.399 5.478.782.029 7.186.395Mai 2.072.836 0,035% 2.812.286 0,203% 4.885.121 6.420 5.485.991.232 7.209.203Jun 2.073.563 0,035% 2.817.999 0,204% 4.891.563 6.441 5.493.224.708 7.233.476Jul 2.074.291 0,035% 2.823.735 0,204% 4.898.026 6.464 5.500.483.276 7.258.568

Ago 2.075.020 0,035% 2.829.492 0,204% 4.904.512 6.486 5.507.767.499 7.284.224Set 2.075.750 0,035% 2.835.272 0,205% 4.911.022 6.510 5.515.077.671 7.310.172Out 2.076.480 0,035% 2.841.074 0,205% 4.917.555 6.533 5.522.413.721 7.336.050Nov 2.077.212 0,035% 2.846.898 0,205% 4.924.110 6.555 5.529.775.396 7.361.675Dez 2.077.943 0,035% 2.852.744 0,206% 4.930.688 6.578 5.537.162.417 7.387.021

Totais 24.887.164 0,42% 33.851.916 2,47% 58.739.080 77.471 65.963.986.597 285.981.310Fonte: Síntese e Suibe /INSS e DBA/SEDES/SNAS/MC – março 2019 *TCM12 - Taxa média de crescimento para os doze meses anteriores. Salário Mínimo utilizado para o cálculo de R$ 1.123,00

4.4. Projeções Financeiras para a RMV.

Tabela 11 – PROJEÇÃO DE METAS FINANCEIRAS PARA A RMV: 2020 a 2022

Valores ANO RMV – Invalidez RMV – Idade TOTAL (Em R$)

2020 1.019.728.201 116.290.009 1.136.018.2102021 968.833.735 101.310.284 1.070.144.0202022 924.263.730 90.135.575 1.014.399.305

Fonte: Síntese e Suibe /INSS e DBA/SEDES/SNAS/MC - março 2019

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11

Tabela 12– PROJEÇÃO MENSAL DE METAS FÍSICAS E FINANCEIRAS PARA A RMV EM 2020 Metas Físicas Valores (R$)

Mês RMV Idoso TCM12* RMV Invalidez TCM 12*

Total de Benefícios

Decréscimo Mensal de benefícios

Pagto para o Total de beneficios

Decréscimo /Acréscimo (em relação ao mês anterior)

Jan 10.173 -1,67% 85.321 -0,80% 95.494 919 99.313.300 3.093.530Fev 10.003 -1,66% 84.634 -0,80% 94.637 857 98.422.425 -890.875

Mar 9.837 -1,64% 83.956 -0,80% 93.793 844 97.545.097 -877.328

Abr 9.676 -1,62% 83.287 -0,79% 92.963 830 96.681.824 -863.273Mai 9.519 -1,60% 82.628 -0,79% 92.147 816 95.832.877 -848.947Jun 9.367 -1,58% 81.977 -0,78% 91.344 803 94.998.136 -834.741

Jul 9.219 -1,56% 81.336 -0,78% 90.555 789 94.177.311 -820.825Ago 9.076 -1,54% 80.703 -0,77% 89.779 776 93.370.001 -807.310Set 8.936 -1,52% 80.080 -0,77% 89.016 763 92.576.490 -793.511Out 8.801 -1,50% 79.465 -0,76% 88.266 750 91.796.274 -780.216

Nov 8.669 -1,48% 78.860 -0,76% 87.529 737 91.029.799 -766.475

Dez 8.541 -1,46% 78.262 -0,75% 86.803 726 90.274.677 -755.121Totais 111.817 -17,53% 980.508 -9,06% 1.092.325 9.610 1.136.018.210 -5.945.092

Fonte: Síntese e Suibe /INSS e DBA/SNAS/SEDES/MC – março 2018 *TCM12 - Taxa média de crescimento para os doze meses anteriores. Salário Mínimo utilizado para o cálculo de R$ 1.040,00 Tabela 13– PROJEÇÃO MENSAL DE METAS FÍSICAS E FINANCEIRAS PARA A RMV EM 2021 Metas Físicas Valores (R$)

Mês RMV Idoso TCM12* RMV Invali-dez

TCM 12*

Total de Benefícios

Decréscimo Mensal de benefícios

Pagto para o Total de beneficios

Decréscimo /Acréscimo (em relação ao mês anterior)

Jan 8.416 -1,44% 77.671 -0,75% 86.087 715 93.146.235 2.871.558Fev 8.295 -1,42% 77.091 -0,74% 85.386 701 92.387.289 -758.946Mar 8.177 -1,41% 76.518 -0,74% 84.695 691 91.640.053 -747.236Abr 8.062 -1,39% 75.954 -0,73% 84.015 680 90.904.377 -735.676Mai 7.949 -1,37% 75.396 -0,73% 83.346 669 90.180.066 -724.311Jun 7.840 -1,36% 74.846 -0,72% 82.687 659 89.466.894 -713.172Jul 7.734 -1,34% 74.304 -0,72% 82.038 649 88.764.626 -702.268

Ago 7.630 -1,33% 73.769 -0,72% 81.398 639 88.073.030 -691.596Set 7.529 -1,31% 73.240 -0,71% 80.769 630 87.391.888 -681.142Out 7.430 -1,30% 72.719 -0,71% 80.149 620 86.720.945 -670.943Nov 7.333 -1,28% 72.205 -0,70% 79.538 611 86.059.963 -660.983Dez 7.239 -1,27% 71.697 -0,70% 78.936 602 85.408.653 -651.309

Totais 93.632 -15,24% 895.410 -8,39% 989.043 7.867 1.070.144.020 -4.866.024Fonte: Síntese e Suibe /INSS e DBA/SNAS/SEDES/MC – – março 2018 *TCM12 - Taxa média de crescimento para os doze meses anteriores. Salário Mínimo utilizado para o cálculo de R$ 1.136,00

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Tabela 14 – PROJEÇÃO MENSAL DE METAS FÍSICAS E FINANCEIRAS PARA A RMV EM 2022 Metas Físicas Valores (R$)

Mês RMV Idoso TCM12* RMV Invali-dez

TCM 12*

Total de Benefícios

Decréscimo Mensal de benefícios

Pagto para o Total de benefÍcios

Decréscimo /Acréscimo (em relação ao mês anterior)

Jan 7.147 -1,26% 71.196 -0,69% 78.343 593 87.978.936 2.570.283Fev 7.057 -1,24% 70.701 -0,69% 77.758 584 87.322.618 -656.318Mar 6.970 -1,23% 70.213 -0,69% 77.182 576 86.675.667 -646.951Abr 6.884 -1,22% 69.730 -0,68% 76.614 568 86.037.897 -637.770Mai 6.800 -1,20% 69.254 -0,68% 76.054 560 85.409.121 -628.776Jun 6.718 -1,19% 68.784 -0,67% 75.502 552 84.789.152 -619.970Jul 6.638 -1,18% 68.320 -0,67% 74.958 544 84.177.804 -611.348

Ago 6.560 -1,17% 67.861 -0,67% 74.421 537 83.574.898 -602.907Set 6.483 -1,16% 67.408 -0,66% 73.892 530 82.980.255 -594.643Out 6.408 -1,15% 66.961 -0,66% 73.369 522 82.393.701 -586.554Nov 6.335 -1,13% 66.519 -0,66% 72.854 515 81.815.067 -578.634Dez 6.263 -1,12% 66.083 -0,65% 72.346 508 81.244.189 -570.878

Totais 80.263 -13,49% 823.031 -7,83% 903.294 6.590 1.014.399.305 -4.164.464 Tabela 15– Projeção do Salário Mínimo Projeção do salário mínimo: Ano base Valor do Salário Mínimo (R$)

2020 1.040,002021 1.082,002022 1.123,00

Fonte: Parâmetros Macroeconômicos SPE/MF de 08 de março de 2019.

Brasília, 28 de março de 2019.

Página 304 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Anexo I

Projeção da População Brasileira – 2007 a 2025

Período População Total

(A)

População acima de 65

anos (B)

%

C=B/A

% crescimento da população idosa

em relação ao ano anterior

2007 189.335.118 11.997.157 6,34 3,24

2008 191.869.683 12.377.850 6,45 3,17

2009 194.370.095 12.773.880 6,57 3,20

2010 196.834.086 13.193.706 6,70 3,29

2011 199.254.414 13.641.019 6,85 3,39

2012 201.625.492 14.116.567 7,00 3,49

2013 203.950.099 14.622.393 7,17 3,58

2014 206.230.807 15.159.779 7,35 3,68

2015 208.468.035 15.729.829 7,55 3,76

2016 210.663.930 16.333.776 7,75 3,84

2017 212.820.814 16.973.290 7,98 3,92

2018 214.941.017 17.650.247 8,21 3,99

2019 217.025.858 18.366.824 8,46 4,06

2020 219.077.729 19.124.739 8,73 4,13

2021 221.098.714 19.922.484 9,01 4,17

2022 223.089.661 20.759.491 9,31 4,20

2023 225.050.475 21.638.925 9,62 4,24

2024 226.979.194 22.564.650 9,94 4,28

2025 228.873.717 23.537.186 10,28 4,31Fonte: IBGE / Elaboração MPS/SPS

Página 305 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Anexo IV Metas Fiscais

IV.9 – Avaliação da Situação Financeira e Atuarial do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT

(Art. 4o, § 2o, inciso IV, da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000)

MINISTÉRIO DA ECONOMIA SECRETARIA-ESPECIAL DE PREVIDÊNCIA E TRABALHO SECRETARIA DO TRABALHO SUBSECRETARIA DE POLÍTICAS PUBLICAS E RELAÇÕES DO TRABALHO COORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOS DO FAT

NOTA TÉCNICA Nº 004/2019 – CGFAT/SPPRT/STRAB/SEPRT/ME Processo SEI: nº 12600.103612/2019-91 Referência: Ofício SEI nº 5/2019/COFIS/CGMAC/SEAFI/SOF/FAZENDA-ME, de 11/03/2019 Interessado: Subsecretaria de Assuntos Fiscais – SEAFI/SOF/FAZENDA-ME Assunto: Avaliação Financeira do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT

1. Trata a presente Nota da avaliação financeira do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, em cumprimento ao estabelecido na alínea “a”, inciso IV, § 2º, art. 4º da Lei Complementar nº 101 (Lei de Responsabilidade Fiscal), de 04 de maio de 2000, e ao disposto no § 2º do art. 4º da Resolução CODEFAT nº 440, de 02 de junho de 2005, para subsidiar a elaboração do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 2020 – PLDO-2020.

2. A avaliação financeira do FAT será dividida em duas partes:

i) Desempenho Econômico-Financeiro - Análise do desempenho do FAT nos últimos cinco anos, de 2014 a 2018, com apresentação do comportamento da arrecadação PIS/PASEP; das receitas e despesas; dos resultados econômico e nominal; e da evolução Patrimonial do Fundo, além de gráficos que apresentam a evolução dos números entre os exercícios de 2008 e 2018. Várias grandezas são tratadas em valores nominais e em valores reais, a preços de dezembro de 2018, utilizando-se o IPCA/IBGE como indexador; e

ii) Projeções das receitas e despesas - Apresentação das estimativas das receitas e das despesas do FAT para os exercícios de 2019 a 2022 e o Demonstrativo de Resultados do Fundo no Conceito Acima da Linha.

M i s s ã o I n s t i t u c i o n a l

“CONTRIBUIR PARA A SUSTENTABILIDADE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO, ZELANDO PELAS APLICAÇÕES DO FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”.

E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 . C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 .

E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r . Página 306 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Nota Técnica nº 003/2019 – CGFAT/SPPRT/STRAB/SEPRT/ME

M i s s ã o I n s t i t u c i o n a l 2 “CONTRIBUIR PARA A SUSTENTABILIDADE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO, ZELANDO PELAS APLICAÇÕES DO

FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

I - DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO DO FAT

I.1 INTRODUÇÃO

3. O Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, fundo de natureza contábil e financeira, foi instituído pela Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que regulamentou o art. 239 da Constituição Federal, para destinar recursos ao custeio do Programa do Seguro-Desemprego, ao pagamento do Abono Salarial e ao financiamento de programas de desenvolvimento econômico, por intermédio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.

4. No âmbito do Programa do Seguro-Desemprego são desenvolvidas as ações integradas de pagamento de benefícios do seguro-desemprego, intermediação mão de obra e qualificação profissional. Também são custeadas com recursos do FAT ações de processamento de dados para pagamento dos benefícios; Pesquisas sobre Emprego e Desemprego (PED); Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED); Relação Anual de Informações Sociais (RAIS); emissão da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); estudos de avaliação, campanhas educativas e informativas, gestão do FAT e do CODEFAT e manutenção das Superintendências Regionais do Trabalho.

5. O Fundo, por determinação constitucional, destina 40% das receitas provenientes da arrecadação da Contribuição PIS/PASEP ao BNDES, na forma de empréstimos, para financiar programas de desenvolvimento econômico.

6. As disponibilidades financeiras do FAT são aplicadas em títulos de emissão do Tesouro Nacional, disponíveis no âmbito do mercado financeiro atrelados à taxa de juros doméstica, e em depósitos especiais, nas instituições financeiras oficiais federais, conforme determina a Lei nº 8.352, de 28 de dezembro de 1991.

7. Os depósitos especiais realizados pelo FAT são destinados à concessão de financiamentos no âmbito de programas de geração de emprego e renda instituídos ou apoiados pelo Conselho Deliberativo do FAT – CODEFAT. Esses depósitos são relevantes fontes de recursos de financiamentos para o desenvolvimento econômico e social do País, constituindo-se em importante instrumento de geração de trabalho, emprego, renda e melhoria na qualidade de vida da população brasileira.

8. Conforme disposto na Lei nº 7.998/1990, os programas e ações financiados com recursos do FAT têm suas diretrizes estratégicas definidas pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador – CODEFAT, conselho tripartite e paritário, composto por bancadas representativas de trabalhadores, empregadores e Governo Federal, com Regimento Interno aprovado pela Resolução CODEFAT nº 596, de 27/03/2009. O mesmo modelo é adotado nas esferas estadual e municipal, mediante a constituição dos Conselhos ou Comissões Estaduais e Municipais

Página 307 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Nota Técnica nº 003/2019 – CGFAT/SPPRT/STRAB/SEPRT/ME

M i s s ã o I n s t i t u c i o n a l 3 “CONTRIBUIR PARA A SUSTENTABILIDADE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO, ZELANDO PELAS APLICAÇÕES DO

FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

de Emprego, aos quais cabe também exercer o acompanhamento da aplicação de recursos do FAT na localidade.

9. Cumprindo um importante papel de controle social da execução de políticas públicas, o CODEFAT tem como principais funções: elaborar diretrizes para execução de programas; acompanhar e avaliar o impacto social das políticas financiadas com recursos do FAT; e propor aperfeiçoamento da legislação dessas políticas, bem como supervisionar a administração do Fundo.

I.2 ARRECADAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PIS/PASEP

10. A receita da arrecadação da Contribuição PIS/PASEP é a principal fonte de recursos do FAT. Desde março de 1994, parte dessa arrecadação é retida pelo Tesouro Nacional como Desvinculação de Receitas da União – DRU (inicialmente chamada de Fundo Social de Emergência - FSE), em atendimento a Emenda Constitucional de Revisão nº 01, de 01 de março de 1994, com atual redação da Emenda Constitucional nº 95, de 15 de dezembro de 2016, que alterou o art. 76 das Disposições Constitucionais Transitórias, onde estabelece que: “São desvinculados de órgão, fundo ou despesa, até 31 de dezembro de 2023, 30% (trinta por cento) da arrecadação da União relativa às contribuições sociais, sem prejuízo do pagamento das despesas do Regime Geral da Previdência Social, às contribuições de intervenção no domínio econômico e às taxas, já instituídas ou que vierem a ser criadas até a referida data.”

11. Entre os exercícios de 2014 a 2018, em regime de competência, foi arrecadado como Contribuição PIS/PASEP o montante de R$ 281,8 bilhões e retidos no Tesouro Nacional, como DRU, o valor de R$ 73,6 bilhões (26,1% do total arrecadado), que resultou na importância de R$ 208,2 bilhões ao FAT, conforme apresentado no Quadro I.

Quadro I ARRECADAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PIS/ PASEP

Valores Nominais – R$ milhões

2014 51.770,7 10.354,1 41.416,5 2015 52.901,5 10.580,3 42.321,2 2,2%2016 53.288,0 15.850,3 37.437,7 -11,5%2017 59.268,4 17.587,6 41.680,8 11,3%2018 64.547,3 19.185,0 45.362,3 8,8%

TOTAL 281.775,89 73.557,28 208.218,61

DRU (B) FAT ( A - B) Var. % ANOANO ARRECADAÇÃO

(A)

Obs.: Arrecadação pelo regime de competência

Quadro II ARRECADAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PIS/ PASEP Valores a preços dez/2018 (IPCA) – R$ milhões

2014 58.635,9 11.727,2 46.908,8 2015 55.145,5 11.029,1 44.116,4 -6,0%2016 54.412,4 16.184,7 38.227,7 -13,3%2017 59.942,6 17.788,2 42.154,4 10,3%2018 65.591,9 19.495,7 46.096,3 9,4%

TOTAL 293.728,30 76.224,83 217.503,46

ANO ARRECADAÇÃO (A) DRU (B) FAT ( A - B) Var. %

ANO

Arrecadação pelo regime de competência

12. No Quadro II, a arrecadação PIS/PASEP atualizada, do período de 2014 a 2018, totalizou R$ 293,8 bilhões, sendo que em 2018 o montante de R$ 46,1 bilhões destinado ao FAT representou valor aproximado ao registrado em 2014.

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Nota Técnica nº 003/2019 – CGFAT/SPPRT/STRAB/SEPRT/ME

M i s s ã o I n s t i t u c i o n a l 4 “CONTRIBUIR PARA A SUSTENTABILIDADE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO, ZELANDO PELAS APLICAÇÕES DO

FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

13. Cabe destacar que, desde a instituição da primeira desvinculação da Contribuição PIS/PASEP, quando da instituição do Fundo Social de Emergência (FSE), em março de 1994, até dezembro de 2018, a preços de dezembro de 2018 (IPCA), a arrecadação da contribuição PIS/PASEP totalizou de R$ 1.054,6 bilhões, sendo R$ 236,9 bilhões retidos pelo Tesouro Nacional, com desvinculação de receitas da União, e R$ 817,7 bilhões constituídos como receitas do FAT.

14. Ressalta-se que, além da DRU, a contribuição PIS/PASEP também é reduzida pelas desonerações tributárias, que, segundo estimativas apresentadas nos Demonstrativos de Gastos Tributários, parte integrante do Projeto de Lei Orçamentária de cada exercício, elaborados pela Secretaria da Receita Federal, representaram R$ 13,2 bilhões no exercício de 2018, conforme observado no Gráfico I:

Gráfico I

9,011,3

13,915,0

17,219,1

21,123,3

29,9 30,332,4

6,2 6,28,1 8,3

9,5 10,2 10,4

10,6

15,917,6

19,2

2,85,1 5,8 6,7 7,7

8,910,8

12,7

14,112,7 13,2

0

20

40

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

R$ bilhões

Ano

Desonerações e Desvinculação daContribuição PIS/PASEP

(Valores Nominais) Total

DRU

Desonerações

Fonte: Demonstrativos de Gastos Tributários da Secretaria da Receita Federal do Brasil Elaborado pela CGFAT/SPPRT/STRAB/SEPRT/ME

1.3 RECEITAS, DESPESAS E RESULTADOS DO FAT

15. O FAT destina suas receitas para execução de programas voltados para a proteção do trabalhador, contemplando o pagamento dos benefícios do abono salarial e do seguro-desemprego, nas suas diversas modalidades; e empréstimos ao BNDES, para financiamento de programas de desenvolvimento econômico. Parte das disponibilidades do Fundo, enquanto não utilizada na execução de suas ações, é destinada ao fomento do emprego pela via de financiamentos no âmbito dos programas e linhas de crédito aprovadas pelo CODEFAT para geração de trabalho, emprego e renda, mediante aplicação em depósitos especiais do FAT nas instituições financeiras oficiais federais.

16. Conforme evidenciado no Quadro III, as receitas e obrigações do Fundo apuradas entre os exercícios de 2014 e 2018, registradas no Sistema Integrado de Administração Financeira do

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Nota Técnica nº 003/2019 – CGFAT/SPPRT/STRAB/SEPRT/ME

M i s s ã o I n s t i t u c i o n a l 5 “CONTRIBUIR PARA A SUSTENTABILIDADE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO, ZELANDO PELAS APLICAÇÕES DO

FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

Governo Federal – SIAFI, vêm apresentando crescimento ao longo do período, especialmente as despesas com pagamento de benefícios do seguro-desemprego e do abono salarial, em face do incremento do número de trabalhadores formais no mercado de trabalho; da relativa manutenção da taxa de rotatividade de mão de obra; e dos sucessivos aumentos reais do salário mínimo.

Quadro III RECEITAS, OBRIGAÇÕES E RESULTADOS DO FAT

R$ milhões (*)

EXERCÍCIOS 2014 2015 2016 2017 2018 Var. % 2018/2017

RECEITAS 1. Receita da Contribuição PIS/PASEP 43.107,1 42.104,2 38.798,5 40.588,2 45.176,9 11,31% 2. Remunurações 12.695,3 14.044,1 19.230,8 17.579,8 18.467,6 5,05% 3. Recursos do Tesouro Nacional 13.842,6 7.396,7 12.509,5 13.794,9 42,3 -99,69% 4. Outras Receitas 465,0 1.622,9 1.150,6 507,0 739,6 45,86%

TOTAL DAS RECEITAS (A) 70.110,1 65.168,0 71.689,3 72.469,9 64.426,3 1,09%OBRIGAÇÕES

1. Seguro-Desemprego - Benefício 35.955,8 38.054,5 37.772,2 38.007,1 36.288,6 -4,52% 2. Abono Salarial - Benefício 15.876,7 10.125,7 17.931,7 16.229,0 17.338,3 6,84% 3. Qualificação Profissional 0,5 - - 58,6 8,1 -86,20% 3. Intermediação de Emprego 138,7 68,5 49,1 34,4 40,1 16,40% 4. Outras Despesas 380,3 438,3 501,6 467,6 493,9 5,63%5. Empréstimos ao BNDES 16.906,8 17.053,1 15.992,4 16.540,0 18.055,0 9,16%TOTAL DAS OBRIGAÇÕES ( D = B + C) 69.258,8 65.740,1 72.247,1 71.336,7 72.224,0 1,24%

RESULTADO NOMINAL(A - D) 851,2 (572,1) (557,7) 1.133,2 (7.797,6) -788,10% (*) Valores Nominais – Fonte SIAFI Obs.: Receitas pelo regime de caixa e despesas pelo regime de competência

17. O quadro apresenta a receita da Contribuição PIS/PASEP como fonte primária do FAT, que, em 2018, representou 70.1% do total das receitas do Fundo.

18. Para reduzir desequilíbrios nas contas, entre os exercícios de 2014 e 2018 o FAT recebeu do Tesouro Nacional R$ 47,5 bilhões como suplementação financeira. Cabe frisar que no exercício de 2016 o percentual de desconto da DRU passou de 20% para 30%, e, no exercício de 2018, em face de restrições do Tesouro Nacional, não houve repasse significativo do Tesouro ao FAT, fato este que contribuiu para a geração de novo déficit nas contas do Fundo.

19. No exercício de 2018 a receita da arrecadação PIS/PASEP registrou incremento de 11,3%, em relação a 2017, e a receita proveniente de remunerações aumento de 5,1%. Porém, com a falta de repasses suplementares do Tesouro Nacional, a receita total aumentou apenas 1,1% na mesma comparação.

20. De outro giro, as despesas correntes do Fundo, constituídas basicamente pelos gastos com pagamento dos benefícios do seguro-desemprego e do abono salarial, além dos

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FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

financiamentos das ações de qualificação profissional e de intermediação de emprego, apresentaram certa estabilidade ao longo dos últimos cinco anos.

21. Dentre as rubricas das despesas, o destaque recai sobre o pagamento do benefício do seguro-desemprego e do abono salarial, que consumiu R$ 53,6 bilhões em 2018, correspondendo a 74,3% das obrigações do Fundo, ou de 99,0% do total das despesas correntes.

22. Entre os anos de 2014 e 2018 os gastos com pagamento dos benefícios do seguro-desemprego e do abono salarial registrou incremento médio nominal de 3,2% ao ano. Entretanto, em termos reais, no período houve redução média de 2,8% ao ano.

23. Para efeito comparativo, o Quadro IV apresenta as receitas, obrigações e Resultados do Fundo, a preços de dezembro de 2018, utilizando-se o IPCA/IBGE mensal.

Quadro IV RECEITAS, OBRIGAÇÕES E RESULTADOS DO FAT

(a preços de dezembro de 2018 – IPCA) R$ milhões

EXERCÍCIOS 2014 2015 2016 2017 2018 Var. % 2017/2016

RECEITAS 1. Receita da Contribuição PIS/PASEP 56.267,8 50.097,8 41.111,5 42.691,6 45.910,0 3,84% 2. Remunerações 16.526,2 16.916,0 20.384,6 18.592,3 18.835,4 -8,79% 3. Recursos do Tesouro Nacional 17.551,8 8.813,2 12.979,3 14.595,5 43,0 12,45% 4. Outras Receitas 604,8 1.952,5 1.204,8 535,0 757,1 -55,59%

TOTAL DAS RECEITAS (A) 90.950,6 77.779,5 75.680,3 76.414,4 65.545,5 0,97%OBRIGAÇÕES

1. Seguro-Desemprego - Benefício 46.427,1 45.338,6 41.151,1 40.011,7 36.889,0 -2,77% 2. Abono Salarial - Benefício 20.312,2 11.803,5 19.651,6 17.105,0 17.631,7 -12,96% 3. Qualificação Profissional 0,6 - - 61,0 8,1 - 3. Intermediação de Emprego 175,0 78,4 52,5 35,8 40,2 -31,71% 4. Outras Despesas 486,1 512,3 540,6 489,3 497,1 -9,49%

TOTAL DAS DESPESAS (B) 67.401,0 57.732,8 61.395,9 57.702,8 55.066,1 -6,02%RESULTADO ECONÔMICO (A - B) 23.549,6 20.046,7 14.284,4 18.711,5 10.479,4 30,99%

5. Empréstimos ao BNDES - Art.239/CF (C) 22.251,5 20.306,3 17.539,3 17.381,2 18.317,7 -0,90%TOTAL DAS OBRIGAÇÕES ( D = B + C) 89.652,5 78.039,0 78.935,2 75.084,0 73.383,8 -4,88%

RESULTADO NOMINAL(A - D) 1.298,1 (259,5) (3.254,9) 1.330,4 (7.838,4) 140,87% Elaborado pela CGFAT/SPPRT/STRAB/SEPRT/ME

24. Em valores reais, entre os exercícios de 2014 e 2018 as receitas do FAT reduziram 27,9% e as despesas (custeio e capital) 18,2%. A assimetria ente taxas de crescimento de receitas e despesas evidenciam a necessidade de ajuste do fluxo financeiro para o equilibrar as contas do Fundo.

25. No caso das receitas, estas foram significativamente impactadas pelos aumentos das desonerações tributárias da contribuição PIS/PASEP e pela Desvinculação de Receitas da União - DRU, conforme apresentando no Gráfico 1, que significaram redução de ingressos de receitas no Fundo.

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Nota Técnica nº 003/2019 – CGFAT/SPPRT/STRAB/SEPRT/ME

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FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

26. Em relação as despesas, estas foram impactadas pelo aumento do número de trabalhadores formais na economia, que, somente entre 2008 e 2018, aumentou 6,9 milhões, que resultou no aumento das despesas com pagamentos de benefícios do seguro-desemprego e do abono salarial, que saltou de R$ 20,7 bilhões em 2008 para R$ 53,6 bilhões em 2018, e o número de beneficiários saltou de 22,1 milhões para 29,6 milhões.

Fonte: SIAFI e CGSA/SPPRT/STRAB/SEPRT/ME

27. Contudo, em face da publicação da MP 665/2014, convertida na Lei nº 13.134, de 16 de junho de 2015, que introduziu novos critérios para recebimento dos benefícios do seguro-desemprego e do abono salarial, e diante da redução do dinamismo da economia brasileira, o número de beneficiários do seguro apresentou significativa diminuição das despesas, em termos reais.

28. Cabe observar que, no exercício de 2015, em razão de mudanças no calendário de pagamento do abono, aproximadamente 50% dos trabalhadores receberam o benefício do ano calendário 2015/2016, o que motivou, naquele exercício, diminuição considerável dos gastos com o pagamento desse benefício.

29. Em percentual do PIB, as despesas com pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial apresentaram crescimento ao longo dos últimos anos, e representaram 0,91% do PIB projetado para o exercício de 2018, semelhante ao do exercício anterior.

Gráfico IV

0,67%

0,81%0,75% 0,78%

0,83%0,88%

0,91%

0,82%

0,94% 0,92% 0,91%

0,47%

0,59%0,53% 0,54% 0,57% 0,60% 0,63% 0,64% 0,64% 0,64% 0,61%

0,19% 0,23% 0,23% 0,24% 0,26% 0,28% 0,28%

0,17%

0,30% 0,27% 0,29%

0%

1%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

%

ano

DESPESAS COM SEGURO-DESEMPREGO E ABONO SALRIAL EM % DO PIB

% PIB (SD + AS)% PIB SD% PIB AS

Gráfico V

39,4 41,244,1

46,3 47,5 48,9 49,6 48,1 46,1 46,3

31,5 32,935,5

37,6 38,9 40,0 40,6 39,2 37,5 37,3

21,3 20,824,7 26,2 26,5 27,1 26,4

21,818,5 18,6

19,2 18,921,7 23,6 24,5 25,1 25,3

22,819,6 18,0

6,8 7,3 7,4 7,8 7,8 8,3 8,4 7,7 7,2 6,50

20

40

60

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017ano

Evolução do Mercado de Trabalho (Número de Trabalhadores em 31/dez: Fonte RAIS:)

Total (Celetistas + Estatutários) Total Trab. CeletistasAdmitidos DesligadosBeneficiários SD - Formal

Gráfico II

14,7

19,6 20,423,8

27,6

31,9

36,038,1 37,8 38,0

36,3

7,2 7,9 8,1 8,5 8,8 9,1 9,3 8,5 7,9 7,4 6,6 -

22,0

44,0

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018ano

SEGURO-DESEMPREGO

Despesas Seguro-Desemprego - R$ bilhões (niminais)

Beneficiários do Seguro-Desemprego - milhões

Gráfico III

14,916,0

17,919,1 19,8

21,322,4

11,4

23,0 22,7 23,0

6,07,5

8,810,4

12,3

14,715,9

10,1

17,916,2

17,3

0,0

12,5

25,0

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018ano

ABONO SALARIAL

Beneficiários do Abono Salarial - milhõesDespesas Abono Salarial - R$ bilhões (nominais)

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M i s s ã o I n s t i t u c i o n a l 8 “CONTRIBUIR PARA A SUSTENTABILIDADE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO, ZELANDO PELAS APLICAÇÕES DO

FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

Fonte: SIAFI e Banco Central do Brasil (PIB) Fonte: RAIS

30. Segundo os últimos dados disponíveis da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), ano base 2017, entre os exercícios de 2008 e 2017 houve grande formalização da mão de obra no Brasil, registrando-se no final de 2017, 46,3 milhões de trabalhadores formais, dos quais 37,3 milhões referem-se a trabalhadores celetistas. Esse fato, somado a elevada rotatividade de mão de obra e aos sucessivos aumentos do salário mínimo, proporcionou significativos incrementos nos dispêndios com pagamento de benefícios do seguro-desemprego e do abono salarial.

31. Apesar do aumento dos gastos com pagamento de benefícios, observa-se relativa estabilidade entre o número de beneficiários do seguro-desemprego em relação ao número total de trabalhadores no final do exercício, com tendência de queda nos últimos quatro anos, e aumento percentual dos beneficiários do abono salarial, em razão do aumento da proposição de trabalhadores que recebem até dois salários mínimos.

Gráfico VI

37,7% 38,8% 40,5% 41,3% 41,7% 43,6% 45,1%

23,8%

49,9% 49,0%

17,3% 17,8% 16,9% 16,9% 16,4% 16,9% 17,0% 16,0% 15,6% 14,1%

0%

30%

60%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Beneficários X Estoque de Trabalhadores (final de exercício)

Beneficiários Abono SalarialBeneficiários SD - Formal

Fonte: RAIS e CGSA/SPPRT/STRAB/SEPRT/ME

32. Existem diferentes desenvolvimentos teóricos que tratam das dispensas de trabalhadores pelas empresas e do fenômeno da rotatividade de sua mão de obra. Sobre essa matéria, observa-se consenso em torno da idéia de que quanto maior for o nível de investimento em treinamento específico de uma entidade, maior deverá ser a estabilidade das relações de emprego.

33. Para garantir uma fonte alternativa para o financiamento do Programa Seguro-Desemprego, que inclui qualificação do trabalhador, e criar elemento que reduza a rotatividade da mão de obra, o § 4º do art. 239 da Constituição Federal de 1988 estabelece que o financiamento do seguro-desemprego deva receber contribuição adicional da empresa cujo índice de rotatividade da força de trabalho supere o índice médio da rotatividade do setor.

34. Utilizando-se como metodologia de cálculo de rotatividade de mão de obra a soma dos desligamentos dividida pelo tamanho médio da força de trabalho no período (estoque médio de trabalhadores entre o início e o final do exercício), que leva em conta apenas a quantidade de

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Nota Técnica nº 003/2019 – CGFAT/SPPRT/STRAB/SEPRT/ME

M i s s ã o I n s t i t u c i o n a l 9 “CONTRIBUIR PARA A SUSTENTABILIDADE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO, ZELANDO PELAS APLICAÇÕES DO

FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

trabalhadores que foi substituída em um período; e considerando o número total de trabalhadores desligados, excluindo-se os mortos, aposentados, transferências e desligamentos espontâneos, entre 2008 e 2017 a média de rotatividade entre os celetistas no Brasil foi de 35,9%. Esta média sobe para 41,9% quando calculada apenas considerando os trabalhadores do setor privado da economia (os celetistas), que alcançou 34,5%, menor que a média dos últimos 10 anos.

Gráfico VII

45,1%43,1%

44,6% 43,9% 43,0% 43,4% 43,1%40,9%

37,7%

34,5%

37,8%36,2%

37,5% 37,2% 37,3% 37,4% 37,0%35,4%

33,2%

30,1%

25%

55%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Percentual

ano

ROTATIVIDADE DE MAO DE OBRA

RMO - Entre os Celetistas

RMO - Celetistas e Estatutários

Gráfico VIII

48,8% 50,9% 51,2% 49,4% 50,7% 49,9% 48,9% 49,0% 50,8% 51,7%

20%

50%

80%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Ano

% Trabalhadores com Remuneração de até 2 Salários Mínimos em Relação aos Trabalhadores Celetista e Estatutários

Fonte: RAIS

35. Pelos dados da Relação Anual de Informações sociais - RAIS, dos 39,4 milhões de trabalhadores formais na economia, registrados no final de 2008, cerca de 19,2 milhões (48,8%) ganhavam até dois salários mínimos. Porém, no final de 2017, este número alcançou 23,9 milhões, para um estoque de 46,3 milhões, que representou 51,7% do total de trabalhadores formais na economia, evidenciado no Gráfico VIII. Estes números também ajudam entender a significativa elevação dos gastos com pagamento dos benefícios do abono salarial.

36. Entre as despesas destacadas no Quadro III, encontra-se a despesa de capital, representada pelos repasses de recursos do FAT ao BNDES, na forma de empréstimo, que, em 2018 alcançou o montante nominal de R$ 18,1 bilhões.

37. No exercício de 2018, o Fundo registrou resultado nominal negativo de R$ 7,8 bilhões, com registro de R$ 64,4 bilhões de receitas e de R$ 72,2 bilhões em despesas, conforme sinalizado no Gráfico IX:

Gráfico IX

20.000

40.000

60.000

80.000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

R$ milhões

ANO

RECEITAS E DESPESAS DO FAT (Valores Nominais)

Receita TotalDespesa total

Gráfico X

40.000

60.000

80.000

100.000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

R$ milhões

ANO

RECEITAS E DESPESAS DO FAT (a preços de dez/2018 - IPCA mesal)

Receita total

Despesa total

Fonte: SIAFI

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M i s s ã o I n s t i t u c i o n a l

10 “CONTRIBUIR PARA A SUSTENTABILIDADE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO, ZELANDO PELAS APLICAÇÕES DO

FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

38. O Gráfico IX evidencia que as receitas do Fundo cresceram a uma taxa média menor que o incremento de suas obrigações, observando que em 2009 o FAT registrou seu primeiro déficit nominal. Entretanto, com a recuperação da economia, ocorrida a partir de 2010, o FAT chegou em 2012 com um resultado nominal superavitário, de R$ 3,0 bilhões. Esse resultado foi revertido em 2013, e, em 2014, voltou a ficar superavitário, em face do aumento de aporte de recursos do Tesouro Nacional. Em 2015 e 2016 o Fundo volta a registrar pequenos déficit, mesmo com significativo aporte do Tesouro Nacional, resultado esse que foi revertido em 2017. Em 2018, a falta de ingressos de recursos suplementares resultou no registro do déficit nominal de R$ 7,8 bilhões.

39. O FAT apresenta resultado econômico superavitário a cada exercício, com crescimento de seu Patrimônio, que alcançou R$ 336,1 bilhões em 31 de dezembro de 2018. Entretanto, em face da obrigação do Fundo repassar ao BNDES 40% da receita da arrecadação PIS/PASEP (despesa de capital – inversões financeiras), o resultado nominal do Fundo (receitas menos despesas correntes e de capital) tem apresentado variações positivos e negativos em seus resultados nominais ao longo dos últimos anos.

40. Dos recursos emprestados ao BNDES, em 31 de dezembro de 2018, o Banco registrava o montante de R$ 231,1 bilhões aplicados em operações de crédito, distribuídos em diversos setores de atividade da economia e em todas as Unidades da Federação.

Quadro V

Posição em 31/12/2018 Em R$ milhões

BNDES FINAME BNDES FINAME119.901 4.289 8.067 5.239 9.647 147.143 63,7

17.101 1.575 1.431 1.140 18.213 39.460 17,124.346 1.286 3.551 1.109 195 30.487 13,2

1.264 273 4.487 6.936 4 12.964 5,6429 48 30 61 471 1.039 0,4

163.041 7.471 17.566 14.485 28.530 231.093 100,0 Fonte: BNDES/AF/DECIN, RJ, 2019

Total

Comércio e ServiçosAgropecuária e PescaIndústria Extrativista

TOTAL %

Recursos Ordinários do FAT Constitucional por Setor de Atividade

Setor de Atividade FAT TJLP FAT TLP FATCAMBIAL

InfraestruturaIndústria de Transformação

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11 “CONTRIBUIR PARA A SUSTENTABILIDADE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO, ZELANDO PELAS APLICAÇÕES DO

FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

Gráfico XI Gráfico XII

41. No exercício de 2018, o FAT repassou ao BNDES R$ 18,1 bilhões, valor este 9,2% superior ao repassado no exercício de 2017. Somado esse valor aos valores provenientes de retornos de financiamentos realizados em exercícios anteriores, em 2018 o BNDES desembolsou R$ 56,1 bilhões em operações de crédito, distribuído em diversos setores de atividades.

Quadro VI

Posição 31/12/2018

TJLP TLP Cambial TJLP TLPInfraestrutura 12.146.994 11.377.990 3.995.000 1.680.534 213.398 29.413.916 Comércio e Serviços 1.658.219 5.427.118 3.000 1.801.625 891.939 9.781.901 Indústria de Transformação 2.174.767 2.256.005 - 283.831 421.301 5.135.904 Agropecuária e Pesca 211.075 10.874.412 4.000 13.309 535.192 11.637.988 Industria Extrativista 21.628 70.981 - 47.499 22.922 163.030

Total 16.212.683 30.006.506 4.002.000 3.826.798 2.084.752 56.132.739 Fonte: BNDES/AF/DECIN, RJ, 2019

Em R$ milPor Programa Operacional /

Segundo a Natureza da PRIVADA PÚBLICA Total

Desembolsos do Sistema BNDES, com recursos do FAT

42. Frisa-se que do total desembolsado, R$ 50,2 bilhões foram destinados ao financiamento de projetos privados e R$ 5,9 bilhões ao financiamento de projetos públicos. Do valor desembolsado, 52,4% financiaram projetos de infraestrutura.

43. Cabe observar que entre os exercícios de 2008 e 2018 o BNDES desembolsou R$ 467,4 bilhões em financiamentos de projetos públicos e privados, valor esse maior que o Patrimônio Financeiro do Fundo, que somou R$ 308,3 bilhões em 31/12/2018.

44. Considerando a mensuração de empregos realizada pelo BNDES, com a utilização de um modelo de que utiliza a Matriz Insumo-Produto para a economia brasileira, de dados oficiais do Sistema de Contas Nacionais do IBGE, em 2018 os investimentos financiados pelo Banco com recursos do FAT Constitucional implicaram na geração ou manutenção de 1.0551.939 postos de trabalhos na fase de implantação dos investimentos apoiados. Desse total, 590.852 foram gerados

16,7%

16,8%

9,5%33,2%

13,3%

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12 “CONTRIBUIR PARA A SUSTENTABILIDADE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO, ZELANDO PELAS APLICAÇÕES DO

FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

diretamente pelos empreendimentos financiados e 461.087 foram empregos gerados indiretamente ao longo das cadeias produtivas.

45. No final do exercício de 2018 o FAT registrou Ativo de R$ 336,1 bilhões, dos quais R$ 31,9 bilhões encontrava-se aplicado em títulos públicos e R$ 14,1 bilhões aplicados em depósitos especiais nas instituições financeiras oficiais federais, destinados a financiamentos de projetos que gerem trabalho, emprego e renda.

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13 “CONTRIBUIR PARA A SUSTENTABILIDADE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO, ZELANDO PELAS APLICAÇÕES DO

FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

Gráfico XIII

45,7 41,1 36,8 33,4 30,6 27,8 24,0 21,1 20,0 16,7 14,1

0,3 0,3 0,2 6,1 7,1 2,6 4,2 4,1 3,6 0,427,8

91,3 99,5 110,9 125,2 141,2 159,4 178,7205,9 219,7 238,9

262,3

17,5 19,6 23,227,2

33,0 25,329,4

32,133,1

37,5

31,9

154,7 160,5171,1

191,9211,9 215,1

236,4

263,2276,4

293,5

336,1

0,0

400,0

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

R$ Bilhões

Ano

EVOLUÇÃO DO PATRIMONIO DO FAT(Valores noinais)

I - EXTRAMERCADO

II - Empréstimos ao BNDES

IV - OUTROS

III - DEPÓSITOS ESPECIAIS

TOTAL

46. Vale destacar que, em razão da recomendação do Tribunal de Contas da União (Acordão nº 2.455/2017 – Plenário) no mês de julho de 2018, a Receita Federal do Brasil e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional contabilizaram no Ativo Patrimonial do FAT R$ 27,4 bilhões em créditos tributários das Contribuições PIS/PASEP; e não apenas registraram o valor em Notas Explicativas do Balanço, conforme estabelecido no item 12.4 da Parte II do Manual de Contabilidade aplicado ao Setor Público – MCASP.

47. Além disso, ressalta-se que o aumento patrimonial do FAT em 2018 também foi influenciado pelos lançamentos de ajustes financeiros, no valor de R$ 4,0 bilhões, decorrentes de apropriações de variações cambiais das aplicações dos recursos do FAT Constitucional pelo BNDES relativos a contratos de operações de financiamentos de empreendimentos e projetos destinados à produção ou comercialização de bens e serviços, inclusive os relacionados à atividade turística, com reconhecida inserção internacional, nos quais as obrigações de pagamentos sejam denominadas ou referenciadas em dólar ou em euro, de acordo com o estabelecido nos arts. 5º e 6º da Lei no 9.365, de 16 de dezembro de 1996, com redação dada pelo art. 12 da Lei nº 11.786, de 25 de setembro de 2008.

48. Para efeitos de comparação, apresenta-se abaixo o gráfico da evolução Patrimonial do FAT corrigida pelo IPCA, a preços de dezembro de 2018, onde se pode observar o crescimento real do Patrimônio ao longo dos últimos 10 anos.

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FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

Gráfico XIV

80,5 69,6 58,8 50,0 43,4 37,2 30,2 23,9 21,3 17,3 14,1

0,50,4

0,4 9,1 10,03,4 5,3 4,6 3,8 0,4

27,8

161,0 168,2177,0 187,6 199,9 213,1 224,5 233,7 234,7 247,9

262,3

30,8 33,1 37,040,8

46,7 33,8 36,9 36,5 35,3 38,9

31,9

272,8 271,4 273,1287,6

300,1287,5 296,9 298,8 295,2 304,5

336,1

0,0

400,0

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

R$ Bilhões

Ano

EVOLUÇÃO DO PATRIMONIO DO FAT(Valores reais - a preços de dez/2018 - IPCA)

I - EXTRAMERCADO II - Empréstimos ao BNDES IV - OUTROSIII - DEPÓSITOS ESPECIAIS TOTAL

49. Em relação à política ativa de aplicações em depósitos especiais, instrumento de geração de trabalho, emprego e renda, em 2018 foram destinados R$ 2,0 bilhões para a concessão de financiamentos no âmbito dos programas instituídos ou apoiados pelo CODEFAT, que, somados às aplicações provenientes de retornos de operações contratadas em exercícios anteriores, possibilitaram a contratação de 120 mil operações de crédito, em sua grande maioria destinados a empreendimentos de pequeno porte, e desembolsos de R$ 5,0 bilhões.

Gráfico XV

4.218,2

521,612,0 1,9 86,2 111,0

- 500

1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 4.500

Micro ePequenos

Emp.Urbanos eRurais

Médios eGrandes Emp

Urbanos e Rurais

Fomento daExportação

Fomento daInovação e

DifusãoTecnológica

Iniciativasespecíficas de

Governo

MicrocréditoProdutivoOrientado

Milhões Depósitos Especiais do FATValor Contratado em 2018

Gráfico XVI

16.703,3

10.843,6

8.117,89.242,8

8.273,4 8.484,67.532,7

8.991,3

6.462,9

4.740,2 4.950,7

0

4.000

8.000

12.000

16.000

20.000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Milhões Depósitos Especiais do FATValor Desembolsado

Fonte: SEMP/SPPE/SEPEC/ME

50. No exercício de 2018 o FAT realizou diversas ações que afetam diretamente a vida do trabalhador brasileiro, seja por meio de apoio financeiro, com desembolsos de R$ 53,6 bilhões relativos a pagamento de benefícios do seguro-desemprego e do abono salarial, que beneficiaram 29,6 milhões de trabalhadores, ou por meio do financiamento de outras ações, dentre elas: i) intermediação de mão de obra, que resultaram na captação de 1,1 milhão de vagas de trabalho e colocação de 492,6 mil trabalhadores; ii) qualificação profissional, que resultou na matrícula de 640,0 mil trabalhadores e 115,4 mil qualificados; e iii) emissão de 5,1 milhões de Carteiras de Trabalho e Previdência Social.

51. Além disso, no exercício, os bancos desembolsaram R$ 61,1 bilhões de recursos do FAT em operações de crédito (R$ 56,1 bilhões do FAT Constitucional e R$ 5,0 bilhões de depósitos especiais), contribuindo para o desenvolvimento econômico do País, o que reflete positivamente a

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FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

relação econômico-financeira do Fundo. Sua performance promoveu reaquecimento da economia, com expressivos impactos na geração de trabalho emprego e renda para a sociedade e na melhoria na qualidade de vida da população do Brasil, revelando impacto social favorável na vida de milhões de brasileiros.

II – ESTIMATIVA DAS RECEITAS E DAS OBRIGAÇÕES DO FAT PARA OS EXERCÍCIOS DE 2019 a 2022

52. Durante os últimos cinco exercícios, entre 2014 e 2018, o FAT registrou taxa média anual de crescimento nominal de 4,7% em suas receitas, sendo de 2,8% a taxa média de crescimento da receita da Contribuição PIS/PASEP; e de 2,6% em suas obrigações (despesas correntes e de capital), com destaque para os gastos com pagamento de benefícios do seguro-desemprego e do abono salarial, que tiveram incremento médio anual de 3,2%. Nesse período, o FAT contabilizou R$ 343,9 bilhões em receitas, incluindo R$ 47,6 bilhões de recursos do Tesouro Nacional, e R$ 278,4 bilhões em obrigações, sendo R$ 266,3 bilhões como despesas correntes e R$ 84,5 bilhões como empréstimos ao BNDES.

53. Para os exercícios de 2019 a 2022, considerando a atual norma legal e os parâmetros utilizados nos cálculos das projeções, estima-se que as receitas do FAT sejam insuficientes para atendimento de suas obrigações legais, havendo necessidade de adoção de medidas que visem o equilíbrio financeiro do Fundo.

54. Cabe ressaltar que nas projeções de receitas e despesas do FAT não foram consideradas mudanças na legislação vigente, haja vista as incertezas quanto ao rumo da política de desonerações, da reforma trabalhista e da reforma tributária, que podem gerar impactos expressivos às finanças do FAT.

55. Utilizando-se dos dados da grade de parâmetros apresentados no Quadro VII, disponibilizados pela Secretaria de Política Econômica da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia, projetou-se as receitas e despesas do FAT para os exercícios de 2019 e 2022.

Quadro VII Parâmetros de Cálculos das Projeções do FAT

Parâmetros 2019 2020 2021 2022Taxa de inflação % (IPCA) 3,78 4,00 3,75 3,75 Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP/TLP % 6,51 6,50 6,34 5,83 Taxa Extramercado/TM-SELIC % 6,48 7,47 7,97 7,97 Salário Mínimo (R$) 998,00 1.040,00 1.105,38 1.152,87 Taxa Cresc. do SM 4,61 4,21 4,04 3,79 Variação da Taxa de Ocupação (0,29) 1,33 1,83 1,94

Fonte: Secretaria de Política Econômica – SPE/FAZENDA/ME

56. O FAT tem como sua principal fonte os recursos provenientes da arrecadação da contribuição para o PIS/PASEP, que nos últimos cinco anos apresentou média anual de 61,3% do

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FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

total das receitas. O percentual restante, de 38,7%, foi proveniente de remunerações das aplicações do FAT nas instituições financeiras (23,9%), de repasses de receitas do Tesouro Nacional (13,5%) e de outras receitas (1,3%). Esses recursos foram destinados ao custeio do Programa de Seguro-Desemprego, ao pagamento do Abono Salarial, ao financiamento de programas de desenvolvimento econômico, por intermédio do BNDES, e ações na geração de trabalho, emprego e renda.

57. No Quadro VIII apresenta-se o fluxo de receitas e despesas do FAT e apuração de resultados nos exercícios de 2019 a 2022, com estimativas no limite da Reserva Mínima de Liquidez, de que trata o art. 9º da Lei nº 8.019, de 11 de abril e 1990.

Quadro VIII ESTIMATIVA DAS RECEITAS e OBRIGAÇÕES DO FAT

EXERCÍCIOS DE 2019 a 2022 R$ milhões (nominais)

EXERCÍCIOS 2019 2020 2021 2022

RECEITAS Arrecadação da Contribuição PIS/PASEP 67.418,2 72.007,0 76.648,5 81.509,7 Dedução p/Desvinculação de Receitas da União (20.225,5) (21.602,1) (22.994,5) (24.452,9) 1. Receita da Contribuição PIS/PASEP 47.192,7 50.404,9 53.653,9 57.056,8 2. Receitas de Remunerações 16.532,6 18.816,0 20.254,9 21.204,1 3. Repasses da Contribuição Sindical 88,0 91,5 95,0 98,5 4. Restituição de Benef. não Desembolsados 268,1 279,6 295,2 440,1 5. Outras Fontes Orçamentárias 7.284,3 13.928,5 15.781,8 15.164,5 6. Outras Receitas 112,5 117,8 193,9 284,0

TOTAL DAS RECEITAS 71.478,3 83.638,2 90.274,7 94.248,0OBRIGAÇÕES

1. Seguro-Desemprego - Benefício 37.944,0 40.056,8 42.410,9 44.840,9 2. Abono Salarial - Benefício 17.985,4 18.991,6 20.453,9 21.616,4 3. Atendimento ao Trabalhador - SINE 38,7 300,0 312,0 323,7 4. Qualificação Profissional 22,3 787,5 2.000,0 2.000,0 5. Apoio Operacional p/pgto.benefícios 0,2 236,2 251,5 265,8 6. Outras Despesas 500,5 519,4 540,2 560,4

TOTAL DAS DESPESAS 56.491,1 60.891,5 65.968,5 69.607,2RESULTADO ECONÔMICO 14.987,2 22.746,8 24.306,2 24.640,8

7. Empréstimos ao BNDES - Art.239/CF 18.877,1 20.161,9 21.461,6 22.822,7 TOTAL DAS OBRIGAÇÕES 75.368,2 81.053,4 87.430,1 92.429,9

RESULTADO NOMINAL (3.889,9) 2.584,8 2.844,7 1.818,1

APLICAÇÕES NO FUNDO EXTRAMERCADO 27.724,3 30.102,1 32.812,0 34.599,1RESERVA MÍNIMA DE LIQUIDEZ - RML 27.724,3 30.102,1 32.812,0 34.599,1

EXCEDENTE DA RML 0,0 0,0 0,0 0,0

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FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

II. 1 RECEITAS DO FAT

58. Para custeio e financiamento de programas, estima-se que, entre 2019 e 2022, o FAT contará com R$ 339,6 bilhões, provenientes das seguintes fontes de recursos: i) Contribuição PIS/PASEP; ii) rendimentos de aplicações financeiras; iii) Contribuição Sindical; iv) restituições de benefícios; v) Outras Fontes – Tesouro Nacional; e vi) outras receitas.

II.1.1 Arrecadação da Contribuição PIS/PASEP

59. Fonte primária do FAT, a receita da arrecadação da Contribuição PIS/PASEP, é arrecadada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, é repassada ao Fundo pela Secretaria do Tesouro Nacional – STN após a dedução dos 30% do montante arrecadado por Desvinculação de Receita da União – DRU, conforme estabelecido na Emenda Constitucional nº 93, de 08 de setembro de 2016.

60. Na projeção do exercício de 2019, os valores mensais da receita dessa Contribuição realizados em 2018 foram atualizados pelos IPCA e ajustados, pro-rata mês, pela taxa de crescimento do PIB e pelo índice de inflação (IPCA).

61. Com base na estimativa da arrecadação de 2019, projetou-se as receitas da Contribuição PIS/PASEP para os exercícios de 2020 a 2022, ajustadas pelas taxas de inflação (IPCA) e taxas de crescimento do PIB, projetadas pela SPE/ME.

II.1.2 Receitas de Remunerações

62. As receitas de remunerações são compostas pelos rendimentos das aplicações financeiras do FAT em: i) depósitos especiais; ii) títulos públicos, no Fundo Extramercado; iii) contas suprimentos para pagamento de benefícios; e iv) empréstimos ao BNDES, relativos ao FAT Constitucional.

i) Remuneração de Depósitos Especiais

63. A receita da remuneração de depósitos especiais é baseada na estimativa do saldo médio mensal dos recursos do FAT aplicados nas instituições financeiras oficiais federais que operam os programas de geração de trabalho, emprego e renda, conforme facultado pela Lei n. º 8.019/1990, com a redação dada pela Lei n. º 8.352/1991.

64. Os saldos dos recursos aplicados são remunerados pela Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP ou Taxa de Longo Prazo – TLP, conforme o caso; e, quando disponíveis nas instituições financeiras, remunerados pela taxa SELIC.

65. No cálculo da receita anual, tomou-se por base que, em média, 97,0% do saldo dos recursos alocados nas instituições financeiras estejam aplicados em operações de crédito e os 3,0% restantes estejam disponíveis na instituição.

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FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

ii) Remuneração de Aplicações no Extramercado

66. Receita decorrente da aplicação das disponibilidades financeiras do FAT em Fundos Extramercado Exclusivo no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. As carteiras do FAT são compostas por títulos públicos (LTN, NTN e operações compromissadas), cujas cotas têm variações diárias, de acordo com o mercado financeiro nacional.

67. A receita proveniente dessas aplicações se realiza conforme estoque de recursos aplicados variando em função do fluxo mensal de caixa do FAT. Para os exercícios de 2019 a 2022, projeta-se que as taxas que remunerarão essas disponibilidades sejam equivalentes à taxa média SELIC de cada período.

iii) Remuneração de Saldos das Contas Suprimentos

68. Receita proveniente das remunerações do saldo diário das contas suprimentos para pagamento dos benefícios do seguro-desemprego e do abono salarial, baseada na estimativa do saldo médio anual dos recursos do FAT depositados nas instituições financeiras que pagam benefícios.

69. No cálculo dessa receita, estima-se que o saldo médio anual das disponibilidades das contas suprimentos seja equivalente a 1,7% dos repasses anuais para pagamento dos benefícios, remunerado pela taxa média SELIC.

iv) Remuneração sobre empréstimos ao BNDES

70. Receita baseada no saldo médio dos recursos do FAT repassados ao BNDES para aplicação em Programas de Desenvolvimento Econômico, nos termos do art. 2º da Lei n. º 8.019/1990, relativos aos 40% da receita da arrecadação da Contribuição PIS/PASEP.

71. Os recursos dos empréstimos do FAT Constitucional disponíveis no caixa do BNDES são remunerados pela taxa SELIC e a parte aplicada em operações de crédito é remunerada, pro rata die, com base na TJLP, de acordo com a Lei nº 9.365, de 16 de dezembro de 1996; ou pela TLP, instituída pela Lei nº 13.483, de 21 de setembro de 2017, para financiamentos recepcionados e contratados a partir de 2018.

72. Cabe registrar que parte dos recursos aplicados é remunerada pela Taxa de Juros para Empréstimo e Financiamento do Mercado Interbancário de Londres (Libor), ou pela Taxa de Juros dos Títulos do Tesouro dos Estados Unidos da América (Treasury Bonds), ou, ainda, pela Taxa de Juros de oferta para empréstimos na moeda euro, no mercado interbancário de Londres, informada pelo Banco Central do Brasil, ou taxa representativa da remuneração média de títulos de governos de países da zona econômica do euro (Euro área yield curve), quando aplicada em financiamentos de empreendimentos e projetos destinados à produção e à comercialização de bens de reconhecida inserção no mercado internacional.

73. A estimativa dessa receita é baseada no cálculo dos juros sobre o montante de recursos emprestados ao BNDES, sendo juros limitados a 6,0% ao ano quando os recursos forem remunerados pela TJLP, e por taxas internacionais quando indexados em moeda estrangeira.

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FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

Projeta-se que, para os exercícios de 2019 a 2022, do total do empréstimo do FAT ao BNDES, 10,0% dos recursos, em média, sejam remunerados no período por taxas internacionais, com taxa média de 1,7% ao ano.

II.1.3 Repasses da Contribuição Sindical

74. Receita proveniente de repasses da quota–parte da Contribuição Sindical que tem como origem a contribuição daqueles que integram as categorias reunidas no quadro de atividades e profissões de que trata o art. 577 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pela Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, no que respeita à Contribuição Sindical Urbana, e no Decreto-lei nº 1.166, de 15 de abril de 1971, e na Lei nº 8.847, de 28 de janeiro de 1994, quanto à Contribuição Sindical Rural.

75. Para os exercícios de 2019 a 2022, estimou-se as arrecadações da Contribuição Sindical (Patronal e Trabalhadores) baseada na receita da arrecadação do exercício de 2018, ajustada pelas estimativas das taxas de inflação (IPCA), em relação à receita do exercício anterior.

II.1.4 Restituição de Benefícios não Desembolsados

76. A receita de restituição de benefícios não desembolsados é proveniente da devolução de recursos depositados nas instituições financeiras para pagamento dos benefícios do seguro-desemprego e do abono salarial e não utilizados no exercício financeiro anterior ao fechamento do exercício de referência.

77. Na estimativa dos exercícios de 2019 a 2022 considerou-se que serão restituídos ao FAT 0,5% do montante dos recursos repassados para pagamento dos benefícios do seguro-desemprego e abono salarial no exercício anterior ao de referência.

II.1.5 Outras Fontes Orçamentárias – Tesouro Nacional

78. Receita proveniente de recursos orçamentários repassados ao FAT pela Secretaria do Tesouro Nacional para complementar a necessidade de receitas do Fundo, haja vista a aplicação da DRU sobre a arrecadação PIS/PASEP, com desconto de R$ 89,3 bilhões entre 2019 e 2022.

79. Considerando as projeções de despesas do FAT, estima-se a necessidade de repasses do Tesouro Nacional de R$ 48,4 bilhões entre 2019 e 2022, para equilibrar as contas do Fundo, nos limites da manutenção da Reserva Mínima de Liquidez, estabelecida no art. 7º da Lei nº 8.019/1990.

II.1.6 Outras Receitas

i) Multas e Juros devidos ao FAT

80. Receita proveniente de aplicação de penalidades por infrações decorrentes do descumprimento das normas relativas ao preenchimento e à entrega da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS, pela inobservância das normas: do Cadastro Geral de Empregados e

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FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

Desempregados – CAGED, do Seguro Desemprego e do abono salarial, do Contrato de Trabalho por Prazo Determinado, do Vale-Pedágio, e multas, juros ou indenizações decorrentes de decisões do Poder Judiciário destinados ao FAT, conforme disciplinado no Ato Declaratório Corat nº. 72, de 12 de agosto de 2004, da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

81. Na estimativa dessa receita para os exercícios de 2019 a 2022 tomou-se por base o montante arrecadado em 2018 ajustado anualmente pela taxa de inflação (IPCA).

ii) Restituição de Convênios

82. Receita proveniente da devolução de recursos não utilizados pelos executores de ações descentralizadas, mediante convênios para a implementação das políticas de emprego.

83. Na estimativa dessa receita para os exercícios de 2019 a 2022 considerou-se que 7,0% dos recursos anualmente destinados para convênios no exercício anterior ao de referência sejam restituídos ao Fundo.

II.2 OBRIGAÇÕES DO FAT

84. As obrigações do FAT, projetadas para os exercícios de 2019 a 2022 foram calculadas com base nas despesas realizadas no exercício de 2018 e nas expectativas de suas execuções nos próximos exercícios.

II.2.1 Pagamento de benefícios do seguro-desemprego

85. Os benefícios do seguro-desemprego têm como objetivo prover assistência financeira temporária a: i) trabalhadores formais demitidos sem justa causa; ii) pescador artesanal em período de defeso; iii) empregado doméstico dispensado sem justa causa; iv) trabalhadores com contrato de trabalho suspenso e beneficiário de bolsa de qualificação profissional; e v) trabalhadores resgatados de trabalho análogo ao trabalho escravo.

86. Para os exercícios de 2019 a 2022, na projeção das despesas do seguro-desemprego a CGFAT/STRAB considerou a taxa de variação de ocupação para projeção do número de beneficiários do segurado Formal e a taxa de crescimento de 1% ao ano para os demais casos, além dos parâmetros de cálculo apresentados abaixo, por modalidade de benefício.

Quadro IX

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FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

Ano 2019 2020 2021 2022

Nº de beneficiários 5.783.062 5.859.977 5.967.215 6.082.979

Nº médio de DSD por Trabalhador 4,50 4,50 4,50 4,50

Nº médio de Salário Mínimo por DSD 1,35 1,35 1,35 1,35

Valor médio do Salário Mínimo 998,00 1.040,00 1.082,00 1.123,00

Valor médio do Benefício por trabalhador 6.062,85 6.318,00 6.573,15 6.822,23

Despesas do Seguro-Desemprego (R$) 35.061.839.521 37.023.335.137 39.223.396.988 41.499.448.789

PAGAMENTO DO SEGURO DESEMPREGO - FORMAL

Quadro X

Ano 2019 2020 2021 2022

Nº de beneficiários 577.869 583.648 589.485 595.380

Nº médio de DSD por Trabalhador 3,77 3,77 3,77 3,77

Nº médio de Salário Mínimo por DSD 1,00 1,00 1,00 1,00

Valor médio do Salário Mínimo 998,00 1.040,00 1.082,00 1.123,00

Valor médio do Benefício por trabalhador 3.766,17 3.924,67 4.083,17 4.237,89

Despesas do Seguro-Desemprego (R$) 2.176.356.891 2.290.626.531 2.406.963.928 2.523.152.215

PAGAMENTO DO SEGURO DESEMPREGO - PESCADOR ARTESANAL

Quadro XI

Ano 2019 2020 2021 2022

Nº de beneficiários 212.137 214.259 216.401 218.565

Nº médio de DSD por Trabalhador 2,85 2,85 2,85 2,85

Nº médio de Salário Mínimo por DSD 1,00 1,00 1,00 1,00

Valor médio do Salário Mínimo 998,00 1.040,00 1.082,00 1.123,00

Valor médio do Benefício por trabalhador 2.843,80 2.963,48 3.083,16 3.199,99

Despesas do Seguro-Desemprego (R$) 603.276.642 634.951.688 667.199.908 699.406.794

PAGAMENTO DO SEGURO DESEMPREGO - EMPREGADO DOMÉSTICO

Quadro XII

Ano 2019 2020 2021 2022

Nº de beneficiários 17.272 17.445 17.619 17.795

Nº médio de DSD por Trabalhador 3,72 3,72 3,72 3,72

Nº médio de Salário Mínimo por DSD 1,55 1,55 1,55 1,55

Valor médio do Salário Mínimo 998,00 1.040,00 1.082,00 1.123,00

Valor médio do Benefício por trabalhador 5.755,51 5.997,72 6.239,94 6.476,39

Despesas do Seguro-Desemprego (R$) 99.409.178 104.628.658 109.942.586 115.249.704

BOLSA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA TRABALHADOR COM CONTR. TRAB. SUSPENSO

Quadro XIII

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22 “CONTRIBUIR PARA A SUSTENTABILIDADE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO, ZELANDO PELAS APLICAÇÕES DO

FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

Ano 2019 2020 2021 2022

Nº de beneficiários 1.002 1.012 1.022 1.032

Nº médio de DSD por Trabalhador 3,11 3,11 3,11 3,11

Nº médio de Salário Mínimo por DSD 1,00 1,00 1,00 1,00

Valor médio do Salário Mínimo 998,00 1.040,00 1.082,00 1.123,00

Valor médio do Benefício por trabalhador 3.108,59 3.239,42 3.370,24 3.497,95

Despesas do Seguro-Desemprego (R$) 3.114.563 3.278.093 3.444.583 3.610.859

PAGAMENTO DO SEGURO DESEMPREGO - TRABALHADOR RESGATADO

II.2.2 Pagamento de benefícios do abono salarial

87. O abono salarial é um benefício assegurado aos trabalhadores cadastrados no PIS/PASEP há pelo menos cinco anos; que tenham exercido atividade remunerada para Pessoa Jurídica, durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base; terem recebido remuneração mensal média de até dois salários mínimos; e terem seus dados informados pelo empregador (Pessoa Jurídica) corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).

88. Por força da MP 665/2014, convertida na Lei nº 13.134, de 16 de junho de 2015, o valor do beneficio é proporcional aos meses de trabalhos laborais, calculado na proporção de 1/12 (um doze avos) do valor do salário-mínimo vigente na data do respectivo pagamento, multiplicado pelo número de meses trabalhados no ano correspondente.

89. Com base no número de trabalhadores com ganhos de até dois salários mínimos registrados na RAIS 2017, que identificou o número de beneficiários do abono do exercício financeiro de 2017/2018, projetou-se o número de beneficiários para os exercícios de 2019 a 2022, considerando a média de crescimento de 1,33%, de beneficiários apuradas com base nas RAIS entregues entre 2016 a 2018.

90. O benefício do abono salarial é pago aos trabalhadores entre os meses de julho de um exercício e junho do próximo, com distribuição mensal em função da data de aniversário (PIS) e do número de cadastro do beneficiário (PASEP).

91. Projeta-se que em cada exercício serão pagos metade dos abonos identificados no ano base do exercício anterior ao de pagamento e metade dos identificados no ano base do exercício imediatamente anterior, isto é, em 2019 serão pagos os abonos de 1/12 avos por mês trabalhado para metade dos trabalhadores identificados na RAIS entregue em 2018, que receberam até o final do primeiro semestre, e a outra metade para os trabalhadores identificados na RAIS entregue em 2019, que receberam no segundo semestre.

Quadro XIV Projeção do Número de Beneficiários do abono salarial

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23 “CONTRIBUIR PARA A SUSTENTABILIDADE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO, ZELANDO PELAS APLICAÇÕES DO

FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

Exercício 95% do Nº RAIS

2018 24.519.879 2018 / 2019 23.293.885

2019 24.845.993 2019 / 2020 23.603.694 23.448.789

2020 25.176.445 2020 / 2021 23.917.623 23.760.658

2021 25.511.292 2021 / 2022 24.235.727 24.076.675

2022 25.850.592 2022 / 2023 24.558.062 24.396.895

Ano Identificados na RAIS

Projeção de Beneficiados Nº de Beneficiários no

Exercício

92. Com base na RAIS entregue em 2017, estimou-se a distribuição do número de beneficiários, em relação ao total, que aumenta 1/12 por duodécimo do valor do salário mínimo, conforme evidenciado abaixo:

Quadro XV Distribuição percentual do número de Beneficiários do abono salarial

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez3,01% 4,73% 4,86% 4,09% 4,35% 4,49% 4,26% 4,12% 4,10% 4,48% 4,53% 52,99%1 / 12 2 / 12 3 / 12 4 / 12 5 / 12 6 / 12 7 / 12 8 / 12 9 / 12 10 / 12 11 / 12 12 / 12

II.2.3 Intermediação de mão de obra – Atendimento ao Trabalhador

93. Para o exercício de 2019 projeta-se o crescimento da despesa com intermediação de mão de obra em função da necessidade de modernizar a rede atendimento do trabalhador, considerando a expectativa de implementação da Lei nº 13.667, de 17 de maio de 2018, que trata da reestruturação do Sistema Nacional de Emprego – SINE, que tem por atribuição o atendimento ao trabalhador, requerente ou não requerente do seguro-desemprego, que será obrigatoriamente realizado por meio de ações e serviços integrados de orientação, recolocação e qualificação profissional, para auxiliá-lo na busca ou preservação do emprego ou estimular seu empreendedorismo, conforme estabelecido no § 2º do art. 3º da referida Lei.

94. Para 2019 tomou-se por base o valor orçamentário da LOA/2019, e para o exercício de 2020, considerando a urgente necessidade de melhorias do SINE, projetou-se o orçamento de R$ 300,0 milhões, e para os exercícios de 2021 e 2022, o referido valor foi atualizado pelo IPCA, considerando a necessidade de manutenção do sistema e continuidade das melhorias, e de redução de distorções do baixo investimento em políticas ativas contra o desemprego, conforme apontado no Acordão TCU nº 3130/2014 – Plenário.

II.2.4 Qualificação Profissional

95. No cálculo da despesa com qualificação profissional, para 2019 tomou-se por base o valor orçamentário da LOA/2019. Para o exercício de 2020, considerando a informação da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competividade do ME de que está desenvolvendo uma estratégia nacional voltada para aumento da produtividade e do emprego, entende ser necessário investimento, em larga escala, em qualificação e requalificação, tendo em vista os conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias

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24 “CONTRIBUIR PARA A SUSTENTABILIDADE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO, ZELANDO PELAS APLICAÇÕES DO

FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

aos trabalhadores e firmas do futuro. Assim, sugere a adoção de um modelo de parceria com o setor privado para o desenvolvimento da política.

96. A estratégia propõe um novo paradigma para as políticas públicas de qualificação profissional, alterando a métrica de sucesso de número de alunos matriculados para aumento da produtividade e número de egressos empregados.

97. A modelagem tem como base o número de empregos com carteira assinada no País, admissões, demissões e saldos de emprego anuais, perspectiva de crescimento econômico, capacidade operacional governamental e de parceiros, bem como participação potencial da educação profissional como instrumento para a produtividade e empregabilidade. A modelagem da política prevê orçamento de R$787,5 milhões para 2020, R$2,0 bilhões para 2021, e R$2,0 bilhões para 2022, para uma perspectiva de capacitar 1.367 mil trabalhadores até 2022.

98. Dessa forma, com o aumento da qualificação do trabalhador brasileiro espera-se o aumento da produtividade da economia e a geração de empregos mais permanentes, com impactos na redução do pagamento de seguro-desemprego, e a redução de distorções do baixo investimento em políticas ativas contra o desemprego, conforme apontado no Acordão TCU nº 3130/2014 – Plenário.

II.2.5 Apoio operacional ao pagamento dos benefícios do seguro-desemprego e do abono salarial

No cálculo das despesas de apoio operacional para o exercício de 2019, que envolve serviços de captação e transmissão de dados, processamento do benefício, tarifas por pagamento de benefícios, sistema de monitoramento, envio de documentos, bem como a aquisição de equipamentos e suprimentos de informática destinados ao atendimento dos trabalhadores, tomou-se por base o valor aprovado na LOA/2019, e para os exercícios de 2020 a 2022 estima-se a necessidade anual de 0,04% sobre o valor das despesas de pagamento de benefícios do seguro-desemprego e do abono salarial.

II.2.6 Outros Despesas

99. As principais despesas relacionadas são: gastos com a manutenção dos programas (ações de apoio ao pagamento dos benefícios do seguro-desemprego e do abono salarial), Pesquisas sobre Emprego e Desemprego – PED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED, Relação Anual de Informações Sociais – RAIS, continuidade da implementação do sistema informatizado de emissão da Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS, confecção e distribuição da CTPS, melhoria do atendimento ao trabalhador e orientações trabalhistas, estudos de avaliação, campanhas educativas e informativas, gestão do FAT e do CODEFAT e manutenção das unidades regionais da Secretarias de Trabalho nas Unidades da Federação.

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FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

100. No cálculo de "Outras Despesas", para o exercício de 2019 tomou-se por base o valor aprovado na LOA/2019, e para os exercícios de 2020 a 2022, estima-se o valor do exercício anterior atualizado pela taxa de inflação (IPCA).

II.2.7 Empréstimo ao BNDES para aplicação em Programas de Desenvolvimento Econômico

101. Por força do que determina o artigo 239 da Constituição Federal, o FAT repassa ao BNDES 40% da receita da arrecadação PIS/PASEP para financiar programas de desenvolvimento econômico. Os repasses dos empréstimos têm relação direta com a realização da receita da arrecadação PIS/PASEP e são classificados na contabilidade pública como despesas de capital.

II.3 RESULTADOS DO FAT NOS CONCEITOS ACIMA DA LINHA E ABAIXO DA LINHA

102. O Quadro XVI seguinte apresenta os resultados do FAT segundo os conceitos “acima da linha” e “abaixo da linha” onde se evidencia que, entre os exercícios de 2019 e 2022, as receitas do Fundo permanecerão insuficientes para o cumprimento de suas obrigações.

Quadro XVI DEMOSTRAÇÃO DE RESULTADOS NO CONCEITO ACIMA DA LINHA

ESTIMATIVA PARA OS EXERCÍCIOS DE 2015 a 2018 R$ milhões

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FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

2019 2020 2021 2022

I. Acima da Linha 47.661,37 50.893,80 54.238,01 57.879,34 Contribuição PIS/PASEP 47.192,73 50.404,87 53.653,94 57.056,77 Cota-Parte da Contribuição Sindical 88,01 91,53 94,96 98,52 Multas e Juros devidas ao FAT 108,45 112,78 117,01 121,40 Restituição de Convênios 3,37 4,27 76,13 161,84 Restituição de Benef. do Seg.Desemp. e Abono 268,13 279,65 295,24 440,05 Outras Receitas Patrimoniais 0,68 0,70 0,73 0,76 II. Abaixo da Linha 16.532,60 18.815,97 20.254,92 21.204,12 Remuneração de Aplicações no Extramercado 1.839,21 2.037,86 2.267,08 2.419,42 Remuneração de Depósitos Especiais 891,40 910,10 901,39 837,89 Remuneração de Recursos Não Desembolsados 39,82 74,96 85,14 90,01 Remuneração s/ Repasse para BNDES 13.762,16 15.793,05 17.001,30 17.856,79

TOTAL 64.193,96 69.709,77 74.492,93 79.083,46 2019 2020 2021 2022

III. Acima da Linha 56.491,07 60.891,49 65.968,50 69.607,19 Seguro-Desemprego - Benefício 37.944,00 40.056,82 42.410,95 44.840,87 Abono Salarial - Benefício 17.985,40 18.991,58 20.453,94 21.616,39 Apoio Operacional SD e AS 0,25 236,19 251,46 265,83 Qualificação Profissional 22,27 787,50 2.000,00 2.000,00 Atendimento ao Trabalhador 38,68 300,00 312,00 323,69 Outros Despesas 500,47 519,39 540,16 560,41 IV. Abaixo da Linha 18.877,09 20.161,95 21.461,57 22.822,71 Emprestimos ao BNDES 18.877,09 20.161,95 21.461,57 22.822,71

TOTAL 75.368,16 81.053,43 87.430,08 92.429,90 RESULTADO ACIMA DA LINHA ( I - III ) (8.829,70) (9.997,69) (11.730,50) (11.727,85)

RESULTADO ABAIXO DA LINHA ( II - IV ) (2.344,50) (1.345,98) (1.206,65) (1.618,59)

DESPESASProjetadas

ProjetadasRECEITAS

103. No conceito “acima da linha”, onde se considera apenas os recursos originalmente destinados ao FAT, sem contar as necessidades de repasses de receitas do Tesouro Nacional, no período considerado, o Fundo apresenta receitas primárias inferiores às despesas entre R$ 8,8 bilhões e R$ 11,7 bilhões.

104. Na análise “abaixo da linha”, as receitas financeiras do FAT também se mostram insuficientes para a cobertura dos empréstimos constitucionais ao BNDES. Esse demonstrativo revela que, para honrar as obrigações vigentes e manter o equilíbrio, o Fundo necessitará de receitas do Tesouro Nacional.

III. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

105. Desde sua criação, o FAT vem cumprindo suas atribuições constitucionais com resultados econômicos superavitários, com impactos no Patrimônio Total do Fundo, que, ao final de 2018, chegou ao montante de R$ 336,1 bilhões.

106. Todavia, as receitas primárias do FAT têm se mostrado insuficientes para o pagamento de suas principais obrigações, com seguro desemprego e abono salarial. A DRU e as desonerações reduzem significativamente as receitas e, pelo lado das obrigações, o aumento considerável da formalidade – com direitos extensivos a outras categorias, como o trabalhador doméstico e pescador artesanal – e a política de valorização do salário mínimo aumentaram as obrigações do Fundo.

107. Diante das expectativas de menor crescimento da economia brasileira, entende-se ser necessário a adoção de medidas que ajuste as contas públicas e aumente a produtividade, pela promoção do desenvolvimento econômico, com redução do desemprego. Essas medidas, juntamente com ajustes nas regras de concessão de benefícios do seguro-desemprego e do abono salarial, contribuirão para o equilíbrio financeiro do FAT.

108. Entretanto, as projeções indicam que, mantidas as condições atuais, a cada ano, para manter o equilíbrio, o FAT necessitará de aportes do Tesouro Nacional. Em 2018, diante da vulnerabilidade das contas públicas, após aprovação legal, o Fundo utilizou parte de seu patrimônio para execução de despesas de pagamento de benefícios do seguro-desemprego e do abono salarial.

109. Nos estudos realizados, a dedução da DRU no próximo quadriênio, de 2019 a 2022, estimada de R$ 89,3 bilhões, valor este superior à necessidade de repasses de receitas do Tesouro Nacional, no montante de R$ 52,2 bilhões. Na falta de novos aportes ao FAT, a alternativa será a utilização de recursos do Patrimônio do Fundo. Neste cenário, para manter a Reserva Mínima de Liquidez e pagar os benefícios, a legislação estabelece que é dever do BNDES retornar ao FAT parte dos empréstimos constitucionais, de acordo com o estabelecido no art. 7º da Lei nº 8.019/1990.

110. Por oportuno, cabe também registrar que, diante da noticiada perspectiva de alterações das normas legais, sugere-se a promoção de estudos técnicos que tenham como resultados propostas de soluções para manutenção do equilíbrio financeiro do Fundo, frente aos novos paradigmas do mercado de trabalho brasileiro e às modificações das legislações tributária e trabalhista do Brasil.

111. À consideração do Senhor Subsecretário de Políticas Públicas e Relações do Trabalho- Substituto, propondo submeter ao Senhor Secretário do Trabalho do Ministério da Economia o encaminhamento desta Nota Técnica ao Senhor Subsecretário de Assuntos Fiscais da Secretaria de Orçamento Federal do Ministério da Economia, e cópia à Secretaria-Executiva do CODEFAT, para conhecimento dos membros daquele Conselho.

Brasília-DF, 01 de abril de 2019.

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FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR”. E s p l a n a d a d o s M i n i s t é r i o s , B l o c o “ F ” , E d . S e d e , S a l a 2 2 9 .

C E P 7 0 0 5 9 - 9 0 0 . B r a s í l i a - D F , F o n e ( 0 - - 6 1 ) 2 0 3 1 - 6 5 8 8 . E - M a i l : c g f a t . s e @ m t e . g o v . b r H o m e p a g e : w w w . t r a b a l h o . g o v . b r .

PAULO CESAR BEZERRA DE SOUZA

Coordenador-Geral de Recursos do FAT Assinado eletronicamente – Via Despacho

DE ACORDO.

À consideração do Senhor Secretário do Trabalho, propondo o encaminhamento desta Nota ao Senhor Subsecretário de Assuntos Fiscais da Secretaria de Orçamento Federal do Ministério da Economia, e cópia à Secretaria-Executiva do CODEFAT.

MARIO MAGALHÃES Subsecretário de Políticas Públicas e Relações do Trabalho- Substituto

Assinado eletronicamente – Via Despacho DE ACORDO. Encaminhe-se conforme proposto.

BRUNO SILVA DALCOLMO

Secretário do Trabalho Assinado eletronicamente – Via Despacho

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Anexo IV

Metas Fiscais

IV.10 - Renúncia de Receita Administrada pela RFB e Previdência Ano: 2020

(Art. 4o, § 2o, inciso V, da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000)

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QUADRO I GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA - REGIONALIZADO

(VALORES NOMINAIS)

UNIDADE: R$ 1,00

Administração 1.754.069 6.522.709 84.112.128 196.196.766 16.540.323 305.125.994Agricultura 3.289.562.699 3.948.981.091 4.524.380.065 13.896.156.584 7.617.703.422 33.276.783.860Assistência Social 410.404.224 2.088.824.022 1.553.027.069 11.876.354.884 3.216.662.075 19.145.272.274Ciência e Tecnologia 125.288.265 278.399.597 315.921.250 8.724.208.893 1.744.909.973 11.188.727.978Comércio e Serviço 21.953.944.770 10.438.391.024 6.292.643.210 39.878.545.554 15.635.516.807 94.199.041.366Comunicações 3.358.560 0 2.005.428 2.005.428 1.336.952 8.706.367Cultura 109.909.107 45.224.439 76.295.004 1.304.961.576 181.769.097 1.718.159.223Defesa Nacional 0 0 0 18.618.404 0 18.618.404Desporto e Lazer 10.465.941 16.803.739 9.376.652 526.396.612 73.455.517 636.498.462Direitos da Cidadania 48.339.716 99.766.406 100.060.747 939.284.840 237.992.486 1.425.444.194Educação 636.039.492 2.166.676.291 1.376.848.075 10.731.867.428 2.804.259.461 17.715.690.747Encargos Especiais 0 0 0 0 0 0Energia 274.732.221 545.091.415 112.718.888 1.188.085.844 217.433.518 2.338.061.885Essencial à Justiça 0 0 0 0 0 0Gestão Ambiental 0 0 0 0 0 0Habitação 121.506.802 678.766.000 611.402.753 5.080.642.475 1.428.190.554 7.920.508.584Indústria 9.745.873.116 10.199.774.742 1.583.145.477 6.813.755.083 2.713.908.877 31.056.457.295Judiciária 0 0 0 0 0 0Legislativa 0 0 0 0 0 0Organização Agrária 2.398.745 23.273.335 858.908 7.734.139 12.480.753 46.745.880Relações Exteriores 0 0 0 0 0 0Saneamento 2.199.678 6.653.913 4.076.510 28.098.469 4.880.945 45.909.515Saúde 1.206.684.600 4.678.995.386 4.859.854.448 38.104.990.236 5.513.413.466 54.363.938.135Segurança Pública 0 0 0 0 0 0Trabalho 1.663.576.582 5.665.258.450 8.955.107.253 24.221.410.248 5.837.727.477 46.343.080.011Transporte 169.107.475 347.634.973 100.538.248 3.316.689.513 477.689.697 4.411.659.906Urbanismo 0 0 0 0 0 0

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL

TOTAL 39.775.146.061 41.235.037.532 30.562.372.114 166.856.002.974 47.735.871.400 326.164.430.081

ARRECADAÇÃO* 36.911.891.892 106.180.977.877 267.169.699.791 939.093.417.031 194.350.815.609 1.543.706.802.200

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QUADRO II GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA - REGIONALIZADO

(RAZÕES PERCENTUAIS)

UNIDADE: %

Administração 0,57 2,14 27,57 64,30 5,42 100,00Agricultura 9,89 11,87 13,60 41,76 22,89 100,00Assistência Social 2,14 10,91 8,11 62,03 16,80 100,00Ciência e Tecnologia 1,12 2,49 2,82 77,97 15,60 100,00Comércio e Serviço 23,31 11,08 6,68 42,33 16,60 100,00Comunicações 38,58 0,00 23,03 23,03 15,36 100,00Cultura 6,40 2,63 4,44 75,95 10,58 100,00Defesa Nacional 0,00 0,00 0,00 100,00 0,00 100,00Desporto e Lazer 1,64 2,64 1,47 82,70 11,54 100,00Direitos da Cidadania 3,39 7,00 7,02 65,89 16,70 100,00Educação 3,59 12,23 7,77 60,58 15,83 100,00Encargos Especiais - - - - - -Energia 11,75 23,31 4,82 50,81 9,30 100,00Essencial à Justiça - - - - - -Gestão Ambiental - - - - - -Habitação 1,53 8,57 7,72 64,15 18,03 100,00Indústria 31,38 32,84 5,10 21,94 8,74 100,00Judiciária - - - - - -Legislativa - - - - - -Organização Agrária 5,13 49,79 1,84 16,55 26,70 100,00Relações Exteriores - - - - - -Saneamento 4,79 14,49 8,88 61,20 10,63 100,00Saúde 2,22 8,61 8,94 70,09 10,14 100,00Segurança Pública - - - - - -Trabalho 3,59 12,22 19,32 52,27 12,60 100,00Transporte 3,83 7,88 2,28 75,18 10,83 100,00Urbanismo - - - - - -

TOTAL 12,19 12,64 9,37 51,16 14,64 100,00

GASTOS / ARRECADAÇÃO* 107,76 38,83 11,44 17,77 24,56 21,13

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL

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QUADRO IIIGASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020

POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA E POR MODALIDADE DE GASTO

UNIDADE: R$ 1,00 Administração

305.125.994

0,09%Rede Arrecadadora 305.125.994 0,09%

Agricultura 33.276.783.860 10,20%Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 239.358.373 0,07%Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 17.943.349.857 5,50%Amazônia Ocidental 16.432.678 0,01%Exportação da Produção Rural 7.996.892.216 2,45%Fundos Constitucionais 64.224.750 0,02%Funrural 3.452.424.197 1,06%Investimentos em Infra-Estrutura 0 0,00%Mercadorias Norte e Nordeste 47.214.483 0,01%REIDI 186.288.678 0,06%Seguro Rural 296.455.312 0,09%SUDAM 746.826.676 0,23%SUDENE 902.615.676 0,28%Zona Franca de Manaus 991.624.236 0,30%Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 120.444.234 0,04%Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 1.631.738 0,00%Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 10.848.815 0,00%Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 178.691.591 0,05%Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 81.460.351 0,02%

Assistência Social 19.145.272.274 5,87%Aposentadoria de Declarante com 65 Anos ou Mais 9.046.338.219 2,77%Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 1.038.168.354 0,32%Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 812.071.995 0,25%Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 299.048.120 0,09%Doações de Bens para Entidades Filantrópicas 303.198 0,00%Dona de Casa 235.984.786 0,07%Entidades Filantrópicas 1.431.813.577 0,44%Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 3.038.446.740 0,93%Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 3.243.097.286 0,99%

Ciência e Tecnologia 11.188.727.978 3,43%Despesas com Pesquisas Científicas e Tecnológicas 1.796.003.134 0,55%Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 136.375.685 0,04%Evento Esportivo, Cultural e Científico 42.499 0,00%Informática e Automação 6.563.877.990 2,01%Inovação Tecnológica 1.679.132.626 0,51%Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00%Máquinas e Equipamentos - CNPq 763.958.698 0,23%PADIS 33.628.569 0,01%Pesquisas Científicas 706.761 0,00%SUDAM 39.733 0,00%SUDENE 77.397 0,00%TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 214.884.885 0,07%

Comércio e Serviço 94.199.041.366 28,88%Amazônia Ocidental 238.273.835 0,07%Áreas de Livre Comércio 433.467.668 0,13%Fundos Constitucionais 922.303.569 0,28%

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR %

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QUADRO IIIGASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020

POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA E POR MODALIDADE DE GASTO

UNIDADE: R$ 1,00

Mercadorias Norte e Nordeste 684.610.009 0,21%Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros 37.993.029 0,01%Simples Nacional 72.321.435.586 22,17%Zona Franca de Manaus 12.951.290.120 3,97%Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 3.163.337.528 0,97%Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 22.187.400 0,01%Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 147.515.708 0,05%Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 2.168.977.730 0,66%Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 1.107.649.184 0,34%

Comunicações 8.706.367 0,00%Investimentos em Infra-Estrutura 8.706.367 0,00%

Cultura 1.718.159.223 0,53%Atividade Audiovisual 227.427.156 0,07%Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 205.038.680 0,06%Evento Esportivo, Cultural e Científico 42.499 0,00%Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 6.032.402 0,00%Programa Nacional de Apoio à Cultura 1.279.618.486 0,39%Programação 0 0,00%

Defesa Nacional 18.618.404 0,01%RETID 18.618.404 0,01%

Desporto e Lazer 636.498.462 0,20%Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 375.846.471 0,12%Evento Esportivo, Cultural e Científico 42.499 0,00%Incentivo ao Desporto 260.609.491 0,08%

Direitos da Cidadania 1.425.444.194 0,44%Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00%Fundos da Criança e do Adolescente 391.309.177 0,12%Fundos do Idoso 218.449.657 0,07%Horário Eleitoral Gratuito 815.685.360 0,25%

Educação 17.715.690.747 5,43%Despesas com Educação 4.666.683.779 1,43%Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 83.416.749 0,03%Entidades Filantrópicas 3.778.235.800 1,16%Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 4.982.719.131 1,53%Livros 1.219.768.440 0,37%Livros, Jornais e Periódicos 36.737.910 0,01%PROUNI 2.708.491.529 0,83%Transporte Escolar 239.637.408 0,07%

Energia 2.338.061.885 0,72%Aerogeradores 52.419.001 0,02%Biodiesel 76.485.981 0,02%Gás Natural Liquefeito 229.678.466 0,07%Investimentos em Infra-Estrutura 338.363.613 0,10%REIDI 1.177.069.310 0,36%RENUCLEAR 0 0,00%Termoeletricidade 464.045.512 0,14%

Habitação 7.920.508.584 2,43%Associações de Poupança e Empréstimo 55.919.781 0,02%

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR %

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QUADRO IIIGASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020

POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA E POR MODALIDADE DE GASTO

UNIDADE: R$ 1,00

Financiamentos Habitacionais 2.041.758.607 0,63%Letra Imobiliária Garantida 0 0,00%Poupança 5.822.830.196 1,79%

Indústria 31.056.457.295 9,52%Amazônia Ocidental 73.947.052 0,02%Fundos Constitucionais 271.591.238 0,08%Mercadorias Norte e Nordeste 212.465.175 0,07%Petroquímica 383.954.356 0,12%Setor Automotivo 4.875.692.406 1,49%Simples Nacional 12.010.063.160 3,68%SUDAM 2.801.210.710 0,86%SUDENE 3.385.546.848 1,04%Zona Franca de Manaus 4.972.785.688 1,52%Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 919.709.788 0,28%Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 6.454.296 0,00%Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 42.912.197 0,01%Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 777.910.154 0,24%Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 322.214.226 0,10%

Organização Agrária 46.745.880 0,01%ITR 46.745.880 0,01%

Saneamento 45.909.515 0,01%Investimentos em Infra-Estrutura 6.015.239 0,00%REIDI 39.894.276 0,01%

Saúde 54.363.938.135 16,67%Água Mineral 474.144.105 0,15%Assistência Médica, Odontológica e Farmacêutica a Empregados 6.135.256.604 1,88%Despesas Médicas 17.310.081.896 5,31%Entidades Filantrópicas 8.973.332.500 2,75%Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 4.447.810.586 1,36%Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 12.728.987 0,00%Medicamentos 13.305.162.965 4,08%Produtos Químicos e Farmacêuticos 3.579.841.302 1,10%Pronas/PCD 41.199.067 0,01%Pronon 84.380.123 0,03%

Trabalho 46.343.080.011 14,21%Aposentadoria por Moléstia Grave ou Acidente 14.854.298.777 4,55%Benefícios Previdênciários e FAPI 5.202.103.857 1,59%Desoneração da Folha de Salários 10.362.288.475 3,18%Empresa cidadã 258.761.603 0,08%Indenizações por Rescisão de Contrato de Trabalho 9.680.131.143 2,97%MEI - Microempreendedor Individual 2.864.384.696 0,88%PAIT - Planos de Poupança e Investimento 35.444.432 0,01%Previdência Privada Fechada 752.521.714 0,23%Programa de Alimentação do Trabalhador 1.143.375.876 0,35%Seguro ou Pecúlio Pago por Morte ou Invalidez 1.189.769.437 0,36%

Transporte 4.411.659.906 1,35%Embarcações e Aeronaves 1.744.369.567 0,53%Investimentos em Infra-Estrutura 155.773.424 0,05%

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR %

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QUADRO IIIGASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020

POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA E POR MODALIDADE DE GASTO

UNIDADE: R$ 1,00

Leasing de Aeronaves 936.658.474 0,29%Motocicletas 148.840.142 0,05%REIDI 281.727.654 0,09%REPORTO 229.720.281 0,07%RETAERO 1.393.666 0,00%TAXI 248.133.517 0,08%Transporte Coletivo 665.043.181 0,20%Trem de Alta Velocidade 0 0,00%

TOTAL 326.164.430.081 100%

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR %

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QUADRO IV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020

POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA E MODALIDADE DE GASTO - REGIONALIZADOUNIDADE: R$ 1,00

Administração 1.754.069 6.522.709 84.112.128 196.196.766 16.540.323 305.125.994

Rede Arrecadadora 1.754.069 6.522.709 84.112.128 196.196.766 16.540.323 305.125.994Agricultura 3.289.562.699 3.948.981.091 4.524.380.065 13.896.156.584 7.617.703.422 33.276.783.860

Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 11.845.571 27.602.309 21.834.991 130.316.500 47.759.002 239.358.373Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 808.508.874 1.893.807.506 1.662.932.379 9.483.525.932 4.094.575.166 17.943.349.857Amazônia Ocidental 16.432.678 0 0 0 0 16.432.678 Exportação da Produção Rural 439.078.113 558.712.542 2.152.838.571 2.153.098.137 2.693.164.854 7.996.892.216Fundos Constitucionais 7.206.802 37.157.272 16.520.106 3.340.570 0 64.224.750Funrural 113.500.310 426.386.649 455.992.730 1.857.942.588 598.601.920 3.452.424.197Investimentos em Infra-Estrutura 0 0 0 0 0 0Mercadorias Norte e Nordeste 16.717.935 30.496.549 0 0 0 47.214.483REIDI 0 31.070.840 13.212.800 119.213.177 22.791.862 186.288.678Seguro Rural 8.693.030 16.339.977 73.993.482 71.786.659 125.642.163 296.455.312SUDAM 649.926.077 0 96.900.599 0 0 746.826.676SUDENE 0 902.615.676 0 0 0 902.615.676Zona Franca de Manaus 991.624.236 0 0 0 0 991.624.236Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 34.566.595 15.696.902 27.051.069 19.685.180 23.444.487 120.444.234Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 1.631.738 0 0 0 0 1.631.738Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 10.848.815 0 0 0 0 10.848.815Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 178.691.591 0 0 0 0 178.691.591Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 290.333 9.094.869 3.103.340 57.247.841 11.723.968 81.460.351

Assistência Social 410.404.224 2.088.824.022 1.553.027.069 11.876.354.884 3.216.662.075 19.145.272.274Aposentadoria de Declarante com 65 Anos ou Mais 270.027.607 1.307.959.720 684.778.660 5.221.022.886 1.562.549.346 9.046.338.219Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 17.468.507 162.225.449 73.870.707 624.702.730 159.900.962 1.038.168.354Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 13.512.036 52.517.737 25.085.879 573.164.370 147.791.973 812.071.995Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 3.952.449 13.755.559 11.916.019 228.568.782 40.855.311 299.048.120 Doações de Bens para Entidades Filantrópicas 76.898 23.869 0 28.664 173.766 303.198Dona de Casa 6.963.546 55.303.275 13.094.551 115.307.349 45.316.065 235.984.786Entidades Filantrópicas 13.023.130 63.190.940 99.242.464 1.017.196.328 239.160.715 1.431.813.577Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 56.799.628 214.173.347 483.423.360 1.907.401.052 376.649.353 3.038.446.740Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 28.580.423 219.674.127 161.615.429 2.188.962.723 644.264.584 3.243.097.286

Ciência e Tecnologia 125.288.265 278.399.597 315.921.250 8.724.208.893 1.744.909.973 11.188.727.978Despesas com Pesquisas Científicas e Tecnológicas 41.594.389 28.353.854 25.503.751 1.578.501.760 122.049.380 1.796.003.134Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 2.147.086 9.461.206 539.689 110.370.209 13.857.495 136.375.685Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 42.499 42.499Informática e Automação 0 145.164.776 469.283 5.216.743.289 1.201.500.642 6.563.877.990Inovação Tecnológica 71.647.744 34.236.642 32.857.589 1.228.243.538 312.147.112 1.679.132.626Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0 0 0 0 0Máquinas e Equipamentos - CNPq 8.980.693 61.001.794 57.299.810 542.776.839 93.899.562 763.958.698PADIS 868.735 65 0 31.797.573 962.197 33.628.569Pesquisas Científicas 20.556 94.225 0 547.438 44.542 706.761SUDAM 29.061 0 10.672 0 0 39.733SUDENE 0 77.397 0 0 0 77.397TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 0 9.638 199.240.456 15.228.247 406.544 214.884.885

Comércio e Serviço 21.953.944.770 10.438.391.024 6.292.643.210 39.878.545.554 15.635.516.807 94.199.041.366Amazônia Ocidental 238.273.835 0 0 0 0 238.273.835Áreas de Livre Comércio 433.467.668 0 0 0 0 433.467.668 Fundos Constitucionais 103.493.728 533.599.346 237.238.025 47.972.470 0 922.303.569Mercadorias Norte e Nordeste 242.410.052 442.199.958 0 0 0 684.610.009Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros 17.559 380.826 10.186.891 22.842.577 4.565.176 37.993.029Simples Nacional 2.479.025.667 9.338.544.304 6.003.020.937 39.029.308.564 15.471.536.114 72.321.435.586Zona Franca de Manaus 12.951.290.120 0 0 0 0 12.951.290.120Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 3.163.337.528 0 0 0 0 3.163.337.528Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 22.187.400 0 0 0 0 22.187.400Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 147.515.708 0 0 0 0 147.515.708Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 2.168.977.730 0 0 0 0 2.168.977.730Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 3.947.775 123.666.591 42.197.357 778.421.944 159.415.517 1.107.649.184

Comunicações 3.358.560 0 2.005.428 2.005.428 1.336.952 8.706.367Investimentos em Infra-Estrutura 3.358.560 0 2.005.428 2.005.428 1.336.952 8.706.367

Cultura 109.909.107 45.224.439 76.295.004 1.304.961.576 181.769.097 1.718.159.223Atividade Audiovisual 38.513.327 1.297.319 1.623.592 184.424.076 1.568.842 227.427.156Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 14.553.357 8.367.872 2.140.450 163.246.948 16.730.054 205.038.680Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 42.499 42.499Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 899 342.114 141.148 4.694.516 853.725 6.032.402Programa Nacional de Apoio à Cultura 56.841.523 35.217.134 72.389.815 952.596.036 162.573.977 1.279.618.486Programação 0 0 0 0 0 0

Defesa Nacional 0 0 0 18.618.404 0 18.618.404RETID 0 0 0 18.618.404 0 18.618.404

Desporto e Lazer 10.465.941 16.803.739 9.376.652 526.396.612 73.455.517 636.498.462Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 3.898.877 8.003.864 5.291.325 312.358.718 46.293.688 375.846.471Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 42.499 42.499Incentivo ao Desporto 6.567.064 8.799.876 4.085.327 214.037.895 27.119.329 260.609.491

Direitos da Cidadania 48.339.716 99.766.406 100.060.747 939.284.840 237.992.486 1.425.444.194Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0 0 0 0 0Fundos da Criança e do Adolescente 11.587.991 17.329.083 24.776.244 256.302.369 81.313.490 391.309.177 Fundos do Idoso 6.499.374 5.216.930 14.538.527 162.928.216 29.266.610 218.449.657Horário Eleitoral Gratuito 30.252.351 77.220.392 60.745.976 520.054.255 127.412.386 815.685.360

Educação 636.039.492 2.166.676.291 1.376.848.075 10.731.867.428 2.804.259.461 17.715.690.747Despesas com Educação 360.757.271 831.393.971 557.532.442 2.290.152.245 626.847.851 4.666.683.779Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 2.354.672 568.393 39.865.690 38.373.817 2.254.178 83.416.749Entidades Filantrópicas 33.130.842 290.587.191 212.028.332 2.153.222.876 1.089.266.559 3.778.235.800

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA / GASTO TRIBUTÁRIO NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL

Página 341 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

Page 342: CONGRESSO NACIONAL...2019/04/17  · CONGRESSO NACIONAL PROJETO DE LEI DO CONGRESSO NACIONAL N 5, DE 2019 Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária

QUADRO IV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020

POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA E MODALIDADE DE GASTO - REGIONALIZADOUNIDADE: R$ 1,00

Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 76.117.210 452.314.314 339.199.647 3.429.182.256 685.905.705 4.982.719.131

Livros 2.423.422 34.136.881 10.936.827 1.066.005.311 106.265.999 1.219.768.440Livros, Jornais e Periódicos 623.405 3.083.699 0 27.842.048 5.188.758 36.737.910PROUNI 158.857.567 531.785.763 199.951.204 1.598.252.591 219.644.403 2.708.491.529Transporte Escolar 1.775.104 22.806.079 17.333.933 128.836.284 68.886.008 239.637.408

Energia 274.732.221 545.091.415 112.718.888 1.188.085.844 217.433.518 2.338.061.885Aerogeradores 24.632 9.277.408 110.094 38.752.602 4.254.266 52.419.001Biodiesel 32.248 0 8.079.976 22.709.258 45.664.499 76.485.981Gás Natural Liquefeito 0 120.236.456 0 109.442.011 0 229.678.466Investimentos em Infra-Estrutura 45.968.528 146.097.564 21.043.438 101.750.235 23.503.849 338.363.613REIDI 0 196.321.817 83.485.380 753.251.210 144.010.904 1.177.069.310RENUCLEAR 0 0 0 0 0 0Termoeletricidade 228.706.813 73.158.171 0 162.180.529 0 464.045.512

Habitação 121.506.802 678.766.000 611.402.753 5.080.642.475 1.428.190.554 7.920.508.584Associações de Poupança e Empréstimo 0 4.724 55.624.968 221.575 68.513 55.919.781Financiamentos Habitacionais 45.040.327 156.084.401 219.208.662 1.207.177.431 414.247.787 2.041.758.607Letra Imobiliária Garantida 0 0 0 0 0 0Poupança 76.466.475 522.676.875 336.569.124 3.873.243.469 1.013.874.253 5.822.830.196

Indústria 9.745.873.116 10.199.774.742 1.583.145.477 6.813.755.083 2.713.908.877 31.056.457.295Amazônia Ocidental 73.947.052 0 0 0 0 73.947.052Fundos Constitucionais 30.475.855 157.129.292 69.859.612 14.126.479 0 271.591.238Mercadorias Norte e Nordeste 75.230.706 137.234.470 0 0 0 212.465.175Petroquímica 0 198.173.544 0 119.176.614 66.604.198 383.954.356Setor Automotivo 0 4.727.915.173 147.777.233 0 0 4.875.692.406Simples Nacional 407.544.745 1.557.800.906 989.776.977 6.454.009.694 2.600.930.838 12.010.063.160SUDAM 2.437.754.229 0 363.456.481 0 0 2.801.210.710 SUDENE 0 3.385.546.848 0 0 0 3.385.546.848Zona Franca de Manaus 4.972.785.688 0 0 0 0 4.972.785.688Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 919.709.788 0 0 0 0 919.709.788Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 6.454.296 0 0 0 0 6.454.296Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 42.912.197 0 0 0 0 42.912.197Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 777.910.154 0 0 0 0 777.910.154Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 1.148.405 35.974.508 12.275.176 226.442.296 46.373.841 322.214.226

Organização Agrária 2.398.745 23.273.335 858.908 7.734.139 12.480.753 46.745.880ITR 2.398.745 23.273.335 858.908 7.734.139 12.480.753 46.745.880

Saneamento 2.199.678 6.653.913 4.076.510 28.098.469 4.880.945 45.909.515Investimentos em Infra-Estrutura 2.199.678 0 1.246.950 2.568.612 0 6.015.239REIDI 0 6.653.913 2.829.560 25.529.857 4.880.945 39.894.276

Saúde 1.206.684.600 4.678.995.386 4.859.854.448 38.104.990.236 5.513.413.466 54.363.938.135Água Mineral 6.702.060 97.914.005 12.261.806 289.826.927 67.439.306 474.144.105Assistência Médica, Odontológica e Farmacêutica a Empregados 136.016.818 387.114.338 275.739.992 4.707.901.371 628.484.085 6.135.256.604Despesas Médicas 904.001.308 2.847.258.017 2.018.910.547 9.273.983.520 2.265.928.505 17.310.081.896Entidades Filantrópicas 38.087.243 768.727.835 1.014.982.946 5.676.110.065 1.475.424.410 8.973.332.500Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 99.137.892 448.639.057 690.777.089 2.676.563.628 532.692.921 4.447.810.586Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 62.745 1.742.159 643.591 9.784.477 496.015 12.728.987Medicamentos 559.802 108.462.399 348.333.837 12.671.530.102 176.276.824 13.305.162.965Produtos Químicos e Farmacêuticos 18.873.008 17.023.563 484.989.254 2.711.984.498 346.970.979 3.579.841.302 Pronas/PCD 1.245.559 829.312 263.456 33.322.715 5.538.025 41.199.067Pronon 1.998.164 1.284.700 12.951.930 53.982.933 14.162.395 84.380.123

Trabalho 1.663.576.582 5.665.258.450 8.955.107.253 24.221.410.248 5.837.727.477 46.343.080.011Aposentadoria por Moléstia Grave ou Acidente 457.862.830 2.607.688.965 1.616.243.187 7.694.385.977 2.478.117.818 14.854.298.777Benefícios Previdênciários e FAPI 22.365.577 139.358.443 694.951.538 4.092.210.962 253.217.337 5.202.103.857Desoneração da Folha de Salários 840.221.197 1.324.899.129 5.474.809.544 2.039.477.174 682.881.432 10.362.288.475Empresa cidadã 3.809.996 5.578.361 43.472.572 182.755.027 23.145.647 258.761.603Indenizações por Rescisão de Contrato de Trabalho 172.467.408 867.706.596 676.930.792 6.488.669.891 1.474.356.456 9.680.131.143MEI - Microempreendedor Individual 107.714.539 506.711.194 235.383.108 1.497.709.739 516.866.116 2.864.384.696PAIT - Planos de Poupança e Investimento 1.100.897 1.960.262 9.091.602 20.985.913 2.305.757 35.444.432Previdência Privada Fechada 1.796.082 49.529.633 3.109.145 628.496.358 69.590.496 752.521.714Programa de Alimentação do Trabalhador 40.333.216 79.608.570 125.610.762 756.390.660 141.432.669 1.143.375.876Seguro ou Pecúlio Pago por Morte ou Invalidez 15.904.841 82.217.296 75.505.004 820.328.547 195.813.749 1.189.769.437

Transporte 169.107.475 347.634.973 100.538.248 3.316.689.513 477.689.697 4.411.659.906Embarcações e Aeronaves 72.322.693 29.919.661 17.753.769 1.413.536.809 210.836.635 1.744.369.567Investimentos em Infra-Estrutura 36.438.868 0 2.198.269 106.649.105 10.487.182 155.773.424Leasing de Aeronaves 0 490 400.748 928.850.718 7.406.517 936.658.474Motocicletas 13.465.552 43.933.411 13.706.318 56.962.859 20.772.002 148.840.142REIDI 0 46.988.979 19.981.950 180.288.191 34.468.534 281.727.654REPORTO 18.584.793 19.206.340 24.548 118.222.533 73.682.067 229.720.281 RETAERO 0 0 0 1.393.666 0 1.393.666TAXI 9.785.367 79.729.230 12.348.059 122.322.169 23.948.692 248.133.517Transporte Coletivo 18.510.201 127.856.863 34.124.587 388.463.463 96.088.067 665.043.181

Trem de Alta Velocidade 0 0 0 0 0 0

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA / GASTO TRIBUTÁRIO NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL

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GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020

CONSOLIDAÇÃO POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA UNIDADE: R$ 1,00

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA VALOR % Comércio e Serviço 94.199.041.366 28,88% Saúde 54.363.938.135 16,67% Trabalho 46.343.080.011 14,21% Agricultura 33.276.783.860 10,20% Indústria 31.056.457.295 9,52% Assistência Social 19.145.272.274 5,87% Educação 17.715.690.747 5,43% Ciência e Tecnologia 11.188.727.978 3,43% Habitação 7.920.508.584 2,43% Transporte 4.411.659.906 1,35% Energia 2.338.061.885 0,72% Cultura 1.718.159.223 0,53% Direitos da Cidadania 1.425.444.194 0,44% Desporto e Lazer 636.498.462 0,20% Administração 305.125.994 0,09% Organização Agrária 46.745.880 0,01% Saneamento 45.909.515 0,01% Defesa Nacional 18.618.404 0,01% Comunicações 8.706.367 0,00% Gestão Ambiental 0 0,00%

TOTAL 326.164.430.081 100%

QUADRO V

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UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO VALOR

QUADRO VI

GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - CONSOLIDAÇÃO POR TIPO DE TRIBUTO VALORES NOMINAIS E PERCENTUAIS

Imposto sobre Importação - II 3.710.108.608 0,05 0,24 1,14 Imposto sobre a Renda Pessoa Física - IRPF 56.939.236.600 0,72 3,69 17,46 Imposto sobre a Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 53.491.532.945 0,68 3,47 16,40 Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF 7.341.265.230 0,09 0,48 2,25 Imposto sobre Produtos Industrializados - Operações Internas - IPI-Interno 28.310.227.417 0,36 1,83 8,68 Imposto sobre Produtos Industrializados - Vinculado à Importação - IPI-Vinculado 3.510.807.175 0,04 0,23 1,08 Imposto sobre Operações Financeiras - IOF 3.834.481.979 0,05 0,25 1,18 Imposto sobre Propriedade Territorial Rural - ITR 46.745.880 0,00 0,00 0,01 Contribuição Social para o PIS-PASEP 14.210.157.127 0,18 0,92 4,36 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 11.468.894.202 0,15 0,74 3,52 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 73.408.351.460 0,93 4,76 22,51 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 1.114.891 0,00 0,00 0,00 Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM 1.310.691.102 0,02 0,08 0,40 Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE 0 0,00 0,00 0,00 Contribuição para a Previdência Social 68.580.815.464 0,87 4,44 21,03

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO GASTOS

TRIBUTÁRIOS

TOTAL 326.164.430.081 4,14 21,13 100,00

ARRECADAÇÃO* 1.543.706.802.200 19,60 100,00

PIB 7.875.503.761.738 100,00

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QUADRO VII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

Imposto sobre Importação - II 3.710.108.608 0,05 0,24 1,14

Áreas de Livre Comércio 9.666.326 0,00 0,00 0,00Embarcações e Aeronaves 329.866.643 0,00 0,02 0,10Evento Esportivo, Cultural e Científico 49.607 0,00 0,00 0,00Máquinas e Equipamentos - CNPq 380.824.957 0,00 0,02 0,12PADIS 2.343.154 0,00 0,00 0,00RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,00REPORTO 22.925.303 0,00 0,00 0,01Zona Franca de Manaus 2.964.432.618 0,04 0,19 0,91

Imposto sobre a Renda Pessoa Física - IRPF 56.939.236.600 0,72 3,69 17,46Aposentadoria de Declarante com 65 Anos ou Mais 9.046.338.219 0,11 0,59 2,77Aposentadoria por Moléstia Grave ou Acidente 14.854.298.777 0,19 0,96 4,55Despesas com Educação 4.666.683.779 0,06 0,30 1,43Despesas Médicas 17.310.081.896 0,22 1,12 5,31Fundos da Criança e do Adolescente 130.583.914 0,00 0,01 0,04Fundos do Idoso 6.398.182 0,00 0,00 0,00Incentivo ao Desporto 6.067.090 0,00 0,00 0,00Indenizações por Rescisão de Contrato de Trabalho 9.680.131.143 0,12 0,63 2,97Programa Nacional de Apoio à Cultura 39.354.311 0,00 0,00 0,01Pronas/PCD 3.561.385 0,00 0,00 0,00Pronon 5.968.467 0,00 0,00 0,00Seguro ou Pecúlio Pago por Morte ou Invalidez 1.189.769.437 0,02 0,08 0,36

Imposto sobre a Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 53.491.532.945 0,68 3,47 16,40Assistência Médica, Odontológica e Farmacêutica a Empregados 6.135.256.604 0,08 0,40 1,88Associações de Poupança e Empréstimo 39.377.158 0,00 0,00 0,01Benefícios Previdênciários e FAPI 5.202.103.857 0,07 0,34 1,59Despesas com Pesquisas Científicas e Tecnológicas 1.796.003.134 0,02 0,12 0,55Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 214.263.175 0,00 0,01 0,07Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 61.286.346 0,00 0,00 0,02Empresa cidadã 258.761.603 0,00 0,02 0,08Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 1.893.070.110 0,02 0,12 0,58Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 1.367.437.290 0,02 0,09 0,42Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 64.437.060 0,00 0,00 0,02Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 120.799.304 0,00 0,01 0,04Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 2.076.214.683 0,03 0,13 0,64Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 1.043.042.876 0,01 0,07 0,32Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 92.334.672 0,00 0,01 0,03Fundos da Criança e do Adolescente 260.725.263 0,00 0,02 0,08Fundos do Idoso 212.051.475 0,00 0,01 0,07Horário Eleitoral Gratuito 815.685.360 0,01 0,05 0,25Incentivo ao Desporto 254.542.401 0,00 0,02 0,08Inovação Tecnológica 1.227.469.699 0,02 0,08 0,38Investimentos em Infra-Estrutura 218.449.580 0,00 0,01 0,07Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00 0,00 0,00PADIS 13.764.527 0,00 0,00 0,00PAIT - Planos de Poupança e Investimento 35.444.432 0,00 0,00 0,01Previdência Privada Fechada 470.326.071 0,01 0,03 0,14Programa de Alimentação do Trabalhador 1.143.375.876 0,01 0,07 0,35Programa Nacional de Apoio à Cultura 1.240.264.175 0,02 0,08 0,38Pronas/PCD 37.637.682 0,00 0,00 0,01Pronon 78.411.656 0,00 0,01 0,02PROUNI 1.343.298.514 0,02 0,09 0,41Simples Nacional 17.724.496.436 0,23 1,15 5,43SUDAM 3.548.077.119 0,05 0,23 1,09SUDENE 4.288.239.921 0,05 0,28 1,31TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 214.884.885 0,00 0,01 0,07

Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF 7.341.265.230 0,09 0,48 2,25Associações de Poupança e Empréstimo 16.542.623 0,00 0,00 0,01Atividade Audiovisual 227.427.156 0,00 0,01 0,07Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00Inovação Tecnológica 9.404.688 0,00 0,00 0,00Investimentos em Infra-Estrutura 290.409.063 0,00 0,02 0,09Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00 0,00 0,00Leasing de Aeronaves 936.658.474 0,01 0,06 0,29Letra Imobiliária Garantida 0 0,00 0,00 0,00Poupança 5.822.830.196 0,07 0,38 1,79Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros 37.993.029 0,00 0,00 0,01

Imposto sobre Produtos Industrializados - Operações Internas - IPI-Interno 28.310.227.417 0,36 1,83 8,68Áreas de Livre Comércio 416.953.090 0,01 0,03 0,13Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 993.254.834 0,01 0,06 0,30Embarcações e Aeronaves 0 0,00 0,00 0,00Informática e Automação 6.563.877.990 0,08 0,43 2,01Inovação Tecnológica 369.146 0,00 0,00 0,00PADIS 2.363.231 0,00 0,00 0,00RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,00REPORTO 0 0,00 0,00 0,00RETAERO 0 0,00 0,00 0,00RETID 1.254.877 0,00 0,00 0,00Setor Automotivo 4.875.692.406 0,06 0,32 1,49Simples Nacional 2.310.833.631 0,03 0,15 0,71TAXI 203.738.676 0,00 0,01 0,06Zona Franca de Manaus 12.941.889.536 0,16 0,84 3,97

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

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QUADRO VII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

Imposto sobre Produtos Industrializados - Vinculado à Importação - IPI-Vinculado 3.510.807.175 0,04 0,23 1,08

Áreas de Livre Comércio 6.848.252 0,00 0,00 0,00Embarcações e Aeronaves 288.197.943 0,00 0,02 0,09Evento Esportivo, Cultural e Científico 49.607 0,00 0,00 0,00Máquinas e Equipamentos - CNPq 201.580.160 0,00 0,01 0,06PADIS 7.261 0,00 0,00 0,00RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,00REPORTO 610.485 0,00 0,00 0,00RETAERO 416.998 0,00 0,00 0,00RETID 3.718.578 0,00 0,00 0,00Zona Franca de Manaus 3.009.377.890 0,04 0,19 0,92

Imposto sobre Operações Financeiras - IOF 3.834.481.979 0,05 0,25 1,18Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 44.913.520 0,00 0,00 0,01Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00Financiamentos Habitacionais 2.041.758.607 0,03 0,13 0,63Fundos Constitucionais 1.258.119.557 0,02 0,08 0,39Motocicletas 148.840.142 0,00 0,01 0,05Seguro Rural 296.455.312 0,00 0,02 0,09TAXI 44.394.841 0,00 0,00 0,01

Contribuição Social para o PIS-PASEP 14.210.157.127 0,18 0,92 4,36Aerogeradores 9.352.671 0,00 0,00 0,00Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 42.696.358 0,00 0,00 0,01Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 3.200.625.964 0,04 0,21 0,98Água Mineral 84.942.820 0,00 0,01 0,03Biodiesel 13.650.919 0,00 0,00 0,00Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 144.856.086 0,00 0,01 0,04Embarcações e Aeronaves 200.892.171 0,00 0,01 0,06Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 2.269.410 0,00 0,00 0,00Evento Esportivo, Cultural e Científico 5.055 0,00 0,00 0,00Gás Natural Liquefeito 40.969.672 0,00 0,00 0,01Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 1.072.040 0,00 0,00 0,00Livros 217.477.738 0,00 0,01 0,07Máquinas e Equipamentos - CNPq 32.381.256 0,00 0,00 0,01Medicamentos 2.357.826.329 0,03 0,15 0,72PADIS 2.481.973 0,00 0,00 0,00Petroquímica 68.375.433 0,00 0,00 0,02Produtos Químicos e Farmacêuticos 631.590.969 0,01 0,04 0,19PROUNI 153.157.335 0,00 0,01 0,05REIDI 300.601.943 0,00 0,02 0,09RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,00REPORTO 36.169.680 0,00 0,00 0,01RETAERO 174.495 0,00 0,00 0,00RETID 2.434.967 0,00 0,00 0,00Simples Nacional 4.935.400.282 0,06 0,32 1,51Termoeletricidade 82.775.686 0,00 0,01 0,03Transporte Coletivo 118.432.347 0,00 0,01 0,04Transporte Escolar 43.183.691 0,00 0,00 0,01Trem de Alta Velocidade 0 0,00 0,00 0,00Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 617.257.862 0,01 0,04 0,19Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 5.002.966 0,00 0,00 0,00Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 35.899.037 0,00 0,00 0,01Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 558.623.470 0,01 0,04 0,17Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 269.576.500 0,00 0,02 0,08

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 11.468.894.202 0,15 0,74 3,52Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 84.784.944 0,00 0,01 0,03Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 22.130.402 0,00 0,00 0,01Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 681.505.240 0,01 0,04 0,21Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 492.277.424 0,01 0,03 0,15Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 23.197.341 0,00 0,00 0,01Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 43.487.750 0,00 0,00 0,01Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 747.437.286 0,01 0,05 0,23Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 375.495.435 0,00 0,02 0,12Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 33.240.482 0,00 0,00 0,01Inovação Tecnológica 441.889.092 0,01 0,03 0,14Previdência Privada Fechada 282.195.643 0,00 0,02 0,09PROUNI 505.155.672 0,01 0,03 0,15Simples Nacional 7.736.097.491 0,10 0,50 2,37

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 73.408.351.460 0,93 4,76 22,51Aerogeradores 43.066.330 0,00 0,00 0,01Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 196.662.014 0,00 0,01 0,06Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 14.742.723.893 0,19 0,96 4,52Água Mineral 389.201.285 0,00 0,03 0,12Biodiesel 62.835.062 0,00 0,00 0,02Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 667.215.909 0,01 0,04 0,20Embarcações e Aeronaves 925.412.810 0,01 0,06 0,28Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 1.873.235.237 0,02 0,12 0,57Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 1.178.732.026 0,01 0,08 0,36Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 48.741.284 0,00 0,00 0,01Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 40.751.627 0,00 0,00 0,01Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 2.159.067.162 0,03 0,14 0,66

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

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QUADRO VII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 1.824.558.975 0,02 0,12 0,56 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 250.271.318 0,00 0,02 0,08Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 10.459.577 0,00 0,00 0,00Evento Esportivo, Cultural e Científico 23.230 0,00 0,00 0,00Gás Natural Liquefeito 188.708.794 0,00 0,01 0,06Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 4.960.361 0,00 0,00 0,00Livros 1.002.290.701 0,01 0,06 0,31Máquinas e Equipamentos - CNPq 149.172.325 0,00 0,01 0,05Medicamentos 10.947.336.636 0,14 0,71 3,36PADIS 11.553.532 0,00 0,00 0,00Petroquímica 315.578.923 0,00 0,02 0,10Produtos Químicos e Farmacêuticos 2.948.250.333 0,04 0,19 0,90PROUNI 706.880.008 0,01 0,05 0,22Rede Arrecadadora 305.125.994 0,00 0,02 0,09REIDI 1.384.377.976 0,02 0,09 0,42RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,00REPORTO 170.014.813 0,00 0,01 0,05RETAERO 802.174 0,00 0,00 0,00RETID 11.209.982 0,00 0,00 0,00Simples Nacional 22.139.211.688 0,28 1,43 6,79Termoeletricidade 381.269.826 0,00 0,02 0,12Transporte Coletivo 546.610.834 0,01 0,04 0,17Transporte Escolar 196.453.717 0,00 0,01 0,06Trem de Alta Velocidade 0 0,00 0,00 0,00Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 3.586.233.688 0,05 0,23 1,10Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 25.270.468 0,00 0,00 0,01Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 165.377.682 0,00 0,01 0,05Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 2.566.956.006 0,03 0,17 0,79Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 1.241.747.261 0,02 0,08 0,38

Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 1.114.891 0,00 0,00 0,00Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0,00 0,00 0,00PADIS 1.114.891 0,00 0,00 0,00

Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM 1.310.691.102 0,02 0,08 0,40Amazônia Ocidental 328.653.565 0,00 0,02 0,10Doações de Bens para Entidades Filantrópicas 303.198 0,00 0,00 0,00Livros, Jornais e Periódicos 36.737.910 0,00 0,00 0,01Mercadorias Norte e Nordeste 944.289.668 0,01 0,06 0,29Pesquisas Científicas 706.761 0,00 0,00 0,00

Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE 0 0,00 0,00 0,00Programação 0 0,00 0,00 0,00

Contribuição para a Previdência Social 68.580.815.464 0,87 4,44 21,03Desoneração da Folha de Salários 10.362.288.475 0,13 0,67 3,18Dona de Casa 235.984.786 0,00 0,02 0,07Entidades Filantrópicas 14.183.381.877 0,18 0,92 4,35Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00Exportação da Produção Rural 7.996.892.216 0,10 0,52 2,45Funrural 3.452.424.197 0,04 0,22 1,06MEI - Microempreendedor Individual 2.864.384.696 0,04 0,19 0,88Simples Nacional 29.485.459.217 0,37 1,91 9,04

Imposto sobre Propriedade Territorial Rural - ITR 46.745.880 0,00 0,00 0,01ITR 46.745.880 0,00 0,00 0,01

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

TOTAL 326.164.430.081 4,14 21,13 100,00

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QUADRO VIIGASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR

I. Imposto sobre Importação - II 3.710.108.608 0,05 0,24 1,14 1 Áreas de Livre Comércio 9.666.326 0,00 0,00 0,002 Embarcações e Aeronaves 329.866.643 0,00 0,02 0,103 Evento Esportivo, Cultural e Científico 49.607 0,00 0,00 0,004 Máquinas e Equipamentos - CNPq 380.824.957 0,00 0,02 0,125 PADIS 2.343.154 0,00 0,00 0,006 RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,007 REPORTO 22.925.303 0,00 0,00 0,018 Zona Franca de Manaus 2.964.432.618 0,04 0,19 0,91II. Imposto sobre a Renda Pessoa Física - IRPF 56.939.236.600 0,72 3,69 17,461 Aposentadoria de Declarante com 65 Anos ou Mais 9.046.338.219 0,11 0,59 2,772 Aposentadoria por Moléstia Grave ou Acidente 14.854.298.777 0,19 0,96 4,553 Despesas com Educação 4.666.683.779 0,06 0,30 1,434 Despesas Médicas 17.310.081.896 0,22 1,12 5,315 Fundos da Criança e do Adolescente 130.583.914 0,00 0,01 0,046 Fundos do Idoso 6.398.182 0,00 0,00 0,007 Incentivo ao Desporto 6.067.090 0,00 0,00 0,008 Indenizações por Rescisão de Contrato de Trabalho 9.680.131.143 0,12 0,63 2,979 Programa Nacional de Apoio à Cultura 39.354.311 0,00 0,00 0,01

10 Pronas/PCD 3.561.385 0,00 0,00 0,0011 Pronon 5.968.467 0,00 0,00 0,0012 Seguro ou Pecúlio Pago por Morte ou Invalidez 1.189.769.437 0,02 0,08 0,36III. Imposto sobre a Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 53.491.532.945 0,68 3,47 16,401 Assistência Médica, Odontológica e Farmacêutica a Empregados 6.135.256.604 0,08 0,40 1,882 Associações de Poupança e Empréstimo 39.377.158 0,00 0,00 0,013 Benefícios Previdênciários e FAPI 5.202.103.857 0,07 0,34 1,594 Despesas com Pesquisas Científicas e Tecnológicas 1.796.003.134 0,02 0,12 0,555 Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 214.263.175 0,00 0,01 0,076 Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 61.286.346 0,00 0,00 0,027 Empresa cidadã 258.761.603 0,00 0,02 0,088 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 1.893.070.110 0,02 0,12 0,589 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 1.367.437.290 0,02 0,09 0,42

10 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 64.437.060 0,00 0,00 0,0211 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 120.799.304 0,00 0,01 0,0412 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 2.076.214.683 0,03 0,13 0,6413 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 1.043.042.876 0,01 0,07 0,3214 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 92.334.672 0,00 0,01 0,0315 Fundos da Criança e do Adolescente 260.725.263 0,00 0,02 0,0816 Fundos do Idoso 212.051.475 0,00 0,01 0,0717 Horário Eleitoral Gratuito 815.685.360 0,01 0,05 0,2518 Incentivo ao Desporto 254.542.401 0,00 0,02 0,0819 Inovação Tecnológica 1.227.469.699 0,02 0,08 0,3820 Investimentos em Infra-Estrutura 218.449.580 0,00 0,01 0,0721 Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00 0,00 0,0022 PADIS 13.764.527 0,00 0,00 0,0023 PAIT - Planos de Poupança e Investimento 35.444.432 0,00 0,00 0,0124 Previdência Privada Fechada 470.326.071 0,01 0,03 0,1425 Programa de Alimentação do Trabalhador 1.143.375.876 0,01 0,07 0,3526 Programa Nacional de Apoio à Cultura 1.240.264.175 0,02 0,08 0,3827 Pronas/PCD 37.637.682 0,00 0,00 0,0128 Pronon 78.411.656 0,00 0,01 0,0229 PROUNI 1.343.298.514 0,02 0,09 0,4130 Simples Nacional 17.724.496.436 0,23 1,15 5,4331 SUDAM 3.548.077.119 0,05 0,23 1,09

32 SUDENE 4.288.239.921 0,05 0,28 1,31

33 TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e daComunicação 214.884.885 0,00 0,01 0,07

IV. Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF 7.341.265.230 0,09 0,48 2,25 1 Associações de Poupança e Empréstimo 16.542.623 0,00 0,00 0,012 Atividade Audiovisual 227.427.156 0,00 0,01 0,073 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,004 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,005 Inovação Tecnológica 9.404.688 0,00 0,00 0,006 Investimentos em Infra-Estrutura 290.409.063 0,00 0,02 0,09 7 Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00 0,00 0,00 8 Leasing de Aeronaves 936.658.474 0,01 0,06 0,29 9 Letra Imobiliária Garantida 0 0,00 0,00 0,00

10 Poupança 5.822.830.196 0,07 0,38 1,79

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

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QUADRO VIIGASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR

11 Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros 37.993.029 0,00 0,00 0,01

V. Imposto sobre Produtos Industrializados - Operações Internas - IPI-Interno 28.310.227.417 0,36 1,83 8,68

1 Áreas de Livre Comércio 416.953.090 0,01 0,03 0,13 2 Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 993.254.834 0,01 0,06 0,303 Embarcações e Aeronaves 0 0,00 0,00 0,004 Informática e Automação 6.563.877.990 0,08 0,43 2,015 Inovação Tecnológica 369.146 0,00 0,00 0,006 PADIS 2.363.231 0,00 0,00 0,007 RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,008 REPORTO 0 0,00 0,00 0,009 RETAERO 0 0,00 0,00 0,00

10 RETID 1.254.877 0,00 0,00 0,0011 Setor Automotivo 4.875.692.406 0,06 0,32 1,4912 Simples Nacional 2.310.833.631 0,03 0,15 0,7113 TAXI 203.738.676 0,00 0,01 0,0614 Zona Franca de Manaus 12.941.889.536 0,16 0,84 3,97

VI. Imposto sobre Produtos Industrializados - Vinculado à Importação - IPI-Vinculado 3.510.807.175 0,04 0,23 1,08

1 Áreas de Livre Comércio 6.848.252 0,00 0,00 0,00 2 Embarcações e Aeronaves 288.197.943 0,00 0,02 0,093 Evento Esportivo, Cultural e Científico 49.607 0,00 0,00 0,004 Máquinas e Equipamentos - CNPq 201.580.160 0,00 0,01 0,065 PADIS 7.261 0,00 0,00 0,006 RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,007 REPORTO 610.485 0,00 0,00 0,008 RETAERO 416.998 0,00 0,00 0,009 RETID 3.718.578 0,00 0,00 0,00

10 Zona Franca de Manaus 3.009.377.890 0,04 0,19 0,92VII. Imposto sobre Operações Financeiras - IOF 3.834.481.979 0,05 0,25 1,181 Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 44.913.520 0,00 0,00 0,012 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,003 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,004 Financiamentos Habitacionais 2.041.758.607 0,03 0,13 0,635 Fundos Constitucionais 1.258.119.557 0,02 0,08 0,396 Motocicletas 148.840.142 0,00 0,01 0,057 Seguro Rural 296.455.312 0,00 0,02 0,098 TAXI 44.394.841 0,00 0,00 0,01

VIII. Contribuição Social para o PIS-PASEP 14.210.157.127 0,18 0,92 4,361 Aerogeradores 9.352.671 0,00 0,00 0,002 Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 42.696.358 0,00 0,00 0,013 Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 3.200.625.964 0,04 0,21 0,984 Água Mineral 84.942.820 0,00 0,01 0,035 Biodiesel 13.650.919 0,00 0,00 0,006 Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 144.856.086 0,00 0,01 0,047 Embarcações e Aeronaves 200.892.171 0,00 0,01 0,068 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,009 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00

10 Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 2.269.410 0,00 0,00 0,0011 Evento Esportivo, Cultural e Científico 5.055 0,00 0,00 0,0012 Gás Natural Liquefeito 40.969.672 0,00 0,00 0,0113 Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 1.072.040 0,00 0,00 0,0014 Livros 217.477.738 0,00 0,01 0,0715 Máquinas e Equipamentos - CNPq 32.381.256 0,00 0,00 0,0116 Medicamentos 2.357.826.329 0,03 0,15 0,7217 PADIS 2.481.973 0,00 0,00 0,0018 Petroquímica 68.375.433 0,00 0,00 0,0219 Produtos Químicos e Farmacêuticos 631.590.969 0,01 0,04 0,1920 PROUNI 153.157.335 0,00 0,01 0,0521 REIDI 300.601.943 0,00 0,02 0,09 22 RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,00 23 REPORTO 36.169.680 0,00 0,00 0,01 24 RETAERO 174.495 0,00 0,00 0,0025 RETID 2.434.967 0,00 0,00 0,0026 Simples Nacional 4.935.400.282 0,06 0,32 1,5127 Termoeletricidade 82.775.686 0,00 0,01 0,0328 Transporte Coletivo 118.432.347 0,00 0,01 0,0429 Transporte Escolar 43.183.691 0,00 0,00 0,01

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

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QUADRO VIIGASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR

30 Trem de Alta Velocidade 0 0,00 0,00 0,00 31 Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 617.257.862 0,01 0,04 0,1932 Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 5.002.966 0,00 0,00 0,0033 Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 35.899.037 0,00 0,00 0,01

34 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 558.623.470 0,01 0,04 0,17

35 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 269.576.500 0,00 0,02 0,08

IX. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 11.468.894.202 0,15 0,74 3,52 1 Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 84.784.944 0,00 0,01 0,032 Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 22.130.402 0,00 0,00 0,013 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 681.505.240 0,01 0,04 0,214 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 492.277.424 0,01 0,03 0,155 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 23.197.341 0,00 0,00 0,016 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 43.487.750 0,00 0,00 0,017 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 747.437.286 0,01 0,05 0,238 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 375.495.435 0,00 0,02 0,129 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 33.240.482 0,00 0,00 0,01

10 Inovação Tecnológica 441.889.092 0,01 0,03 0,1411 Previdência Privada Fechada 282.195.643 0,00 0,02 0,0912 PROUNI 505.155.672 0,01 0,03 0,1513 Simples Nacional 7.736.097.491 0,10 0,50 2,37X. Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 73.408.351.460 0,93 4,76 22,511 Aerogeradores 43.066.330 0,00 0,00 0,012 Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 196.662.014 0,00 0,01 0,063 Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 14.742.723.893 0,19 0,96 4,524 Água Mineral 389.201.285 0,00 0,03 0,125 Biodiesel 62.835.062 0,00 0,00 0,026 Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 667.215.909 0,01 0,04 0,207 Embarcações e Aeronaves 925.412.810 0,01 0,06 0,288 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 1.873.235.237 0,02 0,12 0,579 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 1.178.732.026 0,01 0,08 0,36

10 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 48.741.284 0,00 0,00 0,0111 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 40.751.627 0,00 0,00 0,0112 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 2.159.067.162 0,03 0,14 0,6613 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 1.824.558.975 0,02 0,12 0,5614 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 250.271.318 0,00 0,02 0,0815 Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 10.459.577 0,00 0,00 0,0016 Evento Esportivo, Cultural e Científico 23.230 0,00 0,00 0,0017 Gás Natural Liquefeito 188.708.794 0,00 0,01 0,0618 Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 4.960.361 0,00 0,00 0,0019 Livros 1.002.290.701 0,01 0,06 0,3120 Máquinas e Equipamentos - CNPq 149.172.325 0,00 0,01 0,0521 Medicamentos 10.947.336.636 0,14 0,71 3,3622 PADIS 11.553.532 0,00 0,00 0,0023 Petroquímica 315.578.923 0,00 0,02 0,1024 Produtos Químicos e Farmacêuticos 2.948.250.333 0,04 0,19 0,9025 PROUNI 706.880.008 0,01 0,05 0,2226 Rede Arrecadadora 305.125.994 0,00 0,02 0,0927 REIDI 1.384.377.976 0,02 0,09 0,4228 RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,0029 REPORTO 170.014.813 0,00 0,01 0,0530 RETAERO 802.174 0,00 0,00 0,0031 RETID 11.209.982 0,00 0,00 0,0032 Simples Nacional 22.139.211.688 0,28 1,43 6,7933 Termoeletricidade 381.269.826 0,00 0,02 0,1234 Transporte Coletivo 546.610.834 0,01 0,04 0,1735 Transporte Escolar 196.453.717 0,00 0,01 0,0636 Trem de Alta Velocidade 0 0,00 0,00 0,0037 Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 3.586.233.688 0,05 0,23 1,1038 Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 25.270.468 0,00 0,00 0,0139 Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 165.377.682 0,00 0,01 0,05

40 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 2.566.956.006 0,03 0,17 0,79

41 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 1.241.747.261 0,02 0,08 0,38

XI. Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 1.114.891 0,00 0,00 0,00 1 Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0,00 0,00 0,002 PADIS 1.114.891 0,00 0,00 0,00

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

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QUADRO VIIGASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR

XII. Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM 1.310.691.102 0,02 0,08 0,40 1 Amazônia Ocidental 328.653.565 0,00 0,02 0,102 Doações de Bens para Entidades Filantrópicas 303.198 0,00 0,00 0,003 Livros, Jornais e Periódicos 36.737.910 0,00 0,00 0,014 Mercadorias Norte e Nordeste 944.289.668 0,01 0,06 0,295 Pesquisas Científicas 706.761 0,00 0,00 0,00

XIII Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - 0 0 00 0 00 0 00 CONDECINE

1 Programação 0 0,00 0,00 0,00XIV. Contribuição para a Previdência Social 68.580.815.464 0,87 4,44 21,03

1 Desoneração da Folha de Salários 10.362.288.475 0,13 0,67 3,182 Dona de Casa 235.984.786 0,00 0,02 0,073 Entidades Filantrópicas 14.183.381.877 0,18 0,92 4,354 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,005 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,006 Exportação da Produção Rural 7.996.892.216 0,10 0,52 2,457 Funrural 3.452.424.197 0,04 0,22 1,068 MEI - Microempreendedor Individual 2.864.384.696 0,04 0,19 0,889 Simples Nacional 29.485.459.217 0,37 1,91 9,04

XV. Imposto sobre Propriedade Territorial Rural - ITR 46.745.880 0,00 0,00 0,011 ITR 46.745.880 0,00 0,00 0,01

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

TOTAL 326.164.430.081 4,14 21,13 100,00ARRECADAÇÃO* 1.543.706.802.200 19,60 100,00

PIB 7.875.503.761.738 100,00

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QUADRO VIIGASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR

Imposto sobre Importação - II 3.710.108.608 0,05 0,24 1,14 Áreas de Livre Comércio 9.666.326 0,00 0,00 0,00 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Embarcações e Aeronaves 329.866.643 0,00 0,02 0,10 Equipamentos Desportivos 0 0,00 0,00 0,00 Evento Esportivo, Cultural e Científico 49.607 0,00 0,00 0,00 Máquinas e Equipamentos - CNPq 380.824.957 0,00 0,02 0,12 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 PADIS 2.343.154 0,00 0,00 0,00 PATVD 0 0,00 0,00 0,00 PROUCA-REICOMP 0 0,00 0,00 0,00 RECINE 0 0,00 0,00 0,00 RECOPA 0 0,00 0,00 0,00 RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,00 REPENEC 0 0,00 0,00 0,00 REPORTO 22.925.303 0,00 0,00 0,01 Rota 2030 0 0,00 0,00 0,00 Setor Automotivo 0 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus 2.964.432.618 0,04 0,19 0,91

Imposto sobre a Renda Pessoa Física - IRPF 56.939.236.600 0,72 3,69 17,46Aposentadoria de Declarante com 65 Anos ou Mais 9.046.338.219 0,11 0,59 2,77 Aposentadoria por Moléstia Grave ou Acidente 14.854.298.777 0,19 0,96 4,55 Atividade Audiovisual 0 0,00 0,00 0,00 Despesas com Educação 4.666.683.779 0,06 0,30 1,43 Despesas Médicas 17.310.081.896 0,22 1,12 5,31 Fundos da Criança e do Adolescente 130.583.914 0,00 0,01 0,04 Fundos do Idoso 6.398.182 0,00 0,00 0,00 Incentivo à Formalização do Emprego Doméstico 0 0,00 0,00 0,00 Incentivo ao Desporto 6.067.090 0,00 0,00 0,00 Indenizações por Rescisão de Contrato de Trabalho 9.680.131.143 0,12 0,63 2,97 Programa Nacional de Apoio à Cultura 39.354.311 0,00 0,00 0,01 Pronas/PCD 3.561.385 0,00 0,00 0,00 Pronon 5.968.467 0,00 0,00 0,00 Seguro ou Pecúlio Pago por Morte ou Invalidez 1.189.769.437 0,02 0,08 0,36

Imposto sobre a Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 53.491.532.945 0,68 3,47 16,40Assistência Médica, Odontológica e Farmacêutica a Empregados 6.135.256.604 0,08 0,40 1,88 Associações de Poupança e Empréstimo 39.377.158 0,00 0,00 0,01 Atividade Audiovisual 0 0,00 0,00 0,00 Benefícios Previdênciários e FAPI 5.202.103.857 0,07 0,34 1,59 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Creches e Pré-Escolas 0 0,00 0,00 0,00 Despesas com Pesquisas Científicas e Tecnológicas 1.796.003.134 0,02 0,12 0,55 Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 214.263.175 0,00 0,01 0,07 Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 61.286.346 0,00 0,00 0,02 Empresa cidadã 258.761.603 0,00 0,02 0,08 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 1.893.070.110 0,02 0,12 0,58 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 1.367.437.290 0,02 0,09 0,42 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 64.437.060 0,00 0,00 0,02 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 120.799.304 0,00 0,01 0,04 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 2.076.214.683 0,03 0,13 0,64 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 1.043.042.876 0,01 0,07 0,32 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 92.334.672 0,00 0,01 0,03 FINAM 0 0,00 0,00 0,00 FINOR 0 0,00 0,00 0,00 Fundos da Criança e do Adolescente 260.725.263 0,00 0,02 0,08 Fundos do Idoso 212.051.475 0,00 0,01 0,07 FUNRES 0 0,00 0,00 0,00 Horário Eleitoral Gratuito 815.685.360 0,01 0,05 0,25 Incentivo ao Desporto 254.542.401 0,00 0,02 0,08 Inovação Tecnológica 1.227.469.699 0,02 0,08 0,38 Investimentos em Infra-Estrutura 218.449.580 0,00 0,01 0,07 Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00 0,00 0,00 Minha Casa, Minha Vida 0 0,00 0,00 0,00 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 PADIS 13.764.527 0,00 0,00 0,00 PAIT - Planos de Poupança e Investimento 35.444.432 0,00 0,00 0,01 Previdência Privada Fechada 470.326.071 0,01 0,03 0,14

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

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QUADRO VIIGASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR

Programa de Alimentação do Trabalhador 1.143.375.876 0,01 0,07 0,35Programa Nacional de Apoio à Cultura 1.240.264.175 0,02 0,08 0,38Pronas/PCD 37.637.682 0,00 0,00 0,01Pronon 78.411.656 0,00 0,01 0,02PROUNI 1.343.298.514 0,02 0,09 0,41Rota 2030 0 0,00 0,00 0,00Simples Nacional 17.724.496.436 0,23 1,15 5,43SUDAM 3.548.077.119 0,05 0,23 1,09SUDENE 4.288.239.921 0,05 0,28 1,31TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 214.884.885 0,00 0,01 0,07Vale-Cultura 0 0,00 0,00 0,00

Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF 7.341.265.230 0,09 0,48 2,25Associações de Poupança e Empréstimo 16.542.623 0,00 0,00 0,01Atividade Audiovisual 227.427.156 0,00 0,01 0,07Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00Inovação Tecnológica 9.404.688 0,00 0,00 0,00Investimentos em Infra-Estrutura 290.409.063 0,00 0,02 0,09Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00 0,00 0,00Leasing de Aeronaves 936.658.474 0,01 0,06 0,29Letra Imobiliária Garantida 0 0,00 0,00 0,00Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00Poupança 5.822.830.196 0,07 0,38 1,79Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros 37.993.029 0,00 0,00 0,01

Imposto sobre Produtos Industrializados - Operações Internas - IPI-Interno 28.310.227.417 0,36 1,83 8,68Áreas de Livre Comércio 416.953.090 0,01 0,03 0,13Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 993.254.834 0,01 0,06 0,30Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00Embarcações e Aeronaves 0 0,00 0,00 0,00Equipamentos Desportivos 0 0,00 0,00 0,00Informática e Automação 6.563.877.990 0,08 0,43 2,01Inovação Tecnológica 369.146 0,00 0,00 0,00Inovar-Auto 0 0,00 0,00 0,00Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00PADIS 2.363.231 0,00 0,00 0,00PATVD 0 0,00 0,00 0,00PROUCA-REICOMP 0 0,00 0,00 0,00RECINE 0 0,00 0,00 0,00RECOPA 0 0,00 0,00 0,00REIF 0 0,00 0,00 0,00RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,00REPENEC 0 0,00 0,00 0,00REPNBL-Redes 0 0,00 0,00 0,00REPORTO 0 0,00 0,00 0,00Resíduos Sólidos 0 0,00 0,00 0,00RETAERO 0 0,00 0,00 0,00RETID 1.254.877 0,00 0,00 0,00Rota 2030 0 0,00 0,00 0,00Setor Automotivo 4.875.692.406 0,06 0,32 1,49Simples Nacional 2.310.833.631 0,03 0,15 0,71TAXI 203.738.676 0,00 0,01 0,06Zona Franca de Manaus 12.941.889.536 0,16 0,84 3,97

Imposto sobre Produtos Industrializados - Vinculado à Importação - IPI-Vinculado 3.510.807.175 0,04 0,23 1,08Áreas de Livre Comércio 6.848.252 0,00 0,00 0,00Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00Embarcações e Aeronaves 288.197.943 0,00 0,02 0,09Equipamentos Desportivos 0 0,00 0,00 0,00Evento Esportivo, Cultural e Científico 49.607 0,00 0,00 0,00Máquinas e Equipamentos - CNPq 201.580.160 0,00 0,01 0,06Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00PADIS 7.261 0,00 0,00 0,00PATVD 0 0,00 0,00 0,00PROUCA-REICOMP 0 0,00 0,00 0,00RECINE 0 0,00 0,00 0,00RECOPA 0 0,00 0,00 0,00REIF 0 0,00 0,00 0,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

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QUADRO VIIGASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR

RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,00REPENEC 0 0,00 0,00 0,00REPORTO 610.485 0,00 0,00 0,00RETAERO 416.998 0,00 0,00 0,00RETID 3.718.578 0,00 0,00 0,00Zona Franca de Manaus 3.009.377.890 0,04 0,19 0,92

Imposto sobre Operações Financeiras - IOF 3.834.481.979 0,05 0,25 1,18Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 44.913.520 0,00 0,00 0,01Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00Desenvolvimento Regional 0 0,00 0,00 0,00Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00Financiamentos Habitacionais 2.041.758.607 0,03 0,13 0,63Fundos Constitucionais 1.258.119.557 0,02 0,08 0,39Motocicletas 148.840.142 0,00 0,01 0,05Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00Seguro Rural 296.455.312 0,00 0,02 0,09TAXI 44.394.841 0,00 0,00 0,01

Contribuição Social para o PIS-PASEP 14.210.157.127 0,18 0,92 4,36Aerogeradores 9.352.671 0,00 0,00 0,00Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 42.696.358 0,00 0,00 0,01Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 3.200.625.964 0,04 0,21 0,98Água Mineral 84.942.820 0,00 0,01 0,03Álcool 0 0,00 0,00 0,00Biodiesel 13.650.919 0,00 0,00 0,00Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 144.856.086 0,00 0,01 0,04Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00Creches e Pré-Escolas 0 0,00 0,00 0,00Embarcações e Aeronaves 200.892.171 0,00 0,01 0,06Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 2.269.410 0,00 0,00 0,00Evento Esportivo, Cultural e Científico 5.055 0,00 0,00 0,00Gás Natural Liquefeito 40.969.672 0,00 0,00 0,01Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 1.072.040 0,00 0,00 0,00Livros 217.477.738 0,00 0,01 0,07Máquinas e Equipamentos - CNPq 32.381.256 0,00 0,00 0,01Medicamentos 2.357.826.329 0,03 0,15 0,72Minha Casa, Minha Vida 0 0,00 0,00 0,00Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00PADIS 2.481.973 0,00 0,00 0,00Papel - Jornais e Periódicos 0 0,00 0,00 0,00PATVD 0 0,00 0,00 0,00Petroquímica 68.375.433 0,00 0,00 0,02Produtos Químicos e Farmacêuticos 631.590.969 0,01 0,04 0,19Programa de Inclusão Digital 0 0,00 0,00 0,00PROUCA-REICOMP 0 0,00 0,00 0,00PROUNI 153.157.335 0,00 0,01 0,05RECINE 0 0,00 0,00 0,00RECOPA 0 0,00 0,00 0,00REIDI 300.601.943 0,00 0,02 0,09REIF 0 0,00 0,00 0,00RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,00REPENEC 0 0,00 0,00 0,00REPNBL-Redes 0 0,00 0,00 0,00REPORTO 36.169.680 0,00 0,00 0,01RETAERO 174.495 0,00 0,00 0,00RETID 2.434.967 0,00 0,00 0,00Simples Nacional 4.935.400.282 0,06 0,32 1,51Telecomunicações em Áreas Rurais e Regiões Remotas 0 0,00 0,00 0,00Termoeletricidade 82.775.686 0,00 0,01 0,03Transporte Coletivo 118.432.347 0,00 0,01 0,04Transporte Escolar 43.183.691 0,00 0,00 0,01Trem de Alta Velocidade 0 0,00 0,00 0,00Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 617.257.862 0,01 0,04 0,19Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 5.002.966 0,00 0,00 0,00Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 35.899.037 0,00 0,00 0,01

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

Página 354 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO VIIGASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR

Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 558.623.470 0,01 0,04 0,17 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 269.576.500 0,00 0,02 0,08

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 11.468.894.202 0,15 0,74 3,52 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Creches e Pré-Escolas 0 0,00 0,00 0,00 Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 84.784.944 0,00 0,01 0,03 Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 22.130.402 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 681.505.240 0,01 0,04 0,21 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 492.277.424 0,01 0,03 0,15 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 23.197.341 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 43.487.750 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 747.437.286 0,01 0,05 0,23 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 375.495.435 0,00 0,02 0,12 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 33.240.482 0,00 0,00 0,01 Inovação Tecnológica 441.889.092 0,01 0,03 0,14 Minha Casa, Minha Vida 0 0,00 0,00 0,00 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 Previdência Privada Fechada 282.195.643 0,00 0,02 0,09 PROUNI 505.155.672 0,01 0,03 0,15 Rota 2030 0 0,00 0,00 0,00 Simples Nacional 7.736.097.491 0,10 0,50 2,37

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 73.408.351.460 0,93 4,76 22,51Aerogeradores 43.066.330 0,00 0,00 0,01 Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 196.662.014 0,00 0,01 0,06 Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 14.742.723.893 0,19 0,96 4,52 Água Mineral 389.201.285 0,00 0,03 0,12 Álcool 0 0,00 0,00 0,00 Biodiesel 62.835.062 0,00 0,00 0,02 Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 667.215.909 0,01 0,04 0,20 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Creches e Pré-Escolas 0 0,00 0,00 0,00 Embarcações e Aeronaves 925.412.810 0,01 0,06 0,28 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 1.873.235.237 0,02 0,12 0,57 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 1.178.732.026 0,01 0,08 0,36 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 48.741.284 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 40.751.627 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 2.159.067.162 0,03 0,14 0,66 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 1.824.558.975 0,02 0,12 0,56 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 250.271.318 0,00 0,02 0,08 Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 10.459.577 0,00 0,00 0,00 Evento Esportivo, Cultural e Científico 23.230 0,00 0,00 0,00 Gás Natural Liquefeito 188.708.794 0,00 0,01 0,06 Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 4.960.361 0,00 0,00 0,00 Livros 1.002.290.701 0,01 0,06 0,31 Máquinas e Equipamentos - CNPq 149.172.325 0,00 0,01 0,05 Medicamentos 10.947.336.636 0,14 0,71 3,36 Minha Casa, Minha Vida 0 0,00 0,00 0,00 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 PADIS 11.553.532 0,00 0,00 0,00 Papel - Jornais e Periódicos 0 0,00 0,00 0,00 PATVD 0 0,00 0,00 0,00 Petroquímica 315.578.923 0,00 0,02 0,10 Produtos Químicos e Farmacêuticos 2.948.250.333 0,04 0,19 0,90 Programa de Inclusão Digital 0 0,00 0,00 0,00 PROUCA-REICOMP 0 0,00 0,00 0,00 PROUNI 706.880.008 0,01 0,05 0,22 RECINE 0 0,00 0,00 0,00 RECOPA 0 0,00 0,00 0,00 Rede Arrecadadora 305.125.994 0,00 0,02 0,09 REIDI 1.384.377.976 0,02 0,09 0,42 REIF 0 0,00 0,00 0,00 RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,00 REPENEC 0 0,00 0,00 0,00 REPNBL-Redes 0 0,00 0,00 0,00 REPORTO 170.014.813 0,00 0,01 0,05 RETAERO 802.174 0,00 0,00 0,00 RETID 11.209.982 0,00 0,00 0,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

Página 355 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO VIIGASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR

Simples Nacional 22.139.211.688 0,28 1,43 6,79 Telecomunicações em Áreas Rurais e Regiões Remotas 0 0,00 0,00 0,00 Termoeletricidade 381.269.826 0,00 0,02 0,12 Transporte Coletivo 546.610.834 0,01 0,04 0,17 Transporte Escolar 196.453.717 0,00 0,01 0,06 Trem de Alta Velocidade 0 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 3.586.233.688 0,05 0,23 1,10 Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 25.270.468 0,00 0,00 0,01 Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 165.377.682 0,00 0,01 0,05 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 2.566.956.006 0,03 0,17 0,79 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 1.241.747.261 0,02 0,08 0,38

Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 1.114.891 0,00 0,00 0,00 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0,00 0,00 0,00 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 PADIS 1.114.891 0,00 0,00 0,00 PATVD 0 0,00 0,00 0,00 PROUCA-REICOMP 0 0,00 0,00 0,00

Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM 1.310.691.102 0,02 0,08 0,40 Amazônia Ocidental 328.653.565 0,00 0,02 0,10 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Doações de Bens para Entidades Filantrópicas 303.198 0,00 0,00 0,00 Livros, Jornais e Periódicos 36.737.910 0,00 0,00 0,01 Mercadorias Norte e Nordeste 944.289.668 0,01 0,06 0,29 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 Pesquisas Científicas 706.761 0,00 0,00 0,00 SUDAM/SUDENE - Isenção AFRMM 0 0,00 0,00 0,00

Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE 0 0,00 0,00 0,00 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 Programação 0 0,00 0,00 0,00

Contribuição para a Previdência Social 68.580.815.464 0,87 4,44 21,03Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Desoneração da Folha de Salários 10.362.288.475 0,13 0,67 3,18 Dona de Casa 235.984.786 0,00 0,02 0,07 Entidades Filantrópicas 14.183.381.877 0,18 0,92 4,35 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00 Exportação da Produção Rural 7.996.892.216 0,10 0,52 2,45 Funrural 3.452.424.197 0,04 0,22 1,06 MEI - Microempreendedor Individual 2.864.384.696 0,04 0,19 0,88 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 Simples Nacional 29.485.459.217 0,37 1,91 9,04 TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 0 0,00 0,00 0,00

Imposto sobre Propriedade Territorial Rural - ITR 46.745.880 0,00 0,00 0,01 ITR 46.745.880 0,00 0,00 0,01

TOTAL 326.164.430.081 4,14 21,13 100,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

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QUADRO VII-REGIONAL GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020

POR TIPO DE TRIBUTO E MODALIDADE DE GASTO - REGIONALIZADOUNIDADE: R$ 1,00

Imposto sobre Importação - II 2.991.596.376 42.075.927 28.838.353 577.891.287 69.706.665 3.710.108.608Áreas de Livre Comércio 9.666.326 0 0 0 0 9.666.326Embarcações e Aeronaves 4.365.918 1.061.053 173.575 302.365.641 21.900.455 329.866.643Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 49.607 49.607Máquinas e Equipamentos - CNPq 4.515.813 28.358.274 28.646.869 272.249.479 47.054.522 380.824.957PADIS 68.379 65 0 2.270.437 4.273 2.343.154RENUCLEAR 0 0 0 0 0 0REPORTO 8.547.322 12.656.534 17.908 1.005.730 697.809 22.925.303Zona Franca de Manaus 2.964.432.618 0 0 0 0 2.964.432.618

Imposto sobre a Renda Pessoa Física - IRPF 2.183.132.334 8.556.896.582 5.641.474.630 31.899.764.452 8.657.968.600 56.939.236.600Aposentadoria de Declarante com 65 Anos ou Mais 270.027.607 1.307.959.720 684.778.660 5.221.022.886 1.562.549.346 9.046.338.219Aposentadoria por Moléstia Grave ou Acidente 457.862.830 2.607.688.965 1.616.243.187 7.694.385.977 2.478.117.818 14.854.298.777Despesas com Educação 360.757.271 831.393.971 557.532.442 2.290.152.245 626.847.851 4.666.683.779Despesas Médicas 904.001.308 2.847.258.017 2.018.910.547 9.273.983.520 2.265.928.505 17.310.081.896Fundos da Criança e do Adolescente 1.569.304 9.989.758 9.268.988 67.173.758 42.582.106 130.583.914Fundos do Idoso 73.681 523.239 444.045 3.196.886 2.160.331 6.398.182Incentivo ao Desporto 117.650 168.484 297.796 4.126.995 1.356.164 6.067.090Indenizações por Rescisão de Contrato de Trabalho 172.467.408 867.706.596 676.930.792 6.488.669.891 1.474.356.456 9.680.131.143Programa Nacional de Apoio à Cultura 184.416 851.321 796.013 31.306.958 6.215.602 39.354.311Pronas/PCD 75.065 351.691 214.851 2.137.819 781.959 3.561.385Pronon 90.953 787.524 552.305 3.278.970 1.258.714 5.968.467Seguro ou Pecúlio Pago por Morte ou Invalidez 15.904.841 82.217.296 75.505.004 820.328.547 195.813.749 1.189.769.437

Imposto sobre a Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 4.303.742.299 8.253.124.041 4.317.990.062 29.770.963.455 6.845.713.088 53.491.532.945Assistência Médica, Odontológica e Farmacêutica a Empregados 136.016.818 387.114.338 275.739.992 4.707.901.371 628.484.085 6.135.256.604Associações de Poupança e Empréstimo 0 0 39.284.181 92.977 0 39.377.158Benefícios Previdênciários e FAPI 22.365.577 139.358.443 694.951.538 4.092.210.962 253.217.337 5.202.103.857Despesas com Pesquisas Científicas e Tecnológicas 41.594.389 28.353.854 25.503.751 1.578.501.760 122.049.380 1.796.003.134Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 2.906.212 10.034.905 8.760.980 162.520.409 30.040.670 214.263.175Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 1.731.376 417.936 29.313.007 28.166.544 1.657.484 61.286.346Empresa cidadã 3.809.996 5.578.361 43.472.572 182.755.027 23.145.647 258.761.603Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 48.326.309 143.523.219 331.166.767 1.142.909.098 227.144.717 1.893.070.110Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 22.599.467 69.680.988 116.514.084 998.409.746 160.233.006 1.367.437.290Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 145.516 2.703.036 19.773 57.239.943 4.328.793 64.437.060Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 10.227.644 3.926.018 867.337 96.896.323 8.881.982 120.799.304Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 23.092.187 201.214.393 139.663.313 1.521.652.836 190.591.954 2.076.214.683Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 9.327.025 52.759.296 74.386.771 711.223.286 195.346.497 1.043.042.876Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 1.568.618 2.794.715 2.561.145 74.749.704 10.660.490 92.334.672Fundos da Criança e do Adolescente 10.018.687 7.339.325 15.507.255 189.128.611 38.731.384 260.725.263Fundos do Idoso 6.425.692 4.693.692 14.094.482 159.731.330 27.106.279 212.051.475Horário Eleitoral Gratuito 30.252.351 77.220.392 60.745.976 520.054.255 127.412.386 815.685.360Incentivo ao Desporto 6.449.414 8.631.391 3.787.531 209.910.899 25.763.165 254.542.401Inovação Tecnológica 52.682.165 25.174.001 24.159.992 895.941.846 229.511.695 1.227.469.699Investimentos em Infra-Estrutura 29.179.399 46.872.383 18.809.168 101.072.983 22.515.647 218.449.580Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0 0 0 0 0PADIS 0 0 0 13.764.527 0 13.764.527PAIT - Planos de Poupança e Investimento 1.100.897 1.960.262 9.091.602 20.985.913 2.305.757 35.444.432Previdência Privada Fechada 1.122.551 30.956.021 1.943.216 392.810.224 43.494.060 470.326.071Programa de Alimentação do Trabalhador 40.333.216 79.608.570 125.610.762 756.390.660 141.432.669 1.143.375.876Programa Nacional de Apoio à Cultura 56.657.107 34.365.813 71.593.802 921.289.078 156.358.375 1.240.264.175Pronas/PCD 1.170.494 477.621 48.605 31.184.895 4.756.067 37.637.682Pronon 1.907.211 497.177 12.399.625 50.703.963 12.903.681 78.411.656PROUNI 79.178.947 257.280.052 101.741.130 782.376.342 122.722.042 1.343.298.514Simples Nacional 575.843.663 2.342.338.280 1.416.643.497 9.355.159.697 4.034.511.299 17.724.496.436SUDAM 3.087.709.367 0 460.367.752 0 0 3.548.077.119SUDENE 0 4.288.239.921 0 0 0 4.288.239.921TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 0 9.638 199.240.456 15.228.247 406.544 214.884.885

Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF 173.783.595 623.585.416 372.806.059 5.130.794.522 1.040.295.639 7.341.265.230Associações de Poupança e Empréstimo 0 4.724 16.340.787 128.598 68.513 16.542.623Atividade Audiovisual 38.513.327 1.297.319 1.623.592 184.424.076 1.568.842 227.427.156Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0 0 0 0 0Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0 0 0 0 0Inovação Tecnológica 0 0 0 9.404.688 0 9.404.688Investimentos em Infra-Estrutura 58.786.234 99.225.181 7.684.917 111.900.396 12.812.337 290.409.063Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0 0 0 0 0Leasing de Aeronaves 0 490 400.748 928.850.718 7.406.517 936.658.474Letra Imobiliária Garantida 0 0 0 0 0 0Poupança 76.466.475 522.676.875 336.569.124 3.873.243.469 1.013.874.253 5.822.830.196Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros 17.559 380.826 10.186.891 22.842.577 4.565.176 37.993.029

Imposto sobre Produtos Industrializados - Operações Internas - IPI-Interno 13.459.233.693 5.403.016.285 414.172.200 7.133.093.751 1.900.711.488 28.310.227.417Áreas de Livre Comércio 416.953.090 0 0 0 0 416.953.090Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 16.812.957 156.296.363 71.496.054 594.805.472 153.843.987 993.254.834Embarcações e Aeronaves 0 0 0 0 0 0Informática e Automação 0 145.164.776 469.283 5.216.743.289 1.201.500.642 6.563.877.990Inovação Tecnológica 0 0 0 357.940 11.207 369.146PADIS 0 0 0 2.354.745 8.485 2.363.231RENUCLEAR 0 0 0 0 0 0REPORTO 0 0 0 0 0 0RETAERO 0 0 0 0 0 0RETID 0 0 0 1.254.877 0 1.254.877Setor Automotivo 0 4.727.915.173 147.777.233 0 0 4.875.692.406Simples Nacional 75.075.696 305.382.672 184.695.088 1.219.680.217 525.999.959 2.310.833.631TAXI 8.502.414 68.257.301 9.734.541 97.897.212 19.347.208 203.738.676Zona Franca de Manaus 12.941.889.536 0 0 0 0 12.941.889.536

Imposto sobre Produtos Industrializados - Vinculado à Importação - IPI-Vinculado 3.019.977.508 18.223.571 15.207.897 422.109.793 35.288.406 3.510.807.175

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL

Página 357 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

Page 358: CONGRESSO NACIONAL...2019/04/17  · CONGRESSO NACIONAL PROJETO DE LEI DO CONGRESSO NACIONAL N 5, DE 2019 Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária

QUADRO VII-REGIONAL GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020

POR TIPO DE TRIBUTO E MODALIDADE DE GASTO - REGIONALIZADOUNIDADE: R$ 1,00

Áreas de Livre Comércio 6.848.252 0 0 0 0 6.848.252 Embarcações e Aeronaves 1.430.139 401.511 261.704 275.697.185 10.407.403 288.197.943Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 49.607 49.607Máquinas e Equipamentos - CNPq 2.316.582 17.822.060 14.946.192 142.043.193 24.452.133 201.580.160PADIS 0 0 0 4.057 3.204 7.261RENUCLEAR 0 0 0 0 0 0REPORTO 4.645 0 0 229.781 376.059 610.485RETAERO 0 0 0 416.998 0 416.998RETID 0 0 0 3.718.578 0 3.718.578Zona Franca de Manaus 3.009.377.890 0 0 0 0 3.009.377.890

Imposto sobre Operações Financeiras - IOF 210.313.798 961.644.713 635.514.374 1.455.688.682 571.320.412 3.834.481.979Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 655.550 5.929.085 2.374.652 29.897.257 6.056.975 44.913.520Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0 0 0 0 0Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0 0 0 0 0Financiamentos Habitacionais 45.040.327 156.084.401 219.208.662 1.207.177.431 414.247.787 2.041.758.607Fundos Constitucionais 141.176.385 727.885.910 323.617.743 65.439.519 0 1.258.119.557Motocicletas 13.465.552 43.933.411 13.706.318 56.962.859 20.772.002 148.840.142Seguro Rural 8.693.030 16.339.977 73.993.482 71.786.659 125.642.163 296.455.312TAXI 1.282.953 11.471.929 2.613.517 24.424.957 4.601.484 44.394.841

Contribuição Social para o PIS-PASEP 1.599.436.819 1.269.248.397 908.769.300 8.238.161.736 2.194.540.874 14.210.157.127Aerogeradores 4.394 1.656.649 19.638 6.912.710 759.280 9.352.671Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 2.112.994 4.923.655 3.894.890 23.245.646 8.519.173 42.696.358Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 144.222.182 337.848.647 296.636.266 1.691.674.813 730.244.056 3.200.625.964Água Mineral 1.200.673 17.541.274 2.196.700 51.922.435 12.081.738 84.942.820Biodiesel 5.758 0 1.442.081 4.053.056 8.150.023 13.650.919Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 2.410.255 9.368.029 4.474.778 102.240.131 26.362.892 144.856.086Embarcações e Aeronaves 11.866.670 5.074.790 3.087.760 149.019.396 31.843.554 200.892.171Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0 0 0 0 0Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0 0 0 0 0Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 11.178 310.312 114.702 1.744.743 88.476 2.269.410Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 5.055 5.055Gás Natural Liquefeito 0 21.447.584 0 19.522.088 0 40.969.672Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 160 61.064 25.177 832.062 153.578 1.072.040Livros 431.749 6.082.053 1.949.272 190.068.937 18.945.726 217.477.738Máquinas e Equipamentos - CNPq 383.951 2.582.323 2.449.717 22.963.128 4.002.137 32.381.256Medicamentos 86.675 18.912.792 60.970.416 2.246.996.367 30.860.078 2.357.826.329PADIS 133.142 0 0 2.180.058 168.774 2.481.973Petroquímica 0 35.291.179 0 21.223.233 11.861.021 68.375.433Produtos Químicos e Farmacêuticos 3.358.016 3.026.439 85.313.586 478.726.623 61.166.304 631.590.969PROUNI 9.052.124 31.655.529 10.904.668 93.360.588 8.184.426 153.157.335REIDI 0 50.132.220 21.318.863 192.354.722 36.796.138 300.601.943RENUCLEAR 0 0 0 0 0 0REPORTO 1.652.656 1.081.699 1.184 20.770.007 12.664.133 36.169.680RETAERO 0 0 0 174.495 0 174.495RETID 0 0 0 2.434.967 0 2.434.967Simples Nacional 160.344.131 652.225.977 394.465.521 2.604.951.739 1.123.412.915 4.935.400.282Termoeletricidade 40.796.350 13.049.836 0 28.929.500 0 82.775.686Transporte Coletivo 3.296.337 22.769.030 6.076.981 69.178.425 17.111.574 118.432.347Transporte Escolar 323.308 4.108.924 3.156.967 23.232.587 12.361.905 43.183.691Trem de Alta Velocidade 0 0 0 0 0 0Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 617.257.862 0 0 0 0 617.257.862Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 5.002.966 0 0 0 0 5.002.966Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 35.899.037 0 0 0 0 35.899.037Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 558.623.470 0 0 0 0 558.623.470Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 960.780 30.098.391 10.270.132 189.449.280 38.797.917 269.576.500

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 342.994.134 1.322.177.099 918.325.244 6.666.397.284 2.219.000.441 11.468.894.202Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 1.046.236 3.720.654 3.155.039 66.048.373 10.814.641 84.784.944Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 623.295 150.457 10.552.683 10.207.273 596.694 22.130.402Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 17.397.471 51.668.359 119.220.036 411.447.275 81.772.098 681.505.240Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 8.135.808 25.085.156 41.945.070 359.427.509 57.683.882 492.277.424Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 52.386 973.093 7.118 20.606.379 1.558.365 23.197.341Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 3.681.952 1.413.367 312.241 34.882.676 3.197.513 43.487.750Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 8.313.187 72.437.182 50.278.793 547.795.021 68.613.103 747.437.286Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 3.357.729 18.993.347 26.779.238 256.040.383 70.324.739 375.495.435Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 564.703 1.006.097 922.012 26.909.893 3.837.776 33.240.482Inovação Tecnológica 18.965.579 9.062.641 8.697.597 322.539.064 82.624.210 441.889.092Previdência Privada Fechada 673.531 18.573.612 1.165.929 235.686.134 26.096.436 282.195.643PROUNI 28.847.459 96.747.742 36.976.170 291.620.638 50.963.663 505.155.672Simples Nacional 251.334.797 1.022.345.394 618.313.318 4.083.186.663 1.760.917.319 7.736.097.491

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 8.128.384.077 6.505.822.131 5.040.855.233 42.478.755.502 11.254.534.517 73.408.351.460Aerogeradores 20.238 7.620.758 90.455 31.839.892 3.494.986 43.066.330Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 9.732.577 22.678.654 17.940.100 107.070.854 39.239.829 196.662.014Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 664.286.692 1.555.958.860 1.366.296.113 7.791.851.118 3.364.331.109 14.742.723.893Água Mineral 5.501.388 80.372.731 10.065.106 237.904.492 55.357.568 389.201.285Biodiesel 26.490 0 6.637.895 18.656.202 37.514.475 62.835.062Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 11.101.781 43.149.708 20.611.101 470.924.239 121.429.080 667.215.909Embarcações e Aeronaves 54.659.967 23.382.307 14.230.728 686.454.586 146.685.222 925.412.810Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 33.414.111 253.447.480 240.390.286 1.122.207.254 223.776.106 1.873.235.237Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 26.064.353 119.407.204 324.964.207 549.563.797 158.732.465 1.178.732.026Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 1.949.185 5.785.077 512.798 32.523.887 7.970.337 48.741.284Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 643.761 3.028.487 960.871 31.467.948 4.650.559 40.751.627Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 44.711.836 178.662.739 149.257.541 1.359.734.399 426.700.648 2.159.067.162Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 15.895.669 147.921.484 60.449.420 1.221.699.055 378.593.348 1.824.558.975Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 1.765.556 4.203.051 1.808.167 210.699.120 31.795.423 250.271.318

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL

Página 358 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

Page 359: CONGRESSO NACIONAL...2019/04/17  · CONGRESSO NACIONAL PROJETO DE LEI DO CONGRESSO NACIONAL N 5, DE 2019 Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária

QUADRO VII-REGIONAL GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020

POR TIPO DE TRIBUTO E MODALIDADE DE GASTO - REGIONALIZADOUNIDADE: R$ 1,00

Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 51.567 1.431.848 528.888 8.039.734 407.539 10.459.577 Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 23.230 23.230Gás Natural Liquefeito 0 98.788.872 0 89.919.922 0 188.708.794Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 738 281.050 115.971 3.862.455 700.147 4.960.361Livros 1.991.673 28.054.827 8.987.555 875.936.373 87.320.273 1.002.290.701Máquinas e Equipamentos - CNPq 1.764.346 12.239.136 11.257.032 105.521.040 18.390.771 149.172.325Medicamentos 473.127 89.549.607 287.363.421 10.424.533.735 145.416.746 10.947.336.636PADIS 667.214 0 0 10.108.856 777.461 11.553.532Petroquímica 0 162.882.365 0 97.953.382 54.743.176 315.578.923Produtos Químicos e Farmacêuticos 15.514.992 13.997.124 399.675.668 2.233.257.875 285.804.674 2.948.250.333PROUNI 41.779.036 146.102.440 50.329.237 430.895.023 37.774.272 706.880.008Rede Arrecadadora 1.754.069 6.522.709 84.112.128 196.196.766 16.540.323 305.125.994REIDI 0 230.903.328 98.190.828 885.927.713 169.356.107 1.384.377.976RENUCLEAR 0 0 0 0 0 0REPORTO 8.380.170 5.468.106 5.455 96.217.015 59.944.066 170.014.813RETAERO 0 0 0 802.174 0 802.174RETID 0 0 0 11.209.982 0 11.209.982Simples Nacional 719.271.479 2.925.754.377 1.769.492.881 11.685.288.868 5.039.404.083 22.139.211.688Termoeletricidade 187.910.462 60.108.335 0 133.251.029 0 381.269.826Transporte Coletivo 15.213.864 105.087.832 28.047.606 319.285.038 78.976.493 546.610.834Transporte Escolar 1.451.796 18.697.155 14.176.967 105.603.697 56.524.102 196.453.717Trem de Alta Velocidade 0 0 0 0 0 0Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 3.500.356.050 15.696.902 27.051.069 19.685.180 23.444.487 3.586.233.688Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 25.270.468 0 0 0 0 25.270.468Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 165.377.682 0 0 0 0 165.377.682Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 2.566.956.006 0 0 0 0 2.566.956.006Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 4.425.733 138.637.577 47.305.741 872.662.800 178.715.410 1.241.747.261

Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 0 0 0 1.114.891 0 1.114.891Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 0 0PADIS 0 0 0 1.114.891 0 1.114.891

Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM 663.733.116 613.132.770 0 28.418.150 5.407.067 1.310.691.102Amazônia Ocidental 328.653.565 0 0 0 0 328.653.565Doações de Bens para Entidades Filantrópicas 76.898 23.869 0 28.664 173.766 303.198Livros, Jornais e Periódicos 623.405 3.083.699 0 27.842.048 5.188.758 36.737.910Mercadorias Norte e Nordeste 334.358.692 609.930.976 0 0 0 944.289.668Pesquisas Científicas 20.556 94.225 0 547.438 44.542 706.761

Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE 0 0 0 0 0 0Programação 0 0 0 0 0 0

Contribuição para a Previdência Social 2.696.419.566 7.642.817.265 12.267.559.854 33.045.115.330 12.928.903.448 68.580.815.464Desoneração da Folha de Salários 840.221.197 1.324.899.129 5.474.809.544 2.039.477.174 682.881.432 10.362.288.475Dona de Casa 6.963.546 55.303.275 13.094.551 115.307.349 45.316.065 235.984.786Entidades Filantrópicas 84.241.216 1.122.505.966 1.326.253.742 8.846.529.269 2.803.851.684 14.183.381.877Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0 0 0 0 0Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0 0 0 0 0Exportação da Produção Rural 439.078.113 558.712.542 2.152.838.571 2.153.098.137 2.693.164.854 7.996.892.216Funrural 113.500.310 426.386.649 455.992.730 1.857.942.588 598.601.920 3.452.424.197MEI - Microempreendedor Individual 107.714.539 506.711.194 235.383.108 1.497.709.739 516.866.116 2.864.384.696Simples Nacional 1.104.700.646 3.648.298.511 2.609.187.609 16.535.051.074 5.588.221.377 29.485.459.217

Imposto sobre Propriedade Territorial Rural - ITR 2.398.745 23.273.335 858.908 7.734.139 12.480.753 46.745.880ITR 2.398.745 23.273.335 858.908 7.734.139 12.480.753 46.745.880

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL

TOTAL 39.775.146.061 41.235.037.532 30.562.372.114 166.856.002.974 47.735.871.400 326.164.430.081

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QUADRO 8GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - REGIONALIZAÇÃO POR TIPO DE TRIBUTO

(VALORES NOMINAIS) UNIDADE: R$ 1,00

Imposto sobre Importação - II 3.710.108.608 2.991.596.376 42.075.927 28.838.353 577.891.287 69.706.665 Imposto sobre a Renda Pessoa Física - IRPF 56.939.236.600 2.183.132.334 8.556.896.582 5.641.474.630 31.899.764.452 8.657.968.600 Imposto sobre a Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 53.491.532.945 4.303.742.299 8.253.124.041 4.317.990.062 29.770.963.455 6.845.713.088 Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF 7.341.265.230 173.783.595 623.585.416 372.806.059 5.130.794.522 1.040.295.639 Imposto sobre Produtos Industrializados - Operações Internas - IPI-Interno 28.310.227.417 13.459.233.693 5.403.016.285 414.172.200 7.133.093.751 1.900.711.488 Imposto sobre Produtos Industrializados - Vinculado à Importação - IPI-Vinculado 3.510.807.175 3.019.977.508 18.223.571 15.207.897 422.109.793 35.288.406 Imposto sobre Operações Financeiras - IOF 3.834.481.979 210.313.798 961.644.713 635.514.374 1.455.688.682 571.320.412 Imposto sobre Propriedade Territorial Rural - ITR 46.745.880 2.398.745 23.273.335 858.908 7.734.139 12.480.753 Contribuição Social para o PIS-PASEP 14.210.157.127 1.599.436.819 1.269.248.397 908.769.300 8.238.161.736 2.194.540.874 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 11.468.894.202 342.994.134 1.322.177.099 918.325.244 6.666.397.284 2.219.000.441 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 73.408.351.460 8.128.384.077 6.505.822.131 5.040.855.233 42.478.755.502 11.254.534.517 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 1.114.891 0 0 0 1.114.891 0 Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM 1.310.691.102 663.733.116 613.132.770 0 28.418.150 5.407.067 Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE 0 0 0 0 0 0 Contribuição para a Previdência Social 68.580.815.464 2.696.419.566 7.642.817.265 12.267.559.854 33.045.115.330 12.928.903.448

TOTAL 326.164.430.081 39.775.146.061 41.235.037.532 30.562.372.114 166.856.002.974 47.735.871.400

TRIBUTO TOTAL NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL

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QUADRO 9GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - REGIONALIZAÇÃO POR TIPO DE TRIBUTO

(RAZÕES PERCENTUAIS) UNIDADE: %

Imposto sobre Importação - II 80,63 1,13 0,78 15,58 1,88 100,00 Imposto sobre a Renda Pessoa Física - IRPF 3,83 15,03 9,91 56,02 15,21 100,00 Imposto sobre a Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 8,05 15,43 8,07 55,66 12,80 100,00 Imposto sobre a Renda Retido na Fonte -IRRF 2,37 8,49 5,08 69,89 14,17 100,00 Imposto sobre Produtos Industrializados - Operações Internas - IPI-Interno 47,54 19,09 1,46 25,20 6,71 100,00 Imposto sobre Produtos Industrializados - Vinculado à Importação - IPI-Vinculado 86,02 0,52 0,43 12,02 1,01 100,00 Imposto sobre Operações Financeiras - IOF 5,48 25,08 16,57 37,96 14,90 100,00 Imposto sobre Propriedade Territorial Rural - ITR 5,13 49,79 1,84 16,55 26,70 100,00 Contribuição Social para o PIS-PASEP 11,26 8,93 6,40 57,97 15,44 100,00 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 2,99 11,53 8,01 58,13 19,35 100,00 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 11,07 8,86 6,87 57,87 15,33 100,00 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 0,00 0,00 0,00 100,00 0,00 100,00 Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM 50,64 46,78 0,00 2,17 0,41 100,00 Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE - - - - - 0,00 Contribuição para a Previdência Social 3,93 11,14 17,89 48,18 18,85 100,00

TOTAL 12,19 12,64 9,37 51,16 14,64 100,00

TRIBUTO NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL

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QUADRO XPRINCIPAIS GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020

UNIDADE: R$ 1,00GASTO TRIBUTÁRIO VALOR %

Simples Nacional 84.331.498.746 25,86%Rendimentos Isentos e Não Tributáveis - IRPF 34.770.537.576 10,66%Entidades Sem Fins Lucrativos - Imunes / Isentas 30.668.636.237 9,40%Agricultura e Agroindústria 29.632.024.642 9,08%Zona Franca de Manaus e Áreas de Livre Comércio 28.749.766.217 8,81%Deduções do Rendimento Tributável - IRPF 21.976.765.675 6,74%Medicamentos, Produtos Farmacêuticos e Equipamentos Médicos 16.897.733.255 5,18%Benefícios do Trabalhador 13.527.464.087 4,15%Desoneração da Folha de Salários 10.362.288.475 3,18%Desenvolvimento Regional 8.780.606.708 2,69%Informática e Automação 6.563.877.990 2,01%Poupança e Letra Imobiliária Garantida 5.822.830.196 1,79%Setor Automotivo 4.875.692.406 1,49%Pesquisas Científicas e Inovação Tecnológica 3.475.842.520 1,07%MEI - Microempreendedor Individual 2.864.384.696 0,88%PROUNI 2.708.491.529 0,83%Embarcações e Aeronaves 2.681.028.040 0,82%Financiamentos Habitacionais 2.041.758.607 0,63%REIDI 1.684.979.919 0,52%Cultura e Audiovisual 1.507.045.642 0,46%Fundos Constitucionais 1.258.119.557 0,39%Livros 1.256.506.350 0,39%Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 1.038.168.354 0,32%Horário Eleitoral Gratuito 815.685.360 0,25%Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 812.071.995 0,25%Máquinas e Equipamentos - CNPq 763.958.698 0,23%Transporte Coletivo 665.043.181 0,20%Investimentos em Infra-Estrutura 508.858.644 0,16%Água Mineral 474.144.105 0,15%Termoeletricidade 464.045.512 0,14%Fundos da Criança e do Adolescente 391.309.177 0,12%Petroquímica 383.954.356 0,12%Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa e Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 382.768.066 0,12%Rede Arrecadadora 305.125.994 0,09%Seguro Rural 296.455.312 0,09%Incentivo ao Desporto 260.609.491 0,08%TAXI 248.133.517 0,08%Transporte Escolar 239.637.408 0,07%Dona de Casa 235.984.786 0,07%REPORTO 229.720.281 0,07%Gás Natural Liquefeito 229.678.466 0,07%Fundos do Idoso 218.449.657 0,07%TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 214.884.885 0,07%Motocicletas 148.840.142 0,05%Pronon 84.380.123 0,03%

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QUADRO XPRINCIPAIS GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020

UNIDADE: R$ 1,00GASTO TRIBUTÁRIO VALOR %

Biodiesel 76.485.981 0,02%Aerogeradores 52.419.001 0,02%ITR 46.745.880 0,01%Pronas/PCD 41.199.067 0,01%Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros 37.993.029 0,01%PADIS 33.628.569 0,01%RETID 18.618.404 0,01%Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 6.032.402 0,00%RETAERO 1.393.666 0,00%Evento Esportivo, Cultural e Científico 127.498 0,00%Trem de Alta Velocidade 0 0,00%Programação 0 0,00%RENUCLEAR 0 0,00%Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00%

TOTAL 326.164.430.081 100%

Página 363 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO - II UNIDADE: R$ 1,00

1 Áreas de Livre Comércio

Tabatinga-AM, Guajará-Mirim-RO, Pacaraima e Bonfim-RR , Macapá/Santana-AP e Brasiléia e Cruzeiro do Sul-AC. Isenção do imposto na entrada de mercadorias estrangeiras, quando destinadas a consumo e venda internos, beneficiamento de pescado, recursos minerais e matérias-primas agrícolas ou florestais, agricultura e piscicultura, a turismo, a estocagem para exportação, para construção e reparos navais e para internação como bagagem acompanhada, com exceção de armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros, produtos de perfumaria e cosméticos.

31/12/2050 9.666.326 0,00 0,00 0,02

Lei 7.965/89, art. 3º; Lei 8.210/91, art. 4º; Lei 8.256/91, art. 4º e art. 14; Lei 8.387/91, art.11, § 2º; Lei 9065/95, art. 19, Lei 13.023/14, art. 3º.

2

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção do Imposto de Importação incidente nas importações de bens ou mercadorias para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Eventos da Copa do Mundo.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Lei 12.350/10, art 2º a 16, em específico: art. 3º,§1º,II; 3

Embarcações e Aeronaves Isenção do imposto incidente sobre a importação de partes, peças e componentes destinados ao reparo, revisão e manutenção de embarcações e aeronaves. Isenção do Imposto sobre Importação - II e do IPI incidente sobre a importação de partes, peças e componentes destinados ao emprego na construção, conservação, modernização, conversão ou reparo de embarcações registradas no REB, desde que realizadas em estaleiros navais brasileiros.

indeterminado

329.866.643

0,00

0,02

0,70

Lei 8.032/90, art. 2º, II, "j"; Lei 8.402/92, art. 1.º, IV; Lei nº 9.493/97, art. 11. 4

Equipamentos Desportivos Isenção do Imposto de Importação incidente na importação de equipamentos e materiais destinados, exclusivamente, ao treinamento e preparação de atletas e equipes brasileiras para competições desportivas em jogos olímpicos, paraolímpicos, pan-americanos, parapan- americanos, nacionais e mundiais. Lei 10.451/02, art. 8º ao 13, em específico:art. 8º; Lei 11.827/08, art. 5º; Lei 12.649/12, art. 9º.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

5

Evento Esportivo, Cultural e Científico Isenção do II incidente na importação de troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos comemorativos recebidos em evento cultural, científico ou esportivo oficial realizado no exterior ou para serem distribuídos gratuitamente como premiação em evento esportivo realizado no País; bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em evento esportivo oficial; material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial; bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por estes em evento esportivo oficial e recebidos em doação de entidade de prática desportiva estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do evento.

indeterminado

49.607

0,00

0,00

0,00

Lei 11.488/07, art. 38.

6 Máquinas e Equipamentos - CNPq

Isenção do imposto nas importações de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, bem como suas partes e peças de reposição, destinados à pesquisa científica e tecnológica. Isenção do imposto para importações autorizadas pelo CNPq.

indeterminado 380.824.957 0,00 0,02 0,81

Lei 8.010/90, art. 1º; Lei 8.032/90, art. 2º, I, "e" e "f"; Lei nº 10.964/04, art. 1º e 3º; Lei nº 13.243/16, art. 8º e 9º.

7

8

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO II

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos 31/12/2017 não vigente ... ... ...Paraolímpicos de 2016 Isenção do Imposto de Importação incidente nas importações de bens ou mercadorias para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Jogos. Lei 12.780/13, art. 4º, §1º, II; Decreto n° 8.463/15, art. 7º, § 1º, II.

PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de 22/01/2022 2.343.154 0,00 0,00 0,00Semicondutores Redução a zero da alíquota do II incidente sobre máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, ferramentas computacionais (software) para incorporação no ativo imobilizado, e matéria-prima e insumos importados. Lei 11.484/07, art. 1º ao 11, em específico: art. 3º, § 5º; Lei nº 13.159; Lei n° 13.169/15, art. 12.

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QUADRO XI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO - II UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

9

10

11

Lei 12.599/12, art.12 a 14. Decreto 7.729/2012. Lei 13.594/2018.

12

13

RECOPA - Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou Modernização de Estádios de Futebol Suspensão do Imposto de Importação incidente sobre máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação no estádio de futebol da pessoa jurídica beneficiária do RECOPA. A suspensão converte-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem.

30/06/2014 não vigente ... ... ...

Lei 12.350/10, art. 17 ao 21, em específico: art. 19, V. RENUCLEAR - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares

31/12/2020

0

0,00

0,00

0,00

Suspensão do Imposto de Importação sobre a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado, quando os referidos bens ou materiais de construção forem importados por pessoa jurídica beneficiária do RENUCLEAR. A suspensão converte-se em isenção após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.431/11, art. 14 a 17, em específico: art. 16, III. 14

REPENEC - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste

30/06/2016

não vigente

...

...

...

Suspensão do Imposto de Importação incidente na importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado de pessoa jurídica beneficiária do REPENEC. As suspensões convertem-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.249/10, art. 1º ao 5º, em específico: art. 3º, V.

15

REPORTO - Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária

31/12/2020

22.925.303

0,00

0,00

0,05

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO II

PATVD - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos 22/01/2017 não vigente ... ... ...para a TV Digital Redução a zero da alíquota do II incidente sobre máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação no ativo imobilizado. Lei nº 11.484/07, arts. 12 ao 22 e 66, em específico art. 14, § 5º.

PROUCA - REICOMP - Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional Suspensão do Imposto de Importação incidente na importação de matérias-primas e produtos

31/12/2015 não vigente ... ... ...

intermediários destinados à fabricação dos equipamentos. A suspensão converte-se emalíquota zero após a incorporação ou utilização dos bens nos equipamentos.

Lei 12.249/10, art. 6 a 14 e 139, em específico: art. 9º, III; Lei 12.715/12, art. 15 a 23 e 78, em específico: art. 18, III.

RECINE - Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição 31/12/2019 não vigente ... ... ...Cinematográfica Suspensão da exigência do Imposto de Importação incidente na importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação no ativo permanente e utilização em complexos de exibição ou cinemas itinerantes, bem como de materiais para sua construção. A suspensão do Imposto de Importação aplica-se somente a produtos sem similar nacional. A suspensão converte-se em isenção após incorporação no ativo permanente e utilização do bem ou material de construção no complexo de exibição cinematográfica. As máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos e materiais de construção com o tratamento tributário de que trata o caput deste artigo serão relacionados em regulamento.

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QUADRO XI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO - II UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Suspensão do II sobre importações de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens importados pelos beneficiários do REPORTO e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização exclusiva na execução de serviços de: carga, descarga, armazenagem e movimentação de mercadorias e produtos; sistemas suplementares de apoio operacional; proteção ambiental; sistemas de segurança e de monitoramento de fluxo de pessoas, mercadorias, produtos, veículos e embarcações; dragagens; e treinamento e formação de trabalhadores, inclusive na implantação de Centros de Treinamento Profissional. São beneficiários do REPORTO o operador portuário, o concessionário de porto organizado, o arrendatário de instalação portuária de uso público e a empresa autorizada a explorar instalação portuária de uso privativo misto ou exclusivo, inclusive aquelas que operam com embarcações de offshore, o concessionário de transporte ferroviário, empresas de dragagem, recintos alfandegados de zona secundária e dos Centros de Treinamento Profissional. A suspensão do Imposto de Importação converte-se em isenção após o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da ocorrência do respectivo fato gerador.

Lei 11.033/04, art. 13 a 16, em específico: art. 14; Decreto 6.582/08; Lei nº 11.774/08, art. 5º; Lei 12.715/12, art. 39; Lei 12.688/12, art. 30. Lei n° 13.169, art. 7°.

16 Rota 2030 31/12/2023 não vigente ... ... ...

Importação de partes, peças, componentes, conjuntos, subconjuntos, acabados e semiacabados, e pneumáticos, todos novos e sem capacidade de produção nacional

equivalente, destinados à industrialização de produtos automotivos.

MP 843/2018. Lei 13755/2018, art. 21.

17 Setor Automotivo 30/04/2011 não vigente ... ... ...

Redução do imposto incidente na importação de partes, peças,componentes, conjuntos e subconjuntos, acabados e semi-acabados, e pneumáticos, destinadas aos processos produtivos das empresas montadoras e dos fabricantes de veículos leves, ônibus, caminhões, reboques e semi-reboques, chassis com motor, carrocerias, tratores rodoviários para semi-reboques, tratores agrícolas e colheitadeiras, máquinas rodoviárias e auto peças,componentes, conjuntos e subconjuntos necessários à produção dos veículos aqui listados, incluídos os destinados ao mercado de reposição. I - 40% até 31 de agosto de 2010; II - 30% até 30 de novembro de 2010;

III - 20% até 30 de maio de 2001; IV - 0% a partir de 1º de junho de 2011.

Lei 10.182/01, art. 5º, § 1º; Lei 12.350/10, art. 42º.

18 Zona Franca de Manaus e Amazônia Ocidental 05/10/2073 2.964.432.618 0,04 0,19 6,28

Isenção do imposto na entrada de mercadorias na ZFM, destinadas a seu consumo interno ou industrialização em qualquer grau, inclusive beneficiamento, agropecuária, pesca, instalação e a estocagem para reexportação, com exceção de armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros, produtos de perfumaria e cosméticos. Redução do imposto na saída de produtos industrializados na ZFM, para qualquer ponto do território nacional. Bens de informática - coeficiente de redução resultante da relação entre os valores de matérias-primas e outros insumos nacionais e da mão-de-obra empregada no processo produtivo, e os valores de matérias-primas e demais insumos nacionais e estrangeiros e da mão-de-obra empregada. Automóveis, tratores e outros veículos terrestres - coeficiente de redução acrescido de cinco pontos percentuais. Demais produtos - redução de 88% (oitenta e oito por cento). Isenção do imposto, até o limite de compras de US$ 2.000, no caso de bagagem de viajantes procedentes

da ZFM.

D.L. 288/67, art. 3º, § 1º, art. 7º, II; D.L. 356/68, art. 1º; D.L. 2.434/88, art. 1º, II, "c"; Lei 8.032/90, art. 2º, II, "d", art. 4º; Lei 8.387/91, art. 1º; Constituição Federal, ADCT, art. 40, 92 e 92-A; Portaria Interministerial 272/93, art. 1º.

TOTAL 3.710.108.608 0,05 0,24 7,86

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO II

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QUADRO XII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA FÍSICA - IRPF UNIDADE: R$ 1,00

1 Aposentadoria de Declarante com 65 Anos ou Mais

Isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física, de parcela definida em lei, dos rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, de transferência para a reserva remunerada ou de reforma pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno ou por entidade de previdência privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, sem prejuízo da parcela isenta prevista na tabela de incidência mensal do imposto. Lei 7.713/88, art. 6º, inciso XV; Lei 12.469/11; Lei 13.149/15

indeterminado 9.046.338.219 0,11 0,59 5,18

2

Aposentadoria por Moléstia Grave ou Acidente Isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física incidente sobre rendimentos de aposentadoria ou reforma motivada por acidente em serviço ou moléstia profissional; aposentadoria, reforma ou pensão, recebidos por portadores de fibrose cística (mucoviscidose), tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, hepatopatia grave, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação e síndrome de imunodeficiência adquirida (Aids).

indeterminado

14.854.298.777

0,19

0,96

8,50

Lei 7.713/88, art. 6º, inciso XIV. Lei 11.052/04 3

Atividade Audiovisual Dedução do imposto de renda devido, de 100% da quantia aplicada em investimentos na produção de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente, mediante a aquisição de quotas representativas de direitos de comercialização sobre as referidas obras, desde que esses investimentos sejam realizados no mercado de capitais, em ativos previstos em lei e autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários, e os projetos de produção tenham sido previamente aprovados pelo Ministério da Cultura. Dedução do imposto de renda devido das quantias referentes ao patrocínio à produção de obras cinematográficas brasileiras de produção independente, cujos projetos tenham sido previamente aprovados pela Ancine, do imposto de renda devido apurado na declaração de ajuste anual pelas pessoas físicas. Dedução limitada: a 6% (seis por cento) do imposto devido pelas pessoas físicas, conjuntamente com as deduções de que trata o art. 22 da Lei nº 9.532/97. Dedução do imposto de renda devido das quantias aplicadas na aquisição de cotas dos Funcines.

31/12/2019

não vigente

...

...

...

Lei 8.685/93, art. 1º e 1º-A; Lei 9.532/97, art. 22; Lei 9.250/95, art. 12; MP 2.228/01, art. 44

4

Despesas com Educação Dedução da base de cálculo do IRPF das despesas com instrução do contribuinte e de seus dependentes, até o limite estabelecido em lei, efetuados a estabelecimentos de ensino, relativamente à educação infantil, compreendendo as creches e as pré-escolas; ao ensino fundamental; ao ensino médio; à educação superior, compreendendo os cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização); e à educação profissional, compreendendo o ensino técnico e o tecnológico.

indeterminado

4.666.683.779

0,06

0,30

2,67

Lei 9.250/95, art. 8º; Lei 12.469/11. 5

Despesas Médicas Dedução da base de cálculo do IRPF das despesas com médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, hospitais, e com exames laboratoriais e serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias.

indeterminado

17.310.081.896

0,22

1,12

9,91

Lei 9.250/95, art. 8º, II, a 6

Fundos de Direitos da Criança e do Adolescente Dedução do imposto de renda devido, das contribuições feitas aos Fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacionais dos Direitos da Criança e do Adolescente. Dedução limitada: a 6% (seis por cento) do imposto devido pelas pessoas físicas, conjuntamente com as deduções de que trata o art. 22 da Lei nº 9.532/97.

indeterminado

130.583.914

0,00

0,01

0,07

Lei 8.069/90, art. 260, II; Lei 9.250/95, art. 12, I; Lei 9.532/97, art 22. 7

Fundos do Idoso Dedução do Imposto de Renda Devido, das contribuições feitas aos Fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional do Idoso. Dedução limitada a 6% do IR devido conjuntamente com as deduções de que trata o art. 22 da Lei nº 9.532/97.

indeterminado

6.398.182

0,00

0,00

0,00

Lei 9.250/95, art. 12, I; Lei 9.532/97, art. 22.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPF

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 367 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA FÍSICA - IRPF UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

8 Incentivo à Formalização do Emprego Doméstico Dedução do IR devido pelas Pessoas Físicas, da contribuição patronal paga à Previdência Social pelo empregador doméstico incidente sobre o valor da remuneração do empregado. Limitada ao valor da contribuição patronal calculada sobre um salário mínimo mensal, sobre o 13º salário e sobre a remuneração adicional de férias, referidos também a um salário mínimo.

31/12/2018 não vigente ... ... ...

Lei nº 9.250/95 art. 12, VII, § 3º

9 Incentivo ao Desporto Dedução do imposto de renda devido dos valores despendidos a título de patrocínio ou doação no apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte, limitada a 6% (seis por cento) do IR devido conjuntamente com as deduções de que trata o art. 22 da Lei nº 9.532/1997.

31/12/2022

6.067.090

0,00

0,00

0,00

Lei 11.438/06, art. 1º. 10

Indenizações por Rescisão de Contrato de Trabalho Isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física de: indenização e aviso prévio não trabalhado pagos por despedida ou rescisão de contrato de trabalho assalariado, até o limite garantido pela lei trabalhista ou por dissídio coletivo e convenções trabalhistas homologados pela Justiça do Trabalho; verbas especiais indenizatórias pagas em decorrência de incentivo à demissão voluntária (PDV); indenização por acidente de trabalho; e saque de FGTS.

indeterminado

9.680.131.143

0,12

0,63

5,54

Lei nº 7.713/88, art. 6º, inciso V; Lei nº 8.036/90, art. 28.

11

Programa Nacional de Apoio à Cultura Dedução do imposto de renda devido, de 80% das doações e 60% dos patrocínios, em favor de projetos culturais, devidamente aprovados. Dedução do imposto de renda devido, de 100% do valor efetivamente pago, relacionados a produção cultural nos segmentos de artes cênicas, livros de valor artístico, literário ou humanístico, música erudita ou instrumental, exposições de artes visuais, doações de acervos para bibliotecas públicas, museus, arquivos públicos e cinematecas, bem assim treinamento de pessoal e aquisição de equipamentos para a manutenção desses acervos, produção de obras cinematográficas e videofonográficas de curta e média metragem e preservação e difusão de acervo audiovisual e preservação do patrimônio cultural material e imaterial. Dedução imposto de renda devido, de 100% do valor efetivamente pago, relacionados a produção obras cinematográficas e vídeofonográficas brasileiras de longa , média e curta metragens de produção independente, de co-produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente, de telefilmes, minisséries, documentais, ficcionais, animações e de programas de televisão de caráter educativo e cultural brasileiros de produção independente, aprovados pela Ancine. Dedução limitada: a 6% (seis por cento) do imposto devido pelas pessoas físicas, conjuntamente com as deduções de que trata o art. 22 da Lei nº 9.532/97.

indeterminado

39.354.311

0,00

0,00

0,02

Lei 8.313/91, art. 18, § 3º e 26, I; Lei 9.250/95, art. 12, II; Lei 9.532/97, art.22; MP.2.228/2001, art. 39, X e § 6º; Decreto nº 5.761/06, art. 28 e 29.

12

Pronas/PCD - Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência Dedução do imposto de renda devido, das doações e dos patrocínios efetuados em prol de

31/12/2020 3.561.385 0,00 0,00 0,00

ações e serviços de reabilitação da pessoa com deficiência, previamente aprovados peloMinistério da Saúde e desenvolvidos pelas instituições que se destinam ao tratamento de deficiências físicas, motoras, auditivas, visuais e intelectuais. Poderá deduzir até cem por cento das doações e oitenta por cento dos patrocínios. Limitadas a um por cento do IR devido, individualmente, sem limite conjunto.

Lei 12.715/12, art. 3º e 4º; Lei nº 9250/85, art. 12, VIII 13

Pronon - Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica Dedução do imposto de renda devido, das doações e dos patrocínios efetuados em prol de ações e serviços de atenção oncológica, previamente aprovados pelo Ministério da Saúde e desenvolvidos pelas instituições de prevenção e combate ao câncer. Até cem por cento das doações e oitenta por cento dos patrocínios. Limitadas a um por cento do IR devido, individualmente, sem limite conjunto. Lei 12.715/12, art. 1º ao 14;

31/12/2020

5.968.467

0,00

0,00

0,00

14

Seguro ou Pecúlio Pago por Morte ou Invalidez

indeterminado

1.189.769.437

0,02

0,08

0,68

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPF

Página 368 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA FÍSICA - IRPF UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física incidente sobre o capital das apólices de seguro ou pecúlio pago por morte do segurado e os prêmios de seguro restituídos em qualquer caso; pecúlio recebido de entidade de previdência complementar, em prestação única, em decorrência de morte ou invalidez permanente do participante.

Lei 7.713/88, art. 6º, incisos VII e XIII

TOTAL 56.939.236.600 0,72 3,69 32,59

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPF

Página 369 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

1 Assistência Médica, Odontológica e Farmacêutica a Empregados

Dedução, como despesa operacional, dos gastos realizados pelas empresas com serviços de assistência médica, odontológica, farmacêutica e social, destinados indistintamente a todos os seus empregados e dirigentes. Lei 9.249/95, art. 13, V.

indeterminado 6.135.256.604 0,08 0,40 3,74

2

Associações de Poupança e Empréstimo Isenção do imposto às associações, devidamente autorizadas pelo órgão competente, constituídas sob a forma de sociedade civil, tendo por objetivo propiciar ou facilitar a aquisição de casa própria aos associados, captar, incentivar e disseminar a poupança, que atendam às normas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.

indeterminado

39.377.158

0,00

0,00

0,02

Decreto Lei 70/66, arts. 1º e 7º. 3

Atividade Audiovisual - Dedução Despesa Operacional As pessoas jurídicas sujeitas ao lucro real poderão, também, abater o total dos investimentos efetuados na forma do art. 1º da Lei nº 8.685/93, como despesas operacionais. O abatimento será efetuado mediante ajuste ao lucro líquido para determinação do lucro real.

31/12/2019

não vigente

...

...

...

Lei 8.685/93, art. 1º, § 4º; Decreto 3.000/99 art. 372, § único; Lei 12.375/10, art. 12 e 13.

4

Atividade Audiovisual - Dedução IR As pessoas jurídicas sujeitas ao lucro real poderão deduzir do imposto devido as quantias referentes: a investimentos em projetos de produção independente de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras; a investimentos em projetos específicos da área audiovisual, cinematográfica de exibição, distribuição e infra-estrutura técnica apresentados por empresa brasileira; a investimentos em projetos de produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de longa, média e curta metragens de produção independente, de co-produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente, de telefilmes, minisséries, documentais, ficcionais, animações e de programas de televisãode caráter educativo e cultural, brasileiros de produção independente; a aquisição de quotas dos Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional (Funcines); ao patrocínio à produção de obras cinematográficas brasileiras de produção independente; a patrocínios aos projetos específicos da área audiovisual, cinematográfica de difusão, preservação, exibição, distribuição e infra-estrutura técnica apresentados por empresa brasileira; os patrocínios à projetos de produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de longa, média e curta metragens de produção independente, de co-produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente, de telefilmes, minisséries, documentais, ficcionais, animações e de programas de televisãode caráter educativo e cultural, brasileiros de produção independente. Limite individual de 4% do IR devido. Limite conjunto Cultura e Audiovisual de 4% do IR devido. O adicional não é dedutível.

31/12/2019

não vigente

...

...

...

Lei 8.685/93, art. 1º, 1º-A; Lei 9.323/96, art. 1º; Lei 9.532/97, art. 5º e art. 6º; Lei 11.437/06, art. 7º, 8º e 9º; Lei nº 12.375/10, art. 12 e 13; MP 2.228/01, art. 39, § 6º, art. 44 e art. 45.

5

6

Benefícios Previdenciários a Empregados e FAPI - Fundo de Aposentadoria Individual

Benefícios Previdênciários, dedução, como despesa operacional, dos gastos realizados com

indeterminado 5.202.103.857 0,07 0,34 3,17

contribuições, não compulsórias destinada a custear planos de benefícios complementaresassemelhados aos da previdência social, instituídos em favor dos empregados e dirigentes da pessoa jurídica. Fundo de Aposentadoria Programada Individual - FAPI, dedução, como despesa operacional, do valor das quotas adquiridas em favor de seus empregados ou administradores, do FAPI, desde que o plano atinja, no mínimo, 50% dos seus empregados.

Lei 9.249/95, art. 13, V; Lei 9.477/97, arts. 7º e 10; Lei 9.532/97, art. 11, §§2º, 3º e 4º; Lei 10.887/04.

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção do IRPJ à Subsidiária Fifa no Brasil e aos Prestadores de Serviços da Fifa (estabelecidos no Brasil sob a forma de sociedade com finalidade específica) em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Lei 12.350/10, art. 2º a 16. 7

Creches e Pré-Escolas

31/12/2018

não vigente

...

...

...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 370 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Regime especial de tributação aplicável à construção ou reforma de estabelecimentos de educação infantil. Pagamento unificado de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS equivalente a 1% (um por cento) da receita mensal auferida pela construtora em virtude da realização da obra submetida ao regime especial de tributação. Cabe ao IRPJ 0,31%.

Lei 12.715/12, art. 24 a 27.

8

9

Debêntures de sociedades de propósito específico para investimento na área de infraestrutura Os rendimentos auferidos serão tributados, exclusivamente na fonte, à alíquota de 15% (quinze por cento), quando auferidos por pessoa jurídica. Emissão até 31/12/2030.

indeterminado 218.449.580 0,00 0,01 0,13

Lei 12.431/11, art. 2º e 3º. Debêntures de sociedades de propósito específico para investimento na Produção Econômica Intensiva em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Os rendimentos auferidos serão tributados, exclusivamente na fonte, à alíquota de 15% (quinze por cento), quando auferidos por pessoa jurídica. Emissão até 31/12/2030.

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei 12.431/11, art. 2º e 3º. 10

Despesas com Pesquisas Científicas e Tecnológicas Dedução, como despesa operacional, das despesas: com pesquisas científicas ou tecnológicas, inclusive com experimentação para criação ou aperfeiçoamento de produtos, processos fórmulas e técnicas de produção, administração ou venda; com pesquisa de recursos naturais, inclusive prospecção de minerais, desde que realizadas na área de atuação da SUDAM, em projetos por ela aprovados; com pesquisa de recursos pesqueiros, desde que realizada de acordo com projeto previamente aprovado pelo IBAMA.

indeterminado

1.796.003.134

0,02

0,12

1,10

Lei 4.506/64, art.53; Decreto-Lei 756/69, art. 32, alínea "a"; Lei 7.735/89, art. 2º; MP 2.216- 37/01.

11

Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos Dedução, como despesa operacional, das doações efetuadas a: Entidades civis, legalmente constituídas no Brasil, sem fins lucrativos, que prestem serviços gratuitos em benefício de empregados da pessoa jurídica doadora, e respectivos dependentes, ou em benefício da comunidade na qual atuem, até o limite de 2%(dois por cento) do lucro operacional; Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), qualificadas segundo as normas estabelecidas na Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999. Para fins de Dedução na apuração do lucro real, as referidas doações estão limitadas a 2% (dois por cento) do lucro operacional da pessoa jurídica, antes de computada a sua Dedução. A dedutibilidade fica condicionada a que a entidade beneficiária tenha sua condição de utilidade pública ou de OSCIP reconhecida pelo órgão competente da União.

indeterminado

214.263.175

0,00

0,01

0,13

Lei 9.249/95, art. 13, §2º, III; MP 2.158-35/01, art. 59. 12

Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa Dedução, como despesa operacional, das doações até o limite de 1,5% (um e meio por cento) do lucro operacional, efetuadas às instituições de ensino e pesquisa cuja criação tenha sido autorizada por lei federal e que preencham os requisitos dos incisos I e II do art. 213 da Constituição Federal, de 1988, que são: a) comprovação de finalidade não-lucrativa e aplicação dos excedentes financeiros em educação; b) assegurar a destinação do seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades.

indeterminado

61.286.346

0,00

0,00

0,04

Lei 9.249/95, art. 13, §2º II. 13

Empresa cidadã Dedução do imposto devido do total da remuneração integral paga à empregados, durante os 60 dias de prorrogação da licença maternidade ou 15 dias de prorrogação da licença paternidade. Lei 11.770/08.

indeterminado

258.761.603

0,00

0,02

0,16

14

Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde Imunidade do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS da Contribuição Previdenciária Patronal para as entidades beneficentes de assistencia social, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei. Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

indeterminado

1.893.070.110

0,02

0,12

1,15

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

Página 371 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

15 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil

Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado 1.367.437.290 0,02 0,09 0,83

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

16

Entidades sem Fins Lucrativos - Científica Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

64.437.060

0,00

0,00

0,04

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

17

Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

120.799.304

0,00

0,01

0,07

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

18

Entidades sem Fins Lucrativos - Educação Imunidade do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS da Contribuição Previdenciária Patronal para as entidades beneficentes de assistencia social, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei. Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

indeterminado

2.076.214.683

0,03

0,13

1,27

19

Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

1.043.042.876

0,01

0,07

0,64

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

20

Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

92.334.672

0,00

0,01

0,06

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

21

FINAM - Fundo de Investimentos da Amazônia Redução do IRPJ pela opção de aplicação de percentual do imposto devido, pelas pessoas jurídicas ou grupos de empresas coligadas de que trata o art. 9º da Lei nº 8.167, de 1991, alterado pela Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, titulares de empreendimento de setor da economia considerado, em ato do Poder Executivo, prioritário para o desenvolvimento regional, aprovados ou protocolizados até 2 de maio de 2001 nas áreas da SUDAM. A redução será de: 18%, a partir de janeiro de 1998 até dezembro de 2003; 12%, a partir de janeiro de 2004 até dezembro de 2008; 6%, a partir de janeiro de 2009 até dezembro de 2017. Lei 8.167/91, art. 9º; MP 2.199-14/01, art. 4º; MP 2.156-5/01, art. 32, inciso XVIII; MP 2.157- 5/01, art. 32, inciso IV; Lei 9.532/97, art. 4 º, § 1º; Lei 12.995/14, art. 1º e 2º.

31/12/2017

não vigente

...

...

...

22

FINOR - Fundo de Investimentos do Nordeste

31/12/2017

não vigente

...

...

...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Redução do IRPJ pela opção de aplicação de percentual do imposto devido, pelas pessoas jurídicas ou grupos de empresas coligadas de que trata o art. 9º da Lei nº 8.167, de 1991, alterado pela Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, titulares de empreendimento de setor da economia considerado, em ato do Poder Executivo, prioritário para o desenvolvimento regional, aprovados ou protocolizados até 2 de maio de 2001 nas áreas da SUDENE. A redução será de: 18%, a partir de janeiro de 1998 até dezembro de 2003; 12%, a partir de janeiro de 2004 até dezembro de 2008; 6%, a partir de janeiro de 2009 até dezembro de 2017. Lei 8.167/91, art. 9º; MP 2.199-14/01, art. 4º; MP 2.156-5/01, art. 32, inciso XVIII; MP 2.157- 5/01, art. 32, inciso IV; Lei 9.532/97, art. 4 º, § 1º; Lei 12.995/14, art. 1º e 2º.

23 FIP-IE - Fundo de Investimento em Participações em Infra-Estrutura

Os rendimentos auferidos serão tributados como ganho líquido, à alíquota de 15% (quinze por cento), quando auferidos por pessoa jurídica. Áreas de energia, transporte, água e saneamento básico, irrigação e outros considerados prioritários pelo poder executivo.

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

Lei 11.478/07, art. 2º § 1º, I; Lei 12.431/11, art. 4º.

24

FIP-PD&I - Fundo de Investimento em Participação na Produção Econômica Intensiva em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e Debêntures Os rendimentos auferidos serão tributados como ganho líquido, à alíquota de 15% (quinze por cento), quando auferidos por pessoa jurídica. Lei 11.478/07, art. 2º § 1º, I; Lei 12.431/11, art. 4º.

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

25

Fundos de Direitos da Criança e do Adolescente Dedução do imposto de renda devido, das contribuições feitas aos Fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacionais dos Direitos da Criança e do Adolescente. Limite individual de 1% do IR devido. Limite conjunto FCA e F. Idoso de 1% do IR devido. O adicional não é dedutível. Lei 8.069/90, art. 260; Lei 12.594/12, art. 87.

indeterminado

260.725.263

0,00

0,02

0,16

26

Fundos do Idoso Dedução do IR devido do total das doações feitas aos Fundos Nacional, Estaduais ou Municipais do Idoso devidamente comprovadas, vedada a dedução como despesa operacional. Limite individual de 1% do IR devido. Lei 12.213/10; Lei 12.594/12, art. 88.

indeterminado

212.051.475

0,00

0,01

0,13

27

FUNRES - Fundo de Recuperação Econômica do Espírito Santo Redução do IRPJ pela opção de aplicação de percentual do imposto devido, pelas pessoas jurídicas ou grupos de empresas coligadas de que trata o art. 9º da Lei nº 8.167, de 1991, alterado pela Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, titulares de empreendimento de setor da economia considerado, em ato do Poder Executivo, prioritário para o desenvolvimento regional, aprovados ou protocolizados até 2 de maio de 2001 nas áreas do extinto Grupo Executivo para Recuperação Econômica do Estado do Espírito Santo (Geres). A redução será de: 25%, a partir de janeiro de 1998 até dezembro de 2003; 17%, a partir de janeiro de 2004 até dezembro de 2008; 9%, a partir de janeiro de 2009 até dezembro de 2013. Lei 8.167/91, art. 9º; MP 2.199-14/01, art. 4º; MP 2.156-5/01, art. 32, inciso XVIII; MP 2.157- 5/01, art. 32, inciso IV; Lei 9.532/97, art. 4 º, § 1º.

31/12/2013

não vigente

...

...

...

28

Horário Eleitoral Gratuito As emissoras de rádio e televisão obrigadas à divulgação gratuita da propaganda partidária e eleitoral, de plebiscitos e referendos poderão efetuar a compensação compensação fiscal pela cedência do horário gratuito. O valor da compensação será apurado de acordo com os critérios dispostos no art. 2º do Decreto 7.791/2012 e poderá ser excluido do lucro líquido para determinação do lucro real; ou da base de cálculo dos recolhimentos mensais; ou da base de cálculo do IRPJ incidente sobre o lucro presumido. Aplica-se também às empresas concessionárias de serviços públicos de telecomunicações, obrigadas ao tráfego gratuito de sinais de televisão e rádio. Aplica-se também aos comunicados, às instruções e a outras requisições da Justiça Eleitoral, relativos aos programas partidários e eleitorais.

indeterminado

815.685.360

0,01

0,05

0,50

Lei 9.096/95, art. 52, parágrafo único; Lei 9.504/ 97, art, 99; Decreto 7.791/2012. 29

Incentivo ao Desporto Dedução do IR devido dos valores despendidos a título de patrocínio ou doação, no apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte. Limite individual de 1% do IR devido. O adicional não é dedutível.

31/12/2022

254.542.401

0,00

0,02

0,16

Lei 11.438/06. Lei n° 13.155/2015, artigo 43.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

Página 373 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

30 Inovação Tecnológica indeterminado 1.227.469.699 0,02 0,08 0,75

A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, o valor correspondente a até 60% da soma dos dispêndios realizados no período de apuração com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica. Poderá chegar a até 80% dos dispêndios em função do número de empregados pesquisadores contratados pela pessoa jurídica. A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL o valor correspondente a até 20% da soma dos dispêndios ou pagamentos vinculados à pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica objeto de patente concedida ou cultivar registrado. A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL, os dispêndios efetivados em projeto de pesquisa científica e tecnológica e de inovação tecnológica a ser executado por Instituição Científica e Tecnológica – ICT e por entidades científicas e tecnológicas privadas, sem fins lucrativos. A exclusão corresponderá, à opção da pessoa jurídica, a no mínimo a metade e no máximo duas vezes e meia o valor dos dispêndios efetuados. Exclusão do lucro real e da base de cálculo da CSLL de até 160% dos dispêndios realizados com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica para as pessoas jurídicas que utilizarem os benefícios das Leis de capacitação e competitividade do

setor de informática e automação (Leis nº 8.248/1991, 8.387/1991, e 10.176/2001).

Lei 11.196/05, art. 19, 19-A, 26; Lei 11.487/07; Lei 12.546/11, art. 13; Lei 11.774/08, art. 4º.

31 Minha Casa, Minha Vida Redução para 1% da alíquota do regime especial de tributação (RET) incidente sobre as receitas decorrentes dos projetos de incorporação de imóveis residenciais de interesse social, no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida, com valor comercial até limite estabelecido em lei. Cabe ao IRPJ 0,31%. Lei 10.931/04, art. 4º, § 6º; Lei 12.024/09, art. 2º, Lei 13.097/15, art. 4º e 6º.

31/12/2018 não vigente ... ... ...

32

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 Isenção do IRPJ incidente sobre receitas, lucros e rendimentos auferidos pelas Empresas vinculadas ao CIO, domiciliadas no País, e pelo RIO 2016 em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos Eventos. Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463.

31/12/2017

não vigente

...

...

...

33

PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores Redução em 100% das alíquotas do IR e adicional incidentes sobre o lucro da exploração, nas vendas dos dispositivos efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do PADIS.

31/12/2036

13.764.527

0,00

0,00

0,01

Lei 11.484/07, art. 1º ao 11. Lei n° 13.169/15. 34

PAIT - Planos de Poupança e Investimento Dedução, como despesa operacional, das contribuições pagas pela pessoa jurídica a plano PAIT por ela instituído, desde que obedeçam a critérios gerais e beneficiem no mínimo 50% dos empregados. Decreto-Lei 2.292/86, art. 5º, § 2º.

indeterminado

35.444.432

0,00

0,00

0,02

35

PAT - Programa de Alimentação do Trabalhador Dedução do imposto devido de valor equivalente à aplicação da alíquota cabível sobre a soma das despesas de custeio realizadas, no período-base, em Programas de Alimentação do Trabalhador, previamente aprovados pelo Ministério do Trabalho. Limite individual de 4% do IR devido. Limite conjunto PAT e PDTI/PDTA de 4% do IR devido. O adicional não é dedutível.

indeterminado

1.143.375.876

0,01

0,07

0,70

Lei 6.321/76, art. 1º; Lei 9.532/97, art. 5º, 6º, inciso I. 36

Previdência Privada Fechada Isenção do Imposto de Renda e da CSLL para as entidades de previdência complementar sem fins lucrativos. Decreto Lei 2.065/83, art. 6º; IN SRF 588/05, art. 17.

indeterminado

470.326.071

0,01

0,03

0,29

37

PRONAC - Programa Nacional de Apoio à Cultura - Dedução Despesa Operacional Dedução, como despesa operacional, do total do somatório das doações e dos patrocínios no apoio direto a projetos culturais aprovados na forma da regulamentação do Pronac.

indeterminado

31.936.121

0,00

0,00

0,02

Lei 8.313/91, art. 26, § 1º, II; Lei 9.249/95, art.13, § 2º, I; Decreto 5.761/06, art. 30, § 1º.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 374 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

38 PRONAC - Programa Nacional de Apoio à Cultura - Dedução IR indeterminado 1.208.328.054 0,02 0,08 0,74A pessoa jurídica poderá deduzir do imposto devido 40% do somatório das doações e 30% do somatório dos patrocínios, tanto mediante contribuições ao Fundo Nacional de Cultura (FNC) na forma de doações, quanto mediante apoio direto a projetos culturais aprovados na forma da regulamentação do Pronac. A pessoa jurídica poderá deduzir do imposto devido 100% do somatório das doações e 100% do somatório dos patrocínios, relacionados à produção cultural, nos segmentos de: Artes cênicas; Livros de valor artístico, literário ou humanístico; Música erudita ou instrumental; Exposições de artes visuais; Doações de acervos para bibliotecas públicas, museus, arquivos públicos e cinematecas, bem assim treinamento de pessoal e aquisição de equipamentos para a manutenção desses acervos; Produção de obras cinematográficas e videofonográficas de curta e média metragem e preservação e difusão do acervo audiovisual; e Preservação do patrimônio cultural material e imaterial; Construção e manutenção de salas de cinema e teatro, que poderão funcionar também como centros culturais comunitários, em Municípios com menos de 100.000 (cem mil) habitantes. A pessoa jurídica poderá deduzir do imposto devido 100% do somatório das doações e 100% do somatório dos patrocínios, relativos à produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de longa, média e curta metragens de produção independente, de co-produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente, de telefilmes, minisséries, documentais, ficcionais, animações e de programas de televisão de caráter educativo e cultural, brasileiros de produção independente, aprovados pela Agência Nacional do Cinema (Ancine). Limite individual de 4% do IR devido. Limite conjunto Cultura e

Audiovisual de 4% do IR devido. O adicional não é dedutível.

Lei 8.313/91, art. 26, §1º; Lei 9.249/95, art. 13, §2º, I; Decreto nº 5.761/06, art. 28 e 30; Lei nº 8.313/91, art. 18, caput e §§ 1º e 3º; MP nº 2.228/01, arts. 39, § 6º e inciso X, art. 53.

39

Pronas/PCD - Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência Dedução do imposto de renda devido, das doações e dos patrocínios efetuados em prol de

31/12/2021 37.637.682 0,00 0,00 0,02

ações e serviços de reabilitação da pessoa com deficiência, previamente aprovados peloMinistério da Saúde e desenvolvidos pelas instituições que se destinam ao tratamento de deficiências físicas, motoras, auditivas, visuais e intelectuais. Até cinquenta por cento das doações e quarenta por cento dos patrocínios, vedada a dedução como despesa operacional. Limitadas a um por cento do IR devido, individualmente, sem limite conjunto. Adicional não dedutível.

Lei 12.715/12, art. 1º ao 14; Lei 12.844/13, art. 28. Lei n° 13.169/15, art. 10. 40

Pronon - Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica Dedução do imposto de renda devido, das doações e dos patrocínios efetuados em prol de ações e serviços de atenção oncológica, previamente aprovados pelo Ministério da Saúde e desenvolvidos pelas instituições de prevenção e combate ao câncer. Até cinquenta por cento das doações e quarenta por cento dos patrocínios, vedada a dedução como despesa operacional. Limitadas a um por cento do IR devido, individualmente, sem limite conjunto. Adicional não dedutível.

31/12/2021

78.411.656

0,00

0,01

0,05

Lei 12.715/12, art. 1º ao 14; Lei 12.844/13, art. 28. Lei n° 13.169/15, art. 10. 41

PROUNI - Programa Universidade para Todos Isenção do imposto à instituição privada de ensino superior, com ou sem fins lucrativo, que aderir ao PROUNI. A isenção recairá sobre o valor do lucro e será calculada na proporção da ocupação efetiva das bolsas devidas Lei 11.096/05.

indeterminado

1.343.298.514

0,02

0,09

0,82

42

Rota 2030 Dedução do IRPJ devido, o valor correspondente à aplicação da alíquota e adicional do IRPJ sobre até 30% dos dispêndios realizados no País, desde que sejam classificáveis como despesas operacionais aplicados em pesquisa e desenvolvimento.

31/07/2023

não vigente

...

...

...

MP 843/2018. Lei 13755/2018, art. 11.

43

Simples Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Redução da base de cálculo e modificação da alíquotas para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que optaram pelo Simples Nacional. Lei Complementar 123, de 14/12/06; Lei Complementar 127, de 14/08/07; Lei Complementar 139, de 10/11/11; Lei Complementar 147, de 07/08/2014.

indeterminado

17.724.496.436

0,23

1,15

10,81

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

Página 375 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

44 SUDAM - Isenção Projeto Industrial / Agrícola Isenção do IRPJ para empreendimento industrial ou agrícola que tenha sido instalado, ampliado, modernizado ou diversificado, até 31 de dezembro de 1997 ou cujo projeto tenha sido aprovado ou protocolizado até 14 de novembro de 1997.

indeterminado 757.399 0,00 0,00 0,00

Lei 9.532/97, art. 3º; Lei 9.808/99, art. 13. 45

SUDAM - Isenção Projeto Tecnologia Digital Isenção do IRPJ para fabricantes de máquinas, equipamentos, instrumentos e dispositivos, baseados em tecnologia digital, voltados para o programa de inclusão digital, com projetos aprovados na região da SUDAM e SUDENE. Aprovação até 31/12/2018 e uso por dez anos.

31/12/2033

39.733

0,00

0,00

0,00

Lei 12.546/12, art. 11; MP 2.199-14/01, art. 1º, § 1-A; Lei 12.715/12, art. 69, Lei 12.995/14, art. 10.

46

SUDAM - Redução 75% Projeto Setor Prioritário Redução de 75% do IRPJ para empreendimentos, com projetos protocolizados e aprovados após 23 de agosto de 2000, enquadrados em setores da economia considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional. Aprovação até 31/12/2018 e uso por dez anos. MP 2.199-14/01, art. 1º; Lei 12.715/12, art. 69, Lei 12.995/14, art. 10.

31/12/2033

3.464.368.617

0,04

0,22

2,11

47

SUDAM - Redução Escalonada Projeto Industrial / Agrícola Redução escalonada do IRPJ para empreendimentos industriais ou agrícolas instalados a partir de 1º de janeiro de 1998 ou cujo projeto tenha sido aprovado ou protocolizado após 14 de novembro de 1997 e até 23 de agosto de 2000. A redução será de: 75% a partir de 1º de janeiro de 1998 até 31 de dezembro de 2003; 50%, a partir de 1º de janeiro de 2004 até 31 de dezembro de 2008; 25%, a partir de 1º de janeiro de 2009 até 31 de dezembro de 2013.

31/12/2013

não vigente

...

...

...

Lei 9.532/97, art. 3º, I, II, III e § 1º; Lei 9.808/99, art. 13 48

SUDAM - Redução Escalonada Projeto Setor Prioritário Redução escalonada do IRPJ para os empreendimentos industriais ou agrícolas enquadrados em setores da economia considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional, mantidos em operação nas áreas de atuação da Sudam e da Sudene, ou sediados na Zona Franca de Manaus, reconhecidos como de interesse para o desenvolvimento da região. A redução será de: 37,5%, a partir de 1º de janeiro de 1998 até 31 de dezembro de 2003; 25%, a partir de 1º de janeiro de 2004 até 31 de dezembro de 2008; 12,5%, a partir de 1º de janeiro de 2009 até 31 de dezembro de 2013.

31/12/2013

não vigente

...

...

...

Lei 9.532/97, art. 3 º, parágrafo 2º; MP 2.199-14/01, art. 2º. 49

SUDAM - Redução por Reinvestimento Redução de 30% do IRPJ para os empreendimentos considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional, que depositarem no Banco do Nordeste do Brasil S/A, para reinvestimento, 30% do valor do imposto devido, exceto adicional, calculado sobre o lucro da exploração, acrescido de 50% de recursos próprios, ficando, porém, a liberação desses recursos condicionada à aprovação, pela SUDENE, dos respectivos projetos técnico-econômicos de modernização ou complementação de equipamento.

31/12/2023

82.911.369

0,00

0,01

0,05

Lei 8.167/91, art. 19; Lei 8.191/91, art. 4º; Lei 9.532/97, art. 2 º; MP 2.199-14/01, art. 3º; Lei 12.715/2012, art. 69.

50

SUDENE - Isenção Projeto Industrial / Agrícola Isenção do IRPJ para empreendimento industrial ou agrícola que tenha sido instalado, ampliado, modernizado ou diversificado, até 31 de dezembro de 1997 ou cujo projeto tenha sido aprovado ou protocolizado até 14 de novembro de 1997.

indeterminado

2.569.569

0,00

0,00

0,00

Lei 9.532/97, art. 3º; Lei 9.808/99, art. 13. 51

SUDENE - Isenção Projeto Tecnologia Digital Isenção do IRPJ para fabricantes de máquinas, equipamentos, instrumentos e dispositivos, baseados em tecnologia digital, voltados para o programa de inclusão digital, com projetos aprovados na região da SUDAM e SUDENE. Aprovação até 31/12/2018 e uso por dez anos.

31/12/2033

77.397

0,00

0,00

0,00

Lei 12.546/12, art. 11; MP 2.199-14/01, art. 1º, § 1-A; Lei 12.715/12, art. 69, Lei 12.995/14, art. 10.

52

SUDENE - Redução 75% Projeto Setor Prioritário

31/12/2033

4.174.353.381

0,05

0,27

2,55

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

Página 376 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Redução de 75% do IRPJ para empreendimentos, com projetos protocolizados e aprovados após 23 de agosto de 2000, enquadrados em setores da economia considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional. Aprovação até 31/12/2018 e uso por dez anos. MP 2.199-14/01, art. 1º; Lei 12.715/12, art. 69, Lei 12.995/14, art. 10.

53 SUDENE - Redução Escalonada Projeto Industrial / Agrícola

Redução escalonada do IRPJ para empreendimentos industriais ou agrícolas instalados a partir de 1º de janeiro de 1998 ou cujo projeto tenha sido aprovado ou protocolizado após 14 de novembro de 1997 e até 23 de agosto de 2000. A redução será de: 75% a partir de 1º de janeiro de 1998 até 31 de dezembro de 2003; 50%, a partir de 1º de janeiro de 2004 até 31 de dezembro de 2008; 25%, a partir de 1º de janeiro de 2009 até 31 de dezembro de 2013.

31/12/2013 não vigente ... ... ...

Lei 9.532/97, art. 3º, I, II, III e § 1º; Lei 9.808/99, art. 13 54

SUDENE - Redução Escalonada Projeto Setor Prioritário Redução escalonada do IRPJ para os empreendimentos industriais ou agrícolas enquadrados em setores da economia considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional, mantidos em operação nas áreas de atuação da Sudam e da Sudene, ou sediados na Zona Franca de Manaus, reconhecidos como de interesse para o desenvolvimento da região. A redução será de: 37,5%, a partir de 1º de janeiro de 1998 até 31 de dezembro de 2003; 25%, a partir de 1º de janeiro de 2004 até 31 de dezembro de 2008; 12,5%, a partir de 1º de janeiro de 2009 até 31 de dezembro de 2013.

31/12/2013

não vigente

...

...

...

Lei 9.532/97, art. 3 º, parágrafo 2º; MP 2.199-14/01, art. 2º. 55

SUDENE - Redução por Reinvestimento Redução de 30% do IRPJ para os empreendimentos considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional, que depositarem no Banco do Nordeste do Brasil S/A, para reinvestimento, 30% do valor do imposto devido, exceto adicional, calculado sobre o lucro da exploração, acrescido de 50% de recursos próprios, ficando, porém, a liberação desses recursos condicionada à aprovação, pela SUDENE, dos respectivos projetos técnico-econômicos de modernização ou complementação de equipamento.

31/12/2023

111.239.574

0,00

0,01

0,07

Lei 8.167/91, art. 19; Lei 8.191/91, art. 4º; Lei 9.532/97, art. 2 º; MP 2.199-14/01, art. 3º; Lei 12.715/2012, art. 69.

56

TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação Exclusão do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real, dos custos e despesas com capacitação de pessoal que atua no desenvolvimento de programas de computador (software) das empresas dos setores de tecnologia de informação - TI e de tecnologia da informação e da comunicação – TIC, sem prejuízo da dedução normal.

indeterminado

214.884.885

0,00

0,01

0,13

Lei 11.908/09, art. 11; Lei 11.774/08, art. 13-A.

TOTAL 53.491.532.945 0,68 3,47 32,62

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

Página 377 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF UNIDADE: R$ 1,00

1 Academia Brasileira de Letras - ABL

Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

Lei nº 13.353, art. 2º; Lei nº 9532/1997, art. 15. 2

Associação Brasileira de Imprensa - ABI Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art. 2º; Lei nº 9532/1997, art. 15. 3

Associações de Poupança e Empréstimo Redução da base de cálculo do imposto. As associações pagarão o imposto devido, correspondente aos rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras, à alíquota de 15%, calculado sobre 28% do valor dos referidos rendimentos e ganhos líquidos.

indeterminado

16.542.623

0,00

0,00

0,01

Lei 9.430/96, art. 57. 4

Atividade Audiovisual Redução de 70% do imposto de renda retido na fonte sobre as importâncias pagas, creditadas, empregadas, remetidas ou entregues aos produtores, distribuidores ou intermediários no exterior, como rendimentos decorrentes da exploração de obras audiovisuais estrangeiras em todo território nacional, ou por sua aquisição ou importação a preço fixo, desde que invistam no desenvolvimento de projetos de produção de obras cinematográficas brasileiras de longa- metragem de produção independente, e na coprodução de telefilmes e minisséries brasileiros de produção independente e de obras cinematográficas brasileiras de produção independente. Redução de 70% do imposto de renda retido na fonte sobre o crédito, emprego, remessa, entrega ou pagamento pela aquisição ou remuneração, a qualquer título, de direitos, relativos à transmissão, por meio de radiodifusão de sons e imagens e serviço de comunicação eletrônica de massa por assinatura, de quaisquer obras audiovisuais ou eventos, mesmo os de competições desportivas das quais faça parte representação brasileira, desde que invistam no desenvolvimento de projetos de produção de obras cinematográficas brasileira de longa- metragem de produção independente e na coprodução de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente de curta, média e longas-metragens, documentários, telefilmes e minisséries.

indeterminado

227.427.156

0,00

0,01

0,20

Lei 8.685/93, art. 3º, art. 3º-A. DL nº 1.089/70, Lei nº 9.430/96, art. 72

5

6

7

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção do IRRF para Fifa e a Subsidiária Fifa no Brasil em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos Eventos. Lei 12.350/10, art. 7º, I, “a”; art. 8º, I, “b”

31/12/2015 não vigente ... ... ...

Debêntures de sociedades de propósito específico para investimento na área de infraestrutura Os rendimentos auferidos por pessoa física ficam sujeitos à incidência do imposto sobre a renda, exclusivamente na fonte à alíquota zero. Emissão até 31/12/2030. Lei nº 12.431/11, art. 2º, § 1o e 3º

indeterminado

290.409.063

0,00

0,02

0,26

Debêntures de sociedades de propósito específico para investimento na Produção Econômica Intensiva em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Os rendimentos auferidos por pessoa física ficam sujeitos à incidência do imposto sobre a renda, exclusivamente na fonte à alíquota zero. Emissão até 31/12/2030. Lei nº 12.431/11, art. 2º, § 1o e 3º.

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

8

FIP-IE - Fundo de Investimento em Participações em Infra-Estrutura Os rendimentos distribuídos à pessoa física ficam isentos do imposto de renda na fonte e na declaração de ajuste anual das pessoas físicas. Áreas de energia, transporte, água e saneamento básico, irrigação e outros considerados prioritários pelo poder executivo.

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei 11.478/07, art. 2º, §3º; Lei 12.431/11, art. 4º.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRRF

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 378 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

9

FIP-PD&I - Fundo de Investimento em Participação na Produção Econômica Intensiva em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e Debêntures Os rendimentos distribuídos à pessoa física ficam isentos do imposto de renda na fonte e na declaração de ajuste anual das pessoas físicas. Lei 11.478/07, art. 2º, §3º; Lei 12.431/11, art. 4º.

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

10

Inovação Tecnológica Redução a zero da alíquota do imposto de renda retido na fonte nas remessas efetuadas para o exterior destinadas ao registro e manutenção de marcas, patentes e cultivares.

indeterminado

9.404.688

0,00

0,00

0,01

Lei 11.196/05, art. 17, inciso VI.

Crédito de IRRF sobre os valores pagos, remetidos ou creditados a beneficiários residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties, de assistência técnica ou científica e de serviços especializados. Revogado pela Lei 12.350/10, art. 63, I. Lei 11.196/05, art. 17, inciso V, § 5º.

27/07/2010

não vigente

...

...

...

11

Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art. 2º; Lei nº 9532/1997, art. 15. 12

Leasing de Aeronaves Redução a zero da alíquota do imposto de renda retido na fonte incidentesobre crédito, entrega, emprego ou remessa, por fonte situada no País, a pessoa jurídica domiciliada no exterior, a título de contraprestação de contrato de arrendamento mercantil de aeronave ou dos motores a ela destinados, celebrado por empresa de transporte aéreo público regular, de passageiros ou de cargas, até 31 de dezembro de 2019.

31/12/2022

936.658.474

0,01

0,06

0,83

Lei 11.371/06, art. 16; Lei 9481/97, art. 1º, V. Lei 13.043/14, art. 89. 13

Letra Imobiliária Garantida Isenção do IRRF sobre os rendimentos e ganhos de capital produzidos pela Letra Imobiliária Garantida quando o beneficiário for pessoa física residente no país. Lei 13.097/15, art. 90, I.

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

14

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 Isenção do IRRF incidente sobre os rendimentos pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos, em espécie, pelo CIO, por Empresas vinculadas, ou pelo RIO 2016, ou recebidos por esses sujeitos, em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos Eventos.

31/12/2017

não vigente

...

...

...

Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463. 15

Poupança Isenção do imposto de renda sobre os os rendimentos auferidos por pessoa física em contas de depósitos de poupança Lei 8.981/95, art. 68, III.

indeterminado

5.822.830.196

0,07

0,38

5,18

16

Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros Redução a zero da alíquota do IRRF incidente sobre valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos para o exterior, em decorrência de despesas com pesquisas de mercado, aluguéis e arrendamentos de stands e locais para exposições, feiras e conclaves semelhantes, promoção e propaganda no eventos, para produtos e serviços brasileiros e para promoção de destinos turísticos brasileiros e por órgãos do Poder Executivo Federal, relativos à contratação de serviços destinados à promoção do Brasil no exterior. Redução a zero da alíquota do IRRF sobre remessas, para o exterior, destinadas ao pagamento de despesas com pesquisa de mercado para produtos brasileiros de exportação, participação em exposições, feiras e eventos, aluguéis e arrendamentos de estandes e locais de exposição, propaganda nos eventos, vinculadas à promoção de produtos brasileiros.

indeterminado

37.993.029

0,00

0,00

0,03

Lei 9.481/97, art. 1º, III; Decreto 6.761/09; MP 2.159/01, art. 9º.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRRF

Página 379 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRRF

TOTAL 7.341.265.230 0,09 0,48 6,53

Página 380 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - OPERAÇÕES INTERNAS - IPI-INTERNOUNIDADE: R$ 1,00

1 Áreas de Livre Comércio 31/12/2050 416.953.090 0,01 0,03 1,03

Tabatinga-AM, Guajará-Mirim-RO, Pacaraima e Bonfim-RR , Macapá/Santana-AP e Brasiléia e Cruzeiro do Sul-AC. Isenção do imposto na entrada de produtos nacionais ou nacionalizados, quando destinados a consumo beneficiamento, estocagem ou industrialização com exceção de armas e munições, veículos de passageiros, bebidas alcoólicas, produtos de perfumaria e toucador , fumo e derivados. Isenção do imposto incidente sobre os produtos industrializados nas Áreas de Livre Comércio, destinados a consumo interno ou comercialização para outros pontos do território nacional, desde que os produtos tenham em sua composição final preponderância de matérias-primas de origem regional, provenientes dos segmentos animal, vegetal, mineral, exceto os minérios do Capítulo 26 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, ou agrossilvopastoril, observada a legislação ambiental pertinente e conforme definido

em regulamento.

Lei 7.965/89, art. 4º, 6º e 13; Lei 8.210/91, art. 6º e 13; Lei 8.256/91, art. 7º e 14; Lei 8.387/91, art. 11, § 2º; Lei 8.857/94, art. 7º; Lei 8.981/95, art. 108, 109 e 110; Lei 13.023/14, art. 3º; Lei 11.898/09; Decreto 8.597/15

2 Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 31/12/2021 993.254.834 0,01 0,06 2,44

Isenção do IPI na aquisição de automóveis por pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas.

Lei 8.989/95; Lei 12.767/12, art. 29; Lei 13.146/2015, art. 126

3

Lei 12.350/10, art. 2º a 16.

4 Embarcações

Suspensão da incidência de IPI na aquisição, realizada por estaleiros navais brasileiros, de materiais e equipamentos, incluindo partes, peças e componentes, destinados ao emprego na construção, conservação, modernização, conversão ou reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no REB. A suspensão converte-se em alíquota 0 (zero) após a incorporação ou utilização dos bens adquiridos.

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

Lei 9.493/97, art. 10; Lei 11.774/08, art. 15; Decreto 6.704/08 5

Equipamentos Desportivos Isenção do IPI incidente sobre equipamentos e materiais destinados, exclusivamente, ao treinamento e preparação de atletas e equipes brasileiras para competições desportivas em jogos olímpicos, paraolímpicos, pan-americanos, parapan-americanos, nacionais e mundiais.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Lei 10.451/02, art. 8º ao 13; Lei 11.827/08, art. 5º; Lei 12.649/12, art. 9º. 6

Informática e Automação As empresas de desenvolvimento ou produção de bens e serviços de informática e automação farão jus aos benefícios de isenção/redução do imposto: de 80% até 2024; 75% até 2026; 70% até 2029. Para os bens de informática e automação produzidos nas regiões Centro-Oeste, Sudam e Sudene - isenção/redução do imposto: de 95% até 2024; 90% até 2026; 85% até 2029. Para microcomputadores portáteis - isenção/redução do imposto: de 95% até 2024; 90% até 2026; 70% até 2029. Para microcomputadores portáteis produzidos nas regiões Centro-Oeste, Sudam e Sudene - isenção/redução do imposto: isenção até 2024; 95% até 2026; 85% 2029. Para os bens de informática e automação desenvolvidos no país - isenção/redução do imposto: de 100% até 2024; 95% até 2026; 90% 2029. Para os bens de informática e automação desenvolvidos no país e produzidos nas regiões Centro-Oeste, Sudam e Sudene - isenção/redução do imposto: isenção até 2024; 95% até 2026; 85% 2029.

31/12/2029

6.563.877.990

0,08

0,43

16,15

Lei 8.248/91, art. 4º; Lei 10.176/01, art. 11; Lei 11.077/04, Lei 13.023/14; Decreto 5.906/06

7 Inovação Tecnológica indeterminado 369.146 0,00 0,00 0,00Redução de 50% do IPI sobre equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos, bem como os acessórios sobressalentes e ferramentas que acompanhem esses bens, destinados à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico.

Lei 11.196/05, art. 17; Decreto 5.798/06

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da 31/12/2015 não vigente ... ... ...Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção de IPI para os produtos nacionais adquiridos pela Fifa, por Subsidiária Fifa no Brasil e pela Emissora Fonte da Fifa, diretamente de estabelecimento industrial fabricante, para uso ou consumo na organização e realização dos Eventos.

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QUADRO XV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - OPERAÇÕES INTERNAS - IPI-INTERNOUNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

8

9

10

11

12

13

14

15

16

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI Inovar-Auto - Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores Crédito Presumido de IPI para as empresas habilitadas, relativo aos dispêndios em pesquisa; desenvolvimento tecnológico; inovação tecnológica; recolhimentos FNDCT; capacitação de fornecedores; engenharia e tecnologia industrial básica. Limitado a 2,75% da receita bruta total de venda de bens e serviços. Lei 12.715/12, art. 40 a 44; Decreto 7.819/12.

31/12/2017 não vigente ... ... ...

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 Isenção de IPI para os produtos nacionais adquiridos diretamente de estabelecimento industrial fabricante, para uso ou consumo na organização ou realização dos Eventos.

31/12/2017

não vigente

...

...

...

Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463. PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores Redução a zero das alíquotas do IPI na importação ou compra no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos para incorporação ao ativo imobilizado, softwares e insumos. Redução a zero das alíquotas do IPI nas vendas dos dispositivos efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do PADIS. Lei 11.484/07, art. 1º ao 11. Lei n° 13.169/15.

22/01/2022

2.363.231

0,00

0,00

0,01

PATVD - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para a TV Digital Redução a zero das alíquotas do IPI, na importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação ao ativo imobilizado, softwares e insumos. Redução a zero das alíquotas do IPI nas vendas dos equipamentos transmissores efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

22/01/2017

não vigente

...

...

...

Lei 11.484/07, art. 12 ao 22 e 66 PROUCA - REICOMP - Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Suspensão do IPI incidente na aquisição no mercado interno de matérias-primas, e produtos intermediários destinados à fabricação dos equipamentos. A suspensão converte-se em alíquota zero após a incorporação ou utilização dos bens nos equipamentos. Isenção de IPI na venda dos equipamentos de informática por pessoa jurídica beneficiária do REICOMP para escolas. Lei 12.249/10, art. 6 a 14 e 139; Lei 12.715/12, art. 15 a 23 e 78.

RECINE - Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica Suspensão da exigência do IPI incidente nas aquisições no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação no ativo permanente e utilização em complexos de exibição ou cinemas itinerantes, bem como de materiais para sua construção. A suspensão converte-se em isenção após incorporação no ativo permanente e utilização do bem ou material de construção no complexo de exibição cinematográfica.

31/12/2019

não vigente

...

...

...

Lei 12.599/12, art.12 a 14. Decreto 7.729/2012. Lei 13.594/2018. RECOPA - Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou Modernização de Estádios de Futebol Suspensão do IPI incidente sobre a aquisição de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação no estádio de futebol da pessoa jurídica beneficiária do RECOPA. A suspensão converte-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem.

30/06/2014

não vigente

...

...

...

Lei 12.350/10, art. 17 ao 21. REIF - Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria de Fertilizantes Suspensão do IPI incidente na saída do estabelecimento industrial ou equiparado de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação no projeto aprovado. Lei 12.794/13, art. 5º a 11.

20/09/2017

não vigente

...

...

...

RENUCLEAR - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares

31/12/2020

0

0,00

0,00

0,00

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QUADRO XV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - OPERAÇÕES INTERNAS - IPI-INTERNOUNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Suspensão do IPI na venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado, quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RENUCLEAR. A suspensão converte-se em isenção após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.431/11, art. 14 a 17.

17 REPENEC - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste

30/06/2016 não vigente ... ... ...

Suspensão do IPI interno incidente na aquisição no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado de pessoa jurídica beneficiária do REPENEC. As suspensões convertem-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.249/10, art. 1º ao 5º.

18

19

Lei 11.033/04, art. 13 a 16; Decreto 6.582/08; Lei nº 11.774/08; Lei 12.715/12, art. 39; Lei 12.688/12, art. 30. Lei n° 13.169, art. 7°.

20 Resíduos Sólidos

Crédito presumido do IPI para os estabelecimentos industriais na aquisição de resíduos sólidos utilizados como matérias-primas ou produtos intermediários na fabricação de seus produtos.

31/12/2018 não vigente ... ... ...

Lei 12.375/10, art. 5º, Lei 13.097/15, art. 7º, Decreto 7.619/2011

21

RETAERO - Regime Especial de Incentivos Tributários para a Indústria Aeroespacial Brasileira

11/06/2020

0

0,00

0,00

0,00

Suspensão de IPI incidente na venda no mercado interno de partes, peças, ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização dos produtos classificados na posição 88.02 da NCM. A suspensão converte-se em alíquota zero após o emprego, utilização ou incorporação dos referidos bens.

Lei 12.249/10, art. 29 a 33; Lei 12.598/12, art. 16. 22

RETID - Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa

22/03/2032

1.254.877

0,00

0,00

0,00

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI

REPNBL-Redes - Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para 31/12/2016 não vigente ... ... ...Implantação de Redes de Telecomunicações Suspensão do IPI sobre venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos e de materiais de construção para utilização ou incorporação nas obras civis dos projetos aprovados para implantação, ampliação ou modernização de redes de telecomunicações que suportam acesso à Internet em banda larga. A suspensão converte-se em alíquota zero após a incorporação do bem.

Lei 12.715/12, art. 28 ao 33.

REPORTO - Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura 31/12/2020 0 0,00 0,00 0,00Portuária Suspensão do IPI sobre aquisições no mercado interno de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens importados pelos beneficiários do REPORTO e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização exclusiva na execução de serviços de: carga, descarga, armazenagem e movimentação de mercadorias e produtos; sistemas suplementares de apoio operacional; proteção ambiental; sistemas de segurança e de monitoramento de fluxo de pessoas, mercadorias, produtos, veículos e embarcações; dragagens; e treinamento e formação de trabalhadores, inclusive na implantação de Centros de Treinamento Profissional. São beneficiários do REPORTO o operador portuário, o concessionário de porto organizado, o arrendatário de instalação portuária de uso público e a empresa autorizada a explorar instalação portuária de uso privativo misto ou exclusivo, inclusive aquelas que operam com embarcações de offshore, o concessionário de transporte ferroviário, empresas de dragagem, recintos alfandegados de zona secundária e dos Centros de Treinamento Profissional. A suspensão converte-se em isenção após o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da ocorrência do respectivo fato gerador.

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QUADRO XV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - OPERAÇÕES INTERNAS - IPI-INTERNOUNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Suspensão do IPI incidente na aquisição no mercado interno de partes, peças, ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização de bens de defesa nacional, quando a aquisição for efetuada por estabelecimento industrial de pessoa jurídica beneficiária do RETID. Conversão em alíquota zero após o emprego ou utilização dos bens. Isenção de IPI incidente sobre os bens de defesa nacional, definidos em ato do Poder Executivo, saídos do estabelecimento industrial ou equiparado de pessoa jurídica beneficiária do RETID, quando adquiridos pela União, para uso privativo das Forças Armadas, exceto para uso pessoal e administrativo.

Lei 12.598/12, arts. 7º a 11; Decreto 8.122/2013

23 Rota 2030 31/12/2027 não vigente ... ... ...

Redução das alíquotas do IPI para veículos novos produzidos no País e para a importação de veículos novos classificados nos códigos 87.01 a 87.06 da Tabela TIPI em: I - até 2% para os veículos que atenderem a requisitos específicos de eficiência energética; e II - até 1%para os veículos que atenderem a requisitos específicos de desempenho estrutural associado a tecnologias assistivas à direção.

O somatório das reduções fica limitado

MP 843, artigo 2°.

24 Setor Automotivo - Empreendimento industriais Norte, Nordeste, Centro-Oeste

As empresas montadoras e fabricantes de veículos automotores, instaladas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, poderão apurar crédito presumido do IPI como ressarcimento do PIS/PASEP e da COFINS, no montante do valor das contribuições devidas, em cada mês, decorrente das vendas no mercado interno, multiplicado por: 2 no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2011; 1,9 no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2012; 1,8 no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2013; 1,7 no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014; e 1,5 no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2015. Empreendimentos habilitados até 31 de maio de 1997.

31/12/2015 não vigente ... ... ...

Lei 9.440/97, art. 11-A; Lei 12.218/10; Decreto 7.422/10. 25

Setor Automotivo - Empreendimento industriais Sudam, Sudene, Centro-Oeste Os empreendimentos industriais instalados nas áreas de atuação da Sudam, Sudene e na região Centro-Oeste, exceto no Distrito Federal, farão jus a crédito presumido de 32% do IPI incidente nas saídas dos produtos classificados nas posições 8702 a 8704 da TIPI. Projetos apresentados até 31/10/1999. Lei 9.826/99; Lei 12.218/10; Lei 12.973/14; Lei 13.043/2014; Decreto 7.422/10.

31/12/2020

147.777.233

0,00

0,01

0,36

26

Setor Automotivo - Novos Projetos empreendimento industriais Norte, Nordeste, Centro- Oeste As empresas montadoras e fabricantes de veículos automotores, instaladas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, habilitadas até 31/05/1997, farão jus a crédito presumido do IPI como ressarcimento do PIS/PASEP e da COFINS, desde que apresentem projetos que contemplem novos investimentos e a pesquisa para o desenvolvimento de novos produtos ou novos modelos de produtos já existentes, até o dia 29 de dezembro de 2010. O crédito presumido será equivalente ao resultado da aplicação das alíquotas previstas no art. 1º da Lei 10.485/02, sobre o valor das vendas no mercado interno, em cada mês, dos produtos dos projetos, multiplicado por: 2 no 1º ano; 1,9 no 2º ano; 1,8 no 3º ano; 1,7 no 4º ano e 1,5 no 5º ano.

31/12/2020 4.727.915.173 0,06 0,31 11,64

Lei 12.407/11. 27

Simples Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Redução da base de cálculo e modificação da alíquotas para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que optaram pelo Simples Nacional.

indeterminado

2.310.833.631

0,03

0,15

5,69

Lei Complementar 123, de 14/12/06; Lei Complementar 127, de 14/08/07; Lei Complementar 139, de 10/11/11; Lei Complementar 147, de 07/08/2014.

28

TAXI - Transporte Autonômo de Passageiros Isenção do IPI na aquisição de automóveis destinados ao transporte autônomo de passageiros (TAXI). Lei 8.989/95; Lei 12.767/12, art. 29; Lei 13.146/2015, art. 126

31/12/2021

203.738.676

0,00

0,01

0,50

29

Zona Franca de Manaus e Amazônia Ocidental

05/10/2073

12.941.889.536

0,16

0,84

31,85

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI

Página 384 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - OPERAÇÕES INTERNAS - IPI-INTERNOUNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção do imposto para todas as mercadorias produzidas na ZFM, quer se destinem ao seu consumo interno, quer à comercialização em qualquer ponto do território nacional, com exceção de armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros, produtos de perfumaria e cosméticos. Equivalência a uma exportação brasileira para o estrangeiro na remessa de mercadorias de origem nacional para consumo, ou industrialização na ZFM, ou reexportação para o estrangeiro, ou ainda para serem remetidas à Amazônia Ocidental. Isenção do imposto para os produtos elaborados com matérias-primas agrícolas e extrativas vegetais de produção regional, exclusive a de origem pecuária, por estabelecimentos localizados na Amazônia Ocidental.

D.L. 288/67, art. 4º, 9º § 1º; Lei 8.387/91, art. 1º; Constituição Federal, ADCT, art. 40, 92 e 92- A; D.L. 356/68, art. 1º; D.L. 1.435/75, art. 6º.

TOTAL 28.310.227.417 0,36 1,83 69,68

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI

Página 385 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XVI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - VINCULADO À IMPORTAÇÃO - IPI-VINCULADO UNIDADE: R$ 1,00

1 Áreas de Livre Comércio

Tabatinga-AM, Guajará-Mirim-RO, Pacaraima e Bonfim-RR , Macapá/Santana-AP e Brasiléia e Cruzeiro do Sul-AC. Isenção do imposto na entrada de mercadorias estrangeiras, quando destinadas a consumo e venda internos, beneficiamento de pescado, recursos minerais e matérias-primas agrícolas ou florestais, agricultura e piscicultura, a turismo, a estocagem para exportação, para construção e reparos navais e para internação como bagagem acompanhada, com exceção de armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros, produtos de perfumaria e cosméticos.

31/12/2050 6.848.252 0,00 0,00 0,03

Lei 7.965/89, art. 3º; Lei 8.210/91, art. 4º; Lei 8.256/91, art. 4º e art. 14; Lei 8.387/91, art.11, § 2º; Lei 9065/95, art. 19, Lei 13.023/14, art. 3º.

2

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção do IPI-Vinculado incidente nas importações de bens ou mercadorias para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Eventos da Copa do Mundo

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Lei 12.350/10, art. 2º a 16, art 3º, §1º, I. 3

Embarcações e Aeronaves Isenção do imposto incidente sobre a importação de partes, peças e componentes destinados ao reparo, revisão e manutenção de embarcações e aeronaves. Isenção do Imposto sobre Importação - II e do IPI incidente sobre a importação de partes, peças e componentes destinados ao emprego na construção, conservação, modernização, conversão ou reparo de embarcações registradas no REB, desde que realizadas em estaleiros navais brasileiros.

indeterminado

288.197.943

0,00

0,02

1,35

Lei 8.032/90, art. 2º, II, "j" e art. 3º, I; Lei 8.402/92, art. 1.º, IV; Lei nº 9.493/97, art. 11.

4

Equipamentos Desportivos Isenção do IPI-Vinculado incidente na importação de equipamentos e materiais destinados, exclusivamente, ao treinamento e preparação de atletas e equipes brasileiras para competições desportivas em jogos olímpicos, paraolímpicos, pan-americanos, parapan- americanos, nacionais e mundiais. Lei 10.451/02, art. 8º ao 13, em específico: art. 8º; Lei 11.827/08, art. 5º; Lei 12.649/12, art. 9º.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

5

Evento Esportivo, Cultural e Científico Isenção do IPI-Vinculado incidente na importação de troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos comemorativos recebidos em evento cultural, científico ou esportivo oficial realizado no exterior ou para serem distribuídos gratuitamente como premiação em evento esportivo realizado no País; bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em evento esportivo oficial; material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial; bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por estes em evento esportivo oficial e recebidos em doação de entidade de prática desportiva estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do evento.

indeterminado

49.607

0,00

0,00

0,00

Lei 11.488/07, art. 38.

6 Máquinas e Equipamentos - CNPq

Isenção do imposto nas importações de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, bem como suas partes e peças de reposição, destinados à pesquisa científica e tecnológica. Isenção do imposto para importações autorizadas pelo CNPq.

indeterminado 201.580.160 0,00 0,01 0,95

Lei 8.010/90, art. 1º; Lei 8.032/90, art. 2º, I, "e" e "f", art. 3º, I; Lei nº 10.964/04, art. 1º e 3º; Lei nº 13.243/16, art. 8º e 9º.

7

8

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI-V

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos 31/12/2017 não vigente ... ... ...Paraolímpicos de 2016 Isenção do IPI-Vinculadao incidente nas importações de bens ou mercadorias para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Jogos. Lei 12.780/13, art. 4º, §1º, I; Decreto n° 8.463/15, art. 7º, § 1º, I.

PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de 22/01/2022 7.261 0,00 0,00 0,00Semicondutores Redução a zero das alíquotas do IPI-vinculado, incidente na importação efetuada por pessoa jurídica beneficiária do PADIS, de máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos, softwares e insumos para incorporação ao ativo imobilizado. Lei 11.484/07, art. 1º ao 11 e arts. 64 e 65, em específico: art. 3º, III, art. 4º , II, art. 5º ; Lei nº 13.159; Lei n° 13.169/15, art. 12.

Página 386 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XVI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - VINCULADO À IMPORTAÇÃO - IPI-VINCULADO UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

9

10

11

12

13

14

15 REPENEC - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste

30/06/2016 não vigente ... ... ...

Suspensão do IPI - Vinculado incidente na importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado de pessoa jurídica beneficiária do REPENEC. As suspensões convertem-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.249/10, art. 1º ao 5º, em específico: art. 3º, IV.

16 REPORTO - Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária

31/12/2020 610.485 0,00 0,00 0,00

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI-V

PATVD - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos 22/01/2017 não vigente ... ... ...para a TV Digital Redução a zero das alíquotas do IPI-vinculado, incidente na importação efetuada por pessoa jurídica beneficiária do PATVD de máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos, softwares e insumos para incorporação ao ativo imobilizado. Lei nº 11.484/07, arts. 12 ao 22 e art. 66, em específico: art. 14, III, art. 15, II .

PROUCA - REICOMP - Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional Suspensão do IPI-Vinculado incidente na importação de matérias-primas e produtos

31/12/2015 não vigente ... ... ...

intermediários destinados à fabricação dos equipamentos. A suspensão converte-se emalíquota zero após a incorporação ou utilização dos bens nos equipamentos.

Lei 12.249/10, art. 6 a 14 e art. 139, em específico: art. 9º, III; Lei 12.715/12, art. 15 a 23 e art. 78, em específico: art. 18º, III .

RECINE - Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição 31/12/2019 não vigente ... ... ...Cinematográfica Suspensão do IPI-Vinculado incidente na importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação no ativo permanente e utilização em complexos de exibição ou cinemas itinerantes, bem como de materiais para sua construção. A suspensão do Imposto de Importação aplica-se somente a produtos sem similar nacional. A suspensão converte-se em isenção após incorporação no ativo permanente e utilização do bem ou material de construção no complexo de exibição cinematográfica. As máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos e materiais de construção com o tratamento tributário de que trata o caput deste artigo serão relacionados em regulamento.

Lei 12.599/12, art.12 a 14. Decreto 7.729/2012. Lei 13.594/2018.

RECOPA - Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou 30/06/2014 não vigente ... ... ...Modernização de Estádios de Futebol Suspensão do IPI-Vinculado incidente sobre a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação no estádio de futebol da pessoa jurídica beneficiária do RECOPA. A suspensão converte-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem.

Lei 12.350/10, art. 17 ao 21, em específico: art. 19, IV.

REIF - Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria de 20/09/2017 não vigente ... ... ...Fertilizantes Suspensão do IPI-V incidente sobre a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação no projeto aprovado. Lei 12.794/13, art. 5º a 11, em específico: art. 8º, IV.

RENUCLEAR - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares Suspensão do IPI-Vinculado nas importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e

31/12/2020 0 0,00 0,00 0,00

equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obrasde infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado, quando a importação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RENUCLEAR. A suspensão converte-se em isenção após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.431/11, art. 14 a 17, em específico: art. 16, II . Lei 13.043, art. 86.

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QUADRO XVI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - VINCULADO À IMPORTAÇÃO - IPI-VINCULADO UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Suspensão do IPI-Vinculado sobre importações de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens importados pelos beneficiários do REPORTO e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização exclusiva na execução de serviços de: carga, descarga, armazenagem e movimentação de mercadorias e produtos; sistemas suplementares de apoio operacional; proteção ambiental; sistemas de segurança e de monitoramento de fluxo de pessoas, mercadorias, produtos, veículos e embarcações; dragagens; e treinamento e formação de trabalhadores, inclusive na implantação de Centros de Treinamento Profissional. São beneficiários do REPORTO o operador portuário, o concessionário de porto organizado, o arrendatário de instalação portuária de uso público e a empresa autorizada a explorar instalação portuária de uso privativo misto ou exclusivo, inclusive aquelas que operam com embarcações de offshore, o concessionário de transporte ferroviário, empresas de dragagem, recintos alfandegados de zona secundária e dos Centros de Treinamento Profissional. A suspensão converte-se em isenção após o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da ocorrência do respectivo fato gerador.

Lei 11.033/04, art. 13 a 16, em específico: art. 14; Decreto 6.582/08; Lei nº 11.774/08, art. 5º; Lei 12.715/12, art. 39; Lei 12.688/12, art. 30; Lei n° 13.169, art. 7°.

17

RETAERO - Regime Especial de Incentivos Tributários para a Indústria Aeroespacial Brasileira Suspensão de IPI-vinculado incidente na importação de partes, peças, ferramentas,

11/06/2020 416.998 0,00 0,00 0,00

componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas a seremempregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização dos produtos classificados na posição 88.02 da NCM. A suspensão converte-se em alíquota zero após o emprego, utilização ou incorporação dos referidos bens.

Lei 12.249/10, art. 29 a 33, em específico: art. 31, IV; Lei 12.598/12, art. 16. 18

RETID - Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa Suspensão do IPI-Vinculado incidente na importação de partes, peças, ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização de bens de defesa nacional, quando a aquisição for efetuada por estabelecimento industrial de pessoa jurídica beneficiária do RETID. Conversão em alíquota zero após o emprego ou utilização dos bens.

22/03/2032

3.718.578

0,00

0,00

0,02

Lei 12.598/12, arts. 7º a 11, em específico: art. 9º, IV; Decreto 8.122/2013. 19

Zona Franca de Manaus e Amazônia Ocidental Isenção do imposto na entrada de mercadorias na ZFM, destinadas a seu consumo interno, industrialização em qualquer grau, inclusive beneficiamento, agropecuária, pesca, instalação e a estocagem para reexportação, com exceção de armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros, produtos de perfumaria e cosméticos.

05/10/2073

3.009.377.890

0,04

0,19

14,13

D.L. 288/67, art. 3º, § 1º, art. 7º, II; D.L. 356/68, art. 1º; D.L. 2.434/88, art. 1º, II, "c"; Lei 8.032/90, art. 2º, II, "d", art. 4º; Lei 8.387/91, art. 1º; Constituição Federal, ADCT, art. 40, 92 e 92-A; Portaria Interministerial 272/93, art. 1º.

TOTAL 3.510.807.175 0,04 0,23 16,48

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI-V

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QUADRO XVII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS - IOF UNIDADE: R$ 1,00

1 Academia Brasileira de Letras - ABL

Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

Lei nº 13.353, art. 3º; Lei nº 8894/1994, art. 6-A 2

Associação Brasileira de Imprensa - ABI Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art. 3º; Lei nº 8894/1994, art. 6-A 3

Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência Isenção do imposto na operação de crédito para a aquisição de automóveis por pessoas portadoras de deficiência física. Lei 8.383/91, art. 72, IV; Decreto 6.306/07, art. 9º, VI.

indeterminado

44.913.520

0,00

0,00

0,11

4

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção de IOF para Fifa, Subsidiária Fifa no Brasil e Prestadores de Serviços da Fifa, estabelecidos no País sob a forma de sociedade com finalidade específica, em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização das Copas das Confederações (2013) e do Mundo (2014). Isenção do IOF sobre operações de contrato de câmbio as pessoas físicas não residentes no País, empregadas ou de outra forma contratadas para trabalhar na organização e realização dos Eventos, que ingressarem no Brasil com visto temporário.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Lei 12.350/10, art. 7º, I, b; art. 8º, I, c; art. 9º, I, b; e art. 12

5 Desenvolvimento Regional

Isenção do imposto nas operações de câmbio realizadas para pagamento de bens importados aos empreendimentos que se implantarem, modernizarem, ampliarem no Nordeste e na Amazônia e que sejam considerados de interesse para o desenvolvimento desta região.

31/12/2010 não vigente ... ... ...

Lei 9.808/99, art. 4º, II; MP 517/10; Lei 12.431/2011, art. 22 6

Financiamentos Habitacionais Isenção do imposto para operação de crédito para fins habitacionais, inclusive a destinada à infra-estrutura e saneamento básico relativos a programas ou projetos que tenham a mesma finalidade. Decreto-Lei 2.407/88; Decreto 6.306/07, art. 9º, I.

indeterminado

2.041.758.607

0,03

0,13

4,86

7

Fundos Constitucionais Isenção do imposto para a operação de crédito com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE), e do Centro-Oeste (FCO).

indeterminado

1.258.119.557

0,02

0,08

3,00

Lei 7.827/89, art. 8º; Decreto 6.306/07, art. 9º, III. 8

Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art. 3º; Lei nº 8894/1994, art. 6-A 9

Motocicletas Redução a zero da alíquota incidente na operação de crédito relativa a financiamento para aquisição de motocicleta, motoneta e ciclomotor, em que o mutuário seja pessoa física.

indeterminado

148.840.142

0,00

0,01

0,35

Decreto 6.306/07, art. 8, XXVI. Decreto 9.017/17.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IOF

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

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QUADRO XVII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS - IOF UNIDADE: R$ 1,00

10

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 Isenção de IOF incidente sobre as operações de câmbio e seguro realizadas pelo CIO ou por empresas a ele vinculadas, e sobre as operações de crédito, câmbio e seguro realizadas pelo RIO 2016. Lei nº 12.780/13, art. 8°, I, b, § 1º ; art. 9º, I, c, § 1º ; e art. 10, I, c, § 1º. Decreto n° 8.463, art. 11, b, § 1º; art. 12, I, c, § 1º; art. 13, I, c, § 1º

31/12/2017 não vigente ... ... ...

11

Seguro Rural Isenção irrestrita, de quaisquer impostos ou tributos federais, às operações de seguro rural.

indeterminado

296.455.312

0,00

0,02

0,71

Decreto-Lei 73/66, art. 19; Decreto 6.306/07, art. 23, III; LC 137/10 , art. 22, III 12

TAXI - Transporte Autonômo de Passageiros Isenção do imposto na operação de crédito para a aquisição de automóvel de passageiros, de fabricação nacional, com até 127 HP de potência bruta (SAE), quando adquiridos por motoristas profissionais ou cooperativas de trabalho que destinem o automóvel à utilização na categoria de aluguel (taxi). Lei 8.383/91, art. 72; Decreto 6.306/07, art. 9º, VI.

indeterminado

44.394.841

0,00

0,00

0,11

TOTAL 3.834.481.979 0,05 0,25 9,13

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IOF

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 390 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XVIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL - ITR UNIDADE: R$ 1,00

1 ITR indeterminado 46.745.880 0,00 0,00 2,80

Isenção do ITR para o imóvel rural compreendido em programa oficial de reforma agrária, caracterizado pelas autoridades competentes como assentamento, que, cumulativamente, atenda aos seguintes requisitos: a) seja explorado por associação ou cooperativa de produção; b) a fração ideal por família assentada não ultrapasse os limites estabelecidos; c) o assentado não possua outro imóvel. Isenção do ITR para o conjunto de imóveis rurais de um mesmo proprietário, cuja área total observe o limite de 30, 50 ou 100 ha, dependendo da localização do imóvel, desde que, cumulativamente, o proprietário: a) o explore só ou com sua família, admitida ajuda eventual de terceiros; b) não possua imóvel urbano. Isenção do ITR para imóveis rurais oficialmente reconhecidos como áreas ocupadas por remanescentes de comunidades de quilombos que estejam sob a ocupação direta e sejam explorados, individual

ou coletivamente, pelos membros destas comunidades.

Lei 9.393/96, art. 3º, I e II, art. 3º-A.

TOTAL 46.745.880 0,00 0,00 2,80

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO ITR

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 391 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

1 Academia Brasileira de Letras - ABL

Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

Lei nº 13.353, art. 4º; MP nº 2158-35/2001, art. 13-A 2

Aerogeradores Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre receita decorrente da venda no mercado interno e importação de partes de aerogeradores (NCM 8503.00.90 EX01).

indeterminado

9.352.671

0,00

0,00

0,01

Lei 13.097/15, art. 1º; Lei 10.865/04, art. 8º, § 12, XL, art. 28, XXXVII. 3

Agricultura e Agroindústria - crédito presumido Crédito presumido para agroindústria na compra de insumos de produtor pessoa física, cooperativas, produtor pessoa jurídica. Lei n° 10.925/2004, art. 8°.

indeterminado

457.933.931

0,01

0,03

0,62

4

Agricultura e Agroindústria - Defensivos agropecuários Redução a zero das alíquotas do PIS e COFINS sobre importação ou venda no mercado interno de defensivos agropecuários classificados na posição 38.08 da TIPI e suas matérias-primas.

indeterminado

42.696.358

0,00

0,00

0,06

Lei 10.925/04, arts. 1º, INCISO II. 5

Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica Redução a zero das alíquotas do PIS e COFINS sobre importação ou venda no mercado interno de: adubos, fertilizantes e suas matérias-primas; sementes e mudas; corretivo de solo; feijão, arroz, farinha de mandioca e batata-doce; inoculantes agrícolas; vacina veterinária; milho; pintos de 1 (um) dia; leite, bebidas lácteas; queijos; soro de leite; farinha de trigo; trigo; pão; produtos hortículas, frutas e ovos; sementes e embriões; acetona; massas alimentícias; carne bovina, suína, ovina, caprina, ave, peixe; café; açúcar; óleo de soja; manteiga; margarina; sabão; pasta de dente; fio dental; papel higiênico.

indeterminado

2.742.692.033

0,03

0,18

3,69

Lei 10.925/04, arts. 1º, 8º, 9º; Decreto nº 5.630/05; Lei 10.865/04, art. 28 e art. 8º § 12; Lei 11.727/08, art. 25; Lei 12.839/13.

6

Água Mineral Redução a zero das alíquotas de PIS/COFINS sobre a receita de venda de águas minerais comercializadas em recipientes com capacidade nominal inferior a 10 (dez) litros ou igual ou superior a 10 (dez) litros classificadas no código 2201.10.00 Ex 01 e Ex 02 da Tipi.

indeterminado

84.942.820

0,00

0,01

0,11

Lei 12.715/12, art. 76 7

Álcool Crédito presumido de PIS/COFINS para as pessoas jurídicas importadora ou produtora de álcool, inclusive pra fins carburantes. Lei 12.859/13, art. 1º a 4º, Decreto 7.997/13.

31/12/2016

não vigente

...

...

...

8

Associação Brasileira de Imprensa - ABI Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art. 4º; MP nº 2158-35/2001, art. 13-A 9

Biodiesel Redução das alíquotas do PIS/COFINS sobre a venda de biodiesel pela aplicação de coeficientes de redução definidos pelo Poder Executivo. Crédito presumido de PIS/COFINS calculado sobre o valor das matérias-primas adquiridas de pessoa física, de cooperado pessoa física, de pessoa jurídica que exerça atividade agropecuária, de cooperativa de produção agropecuária ou de cerealista e utilizados como insumo na produção de biodiesel. Suspensão do PIS/COFINS sobre a venda de matéria-prima in natura de origem vegetal, destinada à produção de biodiesel.

indeterminado

13.650.919

0,00

0,00

0,02

Lei 11.116/05, arts. 1º ao 13; Decreto 5.297/04, art. 4º

10 Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos indeterminado 144.856.086 0,00 0,01 0,19

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 392 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na importação ou venda no mercado interno de cadeiras de rodas classificados na posição 87.13; artigos e aparelhos ortopédicos ou para fraturas classificados no código 90.21.10; artigos e aparelhos de próteses classificados no código 90.21.3; almofadas antiescaras classificadas nos Capítulos 39, 40, 63 e 94, da NCM; produtos classificados nos códigos 8443.32.22, 8469.00.39 Ex 01, 8714.20.00, 9021.40.00, 9021.90.82 e 9021.90.92, todos da Tipi; calculadoras equipadas com sintetizador de voz; teclados e mouse com adaptações específicas para uso por pessoas com deficiência; linhas braile classificadas; scanners equipados com sintetizador de voz; duplicadores braile; acionadores de pressão; lupas eletrônicas; implantes cocleares; próteses oculares; aparelhos e softwares de leitores de tela; neuroestimuladores para tremor essencial/Parkinson.

Lei 10.865/04, art. 8º e 28.

11

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção de PIS/Cofins para Subsidiária Fifa no Brasil e Prestadores de Serviços da Fifa (estabelecidos no País sob a forma de sociedade com finalidade específica) em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização da Copa das Confederações e Copa do Mundo Fifa. Suspensão de PIS/Cofins sobre vendas realizadas no mercado interno para a Fifa, para Subsidiária Fifa no Brasil ou para a Emissora Fonte da Fifa, de mercadorias destinadas a uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Eventos. A suspensão converter-se-á em isenção após comprovação da utilização ou consumo do bem nas finalidades previstas na Lei. Isenção de PIS/Cofins- Importação em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo a Fifa e sua Subsidiária no Brasil.

31/12/2015 não vigente ... ... ...

Lei 12.350/10, art. 2º a 16. 12

Creches e Pré-Escolas Regime especial de tributação aplicável à construção ou reforma de estabelecimentos de educação infantil. Pagamento unificado de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS equivalente a 1% (um por cento) da receita mensal auferida pela construtora em virtude da realização da obra submetida ao regime especial de tributação. Cabe ao PIS 0,09%.

31/12/2018

não vigente

...

...

...

Lei 12.715/12, art. 24 a 27. 13

Embarcações e Aeronaves Isenção do PIS/Cofins sobre a receita auferida pelos estaleiros navais brasileiros nas atividades de construção, conservação, modernização, conversão ou reparo de embarcações pré- registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro - REB. Redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda no mercado interno ou a importação de materiais e equipamentos, partes, peças e componentes, destinados ao emprego na construção, conservação, modernização e conversão de embarcações registradas ou pré-registradas no REB. Redução a zero das alíquotas do PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a venda ou importação de aeronaves classificadas na posição 88.02 da Tipi, suas partes, peças, ferramentais, componentes, insumos, fluidos hidráulicos, tintas, anticorrosivos, lubrificantes, equipamentos, serviços e matérias-primas a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização das aeronaves, seus motores, partes, componentes, ferramentais e equipamentos.

indeterminado

200.892.171

0,00

0,01

0,27

MP 2.158-35/01, art. 14, VI e § 1º; Lei 10.865/04, art. 8º, § 12, I, VI e VII, art. 28, IV e X.

14

Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre a receita decorrente da venda de equipamentos ou materiais destinados a uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial, quando adquiridos: I - pela União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, bem como pelas suas autarquias e fundações; ou II - por entidades beneficentes de assistência social.

indeterminado

2.269.410

0,00

0,00

0,00

Lei 13.043/14, art. 70. 15

Evento Esportivo, Cultural e Científico

indeterminado

5.055

0,00

0,00

0,00

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção do PIS/Cofins incidente na importação de troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos comemorativos recebidos em evento cultural, científico ou esportivo oficial realizado no exterior ou para serem distribuídos gratuitamente como premiação em evento esportivo realizado no País; bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em evento esportivo oficial; material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial; bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por estes em evento esportivo oficial e recebidos em doação de entidade de prática desportiva estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do evento.

Lei 11.488/07, art. 38.

16 Gás Natural Liquefeito

Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na importação de Gás Natural Liquefeito - GNL. indeterminado 40.969.672 0,00 0,00 0,06

Lei 10.865/04, art. 8º, § 12, XVI. 17

Indústria Cinematográfica e Radiodifusão Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na importação de máquinas, equipamentos, aparelhos, instrumentos, suas partes e peças de reposição, e películas cinematográficas virgens, sem similar nacional, destinados à indústria cinematográfica e audiovisual, e de radiodifusão. Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na venda no mercado interno ou importação de projetores para exibição cinematográfica, classificados no código 9007.2 da NCM, e suas partes e acessórios, classificados no código 9007.9 da NCM.

indeterminado

1.072.040

0,00

0,00

0,00

Lei 10.865/04, art. 8º, §12, V, XXIII e art. 28, XXI. 18

Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art. 4º; MP nº 2158-35/2001, art. 13-A 19

Livros Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins incidentes sobre a importação e venda interna de livros em geral. Lei 11.033/04, art. 6º.

indeterminado

217.477.738

0,00

0,01

0,29

20

Máquinas e Equipamentos - CNPq Isenção do PIS/Cofins nas importações de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, bem como suas partes e peças de reposição, destinados à pesquisa científica e tecnológica.

indeterminado

32.381.256

0,00

0,00

0,04

Lei 8.010/90; Lei 10.865/04, art. 9º, II, h. 21

Medicamentos Crédito presumido de PIS/COFINS para as pessoas jurídicas que procedam à industrialização ou à importação de medicamentos. Lei 10.147/00.

indeterminado

2.357.826.329

0,03

0,15

3,17

22

Minha Casa, Minha Vida Redução para 1% da alíquota do regime especial de tributação (RET) incidente sobre as receitas decorrentes dos projetos de incorporação de imóveis residenciais de interesse social, no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida, com valor comercial até limite estabelecido em lei. Cabe ao PIS 0,09%. Lei 10.931/04, art. 4º, § 6º; Lei 12.024/09, art. 2º, Lei 13.097/15, art. 4º e 6º.

31/12/2018

não vigente

...

...

...

23

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 Isenção do PIS/Cofins incidente nas importações de bens, mercadorias ou serviços para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Jogos. Suspensão do PIS/Cofins incidente sobre as vendas de mercadorias e a prestação de serviços para o CIO, empresa vinculada ao CIO, Comitês Olímpicos Nacionais, federações desportivas internacionais, WADA, CAS, entidades nacionais e regionais de administração de desporto olímpico, RIO 2016, patrocinadores dos Jogos, prestadores de serviços do CIO, prestadores de serviços do RIO 2016, empresas de mídia e transmissores credenciados, adquiridos diretamente de pessoa jurídica previamente licenciada ou nomeada pelo CIO ou pelo RIO 2016.

31/12/2017

não vigente

...

...

...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463.

24 PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de

Semicondutores Redução a zero das alíquotas do PIS/PASEP e COFINS na importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos, softwares e insumos para incorporação ao ativo imobilizado. Redução a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a venda da pessoa jurídica beneficiária do PADIS.

22/01/2022 2.481.973 0,00 0,00 0,00

Lei 11.484/07, art. 1º ao 11. Lei n° 13.169/15. 25

Papel - Jornais e Periódicos Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda no mercado interno e importação de papel destinado à impressão de jornais e à impressão de periódicos. Lei 10.865/04, art. 8º, § 12, III e IV, art. 28, I e II; Lei 11.727/08, art. 18; Lei 12.649/12, art. 3º.

30/04/2016

não vigente

...

...

...

26

PATVD - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para a TV Digital Redução a zero das alíquotas do PIS/PASEP e COFINS na importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos, softwares e insumos para incorporação ao ativo imobilizado. Redução a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a venda da pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

22/01/2017

não vigente

...

...

...

Lei 11.484/07, arts. 12 ao 22 e 66 27

Petroquímica Redução das alíquotas na importação ou venda no merco interno de: etano, propano, butano, nafta petroquímica, condensado e correntes gasosas de refinaria - HLR - hidrocarbonetos leves destinado a centrais petroquímicas; eteno, propeno, buteno, butadieno, orto-xileno, benzeno, tolueno, isopreno e paraxileno para indústrias químicas para serem utilizados como insumo. Para 2012 e períodos anteriores 1% e 4,6%. (i) 0,18% e 0,82% para os anos de 2013, 2014 e 2015; (II) 0,54% e 2,46% para o ano de 2016; (III) 0,90% e 4,10% para o ano de 2017; e (IV) 1% e 4,6% a partir do ano de 2018. Desconto de créditos na apuração não-cumulativa a 1,65% e 7,6%.

indeterminado

68.375.433

0,00

0,00

0,09

Lei 11.196/05, art. 56, 57 e 57-A; Lei 10.865/04, art. 8º, §15; Lei 12.895/13. 28

Produtos Químicos e Farmacêuticos Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins na importação e venda no mercado interno dos produtos químicos e intemediários de síntese classificados no Capítulo 29 da NCM; produtos destinados ao uso em hospitais, clínicas e consultórios médicos e odontológicos, campanhas de saúde realizadas pelo poder público, laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas, classificados nas posições 30.02, 30.06, 39.26, 40.15 e 90.18, da NCM. Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins-Importação sobre produtos farmacêuticos classificados posição 30.01; nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1 e 3002.20.2; nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99; na posição 30.03, exceto no código 3003.90.56; na posição 30.04, exceto no código 3004.90.46; no código 3005.10.10; nos itens 3006.30.1 e 3006.30.2; no código 3006.60.00 da NCM.

indeterminado

631.590.969

0,01

0,04

0,85

Lei 10.637/02, art. 2º, § 3º; Lei 10.833/03, art. 2º, § 3º; Lei 10.865/04, art. 8º, § 11; Decreto 6.426/08.

29

Programa de Inclusão Digital Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins sobre a venda a varejo de computadores desktops e notebooks, monitores, teclados, mouse, modems, tablets, smartphones, roteadores. Também se aplica às aquisições realizadas por pessoas jurídicas de direito privado, órgãos e entidades da Administração Pública e sociedades de arrendamento mercantil leasing. Revogado pela MP 690/15. Lei 11.196/05, art. 28 a 30; Decreto 5.602/05, Lei 13.097/15, art. 5º, MP 690, art. 9º.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

30

PROUCA - REICOMP - Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Suspensão de PIS/COFINS incidente na importação ou aquisição no mercado interno de matérias-primas, produtos intermediários e prestação de serviços destinados à fabricação dos equipamentos. A suspensão converte-se em alíquota zero após a incorporação ou utilização dos bens ou dos serviços nos equipamentos.

Lei 12.249/10, art. 6 a 14 e 139; Lei 12.715/12, art. 15 a 23 e 78.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

31 PROUNI - Programa Universidade para Todos Isenção do tributo à instituição privada de ensino superior, com ou sem fins lucrativo, que aderir ao PROUNI. A isenção recairá sobre a receita auferida e será calculada na proporção da ocupação efetiva das bolsas devidas Lei 11.096/05. art 8º.

indeterminado 153.157.335 0,00 0,01 0,21

32

RECINE - Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica Suspensão do PIS/COFINS na importação e aquisição no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação no ativo permanente e utilização em complexos de exibição ou cinemas itinerantes, bem como de materiais para sua construção. A suspensão converte-se em alíquota zero após incorporação no ativo permanente e utilização do bem ou material de construção no complexo de exibição cinematográfica.

31/12/2019

não vigente

...

...

...

Lei 12.599/12, art.12 a 14. Decreto 7.729/2012. Lei 13.594/2018.

33

RECOPA - Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou Modernização de Estádios de Futebol Suspensão do PIS/COFINS incidente na importação e aquisição do mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação no estádio de futebol da pessoa jurídica beneficiária do RECOPA, bem como a prestação de serviços e aluguel de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos destinadas à obra. A suspensão converte-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou serviço.

30/06/2014

não vigente

...

...

...

Lei 12.350/10, art. 17 ao 21. 34

REIDI - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infra-Estrutura Suspensão do PIS/PASEP e da COFINS na importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, materiais de construção, serviços e aluguel para utilização ou incorporação em obras de infra-estrutura destinadas ao ativo imobilizado. Lei 11.488/07, arts. 1º a 5º.

indeterminado

300.601.943

0,00

0,02

0,40

35

REIF - Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria de Fertilizantes Suspensão do PIS e COFINS incidente sobre a importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, de materiais de construção e serviços e aluguel para utilização ou incorporação no projeto aprovado.

20/09/2017

não vigente

...

...

...

Lei 12.794/13, art. 5º a 11.

36

RENUCLEAR - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares

31/12/2020

0

0,00

0,00

0,00

Suspensão do PIS/COFINS nas importação ou vendas no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, de materiais de construção, serviços ou aluguel para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado, quando a importação/aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RENUCLEAR. A suspensão converte-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.431/11, art. 14 a 17. 37

REPENEC - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste

30/06/2016

não vigente

...

...

...

Suspensão do PIS/COFINS incidente na importação ou aquisição no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado de pessoa jurídica beneficiária do REPENEC. Aplica-se também ao aluguel. As suspensões convertem-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.249/10, art. 1º ao 5º.

38

REPNBL-Redes - Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações

31/12/2016

não vigente

...

...

...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

Página 396 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Suspensão do PIS/COFINS sobre receita de venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, de materiais de construção, serviços e aluguel para utilização ou incorporação nas obras civis dos projetos aprovados para implantação, ampliação ou modernização de redes de telecomunicações que suportam acesso à Internet em banda larga. A suspensão converte-se em alíquota zero após a incorporação do bem.

Lei 12.715/12, art. 28 ao 33.

39

Lei 11.033/04, art. 13 a 16; Decreto 6.582/08; Lei nº 11.774/08; Lei 12.715/12, art. 39; Lei 12.688/12, art. 30. Lei n° 13.169, art. 7°.

40

RETAERO - Regime Especial de Incentivos Tributários para a Indústria Aeroespacial Brasileira Suspensão de PIS/Cofins na importação ou venda no mercado interno de partes, peças,

11/06/2020 174.495 0,00 0,00 0,00

ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas,a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização dos produtos classificados na posição 88.02 da NCM. Suspensão de PIS/Cofins na importação ou venda no mercado de serviços de tecnologia industrial básica, desenvolvimento e inovação tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia. A suspensão converte-se em alíquota zero após o emprego, utilização ou incorporação dos referidos bens.

Lei 12.249/10, art. 29 a 33; Lei 12.598/12, art. 16. 41

RETID - Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa Suspensão do PIS/COFINS sobre a venda no mercado interno ou importação de partes, peças, ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos, matérias-primas, serviços de tecnologia industrial básica, desenvolvimento e inovação tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão, industrialização de bens de defesa nacional, quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RETID. A suspensão também aplica- se à receita de aluguel de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos. Conversão em alíquota zero após o emprego ou utilização dos bens e serviços. Suspensão de PIS e COFINS incidente sobre a receita decorrente da venda dos bens de defesa nacional, definidos em ato do Poder Executivo, e a prestação de serviços de tecnologia industrial básica, projetos, pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia, efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RETID à União, para uso privativo das Forças Armadas, exceto para uso pessoal e administrativo.

22/03/2032

2.434.967

0,00

0,00

0,00

Lei 12.598/12, arts. 7º a 11; Decreto 8.122/2013

42

43 Telecomunicações em Áreas Rurais e Regiões Remotas 31/12/2018 não vigente ... ... ...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

REPORTO - Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura 31/12/2020 36.169.680 0,00 0,00 0,05Portuária Suspensão do PIS/Cofins na importação ou venda no mercado interno de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens importados pelos beneficiários do REPORTO e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização exclusiva na execução de serviços de: carga, descarga, armazenagem e movimentação de mercadorias e produtos; sistemas suplementares de apoio operacional; proteção ambiental; sistemas de segurança e de monitoramento de fluxo de pessoas, mercadorias, produtos, veículos e embarcações; dragagens; e treinamento e formação de trabalhadores, inclusive na implantação de Centros de Treinamento Profissional. São beneficiários do REPORTO o operador portuário, o concessionário de porto organizado, o arrendatário de instalação portuária de uso público e a empresa autorizada a explorar instalação portuária de uso privativo misto ou exclusivo, inclusive aquelas que operam com embarcações de offshore, o concessionário de transporte ferroviário, empresas de dragagem, recintos alfandegados de zona secundária e dos Centros de Treinamento Profissional. A suspensão converte-se em isenção após o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da ocorrência do respectivo fato gerador.

Simples Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições indeterminado 4.935.400.282 0,06 0,32 6,64devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Redução da base de cálculo e modificação da alíquotas para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que optaram pelo Simples Nacional. Lei Complementar 123, de 14/12/06; Lei Complementar 127, de 14/08/07; Lei Complementar 139, de 10/11/11; Lei Complementar 147, de 07/08/2014.

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção de tributos federais incidentes sobre o faturamento dos serviços de telecomunicações prestados por meio das subfaixas de radiofrequência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz, assim como por meio de estações terrenas satelitais de pequeno porte que contribuam com os objetivos de implantação do PNBL. Isenção de tributos federais incidentes sobre a receita bruta de venda a varejo dos componentes e equipamentos de rede, terminais e transceptores definidos em regulamento que sejam dedicados aos serviços de telecomunicações prestados por meio das subfaixas de radiofrequência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz, assim como por meio de estações terrenas satelitais de pequeno porte que contribuam com os objetivos de implantação do PNBL.

Lei 12.715/12, art. 35 e 37.

44 Termoeletricidade

Redução a zero da alíquota do PIS/COFINS incidente sobre a venda de gás natural e carvão mineral destinada à produção de energia elétrica. Lei 10.312/01, art. 1º e 2º.

indeterminado 82.775.686 0,00 0,01 0,11

45

Transporte Coletivo Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS sobre o transporte público coletivo municipal de passageiros, por meio rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário. Aplica-se também ao transporte público coletivo intermunicipal, interestadual e internacional de caráter urbano.

indeterminado

118.432.347

0,00

0,01

0,16

Lei 12.860/13. 46

Transporte Escolar Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, no mercado interno, de veículos e embarcações destinados ao transporte escolar para a educação básica na zona rural, quando adquiridos pela União, Estados, Municípios e pelo Distrito Federal. Lei 10.865/04, art. 28, VIII e IX.

indeterminado

43.183.691

0,00

0,00

0,06

47

Trem de Alta Velocidade Redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, no mercado interno, de serviços de transporte ferroviário em sistema de trens de alta velocidade - TAV. Lei 10.865/04, art. 28, XX.

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

48

Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima Suspensão do PIS/PASEP-importação e COFINS-importação nas importações efetuadas por empresas localizadas na Zona Franca de Manaus de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, para emprego em processo de industrialização por estabelecimentos industriais instalados na ZFM com projetos aprovados pela SUFRAMA.

05/10/2073

617.257.862

0,01

0,04

0,83

Lei 10.865/04, art. 14-A. 49

Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital Suspensão da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação incidentes sobre importações de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação ao ativo imobilizado da pessoa jurídica importadora estabelecida na Zona Franca de Manaus. A suspensão converte-se em alíquota 0 (zero) após decorridos 18 meses da incorporação do bem ao ativo imobilizado.

05/10/2073

5.002.966

0,00

0,00

0,01

Lei 11.196/05, art. 50; Lei 10.865/04, art. 14, § 1º; Decreto 5.691/06. 50

Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM Redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre as receitas decorrentes da comercialização de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, produzidos na Zona Franca de Manaus, para emprego em processo de industrialização por estabelecimentos industriais instalados na própria ZFM com projetos aprovados pela SUFRAMA. Lei 10.637/02, art. 5º-A; Decreto 5.310/04.

05/10/2073

35.899.037

0,00

0,00

0,05

51

Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas

05/10/2073

558.623.470

0,01

0,04

0,75

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

Página 398 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Alíquotas diferenciadas para as Contribuições PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a receita bruta auferida por pessoa jurídica industrial estabelecida na Zona Franca de Manaus e na Área de Livre Comércio, decorrente da venda de produção própria, consoante projeto aprovado pela SUFRAMA. I) 0,65% e 3%, no caso de venda efetuada a pessoa jurídica estabelecida: a) na Zona Franca de Manaus e na Área de Livre Comércio; b) fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio, que apure PIS/COFINS no regime de não-cumulatividade; II) 1,3% e 6%, no caso de venda efetuada a: a)pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio, que apure o imposto de renda com base no lucro presumido; b) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio, que apure o imposto de renda com base no lucro real e que tenha sua receita, total ou parcialmente, excluída do regime de incidência não-cumulativa do PIS/COFINS; c) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio e que seja optante pelo SIMPLES; d) órgãos da administração federal, estadual, distrital e municipal. Crédito na aquisição de mercadoria produzida por pessoa jurídica estabelecida na ZFM e na ALC, consoante projeto aprovado pela SUFRAMA, determinado mediante a aplicação da alíquota de 1% e 4,6% e, na situação "II b", mediante a aplicação da alíquota de 1,65% e 7,60%. Redução a zero das alíquotas na venda de pneus e camaras de ar para bicicletas, quando produzidas na Zona Franca de Manaus.

Lei 10.637/02, art. 2º, § 4º e art. 3º § 12; Lei 10.833/03, art. 2º, § 5º e art. 3º § 17; Decreto 5.310/04; Lei 10.996/04, arts. 3º e 4º; Lei 13.097/15, art. 147.

52 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 05/10/2073 269.576.500 0,00 0,02 0,36

Redução a zero das alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre as receitas de vendas de mercadorias destinadas ao consumo ou à industrialização na ZFM ou

na ALC, por pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM ou da ALC. Lei 10.996/04, art. 2º; Decreto 5.310/04; Lei 11.196/05, art. 65

TOTAL 14.210.157.127 0,18 0,92 19,12

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

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QUADRO XX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL UNIDADE: R$ 1,00

1

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção da CSLL à Subsidiária Fifa no Brasil e aos Prestadores de Serviços da Fifa (estabelecidos no Brasil sob a forma de sociedade com finalidade específica) em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo.

31/12/2015 não vigente ... ... ...

Lei 12.350/10, art. 2º a 16. 2

Creches e Pré-Escolas Regime especial de tributação aplicável à construção ou reforma de estabelecimentos de educação infantil. Pagamento unificado de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS equivalente a 1% (um por cento) da receita mensal auferida pela construtora em virtude da realização da obra submetida ao regime especial de tributação. Cabe a CSLL 0,16%.

31/12/2018

não vigente

...

...

...

Lei 12.715/12, art. 24 a 27. 3

Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos Dedução, como despesa operacional, das doações efetuadas a: Entidades civis, legalmente constituídas no Brasil, sem fins lucrativos, que prestem serviços gratuitos em benefício de empregados da pessoa jurídica doadora, e respectivos dependentes, ou em benefício da comunidade na qual atuem, até o limite de 2%(dois por cento) do lucro operacional; Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), qualificadas segundo as normas estabelecidas na Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999. Para fins de Dedução na apuração do lucro real, as referidas doações estão limitadas a 2% (dois por cento) do lucro operacional da pessoa jurídica, antes de computada a sua Dedução. A dedutibilidade fica condicionada a que a entidade beneficiária tenha sua condição de utilidade pública ou de OSCIP reconhecida pelo órgão competente da União.

indeterminado

84.784.944

0,00

0,01

0,10

Lei 9.249/95, art. 13, §2º, III; MP 2.158-35/01, art. 59. 4

Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa Dedução, como despesa operacional, das doações até o limite de 1,5% (um e meio por cento) do lucro operacional, efetuadas às instituições de ensino e pesquisa cuja criação tenha sido autorizada por lei federal e que preencham os requisitos dos incisos I e II do art. 213 da Constituição Federal, de 1988, que são: a) comprovação de finalidade não-lucrativa e aplicação dos excedentes financeiros em educação; b) assegurar a destinação do seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades.

indeterminado

22.130.402

0,00

0,00

0,03

Lei 9.249/95, art. 13, §2º II. 5

Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde Imunidade do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS da Contribuição Previdenciária Patronal para as entidades beneficentes de assistencia social, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei. Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

indeterminado

681.505.240

0,01

0,04

0,78

6

Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

492.277.424

0,01

0,03

0,56

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

7

Entidades sem Fins Lucrativos - Científica Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

23.197.341

0,00

0,00

0,03

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

8

Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural

indeterminado

43.487.750

0,00

0,00

0,05

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO CSLL

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

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QUADRO XX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

9 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação

Imunidade do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS da Contribuição Previdenciária Patronal para as entidades beneficentes de assistencia social, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei. Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

indeterminado 747.437.286 0,01 0,05 0,85

10

Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

375.495.435

0,00

0,02

0,43

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

11

Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

33.240.482

0,00

0,00

0,04

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

12

Inovação Tecnológica A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, o valor correspondente a até 60% da soma dos dispêndios realizados no período de apuração com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica. Poderá chegar a até 80% dos dispêndios em função do número de empregados pesquisadores contratados pela pessoa jurídica. A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL o valor correspondente a até 20% da soma dos dispêndios ou pagamentos vinculados à pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica objeto de patente concedida ou cultivar registrado. A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL, os dispêndios efetivados em projeto de pesquisa científica e tecnológica e de inovação tecnológica a ser executado por Instituição Científica e Tecnológica – ICT e por entidades científicas e tecnológicas privadas, sem fins lucrativos. A exclusão corresponderá, à opção da pessoa jurídica, a no mínimo a metade e no máximo duas vezes e meia o valor dos dispêndios efetuados. Exclusão do lucro real e da base de cálculo da CSLL de até 160% dos dispêndios realizados com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica para as pessoas jurídicas que utilizarem os benefícios das Leis de capacitação e competitividade do setor de informática e automação (Leis nº 8.248/1991, 8.387/1991, e 10.176/2001).

indeterminado

441.889.092

0,01

0,03

0,50

Lei 11.196/05, art. 19, 19-A, 26; Lei 11.487/07; Lei 12.546/11, art. 13; Lei 11.774/08, art. 4º.

13 Minha Casa, Minha Vida 31/12/2018 não vigente ... ... ...Redução para 1% da alíquota do regime especial de tributação (RET) incidente sobre as receitas decorrentes dos projetos de incorporação de imóveis residenciais de interesse social, no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida, com valor comercial até limite estabelecido em lei. Cabe a CSLL 0,16%.

Lei 10.931/04, art. 4º, § 6º; Lei 12.024/09, art. 2º, Lei 13.097/15, art. 4º e 6º.

14

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO CSLL

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos 31/12/2017 não vigente ... ... ...Paraolímpicos de 2016 Isenção da CSLL incidente sobre receitas, lucros e rendimentos auferidos pelas Empresas vinculadas ao CIO, domiciliadas no País, e pelo RIO 2016 em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos Eventos. Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463.

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QUADRO XX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

15 Previdência Privada Fechada indeterminado 282.195.643 0,00 0,02 0,32Isenção do Imposto de Renda e da CSLL para as entidades de previdência complementar sem fins lucrativos.

Decreto Lei 2.065/83, art. 6º; IN SRF 588/05, art. 17.

16 PROUNI - Programa Universidade para Todos indeterminado 505.155.672 0,01 0,03 0,58Isenção do imposto à instituição privada de ensino superior, com ou sem fins lucrativo, que aderir ao PROUNI. A isenção recairá sobre o valor do lucro e será calculada na proporção da ocupação efetiva das bolsas devidas

Lei 11.096/05.

17 Rota 2030 31/07/2023 não vigente ... ... ...Dedução da CSLL devida, o valor correspondente à aplicação da alíquota da CSLL sobre até 30% dos dispêndios realizados no País, desde que sejam classificáveis como despesas operacionais aplicados em pesquisa e desenvolvimento.

MP 843/2018. Lei 13755/2018, art. 11.

18

TOTAL 11.468.894.202 0,15 0,74 13,08

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO CSLL

Simples Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições indeterminado 7.736.097.491 0,10 0,50 8,82devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Redução da base de cálculo e modificação da alíquotas para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que optaram pelo Simples Nacional. Lei Complementar 123, de 14/12/06; Lei Complementar 127, de 14/08/07; Lei Complementar 139, de 10/11/11; Lei Complementar 147, de 07/08/2014.

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QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

1 Aerogeradores

Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre receita decorrente da venda no mercado interno e importação de partes de aerogeradores (NCM 8503.00.90 EX01, exceto pás eólicas). Lei 13.097/15, art. 1º; Lei 10.865/04, art. 8º, § 12, XL, art. 28, XXXVII.

indeterminado 43.066.330 0,00 0,00 0,02

2

Agricultura e Agroindústria - crédito presumido Crédito presumido para agroindústria na compra de insumos de produtor pessoa física, cooperativas, produtor pessoa jurídica. Lei n° 10.925/2004, art. 8°.

indeterminado

2.109.718.166

0,03

0,14

0,76

3

Agricultura e Agroindústria - Defensivos agropecuários Redução a zero das alíquotas do PIS e COFINS sobre importação ou venda no mercado interno de defensivos agropecuários classificados na posição 38.08 da TIPI e suas matérias-primas.

indeterminado

196.662.014

0,00

0,01

0,07

Lei 10.925/04, arts. 1º, INCISO II. 4

Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica Redução a zero das alíquotas do PIS e COFINS sobre importação ou venda no mercado interno de: adubos, fertilizantes e suas matérias-primas; sementes e mudas; corretivo de solo; feijão, arroz, farinha de mandioca e batata-doce; inoculantes agrícolas; vacina veterinária; milho; pintos de 1 (um) dia; leite, bebidas lácteas; queijos; soro de leite; farinha de trigo; trigo; pão; produtos hortículas, frutas e ovos; sementes e embriões; acetona; massas alimentícias; carne bovina, suína, ovina, caprina, ave, peixe; café; açúcar; óleo de soja; manteiga; margarina; sabão; pasta de dente; fio dental; papel higiênico.

indeterminado

12.633.005.726

0,16

0,82

4,58

Lei 10.925/04, arts. 1º, 8º, 9º; Decreto nº 5.630/05; Lei 10.865/04, art. 28 e art. 8º § 12; Lei 11.727/08, art. 25; Lei 12.839/13.

5

Água Mineral Redução a zero das alíquotas de PIS/COFINS sobre a receita de venda de águas minerais comercializadas em recipientes com capacidade nominal inferior a 10 (dez) litros ou igual ou superior a 10 (dez) litros classificadas no código 2201.10.00 Ex 01 e Ex 02 da Tipi.

indeterminado

389.201.285

0,00

0,03

0,14

Lei 12.715/12, art. 76 6

Álcool Crédito presumido de PIS/COFINS para as pessoas jurídicas importadora ou produtora de álcool, inclusive pra fins carburantes. Lei 12.859/13, art. 1º a 4º, Decreto 7.997/13.

31/12/2016

não vigente

...

...

...

7

Biodiesel Redução das alíquotas do PIS/COFINS sobre a venda de biodiesel pela aplicação de coeficientes de redução definidos pelo Poder Executivo. Crédito presumido de PIS/COFINS calculado sobre o valor das matérias-primas adquiridas de pessoa física, de cooperado pessoa física, de pessoa jurídica que exerça atividade agropecuária, de cooperativa de produção agropecuária ou de cerealista e utilizados como insumo na produção de biodiesel. Suspensão do PIS/COFINS sobre a venda de matéria-prima in natura de origem vegetal, destinada à produção de biodiesel.

indeterminado

62.835.062

0,00

0,00

0,02

Lei 11.116/05, arts. 1º ao 13; Decreto 5.297/04, art. 4º

8 Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos indeterminado 667.215.909 0,01 0,04 0,24

Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na importação ou venda no mercado interno de cadeiras de rodas classificados na posição 87.13; artigos e aparelhos ortopédicos ou para fraturas classificados no código 90.21.10; artigos e aparelhos de próteses classificados no código 90.21.3; almofadas antiescaras classificadas nos Capítulos 39, 40, 63 e 94, da NCM; produtos classificados nos códigos 8443.32.22, 8469.00.39 Ex 01, 8714.20.00, 9021.40.00, 9021.90.82 e 9021.90.92, todos da Tipi; calculadoras equipadas com sintetizador de voz; teclados e mouse com adaptações específicas para uso por pessoas com deficiência; linhas braile classificadas; scanners equipados com sintetizador de voz; duplicadores braile; acionadores de pressão; lupas eletrônicas; implantes cocleares; próteses oculares; aparelhos e

softwares de leitores de tela; neuroestimuladores para tremor essencial/Parkinson.

Lei 10.865/04, art. 8º e 28.

9 Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014)

31/12/2015 não vigente ... ... ...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 403 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção de PIS/Cofins para Subsidiária Fifa no Brasil e Prestadores de Serviços da Fifa (estabelecidos no País sob a forma de sociedade com finalidade específica) em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização da Copa das Confederações e Copa do Mundo Fifa. Suspensão de PIS/Cofins sobre vendas realizadas no mercado interno para a Fifa, para Subsidiária Fifa no Brasil ou para a Emissora Fonte da Fifa, de mercadorias destinadas a uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Eventos. A suspensão converter-se-á em isenção após comprovação da utilização ou consumo do bem nas finalidades previstas na Lei. Isenção de PIS/Cofins- Importação em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo a Fifa e sua Subsidiária no Brasil.

Lei 12.350/10, art. 2º a 16.

10 Creches e Pré-Escolas

Regime especial de tributação aplicável à construção ou reforma de estabelecimentos de educação infantil. Pagamento unificado de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS equivalente a 1% (um por cento) da receita mensal auferida pela construtora em virtude da realização da obra submetida ao regime especial de tributação. Cabe à COFINS 0,44%.

31/12/2018 não vigente ... ... ...

Lei 12.715/12, art. 24 a 27. 11

Embarcações e Aeronaves Isenção do PIS/Cofins sobre a receita auferida pelos estaleiros navais brasileiros nas atividades de construção, conservação, modernização, conversão ou reparo de embarcações pré- registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro - REB.

indeterminado

925.412.810

0,01

0,06

0,34

Redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda no mercado interno ou a importação de materiais e equipamentos, partes, peças e componentes, destinados ao emprego na construção, conservação, modernização e conversão de embarcações registradas ou pré-registradas no REB.

Redução a zero das alíquotas do PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a venda ou importação de aeronaves classificadas na posição 88.02 da Tipi, suas partes, peças, ferramentais, componentes, insumos, fluidos hidráulicos, tintas, anticorrosivos, lubrificantes, equipamentos, serviços e matérias-primas a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização das aeronaves, seus motores, partes, componentes, ferramentais e equipamentos.

MP 2.158-35/01, art. 14, VI e § 1º; Lei 12.715/12, art. 24 a 27.art. 8, art. 8º, § 12, I, VI e VII, art. 28, IV e X.

12

Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde Imunidade do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS da Contribuição Previdenciária Patronal para as entidades beneficentes de assistencia social, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei. Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

indeterminado

1.873.235.237

0,02

0,12

0,68

13

Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

1.178.732.026

0,01

0,08

0,43

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

14

Entidades sem Fins Lucrativos - Científica Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

48.741.284

0,00

0,00

0,02

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

15

Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural

indeterminado

40.751.627

0,00

0,00

0,01

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

Página 404 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

16 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação

Imunidade do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS da Contribuição Previdenciária Patronal para as entidades beneficentes de assistencia social, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei. Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

indeterminado 2.159.067.162 0,03 0,14 0,78

17

Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

1.824.558.975

0,02

0,12

0,66

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

18

Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

250.271.318

0,00

0,02

0,09

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

19

Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre a receita decorrente da venda de equipamentos ou materiais destinados a uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial, quando adquiridos: I - pela União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, bem como pelas suas autarquias e fundações; ou II - por entidades beneficentes de assistência social.

indeterminado

10.459.577

0,00

0,00

0,00

Lei 13.043/14, art. 70. 20

Evento Esportivo, Cultural e Científico Isenção do PIS/Cofins incidente na importação de troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos comemorativos recebidos em evento cultural, científico ou esportivo oficial realizado no exterior ou para serem distribuídos gratuitamente como premiação em evento esportivo realizado no País; bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em evento esportivo oficial; material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial; bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por estes em evento esportivo oficial e recebidos em doação de entidade de prática desportiva estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do evento.

indeterminado

23.230

0,00

0,00

0,00

Lei 11.488/07, art. 38.

21 Gás Natural Liquefeito

Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na importação de Gás Natural Liquefeito - GNL. indeterminado 188.708.794 0,00 0,01 0,07

Lei 10.865/04, art. 8º, § 12, XVI. 22

Indústria Cinematográfica e Radiodifusão Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na importação de máquinas, equipamentos, aparelhos, instrumentos, suas partes e peças de reposição, e películas cinematográficas virgens, sem similar nacional, destinados à indústria cinematográfica e audiovisual, e de radiodifusão. Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na venda no mercado interno ou importação de projetores para exibição cinematográfica, classificados no código 9007.2 da NCM, e suas partes e acessórios, classificados no código 9007.9 da NCM.

indeterminado

4.960.361

0,00

0,00

0,00

Lei 10.865/04, art. 8º, §12, V, XXIII e art. 28, XXI.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

Página 405 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

23 Livros

Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins incidentes sobre a importação e venda interna de livros em geral. Lei 11.033/04, art. 6º.

indeterminado 1.002.290.701 0,01 0,06 0,36

24

Máquinas e Equipamentos - CNPq Isenção do PIS/Cofins nas importações de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, bem como suas partes e peças de reposição, destinados à pesquisa científica e tecnológica.

indeterminado

149.172.325

0,00

0,01

0,05

Lei 8.010/90; Lei 10.865/04, art. 9º, II, h. 25

Medicamentos Crédito presumido de PIS/COFINS para as pessoas jurídicas que procedam à industrialização ou à importação de medicamentos. Lei 10.147/00.

indeterminado

10.947.336.636

0,14

0,71

3,97

26

Minha Casa, Minha Vida Redução para 1% da alíquota do regime especial de tributação (RET) incidente sobre as receitas decorrentes dos projetos de incorporação de imóveis residenciais de interesse social, no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida, com valor comercial até limite estabelecido em lei. Cabe a COFINS 0,44%. Lei 10.931/04, art. 4º, § 6º; Lei 12.024/09, art. 2º, Lei 13.097/15, art. 4º e 6º.

31/12/2018

não vigente

...

...

...

27

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 Isenção do PIS/Cofins incidente nas importações de bens, mercadorias ou serviços para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Jogos. Suspensão do PIS/Cofins incidente sobre as vendas de mercadorias e a prestação de serviços para o CIO, empresa vinculada ao CIO, Comitês Olímpicos Nacionais, federações desportivas internacionais, WADA, CAS, entidades nacionais e regionais de administração de desporto olímpico, RIO 2016, patrocinadores dos Jogos, prestadores de serviços do CIO, prestadores de serviços do RIO 2016, empresas de mídia e transmissores credenciados, adquiridos diretamente de pessoa jurídica previamente licenciada ou nomeada pelo CIO ou pelo RIO 2016.

31/12/2017

não vigente

...

...

...

Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463.

28

PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores Redução a zero das alíquotas do PIS/PASEP e COFINS na importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos, softwares e insumos para incorporação ao ativo imobilizado. Redução a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a venda da pessoa jurídica beneficiária do PADIS.

22/01/2022

11.553.532

0,00

0,00

0,00

Lei 11.484/07, art. 1º ao 11. Lei n° 13.169/15. 29

Papel - Jornais e Periódicos Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda no mercado interno e importação de papel destinado à impressão de jornais e à impressão de periódicos. Lei 10.865/04, art. 8º, § 12, III e IV, art. 28, I e II; Lei 11.727/08, art. 18; Lei 12.649/12, art. 3º.

30/04/2016

não vigente

...

...

...

30

PATVD - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para a TV Digital Redução a zero das alíquotas do PIS/PASEP e COFINS na importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos, softwares e insumos para incorporação ao ativo imobilizado. Redução a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a venda da pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

22/01/2017

não vigente

...

...

...

Lei 11.484/07, arts. 12 ao 22 e 66 31

Petroquímica

indeterminado

315.578.923

0,00

0,02

0,11

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 406 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Redução das alíquotas na importação ou venda no merco interno de: etano, propano, butano, nafta petroquímica, condensado e correntes gasosas de refinaria - HLR - hidrocarbonetos leves destinado a centrais petroquímicas; eteno, propeno, buteno, butadieno, orto-xileno, benzeno, tolueno, isopreno e paraxileno para indústrias químicas para serem utilizados como insumo. Para 2012 e períodos anteriores 1% e 4,6%. (i) 0,18% e 0,82% para os anos de 2013, 2014 e 2015; (II) 0,54% e 2,46% para o ano de 2016; (III) 0,90% e 4,10% para o ano de 2017; e (IV) 1% e 4,6% a partir do ano de 2018. Desconto de créditos na apuração não-cumulativa a 1,65% e 7,6%.

Lei 11.196/05, art. 56, 57 e 57-A; Lei 10.865/04, art. 8º, §15; Lei 12.895/13.

32 Produtos Químicos e Farmacêuticos

Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins na importação e venda no mercado interno dos produtos químicos e intemediários de síntese classificados no Capítulo 29 da NCM; produtos destinados ao uso em hospitais, clínicas e consultórios médicos e odontológicos, campanhas de saúde realizadas pelo poder público, laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas, classificados nas posições 30.02, 30.06, 39.26, 40.15 e 90.18, da NCM. Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins-Importação sobre produtos farmacêuticos classificados posição 30.01; nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1 e 3002.20.2; nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99; na posição 30.03, exceto no código 3003.90.56; na posição 30.04, exceto no código 3004.90.46; no código 3005.10.10; nos itens 3006.30.1 e 3006.30.2; no código 3006.60.00 da NCM.

indeterminado 2.948.250.333 0,04 0,19 1,07

Lei 10.637/02, art. 2º, § 3º; Lei 10.833/03, art. 2º, § 3º; Lei 10.865/04, art. 8º, § 11; Decreto 6.426/08.

33

Programa de Inclusão Digital Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins sobre a venda a varejo de computadores desktops e notebooks, monitores, teclados, mouse, modems, tablets, smartphones, roteadores. Também se aplica às aquisições realizadas por pessoas jurídicas de direito privado, órgãos e entidades da Administração Pública e sociedades de arrendamento mercantil leasing. Revogado pela MP 690/15. Lei 11.196/05, art. 28 a 30; Decreto 5.602/05, Lei 13.097/15, art. 5º, MP 690, art. 9º.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

34

PROUCA - REICOMP - Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Suspensão de PIS/COFINS incidente na importação ou aquisição no mercado interno de matérias-primas, produtos intermediários e prestação de serviços destinados à fabricação dos equipamentos. A suspensão converte-se em alíquota zero após a incorporação ou utilização dos bens ou dos serviços nos equipamentos.

Lei 12.249/10, art. 6 a 14 e 139; Lei 12.715/12, art. 15 a 23 e 78. 35

PROUNI - Programa Universidade para Todos Isenção do tributo à instituição privada de ensino superior, com ou sem fins lucrativo, que aderir ao PROUNI. A isenção recairá sobre a receita auferida e será calculada na proporção da ocupação efetiva das bolsas devidas Lei 11.096/05. art 8º.

indeterminado

706.880.008

0,01

0,05

0,26

36

RECINE - Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica Suspensão do PIS/COFINS na importação e aquisição no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação no ativo permanente e utilização em complexos de exibição ou cinemas itinerantes, bem como de materiais para sua construção. A suspensão converte-se em alíquota zero após incorporação no ativo permanente e utilização do bem ou material de construção no complexo de exibição cinematográfica.

31/12/2019

não vigente

...

...

...

Lei 12.599/12, art.12 a 14. Decreto 7.729/2012. Lei 13.594/2018.

37

RECOPA - Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou Modernização de Estádios de Futebol Suspensão do PIS/COFINS incidente na importação e aquisição do mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação no estádio de futebol da pessoa jurídica beneficiária do RECOPA, bem como a prestação de serviços e aluguel de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos destinadas à obra. A suspensão converte-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou serviço.

30/06/2014

não vigente

...

...

...

Lei 12.350/10, art. 17 ao 21. 38

Rede Arrecadadora

indeterminado

305.125.994

0,00

0,02

0,11

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

Página 407 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

Exclusão da base de cálculo da Cofins dos valores auferidos como remuneração dos serviços de

arrecadação de receitas federais, dividido pela alíquota da Cofins-Financeiras (4%).

Lei 12.844/13, art. 36.

39

REIDI - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infra-Estrutura Suspensão do PIS/PASEP e da COFINS na importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, materiais de construção, serviços e aluguel para utilização ou incorporação em obras de infra-estrutura destinadas ao ativo imobilizado. Lei 11.488/07, arts. 1º a 5º.

indeterminado

1.384.377.976

0,02

0,09

0,50

40

REIF - Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria de Fertilizantes Suspensão do PIS e COFINS incidente sobre a importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, de materiais de construção e serviços e aluguel para utilização ou incorporação no projeto aprovado.

20/09/2017

não vigente

...

...

...

Lei 12.794/13, art. 5º a 11.

41

RENUCLEAR - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares

31/12/2020

0

0,00

0,00

0,00

Suspensão do PIS/COFINS nas importação ou vendas no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, de materiais de construção, serviços ou aluguel para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado, quando a importação/aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RENUCLEAR. A suspensão converte-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.431/11, art. 14 a 17. 42

REPENEC - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste

30/06/2016

não vigente

...

...

...

Suspensão do PIS/COFINS incidente na importação ou aquisição no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado de pessoa jurídica beneficiária do REPENEC. Aplica-se também ao aluguel. As suspensões convertem-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.249/10, art. 1º ao 5º.

43

REPNBL-Redes - Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações Suspensão do PIS/COFINS sobre receita de venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, de materiais de construção, serviços e aluguel para utilização ou incorporação nas obras civis dos projetos aprovados para implantação, ampliação ou modernização de redes de telecomunicações que suportam acesso à Internet em banda larga. A suspensão converte-se em alíquota zero após a incorporação do bem.

31/12/2016

não vigente

...

...

...

Lei 12.715/12, art. 28 ao 33.

44

REPORTO - Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária Suspensão do PIS/Cofins na importação ou venda no mercado interno de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens importados pelos beneficiários do REPORTO e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização exclusiva na execução de serviços de: carga, descarga, armazenagem e movimentação de mercadorias e produtos; sistemas suplementares de apoio operacional; proteção ambiental; sistemas de segurança e de monitoramento de fluxo de pessoas, mercadorias, produtos, veículos e embarcações; dragagens; e treinamento e formação de trabalhadores, inclusive na implantação de Centros de Treinamento Profissional. São beneficiários do REPORTO o operador portuário, o concessionário de porto organizado, o arrendatário de instalação portuária de uso público e a empresa autorizada a explorar instalação portuária de uso privativo misto ou exclusivo, inclusive aquelas que operam com embarcações de offshore, o concessionário de transporte ferroviário, empresas de dragagem, recintos alfandegados de zona secundária e dos Centros de Treinamento Profissional. A suspensão converte-se em isenção após o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da ocorrência do respectivo fato gerador.

31/12/2020

170.014.813

0,00

0,01

0,06

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 408 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Lei 11.033/04, art. 13 a 16; Decreto 6.582/08; Lei nº 11.774/08; Lei 12.715/12, art. 39; Lei 12.688/12, art. 30. Lei n° 13.169, art. 7°.

45

RETAERO - Regime Especial de Incentivos Tributários para a Indústria Aeroespacial Brasileira Suspensão de PIS/Cofins na importação ou venda no mercado interno de partes, peças,

11/06/2020 802.174 0,00 0,00 0,00

ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas,a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização dos produtos classificados na posição 88.02 da NCM. Suspensão de PIS/Cofins na importação ou venda no mercado de serviços de tecnologia industrial básica, desenvolvimento e inovação tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia. A suspensão converte-se em alíquota zero após o emprego, utilização ou incorporação dos referidos bens.

Lei 12.249/10, art. 29 a 33; Lei 12.598/12, art. 16. 46

RETID - Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa Suspensão do PIS/COFINS sobre a venda no mercado interno ou importação de partes, peças, ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos, matérias-primas, serviços de tecnologia industrial básica, desenvolvimento e inovação tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão, industrialização de bens de defesa nacional, quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RETID. A suspensão também aplica- se à receita de aluguel de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos. Conversão em alíquota zero após o emprego ou utilização dos bens e serviços. Suspensão de PIS e COFINS incidente sobre a receita decorrente da venda dos bens de defesa nacional, definidos em ato do Poder Executivo, e a prestação de serviços de tecnologia industrial básica, projetos, pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia, efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RETID à União, para uso privativo das Forças Armadas, exceto para uso pessoal e administrativo.

22/03/2032

11.209.982

0,00

0,00

0,00

Lei 12.598/12, arts. 7º a 11; Decreto 8.122/2013

47

48 Telecomunicações em Áreas Rurais e Regiões Remotas 31/12/2018 não vigente ... ... ...Isenção de tributos federais incidentes sobre o faturamento dos serviços de telecomunicações prestados por meio das subfaixas de radiofrequência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz, assim como por meio de estações terrenas satelitais de pequeno porte que contribuam com os objetivos de implantação do PNBL. Isenção de tributos federais incidentes sobre a receita bruta de venda a varejo dos componentes e equipamentos de rede, terminais e transceptores definidos em regulamento que sejam dedicados aos serviços de telecomunicações prestados por meio das subfaixas de radiofrequência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz, assim como por meio de estações terrenas satelitais de pequeno

porte que contribuam com os objetivos de implantação do PNBL.

Lei 12.715/12, art. 35 e 37.

49 Termoeletricidade

Redução a zero da alíquota do PIS/COFINS incidente sobre a venda de gás natural e carvão mineral destinada à produção de energia elétrica. Lei 10.312/01, art. 1º e 2º.

indeterminado 381.269.826 0,00 0,02 0,14

50

Transporte Coletivo Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS sobre o transporte público coletivo municipal de passageiros, por meio rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário. Aplica-se também ao transporte público coletivo intermunicipal, interestadual e internacional de caráter urbano.

indeterminado

546.610.834

0,01

0,04

0,20

Lei 12.860/13. 51

Transporte Escolar

indeterminado

196.453.717

0,00

0,01

0,07

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

Simples Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições indeterminado 22.139.211.688 0,28 1,43 8,02devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Redução da base de cálculo e modificação da alíquotas para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que optaram pelo Simples Nacional. Lei Complementar 123, de 14/12/06; Lei Complementar 127, de 14/08/07; Lei Complementar 139, de 10/11/11; Lei Complementar 147, de 07/08/2014.

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QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, no mercado interno, de veículos e embarcações destinados ao transporte escolar para a educação básica na zona rural, quando adquiridos pela União, Estados, Municípios e pelo Distrito Federal. Lei 10.865/04, art. 28, VIII e IX.

52 Trem de Alta Velocidade

Redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, no mercado interno, de serviços de transporte ferroviário em sistema de trens de alta velocidade - TAV. Lei 10.865/04, art. 28, XX.

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

53

Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima Suspensão do PIS/PASEP-importação e COFINS-importação nas importações efetuadas por empresas localizadas na Zona Franca de Manaus de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, para emprego em processo de industrialização por estabelecimentos industriais instalados na ZFM com projetos aprovados pela SUFRAMA.

05/10/2073

3.586.233.688

0,05

0,23

1,30

Lei 10.865/04, art. 14-A. 54

Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital Suspensão da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação incidentes sobre importações de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação ao ativo imobilizado da pessoa jurídica importadora estabelecida na Zona Franca de Manaus. A suspensão converte-se em alíquota 0 (zero) após decorridos 18 meses da incorporação do bem ao ativo imobilizado.

05/10/2073

25.270.468

0,00

0,00

0,01

Lei 11.196/05, art. 50; Lei 10.865/04, art. 14, § 1º; Decreto 5.691/06. 55

Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM Redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre as receitas decorrentes da comercialização de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, produzidos na Zona Franca de Manaus, para emprego em processo de industrialização por estabelecimentos industriais instalados na própria ZFM com projetos aprovados pela SUFRAMA. Lei 10.637/02, art. 5º-A; Decreto 5.310/04.

05/10/2073

165.377.682

0,00

0,01

0,06

56

Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas Alíquotas diferenciadas para as Contribuições PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a receita bruta auferida por pessoa jurídica industrial estabelecida na Zona Franca de Manaus e na Área de Livre Comércio, decorrente da venda de produção própria, consoante projeto aprovado pela SUFRAMA. I) 0,65% e 3%, no caso de venda efetuada a pessoa jurídica estabelecida: a) na Zona Franca de Manaus e na Área de Livre Comércio; b) fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio, que apure PIS/COFINS no regime de não-cumulatividade; II) 1,3% e 6%, no caso de venda efetuada a: a)pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio, que apure o imposto de renda com base no lucro presumido; b) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio, que apure o imposto de renda com base no lucro real e que tenha sua receita, total ou parcialmente, excluída do regime de incidência não-cumulativa do PIS/COFINS; c) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio e que seja optante pelo SIMPLES; d) órgãos da administração federal, estadual, distrital e municipal. Crédito na aquisição de mercadoria produzida por pessoa jurídica estabelecida na ZFM e na ALC, consoante projeto aprovado pela SUFRAMA, determinado mediante a aplicação da alíquota de 1% e 4,6% e, na situação "II b", mediante a aplicação da alíquota de 1,65% e 7,60%. Redução a zero das alíquotas na venda de pneus e camaras de ar para bicicletas, quando produzidas na Zona Franca de Manaus.

05/10/2073

2.566.956.006

0,03

0,17

0,93

Lei 10.996/04, arts. 3º e 4º; Lei 10.637/02, art. 2º, § 4º e art. 3º § 12; Lei 10.833/03, art. 2º, § 5º e art. 3º § 17; Decreto 5.310/04; Lei 13.097/15, art. 147.

57 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 05/10/2073 1.241.747.261 0,02 0,08 0,45

Redução a zero das alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre as receitas de vendas de mercadorias destinadas ao consumo ou à industrialização na ZFM ou

na ALC, por pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM ou da ALC. Lei 10.996/04, art. 2º; Decreto 5.310/04; Lei 11.196/05, art. 65

TOTAL 73.408.351.460 0,93 4,76 26,61

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

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QUADRO XXII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO - CIDE UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

1

2 Evento Esportivo, Cultural e Científico indeterminado 0 0,00 0,00 0,00Isenção da CIDE-Combustíveis incidente na importação de troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos comemorativos recebidos em evento cultural, científico ou esportivo oficial realizado no exterior ou para serem distribuídos gratuitamente como premiação em evento esportivo realizado no País; bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em evento esportivo oficial; material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial; bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por estes em evento esportivo oficial e recebidos em doação

de entidade de prática desportiva estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do evento.

Lei 11.488/07, art. 38.

3

4

5

6

TOTAL 1.114.891 0,00 0,00 0,04

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO CIDE Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da 31/12/2015 não vigente ... ... ...Copa do Mundo Fifa (2014) isenção da CIDE-Combustível na importação de combustíveis para uso ou consumo exclusivo na organização e realização da Copa das Confederações e/ou Copa do Mundo Fifa. Isenção da CIDE-Tecnologia para a Fifa e a Subsidiária Fifa no Brasil. Lei 12.350/10, art. 3º, §1º, VIII e art. 7º, III, "a";

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos 31/12/2017 não vigente ... ... ...Paraolímpicos de 2016 Isenção da CIDE-Combustível sobre a importação de combustíveis. Isenção da CIDE-Tecnologia incidente sobre a importação de serviços. Lei 12.780/13, art. 4º, §1º, VIII e IX. Decreto n° 8.463, art. 7º, § 1º, VIII e IX.

PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de 31/12/2036 1.114.891 0,00 0,00 0,04Semicondutores Redução a zero da alíquota da CIDE-Tecnologia nas remessas ao exterior para pagamento de patentes ou uso de marcas e fornecimento de tecnologia e prestação de assistência técnica, quando efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do PADIS.

Lei 11.484/07, art. 3º, § 3º , art. 5º e art. 65. Lei n° 13.169/15, art. 12.

PATVD - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos 22/01/2017 não vigente ... ... ...para a TV Digital Redução a zero da alíquota da CIDE-Tecnologia nas remessas ao exterior para pagamento de patentes ou uso de marcas e fornecimento de tecnologia e prestação de assistência técnica, quando efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

Lei nº 11.484/07, arts. 14, § 3º e art. 66.

PROUCA - REICOMP - Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional 31/12/2015 não vigente ... ... ...

Suspensão de CIDE-Tecnologia incidente na importação serviços destinados à fabricação dos equipamentos. A suspensão converte-se em alíquota zero após a incorporação ou utilização dos serviços nos equipamentos. Lei 12.249/10, art. 9º,III e 139; Lei 12.715/12, art. 15 a 23 e 78, em específico art. 18.

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QUADRO XXIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTOADICIONAL AO FRETE PARA A RENOVAÇÃO DA MARINHA MERCANTE - AFRMM

UNIDADE: R$ 1,00

1 Amazônia Ocidental

Isenção do AFRMM para mercadorias que sejam destinadas ao consumo ou industrialização na Amazônia Ocidental, excluídas armas, munições, fumo, bebidas alcoólicas, perfumes, veículos de carga, automóveis de passageiros e granéis líquidos.

indeterminado 328.653.565 0,00 0,02 1,75

Lei 10.893/04, art. 14, V, g.

2

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção do AFRMM nas importações de bens ou mercadorias para uso ou consumo na organização e realização dos Eventos. Lei 12.350/10, art. 3º, § 1º, VII

31/12/2015

não vigente

...

...

...

3

Doações de Bens para Entidades Filantrópicas Isenção do AFRMM para bens sem interesse comercial, doados a entidades filantrópicas, desde que o donatário os destine, total e exclusivamente, a obras sociais e assistenciais gratuitamente prestadas. Lei 10.893/04, art. 14, IV, a.

indeterminado

303.198

0,00

0,00

0,00

4

Livros, Jornais e Periódicos Isenção de AFRMM sobre livros, jornais e periódicos, bem como o papel destinado a sua impressão. Lei 10.893/04, art. 14, II.

indeterminado

36.737.910

0,00

0,00

0,20

5

Mercadorias Norte e Nordeste Não incidência do AFRMM sobre as mercadorias transportadas por meio fluvial e lacustre, exceto graneis liquidos, transportados no âmbito das Regiões Norte e Nordeste. Não incidência sobre mercadorias cuja origem ou destino final seja porto localizado na Região Norte ou Nordeste do País, nas navegações de cabotagem, quando o descarregamento tiver início até 08 de janeiro de 2022. Não incidência sobre mercadorias cuja origem ou destino seja porto localizado na Região Norte ou Nordeste do país, nas navegações realizadas em casco com fundo duplo, destinadas ao transporte de combustíveis quando o descarregamento tiver início até 08 de janeiro de 2022.

indeterminado

944.289.668

0,01

0,06

5,04

Lei 9.432/97, art. 17; Lei 10.893/2004, art. 4º, Parágrafo único, inciso I. Lei 11.482/07, art. 11. Lei 11.033/04, art. 18. Decreto 8.257/14, art. 4º, incisos II, III e IV e Parágrafo único. Lei 12.507/11, art. 3º. Lei 13.458/17.

6

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 Isenção do AFRMM incidente nas importações de bens ou mercadorias para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Jogos. Lei nº 12.780/13, art. 4º, § 1º, VII; Decreto nº 8.463/15, art. 7º, § 1º, VII

31/12/2017

não vigente

...

...

...

7

Pesquisas Científicas Isenção do AFRMM para bens destinados à pesquisa científica e tecnológica, conforme disposto em lei. Lei 10.893/04, art. 14, IV, e.

indeterminado

706.761

0,00

0,00

0,00

8

SUDAM/SUDENE - Isenção AFRMM Isenção do AFRMM para os empreendimentos que se implantarem, modernizarem, ampliarem ou diversificarem no Nordeste e na Amazônia e que sejam considerados de interesse para o desenvolvimento destas regiões, segundo avaliações técnicas específicas das respectivas Superintendências de Desenvolvimento.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Lei 9.808/99, art. 4º.

TOTAL 1.310.691.102 0,02 0,08 6,99

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO AFRMM

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

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QUADRO XXIV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA NACIONAL - CONDECINE UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

1

2

3 Programação indeterminado 0 0,00 0,00 0,00Isenção da CONDECINE, referente à programação internacional de que trata o inciso XIV do art. 1º, incidente sobre as remessas para o exterior, relativas a rendimentos ou remuneração decorrentes da exploração de obras cinematográficas ou videofonográficas ou por sua aquisição ou importação a preço fixo, bem como qualquer montante referente a aquisição ou licenciamento de qualquer forma de direitos, desde que a programadora beneficiária desta isenção opte por aplicar o valor correspondente a 3% (três por cento) em projetos de produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de longa, média e curta metragens de produção independente, de co-produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente, de telefilmes, minisséries, documentais, ficcionais, animações e de programas de televisão de caráter educativo e cultural, brasileiros de produção independente, aprovados pela ANCINE. Isenção da CONDECINE, referente à programação de que trata o inciso XV do art. 1º, incidente sobre as remessas para o exterior, relativas a rendimentos ou remuneração decorrentes da exploração de obras cinematográficas ou videofonográficas ou por sua aquisição ou importação a preço fixo, bem como qualquer

montante referente a aquisição ou licenciamento de qualquer forma de direitos.

MP 2.228-1/2001, art. 39, VII, X.

TOTAL 0 0,00 0,00 0,00

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO CONDECINE Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da 31/12/2015 não vigente ... ... ...Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção da CONDECINE incidente nas importações da FIFA. Lei 12.350/10, art. 2º a 16.

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos 31/12/2017 não vigente ... ... ...Paraolímpicos de 2016 Isenção da CONDECINE em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos Eventos. Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463.

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QUADRO XXV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL UNIDADE: R$ 1,00

1 Academia Brasileira de Letras - ABL

Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

Lei nº 13.353, art 1º; Lei Complementar nº 70/1991, art 6º;

2 Associação Brasileira de Imprensa - ABI Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art 1º; Lei Complementar nº 70/1991, art 6º;

3

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção da contribuição previdenciária patronal destinada à FIFA e entidades organizadoras da Copa do Mundo. Lei 12.350/10, art. 2º a 16.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

4

Desoneração da Folha de Salários Contribuição Previdenciária Patronal incidente sobre o faturamento, com alíquota de 1,0%, 1,5%, 2,0%, 2,5%, 3,0% ou 4,5%, em substituição a incidência sobre a folha de salários.

31/12/2020

10.362.288.475

0,13

0,67

2,20

Lei 12.546/12, art. 7º a 11; Lei 12.715/12, art. 55 e 56; Lei 12.794/13, art. 1º e 2º; MP 601/12; MP 612/13, art. 25 e 26; Lei 12.844/13; MP 651/14, art. 41, Lei 13.043/14, art. 53, Lei n° 13.161/15, Lei n° 13.202/15

5

Dona de Casa Redução da alíquota (5%) da contribuição previdenciária do segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa renda. Lei 12.470/11; Lei 8.212/91, art. 21, § 2º, II, b.

indeterminado

235.984.786

0,00

0,02

0,05

6

Entidades Filantrópicas Isenção da Contribuição Previdenciária Patronal para as entidades beneficentes de assistência social. Constituição Federal 1988, art. 195, § 7º; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

indeterminado

14.183.381.877

0,18

0,92

3,01

7

Exportação da Produção Rural Não incidência da contribuição social sobre receitas de exportações do setor rural (agroindústria e produtor rural pessoa jurídica). Constituição Federal, art. 149, § 2º, I; Lei nº 8.870/94, art 25.

indeterminado

7.996.892.216

0,10

0,52

1,70

8

Funrural Redução para 1,2% da Contribuição destinada à Seguridade Social Rural de que trata o artigo 25 da Lei n° 8.212/1991. Lei n° 13.606, de 9 de janeiro de 2018.

indeterminado

3.452.424.197

0,04

0,22

0,73

9

Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art 1º; Lei Complementar nº 70/1991, art 6º; 10

MEI - Microempreendedor Individual Redução da alíquota (5%) da contribuição previdenciária do segurado microempreendedor individual. Lei complementar 123/06, art. 18-A, § 3º, V, a e § 11; Lei 12.470/11; Lei 8.212/91, art. 21, § 2º, II, a.

indeterminado

2.864.384.696

0,04

0,19

0,61

11

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016

31/12/2017

não vigente

...

...

...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO C. PREVI

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

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QUADRO XXV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2020 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção da contribuição previdenciária patronal destinada ao Comite Organizador dos Jogos Olímpicos - RIO 2016. Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463.

12

13 TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 31/12/2013 não vigente ... ... ...Redução das alíquotas da Contribuição Previdenciária Patronal e redução da Contribuição a Terceiros para as empresas que prestam serviços de tecnologia da informação - TI e de tecnologia da informação e comunicação – TIC.

Lei 11.774/08, art. 14.

TOTAL 68.580.815.464 0,86 4,41 14,12

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO C. PREVI

Simples Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições indeterminado 29.485.459.217 0,37 1,91 6,27devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Redução da base de cálculo e modificação da alíquotas para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que optaram pelo Simples Nacional. Lei Complementar 123, de 14/12/06; Lei Complementar 127, de 14/08/07; Lei Complementar 139, de 10/11/11; Lei Complementar 147, de 07/08/2014.

Página 415 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Anexo IV

Metas Fiscais

IV.10 - Renúncia de Receita Administrada pela RFB e Previdência Ano: 2021

(Art. 4o, § 2o, inciso V, da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000)

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QUADRO I GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA - REGIONALIZADO

(VALORES NOMINAIS)

UNIDADE: R$ 1,00

Administração 1.869.185 6.950.781 89.632.230 209.072.749 17.625.830 325.150.775Agricultura 3.525.106.480 4.198.270.885 4.775.667.483 14.774.531.736 8.061.459.247 35.335.035.833Assistência Social 439.849.532 2.238.786.575 1.662.031.934 12.712.408.817 3.444.092.670 20.497.169.528Ciência e Tecnologia 133.005.850 301.483.847 339.346.524 9.374.768.414 1.879.099.691 12.027.704.326Comércio e Serviço 23.781.584.206 11.149.957.580 6.724.361.160 42.615.405.043 16.702.171.641 100.973.479.630Comunicações 3.743.226 0 2.217.722 2.217.722 1.478.481 9.657.152Cultura 116.271.781 48.170.746 81.272.734 1.386.781.984 193.716.808 1.826.214.053Defesa Nacional 0 0 0 20.086.400 0 20.086.400Desporto e Lazer 11.153.769 17.907.923 9.994.477 560.976.950 78.289.469 678.322.588Direitos da Cidadania 25.344.547 54.328.603 69.924.091 758.465.320 167.186.181 1.075.248.742Educação 681.029.297 2.318.122.185 1.473.553.261 11.472.815.945 3.002.447.620 18.947.968.308Encargos Especiais 0 0 0 0 0 0Energia 295.601.208 593.465.657 120.941.059 1.272.956.737 232.652.777 2.515.617.438Essencial à Justiça 0 0 0 0 0 0Gestão Ambiental 0 0 0 0 0 0Habitação 129.481.040 723.312.592 653.603.024 5.414.090.739 1.521.928.412 8.442.415.806Indústria 10.530.458.673 5.838.664.720 1.534.617.142 7.293.589.771 2.904.598.711 28.101.929.018Judiciária 0 0 0 0 0 0Legislativa 0 0 0 0 0 0Organização Agrária 2.491.394 24.172.237 892.082 8.032.859 12.962.806 48.551.379Relações Exteriores 0 0 0 0 0 0Saneamento 2.344.038 7.090.595 4.396.920 30.203.026 5.201.271 49.235.851Saúde 1.293.468.003 5.014.670.236 5.202.995.446 40.723.241.959 5.903.922.543 58.138.298.187Segurança Pública 0 0 0 0 0 0Trabalho 883.607.281 4.658.721.014 3.730.174.549 23.773.749.169 5.531.615.031 38.577.867.045Transporte 165.281.304 350.559.910 107.215.338 3.429.625.323 433.110.191 4.485.792.067Urbanismo 0 0 0 0 0 0

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL

TOTAL 42.021.690.814 37.544.636.087 26.582.837.179 175.833.020.665 50.093.559.380 332.075.744.125

ARRECADAÇÃO* 39.843.650.213 114.614.492.104 288.389.879.802 1.013.681.708.191 209.787.293.982 1.666.317.024.293

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QUADRO II GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA - REGIONALIZADO

(RAZÕES PERCENTUAIS)

UNIDADE: %

Administração 0,57 2,14 27,57 64,30 5,42 100,00Agricultura 9,98 11,88 13,52 41,81 22,81 100,00Assistência Social 2,15 10,92 8,11 62,02 16,80 100,00Ciência e Tecnologia 1,11 2,51 2,82 77,94 15,62 100,00Comércio e Serviço 23,55 11,04 6,66 42,20 16,54 100,00Comunicações 38,76 0,00 22,96 22,96 15,31 100,00Cultura 6,37 2,64 4,45 75,94 10,61 100,00Defesa Nacional 0,00 0,00 0,00 100,00 0,00 100,00Desporto e Lazer 1,64 2,64 1,47 82,70 11,54 100,00Direitos da Cidadania 2,36 5,05 6,50 70,54 15,55 100,00Educação 3,59 12,23 7,78 60,55 15,85 100,00Encargos Especiais - - - - - -Energia 11,75 23,59 4,81 50,60 9,25 100,00Essencial à Justiça - - - - - -Gestão Ambiental - - - - - -Habitação 1,53 8,57 7,74 64,13 18,03 100,00Indústria 37,47 20,78 5,46 25,95 10,34 100,00Judiciária - - - - - -Legislativa - - - - - -Organização Agrária 5,13 49,79 1,84 16,55 26,70 100,00Relações Exteriores - - - - - -Saneamento 4,76 14,40 8,93 61,34 10,56 100,00Saúde 2,22 8,63 8,95 70,05 10,15 100,00Segurança Pública - - - - - -Trabalho 2,29 12,08 9,67 61,63 14,34 100,00Transporte 3,68 7,81 2,39 76,46 9,66 100,00Urbanismo - - - - - -

TOTAL 12,65 11,31 8,01 52,95 15,08 100,00

GASTOS / ARRECADAÇÃO* 105,47 32,76 9,22 17,35 23,88 19,93

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL

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QUADRO III GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021

POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA E POR MODALIDADE DE GASTO UNIDADE: R$ 1,00

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR % Administração 325.150.775 0,10%

Rede Arrecadadora 325.150.775 0,10%Agricultura 35.335.035.833 10,64%

Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 255.066.962 0,08%Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 19.120.934.357 5,76%Amazônia Ocidental 17.511.121 0,01%Exportação da Produção Rural 8.344.812.686 2,51%Fundos Constitucionais 68.439.686 0,02%Funrural 3.707.467.053 1,12%Investimentos em Infra-Estrutura 0 0,00%Mercadorias Norte e Nordeste 50.313.071 0,02%REIDI 198.514.414 0,06%Seguro Rural 315.911.053 0,10%SUDAM 795.839.348 0,24%SUDENE 961.852.454 0,29%Zona Franca de Manaus 1.085.196.001 0,33%Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 122.652.831 0,04%Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 1.738.826 0,00%Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 11.560.800 0,00%Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 190.418.747 0,06%Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 86.806.423 0,03%

Assistência Social 20.497.169.528 6,17%Aposentadoria de Declarante com 65 Anos ou Mais 9.714.623.404 2,93%Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 1.113.389.250 0,34%Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 865.366.580 0,26%Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 318.674.022 0,10%Doações de Bens para Entidades Filantrópicas 323.096 0,00%Dona de Casa 253.417.822 0,08%Entidades Filantrópicas 1.537.586.740 0,46%Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 3.237.853.641 0,98%Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 3.455.934.974 1,04%

Ciência e Tecnologia 12.027.704.326 3,62%Despesas com Pesquisas Científicas e Tecnológicas 1.913.871.061 0,58%Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 145.325.736 0,04%Evento Esportivo, Cultural e Científico 47.326 0,00%Informática e Automação 7.083.659.863 2,13%Inovação Tecnológica 1.789.127.551 0,54%Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00%Máquinas e Equipamentos - CNPq 849.976.235 0,26%PADIS 15.831.261 0,00%Pesquisas Científicas 753.144 0,00%SUDAM 42.341 0,00%SUDENE 82.477 0,00%TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 228.987.331 0,07%

Comércio e Serviço 100.973.479.630 30,41%Amazônia Ocidental 253.911.248 0,08%Áreas de Livre Comércio 468.586.684 0,14%Fundos Constitucionais 982.832.422 0,30%

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QUADRO III GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021

POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA E POR MODALIDADE DE GASTO UNIDADE: R$ 1,00

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR % Mercadorias Norte e Nordeste 729.539.531 0,22%Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros 39.645.991 0,01%Simples Nacional 77.282.116.243 23,27%Zona Franca de Manaus 14.173.401.313 4,27%Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 3.370.940.750 1,02%Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 23.643.512 0,01%Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 157.196.855 0,05%Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 2.311.323.199 0,70%Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 1.180.341.882 0,36%

Comunicações 9.657.152 0,00%Investimentos em Infra-Estrutura 9.657.152 0,00%

Cultura 1.826.214.053 0,55%Atividade Audiovisual 237.321.820 0,07%Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 218.494.940 0,07%Evento Esportivo, Cultural e Científico 47.326 0,00%Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 6.428.296 0,00%Programa Nacional de Apoio à Cultura 1.363.921.671 0,41%Programação 0 0,00%

Defesa Nacional 20.086.400 0,01%RETID 20.086.400 0,01%

Desporto e Lazer 678.322.588 0,20%Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 400.512.488 0,12%Evento Esportivo, Cultural e Científico 47.326 0,00%Incentivo ao Desporto 277.762.774 0,08%

Direitos da Cidadania 1.075.248.742 0,32%Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00%Fundos da Criança e do Adolescente 418.066.729 0,13%Fundos do Idoso 232.838.808 0,07%Horário Eleitoral Gratuito 424.343.205 0,13%

Educação 18.947.968.308 5,71%Despesas com Educação 5.011.428.311 1,51%Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 88.891.215 0,03%Entidades Filantrópicas 4.057.347.519 1,22%Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 5.309.724.560 1,60%Livros 1.299.819.290 0,39%Livros, Jornais e Periódicos 39.148.942 0,01%PROUNI 2.886.244.160 0,87%Transporte Escolar 255.364.310 0,08%

Energia 2.515.617.438 0,76%Aerogeradores 55.859.151 0,02%Biodiesel 81.505.596 0,02%Gás Natural Liquefeito 244.751.783 0,07%Investimentos em Infra-Estrutura 384.683.154 0,12%REIDI 1.254.317.906 0,38%Termoeletricidade 494.499.848 0,15%

Habitação 8.442.415.806 2,54%Associações de Poupança e Empréstimo 61.690.498 0,02%Financiamentos Habitacionais 2.175.754.952 0,66%

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QUADRO III GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021

POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA E POR MODALIDADE DE GASTO UNIDADE: R$ 1,00

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR % Letra Imobiliária Garantida 0 0,00%Poupança 6.204.970.357 1,87%

Indústria 28.101.929.018 8,46%Amazônia Ocidental 78.800.042 0,02%Fundos Constitucionais 289.415.203 0,09%Mercadorias Norte e Nordeste 226.408.820 0,07%Petroquímica 409.152.477 0,12%Simples Nacional 12.858.344.708 3,87%SUDAM 2.985.048.307 0,90%SUDENE 3.607.733.202 1,09%Zona Franca de Manaus 5.442.028.288 1,64%Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 980.068.417 0,30%Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 6.877.878 0,00%Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 45.728.434 0,01%Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 828.962.770 0,25%Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 343.360.471 0,10%

Organização Agrária 48.551.379 0,01%ITR 48.551.379 0,01%

Saneamento 49.235.851 0,01%Investimentos em Infra-Estrutura 6.723.398 0,00%REIDI 42.512.454 0,01%

Saúde 58.138.298.187 17,51%Água Mineral 505.261.191 0,15%Assistência Médica, Odontológica e Farmacêutica a Empregados 6.537.900.656 1,97%Despesas Médicas 18.588.839.223 5,60%Entidades Filantrópicas 9.636.224.492 2,90%Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 4.739.711.087 1,43%Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 13.564.364 0,00%Medicamentos 14.178.352.966 4,27%Produtos Químicos e Farmacêuticos 3.814.778.795 1,15%Pronas/PCD 40.107.764 0,01%Pronon 83.557.649 0,03%

Trabalho 38.577.867.045 11,62%Aposentadoria por Moléstia Grave ou Acidente 15.951.638.669 4,80%Benefícios Previdênciários e FAPI 5.543.507.047 1,67%Empresa cidadã 275.743.585 0,08%Indenizações por Rescisão de Contrato de Trabalho 10.395.236.866 3,13%MEI - Microempreendedor Individual 3.075.986.983 0,93%PAIT - Planos de Poupança e Investimento 37.770.576 0,01%Previdência Privada Fechada 801.908.140 0,24%Programa de Alimentação do Trabalhador 1.218.413.242 0,37%Seguro ou Pecúlio Pago por Morte ou Invalidez 1.277.661.938 0,38%

Transporte 4.485.792.067 1,35%Embarcações e Aeronaves 1.896.926.308 0,57%Investimentos em Infra-Estrutura 178.070.566 0,05%Leasing de Aeronaves 977.409.636 0,29%Motocicletas 158.608.209 0,05%REIDI 300.216.850 0,09%

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UNIDADE: R$ 1,00

QUADRO III GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021

POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA E POR MODALIDADE DE GASTO

TAXI 265.871.923 0,08%Transporte Coletivo 708.688.573 0,21%Trem de Alta Velocidade 0 0,00%

TOTAL 332.075.744.125 100%

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR %

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QUADRO IV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021

POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA E MODALIDADE DE GASTO - REGIONALIZADO UNIDADE: R$ 1,00

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA / GASTO TRIBUTÁRIO NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL

Administração 1.869.185 6.950.781 89.632.230 209.072.749 17.625.830 325.150.775Rede Arrecadadora 1.869.185 6.950.781 89.632.230 209.072.749 17.625.830 325.150.775

Agricultura 3.525.106.480 4.198.270.885 4.775.667.483 14.774.531.736 8.061.459.247 35.335.035.833Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 12.622.971 29.413.791 23.267.975 138.868.899 50.893.326 255.066.962Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 861.569.619 2.018.094.130 1.772.067.151 10.105.909.892 4.363.293.565 19.120.934.357Amazônia Ocidental 17.511.121 0 0 0 0 17.511.121Exportação da Produção Rural 458.181.067 583.020.426 2.246.502.032 2.246.772.892 2.810.336.269 8.344.812.686Fundos Constitucionais 7.679.769 39.595.826 17.604.286 3.559.805 0 68.439.686Funrural 121.884.982 457.885.348 489.678.535 1.995.195.416 642.822.773 3.707.467.053Investimentos em Infra-Estrutura 0 0 0 0 0 0Mercadorias Norte e Nordeste 17.815.098 32.497.973 0 0 0 50.313.071REIDI 0 33.109.954 14.079.928 127.036.889 24.287.644 198.514.414Seguro Rural 9.263.535 17.412.336 78.849.520 76.497.867 133.887.795 315.911.053SUDAM 692.579.365 0 103.259.982 0 0 795.839.348SUDENE 0 961.852.454 0 0 0 961.852.454Zona Franca de Manaus 1.085.196.001 0 0 0 0 1.085.196.001Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 36.775.193 15.696.902 27.051.069 19.685.180 23.444.487 122.652.831Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 1.738.826 0 0 0 0 1.738.826Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 11.560.800 0 0 0 0 11.560.800Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 190.418.747 0 0 0 0 190.418.747Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 309.387 9.691.746 3.307.005 61.004.897 12.493.388 86.806.423

Assistência Social 439.849.532 2.238.786.575 1.662.031.934 12.712.408.817 3.444.092.670 20.497.169.528Aposentadoria de Declarante com 65 Anos ou Mais 289.975.507 1.404.583.357 735.365.696 5.606.718.419 1.677.980.425 9.714.623.404Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 18.734.909 173.987.330 79.228.898 669.945.322 171.492.792 1.113.389.250Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 14.398.802 55.964.366 26.732.213 610.779.948 157.491.251 865.366.580Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 4.211.839 14.658.308 12.698.042 243.569.273 43.536.559 318.674.022Doações de Bens para Entidades Filantrópicas 81.944 25.436 0 30.545 185.170 323.096Dona de Casa 7.477.968 59.388.724 14.061.892 123.825.513 48.663.724 253.417.822Entidades Filantrópicas 13.985.195 67.859.080 106.573.858 1.092.340.239 256.828.367 1.537.586.740Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 60.527.269 228.229.095 515.149.424 2.032.579.791 401.368.062 3.237.853.641Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 30.456.096 234.090.880 172.221.911 2.332.619.766 686.546.320 3.455.934.974

Ciência e Tecnologia 133.005.850 301.483.847 339.346.524 9.374.768.414 1.879.099.691 12.027.704.326Despesas com Pesquisas Científicas e Tecnológicas 44.324.142 30.214.658 27.177.509 1.682.095.527 130.059.225 1.913.871.061Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 2.287.995 10.082.125 575.108 117.613.575 14.766.933 145.325.736Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 47.326 47.326Informática e Automação 0 156.660.118 506.444 5.629.847.951 1.296.645.350 7.083.659.863Inovação Tecnológica 76.349.836 36.483.521 35.013.964 1.308.647.404 332.632.826 1.789.127.551Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0 0 0 0 0Máquinas e Equipamentos - CNPq 9.991.004 67.850.269 63.745.936 603.921.686 104.467.341 849.976.235PADIS 0 0 0 15.831.261 0 15.831.261Pesquisas Científicas 21.905 100.409 0 583.365 47.465 753.144SUDAM 30.968 0 11.373 0 0 42.341SUDENE 0 82.477 0 0 0 82.477TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 0 10.271 212.316.191 16.227.645 433.224 228.987.331

Comércio e Serviço 23.781.584.206 11.149.957.580 6.724.361.160 42.615.405.043 16.702.171.641 100.973.479.630Amazônia Ocidental 253.911.248 0 0 0 0 253.911.248Áreas de Livre Comércio 468.586.684 0 0 0 0 468.586.684Fundos Constitucionais 110.285.805 568.618.354 252.807.460 51.120.802 0 982.832.422Mercadorias Norte e Nordeste 258.318.916 471.220.615 0 0 0 729.539.531Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros 18.323 397.395 10.630.092 23.836.388 4.763.793 39.645.991Simples Nacional 2.649.750.741 9.977.938.645 6.415.956.928 41.710.939.706 16.527.530.224 77.282.116.243Zona Franca de Manaus 14.173.401.313 0 0 0 0 14.173.401.313Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 3.370.940.750 0 0 0 0 3.370.940.750Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 23.643.512 0 0 0 0 23.643.512Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 157.196.855 0 0 0 0 157.196.855Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 2.311.323.199 0 0 0 0 2.311.323.199Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 4.206.860 131.782.571 44.966.681 829.508.147 169.877.624 1.180.341.882

Comunicações 3.743.226 0 2.217.722 2.217.722 1.478.481 9.657.152Investimentos em Infra-Estrutura 3.743.226 0 2.217.722 2.217.722 1.478.481 9.657.152

Cultura 116.271.781 48.170.746 81.272.734 1.386.781.984 193.716.808 1.826.214.053Atividade Audiovisual 40.188.925 1.353.761 1.694.229 192.447.807 1.637.098 237.321.820Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 15.508.464 8.917.038 2.280.923 173.960.503 17.828.012 218.494.940Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 47.326 47.326Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 958 364.566 150.411 5.002.608 909.753 6.428.296Programa Nacional de Apoio à Cultura 60.573.434 37.535.381 77.147.171 1.015.371.067 173.294.619 1.363.921.671Programação 0 0 0 0 0 0

Defesa Nacional 0 0 0 20.086.400 0 20.086.400RETID 0 0 0 20.086.400 0 20.086.400

Desporto e Lazer 11.153.769 17.907.923 9.994.477 560.976.950 78.289.469 678.322.588Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 4.154.752 8.529.141 5.638.583 332.858.167 49.331.846 400.512.488Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 47.326 47.326Incentivo ao Desporto 6.999.017 9.378.782 4.355.894 228.118.784 28.910.297 277.762.774

Direitos da Cidadania 25.344.547 54.328.603 69.924.091 758.465.320 167.186.181 1.075.248.742Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0 0 0 0 0Fundos da Criança e do Adolescente 12.361.427 18.548.727 26.478.686 273.676.848 87.001.042 418.066.729Fundos do Idoso 6.926.522 5.563.621 15.496.321 173.647.214 31.205.130 232.838.808Horário Eleitoral Gratuito 6.056.598 30.216.255 27.949.084 311.141.258 48.980.010 424.343.205

Educação 681.029.297 2.318.122.185 1.473.553.261 11.472.815.945 3.002.447.620 18.947.968.308Despesas com Educação 387.407.694 892.812.001 598.719.347 2.459.333.938 673.155.332 5.011.428.311Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 2.509.204 605.696 42.481.991 40.892.210 2.402.115 88.891.215Entidades Filantrópicas 35.578.335 312.053.900 227.691.619 2.312.289.110 1.169.734.555 4.057.347.519

Página 423 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

Page 424: CONGRESSO NACIONAL...2019/04/17  · CONGRESSO NACIONAL PROJETO DE LEI DO CONGRESSO NACIONAL N 5, DE 2019 Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária

QUADRO IV

GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA E MODALIDADE DE GASTO - REGIONALIZADO

UNIDADE: R$ 1,00

Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 81.112.623 481.998.756 361.460.610 3.654.232.311 730.920.261 5.309.724.560

Livros 2.582.466 36.377.213 11.654.588 1.135.965.009 113.240.014 1.299.819.290Livros, Jornais e Periódicos 664.318 3.286.076 0 29.669.263 5.529.285 39.148.942PROUNI 169.283.057 566.685.750 213.073.583 1.703.142.564 234.059.206 2.886.244.160Transporte Escolar 1.891.600 24.302.794 18.471.523 137.291.540 73.406.852 255.364.310

Energia 295.601.208 593.465.657 120.941.059 1.272.956.737 232.652.777 2.515.617.438Aerogeradores 26.248 9.886.265 117.319 41.295.854 4.533.465 55.859.151Biodiesel 34.365 0 8.610.248 24.199.619 48.661.364 81.505.596Gás Natural Liquefeito 0 128.127.323 0 116.624.461 0 244.751.783Investimentos em Infra-Estrutura 51.824.233 168.286.674 23.249.142 115.327.195 25.995.910 384.683.154REIDI 0 209.206.007 88.964.351 802.685.510 153.462.038 1.254.317.906Termoeletricidade 243.716.362 77.959.388 0 172.824.097 0 494.499.848

Habitação 129.481.040 723.312.592 653.603.024 5.414.090.739 1.521.928.412 8.442.415.806Associações de Poupança e Empréstimo 0 5.634 61.350.705 252.448 81.710 61.690.498Financiamentos Habitacionais 47.996.230 166.327.893 233.594.867 1.286.401.959 441.434.003 2.175.754.952Letra Imobiliária Garantida 0 0 0 0 0 0Poupança 81.484.810 556.979.064 358.657.451 4.127.436.332 1.080.412.699 6.204.970.357

Indústria 10.530.458.673 5.838.664.720 1.534.617.142 7.293.589.771 2.904.598.711 28.101.929.018Amazônia Ocidental 78.800.042 0 0 0 0 78.800.042Fundos Constitucionais 32.475.922 167.441.359 74.444.352 15.053.571 0 289.415.203Mercadorias Norte e Nordeste 80.167.939 146.240.881 0 0 0 226.408.820Petroquímica 0 211.179.259 0 126.997.926 70.975.292 409.152.477Simples Nacional 436.386.273 1.667.734.578 1.059.782.652 6.910.235.045 2.784.206.160 12.858.344.708SUDAM 2.597.738.938 0 387.309.369 0 0 2.985.048.307SUDENE 0 3.607.733.202 0 0 0 3.607.733.202Zona Franca de Manaus 5.442.028.288 0 0 0 0 5.442.028.288 Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 980.068.417 0 0 0 0 980.068.417Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 6.877.878 0 0 0 0 6.877.878Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 45.728.434 0 0 0 0 45.728.434Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 828.962.770 0 0 0 0 828.962.770Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 1.223.772 38.335.440 13.080.770 241.303.230 49.417.259 343.360.471

Organização Agrária 2.491.394 24.172.237 892.082 8.032.859 12.962.806 48.551.379ITR 2.491.394 24.172.237 892.082 8.032.859 12.962.806 48.551.379

Saneamento 2.344.038 7.090.595 4.396.920 30.203.026 5.201.271 49.235.851Investimentos em Infra-Estrutura 2.344.038 0 1.381.662 2.997.698 0 6.723.398REIDI 0 7.090.595 3.015.259 27.205.329 5.201.271 42.512.454

Saúde 1.293.468.003 5.014.670.236 5.202.995.446 40.723.241.959 5.903.922.543 58.138.298.187Água Mineral 7.141.903 104.339.896 13.066.523 308.847.662 71.865.207 505.261.191Assistência Médica, Odontológica e Farmacêutica a Empregados 144.943.317 412.519.842 293.836.231 5.016.871.085 669.730.180 6.537.900.656Despesas Médicas 970.783.100 3.057.595.095 2.168.054.650 9.959.085.673 2.433.320.704 18.588.839.223Entidades Filantrópicas 40.900.883 825.516.495 1.089.963.347 6.095.424.507 1.584.419.260 9.636.224.492Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 105.644.104 478.082.299 736.111.343 2.852.220.897 567.652.443 4.739.711.087Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 66.863 1.856.494 685.828 10.426.612 528.567 13.564.364Medicamentos 596.541 115.580.559 371.194.257 13.503.136.105 187.845.503 14.178.352.966Produtos Químicos e Farmacêuticos 20.111.604 18.140.784 516.818.084 2.889.966.365 369.741.958 3.814.778.795Pronas/PCD 1.247.311 508.966 51.795 33.231.495 5.068.197 40.107.764Pronon 2.032.377 529.805 13.213.386 54.031.558 13.750.523 83.557.649

Trabalho 883.607.281 4.658.721.014 3.730.174.549 23.773.749.169 5.531.615.031 38.577.867.045Aposentadoria por Moléstia Grave ou Acidente 491.686.786 2.800.328.225 1.735.640.821 8.262.797.641 2.661.185.196 15.951.638.669Benefícios Previdênciários e FAPI 23.833.383 148.504.246 740.559.753 4.360.774.204 269.835.461 5.543.507.047Empresa cidadã 4.060.038 5.944.457 46.325.586 194.748.857 24.664.648 275.743.585Indenizações por Rescisão de Contrato de Trabalho 185.208.189 931.807.169 726.938.078 6.968.011.017 1.583.272.412 10.395.236.866MEI - Microempreendedor Individual 115.671.795 544.143.753 252.771.695 1.608.350.885 555.048.855 3.075.986.983PAIT - Planos de Poupança e Investimento 1.173.147 2.088.910 9.688.265 22.363.175 2.457.079 37.770.576Previdência Privada Fechada 1.913.955 52.780.159 3.313.192 669.743.259 74.157.575 801.908.140Programa de Alimentação do Trabalhador 42.980.201 84.833.113 133.854.333 806.030.996 150.714.599 1.218.413.242Seguro ou Pecúlio Pago por Morte ou Invalidez 17.079.788 88.290.981 81.082.827 880.929.135 210.279.207 1.277.661.938

Transporte 165.281.304 350.559.910 107.215.338 3.429.625.323 433.110.191 4.485.792.067Embarcações e Aeronaves 77.426.161 31.973.331 18.945.728 1.541.917.280 226.663.808 1.896.926.308Investimentos em Infra-Estrutura 43.292.653 0 2.360.251 120.618.475 11.799.187 178.070.566Leasing de Aeronaves 0 512 418.183 969.262.189 7.728.752 977.409.636Motocicletas 14.349.268 46.816.668 14.605.835 60.701.212 22.135.225 158.608.209REIDI 0 50.072.767 21.293.324 192.120.127 36.730.632 300.216.850TAXI 10.488.235 85.448.791 13.227.904 131.048.533 25.658.460 265.871.923Transporte Coletivo 19.724.987 136.247.841 36.364.113 413.957.507 102.394.126 708.688.573

Trem de Alta Velocidade 0 0 0 0 0 0TOTAL 42.021.690.814 37.544.636.087 26.582.837.179 175.833.020.665 50.093.559.380 332.075.744.125

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA / GASTO TRIBUTÁRIO NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL

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GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021

CONSOLIDAÇÃO POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA UNIDADE: R$ 1,00

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA VALOR % Comércio e Serviço 100.973.479.630 30,41% Saúde 58.138.298.187 17,51% Trabalho 38.577.867.045 11,62% Agricultura 35.335.035.833 10,64% Indústria 28.101.929.018 8,46% Assistência Social 20.497.169.528 6,17% Educação 18.947.968.308 5,71% Ciência e Tecnologia 12.027.704.326 3,62% Habitação 8.442.415.806 2,54% Transporte 4.485.792.067 1,35% Energia 2.515.617.438 0,76% Cultura 1.826.214.053 0,55% Direitos da Cidadania 1.075.248.742 0,32% Desporto e Lazer 678.322.588 0,20% Administração 325.150.775 0,10% Saneamento 49.235.851 0,01% Organização Agrária 48.551.379 0,01% Defesa Nacional 20.086.400 0,01% Comunicações 9.657.152 0,00% Gestão Ambiental 0 0,00%

TOTAL 332.075.744.125 100%

QUADRO V

Página 425 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO VALOR

QUADRO VI

GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - CONSOLIDAÇÃO POR TIPO DE TRIBUTO VALORES NOMINAIS E PERCENTUAIS

Imposto sobre Importação - II 4.153.682.308 0,05 0,25 1,25 Imposto sobre a Renda Pessoa Física - IRPF 61.135.306.702 0,72 3,67 18,41 Imposto sobre a Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 56.557.196.431 0,67 3,39 17,03 Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF 7.835.239.062 0,09 0,47 2,36 Imposto sobre Produtos Industrializados - Operações Internas - IPI-Interno 25.280.034.351 0,30 1,52 7,61 Imposto sobre Produtos Industrializados - Vinculado à Importação - IPI-Vinculado 3.956.339.775 0,05 0,24 1,19 Imposto sobre Operações Financeiras - IOF 4.086.131.007 0,05 0,25 1,23 Imposto sobre Propriedade Territorial Rural - ITR 48.551.379 0,00 0,00 0,01 Contribuição Social para o PIS-PASEP 15.101.365.774 0,18 0,91 4,55 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 12.221.573.727 0,14 0,73 3,68 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 78.025.952.923 0,92 4,68 23,50 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 1.163.397 0,00 0,00 0,00 Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM 1.396.709.016 0,02 0,08 0,42 Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE 0 0,00 0,00 0,00 Contribuição para a Previdência Social 62.276.498.273 0,74 3,74 18,75

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO GASTOS

TRIBUTÁRIOS

TOTAL 332.075.744.125 3,92 19,93 100,00

ARRECADAÇÃO* 1.666.317.024.293 19,69 100,00

PIB 8.461.671.606.457 100,00

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QUADRO VII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

Imposto sobre Importação - II 4.153.682.308 0,05 0,25 1,25 Áreas de Livre Comércio 10.896.225 0,00 0,00 0,00 Embarcações e Aeronaves 371.837.361 0,00 0,02 0,11 Evento Esportivo, Cultural e Científico 55.919 0,00 0,00 0,00 Máquinas e Equipamentos - CNPq 429.279.378 0,01 0,03 0,13 PADIS 0 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus 3.341.613.425 0,04 0,20 1,01

Imposto sobre a Renda Pessoa Física - IRPF 61.135.306.702 0,72 3,67 18,41 Aposentadoria de Declarante com 65 Anos ou Mais 9.714.623.404 0,11 0,58 2,93 Aposentadoria por Moléstia Grave ou Acidente 15.951.638.669 0,19 0,96 4,80 Despesas com Educação 5.011.428.311 0,06 0,30 1,51 Despesas Médicas 18.588.839.223 0,22 1,12 5,60 Fundos da Criança e do Adolescente 140.230.613 0,00 0,01 0,04 Fundos do Idoso 6.870.838 0,00 0,00 0,00 Incentivo ao Desporto 6.515.288 0,00 0,00 0,00 Indenizações por Rescisão de Contrato de Trabalho 10.395.236.866 0,12 0,62 3,13 Programa Nacional de Apoio à Cultura 42.261.554 0,00 0,00 0,01 Seguro ou Pecúlio Pago por Morte ou Invalidez 1.277.661.938 0,02 0,08 0,38

Imposto sobre a Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 56.557.196.431 0,67 3,39 17,03 Assistência Médica, Odontológica e Farmacêutica a Empregados 6.537.900.656 0,08 0,39 1,97 Associações de Poupança e Empréstimo 41.961.398 0,00 0,00 0,01 Benefícios Previdênciários e FAPI 5.543.507.047 0,07 0,33 1,67 Despesas com Pesquisas Científicas e Tecnológicas 1.913.871.061 0,02 0,11 0,58 Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 228.324.819 0,00 0,01 0,07 Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 65.308.441 0,00 0,00 0,02 Empresa cidadã 275.743.585 0,00 0,02 0,08 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 2.017.308.339 0,02 0,12 0,61 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 1.457.179.337 0,02 0,09 0,44 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 68.665.929 0,00 0,00 0,02 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 128.727.110 0,00 0,01 0,04 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 2.212.472.308 0,03 0,13 0,67 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 1.111.495.597 0,01 0,07 0,33 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 98.394.403 0,00 0,01 0,03 Fundos da Criança e do Adolescente 277.836.116 0,00 0,02 0,08 Fundos do Idoso 225.967.969 0,00 0,01 0,07 Horário Eleitoral Gratuito 424.343.205 0,01 0,03 0,13 Incentivo ao Desporto 271.247.486 0,00 0,02 0,08 Inovação Tecnológica 1.308.025.967 0,02 0,08 0,39 Investimentos em Infra-Estrutura 232.785.969 0,00 0,01 0,07 Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00 0,00 0,00 PADIS 14.667.865 0,00 0,00 0,00 PAIT - Planos de Poupança e Investimento 37.770.576 0,00 0,00 0,01 Previdência Privada Fechada 501.192.587 0,01 0,03 0,15 Programa de Alimentação do Trabalhador 1.218.413.242 0,01 0,07 0,37 Programa Nacional de Apoio à Cultura 1.321.660.117 0,02 0,08 0,40 Pronas/PCD 40.107.764 0,00 0,00 0,01 Pronon 83.557.649 0,00 0,01 0,03 PROUNI 1.431.456.384 0,02 0,09 0,43 Simples Nacional 18.887.718.045 0,22 1,13 5,69 SUDAM 3.780.929.995 0,04 0,23 1,14 SUDENE 4.569.668.133 0,05 0,27 1,38 TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 228.987.331 0,00 0,01 0,07

Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF 7.835.239.062 0,09 0,47 2,36 Associações de Poupança e Empréstimo 19.729.100 0,00 0,00 0,01 Atividade Audiovisual 237.321.820 0,00 0,01 0,07 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00 Inovação Tecnológica 9.813.858 0,00 0,00 0,00 Investimentos em Infra-Estrutura 346.348.301 0,00 0,02 0,10 Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00 0,00 0,00 Leasing de Aeronaves 977.409.636 0,01 0,06 0,29 Letra Imobiliária Garantida 0 0,00 0,00 0,00 Poupança 6.204.970.357 0,07 0,37 1,87 Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros 39.645.991 0,00 0,00 0,01

Imposto sobre Produtos Industrializados - Operações Internas - IPI-Interno 25.280.034.351 0,30 1,52 7,61 Áreas de Livre Comércio 449.970.867 0,01 0,03 0,14 Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 1.065.528.150 0,01 0,06 0,32

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QUADRO VII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

Embarcações e Aeronaves 0 0,00 0,00 0,00 Informática e Automação 7.083.659.863 0,08 0,43 2,13 Inovação Tecnológica 398.379 0,00 0,00 0,00 PADIS 0 0,00 0,00 0,00 RETID 1.354.248 0,00 0,00 0,00 Simples Nacional 2.493.824.454 0,03 0,15 0,75 TAXI 218.563.542 0,00 0,01 0,07 Zona Franca de Manaus 13.966.734.848 0,17 0,84 4,21

Imposto sobre Produtos Industrializados - Vinculado à Importação - IPI-Vinculado 3.956.339.775 0,05 0,24 1,19 Áreas de Livre Comércio 7.719.592 0,00 0,00 0,00 Embarcações e Aeronaves 324.866.927 0,00 0,02 0,10 Evento Esportivo, Cultural e Científico 55.919 0,00 0,00 0,00 Máquinas e Equipamentos - CNPq 227.228.295 0,00 0,01 0,07 PADIS 0 0,00 0,00 0,00 RETID 4.191.713 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus 3.392.277.328 0,04 0,20 1,02

Imposto sobre Operações Financeiras - IOF 4.086.131.007 0,05 0,25 1,23 Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 47.861.100 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00 Financiamentos Habitacionais 2.175.754.952 0,03 0,13 0,66 Fundos Constitucionais 1.340.687.311 0,02 0,08 0,40 Motocicletas 158.608.209 0,00 0,01 0,05 Seguro Rural 315.911.053 0,00 0,02 0,10 TAXI 47.308.382 0,00 0,00 0,01

Contribuição Social para o PIS-PASEP 15.101.365.774 0,18 0,91 4,55 Aerogeradores 9.966.467 0,00 0,00 0,00 Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 45.498.431 0,00 0,00 0,01 Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 3.410.676.348 0,04 0,20 1,03 Água Mineral 90.517.440 0,00 0,01 0,03 Biodiesel 14.546.800 0,00 0,00 0,00 Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 154.362.687 0,00 0,01 0,05 Embarcações e Aeronaves 214.076.304 0,00 0,01 0,06 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00 Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 2.418.347 0,00 0,00 0,00 Evento Esportivo, Cultural e Científico 5.387 0,00 0,00 0,00 Gás Natural Liquefeito 43.658.426 0,00 0,00 0,01 Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 1.142.396 0,00 0,00 0,00 Livros 231.750.347 0,00 0,01 0,07 Máquinas e Equipamentos - CNPq 34.506.370 0,00 0,00 0,01 Medicamentos 2.512.565.537 0,03 0,15 0,76 PADIS 0 0,00 0,00 0,00 Petroquímica 72.862.770 0,00 0,00 0,02 Produtos Químicos e Farmacêuticos 673.040.963 0,01 0,04 0,20 PROUNI 163.208.730 0,00 0,01 0,05 REIDI 320.329.819 0,00 0,02 0,10 RETID 2.594.769 0,00 0,00 0,00 Simples Nacional 5.259.300.274 0,06 0,32 1,58 Termoeletricidade 88.208.081 0,00 0,01 0,03 Transporte Coletivo 126.204.814 0,00 0,01 0,04 Transporte Escolar 46.017.746 0,00 0,00 0,01 Trem de Alta Velocidade 0 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 657.767.204 0,01 0,04 0,20 Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 5.331.300 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 38.255.016 0,00 0,00 0,01 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 595.284.759 0,01 0,04 0,18 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 287.268.241 0,00 0,02 0,09

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 12.221.573.727 0,14 0,73 3,68 Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 90.349.202 0,00 0,01 0,03 Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 23.582.774 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 726.231.002 0,01 0,04 0,22 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 524.584.561 0,01 0,03 0,16 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 24.719.734 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 46.341.760 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 796.490.031 0,01 0,05 0,24 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 400.138.415 0,00 0,02 0,12

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QUADRO VII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 35.421.985 0,00 0,00 0,01 Inovação Tecnológica 470.889.348 0,01 0,03 0,14 Previdência Privada Fechada 300.715.552 0,00 0,02 0,09 PROUNI 538.307.982 0,01 0,03 0,16 Simples Nacional 8.243.801.380 0,10 0,49 2,48

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 78.025.952.923 0,92 4,68 23,50Aerogeradores 45.892.683 0,00 0,00 0,01 Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 209.568.531 0,00 0,01 0,06 Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 15.710.258.009 0,19 0,94 4,73 Água Mineral 414.743.751 0,00 0,02 0,12 Biodiesel 66.958.796 0,00 0,00 0,02 Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 711.003.893 0,01 0,04 0,21 Embarcações e Aeronaves 986.145.716 0,01 0,06 0,30 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 1.996.171.745 0,02 0,12 0,60 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 1.256.089.742 0,01 0,08 0,38 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 51.940.073 0,00 0,00 0,02 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 43.426.071 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 2.300.762.222 0,03 0,14 0,69 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 1.944.300.963 0,02 0,12 0,59 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 266.696.100 0,00 0,02 0,08 Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 11.146.017 0,00 0,00 0,00 Evento Esportivo, Cultural e Científico 24.754 0,00 0,00 0,00 Gás Natural Liquefeito 201.093.357 0,00 0,01 0,06 Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 5.285.899 0,00 0,00 0,00 Livros 1.068.068.943 0,01 0,06 0,32 Máquinas e Equipamentos - CNPq 158.962.192 0,00 0,01 0,05 Medicamentos 11.665.787.429 0,14 0,70 3,51 PADIS 0 0,00 0,00 0,00 Petroquímica 336.289.707 0,00 0,02 0,10 Produtos Químicos e Farmacêuticos 3.141.737.833 0,04 0,19 0,95 PROUNI 753.271.064 0,01 0,05 0,23 Rede Arrecadadora 325.150.775 0,00 0,02 0,10 REIDI 1.475.231.806 0,02 0,09 0,44 RETID 11.945.669 0,00 0,00 0,00 Simples Nacional 23.592.161.820 0,28 1,42 7,10 Termoeletricidade 406.291.767 0,00 0,02 0,12 Transporte Coletivo 582.483.759 0,01 0,03 0,18 Transporte Escolar 209.346.564 0,00 0,01 0,06 Trem de Alta Velocidade 0 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 3.815.894.794 0,05 0,23 1,15 Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 26.928.916 0,00 0,00 0,01 Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 176.231.074 0,00 0,01 0,05 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 2.735.419.957 0,03 0,16 0,82 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 1.323.240.535 0,02 0,08 0,40

Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 1.163.397 0,00 0,00 0,00 Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0,00 0,00 0,00 PADIS 1.163.397 0,00 0,00 0,00

Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM 1.396.709.016 0,02 0,08 0,42 Amazônia Ocidental 350.222.411 0,00 0,02 0,11 Doações de Bens para Entidades Filantrópicas 323.096 0,00 0,00 0,00 Livros, Jornais e Periódicos 39.148.942 0,00 0,00 0,01 Mercadorias Norte e Nordeste 1.006.261.423 0,01 0,06 0,30 Pesquisas Científicas 753.144 0,00 0,00 0,00

Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE 0 0,00 0,00 0,00 Programação 0 0,00 0,00 0,00

Contribuição para a Previdência Social 62.276.498.273 0,74 3,74 18,75Dona de Casa 253.417.822 0,00 0,02 0,08 Entidades Filantrópicas 15.231.158.751 0,18 0,91 4,59 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00 Exportação da Produção Rural 8.344.812.686 0,10 0,50 2,51 Funrural 3.707.467.053 0,04 0,22 1,12 MEI - Microempreendedor Individual 3.075.986.983 0,04 0,18 0,93 Simples Nacional 31.663.654.978 0,37 1,90 9,54

Imposto sobre Propriedade Territorial Rural - ITR 48.551.379 0,00 0,00 0,01 ITR 48.551.379 0,00 0,00 0,01

TOTAL 332.075.744.125 3,92 19,93 100,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

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QUADRO VIIGASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR

I. Imposto sobre Importação - II 4.153.682.308 0,05 0,25 1,25 1 Áreas de Livre Comércio 10.896.225 0,00 0,00 0,002 Embarcações e Aeronaves 371.837.361 0,00 0,02 0,113 Evento Esportivo, Cultural e Científico 55.919 0,00 0,00 0,004 Máquinas e Equipamentos - CNPq 429.279.378 0,01 0,03 0,135 PADIS 0 0,00 0,00 0,006 Zona Franca de Manaus 3.341.613.425 0,04 0,20 1,01II. Imposto sobre a Renda Pessoa Física - IRPF 61.135.306.702 0,72 3,67 18,411 Aposentadoria de Declarante com 65 Anos ou Mais 9.714.623.404 0,11 0,58 2,932 Aposentadoria por Moléstia Grave ou Acidente 15.951.638.669 0,19 0,96 4,803 Despesas com Educação 5.011.428.311 0,06 0,30 1,514 Despesas Médicas 18.588.839.223 0,22 1,12 5,605 Fundos da Criança e do Adolescente 140.230.613 0,00 0,01 0,046 Fundos do Idoso 6.870.838 0,00 0,00 0,007 Incentivo ao Desporto 6.515.288 0,00 0,00 0,008 Indenizações por Rescisão de Contrato de Trabalho 10.395.236.866 0,12 0,62 3,139 Programa Nacional de Apoio à Cultura 42.261.554 0,00 0,00 0,01

10 Seguro ou Pecúlio Pago por Morte ou Invalidez 1.277.661.938 0,02 0,08 0,38III. Imposto sobre a Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 56.557.196.431 0,67 3,39 17,031 Assistência Médica, Odontológica e Farmacêutica a Empregados 6.537.900.656 0,08 0,39 1,972 Associações de Poupança e Empréstimo 41.961.398 0,00 0,00 0,013 Benefícios Previdênciários e FAPI 5.543.507.047 0,07 0,33 1,674 Despesas com Pesquisas Científicas e Tecnológicas 1.913.871.061 0,02 0,11 0,585 Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 228.324.819 0,00 0,01 0,076 Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 65.308.441 0,00 0,00 0,027 Empresa cidadã 275.743.585 0,00 0,02 0,088 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 2.017.308.339 0,02 0,12 0,619 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 1.457.179.337 0,02 0,09 0,44

10 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 68.665.929 0,00 0,00 0,0211 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 128.727.110 0,00 0,01 0,0412 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 2.212.472.308 0,03 0,13 0,6713 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 1.111.495.597 0,01 0,07 0,3314 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 98.394.403 0,00 0,01 0,0315 Fundos da Criança e do Adolescente 277.836.116 0,00 0,02 0,0816 Fundos do Idoso 225.967.969 0,00 0,01 0,0717 Horário Eleitoral Gratuito 424.343.205 0,01 0,03 0,1318 Incentivo ao Desporto 271.247.486 0,00 0,02 0,0819 Inovação Tecnológica 1.308.025.967 0,02 0,08 0,3920 Investimentos em Infra-Estrutura 232.785.969 0,00 0,01 0,0721 Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00 0,00 0,0022 PADIS 14.667.865 0,00 0,00 0,0023 PAIT - Planos de Poupança e Investimento 37.770.576 0,00 0,00 0,0124 Previdência Privada Fechada 501.192.587 0,01 0,03 0,1525 Programa de Alimentação do Trabalhador 1.218.413.242 0,01 0,07 0,3726 Programa Nacional de Apoio à Cultura 1.321.660.117 0,02 0,08 0,4027 Pronas/PCD 40.107.764 0,00 0,00 0,0128 Pronon 83.557.649 0,00 0,01 0,0329 PROUNI 1.431.456.384 0,02 0,09 0,4330 Simples Nacional 18.887.718.045 0,22 1,13 5,6931 SUDAM 3.780.929.995 0,04 0,23 1,14

32 SUDENE 4.569.668.133 0,05 0,27 1,38

33 TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e daComunicação 228.987.331 0,00 0,01 0,07

IV. Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF 7.835.239.062 0,09 0,47 2,36 1 Associações de Poupança e Empréstimo 19.729.100 0,00 0,00 0,012 Atividade Audiovisual 237.321.820 0,00 0,01 0,073 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,004 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,005 Inovação Tecnológica 9.813.858 0,00 0,00 0,006 Investimentos em Infra-Estrutura 346.348.301 0,00 0,02 0,107 Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00 0,00 0,008 Leasing de Aeronaves 977.409.636 0,01 0,06 0,299 Letra Imobiliária Garantida 0 0,00 0,00 0,00

10 Poupança 6.204.970.357 0,07 0,37 1,87 11 Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros 39.645.991 0,00 0,00 0,01

V. Imposto sobre Produtos Industrializados - Operações Internas - IPI-Interno 25.280.034.351 0,30 1,52 7,61

1 Áreas de Livre Comércio 449.970.867 0,01 0,03 0,14 2 Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 1.065.528.150 0,01 0,06 0,32

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

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QUADRO VIIGASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR

3 Embarcações e Aeronaves 0 0,00 0,00 0,00 4 Informática e Automação 7.083.659.863 0,08 0,43 2,135 Inovação Tecnológica 398.379 0,00 0,00 0,006 PADIS 0 0,00 0,00 0,007 RETID 1.354.248 0,00 0,00 0,008 Simples Nacional 2.493.824.454 0,03 0,15 0,759 TAXI 218.563.542 0,00 0,01 0,07

10 Zona Franca de Manaus 13.966.734.848 0,17 0,84 4,21

VI. Imposto sobre Produtos Industrializados - Vinculado à Importação - IPI-Vinculado 3.956.339.775 0,05 0,24 1,19

1 Áreas de Livre Comércio 7.719.592 0,00 0,00 0,00 2 Embarcações e Aeronaves 324.866.927 0,00 0,02 0,103 Evento Esportivo, Cultural e Científico 55.919 0,00 0,00 0,004 Máquinas e Equipamentos - CNPq 227.228.295 0,00 0,01 0,075 PADIS 0 0,00 0,00 0,006 RETID 4.191.713 0,00 0,00 0,007 Zona Franca de Manaus 3.392.277.328 0,04 0,20 1,02

VII. Imposto sobre Operações Financeiras - IOF 4.086.131.007 0,05 0,25 1,231 Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 47.861.100 0,00 0,00 0,012 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,003 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,004 Financiamentos Habitacionais 2.175.754.952 0,03 0,13 0,665 Fundos Constitucionais 1.340.687.311 0,02 0,08 0,406 Motocicletas 158.608.209 0,00 0,01 0,057 Seguro Rural 315.911.053 0,00 0,02 0,108 TAXI 47.308.382 0,00 0,00 0,01

VIII. Contribuição Social para o PIS-PASEP 15.101.365.774 0,18 0,91 4,551 Aerogeradores 9.966.467 0,00 0,00 0,002 Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 45.498.431 0,00 0,00 0,013 Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 3.410.676.348 0,04 0,20 1,034 Água Mineral 90.517.440 0,00 0,01 0,035 Biodiesel 14.546.800 0,00 0,00 0,006 Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 154.362.687 0,00 0,01 0,057 Embarcações e Aeronaves 214.076.304 0,00 0,01 0,068 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,009 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00

10 Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 2.418.347 0,00 0,00 0,0011 Evento Esportivo, Cultural e Científico 5.387 0,00 0,00 0,0012 Gás Natural Liquefeito 43.658.426 0,00 0,00 0,0113 Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 1.142.396 0,00 0,00 0,0014 Livros 231.750.347 0,00 0,01 0,0715 Máquinas e Equipamentos - CNPq 34.506.370 0,00 0,00 0,0116 Medicamentos 2.512.565.537 0,03 0,15 0,7617 PADIS 0 0,00 0,00 0,0018 Petroquímica 72.862.770 0,00 0,00 0,0219 Produtos Químicos e Farmacêuticos 673.040.963 0,01 0,04 0,2020 PROUNI 163.208.730 0,00 0,01 0,0521 REIDI 320.329.819 0,00 0,02 0,1022 RETID 2.594.769 0,00 0,00 0,0023 Simples Nacional 5.259.300.274 0,06 0,32 1,5824 Termoeletricidade 88.208.081 0,00 0,01 0,0325 Transporte Coletivo 126.204.814 0,00 0,01 0,0426 Transporte Escolar 46.017.746 0,00 0,00 0,0127 Trem de Alta Velocidade 0 0,00 0,00 0,0028 Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 657.767.204 0,01 0,04 0,2029 Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 5.331.300 0,00 0,00 0,0030 Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 38.255.016 0,00 0,00 0,01

31 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 595.284.759 0,01 0,04 0,18

32 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 287.268.241 0,00 0,02 0,09

IX. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 12.221.573.727 0,14 0,73 3,68 1 Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 90.349.202 0,00 0,01 0,03 2 Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 23.582.774 0,00 0,00 0,013 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 726.231.002 0,01 0,04 0,224 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 524.584.561 0,01 0,03 0,165 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 24.719.734 0,00 0,00 0,016 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 46.341.760 0,00 0,00 0,017 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 796.490.031 0,01 0,05 0,24

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

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QUADRO VIIGASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR

8 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 400.138.415 0,00 0,02 0,12 9 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 35.421.985 0,00 0,00 0,01

10 Inovação Tecnológica 470.889.348 0,01 0,03 0,1411 Previdência Privada Fechada 300.715.552 0,00 0,02 0,0912 PROUNI 538.307.982 0,01 0,03 0,1613 Simples Nacional 8.243.801.380 0,10 0,49 2,48X. Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 78.025.952.923 0,92 4,68 23,501 Aerogeradores 45.892.683 0,00 0,00 0,012 Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 209.568.531 0,00 0,01 0,063 Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 15.710.258.009 0,19 0,94 4,734 Água Mineral 414.743.751 0,00 0,02 0,125 Biodiesel 66.958.796 0,00 0,00 0,026 Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 711.003.893 0,01 0,04 0,217 Embarcações e Aeronaves 986.145.716 0,01 0,06 0,308 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 1.996.171.745 0,02 0,12 0,609 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 1.256.089.742 0,01 0,08 0,38

10 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 51.940.073 0,00 0,00 0,0211 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 43.426.071 0,00 0,00 0,0112 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 2.300.762.222 0,03 0,14 0,6913 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 1.944.300.963 0,02 0,12 0,5914 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 266.696.100 0,00 0,02 0,0815 Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 11.146.017 0,00 0,00 0,0016 Evento Esportivo, Cultural e Científico 24.754 0,00 0,00 0,0017 Gás Natural Liquefeito 201.093.357 0,00 0,01 0,0618 Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 5.285.899 0,00 0,00 0,0019 Livros 1.068.068.943 0,01 0,06 0,3220 Máquinas e Equipamentos - CNPq 158.962.192 0,00 0,01 0,0521 Medicamentos 11.665.787.429 0,14 0,70 3,5122 PADIS 0 0,00 0,00 0,0023 Petroquímica 336.289.707 0,00 0,02 0,1024 Produtos Químicos e Farmacêuticos 3.141.737.833 0,04 0,19 0,9525 PROUNI 753.271.064 0,01 0,05 0,2326 Rede Arrecadadora 325.150.775 0,00 0,02 0,1027 REIDI 1.475.231.806 0,02 0,09 0,4428 RETID 11.945.669 0,00 0,00 0,0029 Simples Nacional 23.592.161.820 0,28 1,42 7,1030 Termoeletricidade 406.291.767 0,00 0,02 0,1231 Transporte Coletivo 582.483.759 0,01 0,03 0,1832 Transporte Escolar 209.346.564 0,00 0,01 0,0633 Trem de Alta Velocidade 0 0,00 0,00 0,0034 Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 3.815.894.794 0,05 0,23 1,1535 Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 26.928.916 0,00 0,00 0,0136 Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 176.231.074 0,00 0,01 0,05

37 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 2.735.419.957 0,03 0,16 0,82

38 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 1.323.240.535 0,02 0,08 0,40

XI. Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 1.163.397 0,00 0,00 0,00 1 Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0,00 0,00 0,002 PADIS 1.163.397 0,00 0,00 0,00

XII. Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM 1.396.709.016 0,02 0,08 0,421 Amazônia Ocidental 350.222.411 0,00 0,02 0,112 Doações de Bens para Entidades Filantrópicas 323.096 0,00 0,00 0,003 Livros, Jornais e Periódicos 39.148.942 0,00 0,00 0,014 Mercadorias Norte e Nordeste 1.006.261.423 0,01 0,06 0,305 Pesquisas Científicas 753.144 0,00 0,00 0,00

XIII. Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - 0 0,00 0,00 0,00CONDECINE

1 Programação 0 0,00 0,00 0,00XIV. Contribuição para a Previdência Social 62.276.498.273 0,74 3,74 18,75

1 Dona de Casa 253.417.822 0,00 0,02 0,082 Entidades Filantrópicas 15.231.158.751 0,18 0,91 4,593 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,004 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,005 Exportação da Produção Rural 8.344.812.686 0,10 0,50 2,516 Funrural 3.707.467.053 0,04 0,22 1,127 MEI - Microempreendedor Individual 3.075.986.983 0,04 0,18 0,938 Simples Nacional 31.663.654.978 0,37 1,90 9,54

XV. Imposto sobre Propriedade Territorial Rural - ITR 48.551.379 0,00 0,00 0,01

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

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QUADRO VIIGASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

1 ITR 48.551.379 0,00 0,00 0,01 TOTAL 332.075.744.125 3,92 19,93 100,00

ARRECADAÇÃO* 1.666.317.024.293 19,69 100,00 PIB 8.461.671.606.457 100,00

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QUADRO VII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

Imposto sobre Importação - II 4.153.682.308 0,05 0,25 1,25 Áreas de Livre Comércio 10.896.225 0,00 0,00 0,00 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Embarcações e Aeronaves 371.837.361 0,00 0,02 0,11 Equipamentos Desportivos 0 0,00 0,00 0,00 Evento Esportivo, Cultural e Científico 55.919 0,00 0,00 0,00 Máquinas e Equipamentos - CNPq 429.279.378 0,01 0,03 0,13 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 PADIS 0 0,00 0,00 0,00 PATVD 0 0,00 0,00 0,00 PROUCA-REICOMP 0 0,00 0,00 0,00 RECINE 0 0,00 0,00 0,00 RECOPA 0 0,00 0,00 0,00 RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,00 REPENEC 0 0,00 0,00 0,00 REPORTO 0 0,00 0,00 0,00 Rota 2030 0 0,00 0,00 0,00 Setor Automotivo 0 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus 3.341.613.425 0,04 0,20 1,01

Imposto sobre a Renda Pessoa Física - IRPF 61.135.306.702 0,72 3,67 18,41 Aposentadoria de Declarante com 65 Anos ou Mais 9.714.623.404 0,11 0,58 2,93 Aposentadoria por Moléstia Grave ou Acidente 15.951.638.669 0,19 0,96 4,80 Atividade Audiovisual 0 0,00 0,00 0,00 Despesas com Educação 5.011.428.311 0,06 0,30 1,51 Despesas Médicas 18.588.839.223 0,22 1,12 5,60 Fundos da Criança e do Adolescente 140.230.613 0,00 0,01 0,04 Fundos do Idoso 6.870.838 0,00 0,00 0,00 Incentivo à Formalização do Emprego Doméstico 0 0,00 0,00 0,00 Incentivo ao Desporto 6.515.288 0,00 0,00 0,00 Indenizações por Rescisão de Contrato de Trabalho 10.395.236.866 0,12 0,62 3,13 Programa Nacional de Apoio à Cultura 42.261.554 0,00 0,00 0,01 Pronas/PCD 0 0,00 0,00 0,00 Pronon 0 0,00 0,00 0,00 Seguro ou Pecúlio Pago por Morte ou Invalidez 1.277.661.938 0,02 0,08 0,38

Imposto sobre a Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 56.557.196.431 0,67 3,39 17,03 Assistência Médica, Odontológica e Farmacêutica a Empregados 6.537.900.656 0,08 0,39 1,97 Associações de Poupança e Empréstimo 41.961.398 0,00 0,00 0,01 Atividade Audiovisual 0 0,00 0,00 0,00 Benefícios Previdênciários e FAPI 5.543.507.047 0,07 0,33 1,67 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Creches e Pré-Escolas 0 0,00 0,00 0,00 Despesas com Pesquisas Científicas e Tecnológicas 1.913.871.061 0,02 0,11 0,58 Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 228.324.819 0,00 0,01 0,07 Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 65.308.441 0,00 0,00 0,02 Empresa cidadã 275.743.585 0,00 0,02 0,08 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 2.017.308.339 0,02 0,12 0,61 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 1.457.179.337 0,02 0,09 0,44 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 68.665.929 0,00 0,00 0,02 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 128.727.110 0,00 0,01 0,04 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 2.212.472.308 0,03 0,13 0,67 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 1.111.495.597 0,01 0,07 0,33 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 98.394.403 0,00 0,01 0,03 FINAM 0 0,00 0,00 0,00 FINOR 0 0,00 0,00 0,00 Fundos da Criança e do Adolescente 277.836.116 0,00 0,02 0,08 Fundos do Idoso 225.967.969 0,00 0,01 0,07 FUNRES 0 0,00 0,00 0,00 Horário Eleitoral Gratuito 424.343.205 0,01 0,03 0,13 Incentivo ao Desporto 271.247.486 0,00 0,02 0,08 Inovação Tecnológica 1.308.025.967 0,02 0,08 0,39 Investimentos em Infra-Estrutura 232.785.969 0,00 0,01 0,07 Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00 0,00 0,00 Minha Casa, Minha Vida 0 0,00 0,00 0,00 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 PADIS 14.667.865 0,00 0,00 0,00 PAIT - Planos de Poupança e Investimento 37.770.576 0,00 0,00 0,01 Previdência Privada Fechada 501.192.587 0,01 0,03 0,15

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QUADRO VII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

Programa de Alimentação do Trabalhador 1.218.413.242 0,01 0,07 0,37 Programa Nacional de Apoio à Cultura 1.321.660.117 0,02 0,08 0,40 Pronas/PCD 40.107.764 0,00 0,00 0,01 Pronon 83.557.649 0,00 0,01 0,03 PROUNI 1.431.456.384 0,02 0,09 0,43 Rota 2030 0 0,00 0,00 0,00 Simples Nacional 18.887.718.045 0,22 1,13 5,69 SUDAM 3.780.929.995 0,04 0,23 1,14 SUDENE 4.569.668.133 0,05 0,27 1,38 TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 228.987.331 0,00 0,01 0,07 Vale-Cultura 0 0,00 0,00 0,00

Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF 7.835.239.062 0,09 0,47 2,36 Associações de Poupança e Empréstimo 19.729.100 0,00 0,00 0,01 Atividade Audiovisual 237.321.820 0,00 0,01 0,07 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00 Inovação Tecnológica 9.813.858 0,00 0,00 0,00 Investimentos em Infra-Estrutura 346.348.301 0,00 0,02 0,10 Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00 0,00 0,00 Leasing de Aeronaves 977.409.636 0,01 0,06 0,29 Letra Imobiliária Garantida 0 0,00 0,00 0,00 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 Poupança 6.204.970.357 0,07 0,37 1,87 Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros 39.645.991 0,00 0,00 0,01

Imposto sobre Produtos Industrializados - Operações Internas - IPI-Interno 25.280.034.351 0,30 1,52 7,61 Áreas de Livre Comércio 449.970.867 0,01 0,03 0,14 Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 1.065.528.150 0,01 0,06 0,32 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Embarcações e Aeronaves 0 0,00 0,00 0,00 Equipamentos Desportivos 0 0,00 0,00 0,00 Informática e Automação 7.083.659.863 0,08 0,43 2,13 Inovação Tecnológica 398.379 0,00 0,00 0,00 Inovar-Auto 0 0,00 0,00 0,00 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 PADIS 0 0,00 0,00 0,00 PATVD 0 0,00 0,00 0,00 PROUCA-REICOMP 0 0,00 0,00 0,00 RECINE 0 0,00 0,00 0,00 RECOPA 0 0,00 0,00 0,00 REIF 0 0,00 0,00 0,00 RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,00 REPENEC 0 0,00 0,00 0,00 REPNBL-Redes 0 0,00 0,00 0,00 REPORTO 0 0,00 0,00 0,00 Resíduos Sólidos 0 0,00 0,00 0,00 RETAERO 0 0,00 0,00 0,00 RETID 1.354.248 0,00 0,00 0,00 Rota 2030 0 0,00 0,00 0,00 Setor Automotivo 0 0,00 0,00 0,00 Simples Nacional 2.493.824.454 0,03 0,15 0,75 TAXI 218.563.542 0,00 0,01 0,07 Zona Franca de Manaus 13.966.734.848 0,17 0,84 4,21

Imposto sobre Produtos Industrializados - Vinculado à Importação - IPI-Vinculado 3.956.339.775 0,05 0,24 1,19 Áreas de Livre Comércio 7.719.592 0,00 0,00 0,00 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Embarcações e Aeronaves 324.866.927 0,00 0,02 0,10 Equipamentos Desportivos 0 0,00 0,00 0,00 Evento Esportivo, Cultural e Científico 55.919 0,00 0,00 0,00 Máquinas e Equipamentos - CNPq 227.228.295 0,00 0,01 0,07 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 PADIS 0 0,00 0,00 0,00 PATVD 0 0,00 0,00 0,00 PROUCA-REICOMP 0 0,00 0,00 0,00 RECINE 0 0,00 0,00 0,00 RECOPA 0 0,00 0,00 0,00 REIF 0 0,00 0,00 0,00

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QUADRO VII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,00 REPENEC 0 0,00 0,00 0,00 REPORTO 0 0,00 0,00 0,00 RETAERO 0 0,00 0,00 0,00 RETID 4.191.713 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus 3.392.277.328 0,04 0,20 1,02

Imposto sobre Operações Financeiras - IOF 4.086.131.007 0,05 0,25 1,23 Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 47.861.100 0,00 0,00 0,01 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Desenvolvimento Regional 0 0,00 0,00 0,00 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00 Financiamentos Habitacionais 2.175.754.952 0,03 0,13 0,66 Fundos Constitucionais 1.340.687.311 0,02 0,08 0,40 Motocicletas 158.608.209 0,00 0,01 0,05 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 Seguro Rural 315.911.053 0,00 0,02 0,10 TAXI 47.308.382 0,00 0,00 0,01

Contribuição Social para o PIS-PASEP 15.101.365.774 0,18 0,91 4,55 Aerogeradores 9.966.467 0,00 0,00 0,00 Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 45.498.431 0,00 0,00 0,01 Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 3.410.676.348 0,04 0,20 1,03 Água Mineral 90.517.440 0,00 0,01 0,03 Álcool 0 0,00 0,00 0,00 Biodiesel 14.546.800 0,00 0,00 0,00 Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 154.362.687 0,00 0,01 0,05 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Creches e Pré-Escolas 0 0,00 0,00 0,00 Embarcações e Aeronaves 214.076.304 0,00 0,01 0,06 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00 Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 2.418.347 0,00 0,00 0,00 Evento Esportivo, Cultural e Científico 5.387 0,00 0,00 0,00 Gás Natural Liquefeito 43.658.426 0,00 0,00 0,01 Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 1.142.396 0,00 0,00 0,00 Livros 231.750.347 0,00 0,01 0,07 Máquinas e Equipamentos - CNPq 34.506.370 0,00 0,00 0,01 Medicamentos 2.512.565.537 0,03 0,15 0,76 Minha Casa, Minha Vida 0 0,00 0,00 0,00 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 PADIS 0 0,00 0,00 0,00 Papel - Jornais e Periódicos 0 0,00 0,00 0,00 PATVD 0 0,00 0,00 0,00 Petroquímica 72.862.770 0,00 0,00 0,02 Produtos Químicos e Farmacêuticos 673.040.963 0,01 0,04 0,20 Programa de Inclusão Digital 0 0,00 0,00 0,00 PROUCA-REICOMP 0 0,00 0,00 0,00 PROUNI 163.208.730 0,00 0,01 0,05 RECINE 0 0,00 0,00 0,00 RECOPA 0 0,00 0,00 0,00 REIDI 320.329.819 0,00 0,02 0,10 REIF 0 0,00 0,00 0,00 RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,00 REPENEC 0 0,00 0,00 0,00 REPNBL-Redes 0 0,00 0,00 0,00 REPORTO 0 0,00 0,00 0,00 RETAERO 0 0,00 0,00 0,00 RETID 2.594.769 0,00 0,00 0,00 Simples Nacional 5.259.300.274 0,06 0,32 1,58 Telecomunicações em Áreas Rurais e Regiões Remotas 0 0,00 0,00 0,00 Termoeletricidade 88.208.081 0,00 0,01 0,03 Transporte Coletivo 126.204.814 0,00 0,01 0,04 Transporte Escolar 46.017.746 0,00 0,00 0,01 Trem de Alta Velocidade 0 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 657.767.204 0,01 0,04 0,20 Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 5.331.300 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 38.255.016 0,00 0,00 0,01

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QUADRO VII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 595.284.759 0,01 0,04 0,18 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 287.268.241 0,00 0,02 0,09

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 12.221.573.727 0,14 0,73 3,68 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Creches e Pré-Escolas 0 0,00 0,00 0,00 Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 90.349.202 0,00 0,01 0,03 Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 23.582.774 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 726.231.002 0,01 0,04 0,22 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 524.584.561 0,01 0,03 0,16 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 24.719.734 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 46.341.760 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 796.490.031 0,01 0,05 0,24 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 400.138.415 0,00 0,02 0,12 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 35.421.985 0,00 0,00 0,01 Inovação Tecnológica 470.889.348 0,01 0,03 0,14 Minha Casa, Minha Vida 0 0,00 0,00 0,00 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 Previdência Privada Fechada 300.715.552 0,00 0,02 0,09 PROUNI 538.307.982 0,01 0,03 0,16 Rota 2030 0 0,00 0,00 0,00 Simples Nacional 8.243.801.380 0,10 0,49 2,48

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 78.025.952.923 0,92 4,68 23,50 Aerogeradores 45.892.683 0,00 0,00 0,01 Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 209.568.531 0,00 0,01 0,06 Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 15.710.258.009 0,19 0,94 4,73 Água Mineral 414.743.751 0,00 0,02 0,12 Álcool 0 0,00 0,00 0,00 Biodiesel 66.958.796 0,00 0,00 0,02 Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 711.003.893 0,01 0,04 0,21 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Creches e Pré-Escolas 0 0,00 0,00 0,00 Embarcações e Aeronaves 986.145.716 0,01 0,06 0,30 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 1.996.171.745 0,02 0,12 0,60 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 1.256.089.742 0,01 0,08 0,38 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 51.940.073 0,00 0,00 0,02 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 43.426.071 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 2.300.762.222 0,03 0,14 0,69 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 1.944.300.963 0,02 0,12 0,59 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 266.696.100 0,00 0,02 0,08 Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 11.146.017 0,00 0,00 0,00 Evento Esportivo, Cultural e Científico 24.754 0,00 0,00 0,00 Gás Natural Liquefeito 201.093.357 0,00 0,01 0,06 Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 5.285.899 0,00 0,00 0,00 Livros 1.068.068.943 0,01 0,06 0,32 Máquinas e Equipamentos - CNPq 158.962.192 0,00 0,01 0,05 Medicamentos 11.665.787.429 0,14 0,70 3,51 Minha Casa, Minha Vida 0 0,00 0,00 0,00 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 PADIS 0 0,00 0,00 0,00 Papel - Jornais e Periódicos 0 0,00 0,00 0,00 PATVD 0 0,00 0,00 0,00 Petroquímica 336.289.707 0,00 0,02 0,10 Produtos Químicos e Farmacêuticos 3.141.737.833 0,04 0,19 0,95 Programa de Inclusão Digital 0 0,00 0,00 0,00 PROUCA-REICOMP 0 0,00 0,00 0,00 PROUNI 753.271.064 0,01 0,05 0,23 RECINE 0 0,00 0,00 0,00 RECOPA 0 0,00 0,00 0,00 Rede Arrecadadora 325.150.775 0,00 0,02 0,10 REIDI 1.475.231.806 0,02 0,09 0,44 REIF 0 0,00 0,00 0,00 RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,00 REPENEC 0 0,00 0,00 0,00 REPNBL-Redes 0 0,00 0,00 0,00 REPORTO 0 0,00 0,00 0,00 RETAERO 0 0,00 0,00 0,00 RETID 11.945.669 0,00 0,00 0,00

Página 437 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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UNIDADE: R$ 1,00

QUADRO VII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

Simples Nacional 23.592.161.820 0,28 1,42 7,10 Telecomunicações em Áreas Rurais e Regiões Remotas 0 0,00 0,00 0,00 Termoeletricidade 406.291.767 0,00 0,02 0,12 Transporte Coletivo 582.483.759 0,01 0,03 0,18 Transporte Escolar 209.346.564 0,00 0,01 0,06 Trem de Alta Velocidade 0 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 3.815.894.794 0,05 0,23 1,15 Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 26.928.916 0,00 0,00 0,01 Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 176.231.074 0,00 0,01 0,05 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 2.735.419.957 0,03 0,16 0,82 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 1.323.240.535 0,02 0,08 0,40

Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 1.163.397 0,00 0,00 0,00 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0,00 0,00 0,00 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 PADIS 1.163.397 0,00 0,00 0,00 PATVD 0 0,00 0,00 0,00 PROUCA-REICOMP 0 0,00 0,00 0,00

Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM 1.396.709.016 0,02 0,08 0,42 Amazônia Ocidental 350.222.411 0,00 0,02 0,11 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Doações de Bens para Entidades Filantrópicas 323.096 0,00 0,00 0,00 Livros, Jornais e Periódicos 39.148.942 0,00 0,00 0,01 Mercadorias Norte e Nordeste 1.006.261.423 0,01 0,06 0,30 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 Pesquisas Científicas 753.144 0,00 0,00 0,00 SUDAM/SUDENE - Isenção AFRMM 0 0,00 0,00 0,00

Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE 0 0,00 0,00 0,00 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 Programação 0 0,00 0,00 0,00

Contribuição para a Previdência Social 62.276.498.273 0,74 3,74 18,75Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Desoneração da Folha de Salários 0 0,00 0,00 0,00 Dona de Casa 253.417.822 0,00 0,02 0,08 Entidades Filantrópicas 15.231.158.751 0,18 0,91 4,59 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00 Exportação da Produção Rural 8.344.812.686 0,10 0,50 2,51 Funrural 3.707.467.053 0,04 0,22 1,12 MEI - Microempreendedor Individual 3.075.986.983 0,04 0,18 0,93 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 Simples Nacional 31.663.654.978 0,37 1,90 9,54 TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 0 0,00 0,00 0,00

Imposto sobre Propriedade Territorial Rural - ITR 48.551.379 0,00 0,00 0,01 ITR 48.551.379 0,00 0,00 0,01

TOTAL 332.075.744.125 3,92 19,93 100,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

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QUADRO VII-REGIONAL GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021

POR TIPO DE TRIBUTO E MODALIDADE DE GASTO - REGIONALIZADOUNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL Imposto sobre Importação - II 3.362.521.453 33.162.508 32.487.425 647.726.512 77.784.410 4.153.682.308

Áreas de Livre Comércio 10.896.225 0 0 0 0 10.896.225Embarcações e Aeronaves 4.921.418 1.196.057 195.660 340.837.258 24.686.968 371.837.361Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 55.919 55.919Máquinas e Equipamentos - CNPq 5.090.385 31.966.451 32.291.765 306.889.254 53.041.523 429.279.378PADIS 0 0 0 0 0 0Zona Franca de Manaus 3.341.613.425 0 0 0 0 3.341.613.425

Imposto sobre a Renda Pessoa Física - IRPF 2.344.229.803 9.187.801.600 6.057.406.601 34.250.496.583 9.295.372.115 61.135.306.702Aposentadoria de Declarante com 65 Anos ou Mais 289.975.507 1.404.583.357 735.365.696 5.606.718.419 1.677.980.425 9.714.623.404Aposentadoria por Moléstia Grave ou Acidente 491.686.786 2.800.328.225 1.735.640.821 8.262.797.641 2.661.185.196 15.951.638.669Despesas com Educação 387.407.694 892.812.001 598.719.347 2.459.333.938 673.155.332 5.011.428.311Despesas Médicas 970.783.100 3.057.595.095 2.168.054.650 9.959.085.673 2.433.320.704 18.588.839.223Fundos da Criança e do Adolescente 1.685.234 10.727.737 9.953.721 72.136.122 45.727.798 140.230.613Fundos do Idoso 79.124 561.892 476.848 3.433.052 2.319.922 6.870.838Incentivo ao Desporto 126.342 180.931 319.796 4.431.871 1.456.348 6.515.288Indenizações por Rescisão de Contrato de Trabalho 185.208.189 931.807.169 726.938.078 6.968.011.017 1.583.272.412 10.395.236.866Programa Nacional de Apoio à Cultura 198.039 914.212 854.817 33.619.715 6.674.771 42.261.554Seguro ou Pecúlio Pago por Morte ou Invalidez 17.079.788 88.290.981 81.082.827 880.929.135 210.279.207 1.277.661.938

Imposto sobre a Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 4.560.006.748 8.742.687.350 4.564.587.190 31.481.726.414 7.208.188.728 56.557.196.431Assistência Médica, Odontológica e Farmacêutica a Empregados 144.943.317 412.519.842 293.836.231 5.016.871.085 669.730.180 6.537.900.656Associações de Poupança e Empréstimo 0 0 41.862.320 99.079 0 41.961.398Benefícios Previdênciários e FAPI 23.833.383 148.504.246 740.559.753 4.360.774.204 269.835.461 5.543.507.047Despesas com Pesquisas Científicas e Tecnológicas 44.324.142 30.214.658 27.177.509 1.682.095.527 130.059.225 1.913.871.061Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 3.096.941 10.693.475 9.335.945 173.186.283 32.012.176 228.324.819Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 1.845.003 445.364 31.236.758 30.015.055 1.766.261 65.308.441Empresa cidadã 4.060.038 5.944.457 46.325.586 194.748.857 24.664.648 275.743.585Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 51.497.864 152.942.347 352.900.549 1.217.915.831 242.051.749 2.017.308.339Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 24.082.623 74.254.005 124.160.659 1.063.933.288 170.748.763 1.457.179.337Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 155.066 2.880.431 21.070 60.996.480 4.612.882 68.665.929Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 10.898.863 4.183.675 924.259 103.255.426 9.464.887 128.727.110Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 24.607.679 214.419.673 148.829.124 1.621.515.727 203.100.105 2.212.472.308Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 9.939.138 56.221.778 79.268.620 757.899.382 208.166.679 1.111.495.597Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 1.671.564 2.978.126 2.729.228 79.655.370 11.360.115 98.394.403Fundos da Criança e do Adolescente 10.676.193 7.820.990 16.524.964 201.540.726 41.273.244 277.836.116Fundos do Idoso 6.847.397 5.001.729 15.019.473 170.214.162 28.885.208 225.967.969Horário Eleitoral Gratuito 6.056.598 30.216.255 27.949.084 311.141.258 48.980.010 424.343.205Incentivo ao Desporto 6.872.676 9.197.852 4.036.099 223.686.912 27.453.948 271.247.486Inovação Tecnológica 56.139.585 26.826.119 25.745.562 954.740.634 244.574.067 1.308.025.967Investimentos em Infra-Estrutura 31.094.382 49.948.519 20.043.575 107.706.192 23.993.301 232.785.969Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0 0 0 0 0PADIS 0 0 0 14.667.865 0 14.667.865PAIT - Planos de Poupança e Investimento 1.173.147 2.088.910 9.688.265 22.363.175 2.457.079 37.770.576Previdência Privada Fechada 1.196.222 32.987.599 2.070.745 418.589.537 46.348.484 501.192.587Programa de Alimentação do Trabalhador 42.980.201 84.833.113 133.854.333 806.030.996 150.714.599 1.218.413.242Programa Nacional de Apoio à Cultura 60.375.395 36.621.169 76.292.354 981.751.352 166.619.848 1.321.660.117Pronas/PCD 1.247.311 508.966 51.795 33.231.495 5.068.197 40.107.764Pronon 2.032.377 529.805 13.213.386 54.031.558 13.750.523 83.557.649PROUNI 84.375.296 274.164.804 108.418.188 833.722.064 130.776.032 1.431.456.384Simples Nacional 613.635.078 2.496.061.039 1.509.614.845 9.969.119.250 4.299.287.833 18.887.718.045SUDAM 3.290.349.271 0 490.580.724 0 0 3.780.929.995SUDENE 0 4.569.668.133 0 0 0 4.569.668.133TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 0 10.271 212.316.191 16.227.645 433.224 228.987.331

Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF 191.801.826 677.074.522 400.053.544 5.456.404.841 1.109.904.330 7.835.239.062Associações de Poupança e Empréstimo 0 5.634 19.488.386 153.369 81.710 19.729.100Atividade Audiovisual 40.188.925 1.353.761 1.694.229 192.447.807 1.637.098 237.321.820Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0 0 0 0 0Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0 0 0 0 0Inovação Tecnológica 0 0 0 9.813.858 0 9.813.858Investimentos em Infra-Estrutura 70.109.768 118.338.155 9.165.202 133.454.898 15.280.277 346.348.301Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0 0 0 0 0Leasing de Aeronaves 0 512 418.183 969.262.189 7.728.752 977.409.636Letra Imobiliária Garantida 0 0 0 0 0 0Poupança 81.484.810 556.979.064 358.657.451 4.127.436.332 1.080.412.699 6.204.970.357Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros 18.323 397.395 10.630.092 23.836.388 4.763.793 39.645.991

Imposto sobre Produtos Industrializados - Operações Internas - IPI-Interno 14.524.883.945 727.118.616 286.968.479 7.690.959.603 2.050.103.708 25.280.034.351Áreas de Livre Comércio 449.970.867 0 0 0 0 449.970.867Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 18.036.337 167.669.131 76.698.402 638.085.970 165.038.310 1.065.528.150Embarcações e Aeronaves 0 0 0 0 0 0Informática e Automação 0 156.660.118 506.444 5.629.847.951 1.296.645.350 7.083.659.863Inovação Tecnológica 0 0 0 386.284 12.094 398.379PADIS 0 0 0 0 0 0RETID 0 0 0 1.354.248 0 1.354.248Simples Nacional 81.020.807 329.565.384 199.320.765 1.316.264.533 567.652.964 2.493.824.454TAXI 9.121.085 73.223.983 10.442.867 105.020.617 20.754.990 218.563.542Zona Franca de Manaus 13.966.734.848 0 0 0 0 13.966.734.848

Imposto sobre Produtos Industrializados - Vinculado à Importação - IPI-Vinculado 3.404.220.357 20.542.255 17.142.880 475.083.461 39.350.823 3.956.339.775Áreas de Livre Comércio 7.719.592 0 0 0 0 7.719.592Embarcações e Aeronaves 1.612.103 452.598 295.003 310.775.630 11.731.594 324.866.927Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 55.919 55.919Máquinas e Equipamentos - CNPq 2.611.333 20.089.657 16.847.877 160.116.117 27.563.310 227.228.295PADIS 0 0 0 0 0 0RETID 0 0 0 4.191.713 0 4.191.713Zona Franca de Manaus 3.392.277.328 0 0 0 0 3.392.277.328

Imposto sobre Operações Financeiras - IOF 224.116.252 1.024.755.443 677.221.853 1.551.222.484 608.814.975 4.086.131.007

Página 439 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

Page 440: CONGRESSO NACIONAL...2019/04/17  · CONGRESSO NACIONAL PROJETO DE LEI DO CONGRESSO NACIONAL N 5, DE 2019 Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária

QUADRO VII-REGIONAL GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021

POR TIPO DE TRIBUTO E MODALIDADE DE GASTO - REGIONALIZADOUNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 698.572 6.318.199 2.530.496 31.859.352 6.454.482 47.861.100Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0 0 0 0 0Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0 0 0 0 0Financiamentos Habitacionais 47.996.230 166.327.893 233.594.867 1.286.401.959 441.434.003 2.175.754.952Fundos Constitucionais 150.441.496 775.655.539 344.856.098 69.734.178 0 1.340.687.311Motocicletas 14.349.268 46.816.668 14.605.835 60.701.212 22.135.225 158.608.209Seguro Rural 9.263.535 17.412.336 78.849.520 76.497.867 133.887.795 315.911.053TAXI 1.367.150 12.224.808 2.785.037 26.027.916 4.903.470 47.308.382

Contribuição Social para o PIS-PASEP 1.702.501.514 1.351.393.824 968.408.666 8.754.172.875 2.324.888.896 15.101.365.774Aerogeradores 4.682 1.765.372 20.927 7.366.376 809.110 9.966.467Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 2.251.665 5.246.784 4.150.504 24.771.209 9.078.269 45.498.431Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 153.687.182 360.020.946 316.103.883 1.802.695.891 778.168.445 3.410.676.348Água Mineral 1.279.470 18.692.471 2.340.865 55.329.996 12.874.637 90.517.440Biodiesel 6.136 0 1.536.722 4.319.050 8.684.892 14.546.800Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 2.568.435 9.982.833 4.768.449 108.949.937 28.093.034 154.362.687Embarcações e Aeronaves 12.645.454 5.407.838 3.290.404 158.799.228 33.933.380 214.076.304Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0 0 0 0 0Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0 0 0 0 0Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 11.911 330.677 122.230 1.859.247 94.282 2.418.347Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 5.387 5.387Gás Natural Liquefeito 0 22.855.144 0 20.803.282 0 43.658.426Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 171 65.071 26.829 886.668 163.657 1.142.396Livros 460.084 6.481.206 2.077.199 202.542.764 20.189.095 231.750.347Máquinas e Equipamentos - CNPq 409.149 2.751.796 2.610.487 24.470.150 4.264.789 34.506.370Medicamentos 92.363 20.153.999 64.971.777 2.394.462.037 32.885.360 2.512.565.537PADIS 0 0 0 0 0 0Petroquímica 0 37.607.265 0 22.616.069 12.639.436 72.862.770Produtos Químicos e Farmacêuticos 3.578.396 3.225.058 90.912.539 510.144.449 65.180.521 673.040.963PROUNI 9.646.196 33.733.015 11.620.318 99.487.648 8.721.552 163.208.730REIDI 0 53.422.293 22.717.975 204.978.560 39.210.991 320.329.819RETID 0 0 0 2.594.769 0 2.594.769Simples Nacional 170.867.181 695.030.203 420.353.467 2.775.909.270 1.197.140.153 5.259.300.274Termoeletricidade 43.473.730 13.906.269 0 30.828.082 0 88.208.081Transporte Coletivo 3.512.669 24.263.314 6.475.801 73.718.460 18.234.570 126.204.814Transporte Escolar 344.526 4.378.584 3.364.152 24.757.293 13.173.191 46.017.746Trem de Alta Velocidade 0 0 0 0 0 0Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 657.767.204 0 0 0 0 657.767.204Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 5.331.300 0 0 0 0 5.331.300Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 38.255.016 0 0 0 0 38.255.016Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 595.284.759 0 0 0 0 595.284.759Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 1.023.834 32.073.685 10.944.139 201.882.440 41.344.143 287.268.241

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 365.504.121 1.408.948.815 978.593.007 7.103.898.987 2.364.628.796 12.221.573.727Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 1.114.899 3.964.833 3.362.097 70.382.990 11.524.383 90.349.202Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 664.201 160.331 11.245.233 10.877.155 635.854 23.582.774Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 18.539.231 55.059.245 127.044.197 438.449.699 87.138.630 726.231.002Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 8.669.744 26.731.442 44.697.837 383.015.984 61.469.555 524.584.561Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 55.824 1.036.955 7.585 21.958.733 1.660.638 24.719.734Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 3.923.591 1.506.123 332.733 37.171.953 3.407.359 46.341.760Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 8.858.764 77.191.082 53.578.485 583.745.662 73.116.038 796.490.031Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 3.578.090 20.239.840 28.536.703 272.843.777 74.940.004 400.138.415Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 601.763 1.072.125 982.522 28.675.933 4.089.641 35.421.985Inovação Tecnológica 20.210.251 9.657.403 9.268.402 343.706.628 88.046.664 470.889.348Previdência Privada Fechada 717.733 19.792.560 1.242.447 251.153.722 27.809.091 300.715.552PROUNI 30.740.657 103.097.094 39.402.838 310.759.091 54.308.302 538.307.982Simples Nacional 267.829.374 1.089.439.783 658.891.927 4.351.157.659 1.876.482.637 8.243.801.380

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 8.652.131.832 6.925.928.501 5.369.894.895 45.151.096.797 11.926.900.898 78.025.952.923Aerogeradores 21.566 8.120.893 96.392 33.929.478 3.724.355 45.892.683Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 10.371.305 24.167.007 19.117.472 114.097.690 41.815.057 209.568.531Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 707.882.438 1.658.073.183 1.455.963.268 8.303.214.001 3.585.125.120 15.710.258.009Água Mineral 5.862.432 85.647.425 10.725.658 253.517.666 58.990.570 414.743.751Biodiesel 28.229 0 7.073.526 19.880.569 39.976.472 66.958.796Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 11.830.367 45.981.533 21.963.764 501.830.011 129.398.217 711.003.893Embarcações e Aeronaves 58.247.186 24.916.839 15.164.661 731.505.164 156.311.866 986.145.716Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 35.607.009 270.080.707 256.166.597 1.195.855.368 238.462.063 1.996.171.745Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 27.774.902 127.243.649 346.290.928 585.630.519 169.149.744 1.256.089.742Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 2.077.106 6.164.739 546.452 34.658.362 8.493.413 51.940.073Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 686.010 3.227.241 1.023.931 33.533.124 4.955.765 43.426.071Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 47.646.180 190.388.001 159.053.001 1.448.970.922 454.704.119 2.300.762.222Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 16.938.869 157.629.261 64.416.589 1.301.876.607 403.439.637 1.944.300.963Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 1.881.425 4.478.889 1.926.834 224.526.863 33.882.090 266.696.100Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 54.952 1.525.817 563.598 8.567.365 434.285 11.146.017Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 24.754 24.754Gás Natural Liquefeito 0 105.272.179 0 95.821.179 0 201.093.357Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 787 299.495 123.582 4.115.940 746.096 5.285.899Livros 2.122.382 29.896.007 9.577.390 933.422.245 93.050.919 1.068.068.943Máquinas e Equipamentos - CNPq 1.880.137 13.042.365 11.995.807 112.446.165 19.597.719 158.962.192Medicamentos 504.178 95.426.560 306.222.480 11.108.674.068 154.960.143 11.665.787.429PADIS 0 0 0 0 0 0Petroquímica 0 173.571.994 0 104.381.857 58.335.856 336.289.707Produtos Químicos e Farmacêuticos 16.533.208 14.915.726 425.905.545 2.379.821.916 304.561.437 3.141.737.833PROUNI 44.520.907 155.690.837 53.632.239 459.173.762 40.253.319 753.271.064Rede Arrecadadora 1.869.185 6.950.781 89.632.230 209.072.749 17.625.830 325.150.775REIDI 0 246.057.031 104.634.886 944.069.295 180.470.594 1.475.231.806RETID 0 0 0 11.945.669 0 11.945.669

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UNIDADE: R$ 1,00

QUADRO VII-REGIONAL GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021

POR TIPO DE TRIBUTO E MODALIDADE DE GASTO - REGIONALIZADO

Simples Nacional 766.475.761 3.117.765.514 1.885.620.995 12.452.169.923 5.370.129.627 23.592.161.820 Termoeletricidade 200.242.633 64.053.119 0 141.996.015 0 406.291.767Transporte Coletivo 16.212.318 111.984.527 29.888.312 340.239.047 84.159.555 582.483.759Transporte Escolar 1.547.074 19.924.211 15.107.371 112.534.247 60.233.661 209.346.564Trem de Alta Velocidade 0 0 0 0 0 0Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 3.730.017.156 15.696.902 27.051.069 19.685.180 23.444.487 3.815.894.794Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 26.928.916 0 0 0 0 26.928.916Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 176.231.074 0 0 0 0 176.231.074Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 2.735.419.957 0 0 0 0 2.735.419.957Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 4.716.185 147.736.071 50.410.317 929.933.833 190.444.128 1.323.240.535

Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 0 0 0 1.163.397 0 1.163.397Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 0 0PADIS 0 0 0 1.163.397 0 1.163.397

Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM 707.292.531 653.371.390 0 30.283.173 5.761.921 1.396.709.016Amazônia Ocidental 350.222.411 0 0 0 0 350.222.411Doações de Bens para Entidades Filantrópicas 81.944 25.436 0 30.545 185.170 323.096Livros, Jornais e Periódicos 664.318 3.286.076 0 29.669.263 5.529.285 39.148.942Mercadorias Norte e Nordeste 356.301.953 649.959.470 0 0 0 1.006.261.423Pesquisas Científicas 21.905 100.409 0 583.365 47.465 753.144

Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE 0 0 0 0 0 0Programação 0 0 0 0 0 0

Contribuição para a Previdência Social 1.979.989.038 6.767.679.025 7.229.180.558 33.230.752.679 13.068.896.973 62.276.498.273Dona de Casa 7.477.968 59.388.724 14.061.892 123.825.513 48.663.724 253.417.822Entidades Filantrópicas 90.464.414 1.205.429.475 1.424.228.824 9.500.053.856 3.010.982.182 15.231.158.751Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0 0 0 0 0Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0 0 0 0 0Exportação da Produção Rural 458.181.067 583.020.426 2.246.502.032 2.246.772.892 2.810.336.269 8.344.812.686Funrural 121.884.982 457.885.348 489.678.535 1.995.195.416 642.822.773 3.707.467.053MEI - Microempreendedor Individual 115.671.795 544.143.753 252.771.695 1.608.350.885 555.048.855 3.075.986.983Simples Nacional 1.186.308.812 3.917.811.300 2.801.937.580 17.756.554.117 6.001.043.170 31.663.654.978

Imposto sobre Propriedade Territorial Rural - ITR 2.491.394 24.172.237 892.082 8.032.859 12.962.806 48.551.379ITR 2.491.394 24.172.237 892.082 8.032.859 12.962.806 48.551.379

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL

TOTAL 42.021.690.814 37.544.636.087 26.582.837.179 175.833.020.665 50.093.559.380 332.075.744.125

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QUADRO 8GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - REGIONALIZAÇÃO POR TIPO DE TRIBUTO

(VALORES NOMINAIS) UNIDADE: R$ 1,00

Imposto sobre Importação - II 4.153.682.308 3.362.521.453 33.162.508 32.487.425 647.726.512 77.784.410 Imposto sobre a Renda Pessoa Física - IRPF 61.135.306.702 2.344.229.803 9.187.801.600 6.057.406.601 34.250.496.583 9.295.372.115 Imposto sobre a Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 56.557.196.431 4.560.006.748 8.742.687.350 4.564.587.190 31.481.726.414 7.208.188.728 Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF 7.835.239.062 191.801.826 677.074.522 400.053.544 5.456.404.841 1.109.904.330 Imposto sobre Produtos Industrializados - Operações Internas - IPI-Interno 25.280.034.351 14.524.883.945 727.118.616 286.968.479 7.690.959.603 2.050.103.708 Imposto sobre Produtos Industrializados - Vinculado à Importação - IPI-Vinculado 3.956.339.775 3.404.220.357 20.542.255 17.142.880 475.083.461 39.350.823 Imposto sobre Operações Financeiras - IOF 4.086.131.007 224.116.252 1.024.755.443 677.221.853 1.551.222.484 608.814.975 Imposto sobre Propriedade Territorial Rural - ITR 48.551.379 2.491.394 24.172.237 892.082 8.032.859 12.962.806 Contribuição Social para o PIS-PASEP 15.101.365.774 1.702.501.514 1.351.393.824 968.408.666 8.754.172.875 2.324.888.896 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 12.221.573.727 365.504.121 1.408.948.815 978.593.007 7.103.898.987 2.364.628.796 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 78.025.952.923 8.652.131.832 6.925.928.501 5.369.894.895 45.151.096.797 11.926.900.898 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 1.163.397 0 0 0 1.163.397 0 Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM 1.396.709.016 707.292.531 653.371.390 0 30.283.173 5.761.921 Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE 0 0 0 0 0 0 Contribuição para a Previdência Social 62.276.498.273 1.979.989.038 6.767.679.025 7.229.180.558 33.230.752.679 13.068.896.973

TOTAL 332.075.744.125 42.021.690.814 37.544.636.087 26.582.837.179 175.833.020.665 50.093.559.380

TRIBUTO TOTAL NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL

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QUADRO 9GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - REGIONALIZAÇÃO POR TIPO DE TRIBUTO

(RAZÕES PERCENTUAIS) UNIDADE: %

Imposto sobre Importação - II 80,95 0,80 0,78 15,59 1,87 100,00 Imposto sobre a Renda Pessoa Física - IRPF 3,83 15,03 9,91 56,02 15,20 100,00 Imposto sobre a Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 8,06 15,46 8,07 55,66 12,74 100,00 Imposto sobre a Renda Retido na Fonte -IRRF 2,45 8,64 5,11 69,64 14,17 100,00 Imposto sobre Produtos Industrializados - Operações Internas - IPI-Interno 57,46 2,88 1,14 30,42 8,11 100,00 Imposto sobre Produtos Industrializados - Vinculado à Importação - IPI-Vinculado 86,04 0,52 0,43 12,01 0,99 100,00 Imposto sobre Operações Financeiras - IOF 5,48 25,08 16,57 37,96 14,90 100,00 Imposto sobre Propriedade Territorial Rural - ITR 5,13 49,79 1,84 16,55 26,70 100,00 Contribuição Social para o PIS-PASEP 11,27 8,95 6,41 57,97 15,40 100,00 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 2,99 11,53 8,01 58,13 19,35 100,00 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 11,09 8,88 6,88 57,87 15,29 100,00 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 0,00 0,00 0,00 100,00 0,00 100,00 Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM 50,64 46,78 0,00 2,17 0,41 100,00 Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE - - - - - 0,00 Contribuição para a Previdência Social 3,18 10,87 11,61 53,36 20,99 100,00

TOTAL 12,65 11,31 8,01 52,95 15,08 100,00

TRIBUTO NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL

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QUADRO X PRINCIPAIS GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021

UNIDADE: R$ 1,00GASTO TRIBUTÁRIO VALOR %

Simples Nacional 90.140.460.951 27,14%Rendimentos Isentos e Não Tributáveis - IRPF 37.339.160.876 11,24%Entidades Sem Fins Lucrativos - Imunes / Isentas 32.800.406.675 9,88%Agricultura e Agroindústria 31.428.281.058 9,46%Zona Franca de Manaus e Áreas de Livre Comércio 31.181.056.493 9,39%Deduções do Rendimento Tributável - IRPF 23.600.267.534 7,11%Medicamentos, Produtos Farmacêuticos e Equipamentos Médicos 18.006.696.126 5,42%Benefícios do Trabalhador 14.415.243.245 4,34%Desenvolvimento Regional 9.356.859.551 2,82%Informática e Automação 7.083.659.863 2,13%Poupança e Letra Imobiliária Garantida 6.204.970.357 1,87%Pesquisas Científicas e Inovação Tecnológica 3.703.751.756 1,12%MEI - Microempreendedor Individual 3.075.986.983 0,93%PROUNI 2.886.244.160 0,87%Embarcações e Aeronaves 2.874.335.945 0,87%Financiamentos Habitacionais 2.175.754.952 0,66%REIDI 1.795.561.625 0,54%Cultura e Audiovisual 1.601.243.491 0,48%Fundos Constitucionais 1.340.687.311 0,40%Livros 1.338.968.232 0,40%Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 1.113.389.250 0,34%Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 865.366.580 0,26%Máquinas e Equipamentos - CNPq 849.976.235 0,26%Transporte Coletivo 708.688.573 0,21%Investimentos em Infra-Estrutura 579.134.270 0,17%Água Mineral 505.261.191 0,15%Termoeletricidade 494.499.848 0,15%Horário Eleitoral Gratuito 424.343.205 0,13%Fundos da Criança e do Adolescente 418.066.729 0,13%Petroquímica 409.152.477 0,12%Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa e Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 407.888.333 0,12%Rede Arrecadadora 325.150.775 0,10%Seguro Rural 315.911.053 0,10%Incentivo ao Desporto 277.762.774 0,08%TAXI 265.871.923 0,08%Transporte Escolar 255.364.310 0,08%Dona de Casa 253.417.822 0,08%Gás Natural Liquefeito 244.751.783 0,07%Fundos do Idoso 232.838.808 0,07%TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 228.987.331 0,07%Motocicletas 158.608.209 0,05%Pronon 83.557.649 0,03%Biodiesel 81.505.596 0,02%Aerogeradores 55.859.151 0,02%ITR 48.551.379 0,01%Pronas/PCD 40.107.764 0,01%Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros 39.645.991 0,01%RETID 20.086.400 0,01%PADIS 15.831.261 0,00%Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 6.428.296 0,00%Evento Esportivo, Cultural e Científico 141.978 0,00%Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00%Programação 0 0,00%

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QUADRO X PRINCIPAIS GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021

UNIDADE: R$ 1,00GASTO TRIBUTÁRIO VALOR %

Trem de Alta Velocidade 0 0,00%TOTAL 332.075.744.125 100%

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QUADRO XI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO - II UNIDADE: R$ 1,00

1 Áreas de Livre Comércio

Tabatinga-AM, Guajará-Mirim-RO, Pacaraima e Bonfim-RR , Macapá/Santana-AP e Brasiléia e Cruzeiro do Sul-AC. Isenção do imposto na entrada de mercadorias estrangeiras, quando destinadas a consumo e venda internos, beneficiamento de pescado, recursos minerais e matérias-primas agrícolas ou florestais, agricultura e piscicultura, a turismo, a estocagem para exportação, para construção e reparos navais e para internação como bagagem acompanhada, com exceção de armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros, produtos de perfumaria e cosméticos.

31/12/2050 10.896.225 0,00 0,00 0,02

Lei 7.965/89, art. 3º; Lei 8.210/91, art. 4º; Lei 8.256/91, art. 4º e art. 14; Lei 8.387/91, art.11, § 2º; Lei 9065/95, art. 19, Lei 13.023/14, art. 3º.

2

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção do Imposto de Importação incidente nas importações de bens ou mercadorias para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Eventos da Copa do Mundo.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Lei 12.350/10, art 2º a 16, em específico: art. 3º,§1º,II; 3

Embarcações e Aeronaves Isenção do imposto incidente sobre a importação de partes, peças e componentes destinados ao reparo, revisão e manutenção de embarcações e aeronaves. Isenção do Imposto sobre Importação - II e do IPI incidente sobre a importação de partes, peças e componentes destinados ao emprego na construção, conservação, modernização, conversão ou reparo de embarcações registradas no REB, desde que realizadas em estaleiros navais brasileiros.

indeterminado

371.837.361

0,00

0,02

0,70

Lei 8.032/90, art. 2º, II, "j"; Lei 8.402/92, art. 1.º, IV; Lei nº 9.493/97, art. 11. 4

Equipamentos Desportivos Isenção do Imposto de Importação incidente na importação de equipamentos e materiais destinados, exclusivamente, ao treinamento e preparação de atletas e equipes brasileiras para competições desportivas em jogos olímpicos, paraolímpicos, pan-americanos, parapan- americanos, nacionais e mundiais. Lei 10.451/02, art. 8º ao 13, em específico:art. 8º; Lei 11.827/08, art. 5º; Lei 12.649/12, art. 9º.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

5

Evento Esportivo, Cultural e Científico Isenção do II incidente na importação de troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos comemorativos recebidos em evento cultural, científico ou esportivo oficial realizado no exterior ou para serem distribuídos gratuitamente como premiação em evento esportivo realizado no País; bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em evento esportivo oficial; material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial; bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por estes em evento esportivo oficial e recebidos em doação de entidade de prática desportiva estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do evento.

indeterminado

55.919

0,00

0,00

0,00

Lei 11.488/07, art. 38.

6 Máquinas e Equipamentos - CNPq

Isenção do imposto nas importações de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, bem como suas partes e peças de reposição, destinados à pesquisa científica e tecnológica. Isenção do imposto para importações autorizadas pelo CNPq.

indeterminado 429.279.378 0,01 0,03 0,81

Lei 8.010/90, art. 1º; Lei 8.032/90, art. 2º, I, "e" e "f"; Lei nº 10.964/04, art. 1º e 3º; Lei nº 13.243/16, art. 8º e 9º.

7

8

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO II

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos 31/12/2017 não vigente ... ... ...Paraolímpicos de 2016 Isenção do Imposto de Importação incidente nas importações de bens ou mercadorias para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Jogos. Lei 12.780/13, art. 4º, §1º, II; Decreto n° 8.463/15, art. 7º, § 1º, II.

PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de 22/01/2022 0 0,00 0,00 0,00Semicondutores Redução a zero da alíquota do II incidente sobre máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, ferramentas computacionais (software) para incorporação no ativo imobilizado, e matéria-prima e insumos importados. Lei 11.484/07, art. 1º ao 11, em específico: art. 3º, § 5º; Lei nº 13.159; Lei n° 13.169/15, art. 12.

Página 446 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO - II UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

9

10

11

Lei 12.599/12, art.12 a 14. Decreto 7.729/2012. Lei 13.594/2018.

12

13

RECOPA - Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou Modernização de Estádios de Futebol Suspensão do Imposto de Importação incidente sobre máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação no estádio de futebol da pessoa jurídica beneficiária do RECOPA. A suspensão converte-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem.

30/06/2014 não vigente ... ... ...

Lei 12.350/10, art. 17 ao 21, em específico: art. 19, V. RENUCLEAR - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares

31/12/2020

não vigente

...

...

...

Suspensão do Imposto de Importação sobre a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado, quando os referidos bens ou materiais de construção forem importados por pessoa jurídica beneficiária do RENUCLEAR. A suspensão converte-se em isenção após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.431/11, art. 14 a 17, em específico: art. 16, III. 14

REPENEC - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste

30/06/2016

não vigente

...

...

...

Suspensão do Imposto de Importação incidente na importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado de pessoa jurídica beneficiária do REPENEC. As suspensões convertem-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.249/10, art. 1º ao 5º, em específico: art. 3º, V.

15

REPORTO - Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária

31/12/2020

não vigente

...

...

...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO II

PATVD - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos 22/01/2017 não vigente ... ... ...para a TV Digital Redução a zero da alíquota do II incidente sobre máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação no ativo imobilizado. Lei nº 11.484/07, arts. 12 ao 22 e 66, em específico art. 14, § 5º.

PROUCA - REICOMP - Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional Suspensão do Imposto de Importação incidente na importação de matérias-primas e produtos

31/12/2015 não vigente ... ... ...

intermediários destinados à fabricação dos equipamentos. A suspensão converte-se emalíquota zero após a incorporação ou utilização dos bens nos equipamentos.

Lei 12.249/10, art. 6 a 14 e 139, em específico: art. 9º, III; Lei 12.715/12, art. 15 a 23 e 78, em específico: art. 18, III.

RECINE - Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição 31/12/2019 não vigente ... ... ...Cinematográfica Suspensão da exigência do Imposto de Importação incidente na importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação no ativo permanente e utilização em complexos de exibição ou cinemas itinerantes, bem como de materiais para sua construção. A suspensão do Imposto de Importação aplica-se somente a produtos sem similar nacional. A suspensão converte-se em isenção após incorporação no ativo permanente e utilização do bem ou material de construção no complexo de exibição cinematográfica. As máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos e materiais de construção com o tratamento tributário de que trata o caput deste artigo serão relacionados em regulamento.

Página 447 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO - II UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Suspensão do II sobre importações de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens importados pelos beneficiários do REPORTO e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização exclusiva na execução de serviços de: carga, descarga, armazenagem e movimentação de mercadorias e produtos; sistemas suplementares de apoio operacional; proteção ambiental; sistemas de segurança e de monitoramento de fluxo de pessoas, mercadorias, produtos, veículos e embarcações; dragagens; e treinamento e formação de trabalhadores, inclusive na implantação de Centros de Treinamento Profissional. São beneficiários do REPORTO o operador portuário, o concessionário de porto organizado, o arrendatário de instalação portuária de uso público e a empresa autorizada a explorar instalação portuária de uso privativo misto ou exclusivo, inclusive aquelas que operam com embarcações de offshore, o concessionário de transporte ferroviário, empresas de dragagem, recintos alfandegados de zona secundária e dos Centros de Treinamento Profissional. A suspensão do Imposto de Importação converte-se em isenção após o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da ocorrência do respectivo fato gerador.

Lei 11.033/04, art. 13 a 16, em específico: art. 14; Decreto 6.582/08; Lei nº 11.774/08, art. 5º; Lei 12.715/12, art. 39; Lei 12.688/12, art. 30. Lei n° 13.169, art. 7°.

16 Rota 2030 31/12/2023 não vigente ... ... ...

Importação de partes, peças, componentes, conjuntos, subconjuntos, acabados e semiacabados, e pneumáticos, todos novos e sem capacidade de produção nacional

equivalente, destinados à industrialização de produtos automotivos.

MP 843/2018. Lei 13755/2018, art. 21.

17 Setor Automotivo 30/04/2011 não vigente ... ... ...

Redução do imposto incidente na importação de partes, peças,componentes, conjuntos e subconjuntos, acabados e semi-acabados, e pneumáticos, destinadas aos processos produtivos das empresas montadoras e dos fabricantes de veículos leves, ônibus, caminhões, reboques e semi-reboques, chassis com motor, carrocerias, tratores rodoviários para semi-reboques, tratores agrícolas e colheitadeiras, máquinas rodoviárias e auto peças,componentes, conjuntos e subconjuntos necessários à produção dos veículos aqui listados, incluídos os destinados ao mercado de reposição. I - 40% até 31 de agosto de 2010; II - 30% até 30 de novembro de 2010;

III - 20% até 30 de maio de 2001; IV - 0% a partir de 1º de junho de 2011.

Lei 10.182/01, art. 5º, § 1º; Lei 12.350/10, art. 42º.

18 Zona Franca de Manaus e Amazônia Ocidental 05/10/2073 3.341.613.425 0,04 0,20 6,28

Isenção do imposto na entrada de mercadorias na ZFM, destinadas a seu consumo interno ou industrialização em qualquer grau, inclusive beneficiamento, agropecuária, pesca, instalação e a estocagem para reexportação, com exceção de armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros, produtos de perfumaria e cosméticos. Redução do imposto na saída de produtos industrializados na ZFM, para qualquer ponto do território nacional. Bens de informática - coeficiente de redução resultante da relação entre os valores de matérias-primas e outros insumos nacionais e da mão-de-obra empregada no processo produtivo, e os valores de matérias-primas e demais insumos nacionais e estrangeiros e da mão-de-obra empregada. Automóveis, tratores e outros veículos terrestres - coeficiente de redução acrescido de cinco pontos percentuais. Demais produtos - redução de 88% (oitenta e oito por cento). Isenção do imposto, até o limite de compras de US$ 2.000, no caso de bagagem de viajantes procedentes

da ZFM.

D.L. 288/67, art. 3º, § 1º, art. 7º, II; D.L. 356/68, art. 1º; D.L. 2.434/88, art. 1º, II, "c"; Lei 8.032/90, art. 2º, II, "d", art. 4º; Lei 8.387/91, art. 1º; Constituição Federal, ADCT, art. 40, 92 e 92-A; Portaria Interministerial 272/93, art. 1º.

TOTAL 4.153.682.308 0,05 0,25 7,81

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO II

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QUADRO XII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA FÍSICA - IRPF UNIDADE: R$ 1,00

1 Aposentadoria de Declarante com 65 Anos ou Mais

Isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física, de parcela definida em lei, dos rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, de transferência para a reserva remunerada ou de reforma pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno ou por entidade de previdência privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, sem prejuízo da parcela isenta prevista na tabela de incidência mensal do imposto. Lei 7.713/88, art. 6º, inciso XV; Lei 12.469/11; Lei 13.149/15

indeterminado 9.714.623.404 0,11 0,58 5,22

2

Aposentadoria por Moléstia Grave ou Acidente Isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física incidente sobre rendimentos de aposentadoria ou reforma motivada por acidente em serviço ou moléstia profissional; aposentadoria, reforma ou pensão, recebidos por portadores de fibrose cística (mucoviscidose), tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, hepatopatia grave, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação e síndrome de imunodeficiência adquirida (Aids).

indeterminado

15.951.638.669

0,19

0,96

8,57

Lei 7.713/88, art. 6º, inciso XIV. Lei 11.052/04 3

Atividade Audiovisual Dedução do imposto de renda devido, de 100% da quantia aplicada em investimentos na produção de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente, mediante a aquisição de quotas representativas de direitos de comercialização sobre as referidas obras, desde que esses investimentos sejam realizados no mercado de capitais, em ativos previstos em lei e autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários, e os projetos de produção tenham sido previamente aprovados pelo Ministério da Cultura. Dedução do imposto de renda devido das quantias referentes ao patrocínio à produção de obras cinematográficas brasileiras de produção independente, cujos projetos tenham sido previamente aprovados pela Ancine, do imposto de renda devido apurado na declaração de ajuste anual pelas pessoas físicas. Dedução limitada: a 6% (seis por cento) do imposto devido pelas pessoas físicas, conjuntamente com as deduções de que trata o art. 22 da Lei nº 9.532/97. Dedução do imposto de renda devido das quantias aplicadas na aquisição de cotas dos Funcines.

31/12/2019

não vigente

...

...

...

Lei 8.685/93, art. 1º e 1º-A; Lei 9.532/97, art. 22; Lei 9.250/95, art. 12; MP 2.228/01, art. 44

4

Despesas com Educação Dedução da base de cálculo do IRPF das despesas com instrução do contribuinte e de seus dependentes, até o limite estabelecido em lei, efetuados a estabelecimentos de ensino, relativamente à educação infantil, compreendendo as creches e as pré-escolas; ao ensino fundamental; ao ensino médio; à educação superior, compreendendo os cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização); e à educação profissional, compreendendo o ensino técnico e o tecnológico.

indeterminado

5.011.428.311

0,06

0,30

2,69

Lei 9.250/95, art. 8º; Lei 12.469/11. 5

Despesas Médicas Dedução da base de cálculo do IRPF das despesas com médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, hospitais, e com exames laboratoriais e serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias.

indeterminado

18.588.839.223

0,22

1,12

9,99

Lei 9.250/95, art. 8º, II, a 6

Fundos de Direitos da Criança e do Adolescente Dedução do imposto de renda devido, das contribuições feitas aos Fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacionais dos Direitos da Criança e do Adolescente. Dedução limitada: a 6% (seis por cento) do imposto devido pelas pessoas físicas, conjuntamente com as deduções de que trata o art. 22 da Lei nº 9.532/97.

indeterminado

140.230.613

0,00

0,01

0,08

Lei 8.069/90, art. 260, II; Lei 9.250/95, art. 12, I; Lei 9.532/97, art 22. 7

Fundos do Idoso Dedução do Imposto de Renda Devido, das contribuições feitas aos Fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional do Idoso. Dedução limitada a 6% do IR devido conjuntamente com as deduções de que trata o art. 22 da Lei nº 9.532/97.

indeterminado

6.870.838

0,00

0,00

0,00

Lei 9.250/95, art. 12, I; Lei 9.532/97, art. 22.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPF

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

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QUADRO XII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA FÍSICA - IRPF UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

8 Incentivo à Formalização do Emprego Doméstico Dedução do IR devido pelas Pessoas Físicas, da contribuição patronal paga à Previdência Social pelo empregador doméstico incidente sobre o valor da remuneração do empregado. Limitada ao valor da contribuição patronal calculada sobre um salário mínimo mensal, sobre o 13º salário e sobre a remuneração adicional de férias, referidos também a um salário mínimo.

31/12/2018 não vigente ... ... ...

Lei nº 9.250/95 art. 12, VII, § 3º

9 Incentivo ao Desporto Dedução do imposto de renda devido dos valores despendidos a título de patrocínio ou doação no apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte, limitada a 6% (seis por cento) do IR devido conjuntamente com as deduções de que trata o art. 22 da Lei nº 9.532/1997.

31/12/2022

6.515.288

0,00

0,00

0,00

Lei 11.438/06, art. 1º. 10

Indenizações por Rescisão de Contrato de Trabalho Isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física de: indenização e aviso prévio não trabalhado pagos por despedida ou rescisão de contrato de trabalho assalariado, até o limite garantido pela lei trabalhista ou por dissídio coletivo e convenções trabalhistas homologados pela Justiça do Trabalho; verbas especiais indenizatórias pagas em decorrência de incentivo à demissão voluntária (PDV); indenização por acidente de trabalho; e saque de FGTS.

indeterminado

10.395.236.866

0,12

0,62

5,59

Lei nº 7.713/88, art. 6º, inciso V; Lei nº 8.036/90, art. 28.

11

Programa Nacional de Apoio à Cultura Dedução do imposto de renda devido, de 80% das doações e 60% dos patrocínios, em favor de projetos culturais, devidamente aprovados. Dedução do imposto de renda devido, de 100% do valor efetivamente pago, relacionados a produção cultural nos segmentos de artes cênicas, livros de valor artístico, literário ou humanístico, música erudita ou instrumental, exposições de artes visuais, doações de acervos para bibliotecas públicas, museus, arquivos públicos e cinematecas, bem assim treinamento de pessoal e aquisição de equipamentos para a manutenção desses acervos, produção de obras cinematográficas e videofonográficas de curta e média metragem e preservação e difusão de acervo audiovisual e preservação do patrimônio cultural material e imaterial. Dedução imposto de renda devido, de 100% do valor efetivamente pago, relacionados a produção obras cinematográficas e vídeofonográficas brasileiras de longa , média e curta metragens de produção independente, de co-produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente, de telefilmes, minisséries, documentais, ficcionais, animações e de programas de televisão de caráter educativo e cultural brasileiros de produção independente, aprovados pela Ancine. Dedução limitada: a 6% (seis por cento) do imposto devido pelas pessoas físicas, conjuntamente com as deduções de que trata o art. 22 da Lei nº 9.532/97.

indeterminado

42.261.554

0,00

0,00

0,02

Lei 8.313/91, art. 18, § 3º e 26, I; Lei 9.250/95, art. 12, II; Lei 9.532/97, art.22; MP.2.228/2001, art. 39, X e § 6º; Decreto nº 5.761/06, art. 28 e 29.

12

Pronas/PCD - Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência Dedução do imposto de renda devido, das doações e dos patrocínios efetuados em prol de

31/12/2020 não vigente ... ... ...

ações e serviços de reabilitação da pessoa com deficiência, previamente aprovados peloMinistério da Saúde e desenvolvidos pelas instituições que se destinam ao tratamento de deficiências físicas, motoras, auditivas, visuais e intelectuais. Poderá deduzir até cem por cento das doações e oitenta por cento dos patrocínios. Limitadas a um por cento do IR devido, individualmente, sem limite conjunto.

Lei 12.715/12, art. 3º e 4º; Lei nº 9250/85, art. 12, VIII 13

Pronon - Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica Dedução do imposto de renda devido, das doações e dos patrocínios efetuados em prol de ações e serviços de atenção oncológica, previamente aprovados pelo Ministério da Saúde e desenvolvidos pelas instituições de prevenção e combate ao câncer. Até cem por cento das doações e oitenta por cento dos patrocínios. Limitadas a um por cento do IR devido, individualmente, sem limite conjunto. Lei 12.715/12, art. 1º ao 14;

31/12/2020

não vigente

...

...

...

14

Seguro ou Pecúlio Pago por Morte ou Invalidez

indeterminado

1.277.661.938

0,02

0,08

0,69

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPF

Página 450 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA FÍSICA - IRPF UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física incidente sobre o capital das apólices de seguro ou pecúlio pago por morte do segurado e os prêmios de seguro restituídos em qualquer caso; pecúlio recebido de entidade de previdência complementar, em prestação única, em decorrência de morte ou invalidez permanente do participante.

Lei 7.713/88, art. 6º, incisos VII e XIII

TOTAL 61.135.306.702 0,72 3,67 32,85

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPF

Página 451 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

1 Assistência Médica, Odontológica e Farmacêutica a Empregados

Dedução, como despesa operacional, dos gastos realizados pelas empresas com serviços de assistência médica, odontológica, farmacêutica e social, destinados indistintamente a todos os seus empregados e dirigentes. Lei 9.249/95, art. 13, V.

indeterminado 6.537.900.656 0,08 0,39 3,74

2

Associações de Poupança e Empréstimo Isenção do imposto às associações, devidamente autorizadas pelo órgão competente, constituídas sob a forma de sociedade civil, tendo por objetivo propiciar ou facilitar a aquisição de casa própria aos associados, captar, incentivar e disseminar a poupança, que atendam às normas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.

indeterminado

41.961.398

0,00

0,00

0,02

Decreto Lei 70/66, arts. 1º e 7º. 3

Atividade Audiovisual - Dedução Despesa Operacional As pessoas jurídicas sujeitas ao lucro real poderão, também, abater o total dos investimentos efetuados na forma do art. 1º da Lei nº 8.685/93, como despesas operacionais. O abatimento será efetuado mediante ajuste ao lucro líquido para determinação do lucro real.

31/12/2019

não vigente

...

...

...

Lei 8.685/93, art. 1º, § 4º; Decreto 3.000/99 art. 372, § único; Lei 12.375/10, art. 12 e 13.

4

Atividade Audiovisual - Dedução IR As pessoas jurídicas sujeitas ao lucro real poderão deduzir do imposto devido as quantias referentes: a investimentos em projetos de produção independente de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras; a investimentos em projetos específicos da área audiovisual, cinematográfica de exibição, distribuição e infra-estrutura técnica apresentados por empresa brasileira; a investimentos em projetos de produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de longa, média e curta metragens de produção independente, de co-produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente, de telefilmes, minisséries, documentais, ficcionais, animações e de programas de televisãode caráter educativo e cultural, brasileiros de produção independente; a aquisição de quotas dos Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional (Funcines); ao patrocínio à produção de obras cinematográficas brasileiras de produção independente; a patrocínios aos projetos específicos da área audiovisual, cinematográfica de difusão, preservação, exibição, distribuição e infra-estrutura técnica apresentados por empresa brasileira; os patrocínios à projetos de produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de longa, média e curta metragens de produção independente, de co-produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente, de telefilmes, minisséries, documentais, ficcionais, animações e de programas de televisãode caráter educativo e cultural, brasileiros de produção independente. Limite individual de 4% do IR devido. Limite conjunto Cultura e Audiovisual de 4% do IR devido. O adicional não é dedutível.

31/12/2019

não vigente

...

...

...

Lei 8.685/93, art. 1º, 1º-A; Lei 9.323/96, art. 1º; Lei 9.532/97, art. 5º e art. 6º; Lei 11.437/06, art. 7º, 8º e 9º; Lei nº 12.375/10, art. 12 e 13; MP 2.228/01, art. 39, § 6º, art. 44 e art. 45.

5

6

Benefícios Previdenciários a Empregados e FAPI - Fundo de Aposentadoria Individual

Benefícios Previdênciários, dedução, como despesa operacional, dos gastos realizados com

indeterminado 5.543.507.047 0,07 0,33 3,17

contribuições, não compulsórias destinada a custear planos de benefícios complementaresassemelhados aos da previdência social, instituídos em favor dos empregados e dirigentes da pessoa jurídica. Fundo de Aposentadoria Programada Individual - FAPI, dedução, como despesa operacional, do valor das quotas adquiridas em favor de seus empregados ou administradores, do FAPI, desde que o plano atinja, no mínimo, 50% dos seus empregados.

Lei 9.249/95, art. 13, V; Lei 9.477/97, arts. 7º e 10; Lei 9.532/97, art. 11, §§2º, 3º e 4º; Lei 10.887/04.

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção do IRPJ à Subsidiária Fifa no Brasil e aos Prestadores de Serviços da Fifa (estabelecidos no Brasil sob a forma de sociedade com finalidade específica) em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Lei 12.350/10, art. 2º a 16. 7

Creches e Pré-Escolas

31/12/2018

não vigente

...

...

...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 452 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Regime especial de tributação aplicável à construção ou reforma de estabelecimentos de educação infantil. Pagamento unificado de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS equivalente a 1% (um por cento) da receita mensal auferida pela construtora em virtude da realização da obra submetida ao regime especial de tributação. Cabe ao IRPJ 0,31%.

Lei 12.715/12, art. 24 a 27.

8

9

Debêntures de sociedades de propósito específico para investimento na área de infraestrutura Os rendimentos auferidos serão tributados, exclusivamente na fonte, à alíquota de 15% (quinze por cento), quando auferidos por pessoa jurídica. Emissão até 31/12/2030.

indeterminado 232.785.969 0,00 0,01 0,13

Lei 12.431/11, art. 2º e 3º. Debêntures de sociedades de propósito específico para investimento na Produção Econômica Intensiva em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Os rendimentos auferidos serão tributados, exclusivamente na fonte, à alíquota de 15% (quinze por cento), quando auferidos por pessoa jurídica. Emissão até 31/12/2030.

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei 12.431/11, art. 2º e 3º. 10

Despesas com Pesquisas Científicas e Tecnológicas Dedução, como despesa operacional, das despesas: com pesquisas científicas ou tecnológicas, inclusive com experimentação para criação ou aperfeiçoamento de produtos, processos fórmulas e técnicas de produção, administração ou venda; com pesquisa de recursos naturais, inclusive prospecção de minerais, desde que realizadas na área de atuação da SUDAM, em projetos por ela aprovados; com pesquisa de recursos pesqueiros, desde que realizada de acordo com projeto previamente aprovado pelo IBAMA.

indeterminado

1.913.871.061

0,02

0,11

1,09

Lei 4.506/64, art.53; Decreto-Lei 756/69, art. 32, alínea "a"; Lei 7.735/89, art. 2º; MP 2.216- 37/01.

11

Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos Dedução, como despesa operacional, das doações efetuadas a: Entidades civis, legalmente constituídas no Brasil, sem fins lucrativos, que prestem serviços gratuitos em benefício de empregados da pessoa jurídica doadora, e respectivos dependentes, ou em benefício da comunidade na qual atuem, até o limite de 2%(dois por cento) do lucro operacional; Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), qualificadas segundo as normas estabelecidas na Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999. Para fins de Dedução na apuração do lucro real, as referidas doações estão limitadas a 2% (dois por cento) do lucro operacional da pessoa jurídica, antes de computada a sua Dedução. A dedutibilidade fica condicionada a que a entidade beneficiária tenha sua condição de utilidade pública ou de OSCIP reconhecida pelo órgão competente da União.

indeterminado

228.324.819

0,00

0,01

0,13

Lei 9.249/95, art. 13, §2º, III; MP 2.158-35/01, art. 59. 12

Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa Dedução, como despesa operacional, das doações até o limite de 1,5% (um e meio por cento) do lucro operacional, efetuadas às instituições de ensino e pesquisa cuja criação tenha sido autorizada por lei federal e que preencham os requisitos dos incisos I e II do art. 213 da Constituição Federal, de 1988, que são: a) comprovação de finalidade não-lucrativa e aplicação dos excedentes financeiros em educação; b) assegurar a destinação do seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades.

indeterminado

65.308.441

0,00

0,00

0,04

Lei 9.249/95, art. 13, §2º II. 13

Empresa cidadã Dedução do imposto devido do total da remuneração integral paga à empregados, durante os 60 dias de prorrogação da licença maternidade ou 15 dias de prorrogação da licença paternidade. Lei 11.770/08.

indeterminado

275.743.585

0,00

0,02

0,16

14

Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde Imunidade do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS da Contribuição Previdenciária Patronal para as entidades beneficentes de assistencia social, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei. Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

indeterminado

2.017.308.339

0,02

0,12

1,15

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

Página 453 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

15 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil

Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado 1.457.179.337 0,02 0,09 0,83

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

16

Entidades sem Fins Lucrativos - Científica Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

68.665.929

0,00

0,00

0,04

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

17

Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

128.727.110

0,00

0,01

0,07

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

18

Entidades sem Fins Lucrativos - Educação Imunidade do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS da Contribuição Previdenciária Patronal para as entidades beneficentes de assistencia social, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei. Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

indeterminado

2.212.472.308

0,03

0,13

1,26

19

Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

1.111.495.597

0,01

0,07

0,64

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

20

Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

98.394.403

0,00

0,01

0,06

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

21

FINAM - Fundo de Investimentos da Amazônia Redução do IRPJ pela opção de aplicação de percentual do imposto devido, pelas pessoas jurídicas ou grupos de empresas coligadas de que trata o art. 9º da Lei nº 8.167, de 1991, alterado pela Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, titulares de empreendimento de setor da economia considerado, em ato do Poder Executivo, prioritário para o desenvolvimento regional, aprovados ou protocolizados até 2 de maio de 2001 nas áreas da SUDAM. A redução será de: 18%, a partir de janeiro de 1998 até dezembro de 2003; 12%, a partir de janeiro de 2004 até dezembro de 2008; 6%, a partir de janeiro de 2009 até dezembro de 2017. Lei 8.167/91, art. 9º; MP 2.199-14/01, art. 4º; MP 2.156-5/01, art. 32, inciso XVIII; MP 2.157- 5/01, art. 32, inciso IV; Lei 9.532/97, art. 4 º, § 1º; Lei 12.995/14, art. 1º e 2º.

31/12/2017

não vigente

...

...

...

22

FINOR - Fundo de Investimentos do Nordeste

31/12/2017

não vigente

...

...

...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 454 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Redução do IRPJ pela opção de aplicação de percentual do imposto devido, pelas pessoas jurídicas ou grupos de empresas coligadas de que trata o art. 9º da Lei nº 8.167, de 1991, alterado pela Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, titulares de empreendimento de setor da economia considerado, em ato do Poder Executivo, prioritário para o desenvolvimento regional, aprovados ou protocolizados até 2 de maio de 2001 nas áreas da SUDENE. A redução será de: 18%, a partir de janeiro de 1998 até dezembro de 2003; 12%, a partir de janeiro de 2004 até dezembro de 2008; 6%, a partir de janeiro de 2009 até dezembro de 2017. Lei 8.167/91, art. 9º; MP 2.199-14/01, art. 4º; MP 2.156-5/01, art. 32, inciso XVIII; MP 2.157- 5/01, art. 32, inciso IV; Lei 9.532/97, art. 4 º, § 1º; Lei 12.995/14, art. 1º e 2º.

23 FIP-IE - Fundo de Investimento em Participações em Infra-Estrutura

Os rendimentos auferidos serão tributados como ganho líquido, à alíquota de 15% (quinze por cento), quando auferidos por pessoa jurídica. Áreas de energia, transporte, água e saneamento básico, irrigação e outros considerados prioritários pelo poder executivo.

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

Lei 11.478/07, art. 2º § 1º, I; Lei 12.431/11, art. 4º.

24

FIP-PD&I - Fundo de Investimento em Participação na Produção Econômica Intensiva em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e Debêntures Os rendimentos auferidos serão tributados como ganho líquido, à alíquota de 15% (quinze por cento), quando auferidos por pessoa jurídica. Lei 11.478/07, art. 2º § 1º, I; Lei 12.431/11, art. 4º.

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

25

Fundos de Direitos da Criança e do Adolescente Dedução do imposto de renda devido, das contribuições feitas aos Fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacionais dos Direitos da Criança e do Adolescente. Limite individual de 1% do IR devido. Limite conjunto FCA e F. Idoso de 1% do IR devido. O adicional não é dedutível. Lei 8.069/90, art. 260; Lei 12.594/12, art. 87.

indeterminado

277.836.116

0,00

0,02

0,16

26

Fundos do Idoso Dedução do IR devido do total das doações feitas aos Fundos Nacional, Estaduais ou Municipais do Idoso devidamente comprovadas, vedada a dedução como despesa operacional. Limite individual de 1% do IR devido. Lei 12.213/10; Lei 12.594/12, art. 88.

indeterminado

225.967.969

0,00

0,01

0,13

27

FUNRES - Fundo de Recuperação Econômica do Espírito Santo Redução do IRPJ pela opção de aplicação de percentual do imposto devido, pelas pessoas jurídicas ou grupos de empresas coligadas de que trata o art. 9º da Lei nº 8.167, de 1991, alterado pela Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, titulares de empreendimento de setor da economia considerado, em ato do Poder Executivo, prioritário para o desenvolvimento regional, aprovados ou protocolizados até 2 de maio de 2001 nas áreas do extinto Grupo Executivo para Recuperação Econômica do Estado do Espírito Santo (Geres). A redução será de: 25%, a partir de janeiro de 1998 até dezembro de 2003; 17%, a partir de janeiro de 2004 até dezembro de 2008; 9%, a partir de janeiro de 2009 até dezembro de 2013. Lei 8.167/91, art. 9º; MP 2.199-14/01, art. 4º; MP 2.156-5/01, art. 32, inciso XVIII; MP 2.157- 5/01, art. 32, inciso IV; Lei 9.532/97, art. 4 º, § 1º.

31/12/2013

não vigente

...

...

...

28

Horário Eleitoral Gratuito As emissoras de rádio e televisão obrigadas à divulgação gratuita da propaganda partidária e eleitoral, de plebiscitos e referendos poderão efetuar a compensação compensação fiscal pela cedência do horário gratuito. O valor da compensação será apurado de acordo com os critérios dispostos no art. 2º do Decreto 7.791/2012 e poderá ser excluido do lucro líquido para determinação do lucro real; ou da base de cálculo dos recolhimentos mensais; ou da base de cálculo do IRPJ incidente sobre o lucro presumido. Aplica-se também às empresas concessionárias de serviços públicos de telecomunicações, obrigadas ao tráfego gratuito de sinais de televisão e rádio. Aplica-se também aos comunicados, às instruções e a outras requisições da Justiça Eleitoral, relativos aos programas partidários e eleitorais.

indeterminado

424.343.205

0,01

0,03

0,24

Lei 9.096/95, art. 52, parágrafo único; Lei 9.504/ 97, art, 99; Decreto 7.791/2012. 29

Incentivo ao Desporto Dedução do IR devido dos valores despendidos a título de patrocínio ou doação, no apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte. Limite individual de 1% do IR devido. O adicional não é dedutível.

31/12/2022

271.247.486

0,00

0,02

0,16

Lei 11.438/06. Lei n° 13.155/2015, artigo 43.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

Página 455 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

30 Inovação Tecnológica indeterminado 1.308.025.967 0,02 0,08 0,75

A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, o valor correspondente a até 60% da soma dos dispêndios realizados no período de apuração com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica. Poderá chegar a até 80% dos dispêndios em função do número de empregados pesquisadores contratados pela pessoa jurídica. A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL o valor correspondente a até 20% da soma dos dispêndios ou pagamentos vinculados à pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica objeto de patente concedida ou cultivar registrado. A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL, os dispêndios efetivados em projeto de pesquisa científica e tecnológica e de inovação tecnológica a ser executado por Instituição Científica e Tecnológica – ICT e por entidades científicas e tecnológicas privadas, sem fins lucrativos. A exclusão corresponderá, à opção da pessoa jurídica, a no mínimo a metade e no máximo duas vezes e meia o valor dos dispêndios efetuados. Exclusão do lucro real e da base de cálculo da CSLL de até 160% dos dispêndios realizados com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica para as pessoas jurídicas que utilizarem os benefícios das Leis de capacitação e competitividade do

setor de informática e automação (Leis nº 8.248/1991, 8.387/1991, e 10.176/2001).

Lei 11.196/05, art. 19, 19-A, 26; Lei 11.487/07; Lei 12.546/11, art. 13; Lei 11.774/08, art. 4º.

31 Minha Casa, Minha Vida Redução para 1% da alíquota do regime especial de tributação (RET) incidente sobre as receitas decorrentes dos projetos de incorporação de imóveis residenciais de interesse social, no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida, com valor comercial até limite estabelecido em lei. Cabe ao IRPJ 0,31%. Lei 10.931/04, art. 4º, § 6º; Lei 12.024/09, art. 2º, Lei 13.097/15, art. 4º e 6º.

31/12/2018 não vigente ... ... ...

32

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 Isenção do IRPJ incidente sobre receitas, lucros e rendimentos auferidos pelas Empresas vinculadas ao CIO, domiciliadas no País, e pelo RIO 2016 em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos Eventos. Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463.

31/12/2017

não vigente

...

...

...

33

PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores Redução em 100% das alíquotas do IR e adicional incidentes sobre o lucro da exploração, nas vendas dos dispositivos efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do PADIS.

31/12/2036

14.667.865

0,00

0,00

0,01

Lei 11.484/07, art. 1º ao 11. Lei n° 13.169/15. 34

PAIT - Planos de Poupança e Investimento Dedução, como despesa operacional, das contribuições pagas pela pessoa jurídica a plano PAIT por ela instituído, desde que obedeçam a critérios gerais e beneficiem no mínimo 50% dos empregados. Decreto-Lei 2.292/86, art. 5º, § 2º.

indeterminado

37.770.576

0,00

0,00

0,02

35

PAT - Programa de Alimentação do Trabalhador Dedução do imposto devido de valor equivalente à aplicação da alíquota cabível sobre a soma das despesas de custeio realizadas, no período-base, em Programas de Alimentação do Trabalhador, previamente aprovados pelo Ministério do Trabalho. Limite individual de 4% do IR devido. Limite conjunto PAT e PDTI/PDTA de 4% do IR devido. O adicional não é dedutível.

indeterminado

1.218.413.242

0,01

0,07

0,70

Lei 6.321/76, art. 1º; Lei 9.532/97, art. 5º, 6º, inciso I. 36

Previdência Privada Fechada Isenção do Imposto de Renda e da CSLL para as entidades de previdência complementar sem fins lucrativos. Decreto Lei 2.065/83, art. 6º; IN SRF 588/05, art. 17.

indeterminado

501.192.587

0,01

0,03

0,29

37

PRONAC - Programa Nacional de Apoio à Cultura - Dedução Despesa Operacional Dedução, como despesa operacional, do total do somatório das doações e dos patrocínios no apoio direto a projetos culturais aprovados na forma da regulamentação do Pronac.

indeterminado

34.032.022

0,00

0,00

0,02

Lei 8.313/91, art. 26, § 1º, II; Lei 9.249/95, art.13, § 2º, I; Decreto 5.761/06, art. 30, § 1º.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 456 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

38 PRONAC - Programa Nacional de Apoio à Cultura - Dedução IR indeterminado 1.287.628.095 0,02 0,08 0,74A pessoa jurídica poderá deduzir do imposto devido 40% do somatório das doações e 30% do somatório dos patrocínios, tanto mediante contribuições ao Fundo Nacional de Cultura (FNC) na forma de doações, quanto mediante apoio direto a projetos culturais aprovados na forma da regulamentação do Pronac. A pessoa jurídica poderá deduzir do imposto devido 100% do somatório das doações e 100% do somatório dos patrocínios, relacionados à produção cultural, nos segmentos de: Artes cênicas; Livros de valor artístico, literário ou humanístico; Música erudita ou instrumental; Exposições de artes visuais; Doações de acervos para bibliotecas públicas, museus, arquivos públicos e cinematecas, bem assim treinamento de pessoal e aquisição de equipamentos para a manutenção desses acervos; Produção de obras cinematográficas e videofonográficas de curta e média metragem e preservação e difusão do acervo audiovisual; e Preservação do patrimônio cultural material e imaterial; Construção e manutenção de salas de cinema e teatro, que poderão funcionar também como centros culturais comunitários, em Municípios com menos de 100.000 (cem mil) habitantes. A pessoa jurídica poderá deduzir do imposto devido 100% do somatório das doações e 100% do somatório dos patrocínios, relativos à produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de longa, média e curta metragens de produção independente, de co-produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente, de telefilmes, minisséries, documentais, ficcionais, animações e de programas de televisão de caráter educativo e cultural, brasileiros de produção independente, aprovados pela Agência Nacional do Cinema (Ancine). Limite individual de 4% do IR devido. Limite conjunto Cultura e

Audiovisual de 4% do IR devido. O adicional não é dedutível.

Lei 8.313/91, art. 26, §1º; Lei 9.249/95, art. 13, §2º, I; Decreto nº 5.761/06, art. 28 e 30; Lei nº 8.313/91, art. 18, caput e §§ 1º e 3º; MP nº 2.228/01, arts. 39, § 6º e inciso X, art. 53.

39

Pronas/PCD - Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência Dedução do imposto de renda devido, das doações e dos patrocínios efetuados em prol de

31/12/2021 40.107.764 0,00 0,00 0,02

ações e serviços de reabilitação da pessoa com deficiência, previamente aprovados peloMinistério da Saúde e desenvolvidos pelas instituições que se destinam ao tratamento de deficiências físicas, motoras, auditivas, visuais e intelectuais. Até cinquenta por cento das doações e quarenta por cento dos patrocínios, vedada a dedução como despesa operacional. Limitadas a um por cento do IR devido, individualmente, sem limite conjunto. Adicional não dedutível.

Lei 12.715/12, art. 1º ao 14; Lei 12.844/13, art. 28. Lei n° 13.169/15, art. 10. 40

Pronon - Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica Dedução do imposto de renda devido, das doações e dos patrocínios efetuados em prol de ações e serviços de atenção oncológica, previamente aprovados pelo Ministério da Saúde e desenvolvidos pelas instituições de prevenção e combate ao câncer. Até cinquenta por cento das doações e quarenta por cento dos patrocínios, vedada a dedução como despesa operacional. Limitadas a um por cento do IR devido, individualmente, sem limite conjunto. Adicional não dedutível.

31/12/2021

83.557.649

0,00

0,01

0,05

Lei 12.715/12, art. 1º ao 14; Lei 12.844/13, art. 28. Lei n° 13.169/15, art. 10. 41

PROUNI - Programa Universidade para Todos Isenção do imposto à instituição privada de ensino superior, com ou sem fins lucrativo, que aderir ao PROUNI. A isenção recairá sobre o valor do lucro e será calculada na proporção da ocupação efetiva das bolsas devidas Lei 11.096/05.

indeterminado

1.431.456.384

0,02

0,09

0,82

42

Rota 2030 Dedução do IRPJ devido, o valor correspondente à aplicação da alíquota e adicional do IRPJ sobre até 30% dos dispêndios realizados no País, desde que sejam classificáveis como despesas operacionais aplicados em pesquisa e desenvolvimento.

31/07/2023

não vigente

...

...

...

MP 843/2018. Lei 13755/2018, art. 11.

43

Simples Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Redução da base de cálculo e modificação da alíquotas para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que optaram pelo Simples Nacional. Lei Complementar 123, de 14/12/06; Lei Complementar 127, de 14/08/07; Lei Complementar 139, de 10/11/11; Lei Complementar 147, de 07/08/2014.

indeterminado

18.887.718.045

0,22

1,13

10,80

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

Página 457 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

Page 458: CONGRESSO NACIONAL...2019/04/17  · CONGRESSO NACIONAL PROJETO DE LEI DO CONGRESSO NACIONAL N 5, DE 2019 Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária

QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

44 SUDAM - Isenção Projeto Industrial / Agrícola Isenção do IRPJ para empreendimento industrial ou agrícola que tenha sido instalado, ampliado, modernizado ou diversificado, até 31 de dezembro de 1997 ou cujo projeto tenha sido aprovado ou protocolizado até 14 de novembro de 1997.

indeterminado 807.106 0,00 0,00 0,00

Lei 9.532/97, art. 3º; Lei 9.808/99, art. 13. 45

SUDAM - Isenção Projeto Tecnologia Digital Isenção do IRPJ para fabricantes de máquinas, equipamentos, instrumentos e dispositivos, baseados em tecnologia digital, voltados para o programa de inclusão digital, com projetos aprovados na região da SUDAM e SUDENE. Aprovação até 31/12/2018 e uso por dez anos.

31/12/2033

42.341

0,00

0,00

0,00

Lei 12.546/12, art. 11; MP 2.199-14/01, art. 1º, § 1-A; Lei 12.715/12, art. 69, Lei 12.995/14, art. 10.

46

SUDAM - Redução 75% Projeto Setor Prioritário Redução de 75% do IRPJ para empreendimentos, com projetos protocolizados e aprovados após 23 de agosto de 2000, enquadrados em setores da economia considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional. Aprovação até 31/12/2018 e uso por dez anos. MP 2.199-14/01, art. 1º; Lei 12.715/12, art. 69, Lei 12.995/14, art. 10.

31/12/2033

3.691.727.880

0,04

0,22

2,11

47

SUDAM - Redução Escalonada Projeto Industrial / Agrícola Redução escalonada do IRPJ para empreendimentos industriais ou agrícolas instalados a partir de 1º de janeiro de 1998 ou cujo projeto tenha sido aprovado ou protocolizado após 14 de novembro de 1997 e até 23 de agosto de 2000. A redução será de: 75% a partir de 1º de janeiro de 1998 até 31 de dezembro de 2003; 50%, a partir de 1º de janeiro de 2004 até 31 de dezembro de 2008; 25%, a partir de 1º de janeiro de 2009 até 31 de dezembro de 2013.

31/12/2013

não vigente

...

...

...

Lei 9.532/97, art. 3º, I, II, III e § 1º; Lei 9.808/99, art. 13 48

SUDAM - Redução Escalonada Projeto Setor Prioritário Redução escalonada do IRPJ para os empreendimentos industriais ou agrícolas enquadrados em setores da economia considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional, mantidos em operação nas áreas de atuação da Sudam e da Sudene, ou sediados na Zona Franca de Manaus, reconhecidos como de interesse para o desenvolvimento da região. A redução será de: 37,5%, a partir de 1º de janeiro de 1998 até 31 de dezembro de 2003; 25%, a partir de 1º de janeiro de 2004 até 31 de dezembro de 2008; 12,5%, a partir de 1º de janeiro de 2009 até 31 de dezembro de 2013.

31/12/2013

não vigente

...

...

...

Lei 9.532/97, art. 3 º, parágrafo 2º; MP 2.199-14/01, art. 2º. 49

SUDAM - Redução por Reinvestimento Redução de 30% do IRPJ para os empreendimentos considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional, que depositarem no Banco do Nordeste do Brasil S/A, para reinvestimento, 30% do valor do imposto devido, exceto adicional, calculado sobre o lucro da exploração, acrescido de 50% de recursos próprios, ficando, porém, a liberação desses recursos condicionada à aprovação, pela SUDENE, dos respectivos projetos técnico-econômicos de modernização ou complementação de equipamento.

31/12/2023

88.352.669

0,00

0,01

0,05

Lei 8.167/91, art. 19; Lei 8.191/91, art. 4º; Lei 9.532/97, art. 2 º; MP 2.199-14/01, art. 3º; Lei 12.715/2012, art. 69.

50

SUDENE - Isenção Projeto Industrial / Agrícola Isenção do IRPJ para empreendimento industrial ou agrícola que tenha sido instalado, ampliado, modernizado ou diversificado, até 31 de dezembro de 1997 ou cujo projeto tenha sido aprovado ou protocolizado até 14 de novembro de 1997.

indeterminado

2.738.205

0,00

0,00

0,00

Lei 9.532/97, art. 3º; Lei 9.808/99, art. 13. 51

SUDENE - Isenção Projeto Tecnologia Digital Isenção do IRPJ para fabricantes de máquinas, equipamentos, instrumentos e dispositivos, baseados em tecnologia digital, voltados para o programa de inclusão digital, com projetos aprovados na região da SUDAM e SUDENE. Aprovação até 31/12/2018 e uso por dez anos.

31/12/2033

82.477

0,00

0,00

0,00

Lei 12.546/12, art. 11; MP 2.199-14/01, art. 1º, § 1-A; Lei 12.715/12, art. 69, Lei 12.995/14, art. 10.

52

SUDENE - Redução 75% Projeto Setor Prioritário

31/12/2033

4.448.307.457

0,05

0,27

2,54

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

Página 458 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Redução de 75% do IRPJ para empreendimentos, com projetos protocolizados e aprovados após 23 de agosto de 2000, enquadrados em setores da economia considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional. Aprovação até 31/12/2018 e uso por dez anos. MP 2.199-14/01, art. 1º; Lei 12.715/12, art. 69, Lei 12.995/14, art. 10.

53 SUDENE - Redução Escalonada Projeto Industrial / Agrícola

Redução escalonada do IRPJ para empreendimentos industriais ou agrícolas instalados a partir de 1º de janeiro de 1998 ou cujo projeto tenha sido aprovado ou protocolizado após 14 de novembro de 1997 e até 23 de agosto de 2000. A redução será de: 75% a partir de 1º de janeiro de 1998 até 31 de dezembro de 2003; 50%, a partir de 1º de janeiro de 2004 até 31 de dezembro de 2008; 25%, a partir de 1º de janeiro de 2009 até 31 de dezembro de 2013.

31/12/2013 não vigente ... ... ...

Lei 9.532/97, art. 3º, I, II, III e § 1º; Lei 9.808/99, art. 13 54

SUDENE - Redução Escalonada Projeto Setor Prioritário Redução escalonada do IRPJ para os empreendimentos industriais ou agrícolas enquadrados em setores da economia considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional, mantidos em operação nas áreas de atuação da Sudam e da Sudene, ou sediados na Zona Franca de Manaus, reconhecidos como de interesse para o desenvolvimento da região. A redução será de: 37,5%, a partir de 1º de janeiro de 1998 até 31 de dezembro de 2003; 25%, a partir de 1º de janeiro de 2004 até 31 de dezembro de 2008; 12,5%, a partir de 1º de janeiro de 2009 até 31 de dezembro de 2013.

31/12/2013

não vigente

...

...

...

Lei 9.532/97, art. 3 º, parágrafo 2º; MP 2.199-14/01, art. 2º. 55

SUDENE - Redução por Reinvestimento Redução de 30% do IRPJ para os empreendimentos considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional, que depositarem no Banco do Nordeste do Brasil S/A, para reinvestimento, 30% do valor do imposto devido, exceto adicional, calculado sobre o lucro da exploração, acrescido de 50% de recursos próprios, ficando, porém, a liberação desses recursos condicionada à aprovação, pela SUDENE, dos respectivos projetos técnico-econômicos de modernização ou complementação de equipamento.

31/12/2023

118.539.994

0,00

0,01

0,07

Lei 8.167/91, art. 19; Lei 8.191/91, art. 4º; Lei 9.532/97, art. 2 º; MP 2.199-14/01, art. 3º; Lei 12.715/2012, art. 69.

56

TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação Exclusão do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real, dos custos e despesas com capacitação de pessoal que atua no desenvolvimento de programas de computador (software) das empresas dos setores de tecnologia de informação - TI e de tecnologia da informação e da comunicação – TIC, sem prejuízo da dedução normal.

indeterminado

228.987.331

0,00

0,01

0,13

Lei 11.908/09, art. 11; Lei 11.774/08, art. 13-A.

TOTAL 56.557.196.431 0,67 3,39 32,34

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

Página 459 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF UNIDADE: R$ 1,00

1 Academia Brasileira de Letras - ABL

Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

Lei nº 13.353, art. 2º; Lei nº 9532/1997, art. 15. 2

Associação Brasileira de Imprensa - ABI Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art. 2º; Lei nº 9532/1997, art. 15. 3

Associações de Poupança e Empréstimo Redução da base de cálculo do imposto. As associações pagarão o imposto devido, correspondente aos rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras, à alíquota de 15%, calculado sobre 28% do valor dos referidos rendimentos e ganhos líquidos.

indeterminado

19.729.100

0,00

0,00

0,02

Lei 9.430/96, art. 57. 4

Atividade Audiovisual Redução de 70% do imposto de renda retido na fonte sobre as importâncias pagas, creditadas, empregadas, remetidas ou entregues aos produtores, distribuidores ou intermediários no exterior, como rendimentos decorrentes da exploração de obras audiovisuais estrangeiras em todo território nacional, ou por sua aquisição ou importação a preço fixo, desde que invistam no desenvolvimento de projetos de produção de obras cinematográficas brasileiras de longa- metragem de produção independente, e na coprodução de telefilmes e minisséries brasileiros de produção independente e de obras cinematográficas brasileiras de produção independente. Redução de 70% do imposto de renda retido na fonte sobre o crédito, emprego, remessa, entrega ou pagamento pela aquisição ou remuneração, a qualquer título, de direitos, relativos à transmissão, por meio de radiodifusão de sons e imagens e serviço de comunicação eletrônica de massa por assinatura, de quaisquer obras audiovisuais ou eventos, mesmo os de competições desportivas das quais faça parte representação brasileira, desde que invistam no desenvolvimento de projetos de produção de obras cinematográficas brasileira de longa- metragem de produção independente e na coprodução de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente de curta, média e longas-metragens, documentários, telefilmes e minisséries.

indeterminado

237.321.820

0,00

0,01

0,19

Lei 8.685/93, art. 3º, art. 3º-A. DL nº 1.089/70, Lei nº 9.430/96, art. 72

5

6

7

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção do IRRF para Fifa e a Subsidiária Fifa no Brasil em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos Eventos. Lei 12.350/10, art. 7º, I, “a”; art. 8º, I, “b”

31/12/2015 não vigente ... ... ...

Debêntures de sociedades de propósito específico para investimento na área de infraestrutura Os rendimentos auferidos por pessoa física ficam sujeitos à incidência do imposto sobre a renda, exclusivamente na fonte à alíquota zero. Emissão até 31/12/2030. Lei nº 12.431/11, art. 2º, § 1o e 3º

indeterminado

346.348.301

0,00

0,02

0,28

Debêntures de sociedades de propósito específico para investimento na Produção Econômica Intensiva em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Os rendimentos auferidos por pessoa física ficam sujeitos à incidência do imposto sobre a renda, exclusivamente na fonte à alíquota zero. Emissão até 31/12/2030. Lei nº 12.431/11, art. 2º, § 1o e 3º.

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

8

FIP-IE - Fundo de Investimento em Participações em Infra-Estrutura Os rendimentos distribuídos à pessoa física ficam isentos do imposto de renda na fonte e na declaração de ajuste anual das pessoas físicas. Áreas de energia, transporte, água e saneamento básico, irrigação e outros considerados prioritários pelo poder executivo.

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei 11.478/07, art. 2º, §3º; Lei 12.431/11, art. 4º.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRRF

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 460 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

9

FIP-PD&I - Fundo de Investimento em Participação na Produção Econômica Intensiva em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e Debêntures Os rendimentos distribuídos à pessoa física ficam isentos do imposto de renda na fonte e na declaração de ajuste anual das pessoas físicas. Lei 11.478/07, art. 2º, §3º; Lei 12.431/11, art. 4º.

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

10

Inovação Tecnológica Redução a zero da alíquota do imposto de renda retido na fonte nas remessas efetuadas para o exterior destinadas ao registro e manutenção de marcas, patentes e cultivares.

indeterminado

9.813.858

0,00

0,00

0,01

Lei 11.196/05, art. 17, inciso VI.

Crédito de IRRF sobre os valores pagos, remetidos ou creditados a beneficiários residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties, de assistência técnica ou científica e de serviços especializados. Revogado pela Lei 12.350/10, art. 63, I. Lei 11.196/05, art. 17, inciso V, § 5º.

27/07/2010

não vigente

...

...

...

11

Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art. 2º; Lei nº 9532/1997, art. 15. 12

Leasing de Aeronaves Redução a zero da alíquota do imposto de renda retido na fonte incidentesobre crédito, entrega, emprego ou remessa, por fonte situada no País, a pessoa jurídica domiciliada no exterior, a título de contraprestação de contrato de arrendamento mercantil de aeronave ou dos motores a ela destinados, celebrado por empresa de transporte aéreo público regular, de passageiros ou de cargas, até 31 de dezembro de 2019.

31/12/2022

977.409.636

0,01

0,06

0,80

Lei 11.371/06, art. 16; Lei 9481/97, art. 1º, V. Lei 13.043/14, art. 89. 13

Letra Imobiliária Garantida Isenção do IRRF sobre os rendimentos e ganhos de capital produzidos pela Letra Imobiliária Garantida quando o beneficiário for pessoa física residente no país. Lei 13.097/15, art. 90, I.

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

14

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 Isenção do IRRF incidente sobre os rendimentos pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos, em espécie, pelo CIO, por Empresas vinculadas, ou pelo RIO 2016, ou recebidos por esses sujeitos, em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos Eventos.

31/12/2017

não vigente

...

...

...

Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463. 15

Poupança Isenção do imposto de renda sobre os os rendimentos auferidos por pessoa física em contas de depósitos de poupança Lei 8.981/95, art. 68, III.

indeterminado

6.204.970.357

0,07

0,37

5,07

16

Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros Redução a zero da alíquota do IRRF incidente sobre valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos para o exterior, em decorrência de despesas com pesquisas de mercado, aluguéis e arrendamentos de stands e locais para exposições, feiras e conclaves semelhantes, promoção e propaganda no eventos, para produtos e serviços brasileiros e para promoção de destinos turísticos brasileiros e por órgãos do Poder Executivo Federal, relativos à contratação de serviços destinados à promoção do Brasil no exterior. Redução a zero da alíquota do IRRF sobre remessas, para o exterior, destinadas ao pagamento de despesas com pesquisa de mercado para produtos brasileiros de exportação, participação em exposições, feiras e eventos, aluguéis e arrendamentos de estandes e locais de exposição, propaganda nos eventos, vinculadas à promoção de produtos brasileiros.

indeterminado

39.645.991

0,00

0,00

0,03

Lei 9.481/97, art. 1º, III; Decreto 6.761/09; MP 2.159/01, art. 9º.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRRF

Página 461 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRRF

TOTAL 7.835.239.062 0,09 0,47 6,40

Página 462 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - OPERAÇÕES INTERNAS - IPI-INTERNOUNIDADE: R$ 1,00

1 Áreas de Livre Comércio 31/12/2050 449.970.867 0,01 0,03 1,04

Tabatinga-AM, Guajará-Mirim-RO, Pacaraima e Bonfim-RR , Macapá/Santana-AP e Brasiléia e Cruzeiro do Sul-AC. Isenção do imposto na entrada de produtos nacionais ou nacionalizados, quando destinados a consumo beneficiamento, estocagem ou industrialização com exceção de armas e munições, veículos de passageiros, bebidas alcoólicas, produtos de perfumaria e toucador , fumo e derivados. Isenção do imposto incidente sobre os produtos industrializados nas Áreas de Livre Comércio, destinados a consumo interno ou comercialização para outros pontos do território nacional, desde que os produtos tenham em sua composição final preponderância de matérias-primas de origem regional, provenientes dos segmentos animal, vegetal, mineral, exceto os minérios do Capítulo 26 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, ou agrossilvopastoril, observada a legislação ambiental pertinente e conforme definido

em regulamento.

Lei 7.965/89, art. 4º, 6º e 13; Lei 8.210/91, art. 6º e 13; Lei 8.256/91, art. 7º e 14; Lei 8.387/91, art. 11, § 2º; Lei 8.857/94, art. 7º; Lei 8.981/95, art. 108, 109 e 110; Lei 13.023/14, art. 3º; Lei 11.898/09; Decreto 8.597/15

2 Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 31/12/2021 1.065.528.150 0,01 0,06 2,46

Isenção do IPI na aquisição de automóveis por pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas.

Lei 8.989/95; Lei 12.767/12, art. 29; Lei 13.146/2015, art. 126

3

Lei 12.350/10, art. 2º a 16.

4 Embarcações

Suspensão da incidência de IPI na aquisição, realizada por estaleiros navais brasileiros, de materiais e equipamentos, incluindo partes, peças e componentes, destinados ao emprego na construção, conservação, modernização, conversão ou reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no REB. A suspensão converte-se em alíquota 0 (zero) após a incorporação ou utilização dos bens adquiridos.

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

Lei 9.493/97, art. 10; Lei 11.774/08, art. 15; Decreto 6.704/08 5

Equipamentos Desportivos Isenção do IPI incidente sobre equipamentos e materiais destinados, exclusivamente, ao treinamento e preparação de atletas e equipes brasileiras para competições desportivas em jogos olímpicos, paraolímpicos, pan-americanos, parapan-americanos, nacionais e mundiais.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Lei 10.451/02, art. 8º ao 13; Lei 11.827/08, art. 5º; Lei 12.649/12, art. 9º. 6

Informática e Automação As empresas de desenvolvimento ou produção de bens e serviços de informática e automação farão jus aos benefícios de isenção/redução do imposto: de 80% até 2024; 75% até 2026; 70% até 2029. Para os bens de informática e automação produzidos nas regiões Centro-Oeste, Sudam e Sudene - isenção/redução do imposto: de 95% até 2024; 90% até 2026; 85% até 2029. Para microcomputadores portáteis - isenção/redução do imposto: de 95% até 2024; 90% até 2026; 70% até 2029. Para microcomputadores portáteis produzidos nas regiões Centro-Oeste, Sudam e Sudene - isenção/redução do imposto: isenção até 2024; 95% até 2026; 85% 2029. Para os bens de informática e automação desenvolvidos no país - isenção/redução do imposto: de 100% até 2024; 95% até 2026; 90% 2029. Para os bens de informática e automação desenvolvidos no país e produzidos nas regiões Centro-Oeste, Sudam e Sudene - isenção/redução do imposto: isenção até 2024; 95% até 2026; 85% 2029.

31/12/2029

7.083.659.863

0,08

0,43

16,37

Lei 8.248/91, art. 4º; Lei 10.176/01, art. 11; Lei 11.077/04, Lei 13.023/14; Decreto 5.906/06

7 Inovação Tecnológica indeterminado 398.379 0,00 0,00 0,00Redução de 50% do IPI sobre equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos, bem como os acessórios sobressalentes e ferramentas que acompanhem esses bens, destinados à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico.

Lei 11.196/05, art. 17; Decreto 5.798/06

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da 31/12/2015 não vigente ... ... ...Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção de IPI para os produtos nacionais adquiridos pela Fifa, por Subsidiária Fifa no Brasil e pela Emissora Fonte da Fifa, diretamente de estabelecimento industrial fabricante, para uso ou consumo na organização e realização dos Eventos.

Página 463 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - OPERAÇÕES INTERNAS - IPI-INTERNOUNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

8

9

10

11

12

13

14

15

16

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI Inovar-Auto - Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores Crédito Presumido de IPI para as empresas habilitadas, relativo aos dispêndios em pesquisa; desenvolvimento tecnológico; inovação tecnológica; recolhimentos FNDCT; capacitação de fornecedores; engenharia e tecnologia industrial básica. Limitado a 2,75% da receita bruta total de venda de bens e serviços. Lei 12.715/12, art. 40 a 44; Decreto 7.819/12.

31/12/2017 não vigente ... ... ...

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 Isenção de IPI para os produtos nacionais adquiridos diretamente de estabelecimento industrial fabricante, para uso ou consumo na organização ou realização dos Eventos.

31/12/2017

não vigente

...

...

...

Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463. PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores Redução a zero das alíquotas do IPI na importação ou compra no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos para incorporação ao ativo imobilizado, softwares e insumos. Redução a zero das alíquotas do IPI nas vendas dos dispositivos efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do PADIS. Lei 11.484/07, art. 1º ao 11. Lei n° 13.169/15.

22/01/2022

0

0,00

0,00

0,00

PATVD - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para a TV Digital Redução a zero das alíquotas do IPI, na importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação ao ativo imobilizado, softwares e insumos. Redução a zero das alíquotas do IPI nas vendas dos equipamentos transmissores efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

22/01/2017

não vigente

...

...

...

Lei 11.484/07, art. 12 ao 22 e 66 PROUCA - REICOMP - Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Suspensão do IPI incidente na aquisição no mercado interno de matérias-primas, e produtos intermediários destinados à fabricação dos equipamentos. A suspensão converte-se em alíquota zero após a incorporação ou utilização dos bens nos equipamentos. Isenção de IPI na venda dos equipamentos de informática por pessoa jurídica beneficiária do REICOMP para escolas. Lei 12.249/10, art. 6 a 14 e 139; Lei 12.715/12, art. 15 a 23 e 78.

RECINE - Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica Suspensão da exigência do IPI incidente nas aquisições no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação no ativo permanente e utilização em complexos de exibição ou cinemas itinerantes, bem como de materiais para sua construção. A suspensão converte-se em isenção após incorporação no ativo permanente e utilização do bem ou material de construção no complexo de exibição cinematográfica.

31/12/2019

não vigente

...

...

...

Lei 12.599/12, art.12 a 14. Decreto 7.729/2012. Lei 13.594/2018. RECOPA - Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou Modernização de Estádios de Futebol Suspensão do IPI incidente sobre a aquisição de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação no estádio de futebol da pessoa jurídica beneficiária do RECOPA. A suspensão converte-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem.

30/06/2014

não vigente

...

...

...

Lei 12.350/10, art. 17 ao 21. REIF - Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria de Fertilizantes Suspensão do IPI incidente na saída do estabelecimento industrial ou equiparado de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação no projeto aprovado. Lei 12.794/13, art. 5º a 11.

20/09/2017

não vigente

...

...

...

RENUCLEAR - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares

31/12/2020

não vigente

...

...

...

Página 464 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - OPERAÇÕES INTERNAS - IPI-INTERNOUNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Suspensão do IPI na venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado, quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RENUCLEAR. A suspensão converte-se em isenção após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.431/11, art. 14 a 17.

17 REPENEC - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste

30/06/2016 não vigente ... ... ...

Suspensão do IPI interno incidente na aquisição no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado de pessoa jurídica beneficiária do REPENEC. As suspensões convertem-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.249/10, art. 1º ao 5º.

18

19

Lei 11.033/04, art. 13 a 16; Decreto 6.582/08; Lei nº 11.774/08; Lei 12.715/12, art. 39; Lei 12.688/12, art. 30. Lei n° 13.169, art. 7°.

20 Resíduos Sólidos

Crédito presumido do IPI para os estabelecimentos industriais na aquisição de resíduos sólidos utilizados como matérias-primas ou produtos intermediários na fabricação de seus produtos.

31/12/2018 não vigente ... ... ...

Lei 12.375/10, art. 5º, Lei 13.097/15, art. 7º, Decreto 7.619/2011

21

RETAERO - Regime Especial de Incentivos Tributários para a Indústria Aeroespacial Brasileira

11/06/2020

não vigente

...

...

...

Suspensão de IPI incidente na venda no mercado interno de partes, peças, ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização dos produtos classificados na posição 88.02 da NCM. A suspensão converte-se em alíquota zero após o emprego, utilização ou incorporação dos referidos bens.

Lei 12.249/10, art. 29 a 33; Lei 12.598/12, art. 16. 22

RETID - Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa

22/03/2032

1.354.248

0,00

0,00

0,00

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI

REPNBL-Redes - Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para 31/12/2016 não vigente ... ... ...Implantação de Redes de Telecomunicações Suspensão do IPI sobre venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos e de materiais de construção para utilização ou incorporação nas obras civis dos projetos aprovados para implantação, ampliação ou modernização de redes de telecomunicações que suportam acesso à Internet em banda larga. A suspensão converte-se em alíquota zero após a incorporação do bem.

Lei 12.715/12, art. 28 ao 33.

REPORTO - Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura 31/12/2020 não vigente ... ... ...Portuária Suspensão do IPI sobre aquisições no mercado interno de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens importados pelos beneficiários do REPORTO e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização exclusiva na execução de serviços de: carga, descarga, armazenagem e movimentação de mercadorias e produtos; sistemas suplementares de apoio operacional; proteção ambiental; sistemas de segurança e de monitoramento de fluxo de pessoas, mercadorias, produtos, veículos e embarcações; dragagens; e treinamento e formação de trabalhadores, inclusive na implantação de Centros de Treinamento Profissional. São beneficiários do REPORTO o operador portuário, o concessionário de porto organizado, o arrendatário de instalação portuária de uso público e a empresa autorizada a explorar instalação portuária de uso privativo misto ou exclusivo, inclusive aquelas que operam com embarcações de offshore, o concessionário de transporte ferroviário, empresas de dragagem, recintos alfandegados de zona secundária e dos Centros de Treinamento Profissional. A suspensão converte-se em isenção após o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da ocorrência do respectivo fato gerador.

Página 465 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - OPERAÇÕES INTERNAS - IPI-INTERNOUNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Suspensão do IPI incidente na aquisição no mercado interno de partes, peças, ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização de bens de defesa nacional, quando a aquisição for efetuada por estabelecimento industrial de pessoa jurídica beneficiária do RETID. Conversão em alíquota zero após o emprego ou utilização dos bens. Isenção de IPI incidente sobre os bens de defesa nacional, definidos em ato do Poder Executivo, saídos do estabelecimento industrial ou equiparado de pessoa jurídica beneficiária do RETID, quando adquiridos pela União, para uso privativo das Forças Armadas, exceto para uso pessoal e administrativo.

Lei 12.598/12, arts. 7º a 11; Decreto 8.122/2013

23 Rota 2030 31/12/2027 não vigente ... ... ...

Redução das alíquotas do IPI para veículos novos produzidos no País e para a importação de veículos novos classificados nos códigos 87.01 a 87.06 da Tabela TIPI em: I - até 2% para os veículos que atenderem a requisitos específicos de eficiência energética; e II - até 1%para os veículos que atenderem a requisitos específicos de desempenho estrutural associado a tecnologias assistivas à direção.

O somatório das reduções fica limitado

MP 843, artigo 2°.

24 Setor Automotivo - Empreendimento industriais Norte, Nordeste, Centro-Oeste

As empresas montadoras e fabricantes de veículos automotores, instaladas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, poderão apurar crédito presumido do IPI como ressarcimento do PIS/PASEP e da COFINS, no montante do valor das contribuições devidas, em cada mês, decorrente das vendas no mercado interno, multiplicado por: 2 no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2011; 1,9 no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2012; 1,8 no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2013; 1,7 no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014; e 1,5 no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2015. Empreendimentos habilitados até 31 de maio de 1997.

31/12/2015 não vigente ... ... ...

Lei 9.440/97, art. 11-A; Lei 12.218/10; Decreto 7.422/10. 25

Setor Automotivo - Empreendimento industriais Sudam, Sudene, Centro-Oeste Os empreendimentos industriais instalados nas áreas de atuação da Sudam, Sudene e na região Centro-Oeste, exceto no Distrito Federal, farão jus a crédito presumido de 32% do IPI incidente nas saídas dos produtos classificados nas posições 8702 a 8704 da TIPI. Projetos apresentados até 31/10/1999. Lei 9.826/99; Lei 12.218/10; Lei 12.973/14; Lei 13.043/2014; Decreto 7.422/10.

31/12/2020

não vigente

...

...

...

26

Setor Automotivo - Novos Projetos empreendimento industriais Norte, Nordeste, Centro- Oeste As empresas montadoras e fabricantes de veículos automotores, instaladas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, habilitadas até 31/05/1997, farão jus a crédito presumido do IPI como ressarcimento do PIS/PASEP e da COFINS, desde que apresentem projetos que contemplem novos investimentos e a pesquisa para o desenvolvimento de novos produtos ou novos modelos de produtos já existentes, até o dia 29 de dezembro de 2010. O crédito presumido será equivalente ao resultado da aplicação das alíquotas previstas no art. 1º da Lei 10.485/02, sobre o valor das vendas no mercado interno, em cada mês, dos produtos dos projetos, multiplicado por: 2 no 1º ano; 1,9 no 2º ano; 1,8 no 3º ano; 1,7 no 4º ano e 1,5 no 5º ano.

31/12/2020 não vigente ... ... ...

Lei 12.407/11. 27

Simples Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Redução da base de cálculo e modificação da alíquotas para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que optaram pelo Simples Nacional.

indeterminado

2.493.824.454

0,03

0,15

5,76

Lei Complementar 123, de 14/12/06; Lei Complementar 127, de 14/08/07; Lei Complementar 139, de 10/11/11; Lei Complementar 147, de 07/08/2014.

28

TAXI - Transporte Autonômo de Passageiros Isenção do IPI na aquisição de automóveis destinados ao transporte autônomo de passageiros (TAXI). Lei 8.989/95; Lei 12.767/12, art. 29; Lei 13.146/2015, art. 126

31/12/2021

218.563.542

0,00

0,01

0,50

29

Zona Franca de Manaus e Amazônia Ocidental

05/10/2073

13.966.734.848

0,17

0,84

32,27

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI

Página 466 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - OPERAÇÕES INTERNAS - IPI-INTERNOUNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção do imposto para todas as mercadorias produzidas na ZFM, quer se destinem ao seu consumo interno, quer à comercialização em qualquer ponto do território nacional, com exceção de armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros, produtos de perfumaria e cosméticos. Equivalência a uma exportação brasileira para o estrangeiro na remessa de mercadorias de origem nacional para consumo, ou industrialização na ZFM, ou reexportação para o estrangeiro, ou ainda para serem remetidas à Amazônia Ocidental. Isenção do imposto para os produtos elaborados com matérias-primas agrícolas e extrativas vegetais de produção regional, exclusive a de origem pecuária, por estabelecimentos localizados na Amazônia Ocidental.

D.L. 288/67, art. 4º, 9º § 1º; Lei 8.387/91, art. 1º; Constituição Federal, ADCT, art. 40, 92 e 92- A; D.L. 356/68, art. 1º; D.L. 1.435/75, art. 6º.

TOTAL 25.280.034.351 0,30 1,52 58,41

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI

Página 467 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XVI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - VINCULADO À IMPORTAÇÃO - IPI-VINCULADO UNIDADE: R$ 1,00

1 Áreas de Livre Comércio

Tabatinga-AM, Guajará-Mirim-RO, Pacaraima e Bonfim-RR , Macapá/Santana-AP e Brasiléia e Cruzeiro do Sul-AC. Isenção do imposto na entrada de mercadorias estrangeiras, quando destinadas a consumo e venda internos, beneficiamento de pescado, recursos minerais e matérias-primas agrícolas ou florestais, agricultura e piscicultura, a turismo, a estocagem para exportação, para construção e reparos navais e para internação como bagagem acompanhada, com exceção de armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros, produtos de perfumaria e cosméticos.

31/12/2050 7.719.592 0,00 0,00 0,03

Lei 7.965/89, art. 3º; Lei 8.210/91, art. 4º; Lei 8.256/91, art. 4º e art. 14; Lei 8.387/91, art.11, § 2º; Lei 9065/95, art. 19, Lei 13.023/14, art. 3º.

2

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção do IPI-Vinculado incidente nas importações de bens ou mercadorias para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Eventos da Copa do Mundo

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Lei 12.350/10, art. 2º a 16, art 3º, §1º, I. 3

Embarcações e Aeronaves Isenção do imposto incidente sobre a importação de partes, peças e componentes destinados ao reparo, revisão e manutenção de embarcações e aeronaves. Isenção do Imposto sobre Importação - II e do IPI incidente sobre a importação de partes, peças e componentes destinados ao emprego na construção, conservação, modernização, conversão ou reparo de embarcações registradas no REB, desde que realizadas em estaleiros navais brasileiros.

indeterminado

324.866.927

0,00

0,02

1,35

Lei 8.032/90, art. 2º, II, "j" e art. 3º, I; Lei 8.402/92, art. 1.º, IV; Lei nº 9.493/97, art. 11.

4

Equipamentos Desportivos Isenção do IPI-Vinculado incidente na importação de equipamentos e materiais destinados, exclusivamente, ao treinamento e preparação de atletas e equipes brasileiras para competições desportivas em jogos olímpicos, paraolímpicos, pan-americanos, parapan- americanos, nacionais e mundiais. Lei 10.451/02, art. 8º ao 13, em específico: art. 8º; Lei 11.827/08, art. 5º; Lei 12.649/12, art. 9º.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

5

Evento Esportivo, Cultural e Científico Isenção do IPI-Vinculado incidente na importação de troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos comemorativos recebidos em evento cultural, científico ou esportivo oficial realizado no exterior ou para serem distribuídos gratuitamente como premiação em evento esportivo realizado no País; bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em evento esportivo oficial; material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial; bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por estes em evento esportivo oficial e recebidos em doação de entidade de prática desportiva estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do evento.

indeterminado

55.919

0,00

0,00

0,00

Lei 11.488/07, art. 38.

6 Máquinas e Equipamentos - CNPq

Isenção do imposto nas importações de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, bem como suas partes e peças de reposição, destinados à pesquisa científica e tecnológica. Isenção do imposto para importações autorizadas pelo CNPq.

indeterminado 227.228.295 0,00 0,01 0,95

Lei 8.010/90, art. 1º; Lei 8.032/90, art. 2º, I, "e" e "f", art. 3º, I; Lei nº 10.964/04, art. 1º e 3º; Lei nº 13.243/16, art. 8º e 9º.

7

8

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI-V

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos 31/12/2017 não vigente ... ... ...Paraolímpicos de 2016 Isenção do IPI-Vinculadao incidente nas importações de bens ou mercadorias para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Jogos. Lei 12.780/13, art. 4º, §1º, I; Decreto n° 8.463/15, art. 7º, § 1º, I.

PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de 22/01/2022 0 0,00 0,00 0,00Semicondutores Redução a zero das alíquotas do IPI-vinculado, incidente na importação efetuada por pessoa jurídica beneficiária do PADIS, de máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos, softwares e insumos para incorporação ao ativo imobilizado. Lei 11.484/07, art. 1º ao 11 e arts. 64 e 65, em específico: art. 3º, III, art. 4º , II, art. 5º ; Lei nº 13.159; Lei n° 13.169/15, art. 12.

Página 468 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XVI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - VINCULADO À IMPORTAÇÃO - IPI-VINCULADO UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

9

10

11

12

13

14

15 REPENEC - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste

30/06/2016 não vigente ... ... ...

Suspensão do IPI - Vinculado incidente na importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado de pessoa jurídica beneficiária do REPENEC. As suspensões convertem-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.249/10, art. 1º ao 5º, em específico: art. 3º, IV.

16 REPORTO - Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária

31/12/2020 não vigente ... ... ...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI-V

PATVD - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos 22/01/2017 não vigente ... ... ...para a TV Digital Redução a zero das alíquotas do IPI-vinculado, incidente na importação efetuada por pessoa jurídica beneficiária do PATVD de máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos, softwares e insumos para incorporação ao ativo imobilizado. Lei nº 11.484/07, arts. 12 ao 22 e art. 66, em específico: art. 14, III, art. 15, II .

PROUCA - REICOMP - Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional Suspensão do IPI-Vinculado incidente na importação de matérias-primas e produtos

31/12/2015 não vigente ... ... ...

intermediários destinados à fabricação dos equipamentos. A suspensão converte-se emalíquota zero após a incorporação ou utilização dos bens nos equipamentos.

Lei 12.249/10, art. 6 a 14 e art. 139, em específico: art. 9º, III; Lei 12.715/12, art. 15 a 23 e art. 78, em específico: art. 18º, III .

RECINE - Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição 31/12/2019 não vigente ... ... ...Cinematográfica Suspensão do IPI-Vinculado incidente na importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação no ativo permanente e utilização em complexos de exibição ou cinemas itinerantes, bem como de materiais para sua construção. A suspensão do Imposto de Importação aplica-se somente a produtos sem similar nacional. A suspensão converte-se em isenção após incorporação no ativo permanente e utilização do bem ou material de construção no complexo de exibição cinematográfica. As máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos e materiais de construção com o tratamento tributário de que trata o caput deste artigo serão relacionados em regulamento.

Lei 12.599/12, art.12 a 14. Decreto 7.729/2012. Lei 13.594/2018.

RECOPA - Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou 30/06/2014 não vigente ... ... ...Modernização de Estádios de Futebol Suspensão do IPI-Vinculado incidente sobre a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação no estádio de futebol da pessoa jurídica beneficiária do RECOPA. A suspensão converte-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem.

Lei 12.350/10, art. 17 ao 21, em específico: art. 19, IV.

REIF - Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria de 20/09/2017 não vigente ... ... ...Fertilizantes Suspensão do IPI-V incidente sobre a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação no projeto aprovado. Lei 12.794/13, art. 5º a 11, em específico: art. 8º, IV.

RENUCLEAR - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares Suspensão do IPI-Vinculado nas importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e

31/12/2020 não vigente ... ... ...

equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obrasde infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado, quando a importação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RENUCLEAR. A suspensão converte-se em isenção após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.431/11, art. 14 a 17, em específico: art. 16, II . Lei 13.043, art. 86.

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QUADRO XVI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - VINCULADO À IMPORTAÇÃO - IPI-VINCULADO UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Suspensão do IPI-Vinculado sobre importações de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens importados pelos beneficiários do REPORTO e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização exclusiva na execução de serviços de: carga, descarga, armazenagem e movimentação de mercadorias e produtos; sistemas suplementares de apoio operacional; proteção ambiental; sistemas de segurança e de monitoramento de fluxo de pessoas, mercadorias, produtos, veículos e embarcações; dragagens; e treinamento e formação de trabalhadores, inclusive na implantação de Centros de Treinamento Profissional. São beneficiários do REPORTO o operador portuário, o concessionário de porto organizado, o arrendatário de instalação portuária de uso público e a empresa autorizada a explorar instalação portuária de uso privativo misto ou exclusivo, inclusive aquelas que operam com embarcações de offshore, o concessionário de transporte ferroviário, empresas de dragagem, recintos alfandegados de zona secundária e dos Centros de Treinamento Profissional. A suspensão converte-se em isenção após o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da ocorrência do respectivo fato gerador.

Lei 11.033/04, art. 13 a 16, em específico: art. 14; Decreto 6.582/08; Lei nº 11.774/08, art. 5º; Lei 12.715/12, art. 39; Lei 12.688/12, art. 30; Lei n° 13.169, art. 7°.

17

RETAERO - Regime Especial de Incentivos Tributários para a Indústria Aeroespacial Brasileira Suspensão de IPI-vinculado incidente na importação de partes, peças, ferramentas,

11/06/2020 não vigente ... ... ...

componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas a seremempregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização dos produtos classificados na posição 88.02 da NCM. A suspensão converte-se em alíquota zero após o emprego, utilização ou incorporação dos referidos bens.

Lei 12.249/10, art. 29 a 33, em específico: art. 31, IV; Lei 12.598/12, art. 16. 18

RETID - Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa Suspensão do IPI-Vinculado incidente na importação de partes, peças, ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização de bens de defesa nacional, quando a aquisição for efetuada por estabelecimento industrial de pessoa jurídica beneficiária do RETID. Conversão em alíquota zero após o emprego ou utilização dos bens.

22/03/2032

4.191.713

0,00

0,00

0,02

Lei 12.598/12, arts. 7º a 11, em específico: art. 9º, IV; Decreto 8.122/2013. 19

Zona Franca de Manaus e Amazônia Ocidental Isenção do imposto na entrada de mercadorias na ZFM, destinadas a seu consumo interno, industrialização em qualquer grau, inclusive beneficiamento, agropecuária, pesca, instalação e a estocagem para reexportação, com exceção de armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros, produtos de perfumaria e cosméticos.

05/10/2073

3.392.277.328

0,04

0,20

14,12

D.L. 288/67, art. 3º, § 1º, art. 7º, II; D.L. 356/68, art. 1º; D.L. 2.434/88, art. 1º, II, "c"; Lei 8.032/90, art. 2º, II, "d", art. 4º; Lei 8.387/91, art. 1º; Constituição Federal, ADCT, art. 40, 92 e 92-A; Portaria Interministerial 272/93, art. 1º.

TOTAL 3.956.339.775 0,05 0,24 16,47

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI-V

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QUADRO XVII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS - IOF UNIDADE: R$ 1,00

1 Academia Brasileira de Letras - ABL

Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

Lei nº 13.353, art. 3º; Lei nº 8894/1994, art. 6-A 2

Associação Brasileira de Imprensa - ABI Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art. 3º; Lei nº 8894/1994, art. 6-A 3

Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência Isenção do imposto na operação de crédito para a aquisição de automóveis por pessoas portadoras de deficiência física. Lei 8.383/91, art. 72, IV; Decreto 6.306/07, art. 9º, VI.

indeterminado

47.861.100

0,00

0,00

0,11

4

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção de IOF para Fifa, Subsidiária Fifa no Brasil e Prestadores de Serviços da Fifa, estabelecidos no País sob a forma de sociedade com finalidade específica, em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização das Copas das Confederações (2013) e do Mundo (2014). Isenção do IOF sobre operações de contrato de câmbio as pessoas físicas não residentes no País, empregadas ou de outra forma contratadas para trabalhar na organização e realização dos Eventos, que ingressarem no Brasil com visto temporário.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Lei 12.350/10, art. 7º, I, b; art. 8º, I, c; art. 9º, I, b; e art. 12

5 Desenvolvimento Regional

Isenção do imposto nas operações de câmbio realizadas para pagamento de bens importados aos empreendimentos que se implantarem, modernizarem, ampliarem no Nordeste e na Amazônia e que sejam considerados de interesse para o desenvolvimento desta região.

31/12/2010 não vigente ... ... ...

Lei 9.808/99, art. 4º, II; MP 517/10; Lei 12.431/2011, art. 22 6

Financiamentos Habitacionais Isenção do imposto para operação de crédito para fins habitacionais, inclusive a destinada à infra-estrutura e saneamento básico relativos a programas ou projetos que tenham a mesma finalidade. Decreto-Lei 2.407/88; Decreto 6.306/07, art. 9º, I.

indeterminado

2.175.754.952

0,03

0,13

4,86

7

Fundos Constitucionais Isenção do imposto para a operação de crédito com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE), e do Centro-Oeste (FCO).

indeterminado

1.340.687.311

0,02

0,08

2,99

Lei 7.827/89, art. 8º; Decreto 6.306/07, art. 9º, III. 8

Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art. 3º; Lei nº 8894/1994, art. 6-A 9

Motocicletas Redução a zero da alíquota incidente na operação de crédito relativa a financiamento para aquisição de motocicleta, motoneta e ciclomotor, em que o mutuário seja pessoa física.

indeterminado

158.608.209

0,00

0,01

0,35

Decreto 6.306/07, art. 8, XXVI. Decreto 9.017/17.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IOF

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

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QUADRO XVII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS - IOF UNIDADE: R$ 1,00

10

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 Isenção de IOF incidente sobre as operações de câmbio e seguro realizadas pelo CIO ou por empresas a ele vinculadas, e sobre as operações de crédito, câmbio e seguro realizadas pelo RIO 2016. Lei nº 12.780/13, art. 8°, I, b, § 1º ; art. 9º, I, c, § 1º ; e art. 10, I, c, § 1º. Decreto n° 8.463, art. 11, b, § 1º; art. 12, I, c, § 1º; art. 13, I, c, § 1º

31/12/2017 não vigente ... ... ...

11

Seguro Rural Isenção irrestrita, de quaisquer impostos ou tributos federais, às operações de seguro rural.

indeterminado

315.911.053

0,00

0,02

0,71

Decreto-Lei 73/66, art. 19; Decreto 6.306/07, art. 23, III; LC 137/10 , art. 22, III 12

TAXI - Transporte Autonômo de Passageiros Isenção do imposto na operação de crédito para a aquisição de automóvel de passageiros, de fabricação nacional, com até 127 HP de potência bruta (SAE), quando adquiridos por motoristas profissionais ou cooperativas de trabalho que destinem o automóvel à utilização na categoria de aluguel (taxi). Lei 8.383/91, art. 72; Decreto 6.306/07, art. 9º, VI.

indeterminado

47.308.382

0,00

0,00

0,11

TOTAL 4.086.131.007 0,05 0,25 9,12

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IOF

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 472 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XVIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL - ITR UNIDADE: R$ 1,00

1 ITR indeterminado 48.551.379 0,00 0,00 2,80

Isenção do ITR para o imóvel rural compreendido em programa oficial de reforma agrária, caracterizado pelas autoridades competentes como assentamento, que, cumulativamente, atenda aos seguintes requisitos: a) seja explorado por associação ou cooperativa de produção; b) a fração ideal por família assentada não ultrapasse os limites estabelecidos; c) o assentado não possua outro imóvel. Isenção do ITR para o conjunto de imóveis rurais de um mesmo proprietário, cuja área total observe o limite de 30, 50 ou 100 ha, dependendo da localização do imóvel, desde que, cumulativamente, o proprietário: a) o explore só ou com sua família, admitida ajuda eventual de terceiros; b) não possua imóvel urbano. Isenção do ITR para imóveis rurais oficialmente reconhecidos como áreas ocupadas por remanescentes de comunidades de quilombos que estejam sob a ocupação direta e sejam explorados, individual

ou coletivamente, pelos membros destas comunidades.

Lei 9.393/96, art. 3º, I e II, art. 3º-A.

TOTAL 48.551.379 0,00 0,00 2,80

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO ITR

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 473 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

1 Academia Brasileira de Letras - ABL

Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

Lei nº 13.353, art. 4º; MP nº 2158-35/2001, art. 13-A 2

Aerogeradores Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre receita decorrente da venda no mercado interno e importação de partes de aerogeradores (NCM 8503.00.90 EX01).

indeterminado

9.966.467

0,00

0,00

0,01

Lei 13.097/15, art. 1º; Lei 10.865/04, art. 8º, § 12, XL, art. 28, XXXVII. 3

Agricultura e Agroindústria - crédito presumido Crédito presumido para agroindústria na compra de insumos de produtor pessoa física, cooperativas, produtor pessoa jurídica. Lei n° 10.925/2004, art. 8°.

indeterminado

487.987.177

0,01

0,03

0,62

4

Agricultura e Agroindústria - Defensivos agropecuários Redução a zero das alíquotas do PIS e COFINS sobre importação ou venda no mercado interno de defensivos agropecuários classificados na posição 38.08 da TIPI e suas matérias-primas.

indeterminado

45.498.431

0,00

0,00

0,06

Lei 10.925/04, arts. 1º, INCISO II. 5

Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica Redução a zero das alíquotas do PIS e COFINS sobre importação ou venda no mercado interno de: adubos, fertilizantes e suas matérias-primas; sementes e mudas; corretivo de solo; feijão, arroz, farinha de mandioca e batata-doce; inoculantes agrícolas; vacina veterinária; milho; pintos de 1 (um) dia; leite, bebidas lácteas; queijos; soro de leite; farinha de trigo; trigo; pão; produtos hortículas, frutas e ovos; sementes e embriões; acetona; massas alimentícias; carne bovina, suína, ovina, caprina, ave, peixe; café; açúcar; óleo de soja; manteiga; margarina; sabão; pasta de dente; fio dental; papel higiênico.

indeterminado

2.922.689.171

0,03

0,18

3,69

Lei 10.925/04, arts. 1º, 8º, 9º; Decreto nº 5.630/05; Lei 10.865/04, art. 28 e art. 8º § 12; Lei 11.727/08, art. 25; Lei 12.839/13.

6

Água Mineral Redução a zero das alíquotas de PIS/COFINS sobre a receita de venda de águas minerais comercializadas em recipientes com capacidade nominal inferior a 10 (dez) litros ou igual ou superior a 10 (dez) litros classificadas no código 2201.10.00 Ex 01 e Ex 02 da Tipi.

indeterminado

90.517.440

0,00

0,01

0,11

Lei 12.715/12, art. 76 7

Álcool Crédito presumido de PIS/COFINS para as pessoas jurídicas importadora ou produtora de álcool, inclusive pra fins carburantes. Lei 12.859/13, art. 1º a 4º, Decreto 7.997/13.

31/12/2016

não vigente

...

...

...

8

Associação Brasileira de Imprensa - ABI Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art. 4º; MP nº 2158-35/2001, art. 13-A 9

Biodiesel Redução das alíquotas do PIS/COFINS sobre a venda de biodiesel pela aplicação de coeficientes de redução definidos pelo Poder Executivo. Crédito presumido de PIS/COFINS calculado sobre o valor das matérias-primas adquiridas de pessoa física, de cooperado pessoa física, de pessoa jurídica que exerça atividade agropecuária, de cooperativa de produção agropecuária ou de cerealista e utilizados como insumo na produção de biodiesel. Suspensão do PIS/COFINS sobre a venda de matéria-prima in natura de origem vegetal, destinada à produção de biodiesel.

indeterminado

14.546.800

0,00

0,00

0,02

Lei 11.116/05, arts. 1º ao 13; Decreto 5.297/04, art. 4º

10 Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos indeterminado 154.362.687 0,00 0,01 0,19

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 474 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na importação ou venda no mercado interno de cadeiras de rodas classificados na posição 87.13; artigos e aparelhos ortopédicos ou para fraturas classificados no código 90.21.10; artigos e aparelhos de próteses classificados no código 90.21.3; almofadas antiescaras classificadas nos Capítulos 39, 40, 63 e 94, da NCM; produtos classificados nos códigos 8443.32.22, 8469.00.39 Ex 01, 8714.20.00, 9021.40.00, 9021.90.82 e 9021.90.92, todos da Tipi; calculadoras equipadas com sintetizador de voz; teclados e mouse com adaptações específicas para uso por pessoas com deficiência; linhas braile classificadas; scanners equipados com sintetizador de voz; duplicadores braile; acionadores de pressão; lupas eletrônicas; implantes cocleares; próteses oculares; aparelhos e softwares de leitores de tela; neuroestimuladores para tremor essencial/Parkinson.

Lei 10.865/04, art. 8º e 28.

11

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção de PIS/Cofins para Subsidiária Fifa no Brasil e Prestadores de Serviços da Fifa (estabelecidos no País sob a forma de sociedade com finalidade específica) em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização da Copa das Confederações e Copa do Mundo Fifa. Suspensão de PIS/Cofins sobre vendas realizadas no mercado interno para a Fifa, para Subsidiária Fifa no Brasil ou para a Emissora Fonte da Fifa, de mercadorias destinadas a uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Eventos. A suspensão converter-se-á em isenção após comprovação da utilização ou consumo do bem nas finalidades previstas na Lei. Isenção de PIS/Cofins- Importação em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo a Fifa e sua Subsidiária no Brasil.

31/12/2015 não vigente ... ... ...

Lei 12.350/10, art. 2º a 16. 12

Creches e Pré-Escolas Regime especial de tributação aplicável à construção ou reforma de estabelecimentos de educação infantil. Pagamento unificado de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS equivalente a 1% (um por cento) da receita mensal auferida pela construtora em virtude da realização da obra submetida ao regime especial de tributação. Cabe ao PIS 0,09%.

31/12/2018

não vigente

...

...

...

Lei 12.715/12, art. 24 a 27. 13

Embarcações e Aeronaves Isenção do PIS/Cofins sobre a receita auferida pelos estaleiros navais brasileiros nas atividades de construção, conservação, modernização, conversão ou reparo de embarcações pré- registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro - REB. Redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda no mercado interno ou a importação de materiais e equipamentos, partes, peças e componentes, destinados ao emprego na construção, conservação, modernização e conversão de embarcações registradas ou pré-registradas no REB. Redução a zero das alíquotas do PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a venda ou importação de aeronaves classificadas na posição 88.02 da Tipi, suas partes, peças, ferramentais, componentes, insumos, fluidos hidráulicos, tintas, anticorrosivos, lubrificantes, equipamentos, serviços e matérias-primas a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização das aeronaves, seus motores, partes, componentes, ferramentais e equipamentos.

indeterminado

214.076.304

0,00

0,01

0,27

MP 2.158-35/01, art. 14, VI e § 1º; Lei 10.865/04, art. 8º, § 12, I, VI e VII, art. 28, IV e X.

14

Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre a receita decorrente da venda de equipamentos ou materiais destinados a uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial, quando adquiridos: I - pela União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, bem como pelas suas autarquias e fundações; ou II - por entidades beneficentes de assistência social.

indeterminado

2.418.347

0,00

0,00

0,00

Lei 13.043/14, art. 70. 15

Evento Esportivo, Cultural e Científico

indeterminado

5.387

0,00

0,00

0,00

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

Página 475 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção do PIS/Cofins incidente na importação de troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos comemorativos recebidos em evento cultural, científico ou esportivo oficial realizado no exterior ou para serem distribuídos gratuitamente como premiação em evento esportivo realizado no País; bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em evento esportivo oficial; material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial; bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por estes em evento esportivo oficial e recebidos em doação de entidade de prática desportiva estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do evento.

Lei 11.488/07, art. 38.

16 Gás Natural Liquefeito

Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na importação de Gás Natural Liquefeito - GNL. indeterminado 43.658.426 0,00 0,00 0,06

Lei 10.865/04, art. 8º, § 12, XVI. 17

Indústria Cinematográfica e Radiodifusão Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na importação de máquinas, equipamentos, aparelhos, instrumentos, suas partes e peças de reposição, e películas cinematográficas virgens, sem similar nacional, destinados à indústria cinematográfica e audiovisual, e de radiodifusão. Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na venda no mercado interno ou importação de projetores para exibição cinematográfica, classificados no código 9007.2 da NCM, e suas partes e acessórios, classificados no código 9007.9 da NCM.

indeterminado

1.142.396

0,00

0,00

0,00

Lei 10.865/04, art. 8º, §12, V, XXIII e art. 28, XXI. 18

Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art. 4º; MP nº 2158-35/2001, art. 13-A 19

Livros Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins incidentes sobre a importação e venda interna de livros em geral. Lei 11.033/04, art. 6º.

indeterminado

231.750.347

0,00

0,01

0,29

20

Máquinas e Equipamentos - CNPq Isenção do PIS/Cofins nas importações de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, bem como suas partes e peças de reposição, destinados à pesquisa científica e tecnológica.

indeterminado

34.506.370

0,00

0,00

0,04

Lei 8.010/90; Lei 10.865/04, art. 9º, II, h. 21

Medicamentos Crédito presumido de PIS/COFINS para as pessoas jurídicas que procedam à industrialização ou à importação de medicamentos. Lei 10.147/00.

indeterminado

2.512.565.537

0,03

0,15

3,17

22

Minha Casa, Minha Vida Redução para 1% da alíquota do regime especial de tributação (RET) incidente sobre as receitas decorrentes dos projetos de incorporação de imóveis residenciais de interesse social, no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida, com valor comercial até limite estabelecido em lei. Cabe ao PIS 0,09%. Lei 10.931/04, art. 4º, § 6º; Lei 12.024/09, art. 2º, Lei 13.097/15, art. 4º e 6º.

31/12/2018

não vigente

...

...

...

23

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 Isenção do PIS/Cofins incidente nas importações de bens, mercadorias ou serviços para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Jogos. Suspensão do PIS/Cofins incidente sobre as vendas de mercadorias e a prestação de serviços para o CIO, empresa vinculada ao CIO, Comitês Olímpicos Nacionais, federações desportivas internacionais, WADA, CAS, entidades nacionais e regionais de administração de desporto olímpico, RIO 2016, patrocinadores dos Jogos, prestadores de serviços do CIO, prestadores de serviços do RIO 2016, empresas de mídia e transmissores credenciados, adquiridos diretamente de pessoa jurídica previamente licenciada ou nomeada pelo CIO ou pelo RIO 2016.

31/12/2017

não vigente

...

...

...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

Página 476 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463.

24 PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de

Semicondutores Redução a zero das alíquotas do PIS/PASEP e COFINS na importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos, softwares e insumos para incorporação ao ativo imobilizado. Redução a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a venda da pessoa jurídica beneficiária do PADIS.

22/01/2022 0 0,00 0,00 0,00

Lei 11.484/07, art. 1º ao 11. Lei n° 13.169/15. 25

Papel - Jornais e Periódicos Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda no mercado interno e importação de papel destinado à impressão de jornais e à impressão de periódicos. Lei 10.865/04, art. 8º, § 12, III e IV, art. 28, I e II; Lei 11.727/08, art. 18; Lei 12.649/12, art. 3º.

30/04/2016

não vigente

...

...

...

26

PATVD - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para a TV Digital Redução a zero das alíquotas do PIS/PASEP e COFINS na importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos, softwares e insumos para incorporação ao ativo imobilizado. Redução a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a venda da pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

22/01/2017

não vigente

...

...

...

Lei 11.484/07, arts. 12 ao 22 e 66 27

Petroquímica Redução das alíquotas na importação ou venda no merco interno de: etano, propano, butano, nafta petroquímica, condensado e correntes gasosas de refinaria - HLR - hidrocarbonetos leves destinado a centrais petroquímicas; eteno, propeno, buteno, butadieno, orto-xileno, benzeno, tolueno, isopreno e paraxileno para indústrias químicas para serem utilizados como insumo. Para 2012 e períodos anteriores 1% e 4,6%. (i) 0,18% e 0,82% para os anos de 2013, 2014 e 2015; (II) 0,54% e 2,46% para o ano de 2016; (III) 0,90% e 4,10% para o ano de 2017; e (IV) 1% e 4,6% a partir do ano de 2018. Desconto de créditos na apuração não-cumulativa a 1,65% e 7,6%.

indeterminado

72.862.770

0,00

0,00

0,09

Lei 11.196/05, art. 56, 57 e 57-A; Lei 10.865/04, art. 8º, §15; Lei 12.895/13. 28

Produtos Químicos e Farmacêuticos Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins na importação e venda no mercado interno dos produtos químicos e intemediários de síntese classificados no Capítulo 29 da NCM; produtos destinados ao uso em hospitais, clínicas e consultórios médicos e odontológicos, campanhas de saúde realizadas pelo poder público, laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas, classificados nas posições 30.02, 30.06, 39.26, 40.15 e 90.18, da NCM. Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins-Importação sobre produtos farmacêuticos classificados posição 30.01; nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1 e 3002.20.2; nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99; na posição 30.03, exceto no código 3003.90.56; na posição 30.04, exceto no código 3004.90.46; no código 3005.10.10; nos itens 3006.30.1 e 3006.30.2; no código 3006.60.00 da NCM.

indeterminado

673.040.963

0,01

0,04

0,85

Lei 10.637/02, art. 2º, § 3º; Lei 10.833/03, art. 2º, § 3º; Lei 10.865/04, art. 8º, § 11; Decreto 6.426/08.

29

Programa de Inclusão Digital Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins sobre a venda a varejo de computadores desktops e notebooks, monitores, teclados, mouse, modems, tablets, smartphones, roteadores. Também se aplica às aquisições realizadas por pessoas jurídicas de direito privado, órgãos e entidades da Administração Pública e sociedades de arrendamento mercantil leasing. Revogado pela MP 690/15. Lei 11.196/05, art. 28 a 30; Decreto 5.602/05, Lei 13.097/15, art. 5º, MP 690, art. 9º.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

30

PROUCA - REICOMP - Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Suspensão de PIS/COFINS incidente na importação ou aquisição no mercado interno de matérias-primas, produtos intermediários e prestação de serviços destinados à fabricação dos equipamentos. A suspensão converte-se em alíquota zero após a incorporação ou utilização dos bens ou dos serviços nos equipamentos.

Lei 12.249/10, art. 6 a 14 e 139; Lei 12.715/12, art. 15 a 23 e 78.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

31 PROUNI - Programa Universidade para Todos Isenção do tributo à instituição privada de ensino superior, com ou sem fins lucrativo, que aderir ao PROUNI. A isenção recairá sobre a receita auferida e será calculada na proporção da ocupação efetiva das bolsas devidas Lei 11.096/05. art 8º.

indeterminado 163.208.730 0,00 0,01 0,21

32

RECINE - Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica Suspensão do PIS/COFINS na importação e aquisição no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação no ativo permanente e utilização em complexos de exibição ou cinemas itinerantes, bem como de materiais para sua construção. A suspensão converte-se em alíquota zero após incorporação no ativo permanente e utilização do bem ou material de construção no complexo de exibição cinematográfica.

31/12/2019

não vigente

...

...

...

Lei 12.599/12, art.12 a 14. Decreto 7.729/2012. Lei 13.594/2018.

33

RECOPA - Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou Modernização de Estádios de Futebol Suspensão do PIS/COFINS incidente na importação e aquisição do mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação no estádio de futebol da pessoa jurídica beneficiária do RECOPA, bem como a prestação de serviços e aluguel de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos destinadas à obra. A suspensão converte-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou serviço.

30/06/2014

não vigente

...

...

...

Lei 12.350/10, art. 17 ao 21. 34

REIDI - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infra-Estrutura Suspensão do PIS/PASEP e da COFINS na importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, materiais de construção, serviços e aluguel para utilização ou incorporação em obras de infra-estrutura destinadas ao ativo imobilizado. Lei 11.488/07, arts. 1º a 5º.

indeterminado

320.329.819

0,00

0,02

0,40

35

REIF - Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria de Fertilizantes Suspensão do PIS e COFINS incidente sobre a importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, de materiais de construção e serviços e aluguel para utilização ou incorporação no projeto aprovado.

20/09/2017

não vigente

...

...

...

Lei 12.794/13, art. 5º a 11.

36

RENUCLEAR - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares

31/12/2020

não vigente

...

...

...

Suspensão do PIS/COFINS nas importação ou vendas no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, de materiais de construção, serviços ou aluguel para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado, quando a importação/aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RENUCLEAR. A suspensão converte-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.431/11, art. 14 a 17. 37

REPENEC - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste

30/06/2016

não vigente

...

...

...

Suspensão do PIS/COFINS incidente na importação ou aquisição no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado de pessoa jurídica beneficiária do REPENEC. Aplica-se também ao aluguel. As suspensões convertem-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.249/10, art. 1º ao 5º.

38

REPNBL-Redes - Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações

31/12/2016

não vigente

...

...

...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Suspensão do PIS/COFINS sobre receita de venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, de materiais de construção, serviços e aluguel para utilização ou incorporação nas obras civis dos projetos aprovados para implantação, ampliação ou modernização de redes de telecomunicações que suportam acesso à Internet em banda larga. A suspensão converte-se em alíquota zero após a incorporação do bem.

Lei 12.715/12, art. 28 ao 33.

39

Lei 11.033/04, art. 13 a 16; Decreto 6.582/08; Lei nº 11.774/08; Lei 12.715/12, art. 39; Lei 12.688/12, art. 30. Lei n° 13.169, art. 7°.

40

RETAERO - Regime Especial de Incentivos Tributários para a Indústria Aeroespacial Brasileira Suspensão de PIS/Cofins na importação ou venda no mercado interno de partes, peças,

11/06/2020 não vigente ... ... ...

ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas,a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização dos produtos classificados na posição 88.02 da NCM. Suspensão de PIS/Cofins na importação ou venda no mercado de serviços de tecnologia industrial básica, desenvolvimento e inovação tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia. A suspensão converte-se em alíquota zero após o emprego, utilização ou incorporação dos referidos bens.

Lei 12.249/10, art. 29 a 33; Lei 12.598/12, art. 16. 41

RETID - Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa Suspensão do PIS/COFINS sobre a venda no mercado interno ou importação de partes, peças, ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos, matérias-primas, serviços de tecnologia industrial básica, desenvolvimento e inovação tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão, industrialização de bens de defesa nacional, quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RETID. A suspensão também aplica- se à receita de aluguel de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos. Conversão em alíquota zero após o emprego ou utilização dos bens e serviços. Suspensão de PIS e COFINS incidente sobre a receita decorrente da venda dos bens de defesa nacional, definidos em ato do Poder Executivo, e a prestação de serviços de tecnologia industrial básica, projetos, pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia, efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RETID à União, para uso privativo das Forças Armadas, exceto para uso pessoal e administrativo.

22/03/2032

2.594.769

0,00

0,00

0,00

Lei 12.598/12, arts. 7º a 11; Decreto 8.122/2013

42

43 Telecomunicações em Áreas Rurais e Regiões Remotas 31/12/2018 não vigente ... ... ...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

REPORTO - Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura 31/12/2020 não vigente ... ... ...Portuária Suspensão do PIS/Cofins na importação ou venda no mercado interno de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens importados pelos beneficiários do REPORTO e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização exclusiva na execução de serviços de: carga, descarga, armazenagem e movimentação de mercadorias e produtos; sistemas suplementares de apoio operacional; proteção ambiental; sistemas de segurança e de monitoramento de fluxo de pessoas, mercadorias, produtos, veículos e embarcações; dragagens; e treinamento e formação de trabalhadores, inclusive na implantação de Centros de Treinamento Profissional. São beneficiários do REPORTO o operador portuário, o concessionário de porto organizado, o arrendatário de instalação portuária de uso público e a empresa autorizada a explorar instalação portuária de uso privativo misto ou exclusivo, inclusive aquelas que operam com embarcações de offshore, o concessionário de transporte ferroviário, empresas de dragagem, recintos alfandegados de zona secundária e dos Centros de Treinamento Profissional. A suspensão converte-se em isenção após o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da ocorrência do respectivo fato gerador.

Simples Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições indeterminado 5.259.300.274 0,06 0,32 6,64devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Redução da base de cálculo e modificação da alíquotas para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que optaram pelo Simples Nacional. Lei Complementar 123, de 14/12/06; Lei Complementar 127, de 14/08/07; Lei Complementar 139, de 10/11/11; Lei Complementar 147, de 07/08/2014.

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção de tributos federais incidentes sobre o faturamento dos serviços de telecomunicações prestados por meio das subfaixas de radiofrequência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz, assim como por meio de estações terrenas satelitais de pequeno porte que contribuam com os objetivos de implantação do PNBL. Isenção de tributos federais incidentes sobre a receita bruta de venda a varejo dos componentes e equipamentos de rede, terminais e transceptores definidos em regulamento que sejam dedicados aos serviços de telecomunicações prestados por meio das subfaixas de radiofrequência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz, assim como por meio de estações terrenas satelitais de pequeno porte que contribuam com os objetivos de implantação do PNBL.

Lei 12.715/12, art. 35 e 37.

44 Termoeletricidade

Redução a zero da alíquota do PIS/COFINS incidente sobre a venda de gás natural e carvão mineral destinada à produção de energia elétrica. Lei 10.312/01, art. 1º e 2º.

indeterminado 88.208.081 0,00 0,01 0,11

45

Transporte Coletivo Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS sobre o transporte público coletivo municipal de passageiros, por meio rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário. Aplica-se também ao transporte público coletivo intermunicipal, interestadual e internacional de caráter urbano.

indeterminado

126.204.814

0,00

0,01

0,16

Lei 12.860/13. 46

Transporte Escolar Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, no mercado interno, de veículos e embarcações destinados ao transporte escolar para a educação básica na zona rural, quando adquiridos pela União, Estados, Municípios e pelo Distrito Federal. Lei 10.865/04, art. 28, VIII e IX.

indeterminado

46.017.746

0,00

0,00

0,06

47

Trem de Alta Velocidade Redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, no mercado interno, de serviços de transporte ferroviário em sistema de trens de alta velocidade - TAV. Lei 10.865/04, art. 28, XX.

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

48

Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima Suspensão do PIS/PASEP-importação e COFINS-importação nas importações efetuadas por empresas localizadas na Zona Franca de Manaus de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, para emprego em processo de industrialização por estabelecimentos industriais instalados na ZFM com projetos aprovados pela SUFRAMA.

05/10/2073

657.767.204

0,01

0,04

0,83

Lei 10.865/04, art. 14-A. 49

Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital Suspensão da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação incidentes sobre importações de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação ao ativo imobilizado da pessoa jurídica importadora estabelecida na Zona Franca de Manaus. A suspensão converte-se em alíquota 0 (zero) após decorridos 18 meses da incorporação do bem ao ativo imobilizado.

05/10/2073

5.331.300

0,00

0,00

0,01

Lei 11.196/05, art. 50; Lei 10.865/04, art. 14, § 1º; Decreto 5.691/06. 50

Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM Redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre as receitas decorrentes da comercialização de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, produzidos na Zona Franca de Manaus, para emprego em processo de industrialização por estabelecimentos industriais instalados na própria ZFM com projetos aprovados pela SUFRAMA. Lei 10.637/02, art. 5º-A; Decreto 5.310/04.

05/10/2073

38.255.016

0,00

0,00

0,05

51

Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas

05/10/2073

595.284.759

0,01

0,04

0,75

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Alíquotas diferenciadas para as Contribuições PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a receita bruta auferida por pessoa jurídica industrial estabelecida na Zona Franca de Manaus e na Área de Livre Comércio, decorrente da venda de produção própria, consoante projeto aprovado pela SUFRAMA. I) 0,65% e 3%, no caso de venda efetuada a pessoa jurídica estabelecida: a) na Zona Franca de Manaus e na Área de Livre Comércio; b) fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio, que apure PIS/COFINS no regime de não-cumulatividade; II) 1,3% e 6%, no caso de venda efetuada a: a)pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio, que apure o imposto de renda com base no lucro presumido; b) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio, que apure o imposto de renda com base no lucro real e que tenha sua receita, total ou parcialmente, excluída do regime de incidência não-cumulativa do PIS/COFINS; c) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio e que seja optante pelo SIMPLES; d) órgãos da administração federal, estadual, distrital e municipal. Crédito na aquisição de mercadoria produzida por pessoa jurídica estabelecida na ZFM e na ALC, consoante projeto aprovado pela SUFRAMA, determinado mediante a aplicação da alíquota de 1% e 4,6% e, na situação "II b", mediante a aplicação da alíquota de 1,65% e 7,60%. Redução a zero das alíquotas na venda de pneus e camaras de ar para bicicletas, quando produzidas na Zona Franca de Manaus.

Lei 10.637/02, art. 2º, § 4º e art. 3º § 12; Lei 10.833/03, art. 2º, § 5º e art. 3º § 17; Decreto 5.310/04; Lei 10.996/04, arts. 3º e 4º; Lei 13.097/15, art. 147.

52 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 05/10/2073 287.268.241 0,00 0,02 0,36

Redução a zero das alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre as receitas de vendas de mercadorias destinadas ao consumo ou à industrialização na ZFM ou

na ALC, por pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM ou da ALC. Lei 10.996/04, art. 2º; Decreto 5.310/04; Lei 11.196/05, art. 65

TOTAL 15.101.365.774 0,18 0,91 19,06

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

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QUADRO XX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL UNIDADE: R$ 1,00

1

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção da CSLL à Subsidiária Fifa no Brasil e aos Prestadores de Serviços da Fifa (estabelecidos no Brasil sob a forma de sociedade com finalidade específica) em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo.

31/12/2015 não vigente ... ... ...

Lei 12.350/10, art. 2º a 16. 2

Creches e Pré-Escolas Regime especial de tributação aplicável à construção ou reforma de estabelecimentos de educação infantil. Pagamento unificado de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS equivalente a 1% (um por cento) da receita mensal auferida pela construtora em virtude da realização da obra submetida ao regime especial de tributação. Cabe a CSLL 0,16%.

31/12/2018

não vigente

...

...

...

Lei 12.715/12, art. 24 a 27. 3

Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos Dedução, como despesa operacional, das doações efetuadas a: Entidades civis, legalmente constituídas no Brasil, sem fins lucrativos, que prestem serviços gratuitos em benefício de empregados da pessoa jurídica doadora, e respectivos dependentes, ou em benefício da comunidade na qual atuem, até o limite de 2%(dois por cento) do lucro operacional; Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), qualificadas segundo as normas estabelecidas na Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999. Para fins de Dedução na apuração do lucro real, as referidas doações estão limitadas a 2% (dois por cento) do lucro operacional da pessoa jurídica, antes de computada a sua Dedução. A dedutibilidade fica condicionada a que a entidade beneficiária tenha sua condição de utilidade pública ou de OSCIP reconhecida pelo órgão competente da União.

indeterminado

90.349.202

0,00

0,01

0,10

Lei 9.249/95, art. 13, §2º, III; MP 2.158-35/01, art. 59. 4

Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa Dedução, como despesa operacional, das doações até o limite de 1,5% (um e meio por cento) do lucro operacional, efetuadas às instituições de ensino e pesquisa cuja criação tenha sido autorizada por lei federal e que preencham os requisitos dos incisos I e II do art. 213 da Constituição Federal, de 1988, que são: a) comprovação de finalidade não-lucrativa e aplicação dos excedentes financeiros em educação; b) assegurar a destinação do seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades.

indeterminado

23.582.774

0,00

0,00

0,03

Lei 9.249/95, art. 13, §2º II. 5

Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde Imunidade do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS da Contribuição Previdenciária Patronal para as entidades beneficentes de assistencia social, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei. Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

indeterminado

726.231.002

0,01

0,04

0,78

6

Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

524.584.561

0,01

0,03

0,56

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

7

Entidades sem Fins Lucrativos - Científica Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

24.719.734

0,00

0,00

0,03

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

8

Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural

indeterminado

46.341.760

0,00

0,00

0,05

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO CSLL

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

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QUADRO XX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

9 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação

Imunidade do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS da Contribuição Previdenciária Patronal para as entidades beneficentes de assistencia social, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei. Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

indeterminado 796.490.031 0,01 0,05 0,85

10

Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

400.138.415

0,00

0,02

0,43

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

11

Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

35.421.985

0,00

0,00

0,04

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

12

Inovação Tecnológica A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, o valor correspondente a até 60% da soma dos dispêndios realizados no período de apuração com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica. Poderá chegar a até 80% dos dispêndios em função do número de empregados pesquisadores contratados pela pessoa jurídica. A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL o valor correspondente a até 20% da soma dos dispêndios ou pagamentos vinculados à pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica objeto de patente concedida ou cultivar registrado. A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL, os dispêndios efetivados em projeto de pesquisa científica e tecnológica e de inovação tecnológica a ser executado por Instituição Científica e Tecnológica – ICT e por entidades científicas e tecnológicas privadas, sem fins lucrativos. A exclusão corresponderá, à opção da pessoa jurídica, a no mínimo a metade e no máximo duas vezes e meia o valor dos dispêndios efetuados. Exclusão do lucro real e da base de cálculo da CSLL de até 160% dos dispêndios realizados com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica para as pessoas jurídicas que utilizarem os benefícios das Leis de capacitação e competitividade do setor de informática e automação (Leis nº 8.248/1991, 8.387/1991, e 10.176/2001).

indeterminado

470.889.348

0,01

0,03

0,50

Lei 11.196/05, art. 19, 19-A, 26; Lei 11.487/07; Lei 12.546/11, art. 13; Lei 11.774/08, art. 4º.

13 Minha Casa, Minha Vida 31/12/2018 não vigente ... ... ...Redução para 1% da alíquota do regime especial de tributação (RET) incidente sobre as receitas decorrentes dos projetos de incorporação de imóveis residenciais de interesse social, no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida, com valor comercial até limite estabelecido em lei. Cabe a CSLL 0,16%.

Lei 10.931/04, art. 4º, § 6º; Lei 12.024/09, art. 2º, Lei 13.097/15, art. 4º e 6º.

14

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO CSLL

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos 31/12/2017 não vigente ... ... ...Paraolímpicos de 2016 Isenção da CSLL incidente sobre receitas, lucros e rendimentos auferidos pelas Empresas vinculadas ao CIO, domiciliadas no País, e pelo RIO 2016 em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos Eventos. Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463.

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QUADRO XX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

15 Previdência Privada Fechada indeterminado 300.715.552 0,00 0,02 0,32Isenção do Imposto de Renda e da CSLL para as entidades de previdência complementar sem fins lucrativos.

Decreto Lei 2.065/83, art. 6º; IN SRF 588/05, art. 17.

16 PROUNI - Programa Universidade para Todos indeterminado 538.307.982 0,01 0,03 0,58Isenção do imposto à instituição privada de ensino superior, com ou sem fins lucrativo, que aderir ao PROUNI. A isenção recairá sobre o valor do lucro e será calculada na proporção da ocupação efetiva das bolsas devidas

Lei 11.096/05.

17 Rota 2030 31/07/2023 não vigente ... ... ...Dedução da CSLL devida, o valor correspondente à aplicação da alíquota da CSLL sobre até 30% dos dispêndios realizados no País, desde que sejam classificáveis como despesas operacionais aplicados em pesquisa e desenvolvimento.

MP 843/2018. Lei 13755/2018, art. 11.

18

TOTAL 12.221.573.727 0,14 0,73 13,07

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO CSLL

Simples Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições indeterminado 8.243.801.380 0,10 0,49 8,81devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Redução da base de cálculo e modificação da alíquotas para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que optaram pelo Simples Nacional. Lei Complementar 123, de 14/12/06; Lei Complementar 127, de 14/08/07; Lei Complementar 139, de 10/11/11; Lei Complementar 147, de 07/08/2014.

Página 484 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

1 Aerogeradores

Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre receita decorrente da venda no mercado interno e importação de partes de aerogeradores (NCM 8503.00.90 EX01, exceto pás eólicas). Lei 13.097/15, art. 1º; Lei 10.865/04, art. 8º, § 12, XL, art. 28, XXXVII.

indeterminado 45.892.683 0,00 0,00 0,02

2

Agricultura e Agroindústria - crédito presumido Crédito presumido para agroindústria na compra de insumos de produtor pessoa física, cooperativas, produtor pessoa jurídica. Lei n° 10.925/2004, art. 8°.

indeterminado

2.248.174.554

0,03

0,13

0,76

3

Agricultura e Agroindústria - Defensivos agropecuários Redução a zero das alíquotas do PIS e COFINS sobre importação ou venda no mercado interno de defensivos agropecuários classificados na posição 38.08 da TIPI e suas matérias-primas.

indeterminado

209.568.531

0,00

0,01

0,07

Lei 10.925/04, arts. 1º, INCISO II. 4

Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica Redução a zero das alíquotas do PIS e COFINS sobre importação ou venda no mercado interno de: adubos, fertilizantes e suas matérias-primas; sementes e mudas; corretivo de solo; feijão, arroz, farinha de mandioca e batata-doce; inoculantes agrícolas; vacina veterinária; milho; pintos de 1 (um) dia; leite, bebidas lácteas; queijos; soro de leite; farinha de trigo; trigo; pão; produtos hortículas, frutas e ovos; sementes e embriões; acetona; massas alimentícias; carne bovina, suína, ovina, caprina, ave, peixe; café; açúcar; óleo de soja; manteiga; margarina; sabão; pasta de dente; fio dental; papel higiênico.

indeterminado

13.462.083.455

0,16

0,81

4,58

Lei 10.925/04, arts. 1º, 8º, 9º; Decreto nº 5.630/05; Lei 10.865/04, art. 28 e art. 8º § 12; Lei 11.727/08, art. 25; Lei 12.839/13.

5

Água Mineral Redução a zero das alíquotas de PIS/COFINS sobre a receita de venda de águas minerais comercializadas em recipientes com capacidade nominal inferior a 10 (dez) litros ou igual ou superior a 10 (dez) litros classificadas no código 2201.10.00 Ex 01 e Ex 02 da Tipi.

indeterminado

414.743.751

0,00

0,02

0,14

Lei 12.715/12, art. 76 6

Álcool Crédito presumido de PIS/COFINS para as pessoas jurídicas importadora ou produtora de álcool, inclusive pra fins carburantes. Lei 12.859/13, art. 1º a 4º, Decreto 7.997/13.

31/12/2016

não vigente

...

...

...

7

Biodiesel Redução das alíquotas do PIS/COFINS sobre a venda de biodiesel pela aplicação de coeficientes de redução definidos pelo Poder Executivo. Crédito presumido de PIS/COFINS calculado sobre o valor das matérias-primas adquiridas de pessoa física, de cooperado pessoa física, de pessoa jurídica que exerça atividade agropecuária, de cooperativa de produção agropecuária ou de cerealista e utilizados como insumo na produção de biodiesel. Suspensão do PIS/COFINS sobre a venda de matéria-prima in natura de origem vegetal, destinada à produção de biodiesel.

indeterminado

66.958.796

0,00

0,00

0,02

Lei 11.116/05, arts. 1º ao 13; Decreto 5.297/04, art. 4º

8 Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos indeterminado 711.003.893 0,01 0,04 0,24

Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na importação ou venda no mercado interno de cadeiras de rodas classificados na posição 87.13; artigos e aparelhos ortopédicos ou para fraturas classificados no código 90.21.10; artigos e aparelhos de próteses classificados no código 90.21.3; almofadas antiescaras classificadas nos Capítulos 39, 40, 63 e 94, da NCM; produtos classificados nos códigos 8443.32.22, 8469.00.39 Ex 01, 8714.20.00, 9021.40.00, 9021.90.82 e 9021.90.92, todos da Tipi; calculadoras equipadas com sintetizador de voz; teclados e mouse com adaptações específicas para uso por pessoas com deficiência; linhas braile classificadas; scanners equipados com sintetizador de voz; duplicadores braile; acionadores de pressão; lupas eletrônicas; implantes cocleares; próteses oculares; aparelhos e

softwares de leitores de tela; neuroestimuladores para tremor essencial/Parkinson.

Lei 10.865/04, art. 8º e 28.

9 Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014)

31/12/2015 não vigente ... ... ...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 485 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

Page 486: CONGRESSO NACIONAL...2019/04/17  · CONGRESSO NACIONAL PROJETO DE LEI DO CONGRESSO NACIONAL N 5, DE 2019 Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária

QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção de PIS/Cofins para Subsidiária Fifa no Brasil e Prestadores de Serviços da Fifa (estabelecidos no País sob a forma de sociedade com finalidade específica) em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização da Copa das Confederações e Copa do Mundo Fifa. Suspensão de PIS/Cofins sobre vendas realizadas no mercado interno para a Fifa, para Subsidiária Fifa no Brasil ou para a Emissora Fonte da Fifa, de mercadorias destinadas a uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Eventos. A suspensão converter-se-á em isenção após comprovação da utilização ou consumo do bem nas finalidades previstas na Lei. Isenção de PIS/Cofins- Importação em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo a Fifa e sua Subsidiária no Brasil.

Lei 12.350/10, art. 2º a 16.

10 Creches e Pré-Escolas

Regime especial de tributação aplicável à construção ou reforma de estabelecimentos de educação infantil. Pagamento unificado de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS equivalente a 1% (um por cento) da receita mensal auferida pela construtora em virtude da realização da obra submetida ao regime especial de tributação. Cabe à COFINS 0,44%.

31/12/2018 não vigente ... ... ...

Lei 12.715/12, art. 24 a 27. 11

Embarcações e Aeronaves Isenção do PIS/Cofins sobre a receita auferida pelos estaleiros navais brasileiros nas atividades de construção, conservação, modernização, conversão ou reparo de embarcações pré- registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro - REB.

indeterminado

986.145.716

0,01

0,06

0,34

Redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda no mercado interno ou a importação de materiais e equipamentos, partes, peças e componentes, destinados ao emprego na construção, conservação, modernização e conversão de embarcações registradas ou pré-registradas no REB.

Redução a zero das alíquotas do PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a venda ou importação de aeronaves classificadas na posição 88.02 da Tipi, suas partes, peças, ferramentais, componentes, insumos, fluidos hidráulicos, tintas, anticorrosivos, lubrificantes, equipamentos, serviços e matérias-primas a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização das aeronaves, seus motores, partes, componentes, ferramentais e equipamentos.

MP 2.158-35/01, art. 14, VI e § 1º; Lei 12.715/12, art. 24 a 27.art. 8, art. 8º, § 12, I, VI e VII, art. 28, IV e X.

12

Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde Imunidade do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS da Contribuição Previdenciária Patronal para as entidades beneficentes de assistencia social, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei. Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

indeterminado

1.996.171.745

0,02

0,12

0,68

13

Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

1.256.089.742

0,01

0,08

0,43

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

14

Entidades sem Fins Lucrativos - Científica Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

51.940.073

0,00

0,00

0,02

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

15

Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural

indeterminado

43.426.071

0,00

0,00

0,01

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

Página 486 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

16 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação

Imunidade do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS da Contribuição Previdenciária Patronal para as entidades beneficentes de assistencia social, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei. Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

indeterminado 2.300.762.222 0,03 0,14 0,78

17

Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

1.944.300.963

0,02

0,12

0,66

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

18

Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

266.696.100

0,00

0,02

0,09

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

19

Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre a receita decorrente da venda de equipamentos ou materiais destinados a uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial, quando adquiridos: I - pela União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, bem como pelas suas autarquias e fundações; ou II - por entidades beneficentes de assistência social.

indeterminado

11.146.017

0,00

0,00

0,00

Lei 13.043/14, art. 70. 20

Evento Esportivo, Cultural e Científico Isenção do PIS/Cofins incidente na importação de troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos comemorativos recebidos em evento cultural, científico ou esportivo oficial realizado no exterior ou para serem distribuídos gratuitamente como premiação em evento esportivo realizado no País; bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em evento esportivo oficial; material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial; bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por estes em evento esportivo oficial e recebidos em doação de entidade de prática desportiva estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do evento.

indeterminado

24.754

0,00

0,00

0,00

Lei 11.488/07, art. 38.

21 Gás Natural Liquefeito

Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na importação de Gás Natural Liquefeito - GNL. indeterminado 201.093.357 0,00 0,01 0,07

Lei 10.865/04, art. 8º, § 12, XVI. 22

Indústria Cinematográfica e Radiodifusão Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na importação de máquinas, equipamentos, aparelhos, instrumentos, suas partes e peças de reposição, e películas cinematográficas virgens, sem similar nacional, destinados à indústria cinematográfica e audiovisual, e de radiodifusão. Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na venda no mercado interno ou importação de projetores para exibição cinematográfica, classificados no código 9007.2 da NCM, e suas partes e acessórios, classificados no código 9007.9 da NCM.

indeterminado

5.285.899

0,00

0,00

0,00

Lei 10.865/04, art. 8º, §12, V, XXIII e art. 28, XXI.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

Página 487 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

23 Livros

Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins incidentes sobre a importação e venda interna de livros em geral. Lei 11.033/04, art. 6º.

indeterminado 1.068.068.943 0,01 0,06 0,36

24

Máquinas e Equipamentos - CNPq Isenção do PIS/Cofins nas importações de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, bem como suas partes e peças de reposição, destinados à pesquisa científica e tecnológica.

indeterminado

158.962.192

0,00

0,01

0,05

Lei 8.010/90; Lei 10.865/04, art. 9º, II, h. 25

Medicamentos Crédito presumido de PIS/COFINS para as pessoas jurídicas que procedam à industrialização ou à importação de medicamentos. Lei 10.147/00.

indeterminado

11.665.787.429

0,14

0,70

3,97

26

Minha Casa, Minha Vida Redução para 1% da alíquota do regime especial de tributação (RET) incidente sobre as receitas decorrentes dos projetos de incorporação de imóveis residenciais de interesse social, no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida, com valor comercial até limite estabelecido em lei. Cabe a COFINS 0,44%. Lei 10.931/04, art. 4º, § 6º; Lei 12.024/09, art. 2º, Lei 13.097/15, art. 4º e 6º.

31/12/2018

não vigente

...

...

...

27

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 Isenção do PIS/Cofins incidente nas importações de bens, mercadorias ou serviços para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Jogos. Suspensão do PIS/Cofins incidente sobre as vendas de mercadorias e a prestação de serviços para o CIO, empresa vinculada ao CIO, Comitês Olímpicos Nacionais, federações desportivas internacionais, WADA, CAS, entidades nacionais e regionais de administração de desporto olímpico, RIO 2016, patrocinadores dos Jogos, prestadores de serviços do CIO, prestadores de serviços do RIO 2016, empresas de mídia e transmissores credenciados, adquiridos diretamente de pessoa jurídica previamente licenciada ou nomeada pelo CIO ou pelo RIO 2016.

31/12/2017

não vigente

...

...

...

Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463.

28

PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores Redução a zero das alíquotas do PIS/PASEP e COFINS na importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos, softwares e insumos para incorporação ao ativo imobilizado. Redução a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a venda da pessoa jurídica beneficiária do PADIS.

22/01/2022

0

0,00

0,00

0,00

Lei 11.484/07, art. 1º ao 11. Lei n° 13.169/15. 29

Papel - Jornais e Periódicos Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda no mercado interno e importação de papel destinado à impressão de jornais e à impressão de periódicos. Lei 10.865/04, art. 8º, § 12, III e IV, art. 28, I e II; Lei 11.727/08, art. 18; Lei 12.649/12, art. 3º.

30/04/2016

não vigente

...

...

...

30

PATVD - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para a TV Digital Redução a zero das alíquotas do PIS/PASEP e COFINS na importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos, softwares e insumos para incorporação ao ativo imobilizado. Redução a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a venda da pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

22/01/2017

não vigente

...

...

...

Lei 11.484/07, arts. 12 ao 22 e 66 31

Petroquímica

indeterminado

336.289.707

0,00

0,02

0,11

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

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QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Redução das alíquotas na importação ou venda no merco interno de: etano, propano, butano, nafta petroquímica, condensado e correntes gasosas de refinaria - HLR - hidrocarbonetos leves destinado a centrais petroquímicas; eteno, propeno, buteno, butadieno, orto-xileno, benzeno, tolueno, isopreno e paraxileno para indústrias químicas para serem utilizados como insumo. Para 2012 e períodos anteriores 1% e 4,6%. (i) 0,18% e 0,82% para os anos de 2013, 2014 e 2015; (II) 0,54% e 2,46% para o ano de 2016; (III) 0,90% e 4,10% para o ano de 2017; e (IV) 1% e 4,6% a partir do ano de 2018. Desconto de créditos na apuração não-cumulativa a 1,65% e 7,6%.

Lei 11.196/05, art. 56, 57 e 57-A; Lei 10.865/04, art. 8º, §15; Lei 12.895/13.

32 Produtos Químicos e Farmacêuticos

Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins na importação e venda no mercado interno dos produtos químicos e intemediários de síntese classificados no Capítulo 29 da NCM; produtos destinados ao uso em hospitais, clínicas e consultórios médicos e odontológicos, campanhas de saúde realizadas pelo poder público, laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas, classificados nas posições 30.02, 30.06, 39.26, 40.15 e 90.18, da NCM. Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins-Importação sobre produtos farmacêuticos classificados posição 30.01; nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1 e 3002.20.2; nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99; na posição 30.03, exceto no código 3003.90.56; na posição 30.04, exceto no código 3004.90.46; no código 3005.10.10; nos itens 3006.30.1 e 3006.30.2; no código 3006.60.00 da NCM.

indeterminado 3.141.737.833 0,04 0,19 1,07

Lei 10.637/02, art. 2º, § 3º; Lei 10.833/03, art. 2º, § 3º; Lei 10.865/04, art. 8º, § 11; Decreto 6.426/08.

33

Programa de Inclusão Digital Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins sobre a venda a varejo de computadores desktops e notebooks, monitores, teclados, mouse, modems, tablets, smartphones, roteadores. Também se aplica às aquisições realizadas por pessoas jurídicas de direito privado, órgãos e entidades da Administração Pública e sociedades de arrendamento mercantil leasing. Revogado pela MP 690/15. Lei 11.196/05, art. 28 a 30; Decreto 5.602/05, Lei 13.097/15, art. 5º, MP 690, art. 9º.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

34

PROUCA - REICOMP - Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Suspensão de PIS/COFINS incidente na importação ou aquisição no mercado interno de matérias-primas, produtos intermediários e prestação de serviços destinados à fabricação dos equipamentos. A suspensão converte-se em alíquota zero após a incorporação ou utilização dos bens ou dos serviços nos equipamentos.

Lei 12.249/10, art. 6 a 14 e 139; Lei 12.715/12, art. 15 a 23 e 78. 35

PROUNI - Programa Universidade para Todos Isenção do tributo à instituição privada de ensino superior, com ou sem fins lucrativo, que aderir ao PROUNI. A isenção recairá sobre a receita auferida e será calculada na proporção da ocupação efetiva das bolsas devidas Lei 11.096/05. art 8º.

indeterminado

753.271.064

0,01

0,05

0,26

36

RECINE - Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica Suspensão do PIS/COFINS na importação e aquisição no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação no ativo permanente e utilização em complexos de exibição ou cinemas itinerantes, bem como de materiais para sua construção. A suspensão converte-se em alíquota zero após incorporação no ativo permanente e utilização do bem ou material de construção no complexo de exibição cinematográfica.

31/12/2019

não vigente

...

...

...

Lei 12.599/12, art.12 a 14. Decreto 7.729/2012. Lei 13.594/2018.

37

RECOPA - Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou Modernização de Estádios de Futebol Suspensão do PIS/COFINS incidente na importação e aquisição do mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação no estádio de futebol da pessoa jurídica beneficiária do RECOPA, bem como a prestação de serviços e aluguel de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos destinadas à obra. A suspensão converte-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou serviço.

30/06/2014

não vigente

...

...

...

Lei 12.350/10, art. 17 ao 21. 38

Rede Arrecadadora

indeterminado

325.150.775

0,00

0,02

0,11

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

Página 489 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

Exclusão da base de cálculo da Cofins dos valores auferidos como remuneração dos serviços de

arrecadação de receitas federais, dividido pela alíquota da Cofins-Financeiras (4%).

Lei 12.844/13, art. 36.

39

REIDI - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infra-Estrutura Suspensão do PIS/PASEP e da COFINS na importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, materiais de construção, serviços e aluguel para utilização ou incorporação em obras de infra-estrutura destinadas ao ativo imobilizado. Lei 11.488/07, arts. 1º a 5º.

indeterminado

1.475.231.806

0,02

0,09

0,50

40

REIF - Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria de Fertilizantes Suspensão do PIS e COFINS incidente sobre a importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, de materiais de construção e serviços e aluguel para utilização ou incorporação no projeto aprovado.

20/09/2017

não vigente

...

...

...

Lei 12.794/13, art. 5º a 11.

41

RENUCLEAR - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares

31/12/2020

não vigente

...

...

...

Suspensão do PIS/COFINS nas importação ou vendas no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, de materiais de construção, serviços ou aluguel para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado, quando a importação/aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RENUCLEAR. A suspensão converte-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.431/11, art. 14 a 17. 42

REPENEC - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste

30/06/2016

não vigente

...

...

...

Suspensão do PIS/COFINS incidente na importação ou aquisição no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado de pessoa jurídica beneficiária do REPENEC. Aplica-se também ao aluguel. As suspensões convertem-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.249/10, art. 1º ao 5º.

43

REPNBL-Redes - Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações Suspensão do PIS/COFINS sobre receita de venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, de materiais de construção, serviços e aluguel para utilização ou incorporação nas obras civis dos projetos aprovados para implantação, ampliação ou modernização de redes de telecomunicações que suportam acesso à Internet em banda larga. A suspensão converte-se em alíquota zero após a incorporação do bem.

31/12/2016

não vigente

...

...

...

Lei 12.715/12, art. 28 ao 33.

44

REPORTO - Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária Suspensão do PIS/Cofins na importação ou venda no mercado interno de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens importados pelos beneficiários do REPORTO e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização exclusiva na execução de serviços de: carga, descarga, armazenagem e movimentação de mercadorias e produtos; sistemas suplementares de apoio operacional; proteção ambiental; sistemas de segurança e de monitoramento de fluxo de pessoas, mercadorias, produtos, veículos e embarcações; dragagens; e treinamento e formação de trabalhadores, inclusive na implantação de Centros de Treinamento Profissional. São beneficiários do REPORTO o operador portuário, o concessionário de porto organizado, o arrendatário de instalação portuária de uso público e a empresa autorizada a explorar instalação portuária de uso privativo misto ou exclusivo, inclusive aquelas que operam com embarcações de offshore, o concessionário de transporte ferroviário, empresas de dragagem, recintos alfandegados de zona secundária e dos Centros de Treinamento Profissional. A suspensão converte-se em isenção após o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da ocorrência do respectivo fato gerador.

31/12/2020

não vigente

...

...

...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 490 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Lei 11.033/04, art. 13 a 16; Decreto 6.582/08; Lei nº 11.774/08; Lei 12.715/12, art. 39; Lei 12.688/12, art. 30. Lei n° 13.169, art. 7°.

45

RETAERO - Regime Especial de Incentivos Tributários para a Indústria Aeroespacial Brasileira Suspensão de PIS/Cofins na importação ou venda no mercado interno de partes, peças,

11/06/2020 não vigente ... ... ...

ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas,a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização dos produtos classificados na posição 88.02 da NCM. Suspensão de PIS/Cofins na importação ou venda no mercado de serviços de tecnologia industrial básica, desenvolvimento e inovação tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia. A suspensão converte-se em alíquota zero após o emprego, utilização ou incorporação dos referidos bens.

Lei 12.249/10, art. 29 a 33; Lei 12.598/12, art. 16. 46

RETID - Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa Suspensão do PIS/COFINS sobre a venda no mercado interno ou importação de partes, peças, ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos, matérias-primas, serviços de tecnologia industrial básica, desenvolvimento e inovação tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão, industrialização de bens de defesa nacional, quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RETID. A suspensão também aplica- se à receita de aluguel de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos. Conversão em alíquota zero após o emprego ou utilização dos bens e serviços. Suspensão de PIS e COFINS incidente sobre a receita decorrente da venda dos bens de defesa nacional, definidos em ato do Poder Executivo, e a prestação de serviços de tecnologia industrial básica, projetos, pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia, efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RETID à União, para uso privativo das Forças Armadas, exceto para uso pessoal e administrativo.

22/03/2032

11.945.669

0,00

0,00

0,00

Lei 12.598/12, arts. 7º a 11; Decreto 8.122/2013

47

48 Telecomunicações em Áreas Rurais e Regiões Remotas 31/12/2018 não vigente ... ... ...Isenção de tributos federais incidentes sobre o faturamento dos serviços de telecomunicações prestados por meio das subfaixas de radiofrequência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz, assim como por meio de estações terrenas satelitais de pequeno porte que contribuam com os objetivos de implantação do PNBL. Isenção de tributos federais incidentes sobre a receita bruta de venda a varejo dos componentes e equipamentos de rede, terminais e transceptores definidos em regulamento que sejam dedicados aos serviços de telecomunicações prestados por meio das subfaixas de radiofrequência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz, assim como por meio de estações terrenas satelitais de pequeno

porte que contribuam com os objetivos de implantação do PNBL.

Lei 12.715/12, art. 35 e 37.

49 Termoeletricidade

Redução a zero da alíquota do PIS/COFINS incidente sobre a venda de gás natural e carvão mineral destinada à produção de energia elétrica. Lei 10.312/01, art. 1º e 2º.

indeterminado 406.291.767 0,00 0,02 0,14

50

Transporte Coletivo Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS sobre o transporte público coletivo municipal de passageiros, por meio rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário. Aplica-se também ao transporte público coletivo intermunicipal, interestadual e internacional de caráter urbano.

indeterminado

582.483.759

0,01

0,03

0,20

Lei 12.860/13. 51

Transporte Escolar

indeterminado

209.346.564

0,00

0,01

0,07

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

Simples Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições indeterminado 23.592.161.820 0,28 1,42 8,02devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Redução da base de cálculo e modificação da alíquotas para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que optaram pelo Simples Nacional. Lei Complementar 123, de 14/12/06; Lei Complementar 127, de 14/08/07; Lei Complementar 139, de 10/11/11; Lei Complementar 147, de 07/08/2014.

Página 491 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, no mercado interno, de veículos e embarcações destinados ao transporte escolar para a educação básica na zona rural, quando adquiridos pela União, Estados, Municípios e pelo Distrito Federal. Lei 10.865/04, art. 28, VIII e IX.

52 Trem de Alta Velocidade

Redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, no mercado interno, de serviços de transporte ferroviário em sistema de trens de alta velocidade - TAV. Lei 10.865/04, art. 28, XX.

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

53

Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima Suspensão do PIS/PASEP-importação e COFINS-importação nas importações efetuadas por empresas localizadas na Zona Franca de Manaus de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, para emprego em processo de industrialização por estabelecimentos industriais instalados na ZFM com projetos aprovados pela SUFRAMA.

05/10/2073

3.815.894.794

0,05

0,23

1,30

Lei 10.865/04, art. 14-A. 54

Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital Suspensão da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação incidentes sobre importações de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação ao ativo imobilizado da pessoa jurídica importadora estabelecida na Zona Franca de Manaus. A suspensão converte-se em alíquota 0 (zero) após decorridos 18 meses da incorporação do bem ao ativo imobilizado.

05/10/2073

26.928.916

0,00

0,00

0,01

Lei 11.196/05, art. 50; Lei 10.865/04, art. 14, § 1º; Decreto 5.691/06. 55

Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM Redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre as receitas decorrentes da comercialização de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, produzidos na Zona Franca de Manaus, para emprego em processo de industrialização por estabelecimentos industriais instalados na própria ZFM com projetos aprovados pela SUFRAMA. Lei 10.637/02, art. 5º-A; Decreto 5.310/04.

05/10/2073

176.231.074

0,00

0,01

0,06

56

Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas Alíquotas diferenciadas para as Contribuições PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a receita bruta auferida por pessoa jurídica industrial estabelecida na Zona Franca de Manaus e na Área de Livre Comércio, decorrente da venda de produção própria, consoante projeto aprovado pela SUFRAMA. I) 0,65% e 3%, no caso de venda efetuada a pessoa jurídica estabelecida: a) na Zona Franca de Manaus e na Área de Livre Comércio; b) fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio, que apure PIS/COFINS no regime de não-cumulatividade; II) 1,3% e 6%, no caso de venda efetuada a: a)pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio, que apure o imposto de renda com base no lucro presumido; b) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio, que apure o imposto de renda com base no lucro real e que tenha sua receita, total ou parcialmente, excluída do regime de incidência não-cumulativa do PIS/COFINS; c) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio e que seja optante pelo SIMPLES; d) órgãos da administração federal, estadual, distrital e municipal. Crédito na aquisição de mercadoria produzida por pessoa jurídica estabelecida na ZFM e na ALC, consoante projeto aprovado pela SUFRAMA, determinado mediante a aplicação da alíquota de 1% e 4,6% e, na situação "II b", mediante a aplicação da alíquota de 1,65% e 7,60%. Redução a zero das alíquotas na venda de pneus e camaras de ar para bicicletas, quando produzidas na Zona Franca de Manaus.

05/10/2073

2.735.419.957

0,03

0,16

0,93

Lei 10.996/04, arts. 3º e 4º; Lei 10.637/02, art. 2º, § 4º e art. 3º § 12; Lei 10.833/03, art. 2º, § 5º e art. 3º § 17; Decreto 5.310/04; Lei 13.097/15, art. 147.

57 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 05/10/2073 1.323.240.535 0,02 0,08 0,45

Redução a zero das alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre as receitas de vendas de mercadorias destinadas ao consumo ou à industrialização na ZFM ou

na ALC, por pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM ou da ALC. Lei 10.996/04, art. 2º; Decreto 5.310/04; Lei 11.196/05, art. 65

TOTAL 78.025.952.923 0,92 4,68 26,52

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

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QUADRO XXII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO - CIDE UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

1

2 Evento Esportivo, Cultural e Científico indeterminado 0 0,00 0,00 0,00Isenção da CIDE-Combustíveis incidente na importação de troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos comemorativos recebidos em evento cultural, científico ou esportivo oficial realizado no exterior ou para serem distribuídos gratuitamente como premiação em evento esportivo realizado no País; bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em evento esportivo oficial; material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial; bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por estes em evento esportivo oficial e recebidos em doação

de entidade de prática desportiva estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do evento.

Lei 11.488/07, art. 38.

3

4

5

6

TOTAL 1.163.397 0,00 0,00 0,04

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO CIDE Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da 31/12/2015 não vigente ... ... ...Copa do Mundo Fifa (2014) isenção da CIDE-Combustível na importação de combustíveis para uso ou consumo exclusivo na organização e realização da Copa das Confederações e/ou Copa do Mundo Fifa. Isenção da CIDE-Tecnologia para a Fifa e a Subsidiária Fifa no Brasil. Lei 12.350/10, art. 3º, §1º, VIII e art. 7º, III, "a";

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos 31/12/2017 não vigente ... ... ...Paraolímpicos de 2016 Isenção da CIDE-Combustível sobre a importação de combustíveis. Isenção da CIDE-Tecnologia incidente sobre a importação de serviços. Lei 12.780/13, art. 4º, §1º, VIII e IX. Decreto n° 8.463, art. 7º, § 1º, VIII e IX.

PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de 31/12/2036 1.163.397 0,00 0,00 0,04Semicondutores Redução a zero da alíquota da CIDE-Tecnologia nas remessas ao exterior para pagamento de patentes ou uso de marcas e fornecimento de tecnologia e prestação de assistência técnica, quando efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do PADIS.

Lei 11.484/07, art. 3º, § 3º , art. 5º e art. 65. Lei n° 13.169/15, art. 12.

PATVD - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos 22/01/2017 não vigente ... ... ...para a TV Digital Redução a zero da alíquota da CIDE-Tecnologia nas remessas ao exterior para pagamento de patentes ou uso de marcas e fornecimento de tecnologia e prestação de assistência técnica, quando efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

Lei nº 11.484/07, arts. 14, § 3º e art. 66.

PROUCA - REICOMP - Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional 31/12/2015 não vigente ... ... ...

Suspensão de CIDE-Tecnologia incidente na importação serviços destinados à fabricação dos equipamentos. A suspensão converte-se em alíquota zero após a incorporação ou utilização dos serviços nos equipamentos. Lei 12.249/10, art. 9º,III e 139; Lei 12.715/12, art. 15 a 23 e 78, em específico art. 18.

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QUADRO XXIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTOADICIONAL AO FRETE PARA A RENOVAÇÃO DA MARINHA MERCANTE - AFRMM

UNIDADE: R$ 1,00

1 Amazônia Ocidental

Isenção do AFRMM para mercadorias que sejam destinadas ao consumo ou industrialização na Amazônia Ocidental, excluídas armas, munições, fumo, bebidas alcoólicas, perfumes, veículos de carga, automóveis de passageiros e granéis líquidos.

indeterminado 350.222.411 0,00 0,02 1,75

Lei 10.893/04, art. 14, V, g.

2

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção do AFRMM nas importações de bens ou mercadorias para uso ou consumo na organização e realização dos Eventos. Lei 12.350/10, art. 3º, § 1º, VII

31/12/2015

não vigente

...

...

...

3

Doações de Bens para Entidades Filantrópicas Isenção do AFRMM para bens sem interesse comercial, doados a entidades filantrópicas, desde que o donatário os destine, total e exclusivamente, a obras sociais e assistenciais gratuitamente prestadas. Lei 10.893/04, art. 14, IV, a.

indeterminado

323.096

0,00

0,00

0,00

4

Livros, Jornais e Periódicos Isenção de AFRMM sobre livros, jornais e periódicos, bem como o papel destinado a sua impressão. Lei 10.893/04, art. 14, II.

indeterminado

39.148.942

0,00

0,00

0,20

5

Mercadorias Norte e Nordeste Não incidência do AFRMM sobre as mercadorias transportadas por meio fluvial e lacustre, exceto graneis liquidos, transportados no âmbito das Regiões Norte e Nordeste. Não incidência sobre mercadorias cuja origem ou destino final seja porto localizado na Região Norte ou Nordeste do País, nas navegações de cabotagem, quando o descarregamento tiver início até 08 de janeiro de 2022. Não incidência sobre mercadorias cuja origem ou destino seja porto localizado na Região Norte ou Nordeste do país, nas navegações realizadas em casco com fundo duplo, destinadas ao transporte de combustíveis quando o descarregamento tiver início até 08 de janeiro de 2022.

indeterminado

1.006.261.423

0,01

0,06

5,03

Lei 9.432/97, art. 17; Lei 10.893/2004, art. 4º, Parágrafo único, inciso I. Lei 11.482/07, art. 11. Lei 11.033/04, art. 18. Decreto 8.257/14, art. 4º, incisos II, III e IV e Parágrafo único. Lei 12.507/11, art. 3º. Lei 13.458/17.

6

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 Isenção do AFRMM incidente nas importações de bens ou mercadorias para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Jogos. Lei nº 12.780/13, art. 4º, § 1º, VII; Decreto nº 8.463/15, art. 7º, § 1º, VII

31/12/2017

não vigente

...

...

...

7

Pesquisas Científicas Isenção do AFRMM para bens destinados à pesquisa científica e tecnológica, conforme disposto em lei. Lei 10.893/04, art. 14, IV, e.

indeterminado

753.144

0,00

0,00

0,00

8

SUDAM/SUDENE - Isenção AFRMM Isenção do AFRMM para os empreendimentos que se implantarem, modernizarem, ampliarem ou diversificarem no Nordeste e na Amazônia e que sejam considerados de interesse para o desenvolvimento destas regiões, segundo avaliações técnicas específicas das respectivas Superintendências de Desenvolvimento.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Lei 9.808/99, art. 4º.

TOTAL 1.396.709.016 0,02 0,08 6,99

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO AFRMM

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

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QUADRO XXIV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA NACIONAL - CONDECINE UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

1

2

3 Programação indeterminado 0 0,00 0,00 ...Isenção da CONDECINE, referente à programação internacional de que trata o inciso XIV do art. 1º, incidente sobre as remessas para o exterior, relativas a rendimentos ou remuneração decorrentes da exploração de obras cinematográficas ou videofonográficas ou por sua aquisição ou importação a preço fixo, bem como qualquer montante referente a aquisição ou licenciamento de qualquer forma de direitos, desde que a programadora beneficiária desta isenção opte por aplicar o valor correspondente a 3% (três por cento) em projetos de produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de longa, média e curta metragens de produção independente, de co-produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente, de telefilmes, minisséries, documentais, ficcionais, animações e de programas de televisão de caráter educativo e cultural, brasileiros de produção independente, aprovados pela ANCINE. Isenção da CONDECINE, referente à programação de que trata o inciso XV do art. 1º, incidente sobre as remessas para o exterior, relativas a rendimentos ou remuneração decorrentes da exploração de obras cinematográficas ou videofonográficas ou por sua aquisição ou importação a preço fixo, bem como qualquer

montante referente a aquisição ou licenciamento de qualquer forma de direitos.

MP 2.228-1/2001, art. 39, VII, X.

TOTAL 0 0,00 0,00 #DIV/0!

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO CONDECINE Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da 31/12/2015 não vigente ... ... ...Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção da CONDECINE incidente nas importações da FIFA. Lei 12.350/10, art. 2º a 16.

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos 31/12/2017 não vigente ... ... ...Paraolímpicos de 2016 Isenção da CONDECINE em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos Eventos. Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463.

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QUADRO XXV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL UNIDADE: R$ 1,00

1 Academia Brasileira de Letras - ABL

Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

Lei nº 13.353, art 1º; Lei Complementar nº 70/1991, art 6º;

2 Associação Brasileira de Imprensa - ABI Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art 1º; Lei Complementar nº 70/1991, art 6º;

3

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção da contribuição previdenciária patronal destinada à FIFA e entidades organizadoras da Copa do Mundo. Lei 12.350/10, art. 2º a 16.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

4

Desoneração da Folha de Salários Contribuição Previdenciária Patronal incidente sobre o faturamento, com alíquota de 1,0%, 1,5%, 2,0%, 2,5%, 3,0% ou 4,5%, em substituição a incidência sobre a folha de salários.

31/12/2020

não vigente

...

...

...

Lei 12.546/12, art. 7º a 11; Lei 12.715/12, art. 55 e 56; Lei 12.794/13, art. 1º e 2º; MP 601/12; MP 612/13, art. 25 e 26; Lei 12.844/13; MP 651/14, art. 41, Lei 13.043/14, art. 53, Lei n° 13.161/15, Lei n° 13.202/15

5

Dona de Casa Redução da alíquota (5%) da contribuição previdenciária do segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa renda. Lei 12.470/11; Lei 8.212/91, art. 21, § 2º, II, b.

indeterminado

253.417.822

0,00

0,02

0,05

6

Entidades Filantrópicas Isenção da Contribuição Previdenciária Patronal para as entidades beneficentes de assistência social. Constituição Federal 1988, art. 195, § 7º; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

indeterminado

15.231.158.751

0,18

0,91

2,95

7

Exportação da Produção Rural Não incidência da contribuição social sobre receitas de exportações do setor rural (agroindústria e produtor rural pessoa jurídica). Constituição Federal, art. 149, § 2º, I; Lei nº 8.870/94, art 25.

indeterminado

8.344.812.686

0,10

0,50

1,62

8

Funrural Redução para 1,2% da Contribuição destinada à Seguridade Social Rural de que trata o artigo 25 da Lei n° 8.212/1991. Lei n° 13.606, de 9 de janeiro de 2018.

indeterminado

3.707.467.053

0,04

0,22

0,72

9

Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art 1º; Lei Complementar nº 70/1991, art 6º; 10

MEI - Microempreendedor Individual Redução da alíquota (5%) da contribuição previdenciária do segurado microempreendedor individual. Lei complementar 123/06, art. 18-A, § 3º, V, a e § 11; Lei 12.470/11; Lei 8.212/91, art. 21, § 2º, II, a.

indeterminado

3.075.986.983

0,04

0,18

0,60

11

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016

31/12/2017

não vigente

...

...

...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO C. PREVI

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

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QUADRO XXV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2021 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção da contribuição previdenciária patronal destinada ao Comite Organizador dos Jogos Olímpicos - RIO 2016. Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463.

12

13 TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 31/12/2013 não vigente ... ... ...Redução das alíquotas da Contribuição Previdenciária Patronal e redução da Contribuição a Terceiros para as empresas que prestam serviços de tecnologia da informação - TI e de tecnologia da informação e comunicação – TIC.

Lei 11.774/08, art. 14.

TOTAL 62.276.498.273 0,86 4,41 14,12

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO C. PREVI

Simples Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições indeterminado 31.663.654.978 0,37 1,90 6,14devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Redução da base de cálculo e modificação da alíquotas para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que optaram pelo Simples Nacional. Lei Complementar 123, de 14/12/06; Lei Complementar 127, de 14/08/07; Lei Complementar 139, de 10/11/11; Lei Complementar 147, de 07/08/2014.

Página 497 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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Anexo IV

Metas Fiscais

IV.10 - Renúncia de Receita Administrada pela RFB e Previdência Ano: 2022

(Art. 4o, § 2o, inciso V, da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000)

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QUADRO I GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA - REGIONALIZADO

(VALORES NOMINAIS)

UNIDADE: R$ 1,00

Administração 1.987.732 7.391.613 95.316.878 222.332.542 18.743.694 345.772.458Agricultura 3.770.986.724 4.454.066.816 5.026.380.650 15.676.340.558 8.508.460.663 37.436.235.412Assistência Social 451.976.215 2.219.248.013 1.695.253.190 12.914.822.490 3.508.740.892 20.790.040.800Ciência e Tecnologia 141.920.423 326.080.509 363.932.509 10.078.536.850 2.021.814.291 12.932.284.582Comércio e Serviço 25.732.302.162 11.894.932.570 7.177.626.439 45.489.033.493 17.819.287.379 108.113.182.043Comunicações 4.060.248 0 2.397.484 2.397.484 1.598.323 10.453.538Cultura 122.649.604 51.202.204 86.394.474 1.470.321.034 206.037.442 1.936.604.758Defesa Nacional 0 0 0 21.640.409 0 21.640.409Desporto e Lazer 11.862.546 19.045.659 10.631.849 596.603.717 83.273.005 721.416.776Direitos da Cidadania 43.932.415 123.990.412 123.763.267 1.198.763.978 298.655.322 1.789.105.393Educação 728.853.944 2.478.337.401 1.576.059.531 12.252.701.821 3.213.051.588 20.249.004.286Encargos Especiais 0 0 0 0 0 0Energia 315.724.920 637.212.589 129.011.120 1.357.034.444 247.868.346 2.686.851.419Essencial à Justiça 0 0 0 0 0 0Gestão Ambiental 0 0 0 0 0 0Habitação 137.692.975 769.186.749 696.061.699 5.757.470.633 1.618.456.236 8.978.868.292Indústria 11.363.584.451 6.218.745.600 1.638.421.461 7.797.961.747 3.104.694.465 30.123.407.723Judiciária 0 0 0 0 0 0Legislativa 0 0 0 0 0 0Organização Agrária 2.584.783 25.078.328 925.522 8.333.970 13.448.714 50.371.317Relações Exteriores 0 0 0 0 0 0Saneamento 2.492.701 7.540.294 4.701.413 32.244.841 5.531.146 52.510.396Saúde 1.383.094.308 5.374.132.702 5.554.554.110 43.389.016.476 6.302.349.928 62.003.147.524Segurança Pública 0 0 0 0 0 0Trabalho 948.514.449 5.001.986.002 3.997.375.390 25.475.593.039 5.937.306.912 41.360.775.792Transporte 168.633.705 295.027.644 102.938.685 3.555.287.937 440.883.313 4.562.771.284Urbanismo 0 0 0 0 0 0

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL

TOTAL 45.332.854.303 39.903.205.107 28.281.745.669 187.296.437.463 53.350.201.659 354.164.444.201

ARRECADAÇÃO* 42.750.691.962 122.976.906.487 309.431.160.310 1.087.641.173.004 225.093.633.104 1.787.893.564.868

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QUADRO II GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA - REGIONALIZADO

(RAZÕES PERCENTUAIS)

UNIDADE: %

Administração 0,57 2,14 27,57 64,30 5,42 100,00Agricultura 10,07 11,90 13,43 41,87 22,73 100,00Assistência Social 2,17 10,67 8,15 62,12 16,88 100,00Ciência e Tecnologia 1,10 2,52 2,81 77,93 15,63 100,00Comércio e Serviço 23,80 11,00 6,64 42,08 16,48 100,00Comunicações 38,84 0,00 22,93 22,93 15,29 100,00Cultura 6,33 2,64 4,46 75,92 10,64 100,00Defesa Nacional 0,00 0,00 0,00 100,00 0,00 100,00Desporto e Lazer 1,64 2,64 1,47 82,70 11,54 100,00Direitos da Cidadania 2,46 6,93 6,92 67,00 16,69 100,00Educação 3,60 12,24 7,78 60,51 15,87 100,00Encargos Especiais - - - - - -Energia 11,75 23,72 4,80 50,51 9,23 100,00Essencial à Justiça - - - - - -Gestão Ambiental - - - - - -Habitação 1,53 8,57 7,75 64,12 18,03 100,00Indústria 37,72 20,64 5,44 25,89 10,31 100,00Judiciária - - - - - -Legislativa - - - - - -Organização Agrária 5,13 49,79 1,84 16,55 26,70 100,00Relações Exteriores - - - - - -Saneamento 4,75 14,36 8,95 61,41 10,53 100,00Saúde 2,23 8,67 8,96 69,98 10,16 100,00Segurança Pública - - - - - -Trabalho 2,29 12,09 9,66 61,59 14,35 100,00Transporte 3,70 6,47 2,26 77,92 9,66 100,00Urbanismo - - - - - -

TOTAL 12,80 11,27 7,99 52,88 15,06 100,00

GASTOS / ARRECADAÇÃO* 106,04 32,45 9,14 17,22 23,70 19,81

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL

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QUADRO III GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022

POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA E POR MODALIDADE DE GASTO UNIDADE: R$ 1,00

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR % Administração 345.772.458 0,10%

Rede Arrecadadora 345.772.458 0,10%Agricultura 37.436.235.412 10,57%

Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 271.243.796 0,08%Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 20.333.620.540 5,74%Amazônia Ocidental 18.621.709 0,01%Exportação da Produção Rural 8.666.723.507 2,45%Fundos Constitucionais 72.780.262 0,02%Funrural 3.983.205.221 1,12%Investimentos em Infra-Estrutura 0 0,00%Mercadorias Norte e Nordeste 53.504.022 0,02%REIDI 211.104.578 0,06%Seguro Rural 335.946.736 0,09%SUDAM 846.312.999 0,24%SUDENE 1.022.854.974 0,29%Zona Franca de Manaus 1.186.439.372 0,33%Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 124.927.263 0,04%Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 1.849.105 0,00%Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 12.294.008 0,00%Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 202.495.467 0,06%Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 92.311.852 0,03%

Assistência Social 20.790.040.800 5,87%Aposentadoria de Declarante com 65 Anos ou Mais 10.437.136.218 2,95%Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 50.896.543 0,01%Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 920.249.782 0,26%Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 338.884.937 0,10%Doações de Bens para Entidades Filantrópicas 343.587 0,00%Dona de Casa 272.265.451 0,08%Entidades Filantrópicas 1.651.942.806 0,47%Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 3.443.204.504 0,97%Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 3.675.116.972 1,04%

Ciência e Tecnologia 12.932.284.582 3,65%Despesas com Pesquisas Científicas e Tecnológicas 2.035.252.419 0,57%Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 154.542.572 0,04%Evento Esportivo, Cultural e Científico 52.647 0,00%Informática e Automação 7.634.105.857 2,16%Inovação Tecnológica 1.902.359.296 0,54%Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00%Máquinas e Equipamentos - CNPq 944.721.598 0,27%PADIS 16.806.405 0,00%Pesquisas Científicas 800.910 0,00%SUDAM 45.026 0,00%SUDENE 87.708 0,00%TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 243.510.145 0,07%

Comércio e Serviço 108.113.182.043 30,53%Amazônia Ocidental 270.014.784 0,08%Áreas de Livre Comércio 505.890.972 0,14%Fundos Constitucionais 1.045.165.531 0,30%

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QUADRO III GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022

POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA E POR MODALIDADE DE GASTO UNIDADE: R$ 1,00

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR % Mercadorias Norte e Nordeste 775.808.322 0,22%Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros 41.175.381 0,01%Simples Nacional 82.489.263.122 23,29%Zona Franca de Manaus 15.495.708.919 4,38%Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 3.584.732.252 1,01%Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 25.143.029 0,01%Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 167.166.580 0,05%Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 2.457.911.732 0,69%Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 1.255.201.419 0,35%

Comunicações 10.453.538 0,00%Investimentos em Infra-Estrutura 10.453.538 0,00%

Cultura 1.936.604.758 0,55%Atividade Audiovisual 246.476.784 0,07%Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 232.352.306 0,07%Evento Esportivo, Cultural e Científico 52.647 0,00%Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 6.835.990 0,00%Programa Nacional de Apoio à Cultura 1.450.887.030 0,41%Programação 0 0,00%

Defesa Nacional 21.640.409 0,01%RETID 21.640.409 0,01%

Desporto e Lazer 721.416.776 0,20%Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 425.913.755 0,12%Evento Esportivo, Cultural e Científico 52.647 0,00%Incentivo ao Desporto 295.450.374 0,08%

Direitos da Cidadania 1.789.105.393 0,51%Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00%Fundos da Criança e do Adolescente 446.117.101 0,13%Fundos do Idoso 247.681.138 0,07%Horário Eleitoral Gratuito 1.095.307.155 0,31%

Educação 20.249.004.286 5,72%Despesas com Educação 5.384.146.945 1,52%Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 94.528.866 0,03%Entidades Filantrópicas 4.359.107.603 1,23%Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 5.646.477.435 1,59%Livros 1.382.256.312 0,39%Livros, Jornais e Periódicos 41.631.843 0,01%PROUNI 3.069.295.278 0,87%Transporte Escolar 271.560.002 0,08%

Energia 2.686.851.419 0,76%Aerogeradores 59.401.845 0,02%Biodiesel 86.674.836 0,02%Gás Natural Liquefeito 260.274.409 0,07%Investimentos em Infra-Estrutura 420.769.212 0,12%REIDI 1.333.869.144 0,38%Termoeletricidade 525.861.973 0,15%

Habitação 8.978.868.292 2,54%Associações de Poupança e Empréstimo 66.621.375 0,02%Financiamentos Habitacionais 2.313.745.487 0,65%

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QUADRO III GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022

POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA E POR MODALIDADE DE GASTO UNIDADE: R$ 1,00

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR % Letra Imobiliária Garantida 0 0,00%Poupança 6.598.501.430 1,86%

Indústria 30.123.407.723 8,51%Amazônia Ocidental 83.797.692 0,02%Fundos Constitucionais 307.770.468 0,09%Mercadorias Norte e Nordeste 240.768.100 0,07%Petroquímica 435.101.709 0,12%Simples Nacional 13.750.475.927 3,88%SUDAM 3.174.365.772 0,90%SUDENE 3.836.542.534 1,08%Zona Franca de Manaus 5.949.742.368 1,68%Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 1.042.226.228 0,29%Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 7.314.086 0,00%Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 48.628.619 0,01%Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 881.537.172 0,25%Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 365.137.048 0,10%

Organização Agrária 50.371.317 0,01%ITR 50.371.317 0,01%

Saneamento 52.510.396 0,01%Investimentos em Infra-Estrutura 7.301.721 0,00%REIDI 45.208.675 0,01%

Saúde 62.003.147.524 17,51%Água Mineral 537.305.820 0,15%Assistência Médica, Odontológica e Farmacêutica a Empregados 6.952.546.805 1,96%Despesas Médicas 19.971.360.602 5,64%Entidades Filantrópicas 10.352.906.487 2,92%Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 5.040.312.618 1,42%Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 14.424.642 0,00%Medicamentos 15.077.571.196 4,26%Produtos Químicos e Farmacêuticos 4.056.719.354 1,15%

Trabalho 41.360.775.792 11,68%Aposentadoria por Moléstia Grave ou Acidente 17.138.021.596 4,84%Benefícios Previdênciários e FAPI 5.895.086.854 1,66%Empresa cidadã 293.231.770 0,08%Indenizações por Rescisão de Contrato de Trabalho 11.168.369.445 3,15%MEI - Microempreendedor Individual 3.304.759.620 0,93%PAIT - Planos de Poupança e Investimento 40.166.058 0,01%Previdência Privada Fechada 852.766.686 0,24%Programa de Alimentação do Trabalhador 1.295.687.337 0,37%Seguro ou Pecúlio Pago por Morte ou Invalidez 1.372.686.426 0,39%

Transporte 4.562.771.284 1,29%Embarcações e Aeronaves 2.060.571.687 0,58%Investimentos em Infra-Estrutura 195.216.904 0,06%Leasing de Aeronaves 1.015.114.346 0,29%Motocicletas 168.667.445 0,05%REIDI 319.257.177 0,09%TAXI 50.308.770 0,01%Transporte Coletivo 753.634.956 0,21%

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UNIDADE: R$ 1,00

QUADRO III GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022

POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA E POR MODALIDADE DE GASTO

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR % Trem de Alta Velocidade 0 0,00%

TOTAL 354.164.444.201 100%

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QUADRO IV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022

POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA E MODALIDADE DE GASTO - REGIONALIZADO UNIDADE: R$ 1,00

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA / GASTO TRIBUTÁRIO NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL

Administração 1.987.732 7.391.613 95.316.878 222.332.542 18.743.694 345.772.458Rede Arrecadadora 1.987.732 7.391.613 95.316.878 222.332.542 18.743.694 345.772.458

Agricultura 3.770.986.724 4.454.066.816 5.026.380.650 15.676.340.558 8.508.460.663 37.436.235.412Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 13.423.543 31.279.270 24.743.675 147.676.230 54.121.078 271.243.796Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 916.212.011 2.146.085.515 1.884.455.034 10.746.846.003 4.640.021.978 20.333.620.540Amazônia Ocidental 18.621.709 0 0 0 0 18.621.709Exportação da Produção Rural 475.855.933 605.511.115 2.333.163.452 2.333.444.760 2.918.748.248 8.666.723.507Fundos Constitucionais 8.166.835 42.107.069 18.720.784 3.785.575 0 72.780.262Funrural 130.950.023 491.939.991 526.097.756 2.143.585.548 690.631.903 3.983.205.221Investimentos em Infra-Estrutura 0 0 0 0 0 0Mercadorias Norte e Nordeste 18.944.965 34.559.057 0 0 0 53.504.022REIDI 0 35.209.850 14.972.904 135.093.811 25.828.013 211.104.578Seguro Rural 9.851.047 18.516.659 83.850.307 81.349.508 142.379.215 335.946.736SUDAM 736.504.072 0 109.808.928 0 0 846.312.999SUDENE 0 1.022.854.974 0 0 0 1.022.854.974Zona Franca de Manaus 1.186.439.372 0 0 0 0 1.186.439.372Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 39.049.625 15.696.902 27.051.069 19.685.180 23.444.487 124.927.263Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 1.849.105 0 0 0 0 1.849.105Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 12.294.008 0 0 0 0 12.294.008Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 202.495.467 0 0 0 0 202.495.467Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 329.009 10.306.415 3.516.742 64.873.944 13.285.742 92.311.852

Assistência Social 451.976.215 2.219.248.013 1.695.253.190 12.914.822.490 3.508.740.892 20.790.040.800Aposentadoria de Declarante com 65 Anos ou Mais 311.542.068 1.509.047.465 790.057.588 6.023.711.002 1.802.778.094 10.437.136.218Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 742.877 6.718.911 2.690.985 33.879.933 6.863.837 50.896.543Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 15.312.002 59.513.733 28.427.621 649.516.779 167.479.646 920.249.782Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 4.478.962 15.587.966 13.503.376 259.016.902 46.297.731 338.884.937Doações de Bens para Entidades Filantrópicas 87.141 27.049 0 32.483 196.914 343.587Dona de Casa 8.034.133 63.805.685 15.107.728 133.034.879 52.283.027 272.265.451Entidades Filantrópicas 15.025.327 72.906.013 114.500.153 1.173.581.662 275.929.652 1.651.942.806Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 64.366.024 242.703.820 547.821.184 2.161.489.884 426.823.591 3.443.204.504Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 32.387.680 248.937.371 183.144.554 2.480.558.968 730.088.400 3.675.116.972

Ciência e Tecnologia 141.920.423 326.080.509 363.932.509 10.078.536.850 2.021.814.291 12.932.284.582Despesas com Pesquisas Científicas e Tecnológicas 47.135.264 32.130.929 28.901.158 1.788.777.238 138.307.830 2.035.252.419Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 2.433.104 10.721.553 611.582 125.072.852 15.703.480 154.542.572Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 52.647 52.647Informática e Automação 0 168.833.618 545.798 6.067.323.396 1.397.403.045 7.634.105.857Inovação Tecnológica 81.192.088 38.797.376 37.234.617 1.391.406.007 353.729.208 1.902.359.296Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0 0 0 0 0Máquinas e Equipamentos - CNPq 11.103.740 75.391.628 70.845.570 671.273.755 116.106.906 944.721.598PADIS 0 0 0 16.806.405 0 16.806.405Pesquisas Científicas 23.294 106.777 0 620.363 50.476 800.910SUDAM 32.933 0 12.094 0 0 45.026SUDENE 0 87.708 0 0 0 87.708TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 0 10.922 225.781.689 17.256.834 460.700 243.510.145

Comércio e Serviço 25.732.302.162 11.894.932.570 7.177.626.439 45.489.033.493 17.819.287.379 108.113.182.043Amazônia Ocidental 270.014.784 0 0 0 0 270.014.784Áreas de Livre Comércio 505.890.972 0 0 0 0 505.890.972Fundos Constitucionais 117.280.342 604.681.216 268.840.992 54.362.981 0 1.045.165.531Mercadorias Norte e Nordeste 274.701.995 501.106.327 0 0 0 775.808.322Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros 19.030 412.725 11.040.160 24.755.904 4.947.562 41.175.381Simples Nacional 2.829.258.861 10.648.591.828 6.849.926.733 44.527.797.470 17.633.688.230 82.489.263.122Zona Franca de Manaus 15.495.708.919 0 0 0 0 15.495.708.919Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 3.584.732.252 0 0 0 0 3.584.732.252Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 25.143.029 0 0 0 0 25.143.029Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 167.166.580 0 0 0 0 167.166.580Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 2.457.911.732 0 0 0 0 2.457.911.732Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 4.473.667 140.140.473 47.818.554 882.117.138 180.651.587 1.255.201.419

Comunicações 4.060.248 0 2.397.484 2.397.484 1.598.323 10.453.538Investimentos em Infra-Estrutura 4.060.248 0 2.397.484 2.397.484 1.598.323 10.453.538

Cultura 122.649.604 51.202.204 86.394.474 1.470.321.034 206.037.442 1.936.604.758Atividade Audiovisual 41.739.259 1.405.984 1.759.586 199.871.704 1.700.251 246.476.784Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 16.492.040 9.482.574 2.425.583 184.993.411 18.958.699 232.352.306Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 52.647 52.647Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 1.019 387.688 159.950 5.319.883 967.451 6.835.990Programa Nacional de Apoio à Cultura 64.417.286 39.925.958 82.049.354 1.080.136.037 184.358.395 1.450.887.030Programação 0 0 0 0 0 0

Defesa Nacional 0 0 0 21.640.409 0 21.640.409RETID 0 0 0 21.640.409 0 21.640.409

Desporto e Lazer 11.862.546 19.045.659 10.631.849 596.603.717 83.273.005 721.416.776Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 4.418.254 9.070.075 5.996.193 353.968.667 52.460.566 425.913.755Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 52.647 52.647Incentivo ao Desporto 7.444.292 9.975.584 4.635.656 242.635.050 30.759.793 295.450.374

Direitos da Cidadania 43.932.415 123.990.412 123.763.267 1.198.763.978 298.655.322 1.789.105.393Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0 0 0 0 0Fundos da Criança e do Adolescente 13.163.868 19.842.611 28.267.026 291.823.979 93.019.617 446.117.101Fundos do Idoso 7.366.681 5.922.630 16.484.350 184.697.850 33.209.626 247.681.138Horário Eleitoral Gratuito 23.401.865 98.225.171 79.011.891 722.242.148 172.426.079 1.095.307.155

Educação 728.853.944 2.478.337.401 1.576.059.531 12.252.701.821 3.213.051.588 20.249.004.286Despesas com Educação 416.220.650 959.213.763 643.248.340 2.642.243.785 723.220.407 5.384.146.945Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 2.668.342 644.110 45.176.280 43.485.672 2.554.461 94.528.866Entidades Filantrópicas 38.224.429 335.262.514 244.625.895 2.484.262.684 1.256.732.081 4.359.107.603

Página 505 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

Page 506: CONGRESSO NACIONAL...2019/04/17  · CONGRESSO NACIONAL PROJETO DE LEI DO CONGRESSO NACIONAL N 5, DE 2019 Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária

QUADRO IV

GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA E MODALIDADE DE GASTO - REGIONALIZADO

UNIDADE: R$ 1,00

Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 86.256.941 512.568.037 384.385.132 3.885.990.705 777.276.621 5.646.477.435

Livros 2.746.251 38.684.325 12.393.744 1.208.010.079 120.421.912 1.382.256.312Livros, Jornais e Periódicos 706.450 3.494.485 0 31.550.944 5.879.963 41.631.843PROUNI 180.019.312 602.626.043 226.587.117 1.811.159.119 248.903.687 3.069.295.278Transporte Escolar 2.011.569 25.844.124 19.643.022 145.998.832 78.062.455 271.560.002

Energia 315.724.920 637.212.589 129.011.120 1.357.034.444 247.868.346 2.686.851.419Aerogeradores 27.913 10.513.270 124.759 43.914.916 4.820.986 59.401.845Biodiesel 36.544 0 9.156.326 25.734.405 51.747.561 86.674.836Gás Natural Liquefeito 0 136.253.402 0 124.021.007 0 260.274.409Investimentos em Infra-Estrutura 56.487.143 185.067.944 25.123.395 125.985.825 28.104.906 420.769.212REIDI 0 222.474.251 94.606.640 853.593.359 163.194.893 1.333.869.144Termoeletricidade 259.173.320 82.903.722 0 183.784.932 0 525.861.973

Habitação 137.692.975 769.186.749 696.061.699 5.757.470.633 1.618.456.236 8.978.868.292Associações de Poupança e Empréstimo 0 6.283 66.247.607 276.375 91.110 66.621.375Financiamentos Habitacionais 51.040.242 176.876.726 248.409.900 1.367.988.029 469.430.590 2.313.745.487Letra Imobiliária Garantida 0 0 0 0 0 0Poupança 86.652.732 592.303.741 381.404.192 4.389.206.229 1.148.934.536 6.598.501.430

Indústria 11.363.584.451 6.218.745.600 1.638.421.461 7.797.961.747 3.104.694.465 30.123.407.723Amazônia Ocidental 83.797.692 0 0 0 0 83.797.692Fundos Constitucionais 34.535.607 178.060.810 79.165.755 16.008.297 0 307.770.468Mercadorias Norte e Nordeste 85.252.343 155.515.757 0 0 0 240.768.100Petroquímica 0 224.572.651 0 135.052.377 75.476.680 435.101.709Simples Nacional 466.756.446 1.783.287.101 1.133.472.060 7.390.293.931 2.976.666.388 13.750.475.927SUDAM 2.762.492.504 0 411.873.269 0 0 3.174.365.772SUDENE 0 3.836.542.534 0 0 0 3.836.542.534Zona Franca de Manaus 5.949.742.368 0 0 0 0 5.949.742.368 Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 1.042.226.228 0 0 0 0 1.042.226.228Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 7.314.086 0 0 0 0 7.314.086Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 48.628.619 0 0 0 0 48.628.619Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 881.537.172 0 0 0 0 881.537.172Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 1.301.386 40.766.747 13.910.378 256.607.141 52.551.396 365.137.048

Organização Agrária 2.584.783 25.078.328 925.522 8.333.970 13.448.714 50.371.317ITR 2.584.783 25.078.328 925.522 8.333.970 13.448.714 50.371.317

Saneamento 2.492.701 7.540.294 4.701.413 32.244.841 5.531.146 52.510.396Investimentos em Infra-Estrutura 2.492.701 0 1.494.921 3.314.098 0 7.301.721REIDI 0 7.540.294 3.206.492 28.930.742 5.531.146 45.208.675

Saúde 1.383.094.308 5.374.132.702 5.554.554.110 43.389.016.476 6.302.349.928 62.003.147.524Água Mineral 7.594.856 110.957.332 13.895.227 328.435.371 76.423.035 537.305.820Assistência Médica, Odontológica e Farmacêutica a Empregados 154.135.900 438.682.638 312.471.886 5.335.050.633 712.205.747 6.952.546.805Despesas Médicas 1.042.983.864 3.284.999.859 2.329.300.970 10.699.780.059 2.614.295.851 19.971.360.602Entidades Filantrópicas 43.942.835 886.913.239 1.171.027.991 6.548.763.986 1.702.258.436 10.352.906.487Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 112.344.255 508.403.192 782.796.931 3.033.114.195 603.654.045 5.040.312.618Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 71.103 1.974.236 729.325 11.087.888 562.090 14.424.642Medicamentos 634.375 122.910.899 394.736.106 14.359.530.791 199.759.024 15.077.571.196Produtos Químicos e Farmacêuticos 21.387.120 19.291.307 549.595.674 3.073.253.553 393.191.699 4.056.719.354

Trabalho 948.514.449 5.001.986.002 3.997.375.390 25.475.593.039 5.937.306.912 41.360.775.792Aposentadoria por Moléstia Grave ou Acidente 528.255.368 3.008.599.091 1.864.726.909 8.877.332.752 2.859.107.475 17.138.021.596 Benefícios Previdênciários e FAPI 25.344.942 157.922.669 787.527.467 4.637.342.834 286.948.941 5.895.086.854Empresa cidadã 4.317.533 6.321.466 49.263.643 207.100.201 26.228.927 293.231.770Indenizações por Rescisão de Contrato de Trabalho 198.982.813 1.001.109.148 781.003.177 7.486.248.014 1.701.026.293 11.168.369.445MEI - Microempreendedor Individual 124.274.738 584.613.755 271.571.270 1.727.969.946 596.329.910 3.304.759.620PAIT - Planos de Poupança e Investimento 1.247.550 2.221.393 10.302.713 23.781.490 2.612.912 40.166.058Previdência Privada Fechada 2.035.342 56.127.578 3.523.321 712.219.656 78.860.790 852.766.686Programa de Alimentação do Trabalhador 45.706.087 90.213.391 142.343.631 857.151.022 160.273.206 1.295.687.337Seguro ou Pecúlio Pago por Morte ou Invalidez 18.350.075 94.857.511 87.113.260 946.447.124 225.918.457 1.372.686.426

Transporte 168.633.705 295.027.644 102.938.685 3.555.287.937 440.883.313 4.562.771.284Embarcações e Aeronaves 82.743.095 34.103.696 20.177.824 1.680.242.385 243.304.687 2.060.571.687Investimentos em Infra-Estrutura 48.201.443 0 2.518.530 131.647.060 12.849.871 195.216.904Leasing de Aeronaves 0 531 434.315 1.006.652.601 8.026.898 1.015.114.346Motocicletas 15.259.327 49.785.871 15.532.165 64.550.999 23.539.084 168.667.445REIDI 0 53.248.478 22.643.787 204.304.753 39.060.159 319.257.177TAXI 1.453.858 13.000.129 2.961.669 27.678.656 5.214.457 50.308.770Transporte Coletivo 20.975.983 144.888.939 38.670.394 440.211.483 108.888.157 753.634.956

Trem de Alta Velocidade 0 0 0 0 0 0TOTAL 45.332.854.303 39.903.205.107 28.281.745.669 187.296.437.463 53.350.201.659 354.164.444.201

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA / GASTO TRIBUTÁRIO NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL

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GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022

CONSOLIDAÇÃO POR FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA UNIDADE: R$ 1,00

FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA VALOR % Comércio e Serviço 108.113.182.043 30,53% Saúde 62.003.147.524 17,51% Trabalho 41.360.775.792 11,68% Agricultura 37.436.235.412 10,57% Indústria 30.123.407.723 8,51% Assistência Social 20.790.040.800 5,87% Educação 20.249.004.286 5,72% Ciência e Tecnologia 12.932.284.582 3,65% Habitação 8.978.868.292 2,54% Transporte 4.562.771.284 1,29% Energia 2.686.851.419 0,76% Cultura 1.936.604.758 0,55% Direitos da Cidadania 1.789.105.393 0,51% Desporto e Lazer 721.416.776 0,20% Administração 345.772.458 0,10% Saneamento 52.510.396 0,01% Organização Agrária 50.371.317 0,01% Defesa Nacional 21.640.409 0,01% Comunicações 10.453.538 0,00% Gestão Ambiental 0 0,00%

TOTAL 354.164.444.201 100%

QUADRO V

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UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO VALOR

QUADRO VI

GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - CONSOLIDAÇÃO POR TIPO DE TRIBUTO VALORES NOMINAIS E PERCENTUAIS

Imposto sobre Importação - II 4.675.497.766 0,05 0,26 1,32 Imposto sobre a Renda Pessoa Física - IRPF 65.682.167.725 0,72 3,67 18,55 Imposto sobre a Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 60.656.704.652 0,67 3,39 17,13 Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF 8.319.650.759 0,09 0,47 2,35 Imposto sobre Produtos Industrializados - Operações Internas - IPI-Interno 25.860.581.949 0,29 1,45 7,30 Imposto sobre Produtos Industrializados - Vinculado à Importação - IPI-Vinculado 4.453.363.643 0,05 0,25 1,26 Imposto sobre Operações Financeiras - IOF 4.345.281.241 0,05 0,24 1,23 Imposto sobre Propriedade Territorial Rural - ITR 50.371.317 0,00 0,00 0,01 Contribuição Social para o PIS-PASEP 16.059.123.240 0,18 0,90 4,53 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 12.996.689.280 0,14 0,73 3,67 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 82.969.003.465 0,91 4,64 23,43 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 1.208.276 0,00 0,00 0,00 Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM 1.485.290.970 0,02 0,08 0,42 Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE 0 0,00 0,00 0,00 Contribuição para a Previdência Social 66.609.509.918 0,73 3,73 18,81

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO GASTOS

TRIBUTÁRIOS

TOTAL 354.164.444.201 3,90 19,81 100,00

ARRECADAÇÃO* 1.787.893.564.868 19,71 100,00

PIB 9.071.963.988.225 100,00

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QUADRO VII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

Imposto sobre Importação - II 4.675.497.766 0,05 0,26 1,32 Áreas de Livre Comércio 12.265.087 0,00 0,00 0,00 Embarcações e Aeronaves 418.550.246 0,00 0,02 0,12 Evento Esportivo, Cultural e Científico 62.944 0,00 0,00 0,00 Máquinas e Equipamentos - CNPq 483.208.542 0,01 0,03 0,14 PADIS 0 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus 3.761.410.947 0,04 0,21 1,06

Imposto sobre a Renda Pessoa Física - IRPF 65.682.167.725 0,72 3,67 18,55 Aposentadoria de Declarante com 65 Anos ou Mais 10.437.136.218 0,12 0,58 2,95 Aposentadoria por Moléstia Grave ou Acidente 17.138.021.596 0,19 0,96 4,84 Despesas com Educação 5.384.146.945 0,06 0,30 1,52 Despesas Médicas 19.971.360.602 0,22 1,12 5,64 Fundos da Criança e do Adolescente 150.660.087 0,00 0,01 0,04 Fundos do Idoso 7.381.848 0,00 0,00 0,00 Incentivo ao Desporto 6.999.854 0,00 0,00 0,00 Indenizações por Rescisão de Contrato de Trabalho 11.168.369.445 0,12 0,62 3,15 Programa Nacional de Apoio à Cultura 45.404.703 0,00 0,00 0,01 Seguro ou Pecúlio Pago por Morte ou Invalidez 1.372.686.426 0,02 0,08 0,39

Imposto sobre a Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 60.656.704.652 0,67 3,39 17,13 Assistência Médica, Odontológica e Farmacêutica a Empregados 6.952.546.805 0,08 0,39 1,96 Associações de Poupança e Empréstimo 44.622.670 0,00 0,00 0,01 Benefícios Previdênciários e FAPI 5.895.086.854 0,06 0,33 1,66 Despesas com Pesquisas Científicas e Tecnológicas 2.035.252.419 0,02 0,11 0,57 Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 242.805.615 0,00 0,01 0,07 Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 69.450.427 0,00 0,00 0,02 Empresa cidadã 293.231.770 0,00 0,02 0,08 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 2.145.249.888 0,02 0,12 0,61 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 1.549.596.435 0,02 0,09 0,44 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 73.020.853 0,00 0,00 0,02 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 136.891.229 0,00 0,01 0,04 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 2.352.791.528 0,03 0,13 0,66 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 1.181.988.771 0,01 0,07 0,33 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 104.634.764 0,00 0,01 0,03 Fundos da Criança e do Adolescente 295.457.014 0,00 0,02 0,08 Fundos do Idoso 240.299.290 0,00 0,01 0,07 Horário Eleitoral Gratuito 1.095.307.155 0,01 0,06 0,31 Incentivo ao Desporto 288.450.520 0,00 0,02 0,08 Inovação Tecnológica 1.390.983.472 0,02 0,08 0,39 Investimentos em Infra-Estrutura 247.549.700 0,00 0,01 0,07 Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00 0,00 0,00 PADIS 15.598.129 0,00 0,00 0,00 PAIT - Planos de Poupança e Investimento 40.166.058 0,00 0,00 0,01 Previdência Privada Fechada 532.979.179 0,01 0,03 0,15 Programa de Alimentação do Trabalhador 1.295.687.337 0,01 0,07 0,37 Programa Nacional de Apoio à Cultura 1.405.482.327 0,02 0,08 0,40 PROUNI 1.522.242.082 0,02 0,09 0,43 Simples Nacional 20.085.613.204 0,22 1,12 5,67 SUDAM 4.020.723.798 0,04 0,22 1,14 SUDENE 4.859.485.215 0,05 0,27 1,37 TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 243.510.145 0,00 0,01 0,07

Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF 8.319.650.759 0,09 0,47 2,35 Associações de Poupança e Empréstimo 21.998.705 0,00 0,00 0,01 Atividade Audiovisual 246.476.784 0,00 0,01 0,07 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00 Inovação Tecnológica 10.192.439 0,00 0,00 0,00 Investimentos em Infra-Estrutura 386.191.675 0,00 0,02 0,11 Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00 0,00 0,00 Leasing de Aeronaves 1.015.114.346 0,01 0,06 0,29 Letra Imobiliária Garantida 0 0,00 0,00 0,00 Poupança 6.598.501.430 0,07 0,37 1,86 Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros 41.175.381 0,00 0,00 0,01

Imposto sobre Produtos Industrializados - Operações Internas - IPI-Interno 25.860.581.949 0,29 1,45 7,30 Áreas de Livre Comércio 484.936.501 0,01 0,03 0,14 Embarcações e Aeronaves 0 0,00 0,00 0,00 Informática e Automação 7.634.105.857 0,08 0,43 2,16 Inovação Tecnológica 429.335 0,00 0,00 0,00

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QUADRO VII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

PADIS 0 0,00 0,00 0,00 RETID 1.459.482 0,00 0,00 0,00 Simples Nacional 2.687.610.676 0,03 0,15 0,76 Zona Franca de Manaus 15.052.040.099 0,17 0,84 4,25

Imposto sobre Produtos Industrializados - Vinculado à Importação - IPI-Vinculado 4.453.363.643 0,05 0,25 1,26 Áreas de Livre Comércio 8.689.383 0,00 0,00 0,00 Embarcações e Aeronaves 365.679.048 0,00 0,02 0,10 Evento Esportivo, Cultural e Científico 62.944 0,00 0,00 0,00 Máquinas e Equipamentos - CNPq 255.774.349 0,00 0,01 0,07 PADIS 0 0,00 0,00 0,00 RETID 4.718.307 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus 3.818.439.614 0,04 0,21 1,08

Imposto sobre Operações Financeiras - IOF 4.345.281.241 0,05 0,24 1,23 Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 50.896.543 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00 Financiamentos Habitacionais 2.313.745.487 0,03 0,13 0,65 Fundos Constitucionais 1.425.716.261 0,02 0,08 0,40 Motocicletas 168.667.445 0,00 0,01 0,05 Seguro Rural 335.946.736 0,00 0,02 0,09 TAXI 50.308.770 0,00 0,00 0,01

Contribuição Social para o PIS-PASEP 16.059.123.240 0,18 0,90 4,53 Aerogeradores 10.598.560 0,00 0,00 0,00 Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 48.384.028 0,00 0,00 0,01 Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 3.626.987.957 0,04 0,20 1,02 Água Mineral 96.258.229 0,00 0,01 0,03 Biodiesel 15.469.386 0,00 0,00 0,00 Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 164.152.664 0,00 0,01 0,05 Embarcações e Aeronaves 227.653.432 0,00 0,01 0,06 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00 Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 2.571.723 0,00 0,00 0,00 Evento Esportivo, Cultural e Científico 5.729 0,00 0,00 0,00 Gás Natural Liquefeito 46.427.327 0,00 0,00 0,01 Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 1.214.849 0,00 0,00 0,00 Livros 246.448.397 0,00 0,01 0,07 Máquinas e Equipamentos - CNPq 36.694.829 0,00 0,00 0,01 Medicamentos 2.671.917.243 0,03 0,15 0,75 PADIS 0 0,00 0,00 0,00 Petroquímica 77.483.866 0,00 0,00 0,02 Produtos Químicos e Farmacêuticos 715.726.506 0,01 0,04 0,20 PROUNI 173.559.740 0,00 0,01 0,05 REIDI 340.645.748 0,00 0,02 0,10 RETID 2.759.334 0,00 0,00 0,00 Simples Nacional 5.592.855.144 0,06 0,31 1,58 Termoeletricidade 93.802.406 0,00 0,01 0,03 Transporte Coletivo 134.208.965 0,00 0,01 0,04 Transporte Escolar 48.936.279 0,00 0,00 0,01 Trem de Alta Velocidade 0 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 699.484.057 0,01 0,04 0,20 Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 5.669.421 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 40.681.222 0,00 0,00 0,01 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 633.038.856 0,01 0,04 0,18 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 305.487.342 0,00 0,02 0,09

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 12.996.689.280 0,14 0,73 3,67 Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 96.079.322 0,00 0,01 0,03 Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 25.078.439 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 772.289.960 0,01 0,04 0,22 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 557.854.716 0,01 0,03 0,16 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 26.287.507 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 49.280.842 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 847.004.950 0,01 0,05 0,24 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 425.515.957 0,00 0,02 0,12 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 37.668.515 0,00 0,00 0,01 Inovação Tecnológica 500.754.050 0,01 0,03 0,14 Previdência Privada Fechada 319.787.507 0,00 0,02 0,09 PROUNI 572.448.503 0,01 0,03 0,16

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QUADRO VII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

Simples Nacional 8.766.639.012 0,10 0,49 2,48 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 82.969.003.465 0,91 4,64 23,43

Aerogeradores 48.803.285 0,00 0,00 0,01 Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 222.859.767 0,00 0,01 0,06 Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 16.706.632.583 0,18 0,93 4,72 Água Mineral 441.047.591 0,00 0,02 0,12 Biodiesel 71.205.451 0,00 0,00 0,02 Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 756.097.118 0,01 0,04 0,21 Embarcações e Aeronaves 1.048.688.961 0,01 0,06 0,30 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 2.122.772.770 0,02 0,12 0,60 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 1.335.753.353 0,01 0,07 0,38 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 55.234.211 0,00 0,00 0,02 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 46.180.235 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 2.446.680.957 0,03 0,14 0,69 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 2.067.612.244 0,02 0,12 0,58 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 283.610.477 0,00 0,02 0,08 Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 11.852.919 0,00 0,00 0,00 Evento Esportivo, Cultural e Científico 26.324 0,00 0,00 0,00 Gás Natural Liquefeito 213.847.082 0,00 0,01 0,06 Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 5.621.141 0,00 0,00 0,00 Livros 1.135.807.915 0,01 0,06 0,32 Máquinas e Equipamentos - CNPq 169.043.878 0,00 0,01 0,05 Medicamentos 12.405.653.953 0,14 0,69 3,50 PADIS 0 0,00 0,00 0,00 Petroquímica 357.617.843 0,00 0,02 0,10 Produtos Químicos e Farmacêuticos 3.340.992.848 0,04 0,19 0,94 PROUNI 801.044.953 0,01 0,04 0,23 Rede Arrecadadora 345.772.458 0,00 0,02 0,10 REIDI 1.568.793.825 0,02 0,09 0,44 RETID 12.703.287 0,00 0,00 0,00 Simples Nacional 25.088.421.790 0,28 1,40 7,08 Termoeletricidade 432.059.567 0,00 0,02 0,12 Transporte Coletivo 619.425.992 0,01 0,03 0,17 Transporte Escolar 222.623.723 0,00 0,01 0,06 Trem de Alta Velocidade 0 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 4.052.401.686 0,04 0,23 1,14 Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 28.636.799 0,00 0,00 0,01 Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 187.407.985 0,00 0,01 0,05 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 2.908.905.516 0,03 0,16 0,82 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 1.407.162.978 0,02 0,08 0,40

Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 1.208.276 0,00 0,00 0,00 Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0,00 0,00 0,00 PADIS 1.208.276 0,00 0,00 0,00

Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM 1.485.290.970 0,02 0,08 0,42 Amazônia Ocidental 372.434.185 0,00 0,02 0,11 Doações de Bens para Entidades Filantrópicas 343.587 0,00 0,00 0,00 Livros, Jornais e Periódicos 41.631.843 0,00 0,00 0,01 Mercadorias Norte e Nordeste 1.070.080.444 0,01 0,06 0,30 Pesquisas Científicas 800.910 0,00 0,00 0,00

Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE 0 0,00 0,00 0,00 Programação 0 0,00 0,00 0,00

Contribuição para a Previdência Social 66.609.509.918 0,73 3,73 18,81Dona de Casa 272.265.451 0,00 0,02 0,08 Entidades Filantrópicas 16.363.956.897 0,18 0,92 4,62 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00 Exportação da Produção Rural 8.666.723.507 0,10 0,48 2,45 Funrural 3.983.205.221 0,04 0,22 1,12 MEI - Microempreendedor Individual 3.304.759.620 0,04 0,18 0,93 Simples Nacional 34.018.599.223 0,37 1,90 9,61

Imposto sobre Propriedade Territorial Rural - ITR 50.371.317 0,00 0,00 0,01 ITR 50.371.317 0,00 0,00 0,01

TOTAL 354.164.444.201 3,90 19,81 100,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

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QUADRO VIIGASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR

I. Imposto sobre Importação - II 4.675.497.766 0,05 0,26 1,32 1 Áreas de Livre Comércio 12.265.087 0,00 0,00 0,002 Embarcações e Aeronaves 418.550.246 0,00 0,02 0,123 Evento Esportivo, Cultural e Científico 62.944 0,00 0,00 0,004 Máquinas e Equipamentos - CNPq 483.208.542 0,01 0,03 0,145 PADIS 0 0,00 0,00 0,006 Zona Franca de Manaus 3.761.410.947 0,04 0,21 1,06II. Imposto sobre a Renda Pessoa Física - IRPF 65.682.167.725 0,72 3,67 18,551 Aposentadoria de Declarante com 65 Anos ou Mais 10.437.136.218 0,12 0,58 2,952 Aposentadoria por Moléstia Grave ou Acidente 17.138.021.596 0,19 0,96 4,843 Despesas com Educação 5.384.146.945 0,06 0,30 1,524 Despesas Médicas 19.971.360.602 0,22 1,12 5,645 Fundos da Criança e do Adolescente 150.660.087 0,00 0,01 0,046 Fundos do Idoso 7.381.848 0,00 0,00 0,007 Incentivo ao Desporto 6.999.854 0,00 0,00 0,008 Indenizações por Rescisão de Contrato de Trabalho 11.168.369.445 0,12 0,62 3,159 Programa Nacional de Apoio à Cultura 45.404.703 0,00 0,00 0,01

10 Seguro ou Pecúlio Pago por Morte ou Invalidez 1.372.686.426 0,02 0,08 0,39III. Imposto sobre a Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 60.656.704.652 0,67 3,39 17,131 Assistência Médica, Odontológica e Farmacêutica a Empregados 6.952.546.805 0,08 0,39 1,962 Associações de Poupança e Empréstimo 44.622.670 0,00 0,00 0,013 Benefícios Previdênciários e FAPI 5.895.086.854 0,06 0,33 1,664 Despesas com Pesquisas Científicas e Tecnológicas 2.035.252.419 0,02 0,11 0,575 Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 242.805.615 0,00 0,01 0,076 Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 69.450.427 0,00 0,00 0,027 Empresa cidadã 293.231.770 0,00 0,02 0,088 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 2.145.249.888 0,02 0,12 0,619 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 1.549.596.435 0,02 0,09 0,44

10 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 73.020.853 0,00 0,00 0,0211 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 136.891.229 0,00 0,01 0,0412 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 2.352.791.528 0,03 0,13 0,6613 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 1.181.988.771 0,01 0,07 0,3314 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 104.634.764 0,00 0,01 0,0315 Fundos da Criança e do Adolescente 295.457.014 0,00 0,02 0,0816 Fundos do Idoso 240.299.290 0,00 0,01 0,0717 Horário Eleitoral Gratuito 1.095.307.155 0,01 0,06 0,3118 Incentivo ao Desporto 288.450.520 0,00 0,02 0,0819 Inovação Tecnológica 1.390.983.472 0,02 0,08 0,3920 Investimentos em Infra-Estrutura 247.549.700 0,00 0,01 0,0721 Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00 0,00 0,0022 PADIS 15.598.129 0,00 0,00 0,0023 PAIT - Planos de Poupança e Investimento 40.166.058 0,00 0,00 0,0124 Previdência Privada Fechada 532.979.179 0,01 0,03 0,1525 Programa de Alimentação do Trabalhador 1.295.687.337 0,01 0,07 0,3726 Programa Nacional de Apoio à Cultura 1.405.482.327 0,02 0,08 0,4027 PROUNI 1.522.242.082 0,02 0,09 0,4328 Simples Nacional 20.085.613.204 0,22 1,12 5,6729 SUDAM 4.020.723.798 0,04 0,22 1,14

30 SUDENE 4.859.485.215 0,05 0,27 1,37

31 TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e daComunicação 243.510.145 0,00 0,01 0,07

IV. Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF 8.319.650.759 0,09 0,47 2,35 1 Associações de Poupança e Empréstimo 21.998.705 0,00 0,00 0,012 Atividade Audiovisual 246.476.784 0,00 0,01 0,073 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,004 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,005 Inovação Tecnológica 10.192.439 0,00 0,00 0,006 Investimentos em Infra-Estrutura 386.191.675 0,00 0,02 0,117 Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00 0,00 0,008 Leasing de Aeronaves 1.015.114.346 0,01 0,06 0,299 Letra Imobiliária Garantida 0 0,00 0,00 0,00

10 Poupança 6.598.501.430 0,07 0,37 1,8611 Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros 41.175.381 0,00 0,00 0,01

V. Imposto sobre Produtos Industrializados - Operações Internas - IPI-Interno 25.860.581.949 0,29 1,45 7,30

1 Áreas de Livre Comércio 484.936.501 0,01 0,03 0,14 2 Embarcações e Aeronaves 0 0,00 0,00 0,00 3 Informática e Automação 7.634.105.857 0,08 0,43 2,16 4 Inovação Tecnológica 429.335 0,00 0,00 0,00

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

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QUADRO VIIGASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR

5 PADIS 0 0,00 0,00 0,00 6 RETID 1.459.482 0,00 0,00 0,007 Simples Nacional 2.687.610.676 0,03 0,15 0,768 Zona Franca de Manaus 15.052.040.099 0,17 0,84 4,25

VI. Imposto sobre Produtos Industrializados - Vinculado à Importação - IPI-Vinculado 4.453.363.643 0,05 0,25 1,26

1 Áreas de Livre Comércio 8.689.383 0,00 0,00 0,00 2 Embarcações e Aeronaves 365.679.048 0,00 0,02 0,103 Evento Esportivo, Cultural e Científico 62.944 0,00 0,00 0,004 Máquinas e Equipamentos - CNPq 255.774.349 0,00 0,01 0,075 PADIS 0 0,00 0,00 0,006 RETID 4.718.307 0,00 0,00 0,007 Zona Franca de Manaus 3.818.439.614 0,04 0,21 1,08

VII. Imposto sobre Operações Financeiras - IOF 4.345.281.241 0,05 0,24 1,231 Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 50.896.543 0,00 0,00 0,012 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,003 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,004 Financiamentos Habitacionais 2.313.745.487 0,03 0,13 0,655 Fundos Constitucionais 1.425.716.261 0,02 0,08 0,406 Motocicletas 168.667.445 0,00 0,01 0,057 Seguro Rural 335.946.736 0,00 0,02 0,098 TAXI 50.308.770 0,00 0,00 0,01

VIII. Contribuição Social para o PIS-PASEP 16.059.123.240 0,18 0,90 4,531 Aerogeradores 10.598.560 0,00 0,00 0,002 Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 48.384.028 0,00 0,00 0,013 Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 3.626.987.957 0,04 0,20 1,024 Água Mineral 96.258.229 0,00 0,01 0,035 Biodiesel 15.469.386 0,00 0,00 0,006 Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 164.152.664 0,00 0,01 0,057 Embarcações e Aeronaves 227.653.432 0,00 0,01 0,068 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,009 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00

10 Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 2.571.723 0,00 0,00 0,0011 Evento Esportivo, Cultural e Científico 5.729 0,00 0,00 0,0012 Gás Natural Liquefeito 46.427.327 0,00 0,00 0,0113 Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 1.214.849 0,00 0,00 0,0014 Livros 246.448.397 0,00 0,01 0,0715 Máquinas e Equipamentos - CNPq 36.694.829 0,00 0,00 0,0116 Medicamentos 2.671.917.243 0,03 0,15 0,7517 PADIS 0 0,00 0,00 0,0018 Petroquímica 77.483.866 0,00 0,00 0,0219 Produtos Químicos e Farmacêuticos 715.726.506 0,01 0,04 0,2020 PROUNI 173.559.740 0,00 0,01 0,0521 REIDI 340.645.748 0,00 0,02 0,1022 RETID 2.759.334 0,00 0,00 0,0023 Simples Nacional 5.592.855.144 0,06 0,31 1,5824 Termoeletricidade 93.802.406 0,00 0,01 0,0325 Transporte Coletivo 134.208.965 0,00 0,01 0,0426 Transporte Escolar 48.936.279 0,00 0,00 0,0127 Trem de Alta Velocidade 0 0,00 0,00 0,0028 Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 699.484.057 0,01 0,04 0,2029 Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 5.669.421 0,00 0,00 0,0030 Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 40.681.222 0,00 0,00 0,01

31 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 633.038.856 0,01 0,04 0,18

32 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 305.487.342 0,00 0,02 0,09

IX. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 12.996.689.280 0,14 0,73 3,67 1 Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 96.079.322 0,00 0,01 0,032 Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 25.078.439 0,00 0,00 0,013 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 772.289.960 0,01 0,04 0,22 4 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 557.854.716 0,01 0,03 0,16 5 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 26.287.507 0,00 0,00 0,01 6 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 49.280.842 0,00 0,00 0,017 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 847.004.950 0,01 0,05 0,248 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 425.515.957 0,00 0,02 0,129 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 37.668.515 0,00 0,00 0,01

10 Inovação Tecnológica 500.754.050 0,01 0,03 0,14

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

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QUADRO VIIGASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR

11 Previdência Privada Fechada 319.787.507 0,00 0,02 0,09 12 PROUNI 572.448.503 0,01 0,03 0,1613 Simples Nacional 8.766.639.012 0,10 0,49 2,48X. Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 82.969.003.465 0,91 4,64 23,431 Aerogeradores 48.803.285 0,00 0,00 0,012 Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 222.859.767 0,00 0,01 0,063 Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 16.706.632.583 0,18 0,93 4,724 Água Mineral 441.047.591 0,00 0,02 0,125 Biodiesel 71.205.451 0,00 0,00 0,026 Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 756.097.118 0,01 0,04 0,217 Embarcações e Aeronaves 1.048.688.961 0,01 0,06 0,308 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 2.122.772.770 0,02 0,12 0,609 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 1.335.753.353 0,01 0,07 0,38

10 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 55.234.211 0,00 0,00 0,0211 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 46.180.235 0,00 0,00 0,0112 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 2.446.680.957 0,03 0,14 0,6913 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 2.067.612.244 0,02 0,12 0,5814 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 283.610.477 0,00 0,02 0,0815 Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 11.852.919 0,00 0,00 0,0016 Evento Esportivo, Cultural e Científico 26.324 0,00 0,00 0,0017 Gás Natural Liquefeito 213.847.082 0,00 0,01 0,0618 Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 5.621.141 0,00 0,00 0,0019 Livros 1.135.807.915 0,01 0,06 0,3220 Máquinas e Equipamentos - CNPq 169.043.878 0,00 0,01 0,0521 Medicamentos 12.405.653.953 0,14 0,69 3,5022 PADIS 0 0,00 0,00 0,0023 Petroquímica 357.617.843 0,00 0,02 0,1024 Produtos Químicos e Farmacêuticos 3.340.992.848 0,04 0,19 0,9425 PROUNI 801.044.953 0,01 0,04 0,2326 Rede Arrecadadora 345.772.458 0,00 0,02 0,1027 REIDI 1.568.793.825 0,02 0,09 0,4428 RETID 12.703.287 0,00 0,00 0,0029 Simples Nacional 25.088.421.790 0,28 1,40 7,0830 Termoeletricidade 432.059.567 0,00 0,02 0,1231 Transporte Coletivo 619.425.992 0,01 0,03 0,1732 Transporte Escolar 222.623.723 0,00 0,01 0,0633 Trem de Alta Velocidade 0 0,00 0,00 0,0034 Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 4.052.401.686 0,04 0,23 1,1435 Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 28.636.799 0,00 0,00 0,0136 Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 187.407.985 0,00 0,01 0,05

37 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 2.908.905.516 0,03 0,16 0,82

38 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 1.407.162.978 0,02 0,08 0,40

XI. Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 1.208.276 0,00 0,00 0,00 1 Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0,00 0,00 0,002 PADIS 1.208.276 0,00 0,00 0,00

XII. Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM 1.485.290.970 0,02 0,08 0,421 Amazônia Ocidental 372.434.185 0,00 0,02 0,112 Doações de Bens para Entidades Filantrópicas 343.587 0,00 0,00 0,003 Livros, Jornais e Periódicos 41.631.843 0,00 0,00 0,014 Mercadorias Norte e Nordeste 1.070.080.444 0,01 0,06 0,305 Pesquisas Científicas 800.910 0,00 0,00 0,00

XIII. Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - 0 0,00 0,00 0,00CONDECINE

1 Programação 0 0,00 0,00 0,00XIV. Contribuição para a Previdência Social 66.609.509.918 0,73 3,73 18,81

1 Dona de Casa 272.265.451 0,00 0,02 0,082 Entidades Filantrópicas 16.363.956.897 0,18 0,92 4,623 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,004 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,005 Exportação da Produção Rural 8.666.723.507 0,10 0,48 2,456 Funrural 3.983.205.221 0,04 0,22 1,127 MEI - Microempreendedor Individual 3.304.759.620 0,04 0,18 0,938 Simples Nacional 34.018.599.223 0,37 1,90 9,61

XV. Imposto sobre Propriedade Territorial Rural - ITR 50.371.317 0,00 0,00 0,011 ITR 50.371.317 0,00 0,00 0,01

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

TOTAL 354.164.444.201 3,90 19,81 100,00ARRECADAÇÃO* 1.787.893.564.868 19,71 100,00

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QUADRO VII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO

VALORPART. %

PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

PIB 9.071.963.988.225 100,00

Página 515 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO VII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

Imposto sobre Importação - II 4.675.497.766 0,05 0,26 1,32 Áreas de Livre Comércio 12.265.087 0,00 0,00 0,00 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Embarcações e Aeronaves 418.550.246 0,00 0,02 0,12 Equipamentos Desportivos 0 0,00 0,00 0,00 Evento Esportivo, Cultural e Científico 62.944 0,00 0,00 0,00 Máquinas e Equipamentos - CNPq 483.208.542 0,01 0,03 0,14 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 PADIS 0 0,00 0,00 0,00 PATVD 0 0,00 0,00 0,00 PROUCA-REICOMP 0 0,00 0,00 0,00 RECINE 0 0,00 0,00 0,00 RECOPA 0 0,00 0,00 0,00 RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,00 REPENEC 0 0,00 0,00 0,00 REPORTO 0 0,00 0,00 0,00 Rota 2030 0 0,00 0,00 0,00 Setor Automotivo 0 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus 3.761.410.947 0,04 0,21 1,06

Imposto sobre a Renda Pessoa Física - IRPF 65.682.167.725 0,72 3,67 18,55 Aposentadoria de Declarante com 65 Anos ou Mais 10.437.136.218 0,12 0,58 2,95 Aposentadoria por Moléstia Grave ou Acidente 17.138.021.596 0,19 0,96 4,84 Atividade Audiovisual 0 0,00 0,00 0,00 Despesas com Educação 5.384.146.945 0,06 0,30 1,52 Despesas Médicas 19.971.360.602 0,22 1,12 5,64 Fundos da Criança e do Adolescente 150.660.087 0,00 0,01 0,04 Fundos do Idoso 7.381.848 0,00 0,00 0,00 Incentivo à Formalização do Emprego Doméstico 0 0,00 0,00 0,00 Incentivo ao Desporto 6.999.854 0,00 0,00 0,00 Indenizações por Rescisão de Contrato de Trabalho 11.168.369.445 0,12 0,62 3,15 Programa Nacional de Apoio à Cultura 45.404.703 0,00 0,00 0,01 Pronas/PCD 0 0,00 0,00 0,00 Pronon 0 0,00 0,00 0,00 Seguro ou Pecúlio Pago por Morte ou Invalidez 1.372.686.426 0,02 0,08 0,39

Imposto sobre a Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 60.656.704.652 0,67 3,39 17,13 Assistência Médica, Odontológica e Farmacêutica a Empregados 6.952.546.805 0,08 0,39 1,96 Associações de Poupança e Empréstimo 44.622.670 0,00 0,00 0,01 Atividade Audiovisual 0 0,00 0,00 0,00 Benefícios Previdênciários e FAPI 5.895.086.854 0,06 0,33 1,66 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Creches e Pré-Escolas 0 0,00 0,00 0,00 Despesas com Pesquisas Científicas e Tecnológicas 2.035.252.419 0,02 0,11 0,57 Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 242.805.615 0,00 0,01 0,07 Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 69.450.427 0,00 0,00 0,02 Empresa cidadã 293.231.770 0,00 0,02 0,08 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 2.145.249.888 0,02 0,12 0,61 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 1.549.596.435 0,02 0,09 0,44 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 73.020.853 0,00 0,00 0,02 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 136.891.229 0,00 0,01 0,04 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 2.352.791.528 0,03 0,13 0,66 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 1.181.988.771 0,01 0,07 0,33 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 104.634.764 0,00 0,01 0,03 FINAM 0 0,00 0,00 0,00 FINOR 0 0,00 0,00 0,00 Fundos da Criança e do Adolescente 295.457.014 0,00 0,02 0,08 Fundos do Idoso 240.299.290 0,00 0,01 0,07 FUNRES 0 0,00 0,00 0,00 Horário Eleitoral Gratuito 1.095.307.155 0,01 0,06 0,31 Incentivo ao Desporto 288.450.520 0,00 0,02 0,08 Inovação Tecnológica 1.390.983.472 0,02 0,08 0,39 Investimentos em Infra-Estrutura 247.549.700 0,00 0,01 0,07 Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00 0,00 0,00 Minha Casa, Minha Vida 0 0,00 0,00 0,00 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 PADIS 15.598.129 0,00 0,00 0,00 PAIT - Planos de Poupança e Investimento 40.166.058 0,00 0,00 0,01 Previdência Privada Fechada 532.979.179 0,01 0,03 0,15

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QUADRO VII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

Programa de Alimentação do Trabalhador 1.295.687.337 0,01 0,07 0,37 Programa Nacional de Apoio à Cultura 1.405.482.327 0,02 0,08 0,40 Pronas/PCD 0 0,00 0,00 0,00 Pronon 0 0,00 0,00 0,00 PROUNI 1.522.242.082 0,02 0,09 0,43 Rota 2030 0 0,00 0,00 0,00 Simples Nacional 20.085.613.204 0,22 1,12 5,67 SUDAM 4.020.723.798 0,04 0,22 1,14 SUDENE 4.859.485.215 0,05 0,27 1,37 TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 243.510.145 0,00 0,01 0,07 Vale-Cultura 0 0,00 0,00 0,00

Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF 8.319.650.759 0,09 0,47 2,35 Associações de Poupança e Empréstimo 21.998.705 0,00 0,00 0,01 Atividade Audiovisual 246.476.784 0,00 0,01 0,07 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00 Inovação Tecnológica 10.192.439 0,00 0,00 0,00 Investimentos em Infra-Estrutura 386.191.675 0,00 0,02 0,11 Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00 0,00 0,00 Leasing de Aeronaves 1.015.114.346 0,01 0,06 0,29 Letra Imobiliária Garantida 0 0,00 0,00 0,00 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 Poupança 6.598.501.430 0,07 0,37 1,86 Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros 41.175.381 0,00 0,00 0,01

Imposto sobre Produtos Industrializados - Operações Internas - IPI-Interno 25.860.581.949 0,29 1,45 7,30 Áreas de Livre Comércio 484.936.501 0,01 0,03 0,14 Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 0 0,00 0,00 0,00 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Embarcações e Aeronaves 0 0,00 0,00 0,00 Equipamentos Desportivos 0 0,00 0,00 0,00 Informática e Automação 7.634.105.857 0,08 0,43 2,16 Inovação Tecnológica 429.335 0,00 0,00 0,00 Inovar-Auto 0 0,00 0,00 0,00 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 PADIS 0 0,00 0,00 0,00 PATVD 0 0,00 0,00 0,00 PROUCA-REICOMP 0 0,00 0,00 0,00 RECINE 0 0,00 0,00 0,00 RECOPA 0 0,00 0,00 0,00 REIF 0 0,00 0,00 0,00 RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,00 REPENEC 0 0,00 0,00 0,00 REPNBL-Redes 0 0,00 0,00 0,00 REPORTO 0 0,00 0,00 0,00 Resíduos Sólidos 0 0,00 0,00 0,00 RETAERO 0 0,00 0,00 0,00 RETID 1.459.482 0,00 0,00 0,00 Rota 2030 0 0,00 0,00 0,00 Setor Automotivo 0 0,00 0,00 0,00 Simples Nacional 2.687.610.676 0,03 0,15 0,76 TAXI 0 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus 15.052.040.099 0,17 0,84 4,25

Imposto sobre Produtos Industrializados - Vinculado à Importação - IPI-Vinculado 4.453.363.643 0,05 0,25 1,26 Áreas de Livre Comércio 8.689.383 0,00 0,00 0,00 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Embarcações e Aeronaves 365.679.048 0,00 0,02 0,10 Equipamentos Desportivos 0 0,00 0,00 0,00 Evento Esportivo, Cultural e Científico 62.944 0,00 0,00 0,00 Máquinas e Equipamentos - CNPq 255.774.349 0,00 0,01 0,07 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 PADIS 0 0,00 0,00 0,00 PATVD 0 0,00 0,00 0,00 PROUCA-REICOMP 0 0,00 0,00 0,00 RECINE 0 0,00 0,00 0,00 RECOPA 0 0,00 0,00 0,00 REIF 0 0,00 0,00 0,00

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QUADRO VII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,00 REPENEC 0 0,00 0,00 0,00 REPORTO 0 0,00 0,00 0,00 RETAERO 0 0,00 0,00 0,00 RETID 4.718.307 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus 3.818.439.614 0,04 0,21 1,08

Imposto sobre Operações Financeiras - IOF 4.345.281.241 0,05 0,24 1,23 Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 50.896.543 0,00 0,00 0,01 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Desenvolvimento Regional 0 0,00 0,00 0,00 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00 Financiamentos Habitacionais 2.313.745.487 0,03 0,13 0,65 Fundos Constitucionais 1.425.716.261 0,02 0,08 0,40 Motocicletas 168.667.445 0,00 0,01 0,05 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 Seguro Rural 335.946.736 0,00 0,02 0,09 TAXI 50.308.770 0,00 0,00 0,01

Contribuição Social para o PIS-PASEP 16.059.123.240 0,18 0,90 4,53 Aerogeradores 10.598.560 0,00 0,00 0,00 Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 48.384.028 0,00 0,00 0,01 Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 3.626.987.957 0,04 0,20 1,02 Água Mineral 96.258.229 0,00 0,01 0,03 Álcool 0 0,00 0,00 0,00 Biodiesel 15.469.386 0,00 0,00 0,00 Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 164.152.664 0,00 0,01 0,05 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Creches e Pré-Escolas 0 0,00 0,00 0,00 Embarcações e Aeronaves 227.653.432 0,00 0,01 0,06 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00 Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 2.571.723 0,00 0,00 0,00 Evento Esportivo, Cultural e Científico 5.729 0,00 0,00 0,00 Gás Natural Liquefeito 46.427.327 0,00 0,00 0,01 Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 1.214.849 0,00 0,00 0,00 Livros 246.448.397 0,00 0,01 0,07 Máquinas e Equipamentos - CNPq 36.694.829 0,00 0,00 0,01 Medicamentos 2.671.917.243 0,03 0,15 0,75 Minha Casa, Minha Vida 0 0,00 0,00 0,00 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 PADIS 0 0,00 0,00 0,00 Papel - Jornais e Periódicos 0 0,00 0,00 0,00 PATVD 0 0,00 0,00 0,00 Petroquímica 77.483.866 0,00 0,00 0,02 Produtos Químicos e Farmacêuticos 715.726.506 0,01 0,04 0,20 Programa de Inclusão Digital 0 0,00 0,00 0,00 PROUCA-REICOMP 0 0,00 0,00 0,00 PROUNI 173.559.740 0,00 0,01 0,05 RECINE 0 0,00 0,00 0,00 RECOPA 0 0,00 0,00 0,00 REIDI 340.645.748 0,00 0,02 0,10 REIF 0 0,00 0,00 0,00 RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,00 REPENEC 0 0,00 0,00 0,00 REPNBL-Redes 0 0,00 0,00 0,00 REPORTO 0 0,00 0,00 0,00 RETAERO 0 0,00 0,00 0,00 RETID 2.759.334 0,00 0,00 0,00 Simples Nacional 5.592.855.144 0,06 0,31 1,58 Telecomunicações em Áreas Rurais e Regiões Remotas 0 0,00 0,00 0,00 Termoeletricidade 93.802.406 0,00 0,01 0,03 Transporte Coletivo 134.208.965 0,00 0,01 0,04 Transporte Escolar 48.936.279 0,00 0,00 0,01 Trem de Alta Velocidade 0 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 699.484.057 0,01 0,04 0,20 Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 5.669.421 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 40.681.222 0,00 0,00 0,01

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QUADRO VII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

UNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 633.038.856 0,01 0,04 0,18 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 305.487.342 0,00 0,02 0,09

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 12.996.689.280 0,14 0,73 3,67 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Creches e Pré-Escolas 0 0,00 0,00 0,00 Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 96.079.322 0,00 0,01 0,03 Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 25.078.439 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 772.289.960 0,01 0,04 0,22 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 557.854.716 0,01 0,03 0,16 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 26.287.507 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 49.280.842 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 847.004.950 0,01 0,05 0,24 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 425.515.957 0,00 0,02 0,12 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 37.668.515 0,00 0,00 0,01 Inovação Tecnológica 500.754.050 0,01 0,03 0,14 Minha Casa, Minha Vida 0 0,00 0,00 0,00 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 Previdência Privada Fechada 319.787.507 0,00 0,02 0,09 PROUNI 572.448.503 0,01 0,03 0,16 Rota 2030 0 0,00 0,00 0,00 Simples Nacional 8.766.639.012 0,10 0,49 2,48

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 82.969.003.465 0,91 4,64 23,43 Aerogeradores 48.803.285 0,00 0,00 0,01 Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 222.859.767 0,00 0,01 0,06 Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 16.706.632.583 0,18 0,93 4,72 Água Mineral 441.047.591 0,00 0,02 0,12 Álcool 0 0,00 0,00 0,00 Biodiesel 71.205.451 0,00 0,00 0,02 Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 756.097.118 0,01 0,04 0,21 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Creches e Pré-Escolas 0 0,00 0,00 0,00 Embarcações e Aeronaves 1.048.688.961 0,01 0,06 0,30 Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 2.122.772.770 0,02 0,12 0,60 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 1.335.753.353 0,01 0,07 0,38 Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 55.234.211 0,00 0,00 0,02 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 46.180.235 0,00 0,00 0,01 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 2.446.680.957 0,03 0,14 0,69 Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 2.067.612.244 0,02 0,12 0,58 Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 283.610.477 0,00 0,02 0,08 Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 11.852.919 0,00 0,00 0,00 Evento Esportivo, Cultural e Científico 26.324 0,00 0,00 0,00 Gás Natural Liquefeito 213.847.082 0,00 0,01 0,06 Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 5.621.141 0,00 0,00 0,00 Livros 1.135.807.915 0,01 0,06 0,32 Máquinas e Equipamentos - CNPq 169.043.878 0,00 0,01 0,05 Medicamentos 12.405.653.953 0,14 0,69 3,50 Minha Casa, Minha Vida 0 0,00 0,00 0,00 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 PADIS 0 0,00 0,00 0,00 Papel - Jornais e Periódicos 0 0,00 0,00 0,00 PATVD 0 0,00 0,00 0,00 Petroquímica 357.617.843 0,00 0,02 0,10 Produtos Químicos e Farmacêuticos 3.340.992.848 0,04 0,19 0,94 Programa de Inclusão Digital 0 0,00 0,00 0,00 PROUCA-REICOMP 0 0,00 0,00 0,00 PROUNI 801.044.953 0,01 0,04 0,23 RECINE 0 0,00 0,00 0,00 RECOPA 0 0,00 0,00 0,00 Rede Arrecadadora 345.772.458 0,00 0,02 0,10 REIDI 1.568.793.825 0,02 0,09 0,44 REIF 0 0,00 0,00 0,00 RENUCLEAR 0 0,00 0,00 0,00 REPENEC 0 0,00 0,00 0,00 REPNBL-Redes 0 0,00 0,00 0,00 REPORTO 0 0,00 0,00 0,00 RETAERO 0 0,00 0,00 0,00 RETID 12.703.287 0,00 0,00 0,00

Página 519 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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UNIDADE: R$ 1,00

QUADRO VII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 POR TIPO DE TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO

Simples Nacional 25.088.421.790 0,28 1,40 7,08 Telecomunicações em Áreas Rurais e Regiões Remotas 0 0,00 0,00 0,00 Termoeletricidade 432.059.567 0,00 0,02 0,12 Transporte Coletivo 619.425.992 0,01 0,03 0,17 Transporte Escolar 222.623.723 0,00 0,01 0,06 Trem de Alta Velocidade 0 0,00 0,00 0,00 Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 4.052.401.686 0,04 0,23 1,14 Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 28.636.799 0,00 0,00 0,01 Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 187.407.985 0,00 0,01 0,05 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 2.908.905.516 0,03 0,16 0,82 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 1.407.162.978 0,02 0,08 0,40

Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 1.208.276 0,00 0,00 0,00 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0,00 0,00 0,00 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 PADIS 1.208.276 0,00 0,00 0,00 PATVD 0 0,00 0,00 0,00 PROUCA-REICOMP 0 0,00 0,00 0,00

Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM 1.485.290.970 0,02 0,08 0,42 Amazônia Ocidental 372.434.185 0,00 0,02 0,11 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Doações de Bens para Entidades Filantrópicas 343.587 0,00 0,00 0,00 Livros, Jornais e Periódicos 41.631.843 0,00 0,00 0,01 Mercadorias Norte e Nordeste 1.070.080.444 0,01 0,06 0,30 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 Pesquisas Científicas 800.910 0,00 0,00 0,00 SUDAM/SUDENE - Isenção AFRMM 0 0,00 0,00 0,00

Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE 0 0,00 0,00 0,00 Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 Programação 0 0,00 0,00 0,00

Contribuição para a Previdência Social 66.609.509.918 0,73 3,73 18,81Copa do Mundo 0 0,00 0,00 0,00 Desoneração da Folha de Salários 0 0,00 0,00 0,00 Dona de Casa 272.265.451 0,00 0,02 0,08 Entidades Filantrópicas 16.363.956.897 0,18 0,92 4,62 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0,00 0,00 0,00 Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0,00 0,00 0,00 Exportação da Produção Rural 8.666.723.507 0,10 0,48 2,45 Funrural 3.983.205.221 0,04 0,22 1,12 MEI - Microempreendedor Individual 3.304.759.620 0,04 0,18 0,93 Olimpíada 0 0,00 0,00 0,00 Simples Nacional 34.018.599.223 0,37 1,90 9,61 TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 0 0,00 0,00 0,00

Imposto sobre Propriedade Territorial Rural - ITR 50.371.317 0,00 0,00 0,01 ITR 50.371.317 0,00 0,00 0,01

TOTAL 354.164.444.201 3,90 19,81 100,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO VALOR PIB ARRECADAÇÃO GASTOS TRIBUTÁRIOS

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QUADRO VII-REGIONAL GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022

POR TIPO DE TRIBUTO E MODALIDADE DE GASTO - REGIONALIZADOUNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL Imposto sobre Importação - II 3.784.945.591 37.328.621 36.568.730 729.098.577 87.556.247 4.675.497.766

Áreas de Livre Comércio 12.265.087 0 0 0 0 12.265.087Embarcações e Aeronaves 5.539.681 1.346.314 220.241 383.655.687 27.788.323 418.550.246Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 62.944 62.944Máquinas e Equipamentos - CNPq 5.729.875 35.982.307 36.348.489 345.442.890 59.704.981 483.208.542PADIS 0 0 0 0 0 0Zona Franca de Manaus 3.761.410.947 0 0 0 0 3.761.410.947

Imposto sobre a Renda Pessoa Física - IRPF 2.518.578.926 9.871.132.710 6.507.918.546 36.797.833.896 9.986.703.646 65.682.167.725Aposentadoria de Declarante com 65 Anos ou Mais 311.542.068 1.509.047.465 790.057.588 6.023.711.002 1.802.778.094 10.437.136.218Aposentadoria por Moléstia Grave ou Acidente 528.255.368 3.008.599.091 1.864.726.909 8.877.332.752 2.859.107.475 17.138.021.596Despesas com Educação 416.220.650 959.213.763 643.248.340 2.642.243.785 723.220.407 5.384.146.945Despesas Médicas 1.042.983.864 3.284.999.859 2.329.300.970 10.699.780.059 2.614.295.851 19.971.360.602Fundos da Criança e do Adolescente 1.810.571 11.525.599 10.694.017 77.501.155 49.128.745 150.660.087Fundos do Idoso 85.009 603.682 512.313 3.688.381 2.492.463 7.381.848Incentivo ao Desporto 135.738 194.387 343.580 4.761.486 1.564.663 6.999.854Indenizações por Rescisão de Contrato de Trabalho 198.982.813 1.001.109.148 781.003.177 7.486.248.014 1.701.026.293 11.168.369.445Programa Nacional de Apoio à Cultura 212.768 982.205 918.393 36.120.138 7.171.199 45.404.703Seguro ou Pecúlio Pago por Morte ou Invalidez 18.350.075 94.857.511 87.113.260 946.447.124 225.918.457 1.372.686.426

Imposto sobre a Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 4.862.684.541 9.362.153.174 4.889.265.768 33.776.927.918 7.765.673.252 60.656.704.652Assistência Médica, Odontológica e Farmacêutica a Empregados 154.135.900 438.682.638 312.471.886 5.335.050.633 712.205.747 6.952.546.805Associações de Poupança e Empréstimo 0 0 44.517.308 105.362 0 44.622.670Benefícios Previdênciários e FAPI 25.344.942 157.922.669 787.527.467 4.637.342.834 286.948.941 5.895.086.854Despesas com Pesquisas Científicas e Tecnológicas 47.135.264 32.130.929 28.901.158 1.788.777.238 138.307.830 2.035.252.419Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 3.293.355 11.371.675 9.928.048 184.170.088 34.042.449 242.805.615Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 1.962.016 473.610 33.217.853 31.918.667 1.878.280 69.450.427Empresa cidadã 4.317.533 6.321.466 49.263.643 207.100.201 26.228.927 293.231.770Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 54.763.957 162.642.243 375.282.175 1.295.158.379 257.403.134 2.145.249.888Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 25.609.989 78.963.336 132.035.165 1.131.409.970 181.577.975 1.549.596.435Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 164.900 3.063.113 22.407 64.864.994 4.905.440 73.020.853Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 11.590.090 4.449.011 982.877 109.804.082 10.065.169 136.891.229Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 26.168.345 228.018.578 158.268.151 1.724.355.352 215.981.101 2.352.791.528Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 10.569.497 59.787.471 84.295.987 805.966.808 221.369.008 1.181.988.771Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 1.777.577 3.167.005 2.902.320 84.707.266 12.080.595 104.634.764Fundos da Criança e do Adolescente 11.353.297 8.317.012 17.573.009 214.322.824 43.890.872 295.457.014Fundos do Idoso 7.281.672 5.318.948 15.972.037 181.009.470 30.717.163 240.299.290Horário Eleitoral Gratuito 23.401.865 98.225.171 79.011.891 722.242.148 172.426.079 1.095.307.155Incentivo ao Desporto 7.308.554 9.781.197 4.292.076 237.873.564 29.195.130 288.450.520Inovação Tecnológica 59.700.065 28.527.482 27.378.395 1.015.292.109 260.085.422 1.390.983.472Investimentos em Infra-Estrutura 33.066.447 53.116.350 21.314.776 114.537.124 25.515.002 247.549.700Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0 0 0 0 0PADIS 0 0 0 15.598.129 0 15.598.129PAIT - Planos de Poupança e Investimento 1.247.550 2.221.393 10.302.713 23.781.490 2.612.912 40.166.058Previdência Privada Fechada 1.272.089 35.079.736 2.202.075 445.137.285 49.287.994 532.979.179Programa de Alimentação do Trabalhador 45.706.087 90.213.391 142.343.631 857.151.022 160.273.206 1.295.687.337Programa Nacional de Apoio à Cultura 64.204.518 38.943.753 81.130.961 1.044.015.898 177.187.197 1.405.482.327PROUNI 89.726.538 291.552.859 115.294.276 886.598.310 139.070.098 1.522.242.082Simples Nacional 652.552.987 2.654.365.999 1.605.357.502 10.601.379.837 4.571.956.880 20.085.613.204SUDAM 3.499.029.508 0 521.694.290 0 0 4.020.723.798SUDENE 0 4.859.485.215 0 0 0 4.859.485.215TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 0 10.922 225.781.689 17.256.834 460.700 243.510.145

Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF 206.586.109 726.080.857 426.588.106 5.779.657.233 1.180.738.454 8.319.650.759Associações de Poupança e Empréstimo 0 6.283 21.730.300 171.013 91.110 21.998.705Atividade Audiovisual 41.739.259 1.405.984 1.759.586 199.871.704 1.700.251 246.476.784Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0 0 0 0 0Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0 0 0 0 0Inovação Tecnológica 0 0 0 10.192.439 0 10.192.439Investimentos em Infra-Estrutura 78.175.088 131.951.594 10.219.553 148.807.343 17.038.097 386.191.675Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0 0 0 0 0Leasing de Aeronaves 0 531 434.315 1.006.652.601 8.026.898 1.015.114.346Letra Imobiliária Garantida 0 0 0 0 0 0Poupança 86.652.732 592.303.741 381.404.192 4.389.206.229 1.148.934.536 6.598.501.430Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros 19.030 412.725 11.040.160 24.755.904 4.947.562 41.175.381

Imposto sobre Produtos Industrializados - Operações Internas - IPI-Interno 15.624.293.246 524.008.355 215.355.071 7.487.745.943 2.009.179.334 25.860.581.949Áreas de Livre Comércio 484.936.501 0 0 0 0 484.936.501Embarcações e Aeronaves 0 0 0 0 0 0Informática e Automação 0 168.833.618 545.798 6.067.323.396 1.397.403.045 7.634.105.857Inovação Tecnológica 0 0 0 416.301 13.034 429.335PADIS 0 0 0 0 0 0RETID 0 0 0 1.459.482 0 1.459.482Simples Nacional 87.316.646 355.174.737 214.809.273 1.418.546.765 611.763.255 2.687.610.676Zona Franca de Manaus 15.052.040.099 0 0 0 0 15.052.040.099

Imposto sobre Produtos Industrializados - Vinculado à Importação - IPI-Vinculado 3.831.883.012 23.122.921 19.296.492 534.766.863 44.294.356 4.453.363.643Áreas de Livre Comércio 8.689.383 0 0 0 0 8.689.383Embarcações e Aeronaves 1.814.627 509.456 332.063 349.817.501 13.205.401 365.679.048Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 62.944 62.944Máquinas e Equipamentos - CNPq 2.939.388 22.613.464 18.964.429 180.231.056 31.026.012 255.774.349PADIS 0 0 0 0 0 0RETID 0 0 0 4.718.307 0 4.718.307Zona Franca de Manaus 3.818.439.614 0 0 0 0 3.818.439.614

Imposto sobre Operações Financeiras - IOF 238.330.133 1.089.747.391 720.172.556 1.649.603.977 647.427.184 4.345.281.241Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 742.877 6.718.911 2.690.985 33.879.933 6.863.837 50.896.543Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0 0 0 0 0Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0 0 0 0 0Financiamentos Habitacionais 51.040.242 176.876.726 248.409.900 1.367.988.029 469.430.590 2.313.745.487

Página 521 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

Page 522: CONGRESSO NACIONAL...2019/04/17  · CONGRESSO NACIONAL PROJETO DE LEI DO CONGRESSO NACIONAL N 5, DE 2019 Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária

QUADRO VII-REGIONAL GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022

POR TIPO DE TRIBUTO E MODALIDADE DE GASTO - REGIONALIZADOUNIDADE: R$ 1,00

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL Fundos Constitucionais 159.982.783 824.849.095 366.727.530 74.156.853 0 1.425.716.261Motocicletas 15.259.327 49.785.871 15.532.165 64.550.999 23.539.084 168.667.445Seguro Rural 9.851.047 18.516.659 83.850.307 81.349.508 142.379.215 335.946.736TAXI 1.453.858 13.000.129 2.961.669 27.678.656 5.214.457 50.308.770

Contribuição Social para o PIS-PASEP 1.810.477.412 1.437.101.802 1.029.826.993 9.309.379.242 2.472.337.791 16.059.123.240Aerogeradores 4.979 1.877.335 22.254 7.833.566 860.425 10.598.560Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 2.394.470 5.579.545 4.413.737 26.342.246 9.654.030 48.384.028Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 163.434.316 382.854.163 336.151.795 1.917.026.308 827.521.375 3.626.987.957Água Mineral 1.360.617 19.877.983 2.489.327 58.839.130 13.691.171 96.258.229Biodiesel 6.525 0 1.634.184 4.592.972 9.235.705 15.469.386Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 2.731.330 10.615.963 5.070.873 115.859.750 29.874.748 164.152.664Embarcações e Aeronaves 13.447.453 5.750.813 3.499.087 168.870.578 36.085.500 227.653.432Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0 0 0 0 0Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0 0 0 0 0Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 12.667 351.649 129.982 1.977.164 100.262 2.571.723Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 5.729 5.729Gás Natural Liquefeito 0 24.304.661 0 22.122.666 0 46.427.327Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 182 69.198 28.531 942.902 174.036 1.214.849Livros 489.264 6.892.256 2.208.938 215.388.413 21.469.526 246.448.397Máquinas e Equipamentos - CNPq 435.098 2.926.320 2.776.049 26.022.093 4.535.270 36.694.829Medicamentos 98.221 21.432.204 69.092.411 2.546.323.393 34.971.013 2.671.917.243PADIS 0 0 0 0 0 0Petroquímica 0 39.992.390 0 24.050.423 13.441.053 77.483.866Produtos Químicos e Farmacêuticos 3.805.344 3.429.598 96.678.385 542.498.785 69.314.394 715.726.506PROUNI 10.257.977 35.872.427 12.357.301 105.797.345 9.274.690 173.559.740REIDI 0 56.810.437 24.158.793 217.978.691 41.697.827 340.645.748RETID 0 0 0 2.759.334 0 2.759.334Simples Nacional 181.703.904 739.110.346 447.013.087 2.951.962.738 1.273.065.069 5.592.855.144Termoeletricidade 46.230.916 14.788.231 0 32.783.258 0 93.802.406Transporte Coletivo 3.735.449 25.802.140 6.886.509 78.393.826 19.391.042 134.208.965Transporte Escolar 366.377 4.656.282 3.577.513 26.327.448 14.008.660 48.936.279Trem de Alta Velocidade 0 0 0 0 0 0Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 699.484.057 0 0 0 0 699.484.057Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 5.669.421 0 0 0 0 5.669.421Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 40.681.222 0 0 0 0 40.681.222Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 633.038.856 0 0 0 0 633.038.856Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 1.088.767 34.107.860 11.638.237 214.686.210 43.966.267 305.487.342

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 388.685.091 1.498.307.041 1.040.657.245 7.554.441.831 2.514.598.072 12.996.689.280Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 1.185.608 4.216.290 3.575.328 74.846.814 12.255.282 96.079.322Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa 706.326 170.500 11.958.427 11.567.005 676.181 25.078.439Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 19.715.024 58.551.207 135.101.583 466.257.017 92.665.128 772.289.960Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 9.219.596 28.426.801 47.532.659 407.307.589 65.368.071 557.854.716Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 59.364 1.102.721 8.066 23.351.398 1.765.958 26.287.507Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 4.172.432 1.601.644 353.836 39.529.470 3.623.461 49.280.842Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 9.420.604 82.086.688 56.976.534 620.767.927 77.753.197 847.004.950Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 3.805.019 21.523.490 30.346.555 290.148.051 79.692.843 425.515.957Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 639.928 1.140.122 1.044.835 30.494.616 4.349.014 37.668.515Inovação Tecnológica 21.492.023 10.269.894 9.856.222 365.505.159 93.630.752 500.754.050Previdência Privada Fechada 763.253 21.047.842 1.321.245 267.082.371 29.572.796 319.787.507PROUNI 32.690.289 109.635.708 41.901.842 330.468.026 57.752.638 572.448.503Simples Nacional 284.815.625 1.158.534.135 700.680.112 4.627.116.390 1.995.492.751 8.766.639.012

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 9.200.808.640 7.364.188.590 5.708.748.257 48.013.417.136 12.681.840.843 82.969.003.465Aerogeradores 22.934 8.635.935 102.505 36.081.350 3.960.561 48.803.285Agricultura e Agroindústria - Defensivos agrícolas 11.029.074 25.699.724 20.329.938 121.333.984 44.467.047 222.859.767Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica 752.777.694 1.763.231.352 1.548.303.239 8.829.819.695 3.812.500.603 16.706.632.583Água Mineral 6.234.239 91.079.348 11.405.900 269.596.241 62.731.864 441.047.591Biodiesel 30.019 0 7.522.142 21.141.433 42.511.856 71.205.451Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 12.580.672 48.897.770 23.356.748 533.657.029 137.604.899 756.097.118Embarcações e Aeronaves 61.941.334 26.497.112 16.126.433 777.898.619 166.225.464 1.048.688.961Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde 37.865.274 287.209.742 272.413.172 1.271.698.800 253.585.783 2.122.772.770Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 29.536.439 135.313.684 368.253.360 622.772.325 179.877.544 1.335.753.353Entidades sem Fins Lucrativos - Científica 2.208.840 6.555.719 581.109 36.856.461 9.032.082 55.234.211Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 729.518 3.431.918 1.088.871 35.659.859 5.270.069 46.180.235Entidades sem Fins Lucrativos - Educação 50.667.991 202.462.771 169.140.446 1.540.867.425 483.542.323 2.446.680.957Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica 18.013.164 167.626.410 68.502.012 1.384.444.108 429.026.549 2.067.612.244Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa 2.000.749 4.762.949 2.049.037 238.766.785 36.030.956 283.610.477Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial 58.437 1.622.587 599.343 9.110.724 461.828 11.852.919Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 26.324 26.324Gás Natural Liquefeito 0 111.948.741 0 101.898.341 0 213.847.082Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 837 318.489 131.420 4.376.980 793.415 5.621.141Livros 2.256.988 31.792.069 10.184.806 992.621.666 98.952.386 1.135.807.915Máquinas e Equipamentos - CNPq 1.999.379 13.869.536 12.756.604 119.577.715 20.840.644 169.043.878Medicamentos 536.154 101.478.695 325.643.695 11.813.207.398 164.788.011 12.405.653.953PADIS 0 0 0 0 0 0Petroquímica 0 184.580.262 0 111.001.954 62.035.628 357.617.843Produtos Químicos e Farmacêuticos 17.581.776 15.861.710 452.917.289 2.530.754.768 323.877.305 3.340.992.848PROUNI 47.344.508 165.565.048 57.033.698 488.295.439 42.806.261 801.044.953Rede Arrecadadora 1.987.732 7.391.613 95.316.878 222.332.542 18.743.694 345.772.458REIDI 0 261.662.437 111.271.030 1.003.943.973 191.916.384 1.568.793.825RETID 0 0 0 12.703.287 0 12.703.287Simples Nacional 815.087.118 3.315.500.158 2.005.210.681 13.241.910.326 5.710.713.506 25.088.421.790Termoeletricidade 212.942.403 68.115.490 0 151.001.674 0 432.059.567Transporte Coletivo 17.240.534 119.086.799 31.783.886 361.817.657 89.497.115 619.425.992Transporte Escolar 1.645.193 21.187.842 16.065.510 119.671.384 64.053.795 222.623.723

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UNIDADE: R$ 1,00

QUADRO VII-REGIONAL GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022

POR TIPO DE TRIBUTO E MODALIDADE DE GASTO - REGIONALIZADO

Trem de Alta Velocidade 0 0 0 0 0 0Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima 3.966.524.048 15.696.902 27.051.069 19.685.180 23.444.487 4.052.401.686Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital 28.636.799 0 0 0 0 28.636.799Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM 187.407.985 0 0 0 0 187.407.985Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas 2.908.905.516 0 0 0 0 2.908.905.516Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 5.015.294 157.105.775 53.607.436 988.912.013 202.522.459 1.407.162.978

Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 0 0 0 1.208.276 0 1.208.276Evento Esportivo, Cultural e Científico 0 0 0 0 0 0PADIS 0 0 0 1.208.276 0 1.208.276

Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM 752.150.374 694.809.452 0 32.203.790 6.127.353 1.485.290.970Amazônia Ocidental 372.434.185 0 0 0 0 372.434.185Doações de Bens para Entidades Filantrópicas 87.141 27.049 0 32.483 196.914 343.587Livros, Jornais e Periódicos 706.450 3.494.485 0 31.550.944 5.879.963 41.631.843Mercadorias Norte e Nordeste 378.899.304 691.181.141 0 0 0 1.070.080.444Pesquisas Científicas 23.294 106.777 0 620.363 50.476 800.910

Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE 0 0 0 0 0 0Programação 0 0 0 0 0 0

Contribuição para a Previdência Social 2.110.846.445 7.250.145.866 7.686.422.383 35.621.818.810 13.940.276.414 66.609.509.918Dona de Casa 8.034.133 63.805.685 15.107.728 133.034.879 52.283.027 272.265.451Entidades Filantrópicas 97.192.590 1.295.081.766 1.530.154.039 10.206.608.332 3.234.920.169 16.363.956.897Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil 0 0 0 0 0 0Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural 0 0 0 0 0 0Exportação da Produção Rural 475.855.933 605.511.115 2.333.163.452 2.333.444.760 2.918.748.248 8.666.723.507Funrural 130.950.023 491.939.991 526.097.756 2.143.585.548 690.631.903 3.983.205.221MEI - Microempreendedor Individual 124.274.738 584.613.755 271.571.270 1.727.969.946 596.329.910 3.304.759.620Simples Nacional 1.274.539.028 4.209.193.554 3.010.328.139 19.077.175.345 6.447.363.156 34.018.599.223

Imposto sobre Propriedade Territorial Rural - ITR 2.584.783 25.078.328 925.522 8.333.970 13.448.714 50.371.317ITR 2.584.783 25.078.328 925.522 8.333.970 13.448.714 50.371.317

TRIBUTO / GASTO TRIBUTÁRIO NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL

TOTAL 45.332.854.303 39.903.205.107 28.281.745.669 187.296.437.463 53.350.201.659 354.164.444.201

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QUADRO 8GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - REGIONALIZAÇÃO POR TIPO DE TRIBUTO

(VALORES NOMINAIS) UNIDADE: R$ 1,00

Imposto sobre Importação - II 4.675.497.766 3.784.945.591 37.328.621 36.568.730 729.098.577 87.556.247 Imposto sobre a Renda Pessoa Física - IRPF 65.682.167.725 2.518.578.926 9.871.132.710 6.507.918.546 36.797.833.896 9.986.703.646 Imposto sobre a Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 60.656.704.652 4.862.684.541 9.362.153.174 4.889.265.768 33.776.927.918 7.765.673.252 Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF 8.319.650.759 206.586.109 726.080.857 426.588.106 5.779.657.233 1.180.738.454 Imposto sobre Produtos Industrializados - Operações Internas - IPI-Interno 25.860.581.949 15.624.293.246 524.008.355 215.355.071 7.487.745.943 2.009.179.334 Imposto sobre Produtos Industrializados - Vinculado à Importação - IPI-Vinculado 4.453.363.643 3.831.883.012 23.122.921 19.296.492 534.766.863 44.294.356 Imposto sobre Operações Financeiras - IOF 4.345.281.241 238.330.133 1.089.747.391 720.172.556 1.649.603.977 647.427.184 Imposto sobre Propriedade Territorial Rural - ITR 50.371.317 2.584.783 25.078.328 925.522 8.333.970 13.448.714 Contribuição Social para o PIS-PASEP 16.059.123.240 1.810.477.412 1.437.101.802 1.029.826.993 9.309.379.242 2.472.337.791 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 12.996.689.280 388.685.091 1.498.307.041 1.040.657.245 7.554.441.831 2.514.598.072 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 82.969.003.465 9.200.808.640 7.364.188.590 5.708.748.257 48.013.417.136 12.681.840.843 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 1.208.276 0 0 0 1.208.276 0 Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM 1.485.290.970 752.150.374 694.809.452 0 32.203.790 6.127.353 Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE 0 0 0 0 0 0 Contribuição para a Previdência Social 66.609.509.918 2.110.846.445 7.250.145.866 7.686.422.383 35.621.818.810 13.940.276.414

TOTAL 354.164.444.201 45.332.854.303 39.903.205.107 28.281.745.669 187.296.437.463 53.350.201.659

TRIBUTO TOTAL NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL

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QUADRO 9GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - REGIONALIZAÇÃO POR TIPO DE TRIBUTO

(RAZÕES PERCENTUAIS) UNIDADE: %

Imposto sobre Importação - II 80,95 0,80 0,78 15,59 1,87 100,00 Imposto sobre a Renda Pessoa Física - IRPF 3,83 15,03 9,91 56,02 15,20 100,00 Imposto sobre a Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 8,02 15,43 8,06 55,69 12,80 100,00 Imposto sobre a Renda Retido na Fonte -IRRF 2,48 8,73 5,13 69,47 14,19 100,00 Imposto sobre Produtos Industrializados - Operações Internas - IPI-Interno 60,42 2,03 0,83 28,95 7,77 100,00 Imposto sobre Produtos Industrializados - Vinculado à Importação - IPI-Vinculado 86,04 0,52 0,43 12,01 0,99 100,00 Imposto sobre Operações Financeiras - IOF 5,48 25,08 16,57 37,96 14,90 100,00 Imposto sobre Propriedade Territorial Rural - ITR 5,13 49,79 1,84 16,55 26,70 100,00 Contribuição Social para o PIS-PASEP 11,27 8,95 6,41 57,97 15,40 100,00 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 2,99 11,53 8,01 58,13 19,35 100,00 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 11,09 8,88 6,88 57,87 15,29 100,00 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 0,00 0,00 0,00 100,00 0,00 100,00 Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM 50,64 46,78 0,00 2,17 0,41 100,00 Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE - - - - - 0,00 Contribuição para a Previdência Social 3,17 10,88 11,54 53,48 20,93 100,00

TOTAL 12,80 11,27 7,99 52,88 15,06 100,00

TRIBUTO NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL TOTAL

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QUADRO X PRINCIPAIS GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022

UNIDADE: R$ 1,00GASTO TRIBUTÁRIO VALOR %

Simples Nacional 96.239.739.048 27,17%Rendimentos Isentos e Não Tributáveis - IRPF 40.116.213.685 11,33%Entidades Sem Fins Lucrativos - Imunes / Isentas 35.048.498.434 9,90%Zona Franca de Manaus e Áreas de Livre Comércio 33.779.091.677 9,54%Agricultura e Agroindústria 33.254.793.064 9,39%Deduções do Rendimento Tributável - IRPF 25.355.507.547 7,16%Medicamentos, Produtos Farmacêuticos e Equipamentos Médicos 19.148.715.192 5,41%Benefícios do Trabalhador 15.329.485.509 4,33%Desenvolvimento Regional 9.950.289.458 2,81%Informática e Automação 7.634.105.857 2,16%Poupança e Letra Imobiliária Garantida 6.598.501.430 1,86%Pesquisas Científicas e Inovação Tecnológica 3.938.412.625 1,11%MEI - Microempreendedor Individual 3.304.759.620 0,93%Embarcações e Aeronaves 3.075.686.033 0,87%PROUNI 3.069.295.278 0,87%Financiamentos Habitacionais 2.313.745.487 0,65%REIDI 1.909.439.573 0,54%Cultura e Audiovisual 1.697.363.814 0,48%Fundos Constitucionais 1.425.716.261 0,40%Livros 1.423.888.155 0,40%Horário Eleitoral Gratuito 1.095.307.155 0,31%Máquinas e Equipamentos - CNPq 944.721.598 0,27%Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos 920.249.782 0,26%Transporte Coletivo 753.634.956 0,21%Investimentos em Infra-Estrutura 633.741.375 0,18%Água Mineral 537.305.820 0,15%Termoeletricidade 525.861.973 0,15%Fundos da Criança e do Adolescente 446.117.101 0,13%Petroquímica 435.101.709 0,12%Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa e Entidades Civis Sem Fins Lucrativos 433.757.390 0,12%Rede Arrecadadora 345.772.458 0,10%Seguro Rural 335.946.736 0,09%Incentivo ao Desporto 295.450.374 0,08%Dona de Casa 272.265.451 0,08%Transporte Escolar 271.560.002 0,08%Gás Natural Liquefeito 260.274.409 0,07%Fundos do Idoso 247.681.138 0,07%TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 243.510.145 0,07%Motocicletas 168.667.445 0,05%Biodiesel 86.674.836 0,02%Aerogeradores 59.401.845 0,02%Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 50.896.543 0,01%ITR 50.371.317 0,01%TAXI 50.308.770 0,01%Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros 41.175.381 0,01%

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QUADRO X PRINCIPAIS GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022

UNIDADE: R$ 1,00GASTO TRIBUTÁRIO VALOR %

RETID 21.640.409 0,01%PADIS 16.806.405 0,00%Indústria Cinematográfica e Radiodifusão 6.835.990 0,00%Evento Esportivo, Cultural e Científico 157.940 0,00%Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 0 0,00%Trem de Alta Velocidade 0 0,00%Programação 0 0,00%

TOTAL 354.164.444.201 100%

Página 527 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO - II UNIDADE: R$ 1,00

1 Áreas de Livre Comércio

Tabatinga-AM, Guajará-Mirim-RO, Pacaraima e Bonfim-RR , Macapá/Santana-AP e Brasiléia e Cruzeiro do Sul-AC. Isenção do imposto na entrada de mercadorias estrangeiras, quando destinadas a consumo e venda internos, beneficiamento de pescado, recursos minerais e matérias-primas agrícolas ou florestais, agricultura e piscicultura, a turismo, a estocagem para exportação, para construção e reparos navais e para internação como bagagem acompanhada, com exceção de armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros, produtos de perfumaria e cosméticos.

31/12/2050 12.265.087 0,00 0,00 0,02

Lei 7.965/89, art. 3º; Lei 8.210/91, art. 4º; Lei 8.256/91, art. 4º e art. 14; Lei 8.387/91, art.11, § 2º; Lei 9065/95, art. 19, Lei 13.023/14, art. 3º.

2

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção do Imposto de Importação incidente nas importações de bens ou mercadorias para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Eventos da Copa do Mundo.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Lei 12.350/10, art 2º a 16, em específico: art. 3º,§1º,II; 3

Embarcações e Aeronaves Isenção do imposto incidente sobre a importação de partes, peças e componentes destinados ao reparo, revisão e manutenção de embarcações e aeronaves. Isenção do Imposto sobre Importação - II e do IPI incidente sobre a importação de partes, peças e componentes destinados ao emprego na construção, conservação, modernização, conversão ou reparo de embarcações registradas no REB, desde que realizadas em estaleiros navais brasileiros.

indeterminado

418.550.246

0,00

0,02

0,70

Lei 8.032/90, art. 2º, II, "j"; Lei 8.402/92, art. 1.º, IV; Lei nº 9.493/97, art. 11. 4

Equipamentos Desportivos Isenção do Imposto de Importação incidente na importação de equipamentos e materiais destinados, exclusivamente, ao treinamento e preparação de atletas e equipes brasileiras para competições desportivas em jogos olímpicos, paraolímpicos, pan-americanos, parapan- americanos, nacionais e mundiais. Lei 10.451/02, art. 8º ao 13, em específico:art. 8º; Lei 11.827/08, art. 5º; Lei 12.649/12, art. 9º.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

5

Evento Esportivo, Cultural e Científico Isenção do II incidente na importação de troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos comemorativos recebidos em evento cultural, científico ou esportivo oficial realizado no exterior ou para serem distribuídos gratuitamente como premiação em evento esportivo realizado no País; bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em evento esportivo oficial; material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial; bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por estes em evento esportivo oficial e recebidos em doação de entidade de prática desportiva estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do evento.

indeterminado

62.944

0,00

0,00

0,00

Lei 11.488/07, art. 38.

6 Máquinas e Equipamentos - CNPq

Isenção do imposto nas importações de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, bem como suas partes e peças de reposição, destinados à pesquisa científica e tecnológica. Isenção do imposto para importações autorizadas pelo CNPq.

indeterminado 483.208.542 0,01 0,03 0,81

Lei 8.010/90, art. 1º; Lei 8.032/90, art. 2º, I, "e" e "f"; Lei nº 10.964/04, art. 1º e 3º; Lei nº 13.243/16, art. 8º e 9º.

7

8

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO II

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos 31/12/2017 não vigente ... ... ...Paraolímpicos de 2016 Isenção do Imposto de Importação incidente nas importações de bens ou mercadorias para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Jogos. Lei 12.780/13, art. 4º, §1º, II; Decreto n° 8.463/15, art. 7º, § 1º, II.

PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de 22/01/2022 0 0,00 0,00 0,00Semicondutores Redução a zero da alíquota do II incidente sobre máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, ferramentas computacionais (software) para incorporação no ativo imobilizado, e matéria-prima e insumos importados. Lei 11.484/07, art. 1º ao 11, em específico: art. 3º, § 5º; Lei nº 13.159; Lei n° 13.169/15, art. 12.

Página 528 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO - II UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

9

10

11

Lei 12.599/12, art.12 a 14. Decreto 7.729/2012. Lei 13.594/2018.

12

13

RECOPA - Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou Modernização de Estádios de Futebol Suspensão do Imposto de Importação incidente sobre máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação no estádio de futebol da pessoa jurídica beneficiária do RECOPA. A suspensão converte-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem.

30/06/2014 não vigente ... ... ...

Lei 12.350/10, art. 17 ao 21, em específico: art. 19, V. RENUCLEAR - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares

31/12/2020

não vigente

...

...

...

Suspensão do Imposto de Importação sobre a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado, quando os referidos bens ou materiais de construção forem importados por pessoa jurídica beneficiária do RENUCLEAR. A suspensão converte-se em isenção após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.431/11, art. 14 a 17, em específico: art. 16, III. 14

REPENEC - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste

30/06/2016

não vigente

...

...

...

Suspensão do Imposto de Importação incidente na importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado de pessoa jurídica beneficiária do REPENEC. As suspensões convertem-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.249/10, art. 1º ao 5º, em específico: art. 3º, V.

15

REPORTO - Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária

31/12/2020

não vigente

...

...

...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO II

PATVD - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos 22/01/2017 não vigente ... ... ...para a TV Digital Redução a zero da alíquota do II incidente sobre máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação no ativo imobilizado. Lei nº 11.484/07, arts. 12 ao 22 e 66, em específico art. 14, § 5º.

PROUCA - REICOMP - Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional Suspensão do Imposto de Importação incidente na importação de matérias-primas e produtos

31/12/2015 não vigente ... ... ...

intermediários destinados à fabricação dos equipamentos. A suspensão converte-se emalíquota zero após a incorporação ou utilização dos bens nos equipamentos.

Lei 12.249/10, art. 6 a 14 e 139, em específico: art. 9º, III; Lei 12.715/12, art. 15 a 23 e 78, em específico: art. 18, III.

RECINE - Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição 31/12/2019 não vigente ... ... ...Cinematográfica Suspensão da exigência do Imposto de Importação incidente na importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação no ativo permanente e utilização em complexos de exibição ou cinemas itinerantes, bem como de materiais para sua construção. A suspensão do Imposto de Importação aplica-se somente a produtos sem similar nacional. A suspensão converte-se em isenção após incorporação no ativo permanente e utilização do bem ou material de construção no complexo de exibição cinematográfica. As máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos e materiais de construção com o tratamento tributário de que trata o caput deste artigo serão relacionados em regulamento.

Página 529 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO - II UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Suspensão do II sobre importações de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens importados pelos beneficiários do REPORTO e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização exclusiva na execução de serviços de: carga, descarga, armazenagem e movimentação de mercadorias e produtos; sistemas suplementares de apoio operacional; proteção ambiental; sistemas de segurança e de monitoramento de fluxo de pessoas, mercadorias, produtos, veículos e embarcações; dragagens; e treinamento e formação de trabalhadores, inclusive na implantação de Centros de Treinamento Profissional. São beneficiários do REPORTO o operador portuário, o concessionário de porto organizado, o arrendatário de instalação portuária de uso público e a empresa autorizada a explorar instalação portuária de uso privativo misto ou exclusivo, inclusive aquelas que operam com embarcações de offshore, o concessionário de transporte ferroviário, empresas de dragagem, recintos alfandegados de zona secundária e dos Centros de Treinamento Profissional. A suspensão do Imposto de Importação converte-se em isenção após o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da ocorrência do respectivo fato gerador.

Lei 11.033/04, art. 13 a 16, em específico: art. 14; Decreto 6.582/08; Lei nº 11.774/08, art. 5º; Lei 12.715/12, art. 39; Lei 12.688/12, art. 30. Lei n° 13.169, art. 7°.

16 Rota 2030 31/12/2023 não vigente ... ... ...

Importação de partes, peças, componentes, conjuntos, subconjuntos, acabados e semiacabados, e pneumáticos, todos novos e sem capacidade de produção nacional

equivalente, destinados à industrialização de produtos automotivos.

MP 843/2018. Lei 13755/2018, art. 21.

17 Setor Automotivo 30/04/2011 não vigente ... ... ...

Redução do imposto incidente na importação de partes, peças,componentes, conjuntos e subconjuntos, acabados e semi-acabados, e pneumáticos, destinadas aos processos produtivos das empresas montadoras e dos fabricantes de veículos leves, ônibus, caminhões, reboques e semi-reboques, chassis com motor, carrocerias, tratores rodoviários para semi-reboques, tratores agrícolas e colheitadeiras, máquinas rodoviárias e auto peças,componentes, conjuntos e subconjuntos necessários à produção dos veículos aqui listados, incluídos os destinados ao mercado de reposição. I - 40% até 31 de agosto de 2010; II - 30% até 30 de novembro de 2010;

III - 20% até 30 de maio de 2001; IV - 0% a partir de 1º de junho de 2011.

Lei 10.182/01, art. 5º, § 1º; Lei 12.350/10, art. 42º.

18 Zona Franca de Manaus e Amazônia Ocidental 05/10/2073 3.761.410.947 0,04 0,21 6,28

Isenção do imposto na entrada de mercadorias na ZFM, destinadas a seu consumo interno ou industrialização em qualquer grau, inclusive beneficiamento, agropecuária, pesca, instalação e a estocagem para reexportação, com exceção de armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros, produtos de perfumaria e cosméticos. Redução do imposto na saída de produtos industrializados na ZFM, para qualquer ponto do território nacional. Bens de informática - coeficiente de redução resultante da relação entre os valores de matérias-primas e outros insumos nacionais e da mão-de-obra empregada no processo produtivo, e os valores de matérias-primas e demais insumos nacionais e estrangeiros e da mão-de-obra empregada. Automóveis, tratores e outros veículos terrestres - coeficiente de redução acrescido de cinco pontos percentuais. Demais produtos - redução de 88% (oitenta e oito por cento). Isenção do imposto, até o limite de compras de US$ 2.000, no caso de bagagem de viajantes procedentes

da ZFM.

D.L. 288/67, art. 3º, § 1º, art. 7º, II; D.L. 356/68, art. 1º; D.L. 2.434/88, art. 1º, II, "c"; Lei 8.032/90, art. 2º, II, "d", art. 4º; Lei 8.387/91, art. 1º; Constituição Federal, ADCT, art. 40, 92 e 92-A; Portaria Interministerial 272/93, art. 1º.

TOTAL 4.675.497.766 0,05 0,26 7,81

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO II

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QUADRO XII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA FÍSICA - IRPF UNIDADE: R$ 1,00

1 Aposentadoria de Declarante com 65 Anos ou Mais

Isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física, de parcela definida em lei, dos rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, de transferência para a reserva remunerada ou de reforma pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno ou por entidade de previdência privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, sem prejuízo da parcela isenta prevista na tabela de incidência mensal do imposto. Lei 7.713/88, art. 6º, inciso XV; Lei 12.469/11; Lei 13.149/15

indeterminado 10.437.136.218 0,12 0,58 5,26

2

Aposentadoria por Moléstia Grave ou Acidente Isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física incidente sobre rendimentos de aposentadoria ou reforma motivada por acidente em serviço ou moléstia profissional; aposentadoria, reforma ou pensão, recebidos por portadores de fibrose cística (mucoviscidose), tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, hepatopatia grave, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação e síndrome de imunodeficiência adquirida (Aids).

indeterminado

17.138.021.596

0,19

0,96

8,63

Lei 7.713/88, art. 6º, inciso XIV. Lei 11.052/04 3

Atividade Audiovisual Dedução do imposto de renda devido, de 100% da quantia aplicada em investimentos na produção de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente, mediante a aquisição de quotas representativas de direitos de comercialização sobre as referidas obras, desde que esses investimentos sejam realizados no mercado de capitais, em ativos previstos em lei e autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários, e os projetos de produção tenham sido previamente aprovados pelo Ministério da Cultura. Dedução do imposto de renda devido das quantias referentes ao patrocínio à produção de obras cinematográficas brasileiras de produção independente, cujos projetos tenham sido previamente aprovados pela Ancine, do imposto de renda devido apurado na declaração de ajuste anual pelas pessoas físicas. Dedução limitada: a 6% (seis por cento) do imposto devido pelas pessoas físicas, conjuntamente com as deduções de que trata o art. 22 da Lei nº 9.532/97. Dedução do imposto de renda devido das quantias aplicadas na aquisição de cotas dos Funcines.

31/12/2019

não vigente

...

...

...

Lei 8.685/93, art. 1º e 1º-A; Lei 9.532/97, art. 22; Lei 9.250/95, art. 12; MP 2.228/01, art. 44

4

Despesas com Educação Dedução da base de cálculo do IRPF das despesas com instrução do contribuinte e de seus dependentes, até o limite estabelecido em lei, efetuados a estabelecimentos de ensino, relativamente à educação infantil, compreendendo as creches e as pré-escolas; ao ensino fundamental; ao ensino médio; à educação superior, compreendendo os cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização); e à educação profissional, compreendendo o ensino técnico e o tecnológico.

indeterminado

5.384.146.945

0,06

0,30

2,71

Lei 9.250/95, art. 8º; Lei 12.469/11. 5

Despesas Médicas Dedução da base de cálculo do IRPF das despesas com médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, hospitais, e com exames laboratoriais e serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias.

indeterminado

19.971.360.602

0,22

1,12

10,06

Lei 9.250/95, art. 8º, II, a 6

Fundos de Direitos da Criança e do Adolescente Dedução do imposto de renda devido, das contribuições feitas aos Fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacionais dos Direitos da Criança e do Adolescente. Dedução limitada: a 6% (seis por cento) do imposto devido pelas pessoas físicas, conjuntamente com as deduções de que trata o art. 22 da Lei nº 9.532/97.

indeterminado

150.660.087

0,00

0,01

0,08

Lei 8.069/90, art. 260, II; Lei 9.250/95, art. 12, I; Lei 9.532/97, art 22. 7

Fundos do Idoso Dedução do Imposto de Renda Devido, das contribuições feitas aos Fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional do Idoso. Dedução limitada a 6% do IR devido conjuntamente com as deduções de que trata o art. 22 da Lei nº 9.532/97.

indeterminado

7.381.848

0,00

0,00

0,00

Lei 9.250/95, art. 12, I; Lei 9.532/97, art. 22.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPF

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

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QUADRO XII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA FÍSICA - IRPF UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

8 Incentivo à Formalização do Emprego Doméstico Dedução do IR devido pelas Pessoas Físicas, da contribuição patronal paga à Previdência Social pelo empregador doméstico incidente sobre o valor da remuneração do empregado. Limitada ao valor da contribuição patronal calculada sobre um salário mínimo mensal, sobre o 13º salário e sobre a remuneração adicional de férias, referidos também a um salário mínimo.

31/12/2018 não vigente ... ... ...

Lei nº 9.250/95 art. 12, VII, § 3º

9 Incentivo ao Desporto Dedução do imposto de renda devido dos valores despendidos a título de patrocínio ou doação no apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte, limitada a 6% (seis por cento) do IR devido conjuntamente com as deduções de que trata o art. 22 da Lei nº 9.532/1997.

31/12/2022

6.999.854

0,00

0,00

0,00

Lei 11.438/06, art. 1º. 10

Indenizações por Rescisão de Contrato de Trabalho Isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física de: indenização e aviso prévio não trabalhado pagos por despedida ou rescisão de contrato de trabalho assalariado, até o limite garantido pela lei trabalhista ou por dissídio coletivo e convenções trabalhistas homologados pela Justiça do Trabalho; verbas especiais indenizatórias pagas em decorrência de incentivo à demissão voluntária (PDV); indenização por acidente de trabalho; e saque de FGTS.

indeterminado

11.168.369.445

0,12

0,62

5,62

Lei nº 7.713/88, art. 6º, inciso V; Lei nº 8.036/90, art. 28.

11

Programa Nacional de Apoio à Cultura Dedução do imposto de renda devido, de 80% das doações e 60% dos patrocínios, em favor de projetos culturais, devidamente aprovados. Dedução do imposto de renda devido, de 100% do valor efetivamente pago, relacionados a produção cultural nos segmentos de artes cênicas, livros de valor artístico, literário ou humanístico, música erudita ou instrumental, exposições de artes visuais, doações de acervos para bibliotecas públicas, museus, arquivos públicos e cinematecas, bem assim treinamento de pessoal e aquisição de equipamentos para a manutenção desses acervos, produção de obras cinematográficas e videofonográficas de curta e média metragem e preservação e difusão de acervo audiovisual e preservação do patrimônio cultural material e imaterial. Dedução imposto de renda devido, de 100% do valor efetivamente pago, relacionados a produção obras cinematográficas e vídeofonográficas brasileiras de longa , média e curta metragens de produção independente, de co-produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente, de telefilmes, minisséries, documentais, ficcionais, animações e de programas de televisão de caráter educativo e cultural brasileiros de produção independente, aprovados pela Ancine. Dedução limitada: a 6% (seis por cento) do imposto devido pelas pessoas físicas, conjuntamente com as deduções de que trata o art. 22 da Lei nº 9.532/97.

indeterminado

45.404.703

0,00

0,00

0,02

Lei 8.313/91, art. 18, § 3º e 26, I; Lei 9.250/95, art. 12, II; Lei 9.532/97, art.22; MP.2.228/2001, art. 39, X e § 6º; Decreto nº 5.761/06, art. 28 e 29.

12

Pronas/PCD - Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência Dedução do imposto de renda devido, das doações e dos patrocínios efetuados em prol de

31/12/2020 não vigente ... ... ...

ações e serviços de reabilitação da pessoa com deficiência, previamente aprovados peloMinistério da Saúde e desenvolvidos pelas instituições que se destinam ao tratamento de deficiências físicas, motoras, auditivas, visuais e intelectuais. Poderá deduzir até cem por cento das doações e oitenta por cento dos patrocínios. Limitadas a um por cento do IR devido, individualmente, sem limite conjunto.

Lei 12.715/12, art. 3º e 4º; Lei nº 9250/85, art. 12, VIII 13

Pronon - Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica Dedução do imposto de renda devido, das doações e dos patrocínios efetuados em prol de ações e serviços de atenção oncológica, previamente aprovados pelo Ministério da Saúde e desenvolvidos pelas instituições de prevenção e combate ao câncer. Até cem por cento das doações e oitenta por cento dos patrocínios. Limitadas a um por cento do IR devido, individualmente, sem limite conjunto. Lei 12.715/12, art. 1º ao 14;

31/12/2020

não vigente

...

...

...

14

Seguro ou Pecúlio Pago por Morte ou Invalidez

indeterminado

1.372.686.426

0,02

0,08

0,69

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPF

Página 532 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA FÍSICA - IRPF UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física incidente sobre o capital das apólices de seguro ou pecúlio pago por morte do segurado e os prêmios de seguro restituídos em qualquer caso; pecúlio recebido de entidade de previdência complementar, em prestação única, em decorrência de morte ou invalidez permanente do participante.

Lei 7.713/88, art. 6º, incisos VII e XIII

TOTAL 65.682.167.725 0,72 3,67 33,07

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPF

Página 533 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

1 Assistência Médica, Odontológica e Farmacêutica a Empregados

Dedução, como despesa operacional, dos gastos realizados pelas empresas com serviços de assistência médica, odontológica, farmacêutica e social, destinados indistintamente a todos os seus empregados e dirigentes. Lei 9.249/95, art. 13, V.

indeterminado 6.952.546.805 0,08 0,39 3,73

2

Associações de Poupança e Empréstimo Isenção do imposto às associações, devidamente autorizadas pelo órgão competente, constituídas sob a forma de sociedade civil, tendo por objetivo propiciar ou facilitar a aquisição de casa própria aos associados, captar, incentivar e disseminar a poupança, que atendam às normas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.

indeterminado

44.622.670

0,00

0,00

0,02

Decreto Lei 70/66, arts. 1º e 7º. 3

Atividade Audiovisual - Dedução Despesa Operacional As pessoas jurídicas sujeitas ao lucro real poderão, também, abater o total dos investimentos efetuados na forma do art. 1º da Lei nº 8.685/93, como despesas operacionais. O abatimento será efetuado mediante ajuste ao lucro líquido para determinação do lucro real.

31/12/2019

não vigente

...

...

...

Lei 8.685/93, art. 1º, § 4º; Decreto 3.000/99 art. 372, § único; Lei 12.375/10, art. 12 e 13.

4

Atividade Audiovisual - Dedução IR As pessoas jurídicas sujeitas ao lucro real poderão deduzir do imposto devido as quantias referentes: a investimentos em projetos de produção independente de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras; a investimentos em projetos específicos da área audiovisual, cinematográfica de exibição, distribuição e infra-estrutura técnica apresentados por empresa brasileira; a investimentos em projetos de produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de longa, média e curta metragens de produção independente, de co-produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente, de telefilmes, minisséries, documentais, ficcionais, animações e de programas de televisãode caráter educativo e cultural, brasileiros de produção independente; a aquisição de quotas dos Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional (Funcines); ao patrocínio à produção de obras cinematográficas brasileiras de produção independente; a patrocínios aos projetos específicos da área audiovisual, cinematográfica de difusão, preservação, exibição, distribuição e infra-estrutura técnica apresentados por empresa brasileira; os patrocínios à projetos de produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de longa, média e curta metragens de produção independente, de co-produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente, de telefilmes, minisséries, documentais, ficcionais, animações e de programas de televisãode caráter educativo e cultural, brasileiros de produção independente. Limite individual de 4% do IR devido. Limite conjunto Cultura e Audiovisual de 4% do IR devido. O adicional não é dedutível.

31/12/2019

não vigente

...

...

...

Lei 8.685/93, art. 1º, 1º-A; Lei 9.323/96, art. 1º; Lei 9.532/97, art. 5º e art. 6º; Lei 11.437/06, art. 7º, 8º e 9º; Lei nº 12.375/10, art. 12 e 13; MP 2.228/01, art. 39, § 6º, art. 44 e art. 45.

5

6

Benefícios Previdenciários a Empregados e FAPI - Fundo de Aposentadoria Individual

Benefícios Previdênciários, dedução, como despesa operacional, dos gastos realizados com

indeterminado 5.895.086.854 0,06 0,33 3,16

contribuições, não compulsórias destinada a custear planos de benefícios complementaresassemelhados aos da previdência social, instituídos em favor dos empregados e dirigentes da pessoa jurídica. Fundo de Aposentadoria Programada Individual - FAPI, dedução, como despesa operacional, do valor das quotas adquiridas em favor de seus empregados ou administradores, do FAPI, desde que o plano atinja, no mínimo, 50% dos seus empregados.

Lei 9.249/95, art. 13, V; Lei 9.477/97, arts. 7º e 10; Lei 9.532/97, art. 11, §§2º, 3º e 4º; Lei 10.887/04.

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção do IRPJ à Subsidiária Fifa no Brasil e aos Prestadores de Serviços da Fifa (estabelecidos no Brasil sob a forma de sociedade com finalidade específica) em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Lei 12.350/10, art. 2º a 16. 7

Creches e Pré-Escolas

31/12/2018

não vigente

...

...

...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 534 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Regime especial de tributação aplicável à construção ou reforma de estabelecimentos de educação infantil. Pagamento unificado de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS equivalente a 1% (um por cento) da receita mensal auferida pela construtora em virtude da realização da obra submetida ao regime especial de tributação. Cabe ao IRPJ 0,31%.

Lei 12.715/12, art. 24 a 27.

8

9

Debêntures de sociedades de propósito específico para investimento na área de infraestrutura Os rendimentos auferidos serão tributados, exclusivamente na fonte, à alíquota de 15% (quinze por cento), quando auferidos por pessoa jurídica. Emissão até 31/12/2030.

indeterminado 247.549.700 0,00 0,01 0,13

Lei 12.431/11, art. 2º e 3º. Debêntures de sociedades de propósito específico para investimento na Produção Econômica Intensiva em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Os rendimentos auferidos serão tributados, exclusivamente na fonte, à alíquota de 15% (quinze por cento), quando auferidos por pessoa jurídica. Emissão até 31/12/2030.

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei 12.431/11, art. 2º e 3º. 10

Despesas com Pesquisas Científicas e Tecnológicas Dedução, como despesa operacional, das despesas: com pesquisas científicas ou tecnológicas, inclusive com experimentação para criação ou aperfeiçoamento de produtos, processos fórmulas e técnicas de produção, administração ou venda; com pesquisa de recursos naturais, inclusive prospecção de minerais, desde que realizadas na área de atuação da SUDAM, em projetos por ela aprovados; com pesquisa de recursos pesqueiros, desde que realizada de acordo com projeto previamente aprovado pelo IBAMA.

indeterminado

2.035.252.419

0,02

0,11

1,09

Lei 4.506/64, art.53; Decreto-Lei 756/69, art. 32, alínea "a"; Lei 7.735/89, art. 2º; MP 2.216- 37/01.

11

Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos Dedução, como despesa operacional, das doações efetuadas a: Entidades civis, legalmente constituídas no Brasil, sem fins lucrativos, que prestem serviços gratuitos em benefício de empregados da pessoa jurídica doadora, e respectivos dependentes, ou em benefício da comunidade na qual atuem, até o limite de 2%(dois por cento) do lucro operacional; Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), qualificadas segundo as normas estabelecidas na Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999. Para fins de Dedução na apuração do lucro real, as referidas doações estão limitadas a 2% (dois por cento) do lucro operacional da pessoa jurídica, antes de computada a sua Dedução. A dedutibilidade fica condicionada a que a entidade beneficiária tenha sua condição de utilidade pública ou de OSCIP reconhecida pelo órgão competente da União.

indeterminado

242.805.615

0,00

0,01

0,13

Lei 9.249/95, art. 13, §2º, III; MP 2.158-35/01, art. 59. 12

Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa Dedução, como despesa operacional, das doações até o limite de 1,5% (um e meio por cento) do lucro operacional, efetuadas às instituições de ensino e pesquisa cuja criação tenha sido autorizada por lei federal e que preencham os requisitos dos incisos I e II do art. 213 da Constituição Federal, de 1988, que são: a) comprovação de finalidade não-lucrativa e aplicação dos excedentes financeiros em educação; b) assegurar a destinação do seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades.

indeterminado

69.450.427

0,00

0,00

0,04

Lei 9.249/95, art. 13, §2º II. 13

Empresa cidadã Dedução do imposto devido do total da remuneração integral paga à empregados, durante os 60 dias de prorrogação da licença maternidade ou 15 dias de prorrogação da licença paternidade. Lei 11.770/08.

indeterminado

293.231.770

0,00

0,02

0,16

14

Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde Imunidade do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS da Contribuição Previdenciária Patronal para as entidades beneficentes de assistencia social, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei. Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

indeterminado

2.145.249.888

0,02

0,12

1,15

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

Página 535 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

15 Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil

Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado 1.549.596.435 0,02 0,09 0,83

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

16

Entidades sem Fins Lucrativos - Científica Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

73.020.853

0,00

0,00

0,04

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

17

Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

136.891.229

0,00

0,01

0,07

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

18

Entidades sem Fins Lucrativos - Educação Imunidade do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS da Contribuição Previdenciária Patronal para as entidades beneficentes de assistencia social, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei. Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

indeterminado

2.352.791.528

0,03

0,13

1,26

19

Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

1.181.988.771

0,01

0,07

0,63

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

20

Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

104.634.764

0,00

0,01

0,06

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

21

FINAM - Fundo de Investimentos da Amazônia Redução do IRPJ pela opção de aplicação de percentual do imposto devido, pelas pessoas jurídicas ou grupos de empresas coligadas de que trata o art. 9º da Lei nº 8.167, de 1991, alterado pela Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, titulares de empreendimento de setor da economia considerado, em ato do Poder Executivo, prioritário para o desenvolvimento regional, aprovados ou protocolizados até 2 de maio de 2001 nas áreas da SUDAM. A redução será de: 18%, a partir de janeiro de 1998 até dezembro de 2003; 12%, a partir de janeiro de 2004 até dezembro de 2008; 6%, a partir de janeiro de 2009 até dezembro de 2017. Lei 8.167/91, art. 9º; MP 2.199-14/01, art. 4º; MP 2.156-5/01, art. 32, inciso XVIII; MP 2.157- 5/01, art. 32, inciso IV; Lei 9.532/97, art. 4 º, § 1º; Lei 12.995/14, art. 1º e 2º.

31/12/2017

não vigente

...

...

...

22

FINOR - Fundo de Investimentos do Nordeste

31/12/2017

não vigente

...

...

...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 536 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Redução do IRPJ pela opção de aplicação de percentual do imposto devido, pelas pessoas jurídicas ou grupos de empresas coligadas de que trata o art. 9º da Lei nº 8.167, de 1991, alterado pela Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, titulares de empreendimento de setor da economia considerado, em ato do Poder Executivo, prioritário para o desenvolvimento regional, aprovados ou protocolizados até 2 de maio de 2001 nas áreas da SUDENE. A redução será de: 18%, a partir de janeiro de 1998 até dezembro de 2003; 12%, a partir de janeiro de 2004 até dezembro de 2008; 6%, a partir de janeiro de 2009 até dezembro de 2017. Lei 8.167/91, art. 9º; MP 2.199-14/01, art. 4º; MP 2.156-5/01, art. 32, inciso XVIII; MP 2.157- 5/01, art. 32, inciso IV; Lei 9.532/97, art. 4 º, § 1º; Lei 12.995/14, art. 1º e 2º.

23 FIP-IE - Fundo de Investimento em Participações em Infra-Estrutura

Os rendimentos auferidos serão tributados como ganho líquido, à alíquota de 15% (quinze por cento), quando auferidos por pessoa jurídica. Áreas de energia, transporte, água e saneamento básico, irrigação e outros considerados prioritários pelo poder executivo.

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

Lei 11.478/07, art. 2º § 1º, I; Lei 12.431/11, art. 4º.

24

FIP-PD&I - Fundo de Investimento em Participação na Produção Econômica Intensiva em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e Debêntures Os rendimentos auferidos serão tributados como ganho líquido, à alíquota de 15% (quinze por cento), quando auferidos por pessoa jurídica. Lei 11.478/07, art. 2º § 1º, I; Lei 12.431/11, art. 4º.

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

25

Fundos de Direitos da Criança e do Adolescente Dedução do imposto de renda devido, das contribuições feitas aos Fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacionais dos Direitos da Criança e do Adolescente. Limite individual de 1% do IR devido. Limite conjunto FCA e F. Idoso de 1% do IR devido. O adicional não é dedutível. Lei 8.069/90, art. 260; Lei 12.594/12, art. 87.

indeterminado

295.457.014

0,00

0,02

0,16

26

Fundos do Idoso Dedução do IR devido do total das doações feitas aos Fundos Nacional, Estaduais ou Municipais do Idoso devidamente comprovadas, vedada a dedução como despesa operacional. Limite individual de 1% do IR devido. Lei 12.213/10; Lei 12.594/12, art. 88.

indeterminado

240.299.290

0,00

0,01

0,13

27

FUNRES - Fundo de Recuperação Econômica do Espírito Santo Redução do IRPJ pela opção de aplicação de percentual do imposto devido, pelas pessoas jurídicas ou grupos de empresas coligadas de que trata o art. 9º da Lei nº 8.167, de 1991, alterado pela Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, titulares de empreendimento de setor da economia considerado, em ato do Poder Executivo, prioritário para o desenvolvimento regional, aprovados ou protocolizados até 2 de maio de 2001 nas áreas do extinto Grupo Executivo para Recuperação Econômica do Estado do Espírito Santo (Geres). A redução será de: 25%, a partir de janeiro de 1998 até dezembro de 2003; 17%, a partir de janeiro de 2004 até dezembro de 2008; 9%, a partir de janeiro de 2009 até dezembro de 2013. Lei 8.167/91, art. 9º; MP 2.199-14/01, art. 4º; MP 2.156-5/01, art. 32, inciso XVIII; MP 2.157- 5/01, art. 32, inciso IV; Lei 9.532/97, art. 4 º, § 1º.

31/12/2013

não vigente

...

...

...

28

Horário Eleitoral Gratuito As emissoras de rádio e televisão obrigadas à divulgação gratuita da propaganda partidária e eleitoral, de plebiscitos e referendos poderão efetuar a compensação compensação fiscal pela cedência do horário gratuito. O valor da compensação será apurado de acordo com os critérios dispostos no art. 2º do Decreto 7.791/2012 e poderá ser excluido do lucro líquido para determinação do lucro real; ou da base de cálculo dos recolhimentos mensais; ou da base de cálculo do IRPJ incidente sobre o lucro presumido. Aplica-se também às empresas concessionárias de serviços públicos de telecomunicações, obrigadas ao tráfego gratuito de sinais de televisão e rádio. Aplica-se também aos comunicados, às instruções e a outras requisições da Justiça Eleitoral, relativos aos programas partidários e eleitorais.

indeterminado

1.095.307.155

0,01

0,06

0,59

Lei 9.096/95, art. 52, parágrafo único; Lei 9.504/ 97, art, 99; Decreto 7.791/2012. 29

Incentivo ao Desporto Dedução do IR devido dos valores despendidos a título de patrocínio ou doação, no apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte. Limite individual de 1% do IR devido. O adicional não é dedutível.

31/12/2022

288.450.520

0,00

0,02

0,15

Lei 11.438/06. Lei n° 13.155/2015, artigo 43.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

30 Inovação Tecnológica indeterminado 1.390.983.472 0,02 0,08 0,75

A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, o valor correspondente a até 60% da soma dos dispêndios realizados no período de apuração com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica. Poderá chegar a até 80% dos dispêndios em função do número de empregados pesquisadores contratados pela pessoa jurídica. A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL o valor correspondente a até 20% da soma dos dispêndios ou pagamentos vinculados à pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica objeto de patente concedida ou cultivar registrado. A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL, os dispêndios efetivados em projeto de pesquisa científica e tecnológica e de inovação tecnológica a ser executado por Instituição Científica e Tecnológica – ICT e por entidades científicas e tecnológicas privadas, sem fins lucrativos. A exclusão corresponderá, à opção da pessoa jurídica, a no mínimo a metade e no máximo duas vezes e meia o valor dos dispêndios efetuados. Exclusão do lucro real e da base de cálculo da CSLL de até 160% dos dispêndios realizados com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica para as pessoas jurídicas que utilizarem os benefícios das Leis de capacitação e competitividade do

setor de informática e automação (Leis nº 8.248/1991, 8.387/1991, e 10.176/2001).

Lei 11.196/05, art. 19, 19-A, 26; Lei 11.487/07; Lei 12.546/11, art. 13; Lei 11.774/08, art. 4º.

31 Minha Casa, Minha Vida Redução para 1% da alíquota do regime especial de tributação (RET) incidente sobre as receitas decorrentes dos projetos de incorporação de imóveis residenciais de interesse social, no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida, com valor comercial até limite estabelecido em lei. Cabe ao IRPJ 0,31%. Lei 10.931/04, art. 4º, § 6º; Lei 12.024/09, art. 2º, Lei 13.097/15, art. 4º e 6º.

31/12/2018 não vigente ... ... ...

32

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 Isenção do IRPJ incidente sobre receitas, lucros e rendimentos auferidos pelas Empresas vinculadas ao CIO, domiciliadas no País, e pelo RIO 2016 em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos Eventos. Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463.

31/12/2017

não vigente

...

...

...

33

PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores Redução em 100% das alíquotas do IR e adicional incidentes sobre o lucro da exploração, nas vendas dos dispositivos efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do PADIS.

31/12/2036

15.598.129

0,00

0,00

0,01

Lei 11.484/07, art. 1º ao 11. Lei n° 13.169/15. 34

PAIT - Planos de Poupança e Investimento Dedução, como despesa operacional, das contribuições pagas pela pessoa jurídica a plano PAIT por ela instituído, desde que obedeçam a critérios gerais e beneficiem no mínimo 50% dos empregados. Decreto-Lei 2.292/86, art. 5º, § 2º.

indeterminado

40.166.058

0,00

0,00

0,02

35

PAT - Programa de Alimentação do Trabalhador Dedução do imposto devido de valor equivalente à aplicação da alíquota cabível sobre a soma das despesas de custeio realizadas, no período-base, em Programas de Alimentação do Trabalhador, previamente aprovados pelo Ministério do Trabalho. Limite individual de 4% do IR devido. Limite conjunto PAT e PDTI/PDTA de 4% do IR devido. O adicional não é dedutível.

indeterminado

1.295.687.337

0,01

0,07

0,69

Lei 6.321/76, art. 1º; Lei 9.532/97, art. 5º, 6º, inciso I. 36

Previdência Privada Fechada Isenção do Imposto de Renda e da CSLL para as entidades de previdência complementar sem fins lucrativos. Decreto Lei 2.065/83, art. 6º; IN SRF 588/05, art. 17.

indeterminado

532.979.179

0,01

0,03

0,29

37

PRONAC - Programa Nacional de Apoio à Cultura - Dedução Despesa Operacional Dedução, como despesa operacional, do total do somatório das doações e dos patrocínios no apoio direto a projetos culturais aprovados na forma da regulamentação do Pronac.

indeterminado

36.190.398

0,00

0,00

0,02

Lei 8.313/91, art. 26, § 1º, II; Lei 9.249/95, art.13, § 2º, I; Decreto 5.761/06, art. 30, § 1º.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

38 PRONAC - Programa Nacional de Apoio à Cultura - Dedução IR indeterminado 1.369.291.928 0,02 0,08 0,73A pessoa jurídica poderá deduzir do imposto devido 40% do somatório das doações e 30% do somatório dos patrocínios, tanto mediante contribuições ao Fundo Nacional de Cultura (FNC) na forma de doações, quanto mediante apoio direto a projetos culturais aprovados na forma da regulamentação do Pronac. A pessoa jurídica poderá deduzir do imposto devido 100% do somatório das doações e 100% do somatório dos patrocínios, relacionados à produção cultural, nos segmentos de: Artes cênicas; Livros de valor artístico, literário ou humanístico; Música erudita ou instrumental; Exposições de artes visuais; Doações de acervos para bibliotecas públicas, museus, arquivos públicos e cinematecas, bem assim treinamento de pessoal e aquisição de equipamentos para a manutenção desses acervos; Produção de obras cinematográficas e videofonográficas de curta e média metragem e preservação e difusão do acervo audiovisual; e Preservação do patrimônio cultural material e imaterial; Construção e manutenção de salas de cinema e teatro, que poderão funcionar também como centros culturais comunitários, em Municípios com menos de 100.000 (cem mil) habitantes. A pessoa jurídica poderá deduzir do imposto devido 100% do somatório das doações e 100% do somatório dos patrocínios, relativos à produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de longa, média e curta metragens de produção independente, de co-produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente, de telefilmes, minisséries, documentais, ficcionais, animações e de programas de televisão de caráter educativo e cultural, brasileiros de produção independente, aprovados pela Agência Nacional do Cinema (Ancine). Limite individual de 4% do IR devido. Limite conjunto Cultura e

Audiovisual de 4% do IR devido. O adicional não é dedutível.

Lei 8.313/91, art. 26, §1º; Lei 9.249/95, art. 13, §2º, I; Decreto nº 5.761/06, art. 28 e 30; Lei nº 8.313/91, art. 18, caput e §§ 1º e 3º; MP nº 2.228/01, arts. 39, § 6º e inciso X, art. 53.

39

Pronas/PCD - Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência Dedução do imposto de renda devido, das doações e dos patrocínios efetuados em prol de

31/12/2021 não vigente ... ... ...

ações e serviços de reabilitação da pessoa com deficiência, previamente aprovados peloMinistério da Saúde e desenvolvidos pelas instituições que se destinam ao tratamento de deficiências físicas, motoras, auditivas, visuais e intelectuais. Até cinquenta por cento das doações e quarenta por cento dos patrocínios, vedada a dedução como despesa operacional. Limitadas a um por cento do IR devido, individualmente, sem limite conjunto. Adicional não dedutível.

Lei 12.715/12, art. 1º ao 14; Lei 12.844/13, art. 28. Lei n° 13.169/15, art. 10. 40

Pronon - Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica Dedução do imposto de renda devido, das doações e dos patrocínios efetuados em prol de ações e serviços de atenção oncológica, previamente aprovados pelo Ministério da Saúde e desenvolvidos pelas instituições de prevenção e combate ao câncer. Até cinquenta por cento das doações e quarenta por cento dos patrocínios, vedada a dedução como despesa operacional. Limitadas a um por cento do IR devido, individualmente, sem limite conjunto. Adicional não dedutível.

31/12/2021

não vigente

...

...

...

Lei 12.715/12, art. 1º ao 14; Lei 12.844/13, art. 28. Lei n° 13.169/15, art. 10. 41

PROUNI - Programa Universidade para Todos Isenção do imposto à instituição privada de ensino superior, com ou sem fins lucrativo, que aderir ao PROUNI. A isenção recairá sobre o valor do lucro e será calculada na proporção da ocupação efetiva das bolsas devidas Lei 11.096/05.

indeterminado

1.522.242.082

0,02

0,09

0,82

42

Rota 2030 Dedução do IRPJ devido, o valor correspondente à aplicação da alíquota e adicional do IRPJ sobre até 30% dos dispêndios realizados no País, desde que sejam classificáveis como despesas operacionais aplicados em pesquisa e desenvolvimento.

31/07/2023

não vigente

...

...

...

MP 843/2018. Lei 13755/2018, art. 11.

43

Simples Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Redução da base de cálculo e modificação da alíquotas para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que optaram pelo Simples Nacional. Lei Complementar 123, de 14/12/06; Lei Complementar 127, de 14/08/07; Lei Complementar 139, de 10/11/11; Lei Complementar 147, de 07/08/2014.

indeterminado

20.085.613.204

0,22

1,12

10,76

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

Página 539 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

44 SUDAM - Isenção Projeto Industrial / Agrícola Isenção do IRPJ para empreendimento industrial ou agrícola que tenha sido instalado, ampliado, modernizado ou diversificado, até 31 de dezembro de 1997 ou cujo projeto tenha sido aprovado ou protocolizado até 14 de novembro de 1997.

indeterminado 858.294 0,00 0,00 0,00

Lei 9.532/97, art. 3º; Lei 9.808/99, art. 13. 45

SUDAM - Isenção Projeto Tecnologia Digital Isenção do IRPJ para fabricantes de máquinas, equipamentos, instrumentos e dispositivos, baseados em tecnologia digital, voltados para o programa de inclusão digital, com projetos aprovados na região da SUDAM e SUDENE. Aprovação até 31/12/2018 e uso por dez anos.

31/12/2033

45.026

0,00

0,00

0,00

Lei 12.546/12, art. 11; MP 2.199-14/01, art. 1º, § 1-A; Lei 12.715/12, art. 69, Lei 12.995/14, art. 10.

46

SUDAM - Redução 75% Projeto Setor Prioritário Redução de 75% do IRPJ para empreendimentos, com projetos protocolizados e aprovados após 23 de agosto de 2000, enquadrados em setores da economia considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional. Aprovação até 31/12/2018 e uso por dez anos. MP 2.199-14/01, art. 1º; Lei 12.715/12, art. 69, Lei 12.995/14, art. 10.

31/12/2033

3.925.864.314

0,04

0,22

2,10

47

SUDAM - Redução Escalonada Projeto Industrial / Agrícola Redução escalonada do IRPJ para empreendimentos industriais ou agrícolas instalados a partir de 1º de janeiro de 1998 ou cujo projeto tenha sido aprovado ou protocolizado após 14 de novembro de 1997 e até 23 de agosto de 2000. A redução será de: 75% a partir de 1º de janeiro de 1998 até 31 de dezembro de 2003; 50%, a partir de 1º de janeiro de 2004 até 31 de dezembro de 2008; 25%, a partir de 1º de janeiro de 2009 até 31 de dezembro de 2013.

31/12/2013

não vigente

...

...

...

Lei 9.532/97, art. 3º, I, II, III e § 1º; Lei 9.808/99, art. 13 48

SUDAM - Redução Escalonada Projeto Setor Prioritário Redução escalonada do IRPJ para os empreendimentos industriais ou agrícolas enquadrados em setores da economia considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional, mantidos em operação nas áreas de atuação da Sudam e da Sudene, ou sediados na Zona Franca de Manaus, reconhecidos como de interesse para o desenvolvimento da região. A redução será de: 37,5%, a partir de 1º de janeiro de 1998 até 31 de dezembro de 2003; 25%, a partir de 1º de janeiro de 2004 até 31 de dezembro de 2008; 12,5%, a partir de 1º de janeiro de 2009 até 31 de dezembro de 2013.

31/12/2013

não vigente

...

...

...

Lei 9.532/97, art. 3 º, parágrafo 2º; MP 2.199-14/01, art. 2º. 49

SUDAM - Redução por Reinvestimento Redução de 30% do IRPJ para os empreendimentos considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional, que depositarem no Banco do Nordeste do Brasil S/A, para reinvestimento, 30% do valor do imposto devido, exceto adicional, calculado sobre o lucro da exploração, acrescido de 50% de recursos próprios, ficando, porém, a liberação desses recursos condicionada à aprovação, pela SUDENE, dos respectivos projetos técnico-econômicos de modernização ou complementação de equipamento.

31/12/2023

93.956.164

0,00

0,01

0,05

Lei 8.167/91, art. 19; Lei 8.191/91, art. 4º; Lei 9.532/97, art. 2 º; MP 2.199-14/01, art. 3º; Lei 12.715/2012, art. 69.

50

SUDENE - Isenção Projeto Industrial / Agrícola Isenção do IRPJ para empreendimento industrial ou agrícola que tenha sido instalado, ampliado, modernizado ou diversificado, até 31 de dezembro de 1997 ou cujo projeto tenha sido aprovado ou protocolizado até 14 de novembro de 1997.

indeterminado

2.911.867

0,00

0,00

0,00

Lei 9.532/97, art. 3º; Lei 9.808/99, art. 13. 51

SUDENE - Isenção Projeto Tecnologia Digital Isenção do IRPJ para fabricantes de máquinas, equipamentos, instrumentos e dispositivos, baseados em tecnologia digital, voltados para o programa de inclusão digital, com projetos aprovados na região da SUDAM e SUDENE. Aprovação até 31/12/2018 e uso por dez anos.

31/12/2033

87.708

0,00

0,00

0,00

Lei 12.546/12, art. 11; MP 2.199-14/01, art. 1º, § 1-A; Lei 12.715/12, art. 69, Lei 12.995/14, art. 10.

52

SUDENE - Redução 75% Projeto Setor Prioritário

31/12/2033

4.730.427.614

0,05

0,26

2,54

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

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QUADRO XIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA JURÍDICA - IRPJ UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Redução de 75% do IRPJ para empreendimentos, com projetos protocolizados e aprovados após 23 de agosto de 2000, enquadrados em setores da economia considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional. Aprovação até 31/12/2018 e uso por dez anos. MP 2.199-14/01, art. 1º; Lei 12.715/12, art. 69, Lei 12.995/14, art. 10.

53 SUDENE - Redução Escalonada Projeto Industrial / Agrícola

Redução escalonada do IRPJ para empreendimentos industriais ou agrícolas instalados a partir de 1º de janeiro de 1998 ou cujo projeto tenha sido aprovado ou protocolizado após 14 de novembro de 1997 e até 23 de agosto de 2000. A redução será de: 75% a partir de 1º de janeiro de 1998 até 31 de dezembro de 2003; 50%, a partir de 1º de janeiro de 2004 até 31 de dezembro de 2008; 25%, a partir de 1º de janeiro de 2009 até 31 de dezembro de 2013.

31/12/2013 não vigente ... ... ...

Lei 9.532/97, art. 3º, I, II, III e § 1º; Lei 9.808/99, art. 13 54

SUDENE - Redução Escalonada Projeto Setor Prioritário Redução escalonada do IRPJ para os empreendimentos industriais ou agrícolas enquadrados em setores da economia considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional, mantidos em operação nas áreas de atuação da Sudam e da Sudene, ou sediados na Zona Franca de Manaus, reconhecidos como de interesse para o desenvolvimento da região. A redução será de: 37,5%, a partir de 1º de janeiro de 1998 até 31 de dezembro de 2003; 25%, a partir de 1º de janeiro de 2004 até 31 de dezembro de 2008; 12,5%, a partir de 1º de janeiro de 2009 até 31 de dezembro de 2013.

31/12/2013

não vigente

...

...

...

Lei 9.532/97, art. 3 º, parágrafo 2º; MP 2.199-14/01, art. 2º. 55

SUDENE - Redução por Reinvestimento Redução de 30% do IRPJ para os empreendimentos considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional, que depositarem no Banco do Nordeste do Brasil S/A, para reinvestimento, 30% do valor do imposto devido, exceto adicional, calculado sobre o lucro da exploração, acrescido de 50% de recursos próprios, ficando, porém, a liberação desses recursos condicionada à aprovação, pela SUDENE, dos respectivos projetos técnico-econômicos de modernização ou complementação de equipamento.

31/12/2023

126.058.027

0,00

0,01

0,07

Lei 8.167/91, art. 19; Lei 8.191/91, art. 4º; Lei 9.532/97, art. 2 º; MP 2.199-14/01, art. 3º; Lei 12.715/2012, art. 69.

56

TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação Exclusão do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real, dos custos e despesas com capacitação de pessoal que atua no desenvolvimento de programas de computador (software) das empresas dos setores de tecnologia de informação - TI e de tecnologia da informação e da comunicação – TIC, sem prejuízo da dedução normal.

indeterminado

243.510.145

0,00

0,01

0,13

Lei 11.908/09, art. 11; Lei 11.774/08, art. 13-A.

TOTAL 60.656.704.652 0,67 3,39 32,51

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRPJ

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QUADRO XIV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF UNIDADE: R$ 1,00

1 Academia Brasileira de Letras - ABL

Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

Lei nº 13.353, art. 2º; Lei nº 9532/1997, art. 15. 2

Associação Brasileira de Imprensa - ABI Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art. 2º; Lei nº 9532/1997, art. 15. 3

Associações de Poupança e Empréstimo Redução da base de cálculo do imposto. As associações pagarão o imposto devido, correspondente aos rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras, à alíquota de 15%, calculado sobre 28% do valor dos referidos rendimentos e ganhos líquidos.

indeterminado

21.998.705

0,00

0,00

0,02

Lei 9.430/96, art. 57. 4

Atividade Audiovisual Redução de 70% do imposto de renda retido na fonte sobre as importâncias pagas, creditadas, empregadas, remetidas ou entregues aos produtores, distribuidores ou intermediários no exterior, como rendimentos decorrentes da exploração de obras audiovisuais estrangeiras em todo território nacional, ou por sua aquisição ou importação a preço fixo, desde que invistam no desenvolvimento de projetos de produção de obras cinematográficas brasileiras de longa- metragem de produção independente, e na coprodução de telefilmes e minisséries brasileiros de produção independente e de obras cinematográficas brasileiras de produção independente. Redução de 70% do imposto de renda retido na fonte sobre o crédito, emprego, remessa, entrega ou pagamento pela aquisição ou remuneração, a qualquer título, de direitos, relativos à transmissão, por meio de radiodifusão de sons e imagens e serviço de comunicação eletrônica de massa por assinatura, de quaisquer obras audiovisuais ou eventos, mesmo os de competições desportivas das quais faça parte representação brasileira, desde que invistam no desenvolvimento de projetos de produção de obras cinematográficas brasileira de longa- metragem de produção independente e na coprodução de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente de curta, média e longas-metragens, documentários, telefilmes e minisséries.

indeterminado

246.476.784

0,00

0,01

0,19

Lei 8.685/93, art. 3º, art. 3º-A. DL nº 1.089/70, Lei nº 9.430/96, art. 72

5

6

7

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção do IRRF para Fifa e a Subsidiária Fifa no Brasil em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos Eventos. Lei 12.350/10, art. 7º, I, “a”; art. 8º, I, “b”

31/12/2015 não vigente ... ... ...

Debêntures de sociedades de propósito específico para investimento na área de infraestrutura Os rendimentos auferidos por pessoa física ficam sujeitos à incidência do imposto sobre a renda, exclusivamente na fonte à alíquota zero. Emissão até 31/12/2030. Lei nº 12.431/11, art. 2º, § 1o e 3º

indeterminado

386.191.675

0,00

0,02

0,30

Debêntures de sociedades de propósito específico para investimento na Produção Econômica Intensiva em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Os rendimentos auferidos por pessoa física ficam sujeitos à incidência do imposto sobre a renda, exclusivamente na fonte à alíquota zero. Emissão até 31/12/2030. Lei nº 12.431/11, art. 2º, § 1o e 3º.

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

8

FIP-IE - Fundo de Investimento em Participações em Infra-Estrutura Os rendimentos distribuídos à pessoa física ficam isentos do imposto de renda na fonte e na declaração de ajuste anual das pessoas físicas. Áreas de energia, transporte, água e saneamento básico, irrigação e outros considerados prioritários pelo poder executivo.

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei 11.478/07, art. 2º, §3º; Lei 12.431/11, art. 4º.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRRF

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 542 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

9

FIP-PD&I - Fundo de Investimento em Participação na Produção Econômica Intensiva em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e Debêntures Os rendimentos distribuídos à pessoa física ficam isentos do imposto de renda na fonte e na declaração de ajuste anual das pessoas físicas. Lei 11.478/07, art. 2º, §3º; Lei 12.431/11, art. 4º.

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

10

Inovação Tecnológica Redução a zero da alíquota do imposto de renda retido na fonte nas remessas efetuadas para o exterior destinadas ao registro e manutenção de marcas, patentes e cultivares.

indeterminado

10.192.439

0,00

0,00

0,01

Lei 11.196/05, art. 17, inciso VI.

Crédito de IRRF sobre os valores pagos, remetidos ou creditados a beneficiários residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties, de assistência técnica ou científica e de serviços especializados. Revogado pela Lei 12.350/10, art. 63, I. Lei 11.196/05, art. 17, inciso V, § 5º.

27/07/2010

não vigente

...

...

...

11

Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art. 2º; Lei nº 9532/1997, art. 15. 12

Leasing de Aeronaves Redução a zero da alíquota do imposto de renda retido na fonte incidentesobre crédito, entrega, emprego ou remessa, por fonte situada no País, a pessoa jurídica domiciliada no exterior, a título de contraprestação de contrato de arrendamento mercantil de aeronave ou dos motores a ela destinados, celebrado por empresa de transporte aéreo público regular, de passageiros ou de cargas, até 31 de dezembro de 2019.

31/12/2022

1.015.114.346

0,01

0,06

0,78

Lei 11.371/06, art. 16; Lei 9481/97, art. 1º, V. Lei 13.043/14, art. 89. 13

Letra Imobiliária Garantida Isenção do IRRF sobre os rendimentos e ganhos de capital produzidos pela Letra Imobiliária Garantida quando o beneficiário for pessoa física residente no país. Lei 13.097/15, art. 90, I.

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

14

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 Isenção do IRRF incidente sobre os rendimentos pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos, em espécie, pelo CIO, por Empresas vinculadas, ou pelo RIO 2016, ou recebidos por esses sujeitos, em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos Eventos.

31/12/2017

não vigente

...

...

...

Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463. 15

Poupança Isenção do imposto de renda sobre os os rendimentos auferidos por pessoa física em contas de depósitos de poupança Lei 8.981/95, art. 68, III.

indeterminado

6.598.501.430

0,07

0,37

5,05

16

Promoção de Produtos e Serviços Brasileiros Redução a zero da alíquota do IRRF incidente sobre valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos para o exterior, em decorrência de despesas com pesquisas de mercado, aluguéis e arrendamentos de stands e locais para exposições, feiras e conclaves semelhantes, promoção e propaganda no eventos, para produtos e serviços brasileiros e para promoção de destinos turísticos brasileiros e por órgãos do Poder Executivo Federal, relativos à contratação de serviços destinados à promoção do Brasil no exterior. Redução a zero da alíquota do IRRF sobre remessas, para o exterior, destinadas ao pagamento de despesas com pesquisa de mercado para produtos brasileiros de exportação, participação em exposições, feiras e eventos, aluguéis e arrendamentos de estandes e locais de exposição, propaganda nos eventos, vinculadas à promoção de produtos brasileiros.

indeterminado

41.175.381

0,00

0,00

0,03

Lei 9.481/97, art. 1º, III; Decreto 6.761/09; MP 2.159/01, art. 9º.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRRF

Página 543 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IRRF

TOTAL 8.319.650.759 0,09 0,47 6,37

Página 544 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - OPERAÇÕES INTERNAS - IPI-INTERNOUNIDADE: R$ 1,00

1 Áreas de Livre Comércio 31/12/2050 484.936.501 0,01 0,03 0,98

Tabatinga-AM, Guajará-Mirim-RO, Pacaraima e Bonfim-RR , Macapá/Santana-AP e Brasiléia e Cruzeiro do Sul-AC. Isenção do imposto na entrada de produtos nacionais ou nacionalizados, quando destinados a consumo beneficiamento, estocagem ou industrialização com exceção de armas e munições, veículos de passageiros, bebidas alcoólicas, produtos de perfumaria e toucador , fumo e derivados. Isenção do imposto incidente sobre os produtos industrializados nas Áreas de Livre Comércio, destinados a consumo interno ou comercialização para outros pontos do território nacional, desde que os produtos tenham em sua composição final preponderância de matérias-primas de origem regional, provenientes dos segmentos animal, vegetal, mineral, exceto os minérios do Capítulo 26 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, ou agrossilvopastoril, observada a legislação ambiental pertinente e conforme definido

em regulamento.

Lei 7.965/89, art. 4º, 6º e 13; Lei 8.210/91, art. 6º e 13; Lei 8.256/91, art. 7º e 14; Lei 8.387/91, art. 11, § 2º; Lei 8.857/94, art. 7º; Lei 8.981/95, art. 108, 109 e 110; Lei 13.023/14, art. 3º; Lei 11.898/09; Decreto 8.597/15

2 Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência 31/12/2021 não vigente ... ... ...

Isenção do IPI na aquisição de automóveis por pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas.

Lei 8.989/95; Lei 12.767/12, art. 29; Lei 13.146/2015, art. 126

3

Lei 12.350/10, art. 2º a 16.

4 Embarcações

Suspensão da incidência de IPI na aquisição, realizada por estaleiros navais brasileiros, de materiais e equipamentos, incluindo partes, peças e componentes, destinados ao emprego na construção, conservação, modernização, conversão ou reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no REB. A suspensão converte-se em alíquota 0 (zero) após a incorporação ou utilização dos bens adquiridos.

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

Lei 9.493/97, art. 10; Lei 11.774/08, art. 15; Decreto 6.704/08 5

Equipamentos Desportivos Isenção do IPI incidente sobre equipamentos e materiais destinados, exclusivamente, ao treinamento e preparação de atletas e equipes brasileiras para competições desportivas em jogos olímpicos, paraolímpicos, pan-americanos, parapan-americanos, nacionais e mundiais.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Lei 10.451/02, art. 8º ao 13; Lei 11.827/08, art. 5º; Lei 12.649/12, art. 9º. 6

Informática e Automação As empresas de desenvolvimento ou produção de bens e serviços de informática e automação farão jus aos benefícios de isenção/redução do imposto: de 80% até 2024; 75% até 2026; 70% até 2029. Para os bens de informática e automação produzidos nas regiões Centro-Oeste, Sudam e Sudene - isenção/redução do imposto: de 95% até 2024; 90% até 2026; 85% até 2029. Para microcomputadores portáteis - isenção/redução do imposto: de 95% até 2024; 90% até 2026; 70% até 2029. Para microcomputadores portáteis produzidos nas regiões Centro-Oeste, Sudam e Sudene - isenção/redução do imposto: isenção até 2024; 95% até 2026; 85% 2029. Para os bens de informática e automação desenvolvidos no país - isenção/redução do imposto: de 100% até 2024; 95% até 2026; 90% 2029. Para os bens de informática e automação desenvolvidos no país e produzidos nas regiões Centro-Oeste, Sudam e Sudene - isenção/redução do imposto: isenção até 2024; 95% até 2026; 85% 2029.

31/12/2029

7.634.105.857

0,08

0,43

15,40

Lei 8.248/91, art. 4º; Lei 10.176/01, art. 11; Lei 11.077/04, Lei 13.023/14; Decreto 5.906/06

7 Inovação Tecnológica indeterminado 429.335 0,00 0,00 0,00Redução de 50% do IPI sobre equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos, bem como os acessórios sobressalentes e ferramentas que acompanhem esses bens, destinados à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico.

Lei 11.196/05, art. 17; Decreto 5.798/06

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da 31/12/2015 não vigente ... ... ...Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção de IPI para os produtos nacionais adquiridos pela Fifa, por Subsidiária Fifa no Brasil e pela Emissora Fonte da Fifa, diretamente de estabelecimento industrial fabricante, para uso ou consumo na organização e realização dos Eventos.

Página 545 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - OPERAÇÕES INTERNAS - IPI-INTERNOUNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

8

9

10

11

12

13

14

15

16

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI Inovar-Auto - Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores Crédito Presumido de IPI para as empresas habilitadas, relativo aos dispêndios em pesquisa; desenvolvimento tecnológico; inovação tecnológica; recolhimentos FNDCT; capacitação de fornecedores; engenharia e tecnologia industrial básica. Limitado a 2,75% da receita bruta total de venda de bens e serviços. Lei 12.715/12, art. 40 a 44; Decreto 7.819/12.

31/12/2017 não vigente ... ... ...

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 Isenção de IPI para os produtos nacionais adquiridos diretamente de estabelecimento industrial fabricante, para uso ou consumo na organização ou realização dos Eventos.

31/12/2017

não vigente

...

...

...

Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463. PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores Redução a zero das alíquotas do IPI na importação ou compra no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos para incorporação ao ativo imobilizado, softwares e insumos. Redução a zero das alíquotas do IPI nas vendas dos dispositivos efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do PADIS. Lei 11.484/07, art. 1º ao 11. Lei n° 13.169/15.

22/01/2022

0

0,00

0,00

0,00

PATVD - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para a TV Digital Redução a zero das alíquotas do IPI, na importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação ao ativo imobilizado, softwares e insumos. Redução a zero das alíquotas do IPI nas vendas dos equipamentos transmissores efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

22/01/2017

não vigente

...

...

...

Lei 11.484/07, art. 12 ao 22 e 66 PROUCA - REICOMP - Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Suspensão do IPI incidente na aquisição no mercado interno de matérias-primas, e produtos intermediários destinados à fabricação dos equipamentos. A suspensão converte-se em alíquota zero após a incorporação ou utilização dos bens nos equipamentos. Isenção de IPI na venda dos equipamentos de informática por pessoa jurídica beneficiária do REICOMP para escolas. Lei 12.249/10, art. 6 a 14 e 139; Lei 12.715/12, art. 15 a 23 e 78.

RECINE - Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica Suspensão da exigência do IPI incidente nas aquisições no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação no ativo permanente e utilização em complexos de exibição ou cinemas itinerantes, bem como de materiais para sua construção. A suspensão converte-se em isenção após incorporação no ativo permanente e utilização do bem ou material de construção no complexo de exibição cinematográfica.

31/12/2019

não vigente

...

...

...

Lei 12.599/12, art.12 a 14. Decreto 7.729/2012. Lei 13.594/2018. RECOPA - Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou Modernização de Estádios de Futebol Suspensão do IPI incidente sobre a aquisição de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação no estádio de futebol da pessoa jurídica beneficiária do RECOPA. A suspensão converte-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem.

30/06/2014

não vigente

...

...

...

Lei 12.350/10, art. 17 ao 21. REIF - Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria de Fertilizantes Suspensão do IPI incidente na saída do estabelecimento industrial ou equiparado de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação no projeto aprovado. Lei 12.794/13, art. 5º a 11.

20/09/2017

não vigente

...

...

...

RENUCLEAR - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares

31/12/2020

não vigente

...

...

...

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QUADRO XV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - OPERAÇÕES INTERNAS - IPI-INTERNOUNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Suspensão do IPI na venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado, quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RENUCLEAR. A suspensão converte-se em isenção após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.431/11, art. 14 a 17.

17 REPENEC - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste

30/06/2016 não vigente ... ... ...

Suspensão do IPI interno incidente na aquisição no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado de pessoa jurídica beneficiária do REPENEC. As suspensões convertem-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.249/10, art. 1º ao 5º.

18

19

Lei 11.033/04, art. 13 a 16; Decreto 6.582/08; Lei nº 11.774/08; Lei 12.715/12, art. 39; Lei 12.688/12, art. 30. Lei n° 13.169, art. 7°.

20 Resíduos Sólidos

Crédito presumido do IPI para os estabelecimentos industriais na aquisição de resíduos sólidos utilizados como matérias-primas ou produtos intermediários na fabricação de seus produtos.

31/12/2018 não vigente ... ... ...

Lei 12.375/10, art. 5º, Lei 13.097/15, art. 7º, Decreto 7.619/2011

21

RETAERO - Regime Especial de Incentivos Tributários para a Indústria Aeroespacial Brasileira

11/06/2020

não vigente

...

...

...

Suspensão de IPI incidente na venda no mercado interno de partes, peças, ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização dos produtos classificados na posição 88.02 da NCM. A suspensão converte-se em alíquota zero após o emprego, utilização ou incorporação dos referidos bens.

Lei 12.249/10, art. 29 a 33; Lei 12.598/12, art. 16. 22

RETID - Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa

22/03/2032

1.459.482

0,00

0,00

0,00

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI

REPNBL-Redes - Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para 31/12/2016 não vigente ... ... ...Implantação de Redes de Telecomunicações Suspensão do IPI sobre venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos e de materiais de construção para utilização ou incorporação nas obras civis dos projetos aprovados para implantação, ampliação ou modernização de redes de telecomunicações que suportam acesso à Internet em banda larga. A suspensão converte-se em alíquota zero após a incorporação do bem.

Lei 12.715/12, art. 28 ao 33.

REPORTO - Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura 31/12/2020 não vigente ... ... ...Portuária Suspensão do IPI sobre aquisições no mercado interno de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens importados pelos beneficiários do REPORTO e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização exclusiva na execução de serviços de: carga, descarga, armazenagem e movimentação de mercadorias e produtos; sistemas suplementares de apoio operacional; proteção ambiental; sistemas de segurança e de monitoramento de fluxo de pessoas, mercadorias, produtos, veículos e embarcações; dragagens; e treinamento e formação de trabalhadores, inclusive na implantação de Centros de Treinamento Profissional. São beneficiários do REPORTO o operador portuário, o concessionário de porto organizado, o arrendatário de instalação portuária de uso público e a empresa autorizada a explorar instalação portuária de uso privativo misto ou exclusivo, inclusive aquelas que operam com embarcações de offshore, o concessionário de transporte ferroviário, empresas de dragagem, recintos alfandegados de zona secundária e dos Centros de Treinamento Profissional. A suspensão converte-se em isenção após o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da ocorrência do respectivo fato gerador.

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QUADRO XV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - OPERAÇÕES INTERNAS - IPI-INTERNOUNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Suspensão do IPI incidente na aquisição no mercado interno de partes, peças, ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização de bens de defesa nacional, quando a aquisição for efetuada por estabelecimento industrial de pessoa jurídica beneficiária do RETID. Conversão em alíquota zero após o emprego ou utilização dos bens. Isenção de IPI incidente sobre os bens de defesa nacional, definidos em ato do Poder Executivo, saídos do estabelecimento industrial ou equiparado de pessoa jurídica beneficiária do RETID, quando adquiridos pela União, para uso privativo das Forças Armadas, exceto para uso pessoal e administrativo.

Lei 12.598/12, arts. 7º a 11; Decreto 8.122/2013

23 Rota 2030 31/12/2027 não vigente ... ... ...

Redução das alíquotas do IPI para veículos novos produzidos no País e para a importação de veículos novos classificados nos códigos 87.01 a 87.06 da Tabela TIPI em: I - até 2% para os veículos que atenderem a requisitos específicos de eficiência energética; e II - até 1%para os veículos que atenderem a requisitos específicos de desempenho estrutural associado a tecnologias assistivas à direção.

O somatório das reduções fica limitado

MP 843, artigo 2°.

24 Setor Automotivo - Empreendimento industriais Norte, Nordeste, Centro-Oeste

As empresas montadoras e fabricantes de veículos automotores, instaladas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, poderão apurar crédito presumido do IPI como ressarcimento do PIS/PASEP e da COFINS, no montante do valor das contribuições devidas, em cada mês, decorrente das vendas no mercado interno, multiplicado por: 2 no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2011; 1,9 no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2012; 1,8 no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2013; 1,7 no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014; e 1,5 no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2015. Empreendimentos habilitados até 31 de maio de 1997.

31/12/2015 não vigente ... ... ...

Lei 9.440/97, art. 11-A; Lei 12.218/10; Decreto 7.422/10. 25

Setor Automotivo - Empreendimento industriais Sudam, Sudene, Centro-Oeste Os empreendimentos industriais instalados nas áreas de atuação da Sudam, Sudene e na região Centro-Oeste, exceto no Distrito Federal, farão jus a crédito presumido de 32% do IPI incidente nas saídas dos produtos classificados nas posições 8702 a 8704 da TIPI. Projetos apresentados até 31/10/1999. Lei 9.826/99; Lei 12.218/10; Lei 12.973/14; Lei 13.043/2014; Decreto 7.422/10.

31/12/2020

não vigente

...

...

...

26

Setor Automotivo - Novos Projetos empreendimento industriais Norte, Nordeste, Centro- Oeste As empresas montadoras e fabricantes de veículos automotores, instaladas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, habilitadas até 31/05/1997, farão jus a crédito presumido do IPI como ressarcimento do PIS/PASEP e da COFINS, desde que apresentem projetos que contemplem novos investimentos e a pesquisa para o desenvolvimento de novos produtos ou novos modelos de produtos já existentes, até o dia 29 de dezembro de 2010. O crédito presumido será equivalente ao resultado da aplicação das alíquotas previstas no art. 1º da Lei 10.485/02, sobre o valor das vendas no mercado interno, em cada mês, dos produtos dos projetos, multiplicado por: 2 no 1º ano; 1,9 no 2º ano; 1,8 no 3º ano; 1,7 no 4º ano e 1,5 no 5º ano.

31/12/2020 não vigente ... ... ...

Lei 12.407/11. 27

Simples Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Redução da base de cálculo e modificação da alíquotas para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que optaram pelo Simples Nacional.

indeterminado

2.687.610.676

0,03

0,15

5,42

Lei Complementar 123, de 14/12/06; Lei Complementar 127, de 14/08/07; Lei Complementar 139, de 10/11/11; Lei Complementar 147, de 07/08/2014.

28

TAXI - Transporte Autonômo de Passageiros Isenção do IPI na aquisição de automóveis destinados ao transporte autônomo de passageiros (TAXI). Lei 8.989/95; Lei 12.767/12, art. 29; Lei 13.146/2015, art. 126

31/12/2021

não vigente

...

...

...

29

Zona Franca de Manaus e Amazônia Ocidental

05/10/2073

15.052.040.099

0,17

0,84

30,37

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI

Página 548 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - OPERAÇÕES INTERNAS - IPI-INTERNOUNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção do imposto para todas as mercadorias produzidas na ZFM, quer se destinem ao seu consumo interno, quer à comercialização em qualquer ponto do território nacional, com exceção de armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros, produtos de perfumaria e cosméticos. Equivalência a uma exportação brasileira para o estrangeiro na remessa de mercadorias de origem nacional para consumo, ou industrialização na ZFM, ou reexportação para o estrangeiro, ou ainda para serem remetidas à Amazônia Ocidental. Isenção do imposto para os produtos elaborados com matérias-primas agrícolas e extrativas vegetais de produção regional, exclusive a de origem pecuária, por estabelecimentos localizados na Amazônia Ocidental.

D.L. 288/67, art. 4º, 9º § 1º; Lei 8.387/91, art. 1º; Constituição Federal, ADCT, art. 40, 92 e 92- A; D.L. 356/68, art. 1º; D.L. 1.435/75, art. 6º.

TOTAL 25.860.581.949 0,29 1,45 52,17

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI

Página 549 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XVI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - VINCULADO À IMPORTAÇÃO - IPI-VINCULADO UNIDADE: R$ 1,00

1 Áreas de Livre Comércio

Tabatinga-AM, Guajará-Mirim-RO, Pacaraima e Bonfim-RR , Macapá/Santana-AP e Brasiléia e Cruzeiro do Sul-AC. Isenção do imposto na entrada de mercadorias estrangeiras, quando destinadas a consumo e venda internos, beneficiamento de pescado, recursos minerais e matérias-primas agrícolas ou florestais, agricultura e piscicultura, a turismo, a estocagem para exportação, para construção e reparos navais e para internação como bagagem acompanhada, com exceção de armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros, produtos de perfumaria e cosméticos.

31/12/2050 8.689.383 0,00 0,00 0,03

Lei 7.965/89, art. 3º; Lei 8.210/91, art. 4º; Lei 8.256/91, art. 4º e art. 14; Lei 8.387/91, art.11, § 2º; Lei 9065/95, art. 19, Lei 13.023/14, art. 3º.

2

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção do IPI-Vinculado incidente nas importações de bens ou mercadorias para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Eventos da Copa do Mundo

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Lei 12.350/10, art. 2º a 16, art 3º, §1º, I. 3

Embarcações e Aeronaves Isenção do imposto incidente sobre a importação de partes, peças e componentes destinados ao reparo, revisão e manutenção de embarcações e aeronaves. Isenção do Imposto sobre Importação - II e do IPI incidente sobre a importação de partes, peças e componentes destinados ao emprego na construção, conservação, modernização, conversão ou reparo de embarcações registradas no REB, desde que realizadas em estaleiros navais brasileiros.

indeterminado

365.679.048

0,00

0,02

1,35

Lei 8.032/90, art. 2º, II, "j" e art. 3º, I; Lei 8.402/92, art. 1.º, IV; Lei nº 9.493/97, art. 11.

4

Equipamentos Desportivos Isenção do IPI-Vinculado incidente na importação de equipamentos e materiais destinados, exclusivamente, ao treinamento e preparação de atletas e equipes brasileiras para competições desportivas em jogos olímpicos, paraolímpicos, pan-americanos, parapan- americanos, nacionais e mundiais. Lei 10.451/02, art. 8º ao 13, em específico: art. 8º; Lei 11.827/08, art. 5º; Lei 12.649/12, art. 9º.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

5

Evento Esportivo, Cultural e Científico Isenção do IPI-Vinculado incidente na importação de troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos comemorativos recebidos em evento cultural, científico ou esportivo oficial realizado no exterior ou para serem distribuídos gratuitamente como premiação em evento esportivo realizado no País; bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em evento esportivo oficial; material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial; bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por estes em evento esportivo oficial e recebidos em doação de entidade de prática desportiva estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do evento.

indeterminado

62.944

0,00

0,00

0,00

Lei 11.488/07, art. 38.

6 Máquinas e Equipamentos - CNPq

Isenção do imposto nas importações de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, bem como suas partes e peças de reposição, destinados à pesquisa científica e tecnológica. Isenção do imposto para importações autorizadas pelo CNPq.

indeterminado 255.774.349 0,00 0,01 0,95

Lei 8.010/90, art. 1º; Lei 8.032/90, art. 2º, I, "e" e "f", art. 3º, I; Lei nº 10.964/04, art. 1º e 3º; Lei nº 13.243/16, art. 8º e 9º.

7

8

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI-V

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos 31/12/2017 não vigente ... ... ...Paraolímpicos de 2016 Isenção do IPI-Vinculadao incidente nas importações de bens ou mercadorias para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Jogos. Lei 12.780/13, art. 4º, §1º, I; Decreto n° 8.463/15, art. 7º, § 1º, I.

PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de 22/01/2022 0 0,00 0,00 0,00Semicondutores Redução a zero das alíquotas do IPI-vinculado, incidente na importação efetuada por pessoa jurídica beneficiária do PADIS, de máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos, softwares e insumos para incorporação ao ativo imobilizado. Lei 11.484/07, art. 1º ao 11 e arts. 64 e 65, em específico: art. 3º, III, art. 4º , II, art. 5º ; Lei nº 13.159; Lei n° 13.169/15, art. 12.

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QUADRO XVI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - VINCULADO À IMPORTAÇÃO - IPI-VINCULADO UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

9

10

11

12

13

14

15 REPENEC - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste

30/06/2016 não vigente ... ... ...

Suspensão do IPI - Vinculado incidente na importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado de pessoa jurídica beneficiária do REPENEC. As suspensões convertem-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.249/10, art. 1º ao 5º, em específico: art. 3º, IV.

16 REPORTO - Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária

31/12/2020 não vigente ... ... ...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI-V

PATVD - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos 22/01/2017 não vigente ... ... ...para a TV Digital Redução a zero das alíquotas do IPI-vinculado, incidente na importação efetuada por pessoa jurídica beneficiária do PATVD de máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos, softwares e insumos para incorporação ao ativo imobilizado. Lei nº 11.484/07, arts. 12 ao 22 e art. 66, em específico: art. 14, III, art. 15, II .

PROUCA - REICOMP - Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional Suspensão do IPI-Vinculado incidente na importação de matérias-primas e produtos

31/12/2015 não vigente ... ... ...

intermediários destinados à fabricação dos equipamentos. A suspensão converte-se emalíquota zero após a incorporação ou utilização dos bens nos equipamentos.

Lei 12.249/10, art. 6 a 14 e art. 139, em específico: art. 9º, III; Lei 12.715/12, art. 15 a 23 e art. 78, em específico: art. 18º, III .

RECINE - Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição 31/12/2019 não vigente ... ... ...Cinematográfica Suspensão do IPI-Vinculado incidente na importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação no ativo permanente e utilização em complexos de exibição ou cinemas itinerantes, bem como de materiais para sua construção. A suspensão do Imposto de Importação aplica-se somente a produtos sem similar nacional. A suspensão converte-se em isenção após incorporação no ativo permanente e utilização do bem ou material de construção no complexo de exibição cinematográfica. As máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos e materiais de construção com o tratamento tributário de que trata o caput deste artigo serão relacionados em regulamento.

Lei 12.599/12, art.12 a 14. Decreto 7.729/2012. Lei 13.594/2018.

RECOPA - Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou 30/06/2014 não vigente ... ... ...Modernização de Estádios de Futebol Suspensão do IPI-Vinculado incidente sobre a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação no estádio de futebol da pessoa jurídica beneficiária do RECOPA. A suspensão converte-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem.

Lei 12.350/10, art. 17 ao 21, em específico: art. 19, IV.

REIF - Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria de 20/09/2017 não vigente ... ... ...Fertilizantes Suspensão do IPI-V incidente sobre a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação no projeto aprovado. Lei 12.794/13, art. 5º a 11, em específico: art. 8º, IV.

RENUCLEAR - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares Suspensão do IPI-Vinculado nas importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e

31/12/2020 não vigente ... ... ...

equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obrasde infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado, quando a importação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RENUCLEAR. A suspensão converte-se em isenção após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.431/11, art. 14 a 17, em específico: art. 16, II . Lei 13.043, art. 86.

Página 551 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XVI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - VINCULADO À IMPORTAÇÃO - IPI-VINCULADO UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Suspensão do IPI-Vinculado sobre importações de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens importados pelos beneficiários do REPORTO e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização exclusiva na execução de serviços de: carga, descarga, armazenagem e movimentação de mercadorias e produtos; sistemas suplementares de apoio operacional; proteção ambiental; sistemas de segurança e de monitoramento de fluxo de pessoas, mercadorias, produtos, veículos e embarcações; dragagens; e treinamento e formação de trabalhadores, inclusive na implantação de Centros de Treinamento Profissional. São beneficiários do REPORTO o operador portuário, o concessionário de porto organizado, o arrendatário de instalação portuária de uso público e a empresa autorizada a explorar instalação portuária de uso privativo misto ou exclusivo, inclusive aquelas que operam com embarcações de offshore, o concessionário de transporte ferroviário, empresas de dragagem, recintos alfandegados de zona secundária e dos Centros de Treinamento Profissional. A suspensão converte-se em isenção após o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da ocorrência do respectivo fato gerador.

Lei 11.033/04, art. 13 a 16, em específico: art. 14; Decreto 6.582/08; Lei nº 11.774/08, art. 5º; Lei 12.715/12, art. 39; Lei 12.688/12, art. 30; Lei n° 13.169, art. 7°.

17

RETAERO - Regime Especial de Incentivos Tributários para a Indústria Aeroespacial Brasileira Suspensão de IPI-vinculado incidente na importação de partes, peças, ferramentas,

11/06/2020 não vigente ... ... ...

componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas a seremempregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização dos produtos classificados na posição 88.02 da NCM. A suspensão converte-se em alíquota zero após o emprego, utilização ou incorporação dos referidos bens.

Lei 12.249/10, art. 29 a 33, em específico: art. 31, IV; Lei 12.598/12, art. 16. 18

RETID - Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa Suspensão do IPI-Vinculado incidente na importação de partes, peças, ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização de bens de defesa nacional, quando a aquisição for efetuada por estabelecimento industrial de pessoa jurídica beneficiária do RETID. Conversão em alíquota zero após o emprego ou utilização dos bens.

22/03/2032

4.718.307

0,00

0,00

0,02

Lei 12.598/12, arts. 7º a 11, em específico: art. 9º, IV; Decreto 8.122/2013. 19

Zona Franca de Manaus e Amazônia Ocidental Isenção do imposto na entrada de mercadorias na ZFM, destinadas a seu consumo interno, industrialização em qualquer grau, inclusive beneficiamento, agropecuária, pesca, instalação e a estocagem para reexportação, com exceção de armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros, produtos de perfumaria e cosméticos.

05/10/2073

3.818.439.614

0,04

0,21

14,12

D.L. 288/67, art. 3º, § 1º, art. 7º, II; D.L. 356/68, art. 1º; D.L. 2.434/88, art. 1º, II, "c"; Lei 8.032/90, art. 2º, II, "d", art. 4º; Lei 8.387/91, art. 1º; Constituição Federal, ADCT, art. 40, 92 e 92-A; Portaria Interministerial 272/93, art. 1º.

TOTAL 4.453.363.643 0,05 0,25 16,47

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IPI-V

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QUADRO XVII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS - IOF UNIDADE: R$ 1,00

1 Academia Brasileira de Letras - ABL

Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

Lei nº 13.353, art. 3º; Lei nº 8894/1994, art. 6-A 2

Associação Brasileira de Imprensa - ABI Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art. 3º; Lei nº 8894/1994, art. 6-A 3

Automóveis - Pessoas Portadoras de Deficiência Isenção do imposto na operação de crédito para a aquisição de automóveis por pessoas portadoras de deficiência física. Lei 8.383/91, art. 72, IV; Decreto 6.306/07, art. 9º, VI.

indeterminado

50.896.543

0,00

0,00

0,11

4

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção de IOF para Fifa, Subsidiária Fifa no Brasil e Prestadores de Serviços da Fifa, estabelecidos no País sob a forma de sociedade com finalidade específica, em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização das Copas das Confederações (2013) e do Mundo (2014). Isenção do IOF sobre operações de contrato de câmbio as pessoas físicas não residentes no País, empregadas ou de outra forma contratadas para trabalhar na organização e realização dos Eventos, que ingressarem no Brasil com visto temporário.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Lei 12.350/10, art. 7º, I, b; art. 8º, I, c; art. 9º, I, b; e art. 12

5 Desenvolvimento Regional

Isenção do imposto nas operações de câmbio realizadas para pagamento de bens importados aos empreendimentos que se implantarem, modernizarem, ampliarem no Nordeste e na Amazônia e que sejam considerados de interesse para o desenvolvimento desta região.

31/12/2010 não vigente ... ... ...

Lei 9.808/99, art. 4º, II; MP 517/10; Lei 12.431/2011, art. 22 6

Financiamentos Habitacionais Isenção do imposto para operação de crédito para fins habitacionais, inclusive a destinada à infra-estrutura e saneamento básico relativos a programas ou projetos que tenham a mesma finalidade. Decreto-Lei 2.407/88; Decreto 6.306/07, art. 9º, I.

indeterminado

2.313.745.487

0,03

0,13

4,85

7

Fundos Constitucionais Isenção do imposto para a operação de crédito com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE), e do Centro-Oeste (FCO).

indeterminado

1.425.716.261

0,02

0,08

2,99

Lei 7.827/89, art. 8º; Decreto 6.306/07, art. 9º, III. 8

Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art. 3º; Lei nº 8894/1994, art. 6-A 9

Motocicletas Redução a zero da alíquota incidente na operação de crédito relativa a financiamento para aquisição de motocicleta, motoneta e ciclomotor, em que o mutuário seja pessoa física.

indeterminado

168.667.445

0,00

0,01

0,35

Decreto 6.306/07, art. 8, XXVI. Decreto 9.017/17.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IOF

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

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QUADRO XVII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS - IOF UNIDADE: R$ 1,00

10

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 Isenção de IOF incidente sobre as operações de câmbio e seguro realizadas pelo CIO ou por empresas a ele vinculadas, e sobre as operações de crédito, câmbio e seguro realizadas pelo RIO 2016. Lei nº 12.780/13, art. 8°, I, b, § 1º ; art. 9º, I, c, § 1º ; e art. 10, I, c, § 1º. Decreto n° 8.463, art. 11, b, § 1º; art. 12, I, c, § 1º; art. 13, I, c, § 1º

31/12/2017 não vigente ... ... ...

11

Seguro Rural Isenção irrestrita, de quaisquer impostos ou tributos federais, às operações de seguro rural.

indeterminado

335.946.736

0,00

0,02

0,70

Decreto-Lei 73/66, art. 19; Decreto 6.306/07, art. 23, III; LC 137/10 , art. 22, III 12

TAXI - Transporte Autonômo de Passageiros Isenção do imposto na operação de crédito para a aquisição de automóvel de passageiros, de fabricação nacional, com até 127 HP de potência bruta (SAE), quando adquiridos por motoristas profissionais ou cooperativas de trabalho que destinem o automóvel à utilização na categoria de aluguel (taxi). Lei 8.383/91, art. 72; Decreto 6.306/07, art. 9º, VI.

indeterminado

50.308.770

0,00

0,00

0,11

TOTAL 4.345.281.241 0,05 0,24 9,11

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO IOF

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 554 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XVIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL - ITR UNIDADE: R$ 1,00

1 ITR indeterminado 50.371.317 0,00 0,00 2,79

Isenção do ITR para o imóvel rural compreendido em programa oficial de reforma agrária, caracterizado pelas autoridades competentes como assentamento, que, cumulativamente, atenda aos seguintes requisitos: a) seja explorado por associação ou cooperativa de produção; b) a fração ideal por família assentada não ultrapasse os limites estabelecidos; c) o assentado não possua outro imóvel. Isenção do ITR para o conjunto de imóveis rurais de um mesmo proprietário, cuja área total observe o limite de 30, 50 ou 100 ha, dependendo da localização do imóvel, desde que, cumulativamente, o proprietário: a) o explore só ou com sua família, admitida ajuda eventual de terceiros; b) não possua imóvel urbano. Isenção do ITR para imóveis rurais oficialmente reconhecidos como áreas ocupadas por remanescentes de comunidades de quilombos que estejam sob a ocupação direta e sejam explorados, individual

ou coletivamente, pelos membros destas comunidades.

Lei 9.393/96, art. 3º, I e II, art. 3º-A.

TOTAL 50.371.317 0,00 0,00 2,79

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO ITR

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 555 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

1 Academia Brasileira de Letras - ABL

Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

Lei nº 13.353, art. 4º; MP nº 2158-35/2001, art. 13-A 2

Aerogeradores Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre receita decorrente da venda no mercado interno e importação de partes de aerogeradores (NCM 8503.00.90 EX01).

indeterminado

10.598.560

0,00

0,00

0,01

Lei 13.097/15, art. 1º; Lei 10.865/04, art. 8º, § 12, XL, art. 28, XXXVII. 3

Agricultura e Agroindústria - crédito presumido Crédito presumido para agroindústria na compra de insumos de produtor pessoa física, cooperativas, produtor pessoa jurídica. Lei n° 10.925/2004, art. 8°.

indeterminado

518.936.256

0,01

0,03

0,62

4

Agricultura e Agroindústria - Defensivos agropecuários Redução a zero das alíquotas do PIS e COFINS sobre importação ou venda no mercado interno de defensivos agropecuários classificados na posição 38.08 da TIPI e suas matérias-primas.

indeterminado

48.384.028

0,00

0,00

0,06

Lei 10.925/04, arts. 1º, INCISO II. 5

Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica Redução a zero das alíquotas do PIS e COFINS sobre importação ou venda no mercado interno de: adubos, fertilizantes e suas matérias-primas; sementes e mudas; corretivo de solo; feijão, arroz, farinha de mandioca e batata-doce; inoculantes agrícolas; vacina veterinária; milho; pintos de 1 (um) dia; leite, bebidas lácteas; queijos; soro de leite; farinha de trigo; trigo; pão; produtos hortículas, frutas e ovos; sementes e embriões; acetona; massas alimentícias; carne bovina, suína, ovina, caprina, ave, peixe; café; açúcar; óleo de soja; manteiga; margarina; sabão; pasta de dente; fio dental; papel higiênico.

indeterminado

3.108.051.702

0,03

0,17

3,68

Lei 10.925/04, arts. 1º, 8º, 9º; Decreto nº 5.630/05; Lei 10.865/04, art. 28 e art. 8º § 12; Lei 11.727/08, art. 25; Lei 12.839/13.

6

Água Mineral Redução a zero das alíquotas de PIS/COFINS sobre a receita de venda de águas minerais comercializadas em recipientes com capacidade nominal inferior a 10 (dez) litros ou igual ou superior a 10 (dez) litros classificadas no código 2201.10.00 Ex 01 e Ex 02 da Tipi.

indeterminado

96.258.229

0,00

0,01

0,11

Lei 12.715/12, art. 76 7

Álcool Crédito presumido de PIS/COFINS para as pessoas jurídicas importadora ou produtora de álcool, inclusive pra fins carburantes. Lei 12.859/13, art. 1º a 4º, Decreto 7.997/13.

31/12/2016

não vigente

...

...

...

8

Associação Brasileira de Imprensa - ABI Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art. 4º; MP nº 2158-35/2001, art. 13-A 9

Biodiesel Redução das alíquotas do PIS/COFINS sobre a venda de biodiesel pela aplicação de coeficientes de redução definidos pelo Poder Executivo. Crédito presumido de PIS/COFINS calculado sobre o valor das matérias-primas adquiridas de pessoa física, de cooperado pessoa física, de pessoa jurídica que exerça atividade agropecuária, de cooperativa de produção agropecuária ou de cerealista e utilizados como insumo na produção de biodiesel. Suspensão do PIS/COFINS sobre a venda de matéria-prima in natura de origem vegetal, destinada à produção de biodiesel.

indeterminado

15.469.386

0,00

0,00

0,02

Lei 11.116/05, arts. 1º ao 13; Decreto 5.297/04, art. 4º

10 Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos indeterminado 164.152.664 0,00 0,01 0,19

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 556 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na importação ou venda no mercado interno de cadeiras de rodas classificados na posição 87.13; artigos e aparelhos ortopédicos ou para fraturas classificados no código 90.21.10; artigos e aparelhos de próteses classificados no código 90.21.3; almofadas antiescaras classificadas nos Capítulos 39, 40, 63 e 94, da NCM; produtos classificados nos códigos 8443.32.22, 8469.00.39 Ex 01, 8714.20.00, 9021.40.00, 9021.90.82 e 9021.90.92, todos da Tipi; calculadoras equipadas com sintetizador de voz; teclados e mouse com adaptações específicas para uso por pessoas com deficiência; linhas braile classificadas; scanners equipados com sintetizador de voz; duplicadores braile; acionadores de pressão; lupas eletrônicas; implantes cocleares; próteses oculares; aparelhos e softwares de leitores de tela; neuroestimuladores para tremor essencial/Parkinson.

Lei 10.865/04, art. 8º e 28.

11

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção de PIS/Cofins para Subsidiária Fifa no Brasil e Prestadores de Serviços da Fifa (estabelecidos no País sob a forma de sociedade com finalidade específica) em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização da Copa das Confederações e Copa do Mundo Fifa. Suspensão de PIS/Cofins sobre vendas realizadas no mercado interno para a Fifa, para Subsidiária Fifa no Brasil ou para a Emissora Fonte da Fifa, de mercadorias destinadas a uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Eventos. A suspensão converter-se-á em isenção após comprovação da utilização ou consumo do bem nas finalidades previstas na Lei. Isenção de PIS/Cofins- Importação em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo a Fifa e sua Subsidiária no Brasil.

31/12/2015 não vigente ... ... ...

Lei 12.350/10, art. 2º a 16. 12

Creches e Pré-Escolas Regime especial de tributação aplicável à construção ou reforma de estabelecimentos de educação infantil. Pagamento unificado de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS equivalente a 1% (um por cento) da receita mensal auferida pela construtora em virtude da realização da obra submetida ao regime especial de tributação. Cabe ao PIS 0,09%.

31/12/2018

não vigente

...

...

...

Lei 12.715/12, art. 24 a 27. 13

Embarcações e Aeronaves Isenção do PIS/Cofins sobre a receita auferida pelos estaleiros navais brasileiros nas atividades de construção, conservação, modernização, conversão ou reparo de embarcações pré- registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro - REB. Redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda no mercado interno ou a importação de materiais e equipamentos, partes, peças e componentes, destinados ao emprego na construção, conservação, modernização e conversão de embarcações registradas ou pré-registradas no REB. Redução a zero das alíquotas do PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a venda ou importação de aeronaves classificadas na posição 88.02 da Tipi, suas partes, peças, ferramentais, componentes, insumos, fluidos hidráulicos, tintas, anticorrosivos, lubrificantes, equipamentos, serviços e matérias-primas a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização das aeronaves, seus motores, partes, componentes, ferramentais e equipamentos.

indeterminado

227.653.432

0,00

0,01

0,27

MP 2.158-35/01, art. 14, VI e § 1º; Lei 10.865/04, art. 8º, § 12, I, VI e VII, art. 28, IV e X.

14

Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre a receita decorrente da venda de equipamentos ou materiais destinados a uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial, quando adquiridos: I - pela União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, bem como pelas suas autarquias e fundações; ou II - por entidades beneficentes de assistência social.

indeterminado

2.571.723

0,00

0,00

0,00

Lei 13.043/14, art. 70. 15

Evento Esportivo, Cultural e Científico

indeterminado

5.729

0,00

0,00

0,00

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

Página 557 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção do PIS/Cofins incidente na importação de troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos comemorativos recebidos em evento cultural, científico ou esportivo oficial realizado no exterior ou para serem distribuídos gratuitamente como premiação em evento esportivo realizado no País; bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em evento esportivo oficial; material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial; bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por estes em evento esportivo oficial e recebidos em doação de entidade de prática desportiva estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do evento.

Lei 11.488/07, art. 38.

16 Gás Natural Liquefeito

Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na importação de Gás Natural Liquefeito - GNL. indeterminado 46.427.327 0,00 0,00 0,06

Lei 10.865/04, art. 8º, § 12, XVI. 17

Indústria Cinematográfica e Radiodifusão Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na importação de máquinas, equipamentos, aparelhos, instrumentos, suas partes e peças de reposição, e películas cinematográficas virgens, sem similar nacional, destinados à indústria cinematográfica e audiovisual, e de radiodifusão. Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na venda no mercado interno ou importação de projetores para exibição cinematográfica, classificados no código 9007.2 da NCM, e suas partes e acessórios, classificados no código 9007.9 da NCM.

indeterminado

1.214.849

0,00

0,00

0,00

Lei 10.865/04, art. 8º, §12, V, XXIII e art. 28, XXI. 18

Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art. 4º; MP nº 2158-35/2001, art. 13-A 19

Livros Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins incidentes sobre a importação e venda interna de livros em geral. Lei 11.033/04, art. 6º.

indeterminado

246.448.397

0,00

0,01

0,29

20

Máquinas e Equipamentos - CNPq Isenção do PIS/Cofins nas importações de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, bem como suas partes e peças de reposição, destinados à pesquisa científica e tecnológica.

indeterminado

36.694.829

0,00

0,00

0,04

Lei 8.010/90; Lei 10.865/04, art. 9º, II, h. 21

Medicamentos Crédito presumido de PIS/COFINS para as pessoas jurídicas que procedam à industrialização ou à importação de medicamentos. Lei 10.147/00.

indeterminado

2.671.917.243

0,03

0,15

3,17

22

Minha Casa, Minha Vida Redução para 1% da alíquota do regime especial de tributação (RET) incidente sobre as receitas decorrentes dos projetos de incorporação de imóveis residenciais de interesse social, no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida, com valor comercial até limite estabelecido em lei. Cabe ao PIS 0,09%. Lei 10.931/04, art. 4º, § 6º; Lei 12.024/09, art. 2º, Lei 13.097/15, art. 4º e 6º.

31/12/2018

não vigente

...

...

...

23

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 Isenção do PIS/Cofins incidente nas importações de bens, mercadorias ou serviços para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Jogos. Suspensão do PIS/Cofins incidente sobre as vendas de mercadorias e a prestação de serviços para o CIO, empresa vinculada ao CIO, Comitês Olímpicos Nacionais, federações desportivas internacionais, WADA, CAS, entidades nacionais e regionais de administração de desporto olímpico, RIO 2016, patrocinadores dos Jogos, prestadores de serviços do CIO, prestadores de serviços do RIO 2016, empresas de mídia e transmissores credenciados, adquiridos diretamente de pessoa jurídica previamente licenciada ou nomeada pelo CIO ou pelo RIO 2016.

31/12/2017

não vigente

...

...

...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

Página 558 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463.

24 PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de

Semicondutores Redução a zero das alíquotas do PIS/PASEP e COFINS na importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos, softwares e insumos para incorporação ao ativo imobilizado. Redução a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a venda da pessoa jurídica beneficiária do PADIS.

22/01/2022 0 0,00 0,00 0,00

Lei 11.484/07, art. 1º ao 11. Lei n° 13.169/15. 25

Papel - Jornais e Periódicos Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda no mercado interno e importação de papel destinado à impressão de jornais e à impressão de periódicos. Lei 10.865/04, art. 8º, § 12, III e IV, art. 28, I e II; Lei 11.727/08, art. 18; Lei 12.649/12, art. 3º.

30/04/2016

não vigente

...

...

...

26

PATVD - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para a TV Digital Redução a zero das alíquotas do PIS/PASEP e COFINS na importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos, softwares e insumos para incorporação ao ativo imobilizado. Redução a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a venda da pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

22/01/2017

não vigente

...

...

...

Lei 11.484/07, arts. 12 ao 22 e 66 27

Petroquímica Redução das alíquotas na importação ou venda no merco interno de: etano, propano, butano, nafta petroquímica, condensado e correntes gasosas de refinaria - HLR - hidrocarbonetos leves destinado a centrais petroquímicas; eteno, propeno, buteno, butadieno, orto-xileno, benzeno, tolueno, isopreno e paraxileno para indústrias químicas para serem utilizados como insumo. Para 2012 e períodos anteriores 1% e 4,6%. (i) 0,18% e 0,82% para os anos de 2013, 2014 e 2015; (II) 0,54% e 2,46% para o ano de 2016; (III) 0,90% e 4,10% para o ano de 2017; e (IV) 1% e 4,6% a partir do ano de 2018. Desconto de créditos na apuração não-cumulativa a 1,65% e 7,6%.

indeterminado

77.483.866

0,00

0,00

0,09

Lei 11.196/05, art. 56, 57 e 57-A; Lei 10.865/04, art. 8º, §15; Lei 12.895/13. 28

Produtos Químicos e Farmacêuticos Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins na importação e venda no mercado interno dos produtos químicos e intemediários de síntese classificados no Capítulo 29 da NCM; produtos destinados ao uso em hospitais, clínicas e consultórios médicos e odontológicos, campanhas de saúde realizadas pelo poder público, laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas, classificados nas posições 30.02, 30.06, 39.26, 40.15 e 90.18, da NCM. Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins-Importação sobre produtos farmacêuticos classificados posição 30.01; nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1 e 3002.20.2; nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99; na posição 30.03, exceto no código 3003.90.56; na posição 30.04, exceto no código 3004.90.46; no código 3005.10.10; nos itens 3006.30.1 e 3006.30.2; no código 3006.60.00 da NCM.

indeterminado

715.726.506

0,01

0,04

0,85

Lei 10.637/02, art. 2º, § 3º; Lei 10.833/03, art. 2º, § 3º; Lei 10.865/04, art. 8º, § 11; Decreto 6.426/08.

29

Programa de Inclusão Digital Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins sobre a venda a varejo de computadores desktops e notebooks, monitores, teclados, mouse, modems, tablets, smartphones, roteadores. Também se aplica às aquisições realizadas por pessoas jurídicas de direito privado, órgãos e entidades da Administração Pública e sociedades de arrendamento mercantil leasing. Revogado pela MP 690/15. Lei 11.196/05, art. 28 a 30; Decreto 5.602/05, Lei 13.097/15, art. 5º, MP 690, art. 9º.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

30

PROUCA - REICOMP - Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Suspensão de PIS/COFINS incidente na importação ou aquisição no mercado interno de matérias-primas, produtos intermediários e prestação de serviços destinados à fabricação dos equipamentos. A suspensão converte-se em alíquota zero após a incorporação ou utilização dos bens ou dos serviços nos equipamentos.

Lei 12.249/10, art. 6 a 14 e 139; Lei 12.715/12, art. 15 a 23 e 78.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

31 PROUNI - Programa Universidade para Todos Isenção do tributo à instituição privada de ensino superior, com ou sem fins lucrativo, que aderir ao PROUNI. A isenção recairá sobre a receita auferida e será calculada na proporção da ocupação efetiva das bolsas devidas Lei 11.096/05. art 8º.

indeterminado 173.559.740 0,00 0,01 0,21

32

RECINE - Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica Suspensão do PIS/COFINS na importação e aquisição no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação no ativo permanente e utilização em complexos de exibição ou cinemas itinerantes, bem como de materiais para sua construção. A suspensão converte-se em alíquota zero após incorporação no ativo permanente e utilização do bem ou material de construção no complexo de exibição cinematográfica.

31/12/2019

não vigente

...

...

...

Lei 12.599/12, art.12 a 14. Decreto 7.729/2012. Lei 13.594/2018.

33

RECOPA - Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou Modernização de Estádios de Futebol Suspensão do PIS/COFINS incidente na importação e aquisição do mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação no estádio de futebol da pessoa jurídica beneficiária do RECOPA, bem como a prestação de serviços e aluguel de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos destinadas à obra. A suspensão converte-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou serviço.

30/06/2014

não vigente

...

...

...

Lei 12.350/10, art. 17 ao 21. 34

REIDI - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infra-Estrutura Suspensão do PIS/PASEP e da COFINS na importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, materiais de construção, serviços e aluguel para utilização ou incorporação em obras de infra-estrutura destinadas ao ativo imobilizado. Lei 11.488/07, arts. 1º a 5º.

indeterminado

340.645.748

0,00

0,02

0,40

35

REIF - Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria de Fertilizantes Suspensão do PIS e COFINS incidente sobre a importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, de materiais de construção e serviços e aluguel para utilização ou incorporação no projeto aprovado.

20/09/2017

não vigente

...

...

...

Lei 12.794/13, art. 5º a 11.

36

RENUCLEAR - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares

31/12/2020

não vigente

...

...

...

Suspensão do PIS/COFINS nas importação ou vendas no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, de materiais de construção, serviços ou aluguel para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado, quando a importação/aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RENUCLEAR. A suspensão converte-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.431/11, art. 14 a 17. 37

REPENEC - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste

30/06/2016

não vigente

...

...

...

Suspensão do PIS/COFINS incidente na importação ou aquisição no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado de pessoa jurídica beneficiária do REPENEC. Aplica-se também ao aluguel. As suspensões convertem-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.249/10, art. 1º ao 5º.

38

REPNBL-Redes - Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações

31/12/2016

não vigente

...

...

...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Suspensão do PIS/COFINS sobre receita de venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, de materiais de construção, serviços e aluguel para utilização ou incorporação nas obras civis dos projetos aprovados para implantação, ampliação ou modernização de redes de telecomunicações que suportam acesso à Internet em banda larga. A suspensão converte-se em alíquota zero após a incorporação do bem.

Lei 12.715/12, art. 28 ao 33.

39

Lei 11.033/04, art. 13 a 16; Decreto 6.582/08; Lei nº 11.774/08; Lei 12.715/12, art. 39; Lei 12.688/12, art. 30. Lei n° 13.169, art. 7°.

40

RETAERO - Regime Especial de Incentivos Tributários para a Indústria Aeroespacial Brasileira Suspensão de PIS/Cofins na importação ou venda no mercado interno de partes, peças,

11/06/2020 não vigente ... ... ...

ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas,a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização dos produtos classificados na posição 88.02 da NCM. Suspensão de PIS/Cofins na importação ou venda no mercado de serviços de tecnologia industrial básica, desenvolvimento e inovação tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia. A suspensão converte-se em alíquota zero após o emprego, utilização ou incorporação dos referidos bens.

Lei 12.249/10, art. 29 a 33; Lei 12.598/12, art. 16. 41

RETID - Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa Suspensão do PIS/COFINS sobre a venda no mercado interno ou importação de partes, peças, ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos, matérias-primas, serviços de tecnologia industrial básica, desenvolvimento e inovação tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão, industrialização de bens de defesa nacional, quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RETID. A suspensão também aplica- se à receita de aluguel de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos. Conversão em alíquota zero após o emprego ou utilização dos bens e serviços. Suspensão de PIS e COFINS incidente sobre a receita decorrente da venda dos bens de defesa nacional, definidos em ato do Poder Executivo, e a prestação de serviços de tecnologia industrial básica, projetos, pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia, efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RETID à União, para uso privativo das Forças Armadas, exceto para uso pessoal e administrativo.

22/03/2032

2.759.334

0,00

0,00

0,00

Lei 12.598/12, arts. 7º a 11; Decreto 8.122/2013

42

43 Telecomunicações em Áreas Rurais e Regiões Remotas 31/12/2018 não vigente ... ... ...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

REPORTO - Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura 31/12/2020 não vigente ... ... ...Portuária Suspensão do PIS/Cofins na importação ou venda no mercado interno de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens importados pelos beneficiários do REPORTO e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização exclusiva na execução de serviços de: carga, descarga, armazenagem e movimentação de mercadorias e produtos; sistemas suplementares de apoio operacional; proteção ambiental; sistemas de segurança e de monitoramento de fluxo de pessoas, mercadorias, produtos, veículos e embarcações; dragagens; e treinamento e formação de trabalhadores, inclusive na implantação de Centros de Treinamento Profissional. São beneficiários do REPORTO o operador portuário, o concessionário de porto organizado, o arrendatário de instalação portuária de uso público e a empresa autorizada a explorar instalação portuária de uso privativo misto ou exclusivo, inclusive aquelas que operam com embarcações de offshore, o concessionário de transporte ferroviário, empresas de dragagem, recintos alfandegados de zona secundária e dos Centros de Treinamento Profissional. A suspensão converte-se em isenção após o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da ocorrência do respectivo fato gerador.

Simples Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições indeterminado 5.592.855.144 0,06 0,31 6,63devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Redução da base de cálculo e modificação da alíquotas para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que optaram pelo Simples Nacional. Lei Complementar 123, de 14/12/06; Lei Complementar 127, de 14/08/07; Lei Complementar 139, de 10/11/11; Lei Complementar 147, de 07/08/2014.

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção de tributos federais incidentes sobre o faturamento dos serviços de telecomunicações prestados por meio das subfaixas de radiofrequência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz, assim como por meio de estações terrenas satelitais de pequeno porte que contribuam com os objetivos de implantação do PNBL. Isenção de tributos federais incidentes sobre a receita bruta de venda a varejo dos componentes e equipamentos de rede, terminais e transceptores definidos em regulamento que sejam dedicados aos serviços de telecomunicações prestados por meio das subfaixas de radiofrequência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz, assim como por meio de estações terrenas satelitais de pequeno porte que contribuam com os objetivos de implantação do PNBL.

Lei 12.715/12, art. 35 e 37.

44 Termoeletricidade

Redução a zero da alíquota do PIS/COFINS incidente sobre a venda de gás natural e carvão mineral destinada à produção de energia elétrica. Lei 10.312/01, art. 1º e 2º.

indeterminado 93.802.406 0,00 0,01 0,11

45

Transporte Coletivo Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS sobre o transporte público coletivo municipal de passageiros, por meio rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário. Aplica-se também ao transporte público coletivo intermunicipal, interestadual e internacional de caráter urbano.

indeterminado

134.208.965

0,00

0,01

0,16

Lei 12.860/13. 46

Transporte Escolar Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, no mercado interno, de veículos e embarcações destinados ao transporte escolar para a educação básica na zona rural, quando adquiridos pela União, Estados, Municípios e pelo Distrito Federal. Lei 10.865/04, art. 28, VIII e IX.

indeterminado

48.936.279

0,00

0,00

0,06

47

Trem de Alta Velocidade Redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, no mercado interno, de serviços de transporte ferroviário em sistema de trens de alta velocidade - TAV. Lei 10.865/04, art. 28, XX.

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

48

Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima Suspensão do PIS/PASEP-importação e COFINS-importação nas importações efetuadas por empresas localizadas na Zona Franca de Manaus de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, para emprego em processo de industrialização por estabelecimentos industriais instalados na ZFM com projetos aprovados pela SUFRAMA.

05/10/2073

699.484.057

0,01

0,04

0,83

Lei 10.865/04, art. 14-A. 49

Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital Suspensão da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação incidentes sobre importações de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação ao ativo imobilizado da pessoa jurídica importadora estabelecida na Zona Franca de Manaus. A suspensão converte-se em alíquota 0 (zero) após decorridos 18 meses da incorporação do bem ao ativo imobilizado.

05/10/2073

5.669.421

0,00

0,00

0,01

Lei 11.196/05, art. 50; Lei 10.865/04, art. 14, § 1º; Decreto 5.691/06. 50

Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM Redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre as receitas decorrentes da comercialização de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, produzidos na Zona Franca de Manaus, para emprego em processo de industrialização por estabelecimentos industriais instalados na própria ZFM com projetos aprovados pela SUFRAMA. Lei 10.637/02, art. 5º-A; Decreto 5.310/04.

05/10/2073

40.681.222

0,00

0,00

0,05

51

Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas

05/10/2073

633.038.856

0,01

0,04

0,75

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

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QUADRO XIX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O PIS-PASEP UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Alíquotas diferenciadas para as Contribuições PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a receita bruta auferida por pessoa jurídica industrial estabelecida na Zona Franca de Manaus e na Área de Livre Comércio, decorrente da venda de produção própria, consoante projeto aprovado pela SUFRAMA. I) 0,65% e 3%, no caso de venda efetuada a pessoa jurídica estabelecida: a) na Zona Franca de Manaus e na Área de Livre Comércio; b) fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio, que apure PIS/COFINS no regime de não-cumulatividade; II) 1,3% e 6%, no caso de venda efetuada a: a)pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio, que apure o imposto de renda com base no lucro presumido; b) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio, que apure o imposto de renda com base no lucro real e que tenha sua receita, total ou parcialmente, excluída do regime de incidência não-cumulativa do PIS/COFINS; c) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio e que seja optante pelo SIMPLES; d) órgãos da administração federal, estadual, distrital e municipal. Crédito na aquisição de mercadoria produzida por pessoa jurídica estabelecida na ZFM e na ALC, consoante projeto aprovado pela SUFRAMA, determinado mediante a aplicação da alíquota de 1% e 4,6% e, na situação "II b", mediante a aplicação da alíquota de 1,65% e 7,60%. Redução a zero das alíquotas na venda de pneus e camaras de ar para bicicletas, quando produzidas na Zona Franca de Manaus.

Lei 10.637/02, art. 2º, § 4º e art. 3º § 12; Lei 10.833/03, art. 2º, § 5º e art. 3º § 17; Decreto 5.310/04; Lei 10.996/04, arts. 3º e 4º; Lei 13.097/15, art. 147.

52 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 05/10/2073 305.487.342 0,00 0,02 0,36

Redução a zero das alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre as receitas de vendas de mercadorias destinadas ao consumo ou à industrialização na ZFM ou

na ALC, por pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM ou da ALC. Lei 10.996/04, art. 2º; Decreto 5.310/04; Lei 11.196/05, art. 65

TOTAL 16.059.123.240 0,18 0,90 19,04

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO PIS/PASEP

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QUADRO XX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL UNIDADE: R$ 1,00

1

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção da CSLL à Subsidiária Fifa no Brasil e aos Prestadores de Serviços da Fifa (estabelecidos no Brasil sob a forma de sociedade com finalidade específica) em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo.

31/12/2015 não vigente ... ... ...

Lei 12.350/10, art. 2º a 16. 2

Creches e Pré-Escolas Regime especial de tributação aplicável à construção ou reforma de estabelecimentos de educação infantil. Pagamento unificado de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS equivalente a 1% (um por cento) da receita mensal auferida pela construtora em virtude da realização da obra submetida ao regime especial de tributação. Cabe a CSLL 0,16%.

31/12/2018

não vigente

...

...

...

Lei 12.715/12, art. 24 a 27. 3

Doações a Entidades Civis Sem Fins Lucrativos Dedução, como despesa operacional, das doações efetuadas a: Entidades civis, legalmente constituídas no Brasil, sem fins lucrativos, que prestem serviços gratuitos em benefício de empregados da pessoa jurídica doadora, e respectivos dependentes, ou em benefício da comunidade na qual atuem, até o limite de 2%(dois por cento) do lucro operacional; Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), qualificadas segundo as normas estabelecidas na Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999. Para fins de Dedução na apuração do lucro real, as referidas doações estão limitadas a 2% (dois por cento) do lucro operacional da pessoa jurídica, antes de computada a sua Dedução. A dedutibilidade fica condicionada a que a entidade beneficiária tenha sua condição de utilidade pública ou de OSCIP reconhecida pelo órgão competente da União.

indeterminado

96.079.322

0,00

0,01

0,10

Lei 9.249/95, art. 13, §2º, III; MP 2.158-35/01, art. 59. 4

Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa Dedução, como despesa operacional, das doações até o limite de 1,5% (um e meio por cento) do lucro operacional, efetuadas às instituições de ensino e pesquisa cuja criação tenha sido autorizada por lei federal e que preencham os requisitos dos incisos I e II do art. 213 da Constituição Federal, de 1988, que são: a) comprovação de finalidade não-lucrativa e aplicação dos excedentes financeiros em educação; b) assegurar a destinação do seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades.

indeterminado

25.078.439

0,00

0,00

0,03

Lei 9.249/95, art. 13, §2º II. 5

Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde Imunidade do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS da Contribuição Previdenciária Patronal para as entidades beneficentes de assistencia social, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei. Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

indeterminado

772.289.960

0,01

0,04

0,78

6

Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

557.854.716

0,01

0,03

0,56

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

7

Entidades sem Fins Lucrativos - Científica Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

26.287.507

0,00

0,00

0,03

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

8

Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural

indeterminado

49.280.842

0,00

0,00

0,05

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO CSLL

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

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QUADRO XX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

9 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação

Imunidade do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS da Contribuição Previdenciária Patronal para as entidades beneficentes de assistencia social, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei. Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

indeterminado 847.004.950 0,01 0,05 0,85

10

Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

425.515.957

0,00

0,02

0,43

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

11

Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

37.668.515

0,00

0,00

0,04

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

12

Inovação Tecnológica A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, o valor correspondente a até 60% da soma dos dispêndios realizados no período de apuração com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica. Poderá chegar a até 80% dos dispêndios em função do número de empregados pesquisadores contratados pela pessoa jurídica. A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL o valor correspondente a até 20% da soma dos dispêndios ou pagamentos vinculados à pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica objeto de patente concedida ou cultivar registrado. A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL, os dispêndios efetivados em projeto de pesquisa científica e tecnológica e de inovação tecnológica a ser executado por Instituição Científica e Tecnológica – ICT e por entidades científicas e tecnológicas privadas, sem fins lucrativos. A exclusão corresponderá, à opção da pessoa jurídica, a no mínimo a metade e no máximo duas vezes e meia o valor dos dispêndios efetuados. Exclusão do lucro real e da base de cálculo da CSLL de até 160% dos dispêndios realizados com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica para as pessoas jurídicas que utilizarem os benefícios das Leis de capacitação e competitividade do setor de informática e automação (Leis nº 8.248/1991, 8.387/1991, e 10.176/2001).

indeterminado

500.754.050

0,01

0,03

0,50

Lei 11.196/05, art. 19, 19-A, 26; Lei 11.487/07; Lei 12.546/11, art. 13; Lei 11.774/08, art. 4º.

13 Minha Casa, Minha Vida 31/12/2018 não vigente ... ... ...Redução para 1% da alíquota do regime especial de tributação (RET) incidente sobre as receitas decorrentes dos projetos de incorporação de imóveis residenciais de interesse social, no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida, com valor comercial até limite estabelecido em lei. Cabe a CSLL 0,16%.

Lei 10.931/04, art. 4º, § 6º; Lei 12.024/09, art. 2º, Lei 13.097/15, art. 4º e 6º.

14

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO CSLL

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos 31/12/2017 não vigente ... ... ...Paraolímpicos de 2016 Isenção da CSLL incidente sobre receitas, lucros e rendimentos auferidos pelas Empresas vinculadas ao CIO, domiciliadas no País, e pelo RIO 2016 em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos Eventos. Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463.

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QUADRO XX GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

15 Previdência Privada Fechada indeterminado 319.787.507 0,00 0,02 0,32Isenção do Imposto de Renda e da CSLL para as entidades de previdência complementar sem fins lucrativos.

Decreto Lei 2.065/83, art. 6º; IN SRF 588/05, art. 17.

16 PROUNI - Programa Universidade para Todos indeterminado 572.448.503 0,01 0,03 0,57Isenção do imposto à instituição privada de ensino superior, com ou sem fins lucrativo, que aderir ao PROUNI. A isenção recairá sobre o valor do lucro e será calculada na proporção da ocupação efetiva das bolsas devidas

Lei 11.096/05.

17 Rota 2030 31/07/2023 não vigente ... ... ...Dedução da CSLL devida, o valor correspondente à aplicação da alíquota da CSLL sobre até 30% dos dispêndios realizados no País, desde que sejam classificáveis como despesas operacionais aplicados em pesquisa e desenvolvimento.

MP 843/2018. Lei 13755/2018, art. 11.

18

TOTAL 12.996.689.280 0,14 0,73 13,05

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO CSLL

Simples Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições indeterminado 8.766.639.012 0,10 0,49 8,80devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Redução da base de cálculo e modificação da alíquotas para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que optaram pelo Simples Nacional. Lei Complementar 123, de 14/12/06; Lei Complementar 127, de 14/08/07; Lei Complementar 139, de 10/11/11; Lei Complementar 147, de 07/08/2014.

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QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

1 Aerogeradores

Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre receita decorrente da venda no mercado interno e importação de partes de aerogeradores (NCM 8503.00.90 EX01, exceto pás eólicas). Lei 13.097/15, art. 1º; Lei 10.865/04, art. 8º, § 12, XL, art. 28, XXXVII.

indeterminado 48.803.285 0,00 0,00 0,02

2

Agricultura e Agroindústria - crédito presumido Crédito presumido para agroindústria na compra de insumos de produtor pessoa física, cooperativas, produtor pessoa jurídica. Lei n° 10.925/2004, art. 8°.

indeterminado

2.390.758.079

0,03

0,13

0,76

3

Agricultura e Agroindústria - Defensivos agropecuários Redução a zero das alíquotas do PIS e COFINS sobre importação ou venda no mercado interno de defensivos agropecuários classificados na posição 38.08 da TIPI e suas matérias-primas.

indeterminado

222.859.767

0,00

0,01

0,07

Lei 10.925/04, arts. 1º, INCISO II. 4

Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica Redução a zero das alíquotas do PIS e COFINS sobre importação ou venda no mercado interno de: adubos, fertilizantes e suas matérias-primas; sementes e mudas; corretivo de solo; feijão, arroz, farinha de mandioca e batata-doce; inoculantes agrícolas; vacina veterinária; milho; pintos de 1 (um) dia; leite, bebidas lácteas; queijos; soro de leite; farinha de trigo; trigo; pão; produtos hortículas, frutas e ovos; sementes e embriões; acetona; massas alimentícias; carne bovina, suína, ovina, caprina, ave, peixe; café; açúcar; óleo de soja; manteiga; margarina; sabão; pasta de dente; fio dental; papel higiênico.

indeterminado

14.315.874.504

0,16

0,80

4,57

Lei 10.925/04, arts. 1º, 8º, 9º; Decreto nº 5.630/05; Lei 10.865/04, art. 28 e art. 8º § 12; Lei 11.727/08, art. 25; Lei 12.839/13.

5

Água Mineral Redução a zero das alíquotas de PIS/COFINS sobre a receita de venda de águas minerais comercializadas em recipientes com capacidade nominal inferior a 10 (dez) litros ou igual ou superior a 10 (dez) litros classificadas no código 2201.10.00 Ex 01 e Ex 02 da Tipi.

indeterminado

441.047.591

0,00

0,02

0,14

Lei 12.715/12, art. 76 6

Álcool Crédito presumido de PIS/COFINS para as pessoas jurídicas importadora ou produtora de álcool, inclusive pra fins carburantes. Lei 12.859/13, art. 1º a 4º, Decreto 7.997/13.

31/12/2016

não vigente

...

...

...

7

Biodiesel Redução das alíquotas do PIS/COFINS sobre a venda de biodiesel pela aplicação de coeficientes de redução definidos pelo Poder Executivo. Crédito presumido de PIS/COFINS calculado sobre o valor das matérias-primas adquiridas de pessoa física, de cooperado pessoa física, de pessoa jurídica que exerça atividade agropecuária, de cooperativa de produção agropecuária ou de cerealista e utilizados como insumo na produção de biodiesel. Suspensão do PIS/COFINS sobre a venda de matéria-prima in natura de origem vegetal, destinada à produção de biodiesel.

indeterminado

71.205.451

0,00

0,00

0,02

Lei 11.116/05, arts. 1º ao 13; Decreto 5.297/04, art. 4º

8 Cadeira de Rodas e Aparelhos Assistivos indeterminado 756.097.118 0,01 0,04 0,24

Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na importação ou venda no mercado interno de cadeiras de rodas classificados na posição 87.13; artigos e aparelhos ortopédicos ou para fraturas classificados no código 90.21.10; artigos e aparelhos de próteses classificados no código 90.21.3; almofadas antiescaras classificadas nos Capítulos 39, 40, 63 e 94, da NCM; produtos classificados nos códigos 8443.32.22, 8469.00.39 Ex 01, 8714.20.00, 9021.40.00, 9021.90.82 e 9021.90.92, todos da Tipi; calculadoras equipadas com sintetizador de voz; teclados e mouse com adaptações específicas para uso por pessoas com deficiência; linhas braile classificadas; scanners equipados com sintetizador de voz; duplicadores braile; acionadores de pressão; lupas eletrônicas; implantes cocleares; próteses oculares; aparelhos e

softwares de leitores de tela; neuroestimuladores para tremor essencial/Parkinson.

Lei 10.865/04, art. 8º e 28.

9 Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014)

31/12/2015 não vigente ... ... ...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 567 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

Page 568: CONGRESSO NACIONAL...2019/04/17  · CONGRESSO NACIONAL PROJETO DE LEI DO CONGRESSO NACIONAL N 5, DE 2019 Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária

QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção de PIS/Cofins para Subsidiária Fifa no Brasil e Prestadores de Serviços da Fifa (estabelecidos no País sob a forma de sociedade com finalidade específica) em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização da Copa das Confederações e Copa do Mundo Fifa. Suspensão de PIS/Cofins sobre vendas realizadas no mercado interno para a Fifa, para Subsidiária Fifa no Brasil ou para a Emissora Fonte da Fifa, de mercadorias destinadas a uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Eventos. A suspensão converter-se-á em isenção após comprovação da utilização ou consumo do bem nas finalidades previstas na Lei. Isenção de PIS/Cofins- Importação em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo a Fifa e sua Subsidiária no Brasil.

Lei 12.350/10, art. 2º a 16.

10 Creches e Pré-Escolas

Regime especial de tributação aplicável à construção ou reforma de estabelecimentos de educação infantil. Pagamento unificado de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS equivalente a 1% (um por cento) da receita mensal auferida pela construtora em virtude da realização da obra submetida ao regime especial de tributação. Cabe à COFINS 0,44%.

31/12/2018 não vigente ... ... ...

Lei 12.715/12, art. 24 a 27. 11

Embarcações e Aeronaves Isenção do PIS/Cofins sobre a receita auferida pelos estaleiros navais brasileiros nas atividades de construção, conservação, modernização, conversão ou reparo de embarcações pré- registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro - REB.

indeterminado

1.048.688.961

0,01

0,06

0,33

Redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda no mercado interno ou a importação de materiais e equipamentos, partes, peças e componentes, destinados ao emprego na construção, conservação, modernização e conversão de embarcações registradas ou pré-registradas no REB.

Redução a zero das alíquotas do PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a venda ou importação de aeronaves classificadas na posição 88.02 da Tipi, suas partes, peças, ferramentais, componentes, insumos, fluidos hidráulicos, tintas, anticorrosivos, lubrificantes, equipamentos, serviços e matérias-primas a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização das aeronaves, seus motores, partes, componentes, ferramentais e equipamentos.

MP 2.158-35/01, art. 14, VI e § 1º; Lei 12.715/12, art. 24 a 27.art. 8, art. 8º, § 12, I, VI e VII, art. 28, IV e X.

12

Entidades sem Fins Lucrativos - Assistência Social e Saúde Imunidade do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS da Contribuição Previdenciária Patronal para as entidades beneficentes de assistencia social, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei. Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

indeterminado

2.122.772.770

0,02

0,12

0,68

13

Entidades sem Fins Lucrativos - Associação Civil Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

1.335.753.353

0,01

0,07

0,43

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

14

Entidades sem Fins Lucrativos - Científica Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

55.234.211

0,00

0,00

0,02

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

15

Entidades sem Fins Lucrativos - Cultural

indeterminado

46.180.235

0,00

0,00

0,01

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

Página 568 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

16 Entidades sem Fins Lucrativos - Educação

Imunidade do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS da Contribuição Previdenciária Patronal para as entidades beneficentes de assistencia social, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei. Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

indeterminado 2.446.680.957 0,03 0,14 0,78

17

Entidades sem Fins Lucrativos - Filantrópica Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

2.067.612.244

0,02

0,12

0,66

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

18

Entidades sem Fins Lucrativos - Recreativa Isenção do Imposto de Renda, da CSLL, da COFINS para as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, que atendam às exigências estabelecidas em lei.

indeterminado

283.610.477

0,00

0,02

0,09

Constituição Federal 1988, art. 150, VI, "c" e art. 195, § 7º; Lei 9.532/97, art. 12 e art. 15; MP 2.158-35/01, art. 14, X; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

19

Equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre a receita decorrente da venda de equipamentos ou materiais destinados a uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial, quando adquiridos: I - pela União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, bem como pelas suas autarquias e fundações; ou II - por entidades beneficentes de assistência social.

indeterminado

11.852.919

0,00

0,00

0,00

Lei 13.043/14, art. 70. 20

Evento Esportivo, Cultural e Científico Isenção do PIS/Cofins incidente na importação de troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos comemorativos recebidos em evento cultural, científico ou esportivo oficial realizado no exterior ou para serem distribuídos gratuitamente como premiação em evento esportivo realizado no País; bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em evento esportivo oficial; material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial; bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por estes em evento esportivo oficial e recebidos em doação de entidade de prática desportiva estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do evento.

indeterminado

26.324

0,00

0,00

0,00

Lei 11.488/07, art. 38.

21 Gás Natural Liquefeito

Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na importação de Gás Natural Liquefeito - GNL. indeterminado 213.847.082 0,00 0,01 0,07

Lei 10.865/04, art. 8º, § 12, XVI. 22

Indústria Cinematográfica e Radiodifusão Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na importação de máquinas, equipamentos, aparelhos, instrumentos, suas partes e peças de reposição, e películas cinematográficas virgens, sem similar nacional, destinados à indústria cinematográfica e audiovisual, e de radiodifusão. Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS na venda no mercado interno ou importação de projetores para exibição cinematográfica, classificados no código 9007.2 da NCM, e suas partes e acessórios, classificados no código 9007.9 da NCM.

indeterminado

5.621.141

0,00

0,00

0,00

Lei 10.865/04, art. 8º, §12, V, XXIII e art. 28, XXI.

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

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QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

23 Livros

Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins incidentes sobre a importação e venda interna de livros em geral. Lei 11.033/04, art. 6º.

indeterminado 1.135.807.915 0,01 0,06 0,36

24

Máquinas e Equipamentos - CNPq Isenção do PIS/Cofins nas importações de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, bem como suas partes e peças de reposição, destinados à pesquisa científica e tecnológica.

indeterminado

169.043.878

0,00

0,01

0,05

Lei 8.010/90; Lei 10.865/04, art. 9º, II, h. 25

Medicamentos Crédito presumido de PIS/COFINS para as pessoas jurídicas que procedam à industrialização ou à importação de medicamentos. Lei 10.147/00.

indeterminado

12.405.653.953

0,14

0,69

3,96

26

Minha Casa, Minha Vida Redução para 1% da alíquota do regime especial de tributação (RET) incidente sobre as receitas decorrentes dos projetos de incorporação de imóveis residenciais de interesse social, no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida, com valor comercial até limite estabelecido em lei. Cabe a COFINS 0,44%. Lei 10.931/04, art. 4º, § 6º; Lei 12.024/09, art. 2º, Lei 13.097/15, art. 4º e 6º.

31/12/2018

não vigente

...

...

...

27

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 Isenção do PIS/Cofins incidente nas importações de bens, mercadorias ou serviços para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Jogos. Suspensão do PIS/Cofins incidente sobre as vendas de mercadorias e a prestação de serviços para o CIO, empresa vinculada ao CIO, Comitês Olímpicos Nacionais, federações desportivas internacionais, WADA, CAS, entidades nacionais e regionais de administração de desporto olímpico, RIO 2016, patrocinadores dos Jogos, prestadores de serviços do CIO, prestadores de serviços do RIO 2016, empresas de mídia e transmissores credenciados, adquiridos diretamente de pessoa jurídica previamente licenciada ou nomeada pelo CIO ou pelo RIO 2016.

31/12/2017

não vigente

...

...

...

Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463.

28

PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores Redução a zero das alíquotas do PIS/PASEP e COFINS na importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos, softwares e insumos para incorporação ao ativo imobilizado. Redução a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a venda da pessoa jurídica beneficiária do PADIS.

22/01/2022

0

0,00

0,00

0,00

Lei 11.484/07, art. 1º ao 11. Lei n° 13.169/15. 29

Papel - Jornais e Periódicos Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda no mercado interno e importação de papel destinado à impressão de jornais e à impressão de periódicos. Lei 10.865/04, art. 8º, § 12, III e IV, art. 28, I e II; Lei 11.727/08, art. 18; Lei 12.649/12, art. 3º.

30/04/2016

não vigente

...

...

...

30

PATVD - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para a TV Digital Redução a zero das alíquotas do PIS/PASEP e COFINS na importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos, softwares e insumos para incorporação ao ativo imobilizado. Redução a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a venda da pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

22/01/2017

não vigente

...

...

...

Lei 11.484/07, arts. 12 ao 22 e 66 31

Petroquímica

indeterminado

357.617.843

0,00

0,02

0,11

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

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QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Redução das alíquotas na importação ou venda no merco interno de: etano, propano, butano, nafta petroquímica, condensado e correntes gasosas de refinaria - HLR - hidrocarbonetos leves destinado a centrais petroquímicas; eteno, propeno, buteno, butadieno, orto-xileno, benzeno, tolueno, isopreno e paraxileno para indústrias químicas para serem utilizados como insumo. Para 2012 e períodos anteriores 1% e 4,6%. (i) 0,18% e 0,82% para os anos de 2013, 2014 e 2015; (II) 0,54% e 2,46% para o ano de 2016; (III) 0,90% e 4,10% para o ano de 2017; e (IV) 1% e 4,6% a partir do ano de 2018. Desconto de créditos na apuração não-cumulativa a 1,65% e 7,6%.

Lei 11.196/05, art. 56, 57 e 57-A; Lei 10.865/04, art. 8º, §15; Lei 12.895/13.

32 Produtos Químicos e Farmacêuticos

Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins na importação e venda no mercado interno dos produtos químicos e intemediários de síntese classificados no Capítulo 29 da NCM; produtos destinados ao uso em hospitais, clínicas e consultórios médicos e odontológicos, campanhas de saúde realizadas pelo poder público, laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas, classificados nas posições 30.02, 30.06, 39.26, 40.15 e 90.18, da NCM. Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins-Importação sobre produtos farmacêuticos classificados posição 30.01; nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1 e 3002.20.2; nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99; na posição 30.03, exceto no código 3003.90.56; na posição 30.04, exceto no código 3004.90.46; no código 3005.10.10; nos itens 3006.30.1 e 3006.30.2; no código 3006.60.00 da NCM.

indeterminado 3.340.992.848 0,04 0,19 1,07

Lei 10.637/02, art. 2º, § 3º; Lei 10.833/03, art. 2º, § 3º; Lei 10.865/04, art. 8º, § 11; Decreto 6.426/08.

33

Programa de Inclusão Digital Redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins sobre a venda a varejo de computadores desktops e notebooks, monitores, teclados, mouse, modems, tablets, smartphones, roteadores. Também se aplica às aquisições realizadas por pessoas jurídicas de direito privado, órgãos e entidades da Administração Pública e sociedades de arrendamento mercantil leasing. Revogado pela MP 690/15. Lei 11.196/05, art. 28 a 30; Decreto 5.602/05, Lei 13.097/15, art. 5º, MP 690, art. 9º.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

34

PROUCA - REICOMP - Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Suspensão de PIS/COFINS incidente na importação ou aquisição no mercado interno de matérias-primas, produtos intermediários e prestação de serviços destinados à fabricação dos equipamentos. A suspensão converte-se em alíquota zero após a incorporação ou utilização dos bens ou dos serviços nos equipamentos.

Lei 12.249/10, art. 6 a 14 e 139; Lei 12.715/12, art. 15 a 23 e 78. 35

PROUNI - Programa Universidade para Todos Isenção do tributo à instituição privada de ensino superior, com ou sem fins lucrativo, que aderir ao PROUNI. A isenção recairá sobre a receita auferida e será calculada na proporção da ocupação efetiva das bolsas devidas Lei 11.096/05. art 8º.

indeterminado

801.044.953

0,01

0,04

0,26

36

RECINE - Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica Suspensão do PIS/COFINS na importação e aquisição no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação no ativo permanente e utilização em complexos de exibição ou cinemas itinerantes, bem como de materiais para sua construção. A suspensão converte-se em alíquota zero após incorporação no ativo permanente e utilização do bem ou material de construção no complexo de exibição cinematográfica.

31/12/2019

não vigente

...

...

...

Lei 12.599/12, art.12 a 14. Decreto 7.729/2012. Lei 13.594/2018.

37

RECOPA - Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou Modernização de Estádios de Futebol Suspensão do PIS/COFINS incidente na importação e aquisição do mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação no estádio de futebol da pessoa jurídica beneficiária do RECOPA, bem como a prestação de serviços e aluguel de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos destinadas à obra. A suspensão converte-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou serviço.

30/06/2014

não vigente

...

...

...

Lei 12.350/10, art. 17 ao 21. 38

Rede Arrecadadora

indeterminado

345.772.458

0,00

0,02

0,11

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

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QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

Exclusão da base de cálculo da Cofins dos valores auferidos como remuneração dos serviços de

arrecadação de receitas federais, dividido pela alíquota da Cofins-Financeiras (4%).

Lei 12.844/13, art. 36.

39

REIDI - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infra-Estrutura Suspensão do PIS/PASEP e da COFINS na importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, materiais de construção, serviços e aluguel para utilização ou incorporação em obras de infra-estrutura destinadas ao ativo imobilizado. Lei 11.488/07, arts. 1º a 5º.

indeterminado

1.568.793.825

0,02

0,09

0,50

40

REIF - Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria de Fertilizantes Suspensão do PIS e COFINS incidente sobre a importação ou venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, de materiais de construção e serviços e aluguel para utilização ou incorporação no projeto aprovado.

20/09/2017

não vigente

...

...

...

Lei 12.794/13, art. 5º a 11.

41

RENUCLEAR - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares

31/12/2020

não vigente

...

...

...

Suspensão do PIS/COFINS nas importação ou vendas no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, de materiais de construção, serviços ou aluguel para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado, quando a importação/aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RENUCLEAR. A suspensão converte-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.431/11, art. 14 a 17. 42

REPENEC - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste

30/06/2016

não vigente

...

...

...

Suspensão do PIS/COFINS incidente na importação ou aquisição no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado de pessoa jurídica beneficiária do REPENEC. Aplica-se também ao aluguel. As suspensões convertem-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.

Lei 12.249/10, art. 1º ao 5º.

43

REPNBL-Redes - Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações Suspensão do PIS/COFINS sobre receita de venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, de materiais de construção, serviços e aluguel para utilização ou incorporação nas obras civis dos projetos aprovados para implantação, ampliação ou modernização de redes de telecomunicações que suportam acesso à Internet em banda larga. A suspensão converte-se em alíquota zero após a incorporação do bem.

31/12/2016

não vigente

...

...

...

Lei 12.715/12, art. 28 ao 33.

44

REPORTO - Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária Suspensão do PIS/Cofins na importação ou venda no mercado interno de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens importados pelos beneficiários do REPORTO e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização exclusiva na execução de serviços de: carga, descarga, armazenagem e movimentação de mercadorias e produtos; sistemas suplementares de apoio operacional; proteção ambiental; sistemas de segurança e de monitoramento de fluxo de pessoas, mercadorias, produtos, veículos e embarcações; dragagens; e treinamento e formação de trabalhadores, inclusive na implantação de Centros de Treinamento Profissional. São beneficiários do REPORTO o operador portuário, o concessionário de porto organizado, o arrendatário de instalação portuária de uso público e a empresa autorizada a explorar instalação portuária de uso privativo misto ou exclusivo, inclusive aquelas que operam com embarcações de offshore, o concessionário de transporte ferroviário, empresas de dragagem, recintos alfandegados de zona secundária e dos Centros de Treinamento Profissional. A suspensão converte-se em isenção após o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da ocorrência do respectivo fato gerador.

31/12/2020

não vigente

...

...

...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Página 572 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Lei 11.033/04, art. 13 a 16; Decreto 6.582/08; Lei nº 11.774/08; Lei 12.715/12, art. 39; Lei 12.688/12, art. 30. Lei n° 13.169, art. 7°.

45

RETAERO - Regime Especial de Incentivos Tributários para a Indústria Aeroespacial Brasileira Suspensão de PIS/Cofins na importação ou venda no mercado interno de partes, peças,

11/06/2020 não vigente ... ... ...

ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas,a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização dos produtos classificados na posição 88.02 da NCM. Suspensão de PIS/Cofins na importação ou venda no mercado de serviços de tecnologia industrial básica, desenvolvimento e inovação tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia. A suspensão converte-se em alíquota zero após o emprego, utilização ou incorporação dos referidos bens.

Lei 12.249/10, art. 29 a 33; Lei 12.598/12, art. 16. 46

RETID - Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa Suspensão do PIS/COFINS sobre a venda no mercado interno ou importação de partes, peças, ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos, matérias-primas, serviços de tecnologia industrial básica, desenvolvimento e inovação tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão, industrialização de bens de defesa nacional, quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RETID. A suspensão também aplica- se à receita de aluguel de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos. Conversão em alíquota zero após o emprego ou utilização dos bens e serviços. Suspensão de PIS e COFINS incidente sobre a receita decorrente da venda dos bens de defesa nacional, definidos em ato do Poder Executivo, e a prestação de serviços de tecnologia industrial básica, projetos, pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia, efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RETID à União, para uso privativo das Forças Armadas, exceto para uso pessoal e administrativo.

22/03/2032

12.703.287

0,00

0,00

0,00

Lei 12.598/12, arts. 7º a 11; Decreto 8.122/2013

47

48 Telecomunicações em Áreas Rurais e Regiões Remotas 31/12/2018 não vigente ... ... ...Isenção de tributos federais incidentes sobre o faturamento dos serviços de telecomunicações prestados por meio das subfaixas de radiofrequência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz, assim como por meio de estações terrenas satelitais de pequeno porte que contribuam com os objetivos de implantação do PNBL. Isenção de tributos federais incidentes sobre a receita bruta de venda a varejo dos componentes e equipamentos de rede, terminais e transceptores definidos em regulamento que sejam dedicados aos serviços de telecomunicações prestados por meio das subfaixas de radiofrequência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz, assim como por meio de estações terrenas satelitais de pequeno

porte que contribuam com os objetivos de implantação do PNBL.

Lei 12.715/12, art. 35 e 37.

49 Termoeletricidade

Redução a zero da alíquota do PIS/COFINS incidente sobre a venda de gás natural e carvão mineral destinada à produção de energia elétrica. Lei 10.312/01, art. 1º e 2º.

indeterminado 432.059.567 0,00 0,02 0,14

50

Transporte Coletivo Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS sobre o transporte público coletivo municipal de passageiros, por meio rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário. Aplica-se também ao transporte público coletivo intermunicipal, interestadual e internacional de caráter urbano.

indeterminado

619.425.992

0,01

0,03

0,20

Lei 12.860/13. 51

Transporte Escolar

indeterminado

222.623.723

0,00

0,01

0,07

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

Simples Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições indeterminado 25.088.421.790 0,28 1,40 8,01devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Redução da base de cálculo e modificação da alíquotas para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que optaram pelo Simples Nacional. Lei Complementar 123, de 14/12/06; Lei Complementar 127, de 14/08/07; Lei Complementar 139, de 10/11/11; Lei Complementar 147, de 07/08/2014.

Página 573 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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QUADRO XXI GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Redução a zero das alíquotas do PIS/COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, no mercado interno, de veículos e embarcações destinados ao transporte escolar para a educação básica na zona rural, quando adquiridos pela União, Estados, Municípios e pelo Distrito Federal. Lei 10.865/04, art. 28, VIII e IX.

52 Trem de Alta Velocidade

Redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, no mercado interno, de serviços de transporte ferroviário em sistema de trens de alta velocidade - TAV. Lei 10.865/04, art. 28, XX.

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

53

Zona Franca de Manaus - Importação de Matéria-Prima Suspensão do PIS/PASEP-importação e COFINS-importação nas importações efetuadas por empresas localizadas na Zona Franca de Manaus de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, para emprego em processo de industrialização por estabelecimentos industriais instalados na ZFM com projetos aprovados pela SUFRAMA.

05/10/2073

4.052.401.686

0,04

0,23

1,29

Lei 10.865/04, art. 14-A. 54

Zona Franca de Manaus - Importação de Bens de Capital Suspensão da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação incidentes sobre importações de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação ao ativo imobilizado da pessoa jurídica importadora estabelecida na Zona Franca de Manaus. A suspensão converte-se em alíquota 0 (zero) após decorridos 18 meses da incorporação do bem ao ativo imobilizado.

05/10/2073

28.636.799

0,00

0,00

0,01

Lei 11.196/05, art. 50; Lei 10.865/04, art. 14, § 1º; Decreto 5.691/06. 55

Zona Franca de Manaus - Matéria-Prima Produzida na ZFM Redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre as receitas decorrentes da comercialização de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, produzidos na Zona Franca de Manaus, para emprego em processo de industrialização por estabelecimentos industriais instalados na própria ZFM com projetos aprovados pela SUFRAMA. Lei 10.637/02, art. 5º-A; Decreto 5.310/04.

05/10/2073

187.407.985

0,00

0,01

0,06

56

Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Alíquotas Diferenciadas Alíquotas diferenciadas para as Contribuições PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a receita bruta auferida por pessoa jurídica industrial estabelecida na Zona Franca de Manaus e na Área de Livre Comércio, decorrente da venda de produção própria, consoante projeto aprovado pela SUFRAMA. I) 0,65% e 3%, no caso de venda efetuada a pessoa jurídica estabelecida: a) na Zona Franca de Manaus e na Área de Livre Comércio; b) fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio, que apure PIS/COFINS no regime de não-cumulatividade; II) 1,3% e 6%, no caso de venda efetuada a: a)pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio, que apure o imposto de renda com base no lucro presumido; b) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio, que apure o imposto de renda com base no lucro real e que tenha sua receita, total ou parcialmente, excluída do regime de incidência não-cumulativa do PIS/COFINS; c) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus e da Área de Livre Comércio e que seja optante pelo SIMPLES; d) órgãos da administração federal, estadual, distrital e municipal. Crédito na aquisição de mercadoria produzida por pessoa jurídica estabelecida na ZFM e na ALC, consoante projeto aprovado pela SUFRAMA, determinado mediante a aplicação da alíquota de 1% e 4,6% e, na situação "II b", mediante a aplicação da alíquota de 1,65% e 7,60%. Redução a zero das alíquotas na venda de pneus e camaras de ar para bicicletas, quando produzidas na Zona Franca de Manaus.

05/10/2073

2.908.905.516

0,03

0,16

0,93

Lei 10.996/04, arts. 3º e 4º; Lei 10.637/02, art. 2º, § 4º e art. 3º § 12; Lei 10.833/03, art. 2º, § 5º e art. 3º § 17; Decreto 5.310/04; Lei 13.097/15, art. 147.

57 Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio - Aquisição de Mercadorias 05/10/2073 1.407.162.978 0,02 0,08 0,45

Redução a zero das alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre as receitas de vendas de mercadorias destinadas ao consumo ou à industrialização na ZFM ou

na ALC, por pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM ou da ALC. Lei 10.996/04, art. 2º; Decreto 5.310/04; Lei 11.196/05, art. 65

TOTAL 82.969.003.465 0,91 4,64 26,49

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO COFINS

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QUADRO XXII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO - CIDE UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

1

2 Evento Esportivo, Cultural e Científico indeterminado 0 0,00 0,00 0,00Isenção da CIDE-Combustíveis incidente na importação de troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos comemorativos recebidos em evento cultural, científico ou esportivo oficial realizado no exterior ou para serem distribuídos gratuitamente como premiação em evento esportivo realizado no País; bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em evento esportivo oficial; material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial; bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por estes em evento esportivo oficial e recebidos em doação

de entidade de prática desportiva estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do evento.

Lei 11.488/07, art. 38.

3

4

5

6

TOTAL 1.208.276 0,00 0,00 0,04

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO CIDE Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da 31/12/2015 não vigente ... ... ...Copa do Mundo Fifa (2014) isenção da CIDE-Combustível na importação de combustíveis para uso ou consumo exclusivo na organização e realização da Copa das Confederações e/ou Copa do Mundo Fifa. Isenção da CIDE-Tecnologia para a Fifa e a Subsidiária Fifa no Brasil. Lei 12.350/10, art. 3º, §1º, VIII e art. 7º, III, "a";

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos 31/12/2017 não vigente ... ... ...Paraolímpicos de 2016 Isenção da CIDE-Combustível sobre a importação de combustíveis. Isenção da CIDE-Tecnologia incidente sobre a importação de serviços. Lei 12.780/13, art. 4º, §1º, VIII e IX. Decreto n° 8.463, art. 7º, § 1º, VIII e IX.

PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de 31/12/2036 1.208.276 0,00 0,00 0,04Semicondutores Redução a zero da alíquota da CIDE-Tecnologia nas remessas ao exterior para pagamento de patentes ou uso de marcas e fornecimento de tecnologia e prestação de assistência técnica, quando efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do PADIS.

Lei 11.484/07, art. 3º, § 3º , art. 5º e art. 65. Lei n° 13.169/15, art. 12.

PATVD - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos 22/01/2017 não vigente ... ... ...para a TV Digital Redução a zero da alíquota da CIDE-Tecnologia nas remessas ao exterior para pagamento de patentes ou uso de marcas e fornecimento de tecnologia e prestação de assistência técnica, quando efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

Lei nº 11.484/07, arts. 14, § 3º e art. 66.

PROUCA - REICOMP - Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional 31/12/2015 não vigente ... ... ...

Suspensão de CIDE-Tecnologia incidente na importação serviços destinados à fabricação dos equipamentos. A suspensão converte-se em alíquota zero após a incorporação ou utilização dos serviços nos equipamentos. Lei 12.249/10, art. 9º,III e 139; Lei 12.715/12, art. 15 a 23 e 78, em específico art. 18.

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QUADRO XXIII GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTOADICIONAL AO FRETE PARA A RENOVAÇÃO DA MARINHA MERCANTE - AFRMM

UNIDADE: R$ 1,00

1 Amazônia Ocidental

Isenção do AFRMM para mercadorias que sejam destinadas ao consumo ou industrialização na Amazônia Ocidental, excluídas armas, munições, fumo, bebidas alcoólicas, perfumes, veículos de carga, automóveis de passageiros e granéis líquidos.

indeterminado 372.434.185 0,00 0,02 1,75

Lei 10.893/04, art. 14, V, g.

2

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção do AFRMM nas importações de bens ou mercadorias para uso ou consumo na organização e realização dos Eventos. Lei 12.350/10, art. 3º, § 1º, VII

31/12/2015

não vigente

...

...

...

3

Doações de Bens para Entidades Filantrópicas Isenção do AFRMM para bens sem interesse comercial, doados a entidades filantrópicas, desde que o donatário os destine, total e exclusivamente, a obras sociais e assistenciais gratuitamente prestadas. Lei 10.893/04, art. 14, IV, a.

indeterminado

343.587

0,00

0,00

0,00

4

Livros, Jornais e Periódicos Isenção de AFRMM sobre livros, jornais e periódicos, bem como o papel destinado a sua impressão. Lei 10.893/04, art. 14, II.

indeterminado

41.631.843

0,00

0,00

0,20

5

Mercadorias Norte e Nordeste Não incidência do AFRMM sobre as mercadorias transportadas por meio fluvial e lacustre, exceto graneis liquidos, transportados no âmbito das Regiões Norte e Nordeste. Não incidência sobre mercadorias cuja origem ou destino final seja porto localizado na Região Norte ou Nordeste do País, nas navegações de cabotagem, quando o descarregamento tiver início até 08 de janeiro de 2022. Não incidência sobre mercadorias cuja origem ou destino seja porto localizado na Região Norte ou Nordeste do país, nas navegações realizadas em casco com fundo duplo, destinadas ao transporte de combustíveis quando o descarregamento tiver início até 08 de janeiro de 2022.

indeterminado

1.070.080.444

0,01

0,06

5,03

Lei 9.432/97, art. 17; Lei 10.893/2004, art. 4º, Parágrafo único, inciso I. Lei 11.482/07, art. 11. Lei 11.033/04, art. 18. Decreto 8.257/14, art. 4º, incisos II, III e IV e Parágrafo único. Lei 12.507/11, art. 3º. Lei 13.458/17.

6

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 Isenção do AFRMM incidente nas importações de bens ou mercadorias para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Jogos. Lei nº 12.780/13, art. 4º, § 1º, VII; Decreto nº 8.463/15, art. 7º, § 1º, VII

31/12/2017

não vigente

...

...

...

7

Pesquisas Científicas Isenção do AFRMM para bens destinados à pesquisa científica e tecnológica, conforme disposto em lei. Lei 10.893/04, art. 14, IV, e.

indeterminado

800.910

0,00

0,00

0,00

8

SUDAM/SUDENE - Isenção AFRMM Isenção do AFRMM para os empreendimentos que se implantarem, modernizarem, ampliarem ou diversificarem no Nordeste e na Amazônia e que sejam considerados de interesse para o desenvolvimento destas regiões, segundo avaliações técnicas específicas das respectivas Superintendências de Desenvolvimento.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

Lei 9.808/99, art. 4º.

TOTAL 1.485.290.970 0,02 0,08 6,98

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO AFRMM

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

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QUADRO XXIV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA NACIONAL - CONDECINE UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

1

2

3 Programação indeterminado 0 0,00 0,00 0,00Isenção da CONDECINE, referente à programação internacional de que trata o inciso XIV do art. 1º, incidente sobre as remessas para o exterior, relativas a rendimentos ou remuneração decorrentes da exploração de obras cinematográficas ou videofonográficas ou por sua aquisição ou importação a preço fixo, bem como qualquer montante referente a aquisição ou licenciamento de qualquer forma de direitos, desde que a programadora beneficiária desta isenção opte por aplicar o valor correspondente a 3% (três por cento) em projetos de produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de longa, média e curta metragens de produção independente, de co-produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente, de telefilmes, minisséries, documentais, ficcionais, animações e de programas de televisão de caráter educativo e cultural, brasileiros de produção independente, aprovados pela ANCINE. Isenção da CONDECINE, referente à programação de que trata o inciso XV do art. 1º, incidente sobre as remessas para o exterior, relativas a rendimentos ou remuneração decorrentes da exploração de obras cinematográficas ou videofonográficas ou por sua aquisição ou importação a preço fixo, bem como qualquer

montante referente a aquisição ou licenciamento de qualquer forma de direitos.

MP 2.228-1/2001, art. 39, VII, X.

TOTAL 0 0,00 0,00 0,00

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO CONDECINE Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da 31/12/2015 não vigente ... ... ...Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção da CONDECINE incidente nas importações da FIFA. Lei 12.350/10, art. 2º a 16.

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos 31/12/2017 não vigente ... ... ...Paraolímpicos de 2016 Isenção da CONDECINE em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos Eventos. Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463.

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QUADRO XXV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL UNIDADE: R$ 1,00

1 Academia Brasileira de Letras - ABL

Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado 0 0,00 0,00 0,00

Lei nº 13.353, art 1º; Lei Complementar nº 70/1991, art 6º;

2 Associação Brasileira de Imprensa - ABI Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art 1º; Lei Complementar nº 70/1991, art 6º;

3

Copa do Mundo - Organização e Operacionalização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo Fifa (2014) Isenção da contribuição previdenciária patronal destinada à FIFA e entidades organizadoras da Copa do Mundo. Lei 12.350/10, art. 2º a 16.

31/12/2015

não vigente

...

...

...

4

Desoneração da Folha de Salários Contribuição Previdenciária Patronal incidente sobre o faturamento, com alíquota de 1,0%, 1,5%, 2,0%, 2,5%, 3,0% ou 4,5%, em substituição a incidência sobre a folha de salários.

31/12/2020

não vigente

...

...

...

Lei 12.546/12, art. 7º a 11; Lei 12.715/12, art. 55 e 56; Lei 12.794/13, art. 1º e 2º; MP 601/12; MP 612/13, art. 25 e 26; Lei 12.844/13; MP 651/14, art. 41, Lei 13.043/14, art. 53, Lei n° 13.161/15, Lei n° 13.202/15

5

Dona de Casa Redução da alíquota (5%) da contribuição previdenciária do segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa renda. Lei 12.470/11; Lei 8.212/91, art. 21, § 2º, II, b.

indeterminado

272.265.451

0,00

0,02

0,05

6

Entidades Filantrópicas Isenção da Contribuição Previdenciária Patronal para as entidades beneficentes de assistência social. Constituição Federal 1988, art. 195, § 7º; Lei 12.101/09; Decreto 7.237/10.

indeterminado

16.363.956.897

0,18

0,92

2,95

7

Exportação da Produção Rural Não incidência da contribuição social sobre receitas de exportações do setor rural (agroindústria e produtor rural pessoa jurídica). Constituição Federal, art. 149, § 2º, I; Lei nº 8.870/94, art 25.

indeterminado

8.666.723.507

0,10

0,48

1,56

8

Funrural Redução para 1,2% da Contribuição destinada à Seguridade Social Rural de que trata o artigo 25 da Lei n° 8.212/1991. Lei n° 13.606, de 9 de janeiro de 2018.

indeterminado

3.983.205.221

0,04

0,22

0,72

9

Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB Isenção de IOF, PIS sobre folha de salários, do imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.(efeitos a partir do 1º dia do exercício seguinte à inclusão no PLOA)

indeterminado

0

0,00

0,00

0,00

Lei nº 13.353, art 1º; Lei Complementar nº 70/1991, art 6º; 10

MEI - Microempreendedor Individual Redução da alíquota (5%) da contribuição previdenciária do segurado microempreendedor individual. Lei complementar 123/06, art. 18-A, § 3º, V, a e § 11; Lei 12.470/11; Lei 8.212/91, art. 21, § 2º, II, a.

indeterminado

3.304.759.620

0,04

0,18

0,60

11

Olimpíadas - Organização e Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016

31/12/2017

não vigente

...

...

...

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO C. PREVI

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

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QUADRO XXV GASTOS TRIBUTÁRIOS - PROJEÇÕES LDO 2022 - DESCRIÇÃO LEGAL POR TRIBUTO

CONTRIBUIÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL UNIDADE: R$ 1,00

GASTO TRIBUTÁRIO

PRAZO VIGÊNCIA

VALOR

Isenção da contribuição previdenciária patronal destinada ao Comite Organizador dos Jogos Olímpicos - RIO 2016. Lei 12.780/13. Decreto n° 8.463.

12

13 TI e TIC - Tecnologia de Informação e Tecnologia da Informação e da Comunicação 31/12/2013 não vigente ... ... ...Redução das alíquotas da Contribuição Previdenciária Patronal e redução da Contribuição a Terceiros para as empresas que prestam serviços de tecnologia da informação - TI e de tecnologia da informação e comunicação – TIC.

Lei 11.774/08, art. 14.

TOTAL 66.609.509.918 0,86 4,41 14,12

PART. %

PIB ARRECADAÇÃO C. PREVI

Simples Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições indeterminado 34.018.599.223 0,37 1,90 6,14devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Redução da base de cálculo e modificação da alíquotas para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que optaram pelo Simples Nacional. Lei Complementar 123, de 14/12/06; Lei Complementar 127, de 14/08/07; Lei Complementar 139, de 10/11/11; Lei Complementar 147, de 07/08/2014.

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Anexo IV

Metas Fiscais

IV.11 – Demonstrativo da Compensação da Renúncia de Receita

(Art. 4o, § 2o, inciso V, da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000)

Página 580 de 686 Parte integrante do Avulso do PLN nº 5 de 2019.

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ANEXO VDesonerações Instituídas em 2018

R$ milhões

1/4

Medida de Compensação

Fonte

Incremento aliquota IOF

EMI nº 0030/2017 MinC MF; EM nº 00024/2018 MF

Incremento aliquota IOF

EMI nº 0030/2017 MinC MF;

EM nº 00024/2018 MF

Incremento aliquota IOF

EM nº 00024/2018 MF

Revogação REIQ; Reintegra;

Reoneração da folha; e Redução IPI sobre insumos na

produção refrigerantes.

EM nº 00062/2018 MF

Data

Legislação

Artigo

Tributo

Descrição

Prazo

Estimativa**

2018 2019 2020 2021

05/01/2018

Lei 13.594

PIS/Pasep, COFINS,

PIS/Pasep-Imp., Cofins-Imp.,

IPI, IPI-v, e

II.

Conversão da Medida Provisória n° 796, de 2017. Prorroga o prazo para utilização do Regime Especial de Tributação RECINE (L. 12.599/2012), de 31/12/2017 para 31/12/2019.

31/12/2019

7,23

8,18

-

-

05/01/2018

Lei 13.594

IRPF, IRPJ.

Conversão da Medida Provisória n° 796, de 2017. Prorroga o prazo dos benefícios fiscais na Atividade Audiovisual (L.8685/93, arts. 1º e 1º-A), de 31/12/2017 para 31/12/2019.

31/12/2019

143,00

153,63

-

-

1º/03/2018

MP 822

IRPJ, CSLL, COFINS,

PIS/Pasep.

ALTERA a Lei 9.430/96, para dispor sobre a dispensa de retenção de tributos federais na aquisição de passagens aéreas pelos órgãos ou entidades da administração pública federal, quando utilizarem o Cartão de Pagamentos do Governo Federal - CPGF, no caso de contratação direta das companhias aéreas . Estimativa de redução da arrecadação: a) 2018 – R$ 665.895,00; b) 2019 – R$ 47.310,00; c) 2020 – R$ 51343,00. Compensação: 2018 – incremento decorrente aumento da alíquota IOF, EM MF nº10/2018 (decreto IOF).

31/12/2022

0,67

0,05

0,05

-

30/05/2018

Decreto 9.391

1º, 2º

CIDE, PIS/Pasep e

COFINS.

Altera o Decreto nº 5.060/2004 e o Decreto nº 5.059/2004 -Ficam reduzidas a zero as alíquotas da CIDE para: a) gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e de nafta; b) álcool etílico combustível e c) óleo diesel e suas correntes. - E o coeficiente de redução da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS passa de 0(zero) para 0,23835 para o óleo diesel e suas correntes. - As alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS de produtores e importadores de derivados de petróleo, passam, respectivamente, de R$ 82,20 para R$ 62,61 e de R$ 379,30 para R$ 288,89, por metro cúbico de óleo diesel e suas correntes

Indeterminado

4.014,56

8.028,92

8.257,74

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ANEXO VDesonerações Instituídas em 2018

R$ milhões

2/4

Medida de Compensação

Fonte

Considerado no PLOA 2019

EMI nº 00028/2018 MDIC MF

_

EM nº 00085/2018 MF

Data

Legislação

Artigo

Tributo

Descrição

Prazo

Estimativa**

2018 2019 2020 2021

05/07/2018

MP 843

2º, 11,20,21,2

4.

IPI,

Institui o Programa Rota 2030 - Mobilidade e Logística e dispõe

Art. 30:

-

2.113,00

1.646,00

1.679,00

sobre o regime tributário de autopeças não produzidas. Art. 2º - O Poder Executivo federal poderá reduzir as alíquotas do IPI para veículos novos produzidos no País e para a importação de veículos novos classificados nos códigos 87.01 a 87.06 da Tabela TIPI em: I - até 2% para os veículos que atenderem a requisitos específicos de eficiência energética; e II - até 1%para os veículos que atenderem a requisitos específicos de desempenho estrutural associado a tecnologias assistivas à direção.O somatório das reduções fica limitado a 2%.

IPI - 2027

IPI-imp, IRPJ, CSLL,

II.

Art. 11 – Dedução do IRPJ e da CSLL devidos, o valor correspondente à aplicação da alíquota e adicional do IRPJ e da alíquota da CSLL sobre até 30% dos dispêndios realizados no País, desde que sejam classificáveis como despesas operacionais aplicados em pesquisa e desenvolvimento.

IRPJ/ CSLL 31/07/2023

II

§ 6º As deduções valerão a partir de 1º/01/2019. 31/12/2023Art. 20. Fica instituído regime tributário para importação de partes, peças, componentes, conjuntos, subconjuntos, acabados e semiacabados, e pneumáticos, sem capacidade de produção nacional equivalente, todos novos. Art. 21. Isenção do II para os produtos a que se refere o art. 20 quando destinados à industrialização de produtos automotivos. Art. 24. Os bens importados com isenção terão prazo de três anos para serem integralmente aplicados.

05/07/2018

Decreto 9.442

IPI

Altera as alíquotas de IPI incidente sobre veículos equipados com motores híbridos e elétricos. Altera as NC (87-4) e NC (87-6) da Tipi.

0,83

7,67

11,67

12,40

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ANEXO VDesonerações Instituídas em 2018

R$ milhões

3/4

Medida de Compensação

Fonte

-

EMI nº 00028/2018 MDIC MF

Data

Legislação

Artigo

Tributo

Descrição

Prazo

Estimativa**

2018 2019 2020 2021

08/11/2018

Decreto 9.557

9º, 19,34, 42

IPI,

Regulamenta a Medida Provisória nº 843/18. Requisitos obrigatórios

MP 843/2018 Art. 30:

-

-

-

-

para a comercialização de veículos no País, institui o Programa Rota 2030. - Art. 9 - Parágrafo Único- O Programa Rota2030 vigerá de1º/12/2018 até 30/11/2023. -Art. 19 - A PJ habilitada ao Programa Rota 2030 (lucro real) poderá deduzir do IRPJ e da CSLL devidos até 30% dos dispêndios realizadosno País, limitado ao período de apuração e ao valor do IRPJ e da CSLL IPI - 2027

IRPJ, devidos. CSLL,

II. - Art 34 - Isenção II das partes, peças, componentes, conjuntos e subconjuntos, acabados e semiacabados, e os pneumáticos, novos,

IRPJ CSLL31/07/2023

sem capacidade de produção nacional equivalente, destinados àindustrialização de produtos automotivos, importadas no regime IItributário de autopeças não produzidas. Prazo aplicação: 3 anos.-Art. 42- redução IPI em razão de eficiência energética em até 2% e

31/12/2023

de desempenho estrutural e tecnologias assistivas à direção em até 1%, limitado o somatório das reduções a 2% (§3).

(EFEITO FINANCEIRO considerado na MP 843/2018).

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ANEXO VDesonerações Instituídas em 2018

R$ milhões

4/4

* Acrescentou-se valores das emendas à MP 843 (art 30 (Montadoras); art. 33 (quadriciclos)) ** Data da última atualização: 08/02/2019

Medida de Compensação

Fonte

-

-

Data

Legislação

Artigo

Tributo

Descrição

Prazo

Estimativa**

2018 2019 2020 2021

10/12/2018

Lei 13.755 *

2º, 7º,11, 20,

30

IPI,

Conversão MP 843/2018. Requisitos para a comercialização de

Art. 39:

-

63,00

67,13

3.650,05

veículos; Programa Rota 2030 e Regime tributário de autopeças não produzidas. - Art. 2º - Redução do IPI em até 2% para veículos novos produzidos/importados: I) 2% (eficiência energética) e; II) até 1% (desempenho estrutural). Reduções limitadas a 2% ; veículos híbridos (gasol/álcool) redução de, no mínimo, 3% IPI, em relação veículos convencionais. Vigência: a partir de 2022. Art. 7º - Programa Rota 2030. Art. 11 - A PJ habilitada no Rota 2030 poderá deduzir do IRPJ e da CSLL até 30% dos dispêndios realizados, classificados como despesas operacionais e aplicados em: I) Pesquisa e; II)Desenvolvimento. No caso de dispêndios estratégicos, benefício adicional de até 15%. VIGÊNCIA:a partir de 01/01/2019. -Art. 20 -Regime de Autopeças não produzidas – isenção do II para a IPI - 2027

IRPJ, CSLL,

II.

importação das partes, peças, componentes, conjuntos e subconjuntos e pneumáticos, sem produção nacional equivalente, novos, destinados à industrialização. Prazo aplicação 3 anos. A isenção fica condicionada à realização de dispêndios de 2% do valor

IRPJ CSLL

31/07/2023

aduaneiro em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Vigência: a IIpartir de 1º/01/2019. Art. 30 – Altera Lei 9.440/97 – Art.11-C - Asmontadoras e os fabricantes (habilitadas e instaladas N, NE e CO)

31/12/2023

farão jus ao crédito presumido do IPI em relação às vendas ocorridas ente 1º/01/2021 a 31/12/2025, (§4º) desde que realizem investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica correspondentes a 10% do valor do crédito. Vigência: a partir de 11/12/2018. Art. 33 - Altera arts. 7º e 9º do Decreto-Lei 288/67 , Isenção IPI para quadriciclos e triciclos.

(EFEITO FINANCEIRO considerado na MP 843/2018, considerou-se aqui apenas os valores das emendas do art. 30 e 33 da Lei).

TOTAL GERAL 4.166,29 10.374,45 9.982,59 5.341,45

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Anexo IV Metas Fiscais

IV.12 – Avaliação do Cumprimento das Metas Relativas ao Ano Anterior – 2018 (Art. 4º, § 2º, inciso I, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

A Lei nº 13.473, de 8 de agosto de 2017 (Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO 2018),

estabeleceu a meta de déficit de R$ 131,3 bilhões para o resultado primário do setor público consolidado, sendo meta de déficit primário de R$ 129,0 bilhões para o Governo Central e de déficit R$ 3,5 bilhões para as Empresas Estatais Federais. A LDO 2018 também estimou a meta de superávit primário para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios em R$ 1,2 bilhão e estabeleceu que “poderá haver, durante a execução orçamentária de 2018, compensação entre as metas estabelecidas para os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social e para o Programa de Dispêndios Globais de que trata o art. 10, caput, inciso VI, e para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios".

Posteriormente, a Lei nº 13.480, de 13 de setembro de 2017, alterou a meta de resultado primário da LDO 2018 para déficit de R$ 161,3 bilhões para o setor público consolidado, fixando meta de déficit primário de R$ 159,0 bilhões para o Governo Central e mantendo a meta de déficit primário de R$ 3,5 bilhões para as Empresas Estatais Federais. A meta estimada de superávit primário para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios permaneceu em R$ 1,2 bilhão.

A Lei nº 13.587, de 2 de janeiro de 2018 (Lei Orçamentária Anual - LOA 2018), que estimou a receita e fixou a despesa da União para o exercício financeiro de 2018, considerou expectativa de déficit primário de R$ 155,5 bilhões para o Governo Central e de superávit de R$ 0,5 bilhão para as Empresas Estatais Federais.

O art. 55 da LDO 2018 estabelece que os Poderes, o Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União deverão elaborar e publicar por ato próprio, até trinta dias após a publicação da LOA, cronograma anual de desembolso mensal, por órgão, nos termos do art. 8º da Lei de Responsabilidade Fiscal, com vistas ao cumprimento da meta de resultado primário estabelecida nesta Lei. Dessa forma, em 2 de fevereiro do mesmo ano, o Poder Executivo publicou o Decreto no 9.276/2018, dispondo sobre a programação orçamentária e financeira para 2018, estabelecendo seu cronograma mensal de desembolso, bem como as metas quadrimestrais.

Em 14 de fevereiro de 2018, o Poder Executivo apresentou relatório de avaliação de receitas e despesas preparado em cumprimento ao § 5º do art. 56 da LDO 2018, que determina que o Poder Executivo, em caso de limitação de empenho e movimentação financeira identificada fora da avaliação bimestral, encaminhe ao Congresso Nacional relatório a ser apreciado pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. Neste relatório foi evidenciada a redução de R$ 438,4 milhões nas despesas discricionárias identificada no Decreto nº 9.276/2018, fruto da alteração, dentre outras, da classificação das despesas do Fundo Penitenciário, no valor de R$ 570,0 milhões.

Concluído o 1º bimestre, procedeu-se em março à reavaliação das receitas e despesas primárias do Governo Federal, conforme art. 9º da LRF e art. 56 da LDO 2018, a partir dos dados realizados até o mês de fevereiro, bem como parâmetros econômicos atualizados, compatíveis com o cenário econômico vigente. Nessa avaliação, não foi identificada necessidade de limitação de empenho. A nova programação decorrente dessa avaliação foi formalizada por meio do Decreto nº 9.323/2018.

Findo o 2° bimestre, foram reavaliadas as estimativas de receitas e despesas primárias do Governo Federal, observando a arrecadação das receitas federais e a realização das despesas primárias

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até o mês de abril de 2018, em sua maioria, bem como parâmetros macroeconômicos atualizados. Diante da combinação dos fatores citados, foi demonstrada a possibilidade de ampliação dos limites de empenho e movimentação financeira sem comprometer a meta de resultado primário. Contudo, tendo em vista que as despesas estavam em montante compatível com os limites de que trata a EC nº 95/2016, não foi avistada a possibilidade de ampliação dos referidos limites. Assim, em 30 de maio de 2018, foi publicado o Decreto nº 9.390/2018, com estimativa de elevação do Resultado Primário do Governo Central em R$ 4,6 bilhões, em relação ao previsto no Decreto nº 9.323/2018.

Encerrado o 3º bimestre, procedeu-se, em julho, à reavaliação das receitas e despesas primárias do Governo Federal, a partir dos dados realizados, em sua maioria, até o mês de junho, dos parâmetros macroeconômicos atualizados e em consonância com as metas fiscais vigentes. Diante da combinação dos fatores citados, dado que Decreto nº 9.390/2018 indicava uma margem de resultado primário de R$ 6,2 bilhões em relação à meta estabelecida na LDO 2018, a variação da receita primária líquida prevista (R$ 3,2 bilhões), conjugada com a variação despesas primárias obrigatórias previstas (R$ 8,8 bilhões), permitiu a ampliação das despesas discricionárias em R$ 625,9 milhões, consumindo, portanto, a margem em relação à meta. Assim, foi publicado o Decreto nº 9.452/2018 com previsão de resultado primário do Governo Central igual à meta estabelecida pela LDO 2018 (déficit primário de R$ 159,0 bilhões).

Findo o 4° bimestre, procedeu-se, em setembro, à reavaliação das receitas e despesas primárias do Governo Federal, a partir dos dados realizados, em sua maioria, até o mês de agosto, dos parâmetros macroeconômicos atualizados e em consonância com as metas fiscais vigentes. As projeções de receitas e despesas do Governo Central para 2018 indicaram a possibilidade de ampliação das despesas discricionárias em R$ 8,2 bilhões sem comprometer a meta de resultado primário previsto na LDO. A ampliação das despesas foi operacionalizada pelo Decreto n° 9.515/2018, que, considerando os limites estabelecidos pela EC nº 95/2016, expandiu em R$ 4,1 bilhões as despesas discricionárias do Poder Executivo, adicionalmente à ampliação de R$ 4,1 bilhões em créditos extraordinários (não sujeitos ao teto). Dessa forma, a previsão de resultado primário do Governo Central foi mantida em déficit de R$ 159,0 bilhões.

Ao final do 5° bimestre, o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias, com dados realizados até outubro e as projeções de receitas e despesas primárias, indicou a necessidade de redução de R$ 2,4 bilhões nas despesas discricionárias dos Poderes da União, MPU e DPU, em relação aos limites de empenho e movimentação financeira constantes no Decreto n° 9.515/2018. Tal medida foi implementada por meio do Decreto n° 9.590, de 29 de novembro de 2018, que também manteve a previsão de resultado primário igual à meta estabelecida pela LDO 2018 (déficit primário de R$ 159,0 bilhões).

Encerrado o exercício de 2018, verificou-se que o Governo Federal realizou déficit primário de R$ 112,7 bilhões, composto de déficit primário do Governo Central de R$ 116,2 bilhões e de superávit das Empresas Estatais Federais de R$ 3,5 bilhões, inferior portanto ao permitido pela Lei nº 13.473/2018. Dessa forma, fica comprovado o cumprimento da meta de resultado primário do Governo Federal no exercício de 2018.

Os Entes Subnacionais, por sua vez, tiverem resultado superavitário de R$ 4,4 bilhões. Assim, o resultado de 2018 para o Setor Público ficou em déficit de R$ 108,3 bilhões, inferior ao previsto na LDO-2018 (déficit de R$ 161,3 bilhões).

Em relação aos valores previstos no “Anexo IV.1.a - Anexo de Metas Anuais 2018 a 2020” da LDO

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2018, destaca-se que a Receita Primária e Despesa Primária do Governo Central atingiram R$ 1.488,3 bilhões e R$ 1.608,5 bilhões, respectivamente, contra os valores constantes do Anexo IV.1.a de R$ 1.437,5 bilhões e de R$ 1.596,5 bilhões, respectivamente. Por sua vez, o Resultado Nominal do Governo Federal e a Dívida Líquida do Governo Federal atingiram R$ 423,2 bilhões e R$ 2.759,6 bilhões, respectivamente, contra os valores constantes do Anexo IV.1.a de R$ 453,6 bilhões e R$ 3.024,1 bilhões, respectivamente. A tabela abaixo apresenta estes valores:

Discriminação 2018

LDO 2018 - Anexo IV.1.a RealizadoR$ milhões % PIB R$ milhões % PIB

I. Receita Primária1 1.437.505 20,14 1.488.259 21,80

II. Despesa Primária2 1.596.505 22,37 1.608.480 23,56

III. Discrepância Estatística e Ajuste Metodológico 0 0,00 4.054 0,06

IV. Resultado Primário Governo Central (I – II + III)3 -159.000 -2,23 -116.167 -1,70

V. Resultado Primário Empresas Estatais Federais -3.500 -0,05 3.466 0,05

VI. Resultado Primário Governo Federal (IV + V) -162.500 -2,28 -112.701 -1,65

VII. Resultado Nominal Governo Federal -453.648 -6,36 -423.159 -6,20

VIII. Dívida Líquida Governo Federal 3.024.116 42,37 2.759.556 40,42

Fonte: STN/ME. 1 Inclui resgate dos recursos do Fundo Fiscal de Estabilização e Investimento do Fundo Soberano do Brasil, no valor de R$ 4,0 bilhões. 2 Inclui transferências por repartição de receitas. 3 O resultado primário realizado é apurado pelo critério abaixo da linha, conforme definido na Mensagem Presidencial que encaminhou o PLOA 2018, diferenciando-se da apuração acima da linha (diferença entre receitas e despesas primárias) devido à discrepância estatística e ajuste metodológico, que somaram R$ 4,1 bilhões em 2018.

Ao longo do ano, a programação orçamentária e financeira também observou a EC nº 95/2016, que vigorará por vinte exercícios financeiros. Para o exercício de 2018, cada um dos limites individualizados foi equivalente ao valor limite referente ao exercício de 2017, corrigido pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o período de doze meses encerrado em junho de 2017, de 3,0% (três inteiros por cento), o que equivale a uma despesa total de R$ 1.347,9 bilhões. Em 2018, as despesas englobadas nesse limite de gastos atingiram R$ 1.287,8 bilhões, o que representa 95,5% do total do limite.

Como os valores das despesas primárias aprovadas na LOA 2018 de alguns poderes e órgãos superaram os limites individualizados estabelecidos pela EC nº 95/2016 em R$ 2,1 bilhões, e este excesso de despesas primárias enquadra-se no montante passível de compensação conforme §7º do art. 107 do ADCT, considera-se que as dotações da LOA 2018 representam os valores máximos de programação compatíveis com os limites individualizados, e que o valor de R$ 2,1 bilhões representa a compensação do Poder Executivo para 2018. Apurou-se que a despesa primária paga por cada Poder e Órgão no ano de 2018, inclusive restos a pagar pagos, foi inferior ao respectivo valor máximo de programação, considerando-se a compensação do Poder Executivo aos Demais Órgãos estabelecida na LOA 2018. Dessa forma, fica comprovado o cumprimento do NRF por todos os Órgãos e Poderes no ano de 2018.

A Constituição Federal, em seu artigo 167, inciso III, estabeleceu a chamada “regra de ouro” que veda a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital. Tendo em

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vista que os Relatórios de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias de 2018 passaram a registrar a expectativa de suficiência da regra de ouro, este relatório passa a registrar a suficiência da regra no acumulado até o quadrimestre. Assim, no exercício de 2018 foi apurada uma suficiência no cumprimento da regra de ouro de R$ 35,8 bilhões.

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1

Anexo V Riscos Fiscais

(Art. 4o, § 3º da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000)

Sumário 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 4 2 SUMÁRIO EXECUTIVO ....................................................................................................................... 5 3 ANÁLISE DOS RISCOS MACROECONÔMICOS (GERAIS).................................................................. 10

3.1 SENSIBILIDADE DAS RECEITAS ADMINISTRADAS PELA RFB ..................................................... 10 3.1.1 Receitas Administradas pela RFB ..................................................................................... 10 3.1.2 Sensibilidade da Receita Administrada pela RFB aos Parâmetros Macroeconômicos .. 12

3.2 SENSIBILIDADE DA DESPESA PRIMÁRIA ................................................................................... 14 3.2.1 Sensibilidade da Despesa Primária aos Parâmetros Macroeconômicos ........................ 14

3.3 SENSIBILIDADE DA DÍVIDA PÚBLICA ......................................................................................... 16 3.3.1 Riscos de Mercado............................................................................................................ 17 3.3.2 Risco de Refinanciamento ................................................................................................ 22

3.4 ESTRESSE DOS PARÂMETROS MACROECONÔMICOS E SIMULAÇÕES ..................................... 23 3.4.1 Receitas ............................................................................................................................. 23 3.4.2 Despesas ........................................................................................................................... 25 3.4.3 Resultado Primário ........................................................................................................... 26 3.4.4 Dívida Pública ................................................................................................................... 27

4 ANÁLISE DOS RISCOS ESPECÍFICOS ................................................................................................. 31 4.1 PASSIVOS CONTINGENTES........................................................................................................ 31

4.1.1 Demandas Judiciais .......................................................................................................... 32 4.1.2 Passivos Contingentes Administrados pela STN ............................................................. 40 4.1.3 Seguro de Crédito à Exportação - Fundo de Garantia à Exportação .............................. 47

4.2 RISCOS FISCAIS ASSOCIADOS AOS ATIVOS ............................................................................... 48 4.2.1 Dívida Ativa da União ....................................................................................................... 49 4.2.2 Depósitos Judiciais da União ............................................................................................ 50 4.2.3 Créditos do Banco Central do Brasil ................................................................................ 51 4.2.4 Haveres Financeiros da União .......................................................................................... 51

4.3 OUTROS RISCOS ESPECÍFICOS .................................................................................................. 64 4.3.1 Riscos Referentes às Parcerias Público-Privadas e às Concessões Públicas .................. 64 4.3.2 Riscos Referentes às Estatais Federais ............................................................................ 70 4.3.3 Riscos Referentes ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ................................... 76 4.3.4 Riscos Referentes ao Sistema Financeiro Nacional ......................................................... 81 4.3.5 Riscos Referentes às Mudanças Demográficas ............................................................... 82

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................. 84

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2

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1: Base de atuação dos Riscos Fiscais Específicos Consolidados ................................................................. 9 Tabela 2: Previsão das Receitas Administradas pela RFB em 2018 ....................................................................... 11 Tabela 3: Receitas Atípicas de 2018 ...................................................................................................................... 11 Tabela 4: Receitas Primárias do Governo Central Indexadas à Parâmetros Macroeconômicos .......................... 12 Tabela 5: Receita Administrada pela RFB – Impacto % da variação de 1 p.p. em cada parâmetro ...................... 13 Tabela 6: Receitas - Impacto da Variação de 1 p.p. nas Variáveis Macroeconômicas .......................................... 13 Tabela 7: Despesas Primárias do Governo Central Indexadas à Parâmetros Macroeconômicos ......................... 14 Tabela 8: Despesas Primárias – Impacto % da variação de 1 p.p. no INPC ........................................................... 15 Tabela 9: Despesas Primárias Selecionadas – Efeito do Salário Mínimo e do INPC .............................................. 15 Tabela 10: Efeito da variação de 0,1 p.p. no IPCA no limite das despesas sujeitas à EC nº 95/2016 ................... 16 Tabela 11: Previsões de sensibilidade da despesa orçamentária a choques de 1% nas variáveis macroeconômicas - % PIB ..................................................................................................................................... 20 Tabela 12: Sensibilidade da dívida à taxa de juros, ao crescimento real do PIB e ao resultado primário ............ 21 Tabela 13: Limites e Condições para a realização de operações de crédito ......................................................... 29 Tabela 14: Projeção da insuficiência da Regra de Ouro ........................................................................................ 30 Tabela 15: Demandas Judiciais PGU ...................................................................................................................... 33 Tabela 16: Ações judiciais de natureza tributária no STF ...................................................................................... 34 Tabela 17: Ações judiciais de natureza tributária no STJ ...................................................................................... 36 Tabela 18: Ação judicial sob responsabilidade da PGF .......................................................................................... 37 Tabela 19: Demandas Judiciais das Empresas Estatais Federais ........................................................................... 38 Tabela 20: Resumo dos riscos com demandas judiciais ........................................................................................ 40 Tabela 21: Obrigações oriundas de passivos contingentes regularizadas em 2017 e 2018 ................................. 42 Tabela 22: Obrigações oriundas de passivos contingentes a regularizar .............................................................. 43 Tabela 23: Operações de crédito garantidas pela União ...................................................................................... 43 Tabela 24: Garantias honradas pela União ........................................................................................................... 44 Tabela 25: Previsão de honras de garantia a serem realizadas pela União .......................................................... 45 Tabela 26: Provisões para devedores duvidosos, por exercício, segundo fundo .................................................. 46 Tabela 27: Recuperação de créditos e estoque de créditos baixados como prejuízo, segundo fundo ................ 46 Tabela 28: Exposição do FGE ................................................................................................................................. 48 Tabela 29: Créditos por exercício segundo o tipo de crédito e classe (rating). .................................................... 49 Tabela 30: Evolução do fluxo dos depósitos judiciais por exercício, segundo movimentação. ............................ 50 Tabela 31: Evolução dos créditos do BCB com as instituições em liquidação extrajudicial .................................. 51 Tabela 32: Impactos da LC nº 156/2016 materializados nos refinanciamentos amparados pela Lei nº 9.496/1997 ............................................................................................................................................................ 55 Tabela 33: Impactos da LC nº 159/2017 materializados nos refinanciamentos amparados pela Lei nº 9.496/1997, segundo programa por exercício ...................................................................................................... 55 Tabela 34: Estoque e fluxos, estimados e realizados, por exercício, segundo ativo/programa ........................... 56 Tabela 35: Valores a receber, estoque e fluxo estimado, por exercício, segundo ativo/programa ..................... 57 Tabela 36: Impactos estimados nos refinanciamentos amparados pela Lei nº 9.496/97, segundo exercício ..... 58 Tabela 37: Impactos estimados da LC nº 159/2017 - Regime de Recuperação Fiscal (RRF), segundo estado ..... 59 Tabela 38: Contas de Ajuste de Perdas para os créditos ...................................................................................... 59 Tabela 39: Avais honrados e não recuperados registrados na conta contábil 121249818 ................................... 60 Tabela 40: Estoque e fluxos, por exercício, segundo haver financeiro sob gestão da STN ................................... 62 Tabela 41: Fluxos e riscos fiscais estimados, por exercício, segundo haver financeiro sob gestão da STN .......... 64 Tabela 42: Receita de Concessões ......................................................................................................................... 66 Tabela 43: Receita de Concessões (novas concessões x contratos vigentes) ....................................................... 66

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Tabela 44: Lista de Concessões Vigentes (por Sessão de Concessão) ................................................................... 67 Tabela 45: Previsão x Realização Receita Dividendos/Juros sobre Capital Próprio - 2018 ................................... 72 Tabela 46: Projeções de dividendos/JCP ............................................................................................................... 72 Tabela 47: Índices de Capital Requeridos x Observados ....................................................................................... 73 Tabela 48: Resultado Primário das Estatais Federais (abaixo da linha) ................................................................ 75 Tabela 49: Saldo devedor por ano de concessão de crédito ................................................................................. 76 Tabela 50: Exposição ao Risco de Crédito ............................................................................................................. 77 Tabela 51: Contratos concedidos entre 2010 e 2017, segundo situação.............................................................. 77 Tabela 52: Ajuste para perdas estimadas, segundo rating ................................................................................... 78 Tabela 53: Contratos e valor da dívida, segundo modalidade de garantia ........................................................... 79 Tabela 54: FGEDUC - Atrasos superiores a 360 dias na fase de amortização ....................................................... 79

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1: Riscos Fiscais - classificação e fonte ......................................................................................................... 5 Figura 2: Composição do estoque da DPF ............................................................................................................. 17 Figura 3: Previsões de sensibilidade do estoque da DPF a choques de 1% nas variáveis macroeconômicas....... 18 Figura 4: Teste de estresse de juros e câmbio sobre a DPF .................................................................................. 20 Figura 5: Perfil de Vencimentos do Estoque da DPF ............................................................................................. 22 Figura 6: Espectro de cenários alternativos para Receitas Líquidas (R$ bilhões) ................................................. 24 Figura 7: Espectro de cenários alternativos para Despesas Totais (R$ bilhões) ................................................... 25 Figura 8: Espectro de cenários alternativos para Resultado Primário (R$ bilhões) .............................................. 26 Figura 9: Cenários Estocásticos para DBGG/PIB .................................................................................................... 27 Figura 10: Cenários Estocásticos para DLSP/PIB ................................................................................................... 28 Figura 11: Matriz de Risco A - Dividendos ............................................................................................................. 71 Figura 12: Matriz de Risco B - Dividendos ............................................................................................................. 72 Figura 13: Impacto demográfico sobre despesas selecionadas de saúde e educação ......................................... 83

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1 INTRODUÇÃO O Anexo de Riscos Fiscais tem por objetivo, conforme estabelecido pelo § 3º do art. 4º

da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF), avaliar os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem. Portanto, nesse contexto, o anexo fornece uma visão geral sobre os principais eventos mapeados que podem afetar as metas e objetivos fiscais do Governo.

As possibilidades de ocorrência de eventos capazes de afetar as contas públicas de modo imprevisto são consideradas riscos fiscais no contexto do Anexo de Riscos Fiscais. Para melhor compreensão desses riscos fiscais, será adotada uma classificação alinhada às boas práticas internacionais. Sendo assim, ao longo deste documento, os riscos fiscais serão agrupados em duas categorias: riscos gerais (macroeconômicos) e riscos específicos.

Os riscos fiscais gerais estão relacionados à vulnerabilidade fiscal decorrente de desvios de previsão das variáveis econômicas. Nesse sentido, a análise dos riscos gerais busca avaliar os efeitos nas contas públicas resultantes de variações nos parâmetros econômicos utilizados para a produção das previsões fiscais. Assim, nesta categoria de risco, serão examinados os impactos nos agregados fiscais de oscilações em parâmetros como crescimento do PIB, taxa de juros, taxa de câmbio, índices de inflação, preços de commodities, indicadores do mercado de trabalho, etc. As análises desenvolvidas procuram identificar choques ou pressões específicas que possam distanciar as finanças públicas das projeções fiscais divulgadas no Anexo de Metas Fiscais dessa Lei1.

Os riscos específicos dizem respeito aos passivos contingentes do governo e aos riscos associados aos ativos e se relacionam a eventos que ocorrem de maneira irregular. Os riscos específicos incluem aqueles gerados por demandas judiciais, garantias dadas a governos subnacionais, suporte financeiro a bancos e empresas estatais, riscos assumidos pela União enquanto Poder Concedente nos contratos de concessões, permissões e Parcerias Público-Privadas – PPPs, fatores demográficos, entre outros. A análise dos riscos específicos envolve avaliação qualitativa das particularidades de cada tema, buscando identificar a materialização do risco no curto prazo, bem como mensurar seu custo.

Os riscos fiscais tratados neste documento possuem naturezas diversas e estão associados a diferentes processos relacionados à sua identificação, mensuração e gestão. No contexto brasileiro, em grande parte estão submetidos a um arcabouço institucional e normativo que já estabelece que sua administração se dê no âmbito do desempenho das atribuições de órgãos específicos. Nesse ambiente, que reúne um elevado número de interlocutores que tratam de temas distintos a partir de metodologias diversas, a consolidação das informações deve se pautar pela harmonização de conceitos e padronização dos impactos fiscais. Nesse sentido, nas diferentes análises apresentadas busca-se distinguir, em cada caso, os impactos primários dos impactos financeiros, os riscos fiscais atinentes ao orçamento de 2020 vis-à-vis aos orçamentos futuros, as informações que dizem respeito a fluxos daquelas que representam estoques, bem como a explicitação dos critérios utilizados para a mensuração dos riscos e para a construção de projeções (nos casos em que estas são realizadas).

1 Cabe esclarecer que não faz parte da análise dos riscos gerais a avaliação sobre premissas ou hipóteses alternativas adotadas para a construção do cenário base, como por exemplo os efeitos fiscais de medidas fiscais ou reformas fiscais estruturais pretendidas pelo governo. As considerações sobre as hipóteses utilizadas para a construção do cenário base utilizado são descritas no Anexo de Metas Fiscais.

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A Figura 1 a seguir elucida os riscos fiscais apresentados nesse documento, segundo a sua classificação e fonte.

Figura 1: Riscos Fiscais - classificação e fonte

Tendo a visão geral dos riscos fiscais e as respectivas definições, o presente Anexo de Riscos Fiscais segue estruturado em quatro seções, além desta Introdução: i) Sumário Executivo; ii) Análise dos Riscos Macroeconômicos (Gerais); iii) Análise dos Riscos Específicos, divididos em Passivos Contingentes, Riscos Fiscais associados aos Ativos e Outros Riscos Específicos; e iv) Considerações Finais.

2 SUMÁRIO EXECUTIVO As principais mensagens das supramencionadas seções de riscos gerais e de riscos

específicos estão resumidas nos pontos abaixo. Adicionalmente, para os riscos específicos é apresentada uma tabela resumo com a indicação da base de atuação dos principais riscos quantificados.

Riscos Fiscais Gerais

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• A sensibilidade da receita administrada pela Receita Federal do Brasil (RFB) revela que a variação de 1 p.p. do PIB tem um impacto de 0,13% na receita previdenciária e 0,64% nas demais receitas administradas, o que se traduz em um risco fiscal de R$ 7,1 bilhões;

• O efeito do choque de 1 p.p. na Inflação (IER)2 tem um impacto de 0,13% na receita previdenciária e 0,61% nas demais receitas administradas, o que se traduz em um risco fiscal de R$ 6,8 bilhões;

• O efeito do choque de 1 p.p. na Massa Salarial tem um impacto de 0,80% na receita previdenciária e 0,06% nas demais receitas administradas, o que se traduz em um risco fiscal de R$ 4,1 bilhões;

• O efeito do choque de 1 p.p. do Câmbio e dos Juros tem um impacto de 0,10% e 0,03%, respectivamente, nas demais receitas administradas, o que se traduz em um risco fiscal de R$ 1,3 bilhão;

• A sensibilidade da despesa primária mostra que cada um real de aumento no salário mínimo gera uma piora de R$ 298,2 milhões ao ano nas contas do governo;

• O efeito do choque de 1 p.p. da inflação (INPC) gera um acréscimo de R$ 6,9 bilhões nas contas públicas, especialmente pelas despesas com benefícios previdenciários. Logo, uma elevação concomitante de 1 p.p. da inflação (INPC) e 1 p.p. de inflação (IER) tem efeito líquido de R$ -0,1 bilhões no resultado primário;

• O efeito do choque de 1 p.p. da inflação (IPCA) no limite das despesas sujeitas à Emenda Constitucional nº 95 causa uma variação de R$ 14,1 bilhões.

• Devido à elevada torre de vencimentos de LFT prevista para 2021, a sensibilidade quanto à elevação/redução de 1% da taxa de juros elevaria/reduziria a despesa orçamentária esperada para o pagamento da dívida com estes títulos em R$ 4,7 bilhões.

• No ano 2020 espera-se um percentual de títulos da dívida vincendo em 12 meses acima de 20% por conta de um vencimento de LFT acima da média.

• Os cenários de estresse apresentados para as trajetórias de resultado primário mostram que, no ano de 2020, o cenário identificado com baixa probabilidade pode ser em torno de R$ 65 bilhões superior ou inferior à meta estabelecida para o Governo Central (R$ -124,1 bilhões).

• Já para os anos de 2021 e 2022, os resultados das simulações mostram possíveis variações de R$ 90 e 125 bilhões em torno do centro da meta, havendo probabilidade (ainda que baixa) de atingimento de um superávit fiscal nos anos de 2021 e uma probabilidade média em 2022.

Riscos Fiscais Específicos • O risco fiscal dos passivos contingentes relativos a demandas judiciais classificadas com

probabilidade de perda possível apresentou expressiva elevação no último ano, alcançando, em dezembro de 2018, o estoque de potencial impacto de R$ 1.528 bilhões, representando uma elevação de 27,9% em relação ao número publicado no PLDO/2019. Esse montante corresponde 113% da despesa primária total realizada em 2018, ao passo que esse mesmo indicador registrado em 2017, 2016 e 2015 era respectivamente 93,4%, 70,8% e 48,5%. O incremento

2 O Índice de Estimativa da Receita (IER) é composto por uma média ponderada que atribui 55% à taxa média do IPCA e 45% à taxa média do IGP-DI

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observado se deve principalmente à elevação no montante das demandas judiciais de natureza tributária;

• Os valores realizados de pagamentos associados à execução de demandas judiciais contra a União também tem apresentado elevação nos últimos anos, apesar corresponderem a um montante significativamente menor. No ano de 2018 os valores pagos decorrentes de demandas judiciais contra a União alcançaram o montante de R$ 35,18 bilhões, correspondentes 2,8% da despesa primária total. Nos anos de 2017, 2016 e 2015 essa proporção era respectivamente de 2,6%, 2,6% e 2,2%.

• Os passivos contingentes em fase de reconhecimento – dívidas decorrentes da extinção de entidades, dívidas diretas e dívidas decorrentes do FCVS - apresentam uma previsão de regularização da ordem de R$ 18,94 bilhões para 2019 e R$ 13,86 bilhões para 2020, com uma estimativa de estoque de R$ 121,76 bilhões;

• As operações de crédito garantidas pela União possuem um saldo devedor de R$ 258,23 bilhões, representando um crescimento de 263% no período de dezembro de 2012 a dezembro de 2018. Com o agravamento da situação fiscal dos entes subnacionais, no período de 2016 a 2018 a União foi instada a honrar garantias em operações de crédito concedidas aos entes, o que não havia ocorrido no período entre 2005 a 2015. O total de honras pagas pela União em 2018 foi de R$ 4,82 bilhões, com o Estado do Rio de Janeiro respondendo por 83,5% do total. A previsão dos valores a serem honrados em 2019 e 2020 são de R$ 8,42 bilhões e R$ 10,96 bilhões, respectivamente;

• Os bancos administradores dos Fundos Constitucionais (FNO, FNE e FCO) estimam valores de despesas com provisão para devedores duvidosos da ordem de R$ 1,27 bilhão e R$ 1,30 bilhão para 2019 e 2020, respectivamente. O valor de estoque baixado como prejuízo relativo a operações com risco dos fundos alcançou, em dezembro de 2018, R$ 16,3 bilhões. Em 2018, foram recuperados R$ 693,1 milhões desse estoque, o que equivale a aproximadamente 4,25% do estoque de créditos baixados como prejuízo. A Despesa com Provisão Para Devedores Duvidosos afeta a rubrica de resultado dos fundos constitucionais que, por sua vez, impacta o resultado primário do Governo Central. Por outro lado, os créditos baixados como prejuízo e registrados em contas de compensação podem ser futuramente recuperados, mesmo que em pequena fração. Estes créditos, que outrora geraram impacto fiscal negativo no momento da provisão, poderão afetar positivamente o resultado primário na eventualidade de recuperação.

• Os passivos contingentes relacionados às operações no âmbito do Seguro de Crédito à Exportação (SCE), com risco de acionamento do Fundo de Garantia à Exportação (FGE), somam o estoque total de US$ 13,50 bilhões em dezembro de 2018, declínio em relação à posição observada em dezembro de 2017, no total de US$ 18,3 bilhões. Esse total se divide em duas categorias: US$ 2,40 bilhões se referem a operações aprovadas (tramitadas nas instâncias decisórias, porém ainda sem emissão de apólice) e possuem prazo residual distribuído em até 15 anos; e US$ 11,09 bilhões correspondem a operações concretizadas (com apólice emitida), distribuídas em até 25 anos;

• O estoque da Dívida Ativa da União, ao final de 2018, alcançou o valor de R$ 2.181,1 bilhões, representando um crescimento de 9,26% em relação ao exercício anterior. Desse valor, aproximadamente 82%, R$ 1.783,5 bilhões são tratados como perdas, ou seja, há uma expectativa de recuperação/arrecadação de R$ 397,6 bilhões com impacto maioritariamente primário.

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• Ao final de 2018, os créditos do Banco Central do Brasil (BCB) com instituições em liquidação extrajudicial, originários de operações do Proer, foram avaliados em R$ 24,8 bilhões, já considerando R$ 7,4 bilhões relativos ao ajuste a valor recuperável;

• O estoque de haveres financeiros da União relacionados aos entes federativos, ao final de 2018, totalizavam R$ 621,43 bilhões e apresentaram, naquele exercício, um fluxo de R$ 25,88 bilhões, 7,1% abaixo do estimado. A previsão de valores a receber em 2019 e 2020 é de R$ 24,2 bilhões e R$ 24,3 bilhões, respectivamente;

• O montante de avais honrados e não recuperados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) foi de R$ 1,7 bilhão em 2017 e R$ 8,4 bilhões em 2018;

• Os fluxos e os riscos fiscais dos haveres financeiros da União não relacionados aos entes federativos estão estimados para 2019 em R$ 38,4 bilhões e R$ 2,5 bilhões, respectivamente. Os valores recebidos entre 2016 e 2018 superaram as previsões devido às liquidações antecipadas do BNDES em seus contratos junto a STN, totalizando, no período, R$ 293 bilhões;

• Com respeito aos riscos fiscais de médio prazo, identifica-se que a mudança demográfica prevista nos próximos anos eleva a pressão por expansão nos serviços de saúde correspondendo a um aumento nas despesas de R$ 10,6 bilhões, em 2027. Em contrapartida, para esse mesmo ano, a pressão por gastos na educação diminui em R$ 1,1 bilhão. A demanda adicional total, no montante de R$ 9,4 bilhões, representa 10,1% do valor despendido em 2018 nas mesmas funções;

• Estima-se que algumas empresas estatais não dependentes, com destaque para Casa da Moeda, Infraero, Correios, Serpro e Companhias Docas, podem apresentar dificuldades de caixa para 2020. Dessa forma, o risco da demanda de aporte de capital em 2020 em alguma dessas estatais pode ser considerado médio;

• O valor da exposição ao risco de crédito relativo às operações do Fies, em 31/12/18, era de R$ 98,9 bilhões. A União submete-se a uma exposição adicional de R$ 11,7 bilhões em recursos contratados ainda por liberar, chegando a uma exposição total de R$ 110,6 bilhões. O saldo devedor integral dos contratos considerados inadimplentes alcançou o valor de R$ 11,0 bilhões, representando 36,8% do valor total da dívida na fase de amortização.

Cumpre destacar que o monitoramento dos riscos fiscais no exercício 2020 se realizará ao longo da execução financeira do orçamento, em alinhamento ao disposto no Art. 9º da Lei Complementar nº 101, de 2000, que disciplina o processo de revisões bimestrais de receitas e despesas e estabelece que os Poderes e o Ministério Público devem promover, por ato próprio, limitação de empenho e movimentação financeira no montante necessário compatível com o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais.

Não obstante, o presente documento contribui para a formulação do orçamento na medida em que identifica fluxos financeiros com materialização provável. Da mesma forma, o documento contribui para a avaliação da sustentabilidade das finanças públicas de médio prazo, na medida em que identifica e monitora a variação dos estoques associados a Riscos Específicos que tem o potencial de se materializar em algum momento no futuro.

A Tabela 1 consolida a base de incidência dos Riscos Fiscais Específicos relacionados por grupos de riscos apresentados neste Anexo de Riscos Fiscais da LDO 2020, classificados pelo tipo de impacto potencial, financeiro ou primário. Na desagregação da seção de Passivos Contingentes,

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tem-se que os riscos fiscais, na hipótese de se materializarem, associados ao Seguro de Crédito à Exportação e os Passivos Contingentes da União a Regularizar têm impacto financeiro, constando na primeira parte da tabela, enquanto os Passivos relacionados a Demandas Judiciais e aos Fundos Constitucionais têm impacto primário, constando, portanto, na segunda parte da tabela.

Quanto aos itens desagregados dos Riscos Associados aos Ativos, tem-se que as Dívidas Garantidas pela União, os Créditos do Banco Central do Brasil (BCB) com instituições financeiras em liquidação extrajudicial no âmbito do PROER, os Haveres financeiros relacionados e os não relacionados a entes federativos estão classificados como tendo impacto financeiro. Os demais itens desse grupo, como a Dívida Ativa e os Depósitos Judiciais a favor da União estão classificados como tendo impacto primário. Especificamente sobre a Dívida Ativa, vale ressaltar que cada ação judicial tem natureza específica, a despeito da maior parte delas ser de natureza tributária e, portanto, com impacto primário. Ainda sobre a Dívida Ativa é mister considerar que o valor total é elevado e, em tese, seria suficiente para sanear as contas públicas. Entretanto, segundo a PGFN, 82% do montante do saldo de Dívida Ativa de 2018 são tratados como perdas, ou seja, há uma expectativa de recuperação de apenas R$ 397 bilhões, como pode ser visto na subseção 4.2.1.

Dentre os Outros Riscos Específicos estimados no Anexo de Riscos Fiscais, os referentes à concessão de crédito do Fies têm impacto predominantemente primário. Os riscos fiscais com impacto positivo sobre a receita e classificados como primário são aqueles decorrentes dos contratos de Concessões e PPPs. Os demais itens, a despeito de terem repercussão sobre a receita, como Dividendos das Estatais, não apresentam estimativas para este documento por se tratarem de valores menores ou por não terem sido informados.

Tabela 1: Base de atuação dos Riscos Fiscais Específicos Consolidados

Em R$ milhões

Item

Impacto Financeiro

(F) Primário (P)

Tipo de Impacto potencial

Estoque % do Total Geral 2018

Fluxos Tabelas de referência

2017 2018 2019 2020 Passivos contingentes da União a regularizar F ↑ despesa 102.400,00 121.760,50 3,5% 18.941,20 13.869,00

Tabela 22 Dívidas Garantidas pela União F ↑ despesa 233.348,93 258.226,55 7,3% 8.426,26 10.963,99 Tabela 23 e

Tabela 25 Créditos do BCB

F ↓ receita 28.075,60 24.824,10 0,7% ND ND Tabela 31

Haveres Financeiros Relacionados a Entes Federativos

F ↓ receita 580.397,90 621.427,90 17,6% 24.239,00 24.286,30Tabela 34 e

Tabela 35 Haveres Financeiros não relacionados a entes federativos

F ↓ receita 510.068,90 395.132,40 11,2% 38.382,40 35.289,60 Tabela 40 e Tabela 41

Subtotal Financeiro 1.454.291,33 1.421.371,45 43,5% 89.988,86 84.408,89Seguro de Crédito à Exportação 1 P ↑ despesa 60.223,47 51.898,05 1,5% ND ND Tabela 28

Passivos relacionados a Demandas Judiciais P ↑ despesa 1.195.090,00 1.528.000,00 43,3% ND ND

Tabela 20 Passivos relacionados aos Fundos Constitucionais P ↑ despesa 15.912,10 16.327,60 0,5% 1.271,70 1.295,70 Tabela 26 e

Tabela 27 Concessão de crédito do Fies 2 P ↑ despesa 85.590,50 110.655,90 3,1% ND ND Tabela 50 Dívida Ativa 2 P ↓ receita ND 397.617,00 11,3% ND ND Tabela 29 Concessões e PPPs3 P ↓ receita NA NA - 16.923,00 ND Seção 4.3.1 Dividendos das Estatais3 P ↓ receita NA NA - 6.720,00 ND Seção 4.3.2.1 Subtotal Primário 1.356.816,07 2.104.498,55 56,5% 24.914,70 1.295,70Total Geral P e F 2.811.107,40 3.525.870,00 100,0% 114.903,56 85.704,59

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Em R$ milhões

Item

Impacto Financeiro

(F) Primário (P)

Tipo de Impacto potencial

Estoque % do Total Geral 2018

Fluxos Tabelas de referência

2017 2018 2019 2020 Subtotal Riscos P e F ↑ despesa 1.632.341,53 2.034.970,55 57,7% 28.639,16 26.128,69Subtotal Riscos P e F ↓ receita 1.118.542,40 1.439.001,40 40,8% 62.621,40 59.575,90NA: Não Aplicável ND - Não Disponível (1) O valor do Seguro de Crédito à Exportação está referenciado em dólar e foi convertido pela taxa de câmbio do último dia útil do mês. (2) Impacto predominantemente primário (3) Os dados dos fluxos correspondentes a 2019 em Concessões e PPPs e Dividendos de Estatais foram obtidos a partir do Relatório Bimestral de

Avaliação de receitas e despesas primárias. Elaboração: STN/ME.

3 ANÁLISE DOS RISCOS MACROECONÔMICOS (GERAIS) Nesta seção são analisados os riscos fiscais gerados a partir da variabilidade dos

parâmetros macroeconômicos utilizados para as previsões de receitas administradas pela RFB, despesas primárias e resultado primário do governo, assim como da dívida pública federal. Observa-se a sensibilidade de cada item das contas públicas às variações da taxa de crescimento do PIB, da inflação, da taxa de câmbio, da massa salarial e da taxa de juros da economia. Na subseção que trata da dívida pública, também são abordados os riscos de mercado que afetam o perfil de maturação da dívida e os riscos de refinanciamento.

3.1 SENSIBILIDADE DAS RECEITAS ADMINISTRADAS PELA RFB Esse item está subdividido em duas partes. A subseção 3.1.1 tem o objetivo de

apresentar a diferença entre os valores previstos das receitas administradas pela RFB para 2018 e os valores efetivamente arrecadados. Já a subseção 3.1.2 apresenta a análise de sensibilidade das receitas administradas pela RFB em relação aos parâmetros macroeconômicos usados para a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA).

3.1.1 Receitas Administradas pela RFB Como referência para a projeção das receitas do governo e para o estabelecimento do

nível de despesas compatível com a meta de superávit primário estabelecida no corpo da LDO, assim como para as projeções de dívida pública, considera-se um cenário base de parâmetros macroeconômicos estimados.

As principais premissas desse cenário são descritas no Anexo de Metas Fiscais da LDO e norteiam a elaboração dos demais Anexos do projeto de lei, quais sejam: (i) Demonstrativo da Margem de Expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado, que trata da projeção da arrecadação para os anos futuros e o espaço fiscal existente para o aumento da despesa de forma compatível com as metas de superávit primário futuras estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais; (ii) Objetivos das Políticas Monetárias, Creditícia e Cambial; e (iii) Anexo de Renúncias Tributárias. Todavia, é importante salientar que o próprio lapso temporal entre a elaboração da LDO e o início do ano a que ela se aplica resulta na majoração dos riscos em torno da consecução do cenário base originalmente projetado.

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Como exemplo desse processo de sensibilização do cenário base pela ocorrência de riscos, sejam relacionados a parâmetros macroeconômicos ou não, a Tabela 2 evidencia as diferentes previsões de receitas elaboradas para o ano de 2018 e os montantes efetivamente arrecadados.

O comportamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi determinado, principalmente, pelo comportamento da produção industrial em 2018. O desempenho do Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) é explicado, principalmente, pela melhora do resultado das empresas. O comportamento do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) foi influenciado pelo crescimento do volume de vendas em 2018. Cabe destacar que houve desoneração do PIS/Cofins e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) incidente sobre o óleo diesel. O desempenho do item Outras Receitas Administradas pela RFB é explicado pelas reclassificações das receitas de parcelamentos em 2018. Por fim, o desempenho da Receita Previdenciária é explicado, principalmente, pelo comportamento da massa salarial ao longo de 2018. Ressalta-se que a previsão da LOA 2018 considerou um cenário para a desoneração da folha diferente daquele que foi concretizado com a Lei nº 13.670/2018.

Tabela 2: Previsão das Receitas Administradas pela RFB em 2018

Em R$ milhões

RECEITAS LEGISLATIVO LOA/2018

EXECUTIVO (RFB/CETAD) ARRECADAÇÃO

EFETIVA 2018 DEC. Nº 9.276/2018

DEC. Nº 9.323/2018

DEC. Nº 9.390/2018

DEC. Nº 9.452/2018

DEC. Nº 9.515/2018

DEC. Nº 9.590/2018

IMPOSTO SOBRE A IMPORTAÇÃO 38.411 38.776 39.054 41.427 42.246 43.534 41.818 40.678 IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 52.322 54.674 56.270 57.305 58.434 57.767 56.206 55.427 IMPOSTO SOBRE A RENDA 352.436 340.247 346.265 346.636 353.296 354.296 355.844 362.757 I.O.F. - IMPOSTO S/ OPERAÇÕES FINANCEIRAS 38.134 37.869 36.636 36.726 36.914 36.764 36.779 36.786 COFINS - CONTRIBUIÇÃO SEGURIDADE SOCIAL 243.079 244.221 249.371 248.247 249.176 250.375 250.477 251.466 CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP 65.159 65.831 66.467 66.192 66.338 66.323 66.182 66.125 CSLL - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL S/ LUCRO LÍQUIDO 72.243 72.080 74.377 74.237 75.933 77.308 77.318 78.549 CIDE - COMBUSTÍVEIS 6.378 5.999 5.829 5.721 4.131 3.964 3.934 3.963 OUTRAS ADMINISTRADAS PELA RFB 22.093 21.227 19.769 20.710 14.924 14.761 15.110 9.300 SUBTOTAL (A) 890.255 880.924 894.037 897.201 901.393 905.091 903.668 905.052 PREVIDENCIÁRIA (B) 393.791 390.952 382.037 379.752 378.836 377.195 376.208 377.647 TOTAL (A)+(B) 1.284.046 1.271.876 1.276.074 1.276.953 1.280.229 1.282.285 1.279.876 1.282.700 Fonte e Elaboração: RFB/ME

Ainda tomando como exemplo a arrecadação federal para o ano de 2018, a Tabela 3 a seguir elenca eventos e riscos de caráter não macroeconômico que contribuíram positivamente para as receitas, sem os quais seu valor teria sido R$ 14,5 bilhões menor.

Tabela 3: Receitas Atípicas de 2018

Em R$ MilhõesReceitas Valor Principais Fatores Originários

OUTRAS RECEITAS ADMINISTRADAS

7.003 Antecipações de recolhimentos do PERT/PRT

IRPJ 2.735 Arrecadações extraordinárias em abertura de capital, empresas não financeiras

IRRF - REND. RESID. EXTERIOR 2.600 Arrecadações extraordinárias, de rendimentos do trabalho assalariadoCSLL 1.175 Arrecadações extraordinárias em abertura de capital IRRF - REND. CAPITAL 718 Arrecadações atípicas, em operações de SWAP COFINS 215 Arrecadações atípicas, de empresas do setor financeiro PIS/PASEP 45 Arrecadações atípicas, de empresas do setor financeiro Total 14.491

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Fonte: RFB/ME. Elaboração: STN/ME

3.1.2 Sensibilidade da Receita Administrada pela RFB aos Parâmetros Macroeconômicos A avaliação da sensibilidade da receita compreende, inicialmente, a identificação das

linhas que possuem relação com o ciclo econômico. No âmbito do orçamento, as receitas são apresentadas em três grandes grupos: Receitas Administradas pela RFB, líquidas de restituições; Arrecadação Líquida para o RGPS; e Receitas não administradas pela RFB. A Tabela 4 mostra a participação de cada grupo na receita primária total de 2018.

Tabela 4: Receitas Primárias do Governo Central Indexadas à Parâmetros Macroeconômicos

Itens de Receitas relacionados a parâmetros macroeconômicos

Receitaem 2018

(R$ milhões)

Participação na Receita Primária Total Indexadores

Receitas Administradas pela RFB 905.052 61,0% PIB, Inflação, Câmbio, Massa Salarial, Juros (Over)

Receitas Previdenciárias 391.182 26,4% PIB, Inflação, Massa SalarialReceitas Não Administradas pela RFB

Contribuição do Salário Educação 22.048 1,5% PIB, Inflação Exploração de Recursos Naturais 59.914 4,0% Preços de Petróleo, Minério

de Ferro, Câmbio Total dos Itens 1.378.196 92,9%Fonte: RFB/ME. Elaboração: STN/ME

As Receitas Administradas pela RFB constituem o principal grupo dentro do conjunto de receitas (61%) e incluem os principais impostos e contribuições do sistema tributário nacional. Pela natureza de sua base tributária é fácil verificar que existe uma alta correlação da arrecadação dessas receitas com o ciclo econômico.

De forma semelhante, a base tributária das receitas previdenciárias é a folha salarial e esta é ligada ao ciclo econômico, com elevação dos salários e do nível de emprego nas expansões e comportamento oposto nas recessões.

As Receitas não Administradas pela RFB, por outro lado, constituem um grupo bastante heterogêneo que inclui, por exemplo, receitas de Concessões e Permissões, Contribuição ao Plano de Seguridade do Servidor (CPSS), Receitas Próprias e de Convênios, entre outras. Na análise dos itens que se relacionam ao ciclo econômico, apenas a Contribuição ao Salário Educação e a Exploração de Recursos Naturais se mostraram significativos, sendo que, neste último item, as variáveis explicativas são os preços de commodities específicas (petróleo, minério de ferro) e a taxa de câmbio.

A Tabela 5 mostra o efeito da variação de 1 ponto percentual dos principais parâmetros sobre o total de tributos que compõem a receita administrada pela RFB, tomando-se como base os parâmetros estimados pela Secretaria de Política Econômica (SPE/ME). A análise de sensibilidade mostra que a taxa de crescimento econômico e de inflação são os parâmetros que mais afetam a receita total administrada pela RFB. Observa-se que os tributos são afetados ao mesmo

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tempo por mais de um parâmetro e, portanto, o efeito da variação desses parâmetros na receita é resultado da combinação de dois fatores: preço e quantidade.

Tabela 5: Receita Administrada pela RFB – Impacto % da variação de 1 p.p. em cada parâmetro

Parâmetro Impacto sobre a Receita Administrada pela RFB Exceto Previdenciária Previdenciária

PIB 0,64% 0,13% Inflação (IER)(1) 0,61% 0,13% Câmbio 0,10% - Massa Salarial 0,06% 0,80% Juros (Over) 0,03% - (1) O Índice de Estimativa da Receita (IER) é composto por uma média ponderada que atribui 55% à taxa média do IPCA e 45% à taxa média do IGP-DI Fonte: RFB/ME

Como se nota, as Receitas Administradas pela RFB, exceto previdenciárias, são mais afetadas pela taxa de crescimento real do PIB e pela inflação, que incidem sobre os principais tributos arrecadados, como a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) e Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR), particularmente o Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ).

Por outro lado, a taxa de câmbio tem impacto menor, pois a sua variação influencia diretamente apenas o Imposto de Importação - II, o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), vinculado à Importação, e o IR incidente sobre as remessas ao exterior. Da mesma forma, a taxa de juros também tem impacto reduzido, pois afeta diretamente a arrecadação do IR sobre aplicações financeiras e os impostos arrecadados com atraso, nos quais incidem juros.

No tocante às receitas previdenciárias, há uma forte relação com a massa salarial, variável que compõe a maior parte da base tributária dessa contribuição.

Em termos nominais, o PIB é a variável que produz o maior impacto nas receitas primárias. Uma elevação de 1 p.p. do PIB provoca, ceteris paribus, um aumento de R$ 7,1 bilhões na arrecadação, sendo a maior parte concentrada nas receitas administradas pela RFB (R$ 6,6 bilhões). Da mesma forma, uma alta na inflação, com tudo o mais constante, resulta em uma elevação de R$ 6,8 bilhões na receita total. No agregado, considerando-se uma elevação conjunta de todos as variáveis em 1 p.p., ter-se-ia um aumento da receita de R$ 19,5 bilhões.

Tabela 6: Receitas - Impacto da Variação de 1 p.p. nas Variáveis Macroeconômicas

Em R$ Milhões

Itens de receitas VariáveisPIB Inflação (IER)(1) Câmbio Massa Salarial Juros (Over)

Receitas Administradas pela RFB 6.567 6.259 1.026 616 308Receitas Previdenciárias 574 574 - 3.533 -Total 7.141 6.833 1.026 4.149 308(1) O Índice de Estimativa da Receita (IER) é composto por uma média ponderada que atribui 55% à taxa média do IPCA e 45% à taxa média do IGP-DI. Fonte: RFB/ME. Elaboração: STN/ME.

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É necessário ponderar que as variáveis macroeconômicas possuem correlação entre si, de forma que supor que apenas uma variável se moverá, enquanto as outras permanecem estáticas, é uma simplificação necessária para a realização deste exercício hipotético. Adicionalmente, a metodologia utilizada pela RFB considera um conjunto maior de variáveis em sua projeção, de modo que pode haver divergência de valores entre o estimado neste exercício e os números oficiais.

Além dos riscos relacionados a parâmetros macroeconômicos, existem riscos potenciais no médio prazo e longo prazos que podem afetar a relação receita/PIB, os quais não são plenamente quantificáveis:

a) Mudanças na composição do PIB, que podem levar a que bases tributárias específicas cresçam mais ou menos rapidamente do que a economia como um todo;

b) Alterações na alíquota de imposto efetiva paga em cada base de imposto devido a políticas públicas ou outros fatores;

c) Perda de receita proveniente de mudanças comportamentais e tecnológicas, como o aumento da eficiência de combustível, a substituição dos carros a combustão por carros elétricos, a tendência de queda do consumo de tabaco, etc;

d) Queda das taxas de imposto efetivas de mudanças nos padrões de emprego, em particular a mudança do status do emprego formal para o trabalho autônomo ou desses para emprego informal; e

e) Aumento ou redução do uso de recursos naturais, como petróleo, minério de ferro e outros, com consequentes efeitos sobre a economia como um todo.

3.2 SENSIBILIDADE DA DESPESA PRIMÁRIA As despesas primárias consistem em gastos com folha de pagamento, benefícios da

previdência, benefícios assistenciais vinculados ao salário mínimo (abono salarial, seguro desemprego, subsídios), etc. Os riscos de previsão3 decorrem, em geral, de variações nos parâmetros macroeconômicos e nos quantitativos estimados. Dessa forma, a subseção a seguir apresenta a análise de sensibilidade das despesas primárias do Governo Central em relação aos parâmetros macroeconômicos usados para a elaboração da LOA.

3.2.1 Sensibilidade da Despesa Primária aos Parâmetros Macroeconômicos A análise de sensibilidade nesta seção foi realizada com base nos agregados de

despesa cuja variação está diretamente relacionada a dois dos principais parâmetros constantes do cenário base desta LDO, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e o Salário-Mínimo (SM). As despesas diretamente impactadas por esses parâmetros são os benefícios previdenciários e assistenciais, o abono salarial e o seguro-desemprego, que, juntos, corresponderam a 51,5% das despesas primárias do Governo Central em 2018.

Tabela 7: Despesas Primárias do Governo Central Indexadas à Parâmetros Macroeconômicos

Em R$ milhões

3 Os desvios em relação às projeções também podem se originar do resultado do julgamento de ações judiciais em andamento, assunto tratado na Seção 4.1 deste documento, que apresenta análise de riscos de passivos contingentes.

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Itens de Despesa com Indexação à Parâmetros Macroeconômicos

Despesaem 2018

Participação naDespesa Primária Total Indexador

Pessoal e Encargos Sociais(1) 298.020,9 22,0% Reajustes Acordados e INPCBenefícios Previdenciários 586.378,8 43,4% Salário Mínimo e INPCBenefícios Assistenciais (LOAS e RMV) 56.156,0 4,2% Salário Mínimo Seguro Desemprego 36.316,5 2,7% Salário Mínimo e INPCAbono Salarial 17.236,8 1,3% Salário Mínimo Total dos itens selecionados 994.109,0 73,5%(1) Para as despesas de Pessoal e Encargos Sociais, o impacto do risco relacionado ao índice de preços é baixo, uma vez que este índice é parâmetro de correção apenas das aposentadorias e pensões dos servidores que migraram para a inatividade sem direito à paridade. Fonte e Elaboração: STN/ME.

As despesas e receitas previdenciárias são afetadas diretamente pelo INPC e SM, sendo este último, o piso dos benefícios previdenciários e da remuneração no mercado de trabalho formal. Por sua vez, a variação do INPC é o fator de reajuste dos benefícios previdenciários acima do salário mínimo e das faixas de contribuição e, desta forma, seu valor impacta as despesas e as receitas previdenciárias. Os benefícios assistenciais (Renda Mensal Vitalícia – RMV e Benefício de Prestação Continuada – BPC) e o abono salarial são afetados diretamente pelo SM e indiretamente pelo INPC, uma vez que este índice atualmente compõe o índice de correção do salário mínimo. Já o seguro-desemprego é afetado diretamente pelos dois índices, uma vez que o piso para o pagamento do benefício é definido no valor de um salário mínimo e o teto reajustado pela variação do INPC.

A Tabela 8 apresenta os impactos nas despesas primárias selecionadas decorrentes da variação no INPC. Em relação à quantidade, a análise considera o crescimento histórico dos benefícios, assim como as projeções populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Tabela 8: Despesas Primárias – Impacto % da variação de 1 p.p. no INPC

Despesa Primária Impacto decorrenteda variação de 1 p. p. no INPC

Benefícios Previdenciários 1,00%RMV 1,00%BPC/LOAS 1,00%Abono Salarial 1,00%Seguro-Desemprego 0,75%Fonte e elaboração: STN/ME.

Na Tabela 9 a sensibilidade das despesas é mostrada em termos de milhões de reais em resposta à variação de R$ 1,00 no salário mínimo ou de 0,1 p.p. no INPC4. Conforme se pode observar, cada um real de aumento no salário mínimo gera um incremento de R$ 298,2 milhões ao ano nas despesas do governo. Por seu turno, a variação de 0,1 p.p. no INPC gera um acréscimo de R$ 689,1 milhões nas contas públicas.

Tabela 9: Despesas Primárias Selecionadas – Efeito do Salário Mínimo e do INPC

Em R$ milhões

4 Equivalente a um aumento de R$ 0,998 nos benefícios de até um salário mínimo.

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Despesa Primária

Aumento de R$ 1,00no Salário Mínimo Aumento de 0,1 p.p. no INPC(1)

Benefíciosde 1 Salário Mínimo

Benefíciosde 1 Salário Mínimo

Benefícios acimade 1 Salário Mínimo Total

I. Arrecadação do RGPS 38,8 38,7 6,6 45,3II. Benefícios Previdenciários 245,0 244,5 381,1 625,6III. Déficit do RGPS (II – I) 206,2 205,8 374,6 580,3IV. Benefícios Assistenciais 61,1 61,0 0,0 61,0 IV.1 RMV 1,1 1,1 0,0 1,1 IV.2 BPC/LOAS 60,0 59,9 0,0 59,9V. FAT 30,9 30,9 16,9 47,8 V.1 Abono Salarial 17,5 17,5 0,0 17,5 V.2 Seguro-Desemprego 13,4 13,4 16,9 30,3Total (III + IV + V) 298,2 297,6 391,5 689,1(1) A variação no INPC impacta diretamente as despesas cujo reajuste é associado à sua variação ou, de forma indireta, a partir de seu impacto sobre o reajuste do Salário Mínimo. Fonte e elaboração: STN/ME.

Outra análise possível em relação à variação dos parâmetros macroeconômicos é a do impacto do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no limite das despesas sujeitas à Emenda Constitucional nº 95/20165, uma vez que o limite é corrigido pela variação do IPCA para o período de 12 meses encerrado em junho do exercício anterior a que se refere a lei orçamentária. Para 2020, como demonstra a tabela abaixo, o desvio de 0,1 p.p. da variação estimada do IPCA causa uma variação de R$ 1.407,1 milhões no limite de despesas.

Tabela 10: Efeito da variação de 0,1 p.p. no IPCA no limite das despesas sujeitas à EC nº 95/2016

Em R$ milhões

Discriminação 2019

Limite de despesas sujeitas à EC nº 95

2020 Projeção do limite

de despesas sujeitas à EC nº 95(1)

2020 Variação de 0,1 p.p. do IPCA no Limite

DESPESAS SUJEITAS AO TETO DA EC 95/2016 1.407.052,6 1.453.063,2 1.407,1

(1) Projeção com base na estimativa de variação do IPCA acumulada em doze meses encerrados em junho de 2019, conforme grade de parâmetros da SPE/ME. Fonte e elaboração: STN/ME.

3.3 SENSIBILIDADE DA DÍVIDA PÚBLICA A Dívida Pública Federal (DPF) corresponde à soma da Dívida Pública Mobília Federal

interna (DPMFi) com a Dívida Pública Federal externa (DPFe), sendo esta última subdividida em mobiliária e contratual. A estratégia de financiamento da DPF é estruturada com o objetivo de redução de custos no longo prazo, concomitantemente à manutenção de níveis prudentes de risco. Neste sentido, o gerenciamento de riscos constitui-se em instrumento fundamental na administração da DPF. Dentre os riscos aos quais está sujeita a DPF, cumpre destacar os riscos de refinanciamento e o de mercado.

5 A EC nº 95/2016 instituiu o Teto de Gastos que vigorará por vinte exercícios financeiros. Para o exercício de 2020, o Teto de 2019 será corrigido pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o período de doze meses encerrado em junho de 2019.

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3.3.1 Riscos de Mercado O risco de mercado captura a possibilidade de elevação no estoque nominal da dívida

decorrente de alterações nas condições de mercado que afetem os custos dos títulos públicos, tais como as variações nas taxas de juros, de câmbio e de inflação. Tais variações acarretam impactos no orçamento anual, uma vez que alteram o volume de recursos necessários ao pagamento do serviço da dívida, afetando inclusive os orçamentos dos anos posteriores. Esses riscos são especialmente relevantes, pois afetam a relação Dívida Líquida do Setor Público/Produto Interno Bruto (DLSP/PIB) e Dívida Bruta do Governo Geral/Produto Interno Bruto (DBGG/PIB), que serão objeto de análise mais à frente.

A composição da DPF é o indicador mais imediato do risco de mercado, pois seu estoque possui títulos com diferentes características, de acordo com o tipo de remuneração a que estão condicionados. Em anos recentes, a composição da DPF vem registrando aumento da participação de títulos remunerados por taxas de juros flutuantes, o que significa maior exposição ao risco de taxas de juros.

Este crescimento na participação de flutuantes, preponderantemente LFT, está diretamente relacionado à sequência de déficits fiscais primários no orçamento, uma vez que a incerteza sobre a efetivação da consolidação fiscal torna mais caro o custo de emissão de títulos prefixados e remunerados por índice de preços. No curto prazo, os instrumentos com juros flutuantes em geral permitem refinanciar em torno de 100% dos vencimentos de principal e juros do ano. Além disso, as LFT são emitidas com prazo em torno de 6 anos, o que evita a concentração de vencimentos no curto prazo, mostrando-se uma alternativa aos títulos prefixados de curto prazo. Por outro lado, o crescimento desses instrumentos na composição da dívida pública eleva o risco de mercado via maior vulnerabilidade da DPF a elevações nas taxas de juros.

Figura 2: Composição do estoque da DPF

* Projeções com base na estratégia de médio prazo elaborada no âmbito do PAF 2019.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019* 2020* 2021* 2022*

% D

PF

Prefixados Índice de Preços Flutuantes Câmbio

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Fonte e elaboração: STN/ME.

Cabe pontuar que esse resultado reflete movimentos conjunturais e não implicam em alterações das diretrizes observadas pela gestão da DPF para médio e longo prazos. Tais diretrizes são definidas com base no portfólio benchmark, resultado de um exercício quantitativo que aponta para uma situação desejável de estrutura de dívida no longo prazo. O PAF 2019 não contemplou revisão do benchmark em relação a 2018. Observa-se nos anos recentes um desvio em relação à composição ótima. A maior exposição a títulos flutuantes impacta diretamente o balanço de riscos da composição da DPF, aumentando a vulnerabilidade em decorrência de elevações na taxa de juros. A reversão dessa tendência depende da implementação de reformas fiscais estruturais de contenção da despesa pública, fator determinante para a melhora dos resultados fiscais e das condições econômicas.

O PAF 2019 traz uma análise da participação de flutuantes na DPF, inclusive em abordagem alternativa que inclui as compromissadas para análise de risco de juros no curto prazo e de repactuação, este último captando tanto a mudança de composição da dívida quanto de seu perfil de vencimentos.

Particularmente importante para este Anexo de Riscos Fiscais é a análise de sensibilidade da dívida, que mede o possível aumento nos valores de pagamento ou no estoque da Dívida Pública no ano, decorrente de flutuações nos parâmetros macroeconômicas.

3.3.1.1 Sensibilidade da Dívida Pública aos Parâmetros Macroeconômicos

3.3.1.1.1 Riscos da Dívida Pública Federal (DPF)

Uma forma de se avaliar o risco de mercado da dívida é estimar a sensibilidade do valor de seu estoque a alterações marginais de variáveis macroeconômicas6. Neste caso, para uma melhor análise, toma-se como parâmetro a relação DPF/PIB. Os efeitos de um aumento (redução) de 1% nas taxas de câmbio (Real/Dólar), de inflação e de juros (Selic) podem ser observados na Figura 3.

Figura 3: Previsões de sensibilidade do estoque da DPF a choques de 1% nas variáveis macroeconômicas

6 Trata-se de uma análise estática, onde analisa-se o efeito isolado da variação de apenas uma variável (taxa de câmbio, taxa de juros ou inflação) sobre os indicadores desejados (DPF, Despesa Orçamentária e DLSP). Dessa forma, não são levados em conta os efeitos da alteração de uma variável sobre as outras variáveis. Também não são levados em conta os efeitos da alteração de uma variável sobre outros fatores da economia que poderiam também afetar os indicadores desejados, tais como resultado fiscal, PIB e necessidade líquida de financiamento do setor público.

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* Projeções com base na estratégia de médio prazo elaborada no âmbito do PAF 2019. Fonte e elaboração: STN/ME.

Numa perspectiva histórica, destaca-se o aumento da sensibilidade da DPF a alterações nos juros e maior estabilidade de sua sensibilidade a alterações no câmbio e inflação. Este panorama reflete o aumento na participação da DPF de títulos com taxas de juros flutuantes, a mudança de composição observada desde 2015 e de continuidade de um cenário de desafios fiscais de curto e médio prazos.

A respeito da sensibilidade da DPF à variação da inflação, deve-se destacar a existência de um hedge natural da parcela de dívida indexada àquela variável (majoritariamente IPCA), oriundo do fato de as receitas do governo apresentarem correlação positiva com choques na taxa de inflação, o que contribui para reduzir a relevância desse fator de risco.

Por sua vez, o risco em virtude de variações da taxa de câmbio encontra-se em patamar aderente a estrutura de dívida proposta pelo portfólio benchmark. Ademais, os efeitos transbordamentos de uma crise cambial encontram forte proteção diante do atual volume de reservas internacionais administradas pelo Banco Central do Brasil (BCB)7.

De forma complementar à análise de sensibilidade, a

Figura 4 apresenta o teste de estresse do estoque da DPF a choques reais nos juros e câmbio, de forma a evidenciar potenciais impactos em situações de grandes e persistentes turbulências8. Considerando o estoque de dívida em final de período, o impacto de um cenário de estresse corresponderia a um incremento da dívida de 3,6% do PIB em 2019, bem inferior aos 9,0% do PIB estimados 2004. 7 A posição das reservas em fevereiro de 2019 é da ordem de US$ 378,4 bilhões. 8 O teste é composto pela simulação do impacto de um choque de três desvios-padrão sobre a média da taxa de juros Selic real e da desvalorização cambial real acumuladas em 12 meses. Este choque é aplicado sobre as parcelas do estoque da DPF remuneradas por taxas de juros flutuantes ou pela variação cambial. Por se tratar de uma avaliação do impacto de choques reais, diferentemente da análise de sensibilidade marginal, este teste não se aplica à dívida indexada à inflação.

0,00%

0,05%

0,10%

0,15%

0,20%

0,25%

0,30%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019* 2020* 2021* 2022*

% P

IB

Câmbio Juros Inflação

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Figura 4: Teste de estresse de juros e câmbio sobre a DPF

1,9% 1,8%1,3% 1,1% 1,2% 1,3% 1,2% 1,2% 0,9% 0,8% 0,8% 1,2% 1,5% 1,8% 2,1% 2,5% 2,9% 2,8% 2,9%

7,1%

5,5%

3,7%

2,2% 2,4%1,7%

1,2% 0,9%1,0% 0,9% 1,0%

1,4%1,2%

1,1%1,2%

1,1%1,2% 1,1% 1,1%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019* 2020* 2021* 2022*

% P

IB

Selic Câmbio

* Projeções com base na estratégia de médio prazo elaborada no âmbito do PAF 2019. Fonte e elaboração: STN/ME.

Após alcançar um mínimo histórico em 2013, o impacto total do estresse no câmbio e na taxa de juros reverteu-se por conta da dinâmica recente registrada e prospectada para a composição da dívida. O risco cambial segue baixo, em decorrência da manutenção de patamares inferiores a 5% da parcela da DPF atrelada a moedas estrangeiras desde 2011. Por sua vez, o risco de juros tem trajetória crescente desde 2015, reflexo da maior participação de títulos flutuantes. A inflexão desta dinâmica pressupõe a melhora dos resultados fiscais.

Ademais da análise de impactos no estoque, exercício interessante consiste na avaliação do cronograma de maturação e da sensibilidade da despesa orçamentária da dívida àquelas mesmas variáveis macroeconômicas. Tendo como referência projeções baseadas na estratégia de médio prazo elaborada no âmbito do PAF 2019 e considerando os vencimentos de dívida previstos entre 2019 e 2022, os efeitos de um aumento (redução) de 1% nas taxas de câmbio, de inflação e de juros podem ser observadas na Tabela 11.

Tabela 11: Previsões de sensibilidade da despesa orçamentária a choques de 1% nas variáveis

macroeconômicas - % PIB

Variáveis Macroeconômicas

2019 2020 2021 2022 % PIB Milhões R$ % PIB Milhões R$ % PIB Milhões R$ % PIB Milhões R$

Câmbio 0,002 129 0,001 110 0,004 301 0,002 220Inflação 0,021 1.510 0,017 1.358 0,021 1.811 0,025 2.314Juros 0,009 672 0,023 1.812 0,055 4.715 0,028 2.572

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Projeções com base na estratégia de médio prazo elaborada no âmbito do PAF 2019. Fonte e elaboração: STN/ME.

A sensibilidade apresentada na Tabela 10 varia conforme o cronograma de maturação dos títulos da DPF, de forma que será maior em relação à determinada variável econômica nos anos em que houver grandes vencimentos de títulos indexados àquela mesma variável. Note-se que a sensibilidade da despesa orçamentária é bem menor que àquela correspondente ao estoque da DPF, exatamente porque considera apenas o montante da dívida que está vencendo em determinado exercício. Não obstante, é uma sensibilidade relevante porque mede o impacto de curto prazo na gestão da despesa orçamentária para o pagamento da dívida. Especificamente em relação aos riscos de taxa de juros à despesa orçamentária, note que devido à elevada torre de vencimentos de LFT prevista para 2021, a sensibilidade quanto à elevação/redução de 1% da taxa de juros elevaria/reduziria a despesa esperada com estes títulos em R$ 4,7 bilhões.

3.3.1.1.2 Riscos da DLSP e da DBGG

A DBGG tem se tornado a principal referência para a elaboração de políticas econômicas e para sinalizar a solvência do Estado brasileiro. Este indicador abrange a DPF, as dívidas dos governos estaduais e municipais com o setor privado e as operações compromissadas do BCB.

A DPF e a DBGG são métricas que só incluem passivos e, portanto, não medem a acumulação de ativos pelo governo. Assim, é útil avançar para o conceito de endividamento líquido, que traz um balanço entre débitos e créditos do governo frente aos agentes privados. Essa característica está presente na DLSP. Para além do Governo Geral, o Setor Público abrange ainda as empresas estatais não financeiras e o BCB.

Inicialmente, foi gerado um cenário base para a projeção da DLSP/PIB e DBGG/PIB para o período de 2019 a 2022. Sobre este cenário foram feitas análises de risco de taxa de juros, da taxa de crescimento do PIB e de variações no resultado primário. A Tabela 12 mostra uma análise de estática comparativa9 nas projeções, sempre em relação ao cenário base, para mostrar o aumento na dívida/PIB decorrente de uma variação de 1 ponto percentual na taxa SELIC para cima, uma variação da taxa de crescimento PIB de 1 ponto percentual para baixo, e de um déficit primário pior em 1% do PIB. Os impactos são computados isoladamente para cada um desses choques e, posteriormente, assumindo-se um choque combinado nessas variáveis.

Tabela 12: Sensibilidade da dívida à taxa de juros, ao crescimento real do PIB e ao resultado primário

Choques simulados DLSP DBGG 2019 2020 2021 2022 2019 2020 2021 2022

PIB – 1 p.p. 0,5% 1,1% 1,8% 2,5% 0,8% 1,6% 2,4% 3,3%Primário/PIB – 1 p. p. 1,0% 2,0% 3,0% 4,1% 1,0% 2,0% 3,0% 4,1%SELIC + 1 p.p 0,2% 0,7% 1,2% 1,8% 0,2% 0,6% 1,2% 1,8%Choques combinados 1,7% 3,8% 6,2% 8,6% 2,0% 4,3% 6,7% 9,3%Diferença em relação ao Cenário Base.

9 Esta análise tem a fragilidade de não capturar os efeitos e correlações de mudanças em uma variável sobre a outra. Por exemplo, a análise pode subestimar os efeitos do aumento do PIB real por não alterar o resultado fiscal em função deste novo PIB, o mesmo raciocínio vale para a redução do PIB real, que não se reflete em um cenário de fiscal mais deteriorado. Entretanto, a análise é importante por mostrar o quão sensível as projeções de dívida são às alterações isoladas em cada uma das variáveis.

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Fonte e elaboração: STN/ME.

O impacto da variação do PIB é unicamente via denominador neste exercício, uma vez que não se considera correlações entre as distintas variáveis macroeconômicas. O efeito de um primário menor é via numerador, tendo como contrapartida um aumento das operações compromissadas do BCB de forma a controlar o nível de liquidez do sistema financeiro, sem diferença em relação aos indicadores de DLSP e DBGG. A sensibilidade da Selic é captada tanto pela parcela de LFT na composição da DPF quanto pelo volume de operações compromissadas do BCB. Ressalte-se que a combinação de choques não consiste da soma dos choques individualizados, mas considera a dinâmica de choques simultâneos.

3.3.2 Risco de Refinanciamento O risco de refinanciamento é consequência do perfil de maturação da dívida e

representa a possibilidade de o Tesouro Nacional ter de suportar elevados custos para se financiar no curto prazo ou, no limite, não conseguir captar recursos suficientes para honrar seus vencimentos. A redução do percentual vincendo em 12 meses é um importante passo para a diminuição desse risco, pois essa métrica indica a proporção do estoque da dívida que deverá ser honrada no curto prazo. Na Figura 5, ademais deste indicador, também são apresentados indicadores adicionais sobre a estrutura de vencimentos da DPF.

Figura 5: Perfil de Vencimentos do Estoque da DPF

* Dados de 2004 e 2005 incluem apenas estrutura da DPMFi.** Projeções com base na estratégia de médio prazo elaborada no âmbito do PAF 2019. Fonte e elaboração: STN/ME.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2004* 2005* 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019** 2020** 2021** 2022**

% D

PF

% Vincendo em 12 meses - DPF % Vincendo entre 1 e 3 anos - DPF % Vincendo acima de 3 anos - DPF

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Apesar do aumento esperado no percentual vincendo em 12 meses, o indicador vem se mantendo em valores inferiores a 20% da DPF, que é um patamar historicamente baixo. No ano 2020 espera-se um percentual acima de 20% por conta de um vencimento de LFT acima da média que entra na janela capturada pelo percentual vincendo em 12 meses. A melhora na trajetória do perfil de vencimentos de curto prazo é complementada por um aumento no percentual do estoque com vencimentos em prazos superiores a 3 anos.

Outro aspecto relevante para mitigação do risco de refinanciamento é a manutenção da reserva de liquidez (“colchão da dívida”). Trata-se de disponibilidades depositadas em reais na Conta Única que são separadas para pagamento da dívida e permitem ao Tesouro Nacional se antecipar a períodos de maior concentração dos vencimentos, reduzir o risco de refinanciamento da DPF e honrar eventuais passivos contingentes. Atualmente, o “colchão da dívida” seria suficiente para pagar pelo menos os próximos seis meses de vencimentos da dívida. Essa reserva assegura flexibilidade à gestão da dívida para atuar em caso de condições adversas e volatilidade excessiva no mercado de títulos públicos.

3.4 ESTRESSE DOS PARÂMETROS MACROECONÔMICOS E SIMULAÇÕES As avaliações de estresse de indicadores macroeconômicos utilizaram como ponto

médio da distribuição os valores da Grade de Parâmetros fornecida pela SPE/ME10, a qual serviu como mediana (cenário base) para todos os indicadores.

Para calcular os cenários de estresse dos parâmetros macroeconômicos foi utilizada uma simulação de Monte Carlo, construída a partir de uma distribuição normal multivariada, na qual o vetor de médias dos parâmetros são os valores projetados na grade de parâmetros oficial e a matriz de variância-covariância, segundo elemento necessário à distribuição normal, é estimada por meio do histórico de dados dos parâmetros macroeconômicos.11 É importante ressaltar que este método permite a construção de cenários economicamente consistentes, ou seja, as relações diretas e inversas entre as variáveis são adequadamente refletidas nos resultados. A título de exemplo, nota-se que cenários em que há maior taxa de juros estão, em geral, associados a menores níveis de crescimento.

Foram realizados quinhentos choques com base na metodologia acima descrita, os quais geraram quinhentas trajetórias distintas para as variáveis macroeconômicas. A partir disso, considerando-se as variáveis relevantes para cada item, foram estimadas trajetórias de receitas, despesas, resultado primário e dívida pública. É importante ressaltar que as probabilidades de realização são menores quanto mais afastado se está do centro da projeção. Dessa forma, valores nos pontos extremos possuem uma probabilidade de apenas 10% de realização.

3.4.1 Receitas

10 É importante destacar que esta é a mesma grade de parâmetros utilizada para elaboração do cenário base constante no Anexo de Metas Fiscais da PLDO, de forma que o cenário central de receitas e despesas deste exercício é o mesmo que compõe o anexo de metas. 11 A metodologia utilizada nesta análise está descrita em maiores detalhes na Nota Técnica SEI nº 1/2017/GEMAF/COPEF/SUPEF/STN-MF, de 29 de dezembro de 2017.

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Os cenários macroeconômicos gerados foram aplicados às Receitas Administradas pela RFB, exceto previdenciárias, às Receitas Previdenciárias, e às receitas de Contribuição do Salário Educação e Exploração de Recursos Naturais (conforme Tabela 4), que corresponderam a aproximadamente 93% da arrecadação em 2018. As premissas utilizadas para realização deste exercício seguem as mesmas detalhadas no Anexo de Metas Fiscais, ou seja, não são consideradas reformas fiscais nem receitas extraordinárias. Os resultados, apresentados a seguir, dispõem uma nuvem de possibilidades de realizações alternativas ao cenário central apresentado no Anexo de Metas Fiscais desta LDO.

Figura 6: Espectro de cenários alternativos para Receitas Líquidas (R$ bilhões)

Fonte e Elaboração: STN/ME.

As simulações realizadas mostram que a receita líquida pode variar significativamente ao longo do tempo, refletindo a alta variância relacionada às variáveis macroeconômicas e seu impacto nas receitas. Com efeito, a arrecadação é o componente mais sujeito às mudanças no ciclo

1.000

1.100

1.200

1.300

1.400

1.500

1.600

1.700

1.800

2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

80 - 90

70 - 80

60 - 7050 - 60

40 - 50

30 - 40

20 - 3010 - 20

Central

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econômico e/ou de preços no âmbito do orçamento. Como era de se esperar, nos períodos mais distantes do ponto inicial as nuvens de probabilidades se ampliam em função da crescente incerteza.

Para o ano de 2020, as estimativas constantes no Anexo de Metas Fiscais apontam uma receita líquida no montante de R$ 1.351 bilhões, valor quer pode ser reduzido em até R$ 65 bilhões, caso haja a realização do caso extremo inferior12. Para os anos de 2021 e 2022, analise similar mostra uma possível queda de até R$ 95 bilhões e R$ 125 bilhões, respectivamente. Por outro lado, caso se realizasse o caso extremo superior, poderia haver uma elevação das receitas nos mesmos valores apontados acima, para os respectivos anos.

3.4.2 Despesas As trajetórias de despesas foram construídas aplicando-se os diferentes cenários

macroeconômicos às regras de despesas, especialmente as despesas com Benefícios Previdenciários, Benefícios Assistenciais (LOAS e RMV), Seguro-Desemprego e Abono Salarial. Para este exercício específico, não foram considerados os impactos em Pessoal e Encargos, uma vez que esta variável está sob o controle do governo13. Por sua vez, as despesas com controle de fluxo do Poder Executivo variam de acordo com a inflação. As premissas utilizadas para realização deste exercício seguem as mesmas detalhadas no Anexo de Metas Fiscais, ou seja, parte-se da legislação vigente, o que implica em correção do salário mínimo para manter seu poder de compra e ausência de reajuste para pessoal. Também não se incluiu o efeito de qualquer reforma fiscal, como a previdenciária.

Figura 7: Espectro de cenários alternativos para Despesas Totais (R$ bilhões)

12 Em termos técnicos, os casos extremos da distribuição apresentada no gráfico estariam relacionados aos percentis 10 e 90. 13 Embora haja algum nível de indexação ao INPC de benefícios da seguridade social aos servidores públicos que migraram para a inatividade sem direito à paridade, esse montante é pouco significativo no contexto das despesas de pessoal e encargos sociais.

1.200

1.250

1.300

1.350

1.400

1.450

1.500

1.550

1.600

1.650

2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

80 - 90

70 - 80

60 - 70

50 - 60

40 - 50

30 - 40

20 - 30

10 - 20

Central

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Fonte e Elaboração: STN/ME

Os resultados exibidos acima mostram que a variação nas despesas é relativamente menor em relação às receitas ao longo do período. Em linhas gerais, esse efeito ocorre porque a quantidade de beneficiários de previdência ou assistência social está associada a fatores demográficos, que pouco variam no curto prazo, e porque o valor desses benefícios é afetado por apenas duas variáveis – salário mínimo e INPC.

Dessa forma, espera-se que em casos extremos, cuja probabilidade associada é pequena, haja uma variação nas despesas, para mais ou para menos, em torno de R$ 22 bilhões em 2020, de R$ 35 bilhões em 2021 e R$ 45 bilhões em 2022. Esses valores não incluem eventuais cortes ou aumentos de despesas discricionárias, que podem ampliar ou reduzir os valores apresentados, mas como estão sob o controle do governo, não são considerados nesta análise.

É importante ressaltar que, neste exercício, não foi imposto qualquer limite ao gasto total, como aquele disciplinado pelo Novo Regime Fiscal (art. 106 a 114 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT). Como a linha central corresponde ao valor da despesa total compatível com o teto de gasto, valores acima dessa linha apontam possíveis descumprimentos da limitação imposta pelo teto de gastos. Vale lembrar que a regra do teto de gastos prevê que, em caso de descumprimento, são aplicadas automaticamente vedações à criação de despesas obrigatórias e concessão de reajuste de remuneração de servidores públicos, dentre outras medidas elencadas no art. 109 do ADCT.

3.4.3 Resultado Primário O resultado primário decorre da combinação das curvas de receita e despesa geradas

em cada cenário econômico distinto. Note-se que parâmetros macroeconômicos que geram receitas maiores podem gerar também despesas maiores e, portanto, o ordenamento dos cenários de resultado primário difere daqueles de receitas e despesas considerados separadamente.

Figura 8: Espectro de cenários alternativos para Resultado Primário (R$ bilhões)

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Fonte e Elaboração: STN/ME

As trajetórias de resultado primário apresentadas mostram que, no ano de 2020, os cenários extremos superior e inferior (cuja probabilidade é muito baixa) podem ser em torno de R$ 65 bilhões maiores ou menores que meta estabelecida para o Governo Central (R$ -124,1 bilhões). Já para os anos de 2021 e 2020, os resultados relacionados aos mesmos casos mostram uma melhora ou piora de R$ 90 e 125 bilhões, havendo probabilidade de atingimento de um superávit fiscal nos anos de 2021 (baixa probabilidade) e 2022 (probabilidade média) na parte superior da distribuição apresentada acima.

Em geral, espera-se que cenários macroeconômicos com maior crescimento da atividade econômica e da massa salarial estejam entre aqueles que possibilitam o atingimento de superávits ao final do período. Isso reforça a importância da realização de reformas estruturais, tanto fiscais como a previdenciária, que permite a consolidação fiscal no médio prazo, quanto as microeconômicas, que aumentam a produtividade total da economia.

3.4.4 Dívida Pública Nas figuras a seguir são mostrados os resultados estocásticos das simulações de DLSP e

DBGG. As trajetórias do cenário base destes indicadores são muito próximas àquelas das medianas das distribuições e consistem na linha sólida dos respectivos gráficos.

Figura 9: Cenários Estocásticos para DBGG/PIB

-250,0

-200,0

-150,0

-100,0

-50,0

0,0

50,0

100,0

150,0

2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

80 - 90

70 - 80

60 - 70

50 - 60

40 - 50

30 - 40

20 - 30

10 - 20

Central

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Fonte e Elaboração: STN/ME.

Figura 10: Cenários Estocásticos para DLSP/PIB

Fonte e Elaboração: STN/ME.

Ambos indicadores apresentam trajetórias crescentes no horizonte do PLDO 2020, muito embora não se possa inferir sobre comportamento explosivo no médio prazo em cenários alternativos em que não se vislumbre forte descontinuidade (na direção pessimista) em relação ao cenário base. A consolidação fiscal é premissa fundamental para se prospectar uma reversão das trajetórias de crescimento destes indicadores de endividamento.

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3.4.4.1 Riscos Legais

Para fins desta seção, consideramos como riscos legais para a gestão da Dívida Pública Federal aqueles decorrentes de eventual descumprimento de algum limite ou condição para a realização de operações de crédito, estabelecido pelo atual arcabouço legal. Nesse caso, ficaria vedada a realização de operações de crédito pelo governo, podendo impedir, em algumas situações, até mesmo as emissões de títulos no âmbito da dívida pública mobiliária federal14.

Portanto, em um cenário de descumprimento de algum desses limites e condições, não seria possível a utilização de recursos de emissão de títulos para o pagamento de nenhuma despesa orçamentária, exceto a amortização do principal da dívida mobiliária. Essa restrição, principalmente em um cenário de déficit primário, implica em possibilidade de interrupção de serviços públicos, impactando não só as despesas discricionárias, como possivelmente as obrigatórias. Também limitaria a execução no âmbito de programas públicos voltados à Educação, Saúde e Reforma Agrária, dentre outros. Na Lei Orçamentária de 2019, por exemplo, estavam previstas nas dotações iniciais a execução de R$ 259,2 bilhões de despesas correntes primárias com recursos de emissão de dívida.

Vale destacar também que os juros reais da dívida, ou seja, as despesas financeiras com vencimentos da dívida que superem os valores do principal corrigido pela inflação, também não poderiam ser pagos com recursos de emissão de títulos em caso de descumprimento de algum limite ou condição legal para a realização de operações de crédito. Neste cenário, o Tesouro Nacional não poderia contar com emissões de títulos para fazer frente a esses vencimentos. Na Tabela XX, destacamos os limites e condições, com a indicação do respectivo dispositivo legal, que devem ser verificados para a realização de operações de crédito.

Na Tabela 13, destacamos os limites e condições, com a indicação do respectivo dispositivo legal, que devem ser verificados para a realização de operações de crédito.

Tabela 13: Limites e Condições para a realização de operações de crédito

Limites e Condições NormaAplicação Mínima em Saúde Art.198, § 2º, inciso I da CF Aplicação Mínima em Educação Art. 212 da CF Publicação do RREO até 30 dias após encerramento do bimestre At. 165, § 3o da CF e Art. 52, caput e

§ 2 da LRF Regra de Ouro Art. 167, inciso III da CF; Art. 32 da

LRF; Art. 6º da RSF 48 Autorização, no texto da lei orçamentária, para contratação de operação de crédito

Art. 32, inciso I da LRF

Limite de Operações de Crédito Art. 32, § 1º, inciso III da LRF; Art. 7º, inciso I da RSF 48

Limite de despesas de pessoal da União

Arts. 20,22 e 23 da LRF Limite de despesas de pessoal do Legislativo e respectiva repartição entre seus órgãos Limite de despesas de pessoal do Judiciário e respectiva repartição entre

14 De maneira geral, a legislação vigente permite a continuidade das operações destinadas ao refinanciamento do principal da dívida mobiliária. É o caso, por exemplo, de eventual descumprimento de algum limite de pessoal, situação que restringiria a realização de operações de crédito, mas ficariam ressalvadas também as operações de crédito para refinanciamento da dívida mobiliária e aquelas que visem à redução das despesas com pessoal, conforme inciso III, § 3º, art. 23 da LRF.

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Limites e Condições Normaseus órgãos Limite de despesas de pessoal do Ministério PúblicoAusência de operações nulas e/ou vedadas. Arts. 33, 35 e 37 da LRF Consolidação pelo Poder Executivo das Contas Anuais Art. 51, § 2º da LRF Publicação do RGF até 30 dias após encerramento do quadrimestre Art. 54, caput e Art. 55, §§ 2º e 3º

da LRF Transparência da Gestão Fiscal Art. 48, §§ 2º, 3º e 4º da LRFFonte e Elaboração: STN/ME.

Dentre esses riscos, destaca-se aquele relativo ao descumprimento da regra de ouro, estabelecida pelo inciso III do art. 167 da Constituição Federal, que veda a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. Isso porque as projeções apontam que, dado o cenário fiscal esperado, haveria necessidade de se recorrer a operações de crédito em montante superior ao das despesas de capital tanto para 2020 quanto para 2021 e 2022, conforme Tabela 14.

Tabela 14: Projeção da insuficiência da Regra de Ouro

Em R$ milhões Cenário 2020 2021 2022 Cenário base 264.868,7 146.940,0 157.523,6 O Cenário Base contempla estimativas preliminares, com base em hipóteses simplificadas. O mesmo deve ser atualizado quando da elaboração do Projeto de Lei Orçamentária, momento em que serão definidas com maior exatidão a necessidade de operações de crédito para o financiamento das despesas orçamentárias, bem como serão atualizados os parâmetros macroeconômicos que afetam as projeções de despesas de capital. Fonte e Elaboração: STN/ME.

Portanto, para que esse cenário não implique em um descumprimento da Constituição Federal e, consequentemente, uma vedação à realização de novas operações de crédito, busca-se autorização junto ao Poder Legislativo para a realização dessas operações de crédito que estariam em excesso nos termos estabelecidos no próprio dispositivo legal. Nesse sentido, caso o Poder Legislativo não aprove tais créditos suplementares ou especiais, não seria possível realizar as respectivas despesas, cuja fonte de recursos seriam emissão de títulos da dívida pública, o que levaria a um dos cenários descritos acima, com a possibilidade de interrupção de serviços públicos ou risco de não pagamento de alguma despesa obrigatória.

É importante destacar que este cenário de excesso de operações de crédito já ocorre no orçamento deste ano de 2019. A lei orçamentária deste ano indica que R$ 248,9 bilhões de despesas a serem pagas com recursos da dívida estão condicionadas a aprovação de crédito suplementar ou especial nos termos do inciso III do art. 167 da Constituição Federal, pois tais operações de crédito estariam acima do montante previsto para as despesas de capital do exercício.

Além da regra de ouro, a observação dos demais limites e condições, em particular dos limites de pessoal, é essencial. O não atendimento de algum item pode acarretar riscos caso tal situação venha a restringir a emissão de títulos da dívida pública mobiliária.

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4 ANÁLISE DOS RISCOS ESPECÍFICOS 4.1 PASSIVOS CONTINGENTES

As contingências passivas referem-se a possíveis novas obrigações cuja confirmação depende da ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros, ou que a probabilidade de ocorrência e magnitude dependem de condições exógenas imprevisíveis. São também consideradas contingentes as obrigações que surgem de eventos passados, mas que ainda não são reconhecidas no corpo das demonstrações contábeis por ser improvável a necessidade de liquidação ou porque o valor ainda não pode ser mensurado com suficiente segurança.

Há passivos contingentes que não são mensuráveis com suficiente segurança em razão de ainda não terem sido apurados, auditados ou periciados, por restarem dúvidas sobre sua exigibilidade total ou parcial, ou por envolverem análises e decisões que não se pode prever, como é o caso das demandas judiciais. Nestes casos, são incluídas no presente Anexo as demais informações disponíveis sobre o risco, como tema em discussão, objeto da ação, natureza da ação ou passivo e instância judicial, conforme recomenda a Norma Brasileira de Contabilidade NBC TSP 03 (Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes), editada pelo Conselho Federal de Contabilidade e o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, editado pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Economia.

Ainda em relação às demandas judiciais, com exceção da Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC) que utiliza critérios próprios, a avaliação dos passivos contingentes da União toma por base os parâmetros definidos na Portaria Advocacia-Geral da União (AGU) nº 40/2015, com as alterações promovidas pela Portaria AGU nº 318/2018, que estabelece critérios e procedimentos a serem adotados pela AGU na prestação de informações sobre ações judiciais ajuizadas contra a União, suas autarquias ou fundações públicas, que possam representar riscos fiscais. O mencionado normativo prevê que sejam informadas as ações ou grupos de ações semelhantes com impacto financeiro estimado em, no mínimo, R$ 1 bilhão. Além disso, define critérios para classificação dos processos quanto à probabilidade de perda (risco provável, possível ou remoto), levando em consideração especialmente a fase processual das ações.

Nesse contexto, cabe destacar que este anexo engloba processos com probabilidade de perda considerada possível, tendo em vista que, de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), por meio do Ofício nº 171/2014-TCU/SEMAG, processos com risco considerado como provável deverão constituir provisão e a mesma também deve ser reconhecida nas demonstrações contábeis elaboradas pela STN.

É importante também ressaltar que as ações judiciais passam por diversas instâncias e tem longa duração e, portanto, constam do Anexo de Riscos Fiscais de vários exercícios. Por esta razão podem ser reclassificadas de acordo com o andamento do processo judicial, sempre e quando fatos novos apontarem alteração das chances de ganho ou perda pela União.

Os riscos decorrentes de passivos contingentes estão classificados neste Anexo de acordo com a natureza dos fatores que lhes dão origem e os órgãos responsáveis pela sua gestão, conforme se segue:

a) Demandas Judiciais Contra a Administração Direta da União – PGU; b) Demandas Judiciais de Natureza Tributária – PGFN; c) Demandas Judiciais Contra as Autarquias e Fundações – PGF;

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d) Demandas Judiciais das Empresas Estatais; e) Demandas Judiciais Contra o Banco Central – PGBC; f) Passivos Contingentes Administrados pela STN; e g) Seguro de Crédito à Exportação - Fundo de Garantia à Exportação.

4.1.1 Demandas Judiciais Parte considerável das ações em trâmite perante os Tribunais está pendente de

julgamento final, não tendo ocorrido ainda o trânsito em julgado de possíveis condenações. Além disso, as decisões desfavoráveis à União sempre contam com a possibilidade de reversão em instâncias superiores em decorrência de mudanças dos entendimentos jurisprudenciais ao longo do tempo. Nesse sentido, a AGU realiza intenso trabalho para tentar reverter todas as decisões judiciais que lhe são desfavoráveis.

Em que pese ser possível traçar um panorama em instâncias atuais dos processos, não há precisão em qualquer estimativa temporal a respeito do término e do pagamento das ações judiciais, haja vista que o tempo de tramitação de cada processo é variável, podendo durar vários anos ou ser resolvido no curto prazo.

Ressalta-se que, em se tratando de demandas judiciais, nem sempre é possível estimar com clareza o montante real envolvido, uma vez que é normal que as partes que litigam contra a Fazenda Pública subestimem os valores informados nas causas, visando reduzir as despesas processuais ou mesmo os superestimem, nos casos de isenção de despesas processuais, acarretando um alto índice de imprecisão de valores. Nas ações listadas, as fontes para informação a respeito dos montantes são: os valores pedidos pelas partes, as estimativas dos órgãos públicos federais envolvidos nas causas ou grupos de causas semelhantes e as estimativas da área técnica responsável pelos cálculos na AGU.

Além disso, na fase de execução dos processos judiciais, é normal que a União venha impugnar os valores dela cobrados mediante verificação técnica e jurídica. Nessas impugnações são questionados, por exemplo: a falta de atendimento pelos exequentes dos preceitos legais que determinam a necessidade de prévia liquidação antes da execução; os parâmetros de cálculos utilizados; os índices de expurgos a serem aplicados; a incidência ou não de juros, seus patamares e diversos outros aspectos que podem ocasionar considerável variação nos valores finais a serem pagos.

É importante destacar que as informações apresentadas no Anexo de Riscos Fiscais não implicam qualquer reconhecimento pela União quanto à efetiva sucumbência ou mesmo acerca das teses em debate, mas apenas eventual risco que tais demandas possam oferecer ao orçamento federal, em face de seu elevado valor, caso a União não saia vencedora.

4.1.1.1 Demandas Judiciais Contra a Administração Direta da União - Procuradoria Geral da União (PGU)

Compete à AGU, por intermédio da PGU, a representação judicial e extrajudicial da Administração Direta da União. A Tabela 15 relaciona as ações judiciais sob a responsabilidade da PGU que são classificadas com risco possível, conforme os parâmetros definidos na Portaria AGU nº 40/2015, com as alterações promovidas pela Portaria AGU nº 318/2018.

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Tabela 15: Demandas Judiciais PGU

Em R$ bilhões

Ações judiciais Objeto da ação Processo de referência

Estimativa de impacto ou

cálculo atualizado

Política tarifária do setor aéreo. Órgão sujeito ao eventual pagamento da pendência: Ministério da Economia

Indenização de prejuízos sofridos pelas empresas aéreas em razão da política tarifária estabelecida no período de outubro de 1987 a janeiro de 1992. Observação: Recurso Especial provido reconhecendo o dever da União de indenizar a autora. Embargos de declaração da União providos para definir a liquidação do julgado por arbitramento. Pendem embargos de declaração interpostos pela Vasp.

RESP 1.248.237/DF

R$ 2,2

Medicamentos – SUS. Órgão sujeito ao eventual pagamento da pendência: Ministério da Saúde

Definição de requisitos para a concessão de medicamentos não incorporados em atos normativos do SUS. Estimativa de impacto fornecida pelo Ministério da Saúde. Após julgamento do STJ, foram interpostos Recursos Extraordinários pela União e pelo Estado do Rio de Janeiro.

RESP 1.657.156 - Tema 106-STJ

R$ 1,5

Fonte: AGU. Elaboração: STN/ME.

4.1.1.2 Demandas Judiciais Contra a União de Natureza Tributária, Inclusive Previdenciária – PGFN

Compete à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) representar a União nas ações judiciais relativas à tributação federal, inclusive aquelas referentes às contribuições previdenciárias ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

No âmbito do STJ, a PGFN atua nas ações judiciais de natureza tributária em que a União é parte, bem como nas ações de seu interesse. Já no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), a PGFN atua nos recursos extraordinários e agravos que tratam de matéria tributária, além de acompanhar as ações originárias representadas judicialmente pelo Advogado Geral da União. Cumpre esclarecer que, no STF, com o instituto de repercussão geral, são eleitos recursos extraordinários relativos a temas tributários, cujo julgamento poderá afetar a arrecadação da União.

Como as discussões no STJ se referem aos questionamentos sob o enfoque da legislação infraconstitucional, enquanto no STF versam sobre questões constitucionais, algumas ações podem estar sendo discutidas simultaneamente nas duas casas sob enfoques distintos.

É importante ressaltar, ainda, que as estimativas de cálculo são fornecidas pela RFB e levam em consideração, na maioria dos casos, a perda total de arrecadação anual e uma estimativa de impacto de devolução, considerados os últimos cinco anos e a totalidade dos contribuintes, de modo que representa o máximo de impacto ao erário, que pode não se concretizar em sua totalidade.

4.1.1.2.1 Ações de Repercussão Geral Reconhecida no STF – PGFN

O instituto da repercussão geral passou a ser adotado pelo STF a partir de 2007, com suporte na Emenda Constitucional nº 45/2004. Uma vez que um tema em discussão da

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Suprema Corte por meio de recurso extraordinário é reconhecido como de repercussão geral, sua decisão final aplica-se a todas as ações judiciais em que essa mesma questão esteja sendo versada.

Dentre as ações que tramitam atualmente perante o Supremo Tribunal Federal, há 163 temas tributários com repercussão geral reconhecida e que podem ter algum risco fiscal ao Orçamento da União. No atual estágio dos processos em referência, o risco fiscal da maioria absoluta é classificado como remoto. É importante ressaltar que a nova classificação de riscos estabelecida pela Portaria AGU nº 318/2018, promoveu profunda alteração na classificação registrada nas edições anteriores do Anexo de Riscos Fiscais, de modo que a maioria dos processos passou a ser classificada como de risco possível.

A Tabela 16 apresenta a relação das ações judiciais, com classificação de risco possível quanto à materialização, que tramitam no Supremo Tribunal Federal, conforme os parâmetros definidos na Portaria AGU nº 40/2015, com as alterações promovidas pela Portaria AGU nº 318/2018.

Tabela 16: Ações judiciais de natureza tributária no STF

Ações Judiciais Objeto da Ação

Processo de

referência

Estimativa de impacto ou cálculo atualizado

PIS e COFINS. Base de cálculo, inclusão do ICMS. Ré: União

Questiona-se a inclusão da parcela relativa ao ICMS na base de cálculo da contribuição para o PIS e da COFINS (sistemática da tributação por dentro). Julgado pelo Plenário do STF em repercussão geral desfavorável à Fazenda Pública, mas com embargos de declaração opostos pela PGFN postulando a modulação dos efeitos da decisão, pendente de decisão.

RE 574.706 Cálculo para 01 ano: R$ 45,8 bilhões; cálculo para 05 anos: R$ 229 bilhões.

Creditamento de IPI de insumos adquiridos da Zona Franca de Manaus. Autor: União

Discussão a respeito da possibilidade de empresa situada fora da Zona Franca de Manaus obter créditos de IPI quanto aos insumos isentos, não tributados e sujeitos à alíquota zero adquiridos das empresas que se encontram na Zona Franca de Manaus, com base no princípio da não-cumulatividade e nos benefícios setoriais concedidos à Zona Franca. Há precedente antigo do STF desfavorável à Fazenda Pública, além do mais o julgamento já foi iniciado e há 3 votos contrários.

RE 592.891 e RE 596.614

Cálculo para 01 ano: R$ 13,6 bilhões; cálculo para 05 anos: R$ 49,7 bilhões.

PIS/COFINS das instituições financeiras. Autor: União

Discussão a respeito da possibilidade de incidência de PIS/COFINS sobre as receitas de instituições financeiras que decorrem de seu objeto social e incluiriam, portanto, as receitas de natureza financeiras, com fulcro na Lei 9.718/98.

RE 609.096 Cálculo para 01 ano: R$ 19 bilhões; cálculo para 05 anos: R$ 94,5 bilhões.

IPI na revenda de produto importado. Réu: União

Discussão a respeito da possibilidade de incidência de IPI sobre a revenda do produto importado no mercado interno pelo estabelecimento importador.

RE 946.648 e RE 979.626.

Cálculo para 01 ano: R$ 10,2 bilhões; cálculo para 05 anos: R$ 68,6 bilhões.

Inclusão do IPI na base de cálculo do PIS/COFINS no regime de substituição tributária. Réu: União

Discussão a respeito da inclusão do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na base de cálculo das contribuições PIS e Cofins exigidas e recolhidas pelas montadoras de veículos em regime de substituição tributária.

RE 605.506 Cálculo para 01 ano: R$ 1,6 bilhões; cálculo para 05 anos: R$ 8,9 bilhões.

CIDE sobre remessas ao exterior. Réu: União

Discussão a respeito da incidência da contribuição de intervenção no domínio econômico criada pela Lei nº 10.168, de 29/12/2000, destinada a financiar o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação.

RE 928.943 Cálculo para 01 ano: R$ 3,3 bilhões; cálculo para 05 anos: R$ 17,7 bilhões.

Imunidade das entidades beneficentes de assistência social para contribuição previdenciária patronal. Réu: União

Discute-se sobre a possibilidade de regulamentação, por lei ordinária, da disciplina sobre as exigências legais para a concessão da imunidade prevista no artigo 195, § 7º da Constituição. O recorrente sustenta, em síntese, que o acórdão impugnado violou o disposto no artigo 146, II, da Constituição Federal, ao concluir pela constitucionalidade da regulamentação do artigo 195, § 7º, da Constituição Federal, por lei ordinária, no caso, pelo artigo 55 da Lei nº 8.212/91. Há ADIs e uma repercussão geral sobre o mesmo tema sendo

RE 566.622 Cálculo para 01 ano: R$ 15,6 bilhões; cálculo para 05 anos: R$ 76,1 bilhões.

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Ações Judiciais Objeto da Ação

Processo de

referência

Estimativa de impacto ou cálculo atualizado

julgadas em conjunto. O resultado do julgamento das ADIs (mais favorável à União) divergiu do resultado da repercussão geral (menos favorável à União). Houve oposição de EDcl pela Fazenda Nacional postulando modulação dos efeitos da decisão além da correção do resultado tendo em conta o quanto decidido nas ADIs.

PIS e COFINS. Base de cálculo, inclusão do ISS. Réu: União

Questiona-se a inclusão da parcela relativa ao ISS na base de cálculo da contribuição para o PIS e da COFINS (sistemática da tributação por dentro). Há precedente recente do Plenário contrário à União quanto à inclusão do ICMS (que pode impactar no julgamento da presente tese) e relevância do caso para os cofres públicos.

RE 592.616 Cálculo para 01 ano: R$ 6,54 bilhões; cálculo para 05 anos: R$ 32,7 bilhões.

PIS/COFINS. Regime não-cumulativo. Prestadoras de serviços e demais Empresas. Réu: União

Questiona-se a constitucionalidade das Medidas Provisórias nº 66/02 e 135/2003, as quais inauguraram a sistemática da não cumulatividade das contribuições para o PIS e a COFINS, com a consequente majoração da alíquota associada à possibilidade de aproveitamento de créditos compensáveis para a apuração do valor efetivamente devido. Observação: Julgamento já iniciado com votação parcial favorável à União (7x0).

RE 607.642 Cálculo para 01 ano: R$ 24 bilhões para prestadoras de serviço e R$ 29,7 bilhões para demais empresas; cálculo para 05 anos: R$ 107,8 bilhões para prestadoras de serviço e R$ 179,2 bilhões para demais empresas.

Multa por indeferimento administrativo de pedidos de ressarcimento, compensação e restituição. Autor: União

Discussão sobre a aplicação das multas de 50% (cinquenta por cento) dos §§ 15 e 17 do art. 74 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, na redação que lhes foi conferida pelo art. 62 da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, em caso de indeferimento de pedidos de ressarcimento de compensação já efetuados (ou que venham a ser efetuados), ressalvando-se a possibilidade da incidência de multa em caso de má-fé do contribuinte.

RE 796.939 R$ 32 bilhões.

PIS sobre locação de bens imóveis. Autor: União

Discussão sobre a incidência de PIS sobre as receitas decorrentes da locação de bens imóveis, inclusive no que se refere às empresas que alugam imóveis esporádica ou eventualmente.

RE 599.658 Cálculo para 01 ano: R$ 1,3 bilhões; cálculo para 05 anos: R$ 5,6 bilhões.

PIS/COFINS e CSLL sobre atos cooperativos. Autor: União

Discussão sobre a incidência do PIS, COFINS e CSLL sobre os valores resultantes dos atos cooperativos próprios das sociedades cooperativas.

RE 672.215 Cálculo para 01 ano: R$ 4,6 bilhões para cooperativas ligadas ao sistema financeiro e R$ 14,1 bilhões para todas as cooperativas; cálculo para 05 anos: R$ 12,9 bilhões para cooperativas ligadas ao sistema financeiro e R$ 108,7 bilhões para todas as cooperativas.

Contribuição previdenciária sobre o salário maternidade. Ré: União

Discussão sobre a incidência contribuição previdenciária a cargo do empregador sobre os valores pagos a suas empregadas a título de salário-maternidade.

RE 576.967 Cálculo para 01 ano: R$ 1,2 bilhões; cálculo para 05 anos: R$ 6 bilhões.

Contribuições para o SEBRAE, APEX, ABDI e INCRA. Ré: União

Discussão sobre a constitucionalidade das contribuições de intervenção no domínio econômico (CIDEs) pagas ao SEBRAE, APEX, ABDI e INCRA.

RE 603.624 Cálculo para 01 ano: R$ 3,5 bilhões para o SEBRAE, R$ 520 milhões para o APEX, R$ 85 milhões para o ABDI e R$ 1,5 bilhões para o INCRA; cálculo para 05 anos: $ 19,8 bilhões para o SEBRAE, R$ 2,9 bilhões para o APEX, R$ 420 milhões para o ABDI e R$ 8,4 bilhões para o INCRA

Contribuição ao SENAR. Ré: União

Discussão sobre a constitucionalidade da incidência da contribuição destinada ao SENAR sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural, nos termos do art. 2º da Lei 8.540/1992, com as alterações posteriores do art. 6º da Lei 9.528/1997 e do art. 3º da Lei 10.256/2001.

RE 816.830 Cálculo para 01 ano: R$ 830 milhões; cálculo para 05 anos: R$ 3,2 bilhões.

Contribuição da Agroindústria. Ré: União

Discussão sobre a constitucionalidade da contribuição para a seguridade social a cargo das agroindústrias sobre a receita bruta prevista na Lei n.º 10.256/2001.

RE 700.922 Cálculo para 01 ano: R$ 1,7 bilhões; cálculo para 05 anos: R$ 8,3 bilhões.

Contribuição Previdenciária dos Segurados Especiais. Ré: União

Discussão sobre a validade da contribuição a ser recolhida pelo produtor rural pessoa física que desempenha suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, sobre a receita bruta proveniente da comercialização de sua produção

RE 761.263 Cálculo para 01 ano: R$ 3,4 bilhões; cálculo para 05 anos: R$ 14,9 bilhões.

Aumento da alíquota do PIS/COFINS por Decreto. Ré: União

Discussão sobre a possibilidade de as alíquotas da contribuição ao PIS e da COFINS serem reduzidas e restabelecidas por regulamento infralegal, nos termos do art. 27, § 2º, da Lei nº. 10.865/2004.

RE 1.043.313 Cálculo para 01 ano: R$ 10,3 bilhões; cálculo para 04 anos (2015 a 2018): R$ 32,8 bilhões.

Imposto de renda Se discute, à luz dos arts. 97 e 153, III, da Constituição Federal, RE 855.091 Conforme dados da Receita Federal do

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Ações Judiciais Objeto da Ação

Processo de

referência

Estimativa de impacto ou cálculo atualizado

pessoa física sobre juros de mora. Autor: União

a constitucionalidade dos arts. 3º, § 1º, da Lei 7.713/1988 e 43, II, § 1º, do Código Tributário Nacional, de modo a definir a incidência, ou não, de imposto de renda sobre os juros moratórios recebidos por pessoa física.

Brasil, cálculo para 05 anos: R$ 1,191 bilhões.

Contribuição previdenciária de militares inativos. Autor: Estado de Minas Gerais (União como amicus curiae)

Discussão sobre a cobrança de contribuições previdenciárias sobre pensão e proventos de Militares inativos. EC 20/98 e 41/03.

RE 596.701 Conforme dados da Receita Federal do Brasil, cálculo para 05 anos: R$ 2,03 bilhões.

Contribuição social da LC 110/2001. Réu: União

Discute se uma vez constatado o exaurimento do objetivo em razão do qual foi instituída a contribuição social do Art. 1º da LC 110/2001 deve ser o tributo extinto ou admitida a perpetuação da cobrança ainda que o produto da arrecadação seja destinado a fim diverso do original.

RE 878.313 Conforme dados fornecidos pela Superintendência do FGTS na CAIXA, o cálculo para 01 ano é de: R$ 4,3 bilhões; cálculo para 05 anos: R$ 21,5 bilhões.

Fonte: PGACET/PGFN-ME. Elaboração: STN/ME

4.1.1.2.2 Ações junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ)

A Tabela 17 apresenta as ações judiciais de natureza tributária que representam riscos fiscais possíveis à União, em trâmite no Superior Tribunal de Justiça (STJ), conforme os parâmetros definidos na Portaria AGU nº 40/2015, com as alterações promovidas pela Portaria AGU nº 318/2018.

Tabela 17: Ações judiciais de natureza tributária no STJ

Ações Judiciais Objeto da Ação Processo de

referência Estimativa de impacto ou cálculo atualizado

Aproveitamento de crédito de PIS e COFINS. Réu: União

Julgar-se-á acerca do aproveitamento de créditos de PIS e COFINS apurados no regime não cumulativo (decorrente da venda ‘facilitada’ de aparelhos celulares) aos débitos existentes no regime cumulativo de apuração daqueles tributos (decorrente da prestação de serviços de telecomunicação). Julgamento monocrático contra a Fazenda Pública, em parte, no RESP 1.492.526 (Agravo Interno fazendário pendente. Embargos de Declaração da empresa julgados). No RESP 1.655.706, julgamento não iniciado.

RESP 1.492.526 e 1.655.706

Cálculo para 1 ano: R$ 1 bilhão; cálculo para 5 anos: R$ 5,9 bilhões.

Creditamento de insumos na base de cálculo do PIS e da COFINS. Réu: União

Julgar-se-á o conceito de insumos para fins de abatimento de crédito do valor a ser pago de PIS/COFINS no regime não cumulativo. Houve julgamento desfavorável na Primeira Seção, com Embargos de Declaração fazendários rejeitados, na sequência. Pende a admissibilidade do Recurso Extraordinário da UNIÃO (Fazenda Nacional).

RESP 1.221.170 Cálculo para 1 ano: R$ 58 bilhões; cálculo para 5 anos: R$ 316 bilhões.

Ação regressiva contra a União. Juros e correção monetária. Empréstimos compulsórios. Réu: União

Julgar-se-á a possibilidade de execução regressiva da ELETROBRÁS contra a União, em razão de condenações à devolução das diferenças de juros e correção monetária do empréstimo compulsório sobre o consumo de energia elétrica. O julgamento conta voto favorável à União, da Relatoria. Houve pedido de vista.

RESP 1.576.254 e 1.583.323

Metade do valor indicado no Formulário de Referência 2018 da ELETROBRAS, por se tratar de ação regressiva por suposta dívida solidária: R$ 7,9 bilhões.

Valor aduaneiro e inclusão dos gastos relativos à descarga de mercadorias no território nacional. Autora e Réu: União

Julgar-se-á a possibilidade de inclusão das despesas de capatazia no valor aduaneiro. Reflexos em todos os tributos que tenham por base de cálculo o valor aduaneiro. O julgamento foi iniciado. Houve pedido de vista.

RESP 1.641.228 e 1.592.971

Cálculo para 1 ano: R$ 3,4 bilhões; cálculo para 5 anos: R$ 21,2 bilhões.

Legalidade da Portaria nº 257/2011 do Ministro da Fazenda – majoração da alíquota do Siscomex. Autora e Réu: União

Julgar-se-á a ilegalidade da portaria nº 257/2011 do Ministro da Fazenda, que com base no prescrito pela Lei 9.716/98 (art. 3º), majorou a alíquota do Siscomex de 29,05 reais para aproximadamente 185 reais. Nos Recursos 1.709.375 e 1.707.341, houve julgamento desfavorável à União. No RESP 1.705.753, houve devolução dos autos ao Tribunal de origem, para manifestação quanto aos investimentos no Siscomex. Com a Nota SEI n. 73/2018/CRJ/PGACET/PGFN-MF, houve dispensa parcial da Carreira de PFN para contestar e recorrer quanto ao tema, ressalvada, contudo, a

RESP 1.709.375, RESP 1.707.341 e RESP 1.705.753.

Cálculo para 1 ano: R$ 460 milhões; cálculo para 5 anos: R$ 2,6 bilhões.

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Ações Judiciais Objeto da Ação Processo de

referência Estimativa de impacto ou cálculo atualizado

discussão sobre o índice de correção monetária aplicável, no período.Fonte: PGACET/PGFN/ME. Elaboração: STN/ME

4.1.1.3 Demandas Judiciais Contra as Autarquias e Fundações - Procuradoria-Geral Federal – PGF

Compete à PGF exercer a representação judicial, extrajudicial, a consultoria e o assessoramento jurídicos das autarquias e fundações públicas federais, bem como a apuração da liquidez e da certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, incluindo as ações que discutem os benefícios previdenciários pagos pelo RGPS/INSS.

O impacto financeiro dessas ações é estimado e revela a expectativa da repercussão econômica em caso de decisão judicial desfavorável, seja pela criação de despesa ou pela redução de receita. Quando não especificado de forma contrária, os custos estimados computam não só as despesas iniciais com o pagamento de atrasados, mas, também, o impacto futuro nas contas públicas. Assim, os impactos referidos podem ser diluídos ao longo do tempo, não sendo necessariamente realizados em um único exercício fiscal.

A Tabela 18 apresenta ação judicial classificada como risco fiscal possível, sob a responsabilidade da PGF, conforme os parâmetros definidos na Portaria AGU nº 40/2015, com as alterações promovidas pela Portaria AGU nº 318/2018.

Tabela 18: Ação judicial sob responsabilidade da PGF

Em R$ bilhões

Ações judiciais Objeto da Ação Processo de referência

Estimativa de impacto

Extensão do acréscimo de 25% sobre o valor do benefício previdenciário, previsto no artigo 45 da Lei 8.213/1991, a todas as modalidades de aposentadoria - adicional de grande invalidez.

Órgão sujeito ao eventual pagamento da pendência: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS

Tratam-se dos Resps nº 1.720.805/RJ e REsp 1.648.305/RS, afetados como representativos de controvérsia sob o tema 982, cuja questão submetida a julgamento consiste em “aferir a possibilidade da concessão do acréscimo de 25%, previsto no art. 45 da Lei 8.213/91, sobre o valor do benefício, em caso de o segurado necessitar de assistência permanente de outra pessoa, independentemente da espécie de aposentadoria”.

RESPs 1.720.805 e 1.648.305

R$ 3,5

Fonte: AGU. Elaboração: STN/ME

4.1.1.4 Demandas Judiciais das Empresas Estatais Dependentes da União

Segundo as informações prestadas pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais - SEST, órgão responsável pela supervisão e controle das empresas estatais federais, coletadas junto às empresas, as ações judiciais em que o risco de perda foi considerado possível e, portanto, classificadas como passivos contingentes totalizam R$ 2,02 bilhões.

Os passivos contingentes das Empresas Estatais que fazem parte do Orçamento Geral da União são constituídos por demandas judiciais de natureza trabalhista, tributária, previdenciária e cível.

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As reclamações trabalhistas totalizam R$ 842,04 milhões. Em geral, estas ações advêm de litígios por reivindicação de atualização salarial ou recomposição de perdas decorrentes de índices utilizados por ocasião dos Planos Econômicos, como as ações de reposição dos 28,8% do Plano Bresser e dos 3,17% do Plano Real. Também estão incluídas neste grupo as demais ações relativas aos empregados como solicitações de pagamento de horas-extras, descumprimento de dissídio coletivo, pagamento de diárias, adicional noturno, adicional de periculosidade e insalubridade e incorporação de gratificação.

As lides da ordem tributária somam R$ 39,84 milhões e derivam de não recolhimento de impostos pelas Empresas, notadamente os devidos aos estados e municípios. As demandas previdenciárias totalizaram R$ 9,66 milhões e correspondem àquelas em que as Empresas são acionadas pelo Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS pelo não recolhimento das contribuições previdenciárias de seus empregados.

Tabela 19: Demandas Judiciais das Empresas Estatais Federais

Em R$ milhões

Empresa Tipo de Risco Total Trabalhista Cível Previdenciário TributárioEmpresa de Planejamento e Logística - EPL 0,8 49,4 - - 50,3Empresa Brasileira de serviços hospitalares - EBSERH 50,4 39,1 - - 89,5Empresa Pesquisa Energética EPE - - - - -Empresa Brasil de Comunicação EBC 93,3 31,0 9,6 1,6 135,6Cia Bras. De Trens Urbanos CBTU 268,0 76,2 - 3,1 347,3Cia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM 5,2 1,0 - - 6,2Indústrias Nucleares do Brasil S.A. INB 114,1 95,6 - 24,8 234,4Nuclebras Equipamentos Pesados S/A NUCLEP 57,1 4,9 - 1,7 63,7Hosp. Clínica Porto Alegre HCPA - - - - -Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A - AMAZUL 0,1 - - - 0,1Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A TRENSURB

77,8 0,3 - 3,6 81,7

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária EMBRAPA

- - - - -

Indústria de Material Bélico do Brasil IMBEL 24,9 2,6 0,0 0,0 27,6Cia Nacional de Abastecimento CONAB 72,4 202,5 - - 274,9Cia Desenv. V. S. Francisco e Parnaíba CODEVASF 22,3 117,2 - 4,9 144,5Engenharia, Construções e Ferrovias VALEC 51,6 509,8 - - 561,4Grupo Hospitalar Conceição GHC 1,2 0,8 - - 2,0Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada S.A CEITEC

2,7 0,0 - - 2,8

Total 842,0 1.130,4 9,7 39,8 2.022,0Fonte: SEST/ME. Elaboração: STN/ME.

As ações cíveis se referem a pleitos de direito de natureza civil, ou seja, não-criminal, podendo se tratar de conflitos nas áreas familiar, sucessória, obrigacional ou real. No caso das empresas estatais federais, as ações se referem a uma diversidade de questionamentos, como indenizações por danos materiais, acidentes, desapropriação, garantia de participação do impetrante em contratos de opção e leilões eletrônicos, ação de cobrança, protesto de títulos, suspensão dos efeitos dos atos administrativos, suspensão de multa, dentre outros. As ações cíveis das Estatais Federais somaram R$ 1,13 bilhão.

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4.1.1.5 Demandas Judiciais Contra o Banco Central do Brasil (BCB)

O Banco Central do Brasil (BCB), em 31 de dezembro de 2018, era parte em 9.552 ações, sendo 2.865 no polo ativo, 6.513 no polo passivo e 174 tendo o BCB como parte interessada, referentes a assuntos diversos, entre os quais planos econômicos, reclamações trabalhistas, liquidações de instituições financeiras e privatizações.

A área jurídica do BCB avalia todas as ações judiciais levando em consideração o valor em discussão, a fase processual e o risco de perda, que é calculado com base em decisões ocorridas no processo, na jurisprudência aplicável e em precedentes para casos similares. São contabilizadas provisões de 100% do valor em risco (incluindo uma estimativa de honorários de sucumbência) para todas as ações em que o risco de perda seja classificado como provável, ou seja, em que o risco de perda seja avaliado como maior do que 50%. Em 31 de dezembro de 2018 foram contabilizadas provisões para 891 ações, totalizando R$ 8,83 bilhões.

As ações judiciais em que o risco de perda foi considerado menor que provável e maior que remoto foram classificadas como passivos contingentes e assim não foram provisionadas. Em 31 de dezembro de 2018 havia 826 ações nessa situação, totalizando R$ 5,92 bilhões.

4.1.1.5.1 Passivos Contingentes e Riscos Fiscais Decorrentes de Ações Judiciais Contra o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro)

O Proagro era parte em 497 ações judiciais em 31 de dezembro de 2018, sendo 3 no polo ativo, 492 no polo passivo e 2 tendo o BCB como parte interessada, referentes a ações judiciais relacionadas, principalmente, a contestação das decisões tomadas no âmbito do Programa sobre os pedidos de cobertura dos produtores rurais.

São contabilizadas provisões de 100% do valor em risco (incluindo uma estimativa de honorários de sucumbência) para todas as ações em que o risco de perda seja classificado como provável, ou seja, em que o risco de perda seja avaliado como maior do que 50%. Em 31 de dezembro de 2018, foram contabilizadas provisões para 167 ações, totalizando R$ 175 milhões.

As ações judiciais em que o risco de perda foi considerado menor que provável e maior que remoto foram consideradas como passivos contingentes e assim não foram provisionadas. Em 31 de dezembro de 2018, havia 192 ações nessa situação, totalizando R$ 71 milhões.

4.1.1.6 Avaliação de Risco das Demandas Judiciais

Conforme apresentado nas subseções acima, as Demandas Judiciais somadas alcançam o montante de R$ 1.528 bilhões. É importante ressaltar que se trata de um valor estimado de perda de ações de risco possível, sendo que as ações de risco provável não constam neste documento, uma vez que para estas é realizado o devido provisionamento no BGU. A mudança dos critérios de classificação de riscos, promovida pela Portaria AGU nº 318/2018, levou à reclassificação de parcela significativa dos processos antes identificados como de risco provável para risco possível. Reflexo dessa alteração é percebida na elevação do estoque das ações objeto deste Anexo.

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Além do caráter probabilístico da natureza destas ações judiciais, há de se considerar as características próprias dos trâmites jurídicos, como, por exemplo, pendências de julgamento final, possibilidade de recursos em instâncias superiores, dificuldade de previsão de tempo e valor das causas, etc. Estas características impõem uma avaliação e interpretação cautelosa dos valores apontados como passivos contingentes de ações judiciais.

De qualquer forma, o comportamento crescente dos valores apresentados nesta e nas últimas edições do Anexo de Riscos Fiscais revelam a necessidade de uma especial atenção ao tema. A dificuldade de previsão de concretização dessas perdas pode ser ilustrada pela comparação entre a evolução do valor do estoque estimado das causas de perda possível com a evolução do valor efetivamente executado pela União com despesas oriundas de ações judiciais, conforme apresentado na

Tabela 20.

O risco fiscal dos passivos contingentes relativos a demandas judiciais classificadas com probabilidade de perda possível apresentou expressiva elevação no último ano, alcançando, em dezembro de 2018, o estoque de potencial impacto de R$ 1.528 bilhões, representando uma elevação de 27,9% em relação ao número publicado no PLDO/2019. Esse montante corresponde 113% da despesa primária total realizada em 2018, ao passo que esse mesmo indicador registrado em 2017, 2016 e 2015 era respectivamente 93,4%, 70,8% e 48,5%. O incremento observado se deve principalmente à elevação no montante das demandas judiciais de natureza tributária;

Os valores realizados de pagamentos associados à execução de demandas judiciais contra a União também tem apresentado elevação nos últimos anos, apesar corresponderem a um montante significativamente menor. No ano de 2018 os valores pagos decorrentes de demandas judiciais contra a União alcançaram o montante de R$ 35,18 bilhões, correspondentes 2,8% da despesa primária total. Nos anos de 2017, 2016 e 2015 essa proporção era respectivamente de 2,6%, 2,6% e 2,2%.

Tabela 20: Resumo dos riscos com demandas judiciais Em R$ bilhões

RISCO POSSÍVEL ANO BASE 2018 2017 2016 2015 2014 2013 2012

Contra a Administração Direta - PGU 3,73 3,09 4,00 1,00 2,10 321,85 204,84Natureza tributária (inclusive previdenciária) - PGFN 1.512,76 1.139,51 828,29 326,98 345,08 458,21 289,56Contra Autarquias e Fundações - PGF 3,51 8,30 8,30 194,70 60,80 58,50 96,4Contra empresas estatais dependentes - SEST/ME 2,02 2,12 2,04 2,00 2,09 4,09 3,79Contra o Banco Central - PGBC 5,98 42,07 41,32 40,37 68,66 66,04 73,25TOTAL DEMANDAS - RISCO POSSÍVEL (A) 1.528,00 1.195,09 883,95 565,05 478,73 908,66 667,84VALORES PAGOS(1) - AÇÕES JUDICIAIS (B) 38,25 33,67 32,02 25,93 19,81 16,34 14,61DESPESA PRIMÁRIA TOTAL (C) 1.351,76 1.279,01 1.249,39 1.164,46 1.046,50 924,93 815,91% Despesa Primária (A/C) 113,0% 93,4% 70,8% 48,5% 45,7% 98,2% 81,9%% Despesa Primária (B/C) 2,8% 2,6% 2,6% 2,2% 1,9% 1,8% 1,8%(1) Valores Pagos refere-se a todas as despesas da união em cumprimento a sentenças judiciais Fonte: AGU, PGFN/ME, SEST/ME, BACEN. Elaboração: STN/ME

4.1.2 Passivos Contingentes Administrados pela STN Os passivos contingentes administrados pelo Tesouro Nacional são divididos em

três grandes grupos, quais sejam:

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a) Passivos contingentes em fase de reconhecimento; b) Garantias prestadas pelo Tesouro; c) Passivos contingentes referentes aos Fundos Constitucionais de

Financiamento do Nordeste (FNE), do Norte (FNO) e do Centro-Oeste (FCO).

4.1.2.1 Passivos Contingentes em Fase de Reconhecimento

Os passivos contingentes da União em processo de regularização no âmbito da STN, também chamados de dívidas em processo de reconhecimento, podem ser classificados como: Dívidas Decorrentes da Extinção/Dissolução de Entidades da Administração Federal; Dívidas Diretas da União; e Dívidas Decorrentes do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS).

Salvo exceções, os pagamentos dos mencionados passivos aos credores são feitos mediante títulos da dívida pública mobiliária federal, modalidade denominada securitização.

I. Dívidas Decorrentes da Extinção/Dissolução de Entidades

Por força da Lei nº 8.029, de 12 de abril de 1990, e de outras leis específicas que extinguiram entidades da Administração Pública Federal, a União sucedeu tais entidades em seus direitos e obrigações decorrentes de norma legal, ato administrativo ou contrato. Estão neste grupo, portanto, os compromissos assumidos pela União em virtude da extinção/dissolução de autarquias/empresas, como, por exemplo: Empresas Nucleares Brasileiras S/A (Nuclebrás), Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), Centrais de Abastecimento do Amazonas (CEASA/AM) e Petrobrás Mineração S/A (Petromisa).

II. Dívidas Diretas

As dívidas de responsabilidade direta da União originam-se de eventos como: (i) atribuição à União dos compromissos decorrentes dos investimentos feitos por ocasião da criação dos Estados de Roraima, Amapá e Tocantins, conforme determinação constitucional; e (ii) autorizações legais para que instituições financeiras federais prestem auxílio financeiro ou participem de políticas públicas, com o compromisso de posterior ressarcimento pela União.

III. Dívidas Decorrentes do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS)

A regularização, pela União, das obrigações oriundas do FCVS tem amparo na Lei nº 10.150, de 21 de dezembro de 2000, e no art. 44 da Medida Provisória nº 2.181-45/2001. Trata-se do maior passivo contingente em regularização. Os credores dessa dívida são os agentes integrantes do Sistema Financeiro da Habitação – SFH (ou seus cessionários) que celebraram, com os mutuários finais, os contratos de financiamento com cláusulas de equivalência salarial e cobertura do saldo devedor pelo FCVS (especialmente nas décadas de 1970 e 1980). A Caixa Econômica Federal (CAIXA) é a sua administradora.

A Medida Provisória nº 513, de 26 de novembro de 2010, convertida na Lei nº 12.409/2011, autorizou o FCVS a assumir, na forma disciplinada em ato do seu Conselho Curador (CCFCVS), direitos e obrigações do Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação

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(SH/SFH) e oferecer cobertura direta a contratos de financiamento habitacional averbados na Apólice do SH/SFH, constituindo-se assim o “FCVS – Garantia”.

A estimativa do estoque a ser ainda pago resulta: (i) da apuração dos saldos nos contratos já apresentados à habilitação (pelos agentes à Caixa); e (ii) das avaliações atuariais periódicas efetuadas por empresa contratada pela Caixa, e que inclui a parcela de contratos não apresentados à habilitação.

A mencionada Lei nº 10.150, de 2000, prevê a celebração, entre a União e os credores do FCVS, de contratos de novação de dívida, que estabelecem o pagamento mediante títulos denominados CVSA, CVSB, CVSC e CVSD, com vencimento em 1º de janeiro de 2027, os quais, porém, pagam parcelas mensais de juros desde 1º de janeiro de 2005, e parcelas mensais do principal desde 1º de janeiro de 2009.

IV. Resumo / Consolidação

A Tabela 21 e a

Tabela 22 resumem as regularizações ocorridas nos exercícios de 2017 e de 2018, bem como a estimativa dos estoques das obrigações remanescentes e a previsão acerca das que poderão vir a ser liquidadas proximamente.

Tabela 21: Obrigações oriundas de passivos contingentes regularizadas em 2017 e 2018

Em R$ milhões

Classificação Regularizado em 2017

(Pos. dez/2017) Regularizado em 2018

(Pos. dez/2018) Títulos utilizados no pagamento Executado Previsto (LOA) Executado Previsto (LOA)

Extinção de entidades 3.408,4 (a) 4.600,0 146,9 (d)5.500,0 NTN-B 2022, 2023,

2024, 2030 e 2040 Dívida direta - -FCVS VAFs 1 e 2 810,0 (b) 12.500,0 1.185,3 (e)

12.500,0 CVS (A, B, C, D) 2027FCVS VAFs 3 e 4 163,3 (c) 445,3 (f) CVSB 2027Total 4.381,7 17.100,0 1.777,5 18.000,0 a) Foi celebrado um contrato, com a Fundação REFER, decorrente de dívida da ex-RFFSA. Trata-se do Contrato n° 23/2017/PGFN/CAF, de 31/10/2017 (Contrato de Assunção Legal, com Reconhecimento de Dívida, entre a União e a REFER), o qual estabeleceu o pagamento por meio da emissão de títulos da dívida pública federal. Essa emissão, no valor de R$3.408.426.539,17, foi autorizada pela Portaria STN n° 972, de 22/11/2017. (b) Foram celebrados três contratos de novação com agentes financeiros do SFH ou seus cessionários. (c) Foram celebrados três contratos de assunção com o FGTS, com a interveniência dos agentes financeiros do SFH ou de seus cessionários. (d) Foi celebrado um contrato com o Instituto GEIPREV decorrente de dívida da ex-EBTU. Trata-se do Contrato n° 14/2018/PGFN/CAF, de 6/6/2018 (Contrato de Assunção, Reconhecimento, Renegociação e Quitação de Dívida, entre a União e o GEIPREV), o qual estabeleceu o pagamento por meio da emissão de títulos da dívida pública federal. Essa emissão, no valor de R$146.902.487,72, foi autorizada pela Portaria STN n° 381, de 12/6/2018. (e) Foram celebrados dois contratos de novação com agentes financeiros do SFH ou seus cessionários. (f) Foram celebrados onze contratos de assunção com o FGTS, com a interveniência dos agentes financeiros do SFH ou de seus cessionários. Fonte e Elaboração: STN/MF.

Cabe esclarecer que o fluxo das novações do FCVS esteve interrompido entre maio de 2012 e agosto de 2015 em virtude das ressalvas e apontamentos levantados pela Secretaria Federal de Controle Interno - SFC/CGU. A retomada ocorreu após adequações nos sistemas e procedimentos operacionais da Administradora (Caixa), e de alterações na Lei nº 10.150/2000, resultando em regularizações a partir de 2016, porém, ainda bem abaixo dos montantes

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previstos, como se verifica na Tabela 21. A superveniência de apontamentos do órgão de controle interno mantém a incerteza quanto ao efetivo cumprimento da previsão de emissão de títulos CVS em 2019, de R$13,75 bilhões.

Há que se ressaltar que estas obrigações geram impacto fiscal no endividamento público via emissão de títulos, mas não impactam a apuração do resultado primário, pois são objeto do correspondente ajuste patrimonial pelo Banco Central do Brasil.

Tabela 22: Obrigações oriundas de passivos contingentes a regularizar

Em R$ milhões

Classificação Credores Previsão de

regularização 2019

Previsão de regularização

2020

Estimativa do Estoque

BGU 28/2/2019

Extinção de entidades Diversos 92,0 119,0 282,3 (a) 282,3 (a)

Dívida direta Caixa 5.099,2 (b) - 5.099,2 5.099,2FCVS VAFs 1 e 2 Agentes do SFH ou seus

cessionários 12.840,0 12.840,0 108.600,0 123.000,0 (c) (d)

(14.400,0) (e)

FCVS VAFs 3 e 4 FGTS, com eventual repasse aos agentes do SFH ou seus cessionários

910,0 910,0 7.779,0 7.779,0

Total 18.941,2 13.869,0 121.760,5 121.760,5(a) A estimativa do estoque de obrigações decorrentes da extinção de entidades leva em conta as etapas já cumpridas do projeto em andamento, desde 2018, de levantamento da situação dos processos de regularização que ingressaram na STN e que deverão ser formal e definitivamente encerrados. (b) A Dívida direta com a Caixa não tem relação com o FCVS. Esses R$ 5,099 bi referem-se a passivos contingentes da União com a Caixa, pendentes de pleno reconhecimento que possibilite o andamento dos respectivos processos administrativos de regularização. No BGU, esse passivo compõem a categoria “Riscos Fiscais”. (c) Estimativa para fev/2019 a partir da avaliação atuarial elaborada pela DuoCons Consultoria, para a Caixa. (d) Passivo (e) Ativo Fonte: STN/ME e Caixa.

4.1.2.2 Garantias e Contragarantias Prestadas pelo Tesouro a Operações de Crédito

Esta classe de passivos contingentes inclui as garantias prestadas pela União a operações de crédito, nos termos do art. 29, IV e do art. 40 da Lei de Responsabilidade Fiscal. Trata-se dos avais concedidos pela União aos entes federados e aos entes da administração indireta, das três esferas de governo, para a concessão de crédito, nos termos da lei. As garantias a operações de crédito podem ser internas ou externas, conforme a origem do financiamento que é objeto da garantia.

A STN também monitora os eventuais atrasos no pagamento de operações de crédito garantidas, estabelecendo prazos para regularização das pendências e alertando os devedores quanto às sanções, penalidades e consequências previstas nos contratos e na legislação pertinente.

A Tabela 23 sintetiza o saldo devedor das operações de crédito garantidas pela União conforme relatório do terceiro quadrimestre de 2018, segundo as diferentes origens das operações.

Tabela 23: Operações de crédito garantidas pela União

Em R$ milhões

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Operações de Crédito ValorInterna 114.316,24Externa 143.910,31Total 258.226,55Fonte e Elaboração: STN/ME

O saldo devedor das operações de crédito garantidas pela União apresenta um crescimento de aproximadamente 263% no período entre dezembro de 2012 e dezembro de 2018, saindo de R$ 71,23 bilhões para os atuais R$ 258,23 bilhões.

Entre os credores, destacam-se os bancos federais (BNDES, BB e CAIXA), concentrando 95,9% (R$ 109,68 bilhões) das operações de crédito internas, e os organismos multilaterais (BIRD, BID e CAF), respondendo por 86,7% (R$ 124,72 bilhões) das operações de crédito externas. Entre os mutuários, os Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo são os que apresentam o maior saldo em operações de crédito garantidas, com 14,3% (R$ 36,84 bilhões) e 12,4% (R$ 31,95 bilhões) do total, respectivamente.

Quanto às honras de parcelas inadimplidas por mutuários, entre 2005 e 2015, não houve necessidade de a União honrar compromissos de garantias prestadas a entes da federação e entidades da administração indireta. Entretanto, desde 2016, a União honrou dívidas referentes a contratos de responsabilidade de estados e municípios, no montante de R$ 11.260,56 milhões, sendo que o Estado do Rio de Janeiro representou 90,98% do total honrado entre 2016 e 2018.

Em 2018, o total pago pela União em parcelas garantidas foi de R$ 4,82 bilhões, com o Estado do Rio de Janeiro respondendo por 83,51% (R$ 4,03 bilhões) do total honrado no ano.

A Tabela 24 detalha o histórico de honras ocorridas entre 1999 e 2018.

Tabela 24: Garantias honradas pela União

Em R$ milhões

Anos Valor dosPagamentos

1999/2000 187,332001 15,272002 28,022003 6,492004 36,13

2005 a 2015 -2016 2.377,682017 4.059,802018 4.823,09

Fonte e Elaboração: STN/ME

No que concerne à natureza do impacto, o pagamento de garantias pela União é exclusivamente financeiro. As fontes utilizadas para a honra de garantias são 143 e 144, ambas alimentadas por receitas de emissões de títulos, sendo a 143 para amortização de principal e a 144 para juros.

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Cabe informar que a concessão de garantias pela União tem como contrapartida a vinculação, pelo tomador de crédito, de contragarantias em valor suficiente para cobertura dos compromissos financeiros assumidos, conforme previsto em lei. Dessa forma, sempre que a União honra compromissos de outrem em decorrência de garantias por ela oferecidas, são acionadas as contragarantias correspondentes visando a recuperação dos valores dispendidos na operação. Além do valor original devido, são incluídos juros de mora, multas e outros encargos eventualmente previstos nos contratos de financiamento. As contragarantias vinculadas, previstas nos contratos de contragarantia, podem ser, entre outras: Cotas do Fundo de Participação dos Estados – FPE; Fundo de Participação dos Municípios – FPM; além do fluxo de outras receitas próprias do ente da Federação.

Com a adesão do Estado do Rio de Janeiro ao Regime de Recuperação Fiscal - instituído pela Lei Complementar nº 159/2017 e homologado em 5 de setembro de 2017 – a recuperação das contragarantias de honras realizadas pela União em parcelas inadimplidas pelo estado passou a estar bloqueada. De acordo com o art. 17 da referida lei, o montante honrado e não recuperado irá compor saldo de conta gráfica, que será capitalizado e cobrado apenas depois de 36 meses. Registre-se, ainda, que outros estados já manifestaram a intenção de aderir ao Regime de Recuperação Fiscal.

Finalmente, na Tabela 25, são apresentadas as estimativas do total a ser honrado pela União, ao longo de 2019 e de 2020, em operações de crédito garantidas.

Tabela 25: Previsão de honras de garantia a serem realizadas pela União

Em R$ milhõesAno Fluxo Previsto2019 8.426,262020 10.963,99

Fonte e Elaboração: STN/ME

4.1.2.3 Dos Passivos Contingentes Referentes aos Fundos Constitucionais de Financiamento do Nordeste, do Norte e do Centro-Oeste

A Constituição Federal de 1988 destinou 3% do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza (IR) e sobre produtos industrializados (IPI) para aplicação em programas de financiamento aos setores produtivos das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Com isso, foram criados os Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO), para os quais são transferidos aqueles recursos.

Tendo em vista que os Fundos têm natureza pública e compõem o patrimônio da União, as provisões reduzem, indiretamente, o patrimônio da União. Por esta razão, estão contidos no Anexo de Riscos Fiscais.

A Portaria Interministerial nº 11, de 28 de dezembro de 2005, editada pelos Ministérios da Integração Nacional – MI e da Fazenda – MF, estabelece as normas de contabilização e de estruturação dos balanços dos fundos FNO, FNE e FCO, bem como os critérios para provisões e registro de prejuízos. De acordo com os critérios estabelecidos em seu artigo 3º, nas operações em que os Fundos detenham o risco integral ou compartilhado, o banco administrador de cada Fundo deve constituir provisão para créditos de liquidação duvidosa

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referentes às parcelas do principal e encargos vencidos há mais de cento e oitenta dias. Tais provisionamentos resultam em déficit primário no momento de sua ocorrência.

Com base no balanço dos Fundos Constitucionais de 31 de dezembro de 2018 para o FCO, o FNE e o FNO, constata-se que as despesas com provisões para devedores duvidosos somaram em 2018, respectivamente, R$ 17,1 milhões, R$ 885,9 milhões e R$ 333,1 milhões, totalizando R$ 1.236,3 milhões. Tais valores estão apresentados nas contas de resultado dos balanços dos respectivos fundos. Adicionalmente, os bancos administradores destes fundos projetam os valores de provisão esperados para os anos futuros. A Tabela 26 resume essas informações.

Tabela 26: Provisões para devedores duvidosos, por exercício, segundo fundo

Em R$ milhões

Fundos Anos2018 2019 2020 2021 2022

FCO 17,3 9,5 8,7 8,0 7,4FNE 885,9 881,7 881,7 878,4 870,8FNO 333,1 380,5 405,3 431,7 459,8Total 1.236,3 1.271,7 1.295,7 1.318,2 1.338,0Valores projetados com base no resultado observado de 2018.A Despesa com Provisão Para Devedores Duvidosos afeta a rubrica de resultado dos fundos constitucionais que, por sua vez, impacta o resultado primário do Governo Central. Fonte: Informações enviadas pelos Bancos Administradores dos Fundos Constitucionais. Elaboração: STN/ME.

Por outro lado, os créditos baixados como prejuízo e registrados em contas de compensação podem ser futuramente recuperados, mesmo que em pequena fração. Estes créditos, que outrora geraram impacto fiscal negativo no momento da provisão, poderão afetar positivamente o resultado primário na eventualidade de recuperação.

Com base nos balanços de dezembro de 2018, para o FCO, o FNE e o FNO, os valores baixados como prejuízo relativos a operações com risco dos fundos foram de R$ 3.013,9 milhões para o FCO, R$ 9.776,7 milhões para o FNE e R$ 3.337,0 milhões para o FNO, totalizando R$ 16.327,6 milhões. Também em 2018, foram recuperados R$ 693,1 milhões, o que equivale a aproximadamente 4,25% do estoque de créditos baixados como prejuízo.

Tabela 27: Recuperação de créditos e estoque de créditos baixados como prejuízo, segundo fundo

Em R$ milhões

Fundos Recuperação de créditos baixados como prejuízo (A)

Estoque de créditos baixados como prejuízo (B)

Quociente de recuperação (A/B)

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FCO 2,4 3.013,9 0,08% FNE 477,5 9.776,7 4,88% FNO 213,2 3.537,0 6,03% Total 693,1 16.327,6 4,25%

Fonte: Balanços Patrimoniais dos Fundos Constitucionais e informações enviadas pelos bancos administradores. Elaboração: STN/ME.

O impacto das operações dos fundos constitucionais nas estatísticas fiscais, seja de provisão ou de recuperação de créditos, se dá na rubrica de resultado dos fundos constitucionais e afeta o resultado primário do Governo Central, previsto inicialmente na LOA e monitorado quando da elaboração do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias, bem como o montante da despesa sujeito aos limites da Emenda Constitucional nº 95/2016.

4.1.3 Seguro de Crédito à Exportação - Fundo de Garantia à Exportação O Seguro de Crédito à Exportação (SCE), lastreado no Fundo de Garantia à

Exportação (FGE), tem a finalidade de garantir as operações de crédito à exportação contra os riscos comerciais, políticos e extraordinários que possam afetar:

a) a produção de bens e a prestação de serviços destinados à exportação brasileira; b) as exportações brasileiras de bens e serviços; c) as exportações estrangeiras de bens e serviços, desde que estejam associadas a

exportações brasileiras de bens e serviços ou contenham componentes produzidos ou serviços prestados por empresas brasileiras, com o correspondente compartilhamento de risco com agências de crédito à exportação estrangeiras, seguradoras, resseguradoras, instituições financeiras e organismos internacionais, observado o disposto no artigo.

O SCE poderá ser utilizado por exportadores e por instituições financeiras, agências de crédito à exportação, seguradoras, resseguradoras, fundos de investimento e organismos internacionais que financiarem, refinanciarem ou garantirem a produção de bens e a prestação de serviços destinados à exportação brasileira e as exportações brasileiras de bens e serviços, assegurado tratamento diferenciado, simplificado e favorecido para as micro e pequenas empresas.

De acordo com a Lei nº 6.704. de 26 de outubro de 1979, e a Lei nº 9.818, de 23 de agosto de 1999, a União poderá, por intermédio do Ministério da Fazenda, conceder garantia da cobertura dos riscos comerciais e dos riscos políticos e extraordinários assumidos em virtude do SCE e contratar instituição habilitada a operar o SCE para a execução de todos os serviços a ele relacionados, inclusive análise, acompanhamento, gestão das operações de prestação de garantia e de recuperação de créditos sinistrados.

Nos últimos anos, o Anexo de Riscos Fiscais, ao tratar do FGE, relacionou as operações do SCE segundo a situação de "aprovada", "concretizada" e "notificada", somando os valores ao final. Assim, a informação, na forma de apresentação corrente, indica que os passivos contingentes do FGE se acumulam de forma contínua desde 2004.

Entretanto, muitas dessas operações foram concluídas, ou seja, houve o transcurso do prazo do crédito sem a necessidade de acionamento do Fundo. Outras operações

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