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Política Nacional de Resíduos Sólidos José Henrique Penido Monteiro COMLURB Cia. Municipal de Limpeza Urbana Bogotá, 17 Agosto 2011

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Política Nacional de Resíduos

SólidosJosé Henrique Penido Monteiro

COMLURB – Cia. Municipal de Limpeza Urbana

Bogotá, 17 Agosto 2011

A Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que

instituiu a Política de Resíduos Sólidos

Por quase 20 anos tramitou o projeto de lei

visando instituir a Política de Recursos

Sólidos e conseguiu-se retirá-la de uma

posição subalterna em relação à Política de

Saneamento.

Hoje, tem autonomia, mas articula-se com

outras políticas, sejam ambientais,

administrativas, educacionais e técnicas.

Princípios

Estes princípios estão relacionados nos incisos I a XI; do art. 6º da LPNRS, dentre eles:

Prevenção e precaução;

Poluidor-pagador e protetor-recebedor;

Visão sistêmica na gestão dos resíduos sólidos;

Responsabilidade compartilhada;

Desenvolvimento sustentável e ecoeficiência.

Objetivos

Estabelecidos nos incisos I a XV do art. 7º da LPNRS:

Proteção da saúde pública e da qualidade ambiental;

Tratamento dos resíduos sólidos de forma ambientalmente adequada;

Gestão integrada dos resíduos sólidos;

Redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos.

Instrumentos

Foram estabelecidos nos incisos I a XVIII do

art. 8º:

Planos de resíduos sólidos;

Inventários e sistema declaratório anual;

Coleta seletiva e reciclagem;

Incentivo à criação de cooperativas de

catadores;

Incentivos e educação ambiental.

Logística reversa

Sistemas e Fundos

Sistema Nacional de Informações sobre Gestão de

Resíduos Sólidos;

Sistema Nacional de Informações de Saneamento

Básico;

Sistema Nacional de Informação sobre o Meio

Ambiente.

Fundo Nacional de Meio Ambiente;

Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico.

Outros instrumentos

Cadastros;

Avaliação de Impacto Ambiental e Licenciamento e

revisão de atividades efetiva ou potencialmente

poluidoras;

Termos de Compromisso e Termos de Ajustamento

de Conduta;

Consórcios ou outras formas de cooperação entre

os órgãos públicos para a redução dos custos;

Acordos setoriais.

Qual o desafio?

Incentivar as práticas adequadas da gestão integrada dos resíduos sólidos sem inviabilizar a atividade empresarial.

Sendo tratada desta forma, o objetivo da integração da proteção ambiental com o desenvolvimento socioeconômico estabelecida no art.225 da CRFB/88 e na Lei

da Política Nacional do Meio Ambiente será cumprido.

Finalidade da Política Ambiental

Integração da proteção do meio ambiente

com o desenvolvimento social e o

crescimento econômico.

Princípio da política ambiental e de

resíduos sólidos

Princípio do poluidor-pagador:

Visa assegurar a reparação do dano pelos

responsáveis, mas também a induzir o

poluidor e o usuário a racionalizarem o uso

dos recursos ambientais,

Relação com outras leis

Lei de Educação Ambiental.

Lei de Infrações e Crimes Ambientais.

Lei da Política Nacional de Meio Ambiente.

Lei do Saneamento Básico.

Lei de Consórcios Públicos.

Plano de Gerenciamento de Resíduos

Sólidos

Devem elaborar este plano:

Os geradores de resíduos sólidos industriais,

de serviços públicos.

Estabelecimentos comerciais.

Resíduos perigosos.

Construção civil.

Terminais, dentre outros.

?

?

Plano Nacional de Resíduos Sólidos

Coordenada a elaboração pelo Ministério do

Meio Ambiente, com prazo indeterminado,

podendo ter o horizonte de até 20 anos,

sendo atualizado a cada 4 anos, com

determinados requisitos, tais como:

Diagnóstico da situação.

Metas de redução.

Normas e diretrizes para a disposição final.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos

A elaboração deste Plano é condição para

que o Estado obtenha financiamento da

União relacionados à gestão dos recursos

sólidos.

Mesmos prazos e requisitos do Plano

Nacional.

Plano Municipal de Resíduos Sólidos

Os municípios só receberão financiamento

se elaborarem o plano municipal de gestão

integrada de resíduos sólidos

Terão prioridade aqueles que:

Optarem por soluções consorciadas;

Implantarem coleta seletiva com a participação de

associação de catadores.

Responsabilidade dos Geradores e do

Poder Público

Art. 25 – O Poder Público, o setor

empresarial e a coletividade são

responsáveis pela efetividade das ações

voltadas para assegurar a observância da

Política Nacional de Resíduos Sólidos e das

diretrizes e demais determinações

estabelecidas nesta lei.

Responsável

O titular dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduo sólido é responsável pela organização e prestação direta ou indireta destes serviços.

As pessoas físicas ou jurídicas obrigadas a elaborarem o plano de gerenciamento de resíduos sólidos responsáveis pela implementação deste plano, aprovado pelo órgão licenciador. Serão co-responsabilizados em caso de dano ambiental e o Poder Público subsidiariamente.

Sistemas de logística reversa

Art. 33 – São obrigados a estruturar e implementar

sistemas de logística reserva, mediante retorno dos

produtos após o uso pelo consumidor, de forma

independente do serviço público de limpeza urbana e

de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes,

importadores, distribuidores e comerciantes de:

agrotóxico, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes,

lâmpadas fluorescentes e produtos eletroeletrônico.

Vedações

Art. 47 – Algumas formas de destinação, como: lançamento em praias, no mar ou em corpo hídrico, lançamento in natura a céu aberto, queima a céu aberto, bem como a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos.

Alguma destas ações cometidas geram a responsabilidade ambiental: administrativa, civil e criminal.

DECRETO Nº 7.404, DE 23 DE

DEZEMBRO DE 2010

Regulamenta a Lei nº 12.305, de 2 de agosto

de 2010, que institui a Política Nacional de

Resíduos Sólidos, cria o Comitê

Interministerial da Política Nacional de

Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para

a Implantação dos Sistemas de Logística

Reversa, e dá outras providências.

Comitê Interministerial da Política

Nacional de Resíduos Sólidos

Apoiar a estruturação e implementação da

Política Nacional de Resíduos Sólidos, por

meio da articulação dos órgãos e entidades

governamentais, de modo a possibilitar o

cumprimento das determinações e das metas

previstas na Lei nº 12.305.

Agradecimentos e fontes de informações:

Miriam Fontenelle, Professora de Direito Ambiental e

Diretora da UNIRIO

Silvano Silvério da Costa, Secretário de Recursos Hídricos

e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente

Sergio Antonio Gonçalves, Chefe de Gabinete e

Secretário Substituto da Secretaria de Recursos Hídricos

e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente

Consulte más informaciones sobre

Medio Ambiente y Residuos Sólidos:

www.rio.rj.gov.br/comlurb

www.web-resol.org