condicionantes
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ateliê de projeto integrado v planejamento e estudo preliminar - habitação de interesse social
Geovana alves de araujo - 11411arq006larissa costa silva - 11411arq026
ORGANIZAÇÃO DO ENTORNO
O terreno proposto encontra-se no bairro Nossa Senhora Aparecida, zona central do município de Uberlândia, região Sudeste do Brasil, sendo considerada zona privilegiada quanto a forma de acesso, ligação com o entorno, serviços e comércio.
N
Capela Nossa Senhora da Piedade
Av. Cesário Alvim
Av. Rondon PachecoAv. Floriano Peixoto
Escola Estadual José Ignácio de Sousa/ Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli
Martins Comércio e Serviços de Distribuição S/A
Av. Afonso Pena
Av. João PinheiroO terreno localiza-se entre as Avenidas Floriano Peixoto e Cesário Alvim, e entre as Ruas Natal e Belém, próximo das principais vias da cidade (Av. Rodon Pacheco, Av. Afonso Pena e Av. João Pinheiro) e importantes marcos monumentais como a distribuidora Martins Comércio e Serviços de Distribuição S/A e Conservatório Estadual de Música da cidade.
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
CONDICIONANTES FÍSICAS
VIAS E TRANSPORTE PÚBLICO
CONDICIONANTES FÍSICAS
UMUARAMA
CENTRO
B. BRASIL
TIBERYPONTO DE ÔNIBUS
ACESSO AO TERRENO
VIAS ESTRUTURAIS
VIAS DE TRANSPOSIÇÃO
Na malha urbana do entorno próximo, há uma concentração de vias de grande fluxo, pertencente a redes estruturais e de transposição urbana. Próximo ao terreno também podemos destacar a boa distribuição de equipamentos como paradas de ônibus, iluminação pública, mobiliário urbano e outros, como por exemplo o ponto de ônibus do A114 Tibery- T. Central na Rua Belém em frente ao terreno.
LINHAS DE ÔNIBUS COM PARADA PRÓXIMA AO TERRENO
T120 T. Umuarama-Luizote (Via Luizote III)
T121 T. Umuarama-Luizote (Mansour)
A114 Tibey- T. Central (Teatro Municipal/ Parque do Sabiá)
A113 Makro- T. Central- Tibery
LINHAS DE ÔNIBUS COM PARADA PRÓXIMA AO TERRENO
A112 T. Central- Bairro Brasil (Via Havan)
O lote esta inserido em uma zona mista e é rodeado majoritariamente por edificações residenciais e comerciais, sendo que o comercio da região se concentra com a face voltada a avenidas de maior fluxo, como Cesário Alvim, Afonso Pena e Floriano Peixoto. O gabarito se mantém com pouca disparidade, predominando edificações de 1 pavimento para as casas e pequenos comércios e 2 a 4 pavimentos em áreas institucionais e prédios residenciais e/ou comerciais Outra característica do entorno é o fato do mesmo ser bem adensado, contendo poucos terrenos livres e espaços permeáveis, sendo o local escolhido para o desenvolvimento do projeto o trecho de maior vazio situacional.
foto
grafi
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ento
rno
ENTORNO
CONDICIONANTES FÍSICAS
TERRENO
LEGENDA
COMERCIO
RESIDENCIAL
INSTITUCIONAL
N
1 A 2 PAVIMENTOS
3 A 5 PAVIMENTOS
6 A 8 PAVIMENTOS
TERRENO
SENTIDO DA VIA
LEGENDA
Segundo as leis municipais, o Bairro Nossa Senhora Aparecida se enquadra na classificação de zona mista, sendo assim, referente aos índices urbanísticos de ocupação do solo em cada zona e especificações previamente definidas pela proposta do projeto, é necessário cumprir os seguintes critérios :
- AFASTAMENTO FRONTAL Para edificações com mais de 02 (dois) pavimentos acima do nível do logradouro, o afastamento frontal mínimo deve ser calculado a partir da fórmula: , onde:AFR = H/10 + 2,10AFR = Afastamento Frontal;H = A medida, em metros, desde o nível médio do meio-fio, até o piso do pavimento mais alto da edificação.
- AFASTAMENTOS LATERAIS E DE FUNDO MÍNIMOS Para edificações com mais de 02 (dois) pavimentos acima do nível do logradouro, deve ser calculado a partir da fórmula: onde:ALF = H/10 + 1,5ALF = Afastamento lateral e de fundo,H = A medida, em metros, desde o nível médio do meio-fio, até o piso do pavimento mais alto da edificação.
- AFASTAMENTOS ENTRE BLOCOS DE EDIFICAÇÕES Para afastamentos entre blocos de edificações, pertencentes a um mesmo empreendimento, com mais de 2 (dois) pavimentos, deve ser calculado a partir da fórmula: AB = H/5 + 1,20 onde:AB = Afastamento entre blocosH = A medida, em metros, desde o nível médio do meio-fio, até o piso do pavimento mais alto da edificação.
- ÁREA MÁXIMA PRIVATIVA No caso de edifícios garagens, acima de 2 (dois) pavimentos, serão excluídas as áreas de circulação vertical e a área máxima privativa de construção será a área resultante da seguinte equação: Am = At x CA onde:Am = Área máxima permitida de construçãoAt = Área total do terrenoCA = Coeficiente de aproveitamento máximo
- CONDIÇÕES DE ABSORÇÃO DAS ÁGUAS PLUVIAISEstas condições da absorção deverão ser preservadas, com a manutenção de no mínimo 20% (vinte por cento) da sua área, livre de impermeabilizações e construções.
RESTRIÇÕES URBANÍSTICAS
CONDICIONANTES FÍSICAS250
ZONA
ZM
TAXA DE OCUPAÇÃO MÁXIMA (%)
COEFICIENTE APROVEITAMENTO
MÁXIMO
TESTADA MÍNIMA (m)
ÁREA MÍNIMA DO LOTE (m²)
101,53,00
60
H2v>4 pav: 40
AFASTAMENTO FRONTAL MÍNIMO
(m)
AFASTAMENTO LATERAL E FUNDO
MÍNIMO (m)
3,00
RESTRIÇÕES URBANÍSTICAS
CONDICIONANTES FÍSICAS
- ESTACIONAMENTOS Quanto ao número de vagas para habitação de interesse social vertical, a norma exige que seja garantida no mínimo 50% de vagas referente a quantidade de unidades autônomas. Segundo as regras estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito 5% do total destas vagas devem ser destinadas à idosos e 2% à portadores de deficiência. As vagas de estacionamento para habitação multifamiliar vertical, poderão ter 90% das vagas com dimensões mínimas de 2,4 metros por 4,5 metros, desimpedidas para manobra.
H1- Habitação unifamiliarH3h- Habitação multifamiliar horizontal H2v- Habitação multifamiliar vertical H3- Habitação de interesse social
Considerando todas as informações recolhidas a partir das normas de restrições municipais de Uberlândia e após a realização doscálculos das condições vaiáveis, podemos destacar algumas característica do terreno.
Área total aproximada do terreno: A= 45 m x 80 m A = 3600 m²
Área máxima construída : Am = At x CA Am = 80 x 45 x 3 Am = 106800 m²
Taxa de ocupação maxima ; 0,6 x 3600 = 2160 m²
0,04 m45 m
0,0
7 m
80,0
m
CONDICIONANTES FÍSICAS
4500 200
100
100
100
76
200 4500
20
01
00
10
0
TOPOGRAFIA
O terreno proposto compreende quatro curvas de níveis, tendo cerca de 3 metros de desnível. sua testada frontal se encontra na cota mais baixa, onde está localizada a Avenida Cesário Alvim.O desnível do terreno está representado nos esquemas a seguir:
Cort
e A
80 metros
Cort
e B
45 m
etr
os
+3,00+4,00
+2,00
+3,00
+2,00+1,00
Corte A
Corte B
CONDICIONANTES FÍSICAS
22.6
15
16
17
18
4.11
22.1
222.11
20.10
6.10
24.9
11.9
24.7
28.8
13.8
1413
N
W
S
E
22.6
1012 11
21.5
1.5
16.4
3.4
8.3
23.2
9.2
21.122.126
7
8
9
21.3
N
W
S
E
22.6
1011
21.5
1.5
16.4
3.4
8.3
23.2
9.2
21.122.126
7
8
9
21.3
N
W
S
E
22.6
15
16
17
18
4.11
22.1
222.11
20.10
6.10
24.9
11.9
24.7
28.8
13.8
1214
13
N
W
S
E
Latitude 18º Sul
Latitude 18º Sul
Latitude 18º Sul
Latitude 18º Sul
INSOLAÇÃO E VENTILAÇÃO
FACHADA SUDESTEAVENIDA CESÁRIO ALVIM
A fachada sudoeste recebe insolação durante todo o período do ano, na parte da manhã,sendo que, no inverno, a incidência na fachada compreende o horário de 6:30h às 10h eno verão, o horário de 5:30 às 12:00h. Nos equinócios a insolação permanece até as 11h.Por receber insolação neste período, a fachada é mais propicia para receber as aberturasdos apartamentos, principalmente dos espaços de descanso e lazer em família.
FACHADA NOROESTEAVENIDA FLORIANO PEIXOTO
A fachada sudoeste recebe insolação durante todo o período do ano, na parte da tarde,sendo que, no inverno, a incidência na fachada compreende o horário de 10 às 17:30he no verão, o horário de 12:00 às 18:30h. Nos equinócios a insolação na fachada acon-tece desde11h.Para esta fachada, devem ser previstos elementos de proteção solar, caso existam aber-turas nesta direção. Deve-se evitar também, espaços de lazer descobertos e áreas livrescomuns nesta fachada, visto que pode trazer desconforto aos moradores que utilizam osespaços.
FACHADA NORDESTERUA BELÉM
A incidência solar acontece na fachada nordeste durante todo o ano, na parte da manhã,principalmente durante o verão, sendo que no solstício de verão acontece das 5:30h às11:3 às 18:30h. Já partir do equinócio de outono até o inverno, a insolação permanece por mais tempo ao decorrer dos dias, sendo que no solstício de inverno, a incidência so-lar se prolonga até as 15:45h. A partir daí volta a diminuir o tempo de incidência, até novamente chegar o verão.Dependendo dos usos destinado à fachada, devem ser previstos elementos de proteçãosolar.
FACHADA SUDOESTERUA NATAL
A incidência solar acontece na fachada nordeste durante todo o ano, principalmente du-rante o verão, sendo que no solstício de verão acontece das 11:30 às 18:30h. já no sols-tício de inverno, a incidência é pouca, sendo ela no período de 15:45 às 17:30h. Ainda assim, devem ser previstos elementos de proteção solar para a fachada, caso elareceba as aberturas dos apartamentos e áreas comuns.
Ventos predominantes:
- Nordeste (Março a Novembro)- Noroeste (Dezembro a Fevereiro)
Durante a maior parte do ano, os ventos predominantes vem da direção nordeste.No projeto, deve-se considerar esta direção para a colocação das aberturas de modo que exista ventilação cruzada dentro dos apartamentos. No entanto, existe certo con-flito, visto que esta fachada, principalmente durante o inverno, recebe insolação noperíodo da tarde. Em relação ao conforto acústico não há problemas, já que a rua de maior fluxo onde o terreno está delimitado é a Avenida Cesário Alvim. A AvenidaFloriano Peixoto, apesar do grande fluxo, se encontra a uma distância considerável.
CONDICIONANTES FÍSICAS
MÓDULO DE REFERÊNCIA
1,20
0,8
0
CIRCULAÇÃO 1 pessoa em C. R. - 0,90m 1 pessoa em cadeira de rodas e um pedestre – 1,50m 2 pessoas em cadeiras de rodas – 1,80m
1,20
1,2
0
1,50� 1,50
1,2
0
Rotação de 90° Rotação de 180° Rotação de 360°
Área para manobra de cadeira de rodas sem deslocamento
Faixa de alcance acessívelpara informações em planovertical
0,10
1,2
0 1,6
0
Porta
Passagem
Sinalização de portas e passagens – Faixa de alcance acessível
1,20 1,201,20c
i
i
c
i
i
Vista superior
hh
hh
Vista lateral
Dimensionamento de rampas
Desníveis máximos de cada segmento de rampa h
m
Inclinação admissível em cada segmento de rampa i
%
Número máximo de segmentos
de rampa
1,50 5,00 (1:20) Sem limite
1,00 5,00 (1:20) < i ≤ 6,25 (1:16) Sem limite
0,80 6,25 (1:16) < i ≤ 8,33 (1:12) 15
Guardacopo
Guia debalizamento
0,0
5 m
ín.
1,20 mín.
Corrimão
0,7
00,9
2
Guia de balizamento
0,6
0
0,6
0
yy 1,50 mín
Espaço para transposição de portas
ACESSIBILIDADE - NBR9050
- Devem ser previstas proteções laterais ao longo de rotas acessíveis, para impedirque pessoas sofram ferimentos em decorrência de quedas.
- Sinalização
A sinalização deve ser afixada em local visível ao público, sendo utilizada principalmente em entradas; áreas e vagas de estacionamento de veículos; áreas de embarque e desembarque de passageiros com deficiência; sanitá-rios; áreas de assistência para resgate, áreas de refúgio, saídas de emergên-cia; áreas reservadas para pessoas em cadeira de rodas; equipamentos e mo-biliários preferenciais para o uso de pessoas com deficiência.
Sinalização docorrimão
1,2
0
1,2
0
0,30
0,30
Sinalização de pavimento – Vista lateral
3 cm
7 cm
Sinalização de degraus
- As áreas de qualquer espaço ou edificação de uso coletivo devem ser servidas deuma ou mais rotas acessíveis (trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado,que conecta os ambientes externos e internos de espaços e edificações e que pode ser utilizada de forma autônoma e segura por todas as pessoas). As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntoshabitacionais necessitam ser acessíveis em suas áreas de uso comum.
RAMPAS
45°
45°
F1 = 0,25
A1 =
0,6
5 a
0,7
5
B1 =
0,7
2 a
0,8
2
C1 =
0,9
0 a
1,0
0
D1 =
1,1
5 a
1,2
5
E1 =
1,4
0 a
1,5
5 a
lcance
máx.
confo
rtáve
l
G1 = 0,50 a 0,55
Alcance manual frontal – Pessoa em pé
60°
30°
A2
= 0
,53
a 0
,63
D2
= 0
,50
a 0
,60
E2
= 0
,65
a 0
,75
F2
= 0
,80
a 1
,00
G2
= 1
,20
alc
an
ce m
áx.
co
nfo
rtá
vel
H2
= 1
,35
alc
an
ce m
áx.
eve
ntu
al
C2
= 0
,18
a 0
,26
B2
= 0
,38
a 0
,43
B2
= 0
,38
a 0
,43
I2 = 0,42 a 0,51
J2 = 0,52 a 0,65
Alcance manual frontal – Pessoa sentada
60°
30°
L3 = 0,50 a 0,55
M3 = 0,25
N3 = mín. 0,50 recomendável 0,60
Superfície de trabalho
C3 =
0,1
5 m
ín.
A3 =
0,7
5 a
0,9
0
B3 =
0,4
0 a
0,5
5
O3 = 0,52 a 0,65 P3 = 0,30 mín.
D3 =
0,3
0 m
ín.
E3 =
0,6
0 a
0,6
8
F3 =
mín
. 0,7
3
G3 =
0,7
5 a
0,8
5
H3 =
1,0
0 a
1,1
5
I3 =
1,2
0 a
lcance m
áx. confo
rtável
J3 =
1,3
5 a
lcance m
áx. eventu
al
Alcance manual frontal com superfície de trabalho – Pessoa em cadeira de rodas
30°
30°
30°
30°
0,50 a 0,55
0,43 a 0,48
0,25 a 0,28
1,3
5 a
1,4
0
1,1
0 a
1,2
5
0,8
5 a
1,0
0
0,6
0 a
0,7
5
0,4
5 a
0,6
0
0,4
0 a
0,5
5
1,1
5
0,9
0
0,6
0
0,4
0
0,35
0,43
0,33
0,25
Alcance manual lateral sem deslocamento do tronco
1,2
0 m
áx.
0,50 máx. 0,50 - 0,64 máx.
1,1
0 m
áx.
Alcance manual lateral e frontal com deslocamento do tronco
Interruptor
Campainhae acionador
manual(alarme)
Tomada
Interfone,telefone e
atendimentoautomático
Quadrode luz
Comandode
aquecedor
Registrode pressão
Comandode janela
Maçanetade porta
Dispositivode inserçãoe retirada
de produtos
Comandode
precisão
1,20 m
1,10 m
1,00 m
0,80 m
0,60 m
0,40 m
0,00 m
- Altura para comandos e controles
Alcance Manual - Referências
- Superfície de trabalho - Áreas de alcance:
. altura livre de no mínimo 0,73 m entre o piso e a superfície inferior;
. altura entre 0,75 m a 0,85 m entre o piso e a sua superfície superior;
. profundidade inferior livre mínima de 0,50 m para garantir a aproximação da pes-soa em cadeira de rodas. A superfície de trabalho deve possibilitar o apoio dos cotovelos, no plano frontal com um ângulo entre 15° e 20° de abertura do braço em relação ao tronco, e no pla-no lateral com 25° em relação ao tronco.
Portas
1,50mín.
0,8
0m
ín.
0,6
0m
ín.
0,3
0m
ín.
1,20mín.
0,80
0,80
Porta de correr – Vista superior
Porta sanfonada – Vista superior
Os sanitários, banheiros e vestiários acessíveis devem obedecer às quantidades mínimas necessárias, localização, dimensões dos boxes,posicionamento e características das peças, acessórios barras de apoio,comandos e características de pisos e desnível. Os espaços, peças e acessórios devem atender aos conceitos de acessibilidade, como as áreasmínimas de circulação, de transferência e de aproximação, alcance ma-nual, empunhadura e ângulo visual.
Sanitários
Recomenda-se que a distância máxima a ser percorrida de qualquer pontoda edificação até o sanitário ou banheiro acessível seja de até 50 m.
0,10 máx.
0,30 máx.
� 1,50
0,80 mín.0,40
Co
mp
rim
en
to d
a b
aci
aco
m t
ub
o d
e li
ga
ção
La
rgu
rad
o la
vató
rio
Vista superior
Medidas mínimas de um sanitário acessível
0,50máx.
e 0
,30 0,6
5
0,7
8 a
0,8
0
0,12
0,30
Altura da baciasem o assento
0,4
6 m Altura máx. da bacia
com o assento
0,4
3 a
0,4
5
Altura da bacia
Calçadas - Passeio
Mín. 2,10
0,70 1,20
Faixa livre
Largura da calçada
Faixa de acessoFaixa deserviço
Faixas de uso da calçada – Corte
Faixa livre de circulação
0,80
1,2
01,2
0 m
ín.
Módulo dereferência
Banco – Área para transferência – Exemplo – Vista superior
CONDICIONANTES FÍSICAS
TAB. B: EDIFICAÇÕES DO GRUPO A COM ÁREA SUPERIOR A 1200 m2 OU ALTURA SUPERIOR A 12 m
Grupo de ocupação e uso
GRUPO A – RESIDENCIAL
Divisão
A-2 e A-3
Medidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico
Classificação quanto à altura (em metros)
H £
12
12 < H £ 30 30 < H £ 54 Acima de 54
Acesso de viaturas até a edificação
X1
X1 X1 X1
Segurança Estrutural
-
X X X
Compartimentação Vertical
-
- X X
Controle de Materiais de Acabamento
-
- - X
Saídas de Emergência
X
X X X
Brigada de Incêndio
-
- - X
Iluminação de Emergência
X X X X
Alarme de Incêndio
-
- X X
Sinalização de Emergência
X
X X X
Extintores
X
X X X
Hidrante e Mangotinhos
X
X X X
NOTA ESPECÍFICA :
1 –
Observar Instrução Técnica específica.
NOTA GENÉRICA:
A –
a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação”, podendo ser subdividida se os riscos fo rem
isolados.
ACESSO DE VIATURAS NAS EDIFICAÇÕES
- Em condomínios com arruamento interno, deve ser previsto portão de entrada e vias de acesso para viaturas do Corpo de Bombeiros, exceto quando possuir sistema de hidrante, instalado a no máximo, 10 metros da via pública ou de acesso.
Vias de acesso para viaturas - Largura mínima: 6 m. - Suportar viaturas com peso de 25.000 kgf. - Desobstrução em toda a largura. - Altura livre mínima de 4,5 m. - Distante 30 metros, no máximo, da edificação, quando não houver previsão de sistema de hidrantes, ou 10 metros do hidrante de recalque, quando houver previsão da medida “sistema de hidrantes e mangotinhos”.
- Edificações com altura maior que 6 metros devem possuir afastamento da via pública ou da via de acesso menor que 10 metros, a fim de possibilitar a utilização da viatura «Auto Escada» no auxílio de ações de salvamento e no combate a incêndio.
SEGURANÇA ESTRUTURAL
Tabela A – Tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF)
Profundidade do Subsolo h Altura da edificação h
Edificação Baixa Edificação Média Altura Medianamente
Alta Alta
Grupo Ocupação/Uso Divisão Classe S2
h > 10m Classe S1
h ≤ 10m ClasseP1
h ≤ 6m
Classe P2
6m < h ≤ 12m
Classe P3
12m < h ≤ 23m
Classe P4
23m < h ≤ 30m
Classe P5
30m < h ≤ 54mh > 54m
A Residencial A-1 a A-3 90 60 30 30 60 90 120 CT
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Tabela 4 - Dados para o dimensionamento das saídas
Ocupação Capacidade da U de passagem
Grupo Divisão
População (A)
Acesso e descargas
Escadas e rampas
Portas
A-1 e A-2 Duas pessoas por dormitório (C)
A A-3
Duas pessoas por dormitório e uma pessoa por 4 m² de área de alojamento (D)
60 45 100
População
Portas
Ocupação
Grupo Divisão
População
A
CT = Consultar Corpo Técnico junto ao Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. O TRRF dos subsolos não pode ser inferior ao TRRF dos pavimentos situados acima do solo (
As saídas de emergência são dimensionadas em função da população da edificação. O cálculo da população de cada pavimento da edificação é de acordo com os coeficientes da tabela a seguir:
Dimensionamento- Largura das saídas: N = P/C N = Nº de unidades de passagem, arredondado para número inteiro maior. P = População, conforme coeficiente da tabela 4 (acima) C = Capacidade da unidade de passagem conforme tabela 4.
Largura mínima: 1,10 m, correspondente a duas unidades de passagem de 55cm
Os acessos devem permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes da edificação; permanecer desobstruídos em todos os pavimentos; ter largura de 1,10m; ter pé direito mínimo de 2,50 m, com exceção de obstáculos representados por vigas, vergas de portas, e outros, cuja altura mínima deve ser de 2,00 m; ser sinalizados e iluminados.
Os prédios devem, preferencialmente, ser sempre projetados e executados visando limitar o rápido crescimento do incêndio, a propagação vertical do incêndio e o colapso estrutural (possuam TRRF e compartimentação vertical).
(C) Em apartamentos de até dois dormitórios, a sala deve ser considerada como dormitório; em apartamentos maiores (três e mais dormitórios), as salas de costura, gabinetes e outras dependências que possam ser usadas como dormitórios (inclusive para empregadas) são considerados como tais. Em apartamentos mínimos, sem divisões em planta, considera-se uma pessoa para cada 6 m² de área de pavimento. (D) Alojamento = dormitório coletivo, com mais de 10 m².
Tabela 5 - Distâncias máximas a serem percorridas
Sem chuveiros ou sem detectores automáticos
Com chuveiros ou com detectores automáticos Tipo de
edificação Grupo e divisão
de ocupação Saída única
Mais de uma saída
Saída única Mais de uma
saída
X Qualquer 10,00 m 20,00 m 25,00 m 35,00 m
Y Qualquer 20,00 m 30,00 m 35,00 m 45,00 m
C, D, E, F, G-3, G-4, H, I, L e M
35,00 m 45,00 m 50,00 m 60,00 m
Z
A, B, G-1,G-2 e J 40,00 m 50,00 m 55,00 m 65,00 m
Tabela 6 - Número de saídas e tipos de escada
Dimensão N (área de pavimentos < ou igual a 750 m² ) O (área de pavimento > 750 m² )
Altura (em
metros) H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54
Ocupação
Gr. Div. Nº Tipo Esc
Nº Tipo Esc
Nº TipoEsc
Nº Tipo Esc
Nº TipoEsc
Nº Tipo Esc
Nº Tipo Esc
Nº TipoEsc
A A-2*
A-3 1 1
NE NE
1 1
EP EP
1 2
PF PF
1 2
PF PF
1 1
NE NE
2*
2 EP EP
2* 2
PF PF
2* 2
PF PF
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA Os componentes da fonte de energia centralizada de alimentação de iluminação de emergência, bem como seus comandos, devem ser instalados em local não acessível ao público, sem risco de incêndio, ventilado e que não ofereça risco de acidentes aos usuários.A distância máxima entre dois pontos de iluminação de aclaramento deve ser de 15m ponto a ponto.As luminárias de aclaramento (ou de ambiente), quando instaladas a menos de 2,5 m de altura e as luminárias de balizamento (ou de sinalização), devem ter tensão máxima de alimentação de 30 volts.
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Tipos: proibição, alerta, orientação e salvamento (emergências) e equipamentos (indicação de uso) Objetivos: evitar ações perigosas que podem iniciar ou agravar incêndios, mostrar os riscos, levar a rotas de escape, e indicar localizações, respectivamente.- As sinalizações devem ser instaladas em locais visíveis e a uma altura de 1,8 m medida do piso acabado à base da sinalização, distribuída em mais de um ponto dentro da área de risco, de modo que pelo menos uma delas possa ser claramente visível de qualquer posição dentro da área, distanciadas em no máximo 15 m entre si. Quando houver, na área de risco, obstáculos que dificultem ou impeçam a visualização direta da sinalização básica no plano vertical, a mesma deve ser repetida a uma altura suficiente para a sua visualização; - A sinalização de emergência deve destacar-se em relação à comunicação visual adotada para outros fins; não deve ser neutralizada pelas cores de paredes e acabamentos, dificultando a sua visualização; deve ser instalada perpendicularmente aos corredores de circulação de pessoas e veículos, permitindo-se condições de fácil visualização; as expressões escritas utilizadas nas sinalizações de emergência devem seguir as regras, termos e vocábulos da língua portuguesa, podendo, complementarmente e, nunca exclusivamente, ser adotada outro idioma; as sinalizações básicas de emergência destinadas à orientação e salvamento, alarme de incêndio e equipamentos de combate a incêndio devem possuir efeito fotoluminescente; as sinalizações complementares de indicação continuada das rotas de saída e de indicação de obstáculos devem possuir efeito fotoluminescente; os recintos destinados à reunião de público, cujas atividades se desenvolvem sem aclaramento natural ou artificial suficientes para permitir o acúmulo de energia no elemento fotoluminescente das sinalizações de saídas, devem possuir luminária de balizamento com a indicação de saída sem prejuízo do sistema de iluminação de emergência, em substituição à sinalização apropriada de saída com o efeito fotoluminescente; os equipamentos de origem estrangeira, instalados na edificação, utilizados na segurança contra incêndio, devem possuir as orientações necessárias à sua operação na língua portuguesa.
EXTINTORES
O extintor deve ser instalado de maneira que seja visível, para que todos os usuários fiquem familiarizados com a sua localização; permaneça protegido contra intempéries e danos físicos em potencial; permaneça desobstruído e devidamente sinalizado; sejam adequados à classe de incêndio predominante dentro dá área de risco a ser protegida; haja menor probabilidade de o fogo bloquear seu acesso. - Para a fixação em colunas, paredes ou divisórias, a alça de suporte de manuseio deve variar, no máximo, até 1,60 m do piso, de forma que a parte inferior do extintor permaneça a no mínimo 20 cm do piso acabado. - Os extintores não devem ser instalados em escadas. - É permitida a instalação de extintores sobre piso acabado, desde que permaneçam apoiados em suportes apropriados e afixados ao solo, com altura recomendada entre 10 e 20 cm do piso. - O extintor com agente de múltiplo uso ABC poderá substituir qualquer tipo de extintor de classes específicas A, B e C dentro de uma edificação ou área de risco. - Quando os extintores de incêndio forem instalados em abrigos embutidos na parede ou divisória, além da sinalização, deve existir uma superfície transparente que possibilite a visualização do extintor no interior do abrigo. - É proibido trancar abrigos de extintores, exceto em locais sujeitos ao vandalismo, onde esses podem estar fechados à chave ou meio similar, desde que seja possível o rápido acesso ao equipamento em situação de emergência. - Deve haver, no mínimo, um extintor de incêndio não distante mais de 5 m da porta de acesso da entrada principal da edificação, entrada do pavimento ou da área de risco. - Cada pavimento deve possuir no mínimo duas unidades extintoras, sendo uma para incêndio classe A e outra para incêndio classe B e C, ou uma unidade extintora de pó ABC, desde que atenda à distância máxima a ser percorrida e capacidade. Nas garagens de veículos automotores, é obrigatória a proteção por extintores tipo pó ABC.
HIDRANTES E MANGOTINHOS
Dispositivo de recalque no passeio público
Tabela 4 – Tipo de Sistema e Volu me de Reserva de Incêndio mínima (m3)
Grupo/Divisão
Área das edificações e áreas de
risco
(m2)
A-2, A-3, C-1, D-2, E-1, E-2, E-3, E-4, E-5, E-6, F-2, F-3, F-4,F-8, G-1, G-2, G-3, G-4, H 1,H-2, H-3, H-5, H-6; I-1, J-1, J-2
e M-3
-----------------------------------------
Carga Incêndio até 300 MJ/m2
D-1, D-3 , D-4 , F-1
B-1; B-2, C-3, F -5, F-6, F-7, F-9 e H-4
--------------------------------------
Carga Incêndio > 300 MJ/ m2
D-1, D-3, D-4
--------------------------------------
Carga Incêndio acima de 300 até 800 MJ/m
2
C-2, I-2 e J-3
F-10, G-5, L-1 e M-1
------------------------
Carga Incêndio >800 MJ/m
2
C-2, I-2, J-3
------------------------
> 300 MJ/m²
F-1
I-3, J-4,
L-2 e L-3
Até 3.000 Tipo 1
R.I. 6 m³
Tipo 2
R.I. 8 m³
Tipo 3
R.I. 12 m³
Tipo 3
R.I. 20 m³
Tipo 3
R.I. 20 m³
De 3.001 até 6.000
Tipo 1
R.I. 8 m³
Tipo 2
R.I. 12 m³
Tipo 3
R.I. 18 m³
Tipo 4
R.I. 20 m³
Tipo 4
R.I. 30 m³
De 6.001 até 10.000
Tipo 1
R.I. 12 m³
Tipo 2
R.I. 16 m³
Tipo 3
R.I. 25 m³
Tipo 4
R.I. 30 m³
Tipo 5
R.I. 50 m³
NORMAS - MEDIDAS CONTRA INCÊNDIO
CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS
CUSTOS GERAIS ESTIMADOS
TEMPERATURA - A estrutura não retém calor, reesfriando muito nos dias de temperatura baixa e esquentando em dias de calor.
TEMPO DE EXECUÇÃO - O tempo de execução é bem reduzido em relação a edificações com sistema construtivo tradicional, isto porque a fundação e a estrutura podem ser montadas simultaneamente, os pavimentos podem ser construídos três pavimentos por vez e as instalações elétricas e hidráulicas são mais fáceis de serem trabalhadas, diminuindo o tempo gasto da obra.
CUSTO - Apesar a estrutura metálica possuir um custo elevado, sua economia em relação à quantidade de materiais gastos, faz com que o valor da obra se mantenha similar aos gastos de uma obra tradicional, porém a falta de disponibilidade de mão-de-obra especializada no Brasil, leva ao encarecimento do sistema.
CUSTOS GERAIS ESTIMADOS - Com base nos valores apresentados pelo SINDUSCON (Sindicato de Industria da Cosntrução Civil de Minas Gerais) de custos unitários básicos de construção (Cub/m³) referentes ao mês de março de 2016, o custo de cada metro quadrado para projetos de padrão residencial baixo, especificamente PIS (Projeto de Interesse Social) é de R$ 846,13. Como o projeto prevê a construção de uma média de 24 apartamentos, o custo total médio será de R$ 20307,12. Deve-se ressaltar que esses valores unitários básicos não levam em conta as especificações de cada projeto em relação a materiais usados, tipos de fundações e outros.
http://www.sinduscon-mg.org.br/site/arquivos/up/cub/tabelas/tabela_cub_marco_2016.pdf
O Steel Frame é um sistema de construção a seco constituído por uma estrutura leve de perfis de aço galvanizado que formam um esqueleto estrutural autoportante, composto de painéis, vigas, tesouras de telhado e outros elementos, projetados para suportar as cargas da edificação. Sobre este esqueleto estrutural são fixadas placas de fechamento internas e externas, isolamentos termo acústicos e barreiras, gerando uma construção com aspecto final semelhante ao da construção convencional e qualidade superior.
EXECUÇÃO - A estrutura chega à obra pronta para ser montada no canteiro de obras, já que sua produção é feita na fabrica, o que por sua vez agiliza o processo de execução da obra.
MATERIAL - Os materiais básicos gastos para a montagem da estrutura são parafusos, aço, tinta, já que a mesma chega ao canteiro de obra quase totalmente pronta.
QUANTIDADE DE MATERIAL E ESPAÇO - Com tal sistema estrutural é possível prever, de acordo com a disponibilidade de extensão do lugar, a quantidade de área e materiais que serão gastos.
MÃO-DE-OBRA - Apesar de necessitar de menos operários para a execução em relação a uma obra que utiliza um sistema construtivo tradicional, a execução do steel frame exige a presença de um o tipo de mão-de-obra mais especializada e sendo assim mais cara.
PESO - Por ser mais leve, alivia as tensões exercidas ao longo das vigas e colunas, permitindo uma fundação mais simples e econômica.
BARULHO - Devido o sistema de perfis leves pode haver vibração das lajes, então quando alguém caminha no pavimento superior ou exerce alguma atividade, sem que no edifício haja um tratamento acústico adequado, causa ruído no andar inferior. A melhor solução é o sistema úmido para o piso, com laje de concreto, que não vibra.
CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS
METRAGENS E DENSIDADES
- 3 BLOCOS HABITACIONAIS: - BLOCO 1 COM - BLOCO 2 COM - BLOCO 3 COM
- 60 UNIDADES HABITACIONAIS -- ÁREA DE ESTACIONAMENTO -- ÁREA DE COMÉRCIO -- ESPAÇOS LIVRES -
2ÁREA TOTAL DO TERRENO: 3600MÁREA TOTAL CONSTRUÍDA -
Cada bloco possui 4 pavimentos com unidades habitacionais. O bloco 1 possui, além das unidades, o térreo 2ocupado por área de comércio e estacionamento. As unidades variam entre 50, 60 e 70m
ESTIMATIVA DE POPULAÇÃO: 180 (3/UNIDADE)
TAXA DE OCUPAÇÃO: DENSIDADE POPULACIONAL LÍQUIDA:
GABARITO:
CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS
MATERIALIDADE
ESTRUTURA: perfis de aço galvanizado por imersão a quente - espessura 0,95 mm e 1,25 mm
FECHAMENTO EXTERNO : Placas de OSB ou cimenticias
FECHAMENTO INTERNO : Placas de gesso acartonado (drywall)
ISOLAMENTO TÉRMICO E ACÚSTICO : Lã de vidro ou lã de rocha
IMPERMEABILIZARÃO E SUBCOBERTURA : Lã De Vidro Aluminizada
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO: Parafusos autoperfurantes e autobrocantes
INSTAÇÃO HIDRÁULICA: PVC
TELHADO : Telha cerâmica, metálica, etc
REVESTIMENTOS E ACABAMENTOS : Pintura, textura, cerâmica, etc
Estrutura
CoberturaPlaca de OSB
Drywall
Lã De Vidro Aluminizada
Uberlândia, com uma população estimada de 662.362 de habitantes e cerca de 4.115,206 km de extensão, ainda sofre com os reflexos do rápido crescimento que o município teve nas ultimas décadas. Com uma alta taxa de crescimento urbano sem planejamento, praticamente limitaram-se os espaços de estar comuns e a dinâmica urbana social, segregando a cidade. Segundo o Plano diretor de Uberlândia, a cidade é divida em cinco zonas, norte, leste, central, sul e oeste, sendo a região central (onde se encontra o terreno) o setor de maior percentual de lotes residenciais. Em todo o município, de acordo com índices disponíveis pelo plano nacional de habitação de 2009, Uberlândia contava com quase 50 mil unidades habitacionais, com uma média de 3,18 habitantes por domicilio e a maior parte da população pertencente a classe média.
O bairro Nossa Senhora Aparecida possui uma forte conexão com o entorno e os diversos equipamentos presentes no bairro dinamizam a relação dos moradores e serviços oferecidos. Mesmo com um caráter residencial o bairro conta com uma enorme variedade de comércios e serviços, principalmente locados nas avenidas de maior fluxo, tal aspecto reflete na vida social dos moradores, que majoritariamente pertencem à classe média; e na qualidade física, social e econômica do local.
CONDICIONANTES SOCIOCULTURAIS
MUNICÍPIO
BAIRRO
Pelo terreno estar localizado na área central de Uberlândia, pode ser descrito que este se configura de maneira privilegiada em termos de diversificação e concentração dos inúmeros serviços e usos institucionais, comerciais e residenciais de entorno. O caráter histórico e a extrema variedade do ambiente construído da vizinhança torna a região urbanisticamente rica. Sendo assim, no que se refere ao publico alvo do projeto, este reflete a diversidade presente no entorno, o publico alvo não se especifica em uma faixa social, mas se combina a buscar na diversidade de pessoas, faixas de renda, formas de ocupação, a potencialização da moradia e aumentar ainda mais as oportunidades de convivência, urbanidade e qualidade de vida.
CONDICIONANTES SOCIOCULTURAIS
PÚBLICO-ALVO
TIPOS DE FAMÍLIA
Para suprir as necessidades básicas de perfis tão diferenciados será proposto três tipologia diferentes,
cujas áreas variam entre 50 m², 60m² e 70m². DINKS - Duas pessoas em relação conjugal sem filhos.
FAMÍLIA UNITÁRIA - Família constituída por uma pessoa que vive sozinha, independentemente de relação conjugal.
FAMÍLIA MONOPARENTAL - Família em onde há apenas um responsável (pai ou mãe) e um dependente (filho).
FAMÍLIA NUCLEAR - Caracteriza por apresentar dois responsáveis (pai e mãe) e um ou mais filho.
FAMÍLIA EXTENDIDA - Possui além de um núcleo de pai, mãe e filho(s) a presença de membros de outro parentesco, por exemplo avós, tios e/ou sobrinhos.
CONDICIONANTES SOCIOCULTURAIS
ABRANGÊNCIA LISTA DE ATIVIDADES
DormirVestir
Tomar banhoEscovar dentes
Necessidades fisiológicasConviverConversar
PassearReceber convidados
DescansarRelaxar
Ouvir músicaAssistir televisãoUsar computador
LerTrabalharEstudar
Realizar atividades físicasBrincar
CozinharRealizar refeições
Lavar louçaEstocar
Limpar a casaLavar roupa
Estender roupaPassar roupa
O terreno está localizado no bairro Aparecida, bairro cuja abrangência é municipal,visto que contém diversos equipamentos utilizados tanto pela vizinhança como por bairros mais distantes (ex.: escolas, comércios, centro de documentação). Deste modoo bairro tem grande influencia na economia da cidade e também em relação aos fluxose mobilidade urbana. ....................................................................................................A partir destes dados, pode-se dizer que a implantação de um conjunto habitacional de interesse social terá abrangência tanto na escala do bairro e seu entorno, visto queconstitui um alto adensamento de famílias que possuem determinadas necessidadesque buscarão ser satisfeitas nas proximidades; quanto na escala do município e região,devido a influência que terá no deslocamento de pessoas e equipamentos atraídas pelo empreendimento.
CONDICIONANTES CONCEITUAIS
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
ECO-HABITAÇÃO COLETIVA LA CANOPÉE - Patrick Arotcharen Architecte
Arquitetos: Patrick Arotcharen ArchitecteLocalização: Bayonne, FrançaÁrea: 3800.0 m2Ano do projeto: 2011
A fim de projetar e construir uma arquitetura que não só responde ao seu contexto, mas para a necessidade do homem para função, tal projeto destaca-se pelo seu estudo cuidadoso da topografia, entorno, os pontos de vista, orientação solar, etc. O projeto contem 50 unidades habitacionais agrupadas em duas entidades residenciais principais. 38 unidades coletivas estão ligadas por passarelas elevadas para 12 casas individuais espalhadas pela rede orgânica de árvores existente. As passarelas de madeira erigida no nível do primeiro andar, oferecem uma via sensorial e onírica entre a vegetação. Os acessos são espaços semi privados servindo apenas duas unidades habitacionais no máximo e são grandes e abertas ao cenário natural, de modo que, para todas as unidades habitacionais é dado o mesmo tratamento, reduzindo assim a densidade visual global. As habitações individuais elevadas estão ligados aos espaços de circulação vertical comuns das unidades de apartamentos coletivos pelas passarelas de madeira, em ordem para que todos os moradores compartilhem as mesmas experiências diárias, coletivas ou individuais. A flexibilidade de plano aberto em cada unidade habitacional responde ao estilo de vida local desta região de clima temperado, onde se gasta e vive tanto fora como dentro. Como os espaços de estar alimentam os níveis mais baixos, os quartos são agrupados mais acima, separados acusticamente das áreas de estar e separados deste mesmo nível, 2 quartos, e as "peças molhadas" (banheiros, suítes, sanitários, etc), estão localizadas nas fachadas norte e todos são naturalmente iluminados e ventilados.
CONDICIONANTES CONCEITUAIS
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
Conjunto Habitacional Jardim Edite - Itaim Bibi, São Paulo, 2010Arquitetos: MMBB Arquitetos, H+F Arquitetos
Uma das importantes questões que o projeto traz é a inclusão de equipa-mentos de uso comum localizando-os no térreo do edifício. Estes equipa-mentos recebem tanto os moradores do conjunto, como a comunidade eempresas próximas, participando da economia do local e região e criandouma integração do conjunto habitacional à sua vizinhança. .....................Outra questão é a possibilidade de convivência dos moradores do conjuntoatravés da interligação dos blocos, que é dado por passarelas localizadasacima do pavimento térreo, onde estão os equipamentos de uso comum.Assim elas também proporcionam um espaço mais reservado para os moradores em relação ao térreo. .....................................................
http://www.archdaily.com.br/br/01-134091/conjunto-habitacional-do-jardim-edite-slash-mmbb-arquitetos-plus-h-plus-f-arquitetos
Casa de Repouso Morangis - Paris, França. 2013Arquitetos: VOUS ETES ICI Architectes
A construção foi projetada a partir de 3 conceitos: ser um edifício compacto,racional e aberto para o exterior. A referência que trazemos é em relação dosdiversos pátios, varandas, jardins suspensos e corredores construídos a partirdestes conceitos. Essas áreas foram desenvolvidas para as unidades indivi-duais e também para áreas de uso comum, que, além de oferecer espaços delazer e descanso para diversos fins, também emolduram a paisagem do entorno criando espaços de contemplação e apreciação confortáveis aosmoradores. Dentre estes espaços, existem aqueles totalmente descobertose aqueles que estão localizados ao abrigo do sol e chuva. ...............................
http://www.archdaily.com.br/br/01-114699/casa-de-repouso-morangis-slash-vous-etes-ici-architectes .....................................................................
CONDICIONANTES CONCEITUAIS
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
COMPLEXO SOCIAL, EM ALCABIDECHE- Guedes Cruz Arquitectos
Arquitetos: Guedes Cruz ArquitectosLocalização: Alcabideche, PortugalÁrea9.956,0 m²Ano do projeto: 2012
O complexo social de Alcabideche chama a atenção por reconstituir um estilo de vida em que os espaços ao ar livre de ruas, praças e jardins se dão como uma extensão da própria casa, permitindo aos usuários relacionar entre os diferentes níveis e espaços do complexo, podendo optar por ambientes mais privativos ou sociais, dependo da necessidade. A preocupação de reciclar os recursos naturais também se refletiu no projeto sendo que foi utilizado diversas estratégias capazes de minimizar o desperdício. As áreas verdes, por exemplo, aproveitam a água pluvial e de uma fonte de água subterrânea. De modo geral ainda pode ser ressaltado a preocupação com questões do conforto do usuário e economia de energia, proporcionado pela implantação de painéis fotovoltaicos, que geram energia para o abastecimento do complexo, utilização de cores claras na cobertura, que refletem os raios solares e diminuem a absorção de calor dos materiais, resultando em habitações mais frescas, além do aproveitamento da ventilação natural, com o efeito chaminé para o aumento do conforto térmico no interior da moradia.
CONDICIONANTES CONCEITUAIS
REFERÊNCIAS CONCEITUAIS
- JOHN, Vanderley M. Sustentabilidade na produção da habitação de interesse social - Escola Politécnica da USP / Pesquisa: Cibele deBarros, Sciranda de Projetos e Tecnologias Ltda.
O texto aborda as dificuldades e possibilidades para a introdução do conceito de sustentabilidade ambiental em programas de produ-ção de habitações de interesse social, propondo diretrizes para a implantação de políticas que introduza este conceito. A partir disso,o autor traz questões estratégicas para o desenvolvimento do pensamento sustentável, dentre elas, destacamos a importância da arqui-tetura na construção de edificações com maior vida útil, o que consequentemente diminui custos de manutenção. A flexibilidade tam-bém é vista como chave para ampliações, mudanças e reformas com baixo custo e considera a sustentabilidade. Outros pontos desta-cados são a importância da arborização, de áreas verdes e dos materiais empregados para conforto térmico, acústico e visual, além dealternativas como a utilização de água reciclada e materiais renováveis. Também traz a importância das condições sociais e econômicasna produção de construções sustentáveis, o que interfere na escolha dos materiais, no tipo de sistema construtivo, nas medidas adotadas nas unidades habitacionais e áreas comuns para conforto dos moradores e considerando a redução do impacto ambiental.
- RUBANO, L. M. Habitação social: temas da produção contemporânea. In: Portal Vitruvius, Arquitextos 095, Abr. 2008
O texto traz aspectos importantes através de exemplos de projetos de cunho social. Dentre estes aspectos, trazemos como referência apossibilidade de ligação ou articulação do projeto com o contexto do local, relacionando assim a quadra, o pedestre e os veículos; e a di-versidade tipológica das unidades habitacionais como fator importante devido a variedade de moradores e situações.
- VILLA, S. B.; SARAMAGO, R. de C. P.; BORTOLI, K. C. R. de; PEDROSA, M. C. DE P. A ineficiência de um modelo de morar mí-nimo: análise pós-ocupacional em habitação de interesse social em Uberlândia. In: Observatorum: Revista Eletrônica de Geografia, v.5, nº14, p. 121
O texto aborda a importância da Avaliação Pós-Ocupacional (APO) para a elaboração de projetos de habitação social mais adequados,visto que, a partir dele, tem-se melhor qualificado as reais necessidades dos moradores e a posição deles em relação ao que vem sendoconstruído, ou seja, quais são os problemas geralmente identificados. Também demonstra a discordância da adoção de um modelo tripar-tido e inflexível como proposta para este tipo de habitação, o que não condiz com a realidade. A partir disso, propõe discussões de alter-nativas de formas de morar que sejam mais adequados a diversidade de moradores.
CONDICIONANTES CONCEITUAIS
APO - ANÁLISE PÓS-OCUPAÇÃO
Notou-se através de entrevistas na Análise Pós Ocupacional do Residencial Palmeira Real, que há uma maioridade de famílias nucleares, que consideraram satisfatória a qualidade e quantidade dos equipamentos públicos presentes no bairro, apesar de diversos entrevistados não utilizarem tais elementos, sendo assim, pretende-se adotar proporcionalmente a disponibilidade de tipologia das habitações com a demanda de modelos familiares, além de estruturar dentro do projeto equipamentos que auxiliam na qualidade da moradia. Acerca dos aspectos gerais do condomínio, estes foram classificados como bons, sendo que apenas a acessibilidade se mostra ineficaz e a segurança como fato de escolha do local para habitarem. Enquanto a classificação sobre o tamanho dos apartamentos foi regular, muitos reclamaram do espaço reduzido e da dificuldade de encontrar móveis que se adequem aos seus apartamentos, para tanto é visto como possibilidade de alternativa que as novas habitações sejam acessíveis e capazes de promover flexibilidade e variação de layout, de acordo com a necessidade dos residentes. Também é pensado para o projeto a racionalização dos materiais de construção, com possibilidade de troca de peças e revestimentos de maneira fácil, visto que a qualidade dos materiais de construção, acabamento e limpeza são um dos pontos de maior insatisfação ressaltado pelos entrevistados. Outro ponto ao qual o projeto pretende abranger é a colocação de equipamentos ou estruturas que permitam o estoque de objetos. Não há áreas verdes individuais para cada habitação e as áreas coletivas são ineficientes e acabam não sendo utilizadas. É fundamental que haja uma maior integração de áreas coletivas com os blocos habitacionais, fortalecendo sua dinâmica, estabelecendo relações entre os habitantes e melhorando a manutenção.
Problema de infiltração na laje Acabamento do material cerâmico com qualidade inferior
Problemas com a falta de estocagem
CONDICIONANTES CONCEITUAIS
PARTIDO ADOTADO
O projeto traz como diretrizes um adensamento com qualidade, com a presença de espaços livres adequados econectividade ao entorno. Traz também, como um dos objetivos, a integração do conjunto à vizinhança atravésda implantação de uma área de comércio e serviços que atende tanto os moradores como o entorno próximo,que também funciona como gerador de renda para os moradores; além do conceito de gentileza urbana. Alémdisso, a proposta busca o conceito de vizinhança por meio da interligação dos blocos e com as áreas comuns ecomerciais, que também possibilita maior dinâmica no interior do conjunto. ...................................................... O tipo de estrutura e materiais empregados propostos buscam trazer, junto com a possibilidade de ventilação eiluminação natural, o conceito de sustentabilidade ambiental.