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CONCURSO DE CRIMES Há concurso de crimes quando o agente ou agentes, com uma ou mais condutas, realizam mais de um crime. Aplica-se a pena de acordo com a espécie de concurso reconhecido no caso concreto.

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CONCURSO DE CRIMES

Há concurso de crimes quando o agente ou agentes, com uma ou mais condutas, realizam

mais de um crime.

Aplica-se a pena de acordo com a espécie de concurso reconhecido no caso concreto.

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Existem três espécies de concurso de crimes:

1.) concurso material, 2.) concurso formal e

3.) crime continuado (ou continuidade delitiva).

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O CP trata das espécies de concurso de crimes nos artigos 69 a 71.

E tem como consequência um concurso de penas.

Vários sistemas tratam da aplicação das penas.

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Sistemas de aplicação das penas:

1 – Cúmulo material: Seria a aplicação das penas dos vários crimes cometidos de forma aritmética (soma).

2 – Cúmulo jurídico: A pena a ser aplica deve ser maior do aquelas previstas para cada crime, mas sem representar uma soma de todas as penas.

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3 – Absorção: A pena do delito mais grave absorve a pena do delito menos grave. Obs.: Geraria a impunidade dos crimes menos gravosos.

4 – Exasperação: A pena a ser aplicada seria a pena mais grave, mas aumentada em virtude da pluralidade de crimes.

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No concurso de crimes o CP adotou dois sistemas: o do cúmulo material e da exasperação.

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1) CONCURSO MATERIAL OU REAL:

Art. 69 do CP – Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela.

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1) CONCURSO MATERIAL OU REAL:

Caracteriza-se pela prática sucessiva de crimes.

Assim, o agente, mediante DUAS OU MAIS AÇÃO OU OMISSÃO (pluralidade de condutos), produz DOIS OU MAIS RESULTADOS (pluralidade de crimes), idênticos ou não.

Exemplo: A, armado com um revolver, atira em B e depois atira em C, ambos morrem. Neste exemplo, há duas condutas e dois resultados idênticos.

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1) CONCURSO MATERIAL OU REAL:

Tem os seguintes requisitos:

a) pluralidade de condutas.

b) pluralidade de crimes.

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1) CONCURSO MATERIAL OU REAL:

Espécies:

a) concurso material homogêneo: quando os crimes são da mesma espécie. O resultado são crimes idênticos.

Continuará sendo homogêneo ainda que as formas de prática do crime sejam distintas (forma simples, privilegiada ou qualificada).

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1) CONCURSO MATERIAL OU REAL:

Espécies:

b) concurso material heterogêneo: quando os crimes não são da mesma espécie. O resultado são crimes diferentes.

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1) CONCURSO MATERIAL OU REAL:

Como consequência, na aplicação da pena, utiliza-se o sistema de cúmulo material, ou seja, a pena dos dois ou mais crimes são somadas.

A substituição da pena privativa de liberdade por restitiva de direitos é possível (ler § 2º do art. 69 do CP).

Só não será possível, quando a pena privativa de liberdade por um dos crimes não foi suspensa (§ 1º).

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1) CONCURSO MATERIAL OU REAL:

Havendo substituição de todas as penas privativas de liberdade, as restritivas de direito poderão ser cumpridas de forma cumulativa, se compatíveis, ou sucessiva, se incompatíveis.

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1) CONCURSO MATERIAL OU REAL:

A pluralidade delitiva decorrente do concurso material poderá ser objeto de vários processos, que darão origem a várias sentenças.

Constatada a conexão entre os crimes praticados, serão obedecidos os preceitos do art. 76 do CPP. Lição de Bitencourt.

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2) CONCURSO FORMAL OU IDEAL:

Concurso formal

Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra do art. 69 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

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2) CONCURSO FORMAL OU IDEAL:

Distingue-se do material porque nele só a prática de uma conduta e com ela o agente pratica vários crimes idênticos ou não.

O art. 70 exige apenas a unidade de conduta.

Condutas são diferentes de atos, pois uma conduta pode se dividir em vários atos.

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2) CONCURSO FORMAL OU IDEAL:

Exemplo: Uma pessoa aponta uma arma para uma outra e desfere cinco tiros. Não teremos cinco condutas, mas somente uma dividida em vários atos. Se o tiro acerta um terceiro, é plenamente possível a caraterização do concurso formal.

Jurisprudência: Roubo a ônibus (STJ HC 24332/RJ – 06/05/2003).

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2) CONCURSO FORMAL OU IDEAL:

Portanto, os requisitos para que se configure o concurso formal são:

a) Única conduta e

b) dois ou mais resultados que sejam fatos típicos e antijurídicos.

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2) CONCURSO FORMAL OU IDEAL:

Em relação a punição, no Concurso formal, o agente deve ser punido pela pena mais grave, ou uma delas, se idênticas, aumentada de um sexto até a metade, através do sistema de exasperação, enquanto que se houver desígnios autônomos a pena será cumulativa conforme previsto nos crimes materiais.

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2) CONCURSO FORMAL OU IDEAL:

Desígnios autônomos quer dizer que o agente tem a intenção (dolo) de praticar dois ou mais crimes mediante uma única conduta.

Assim, a pena será cumulada (soma das penas).

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2) CONCURSO FORMAL OU IDEAL:

Exemplos para entender: Fulano quer matar os pais para ficar com a herança da família. Ele coloca veneno no chá e oferece aos pais, que tomam e morrem por envenenamento. Fulano

queria matar a mãe e o pai – desígnios autônomos –, portanto, aplica-se a soma das penas. Por outro lado, Fulano queria matar o pai, porque ele era uma pessoa violenta, que espancava sua mãe e os filhos. Fulano oferece o chá ao pai que toma e morre por envenenamento. Porém, a mãe de Fulano, acidentalmente, toma o chá envenenado e também morre em decorrência do envenenamento. Neste exemplo, configurar-se-á o aumento da pena, pois não foram identificados os desígnios autônomos, ou seja, a intenção de matar tanto o pai quanto a mãe.

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2) CONCURSO FORMAL OU IDEAL:

Para a doutrina seria crime formal perfeito quando se aplica a pena do crime mais grave com aumento.

O crime formal imperfeito ocorre quando há somatória das penas.

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2) CONCURSO FORMAL OU IDEAL:

O resultado pode ser heterogêneo quando o resultado é diverso.

Ex.: Atropelo duas pessoas, uma se fere levemente e a outra morre.

E homogêneo quando o resultado é idêntico.

Ex.: Atropelo duas pessoas e as duas se ferem levemente.

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3) CRIME CONTINUADO:

Crime continuado

Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

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3) CRIME CONTINUADO:

Só haverá crime continuado, quando preenchidos cumulativamente os requisitos do art. 71:

a) crimes da mesma espécie;

b) Mesmas condições de tempo e de lugar;

c) Mesma ou semelhante maneira de execução.

Só, assim, os seguintes serão considerados como continuação do primeiro.

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3) CRIME CONTINUADO:

É controvertida a natureza jurídica do crime continuado, existindo várias teorias:

1) Teoria da unidade real: As várias condutas caracterizam uma unidade de intenção, que reflete uma unidade lesão.

2) Teoria da ficção jurídica: A unidade delitiva seria apenas uma criação da lei.

3) Teoria da unidade jurídica ou mista: A continuidade delitiva cria uma figura própria. Adotada pelo nosso CP.

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3) CRIME CONTINUADO:

Requisitos do crime continuado:

Existem três teorias acerca da exigência dos requisitos:

1) Teoria objetiva: Só os requisitos do art. 71 do CP;

2) Teoria subjetiva: Só seria necessária a unidade de desígnio.

3) Teoria objetiva-subjetiva: É preciso haver a presença conjunta de todos os elementos objetivos (art. 71) mais a unidade de desígnio (elemento subjetivo).

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3) CRIME CONTINUADO:

Para os Doutrinadores a “Exposição de motivos” do CP, em seu item 59, adotaria a teoria objetiva.

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3) CRIME CONTINUADO:

A Doutrina mais moderna adota a teoria objetiva-subjetiva por ser mais coerente.

Assim, além dos elementos objetivos do art. 71 do CP, deve ser levado em conta o elemento subjetivo, conforme ensina Rogério Greco.

No mesmo sentido, a Jurisprudência: STF – RHC 93144/SP.

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3) CRIME CONTINUADO:

Requisitos objetivos:

1) Crimes da mesma espécie: O STF, como Fragoso, entende que os crimes devem estar previstos no mesmo tipo penal (Informativo nº 457);

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3) CRIME CONTINUADO:

2) Mesma condições de tempo: Não é possível estabelecer, de forma pacífica, o intervalo temporal. O STF já admitiu um lapso temporal de três meses.

Entretanto, a análise deve ser feita caso a caso, em conjunto com os demais requisitos do art. 71.

Se deve verificar se efetivamente havia uma ligação temporal entre os crimes.

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3) CRIME CONTINUADO:

3) Mesma condições de lugar: Análise deve ser feita caso a caso.

Doutrina: Admite na mesma região metropolitana.

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3) CRIME CONTINUADO:

4) Mesmo “modus operandi”: Mesma forma de executar o crime. É importante a identificação de que o agente se vale do mesmo padrão de comportamento, mesmo que exista certo desvio no contexto.

Exemplo: Utilização de chave falsa.

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3) CRIME CONTINUADO:

Deve ser aplicada a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.

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3) CRIME CONTINUADO:

De acordo com Fernando Capez, há o crime continuado comum – sem violência ou grave ameaça - no qual se aplica a pena do crime mais grave aumentada de 1/6 a 2/3 ou o crime continuado específico – com violência ou grave ameaça – no qual se aplica a pena mais grave aumentada até o triplo.

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3) CRIME CONTINUADO:

No entanto, se a aplicação da regra do crime continuado, a pena resultar superior à que restaria se somadas as penas, aplica-se a regra do concurso formal (concurso material benéfico).

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A Multa e o Concurso de Crimes:

Art. 72 - No concurso de crimes, as penas de multa são aplicadas distinta e integralmente. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)