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CONCURSO DE CONCEPÇÃO Elaboração de projeto de distribuição e organização de espaço e estruturas de exposição para realização do Festival Nacional de Gastronomia em 2016 1-CP/2016 TERMOS DE REFERÊNCIA junho de 2016

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CONCURSO DE CONCEPÇÃO

Elaboração de projeto de distribuição e organização de espaço e estruturas de

exposição para realização do Festival Nacional de Gastronomia em 2016

1-CP/2016

TERMOS DE REFERÊNCIA

junho de 2016

Viver Santarém, EM SA Página 2 de 17

Índice

PARTE I – TERMOS DE REFERÊNCIA ........................................................................................................................ 3

ARTIGO 1.º Objeto e modalidade do concurso ................................................................................................... 3

ARTIGO 2.º Âmbito do concurso e características dos trabalhos ................................................................. 3

ARTIGO 3.º Entidade Adjudicante e Órgão que tomou a decisão de selecionar o Trabalho de

Concepção .......................................................................................................................................................................... 6

ARTIGO 4.º Processo do Concurso de Concepção ............................................................................................. 6

ARTIGO 5.º Disponibilização do Processo do Concurso................................................................................... 6

ARTIGO 6.º Esclarecimentos ........................................................................................................................................ 6

ARTIGO 7.º Júri do procedimento ............................................................................................................................. 7

ARTIGO 8.º Concorrente ............................................................................................................................................... 7

ARTIGO 9.º Impedimentos............................................................................................................................................ 8

ARTIGO 11.º Documentos que materializam os trabalhos de concepção................................................ 8

ARTIGO 13.º Lugar e data limite de apresentação dos Trabalhos ............................................................ 10

ARTIGO 14.º Envio por serviço postal ................................................................................................................... 11

ARTIGO 15.º Apresentação de vários trabalhos de concepção ................................................................. 11

ARTIGO 17.º Critérios e fatores de seleção ......................................................................................................... 11

ARTIGO 18.º Apreciação dos Trabalhos de Concepção ................................................................................ 11

ARTIGO 19.º Audiência prévia ................................................................................................................................. 12

ARTIGO 20.º Prémios ................................................................................................................................................... 12

ARTIGO 21.º Notificação da decisão de seleção .............................................................................................. 12

ARTIGO 23.º Divulgação da decisão de seleção e publicação ................................................................... 13

ARTIGO 24.º Devolução dos trabalhos ................................................................................................................ 13

ARTIGO 25.º Direitos de Autor ................................................................................................................................ 13

ARTIGO 26.º Visitas ao local ..................................................................................................................................... 14

PARTE II – AJUSTE DIRECTO ..................................................................................................................................... 15

ARTIGO 1.º Convite para apresentação de Proposta ..................................................................................... 15

ARTIGO 2.º Documentos da Proposta .................................................................................................................. 15

ARTIGO 3.º Aspetos não submetidos à concorrência .................................................................................... 15

ARTIGO 4.º Análise da proposta e decisão de adjudicação ......................................................................... 15

ARTIGO 5.º Notificação da decisão de adjudicação ....................................................................................... 15

ARTIGO 6.º Apresentação de Documentos de Habilitação ......................................................................... 15

ARTIGO 8.º _ Celebração de Contrato .................................................................................................................. 16

ANEXO I –Boletim de identificação ....................................................................................................................... 17

ANEXO II – Apresentação de candidatura ......................................................................................................... 17

ANEXO III – Peça desenhada do edificado existente ( implantação / Piso 0 ) ..................................... 17

ANEXO IV – Caderno de encargos ........................................................................................................................ 17

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PARTE I – TERMOS DE REFERÊNCIA

ARTIGO 1.º Objeto e modalidade do concurso

1. O presente procedimento tem por objeto a seleção de 1 (UM) Trabalho de Concepção, que

vise a elaboração de projeto de distribuição e organização de espaço e estruturas de

exposição para realização do Festival Nacional de Gastronomia em 2016.

2. O estudo a elaborar destina-se ao tratamento / organização do recinto do Festival Nacional

de Gastronomia (FNG), que deverá pautar-se de evidente unidade de imagem e adequada

funcionalidade.

3. A intervenção incide sobre parte do conjunto edificado composto pela Casa do Campino e

Cavalariças anexas, bem como no espaço exterior que se desenvolve na frente destas no

denominado Campo Emílio Infante da Câmara, antigo Campo da Feira.

4. Pretende-se uma solução efémera que estruture o recinto, desde a sua delimitação ao

desenho dos stands destinados a receber durante 12 dias os expositores do Festival,

nomeadamente artesãos e produtores, bem como chefes de cozinha.

ARTIGO 2.º Âmbito do concurso e características dos trabalhos

1. A área de intervenção compreende 6 áreas autónomas e simultaneamente

complementares:

a) Acesso ao recinto, área de exposição de artesanato e Lounge.

b) Área de exposição dos produtores.

c) Restaurante Lucky 13.

d) Praça do Petisco.

e) Mostra de Vinhos

f) Área da Doçaria

2. Considerando as referidas áreas nucleares o estudo deve dar resposta ao seguinte

programa:

a) Na frente da Casa do Campino e Cavalariças anexas deve ser contemplada uma tenda

transparente com 60mx15m (mínimo), com estrado alcatifado e solução de

ensombramento, devendo esta compreender:

i. Duas bilheteiras com respetivo mobiliário (bancada e cadeiras)

ii. O acesso ao recinto (se possível com torniquete)

iii. Área de exposição de artesanato com, pelo menos, 30 Stands

a. Os Stands deverão corresponder a estruturas modulares com pelo menos

2,50mx2,50m (LxP)

b. Cada Stand deverá compreender um identificador de expositor, iluminação,

quadro elétrico e um balcão de expositor

c. Considerando as diferenças de horário de encerramento entre o artesanato e as

restantes atividades do recinto, deverá ser prevista uma forma prática e eficaz

de fecho/proteção da área do artesanato

iv. Área de lounge com respetivo mobiliário

a. 8 mesas baixas de apoio

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b. 50 cadeiras e/ou sofás

c. 6 mesas altas

d. Um bar com balcão (5 m mínimo), retro balcão e lava-louça

v. Cobertura de união da Tenda à Casa do Campino

vi. 7 Mesas baixas e 30 cadeiras e/ou sofás destinados à área de acolhimento junto à

entrada da Casa do Campino

b) As arcadas da Casa do Campino serão destinadas preferencialmente aos agro-

produtores.

i. A área de exposição de agro-produtos com pelo menos 44 Stands

a. Os Stands deverão corresponder a estruturas modulares, tendo 38 pelo menos

2,50mx2,50m e 6 com pelo menos 2,50mx1,90m(LxP)

b. Cada Stand deverá compreender um identificador de expositor, alcatifa,

iluminação, quadro elétrico e um balcão de expositor

c. 8 mesas altas

c) Num dos vértices das arcadas, junto à cozinha central, será instalado o Restaurante

Lucky 13 que deverá ter uma capacidade de 50 lugares sentados.

i. O espaço reservado ao Restaurante deverá ser delimitado por painéis divisórios

tratados

ii. O restaurante deverá compreender uma área de acolhimento com um pequeno

balcão de apoio e uma cadeira alta

iii. Um bar com 6 bancos e 5 mesas de pé alto

iv. Uma bancada de preparação acabamento/empratamento com 2 placas

vitrocerâmicas e extratores de fumos

v. Deverão ser fornecidas mesas de jantar redondas

a. 1 de 10 lugares

b. 2 de 8 lugares

c. 4 de 6 lugares

vi. Deverão ser fornecidas 50 cadeiras paras as respetivas mesas de jantar

vii. Deverá ser prevista uma solução adequada de iluminação da sala e/ou das mesas

de jantar

d) A Praça do Petisco pretende ser o espaço preferencial de encontro e convívio e

simultaneamente um local de degustação que privilegia o petisco e a apresentação de

produtos incluindo a sua confeção, deverá ser por isso uma área mista, multi-funcional.

i. Esta área deverá prever 5 Stands

a. Os Stands deverão corresponder a estruturas modulares cobertas, tendo 4 pelo

menos 5,00mx3,00m (destinados aos produtores de queijos e enchidos) e 1

com pelo menos 2,50mx2,50m destinado ao Município convidado

b. Cada Stand deverá compreender um identificador de expositor, iluminação,

quadro elétrico e um lava-louça

c. O Stand do Município convidado deverá compreender um balcão de expositor.

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ii. Entre os 4 stands ( queijos e enchidos ) deverá instalar-se um palco com pelo menos

6mx7,5m (LxP) e 30 cm de altura, para posterior instalação de uma cozinha ( Show-

Cooking )

iii. Deverá ser prevista uma área de esplanada coberta com 12 mesas corridas e 48

cadeiras e 12 mesas de pé alto

e) A mostra de Vinhos que assinalará o III Salão Nacional de Vinhos do FNG será instalada

na área entre cavalariças e será exclusivamente destinada aos vinhos.

i. O espaço compreenderá 12 módulos distribuídos por ambos os lados do espaço

reforçando o sentido longitudinal do mesmo

a. Os módulos são compostos por balcão e retro balcão

b. Nas superfícies correspondentes aos mesmos deverá ser aplicada alcatifa

ii. No topo do espaço desenvolve-se a área reservada ao promotor da mostra que

corresponderá simultaneamente à área de apoio, fornecimento de copos e

provas/apresentações.

a. O conjunto deverá ser formado por balcão, retro balcão, superfície de projeção

vídeo, área para instalação de 6 arcas frigorificas verticais, lava-louça e seis

cadeiras/bancos altos.

f) A área reservada à doçaria será instalada no r/c do pavilhão do “Futuro”

i. Nesta área deverão instala-se pelo menos 10 Stands

a. Os Stands deverão corresponder a estruturas modulares cobertas, tendo pelo

menos 3,00mx3,00m

b. Cada Stand deverá compreender um identificador de expositor, iluminação, quadro

elétrico trifásico e um lava-louça

c. Deverá ser reservado uma área em frente à porta principal da cavalariça numero 4

para instalação do fornecedor de café com um mínimo de 3m de frente.

g) A proposta deverá ainda prever:

i. A vedação do recinto com portão de serviço para viaturas de apoio

ii. Zona de Chapéus de sol grandes (mínimo 8) ou solução de cobertura que os

substitua numa área aproximada de 12mx6m, próxima da área da doçaria

iii. Quer a rede de energia quer as redes de águas nas estruturas a criar fazem parte

integrante do estudo e consequentemente dos trabalhos a ser contemplados na

execução.

7. O presente Concurso de Concepção segue o disposto no Título IV, Capítulo I, da Parte II do

Código dos Contratos Públicos (CCP), aprovado pelo Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de

Janeiro, e reveste a modalidade de concurso público.

8. O presente Concurso decorre sob anonimato.

9. O objeto do presente concurso insere-se para efeito de classificação conforme vocabulário

comum para contratos públicos (CPV) no código 71240000-2 (Serviços de arquitetura,

engenharia e planeamento) de acordo com o Regulamento (CE) n.º213/2008, da Comissão,

de 28 de Novembro de 2007, publicado no Jornal Oficial da União Europeia n.º L 74, de 15

de Março de 2008.

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ARTIGO 3.º Entidade Adjudicante e Órgão que tomou a decisão de selecionar o Trabalho de

Concepção

1. A Entidade Adjudicante é a Viver Santarém, Desporto e Lazer, EM SA, com sede no

Complexo Aquático Municipal de Santarém, Jardim de Cima, 2005-444 Santarém.

2. A decisão de selecionar 1 (um) Trabalho de Concepção foi tomada por decisão do Conselho

de Administração em 27 de maio de 2016, nos termos do disposto no artigo 221.º, n.º 2 do

Código dos Contratos Públicos.

ARTIGO 4.º Processo do Concurso de Concepção

Fazem parte integrante dos termos de referência os seguintes documentos:

a) Anexo I Boletim de Identificação

b) Anexo II Esquema de Apresentação dos Trabalhos

c) Anexo III Peça desenhada do edificado existente (implantação / Piso 0)

d) Anexo IV Caderno de Encargos

ARTIGO 5.º Disponibilização do Processo do Concurso

1. O processo completo do presente concurso está disponível para visualização e download

em página da Internet, acessível através da página da Viver Santarém, EM SA

(www.viversantarem.pt) , desde a data de envio do anúncio para publicação, e pode ser

consultado livremente por qualquer interessado.

2. A disponibilização do processo do concurso e a publicação das respostas aos respetivos

pedidos de esclarecimento far-se-ão unicamente através do sítio da Viver Santarém, EM SA.

3. Qualquer interessado que proceda ao download do processo do concurso,

independentemente da apresentação, ou não, de proposta a concurso, não poderá utilizar

os elementos integrantes do mesmo para fins diversos dos estipulados nos presentes

Termos de Referência observando assim os direitos que se encontram protegidos.

4. Todos os documentos que instruem o processo do concurso estão disponíveis em suporte

papel, para efeitos de consulta, todos os dias úteis, a partir da data de publicação do

anúncio até ao termo do prazo fixado para a apresentação dos Trabalhos de Concepção, na

Secretaria do Complexo Aquático Municipal de Santarém, Jardim de Cima, Santarém.

ARTIGO 6.º Esclarecimentos

1. Quaisquer esclarecimentos necessários à boa compreensão e interpretação dos presentes

Termos de Referência devem ser solicitados pelos interessados exclusivamente através da

página da Viver Santarém, EM SA (www.viversantarem.pt) no primeiro terço do prazo

fixado para a apresentação dos Trabalhos de Concepção.

2. Na solicitação dos esclarecimentos, nos termos do número deverá ser obrigatoriamente

garantido o anonimato,

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3. Os esclarecimentos a que se refere o número anterior serão prestados pelo Júri, até ao

termo do segundo terço do prazo fixado para a apresentação dos Trabalhos de Concepção.

4. Os esclarecimentos referidos nos números anteriores fazem parte integrante dos presentes

Termos de Referência e prevalecem sobre estes em caso de eventual divergência.

ARTIGO 7.º Júri do procedimento

1. O presente concurso é conduzido pelo Júri a designar pelo Conselho de Administração da

Viver Santarém, EM SA e será divulgado em conjunto com as demais peças do

procedimento.

2. O Júri inicia o exercício das suas funções no dia útil subsequente ao do envio do Anúncio

do Concurso para publicação.

3. O Júri só pode funcionar quando o número de membros presentes na reunião corresponda

ao número de membros efetivos.

4. Na sua primeira reunião o Júri pode eleger, de entre os seus membros, o Relator, bem como

designar um secretário, de entre os funcionários ou colaboradores dos serviços da Entidade

Adjudicante.

5. O órgão competente para a decisão de contratar, por sua iniciativa ou por solicitação do

Júri, pode designar peritos ou consultores para apoiarem o Júri no exercício das suas

funções, podendo aqueles participar nas reuniões do Júri, sem direito de voto.

6. Das reuniões do Júri serão lavradas as respetivas atas que, depois de aprovadas, serão por

este assinadas.

7. As deliberações do Júri serão tomadas por maioria simples de voto, não havendo lugar a

abstenções.

8. Nas deliberações em que haja voto de vencido de algum membro do Júri, deve constar da

ata as razões da sua discordância.

9. O Júri aprecia os Trabalhos de Concepção apresentados a concurso registando, em cada

reunião, as deliberações e respetiva fundamentação em ata.

10. O Júri elabora um relatório final assinado por todos os seus membros, no qual justifica as

deliberações e as classificações atribuídas, ficando nele, também, exaradas as declarações de

voto.

11. Até ao anúncio público do Relatório Final, os membros do Júri, secretário, peritos e

consultores devem manter absoluta confidencialidade sobre qualquer informação obtida no

exercício das suas funções.

12. Os membros do Júri devem pautar a sua participação em absoluto respeito pelos presentes

Termos de Referência e demais legislação vigente aplicável e em consonância com os

princípios de ética e deontologia, o seu conhecimento e a sua experiência profissional.

ARTIGO 8.º Concorrente

1. Sem prejuízo do disposto no artigo seguinte, podem apresentar Trabalhos de Concepção,

enquanto concorrentes pessoas coletivas cujo objeto social abranja a atividade de

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elaboração de estudos e projetos, tendo, obrigatoriamente, nos seus quadros, técnico(s)

com a habilitação profissional exigível.

2. O Projeto pode ser subscrito por um agrupamento de concorrentes, sem qualquer

modalidade jurídica de associação, desde que, cada membro respeite o definido no número

1.

3. Os membros de um agrupamento concorrente não podem integrar outro agrupamento

concorrente.

4. Todos os membros de um agrupamento concorrente são solidariamente responsáveis,

perante a Entidade Adjudicante, pela manutenção do trabalho apresentado a concurso.

5. O coordenador de projeto deve ter, pelo menos, cinco anos de atividade profissional em

elaboração ou coordenação de projetos.

6. Para efeitos dos subsequentes trabalhos a desenvolver na sequência do cumprimento do

eventual contrato de prestação de serviços a celebrar com a Entidade Adjudicante, o

Concorrente ou Agrupamento de Concorrentes, deverão constituir uma Equipa de Projeto,

a qual deve integrar, no mínimo, os técnicos com habilitação profissional específica

7. A equipa de projeto deverá ainda integrar todos os técnicos que o Concorrente considere

indispensáveis para o desenvolvimento do Trabalho de Concepção.

ARTIGO 9.º Impedimentos

1. Não podem ser concorrentes as entidades singulares ou coletivas que se encontrem em

qualquer situação de impedimento legal, de acordo com o disposto no artigo 55.º do

Código dos Contratos Públicos (CCP).

2. Estão ainda impedidas de concorrer, ou de colaborar a qualquer título com um concorrente,

os membros do Júri, peritos e consultores do mesmo, funcionários e agentes da Entidade

Adjudicante, e outras entidades singulares ou coletivas que, por circunstâncias profissionais

ou pessoais, tenham tido acesso a informação privilegiada relativa ao presente

procedimento.

ARTIGO 10.º Documentos de identificação

Os Concorrentes devem apresentar um Boletim de Identificação, nos termos do Anexo II aos

presentes Termos de Referência, que contenha a respetiva identificação e contactos, bem como

a constituição nominativa da equipa de projeto referida nos n.ºs 6 e 7 do artigo 8.º,

identificando o coordenador de projeto e as habilitações profissionais específicas de cada um

dos seus membros, nos termos previstos nos mesmos números.

ARTIGO 11.º Documentos que materializam os trabalhos de concepção

DOSSIER DE APRESENTAÇÃO:

Os Concorrentes devem apresentar, em dossier de formato A4, organizado por processo que

impeça a separação de folhas, as peças escritas, gráficas e desenhadas indispensáveis à

comunicação e interpretação, por parte do Júri, da solução proposta, contendo, no mínimo:

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a) Estudo prévio, com fundamentação dos princípios e objetivos subjacentes à concepção

preconizada, bem como a metodologia adotada, acompanhada por todos os elementos

que o Concorrente entenda como necessários para a sua compreensão, contendo:

i. Esquema geral da Concepção proposta;

ii. Definição dos critérios gerais de dimensionamento das diferentes partes

constitutivas das instalações;

iii. Adequação da Concepção proposta aos diversos condicionamentos existentes ou

previsíveis;

iv. Circulações interiores;

v. Distribuição espacial dos diversos serviços;

vi. Descrição sumária das soluções preconizadas pelas especialidades intervenientes na

elaboração do projeto.

vii. Quadro Resumo de Áreas;

viii. Estimativa do Custo Total da solução, com indicação dos valores parcelares.

CD/DVDRom

1. Deverá ser apresentada uma síntese geral da solução proposta, através de representação

gráfica digital, dos espaços interiores e do aspeto exterior do recinto do evento, adotando

os pontos de vista considerados mais favoráveis à representação, em três dimensões, das

ideias que se desejem salientar;

2. As peças gráficas/desenhadas, a elaborar em suporte digital, para fundamentação da

proposta deverão contemplar, no mínimo, a apresentação dos seguintes elementos:

a) Planta de implantação do recinto do evento;

b) Planta do piso (0) com proposta de ocupação exterior e interior à escala 1/200 e

planta alçado e cortes das diferentes zonas de intervenção à escala 1/100 ou

superior que permitam uma leitura mais detalhada da proposta, nomeadamente a

identificação da forma, da organização de espaços e volume, da composição da

solução e das condições de acessibilidade;

c) Organograma ou outra representação que o Concorrente entenda mais eficaz do

ponto de vista da sua comunicação, que permita avaliar a

interligação/interdependência dos espaços funcionais previstos para comportarem

as atividades;

d) Perfis, à escala 1/200 ou superior, que explicitem a articulação volumétrica da

proposta com o terreno, a adaptação desta às condições de implantação exigidas

pela solução proposta, observando os pressupostos de acessibilidade que devem

coincidir com o percurso coberto de união com toda a estrutura edificada.

3. É condição essencial que os Concorrentes assegurem, em todas os suportes, peças e

conteúdos apresentados, o absoluto anonimato referente à(s) respetiva(s) autoria(s).

4. No rosto do CD/DVD, deve ser colocada uma etiqueta da qual conste unicamente a

identificação do Concurso.

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ARTIGO 12.º Modo de apresentação dos Trabalhos

1. Os documentos referidos nos artigos 10.º e 11.º devem ser referenciados e acondicionados

em conformidade com o exposto nos números seguintes, estando representado no Anexo II

o esquema gráfico da sua apresentação.

2. Os documentos previstos no artigo 10.º devem ser encerrados em invólucro opaco e

fechado, no rosto do qual deve ser escrita apenas a palavra «Concorrente» e a designação

do presente concurso.

3. Os documentos previstos no artigo 11.º devem ser encerrados em invólucro opaco e

fechado, no rosto do qual deve ser escrita apenas a palavra «Trabalho» e a designação do

presente concurso, deles não podendo constar, sob pena de exclusão, qualquer das

referências constantes dos documentos relativos ao Concorrente.

4. Os invólucros referidos nos números anteriores são encerrados num outro, igualmente

opaco e fechado, que se denomina «Invólucro Exterior», no qual se deve indicar apenas a

designação abreviada do presente concurso (“Concurso de concepção 1-CP/2016”).

5. Todos os documentos previstos no artigo 11.º, bem como todos os invólucros referidos nos

números anteriores, devem ser elaborados e apresentados de tal forma que fique

assegurado o total e absoluto anonimato dos Concorrentes, não podendo conter qualquer

elemento (nome, símbolos, códigos, etc.) que permita, de forma direta ou indireta,

identificar o seu autor ou autores.

6. Os Trabalhos de Concepção apresentados a concurso não podem, no seu todo ou em

parte, ser divulgados por qualquer meio, antes de conhecido e tornado público o Relatório

Final do Júri, onde conste a seleção e ordenação dos trabalhos, e a identidade dos

Concorrentes.

ARTIGO 13.º Lugar e data limite de apresentação dos Trabalhos

1. O invólucro exterior com o Trabalho, referido no n.º 4 do artigo anterior, pode ser entregue

diretamente ou enviado, por correio, de acordo com o definido no artigo 14.º destes Termos

de Referência devendo a sua receção ocorrer, em qualquer dos casos, até às 17 horas do

20.º dia, a contar da data do envio do anúncio para publicação no Diário da República.

2. No caso de a entrega ser feita diretamente, ao apresentante será fornecido um recibo

comprovativo da mesma que mencionará unicamente a designação do presente concurso e

da Entidade Adjudicante, a data, a hora e o número de ordem de entrada do trabalho

recebido, em respeito pelo princípio do anonimato.

3. Os riscos de atrasos na entrega das propostas, designadamente os imputáveis aos serviços

de correio, correm exclusivamente por conta dos interessados, sendo rejeitadas quaisquer

reclamações com esse fundamento.

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ARTIGO 14.º Envio por serviço postal

Quando o Concorrente pretenda enviar o Invólucro Exterior com o Trabalho, referido no n.º 5

do artigo 12.º, por serviço postal, terá que o efetuar sob registo devendo garantir o absoluto

anonimato.

ARTIGO 15.º Apresentação de vários trabalhos de concepção

1. Cada Concorrente pode apresentar um ou mais Trabalhos de Concepção.

2. No caso de o Concorrente apresentar mais do que um Trabalho de Concepção, deve

cumprir, quanto a cada um deles, o disposto nos artigos 9.º a 14.º.

ARTIGO 16.º Exclusão

1. São condições para a exclusão de um Concorrente, as seguintes situações:

a) a receção do trabalho após a data e hora limite mencionada no artigo 14.º;

b) a verificação, pelo Júri, de que no trabalho ou no invólucro exterior existem sinais

susceptíveis de permitirem a identificação do Concorrente;

c) a verificação, aquando da abertura do invólucro “Concorrente”, de uma situação de

impedimento.

2. A exclusão de um Concorrente, nos termos do número anterior será fundamentada pelo

Júri e constará da ata da reunião em que tal decisão ocorrer, bem como do Relatório Final.

ARTIGO 17.º Critérios e fatores de seleção

1. A avaliação e ordenação dos trabalhos apresentados a concurso serão realizadas de acordo

com o seguinte fator de avaliação: qualidade da solução de distribuição e organização de

espaço e estruturas de exposição.

2. O fator de avaliação previsto no número anterior compreende ainda os seguintes

subfactores:

a) Qualidade do desenho – 25%;

b) Exequibilidade da solução projetual – 25%

c) Originalidade e inovação da solução proposta – 25%

d) Integração e articulação da proposta com os conteúdos – 15%;

e) Valor para implementação/execução e desenvolvimento do projeto – 10%

ARTIGO 18.º Apreciação dos Trabalhos de Concepção

1. Antes da abertura dos “invólucros exteriores”, o Júri do Procedimento inscreve um número

em cada um desses invólucros exteriores, procedendo, posteriormente à sua abertura e

inscrição desse mesmo número nos demais invólucros que o integram.

2. O Júri do concurso, depois de abertos os invólucros que contêm os documentos que

materializam os Trabalhos de Concepção apresentados pelos Concorrentes, atribui o

mesmo número em cada uma das peças entregues pelos Concorrentes, publicando, em

seguida, um aviso, na página da empresa, com a indicação do tempo previsível de que

necessita para tomar a sua decisão de seleção.

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3. O Júri, com base nos critérios de seleção enunciados no artigo anterior, e de acordo com as

ponderações definidas, avaliará cada um dos trabalhos apresentados a Concurso devendo

as suas apreciações e respetivas fundamentações constar das atas das reuniões em que

tenham lugar.

4. O Júri fará, em face dos trabalhos apresentados a concurso, uma primeira avaliação das

peças escritas, gráficas e desenhadas, em termos de valor absoluto, seguida de uma

segunda avaliação, em termos de valor relativo.

5. O Júri poderá deliberar, em face dos trabalhos presentes e quando a nenhum tenha sido

reconhecida qualificação em termos de valor absoluto, a não seleção de qualquer trabalho,

devendo fundamentar detalhadamente tal opção, a qual deve constar da ata da reunião em

que tal decisão ocorrer e do Relatório Final.

6. O Júri elabora um Relatório Final, assinado por todos os seus membros, no qual deve

indicar, fundamentadamente:

a) A ordenação dos Trabalhos de Concepção apresentados, de acordo com os critérios de

seleção previstos no artigo anterior;

b) Os Trabalhos de Concepção excluídos.

7. O Júri só pode proceder à abertura dos invólucros referidos no n.º 2 do artigo 12º depois de

integralmente cumprido o disposto nos números anteriores.

ARTIGO 19.º Audiência prévia

Previamente à decisão de seleção não há lugar a audiência prévia.

ARTIGO 20.º Prémios

Não será atribuído, pela Entidade Adjudicante, qualquer prémio no âmbito do presente

concurso.

ARTIGO 21.º Notificação da decisão de seleção

1. De acordo com o Relatório Final do Júri, o órgão referido no n.º 2 do art.º 3º dos presentes

Termos de Referência seleciona 1 (um) Trabalho de Concepção.

2. Todos os Concorrentes serão notificados, por escrito, da decisão de seleção, pela Entidade

Adjudicante.

3. As notificações indicadas no número anterior serão acompanhadas de uma cópia do

Relatório Final do Júri referido no n.º 6 do artigo 18.º.

4. A notificação da decisão será efetuada exclusivamente através de correio eletrónico ou de

outro meio de transmissão escrita e eletrónica de dados e publicitada na página da

empresa.

ARTIGO 22.º Habilitações

1. O Concorrente sobre cujo Trabalho de Concepção recaia a decisão de seleção deve

apresentar, no prazo de 5 (cinco) dias a contar da notificação da decisão, os documentos

comprovativos das habilitações profissionais, sob pena de caducidade da seleção do

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respetivo trabalho, conforme previsto no artigo 234.º do Código dos Contratos Públicos

(CCP), nomeadamente o previsto no n.º 5 do artigo 8.º.

2. No caso de a decisão de seleção recair sobre um Trabalho de Concepção apresentado por

um agrupamento de entidades singulares ou coletivas, cada pessoa coletiva que integre o

agrupamento deve comprovar ainda o requisito do número anterior sob pena de

caducidade da seleção do trabalho apresentado pelo agrupamento.

3. No caso de caducidade da decisão de seleção em resultado do incumprimento do disposto

nos números anteriores, pelo Concorrente cujo Trabalho de Concepção haja sido

selecionado, o órgão referido no n.º 2 do artigo 3.º seleciona o Trabalho de Concepção

ordenado em lugar imediatamente subsequente.

ARTIGO 23.º Divulgação da decisão de seleção e publicação

1. Após a decisão de seleção do trabalho e depois de comprovadas as habilitações

profissionais do Concorrente selecionado, será esta divulgada, assim como o Relatório Final

do Júri, na página da empresa.

2. No prazo de 15 (quinze) dias após a decisão de seleção do trabalho, o trabalho vencedor e,

se viável, todos aqueles que tenham sido admitidos a concurso, serão publicados na página

da empresa.

3. No prazo de 30 (trinta) dias após a decisão de seleção, a Entidade Adjudicante deve enviar

um anúncio do resultado do concurso, a publicar no Diário da República

ARTIGO 24.º Devolução dos trabalhos

1. Os documentos entregues no invólucro descrito no n.º 3 do artigo 12º («Trabalho») pelos

Concorrentes cujos Trabalhos de Concepção não tenham sido selecionados ficam à

disposição dos respetivos autores nas instalações referidas da Entidade Adjudicante pelo

seu depósito no prazo de 30 (trinta) dias a contar da data de encerramento da Exposição

Pública.

2. A Entidade Adjudicante passa a deter a propriedade sobre todos os documentos entregues

pelo Concorrente cujo Trabalho de Concepção tenha sido selecionado, e sobre os

documentos entregues no invólucro descrito no n.º 4 do artigo 12º pelos Concorrentes

cujos trabalhos de concepção tenham sido hierarquizados, estando apenas autorizada a

proceder à respetiva utilização nos termos do artigo seguinte.

ARTIGO 25.º Direitos de Autor

1. O trabalho selecionado que vier a ser objeto de eventual adjudicação em fase de Ajuste

Direto, passará a constituir propriedade material da Entidade Adjudicante, sem prejuízo dos

direitos de natureza pessoal do(s) seu(s) autor(es), conforme o disposto no nº 3 do Artigo 9º

do Decreto Lei 63/85, de 14 de Março.

2. Os restantes trabalhos são propriedade dos seus autores, não podendo ser usados pela

Entidade Adjudicante para publicação ou qualquer outro fim, sem a sua expressa

autorização, com exceção de eventuais exposições pública e on-line.

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ARTIGO 26.º Visitas ao local

1. O local da intervenção pode ser visitado, apenas havendo lugar a marcação prévia de

visitas, sempre que o concorrente pretenda visitar o interior dos edifícios existentes

compreendidos no recinto do evento.

2. Durante a visita, os interessados deverão atuar de modo a respeitar o princípio do

anonimato, não levantando indícios que os possam relacionar com o projeto que se

encontram a desenvolver.

Viver Santarém, EM SA Página 15 de 17

PARTE II – AJUSTE DIRECTO

ARTIGO 1.º Convite para apresentação de Proposta

1. O Concorrente cujo trabalho de concepção tenha sido selecionado no âmbito deste

Concurso de Concepção, será convidado, pela Entidade Adjudicante, a apresentar uma

proposta para a formação de um contrato de aquisição de serviços no âmbito de um

procedimento de ajuste direto, ao abrigo do disposto na alínea g) do n.º 1 do artigo 27.º do

Código dos Contratos Públicos (CCP).

2. O convite à apresentação de proposta deverá ser enviada no prazo de um ano a contar da

decisão de seleção tomada no âmbito do Concurso de Concepção, sob pena de caducidade

da decisão de escolha de ajuste direto ao abrigo do disposto na alínea g) do n.º1 do artigo

27.º do CCP.

3. Do convite referido constará, nomeadamente, a definição do prazo e do modo de

apresentação da proposta.

ARTIGO 2.º Documentos da Proposta

A proposta a apresentar pelo Concorrente selecionado deverá ser constituída pelos documentos

exigidos no Convite a enviar pela Entidade Adjudicante, o qual considerará o discriminado no

artigo 57.º do CCP:

ARTIGO 3.º Aspetos não submetidos à concorrência

Consideram-se como aspetos não submetidos à concorrência, todos aqueles fixados em

Caderno de Encargos, apresentado em anexo aos presentes Termos de Referência.

ARTIGO 4.º Análise da proposta e decisão de adjudicação

Compete aos serviços da entidade adjudicante pedir esclarecimentos sobre a proposta

apresentada e submeter o projeto da decisão ao órgão competente para a decisão de contratar.

ARTIGO 5.º Notificação da decisão de adjudicação

Com a decisão de adjudicação o adjudicatário será notificado para apresentar os documentos

de habilitação e confirmar os eventuais compromissos assumidos por terceiras entidades

relativos a condições da proposta adjudicada.

ARTIGO 6.º Apresentação de Documentos de Habilitação

1. Ao adjudicatário será devida a apresentação de Documentos de Habilitação, conforme

artigo 126.º do CCP.

2. No convite será indicado qual o prazo para a apresentação, pelo adjudicatário, dos

documentos de habilitação, nos termos da alínea j) do n.º 1, do artigo 115.º do CCP.

3. No caso de a decisão de adjudicação recair sobre uma proposta apresentada por um

agrupamento de entidades coletivas, todos os membros do agrupamento, e apenas estes,

devem associar-se, antes da celebração do contrato, na modalidade jurídica de consórcio.

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ARTIGO 7.º Caução

1. A caução, destinada a garantir a celebração do contrato, bem como o exato e pontual

cumprimento de todas as obrigações legais e contratuais, caso se aplique, deve ser

prestada:

a) Por depósito em dinheiro ou em títulos emitidos ou garantidos pelo Estado Português à

ordem da entidade adjudicante;

b) Mediante garantia bancária ou seguro-caução.

2. Todas as despesas relativas à prestação da caução serão da responsabilidade do

adjudicatário.

ARTIGO 8.º Celebração de Contrato

1. A celebração de contrato seguirá o disposto nos artigos 94.º a 106.º do Código dos

Contratos Públicos (CCP).

2. A celebração de contrato deve ser publicitada, pela entidade adjudicante, no portal da

Internet dedicado aos contratos públicos (www.base.gov.pt), sendo condição de eficácia do

respetivo contrato.

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ANEXO I –Boletim de identificação

Elementos identificativos da empresa Concorrente:

a) Denominação social;

b) Sede social;

c) Telefone;

d) Endereço de correio eletrónico;

e) NIPC;

f) Listagem de elementos da equipa e respetivas profissões/funções;

g) Indicação do Coordenador da equipa e respetiva profissão/função;

ANEXO II – Apresentação de candidatura

ANEXO III – Peça desenhada do edificado existente ( Implantação / Piso 0 )

ANEXO IV – Caderno de encargos

Invólucro Exterior - Artigo 11º - Invólucro exterior com identificação do

Concurso 1-CP/2016

Invólucro Trabalhos

Artigo 11º Dossier de Apresentação

CD/DVD

Invólucro concorrente

Artigo 8º

Documentos de

Identificação