concordância verbal e nominal

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Aula 05 Português p/ TRF 1 Professor: Fabiano Sales 08292730699 - BRUNA DE AGUIAR

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Concordância Verbal e Nominal

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    Portugus p/ TRF 1Professor: Fabiano Sales

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  • Lngua Portuguesa para TRF-1 Regio

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    AULA 05

    Salve, salve, futuros servidores do Tribunal Regional Federal da 1 Regio!

    Estamos em mais uma aula de nosso curso. Nossas provas ocorrero em breve, ou seja, estamos nos aproximando da aprovao! Hoje trabalharemos um assunto de fundamental importncia nas provas da Fundao Carlos Chagas: sintaxe de concordncia. Para melhor orient-los em seus estudos, apresento o sumrio abaixo a vocs:

    SUMRIO

    01. Sintaxe de Concordncia................................................................ 02 02. Concordncia Verbal ...................................................................... 02 03. Principais Casos de Concordncia Verbal na FCC ...................... 02 04. Questes Comentadas ................................................................... 11 05. Concordncia Nominal ................................................................... 24 06. Principais Casos de Concordncia Nominal na FCC ................... 24 07. Questes Comentadas.................................................................... 28 08. Lista das Questes Comentadas na Aula .................................... 32 09. Gabarito ........................................................................................... 38

    3DUDUHIOHWLU$SHUVLVWrQFLDpRPHQRUFDPLQKRGRr[LWR (Charles Chaplin)

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    SINTAXE DE CONCORDNCIA

    O assunto de hoje sintaxe de concordncia. Inicialmente, informo que o intuito desta aula orient-los quanto tendncia da Fundao Carlos Chagas, banca que elaborar a prova do TRF-1 Regio. Por isso, a despeito de existirem muitas regras especficas, detalhes, excees envolvendo esses assuntos, abordaremos os casos que recentemente apareceram, os quais, segundo a tradio da banca, podero surgir. A expresso sintaxe de concordncia significa a relao estabelecida entre o verbo da orao e o sujeito dela, chamada concordncia verbal; e entre o artigo, o adjetivo, o numeral adjetivo, o pronome adjetivo e o substantivo ao qual se referem, denominada concordncia nominal. Em se tratando dessa temtica, a FCC frequentemente apresenta os seguintes enunciados:

    - H um deslize na concordncia verbal da seguinte frase:

    - As normas de concordncia verbal esto plenamente respeitadas em:

    - O verbo indicado entre parnteses dever adotar uma forma plural para preencher de modo correto a lacuna da frase:

    - A concordncia verbal e nominal est inteiramente correta na frase:

    Assim, quando vocs se depararem com algum dos enunciados acima, j estaro cientes de que o assunto em questo sintaxe de concordncia. Passaremos, agora, ao estudo das concordncias verbal e nominal propriamente ditas.

    CONCORDNCIA VERBAL

    Inicialmente, vamos memorizar a regra geral de concordncia verbal.

    Regra geral: o verbo concorda com o ncleo do sujeito em nmero e pessoa.

    Exemplo: Os povos constroem sua Histria. Aos maus e aos poderosos s interessa a vantagem pessoal.

    PRINCIPAIS CASOS DE CONCORDNCIA VERBAL NA FCC

    SUJEITO SIMPLES: o verbo concorda em nmero e pessoa com o ncleo do sujeito.

    Exemplos:

    O mtodo de estudo dos jovens raramente conta com a sabedoria dos mais velhos. ncleo

    sujeito simples

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    Os mtodos de estudo dos jovens raramente contam com a sabedoria dos mais velhos. ncleo

    sujeito simples

    SUJEITO COMPOSTO

    - Anteposto ao verbo: o verbo deve ser flexionado no plural (concordncia gramatical).

    Exemplo: Romarias religiosas e festas folclricas servem como atrao a grande parte dos turistas.

    - Posposto ao verbo: verbo no plural (concordncia gramatical) ou no singular (concordncia atrativa).

    Exemplos: Nas estaes de trem, ficam difceis a entrada e a sada das composies nos horrios de maior fluxo. (concordncia gramatical)

    Nas estaes de trem, fica difcil a entrada e a sada das composies nos horrios de maior fluxo. (concordncia atrativa)

    - Resumido por TUDO, NADA e NINGUM: verbo na terceira pessoa do singular, concordando com o elemento resumitivo.

    Exemplos: Vinho, dinheiro, mulheres, nada o alegrava mais.

    2HQWXVLDVPRDOJXQVJROHVGHYLQKRRJrQLRLPSHULRVRHVWRXYDGR tudo isso me levou DID]HUXPDFRLVD~QLFD0DFKDGRGH$VVLV

    Jogadores, rbitro, assistentes, ningum saiu do campo.

    - Ncleos em gradao - verbo no singular (concordncia atrativa), podendo tambm ser flexionado no plural (concordncia gramatical).

    Exemplo: Um sculo, um ano, um ms no far / faro diferena.

    - Ncleos sinnimos - verbo no singular (concordncia atrativa), podendo tambm ser flexionado no plural.

    Exemplo: A dor e o sofrimento sempre nos acompanha / acompanham.

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    SUJEITO ORACIONAL (o sujeito uma orao, tendo o verbo como ncleo): concordncia na terceira pessoa do singular.

    Exemplos: Esquivar-se das perguntas que todas as pessoas vivem fazendo implica um reforo sobrenatural. (= Isso implica um esforo sobrenatural.)

    Fazer e escrever a mesma coisa para mim. (= Isso a mesma coisa para mim.)

    Ainda falta definir os objetivos. (= Isso ainda falta.)

    No me interessa ouvir essas parlendas. (= Isso no me interessa)

    Parecia que os dois homens estavam bbados. (= Isso parecia)

    68-(,726/,*$'263(/$&21-81d228

    - indicando excluso: verbo no singular (concordncia atrativa).

    Exemplo: Sarney ou Michel Temer ser Presidente do Congresso. (= Ou Sarney ou Michel Temer ser Presidente do Congresso.)

    - indicando soma: verbo no plural (concordncia gramatical).

    Exemplo: O frio ou o calor no estragaro nossa viagem. (= Nem o frio nem o calor estragaro nossa viagem.)

    SUJEITO PARTITIVO

    - com as expresses grande parte de, a maior parte de, a menor parte de, a maioria de, a minoria de, um tero de, seguidas de palavras no plural, o verbo pode concordar tanto no singular quanto no plural.

    Exemplos: Grande nmero de candidatos no compareceu prova. R YHUER FRPSDUHFHUFRQFRUGDFRPRQRPHQ~PHUR

    Grande nmero de candidatos no compareceram jSURYDRYHUERFRPSDUHFHUconcorda com a expresso paUWLWLYDGHFDQGLGDWRV

    A maior parte dos funcionrios optou pelo ponto facultativo. R YHUER RSWDUFRQFRUGDFRPSDUWH

    A maior parte dos funcionrios optaram SHOR SRQWR IDFXOWDWLYR R YHUER RSWDUFRQFRUGDFRPDH[SUHVVmRGRVIXQFLRQiULRV

    Um tero dos alunos protestou contra a falta de professores. RYHUERSURWHVWDUFRQFRUGDFRPRQXPHUDOXP

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    Um tero dos alunos protestaram contra a falta de professores. (o verbo SURWHVWDUFRQFRUGDFRPDH[SUHVVmRGRVDOXQRV

    Caso essas expresses no estejam seguidas de palavras no plural, verbo dever permanecer no singular.

    Exemplos: A maioria optou pelo ponto facultativo. (embora haja uma ideia de FROHWLYLGDGHH[SUHVVDSHORYRFiEXORPDLRULDRQ~FOHRGRVXMHLWRHVWiQRVLQJXODUlevando o verbo a concordar, tambm, nesse nmero)

    Um tero protestou contra a falta de professores.

    UM OU OUTRO: verbo no singular.

    Exemplo: Um ou outro vaga-lume tornava mais vasta a escurido.

    UM E OUTRO, NEM UM NEM OUTRO, NEM... NEM ... : verbo no singular ou plural, facultativamente.

    Exemplos: Uma e outra possibilidade aconteceu / aconteceram. Nem um nem outro policial fez / fizeram a ronda costumeira. Nem concurso nem loteria daria / dariam maior felicidade.

    Entretanto, se houver:

    - reciprocidade: o verbo dever ser flexionado no plural.

    Exemplo: Um e outro carro chocaram-se na pista.

    - excluso: o verbo permanecer no singular.

    Exemplo: Nem Fernando nem Paulo se eleger Presidente.

    VOZ PASSIVA SINTTICA (VTD + SE)

    A voz passiva sinttica ser caracterizada quando um verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto estiver acompanhado do pronome SE. Quando isso ocorrer, o SE ser partcula apassivadora (ou pronome apassivador). Com o acrscimo desta partcula, o termo que antes desempenhava a funo de objeto direto passar a desempenhar a funo de sujeito, com o qual o verbo deve concordar em nmero e pessoa.

    Exemplos: Nem sempre avalia os resultados. objeto direto

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    Nem sempre se avaliam os resultados. pron. sujeito apassivador

    Vende casas. objeto direto

    Vendem-se casas. pron. sujeito apassivador

    Dicas estratgicas!

    1) Os verbos transitivo indireto, intransitivo e de ligao, quando acompanhados da partcula SE, formaro o sujeito indeterminado, sendo a partcula denominada ndice de indeterminao do sujeito. Nesse caso, a concordncia se dar na terceira pessoa do singular.

    Exemplos: Necessitava-se, na semana da prova, de mais estudos. (Sujeito indeterminado) verbo transitivo ndice de objeto indireto indireto indeterminao do sujeito

    Estava-se muito feliz com a aprovao. (Sujeito indeterminado) verbo de ndice de ligao indeterminao do sujeito

    Morria-se de tdio nos jogos da seleo argentina. (Sujeito indeterminado) verbo ndice de intrans. indeterminao do sujeito

    2) Quando, na voz passiva sinttica, houver sujeito oracional, o verbo obrigatoriamente permanecer na terceira pessoa do singular.

    Exemplo: Subentende-se que vocs sero aprovados. (Subentende-se isso.) verbo transitivo pron. sujeito oracional direto apassivador

    Para analisar se realmente se trata de uma voz passiva, devemos verificar se:

    a) o verbo assume transitividade direta; e

    b) existe ideia de passividade.

    No exemplo em questo, o sujeito oracional por estar representado por uma orao pSDFLHQWHSRLVRYHUERVXEHQWHQGHUpWUDQVLWLYRGLUHWRHKiLGHLDGH

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    passividade (Isso subentendido). Sendo assim, o verbo deve permanecer na terceira pessoa do singular.

    3) Quando o objeto direto preposicionado for empregado, o verbo ficar, tambm, na terceira pessoa do singular, e a partcula SE dever ser classificada como ndice de indeterminao do sujeito.

    Exemplo: Louva-se a Deus. (Sujeito indeterminado) I.I.S. objeto direto Preposicionado

    VERBOS IMPESSOAIS

    - HAVER

    - na acepo de existir, acontecer ou ocorrer, ou no sentido de tempo pretrito, o verbo haver impessoal, devendo ficar na terceira pessoa do singular.

    Exemplos: Como havia poucas vagas, o povo fazia filas na escola. objeto direto

    Gabaritei aquela prova h dois dias.

    Dica estratgica!

    Quando o verbo HAVER for o principal de uma locuo verbal, ser impessoal e transmitir sua impessoalidade ao verbo auxiliar, que permanecer na terceira pessoa do singular.

    Exemplo: No deixar de haver experimentos bem-sucedidos. loc. verbal objeto direto Ateno!

    Os verbos existir, acontecer e ocorrer so pessoais. Portanto, devem concordar com o sujeito.

    Exemplos: Como existiam poucas vagas, o povo fazia filas na escola. sujeito

    No deixaro de existir experimentos bem-sucedidos. loc. verbal sujeito

    - FAZER: sempre que indicar tempo pretrito ou meteorolgico, o verbo fazer ser impessoal, devendo ficar na terceira pessoa do singular.

    Exemplos: Faz mais de dez dias que se publicou o edital. No Sul fazia dias constantemente frios.

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    - SER: sempre que indicar horas, datas ou distnciasRYHUER VHUconcordar, em regra, com o nmero de dias, de horas ou com a medida.

    Exemplos: Hoje so 21 de maio. (o verbo concorda com o nmero de dias) Hoje dia 21 de maio. RYHUERFRQFRUGDFRPDSDODYUDGLD De sua casa a escola so oitenta metros de distncia. (o verbo concorda com a medida)

    - nas expresses POUCO, MUITO, RYHUERVHUtorna-se invarivel.

    Exemplos: Duzentos reais pouco. Trs pessoas muito.

    - indicando fenmenos da natureza, no sentido denotativo (dicionarizado): verbo no singular.

    Exemplos: Trovejava noites a fio, mas no chovia.

    Se empregados no sentido conotativo, esses verbos sero pessoais, isto , devero concordar com o sujeito.

    Exemplo: Os professores trovejavam sermes sobre os alunos. (Os professores = sujeito)

    VERBOS DAR, BATER, TOCAR E SOAR: o verbo concordar, obrigatoriamente, com o sujeito da frase. Caso este no exista na orao, o verbo concordar com a expresso numrica.

    Exemplos: O relgio deu duas horas. RYHUERFRQFRUGDFRPRVXMHLWR2UHOyJLR sujeito

    No relgio deram duas horas. (o verbo concorda com o numerDOGXDV adj. adverbial

    J soaram oito horas. RYHUERFRQFRUGDFRPRQXPHUDORLWR

    O relgio j soou oito horas. RYHUERFRQFRUGDFRPRVXMHLWR2UHOyJLR sujeito

    VERBOS PARECER E COSTUMAR

    Os verbos parecer e costumar podem:

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    - relacionar-se a outras formas verbais, constituindo uma locuo verbal. Neste caso, concordaro em nmero e pessoa com o sujeito. a forma mais usual, corrente.

    Exemplos: Os dias parecem voar. As crianas costumam brincar.

    - formar, sozinhos, a orao principal de um perodo. Neste caso, devero apresentar-se na terceira pessoa do singular para concordar com o sujeito oracional. a forma menos usual, literria.

    Exemplos: Os dias parece voarem. (= ISSO parece.) As crianas costuma brincarem. (= ISSO costuma.)

    Nos exemplos acima, os perodos podem ser desenvolvidos da seguinte forma:

    Parece (orao principal) que os dias voam (orao subordinada). Costuma (orao principal) que as crianas brincam (orao subordinada).

    Nas oraes desenvolvidas DFLPDDSDUWtFXODTXHpFRQMXQomRLQWHJUDQWH

    Outro exemplo: $VQRWtFLDVparece TXHWrPDVDV2WWR/DUD5HVHQGH

    O perodo acima pode ser desenvolvido da seguinte maneira:

    Parece (orao principal) que as notcias tm asas (orao subordinada).

    352120(65(/$7,92648(H48(0

    - QUE: o verbo concorda com o antecedente.

    Exemplo: Fui eu que resolvi a questo. (Rocha Lima)

    - QUEM: o verbo ou concorda com o antecedente, ou com o pronome relativo quem1este ltimo caso, ir para a terceira pessoa do singular.

    Exemplos: Fui eu quem resolvi a questo. (Rocha Lima) Fui eu quem resolveu a questo.

    PRONOME INDEFINIDO OU INTERROGATIVO + DE + PRONOME PESSOAL

    Como regra geral, o verbo concorda com o pronome (sujeito).

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    Exemplos: Algum de vs sair antes? / Qual de vocs passar no concurso ?

    Porm, o verbo concordar com o pronome pessoal caso este esteja flexionado no plural.

    Exemplos: Alguns de vs saireis antes? / Quais de vocs passaro no concurso ?

    CERCA DE, PERTO DE, MAIS DE, MENOS DE + NUMERAL: o verbo sempre concordar com o numeral.

    Exemplos: Cerca de setenta alunos estavam presentes.

    Menos de dois policiais foram mortos.

    Mais de um policial foi PRUWRHPERUDDH[SUHVVmRPDLVGHXPWUDQVPLWDDLGHLDde plural, o verbo deve FRQFRUGDUFRPRQXPHUDOXP

    Dica estratgica!

    Com a expresso mais de um, o verbo s ir para o plural quando houver ideia de reciprocidade ou quando a expresso surgir repetida.

    Mais de uma mquina estava parada. Mais de um deputado se ofenderam. Mais de uma flor, mais de uma folha foram arrancadas.

    SUBSTANTIVO PRPRIO PRECEDIDO DE ARTIGO PLURAL: o verbo concorda com o artigo (determinante).

    Exemplos: Os Estados Unidos apoiaram o Mxico. As Minas Gerais produzem timos trens.

    Dicas estratgicas!

    1) Se o substantivo prprio estiver sem artigo, o verbo ficar no singular.

    Exemplos: Estados Unidos apoiou o Mxico. Minas Gerais produz timos trens. .

    2) Com ttulos de obras, a concordncia ocorrer com o determinante. Se, porm, aparecer a paODYUDOLYURREUDDFRQFRUGkQFLDVHGDUiFRPHVWH

    Exemplo: Os Lusadas contriburam para a Literatura Portuguesa. O livro Os Lusadas contribuiu para a Literatura Portuguesa.

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    &RPRYHUERVHUDFRQFRUGkQFLDVHUiIDFXOWDWLYDRXVHMDFRPRVXjeito ou com o predicativo.

    Exemplo: As Cartas Persas so / um livro genial. (Evanildo Bechara).

    HAJA VISTA: o verbo ser invarivel caso o nome a que se refere esteja no singular.

    Exemplo: Esforou-se para passar no concurso, haja vista o incentivo do pai.

    O verbo poder ficar no singular ou no plural, caso o nome a que se refere esteja no plural.

    Exemplos: Esforou-se para passar no concurso, haja vista os incentivos do pai. Esforou-se para passar no concurso, hajam vista os incentivos do pai.

    1. (FCC/TRT 2 Regio) As normas de concordncia verbal esto plenamente respeitadas em:

    (A) Costumam haver nas pessoas extrovertidas traos marcantes de timidez. (B) No se devem imputar aos muito tmidos a culpa por sua notoriedade. (C) No deixam de ocorrer a um tmido as vantagens de sua timidez. (D) Interessam a certos extrovertidos encobrir aspectos de sua timidez. (E) O fato de serem tmidas no impossibilitam as pessoas de serem notadas.

    Comentrio: Conforme vimos, os existir, acontecer e ocorrer so pessoais. Portanto, devem concordar com o sujeito.

    Exemplos: Como existiam poucas vagas, o povo fazia filas na escola. sujeito

    No deixaro de existir experimentos bem-sucedidos. loc. verbal sujeito

    Na assertiva C, gabarito da questo, temos a seguinte construo (na ordem direta): As vantagens de sua timidez (sujeito) no deixam de ocorrer a um tmido. importante lembrar que, quando o verbo HAVER for o principal de uma locuo verbal, ser impessoal e transmitir sua impessoalidade ao verbo auxiliar, o qual dever permanecer na terceira pessoa do singular, conforme deveria ter RFRUULGR QD DVVHUWLYD $ Costuma haver nas pessoas extrovertidas traos marcantes de timidez Vamos analisar os erros das demais alternativas:

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    Letra A. Resposta incorreta. Quando o verbo HAVER for o principal de uma locuo verbal, ser impessoal e transmitir sua impessoalidade ao verbo auxiliar, o qual dever permanecer na terceira pessoa do singular, ainda que o sujeito HVWHMD QR SOXUDO &RVWXPD KDYHU QDV SHVVRDV H[WURYHUWLGDV traos marcantes de timidezVXMHLWR Letra B. Resposta incorreta. Na assertiva A, temos uma estrutura de voz passiva sinttica. Para facilitar a anlise, vamos transcrever a fUDVH QD RUGHP GLUHWD $FXOSD SRU VXD QRWRULHGDGH QmR VH GHYH LPSXWDU DRV PXLWR WtPLGRV O sujeito da RUDomRp$FXOSDSRUVXDQRWRULHGDGHUD]mRSHODTXDORYHUERGHYHUDX[LOLDUGDORFXomRYHUEDOGHYHLPSXWDUGHYHULDWHUVLGRHPSUHJDGRQRVLQJXODr. Letra D. Resposta incorreta7HPRVXPFDVRGHVXMHLWRRUDFLRQDOHP,QWHUHVVDPDcertos extrovertidos encobrir aspectos de sua timidez1RWUHFKRDH[SUHVVmRHPdestaque sujeito oracional, pois possui verbo em sua estrutura. Conforme vimos nas lieVRVXMHLWRRUDFLRQDOOHYDRYHUERjWHUFHLUDSHVVRDGRVLQJXODU,QWHUHVVDa certos extrovertidos encobrir aspectos de sua timidez 3DUD IDFLOLWDU D DQiOLVHSRGHPRV VXEVWLWXLU R VXMHLWR RUDFLRQDO SHOR SURQRPH GHPRQVWUDWLYR LVVRIsso interessa a certos extrovertidos. Letra E. Resposta incorreta. $FRQFRUGkQFLDFRUUHWDVHULD2IDWRGHVHUHPWtPLGDVQmR LPSRVVLELOLWDDVSHVVRDVGHVHUHPQRWDGDV MiTXHRQ~FOHRGRVXMHLWR IDWRest no singular.

    Gabarito: C.

    2. (FCC/TRT 18 Regio) H um deslize na concordncia verbal da seguinte frase:

    (A) Aos golpes mais duros da vida responde uma amizade verdadeira com palavras e gestos de solidariedade. (B) Nunca havero de nos faltar, quando contamos com amigos verdadeiros, a fora justa das palavras certas. (C) Assim como ningum vive sem o prstimo da gua, no se superam os infortnios sem o apoio de um amigo verdadeiro. (D) Os sofrimentos que pesam sobre algum havero de ser mais leves com a companhia solidria de um amigo leal. (E) Importa, acima de todas as coisas, poder contar com a lealdade e os bons prstimos que nos oferece a amizade verdadeira.

    Comentrio: 1DDVVHUWLYD% WHPRVD ORFXomRYHUEDOKDYHUmRGHIDOWDURXVHMDRYHUERKDYHUpRDX[LOLDUGHYHQGRFRQFRUGDUHPQ~PHURHSHVVRDFRPRVXMHLWRDIRUoD MXVWD GDV SDODYUDV FHUWDV &RPR R Q~FOHR IRUoD HVWi QR VLQJXODU R YHUERKDYHUWDPEpPGHYHUiVHUHPSUHJDGRQHVVHQ~PHUR1XQFDKDYHUiGHQRVIDOWDUDIRUoDMXVWDGDVSDODYUDVFHUWDV

    Gabarito: B.

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    3. (FCC/TRT 7 Regio) H um deslize na concordncia verbal da seguinte frase:

    (A) No se devem abrir s crianas, sejam elas pobres ou no, a opo entre estudar ou trabalhar. (B) Ser que cabe apenas aos governantes tomar medidas que impeam a explorao profissional dos menores? (C) Destacam-se, entre os argumentos j levantados contra o trabalho infantil, os que defendeu Darcy Ribeiro. (D) Aos que no desejam alinhar-se contra o trabalho infantil resta combater em nome dos ideais de Darcy Ribeiro. (E) Sempre haver, por esta ou aquela razo, os que defendem a insero das crianas pobres no mercado de trabalho.

    Comentrio: Na assertiva A, temos uma estrutura de voz passiva sinttica. Para IDFLOLWDUDDQiOLVHYDPRVWUDQVFUHYHUDIUDVHQDRUGHPGLUHWD$RSomRHQWre estudar ou trabalhar (sujeito) QmR VH GHYHP DEULU jV FULDQoDV Como o ncleo do sujeito RSomRHVWiHPSUHJDGRQRVLQJXODURYHUERDX[LOLDUGDORFXomRGHYHDEULUGHYHULDtambm ser empregado nesse nmero (singular). Sendo assim, a frase escrita corrHWDPHQWH VHULD 1mR VH GHYH DEULU jV FULDQoDV VHMDP HODV SREUHV RX QmR DRSomRHQWUHHVWXGDURXWUDEDOKDU

    Gabarito: A.

    4. (FCC/TRT 22 Regio) As normas de concordncia esto plenamente observadas na frase:

    (A) Quando se partem de regies obscuras, nossas ideias no podero ser produtivas. (B) Duas alternativas sempre havero, restando-nos sempre a dificuldade de optar por elas. (C) Esquivar-se das perguntas que todas as pessoas vivem fazendo implicam um reforo do sobrenatural. (D) Ao fenmeno cuja natureza os cientistas ignoram costuma o leigo recorrer como prova do sobrenatural. (E) No ficaram claro para os leitores do texto quais exatamente foram os versos parafraseados do poeta Lucrcio.

    Comentrio: As normas de concordncia verbal esto plenamente observadas na opo D. Para facilitar a anlise, vamos transcrev-OD QD RUGHP GLUHWD 2 OHLJRcostuma recorrer como prova do sobrenatural ao fenmeno cuja natureza os FLHQWLVWDV LJQRUDP 3HUFHEHPRV DVVLP TXH R Q~FOHR GR VXMHLWR OHLJR HVWiempregDGRQRVLQJXODUUD]mRSRUTXHRYHUERFRVWXPDUDX[LOLDUGDORFXomRYHUEDOFRVWXPDUHFRUUHUWDPEpPHVWiHPSUHJDGRQHVVHQ~PHUR Vamos analisar os erros das demais opes:

    Letra A. Resposta incorreta. 2 IRUPD YHUEDO SDUWHP-VH p WUDQVLWLYD LQGLUHWD; portanto, a partcula SE deve ser classificada como ndice de indeterminao do

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    sujeito. Sendo assim, a o verbo deve permanecer na terceira pessoa do singular: 4XDQGRVHSDUWHGHUHJL}HVREVFXUDV Letra B. Resposta incorreta. (P'XDVDOWHUQDWLYDV sempre havero, restando-nos VHPSUHDGLILFXOGDGHGHRSWDUSRUHODVRYHUERKDYHUHVWiHPSUHJDGRQRVHQWLGRGHH[LVWLURFRUUHUDFRQWHFHUDFHSo}HVHPTXHDVVXPHFDUiWHU LPSHVVRDORXseja, deve ser empregado na terceira pessoa do singular. Logo, a reescritura correta VHULD'XDVDOWHUQDWLYDVVHPSUHKDYHUiUHVWDQGR-nos sempre a dificuldade de optar SRUHODV Letra C. Resposta incorreta. (P(VTXLYDU-se das perguntas que todas as pessoas YLYHP ID]HQGR LPSOLFDP XP UHIRUoR GR VREUHQDWXUDO WHPos um caso de sujeito oracional (esquivar-se das perguntas que todas as pessoas vivem fazendo), isto , o YHUER LPSOLFDU GHYHSHUPDQHFHU QD WHUFHLUD SHVVRDGR VLQJXODU 6HQGRDVVLP DUHHVFULWXUD GH DFRUGR FRP R SDGUmR FXOWR VHULD (VTXLYDU-se das perguntas que WRGDVDVSHVVRDVYLYHPID]HQGRLPSOLFDXPUHIRUoRGRVREUHQDWXUDO3DUDIDFLOLWDUDDQiOLVHSRGHPRVVXEVWLWXLURVXMHLWRRUDFLRQDOSRULVVRIsso implica um reforo do sobrenatural. Letra E. Resposta incorreta(P1mRILFDUDPFODURSDUDRVOHLtores do texto quais H[DWDPHQWHIRUDPRVYHUVRVSDUDIUDVHDGRVGRSRHWD/XFUpFLR WHPRVXPHUURGHFRQFRUGkQFLD QRPLQDO SRLV R DGMHWLYR FODUR GHYH FRQFRUGDU FRP R VXEVWDQWLYRYHUVRV /RJR D UHHVFULWXUD FRUUHWD VHULD 1mR ILFDUDP FODURV SDUD RV OHLWRres do WH[WRTXDLVH[DWDPHQWHIRUDPRVYHUVRVSDUDIUDVHDGRVGRSRHWD/XFUpFLR

    Gabarito: D.

    5. (FCC/TRT 9 Regio) As normas de concordncia verbal esto plenamente acatadas na frase:

    (A) No devem os leitores de hoje imaginar que cabiam aos filsofos antigos preocupar-se com questes que j no fazem sentido. (B) Leitores de hoje, no devemos imaginar que a um filsofo clssico ocorressem to somente questes especficas de sua poca histrica. (C) Nenhum de nossos desejos, de acordo com Sneca, deveriam transpor nossos limites, fronteiras que se deve sempre determinar. (D) A cada um dos princpios do estoicismo devem corresponder, como se postulavam entre os estoicos, lcida e consequente iniciativa nossa. (E) queles que no temem refletir sobre a morte reserva-se as recompensas de uma vida mais lcida e mais intensa.

    Comentrio: 2SHUtRGR/HLWRUHVGHKRMHQmRGHYHPRVLPDJLQDUTXHDXPILOyVRIRFOiVVLFRRFRUUHVVHPWmRVRPHQWHTXHVW}HVHVSHFtILFDVGHVXDpSRFDKLVWyULFDDVnormas de concordncia verbal foram plenamente observadas, pois a forma verbal RFRUUHVVHP FRQFRUGD HP Q~PHUR H SHVVRD FRP VHX VXMHLWR D H[SUHVVmRquestes HVSHFtILFDVGHVXDpSRFDKLVWyULFD Vamos analisar os erros das demais opes:

    Letra A. Resposta incorreta. Para facilitar a anlise, transcreveremos o perodo na RUGHP GLUHWD 2V OHLWRUHV GH KRMH QmR GHYHP LPDJLQDU TXH FDELDP DRV ILOyVRIRVantigos preocupar-VHFRPTXHVW}HVTXH MiQmRID]HPVHQWLGR Como o sujeito da ORFXomRGHYHP LPDJLQDUp 2V OHLWRUHVGHKRMHFXMRQ~FOHRp OHLWRUHVRYHUERDX[LOLDUGHYHUIRUFRUUHWDPHQWHIOH[LRQDGR(QWUHWDQWRQRWUHFKRTXHFDELDPDRV

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    filsofos antigos preocupar-VH FRP TXHVW}HV TXH Mi QmR ID]HP VHQWLGR WHPRV RVXMHLWRRUDFLRQDOSUHRFXSDU-se com questes que j no fazHPVHQWLGRUD]mRSRUTXHRYHUERFDEHUGHYHULDWHUVLGRHPSUHJDGRQRVLQJXODU,VVRFDELDDRVILOyVRIRV Letra C. Resposta incorreta. (P 1HQKXP GH QRVVRV GHVHMRV GH DFRUGR FRPSneca, deveriam transpor nossos limites, fronteiras que se deve sempre deWHUPLQDUWHPRVRVXMHLWR1HQKXPGHQRVVRVGHVHMRVFXMRQ~FOHRp1HQKXPSendo assim, para a manuteno da correo gramatical, o verbo auxiliar da ORFXomRYHUEDOGHYHULDPWUDQVSRUGHYHSHUPDQHFHUQDWHUFHLUDSHVVRDGRVLQJXODU1HQKXPGHQRVVRVGHVHMRVGHYHULDWUDQVSRUQRVVRVOLPLWHV Letra D. Resposta incorreta. (P$FDGDXPGRVSULQFtSLRVGRHVWRLFLVPRGHYHPcorresponder, como se postulavam entre os estoicos, lcida e consequente iniciativa QRVVD R YHUER FRUUHVSRQGHU DX[LOLDU GD ORFXomR YHUEDO GHYHP FRUUHVSRQGHUGHYHULD WHU VLGR HPSUHJDGR QR VLQJXODU FRQFRUGDQGR FRP R VXMHLWR O~FLGD HFRQVHTXHQWHLQLFLDWLYDQRVVDFXMRQ~FOHRpLQLFLDWLYD Letra E. Resposta incorreta. 1RSHUtRGRTXHOHVTXHQmRWHPHPUHIOHWLUVREUHDmorte reserva-VHDVUHFRPSHQVDVGHXPDYLGDPDLVO~FLGDHPDLVLQWHQVDWHPRVXPDHVWUXWXUDGHYR]SDVVLYDVLQWpWLFDQRWUHFKRUHVHUYD-se as recompensas de XPDYLGDPDLVO~FLGDHPDLVLQWHQVD2YHUERUHVHUYDUpWUDQVLWLYRGLUHWRVHQGRDparticular SE GHQRPLQDGD SURQRPH DSDVVLYDGRU 6HQGR DVVLP D H[SUHVVmR DVUHFRPSHQVDVGHXPDYLGDPDLVO~FLGDHPDLVLQWHQVDpVXMHLWRGRYHUERUHVHUYDU devendo HVWHFRQFRUGDUFRPRQ~FOHRUHFRPSHQVDV

    Gabarito: B.

    6. (FCC/TRT 4 Regio) As normas de concordncia verbal esto plenamente observadas na frase:

    (A) Sem o concurso do poder pblico no se implanta polticas de segurana e no se impede a deteriorao do espao urbano. (B) No deixaram de haver experimentos bem-sucedidos, apesar de a comunidade acadmica ter acusado falta de comprovao da teoria. (C) Logo se verificaram que medidas semelhantes foram tomadas por outros pases, como a Inglaterra, a Holanda e a frica do Sul. (D) O que se conclui das experincias relatadas que cabe aos poderes pblicos tomar iniciativas que nos levem a respeitar o espao urbano. (E) O fato de haver desordem e sujeira no espao urbano acabam por incitar o cidado a reagir como um contraventor ou pequeno criminoso.

    Comentrio: No perodo contido na assertiva D, RVXMHLWRGR WUHFKR cabe aos SRGHUHV S~EOLFRV WRPDU LQLFLDWLYDV TXHQRV OHYHP D UHVSHLWDU R HVSDoR XUEDQR RUDFLRQDOSRLVFRQWpPYHUERHPVXDHVWUXWXUD tomar iniciativas que nos levem a UHVSHLWDU R HVSDoR XUEDQR 6HQGR DVVLP R YHUER FDEHU foi corretamente empregado no singular. Vamos analisar os erros das demais opes:

    Letra A. Resposta incorreta. 1RWUHFKRQmRVHLPSODQWDSROtWLFDVGHVHJXUDQoD WHPRV XPD HVWUXWXUD GH YR] SDVVLYD VLQWpWLFD 97' 6( 6HQGR DVVLP DexpreVVmR SROtWLFDV GH VHJXUDQoD p VXMHLWR GR YHUER LPSODQWDU e este deve FRQFRUGDUQRSOXUDOFRPRQ~FOHRSROtWLFDVQmRVHLPSODQWDPSROtWLFDVGH

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    VHJXUDQoD Notem que a colocao procltica (antes do verbo) do pronome tono deve-se presena GRDGYpUELRQmR Letra B. Resposta incorreta. (P 1mR GHL[DUDP GH KDYHU H[SHULPHQWRV bem-sucedidos, apesar de a comunidade acadmica ter acusado falta de FRPSURYDomRGDWHRULDWHPRVDORFXomRYHUEDOGHL[DUGHKDYHU, em que o verbo KDYHUpRSULQFLSDO6HPSUHTXHLVVRRFRUUHUDLPSHVVRDOLGDGHVHUiWUDQVPLWLGDDRverbo auxiliar, que deve permanecer no singular, ainda que o ncleo do sujeito HVWHMDQRSOXUDO1mRdeixou de haver experimentos bem-sucedidos sujeito

    Letra C. Resposta incorreta. (P /RJR VH YHULILFDUDP TXH PHGLGDV VHPHOKDQWHVforam tomadas por outros pases (...), temos uma construo de voz passiva VLQWpWLFD 97' 6( FRP VXMHLWR RUDFLRQDO /RJR R YHUER YHULILFDU GHYHUi VHUHPSUHJDGRQRVLQJXODULogo se verificou que medidas semelhantes foram tomadas SRURXWURVSDtVHV3DUDIDFLOLWDUDDQiOLVHSRGHPRVVXEVWLWXLURVXMHLWRRUDFLRQDOSRULVVR/RJRVHYHULILFRXisso. Letra E. Resposta incorreta. (P2 IDWRGHKDYHUGHVRUGHPHVXMHLUDQRHVpao urbano acabam por incitar o cidado a reagir como um contraventor ou pequeno FULPLQRVR R YHUER HP GHVWDTXH GHYH FRQFRUGDU FRP R Q~FOHR GR VXMHLWR IDWR6HQGRDVVLPGHYHUiSHUPDQHFHUQRVLQJXODU2IDWRGHKDYHUGHVRUGHPHVXMHLUDno espao urbaQRDFDED

    Gabarito: D.

    7. (FCC/TRT 24 Regio-Adaptada) O verbo entre parnteses dever flexionar-se, obrigatoriamente, numa forma do plural, para preencher de modo correto a lacuna da frase:

    (A) ___________-lhes (parecer) justo que as instituies sejam manipulveis? (B) Eles, a quem nenhuma instituio jamais _________ (impor) quaisquer restries, so os que mais reclamam. (C) Caso no se ___________ (assegurar) s minorias o direito de se expressarem, as maiorias acabaro exercendo um poder totalitrio. (D) Se no ________ (vir) a ocorrer, em qualquer sociedade, tantos desmandos institucionais, no haveria a necessidade de tantos organismos de fiscalizao.

    Comentrio: (P 6H QmR vierem a ocorrer, em qualquer sociedade, tantos desmandos institucionais, no haveria a necessidade de tantos organismos de ILVFDOL]DomRRtermo em destaque o sujeito do perodo. Por essa razo, o verbo YLU GHYHUi IOH[LRQDU-se, obrigatoriamente, no plural, concordando com o ncleo GHVPDQGRV Nas demais opes:

    /HWUD$2YHUER SDUHFHUGHYHHVWDUQRVLQJXODUSRLV WHPRVXPFDVRGHVXMHLWRRUDFLRQDOTXHDVLQVWLWXLo}HVVHMDPPDQLSXOiYHLV3DUDIDFLOLWDUDDQiOLVHSRGHPRVVXEVWLWXLUDH[SUHVVmRPHQFLRQDGDSRULVVRIsso parece-lhes justo?

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    Letra B: O vHUERLPSRUGHYHSHUPDQHFHUQRVLQJXODUSDUDFRQFRUGDUFRPRQ~FOHRGR VXMHLWR QHQKXPD instituio D TXHP QHQKXPD LQVWLWXLomR MDPDLV impe Letra C: 2YHUERDVVHJXUDUGHYHSHUPDQHFHUQRVLQJXODUKDMDYLVWDDSUHVHQoDGRsujeito oracional RGLUHLWRGHVHH[SUHVVDUHPQDHVWUXWXUDGHYR]SDVVLYDVLQWpWLFD(VTD + SE). Para facilitar a anlise, podemos substituir a expresso mencionada SRULVVR&DVRQmRVHDVVHJXUHisso s minorias (...). A colocao procltica (antes do verbo) do pronome tono deve-VHjSUHVHQoDGRDGYpUELRQmR

    Gabarito: D.

    8. (FCC-2008/TRT-2 Regio) O verbo indicado entre parnteses dever flexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase:

    (A) Entre as vrias qualidades de seus poemas ________ (destacar-se), acima de todas, a virtude da conteno. (B) Como no ________ (haver) de surpreender, em seus poemas, a preciso dos recursos estilsticos? (C) Aos poetas confessionais ________ (costumar) apresentar-se o risco de excessos emotivos. (D) Mais que tudo me ________ (agradar), naquele livro, os recursos formais que intensificavam o lirismo. (E) As duas prticas a que ________ (fazer) referncia o texto no so, de fato, inconciliveis.

    Comentrio: Para facilitar a anlise, transcreveremos o perodo da assertiva D na RUGHPGLUHWD 2VUHFXUVRVIRUPDLVTXH LQWHQVLILFDYDPR OLULVPRPHagradam mais TXHWXGRQDTXHOHOLYUR3HUFHEHPRVRYHUERDJUDGDUGHYHREULJDWRULDPHQWHVHUIOH[LRQDGRQRSOXUDOSDUDFRQFRUGDUFRPRVXMHLWR2VUHFXUVRVIRUPDLVFXMRQ~FOHRpUHFXUVRV Nas demais opes:

    Letra A. Resposta incorreta2YHUER GHVWDFDU-VHGHYHSHUPDQHFHUQRVLQJXODUSDUDFRQFRUGDUFRPRVXMHLWRDYLUWXGHGDFRQWHQomR Letra B. Resposta incorreta. 2YHUER KDYHU SUHVHQWHQD ORFXomRYHUEDO KiGHVXUSUHHQGHU GHYH SHUPDQHFHU QR VLQJXODU SDUD FRQFRUGDU FRP R VXMHLWR DSUHFLVmRGRVUHFXUVRVHVWLOtVWLFRV Letra C. Resposta incorreta. 2 YHUER FRVWXPDU SUHVHQWH QD ORFXomR YHUEDOFRVWXPDDSUHVHQWDU-VHGHYHSHUPDQHFHUQRVLQJXODr para concordar com o sujeito RULVFRGHH[FHVVRVHPRWLYRV. Letra E. Resposta incorreta. 2 YHUER ID]HU GHYH FRQFRUGDU FRP R VXMHLWR RWH[WR FXMRQ~FOHR WH[WR VHHQFRQWUDQRVLQJXODU6HQGRDVVLPR YHUER WDPEpPGHYHHVWDUQHVVHQ~PHUR$VGXDVSrticas a que faz UHIHUrQFLDRWH[WR Para PHOKRU YLVXDOL]DU SRGHPRV UHHVFUHYHU R WUHFKR GD VHJXLQWH IRUPD 2 WH[WR ID]UHIHUrQFLDVjVGXDVSUiWLFDV

    Gabarito: D.

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    9. (FCC/TRT 18 Regio) O verbo indicado entre parnteses dever flexionar-se numa forma do singular para preencher de modo correto a lacuna da frase:

    (A) No ________ (costumar) registrar-se, na conversa usual entre os passageiros, quaisquer reclamaes contra a rotina barulhenta da viagem. (B) ________ (dever) agradar aos ruidosos passageiros toda essa parafernlia eletrnica, que os dispensa de refletir sobre si mesmos. (C) Momentos de solido e contemplao ________ (haver) de perturbar os que se entregam gostosamente aos estmulos eletrnicos. (D) J quase no se ________ (ver), numa viagem de nibus, passageiros ensimesmados, olhando vagamente pela janela. (E) No ________ (convir) a muita gente esses momentos nicos de reflexo, que uma viagem de nibus podia propiciar.

    Comentrio: O verbo que deve permanecer no singular encontrado na assertiva B. 3DUD IDFLOLWDU D DQiOLVH YDPRV WUDQVFUHYHU R SHUtRGR QDRUGHPGLUHWD 7RGDHVVDparafernlia, que os dispensa de refletir sobre si mesmos, deve agradar aos UXLGRVRV SDVVDJHLURV 3HUFHEHPRV TXH R VXMHLWR p 7RGD HVVD SDUDIHUQiOLDHPSUHJDGR QR VLQJXODU UD]mR SRU TXH R YHUER GHYHU WDPEpP GHYH HVWDU QRsingular. Vejamos as demais opes.

    Letra A. Resposta incorreta2YHUERFRVWXPDUGHYHVHUIOH[LRQDGRQRSOXUDOSDUDFRQFRUGDU FRP R VXMHLWR TXDLVTXHU UHFODPDo}HV FRQWUD a rotina barulhenta da YLDJHPFXMRQ~FOHRpUHFODPDo}HV Letra C. Resposta incorreta. 1R SHUtRGR 0RPHQWRV GH VROLGmR H FRQWHPSODomRho GH SHUWXUEDU R VXMHLWR p D H[SUHVVmR 0RPHQWRV GH VROLGmR HFRQWHPSODomR FXMR Q~FOHR PRPHQWRV HVWi QR Slural. Sendo assim, o verbo KDYHUWDPEpPGHYHUiVHUIOH[LRQDGRQHVVHQ~PHUR Letra D. Resposta incorreta. Temos uma construo de voz passiva sinttica, em que o sujeito a expresso SDVVDJHLURVHQVLPHVPDGRVPor essa razo, o verbo YHUWDPEpPGHYHVHUIOH[LRQDGRQRSOXUDO-iTXDVHQmRVHYHHPSDVVDJHLURVHQVLPHVPDGRV Letra E. Resposta incorreta. 2 YHUER FRQYLU GHYH VHU IOH[LRQDGR QRSOXUDO SDUDFRQFRUGDUFRPRVXMHLWRHVVHVPRPHQWRV~QLFRVGHUHIOH[mR1mRFRQYrPDPXLWDgente eVVHVPRPHQWRV~QLFRVGHUHIOH[mR

    Gabarito: B.

    10. (FCC/TRT 22 Regio) O verbo indicado entre parnteses dever flexionar- -se no plural para preencher de modo correto a lacuna da frase:

    (A) Nem s formigas nem s abelhas ___________ (competir) decidir quais funes sero exercidas por quem. (B) Quase todos os problemas que _________ (caber) humanidade resolver derivariam de um engano da natureza. (C) ________ (atribuir) s leis do mercado uma racionalidade tal que acusado de insano quem contra elas se insurge.

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    (D) A fora de tantas compulses egostas entre os homens _________ (costumar) redundar em profundas injustias. (E) O motivo pelo qual se ________ (dirigir) vida de uma colmeia tantos aplausos a harmonia de que as abelhas so capazes.

    Comentrio: O verbo que dever se flexionar no plural encontrado na assertiva E. 1RSHUtRGRRVXMHLWRGRYHUERGLULJLUpWDQWRVDSODXVRVH[SUHVVmRHPSUHJDGDQRSOXUDO /RJR R YHUER GLULJLU WDPEpP GHYHUi VHU IOH[LRQDGR 7DQWRV DSODXVRVdirigem vida de uma colmia (...).

    Gabarito: E.

    11. (FCC/TRT 4 Regio) O verbo entre parnteses dever flexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase:

    (A) Ainda em nossos dias _________ (parecer) transpirar daqueles velhos lbuns de fotografias um aflitivo anseio de perenidade. (B) No se _________ (esboar) nas fisionomias graves dos cerimoniosos retratados qualquer vestgio de sorriso. (C) esmagadora maioria das fotos _________ (caber) o destino de um rpido e definitivo esquecimento. (D) O que mais _________ (divertir) os milhes de fotgrafos amadores a facilidade de produo e excluso de fotos. (E) _________ (despontar) em cada poca no apenas novidades tcnicas, mas novos modos de compreenso do mundo.

    Comentrio: Uma forma de plural deve ser adotada na assertiva E. No perodo BBBBBBBBB despontar) em cada poca no apenas novidades tcnicas, mas QRYRV PRGRV GH FRPSUHHQVmR GR PXQGR R VXMHLWR GR YHUER GHVSRQWDU p DH[SUHVVmR QRYLGDGHV WpFQLFDV ComR R Q~FOHR QRYLGDGHV HVWi IOH[LRQDGR QRplural, as regras de concordncias exigem a flexo do verbo tambm no plural. /RJR D ODFXQD GHYH VHU SUHHQFKLGD GD VHJXLQWH IRUPD Despontam em cada poca no apenas novidades tcnicas, mas novos modos de compreenso do PXQGR

    Gabarito: E.

    12. (FCC-2012/TRT-11 Regio) As normas de concordncia verbal encontram- -se plenamente observadas em:

    (A) A utilidade dos dicionrios, mormente quando se trata de palavras polissmicas, manifestam-se nas argumentaes ideolgicas. (B) No se notam, entre os preconceituosos, qualquer disposio para discutir o sentido de um juzo e as consequncias de sua difuso. (C) No convm aos injustiados reclamar por igualdade de tratamento quando esta pode lev-los a permanecer na situao de desigualdade. (D) Como discernimento e preconceito so duas acepes de discriminao, ho que se esclarecer o sentido pretendido.

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    (E) Uma das maneiras mais odiosas de refutar os argumentos de algum surgem na utilizao de preconceitos j cristalizados.

    Comentrio: As regras de concordncia verbal encontram-se de acordo com o SDGUmR FXOWR HVFULWR QD DVVHUWLYD & $ IRUPD YHUEDO FRQYpP HVWi FRUUHWDPHQWHIOH[LRQDGD QR VLQJXODU SRLV FRQFRUGD FRP R VXMHLWR RUDFLRQDO UHFODPDU SRUigualdade GH WUDWDPHQWR 1R WUHFKR 1mR FRQYpP DRV LQMXVWLoDGRV reclamar por igualdade de tratamento RVHJPHQWRHPGHVWDTXHpXPDRUDomRVXERUGLQDGDsubstantiva subjetiva (aquela que exerce a funo de sujeito em relao orao principal), podendo ser subVWLWXtGRSHORSURQRPHLVVRIDFLOLWDQGRDYLVXDOL]DomR

    1mRFRQYpPDRVLQMXVWLoDGRVreclamar por igualdade de tratamento

    Isso QmRFRQYpPDRVLQMXVWLoDGRV

    E quais os erros nas demais opes? Vejam:

    A) Resposta incorreta. No perodo em anlise, a H[SUHVVmR $ XWLOLGDGH GRVGLFLRQiULRV GHVHPSHQKD D IXQomR GH VXMHLWR &RPR R Q~FOHR XWLOLGDGH HVWi QRVLQJXODURYHUERPDQLIHVWDU-VHWDPEpPGHYHULDSHUPDQHFHUQHVVHQ~PHUR/RJRD FRUUHomR p $ XWLOLGDGH GRV GLFLRQiULRV PRUPHQWH PDQLIHVWD-se nas DUJXPHQWDo}HVLGHROyJLFDV B) Resposta incorreta. 1R WUHFKR 1mR VH QRWDP HQWUH RV SUHFRQFHLWXRVRVqualquer disposioKiXPDFRQVWUXomRGHYR]SDVVLYDVLQWpWLFDIRUPDGDSRUXPYHUERWUDQVLWLYRGLUHWRVHJXLGRGDSDUWtFXODVHSURQRPHDSDVVLYador) e do sujeito:

    No se notam (...) qualquer disposio (...)

    (TXLYDOHGL]HU4XDOTXHUGLVSRVLomRQmRpQRWDGD

    3RUWDQWRR YHUER QRWDUGHYHSHUPDQHFHUQRVLQJXODUSDUDFRQFRUGDU FRPQ~FOHR GLVSRVLomR GR VXMHLWR TXDOTXHU GLVSRVLomR No se nota (...) qualquer GLVSRVLomR 9DOH IULVDU TXH D SDUWtFXOD VH QR FRQWH[WR DQDOLVDGR HVWi DQWHSRVWD DRYHUERQRWDUSRUXPDH[LJrQFLDJUDPDWLFDODSUHVHQoDGRYRFiEXORDGYHUELDOQmRexige a colocao procltica (antes do verbo). D) Resposta incorreta. 1RFRQWH[WRRYHUERKDYHUIRL LQFRUUHWDPHQWHIOH[LRQDGRno plural. H uma estrutura de voz passiva sinttica, devendo a forma verbal FRQFRUGDU QR VLQJXODU FRP R VXMHLWR R VHQWLGR SUHWHQGLGR Ki TXH VHesclarecer o sentido prHWHQGLGR E) Resposta incorreta. 1RSHUtRGRHPTXHVWmRRYHUERVXUJLUGHYHFRQFRUGDUQRVLQJXODU FRP R QXPHUDO 8PD Uma das maneiras mais odiosas de refutar os argumentos de algum surge QDXWLOL]DomRGHSUHFRQFHLWRVMiFULVWDOL]DGRV

    Gabarito: C.

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    13. (FCC-2012-TRE-SP) As regras de concordncia esto plenamente respeitadas em:

    (A) A campanha das Diretas, de que os mais jovens participaram ativamente, tero sempre lugar especial nos registros de nossa histria recente, ao lado de episdios como o movimento caras-pintadas que, em 1992, levaram deposio de um presidente. (B) Por mais diferenas que houvesse entre eles e o incansvel dr. Ulysses, a maioria dos polticos que foram seus contemporneos no lhe demonstrava seno grande admirao e profundo respeito. (C) A confuso entre as funes de jornalista e de militante, no caso de Ricardo Kotscho e de outros profissionais de nossa imprensa, tornaram possvel um registro muito mais vivaz de vrias personagens da campanha das Diretas. (D) Poucos episdios na histria mais recente do Brasil pode nos inspirar tanto orgulho quanto a campanha das Diretas, ao longo dos anos 1983 e 1984, ainda que as eleies diretas para presidente, sua principal reivindicao, s tenha sido contemplada em 1989. (E) No se confunda os rarssimos casos em que a separao das funes de jornalista e de militante podem ser justificadas com aqueles que merecem a condenao mais enftica.

    Comentrio: As regras de concordncia esto respeitadas na alternativa B. O verbo KDYHU IRL HPSUHJDGR QR VHQWLGR GH H[LVWLU 1HVVH FDVR DVVXPH FDUiWHUimpessoal, permanecendo corretamente na terceira pessoa do singular no perodo 3RUPDLVGLIHUHQoDVTXHKRXYHVVHHQWUHHOHVHRLQFDQViYHOGU8O\VVHV 9DOHIULVDUTXHRYHUERH[LVWLUpSHVVRDOHFDVRVXEVWLWXtVVHDIRUPDYHUEDOKRXYHVVHGHYHULDIOH[LRQDU-VHQRSOXUDOSDUDFRQFRUGDUFRPRVXMHLWRGLIHUHQoDV3RUPDLVGLIHUHQoDVTXHH[LVWLVVHPHQWUHHOHVHRLQFDQViYHOGU8O\VVHV

    Vejam o erro nas demais opes:

    A) Resposta incorreta. Tradicionalmente, a FCC intercala, entre o sujeito e o verbo, alguma expresso, com a inteno de confundir os candidatos. No trecho A campanha das Diretas, de que os mais jovens participaram ativamente, tero sempre lugar especial D H[SUHVVmR HP GHVWDTXH GHVHPSHQKD D IXQomR GHVXMHLWR WHQGR FRPR Q~FOHR R YRFiEXOR FDPSDQKD (P YLUWXGH GH HVWD SDODYUD(campanha) HVWDU QR VLQJXODU R YHUER WHU WDPEpP GHYH SHUPDQHFHU QHVVHnmero: $campanha das Diretas, de que os mais jovens participaram ativamente, ter VHPSUHOXJDUHVSHFLDO C) Resposta incorreta. 1RH[FHUWRA confuso entre as funes de jornalista e de militante, no caso de Ricardo Kotscho e de outros profissionais de nossa imprensa, WRUQDUDP SRVVtYHO a expresso destacada exerce a funo de sujeito, tendo FRPR Q~FOHR R YRFiEXOR FRQIXVmR /RJR R YHUER WRUQDU GHYH SHUPDQHFHU QRVLQJXODU$FRQIXVmRWRUQRXSRVVtYHO D) Resposta incorreta. 1RSHUtRGRHPDQiOLVHWHPRVRVXMHLWR3RXFRVHSLVyGLRVFXMRQ~FOHRpHSLVyGLRV-iTXHHVWHYRFiEXORHVWiQRSOXUDORYHUERWDPEpPGHYHVHUIOH[LRQDGRQHVVHQ~PHURSOXUDOPoucos episdios (...) podem QRVLQVSLUDU E) Resposta incorreta. (P 1mR VH FRQIXQGD RV UDUtVVLPRV FDVRV Ki XPDestrutura de voz passiva sinttica:

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    partcula SE + verbo transitivo direto (V.T.D.) + sujeito

    3RU HVVD UD]mR R YHUER FRQIXQGLU GHYH VHU IOH[LRQDGR QR SOXUDO SDUDFRQFRUGDU FRP R Q~FOHR GR VXMHLWR UDUtVVLPRV casos 1mR VH confundam os rarssimos casos.

    Gabarito: B.

    14. (FCC-2012-TRE-SP) Na luta contra a imposio dos padres portugueses e dos modelos acadmicos, os modernistas ...... convencidos de que ...... de vencer, mas, para que isso de fato ...... , muitas batalhas teriam ainda de ser travadas.

    Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

    (A) estavam - houveram - ocorrera (B) estiveram - haveriam - ocorreria (C) estivessem - haviam - ocorresse (D) estavam - haveriam - ocorresse (E) estiveram - houvessem ocorreria

    Comentrio:

    Questo que mesclou conhecimentos sobre verbos e sintaxe de concordncia. Para resolv-la, vamos analisar as lacunas. Comeando pela terceira, QRWUHFKRSDUDTXHLVVRGHIDWRPXLWDVEDWDOKDVWHULDPDLQGDGHVHUWUDYDGDV, percebe-se uma ideia hLSRWpWLFDDSUHVHQWDGDSHODIRUPDYHUEDOWHULDPFRQMXJDGDno futuro do pretrito do indicativo. Conforme estudamos na aula sobre verbos, essa correlao ficar adequada com a presena de um verbo no pretrito imperfeito do VXEMXQWLYRRFRUUHVVH1RWHP que a forma verbal est no singular para concordar FRPRVXMHLWRLVVRSDUDTXHisso de fato ocorresse 6HQGRDVVLPUHVWDP-nos apenas as opes C e D. Para manter a adequada correlao, bem como a noo de hiptese, a segunda lacuna deve ser preenchida por um verbo conjugado no futuro do pretrito GRLQGLFDWLYR$OpPGLVVRXPDYH]TXHRVXMHLWRpRVPRGHUQLVWDVRYHUERKDYHUSHUWHQFHQWHj ORFXomR KDYHUGHYHQFHUGHYHVHU IOH[LRQDGRQRSOXUDO KDYHULDPGH YHQFHU 3RUWDQWR FKHJDPRV j FRQFOXVmR GH TXH D OHWUD ' p R JDEDULWR GDquesto: Na luta contra a imposio dos padres portugueses e dos modelos acadmicos, os modernistas estavam convencidos de que haveriam de vencer, mas, para que isso de fato ocorresse, muitas batalhas teriam ainda de ser travadas. Vale frisar que, na primeira lacunaKiRVXMHLWRRVPRGHUQLVWDVFXMRQ~FOHRp PRGHUQLVWDV 3RUWDQWR R YHUER HVWDU GHYH VHU IOH[LRQDGR QR SOXUDO os modernistas estavam convencidos

    Gabarito: D.

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    15. (FCC-2012/ISS-SP-Adaptada) Acerca das regras de concordncia, julgue o item a seguir.

    I. Se, em vez de O que h de extraordinrio nessa citao?KRXYHVVH([LVWHQHVWDFLWDomRDVSHFWRVH[WUDRUGLQiULRV"DFRUUHomRJUDPDWLFDOVHULDPDQWLGD

    Comentrio: 1RWUHFKR2TXH h GHH[WUDRUGLQiULRQHVVDFLWDomR"DIRUPDYHUEDOHP GHVWDTXH IRL HPSUHJDGD QR VHQWLGR GH H[LVWLU 3RUWDQWR DVVXPH FDUiWHU GHimpessoalidade (sem sujeito), devendo permanecer na terceira pessoa do singular. Entretanto, ao substitu-ODSRU([LVWHRYHUERH[LVWLUGHYHFRQFRUGDUFRPRVXMHLWRSRVSRVWR DVSHFWRV H[WUDRUGLQiULRV /RJR D FRUUHomR JUDPDWLFDO VRPHQWH VHUiPDQWLGDVHDIRUPDYHUEDOIRUIOH[LRQDGDQRSOXUDOExistem, nesta citao, aspectos extraordinrios

    Gabarito: Errado.

    16. (FCC-2012/TCE-SP-Adaptada) Acerca das regras de concordncia, julgue o item a seguir.

    I. Em no h conflitos a respeito do que liberdade, justia e autonomia significam, a substituio de h por "existe" mantm a correo da frase.

    Comentrio: 1R H[FHUWR no h FRQIOLWRV D UHVSHLWR GR TXH OLEHUGDGH D IRUPDYHUEDO GHVWDFDGD p LPSHVVRDO SRU WHU VLGR HPSUHJDGD QR VHQWLGR GH H[LVWLURFRUUHUDFRQWHFHU6HQGRDVVLPRYRFiEXORFRQIOLWRH[HUFHDIXQomRGHREMHWRGLUHWR &RQWXGR DR VXEVWLWXLU Ki SRU H[LVWH RFRUUHP DOJXPDV PXGDQoDV QRFRQWH[WRRYHUERH[LVWLUpSHVVRDORXVHMDSRVVXLVXMHLWRFXMDIXQomRSDVVDUiDVHUGHVHPSHQKDGDSHORHOHPHQWRFRQIOLWRV-iTXHHVWHYRFiEXORHVWiIOH[LRQDGRno plural, o verbo tambm deve ser flexionado nesse nmero para manter a FRUUHomRGDIUDVHQmRexistem conflitos VXMHLWRDUHVSHLWRGRTXHOLEHUGDGH

    Gabarito: Errado.

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    CONCORDNCIA NOMINAL

    Regra geral: O adjunto adnominal, funo desempenhada pelo artigo, adjetivo, pronome adjetivo e numeral adjetivo, concorda com o substantivo a que se refere em gnero (masculino/feminino) e nmero (singular/plural).

    Exemplo: As nossas duas principais cidades j esto superpovoadas.

    No exemplo acima, os elementos em destaque concordam em gnero IHPLQLQRHQ~PHURSOXUDOFRPRVXEVWDQWLYRFLGDGHV

    PRINCIPAIS CASOS DE CONCORDNCIA NOMINAL NA FCC

    ADJETIVO ANTEPOSTO

    - o adjunto adnominal concorda apenas com o mais prximo.

    Exemplo: O cavalheiro oferecera-lhe perfumadas rosas e lrios. (concordncia atrativa)

    - o predicativo vai para o plural no gnero predominante.

    Exemplo: O vencedor considerou satisfatrios a nota e o prmio. (concordncia gramatical)

    Segundo as lies de Domingos Paschoal Cegalla e de Luiz Antnio Sacconi, o predicativo anteposto tambm poder concordar com o ncleo mais prximo.

    ([HPSORVeSUHFLVRTXHPDQWHQKDPlimpas as ruas HRVMDUGLQV&HJDOOD

    0DQWHQKDacesas as lmpadas HRVODPSL}HV6DFFRQL

    ADJETIVO POSPOSTO

    - em geral, concorda com o mais prximo (concordncia atrativa) em gnero e nmero.

    Exemplo: Os concursandos passam por problemas e provas complicadas. (concordncia atrativa FRPSOLFDGDVFRQFRUGDFRPSURYDV)

    - vai para o plural no gnero predominante (em caso de gneros diferentes, predomina o masculino, pois a concordncia mais aconselhada).

    Exemplo: Os concursandos passam por problemas e provas complicados. (concordncia gramatical FRPSOLFDGDVFRQFRUGDFRPSURYDV)

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    Se os substantivos pospostos forem nomes prprios ou indicarem graus de parentesco e ttulos de nobreza, a concordncia dever ser gramatical.

    Exemplo: Falei com os dedicados Felipe e Ana. (concordncia gramatical)

    MESMO: concorda com o nome a que se refere.

    Exemplos: As mulheres mesmas exigiram igualdade. Elas querem os mesmos direitos e quase as mesmas obrigaes.

    Quando se referir a verbos ou denotar incluso, ser invarivel.

    Exemplos: As mulheres exigiram mesmo igualdade de direitos. Mesmo as mulheres querem tirar vantagem de sua condio. (= At)

    BASTANTE: concorda com o nome a que se refere.

    Exemplo: O estudo gera bastantes ansiedades e poucas incertezas.

    Ateno!

    %DVWDQWH VHUi DGYpUELR SRUWDQWR LQYDULiYHO TXDQGR VH UHIHULU D YHUERVadjetivos ou advrbios.

    Exemplos: No a procuramos bastante para encontr-la. (advrbio, pois se refere IRUPDYHUEDOSURFXUDPRV

    Todos parecem bastante ansiosos. DGYpUELRSRLVVHUHIHUHDRDGMHWLYRDQVLRVRV

    O ancio, na noite anterior, passara bastante mal. (advrbio, pois se refere ao advrbiRPDO

    MEIO: concorda com o substantivo a que se refere (indicando frao).

    Exemplo: No serei homem de meias palavras.

    Referindo-se a adjetivos, ser advrbio, apresentando sentido de um pouco, e permanecer invarivel.

    Exemplo: A funcionria sentiu-se meio envergonhada com a situao. (= um pouco)

    LESO: concorda em gnero e nmero com o segundo vocbulo do composto.

    Exemplo: Seu comportamento revela desvios de lesos-caracteres. Ele cometeu um crime de lesa-ptria.

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    QUITE: concorda com o nome a que se refere.

    Exemplo: Os eleitores ficaram quites com suas obrigaes cvicas. S far prova o aluno quite com a tesouraria do colgio.

    S

    - ser adjetivo (s = sozinho), concordando em nmero com o nome a que se refere.

    Exemplos: Merecem elogios os meninos que se fazem por si ss. (= sozinhos) Eles estavam ss, na sala iluminada. (= sozinhos)

    - como palavra denotativa de limitao, equivalente a apenas, somente, ser invarivel.

    Exemplos: S os deuses so imortais. (= Somente) Elas s passeiam de carro. (= apenas, somente)

    Importante!

    A locuo a ss (= sem mais companhia, sozinho) invarivel.

    Exemplo: Nesses casos, nada melhor do que uma conversa a ss. Jesus despediu a multido e subiu ao monte para orar a ss.

    ANEXO, INCLUSO, SEPARADO: concordam com o nome a que se referem.

    Exemplos: Anexas carta seguiro as duplicatas correspondentes. Remeteremos inclusos os autos pertinentes ao inqurito. Seguem, separadas, as cpias das notas fiscais.

    importante frisar para vocs que as locuHVem anexoHem separadoso invariveis.

    Exemplos: Em anexo, seguiro as duplicatas correspondentes. Seguem, em separado, as cpias das notas fiscais.

    POSSVEL: concorda com o nome a que se refere.

    Exemplo: J fizemos todas as tentativas possveis.

    O adjetivo possvel GHYHUi SHUPDQHFHU QR singular com as expresses superlativas o mais, o menos, o melhor, o pior.

    Exemplo: Mantenha os alunos o mais ocupados possvel.

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    Entretanto, dever ser flexionado no plural quando essas expresses tambm estiverem no plural.

    Exemplos: Na Sua, fabricam-se os melhores relgios possveis. As informaes obtidas so as melhores (ou as piores) possveis.

    Dica estratgica!

    $H[SUHVVmRo quanto possvel invarivel.

    Exemplo: Gosto de chocolates to amargos o quanto possvel.

    BOM, PROIBIDO, NECESSRIO, PERMITIDO

    - ficaro invariveis quando o substantivo a que se referem estiver sendo usado em sentido geral, isto , no determinado por artigo ou pronome.

    Exemplos: necessrio pacincia para aturar suas maluquices. proibido entrada. gua bom para a sade.

    - quando houver determinante, a concordncia dar-se- obrigatoriamente com este.

    Exemplos: necessria a pacincia para aturar suas maluquices. proibida a entrada. Esta gua boa para a sade.

    UM E OUTRO, UM OU OUTRO, NEM UM NEM OUTRO

    - quando seguidas de substantivo e/ou adjetivo tero a seguinte sintaxe: substantivo no singular e adjetivo no plural.

    Exemplos: Um e outro candidato preparados passou/passaram no concurso.

    Um ou outro vaga-lume brilhantes tornava mais vasta a escurido.

    Nem um nem outro poltico demagogos votou/votaram a emenda.

    MENOS, ALERTA, PSEUDO, SALVO: so invariveis.

    Exemplos: Os policiais esto alerta (de prontido, em estado de vigilncia), embora haja menos greves hoje.

    Salvo as enfermeiras, todas as demais so suspeitas. (Salvo = Exceto palavra denotativa de excluso)

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    A OLHOS VISTOS: expresso invarivel.

    Exemplo: A menina emagrecia a olhos vistos.

    TAL QUAL: concorda com os respectivos sujeitos.

    Exemplo: Os jogadores do Vasco so tais qual o prprio time.

    1RH[HPSORDFLPD WDLVFRQFRUGDFRPMRJDGRUHV, HTXDOFRQFRUGDFRPWLPH

    17. (FCC/TRT 3 Regio-Adaptada) A concordncia verbal e nominal est inteiramente correta na frase:

    (A) So vrios os animais que representam clubes, maneira de totens, como demonstrao das qualidades que inerente a todos os seus membros. (B) O nome dos clubes de futebol devem ser significativos para a comunidade e costumam homenagear pases, continentes e atividades profissionais. (C) O escudo dos clubes, usado na bandeira e na camisa dos jogadores, constitui o sinal de reconhecimento para o grupo social que se estabelece em seu entorno. (D) O orgulho de pertencer a um clube se estende a qualquer objetos relacionados a ele, como bandeiras, camisas, bons, que os identifica.

    Comentrio: As normas de concordncia verbo-nominal esto corretamente REVHUYDGDV QD DVVHUWLYD & (P 2 HVFXGR GRV FOXEHV usado na bandeira e na camisa dos jogadores, constitui o sinal de reconhecimento para o grupo social que VHHVWDEHOHFHHPVHXHQWRUQRRDGMHWLYRXVDGRFRQFRUGDHPJrQHURHQ~PHURFRP R VXEVWDQWLYR HVFXGR $OpP GLVVR D IRUPD YHUEDO FRQVWLWXL FRQFRUGDSHUIHLWDPHQWHFRPRVXMHLWR2HVFXGRGRVFOXEHVFXMRQ~FOHRpHVFXGR

    Vejamos as demais opes:

    Letra A. Resposta incorreta 1R WUHFKR FRPRGHPRQVWUDomR GDV TXDOLGDGHVTXH p LQHUHQWH D WRGRV RV VHXV PHPEURV R SURQRPH UHODWLYR TXH sujeito da IRUPDYHUEDOpretomando o substantivRTXDOLGDGHV e evitando sua repetio no contexto. 6HQGR DVVLP R YHUER VHU GHYH VHU HPSUHJDGR REULJDWRULDPHQWH QRSOXUDO $OpP GLVVR R DGMHWLYR LQHUHQWH GHYH FRQFRUGDU FRP R VXEVWDQWLYRTXDOLGDGHV/RJRDUHHVFULWXUDFRUUHWDGR WUHFKRp Fomo demonstrao das TXDOLGDGHVTXHVmRLQHUHQWHVDWRGRVRVVHXVPHPEURV Letra B. Resposta incorreta. (P 2 QRPH GRV FOXEHV GH IXWHERO GHYHP VHUsignificativos para a comunidade e costumam homenagear pases, continentes e DWLYLGDGHV SURILVVLRQDLV +i DOJXQV HUURV TXDLV VHMDP R VXMHLWR GR SHUtRGR p 2QRPH GRV FOXEHV GH IXWHERO FXMR Q~FOHR p QRPH HPSUHJDGR QR VLQJXODU3RUWDQWR D IRUPD YHUEDO devem VHU GD ORFXomR YHUEDO GHYH SHUPDQHFHU QHVVHQ~PHUR VLQJXODU (P VHJXLGD R DGMHWLYR VLJQLILFDWLYRV WDPEpP GHYH ILJXUDU QRVLQJXODUSDUDFRQFRUGDUFRPRQ~FOHRQRPH3RUILPDIRUPDYHUEDOFRVWXPDP

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    SUHVHQWHQDORFXomRYHUEDOFRVWXPDPKRPHQDJHDUGHYHSHUPDQHFHUQRVLQJXODUSDUDWDPEpPFRQFRUGDUFRPRQ~FOHRGRVXMHLWRQRPH Letra D. Resposta incorreta. (P2RUJXOKRGHSHUWHQFHUDXPFOXEHVHHVWHQGHDqualquer objetos relacionados a ele, como bandeiras, camisas, bons, que os LGHQWLILFDRSURQRPHTXDOTXHUGHYHVHUHPSUHJDGRQRSOXUDOFRQFRUGDQGRFRPRVXEVWDQWLYRREMHWRV

    Gabarito: C.

    18. (FCC/DNOCS) A concordncia verbal e nominal est inteiramente correta na frase:

    (A) Chegou ao fim as campanhas voltadas para a reciclagem de materiais nas cidades escolhidas no projeto-piloto. (B) A conscientizao dos moradores daquela rea contaminada pelos resduos txicos acabaram surtindo bons resultados. (C) Muitos consumidores se mostram engajados na luta pela sustentabilidade e traduzem seu compromisso em tudo aquilo que compram. (D) Atitudes firmes e claras voltadas para a sustentabilidade na explorao dos recursos da natureza deve trazer lucros promissores para as empresas. (E) Deveria ser divulgado claramente os princpios que norteiam as atividades empresariais, como diretriz para orientar os consumidores.

    Comentrio: Vamos analisar as opes.

    Letra A. Resposta incorreta. 2 YHUER FKHJDU GHYH FRQFRUGDU FRP R Q~FOHR GRVXMHLWR FDPSDQKDV /RJR D UHHVFULWXUD FRUUHWD VHULD Chegaram ao fim as FDPSDQKDV Letra B. Resposta incorreta. 2 YHUER DFDEDU GHYH FRQFRUGDU FRP R ncleo do VXMHLWR FRQVFLHQWL]DomR /RJR D UHHVFULWXUD FRUUHWD VHULD $ FRQVFLHQWL]DomR GRVPRUDGRUHVDFDERXVXUWLQGRERQVUHVXOWDGRV Letra C. Resposta correta. Letra D. Resposta incorreta. 2 YHUER GHYHU SUHVHQWH QD ORFXomR YHUEDO GHYHtrazer REHGHFHULD jV QRUPDV GH FRQFRUGkQFLD VH HVWLYHVVH IOH[LRQDGR QR SOXUDOconcordando com o ncleo GRVXMHLWRAtitudes ILUPHVHFODUDV Letra E. Resposta incorreta. $ IRUPD YHUEDO GHYHULD HVWi LQFRUUHWDPHQWHempregada, pois no concorda com o sujeito RV SULQFtSLRV TXH QRUWHLDP DVDWLYLGDGHV HPSUHVDULDLV $OpP GLVVR R DGMHWLYR GLYXOJDGR GHYHULD WHU VLGRflexionado no plural. Sendo assim, a reescritura segundo as normas de concordncia verbo-QRPLQDO VHULD 'HYHULDP VHU GLYXOJDGRV FODUDPHQWH RVprincpios que norteiam as atividades empresariais, como diretriz para orientar os FRQVXPLGRUHV

    Gabarito: C.

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    19. (FCC/TRE-AM) A frase em que a concordncia est em total conformidade com o padro culto escrito :

    (A) Tintas e pincis novos estavam sendo usados pela artista novata, ainda que os ltimos no lhes pertencessem. (B) Debateram sobre a utilidade de vrios acessrios e concluram que muitos no eram, de fato, nada acessvel. (C) O produto derramado atingiu muitas rvores, mas no as comprometeram de modo irreversvel. (D) As mais vultosas doaes para o programa de emergncia j haviam sido feitas, por isso as expectativas de que a arrecadao fosse muito mais alta no tinha fundamento. (E) So muitos os aspectos do documento que merecem detida anlise do advogado, mas tudo indica que no haver alteraes significativas.

    Comentrio: Vamos analisar as opes.

    Letra A. Resposta incorreta. $ IRUPD SURQRPLQDO OKHs UHIHUH-se expresso DUWLVWD QRYDWD, empregada no singular. Logo, o pronome tambm deve ser HPSUHJDGRQHVVHQ~PHURDLQGDTXHRV~OWLPRVQmROKHSHUWHQFHVVHP Letra B. Resposta incorreta. 2 DGMHWLYR DFHVVtYHLV GHYH FRQFRUGDU FRP DH[SUHVVmRYiULRVDFHVVyULRV/RJRDUHHVFULWXUDFRUUHWDVHULD'HEDWHUDPVREUHDutilidade de vrios acessrios e concluram que muitos (acessrios) no eram, de IDWRQDGDDFHVVtYHLV Letra C. Resposta incorreta. 2YHUERFRPSURPHWHUGHYHFRQFRUGDUFRPRQ~FOHRGRVXMHLWRHP2produto GHUUDPDGR2SURGXWRGHUUDPDGRDWLQJLXPXLWDViUYRUHV PDVQmRDVFRPSURPHWHXGHPRGRLUUHYHUVtYHO Letra D. Resposta incorreta. 2 YHUER WHU HP DV H[SHFWDWLYDV GH TXH DDUUHFDGDomR IRVVHPXLWRPDLVDOWDQmR WLQKD IXQGDPHQWRGHYHFRQFRUGDUFRPRVXMHLWRDVH[SHFWDWLYDV6HQGRDVVLPDUHHVFULWXra de acordo com o padro culto HVFULWR p DV H[SHFWDWLYDV GH TXH D DUUHFDGDomR IRVVH PXLWR PDLV DOWD QmRWLQKDPIXQGDPHQWR Letra E. Resposta correta.

    Gabarito: E.

    20. (FCC-2009/TRE-AM) A concordncia verbal e nominal est inteiramente correta na frase:

    (A) Os caboclos da regio, que vivem na floresta e dela retiram seu sustento, sabem que importante respeitar todas as formas de vida que nela se encontram. (B) Existe, na mitologia de vrios povos, duendes com diversos poderes mgicos que encarna, sobretudo, o esprito da floresta. (C) sempre relatado s crianas indgenas os feitos valorosos de ilustres guerreiros, como forma de manter as tradies da tribo. (D) O repositrio de lendas brasileiras de origem indgena variam muito, mas mostram, particularmente, uma explicao para os fenmenos da natureza.

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    (E) Quando se tratam de questes de sobrevivncia na mata fechada, necessrio a presena de guias habituados s dificuldades da regio.

    Comentrio: Vamos analisar as opes.

    Letra A. Resposta correta. Letra B. Resposta incorreta. 2YHUERH[LVWLUGHYHULDWHUVLGRIOH[LRQDGRQRSOXUDOSDUDFRQFRUGDUFRPRVXMHLWRGXHQGHVFRPGLYHUVRVSRGHUHVPiJLFRV$OpPGLVVRRYHUERHQFDUQDUGHYHFRQFRUGDUFRPRSURQRPHUHODWLYRTXHRTXDOVXbstitui a H[SUHVVmR GXHQGHV FRP GLYHUVRV SRGHUHV PiJLFRV (QWmR D UHHVFULWXUD FRUUHWDVHULD ([LVWHP QD PLWRORJLD GH YiULRV SRYRV GXHQGHV FRP GLYHUVRV SRGHUHVPiJLFRVTXHHQFDUQDPVREUHWXGRRHVStULWRGDIORUHVWD Letra C. Resposta incorreta. O verER VHU GHYHULD WHU VLGR IOH[LRQDGR QR SOXUDOSDUD FRQFRUGDU FRP R VXMHLWR RV IHLWRV YDORURVRV GH LOXVWUHV JXHUUHLURV 3RU VXDYH] R DGMHWLYR UHODWDGR GHYH FRQFRUGDU FRPR VXEVWDQWLYR IHLWRV 6mR VHPSUHrelatados s crianas indgenas os feitos valorosos de ilustres guerreiros, como IRUPDGHPDQWHUDVWUDGLo}HVGDWULER Letra D. Resposta incorreta. 2V YHUERV YDULDU H PRVWUDU GHYHULDP WHU VLGRflexionados no plural para concordar com o Q~FOHRGRVXMHLWRHP2 repositrio de lendas brasileiras GHRULJHPLQGtJHQD /HWUD(2YHUER WUDWDUp WUDQVLWLYR LQGLUHWRHDSDUWtFXOD SE classificada como ndice de indeterminao do sujeito. Com isso, o verbo dever permanecer na WHUFHLUDSHVVRDGRVLQJXODU4XDQGRVHWUDWDGHTXHVW}HVGHVREUHYLYrQFLa na mata IHFKDGD $OpP GLVVR R DGMHWLYR QHFHVViULR GHYH FRQFRUGDU HP JrQHUR HQ~PHURFRPRVXEVWDQWLYRSUHVHQoDpQHFHVViULDDSUHVHQoDGHJXLDV

    Gabarito: A.

    21. (FCC/TRT 7 Regio-Adaptada) Verdadeiro ou Falso.

    1D IUDVH $Oguns pases optam por importar alimentos como forma de economizar gua, que vem neles embutidos, j que a agricultura que demandam enormes TXDQWLGDGHV GHVVH OtTXLGR D FRQFRUGkQFLD YHUER-nominal est inteiramente correta.

    Comentrio: No excerto acima, h os seguintes erros de concordncia verbo-nominal, a saber: HP$OJXQVSDtVHVRSWDPSRU LPSRUWDUDOLPHQWRVFRPRIRUPDGHeconomizar gua, que vem neles embutidos R DGMHWLYR HP GHVWDTXH GHYHFRQFRUGDU FRP R VXEVWDQWLYR iJXD $OpP GLVVR o verbo GHPDQGDU GHYHFRQFRUGDU FRP R VXMHLWR D DJULFXOWXUD FXMR Q~FOHR DJULFXOWXUD HVWi QR VLQJXODULogo, a concordncia verbo-nominal estar correta com as seguintes alteraes: $OJXQVSDtVHVRSWDPSRULPSRUWDUDOLPHQWRVFRPRIRUPDGHHFRQRPL]DUiJXDque vem neles embutida, j que a agricultura que demanda enormes quantidades GHVVHOtTXLGR

    Gabarito: Falso.

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    QUESTES COMENTADAS NA AULA

    1. (FCC/TRT 2 Regio) As normas de concordncia verbal esto plenamente respeitadas em:

    (A) Costumam haver nas pessoas extrovertidas traos marcantes de timidez. (B) No se devem imputar aos muito tmidos a culpa por sua notoriedade. (C) No deixam de ocorrer a um tmido as vantagens de sua timidez. (D) Interessam a certos extrovertidos encobrir aspectos de sua timidez. (E) O fato de serem tmidas no impossibilitam as pessoas de serem notadas.

    2. (FCC/TRT 18 Regio) H um deslize na concordncia verbal da seguinte frase:

    (A) Aos golpes mais duros da vida responde uma amizade verdadeira com palavras e gestos de solidariedade. (B) Nunca havero de nos faltar, quando contamos com amigos verdadeiros, a fora justa das palavras certas. (C) Assim como ningum vive sem o prstimo da gua, no se superam os infortnios sem o apoio de um amigo verdadeiro. (D) Os sofrimentos que pesam sobre algum havero de ser mais leves com a companhia solidria de um amigo leal. (E) Importa, acima de todas as coisas, poder contar com a lealdade e os bons prstimos que nos oferece a amizade verdadeira.

    3. (FCC/TRT 7 Regio) H um deslize na concordncia verbal da seguinte frase:

    (A) No se devem abrir s crianas, sejam elas pobres ou no, a opo entre estudar ou trabalhar. (B) Ser que cabe apenas aos governantes tomar medidas que impeam a explorao profissional dos menores? (C) Destacam-se, entre os argumentos j levantados contra o trabalho infantil, os que defendeu Darcy Ribeiro. (D) Aos que no desejam alinhar-se contra o trabalho infantil resta combater em nome dos ideais de Darcy Ribeiro. (E) Sempre haver, por esta ou aquela razo, os que defendem a insero das crianas pobres no mercado de trabalho.

    4. (FCC/TRT 22 Regio) As normas de concordncia esto plenamente observadas na frase:

    (A) Quando se partem de regies obscuras, nossas ideias no podero ser produtivas. (B) Duas alternativas sempre havero, restando-nos sempre a dificuldade de optar por elas. (C) Esquivar-se das perguntas que todas as pessoas vivem fazendo implicam um reforo do sobrenatural.

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    (D) Ao fenmeno cuja natureza os cientistas ignoram costuma o leigo recorrer como prova do sobrenatural. (E) No ficaram claro para os leitores do texto quais exatamente foram os versos parafraseados do poeta Lucrcio.

    5. (FCC/TRT 9 Regio) As normas de concordncia verbal esto plenamente acatadas na frase:

    (A) No devem os leitores de hoje imaginar que cabiam aos filsofos antigos preocupar-se com questes que j no fazem sentido. (B) Leitores de hoje, no devemos imaginar que a um filsofo clssico ocorressem to somente questes especficas de sua poca histrica. (C) Nenhum de nossos desejos, de acordo com Sneca, deveriam transpor nossos limites, fronteiras que se deve sempre determinar. (D) A cada um dos princpios do estoicismo devem corresponder, como se postulavam entre os estoicos, lcida e consequente iniciativa nossa. (E) queles que no temem refletir sobre a morte reserva-se as recompensas de uma vida mais lcida e mais intensa.

    6. (FCC/TRT 4 Regio) As normas de concordncia verbal esto plenamente observadas na frase:

    (A) Sem o concurso do poder pblico no se implanta polticas de segurana e no se impede a deteriorao do espao urbano. (B) No deixaram de haver experimentos bem-sucedidos, apesar de a comunidade acadmica ter acusado falta de comprovao da teoria. (C) Logo se verificaram que medidas semelhantes foram tomadas por outros pases, como a Inglaterra, a Holanda e a frica do Sul. (D) O que se conclui das experincias relatadas que cabe aos poderes pblicos tomar iniciativas que nos levem a respeitar o espao urbano. (E) O fato de haver desordem e sujeira no espao urbano acabam por incitar o cidado a reagir como um contraventor ou pequeno criminoso.

    7. (FCC/TRT 24 Regio-Adaptada) O verbo entre parnteses dever flexionar-se, obrigatoriamente, numa forma do plural, para preencher de modo correto a lacuna da frase:

    (A) ___________-lhes (parecer) justo que as instituies sejam manipulveis? (B) Eles, a quem nenhuma instituio jamais _________ (impor) quaisquer restries, so os que mais reclamam. (C) Caso no se ___________ (assegurar) s minorias o direito de se expressarem, as maiorias acabaro exercendo um poder totalitrio. (D) Se no ________ (vir) a ocorrer, em qualquer sociedade, tantos desmandos institucionais, no haveria a necessidade de tantos organismos de fiscalizao.

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    8. (FCC-2008/TRT-2 Regio) O verbo indicado entre parnteses dever flexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase:

    (A) Entre as vrias qualidades de seus poemas ________ (destacar-se), acima de todas, a virtude da conteno. (B) Como no ________ (haver) de surpreender, em seus poemas, a preciso dos recursos estilsticos? (C) Aos poetas confessionais ________ (costumar) apresentar-se o risco de excessos emotivos. (D) Mais que tudo me ________ (agradar), naquele livro, os recursos formais que intensificavam o lirismo. (E) As duas prticas a que ________ (fazer) referncia o texto no so, de fato, inconciliveis.

    9. (FCC/TRT 18 Regio) O verbo indicado entre parnteses dever flexionar-se numa forma do singular para preencher de modo correto a lacuna da frase:

    (A) No ________ (costumar) registrar-se, na conversa usual entre os passageiros, quaisquer reclamaes contra a rotina barulhenta da viagem. (B) ________ (dever) agradar aos ruidosos passageiros toda essa parafernlia eletrnica, que os dispensa de refletir sobre si mesmos. (C) Momentos de solido e contemplao ________ (haver) de perturbar os que se entregam gostosamente aos estmulos eletrnicos. (D) J quase no se ________ (ver), numa viagem de nibus, passageiros ensimesmados, olhando vagamente pela janela. (E) No ________ (convir) a muita gente esses momentos nicos de reflexo, que uma viagem de nibus podia propiciar.

    10. (FCC/TRT 22 Regio) O verbo indicado entre parnteses dever flexionar- -se no plural para preencher de modo correto a lacuna da frase:

    (A) Nem s formigas nem s abelhas ___________ (competir) decidir quais funes sero exercidas por quem. (B) Quase todos os problemas que _________ (caber) humanidade resolver derivariam de um engano da natureza. (C) ________ (atribuir) s leis do mercado uma racionalidade tal que acusado de insano quem contra elas se insurge. (D) A fora de tantas compulses egostas entre os homens _________ (costumar) redundar em profundas injustias. (E) O motivo pelo qual se ________ (dirigir) vida de uma colmeia tantos aplausos a harmonia de que as abelhas so capazes.

    11. (FCC/TRT 4 Regio) O verbo entre parnteses dever flexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase:

    (A) Ainda em nossos dias _________ (parecer) transpirar daqueles velhos lbuns de fotografias um aflitivo anseio de perenidade.

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    (B) No se _________ (esboar) nas fisionomias graves dos cerimoniosos retratados qualquer vestgio de sorriso. (C) esmagadora maioria das fotos _________ (caber) o destino de um rpido e definitivo esquecimento. (D) O que mais _________ (divertir) os milhes de fotgrafos amadores a facilidade de produo e excluso de fotos. (E) _________ (despontar) em cada poca no apenas novidades tcnicas, mas novos modos de compreenso do mundo.

    12. (FCC-2012/TRT-11 Regio) As normas de concordncia verbal encontram-se plenamente observadas em:

    (A) A utilidade dos dicionrios, mormente quando se trata de palavras polissmicas, manifestam-se nas argumentaes ideolgicas. (B) No se notam, entre os preconceituosos, qualquer disposio para discutir o sentido de um juzo e as consequncias de sua difuso. (C) No convm aos injustiados reclamar por igualdade de tratamento quando esta pode lev-los a permanecer na situao de desigualdade. (D) Como discernimento e preconceito so duas acepes de discriminao, ho que se esclarecer o sentido pretendido. (E) Uma das maneiras mais odiosas de refutar os argumentos de algum surgem na utilizao de preconceitos j cristalizados.

    13. (FCC-2012-TRE-SP) As regras de concordncia esto plenamente respeitadas em:

    (A) A campanha das Diretas, de que os mais jovens participaram ativamente, tero sempre lugar especial nos registros de nossa histria recente, ao lado de episdios como o movimento caras-pintadas que, em 1992, levaram deposio de um presidente. (B) Por mais diferenas que houvesse entre eles e o incansvel dr. Ulysses, a maioria dos polticos que foram seus contemporneos no lhe demonstrava seno grande admirao e profundo respeito. (C) A confuso entre as funes de jornalista e de militante, no caso de Ricardo Kotscho e de outros profissionais de nossa imprensa, tornaram possvel um registro muito mais vivaz de vrias personagens da campanha das Diretas. (D) Poucos episdios na histria mais recente do Brasil pode nos inspirar tanto orgulho quanto a campanha das Diretas, ao longo dos anos 1983 e 1984, ainda que as eleies diretas para presidente, sua principal reivindicao, s tenha sido contemplada em 1989. (E) No se confunda os rarssimos casos em que a separao das funes de jornalista e de militante podem ser justificadas com aqueles que merecem a condenao mais enftica.

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    14. (FCC-2012-TRE-SP) Na luta contra a imposio dos padres portugueses e dos modelos acadmicos, os modernistas ...... convencidos de que ...... de vencer, mas, para que isso de fato ......, muitas batalhas teriam ainda de ser travadas.

    Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

    (A) estavam - houveram - ocorrera (B) estiveram - haveriam - ocorreria (C) estivessem - haviam - ocorresse (D) estavam - haveriam - ocorresse (E) estiveram - houvessem ocorreria

    15. (FCC-2012/ISS-SP-Adaptada) Acerca das regras de concordncia, julgue o item a seguir.

    I. Se, em vez de O que h de extraordinrio nessa citao?KRXYHVVH([LVWHQHVWDFLWDomRDVSHFWRVH[WUDRUGLQiULRV"DFRUUHomRJUDPDWLFDOVHULDPDQWLGD

    16. (FCC-2012/TCE-SP-Adaptada) Acerca das regras de concordncia, julgue o item a seguir.

    I. Em no h conflitos a respeito do que liberdade, justia e autonomia significam, a substituio de h por "existe" mantm a correo da frase.

    17. (FCC/TRT 3 Regio-Adaptada) A concordncia verbal e nominal est inteiramente correta na frase:

    (A) So vrios os animais que representam clubes, maneira de totens, como demonstrao das qualidades que inerente a todos os seus membros. (B) O nome dos clubes de futebol devem ser significativos para a comunidade e costumam homenagear pases, continentes e atividades profissionais. (C) O escudo dos clubes, usado na bandeira e na camisa dos jogadores, constitui o sinal de reconhecimento para o grupo social que se estabelece em seu entorno. (D) O orgulho de pertencer a um clube se estende a qualquer objetos relacionados a ele, como bandeiras, camisas, bons, que os identifica.

    18. (FCC/DNOCS) A concordncia verbal e nominal est inteiramente correta na frase:

    (A) Chegou ao fim as campanhas voltadas para a reciclagem de materiais nas cidades escolhidas no projeto-piloto. (B) A conscientizao dos moradores daquela rea contaminada pelos resduos txicos acabaram surtindo bons resultados.

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    (C) Muitos consumidores se mostram engajados na luta pela sustentabilidade e traduzem seu compromisso em tudo aquilo que compram. (D) Atitudes firmes e claras voltadas para a sustentabilidade na explorao dos recursos da natureza deve trazer lucros promissores para as empresas. (E) Deveria ser divulgado claramente os princpios que norteiam as atividades empresariais, como diretriz para orientar os consumidores.

    19. (FCC/TRE-AM) A frase em que a concordncia est em total conformidade com o padro culto escrito :

    (A) Tintas e pincis novos estavam sendo usados pela artista novata, ainda que os ltimos no lhes pertencessem. (B) Debateram sobre a utilidade de vrios acessrios e concluram que muitos no eram, de fato, nada acessvel.

    (C) O produto derramado atingiu muitas rvores, mas no as comprometeram de modo irreversvel. (D) As mais vultosas doaes para o programa de emergncia j haviam sido feitas, por isso as expectativas de que a arrecadao fosse muito mais alta no tinha fundamento. (E) So muitos os aspectos do documento que merecem detida anlise do advogado, mas tudo indica que no haver alteraes significativas.

    20. (FCC/TRE-AM) A concordncia verbal e nominal est inteiramente correta na frase:

    (A) Os caboclos da regio, que vivem na floresta e dela retiram seu sustento, sabem que importante respeitar todas as formas de vida que nela se encontram. (B) Existe, na mitologia de vrios povos, duendes com diversos poderes mgicos que encarna, sobretudo, o esprito da floresta. (C) sempre relatado s crianas indgenas os feitos valorosos de ilustres guerreiros, como forma de manter as tradies da tribo. (D) O repositrio de lendas brasileiras de origem indgena variam muito, mas mostram, particularmente, uma explicao para os fenmenos da natureza. (E) Quando se tratam de questes de sobrevivncia na mata fechada, necessrio a presena de guias habituados s dificuldades da regio.

    21. (FCC/TRT 7 Regio-Adaptada) Verdadeiro ou Falso.

    1D IUDVH $OJXQVSDtVHVRSWDPSRU LPSRUWDUDOLPHQWRVFRPRIRUPDGHHFRQRPL]DUgua, que vem neles embutidos, j que a agricultura que demandam enormes TXDQWLGDGHV GHVVH OtTXLGR D FRQFRUGkQFLD YHUER-nominal est inteiramente correta.

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    Gabarito

    01. C 12. C 02. B 13. B 03. A 14. D 04. D 15. Errado. 05. B 16. Errado. 06. D 17. C 07. D 18. C 08. D 19. E 09. B 20. A 10. E 21. Falso. 11. E

    Bons estudos e at o prximo encontro!

    Prof. Fabiano Sales.

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