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CONCLAR2018

ISSN 2526-1401

CONCLAR

V CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCADORES CLARETIANOS

II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCADORES CLARETIANOS

2018

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CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCADORES CLARETIANOS CONGRESSO INTERAMERICANO DE EDUCADORES CLARETIANOS

CORPO DIRETIVO

Governo Provincial - Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de MariaSuperior Provincial: Pe. Marcos Aurélio Loro, cmfPrefeito de Apostolado: Pe. Ronaldo Mazula, cmfConsultor e Prefeito de Economia: Pe. Wagner de Aragão Brito Sobrinho, cmfConsultor e Prefeito de Formação: Pe. Antonio Carlos Ferreira, cmfVice Provincial e Secretário: Pe. Pedro Divino Vilas Boas, cmf

CLARETIANO - COLÉGIO SÃO JOSÉ, UNIDADE DE BATATAIS (SP)

Diretor: Pe. Luiz Claudemir Botteon, cmfCoordenadora da Rede de Educação: Prof.ª Martha Mansur Maluf TomazellaCoordenadora Geral: Prof.ª Carmen Aparecida Gutierres SiguinolfiSecretária: Mara Elisa da Silva BavieraAssistente de Coordenação: Priscila Mara de MouraAuxiliar de Secretaria: Jerusa Marques PereiraInspetora de aluno: Maria Fátima Marques Corrêa Inspetora de aluno: Juliana Cristina Fidélis

CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO, UNIDADE DE BATATAIS (SP)

Reitor: Pe. Sérgio Ibanor Piva, cmfVice-Reitor: Pe. Cláudio Roberto Fontana Bastos, cmfPró-Reitor Administrativo: Pe. Luiz Claudemir Botteon, cmf Pró-Reitor Acadêmico: Prof. Me. Luís Cláudio de AlmeidaPró-Reitor de Extensão e Ação Comunitária: Pe. Cláudio Roberto Fontana Bastos, cmfCoordenadora Geral de Ensino: Profª. Drª. Pricila BertanhaCoordenador Geral de Educação a Distância: Prof. Me. Evandro Luís Ribeiro Coordenador Geral de Ação Comunitária: Prof. Me. Eugenio Daniel Coordenador Geral de Pesquisa, I.C. e Extensão: Prof. Me. Rafael Menari ArchanjoCoordenador Geral de Pós-Graduação: Prof. Me. Luís Cláudio de AlmeidaGerente de TI: Danilo da SilvaBibliotecária: Cristina de Cássia Bueno MendesSecretária Geral: Lea Mara Lelis Dal Picolo Biagini

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CLARETIANO – COLÉGIO, UNIDADE DE BELO HORIZONTE (MG)

Diretor: Prof. Verner Roque KlafkiCoordenadora do Ensino Médio: Profª. Ester de OliveiraCoordenadora do Ensino Fundamental e Educação Infantil: Profª. Liz Montalvão Souza LimaSecretário: Bruno Henrique Vaz Assistente Pedagógica: Adriana de Fátima Elias GonçalvesAssistente Pedagógica: Maria das Dores CruzAssistente Pedagógica: Shirley Fátima da Cunha Klafki Assistente Pedagógica: Jeanne Gonçalves de Mendonça AlcântaraMonitor de Alunos: Glyton Francisco da SilvaMonitor de Alunos: Ramon Gomes Dias

CLARETIANO - COLÉGIO, UNIDADE BOA VISTA (RR)

Diretor Geral: Pe. Luiz Claudemir Botteon, cmfDiretora Pedagógica: Profª. Adriana WenderlichCoordenador Administrativo: Matheus AleixoCoordenadora da Educação Infantil: Profª. Veralúcia Leite LopesCoordenadora do Ensino Fundamental I: Profª. Raianny Benedetti de SouzaCoordenadora do Ensino Fundamental II e Médio: Profª. Maria de Lourdes Picão GiordaniSecretária: Laisa Cristina PascoalInspetora de alunos: Roseni Bezerra FranciscoInspetor de alunos: André Luiz Dutra

CLARETIANO - STUDIUM THEOLOGICUM, UNIDADE DE CURITIBA (SP)

Diretor Geral: Pe. Jaime Sánchez Bosch, cmfDiretor Administrativo: Pe. Valdinei de Jesus Ribeiro, cmfDiretor Acadêmico: Pe. Márcio Luiz Fernandes, cmf Diretor Comunitário: Pe. Roberto NentwigSecretário Geral: Pe. Alceu Luiz Orso, cmfBibliotecária: Sandra HaendchenSecretária Setorial: Darlene da Silva Rosa Gerente de TI: Rodrigo Lopes

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CLARETIANO A FAZENDINHA, UNIDADE DE MARABÁ (PA)

Supervisora: Jussane Pereira MoraisSecretária: Dayse Cristina Andrade de Oliveira

CLARETIANO - COLÉGIO, UNIDADE DE RIO CLARO (SP)

Diretor: Prof. Dr. Manoel Valmir Fernandes Diretor Administrativo: Prof. Osvaldo CelottiCoordenadora da Educação Infantil: Profª. Fernanda Frolini ServidoniCoordenadora do Ensino Fundamental: Profª. Ivanise Marson TomazellaCoordenadora Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio: Profª. Maria Luiza Altarugo BarbaneraCoordenadora Ensino Religioso: Profª. Renata Alves PereiraOrientadora Educacional: Maria Leonice dos Santos RodriguesAssistente de Coordenação: Ariane Francieli Piasentin e Gustavo Pulze PaivaSecretária: Juliana Beatriz Coldebello

CLARETIANO - FACULDADE, UNIDADE DE RIO CLARO (SP)

Diretor Geral: Pe. Luiz Claudemir Botteon, cmf Diretor Administrativo: Prof. Osvaldo CelottiDiretor Acadêmico: Prof. Leandro Henrique Tavares PaulettiDiretor de Extensão e Ação Comunitária: Prof. Angelo Aparecido ZadraCoordenador Geral Administrativo: Prof. Osvaldo Celotti Núcleo de Pesquisa e Iniciação Científica (NUPIC): Prof. Me. Pablo Rodrigo GonçalvesBibliotecária: Gabriela Leandro FontanaSecretário Setorial: Elienai Ribeiro de Souza Secretária Geral e Procuradora Institucional: Irani AlgisiSecretária da Direção Acadêmica e Docente: Viviana Cristina Gianini Sant’annaSecretária: Juliana Beatriz Coldebello

CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO, UNIDADE DE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ (RO)

Supervisor: Adriano Campos MartinsAtendente: Jeferson Ricardo Alves RodriguesAtendente: Stelany da Silva Naressi

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CLARETIANO - COLÉGIO, UNIDADE DE SÃO PAULO (SP)

Diretor Superintendente: Pe. Roberto Duarte Rosalino, cmf Diretor Pedagógico: Pe. Cláudio Roberto Fontana Bastos, cmfCoordenadora do Ensino Fundamental I e Educação Infantil: Profª. Érica Cualhete MonteiroCoordenadora Ensino Fundamental II e Ensino Médio: Profª. Solange Cintra Bazzoli AridCoordenador da Pastoral: Luciane Garcia BlancoAssistente de Coordenação: Cristina MoraesSecretário: Jonhat Araujo SantosAtendimento Pedagógico e Marketing: Gizele de Souza

CLARETIANO - FACULDADE, UNIDADE DE SÃO PAULO (SP)

Diretor Superintendente, Coordenador Geral Acadêmico e Coordenador Geral Administrativo: Pe. Roberto Duarte Rosalino, cmfBibliotecária: Dilza Gonçalves de Araujo

Secretário Setorial: Jonhat Araujo Santos

CLARETIANO - CENTRO EDUCACIONAL STELLA MARIS, UNIDADE TAGUATINGA (DF)

Diretor Administrativo: Wander Antônio MalaguttiDiretor Pedagógico: Prof. Sandro Henrique Tavares PaulettiCoordenadora da Educação infantil: Prof. Harmenia Silva Lopes Ramos MacielCoordenadora do Ensino Fundamental I e II: Profª. Maria José Leite dos Passos de Souza Coordenadora do Ensino Médio: Profª. Telma Salomé Pereira de OliveiraOrientadora Educacional da Educação Infantil: Profª. Harmenia Silva Lopes Ramos MacielOrientadora do Ensino Fundamental I, II e Médio: Profª. Ângela Ferreira CalilPastoral Educativa: Claris Tereza TondelloSecretária: Sandra Vaz Policarpo da Costa

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COMISSÃO ORGANIZADORA

Pe. Sérgio Ibanor Piva,Pe. Luiz Claudemir Botteon, CMFPe. Cláudio Roberto Fontana Bastos, CMF Prof. Me. Luis Cláudio de AlmeidaProfª. Drª. Pricila BertanhaProf. Me. Evandro Luís RibeiroProf. Dr. Sávio Carlos Desan ScopinhoProf.ª Martha Mansur Maluf TomazellaProf. Dr. Manoel Valmir Fernandes Prof. Me. Rafael Menari ArchanjoProf. Leandro Henrique Tavares PaulettiProf. Rodolfo GreccoValdinei Aparecido de Oliveira

COMISSÃO DE APOIO

Recepção e Apoio Geral Alexandra Mara Luchesi ArantesAna Paula Brunherotti LionelloDayanne da Silva PaulletiFabiana Teixeira Giovana Helena M. de Aquino BendasolliInaiê CordeiroMariana Baltazar Mazzaron GrotiMarisangela de Fatima RodriguesMatheus Trovo dos SantosRafael Menari ArchanjoRodolfo Grecco Rosana Montenegro RodriguesValdirene Mantoani de SouzaValdinei Aparecido de Oliveira

LogísticaBrightner Roberto de Souza FerreiraEmidio Guilherme de SouzaGiovani Rafael da CruzRodrigo Mauricio Cândido da Silva Marques

FilmagemAndré Luís Menari PereiraCleber Cristiano da SilvaRenan de Omote Cardoso

FotosAugusto Pizzi Neto

TecnologiaBruno Custódio CondutaDaniel Fernandes CorreaHeliel Jonatas Ribeiro da SilvaRafael Degli Esposti Vitti

TraduçãoCarla Maluf Tomazella

370 A551 Anais do V Congresso Brasileiro de Educadores Claretianos / II Congresso Internacional de Educadores Claretianos – Indaituba, SP : Claretiano - Centro Universitário, 2018.

160 p. 1. Educação - Eventos. 2. Educadores claretianos. I. Anais do V Congresso Brasileiro de Educadores Claretianos / II Congresso Internacional de Educadores Claretianos.

CDD 370



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COORDENADORES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAL

Coordenador do Curso de Bacharelado em Administração e Ciências Contábeis

Prof. Dr. Francisco de Assis Breda

Coordenador do Curso de Licenciatura em Educação Física

Prof. Me. Robson Amaral da Silva

Coordenador do Curso de Bacharelado em Educação Física

Prof. Me. Eurípedes Barsanulfo Gonçalves Gomide

Coordenadora do Curso de Bacharelado em Enfermagem

Prof.ª Me. Renata Paula Fabbri

Coordenador do Curso de Bacharelado em Fisioterapia

Prof. Me. Edson Alves de Barros Junior

Coordenadora do Curso de Bacharelado em Terapia Ocupacional

Prof.ª Dr.ª Camila Maria Severi Martins-Monteverde

Coordenadora do Curso de Bacharelado em Nutrição

Prof.ª Dr.ª Fabíola Rainato Gabriel

Coordenador dos Cursos de Tecnólogo em Recursos Humanos, Gestão Financeira e Agronegócio

Prof. Dr. Elvisney Aparecido Alves

Coordenadora do Curso de Tecnólogo em Estética e Cosmetologia

Prof. Esp. Paulo de Andrade Junior

Coordenadora do Curso de Licenciatura em Pedagogia

Prof.ª Dr.ª Karina de Melo Conte

Coordenador dos Cursos de Bacharelado em Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica

Prof. Me. Thiago Francisco Malagutti

Coordenador do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação e Bacharelado em Análise de Sistemas

Prof. Me. Renato Oliveira ViolinCOORDENADORES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO SEMIPRESENCIAL

Coordenador do Curso de Bacharelado em Biomedicina

Prof.ª Dr.ª Virgínia Mara de Deus Wagatsuma

Coordenador dos Cursos de Tecnólogos em Gestão Pública

Prof. Dr. Elvisney Aparecido Alves

Coordenadora do Curso de Gastronomia

Prof.ª Dr.ª Fabíola Rainato GabrielCOORDENADORES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA

Coordenadora do Curso de Bacharelado em Biblioteconomia

Prof.ª Dr.ª Aline Grasiele Cardoso de Brito


8CONCLAR - 2018

Coordenadora do Curso de Licenciatura em Pedagogia e Programa de Formação de Professores – R2 em Pedagogia

Prof.ª Dr.ª Karina de Mello Conte

Coordenador do Curso de Tecnólogo em Gerontologia

Prof. Me. Edson Alves de Barros Júnior

Coordenadora do Curso de Gastronomia


Coordenador do Curso de Tecnólogo em Serviços Jurídicos e Notariais

Prof. Me. Marcel Thiago de Oliveira

Coordenador do Curso de Licenciatura em Música

Prof. Dr. Pedro Augusto Dutra de Oliveira

Coordenador do Curso de Licenciatura da Computação, Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão da Tecnologia da Informação, Bacharelado em Ciências da

Computação e Programa de Formação de Professores – R2 em Computação

Prof. Me. Renato Oliveira Violin

Coordenador do Curso de Engenharia de Produção, Engenharia Mecânica e Engenharia Elétrica

Prof. Me. Thiago Francisco Malagutti

Coordenador do Curso de Bacharelado em Educação Física e Tecnólogo em Gestão Desportiva e Lazer

Prof. Me. Eurípedes Barsanulfo Gonçalves Gomide

Coordenador do Curso de Bacharelado em Administração e Ciências Contábeis


Coordenador do Curso de Licenciatura em Geografia e Programa de Formação de Professores – R2 em Geografia

Prof. Dr. Paulo Eduardo Vasconcelos de Paula Lopes

Coordenadora do Curso de Secretariado

Prof.ª Esp. Viviana Cristina Gianini Sant’anna

Coordenador do Curso de Bacharelado em Relações Internacionais

Prof. Me. Evandro Luís Ribeiro

Coordenadora do Curso de Licenciatura em História e Programa de Formação de Professores – R2 em História

Profª. Dr.ª Elza Silva Cardoso Soffiatti

Coordenador do Curso de Bacharelado em Teologia e Convalidação em Teologia

Prof. Me. Eugênio Daniel

Coordenador do Curso de Licenciatura em Letras e Programa de Formação de Professores – R2 em Letras

Prof. Me. Rodrigo Ferreira Daverni

Coordenador do Curso de Licenciatura em Filosofia, Bacharelado em Filosofia e Programa de Formação de Professores – R2 em Filosofia

Prof. Dr. Edson Renato Nardi



9CONCLAR - 2018

Coordenadora do Curso de Licenciatura em Educação Artística e Programa de Formação de Professores - R2 em Artes

Prof. Esp. Leandro Henrique Siena

Coordenador do Curso de Licenciatura em Educação Física e Programa de Formação de Professores – R2 em Educação Física


Coordenadora do Curso de Licenciatura em Biologia e Programa de Formação de Professores – R2 em Biologia

Prof.ª Dr.ª Selma Bellusci

Coordenadora do Curso de Licenciatura em Matemática e Programa de Formação de Professores – R2 em Matemática

Profª. Ma. Beatriz Consuelo Kuroishi Mello

Coordenador dos Cursos de Tecnólogos em Recursos Humanos, Gestão Financeira, Logística, Agronegócio, Gestão Ambiental, Gestão Pública, Gestão de Franquias, Processos Gerenciais e

Gestão de Micro e Pequenas Empresas

Prof. Dr. Elvisney Aparecido AlvesC O O R D E N A D O R E S DOS CURSOS DE P Ó S - G R A D U A Ç Ã O MODALIDADES PRESENCIAL, SEMI- PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

Coordenador do Curso de Especialização em Aconselhamento Filosófico


Coordenador do Curso de Especialização em Filosofia e Ensino de Filosofia


Coordenadora do Curso de Especialização em Gestão de Bibliotecas Escolares

Profª. Dr.ª Aline Grasiele Cardoso de Brito

Coordenadora do Curso de Especialização em Alfabetização e Letramento de Crianças, Jovens e Adultos

Profª. Dr.ª Karina de Mello Conte

Coordenadora do Curso de Especialização em Gestão Educacional

Profª. Dr.ª Karina de Melo Conte

Coordenadora do Curso de Especialização em Pedagogia Empresarial


Coordenadora do Curso de Especialização em Supervisão e Inspeção Escolar


Coordenadora do Curso de Especialização Orientação Educacional


Coordenador do Curso de Especialização em Arte e Educação

Prof. Esp. Leandro Henrique Siena

Coordenador do Curso de Especialização em Desenvolvimento de Material Didático

Prof. Esp. José Benedito Alves


10CONCLAR - 2018

Coordenador do Curso de Especialização em Banco de Dados

Prof. Me. Luciano Bergamo

Coordenador do Curso de Especialização em Plataforma de Desenvolvimento Web


Coordenador do Curso de Especialização em Sistemas de Apoio à Tomada de Decisão - BI


Coordenador do Curso de Especialização em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho


Coordenador do Curso de Especialização em Direito Educacional


Coordenadora do Curso de Especialização em Docência na Educação Superior

Prof.ª Dr.ª Pricila Bertanha

Coordenador do Curso de Especialização em Direito

Eleitoral e Processual Eleitoral


Coordenador do Curso de Especialização em Direitos Humanos


Coordenador do Curso de Especialização em Direito Eletrônico


Coordenador do Curso de Especialização em Direito Previdenciário


Coordenador do Curso de Especialização em Direito Público


Coordenador do Curso de Especialização em Segurança Pública e Cidadania


Coordenadora do Curso de Especialização em Educação a Distância: Planejamento, Implantação e Gestão

Profª. Dr.ª Karina Elizabeth Serrazes

Coordenadora do Curso de Especialização em Formação de Tradutores em Língua Inglesa

Prof.ª Dr.ª Amanda Cristina Martins Raiz

Coordenadora do Curso de Especialização em Educação Especial: Deficiência Auditiva

Profª. Ma. Ana Maria Tassinari

Coordenadora do Curso de Especialização em Educação Especial: Deficiência Intelectual


Coordenadora do Curso de Especialização em Educação Especial - Geral


Coordenadora do Curso de Especialização em Psicopedagogia no Processo Ensino-Aprendizagem




11CONCLAR - 2018

Coordenadora do Curso de Especialização Educação Infantil e Alfabetização


Coordenador do Curso de Especialização em Educação Física Escolar


Coordenador do Curso de Especialização em Educação Musical

Prof. Dr. Pedro Augusto Dutra de Oliveira

Coordenador do Curso de Especialização em Ensino de Inglês e Literatura Inglesa e Norte-americana, e em Ensino de Português, Literatura e Redação

Prof. Me. Rodrigo Ferreira Daverni

Coordenadora do Curso de Especialização em Ensino da Matemática

Profª. Ma. Beatriz Consuelo Kuroishi Mello

Coordenador do Curso de Especialização em Ensino de Química

Prof. Me. João Régis Alves Corrêa

Coordenador do Curso de Especialização em Geopolítica e Relações Internacionais

Prof. Dr. Paulo Eduardo Vasconcelos de Paula Lopes

Coordenadora do Curso de Especialização em Ensino de Ciências e Biologia, Gestão Ambiental e Auditoria e Perícia Ambiental

Prof.ª Dr.ª Selma Bellusci

Coordenador do Curso de Especialização em Gestão de Agronegócios, Empreendedora e Desenvolvimento de Novos Negócios, e Turismo e Sustentabilidade no Espaço Rural

Prof. Me. Agostinho Fernando Adami

Coordenador do Curso de Especialização em Gestão de Logística


Coordenador do Curso de Especialização em Gestão de Recursos Humanos


Coordenador do Curso de Especialização em Gestão Financeira


Coordenador do Curso de Especialização em Planejamento e Gestão Estratégica


Coordenador do Curso de Especialização em Controladoria e Gestão de Tributos


Coordenador do Curso de Especialização em Gestão de Franquias


Coordenador do Curso de Especialização em Gestão Esportiva

Prof. Me. Luís Cláudio de Almeida

Coordenador do Curso de


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Especialização em Gestão e Planejamento de Projetos Sociais


Coordenador do Curso de Especialização em Secretariado Executivo: Assessoria Empresarial e Educacional


Coordenador do Curso de Especialização em Gestão de Serviços e Terceirização


Coordenador do Curso de Especialização em Gestão Pública


Coordenadora do Curso de Especialização em História Cultural


Coordenadora do Curso de Especialização em Ensino de História e Geografia


Coordenadora do Curso de Especialização em História e Cultura Afro-Brasileira e Africana


Coordenador do Curso de Especialização em Museografia e Patrimônio Cultural

Prof. Me. Rodrigo Touso Dias Lopes

Coordenador do Curso de Especialização em Sagrada Escritura

Prof. Me. Eugenio Daniel

Coordenador do Curso de Especialização em Ensino Religioso Escolar


Coordenador do Curso de Especialização em Teologia Contemporânea


Coordenador do Curso de Especialização em Cristologia


Coordenadora do Curso de Especialização em Segurança e Saúde no Trabalho

Prof.ª Esp. Marília de Carvalho Almeida

Coordenadora do Curso de Especialização em Sociologia e Ensino de Sociologia

Profª. Ma. Flávia do Carmo Ferreira

Coordenadora do Curso de Especialização em Nutrição Estética e Esportiva


Coordenadora do Curso de Especialização em Nutrição nas Diferentes Fases da Vida e Dietoterapia Avançada


Coordenadora do Curso de Especialização em Nutrição: Gestão da Qualidade e Controle de Higiene Sanitária de Alimentos


Coordenadora do Curso de Especialização em Educação Nutricional para Licenciaturas



13CONCLAR - 2018


Coordenador do Curso de Especialização em Fisioterapia Cardiorrespiratória Geral e Intensiva


Coordenador do Curso de Especialização em Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e Desportiva


Coordenador do Curso de Especialização Fisioterapia Dermato-Funcional


Coordenador do Curso de Especialização Fisioterapia Neurofuncional


Coordenador do Curso de Especialização em Gestão em Saúde


Coordenadora do Curso de Especialização Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS

Prof.ª Ma. Aparecida Helena Ferreira Hachimine

Coordenadora do Curso de Especialização em Terapia Ocupacional Hospitalar

Prof.ª Dr.ª Camila Maria Severi Martins Monteverde

Coordenadora do Curso de Especialização em Terapia Ocupacional na Gerontologia


Coordenadora do Curso de Especialização em Terapia Ocupacional na Saúde Mental


Coordenador do Curso de Especialização em Auditoria e Perícia Contábil

Prof. Esp. Ednilson Sérgio da Costa

Coordenadora do Curso de Especialização em Educação do Campo

Prof.ª Me. Eliana Rocha

Coordenador do Curso de Especialização em Fisiologia e Biomecânica do Condicionamento Físico em Academias

Prof. Me. Euripedes Barsanulfo Gonçalves Gomide

Coordenador do Curso de Especialização em Fisiologia do Exercício e Treinamento Esportivo


Coordenador do Curso de Especialização em Educação Física na Saúde: Fisiopatologias e Populações Especiais


Coordenador do Curso de Especialização Musculação e Treinamento de Força


Coordenador do Curso de Especialização em Estética Dermaticista, Tricologia e Cosmética Capilar, e Maquiagem Profissional

Prof. Esp. Paulo de Andrade Junior

CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCADORES CLARETIANOS CONGRESSO INTERAMERICANO DE EDUCADORES CLARETIANOS CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCADORES CLARETIANOS CONGRESSO INTERAMERICANO DE EDUCADORES CLARETIANOS

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Coordenadora do Curso de Pedagogia Hospitalar

Prof.ª Dr.ª Renata Andrea Fernandes Fantacini

Coordenadora do Curso de Especialização em Enfermagem em Centro Cirúrgico, Central de Materiais e Esterilização e Recuperação Pós-Anestésica, e em Enfermagem Estética

Prof.ª Me. Renata Paula Fabbri

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CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCADORES CLARETIANOS CONGRESSO INTERAMERICANO DE EDUCADORES CLARETIANOS CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCADORES CLARETIANOS CONGRESSO INTERAMERICANO DE EDUCADORES CLARETIANOS

SUMÁRIOOBJETIVOS ............................................................................................................................ 23

APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 24

PROGRAMAÇÃO ..................................................................................................................... 26

CONFERÊNCIAS E PALESTRAS

COMPROMISO CON LA VIDA ...................................................................................................... 32

EDUCAÇÃO E COMPROMISSO COM A VIDA ................................................................................. 33

O EDUCADOR CLARETIANO DIANTE DO EFÊMERO E DA COMPLEXIDADE: COMPROMISSO COM TODAS AS FASES DA VIDA ................................................................................................ 34

ADAPTAÇÃO CURRICULAR NA INCLUSÃO .................................................................................... 35

METODOLOGIA ATIVA EM QUESTÃO – INOVAÇÃO ACADÊMICA E DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: UM DIÁLOGO NECESSÁRIO ............................................................................................................. 36

RELATOS DE EXPERIÊNCIA

ESPAÇO DE APOIO À INCLUSÃO DE PESSOAS PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ENSINO SUPERIOR: A EXPERIÊNCIA DO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE - CLARETIANO ............................... 38

EL ICEMA Y SU CAMINAR .......................................................................................................... 39

TRABAJO SOLIDARIO Y EVANGELIZADOR EN EL INSTITUTO CLARET - TEMUCO, CHILE ................. 40

COMUNICAÇÕES ORAIS – DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

EDUCAÇÃO HOSPITALAR: RESSIGNIFICANDO O PAPEL DO ACOMPANHANTE POR MEIO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TDIC) ............................................ 42

PROJETO “CLARETIANO EM AÇÃO” ............................................................................................. 43

FORMAÇÃO CONTINUADA DO DOCENTE E AS NOVAS TECNOLOGIAS ............................................ 44

A FORMAÇÃO DOCENTE E AS DIFICULDADES DO PROFESSOR POLIVALENTE NO ENSINO DE MATEMÁTICA NAS SÉRIES INICIAIS ................................................................... 45

FATORES QUE INFLUENCIAM NA ATUAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA COM CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA.................................................................................................................... 46

PROJETO “BIOMAS BRASILEIROS”: RELATO DE EXPERIÊNCIA ...................................................... 47

EDUCAÇÃO HOSPITALAR NO BRASIL: REALIDADE E DESAFIOS .................................................... 48

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EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E A BRINQUEDOTECA COMO ALIADAS DA EDUCAÇÃO EM AMBIENTE HOSPITALAR ................................................................................ 49

PROJETO “MENSAGEM PARA VOCÊ”: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ............................................... 50

PROJETO “OFICINA DE REDAÇÃO”: CONCURSO REVISTA PLANETA KIDS SOBRE O TEMA “AQUECIMENTO GLOBAL” ................................................................................... 51

RESGATE DAS NARRATIVAS ORAIS NA ESCOLA ESTADUAL INDÍGENA “SANTA LUZIA”, COMUNIDADE INDÍGENA TRÊS CORAÇÕES, TERRA INDÍGENA ARAÇÁ, IMAJARÍ-RR ............................................ 52

PROJETO “SUSTENTABILIDADE PARA A VIDA”: RELATO DE EXPERIÊNCIA ..................................... 53

UM GIRO PELO MUNDO COM CONEXÃO EM RORAIMA E MOÇAMBIQUE.......................................... 54

A ESCUTA PEDAGÓGICA NO ATENDIMENTO AO ESCOLAR HOSPITALIZADO................................... 55

A IMPORTÂNCIA DO ENSINO POR INVESTIGAÇÃO NO CRESCIMENTO DO ALUNO ENQUANTO INDIVÍDUO E CIDADÃO CRÍTICO ............................................................. 56

A PSICOPEDAGOGIA NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR ........................................................................ 57

ARTE, POLÍTICA E (TRANS)FORMAÇÃO: UM PERCURSO PARA A EMANCIPAÇÃO ............................. 58

COMBATE À PRÁTICA DA INTIMIDAÇÃO SISTEMÁTICA (BULLYING) NA EDUCAÇÃO BÁSICA NO CLARETIANO COLÉGIO - RIO CLARO (SP) ........................................... 59

ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA:UMA EXPERIÊNCIA NO ENSINO DE ARTE ................... 60

PROJETO “ENTOANDO CLARET”: RELATO DE EXPERIÊNCIA .......................................................... 61

PROJETO “ESCREVENDO CARTAS E DANDO UM GIRO PELO MUNDO”: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DOS ALUNOS DO CLARETIANO COLÉGIO - RIO CLARO, COM CRIANÇAS ATENDIDAS PELO PROJETO MOÇAMBIQUE SOLIDÁRIO (ÁFRICA) .......................................................................................... 62

EXPERIMENTAÇÃO INVESTIGATIVA PARA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA EM AULAS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA ...................................................................................... 63

INTERDISCIPLINARIDADE: UMA ESTRATÉGIA DE ENSINO ........................................................... 64

“MUSICALIZAÇÃO DE PROFESSORES”: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE CAPACITAÇÃO REALIZADA COM PROFESSORESDA EDUCAÇÃO INFANTIL NO CLARETIANO COLÉGIO - RIO CLARO (SP)................... 65

O ENSINO FUNDAMENTAL NOS ANOS INICIAIS: SABERES E PRÁTICAS NA FORMAÇÃO DO ALUNO DE PEDAGOGIA DO CLARETIANO - FACULDADE, EM RIO CLARO (SP) ................................................ 66

PROJETO “MUSICALIZARTE: NO CLARETIANO - COLÉGIO BOA VISTA (RR)”: RELATO DE EXPERIÊNCIA.......................................................................................................... 67

PROPOSTA PARA UMA EDUCAÇÃO INTEGRAL BILÍNGUE NA EDUCAÇÃO BÁSICA COM FOCO NAS TICS ............................................................................. 68

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OS PRINCÍPIOS CLARETIANOS APLICADOS À EDUCAÇÃO EM UM ESPAÇO NÃO FORMAL .................................................................................................... 69

PRINCÍPIO CLARETIANO DA SUSTENTABILIDADE:ECOLOGIA E INTER-RELIGIOSIDADE ................. 70

PROJETO “EMPREENDORISMO & ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL” ........................................................ 71

PROPOSTA DA ARTE CIRCENSE NUM CONTEXTO NÃO FORMAL DE EDUCAÇÃO .............................. 72

UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS PARA ANÁLISE E GESTÃO DE RESULTADOS NAS ESCOLAS DO SÉCULO XXI ......................................................................................................... 73

FORMANDO PROFESSORES A PARTIR DA RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA: A CONSTRUÇÃO DE BONECOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO .................................................... 74

COMUNICAÇÕES ORAIS – DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR

BLENDED LEARNING: UMA PROPOSTA DE CONVERGÊNCIA ENTRE ENSINO PRESENCIAL E EAD NA LICENCIATURA EM MÚSICA ..................................................................... 76

CURADORIA DE CONTEÚDO DIDÁTICO MEDIACIONAL EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM ........................................................................... 77

EAD: A PRESENÇA SOCIAL NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA EDUCAÇÃO FÍSICA .................... 78

ESTRATÉGIA MICRO-LEARNING APLICADA À EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ........................................ 79

MATERIAL DINÂMICO ON-LINE (MDO): UMA PROPOSTA DE MATERIAL MULTIMODAL PARA DIVERSOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO ................................. 80

O PERFIL DO PROFISSIONAL DO FUTURO: COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS COM O AUXÍLIO DA FORMAÇÃO CLARETIANA ............................................................................. 81

O VÍDEO COMO FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO E ENSINO NA EAD ............................................ 82

POLÍTICA DE MATERIAL DIDÁTICO PARA A SUSTENTABILIDADE DOS PRODUTOS EDUCACIONAIS E IDENTIDADE INSTITUCIONAL ................................................................................................... 83

PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA EAD: RELATO DE EXPERIÊNCIA - MATERIAIS ON-LINE DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO .................................................................................... 84

REALIDADE VIRTUAL E REALIDADE AUMENTADA APLICADA À EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ................ 85

AS MÍDIAS DE COMUNICAÇÃO UTILIZADAS NOS CURSOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA A DISTÂNCA NO CLARETIANO - REDE DE EDUCAÇÃO .................................................................. 86

SOBRE O DIÁLOGO ENTRE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO ................................................................ 87

QUANDO A EDUCAÇÃO SE TORNA UM SERVIÇO: CURSOS DE TEOLOGIA E FILOSOFIA DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO .............................................................................. 88

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PROJETO DE EXTENSÃO E PESQUISA EM INSERÇÃO MERCADOLÓGICA DO EGRESSO CLARETIANO: UM ESTUDO DE CASO ..................................................................... 89

CLARETIANO SOLIDÁRIO 2017 - MISSÃO RIBEIRÃO PRETO: FISIOTERAPIA .................................. 90

CLARETIANO SOLIDÁRIO 2017 - TERAPIA OCUPACIONAL ............................................................ 91

ESTUDO SOBRE A ICONOGRAFIA CRISTÃ ................................................................................... 92

IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES ATIVAS EM PESQUISA E EXTENSÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA DO CURSO DE FILOSOFIA ................................................................... 93

MISSÃO CLARETIANO SOLIDÁRIO 2017 - NUTRIÇÃO ................................................................... 94

O ACORDO BRASIL-SANTA SÉ NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL CATÓLICO ...................................................................................... 95

PROJETO CLARETIANO SOLIDÁRIO: O PAPEL DA ENFERMAGEM NA ABORDAGEM EDUCATIVA AOS FATORES DE RISCO PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES MELLITUS .................................. 96

PROJETO “SAÚDE, EDUCAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA” DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO: CONTRIBUIÇÕES PARA A PESQUISA EM SAÚDE .......................................................................... 97

PROPOSTA DE PROJETO DE EXTENSÃO: POTENCIALIZAÇÃO DA COSMETOLOGIA ATRAVÉS DA AURICULOTERAPIA .................................................................................................................. 98

ATUAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA COM SERES HUMANOS DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO E CLARETIANO - FACULDADE: CONTRIBUIÇÕES PARA FORMAÇÃO DA COMUNIDADE EDUCATIVA ......................................................................... 99

PROJETO DE DOUTORADO EM SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE (UCM) EM PARCERIA COM O CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO: RELATO DE EXPERIÊNCIA............ 100

A RELEVÂNCIA DO CONHECIMENTO DO EDUCADOR FÍSICO PARA PROCEDIMENTOS INTERVENCIONAIS NA TERCEIRA IDADE................................................................................... 101

SABORES DO CLARETIANO NO BRASIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA .............................................. 102

SUPLEMENTAÇÃO ESPORTIVA - PRESCRIÇÃO, COMPOSIÇÃO, ÉTICA E LEGISLAÇÃO ..................... 103

ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO ............. 104

AULAS PRÁTICAS NO CURSO DE BIOLOGIA: UMA ALTERNATIVA PARA EAD .................................. 105

COMPARAÇÃO DO EQUILÍBRIO ESTÁTICO E DINÂMICO, COM E SEM AUXÍLIO VISUAL, ENTRE ADOLESCENTES BAILARINAS E NÃO BAILARINAS ...................................................................... 106

CONTRIBUIÇÕES DO PROJETO DE EXTENSÃO E PESQUISA “SAÚDE, EDUCAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA” DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO, NA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL DE SEUS EGRESSOS ......................................................................................... 107

CONCLAR - 2018 19



DESAFIOS PARA A REFORMULAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM VISANDO A APROPRIAÇÃODO USO DAS TDIC EM EDUCAÇÃO MUSICAL ......................................................... 108

DESAFIOS PEDAGÓGICOS NAS ATIVIDADES DE QUARTA-FEIRA: RELATO DA APLICAÇÃO DO ESTUDO DE CASO MARIANA NOS CURSOS SUPERIORES EM TECNOLOGIA................................................ 109

DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA E ENSINO SUPERIOR: DOIS PONTOS E UM RELATO DE EXPERIÊNCIA .......................................................................... 110

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: ESCLARECENDO A DISTÂNCIA DESSA MODALIDADE .......................... 111

ESTRATÉGIAS DE ENSINO PARA O ALUNO INGRESSANTE NO CURSO PRESENCIAL EM GESTÃO DO AGRONEGÓCIO ................................................................................................ 112

EVIDÊNCIAS DA FORMAÇÃO HUMANA REVELADAS PELOS EGRESSOS DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA A DISTÂNCIA .................................................................... 113

GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA EXPERIÊNCIA NO CURSO DE PEDAGOGIA NO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO ..................................... 114

IMPLANTAÇÃO DE NÚCLEO DE ESTUDO MULTIDISCIPLINAR DA GESTÃO ..................................... 115

ÍNDICE QUANTITATIVO DE DOR NA COLUNA CERVICAL EM TRABALHADORES DO SETOR DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO ................. 116

INOVAÇÕES E PERSPECTIVAS PARA A PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO: RELATO DE INTERVENÇÕES E EXPERIÊNCIAS ......... 117

MEDIDA DA FLEXIBILIDADE DE INDIVÍDUOS IDOSOS NA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS ................................................................................ 118

METODOLOGIA ATIVA NO ENSINO SUPERIOR: UMA EXPERIÊNCIA NA ÁREA DA NUTRIÇÃO ........... 119

O ENSINO DA CONTABILIDADE AMBIENTAL: PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS E O FEEDBACK DOS ALUNOS ....................................................... 120

O USO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS E DROGAS ILÍCITAS POR ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS ........................................................................................ 121

POSSIBILIDADES E DESAFIOS NO CONTEXTO DE UM CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA NA MODALIDADE A DISTÂNCIA ..................................................................................................... 122

PROPOSTA DE UM PROJETO INTERDISCIPLINAR COM UTILIZAÇÃO DE METODOLOGIAS ATIVAS COM VISTAS À ELABORAÇÃODO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ............................................. 123

INOVAÇÃO EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS .............................................................................. 124

O ENSINO DE LITERATURA NO CONTEXTO ESCOLAR: IMPASSES ENTRE CURRÍCULOS OFICIAIS, LIVROS DIDÁTICOS E FORMAÇÃO DOCENTE ............................................................................. 125

MATERIAL ON-LINE NA OFERTA DA DISCIPLINA DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR NOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA DO CLARETIANO ...................................................................... 126

CONCLAR - 2018 20


COMUNICAÇÕES ORAIS – GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES DE ACESSO E PERMANÊNCIA DO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE NA EAD DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO ............................................................................. 128

A IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO PSICOLÓGICO PARA OS IDOSOS DA CLÍNICA DOMUS CLARET ......................................................................... 129

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO DE CAPACITAÇÃO “CUIDANDO DE QUEM CUIDA”, DA CLÍNICA DOMUS CLARET .................................................................................................... 130

AVALIAÇÃO DE SATISFAÇÃO DOS ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA DA EAD EM RELAÇÃO ÀS AÇÕES DO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO ................................. 131

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: UMA POSSIBILIDADE PARA A DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR .................................................................... 132

A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES RESPONSÁVEIS NO CLARETIANO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ......................................................................... 133

DA CRIAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO EM BATATAIS: TRADIÇÃO, INOVAÇÃO E PERPECTIVAS ..................................................................................... 134

ATUAÇÃO DO GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO (GEPEEI) DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO, BATATAIS (SP)............................................................ 135

ESTUDO DE CASO: FEIRA DE PROFISSÕESDO CLARETIANO EM BOA VISTA (RR) ......................... 136

O IMPACTO DOS DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE DOS IDOSOS QUE ERAM ATENDIDOS PELO CENTRO DE ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO - CASI ..................................................................... 137

O “TROTE SOLIDÁRIO” NA CONTRAMÃO DO DESRESPEITO À PESSOA HUMANA: O “BIXO” TAMBÉM É GENTE... COMO A GENTE! .......................................................................... 138

PROJETO “CLARETIANO MEMORIAL”: A CONSTRUÇÃO DE UM LUGAR DE MEMÓRIA ...................... 139

PÔSTERES

CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO E NÚCLEO DE PESQUISA INDÍGENA DE RORAIMA (NUPEIRR) E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES INDÍGENAS ..................................... 141

ETNOBOTÂNICA - PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS EM COMUNIDADES INDÍGENAS ................. 142

OS GRAFISMOS CORPORAIS NAS CULTURAS MACUXI E WAPICHANA .......................................... 143

PRODUÇÃO DA PANELA DE BARRO NA COMUNIDADE INDÍGENA DO MATURUCA (RR) ................... 144

PROPOSTA DE REVITALIZAÇÃO E VALORIZAÇÃO DA LÍNGUA MACUXI NA ESCOLA ESTADUAL INDÍGENA ÍNDIA FRANCISCA DA SILVA MACUXI ..................................... 145

APRENDENDO POR MEIO DE JOGOS PEDAGÓGICOS RECICLADOS .............................................. 146

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YANOMAMI NA FLORESTA - PARTICULARIDADES DE UMA EDUCAÇÃO ESCOLAR ESPECÍFICA......... 147

OFICINA DE ELABORAÇÃO DE PANELA DE BARRO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ......................... 148

PROJETO AYÕKORA YANOMAMI: DO NÍVEL FUNDAMENTAL AO SUPERIOR .................................... 149

TIMÓTEO PALIMITHELI, PRIMEIRO YANOMAMI DA FLORESTA ESTUDANDO NO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO ............................................................................ 150

NORMAS PARA A CONFECÇÃO E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ....................................... 151


OBJETIVOS

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OBJETIVOS• OPORTUNIZAR a formação continuada da Comunidade Educativa Claretiana.

• DIVULGAR, discutir, compartilhar e avaliar as experiências educacionais e de gestão, na Educação Básica e Educação Superior do Claretiano – Rede de Educação e Unida-des Educativas Interamericanas Claretianas.

• FORTALECER a identidade da Comunidade Educativa Claretiana para a promoção de seu desenvolvimento profissional e na promoção do desenvolvimento integral da pessoa humana.

• PROJETAR ações concretas que busquem o fortalecimento da Missão do Claretiano - Rede de Educação para o futuro por meio da Educação Básica e da Educação Superior.

Comissão Organizadora

APRESENTAÇÃO

CONCLAR - 2018 25


APRESENTAÇÃO

Inspirados pelo Carisma de Antônio Maria Claret, chegamos ao V Congresso Brasileiro e II Congresso Interamericano de Educadores Claretianos. Fundamentados na essência de nos-sa Missão e Princípios, temos como objetivos principais promover a formação continuada da Comunidade Educativa e propor a reflexão sobre nossa atuação, a partir do tema “EDUCAÇÃO E COMPROMISSO COM A VIDA”.

A educação claretiana tem intrínseca a responsabilidade com a promoção da vida. Como instituição confessional, assumimos a tarefa de ser “sal e luz no mundo”, acreditando que a educação se apresenta como desafio, mas também como um valioso instrumento de transfor-mação da sociedade.

Sabemos que o processo histórico do Continente Americano apresenta quadros signifi-cativos de destituição do Estado de Direito. Os desequilíbrios sociais, a violência, a corrupção, os fundamentalismos, a intolerância à diferença – nas mais diversas esferas, além da privati-zação e exploração irresponsável de recursos naturais, devem ser combatidos considerando a “[...] gravíssima importância da educação na vida do homem e a sua influência cada vez maior no progresso social do nosso tempo” (Gravissimum Educationis, 1965).

A presente edição do Congresso convida-nos a repensar nossa intervenção na realida-de a partir de uma perspectiva integradora e humana, rearmando o compromisso com uma educação marcada pelas dimensões da ciência, da alteridade e da transcendência, que seja efetivamente renovadora e capaz de responder aos desafios e incertezas da educação em par-ticular e da sociedade contemporânea, pensada em uma ótica planetária.

É na reflexão e na ação permanentes que almejamos projetar nosso horizonte futuro. Desejamos que o Congresso de Educadores Claretianos seja um espaço de discussão, aprofun-damento e convivência que contribua para a realização do Projeto Educativo Claretiano nas unidades do Claretiano - Rede de Educação e em toda a sociedade.

Comissão Organizadora

V Congresso Brasileiro de Educadores Claretianos

II Congresso Brasileiro de Educadores Claretianos

PROGRAMAÇÃO

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PROGRAMAÇÃO - CONCLAR - 2018

28 DE ABRIL - SÁBADOPúblico: Comunidade Educativa do Claretiano – Rede de Educação – Educação Básica e Educação Superior (Graduação e Pós-graduação): Governo Provincial dos Missionários Claretianos do Brasil, Missionários Claretianos da América, Direção, Professores, Coordenadores, Tutores Presenciais, Tutores a Distância, Supervisores de Polo, Profissionais da Creche, Cor-po Técnico-administrativo e Alunos.

11h30 - Chegada/Início do Credenciamento

12h - Almoço

13h - Momento Cultural

13h30 – SOLENIDADE DE ABERTURA• Pe. Marcos Aurélio Loro, cmf

Supervisor Provincial dos Missionários Claretianos do Brasil• Pe. Cláudio Roberto Fontana Bastos, cmf

Diretor Executivo da CECLAB (Comissão dos Educadores Claretianos do Brasil)

14h30 - CONFERÊNCIA: “EDUCAÇÃO E COMPROMISSO COM A VIDA”

Conferencista: Dom Ricardo HoepersBispo da Diocese de Rio Grande (RS). Autor do livro “Teologia Moral no Brasil: um Perfil Histórico”

16h15 - Lançamento da Campanha Solidátia 2018, Missão Moçambique - Claretiano Solidário na África Lançamento da Campanha “Somos Claretiano, Queremos Mais”

16h30 - Café

17h - Apresentação de Trabalhos Científicos – Comunicações Orais

19h - Jantar

29 DE ABRIL – DOMINGOPúblico: Comunidade Educativa do Claretiano – Rede de Educação – Educação Básica e Educação Superior (Graduação e Pós--Graduação): Governo Provincial dos Missionários Claretianos do Brasil, Missionários Claretianos da América, Direção, Pro-fessores, Coordenadores, Tutores Presenciais, Tutores a Distância, Supervisores de Polo, Profissionais da Creche, Corpo Técnico-administrativo e Alunos.

7h30 – Café da Manhã.

8h30 – Missa - Capela

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9h30 - CONFERÊNCIA: “COMUNIDADE EDUCATIVA E AS RELAÇÕES HUMANAS: EDUCAR PARA A VIDA”

Conferencista: Prof. Dr. César Nunes.Licenciado em Filosofia, História e Pedagogia. Foi professor da Educação Básica e Coordenador Pedagógico em Escolas da Educação Fundamental e Média da região de Campinas-SP. Mestre, Doutor e Livre-Docente em Filosofia e Educação pela UNICAMP. Professor Titular da Faculdade de Educação da UNICAMP, na área de Filosofia da Educação. Coordenador Geral (Líder) do Grupo de Estudos e Pesquisas PAIDÉIA. Autor de 26 livros sobre Ética, Filosofia, Educação e Sexualidade, além de dezenas de artigos científicos em revistas especializadas. É Presidente Nacional da ABRADES (Associação Brasileira Para a Educação Afetiva e Ética Sexual).

11h - Café

11h30 - RELATOS DE EXPERIÊNCIAS:

Apresentação:- Pe. Cláudio Roberto Fontana Bastos, cmf Diretor Executivo da CECLAB (Comissão dos Educadores Claretianos do Brasil)

CARISMA CLARETIANO: ANÚNCIO DA PALAVRA E HUMANIZAÇÃO

- Pe. Sérgio Ibanor Piva, cmf Reitor do Claretiano – Centro Universitário

PROCESSO DE INCLUSÃO NO CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO

- Profª. Ma. Ana Maria Tassinari. Graduada em Pedagogia pela União das Faculdades Francanas, graduada em Habilitação em Administração Escolar de 1º e 2º G. - Faculdades Claretianas - Batatais, Especialista em Psicopedagogia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Mestre em Serviço Social pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Doutoranda em Educação Especial, na Universidade Federal de São Carlos. Coordenadora do Núcleo de Acessibilidade do Claretiano - Centro Univer-sitário

- Profª. Solange Cintra Bazzoli Arid. Graduada em Letras com Habilitação em Português e francês pela Pontifícia Universidade Católica - PUC, Campinas, Gradu-ada em Pedagogia e Pós-Graduada em Psicopedagogia e Gestão Escolar pela PUC Campinas. Coordenadora Pedagógica do Clareitano - Colégio, unidade de São Paulo.

SER PROFESSOR

- Prof. Dr. Paulo Roberto Moraes.Diretor do Sistema Anglo de Ensino. Bacharel e Licenciado em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mestre e Doutor em Geografia Física pela USP. É professor da PUC-SP desde 1991, onde atua no departamento de Ciências do Ambiente. Autor de livros didáticos pela Editora Harbra. Professor do Curso Anglo São Paulo. Membro da Royal Geogra-phic Society (Inglaterra)

13h – Almoço

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14h30 - APRESENTAÇÃO DA DANÇA DO CARIMBÓ (CLARETIANO - COLÉGIO A FAZENDINHA, MARABÁ/PA)

CONTINUAÇÃO DOS RELATOS DE EXPERIÊNCIAS:

TRABALHO SOLIDÁRIO E EVANGELIZADOR NO INSTITUTO CLARET – TEMUCO, CHILE

- Pe. Gustavo Verdugo Lazo.Graduado em Educação pela Universidade Católica Salesiana Rául Silva Henríquez, Mestre em Gestão e Orientação Educa-cional na Universidade Alberto Hutado y San Joseph de Filadelfia. Professor de Religião, Reitor do Instituto Claret - Educa-ção Primária e Secundária, em Temuco, Chile, e Representante Legal da Escuela Especial Claret. Prefeito de Economia da Província de San José del Sur.

TRABALHO EVANGELIZADOR EM ÁREAS DE CONFLITO – CHICÓ, COLÔMBIA

- Profa. Manuela Valoyes Córdoba. Graduada em Biologia e Química pela Universidad Tecnologica del Choco “Diego Luis Cordoba”. Professora da ICEMA - Ins-titución Comunitaria Etnoeducativa del Medio Atrato em Chocó, Colômbia.

17h – Café

17h30 – CONFERÊNCIA: “COMPROMISSO COM A VIDA – TESTEMUNHAS DO HUMANISMO CLARETIANO”

Conferencista: Pe. César Augusto Espinoza Muñoz, cmfSecretário da Conferência dos Missionários Claretianos da América

19h30 – Jantar

30 DE ABRIL - SEGUNDA-FEIRA

7h30 – Café da Manhã

8h30 – Momento de Espiritualidade

09h - PALESTRAS POR ÁREAS TEMÁTICAS

Palestra: RELACIONAMENTO COM ALUNOS PARA A CAPTAÇÃO, RETENÇÃO E POLÍTICA DE EGRESSO

Público: supervisores de polo e técnicos administrativos Prof. Me. Wille Muriel. Economista e Mestre em Inovação e Competitividade. Diretor Executivo da Carta Consulta. Profes-sor e Coordenador do MBA - Administração Acadêmica & Universitária e do Programa de Capacitação para Coordenado-res de Curso. Autor do livro: A Arte de Gerir IES.

Palestra: ADAPTAÇÃO CURRICULAR NA INCLUSÃO

Público: diretores, coordenadores e professores da educação básicaProfa. Daiana Cristina Caetano Lopes Ruas. Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual Paulista - UNESP, com habilitação em Educação Especial. Pós-Graduada em Psicopedagogia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP e em Distúrbios de Aprendizagem, Especialização em Linguagens: usos e saberes, pela Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas - METROCAMP. Atua nas áreas de: capacitação de professores e mediadores para atuação direta, contínua e sistemática de trabalho com alunos com necessidades educacionais especiais; adaptação curricular; orientação a pais e gestores.

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Palestra: METODOLOGIAS ATIVAS

Público: diretores, coordenadores, professores e tutores da educação superiorProfa. Ma. Maria Aparecida do Amaral e Silva. Graduação em Pedagogia. Mestre em Educação: História, Política, Socie-dade. Professora e Coordenadora do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Salesiano de São Paulo. Membro do NAP Núcleo de Assessoria Pedagógica e Integrante da equipe técnica do LIA - Laboratório de Inovação Acadêmica do UNISAL - Centro Universitário Salesiano de São Paulo Unidade de Lorena. Coordenadora Institucional do PIBID (PROGRAMA INSTI-TUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA). Professora da Universidade Corporativa do SEMESP.

10h30 – Café

11h – Entrega de certificado do curso de Capacitação de Professores da Educação Básica | Ensinar: Um Ato de Amor e Coragem. O Poder Transformador do Professor.

11h30 – CONFERÊNCIA DE FECHAMENTO: “O EDUCADOR CLARETIANO DIANTE DO EFÊMERO E DA COMPLEXIDADE: COM-PROMISSO COM TODAS AS FASES DA VIDA”

Conferencista: Profa. Drª. Marina Lemos Silveira Freitas. Graduada, Mestre e Doutora em Medicina - USP. Residência médica e Especialização em Pediatria e em Saúde Pública pela FMRP-USP. Especialista em Logoteoria Aplicada à Educação pela SOBRAL (1996) e em Análise Existencial e Logoterapia de Viktor Emil Frankl pela PUC-PR (2012). Fundadora e diretora do Colégio Viktor Frankl e presidente do Instituto de Educação e Cultura Viktor Frankl - Ribeirão Preto - SP; Vice-coordenadora do curso de pós-graduação Lato Sensu em Logoterapia aplicada à Educação, parceria IECVF/ Claretiano. Autora dos livros Afrontamento e superação de crises - contribuições da Logoterapia (IECVF, 2013); Educação Integradora da Sexualidade Humana - resgate do sentido do amor (IECVF, 2015); Peda-gogia do Sentido - Contribuições de Viktor Frankl para a Educação (IECVF, 2017)

13h – Almoço.


CONFERÊNCIAS E PALESTRAS

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32CONFERÊNCIAS E PALESTRAS - CONCLAR 2018

COMPROMISO CON LA VIDAPe. César Augusto Espinoza Muñoz, cmf

Misioneros Claretianos de América - MICLA

Esta conferencia está basada en mi experiencia de acompañamiento a territorios en resistencia de proyectos extractivistas que se han querido implementar en la zona que comprende la Parroquia Nuestra Señora del Pilar, en los municipios de Arizona y Tela, Departamento de Atlántida, al norte de Honduras, y en las estrategias que nos ayudaron a declarar la región libre de minería. La zona mencionada tiene vocación agrícola, ganadera y turística, y es productora del 40% de agua en el país. Las comunidades han resistido por más de 20 años a pro-puestas de toda índole para aceptar la actividad minera. La población ha sido firme en su posicionamiento en contra del extractivismo. Sin embargo, después del golpe de Estado del año 2009, se flexibilizó la ley de minería, abriendo un nuevo escenario de ilegalidad y violencia para los pobladores, víctimas de empresarios inescrupulo-sos que utilizaron estos métodos como el camino para realizar sus objetivos. La Iglesia Católica, pastoreada por los Misioneros Claretianos, en el año 2012, nos vimos en la encrucijada de acompañar o no estos procesos de resistencia. Decisión que resolvimos prontamente ante las amenazas de muerte a líderes reconocidos en el área, por oponerse a mecanismos corruptos propuestos por los empresarios aliados con personeros municipales. Esta situación nos llevó a buscar colectivamente estrategias para encontrar soluciones y enfrentar de la mejor manera las agresiones. Entre ellas, descubrimos la importancia de las alianzas con organizaciones eclesiales, con movi-mientos sociales ambientalistas, con profesionales en las diferentes ramas (Abogados Civiles e Internacional, In-genieros Ambientales, Periodistas, Trabajadores Sociales, Educadores, Investigadores, Artistas y otros), con otras comunidades (campesinas, indígenas y garífunas) afectadas por la misma problemática y con organizaciones internacionales. Estas alianzas nos llevaron a dimensionar las causas y las consecuencias de la problemática ex-tractivista. Nos permitieron desarrollar procesos de formación, fundamentales para conocer nuestros derechos como población, las leyes para hacer valer esos derechos, las instancias a las que podíamos acudir y los debidos procesos para documentar y evidenciar la problemática. Desarrollamos mecanismos para alertar en situaciones de agresión y capacidades comunicativas entre los pobladores. Estas estrategias nos permitieron consolidar la organización de las 16 comunidades en el Patronato Regional del sector Florida. En el proceso, logramos que, en diciembre del 2013, a 21 líderes, entre ellos tres religiosas y dos misioneros claretianos, se nos dictaran medidas cautelares por la Corte Interamericana de Derechos Humanos (CIDH), debido a las amenazas de muerte sufridas durante el proceso. Además, logramos que este caso en particular fuera uno de los 5 casos emblemáticos pre-sentados por la Iglesia Católica en la audiencia temática “Derechos Humanos e Industrias Extractivas en América Latina” ante la CIDH, en marzo del 2015. Recientemente, el 7 de abril del 2018, el Sector Florida, en Cabildo Abierto, ha declarado unánimemente y por segunda vez (la primera fue el 13 de agosto 2014) al territorio libre de minería y productor de agua. Nuestro compromiso con la vida nos ha permitido aportar, desde la fe, sentido, fuerza, amor, confianza y esperanza, al proceso organizativo y de resistencia.

Palabras claves: Compromiso por la Vida. Resistencia al Extractivismo. Procesos Organizativos.

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EDUCAÇÃO E COMPROMISSO COM A VIDADom Ricardo Hoepers

Bispo da Diocese do Rio Grande/RS

Instituto Superior de Formação Humanística da Universidade Católica de Pelotas (UCPel)

[email protected]

Diante de um quadro social de instabilidade dos valores éticos e morais, a Instituição Educação continua a ser o locus privilegiado da experiência humanizante do ensino/aprendizagem próprios do ser humano e a esperança criativa na construção de um mundo melhor. Entendendo esse locus como um valor a ser salvaguardado, pode-mos propor o tema “Educação e compromisso com a vida” como uma chave de leitura: trata-se de um primeiro passo, uma tomada de consciência de um princípio de responsabilidade educativo que extrapola os muros de nossas escolas e atinge a sociedade como um todo. Resgatando as palavras-chaves de nosso título faremos um itinerário etimológico para poder entender o contexto atual que estamos vivendo e resgatar o verdadeiro sentido para o qual devemos conduzir a EDUCAÇÃO, O COMPROMISSO E A VIDA. Na raiz latina a palavra “educar” (prefi-xo “ex”: para fora; “ducere”: conduzir) significa “conduzir para fora”, isto é, tem como objetivo direcionar para a vida em sociedade, preparar as pessoas para o mundo. “COMPROMISSO”, para reforçar, também é uma palavra que significa enviar no sentido de missão (reúne pelo menos dois prefixos: “cum” (junto, inteiro) e “pro” (estar à frente) e o verbo “mittere”: enviar, mandar). E a VIDA (vem de “vita”, do latim) pode ser compreendida de duas formas: “Zoé”, no grego, é a vida nua, regida pelas normas da natureza, e o “Bios”, uma vida humana, historica-mente elaborada, baseada na práxis do sujeito. No nosso parecer, a Educação cumpre uma promessa de preparar o ser humano para o encontro com o outro, com a sociedade e consigo mesmo no amadurecimento do sentido de sua própria vida (encontro e equilíbrio entre o Zoé e o Bios). O foco da crise não está na Educação em si, mas na perda do conceito de vida plena e integral que, de alguma forma, vem sendo interpretado radicalmente e de maneira unilateral. O compromisso da Educação é exatamente salvaguardar o conceito mais amplo de Vida, em todas as suas dimensões e, como um farol, não permitir que ela se perca em abordagens secundárias ou atraque em um porto que não lhe é próprio. Comprometer-se com a vida é a proposta mais coerente para resgatar o sentido etimológico da Educação e de seu projeto na contemporaneidade. Assim, sem um princípio de responsa-bilidade como base antropológica, não será possível garantir essa missão do educar. Essa responsabilidade vem de uma mentalidade que respeite o ser humano na sua essência (bios) e natureza (zoé) e tudo o que está ao seu redor como casa comum. Portanto, educar é comprometer-se com o ser humano e a natureza, e comprometer-se com o ser humano e a natureza é educativo. Esse ciclo de responsabilidade e interdependência deve guiar todos os projetos pedagógicos e toda a humanização da vida escolar. O Criador fez todas as coisas e viu que tudo era bom (Gn 1,31). Essa bondade na essência da natureza humana pode ser perdida quando não há compromisso (promessa de salvaguardar) de cuidar. O compromisso de cuidar da vida está em educar para o cuidado, e o cui-dado é a forma mais concreta de responsabilidade moral que podemos exercer.

Palavras-chave: Educar. Vida. Compromisso. Responsabilidade. Cuidado.

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O EDUCADOR CLARETIANO DIANTE DO EFÊMERO E DA COMPLEXIDADE: COMPROMISSO COM TODAS AS FASES DA VIDA

Marina Lemos Silveira Freitas

Instituto de Educação e Cultura Viktor Frankl (IECVF)

[email protected]

O Educador Claretiano busca oferecer uma educação integral, vendo a totalidade da pessoa humana em suas dimensões biológica, psicológica e noológica. Porém, não é isso o que vemos na sociedade, que reduz a educa-ção ao plano sucesso/fracasso, conhecimento/não conhecimento. Nesse plano, independentemente do polo, percorrem pessoas violentas, que corrompem e que são corrompidas, que se drogam e se matam, pessoas em depressão e desespero. Transitando somente nesse plano horizontal, a educação será incompleta, efêmera, pe-recível, finita, pois de que adianta ter todo conhecimento do mundo, se este for usado para a sua destruição? Mas existe outro plano, que lhe é perpendicular e que pertence à dimensão propriamente humana, a noológica, onde os polos já não são o sucesso e o fracasso, mas a realização de sentido e o desespero/vazio; onde se pode encontrar plenitude, inclusive na falta de sucesso e mesmo no fracasso. Nesse plano propriamente humano se descobre e se valoriza o bem passado, presente e futuro, sendo assim, pessoa de realidades (passado), de reali-zações (presente) e de esperanças (futuro). Pessoa que diante da liquidez dos vínculos, da finitude, do sofrimento e da dor, não nega os aspectos negativos da vida; pelo contrário, é capaz de aceitar a realidade em todas as suas manifestações e, apesar de tudo, mantém a convicção da existência do bem e da possibilidade de alcançá-lo; do duradouro e da viabilidade de realizá-lo; do eterno e da esperança de vivenciá-lo. Nesse segundo eixo, está a pessoa com compromisso com a vida em todas as suas fases, com alegria de viver e coragem de sofrer, indepen-dentemente da idade, das condições gerais, ou se está no momento com sucesso ou não. Em relação à educação, é o eixo do “aguçar a consciência” que ensina, além do conhecimento, a capacidade de intuir, perceber e esco-lher o que tem sentido ser realizado, o que trará um bem para a sociedade e refutar o que não tem sentido ser praticado, que causará danos e prejuízos pessoais e sociais. O Educador Claretiano deve trabalhar nos dois eixos, transmitindo conhecimentos de forma competente e comprometida com qualidade de ensino, mas também agu-çando a consciência para que o conhecimento aprendido seja utilizado para a realização de algo significativo para a comunidade, o que exerce um papel de profilaxia do vazio existencial. Educando para os valores mais elevados da existência, que estão relacionados à busca e realização de sentido mesmo diante do efêmero, do transitório, da finitude que nos chama à responsabilidade, o educador adentra o permanente, o definitivo, o eterno, em toda sua existencialidade e espiritualidade.

Palavras-chave: Educador Claretiano. Valores. Sentido.

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ADAPTAÇÃO CURRICULAR NA INCLUSÃODaiana Cristina Caetano Lopes Ruas

[email protected]

Dentro de uma abordagem de educação inclusiva, educar seria oferecer condições e oportunidades diversas de acesso ao currículo a todos os alunos, com ou sem necessidades educacionais especiais. Considerando que nem todos aprendem do mesmo modo, no mesmo tempo ou na mesma proporção, é imprescindível considerar, dentro de uma prática educacional inclusiva, que a escola oferte respostas educativas às necessidades, tempo-ralidades e contextos diversificados, bem como garanta ao aluno o direito ao acesso e permanência ao longo de sua trajetória escolar. Desse modo, a fim de responder às necessidades educativas de cada aluno, faz-se essencial e indispensável a implementação de adaptações curriculares, que se tratam de modificações realizadas no currí-culo com o propósito de proporcionar, viabilizar e oportunizar intervenções e práticas assertivas que impactem a aprendizagem do aluno. A adaptação curricular será efetuada quando apontada como necessária, com o objetivo de tornar o currículo apropriado às peculiaridades dos educandos com necessidades educacionais especiais, den-tro do currículo/série, dirigida a uma programação tão normal quanto possível e que ao mesmo tempo considere as especificidades de cada aluno. As adaptações curriculares demandam o delineamento de procedimentos pe-dagógicos e as ações docentes embasadas em fundamentos que definem quais formas de organização do ensino são mais eficientes para o processo de aprendizagem a partir do mapeamento das peculiaridades, individualida-des e singularidades educacionais que o aluno necessita.

Palavras-chave: Escola. Inclusão. Adaptação Curricular.

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METODOLOGIA ATIVA EM QUESTÃO – INOVAÇÃO ACADÊMICA E DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: UM DIÁLOGO NECESSÁRIO

Maria Aparecida Felix do Amaral e Silva

UNISAL – Centro Universitário Salesiano de São Paulo, Unidade de Lorena (SP)

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Há consenso sobre a necessidade de mudanças no cenário universitário e isso envolve a instituição como um todo, no que diz respeito à gestão, à concepção de ensino e aprendizagem, aos conteúdos, ao corpo docente e discente. Dentre os inúmeros desafios enfrentados hoje pelo Ensino Superior está o de colocar ao lado da ino-vação tecnológica a inovação pedagógica, que deve responder ao compromisso social de formação do humano docente e do humano aluno. Se a preocupação com o viés pedagógico não foi o foco da gestão universitária na realidade brasileira, isso ficou no passado. Hoje o que sustenta uma gestão estratégica de qualidade, voltada para impactos na formação de seus egressos, é a capacidade de fortalecer pedagogicamente os processos inovadores de aprendizagem dos alunos e de mediação docente. Inovação, portanto, envolve um conjunto de temas que necessitam estar articulados em torno de um objetivo maior e balizador: qual o nosso DNA institucional? Onde estamos e aonde queremos chegar? Que passos dar para encurtar esse percurso? O mais eficiente instrumento de marketing para uma IES é a sala de aula: é nela, de forma específica, que o pedagógico acontece pela media-ção do professor e pela aprendizagem ativa do aluno. A qualidade de uma universidade está diretamente ligada à qualidade do ensino que oferece, a qual, por sua vez, vincula-se ao trabalho que o professor realiza em sala de aula e em outros espaços acadêmicos destinados à aprendizagem dos estudantes. Dessa forma, professores qualificados, bem preparados e dispostos a investir na aprendizagem dos alunos terão maiores condições de criar as situações necessárias para uma formação acadêmica consistente. Já não bastam as boas intenções, o que se exige é o resultado de boas práticas e seus impactos na formação dos estudantes. A qualidade está relacionada à responsabilidade e ao compromisso da gestão universitária de contribuir para o desenvolvimento de experiências de aprendizado de estudantes. Alguns indicativos relevantes para a implementação da gestão pedagógica na IES são: compreender que a gestão pedagógica na Educação Superior se define a partir das políticas institucionais assumidas, ou seja, se organiza de acordo com a missão, as crenças e os valores estabelecidos; entender que as crenças e os valores definidos contemplam o que deve ser prioridade na IES e tornam-se consolidados quando são observados na prática dos profissionais, sejam eles gestores, professores ou colaboradores; ter em mente que a garantia da efetividade da equipe multiprofissional é a formação de todos que nela atuam – isto é, direto-res, coordenadores e professores – para tomar decisões conciliáveis com o projeto pedagógico definido pela IES; favorecer a criação de políticas e programas de formação, a melhoria das condições do trabalho docente (inovar pedagogicamente exige formação específica, demanda maior tempo do docente) e uma maior organização do trabalho pedagógico. As metodologias ativas de aprendizagem que precisam ser entendidas dentro de um con-junto organizado de saberes e práticas (processo de ensinagem, protagonismo do aluno, mediação do docente, “fazer” a aula em lugar de “dar aula”, aprendizagem criativa e “mão na massa”, interdisciplinaridade) estão vincu-ladas a um conjunto de fatores que compõem o processo de inovação a ser alcançado pelas instituições, visando a melhores resultados tanto de aprendizagem quanto de formação integral de seus estudantes.

Palavras-chave: Metodologias Ativas. Inovação Pedagógica. Docência Universitária.

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RELATOS DE EXPERIÊNCIA

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RELATOS DE EXPERIÊNCIA - CONCLAR - 2018

ESPAÇO DE APOIO À INCLUSÃO DE PESSOAS PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ENSINO SUPERIOR: A EXPERIÊNCIA DO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE - CLARETIANO

Ana Maria Tassinari; Aparecida Helena Ferreira Hachimine;

Pricila Bertanha; Renata Andrea Fernandes Fantacini

Claretiano - Centro Universitário, Batatais (SP)

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Como consequência do desenvolvimento inclusivo da educação básica, o acesso das pessoas com deficiência à educação su-perior vem se ampliando significativamente. Atendendo o Aviso Circular 277/1996, o Programa Incluir (2005) e os Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior e a Avaliação in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES (2013), o debate quanto à inclusão na Educação Superior justifica-se em discussão mais ampla, considerando o direito de todos à educação na igualdade de oportunidades de acesso, permanência e o sucesso nesta etapa de ensino para estudantes público-alvo da Educação Especial (PAEE), que, segundo o Decreto 7.611/2011, são aqueles com deficiência (física, auditiva, visual, intelectual e múltipla), transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. No intuito de ofere-cer com excelência condições de acessibilidade e permanência para as pessoas PAEE, o Claretiano – Centro Universitário, com extensão a toda sua rede educacional, instituiu pela Portaria n° 70 de 22/11/13 o Núcleo de Acessibilidade – Claretiano, com-posto por uma equipe de profissionais especializados à frente de sua coordenação e gestão. O núcleo foi criado no sentido de conceber e implementar com qualidade as políticas educacionais nacionais e internacionais de Educação Especial e para a inclusão, com o intuito de socializar as ações desenvolvidas, a fim de oportunizar com equidade a aprendizagem desses alu-nos, oportunizando ações para a eliminação de barreiras arquitetônicas, atitudinais, de comunicação e pedagógicas, visando garantir aos estudantes o acesso, a permanência e a conclusão de curso. Este estudo consiste em um relato de experiência do Núcleo de Acessibilidade – Claretiano, nos cursos EaD. Em busca de uma política de inclusão que não seja apenas pautada nos dispositivos legais, observa-se, desde a criação deste Núcleo em 2013, o crescente número de solicitações de apoio por parte dos estudantes PAEE que ingressam na Instituição, provocando desdobramentos em diferentes espaços do Claretiano – Cen-tro Universitário, relacionados à melhoria dos serviços e infraestrutura, a fim de promover a acessibilidade em todas as suas dimensões, assegurando a igualdade de oportunidades para todos. Cumpre salientar que o contrato com polos parceiros, para a oferta dos cursos a distância (EaD), está atrelado também ao atendimento às legislações acerca da acessibilidade dos referidos alunos. Isso posto, a Instituição estabeleceu uma Política de Acessibilidade voltada para a inclusão dos estudantes PAEE. Tal política contempla a acessibilidade desde os processos de seleção; PDI; planejamento e execução orçamentária; na composição do quadro de profissionais; nos Projetos Político-Pedagógicos dos Cursos; nas condições arquitetônicas; nos serviços de atendimento ao público; nos ambientes virtuais; na disponibilização de materiais pedagógicos e recursos acessí-veis. Atualmente, encontram-se incluídos no ensino superior, nos diversos polos desta IES, alunos com baixa visão, cegueira, deficiência física, surdez, deficiência auditiva e transtorno do espectro autista. Em atendimento ao planejamento e às polí-ticas institucionais, algumas ações são organizadas pelo Núcleo de Acessibilidade – Claretiano, nas diferentes dimensões de acessibilidade: atitudinal; arquitetônica; metodológica/pedagógica; programática; instrumental; nas comunicações e digital. Com o desafio de oferecer uma formação de qualidade a todos os seus estudantes na construção de atitudes acolhedoras e inclusivas, visando respeito às diferenças e necessidades e com o propósito de alcançar mudanças de paradigmas e de práticas educacionais, torna-se imprescindível a efetiva atuação do Núcleo de Acessibilidade do Claretiano – Centro Universitário.

Palavras-chave: Núcleo de acessibilidade. Educação Superior. Inclusão.

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EL ICEMA Y SU CAMINARManuela Valoyes Córdoba

Institución Comunitaria Etnoeducativa del Medio Atrato (ICEMA)

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La Institución Comunitaria Etnoeducativa del Medio Atrato – ICEMA, en su caminar desde hace 16 años en las comunidades de Tanguí, Tagachí, Calahorra y Bebará Villa, tras un acuerdo tripartito con los Claretianos, COCOMACIA y las Seglares Claretianas, han venido favoreciendo el accionar de los líderes y lideresas en las dos localidades que hacen parte del Municipio del Medio Atrato – Chocó y de las dos que le corresponden al Municipio de Quibdó. De esta manera, teniendo como meta mejorar la cali-dad de vida de los habitantes de las 23 comunidades – que han tenido a bien continuar capacitándose con miras a transformar positivamente su forma de pensar, de actuar y de proyectar procesos de desarrollo estables, de arraigo territorial, comuni-tario, cultural, productivo, organizativo, recreativo, social y político, entre otros ítems que les impulsan a seguir luchando por todos esos derechos que la legislación Colombiana les ha negado (en especial a los indígenas y a los afros), y debido a que el flagelo de la violencia les arrebató seres queridos tras asesinar a representantes legales y/o líderes (como los señores Teolindo y Alejandro), además de llenarles de temor con secuestros realizados en casos concretos (como los ocurridos a las señoras Ma Juana y Boyá, en Tanguí) –, gracias al acompañamiento y apoyo incondicional de la Diócesis de Quibdó/Pastoral Social y a ONG, año tras año se trazan objetivos que impliquen trabajar en equipo, tendiente a estar en paz con ellos y a convivir pacíficamente todas aquellas personas que Dios coloque en sus lugares de origen. Así las cosas, la metodología de trabajo con la que los docentes, estudiantes y comunidades en general jalonan los procesos educativos y de incidencia comunitaria tiene que ver con separar una semana de cada mes, en aras de darle respuesta a las necesidades educativas que dicen tener los habitantes de las 4 comunidades anteriormente mencionadas. El enfoque etnoeducacional facilita la labor de los docentes, revelando las potencialidades que tienen los estudiantes a nivel individual, grupal o de jornadas colaborativas, dado a que 800 horas, distribuidas en 10 meses, en semana tutorial de 7:30 am a 4:15 pm, educandos y docentes les dan respuesta a las exi-gencias institucionales en el aula de clase, y de 4:15 a 6:00pm, a los programas de aporte comunitario, con los niños, jóvenes y adultos. Es satisfactorio para los ICEMISTAS haber contado con el apoyo de personas conocidas y desconocidas, porque ello les ha permitido soñar cada día más, ya que, con esfuerzo, compromiso, dedicación y en unión, muchas apuestas se pueden materializar en hechos reales y de mejora inacabable, tanto para la generación existente como para la que estará por llegar o futura generación. Siendo así, los resultados no se han hecho esperar, debido a que los egresados o personas graduadas en el ICEMA en la actualidad se encuentran desempeñando cargos en su comunidad, tales como: representante legal de las Juntas Comunitarias Locales, tesoreros, secretarios, vocales, fiscales, madres comunitarias, promotores en salud, enfermeros, administradores de los restaurantes escolares y abogados defendiendo lo que ellos consideran pertinente. Hay también otros que se continúan capacitando en el SENA y en Universidades, porque su propósito es el de enriquecerse cognitivamente, para forjarse un mejor futuro, en donde las condiciones de calidad de vida mejoren integralmente. De ahí, que, a manera de conclusión, con todas las actividades realizadas dentro y fuera del ICEMA, se fortalece el compromiso y el pacto que se tiene con la vida, tendiente a que todos participando activamente, sean personas diligentes, que siempre se detienen a pensar en el bienestar de su gente, quienes, armados con el conocimiento, les enseñan a los que andan con las armas de fuego que la vida ofrece oportunidades diferentes, sin necesidad de hacerle mal a los paisanos y extraños.

Palabras claves: Capacitación. Proyección. Transformación.

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TRABAJO SOLIDARIO Y EVANGELIZADOR EN EL INSTITUTO CLARET - TEMUCO, CHILE

Pe. Gustavo Verdugo Lazo

Instituto Claret - Temuco, Chile

Como claretianos tenemos la certeza de que la educación no sólo se activa a través de las palabras y del conoci-miento, sino que está presente en todos nuestros modos, sentimientos y actividades. La transmisión de valores como la solidaridad y la justicia ha sido, a lo largo de nuestra historia y de los 115 años que cumplirá el Instituto Claret de Temuco, Chile, lo que ha marcado el eje vertebral de la formación que reciben nuestros estudiantes. Esto ha sido compartido desde la formación académica y espiritual, desarrollado a través del área pastoral junto al carisma que nos representa y en forma trasversal de todas nuestras formas de ser comunidad educativa. Hoy en día, nuestra comunidad tiene el apoyo del Estado, al ser un colegio inclusivo y gratuito, lo que nos permite desarrollar el sueño de llegar a la transformación de nuestros estudiantes y ser así una educación solidaria y evangelizadora.

Palabras claves: Educación Solidaria y Evangelizadora. Transmisión de Valores. Instituto Claret - Temuco, Chile.


COMUNICAÇÕES ORAISDocência na Educação Básica

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COMUNICAÇÕES ORAIS - CONCLAR - 2018

EDUCAÇÃO HOSPITALAR: RESSIGNIFICANDO O PAPEL DO ACOMPANHANTE POR MEIO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TDIC)

Elaine Mussi Hunzecher Quaglio


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Ser colocado frente ao carisma de Claret nos contagia pelo amor ao próximo e pelo respeito à dignidade da pessoa humana, compreendendo-a como um ser único e irrepetível. Esse respeito ao outro nos permite, ao en-contrarmos problemas sociais, solucioná-los ou minimizá-los. Nesse sentido, ao realizarmos a pesquisa “TDIC e mediação pedagógica em ambiente hospitalar: realidade, sonhos e possibilidades!”, constatamos que a hospitali-zação de crianças e adolescentes causa desarranjos familiares e sentimento de impotência em seus acompanhan-tes, que se veem em uma situação na qual se afastam de seu cotidiano e não possuem controle sobre aquilo que acomete o seu ente querido. Crianças e adolescentes hospitalizados ou em tratamento domiciliar são detentores do direito à educação assegurado por legislações e orientações. A Constituição da República Federativa do Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 9.394/96, trazem a essência da universalização da educação, ou seja: preveem que a educação é um direito de todos e para todos. O direito à educação de crianças e adolescentes hospitalizados está assegurado especifica-mente pela Política Nacional de Educação Especial, de 1994, que, apesar de não ser considerada inclusiva, garan-tiu o atendimento pedagógico em ambiente hospitalar; pela Resolução Conanda número 41, de 17 de outubro de 1995, aprovada pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e o Ministério da Justiça, que estabelece “Os Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados”; pelas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, de 2001, e pelo documento “Classe hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar – Estratégias e orientações”, de 2002, que preveem: toda criança ou adolescente hospitalizado deve ter acesso à educação nesse ambiente. Ao propormos a utilização das TDIC no processo de aprendizagem de crianças e adolescente hospitalizados, percebemos que nas atividades seria possível também incluir seus acompanhantes e, assim, cumpriríamos a tão almejada inclusão digital. A formação e a aprendizagem ao longo da vida devem configurar pilar essencial para sociedades que primam pelo respeito ao outro; assim, experiências educativas que levem em conta o ser integral e oportunizem a todos meios para que se desenvolvam configuram ação inclusiva. Diante desse cenário, a proposta de trabalho que ora iniciamos prevê a promoção de espaços educativos dentro do ambiente hospitalar que possam, por meio das TDIC, permitir processos de formação voltados, também, aos acompanhantes de pacientes hospitalizados, pois tal ação vai ao encontro da humanização, inclusão social e digital e aprendizagem ao longo da vida, tão defendidas na atualidade. Esperamos, assim, contribuir para que o tempo vivido dentro do ambiente hospitalar possa ser ressignificado, apresentando, tanto para a criança ou adolescente hospitalizados quanto para seus acompanhantes, meios nos quais possam se apropriar das TDIC, utilizando-as para desenvolver seus próprios espaços de aprendizagem e compartilhá-los tanto com aqueles que fazem parte de sua rotina hospitalar, quanto com aqueles que ficaram do lado de fora do hospital, pois estamos certos de que o poder de desenvolver algo autoral propicia à pessoa sensação de bem-estar.

Palavras-chave: Educação Hospitalar. Inclusão Digital para Adultos. TDIC.

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PROJETO “CLARETIANO EM AÇÃO”Liz Montalvão Souza Lima

Claretiano Colégio - Belo Horizonte (MG)

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O presente trabalho aborda a importância da aprendizagem significativa e contextualizada para a qualidade do processo ensino-aprendizagem a partir da apresentação do projeto Claretiano em Ação, desenvolvido com a Educação Básica do Claretiano – Colégio BH. Hoje, com a ajuda da neurociência, compreendemos que se torna necessário ao educador considerar os conhecimentos prévios dos alunos como um suporte, um porto para a inserção de um novo conhecimento. Com esse objetivo, foi desenvolvido o projeto Claretiano em Ação, poten-cializando, na sala de aula, a aprendizagem através da construção de significados, relacionando e construindo uma relação direta em torno do que é ensinado com as realidades sociais e as vivências do aluno. Partindo dessa premissa e de acordo com a missão e os princípios Claretianos, foi priorizada, neste projeto, a aprendizagem em ação, trabalhando-se com três dimensões do processo ensino-aprendizagem: a dimensão conceitual, onde nos preocupamos com que o aluno adquira os conceitos que são apresentados; a dimensão procedimental , para que o aluno saiba como identificar, como fazer e proceder de acordo com os conceitos construídos; e a dimensão ati-tudinal, levando os nossos alunos a agirem com consciência, favorecendo, assim, a sua formação humana integral de forma prazerosa. A metodologia utilizada foi de natureza teórico prática, observatória, exploratória descritiva e com procedimento formativo, onde os docentes foram capacitados e orientados a realizarem práticas de ensino inovadoras, estratégias de ensino diversificadas e relacionadas às realidades sociais atuais. A temática escolhida para direcionar o desenvolvimento dos conteúdos foi “meio ambiente”, sendo articulada com os valores e princí-pios básicos para a melhoria da qualidade de vida. Os resultados obtidos com a prática de atividades significativas e contextualizadas foram altamente satisfatórios. Houve uma melhora na aquisição do conhecimento, nas inter--relações entre a comunidade escolar e, consequentemente, na avaliação qualitativa e quantitativa desse proces-so. A culminância de todo o projeto foi a realização de ações sociais voluntárias, com a prestação de serviços ao público presente na principal praça pública de BH pelos nossos alunos. Foram ofertadas atividades específicas, disponibilizadas em tendas, que tiveram como foco principal a conscientização da população e o direcionamento de ações para uma sociedade mais justa, saudável e sustentável, temáticas essas trabalhadas em nossa insti-tuição através das nossas estruturas curriculares. Sendo assim, as experiências das atividades realizadas foram enriquecedoras ao aprendizado, tanto para a comunidade escolar quanto para o público externo. O Claretiano - Colégio BH vê o processo de ensino-aprendizagem cada vez mais de forma significativa, lúdica e prazerosa, como uma forma de se modificar a visão sobre a corresponsabilidade social de cada indivíduo, tornando-o agente transformador da sua realidade e garantindo, assim, a melhoria na qualidade de vida da realidade coletiva.

Palavras-chave: Aprendizagem Significativa. Contextualização. Qualidade de Vida.

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FORMAÇÃO CONTINUADA DO DOCENTE E AS NOVAS TECNOLOGIASBeatriz Consuelo Kuroishi Mello Santos; Solange Maria Trocoli Testa


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O presente trabalho apresenta o jogo de xadrez no processo ensino-aprendizagem para os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental I, articulado com a disciplina de matemática e ética e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares. O jogo de xadrez estimula o desenvolvimento do raciocínio lógico, a memorização, a concen-tração e a resolução de problemas e, além disso, ensina conceitos éticos como respeito às diferenças, interesse pelas atividades lúdicas e sociais. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica de artigos, livros e pesquisa em sites de domínio público. O objetivo geral deste artigo é mostrar como o xadrez pode ser uma atividade lúdica e muito eficiente no aprendizado escolar associado às novas tecnologias. O primeiro passo foi tratar da história do xadrez para que houvesse uma iniciação no conteúdo e compreensão do jogo em questão. Posteriormente, fo-ram desenvolvidas atividades lúdicas, envolvendo conteúdos matemáticos e, depois disso, foi iniciado um projeto piloto em parceria com o Laboratório de Objetos de Aprendizagem (LOA), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em duas escolas públicas, sendo uma da rede estadual e outra da rede municipal de ensino, localizadas em Batatais, estado de São Paulo. O papel dos Recursos Educacionais Abertos (REA) na formação continuada do professor é imprescindível, pois, além de ser um mediador e um pesquisador na sala de aula, este é um autor e pode proporcionar aos seus alunos novos caminhos para que também se tornem autores. O professor, então, constrói uma relação mais afinada entre ele e o aluno, customizando os conteúdos abordados e compartilhando--os online. Nossa preocupação se restringe à melhoria do processo ensino e aprendizagem e os REA têm ocupado um amplo espaço no âmbito educacional. De acordo com a descrição do Projeto Remar, o acesso aberto a recur-sos educacionais se constitui em um requisito primordial para uma educação democrática, de qualidade, susten-tável e aberta, seja na modalidade presencial, a distância ou híbrida e em todos os níveis de formação. O reuso de recursos educacionais pode ser promovido, levando-se em conta o desenvolvimento de tais recursos, pois se trata de um processo dispendioso e requer um trabalho conjunto entre especialistas do conteúdo e uma equipe multidisciplinar. Dessa forma, este projeto piloto tem como intuito ampliar o acesso aos recursos educacionais abertos, por meio de um serviço, na forma de uma plataforma web, que ofereça ferramentas que facilitem a construção e customização de REA.

Palavras-chave: Ensino. Processo. Tecnologia.

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A FORMAÇÃO DOCENTE E AS DIFICULDADES DO PROFESSOR POLIVALENTE NO ENSINO DE MATEMÁTICA NAS SÉRIES INICIAIS

Sérgio Luis Balthazar1; Daniela Leal2 1Claretiano - Centro Universitário, Batatais (SP)

2Centro Universitário Moura Lacerda (CUML), Ribeirão Preto (SP)

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O presente estudo se faz necessário, visto que muitos alunos ingressam no sexto ano com conceitos errados sobre Matemática ou com uma ideia de que essa disciplina é uma ciência complicada e difícil. O objetivo é identificar as dificuldades dos professores polivalentes no ensino da Matemática nas séries iniciais. Para tanto, a presente pesquisa não só trata das questões da formação matemática inicial dos professores polivalentes, com a proposta de apontar os conhecimentos insuficientes para o ensino da Matemática, abordando a falta de reestruturação do currículo (que se constituiu num grande desafio para a formulação de políticas públicas), mas também tece comentários no que concerne à formação continuada como uma das possibilidades de contribuir com a prática docente, bem como apresenta possibilidades das tecnologias de informação e comunicação (TICs) em sala de aula, com as quais o aluno tem grande autonomia e que o professor inovador pode usar como agente de apoio dentro do processo de aprendizagem. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, na qual foi feita uma pesquisa bibliográfica como suporte para a construção histórica, levantamento da literatura necessária, para fundamentar teórica e metodologicamente a pesquisa. A partir das contribuições teóricas, percebemos que se faz necessário, para que o processo formativo oferecido na escola seja um projeto eficiente e ocorra por meio de prática reflexiva construída em grupo, que os professores, juntos, identifiquem os seus problemas e tentem resolvê-los. Constatou-se que várias são as dificuldades enfrentadas pelo professor polivalente no ensino de Ma-temática; dentre elas, podemos citar: a falta de afinidade com a disciplina; a ideia cristalizada de que a Matemá-tica exige alto grau de compreensão; a insuficiência formativa para o desenvolvimento do professor polivalente em Matemática nas séries iniciais.

Palavras-chave: Ensino de Matemática. Séries Iniciais. Dificuldades do Professor Polivalente.

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FATORES QUE INFLUENCIAM NA ATUAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA COM CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA

Antonio Eduardo Ribeiro; Alex Fabrício Borges; Ana Martha de Almeida Limongelli


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A educação de crianças com deficiência deve ser proporcional ao sistema tradicional de ensino, e com um atendi-mento especializado a esses indivíduos. Com a Educação Física (EF) não é diferente, pois, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, 1997), o ensino da EF deve respeitar a individualidade do sujeito; assim, o profis-sional de EF bem capacitado, consciente e responsável se torna um mediador nesse contexto educacional. Este estudo objetivou analisar e investigar fatores, que podem influenciar a atuação do professor de EF perante seu trabalho com a criança com alguma deficiência. Por meio de uma pesquisa de caráter qualitativo e exploratório, foram entrevistados nove professores de EF que atuam em sete escolas municipais de uma cidade do interior de São Paulo. Foi elaborado um roteiro de entrevista semiestruturada, contendo perguntas que tratavam da formação inicial e tipos de capacitações realizadas por esses professores. Havia também questões relacionadas à construção do planejamento escolar, e outras perguntas ligadas às dificuldades que esses professores encon-travam para ministrar suas aulas com esse público, as entrevistas foram gravadas, transcritas e categorizadas. Os resultados revelaram que existe grande dificuldade entre a maioria dos professores em ministrar as aulas com es-ses alunos inclusos o tempo todo, pois, segundo os professores, não há como incluir esses alunos para participar juntamente com os demais alunos sem deficiência durante o tempo todo de aula. A grande maioria dos professo-res relatou que não existem conteúdos suficientes para eles terem uma boa atuação com esse tipo de público, e ainda ressaltam que, durante o planejamento que é realizado por eles no início do semestre, em muitas vezes a presença da criança com alguma deficiência é levada em consideração parcialmente e, na maioria das vezes, não é realizado o planejamento com atividades especificas para essas crianças. Em relação à formação dos professo-res, a maioria ressalta não ter tido nenhum tipo de contato com a disciplina de Educação Física Adaptada durante sua formação inicial, e aqueles que tiveram disseram que foi de forma parcial e não foi suficiente para sua atua-ção. Em relação à formação continuada, a maioria disse não ter realizado nenhum tipo de capacitação, nem por conta própria e nem por meio de cursos oferecidos pela Secretaria de Educação do Município, mas ressaltou que esse tipo de formação poderia ajudar bastante na sua atuação profissional; os professores que realizaram algum tipo de capacitação na área relatam uma menor dificuldade em trabalhar com esse público. Nota-se uma dificul-dade dos professores de EF em promover a inclusão e a sustentação da importância da formação continuada para qualificar o trabalho docente. Esse processo de capacitação pode trazer elementos importantes para a formação de recursos humanos, particularmente para os professores de EF que atuam nessa área.

Palavras-chave: Formação. Inclusão. Educação Física. Professores.

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PROJETO “BIOMAS BRASILEIROS”: RELATO DE EXPERIÊNCIAAdriane Vazzi Rosa Miranda; Luciene Fonseca do Carmo; Liz Montalvão Souza Lima


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Este trabalho apresenta uma temática que leva em consideração a importância da aprendizagem significativa e contextualizada para uma educação relevante para o aluno, a partir da apresentação do projeto Biomas Bra-sileiros, desenvolvido especificamente para a Educação Básica do Claretiano – Colégio BH. Diante do mundo em que vivemos, cheios de aparatos tecnológicos que nos roubam a atenção, compreendemos que o educador deve considerar as experiências vividas e assimiladas em seu cotidiano para que, assim, sejam inseridos novos conhecimentos. Com essa intenção, foi desenvolvido o projeto Biomas Brasileiros, direcionado totalmente para a aprendizagem criativa e lúdica, com a construção de significados, relacionando o que o aluno vive com o que é ensinado na sala de aula. Dirigidos por essa maneira de entender o aprendizado e atados à missão e aos princí-pios claretianos, estabelecemos o princípio da aprendizagem prática, trabalhando em proporções diversas como processo, conceitos e procedimentos a serem cumpridos, sempre levando o aluno a uma reflexão sobre sua for-mação integral para o melhor desempenho em sociedade, cuidando para que isso seja significativo e prazeroso. As metodologias utilizadas foram a prática, a observação e a exploração dos meios em que vivemos. Sendo assim, os docentes orientam os alunos na realização da prática por meio do ensino que usa estratégias diversificadas e com orientação de melhorias de meio ambiente e vida, usando sempre o contexto de vida dos alunos, orienta-dos pela temática do “meio ambiente”, que foi desenvolvida com os valores e princípios básicos para melhoria da qualidade de vida. Os resultados obtidos com a prática de atividades significativas e vividos por nossa insti-tuição, buscando satisfazer não somente o aprendizado no ambiente escolar, mas conhecimento e na relação comunidade e escola, foram medidos por um viés qualitativo e quantitativo nesse processo. Atingimos o ápice de todo o projeto com a montagem de animais feitos com materiais totalmente recicláveis, com a apresentação destes na festa junina da escola, que também foi realizada com o tema do projeto, e as explicações sobre o as-sunto dada pelos nossos alunos. Os animais de material reciclado tiveram como foco principal a conscientização da população e o encaminhamento de ações para o uso consciente, saudável e sustentável – questões sempre trabalhadas em nossa instituição por meio das nossas estruturas curriculares. Sendo assim, as experiências das atividades realizadas foram favoráveis ao aprendizado tanto para comunidade escolar quanto para o público externo. O Claretiano – Colégio BH vê o processo de ensino-aprendizagem de forma cada vez mais significativa, lúdica e prazerosa, como uma forma de se modificar a visão do ser humano como responsável pelo mundo em que vivemos: cada indivíduo tem responsabilidade com o meio-ambiente, tornamo-nos agentes transformadores da nossa realidade, garantindo, assim, um mundo melhor e preservado por nossas responsabilidades cumpridas.

Palavras-chave: Aprendizagem Significativa. Meio Ambiente. Consciente. Responsabilidade.

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EDUCAÇÃO HOSPITALAR NO BRASIL: REALIDADE E DESAFIOSElaine Mussi Hunzecher Quaglio


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O carisma de Claret nos inspira a almejar uma sociedade que prime pelo respeito à igualdade e diversidade da pessoa humana e nos dá clareza para compreendermos que a diferença deve ser vista como algo natural, e a oportunidade igual para todos deve ser um compromisso coletivo, pois só assim teremos uma sociedade equâ-nime. Nesse sentido, ao encontrarmos um óbice para que tenhamos uma sociedade de fato inclusiva, temos que enfrentar o desafio de operar mudanças. Um dos obstáculos que devemos enfrentar diz respeito à continuidade do processo educativo de crianças e adolescentes hospitalizados ou em tratamento domiciliar, pois o direito à educação de crianças e adolescentes em tratamento hospitalar ou domiciliar é amplamente assegurado por legis-lações e orientações. A Constituição da República Federativa do Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 9.394/96 trazem a essência da universalização da educação, ou seja, preveem que a educação é um direito de todos e para todos. Especificamente, o direito à educação das crianças e adolescentes hospitalizados está assegurado pela Política Nacional de Educação Especial de 1994, que, apesar de não ser considerada inclusiva, garantiu o atendimento pedagógico em ambiente hos-pitalar; pela Resolução Conanda número 41, de 17 de outubro de 1995, aprovada pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e pelo Ministério da Justiça, que estabelece “Os Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados”; pelas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica de 2001 e pelo documento “Classe hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar – Estratégias e orientações”, de 2002, que preveem que toda criança ou adolescente hospitalizado deve ter acesso à educação nesse ambiente. Diante do cenário apresentado, desenvolveu-se uma pesquisa em nível de mestrado de viés qualitativo que contou com o aparato da pesquisa bibliográfica e documental aliado à pesquisa exploratória descritiva com vistas a analisar a realidade existente em relação à problemática que envolve a criança e/ou adolescente hospitalizado e a legislação existente, além de apresentar possibilidades para minimizar o sofrimento que a situação da doença impõe a esse contingente de pessoas. Ao analisar os dados, detectou-se que muitos são os desafios que devemos enfrentar com relação à Educação Hospitalar no Brasil. Os desafios se relacionam à universalização da oferta; formação de professores; revisão de nomenclaturas; ajustes nos casos de ofertas de caráter selecionador e excludente (como a que acontece no Estado de São Paulo); combate à transposição do rito da escola para o ambiente hospitalar; acolhimento e oferta de processos educativos voltados aos acompanhantes; conscientização da sociedade civil para que, por meio da educação não formal, possa também pensar em formas de ofertar a Educação Hospitalar, suprindo a inércia do Estado e a cobrança incessante para que o poder público cumpra com a sua função social. Assim, se almejamos uma sociedade equânime, necessitamos lutar pela Educação Hospitalar, para que ela seja reconhecida de fato e ofertada a todas as crianças e adolescentes hospitalizados ou em tratamento domiciliar.

Palavras-chave: Atendimento Pedagógico Domiciliar. Classe Hospitalar. Educação Hospitalar.

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EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E A BRINQUEDOTECA COMO ALIADAS DA EDUCAÇÃO EM AMBIENTE HOSPITALAR

Elaine Mussi Hunzecher Quaglio


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Aquele que convive com o carisma de Claret contagia-se pelo amor ao próximo e pela busca por uma sociedade mais justa e equânime. A busca por essa sociedade nos impulsiona a lutar para encontrarmos soluções para problemas sociais que impedem as pessoas de serem respeitadas em suas singularidades. Nesse sentido, ao realizarmos a pesquisa de mestrado “TDIC e mediação pedagógica em ambiente hospitalar: realidade, sonhos e possibilidades!”, de cunho qualitativo que foi ancorada pelos aparatos das pesquisas bibliográfica e documental aliado à pesquisa exploratória descritiva, cujo objetivo geral foi analisar a realidade existente em relação à pro-blemática que envolve a criança e/ou adolescente hospitalizado, a legislação existente e apresentar possibilida-des para minimizar o sofrimento que a situação da doença impõe a esse contingente de pessoas, constatamos que a educação formal ainda não foi capaz de abarcar o público-alvo de crianças e adolescentes hospitalizados ou em tratamento domiciliar, apesar de eles estarem amplamente albergados por legislações abrangentes e específicas. As legislações abrangentes são: Constituição da República Federativa do Brasil; Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 9.394/96. As legislações específicas que versam sobre o direito à educação de crianças e adolescentes hospitalizados ou em tratamento domiciliar são: Política Nacional de Educação Especial de 1994; Resolução Conanda número 41, de 17 de outu-bro de 1995, que estabelece “Os Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados”; Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, de 2001, e documento “Classe hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar – Estratégias e orientações”, de 2002. Assim, ao analisarmos as Políticas Públicas que versam sobre o direito à educação em ambiente hospitalar e a prática de tal direito, propugnamos para que sistemas não formais de ensino ocupem a lacuna deixada pelo Estado; isso porque a análise do documento “Classe Hospitalar e Aten-dimento Pedagógico Domiciliar – Estratégias e Orientações” nos permite inferir que ele abre espaço para que instituições não escolares possam ofertar educação básica com vistas a atender às necessidades educacionais de crianças e adolescentes hospitalizados ou em tratamento domiciliar. Para cumprir com o papel social que cabe à sociedade, em especial aos hospitais, temos as Brinquedotecas, que foram implantadas por lei em 2005. Esses es-paços são realidade tanto em hospitais mais simples quanto em hospitais mais sofisticados e se configuram como espaços ricos para a ocorrência da aprendizagem, salientando que, se o paciente não puder ir até a brinquedote-ca, esta pode ir até ele. Outro aspecto relevante das brinquedotecas é que elas também podem utilizar as TDIC (Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação) no trabalho pedagógico. Portanto, apresentamos propostas para que outras instituições, inclusive os próprios hospitais, possam realizar arranjos dentro dos pressupostos da educação não formal para atuar pedagogicamente junto às crianças e adolescentes hospitalizados, pois, ao assim procederem, contribuem para a inovação, para o movimento de inclusão e demonstram responsabilidade social, uma vez que se constata: o Poder Público não cumpre com suas obrigações enquanto Estado, em especial no tocante à educação.

Palavras-chave: Brinquedoteca. Educação Hospitalar. Educação Não Formal.

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PROJETO “MENSAGEM PARA VOCÊ”: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAAdriane Vazzi Rosa Miranda; Luciene Fonseca do Carmo; Liz Montalvão Souza Lima


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O projeto apresentado expõe a relevância da aprendizagem significativa e contextualizada na construção de um processo ensino-aprendizagem mais adequado à realidade de vida, a partir da apresentação do projeto Mensa-gem para você, desenvolvido com a Educação Básica do Claretiano – Colégio BH. Atualmente compreendemos a necessidade de o educador considerar os conhecimentos dos alunos como base para a adição de um novo conhe-cimento. Com base nessa teoria, foi desenvolvido o projeto Mensagem para você, cuidadosamente relacionando o aprendizado na sala de aula com a construção de significados para a vida do aluno. Partimos dos princípios Claretianos, privilegiamos neste projeto a aprendizagem em ação, trabalhando o processo ensino-aprendizagem em diferentes âmbitos, atuando de maneira que o aluno adquira os conceitos que são apresentados, levando os nossos alunos a agir com consciência, favorecendo, assim, a sua formação humana em sua integralidade, de forma prazerosa. A metodologia utilizada foi de natureza teórica, prática, observatória, exploratória descritiva e com procedimento formativo. Foram dadas aos alunos todas as orientações para que o processo fosse realizado de forma a ensinar do micro para o macro, de forma contextualizada e significativa e relacionada às realidades sociais atuais. A temática escolhida para direcionar o desenvolvimento dos conteúdos foi a “comunicação”, que não deixou passar nenhum dos valores e princípios básicos para uma melhor comunicação. Os resultados foram deveras significativos, emocionantes e contextualizados, foram altamente satisfatórios, levando em consideração a avaliação qualitativa e quantitativa desse processo. A culminância de todo o projeto foi a troca de cartas dos alunos com suas professoras, com os colegas, e a troca de cartas com alunos de outra escola com realidade social diferente da nossa. A troca de correspondências da maneira convencional, escrita em papel, utilizando envelopes feitos manualmente e com uma ida ao correio, leva a conscientização da importância da comunicação. O direcio-namento das ações do projeto Mensagem para você para alunos de escolas de outra realidade social leva nossos alunos a praticar as habilidades da escrita de maneira mais profunda e o contato com uma maneira diferente de enxergar o mundo, valores que são trabalhados em nossa instituição por meio das nas nossas estruturas curri-culares. Sendo assim, as experiências das atividades realizadas foram enriquecedoras ao aprendizado de nossos alunos e levou-os a reflexões profundas sobre a vida e o mundo em que vivemos. O Claretiano – Colégio BH vê o processo ensino-aprendizagem cada vez mais de forma significativa, lúdica e prazerosa, como uma forma de modificar a visão do indivíduo sobre a sua responsabilidade social com o mundo em que vive e com os outros seres humanos que dependem de nós, o aluno é o agente transformador da sua realidade, o que lhe garante a consciência plena da melhoria na qualidade de vida e para uma sociedade melhor.

Palavras-chave: Aprendizagem Significativa. Habilidades Escritas. Responsabilidade. Comunicação.

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PROJETO “OFICINA DE REDAÇÃO”: CONCURSO REVISTA PLANETA KIDS SOBRE O TEMA “AQUECIMENTO GLOBAL”

Thaís Nacilene Lima e Castro, Liz Montalvão Souza Lima


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O presente trabalho aborda a importância da aprendizagem significativa e contextualizada para a qualidade do processo ensino-aprendizagem, tendo como objetivo geral auxiliar a escrever com fluência, argumentação e cri-ticamente sobre textos e assuntos variados, usando a linguagem de maneira adequada a seus destinatários, ou seja, adaptando-se a diferentes registros e de forma coerente com seus objetivos e com o assunto tratado. O projeto Oficina de Redação foi desenvolvido com a Educação Básica do Claretiano - Colégio BH. Hoje, com a ajuda da neurociência, compreendemos que se torna necessário ao educador considerar os conhecimentos prévios dos alunos como um suporte, um porto para a inserção de um novo conhecimento. Com este objetivo, foi desen-volvido o projeto potencializando na sala de aula a aprendizagem por meio da construção de significados, cons-truindo uma relação direta em torno do que é ensinado e das realidades sociais e vivências do aluno. Partindo dessa premissa, e alinhados à missão e aos princípios Claretianos, foi priorizada neste projeto a aprendizagem em ação, trabalhando com 3 dimensões do processo ensino-aprendizagem, a dimensão conceitual, segundo a qual nos preocupamos com que o aluno adquira os conceitos que são apresentados; a dimensão procedimental, para que o aluno saiba como identificar, como fazer e proceder de acordo com os conceitos construídos; e a dimensão atitudinal, levando os nossos alunos a agir com consciência, favorecendo, assim, a sua formação humana em sua integralidade, de forma prazerosa. A metodologia utilizada foi de natureza teórico-prática, observatória, explora-tória descritiva e com procedimento formativo, realizando práticas de ensino inovadoras, estratégias de ensino diversificadas e relacionadas às realidades sociais atuais. A temática escolhida para direcionar o desenvolvimento dos conteúdos foi “2º Concurso de Redação e Desenho ‘Colunista Mirim’ Revista Planeta Kids”, que foi articulada com os valores e princípios básicos para melhoria da qualidade de vida. Os resultados obtidos com a prática de atividades significativas e contextualizadas foram altamente satisfatórios, houve uma melhoria significativa na aquisição do conhecimento e nas inter-relações entre a comunidade escolar e, consequentemente, na avaliação qualitativa e quantitativa desse processo. A culminância de todo o projeto foi presencial na editora. Lá iniciou-se a cerimônia dos ganhadores e ficamos muito felizes com a conquista de nosso aluno, representando o Claretiano – Colégio BH pela 1ª vez. Sendo assim, as experiências das atividades realizadas foram enriquecedoras ao apren-dizado. O Claretiano – Colégio BH vê o processo de ensino-aprendizagem cada vez mais de forma significativa, lúdica e prazerosa, cada vez mais como uma forma de modificar a visão sobre a corresponsabilidade social de cada indivíduo, tornando-o agente transformador da sua realidade, garantindo, assim, a melhoria na qualidade de vida da coletiva.

Palavras-chave: Leitura e Escrita. Pesquisa. Conhecimento.

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RESGATE DAS NARRATIVAS ORAIS NA ESCOLA ESTADUAL INDÍGENA “SANTA LUZIA”, COMUNIDADE INDÍGENA TRÊS CORAÇÕES,

TERRA INDÍGENA ARAÇÁ, IMAJARÍ-RRAdriana Sertóri Sandrin; Vitória Donaldo de Oliveira


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O presente trabalho traz algumas reflexões acerca da importância das narrativas orais como um poderoso instru-mento de construção de conhecimentos e manutenção da cultura indígena, visto que são memórias coletivas, por meio das quais os envolvidos encontram fundamentos para constituir sua identidade e repensar seu presen-te, bem como valorizar a oralidade e a cultura dos antepassados. Para tanto, além de uma pesquisa bibliográfica sobre o tema em pauta, foi utilizado um relato de experiência da professora Vitória Donaldo de Oliveira, que desenvolveu o projeto com alunos de Ensino Fundamental e Médio e Educação de Jovens e Adultos. Tal projeto contou com a recolha das narrativas feita pelos alunos junto à comunidade, com a contação e escrita das narra-tivas na escola e com desenhos feitos nos muros da escola. Dentre os resultados esperados, podemos destacar: o envolvimento dos alunos e da comunidade nas atividades realizadas; o resgate de algumas narrativas orais indígenas; as histórias indígenas contadas pelo próprio indígena e não pelo livro didático.

Palavras-Chave: Narrativas Orais. Povos Indígenas. Cultura Indígena.

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PROJETO “SUSTENTABILIDADE PARA A VIDA”: RELATO DE EXPERIÊNCIAThaís Nacilene Lima e Castro; Thales Phillip Lima e Castro; Liz Montalvão Souza Lima


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O presente trabalho vem mostrar a importância da contextualização da aprendizagem para a qualidade do pro-cesso de ensino desenvolvido no Claretiano – Colégio BH, por meio do Projeto: Sustentabilidade para a vida. A partir da construção de uma chocadeira artificial, que foi utilizada como instrumento de pesquisa no “Ensino Fundamental I”, com o objetivo inicial de contemplar os conteúdos da disciplina de Ciências e, posteriormente, outras áreas de ensino de maneira interdisciplinar, a temática sustentabilidade foi trabalhada de forma funda-mentada, proporcionando o desenvolvimento de novas habilidades aos estudantes que vivenciaram as diversas etapas dos estudos. A chocadeira é instrumento durável, de baixo custo, que pôde ser construído com poucos componentes, inclusive materiais recicláveis, e oferece apoio ao desenvolvimento de hortas experimentais e técnicas de compostagem. Numa primeira demonstração prática, as crianças entenderam que somente seria possível alcançar o resultado planejado se todos os envolvidos fossem de fato responsáveis e cuidadosos em todo o processo colaborativo. As crianças puderam acompanhar a experiência desde o início, verificando o desenvolvi-mento embrionário dentro dos ovos, usando uma luz (ovoscópio), até o nascimento dos pintinhos, prosseguindo nos cuidados para a manutenção da vida dos recém-nascidos. Puderam também alcançar os objetivos propos-tos por meio de atividades de observação e informações complementares, com textos literários e informativos e projeção de vídeos. A partir da apresentação do projeto desenvolvido e alinhados à missão e aos princípios Claretianos, foi priorizado neste projeto a aprendizagem em ação, favorecendo, assim, a sua formação humana em sua integralidade, de forma prazerosa. A metodologia utilizada foi de natureza teórica, prática, observatória, exploratória descritiva e documental. Os resultados obtidos com a prática de atividades contextualizadas foram altamente significativos e a melhoria apresentada na aquisição do conhecimento e nas inter-relações entre os alunos e entre os alunos e os animais foi grandiosa. Consequentemente a avaliação desse processo foi qualitativa e quantitativa e processual, ocorrendo durante todas as aulas, como um processo que vai desde a sondagem do conhecimento prévio, até as etapas finais de aplicação do que foi aprendido. Foram desenvolvidos portfólios como forma de registro, proporcionando momentos de reflexão de que o começo da vida é um fato que chama a atenção de todos e o nascimento dos seres vivos é muito variado e valioso. O Claretiano – Colégio BH vê o processo de ensino-aprendizagem cada vez mais de forma significativa, lúdica e prazerosa, como uma forma de transformar ações, garantindo, assim, a melhoria na qualidade de vida da população.

Palavras-chave: Aprendizagem. Sustentabilidade. Qualidade de vida.

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UM GIRO PELO MUNDO COM CONEXÃO EM RORAIMA E MOÇAMBIQUEIvanise Marson Tomazella; Giovana Emery Biscaro Tonello;

Patricia Migotto Seraide; Silvia Setimio Celim

Claretiano Colégio - Rio Claro (SP)

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Este trabalho, inspirado na missão claretiana e no projeto Ação Kids 2017 “Um giro pelo mundo”, permitiu aos alunos e professores realizarem uma “viagem”, colocando-os em contato com diferentes tradições dentro e fora de seu país. Tratou-se de uma ação pedagógica que possibilitou vantagens no processo ensino-aprendizagem: ajudou no desenvolvimento da noção de identidade e de “se sentir parte”; “criou a noção de que tudo que foi produzido pelas pessoas que vieram antes influencia o que elas fazem hoje, devido a uma série de hábitos herdados de diferentes ancestrais”; e desenvolveu a tolerância e a reflexão sobre preconceitos disseminados na sociedade. As atividades e a programação desenvolvidas levaram os professores e os alunos a conhecer melhor as ações missionárias claretianas desenvolvidas em Boa Vista-RR e na aldeia de Gilé, Moçambique. Utilizando diferentes formas de abordar o tema, como cartas, videoconferência, entrevistas, relatórios, pesquisas em meio digital, os alunos construíram um novo repertório cognitivo e filosófico. Para além dos ganhos pedagógicos, es-peramos que tais experiências se disseminem, a fim de fortalecer o crescimento em rede e a amenização das dificuldades percebidas. A metodologia deste trabalho foi baseada em pesquisas bibliográficas, iconográficas e em meio digital; análise de fotos e imagens; entrevistas, palestras e debates; produção coletiva a partir de vá-rios gêneros textuais e confecção de painéis. Como resultados, tivemos, a partir de abril de 2017, contato inicial com a proposta pedagógica da Ação Kids. A partir dela, perceberam que poderia ser realizado um outro projeto dentro da proposta, que contemplasse iniciativas já implementadas pelo Claretiano – Rede de Educação. Foram realizados pesquisas e estudos sobre as diferenças existentes dentro e fora do nosso país em relação à educação; divisão das tarefas entre as turmas de 4º e 5º anos: interação via cartas dos alunos das turmas de 4º ano com os alunos do projeto de Reforço Escolar, em Gilé. A interação dos alunos dos 5º anos foi com a coordenadora do projeto indígena em Boa Vista – RR e um professor nativo, além da palestra “A escola e os professores em Mo-çambique”, ministrada pelo professor Alexandre Cruz do Claretiano – Faculdade de Rio Claro; bate-papo “Missão Moçambique” com Pe. Janivaldo Santos e Irmã Maria Imaculada de Oliveira MC, missionários em atividade na África; apresentação e exposição dos trabalhos no Clareando Ideias 2017. Com isso, houve experiências e vivên-cias diferentes, a partir das realidades investigadas; fortalecimento do respeito dos alunos às diferentes culturas; ampliação do intercâmbio cultural e educacional dos alunos Claretianos; maior sensibilidade dos alunos diante das dificuldades vividas por crianças da mesma faixa etária delas; realização de ações solidárias que amenizem as dificuldades percebidas. Espera-se que, a partir das atividades e vivências, todos se sintam impelidos a transfor-mar o mundo e a deixar suas marcas por outras vidas tão escassas de justiça, educação e respeito. Pretende-se que germinem as sementes lançadas em terra fértil, os alunos e professores que fazem parte desse processo.

Palavras-chave: Intercâmbio Cultural e Educacional. Ações Solidárias. Missão Claretiana.

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A ESCUTA PEDAGÓGICA NO ATENDIMENTO AO ESCOLAR HOSPITALIZADO

Inaiê Cordeiro; Renata Andrea Fernandes Fantacini


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A Pedagogia Hospitalar é uma modalidade de educação que assegura atendimento educacional para crianças e/ou jovens em tratamento hospitalar. A partir dos estudos realizados no Grupo de Estudos e Pesquisas em Edu-cação Especial e Inclusiva (GEPEEI) do Claretiano - Centro Universitário, a presente pesquisa tem como objetivo central compreender a escuta pedagógica na prática do pedagogo em ambiente hospitalar mediante uma revi-são de literatura. Justifica-se por ser relevante buscar práticas na atuação do pedagogo no hospital que versem uma visão humanista e que não considerem apenas o quadro clínico da criança e/ou do jovem hospitalizado. Compreende-se que a internação resulta em perdas consideráveis de aprendizagens que devem ser compensa-das; logo, o pedagogo, na sua ação educativa, é responsável por considerar ambiente, motivo/doença/tempo da internação, tratamento e aprendizagens a serem desenvolvidas. Concluímos que, no atendimento ao escolar hospitalizado, o pedagogo terá de praticar a escuta pedagógica. Isso garante toda a atenção à saúde do paciente e atribui valor educacional adequado às experiências, interações e à própria doença para superar limitações e elevar a autoestima.

Palavras-chave: Pedagogia Hospitalar. Escuta Pedagógica. Escolar Hospitalizado.

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A IMPORTÂNCIA DO ENSINO POR INVESTIGAÇÃO NO CRESCIMENTO DO ALUNO ENQUANTO INDIVÍDUO E CIDADÃO CRÍTICO

Laura de Araujo Alves; Fabricio Barbosa Bittencourt

Claretiano Colégio - São Paulo (SP)

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Esse trabalho trata do ensino de Ciências por investigação como uma estratégia eficaz e usada na unidade de São Paulo do Claretiano – Colégio. Essa estratégia de ensino é particularmente importante ao analisarmos os Parâme-tros Curriculares Nacionais (PCNs) e verificarmos que prezam a autonomia e a articulação entre o conhecimento adquirido em sala de aula e situações reais. Ao longo do ano, os estudantes desenvolvem seus projetos científicos a serem apresentados na Feira Claretiana de Ciências (Feclaci) em setembro. Trata-se de um evento escolar anual, realizado pelos alunos das primeiras e segundas séries do Ensino Médio e, logo no começo do ano, estes devem trazer suas ideias de temas a serem desenvolvidos. Durante as semanas seguintes, conversam com os professores em busca de orientadores para suas propostas e, ao longo das próximas semanas, executam as etapas seguin-tes, como elaboração de hipóteses, proposta de experimentação, reformulação das ideias iniciais e tomada de conclusão. Mensalmente, apresentam uma prévia do seu trabalho, até o dia do evento, em que o fazem à co-munidade por meio de pôster. Vale ressaltar que essa modalidade de aprendizado se baseia em três fatores: (a) motivação dos alunos, (b) o despertar de emoções do alunado e (c) a concepção de Ciências que desenvolvem ao longo do período escolar. Aliando isso à Carta de Princípios Claretianos, os educandos são estimulados a exer-citar a sua criatividade, pois devem trazer propostas inovadoras, disseminando, assim, a estratégia de ensino e a aplicação do método científico tradicional. Levando-se isso em consideração, temos, num primeiro momento, alunos que desenvolvem seus projetos por ser uma atividade obrigatória, sem grande entusiasmo e com um certo distanciamento das Ciências, mas que, ao longo do projeto, descobrem um prazer no aprendizado – inicial-mente, por estarem construindo um novo conhecimento que dialoga diretamente consigo, já que eles próprios fizeram a proposta e estão em posição de definir como conduzir os passos sequenciais. Assim, tornam-se mais motivados, pois perseguem algo que lhes interessa, possibilitando uma nova visão das Ciências, humanizando--a mais, já que a trazem para perto de si. No dia da apresentação, tornam-se os detentores do conhecimento, e com toda autonomia conquistada e bem utilizada, transformam-se em novos indivíduos, capazes de superar seus limites anteriores e ampliar sua faixa cognitiva. Portanto, é facultada a eles, enquanto cidadãos, a capacidade de analisar situações cotidianas, além da compreensão de si e de problemas de ordem socioeconômica e ambiental, considerando seus valores morais e conhecimentos técnico-científicos.

Palavras-chave: Ensino por Investigação. Estratégia de Ensino. Feira de Ciências.

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A PSICOPEDAGOGIA NA INSTITUIÇÃO ESCOLARIeda Maria Bernert de Almeida

Claretiano - Centro Universitário, Polo de Curitiba (PR)

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O trabalho trata da importância do domínio das áreas da Psicanálise, Epistemologia Genética e Neuropsicologia para o psicopedagogo no processo de aprendizagem. A Psicopedagogia surge da necessidade de melhorar o aprendizado do indivíduo, diagnosticando e prevenindo problemas. Isso é feito pela observação do aluno no seu desenvolvimento escolar, familiar e social a partir do viés da Psicologia e da Pedagogia, que estuda a constru-ção e a reconstrução do conhecimento. Além dessas áreas, agrega outras, como: a) Psicanálise, a compreensão do aparelho psíquico no desenvolvimento emocional do sujeito; b) Epistemologia Genética, desenvolvida pelo biólogo Jean Piaget 1896, definida como a teoria do conhecimento, baseada na inteligência e na construção do conhecimento; c) Neuropsicologia, que estuda as relações entre o cérebro e o comportamento humano. Essas teorias se encontram em um único objetivo: a exemplificação da aprendizagem, a fim de facilitar o desenvolvi-mento cognitivo por meio de conhecimento, memória e pensamento. O psicopedagogo tem papel essencial nes-se processo de ensino-aprendizagem: conhecer os pressupostos básicos de cada corrente teórica, a fim de atuar nos problemas diagnosticados. Este estudo objetivou realizar um levantamento bibliográfico de relatos de casos sobre as dificuldades encontradas pelos alunos e proporcionar soluções para uma melhor mediação no processo de ensino-aprendizagem. A metodologia consiste em pesquisa bibliográfica e análises em artigos de relato de casos. Um dos estudos relatou um aluno com faixa etária de 08 anos, que apresentou dificuldade de aprendiza-gem; vale ressaltar que o mesmo iniciou o seu primeiro trabalho com a psicóloga com 04 anos. Entretanto, outros estudos relataram faixas etárias de 3 a 6 anos e de 7 a 11 anos, analisando afetividade, inteligência e o estágio simbólico, operatório concreto, segundo o estudioso Piaget. Articulando outros saberes pedagógicos, Psicaná-lise, Epistemologia Genética e a Neuropsicologia, foi analisada a importância do domínio dessas áreas para o psicopedagogo e todo o sujeito envolvido no processo de ensino-aprendizagem. Aprendizagem que transforma se constrói em conjunto com o sujeito, de forma equilibrada e harmoniosa. Com este trabalho, pode-se concluir que o psicopedagogo tem um papel importante desde as primeiras idades do sujeito, visando perceber que o mesmo, ao apresentar dificuldade, deve dialogar com a família para juntos encontrarem uma solução adequada para a melhor qualidade de vida do aluno em sala de aula.

Palavras-chave: Aprendizagem. Psicopedagogia. Epistemologia Genética.

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ARTE, POLÍTICA E (TRANS)FORMAÇÃO: UM PERCURSO PARA A EMANCIPAÇÃO

Vinícius França de Sene


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O presente trabalho emerge da inquietação por pesquisar a dialética entre arte e política na obra de Herbert Marcuse, para pensar o processo de formação e emancipação. Entende-se que as divergências entre estética e política assimilem alterações ao longo de seu percurso filosófico; interessa-nos, pois, inicialmente, investigar a importância da dialética e o seu poder de negatividade. Haja vista a compreensão do conceito de negatividade, o filósofo projeta a necessidade de transformação: tanto da subjetividade humana, como – e por consequência – da sociedade e, assim acreditamos, do processo educativo. Nesse sentido, temos como principal objetivo apontar a potencialidade revolucionária conferida por Herbert Marcuse ao conceito estético e político para pensarmos o processo educativo neoliberal e propormos referenciais de educação emancipatória que contribuam para a for-mação de todas as dimensões do cidadão. Percebe-se que a educação neoliberal é fragmentada e não se preocu-pa com a autonomia e a emancipação do indivíduo; apenas promove uma “pseudoformação”, ou seja, prepara o sujeito somente para a assimilação dos ideais oferecidos pelo mercado e pela sociedade capitalista. Assim sendo, o ideal grego de Paideia – termo grego referente à educação integral do cidadão – está longe de ser vivenciado no cotidiano escolar contemporâneo; por isso, cabe a nós pensar a formação educacional por meio da filosofia da educação à luz da teoria crítica, para que o ideal grego seja resgatado e vivenciado no ambiente escolar, pro-porcionando, assim, a emancipação necessária para que a mudança humana e social seja concretizada. Trata-se, pois, de uma pesquisa bibliográfica para pensarmos os objetivos aqui propostos.

Palavras-chave: Transformação. Educação. Emancipação.

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COMBATE À PRÁTICA DA INTIMIDAÇÃO SISTEMÁTICA (BULLYING) NA EDUCAÇÃO BÁSICA NO CLARETIANO COLÉGIO - RIO CLARO (SP)

Eder Paulo Spatti Junior


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Um dos grandes desafios no cotidiano escolar da Educação Básica é lidar com a intimidação sistemática (bullying). De acordo com a Lei nº 13.185, de 6 de novembro de 2015, considera-se como intimidação sistemática “todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas”. Tais atos de violência acabam se potencializando com o auxilio de novas ferramentas tecnológicas, como o uso frequente de redes so-ciais (prática denominada de cyberbullying). A prática insistente da intimidação sistemática causa desde proble-mas relacionados à aprendizagem, até isolamento social, depressão e, em casos extremos, suicídio e homicídio. Dessa forma, o presente trabalho vai ao encontro do tema proposto pelo Congresso de Educadores Claretianos: “A Educação e o compromisso com a vida”, que é um dos focos da missão claretiana. A metodologia abordada foi a representação audiovisual do bullying por meio da montagem de um vídeo elaborado pelos próprios alunos. O objetivo da atividade foi transmitir aos estudantes os conceitos teóricos da intimidação sistemática, juntamente com o uso das redes sociais e a possível ocorrência do bullying no ambiente escolar. Os vídeos foram montados sem a necessidade de uma edição com softwares, utilizando os recursos disponíveis pelos estudantes (celulares, webcams); além disso, os vídeos deveriam ter, no máximo, 4 minutos. Sem uma indicação específica do docen-te ou da coordenação, foram abordadas as práticas de intimidação sistemática motivadas pelas mais diversas situações, como o estudo excessivo, a orientação sexual, o tipo físico, o sotaque, e a condição socioeconômica. Todos os alunos tiveram acesso aos vídeos dos colegas em um evento institucional denominado “Sexta artística”. O trabalho serviu como um alerta aos alunos sobre a relação de causa e consequência na prática do bullying, com consequências que vão desde a responsabilidade criminal por práticas em redes sociais até medidas mais graves, como a ocorrida em Goiânia no segundo semestre de 2017, ou mesmo em diversos casos ocorridos em escolas nos EUA, como o caso simbólico da Columbine High School em 1999. A prática de situações debatidas em sala de aula, via de regra, funciona como excelente ferramenta na disseminação de conceitos que precisam ser abordados; além disso, utilizar ferramentas de acesso cotidiano dos alunos facilita a assimilação de conteúdos e minimiza o surgimento de problemas no ambiente escolar.

Palavras-chave: Intimidação Sistemática. Violência Escolar. Cyberbullying.

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ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: UMA EXPERIÊNCIA NO ENSINO DE ARTE

Leandro Henrique Siena

Claretiano - Colégio São José, Batatais (SP)

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As tecnologias da informação na educação têm consideráveis possibilidades no que diz respeito à aprendizagem dos educandos. Atualmente, no ambiente escolar, há a possibilidade de se realizar situações de aprendizagem significativas cujos recursos envolvem as novas tecnologias nas diferentes áreas do conhecimento. O Decreto Nº 9.057/2017 do Conselho Nacional de Educação regulamenta a oferta dos cursos a distância para o ensino médio e a lei 9394/96, DELIBERAÇÃO CEE77/2008, efetiva a possibilidade de 20% das horas aulas serem a distância. Nesse sentido, este trabalho apresenta uma experiência desenvolvida na área de Arte do Ensino Médio no Colégio São José de Batatais, na qual foram utilizados os mesmos recursos tecnológicos vivenciados pelos alunos dos cursos de graduação do Claretiano – Rede de Educação na Sala de Aula Virtual (SAV). Para o ensino da disciplina Arte no Ensino Médio do Colégio São José foram priorizados os conteúdos indicados nos Parâmetros Curriculares Nacio-nais em Arte para esse nível, abrangendo a área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, bem como suas fun-damentações em competências e habilidades. O trabalho foi contextualizado na perspectiva sociocultural, pois os processos simbólicos caracterizam a construção humana, historicamente contextualizada. A arte foi a grande propositora dessa relação, no que diz respeito a leituras de obras de arte em contextos históricos e culturais. Além da fundamentação teórica, eram priorizadas proposições práticas fundamentadas nas mesmas relações teóricas, onde as atividades eram orientadas pelo professor tutor e, após a conclusão pelos estudantes, enviadas pela ferramenta Portfólio, um dos recursos da SAV. Esse processo foi avaliado de forma positiva e significativa, tanto pela coordenação pedagógica, quanto pelos próprios alunos, que retornavam de forma bastante coerente os trabalhos desenvolvidos em ambiente virtual. Uma situação representativa foi ter acesso a um outro ambiente de aprendizagem com identidade aberta e incentivador da pesquisa, possibilitando autonomia e conhecimentos, tanto cognitivos, quanto técnicos. Os conteúdos possuíam representatividade e significância, efetivando, tam-bém, a mediação para as redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Palavras-chave: Ensino Médio. Arte. Educação a Distância.

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PROJETO “ENTOANDO CLARET”: RELATO DE EXPERIÊNCIAPatrícia Migotto Seraide; Pedro Silveira Franco; Silvia Setimio Celim; Valéria A. Closs Boteon


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Valorizar o Ser Humano é um dos primordiais aspectos que permeiam todo o trabalho pedagógico. A formação da cidadania do aluno e a formação de valores se tornarão hábitos que o educando terá ao longo de sua vida, os quais se somarão com a vivência familiar em que está inserido, sendo que essa interação será para a vida toda. Nesse contexto, os educadores são peça fundamental para o aprimoramento da cidadania. O objetivo do traba-lho foi relacionar o estudo histórico da vida de Santo Antônio Maria Claret, patrono do Claretiano – Colégio, por meio da música e da expressão artística. Os alunos do 4º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais abordaram um dos gêneros estudados como paródia e literatura em cordel sobre o Patrono do Colégio Santo Antonio Ma-ria Claret, e os estudantes adentraram na obra da vida do missionário Claretiano no intuito de compreender a música como um instrumento que pode contribuir nesse processo de aprendizagem, mediante os elementos de linguagem e o processo de criação. Além de abordar gêneros constantes do conteúdo programático, este traba-lho contribuiu com a aprendizagem dos Princípios Claretianos: Singularidade, Abertura, Integralidade, Transcen-dência, Autonomia, Criatividade e Sustentabilidade, todos baseados no Projeto Educativo Claretiano. Nas aulas de Língua Portuguesa, os alunos trabalharam as sílabas tônicas e átonas, a métrica poética, versos e rimas. Nas atividades musicais, aprenderam as durações das notas, compasso e intensidade. As aulas práticas auxiliaram na composição musical, uma vez que usavam recursos corporais para a aquisição do tempo na música, bem como a prática de alguns instrumentos musicais, como: violões, xilofones, metalofones e tubos, formando uma banda no encerramento do Anglo Kids para pais e alunos do Colégio. Criaram uma paródia da música “Romaria”, de Renato Teixeira, com todo o conhecimento que tinham sobre a vida do missionário que fundou o Colégio, resgatando os seus valores e princípios, de modo que eles também seguissem tanto na vida escolar quanto na vida familiar.

Palavras-chave: Santo Antônio Maria Claret. Expressão Artística. Música. Missionário. Aprendizagem.

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PROJETO “ESCREVENDO CARTAS E DANDO UM GIRO PELO MUNDO”: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DOS ALUNOS DO CLARETIANO COLÉGIO - RIO CLARO, COM CRIANÇAS

ATENDIDAS PELO PROJETO MOÇAMBIQUE SOLIDÁRIO (ÁFRICA)Patrícia Migotto Seraide; Silvia Setimio Celim; Valéria A. Closs Boteon


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Por meio do trabalho proposto temos como objetivo apresentar um relato de experiência do projeto “Escrevendo Cartas e dando um Giro pelo Mundo” realizado no Claretiano Colégio - Rio Claro. Baseado nos princípios de va-lorização da Pessoa Humana e respeito à diversidade, tendo como conceito-chave a interculturalidade. O projeto supracitado surgiu a partir do Projeto do Anglo Kids. Juntamente com a equipe diretiva do Colégio, e por meio do Claretiano Solidário, foi possível termos contato com o Padre Janivaldo e a Irmã Imaculada, que atuam na Missão Claretiana de Gilé, localizada ao norte de Moçambique, próxima à fronteira com a Tanzânia (África). Primeira-mente recebemos a visita de Padre Janivaldo e Irmã Imaculada em sala de aula, que, além de transmitirem aos professores e alunos a experiência com aquele povo, mencionaram a realidade escolar, os hábitos e costumes da Comunidade de Gilé. Assistimos ao vídeo referente ao Projeto Claretiano Solidário, vimos fotos da Comunidade, realizamos roda de conversa. Porém, isso tudo não bastava. Os alunos do Claretiano Colégio - Rio Claro, queriam um contato com aquelas crianças. Foi assim que escreveram as primeiras cartas, que continham muito sentimen-to com relação ao modo de vida dos moçambicanos e contavam sobre sua vivência no Claretiano Colégio - Rio Claro. Essas cartas chegaram ao seu destino e com muita emoção as crianças acolheram o carinho que veio de tão longe por um modo de correspondência cada vez menos usual. Em suma, o objetivo inicial era apenas a co-municação entre eles, todavia, a atividade foi tão expressiva que contribuiu para o sentido do resgate de valores e conceitos éticos, como a dignidade humana e o respeito pelo próximo, facilitando posteriores atividades rela-cionadas a outras disciplinas, como Geografia (pelo interesse em conhecer outro continente), Matemática, com jogos (Mancala, Yoté e Shisima), e História, aprendendo sobre a origem da palavra “Abayomi” (oficina da boneca).

Palavras-chave: Trabalho na Educação Básica. Escrevendo Cartas. Projeto Moçambique Solidário.

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EXPERIMENTAÇÃO INVESTIGATIVA PARA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA EM AULAS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA

Gustavo Pimenta Ricci

Claretiano - Colégio São José, Batatais (SP)

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Há anos discute-se sobre metodologias alternativas para o ensino de disciplinas de Ciências no Ensino Fundamen-tal II e no Ensino Médio, mais especificamente para as disciplinas de Física e Química, as quais têm despertado muita resistência em um grande número de alunos. E essa resistência pode ser ainda maior quando a instituição de ensino adota um material apostilado, que foca, principalmente (ou unicamente), em conteúdos cognitivos. Nesse contexto, este trabalho apresenta uma aplicação da experimentação investigativa como problematização inicial de um conteúdo cognitivo, com o objetivo de promover a aprendizagem significativa em aulas de Química da segunda série do Ensino Médio. Nessa série, o setor B de Química do material Anglo “regular” propõe o ensino de “Eletroquímica” como o primeiro conteúdo do ano. Embora esse conteúdo aborde conceitos que envolvem o cotidiano do aluno, como o funcionamento de pilhas e baterias, as primeiras aulas são centradas em concei-tos puramente cognitivos e que, a princípio, são de difícil contextualização – assim, tais aulas são consideradas “maçantes” pelos alunos. A alternativa proposta – experimento investigativo – envolveu a corrosão de uma lata de alumínio por uma solução aquosa de sulfato de cobre. Durante o experimento, o professor não deu respostas prontas aos questionamentos dos alunos, mas sim incentivou a observação crítica do experimento (investigação) e, posteriormente, problematizou os fenômenos observados; ou seja, o professor atuou como um facilitador da aprendizagem. Com essa prática, os alunos demonstraram grande interesse pelo experimento e maior facilidade com os conteúdos cognitivos em comparação com turmas anteriores que não vivenciaram essa experiência. Até em aulas envolvendo pilhas e baterias, o experimento foi utilizado como exemplo, servindo como um facilitador de situações de aprendizagem (muitas vezes, a associação entre teoria e prática foi feita pelos próprios alunos durante as aulas teóricas). Por fim, considera-se que a experimentação investigativa pode ser uma importante al-ternativa didática para a construção de uma aprendizagem significativa em aulas de Ciências da Natureza (Biolo-gia, Física e Química), pois os alunos mostraram-se motivados e capazes de construir seu próprio conhecimento.

Palavras-chave: Ensino de Ciências. Experimentação investigativa. Aprendizagem.

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INTERDISCIPLINARIDADE: UMA ESTRATÉGIA DE ENSINOLuciana Andrade Mello Campos Paixão; Verner Roque Klafki


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O presente trabalho tem como finalidade apresentar uma proposta de ensino interdisciplinar realizada com os alunos dos 8º e 9º anos nas áreas de Geografia e História, em um trabalho de campo no Santuário do Caraça. Nos dias de hoje o mundo está cada vez mais globalizado, integrando pessoas e destruindo quaisquer tipos de barreiras. Na educação atual essa prática de quebrar as barreiras pode ser traduzida por uma única palavra: interdisciplinaridade. A interdisciplinaridade é uma estratégia de ensino que permite ao discente aprender de forma menos fragmentada, fazendo conexões entre os diversos conteúdos e possibilitando uma aprendizagem mais significativa. A prática interdisciplinar pressupõe que o aluno trabalhe com humildade, coerência, espera, respeito e desapego, pois ele deverá atuar em conjunto com seus colegas e professores. Dentro desse contexto, reforçam-se os princípios de uma educação claretiana e ocorre uma formação integral do indivíduo. Sendo as-sim, este trabalho teve como propósitos: integrar os alunos a novas práticas de ensino, otimizar o processo de aprendizagem dos conteúdos de uma forma menos fragmentada, apresentar uma nova possibilidade de olhar um mesmo fato, avaliar de forma contínua os conteúdos abordados, reforçar os princípios da educação claretiana e promover a formação de indivíduos sociais. A metodologia utilizada foi um trabalho de campo no Santuário do Caraça, no qual os alunos, em grupo, escolheram eixos temáticos (que os foram apresentados anteriormente) que orientariam a formação de um álbum de fotos com suas devidas legendas. Esse álbum de fotos foi entregue aos professores através da SAV e apresentado à turma por meio de exposição oral. Os resultados foram surpre-endentes, pois houve uma maior integração dos alunos com os professores e colegas e, também, uma maior facilidade de apreender os conteúdos abordados nos trabalhos. A experiência positiva com a interdisciplinarida-de mostra que essa metodologia de ensino garante um aprendizado mais prazeroso, onde o aluno não constrói sozinho, mas conta com a colaboração de seu grupo de estudos e com a orientação do professor. Portanto, ao trabalhar com a interdisciplinaridade, o professor se torna mais atuante no processo da construção da aprendi-zagem, contribuindo de forma efetiva para a formação de cidadãos críticos e sociáveis, e o aluno consegue se apropriar com maior autonomia do conteúdo trabalhado, associando-o com a realidade e colaborando para a sua própria formação integral como indivíduo.

Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Trabalho de Campo. Aprendizagem Significativa.

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“MUSICALIZAÇÃO DE PROFESSORES”: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE CAPACITAÇÃO REALIZADA COM PROFESSORES

DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO CLARETIANO COLÉGIO - RIO CLARO (SP)Pedro Silveira Franco


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Sendo a educação a arte desafiadora de desenvolver o ser humano como um todo, em todas as suas potencia-lidades físicas, intelectuais e morais, tal atividade demanda dos educadores grande flexibilidade e competên-cias interdisciplinares, para que possam contribuir positivamente com o processo formativo do indivíduo. Nesse contexto, a música surge como uma eficaz ferramenta de auxílio educacional, promovendo e desenvolvendo a integração de faculdades, como a comunicação, a percepção, a psicomotricidade, a estesia, a socialização, a criatividade, e as habilidades de discernimento, análise e síntese. Para que essa ferramenta seja útil neste proces-so formativo, é preciso “musicalizar os docentes”. Pelo termo “musicalizar” entende-se o processo de iniciação musical, despertando no indivíduo não só a percepção auditiva e o reconhecimento dos sons, mas, principalmen-te, o desenvolvimento de um conjunto de habilidades necessárias para um “fazer musical efetivo e prático”. O trabalho tem como objetivo apresentar um relato de experiência de capacitação realizada com professores da Educação Infantil no Claretiano Colégio - Rio Claro, abordando subsídios musicais, como notação, ritmo, melodia, pulsação, forma e métrica musical, praticados por meio de recursos lúdicos como jogos e brincadeiras, utilizando instrumentos musicais de fácil manuseio, cuja execução não exige técnica apurada. Como conclusão, espera-se que os professores - apropriando-se desses conhecimentos - não só sejam capazes de transferir esses saberes aos seus alunos, mas insiram o trabalho com a música em suas atividades, enriquecendo as opções de atividades pedagógicas no contexto de suas práticas educativas.

Palavras-chave: Musicalização. Professores. Educação Infantil.

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O ENSINO FUNDAMENTAL NOS ANOS INICIAIS: SABERES E PRÁTICAS NA FORMAÇÃO DO ALUNO DE PEDAGOGIA DO CLARETIANO - FACULDADE, EM RIO CLARO (SP)

Alexandre José Cruz; Manoel Valmir Fernandes

Claretiano - Faculdade, Rio Claro (SP)

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As políticas educacionais para o ensino fundamental determinam demandas para as escolas que as recebem e as adaptam na base da sua organização. Em razão dessa realidade, torna-se imprescindível recuperar, desde a emancipação política do Brasil, o impacto da legislação sobre os componentes curriculares desenvolvidos pelos professores nas escolas brasileiras, mediante imposições legais feitas pelas instâncias governamentais ao longo dos 191 anos (1827-2018) de educação do Brasil independente e seus reflexos na formação do aluno no curso de pedagogia do Claretiano – Faculdade em Rio Claro-SP. Essa pesquisa tem uma abordagem qualitativa do tipo bibliográfica na condição de que o estudo da legislação mais estrutural, como a de 15 de outubro de 1827, a 4024/61, a 5692/71 e a 9394/96, assim como as manifestações das alunas do referido curso foram fundamentais para a composição do trabalho. No período monárquico, observou-se uma forte organização do ensino para os meninos e a subtração deste para as meninas. No Brasil republicano, que marcou o surgimento dos grupos escolares em todos os estados brasileiros, a partir de São Paulo, não se incluiu a grande massa de brasileiros analfabetos nas escolas e a seleção dos conteúdos por gênero ainda esteve presente nas primeiras décadas da experiência republicana com o ensino. A promulgação da lei 4024/61 reforçou o ensino primário para todos, mas não a permanência e o prosseguimento dos pobres no ensino ginasial. A lei da reforma do ensino, de número 5692/71, determinou oito e não mais quatro anos escolares a permanência dos cidadãos do país nas escolas pú-blicas e, apesar da chegada de um público inexistente no antigo ginásio (pobres), a evasão e a repetência foram as marcas desse período. Os anos oitenta e noventa do século XX são marcados por mais mudanças impactantes no ensino, culminando em 1996 na promulgação da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de número 9394/96. Nelas, questões como a democratização do ensino e da gestão, a supressão da organização do ano esco-lar de série para ciclo e a introdução do regime de progressão continuada nos anos iniciais do ensino fundamental foram alguns determinantes que trouxeram para as alunas em pauta um novo conjunto de preocupações, tanto correlativas à reorganização dos sistemas de ensino, escola e formação continuada de professores, como para o ensino dos conteúdos escolares. Os questionamentos apresentados nesta discussão mostram que no Brasil as instâncias governamentais superiores impõem requisitos básicos para o currículo, bem como determinam o que e como os professores devem ensinar na sala de aula. Tal situação evidenciou ao longo da história da educação do Brasil a fragmentação, a estagnação e a subtração nos processos de ensino das escolas em um rol enorme de mudanças pretendidas e não obtidas, provocando surpresas constantes, nem sempre benéficas. São esses os sa-beres e práticas fundamentais na formação do aluno e na sua posterior atuação como profissional da educação.

Palavras chaves: Ensino Fundamental. Conteúdos Escolares. Trabalho Docente.

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PROJETO “MUSICALIZARTE: NO CLARETIANO - COLÉGIO BOA VISTA (RR)”: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Edney Martins Nascimento; Adriana Wenderlich; Augusto Cézar Pitancó de Lima; Matheus Aleixo

Claretiano Colégio - Boa Vista (RR)

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O presente projeto aborda as práticas pedagógicas musicais do cotidiano da Educação Infantil no Claretiano - Co-légio Boa Vista/RR com crianças de 2 a 5 anos, embasado na lei 11.769/2008 do Ministério da Educação e Cultura, que torna obrigatório o ensino da música na educação básica. A importância do projeto se justifica pela natureza multidisciplinar de utilizar a música como um caminho para o fortalecimento oral, visual e corporal das crian-ças de forma socializadora, corroborando com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil. O projeto Musicalizarte tem como objetivo sensibilizar as crianças pelo gosto musical, criando condições para que possam refletir e entender a música como fonte de prazer e conhecimento, estimulando a criatividade, o movimento, a percepção e o convívio social de forma prazerosa no mundo. O trabalho é desenvolvido com a utilização de ins-trumentos feitos com materiais alternativos (sucatas) e com instrumentos convencionais para a performance de músicas do repertório clássico. Como metodologia, utilizou-se a observação docente nas práticas vivenciais no dia a dia da escola, buscando desenvolver as atividades que abrangem as práticas pedagógicas-musicais dentro de uma ótica crítica-reflexiva e inovadora. As apresentações musicais são divididas em duas etapas: a primeira ocorre no 2º bimestre, e a segunda, no 4º bimestre. Em ambas as etapas as turmas da Educação Infantil, tanto no período matutino quanto no vespertino, realizam dinâmicas como atividades rítmicas com copos e a utilização de materiais alternativos como instrumentos musicais. Em relação à musicalização na educação infantil, percebe-se o grande desafio que a música enfrenta na formação da criança, pois visa não uma prática sistematizada, mas um acessório de fundamental complementação educacional, um meio para melhorar a concepção e o trabalho de muitas atividades realizadas nessa etapa, que, além de estimular a sensibilidade musical, pode ainda contri-buir no desenvolvimento de outras habilidades. Porém, o processo de ensino-aprendizagem da música integra a construção do sujeito musical, a partir da composição da linguagem da música. Os resultados apontam um de-senvolvimento na socialização das crianças, a familiaridade com os ritmos e o prazer pelas descobertas musicais, aprendendo de modo significativo o sentido da música e seus valores para o desenvolvimento do indivíduo. O uso dessa linguagem vai transformar este em sujeito, tanto no que diz respeito a seus costumes de perceber, suas maneiras de agir e pensar, quanto a seus aspectos pessoais.

Palavras-chaves: Musicalização. Educação. Socialização.

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PROPOSTA PARA UMA EDUCAÇÃO INTEGRAL BILÍNGUE NA EDUCAÇÃO BÁSICA COM FOCO NAS TICS

Adriana Duarte de Souza Carvalho da Silva; Jeane Menegueli


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Este trabalho tem como foco de pesquisa o crescimento da educação integral bilíngue na Educação Básica privada brasileira e discute o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação como meio para construção de currí-culos bilíngues mais lúdicos e inclusivos. A metodologia proposta para a realização desta pesquisa é a revisão bibliográfica e o estudo de caso da proposta bilíngue do Claretiano – Colégio de Rio Claro. O Programa Adicional Bilíngue do Claretiano iniciou-se em 2017 e vem crescendo em número de alunos inscritos desde então. Hoje temos quase 50 alunos, divididos em cinco grupos por ano escolar. A faixa etária é dos 4 aos 11 anos. A criança tem um período de aula, com o currículo regular em língua portuguesa e um período adicional, com um currículo especial e diferenciado, exclusivamente em inglês. Os professores apenas se comunicam em inglês com o aluno, que aprende o idioma por associação, da mesma forma como aprendeu o idioma materno. O currículo inclui aulas de desenho, modelagem, dança, ioga, ciência, natação, esportes, música, canto e a própria aula de inglês, que é diária. Contudo, a experiência nos mostrou que crianças que passam o dia todo na escola precisam ser constantemente estimuladas para que o ambiente escolar não seja cansativo e desmotivante. Além disso, preci-sam ter momentos lúdicos, que são fundamentais para seu desenvolvimento e aprendizagem. Como estratégica para esse dilema, na proposta bilíngue do Claretiano – Colégio de Rio Claro, a tecnologia é uma das ferramentas para que o aprendizado seja estimulante e que as aulas não sejam cansativas. O uso de softwares educativos pro-move momentos que unem o lúdico ao aprendizado da segunda língua, de forma que o aluno seja protagonista do seu aprendizado e que o ensino não seja centralizado no professor. Além disso, por meio softwares utilizados no Programa Adicional Bilíngue do Claretiano – Colégio, o aprendizado do segundo idioma torna-se intuitivo e desenvolve a autonomia, uma vez que o aluno deve aprender os usos da língua por meio de jogos interativos. Além disso, os softwares escolhidos não demandam que os alunos fiquem sentados diante de um computador, pelo contrário, para a realização dos jogos propostos eles precisam movimentar-se com frequência. A tecnologia é inexorável e chama a atenção da criança. Dessa forma, ela deve ser uma aliada do professor e um instrumento pedagógico. No Programa Adicional Bilíngue do Claretiano, usa-se uma lousa digital e os softwares da National Geographic Publisher, que utiliza músicas, danças, vídeos, jogos, imagens, sons e atividades escritas para o de-senvolvimento da segunda língua em crianças, inclusive para aquelas que não estão ainda alfabetizadas. O uso do software trouxe mais envolvimento das crianças com o aprendizado do idioma e notamos que as crianças se tornaram mais motivadas com as aulas.

Palavras-chave: Educação bilíngue. Educação integral. Tecnologia.

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OS PRINCÍPIOS CLARETIANOS APLICADOS À EDUCAÇÃO EM UM ESPAÇO NÃO FORMAL

Fabricio Barbosa Bittencourt


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Este projeto trata das saídas pedagógicas que ocorrem no Claretiano – Colégio de São Paulo com os alunos do Ensino Médio. Ao falarmos de uma viagem com o intuito de formar o aluno, imediatamente pensamos num espaço não formal de educação e, da mesma forma, por tal prática ser viabilizada pela rede claretiana, deve-se, ao longo dela, seguir os princípios norteadores educativos, fundamentos éticos e valores educacionais pertinen-tes. O ensino de Ciências é uma prática social que vem sendo ampliada nos chamados espaços não formais de educação, havendo consenso com relação à importância de estratégias pedagógicas para esses momentos fora de sala de aula. A definição de “aprendizagem informal” conta com características como ser de livre escolha, não sequencial, autoconduzida, voluntária, e social, levando-nos ao encontro da proposta educacional da comunida-de claretiana, que se baseia em três princípios fundamentais, segundo o Projeto Educativo Claretiano: (i) cada pessoa é um ser único e singular; (ii) cada pessoa é o princípio de suas ações, de sua capacidade de governar-se tendo em vista sua liberdade; e (iii) o ser humano é simultaneamente uma totalidade e uma exigência de abertu-ra e contato com os outros. Assim, nosso objetivo é mostrar a possibilidade da saída pedagógica como forma de ensino correlacionada aos preceitos claretianos. Pensou-se em como alinhar as saídas pedagógicas ao conceito principal da missão claretiana: “capacitar a pessoa humana para o exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante uma formação integral”. Ao elaborarmos o projeto de saídas pedagógicas, levou-se em conta a preocupação com os campos de atuação da ética que devem fazer parte do cotidiano do educador clare-tiano: a convivência humana, a justiça social, o sistema econômico e o meio ambiente. Para tal, foram elaboradas atividades em que o aluno tivesse contato com o meio ambiente e discutisse sua preservação, além de realizar uma imersão sociocultural numa comunidade distinta da sua. Temos três roteiros para Ensino Médio, a saber: (a) PETAR e Quilombo de Ivaporonduva, (b) Paraty e vivência em comunidade caiçara, e (c) Cananeia e cooperativa Cooperostra. Nas viagens, o alunado tem a possibilidade de aproveitar o ambiente de uma forma diferente de sua vivência na capital do estado, realizando trilhas e colocando seus medos à prova, com auxílio dos colegas e professores. Além disso, ao visitar uma comunidade distinta da sua, os alunos podem contrastá-las e discutir o sistema econômico, político e jurídico, assim como as desigualdades sociais pertinentes. Também, tornam-se capazes de realizar uma crítica aos seus próprios costumes e, dentro de sua identidade social, reformular a si. A Educação Claretiana visa à formação integral, harmônica e permanente da pessoa, em todas as suas dimensões: afetiva, espiritual, cognitiva, física, psíquica e social. Assim, como a saída pedagógica, humaniza, personaliza e socializa a pessoa, preparando-a para atuar de forma crítica e responsável no contexto em que está inserida. Os alunos, ao regressarem de tal viagem, sentem-se mais propensos a exercer os princípios fundamentais passados por seus professores, como transcendência, autonomia, alteridade, além de entender sua própria singularidade.

Palavras-chave: Espaço Não Formal. Princípios Claretianos. Estudo do Meio.

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PRINCÍPIO CLARETIANO DA SUSTENTABILIDADE: ECOLOGIA E INTER-RELIGIOSIDADE

Cesar Augusto Araujo Oyakawa; Fabricio Barbosa Bittencourt


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Em vista da reflexão sobre os Princípios Claretianos, a priori na disciplina de Ensino Religioso na Educação Básica, o presente trabalho se preocupa em destacar o princípio da Sustentabilidade e como, a partir de sua análise, pode-se vislumbrar demais disciplinas a serem trabalhadas, em especial Ciências, podendo assim cumprir uma articulação com o Projeto Educativo, os princípios institucionais do Claretiano – Colégio de São Paulo. A inspira-ção bíblica para o Princípio da Sustentabilidade está presente em Mt (7, 24-25) na carta de princípios, dando luz ao conceito etnológico de sustentabilidade: apoiar, conservar. A metáfora empregada é a edificação de uma casa, em meio à natureza e aos recursos à disposição. Historicamente sustentabilidade é um conceito colocado além da busca de alternativas renováveis para com a natureza, envolve gestão de pessoas e atenção às tecnologias presentes na sociedade. Pela mensagem da Campanha da Fraternidade de 2017, cujo tema era “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e lema “cultivar e guardar a criação (Gn 2, 15)”, e pela Campanha da Frater-nidade de 2018, com o tema “Fraternidade e superação da violência” e lema “Vós sois todos irmãos (Mt, 23, 8)”, a proposta incrementa o encontro entre religião e ecologia, manifesta o diálogo de negar a indiferença frente às questões ambientais e afirmar os valores ecológicos presentes nas religiões, um compromisso e ação de apoio e conservação da vida dos seres e do planeta. No que compete à disciplina de Ensino Religioso, interpretam-se os cosmos e a natureza, o saber e o agir ecológicos, e por fim, que tarefas a ecologia solicita às religiões. Constrói--se o conhecimento a partir das visões do Oriente (Hinduísmo e Budismo), da tradição judaico-cristã, islâmica, candomblé e indígena, compondo os pilares da Sustentabilidade, como afirma a carta de princípios: “consciência institucional do cuidado, da prudência, do fomento do bem-estar, do zelo pela comunidade educativa”. Cada uma das matrizes religiosas possui um ensinamento, capaz de trazer consciência de paz, juntamente com a ecologia. Às Ciências cabe o fundamento teórico, epistemológico da manutenção do meio ambiente, assegurando as ne-cessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Os aprofundamentos desses conceitos na Educação Básica permitem aliar Currículo Escolar aos Princípios da Instituição. Pela edifi-cação do conhecimento, permite-se recriar conceitos que aliam os seres e a natureza. Assim, o alunado recebe valores morais e religiosos aliados aos conhecimentos científicos, percebe que qualquer intervenção no meio ambiente que o cerca pode ter consequências prejudiciais, e levará tempo para ser reequilibrada. Também, os alunos devem ser instruídos quanto à geração de desigualdades sociais oriundas de uma má distribuição de ter-ras ou mesmo mau uso delas, além de atitudes indevidas no cotidiano, enquanto a Terra foi dada à Humanidade, considerando os homens como irmãos iguais aos olhos da Criação. Finalmente, ao remodelarem suas práticas e ações, garantem uma vida mais saudável e satisfatória para si e suas próximas gerações.

Palavras-chave: Sustentabilidade. Ecologia. Religião.

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PROJETO “EMPREENDORISMO & ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL”Simone Braga Sales Carvalho; Liz Montalvão Souza Lima


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O presente trabalho, desenvolvido junto à Educação Básica do Claretiano – Colégio BH, vem apresentar a impor-tância de atividades que estimulem o desenvolvimento da autonomia e da capacidade de escolha do aluno na instituição de ensino, preparando-o, assim, para a definição de suas próprias ações, principalmente em relação às escolhas financeiras, de forma significativa e contextualizada. Com a utilização de tecnologias de desenvolvimen-to local e sustentável, tem como alvo não só o indivíduo, mas a comunidade. Com esse objetivo, foi desenvolvido o projeto Empreendedorismo & Alimentação Saudável motivando o aluno a identificar o que é necessário e o que é supérfluo, tornando-o protagonista e empreendedor com vistas a um objetivo comum; levando-o a arre-cadar verbas e poupá-las ao longo do ano letivo, sendo que o montante arrecadado seria usado em prol de uma comemoração pelo término do ano, compreendendo que os sonhos não devem ser descartáveis e que devemos aprimorar nossas relações, assim como pensar na saúde e ter bons hábitos alimentares. A metodologia foi de observação da prática escolar e documental, por meio de uma didática que prioriza o professor na sua aplicação, respeitando a cultura da comunidade, que participa intensamente como educadora e educanda, considerando a escola como uma das referências de comunidade, sendo geradora de capital humano e social, apoiando-se na geração do sonho coletivo e na construção dos planos preestabelecidos pelos alunos. Os resultados obtidos foram altamente satisfatórios, propiciaram a realização do sonho coletivo, sonho este alcançado pelas vendas de lanches saudáveis realizados pelos alunos e seus familiares, respeitando as datas determinadas, com cada aluno que vendeu o lanche depositando o lucro no cofre confeccionado e lacrado pelos alunos. A culminância de todo o projeto foi com a realização da comemoração do encerramento do ano letivo. Os alunos sentiram-se verda-deiros empreendedores por meio dos estímulos em torno de ideias criativas, persistência, comprometimento e autoconfiança. Com as vendas dos produtos, foram desenvolvidas a noção de lucro, fluxo de caixa, preço de mercadorias, qualidade dos alimentos, pesquisa de mercado, e como aplicar com responsabilidade o lucro obtido pela venda de lanches saudáveis. Foi um grande sucesso e crescimento para todos.

Palavras-chave: Autonomia. Empreendedorismo. Contextualização.

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PROPOSTA DA ARTE CIRCENSE NUM CONTEXTO NÃO FORMAL DE EDUCAÇÃO

Maria Cecilia Lieth Machado Bonacelli


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O circo é uma das mais antigas manifestações artísticas no mundo. O seu surgimento e desenvolvimento acompa-nham o processo histórico e filosófico das sociedades medievais, modernas e contemporâneas (BARONI, 2011). Na Era Medieval as atrações circenses eram as pessoas consideradas como aberrações da natureza e também o adestramento de animais. Na Idade Moderna, as atrações eram os contorcionistas, acrobatas e equilibristas. Já na Idade Contemporânea o circo tem a característica de entretenimento e a utilização de animais foi banida. A metodologia utilizada para a elaboração do projeto foi a Metodologia Ativa, também conhecida como Pedagogia de Projetos. A Pedagogia de Projetos é uma metodologia realizada entre professores e estudantes, que tem como alvo principal definir metas a serem cumpridas e efetivá-las por meio da construção de conhecimentos, visando ao aprendizado dos estudantes. O projeto foi desenvolvido e aplicado com alunos do Ensino Fundamental de uma escola estadual de Piracicaba, no interior de São Paulo. As atividades propostas foram: exercícios de agilidade, habilidades, flexibilidade, equilíbrio e força e elementos circenses como: acrobacias (pirâmides), malabarismo, equilíbrio, palhaço e pinturas faciais. O projeto foi muito bem aceito por todos os alunos e professores das dis-ciplinas envolvidas. Houve um envolvimento geral, desde os alunos, professores, funcionários e até a direção da escola. Após o desenvolvimento do Projeto, foi feita uma avaliação em forma de apresentação circense. Acredi-tamos que as atividades circenses podem ser desenvolvidas nos ambientes escolar e não escolar, de forma lúdica e educacional, possibilitando o conhecimento não apenas da arte circense, mas de todos os fatores envolvidos, culturais, sociais e históricos, mesmo sem a prévia experiência dos professores nessa área. Sendo assim, a partir do sucesso com a experiência na escola em Piracicaba, a intenção é proporcionar tal experiência aos alunos do Projeto Terra Nova de Rio Claro, no qual, desde 2012, o Claretiano – Faculdade desenvolve um trabalho social e pedagógico com as crianças do bairro, por meio de estagiários das áreas da Educação Física e Pedagogia.

Palavras-chave: Educação Física. Circo. Metodologia Ativa.

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UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS PARA ANÁLISE E GESTÃO DE RESULTADOS NAS ESCOLAS DO SÉCULO XXI

Gustavo Pulze Paiva; Maria Luiza Altarugio Barbanera; Manoel Valmir Fernandes


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No século XXI, em virtude do avanço das tecnologias digitais, como computadores, smartphones, tablets, aplica-tivos, entre outros, as escolas são desafiadas a transformar tudo isso em ferramentas que permitam avanços nos métodos de aprendizagem. Até então, o professor era transmissor do conhecimento; agora, com o potencial pe-dagógico das novas tecnologias, o professor pode alterar seu papel para que possa dedicar mais tempo à análise e gestão de resultados, fazendo com que alunos, outrora fadados ao fracasso, possam ser enxergados e trazidos à tona do processo. Toda avaliação, a partir de agora, deve levar o aluno à manifestação de expressiva condição pe-dagógica, pois a maioria dos alunos que apresentam dificuldades escolares não as apresenta por vontade própria, mas por falhas expressas e latentes no ensino. Avaliar na escola tradicional configura-se como um ideal excluden-te e não diagnóstico. Na escola do século XXI, isso não é a realidade. À luz do que foi dito, o trabalho desenvolvido no Claretiano – Colégio de Rio Claro consiste em analisar e gerir os resultados junto a professores, pais e alunos, por meio das ferramentas tecnológicas disponibilizadas pelo Sistema Anglo de Ensino (APPProva e Plurall). Após a aplicação das Avaliações do Sistema Anglo, os resultados são disponibilizados na plataforma APPProva. Com os dados em mãos, o trabalho é desenvolvido inicialmente com os alunos, em atendimentos individualizados, quando, por meio de estatísticas de avaliações anteriores, incluindo aquelas de vestibulares, eles são levados à compreensão de seus erros e podem melhorar por meio de novas formas de estudo, ou até mesmo em métodos de gestão das questões e do tempo no dia das avaliações. Já com o aplicativo Plurall, pode-se acompanhar o desenvolvimento de tarefas dos alunos e orientá-los nas melhores maneiras de realizar “Aula dada, aula estuda-da”. Após tais diagnósticos, atendimentos e orientações, notou-se maior envolvimento do aluno no processo e, em alguns casos, alunos que não faziam tarefas e não se interessavam pelo seu processo avaliativo passaram a participar mais, simplesmente pelo fato de conseguirem visualizar esse processo e, também, porque a maioria das tarefas passou a ser digital, o que facilita sua execução, já que o aluno está a todo momento conectado ao computador ou ao celular. Ampliar a utilização de ferramentas tecnológicas, para análise e gestão de resultados, pode significar para todo Claretiano – Rede de Educação uma fonte de conhecimento intelectivo e de desen-volvimento pedagógico, pois as dificuldades poderão ser mais bem suprimidas e transpostas por intermédio da aplicação coerente do sistema avaliativo aliado às ações que transformam a prática do professor em sala de aula.

Palavras-chave: Educação. Tecnologia. Avaliação.

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FORMANDO PROFESSORES A PARTIR DA RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA: A CONSTRUÇÃO DE BONECOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO

Juliane Raniro Hehl; Giani Vendramel de Oliveira; Halima Alves de Lima Elusta

Claretiano - Centro Universitário, Polo de Campinas (SP)

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Este trabalho procura descrever a palestra intitulada de “A construção de bonecos como recurso pedagógico para educação básica”, ministrada no polo de apoio presencial de Campinas/SP, durante a realização do IX ENCIC – Encontro Nacional Claretiano de Iniciação Científica, no ano de 2016. O ENCIC é um evento que proporciona a oportunidade de alunos, tutores, professores e comunidades participarem de palestras, mesas redondas e oficinas. Com a intenção de relatar processos educativos dos discentes a partir de práticas executadas pelas docentes formadoras, o trabalho relata procedimentos de ensino-aprendizagem decorrentes da exposição de conhecimentos essenciais para a formação de licenciados. Ele está fundamentado em autores que consagram o campo da formação de professores, como Garcia (1998); Gatti, Barreto e André (2011); Giovanni e Guarnieri (2010), entre outros. Esse estudo buscou incorporar análises da experiência vivenciada, tanto prática quanto teórica, de modo que uma gama de reflexões possa criar condições de pensar sobre a formação de licenciados de cursos como Pedagogia, Artes, Educação Musical, História e Filosofia para atuarem na sala de aula com mais segurança e propriedade a partir de recursos didáticos variados. Durante a palestra, com duração de duas horas, as emissoras procuraram, através da exposição dialógica sobre a história, o contexto, os tipos de bonecos e ati-vidades de movimento, música, teatro e artes visuais, com a construção de bonecos, desenvolver nos alunos a compreensão e a sensibilidade sobre a importância do emprego de recursos na sala de aula para a ampliação de experiências sensoriais de seus alunos, a ampliação do conhecimento dos educadores com os elementos envol-vidos nas linguagens corporais e teatrais para o aproveitamento nas práticas sociais desenvolvidas por eles nas escolas ou outros contextos e o despertar do hábito de se expressarem e criarem atividades e brincadeiras para processos educativos culturais. Ao término do curso, a partir do retorno dos cursistas, foi possível concluir que os objetivos parecem ter sido alcançados. Os alunos avaliaram de maneira positiva as propostas das docentes e demonstraram que o momento foi oportuno para ampliarem seus olhares nos âmbitos profissional e pessoal, relacionando os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos a seu próprio desenvolvimento, considerando que ensinar exige comprometimento, diversidade, autonomia e outros aspectos de relevância similar. Este trabalho pode promover o aprender a fazer para saber ensinar, imprescindível para a implantação de propostas mais qua-lificadas na educação. Isto torna possível a reflexão a respeito da formação docente, ampliando e enriquecendo a discussão sobre a importância de se criar situações significativas de aprendizagem, o que corrobora com a pro-posta do evento oferecido pelo centro universitário, que busca oportunizar a consciência sobre a importância da ciência, da pesquisa e da socialização da produção intelectual.

Palavras-chave: Formação Docente. Relação Teoria-prática. Recurso Pedagógico.


COMUNICAÇÕES ORAISDocência no Ensino Superior

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BLENDED LEARNING: UMA PROPOSTA DE CONVERGÊNCIA ENTRE ENSINO PRESENCIAL E EAD NA LICENCIATURA EM MÚSICA

Lílian Sobreira Gonçalves; Gabriel Luis Spina


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A convergência entre Educação a Distância e presencial fizeram surgir os cursos semipresenciais, chamados de cursos híbridos, ou blended learning, que procuram aproveitar o que há de mais vantajoso em cada modalidade. O objetivo neste trabalho é discutir sobre essa convergência, destacando, de forma específica, sua contribuição significativa para os cursos de Licenciatura em Música. É sabido que a metodologia e os recursos utilizados no processo educativo devem adequar-se ao objetivo pedagógico pretendido. Nesse sentido, a possibilidade de utilização de recursos da modalidade presencial unidos à funcionalidade da Educação a Distância em uma com-binação harmoniosa vem enriquecendo e ampliando os caminhos pedagógicos na Licenciatura em Música. Na Educação Musical, existe a necessidade de momentos presenciais específicos, a fim de que sejam trabalhados os conteúdos práticos. Esses momentos em sala de aula unem-se à funcionalidade e flexibilidade das atividades virtuais síncronas e assíncronas, complementando e enriquecendo a aprendizagem. Essa interação torna-se viá-vel, sobretudo, pela oferta cada vez mais acessível de internet de alta velocidade. Nos Estados Unidos, Canadá e Austrália, por exemplo, é crescente o número de instituições de ensino que ofertam cursos de Música em nível de Graduação e Pós-Graduação em formato híbrido – blended learning. No Brasil, a popularização da internet vem despertando novos olhares sobre a Educação Musical e diversos pesquisadores têm se dedicado a estudar a influência dos ambientes virtuais de aprendizagem sobre ela. Conclui-se que a combinação resultante dos mo-mentos presenciais com os momentos de aprendizagem virtual, extraclasse, amplia as possibilidades de ensino e possui grande potencial para melhorar a qualidade e a eficiência da aprendizagem musical, desde que haja um planejamento que leve em consideração os objetivos do curso e o perfil do alunado e que seja, sobretudo, pensado a partir das demandas próprias de cada disciplina do curso, a fim de que suas necessidades específicas sejam contempladas.

Palavras-chave: Blended Learning. EaD. Educação Musical.

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CURADORIA DE CONTEÚDO DIDÁTICO MEDIACIONAL EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM

Marcos Henrique de Paula; Renato de Oliveira Violin


Curadoria de conteúdo já não é uma novidade nos meios digitais, e é um conceito muito utilizado, sobretudo nas redes sociais, no marketing digital e nas empresas de entretenimento on-line. Esse conceito abrange o processo de segmentação e a filtragem de conteúdo – com base em algoritmos que avaliam comportamento, indicadores e métricas – que, ao final, são enviados ao público-alvo, por meio de canais acessíveis de compartilhamento. Assim, a curadoria de conteúdo é uma maneira de engajar o público-alvo, fazer crescer a rede de interatividade por meio da criação de conteúdo relevante e valioso, atraindo, envolvendo e gerando valor às pessoas, de modo a criar uma percepção positiva do ambiente virtual em que estão inseridas e da relação com seus objetivos particulares. Nesse contexto, este trabalho de revisão de literatura tem como objetivo apresentar e discutir as possibilidades de uso dessas estratégias em ambientes virtuais de aprendizagem. Durante a Mobile Word Congress, realizada em Barcelona em fevereiro de 2018, nas mesas de discussões e em debates, foi afirmado que a convergência entre conteúdo e tecnologia chegou a tal ponto que não existe mais uma linha divisória a separar os dois pontos. Empresas como Google e Netflix entregam serviços com páginas de interação com o usuário editadas inteiramen-te por algoritmos. Isso não quer dizer que a Matemática esteja definindo as ações, mas que a evolução desses serviços de conteúdo está submetida aos números gerados pelos indicadores. De qualquer forma, sempre existe certa margem de criação, necessária para que o publico entenda qual a relevância do material publicado e qual a relação dele com os produtos e serviços fornecidos por essas empresas. As melhores estratégias voltadas para a produção de conteúdo abrangem as principais formas e os meios disponíveis para se comunicar com o público de forma direta, personalizada e no momento certo. Independentemente do tipo de mídia (texto, vídeo ou áudio), os materiais produzidos colaboram para aumentar a visibilidade on-line e entregar valor para seus consumidores ou possíveis clientes. Nesse contexto, quais as lições a serem aprendidas com essas práticas de curadoria de conteúdo? Como utilizá-las com sucesso nos ambientes virtuais de aprendizagem, objetivando o benefício de professores e alunos? O primeiro passo, antes de sugerir conteúdo personalizado ao aluno, seria mapear o seu conhecimento frente ao plano de ensino proposto em determinada disciplina. Naturalmente esse processo deve abranger um período em que o aluno recebe informação do material de estudo e é sucedido por um período de avaliação. O mapeamento dessa fase é uma forma importante de visualizar o que foi aprendido e também indicar novos desafios no processo de aprendizagem. Pode-se concluir que em gestão do conhecimento, mape-ar o conhecimento é essencial para identificar experiências adquiridas, forças e fraquezas associadas a ideias, referências, conceitos e, também, identificar deficiências de aprendizado. O segundo passo seria a Curadoria de Conteúdo Didático Mediacional. A ideia geral é aferir os pontos fortes e fracos e, a partir daí, implementar uma estratégia para sugerir novos conteúdos de estudo que forneçam a base do conhecimento necessária para atingir os objetivos propostos no plano de ensino.

Palavras-chave: Curadoria. Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Material Didático Mediacional.

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EAD: A PRESENÇA SOCIAL NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA EDUCAÇÃO FÍSICALuís Fernando Correia1; Ana Martha de Almeida Limongelli1; Evandro Marianetti Fioco1;

Célia Regina V. Souza-Leite2; Daniela Leal2

1 Claretiano - Centro Universitário, Batatais (SP)2 Centro Universitário Moura Lacerda (CUML), Ribeirão Preto (SP)

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Esse artigo traz como temática a modalidade EaD em EF relacionada à presença social na formação de profes-sores da área. Nesse sentido, aborda-se a importância dessa interação tecnológica para a aproximação de um aprendizado significativo. Escolheu-se o tema ao entender que a formação dos professores se encontra, sobre-maneira, responsabilizada por uma parte considerável dos baixos índices de escolaridade no contexto da realida-de brasileira. A formação é um recurso social e econômico indispensável e não se limita à formação universitária, pois busca, incessantemente, a eficiência e não se encerra como processo formativo. Considerando-se que a modalidade EaD contribui para a ressignificação no campo de formação de professores da área de EF, a realização da referida pesquisa torna-se justificável. O objetivo da pesquisa foi compreender como a presença social na formação de professores de EF na modalidade EaD promove a interação virtual e a aprendizagem colaborativa e eficiente. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura, a partir de consultas em livros, teses, dissertações, recursos eletrônicos e periódicos. A importância da interação social e do senso de pertencimento como elemen-tos essenciais para a construção colaborativa do conhecimento em ambientes virtuais tem sido destacada em pesquisas recentes. Diante das diferenças entre a interação face a face e a interação mediada por tecnologia, surge a oportunidade de se promover espaços de interação virtuais para facilitar a aprendizagem colaborativa. O ambiente virtual de aprendizagem – AVA é a parte mais visível de toda a estrutura tecnológica utilizada para dar suporte à realização da EaD. O principal aspecto relacionado à presença social é sua contribuição significativa para fomentar o potencial de interação nos AVA, mas, para que esse procedimento ocorra, cada indivíduo deve reconhecer a presença do outro nesse ambiente. As teorias e práticas da EF na EaD não convenceram na sua to-talidade; assim, o professor, para quebrar esse estigma, deve continuar ampliando seus conhecimentos. Essa ati-tude devolve o reconhecimento merecido pela conduta profissional e pela luta em não desistir de inovar e trazer métodos criativos para melhorar a qualidade de ensino e de aprendizagem. Como resultados, constatou-se que a EF a distância tem sua própria identidade, haja vista a EaD exigir abordagens diferenciadas, que não se confun-dem com aquelas tradicionalmente pensadas para as aulas presenciais. A prática de EaD considera a inadequação da maioria das práticas presenciais para a educação nos ambientes virtuais, onde a separação física cria novas dificuldades na relação professor-aluno e aluno-aluno e, em contrapartida, abre novas possibilidades. A relação ensino-aprendizagem que se estabelece em cursos a distância fica, geralmente, exposta e registrada, sendo dife-rente do universo das salas de aula tradicionais. Concluiu-se que a referida modalidade tem perfil definido, aplica teorias e abordagens diferenciadas e oferece oportunidade de formação para alunos que não disponibilizam de tempo para fazer um curso presencial. Portanto, a principal contribuição da presença social dessa modalidade é fomentar recursos tecnológicos que se tornam importantes ferramentas de apoio.

Palavras-chave: Presença Social. EaD. Professores de Educação Física.

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ESTRATÉGIA MICRO-LEARNING APLICADA À EDUCAÇÃO A DISTÂNCIAThiago Francisco Malagutti; Renato de Oliveira Violin


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Com um número cada vez maior de dispositivos móveis (smartphones, tablets, laptops) surgem novas formas de interagir e também de aprender. Uma das técnicas que vem ganhando cada vez mais espaço – principalmente no ambiente da educação corporativa – é o Micro-Learning, uma estratégia de aprendizagem composta por pe-quenos trechos de conteúdo midiático desenvolvidos especificamente para atingir um objetivo de aprendizagem simples e direto. Essa estratégia de aprendizagem parte do pressuposto de que os aprendizes têm cada vez me-nos tempo para o estudo, estão mais ocupados com suas tarefas diárias e com maiores dificuldades de concentra-ção por longos períodos de tempo. Do ponto de vista da tecnologia e da informação, essa estratégia é favorecida graças à mobilidade, portabilidade e disponibilidade dos dispositivos móveis. Outro fator que também favorece o Micro-learning é que as pessoas despendem parte do seu tempo se deslocando para o trabalho, escola, cursos. A Educação a Distância está cada vez mais apoiada em recursos midiáticos de áudio, videoaulas, podcasts, web-casts, que, muitas vezes, acabam sendo longos e densos. Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Rochester (2013) mostrou que o tempo ideal de um conteúdo em vídeo está entre 6 e 7 minutos, tempo que a maioria dos alunos que participaram da pesquisa se concentrou no vídeo. Diante das necessidades da Educa-ção a Distância e dos estudos realizados pela Universidade de Rochester (2013), o Micro-learning apresenta-se como uma estratégia de aprendizagem complementar aos métodos tradicionais, com o objetivo de apresentar conteúdos breves (conteúdos curtos), granulares (focados em um tópico, conceito ou ideia específica) e variados (conteúdos apresentados em forma de vídeos, apresentações, atividades, discussões), buscando resultados ime-diatos por meio da diversidade de formatos, a um baixo custo, além de facilitar a categorização dos conteúdos estudados. Diante disso, este trabalho teve como objetivo apresentar e discutir as possibilidades de uso dessa estratégia de aprendizagem no modelo de Educação a Distância do Claretiano, analisando as possíveis aplicações e implicações envolvidas na implementação do Micro-learning.

Palavras-chave: Micro-learning. Estratégia de Aprendizagem. Educação a Distância.

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MATERIAL DINÂMICO ON-LINE (MDO): UMA PROPOSTA DE MATERIAL MULTIMODAL PARA DIVERSOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO DO CLARETIANO - CENTRO

UNIVERSITÁRIOCátia Aparecida Ribeiro


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As Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação (NTICs) estão cada vez mais presentes na produção de material didático, prospectando uma mudança de paradigmas nos espaços educacionais e nos modos de conce-ber e produzir os conteúdos de forma colaborativa e participativa, em busca de atender o perfil de estudante que vive numa realidade conectada e tem às suas ordens dispositivos móveis para realizar seus estudos a seu tempo. Assim sendo, o presente trabalho tem por objetivo apresentar um relato sobre a experiência de construção de uma nova proposta de material didático. A Equipe de Editoração do Claretiano – Centro Universitário, em acordo com as Políticas de Material Didático, as quais dizem que os produtos pedagógicos/educativos devem pautar-se pela qualidade, diversidade, atualidade e adaptabilidade às novas tecnologias (artefatos e processos), visando atender às necessidades de ensino e aprendizagem de alunos em situações e contextos diversos, propôs um novo modelo de material que oferece a vantagem de portabilidade e acessibilidade a conteúdos instrucionais anytime e anywhere, respeitando o tempo e disponibilidade para o estudo. Nesse modelo, o conteúdo instrucional ganha novo status, passando do texto estático (design instrucional fixo) para o texto dinâmico (caminhando para o de-sign instrucional aberto e contextualizado), agregando e incorporando em si a imagem, o som e o movimento por meio de links de navegação. A Coordenação Geral de Pós-Graduação da Instituição, por sua vez, propôs a oferta desse novo material para diferentes cursos nas áreas de Saúde e Engenharia, os quais estão sendo desenvolvidos neste semestre e, neste trabalho, considerando a relevância do projeto, apresentaremos um relato de experiên-cia dessa equipe no desenvolvimento e na produção de um modelo de material didático dinâmico no formato on-line. Para flexibilização dos processos, foi realizado um trabalho colaborativo, feito por meio de reuniões com as equipes multidisciplinares e multifuncionais para apresentação do modelo, cujas discussões foram essenciais para essas equipes poderem avaliar a especificidade dos cursos, das disciplinas, bem como dos diferentes perfis dos alunos. O modelo em questão possibilita a convergência de mídias numa mesma superfície virtual (texto, imagem, som e movimento), proporcionando um aprendizado mais dinâmico e produtivo na medida em que permite ao aluno mais autonomia em eleger sua melhor maneira de estudar e aprender, atendendo os diversos perfis de aprendizagem, uma vez que o texto didático é complementado por recursos computacionais multimo-dais que favorecem maior interatividade. Além disso, o Material Dinâmico On-line (MDO) otimiza o tempo de estudo, pois facilita o rápido acesso às informações e aos espaços virtuais em que serão realizadas as atividades e interatividades (SGA-SAV), e, sendo organizado em uma estrutura informacional que prevê a hipertextualidade, permite ao aluno seguir uma trilha de aprendizagem organizada por ciclos. Pretende-se, a partir dessa conver-gência de mídias, com a indicação de links para conteúdos externos e denso conteúdo audiovisual, não apenas tornar o tema a ser estudado mais fácil de ser compreendido, mas, principalmente, permitir a passagem da teoria à prática e ao que de fato é importante: a aquisição das competências e habilidades necessárias à atuação profissional do aluno.

Palavras-chave: Material Didático. Design Instrucional. Convergência de Mídias.

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O PERFIL DO PROFISSIONAL DO FUTURO: COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS COM O AUXÍLIO DA FORMAÇÃO CLARETIANAMarcia Regina Konrad; Julio Cesar Santos; Marco Antônio Teixeira Ianez

Claretiano - Centro Universitário, Polo de São Paulo (SP)

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O século XXI traz consigo mudanças e transformações em todos os campos da vida humana. A tecnologia tem facilitado o processo de comunicação, não importando tempo e distância, e a globalização tem trazido mudan-ças significativas ao mundo do trabalho. Nesse novo ambiente, o trabalhador deve ser um agente preparado para planejar, implementar, mensurar e controlar, além de interagir com instrumentos sofisticados e inteligentes. Esse trabalhador é valorizado por sua vivacidade, espírito inovador e arrojado, e é avaliado de acordo com sua destreza para construir relações e assumir a liderança, o que é desenvolvido a partir de uma formação rigorosa e comprometida com a formação humana, pautada em contemplar a contextualização e adaptação entre a con-temporaneidade e a formação técnico-acadêmica, como a formação Claretiana, que, conciliada às demandas não apenas do amplo mercado de trabalho, mas principalmente da sociedade civil, responde a essa necessidade. O novo modelo econômico mundial necessita de um perfil profissional qualificado profissionalmente, sendo o ideal que seja polivalente e multifuncional, atuando cognitivamente, potencializando comunicação, flexibilização, in-tegração funcional, geração, absorção e troca de conhecimento, sendo capaz de operacionalizar o conhecimento profissional de modo integrado as suas aptidões e vivências socioculturais. Este estudo se justifica por se tratar de um tema contemporâneo que exige enfrentamento educacional que se comprometa com uma formação sólida, coerente e responsável, apresentando, enquanto objetivo geral, discorrer acerca das competências exigidas pelas organizações para os profissionais do futuro, que deverão apresentar um perfil que compreenda e reconheça o mercado em que atua, realizando e agindo a partir de uma postura empreendedora, ética e transparente, sendo capaz de criar um ambiente de cooperação. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica de produ-ções científicas e documentais sobre o tema em questão, para a qual foram utilizadas informações sobre força de trabalho e dados relacionados ao perfil do profissional do futuro, globalização e tecnologia. A globalização dos mercados e os avanços tecnológicos criam a necessidade constante de adequação, tanto das organizações quanto dos profissionais, o que faz com que as instituições educacionais se tornem protagonistas nessa forma-ção, sempre primando pelo viés humano. Portanto, conclui-se que o profissional do futuro deve ser polivalente e multifuncional, agregador, potencializando sua capacidade empreendedora, sua capacidade de realizar, bem como ser ético e transparente. Assim, as instituições passam a investir mais em treinamentos e desenvolvimento pessoal, valorizando as questões éticas e morais, bem como na capacidade de adaptação desses profissionais, o que é fundamental no mercado contemporâneo devido a suas constantes mudanças. São muitas as fragilidades diante de um ambiente cheio de incertezas, turbulências e mutações pelas quais as organizações passam. Diante desses desafios, estas recorrem ao emprego de recursos como, por exemplo, o coaching, que é um mix de recur-sos e técnicas de ciências comportamentais, estruturado e focado em ações, utilizando ferramentas de diversas ciências, buscando resultados benéficos para a vida pessoal e profissional da pessoa, colaborando para que ela progrida em direção as suas metas, o que possibilita a expansão do profissional em aprender e aperfeiçoar seu desempenho, além de lhe proporcionar qualidade de vida.

Palavras-chave: Competências Profissionais. Tecnologia. Formação Claretiana.

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O VÍDEO COMO FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO E ENSINO NA EADAline Grasiele Cardoso de Brito; Gabriele Fenerick; Marcela Bassoli;

Marco Donizete Paulino da Silva; Tamie Aline Lança

Claretiano - Centro Universitário, Polo de São Carlos (SP)

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O presente relato se insere no eixo temático “trabalho acadêmico e pedagógico na Educação Superior (Gradu-ação e Pós-Graduação)”, contribuindo para o subtema “Educação a Distância e Tecnologias da Comunicação e Informação”, tratando mais especificamente sobre “Sistema de Comunicação” entre professores/tutores e alu-nos do curso de Bacharelado em Biblioteconomia, iniciado no Claretiano em 2017 e que atualmente possui três semestres distintos em andamento. A partir do primeiro contato feito com os alunos do curso já citado, notou-se que há grande carência de comunicação verbal entre professores e alunos, assim como de aproximações mais diretas e regulares, pois todas as iniciativas nesse sentido foram sempre muito bem recebidas pelos alunos do curso. Nesse sentido, o objetivo deste relato é apresentar impactos quantitativos da comunicação por vídeo no bom relacionamento com os discentes do referido curso, bem como em seus processos de ensino-aprendizagem. O método utilizado consiste em um estudo de caso que buscou mensurar as iniciativas do corpo docente imple-mentadas no transcorrer do primeiro ano de oferta do curso de Biblioteconomia, a partir da tabulação do número de visualizações e da quantidade de likes correspondentes aos vídeos disponibilizados durante o semestre. Nesse contexto, destacam-se dois aspectos salutares para discussão: 1) a evidenciação de caráter especial no tipo de interação Palestra/Web-aula; e 2) o tom de espontaneidade impresso nesse tipo de contato, sobretudo após a apresentação, momento de solução de dúvidas e expansão dos temas e subtemas relacionados. Como resultado, foi possível identificar que tais web-interações estabeleceram uma relação mais próxima entre os agentes envol-vidos, pois tal cenário, somado à espontaneidade da solução de dúvidas durante o diálogo proposto, permitiu que os discentes refletissem sobre questões significativas e influentes para a própria formação.

Palavras-chave: EaD. Comunicação. Vídeos.

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POLÍTICA DE MATERIAL DIDÁTICO PARA A SUSTENTABILIDADE DOS PRODUTOS EDUCACIONAIS E IDENTIDADE INSTITUCIONAL

José Benedito Alves


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A mundialização aliada aos avanços das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTICs) faz surgir no cenário educacional a internacionalização do saber, possibilitando às Instituições de Ensino expandir a sua ação educativa para além de suas fronteiras locais. Esta “desterritorialização” da prática educativa e a disseminação dos saberes refletem o novo paradigma educacional da educação de qualidade para a vida toda e respeitosa às especificidades dos estudantes em contextos educacionais diversos/regionalizados. Neste contexto, o Material Didático Institucional assume uma função essencial no processo ensino e aprendizagem a demandar tomadas de decisões no âmbito das políticas organizacionais e acadêmicas de qualquer instituição de ensino. De fato, no tocante às soluções educacionais, as práticas educativas passam necessariamente pelo Material Didático que alimenta o aprendizado do estudante. Como “componente essencial da qualidade de comunicação” entre quem ensina e quem aprende, ou seja, entre a instituição e o estudante, os produtos educacionais assumem tal rele-vância que o estudante muitas vezes é levado a relacionar a qualidade ou a deficiência de um curso ou mesmo a idoneidade da instituição com a qualidade do Material Didático Institucional a ele oferecido. O desenvolvimento, produção, reprodução e distribuição de material didático é um processo complexo que só é possível pela vontade política institucional e pela ação de equipes multidisciplinares qualificadas. Posto isso, fica evidente que, para atingir os objetivos institucionais e cumprir a sua função no processo ensino e aprendizagem, o material didático deve ser pensado em termos de Políticas claras e efetivas, que não apenas desencadeiem ações de sustentabilida-de e melhoria contínua dos produtos educacionais, mas os converta em excelente veículo portador da identidade e idoneidade institucionais. Para serem efetivas, as Políticas de Material Didático devem ser explicitadas à luz da Missão Institucional e de seu Projeto Educacional e princípios epistemológicos e homologadas no Plano de De-senvolvimento Institucional (PDI). Nessa ótica queremos relatar a nossa experiência institucional na formulação das Políticas de Material Didático do Claretiano – Rede de Educação, cuja institucionalização constituiu um marco importante no desenvolvimento e busca de melhoria e sustentabilidade dos produtos educativos, possibilitando a implementação de programas de pesquisa e de estudo a referenciar o Material Didático com os novos recursos e meios tecnológicos, buscando novos formatos e novas modelos de apresentação dos saberes construídos e vali-dados pela Instituição. Em 2014, o Claretiano – Rede de Educação formulou e homologou as Políticas de Material Didático, as quais procuram traduzir o anseio da Instituição em produzir um material que não apenas promova as competências e habilidades do estudante, mas também seja portador dos valores e identidade institucionais para uma educação de qualidade, levando em consideração o indivíduo em sua totalidade. Para corroborar com a efetivação das Políticas de Material Didático foi criado um grupo de estudo e planejamento, que desde 2013 vi-nha trabalhando a proposta de formação de um grupo de estudo e planejamento multidisciplinar que, em 2017, foi institucionalizado por meio da Coordenadoria de Iniciação à Pesquisa Científica e registrado no CNPq.

Palavras-chave: Internacionalização. Política de Material Didático. Produtos Educacionais. Sustentabilidade.

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PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA EAD: RELATO DE EXPERIÊNCIA - MATERIAIS ON-LINE DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO

Raphael Fantacini de Oliveira


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“Material Didático Mediacional” é um termo abrangente. Aplica-se a todo recurso tecnológico mediador de aprendizagem, que vai desde o livro-texto (no formato impresso ou digital) até a videoaula e os conteúdos com-plementares disponibilizados na internet (ALVES, 2014). O presente trabalho tem por objetivo apresentar um re-lato sobre o desenvolvimento de uma proposta de implantação de um formato de material didático on-line para os diversos cursos do Claretiano – Centro Universitário. No decorrer do desenvolvimento do produto pedagógico, veremos como a utilização do PDCA pode contribuir auxiliando nas tomadas de decisão. Será discutida, também, a escolha da tecnologia, os métodos de implantação de recursos e componentes de manufatura desse formato de material. É importante ressaltar que a proposta de um novo formato de material não fomenta a substituição ou exclusão dos métodos tradicionais da instituição, uma vez que foi concebido visando a um público-alvo específi-co, porém que vem crescendo à medida que o acesso às novas TICs e aos dispositivos computacionais está cada vez maior. Serão mostrados os dados e resultados obtidos ao longo de, aproximadamente, cinco anos de estudos e práticas que levaram a implantação de um formato não excludente ao formato atual (PDF), porém com maiores possibilidades e benefícios institucionais no que tange à produção e administração do material didático e tam-bém aos ganhos didáticos pedagógicos oferecidos ao aluno. Por fim, serão apresentados os resultados obtidos tanto na visão de processos e produção, quanto nos benefícios educacionais para os alunos. Vale salientar que, como proposta para futuros aprimoramentos à pesquisa, é interessante aumentar a amostragem e variar os cam-pos de aplicação, contemplando os vários níveis de educação (Ensino Fundamental, Médio, Superior, Graduação, Pós-Graduação, cursos corporativos etc.), de maneira que os dados forneçam subsídios para novas ações de pla-nejamento, visando à melhoria dos processos de produção e manutenção da qualidade do produto pedagógico.

Palavras-chave: Hipertexto. Material Didático. Conteúdo On-line. PDCA.

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REALIDADE VIRTUAL E REALIDADE AUMENTADA APLICADA À EDUCAÇÃO A DISTÂNCIARenato de Oliveira Violin; Marcos Henrique de Paula


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Realidade Virtual (VR) e Realidade Aumentada (AR) são termos tecnológicos cada vez mais associados à Educa-ção a Distância. A Realidade Virtual é a técnica computacional utilizada para construir cenários e objetos tridi-mensionais de forma que o usuário possa explorar e interagir com os objetos, sentindo-se parte do ambiente tridimensional. Na educação a Realidade Virtual é utilizada, principalmente, em situações de simulação onde o aluno precisa realizar procedimentos de risco, tais como procedimentos médicos, operação de máquinas e ma-teriais químicos nocivos. Já a Realidade Aumentada expande as possibilidades da Realidade Virtual, pois leva em consideração o contexto e a situação do usuário para sobrepor informações digitais no ambiente real ao qual o usuário está inserido, ou seja, o ambiente real e o virtual tornam-se um só, permitindo ao usuário interagir com objetos virtuais que estão inseridos no ambiente real. Na educação a Realidade Aumentada permite sobrepor informações (textuais, objetos tridimensionais, vídeos, gráficos e páginas de internet) no campo audiovisual do usuário, aumentando a percepção que ele possui sobre aquele ambiente real. Esses recursos possibilitam inú-meras aplicações diferentes, como, por exemplo, em museus, onde o usuário pode apontar o smartphone para uma estátua e o aplicativo trazer informações, ou livros interativos, onde o usuário aponta para determinada página do livro, e objetos tridimensionais e animações surgem na tela do dispositivo. Diante das possibilidades citadas e da redução nos custos dos dispositivos capazes de realizar essas tarefas, este trabalho tem como obje-tivo apresentar e discutir as possibilidades de uso dessas tecnologias no contexto da Educação a Distância. Para isso, foram analisadas as possíveis aplicações e implicações envolvidas na criação de conteúdo e implementação dessa tecnologia. Baseado em estudos bibliográficos e experimentos práticos com as principais tecnologias (Goo-gle ARCore e Apple ARKit) para desenvolvimento de VR e AR, constatou-se que o conteúdo a ser abordado com essas tecnologias deve ser cuidadosamente selecionado, visto que o tempo de desenvolvimento e a necessidade de pessoal técnico qualificado ainda são fatores que limitam o desenvolvimento em larga escala de conteúdos usando VR e AR.

Palavras-chave: Realidade Aumentada. Realidade Virtual. Educação a Distância. Smartphone.

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AS MÍDIAS DE COMUNICAÇÃO UTILIZADAS NOS CURSOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA A DISTÂNCA NO CLARETIANO - REDE DE EDUCAÇÃO

Marciana Roberta de Oliveira


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A modalidade de Ensino a Distância vem sendo muito requisitada atualmente. Esse processo de expansão se dá em parte pela necessidade de horários flexíveis para atender ao grande número de pessoas que possuem pou-co tempo livre e que precisam conciliar emprego e estudo. Outro ponto importante na difusão da modalidade é o avanço dos meios de comunicação e a utilização de novas tecnologias como ferramentas facilitadoras para o desenvolvimento dos cursos. Utilizou-se, para esta pesquisa, revisão de literatura, pesquisa documental, ob-servação não participante. Assim, a pesquisa partiu de um levantamento de referências específicas da temática escolhida. O processo de desenvolvimento de todo material e dos instrumentos que são utilizados no curso de Educação Física do Claretiano – Centro Universitário, bem como em outros cursos, passa por várias etapas até chegar à utilização das mídias de comunicação. Em todo processo de elaboração de materiais e escolha das mí-dias existe uma preocupação, desde o projeto inicial, com a escolha e o treinamento de autores, e isso persiste até a avaliação final dos materiais. As diversas mídias utilizadas no Ensino a Distância realizam um importante papel – mídias como hipertextos, vídeos, áudio são facilitadoras da navegação, fazendo com que o estudo pelo computador seja uma atividade mais prazerosa e menos monótona; além do mais, imagens e sons ajudam a memorizar a informação. Porém, na educação as mídias devem ser utilizadas com cautela e com a orientação dos professores; nenhum recurso é por si só motivador, ele precisa de conteúdo, da proposta de ensino e do estímulo para que ser útil no processamento das informações. O uso de mídias no ensino é uma realidade que está inserida na modalidade presencial e na modalidade a distância, pois atende às necessidades do tempo em que vivemos. O presente trabalho possibilitou a oportunidade de intensificar e ampliar conhecimentos à medida que o referencial teórico foi sendo assimilado, para mostrar que as mídias de comunicação nos ambientes virtuais possuem material de qualidade e adequado para conseguir levar aos alunos o mais próximo possível do que seria a aprendizagem ideal.

Palavras-chave: Ensino a Distância. Mídias. Tecnologia.

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SOBRE O DIÁLOGO ENTRE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃOMarcia Regina Konrad; Julio Cesar Santos


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Conforme o Decreto-Lei nº 5622/2005, Educação a Distância é a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares e tempos diversos, o que evidencia a importância do diálogo entre tecnologia e educação. É preciso entender que o processo de educação a distância conta com diversos atores, cada qual com uma função específica e complemen-tar às demais, não havendo competição entre elas. Este estudo se justifica por ser mais um elemento de fomento à discussão e disseminação do uso da tecnologia enquanto suporte e aliado da educação formal e informal. O objetivo geral deste estudo é instituído em compreender a importância do diálogo entre tecnologia e educação, estabelecendo-se enquanto elemento de inovação e transformação social. Para a realização do presente traba-lho, utilizou-se a metodologia de revisão bibliográfica, com coletas e análise de dados secundários. A tecnologia por si não garante a aprendizagem, mas pode facilitá-la e muito quando se sabe usá-la. Esse uso adequado passa sem dúvida pela discussão do novo papel do educador diante das novas tecnologias de informação e comuni-cação. Percebe-se que diversos autores concordam com a tese de que as tecnologias não são excludentes, mas se complementam. Desse modo, constata-se que o texto didático está se caracterizando como um hipertexto que reúne em si a imagem, o som, o movimento e direciona-se através de links para conteúdos preexistentes na rede. Ou seja, o velho articulado com as novas tecnologias. Também, deve-se considerar que as tecnologias são fantásticos instrumentos para o conhecimento, mas podem levar à hiperdispersão, o que, mais uma vez, vem ressaltar a relevância do papel do educador em orientar os “surfistas cibernéticos” para que não se percam no oceano das informações, lembrando sempre que informação mais informação sem ressignificação é igual a zero conhecimento. Por outro lado, as tecnologias, sejam antigas ou novas, não se excluem entre elas, mas podem ser um fator de exclusão social, especialmente em um país de diversidades e contrastes como o Brasil. O tutor, mediador da educação a distância, seja ele presencial ou a distância, deve promover a dialogicidade, ou seja, precisa motivar constantemente os alunos, dialogar, compartilhar informações e experiências, problematizar, debater ideias e relacionar os conteúdos à realidade em que vivemos, buscando desenvolver comunidades de aprendizagem nas quais exista a interlocução entre sujeitos atuantes e aprendentes e a construção colaborativa do conhecimento. O diálogo entre tecnologia e educação ainda é assunto polêmico e, nesse sentido, a articulação dos componentes, projetos e práticas mostram a necessidade de formação de profissionais que desempenhem novos papéis sociais, em contato com diversas fontes de informação e conhecimento que estejam alicerçadas em contextos diferentes de práticas, de acordo com as noções integrais formativas humanas, que incluem a forma-ção crítica, que está para além do saber fazer, mas envolve a reflexão sobre para que se faz, com que finalidade e as repercussões dessas ações.

Palavras-chave: Tecnologia. Educação. Educação a Distância.

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QUANDO A EDUCAÇÃO SE TORNA UM SERVIÇO: CURSOS DE TEOLOGIA E FILOSOFIA DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO

Eugenio Daniel


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Os cursos de Filosofia e de Teologia já são tradicionais para a Mantenedora do Claretiano – Rede de Educação, porém, quando a Instituição passou a oferecer esses cursos na versão EaD, ampliou o leque de ofertas e ofereceu oportunidade a muitas outras pessoas de procurarem os cursos. O curso de Filosofia, ofertado há muitos anos presencialmente na Batatais (SP), em Batatais, passou a ser ofertado a distância. Já com relação ao curso de Te-ologia, a situação foi diferente. A mantenedora oferece o curso de Teologia em Curitiba, PR. Um curso ofertado há décadas. A partir de 2007, o Claretiano decidiu oferecer o curso de Teologia na modalidade a distância. A princípio, o curso foi ofertado em 3 anos, pois não havia uma regulamentação do MEC a respeito do curso. Essa regulamentação aconteceu no ano de 2016. A nova matriz do curso de Teologia do Claretiano seguiu os novos parâmetros especificados pelo Ministério da Educação, mas não deixou de lado as orientações da Igreja a respei-to da oferta do curso de Teologia. Como o Claretiano mantém o curso presencial em Curitiba, a nova grade foi acertada de acordo com a coordenação do curso, na capital paranaense. Hoje, a grade do curso EaD é idêntica à do curso presencial de Curitiba. Com as ofertas desses dois cursos, algumas Instituições religiosas procuraram o Claretiano, interessadas nos cursos de Filosofia e de Teologia. Tudo começou no dia 12 de fevereiro de 2012, quando o bispo Dom Luís Gonzaga Pepeu, bispo da arquidiocese de Vitória da Conquista, assinou o contrato de parceria com o Claretiano – Centro Universitário para oferta dos cursos de Filosofia e de Teologia para os semi-naristas daquela diocese. Essa parceria imediatamente repercutiu e aguçou o interesse de outros bispos que, de uma forma ou de outra, sentem a dificuldade de oferecer uma educação de qualidade para seus seminaristas. Da mesma forma, os bispos entendem que seus seminaristas precisam fazer um curso com reconhecimento do Ministério da Educação e Cultura. Em muitas dioceses, os seminaristas estudam em centros distantes de sua Batatais (SP). Essa necessidade faz com que os seminaristas fiquem alheios à vida, à pastoral, às realidades diocesanas das quais vieram e nas quais exercerão seu ministério sacerdotal posteriormente. Como a Educação a Distância ainda suscita desconfiança em uma camada da população, o mesmo se dá com alguns membros do clero diocesano, em geral. Contudo, como o Claretiano goza de grande confiabilidade perante a Igreja no Brasil, essa credibilidade o credencia a continuar oferecendo curso de Graduação e Pós-Graduação na modalidade a dis-tância, especialmente aqueles que atendem ao interesse e à necessidade das Igrejas locais. Hoje são 16 dioceses parceiras do Claretiano – Rede de Educação.

Palavras-chave: Filosofia. Teologia. Educação. Claretiano. Cursos.

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PROJETO DE EXTENSÃO E PESQUISA EM INSERÇÃO MERCADOLÓGICA DO EGRESSO CLARETIANO: UM ESTUDO DE CASO

Paulo Eduardo Vasconcelos de Paula Lopes; Rafael Menari Archanjo;

Rodrigo Ferreira Daverni; Karina de Melo Conte


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No Claretiano - Centro Universitário, os egressos constituem a produção final da aplicação de todo o processo de métodos e técnicas pedagógicas. Diante dessa premissa, acompanhá-los de maneira contínua possibilita a avaliação dos objetivos e metas traçados pela Instituição. Conhecer a evolução e inserção profissional do egresso contribui para o aprimoramento dos objetivos dos Projetos Político-Pedagógicos de Cursos (PPPCs), no que compete ao conteúdo das disciplinas das matrizes curriculares, no delineamento do perfil profissional e seu impacto nas demandas do mercado. A Instituição, por meio das Políticas de Pesquisa (2009) e do Programa de Iniciação Científica (PIC, 2015), criou o Projeto de Extensão e Pesquisa em In-serção Mercadológica do Egresso Claretiano. O projeto corrobora com a avaliação e o monitoramento do egresso coordenado pela Comissão Própria de Avaliação da IES, estruturando-se a partir do objetivo de analisar a inserção mercadológica na área de formação ou áreas afins, avaliando sua facilidade/dificuldade para ingressar no mercado de trabalho. Atém-se, ainda, aos aspectos socioeconômicos, aferindo a remuneração dos profissionais na área de formação e fora da área de formação, iden-tificando qual o nível de melhoria na qualidade de vida, além de mensurar a relação entre formação, atividade profissional e desenvolvimento social. A pesquisa valeu-se de um instrumento constituído de questões de múltipla escolha, estruturado no Google Drive, que analisou os egressos das licenciaturas a partir dos eixos “Desempregado”, “Empregado em área diferente de sua Graduação” e “Empregado na área de sua Graduação”, para observação de indicadores quantitativos e qualitativos. O questionário foi aplicado no período de jan./mar. de 2016, por meio da ferramenta E-mail Marketing a egressos das cinco re-giões do território brasileiro. Os dados coletados comprovam alta inserção dos egressos claretianos no mercado de trabalho, predominantemente na área de formação, somando um total de 90% de empregabilidade independentemente da área. De acordo com a amostra, com relação à atuação no ambiente socioeconômico, os resultados obtidos foram os seguintes: 90,7% apontaram melhora da qualidade de vida após a conclusão do curso; 89,5% registraram que a inserção no mercado por meio da conclusão do curso de Ensino Superior trouxe melhorias na renda mensal; 82,9% indicaram que sua inserção no mercado de trabalho após a conclusão do curso ocorreu de maneira “fácil” ou “relativamente fácil”; 70,1% indicaram que o nível de exigência de sua atividade profissional é compatível com o nível de exigência vivenciado no curso de formação; 63% indicaram que a formação foi importante, tendo em vista que a aquisição de conhecimentos, habilidades e competências durante o cur-so auxiliou em sua atuação profissional atual. Com relação à área de formação, 47,6% registraram renda mensal equivalente a de 1 a 3 salários mínimos; 35,5%, de 4 a 6 salários mínimos; 9,7%, de 7 a 10 salários mínimos; 1,6%, de 11 a 20 salários mínimos; 1%, acima de 20 salários mínimos; e 4,5% optaram por não informar. Além disso, 72,2% que atuam fora da área de formação registraram melhoria em sua qualidade de vida após a conclusão do curso; 40,3% dos que atuam fora da área de formação indicaram que a Graduação foi relevante, pois, por meio dela, conseguiram melhorar a carreira que já exerciam; 27,3% dos que estão empregados fora da área de formação registraram que não procuraram inserção mercadológica na área; apenas 8,8% indicaram que houve pouca importância. Destes, 53,2% indicaram que a formação em nível superior conferiu melhora na renda mensal, ainda que atuando em área diferente de sua formação. Pelos resultados apresentados, observa-se que houve altos índices de inserção mercadológica na área; melhora salarial e da qualidade de vida atuando dentro/fora da área de formação; fácil/relativamente fácil inserção mercadológica na área; alto índice de desenvolvimento de competências que permitem a resolução de problemas na área; bom nível de atendimento no que tange à relação formação do curso/aten-dimento das competências necessárias à atuação no mercado.

Palavras-chave: Inserção Mercadológica do Egresso. Formação do Egresso. Qualidade de Vida do Egresso.

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CLARETIANO SOLIDÁRIO 2017 - MISSÃO RIBEIRÃO PRETO: FISIOTERAPIAMaicon Henrique Pereira; Cleire Roberta da R. Lourenço; Kellita Juzo;

Eugenio Daniel; Edson Alves de Barros Júnior


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A Missão do Claretiano – Centro Universitário, a partir de sua vivência histórica no campo da evangelização, quer levar às comunidades carentes, através de ações desenvolvidas por seus alunos e colaboradores, uma parte da-quilo que é aprendido em sala de aula. Por isso, o presente relato de experiência tem como objetivo divulgar os trabalhos desenvolvidos no ano de 2017. O Projeto Claretiano Solidário realizou suas atividades na comunidade do bairro Quintino I, na paróquia de São Mateus, na cidade de Ribeirão Preto/SP. Com o propósito de desenvolver atividades como mutirão da saúde, jogos recreativos, pintura facial e espaço da beleza, estudantes e colabora-dores do Claretiano – Centro Universitário, de Batatais, levaram um pouco do conhecimento aprendido em sala de aula para atender às demandas da população carente da periferia da cidade de Ribeirão Preto, SP. Dentre os alunos da instituição estavam 3 estudantes de Fisioterapia do 4º ano, que atuaram na comunidade, aferindo a pressão arterial, dando informações sobre acidentes domésticos (como Traumatismo Rack Medular), avaliação postural e dicas para alívio da dor lombar em casa, de acordo com o resultado de sua avaliação. Após os proce-dimentos realizados individualmente, as equipes se juntaram para uma peça teatral multidisciplinar, em que foi tratada a alimentação saudável com a Nutrição; orientações sobre o bulliyng e lateralidade (direita e esquerda) com a Terapia Ocupacional; informações medicamentosas e quais suas utilidades em diferentes patologias com a Enfermagem. Finalizando, os alunos da Fisioterapia orientaram a respeito da forma correta de carregar mochilas e bolsas, e de pegar objetos pesados, e forneceram dicas para uma boa postura. Tudo foi realizado de uma forma bem lúdica, com palhaços e objetos para prender a atenção da comunidade, de forma que os levasse a compre-ender a importância da saúde. A metodologia apresentada pelos estudantes do curso de Fisioterapia abrangeu o atendimento de teste realizado em 90 atendimentos, com 66 mulheres e 24 homens, com idade média de 41 a 66 anos. Como resultado, foi possível observar níveis fisioterapêuticos como escoliose, cifose e lordose lom-bar. Dessa forma, o Claretiano – Centro Universitário colaborou para atender às necessidades do ser humano fragilizado e à margem da sociedade, dando a ele orientações adequadas para o bom andamento de sua saúde, relacionadas ao seu corpo.

Palavras-chave: Claretiano Solidário. Fisioterapia. Trabalho multidisciplinar. Traumatismos. Orientação postural.

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CLARETIANO SOLIDÁRIO 2017 - TERAPIA OCUPACIONALTatiana Oliveira; Talita Alessandra Cardoso; Camila Maria Severi Martins; Eugenio Daniel


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Dando prosseguimento aos trabalhos desenvolvidos em prol do bem das pessoas, pretendendo levar alternativas diferenciadas para o bom encaminhamento da vida, o Claretiano – Centro Universitário, desenvolveu mais uma etapa da missão que lhe é própria, apresentando, através de trabalho comunitário, análises características do curso de Terapia Ocupacional. Sendo assim, esse relato de experiência tem por finalidade descrever a atuação dos estudantes no projeto. Como a comunidade é carente e necessita de atenção, o trabalho justifica-se pela dimensão que é dada às atividades extensionistas, ou seja, levar o conhecimento adquirido em sala de aula para o campo de serviço. No ano de 2017 o Projeto Claretiano Solidário realizou suas atividades no mês de junho, atendendo duas comunidades do bairro Quintino I, na cidade de Ribeirão Preto-SP. Juntamente com os univer-sitários e colaboradores, foram desenvolvidas atividades como o mutirão da saúde. O propósito do trabalho de-senvolvido pelos alunos do curso de Terapia Ocupacional foi fazer um levantamento mediante um instrumento de rastreamento de saúde mental. A metodologia aplicada deveria mostrar qual o escore das questões, que deveria ser até 8. Qualquer resultado acima desse número indica que a saúde mental do indivíduo necessita de cuidados. Como resultado apresentado, é importante mostrar que passaram pelo rastreamento 76 pessoas. Desse total, 25% apresentou uma situação de alteração no teste. Essas pessoas foram orientadas para que buscassem ajuda especializada nos PSFs e/ou UBS, a fim de passar por uma avaliação mais profunda. Orientando pessoalmente os que apresentam alguma alteração que requer cuidado, os alunos atuam em atividades orientativas visando à saú-de mental e a uma maneira positiva de encarar as adversidades do dia a dia. Com esses procedimentos, conclui--se que o Claretiano – Centro Universitário, juntamente com seu corpo docente, consciente de sua participação no processo de trabalho voltado para o bem das pessoas, realizou mais uma vez, de forma voluntária, ações voltadas para o bem-estar das pessoas. É a missão institucional indo ao encontro daqueles que estão deixados à margem das obrigações governamentais.

Palavras-chave: Claretiano Solidário. Terapia Ocupacional. Saúde Mental. Cuidado.

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ESTUDO SOBRE A ICONOGRAFIA CRISTÃWagner Montanhini; Tiago Tadeu Contiero


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A iconografia se mostra como um elemento fundamental para a compreensão adequada do catolicismo em seus mais de dois mil anos de existência. Mesmo tendo passado por diversas transformações ao longo da história, a presença da iconografia se mostra constante em todos os períodos, sendo inclusive uma importante e eficaz ferramenta de evangelização. Apesar de seu aspecto evangelizador, a iconografia precisa, também, ser com-preendida enquanto arte, aspecto que não pode ser ignorado e que, ao contrário, deve ser explorado em suas diversas nuances. Este trabalho se justifica, portanto, na medida em que se propõe a apresentar possibilidades de se estudar e compreender a iconografia cristã, tratando-a efetivamente como uma obra artística que transcende seu caráter estritamente evangelizador. Isso posto, nosso objetivo é demonstrar esse duplo aspecto das obras iconográficas, apresentando o que é a iconografia, quais suas fundamentações históricas e os modos que essas obras podem e devem ser lidas, mostrando inclusive as possibilidades reais de se trabalhar com esse tema em eventuais cursos de extensão, sejam eles restritos a pesquisas teóricas, mas com a possibilidade até mesmo de pesquisas de campo. Para embasar nossa argumentação, utilizamos de fontes primárias que consistem, especifi-camente, nos documentos oficiais da Igreja que versam sobre a iconografia. Ademais, fizemos uso de uma exten-sa revisão bibliográfica, com importantes contribuições de diversos autores de renome internacional vinculados a universidades católicas europeias. Assim, conseguimos demonstrar o que é a iconografia cristã em sua constância ao longo da história, bem como a importância do tema para diversos cursos das chamadas ciências humanas e a possibilidade concreta de trabalhar com essa temática, inclusive fazendo uso do ensino a distância.

Palavras-chave: Iconografia. Arte. Obra. Evangelização.

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IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES ATIVAS EM PESQUISA E EXTENSÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA DO CURSO DE FILOSOFIA

Edson Renato Nardi


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As atividades de pesquisa e extensão têm em seu cerne a promoção de experiências que proporcionem ao pú-blico discente do ensino superior a oportunidade de que apliquem seus conhecimentos e possam conectar a sociedade aos recursos científicos e culturais produzidos e investigados nas instituições que atuam nesse seg-mento. Essa integração de ensino, pesquisa e serviço público permite a criação de uma relação cooperativa entre os sistemas educativos e a sociedade em um sistema retroalimentar que beneficia todos os atores envolvidos. Fundamentado por essas premissas, o curso de graduação em Filosofia do Claretiano – Centro Universitário, no ano de 2017, realizou um projeto de extensão e pesquisa que oportunizou ao público discente do curso, que possuía fluência na língua inglesa, a possibilidade de participar, na função de tradutor, de uma parceria inter-nacional estabelecida com a Squire Family Foundation e a Johns Hopkins Center for Talented Youth e contribuir, efetivamente, para a produção de uma obra intelectual que visa beneficiar o ensino e a divulgação dos saberes filosóficos. Por meio dessa ação, os referidos alunos efetuaram a tradução de um material didático voltado para o ensino de Filosofia, que foi criado pelas instituições citadas. A escolha desses materiais ocorreu devido ao fato de que possuem propostas pedagógicas inovadoras para o ensino da Filosofia e lidam com os principais temas e categorias dessa área de conhecimento. Atualmente, esses materiais didáticos se encontram em processo de revisão e editoração e, logo após essa etapa, serão distribuídos gratuitamente para todas as escolas públicas bra-sileiras e aos profissionais da educação que atuam no ensino de Filosofia. Da concretização dessa ação foi possível concluir que é possível a implementação de atividades de pesquisa e extensão que proporcionem protagonismo ao corpo discente envolvido nesse processo e que o produto oriundo dessa ação institucional pode beneficiar, efetivamente, a sociedade onde a instituição educativa se encontra inserida.

Palavras-chave: Pesquisa. Extensão. Filosofia.

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MISSÃO CLARETIANO SOLIDÁRIO 2017 - NUTRIÇÃOBruna de Melo; Lívia Cristina Mendonça; Fabíola Rainato Gabriel de Melo; Eugenio Daniel


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No ano de 2004, o Claretiano – Centro Universitário decidiu ampliar seu trabalho extensionista. Em seu Projeto Educativo, apresenta a Missão a partir de sua vivência histórica no campo da evangelização. A justificativa plausí-vel é a de que a missão se torna uma sustentação em suas práticas pedagógicas, pois a proposta educacional está pautada nos valores evangélicos e na capacitação da pessoa humana. Embora se fale tanto em direitos humanos, ao analisar a situação socioeconômica, percebe-se que uma camada da sociedade não compartilha dos bens de produção e é deixada de lado, principalmente, nos atendimentos nas áreas da educação e da saúde. Atento a essa realidade, o Claretiano criou o Projeto Claretiano Solidário para levar um pouco do conhecimento adquirido por seus alunos, prestando serviço à população desprotegida e que se encontra nas periferias. Foi o que aconteceu nos estados de Mato Grosso, Rondônia, Roraima e em Moçambique, na África. No ano de 2017, o Projeto Clare-tiano Solidário realizou suas atividades no mês de junho, atendendo a comunidade do bairro Quintino I, na cidade de Ribeirão Preto-SP. Juntamente com universitários e colaboradores, foi possível desenvolver atividades como mutirão da saúde, jogos recreativos, pintura facial e espaço da beleza. Nesse trabalho, foi analisado o estado nu-tricional das pessoas. O objetivo desse estudo foi avaliar, diagnosticar o estado nutricional e orientar indivíduos. A metodologia empregada foi de pesquisa de campo, reunindo um total de 124 indivíduos, de ambos os sexos e com faixa etária até 80 anos. Como resultados encontrados, destaca-se que 39 % das crianças (até 20 anos de idade), foram diagnosticadas com algum estado de desiquilíbrio nutricional (magreza, obesidade e sobrepeso). Esse número aumenta ainda mais quando são acrescentados nesse índice o público adulto analisado: 81% dos indivíduos, divididos entre aqueles com obesidade, sobrepeso ou magreza. Além disso, notou-se a falta de in-formações relacionadas à saúde nutricional, desconhecendo os grupos alimentares e a importância de cada um. Esses dados podem ser justificados pela baixa renda e escolaridade incompleta, influenciando, assim, na obten-ção de conhecimento. Concluiu-se que, para obter melhores resultados, é necessário realizar outras intervenções com trabalho contínuo, orientação sobre educação alimentar e nutricional específico para essa comunidade, opções de refeições acessíveis e saudáveis, conscientizando todos sobre as consequências da má alimentação, assim como suas comorbidades. Assim, mais uma vez o Claretiano – Rede de Educação levou um pouco do seu conhecimento para que, de forma voluntária, alunos, ex-alunos, coordenadores, professores e funcionários, por meio do projeto Claretiano Solidário, pudessem compartilhar um pouco de seu tempo para o bem das pessoas. Melhor ainda, para o bem de pessoas deixadas à margem da sociedade.

Palavras-chave: Missão Claretiana. Trabalho Comunitário. Estado nutricional. Pesquisa de Campo.

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O ACORDO BRASIL-SANTA SÉ NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL CATÓLICO

Tiago Tadeu Contiero; Wagner Montanhini


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Não se pode negar que há um avanço na conscientização geral acerca da necessidade de se conhecer e preservar o patrimônio histórico-cultural, mas tal consciência ainda é bastante restrita, o que gera o comprometimento e a perda de uma parte considerável da nossa história. Sabe-se que boa parte do patrimônio histórico mate-rial brasileiro possui íntima relação com a Igreja Católica, algo que ocorre em função da importância que esta desempenhou durante boa parte da história brasileira. O Acordo Brasil-Santa Sé, assinado em 2008, prevê que o governo brasileiro proteja os bens culturais da Igreja. Tal prerrogativa só pode ser entendida quando temos a clareza de que esse patrimônio cultural católico é também o patrimônio cultural brasileiro. Este trabalho se justifica ao propor a apresentação do Artigo 7º do Acordo Brasil-Santa Sé e como este se mostra essencial para resguardar o patrimônio histórico, seja ele material ou imaterial. Objetivamos, portanto, não apenas apresentar o Acordo Brasil-Santa Sé, mas compreender sua importância e seus impactos no tocante à preservação patrimo-nial, indicando, ainda, o modo como ela pode ser trabalhada e estudada em cursos superiores de extensão, sejam presenciais ou a distância. Para embasar nossa argumentação, além do documento do Acordo, fizemos uso de uma extensa revisão bibliográfica, fundamentada em fontes como os documentos oficiais da Igreja e em autores de renome internacional na área de patrimônio material e imaterial, principalmente pesquisadores relacionados às universidades católicas europeias. Com isso, demonstramos a importância do Acordo Brasil-Santa Sé para o co-nhecimento e a preservação do patrimônio religioso e de que modo essa temática pode ser oferecida em forma de extensão para que a comunidade universitária tenha contato com o assunto.

Palavras-chave: Patrimônio Religioso. Acordo Brasil-Santa Sé. Preservação Patrimonial.

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PROJETO CLARETIANO SOLIDÁRIO: O PAPEL DA ENFERMAGEM NA ABORDAGEM EDUCATIVA AOS FATORES DE RISCO PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES

MELLITUSRenata Paula Fabri; Gabriela Cristina Tomé; Gustavo Casaroto; Karen Alves Ferreira


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As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como as doenças cardiovasculares, diabetes, cânceres e doen-ças respiratórias crônicas são as mais comuns e prevalentes no Brasil e no mundo, em virtude da diminuição dos índices de natalidade, aumento do envelhecimento populacional, maus hábitos nutricionais, inatividade física, etilismo e tabagismo. Persistentes em até seis meses ou mais, acompanham o indivíduo em todas as fases da vida, exigindo tratamentos duradouros e, quando não tratadas devidamente, provocam graves problemas car-diovasculares, respiratórios, entre outros. O presente artigo fundamenta-se em uma revisão bibliográfica sobre a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM), relação com os fatores de risco e suas consequên-cias, e o relato de experiência das atividades realizadas no Projeto Claretiano Solidário, no ano de 2017, com base na coleta de dados através da a aplicação de um questionário e da verificação de valores glicêmicos e pressão arterial obtidos dos indivíduos avaliados. Os critérios de inclusão para o estudo foram: pessoas com idade entre 18 a 79 anos, de ambos os sexos, participantes do Mutirão de Saúde promovido pelo projeto. Foram analisados os dados de 102 entrevistados, sendo 75% mulheres e 25% homens. A revisão bibliográfica foi elaborada a partir da leitura de livros, artigos e revistas presentes no Google Acadêmico, como também as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2016), da Sociedade Brasileira de Diabetes (2015-2016) e o Caderno de Atenção Básica, elaborado pelo Ministério da Saúde (2001) sobre Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus. De acordo com os resultados obtidos neste estudo, observa-se a precariedade nas orientações à população e promoção da saúde. Os dados analisados evidenciam falha nos cuidados com a hipertensão e diabetes, que, se associados ao uso de álcool, tabaco, excesso de sódio e inatividade física, indicam um sinal de alerta para a população.

Palavras-chave: Hipertensão Arterial Sistêmica. Diabetes Mellitus. Abordagem Educativa.

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PROJETO “SAÚDE, EDUCAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA” DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO: CONTRIBUIÇÕES PARA A PESQUISA EM SAÚDEEvandro Marianetti Fioco; Cesar Augusto Bueno Zanella; Renata Simões Machado; Rosana Iara Carolli;

Rafael Menari Archanjo; Edson Donizetti Verri


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O Projeto Saúde, Educação e Qualidade de Vida do Claretiano – Centro Universitário, através dos Laboratórios de Avaliação Física e do Movimento Humano (LAFIS/LABIM), promove a iniciação científica de alunos dos cursos da área de saúde do polo de Batatais (SP) desde 2015, por meio de sua inserção em pesquisas relacionadas à qualidade de vida, prevenção, promoção de saúde e reabilitação, nas interfaces da Fisioterapia, Educação Física, Nutrição, Terapia Ocupacional, Enfermagem e Biomedicina, em estudos específicos, interdisciplinares e multi-disciplinares. O objetivo do presente relato é apresentar os resultados obtidos nas áreas da produção científica e nas ações do projeto, realizas no período de 2015 a 2017. O projeto originou-se da junção dos laboratórios de Iniciação Científica da Instituição e hoje conta com parcerias com grupos de pesquisa de outras instituições de Ensino Superior, como a Universidade de São Paulo (USP), campus de Ribeirão Preto (SP), e a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), campus de Passos (MG), com o propósito de preparar os estudantes da gradu-ação na esfera da investigação e contribuir com a sociedade por intermédio da geração de conhecimento novo. No primeiro ano de vigência do projeto os alunos e docentes responsáveis produziram 49 trabalhos, entre comu-nicações orais e pôsteres e a publicação de resumos, resumos expandidos e artigos científicos em congressos e periódicos científicos nacionais e internacionais. Em 2016, foram concebidos 54 trabalhos e, em 2017, um total de 60 trabalhos, nas modalidades e gêneros citados. Alguns dos trabalhos foram contemplados como melhor tra-balho do congresso em que foram apresentados, totalizando um número de 10 trabalhos premiados. Um outro resultado relevante é a aprovação significativa de egressos do Projeto em programas de stricto sensu de universi-dades públicas e programas de aprimoramento. É inquestionável que a produção de pesquisas na área da saúde continua crescendo significativamente, o que foi constatado pela quantidade de trabalhos apresentados em peri-ódicos publicados e também pela prática baseada em evidências desenvolvidas por equipes multiprofissionais e interdisciplinares nas unidades de ensino superior, mantidas pela tríade pesquisa, ensino e extensão. Nessa visão positiva e com o alcance de metas a curto, médio e longo prazo, a equipe do projeto cresce gradativamente a cada ano, formando novos pesquisadores, que contribuem e contribuirão para o desenvolvimento da produção e divulgação de descobertas no âmbito da ciência.

Palavras-chave: Saúde. Educação. Qualidade de Vida. Pesquisa em Saúde. Iniciação Científica.

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PROPOSTA DE PROJETO DE EXTENSÃO: POTENCIALIZAÇÃO DA COSMETOLOGIA ATRAVÉS DA AURICULOTERAPIA

Maria Helena de Faria Castro Tofeti


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A pele é o maior órgão do corpo humano e tem relação celular com outras partes e órgãos. Ela não só reveste e protege o nosso corpo, como também pode refletir o nosso estado emocional. Acredita-se que seja nela que variações emocionais se manifestam. Assim, a auriculoterapia, que é uma vertente da medicina chinesa, pode ser uma ferramenta útil nos tratamentos estéticos. O corpo humano é composto por fluxos energéticos que po-dem estar em desequilíbrio, manifestando problemas na pele, como melasma, cloasma, acne e envelhecimento. Este estudo tem como objetivo apresentar uma proposta de projeto de extensão para capacitar profissionais da área da Estética e Cosmetologia, por meio da utilização de protocolos de tratamentos estéticos já testados e associados com a auricoloterapia, visando potencializar resultados de cosmetologia. Tivemos como princípio metodológico a pesquisa bibliográfica, com o intuito de embasar, cientificamente, a proposta deste projeto de extensão, que é baseada em estudos da medicina chinesa, estética e cosmetologia articulada a minha prática en-quanto profissional da estética atuando a mais de 30 anos na área. Os resultados desses estudos vêm mostrando que a técnica pode ser utilizada em diversos tipos de pele, auxiliando em tratamentos de rejuvenescimento, de acne, melasma, cloasma entre outros, juntamente com os protocolos dos cosméticos de maneira preventiva e resolutiva. O tratamento com a auriculoterapia tem se mostrado efetivo na busca por melhores resultados na estética, por ser um tratamento holístico (que pensa no ser humano como um todo), sendo que o ponto na ore-lha corresponde ao órgão responsável pelo problema na pele. Acreditamos ser importante levar esta proposta de curso de extensão ao conhecimento da comunidade acadêmica do Claretiano – Centro Universitário, uma vez que a instituição oferece um curso de formação inicial nessa área do conhecimento (Estética e Cosmetologia).

Palavras-chave: Estética. Auriculoterapia. Tratamentos Faciais.

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ATUAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA COM SERES HUMANOS DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO E CLARETIANO - FACULDADE:

CONTRIBUIÇÕES PARA FORMAÇÃO DA COMUNIDADE EDUCATIVARafael Menari Archanjo; Renata Andrea Fernandes Fantacini; Eloísa Maria Gatti Regueiro;

Edson Donizetti Verri; Alex Fabrício Borges; Antônio Eduardo Ribeiro


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Por meio do trabalho proposto temos como objetivo apresentar um relato de experiência, em perspectiva qua-litativa, da atuação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do Claretiano - Centro Universitário e Claretiano - Faculdade, tendo como parâmetro temporal o período de 2009 a 2017. A contínua e inacabada busca da Instituição pela excelência, norteado por sua Missão e Projeto Educativo (2012), ciente da fundamental e necessária relação entre ensino, pesquisa e extensão, impulsionou, no ano de 2009, a implantação do Comitê de Ética em Pesquisa do Claretiano - Faculdade e Claretiano - Centro Universitário, o CEP/CLARETIANO. O comitê segue orientações da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), órgão vinculado ao Conselho Nacional de Saúde (CNS/MS), que o define como um colegiado interdisciplinar e independente com “munus público. Seu trabalho contínuo de regulação e educação da pesquisa tem como objetivo primário a defesa dos interesses dos sujeitos da pesquisa, sua integridade e dignidade, assegurando o desenvolvimento de pesquisas a partir dos padrões éticos imprescindíveis (Normas e Diretrizes Regulamentadoras da Pesquisa Envolvendo Seres Humanos Res. CNS 466/2012; Norma Operacional nº 001/2013 e Regulamento – CEP/CLARETIANO, 2011, p. 1-10). Em consonância com as orientações reguladoras vigentes, em diálogo com a Missão e Projeto Educativo (2012) da Instituição, bem como de suas Políticas de Pesquisa, a atuação do CEP/CLARETIANO, além de avaliar protocolos de pesquisa antes de sua realização, acompanhar pesquisas após sua pré-aprovação e cumprir outras funções já supracitadas, é também preparar possíveis novos cientistas para um olhar pesquisador em consonância com o valor da pessoa humana, a partir dos princípios da alteridade contemplados na proposta humanista do Claretiano - Rede de Educação (PEC, 2012). Em nove anos de existência, o CEP/CLARETIANO realizou 288 avaliações, em de-liberações sobre 179 protocolos de pesquisa. Tendo enfrentado resistência nos primeiros anos de sua atuação, o CEP/CLARETIANO atualmente está integrado à comunidade acadêmica claretiana, colaborando para uma atuação mais responsável de pesquisadores experientes, e para a formação ética de alunos que ingressam em atividades de Iniciação Científica.

Palavras-chave: Ética em Pesquisa com Seres Humanos. Atuação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos.

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PROJETO DE DOUTORADO EM SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE (UCM) EM PARCERIA COM O CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO:

RELATO DE EXPERIÊNCIAEloisa Maria Gatti Regueiro; Rafael Menari Archanjo; Maria Beatriz Ferreira Gurian;

Selma Bellusci; Solange Aparecida Bispo dos Santos


Por meio do presente trabalho temos como objetivo apresentar um relato de experiência sobre a construção da proposta do Programa de Doutorado em Saúde Pública (PDSP), a ser ofertado pela Universidade Católica de Moçambique (UCM), África. O projeto, que visa aprofundar linhas de investigação no contexto do ensino supe-rior moçambicano, foi concebido a partir de discussões com equipe interdisciplinar, envolvendo profissionais com especialidade nas áreas de fisioterapia, nutrição, biologia, terapia ocupacional, medicina e educação, todos docentes do Claretiano e da UCM. Em Moçambique, o aumento do número de Instituições de Ensino Superior (IES) tem tido um impacto significativo na democratização do acesso ao ensino superior. Todavia, este aumento quantitativo nem sempre é acompanhado de mecanismos de supervisão e da avaliação da qualidade do ensino ministrado e da investigação científica produzida, justificando a importância das IES em aumentar a qualidade da sua oferta formativa, bem como a parceria entre IES de diferentes culturas e países. Nesse contexto surge a pro-posta de abertura do PDSP. Com base em três linhas fundamentais de investigação (Ambiente e Sustentabilidade em Saúde Pública; Epidemiologia, Promoção de Saúde, Alimentação e Nutrição; e Políticas, Programas e Gestão em Saúde Pública), o propósito deste curso está na geração de conhecimento orientado para o desenvolvimento científico e busca da excelência dos serviços prestados à coletividade moçambicana no que se refere à Saúde Pública, bem como no aprimoramento de ambas as IES junto as necessidades impostas pelo Ministério da Educa-ção acerca dos programas de pós-graduação Stricto Sensu. Almeja-se ainda, qualificar docentes, pesquisadores e profissionais dos serviços de saúde de ambas as IES em uma perspectiva interdisciplinar capaz de responder às demandas sociais no campo de Saúde Pública da Moçambique, considerando os contextos epidemiológicos, socioeconômicos, culturais e ambientais, com enfoque nos debates e dimensões da ciência e pesquisas no âm-bito nacional e internacional, de forma ética e comprometida com os interesses coletivos; além de preparar profissionais para o exercício da docência no ensino superior na área de Ciências da Saúde. Concluímos que, para o Claretiano, essa perspectiva interdisciplinar envolvendo ambas as IES vêm ao encontro da reflexão sobre a pós--graduação e sua colaboração não apenas na formação para atuação na vida acadêmica, mas pela oportunidade de transformação e contribuição ao aprimoramento e qualificação profissional. Ademais, ressaltamos a contri-buição social que a experiência poderá trazer à população moçambicana, e a experiência obtida pelo Claretiano, que contribuirá para elaboração outros Programas de Stricto Sensu, que futuramente podem vir a ser oferecidos pela Instituição

Palavras-chave: Parceria entre Claretiano e Universidade Católica de Moçambique. Doutorado em Saúde Pública. Stricto-Sensu.

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A RELEVÂNCIA DO CONHECIMENTO DO EDUCADOR FÍSICO PARA PROCEDIMENTOS INTERVENCIONAIS NA TERCEIRA IDADE

Sérvio Antônio Bucioli; Eurípedes Barsanulfo Gonçalves Gomide; Alex Fabrício Borges;

Evandro Marianetti Fioco; Edson Donizeti Verri


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Estima-se que, até o ano de 2025, o Brasil será o sexto país mais populoso do mundo em número de idosos – se-rão cerca de 800 mil, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), com o número de idosos superando o de jovens até o ano de 2050. O Claretiano – Rede de Educação no Centro de Atendimento à Saúde do Idoso (CASI) entende que os profissionais envolvidos com esse público devem conhecer quais são as principais alterações que encontramos quando o corpo envelhece, desde aspectos locomotores, antropométricos e alterações metabóli-cas até os processos por que passa o sistema cardiorrespiratório. Esta revisão teve como objetivo demonstrar a relevância do conhecimento do profissional de Educação Física para procedimentos intervencionais na terceira idade. Para tanto, realizou-se uma busca, em artigos de alta relevância, de respostas para os seguintes questio-namentos: quais são os comprometimentos mais característicos em cada sistema do corpo humano? Quais as limitações funcionais causadas pelo comprometimento dos sistemas do corpo humano? Quais são as possíveis intervenções que a atividade física pode realizar para melhorar o funcionamento desses sistemas do corpo huma-no? Ao termos essas respostas, observamos como o profissional de Educação Física precisa estar envolvido com as pesquisas, para minimizar os acometimentos sofridos pela população idosa, pois são peculiares e demandam estudos específicos para a realização de intervenções. Por essa vertente, demonstramos que é imprescindível ao educador físico pesquisar e instruir-se cotidianamente, pois, sem tal formação, torna-se insuficiente ou mesmo desqualificada sua ingerência (atuação) profissional.

Palavras-chave: Educador Físico. Terceira Idade. Procedimentos Intervencionais.

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SABORES DO CLARETIANO NO BRASIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Fabíola Rainato Gabriel de Melo; Luis Antônio Guimarães Toloi


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Ao longo de mais de 500 anos de história, a alimentação brasileira é originada de uma grande mistura de tradi-ções, ingredientes e alimentos que foram introduzidos não só pela população nativa indígena como por todas as correntes de imigração que ocorreram. As regiões do país têm suas peculiaridades gastronômicas e a culinária é adaptada ao clima e à geografia. O objetivo deste livro de receitas é que, a partir de nossa reprodução, suas tradições nunca sejam perdidas. Além disso, pretende-se fazer um levantamento do valor nutricional de cada re-ceita. O Claretiano possui mais de 100 locais de estudos distribuídos pelo Brasil. O presente trabalho foi dividido em quatro etapas, descritas a seguir. Etapa 1: Coletânea de receitas – Foi construída uma coletânea de receitas típicas de alguns polos, trazidas por supervisores e tutores. Etapa 2: Seleção e cálculo nutricional de receitas – Os alunos do curso de Nutrição auxiliaram na seleção das receitas e no cálculo do valor nutricional. Para isso, uma ferramenta de cálculo foi desenvolvida em planilha eletrônica baseada na metodologia proposta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e em tabelas de composição de alimentos (Taco). Etapa 3: Levantamento bibliográfico em materiais de consulta e normas, como os manuais de rotulagem nutricional obrigatória elabora-dos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Outras normas utilizadas para rotulagem foram a reso-lução RDC nº 360, de 2003 (BRASIL, 2003a) e para identificar a porção de referência do alimento, e a RDC nº 163 (BRASIL, 2006), que complementa as normas anteriores. Etapa 4: Elaboração, diagramação, editoração do livro de receitas – O Claretiano – Centro Universitário possui setores e pessoal treinado para elaboração, diagramação, editoração de materiais. O livro apresenta 56 páginas, com receitas das Regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste. São descritos também por região as influências, os principais ingredientes e pratos típicos. Nossa culinária é rica, diversificada, e muito saborosa. Devido às diferenças de clima, relevo, tipo de solo e de vegetação e povos habi-tando uma mesma região, é muito difícil estabelecer um prato típico brasileiro.

Palavras-chave: Culinária. Receitas. Sabores. Claretiano.

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SUPLEMENTAÇÃO ESPORTIVA - PRESCRIÇÃO, COMPOSIÇÃO, ÉTICA E LEGISLAÇÃO

Sérvio Antônio Bucioli; Fabíola Rainato Gabriel de Melo; Giseli Cristina Galati Toledo;

Márcio Henrique Gomes Méllo; Cyntia Aparecida Montagneri Arevabini


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O Claretiano - Centro Universitário mantém, em sua Batatais (SP) para estudos e atendimento à sociedade, uma academia de musculação, onde notamos que a suplementação esportiva se tornou um assunto comum nesse ambiente de prática esportiva. Por ter uma preocupação recorrente com a saúde, uma equipe formada pela co-ordenação da Nutrição, seus docentes e discentes constataram que, seja nas academias especializadas, seja nas ruas durante as caminhadas, as pessoas discutem sobre suplementos esportivos e, em grande parte das vezes, os consomem com a intenção de melhoria de performance ou diminuição do estado de fadiga. O empirismo, a falta de comprovação científica, o marketing associado a esses produtos e a falta de uma legislação específica sobre a venda e prescrição fazem com que cada vez mais os suplementos esportivos avancem em quantidade e variedade no cotidiano de quem pratica exercícios, atividades físicas e esportistas de forma geral. Dessa forma, na tentati-va de uma melhor elucidação, realizamos uma revisão na jurisprudência vigente, com intuito de apontar quais são as normativas sobre a prescrição, composição, os princípios éticos e legais que regem tal veniaga. Notamos que, na grande maioria dos casos, a prescrição dos suplementos esportivos está sendo feita por profissional não habilitado, a composição desses produtos nem sempre segue as determinações da Anvisa, que é a responsável pela fiscalização sobre a comercialização desses produtos, o que nos leva ao corolário de que muitas pessoas consomem suplementos esportivos sem prescrição, orientadas por pessoas que não possuem habilitação para tal, muitas vezes de maneira desnecessária, não produzindo efeitos ergogênicos positivos, diminuindo o desem-penho esportivo e aumentando as sobrecargas orgânicas.

Palavras-chave: Suplementação Esportiva. Atividade Física. Saúde.

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ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO

Andréia Nadai Carbinatto; Mailza da Silva


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O aumento da população idosa no Brasil e no mundo nos instiga a pesquisar e estudar possibilidades de envelhe-cer com qualidade de vida, sendo o exercício físico indicado como importante estratégia para isso. O profissional de Educação Física deve ter ciência da importância da sua atuação junto aos idosos, para que esses benefícios sejam percebidos e desfrutados. Atualmente, várias modalidades de exercício físico são indicadas para os idosos, como hidroginástica, musculação, ginástica, ioga, entre outras. O objetivo do presente estudo foi avaliar os be-nefícios da hidroginástica e da musculação na qualidade de vida de idosos e comparar os resultados com a visão dos indivíduos. Para tanto, foi aplicado o Questionário de Qualidade de Vida WHOQOL-Bref em 53 idosos, sendo excluídos 19 e avaliados os 34 restantes (17 praticantes de hidroginástica e 17, de musculação). Pela análise dos resultados, foi possível verificar que ambos os grupos classificam os diferentes domínios da qualidade de vida como regulares e bons. Conclui-se que a prática de exercício físico regular, hidroginástica ou musculação, no gru-po estudado possibilitou a manutenção da qualidade de vida. Dessa forma, o profissional de Educação Física que trabalha com essas modalidades deve estar atento para todos os aspectos que compõem a qualidade de vida e tornar essa experiência de atividade física cada vez mais significativa para essa parcela da população.

Palavras-chave: Envelhecimento. Qualidade de Vida. Hidroginástica. Musculação. Treinamento Físico.

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AULAS PRÁTICAS NO CURSO DE BIOLOGIA: UMA ALTERNATIVA PARA EAD

Selma Bellusci; Tânia Mara de Lima Fontellas Brandalha; Solange Aparecida Bispo dos Santos;

Danilo Aqueu Rufo; Maria Isabel da Silva; Marco Antônio Gomes Soto


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A Biologia é a ciência que estuda os processos que promovem a vida, além das estruturas dos organismos, sua origem, evolução, distribuição, bem como as suas relações entre eles e o meio. Nesse contexto, seus temas abor-dam conceitos que precisam e devem ser trabalhados de forma prática, para que o aluno compreenda como o processo visto na teoria ocorre na prática, o que desenvolve o saber científico. De acordo com vários autores, a aula prática explora conceitos que foram abordados na elaboração teórica dos conteúdos. Dessa forma, fica clara a necessidade da organização das aulas práticas no currículo de Biologia. Embora o objetivo da aula prática tenha perdido um certo sentido, já que o aluno entra no laboratório sabendo exatamente o resultado do expe-rimento, a aula prática sem dúvida proporciona o momento de refletir sobre o tema teórico estudado. Diante do exposto, o colegiado do curso de Biologia do Claretiano, que sempre expôs a necessidade de aulas práticas na EaD, implementou roteiros de aulas práticas das disciplinas específicas do curso nos projetos de prática e nas várias atividades que os alunos deverão elaborar, como parte da avaliação formativa, que comporá a média final. Os roteiros de práticas são elaborados pelos professores responsáveis, e são disponibilizados para os alunos nos PEGEs (Plano de Ensino/Guia de Estudos), como pré-requisitos para desenvolver uma determinada atividade ou para que os resultados sejam discutidos nos fóruns. Dessa forma, os alunos retomam os conceitos teóricos, exe-cutam uma aula prática e expõem os seus resultados. Esses resultados são postados a partir da elaboração de um texto, composto por conceitos e fotografias que mostram as várias etapas que o aluno desenvolverá. Essa alter-nativa surgiu em virtude da presença do curso em vários polos, com realidades distintas, da variação do número de alunos nos encontros presenciais e da organização das salas em turmas mistas. A inserção das aulas práticas nas atividades no curso de Biologia EaD promove a oportunidade para que alunos de todas as regiões tenham contato com um roteiro de aula prática, executem as etapas no momento que considerarem oportuno dentro do prazo de postagem e obtenham um resultado, por meio da utilização dos conceitos estudados e da experiência de participar de um experimento com base científica.

Palavras-chave: Biologia. Prática. Ciência. EAD.

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COMPARAÇÃO DO EQUILÍBRIO ESTÁTICO E DINÂMICO, COM E SEM AUXÍLIO VISUAL, ENTRE ADOLESCENTES BAILARINAS E NÃO BAILARINAS

Maria Cecília Lieth Machado Bonacelli; Elisangela Aparecida Ortigosa; Paula Nedog Gonçalves; Luiz Gustavo Ortigosa;


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O balé clássico é baseado na execução de movimentos extremamente complexos que dependem de uma consis-tente sensibilidade proprioceptiva e eficientes respostas neuromusculares. O equilíbrio pode ser definido como a manutenção da estabilidade postural, a qual se refere à habilidade de manter o centro da gravidade sem alterar a base de apoio, quer o indivíduo esteja estacionário ou em movimento. Considerando os resultados contrastan-tes do auxílio visual, do estado de treinamento e uma possível influência do dimorfismo sexual sobre os valores de equilíbrio, este estudo teve como objetivo comparar o equilíbrio estático e o equilíbrio dinâmico, com e sem auxilio visual, entre adolescente bailarinas e não bailarinas. A metodologia utilizada foi a pesquisa descritiva, pois tivemos o interesse em descrever, aplicar e explicar os testes aplicados, baseando-nos numa extensa revisão bibliográfica. Para a aplicação, foi utilizado o teste dinâmico Star Excursion Balance Test (KINZEY; ARMSTRONG, 1998). Esse teste avaliou o equilíbrio dinâmico por meio de movimentos em várias direções de maneira unipodal, com o intuito de alcançar a maior distância possível enquanto o avaliado mantém o equilíbrio com o membro contralateral. Também foi aplicado o teste de Parada de Cegonha, o Stork Stan (JOHNSON; NELSON, 1974). Esse teste teve como objetivo avaliar o equilíbrio estático das participantes, recorrendo apenas ao membro inferior dominante. Participaram do estudo 20 adolescentes do sexo feminino, com idade entre 10 e 18 anos, sendo 10 bailarinas com experiência mínima de seis anos no balé clássico, com frequência mínima de duas aulas semanais com duração de uma hora/sessão, e de 10 meninas sem nenhuma experiência prévia em qualquer modalidade de dança. Após a aplicação dos testes e a análise dos dados, pudemos concluir que o grupo de bailarinas apresen-tou maiores valores de equilíbrio no teste estático com o auxílio visual comparado com o grupo de não bailarinas, porém, no mesmo teste sem auxílio visual dos dois grupos, os dados foram de menores valores e similares, fato que pode estar relacionado à dependência do auxílio visual nas bailarinas para a manutenção da postura durante o treinamento específico. No teste de equilíbrio dinâmico, o grupo de bailarinas apresentou maiores valores com e sem auxílio visual comparado com as não bailarinas e diferenças significativas de resultado com e sem auxílio visual.

Palavras-chave: Testes Dinâmico-Estático. Não Bailarinas. Bailarinas.

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CONTRIBUIÇÕES DO PROJETO DE EXTENSÃO E PESQUISA “SAÚDE, EDUCAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA” DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO, NA TRAJETÓRIA

PROFISSIONAL DE SEUS EGRESSOSEdson Donizetti Verri; Rafael Menari Archanjo; Renata Simões Machado; Rosana Iara Carolli

Cesar Augusto Bueno Zanella; Evandro Marianetti Fioco


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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB), Lei n. 9394/1996, nos artigos 43 (incisos de I a VII) e 53 (incisos de I a X), afirma a responsabilidade do Ensino Superior de formar recursos humanos para a pesquisa, promovendo o desenvolvimento do saber científico, em sua relação com o ensino e a extensão. O Claretiano – Centro Universitário, nas ações possibilitadas pelas suas Políticas de Pesquisa (2009) e pelo Programa de Iniciação Científica – PIC (2015), tem procurado cumprir com essa responsabilidade. Nesse contexto, o presente relato de experiência foi elaborado com o propósito de apresentar, por meio de indicadores qualitativos, a contribuição do Projeto de Extensão e Pesquisa “Saúde, Educação e Qualidade de Vida” da IES supracitada, na trajetória profis-sional de seus egressos, especificamente no que se refere ao ingresso em Programas de Stricto Sensu, no período de 2015 e 2017. A metodologia contou com a aplicação de entrevista aberta a 07 egressos do Projeto. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo, revelando que os egressos, apesar de apresentarem domínio em suas especialidades, carecem de preparo pedagógico e que as atividades desenvolvidas no Mestrado responderam às necessidades profissionais de caráter docente. As abordagens ativas dos conteúdos das disciplinas propiciaram mudanças na forma de atuar enquanto docentes. O produto de intervenção desempenhou importante papel na materialização da pesquisa ao longo do trajeto formativo: nos três anos avaliados, 07 egressos do projeto foram aprovados em Programas de Mestrado e Doutorado em universidades públicas, como a Universidade de São Paulo (USP), campus de Ribeirão Preto (SP), a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), campus de São José do Rio Preto (SP), e a Universidade Federal de Goiás (UFG), campus de Goiânia (GO). Todos os 07 egressos entrevistados afirmaram que atividades desenvolvidas no projeto contribuíram para uma prática profissional mais qualificada, e para o desenvolvimento de competências relacionadas à esfera da investigação. Atualmente, parte dos entrevistados exerce atividades de docência e orientação de Iniciação Científica em outras IES. Os resultados apresentados corroboram com a percepção de que a presença do projeto no ambiente do Claretiano Centro Universitário tem colaborado significativamente com os estudantes da área da saúde, prepa-rando-os para uma atuação profissional que responda ao perfil da área, principalmente na formação enquanto pesquisadores.

Palavras-chave: Trajetória Profissional de Egressos Claretianos. Projeto Saúde, Educação e Qualidade de Vida. Programa de Iniciação Científica Claretiano.

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DESAFIOS PARA A REFORMULAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM VISANDO A APROPRIAÇÃO

DO USO DAS TDIC EM EDUCAÇÃO MUSICALSusana Ester Kruger Dissenha


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O Claretiano - Centro Universitário implementou, em 2014, o Curso de Licenciatura em Música na modalidade a distância (Resolução CONSUP/CEUCLAR nº 05, 28/08/2013). No seu currículo foi incluída a disciplina Arte, Edu-cação Musical e Cultura Digital, atualmente denominada Cultura Digital e Tecnologias para Educação Musical, sendo ofertada no segundo semestre letivo com carga horária de 60 horas. Conforme o projeto do Curso, a disciplina visa contribuir para que o aluno adquira “habilidades com ferramentas tecnológicas voltadas para a música e educação musical, com o objetivo de potencializar o aprendizado e ensino da música” (PPC, 2016, p. 4). O presente relato discorre sobre as pesquisas realizadas com o objetivo geral de promover sua atualização peda-gógica e tecnológica, e foram conduzidas antes de cada uma das recentes ofertas (2016/02, 2017/01, 2017/02 e 2018/01). A pesquisa justificou-se pela necessidade de adequar os conteúdos e práticas da disciplina às cons-tantes inovações nas práticas e ao oferecimento de estudos cada vez mais recentes e contextualizados no campo das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) aplicadas à educação musical. O principal referen-cial teórico consistiu no modelo de Sandholtz, Ringstaff e Dwyer (1997), que indica os cinco estágios em que os professores incluem as TDICs em suas aulas: introdução, adoção, adaptação, apropriação e invenção. Embora realizada de forma empírica, a metodologia de pesquisa se aproxima a duas estratégias qualitativas: (a) análise de conteúdo (BARDIN, 1977) das mensagens dos alunos nos Fóruns opcionais e avaliativos, bem como relatos, re-gistros e sugestões espontâneas encaminhadas pelo Correio ou verbalizadas nos encontros presenciais do Curso; e (b) revisões de literatura (AZEVEDO, 2016; RAMOS, FARIA, FARIA, 2014) em bases de dados nacionais e interna-cionais, para identificar referenciais, pesquisas, relatos e sugestões de práticas relacionados aos objetivos das re-formulações. Por exemplo, os resultados das análises indicaram que os alunos da primeira oferta (2016/02) ainda demonstravam muita dificuldade em pensar no uso das tecnologias em suas aulas de música para além da etapa de introdução, considerando-as, principalmente, como uma ferramenta para facilitar as atividades preparatórias. Tendo em vista esse perfil, para a oferta seguinte (2017/01), os textos foram revistos (substituídos por outros, mais práticos e “contextualizadores”) e foram reformuladas as orientações para as atividades dos portfólios e a interatividade no fórum. Esse processo se repetiu nas ofertas seguintes, levando à formatação de uma disciplina mais próxima dos objetivos de estímulo à progressão dos alunos aos estágios seguintes. Entretanto, essas pes-quisas têm apontado algumas lacunas no material de base (CRC – Caderno de Referência de Conteúdo), sendo premente reformulá-lo, a fim de oferecer ainda mais orientações pedagógicas concretas sobre as possibilidades de práticas educativas com as TDIC nos estágios de apropriação e invenção, incluindo, também, novas indicações de atividades e interatividades, complementadas por áudios, vídeos e, em especial, por ferramentas tecnológicas mais contemporâneas e em uso (ou com potencial) pelos alunos da educação básica. Tais reformulações podem ser subsidiadas por meio de novas pesquisas, ainda mais sistemáticas, dos discursos dos alunos, identificando novas necessidades e interesses do público-alvo do curso.

Palavras-chave: TDIC. Educação Musical. Reformulação de Disciplina.

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DESAFIOS PEDAGÓGICOS NAS ATIVIDADES DE QUARTA-FEIRA: RELATO DA APLICAÇÃO DO ESTUDO DE CASO MARIANA NOS CURSOS SUPERIORES EM TECNOLOGIA

Elvisney Aparecido Alves


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O presente resumo trata do relato de experiência das “Atividades de Quarta-feira”, introduzidas nos Cursos Supe-riores de Tecnologia (CST), na unidade Batatais (SP) em Batatais (SP) do Claretiano – Centro Universitário, especi-ficamente aplicadas no segundo semestre de 2017, no contexto relativo ao desenvolvimento pedagógico do Estu-do de Caso Mariana. Desde o início do ano letivo de 2017, nos cursos presenciais, limitada a 20% da carga horária total dos cursos, a oferta semestral de uma das disciplinas na modalidade a distância abriu espaço nos momentos presenciais das aulas para que, no currículo dos alunos ingressantes, fossem planejadas e desenvolvidas ativida-des institucionais e de curso, viabilizando espaço criativo para flexibilidade na formação integral – profissional, pessoal e cidadã – dos futuros tecnólogos. No segundo semestre de 2017 foi desenvolvido o Estudo de Caso Ma-riana, com abordagens pedagógicas nas esferas socioeconômica, legal e ambiental, dirigido aos CST em Gestão Financeira, Gestão de Recursos Humanos e Gestão do Agronegócio. Cada uma das três abordagens contou com a colaboração de um docente com formação específica na área, e o desenvolvimento do tema concentrou-se no debate das implicações legal, ambiental e socioeconômica sobre o evento ocorrido. O debate foi dividido em quatro momentos presenciais e iniciado pela contextualização do fenômeno em si mesmo. Ao final do estudo de caso, chamou a atenção o retorno obtido de dois alunos, ambos do CST em Gestão Financeira, com percepções individuais totalmente opostas: enquanto um aluno estava entusiasmado pelo estudo de caso efetivado e sugeriu uma visita in loco à Mariana, o outro aluno achava que de nada importava aquele estudo. Após a intervenção do coordenador de curso para explicar a importância do estudo de caso abordado, no âmbito da Gestão Financeira, ficou latente a inquietação de que a abordagem pedagógica docente, realizada em dimensões distintas e bem separadas da esfera da vida humana, podia ter contribuído para o desinteresse e a visão limitada desenvolvida pelo aluno que não percebeu o enorme valor social do tema nem a questão da cidadania que estava envolvida no caso. Na base desse raciocínio que limita a visão responsável de um estudante sobre fenômenos que impactam a vida social e econômica, infelizmente, encontra-se a própria fragmentação do aprendizado que, especializado por área profissional, restringe a visão cidadã ampliada dos acontecimentos da vida humana em sociedade.

Palavras-chave: Graduação Presencial. Quarta-feira. Estudo de Caso Mariana.

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DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA E ENSINO SUPERIOR: DOIS PONTOS E UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Denise Daniele de Medeiros; Thiago Silva Piola


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A palavra “docência” tem a sua origem no latim “docere”, que significa “ensinar, instruir, dar a entender”. Dentro de um conjunto de funções, docência é uma das atribuições do professor, que, a partir da formação e da experi-ência profissional, é capaz de adaptar a didática e a metodologia às realidades do conhecimento, da sociedade e do aluno. As instituições de ensino são fundamentais para a formação do aluno, todavia é importante ressaltar que um dos meios responsáveis para chegar a essa formação é o professor. Nesse sentido, o presente estudo tem a intenção de discutir as diferentes práticas pedagógicas no processo de ensino, por meio de um relato de experiência de docência em etapas distintas da Educação Básica e do Ensino Superior, sendo elas: professor da disciplina de Educação Física em escolas da rede pública do estado do Paraná nos níveis Ensino Fundamental II e Ensino Médio e a mediação das vivências práticas do curso de Licenciatura em Educação Física do Claretiano – Centro Universitário. Este relato visa comparar as metodologias, o diálogo e as reflexões do processo de ensino--aprendizagem, visto que muitos são os desafios presentes na carreira do professor e o conhecimento por meio de realidades distintas possibilita maior ponderação diante da prática profissional. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa bibliográfica acerca da atuação do professor, alinhando a teoria e a prática. Por meio deste tra-balho, foi possível identificar que, apesar de distintos contextos temáticos, o planejamento (plano de aula), a metodologia e a didática devem ser alinhadas ao nível de ensino do aluno, uma vez que, diante de uma turma heterogênea, a tomada de decisão, a liderança e o controle das atividades desenvolvidas são fundamentais para o conhecimento holístico. Dessa forma, o professor consegue compreender a construção do saber docente por meio de diferentes perspectivas, permitindo a inovação nas aulas e o pensamento reflexivo.

Palavras-chave: Ensino. Ensino Fundamental e Médio. Educação Superior.

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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: ESCLARECENDO A DISTÂNCIA DESSA MODALIDADE

Gustavo Braga de Oliveira

Claretiano - Centro Universitário, Polo de Vitória (ES)

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Este trabalho se trata de um relato de experiência, pois atuar na Educação a Distância (EaD), ainda hoje, gera des-confianças e preconceitos dos que desconhecem essa modalidade de ensino. A ideia de que estudar a distância seja mais fácil atrai muitos interessados, que percebem seu equívoco logo no início da jornada de estudos na EaD. A concepção da EaD como uma modalidade inferior e desqualificada tem sido cada vez menos frequente, porém, permanece no meio educacional. Assim, o objetivo deste estudo foi esclarecer que a “distância” da EaD é apenas física/estrutural, e não em relação ao compromisso com um ensino de qualidade. A pesquisa se justifica pela de-fesa da EaD como modalidade de ensino real e qualificada e ainda defende a estrutura, metodologia e atuação do Claretiano – Centro Universitário por uma formação íntegra e de qualidade. Atuar na instituição desde 2012, no polo de Vitória/ES, como tutor e posteriormente como auxiliar de coordenação de polo permitiu um intenso con-tato com a modalidade, o que, conjugado a uma pesquisa bibliográfica em livros e artigos, serviu para desenrolar, estruturar e referenciar este trabalho. Pudemos evidenciar que a flexibilização oferecida pelas metodologias e tecnologias dos cursos a distância não significa, de fato, uma rotina leve de estudos, muito menos que a formação é facilitada e de nível inferior em relação a um curso ofertado em outra modalidade. Com isso, nota-se que o bom desempenho do aluno em sua formação depende de sua organização e disciplina, e não do fato de estar próximo fisicamente da instituição de ensino, que oferece formas de auxiliar, complementar e enriquecer sua formação.

Palavras-chave: Educação a Distância. Ensino. Distância.

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ESTRATÉGIAS DE ENSINO PARA O ALUNO INGRESSANTE NO CURSO PRESENCIAL EM GESTÃO DO AGRONEGÓCIO

Fabricio Pini Rosales; Agostinho Fernando Adami; Elvisney Aparecido Alves


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O agronegócio tem se destacado como um dos setores mais promissores da economia brasileira, o que tem colocado o Brasil como um dos principais exportadores de commodities agrícolas. Nesse cenário, o gestor que ocupa cargos de tomada de decisões nas firmas, independentemente da posição nessa cadeia produtiva agroin-dustrial, deve ter uma visão sistêmica e conhecer as particularidades dos negócios, o que coloca em destaque a capacitação de profissionais para atuar no setor. Visando atender a demanda de especialistas nesse mercado, o Claretiano - Centro Universitário oferece o Curso Superior de Tecnologia (CST) em Gestão do Agronegócio, tanto na modalidade de Ensino a Distância como no Ensino Presencial, sendo este último objeto de estudo do presen-te trabalho, que tem como objetivo apresentar um relato de uma experiência prática de sala de aula, realizada com os alunos do curso. Uma das principais dificuldades apresentadas pelos discentes que ingressam o curso diz respeito à leitura, interpretação e redação de textos, o que pode comprometer o aprendizado e a formação do futuro profissional. Considerando tal realidade, têm sido adotadas as seguintes estratégias de ensino que visam preencher essa lacuna: (i) realização de pesquisas orientadas em livros na biblioteca; (ii) leitura conjunta de textos ou artigos científicos da área; e (iii) elaboração de resenha sobre vídeos apresentados em sala. Tendo em mente que, principalmente, os mais jovens têm pouca familiaridade com livros físicos e estão mais habitua-dos com pesquisas em ambientes virtuais, cujo conteúdo nem sempre é de confiança, a primeira estratégia tem como finalidade estimular o contato e a familiarização do aluno com livros didáticos de qualidade. Nesse caso, faz-se uma introdução sobre o assunto em sala de aula e os alunos são incentivados a fazer uma pesquisa sobre o tema na biblioteca em livros pré-selecionados. A leitura conjunta de textos em sala de aula tem como objetivo melhorar a capacidade de intepretação; desse modo, trechos de livros ou artigos científicos são lidos em voz alta e cada aluno faz uma interpretação e um comentário crítico daquilo que foi lido. Além disso, os alunos são esti-mulados a buscar em sua vivência exemplos práticos relacionados à leitura. A terceira e última estratégia consiste em apresentar vídeos curtos (trechos de documentários, reportagens, notícias, entre outros) durante a aula que retratem, na prática, aquilo que está sendo exposto na teoria, incentivando, assim, o estudante a fazer a conexão da teoria com o exemplo do vídeo e, posteriormente, viabilizando algum tempo para que o mesmo possa redigir sua resenha sobre o tema. Como conclusão podemos citar que o emprego dessa estratégia tem contribuído para melhorar no aluno as competências relacionadas à leitura e à escrita, colaborando também para a formação de um cidadão e profissional com capacidade de fazer reflexões e críticas construtivas ao meio em que está inserido.

Palavras-chave: Gestão do Agronegócio. Estratégias Pedagógicas. Aluno Ingressante.

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EVIDÊNCIAS DA FORMAÇÃO HUMANA REVELADAS PELOS EGRESSOS DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA A DISTÂNCIA

Luis Claudio de Almeida


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A Missão, os Princípios Institucionais e o Projeto Educativo do Claretiano – Rede de Educação nos remetem a uma educação humanista, iluminada pelo carisma de Santo Antonio Maria Claret, por meio de uma metodologia e de uma didática em harmonia com o ser e o aprender do educando, norteadas para o espirito de cooperação e soli-dariedade. Uma educação fundamentada na concepção do ser humano como pessoa[...], uma educação integral [...], que não se reduz ao aperfeiçoamento exclusivo da inteligência ou da vontade ou de habilidades técnicas, mas impulsiona o processo de personalização, atualizando as potencialidades enquanto radicadas na pessoa em sua singularidade, autonomia, abertura e unidade (PEC, 2012, p. 16-17). Nesse contexto, surge a Identidade Claretiana, alicerçada no Carisma Claretiano, na Comunidade Educativa e na Identidade do Educador Claretiano, que se expressam na Ação Educativa Claretiana e se materializam nos projetos pedagógicos e nas atividades educacionais desenvolvidas nas instituições Claretianas, conforme preconiza o Projeto Educativo. Partindo dessas premissas, este estudo tem como ponto de partida as inquietações relativas à formação humana percebida nos cursos de Graduação a distância, ou seja, nos remetendo ao seguinte questionamento: será que os estudantes dos cursos a distância percebem a formação humana, preconizada na Missão e no Projeto Educativo, consideran-do o distanciamento da instituição, peculiar à metodologia, mesmo levando-se em conta as amplas possibilida-des midiáticas? Na tentativa de buscar respostas a essa questão, foi realizada uma pesquisa com alunos egressos dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Educação Física a distância. Por meio de questionários, os alunos foram interrogados quanto aos aspectos da formação humana, assimilados durante o curso, que realmente fo-ram percebidos, aprendidos e exigidos no mercado de trabalho. Os resultados apontam que o Projeto Educativo e Missão apresentam-se como fortes indutores da formação humana, sendo esta muito percebida pelos estudan-tes no material didático e na ação educativa dos professores e tutores. A investigação também revela importantes aspectos da formação humana que foram aprendidos e alinham-se às exigências do mercado de trabalho.

Palavras-chave: Formação Humana. Missão e Valores. Educação a Distância. Educação Física.

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GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA EXPERIÊNCIA NO CURSO DE PEDAGOGIA NO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO

Ana Maria Tassinari


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A Resolução CNE/CP nº 1, de 2006, institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia e, nos termos do projeto pedagógico da instituição, no art. 8º, recomenda-se que a integralização de estudos seja efetivada por, entre outros meios, práticas de docência e gestão educacional que ensejem aos licenciados a observação e o acompanhamento, a participação no planejamento, na execução e na avaliação de aprendizagens, do ensino ou de projetos pedagógicos, tanto em escolas como em outros ambientes educativos. As atividades dos projetos de prática são desenvolvidas por meio de projetos articulados às disciplinas, elabora-dos, orientados, acompanhados, avaliados e validados pelos docentes. Visam enriquecer o currículo e ampliar o potencial formativo, integrando teoria e prática, contextualizar os conteúdos desenvolvidos, bem como provocar a reflexão e promover a interdisciplinaridade entre os diferentes componentes curriculares do curso. Assim, o curso de Pedagogia na modalidade presencial do Claretiano – Centro Universitário, na unidade de Batatais, na disciplina de Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico na Educação Básica, no ano de 2016, propôs o projeto INVESTIGAÇÃO E REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DA GESTÃO ESCOLAR, oportunizando desenvolver uma atitude investigativa e reflexiva diante do corpo de teorias e práticas que compõe a área da Gestão Escolar e a organiza-ção de todo trabalho pedagógico envolvendo cinco dimensões: gestão de pessoas; gestão participativa; gestão pedagógica; gestão de serviços de apoio, recursos físicos e financeiros e gestão de resultados educacionais para a análise de todo o processo educativo. Este projeto teve como objetivo geral construir um referencial de análise dos saberes essenciais que constituem os processos de gestão escolar e, como objetivo específico, contribuir para a compreensão e problematização dos fundamentos que sustentam a formação do gestor. Para tanto, recorremos à metodologia de pesquisa de caráter exploratório. A coleta de dados ocorreu em três momentos, a saber: (1ª) Caracterização da escola; (2) Entrevista semiestruturada com o gestor da escola; (3) Construção de um Relatório Reflexivo. Observou-se, nos projetos apresentados, que a gestão envolve um trabalho coletivo nas dimensões analisadas e de reflexão sobre as formas de atuação, a fim de responder aos interesses e às necessidades da es-cola. A gestão, para ser efetiva como forma de garantir o cumprimento do que foi decidido no coletivo da institui-ção, necessita ser democrática e didática, gerando significativas aprendizagens por parte de todos os envolvidos. Conclui-se que a construção e a realização deste projeto de prática veio contribuir com a formação do discente, ampliando o potencial formativo dessa disciplina.

Palavras-chave: Projeto de Prática. Gestão Escolar. Dimensões.

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IMPLANTAÇÃO DE NÚCLEO DE ESTUDO MULTIDISCIPLINAR DA GESTÃOMateus Colabone Neto; Angelo Aparecido Zadra; José Carlos Melchior Arnosti;

Rogério Grella; Anne Carolina Tonon Seneme Casarin


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A gestão dos empreendimentos neste século se torna cada vez mais complexa em virtude dos componentes do patrimônio das organizações, que passaram de uma estrutura tangível para uma estrutura em que os fatores intangíveis são cada vez mais determinantes ao sucesso empresarial. A gestão deve focar no âmbito econômico, contribuindo para o conhecimento das relações ligadas à escassez e à maximização de recursos. A criação do Núcleo de Estudo Multidisciplinar da Gestão permitirá a interação das capacitações das diversas áreas da gestão: Gestão Financeira – captação e investimento de recursos; Contabilidade – controle e mensuração; Administração – gerenciamento; Recursos Humanos – gestão do conhecimento; Logística – nível de serviços e minimização de custos; Comércio Exterior – importação e exportação. Essa interação será maximizada com a utilização da teoria da Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL – Problem-Based Learning), permitindo a criação dos grupos inter-disciplinares pequenos, ou de grupos interdisciplinares (grandes) com a utilização da teoria da Aprendizagem Ba-seada em Equipes (TBL – Team-Based Learning), em que será a figura do Professor Tutor/Orientador o facilitador para acompanhamento da formulação dos problemas, da resolução e da discussão dos mesmos. E permitirá aos alunos dos cursos Tecnólogo e de Bacharelado entender a necessidade e importância da aplicação de conceitos múltiplos no processo de gestão e tomada de decisão – conhecimento que será trabalhado com a sinergia entre docentes e discentes dos diversos períodos de formação, na perspectiva de gerar estudos e trabalhos que con-templem essa interatividade.

Palavras-Chave: Gestão. Núcleo de Estudos. Interdisciplinaridade.

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ÍNDICE QUANTITATIVO DE DOR NA COLUNA CERVICAL EM TRABALHADORES DO SETOR DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO

Carmen Aparecida Malaguti Barros; Marilia de Carvalho Almeida; Letícia Cardozo


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A evolução da tecnologia e as queixas de dor relacionadas ao trabalho de pessoas que atuam na área de Tecnolo-gia de Informação, especialmente na Educação a Distância, merecem atenção especial, uma vez que esses profis-sionais trabalham em posição sentada e de frente para o computador durante toda sua carga horária. O trabalho no computador é amplamente percebido como um fator de risco para doenças musculoesqueléticas. Este estudo tem o propósito de quantificar o percentual de funcionários do setor de Educação a Distância (EaD) no Claretiano que apresentam dor na coluna cervical. Após a liberação do CEP e assinatura do termo de consentimento, foi aplicado um questionário sociodemográfico e clínico no setor de EaD, composto por questões relacionadas a características demográficas e condições clínicas. A amostra do estudo é constituída por 27 indivíduos de ambos os sexos, com idade média de 33 anos. De acordo com o questionário, foi possível analisar que 26% não possuíam dor constante; outros 26% relataram que a dor já ultrapassava um período de 2 anos; 15% relataram que a dor já perdurava de 3 a 6 meses; outros 15%, de 12 a 24 meses; e cerca de 18% apresentavam dor num período de 6 a 12 meses. Em relação a sintomas em outras regiões, 16 indivíduos relataram dor: cerca de 56% tinham queixa de dor na região sacral, 38%, na coluna dorsal e 6%, na coluna lombar. Devido ao aumento do uso de tecnologias, como computadores, notebooks, celulares, tablets, somado às posturas inadequadas na utilização desses recur-sos no âmbito ocupacional e à carga de jornada de trabalho, pode-se concluir que a queixa de dor cervical tem percentual considerável na população usuária desses artigos de tecnologia, com crescente impacto socioeconô-mico e na qualidade de vida dos indivíduos.

Palavras-chaves: Coluna. Dor. Trabalho Estático.

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INOVAÇÕES E PERSPECTIVAS PARA A PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO: RELATO DE INTERVENÇÕES E EXPERIÊNCIAS

Luis Claudio de Almeida


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A evolução dos dispositivos legais e as inovações constantes dos recursos pedagógicos apontam para novas ten-dências dos modelos de EaD no Brasil, especialmente no que se refere à oferta de cursos de Pós-Graduação (lato sensu), em nível de especialização. O cenário emergente provavelmente será indutor de novas concepções de cursos on-line e de entendimentos diversos sobre as necessidades de presencialidade. Por essa ótica, sem perder de vista a missão e os valores institucionais, o Claretiano – Centro Universitário se antecipa com novas propostas para a atualidade e para os anos vindouros. Tais propostas passam a subsidiar o planejamento acadêmico, a for-mação continuada dos agentes educacionais e a própria inserção social da instituição, tendo em vista os novos horizontes de oportunidades e os formatos a serem requeridos pelos cursos de especialização, ou seja, mais aces-síveis, ágeis e flexíveis. Atualmente, o Claretiano possui 72 cursos de Pós-Graduação (lato sensu) nas mais diver-sas áreas do conhecimento, oferecidos em mais de 100 polos (inclusive polos internacionais). Nesse contexto, ob-servadas a dinâmica das áreas de conhecimento das especializações profissionais, a necessidade permanente de revisão das ofertas de cursos, a implementação de avanços e inovações tecnológicas dentro do processo de me-lhoria contínua, a legislação em vigor para a Pós-Graduação e para a Educação a Distância (Resolução CNE/CES n. 001/2007, Resolução CNE/CES n. 01/2016, Decreto Presidencial n. 9057/2017 e Portaria Ministerial n.11/2017), são apresentadas algumas ações em andamento, com aderência a esse cenário: a) estudos sistêmicos que sina-lizam a oferta de novos cursos de Pós-Graduação (lato sensu), em áreas emergentes (destaca-se o aumento da oferta de cursos na área de Saúde, de modo on-line); b) proposta de oferta de cursos semipresenciais nos polos, conforme características locais; c) aumento da oferta de cursos intensivos (semestrais), de curta duração; d) concepção do material didático em formato dinâmico, com adequações nos conteúdos de referência, planos de aprendizagem e banco de itens (questões); e) modificações no formato de oferta de dependências (novos planos de aprendizagem com banco de questões); f) alinhamento das disciplinas comuns nas matrizes curriculares; g) propostas alternativas para o sistema de avaliação da aprendizagem (avaliação on-line); e h) desenvolvimento e implantação experimental de disciplinas com trilhas de aprendizagem on-line (com possibilidade de apresenta-ção do TCC de forma on-line). Tais propostas aqui apresentadas encontram-se em fase de implantação, devendo ser avaliadas de modo cíclico a cada ano e/ou semestre.

Palavras-chave: Claretiano. Pós-Graduação. Especialização. Inovação.

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MEDIDA DA FLEXIBILIDADE DE INDIVÍDUOS IDOSOS NA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS

João Francisco Francelin Calis; Danilo Leonardo de Oliveira


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Tendo em vista o aumento da expectativa de vida da população brasileira e, por consequência, o aumento no número de idosos, além da necessidade de obtenção de informações sobre a qualidade de vida e manutenção da saúde dos indivíduos dessa faixa etária, este estudo teve como objetivo verificar se um programa de exercícios resistidos pode influenciar a flexibilidade da coluna lombar e dos músculos isquiotibiais de pessoas idosas. Para isso, foram testados 12 indivíduos de ambos os sexos, com idade média de 58,83 anos (±7,42 anos) que partici-param de um programa de musculação desenvolvido com 3 séries de 20 repetições máximas (20 RM), realizado duas vezes por semana durante 1 hora, por um período de 10 semanas. A flexibilidade foi avaliada por meio do Teste de Sentar e Alcançar (TSA) antes e após o período de treinamento. Os resultados não demonstraram alteração significativa da flexibilidade da coluna lombar e dos isquiotibiais (p ≤ 0,05) frente ao treinamento com pesos para as 20 RM durante 10 semanas de treinamento, porém, apesar de não ser o objetivo do estudo, os participantes relataram maior disposição e facilidade para executar atividades no dia a dia e a inclusão de um hábito de vida mais ativo e saudável.

Palavras-chave: Idosos. Flexibilidade. Amplitude Articular. Exercício Resistido.

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METODOLOGIA ATIVA NO ENSINO SUPERIOR: UMA EXPERIÊNCIA NA ÁREA DA NUTRIÇÃO

Érika da Silva Bronzi Moura; Fabíola Rainato Gabriel de Melo


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As metodologias ativas de ensino-aprendizagem, no Ensino Superior, baseiam-se em técnicas que possibilitem ao educando ser o protagonista. O objetivo do trabalho é relatar uma experiência da utilização de metodologias ativas de ensino-aprendizagem no estudo de Nutrição em Saúde Pública em uma instituição de Ensino Superior do interior do estado de São Paulo. A metodologia é descrever a experiência do uso da metodologia ativa no en-sino de Nutrição em Saúde Pública no curso de Nutrição do Claretiano – Centro Universitário de Batatais/SP. Os alunos do curso de Nutrição no sétimo semestre possuem a disciplina de Nutrição Social e fazem estágio na mes-ma área, desenvolvendo trabalhos nas áreas de: Educação Alimentar e Nutricional, Atendimentos em Unidades Básicas de Saúde, desenvolvimento de projetos destinados à população com deficiência cognitiva, atendimentos a idosos. O uso da metodologia ativa na disciplina em sala de aula e no estágio possibilita aos alunos o estímulo à autonomia crítica e reflexiva, de forma a empoderar os estudantes ao exercício da ética profissional e ao trabalho em equipe com responsabilidade perante as questões do cotidiano da atuação do nutricionista em Saúde Públi-ca. O professor no estágio tem a figura de um direcionador das ações do grupo de alunos frente ao problema da população atendida em diversos serviços de saúde. Os alunos com cada população atendida devem desenvolver uma descrição em ata das suas experiências vivenciadas, das ações usadas nos atendimentos, dos temas discuti-dos e dos resultados alcançados. A utilização das metodologias ativas no ensino-aprendizagem contribuiu para a formação de profissionais na área da Alimentação e Nutrição reflexivos, críticos, e empoderados de experiências que auxiliam no desenvolvimento de profissionais capacitados a atuar em diversas situações complexas, que exigem segurança, conhecimento e postura ética.

Palavras-chaves: Métodos Ativos. Ensino Superior. Estágio em Saúde.

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O ENSINO DA CONTABILIDADE AMBIENTAL: PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS E O FEEDBACK DOS ALUNOS

Tânia Maria de Campos Leite


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A Contabilidade Ambiental é uma das ferramentas mais eficientes para o registro das transações da empresa que impactam o meio ambiente, seus efeitos na sua posição econômica e financeira, além de evidenciar informações para a sociedade sobre o comprometimento responsável da empresa nesse processo. Entretanto, como docente dessa disciplina no curso de Ciências Contábeis do Claretiano – Faculdade Rio Claro – SP, verificamos que a Con-tabilidade Ambiental ainda não é utilizada por muitas organizações empresarias pelo desconhecimento de seus benefícios e pela resistência em relação ao assunto por parte dos gestores e dos contabilistas. Dessa forma, é de fundamental importância preparar o bacharel em Ciências Contábeis para sua atuação na gestão ambiental empresarial, com o docente buscando estratégias diferenciadas na transmissão do conteúdo e na atualização do mesmo diante da necessidade de estimular os alunos a serem agentes ativos no processo de aprendizagem. A justificativa é que a utilização de vários métodos de ensino em uma mesma disciplina torna as aulas mais dinâ-micas, desperta um maior interesse dos alunos e os prepara melhor para o mercado de trabalho. O objetivo é propor uma metodologia para o ensino da Contabilidade Ambiental, utilizando vários recursos didáticos, desde a aula expositiva no quadro com a participação da turma, por meio de questionamentos e pedindo opiniões sobre os assuntos abordados, à utilização de recursos audiovisuais (data show, vídeos), pesquisas no laboratório de informática, leitura de textos, livros e artigos científicos. A avaliação da aprendizagem também deve ser diversifi-cada, por meio da prática da resolução de exercícios de fixação do conteúdo, resumos, debates sobre o conteúdo de textos científicos e documentários em vídeos, seminários e avaliações oficiais em ambiente virtual. Torna-se importante preparar os alunos, não apenas pelo conhecimento teórico, mas pela pesquisa sobre a prática contá-bil referente ao meio ambiente por meio da investigação de como as empresas demonstram comprometimento com as questões ambientais em seus relatórios contábeis. Para finalizar, propõe-se uma pesquisa ao final do semestre, junto aos estudantes que cursaram a disciplina, para uma avaliação da percepção dos procedimentos didáticos utilizados pelo docente, sobre a forma como contribuíram para a compreensão da aplicabilidade da Contabilidade Ambiental. Esse processo de feedback fornece ao docente uma ferramenta de orientação clara e objetiva para melhorar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem de seus alunos. Com isso, o docente se permite evoluir constantemente em todo o processo de ensino. Para que esse feedback seja efetivo e compreen-dido, é importante ressaltar que essa participação ocorre dentro de um ambiente propício e adequado para tal, assim como deixar estabelecido que esse retorno, seja ele positivo ou negativo, tem como objetivo a evolução da metodologia aplicada no ensino da disciplina e que não fará parte da avaliação individual do aluno. Outra esfera muito importante nesse processo de feedback é a própria instituição de ensino, que, por sua vez, pode apoiar e incentivar que os docentes de outras disciplinas utilizem essa ferramenta como um instrumento de organização, evolução e transformação tanto dos docentes como dos discentes do Claretiano – Centro Universitário.

Palavras-chave: Ensino. Contabilidade Ambiental. Feedback.

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O USO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS E DROGAS ILÍCITAS POR ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

Alex Fabrício Borges; Eurípedes Barsanulfo Gonçalves Gomide; Marcel Frezza Pisa;

Sérvio Antônio Bucioli; Antônio Eduardo Ribeiro


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A ingestão de álcool e drogas entre os estudantes universitários está cada dia mais difundida. O uso de álcool e drogas pode ser maior entre os universitários do que na população em geral. Estudos têm demonstrado que a entrada na universidade é um período de vulnerabilidade para os estudantes, estimulando o início e/ou a manu-tenção do uso de álcool e outras drogas. Este estudo visa despertar a comunidade acadêmica para a implemen-tação de programas de educação preventiva, e foi realizado por meio da revisão bibliográfica das bases de dados MEDLINE, LILACS, PubMed e Scirus. Foram encontradas várias publicações referentes ao consumo de drogas entre estudantes universitários brasileiros. São estudos de prevalência de uso e de comportamentos de risco que também indicam uma vulnerabilidade desses jovens para condutas com risco para a saúde. As pesquisas com universitários revelam um alto número de usuários de drogas, especialmente o álcool. Realmente essa é uma situação muito preocupante e mostra a importância da instituição educacional na prevenção da dependência química. O abuso no consumo de álcool e drogas tem causado uma considerável interferência nas atividades diá-rias dos alunos e representa risco de dependência química, maior incidência de morbidades psiquiátricas e com-prometimento da atuação profissional. Foi possível concluir que o ambiente universitário influencia muito o uso de drogas entre os estudantes. O problema de uso de drogas e álcool nessa população é bastante preocupante e novos levantamentos precisam ser realizados para podermos compreender melhor as expectativas desse grupo, assim como auxiliar na prevenção dos fatores de risco. Esta revisão é parte inicial de um projeto a ser realizado no Claretiano – Centro Universitário e idealizado por docentes do curso de Educação Física, com vistas à atuação na prevenção do uso dessas substâncias.

Palavras-chave: Bebidas Alcoólicas. Drogas Ilícitas. Estudantes Universitários.

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POSSIBILIDADES E DESAFIOS NO CONTEXTO DE UM CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA NA MODALIDADE A DISTÂNCIA

Pedro Augusto Dutra de Oliveira


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O curso de Licenciatura em Música do Claretiano - Centro Universitário atualmente está presente em 72 polos espalhados pelo Brasil, com cerca de 2.000 alunos. Quando iniciou sua oferta, em 2014, estava presente em aproximadamente 20 polos. Mediante a crescente abrangência do curso, fez-se necessário um maior diálogo entre coordenação, professores, tutores e alunos, revendo procedimentos e ferramentas. A cada nova oferta das disciplinas presentes na matriz curricular, era revisto e avaliado o efetivo aprendizado que elas possibilitavam e quais estratégias adotar para replanejá-las. Além disso, num momento posterior, uma das preocupações se rela-cionava a qual o impacto dos conteúdos estruturados ao longo das disciplinas no contexto dos diferentes polos e como tais conteúdos poderiam dialogar e estabelecer maiores conexões com o contexto cultural de cada região. Entendendo a área da Música, sobretudo em um curso de Licenciatura na modalidade a distância, em um país multifacetado como o nosso, seria necessário levar em consideração tal multiplicidade. A presente comunicação tem como objetivo apontar desafios relativos ao relato apresentado, assim como apresentar possibilidades futu-ras que envolvem o curso de Licenciatura em Música do Claretiano – Centro Universitário. O referencial teórico adotado parte das concepções do multiculturalismo em Música (PENNA, 2008), e do conceito de Epistemologias do Sul e Ecologia de Saberes (SANTOS, 2000). Baseado nessa problemática, foi criado o grupo de pesquisa “Mú-sica, Educação e Interdisciplinaridade”, com o objetivo de possibilitar um maior diálogo entre os envolvidos no curso, pensando em estratégias que, ao mesmo tempo, garantissem a manutenção das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Graduação em Música e possibilitassem também que tais conteúdos, via planos de aulas presenciais, e tendo a figura do tutor presencial de cada polo como eixo central, pudessem minimamente estabelecer profícuos diálogos com o contexto principalmente cultural de cada região. Para além da criação do grupo de pesquisa, criou-se também um ambiente de interação entre coordenação, professores e tutores. Nes-se ambiente, foi possível a elaboração de fóruns de discussão por disciplina em atividade no semestre, em que seriam postados os planos de aulas presenciais de cada disciplina pelos professores e poderiam ser realizados diálogos, trocas de materiais e, principalmente, o feedback de cada encontro presencial, pontuando suas carac-terísticas. A partir dessas primeiras experiências, buscaremos propor possibilidades para que as contribuições advindas de cada região possam compor mais efetivamente os planos de aula elaborados pelos professores res-ponsáveis das disciplinas. Trata-se de um projeto em andamento, iniciado a princípio na unidade Batatais e que pretende ser ampliado ao longo dos semestres.

Palavras-chave: Educação Musical. Licenciatura em Música. Educação a Distância.

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PROPOSTA DE UM PROJETO INTERDISCIPLINAR COM UTILIZAÇÃO DE METODOLOGIAS ATIVAS COM VISTAS À ELABORAÇÃO

DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSOFrancisco de Assis Breda; Marcos José Garcia; Antônio César Geron


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Nas últimas décadas, a interdisciplinaridade vem sendo discutida por autores de diferentes áreas do saber, com vistas a combater a fragmentação do conhecimento. Torna-se valioso e oportuno articular no processo de ensino--aprendizagem metodologias que possibilitem o acesso e a integração das disciplinas para compreensão da re-alidade. As metodologias ativas, ao possibilitar que o aluno seja o responsável principal pela sua aprendizagem, tem um enorme potencial de proporcionar a construção do conhecimento de forma sistêmica. O objetivo deste trabalho é propor uma nova forma de elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso para os alunos do curso de Administração do Claretiano – Centro Universitário. A aplicação se daria por meio da metodologia Team Based Learning – TBL, (aprendizagem entre pares e times), ou seja, pela formação de equipes para aprendizado em conjunto e compartilhamento de ideias. A aplicação dessa metodologia se daria no quinto semestre do curso, no qual as quatro disciplinas – Administração Financeira, Administração de Marketing e Serviços, Empreendedoris-mo e Administração de Negócios e Metodologia da Pesquisa Científica – desenvolveriam de forma integrada um plano de negócios por meio do modelo proposto pelo Sebrae. A disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica contribuiria de forma a proporcionar a elaboração do roteiro para coleta de informações, a formatação, sua estrutura e o sumário executivo. A disciplina de Administração financeira possibilitaria o apoio e entendimento para elaboração de todo o plano financeiro. A disciplina de Administração de Marketing e Serviços viabilizaria a elaboração da análise de mercado e do plano de marketing e a disciplina de Empreendedorismo e Gestão de Negócios proporcionaria a implementação do plano operacional, da construção de cenários, e da avaliação estra-tégica. Como resultados esperados, almeja-se contribuir para o alcance da missão e da visão do curso, que são, respectivamente: “preparar e qualificar os alunos, futuros Administradores, para serem profissionais competen-tes e éticos, às necessidades organizacionais atuais” e “tornar-se referência nacional no ensino de Administração no Brasil, com os maiores índices de empregabilidade nas organizações”.

Palavras-chave: Metodologias Ativas. Empreendedorismo. Ensino em Administração.

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INOVAÇÃO EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIASDiego Fernandes Silva


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A educação está preparada para uma ruptura significativa. Somente no Ensino Superior, a Unesco prevê uma es-cassez de quase 100 milhões de assentos até 2025, criando desafios e oportunidades para governos e instituições de educação em todo o mundo. Para agravar o desafio, nosso sistema educacional atual foi projetado para uma era industrial ultrapassada, em que a mudança é não era fenômeno constante. No entanto, nem o ritmo nem a direção da mudança são constantes e isso é o que provoca diversas pesquisas sobre o tema. O objetivo deste tra-balho é discutir como a inovação tem ocorrido no setor da educação. Para isso, foi realizada uma revisão biblio-gráfica buscando os principais trabalhos ligados ao tema. O resultado mostrou que existem 15.000 empresas ao redor do mundo apostando, anualmente, 50 bilhões de dólares em inovação no setor de educação e tecnologias. Tais organizações foram classificadas em clusters de acordo com a sua inter-relação temática, resultando em oito categorias de inovação distintas. A primeira categoria aborda as ferramentas de criação de conteúdos de apren-dizagem, em que o conhecimento é, na sua maior parte, livremente disponível para qualquer pessoa acessar pela internet. Tais ferramentas permitem que professores criem e compartilhem conhecimento para públicos do Ensino Fundamental, Médio ou Superior. A segunda categoria é sobre a gestão das três dimensões da educação como negócio: a própria instituição, alunos e funcionários. Isso inclui sistemas de gerenciamento operacional que fornecem análise avançada de dados para melhorar os resultados e a retenção dos alunos, aliviando a carga dos processos manuais. A terceira categoria ajuda os futuros alunos a descobrir um caminho para suas necessidades. Oferece o controle da escolha e ajuda com opções para financiar o estudo, removendo a papelada e agilizando o processo de inscrição. A quarta categoria é referente às plataformas de tecnologia, que estão conectando alunos com recursos de estudo e com professores, sendo que algumas plataformas têm o potencial de reunir ex-alunos, pais e outras partes interessadas. A quinta categoria inclui a experiência de ensinar alunos a pensar criativamente, resolver problemas e colaborar de novas maneiras, com ferramentas de aprendizagem imersivas e envolventes, como jogos e simulações, robótica e inteligência artificial e realidade aumentada. A sexta categoria reúne modelos antigos e novos de aprendizado que estão se combinando para gerar um produto adaptado às necessidades específicas do aluno e do programa, permitindo a expansão para outras línguas e regiões. A sétima categoria aborda as novas formas de reconhecer e verificar conhecimento e habilidades, permitindo a aprendiza-gem modular, em que os alunos selecionam as habilidades necessárias em um determinado momento. A oitava e última categoria relaciona os programas de recrutamento, que fornecem em tempo real quadros de empregos e estágio. O currículo e o processo de entrevista também estão sendo repensados, uma vez que os alunos estão cada vez mais preocupados com os resultados tangíveis da aprendizagem. Dessa forma, podemos conhecer as ca-tegorias do atual cenário da inovação em educação e tecnologias que têm recebido dispêndios das organizações.

Palavras-chave: Educação. Tecnologia. Inovação.

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O ENSINO DE LITERATURA NO CONTEXTO ESCOLAR: IMPASSES ENTRE CURRÍCULOS OFICIAIS, LIVROS DIDÁTICOS E FORMAÇÃO DOCENTE

Rodrigo Ferreira Daverni; Rafael Menari Achanjo


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A formação literária é capaz de despertar no aluno a consciência das potencialidades da linguagem para a com-preensão do mundo, do outro e de si mesmo. Apesar de os currículos sinalizarem que as práticas pedagógicas em Literatura devam priorizar o valor artístico do texto literário, ainda prevalece nas escolas brasileiras uma abor-dagem pragmática desse conteúdo, o que muito contribui para o desprestígio literário nos bancos escolares. E, como sabemos, isso muito se deve a problemas com a formação de professores nos cursos de Licenciatura em Le-tras. Logo, o presente projeto de pesquisa tem por finalidade analisar o fracasso do ensino de Literatura no Brasil a partir da investigação dos impasses existentes entre os currículos oficiais, as propostas pedagógicas existentes nos livros didáticos adotados pelo sistema público de ensino e a própria formação dos professores nos cursos de Licenciatura, muitos dos quais desconhecem a real função da Literatura para o desenvolvimento cultural, ético, emocional e estético do sujeito. Para tanto, este estudo foi realizado inicialmente a partir da pesquisa bibliográ-fica e da análise dos documentos referentes aos atuais currículos oficiais da Língua Portuguesa, das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Letras, além dos conteúdos de alguns livros didáticos e apostilas utilizados no Ensino Médio. Em uma segunda etapa desta pesquisa, serão considerados os depoimentos de professores dessa disciplina e coordenadores pedagógicos do Ensino Superior sobre seus conhecimentos e percepções sobre a Literatura, buscando compreender a dinâmica da luta discursiva e a maneira como o alinhamento dessas três instâncias – currículos oficiais, livros didáticos e formação docente – pode contribuir para a melhoria dos índices de leitores literários e, por extensão, para a melhoria da educação básica, superior e da sociedade brasileira. A proposta em andamento está ainda correlacionada à fase embrionária de criação do Grupo de Estudos Linguísti-cos e Literários do Claretiano – Centro Universitário, que se debruçará sobre inquietações epistemológicas como a relatada neste trabalho.

Palavras-chave: Ensino de Literatura. Currículos Oficiais. Livros Didáticos. Formação Docente.

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MATERIAL ON-LINE NA OFERTA DA DISCIPLINA DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR NOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA DO CLARETIANO

Profa. Me. Lidiane Maria Magalini

Profa. Dra. Karina Elizabeth Serrazes

Claretiano – Centro Universitário, Batatais (SP)

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No primeiro semestre letivo de 2018, o Claretiano – Centro Universitário propõe a implementação da disciplina institucional Didática do Ensino Superior para sessenta e cinco cursos em andamento da pós-graduação a título experimental. A proposta se embasa nas tendências da Educação a Distância e nas novas disposições legais para a Educação a Distância no Brasil e tem como objetivo agregar valor à oferta da disciplina, incorporando estratégias de ensino diferenciadas, possibilitando assim, o melhor aproveitamento dos estudos pelo aluno por meio de re-cursos de aprendizagem on-line. A disciplina possui uma nova metodologia de estudos que privilegia a autonomia do aluno e se diferencia das demais disciplinas dos cursos da pós-graduação oferecidos pela instituição. Nesta disciplina, o material proposto é on-line com links de navegação, o aluno poderá navegar no conteúdo acessando os vídeos e os conteúdos complementares disponíveis on-line. Durante o desenvolvimento da disciplina, o aluno não terá que realizar atividades (Portfólio) e nem participar de interatividades (Fórum) propostas na Sala de Aula Virtual, o modelo avaliativo está voltado para a realização das questões on-line, as quais deverão ser respondidas em quatro ciclos de aprendizagens, em dois momentos distintos cada, que serão denominados blocos de ques-tões. O aluno terá autonomia ao navegar pelos links do material on-line, possibilitando assim, sua organização e o bom rendimento nos seus estudos, uma vez que não terá a tutoria on-line com plantões semanais para auxiliá-lo na Sala de Aula Virtual, as dúvidas serão esclarecidas por meio das ferramentas da Sala de Aula Virtual e pela FAQ (Perguntas mais Frequentes). O projeto é piloto e está em processo de implementação, portanto neste trabalho não serão apresentados resultados. Pretendemos com este experimento alcançar bons resultados e futuramente implementar este formato de oferta de disciplina on-line a outras disciplinas dos cursos de pós-graduação do Claretiano – Centro Universitário.

Palavras-chave: Educação a Distância. Tendências Educacionais. Material On-line.


COMUNICAÇÕES ORAISGestão da Educação Básica e da Educação Superior

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IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES DE ACESSO E PERMANÊNCIA DO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE NA EAD DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO1

Renata Andrea Fernandes Fantacini²; Maria Amelia Almeida³

²Claretiano - Centro Universitário, Batatais (SP)

³Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

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Para o ingresso, a permanência e a apropriação eficiente dos conteúdos acadêmicos dos estudantes público--alvo da Educação Especial (PAEE) na Educação Superior, é recomendado, por meio dos Referenciais Nacionais de Acessibilidade na Educação Superior e a Avaliação IN LOCO do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), que as instituições de Educação Superior (IES) dediquem uma atenção especial ao processo de seleção (vestibular). Assim, é necessária a criação de mecanismos de identificação dos estudantes PAEE, de forma que os profissionais que integram o Núcleo de Acessibilidade possam propor critérios para acompanhá--los. Também deve haver o desenvolvimento de serviços educacionais mais flexíveis, como o aprimoramento da infraestrutura e uma constante capacitação de recursos humanos, a fim de permitir o acesso, a permanência e o bom aproveitamento na Educação Superior. Portanto, o objetivo deste estudo foi descrever como tem ocorrido a implementação de ações de acesso e permanência do Núcleo de Acessibilidade do Claretiano – Centro Universi-tário e sua atuação na Educação a Distância (EaD). Trata-se de uma pesquisa documental descritiva de abordagem qualitativa e quantitativa. Verificamos que o Claretiano implantou seu Núcleo de Acessibilidade (NA) no final de 2013 e, a partir daí, foi nomeada pela direção uma equipe de trabalho responsável em elaborar e fazer cumprir as Políticas de Acessibilidade, de modo a garantir o acesso e a permanência do PAEE na Educação Superior. Os resultados mostram que, no que diz respeito às ações de acesso, há uma preocupação desse núcleo, em parceria com o núcleo responsável pelo processo seletivo, na elaboração de um edital contendo orientações voltadas para os candidatos PAEE, na ação de pensar, antecipadamente, na disponibilização de recursos humanos e materiais para o momento da prova e, por fim, na orientação e capacitação dos profissionais responsáveis pelas correções das provas desses candidatos. No que diz respeito às ações de permanência, que se dão após o ingresso do es-tudante PAEE na IES, houve a criação de mecanismos para que eles possam ser identificados e acompanhados pelo NA, por meio de uma autodeclaração informando suas necessidades e solicitando apoio para que o NA tome as devidas providências e ofereça recursos e estratégias que garantam a permanência desses estudantes. Consideramos como um dos grandes desafios desta IES, por intermédio do Núcleo de Acessibilidade, garantir ao público-alvo da Educação Especial a equiparação de oportunidades de acesso na Educação Superior, assim como potencializar ações de permanência, aprendizagem e conclusão dos estudos, nos cursos de graduação presencial, semipresencial e EaD.

Palavras-chave: Educação Especial. Núcleo de Acessibilidade. Ações de Acesso e Permanência.

1 O Projeto de Pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, campus São Carlos/SP, e aprovado sob o parecer número 1.394.928 e protocolo CAAE 48032615.0.0000.5504.

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A IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO PSICOLÓGICO PARA OS IDOSOS DA CLÍNICA DOMUS CLARET

Camila Maria Fernandes Fantacini


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Nas últimas décadas, a população com mais de 65 anos de idade aumentou consideravelmente, dando origem a um novo campo de reflexão, investigação e intervenção. O psicólogo é um profissional que compõe o quadro de funcionários das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), o que justifica a análise da importância do atendimento psicológico para os idosos que hospedam a Clínica Domus Claret. Assim, o objetivo deste artigo é destacar a importância desse atendimento. A metodologia utilizada foi a apresentação dos vários modelos e das propostas de intervenção psicológica com indivíduos na idade adulta avançada, ficando claro que o problema da eficácia da clínica nessa faixa etária já não constitui uma barreira à institucionalização. Os diversos modelos e propostas implantados e utilizados nos atendimentos psicológicos da Clínica Domus Claret podem ser brevemen-te descritos: psicoterapia individual para idosos com boas condições cognitivas para a expressão de suas angús-tias e dificuldades; psicoterapia grupal para o trabalho de socialização entre os idosos e a discussão de temas e questões psicossociais comuns a essa etapa da vida; realização de oficinas terapêuticas; estimulação sensorial; suporte e auxílio aos familiares do idoso institucionalizado, para que saibam lidar com o sentimento de culpa por vezes presente, orientando-os sobre a importância de se manter os vínculos familiares, esclarecendo sobre o processo de adaptação e ouvindo as questões que poderão surgir durante a permanência do idoso na clínica. Reconhecemos, por um lado, as limitações que se impõem à psicoterapia individual e admitimos, por outro, que as intervenções em grupo facilitam a concretização de objetivos terapêuticos que se encontram mais comprome-tidos nas abordagens individuais. Os resultados mostram que, diante das características específicas que definem a idade adulta avançada, a atividade de psicoterapia exige o aprofundamento dos referenciais teóricos da psicolo-gia do desenvolvimento, bem como as dúvidas introduzidas na vida do idoso e dos seus familiares e a necessida-de de novos ajustamentos; as dificuldades/queixas, que são tantas vezes uma forma de reduzir as inquietações e esconder a dimensão psicoafetiva do problema. Consideramos de suma importância o psicólogo estar preparado para integrar e adaptar os processos terapêuticos às limitações físicas e psíquicas que alguns idosos apresentam. Fica claro que, inclusive nas ILPIs, o psicólogo é um profissional compromissado com a prevenção, a promoção da saúde do idoso, o tratamento de suas enfermidades e sua reabilitação. Também é importante destacar que o trabalho do psicólogo nesse contexto não visa apenas o individual, mas também o grupo, assim como seu objeto de intervenção não é apenas o idoso, mas também a família.

Palavras-chave: Idoso. Atendimento Psicológico. Família.

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A IMPORTÂNCIA DO PROJETO DE CAPACITAÇÃO “CUIDANDO DE QUEM CUIDA”, DA CLÍNICA DOMUS CLARET

Camila Maria Fernandes Fantacini; Jean Pierre Boncompani


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A oportunidade de capacitações visa contribuir para que profissionais da saúde tenham um melhor preparo para enfrentar os atuais desafios e os que poderão surgir em decorrência do crescente número de pessoas com mais de 60 anos. Os profissionais de saúde que trabalham com idosos devem perceber a necessidade de qualificação, para que oportunizem a eles um cuidado específico e adequado. O objetivo deste trabalho é apresentar o projeto “Cuidando de quem cuida”, que visa promover a capacitação dos profissionais com ênfase na humanização do atendimento e propiciar um espaço para a expressão das angústias, sofrimentos e inseguranças que permeiam o ambiente de trabalho. Como procedimento metodológico, propomos conduzir uma equipe de enfermagem composta por até 35 técnicas de Enfermagem e 2 enfermeiros que atuam na Clínica Geriátrica Domus Claret e no Seminário Claretiano, atual Casa dos Padres, no período de 2014 até os dias atuais. Por meio da utilização de abordagens pertinentes, realizamos discussões para uma busca maior e gradativa de condutas mais humaniza-das, compreensivas, tolerantes e responsáveis; expressões de angústias e medos, dinâmicas e jogos voltados para a melhoria da escolha profissional e desempenho da prática, desenvolvendo a capacidade de falarem sobre si e sobre suas condutas. O grupo foi operativo e oportunizou um espaço de exposição de experiências de natureza mais qualitativa, interacional e subjetiva, onde as pessoas que compõem a equipe de saúde pudessem trocar ex-periências, expectativas e somar esforços no sentido de melhorar a convivência e a oferta de serviços prestados aos hóspedes, bem como se comunicarem a respeito daquilo que fosse pertinente ao grupo de trabalho. Além de buscar a humanização do atendimento, o enfoque também consistiu em compartilhar dificuldades e trocas de experiências no grupo para uma ajuda mútua, reconhecer fatores resilientes como forma de superar ou res-significar os problemas cotidianos e situações desgastantes e melhorar o relacionamento interpessoal do grupo, reforçando a cooperação, colaboração e respeito ao próximo. O respaldo psicológico propiciado justificou-se pelo contato na rotina da equipe de Enfermagem, facilitando a verificação dessas intervenções necessárias referentes às posturas, dificuldades na atenção ao hóspede ou familiar desse sofrimento perante à finitude e sobrecarga na atuação profissional e diversos papéis que exercem em sua vida pessoal, buscando o equilíbrio emocional. Enfim, a implementação desse projeto buscou intervenções para que o trabalho seja sempre desenvolvido com mais segurança, responsabilidade, menor fragilidade diante das inseguranças, carinho e atenção aos hóspedes, assim como posicionamento diante dos familiares e cooperação no trabalho em equipe. Diante dos resultados observados, concluímos que foi possível favorecer o reconhecimento do eu como ser de importância, que desem-penha um papel na área da saúde, um possível alívio para o sentimento de insegurança, ansiedade e angústia e a ressignificação de situações anteriormente vividas e mal elaboradas.

Palavras-chave: Idosos. Projeto de Extensão. Formação em Serviço.

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AVALIAÇÃO DE SATISFAÇÃO DOS ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA DA EAD EM RELAÇÃO ÀS AÇÕES DO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO1

Renata Andrea Fernandes Fantacini²; Maria Amelia Almeida³

²Claretiano - Centro Universitário, Batatais (SP)

³Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

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Referente à avaliação e acompanhamento do atendimento oferecido ao estudante público-alvo da Educação Especial na Educação Superior, mensurar e qualificar o nível de satisfação do estudante com deficiência com os serviços prestados pelos seus programas educacionais tem se tornado essencial, na medida em que se pode determinar a capacitação dos recursos humanos envolvidos, a escolha e/ou adaptação de recursos educacionais a serem utilizados, a reorganização de práticas peda-gógicas mais apropriadas, bem como se pode rever posturas para que a experiência vivenciada pelo acadêmico seja positiva dentro da instituição de educação superior por ele escolhida. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o nível de satisfação dos estudantes com deficiência dos cursos de graduação na modalidade de Educação a Distância (EaD) do Claretiano – Centro Universitário, em relação às ações de acesso e permanência implementadas pelo Núcleo de Acessibilidade da instituição. Participaram deste estudo 26 estudantes com deficiência, que se autodeclararam público-alvo da Educação Especial (PAEE), estavam matriculados, ou seja, frequentando cursos de graduação EaD dessa instituição até 2017 e solicitaram algum tipo de providência ao Núcleo de Acessibilidade dessa instituição, para contribuir com a sua inclusão nessa modalidade de ensino. Como procedimento metodológico foi aplicada a Escala de Satisfação e Atitudes – ESA (GUERREIRO, 2011) adaptada, que tem definido os seguintes fatores avaliados: Fator Satisfação Estrutural: diz respeito à satisfação com a estrutura física; Fator Satisfação Operacional: avalia a satisfação com os elementos que podem facilitar o deslocamento e a comunicação da pessoa com deficiência, bem como os recursos disponibilizados desde o processo seletivo, para o desenvolvimento acadêmico; Fator Satisfação Psicoafetiva: diz respeito à satisfação intra e interpessoal do estudante com deficiência em relação ao sentimento de inclusão, acolhimento e ao pertencimento à instituição; Fator de Satisfação diante dos obstáculos: refere-se aos compor-tamentos diante das barreiras arquitetônicas e urbanísticas, barreiras atitudinais, barreiras decorrentes de transportes não adaptados, barreiras pela falta de recursos operacionais e pedagógicos. Foi possível, por meio de uma análise quantitativa e qualitativa verificar que a instituição tinha, até o início de 2017, 137 estudantes público-alvo da Educação Especiais matri-culados em seus cursos de graduação superior de Educação a Distância. Entretanto, desses 137 estudantes PAEE, apenas 26 estudantes com deficiência confirmaram a sua autodeclaração e solicitaram algum tipo de ajuda ao Núcleo de Acessibilidade da instituição. Concluímos que, por meio da aplicação da ESA, foi possível conhecer o grau de satisfação e de atitudes dessa população no que tange às ações de acesso e permanência do Núcleo de Acessibilidade, além de poder identificar e mapear esse público e suas solicitações, o que permitiu levantar as dificuldades encontradas e apontar alguns caminhos para a su-peração das barreiras existentes diante do processo de inclusão. Vale ressaltar que se deve estabelecer um período para a aplicação desse instrumento, não só para mensurar, mas principalmente para acompanhar e monitorar como estão os estu-dantes PAEE incluídos na Educação Superior, na modalidade EaD, diante das ações de acesso e permanência implementadas pela instituição de educação superior, por intermédio de seu Núcleo de Acessibilidade.

Palavras-chave: Educação Especial Inclusiva. Núcleo de Acessibilidade. Avaliação de Satisfação.

1 O Projeto de Pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, campus São Carlos/SP, e aprovado sob o parecer número 1.394.928 e protocolo CAAE 48032615.0.0000.5504.

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POLÍTICAS PÚBLICAS PARA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: UMA POSSIBILIDADE PARA A DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR

Luciana Aparecida Mani Adami; Rodrigo Touso Dias Lopes


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O crescimento da Educação a Distância (EaD) apresenta-se como uma das soluções para a questão da demo-cratização do acesso ao Ensino Superior no Brasil. Esse avanço tornou-se possível mediante a implementação e execução de Políticas Públicas Educacionais que flexibilizaram os processos de implantação de cursos oferecidos nessa modalidade de ensino. É relevante enfatizar que essas Políticas Públicas vêm em direção ao que estabelece a Meta 12 do Plano Nacional de Educação (PNE) – 2014/2024, que, enquanto uma ação política, visa reduzir o gargalo em relação à grande demanda de jovens recém-egressos do Ensino Médio que não têm acesso ao Ensino Superior. Este trabalho tem como objetivo apresentar as principais Políticas Públicas e as iniciativas governamen-tais que foram criadas e que ainda estão sendo pensadas para atender a essa demanda, como propõe, por exem-plo, o último Decreto nº 9.057, de 17 de maio de 2017, instituído pelo governo, que estabelece novas diretrizes para a expansão da EaD e a flexibilização dos processos de avaliação. A metodologia utilizada neste trabalho é estruturada inicialmente pela pesquisa bibliográfica das obras de Arretche (2004), Souza (2006) e Januzzi (2002), autores que definem e fundamentam o conceito de Políticas Públicas; pelas obras de Zainco (2003), Micheloto (1999) e Unesco (2002) que tratam da democratização do Ensino Superior; e pelas obras de Preti (1996), Moran (2002) e Kenski (2003) que definem a Educação a Distância. Posteriormente, são analisados a legislação e os documentos legais, dentre os quais citam-se o Plano Nacional de Educação (2014-2024) e o Decreto nº 9.057, de maio de 2017, ato regulatório que objetiva, a partir da desburocratização e do aperfeiçoamento dos procedi-mentos das ações regulatórias, agilizar a análise desses processos, tendo em vista ampliar a oferta de cursos su-periores na modalidade EaD. Por fim, são apresentados os principais aspectos dispostos nos novos Instrumentos Avaliativos desenvolvidos pelo Ministério da Educação (MEC) para a regulação dos processos de credenciamento e de reconhecimento das Instituições de Ensino Superior. Pretende-se, a partir desta reflexão, conhecer algumas das políticas públicas implementadas pelos organismos públicos para o enfretamento dessa questão e, sobretu-do, instigar novas reflexões acerca das inciativas que estão sendo propostas atualmente e o alcance dessas ações na democratização do Ensino Superior.

Palavras-chave: Políticas Públicas de EaD. Educação a Distância. Democratização do Ensino Superior.

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A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES RESPONSÁVEIS NO CLARETIANO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Karina Elizabeth Serrazes; Pricila Bertanha; Evandro Luis Ribeiro; Ricardo Boone Wotckoski


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O presente trabalho tem por objetivo apresentar um relato de experiência sobre o processo de formação con-tinuada dos professores responsáveis que atuam na educação a distância do Claretiano – Centro Universitário. O professor responsável integra a comunidade educativa claretiana, compondo seu corpo docente como agente que contribui, em parceria com o coordenador de curso, para o estabelecimento dos fundamentos pedagógicos, filosóficos e didático-metodológicos do Projeto Político Pedagógico no qual está inserido, e para a concepção, implementação e avaliação das atividades pedagógicas relacionadas ao ensinar e ao aprender na modalidade a distância. Conforme previsto nos Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância (BRASIL, 2007), as instituições de Educação Superior precisam desenvolver programas de formação continuada com foco no do-mínio específico dos conteúdos, na utilização de tecnologias de informação e comunicação, nos fundamentos da educação a distância e, ainda, nos modelos de docência e tutoria. Com base nesses referenciais e orientado por sua missão e projeto educativo, o Claretiano tem diversificado e ampliado seu programa de formação continuada com o intuito de contribuir para o aprimoramento do trabalho pedagógico de seus professores, bem como para a construção de sua identidade profissional. O programa de formação continuada inclui atualmente momentos presencias periódicos, com o desenvolvimento de palestras, mesas redondas e oficinas, e a distância, com os cursos de Pós-Graduação em EaD: planejamento, implantação e gestão e Docência do Ensino Superior e cursos de curta duração (cursos de extensão e curso on-line), relacionados à utilização das ferramentas do Sistema Gerenciador de Aprendizagem/Sala de Aula Virtual, aos princípios do planejamento e da avaliação na educação a distância, à elaboração de questões para os instrumentos avaliativos, à produção e diversificação dos materiais didáticos mediacionais, dentre outras temáticas. O estudo resultou de pesquisa, discussão bibliográfica e de uma reflexão sobre nossa experiência como supervisores e formadores e também da análise das avaliações dos professores participantes e dos representantes dos setores da instituição envolvidos no processo de ensino e aprendizagem a distância na perspectiva de analisar suas percepções e resultados verificados e, principalmente, de discutir os desafios e perspectivas do referido programa de formação continuada.

Palavras-chave: Formação Continuada. Professores Responsáveis. Educação a Distância.

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DA CRIAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO EM BATATAIS: TRADIÇÃO, INOVAÇÃO E PERPECTIVAS

Túlio Pires de Carvalho


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O surgimento de um curso de Graduação em Direito vai muito além dos aspectos formais e procedimentais. Essa criação deve impactar os aspectos locais e regionais, potencializados em amplitude nacional e até universal que o Direito alcança, tomando-se como exemplo as garantias fundamentais inerentes ao ser humano. Nesse escopo, o Projeto Político Pedagógico deve contemplar os princípios fundamentais e os valores axiológicos na busca perma-nente da justiça, convergindo o Direito como um fenômeno social (LYRA, 2017) no Estado Democrático de Direito. Historicamente, o município de Batatais, até o século XX, foi o berço de personalidades ilustres, como o presiden-te Washington Luís (SIMÕES, 2016) e o governador Altino Arantes, elevado como patrono do Fórum de Batatais (TJ/SP, 2017). Outros nomes indeléveis foram José Frederico Marques (HIRATA, 2013), Magalhães Noronha e Aze-vedo Marques, presidente da OAB/SP (HIRATA, 2016). Hodiernamente, para a formatação do curso, essa vocação jurídica e regional foi potencializada pela expertise educacional obtida junto à Faculdade de Rio Claro-SP, dentro da mesma rede de educação. A microrregião de Batatais, localizada no nordeste paulista, não possui o Curso de Graduação em Direito, assim como em outras localidades limítrofes, como Altinópolis, Brodowski, Nuporanga, Sales Oliveira, contabilizando cerca de cento e cinquenta mil habitantes (IBGE, 2017). Com efeito, os contextos regionais e nacionais também foram contemplados na formatação dos conteúdos curriculares, sendo disponibili-zadas disciplinas tais como Legislação Aplicada ao Agronegócio, Direito Difuso e Coletivo e Técnicas de Mediação, Conciliação e Arbitragem. Isso demonstra que o eixo de inovação e diversidade deverá coexistir em sintonia com as disciplinas tradicionais, tais como Direito Civil, Filosofia e Direito Constitucional, dentro de uma base teórico--prática, com metodologia ativa. Em avaliação recente do Inep (2018) o curso, que possui corpo docente com 14 (quatorze) professores, dentre mestres e doutores, foi avaliado nota 5 (cinco) para fins de autorização, ainda pendente do parecer da OAB/SP. Para o ano letivo de 2019, a perspectiva do Curso de Graduação em Direito é contribuir para a formação humana e profissional de nossos alunos, conscientes de seu papel como operadores do Direito, com vistas à pacificação social e ao desenvolvimento jurídico, político-econômico e social do país.

Palavras-chave: Curso de Graduação em Direito. Projeto Político Pedagógico. Inep. Batatais.

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ATUAÇÃO DO GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO (GEPEEI) DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO, BATATAIS (SP)

Renata Andrea Fernandes Fantacini; Rafael Menari Archanjo

Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Especial e Inclusão (GEPEEI)


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O Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Especial e Inclusão – GEPEEI, do Claretiano – Centro Universitário de Batatais, foi criado em 2016 e tem como linha de pesquisa a Formação Docente em Educação Especial e Práti-cas Pedagógicas Inclusivas, que tem como objetivo analisar estudos acerca dos fundamentos básicos da Educação Especial, do público-alvo da Educação Especial (PAEE) na perspectiva da Educação Inclusiva, assim como verificar como se dá a formação docente e as práticas pedagógicas inclusivas. A principal justificativa da criação desse gru-po de pesquisa é dar oportunidade para que seus membros realizem estudos e pesquisas acerca do público-alvo da Educação Especial – PAEE na perspectiva da Educação Inclusiva (sendo eles: pessoas com deficiências: audi-tiva/surdez, física, intelectual, visual, surdocegueira e múltiplas; Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) e/ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD); investigando, assim, como se dá a formação docente inicial e continuada dos professores da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva e a implantação e implementação de práticas inclusivas na Educação Básica e na Educação Superior. De natureza interdisciplinar, sua base é composta por voluntários, sendo eles: profissionais pesquisadores atuantes na área da Educação Especial, docentes, estudantes e egressos do curso de Pedagogia e dos cursos de Pós-gradu-ação em Educação Especial, Libras e Pedagogia Hospitalar do Claretiano. Como resultados, pode-se afirmar que até o momento contamos com as seguintes ações do GEPEEI: reuniões presenciais; primeiro Grupo de Estudos e Pesquisas Online do Claretiano; estabelecimento de parceria com o Grupo de Pesquisa Avaliação e Intervenção em Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); colaboração efetiva na organização do Dossiê de Educação Especial (da Revista Educação do Claretiano); organização de cursos de extensão universitária ofertados; participação constante e ativa em eventos científicos (congressos, encontros científicos, simpósios, mesas redondas, palestras, cursos etc.) relacionados à Educação Especial; apresentação de trabalhos (comunica-ção oral e pôster), publicações de artigos completos, resumos em revistas e anais nacionais e internacionais etc. Podemos concluir que o GEPEEI vem contribuindo com o Claretiano – Centro Universitário e com a sociedade acadêmica na disseminação de conhecimentos acerca dos fundamentos básicos da Educação Especial numa pers-pectiva inclusiva, no contexto de acolhimento e atendimento do PAEE, na busca da qualidade na formação inicial e continuada de professores, incentivando o trabalho e a formação docente e as práticas pedagógicas inclusivas.

Palavras-chave: Educação Especial. Grupo de Estudos. Pesquisa no Claretiano.

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ESTUDO DE CASO: FEIRA DE PROFISSÕES DO CLARETIANO EM BOA VISTA (RR)

Matheus Aleixo; Augusto Cézar Pitancó de Lima; Adriana Wenderlich

Claretiano - Centro Universitário, Polo de Boa Vista (RR)

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A Feira de Profissões é um projeto de extensão realizado no Claretiano – Boa Vista que tem como objetivo apresentar aos estudantes do ensino médio da rede estadual as carreiras promissoras no mercado de trabalho, orientando-os à identificação das áreas que estão em destaque e as habilidades e competências necessárias para a ocupação de cada uma delas. Criado em 2016, o projeto chega aos 2 anos de existência proporcionando benefícios significativos para aproximadamente 1300 estudantes que estão em dúvida quanto as suas futuras carreiras. Para aferir o impacto do projeto nas dimensões administrativa e social, estruturamos uma pesquisa para a extração de dados primários, a qual indicou que 33% desse público tem anelo pelas carreiras do eixo de saúde (Enfermagem, Medicina, Medicina Veterinária, Biomedicina). Dentre o que consideram importante na sua formação, destacaram que os cursos superiores deverão convergir com suas habilidades pessoais e possuir um forte conteúdo relevante ao mercado de trabalho, permitindo atividades práticas a um custo/benefício acessível. Destacou-se na análise dos dados quais mídias propostas pela comunidade educativa tiveram maior impacto nesse público para o conhecimento da proposta educativa e ofertas do Claretiano. A proposta da feira resultou na vivência de um dos princípios fundamentais da Comunidade Claretiana, que orienta a prática educativa, onde o ser humano é livre para se realizar como pessoa e, por isso, é responsável pelo seu projeto pessoal e social de vida. Tal assertiva se opõe a qualquer tipo de arbitrariedade. A feira de profissões resultou no acolhimento de 14 escolas da rede estadual localizadas na periferia de Boa Vista e nas proximidades da Unidade Claretiano – Boa Vista. O projeto foi implantando em parceria com a Secretaria de Educação do Estado de Roraima e teve a parti-cipação dos gestores e professores no acompanhamento dos alunos nos dias de visitação.

Palavras-chaves: Carreiras. Mercado. Inclusão.

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O IMPACTO DOS DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE DOS IDOSOS QUE ERAM ATENDIDOS PELO CENTRO DE ATENÇÃO

À SAÚDE DO IDOSO - CASI1

Camila Maria Fernandes Fantacini²; Regina Célia Fiorati³

³Claretiano - Centro Universitário, Batatais (SP)

²Universidade de São Paulo (USP), Ribeirão Preto (SP)

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Existem poucos estudos no Brasil sobre os determinantes sociais da saúde relacionados à saúde da população idosa. Em vista da mudança demográfica da atual sociedade brasileira, que está envelhecendo, considera-se muito oportuna a dedicação em pesquisas que busquem aprofundar a condição mental do idoso e os fatores de determinação e impactos em sua saúde, uma vez que os determinantes sociais têm impacto sobre a saúde das pessoas, particularmente na velhice. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto dos determinantes sociais da saúde na Saúde Mental do Idoso, com base nos indicadores socioeconômicos e de inserção em redes de suporte social de idosos que eram atendidos pelo CASI. Foi realizada uma revisão sistemática de literatura para avaliar o impacto dos determinantes sociais da saúde na Saúde Mental do Idoso dos idosos que eram atendidos pelo CASI. Conforme pode ser evidenciado nos resultados dessa revisão de estudos, as circunstâncias sociais e econômicas determinam condições de vida e trabalho desiguais (renda, classe social, condições de moradia e apoio social), influenciando no comportamento e estilo de vida, que levam os indivíduos a diferentes exposições e vulnerabi-lidades. Abrangendo a produção social da saúde dos idosos, fazem-se presentes as desigualdades em saúde, o que acarreta maiores demandas de assistência para o acompanhamento e tratamento das doenças crônicas e deficiências. Os pesquisadores chegam à reflexão de que as políticas públicas e a assistência à saúde das pessoas idosas necessitam de um olhar mais sensível e extremamente atento, para que o governo, os profissionais de saú-de, as redes sociais e, especialmente, as famílias oportunizem um cuidado melhor a essa parcela da população, para que tenha um envelhecimento ativo e saudável, buscando-se a equidade em saúde. Diante dos resultados obtidos em estudos pesquisados, concluímos que fica evidente que os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e fatores de risco tiveram um impacto significativo nas condições de saúde e saúde mental da população idosa que frequentava o CASI.

Palavras-chave: Idoso. Determinantes Sociais da Saúde. Desigualdades em Saúde.

1 Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade do Estado de São Paulo – USP de Ribeirão Preto, sob parecer de número 2.316.655 em 05 de outubro de 2017.

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O “TROTE SOLIDÁRIO” NA CONTRAMÃO DO DESRESPEITO À PESSOA HUMANA: O “BIXO” TAMBÉM É GENTE... COMO A GENTE!

Robson Amaral da Silva; Eugenio Daniel


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A chegada à vida universitária para muitos estudantes pode oscilar entre momentos de grande euforia, marcada pela aprovação no vestibular e a real possibilidade de se matricular num curso de nível superior, e de episódios violentos, velados ou explícitos, que marcarão a vida de muitos universitários. Há tempos a prática do trote tem feito parte da trajetória acadêmica de muitos estudantes em Instituições de Ensino Superior (IES) de várias partes do país e o que se tem observado, em muitos casos, são manifestações de tortura, assédio, afogamentos, espancamentos, constrangimentos, ameaças, humilhações e até mortes. Nesse sentido, diante do quadro de es-praiamento da violência no âmbito universitário, a partir do ano de 1999, no estado de São Paulo, o trote passou a ser proibido nas IES sob a força da Lei nº 10.454. Na contramão dessa tendência desumanizadora, o Claretiano – Centro Universitário, por meio da Pró-Reitoria de Ação Comunitária/Pastoral Universitária, organiza o “Trote Solidário” como uma das ações de acolhida aos estudantes ingressantes e de integração destes com os alunos veteranos. Dessa forma, tomando como base o mencionado evento, o presente trabalho tem como objetivo rela-tar a experiência de desenvolvimento do “Trote Solidário” do corrente ano letivo como alternativa às práticas de reprodução das hierarquias e burocracias vivenciadas no âmbito universitário entre os estudantes. As atividades do ano letivo de 2018, no Claretiano – Centro Universitário, iniciaram-se no dia 30 de janeiro e contaram com uma série de ações que visavam acolher os novos alunos e proporcionar um entrosamento maior entre veteranos e estudantes ingressantes. Uma dessas atividades é conhecida como “Trote Solidário” que, em sua sétima edição, tem se tornado um evento significativo no calendário acadêmico institucional. A atividade foi desenvolvida pelos acadêmicos do curso de Educação Física – Licenciatura da instituição que iniciaram os preparativos no final do ano letivo anterior sob a supervisão da coordenação de curso e da Pró-Reitoria de Ação Comunitária/Pastoral Universitária. A programação contou com atividades recreativas, planejadas para estar alinhadas à Missão e ao Projeto Educativo Claretiano (PEC), que visavam ambientar o estudante ingressante à instituição e promover o contato deste com os estudantes veteranos. O “trote” se iniciou com o cadastramento dos “bixos” (nome dado aos alunos que ingressam numa IES) e a divisão destes em quatro equipes (vermelha, amarela, azul e verde), com identificação por meio de pulseiras, para realização das atividades. Posteriormente, representantes da Pró--Reitoria Acadêmica e da Ação Comunitária/Pastoral Universitária realizaram uma breve fala de acolhimento e boas-vindas, marcando, assim, a abertura oficial dos trabalhos. No momento seguinte, iniciaram-se as atividades que, para esse ano, foram estruturadas em torno dos seguintes eixos: interação ingressantes-veteranos; criati-vidade; interação funcionários-ingressantes; responsabilidade. A partir da experiência vivenciada pelos autores deste trabalho, entendemos que a superação da doutrinação violenta ocorrida em muitas práticas de trote nas faculdades/universidades brasileiras, dentre outros aspectos, requer a defesa do respeitar à dignidade das pes-soas, bem como a valorização da diversidade de referenciais de classe, gênero, culturais, religiosos, orientação sexual, etnia, dentre outros, como forma de (re)afirmar as diferentes formas de vivenciar a vida universitária.

Palavras-chave: Trote Solidário. Calouros. Recepção.

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PROJETO “CLARETIANO MEMORIAL”: A CONSTRUÇÃO DE UM LUGAR DE MEMÓRIA

Rodrigo Touso Dias Lopes; Elza Silva Cardoso Soffiatti


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O Claretiano Memorial, inaugurado em 6 de outubro de 2016, abriga a memória institucional, educativa e religio-sa do Claretiano – Rede de Educação. Pela natureza do acervo, o Memorial conta a história da educação paulista no século XX: são peças originais de uso dos antigos alunos, como uniformes, carteiras, cadernos e livros, desde o início do século passado, além de equipamentos escolares e dos primeiros laboratórios de física e química, como um planetário alemão do século XIX, primeiras máquinas de escrever, rádios e projetores de filmes antigos. Esse acervo indica que, desde o princípio, o Claretiano já oferecia uma educação diferenciada, com equipamentos sofisticados para a época. A infraestrutura de apoio à segurança e cenografia conta com diversos equipamentos, como controle de umidade e temperatura, internet, alarmes e câmeras. Seis televisores expõem o acervo de imagens históricas do Colégio e depoimentos de alunos egressos da instituição. Há uma linha do tempo com mais de 20 metros de extensão, contando toda a história do Claretiano Colégio São José e do Claretiano Rede de Educação. O memorial conta com uma sala de projeção climatizada para 30 pessoas e mais três animações, que complementam o universo interativo: uma mostrando a presença do Claretiano Rede de Educação no Brasil, ou-tra com todas as cidades que contam com egressos do Colégio São José e um filme com a história do colégio pro-jetado diretamente no chão, convidando o público para interagir com as imagens. Os espaços foram concebidos a partir do conceito de reversibilidade, que torna seu uso flexível, permitindo que os professores do Colégio e do Centro Universitário possam fazer atividades educativas no local, além de comportar apresentações, entrevistas, gravações e exibições de filmes em curtas e longas metragens. No âmbito religioso, há um espaço de valorização da memória dos Princípios Claretianos, e uma imagem original em madeira maciça de Santo Antônio Maria Claret também está presente, homenageando o religioso que iniciou o trabalho dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, os Missionários Claretianos. Além das exposições e atividades de longa duração, ao longo de 2017 foram realizadas duas exposições temporárias: A cor cura, com quadros de Con Silva, pintora naif; e Essa arte é nossa, que concentrou a produção dos alunos do colégio na disciplina de Artes. O público visitante em 2017 foi contabilizado em 3254 pessoas, em nossa contagem ainda manual. Desse público, aproximadamente 50% tem entre 6 e 17 anos, o que nos leva a crer que praticamente metade da visitação do Memorial não foi de alunos do colégio, mostrando forte aproximação do Memorial com a comunidade. De fato, ao longo do ano houve a visita de 27 instituições externas, entre escolas, associações culturais, abrigos e centros de convivência, abrangendo visitantes de mais de 60 cidades distintas. A conclusão é que o projeto, desde sua abertura, tem funcionado como lugar de memória institucional do Claretiano Rede de Educação, como forte instrumento agregador de egressos e de ponte com a comunidade de Batatais e Região, cumprindo, dessa forma, com a proposta institucional.

Palavras-chave: Claretiano Memorial. Memória Institucional. Patrimônio Cultural.


PÔSTERES

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141PÔSTERES - CONCLAR 2018

CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO E NÚCLEO DE PESQUISA INDÍGENA DE RORAIMA (NUPEIRR) E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES INDÍGENAS

Agenor Pereira da Silva; Arlete Guisso Scaramuzza Portilho Nicoletti; Maria Edna de Brito;

Rosana Silva de Souza; Royson dos Santos Roth; Shirley Freire Machado


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O Claretiano - Centro Universitário, por meio do Núcleo de Pesquisa em Educação Indígena de Roraima (NU-PEIRR), tem realizado estudos na esfera da Educação Indígena, com ênfase na formação de professores indígenas em parceira com professores das etnias Macuxi e Wapichana. O objetivo central do presente estudo é informar as ações do NUPEIRR e do Claretiano na formação de professores indígenas a partir de um relato de experiên-cia sobre a pesquisa de campo realizada com os professores indígenas, diretamente dentro das comunidades indígenas e com a orientação de professores e gestores quanto aos recursos metodológicos de trabalho na área de alfabetização e letramento na língua materna (Macuxi e Wapichana), bem como assessoria pedagógica na reflexão e elaboração dos Projetos Políticos-Pedagógicos (PPPs) das escolas indígenas dentro das disciplinas do curso de Pedagogia, ampliando assim a formação para atividades in loco. As ações de discussão, ensino e apren-dizagem propostas durante os cursos de formação foram sempre realizadas no sentido de integrar os elementos culturais ao trabalho pedagógico nas comunidades indígenas. É relevante destacar o quanto as escolas indígenas são marcadas pela falta de infraestrutura, de materiais pedagógicos próprios para o trabalho do professor, dentre outros. Pode-se concluir que existe uma urgência, em especial, na formação continuada e efetiva dos professores indígenas, na construção de um Projeto Político-Pedagógico específico e diferenciado nas escolas e na valorização das línguas tradicionais, para que se possa garantir os direitos dispostos na Legislação para as escolas indígenas.

Palavras-chave: Formação de Professores. Alfabetização. Letramento. Língua Materna Indígena. Etnia.

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ETNOBOTÂNICA - PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS EM COMUNIDADES INDÍGENAS

Agenor Pereira da Silva; Arlete Guisso Scaramuzza Portilho Nicoletti; Maria Edna de Brito;

Shirley Freire Machado; Rosana Silva de Souza; Royson dos Santos Roth


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O presente relato de experiência apresenta, de forma breve, os saberes indígenas na cura das doenças – Etno-botânica. O objetivo do trabalho é divulgar a Etnobotânica como conhecimento a ser preservado a partir de uma pesquisa de campo, mediante observação e conversa com os anciãos das comunidades indígenas dos povos Macuxi e Wapichana. A pesquisa demonstrou a necessidade desses povos preservarem suas tradições por meio dos medicamentos de cura, utilizando os elementos retirados da natureza das comunidades, como folhas, fru-tos, ervas e raízes que possam atender suas necessidades. Foi possível observar a produção de alguns remédios caseiros (xaropes e pomadas) feitos com esses elementos e a sabedoria dos povos em relação às propriedades terapêuticas de diversas plantas. Durante milênios, os povos indígenas se mantiveram preservados e intocados, armazenando seus conhecimentos e os transmitindo ao longo das gerações que se seguiram. A Etnobotânica cor-responde à mais antiga forma de tratamento de doenças utilizada pela humanidade. Assim, é fundamental que os povos indígenas percebam a importância de sua cultura e que lutem pela preservação e conservação dessa sabedoria. Concluiu-se que é necessário resgatar o conhecimento milenar e cultural da utilização de plantas entre as comunidades indígenas; além disso, é preciso que os povos originários percebam a importância de sua cultura e que lutem pela preservação e conservação do seu conhecimento e do meio ambiente também, pois dele advém a maior fonte de cura tradicional para o povo indígena.

Palavras-chave: Etnobotânica. Plantas Medicinais. Comunidade Indígena. Macuxi. Wapichana.

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OS GRAFISMOS CORPORAIS NAS CULTURAS MACUXI E WAPICHANAAgenor Pereira da Silva; Arlete Guisso Scaramuzza Portilho Nicoletti; Maria Edna de Brito



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Os povos indígenas possuem características únicas, extraem o que precisam da natureza, agregando valores e dando significados aos símbolos existentes, que são perpetuados e passados de geração para geração. O presen-te trabalho apresenta brevemente uma das pesquisas realizadas pelo Núcleo de Pesquisa em Educação Indígena de Roraima (NUPEIRR) sobre a cultura da arte indígena da região Norte, em especial do estado de Roraima, com o objetivo de analisar os grafismos corporais, a valorização do conhecimento dos povos indígenas e suas representações em rituais de guerra, festas e ritos de passagem. A observação da prática ocorreu no interior das comunidades indígenas dos povos Macuxi e Wapichana, com a anuência das lideranças e dos integrantes das comunidades. A partir de observação in loco e de aula prática oferecida aos indígenas e não indígenas, houve ex-plicações a respeito das pinturas corporais e algumas formas de grafismos retratadas na pele de jovens e crianças das comunidades. O trabalho se deu após a colheita dos frutos de jenipapo verdes e a retirada de seu interior do líquido utilizado para realizar os grafismos corporais que compõem o universo cultural dos saberes indígenas. A aula prática de reprodução de grafismos serviu de base para o desenvolvimento das pinturas, propiciando conhecimentos variados de cada símbolo iconográfico que representa os povos. Concluiu-se que é importante destacar que os grafismos corporais estão associados à cultura milenar de cada etnia; portanto, não existe uma pintura universal, mas sim grafismos que representam o modo de vida, as festividades, o preparo para a guerra e demais cerimônias que compõem a cosmologia de um povo. Além disso, as mesmas pinturas utilizadas na guerra, por exemplo, são utilizadas em rituais (poucos) e na luta pela defesa dos direitos à manutenção da cultura e da sobrevivência dos povos.

Palavras-chave: Grafismo Corporal. Povo Indígena. Cultura. Macuxi. Wapichana.

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PRODUÇÃO DA PANELA DE BARRO NA COMUNIDADE INDÍGENA DO MATURUCA (RR)

Arlete Guisso Scaramuzza Portilho Nicoletti; Tereza Pereira de Souza


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A produção de cerâmica faz parte do costume nas comunidades indígenas desde os ancestrais, pois juntamente com esse trabalho agregam-se outros valores culturais e espirituais. Logo, a cerâmica é inserida na educação indígena, na qual as crianças aprendem na prática com as pessoas mais experientes da comunidade. O presen-te trabalho é um relato de experiência cujo o objetivo central é descrever o trabalho realizado na comunidade de Maturuca, localizada na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, município de Uiramutã, acerca da produção de cerâmica. A legislação garante um currículo diferenciado ao povo indígena; por isso, a produção da panela de barro é incluída no ensino da escola na comunidade indígena Maturuca. A construção da panela de barro passa por um processo no qual os ensinamentos ancestrais têm de ser respeitados, e isso vai desde a retirada do barro até a confecção da panela. Tudo é realizado com muito cuidado, pois cada etapa do processo possui um ritual único, que só é passado às crianças indígenas e deve ser respeitado segundo as tradições. Pôde-se concluir que é de suma importância no processo de formação e integração do cidadão indígena Macuxi o aluno saber sobre a cultura dos seus ancestrais para continuar a valorizando, compartilhando e aprendendo com outras culturas.

Palavras-chave: Comunidade Maturuca. Povo Indígena. Panela de Barro. Produção de Cerâmica.

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PROPOSTA DE REVITALIZAÇÃO E VALORIZAÇÃO DA LÍNGUA MACUXI NA ESCOLA ESTADUAL INDÍGENA ÍNDIA FRANCISCA DA SILVA MACUXI

Adriana Sertóri Sandrin; Agenor Pereira da Silva


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Este trabalho de pesquisa se pauta na proposta de revitalização de valorização da língua macuxi na Escola Estadu-al Indígena Índia Francisca da Silva Macuxi. Durante a realização desta pesquisa, foi feito um diagnóstico geral da comunidade e, principalmente, da escola, procurando identificar os problemas que impedem o desenvolvimento da língua indígena macuxi. A metodologia utilizada é de estudos bibliográficos em livros e artigos que tratam do tema em tela, bem como relato de experiência de um dos autores. O objetivo central é relatar o projeto de revi-talização na referida comunidade escolar. O projeto realizado envolveu todos os segmentos da Educação Básica. Para desenvolvê-lo, foram realizadas reuniões na comunidade, visto que, segundo as regras, todos os projetos têm de ser aprovados pelos membros, pois somente assim é autorizada a realização de seminários e palestras educativas. Pode-se constatar que os falantes da língua macuxi sempre se puseram a ajudar na construção de textos contando pequenas histórias. E o maior desafio encontrado pelos alunos e professores pesquisadores foi o de não saber escrever e falar a língua macuxi. Muitas vezes, os textos produzidos, quando lidos, não eram aceitos pelos falantes do macuxi, pois estes não concordavam com a pronúncia. Percebe-se que os professores de língua macuxi têm dúvidas em relação à pronúncia, pois são aprendizes, não falantes maternos da língua macuxi, ape-nas soletram o macuxi. Também não conseguem desenvolver um bom trabalho devido ao pouco tempo que pas-sam na comunidade escolar. Mesmo com algumas dificuldades, o projeto possibilitou conhecer um pouco mais da cultura, aprendendo a valorizá-la e a respeitar a cultura dos não índios. Um outro ponto positivo do projeto foi a inclusão da língua macuxi no currículo do aluno indígena.

Palavras-chave: Macuxi. Língua Indígena. Revitalização da Língua.

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APRENDENDO POR MEIO DE JOGOS PEDAGÓGICOS RECICLADOSArlete Guisso Scaramuzza Portilho Nicoletti; Honésimo da Silva Peixoto; Maria Edna de Brito;



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A utilização dos jogos no processo de ensino-aprendizagem como instrumento motivador apresenta um imenso potencial de sociabilidade e integração. O presente estudo é um relato de experiência acerca do projeto aplicado na Escola Municipal Ieda da Silva Amorim, no município de Amajarí (RR) que surgiu da necessidade de se ter algo que pudesse provocar o interesse das crianças e suprir, de alguma forma, a falta de material didático. O objetivo do trabalho é relatar a importância da utilização de jogos pedagógicos reciclados como instrumento de apren-dizado a partir do desenvolvimento de um projeto. Os recursos metodológicos para aplicação do projeto foi a de pesquisa-ação. A necessidade de estimular as aulas de modo diferenciado, sendo estas motivadoras para os alunos, e a falta de recurso para administrá-las fizeram com que houvesse apropriação do conhecimento técnico e da criação de jogos pedagógicos, principalmente com materiais alternativos, enriquecendo o conhecimento e a cultura dos alunos. Os jogos pedagógicos são ferramentas de ensino-aprendizagem em que se pode brincar e aprender ao mesmo tempo. Estão sendo os principais meios de interação com crianças, jovens e adolescen-tes para uma maior comunicação entre o docente e o discente. Pode-se concluir que os jogos confeccionados com materiais simples e acessíveis, devido ao seu aspecto lúdico, se tornaram ricos enquanto instrumentos de aprendizagem e motivação. Eles são eficientes na construção de um aprendizado de forma divertida, dinâmica e atraente.

Palavras-chave: Jogo Pedagógico. Material Reciclado. Lúdico. Ensino. Aprendizagem.

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YANOMAMI NA FLORESTA - PARTICULARIDADES DE UMA EDUCAÇÃO ESCOLAR ESPECÍFICA

Maria Edna de Brito; Agenor Pereira da Silva; Arlete Guisso Scaramuzza Portilho Nicoletti;

Shirley Freire Machado; Rosana Silva de Souza; Royson dos Santos Roth


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A Educação Escolar Indígena específica e diferenciada é a bandeira dos povos indígenas em encontros, assem-bleias e reuniões pelas diversas instâncias do país e fora dele. A legislação brasileira tem permitido avanços, lentamente, nos últimos anos por meio da Constituição Brasileira de 1988, afirmando serem “[...] reconhecidos aos índios sua organização social […]” (BRASIL, 1988, [n.p.]), a Lei de Diretrizes de Base, a Lei nº 1.305, sobre o Plano Nacional de Educação de 2014-2024, em que se menciona a Educação Indígena com 3 artigos, 13 metas e 17 estratégias. Para os povos indígenas que vivem na floresta, o processo de educação que condiz com seu jeito próprio de viver e se organizar está longíncuo. Este estudo tem como objetivo conhecer as particularidades da educação escolar específica do Povo Yanomami e investigá-las, a partir da realidade e do modo de viver e se ex-pressar mediante uma revisão de literatura e pesquisa de campo. O Povo Yanomami vive na floresta de Roraima e Amazonas no Brasil (rios Branco e Negro) e na Venezuela (rio Orinoco). Em 2011, sua população total era de 35 mil pessoas (ISA). No Brasil, em 2016, havia 25.512 pessoas (dados da Sesai). A Terra Indígena Yanomami, que possui 96.650km2 de área de floresta tropical, foi homologada em 1992. Os Yanomami falam as línguas: Yanomae, Yanomami, Sanoma e Ninam e suas variações linguísticas. A partir da relação com os espíritos da floresta, a edu-cação específica e diferenciada poderá ter na sua prática a etnoalfabetização, a etnoeducação. Tradicionalmente os Yanomami têm sua educação livre, participativa e crescente, totalmente socializada no cotidiano. O mundo da mata envolve o homem todo. A proposta de educação global e globalizante demanda que o educador saia do reducionismo dos valores indígenas. Em 1989, efetivou-se o processo de etnoalfabetização entre os Yanoma-mi, que queriam aprender a escrever e ler. A educação escolar chegou e fez a educação Yanomami passar pelo prisma da educação dos napë (brancos). Hoje, há 50 escolas, 80 professores Yanomami. Como especificidade, há professores Yanomami dando aulas, em sua língua, com formação de 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Há magistério próprio para Yanomami, com 30 alunos, e Ensino Superior com 07 professores Yanomami realizando cursos na Universidade Federal de Roraima e 01 Yanomami iniciando Licenciatura em Pedagogia no Claretiano – Centro Universitário. Pode-se concluir que a legislação atual não garante aos Yanomami o aspecto específico e diferenciado em favor da Educação Escolar Indígena e muito menos à etnoeducação, ou seja, uma educação verdadeiramente Yanomami. Construir um currículo adequado, com eles mesmos, na floresta, é o grande desafio para concretizar a etnoeducação.

Palavras-chave: Educação Escolar Indígena. Etnoeducação. Povo Yanomami.

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OFICINA DE ELABORAÇÃO DE PANELA DE BARRO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Arlete Guisso Scaramuzza Portilho Nicoletti; Maria Edna de Brito; Rosana Silva de Souza;

Royson dos Santos Roth; Shirley Freire Machado; Talison Sampaio Pereira


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Toda etnia tem suas obras de arte, produzidas de várias formas, como: tipiti, peneira, daruana, arco e flecha, pinturas corporais, panela de barro (“îinî”, na língua macuxi) etc. Realizou-se oficina que funcionou como uma oportunidade de mostrar e ensinar um pouco do que é feito nas aldeias, compartilhando conhecimentos e ab-sorvendo a arte uns dos outros. Foi possível expor um pouco do que cada etnia faz em sua comunidade, relacio-nando as produções artísticas entre si. Na oportunidade, foi exposta por um dos autores do trabalho uma panela de barro, artesanato típico da etnia Macuxi. A presente pesquisa é um relato de experiência a respeito da oficina ofertada no Encic – Encontro Nacional Claretiano de Iniciação Científica Indígena de elaboração desse objeto indígena, e tem como principal objetivo descrever e relatar o desenvolvimento da oficina e suas atividades. O Encic proporciona o aprimoramento de conhecimentos e o processo de ensinar os alunos a fazer arte com barro foi inspirador. Alguns não sabiam o que fazer, mas logo surgiram ideias e eles conseguiram criar obras de arte incríveis. Foi dito aos alunos que a panela de barro tem mudado a vida dos indígenas, apesar de ser algo simples ou a que os próprios indígenas não dão valor. A panela de barro tem trazido muitos resultados para os povos da etnia Macuxi, que têm essa herança como arte. Além disso, é o sustento de muitas famílias, reconhecido por todo o Brasil. Concluiu-se que o Encic tem trazido uma oportunidade de mostrar o que os indígenas possuem e fazem nas suas comunidades, onde ensinar os processos de como se faz uma panela de barro, por exemplo, foi um avanço para os alunos indígenas do Claretiano.

Palavras-chave: Panela de Barro. Macuxi. Oficina. Etnia. Arte.

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PROJETO AYÕKORA YANOMAMI: DO NÍVEL FUNDAMENTAL AO SUPERIOR

Arlete Guisso Scaramuzza Portilho Nicoletti; Agenor Pereira da Silva; Maria Edna de Brito



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Este relato de experiência tem por objetivo apresentar o Projeto Ayõkora Yanomami, elaborado pelo Claretiano - Centro Universitário, polo de Boa Vista (RR), em conjunto com os Yanomami da Região Surucucu, Terra Indígena Yanomami, Alto Alegre (RR), para nivelamento do Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano dos professores e Agentes Yanomami de Saúde – AYS com dificuldades de formação para nível superior. O único ensino presente nas comu-nidades Yanomami da Região Surucucu é o Ensino Fundamental, com as séries iniciais (do 1º ao 5º ano) na língua indígena, ministrado por professores Yanomami com Ensino Fundamental incompleto. A proposta do Projeto Ayõkora é atender a formação dos professores em exercício e dos agentes de saúde que não possuem certificação do Ensino Fundamental, condição para a formação no Ensino Médio, que será oferecido pelo Centro de Formação de Profissionais de Educação do Estado de Roraima – CEFORR com vistas, posteriormente, oferecer a Graduação no Claretiano, como é o desejo dos protagonistas Yanomami. Para os povos indígenas que vivem na floresta, o processo de educação que condiz com seu jeito próprio de viver e se organizar protege a floresta. Assim, os Yano-mami do Surucucu se responsabilizaram por escolher o nome do projeto, que se chama Ayõkora, nome na língua Yanomami para o pássaro xexéu, em língua portuguesa. De acordo com os Yanomami, esse pássaro representa, culturalmente, a salvação na saúde, na proteção, pois é o espírito da inteligência, espírito que cura, que protege, que auxilia nos momentos difíceis. Sendo assim, pode-se concluir que o Projeto Ayõkora Yanomami é o passo inicial que fará acontecer a inclusão dos Yanomami com os demais povos Makuxi, Wapichana, Ye’kuana, WaiWai, Taurepang e Sapará como acadêmicos do Claretiano. Trata-se de um projeto de futuro inovador que contribuirá para a construção de uma nova proposta pedagógica, com currículos específicos e diferenciados nos cursos, con-siderando os saberes indígenas e outros conhecimentos.

Palavras-chave: Ayõkora. Yanomami. Nível Fundamental. Formação Superior.

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TIMÓTEO PALIMITHELI, PRIMEIRO YANOMAMI DA FLORESTA ESTUDANDO NO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO

Arlete Guisso Scaramuzza Portilho Nicoletti; Agenor Pereira da Silva; Maria Edna de Brito;



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A partir dos estudos sobre a legislação brasileira em relação à inclusão dos povos indígenas no processo de ensi-no-aprendizagem, o presente trabalho procura verificar como se deram o acesso e as dificuldades de entrada de um Yanomami pela primeira vez na instituição educacional particular de nível superior. Este relato foi realizado a partir da observação e do acompanhamento dos tutores-professores e funcionários do Claretiano para inclusão do aluno. Em alguns momentos, foi utilizado um intérprete da língua yanomami para esclarecer sobre o processo de prova, entrega de documentos e cartas de anuência da comunidade, matrícula e a aula inaugural. A instituição Claretiano – Centro Universitário assumiu a acolhida desafiadora do Yanomami, que quer estudar e se dispôs a enfrentar uma prova de vestibular em português, o que seria mais fácil na língua própria yanomami. Da região Palimiu, o Yanomami, hoje acadêmico, viajou três dias de barco para realizar prova, inscrições e matrículas. Com anuência da comunidade, trouxe o tuxaua (seu superior) e lideranças para apresentá-lo e conhecer a instituição, ver e ouvir o reitor do Claretiano. Sem esse ato, não haveria permissão da comunidade. Por ser professor, ter cursado o Magistério Yarapiari Yanomami e falar português, a sua função entre a floresta e a cidade é ampla como interlocutor entre os dois mundos. O neoacadêmico em Pedagogia (Licenciatura) recebeu, na aula inaugural, a explicação inicial de quatro disciplinas, incluindo a de Tecnologia da Informação e Comunicação na Educação para ler, estudar e responder às questões on-line. Diante dos livros, o Yanomami disse que eram grandes, mas iria vencê-los. E os levou para estudar na sua maloca/comunidade Palimiu, na floresta. Pode-se concluir que o processo de inclusão deve oportunizar a garantia de acesso, permanência e sucesso no ambiente educacional; isso posto, o Claretiano tem buscado contribuir de forma positiva para que todo o processo esteja envolto do de-senvolvimento desse aluno e dos demais, considerando as suas especificidades e disponibilizando recursos para o acolhimento e favorecimento de uma educação de qualidade.

Palavras-chave: Yanomami. Inclusão. Povo Indígena.


NORMASPARA A CONFECÇÃO E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

152NORMAS - CONCLAR - 2018

1. TEMAS E MODALIDADE PERMITIDOS

Os trabalhos deverão estar articulados a um dos subtemas do Congresso, apresentar resultados de pesquisas, experiências de estudos realizados pelos Educadores Claretianos no contexto de suas práticas pedagógicas, com os objetivos de divulgar, discutir, compartilhar e avaliar as experiências educacionais das instituições claretianas nos Ensinos Básico e Superior.

1.1 EIXOS TEMÁTICOS

• Trabalho acadêmico e pedagógico na Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fun-damental e Médio).

• Trabalho acadêmico e pedagógico na Educação Superior (Graduação e Pós-Gradua-ção).

• Gestão da Educação Básica e Educação Superior.1.2 SUBTEMAS

a) EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO: Abordagens, ações, iniciativas e propostas inovadoras quanto à modalidade a distân-cia e as tecnologias da informação e comunicação no contexto da Educação Básica e do Ensino Superior: tutoria; produção de material didático; sistemas de comunicação; avaliação da aprendizagem; avaliação institucional; projetos políticos pedagógicos de cursos de graduação; polos; e políticas afirmativas.

b) TRABALHO ACADÊMICO-PEDAGÓGICO NO ENSINO SUPERIOR: CURRÍCULO, INTERDISCIPLINARIDADE, ESTÁGIO, ESTRATÉGIAS DE ENSINO E AVALIAÇÃO: Abordagens, ações, iniciativas e propostas acadêmico-pedagógicas inovadoras, a par-tir da atuação dos profissionais envolvidos quanto ao conjunto de elementos que integram os processos de ensinar e aprender compatíveis com o Projeto Educativo, Princípios institucionais, legislação oficial, projetos políticos pedagógicos dos cursos.

c) TRABALHO ACADÊMICO-PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: CURRÍ-CULO, ESTRATÉGIAS DE ENSINO, AVALIAÇÃO, INTERDISCIPLINARIDADE: Abordagens, ações, iniciativas e propostas inovadoras a partir da atuação docente, quanto ao conjunto de elementos que integram os processos de ensinar e aprender nos contextos da Educação Infantil, Ensinos Fundamental e Médio, articulados com o Projeto Educativo, Princípios institucionais e legislação oficial.

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NORMAS - CONCLAR - 2018

d) POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSOR PARA EDUCAÇÃO BÁSICA: Iniciativas, propostas, ações dos cursos de Licenciatura do Claretiano quanto à forma-ção de futuros professores da Educação Básica: articulação teoria e prática; atendi-mento às legislações a partir dos projetos políticos pedagógicos dos cursos; identida-de do professor; parcerias com escolas públicas e privadas.

e) PROJETOS: ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO: Experiências em projetos de extensão e pesquisa, articulados com o ensino, que per-meiem a inclusão social, o desenvolvimento econômico, a defesa do meio ambiente, a produção e manutenção da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural, dos direitos humanos, com a produção de conhecimento, com a formação do aluno na esfera da investigação - articulados com a filosofia e ações das institui-ções Claretianas, cuja preocupação é a formação do aluno enquanto pessoa humana criativa e atuante na geração do bem social.

f) GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E SUPERIOR: Gestão e práticas humanistas. Aborda-gens, ações, iniciativas e propostas inovadoras quanto à gestão das instituições que ofertam a Educação Básica e Superior, nas modalidades presencial e a distância: gestão da permanência e retenção de alunos; gestão de marketing e comunicação, gestão contábil e sustentabilidade; gestão de treinamento e desenvolvimento hu-mano; gestão do desenvolvimento tecnológico, dentre outras.

PESQUISA COM SERES HUMANOS

1.3 TRABALHOS QUE ENVOLVAM PESQUISA COM SERES HUMANOS PODERÃO SER APRESENTADOS NORMALMENTE, DESDE QUE OS RESUMOS SEJAM DEVIDAMENTE ACEITOS PELA COMISSÃO CIENTÍFICA.

1.3.1 Recomenda-se a todos os Pesquisadores que projetam ou já desenvolvem estudos com SERES HUMANOS, de forma direta (pessoas), ou indireta (análise de prontuários de pacientes, coleta de materiais, dentre outros), o conhecimento da Resolução CNS 466/12 (link: http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf), promulgada em 12 de dezembro de 2012 - de modo que sejam atendidas todas as orientações éticas no que concerne à proteção e respeito da liberdade do sujeito (voluntário da pesquisa).

O Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) conceitua, por meio da Resolução CNS nº 196/96, revogada pela Resolução CNS nº 466/12 - que reafirmou os mesmos prin-cípios, que Pesquisas com Seres Humanos são aquelas:[...] realizadas em qualquer área do conhecimento e que, de modo direto ou indireto, envolvam indivíduos ou coletividades, em sua totalidade ou partes, incluindo o manejo de informações e materiais. [...] também são con-

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sideradas pesquisas envolvendo seres humanos as entrevistas, aplicações de questionários, utilização de banco de dados e revisões de prontuários (CONEP, 2002, p. 27).

Parágrafo único: é dever do pesquisador conhecer e zelar pelo cumprimento da Resolu-ção CNS 466/12, que, por sua vez, está em consonância com a Missão e Projeto Educativo do Claretiano - Rede de Educação.

2. LIMITE DE PARTICIPANTES / LIMITE DE TRABALHOS

2.1 Cada trabalho poderá conter no máximo cinco (05) autores, mais um (01) orientador, caso haja.

2.2 Cada autor(a) poderá participar de um número máximo de três (03) trabalhos.

3. MODALIDADES DE APRESENTAÇÃO

3.1 Os trabalhos poderão ser apresentados nos formatos de PÔSTER ou COMUNICAÇÃO ORAL.

4. NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE RESUMOS:

ORIENTAÇÕES PARA AS DUAS MODALIDADES

4.1 Os resumos devem ser editados em “Word for Windows”, fonte “Times New Roman”, ta-manho 10, espaço simples, respeitando-se a seguinte configuração de página: folha A4 (210 x 297 mm) com margens superior e inferior de 2,5 cm, direita e esquerda de 3 cm, sendo que:

4.1.1 Na primeira linha, deve constar o TÍTULO DO TRABALHO em LETRAS MAIÚSCULAS, cen-tralizado e em negrito;

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4.1.2 Na segunda linha, digite o NOME COMPLETO DO(S) AUTOR(ES), sem abreviatura, com iniciais em maiúsculas.

4.1.3 Na terceira linha, deve constar, por extenso e com iniciais em maiúsculas, o NOME DA INSTITUIÇÃO a que pertence(m) o(s) autor(es);

4.1.4 Abaixo do nome da Instituição deve-se inserir o e-mail do primeiro-autor.

4.1.5 Pule uma linha e digite o texto do resumo propriamente dito.

4.2 O resumo deve ter entre 250 e 500 palavras em texto corrido (parágrafo único). No corpo, o espacejamento deverá ser simples.

4.3 O resumo deve conter: “INTRODUÇÃO” (“APRESENTAÇÃO DO TEMA” incluindo “JUSTIFICA-TIVA” e “OBJETIVO”), “METODOLOGIA”, “RESULTADOS e “DISCUSSÃO” ou “DESENVOLVIMEN-TO”, e “CONCLUSÃO” ou “CONSIDERAÇÕES FINAIS”, em texto corrido, de acordo com o dese-nho do estudo.

4.4 Referências, gráficos e figuras NÃO devem integrar o resumo.

4.5 Logo após o texto deverão ser acrescentadas 03 palavras-chave que identifiquem o conte-údo do trabalho, elas devem ser escritas em letras minúsculas, com as iniciais em maiúsculas, separadas entre si por ponto final. Ex.: Palavras-chave: Treinamento. Natação. Síndrome de Down.

5. NORMAS PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO PÔSTER

5.1 As dimensões do PÔSTER são: 0,90m (largura) x 1m (altura).

5.2 O PÔSTER deve ser apresentado em formato IMPRESSO.

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5.3 As ilustrações (fotos, esquemas, tabelas, gráficos e equações) devem ocupar, no máximo, 40% da área total.

5.4 Imagens de fundo podem ser utilizadas desde que não prejudiquem a visibilidade do texto.

A SEQUÊNCIA PARA APRESENTAÇÃO DOS DADOS NO PÔSTER É:

5.3 TÍTULO DO TRABALHO: em letras maiúsculas, em negrito e centralizado.

5.4 NOME(S) DO(S) AUTOR(ES): em letras minúsculas, com as iniciais em maiúsculas e centra-lizado.

5.5 NOME DA INSTITUIÇÃO/UNIDADE: em letras minúsculas, com as iniciais em maiúsculas e centralizado.

5.6 E-MAIL DO(S) PRIMEIRO-AUTOR: em letras minúsculas e centralizado.

ORDEM DE APRESENTAÇÃO DOS DADOS NO PÔSTER

5.7 “INTRODUÇÃO”: a importância do assunto deve ser destacada resumidamente na forma de introdução ou equivalente (ou seja, a “INTRODUÇÃO” deve conter, sem divisão em subtópicos, “apresentação do tema”, “objetivo do trabalho” e “justificativa”).

5.8 “METODOLOGIA” ou “MÉTODOS OU TÉCNICAS”: apresentar uma ideia compacta da metodologia ou forma de abordagem e desenvolvimento da pesquisa.

5.9 “RESULTADOS E DISCUSSÃO” ou “DESENVOLVIMENTO”, de acordo com o desenho do trabalho.

5.10 CONCLUSÕES (OU “CONSIDERAÇÕES FINAIS”): indicar as principais “conclusões” ou “considerações”, com base nos resultados obtidos.

5.11 REFERÊNCIAS: relacionar, em formato resumido, apenas as mais diretamente ligadas

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ao assunto (aproximadamente de 03 a 06). Para a elaboração das referências, pede-se que as normas da ABNT (NBR 6023) sejam seguidas.

NA CONFECÇÃO DO PÔSTER, O QUE É OPCIONAL?

5.12 No Pôster, o uso de cor de fundo fica a critério do autor do trabalho. Entretanto, sugere-se fundo “branco” para legibilidade do conteúdo apresentado.

5.13 A fonte e o tamanho da fonte também ficam a critério do autor do trabalho. Todavia, certifique-se de utilizar um tamanho que proporcione boa leitura dos dados apresenta-dos. Sugestão: a fonte Verdana, tamanho 26 (ou acima), é uma opção visível. Obs. Lem-bre-se que esse item traz sugestões. O modelo e tamanho das fontes pode ser adaptado pelo AUTOR.

MODELO DE PÔSTER

5.14 Para fazer o download do MODELO DE PÔSTER acesse a página do evento.

NORMAS DE APRESENTAÇÃO DO PÔSTER

5.15 Em caso de trabalho com mais de um autor, ao menos um deles deverá estar presen-te no momento da exposição, situando-se junto ao trabalho, durante período indicado pela Comissão Organizadora.

5.16 Os trabalhos serão expostos em local indicado pela Comissão Científica, em horário a ser indicado no ato da publicação da programação completa do evento.

5.17 São de inteira responsabilidade dos autores a elaboração e a impressão dos pôste-res, assim como a fixação e a retirada deles do local de apresentação.

6. NORMAS PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES ORAIS

6.1 Cada sala destinada às apresentações ficará sob a responsabilidade de um Educador-Me-diador que administrará a explanação dos trabalhos.

6.2 A apresentação dos trabalhos está limitada ao tempo total de 15 minutos, sendo 10 minu-tos para exposição e 5 minutos para discussão que poderá surgir a partir do espaço aberto a

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perguntas dos ouvintes, por meio da intervenção do Educador-Mediador.

6.3 Poderá participar da apresentação oral somente o(a) PRIMEIRO(A) AUTOR(A) ou autor(a) responsável. Caso desejem, os demais autores também poderão participar.

Parágrafo único. Define-se como Primeiro Autor aquele que inscreveu o trabalho.

6.4 A apresentação poderá ser estruturada em slides.

6.5 Sugere-se que a apresentação apresente os itens “TEMA”, “OBJETIVO DO TRABALHO”, “JUSTIFICATIVA”, “METODOLOGIA”, “DISCUSSÃO” (argumentação sobre o tema) e “CONCLU-SÃO” (ou “CONSIDERAÇÕES FINAIS”).

6.6 Os slides deverão ser trazidos pelo Autor em um pen drive, em versão do Microsoft Power Point e versão dos slides convertidos para PDF (Adobe Flash Player), afim de evitarmos incon-sistências. Sugere-se ainda que, além do uso do pen drive, o autor envie as mesmas versões para seu e-mail particular, que poderá ser acessado, caso a primeira opção não funcione satis-fatoriamente.

6.7 Caso o Autor necessite exibir incluir pequeno vídeo na apresentação, ou seu corpus de análise seja efetivamente um vídeo, certifique-se de trazê-lo em um formato compatível com o Windows Media Player. Vídeos disponíveis em bases digitais deverão ser convertidos e tra-zidos no pen drive.

6.8 Haverá projetor multimídia, notebook e kit de áudio disponíveis em todas as salas desti-nadas à apresentação. Pedimos aos autores que não empreguem equipamento próprio (note-book) no momento da explanação. A troca de equipamento poderá atrasar as apresentações subsequentes.

6.9 O horário das apresentações será indicado pela Comissão Científica.

7. ENVIO DO RESUMO: ORIENTAÇÕES PARA AS DUAS MODALIDADES

7.1 Antes de submeter o resumo de seu trabalho à avaliação da Comissão Científica é necessá-rio que o primeiro autor se inscreva como participante do evento.

7.2 Os resumos dos trabalhos deverão ser submetidos à apreciação por meio da página do evento.

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7.3 Resumos encaminhados para e-mails setoriais serão imediatamente descartados.

7.4 Em trabalhos elaborados por mais de um autor, somente um dos autores (primeiro autor) deverá enviar o resumo (inscrição com trabalho).

7.5 Arquivos com extensão diferente da solicitada (Word for Windows), como PowerPoint, Txt, PDF, etc - serão automaticamente recusados.

CADASTRO DO RESUMO: COMO FAZER?

7.6 Primeiro Passo: Cadastrar-se no evento (inscrição individual de um dos autores). Isto é, para enviar o resumo é necessário que, inicialmente, ao menos um dos autores faça a inscrição no evento (esse “autor” será entendido como PRIMEIRO AUTOR).

7.7 Segundo Passo: Envio do resumo para avaliação da COMISSÃO CIENTÍFICA pelo mesmo site, tendo em mãos o NOME COMPLETO dos outros AUTORES e ORIENTADOR (caso tenha). Nesse caso, o PRIMEIRO AUTOR (autor já inscrito) deverá acessar a página e inscrever o traba-lho. Os outros autores deverão somente se inscrever no evento, sem enviar o RESUMO (para que não haja duplicidade).

8. AVALIAÇÃO DOS RESUMOS

8.1 Os resumos serão submetidos à avaliação da Comissão Científica, podendo ser aceitos ou não aceitos.

8.2 Na avaliação dos resumos serão observados os seguintes critérios:a) Relevância e pertinência do trabalho para as discussões do tema e subtemas do V

CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCADORES CLARETIANOS (CONCLAR) e II CONGRESSO INTERAMERICANO DE EDUCADORES CLARETIANOS.

b) Coerência e coesão quanto a abordagem teórico-metodológica e discussão.

c) Contextualização com a produção da área.

d) Fundamentação das “conclusões”.

8.3 Será permitido aos autores de resumos recusados submeter nova versão, desde que den-tro do prazo destinado à inscrição de trabalhos.

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8.4 Caberá ao PRIMEIRO AUTOR aferir o resultado da avaliação do resumo, acessando a área de inscrição, por meio de seu CPF. IMPORTANTE: Somente o PRIMEIRO AUTOR poderá fazê-lo, uma vez que a inscrição do tra-balho estará vinculada ao seu CPF.


2018

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