conceitos revisão

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Conceitos:Populao de Rua o grupo populacional heterogneo que possui em comum a pobreza extrema, os vnculos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistncia de moradia convencional regular, e que utiliza os logradouros pblicos e as reas degradadas como espao da moradia e de sustento, de forma temporria ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite temporrio ou como moradia provisria. (Fonte: Decreto n 7.053 de 23 de Dezembro de 2009)Benefcios Assistenciais os Benefcios Assistenciais integram a poltica de assistncia social e se configuram como direito do cidado e dever do Estado. So prestados de forma articulada s seguranas afianadas pela Poltica de Assistncia Social, por meio da incluso dos beneficirios e de suas famlias nos servios socioassistenciais e de outras polticas setoriais, ampliando a proteo social e promovendo a superao das situaes de vulnerabilidade e risco social. Os Benefcios Assistenciais se dividem em duas modalidades direcionadas a pblicos especficos: o Benefcio de Prestao Continuada da Assistncia Social (BPC) e os Benefcios Eventuais.

O BPC Beneficio de Prestao Continuada garante a transferncia mensal de 1 (um) salrio mnimo vigente ao idoso, com idade de 65 anos ou mais, e pessoa com deficincia, de qualquer idade, com impedimentos de longo prazo, de natureza fsica, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interao com diversas barreiras, podem obstruir sua participao plena e efetiva na sociedade em igualdade de condies com as demais pessoas. Em ambos os casos, devem comprovar no possuir meios de prover a prpria manuteno, nem t-la provida por sua famlia. O BPC foi institudo pela Constituio Federal de 1988 e regulamentado pela Lei Orgnica da Assistncia Social LOAS, Lei n 8.742, de 7/12/1993; pelas Leis n 12.435, de 06/07/2011 e n 12.470, de 31/08/2011, que alteram dispositivos da LOAS e pelos Decretos n 6.214, de 26 de setembro de 2007 e n 6.564, de 12 de setembro de 2008.

Os Benefcios Eventuais caracterizam-se por seu cartersuplementar e provisrio, prestados aos cidados e s famlias em virtude denascimento,morte,situaes de vulnerabilidade temporria e de calamidade pblica./ acesso aos Benefcios Assistenciais um direito do cidado. Deve ser concedido primando-se pelo respeito dignidade dos indivduos que deles necessitem. Todo o recurso financeiro do BPC provm do oramento da Seguridade Social, sendo administrado pelo Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS) e repassado aoInstituto Nacional do Seguro Social (INSS), por meio do Fundo Nacional de Assistncia Social - FNAS. A prestao e o financiamento dos benefcios eventuais so de competncia dos municpios e do Distrito Federal, com responsabilidade de cofinanciamento pelos estados. A oferta de Benefcios Eventuais pode ocorrer mediante apresentao de demandas por parte de indivduos e familiares em situao de vulnerabilidade, ou por identificao dessas situaes no atendimento dos usurios nos servios socioassistenciais e do acompanhamento sociofamiliar no mbito daProteo Social Bsica (PSB)eProteo Social Especial (PSE).(Fonte: MDS)

SUAS o Sistema nico de Assistncia Social (Suas) um sistema pblico que organiza, de forma descentralizada, os servios socioassistenciais no Brasil. Com um modelo de gesto participativa, ele articula os esforos e recursos dos trs nveis de governo para a execuo e o financiamento da Poltica Nacional de Assistncia Social (PNAS), envolvendo diretamente as estruturas e marcos regulatrios nacionais, estaduais, municipais e do Distrito Federal.

Coordenado pelo Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS), o Sistema composto pelo poder pblico e sociedade civil, que participam diretamente do processo de gesto compartilhada. Do mesmo modo, todos os Estados, comprometidos com a implantao de sistemas locais e regionais de assistncia social e com sua adequao aos modelos de gesto e cofinanciamento propostos, assinarampactos de aperfeioamento do Sistema.

O Suas organiza as aes da assistncia social em dois tipos de proteo social. A primeira a Proteo Social Bsica, destinada preveno de riscos sociais e pessoais, por meio da oferta de programas, projetos, servios e benefcios a indivduos e famlias em situao de vulnerabilidade social. A segunda a Proteo Social Especial, destinada a famlias e indivduos que j se encontram em situao de risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrncia de abandono, maus-tratos, abuso sexual, uso de drogas, entre outros aspectos.

O Suas engloba tambm a oferta de Benefcios Assistenciais, prestados a pblicos especficos de forma articulada aos servios, contribuindo para a superao de situaes de vulnerabilidade. Tambm gerencia a vinculao de entidades e organizaes de assistncia social ao Sistema, mantendo atualizado o Cadastro Nacional de Entidades e Organizaes de Assistncia Social e concedendo certificao a entidades beneficentes, quando o caso.

A gesto das aes e a aplicao de recursos do Suas so negociadas e pactuadas nas Comisses Intergestores Bipartite (CIBs) e na Comisso Intergestores Tripartite (CIT). Esses procedimentos so acompanhados e aprovados peloConselho Nacional de Assistncia Social (CNAS)e seus pares locais, que desempenham um importante trabalho de controle social. As transaes financeiras e gerenciais do Suas contam, ainda, com o suporte da Rede Suas, sistema que auxilia na gesto, no monitoramento e na avaliao das atividades.

Criado a partir das deliberaes daIV Conferncia Nacional de Assistncia Sociale previsto naLei Orgnica da Assistncia Social (Loas), o Suas teve suas bases de implantao consolidadas em 2005, por meio da sua Norma Operacional Bsica do Suas (NOB/Suas), que apresenta claramente as competncias de cada rgo federado e os eixos de implementao e consolidao da iniciativa. (Fonte: MDS)

Servio Pblicos so aqueles que a Administrao Pblica presta ou coloca disposio dos cidados, para assegurar o bem-estar geral. (Fonte: Dicionrio de Termos Tcnicos da Assistncia Social Prefeitura BH)

Servios Socioassistenciais so atividades continuadas que visam melhoria da vida da populao e cujas aes estejam voltadas para as necessidades bsicas da populao, observando os objetivos, princpios e diretrizes estabelecidos nessa lei. A Poltica Nacional de Assistncia Social prev seu ordenamento de acordo com os nveis de proteo social: bsica e especial, de mdia e alta complexidade. (BRASIL, LOAS, 2003) / (Fonte: Dicionrio de Termos Tcnicos da Assistncia Social Prefeitura BH)

PAIF - o Servio de Proteo e Atendimento Integral Famlia (Paif) um trabalho de carter continuado que visa a fortalecer a funo de proteo das famlias, prevenindo a ruptura de laos, promovendo o acesso e usufruto de direitos e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida.

Dentre os objetivos do Paif, destacam-se o fortalecimento da funo protetiva da famlia; a preveno da ruptura dos vnculos familiares e comunitrios; a promoo de ganhos sociais e materiais s famlias; a promoo do acesso a benefcios, programas de transferncia de renda e servios socioassistenciais; e o apoio a famlias que possuem, dentre seus membros, indivduos que necessitam de cuidados, por meio da promoo de espaos coletivos de escuta e troca de vivncias familiares.

O Paif tem como pblico famlias em situao de vulnerabilidade social. So prioritrios no atendimento os beneficirios que atendem aos critrios de participao de programas de transferncia de renda e benefcios assistenciais e pessoas com deficincia e/ou pessoas idosas que vivenciam situaes de fragilidade.

Suas aes so desenvolvidas por meio do trabalho social com famlias, apreendendo as origens, os significados atribudos e as possibilidades de enfrentamento das situaes de vulnerabilidade vivenciadas, contribuindo para sua proteo de forma integral.

O trabalho social do Paif deve utilizar-se tambm de aes nas reas culturais para o cumprimento de seus objetivos, de modo a ampliar o universo informacional e proporcionar novas vivncias s famlias usurias do servio. As aes do Paif no devem possuir carter teraputico. Vulnerabilidade Social apresenta-se como uma baixa capacidade material, simblica e comportamental, de famlias e pessoas, para enfrentar e superar os desafios com os quais se defrontam, o que dificulta o acesso estrutura de oportunidades sociais, econmicas e culturais que provm do Estado, do mercado e da Sociedade. (Fonte: Dicionrio de Termos Tcnicos da Assistncia Social Prefeitura BH)

Equipamentos Comunitrios e Urbanos de acordo com a Lei Federal n 6.779/79, consideram-se comunitrios os equipamentos pblicos de educao, cultura, lazer e similares. Consideram-se urbanos os equipamentos pblicos de abastecimento de gua, servios de esgoto, energia eltrica, coletas de guas pluviais, rede telefnica e gs canalizado. (Glossrio / Servio Social / Governo do Estado do Esprito Santo)

Bolsa Famlia (Programa Bolsa Famlia PBF) o Bolsa Famlia um programa que transfere renda diretamente para as famlias pobres como forma de garantir o direito alimentao adequada, educao e sade. As famlias extremamente pobres recebem um valor necessrio para que cada membro da famlia ganhe no mnimo R$ 70,00. Ou seja, somado o valor do Bolsa Famlia e a renda desta famlia fica garantida uma renda por pessoa superior a R$ 70,00. Para as famlias pobres que recebem entre R$ 70,01 e R$ 140,00 o Bolsa Famlia repassa uma bolsa para cada criana, jovem, gestante ou nutriz. Para continuar a receber o benefcio do Bolsa, a famlia deve manter as crianas e adolescentes na escola, assim como manter em dia o calendrio de vacinao dos filhos de at 7 (sete) anos. As mulheres grvidas precisam fazer as consultas do pr-natal e as mes que esto amamentando (nutrizes) devem continuar o acompanhamento da sua sade e da sade do beb. Para receber o Bolsa Famlia tem que se inscrever no Cadastro nico e quem recebe tem que atualizar suas informaes no Cadastro nico a cada dois anos ou sempre que houver alguma mudana na situao da famlia. O Bolsa Famlia repassado atravs de carto magntico preferencialmente para as mes. (Fonte: MDS)

Cadnico O Cadastro nico um banco de dados que foi criado para o Governo Federal saber melhor quem so e como vivem as famlias brasileiras mais pobres. por meio dele que o governo consegue entender quais so as principais dificuldades que a sua famlia enfrenta e como pode ajudar a melhorar as suas condies de vida. No Cadastro nico temos dados sobre renda,tipo de moradia,escolaridade,idade,e outros. O cadastro deve ser atualizado a cada dois anos ou sempre que houver uma mudana na situao da sua famlia. Podem ser cadastradas as famlias de baixa renda que ganham at meio salrio mnimo mensal por pessoa; ou que ganham at 3 salrios mnimos de renda total por ms. Para sua famlia ser beneficiada por programas como o Bolsa Famlia, a Tarifa Social de Energia Eltrica e o Telefone Popular, entre outros, ela deve estar inscrita no Cadastro nico. Mas importante saber que estar no Cadastro nico no significa a entrada automtica nestes programas, pois cada um deles tem suas regras. (Fonte: MDS)

Adolescente reza o artigo. 2 da Lei 8.069, de 1.07.90 (ECA), que adolescente a pessoa entre 12 e 18 anos de idade. (Fonte: Estatuto da Criana e do Adolescente )

Criana segundo a Lei 8.069, de 13.7.1990 (ECA), considera-se criana a pessoa com at doze anos incompletos. (art. 2) / (Fonte: Estatuto da Criana e do Adolescente ).