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CONCEITOS E TERMINOLOGIA DAS CARTAS DE RISCO QUE SE IMPUSERAM NA GESTÃO DO

RISCO A ESCORREGAMENTOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Ingrid Lima e Claudio Amaral

DRM-RJ

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Introdução

Os desastres associados a escorregamentos em 2010, em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Niterói e Magé, e o Megadesastre ´2011 da Região Serrana Fluminense, revelaram que o quadro de risco a escorregamentos no Estado do Rio de Janeiro há muito ultrapassara o grau de inaceitável, e que as classificações de risco (e graus de risco) precisavam ser modificadas ou adaptadas de modo a permitir a priorização da adoção de medidas mitigadoras nas situações mais críticas, sem o que, a gestão de risco de desastres poderia se perder num labirinto de expectativas frustradas e imobilismo.

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Dentre as classificações de risco (e de graus) utilizadas no Brasil, a que mais gerou críticas foi a classificação proposta pelo IPT/SP e adotada pelo MCID no Curso “Treinamento de Técnicos Municipais para o Mapeamento e Gerenciamento de Áreas Urbanas com Risco...”. Nesta classificação, que muito contribuiu para a preparação dos PMRRs, o grau de risco é dividido em 04 níveis - MUITO ALTO; ALTO; MÉDIO; e BAIXO.

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CONCEITOS IMPORTANTES DE SEREM ENTENDIDOS Risco Muito Alto / Governo Federal

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Hoje, como é inviável para o município realocar milhares de pessoas e há escassez de terrenos que viabilizem empreendimentos de habitação popular, é importante entender o que é mais crítico, e por isto quanto mais detalhado forem os produtos, melhor.

Risco Iminente/DRM: setores de encostas que mostram uma probabilidade muito elevada de ocorrência de escorregamentos com danos, num prazo de 01 ano (ou seja, sob chuvas extremamente recorrentes), em função da presença de uma ou mais feições de instabilidade, aí incluídos um grau de faturamento

mais elevado dos taludes rochosos, a presença de uma capa muito fina de solo sobre rocha, um corte com altura superior a 4m e muito próximo à casa ali

construída, etc. Trata-se, portanto, de domínios para os quais se faz necessária a implementação imediata de medidas estruturais e não estruturais para

redução do risco. Risco Remanescente/DRM: setores de encostas que mostram uma probabilidade

muito elevada de recorrência de escorregamentos com danos na próxima chuva extrema, em função da presença de cicatrizes de processos destrutivos

recentes (como em junho de 2014) e para os quais o NADE/DRM sugeriu à Defesa Civil Municipal a imediata evacuação dos moradores.

CONCEITOS IMPORTANTES DE SEREM ENTENDIDOS

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CARTAS DE RISCO GEOLÓGICO REMANESCENTE

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CARTAS DE RISCO GEOLÓGICO IMINENTE

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 Índices  Crí,cos  –  Região  Serrana  

 Ø  Ocasionais:   50-­‐55mm/h  

OU  120mm/24h    

Ø    Esparsos:   30mm/h   e  100mm/24h   (OU   Curva  Crí,ca)   +   115mm/96h   e  270mm/mês    

 Ø  Generalizados:   Chuva  

horária   e   diária   muito  elevadas   -­‐   50%   maiores  que  o  anterior  

Curva  Pluviométrica  Crí,ca    

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Lacunas a serem preenchidas – Risco temporal – quantificação do risco / Crítica e consistência das Cartas e Cenários de Risco do DRM-RJ

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CONHECIMENTO X APLICAÇÃO (1)  VALIDAÇÃO;

(2)  ATUALIZAÇÃO;

(3)  RETIFICAÇÃO;

(4) CRÍTICA;

(5)  RESPONSABILIDADE.

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QUANTITATIVO DO RISCO IMINENTE A ESCORREGAMENTOS

NOS MUNICÍPIOS CRÍTICOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO  

Município   Setores de risco��� iminente  

# total de casas ���em risco (iminente)  

# total de pessoas ��� em risco (iminente)  

Petrópolis   132   4500   18000  Nova Friburgo   131   5687   12991  Teresópolis   121   1300   4940  Angra   430          

Niterói   42   2226   8904  

Itaperuna   66   224   877  

São Gonçalo   48   417   1752  

Barra Mansa   37   226   905  

Mangaratiba   45   196   769  

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QUANTITATIVO DO RISCO IMINENTE A ESCORREGAMENTOS NOS 85 MUNICÍPIOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO MAPEADOS PELO DRM-RJ

Município Setores de risco iminente # total de casas em risco iminente

# total de pessoas em risco iminente

Piraí 64 238 902 Três Rios 59 381 1.497

Duque de Caxias 57 381 1.335 Cantagalo 50 376 1.504

Paraíba do Sul 46 208 844 Trajano Moraes 41 185 724

Conceição de Macabu 41 96 324 Sapucaia 40 207 743

Cachoeiras de. Macacu 40 333 1.296 Madalena 37 198 781

São José do Vale Rio Preto 33 201 806 Carmo 32 202 856

São Sebastião do Alto 31 193 772 Duas Barras 28 196 784

Magé 28 236 910 Bom Jardim 28 179 713 Nova Iguaçu 27 123 469

Comendador Levy Gasparian 26 132 528 Guapimirim 25 170 47

Pádua 24 74 292 Sumidouro 21 85 340 Rio Bonito 20 74 277

Paty do Alferes 19 81 336 Cordeiro 16 82 324

Miguel Pereira 16 34 116 Areal 15 349 1.396

Paracambi 15 87 348 Silva Jardim 14 22 67

Mendes 10 62 266 Seropédica 9 21 84

Paulo de Frontin 4 13 32

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GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRE

Componente do sistema social constituído pelo planejamento, a organização, a direção e o controle dirigidos à análise e à redução de riscos, assim como à otimização da resposta e à recuperação eficiente ante os eventos adversos.

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GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRE

Ações PROATIVAS

RISCOS

Mitigação Prevenção Preparação Reconstrução

Resposta Reabilitação

Ações REATIVAS

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Gabinete da Casa Civil

CENAD

Secretaria de Habitação de Petrópolis

SEDEIS

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Aplicabilidade do Conhecimento Geotécnico

SUBSIDIAR A DEFESA CIVIL COM INFORMAÇÕES VITAIS PARA A PREPARAÇÃO : (1) DO SEU PLANO DE CONTINGÊNCIA (PARA O PERÍODO DO VERÃO); (2) DO SEU PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO (PMRR); (3) DAS RESPOSTAS AFIRMATIVAS AOS PROCESSOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO; (4) DOS SEUS AUTOS DE INTERDIÇÃO DE MORADIAS E/OU NOTIFICAÇÕES.

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Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro – DRM-RJ Núcleo de Análise e Diagnóstico de Escorregamentos

Rua Marechal Deodoro, 351 - Centro - Niterói - RJ

CEP: 24030-060 021-2717-3877 / 98596-5646 / 2717-4191 (fax)

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