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CONCEITOS CONCEITOS BÁSICOS DOS INDICADORES BÁSICOS DOS INDICADORES SUPERINTENDÊNCIA DE ESTUDOS SUPERINTENDÊNCIA DE ESTUDOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DA BAHIA ECONÔMICOS E SOCIAIS DA BAHIA SEI SEI José Ribeiro – Diretoria de Pesquisas Casa do Comércio – Salvador/BA, 26 de maio de 2009

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CONCEITOSCONCEITOS BÁSICOS DOS INDICADORESBÁSICOS DOS INDICADORES

SUPERINTENDÊNCIA DE ESTUDOS SUPERINTENDÊNCIA DE ESTUDOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DA BAHIA ECONÔMICOS E SOCIAIS DA BAHIA –– SEISEI

José Ribeiro – Diretoria de Pesquisas

Casa do Comércio – Salvador/BA, 26 de maio de 2009

O CONTEXTO ATUAL E O CONTEXTO ATUAL E A DEMANDA POR INDICADORESA DEMANDA POR INDICADORES

Principais razões do interesse crescente por Indicadores

• Mudanças Institucionais no setor público

– Retomada do planejamento como instrumento para a ação pública - PPA, LDO, Plano Diretor, Estatuto da Cidade

– Novos formatos de execução das políticas sociais

– Institucionalização de controles para repasses (MEC,SUS)

– Institucionalização de gastos sociais mínimos

– Mudança da auditoria TCU : formalidade -> resultados – Reforma Gerencial da Administração Pública

• Democratização e maior controle societal

– Mídia, jornais

– População e Sociedade Civil

IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O PLANEJAMENTOPARA O PLANEJAMENTO

INFORMAÇÕES inconsistentes podem remeter a INTERPRETAÇÕES equivocadas e, conseqüentemente, produzirem AÇÕES ineficientes e

RESULTADOS ineficazes.

AÇÃO 1AÇÃO 2

AÇÃO 3AÇÃO 4...AÇÃO n

PLANEJAMENTO

Dia

gnós

ticos

INFORMAÇÃO

INTERPRETAÇÃO

Resultados

MONITORAMENTO

AVALIAÇÃO

MONITORAMENTO gera dados para processos de AVALIAÇÃO e, por conseguinte, estas avaliações alicerçam o planejamento com DIAGNÓSTICOS.

Estatísticas Estatísticas OficiaisOficiais

A PIRÂMIDE DA INFORMAÇÃO:A PIRÂMIDE DA INFORMAÇÃO:NÚMEROS, ESTATÍSTICAS, NÚMEROS, ESTATÍSTICAS,

INDICADORES E ÍNDICESINDICADORES E ÍNDICES

A Pirâmide da InformaA Pirâmide da Informaççãoão

Numa acepção mais geral, a intitulada “pirâmide da informação” expressa as variadas formas assumidas pela informação, dispostas segundo níveis hierárquicos que refletem sua maior ou menor importância no âmbito das políticas públicas. A seguir, apresentam-se os níveis de acordo com a sua ordem crescente de importância:

1º Nível – Dados brutos

2º Nível – Estatísticas

3º Nível – Indicadores

4º Nível - Índices

A PIRÂMIDE DA INFORMAÇÃOA PIRÂMIDE DA INFORMAÇÃO

Índices

Indicadores

Estatísticas

Dados Básicos

INDICADORESINDICADORESDEFINIÇÃO E PROPRIEDADESDEFINIÇÃO E PROPRIEDADES

A realidade social traduzida pela fotografia....

.... e pelos indicadores.....

“Fotografia” do Bairro da Paz no ano 2000:

% domicílios sem sanitário – 18,8%% moradias sem canalização de água – 40,7%% domicílios com esgotamento do tipo fossa negra – 46,5%% famílias abaixo da linha da pobreza – 56,9%Taxa de analfabetismo funcional – 39,5%Proporção de crianças de 0 a 14 anos – 40,0%Taxa de desemprego – 26,3%Taxa de informalidade – 63,0%% domicílios com microcomputador – 0,2%

Sobre fotos e indicadores!!!!!!!!!!

• Tal como fotografias de diferentes locais e posições da comunidade, os indicadores permitem reconstituir um retrato aproximado de determinadas dimensões da realidade social vivenciada.

• Se é fato que um conjunto de fotografias bem tiradas – coloridas, nítidas, com ângulos e luminosidades adequados – das moradias, das ruas, das crianças, e idosos pode nos fornecer uma visão geral da situação da comunidade ou região de interesse, INDICADORES SOCIOECONÔMICOS construídos ou selecionados com base em critérios técnicos também podem retratar de forma aproximada tal situação.

Entretanto, ATENÇÃO!!!!!!!!!!

• NÃO SE PODE SOBRE- ESTIMAR A CAPACIDADE DE SÍNTESE E OBJETIVAÇÃO DA REALIDADE QUE AS FOTOS E OS INDICADORES PODEM PROPORCIONAR!!!

• CENTENAS DE FOTOS OU INÚMERAS HORAS DE FILMAGENS NÃO CONSEGUEM CAPTAR TODA A DINÂMICA E COMPLEXIDADE DA REALIDADE VIVENCIADA PELAS FAMÍLIAS!!!

• DO MESMO MODO, UM CONJUNTO EXAUSTIVO DE INDICADORES SOCIAIS TAMBÉM NÃO CONSEGUEM!!!!

RESUMINDO......

• FOTOS, FILMES E INDICADORES SÃO RECURSOS METODOLÓGICOS QUE PERMITEM “MODELAR” A REALIDADE SOCIOECONÔMICA, FOCANDO OS ASPECTOS PRIORIZADOS PELO FOTÓGRAFO OU ANALISTA SOCIAL OU ECONÔMICO.

A T E N Ç Ã O !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

• JAMAIS DEVEMOS ESQUECER OU NEGLIGENCIAR QUE INDICADORES “MODELAM”, DE FATO, A REALIDADE!!!!

Exemplificando a modelagem da realidade......

• Nas pesquisas domiciliares de mercado de trabalho, as pessoas que desempenham afazeres domésticos (cozinhar, lavar, passar, arrumar, cuidar de crianças e menores) são consideradas INATIVAS!!!!.

Por outro lado.....

Na Bahia, no ano de 2007, cerca de 2,6 milhões de mulheres inativas economicamente (88,3% do total) exerciam afazeres domésticos. A jornada média semanal era de 26 horas!!!!!!!!

O problema reside no fato de que os afazeres domésticos são considerados tarefas não econômicas e, portanto, não figuram no conceito de trabalho!!!!!!!!!!!!

Um outro exemplo......os indicadores de pobreza!

Longe de serem neutros, os indicadores de pobreza refletem, na escolha dos critérios e dos patamares:

A definição dada à

pobreza

O julgamento de valor projetado sobre ela e sobre os pobres

O quadro filosófico, ético e ideológico no qual a operação se inscreve e, forçosamente, a organização, a instituição, o interventor ou outros prescritores

que executam o projeto.

Exemplificando a modelagem da realidade......

Exemplo real da problemática:

Considerem-se duas pessoas 1 e 2:

A pessoa 1 tem um nível de renda algo mais baixo do que 2. Mas 2 tem um problema real e necessita usar um equipamento de diálise que custa muito caro, e ela também tem uma vida muito mais empobrecida do que a pessoa 1.

Qual das duas é a mais pobre — a pessoa 1, devido a sua renda mais baixa, ou a pessoa 2, por ter seu “conjunto capacitário” mais limitado?

Logo, o rendimento de uma pessoa não é necessariamente uma medida perfeita de seu bem-estar.

Definição de IndicadorDefinição de Indicador

• Um indicador indicador é uma medida em geral quantitativa dotada de significado substantivo, usado para substituir, quantificar ou operacionalizar um conceito GERALMENTE abstrato, de interesse teórico (para pesquisa acadêmica) ou programático (para formulação de políticas).

• É um recurso metodológico, empiricamente referido, que informa algo sobre um aspecto da realidade ou sobre mudanças que estão se processando na mesma.

• Enquanto medidas, os indicadores devem ser definidos em termos operacionais: por meio das categorias pelas quais eles se manifestam e podem ser mensurados.

Definição de Indicador

Eventos empíricos da realidade social e econômica

Dados brutos levantados: Estatísticas públicas

Informação para análise e decisões de política pública: Indicadores socioeconômicos

Nível de conhecimento sobre a realidade

Definição de Indicador

• Podemos dizer então que indicadores são parâmetros objetivos e mensuráveis utilizados para operacionalizar conceitos

• Os indicadores vão sempre depender da compreensão adotada para o conceito e da forma de operacionalizá-lo

• Logo, o indicador é uma medida operacional do conceito

Definição de Indicador Como ocorre a operacionalização do conceito?Exemplo: Analfabetismo Funcional

• Na América Latina, a UNESCO estabeleceu analfabeta funcional seria, assim, aquela pessoa que mesmo tendo freqüentado e concluído séries escolares que, em tese, teriam a tarefa de torná-la alfabetizada, não consegue operacionalizar o conhecimento adquirido (por exemplo, ler e entender o conteúdo de um bilhete minimamente articulado, preencher corretamente uma ficha de inscrição para concorrer a um concurso, etc.).

Como medir????

Operacionalizou-se que analfabeta funcional é a pessoa de 15 anos ou mais de idade que possuía menos de quatro anos completos de estudo,

• Foi criada a Taxa de Analfabetismo Funcional.

TAXA DE ANALFABETISMO FUNCIONALBAHIA, 1993/2007

Fonte: IBGE / PNAD

33,8

40,8

55,2

1993 2002 2007

Brasil 2007 – 21,7%Nordeste – 33,5%Sudeste – 15,9%

Definição de Indicador• Alguns indicadores são medidas de conceitos

diretamente operacionalizáveis: Exemplo: Taxa de Mortalidade InfantilExpressa o número de óbitos de menores de um ano para cada grupo de 1000 nascidos vivos. Seu cálculo baseia-se na razão entre o número de óbitos de menores de 1 ano de idade e os nascidos vivos no mesmo período:

TMI = Nº de óbitos infantis ocorridos no ano * 1000Nº de nascidos vivos no período

Definição de Indicador

• O problema começa a surgir exatamente quando o indicador é de difícil operacionalização.........

Qual o conceito de Desenvolvimento Humano para vocês?

Quais dimensões contemplar?

Como operacionalizar?

Definição de Indicador

Perdura uma excessiva preocupação com a “operacionalização do fenômeno” que acaba produzindo uma inversão, mediante a qual o indicador — medida operacional do conceito — acaba por deslocar e ocupar o lugar do conceito.

• Exemplo da atualidade: O IDH-M (Municipal)

É cada vez mais comum, no uso do IDH, a substituição do todo — o desenvolvimento humano considerado em suas múltiplas e complexas dimensões — pela parte — restrita às três dimensões contempladas pelo IDH.

Construção de Indicadores

No processo de transformar conceitos em indicadores, precisamos:

Identificar quais são as dimensões mais fundamentais do fenômeno em questão (variáveis), segundo a compreensão adotada, e

Criar as formas mais apropriadas de medir suas variações (Indicadores).

PROPRIEDADES DOS INDICADORES

Relevância Social ValidadeConfiabilidadeGrau de CoberturaSensibilidadeEspecificidadeIntegibilidade / Comunicabilidade Factibilidade para obtençãoPeriodicidade DesagregabilidadeReplicabilidade de sua construçãoComparabilidade

PROPRIEDADES DOS INDICADORES

Relevância Social

Indicadores devem ser relevantes e relacionados à demanda de prioridades definidas.

Programas no campo da

Saúde Pública

Taxa de mortalidade infantil

Proporção de crianças com baixo peso ao nascer

Proporção de domicílios com saneamento adequado

PROPRIEDADES DOS INDICADORES

Validade

A validade de um indicador corresponde ao grau de proximidade entre o conceito e a medida; à sua capacidade de refletir o conceito abstrato que se propõe a “substituir” ou “operacionalizar”.

Condições de Saúde Taxa de mortalidade

infantil ?

Médicos/mil habitantes ?

PROPRIEDADES DOS INDICADORES

Confiabilidade

A confiabilidade de um indicador é uma propriedade relacionada à qualidade do levantamento dos dados usados no seu cômputo.

Registros policiais?

Mortalidade por causas violentas?

Levantamento em jornal ?

Violência

PROPRIEDADES DOS INDICADORES

Grau de Cobertura

Deve-se procurar usar indicadores de boa cobertura territorial ou populacional; representativos da realidade empírica em análise.

Indicadores produzidos a partir dos Censos Demográficos do IBGE

PROPRIEDADES DOS INDICADORES

Sensibilidade

A sensibilidade de um indicador diz respeito à sua capacidade de refletir mudanças relativas às ações previstas, que possibilitem avaliar, por exemplo, rapidamente os efeitos de uma determinada intervenção voltada para a população infantil

Vacinação Saneamento

Nutrição

Indicadores de mortalidade ou

morbidade infantil

PROPRIEDADES DOS INDICADORES

Especificidade

Especificidade do indicador corresponde à sua propriedade em refletir alterações estritamente ligadas às mudanças relacionadas à dimensão de interesse.

Programas de Transferência de

Renda - Bolsa Família

Indicadores de Linha de Pobreza

Proporção de crianças freqüentando a escola

PROPRIEDADES DOS INDICADORES

Inteligibilidade / Comunicabilidade

A inteligibilidade diz respeito à transparência da metodologia de construção do indicador. Um bom indicador deve ser, tanto quanto possível, facilmente compreensível e “comunicável” aos demais.

Taxa de desemprego vs. Taxa de precarização mercado de trabalho

Taxa de mortalidade infantil vs. Índice de Desenvolvimento Infantil

PROPRIEDADES DOS INDICADORES

Periodicidade / FactibilidadeA periodicidade com que o indicador pode ser atualizado e a factibilidade de sua obtenção a custos módicos são aspectos cruciais na construção e seleção de indicadores.

IndicadoresCensos Demográficos - 10/10 anosPesquisas de emprego - mensaisRegistros Administrativos - diário

PROPRIEDADES DOS INDICADORES

Desagregabilidade

Deve ser possível construir indicadores referidos à população-alvo dos programas, ou a espaços geográficos reduzidos, ou a grupos sócio- demográficos específicos.

Proporção de jovens de 18 a 29 anos com ensino médio incompletoTaxa de analfabetismo na área do Bairro da PazRendimento médio das mulheres responsáveis pelos domicílios de cor ou raça negra

PROPRIEDADES DOS INDICADORES

Comparabilidade

O ideal é que as cifras, em diferentes pontos temporais, sejam compatíveis do ponto de vista conceitual, e tenham confiabilidade similar.

Variação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em SSA / décadas

Na prática:

nem sempre o indicador de maior validade é o mais confiável; nem sempre o mais confiável é o mais inteligível; nem sempre o mais claro é o mais sensível; nem sempre o indicador que reúne todas estas qualidades é passível de ser obtido na escala espacial e periodicidade requerida.

PROPRIEDADES DOS INDICADORES

O importante é que a escolha seja fundamentada em uma avaliação crítica e consistente das propriedades dos indicadores.

É fundamental garantir:

a validade dos indicadores utilizados,a confiabilidade das medidas calculadas, ea transparência metodológica.

PROPRIEDADES DOS INDICADORES

Os indicadores são

úteis

quando

se têm

idéia

do que sequer

investigar ouavaliar

!

TIPOLOGIA DOS INDICADORESTIPOLOGIA DOS INDICADORES

TIPOLOGIA DOS INDICADORES

Indicador objetivo/subjetivo

Indicador simples/composto

Indicador insumo/processo/resultado/impacto

Classificação temática

Indicador de eficiência/eficácia/efetividade

INDICADORES OBJETIVOS E SUBJETIVOS

TAXA DE DESOCUPAÇÃOMUNICÍPIOS SELECIONADOS DA BAHIA, 2000

Municípios Taxa deDesocupação %

Boa Nova 36,2Caetanos 35,8Coaraci 33,7Terra Nova 33,7Madre de Deus 33,1São Francisco do Conde 31,7Dias D'Ávila 30,7Simões Filho 30,6Candeias 28,9Camaçari 26,2Salvador 24,8Itabuna 24,7Érico Cardoso 2,9Biritinga 1,5

Bahia 18,4Fonte: IBGE - Censo 2000

INDICADORES SIMPLES E COMPOSTOS

Indicador 1

Método de Aglutinação

Índice CompostoIndicador 2

Indicador 3

Exemplo: Índice de Desenvolvimento Humano - IDH

Que dimensões utilizar ?Como combinar ?

Que pesos atribuir ?

INDICADOR INSUMO, PROCESSO, RESULTADO E IMPACTO

• Indicadores-insumo: correspondem à qualificação e mensuração do conjunto de recursos (humanos, institucionais, econômico-financeiros, tecnológicos) necessários para implementar um programa ou projeto.

• Indicadores-processo: intermediários, traduzem a alocação e organização dos recursos para obter bens e serviços.

• Indicadores-resultado: buscam dimensionar os efeitos dos produtos e serviços na realidade social; estão relacionados aos objetivos finais dos programas.

• Indicadores de impactos: efeitos mais abrangentes e médio- longo prazo do programa ou projeto, em dimensões não antecipadas, sobre o público-alvo ou outros públicos.

Indicador- insumo

Recurso:

Quantidade de médicos por mil habitantes ou Gasto monetário per capita em saúde

Indicador- processo

Uso dos recursos:

Consultas ao mês por criança até 1 ano de idade

Indicador- resultado

Resultado efetivo:

Taxa de Morbidade ou Mortalidade Infantil por causa específica

Ciclo de formulação e avaliação

INDICADOR INSUMO, PROCESSO E RESULTADO

CLASSIFICAÇÃO TEMÁTICA

Indicadores Educacionais

Indicadores de Saúde

Indicadores de Pobreza e Desigualdade

Indicadores de Condições de Vida

Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

Indicadores de Direitos Humanos

Indicadores de Trabalho Decente

PRINCIPAIS FONTES DE DADOS PRINCIPAIS FONTES DE DADOS PARA A CONSTRUÇÃO DE PARA A CONSTRUÇÃO DE

INDICADORESINDICADORES

ONDE ESTÃO AS FONTES DE INFORMAÇÕES?ONDE ESTÃO AS FONTES DE INFORMAÇÕES?

DADOS DE REGISTROS

ADMINISTRATIVOS

• Secretarias Estaduais e Municipais,

Ministérios;

• Cartórios de Pessoas Físicas e Jurídicas;

• Escolas, Centros de Saúde;

• Empresas

Consultas e internações;

Registro de Imóvel;

Matrícula Escolar;

Cadastros para Emprego.

Pesquisas Censitárias e Amostrais;

Estudos qualitativos e quantitativos.

DADOS DE PESQUISAS

• Institutos de Pesquisas e Estatísticas;

• Centros de Estudos;

• Universidades

• Indicadores;

• Índices;

• Relatórios;

• Diagnósticos;

• Estudos

INFORMAÇÕES PARA INFORMAÇÕES PARA O PLANEJAMENTOO PLANEJAMENTO

DADOS DE REGISTROS

ADMINISTRATIVOSDADOS DE PESQUISAS

Produzir/ConstruirProduzir/Construir

SISTEMAS ESTATÍSTICOS

Sistema Estatístico Nacional: conjunto de instituições públicas e privadas produtoras de estatísticas com recursos públicos, sob coordenação central ou não, abrangendo diferentes áreas temáticas e níveis federativos.

No Brasil: articulação institucional de agências departamentais (ministeriais) e nos estados e municípios, com a coordenação do IBGE.

I B G E

Unidades

Estaduais

Unidades

Estaduais

AgênciasMunicipais

AgênciasMunicipais

AgênciasMunicipais

Ministérios

INEP

DATA

SUS

Min Trab

Agências estaduais

Estatísticas

SEADE

FEE

IPARDES

SEI

FJP

SISTEMA ESTATÍSTICO NACIONAL

SISTEMA ESTATÍSTICO NACIONAL

Subsistema de Estatísticas

Sociais

Estatísticas Demográficas

Estatísticas do Trabalho

Estatísticas da Saúde

Estatísticas da Educação

Estatísticas da Pobreza

Subsistema de Estatísticas Econômicas

Estatísticas Industriais

Estatísticas dos Serviços

Estatísticas do Comércio

Estatísticas Agropecuárias

Contas Nacionais

O papel do IBGE na produção de informações

• Exercício do duplo papel de coordenação do sistema e da responsabilidade pela maior parte da produção de informações.

• Articulação e integração dos subsistemas (social, econômico, territorial).

• Padronização de conceitos e classificações no sistema nacional.

PRINCIPAIS FONTES DE ESTATÍSTICAS

Subsistema de Estatísticas Sociais

1. Censos Demográficos decenais/Contagens

2. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

3. Estatísticas Vitais

4. Registros Administrativos dos Ministérios

5. Outras pesquisas

Censos Demográficos Censos Demográficos

Levantamento mais completo no âmbito dos municípios

Realizado pelo IBGE

Periodicidade: de 10 em 10 anos

Permite análises refinadas (cor ou raça, estado civil, sexo, idade, local de residência – urbana ou rural, migração, fecundidade, taxa de desocupação, informalidade nos municípios, trabalho infantil etc.)

Desagregação territorial

HISTÓRICOHISTÓRICO

O primeiro levantamento foi realizado em 1872

Depois de 1940, passou a ser decenal

O último foi realizado no ano de 2000

O próximo será realizado em 2010

QUESTIONÁRIOS

O levantamento de informações do Censo 2000 fez uso de dois tipos de questionários, a saber:

Questionário BásicoQuestionário Básico

Aplicado em todas as unidades domiciliares -

exceto naquelas selecionadas para amostra -

e que abarca a investigação das

características básicas dos domicílios e dos seus moradores, tais como: sexo, idade, alfabetização, características das pessoas responsáveis pelos domicílios, abastecimento de água, tipo do esgotamento sanitário e destino do lixo, além de outras características dos domicílios.

Os dados provenientes do questionário básico compõem o que se convencionou chamar de Resultados do Universo, uma vez que foi aplicado em todos os domicílios.

CENSOS DEMOGRÁFICOS

Questionário da Amostra

Aplicado em todas as unidades domiciliares selecionadas para a amostra. Além da investigação contida no questionário básico, abrange outras características dos domicílios e pesquisa

importantes informações sociais, econômicas e demográficas dos seus moradores, a exemplo de trabalho e rendimento, cor ou raça da população, famílias, migração, fecundidade, nível de escolaridade da população, existência de bens duráveis no domicílio, etc.

Os dados oriundos do questionário da amostra compõem os Resultados da Amostra.

O que é Setor Censitário????

O setor censitário é a unidade territorial criada para fins de controle cadastral da coleta – representa a menor unidade geográfica para a qual se pode dispor de informações do censo.

Os setores têm limites físicos identificáveis em campo que respeitam os limites da divisão político-administrativa, do quadro urbano e rural legal e de outras estruturas territoriais de interesse, além de um quantitativo de domicílios adequado à operação censitária

Em setores de área urbana, variava de 250 a 350 domicílios e em setores rurais de 150 a 250 domicílios.

Para o Censo 2000, o Território Nacional foi dividido em 215.811 setores.

ARAÇAS I e II

ALAGADOS V

MANGUEIRA

ALAGADOS VI

BAIXA DO

CARANGUEJO

LOBATO

NOVOS

ALAGADOS II

NOVOS ALAGADOS I

As Áreas de Ponderação do Censo 2000

De acordo com o conceito desenvolvido pelo IBGE para o De acordo com o conceito desenvolvido pelo IBGE para o Censo 2000, as Censo 2000, as ÁÁreas de Ponderareas de Ponderaçção são unidades ão são unidades geogrgeográáficas, formadas por agrupamentos mutuamente ficas, formadas por agrupamentos mutuamente exclusivos de setores censitexclusivos de setores censitáários. rios.

Elas são utilizadas para procedimentos estatElas são utilizadas para procedimentos estatíísticos de sticos de garantia da qualidade das informagarantia da qualidade das informaçções pesquisadas na ões pesquisadas na AmostraAmostra, compat, compatííveis com as investigadas para a veis com as investigadas para a populapopulaçção como um todo. Permitem, pois, a anão como um todo. Permitem, pois, a anáálise de lise de dados mais desagregados em dados mais desagregados em ááreas de maior concentrareas de maior concentraçção ão de populade populaçção. ão.

As Áreas de Ponderação do Censo 2000

A utilizaA utilizaçção das ão das ááreas de ponderareas de ponderaçção permite enriquecer a ão permite enriquecer a aprofundar a anaprofundar a anáálise socioeconômica inframunicipal, na medida lise socioeconômica inframunicipal, na medida em que permite dispor de dados bastante importantes para em que permite dispor de dados bastante importantes para caracterizar as diferencaracterizar as diferençças em seus subespaas em seus subespaçços e incorporar os e incorporar ananáálises de outras dimensões das condilises de outras dimensões das condiçções de vida da ões de vida da populapopulaçção com base em informaão com base em informaçções que sões que sóó

constam no constam no

questionquestionáário da amostra, a exemplo da: rio da amostra, a exemplo da:

InserInserçção no mercado de trabalhoão no mercado de trabalhoRenda familiar Renda familiar Posse de bens durPosse de bens durááveis veis Atributos de cor ou raAtributos de cor ou raçça a MigraMigraçção ão

NÚMERO DE FAMÍLIAS RESIDENTES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES COM RENDA FAMILIAR PER CAPITA DE ATÉ MEIO SALÁRIO MÍNIMO MENSALÁREAS DE PONDERAÇÃO DE SALVADOR, 2000

Nome das Áreas Número de Famílias comde Ponderação Renda Familiar per Capita %

de até 1/2 Salário MínimoBAIRRO DA PAZ 2.804 56,9FAZENDA COUTOS 4.356 52,6NOVA CONSTITUINTE E PARQUE SETÚBAL 2.632 51,4RIO SENA 2.070 48,6BOA VISTA DO LOBATO E ALTO DO CABRITO 2.051 47,3SÃO JOÃO CABRITO/INVASÃO DE SÃO JOÃO E INVASÃO DO BOIAD 2.079 44,9NOVOS ALAGADOS E BAIXA DO PETRÓLEO 3.899 44,6CAJAZEIRA/BICO DOCE/PALESTINA/BOCA DA NATA E ÁGUAS CLAR 3.356 44,4GRAÇA 215 3,1PITUBA E PARQUE NOSSA SENHORA DA LUZ 398 2,6ITAIGARA/CAMINHO DAS ÁRVORES E IGUATEMI 97 1,4

SALVADOR 200.104 28,0Fonte: IBGE - Microdados dos Resultados da Amostra

TABELAINDICADORES DE MERCADO DE TRABALHO E RENDA SELECIONADOS NAS ÁREAS DE PONDERAÇÃORIBEIRA AZUL / BACIA DO COBRE, 2000

Média de Taxa Rendimento

Anos de de Médio

Absoluto % Estudo - PEA Desemprego Trabalho

37 Água de Meninos, Calçada, Mares, Roma, Baixa do Fiscal e Uruguai

33 2.537 26,5 8,24 27,8 399,32

38 Bonfim, Dendezeiros e Mont Serrat 30 1.149 15,1 9,88 20,7 755,9539 Ribeira e Itapagipe 26 2.144 25,2 8,33 22,8 472,10

40 Bairro Machado, Massaranduba e Vila Rui Barbosa

31 2.677 26,0 8,50 25,0 414,59

41 S Alagados e Baixa do Petróleo 24 3.899 44,6 6,12 26,2 245,84

42 São João Cabrito, Invasão de São João e Invasão do Boiadeiro

16 2.079 44,9 6,34 35,4 294,53

45 Alto de Santa Terezinha e Ilha Amarela 16 1.915 39,0 7,32 29,7 318,8646 Rio Sena 14 2.070 48,6 6,40 31,8 261,21

47 Periperi, Mirante de Periperi e São Bartolomeu

47 4.895 36,6 7,26 28,3 376,18

52 Boa Vista do Lobato e Alto do Cabrito 17 2.051 47,3 6,56 33,4 299,0553 Lobato 20 2.511 39,7 6,55 28,6 298,0470 Pirajá 25 3.109 37,9 7,16 29,0 360,5881 Valéria 23 2.579 41,9 5,89 25,9 337,64

SALVADOR 2.524 200.104 28,0 8,18 24,8 689,91Fonte: IBGE - Microdados da Amostra do Censo 2000

Nº de Famílias com renda Renda Familiar per Capita de até 1/2 Salário Mínimo

Área de Ponderação

Código NomeNúmero de

Setores Censitários

INFORMAÇÕES GERAIS ACERCA DO CENSO 2010INFORMAÇÕES GERAIS ACERCA DO CENSO 2010

Os grandes números do Censo 2010

58,8 milhões de domicílios visitados280 mil setores censitários45 mil supervisores220 mil recenseadores7 mil auxiliares técnicos1,5 mil auxiliares administrativos6 mil pontos de coleta (5.564 municípios)530 agências do IBGE Unidades estaduais e pessoal da sedeCusto R$ 1,4 bilhão (70% recenseadores)

Contagem da População

Objetivo principal de atualizar as estimativas populacionais no período inter-censos.

Diante deste objetivo, a Contagem é programada para ser realizada no meio de cada década.

Em tese, procura cobrir toda a população por intermédio da aplicação de um questionário simplificado, com poucas variáveis.

Foram realizadas em 1996 e 2007 em concomitância com o Censo Agropecuário.

A CONTAGEM DA POPULAÇÃO 2007A CONTAGEM DA POPULAÇÃO 2007

O objetivo principal deste levantamento foi atualizar as estimativas municipais de população, para orientar melhor a distribuição de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) do Governo Federal.

Devido à limitação de recursos orçamentários, a Contagem foi realizada apenas em municípios com população até 170 mil habitantes, que é a faixa na qual os contingentes populacionais interferem nos valores repassados pelo FPM.

Na Bahia, não foram contados em 2007 os municípios de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Camaçari, Ilhéus, Itabuna e Juazeiro.

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD)

•Primeira: 1967 – depois de 1970, anual.• Cobertura quase total (exclusive zona rural da antiga região Norte até 2003) e cobertura completa a partir de 2004.• Amostra de aproximadamente 140 mil domicílios.• Resultados para Brasil, Regiões, Estados e Regiões Metropolitanas.• Principal fonte de dados em nível estadual.• Escopo temático similar ao Censo (amostra). • Investigações específicas (fecundidade, anticoncepção, migração, mobilidade social, educação, saúde, associativismo, participação política, bens de consumo, consumo de energia, trabalho, trabalho infantil, previdência, segurança alimentar, merenda escolar, acesso a programas de transferência de renda.)• A última disponível se refere ao ano de 2007• Em setembro de 2009 será divulgada a PNAD 2008

Tema AnosFecundidade/Anticoncepção 1973,1984,1986,1992-1999 Migração 1973,1976,1992-1999Mobilidade Social 1973,1982,1988,1996Saúde 1981,1986,1998, 2003Associativismo/Part.política 1986,1988,1999Bens de consumo 1977,1988Consumo de energia 1979,1988Educação/Menor 1982,1985,1992-1995Segurança Alimentar 2004Programas Transf. Renda 2004Acesso à internet / celular 2005Trab. Infantil / Transf. Renda 2006Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional/Tecnológica 2007 (22 de maio de 2009)Saúde e Tabagismo 2008

Investigações específicas

Registros Administrativos

IBGE Estatísticas do Registro Civil anual Pesq. Inf. Básicas Municipais anual

• Ministério do TrabalhoRAIS anualCAGED mensal

Ministério da Educação Censo Escolar anualCenso do Ensino Superior anual

Ministério da Saúde Estatísticas de mortalidade anualRegistro de Vacinações anualAssistência Médico-Sanitária irregularNotificação de Nascidos Vivos anualEstatísticas Produção SUS mensal

OutrosAnuário da Previdência Social anualEstatísticas Arrecad. Federal anual

Principais Produtores de Informação Econômica

Sistemas e Subsistemas de Estatísticas Econômicas

Pesquisas do Setor Industrial

Pesquisas do Comércio e Serviços

Pesquisas do Setor Agropecuário

A MAIS IMPORTANTE DAS A MAIS IMPORTANTE DAS MENSAGENS SOBRE MENSAGENS SOBRE

INDICADORES......INDICADORES......

DADOS E INDICADORES DADOS E INDICADORES QUANDO TORTURADOS...QUANDO TORTURADOS...

CONFESSAM !!!!!!!!!!!!!!CONFESSAM !!!!!!!!!!!!!!

Sociólogo Herbert de SouzaSociólogo Herbert de Souza

(Betinho)(Betinho)

““Sem Informação não há Sem Informação não há cidadaniacidadania”

Muito Obrigado pela paciência!!

José RibeiroJosé Ribeiro Diretoria de Pesquisas da SEI Diretoria de Pesquisas da SEI

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