Os� apartamentos� foram�planejados�para� famílias� de� 4� a� 6� pessoas,� � porém� são�passíveis�de�adapatção.�As�plantas�demonstram�algumas�maneiras�de�construir�estes�espaços.�Numa�primeira�fase,�serão�construídas�somente�as�lajes,�fachadas�e�paredes�hidráulicas�-�permitindo�assim�uma�ampla�liberdade�de�construção�para�os�moradores.� Acreditamos� que� fornecendo� um� espaço� dentro� de� nossa� ''casca'',�reinterpretamos�o�conceito�de�rua�-�o�encontro�com�o�vizinho,�o�espaço�de�convívio,�a� identidade,� legibilidade,� porém� fornecendo� alguns� elementos� básicos� para�construção�‒�segurança,�saneamento,�água,�etc.A�cozinha�possui�uma�centralidade�na�casa�‒�mesmo�não�estando�literalmente�no�centro�‒,�pois� todas�as�atividades�de�maior� relevância�social�acontecem�em�seu�entorno.�Esta�importante�área�pode�ser�ampliada�para�fora�do�apartamento,�como�um� anexo�multi-funcional� previsto� (área� amarela).� Ele� tem� a� função� de� unir� os�vizinhos,�porém�também�pode�ser�utilizado�para�expansão�provisória� (como�no�caso�de�uma�família�extensa�que�usa�deste�espaço�a�noite�para�dormir)�ou�como�para�uma�expansão�permanente� (um�novo�quarto,�por�exemplo).� Para�que� isto�ocorra�de�uma�maneira�mais�espontânea,� foram�colocadas�portas�de�correr�que�escondem-se�nas�paredes,�possibilitando�uma�abertura�total�do�apartamento�para�a� “rua”.� Acreditamos� que� este� tipo� de� versatilidade� seria� capaz� de� criar� um�complexo�único�de� inúmeras� famílias�que�compartilham�de�um�mesmo�teto� -�a�casca�-,�feito�os�índios�que�usavam�da�oca.Em�cada�pavimento�foram�pensadas�em�áreas�funcionais�para�os�moradores,�como�área� de� serviço� conjunta,� área� de� estar/descanso� e� área� para� crianças.� Estes�ambientes� conformam� um� espaço� com� constante� circulação� de� pessoas,�conferindo�segurança�e�funcionalidade�e�reforçando�a�convivência�entre�vizinhos.

1

2

3

N

0,5 1 5

Plantas TécnicasMódulo I - Dois Quartos

Módulo II - Apartamento Cadeirante

ConceitoO�conceito�partiu�de�um�questionamento�sobre�o�modo�de�habitar,�o�modo�de�vida�em�comunidade�e�consequentemente� sobre� a� construção� do� espaço.� O� modo� de� vida� europeu� herdado� no� período�colonial� e� o� estilo� de� vida� norte-americano,� posteriormente,� incutiram� na� sociedade� brasileira� não�somente�um�modo�de�propriedade�privada,�mas�um�modo�de�vida�privada,�o�que�acabou�por�estreitar�as � re lações � entre � os � ind iv íduos � - � caracter í s t i ca � que � atua lmente � é � muito � for te .�Com�isto�em�mente,�a�ideia�central�é�reavaliar�além�a�configuração�espacial,�os�“hábitos”�trazidos�por�estas�culturas,�de�modo�a�entender�como�estes�hábitos�repercutem�na�construção�do�espaço.�Assim,�a�ideia� se� baseia� em� dois� temas:� a� cultura� indígena,� com� a� qual� se� acredita� poder� extrair� alguns�conhecimentos� ambientais;� o� outro� se� trata� da� ocupaço� das� favelas,� que� apresenta,� bem� como� as�comunidades�indígenas,�um�fator�muito�forte,�que�é�o�sentimento�de�viver�em�comunidade.�

1,�2,�3Partido Urbano

Pod ra ivvi ar doP Pod ra ivv i ar doP

oc Pi úlb b

ú liP c oo c Pi l úb

HortaHorta

Mercado

Escola de Culinária

Restaurante

Mercado

Horta

Horta

Construtibilidade

Viga�de�piso:�perfil�ʻʼcʼʼ

Strapping:�tira�metálica�com�1,50�m�para�evitar�rotação�das�vigas

Fundação:�sapata�Hº�Aº

Selador�na�junta�Aço/�Hº�Aº

Vareta�roscada�com�ancoragem�química

Conector de ancoragem

Rodapé:�perfil�ʻʼUʼʼ

Substrato:�multi-laminado�fenólico�e=25�mm�que�atual�como�diafragma�horizontal

Soleira�inferior�do�painel:�Perfil�ʻʼUʼʼ

Painel�montável:�perfil�"C"�alinhado�com�as�vigas�de�entrepiso

Parafuso�entre�rodapé�e�feixe�(provisório)

Painel�Steel�Frame:�perfil�"C"�alinhado�com�as�vigas�de�piso

Seção VerticalPorta demonstrada em posição aberta

Acabamento do Piso

Planta Baixa

Abertura Máxima

Elevação

Detalhe da Porta

Detalhe Steel Frame

O�sistema�de�construção�escolhido�foi�Steel�Frame�por�conta�do�seu�custo,�praticidade�e�segurança.�A�modulação�é�baseada�em�placas�de�gesso�de�1,20�m�de�largura�e�2,50�m�de�altura.�A�laje�que�complementa�este�sistema�é�a�nervurada.�Como�na�primeira�fase�de�nosso�projeto�não�existirão�os�módulos�‒�somente�a�casca�e�as�paredes�hidráulicas�‒�precisávamos�de�um�sistema�capaz�de�segurar�as�lajes�em�seu�primeiro�estágio,�então�colocamos�pilares�de�metal�de�10�x�15�cm�de�maneira�a�delimitar�a�expansão�dos�moradores.�O�espaçamento�máximo�entre�os�pilares�é�de�7,20�m�‒�o�que�condiz�com�a�laje�nervurada�que�suporta�até�9�m�de�vão�e�a�modulação�de�Steel�Frame.�Estes�pilares�serão�eventualmente�escondidos�pelas�paredes�do�próximo�estágio.�

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Univerisdade�Federal�de�Santa�Catarina�|�Arquitetura�e�Urbanismo�|�Semestre:�2014-2�|�Grupo:�Anna�Loch,�Andressa�Xavier,�Jonathan�Valentini�|�Disciplina:�Projeto�Arquitetônico�IV�|�Professores:�Themis�da�Cruz�Fagundes�e�José�Kos��

Esquema de Fluxos

Esquema do ciclo

Tupi or not Tupi

Perspectivas