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CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente PLANO NACIONAL DE PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E DEFESA DO DIREITO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA

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CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. PLANO NACIONAL DE PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E DEFESA DO DIREITO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA. INTRODUÇÃO. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

CONANDAConselho Nacional dos Direitos

da Criança e do Adolescente

PLANO NACIONAL DE PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E DEFESA DO DIREITO DE

CRIANÇAS E ADOLESCENTES À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E

COMUNITÁRIA

Page 2: CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

INTRODUÇÃO

Iniciado oficialmente por decreto presidencial em 10/2004, quando foi instituída a Comissão Intersetorial, sob a coordenação da SEDH e MDS

Comissão Intersetorial, formada por representantes:

Dos Três Poderes

Das três esferas do governo

Da sociedade civil

Do UNICEF Após análise do CNAS e do CONANDA, o texto foi

disponibilizado para Consulta Pública, onde recebeu contribuições, sendo aprovado em 13/12/2006.

Page 3: CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

TEMAS NORTEADORES DO PNCFC

O fomento à cultura de valorização, respeito e promoção da convivência familiar e comunitária constitui o núcleo do Plano Nacional.

Temas que orientaram a discussão e elaboração dos objetivos e ações do PNCFC:

Valorização da família: Políticas de Apoio Sócio-Familiar

Reordenamento dos Abrigos e Implementação de Programas de Famílias Acolhedoras

Adoção centrada no interesse da criança e do adolescente

Page 4: CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

OBJETIVOS

ampliar, articular e integrar as diversas políticas públicas para a promoção, proteção e defesa do direito à CFC;

difundir uma cultura de promoção, proteção e defesa do direito à CFC, com ênfase no fortalecimento ou resgate de vínculos com a família de origem;

proporcionar apoio psicossocial às famílias, visando a manutenção destes em seu contexto familiar e comunitário de origem;

assegurar a excepcionalidade e a provisoriedade do acolhimento em serviço de abrigo ou Programa de Famílias Acolhedoras ( PFA ), fomentando o processo de reintegração familiar e, na sua impossibilidade, o encaminhamento para família substituta;

Page 5: CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

Qualificar o atendimento nas instituições de abrigo, visando a adequação ao Estatuto da Criança e do Adolescente;

Fomentar o processo de implementação de PFA; Aprimorar os procedimentos de adoção nacional e

internacional, tendo em vista:- a excepcionalidade da medida;- a realização em conformidade com os pressupostos do ECA

e a Convenção de Haia;- o investimento na colocação familiar, que por circunstâncias

diversas têm sido preteridos pelos adotantes; Assegurar estratégias e ações que favoreçam o controle

social e a mobilização da opinião pública para a implementação do Plano;

Aprimorar e integrar os mecanismos de co-financiamento, pelos três entes federados, das ações previstas no Plano.

Page 6: CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

DIRETRIZES

Centralidade da família nas políticas públicas; Primazia da responsabilidade do Estado no fomento de

políticas integradas de apoio à família; Reconhecimento das competências da família na sua

organização interna e na superação das suas dificuldades; Respeito à diversidade étnico-cultural, à identidade e

orientação sexuais, à eqüidade de gênero e às particularidades das condições físicas, sensoriais e mentais;

Fortalecimento da autonomia do adolescente e do jovem adulto na elaboração de seu projeto de vida;

Page 7: CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

Garantia dos princípios de excepcionalidade e provisoriedade dos PFA e de Programa de Acolhimento Institucional ( PAI );

Reordenamento dos Programas de Acolhimento Institucional;

Adoção centrada no interesse da criança e do adolescente;

Controle social das políticas públicas.

Page 8: CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

EIXOS ESTRATÉGICOS

O conjunto das ações será implementado e implantado no horizonte de 09 anos (2007-2015), ficando estabelecidos os seguintes intervalos:

Curto Prazo: 2007-2008

Médio Prazo: 2009-2011

Longo Prazo: 2012-2015

Ações permanentes: 2007-2015

As propostas operacionais PNCFC estão organizadas em quatro eixos estratégicos:

Page 9: CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

Atendimento

Mobilização,Articulação eParticipação

MarcosNormativos eRegulatórios

Análise da Situação e S.

De Informação

EixosEstratégicos

Page 10: CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

Eixo 1 – Análise da Situação e Sistemas de Informação

Levantamento de dados visando o conhecimento em relação à situação familiar, identificando os fatores que favorecem ou ameaçam a CFC;

Mapeamento e análise das iniciativas de PASF, PFA, PAI e Adoção e sua adequação aos marcos legais;

Aprimoramento e valorização da comunicação entre os Sistemas de Informação sobre crianças, adolescentes e família.

Page 11: CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

Eixo 2 – Atendimento Articulação e integração entre as políticas públicas; Sistematização e difusão de metodologias de trabalho

com famílias e comunidades; Ampliação e estruturação da oferta de serviços de ASF,

que contribuam para o empoderamento das famílias; Reordenamento dos serviços de Acolhimento

Institucional e Implementação de PFA; Implantação, ampliação e implementação de Programas

e serviços de preparação de adolescentes e jovens em Acolhimento Institucional, para a autonomia;

Page 12: CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

Fortalecimento de vínculos familiares de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, sobretudo privativas de liberdade, bem como de filhos com pais privados de liberdade;

Articulação entre os serviços de AI e o SGD, em particular o judiciário, de modo a evitar o “esquecimento” de crianças e adolescentes nestas instituições;

Aprimoramento dos procedimentos de Adoção nacional e internacional, priorizando a adoção nacional;

Capacitação e assessoramento aos municípios para a implementação das ações do PNCFC;

Consolidação de uma rede nacional de identificação e localização de crianças e adolescentes desaparecidos e de pais e responsáveis.

Page 13: CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

Eixo 3 – Marcos Normativos e Regulatórios

Parametrização e regulamentação dos PASF, PFA e PAI e de apadrinhamento;

Regulamentação e aplicação dos conceitos de “excepcionalidade e provisoriedade”;

Regulamentação dos programas e serviços de Acolhimento Familiar;

Aprimoramento dos instrumentos legais de proteção social que ofereçam alternativas e a possibilidade do contraditório à suspensão ou destituição do poder familiar.

Page 14: CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

Eixo 4 – Mobilização, Articulação e Participação

Estratégias de comunicação social para mobilização da sociedade e afirmação de novos valores;

Mobilização e articulação para a garantia da provisoriedade e excepcionalidade do Acolhimento Institucional;

Produção e divulgação de material de orientação e capacitação;

Articulação e integração de ações entre as três esferas de Poder;

Garantia de recursos para viabilização do Plano.

Page 15: CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

IMPLEMENTAÇÃO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Para a materialização deste direito será necessário:

Cumprimento integral do Plano nas três esferas do governo;

Constituição formal de Comissão Nacional Intersetorial (Grupo de Trabalho);

Elaboração de Planos Estaduais e Municipais e constituição de Comissões Intersetoriais (G. de Trabalho);

Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente (três esferas) assumindo o Plano como prioridade, a partir de 2007 – viabilizando recursos nos orçamentos;

Participação e integração entre os Conselhos de Direitos da Criança e Setorias nas três esferas;

Co-responsabilidade entre os entes federativos no financiamento para a implementação do Plano.

Page 16: CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DOS ENTES FEDERATIVOS

COMUNS ÀS TRÊS ESFERAS

1- ARTICULAR OS ATORES ENVOLVIDOS NA IMPLEMENTAÇÃO DOS EIXOS

2- IDENTIFICAR E MENSURAR OS RESULTADOS

3- PROPORCIONAR INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS E CONTRIBUIR COM OS RESPONSÁVEIS PELA EXECUÇÃO DOS OBJETIVOS E AÇÕES DO PLANO

4- ACOMPANHAR O DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES

5- CONTROLAR AS AÇÕES, AS ATIVIDADES E OS RESULTADOS PROPOSTOS NO PLANO

6- SOCIALIZAR INFORMAÇÕES PERIODICAMENTE AOS DIFERENTES ATORES DO SGD E CONSELHOS DE DIREITOS

7- AVALIAR CONTINUAMENTE A IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO

8- REALIZAR BI-ANUALMENTE A REVISÃO DO PLANO, ADEQUANDO-O AS DELIBERAÇÕES DAS CONFERÊNCIAS NACIONAIS

Page 17: CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

ESFERA FEDERAL ESFERA ESTADUAL ESFERA MUNICIPALARTICULAR COM AS COMISSÕES DAS ESFERAS

E / M – DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES

DIALOGAR COM A COMISSÃO NACIONAL E COM OS MUNICÍPIOS – CUMPRIMENTO DO PLANO

DIALOGAR COM A COMISSÃO NACIONAL E ESTADUAL

PRODUZIR INFORMAÇÕES CONSOLIDADAS SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO

PRODUZIR INFORMAÇÕES CONSOLIDADAS SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO

PRODUZIR INFORMAÇÕES CONSOLIDADAS SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO

SOCIALIZAR INFORMAÇÕES CONSOLIDADAS

SOCIALIZAR INFORMAÇÕES CONSOLIDADAS

SOCIALIZAR INFORMAÇÕES CONSOLIDADAS

CO-FINANCIAR AS AÇÕES NECESSÁRIAS À IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO

CO-FINANCIAR AS AÇÕES NECESSÁRIAS À IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO

( E / M )

CO-FINANCIAR AS AÇÕES NECESSÁRIAS À IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO

( ESFERAS F / M )

APRESENTAR ANUALMENTE RELATÓRIO DE IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO

ENCAMINHAR INFORMAÇÕES SOBRE MONITORAMENTO E AVALIAÇÕES (ESFERAS E / M)

ENCAMINHAR INFORMAÇÕES SOBRE MONITORAMENTO E AVALIAÇÕES ( ESFERA M )

APOIAR OS MUNICÍPIOS NO CUMPRIMENTO DO PLANO

Page 18: CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

CONSIDERAÇÕES FINAIS O governo federal prioriza neste Plano a convivência familiar

e comunitária de crianças e adolescentes, a partir da formulação e implementação de políticas públicas que assegurem a garantia de seus direitos de forma integrada e articulada com os demais programas de governo;

O PNCFC vem propor o rompimento com a cultura de institucionalização de crianças e adolescentes e o fortalecimento do paradigma da proteção integral e da preservação dos vínculos familiares e comunitários.

Para tal, faz-se necessário o investimento nas políticas públicas de atenção à família;

Estabelece também, que no processo de formulação e implementação das políticas orientadas pelo Plano, não podemos perder de vista a importância das ações dentro das três esferas de governo e da articulação com a sociedade.

Page 19: CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

CONSULTAS

w.w.w.presidencia.gov.br/sedh link : conselhos/conanda link : VII Conferência

Elaboração: Programa Sentinela

Equipe de Prevenção